Itinerario Da Imprensa de Belo Horizonte 1895-1954
Itinerario Da Imprensa de Belo Horizonte 1895-1954
Itinerario Da Imprensa de Belo Horizonte 1895-1954
DE BELO HORIZONTE
1895-1954
PRESIDENTE D A REPÚBUCA GOVERNADOR
Fernando Henrique Cardoso Eduardo Azeredo
CHEFE D O DEPARTAMENTO DE
C O M U N I C A Ç Ã O SOCIAL
Vanessa P a d r ã o d e Vasconcelos Paiva
Apoio: FAPEM1G
Joaquim Nabuco Linhares
ITINERARIO DA
IMPRENSA DE
BELO HORIZONTE
1895 - 1954
COLEÇÃO
CENTENÁRIO
EDITORA UFMG
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
COORDENAÇÃO EDÍTORIAL E PRODUÇÃO PREPARAÇÃO E DtGÍTAÇÃO DOS INDtCES
Eleonora Santa Rosa Silvana A S. dos Santos (Supervisão)
Maria Ceres Pimenta S. Castro Maria de Fátima Rossi do Nascimento
Paulo Bernardo Vaz Denise Maria Ribeiro Moreira
José Cassimiro da Silva
PLANEJAMENTO GRÁFKO E CAPA
Paulo Bernardo Vaz PREPARAÇÃO DO TEXTO E PESQUISA ADtOONAL
Danilo Queiroz de Souza
LOGOMARCA DA COLEÇÃO
Juliana Maria de Siqueira
Sebastião Nunes
Leandro Ferreira Simões
PRODUÇÃO EXECUTIVA Mirían Cristina Freire Santos
Roseli Raquel Aguiar F. dos Santos Pablo Pires Fernandes
REPRODUÇÃO FOTOGRÁFICA Viviane Dias Loyola
Daniel Coury PRODUÇÃO GRÁFICA
César de Almeida Correia
DIGTTAÇÃO DO CATÁLOGO
Silvana A. S. dos Santos (Supervisão) PRIMEIRA REVISÃO
Édina Nunes de Carvalho Ana Maria de Moraes
José Cassimiro da Silva Cristiano Silva de Barros
REVISÃO FWAL
Cláudia Teles de Menezes Teixeira
Linhares, Joaquim N a b u c o
L735i Itinerário d a imprensa de Belo Horizonte: 1 8 9 5 - 1 9 5 4 / J o a q u i m N a b u c o
Linhares; estudo crítico e nota biográfica d e M a r i a Ceres Pimenta S. Castro.
Belo Horizonte: Fundoçõo João Pinheiro, Centro de Estudos Históricos e Culturais,
1995.
6 1 2 p . (Coleção Centenário)
CDD:016
CPU:050Í058)
Elaborada pela Divisão d e Planejamento e Divulgação d a Biblioteca Universitária/DPD.
ISBN: 8 5 - 7 0 4 1 - 1 0 6 - 5
AGRADECIMENTOS
À Família Linhares,
Dos caminhos, ressalte-se aquele que vem sendo aberto pela Biblio-
teca Universitária da UFMG. Ao recolher acervos especiais, organizá-
los e colocá-los à disposição da comunidade, ela não só preserva
materiaisfundamentais à construção de nossa memória como per-
mite o acesso racional aos documentos.
C A T Á L O G O DE P E R I Ó D I C O S : 1 8 9 5 • 1 9 5 4 43
Joaquim Nabuco Unhares
Palavras explicativas 45
Resenhas dos periódicos 51
ÍNDICES
Alfabético 531
Assuntos 540
Cronológico 542
Onomástico 556
GLOSSÁRIO 558
Pedaços d e m e m ó r i a
Setembro de 1895. No antigo arraial de Curral dei Rei, que
em 1890 recebera o nome de Belo Horizonte, verifica-se
uma febril atividade de construção. Afinal, em 1894, fora
instalada a Comissão Construtora da Cidade de Minas, a
nova capital do Estado de Minas Gerais. O ambiente
acanhado e ronceiro da vila sofrera consideráveis alterações.
Aos poucos desaparecia a feição do antigo arraial e surgia,
como por encanto, um
contraste de velharias e novidades, ao pé de uma cafua
de barro, coberta de capim ou de zinco, eleva-se um
edifício elegante e sólido; ao lado de um edifício velho
do Curral d'El Rei, surge um primoroso palacete da nova
capital (...). (DIAS, 1897:105)
Mas, o panorama que se transforma não diz respeito ape-
nas ao surgimento das novas edificações, ao desenvolvi-
mento do comércio e ao aumento da população, pois tími-
da e modestamente, surge o Bello Horizonte, da penumbra
22
A i m p r e n s a $e m o d e r n i z a . . .
A compreensão de que a imprensa vai expressar condições
distintas em diferentes tempos da vida da cidade, assumindo
configurações que lhe permitem realizar funções diversas
daquelas que se espera desse setor, não impede, entretanto,
que se possa construir uma periodização adequada de seu
desenvolvimento. Baseando-se na sua própria vivência, e
respaldado nas informações existentes na Coleção Linhares
e na monografia ora publicada, Eduardo Frieiro, em 1962,
observa que a história da nossa imprensa pode ser tratada
em duas fases:
uma que vai dafundação do primeiro periódico, em 1895,
ao aparecimento do Correio Mineiro, em 2926, e outra, a
28 nmtímummxmoimmf: mm
As matrizes da imprensa
Efêmeros ou permanentes, artesanais ou industriais,
provincianos ou modernos, os jornais (e revistas) que surgem
nas duas primeiras fases, se nutrem, embora de forma
variegada e múltipla, principalmente de elementos
&rw africo 33
A publicação
O texto de Joaquim Nabuco Linhares, aqui publicado, é
uma resenha dos 839 títulos de jornais, revistas e boletins
que vieram à luz, em Belo Horizonte, no período de 1895
a 1954. A maior parte dessas publicações foi colecionada
pelo autor e faz parte do acervo da Coleção Linhares,
que se encontra sob a guarda da Biblioteca Universitária da
UFMG. Entretanto, algumas das publicações abordadas no
catálogo não foram obtidas por Joaquim Nabuco Linhares,
que elabora a resenha de tais títulos a partir de informações
coletadas em outras publicações ou de dados obtidos através
de informantes. O conjunto de verbetes que constitui o
"Catálogo de periódicos de Belo Horizonte — 1895 - 1954"
é introduzido por um texto escrito pelo próprio autor, em
1947, denominado "Palavras explicativas". São também de
autoria de Joaquim Nabuco Linhares os índices alfabético e
cronológico que aqui se publicam. Os índices tipológicos e
onomásticos apresentados foram elaborados pelo Setor de
C o l e ç õ e s E s p e c i a i s da Biblioteca Universitária. As
dificuldades para a elaboração de tais índices foram grandes.
De um lado, os problemas de definição de categorias que
enquadrassem as publicações resenhadas resultavam da
diversidade e da heterogeneidade do próprio material, já
que a moderna tipologia de textos impressos nem sempre
mim cm'fico 41
À IMPRENSA LOCAL
Homenagem do Autor
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BELLO HORIZONTE
Orglo raBfloM, Murarlo • o o t i o i o M »... m r
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mBmmmiômm 53
ção o jornalista Azevedo Júnior, por estar A Capital, no terreno político, estava filiada
tomando parte nos trabalhos legislativos o ao PRM (Partido Republicano Mineiro).
Coronel Brcssane, deputado estadual. De 20
de janeiro do ano seguinte até 21 de abril, AURORA 003
ocupou o cargo o eminente brasileiro Dr. A 15 de novembro do mesmo ano em que
Alfredo Pinto Vieira de Melo, sob cuja saiu A Capital, 1896, surgiu também Auro-
orientação saíram os números 103 a 1 1 6 . ra, jornal literário, fundado por diversos
Retirando-se o Dr. Alfredo Pinto, foi moços de talento, à frente dos quais se achava
substituído pelo ilustre jornalista Engenheiro o malogrado Dr. João Elói da Costa Camelo.
Luís Silva, que se manteve no posto até o Com Aurora, despontou a aurora da
regresso do diretor proprietário, sob cuja Imprensa Literária em Belo Horizonte. A 1°
responsabilidade já saiu o número 125, de de agosto de 1897 publicou o 18° e último
30 de junho, um dos últimos. número.
A Capital, jornal de tão gratas recordações Editava-se a l u
e 15 de cada mês, com o
para aqueles que acompanharam sua labori- formato de 20,5 x 14, quatro páginas e três
osa vida, ao despedir-se de seus leitores as- colunas.
sim falou: Impressa na tipografia do Bello Horizonte,
Com o presente número desaparece a com a tiragem de 300 exemplares.
nossa modesta folha da arena jorna-
lística, não sabemos ainda se temporá- T l RA D E N T E S 004
ria ou se definitivamente. O que sabe- A 21 de abril de 1897, dia consagrado à
mos e podemos afirmar ao público é que memória do protomártir de nossa Indepen-
A Capital só reaparecerá como jornal dência, era lançado à publicidade um jornal
diário. com seu glorioso nome.
Infelizmente, A Capital acabou mesmo, de Teve curta duração, como tem acontecido a
uma vez para sempre. Foi grande e sensível quase todas as nossas publicações: apenas
a perda. três números saíram.
mmwmmiôom 57
outros, de outro, estes, aliás, mais elegantes A primeira nomeação para aquele cargo re-
e mais vistosos. caiu, a 29 de agosto, no festejado autor de
Os dois primeiros números impressos na ti- "Catástrofe" e "História íntima", J o s é de
pografia do Bello Horizonte e os demais, na Andrade Braga, que brilhantemente o exer-
Tipografia Beltrão, com a tiragem de 200 ceu até 25 de outubro de 1898, data em que
exemplares. foi suprimido pelo Decreto n° 1.207, de acor-
Academia foi um jornal de franca aceitação do com o disposto no artigo 28 da Lei n Q
nos meios estudantis, por trazer variada ma- 246, de 20 de setembro do mesmo ano.
téria, principalmente sobre assuntos de Di- O Decreto n° 809, de 22 de fevereiro de
reito. 1895, aprovou o Regimento Interno do
estabelecimento, e o de n 850, de 29 de
Q
Lei n° 8, de 6 de novembro de 1891, que Lei n 128, que criou o lugar de ajudante do
Q
1892, sob a competente direção do ilustre nova sede, aqui reapareceu o órgão oficia],
poeta e literato Dr. Jorge Pinto. a 12 de junho seguinte, com o número 116
disposições várias, criou o lugar de ajudante Desde a nomeação do Dr. Edmundo Veiga,
do diretor-redator e suprimiu um dos dois em 14 de março de 1898, para o cargo de
lugares de auxiliar de redação, criados pela diretor da Secretaria do Interior, substituiu-o,
Lei n 40, de 21 de julho de 1892.
D
como era regulamentar, o ajudante José de
60 ÍIMSlMúà ÍMPRM& OÍBttO HOSI10HK: 1895-1954
Andrade Braga, até ser nomeado, a 24 de exclusivamente de órgão oficial. Essa emen-
setembro seguinte, o Sr. João Nepomuceno da não logrou aprovação do plenário, sendo
Kubitschek, que pouco antes deixara o ele- rejeitada na sessão de 10. A idéia dessa trans-
vado posto de Vice-Presidente do Estado. formação foi do Diretor do Minas Gerais, Dr.
José Braga foi, portanto, o primeiro redator Carlos Toledo, que a consignou em relatório
do Minas Gerais em Belo Horizonte. apresentado ao Governo.
F a l e c e n d o a 3 de junho de 1899 o Sr. Durante a administração do Dr. Leon
Kubitschek, foi encarregado da direção da
Roussoulières, passou o estabelecimento por
Imprensa o oficial-de-gabinete do Presidente
notáveis reformas, que o elevaram ao nível
do Estado, Sr. Coronel Francisco Bressane
dos de maior nomeada do País. Entre esses
de Azevedo que, a 9 de setembro, foi
melhoramentos destaca-se, por sua impor-
efetivado no cargo, exercido até 7 de igual
tância, a aquisição de uma grande e aperfei-
mês de 1902, quando foi nomeado Prefeito
çoada máquina Marinoni, do mais moderno
da Capital.
tipo, inaugurada a 14 de julho de 1914.
A Lei n° 328, de 16 de agosto de 1902, dis-
A partir dessa administração, o Minas Gerais
pensou a publicação do Minas Gerais às se-
tem, periodicamente, editado belos suple-
gundas-feiras quando não houver feriado na
mentos sobre História, Literatura, comemora-
semana.
ções, Educação, etc, primorosamente ilus-
O então Deputado Bernardino de Sena
trados, nada deixando a desejar, tanto o texto
Figueiredo, em sessão da Câmara dos Depu-
como a parte gráfica.
tados realizada a 8 de agosto de 1903, por
Por outras e sensíveis modificações, tomadas
ocasião da segunda discussão do projeto n g
33, substitutivo por ele apresentado aos pro- no sentido de elevar seu nível, tem passado
A feição material do Minas Gerais tem pas- Casasanta e Orlando Magalhães Carvalho,
sado por múltiplas transformações, que não este na qualidade de secretário.
podemos relatar por exaustiva e fora de nos-
so alcance, pela falta da respectiva coleção. DIARIO D E M I N A S ( l )
g
012
O início da publicação do Diario de Minas
R E V I S T A DA F A C U L D A D E U V R E D E estava marcado para os últimos dias de ju-
DIREITO 011 nho de 1898, mas só a 15 de novembro se-
O primeiro fascículo desta revista foi publi- guinte é que saiu o número-programa.
A propósito do lançamento dessa edição es-
cado em Ouro Preto, no segundo semestre
creveu o jornal:
de 1894. O respectivo editorial é datado de
O número avulso que boje distribuímos
21 de junho.
ao público legente é uma inovação por
A comissão redatora era eleita anualmente.
nós introduzida na imprensa jornalística
A do primeiro ano compôs-se das Drs. João
do Brasil, conquanto de bá muito usada
Pinheiro da Silva, Sabino Barroso Júnior e
no estrangeiro, e na França especial-
Antônio Augusto de Lima.
mente.
Para aqui transferida, deu seu primeiro nú-
Houve, nesse informe, manifesto engano e
mero em outubro de 1898, tendo como re-
completo desconhecimento de ocorrência igual
datores os Drs. Teófilo Ribeiro, Edmundo Lins
muito antes verificada, mesmo dentro de nossas
e Estêvão Lobo.
fronteiras. Realmente, o fato não constituiu
Cada edição constava de 180 a 200 páginas. nenhuma novidade, pois A Pátria Mineira,
Foi impressa em diferentes oficinas, dentre jornal de São João Del-Rei, em 14 de abril de
as quais as da Imprensa Oficial, Fórum e 1889 (10 anos recuados), antecipou sua
Leuzinger & Cia., do Rio. publicação ordinária, iniciada a 16 de junho,
Suspensa a publicação, em época que não com um número-programa — NU novi sub sole!
podemos determinar, reapareceu em outu- Lançado o número programa, a publicação
bro de 1949, sob a direção dos Professores comum do Diario de Minas teve início a 1 Q
A 15 de outubro de 1926 assumiu sua dire- Do Diário de Minas só o título foi imutável,
ç ã o o brilhante espírito de Magalhães pois a orientação sofreu múltiplas e antagô-
Drummond. A edição de 17 de julho de 1927 nicas transformações, de acordo com as va-
publicou um comentário à sua revelia, o que riações da política.
provocou enérgica declaração sua, com o As quatro fases descritas devem ser consi-
título "Palavras Peremptórias", desaprovando deradas como meras etapas, porquanto, po-
a malsinada publicação. Conseqüentemente,
liticamente, não teve mais de duas: a inicial,
retirou-se do posto que tanto dignificara. Sua
oposicionista, e as outras, abrangendo o resto
atitude teve ampla repercussão na cidade,
de sua longa vida, governistas.
sendo-lhe então prestada pelos académicos
O Diário de Minas, até o número 36, foi im-
e preparatória nos significativa homenagem,
presso na Tipografia Beltrão, por não esta-
com grande manifestação de apreço pelo
rem ainda montadas suas máquinas e ofici-
gesto de independência que acabara de pra-
nas.
ticar.
No início de sua vida há um fato digno de
Magalhães Drummond foi substituído pelo
registro: a publicação, em folhetins, de
Dr. Leandro Castilho de Moura Costa.
"Rosais", romance para ele escrito especial-
Não sabemos até quando se prolongou essa
mente por Artur Lobo que, até I de janeiro
o
fase.
de 1901, deu ao jornal todo o esforço de seu
Em maio de 1932 reapareceu em quarta fase,
trabalho e de sua comprovada competência.
sob a direção do Dr. Noronha Guarani, pro-
Diversos foram os formatos usados: na pri-
priedade do Sr. Mário Rolla e redação do
jornalista Mário Dias. Trouxe essa edição o meira fase, 57,5 x 42; na segunda, 46,5 x
número 1-2, de 1-2 de maio de ano XXXIII. 31,5; na terceira, 50 x 33 e 54,5 x 39,5 e na
Daí para a frente nada apuramos sobre esta quarta, 45 x 29,5.
tradicional folha, que em todas as fases de Ordinariamente com quatro páginas e seis
sua profícua existência muito elevou e hon- colunas, à exceção de determinada época
rou a cultura mineira e as tradições de nossa da terceira fase em que estampava sete co-
Imprensa. lunas.
(A nmtíw DÁ mmu ofBfio HOMOHIÍ: ws-mt
Azevedo Júnior, ao deixar o Diário de Minas Werneck do que Mark Twain, o adorável
que passava a novos donos, despediu-se de humorista.
seus leitores com a publicação destes adorá- Pouquíssimos sentirão a minha ausên-
veis "Boêmios", que são uma página de ver- cia. Um Cronista não faz falta, mormen-
dades e fina ironia: te quando ele não entoa na gaita do
Está finda a palestra, meu amigo. elogio cantata ao medalhão que passa
Fecho boje a janela e deixo-te em paz. por talento e ao barrigudo que se impinge
Não creio que nos encontraremos mais. patriota...
tu, meu paciente leitor, eu, teu cronista Frases, recordando pela delicadeza e
au jour le jour. mestria os arabescos das velhas catedrais,
Regresso à Tebaida do silêncio e como o que ainda boje pompeiam a
poeta, de que falou Coppée, caminhan- magnificência artística, de certo jamais
do dentro do meu sonho para que tenha escrevi aqui: prosa singela, roceira, ten-
ao menos a ilusão de que ainda há neste do apenas o mérito da coerência e da
mundo algo de bom e de suave... sinceridade.
Fui, muita vez, o clamor do povo, o po- É claro que desagradei aos dominadores
bre onagro ajoujado de impostos por es- desta República, que se me apresenta na
tes almocreves, que são próceres pela compostura de uma bacante ou de uma
mesma razão por que Calígula fez côn- destas burguesitas que aparenta serieda-
sul a Incitatus. de, mas que vão para as capitosas
Em outra, fui o riso, a troça, a alacridade garçonnières...
doidivanas, tudo isso que, cantando o O haver incorrido nas antipatias dessa
hino da alegria, tonifica a alma, a mísera gente— é talvez o meu quinhão de vitó-
alma brasileira lacerada por tantas ria; é sinal evidente de que disse verda-
angústias. des.
Nos dias que correm, saber rir já ê um Jorge Pinto, quando foiforçado a deixar
bem, se as quadras são mais para se ver o Minas, aconselhou aos moços, num
smwwpifíôõim 65
devem considerar que já têm comido Eis aí o que nos foi dado compilar sobre o
muito. Diário de Minas. Mais nào pudemos fazer,
Após o almoço, irão votar na bela da cha- por nào termos a respectiva coleção a nosso
pinha do governo, a chapa que vai alcance. Ligeiro esboço e jamais história.
concorrer para o Coronel Mariano, o O Diário de Minas iniciou suas atividades
grande industrial que toda esta cidade em um prédio situado à Rua da Bahia que,
conhece, seja um dos mais vantajosos demolido depois, foi substituído pelo que
luminares do Conselho que ainda maior tem atualmente o número 868. Daí passou
renome dará à administração do Dr para a Avenida João Pinheiro, 176, esquina
Bernardo Monteiro, cujo vetusto da Rua dos Guajajaras, antiga Casa Artur Haas,
republicanismo não cesso de admirar. local agora (1947) ocupado por uma bomba
Eu, arrumada a trouxa, volto para casa de gasolina.
e quero crer que o Sr. Presidente do Es-
tado dignar-se-á de me permitir que con- A URTtOA 013
tinue a viver aqui nesta sua feitoria. Jornal crítico e humorístico de estudantes da
Podes, tu que foste meu leitor, e tu bur- Faculdade de Direito. Foi mesmo uma ver-
guês, apertar a mão que te estendo nes- dadeira urtiga que pôs a pele de muita gente
tas linhas de despedida. a arder.
A vida me é tarda e compreendo que Deu apenas dois números, o primeiro, a 29
nessa quadra os nervos tornam-se de maio de 1899, que trouxe o número
inamoldáveis aos salamaleques e às cur- 907.661 e o segundo, a 13 do mês seguinte,
vaturas palacianas. com a numeração imediatamente superior.
Sê feliz, bom burguês, e... vá votar, para Tinha por divisa a mesma do Arlequim
que não o façam por ti os fiéis defuntos. Dominico — Ridendo castigai mores, que atri-
Adeusf buiu à papisa Joana XXII.
O cabeçalho, como é natural, sofreu várias Estava, no seu modo de contar, no século
alterações. XXXVI, como atesta o cabeçalho.
67
Formato de 27,5 x 19, quatro páginas e igual logo que se divulgou a deliberação de Aze-
número de colunas. vedo Júnior, toda a população aguardou,
Impressão nas oficinas do Diario de Minas e ansiosa, a realização da promessa.
tiragem de 200 exemplares. O Jornal do Povo era essencialmente políti-
Assim terminou seu artigo de apresentação: co, militando à frente daqueles que combati-
A Urtiga é, pois, um protesto contra a am o governo então no poder.
tristeza geral, uma nota hitare e revolu- Azevedo Júnior, que foi o mais eficiente co-
cionária na pasmaceira habitual desta laborador de Mendes Pimentel no Diário de
pacata cidade. Minas, teve-o como seu no Jornal do Povo,
E... temos dito.
ilustrando suas páginas com memoráveis ar-
Que diferença de tempos! tigos de alta e autorizada repercussão em
todo o Estado.
J O R N A L P O POVO (!•) 014
Motivos vários determinaram a cessação do
Azevedo Júnior, um dos mais dedicados e
jornal, que cerrou suas portas a 30 de no-
operosos auxiliares do Diário de Minas, des-
vembro de 1900, com o número 302 e com
de que este grande órgão passou à nova
menos de um ano de existência.
propriedade e à outra orientação, tratou
O povo, que aplaudia e prestigiava a ação
incontinenti, de fundar um jornal exclusiva-
benéfica do paladino de suas aspirações, re-
mente seu, para poder, livre e sem peias,
exercer à vontade a profissão que sempre cebeu com tristeza e mágoa a dura realidade
honrou e nobilitou. E em menos de um mês, do fato. E em nosso cenário não mais volveu
a 3 de dezembro de 1899, satisfazia seu justo Azevedo Júnior a militar. Desiludido, foi-se
anseio, apresentando ao público o primeiro daqui para Juiz de Fora, onde, a 2 de julho
número do Jornal do Povo, editado com seis de 1901, assumiu a direção de O Pharol,
páginas. que ressurgia sob a chefia do impoluto
Tal foi a acolhida, que se fez mister segunda político mineiro Cesário Alvim, falecido a 3
edição, fato até então aqui desconhecido. Não de dezembro de 1903, em plena atividade
constituiu isso nenhuma surpresa, porque, de suas funções jornalísticas.
68 tWftíito Bi IMPtMi Bf Bflô HOMOnU: 1895-1954
Anos depois, de parceria com Mário Brandão, criando-lhe toda a sorte de embaraços. Afinal,
fundou A Comedia, revista semanal ilustrada, um seu devotado e prestimoso amigo, Sr.
crítica e humorística, que muito sucesso al- Carlos Maciel, proprietário da Confeitaria
cançou na ocasião. Teve, porém, vida Acadêmica, situada à Rua da Bahia, hoje, 924,
efêmera, pois saíram apenas nove números, cedeu-lhe cômodos de seu estabelecimento
de 4 de junho a 31 de julho de 1904. comercial e neles foram instaladas a redação e
Pro pátria, pro populo, a divisa do Jornal do oficinas do Jornal do Povo, provisoriamente.
Povo, jamais deixou de ser fielmente cum- A Confeitaria Acadêmica era o quartel gene-
prida. ral das novidades e tricas políticas daquele
Esta folha foi a quarta publicada diariamente tempo e onde mais se falava mal do Gover-
nesta Capital, tendo como gerente, até 1° de no e da vida alheia.
fevereiro de 1900, outro jornalista de escol, A 9 de janeiro de 1900, passou o jornal para
Artur Joviano, que posteriormente fundou e a Avenida Liberdade (João Pinheiro), hoje
dirigiu a excelente Folha Pequena. 202-10, prédio então conhecido por Palacete
O Jornal do Povo do primeiro ao último nú- Tricoli, nome do seu dono, um ricaço italia-
mero manteve inalterada a feição material. no. Anunciando essa mudança, o Jornal do
Formato de 41 x 26,5, quatro páginas e cinco Povo estampou, no número 30, de 6, uma
colunas, com a tiragem de 2.000 exemplares. nota em que verberava acremente o proce-
Impresso nas máquinas que pertenceram ao dimento daqueles que pretenderam impedir
Estado de Minas, de Ouro Preto, cedidas por sua instalação e também agradecia a quem o
seu proprietário, Dr. Antônio Olinto dos San- salvara de tão aflitiva situação. Finalmente, a
tos Pires. 10 de abril seguinte mudou-se para a Rua
Azevedo Júnior fez tudo o que foi possível do Espírito Santo, 945, atual, aí encerrando,
para arranjar um cômodo destinado à instala- meses depois, sua gloriosa vida.
ção do jornal. Nada conseguiu, porque todos Façamos, agora, uma resenha da matéria
tinham medo de satisfazer seu grande e justo publicada pelo jornal.
anseio, temendo as iras do Governo, que Estampava ótimas seções permanentes como
sempre se intrometia na vida do jornalista, "Boêmios", "Biscates", "Araras e Papagaios"
69
"Ontem e Hoje". "Boêmios" e "Biscates" eram "Ontem e Hoje" era a análise crítica e com-
de autoria de Azevedo Júnior. Em "Boêmi- parativa da efeméride do dia, com fatos e
os", brilhante crônica diária, Azevedo Júnior acontecimentos similares da época. Trazia a
comentava todos os acontecimentos em assinatura Y. "Araras e Papagaios", interes-
evidência, em seu admirável estilo, adequa- sante seção que tudo observava e comenta-
do a cada caso em foco. Há "Boêmios'' que va, era assinada por Periquito, Maitaca e
sào legítimas páginas literárias. Usava seu Cardial, conforme o assunto tratado. As duas
autor, o pseudônimo de Pif. seções também eram de autoria de Azevedo
"Boêmios" e "Biscates" ilustraram também a Júnior, que fazia todo o jornal, do artigo de
primeira fase do Diário de Minas. "Biscates" fundo à mais pequena notícia.
representavam a sátira fina e mordaz, em Até o número 100, de 31 de março, Bento
termos, porém, que não feriam a suscetí- Ernesto Júnior deu ao Jornal do Povo o bri-
bilidade de ninguém. Mesmo para aqueles lho de seu talento, publicando as apreciados
que foram seus contemporâneos, como nós, "Bilhetes Literários".
já há "Biscates" que se tornaram verdadeiras Aurélio Pires, o mestre do vernáculo, o mi-
enigmas, pela sutileza da concepção ou pela moso e perfeito estííista, escrevia "Foíhas
momentânea repercussão do assunto tratado. Esparsas", com o sugestivo pseudônimo de
Em sua maioria, produções dessa natureza Peregrino. "Folhas Esparsas" faziam as delí-
não ultrapassam sua época. cias do espírito dos leitores.
No corpo dessa seção seu autor publicou, Heitor Guimarães, com toda a sua mestria
até o número 111, de 15 de abril, "Quilos jornalística, redigia "Por Alto", com o pseu-
de Prosa", com o pseudônimo de H. Pato, dônimo de Vaugirard.
irônica imitação de idêntica seção do Diário Mendes Pimentel, que ordinariamente só usa-
de Minas, "Metros em Prosa", de autoria do va as iniciais M. P., estampava memoráveis
Sr. Álvaro Novais, que usava o pseudônimo artigos políticos que empolgavam a opinião
de H. Pito. "Metros" e "Quilos" eram redigidos pública de todo o Estado, pela transcrição
em prosa rimada. dos mesmos em vários jornais do interior.
70 IMtiiátlO Bi IMMliSi BfSfW HQMÔNlf: 1895-1954
Muitos outros colaboradores políticos ilustra- Nada mais improcedente, nada mais chocante.
ram as colunas do Jornal do Povo, como as Pessimista jamais. Nem sequer um visionário
grandes figuras de Francisco Sá e João Batis- e sim um propositadamente incompreendido
ta Martins. por certa grei de seu tempo. Incompreensões
A parte literária propriamente dita não foi por deliberadas e escusas conveniências, que
objeto de principal preocupação da direção. não toleravam seu gesto de bater-se pelo
Só esporadicamente apareciam composições bem coletivo e pelo triunfo da igualdade de
de Afonso Pena Júnior, Salvador Pinto Júnior, direitos, sempre e em todas as eras sonegados
Teodoro Ribeiro Júnior, Bento Ernesto Júnior, aos pequenos.
Ernesto Cerqueira, Juvenato Horta, Álvaro E ele, indiferente a todos os conceitos que
Viana e outras intelectuais. giravam em torno de sua conduta, continua-
No artigo editorial pontificava Azevedo Júnior, va, impávido e sereno, na pureza de seus
refletindo seu temperamento e sua fibra de sentimentos e no encantamento de seus ide-
lutador incansável e destemido. Pureza e sin- ais, a pugnar com firmeza pela moralização
ceridade eram o seu lema, pois todos os atos de nossos costumes políticos e administrati-
de sua vida foram assim pautados. vos.
Paladino intransigente das boas causas, nun- Seria pleonasmo dizer que nada alcançou.
ca deixou de estar ao lado delas e dos Não há quem resista ao baluarte da politica-
desprotegidos da sorte, vítimas de quaisquer gem, essa praga daninha que sempre me-
atentados a seus direitos. Defendia o pobre, o drou no Brasil, entorpecendo a marcha de
perseguido, com todo o ardor e desinteresse. seu progresso.
Pela franqueza e desassombro com que es- Azevedo Júnior, que sempre viveu em hon-
crevia, em linguagem clara, positiva e sem rada pobreza, poderia galgar os mais altos e
rebuços, encarando o mundo e suas necessi- elevados postos de qualquer setor da vida,
dades de maneira bem diversa da dos ou- se se alistasse na leva dos turiferarios do
tros, isto é, pelo prisma da realidade e não Poder, mas sua feição moral repelia qualquer
das conveniências, foi injustamente acoima- atitude dessa natureza. Jamais dobraria a
do de pessimista. cerviz altiva visando a interesses subalternos.
KSBWÍDÕSPfillÓDKOÍ 71
resse para ser julgado com serenidade. A 22 A inclusão do Almanack da Cidade de Minas
de abril de 1923 foi inaugurada, na Praça da neste trabalho não deve causar reparo. Justi-
Liberdade, a herma de Azevedo Júnior. Na fica-se plenamente, porque os almanaques
solenidade falou o então Deputado Dr. Fidélis da natureza deste, nada mais são do que anu-
Reis que, em eloqüentes palavras e frases ários, e estes sempre figuraram em todos os
lapidares, pôs em destacado relevo a vida e trabalhos sobre imprensa. Quanto ao nome
obra do emérito jornalista. empregado, mera questão de época. Nin-
72 llMtÁgiÔOá iimMà DfBftÕ HÕMÕM: 1895-1954
A única publicação desse gênero, que ainda notabilidades comerciais, industriais e pro-
conserva o nome primitivo, é o centenário fissionais. Na parte literária, nada de inédito:
"Almanaque Laemert", por força da tradição. tudo transcrição de trabalhos de autores brasi-
As publicações que hoje por aí pululam, com leiros e estrangeiros. Nessa parte foram inter-
o nome de almanaques, são apenas folhetos calados logogrifos, charadas e anedotas.
de propaganda de laboratórios farmacêuticos O Almanack da Cidade de Minas é um valio-
que não se confundem com os de tipo anuá- so subsídio para a história de nossas ativida-
rio. des nos primeiros tempos da Capital.
