Processo 1.01.00 Abordagem de Pessoas A Pe
Processo 1.01.00 Abordagem de Pessoas A Pe
Processo 1.01.00 Abordagem de Pessoas A Pe
Obs.: A relação acima se refere a um rol mínimo de materiais, determinados/ autorizados pelo
Cmdo G, que o policial militar deverá utilizar para a execução dos procedimentos envolvendo
este processo.
ETAPAS PROCEDIMENTOS
Conhecimento 1. Conhecimento do fato.
Deslocamento 2. Deslocamento para o local do fato.
Chegada ao local 3. Chegada ao local do fato.
4. Localização da(s) pessoa(s) a ser(em) submetida(s) à
Abordagem abordagem.
5. Abordagem de pessoa(s) a pé.
6. Busca pessoal.
Condução 7. Condução da(s) parte(s).
POP: 1.01.01
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO
DE SÃO PAULO
ESTABELECIDO EM: 2002
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Coleta de dados do fato.
2. Contato com a(s) pessoa(s) indicada(s) pelo COPOM/CAD ou com o(s) solicitante(s).
3. Posicionamento dos policiais militares e/ou da viatura policial.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Quando disponível, toda ação e interação policial-militar deve ser gravada, em áudio e vídeo,
mediante o uso de COP, conforme prevê o POP nº 5.16.00 – Câmeras Operacionais Portáteis.
2. Atender o chamado do COPOM/CAD ou do(s) solicitante(s).
3. Atender o(s) solicitante(s) sempre desembarcado da viatura, conforme figura 1.
Figura 1 – Atendimento ao solicitante
4. Permanecer atento à(s) pessoa(s) que esteja(m) ou transita(m) pelo local, resguardando sempre a
segurança pessoal e de terceiros.
5. Constatar se o(s) solicitante(s) possui(em) algum tipo de deficiência ou não compreende(m) o idioma
português.
6. Atender o(s) solicitante(s) adotando sempre uma postura balizada pelos padrões de respeito e
dignidade, transmitindo segurança e confiança acerca da sua ação.
7. Coletar ou observar dados acerca dos fatos, locais, características físicas, vestuário do(s)
envolvido(s), sentido tomado e outros necessários, de maneira que possa saber sobre: “O quê”,
“Quem”, “Onde”, “Quando”, e “Por quê”, além de pontos de referência e dados particulares do local.
8. Registrar as informações necessárias para contato com o(s) solicitante(s) em Relatório de Serviço
Operacional (RSO).
9. Transmitir ao COPOM/CAD os dados coletados.
10.Caso a ação ou interação policial-militar tenha sido gravada, em áudio e vídeo, por meio de COP, o
número identificador do vídeo deverá ser registrado no respectivo BOe, se houver, conforme prevê o
POP nº 5.16.02 – Classificação dos dados.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que o policial militar obtenha todos os dados necessários ao conhecimento da natureza do fato e as
circunstâncias das ações a serem praticadas, bem como seu grau de risco, a fim de agir com
segurança, eficiência e profissionalismo.
3
2. Que o policial militar identifique o tipo de deficiência da pessoa, atendendo-a de acordo com suas
necessidades, seja através de comunicação verbal ou por sinais, adotando sempre uma postura
balizada pelos padrões de respeito e dignidade, possibilitando a interação com o cidadão e
consequentemente a obtenção dos dados necessários ao conhecimento da natureza do fato.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Se o rádio estiver com problemas de transmissão, procurar outro local, de preferência, mais alto e
livre de obstáculos, como, por exemplo, prédios, túneis etc.
2. Se houver dificuldades de comunicação entre o COPOM/CAD e uma determinada Unidade de
Serviço (US), outra viatura poderá servir de “ponte” de comunicação entre eles.
3. Se houver impossibilidade de contato com o COPOM/CAD, fazer uso do telefone mais próximo.
4. Se houver dúvidas quanto à veracidade dos dados, deslocar-se para a ocorrência, preparado para o
grau máximo de risco possível, solicitando o apoio do CGP (Comando de Grupo de Patrulha).
5. Se constatado que o(s) solicitante(s) trata(m)-se de pessoa(s) com deficiência ou que se
comunica(m) em idioma diverso da Língua Portuguesa, adotar as seguintes ações:
5.1. para pessoa(s) com deficiência auditiva:
5.1.1. acenar ou tocar levemente em seu braço para estabelecer uma comunicação;
5.1.2. uma vez que a deficiência poderá ser parcial, utilizar um tom normal de voz, a não ser que lhe
peça(m) para falar mais alto;
5.1.3. falar direta e frontalmente à(s) pessoa(s) para facilitar a leitura labial;
5.1.4. enquanto estiver conversando, mantenha sempre contato visual. Se desviar o olhar, a pessoa
com deficiência auditiva pode achar que a conversa terminou;
5.1.5. utilizar como apoio a comunicação por sinais;
5.1.6. sabendo utilizar, o policial militar poderá fazer uso da Língua Brasileira de Sinais (Libras).
5.2. para pessoa(s) com deficiência visual:
5.2.1. verbalizar informando que é policial militar e coletar as informações necessárias;
5.2.2. falar diretamente com ela e não com seu acompanhante;
5.2.3. quando for deixar o ambiente, avise o deficiente visual.
5.3. para pessoa(s) com deficiência intelectual:
5.3.1. falar pausadamente, a fim de facilitar a comunicação;
5.3.2. utilizar como apoio a comunicação por sinais.
5.4. para pessoa(s) com transtorno do espectro autista (TEA):
5.4.1. falar pausadamente, de forma clara e objetiva, evitar gírias, formular frases curtas e, se
necessário, repetir quantas vezes forem necessárias, para ter certeza que a informação foi
compreendida;
5.4.2. se necessário, utilizar estímulos visuais para reforçar o que está sendo expressado verbalmente;
5.4.3. a pessoa com TEA pode apresentar sensibilidade tátil, auditiva e visual, por isso:
5.4.3.1. evite movimentos bruscos e contato físico;
5.4.3.2. fale em um tom normal de voz, ou seja, sem gritar;
5.4.3.3. abaixe o volume do rádio portátil, móvel ou estação fixa.
5.5. para pessoa(s) que se comunica(m) em idioma diverso da Língua Portuguesa:
5.5.1. tentar identificar o idioma com o qual a(s) pessoa(s) está se comunicando;
5.5.2. tentar identificar um policial militar que possua conhecimento no idioma identificado e que possa
auxiliar na comunicação;
5.5.3. na impossibilidade de identificação do idioma ou de algum policial militar que tenha condições de
realizar a comunicação, utilizar como apoio a comunicação por sinais.
4
6. Se constatado que o(s) solicitante(s) simulou a existência de uma deficiência, com o objetivo de
retardar ou impedir alguma ação do policial militar, adotar as ações previstas no POP nº 1.01.05 –
Abordagem policial de pessoa(s) a pé e no POP nº 1.01.06 – Busca Pessoal.
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. O policial militar deixar de gravar na COP as ações ou interações realizadas durante o atendimento
da ocorrência, quando esse equipamento estiver em uso pela US.
2. O policial militar obter informações incorretas quanto aos dados do fato.
3. O policial militar coletar dados insuficientes.
4. O policial militar utilizar o rádio fora da técnica de comunicação.
5. O policial militar não ter segurança durante a coleta de dados, quando junto ao solicitante.
6. O policial militar não conseguir entrar em contato com o COPOM/CAD.
7. O policial militar não atender a(s) pessoa(s) com deficiência, de acordo com suas necessidades.
8. O policial militar deixar de transmitir ao COPOM/CAD os dados fornecidos pelo solicitante.
ESCLARECIMENTOS
1. Atender o chamado do COPOM/CAD: é o ato de resposta do patrulheiro, em serviço na viatura, no
setor de policiamento, disponibilizando-se para o atendimento da ocorrência. Deve ser utilizada a
linguagem técnica de comunicação, exclusivamente, sem variações impróprias ou gírias, primando
pela clareza e agilidade no uso do rádio. Ao receber a mensagem, via rádio, o patrulheiro deve
responder: “viatura _______(prefixo ou tipo de patrulha) no QAP”. Em seguida, deve anotar o
horário da comunicação e o número da ocorrência passado pelo COPOM/CAD e quando tudo estiver
anotado, falar ao microfone do rádio: “QSL, a caminho”.
2. Deficiência: é entendida como todo e qualquer comprometimento que afeta a integridade da pessoa e
traz prejuízos na sua locomoção, coordenação de movimentos, fala, compreensão de informações,
orientação espacial ou percepção e contato com as outras pessoas.
2.1. deficiência física: é todo comprometimento da mobilidade, da coordenação motora geral, causada
por lesões neurológicas, neuromusculares e ortopédicas, ou ainda por má formação congênita ou
adquirida;
2.2. deficiência auditiva: é a perda parcial ou total das possibilidades auditivas sonoras, variando em
graus e níveis que afetam o entendimento e a compreensão para comunicação oral utilizada
socialmente;
2.3. deficiência visual: é a perda ou a redução de capacidade visual em ambos os olhos, em caráter
definitivo e que não possa ser melhorada ou corrigida com o uso de lentes e tratamento clinico ou
cirúrgico;
2.4. deficiência intelectual: é o funcionamento intelectual significativamente inferior à média, com
manifestação antes dos dezoito anos e limitações associadas a duas ou mais áreas de habilidades
adaptativas, tais como: comunicação, cuidado pessoal, habilidades sociais, utilização dos recursos
da comunidade, saúde e segurança, habilidades acadêmicas, lazer e trabalho;
2.5. Transtorno do Espectro Autista (TEA): é caracterizado pelo déficit nas habilidades de comunicação
e interação social, como, por exemplo: não olhar nos olhos de quem fala; demonstrar padrões
restritos e repetitivos de comportamento, interesses e atividades, como realizar movimentos
constantes, balanço do corpo e repetição de frases. Podem apresentar transtornos adicionais
como:
2.5.1. transtorno de déficit de atenção e hiperatividade – caracterizado por impulsividade, excesso de
agitação ou desatenção;
2.5.2. transtorno bipolar – caracterizado por alternância de sentimentos, agitação, euforia, raiva,
agressividade, irritabilidade e impulsividade;
2.5.3. transtorno opositivo desafiador – caracterizado por rebeldia, desobediência, hostilidade e
explosões de fúria;
2.5.4. transtorno obsessivo – compulsivo – caracterizado por pensamentos e medos irracionais
(obsessões) que levam a comportamentos compulsivos.
