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WEG Tintas Manuten o Industrial 50021433 Catalogo PT Web

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MANUAL DE

MANUTENÇÃO INDUSTRIAL
Tintas e planos de pintura específicos para a solução
anticorrosiva na manutenção industrial

Motores | Automação | Energia | Transmissão & Distribuição | Tintas


www.weg.net

LINHAS DE PRODUTOS
Tintas Líquidas
Linha de Produto Descrição/Composição da linha

Primer / acabamento poliuretano PU (aromático, alifático, acrílico alifático,


W-THANE
antifungo)
Primer / acabamento epóxi (amidas, aminas, alcatrão, rico em zinco, tolerantes a
W-POXI
umidade, selador, isocianato, novolac)
Primer / acabamento alquídico (lacas nitrocelulose, alquídicos secagem a estufa,
W-LACK
alquídicos secagem ao ar)

W-HIDRO Primer / acabamento hidrossolúvel (alquídicos, acrílicos, epóxi, poliuretano)

W-CRIL Acabamento (acrílica monocomponente)

W-ZINC Primer rico em zinco (orgânico e inorgânico)

Primer / acabamento epóxi fenólico (até 220ºC) cores;


W-TERM
Primer e acabamento zinco, zinco/alumínio e alumínio silicone (até 600ºC)

NOBAC® Linha de revestimentos antimicrobiano

WEGLACK FRA 952 Tintas com efeito retardante de chamas

W-POLI Revestimento protetivo elastomérico de alta performance

Normas Petrobras Tintas normalizadas Petrobras

W-Thane PDA 514 Easy Clean Pintura de paredes e fachadas

W-Term Eco Clean Pintura de telhados, tanques e silos


Nova linha de tintas líquidas com nanomateriais que promovem maior resistência
New Tech
anticorrosiva entre outras propriedades.

Tintas em Pó
Linha de Produto Descrição/Composição da linha

WF Linha poliéster durável com alta resistência ao intemperismo.

NOBAC® Linha que apresenta diversos sistemas de resinas com ação antimicrobiana.

W-ECO Linha isenta de diversos metais pesados.

Tinta em pó rica em zinco com alta resistência anticorrosiva pelo mecanismo de


W-Zn
proteção catódica.
Linha indicada para situações que necessitam redução de custos com energia,
Baixa Cura
aumento de produtividade e substratos sensíveis ao calor.
Linha poliéster superdurável com excelente resistência ao intemperismo com
WFS
retenção de brilho e cor superior à linha poliéster durável.
Linha que permite filmes mais espessos em apenas uma aplicação, substituindo
Alta Camada
algumas aplicações em dupla camada.
Linha poliéster durável ou superdurável isenta do reticulante TGIC, atendendo às
TF – TGIC Free
legislações europeias.
Nova linha de tintas em pó com nanomateriais que promovem maior resistência
New Tech
anticorrosiva entre outras propriedades.

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NORMA ISO 12944


Alinhado a última edição da Norma Internacional ISO 12944 “Tintas e vernizes - Proteção anticorrosiva de estruturas de aço
por esquemas de pintura”, a WEG Tintas possui tecnologia capaz de proteger contra corrosão em todas as situações
descritas abaixo. Consulte nossa equipe para escolher o sistema mais adequado para seu projeto.

A ISO 12944 (todas as partes) considera quatro diferentes faixas de durabilidade (isto é, baixa, média, alta e muito alta). A
faixa de durabilidade não é um “tempo de garantia”. O tipo das condições ambientais e a durabilidade dos sistemas de
revestimento são os principais parâmetros para selecionar os sistemas de revestimento.

O nível de “falhas de pintura” antes da “primeira importante (ou grande) manutenção de pintura”, deve ser acordado pelas
partes interessadas e deve ser avaliado de acordo com as normas ISO 4628-1, 4628-2, 4628-3, 4628-4 e ISO 4628-5.

Por exemplo, a “primeira importante manutenção de pintura”, normalmente deverá ser realizada por razões de proteção
contra corrosão, uma vez que cerca de 10% dos revestimentos atingirão o valor Ri 3, conforme definido na ISO 4628-3.

Categoria Exterior Interior


C1 - Edifícios aquecidos com ambiente limpo,
muito baixa como escritórios, loja, escolas e hotéis.

C2 Edifícios não aquecidos onde possam ocorrer


baixa Ambientes com baixo nível de poluição, como áreas rurais. condensação, como armazéns e pavilhões
desportivos.

C3 Ambientes urbanos e industriais com baixa poluição de dióxido de enxofre. Salas de produção em locais com umidade
média Áreas costeiras com baixa salinidade. elevada e pouca poluição, como fábricas de
cerveja e de laticínios.

C4 Zonas industriais e áreas costeiras de média salinidade. Indústrias químicas, piscinas, estaleiros
alta navais.

C5 Áreas industriais com umidade elevada e atmosfera agressiva. Áreas costeiras Edifícios e áreas com condensação quase
muito alta com alta sanilidade. permanente e com alta poluição.

CX Áreas offshore com elevada sanilidade e zonas industriais com umidade Edifícios e áreas com condensação quase
extrema extrema. Ambientes agressivos, tropicais e subtropicais. permanente e com alta poluição.

Plataforma offshore: Ambiente categoria CX extrema de acordo com a ISO 12944.


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PLANOS DE PINTURA - TINTAS LÍQUIDAS


Classificação Espessura Expectativa de Durabilidade
Nº Planos de Pintura - Manutenção Função
ISO 12944 Total (µm) * ISO 12944
C1 - muito baixo 1 demão AL CVP 115 de 35µm Primer Alquídico
1 105 Média (de 7 a 15 anos)
C2 - baixo 2 demãos AL SRA 111 de 35µm cada Acabamento Alquídico
1 demão EP ERP 322 de 80µm Primer Epóxi
2 C3 - médio 130 Média (de 5 a 15 anos)
1 demão PU HPA 501 de 50µm Acabamento Poliuretano
1 demão EP 89 PW de 150µm Primer Epóxi
3 C4 - médio 200 Média (de 7 a 15 anos)
1 demão PU HPA 501 de 50µm Acabamento Poliuretano
1 demão EP 88 HT de 250µm Primer Epóxi
4 C5 - médio 300 Média (de 7 a 15 anos)
1 demão PU HPA 501 de 50µm Acabamento Poliuretano
3 demãos W-POXI BLOCK HPP 402
Primer Epóxi Novolac
5 C5 - alto ALUM de 150 µm 500 Alta (de 15 a 25 anos)
1 demão PU N2677 de 50 µm Acabamento Poliuretano
1 demão N1277 de 85 µm Primer Epóxi rico em zinco
6 CX 325 Alta (de 15 a 25 anos)
1 demão W-POLI HPD 451 de 240 µm Acabamento Poliaspártico
* Espessura total - Considerar espessura de filme seco.

