WEG Tintas Manuten o Industrial 50021433 Catalogo PT Web
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MANUTENÇÃO INDUSTRIAL
Tintas e planos de pintura específicos para a solução
anticorrosiva na manutenção industrial
LINHAS DE PRODUTOS
Tintas Líquidas
Linha de Produto Descrição/Composição da linha
Tintas em Pó
Linha de Produto Descrição/Composição da linha
NOBAC® Linha que apresenta diversos sistemas de resinas com ação antimicrobiana.
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A ISO 12944 (todas as partes) considera quatro diferentes faixas de durabilidade (isto é, baixa, média, alta e muito alta). A
faixa de durabilidade não é um “tempo de garantia”. O tipo das condições ambientais e a durabilidade dos sistemas de
revestimento são os principais parâmetros para selecionar os sistemas de revestimento.
O nível de “falhas de pintura” antes da “primeira importante (ou grande) manutenção de pintura”, deve ser acordado pelas
partes interessadas e deve ser avaliado de acordo com as normas ISO 4628-1, 4628-2, 4628-3, 4628-4 e ISO 4628-5.
Por exemplo, a “primeira importante manutenção de pintura”, normalmente deverá ser realizada por razões de proteção
contra corrosão, uma vez que cerca de 10% dos revestimentos atingirão o valor Ri 3, conforme definido na ISO 4628-3.
C3 Ambientes urbanos e industriais com baixa poluição de dióxido de enxofre. Salas de produção em locais com umidade
média Áreas costeiras com baixa salinidade. elevada e pouca poluição, como fábricas de
cerveja e de laticínios.
C4 Zonas industriais e áreas costeiras de média salinidade. Indústrias químicas, piscinas, estaleiros
alta navais.
C5 Áreas industriais com umidade elevada e atmosfera agressiva. Áreas costeiras Edifícios e áreas com condensação quase
muito alta com alta sanilidade. permanente e com alta poluição.
CX Áreas offshore com elevada sanilidade e zonas industriais com umidade Edifícios e áreas com condensação quase
extrema extrema. Ambientes agressivos, tropicais e subtropicais. permanente e com alta poluição.
*Os planos de tintas líquidas e tintas em pó apresentados acima são para o substrato aço carbono com tratamento mecânico de jateamento padrão mínimo Sa 2½.
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N 2680 Tinta epóxi sem solvente para superfícies úmidas. LACKPOXI 76 WET SURFACE PRIMER /
ACABAMENTO
N 2912 Primer Epóxi Novolac de alta espessura. WEGPOXI BLOCK N 2912 TIPOS I, II e III
Este produto substitui a utilização do LACKPOXI N2198. Promotor de aderência
(antiga N 2198) livre de isocianatos para substratos galvanizado, alumínio, aço carbono GNP 415
desengraxado e inox.
N 2913 / N 2943 Revestimento poliaspártico. W-POLI HPD 451
N 1374 / N 2943 Revestimento de alto desempenho. WEGPOXI BLOCK GFD 362
N 1374 / N 2943 Requisitos para tinta antiderrapante. WEGPOXI BLOCK ADA 404
N 2943 Requisitos para tinta antiderrapante. W-POLI ADA 462
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1 - GRAUS DE OXIDAÇÃO
São especificados quatro graus de enferrujamento, designados pelas letras A, B, C e D, respectivamente, conforme norma
ISO 8501-1.
A carepa não é aço e sua tendência natural é se desprender do aço. É formada durante o processo de laminação do aço que
é aquecido a 1250ºC e resulta por reação com o oxigênio do ar e a água de resfriamento no formato de “carepa”.