Por conta dessas características, o portador de Transtorno do Espectro Autista pode tentar tocar
em você, policial. Normalmente, o portador de TEA está acompanhado de um familiar, se este
for o caso, procure confirmar sua condição com o familiar.
5
3. Comunicação verbal: comunicação estabelecida por meio da fala, formada por palavras e frases.
4. Comunicação por sinais: é a forma do ser humano se expressar através das mãos e do corpo.
5. Unidade de Serviço (US): é a menor fração de recursos humanos, composta por um ou mais policiais
militares, a pé ou embarcado(s), executando suas ações em um determinado território integrado(s) a
um Centro de Operações.
6
SUPERVISOR: SUPERVISIONADO:
POP: 1.01.02
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO
DE SÃO PAULO
ESTABELECIDO EM: 2002
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Escolha do melhor itinerário até o local do fato.
2. Deslocamento a pé ou de viatura para o local do fato.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Quando disponível, toda ação e interação policial-militar deve ser gravada, em áudio e vídeo,
mediante o uso de COP, conforme prevê o POP nº 5.16.00 – Câmeras Operacionais Portáteis.
2. Identificar o local de origem e o local onde deseja chegar.
3. Traçar itinerário para o local da ocorrência, bem como os caminhos alternativos.
4. Acionar dispositivos de luz intermitente “high light”, faróis baixos e sirene, quando estiver de viatura,
de acordo com norma vigente.
5. Utilizar velocidade compatível com a via e a segurança do trânsito.
6. Atravessar avenidas, ruas etc., observando o fluxo de trânsito.
7. Deslocar-se pela faixa esquerda da via (viatura), sempre que estiver em serviço de urgência.
8. Para os deslocamentos a pé, quando em serviço de urgência, atentar para possíveis locais de abrigo
e cobertura.
RESULTADOS ESPERADOS
Que os policiais militares cheguem ao local com segurança.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Havendo dúvidas quanto ao itinerário, buscar informações junto ao COPOM/CAD, a outras pessoas
ou outros policiais militares de serviço.
2. Se houver algum acidente ou incidente durante o deslocamento, informar ao COPOM/CAD para que
acione o Comando de imediato e solicitar que a ocorrência seja direcionada para outra Unidade e
Serviço (US).
3. Se houver problemas nos dispositivos luminosos ou sonoros, reduzir a velocidade.
4. Se houver evento que impossibilite a chegada ao local, informar de imediato ao COPOM/CAD.
5. Se for constatado problema durante o deslocamento, registrar em documentação própria.
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. O policial militar deixar de gravar na COP as ações ou interações realizadas durante o atendimento
da ocorrência, quando esse equipamento estiver em uso pela US.
2. O policial militar deslocar-se em velocidade elevada, colocando em risco a integridade física própria e
de outras pessoas no trânsito.
3. O policial militar ter falta de atenção, deixando de usar os recursos sonoros e luminosos disponíveis.
4. O policial militar escolher inadequadamente o itinerário.
5. O policial militar deixar de avisar o COPOM/CAD sobre algo que impossibilite sua chegada ao local,
de modo que medidas alternativas sejam determinadas.
ESCLARECIMENTOS
1. Melhor itinerário: é aquele pelo qual a viatura poderá chegar ao local do fato com rapidez e
segurança, evitando congestionamentos e vias, cujas más condições de conservação poderão
danificar a viatura ou aumentar o risco no deslocamento.
2. Dispositivo luminoso intermitente: também chamado de sistema emergencial luminoso da viatura ou
“high light”, é aquele que mantém a luz, predominantemente da cor vermelha, piscando
periodicamente, com o propósito de chamar a atenção das pessoas.
8
3. Serviço de urgência: é aquele em que há risco iminente à vida ou à integridade física dos usuários do
serviço.
4. Velocidade compatível: é a velocidade dada ao veículo, levando-se em consideração a fluidez do
trânsito, as características da via, o grau de urgência, as condições climáticas, entre outros critérios
do motorista e do encarregado da US.
5. Unidade de Serviço (US): é a menor fração de recursos humanos, composta por um ou mais policiais
militares, a pé ou embarcado(s), executando suas ações em um determinado território integrado(s) a
um Centro de Operações.
9
SUPERVISOR: SUPERVISIONADO:
NOME DA TAREFA:
Nº PROCESSO: 1.01.00 Nº POP: 1.01.02 Deslocamento para o local do
DATA: ___/___/___
fato.
ATIVIDADES CRÍTICAS SIM NÃO OBSERVAÇÕES
1. O policial gravou o deslocamento realizado
até o local dos fatos?
2. Foi identificado o local de origem e o local
para a chegada da viatura?
3. Foi traçado itinerário para o local do fato, bem
como dos caminhos alternativos, se
necessário?
4. Foi adotada a velocidade compatível com a
via?
5. Foi observado o fluxo de trânsito quando da
necessidade de atravessar ruas, avenidas
etc.?
6. O deslocamento ocorreu próximo a local de
abrigo e cobertura quando no serviço de
urgência (a pé)?
7. Foram acionados corretamente os
dispositivos de luz, sirene e faróis?
8. Foram cometidas infrações de trânsito?
9. O deslocamento ocorreu pela faixa da
esquerda da via quando em serviço de
urgência?
10.Elementos impeditivos foram comunicados
imediatamente ao COPOM/CAD?
10
POP: 1.01.03
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO
DE SÃO PAULO
ESTABELECIDO EM: 2002
Nº DA REVISÃO: 05
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Primeiros contatos com o(s) indicado(s) na ocorrência.
2. Posicionamento adequado dos policiais militares e da viatura no local.
3. Confirmação dos dados obtidos referentes ao fato.
4. Verificação da necessidade de reforço policial.
5. Atenção para a Área de Segurança.
6. Atenção para a Área de Perigo.
7. Confirmação da qualidade de policial.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Quando disponível, toda ação e interação policial-militar deve ser gravada, em áudio e vídeo,
mediante o uso de COP, conforme prevê o POP nº 5.16.00 – Câmeras Operacionais portáteis.
2. Informar o COPOM/CAD a chegada ao local.
3. Posicionar-se em local visível e seguro, atentando para não adentrar a Área de Perigo.
4. Observar pessoa(s) e/ou veículos(s), segundo as características e atitude(s) apontada(s) pelo
COPOM/CAD ou solicitante(s).
5. Constatar o número de pessoas envolvidas e espectadores.
6. Verificar a necessidade de pedir reforço, permanecendo na Área de Segurança e não agindo até que
Unidade de Serviço (US) chegue em apoio, se for o caso.
7. Utilizar o processo de varredura e vistoria pelo local e atentar para a possível existência de cerca
eletrificada e animais ferozes, comumente utilizados como ofendículos e obstáculos.
8. Chegar ao local transpondo, se for o caso, os obstáculos naturais e artificiais, com atenção e
segurança, devendo o elemento surpresa ser utilizado a seu favor.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que o fato irradiado seja verificado e confirmado.
2. Que a chegada ao local do fato seja feita em condições ideais de segurança, até que a(s) pessoa(s) a
ser(em) abordada(s), seja(m) localizada(s), abordada(s) e identificada(s), conforme o caso.
3. Que o policial tenha plena consciência do número de pessoas envolvidas, observando se estão
armadas ou não.
4. Que sejam obtidos dados precisos para melhor avaliação do risco.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Se o fato irradiado não corresponder à constatação, cientificar o COPOM/CAD.
2. Se constatar que o número de pessoas envolvidas é maior do que o esperado e anunciado pelo
COPOM/CAD ou solicitante(s), pedir imediatamente o reforço policial, protegendo-se
adequadamente.
3. Caso o policial militar não identifique uma Área de Segurança, deverá criar uma, com base no
conceito de Área de Segurança.
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. O policial militar deixar de gravar na COP as ações ou interações realizadas durante o atendimento
da ocorrência, quando esse equipamento estiver em uso pela US.
2. O policial militar deixar de informar ao COPOM/CAD sua chegada ao local.
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3. O policial militar fixar-se cegamente nas informações recebidas pelo COPOM/CAD ou solicitante(s) e
não levar em consideração as possíveis variações que possam existir.
4. O policial militar desconsiderar o grau de periculosidade da ocorrência, agindo com desatenção,
apatia e sem técnica.
5. O policial militar patrulhar de forma insegura, não possibilitando a visualização da(s) pessoa(s) a
ser(em) abordada(s).
6. O policial militar deixar de considerar as vulnerabilidades do local do fato.
7. O policial militar não se posicionar em local visível e seguro.
8. O policial militar adentrar a Área de Perigo.
ESCLARECIMENTOS
1. Local visível e seguro: é o local visível a todos e que propicia a retirada rápida da US, quando for o
caso, bem como possui abrigos e coberturas.
2. Protegendo-se adequadamente: são ações a serem adotadas pela US, antes da abordagem, com o
propósito de minimizar possíveis riscos no atendimento de uma ocorrência policial, considerando as
seguintes situações:
2.1. local aberto: buscar progredir, utilizando coberturas naturais ou artificiais, como, por exemplo,
postes, paredes, a própria viatura, árvores etc. O policial deve ter sua retaguarda protegida
durante todo o tempo;
2.2. local fechado: buscar progredir, utilizando as coberturas existentes (paredes, pilares e outros),
evitando posicionar-se atrás de portas ou janelas de edificações e observando acessos;
2.3. local íngreme: considerar que em uma subida ou descida acentuada, uma surpresa pode
dificultar a reação de defesa. Por isso, o policial militar deve progredir no terreno pelas laterais, o
mais próximo possível de abrigos.