PLANOS DE PINTURA - GALVANIZADOS


Classificação Espessura Expectativa de Durabilidade
Nº Planos de Pintura - Manutenção Função
ISO 12944 Total (µm) * ISO 12944
Primer e Acabamento
1 C3 - médio 1 demão PU SRD 501 de 80µm 80 Média (de 7 a 15 anos)
Poliuretano
1 demão EP GNP 415 de 25µm Promotor de aderência
2 C5 - alto 1 demão EP CVD 323 de 150µm Intermediário Epóxi 225 Alta (de 15 a 25 anos)
1 demão PU N2677 de 50µm Primer Epóxi
* Espessura total - Considerar espessura de filme seco. Nota: Planos de Pintura considerando a aplicação em substratos sem corrosão vermelha (galvanizado pode estar envelhecido, porém intacto).

PLANOS DE PINTURA - TINTAS EM PÓ


Nº Sistema Classificação ISO 12944 Ambiente Plano de Pintura Função Espessura Total (µm) * Expectativa de Durabilidade ISO 12944

Interno 1 demão POLITHERM 20 ou 22 de 70 µm Tinta Híbrida 70


1 Baixa (até 5 anos)
Externo 1 demão POLITHERM 26 ou 27 de 70 µm Tinta Poliéster 70

Interno 1 demão POLITHERM 50 HB de 120 µm Tinta Híbrida 120


2 Média (de 5 a 15 anos)
C1 - muito baixo \ C2 - baixo Externo 1 demão POLITHERM 56 HB de 120 µm Tinta Poliéster 120

Interno 1 demão POLITHERM 54 HB de 160 µm Tinta Epóxi 160

3 1 demão POLITHERM 54 HB de 110 µm Tinta Epóxi Alta (acima de 15 anos)


Externo 170
1 demão POLITHERM 26 ou 27 de 60 µm Tinta Poliéster

1 demão POLITHERM 24 de 80 µm Tinta Epóxi


Interno 160
1 demão POLITHERM 20 ou 22 de 80 µm Tinta Híbrida
4 Média (de 5 a 15 anos)
1 demão POLITHERM 24 de 80 µm Tinta Epóxi
Externo 160
1 demão POLITHERM 26 ou 27 de 80 µm Tinta Poliéster
C3 - médio
1 demão POLITHERM 54 HB de 100 µm Tinta Epóxi
Interno 200
1 demão POLITHERM 54 HB de 100 µm Tinta Epóxi
5 Alta (acima de 15 anos)
1 demão POLITHERM 54 HB de 160 µm Tinta Epóxi
Externo 220
1 demão POLITHERM 26 ou 27 de 60 µm Tinta Poliéster

1 demão POLITHERM 54 de 120 µm Tinta Epóxi


Interno 200
1 demão POLITHERM 20 ou 22 de 80 µm Tinta Híbrida
6 C4 - alto Média (de 5 a 15 anos)
* Espessura total - Considerar espessura de filme seco.

1 demão POLITHERM 54 de 120 µm Tinta Epóxi


Externo 200
1 demão POLITHERM 26 ou 27 de 80 µm Tinta Poliéster

1 demão POLITHERM 55 HB C5H de 140 µm Tinta Epóxi


Interno 280
1 demão POLITHERM 55 HB C5H de 140 µm Tinta Epóxi
7 C5 - muito alto Média (de 5 a 15 anos)
1 demão POLITHERM 55 HB C5H de 140 µm Tinta Epóxi
Externo 280
1 demão POLITHERM 86 WFS de 140 µm Poliéster SD

1 demão POLITHERM 24 W-Zn de 80 µm Tinta Epóxi Zinco


Interno 240
1 demão POLITHERM 55 HB C5H de 160 µm Tinta Epóxi
8 CX - Extremo Média (de 5 a 15 anos)
1 demão POLITHERM 24 W-Zn de 80 µm Tinta Epóxi Zinco
Externo 240
1 demão POLITHERM 86 WFS de 160 µm Poliéster SD

*Os planos de tintas líquidas e tintas em pó apresentados acima são para o substrato aço carbono com tratamento mecânico de jateamento padrão mínimo Sa 2½.

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PRODUTOS NORMALIZADOS PETROBRAS


Para cada caso específico de aplicação, as normas Petrobras estabelecem sistemas de pintura padronizados.
Além das características de proteção apresentadas por estes tipos de produtos, a WEG Tintas possui uma ampla linha de
produtos e planos de pintura específicos para a solução anticorrosiva na manutenção industrial.

Normas Descrição do Produto Ref. WEG

N 1277 Epóxi poliamida bicomponente rico em zinco. LACKPOXI N1277e


W-POXI ZSP 315 R N 1277
N 1514 - Tipo I e II Tinta indicadora de alta temperatura. TERMOLACK N1514 I e II
N 1661 Tinta de etil silicato inorgânico de zinco bicomponente. ETIL SILICATO ZINCO N1661
N 2231 Silicato inorgânico de zinco e alumínio ETIL SILICATO ZINCO N2231 ALUMÍNIO
N 2288 Epóxi poliamina aromática bicomponente com alumínio especial. LACKPOXI N2288
N 2628 Acabamento epóxi poliamida bicomponente de alto teor de sólidos e alta espessura. LACKPOXI N2628
N 2630 Primer epóxi poliamida bicomponente fosfato de zinco alto teor de sólidos e alta espessura. LACKPOXI N2630
N 2677 Acabamento poliuretano acrílico alifático bicomponente. LACKTHANE N2677

