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UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA

ICSC – INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO


CIÊNCIAS CONTÁBEIS

APS – ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS


CONTABILIDADE DE CUSTOS

SÃO PAULO
2022
Antonio Áleson de Oliveira Lopes
Emerson Toledo de Almeida
Giovanna Caroline de S. Pereira
Arielson da Silva Oliveira
Bianca Barbosa Evangelista dos Santos

APS - ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS


CONTABILIDADE DE CUSTOS

APS - Atividades Práticas Supervisionadas,


apresentado como exigência para avaliação
do segundo bimestre, e disciplinas do 4°/5º
Semestre, do curso de Ciências Contábeis
da UNIP - Universidade Paulista sob a
orientação do professor Wilson.

SÃO PAULO
2022
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 4
2 PERFIL DA ORGANIZAÇÃO .................................................................................. 5
2.1 Denominação e Forma de Constituição ............................................................. 5
3 CONTABILIDADE DE CUSTOS: ORIGEM E FUNÇÕES ....................................... 6
3 .1 Terminologia em Custos Industriais .................................................................. 7
3 .2 Classificação, nomenclatura e princípios aplicados a custos ............................ 8
3 .2.1 Custos Diretos e Indiretos ........................................................................... 8

3.2.2 Custos Fixos e Variáveis ............................................................................. 9

3 .2.3 Nomenclatura dos Custos ........................................................................... 9

3 .3. Princípios da Contabilidade de Custos Industriais ......................................... 10


3 .3.1. Princípio da realização da receita ............................................................ 10

3.3.2 Princípio da competência ou da confrontação entre despesas e receitas . 11

3 .3.3 Princípio do custo histórico como base de valor ....................................... 11

3.3.4 Princípio da Consistência e Uniformidade ................................................. 11

3.3.5 Princípio do Conservadorismo ou Prudência ............................................. 12

3.3.6 Princípio da Materialidade ou Relevância .................................................. 12

4 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 13
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................... 14
4

1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho foi elaborado com o objetivo principal de compreender e


demonstrar o contexto contábil e as movimentações de uma empresa voltada ao
segmento industrial. Desta forma, evidenciará os conceitos principais estudados
nessa disciplina de Contabilidade de Custos, na qual, estuda custos de produção e
demais critérios.

A empresa analisada foi APS Indústria de torneiras Ltda., que teve todas as
informações fornecidas e transferidas para o tópico 2. Perfil da Organização que
baseado nessa se no mês de janeiro foi feito uma previsão dos acontecimentos desta
para os dois meses seguintes, ou seja, fevereiro e março. e todas as informações
relatadas serão voltadas ao seu segmento.

O objetivo desse trabalho é evidenciar como o sistema Account organiza todas


as operações contábeis da empresa. Com esse programa, o funcionário responsável
pela administração da empresa ou departamento contábil/financeiro pode saber o
valor de qualquer Razonete ou então o Custo da mercadoria vendida relacionada a
qualquer tipo de operação contábil.

A execução de dados, como o Balancete de verificação, tabelas de dados de


apuração do custo de produção e a ficha de movimentação do estoque teve como
referência o mês de Dezembro, além da alocação do CIF (Custo Indireto de
Fabricação) a os departamentos, Custos Industriais a serem apropriados, Apuração
do Custo dos produtos acabados, diários e Razonetes todos já fornecidos.

Partindo das transações sucedidas nos dois meses seguintes, foi realizada a
apuração precisa neste software. Nos três meses constam apurações do resultado
ARE, balanço Patrimonial e Demonstração de Resultados referente ao trimestre.

Para que haja um embasamento teórico, o presente trabalho recorre a materiais


didáticos voltados a Contabilidade de Custos, pois nele se encontram conteúdos de
grande relevância sobre custos industriais e tem como principal autor, MARTINS,
(2010) que agregarão no desenvolvimento do referido trabalho.
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2 PERFIL DA ORGANIZAÇÃO

2.1 Denominação e Forma de Constituição

A empresa A P S Indústria de torneiras Ltda é uma indústria tradicional do ramo


de torneiras líder em seu mercado nacional, produz dois tipos de torneiras: Torneira
Normal (Denominado produto A) e a torneira especial (Denominada B). Localizada em
uma região que atende todo território brasileiro com especialidade na fabricação e
comercialização de Torneiras.