Justificado, assim, o nosso ponto de vista,
descrevamos o almanaque em apreço. T R I B U N A CATHOUCA 017
Só foi distribuído um volume, em janeiro de Para substituir o extinto D. Viçoso, órgão ofi-
1900. Teve por organizador o Sr. Joaquim cial da Diocese de Mariana e que nessa ci-
Ramos de Lima, então Secretário da Prefei- dade se publicava, o Padre Francisco Martins
tura, que o fez imprimir nas oficinas da Im- Dias fundou a Tribuna Catbolica, cujo apa-
prensa Oficial. recimento se deu a 19 de março de 1900.
Formato de 16 x 9, 230 páginas, além de 28 Publicava-se semanalmente, aos domingos.
destinadas a anúncios. Seu diretor quis torná-la diária, mas não con-
Na capa, desenhada por Pinheiro, vê-se es- seguiu levar avante tão louvável propósito,
tampado o brasão da cidade, além dos dize- não obstante a publicação de um veemente
res próprios da publicação. "apelo patriótico ao clero e ao povo mineiro"
O Almanack dividia-se em cinco partes: a expondo o programa e as diretrizes da nova
l , com calendários e informações; a 2', con-
1
fase projetada e solicitando a adesão de to-
tendo a descrição da administração do Estado dos. Esse apelo ocupava três colunas do jor-
e da cidade; a 3 , com a relação dos comer-
a
nal e, apesar de aprovado pela autoridade
ciantes, industriais e profissionais e das ins- diocesana, não foi ouvido nem correspondido.
mmmmôõm 73
A publicação diária estava subordinada à con- A Tribuna Catholica tinha oficinas próprias,
dição de angariar 1.000 assinaturas pagas, a que funcionaram primeiro à Rua da Bahia,
10$000 (dez mil réis) anuais. Frisou que seria atualmente 1200 e, em seguida, à Rua
o jornal mais barato do Brasil e o primeiro Sergipe, esquina da de Timbiras, em prédio
diário católico do Estado. depois demolido e que deu lugar ao atual
Realmente, nada mais barato do que uma número 129. Foram essas oficinas as mesmas
folha diária a 10$000 por ano, mesmo para que serviram ao Bello Horizonte.
aquela época. Nem assim apareceram os Formato de 40 x 27, quatro páginas e cinco
1.000 subscritores desejados. colunas. Cabeçalho sempre o mesmo e tira-
Ao despedir-se das íídes jornalísticas, quei- gem de 1.600 exemplares.
xou-se o diretor da Tribuna Catholica do fra- A Tribuna Catholica foi um bom jornal, ten-
casso daquela tentativa, que tanto trabalho do cumprido fielmente a missão que lhe pe-
lhe dera e tantas despesas não recompensa- sava sobre os ombros, de defesa e elevação
das acarretara. Diário Catholico seria o nome dos princípios católicos.
da sonhada folha.
De novembro de 1901 a 2 de fevereiro de LOTUS 018
1902, esteve com a publicação suspensa. Excelente periódico, fundado por uma plêi-
Com o n° 85, de 23 de maio desse último ade de talentosos moços, em sua maioria es-
ano, encerrou o ciclo de suas atividades. Das tudantes de Direito.
palavras com que se despediu, destacamos Genuinamente literário, era dirigido por uma
estas, que bem traduzem a mágoa de seu comissão composta de três membros, eleita
diretor: mensalmente pela sociedade de Lotus, que
Somos, pois, forçados a suspender a pu- para sua publicação se fundara. A do pri-
blicação de Tribuna Catholica, por falta meiro número compôs-se dos Srs. Edgar da
absoluta de recursos, e o fazemos com Mata Machado, Francisco de Sales Correia
verdadeiro pesar, pois a imprensa tem Mourão e Cícero Arpino Caldeira Brant e a
para nós um imã que nos atrai, nos se- do último, dos Srs. Ernesto Cerqueira,
duz, nos encanta e nos arrasta. Benjamim de Lima e Marcos Rios.
74 tUMÁtWõi imiHSà KBftÕ HOÍÜOHIf 1895-1954
Jornal muito bem escrito, estampando pro- aditou ao título o artigo. Justificando a mu-
duções originais não só de seus fundadores dança de nome, disse que dessa forma pro-
como de competentes colaboradores, pro- cedia para evitar confusões com o Minas Ge-
metia fazer carreira e no entanto não passou rais. Já era ter pretensões!
de cinco números, o primeiro de 5 de abril Publicava-se ora semanal, ora quinzenalmen-
de 1900 e o último de 8 de julho seguinte. te.
Impressos os números 1 e 2 nas oficinas da Propriedade e direção de Viana & Irmãos,
Tribuna Catholica e os restantes nas oficinas Srs. José e Armando Viana.
da Imprensa Oficial, com a tiragem de 500 Variou tanto de cabeçalho como de formato.
exemplares. Conhecemos três cabeçalhos e os formatos
O número 2 trouxe um suplemento, impres- de 17,5 x 13, com três colunas, e 25x18,5,
so na última das citadas oficinas. com as mesmas três colunas e depois quatro.
O número 4 foi distribuído a 2 de junho, dia Todos, no entanto, com quatro páginas.
do assentamento da pedra fundamental da
Capela, hoje, Matriz de Lourdes. Na cavidade A VIOLE» (I ) a
020
dessa pedra foi lançado um exemplar deste Jornal literário fundado por diversos sócios
jornal, bem como de outros em curso na data. do "Club das Violetas", importante associa-
Formato de 32 x 22, quatro páginas e quatro ção recreativa que existiu nesta Capital. Com-
colunas. pletando o título, trazia estas palavras:
Rigorosa feição material em todas as edições. flor... de papel impresso, cultivado por
Lotus foi dos melhores jornais do gênero aqui um grupo de jardineiros do Ideal, para
publicados. as senhoritas que enchem os salões do
Club de espirito e graça.
O D I S C Í P U L O (1»> 019 De Raul Pompeia adotou o lema — Viver é
Encetou a publicação com o nome de Minas, vibrar.
a 17 de abril de 1900, passando a denominar- Perfumou os salões do clube apenas duas
se Discipulo a 23 de setembro de 1901, com vezes, a 14 de julho e 9 de setembro de
o número 22, do ano II. Posteriormente, 1900.
mammnnôBiíos 75
percentagem esmagadora, para bem dizer Paraopeba, hoje, Augusto de Lima, 142, atu-
absoluta. al.
Tiragem de 120 exemplares.
O PINGO 022 Adotou três cabeçalhos distintos, um para o
Propriedade e direção dos Srs. Edgard número 1, outro para o número 2 e outro
Schimitd, Otávio Pena e Olavo Drummond. para os restantes.
Apenas quatro números saíram; o primeiro, Formato de 13 x 7,5, para o número 1 e 18
a 3 de agosto de 1900 e o último, a l g
de x 12, para os seguintes.
janeiro do ano seguinte. O número inicial não trouxe o artigo O do
Impresso o primeiro número na tipografia
título.
de Joviano & Cia. e os outros, na dos Srs.
Viana & Cia.
A FORMIGA 024
Formato de 17 x 12,5, quatro páginas e duas
Não ultrapassou o número 6, pouco mais da
colunas.
média de edições dos pequenos jornais.
Publicação quinzenal e tiragem de 150 exem-
O primeiro saiu a I de novembro de 1900
o
plares.
e o último, a 1° de fevereiro seguinte.
Cabeçalho de vários formatos.
Pequeno formato, 12,5 x 9, quatro páginas e
duas colunas. Cabeçalho sem modificação.
O ZEPHYRO 023
Impresso na tipografia do Fórum, com a ti-
O Zephyro publicava-se quinzenalmente, ten-
ragem de 100 exemplares.
do como proprietários e redatores os Srs.
Direção do Sr. Amaro Horta Drummond.
Tancredo Martins, Agenor de Sena e Elói Cor-
tes.
O PERIQUITO 025
Apenas cinco números foram publicados, de
10 de outubro de 1900 a 28 de fevereiro de Data de 8 de novembro de 1900 sua publi-
a publicação de A Reforma, cujo primeiro A primeira fase teve por diretor o ilustre
número (o quinto do ano terceiro de publi- jornalista, Comendador João Augusto da Silva
cação em nosso País) trouxe a data de 7 de e dedicava-se ao comércio, indústria e arte,
março seguinte. Dois meses depois, a 5 de educação e ensino, ciências e letras. Prolon-
gou-se até 31 de março de 1902 com publi-
maio, suspendeu a publicação, transferindo-
cação bissemanal, às quintas-feiras e domin-
se para Santo Antônio do Machado, onde re-
gos.
apareceu a 4 de julho.
A segunda começou a 6 de maio seguinte
Tinha oficinas próprias, montadas à Avenida
com o número 94, e não a i * , como prome-
Amazonas, com prelo manual.
tera, sob a direção e gerência do acatado
Grande formato, 46 x 31,5, quatro páginas e
jornalista, o saudoso Artur Joviano. Nesta fase
seis colunas.
eliminou do título o artigo O, adotado na
A Reforma foi acérrima defensora de suas
primeira.
crenças e de seu programa.
Publicação diária, menos às segundas-feiras.
Publicava-se semanalmente, tendo mantido
A tiragem da primeira fase orçava em 2.000
o mesmo feitio em todos os números.
exemplares, acrescidos de mais 500 na
segunda.
COMMERCIO P E MINAS 034
Três foram os formatos apresentados: na pri-
A 31 de março de 1901, saiu o número 1 meira fase, 47 x 31,5 e na segunda, de 41 x
deste jornal que, apesar dessa numeração, 26,5 e 49 x 33,5, este do número 425 até o
foi considerado como número-programa pela fim. Com tal aumento de formato, foi outros-
direção. sim aumentado o número de colunas de cin-
80 limiàtlO Di IMPiMSi QfSílõ HQUIOHH: 1895-1954
co para seis. Sempre com quatro páginas. Já ninguém mais se lembrava de A Propa-
No número 540, de 31 de outubro de 1903, ganda e eis senão quando ressurge ela, qua-
a direção anunciou a suspensão temporária se cinco anos depois, a 22 de julho de 1906,
da publicação do jornal, para dar-lhe nova com o número 3, completamente reformada.
organização, introduzir vários melhoramentos Publicou 17 números, o último datado de I o
e aumentar o corpo de redatores, sob a dire- de janeiro de 1907, que saiu com o número
ção de um de nossos melhores jornalistas. 16, duplicata de numeração da anterior edi-
Vã esperança. Ao invés do cumprimento des- ção.
sa bela promessa, o que vimos foi seu desa- Os primeiros exemplares da edição de 23
parecimento da arena jornalística, que tanto de setembro de 1906 saíram com o número
honrou e tanto ilustrou. E desta maneira per- 10, quando se tratava do número 11. Houve,
demos um grande órgão de publicidade. no entanto, oportuna retificação.
Redação e oficinas à Avenida Liberdade, hoje, Publicação semanal, aos domingos, mas muito
J o ã o Pinheiro, números 164-170, atuais, e irregular.
depois à Rua da Bahia, 1005, antigo prédio, Os dois primeiros números tiveram o forma-
hoje substituído pelo de número 1004. to de 27 x 19, quatro páginas e quatro colu-
nas, e os demais 38 x 27, também com qua-
A PROPAGANDA 035 tro páginas mas com cinco colunas.
Jornal de propaganda comercial da Livraria Um cabeçalho para os números 1 e 2 e outro,
Joviano & Cia., estabelecida à Rua da Bahia do número 3 até o último. O segundo cabe-
1005, em prédio posteriormente demolido çalho era gravado, trabalho das oficinas do
para dar lugar ao atual, que tem o número Jornal do Brasil.
1004. A Propaganda, a par da matéria de sua fina-
O primeiro número foi publicado a l fl
de lidade, publicava literatura, curiosidades,
junho de 1901 e o segundo, a 30 de setembro humorismo, etc.
seguinte, com o qual suspendeu a publica- Tiragem de 5 0 0 0 exemplares e distribuição
ção. gratuita.
mdmBOSPsnóBfcõs 81
número 2 de O Sal, fez O Norte, entre outras infausto e prematuro passamento, uma
apreciações, as seguintes: poliantéia dedicada à memória de Arthur
...Por mais que a nossa indulgência Lobo, o saudoso autor de "Evangelhos" e de
queira, no silêncio ou no elogio, ampa- "Rosais". Dessa publicação tiraram-se 500
rar as várias manifestações da arte que, exemplares.
como esta surgem em Belo Horizonte, Formato de 32 x 24, 17 páginas, além da
não podemos calar a má impressão e capa, na qual se encontram os dizeres Arthur
desalentador efeito que elas nos dei- Lobo, em diagonal, repetidos na folha-de-
xam .... Vem agoraO Sal que,precisando rosto.
ter algum gosto e alguma propriedade, é À página 3, onde se lê "Homenagem a Arthur
um violento purgante, um intolerável Lobo", vem estampado o retrato do homena-
Sal... amargo. geado e transcrito o sorteio de sua autoria
Traz entre outros um retrato que acon- "Epopéia Universal".
selhamos à sua redação guardar bem Apreciável colaboração, em prosa e verso,
guardado — tem a tvdiosa e econômica dos seguintes intelectuais: Augusto de Lima,
propriedade de servir para todo mundo. Mendes de Oliveira, Bento Ernesto Júnior,
Quando fizer anos o Botelho, o Jaime, Pelayo Serrano, Fidé Yori, Arthur Mendes,
seus filhos, qualquer graúdo enfim, é Aurélio Pires, João Camelo, Prado Lopes e
impingir o tal retrato e mudar o nome. A. Marcos Lobo.
E assim por diante, no mesmo diapasão. Fecha a homenagem o apelo da comissão
O que mais admira em tudo isto não é O que, pelas colunas do Diário de Minas, le-
Norte ter escrito, mas sim O Sal ter transcrito vantara a idéia de se erigir, no Parque Muni-
tão amáveis conceitos a seu respeito. cipal, um monumento à memória do saudoso
poeta.
A R T H U R LOBO 039
Por iniciativa de vários literatos, foi impressa O FRANGO 040
nas oficinas da Imprensa Oficial e distribuída Em novembro de 1901, nasceu este frango
a 25 de outubro de 1901, 30° dia de seu e logo no primeiro número foi depenado.
84 imtíilOBi IMttMi HOtílOHU: 1895-1954
Teve como redatores... os filhos da Can- Tiragem de 1.000 exemplares, número que
dinha. poderá ser alterado por determinação do
Formato de 16 x 10,5, quatro páginas e duas Governo.
colunas. O primeiro fascículo publicado e correspon-
Não podemos assegurar, mas pelo aspecto dente ao primeiro trimestre de 1896 só foi
tudo nos faz crer ter sido impresso nas ofici- distribuído a 11 de maio. O primeiro aqui
nas da Tribuna Catbolica. vindo à luz da publicidade foi o referente
aos primeiro e segundo trimestres de 1901,
R E V I S T A DO A R Q U I V O P Ú B L I C O distribuído em janeiro de 1902.
MINEIRO 041 Tem como diretor nato o diretor da respecti-
Deve esta revista sua existência ao Art. 8 o va repartição, conforme determina o já cita-
da Lei n° 126, de 11 de julho de 1895, que do Art. 8 .
Q
criou o Arquivo Público Mineiro, cuja sede Foi seu primeiro diretor o eminente historia-
era em Ouro Preto. dor Comendador José Pedro Xavier da Veiga,
O projeto de que se originou essa lei foi autor das "Efemérides Mineiras" e falecido a
a p r e s e n t a d o à Câmara pelo Deputado 8 de agosto de 1900.
Levindo Ferreira Lopes, em sessão de 4 de O Art. 2° do Decreto 1.479, de 21 de outubro
junho de 1894. Destina-se à publicação de de 1901, de acordo com o disposto no Art.
trabalhos históricos, biográficos, topográficos, 11 da Lei 318, de 16 do mês anterior, anexou
estatísticos, etc. o Arquivo Público Mineiro à Secretaria do
Impressa nas oficinas da Imprensa Oficial, Interior, constituído em nova diretoria, a cuja
de conformidade com o citado Art. 8°. frente continuou o eminente poeta e literato
Publicação trimensat, podendo, no entanto, Dr. Antônio Augusto de Lima, diretor da an-
ser publicada mais vezes, desde que seja tiga repartição, para a qual fora nomeado a
conveniente, nos termos do Art. 45 do regu- 31 de janeiro de 1901.
lamento da repartição, promulgado pelo De- O Arquivo Público, transferido de Ouro Pre-
creto n° 860, de 19 de setembro de 1895. to em conseqüência dos dispositivos legais
85
acima citados, começou a funcionar nesta Formato de 24 x 16, quatro páginas e três
Capital em janeiro de 1902. colunas.
Por deliberação do Governo, de 18 de no- Redação à Avenida Maneio, n I. ü
vembro de 1914, foi suspensa a publicação O Prego foi um jornal que fez sucesso, pelo
da Revista, que só reapareceu em 1921, mas seu tom álacre e pela correção de sua lin-
publicada com muita intermitência até 1937, guagem.
desde quando está outra vez fora de circula-
ção. Condenável semelhante suspensão, que A C A P I T A L (2*) 043
muitos transtornos têm trazido aos estudio- Folha destinada à propaganda de A Capital,
sos, privados que se acham dessa seleta fonte estabelecimento comercial de propriedade
de consultas, tão necessária e indispensável do Sr. Raul Mendes, à Rua da Bahia, 1087,
ao bom êxito de suas lucubrações históricas. local hoje ocupado por novo prédio, que
Em sua especialidade, a primeira publicada tem o número 1076.
no Estado. Temos outra hoje, a do Instituto Publicou um único número, a 3 de junho de
Histórico. 1902, com o formato de 24 x 16, quatro
páginas e três colunas.
O PREQO 042 Impresso na Tipografia Beltrão, com a tira-
Periódico crítico e humorístico, dirigido por gem de 1.000 exemplares, distribuídos gra-
um grupo de estudantes de Direito. tuitamente.
Trazia por divisa: Ridiculum acri — Fortius
et melius magnas plerumque secat res HEUANTHO 044
Horácio. Satyras. Não passou do primeiro número, datado de
Saíram quatro números, o primeiro a 21 de 15 de junho de 1902.
maio de 1902. A 18 de outubro do mesmo Propriedade da sociedade publicadora do
ano, deu o prego. Heliantho. Comissão diretora: Srs. Navantino
Impresso na Tipografia Beltrão, com a tira- Santos, Auto Sá, Júlio Brandão Filho e o ma-
gem de 300 exemplares. logrado moço João Elói da Costa Camelo.
86 IHHUitlQ Di lâttMi DfSfW HOMONtt: 1895-1954
Suas divisas: Corrige hoc et boc, sodes Publicou somente dois números, em julho e
(Quintiliano); Mens agitai molem (Virgílio, agosto de 1902, este só distribuído no fim
Eneida). do ano.
Impresso na Tipografia Joviano & Cia., à Rua Formato de 19 x 13,5, 40 páginas sem nu-
da Bahia, 1005, com a tiragem de 500 exem- meração e coluna aberta.
plares. Cuidada impressão, em ótimo papel, de
Tinha o formato de 27 x 19, quatro páginas Joviano & Cia., com a tiragem de 500 exem-
e outras tantas colunas. plares.
Pelo número publicado, Heliantbo prometia Capa artística e muito original, desenhada e
vencer no mundo das letras. gravada em São Paulo.
Dirigida pelo Sr. Álvaro Viana, tinha como
IL MARTELLO 045
colaboradores Jacques DAvray (Dr. Freitas
Segundo periódico escrito em italiano aqui
Vale), Alphonsus de Guimaraens, A. Batista
vindo à luz. Propriedade e direção do Sr.
Pereira, Guerra Duval, Padre José Severiano
Júlio Buoncompagni.
de Resende, Augusto Viana de Castelo, Edgar
Apenas um número, a 27 de julho de 1902.
da Mata Machado, Arcângelo de Guimarães
Formato de 15 x 10, quatro páginas e duas
e Horácio Guimarães.
colunas.
Não compreendemos a razão de ser do nome
Impresso na Tipografia Viana & Cia. e tira-
escolhido para o título, pois, como se sabe,
gem de 100 exemplares.
Horus era um deus egípcio, representado
Redação à Rua do Prego, n° 5, o inverso de
ora por um gavião, ora por um homem com
O Prego, que tinha a sua à Avenida Martelo,
cabeça de gavião.
n* 1.
CARAMURU 047
HORUS 046
Revista de arte e literatura, de poetas Revista literária, de publicação mensal. Ór-
simbolistas, admiradores de Verlaine e de gão do Grêmio Literário Santa Rita Durão,
Cruz e Souza. era dirigida por uma comissão de sócios.
umasDOSpsáxos 87
Foi auspiciosamente lançada a público no valho, Pedro Carlos da Silva, Navantino San-
dia 18 de agosto de 1902, ilustrada com o tos, José de Magalhães Drummond, Josias
retrato do grande poeta satírico Padre-Mestre de Azevedo, Eduardo Cerqueira, João Camelo,
Correia de Almeida, "padre que apenas diz D o n a t o Andrade, Amédée Péret, J o ã o
missa — vate que não faz eneida". Stockler, Alfredo Albuquerque, Pedro Chaves,
Antes de iniciar suas atividades ordinárias, Franklin Abranches e Álvaro Pena.
publicou uma poliantéia comemorativa do O Grêmio nasceu sob bons auspícios. Para
primeiro aniversário do Grêmio, datada de 5 atestá-lo, basta relancear a vista sobre os no-
de junho de 1901, cujo aparecimento fora mes dos sócios que o integravam, para logo
anunciado para 13 de maio. nos certificarmos de que todos se salienta-
Adotou a divisa: Da veniam, scriptis quorum ram na vida, cada qual no ramo de atividade
non gloria nobis, causa, sed utilitas fuit de seu gosto e predileção. Alguns já se foram,
(Ovídio). e entre eles o nosso querido e saudoso ami-
Em janeiro de 1903, distribuiu o quarto e go Álvaro Pena, morto na flor de radiosa
último número, datado de novembro anterior. mocidade, quando a vida lhe sorria com to-
Formato de 19 x 11, 16 páginas e coluna dos os encantos de que era digno e merece-
aberta. dor.
A poliantéia e os números í e 2 foram im- Caramuru foi uma revista diferente das an-
pressos na Tipografia Beltrão e o número 3, teriores, que se filiaram à escola simbolista.
na Tipografia Batista, de Cataguases. Não Modesta e sem pretensões, mas firme e con-
conhecemos o número 4. fiante, venceu, porque deixou um rastro
Tiragem média de 200 exemplares. inapagável de sua proveitosa existência.
Capas dos números 1 e 2, perfeitamente
iguais e a do número 3, com pequenas LA VOCE P E L C U O R E 048
variantes. Jornal de publicação quinzenal, de proprie-
Faziam parte do Grêmio, entre outros, cujos dade e direção do Sr. Júlio Buoncompagni
nomes não constam das revistas, os Srs. que antes dirigiu // Martello e, como este,
Jacques Maciel, Auto de Sá, Olímpio de Car- escrito em italiano.
88 lUMtiMQ QÁ tmmi 0(8(10 HOSUOHK: 1895-1954
a seis. Estranhavelmente, o número 5 está restantes o foram por seu irmão Augusto
datado do Rio de Janeiro. Soucaseaux.
O número 1 trouxe o nome — O Álbum do Francisco Soucaseaux faleceu a 24 de se-
Estado de Minas, abreviado para Álbum de tembro de 1904, em sua terra natal, Vila de
Minas nos outros. Formatos os mais varia- Barcelos, Portugal.
dos, desde 47 x 33,5, quatro páginas e seis O lutuoso acontecimento determinou a vin-
colunas (número 1), até 22 x 14,5, quatro
da de seu irmão Augusto Soucaseaux, para
páginas e duas colunas (edição sem núme-
dar prosseguimento à grandiosa obra que o
ro).
pranteado artista idealizara e que constituiu
Foram impressos nas seguintes oficinas: nú-
a constante preocupação de seus últimos anos
mero 1, Beltrão & Cia.; número 2 e edição
de vida. Sob a direção do substituto, veio à
sem número, Imprensa Oficial e número 3,
luz o primeiro fascículo de tão esperada pu-
Leon de Renes & Cia., do Rio de Janeiro.
blicação, em abril de 1906.
Não conseguimos identificar precisamente o
Fracasso completo. Em nada correspondeu à
local de impressão dos números 4 e 5, mas
expectativa, tanto que seu autor desistiu da
tudo indica terem saído da última dessas
empresa. Nem de longe havia símile entre o
oficinas.
que foi apresentado e o plano grandioso pre-
Estes dois números se desviaram lamenta-
viamente traçado.
velmente de seu principal objetivo, que era
Só o gênio criador de Francisco Soucaseaux
o de propaganda da obra, ocupando-se so-
seria capaz de nos dar obra digna e de me-
mente em acusações a distinto artista encar-
regado da parte estética e decorativa do recimento. O sucessor, que mais visava a
Álbum e que abandonou o encargo, por proventos materiais do que mesmo à gran-
divergências com o organizador. diosidade do cometimento, não soube seguir
A tiragem oscilou de 2.000 a 3-000 exem- as pegadas do Mestre, por faltar-lhe o alto
plares, de distribuição gratuita. gosto artístico e a invulgar capacidade técnica
Só o primeiro número do Álbum de Minas e profissional que sobravam no velho
foi organizado por Francisco Soucaseaux. Os Soucaseaux.
90 iimabwúà latim* ufsfiú mmoHih ws-mi
Um fato que muito contribuiu para abalar o O Freio, atalaia avançada da regeneração de
ânimo do incansável promotor de tão gran- costumes. É nobre, é muito nobre a sua
diosa obra foi a rejeição, a 12 de setembro missão...!
de 1ÇX)3, pelo Senado, e já em segunda dis- Depois disso, nada mais é preciso acrescentar.
cussão, do projeto n° 23, da Câmara, conce- Formato de 26 x 17, quatro páginas, três
dendo-Ihe o auxílio de 30 contos de réis colunas e impressão de Beltrão & Cia.
para a publicação do Álbum de Minas. A 2 Trazia por lema: Alteri calcaria adhibere,
de setembro de 1904, foi também rejeitada alteri faevos (Cie).
pela Câmara a emenda apresentada à Lia-se no cabeçalho:
Comissão de Orçamento mandando auxiliar, Redatores, Neto e Mota — Redação, Rua
com a mesma importância e para o mesmo dos Guajajaras — Tipografia do Arauto,
fim, o grande artista e benfeitor de Belo em Cataguases — Toda e qualquer
Horizonte. correspondência deve ser dirigida ao Sr.
G. Leite, à Rua da Babia.
O FREIO 052 Só quem conheceu, como nós, o meio ambi-
Desvirtuando criminosamente os nobres pos- ente daquele tempo, pode julgar da maldade
tulados da Imprensa, foi distribuído, à sorrelfa, que tais indicações encerravam.
debaixo das portas, na madrugada de 28 de Conhecida a oficina impressora, fácil foi a
agosto de 1903, um jornal com o título supra. tarefa da polícia em identificar o responsável
Jornal, não; um repelente pasquim. pelas pasquinadas, que desapareceu da ci-
Seu aparecimento causou a mais viva repulsa dade, tão logo desconfiou das providências
da população, pelas soezes diatribes e desa- contra ele tomadas.
bridos termos usados contra tudo e contra
todos, especialmente contra a pessoa de ve- EVOLUÇÃO 053
nerando e respeitável magistrado, então pro- Esta folha, editada em papel superior, era
fessor de uma de nossas escolas superiores. dirigida pela seguinte comissão redatora: Srs.
No editorial, teve O Freio a suprema audácia Salvador Pinto Júnior, Josias de Azevedo,
e a inaudita coragem de escrever: ... surge Pedro Carlos da Silva e Prado Lopes.
91
Como tantas outras, teve vida efêmera, pu- nas das três edições. Essa colaboração foi
blicando só três números, a 22 de novembro solicitada pela direção e por ela sugerido o
de 1903, l g
de janeiro e fevereiro de 1904. tema.
Rigorosa feição material e impressão da Ti- Revista Mineira foi, inegavelmente, das me-
pografia Beltrão. lhores publicações aqui editadas.
Formato de 20 x 13,5 e coluna aberta- As
páginas eram de numeração contínua, atin- FOLHA PEQUENA 056
gindo a 96 nos três números. A novidade implantada pelo Diário de Minas
Notamos a colaboração dos seguintes inte- em nossa Imprensa foi imitada por Folha
lectuais: Pereira da Silva, Alphonsus de
Pequena, que deu um número-prospecto a
Guimaraens, Bastos Tigre, Afrânio de Melo
1° de janeiro de 1904. O primeiro de publi-
Franco, Oscar Lopes, Brant Horta, Nelson de
cação ordinária saiu a 12.
Sena, Stockler Coimbra, Assonipo de Sarandy
Folha diária sem ligações partidárias, teve
Raposo, João Camelo, Belmiro Braga, Artur
como proprietário e diretor o belo espírito
Guimarães, Bernardo Guimarães Filho,
do boníssimo Artur Joviano, jornalista de pri-
Augusto Franco, Eduardo Cerqueira, Teodoro
meira plana, cuja profissão exerceu com no-
Ribeiro Júnior, Cícero Lopes, Justiniano de
breza e elevação.
Melo e Azevedo Júnior, além dos redatores.
Como se vê, um selecionado corpo de cola- Como auxiliares de redação, Artur Joviano
boradores. contou com a preciosa colaboração de Abílio
Machado, Noronha Guarany, José Neves e
A colaboração de Azevedo Júnior foi sobre
Abílio Barreto.
a profissão do jornalista. É pena não poder
ser aqui transcrita tão interessante página. Curta, mas proveitosa a duração de Folha
Donato Donati, o operário socialista que tan- Pequena.
to agitou nossas massas proletárias, guiado No número 503, de 1 de outubro de 1905,
Q
por seu credo político, também colaborou a direção cientificou os leitores da suspensão
com um longo estudo intitulado "II Socialis- temporária do jornal, a fim de mudar as ofi-
mo Contemporâneo", que ocupou 20 pági- cinas e reformar o material, prometendo vol-
93
poderia ela dizer, sem falsa modéstia e sem Tipografia própria, à Rua Antônio de
mentir — tamanho não é documento. Albuquerque, 189, antigo, e 167, atual.
Era composto, paginado e impresso pelo pró-
prio diretor.
REVISTA FORENSE 057
Revista de doutrina, legislação e jurisprudên- Pequeno formato, 10 x 6, quatro páginas e
Fundada pelo Dr. Estêvão Leite de Maga- caracteres góticos e o dos outros em tipo
lhães Pinto, que a dirigiu por longos anos, comum, mas sempre o mesmo.
94 umsÁsiQõi íâmnu «BUO MMIOML 1395-1954
A partir do número 8, a data, que se achava Formato de 31 x 21, quatro páginas e quatro
abaixo do título, passou para a parte superi- colunas.
or. Esta, a única alteração sofrida no cabeça- A Gazeta, na qual também trabalhou Mendes
lho. de Oliveira, foi um jornal de destaque e muito
O número 13, de 3 de agosto, estampou um apreciado.
excelente retrato do Dr. Rodrigues Alves, en-
tão Presidente da República, que naquele R E V I S T A AGRÍCOLA C O M M E R C I A L E
dia chegava a esta Capital, em visita oficial INDUSTRIAL MINEIRA 060
ao Estado de Minas. Publicação mensal, editada pela Diretoria
Geral de Agricultura, Viação e Indústria do
A GAZETA ( l lg
059
Estado.
órgão republicano, de gerência e redação
O primeiro fascículo é de 15 de abril de
inicial do Sr. Otávio Barreto. Posteriormente,
1904. Até dezembro, saía a 15 de cada mês
a 5 de junho, com o número 16, assumiu a
e de janeiro de 1905 em diante, a 30.
chefia da folha o eminente patrício Dr. An-
O volume constava de nove fascículos, com
tônio Augusto de Lima.
numeração contínua de páginas.