N 2680 Tinta epóxi sem solvente para superfícies úmidas. LACKPOXI 76 WET SURFACE PRIMER /
ACABAMENTO
N 2912 Primer Epóxi Novolac de alta espessura. WEGPOXI BLOCK N 2912 TIPOS I, II e III
Este produto substitui a utilização do LACKPOXI N2198. Promotor de aderência
(antiga N 2198) livre de isocianatos para substratos galvanizado, alumínio, aço carbono GNP 415
desengraxado e inox.
N 2913 / N 2943 Revestimento poliaspártico. W-POLI HPD 451
N 1374 / N 2943 Revestimento de alto desempenho. WEGPOXI BLOCK GFD 362
N 1374 / N 2943 Requisitos para tinta antiderrapante. WEGPOXI BLOCK ADA 404
N 2943 Requisitos para tinta antiderrapante. W-POLI ADA 462

CARTELA DE CORES PADRONIZADAS


Código Denominação Código Codificação Código Denominação Código Codificação
Cor Cor
WEG da cor Petrobras Munsell WEG da cor Petrobras Munsell
70000 Preto 0010 N1 51820 Verde Petrobras 3355 2,5 G 5/10
10020 Cinza Escuro 0035 N 3,5 50000 Verde Pastel 3582 5 G 8/4
10030 Cinza Médio N5 51210 Verde 7,5 G 6/4
10010 Cinza Claro 0065 N 6,5 40010 Azul Segurança 4845 2,5 PB 4/10
10000 Cinza Gelo 0080 N8 40000 Azul Pastel 4882 2,5 PB 8/4
60000 Branco 0095 N 9,5 41340 Azul 5 PB 2/4
30000 Alumínio 0170 * 40400 Azul 5 PB 6/8
80000 Vermelho Segurança 1547 5 R 4/14 40810 Azul Petrobras 5134 7,5 PB 3/8
80740 Óxido de Ferro 1733 10 R 3/6 81840 Vinho 1523 5 R 2/6
75000 Marrom Canalização 1822 2,5 YR 2/4
25000 Laranja Segurança 1867 2,5 YR 6/14 Importante
20040 Creme Canalização 2273 10 YR 7/6 A tonalidade de cor e brilho mostradas nesta cartela devem ser usadas
20010 Amarelo Ouro 2287 10 YR 8/14 somente como orientação, não podendo ser garantida uma
conformidade com a tinta original, dessa forma não é recomendado
21670 Amarelo Petrobras 2386 2,5 Y 8/12 usar como padrão de cor na avaliação de superfícies pintadas.
20000 Amarelo Segurança 2586 5 Y 8/12
20030 Creme Claro 2392 2,5 Y 9/4
50010 Verde Segurança 3263 10 GY 6/6
50040 Verde Emblema 2,5 G 3/4
* Não possui codificação Munsell

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UTILIZAÇÃO DAS CORES

Além de ser um elemento


imprescindível na composição de BRANCO 60000 ALUMÍNIO 30000
ambientes, a cor é também um Vapor Gases liquefeitos, inflamáveis e
valioso auxílio para a obtenção de combustíveis de baixa viscosidade
sinalização, seja delimitando áreas,
fornecendo indicações ou
alertando para as condições do
ambiente.
VERMELHO 80000 MARROM 75000
O uso da cor na sinalização permite Água e outras Materiais fragmentados
uma reação automática do substâncias destinadas (minérios) e petróleo bruto
observador, evitando que a pessoa à combater incêndio
tenha que se deter diante do sinal,
ler, analisar e só então atuar de
acordo com sua finalidade. Para
isso, torna-se necessário que haja
uma uniformidade ou normalização LARANJA 25000 AZUL 40010
na aplicação das cores, de modo Produtos químicos Ar comprimido
que seu significado seja sempre o não gasosos
mesmo, permitindo uma
identificação imediata.

Com o objetivo de orientar e definir


este trabalho, pode ser consultada VERDE 50040 AMARELO 20000
a norma NBR 6493 e NBR 7195 a Água, exceto a destinada Gases não liquefeitos
qual complementa e normaliza as à combater incêndio
cores fundamentais para
sinalização e segurança dentro das
empresas.

Sugerimos estabelecer cores PRETO 70000 CINZA ESCURO 10020


padronizadas pelo sistema Munsell Inflamáveis e combustíveis Eletrodutos
ou Ral conforme apresentadas em de alta viscosidade
nossa cartela de cores.

CORES PARA SEGURANÇA

BRANCO 60000 VERDE 50010 AMARELO 20000 AZUL 40010


Área destinada a coletores de resíduo, Identificação de símbolos Indica “cuidado”, como Empregado para indicar
bebedouros, áreas em torno de e equipamentos de avisos de advertência, uma ação obrigatória,
equipamentos de emergência, para segurança. atenção a lugares como o uso de EPI e
demarcar corredores pelos quais perigosos. impedir a movimentação
circulam exclusivamente pessoas ou energização de
equipamentos (por
exemplo: “não ligue essa
chave”, “não acione”).

LARANJA 25000 PRETO 70000 VERMELHO 80000


Sinaliza “perigo” com partes móveis Identifica coletores de Identifica equipamentos de
em máquinas e equipamentos, e faces resíduos, exceto os de proteção e combate a incêndio, e a
de proteções internas de caixas e origem de serviços de sua localização, inclusive portas e
dispostivos elétricos que possam ser saúde. saída de emergência.
abertas.

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1 - GRAUS DE OXIDAÇÃO
São especificados quatro graus de enferrujamento, designados pelas letras A, B, C e D, respectivamente, conforme norma
ISO 8501-1.

A carepa não é aço e sua tendência natural é se desprender do aço. É formada durante o processo de laminação do aço que
é aquecido a 1250ºC e resulta por reação com o oxigênio do ar e a água de resfriamento no formato de “carepa”.