Conta com uma excelente equipe de funcionários familiarizada com as novas


tecnologias empregadas no processo de produção garantindo ótima qualidade e
padronização do produto, além de um designer inovador conta com alta qualidade nos
produtos e a busca pela perfeição e inovação são uma constante na empresa. A
empresa é contribuinte do Imposto de Renda pelo Lucro Real Trimestral.
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3 CONTABILIDADE DE CUSTOS: ORIGEM E FUNÇÕES

A Contabilidade é a ciência que estuda analisa e registra todos os fatos


relacionados aos acontecimentos do patrimônio da empresa, disponibilizando
informações fundamentais para a gestão, para que a partir desses dados haja as
tomadas de decisões dentro da organização.

Estas definições se trata de uma visão a generalizada, mas esta ciência é


subdividida em diversos outros ramos, onde cada parte tem uma especialidade para
que desta forma, atinja objetivos de uma maneira mais assertiva. Deste modo, este
trabalho tem como intuito apresentar, entender e aplicar a Contabilidade de Custos
em relação ao custo com a produção, estoque e venda.

A Contabilidade de Custos é uma adequação da contabilidade financeira que


surgiu para adaptação das necessidades industriais, com a transformação do cenário
industrial, onde fez se necessário um olhar focado em entender e controlar os gastos
que o processo produtivo trazia, desde controle de estoque até a venda do produto.

Este ramo da contabilidade, antigamente, era voltando para o setor comercial,


as atividades e os registros eram feitos de uma maneira empírica, ou seja, manuais.

Para a apuração do resultado de cada período, bem com opara o


levantamento do balanço em seu final, bastava o levantamento dos
estoques em termos físicos, já que sua medida em valores monetários
era extremamente simples: o Contador verificava o montante pago por
item estocado, e dessa maneira valorizava as mercadorias. Fazendo
o cálculo basicamente por diferença, computando o quanto possuía de
estoque inicial, adicionando as compras do período e computando
com o que ainda restava, apurava o valor de aquisição das
mercadorias vendidas. (MARTINS, 2010.Pág. 19)

A função da Contabilidade de custos é associar os gastos de produção de uma


maneira singular, a fim de identificar qual produto tem maior retorno financeiro,
também qual o custo exato de produção e assim possibilitar tomadas de decisões
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assertivas sobre a continuidade de produção de um determina do produto, bem como


o fluxo de produção aumentar ou diminuir.

A contabilidade de custos tem duas funções fundamentais:


auxílio ao controle e ajudar nas tomadas de decisões. Ao que
diz respeito ao controle, sua mais importante missão é fornecer
da dos para o estabelecimento de padrões, orçamentos e outras
formas de previsão e, num estágio imediatamente seguinte,
acompanhar o efetivamente acontecido com os valores
anteriormente definidos.” (MARTINS, 2010. Pág. 22)

3 .1 Terminologia em Custos Industriais

Por sua complexidade e exatidão, foram criados termos determinados para cada
tipo de gastos. A terminologia em custos industriais são as nomenclaturas utilizadas
para facilitar a classificar os gastos de um produto, classificados em:

• Gasto: Todo sacrifício financeiro (desembolso) em troca de um produto ou


serviço. Representado pela entrega ou promessa de entrega de ativos.
Conceito extremamente amplo e que se aplica a todos os bens serviços
adquiridos, assim, temos Gastos com a compra de matérias-primas, Gastos
com mão de obra tanto na produção como na distribuição. Conforme Martins
(2010 p. 24 e 25) “Só existe gasto, quando existe o reconhecimento contábil da
dívida assumida ou da redução do ativo dado em pagamento”.

• Desembolso: É o ato de entrega do ativo, pagamento da aquisição do bem ou


serviço. Segundo Martins (2010 p.25) “Pode ocorrer antes, durante ou a pós a
entrada da utilidade comprada, portanto, defasada ou não do momento do
gasto.”

• Investimento: É um gasto que trará retorno futuramente, um exemplo é a


compra de matéria prima que será usada em um produto. Ele permanece no
ativo até que seja utilizado para a produção e traga o retorno financeiro
desejado.
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• Custo: É o gasto relacionado a produção de produtos ou execução de serviços.