Jornal político, de publicação bissemanal, às
Suspendeu a publicação com o fascículo VIII,
quintas-feiras e domingos.
vol. 2 , de 30 de agosto de 1905, restabele-
o
Impresso nas oficinas que anteriormente ser- Impressa nas oficinas da Imprensa Oficial,
viram ao Diário de Minas, montadas à Rua com alta tiragem. Manteve inalterada a feição
Curitiba, hoje, número 331. Redação à Rua material.
dos Tupinambás, 808, antigo, e depois nas Esta revista foi criada pelo Decreto n 1.675,
ü
Dirigida pelos Engenheiros Álvaro da Silveira, redatora: Srs. Mendes de Oliveira, Josias de
Artur Guimarães, Carlos Prates e Josafá Belo, Azevedo e Araújo César. Em princípios de
todos já falecidos. julho, retirou-se o Sr. Mendes de Oliveira,
Gozava de franquia postal, concedida por sendo então eleita nova comissão que assim
lei. ficou constituída: Srs. João Camelo, Josias de
Depois de longos anos, reapareceu em ja- Azevedo e Benedito de Araújo César. Na ge-
neiro de 1911, sob os auspícios da Sociedade rência ficaram os Srs. Adeodato Pires, Martins
Mineira de Agricultura, com o fascículo I do de Andrade e Alírio Carneiro. O Sr. Araújo
vol. Ill, mas com o titulo modificado pela César, em setembro, desligou-se do jornal.
transposição de palavras do mesmo, que as-
Posteriormente, novas direções vieram, tais
sim ficou: Revista Agrícola Industrial e
como as dos Sr. João Camelo, Álvaro Viana e
Commercial Mineira.
Martins de Andrade, e depois os mesmos,
Publicação mensal e impressão das oficinas
menos o Sr. Martins de Andrade e mais o Sr.
da Imprensa Oficial. Nesta fase, as mesmas
Júlio Lemos.
características da primeira, com a qual só
Os três últimos números, 68 a 70, ficaram
tinha de comum o título e a finalidade.
sob a exclusiva direção do Dr. Fernando
Nenhum outro fascículo conhecemos além
Soares Brandão.
do I do vol. rv, de maio. Assim, ignoramos a
De 19 de março a 19 de julho de 1905,
data de seu desaparecimento.
Finalmente, outra vez em cena, de julho a esteve suspensa a publicação. Novamente
Verdadeira época fez esta folha em nosso Até o número 4, de publicação quinzenal e
A Epocha foi fértil em formatos. Vejamos: do A par disso, muito bem escrito, pois contava
número 1 ao 58, 39,5 x 37,5; do número 59 entre seus dirigentes uma plêiade de
ao 67, 36 x 23; números 68 e 69, 44 x 29, e talentosos jovens de sólida cultura.
número 70, 39 x 27. Da primeira à última página, tudo o que es-
Sempre com quatro páginas e quatro colu- crevia interessava e prendia a atenção do
leitor, s e m p r e ávido de s e n s a ç õ e s e
nas, menos nos números 68 e 69, que trou-
escândalos. Nada se perdia de seu texto,
xeram cinco colunas.
onde não havia lugar para futilidades e
Um cabeçalho até o número 67, outro, dos
banalidades.
números 68 e 69 e outro, do 70.
Do princípio ao fim manteve a seção "Fagu-
O estilo do tipo do título só variou no último
lhas", sátiras mordazes e candentes, em pro-
número.
sa e verso, inicialmente assinadas por Timour,
Impressa do número 1 ao 58 na Tipografia
depois por Ventura e finalmente por Ventura
Beltrão & Cia., do número 59 ao 69 nas ofi-
& Cia.
cinas de O Estado de Minas e o número 70
As "Fagulhas" não eram fagulhas e sim bra-
nas oficinas da Imprensa Oficial.
sas vivas e por isso mesmo por todos temidas
Tiragem de 500 a 1.000 exemplares, con-
por sua causticidade. Os de hoje não as
forme a ocasião.
compreenderão; só quem a seu tempo viveu
A Epocba foi um dos jornais mais lidos e
é que sabe a natureza do veneno que desti-
procurados em todas as camadas, devido ao
lavam. Às vezes, uma simples frase encerrava
seu amplo noticiário, sempre cheio de uma grave ofensa. Eram de autoria quase
novidades políticas e mundanas. Noticiava exclusiva do Dr. Josias de Azevedo, cogno-
ao sabor do público, pondo os pontos nos ií, minado de Correia-mirim, por sua veia satí-
o que não agradava a muita gente boa. Não rica. O Dr. Josias, ainda muito moço, faleceu
tinha peias no escrever. Assuntos palpitantes em princípios de 1915.
e graves eram tratados e expostos à luz Álvaro Viana, com o p s e u d ô n i m o de
meridiana com todas as minúcias e na dura Spiridiam, redigiu por algum tempo "As Far-
realidade dos fatos, sem exceção. pas", crônicas.
97
Jornal político por excelência, apoiava sem Esta folha ressurgiu para determinado fim:
enfrentar, rebater e combater O Estado de Minas.
reservas o governo dominante, que tinha
99
era esta: formato de 30 x 20,5, quatro pági- Jamais vimos este minúsculo jornal. Sabemos
nas e três colunas. que existiu através de uma notícia a seu res-
Impresso nas oficinas da Imprensa Oficial, peito inserta no número 3 de A Idéa, de 11
com a tiragem de 300 exemplares. de setembro de 1904.
100 iWt£ltifíO õi IMPPMá OfBílÔ HQMOHtt: 1895-1954
A 4 de março de 1905, saiu o primeiro nú- Impresso em tinta azul, na Tipografia Beltrão
mero e a 27 de junho seguinte, o sexto e & Cia., com a tiragem de 1.000 exemplares.
último. Publicação mensal e distribuição gratuita.
Cabeçalho uniforme e formato de 31 x 22 Guardou em todos os números a mesma fei-
até o número 5 e 37,5 x 23 no número 6. ção material.
Todas as edições com quatro páginas e quatro 0 sistema da anúncios era o mesmo adotado
colunas. por O Reclamo.
Os anúncios eram intercalados no texto do
noticiário, como sói acontecer em todas as L'ECO D E L POPOLO 072
publicações de propaganda. Quarto jornal escrito em italiano, mas positi-
vamente o único deles em condições de fi-
O COLOMBO 071 gurar no rol de nossa Imprensa. Os anteriores
Como o precedente, era também de não passaram de meras manifestações de cu-
propaganda da Casa Colombo, loja de riosidade de adolescentes.
fazendas e armarinho dos Srs. Gonçalves, 1 'Eco dei Popolo teve como diretor o Enge-
Freire & Cia., estabelecida à Rua da Bahia, nheiro Giuseppe Scutari, um dos próceres
932, atual. socialistas em evidência na ocasião.
Trazia à esquerda do título o clichê de um Publicou só quatro números, entre 28 de maio
barco a vapor. A alegoria, como se vê, pe- e 20 de junho de 1905.
cava pelo anacronismo. Não se pode associar Publicação semanal, aos sábados, com o for-
o nome de Colombo à existência de um barco mato de 42 x 27,5, quatro páginas e quatro
a vapor. Centenas de anos os separam. colunas.
Formato de 31 x 22, quatro páginas e quatro Rigoroso feitio material em todas as edições.
colunas. Impresso na Tipografia Beltrão & Cia., com
Iniciou a publicação a 9 de abril de 1905, a tiragem de 500 exemplares.
dando o terceiro e último número a 18 de R e d a ç ã o e administração à Rua dos
junho seguinte. Tupinambás, 680.
102 nmtítiõ QÁ tmmi «mo HÕMOM: W9$-W4
Ignoramos até que ponto contou este jomal O primeiro número, datado de Belo Hori-
com o apoio político dos adeptos de suas zonte, ou seja, como dissemos, o quinto de
crenças, bem como os motivos determinantes publicação foi impresso na tipografia do Sr.
de seu desaparecimento. Antônio Costa, de Ouro Preto, e os demais
na Tipografia Beltrão & Cia., daqui.
THEATWO M O D E R N O 073 Teve aquele o formato de 23 x 14, quatro
Jornal da Companhia Dramática Francisco páginas e duas colunas, e os posteriores o
Santos e por isso mesmo sem lugar certo de de 26,5 x 21, quatro páginas e três colunas.
publicação. Possuímos até o número 23, de 16 de ju-
Sua fundação obedeceu tão-somente à me- lho.
dida de ordem econômica. Nele se estampa-
Naturalmente saíram outros mais, porquanto
va o programa do espetáculo do dia, isento
só a 26 a Companhia se despediu do público
de qualquer ônus fiscal, o que não acontecia
da Capital.
com o programa avulso, sujeito ao imposto
Tiragem de 1.000 exemplares.
de 30 réis por exemplar distribuído, nos
termos do Decreto n° 5.465, de 25 de
O LABOR 074
fevereiro de 1905.
O operariado tem tido sempre um jornal para
Inegavelmente, foi um processo bem engen-
defesa dos interesses da classe. Já assinala-
drado e um justo protesto contra a satisfação
mos a existência de dois, ambos com o título
de tão original imposto, revogado pouco de-
de O Operário. Agora cabe a vez a O Labor,
pois por sua inexequibilidade.
órgão da Confederação Auxiliadora dos Ope-
O primeiro número distribuído aqui foi o
rários, fundada a 12 de março de 1905-
quinto de publicação e trouxe a data de 7 de
O primeiro número de O Labor veio a pú-
junho de 1905.
blico no dia 18 de junho de 1905, sob a
Dirigia-o o Sr. Ucarião Diógenes, ponto da
direção do presidente da Confederação , Sr.
Companhia.
José Modestino Leão. Só 12 foram publicados,
Publicava-se às terças, quintas, sábados e
o último a 31 de março de 1906.
domingos, isto é, nos dias de espetáculo.
103
Tiragem de 350 exemplares, número a nosso Não passou do número inicial, distribuído a
ver diminuto, por se tratar de representante 22 de junho de 1905.
de classe tão numerosa. Impresso na Tipografia Ondina, à Avenida
Até o número 8, de 9 de novembro, foi im- do Comércio, 564, com a tiragem de 500
presso na Tipografia Beltrão & Cia. e do nú- exemplares.
mero 9 em diante, na Tipografia Moderna, à Formato de 15,5 x 10,5, quatro páginas e
Rua dos Guajajaras, 329.
duas colunas.
Usou três cabeçalhos: um até o número 5;
Redação à Rua dos Tupinambás, 699.
outro do 6 ao 8 e outro ainda do 9 ao 12. Do
número 1 ao 8, com o formato de 22 x 14,5
O F I I H O T E PO RECLAMO 076
e três colunas, e do 9 ao último, com o de
Tinha o mesmo fim do ... pai: fazer propa-
27 x 18,5 e quatro colunas. Todas as edições
ganda do Bazar América.
com quatro páginas.
Só um número, a 13 de julho de 1905,
O Labor foi um bom jornal, muito tendo feito
com o formato de 20,5 x 13,5, quatro pá-
em prol da classe que representava. Conhe-
ginas e duas colunas. Impresso na Tipo-
cemos seu diretor e podemos atestar seu
grafia Beltrão & Cia., com a tiragem de
devotamente à causa esposada e o esforço
1.000 exemplares.
despendido para a manutenção do periódi-
co.
O THEATRO ALEGRE 077
Fundado com a mesma intenção e para idên-
O CLARIM 075
tico fim do Theatro Moderno, retro citado.
O jornal-reclame constituiu verdadeira epi-
demia na época que estamos descrevendo. Órgão da Empresa Vieira Braga & Cia., que
Não modificou jamais seu aspecto material: A única alteração do cabeçalho foi a mudan-
formato de 20 x 14, quatro páginas e duas ça de tipos do título, a partir do número 3.
colunas ou coluna aberta. Impresso na Tipografia Beltrão & Cia. e tira-
Impressão de Beltrão & Cia. e tiragem de gem de 500 exemplares.
1.000 exemplares. Redação à Rua São Paulo, 583, e depois à
Temos apenas até o número 14, de 2 de Avenida Afonso Pena, 575.
setembro, mas muitos outros saíram, porque Vasto noticiário, crônicas, literatura, varieda-
só a 10 de outubro se despediu a Companhia des e seção de correspondentes.
de nossa sociedade. O artigo de apresentação, intitulado "Ao Co-
mércio e ao Povo", é de um pessimismo
JORNAL D E MINAS 078 sem limites. Sem fé, sem confiança, sem es-
Primeiro deste nome aqui publicado. Órgão perança, descrente dos homens e das insti-
dos interesses do comércio e do povo e pro- tuições. Não o transcrevemos na íntegra por
priedade de uma associação anônima. não estar isso incluído no plano deste trabalho.
Direção do Sr. Júlio Eugeniano Vieira, então Vamos, no entanto, reproduzir os tópicos ini-
2 escriturário da Delegacia Fiscal-
o ciais, que dão fiel amostra do resto. São estes
Publicação semanal, aos domingos, até o os primeiros períodos:
número 3, e às quintas-feiras, depois. Se a Monarquia escravizava o negro, a
Surgiu a 13 de agosto de 1905- O número República escraviza o branco.
mais elevado que conhecemos é o 6, de 21 Ris-nos de volta à escuridão histórica do
de setembro. bárbaro feudalismo da Meia Idade.
Formato de 46 x 27,5, quatro páginas e três Nesta malfadada terra dos Brasis, onde
colunas na primeira página e na terceira, e em cada município de cada listado se
quatro na segunda e na quarta. A página de alevanta, como o fantasma da morte, a
frente, assim como a terceira reservadas ex- figura sinistra de um castelo feudal, pa-
clusivamente para anúncios e as outras para rece que a imprensa morreu com todas
as demais matérias. as idéias edificantes.
105
Neste país onde a paz e o progresso mor- Teve os mais variados aspectos e formatos.
reram com a morte da lei e da justiça, Descrevê-los seria descrever um por um, ta-
da propriedade, da honra e do caráter, refa enfadonha e de nenhuma utilidade prática.
o jornalismo nada significa.
Neste torrão semibárbaro, onde em B E L L O H O R I Z O N T E (2*) 080
nome dos governos se mata Segundo jornal deste título. O primeiro foi o
impunemente e o assassinato se trans- iniciador da Imprensa local.
forma em benemerência, que será do Órgão literário e noticioso, de publicação
O aparelho era especialmente de vistas fixas, O primeiro número foi dado à luz a I o
de
mas projetava também algumas cenas anima- janeiro de 1906, sob a direção do Dr. Álvaro
das, tipo lanterna mágica. Interessante é que Viana.
os anúncios diziam: cinematógrafo falante! De Publicação bissemanal, às quartas-feiras e
fato, não deixava de ser falante, mas desta domingos.
forma: projetada a vista ou qualquer chapa, A 12 de julho, com o número 54, deixou de
um indivíduo oculto nos bastidores descrevia
existir.
em voz alta a efígie, edifício, monumento ou
Grande formato (44,5 x 29), quatro páginas
panorama exibido. Tal o cinema falado da
e cinco colunas.
época, que martirizava o espectador com a
Oficinas próprias, à Rua Curitiba, 331, atual.
projeção de 50 chapas em cada sessão.
A partir do número 33, passou a ser impresso
O Biographo era publicado no local onde se
na máquina que anterior e sucessivamente
encontrasse o aparelho em exibição.
servira ao Jornal ao Povo, Commercio de Mi-
O primeiro número aqui publicado foi o sexto
de publicação e saiu a 23 de dezembro de nas e Folha Pequena.
1905. Esse número, único que conhecemos, Tiragem de 3.000 exemplares. Jamais alterou
foi impresso na Tipografia Joviano & Cia., a feição material.
com a tiragem de 1.000 exemplares. Jornal estritamente político, muito agitou esse
Formato de 13 x 9,5 e duas colunas na pri- meio. Sua linguagem era de uma violência
meira página. As páginas centrais, unidas, sem par, desde o editorial até o noticiário.
estampavam o programa do dia. Adversário intransigente do governo de en-
Funcionava o aparelho no antigo Teatro tão, não poupava nem a seus auxiliares. Eram
Soucaseaux. incessantes os ataques. A paixão dominava
a razão. Tanto a polícia civil como a militar
nJiam obrigação de intervir a bem da ordem de 1929. Não fora essa referência e ficaríamos
e da tranqüilidade públicas. ignorando os nomes de seus dirigentes, por-
Com Vida Mineira manteve-se a violenta po- que em nenhuma das edições se encontra a
lêmica já referida quando tratamos desse jor- menor referência a respeito.
nal. A propósito, foi estampado, no número Jornal de linguagem serena e discreta, só o
44, um artigo intitulado "Pingos nos ii", que vimos desviar-se dessa norma quando de uma
é uma página triste e dolorosa daquele tem-
resposta dada ao Correio da Manhã, em de-
po, em que a Imprensa, desviada de sua alta
fesa de eminente político mineiro.
missão, transpunha os limites da liberdade
Publicou apenas 11 números, sendo o último
para invadir sem cerimônia os da licenciosi-
a 19 de março. Todos obedeceram rigorosa-
dade.
mente ao mesmo feitio material.
Formato de 40,5 x 27,5, quatro páginas e
ACTUALIDADE 083
quatro colunas.
Actualidade era jornal político, moderado.
Publicação semanal e impressão da Tipogra-
Ao se definir, disse a certa altura:
fia Beltrão & Cia., com a tiragem de 1.000
Folha republicana intransigente, a
exemplares.
Actualidade não será, entretanto, órgão
Só sabemos da existência de um jornal com
de agremiações partidárias, o que não
este nome. Nada podemos adiantar, conse-
quer dizer que deixará de tomar parte
qüentemente, sobre se a notícia que abaixo
nas lutas políticas.
transcrevemos, publicada no Correio Minei-
Saiu no mesmo dia em que o precedente, l ü
sãmente crivados de interjeições, exclama- O ano e número estão assim indicados: Ano
ções e reticências. Sempre em defesa e lou- presente — Número único no gênero.
vor a todos os governas. O primeiro número e o terceiro, com quatro
páginas e três colunas e formato de 26 x
O PROGRESSISTA 086 16,5.
Órgão oficial do Clube dos Progressistas, im- O de 1913 continha seis páginas e três colu-
portante associação carnavalesca que duran- nas, com a dimensão de 33 x 20,5-
te alguns anos floresceu nesta Capital, só se O primeiro número foi impresso na Tipo-
publicava por ocasião do Carnaval. grafia Moderna, à Rua dos Guajajaras, 329; o
O primeiro número foi distribuído a 27 de terceiro, na mesma tipografia, já à Rua dos
fevereiro de 1906, terça-feira gorda, tendo Caetés, 556, e o de 1913, nas oficinas da
como redator-chefe, Rabecão. O segundo, não Imprensa Oficial.
conhecemos, mas foi distribuído em 1907.
O primeiro e o terceiro, este de 1908, têm a REVISTA D E MINAS ( I ) a
087
mesma disposição material, somente com a Comércio, indústria e lavoura — este o seu
diferença dos caracteres tipográficos do ca- programa.
beçalho. Propriedade do Sr. Raul Mendes.
O último, que não trouxe numeração, circu- Três números apenas: a 15 de março, abril e
lou a 2 de fevereiro de 1913, domingo, com maio de 1906.
o cabeçalho completamente diverso dos an- Formato de 20 x 13,5, com 32 páginas no
teriores. primeiro número e 42, nos outros.
Em vez de órgão do Clube aos Progressistas, Capas rigorosamente iguais.
dizia órgão da Polia, da Graça e Defensor da Meia dúzia de páginas de texto e o resto só
Esbórnia. anúncios.
Seu diretor já era Chico Veludinho e não mais Impressa nas oficinas da Imprensa Oficial,
Rabecão. Empresa Pan & Degas e gerência com a tiragem de 2.000 exemplares e distri-
de Manuel Escranchilino. buição gratuita.
110 mmtiw OÂ tânwÀ KBHO mmom : M5-M4
Redação à Rua da Bahia, 1072, hoje, 1076. ta aos moldes deste trabalho, modesto
repositório de dados históricos e estatísticos.
ANNUARIO D E MINAS P E R A I S 088 Todos os volumes de igual formato e edita-
Uma das melhores publicações do gênero dos nas oficinas da Imprensa Oficial.
até hoje editadas no Brasil. Foram publica- A publicação de um soneto acróstico no
dos seis volumes, sendo o sexto em dois primeiro volume provocou azeda discus-
tomos. são pela Imprensa, na qual se empenha-
Fundado e dirigido pelo conhecido historia- ram, de um lado, o diretor do Annuario e,
dor Dr. Nelson de Sena. de outro, descendentes de grande poeta e
O Annuarío, em suas copiosas edições, tra- romancista mineiro, apontado como autor
tava de estatística, história, corografia, finan- da mordaz sátira; um eminente político,
ças, variedades, literatura, cronologia minei- irmão do alvejado, na época já falecido, e
ra, bibliografia, indicações úteis, etc. conhecido literato que, nada tendo com a
O primeiro volume, referente ao ano de 1906, perlenga, nela foi metido como Pilatos no
veio a público a 28 de março. Credo.
Foi publicado nos anos de 1906, 1907, 1909,
1911, 1913 e 1918, o deste ano distribuído O BOHEMIO 089
em março de 1919 Este veio precedido de artigo, o que não se
Não é possível fazer-se um relato completo deu com o outro.
da matéria neles inserta, tal a quantidade e a Jornal literário e noticioso, tendo como reda-
variedade. Além dos grandes serviços que tor-chefe o Sr. Heraldo Barreto. Deu quatro
prestou com aquilo referente à época e, por- números, o primeiro datado de 2 de abril de
tanto, de caráter transitório, ainda os presta 1906 e o último, de 24 do mês seguinte.
até hoje na parte de caráter permanente, que Jamais variou de feição: sempre com o for-
é quase tudo o que encerra. O vasto sumário mato de 13,5 x 9, quatro páginas e duas
relatado em cada edição, bem mostra o valor colunas. Impresso na Tipografia Moderna,
da obra, cuja descrição completa não se adap- com a tiragem de 100 exemplares.
«matóos KIIÓBICQS
Perfeitamente iguais os dois números. do Sr. Mário Pereira, ficou assim constituída
a referida comissão: diretor, Augusto Veloso,
No fim do ano suspendeu a publicação, que Redator, Sr. Olegário Dias Coelho e redação
foi restabelecida a 1° de janeiro de 1907, à Rua Antônio de Albuquerque, 313, antigo.
com o número 21. Reapareceu com esta O primeiro número tem a data de 8 de junho
direção: diretor, Augusto Veloso, e redatores, de 1906 e o décimo e último, a de 12 de
Daniel Serapião, João Camelo e J . Campos agosto seguinte. Publicação semanal, aos do-
Com o número 4, o segundo local, suspen- cabeçalhos, um para o número inicial e outro
deu a publicação, a 23 do mesmo mês. Rea- para os restantes.
pareceu em Barbacena, a 4 de novembro. Editada por Beltrão & Cia. e redação à Rua
Não conseguimos saber o local de impres- Santa Rita Durão, 906.
são. A tiragem acusada no cabeçalho era de Publicava notícias sobre história, estatística,
10.000 exemplares! política, artes, letras, indústria, etc.
Formato de 49 x 31,5, quatro páginas e seis
DIÁRIO D E NOTICIAS ( l ) f l
099
colunas. O mesmo cabeçalho e a mesma fei-
Sob a direção do Sr. Vasco Azevedo, o Diário
ção em ambos as números.
de Noticias encetou sua publicação a 21 de
Disse ao apresentar-se:
fevereiro de 1907.
Modificamos o nossojornal afim de pres-
Jornalista experimentado em prélios anteri-
tarmos melhores serviços ao povo, dando
ores, seu diretor imprimiu à folha um cunho
edições semanais, e modificamos
tal, que o colocou na primeira plana de seus
também um pouco o nosso programa,
pares até hoje publicados.
preferindo a crítica severa ao
Não sabemos até quando circulou, mas foi
humorismo
além de agosto de 1909, pois com o número
677, de 9, reencetou a publicação, suspensa
A PROVÍNCIA 098
em data por nós desconhecida.
A Província teve vida curta, mas bastante
Publicação matutina até o número 241, de 6
proveitosa para seus leitores.
de dezembro de 1907, e em seguida ves-
Dirigida pelo Dr. Nelson de Sena, conhecido pertina, não se publicando às segundas-feiras,
historiador patrício e grande autoridade em como anteriormente não se publicava aos
assuntos mineiros. domingos.
Saiu o primeiro número a l u
de janeiro de Vários formatos adotou. Do número 1 ao 358,
1907 e o 12" e último, a 15 de junho seguinte. 31,5 x 23,5 e quatro colunas, do número
Publicação quinzenal e tiragem de 1.000 359 a outro que não precisamos, 41 x 26 e
exemplares. Formato de 41 x 27,5, quatro cinco colunas e, finalmente, 47 x 32 e seis
páginas e outras tantas colunas. Dois colunas. Sempre com quatro páginas.
116 WNítíilô Bi iMMHU BfBftO HOmQHH: 1895-1954
Impresso nas oficinas antes usadas pelo Es- Só isso pudemos coligir sobre este jornal,
tado de Minas, situadas à Rua Curitiba, 311, por estar bastante desfalcada nossa coleção.
moderno. Daí passou para a Avenida João
Pinheiro, 205. O LÁBARO 100
Um cabeçalho até o número 33; outro do 34 O primeiro número saiu com o título de
ao 358 e do número 359 ao fim, outro. Affonso Celso e o segundo e último com a
Vasco Azevedo morreu a 11 de dezembro designação acima gravada.
de 1907. Com sua prematura e sentida morte, O número 1, de 14 de março de 1907, foi
não sabemos como ficou a direção da folha editado em comemoração da passagem do
até maio de 1908. A 2 de junho, com o nú- primeiro aniversário da fundação do Grêmio
mero 359, iniciou nova fase, sob a direção Conde de Afonso Celso.
do Sr. Augusto Veloso e redação dos Srs. A Comissão de redação compôs-se dos Srs.
Campos do Amaral e Mendes de Oliveira. Gudesteu de Sá Pires, João de Melo Franco
Outra fase se registra mais tarde, esta a final, e Átila Schultz Ribeiro.
sem que saibamos de quem a orientação. Impresso na Tipografia Joviano, com a tira-
Nessa altura deu-se a retirada de Mendes de gem de 200 exemplares e formato de 25 x
Oliveira, que passou a ser um dos redatores 17, quatro páginas e três colunas.
do Diário de Minas, em nova fase, aberta O Lábaro saiu a 7 de setembro seguinte, com
exclusivamente para a célebre campanha 39 x 22,5, quatro páginas e quatro colunas,
eleitoral de 1909-10. e impressão de Beltrão & Cia.
Na primeira fase era político, mas sem feição Nova comissão de redação, composta dos
partidária. Política geral. Na segunda, decla- Srs. Frederico Zacarias Álvares da Silva,
rou-se também livre de peias partidárias e Agenor de Sena, Olinto Martins da Silva,
na terceira abertamente político, apoiando o Gudesteu de Sá Pires e I ta giba de Oliveira.
Governo do Estado e a candidatura oficial Ambos os números com excelente
que levou à suprema magistratura da Nação colaboração dos sócios do Grêmio e de
o reconhecido pelo Congresso, mas não elei- estranhos.
to pela soberania popular. Terceiro jornal de duplo nome.
mamoosmiôeicos 117
A CAPITAL (3 ) a
103 Publicação quinzenal e redação à Rua Antônio
É este o terceiro jornal com o título supra. de Albuquerque, 189, antigo.
Mas dois serão ainda descritos. Foi lançado a público no dia 16 de maio de
Primeiro número a 25 de abril de 1907 e o 1907. É escusado dizer que pouco tempo
nono e último a 12 de julho seguinte. teve de vida. Apenas quatro números saíram,
Publicação semanal, as quintas-feiras, e edi- sendo o último a 10 de julho. Há mesmo
ção das oficinas da Imprensa Oficial, com a caveira de burro na Imprensa de B e l o
tiragem de 500 exemplares. Horizonte.
Redação à Rua dos Tupinambãs, 805. O primeiro número foi composto nas ofici-
Formato de 3 1 , 5 x 20,5, quatro páginas e nas do Diario de Noticias e impresso na Ti-
três colunas. Feição rigorosamente igual em pografia Moderna. Os outros saíram da Ti-
todos os números. pografia Mineira, de Rodrigues & Cia.
Foram seus redatores os Srs. Fernando Gon- Os dizeres do cabeçalho sem alteração. Va-
çalves Pena e Augusto de Lima Filho. riaram, porém, os caracteres tipográficos do
Como colaboradores, estampava os nomes título: um para o número 1, outro para o
de três grandes astros de nossa literatura — número 2 e outro para os números 3 e 4.
Guimarães Passos, Olavo Bilac e Augusto Formato de 15 x 11,5 para os dois primeiros
de Lima. Colaboradores honorários, porque números e 18,5 x 13 para os dois últimos.
deles nada vimos nas colunas do jornal. Tiragem de 200 exemplares,
Colaboraram em A Capital Mendes de literatura e variedades.
Oliveira, Mário de Lima e Hermes Fontes.
Bom jornal e bem escrito, mas, como quase O CONFEDERAL 105
todos, de vida efêmera. Órgão do Centro Confederativo dos Operá-
A Capital foi substituída por A Gazeta ( 2 ) .
a
rios do Estado de Minas.
Redator, Dr. Alcides Batista Ferreira, o malo-
A F I A M M U LA 104 grado moço cujo trágico fim é conhecido.
Jornal pequeno, mas muito bem-feito. Diretora, a comissão principal do Centro.
Diretor, Sr. Mário Linhares, e redatores, os Srs. Seu programa foi assim traçado no artigo de
José Linhares Júnior e Olegário Dias Coelho. apresentação intitulado — "Na Liça":
mamooçmfóüKos 119
Uniforme a parte material em todos os nú- No primeiro número declarou que vinha em
meros. O mesmo cabeçalho e formato de 22 substituição a A Capital (3 ).
B
x 15,5, quatro páginas e três colunas. Era jornal político, apoiando o governo do
Redação à Rua Santa Rita Durão, 884. Presidente João Pinheiro.
Redigida por quem foi, A Lettra não podia Muito noticioso e de texto variado.
deixar de ser, como aconteceu, um aprecia-
do jornal. A REACÇÃO 109
Revista mensal, fundada por iniciativa dos
A GAZETA (2 ) a
108 alunos do 2° ano de Direito, com a seguinte
Segundo dos quatro jornais que tiveram esse comissão redatora: A. Duarte, Tibagi Navarro,
nome. Tito Lívio, Afonso Santos e Alcides Sousa.
A 1° de agosto de 1907, dava seu primeiro Foi a 11 de agosto de 1907, dia do aniversá-
número. Com o número 18, de 8 de julho de rio da fundação dos cursos jurídicos no Bra-
1908, cessava a publicação. Até dezembro sil, que saiu o primeiro número.
de 1907 deu 12 números. Em 1908 começou Apesar de ter anunciado publicação mensal,
nova numeração, que foi até 18. Assim, 30 o segundo número só apareceu quase um
Redatores, Srs. Fernando Pena e Sena Vale, pectivo editorial teve o título "Ressurgindo
até 21 de março de 1908. Nesta data retirou- e Vencendo". Ressurgiu, sim; mas não
venceu, porque nesse número ficou.
se o primeiro, passando a constar do cabe-
Formato de 18 x 11, doze páginas no pri-
çalho redatores diversos.
meiro número e dezessete no segundo e duas
Publicação semanal e impressão das oficinas
colunas.
da Imprensa Oficial, com a tiragem de 2.000
exemplares. Não alterou seu feitio, aliás de Impressa na Tipografia Beltrão, com a tira-
aspecto muito agradável. Formato de 38,5 x gem de 300 exemplares.
27, quatro páginas e quatro colunas. Capa igual em ambas as edições. A primeira
Redação à Avenida Paraopeba, 235, e depois destas não trouxe cabeçalho interno.
à Rua Alagoas, 844. Boa e variada colaboração.
rnsmooíPif/iôoicos 121
Oficinas próprias e redação à Rua São Paulo, as edições. Publicação quinzenal, rigorosa-
665. mente observada.