Grau A Grau B Grau C Grau D


Superfície de aço com carepa Superfície de aço com início Superfície de aço onde toda Superfície de aço onde toda
de laminação aderente de oxidação e da qual a carepa de laminação foi a carepa de laminação foi
intacta, com pouca ou carepa de laminação eliminada e na qual se eliminada e na qual se
nenhuma oxidação ao longo começou a desprender, ou observa uma corrosão observa uma corrosão
de sua superfície. onde sofreu pequena ação de atmosférica uniforme atmosférica severa e
intemperismo. generalizada. generalizada, apresentando
pits e alvéolos.

2 - GRAUS DE PREPARAÇÃO | NORMA ISO 8501-1


2.1 - Limpeza por ferramentas manuais e mecânicas
g A preparação da superfície por meio de limpeza com ferramentas manuais e mecânicas (como a raspagem, lixamento,

escovamento com escovas ou discos) são designadas pelas letras “St”.


g Do mesmo modo, óleo, graxa, gordura ou outros contaminantes, também devem ser removidos por limpeza com solvente

ou uso de desengraxantes (de acordo com a norma SSPC-SP1).


g Após a preparação, a superfície deverá apresentar-se isenta de poeiras e fragmentos soltos.

Limpeza Manual St 2 (de acordo com a norma Limpeza Mecânica St 3 (de acordo com a norma
SSPC-SP2) SSPC-SP3)
Consiste na remoção de óxidos e outros materiais não muito Consiste na remoção da camada de óxidos e outros
aderentes por meio de ferramentas manuais tais como: lixas, materiais não muito aderentes, por meio de ferramentas
escovas e raspadores mecânicas manuais, tais como: escovas rotativas, marteletes
(Padrões fotográficos: B St 2; C St 2 e D St 2) de agulha (agulheiros), lixadeiras
(Padrões fotográficos: B St 3; C St 3 e D St 3)

Grau A - O método de limpeza St 2 não é Grau A - O método de limpeza St 3 não é


recomendado para esse grau de corrosão. recomendado para esse grau de corrosão.

Grau B Grau B Grau C

Grau C Grau D Grau D

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2.2 - Limpeza por jateamento abrasivo


É obtido pela projeção, sobre a superfície, de partículas de abrasivo impulsionadas por um fluido, em geral o ar comprimido, criando
perfil de rugosidade.
g A preparação da superfície por jateamento abrasivo é designada pelas letras “Sa”.

g Antes da peça seguir para cabine de jateamento, devem ser removidos o óleo, a graxa e a gordura por limpeza com solvente ou

uso de desengraxante (conforme a norma SSPC-SP1).


g Após o jateamento, poeira e partículas soltas deverão ser removidas da superfície.

g 
Na inspeção visual deve ser verificado se a superfície encontra-se isenta de óleo, graxa ou gordura, carepa de laminação,
oxidação, tinta, matérias estranhas de fraca aderência e analisar se o padrão de jateamento atende à norma ISO 8501-1

Padrão Sa 1 Padrão Sa 2 (de acordo com a norma SSPC-SP6)


Conhecido como jateamento “ligeiro” (brush-off) ou Conhecido como jateamento comercial, constitui uma
jateamento de escovamento, em geral pouco empregado limpeza de superfície com retirada de óxidos, carepa de
para pintura, exceto em algumas situações na repintura. laminação, tintas e outras em cerca de 50% da superfície.
A remoção de produto aderente situa-se na faixa de 5%. Todos os contaminantes residuais devem permanecer
(Padrões fotográficos: B Sa 1; C Sa 1 e D Sa 1) fortemente aderidos.
(Padrões fotográficos: B Sa 2; C Sa 2 e D Sa 2).

Grau A - O método de limpeza Sa 1 não é Grau A - O método de limpeza Sa 2 não é


recomendado para esse grau de corrosão. recomendado para esse grau de corrosão.

Grau B Grau B Grau C

Grau C Grau D Grau D

Padrão Sa 2 ½ (de acordo com a norma SSPC-SP10) Padrão Sa 3 (de acordo com a norma SSPC-SP5)
Definida como jateamento ao metal quase branco. Também chamada de jateamento ao metal branco,
Limpeza promovendo a retirada quase total dos óxidos e constitui uma limpeza com total remoção de óxidos e
carepa. carepas, deixando a superfície do metal completamente
Admite-se cerca de 5% da área limpa com ligeiras manchas limpa. Deve apresentar um aspecto metálico uniforme.
ou sombras. (Padrões fotográficos: A Sa 3, B Sa 3; C Sa 3 e D Sa 3).
(Padrões fotográficos: A Sa 2½; B Sa 2½; C Sa 2½; e D Sa
2½).

Grau A Grau A Grau B Grau B

Grau C Grau C Grau D Grau D

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2.3 - Perfil de rugosidade


Na especificação de uma pintura é aconselhável que se 3 - Graus de Preparação por
determine o perfil de rugosidade e que a espessura da
película de tinta cubra os picos, a vida da pintura Hidrojateamento
depende bastante deste fator. É recomendado que o
perfil de rugosidade deva situar-se dentre 1/4 a 1/3 da Hidrojateamento é utilizado na remoção de materiais soltos,
espessura total do esquema de pintura ou no máximo produtos de corrosão, limpeza de superfícies metálicas,
até 2/3 da espessura da tinta de fundo. remoção de tintas, ferrugens e incrustações de difícil
A altura do perfil de rugosidade deve ser determinada, remoção em estruturas, pisos, corte de concreto e metal,
mediante o uso de rugosímetro. tubulações internas e externas, etc., porém, não promove
Perfil muito utilizado: 40 - 85 µm. perfil de rugosidade.
Tabela 1 Consiste basicamente na limpeza com água a ultra pressão
lançada sobre a superfície. Não são usados abrasivos,
Tamanho máximo da partícula
conseqüentemente os problemas causados pela geração
Altura
que atravessa a peneira máxima
de poeira e pela disposição de abrasivos são eliminados. É
Abrasivo portanto próprio para superfícies anteriormente pintadas,
do perfil
Peneira ABNT
(µm) onde já existia perfil de rugosidade
Abertura mm
NBR 5734
Granalha de aço (partículas angulosas) Conforme norma RP - SAE - J - 444a 3.1 -Hidrojateamento - (SSPC-VIS 4/NACE VIS 7)
No - G 80 0,42 40 60
As referências fotográficas a seguir ilustram 5 das 7
No - G 50 0,7 25 85
condições inicais(1) descritas antes da preparação da
No - G 40 1,0 18 90
superfície.
No - G 25 1,2 16 100
3.1.1. Condições Iniciais
No - G 16 1,7 12 200
Condição A (não ilustrada): superfície de aço
Granalha de aço (esféricas) Conforme norma RP - SAE - J - 444a
completamente coberta de carepa de laminação intacta e
No S-110 0,6 30 50
aderente, com pouca ou nenhuma corrosão:
No S-230 1,0 18 80
No S-280 1,2 16 85
Condição B (não ilustrada): superfície de aço com
No S-330 1,4 14 90
princípio de corrosão atmosférica da qual a carepa de
No S-390 1,7 12 95 laminação tenha começado a desagregar.
Bauxita sinterizada 0,4 40 80