3. Área de Segurança: é o local mediato onde os policiais militares estão mais protegidos de riscos e
posicionados a uma distância segura em relação ao suposto agressor, com ampla visibilidade, de
modo a possibilitar intervenções coordenadas. Possui algumas características essenciais: é isolada,
afastada, segura e própria para a verbalização, conforme exemplo das figuras 2, 3 e 4.
Figura 2 – Área de segurança na via
4. Área de Perigo: é o local em que o suposto agressor está localizado ou confinado, havendo
possibilidade de contato físico ou visual com o policial militar, e, por isso, com grau de risco elevado e
possível comprometimento à segurança do agente da lei. O policial militar deve evitar ao máximo
adentrá-la, optando-se pela verbalização como o recurso mais adequado para convencer o infrator a
deixar a área de perigo e abandonar a arma (se houver), seguindo as orientações para estar em
condições adequadas para abordagem e detenção (figuras 5, 6 e 7).
Figura 5 - Área de perigo na via
6. Unidade de Serviço (US): é a menor fração de recursos humanos, composta por um ou mais policiais
militares, a pé ou embarcado(s), executando suas ações em um determinado território integrado(s) a
um Centro de Operações.
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POLÍCIA MILITAR DO
DIAGNÓSTICO DO TRABALHO
ESTADO DE SÃO PAULO
OPERACIONAL
SUPERVISOR: SUPERVISIONADO:
NOME DA TAREFA:
DATA: ___/___/___ Nº PROCESSO: 1.01.00 Nº POP: 1.01.03 Chegada ao local do fato.
POP: 1.01.04
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO
DE SÃO PAULO
ESTABELECIDO EM: 2002
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Reconhecimento da(s) pessoa(s) a ser(em) submetida(s) à abordagem.
2. Observância das condições de segurança do local em relação aos policiais militares de serviço, à(s)
pessoa(s) a ser(em) abordada(s) e do público presente.
3. Percepção e reconhecimento de eventual abordagem de pessoa(s) com deficiência, ou que se
comunique em idioma diverso da Língua Portuguesa.
4. Atenção para a Área de Segurança.
5. Atenção para a Área de Perigo.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Quando disponível, toda ação e interação policial-militar deve ser gravada, em áudio e vídeo,
mediante o uso de COP, conforme prevê o POP nº 5.16.00 – Câmeras Operacionais portáteis.
2. Identificar visualmente a(s) pessoa(s) a ser(em) submetida(s) à abordagem.
3. Identificar se a(s) pessoa(s) a ser(em) submetida(s) à abordagem necessitará(ão) de procedimentos
específicos, como, por exemplo, pessoa(s) com deficiência, pessoa(s) que se comunica(m) em
idioma diverso da Língua Portuguesa, policial, etc.
4. Observar se o local possui grande circulação de pessoas para que não haja riscos a terceiros.
5. Verificar as condições gerais do local onde a abordagem será realizada, atentando para permanecer
na Área de Segurança e não adentrar aa Área de Perigo.
6. Verificar se existe a possibilidade de reação de terceiros que estejam acompanhando a(s) pessoa(s)
a ser(em) submetida(s) à abordagem ou dando-lhe(s) cobertura à distância.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que seja efetuada a identificação da(s) pessoa(s) a ser(em) submetida(s) à abordagem.
2. Que o policial militar efetue a análise adequada do ambiente, a fim de que a abordagem seja
realizada no melhor domínio possível dos fatores de risco, próprios da atividade policial.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Se o local não for adequado para a abordagem, evitar executá-la, até que seja possível uma ação
com maior segurança.
2. Se houver grande número de pessoas a abordar, solicitar apoio policial, aguardando a chegada deste
para iniciar a abordagem, exceto se a situação exigir intervenção imediata.
3. Se observar a presença de terceiros que possam oferecer riscos à ação policial, solicitar e esperar
apoio.
4. Caso o policial militar não identifique uma Área de Segurança, deverá criar uma, com base no
conceito de Área de Segurança.
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. O policial militar deixar de gravar na COP as ações ou interações realizadas durante o atendimento
da ocorrência, quando esse equipamento estiver em uso pela US.
2. O policial militar deixar de observar se existem pessoas dando cobertura.
3. O policial militar escolher local impróprio para a abordagem.
4. O policial militar não observar se no local há grande circulação de pessoas.
5. O policial militar deixar de identificar se a(s) pessoa(s) a ser(em) submetida(s) à abordagem
necessitará(ão) de procedimentos específicos.
6. O policial militar adentrar aa Área de Perigo.
16
ESCLARECIMENTOS
1. Área de Segurança: é o local mediato onde os policiais militares estão mais protegidos de riscos e
posicionados a uma distância segura em relação ao suposto agressor, com ampla visibilidade, de
modo a possibilitar intervenções coordenadas. Possui algumas características essenciais: é isolada,
afastada, segura e própria para a verbalização, conforme exemplo das figuras 8, 9 e 10.
Figura 8 - Área de segurança na via
2. Área de Perigo: é o local em que o suposto agressor está localizado ou confinado, havendo a
possibilidade de contato físico ou visual com o policial militar, e, por isso, com grau de risco elevado e
possível comprometimento à segurança do agente da lei. O policial militar deve evitar ao máximo
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adentrá-la, optando pela verbalização como recurso para convencer o infrator a deixar a área de
perigo e abandonar a arma (se houver), seguindo as orientações para estar em condições adequadas
para abordagem e detenção (figuras 11, 12 e 13).
Figura 11 - Área de perigo na via
3. Unidade de Serviço (US): é a menor fração de recursos humanos, composta por um ou mais policiais
militares, a pé ou embarcado(s), executando suas ações em um determinado território integrado(s) a
um Centro de Operações.
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SUPERVISOR: SUPERVISIONADO:
NOME DA TAREFA:
Localização da(s) pessoa(s) a
DATA: ___/___/___ N° PROCESSO: 1.01.00 N° POP: 1.01.04
ser(em) submetida(s) à
abordagem.
ATIVIDADES CRÍTICAS SIM NÃO OBSERVAÇÕES
1. O policial militar identificou a(s) pessoa(s) a
ser(em) submetida(s) à abordagem?
2. Foi escolhido local propício e seguro para a
abordagem?
3. Foi verificada a existência de terceiros que
poderiam oferecer riscos à ação policial de
abordagem?
4. O policial militar adentrou a Área de Perigo?
5. O policial gravou as interações realizadas
durante o atendimento da ocorrência?
6. Foi identificado se a(s) pessoa(s) a ser(em)
submetida(s) à abordagem necessitava(m)
de procedimentos específicos?
19
POP: 1.01.05
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO
DE SÃO PAULO
ESTABELECIDO EM: 2002
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Atenção para a Área de Segurança.
2. Comando verbal do policial militar.
3. Aproximação da(s) pessoa(s) a ser(em) submetida(s) à abordagem.
4. Verificação da idoneidade.
5. Reorientação da intervenção policial, quando for o caso.
6. Abordagem à(s) pessoa(s).
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Quando disponível, toda ação e interação policial-militar deve ser gravada, em áudio e vídeo,
mediante o uso de COP, conforme prevê o POP nº 5.16.00 – Câmeras Operacionais portáteis.
2. Por ser ação planejada, certificar-se das condições de segurança do ambiente, permanecendo na
Área de Segurança e pré-determinar quem irá realizar a segurança e quem irá fazer a busca pessoal,
atentando sempre para o princípio da superioridade numérica e/ou superioridade de meios (efetivo,
equipamento e treinamento) para que se iniba qualquer reação da(s) pessoa(s) envolvida(s) na
abordagem policial.
3. Aproximar-se da(s) pessoa(s) a ser(em) submetida(s) à abordagem a uma distância aproximada de
5m (cinco metros), preferencialmente onde tenha um anteparo (abrigo ou cobertura), como, por
exemplo, muro, poste, veículos estacionados etc., que possa servir de proteção aos policiais e formar
a Área de Segurança.
4. Verbalizar por meio de um comando de voz firme, alto e claro, emitindo as seguintes palavras:
“Cidadão! Pare! É a Polícia!”.