O cabeçalho teve sempre a mesma disposi- Impresso nas oficinas da Imprensa Oficial e
ção; só foi mudado o tipo do título, a partir redação à Rua dos Aimorés, 1486.
do número 3. Como se vê, na parte material, perfeitamente
No artigo de apresentação disse: igual ao antenor.
Aqui é A Rua onde se ri e se reclama,
onde tudo se fala e tudo se discute. O JARDIM 116
Vasto noticiário e excelente parte literária. Pequenino jornal, impresso pela Tipografia
Joviano & Cia. Formato de 11,5 x 9, quatro
páginas e duas colunas. Não passou do pri-
O SOL 114
meiro número, datado de 2 1 de novembro
A 15 de novembro de 1907, foi publicado o
de 1907. Diretor, Sr. A. Roque.
primeiro número deste pequeno jornal. Não
sabemos se continuou.
O BINÓCULO 117
Redator-chefe, Sr. Milton Barcelos.
Semanário de grande alcance no belo
Formato de 18,5 x 12, quatro páginas e duas
horizonte da vida mineira— Literatura,
colunas. Anunciou publicação quinzenal.
arte, ciência, comércio, lavoura e
Impresso nas oficinas da Imprensa Oficial,
indústria.
sendo a redação à Rua dos Tupis, 187.
Estes seus principais fins, estampados no ca-
beçalho.
O P R O G R E S S O (13 115
Surgiu a 12 de abril de 1908.
Iniciou a publicação na mesma data do pre- Em "O Nosso Fito", seu artigo de apresenta-
cedente, 15 de novembro de 1907. Dirigido ção, traçou o programa a seguir, dele exclu-
pelo Sr. Temístocles Barcelos. indo a politica. O prurido, porém, que essa
Só possuímos até o número 5, de 15 de ja- megera desperta no sentimento de todo bra-
neiro de 1908, que julgamos ter sido o último. sileiro, não se fez esperar em assaltar os
Formato de 18,5 x 12, quatro páginas e duas diretores de O Binóculo, tanto que no número
colunas. A mesma feição material em todas 8, de 3 1 de maio, já se incluía em suas normas
tfSBWDOffft/ÔMÕS 123
de publicidade mais esse objetivo, como de- Francisco Rocha, Justino Carneiro e José Ne-
clarou o artigo "Novo Rumo". ves.
Direção do competente jornalista, o vene- O Binóculo publicava-se semanalmente, aos
rando Sr. Antonio Lima, hoje residente no domingos, tendo saído com rigorosa pontua-
Rio de Janeiro. lidade.
Formato de 22,5 x 14, sempre com 14 pági- O número 8, já citado, disse que:
nas e duas colunas. Entrou a fazer parte integrante de O
Oficinas próprias, à Rua Pouso Alegre, 36, e Binóculo o Dr. Joaquim Batista de Melo
Filho, que, como novo diretor e redator,
redação à Rua do Espírito Santo, 278 e de-
vai encarregar-se de orientar uma nova
pois à Rua da Bahia, 916.
feição desta revista, desde junho em
Contorno da capa desenhado por Raul e,
diante.
portanto, igual em todos os números. O
Ao que parece, isso não se confirmou, por-
centro, porém, variava, trazendo gravuras hu-
que jamais vimos edição alguma posterior à
morísticas.
que contém tal declaração. Assim, para nós,
O cabeçalho interno era de original concep-
foi esse o último número publicado.
ção. Representava um palhaço assestando um
Notamos a colaboração dos seguintes inte-
binóculo, ao qual serviam de objetivas as
lectuais: Augusto de Lima, Machado Sobri-
duas letras " O " do título. Igualmente
nho, Belmiro Braga, Heitor Guimarães, Ben-
desenhado por Raul, o grande caricaturista to Ernesto Júnior, Carlindo Lélis, Paulo
brasileiro. Brandão, Azevedo Júnior e Artur Ragazzi.
Não encontramos nesta revista a rnínirna no- Manteve, com freqüência, as seguintes se-
tícia sobre seu corpo de redatores e de téc- ções: "Por um óculo", assinada por Honório;
nicos. Foi ele, porém, o seguinte, conforme "Corda Bamba", de autoria de Malagueta e
lemos em A Gazeta de 21 de março, ao no- "Sombras", de Luigi a primeira produção e
ticiar o próximo aparecimento de O Binóculo. de Quincas as demais. "Por um óculo" e
redatores, Mendes de Oliveira, Cícero Lopes "Corda Bamba" eram crônicas em que se co-
e Abílio Machado; chefe do atelier fotográfi- mentavam fatos do tempo e "Sombras"
co, Aldo Borgati; desenhistas, Abreu e Silva, ligeiros perfis de conhecidas pessoas, com a
124 iimtíno OÍ mim «BUO fiomiom. W5-M4
HIQH-UFE 119
VIA LÁCTEA 118
Jornal de propaganda da alfaiataria do mes-
A 13 de maio de 1908, foi publicado o pri-
mo nome, de propriedade do Sr. Augusto
meiro e único número desta folha, órgão li-
Lovalho e situada à Rua da Bahia, 1025.
terário do Grêmio Olavo Bilac.
A 14 de julho de 1908 foi publicado o pri-
A comissão de redação compôs-se dos Srs.
José Osvaldo de Araújo, Gastão Itabirano e meiro número e supomos tenha sido o único.
colunas. Impressa na tipografia da Casa Pais Impressão de Pais & Cia., à Rua da Bahia,
Bom número, com a colaboração de Diogo algarismos vão por conta da redação. Sua
de Vasconcelos, que escreveu belo artigo distribuição era gratuita.
mmoosMióüiM 125
partir do número 15, de 15 de julho seguinte, ano XLIV, de publicação mensal, rigorosa-
foi substituído pelo Professor Cícero Pereira. mente seguida.
Ignoramos a data do último número desta Voltou com o formato de 38 x 26,5 no pri-
fase. Em outubro de 1944, lançou uma edi- meiro número e 43 x 28,5 nos seguintes.
ção ocasional e especial, sem numeração, Em ambos os formatos, com quatro páginas
para comemorar a semana espírita em ho- e cinco colunas. Impresso na Gráfica Belo
menagem a Alan Kardec. Horizonte, à Rua dos Tupinambás, 617.
A quarta fase teve começo a l de maio de
tt
Diretor, Dr. Camilo Rodrigues Chaves e re-
1948, com o número 1 do ano XLl, por ter datores, Srs. Ademar Dias Duarte e Jorge Aze-
contado o tempo de sua existência desde a vedo. Este foi, depois, substituído pelo Sr.
data de fundação, não obstante as constantes Ismael Ramos das Neves, que após passou a
soluções de continuidade verificadas. secretário, cargo então ocupado pelo Sr. Jai-
O número 10, de 31 de dezembro de 1949, me de Ávila Machado.
é o de numeração mais elevada que conhe- O Espirita Mineiro é um lídimo representante
cemos. do Espiritismo e esforçado defensor de seus
Formato de 42 x 29, quatro páginas e cinco ideais, sendo por isso muito difundida sua
colunas. circulação.
T R I B U N A DO P O V O 122
3 de julho, todos bem colaborados pelos
Deste jornal, de que não possuímos nenhum alunos.
exemplar, só podemos dar as lacônicas notas
Formato de 26 x 18,5 para os três primeiros
que se seguem.
números e de 30 x 23,5 para o último. Qua-
Órgão independente, de redação do Sr. tro páginas e três colunas e o mesmo cabe-
J o ã o de Lima. O primeiro número foi çalho em todos.
distribuído em 19 de janeiro de 1909, com Ao que parece, foi impresso nas oficinas do
o formato de 26,5 x 18, quatro páginas e Diário de Noticias. Tiragem de 200 exem-
quatro colunas. plares.
128 limtím Oi IMMHSi OfíêtÔ H0M0H1Í: 1895-1954
cabeçalho, modificado nos números Titânica e hercúlea luta sustentou este jornal.
seguintes. Na qualidade de órgão do Partido Civilista,
Redação à Praça 12 de Outubro, 492 (atual teve de terçar armas com todos os adversári-
Praça Sete). os e a todos rebater, aparando-lhe os golpes,
A Violeta teve ótima colaboração de moços muitas vezes violentos e injustos, como soem
que depois se destacaram em nosso meio ser os desferidos nas pugnas travadas em
literário. épocas incendidas de paixões, como foi aque-
A outra A Violeta foi a do Club das Violetas, la.
descrita sob número 20. Felizmente, porém, passou a rajada e dos
dias tormentosos de fins de 1909 e princípios
C O R R E I O DO P I A ( I )
a
129 de 1910 só resta a lembrança.
O agitado período de propaganda das can- O primeiro número do Correio do Dia apa-
didaturas à curul presidencial, para o receu a 14 de julho de 1909, tendo como
quatriênio de 1910-14, fez com que redator-chefe o Dr. Alberto Álvares.
brotassem, de todos os recantos do Brasil, Durou pouco mais de um ano, pois a 12 de
centenas de jornais, advogando cada qual a agosto de 1910 publicava o último número,
e l e v a ç ã o de seu candidato à suprema que foi o 319.
magistratura do País. Desse contagioso mal Grande formato, 50 x 33,5, quatro páginas e
não escapou esta capital. seis colunas. Oficinas próprias, instaladas à
O Diário de Minas, há longos anos inerte, Rua do Espírito Santo, 1047, atual Cinema S.
com a publicação suspensa, ressurge e se Luís. Tiragem de 5.000 exemplares.
faz o intérprete dos partidários daquele que Do primeiro número ao último sem a míni-
foi reconhecido pelo Congresso e de fato ma alteração material.
tomou posse do cargo. O Correio do Dia teve ótima e vibrante cola-
Como arauto das aspirações contrárias, apa- boração de seus correligionários, que se ba-
rece o Correio do Dia, combatendo em toda tiam valentemente em prol da vitória de seu
a Unha a favor do candidato do povo, o ge- eminente candidato, a Águia de Haia.
nial e imortal brasileiro Conselheiro Rui Bar- Jornais desta natureza, de campanha política
bosa. ocasional, são ordinariamente fundados com
131
dator o Dr. Levi Cerqueira e como diretor o pois, o Sr. Manuel Pontes.
Manuel Ribeiro Pontes e Osvaldo Gomes de Primeiro dos três assim intitulados.
Sousa. A 19 de abril de 1910, ao lançar o primeiro
Órgão republicano. Partidário, em política, número, disse o Diário da Tarde-.
apenas o Sr. Ramos César e, finalmente, no e outra vez à Rua dos Timbiras. Essas ofici-
cabeçalho não constava mais nome algum nas foram as mesmas que serviram ao Cor-
de diretores ou redatores. reio do Dia.
O último número de nossa coleção é o 275,
de 10 de junho de 1 9 1 1 . Depois desse, pou- GAZETA P E NOTICIAS 137
cos saíram.
Nada de semelhança com sua velha homôni-
Dois formatos adotou: de 40 x 26,5 no prin- ma, do Rio de Janeiro.
cípio e no fim e 48,5 x 34 no período inter- Apesar de pequenina, trazia no cabeçalho
mediário. No formato maior cinco colunas e este pomposo título: órgão critico, político,
no menor as mesmas cinco no início da pu-
literário e noticioso.
blicação e quatro no final.
Só conhecemos o primeiro número, saído a
Não obstante possuir oficinas próprias, as
6 de maio de 1 9 1 0 , com o formato de 13,5 x
edições da fase começada a I de julho fo-
o
Sobejas vezes temos isso afirmado no curso tratos de eminentes políticos de época. O
destas notas. Para mais corroborar nossas cabeçalho da capa era reproduzido na parte
asserções, aqui vai o que disse o próprio interna e representava vasto horizonte, ten-
Novo Horizonte, no Expediente do primeiro do ao fundo o perfil de uma serra.
número: Direção e oficinas à Avenida Paraná, 166.
Certos de que o Novo Horizonte será pu- Supomos que essas oficinas se destinavam
blicado ao menos um ano, visto como a exclusivamente ao serviço de gravuras, por-
maior dificuldade na confecção do mes- quanto a impressão se fazia nas oficinas da
mo é vencida por aqueles que, se achan- Imprensa Oficial, como consta do número 2.
do à sua frente, também se encarregam Novo Horizonte honrou sobremodo nosso
de toda parte material, solicitamos do meio. Produto exclusivo de ingentes esfor-
povo o seu auxilio para esta publicação ços de seus fundadores, marcou uma nova
Como vimos, os fundadores da nova revista era em nossa Imprensa ilustrada, principal-
iniciavam sua publicação já temerosos e sem mente porque todo trabalho de gravura era
esperança de êxito. E tinham razão, porque executado pelo saudoso Professor Manuel
esta terra não presta para iniciativas desta Pena, que se revelou exímio artista.
ordem. O texto de muita atração, pela variedade e
Contentavam-se eles ao menos com um ano pela escolha. Um pouco de tudo nele se
de existência. Pois nem essa mínima preten- encontrava: literatura, humorismo, crônicas,
são alcançaram... Assim, não vale a pena re- seção charadística, enfim, matéria para todos
Novo Horizonte deu o primeiro número a 7 Entregue, como estava, a dois competentes
de setembro de 1910 e se publicou mensal- profissionais do jornalismo, não podia esta
mente até janeiro seguinte, ciando portanto revista ter projeção diversa da que teve.
cinco números. Azeredo Neto faleceu nesta Capital, a 12 de
Formato de 22 x 14, 16 páginas sem nume- julho de 1946. Dedicado às lides da imprensa
ração e duas colunas. desde a adolescência, em Sabará, tornou-se
O mesmo tipo de capa em todos os núme- depois o jornalista de todos nós conhecido,
ros, só variando o centr' -iHo com re- sendo sempre abnegado e sincero batalhador
KmwffiKSióúim 137
em prol das causas elevadas e humanas. Seu Diretor, Sr. Raimundo Porto até o número 4.
feitio só se inclinava para o bem e para a Não conhecemos o número 5, mas o número
concórdia. As crônicas que brotavam de sua 6 está assinalado com a direção do Sr. Augusto
pena ressumbravam somente doçura e paz. de Lima Júnior.
Jamais se exaltou, somente para profligar o Não obtivemos informação segura da data
descaso pelas coisas de nosso passado ou a em que deixou de circular. Em fevereiro de
mutilação de nossas relíquias históricas. Mes- 1912, porém, ainda se publicava, como se
mo assim, sua exaltação era nobre, envol- lê no Estado de Minas, de 18, noticiando o
vendo conceitos superiores, conduzidos num aparecimento do número 10.
terreno de perfeita elevação moral. Publicação: duas vezes por mês, em dias
Foram, assim, bem justas e merecidas as indeterminados. Isso o prometido, mas não
homenagens tributadas à sua memória cumprido.
p e l o s n o s s o s ó r g ã o s de publicidade, Formato de 24 x 17; 20 a 30 páginas sem
naquela triste data, que cobriu de crepe numeração e duas colunas.
não só a Imprensa local como também a Impressão da Tipografia Beltrão & Cia.
de outros pontos do País, em que sua Capa e cabeçalho interno sem alteração.
personalidade era conhecida através de Gerência do Sr. J . A. Barros e colaboração
suas festejadas colaborações. fotográfica e artística do Sr. O. Belém.
Redação e administração à Rua da Bahia,
A VIDA MINHRA 142 1025, depois 1022, e mais tarde à Avenida
Literatura, comércio, indústria e agricultura, Amazonas, 365.
todos esses ramos de atividade humana es- Expondo seu programa, disse, entre outras
tavam representados em bela alegoria na coisas, o seguinte:
capa, trabalho do hábil e c o m p e t e n t e A nossa revista será o veiculo que há de
arquiteto, o saudoso Luís Olivieri. levar ao mundo literário, comercial e
A Vida Mineira iniciou sua vida no mesmo agrícola o produto dos nossos esforços e
dia em que a anterior revista, isto é, a 7 de da nossa dedicação... A Vida Mineira é
setembro de 1910. uma pequena enciclopédia e é por isso
138 limsitiO Oi IMfflHSi «BUOtiOmOHtt:1895-1954
que, ao lado de uma página de lite- Usou três cabeçalhos: do número 1, do nú-
ratura, agricultura ou comércio, tratará mero 2 ao 13 e do número 14 ao 18. Mais
de um acontecimento político, sem, original e interessante o segundo, que re-
contudo, ferir a sensibilidade de quem presentava um indivíduo dentro da letra
quer que seja. inicial do título, empunhando um chicote
Profusamente ilustrada com retratos de polí- e vergastando, impiedosamente, dois
ticos, era colaborada por brilhantes penas, cidadãos e n c a s a c a d o s , que fugiam em
como esta lista informa: Da Costa e Silva, D. desabalada carreira, d e i x a n d o cair as
Vera de Lima, Raimundo Porto, Antônio Sales, lustrosas cartolas. Este c a b e ç a l h o era
Carlos Góes, Lincoln Prates, Alphonsus de gravado.
Guimaraens, com quatro belas poesias iné- Quasif... teve como redatores os Srs. Gastão
ditas; Francisco Campos, Gastão Itabirano, Itabirano, Da Costa e Silva, Bernardo Gui-
Aldo D e l f i n o , Batista Brasil, Franklin marães Filho e Silva Guimarães. Pouco antes
Magalhães, Augusto de Lima Júnior, Dario de cessar a publicação, retiraram-se da
Leite de Barros, etc. redação os Srs. Da Costa e Silva e Silva
O que aí fica, mostra claramente o valor da Guimarães.
revista. Jornal de aspecto elegante e impresso em
ótimo papel.
QUASII... 143 Quasif... não foi quase e sim integralmente
Semanário noticioso e humorístico, cujo apa- o jornal humorístico que melhor encarnou
recimento se verificou a 11 de setembro de e s s e g ê n e r o de p u b l i c a ç ã o em nossa
1910. Foram publicados 18 números, sendo Imprensa até o presente, se bem que, muitas
o último a 15 de janeiro do ano seguinte. vezes, de modo irreverente ao glosar certos
Formato de 27,5 x 1 9 , quatro páginas e três fatos e acontecimentos.
colunas. Impresso na Tipografia Brasil, à Rua
da Bahia, 340, com a tiragem de 800 a 1.000 ROMA 144
exemplares. Quinto jornal escrito em italiano.
rnsamooimiôBiM 139
Saiu o primeiro número a 20 de setembro Por mais que fizéssemos, não conseguimos
de 1910, dia do aniversário da unificação da saber a data do primeiro número desta pu-
Itália. blicação.
Foi fundado em virtude de deliberação to- O número 3 é de outubro e o 4, de dezem-
mada em uma reunião realizada pela colónia bro de 1910, ambos em formato de jornal, o
italiana, a 11, na sede da Società Italiana de primeiro com 32 x 22 e o segundo com 37 x
Beneficenza. De dirigi-lo foi encarregado o 25, quatro páginas e três colunas. Cabeça-
Como se vê, a liberdade de Imprensa a ser- reiro de 1911- Nossa coleção acusa somente
viço da difamação. Triste recordação de uma até o número 18, de 15 de outubro. Além
época! disso, tudo desconhecemos.
Teve c o m o diretor o Tenente-Coronel
0 MONITOR 148 Cristiano Alves Pinto, c o m a n d a n t e da
Órgão dedicado aos interesses da antiga Bri- corporação, redator, Capitão Joviano de Melo,
gada Policial. e redator-gerente, Tenente Getúlio da Fon-
Três números apenas foram publicados, o seca. A partir do número 7, de 1 de maio,
Q
Sabemos que o número 4 foi distribuído em Prates também colaboraram, mas no terreno
setembro, como noticiou a Revista Militar, no da poesia. A comissão de redação compôs-
número 18, de 15 de outubro. se exatamente desses colaboradores, menos
E nada mais. o Sr. Orozimbo Nonato.
Em julho desse mesmo ano de 1911, jornais
R E V I S T A ACADÊMICA 152 noticiaram a publicação de outro número,
Revista de publicação muito espaçada e ir- naturalmente o segundo.
regular, apesar de ter noticiado publicação — Ano de 1913 Publicada em maio e dirigida
mensal. Era órgão do Centro Acadêmico da pelos Srs. Sandoval Soares de Azevedo,
Faculdade de Direito. Nicolau Tolentino de Morais Navarro, Luís
Dada a diferença das edições, não é possível Franzen de Lima e Cisalpino de Sousa e Sil-
descrevê-las em conjunto, o que nos leva a va.
tratá-las separadamente. Só a primeira foi Formato reduzido para 18 x 11, 93 páginas
numerada, pelo que trataremos as outras em e coluna aberta ou duas, conforme a neces-
relação ao ano de publicação. sidade da paginação.
— Primeiro número. Saiu a 13 de maio de Ilustrada com retratos de professores e alu-
1911, com o formato de 19,5 x 12,5, 16 nos e contendo farta colaboração.
páginas sem numeração e coluna aberta. Im- Impressa nas oficinas da Imprensa Oficial.
presso na Tipografia Moderna, à Rua dos — Ano de 1918. Em novembro foi distribuí-
Caetés, 556. do mais um número, como noticiou a Im-
O editorial de apresentação, intitulado prensa.
"Peristilum", é da lavra do então segundanista Teve esta direção: Srs. José Correia Machado,
Francisco Luís da Silva Campos, que tão altos Rodrigo Melo Franco de Andrade, Franklin
postos ocupou em nosso cenário político e de Sales, Manuel de Oliveira e Milton Cam-
cultural. pos.
Colaboração dos Srs. Orozimbo Nonato da — Ano de 1919. Em 3 de outubro, o Novo
Silva, Waldemar Loureiro e Edgard de Oli- Horizonte disse estar circulando outra edi-
veira Lima. Os Srs. Teixeira de Sales e Lincoln ção.
144 llMiiMQ Bí miH$à BfâfiO HÔilIÕMf: ¡895-1954
tro Filho; gerente, Sr. Aguinaldo Costa; se- oportuna publicação a dois ilustres e saudo-
sos patrícios, o eminente Engenheiro Álvaro
cretário, Sr. Mário Casasanta; redatores, Srs.
da Silveira e o poeta Mendes de Oliveira.
Francisco Barbosa, Milton Campos, Fausto
Não foi uma edição de luxo nem volumosa,
Alvim e Abgar Renault.
muito ao contrário foi até bem modesta e
Graficamente, a melhor de todas. Editada,
simples em seu aspecto material, não com-
ao que parece, por Beltrão & Cia.
portando mais de seis páginas de 39 x 27,
— Ano de 1927. Publicada a 11 de agosto,
duas colunas na primeira e três nas outras.
para comemorar o primeiro centenário da
Cada página, menos a última, estampou uma
fundação dos cursos jurídicos no Brasil. vista panorâmica da antiga capital.
Grande formato, 26,5 x 19, 60 páginas e Impressa em tinta azul, nas oficinas da Im-
duas c o l u n a s . Não consta o local da prensa Oficial.
impressão.
Nela colaboraram Afonso Arinos, Augusto de
Comissão redatora: Srs. Gonçalo Rolemberg
Brito, Álvaro da Silveira, Mendes de Oliveira,
Leite, Pedro Machado de Sousa, Dario Délio
Olavo Bilac, Abílio Machado, Francisco de
Cardoso e Jair Negrão de Lima.
Paula Sousa, J . C. Gomes Ribeiro, Mário de
Excelente colaboração, não só de alunos Lima, Henrique Gorceix, o sábio fundador
como de eminentes mestres do Direito. da Escola de Minas; Bernardo Aroeira, Lopes
De 1927 para cá não tivemos qualquer notí- Neves, Cipriano de Carvalho, Carmo Gama
cia desta revista. É bem possível e até certo e Manuel Bernardez.
que no espaço entre um e outro dos núme- A preciosa colaboração de Afonso Arinos
ros focalizados outro ou outros tenham sido trouxe o título "Atalaia Bandeirante", simbo-
publicados, mas nada conseguimos apurar. lizando a legendária Capela de S. João, que
Rswwwmiódicos 145
Ramos. Para aqui trasladamos algumas pala- Quarta fase — Não houve solução de conti-
vras do artigo de apresentação: nuidade entre as duas fases finais. A 24 de
Continuando sem desfalecimentos a bri- outubro continuava o Estado de Minas a cir-
lhante rota traçada já, quer quando re- cular normalmente, sob a direção de seu fun-
cebia a orientação benéfica do seu ilus- dador, Dr. José Viana Romanelli.
tre fundador Dr. Viana Romanelli, quer Como as anteriores, esta fase foi também
ano de 1913. Passemos, agora, à quarta e Romanelli, muito se distinguiram pela vigo-
rosa dialética e combatividade de seu ilustre
última.
mmassosmôBicos 149
diretor, que sustentou agitadas lutas políticas oteca Pública Luís de Bessa existe, dos
de grande responsabilidade, delas se saindo mesmos autores, um a Ima na ck de 1908.
sempre galhardamente. Primeiro volume impresso na Empresa
A direção do Sr. Felipe Brandão não foi de Minerva, à Rua da Bahia, 310, e o segundo
política extremada, mas nem por isso deixou na Tipografia Comercial.
de ser também política. Formato de 18 x 11.
Mendes de Oliveira dirigiu sua fase equi- Excelente publicação, contendo copiosas in-
distante dos partidos, fazendo um jornal formações sobre a cidade, em todos os múl-
neutro e independente. Foi uma fase de raro tiplos e variados aspectos de sua vida coleti-
va. O segundo volume foi grandemente ilus-
brilho.
trado.
Em suma, o Estado de Minas elevou e hon-
rou as tradições da Imprensa de Minas.
A TARDE 157
A Tarde foi, talvez, o jornal que maior popu-
A L M A N A C K GUIA D E BELLO
laridade gozou em Belo Horizonte. Escrito
HORIZONTE 156
em linguagem franca e tudo noticiando sem
Incluímos esta publicação neste trabalho pela
temor, com processos de reportagens bas-
mesma razão por que o fizemos em relação
tante avançados para a época, sua tiragem
ao Atmanack da Cidade de Minas. Não há,
era rapidamente consumida.
pois, necessidade de nova explicação.
Contou quatro fases. A primeira, iniciada a
O título acima inscrito refere-se ao 2° volu-
I de março de 1912, teve como fundadores
o
me. O primeiro saiu com o nome de Guia e diretores os Srs. Adeodato Pires e Ramos
de Bello Horizonte. César, que pouco tempo permaneceram na
Foram publicados dois volumes, em janeiro direção, pois que em meados de abril se
de 1912 e em janeiro de 1913, tendo o da- retiraram. Não sabemos quem os substituiu
quele ano como organizadores os Srs. Felipe no curto período de sua ausência. Dissemos
Veras e Antônio Moreti e o deste apenas o no curto período porque a 1 Q
de maio
Sr. Veras. Na coleção de obras raras da Bibli- retornavam a seus antigos postos. Pouco
150 imitam Dá IMPSMà DfBítÔ HOSIIOHU: 1895-1954
Este útil empreendimento do Dr. Leon pertencer apenas ao Sr. Lana. A partir do
Roussoulières, diretor da Imprensa Oficial, número 2, entrou para a redação o Sr.
recebido aliás com grande simpatia, não foi Oduvaldo Brant, que durante longo tempo
mantido por muito tempo, porque a 13 de trabalhou em O Estado.
dezembro de 1914 cessava esse apêndice "Em Campo", eis o título do artigo-programa.
do órgão oficial sua publicação, com o Não o b s t a n t e p e q u e n o , d e i x a m o s de
número 27, do ano terceiro. transcrevê-lo na íntegra, dando somente es-
Quantidade variável de páginas, de acordo tes trechos, bastantes para definir sua orien-
com a natureza da publicação. Formato de tação:
38,5 x 27 e quatro colunas.
Apenas para não fugirmos à praxe, já
Por ter paginação especial e numeração pró-
de há muito estabelecida, vamos dizer
pria, não hesitamos em incluí-lo aqui como
ao povo, em poucas palavras, qual vai
jornal distinto do Minas Gerais.
ser a nossa ação no jornalismo mineiro.
Ressurgiu a 18 de julho de 1928, mas não
Preliminarmente afirmamos que não
sabemos quanto tempo durou.
evoca esta folha nenhuma facção políti-
ca, ou cousa que o valha, para comen-
A NOITE 161
tar os fatos com a imparcialidade que
Este jornal despertou invulgar interesse em
convém a um órgão de opinião.
nossa população.
Queremos tudo pelo direito e o defende-
Devido às múltiplas transformações e modi-
remos com todas as forças de nossa fé e
ficações por que passou, vamos tratá-lo por
com todo o estímulo de nossas puras
partes, como já fizemos em relação a outros.
Quatro foram suas fases. intenções.
Redação e oficinas à Avenida Comércio, hoje Deste período de publicação nada podemos
Santos Dumont, 426. adiantar por possuirmos apenas os números
Segunda fase — Seguindo a numeração da 99 e 102, aquele de l e este de 6 de julho.
u
primeira, reapareceu poucos dias depois, a Foi iniciada nova numeração, tanto do ano
l6, com o número 66. de publicidade como das edições. Outro ca-
"Um Programa" foi o título do editorial. Por beçalho, formato de 40,5 x 28 e cinco colu-
ele se verifica o feitio francamente político nas.
e de oposição aos governos federal e esta- Redação e oficinas à Rua dos Caetés, 364.
dual, principalmente àquele. Quarta fase — Desta fase o jornal de nume-
De propriedade individual que era, passou ração mais baixa que consta de nosso fichá-
o jornal ao domínio de uma empresa. rio é o 14, de 5 de novembro do mesmo ano
Adeodato Pires, redator da primeira fase, con- de 1915- Considerando que se publicava di-
tinuou também nesta, conjuntamente com ariamente, menos aos domingos, presume-
estes novos elementos: Drs. Gudesteu de Sá se que o primeiro número tenha saído a 21
Pires, Carlos Sá e Justino Carneiro. A 4 e 7 de outubro, se é que foi regular a publicação.
de outubro, respectivamente, retiraram-se os Como na terceira fase, começou nova nu-
Srs. Adeodato Pires e Gudesteu de Sá Pires. meração do ano e da folha. Não sabemos se
Conhecemos até o número 88, de 11 de ou- foi além do número 176, de 26 de maio de
tubro. 1916, o último de nossa coleção.
Parte material idêntica à da primeira fase, Até 8 de janeiro desse ano, esteve sob a
mas com o formato ligeiramente alterado para direção dos Srs. José Bouças e Adeodato
36,5 x 26. Pires, e daí por diante dos Srs. Vicente
Redação e oficinas no mesmo local de início. Badenes e Gustavo Erse.
Terceira fase — Não precisamos, positiva- No princípio, o tipo do título era igual ao da
mente, a data do ressurgimento desta folha. fase anterior, adotando depois outro modelo
Parece-nos, entretanto, que foi em meados e novo cabeçalho. Formato, o mesmo da ter-
de março de 1915- ceira fase.
154 llMtíilÕ OÂ IMPSWà ÕÍBflO HÕMOHIf: 1895-1954
Redação à Rua dos Caetés, 365, e depois à Infelizmente, tal caveira ainda não foi arran-
Avenida Afonso Pena, 515. Oficinas à Rua cada; parece, até, que cada vez mais se
dos Caetés, no número assinalado. aprofunda pelo solo adentro. É o que temos
visto. As melhores intenções fracassam
REVISTA P E MINAS (2') 162^ fragorosamente. Ninguém que tente exumar
Revista literária, humorística e de interesses gerais. a caveira fatídica. Ela é que tem inumado
O primeiro número foi publicado a 7 de agosto belas iniciativas.
e da qual era presidente o Dr. Francisco tros, gravado em letras estilizadas, aliás, bem
Brant, na ocasião administrador das Correios. artístico.
Só deu um número, a 31 de agosto de 1912, Labor omnia vincit — a legenda usada.
impresso na Tipografia Beltrão & Cia., em Animus teve boa e escolhida colaboração.
tinta azul, com o formato de 28 x 19, oito Redação à Rua da Bahia, 1055.
páginas e duas colunas.