Notas:
Condição C: superfície de aço da qual a carepa de
1 - Não existem padrões fotográficos representando “A Sa 1; A Sa 2; A St 2 e A laminação tenha sido removida pela corrosão atmosférica
St 3”, porque estes graus de preparação não podem ser atingidos. ou possa ser retirada por meio de raspagem, podendo
2 - Além do tipo de método de limpeza utilizado, os seguintes fatores podem
influenciar no resultado da avaliação visual:
ainda apresentar alguns alvéolos;
a) Outro estado inicial da superfície do aço, além dos graus normalizados de
oxidação, A; B; C e D; Condição D: superfície de aço da qual a carepa de
b) A própria cor do aço;
laminação tenha sido removida pela corrosão atmosférica
c) Zonas de rugosidade diferentes, resultantes de ataques irregulares de
corrosão ou de remoção não uniforme do material; e que apresenta corrosão alveolar de severa intensidade.
d) Irregularidades de superfície;
e) Marcas causadas pelas ferramentas; Condição E: superfície de aço previamente pintada; tinta
f) Iluminação não uniforme;
g) Sombreados no perfil da superfície causados por projeção oblíqua do levemente colorida aplicada sobre superfície limpa por
abrasivo; jateamento; tinta na maior parte intacta.
h) Grãos de abrasivo incrustados.
(1) Condições Iniciais A, B, C e D referem-se aos graus de oxidação A, B, C e Condição F: superfície de aço previamente pintada; tinta
D, respectivamente. rica em zinco aplicada sobre aço limpo jateado; tinta na
maior parte intacta.
2.4 - Sais Solúveis – Contaminante Não Visível
O teste de sais solúveis tem como objetivo análise da limpeza Condição G: sistema de pintura aplicado sobre aço
da superfície, através da célula adesiva Bresle/Patche, contendo carepa de laminação; sistema completamente
extração de contaminantes solúveis (contaminação por sal) desbotado pela intempérie, completamente empolado, ou
de uma superfície jateada ou hidrojateada para avaliar a completamente manchado.
quantidade de massa de sal por área. Célula adesiva ou
Patches é colocada sobre a superfície e por meio de seringa Condição H: sistema de pintura degradado aplicado
é carregada com água desmineralizada e os cloretos são sobre aço; sistema completamente desbotado pela
extraídos e a concentração é quantificada a condutividade, intempérie, completamente empolado, ou completamente
nas unidades (µS / cm) e densidade da superfície (mg / m2 manchado.
ou µg / cm2) e a temperatura, de acordo com as normas ISO
8502-6, 8502-9. Seguem séries de fotografias que descrevem a condição
inical do aço para as condições iniciais C, D, E, F, G, e H
Investigações recentes mostram que a contaminação devido (conforme seção 3.1.1), e o aço previamente limpo para
aos sais solúveis, principalmente, cloretos, é crítico para o alcançar a WJ-1, WJ-2, WJ-3 e WJ-4 da SSPC-SP12/NACE.
desempenho dos revestimentos protetorres. Um pequeno
aumento de 1 µg/cm² de cloretos (Cl-) leva a uma diminuição
de 200% na vida útil do revestimento.

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Hidrojato em corrosão grau C Limpeza leve Limpeza completa

Condição Inicial C C WJ-4 C WJ-3

Hidrojato em corrosão grau D

Condição Inicial D D WJ-4 D WJ-3

Hidrojato em corrosão grau E

Condição Inicial E E WJ-4 E WJ-3

Hidrojato em corrosão grau F

Condição Inicial F F WJ-4 F WJ-3

Hidrojato em corrosão grau G

Condição Inicial G G WJ-4 G WJ-3

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Limpeza muito completa Substrato limpo ao metal nu

C WJ-2 C WJ-1

D WJ-2 D WJ-1

E WJ-2 E WJ-1 E WJ-3 ALT

* E WJ-3 ALT é uma ilustração alternativa da


condição WJ-3.

F WJ-2 F WJ-1

G WJ-2 G WJ-1

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Hidrojato em corrosão grau H Limpeza leve Limpeza completa

Condição Inicial H H WJ-4 H WJ-3

3.1.1.1. Outras condições 3.1.3. Observações


Quando é utilizado hidrojateamento para remover tinta e Superfícies do aço mostram variações na textura, tonalidade,
outros contaminantes do aço contendo carepa de cor, tom, corrosão localizada (pitting), floculamento e carepa,
laminação (condições A, B, e G), a carepa de laminação as quais deveriam ser consideradas quando feitas
geralmente não é removida. Neste caso, a aparência do comparações com as fotografias de referências. Variações
aço limpo poderia ser muito similar a condição A ou B. aceitáveis em aparência as quais não afetam a limpeza da
superfície são: variações causadas pelo tipo de aço,
3.1.2. Condição final condição original de superfície, espessura do aço, metal
Os vários graus de limpeza, sem reoxidação (flash soldado, marcas de fabricação de laminadoras, tratamento
rusting), são descritos em SSPC-SP12/NACE nº 5 como: térmico, zonas afetadas pelo calor e diferenças causadas
pela técnica de limpeza inicial de jateamento abrasivo ou
WJ-1 Substrato limpo ao metal nu pela limpeza padrão.
WJ-2 Limpeza muito completa ou limpeza rigorosa
WJ-3 Limpeza completa Segue também uma tabela explicativa (tabela 2) que
WJ-4 Limpeza leve complementa as ilustrações.