• Despesa: É o gasto ligado a obtenção de receita. Martins (2010 p.26) “As


despesas são itens que reduz em o Patrimônio Líquido e que se tem essa
característica de representar sacrifícios no processo de obtenção de receitas.”

• Perda: É um gasto involuntário, quando algum bem ou serviço é utilizado de


forma a normal, onde não existe a possibilidade de obtenção de receita

3 .2 Classificação, nomenclatura e princípios aplicados a custos

3 .2.1 Custos Diretos e Indiretos

Para que se encontre o verdadeiro custo de um produto é necessário a


classificação correta, assim é possível analisar e alocar o custo a determinado
produto.

A classificação é subdividida em Custos Diretos que podem ser a locados


efetivamente a um produto, ou se já, não necessitam de um critério de rateio. Um
exemplo simples de um Custo Direto é a compra de uma matéria prima que é utilizada
em um determinado produto. O custo deste material de obra prima está ligado a
produção de único produto é o custo daquele produto.

Custos Indiretos necessitam de critério de rateio, tem essa classificação


quando este custo de divide em vários produtos.

Como exemplo, o salário de um supervisor de produção, é um custo ligado a


toda produção realizada, por esse motivo tem de haver um critério de rateio para todos
os produtos.

“Pode-se verificar que alguns custos podem ser diretamente


apropriados aos produtos, bastando haver uma medida de consumo
(quilogramas de materiais consumidos, embalagens utilizadas, horas
de mão de obra utilizadas e até quantidade de força consumida). São
9

os Custos Diretos com relação aos produtos. Outros realmente não


oferecem condição de uma medida objetiva e qualquer tentativa de
alocação tem de ser feita de maneira estimada e muitas vezes
arbitrária.” (MARTINS, 2010. Pág. 48 e 49)

3.2.2 Custos Fixos e Variáveis

A classificação dos chamados Custos Fixos e Variáveis é uma importante


ferramenta de tomada de decisão, já que em uma análise de viabilidade de produção,
ou mesmo em uma crise financeira, pode se definir qual a melhor opção em corte ou
diminuição de um custo fixo ou custo variável.

O Custo Fixo não depende do volume processo produtivo e vendas para existir.
Este tipo de custo costuma ter um valor estimado, como exemplo o aluguel de um
galpão de uma fábrica, é custo que engloba a produção, porém independe do volume
produzido.

Custo Variável está ligado ao volume de produção ou venda. A comissão dos


vende dores é um exemplo claro de custos variável, já que o vendedor geralmente
recebe uma porcentagem em cima do valor vendido, então este tipo de custo está
totalmente atrelado ao quando foi vendido.

3 .2.3 Nomenclatura dos Custos

Custo de Produção acabada (CPA) - É a soma de um período dos custos da


produção acabada, é utilizada a seguinte fórmula:

𝐶𝑃𝐴 = 𝐸𝐼𝑃𝐸 + 𝐶𝑃𝑃 − 𝐸𝐹𝑃𝐸

Onde:

• EIPE é o Estoque Inicial de Produtos em Elaboração


• CPP é o custo de produção do período
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• EFPE é o Estoque final de Produtos em Elaboração

Custo dos Produtos Vendidos (CPV) – É a soma de todos os custos durante e


produção e que serão vendidos, para se encontrar este custo é utiliza do a seguinte
fórmula:

𝐶𝑃𝑉 = 𝐸𝐼𝑃𝐴 + 𝐶𝑃𝐴 − 𝐸𝐹𝑃𝐴

Onde:

• EIPA é o Estoque Inicial de Produtos Acabados


• CPA é o Custo de Produção do Acabada
• EFPA é o Estoque final de Produtos Acabados

3 .3. Princípios da Contabilidade de Custos Industriais

3 .3.1. Princípio da realização da receita

Este princípio fixa a conduta de só haver reconhecimento contábil quando a


receita for realizada, ou se já, quando houver a transferência do bem para o
comprador. Também na apuração do resultado, só pode ser considerados e houve
resta transferência, sendo possível apenas a previsão de tal crédito.