Distribuição gratuita. CORREIO P A NOITE 166
A 19 de setembro de 1912, aparecia o pri-
Fxlitor, Sr. José Maria do Espírito Santo, com A Illustração Mineira foi uma bela
oficinas à Avenida Afonso Pena, 768. p u b l i c a ç ã o , de e x c e l e n t e feitura. Não
podemos dizer que honrou nossas oficinas
O M O M O 170 gráficas, porque foi feita no Rio de Janeiro,
Terça-feira, 4 de fevereiro de 1 9 1 3 , no delírio na Casa Pimenta de Melo & Cia., à Rua Sachet,
da festa excepcionalmente brasileira, o Carnaval, 34.
era o deus Momo honrado com seu homônimo... Propriedade da D'Ávila & Cia., Sociedade
dc papel, O Momo, órgão de todos e de composta dos Srs. Celso D'ÁvÍla, Amaro
ninguém, que tinha como diretor, Dr Barbudo
Drummond e Francisco Alevato.
sem nome e como gerente — Coronel Ignoto.
Só publicou um número, datado de 1° de
Propriedade da empresa dos Pinga, Miséria & Cia
março de 1 9 1 3 - Formato de 3 1 , 5 x 2 2 , 5 , 16
O ano e o número eram assim assinalados:
páginas e três colunas.
Número 1 sem continuação — Ano da
O corpo de colaboradores, citado na capa,
Desgraça.
era representado por altos expoentes da li-
No expediente declarou:
teratura e da política.
O Momo publica todos os dias, devendo
Saiu ilustrada com finas gravuras, todas de
sair só boje — A direção responsabiliza
edifícios públicos e paisagens da Capital.
o Presidente do Estado e o Prefeito pelos
Notamos a colaboração de Costa Rego, Aldo
artigos aqui publicados
Delfino, D'Ávila Cordeiro, Venceslau de Mo-
Impresso em papel de cor, ao que parece
nas oficinas da Imprensa Oficial. Formato rais, Ramos César, Osório Dutra, Mário
Nos primeiros tempos apresentou-se como Itabirano exerceu o lugar de redator na ges-
jornal político, simpático ao Governo esta- tão do Dr. Celso D'Ávila.
dual e infenso, não ao Govemo Federal di- Vários formatos: 36,5 x 26,5 — 48 x 33 —
retamente, mas ao General Pinheiro Machado, 46,5 x 32,5 — 49 x 32,5 e 54 x 38 e quatro
na ocasião o chefe supremo e absoluto da colunas no primeiro, cinco no segundo e seis
política nacional. A atitude desta folha em nos restantes. Sete foram os cabeçalhos e
relação ao grande senador gaúcho pode ser três as variedades dos tipos empregados no
definida só com estas palavras, escritas no título.
primeiro número:"... o funesto e ensangüen- Redação e oficinas à Rua da Bahia, 1012, e
tado caudilho Pinheiro Machado, príncipe da em seguida à Avenida Paraopeba, 244.
Carniça, urubu-rei da República". Depois A Capital foi um jornal que bem cumpriu
mudou de orientação, tomando-se imparci- sua missão. Vasto noticiário, bom serviço te-
al.
legráfico, correspondências, etc.
Diário matutino, exceto no período decorri- Com A Tarde teve algumas escaramuças, que
do de 13 de fevereiro a 16 de abril de 1914, não chegaram, porém, a degenerar em po-
no qual se transformou em vespertino. De lêmica, como as que foram mantidas entre
25 de maio desse ano em diante, saía também outros jornais e relatadas nos respectivos lu-
às segundas-feiras, o que jamais aconteceu a gares.
qualquer outra publicação local, porque,
mesmo sem ser isso defeso, não era usual o A MARRETA 173
trabalho aos domingos. Tendo como redator-chefe o Dr. Aleixo
O número 156, de 27 de junho de 1914, é o Paraguassú, A Marreta começou a marretar
mais elevado que consigna nosso fichário. a 7 de junho de 1913- O segundo número
Teve vários diretores. Inicialmente, o Dr. Cel- saiu a 6 de julho e o terceiro e último a 22
so D'Ávila, depois o Sr. Amaro Drummond e de agosto.
depois ainda o Sr. Joaquim de Azevedo. No Publicação mensal e impressão da Tipografia
fim da publicação não constava do cabeça- A Central, de Araújo, Irmão & Cia., situada à
lho o nome do responsável. O Sr. Gastão Rua do Espírito Santo, 328. Formato de 18,5
KXmDOSPltiÓDICOS 159
Revista de arte e letras, consagrada à propa- Vita em sua primeira página ostentava uma
ganda moral e material de Minas. seção permanente intitulada "Homens ao
Do número 3 em diante passou de mensal a Leme", na qual descrevia a personalidade
quinzenal. de patrícios ilustres e de representação nos
Redação dos Srs. Columbano Duarte e Ra- diferentes setores da atividade humana das
mos César e direção artística do Sr. Luís de ciências, da política, das letras, das artes, da
Soto, até o número 4; do número 5 ao 9, magistratura, do Direito, etc. O homenageado
diretor, Dr. Frnesto Cerqueira. A contar do tinha sua efígie aí estampada.
número 10, voltaram os primitivos redatores, Revistas iguais temos tido, mas não superio-
Srs. Columbano Duarte e Ramos César, que res. Vita foi uma publicação que honrou so-
se conservaram até o fim. bremodo nossos meios gráficos e culturais.
A mudança de direção provinha de mudança F, um prazer manuseá-la. Quantas evocações
de propriedade. Foram proprietários, primei- desperta! De tudo se encontra em suas pági-
ro, os Srs. Luís de Soto e José A. da Fonseca; nas: arte, literatura, sociais, humorismo, etc.
depois, só este último e, finalmente, os Srs. Até hoje é ela lembrada com saudades.
Celso Bueno Brandão e José Maximiano de Seleto o corpo de colaboradores. Entre ou-
Carvalho. tros, apontaremos Aurélio Pires, Abílio Ma-
c h a d o , Hermes Fontes, Alphonsus de
A parte artística estava entregue aos competen-
Guimaraens, Carlos Góes, Mendes de Oli-
tes artistas Luís de Soto, como diretor; J. Georgi,
veira, Osvaldo de Araújo, Mário Matos,
Salvador Soliva e Henrique den Dopper.
Arduíno Bolivar, Gustavo Pena, José Eduardo
Formato de 20,5 x 13,5, média de 30 páginas
da Fonseca, José Rangel, Belmiro Braga, Da
sem numeração e duas colunas.
Costa e Silva, Álvaro Viana, Aldo Delfino,
Cada edição trazia uma capa diferente, mui-
Batista Brasil, Olímpio de Carvalho, Lincoln
tas delas desenhadas por algum dos artistas
Prates, Bento Ernesto, E. Detalonde, Ariosto
acima citados.
Palombo, etc.
Três tipos de cabeçalho interno, um do nú-
mero 1; outro dos números 2 e 11 a 17, e Redação: Rua da Bahia, 463; Avenida João
outro dos números 3 a 10. Pinheiro, 102 e Rua da Bahia, 981.
KfflwmmiôBttQs 161
Edgard de Oliveira Lima, Lindolfo Gomes, Mais um produto das famigeradas mútuas.
Horácio Guimarães, Amédée Péret, Este advogava os interesses da Mutuária Cristã
Ferraz, J o s é Eduardo da Fonseca, J o ã o os, com sede à Rua dos Carijós, 659
O primeiro número foi publicado a 1 ° de
Borges Fleming, Emílio Loureiro e José do
novembro de 1913, o segundo a 16 e o ter-
Patrocínio (transcrição).
ceiro a 1 ° de dezembro, únicos que conhe-
A comissão promotora da homenagem com-
cemos.
pôs-se dos Srs. Coronel Antônio da Rocha
Formato de 31,5 x 22, quatro páginas sem
Melo, João Borges Fleming e Manuel de Ma-
numeração e três colunas.
galhães Penido.
Impressa nas oficinas da Imprensa Oficial,
A NOTICIA ( 3 ) a
181
com o formato de 40 x 26,5, quatro páginas
Sob a direção dos Sr. Adeodato Pires, surgiu,
sem numeração e quatro colunas. a 24 de novembro de 1 9 1 3 , o terceiro jornal
Na segunda página estampou um grupo fo- deste título, órgão exclusivamente popular
tográfico da referida comissão. e sem ligações partidárias.
Passado algum tempo, suspendeu a publica-
O RAIO X 179 ção, cujo restabelecimento se operou em
Órgão literário, científico, humorístico e no- meados de junho de 1 9 1 4 . Propriedade da
ticioso. empresa Vasconcelos & Pires.
KSWiâSOOSWiÔBICÕS 163
Diário vespertino, não se publicando aos Publicação semanal, aos domingos, com o
domingos. Ignoramos até quando circulou. formato de 30 x 21,5, quatro páginas e qua-
Da redação também faziam parte os Srs. tro colunas.
Vicente Racioppi e Gastão Itabirano. Escrito à Rua Sabará, 70.
Nos primeiros números com o formato de
40 x 27, quatro páginas e cinco colunas, e FOLHA ACADÊMICA 184
em seguida com o de 50 x 32,5, quatro
Jornal dos interesses da classe e órgão do
páginas e seis colunas. Um cabeçalho para
Centro Acadêmico da Faculdade de Direito.
cada formato.
Diretores, Srs. Cisalpino de Sousa e Silva e
Redação e oficinas à Avenida Amazonas, 442.
N. T. de Morais Navarro; redator, Sr. Eugênio
Por falta de elementos para melhor descri-
Detalonde.
ção, aqui ficamos.
Surgiu a 28 de abril de 1914 e até quando se
publicou não sabemos
Y Ã Y À , M E DEIXA... 182
Publicação quinzenal. Formato de 33 x 23,
Jornal humorístico e de trepações.
oito páginas sem numeração e quatro colu-
Foi distribuído no Carnaval de 1914, dias 22
nas.
a 24 de fevereiro. À esquerda do título es-
Impressa na Tipografia Beltrão & Cia., à Rua
tampava a figura de rotunda preta baiana.
do Espírito Santo.
Impressão das oficinas da Imprensa Oficial,
O mesmo cabeçalho nos números de nosso
com o formato de 32,5 x 22, seis páginas
conhecimento.
sem numeração e quatro colunas.
Cada número trazia na primeira página o re-
Propriedade de uma empresa, como está no Redação à Rua dos Carijós, 718.
título e dedicado ao belo sexo. Não declinou Jornal muito bem-feito e de variada colabo-
o nome do redator. ração.
164 nmtíilQ õà IMPXêMÃ 0(8(10 UOMQHK: 1895-1954
O DEBATE ( l ) g
191 Formatos de 32 x 2 3 , número de páginas
Não afirmamos, mas temos razões para crer variando de 24 a 40 e quatro colunas até o
que 0 Debate não passou de número de es- número 6, e 25 x 17, média de 50 páginas e
tréia, verificada a 17 de junho de 1914. duas colunas, do número 7 ao 21.
Diretores-redatores, Srs. Ariosto Palombo e Impressa nas oficinas da Imprensa Oficial,
Oscar de Oliveira Lima. com a tiragem de 10.000 exemplares, con-
Formato de 38,5 x 27, quatro páginas e cinco soante sua afirmativa.
colunas. Parece-nos ter sido impresso nas Capas de diferentes tipos, sendo as dos cinco
oficinas do Diário de Minas. primeiros números mais ou menos iguais.
Redação à Rua Guarani, 70. No formato maior não mudou de cabeçalho;
no menor estampou dois, um utilizado no
REVISTA COMMERCIAL 192 início e no fim da publicação e outro no
Órgão de propaganda das riquezas do Brasil período intermediário.
e dedicado ao comércio, indústria, ciências, Revista Commercial, no gênero, foi uma das
artes e agricultura. mais destacadas publicações que temos pos-
Publicação mensal, mas sem regularidade. suído. Grande aceitação teve não só no Esta-
0 primeiro número foi dado à luz da publi- do como fora dele. Manteve boa seção lite-
cidade a 30 de junho de 1914 e o 2 1 u
e rária e de charadas. Muitas fotogravuras de
último em fevereiro de 1917. assuntos subordinados ao texto ilustravam
Os números 1 e 2 saíram sob a direção do suas páginas.
Dr. João Carvalhais de Paiva e o número 3,
sob a do Dr. José Álvares de Abreu e Silva. A OAZETA (3 ) a
193
Em certo período, entre os números 5 e 11, Terceiro e penúltimo jornal assim intitulado.
foi dirigida pelo Sr. Ariosto Palombo. Terça-feira, 15 de setembro de 1914, era
Propriedade da Agência Mineira nos números distribuído seu primeiro número. Durou até
1 e 2; de Soares & Peres nos números 3 e 4; meados de fevereiro do ano seguinte.
de Soares, Peres & Cia. nos números 5 a 11, e Propriedade de Lopes & Lopes, Antônio
do 12 ao fim, do Sr. Egídio Soares Filho. Lopes de Vasconcelos e Alfeno Ferreira
166 HMtiMQ Di IMWi fff 8(10 U0ÊI20HK: 1895-1954
sa Imprensa. Foi uma publicação na qual tudo Lincoln Prates, Mário de Lima, Mendes de
se encontrava. Oliveira, Mário de Azevedo, Noraldino Lima,
Não fez o estirado artigo de fundo. Expôs, Nicolau Navarro, Osvaldo de Araújo, Silva
em breves linhas, seu programa. Inicialmen- Guimarães c outros.
te, disse: Propriedade dos Srs. Alfredo Jorge da Silva,
Informar e comentar, com verdade e jus- Eusébio Cavalieri Soares e José Augusto de
tiça, servindo aos interesses da Repúbli- Oliveira, até o número 6 e do 7 em diante,
ca e de Minas — tal o programa com apenas do primeiro.
que O Momento surge entre os órgãos Formato de 20 x 13,5, 40 a 50 páginas sem
de publicidade desta capital. numeração e duas colunas. Não mudou de
cabeçalho tanto da capa como da parte in-
VIDA P E MINAS 202 terna. Todas as capas de muito bom gosto,
Não confundir esta revista com A Vida de com retratos, vistas, fantasias, etc.
Minas, que daqui a pouco será descrita. A primeira página era destinada à seção "No-
Vida de Minas nasceu a l de janeiro de 1915
g mes em Foco", na qual se realçavam os prin-
e morreu a 15 de junho seguinte. Nem um cipais traças da vida e obra de destacadas
semestre viveu! Apenas 12 números circula- figuras da política, das letras, da ciência, etc.
ram. Impressa nas oficinas da Imprensa Oficial,
Publicação quinzenal, rigorosamente obede- em ótimo papel.
cida. Vida de Minas foi um primor de arte e de
Diretor, Sr. Cisalpino de Sousa e Silva, que texto. As melhores e mais oportunas colabo-
contava com o seguinte corpo de colabora- rações: literatura, humorismo, crônicas, enfim,
dores: Arduíno Bolívar, Abílio Machado, Au- tudo tão bom como nas revistas de nossos
rélio Pires, Arcângelo Guimarães, Assis Viana, dias.
Abílio Barreto, Carlos Goes, Camilo Filho,
Da Costa e Silva, Daniel de Carvalho, Ernesto A RONDA 203
Cerqueira, Eugênio Detalonde, Fernando Aze- Começou a rondar no dia 25 de janeiro de
vedo, Gastão Itabirano, Lúcio dos Santos, 1915. Curta, porém, foi a sua ronda, que
172 nmtíifõ oi mm& õfsfto HOHIOHU- ms-m4
terminou logo depois, sem que precisemos Citamos apenas os de nosso conhecimento.
a data. Talvez outros tenham saído em anos
Publicação bissemanal, às quartas-feiras e sá- intermediários, mas nada podemos adiantar
bados. Órgão independente, de propriedade a respeito.
de uma empresa. Temos que descrever as edições separada-
Formato de M x 26, quatro páginas sem numera- mente, uma por uma, porque sua natureza
ção e quatro colunas. Cabeçalho inalterado. assim o exige.
Qual o diretor e local de impressão não con- 1915— Distribuído de 14 a 15 de fevereiro,
seguimos saber. com o formato de 29 x 19, seis páginas e
Redação à Rua dos Tupinambás, 1130. duas colunas.
No cabeçalho:
A É P O C A (3») 204, Assinatura-, um conto e um canudo por
Terceiro e penúltimo jornal assim intitulado. ano — Redação, debaixo da pinguela do
Este, porém, veio sem o "h", o que está de Saco, 2° andar térreo — Cair n 'água é a
acordo com a atual ortografia. Antecipou os função dos barbados — Ano não existe
acontecimentos. — Sem número— Órgão oficial sem far-
Saiu a 13 de fevereiro de 1915 e deixou de da, dos maludos e pintos pelados.
existir a 12 de agosto seguinte. 1916 — Circulou de 5 a 7 de março. Cabe-
Redator proprietário, Sr. Levi Cerqueira. çalho idêntico ao de 1915, com esta pequena
Publicação bissemanal, com oficinas própri- variante: Redação, debaixo da pinguela do
as, à Rua Itapecerica, 233. córrego do Leitão, 2 andar.
o
Formato de 27,5
Formato de 34 x 23, quatro páginas, sem x l6,5, quatro páginas e três colunas.
numeração e quatro colunas. 1919 — Datado de 2-4 de março, com o
Jornal noticioso e bem escrito. formato de 26,5 x 20,5, quatro páginas e
quatro colunas.
T E N E N T E S PO DIABO 205 Cabeçalho :
Jornal carnavalesco, publicado nos anos de Assinaturas, um conto., do vigário por
1915, 1916, 1919, 1922, 1923 e 1924. ano — Redação, debaixo da ponte, 2o
mamimmttotcos 173
andar, quarto do meio — Órgão oficial Formato de 38,5 x 27, quatro páginas e qua-
sem farda, dos maludos e pintos pelados tro colunas.
— Quem não chora, não mama — Ano O jornal carnavalesco foi e será sempre o
V— Número não existe mesmo em todos os tempos. Assim, nada de
Impresso na Tipografia Vitoria, à Rua dos novo a falar sobre este.
Tupinambás, 527.
1922— Cabeçalho: DOMINGO 206_
Edição, 5.000 números — Assinaturas, Domingo teve duas fases. A primeira, que
um conto e um canudo — Redação, de- adotou dois formatos, de jornal e revista, foi
baixo da ponte — Órgão oficial dos iniciada a 1 1 de abril de 1915- Em formato
maludos carnavalescos — Quem não de jornal publicou 25 números, o último
chora não mama — Evoéí Evoé. Evoéf
1
datado de 26 de setembro do mesmo ano. A
— Ano 69 — N° não há — Fevereiro de 10 do mês seguinte, transformou-se em
1922. revista, com os números 26-27, em um só
Formato de 31 x 24,5, quatro páginas e qua- volume. Além desse, só conhecemos o
tro colunas. número 32, de 14 de novembro.
Impresso nas oficinas da Imprensa Oficial. Jornal com o formato de 31,5 x 21,5, oito
7923 — Formato de 34 x 24,5, quatro pági- páginas e quatro colunas, e revista com o de
nas e quatro colunas. 20 x 13,5. A de número 26-27 com 70 páginas
Cabeçalho idêntico ao anterior, com o acrés- e a de número 32 com 8, todas elas sem
cimo do segumie: Redator, Lord Garrafa — numeração.
Camilo Ribeiro. Ano 69 substituído por ano Tanto o jornal como a revista conservaram
não há. Distribuído de 11 a 13 de fevereiro. os respectivos cabeçalhos em todas as edi-
1924 — Redator, Camilo Ribeiro — Crítica e ções.
humorismo — Quem não chora não mama Diretor, Sr. Ramos Arantes e Redator, Sr. Eu-
— Evoéf Evoéf Evoéf Redação no inferno — gênio Detalonde.
Assinatura, 10.000$000. Colaboração selecionada, de elementos de
Distribuído de 2 a 4 de março. destaque nas letras.
174 imaim OÍ imwà x BUO HOMÕHIÍ: MS-IM
Quanto tempo durou não podemos também A 30 de novembro de 1953, morreu aqui
afirmar, pelo motivo exposto. esse mosqueteiro de nossa Imprensa, como,
O número mais elevado de nosso arquivo é com acerto e felicidade, o denominou Moacir
o 6l6, de 10 de outubro de 1918. Andrade, em brilhante artigo publicado por
Direção dos Srs. Alcides Rosa, Sandoval Cam- ocasião de seu sentido passamento.
pos e Carlos Vasconcelos. De 6 de setembro
a 28 de dezembro de 1916, fez também parte O BELLO HORIZONTE 208
da redação o Sr. Ataliba Santos. O Sr. Adeodato Com o nome Bello Horizonte já tivemos duas
Pires, por algum tempo, pertenceu ao corpo publicações. Esta, porém, aditou ao título o
de redatores. artigo "o". Só lhe conhecemos os números 4
Usou cinco formatos, que variaram de 49 x e 9, de 24 de julho e 2 de agosto de 1915,
32,5 até 33 x 22, e quatro ou cinco colunas. respectivamente.
Várias cabeçalhos e três tipos de letras do "Jornal político e de assuntos vários", com o
título. formato de 28,5 x 21,5, quatro páginas e
Publicação vespertina até 5 de setembro de quatro colunas.
1916, depois matutina c em seguida vesper- Não trazia a menor indicação sobre a perio-
tina outra vez. dicidade, direção, oficina impressora, local
Redação e oficinas em diferentes pontos. da redação, etc.
Boa circulação e bom noticiário, pois tinha
uma reportagem bastante ativa. Com esta fo- Á V I D A P E MINAS 209^
lha, Adeodato Pires encerrou sua brilhante e Cessada a publicação de Vida de Minas, a 15
agitada carreira efetiva de jornalista. Foi ele de junho de 1915, seu diretor, Sr. Cisalpino
quem mais jornais fundou nesta capital, como de Sousa e Silva, cuidou de fundar nova re-
se pode verificar pela leitura deste trabalho. vista e exatamente um mês depois, a 15 de
Grande espírito e grande lutador, sempre agiu julho, lançava à publicidade o primeiro nú-
com denodo e honestidade em prol das boas mero de A Vida de Minas, nome igual ao da
causas. que deixara, acrescido apenas do artigo.
176 HMSÁilQDi ÍMPüMâ õfSfiO HOmOHU: 1895-M4
Esse fato gerou, na época, muita confusão, A Vida de Minas contava com a colaboração
porque nem todos se aperceberam do desa- artística de Genesco, Francisco Rocha, José
parecimento da primeira publicação. Até hoje Neves, J . Péret, etc, que ornavam suas pági-
perduram os enganos oriundos da semelhança nas com gravuras humorísticas e vistosas
de títulos. Temos presenciado muita gente vinhetas.
pretender uma dessas revistas e, ao alcançar
Tanto a parte literária como a ilustrada eram
seu desejo, verificar que obtivera justamente
dignas de encómios. Finas gravuras, especi-
aquela que não lhe interessava.
almente de sociais.
A Vida de Minas viveu até 30 de setembro
A saliente posição que conquistou esta
de 1916, quando fez circular o número 25-
revista foi justa e merecida. Nela
Publicava-se a 1° e 15 de cada mês. Saíram
colaboraram Milton Prates, Camilo Filho,
em um só volume os números 5 e 6, com a
autor da crônica da quinzena; Noraldino
data de 30 de setembro de 1915, e 16 e 17,
Lima, Gastão Itabirano, A. Teixeira Duarte,
com a de 15 de abril de 1916.
Diretor, como já assinalamos, o Sr. Cisalpino Amédée Péret, A r c â n g e l o G u i m a r ã e s ,
O M A R I O IX )9
210 Formato de 10 x 7, quatro páginas sem nu-
Vespertino imparcial, de direção dos Srs. Luís meração e duas colunas. Impresso na Tipo-
Ernesto de Cerqueira e Levi Cerqueira. Pas- grafia Athene, à Avenida João Pinheiro, 205.
sado algum tempo retirou-se o primeiro. O Redação à Avenida Cristóvão Colombo, 316.
Sr. Ariosto Palombo, o novo papa de
Triângulo, desde o início também fez parte A REFORMA 212
da r e d a ç ã o , b e m c o m o o Sr. Leôncio A Reforma circulou sob a competente dire-
Cerqueira, este na qualidade de auxiliar. ção do Sr. Raul Henriot.
Primeiro número a 26 de julho de 1915- Não Revista mensal de distribuição gratuita, nos
sabemos a data do último. Em dezembro, primeiros tempos.
porém, ainda circulava. Saíram 36 números, o primeiro a 1° de janei-
Formato de 34,5 x 22,5, quatro páginas sem ro de 1916 e o último a 31 de março de
numeração e quatro colunas. De nossos 1919.
e x e m p l a r e s n o t a m o s dois cabeçalhos Até o número 28, de abril de 1918, era órgão
diferentes. da União Espírita Mineira, passando com o
Redação e oficinas à Rua São Paulo, 693, e número 29, de 15 de agosto seguinte, a ser
depois Caetés, 569- revista independente, literária e de proprie-
Jornal bem escrito e noticioso. dade de uma empresa anônima.
Formato de 2 1 x 14, 10 a 1 2 páginas e duas
O CURIÓ 211 colunas. As páginas foram numeradas até o
Só possuímos um exemplar deste minúsculo número 29, citado, e do número imediato
jornal, o número 22, ano 2°, nova fase, de 6 para frente sem essa particularidade. As capas
de agosto de 1916. e cabeçalhos muito variaram.
Segundo informação que oportunamente nos Redação e administração à Rua Curitiba, 6 2 6 .
ministrou seu próprio redator, Sr. Leonam Dentro do âmbito de seus ideais, cumpriu
Pena, o primeiro número de O Curió saiu a com galhardia a rota que a si própria traçara.
6 de outubro de 1915 e o número 27 e último, Nos arraiais espíritas foi uma publicação que
a 28 de agosto de 1916. se impôs.
178 IfWtíSW Bi lAPgfHSá OíBttOtiOtUOHtl:W5-19S4
Em 1901 tivemos um jornal maçónico com tra vez cinco, e 49,5 x 33,5, quatro páginas
este mesmo título. e seis colunas.
Usou quatro cabeçalhos: do número 1 ao 5;
O CHICOTE 213 do número 6 ao 64; do número 65 ao 258 e
Jornal humorístico e crítico, com o formato do número 259 ao 307.
de 32,5 x 22,5, quatro páginas e quatro co- Redação e administração à Rua do Espírito
lunas, aparecido no carnaval de 1 9 1 6 , no Santo, 370, e depois à Avenida Amazonas,
dia 7 de fevereiro.
425.
Redação à Rua do Couro, 001, Tesourópolis. Jornal de colônia, só a esta interessava.
F1ERAMOSCA 214
O COMMERCIO D E MINAS 215
Bissemanário dedicado aos interesses da co-
A 13 de maio de 1916, apareceu o primeiro
lônia italiana no Estado de Minas e sexto
número deste diário, pertencente a uma so-
jornal aqui editado em italiano.
ciedade anônima. Com exclusão do artigo, já
Desviou-se algum tanto da regra geral, por
tivemos um jornal com este mesmo nome.
ter conseguido varar heroicamente uma exis-
Teve como diretor-presidente o Dr. Manuel
tência de mais de cinco anos, acontecimento
Gomes Pereira e como diretor-redator o Sr.
digno de especial menção.
Luís Gomes Pereira.
Publicação iniciada a 18 de março de 1 9 1 6 e
terminada a 12 de junho de 1 9 2 1 , com o Formato de 45,5 x 34, quatro páginas e seis
e direção do Dr. J . Coelho Júnior. agosto, que se apresentou só com três colu-
nas.
Formato de 28 x 20,5, quatro páginas e qua-
tro colunas. Os números de nossa coleção Redação e administração à Rua dos
Guaicurus, 545, e em seguida à Rua dos
apresentam três cabeçalhos distintos.
Tupinambás, 903-
Após algum tempo de impressão em esta-
belecimentos particulares, montou oficinas,
0 PAPAGAIO (1*) 218
sendo nas mesmas editado.
Supomos que não foi além do primeiro nú-
Redação à Rua dos Tupinambás, 406, e em
mero, datado de 25 de junho de 1916. For-
seguida redação e oficinas à Rua da Bahia,
mato de 31,5 x 21,5, quatro páginas e quatro
1210 e 1221.
colunas.
O Instituto Fundamental se destinava espe-
Diretor-redator o Sr. Alceu Ferreira Lopes.
cialmente à publicação de composições dos
No expediente escreveu: Matutino indepen-
alunos do colégio.
dente, publicado todos os domingos.
Redação e oficinas à Rua dos Tupinambás,
C O M M E R C K ) E LAVOURA 217 914.
Commercio e Lavoura foi publicado de 28
de maio de 1916 a 17 de setembro seguinte. O REFORMADOR 219
Deu 16 números. Publicação semanal, aos Órgão cristão-presbiteriano. A publicação
domingos. teve começo a 30 de junho de 1916 e se
180 iiiwitiõBí iMPsmi fffsfw mmoNíí: ws-mi
... mais il est permis, même au plusfaible, Redação à Rua Pouso Alegre, 97.
d'avoir une bonne intention et la dire!
(Légende des Siècles. Victor Hugo). AS ALTEROSAS 224
Não há indicação do nome da oficina impressora. Revista semanal, dirigida pelo Sr. Porfírio
Camelo, falecido a 11 de janeiro de 1924.
VIDA F O R E N S E 222 Não se apresentou como é de costume e
Periódico mensal de doutrina, legislação e nem mesmo no cabeçalho, segundo a praxe,
jurisprudência, fundado e dirigido pelo Dr. objetivou sua finalidade.
João Paulo de Lima. Foi posta em circulação a 28 de outubro de
O primeiro número surgiu a l de setembro
fl 1916. Só três números constam de nossa co-
de 1916, com o formato de 30 x 20,5, quatro leção e não sabemos se foi além deles.
páginas e três colunas. Do número 2 em Adotava o formato de 27,5 x 19,5, oito pági-
diante tomou o formato de revista, com 21 x nas e três colunas. Tudo indica ter sido im-
14, 14 páginas e duas colunas. pressa na Tipografia Beltrão & Cia.
Redação à Rua dos Timbiras, 830, e oficinas O cabeçalho não sofreu alteração. Era gra-
à Avenida João Pinheiro, 211. vado, tendo ao centro o título e de cada lado
Outros elementos não temos para mais de- um quadrilátero. O da esquerda continha o
senvolvida notícia. triângulo simbólico da bandeira dos Inconfi-
dentes, com a respectiva legenda extraída
A Semana, segundo nos parece, não deu quae sera tamen, e o da direita um camelo
Esta publicação, pelos modos e processos esqueçamos os serviços por ele prestados
de focalizar os acontecimentos políticos e com dedicação e competência às artes
administrativos, era mais um panfleto do que gráficas de Belo Horizonte.
mesmo uma revista.
O GRÊMIO 226
A RUSCA 225 Órgão do Grêmio Literário Antônio Afonso
Pequeno jornal, caprichosamente composto de Morais.
e impresso em tipo corpo 6. Primeiro número, único aliás que conhece-
Formato de 13 x 9,5, quatro páginas e três mos, datado de 25 de dezembro de 1916.
colunas. Edição da Tipografia Athene, à Ave- Publicação quinzenal e impressão do Diário
nida João Pinheiro, 205-211. de Minas, em ótimo papel.
Só temos os números 4 e 5, de 12 de de- Sua direção tinha a seguinte constituição: di-
zembro de 1916 e 1 de janeiro de 1917.
Q
retor, Sr. Custódio Ribeiro da Luz e redatores,
Presumimos ser de princípios de novembro Srs. Milton Campos, J. E. Franzen de Lima,
o primeiro número. Moacir Tinoco e Carlos Pieruccetti.
A Tipografia Athene, neste trabalho fre- Formato de 32 x 22,5, seis páginas e quatro
qüentemente citada, era de propriedade de colunas.
Zeno Pereira, benemérito protetor de todas O número que estamos descrevendo trouxe
as iniciativas ligadas à vida da Imprensa. Nele na primeira página o retrato do patrono do
todos encontravam um incentivador de suas grêmio.
vocações, sem ter por escopo proventos ma- Boa e variada colaboração.
teriais.
Na galeria de nossos editores, Zeno Pereira B O L E T I M DA S O C I E D A D E M I N E I R A D E
deve ocupar, sem favor, o primeiro lugar, se AGRICULTURA 227
considerarmos que labutou numa época em Entre a segunda fase e a terceira da Revista
que os recursos gráficos não se comparavam Agrícola Commercial e Industrial de Minas,
com os que desfrutam os editores de hoje. aquela finda em 1911 e esta iniciada em
Apesar de agora afastado desse cenário, não 1923, a Sociedade Mineira de Agricultura
mmsüoím/ôâ/cos 183
publicou este boletim, cujo primeiro número Impressa na Tipografia Athene, à Avenida
se refere a outubro-dezembro de 1 9 1 6 . João Pinheiro, 205-211.