5. Adotar o uso seletivo da força, devendo a arma estar empunhada de acordo com o tipo de
abordagem, conforme a seguir:
5.1. ABORDAGEM DE PESSOA(S) SOB FISCALIZAÇÃO DE POLÍCIA:
5.1.1. as armas devem estar no coldre, conforme figura 14;
Figura 14 – Abordagem de pessoa sob fiscalização de polícia
5.1.2. determinar, de forma simples e clara, que o(s) abordado(s) se dirija(m) à área segura, onde o
fluxo de transeuntes seja o mínimo possível;
5.1.3. aproximar-se da(s) pessoa(s) abordada(s) e iniciar conversação;
5.1.4. manter a calma durante todo o momento da abordagem, expressando-se com o (s) abordado(s)
de maneira objetiva, clara e firme;
5.1.5. solicitar de forma respeitosa que o (s) abordado(s) se identifique(m);
20
5.2.2. aproximar-se da(s) pessoa(s) a ser(em) submetida(s) à abordagem a uma distância aproximada
de 5m (cinco metros), preferencialmente onde tenha um anteparo (abrigo ou cobertura), como,
por exemplo, muro, poste, veículos estacionados etc., que possa servir de proteção aos policiais
e formar a Área de Segurança, conforme figura 17;
Figura 17 – Área de segurança na via
5.2.3. determinar de forma simples e clara, porém enérgica, que o(s) abordado(s) se dirija(m) para a
área determinada, onde será realizada a busca pessoal, reduzindo ao máximo o potencial de
reação ofensiva do(s) abordado(s);
5.2.4. determinar ao(s) abordado(s) que coloque(m) no chão ou em outro local mais apropriado à
segurança da ação o(s) objeto(s) que tenha(m) às mãos; após isso, o policial encarregado da
busca pessoal determinará: “Cidadão! Coloque(m) as mãos sobre a cabeça, cruze(m) os
dedos (dedos entrelaçados), fique(m) de costas para mim, afaste(m) os pés
(preferencialmente um pouco maior que a largura dos ombros)”;
5.2.5. aguardar a(s) pessoa(s) voltar(em)-se de costas para os policiais militares. Após, o policial militar
responsável pela segurança se posicionará a 90º (noventa graus) em relação ao encarregado da
21
5.2.6. o policial militar responsável pela busca pessoal, antes de se dirigir à pessoa a ser abordada,
deverá colocar seu armamento, travado, no coldre e abotoá-lo. Após isso, realizar o
procedimento de busca pessoal, adotando as ações descritas no POP nº 1.01.06 - Busca
Pessoal;
5.2.7. nos casos em que a pessoa a ser submetida à busca pessoa for do sexo feminino, solicitar a
presença de um policial militar feminino para realizar essa tarefa; entretanto, se não for possível
a presença de um policial militar feminino, o policial militar deverá solicitar a uma pessoa, dentre
o público presente, que acompanhe, visualmente, de posição segura, a realização da busca
pessoal, dando prosseguimento à ação;
5.2.8. após a realização da busca pessoal, solicitar e conferir a documentação junto ao COPOM/CAD,
sem que o(s) abordado(s) ouça(m) a comunicação da rede rádio;
5.2.9. anotar os dados da(s) pessoa(s) submetida(s) à abordagem em relatório;
5.2.10. se nada houver de irregular, após a realização da abordagem, informar que é um procedimento
policial preventivo visando à segurança do cidadão;
5.2.11. agradecer pela colaboração, reforçando com os dizeres: “Sou (posto/Graduação e Nome),
conte sempre com a Polícia Militar”.
5.3. ABORDAGEM DA(S) PESSOA(S) INFRATORA(S) DA LEI:
5.3.1. as armas devem estar na posição 3º olho, conforme figura 19;
Figura 19 – Posição 3º olho
22
5.3.9. realizar o algemamento conforme POP nº 5.03.02 Ato de algemamento, para após efetuar a
busca pessoal, conforme POP nº 1.01.06;
5.3.10. nas hipóteses de prisão em flagrante, o policial responsável pela voz de prisão deverá informar
ao infrator da lei os direitos constitucionais a ele garantidos, principalmente o de permanecer
calado e somente falar em juízo, bem como o de ser assistido por advogado;
5.3.11. caso a interação policial-militar tenha sido gravada, em áudio e vídeo, por meio de COP, o
número identificador do vídeo deverá ser registrado no respectivo BOe, conforme prevê o POP
nº 5.16.02 – Classificação dos dados.
5.3.12. nos casos que a pessoa a ser submetida à busca pessoal for do sexo feminino, solicitar a
presença de um policial militar feminino para realizar essa tarefa; entretanto, se não for possível
a presença de um policial militar feminino, o policial militar deverá solicitar a uma pessoa,
preferencialmente do sexo feminino (se houver), selecionada entre o público presente, que
acompanhe, visualmente, de posição segura, a realização da busca pessoal, dando
prosseguimento à ação.
5.4. ABORDAGEM DE PESSOA(S) COM DEFICIÊNCIA:
23
5.6.3. caso a pessoa abordada esteja transportando mais de uma arma de seu acervo, além daquela
que está portando, verificar se as demais estão desmuniciadas, com as munições
acondicionadas em recipiente próprio e separado do armamento. O abordado deverá apresentar
o Certificado de Registro de Colecionador, Atirador e Caçador ou Certificado de Registro de
Arma de Fogo válido;
5.6.4. após a realização da busca pessoal, conferir a documentação junto ao COPOM/CAD, sem que
o(s) abordado(s) ouça(m) a comunicação da rede de rádio;
5.6.5. anotar os dados pessoais do(s) abordado(s) em Relatório de Serviço Operacional (RSO);
5.6.6. caso o policial constate alguma irregularidade na documentação apresentada, a pessoa
abordada deverá ser conduzida ao Distrito Policial para registro da ocorrência.
5.7. ABORDAGEM DE POLICIAL(IS) A OUTRO POLICIAL:
5.7.1. assim que a(s) pessoa(s) a ser(em) abordada(s) se identificar(em) como policial(is), solicitar e
conferir a(s) documentação(ões) entregue(s) pelo(s) abordado(s) com a celeridade necessária,
junto ao COPOM/CAD, mantendo-o(s) sob atenta vigilância e observando os cuidados com a
segurança da equipe;
5.7.2. quanto aos dados a serem fornecidos para a pesquisa, observar: nome completo; cargo ou grau
hierárquico; número do registro geral; local de trabalho; Registro Estatístico (apenas para os
policiais militares) e número da identidade funcional;
5.7.3. após a confirmação da qualidade de policial, devolver os documentos ao abordado e encerrar a
ocorrência;
5.7.4. comunicar imediatamente o ocorrido ao CGP/CFP e registrar os dados do(s) abordado(s) em
RSO;
5.7.5. o(s) abordado(s) não será(ão) desarmado(s), nem submetido(s) à busca pessoal, se
entregar(em) a carteira de identidade funcional, comprovando a qualidade de policial;
5.7.6. a busca pessoal e o desarmamento do abordado devem ser realizados, se necessário, com
solicitação de apoio, nas seguintes situações:
5.7.6.1. quando o abordado se recusar a obedecer às ordens de comando, principalmente à ordem
para entregar a carteira de identificação funcional;
5.7.6.2. quando o abordado não estiver portando a carteira funcional ou não for possível constatar a
sua qualidade de policial;
5.7.6.3. quando o abordado apresentar sinais de descontrole físico, emocional ou comportamento
agressivo.
5.7.7. por serem medidas excepcionais, ao ser realizada a busca pessoal e o desarmamento do(s)
abordado(s), o CFP deverá comunicar imediatamente a ocorrência ao escalão superior de
ambas as Instituições, bem como o motivo da realização dessas medidas;
5.7.8. nas situações em que o(s) policial(is) abordado(s) estiver(em) acompanhado(s) de pessoa(s)
civil(s), esta(s) deverá(ão) também ser submetida(s) à busca pessoal, observando os cuidados
com a segurança da equipe;
5.7.9. caso o PM seja alvo de abordagem policial, ele deverá observar as seguintes determinações:
5.7.9.1. obedecer aos comandos da US, identificar-se imediatamente e apresentar sua identidade
funcional, que deverá ser obrigatoriamente entregue ao PM que realiza a abordagem;
5.7.9.2. caso esteja armado, informar o porte da(s) arma(s) de fogo, a quantidade e o(s) local(is) onde
o(s) armamento(s) está(ão), mantendo as mãos afastadas da(s) arma(s) de fogo e evitando
fazer gestos bruscos;
5.7.9.3. se o PM abordado estiver em serviço velado, deverá reportar essa circunstância,
imediatamente, de modo a evitar prejuízo ao trabalho.
5.7.10. nas abordagens a agentes de segurança de outras Instituições e poderes, que não subordinados
à Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, como os agentes de escolta e
vigilância penitenciária (AEVP) e policiais militares ou civis de outros Estados, a US deverá
adotar a mesma conduta, devendo atentar para eventual desconhecimento da Resolução SSP-
75, de 31-8-2020, por parte do abordado.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que a ação policial seja coordenada, respeitosa, segura e eficaz.
25
2. Que a(s) técnica(s) de aproximação, abordagem, busca pessoal, ou de utilização de algemas sejam
empregadas de forma correta.
3. Que o policial militar verifique sempre a segurança do público, dele próprio e das pessoas a serem
submetidas à abordagem.
4. Que haja proporcionalidade no uso da força em relação ao risco apresentado pela(s) pessoa(s)
abordada(s).
5. Que todas as pessoas infratoras da lei sejam abordadas, submetidas à busca pessoal, cientificadas
de seus direitos constitucionais e devidamente conduzidas à repartição competente.
6. Que a intervenção policial seja norteada pelos princípios básicos de respeito à cidadania.
7. Que tão logo verifique ser(em) o(s) abordado(s) pessoa(s) idônea(s), o policial militar reoriente sua
ação policial, adequando-se à situação apresentada.
8. Que o(s) abordado(s), ao término da ação policial, não se sinta(m) humilhado(s) e/ou discriminado(s),
mas que incorpore(m) a sensação de segurança, sabendo que a Polícia Militar está naquele local,
protegendo-o(s) através de suas ações de Polícia e de presença.
9. Na abordagem de pessoa(s) com deficiência, que o policial atue conforme a necessidade do(s)
abordado(s).
10.Que o policial militar não subestime o potencial ofensivo da(s) pessoa(s) abordada(s).
11.Que sejam utilizados os meios moderados para a ação policial.
12.Que ao final, a(s) pessoa(s) abordada(s), não fique(m) com imagem negativa da Instituição, mas uma
imagem positiva, tendo a certeza de que ele(s) pode(m) e deve(m) contar com a ajuda do(s)
policial(is) militar(es) a qualquer hora e lugar.
13.Que todos os policiais militares envolvidos tenham por lema: “Na abordagem policial prende-se um
infrator da lei ou conquista-se um amigo”.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Se a(s) pessoa(s) demorar(em) a responder ou acatar as determinações, mas não estiver(em)
esboçando resistência, considerar a possibilidade dela(s) ser(em) pessoa(s) com deficiência(s)
(física, auditiva, visual, intelectual etc.) ou que não compreenda o idioma português.