Limpeza Manual St 2 (de acordo com a norma Limpeza Mecânica St 3 (de acordo com a norma
SSPC-SP2) SSPC-SP3)
Consiste na remoção de óxidos e outros materiais não muito Consiste na remoção da camada de óxidos e outros
aderentes por meio de ferramentas manuais tais como: lixas, materiais não muito aderentes, por meio de ferramentas
escovas e raspadores mecânicas manuais, tais como: escovas rotativas, marteletes
(Padrões fotográficos: B St 2; C St 2 e D St 2) de agulha (agulheiros), lixadeiras
(Padrões fotográficos: B St 3; C St 3 e D St 3)
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g Antes da peça seguir para cabine de jateamento, devem ser removidos o óleo, a graxa e a gordura por limpeza com solvente ou
g
Na inspeção visual deve ser verificado se a superfície encontra-se isenta de óleo, graxa ou gordura, carepa de laminação,
oxidação, tinta, matérias estranhas de fraca aderência e analisar se o padrão de jateamento atende à norma ISO 8501-1
Padrão Sa 2 ½ (de acordo com a norma SSPC-SP10) Padrão Sa 3 (de acordo com a norma SSPC-SP5)
Definida como jateamento ao metal quase branco. Também chamada de jateamento ao metal branco,
Limpeza promovendo a retirada quase total dos óxidos e constitui uma limpeza com total remoção de óxidos e
carepa. carepas, deixando a superfície do metal completamente
Admite-se cerca de 5% da área limpa com ligeiras manchas limpa. Deve apresentar um aspecto metálico uniforme.
ou sombras. (Padrões fotográficos: A Sa 3, B Sa 3; C Sa 3 e D Sa 3).
(Padrões fotográficos: A Sa 2½; B Sa 2½; C Sa 2½; e D Sa
2½).
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Notas:
Condição C: superfície de aço da qual a carepa de
1 - Não existem padrões fotográficos representando “A Sa 1; A Sa 2; A St 2 e A laminação tenha sido removida pela corrosão atmosférica
St 3”, porque estes graus de preparação não podem ser atingidos. ou possa ser retirada por meio de raspagem, podendo
2 - Além do tipo de método de limpeza utilizado, os seguintes fatores podem
influenciar no resultado da avaliação visual:
ainda apresentar alguns alvéolos;
a) Outro estado inicial da superfície do aço, além dos graus normalizados de
oxidação, A; B; C e D; Condição D: superfície de aço da qual a carepa de
b) A própria cor do aço;
laminação tenha sido removida pela corrosão atmosférica
c) Zonas de rugosidade diferentes, resultantes de ataques irregulares de
corrosão ou de remoção não uniforme do material; e que apresenta corrosão alveolar de severa intensidade.
d) Irregularidades de superfície;
e) Marcas causadas pelas ferramentas; Condição E: superfície de aço previamente pintada; tinta
f) Iluminação não uniforme;
g) Sombreados no perfil da superfície causados por projeção oblíqua do levemente colorida aplicada sobre superfície limpa por
abrasivo; jateamento; tinta na maior parte intacta.
h) Grãos de abrasivo incrustados.
(1) Condições Iniciais A, B, C e D referem-se aos graus de oxidação A, B, C e Condição F: superfície de aço previamente pintada; tinta
D, respectivamente. rica em zinco aplicada sobre aço limpo jateado; tinta na
maior parte intacta.
2.4 - Sais Solúveis – Contaminante Não Visível
O teste de sais solúveis tem como objetivo análise da limpeza Condição G: sistema de pintura aplicado sobre aço
da superfície, através da célula adesiva Bresle/Patche, contendo carepa de laminação; sistema completamente
extração de contaminantes solúveis (contaminação por sal) desbotado pela intempérie, completamente empolado, ou
de uma superfície jateada ou hidrojateada para avaliar a completamente manchado.
quantidade de massa de sal por área. Célula adesiva ou
Patches é colocada sobre a superfície e por meio de seringa Condição H: sistema de pintura degradado aplicado
é carregada com água desmineralizada e os cloretos são sobre aço; sistema completamente desbotado pela
extraídos e a concentração é quantificada a condutividade, intempérie, completamente empolado, ou completamente
nas unidades (µS / cm) e densidade da superfície (mg / m2 manchado.
ou µg / cm2) e a temperatura, de acordo com as normas ISO
8502-6, 8502-9. Seguem séries de fotografias que descrevem a condição
inical do aço para as condições iniciais C, D, E, F, G, e H
Investigações recentes mostram que a contaminação devido (conforme seção 3.1.1), e o aço previamente limpo para
aos sais solúveis, principalmente, cloretos, é crítico para o alcançar a WJ-1, WJ-2, WJ-3 e WJ-4 da SSPC-SP12/NACE.
desempenho dos revestimentos protetorres. Um pequeno
aumento de 1 µg/cm² de cloretos (Cl-) leva a uma diminuição
de 200% na vida útil do revestimento.