Tabela 2
Lista de fotografias de referência (sem Flash Rust)
para diversas condições iniciais e quatro graus de limpeza

Condição G
Condição E Condição F Condição H
Condição D Sistema de pintura
Condição inicial Condição C Tinta de cor leve Tinta rica em zinco Sistema de pintura
100% Oxidação com múltiplas camadas
da superfície 100% Oxidação aplicada sobre aplicada sobre com múltiplas
com PITS bem aderidas sobre aço
aço jateado aço jateado camadas deterioradas
com carepa de laminação

WJ-1 C WJ-1 D WJ-1 E WJ-1 F WJ-1 G WJ-1 H WJ-1


WJ-2 C WJ-2 D WJ-2 E WJ-2 F WJ-2 G WJ-2 H WJ-2
WJ-3 C WJ-3 D WJ-3 E WJ-3 F WJ-3 G WJ-3 H WJ-3
WJ-4 C WJ-4 D WJ-4 E WJ-4 F WJ-4 G WJ-4 H WJ-4

3.1.4. Reoxidação (Flash Rust)


As fotografias de referência a seguir ilustrarão 3 graus de reoxidação (C WJ-2L, C WJ 2M e C WJ-2 H, conforme será
explicado na tabela 3 e suas respectivas ilustrações). Reoxidação ou florescência de oxidação é uma leve oxidação do aço,
que ocorre no período de secagem após o hidrojateamento. Este muda rapidamente de aparência. A cor da reoxidação pode
variar dependendo da idade e composição do aço e do tempo em que o aço permaneceu molhado, antes da secagem.

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Limpeza muito completa Substrato limpo ao metal nu

H WJ-2 H WJ-1

Segue a tabela 3 que complementa as ilustrações de reoxidação.

Tabela 3

Lista de fotografias de referência ilustrando níveis de Flash Rust

Condição inicial da superfície

Condição C 100% Oxidação Condição D 100% Oxidação com PITS

Grau de Limpeza WJ-2 WJ-3 WJ-2 WJ-3

Sem “Flash Rust” C WJ-2 C WJ-3 D WJ-2 D WJ-3


“Flash Rust” Leve C WJ-2 L C WJ-3 L D WJ-2 L D WJ-3 L
“Flash Rust” Moderado C WJ-2 M C WJ-3 M D WJ-2 M D WJ-3 M
“Flash Rust” Intenso C WJ-2 H C WJ-3 H D WJ-2 H D WJ-3 H

3.1.4.1. Sem “Flash Rust” 3.1.4.4. “Flash Rust” Intenso (H)


A superfície do aço, quando vista a olho nu não apresenta A superfície do aço, quando vista a olho nu apresenta uma
oxidação superficial visível. camada de oxidação intensa na cor vermelho/marrom que
esconde completamente a condição inicial da superfície. A
3.1.4.2. “Flash Rust” Leve (L) camada de oxidação pode ser distribuída uniformemente ou
A superfície de aço, quando vista a olho nu, apresenta uma apresentar-se sob a forma de manchas, mas a oxidação é
finíssima camada de oxidação superficial na cor amarela/ fracamente aderida e de fácil remoção, deixando marcas
marrom, sendo facilmente observada no substrato de aço. significativas em um trapo quando esfregado levemente
A oxidação pode apresentar-se distribuída de forma sobre a superfície.
uniforme, ou através de manchas localizadas, sendo
fortemente aderida e de díficil remoção através 3.1.4.5. Aparência
da limpeza por meio de trapos. É geralmente correto que, quando a superfície está ainda
úmida ou molhada, esta parece ser mais escura e defeitos e
3.1.4.3. “Flash Rust” Moderado (M) variações na cor são ampliados. Como a superfície está
A superfície de aço, quando vista a olho nu, apresenta uma secando formam-se listras que necessariamente não são
fina camada de oxidação superficial na cor amarela/marrom descritas nesta unidade pequena de fotografias, mas que
que obscurece a superfície original do aço. A camada de podem ser vistas claramente em áreas maiores. Se listras
oxidação pode ser distribuída uniformemente ou através de são aceitáveis ou não, deve ser discutido entre as partes
manchas localizadas, mas é razoavelmente bem aderida, contratantes. Um exemplo de listras pode ser visto em
causando ligeiras marcas em um trapo quando este é C WJ-3 e C WJ-2 M. Seguem as séries fotográficas que
esfregado levemente sobre a superfície. ilustram os níveis de Flash Rust, junto com uma tabela
explicativa que complementa as ilustrações.

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Níveis de Flash Rust em grau C após


WJ2 Sem “Flash Rust” “Flash Rust” Leve

Condição Inicial C C WJ-2 C WJ-2 L

Níveis de Flash Rust em grau C


após WJ3

Condição Inicial C C WJ-3 C WJ-3 L

Níveis de Flash Rust em grau D após


WJ2

Condição Inicial D D WJ-2 D WJ-2 L

Níveis de Flash Rust em grau D após


WJ3

Condição Inicial D D WJ-3 D WJ-3 L

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“Flash Rust” Moderado “Flash Rust” Intenso

C WJ-2 M C WJ-2 H

C WJ-3 M C WJ-3 H

D WJ-2 M D WJ-2 H

D WJ-3 M D WJ-3 H

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4 - Aderência A3 - auto alinhamento - aparelho tipo IV (Teste Método D)

A aderência de uma tinta ou de um sistema de pintura, é


uma importante propriedade do revestimento a ser avaliado,
no entanto, os conhecidos testes em “X” e em “#”
executados conforme a norma da ABNT NBR 11003 trás
poucas informações e resultados face as novas e mais
modernas tintas, que a cada ano evoluem
consideravelmente.

Em meio a isto, o ensaio de aderência pelo método de


resistência à tração (pull-off test), segundo as normas ASTM
D 4541 e ABNT NBR 15877, tem sido cada vez mais utilizado
nos canteiros de obras. Este ensaio além de medir a tensão
de ruptura, permite identificar a natureza da falha de
aderência no revestimento.
Este equipamento portátil, também é citado na norma da
Atualmente, a ASTM DE 4541 cita 5 tipos de métodos e ABNT, encontrado como A2 – Dispositivo de acionamento
equipamentos portáteis para realização do ensaio, a saber: pneumático.