2. Se o local tiver barulho em excesso (veículos, vendedores, feiras etc), ao determinar que a pessoa
pare, aumentar o volume da voz, para que o abordado possa ouvir os policiais militares, quando da
ordem legal.
3. Se a(s) pessoa(s) submetida(s) à abordagem apresentar(em) nervosismo (inconformismo) com o
procedimento, o policial militar deverá acalmá-la(s) com o seguinte procedimento:
3.1. reduzir a tonalidade de voz para minimizar os ânimos;
3.2. solicitar calma ao(s) abordado(s);
3.3. manter equilíbrio, independentemente da alteração da(s) pessoa(s) abordada(s);
3.4. informar quais foram as atitudes que levaram à abordagem e que todas as dúvidas serão
esclarecidas ao final do procedimento.
4. Se o policial militar for indagado quanto à legitimidade de sua ação, informar que a abordagem
policial tem fundamentação legal, com base no Poder de Polícia.
5. Se, pelas circunstâncias, os policiais militares abordarem indivíduos em quantidade superior ao
número de policiais presentes, deverão:
5.1. determinar que os abordados se dirijam à Área de Segurança, conforme item 5.1.2. deste POP;
5.2. caso o policial militar não identifique uma Área de Segurança, deverá criar uma, com base no
conceito de Área de Segurança.
5.3. determinar que se posicionem de costas para os policiais, de modo que o policial militar
responsável pela segurança consiga visualizar todas as pessoas a serem submetidas à
abordagem, atentando para que o policial militar responsável pela busca pessoal não fique na
linha de tiro;
5.4. o policial responsável pela busca pessoal irá realizar o procedimento sempre no indivíduo que
estiver no lado mais distante do policial na função de segurança, conforme sequência 1 da figura
21;
26
5.5. deslocar a pessoa a ser submetida à busca pessoal para trás para dar início ao procedimento de
busca pessoal conforme, POP nº1.01.06;
5.6. após realizar a busca pessoal, conduzir o abordado à posição inicial, conforme sequência 2 da
figura 21
5.7. o policial militar responsável pela busca pessoal deverá voltar à posição sul e solicitar que os
abordados mudem de posição, ainda com as mãos sobre a cabeça, de forma que o próximo
abordado a ser vistoriado permaneça no lado mais distante do policial na função de segurança,
conforme sequência 3 da figura 21;
5.8. reiniciando o procedimento para o próximo abordado, até que todos os indivíduos sejam
submetidos ao procedimento.
Figura 21 – Abordagem a indivíduos em quantidade superior
6. Se, durante o procedimento de busca pessoal, for localizado objeto ilícito em posse de algum dos
indivíduos, adotar os procedimentos descritos para abordagem de pessoa infratora da lei e, na
sequência, determinar que todos se ajoelhem, prosseguindo com o procedimento de busca pessoal
nos demais indivíduos que ainda não foram submetidos à busca pessoal.
7. Caso haja fuga de algum dos abordados, determinar que os indivíduos que permaneceram no local
se ajoelhem e proceder à busca pessoal, conforme sequência de ação voltada para pessoas
infratoras da lei. Em nenhuma hipótese, os policiais militares poderão se separar. Após, informar ao
COPOM/CAD o ocorrido, fornecendo os dados necessários para a busca do indivíduo que fugiu.
8. Se, durante acompanhamento, o policial militar identificar que na fuga os infratores da lei ou
indivíduos em atitude suspeita adentram áreas vulneráveis (comunidades, matagais, ambientes
fechados, etc.), avaliar a necessidade de realizar a incursão com a participação do CGP/CFP, ou com
o apoio de qualquer outra US que disponha de maior variedade de equipamentos de proteção, como
escudo de proteção balística, para procedimentos de aproximação e entrada em segurança.
9. Se o policial militar, através de elementos objetivos, constatar que se trata de pessoa(s) idônea(s),
deverá reavaliar e reorientar sua ação. Se durante a abordagem observar que o(s) outro(s) policial(is)
militar(es) não conseguiu(ram) perceber que se trata(m) de pessoa(s) idônea(s), deverá tomar a
frente da ação e alertar os demais.
10.Se a(s) pessoa(s) abordada(s) não cumprir(em) a ordem legal (abordagem), utilizar o uso seletivo da
força, ou seja, se a arma estiver no coldre, adotar a posição sul e se mesmo assim persistir o não
cumprimento da ordem, adotar a posição 3º olho.
11.Se o abordado estiver de alguma forma oferecendo perigo na abordagem (exemplo: mãos para trás),
o policial militar poderá adotar a posição 3º olho, independentemente do tipo da abordagem.
12.Se o local for de alto risco, o policial militar poderá utilizar-se da posição 3º olho, independentemente
do tipo da ocorrência.
13.Se a pessoa(s) abordada(s) estiver(em) sob influência de álcool ou drogas e não compreender(em) a
ordem emanada, o policial militar deverá repetir as determinações, adotando o uso seletivo da força.
14.Se a(s) pessoa(s) abordada(s) reagir(em) de forma agressiva (sem o emprego de arma de fogo e/ou
branca) e houver necessidade da utilização de força física, o policial militar deverá adotar as técnicas
existentes sobre o uso de equipamentos de menor potencial ofensivo (espargidor, bastão tonfa, arma
27
5. Busca pessoal: procedimento que consiste na revista de um indivíduo, quando houver fundada
suspeita de que alguém oculte consigo arma proibida, objetos ou papéis que constituam corpo de
delito.
6. Superioridade numérica: é a adequação do número de policiais militares empregados em um
procedimento operacional de maneira que sejam garantidos a estes as melhores condições de
segurança, visando à preservação da integridade física de todos os envolvidos na ação policial.
7. Superioridade de meios: é a adequação da quantidade de meios a serem disponibilizados para a
resolução de um procedimento operacional a ser desenvolvido pelos policiais militares de modo que
neste desenvolvimento a resposta seja proporcional à quantidade de meios apresentados pelos
infratores da lei, evitando-se os excessos.
8. Uso seletivo da força: diz respeito ao emprego da força, de acordo com o nível de resistência
oferecida por pessoa que interage com US em decorrência de uma ação policial-militar. Sempre que
possível, deve-se partir do mínimo (verbalização) para o máximo de força possível (força
potencialmente letal), utilizando-se dos meios disponíveis proporcionalmente à resistência oferecida.
9. Uso de algemas: o emprego de algemas será feito mediante a constatação de uma das situações
previstas na Súmula Vinculante nº 11 do STF, ou do Decreto Estadual nº 19.903, de 30OUT50:
9.1. condução dos delinquentes detidos em flagrante à presença da autoridade, em virtude de
pronúncia ou nos demais casos previstos em lei, desde que ofereçam resistência ou tentem fuga;
9.2. condução, à presença da autoridade, dos ébrios, viciosos e turbulentos, recolhidos na prática de
infração e que devam ser postos em custódia, nos termos do regulamento Policial do Estado,
desde que o seu estado extremo de exaltação torne indispensável o emprego da força;
9.3. transporte, de uma para outra dependência, ou remoção, de um para outro presídio, dos presos
que, pela sua conhecida periculosidade, possam tentar a fuga durante a diligência ou a tenham
tentado ou oferecido resistência quando de sua detenção.
10.Poder de Polícia: conforme artigo 78, do Código Tributário Nacional, é a faculdade de que dispõe a
Administração Pública para condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos
individuais, em benefício da coletividade ou do próprio Estado. O poder de polícia tem atributos
específicos e peculiares ao seu exercício, e tais são:
10.1. discricionariedade: traduz-se na livre escolha, pela Administração, da oportunidade e
conveniência de exercer o poder de polícia, bem como de aplicar as sanções e empregar os meios
conducentes a atingir o fim colimado, que é a proteção de algum interesse público;
10.2. autoexecutoriedade: é a faculdade de a Administração decidir e executar diretamente a sua
decisão, por seus próprios meios, sem intervenção do Poder Judiciário;
10.3. coercibilidade: é a imposição coativa das medidas adotadas pela Administração.
11.Posição sul da arma: arma empunhada pela mão forte, na altura do peito, posicionada com o cano
perpendicularmente voltado para o solo, dedo fora do gatilho, cotovelo flexionado e projetado para
cima, mão fraca estendida com a palma da mão voltada para o peito, podendo estar sob a arma
(posição descoberta) ou sobre a arma (posição coberta), cotovelo flexionado próximo à linha da
cintura.
12.Posição 3º olho: arma empunhada com as duas mãos (dupla empunhadura), mão forte empurra a
arma e a mão fraca puxa a arma, dedo fora do gatilho, erguida na altura dos olhos, abertos, braços
semiestendidos, posição do corpo frontal ou lateral, em pé, ajoelhado, agachado ou deitado. A
posição 3º olho também pode ser empregada com os cotovelos flexionados, quando o ambiente
assim necessitar, o cano da arma sempre será direcionado para o local onde se vistoria, a direção do
cano acompanha o olhar.
13.Linha de tiro: é o estabelecimento de uma linha imaginária que parte da alça de mira até a massa de
mira com a finalidade, a princípio de se atingir-se um alvo. É o ponto que, sob hipótese nenhuma, o
policial que realiza a revista deverá cruzar, para não ser atingido no caso de uma reação de quem
está sendo submetido a este procedimento.
14.Área de Segurança: é o local mediato onde os policiais militares estão mais protegidos de riscos e
posicionados a uma distância segura em relação ao suposto agressor, com ampla visibilidade, de
modo a possibilitar intervenções coordenadas. Possui algumas características essenciais: é isolada,
afastada, segura e própria para a verbalização, conforme exemplo das figuras 22, 23 e 24.