Só conhecemos este fascículo e o II, corres- De feição muito especializada, só podia in-
pondente ao primeiro trimestre de 1917. teressar aos técnicos no assunto.
Impresso nas oficinas da Imprensa Oficial. Redação à Avenida Cristóvão Colombo, 343.
Redator-chefe, Sr. F. Matos e redator-secre- político e nos quais seu ilustre diretor deu as
tário, Sr. O. Chagas. mais e l o q ü e n t e s mostras de seu valor
Formato de 31 x 22,5, quatro páginas e qua- combativo.
tro colunas, e impressão das oficinas de A Os jornais consagrados exclusivamente a no-
Nota. O Cabeçalho foi gravado por R. M. tícias, como este, morrem com o seu tempo,
Redação à Rua Paraibuna, 657. ficando assim esquecidos, ao passo que os
O Foot-Ball foi o fundador da Imprensa Es- de outras feições, tais os políticos e literários,
portiva em Belo Horizonte. jamais são olvidados, passando sua fama de
geração em geração. Para prová-lo, aí está a
CORREIO PA T A R D E ( I )a
232 recordação que até hoje ainda nos desper-
Jornal noticioso e informativo, como acen- tam as seguintes publicações do Passado:
tuou no cabeçalho. Bello Horizonte, A Capital, Diário de Minas,
Dirigido pelo ilustre jornalista Dr. José Viana Jornal do Povo, A F.pocha, Horus,
Romanelli, seu primeiro número foi lançado Caramuru e Revista Mineira, só para
a público no dia 5 de novembro de 1917. falarmos das primitivas.
Publicação diária, mas efêmera. Foi só até o É verdade que o jornal político moderno não
número 104, de 22 de março de 1918. Não se compara com os antigos. Outrora bastava
fez mais do que cumprir o triste fadário a um artigo ou um simples entrelinhado para
que foi condenada nossa Imprensa. mudar o panorama político e operar mudan-
Formato de 50 x 34, quatro páginas e cinco ças fundamentais na estrutura governamen-
colunas. Feiçào material sem mudança em tal e administrativa, como aconteceu em todo
todas as edições. o período imperial, principalmente nos tem-
pos da Regência até a Maioridade, quando
Redação e oficinas à Avenida Joào Pinheiro,
brilharam valentes órgãos da opinião pú-
238.
blica, pioneiros da formação de nossa na-
Por sua natureza exclusiva de noticioso e
cionalidade. Neste número vemos a Auro-
informativo, não teve o Correio da Tarde a
ra Fluminense, O Sete de Abril, O Tamoyo,
mesma vibração dos outros diários dirigidos
etc.
pelo Dr. Viana Romanelli, todos de caráter
185
Diretor, Sr. Israel Franco Belga e redator, Sr. Conhecemos três cabeçalhos distintos. O tipo
João Anatólio Lima. do titulo foi modificado somente em período
Redação à Avenida do Comércio, 664. intermediário da publicação.
Comparem e verão que é perfeitamente igual No cabeçalho se lia "Diário do Povo". Além
ao anterior. dessa qualidade, foi também, por algum tem-
Apesar de pequenino, O Astro foi um bom po, órgão oficial da Associação Mineira de
jornal. Imprensa, com esta restrição constante do
texto: "O Jornal de Minas é órgão oficial da
J O R N A L P E M I N A S (2*) 237 Associação Mineira de Imprensa no que pu-
A 3 de julho de 1918, registrava a Imprensa blicar referente a esta". Nos últimos números
local o aparecimento do segundo Jornal de já não mais constava do cabeçalho ser re-
Minas. presentante daquela entidade.
Publicação diária, em oficinas próprias, situ- Adotou numeração anual para as edições até
adas em diferentes pontos, como Avenida certa época e depois numeração contínua,
João Pinheiro, 238; Praça da Estação, 234, e como demonstra o último da nossa coleção,
Rua do Espírito Santo, 277. que é o 742, de 18 de abril de 1921- Parece
Sempre dirigido por seu proprietário, Dr. João que viveu até julho de 1922.
Paulo de Lima. Em determinado período, teve Proporcionalmente aos números publicados,
c o m o r e d a t o r - c h e f e o Dr. J o s é Viana poucos exemplares possuímos, o que nos
Romanelli e como secretário o Sr. Sandoval priva de darmos notícia mais detalhada a seu
Campos. Em meados de 1919, retiraram-se respeito. O que vimos, no entanto, autoriza-
ambos. Em setembro do ano seguinte, o Sr. nos a dizer que Jornal de Minas foi um bom
Sandoval Campos voltou, permanecendo no jornal.
posto até setembro de 1921.
Formato de 50 x 34, três colunas e seis pá- M I N A S E M FOCO (!•) 238
ginas no princípio e depois quatro. Posteri- Ramos Arantes, que pouco antes fundara e
ormente, aumentou o formato para 58 x 43 dirigira Domingo, a 15 de agosto de 1918
e o número de colunas para oito. lançava à publicidade nova revista — Minas
mmmmiòBicõs 187
em Foco. Seu amor pela Imprensa e seu ir- arrostavam os que nela se arriscavam a pe-
requieto temperamento quando dela se netrar, disse, mui judiciosamente, no primeiro
tratava, punham-no sempre à frente dessas número, estas duras e irrespondíveis verda-
iniciativas. des:
Desta revista só conhecemos os números, 1, Sabemos, perfeitamente, e por várias ve-
2, 8 e 11. O número 2 é de outubro do ano zes temos asseverado, que as revistas,
de seu aparecimento, o número 8 de no- nesta terra, têm praga de mãe, todas as
vembro de 1919 e o número 11 de outubro pragas juntas, inclusive as sete pragas do
de 1920. Isso mostra a irregularidade da pu- Egito.
blicação.
E tinha carradas de razão quando desta ma-
O Sr. Benedito Lopes foi seu diretor nos dois neira se externava. Naquelas palavras trans-
primeiros números. No número 1 1 aparece
bordava toda a angústia que lhe ia n'aima,
o Sr. Ramos Arantes não mais como diretor e
afeita que estava a tão bem querer a tudo o
sim como diretor-gerente da sociedade anô-
que se relacionasse com o jornalismo. Em
nima proprietária de Minas em Foco.
outros termos, tudo aquilo e mais alguma
Formato de 20 x 1 3 , 5 , número variável de
coisa temos dito a respeito, no transcurso
páginas sem numeração e duas colunas.
deste trabalho, e podemos afirmar que o
O referido número 11 foi impresso nas ofi-
estribilho não terá fim enquanto tivermos
cinas da Imprensa Oficial, não constando dos
Imprensa. Mais vale a pena calar do que
outros o nome da oficina impressora.
Um cabeçalho para cada número e um tipo comentar, porque não se pode obrigar o
O já citado número 11 foi, em grande parte, a 17 de março de 1919. Cinco são os que
consagrado à visita dos soberanos belgas, fi- conhecemos: 1 e 5 a 8. O primeiro saiu com
xando numerosos aspectos fotográficos da o formato de 14 x 9 e os demais com 18 x
estada dos mesmos nesta capital. 11. Quatro páginas e duas colunas em todos.
Eis o que, pela rama, pudemos coligir sobre Um cabeçalho para o número 1, outro para
esta interessante publicação. os números 5 a 7, e outro para o número 8.
À falta de melhor documentação, aí fica o Publicação quinzenal e impressão da Tipo-
que vimos, o bastante para se julgar o que grafia Gualberto, à Avenida Amazonas, 483-
foi Minas em Foco. No cabeçalho escreveu: Jornal dependente
das circunstâncias.
O JAPECANOA 239 Redator-chefe, Sr. Pinto Júnior. O último nú-
Jornal de propaganda do preparado medici- mero não estampou mais o nome do redator.
nal licor de japecanga composto. Redação à Rua dos Tupinambás, 782.
O número 8, do ano oitavo, foi o primeiro O Festim foi um jornalzinho bem-feito e es-
aqui distribuído, a 7 de setembro de 1918. pirituoso.
Não conseguimos saber onde era publicado
anteriormente. TANK 241
Formato de 20 x 13,5, oito páginas sem nu- Revista mensal ilustrada, de direção do Sr.
meração e duas colunas. Alberto Haas, com redação à Rua da Bahia,
Redação à Rua Curitiba, 712, esquina de Carijós. 1005.
O número em apreço foi ilustrado com o O primeiro número saiu a I de janeiro de
o
retrato do Sr. Artur Bernardes, que no dia de 1919 e o 17-18, último que conhecemos,
sua distribuição assumia as rédeas do gover- está datado de janeiro-fevereiro de 1921, tendo
no do Estado. a capa ilustrada com o retrato de Pedro II.
Formato de 22,5 x 16, grande quantidade de
O FESTIM 240 páginas não numeradas e três colunas.
De O Festim foram publicados oito números, Fartamente ilustrada com ótimas fotogravuras
o primeiro a 7 de outubro de 1918 e o último sobre motivos vários.
HfS&mOOSPÍHÓDKOÍ 189
O número 14 foi quase integralmente dedi- Ferrão, além de seu espírito leve e sem ofen-
cado à visita que nos fizeram os reis da Bél- sa, publicava também alguma cousa de lite-
gica. Sobre esse acontecimento estampou ratura e noticiário, especialmente social.
interessante e curiosa reportagem fotográfica
daqui e do Rio de Janeiro. NOVIDADES 243
FERRÃO 242
Quantos publicou nada sabemos.
Não constava do cabeçalho o nome de seus
Ridendo castigat mores, eis a legenda que
dirigentes; figurava tão-somente o do Sr.
escolheu para meter o ferrão no próximo. E
Copérnico Pinto Coelho, como gerente, e isso
assim começou a ferroar a 1° de fevereiro
mesmo só nos primeiros números.
de 1919. O número 4, de 23 do mesmo mês,
Publicação diária e órgão dedicado aos inte-
é o último de nossa coleção.
resses do povo.
Publicação semanal, aos sábados, e formato
Formato de 40,5 x 27,5, quatro páginas e
de 28 x 20,5, quatro páginas e outras tantas
quatro colunas. Cabeçalho inalterado.
colunas. A feição material não mudou.
Impresso na Tipografia Vitória, à Rua dos
Redatores — Rubens Guerra, Paulo d'Ávila,
Tupinambás, 527.
Raul Penalva e Tomás d'Alenquer. A partir
Com o número 56, de 6 de maio, tomou o
do número 2, Rubens Guerra foi substituído
formato de revista, com 24,5 x 1 6 , 14 páginas
por Joel da Maia. Apesar de ingentes esfor-
sem numeração e três colunas.
ços, não conseguimos saber os nomes dos Nesta quadra ampliou suas atividades, pas-
redatores que aqueles pseudônimos enco- sando a tratar de política, arte, humorismo,
briam. literatura, esportes, notícias, etc. Deste feitio
Impresso na Tipografia Vitória, à Rua dos só temos o número citado.
Tupinambás, 527. Parece ter adquirido oficinas nesta fase, pois
Redação e administração no... Bar do Ponto. o cabeçalho informa: Redação, Administra-
190 tlMtímOà ifflWâ OiBítO HÕMOm. ms/954
ção e Oficinas à Rua do Espírito Santo, 497, Por falta de qualquer informação, não se fica
local anteriormente citado só como da Reda- sabendo qual seu diretor.
ção. Ao alto do cabeçalho expôs o motivo por
Em qualquer dos feitios, Novidades foi uma que se escusava de publicar o tradicional
publicação merecedora de leitura. artigo-programa.
Não conhecemos mais do que os números 1
A ESCOLA 244 e 2, este de l de março.
fl
Pedagogia, instrução e literatura, este o pro- Redação e oficinas à Avenida João Pinheiro,
DERMATOSYPHIUQRAPHIA E
SCIENCIAS AFFINS 249
NOVO H O R I Z O N T E 248 Desta publicação, poucos dados podemos
A 21 de maio de 1919, Novo Horizonte surgia apresentar.
em Belo Horizonte, com publicação bisse- Foram seus diretores os Drs. Antônio Aleixo
manal. e Olinto Orsini de Castro.
192 iUmitlO OÁ IMfflHSà Oi BUO HÕK110H1U 1895-1954
Publicava-se quatro vezes por ano, nos me- Se assim acontece com as grandes empresas,
ses de junho, agosto, outubro e dezembro. O não devem causar espanto a ninguém os fre-
primeiro número foi distribuído em junho de qüentes insucessos de pequenas entidades,
1919. aos quais já estamos cansados de referir-nos
iniciado pelo Estado de Minas, claro é que delas apresenta um aspecto, uma novidade,
com métodos mais modernos e de acordo uma colaboração diferente.
com o tempo que, em seu evoluir, tudo me- Fsse processo, porém, não é o aqui adotado,
lhora. nem poderia sê-lo, pois estamos fazendo ape-
Oito meses depois do aparecimento do Cor- nas um trabalho de leves traços históricos e
reio Mineiro surge o Diário da Manhã, que estatísticos. Mesmo que quiséssemos quebrar
essa linha de conduta, a falta da coleção nos
levou a palma a seus antecessores. Veio com
obrigaria a retroceder.
processos ainda mais adiantados, tanto pelo
O Estado de Minas, à guisa de programa,
lado jornalístico como, principalmente, pelo
publicou somente estas poucas linhas em
lado material, tão bem aparelhadas eram suas
"Ecos e Notas", uma de suas seções perma-
oficinas, providas de tudo o que havia de
nentes:
mais moderno em artes gráficas.
Esta folha representa o esforço de um
O grande sucesso alcançado pelo Estado de
grupo de mineiros de boa vontade, em-
Minas não causou admiração aos contempo-
penhados em ver esta capital dotada de
râneos, porquanto seu diretor, jornalista mili-
um jornal de informação e de opinião,
tante em grandes centros, perfeito conhece-
de feitio moderno, no qual possam ser
dor da profissão, dos meandros e segredos
aventadas e discutidas as questões de in-
da mesma, não podia encontrar embaraços
teresse do Estado e do país. É este o esco-
nem empecilhos que dificultassem sua tarefa
po do Estado de Minas, este é o seu pro-
para dar-nos, como deu, um diário moldado grama, já que programa se exige de todo
em rumos novos e à altura de nossos foros o jornal novo, que vem tomar o seu lu-
de civilização. gar nas fileiras da Imprensa. — A esta
De jornais de publicação diária como este e empresa não falta, por parte de seus
de outros de igual categoria, isto é, dos gran- organizadores, esforço e boa vontade. O
des jornais, só poderíamos apresentar um tra- seu êxito depende pois do apoio que este
balho correspondente a seu valor se exami- esforço e boa vontade encontrarem no
nássemos edição por edição, pois cada uma público.
194 HMtísto oi mm ÕÍBUO mmwik ws-mt
A SEMANA (3 ) a
252 ADOREMOS 253
Penúltima folha deste título aqui editada. Este boletim foi fundado pelo Dr. Joaquim
Órgão independente, noticioso, literário, po- Furtado de Menezes, na velha Capital mi-
lítico, crítico e humorístico, de propriedade neira, onde se publicou de setembro de 1 9 1 4
de uma empresa. a agosto de 1 9 1 9 (número 60 do ano V).
Publicou 14 números, de 16 de agosto a 15 Com o número 61, ano VI, de setembro se-
de novembro de 1919- guinte, passou a publicar-se aqui. Não houve,
Redator, Sr. Bruno Piancastelli até o número pois, solução de continuidade na publicação.
7. No número 8 nada consta sobre a direção Era órgão oficial da Liga Eucarística, da Cru-
e do número 9 em diante surgem como di- zada Angélica e da Adoração Noturna. Fei-
retores os Srs. Cícero de Castro Ribeiro e ção integralmente religiosa.
mammpwóBfcos 195
todos o nome da paróquia a que pertencia e A partir de certa data, talvez de outubro de
incorporar ao texto a pauta dos atos ou sole- 1922, aceitavam anúncios, para auxiliar a
nidades da semana seguinte, peculiar a cada publicação, dado o elevado custo do papel
matriz. No mais, é evidente, tudo rigorosa- e material tipográfico.
mente igual, por serem impressos com a Edições eram também tiradas para paróquias
mesma chapa. do interior e até de outros Estados.
Saíram uns após outros, cessando a publica- Em fins de 1938, publicaram um suplemento
ção de todos, automaticamente, na mesma com o título único de O Sino, exclusivamente
data. A tiragem variava de acordo com a po- de anúncios, que por isso foram retirados do
pulação da paróquia.
corpo do jornal. Pouca duração teve.
Tinham o formato de 23 x 16, estampando Todos estamparam, no último número, data-
duas colunas e depois três, a contar das edi-
do de 29 de dezembro de 1940, o seguinte:
ções de 24 de dezembro de 1933, e quatro
"Aviso importante — Com o número de hoje
páginas. Numeração das edições renovada a
o Sino de S. José deixa de circular daqui em
cada ano. O processo de numeração de pá-
diante — A razão não é outra senão o fato
ginas muito variou. Ora numeração contínua
de existir uma folha paroquial espalhada pelo
para cada ano, ora continua absoluta, ora por
Brasil inteiro com o título O Domingo. No
edição.
futuro esta folha ilustrada, religiosa e
Impressos, primitivamente, nas oficinas da
educativa será distribuída gratuitamente cada
Imprensa Oficial, depois na Tipografia Oli-
domingo depois das Santas Missas, na Igreja
veira Costa & Cia., e, finalmente, na oficina
de S. José".
do Sr. Valdemar Dinis, à Rua Moscovita, 87,
Prado, que foi a impressora da quase totali- O primeiro número de O Domingo aqui dis-
dade de suas edições. tribuído foi o 2° do ano DC, de 5 de janeiro
Distribuído aos domingos, gratuitamente, de 1941.
depois da missa conventual das matrizes. A Nos respectivos lugares, descrevemos estes
tiragem global dos Sinos atingia a elevada semanários, à exceção dos das paróquias de
cifra de 10.000 exemplares. SanfAna, Cachoeirinha e S. Sebastião, sobre
mmssosfwômõs 197
os quais, por mais que diligenciássemos, nada Mais nenhum pormenor elucidativo trazia a
apuramos. edição a que nos estamos reportando.
tituto o antigo diretor, Sr. Cassirniro Gomes Arnaldo Harington e Munelar M. Maia.
de Oliveira, auxiliado pelo Sr. Higino T. de Em 1940 e 1941, não circulou, por ter sido a
Sousa. De 1926 a 1928, esteve na direção o publicação suspensa pelo DD? (Departamento
Sr. Herval S. Rangel, auxiliado pelo Sr. de Imprensa de Propaganda) para satisfação
Ubaldino F. de Sousa, nos dois primeiros anos, de exigências legais. Em maio de 1942,
e pelo Sr Munelar M. Maia, no último. Em ressurgiu completamente remodelado. Veio
1929, foram seus redatores o Sr. Munelar M. com novo cabeçalho, até agora conservado,
Maia e D. Julieta G. Maia. O Sr. Ubaldino F. com o formato aumentado para 32 x 23 e
de Sousa foi o redator no ano de 1930. quatro colunas.
memoosmiôBicos 199
Antes era órgão da Convenção Batista Mi- Fez sua primeira exibição a 6 de fevereiro
neira, depois da Convenção Batista Mineiro- de 1920. O número 13, de 17 de junho, é o
Goiana e na atualidade da Congregação Ba- último de nosso arquivo.
tista Mineira. Começou publicando-se de 10 em 10 dias e
No período anterior a 1942, a numeração posteriormente passou a quinzenal.
das edições era anual, sendo agora contínua. Formato de 27 x 19,5, quatro páginas sem
De seu reaparecimento até certa data, foi numeração e três colunas.
dirigido pelo conceituado Professor Dr. Dois cabeçalhos, um até o número 3 e outro
Enéias Tognini. Hoje (1947) circula sob a do número 4 ao 13.
nos dois ú n i c o s números que temos, época, o Dr. Hermelindo Paixão exerceu o
impressos na Tipografia Vitória, à Rua dos cargo de redator.
Tupinambas, 527. Conhecemos dois formatos, o de 29 x 20 e
A Esquina contava com a colaboração dos quatro colunas e o de 40 x 26,5, cinco colu-
Srs. Djalma Andrade, Silva Guimarães e ou- nas e depois quatro. O Palladio contava 31
tros intelectuais. x 22,5 e quatro colunas. Quatro eram as pá-
ginas das duas publicações.
FL0RE8TA-J0RNAL 261 Três cabeçalhos para o Floresta-Jornal e um
Publicação iniciada a 8 de maio de 1920 e para O Palladio.
terminada em data que não conseguimos As edições de menor formato impressas na
apurar, mas posterior a 4 de outubro de 1922, Tipografia Athene, à Avenida João Pinheiro,
quando saiu o número 2, do ano m. Ao que 210, e as de maior, nas oficinas da Imprensa
parece, não foi muito além. Oficial.
Com o número 17, de 31 de outubro, passou Redação à Rua Itajubá, 467.
a chamar-se O Palladio, voltando, porém, à Floresta-Jornal foi o quarto jornal de dupla
primitiva denominação com o número 20, denominação.
de 22 de maio de 1921.
Sempre de propriedade e direção do Sr. O E X 262
Argemiro Teixeira e órgão defensor do bair- Jornal protestante da Igreja Presbiteriana, cujo
ro que lhe deu o nome. aparecimento se verificou a 1° de junho de
Sob o título de O Palladio, teve como reda- 1920.
tor o Sr. Antônio E. de Paiva. Conhecemos somente até o número 6, de
Tornando-se francamente político e partidá- 15 de agosto, que nos parece ter sido o
rio das candidaturas dos Srs. Artur Bernardes último.
à presidência da República e Raul Soares à Assim explicou a escolha do título:
presidência do Estado, assumiu sua direção, O titulo de EX promana do fato de se-
a 29 de janeiro de 1922, o Dr. João de Freitas rem todos os seus redatores ex-padres e
Filho. Nesta fase, a contar de determinada seminaristas, como foi adotado unani-
IKSBMDOMtlÔMOS 201
a cuja direita se lia este versículo — Conhe- de 1924, com o número 34, passou a ser
cereis a verdade e a verdade vos libertará. João. publicado três vezes por mês, nos dias 10,
8-32. 20 e 30.
Redação à Rua do Espírito Santo, 568, prédio Do referido número 17 em diante, figurava
já demolido e em cujo terreno foi edificado como diretor o Dr. Campos do Amaral. Em
o Banco do Brasil. época mais avançada, seu nome aparecia
202 ttlHtÚm BÁ IMMHSà BfBf/O HOMÔIM: 1895-1954
como fundador e o do Dr. Lincoln Kubitschek Formato uniforme, de 31,5 x 22,5, quatro
como diretor. páginas e quatro colunas.
Formato de 24,5 x 17,5 até o número 20 e Impresso nas oficinas do Estado de Minas e
32 x 23 a contar do número 21, de 17 de Tipografia S. José, à Rua dos Tupinambás,
novembro de 1921. Em ambos os formatos 527, e tiragem de 600 exemplares.
com quatro páginas e três colunas. O título foi desenhado por J . Boltshauser e
Impresso, inicialmente, na tipografia de Oli- gravado nas oficinas da Imprensa Oficial.
veira & Costa, à Avenida Afonso Pena, 1050, Muito original e tétrico. Disposto em posição
e depois, até o fim, nas oficinas da Imprensa oblíqua, da esquerda para a direita, estam-
Oficial, com a tiragem de 1.000 exemplares. pava, entre as letras, três esqueletos de mãos
Cada formato um cabeçalho e um tipo de dadas, em atitude de dança. De cada lado do
letras do título. mesmo uma caveira, a da direita a derramar
teve como seu continuador o periódico Vida Redação à Avenida Paraibuna, 870, depois à
Nova (2*). Rua Pernambuco, 581, e depois, ainda, à Rua
dos Inconfidentes, 874.
O ESQUELETO 264 O primeiro número da segunda fase saiu a
Jornal de fino humorismo, fundado por aca- 25 de outubro de 1924. Temos apenas até o
dêmicos de Medicina. número 19, de 1 de março de 1925.
Q
Enfim, Rodium foi uma revista como poucas fundador transformá-lo em revista, que se
publicou naquela cidade até outubro.
temos tido e, como todas, cumpriu seu triste
Em 1921, passou a ser editada nesta Capital,
fadário, morrendo cedo.
com a publicação das números 6-7, de janei-
Foram homenageados com os respectivos
r a Também pouco durou, porque em outubro
retratos nas capas os Professores Dr. Cícero
seguinte desaparecia, com os números 13-14.
Ferreira, diretor da Faculdade e pouco
A Escola dedicava-se à instrução, lavoura,
antes falecido, no número 1; Dr. Borges
comércio, indústria, ciências, artes, etc.
da Costa, no número 2; Aurélio Pires, no
Quando publicada em Uberabinha, era im-
número 3; Dr. Álvaro de Barros, no número
pressa na Tipografia Guimarães, de Ribeirão
5, e Dr. Otávio C. de Magalhães, no número Preto, São Paulo, e nesta capital na Tipogra-
6. fia Athene.
Namorados que andais com a boca rães, Da Costa e Silva, Honório Armond, Má-
estes, muitos outros intelectuais de valor. De Foram publicados 78 números, estando o úl-
apreciável quantidade de produções literári- timo datado de I de outubro seguinte. Gran-
o
as nào podemos citar os nomes dos autores, de formato, 50 x 33,5, quatro páginas e seis
por se terem acobertado à sombra de pseu- colunas.
dônimos. Redação à Avenida Amazonas, 423, e oficinas
Mesmo por esta pálida notícia, verifica-se à Rua dos Carijós, 802.
que Footing foi uma publicação digna de "Traços de Nosso Programa" foi o artigo com
encómios. que se apresentou ao público. Dele destaca-
mos estes tópicos:
O R E B A T E (2») 274 Aqui na Capital e no Estado, oDiario Po-
Hebdomadário crítico e desportivo, de dire- pular intervirá, diretamente, em todas as
ção de Haesserre Brasil e secretaria do Sr.. lutas, por mais ardentes que sejam,
Artur Pinto. no que se referir à nossa grandeza
Apenas o número 1, de 18 de junho de 1921, econômica, guardando a mais
consta de nossa coleção. Formato de 33,5 x rigorosa imparcialidade em matéria
24,5, quatro páginas e quatro colunas. política, respeitando todas as
Redação e administração à Rua do Espírito tendências religiosas, jamais comba-
Santo, 771. tendo os homens e sempre
Era franco partidário da candidatura do Sr. verberando os costumes quando
Artur Bernardes a presidência da República. estes estiverem a se distanciar do
Em 1906, tivemos um jornal com esse mesmo bem público.
título. Cada número trazia à direita do cabeçalho
um suelto sobre assuntos vários, principal-
DIÁRIO P O P U L A R 275 mente políticos. Perfeita disposição material
Saiu o primeiro número deste vespertino a em todas as edições.
1 de julho de 1921. Só a partir do número
B
Sem embargo do que disse na parte acima
18 de 21, trouxe o nome do diretor, Sr. A. transcrita de seu editorial, era contrário à can-
Soares da Silva. didatura do Sr. Artur Bernardes à presidência
WmàSDQSmiÒBICQS 209
mês de agosto de 1921. Dele só conhecemos Capa ilustrada com bela alegoria, tendo na
o número 8, de 27 de fevereiro de 1922, e parte inferior esta frase: Minas é um povo
ao qual se referem estas notas. em marcha para novos e gloriosos destinos.
Folha política, de apoio à candidatura do Sr. Redação à Avenida Afonso Pena, 790.
Raul Soares à presidência do Fstado. O corpo de colaboradores compunha-se dos
Formato de 40 x 27,5, quatro páginas e cinco seguintes intelectuais: Aníbal Machadp, J . A.
colunas. Impresso nas oficinas da Imprensa Nogueira, José Eduardo da Fonseca, Batista
Oficial, como todos os seus congêneres. Santiago, Abgar Renault, Arduíno Bolivar, Sil-
Direção do Sr. Eduardo Lopes. va Guimarães, Milton Campos, Djalma
Jornais como este e outros já descritos só Andrade, Mário de Lima, Osvaldo Araújo,
se fundavam em épocas de propaganda Carlos G ó e s , J o ã o Alphonsus, Carlos
eleitoral para altos cargos. Finda esta, de- Drummond de Andrade e outros.
sapareciam ou, quando muito, iam até à
eleição ou à posse do eleito. Não passavam A RJBECA 282
Formato dos maiores aqui adotados, 56 x A Reacção, sem ser uma folha
4 2 , 5 , quatro páginas e sete colunas. declaradamente política, não escondia suas
Representava ser ainda maior, pela grande predileções pelos Srs. Nilo Peçanha e
margem da parte superior. Francisco Sales, aquele candidato à
Presumimos ter sido impresso na Tipografia presidência da República e este à presidência
Oliveira & Costa, à Rua do Espírito Santo, do Estado.
529. O mesmo cabeçalho nas duas edições.
Redação à Rua Goiás, 58. D I Á R I O P E N O T I C I A S (2 )
a
286
Mais adiante encontra-se outro jornal com Segundo do título. O primeiro circulou em
este nome, mas precedido do artigo. 1907, sob a direção de Vasco Azevedo.
De todos os jornais partidários fundados em
A REACÇÃO 285 princípios de 1922, por situacionistas ou opo-
Órgão independente, da defesa epropagan- sicionistas, para propaganda das candidatu-
da da Lavoura, sua p u b l i c a ç ã o teve ras à presidência da República e à presidên-
c o m e ç o a 15 de j a n e i r o de 1 9 2 2 . Só cia do Estado, foi este, sem dúvida, o princi-
conhecemos quatro números, o último de pal e de maior autoridade política. Os ou-
12 de fevereiro. Foi além, mas não sabemos tros, de lado a lado, foram fundados por pes-
até quando. soas completamente estranhas e sem liga-
Diretor-gerente, Sr. Hilário Vitral. ções aos altos círculos políticos, portanto, sem
Publicação semanal, aos domingos, com a credenciais e sem autoridade oficial. Este,
promessa de tornar-se diária, o que não acon- ao contrário, representava um grande partido
teceu. nacional, perfeitamente organizado e dirigi-
Dois formatos nos quatro citados números: do por eminentes patrícios.
50 x 33,5 e seis colunas e 41 x 28 e cinco O oficialismo era representado pelo Diário
colunas. Quatro páginas em ambos. Cabeça- de Minas, único desse lado com autoridade
lho uniforme. igual à do Diário de Noticias para falar em
Redação e oficinas à Rua Rio de Janeiro, nome de um partido, o PRM, do qual era
235. órgão.
2M muitím DÁ immi ofsno HÕMOHJI: im-i?54
de 1922 e teve seu ocaso a 29 de julho mato maior e um para o menor. O tipo do
título foi mudado a partir do número 5.
seguinte. Não obstante tão curta existência,
Publicação vespertina em ambas as fases.
passou por duas fases: a primeira, começada
Redação à Rua do Espírito Santo e oficinas à
na referida data e terminada com o número
Rua dos Carijós, 802.
138, de 22 de julho, e a segunda, iniciada
dois dias depois, a 24, com o número 139, e Diário de Noticias foi um jornal de combate.