• A3 - auto alinhamento - aparelho tipo IV A4 - auto alinhamento - aparelho tipo V (Teste Método E)
(Teste Método D)
• A4 - auto alinhamento - aparelho tipo V
(Teste Método E)
• A5 - auto alinhamento - aparelho tipo VI
(Teste Método F)

Para uma melhor visualização e comparação entre as


normas vigentes da ASTM e ABNT apresentamos a seguir,
uma série de ilustrações e comentários.
Existem 2 tipos de equipamentos portáteis hidráulicos,
sendo um manual e outro automático, ambos também se
enquadram na norma da ABNT, como A3 – Dispositivo de
acionamento hidráulico.

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A5 - auto alinhamento - aparelho tipo VI (Teste Método F) Quando o pino é desprendido, a superfície exposta,
fraturada, representa a falha onde se iniciou a ruptura ao
longo do plano mais fraco dentro do sistema composto pelo
pino, pistão, adesivo, sistema de pintura e substrato,
obtendo-se a análise secundária, a natureza da falha.

A natureza da falha é qualificada entre falhas adesivas e


coesivas dentre as camadas reais envolvidas no seu sistema
de pintura, devendo ser quantificado o percentual da falha, e
quando observado mais de um tipo de falha, devendo ser
quantificado e registrado o percentual de cada uma.

A resistência do revestimento ao estresse de arrancamento é


calculada com base na pressão máxima de ruptura indicada
no visor do aparelho, no peso e área do pistão, e na área do
pino utilizado, que é a mesma área da superfície
originalmente submetida à tensão.

Já este outro aparelho hidráulico é relativamente “novo” e foi Para maior agilidade, podemos utilizar as tabelas de
incluído na última revisão da norma da ASTM D 4541 de conversão de cada tipo de pistão com o seu respectivo pino
2009. padrão (0,5 inch) fornecida pelos fabricantes dos
equipamentos, convertendo a força atual aplicada à
A norma ASTM D 4541 descreve que o seu procedimento foi superfície de teste (tensão de ruptura) na tensão máxima de
desenvolvido para substratos metálicos, mas podendo estresse de arrancamento (maior média de estresse aplicada
também ser utilizado e apropriado para outros substratos durante o teste), valor este, que geralmente é expresso em
rígidos tais como plásticos e madeira. Para o ensaio sobre “MPa, megapascal” ou “psi, libras por polegada quadrada”.
concreto, outro método é descrito na norma ASTM D 7234.
PATTI®
Este teste é destrutivo e reparos localizados podem ser Pneumatic Adhesion Tensile Testing Instrument
necessários, por isso, sempre que possível, o teste de
aderência deve ser realizado em corpos de prova (réplicas)
representativos da superfície que está sendo revestida, de
forma a evitar danos na pintura.

É possível que ocorra variações nos resultados obtidos


usando diferentes dispositivos ou diferentes substratos com
o mesmo revestimento.

Neste catálogo, abordaremos detalhadamente o


procedimento de preparação dos corpos de provas e
execução do ensaio de aderência pelo método de resistência
à tração com base no aparelho pneumático Tipo IV (Método
de teste D), por meio do equipamento PATTI® e Quantum.

O ensaio de aderência pelo método de resistência à tração é


executado prendendo-se um pino (peça de ensaio, carretel, A tensão de arrancamento aplicada a cada amostra de um
parafuso, dolly, pull-stub) “do aparelho escolhido” de maneira determinado revestimento ou esquema de pintura também
perpendicular à superfície do revestimento com um adesivo. pode ser calculada utilizando a fórmula abaixo:

Após a cura do adesivo, o pistão (ou o dispositivo de tração)


4F
do respectivo aparelho é conectado à peça de ensaio e
x=
d2
alinhado para aplicar uma tensão perpendicular à superfície
sob o ensaio.
A força aplicada ao pino é ajustada de acordo com o tipo de
pistão escolhido para executar o ensaio. Onde:
Este ensaio é monitorado até que o pino se desprenda, ou
um determinado valor seja atingido, obtendo-se na análise X = É a tensão obtida no momento do arrancamento ou a
primária, a tensão máxima de ruptura que uma área da maior tensão atingida nessa tentativa, expressa em
superfície pôde aguentar. megapascals (MPa) ou libras por polegada quadrada (psi);

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F = É a força real aplicada sobre o dispositivo de carga Qualquer método padrão de limpeza e desengorduramento
(conjunto pistão, anel de vedação e pino), ficando: de alumínio podem ser usados no pino e também, solventes
F = PDisplay × APistão - PPistão; suaves devem ser passados no seu revestimento para
remover qualquer contaminante.
d = É o diâmetro do pino (carretel, dolly ou pull-stub),
expresso em polegadas (pol). A superfície limpa não deve ser manipulada para evitar a
contaminação a partir de óleos da pele, etc. Os pinos não
Para melhor entendimento deste cálculo, apresentamos um devem ser reutilizados a menos que o adesivo seja
exemplo prático a seguir considerando que um determinado cuidadosamente removido e a sua superfície seja limpa
teste tenha obtido a tensão no momento do arrancamento novamente.
de 55 psig (PDisplay), utilizando um Pistão F-8 e o pino de
0,5 polegadas, temos: O contato com a superfície do pino deve ser evitado para
não contaminá-lo, devendo o mesmo ser utilizado no prazo
F = PDisplay × APistão - PPistão máximo até 24 horas após a limpeza para melhores
resultados (6).
F = 55 × 7,91 - 0,505 F= 434,54
4 × 434,54 1738,16 1738,16 A norma ASTM D 4541 (1) também indica dois métodos
x= x= 3,1416 × 0,25 x = comprovados para a melhoria das forças de ligação adesiva
3,1416 × (0,5)2 0,7854
às superfícies de metal (os Guias D 2651 e D 3933).
x = 2213,08 psi ou 15,3 MPa
Outro ponto relevante e que deve ser observado é a redução
A preparação do pino é um ponto que deve ser observada, da área do pino em função da sua reutilização ao longo dos
uma vez que, a superfície de contato do pino com o adesivo ensaios, que resulta em uma maior tensão em uma menor
deve ser limpa por jateamento abrasivo e o pó deve ser área a ser tracionada por ocasião do teste, uma vez que o
removido com escova macia. Também é requerido que a taxa de variação de pressão não é comumente ajustada para
superfície do revestimento esteja limpa. este desvio de área do pino.