29
15.Área de Perigo: é o local em que o suposto agressor está localizado ou confinado, havendo
possibilidade de contato físico ou visual com o policial militar e, por isso, com grau de risco elevado e
possível comprometimento à segurança do agente da lei. O policial militar deve evitar ao máximo
adentrá-la, optando pela verbalização como recurso para convencer o infrator a deixar a área de
perigo e abandonar a arma (se houver), seguindo as orientações para estar em condições adequadas
para abordagem e detenção (figuras 25, 26 e 27).
30
16.Comunicação por sinais: é a forma do ser humano se expressar através das mãos e do corpo.
17.Língua de Sinais: códigos contextualizados em torno de símbolos que resultam em diálogos
interativos linguísticos. No Brasil, utilizamos a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS).
31
18.Direitos constitucionais da pessoa presa: o preso tem assegurado pela Constituição Federal o
respeito à integridade física e moral, e não poderá ser submetido à tortura nem a tratamento
desumano ou degradante (Art. 5º, III e XLIX da CF e Art. 40 da LEP). No que corresponde à atuação
legalista, é essencial ao policial militar informar à pessoa detida os direitos a ela garantidos, como
permanecer calada e somente falar em juízo, entrar em contato com seus familiares, ser assistida por
um advogado, ter sua prisão comunicada ao juiz de direito e receber, em até 24 horas após a prisão,
a nota de culpa (na qual será identificado o responsável por sua prisão).
19.Arma de fogo de porte: arma de fogo de dimensões e peso reduzidos que pode ser disparada com
apenas uma de suas mãos, tais como pistolas, revólveres e garruchas.
20.Unidade de Serviço (US): é a menor fração de recursos humanos, composta por um ou mais policiais
militares, a pé ou embarcado(s), executando suas ações em um determinado território integrado(s) a
um Centro de Operações.
32
SUPERVISOR: SUPERVISIONADO:
NOME DA TAREFA:
N° PROCESSO: 1.01.00 N° POP: 1.01.05 Abordagem de Pessoas a
DATA: ___/___/___
Pé.
ATIVIDADES CRÍTICAS SIM NÃO OBSERVAÇÕES
1. O policial militar observou as condições de
segurança do ambiente antes de se aproximar
da(s) pessoa(s) a ser(em) abordada(s)?
2. A aproximação foi feita de forma segura?
3. O policial manteve a calma durante todo o
momento da abordagem, expressando-se com
o(s) abordado(s) de maneira objetiva, clara e
firme?
4. A ação policial foi coordenada, harmoniosa e
segura?
5. O posicionamento dos policiais militares foi
feito de forma correta e segura?
6. O policial militar utilizou o armamento de forma
correta?
7. O policial militar adentrou a Área de Perigo?
8. O policial gravou as interações realizadas
durante o atendimento da ocorrência?
9. Foi observado o uso seletivo da força?
10.O policial militar observou, através de
elementos objetivos, que se tratava(m) de
pessoa(s) idônea(s)?
11.O policial atentou para as necessidades das
pessoas com deficiência?
12.O policial militar tentou acalmar a(s) pessoa(s)
abordada(s)?
13.O policial militar informou o infrator da lei
acerca dos seus direitos constitucionais?
14.O policial militar agradeceu a colaboração
da(s) pessoa(s) submetida(s) à abordagem?
33
POP: 1.01.06
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO
DE SÃO PAULO
ESTABELECIDO EM: 2002
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Realizar a busca pessoal em pessoa(s) em atitude(s) suspeita(s) ou infrator(es) da lei.
2. Encontrar pessoa(s) que se disponha(m) a servir como testemunha(s).
3. Encontrar objetos ilícitos e que ameacem a integridade física dos policiais militares e de terceiros.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Quando disponível, toda ação e interação policial-militar deve ser gravada, em áudio e vídeo,
mediante o uso de COP, conforme prevê o POP nº 5.16.00 – Câmeras Operacionais portáteis.
2. Fazer a cobertura sempre atento posicionando-se em local visível e seguro.
3. Adotar a seguinte sequência:
3.1. deslocar as mãos com os dedos cruzados sobre a cabeça para atrás da nuca e segurar
firmemente, durante toda busca pessoal. Se o abordado estiver algemado, segurar entre as
algemas;
3.2. posicionar-se de forma que o lado em que se encontra a arma do policial militar sempre esteja o
mais distante possível da pessoa submetida à busca pessoal, ou seja, se o policial for destro, o
seu pé esquerdo deve ficar à frente, junto ao pé esquerdo do revistado e vice-versa, formando
uma base de apoio fixa, conforme figuras 29 e 30;
Figura 29 – Busca pessoal Figura 30 – Busca pessoal
3.3. considerando que a base é fixa, o policial deve trocar somente as mãos que seguram os dedos
entrelaçados ou entre as algemas, quando for realizar a busca pessoal no outro lado do abordado.
Escolher primeiro o lado a ser revistado e, através de uma sequência ascendente ou descendente,
priorizar a região do tronco (abdômen e peito) e membros superiores (axila e braço), para depois
verificar os membros inferiores (virilha e perna) do respectivo lado, sem colocar as mãos em
bolsos, apenas buscando identificar volumes suspeitos (pode haver material perfurocortante e
infectado, como agulhas de seringa, lâminas etc.);
3.4. caso seja detectado algum objeto ilícito durante a busca pessoal, retirar imediatamente da posse
do abordado e, havendo a necessidade de algemar, colocar a(s) pessoa(s) na posição de joelhos,
conforme POP 1.01.05 – Abordagem de pessoa(s) a pé, nas ações voltadas para infrator da lei – e
iniciar uma busca pessoal minuciosa.
4. Relacionar os objetos ilícitos encontrados.
5. Requisitar ao indivíduo abordado sua identificação, por meio de documentos e conferir sua
autenticidade.
6. Anotar os dados pessoais do(s) abordado(s).
34
7. Após a realização da busca pessoal, solicitar e conferir a documentação junto ao COPOM/CAD, sem
que o(s) abordado(s) ouça(m) a comunicação da rede rádio.
8. Ao constatar a situação de flagrante delito ou que se trata de procurado pela Justiça, buscar
efetivamente arrolar e qualificar testemunha(s) que possa(m) ser devidamente convocada(s) a depor
a respeito dos fatos.
9. Poderá fazer perguntas ao abordado, tais como: “Machucou-se ou feriu-se durante esta
abordagem?”; “Os seus objetos pessoais estão todos aí?”; “Desapareceu algum pertence?”.
10.Se constatado que a(s) pessoa(s) abordada(s) trata-se de um cadeirante, adotar as ações indicadas
a seguir:
10.1. posicionar-se atrás do cadeirante e deslocar as mãos do abordado para trás da nuca, com os
dedos cruzados sobre a cabeça;
10.2. a busca pessoal se dará inicialmente com a verificação dos membros superiores, costas e
abdômen, conforme figura 31:
Figura 31 – Busca pessoal em cadeirante
10.3. perguntar se a pessoa tem condições de erguer o corpo com auxílio dos próprios braços, de modo
a retirar seu corpo do assento ou se necessitará de apoio do policial;
10.4. havendo condições, o policial responsável pela busca pessoal prosseguirá com a busca na região
dos glúteos, genitálias, pernas e vistoria na cadeira, buscando objetos que possam estar ali
escondidos;
10.5. não havendo condições, um dos policiais solicitará que a pessoa cruze os braços e se posicionará
atrás do abordado para que possa levantá-lo levemente da cadeira; o outro policial realizará a
busca nos glúteos, genitálias, nas pernas e na cadeira, buscando objetos que possam estar ali
escondidos, conforme figura 32:
Figura 32 – Busca pessoal em cadeirante
10.6. durante a busca pessoal, é importante que o policial, ao sustentar o abordado, trave os braços a
partir das costas até atingir o tórax do cadeirante e mantenha os braços do abordado imóveis e
cruzados para evitar reações contra o policial que realiza a busca pessoal, conforme figura 33;
35
5. O policial militar deixar de gravar na COP as ações ou interações realizadas durante o atendimento
da ocorrência, quando esse equipamento estiver em uso pela US.
6. O policial militar realizar busca pessoal e deixar de encontrar algo ilícito que estaria de posse do
abordado.
7. O policial militar não verificar antecedentes criminais do(s) abordado(s).
8. O policial militar deixar de retirar com cautela quaisquer objetos encontrados nos bolsos das roupas
usadas pela(s) pessoa(s) submetida(s) à abordagem.
9. O policial militar deixar de proceder à busca pessoal em pessoas com deficiências conforme o
procedimento previsto.
ESCLARECIMENTOS
1. Local visível e seguro: é o local visível a todos e que propicia a retirada rápida da US, quando for o
caso, bem como possui abrigos e coberturas:
1.1. local aberto: buscar progredir, utilizando coberturas naturais ou artificiais, como, por exemplo,
postes, paredes, a própria viatura, árvores etc. O policial deve ter sua retaguarda protegida
durante todo o tempo;
1.2. local fechado: buscar progredir, utilizando as coberturas existentes (paredes, pilares e outros),
evitando posicionar-se atrás de portas ou janelas de edificações e observando acessos;
1.3. local íngreme: considerar que em uma subida ou descida acentuada, uma surpresa pode
dificultar a reação de defesa. Por isso, o policial militar deve progredir no terreno pelas laterais, o
mais próximo possível de abrigos.
2. Sequência ascendente ou descendente: o policial militar deve adotar uma sequência lógica para
executar a busca pessoal, de forma que não perca o sentido do deslizamento pelo corpo da pessoa
sob fundada suspeita ou infratora da lei, a ser submetida à busca pessoal, ou seja, da cabeça aos
pés ou vice-versa, pois é muito comum fazê-lo aleatoriamente e alguns pontos ou regiões do corpo
passarem despercebidos. Evitar apalpações, pois objetos podem deixar de ser detectados, contudo,
elas devem ser utilizadas para verificações externas de bolsos em geral. Não se deve introduzir a
mão no bolso do revistado, mas sim, palpá-lo externamente, pois ele pode conter agulhas ou objetos
cortantes contaminados, os quais podem infectar o policial militar com diversas e graves doenças.