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C WJ-2 C WJ-1
D WJ-2 D WJ-1
F WJ-2 F WJ-1
G WJ-2 G WJ-1
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Tabela 2
Lista de fotografias de referência (sem Flash Rust)
para diversas condições iniciais e quatro graus de limpeza
Condição G
Condição E Condição F Condição H
Condição D Sistema de pintura
Condição inicial Condição C Tinta de cor leve Tinta rica em zinco Sistema de pintura
100% Oxidação com múltiplas camadas
da superfície 100% Oxidação aplicada sobre aplicada sobre com múltiplas
com PITS bem aderidas sobre aço
aço jateado aço jateado camadas deterioradas
com carepa de laminação
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H WJ-2 H WJ-1
Tabela 3
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C WJ-2 M C WJ-2 H
C WJ-3 M C WJ-3 H
D WJ-2 M D WJ-2 H
D WJ-3 M D WJ-3 H
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• A3 - auto alinhamento - aparelho tipo IV A4 - auto alinhamento - aparelho tipo V (Teste Método E)
(Teste Método D)
• A4 - auto alinhamento - aparelho tipo V
(Teste Método E)
• A5 - auto alinhamento - aparelho tipo VI
(Teste Método F)
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A5 - auto alinhamento - aparelho tipo VI (Teste Método F) Quando o pino é desprendido, a superfície exposta,
fraturada, representa a falha onde se iniciou a ruptura ao
longo do plano mais fraco dentro do sistema composto pelo
pino, pistão, adesivo, sistema de pintura e substrato,
obtendo-se a análise secundária, a natureza da falha.
Já este outro aparelho hidráulico é relativamente “novo” e foi Para maior agilidade, podemos utilizar as tabelas de
incluído na última revisão da norma da ASTM D 4541 de conversão de cada tipo de pistão com o seu respectivo pino
2009. padrão (0,5 inch) fornecida pelos fabricantes dos
equipamentos, convertendo a força atual aplicada à
A norma ASTM D 4541 descreve que o seu procedimento foi superfície de teste (tensão de ruptura) na tensão máxima de
desenvolvido para substratos metálicos, mas podendo estresse de arrancamento (maior média de estresse aplicada
também ser utilizado e apropriado para outros substratos durante o teste), valor este, que geralmente é expresso em
rígidos tais como plásticos e madeira. Para o ensaio sobre “MPa, megapascal” ou “psi, libras por polegada quadrada”.
concreto, outro método é descrito na norma ASTM D 7234.
PATTI®
Este teste é destrutivo e reparos localizados podem ser Pneumatic Adhesion Tensile Testing Instrument
necessários, por isso, sempre que possível, o teste de
aderência deve ser realizado em corpos de prova (réplicas)
representativos da superfície que está sendo revestida, de
forma a evitar danos na pintura.
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F = É a força real aplicada sobre o dispositivo de carga Qualquer método padrão de limpeza e desengorduramento
(conjunto pistão, anel de vedação e pino), ficando: de alumínio podem ser usados no pino e também, solventes
F = PDisplay × APistão - PPistão; suaves devem ser passados no seu revestimento para
remover qualquer contaminante.
d = É o diâmetro do pino (carretel, dolly ou pull-stub),
expresso em polegadas (pol). A superfície limpa não deve ser manipulada para evitar a
contaminação a partir de óleos da pele, etc. Os pinos não
Para melhor entendimento deste cálculo, apresentamos um devem ser reutilizados a menos que o adesivo seja
exemplo prático a seguir considerando que um determinado cuidadosamente removido e a sua superfície seja limpa
teste tenha obtido a tensão no momento do arrancamento novamente.
de 55 psig (PDisplay), utilizando um Pistão F-8 e o pino de
0,5 polegadas, temos: O contato com a superfície do pino deve ser evitado para
não contaminá-lo, devendo o mesmo ser utilizado no prazo
F = PDisplay × APistão - PPistão máximo até 24 horas após a limpeza para melhores
resultados (6).