Seu diretor, político sagaz e de alta visão,
encerrada logo após, a 29, com o número
vindo de outros tempos, dos belos tempos
1 4 4 . Não valeu a pena r e s t a b e l e c e r a
da Gazeta Sul Mineira, órgão republicano que
publicação para durar apenas cinco dias.
fundou em S. Gonçalo do Sapucaí, em pleno
Nesse curto período deixou de lado a política,
regime monárquico; de A Capital e mais jor-
tornando-se independente, sem no entanto
nais em que militou, sabia manejar a pena
declarar de quem a direção.
com destreza e habilidade e, desta forma,
Na primeira fase Diário de Noticias era órgão
fácil lhe foi a tarefa de defender a causa da
da Reação Republicana, partido que susten-
Reação Republicana.
tava as candidaturas dos Srs. Nilo Peçanha à
Vencida esta, Francisco Bressane afastou-se
presidência da República e Francisco Sales
das atividades políticas, morrendo poucos
à presidência do Estado. A facão contrária anos depois, isolado, esquecido e ignorado
sustentava os nomes dos Srs. Artur Bernardes e, o que é mais, em estado de extrema po-
e Raul Soares. breza, por ter sido um homem honesto, pro-
Dirigido pelo Coronel Francisco Bressane de bo e de mãos limpas. Quanto ao político
Azevedo, teve como redatores os Drs. Cícero que morre pobre, disse Martirn Francisco re-
215
seguidamente, tendo nas cinco edições atin- Publicava-se nos dias 8, 15, 22 e 29 de cada
gido o total de 1 3 4 . Duas colunas. Cabeçalho mês.
sempre o mesmo, tanto na capa como na Era esta a sua direção: diretor, Sr. Confúcio
parte interna. Augusto Pamplona; redatores, Srs. Dr. Antô-
Desenhada pelo hábil e competente artista nio Alves, Pedro da Mota Moreira e Paulo da
F. Borseti, a capa usada em todos os números Mata Machado.
BfmüSWfPfSIÓDICõS 219
Formato de 41 x 28, quatro páginas e cinco Dirigida por Dario de Alemar, auxiliado
colunas. pelo Professor Alfredo Jardim e por Cle-
À direita do cabeçalho estampava um dos mente de Avelar, A Gare surge vitorio-
mandamentos cívicos da antiga Liga de De- sa no seio dos empregados da Central
fesa Nacional. do Brasil, a grande classe trabalhadora
Como representante da classe, só tratou de e unida.
assunto de seu interesse. Datada de 15 de novembro de 1922 e distri-
buída a 21 daquele mes.
A NOVA ESTAÇÃO 297
REVISTA MINEIRA (2 )
1
300 Nada precisamos dizer sobre o mérito desta
Mensário de ciências, letras, artes e estudos revista. Basta o nome de quem a dirigiu e os
econômicos. Segunda publicação aqui edita- de seus ilustres colaboradores para bem de-
da com este nome. fini-la.
Diretor, Dr. José de Magalhães Drummond e
redator-secretário, Sr. Otaviano Davis e, de- SEIS HORAS I 301
pois, Sr. Aristeu Amaro. A I o
de fevereiro de 1 9 2 3 , aparecia o pri-
Publicou oito números, o primeiro em no- meiro número deste jornal. Cremos que o
vembro de 1922 e o último em fevereiro de
último saiu a 11 de maio seguinte.
1924, abrangendo o período decorrido des-
Foi-lhe dado o nome de Seis Horas/ para
de dezembro anterior.
marcar o momento exato de sua distribuição,
Entre seus ilustres colaboradores podemos
aliás raramente pontual. Hoje se chamaria
nomear, além de seu eminente diretor, figu-
naturalmente Dezoito Horas/
ras de destacado valor literário e intelectual,
Publicação diária, sob a direção de seu pro-
como Mário Matos, Carlos Góes, Orozimbo
prietário, Sr. Israel Franco Belga.
Nonato, Wellington Brandão, João Alphonsus,
Formato de 4 9 x 3 4 , quatro páginas e cinco
Ibraim Carone, Archangelus Guimarães,
Evágrio Rodrigues, Álvaro da Silveira, José colunas. O mesmo cabeçalho serviu aos pou-
Eduardo da Fonseca, Antônio Aleixo, Emílio cos números que temos à frente.
J a c o b , M. A. Teixeira de Freitas, J o ã o Oficinas próprias, situadas à Rua do Espírito
Boltshauser, etc. Santo, 291, e redação à Avenida Afonso Pena,
930.
Impressa nas oficinas da Imprensa Oficial,
Seis Horas/ era jornal independente e noti-
com o formato de 22,5 x 15, 20 páginas em
média e duas colunas. Não mudou de capa cioso.
nem de cabeçalho.
O PIERROT 302
Propriedade do Dr. J o s é de Magalhães
Drummond e Benedito Conceição, exercen- Jornal carnavalesco, distribuído a 11 de fe-
do este o cargo de gerente. vereiro de 1 9 2 3 .
t&msõoswnôDicos 221
um tipo de letra para o título. Impresso na geiros, desde que a diretoria seja previamen-
Imprensa Diocesana, à Rua do Espírito San- te consultada e concorde.
to, 1059- A tiragem não será inferior a 400
O Horizonte publicava excelente colabora- exemplares.
ção dos mais autorizados membros do catoli- O primeiro volume foi lançado a público no
cismo, destacando-se dentre todos, por sua dia 17 de abril de 1923.
assiduidade às colunas do jornal, o Dr. Lúcio Deixou de ser publicada de 1936 a 1952-
dos Santos, que produziu páginas de subido Em 1953 reapareceu com o número 17, com
valor, abordando os mais palpitantes e varia- esta Comissão de Redação; Eduardo Frieiro,
A VOZ P E MINAS (2 ) a
307 A Gazeta usava linguagem bastante franca
Segunda publicação deste nome, aparecida em todos os fatos que analisava. Trazia bom
a 18 de maio de 1923- Vamos descrever o noticiário local.
número 2, de 3 de junho, exemplar único
de nossa coleção. ARALDO ITALIANO 309
Não indicava o ano de publicidade e sim o Quinzenário dedicado à colônia italiana de
mês. Publicação semanal, de direção dos Srs. Minas.
Plínio de Freitas e J . Virote, e formato de Tinha por divisa — Vicent amor patríae,
20,5 x 14, quatro páginas e três colunas. laudumque immensa cupido. Virgilio.
Redação à Avenida do Contorno, 49- P u b l i c a ç ã o iniciada a 22 de julho de
Pelo número que temos à vista, não se pode
1 9 2 3 , s o b a d i r e ç ã o do Sr. T o l e n t i n o
fazer idéia de sua orientação.
Miraglia.
Além do número 9, de 18 de dezembro, nada
A GAZETA (4 ) a
308
sabemos.
Quarta publicação com o nome de A Gazeta
Editado nas oficinas do Diário de Minas, com
e última até o presente.
o formato de 40 x 28, quatro páginas e cinco
Jornal independente, de publicação
colunas. Cabeçalho e feitio material sem
trissemanal, às segundas, quartas e sextas-
quaisquer alterações.
feiras.
Redação e administração à Avenida Afonso
Circulou pela primeira vez a 25 de maio de
Pena, 1914.
1923- A 8 de agosto saiu o número 28, último
À esquerda do título estava uma gravura re-
de nosso arquivo.
presentando um nobre empunhando a ban-
Não publicava o nome do diretor.
Redação, administração e oficinas à Rua do deira italiana.
Formato de 49,5 x 33,5, quatro páginas, seis tal. Como órgão de colônia estrangeira, só a
colunas e o mesmo cabeçalho em todas as esta interessavam os assuntos e notícias
edições. publicadas.
immmmitíotw 225
chapas do número confiscado. Os poucos Para cima e para a frente, Avante! não
exemplares que escaparam à vigilância poderá retrogradar, tratando de coisas
policial sào raríssimos. baixas que ficaram para trás, confundi-
A violência de linguagem usada pela folha das com o lixo das sarjetas e as misérias
não autorizava o gesto ilegal da Polícia. A dos fundos dos quintais.
Lei de Imprensa então vigorante que fosse Repudiava, assim, tudo o que escrevera. Tão
brusca transformação foi mal recebida por
aplicada com todas as suas sanções, sem ne-
seus inúmeros admiradores, que nela enxer-
cessidade de recorrer-se a medidas extremas
garam a cessação das hostilidades.
como aquelas. A Polícia, para coibir um abuso
Mesmo com a linguagem modificada, o pro-
cuja punição a lei previa, cometeu outro maior,
prietário de certa tipografia tão inconveni-
qual o de invadir, a desoras, a propriedade
entes achou os artigos em seu poder, que se
alheia, sem obediência aos cânones legais.
recusou a editar o jornal e, mais fazendo
Fm conseqüência desse incidente, esteve
ainda, levou os originais ao conhecimento
suspensa a publicação do jornal até 3 de
da Polícia. O Delegado, prelibando talvez
agosto seguinte.
elogias e agradecimentos no seu nobre gesto,
Voltando a circular, continuou na mesma rota, levou-os ao Presidente do Estado, Sr. Melo
sendo por isso novamente preso seu diretor, Viana, que lendo-os nada de inconveniente
a 6 de novembro, e desta vez remetido para achou neles, que apenas o chamavam de
o Rio de Janeiro, onde, na Detenção, curtiu péssimo administrador. Disse que era essa a
longos meses de reclusão. Solto, regressou, opinião do jornalista, a qual merecia todo o
restabelecendo a publicação do Avante/ a 5 respeito, como todas as opiniões.
de abril de 1925, com o número 28. Chamado ao Palácio o Dr. Amadeu, o Presi-
Voltou, porém, outro, completamente trans- dente entregou-lhe os originais com a afir-
formado, sem aquele grau de agressividade matíva de poder continuar a criticar os atos
anterior, tanto assim que no editorial daque- do Governo. Retrucando, disse-lhe o Dr.
le número e intitulado "Macte animo, Avante/' Amadeu não ter onde imprimir o jornal, pois
disse a certa altura: todos os editores eram uns medrosos. Sor-
228 IttWÁHODi imUiSi DfSfíO HOtlIOM-1895-1954
rindo, o Sr. Melo Viana respondeu-lhe. Im- tes cafajestes de bernardes com suas leis
prima-o no Minas Gerais. celeradas não saiam do inferno para ir-
E assim foi o rubro jornal oposicionista im- ritar a paciência nossa, é o que implora-
presso em oficina do Estado, de fins de maio mos a Deus...
a outubro de 1925. Omitimos o último período por demais
A nobreza do gesto do Sr. Melo Viana fez escabrosos seus termos.
com que daí por diante ficasse o Avante! Nesta fase o formato foi o mesmo da primei-
seu amigo e passasse a exaltar tanto a sua ra, mas com o número de colunas reduzido
pessoa como o seu Governo. Chegou até a para quatro. Não conseguimos identificar a
levantar a sua candidatura à presidência da oficina impressora, nem saber a data em que
República, em c o n t r a p o s i ç ã o à do Sr. o Avante! suspendeu a publicação definiti-
Washington Luís, q u e já se e s b o ç a v a vamente.
nitidamente nos horizontes da política Redação à Avenida Paraopeba.
nacional. Avante! teve uma circulação fora do comum,
Assim viveu o Avante! até o fim do ano, principalmente nas camadas populares, de-
quando desapareceu do cenário. vido à sua desabusada linguagem, a única
Com o número 89, de 21 de agosto de 1927, de agrado e regalo das massas, que por instinto
ressurgiu em segunda fase. Voltou tal como aplaude sem reservas todas as atitudes dessa
no início da publicação, ou seja, com a mes- natureza.
ma cerrada oposição ao Governo Federal, Radicalmente contrário ao governo do então
como prova o trecho seguinte, escrito à di- Presidente da República, Sr. Artur Bernardes,
reita do cabeçalho daquele número: o redator do Avante! não o poupava. Fazia-
Avante! Mais uma vez, como Fênix, res- lhe tremenda oposição em artigos e sueltos
suscita das próprias cinzas. — Os espíri- violentos, os mais fortes destes publicados
tos de Felipe dos Santos, Tiradentes eJosé destacadamente à direita do cabeçalho, em
Bonifácio (o velho) hão de proteger este lugar portanto em que não podiam passar
jornal, que tanto tem sofrido por contar despercebidos ao leitor, por menos avisado
tantas verdades nuas e cruas. — Que es- que estivesse.
229
cheia de peripécias como jamais presenciou Publicação semanal, dirigida pelo Professor
a Imprensa local. Vincenzo Cappiello.
Seu redator não temia as conseqüências de Primeiro número a 10 de julho de 1924. Nos-
seus atos. sa coleção só alcança até o número 5, de 10
de agosto.
J O R N A L D O POVO (2 )
a
316 Formato de 41,5 x 28, quatro páginas e cinco
Segundo do nome. Não teve, porém, a po- colunas. Impresso nas oficinas do Diário de
pularidade nem a intensa vibração de seu Minas. Cabeçalho igual em todos os números.
La voce Coloniale foi o oitavo jornal escrito
homônimo. Muito longe disso.
em italiano nesta capital.
Deu o primeiro número a 21 de junho de
Mais de uma vez já dissemos e aqui repetimos
1924. Até quando circulou ignoramos. O úl-
que jornais de colônias só a estas interessam.
timo número que conhecemos é o 13, de 19
de julho.
R E V I S T A DO C O M M E R C I O ( I )
a
318
Anunciou publicação diária, à tarde, mas,
Sabemos que saiu a 15 de agosto de 1924.
por falta de aparelhamento de suas ofici-
A seu respeito só podemos adiantar, de acor-
nas, publicou-se, ao menos até o número
do com o que lemos no número 2 do Jornal
1 3 , citado, às terças, quintas e sábados.
do Povo, ao noticiar o seu próximo apareci-
Impresso na Tipografia S. José, à Rua Rio
mento, que seria editada pelos Drs. Américo
de Janeiro, 3 5 7 . Redação nessa mesma rua, Gasparini e Mozart Meniconi, sob os auspícios
422. da Associação Comercial, e se destinava à
Direção do Sr. Canuto Guimarães. defesa dos interesses gerais das classes con-
Formato de 48,5 x 33,5, quatro páginas e servadoras do Estado.
seis colunas. Cabeçalho pouco alterado, mas
sem mudança do tipo do título. OSELLO 319
Jornal do Povo foi uma folha bem escrita e Presumimos ter sido O Sello o primeiro jornal
bastante noticiosa. dedicado à filatelia editado em Minas. Teve
230 imútto OÍ /mwj OÍBUO m/w/f-m-m4
como redatores os Srs. Hélio Viana e Álvaro Deve ter saído em princípios de 1 9 2 4 . Como
Neves. não podemos precisar a data, colocâmo-lo
Possuímos tão-somente os números 1 e 11- em último lugar daquele ano.
12-13, estes publicados em uma só edição Formato de 28 x 19 e coluna aberta. Capa e
e r e f e r e n t e s aos m e s e s de o u t u b r o a folhas de anúncios impressas e o texto
dezembro de 1 9 2 5 - O primeiro número é mimeografado.
de dezembro de 1 9 2 4 . Foi distribuído a Redação e oficinas à Rua da Bahia, 2 3 4 .
20.
Formato de 2 2 , 5 x 1 6 , 5 , quatro páginas e A TRIBUNA (2«) 321
V I D A NOVA ( l )
g
322 Circulou nos dias 22, 23 e 24 de fevereiro
A 25 de janeiro de 1925 era publicado o de 1925, consagrados a Momo.
primeiro número desta folha, da qual não Redator-chefe, Sr. Carlos S. Filho.
possuímos outra informação a não ser esta. Formato de 28,5 x 19, 40 páginas, inclusive
as especiais de anúncios e duas colunas ou
ARLEQUIM 323 coluna aberta. Impressa na Tipografia S. José,
Jornal carnavalesco, cujo número único foi à Rua Rio de Janeiro, 358.
Como sói acontecer quase sempre, tudo isso mesmo Decreto n° 6.655. Uma lei
não passou do papel, letra morta, como a despis tadora.
maioria de nossas leis. Nada se cumpriu. O que ela quis fazer, e de fato fez, foi única
Vinte e oito anos depois, a Lei n° 800, de 27 e exclusivamente suprimir, implicitamente,
de setembro de 1920, em seu Art. 5 9 , reviveu o lugar de diretor da revista e cometer sua
o assunto, mandando que a Diretoria da Ins- direção novamente ao Diretor da Instrução,
trução editasse a Revista do Ensino. Isso ficou cargo este que se transformou no de Inspe-
ainda dependendo da regulamentação da tor Geral da Instrução, ex-vi do Decreto n Q
mesma Lei, o que se verificou só daí a quatro 7.970 A, de 15 de outubro de 1927, que
anos, pelo Decreto n° 6.655, de 1 9 de agosto aprovou o Regulamento do Ensino Primário.
de 1924, que no Art. 4 7 9 reproduziu aquela Não havia necessidade de dar-se à redação
disposição. Nessa altura, então, não houve da mesma a amplitude que se lhe deu com a
outro remédio senão dar cumprimento a tan- citação de artigos que não estavam em jogo
tos t e x t o s legais, que vinham sendo e que nada tinham com o fim visado. Seu
procrastinados desde longa data. E assim sur- principal objetivo era suprimir o lugar de
giu, a 8 de março de 1925, o primeiro nú- diretor e para isso bastaria que dissesse: "Fica
mero de tão decantada publicação. Nasceu revogada a Lei n° 9 1 6 " . Nada mais. Seria
quando já devia estar contando 33 anos de mais simples £ não constituiria um perfeito
idade, se a lei de sua criação não tivesse quebra-cabeças para quem não acompanha,
sido atirada ao rol das coisas inúteis. paripassu, a evolução de nossa legislação.
Nos termos do Art. 484 daquele Decreto, a Em 1934, operou-se nova modificação na
revista foi dirigida, até 1934, pelo Diretor da direção da revista. Pelo Decreto n° 11.233,
Instrução. É certo que pelo Art. 7 da Lei n°
o
de 20 de fevereiro, foi extinto o cargo de
916, de 3 de setembro de 1 9 2 6 , foi criado o Inspetor Geral da Instrução e diretor da
lugar de diretor da mesma, mas poucos dias Revista do Ensino e criados os cargos de
depois, a 30, a Lei n 940 revogou aquela,
fl
Auxiliar Técnico do Secretário da Educação
quando disse que a revista passaria a ser e de Diretor da Revista do Ensino. Mera
publicada nos termos dos Arts. 4 7 9 a 486 do separação de funções. Destarte, ficou a
/tfstmsDospmóoicos 233
revista com sua direção sem qualquer ligação ampliar ao máximo a descrição de sua
ou dependência com outro cargo. trajetória, mas infelizmente não conseguimos
Este sucinto histórico mostra claramente que nem ver a coleção completa, por mais que a
a Lei n° 41, de 1892, foi a verdadeira criadora procurássemos, mesmo em local em que seria
da Revista do Ensino, porquanto todos os tex- obrigatória sua existência.
tos de leis e regulamentos que se seguiram Suas páginas estão repletas de boas fotogra-
não passaram de disposições complementa- fias, com especialidade de edifícios escola-
res e supletivas, como atestam os próprios res, grupos de professores e alunos, estes
termos em que foram redigidos. em exercício, em recreio ou em classe.
Como dissemos, o primeiro número desta Alguns números do início da publicação trou-
revista saiu a 8 de março de 1925- Inicial- xeram, em tricromia, a reprodução de qua-
mente tinha o formato de 24 x 18 e em dros de grandes pintores brasileiros, como
seguida o de 17 x 11. "O Julgamento de Felipe dos Santos", de An-
Até o número 9, de dezembro de 1925, era tônio Parreiras e "Primeira Missa no Brasil",
distribuída como suplemento do Minas Ge- de Vitor Meireles.
rais, de acordo com o An. 486 do Decreto O texto continha o que de melhor se podia
n° 6.655, e depois em fascículos avulsos. exigir em assuntos de Pedagogia e de inte-
Teve vários cabeçalhos, sendo o mais ele- resse para o ensino. Além disso, estampava
gante e de melhor aparência justamente o magníficas produções de autorizados escri-
usado até o número 9, citado. tores sobre literatura, história de Minas,
Quanto à periodicidade, foi mensal, bimen- folclore, etc.
sal e até semestral. No princípio, constava do cabeçalho ser ór-
A numeração de páginas era contínua, por gão da Diretoria da Instrução e, posterior-
ano, e depois por volume. mente, órgão técnico da Secretaria da Edu-
Por muitas transformações materiais passou cação. Depois dizia apenas — Da Secretaria
a Revista. Não podemos enumerá-las pela da Educação e Saúde Pública.
falta da respectiva coleção. Em se tratando Com o número 174-175, de maio-junho de
de tão destacada publicação, era nosso desejo 1940 deixou de circular, sob a alegação de o
234 IIMSàiWDi IMMHSÂ BiSttO WSI2QHU: W95-19S4
estado de guerra dificultar ou mesmo im- Pelo Decreto n 1.622, de 10 de janeiro an-
g
possibilitar a aquisição de papel. Papel, no terior, foi extinto o lugar de diretor da Revista
entanto, não faltou para impressão de muita e de sua direção incumbido um funcionário
coisa sem utilidade e sem proveito para a da Secretaria da Educação, designado pelo
coletividade, em detrimento da publicação respectivo superintendente. A designação re-
da Revista. Outra foi, certamente, a causa caiu no Professor João Batista Santiago, que
determinante dessa medida, porquanto a já vinha da fase transacta. A partir do número
alegada não procede. 191, de janeiro-junho de 1949, foi substituído
Como puderam, então, as oficinas particula- pelo Professor Benjamim Ramos César.
res editar volumosas obras, revistas, jornais As diretrizes da Revista do Ensino estão
e avulsos naquele mesmo período anormal consubstanciadas nisto: sociologia, pedago-
da vida mundial? Onde arranjaram elas papel? gia, legislação, técnica e administração do
Maiores facilidades tinha o Governo de su- ensino.
prir-se de material do que as empresas pri- Tiragem de 10.000 exemplares, sendo gra-
vadas, que não cessaram suas atividades. tuita a distribuição ao professorado dos esta-
Quiséramos ser mais explícitos, mas não belecimentos estaduais.
podemos, pelos motivos já expostos. Assim, Continua com o mesmo formato e impressa
mau grado nossa boa vontade, por aqui na primitiva oficina, Imprensa Oficial.
ficamos, encerrando a primeira fase da vida Façamos votos para que não mais se inter-
desta publicação. rompa a publicação desta útil revista.
O Decreto-Lei n° 1.535, de 15 de dezembro
de 1945, abriu à Secretaria da Educação o OECHO 321
crédito de 60 mil cruzeiros para pagamento Semanário independente, humorístico e de
de despesas com a publicação da Revista do interesse popular.
Ensino. Dois meses após, a 27 de fevereiro Ecoou pela primeira vez a 22 de março de
de 1946 e depois de quase seis anos de 1925, tendo como diretor o Sr. Clarimundo
suspensão, aparecia o primeiro número da Cordeiro. Apenas conhecemos os dois pri-
nova fase, que foi o 176 da numeração geral. meiros números, cada um com o seu forma-
235
to, o número 1 com 28,5 x 19,5 e o número Anúncios em geral e uma ou outra varieda-
2 com 30,5 x 22,5, ambos, porém, com o de.
mesmo cabeçalho e quatro colunas. Estas notas se referem ao número 3, de 16
Redação à Avenida Afonso Pena, 744, e ofi- de maio, único que vimos até hoje.
cinas à Rua Rio de Janeiro, 358.
Jornal com bom noticiário e seções várias. O ACADÊMICO (I ) A
330
Sua publicação teve início a 1° de agosto de Magalhães, Brito Machado, Otoniel Bele-
1925 e não sabemos até quando se prolon- za, Paulo Carvalho, Evágrio Rodrigues,
gou. Só conhecemos até o número 1 do ano Gastão Itabirano, etc.
II, que é de outubro de 1926. Outras interessantes seções ilustravam Risos
Quinzenal foi a periodicidade anunciada, mas e Sorrisos, todas dignas de apreço pelo valor
saía com muita irregularidade. e oportunidade de que se revestiam.
Diretor-proprietário, Sr. André Dumanoir e
redator-secretário, Sr. Albano de Morais. Do
O COUEQIO 334
número 6 ao 9 esteve à sua frente, como
Órgão literário do Colégio Arnaldo.
redator-chefe, o brilhante escritor e jornalista
Primeiro número de setembro de 1925, com
Djalma Andrade.
o formato de 40 x 28, quatro páginas e cinco
Formato de 26,5 x 19,5, 50 páginas em mé-
colunas. Direção do Sr. Antenor de Castro.
dia, não-numeradas, e duas colunas.
Publicação mensal e impressão da Tipografia
Impressa, no princípio, na Tipografia Leão,
S. José.
à Avenida Afonso Pena, 538, e em seguida
Jornal colaborado pelos alunos do estabele-
nas oficinas da Imprensa Oficial.
cimento.
Um modelo de capa para cada número e
cabeçalhos diversos.
MINAS SPORT 335
Redação à Rua do Espírito Santo, 206.
Algumas edições, profusamente ilustradas, Órgão independente, crítico e desportivo,
Formato de 35,5 x 26, quatro páginas e qua- Durval Lima; gerente, Sr. Paulo Baeta Neves.
tro colunas. O cabeçalho só foi modificado De nada valeu seu reaparecimento, porque
no tipo das letras do título. daí por diante deixou de circular.
Impressão da Tipografia S. José até o núme-
MERCÚRIO 336 ro 6; das oficinas da A Época, à Rua dos
No primeiro número, que trouxe a data de Tupinambás, 380, os números 7 e 8, e das
30 de outubro de 1925, disse este jornal a oficinas gráficas Americano & Cia., à Rua
certa altura do artigo de frente, intitulado Curitiba, 577-81, o número 9-
"Nasso Programa": Formato de 40 x 28, quatro páginas, cinco
Órgão principalmente comercial, propa- colunas e tiragem de 5 0 0 0 exemplares. Dois
gandista de tudo o que se relaciona com cabeçalhos, um até o número 6 e outro para
o comércio, Mercúrio será também noti- os números 7 a 9, ambos, porém, sem alte-
cioso e um pouco literário... Quanto à ração do tipo empregado no título.
política— seremos absolutamente impar- R e d a ç ã o e administração à Rua dos
ciais, não emitindo opinião alguma so- Tupinambás, 312.
bre A ou B. Mercúrio cumpriu religiosamente seu pro-
Órgão da União dos Empregados no Comér- grama. Manteve várias seções, entre as quais
cio, teve como diretor, até o número 6, o Sr. as de literatura, sociais, notícias, etc.
Domingos Moutinho Teixeira e gerente, o
Sr. Colatino Teixeira dos Reis. A direção dos BRASIL I 337
números 7 e 8 foi esta: diretor, Sr. Alcindo De propriedade, direção e gerência do Sr.
Passos; redator, Sr. Raimundo de Medeiros; Raimundo de Freitas, surgiu o Brasil/ a 10
secretário, Sr. Antônio Vasconcelos. de janeiro de 1926, tendo como protetor o
Suspensa a publicação a 30 de outubro de Dr. Amadeu H. Teixeira de Siqueira, o re-
1926, só reapareceu exatamente dois anos volucionário fundador e diretor do Avante/,
depois, a 30 de outubro de 1928, com o nessa época com a publicação suspensa.
número 9 e com esta direção: diretor, Sr. Fato virgem nos anais da Imprensa, talvez
Joaquim de Oliveira e Silva; redator, Sr. mundial, o de dar-se protetor a jornal. Pelo
mmssos pfMÓDICOS 239
menos nunca ouvimos falar a respeito. Natu- colaboração de sua lavra. Estamos bastante
ralmente profunda admiração do protegido familiarizados com seus escritos e assim
pelos processos jornalísticos do protetor. podemos identificá-los com facilidade e cer-
Quanto viveu o Brasil! não sabemos; só te- teza. Ex digito gigas.
mos até o número 4, de 21. Dada a vida Trechos do artigo com que se apresen-
efêmera de nossas publicações, é de acredi- tou:
tar-se ter sido esse o último número.
O Brasil/ é um jornal genuinamente de-
Publicação bissemanal e impressão da Tipo-
mocrata, aberto às doutrinas liberais que
grafia S. José.
bafejam o mundo, nasce lutando pelas
Formato de 40 x 28, quatro páginas e cinco
aspirações do povo, pela sua educação,
colunas. O mesmo cabeçalho em todas as
pelo seu conforto. Combaterá os elemen-
edições.
tos nocivos, a falsidade dos caracteres, os
Redação à Rua S. Paulo, 522.
profiteurs sem escrúpulo, a imprensa
O Brasil! r^o foi tanto quanto o Avante!, mas
servil e louvaminheira.
não fugiu de todo a seus métodos de publi-
Aí está o Brasil!... jornal.
cidade.
O protetor disse no primeiro número que
A TROMBETA 338
muito em breve assumiria a direção da folha,
Número un...ico— Redator. J.]. Tesoura.
criando "uma nova seção formidável (!), a
Saiu a 16 de fevereiro de 1926, dia de car-
cargo de um dos mais belos cérebros da mi-
naval, com o formato de 28,5 x 19,5, quatro
noria tão brilhante da Câmara dos Deputa-
páginas e três colunas. Impressão da Tipo-
dos do Rio de Janeiro" (sic).
grafia S. José.
A parte material dos dois jornais aqui referi-
dos foi a mesma, mutatis mutandis. Até o Anúncios e matéria própria da festa.
ponto de admiração do Avante/foi transplan-
tado para o Brasil!. O C A R N A V A L (2 ) a
339
Apesar de o protetor não aparecer sempre Publicado no mesmo dia em que o prece-
ostensivamente, pelo estilo descobre-se muita dente, 16 de fevereiro de 1926. Número úni-
240 nmtíuo DÍ MRMÍ KBÜO m//ow. ms-1954
co. Mais anúncios do que assuntos carnava- La Squüla era jornal político, fascista, italiano,
lescos. independente. Hoje não teria mais razão de
Redator-gerente, Sr. Ricardo Burato. ser; mudaram-se os tempos, felizmente.
Formato de 32 x 22, quatro páginas e quatro Em se tratando de jornais estrangeiros, temos
colunas. Impresso na Tipografia Medeiros, à dito que só interessavam às respectivas co-
Rua dos Caetés, 237. lônias. Deste não podemos dizer o mesmo,
pois não interessava a toda a colônia italiana
Melhor lhe assentaria este nome: Jornal de Publicou 34 números, o primeiro a 9 de maio
Anúncios. de 1926 e o último a 6 de novembro de
1927.
C1NE-JORNAL 342 Publicação dominical, de caráter independen-
Contrariando o próprio título, de cinema uma te, tendo por lema: Perla Patria e la
insignificante parcela. Lá na página central, collectivila.
discretamente, lacônico programa do Cine- Estampava quatro páginas e sete colunas, pois
ma Avenida. O resto, anúncios e mais anún- tinha grande formato, 52,5 x 36,5.
cios.
Até o número 4, impresso em uma oficina
Primeira distribuição em 25 de abril de 1926.
situada à Avenida Paraná, 98, e do 5 ao últi-
Publicação diária e impressão da Tipografia
mo nas oficinas da Imprensa Oficial.
Monteiro, à Rua Curitiba, 551. Formato de
Redação e administração à Avenida Afonso
26 x 18,5 e quatro páginas, com cabeçalho
Pena, 789-
uniforme.
Foi o décimo jornal escrito em italiano nesta
Depois deste tivemos mais dois jornais com
capital, mas nele se encontrava muita cola-
o mesmo título.
boração em português, de aparadas penas
locais.
VOCE LATINA 343
Voce Latina foi um excelente jornal, dirigido
A BOA S E M E N T E 344
pelo Sr. Ettore Corriere, que sempre militou
Revista mensal da Congregação Presbiteriana
no jornalismo local.
do Cálix Comum, associação fundada a 25
Infelizmente, não podemos descrevê-lo mais
de março de 1923
amplamente, por falta de elementos. Só pos-
suímos dados estatísticos e materiais, tirados Primeiro número a I de junho de 1926.
o
da respectiva coleção, que não pudemos re- Formato de 1 9 x 13,5, 16 páginas e duas
ter em nosso poder o tempo necessário a colunas. Impressão da Tipografia Castro,
uma consulta minuciosa e eficaz, como se Queiroz & Cia., e de outra particular.
fazia mister. Redação à Rua Pium-i, 1 .
242 IfíNftílliO Oi IMfflHSi DíBítO HOMlOHÍt: 1895-1954
Farta colaboração de acordo com sua finali- No primeiro número: diretor, Sr. Francisco J .
dade, inclusive hinos sacros, acompanhados de Oliveira; redator, Sr. L. Dias e gerente, Sr.
dos clichês das respectivas músicas. Júlio Dias, e no número 4, redator-chefe, Sr.
Propriedade e direção do Sr. Francisco Antô- Jair Soares Pereira e redator-gerente, Sr. J .
nio Deslandes, cujo nome, no entanto, não M. Campos.
constava da publicação. Formato do número um, 49 x 23 e seis colu-
Estes dados se referem unicamente ao pri- nas. Ordinariamente a tendência de todo jor-
meiro número. nal é crescer, mas com este deu-se o contrá-
Posteriormente, A Boa Semente se transfor- rio, pois o número 4 reduziu o formato para
mou de revista em jornal, com o formato de 39 x 26 e quatro colunas.