Como já foi dito, a região da cintura abdominal deve ser sempre priorizada, pois permite fácil acesso
ao armamento eventualmente portado pela pessoa. Verificar se não há cheiro característico de
substância entorpecente nas mãos da pessoa submetida à busca pessoal.
3. Busca pessoal minuciosa: é aquela realizada quando, mesmo após a busca pessoal, ainda restarem
dúvidas quanto a um possível objeto ilícito escondido com a pessoa abordada, logo, trata-se de uma
revista mais detalhada. Adotar o seguinte procedimento: deverá ser feita sempre que possível na
presença de testemunha e em local isolado do público; retirar todas as roupas e sapatos do revistado;
se estiver com ataduras ou gesso, verificar se são falsos; verificar todo o corpo e vestes; caso o
cabelo seja muito grande ou espesso, passar um pente; indagar sobre cicatrizes e tatuagens.
4. Unidade de Serviço (US): é a menor fração de recursos humanos, composta por um ou mais policiais
militares, a pé ou embarcado(s), executando suas ações em um determinado território integrado(s) a
um Centro de Operações.
5. Linha de tiro: é o estabelecimento de uma linha imaginária que parte da alça de mira até a massa de
mira com a finalidade, a princípio de se atingir-se um alvo. É o ponto que, sob hipótese nenhuma, o
policial que realiza a revista deverá cruzar, para não ser atingido no caso de uma reação de quem
está sendo submetido a este procedimento.
6. Uso seletivo da força: diz respeito ao emprego da força, de acordo com o nível de resistência
oferecida por pessoa que interage com US em decorrência de uma ação policial-militar. Sempre que
possível, deve-se partir do mínimo (verbalização) para o máximo de força possível (força
potencialmente letal), utilizando-se dos meios disponíveis proporcionalmente à resistência oferecida.
37
SUPERVISOR: SUPERVISIONADO:
NOME DA TAREFA:
DATA:___/___/___ N° PROCESSO: 1.01.00 N° POP: 1.01.06 Busca Pessoal.
POP: 1.01.07
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO
DE SÃO PAULO
ESTABELECIDO EM: 2002
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Coletar dados e apreender objetos.
2. Conduzir o(s) preso(s) para o interior da viatura e deslocar-se até a repartição pública competente.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Quando disponível, toda ação e interação policial-militar deve ser gravada, em áudio e vídeo,
mediante o uso de COP, conforme prevê o POP nº 5.16.00 – Câmeras Operacionais portáteis.
2. Conduzir e auxiliar o embarque do(s) preso(s) na viatura, e quando estiver algemado, fazê-lo de
forma que o conduzido não venha a se autolesionar em portas ou janelas, conforme figura 34.
Figura 34 – Embarque de pessoa presa em viatura
3. Se a pessoa a ser conduzida for cadeirante, a condução deverá ocorrer em viatura que disponha de
cinto de segurança no banco traseiro, devendo ser adotadas as ações indicadas a seguir:
3.1. para condução na viatura, solicitar que a pessoa posicione-se paralelamente à porta da viatura;
3.2. pergunte se a pessoa consegue entrar no banco traseiro sozinho ou necessita de ajuda; havendo
a necessidade de apoio, proceder com a posição utilizada para abordagem a cadeirante
(travamento das costas e tórax).
4. Ao acomodar os objetos do conduzido (muletas, cadeiras etc.), acondicioná-los de forma segura para
não acarretar danos, visto que estes objetos estarão sob sua custódia até a chegada ao destino.
5. Reunir dados e partes da ocorrência, inclusive testemunhas, informando o Delegado de Polícia
acerca de: “O quê...?”, “Quem...?”, “Quando...?”, “Onde...?”, “Como...?” “Por quê...?”.
6. Verificar o Distrito Policial, comum ou especializado, ou outro órgão competente (Polícia Federal,
Juizado da Infância e Juventude), responsável pela respectiva área.
7. Deslocar-se para a repartição pública competente, conduzindo o infrator em separado de
testemunhas e vítimas.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que o(s) preso(s) tenha(m) sua(s) integridade(s) física e moral preservadas.
2. Que os presos embarcados na viatura não sejam lesionados em virtude do embarque.
3. Que todos os dados necessários sejam obtidos e registrados.
4. Que as vítimas e testemunhas sejam conduzidas separadamente do(s) infrator(es) da lei.
5. Que todos os objetos e instrumentos de crime sejam apreendidos e apresentados à autoridade
competente.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Se houver dúvidas quanto à repartição pública competente para o atendimento da ocorrência, solicitar
esclarecimentos ao COPOM/CAD.
39
2. Se alguma das pessoas envolvidas estiver lesionada, arrolar testemunhas do fato e providenciar
socorro.
3. Se o cadeirante for paraplégico e houver a necessidade de condução à repartição pública
competente, e a viatura não possuir cinto de segurança no banco traseiro, providenciar viatura com o
acessório de segurança.
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. O policial militar deixar de gravar na COP as ações ou interações realizadas durante o atendimento
da ocorrência, quando esse equipamento estiver em uso pela US.
2. O policial militar deixar de reunir os dados necessários à apresentação da ocorrência.
3. O policial militar deixar de apresentar partes à repartição pública competente (testemunhas, vítimas,
autor).
4. O policial militar não providenciar socorro ao(s) preso(s) lesionado(s).
5. O policial militar deixar de apresentar instrumentos ou objetos ligados à ocorrência.
6. O policial militar conduzir, na mesma viatura, o(s) preso(s) e as demais partes (vítimas e
testemunhas) da ocorrência.
7. O policial militar reter documentos sem a devida previsão legal.
8. O policial militar deixar de certificar-se de que o preso não está armado, antes de colocá-lo no interior
da viatura.
9. O policial militar transportar paraplégico no banco traseiro da viatura, sem o cinto de segurança.
ESCLARECIMENTOS
1. Reunir dados e partes da ocorrência: ocorre quando o policial observa todos os detalhes do local,
apreende todo(s) objeto(s) ilícito(s) encontrado(s), identifica quem é (são) o(s) infrator(es), vítima(s) e
testemunha(s), se houver.
OBS: com relação à(s) vítima(s) e à(s) testemunha(s), o policial militar deverá qualificá-las, retendo
momentaneamente seus documentos e conduzi-las em viatura policial diferente da que irá levar o(s)
infrator(es).
2. Unidade de Serviço (US): é a menor fração de recursos humanos, composta por um ou mais policiais
militares, a pé ou embarcado(s), executando suas ações em um determinado território integrado(s) a
um Centro de Operações.
40
SUPERVISOR: SUPERVISIONADO:
NOME DA TAREFA:
DATA: __/__/___ Nº PROCESSO: 1.01.00 Nº POP: 1.01.07 Condução da(s) parte(s).
POP: 1.01.08
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO
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ESTABELECIDO EM: 2002
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Apresentar a ocorrência na repartição pública competente, narrando-a de forma clara, precisa e
concisa.
2. Segurança dos Policiais Militares e de “terceiros”, quando da apresentação do infrator da lei.
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES
1. Quando disponível, toda ação e interação policial-militar deve ser gravada, em áudio e vídeo,
mediante o uso de COP, conforme prevê o POP nº 5.16.00 – Câmeras Operacionais portáteis.
2. O condutor da ocorrência deve organizar os dados antes de sua apresentação ao órgão competente.
3. Informar o Delegado de Polícia de plantão no Distrito Policial competente acerca dos dados da
ocorrência, esclarecendo: “O quê?”, “Quem?”, “Quando?”, “Onde?”, “Como?” e “Por quê?”.
4. Informar também a respeito do que foi constatado no local, as consultas feitas e seus resultados.
5. Esclarecer se o local foi preservado e se há a necessidade ou não de perícias no local.
6. Apresentar as partes e os objetos apreendidos (se houver).
7. Se o(s) infrator(es) estiver(em) algemado(s), retirar as algemas somente após a entrega definitiva
dele(s) para o responsável da repartição pública competente.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que haja fácil compreensão dos fatos pelo Delegado de Polícia ou pelo responsável da repartição
pública competente.
2. Que todos os dados e partes sejam apresentados à autoridade competente.
3. Que todos os objetos apreendidos sejam apresentados à autoridade competente.
4. Que o local de ocorrência seja preservado, quando for o caso.
5. Que haja segurança para todos até o término da apresentação do infrator da lei à autoridade
competente.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Se algum dado relevante da ocorrência for omitido, que seja recuperado a tempo.
2. Se alguma parte importante não estiver presente, que seja providenciada a sua localização.
3. Se algum objeto envolvido na ocorrência não for apresentado, que sejam esclarecidos os motivos e
que, se for o caso, seja providenciada a sua localização.
4. Se na repartição pública competente houver estacionamento ou garagem, a viatura policial-militar
deverá ser estacionada nesse local.
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. O policial militar deixar de gravar na COP as ações ou interações realizadas durante o atendimento
da ocorrência, quando esse equipamento estiver em uso pela US.
2. O policial militar deixar de fornecer informações indispensáveis à apresentação da ocorrência ao
Delegado de Polícia ao responsável pela repartição pública competente.
3. O policial militar envolver-se emocionalmente ou agir com parcialidade durante a apresentação da
ocorrência.
4. O policial militar deixar de apresentar objetos apreendidos.
5. O policial militar permitir que o(s) infrator(es) da lei permaneça(m) sem as algemas durante a
apresentação da ocorrência, se a situação exigir a sua utilização.
42
6. O policial militar deixar de socorrer vítimas e/ou infratores que tenham lesões corporais, antes de
comparecer à autoridade competente.
7. Não atentar para a segurança, durante a apresentação do infrator da lei na repartição pública
competente.