Um pino pode não aderir à superfície devido a uma pobre É possível escolher dentre seis tamanhos diferentes de
preparação da superfície. Mesmos os novos pinos não são pistão, cada qual com uma faixa de carga que melhor se
considerados limpos, visto que algum residual é sempre adequa a sua aplicação. Na Tabela descrita logo abaixo,
deixado após o jateamento. apresentamos os pistões e as faixas de carga de cada um.

Tabela – Faixa de carga dos pistões


Faixa de carga, usando o pino (pull-stub) de 12,7 mm (1/2”) de diâmetro. Diâmetro do pistão
Pistão
PSI MPa mm Polegada

F-1 50 – 500 0,3 - 3,4 44,5 1 3/4" (1.75")

F-2 100 - 1.000 0,6 - 6,9 57,0 2 1/4" (2.25")

F-4 200 - 2.000 1,3 - 13,8 76,0 3"

F-8 400 - 4.000 2,7 - 27,6 98,0 3 7/8" (3.875")

F-16 800 - 8.000 5,5 - 55,2 127,0 5"

F-8; 400 – 4.000 F-8; 2,7 – 27,6


F-8/12 (F-20)
F-12; 600 – 6.000 F-12; 4,1 – 41,3 146,0 5 3/4” (5.75”)
(3 Faixas de carga)
F-20; 1.000 – 10.000 F-20; 6,9 – 69

É recomendado que um pistão seja escolhido de forma que de aumento de pressão menor que 1 MPa/s (150 psi/s)
o ponto médio do alcance esteja próximo da força de tensão permitindo ainda que o teste esteja completo dentro de 100
suspeita do revestimento a ser testado. Isto proverá segundos, conforme norma ASTM D 4541.
resultados mais assertivos a força presumida do
revestimento (1). O ponto relevante nesta etapa do ensaio, é que uma maior
ou menor variação na taxa da tensão aplicada sobre o pistão
A área do pistão utilizada nos cálculos é a área de contato irá interferir no valor do resultado. Desta forma, a técnica e a
entre o anel de vedação e o prato de reação, sendo experiência do operador serão de relevante importância para
assumido que esta área, é a referência comercial do pistão, o resultado.
por exemplo: - Pistão F-8, tem a área de aproximadamente 8
in², podendo ser ligeiramente diferente. Para que não ocorram resultados muito discrepantes em um
mesmo revestimento em um mesmo local, podemos calcular
Para executar o teste, assegure que válvula de vazão a taxa de variação de pressão para cada tipo de pistão
(sentido horário firme nos dedos) esteja fechada e então convertendo a taxa de variação de tensão no pino em taxa de
pressione e segure o botão de operação. Lentamente abra a variação de pressão no display do equipamento, utilizando as
válvula da vazão (sentido anti-horário) e monitore no fórmulas abaixo, em conformidade com a taxa máxima de
manômetro/display de pressão do pistão para obter a taxa variação de pressão (tensão) no pino, ∆P_Pots=150 psi/s.

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Para melhor visualização da aplicação prática da fórmula, utilizamos a área de 7,91 in² do pistão F-8, com o pino padrão de
0,1964 in²:

Para a posição horizontal:


PPistão
PPots ×APino +
PDisplay= s
APistão
psi
Ficando: PDisplay=3,8 s
.

Tabela de resultados do ajuste da taxa de variação de tensão no diplay do equipamento recomendado para cada tipo de pistão.
F-1 F-2 F-4 F-8 F-12 F-16 F-20
30 psig/s 15 psig/s 7,5 psig/s 3,78 psig/s 2,5 psig/s 1,85 psig/s 1,5 psig/s

Não exceder a taxa de variação de tensão do display quando maior controle, lembrando que o pistão deve ser escolhido
lido o resultado no manômetro digital do equipamento para de forma que o ponto médio do alcance esteja próximo da
estar em conformidade com a norma ASTM D 4541 e ABNT força de tensão suspeita do revestimento a ser testado.
NBR 15877.
O ensaio de aderência pelo método de resistência à tração
Como é possível perceber, quando estiver utilizando um além dos valores da tensão de ruptura, geralmente
pistão de tamanho maior, pode ser difícil realizar o teste em expressos em MPa, possibilita realizarmos a análise da
um ritmo lento o suficiente, por isso, uma solução pode ser natureza da falha, que é o local onde ocorreu a ruptura que
dada utilizando um pistão de tamanho menor para obter um originou o desprendimento do pino metálico da superfície.

Tabela – Descrição da natureza da “falha de aderência”


Classificação Natureza da Falha
A falha coesiva do substrato

A/B falha adesiva entre o substrato e a primeira camada do revestimento

B falha coesiva da primeira camada do revestimento (primer)

B/C falha adesiva entre as camadas B e C

C falha coesiva da camada C (intermediário)

C/D falha adesiva entre as camadas C e D

D falha coesiva da camada D (acabamento)

D/Y falha adesiva entre a última camada de tinta e o adesivo

Y falha coesiva do adesivo

Y/Z falha adesiva entre o adesivo e o pino (“dolly”)

Para uma melhor visualização dos possíveis locais onde a falha de aderência pode ocorrer, apresentamos também de forma
esquemática a ilustração abaixo.

Desenho esquemático dos tipos de “falhas de aderência”.


Nesta análise secundária, também é registrado o percentual da falha, e quando
observado mais do que um tipo de falha, é registrado o percentual de cada
uma, como é mostrado de forma esquemática nas ilustrações ao lado.

Como neste exemplo, num esquema de pintura


de 03 (três) demãos de tintas, observamos:
- 50% de falha adesiva C/D;
- e 50% de falha coesiva D (superficial).

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Cód: 50021433 | Rev: 19 | Data (m/a): 02/2022


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