Do ponto de vista econômico, o lucro já surge durante a elaboração do


produto, pois há agregação de valores nessa fase, inclusive do próprio
resulta do, mesmo que ainda numa forma potencial, sem se
concretizar em dinheiro, direitos a recebimentos futuros ou outros
ativos. (MARTINS, 2010. P. 31)

Martins ilustra a clara visão econômica, já que quando a matéria prima é ativada
já se planeja e espera o retor no deste investimento, porém seguindo este princípio
contábil, apenas será reconhecido com a receita realizada.
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3.3.2 Princípio da competência ou da confrontação entre despesas e receitas

O princípio da confrontação entre despesas e receitas respeita o princípio da


realização de receita, onde só o reconhecimento contábil após a realização da receita
e se complementa onde toda a despesa está a trelada a uma receita.

Existem resumidamente dois tipos de despesas: Despesas ligadas a produção


de produtos e despesas administrativas. Estas não estão ligadas diretamente a um
determina do produto, mas engloba todo o processo para obtenção da receita.

3 .3.3 Princípio do custo histórico como base de valor

Este princípio aborda a forma como valor de determina do bem será


contabilizado. O valor histórico é o valor pago pela aquisição do bem independente da
variação que pode o correr, como por exemplo na inflação.

Um produto comprado e estocado por um ano será considerado o valor


histórico, ou seja, o valor original de entrada, mas um ano após a compra deste
produto poderá ocorrer inflação e este valor não ser mais o valor real

3.3.4 Princípio da Consistência e Uniformidade

Existem vários princípios a serem adotados, porém o princípio da consistência


e uniformidade determina que deve existir um critério a seguir, a alternativa escolhida
deve ser consistente.

Exemplo, um método de controle de estoque escolhido, caso seja necessário a


alteração a organização deve arcar com a diferença para que não aconteça de ser
desvantajoso a outras partes interessadas.
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3.3.5 Princípio do Conservadorismo ou Prudência

A Prudência e o Conservadorismo são condutas já conhecidas dos


profissionais de contabilidade e se aplicam a todos os ramos da contabilidade,
fazendo parte dos princípios básicos e um dos mais importantes.

Em caso de dúvida da melhor opção, ou possibilidade de não receber por algum


bem vendido ou serviço prestado, este princípio indica optar sempre pelo caminho
mais conservador. Segundo Martins (2010 p. 36) “Se existir dúvidas sobre contabilizar
um item como parte do Patrimônio Líquido ou das dívidas, deve também ser adotada
a alternativa mais conservadora, isto é, a que avaliar pela forma mais precavida o
Patrimônio Líquido.”

3.3.6 Princípio da Materialidade ou Relevância

Este princípio se refere à forma de contabilização de um bem de acordo com


seu valor. Quando o valor for irrisório dentro de um gasto total, fica desobrigada a
contabilização exata.
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4 CONCLUSÃO

Neste presente trabalho foram abordados os principais temas da disciplina de


Contabilidade de Custos ao que se refere ao setor industrial, compreendendo o
funcionamento das formas de custos de produção e a grande importância dessas
informações para as tomadas de decisões. Através das pesquisas bibliográficas foi
possível encaixar o contexto histórico da Contabilidade de Custos e a necessidade
dela para os custos de produção, já que este ramo nasça da necessidade de adaptar
a Contabilidade Financeira ao novo cenário industrial, na qual precisa de cálculos
específicos para a identificação do custo de cada produto. Para os processos
realizados no software e Excel, foi utilizado como apoio os conceitos teóricos nos
quais são fundamentais para a compreensão do processo. O Software Account
também foi considerado uma ferramenta primordial para a elaboração do
desenvolvimento do trabalho, pois possui uma estrutura ótima, muito autoexplicativas
e envolve todos os lançamentos conta beis de uma forma simples e prática. No
entanto, conclui-se que na empresa industrial o controle do custo de fabricação é
essencial possibilitando ver os gastos de forma clara e objetiva, para que compreenda
a situação da organização, pode ter como principal base para redução destes custos.
Com a redução de gastos, faz com que atraia maior lucro, podendo reduzir preços
obtendo mais vendas, assim consequentemente mais lucro.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Livro contabilidade de custos – eliseu Martins 9º edição


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5. ANEXOS
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18
19
20
21
22
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24
25
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6. FICHA DO GRUPO
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7. FICHAS INDIVIDUAIS
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