8. Retirar as algemas do infrator da lei, antes do término da apresentação formal da ocorrência na
repartição pública competente, bem como em situações que não ofereçam segurança.
9. Não estacionar a viatura policial-militar no estacionamento ou garagem (se houver) da repartição
pública competente.
ESCLARECIMENTOS
1. Condutor da ocorrência: condutor, do latim duce (conduzir), é a pessoa que conduz as partes à
presença da Autoridade de Polícia Judiciária para que esta tome ciência de um fato delituoso ou
passível de investigação.
2. Envolver-se emocionalmente e agir com parcialidade: falta de isenção de ânimo na ocorrência ou
durante a apresentação da ocorrência, é a expressão de sua opinião sobre o envolvimento das
partes, seu grau de culpa ou inocência, não se limitando a tomar as providências para a preservação
da ordem pública, registro dos dados e fatos observados, interferindo assim nos níveis de
esclarecimento da verdade real e prejudicando as decisões das autoridades administrativas e
judiciais.
3. Unidade de Serviço (US): é a menor fração de recursos humanos, composta por um ou mais policiais
militares, a pé ou embarcado(s), executando suas ações em um determinado território integrado(s) a
um Centro de Operações.
43
SUPERVISOR: SUPERVISIONADO:
NOME DA TAREFA:
Apresentação da ocorrência na
DATA: ___/___/___ Nº PROCESSO: 1.01.00 Nº POP: 1.01.08
repartição pública competente.
POP: 1.01.09
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ATIVIDADES CRÍTICAS
Encerrar a ação policial junto ao COPOM/CAD para registro dos dados.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Caso a US não disponha de Terminal Portátil de Dados (TPD), encerrar a ação policial junto ao
respectivo COPOM/CAD, transmitindo o nome da(s) testemunha(s) e/ou abordado(s) e da(s)
providência(s) adotada(s).
2. Preencher o BOe (ou, na indisponibilidade deste, do PM O-58 -Registro de Ocorrência), registrando o
número identificador do vídeo, caso a interação policial-militar tenha sido gravada, em áudio e vídeo,
por meio COP (vide POP nº 5.16.02 – Classificação dos dados).
3. Anotar no Relatório de Serviço Operacional (RSO) o horário de término transmitido pelo
COPOM/CAD.
4. Preencher o QPAE (Qualificação de Presos, Armas e Entorpecentes), quando for o caso.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que a ação seja encerrada junto ao COPOM/CAD, tão logo tenha sido concluída.
2. Que o Oficial em serviço esteja ciente do encerramento da ocorrência e das providências adotadas.
3. Que os dados da ocorrência estejam devidamente registrados, tanto nos documentos internos,
quanto na repartição pública competente.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Se houver dúvidas quanto ao registro dos dados da ocorrência, saná-las de imediato junto às partes
e/ou Delegado de Polícia ou ainda ao responsável pela repartição pública competente.
2. Se houver grande quantidade de dados a serem transmitidos para o COPOM/CAD, fazê-lo via
telefone, deixando a rede-rádio livre.
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. O policial militar deixar de encerrar a ocorrência junto ao COPOM/CAD, caso não disponha de TPD.
2. O policial militar registrar a ocorrência de forma incompleta.
3. O policial militar deixar de entregar a documentação devida ao término do serviço ou no mais curto
período de tempo possível.
4. O policial militar ocupar demasiadamente a rede-rádio, encerrando ocorrência com grande volume de
dados.
ESCLARECIMENTOS
Unidade de Serviço (US): é a menor fração de recursos humanos, composta por um ou mais policiais
militares, a pé ou embarcado(s), executando suas ações em um determinado território integrado(s) a um
Centro de Operações.
45
SUPERVISOR: SUPERVISIONADO:
NOME DA TAREFA:
DATA: ___/___/___ Nº PROCESSO: 1.01.00 Nº POP: 1.01.09 Encerramento da
Ação.
ATIVIDADES CRÍTICAS SIM NÃO OBSERVAÇÕES
1. A ação foi encerrada junto ao COPOM/CAD?
2. Foi anotado o horário de término passado pelo
COPOM/CAD, bem como, constado uma
síntese da ocorrência no RSO (Relatório de
Serviço Operacional)?
46
DOUTRINA OPERACIONAL
PROCESSO: ABORDAGEM DE PESSOA(S) A PÉ
DESCRIÇÃO LEGISLAÇÃO
Abordagem a colecionador de Despacho nº PM3-001/02/22, de 02FEV22 – CIRCULAR.
armas e munições, atirador
desportivo e caçador Instrução Continuada de Comando (ICC) nº 305, de 16OUT21.
Apreensão em flagrante delito e Lei federal nº 10.455, de 13MAI02, que altera o parágrafo único do
condução de criança e artigo 69 da Lei federal nº 9.099/95.
adolescente Manual de Fundamentos da Polícia Militar do Estado de São Paulo,
de OUT/20.
Manual de Direitos Humanos e Cidadania, de DEZ/21.
Artigo 66, inciso I, do Decreto-lei federal nº 3.688, de 03OUT41, Lei
das Contravenções Penais.
Artigo 319, do Decreto-lei nº 2.848, de 07DEZ40, Código Penal.
Lei federal nº 9.099/95 c.c. Lei federal nº 10.259, de 12JUL01, que
dispõe sobre a instituição dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais
no âmbito da Justiça Federal.
Resolução SSP-233, de 09SET09.
Provimento CSM nº 2.203, de 18SET14, do Conselho Superior da
Magistratura, que dispõe sobre normas relativas aos Juizados
Apresentação de ocorrência na Informais de Conciliação, aos Juizados Especiais Cíveis, Criminais
repartição pública competente e da Fazenda Pública, entre outros.
Regras Mínimas para o Tratamento de Reclusos [Resolução 2076
(LXII), de 13MAI77, do Conselho Econômico e Social da ONU].
Regras das Nações Unidas para o tratamento de mulheres presas e
medidas privativas de liberdade para mulheres infratoras – Regra
de Bankok (Resolução 2010/16, de 22JUL10, do Conselho
Econômico e Social da ONU).
Resolução SSP-57, de 08MAI15.
Manual de Fundamentos da Polícia Militar do Estado de São Paulo,
de OUT/20.
LAZZARINI, Álvaro. Poder de Polícia e Direitos Humanos. Revista A
Força Policial. São Paulo: Polícia Militar do Estado de São Paulo.
Nº 30.
LAZZARINI, Álvaro e outros. Direito Administrativo da ordem
pública. 3.ed. Rio de Janeiro: Forense, 1998.
Arbitrariedade e
discricionariedade da ação MAURÍCIO GARIBE e CEL PMESP ALAOR SILVA BRANDÃO. Os
policial Limites da Discricionariedade do Poder de Polícia. Revista A Força
Policial. São Paulo: Polícia Militar do Estado de São Paulo. Nº 23.
Manual de Fundamentos da Polícia Militar do Estado de São Paulo,
de OUT/20.
Manual de Direitos Humanos e Cidadania, de DEZ/21.
Área de Segurança e Área de Instrução Continuada de Comando (ICC) nº 230, de 22AGO18, e
47
Policiamento PM – NORSOP
Protocolo do Estado de São Paulo de Diagnóstico Tratamento e
Encaminhamento de Pacientes com Transtorno do Espectro Autista
(TEA) http://www.saude.sp.gov.br/resources/ses/perfil/profissional-
Pacientes com Transtorno do da-saude/homepage//protocolo_tea_sp_2014.pdf.
Espectro Autista (TEA)
Lei nº 12.764, de 27DEZ12, institui a Política Nacional de Proteção
dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Manual de Direitos Humanos e Cidadania, de DEZ/21.
Artigo 78 da Lei federal nº 5.172, de 25OUT66, Código Tributário
Nacional.
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro, 26ª
Edição, São Paulo: Malheiros, 2001.
Porte de arma de fogo por Instrução Continuada do Comando (ICC) nº 068, de 29JUN12.
Policial Militar de folga Artigo 23, da Portaria do Cmt G nº PM4-001/1.2/20, de 13JUL20.
Artigo 5º, caput e incisos II, III, XIII, XV, XVI, XXII, XXXIX, XLII,
Preceitos constitucionais XLIII, XLIX, LIV, LVI, LVII, LVIII, LXI, LXII, LXIII, LXIV e LXV da
Constituição Federal.
Ordem de Serviço nº PM3-006/02/05, de 13JUL05.
Reiteração na cautela no
deslocamento Manual de Fundamentos da Polícia Militar do Estado de São Paulo,
de OUT/20.
Instrução Continuada de Comando (ICC) nº 08-006, de 03OUT08.
Instrução Continuada de Comando (ICC) nº 77, de12NOV12.
Técnica de Direção/Pilotagem
Policial Preventiva Instrução Continuada de Comando (ICC) nº 198, de 01JUN17.
Manual de Fundamentos da Polícia Militar do Estado de São Paulo,
de OUT/20.
Art. 202 e art.206 do Código de Processo Penal. Artigos 202 e 206
do Decreto-lei nº 3.689, de 03OUT41 - Código de Processo Penal.
Testemunha
Manual de Fundamentos da Polícia Militar do Estado de São Paulo,
de OUT/20.
Artigos 292, parágrafo único do Decreto-lei nº 3.689, de 03OUT41 -
Código de Processo Penal (nova redação dada pela Lei nº 13.434,
de 12ABR17).
Artigo 1º, parágrafos 1º e 2º do Decreto estadual nº 19.903, de
30OUT50.
Artigo 1º do Decreto Estadual nº 57.783/12, de 10FEV12.
Uso de algemas
Decreto federal nº 8.858, de 26SET16.
Súmula Vinculante do Supremo Tribunal Federal nº 11, de
21AGO08.
Instrução Continuada de Comando (ICC) nº 189, de 16JAN17.
Manual de Fundamentos da Polícia Militar do Estado de São Paulo,
de OUT/20.
49