F = 55 × 7,91 - 0,505 F= 434,54
4 × 434,54 1738,16 1738,16 A norma ASTM D 4541 (1) também indica dois métodos
x= x= 3,1416 × 0,25 x = comprovados para a melhoria das forças de ligação adesiva
3,1416 × (0,5)2 0,7854
às superfícies de metal (os Guias D 2651 e D 3933).
x = 2213,08 psi ou 15,3 MPa
Outro ponto relevante e que deve ser observado é a redução
A preparação do pino é um ponto que deve ser observada, da área do pino em função da sua reutilização ao longo dos
uma vez que, a superfície de contato do pino com o adesivo ensaios, que resulta em uma maior tensão em uma menor
deve ser limpa por jateamento abrasivo e o pó deve ser área a ser tracionada por ocasião do teste, uma vez que o
removido com escova macia. Também é requerido que a taxa de variação de pressão não é comumente ajustada para
superfície do revestimento esteja limpa. este desvio de área do pino.
Um pino pode não aderir à superfície devido a uma pobre É possível escolher dentre seis tamanhos diferentes de
preparação da superfície. Mesmos os novos pinos não são pistão, cada qual com uma faixa de carga que melhor se
considerados limpos, visto que algum residual é sempre adequa a sua aplicação. Na Tabela descrita logo abaixo,
deixado após o jateamento. apresentamos os pistões e as faixas de carga de cada um.
É recomendado que um pistão seja escolhido de forma que de aumento de pressão menor que 1 MPa/s (150 psi/s)
o ponto médio do alcance esteja próximo da força de tensão permitindo ainda que o teste esteja completo dentro de 100
suspeita do revestimento a ser testado. Isto proverá segundos, conforme norma ASTM D 4541.
resultados mais assertivos a força presumida do
revestimento (1). O ponto relevante nesta etapa do ensaio, é que uma maior
ou menor variação na taxa da tensão aplicada sobre o pistão
A área do pistão utilizada nos cálculos é a área de contato irá interferir no valor do resultado. Desta forma, a técnica e a
entre o anel de vedação e o prato de reação, sendo experiência do operador serão de relevante importância para
assumido que esta área, é a referência comercial do pistão, o resultado.
por exemplo: - Pistão F-8, tem a área de aproximadamente 8
in², podendo ser ligeiramente diferente. Para que não ocorram resultados muito discrepantes em um
mesmo revestimento em um mesmo local, podemos calcular
Para executar o teste, assegure que válvula de vazão a taxa de variação de pressão para cada tipo de pistão
(sentido horário firme nos dedos) esteja fechada e então convertendo a taxa de variação de tensão no pino em taxa de
pressione e segure o botão de operação. Lentamente abra a variação de pressão no display do equipamento, utilizando as
válvula da vazão (sentido anti-horário) e monitore no fórmulas abaixo, em conformidade com a taxa máxima de
manômetro/display de pressão do pistão para obter a taxa variação de pressão (tensão) no pino, ∆P_Pots=150 psi/s.
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Para melhor visualização da aplicação prática da fórmula, utilizamos a área de 7,91 in² do pistão F-8, com o pino padrão de
0,1964 in²:
Tabela de resultados do ajuste da taxa de variação de tensão no diplay do equipamento recomendado para cada tipo de pistão.
F-1 F-2 F-4 F-8 F-12 F-16 F-20
30 psig/s 15 psig/s 7,5 psig/s 3,78 psig/s 2,5 psig/s 1,85 psig/s 1,5 psig/s
Não exceder a taxa de variação de tensão do display quando maior controle, lembrando que o pistão deve ser escolhido
lido o resultado no manômetro digital do equipamento para de forma que o ponto médio do alcance esteja próximo da
estar em conformidade com a norma ASTM D 4541 e ABNT força de tensão suspeita do revestimento a ser testado.
NBR 15877.
O ensaio de aderência pelo método de resistência à tração
Como é possível perceber, quando estiver utilizando um além dos valores da tensão de ruptura, geralmente
pistão de tamanho maior, pode ser difícil realizar o teste em expressos em MPa, possibilita realizarmos a análise da
um ritmo lento o suficiente, por isso, uma solução pode ser natureza da falha, que é o local onde ocorreu a ruptura que
dada utilizando um pistão de tamanho menor para obter um originou o desprendimento do pino metálico da superfície.
Para uma melhor visualização dos possíveis locais onde a falha de aderência pode ocorrer, apresentamos também de forma
esquemática a ilustração abaixo.
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