25 x 17, quatro páginas e duas colunas. Na Impresso o primeiro número nas oficinas do
nova feição passou a publicar no cabeçalho periódico Aliança, de Jub. de Fora, e o nú-
o nome do diretor. Agora, órgão da Congre- mero 4 na Tipografia Monteiro, à Rua Curitiba,
gação Cristã, e não mais da Congregação 551, este com a tiragem de 8.000 exem-
Presbiteriana. plares, assinalada no cabeçalho.
Conhecemos até o número 34, de I de se-o Cada número teve seu cabeçalho diferente.
tembro de 1930. Redação e administração à Avenida Afonso
Impressão de uma tipografia particular, situ- Pena, 372.
ada à Rua Tomás Gonzaga. No artigo inicial lê-se este período:
Não manteremos oposição sistemática,
A VERDADE (I ) a
345 nem também estaremos ao lado dos
Primeira folha deste nome, cujo primeiro eternos apologistas; a nossa posição será
número saiu a 27 de agosto de 1926 e o imparcial, cuidaremos da nossa classe.
quarto a 23 de maio de 1927. De fato, essa edição foi toda consagrada aos
Órgão oficial da Associação dos empregados interesses da classe, mas o número 4 já saiu
em hotéis, restaurantes, cafés, bares, padari- completamente diverso. Tornou-se político
as e anexos, no número 1, e órgão indepen- extremado, contra o Sr. Artur Bernardes, que
dente e de combate, no número 4. a esse tempo não mais exercia a presidência
memoospimóBicõs 243
da República. Foi, portanto, uma atitude de 24, de 21 de agosto de 1927. Não conhece-
caráter pessoal, que não se justificava. mos outros.
O Sr. Amadeu Teixeira, redator do extinto Publicava-se aos domingos.
Avante! e "protetor" do Brasil!, foi destacado Diretor dos números 1 e 7 o Sr. Clarimundo
colaborador desta folha. Cordeiro e do número 24, o Sr. Januário
Por não termos os números seguintes, se é Esteves.
que saíram, não sabemos como continuou Formato de 39 x 28, quatro páginas e cinco
este jornal em sua faina de ataques. colunas.
Redação e oficinas à Rua dos Tupinambás,
à profissão abraçada. Para melhor cumprir sucesso alcançou. Jornal barato, a 100 réis o
sua elevada e árdua tarefa, acercou-se de exemplar.
uma plêiade de competentes auxiliares, como Formato de 54 x 37 quando do aparecimen-
Alberto Deodato, Moacir Andrade, Jair Silva, to, sofreu, porém, alterações posteriores nes-
Guimarães Menegale, Aurino de Morais, te particular, bem como no cabeçalho.
Lauro Santos e outros igualmente Redação à Avenida Afonso Pena, 924, e ofi-
credenciados para o exercício das funções. cinas à Avenida Paraná, 98.
Pesa-nos dizê-lo, mas a verdade é que sobre No cabeçalho se destacavam dois retângulos,
Correio Mineiro pouco falaremos, pela ca- o da direita do título reproduzindo a folhi-
rência de dados. Possuímos alguma coisa do nha do dia e o da esquerda com o seguinte:
início da publicação, mas pouca de períodos Libertas quae será tamen — Formemos todos
posteriores. Jornais diários são difíceis de ser uma cruzada santa pela concórdia humana.
colecionados, por motivos vários, razão por Melo Viana — Agir sempre dentro das
que nossa coleção está bastante desfalcada. normas da mais rigorosa justiça. Antônio
Pelo dito, nada mais podemos falar a seu Carlos.
respeito além das linhas que se seguem.
De seu primeiro editorial destacamos estes
Não sabemos quanto tempo durou a fase
trechos:
dirigida por Vitor Silveira. Depois dela outras
Esta folha será, principalmente, uma fo-
vieram. A primeira, ao que nos consta, foi a
lha de informações. Toda vida desta ca-
do escritor João Dornas Filho, seguida da de
pital e dos municípios mineiros, nos seus
Alberto Deodato, iniciada a 2 de março de
múltiplos aspectos, aqui se refletirá em
1933, com o número 1 do ano VI. Retirando-
noticiário abundante. Mas, nem por isso
se Alberto Deodato, novos dirigentes se se-
o Correio Mineiro deixará de ser um jor-
guiram, até Santa Cruz Lima, que a 3 de se-
nal de opinião, desassombrado e since-
tembro de 1935 deu começo à fase final do
ro em face dos governos. Seremos con-
jornal, terminada a 8 de março de 193í>, com
servadores e amigos dos governantes, aos
o número 1 6 2 , do ano VIII. Foi esta uma
quais procuraremos auxiliar com uma
fase toda de caráter popular e que grande
análise imparcial e elevada dos seus atos,
BSBmmmiôüiM 245
mas não seremos louvaminheiros incon- empenharam os ilustres diretores dos dois
dicionais, porque nada lhes devemos, destacados órgãos de publicidade.
nem queremos dever, além das garanti- Aí fica o que nos foi dado observar em rela-
as com que lhes cumpre cercarem a nos- ção à grande folha que foi o Correio Mineiro.
sa liberdade de consciência e de palavra.
Já assinalamos, no competente lugar, ter sido O CHARl£STON (1 ) B
349
o Estado de Minas (2°) o iniciador da Im- Jornal crítico, literário, humorístico e noticio-
prensa leve e moderna aqui, mas é de justiça so, t. de 19 de dezembro de 1926 o primeiro
salientar que foi o Correio Mineiro o número.
consolidador de tão elevada conquista, isso Diretor proprietário, Sr. Omar Aguiar.
devido não só à reconhecida competência Formato de 27 x 20, quatro páginas e três
de seu fundador, como também ao progresso colunas. Impresso nas oficinas da A Época
da época, mais adiantada tanto em relação m .
às artes gráficas c o m o aos processos Redação à Rua São Paulo, 565.
jornalísticos. O que, porém, não se pode O cabeçalho tinha à direita do título xxmjazz-
olvidar é a feliz iniciativa do Estado de Minas, band e à esquerda dois pares dançando o
inaugurando em Belo Horizonte o primeiro charleston.
jornal verdadeiramente moderno.
Correio Mineiro inseria todas as seções pró- MARIO P A TARDE 350
prias e indispensáveis a um grande jornal e O pouco que aqui se vai ler refere-se exclu-
vasta reportagem com títulos garrafais, es- sivamente ao número 1 do Diário da Tarde,
petaculares e subtítulos de sensação, para único que obtivemos. Saiu a 31 de janeiro
melhor chamar a atenção do leitor. Seu noti- de 1927.
ciário era amplo e minucioso, tanto quanto Propriedade da Associação Diário da Tarde
os jornais de hoje. Ótimo serviço telegráfico. e direção do Sr. Adeodato Pires.
O Correio Mineiro manteve violenta polê- Formato de 48,5 x 30, quatro páginas e cinco
mica com o Diário da Manhã, na qual se colunas.
246 UMtíilõ Oà IMMHtt DtBítO HOiliOffff: 1895-1954
Redação à Avenida João Pinheiro, 210, e ofi- Pouco ou quase nada de carnaval: anúncios
cinas à Rua Bernardo Guimarães, 1200. e mais anúncios, o principal objetivo da maior
É sabido que só uma edição não permite parte de publicações desta natureza. Só
fazer-se um juízo sobre qualquer publicação, fitavam proventos materiais. O pouco hu-
pelo que nada podemos articular a respeito morismo, banalíssimo e sem humor algum.
desta.
GRITO DE MINAS 353
m o , que forma um perfeito triângulo anteriores temos valiosa coleção, que nos
isósceles, cortado de linhas. permite fazer melhor descrição de todas as
Edições de 1 2 páginas e tiragem de 2.000 publicações, sem auxílio de terceiros.
exemplares. Cidade Vergél está no primeiro caso. Nada
Redação à Rua dos Caetés, 237. conseguimos a seu respeito. Obtivemos ape-
Jornal bem-feito e de variada leitura. nas o número 2, de junho, e dele são os
traços aqui relatados. Parece que não foi
MINAS ESPORTE 354 muito além desse mês, porque em 30 de
Não confundir este jornal com o Minas Sport. novembro o Diário da Manhã aludia a seu
Minas Esporte saiu em maio de 1 9 2 7 , em dia desaparecimento, mas em termos vagos.
que não sabemos. Só conhecemos os núme- Formato de 22 x 1 9 , 44 páginas sem nume-
ros 8 e 9, de 4 e 8 de junho. ração e impressão da tipografia de Americano
Direção do Sr. J . Lopes Cury, com redação e & Cia., à Avenida Afonso Pena, 550.
oficinas à Rua da Bahia, 6 l . Revista de artes e letras, de publicação mensal.
Pelas datas dos citados números, depreende- Diretores, Srs. Juarez Brant e Sílvio Brant;
se ter saído bissemanalmente. redator-chefe, Sr. Aquiles Vivacqua; diretor
Formato de 39 x 26, quatro páginas e quatro artístico, Sr. Érico de Paula; redatores, Srs.
colunas. O mesmo cabeçalho naqueles dois Diderot Coelho Júnior e Francisco Martins;
números. fotógrafo, Sr. Martins Cunha.
Exclusiva e integralmente dedicado aos es- Redação e administração à Avenida Afonso
Pena, 789.
portes.
O número descrito muito bem colaborado e
CIDADE VERQÉL 355 digno de leitura.
Foi em maio de 1927 que saiu esta revista.
Já estamos cansados de falar e registrar as SEMANA IILUSTRADA 356
dificuldades encontradas em nossas pesqui- Esta publicação teve duas fases, uma como
sas sobre a vida de revistas e jornais publi- jornal e outra como revista. Daquele formato
cados de certo tempo para cá. De épocas intitulava-se A Caveira.
248 irmtímo SÁ imwi BÍBUO mm/í w$-m4
Para melhor clareza, vamos descrevê-las se- A Caveira foi um ótimo jornal. Além do hu-
paradamente. morismo esparso, mantinha seções de cará-
A Caveira — Jornal humorístico acadêmico, ter permanente, como "Epitáfios", "Corações
que começou a circular no dia 4 de junho de Vazios", "Pequenos Recados", etc, que con-
1927. Foram publicados 1 3 números, sendo tinuaram na nova fase.
o último a 27 de agosto. Illustrações de Érico, Monsã e Otto.
Diretores, Sr. M. Prates, M. Fonseca e D. Mo- Semana Illustrada — Em continuação a A
rais e, em seguida, mais o Sr. J . Las Casas. Caveira, Semana Illustrada apresentou seu
Publicação semanal, aos sábados, e impres- primeiro número, o 14° de publicação geral,
são da Tipografia Castro & Furtado, à Rua do a 4 de setembro seguinte, 1927.
Espírito Santo, 522. Revista de critica social, humorismo, vida aca-
Formato de 32 x 22,5, seis ou oito páginas e dêmica, literatura, charges e esportes. Pos-
Guimarães e Jamir Silva, como noticiou o Este foi o maior jornal de seu tempo e que
Diário Mineiro, de 1929. aqui inaugurou a Imprensa rigorosamente
Fundado em obediência à letra / do An. l tf moderna. Ultrapassou a todos, inclusive o
do estatuto do Clube PRM da Faculdade de Correio Mineiro, seu contemporâneo e rival.
Direito, que assim dispunha: publicar um Sua fundação foi de um arrojo sem prece-
jornal de feição literária, política, esportiva, dentes. Causou espanto e foi julgada como
meçou, pode-se afirmar sem receio ter sido de março. Não temos, porém, elementos para
Diário da Manhã foi um jornal de destacado las, que nos formulassem as respostas.
valor em nosso meio. Hoje se confundiria Estas constituirão o nosso programa de
com os atuais, porque o grau de adiantamento apoio ou de combate; por elas nos ori-
da Imprensa é comum a todos os jornais dos entaremos nas lutas a que os aconteci-
grandes centros. Em seu tempo, porém, ne- mentos nos arrastarem.
nhum o igualou. A 28 de outubro de 1927, Diário da Manhã
Destacamos de seu artigo de apresentação deu uma edição especial, comemorando o
os períodos iniciais: 6 aniversário da entrada dos camisas-pretas
o
der a estas perguntas, pedimos aos nos- número, dos 112 vindos a público, o último
sos mais notáveis na politica, nas letras, dos quais em 20 de outubro de 1929
na indústria, no comércio, na adminis- Diretor, Sr. César Júnior, até o número 49, de
tração, no clero, na mocidade das esco- 22 de julho de 1928. Do número 50, de 1 B
mmmmiôBKOs 253
os três primeiros números. Publicava-se bis- Lima, que só serviu no primeiro número,
semanalmente. sendo em seguida substituído pelo Sr. Romeu
Redator-chefe, Sr. Adeodato Pires, que inú- Almeida.
meros outros jornais aqui dirigiu com brilho Formato de 31 x 22, quatro páginas e quatro
e proficiência; e redator-secretário, Sr. A. de colunas.
Pinho Fernandes Viana, posteriormente re- Redação e administração à Rua dos Inconfi-
dator-chefe de A Semana (4 ).
a
dentes, 926.
Formato de 47 x 30, quatro páginas e cinco
colunas.
O MOMENTO (2 ) a
363
Redação, administração e oficinas à Rua
Segundo jornal assim intitulado.
Bernardo Guimarães, 1200.
De propriedade da Empresa Mineira de Pu-
Entre outras afirmações contidas no edi-
blicidade e órgão das classes conservadoras
torial do primeiro número, destacamos
de Minas Gerais, veio a lume no dia 7 de
estas:
setembro de 1927.
... O Estado não pretende senão refle-
Redator-chefe, Dr. J . R. Sette Câmara e ge-
tir, com as mesmas cores com que se
rente, Dr. Jair Negrão de Lima.
oferecem as expectativas coletivas, os
Publicação bissemanal e impresso em ofici-
fatos atinentes à sua vida, à sua evolu-
nas próprias.
ção, às suas aspirações, enfim. Isso não
Formato de 50 x 33,5, quatro páginas e seis
é um programa, mas uma norma de
colunas.
conduta, que será cumprida sem des-
vios, nem transigências de qualquer Representante de classes, delas cuidava es-
tembro de 1927, sob a direção do Sr. Walporé pática feição, O Momento impôs-se no meio
último de 23 de outubro, todos sem a míni- Nela colaboraram os Srs. Dr. Abílio Ma-
ma alteração do cabeçalho. chado, Dr. Noraldino Lima, Sr. Francisco
A 1° de novembro seguinte, foi substituído Lins, Sr. Ramos Arantes, Dr. Aurélio Pires,
pelo Diario do Commercio, Dr. Arduíno Bolívar, Dr. Carlos Góes, Sr.
Redação e administração à Rua dos Tamoios, Francisco Murta, Sr. Abílio Barreto, Sr.
502. Sandoval Campos, Sr. Gonzaga de Melo,
Dr. José Maria de Alkmim, Sr. Raimundo
P R E S I D E N T E ANTONIO C A R L O S 364 F e l i c í s s i m o e Dr. P e d r o M a r q u e s de
A 7 de setembro de 1927, foi distribuída Almeida. Cada um desses colaboradores
uma poliantéia em homenagem à passagem focalizou a figura do homenageado por um
do primeiro aniversário do governo do Sr.
prisma de sua grande personalidade.
Antônio Carlos.
Impressa nas oficinas da Imprensa Oficial,
MOMENTO M E R C A N T I L 365
em papel superior, com o formato de 21 x
Momento Mercantil publicava-se mensal-
13, 39 páginas e coluna aberta.
mente, tratando de finanças, economia, co-
A primeira página estampou um ótimo retra-
mércio, indústria e lavoura.
to do homenageado. Em página central des-
Direção do Dr. José Maria de Alkmim.
taca-se um histórico grupo, em que estão
O primeiro número é de setembro de 1927.
retratados os três grandes Andradas, troncos
Não conseguimos saber o tempo de sua
da tradicional e ilustre família dos Andradas
d u r a ç ã o nem o local de i m p r e s s ã o e
— José Bonifácio, Antônio Carlos e Marfim
tiragem.
Francisco.
A poliantéia teve a seguinte comissão Formato de 28 x 18,5, média de 30 páginas
Noraldino Lima, Dr. Arduíno Bolívar, Sr. Fran- Redação à Rua do Espírito Santo, 1204.
cisco Murta, Sr. Sandoval Campos, Sr. Abílio O número 2, que temos presente, contém
Barreto, Dr. Alberto Deodato e Sr. Castorino vasta matéria de colaboradores do selecio-
Magalhães. nado corpo que apresentava a revista.
256
Era órgão dos interesses das Vocações Sa- Administração no mesmo local, Rua dos
cerdotais e da formação do clero da Arqui- Tamoios, 502. A redação separou-se dela,
diocese. indo para a Avenida Afonso Pena, 372.
Diretor, Padre Leão de Medeiros Leite e ge- Não mudou de cabeçalho, que tinha de cada
rente, Padre José de Medeiros Leite. lado do título um retângulo, o da esquerda
Impresso nas oficinas da Imprensa Dioce- ocupado com os nomes dos diretores e o da
sana, à Rua do Espírito Santo, 1065. direita com as condições de assinaturas e o
nome do gerente, Sr. R. de Azevedo Santos.
DIÁRIO P O COMMERCIO 367 Infelizmente ignoramos a data em que ces-
Diário do Commercio foi o continuador de sou a publicação. Sabemos apenas que em
O Momento, Como este, de propriedade da junho de 1928 ainda circulava.
Empresa Mineira de Publicidade. De órgão Diário do Commercio tinha matéria mais de-
das classes conservadoras, passou a ser órgão senvolvida do que O Momento. Estampava
da Lavoura, Indústria e Comércio, o que re- várias seções, entre elas as de telegramas,
presenta a mesma coisa. Questão de nomes. notícias dos municípios, copioso noticiário
Não sofreu, desta forma, nenhuma alteração de todas as ocorrências da vida e apreciada
no programa. Nem mesmo na direção, na colaboração doutrinária sobre interesses da
qual continuou o Dr. J . R. Sette Câmara, classe.
marnsBOSNiftóõicos 257
Impôs-se, destarte, não só perante aqueles quem se propuser escrever a história desse
que representava, como também perante o esporte em nosso meio.
público ledor. Em suma, uma publicação de
destaque. YARA 2.69.
Revista quinzenal ilustrada, de direção do Sr.
VIDA S P 0 R T 1 V A 368 João Santos e secretaria do Sr. Aguiar Dias.
Sob a direção do Sr. Júlio Pires do Couto e O primeiro número foi dado à publicidade a
15 de novembro de 1927.
redação do Sr. Ornélio Alves Pereira, saiu, a
Redação e administração à Avenida Afonso
14 de novembro de 1927, o primeiro número
Pena, 924.
de Vida Sportiva. Não passou do número 14,
de 13 de fevereiro de 1928. Formato de 23,5 x 1 6 , 32 páginas, três colu-
nas e capas de Érico. Impressa nas oficinas
Publicação semanal, às segundas-feiras, com
gráficas de Americano & Cia., à Avenida
o relato completo dos jogos esportivos da
Afonso Pena, 350.
véspera.
Colaboração literária dos melhores escritores
Formato de 39,5 x 26,5, quatro páginas e
nacionais, especialmente mineiros. Numero-
cinco colunas, e impressão nas oficinas da
sas ilustrações e variadas seções, todas bem
Imprensa Oficial.
redigidas e atraentes.
Redação e administração à Avenida Afonso
Yara foi, inegavelmente, uma revista que
Pena, 805.
ocupou bom lugar no rol de nosso periodismo.
Exclusivamente dedicada aos esportes, foi,
talvez, a melhor publicação do gênero, no
QAZETA ESPORTIVA 370
passado.
Semanário independente, humorístico e
Boa colaboração e amplo noticiário. Vários
desportivo, cuja publicação teve início a 27
números apareceram ilustrados.
de novembro de 1927.
O primeiro número publicou interessante e
No expediente informou:
curioso histórico dos primórdios do futebol
Esta folha se destina a focalizar e refletir
em Belo Horizonte, valioso subsídio para
com a mais rigorosa imparcialidade os
258 iwtftÁsiõDi imwi Df8(tõ mmom: ms-m4
As duas primeiras, de direção dos Srs. C. ceder de igual forma, porque as mais das
Bastos e A. Paula Ferreira e gerência do Sr. vezes mal lhe chegam os cômodos da casa
José Araújo. Redação à Rua Pouso Alegre, para as indispensáveis exigências domésticas.
986. É-lhe, assim, defeso armazenar por longos e
260
publicava boa parte literária, variedades, cu- Formato de 26,5 x 18, 16 a 20 páginas não
riosidades e outras seções. Foi uma boa pu- numeradas e duas colunas.
blicação, de leitura leve e atraente. Capas diferentes, mas com o mesmo cabe-
çalho. O cabeçalho da página interna variou
de um para outro número.
O PREPARATORIANO 379
Diretores, Sr. Adeodato Pires, Heráclito
Conhecemos apenas o número 2 deste jor-
Mourão de Miranda e Clenório Bastos.
nal, datado de 20 de maio de 1928. Nele
não se declara a periodicidade. Semanal ou Redação e oficinas à Rua Rio Grande do Nor-
.:eçoes várias como crônicas, política, atuali- pela Justiça à pena de prisão e multa. Esta
dades, sociais, etc. Terra Mineira foi uma informação extraímos da respectiva sentença
!wa revista. condenatória, publicada no número 161, de
12 de setembro de 1928, de O Estado de
C o r r e i o da t a r d e ( 2 )
a
381 Minas.
i ião temos o número 1 de Correio da tarde E foi nisso que deu a desenvoltura de lin-
(com "t" minúsculo), mas supomos que saiu guagem usada pelo jornal, que com tal
a 28 de maio de 1928, porque o número 2 é estréia não podia reservar outro fim a seus
de 4 de junho. Tratava-se de publicação se- diretores.
manal. Nada mais conseguimos saber sobre sua vida,
Teve como diretores os Srs. Adelino Deícola que está bem-definida no pouco que ficou
dos Santos e Moacir de Rangel. relatado.
Formato de 48 x 33,5, quatro páginas e seis
colunas. Pelo que lemos na segunda edição, AWAÚÊI 382_
se bem que de modo não muito preciso, Esta revista, que se apresentou como órgão
parece ter sido a primeira, impressa nas oficial da Associação Mineira de Escoteiros,
oficinas de O Estado de Minas, apesar de só deu um número, a 22 de julho de 1928.
possuir oficinas próprias. Era ilustrada e consagrada ao desenvolvimen-
Direção, redação e oficinas à Avenida Ama- to do escoteirismo em Minas, dentro deste
zonas, 290. programa: escoteirismo, desportos, artes, ci-
Correio da tarde, em todas as suas seções, ências e letras. Teve boa colaboração.
usava de linguagem assaz agressiva contra Diretores, Srs. Hugo d'Avila e G. Santos. For-
as autoridades e também contra quem não mato de 23,5 x 15,5, 32 páginas sem nume-
estivesse em suas boas graças. O número 2 ração e duas colunas. Ilustrada por Nelson.
publicou um injurioso artigo contra certa au- No centro da capa estampou o retrato da
toridade policial, que chamou os diretores à rainha dos escoteiros mineiros, sendo coroada
responsabilidade, sendo ambos convenien- por um dos soldadinhos de Baden-Powell.
temente processados e afinal condenados Redação à Rua Paraíba, 1217.
264 MMtíttõ Dà IMPSWi OfBUQ HOHIOHH: 1895-1954
Novo jornal do Dr. Amadeu Teixeira, antes à sua frente Guimarães Menegale, Ciro
dos Anjos, José Maria de Alkmim, Newton
redator do Avante! e protetor do Brasil!
Prates, Andrade Câmara, Hermenegildo
Órgão semanal provisório. Provisório porque
Chaves e Francisco Martins Filho. A ge-
se pretendia torná-lo diário.
rência esteve a cargo do Sr. Jaime Electo
Um anjo de candura e de candidez O Repórter
de Queiroz. Publicação leve e atraente,
Mineiro. Com toda santidade avançou estas
com matéria variada e interessante. Ci-
palavras: Jornal de uma pureza incon-
dade Verde conquistou posição de relevo
cebível...
na imprensa ilustrada de Minas, marcan-
Não temos notícia de outro número a não do época. Foi uma das melhores revistas
ser do primeiro, de 12 de agosto de 1928. P. já editadas no Estado. O seu nome surgiu
quase certo ter por aí ficado, para não fugir de uma enquête feita através do jornal
à sorte de nossa Imprensa. Estado de Minas.
Diretor-proprietário, Sr. Juvenal M. de Oli- Alberto Deodato, ao fazer a apresentação da
veira. revista O que hâ\ escreveu:
Formato de 38 x 27, quatro páginas e cinco Cidade Verde foi um grande sonho
colunas, e impressão da Tipografia Antunes, Nada lhe faltou ã perfeição. O lápis de
à Rua dos Carijós, 515. Monsã ilustrou-a, na apoteose da capa
O Repórter Mineiro foi redigido no mesmo à cidade menina e nas caricaturas dos
tom e no mesmo estilo de seus maiorais, políticos da época. A direção esteve nas
Avante! e Brasil!, e como eles cultivou a mãos de notável jurista. Carvalho San-
velha ojeriza contra o Sr. Artur Bernardes. tos, o grande comentador do nosso Có-
SmUSBOÍPÍHiÔBICOS 265
digo Civil, apesar de artista, no tercei- O Pirolito tratou quase que exclusivamente de
ro número teve que enterrar o seu esportes. Pouco humorismo e uma ou outra piada.
grande sonbo.
Diz-se, na primeira transcrição, que Cidade JORNAL D E POLICIA 386
Verde circulou de agosto de 1928 a abril de O primeiro número deste jornal saiu a 7 de
1929. O número deste mês foi o quinto, como setembro de 1928.
noticiaram os jornais da época. Fundado pelo Sr. Murilo Soares e dirigido
A primeira transcrição não menciona o nome pelo Sr. Rui Canedo. Formato de 44 x 28,
de Carvalho Santos e a segunda alude ape- oito páginas e cinco colunas.
nas a três números. Isso não importa, porque Redação e administração à Avenida do Co-
mércio, 502.
as duas se completam.
Como o próprio título mostra, dedicado so-
mente a assuntos policiais, com a descrição
O P1ROUTO 385
de crimes e da vida dc criminosos de reco-
Semanário de esportes e humorismo, de di-
nhecida temibilidade. Muitas ilustrações, alu-
reção dos Srs. J . S. Maciel e A. Vaz e redação
sivas aos textos e algum noticiário.
dos Srs. Gil Vaz e Inocêncio. O Sr. J. S. Maciel,
passado pouco tempo, retirou-se da direção,
I T Á L I A NUOVA 387
que ficou exclusivamente a cargo do outro
Órgão oficial do fascismo, de triste memória,
diretor. Primeiro número a 3 de setembro de
em Minas e Goiás, e décima primeira publi-
1928.
cação em italiano.
Conhecemos tão-somente até o número 13,
O primeiro número está datado de 25 de
de 14 de janeiro de 1929. setembro de 1928, tendo como redator-chefe
Formato de 38,5 x 28, quatro páginas e cinco o Dr. Antonio D'Angelo e gerente o Sr. Julio
colunas. Cabeçalho o mesmo em todas as Boncompagni.
edições. Esse número, em formato de revista, foi in-
Publicava-se às segundas-feiras, noticiando tegralmente consagrado à memória do aviador
os jogos de domingo. Carlo dei Prete.
266 nmtíUQ õà ttftíHSà KBttõ mSIlOHH: 1895-1954
O título da capa, gravado em grande retân- Formato de 50 x 33, seis páginas e seis co-
gulo, é um interessante trabalho de desenho, lunas.
ornado com vários símbolos alegóricos. Na Adotou por lema: Per una piú grande Itália
parte superior inscreveu; Patria — Re — e Pela grandeza do Brasil.
Valore— Disciplina— Fede— Rinnovamento Estamos informados ter sido linotipado nas
— Giustizia — Lavoro, e na parte inferior:
oficinas do Estado de Minas e impresso em
Ejaf— Ejaf— Ejaf— Alalá!. O resto da capa
outras.
é ocupado com o retrato daquele infortunado
Redação à Rua dos Guajajaras, 739-
ás, entre alegorias várias, destacando-se os
escudos do Brasil, Itália, Fascismo, Minas e
R E V I S T A P E M I N A S (4«) 388
Belo Horizonte.
D i r e ç ã o e p r o p r i e d a d e do Sr. Ramos
O título interno é reproduzido em caracteres Arantes, que muitas outras publicações aqui
tipográficos comuns, tendo à direita um re-
manteve.
ta ngu lo, no qual se inscreveu uma das cos-
O primeiro número é de dezembro de 1928.
tumeiras fanfarronadas do ex-ditador italiano.
De nossa coleção consta apenas o número
Ao ano I de publicação, aditou — Ano VI-
2, de 10 de janeiro de 1929. Daí para a
E.F. (era fascista).
frente nada mais conseguimos apurar. Desse
Formato de 2 9 x 2 2 , 1 2 páginas e quatro
número, portanto, são as ligeiras referências
colunas. Impressão das oficinas da Imprensa
aqui contidas.
Oficial.
Formato de 23,5 x 14, 36 páginas e três
Direção e administração à Rua dos
colunas. Impressão das oficinas da Imprensa
Goitacazes, 43.
Oficial.
Não sabemos quantos números publicou no
Muitas gravuras sobre assuntos vários, litera-
formato de revista. Passando a ser editado
tura, humorismo, sociais e anúncios em pro-
como jornal, esteve sob a direção do Sr.
fusão.
Aureliano Nochi e como órgão de propa-
ganda italiana. E com essa orientação foi até A quinta e última revista deste nome vai des-
o fim, julho de 1929- crita quase no fim deste trabalho.
a&msDOSMiôoicos 267
Folha da Noite, pela natureza de sua orienta- nir e não quis reprimir no momento oportu-
ção, foi um jornal de lutas e polêmicas. Com no.
ardor e vibração defendia sua posição de Dois dias depois dessas cenas de vandalis-
combatente. Além da parte política, fim para mo, passadas no coração da cidade e pre-
que foi fundada, não se descurou do mais senciadas por autoridades policiais, voltava
que precisa ter um órgão da publicidade para Folha da Noite a circular. Mas de que forma?
satisfazer a todos os leitores. Assim, manti- Da mais precária e tumultuaria possível. An-
nha seções várias e bastante desenvolvidas, davam seus redatores de Herodes para
como sociais, esportes, etc, e amplo noticiá- Pilatos. A composição era feita nas oficinas
rio. do Sr. Delorizano de Morais e a impressão,
Redação à Avenida Afonso Pena, 708, e de- ora nas oficinas de Simões de Almeida &
pois à Rua dos Tupis, 26. Filhos, ora nas de Queiroz Breyner. O papel,
A 17 de julho de 1930, no aceso da campa- fornecia-o a firma Dolabella PorteUa & Cia.
nha eleitoral, foram depredadas suas oficinas A tiragem, que subia a 10.000 exemplares
e, conseqüentemente, empastelado todo o na época normal, ficou reduzida a menos da
seu material tipográfico pelos partidários da quarta parte.
Aliança Liberal, sob as vistas complacentes Não podendo mais suportar tantos sacrifícios
dos agentes da autoridade pública e a poucos e canseiras, Folha da Noite suspendeu defi-
passos da delegacia de Polícia! nitivamente suas atividades a 6 de setembro
É este o velho e tradicional processo brasi- seguinte, com o número 518, do ano II.
leiro, de fazer calar a voz do adversário pelo
empastelamento de seus órgãos de opinião, DIARINHO-RECLAME 397
quando não por meio do trabuco ou do Como o nome indica, trata-se de um peque-
bacamarte. no diário especializado em anúncios, trazen-
A triste empreitada, porém, bem cara saiu, do também algum noticiário e variedades.
pois teve o Estado de pagar vultosa indeni- Viveu de 1 de abril a 30 de agosto de 1929,
B
zação ao proprietário das oficinas, por causa encerrando sua carreira com o número 120.
daquilo que o Governo não procurou preve- Propriedade e direção do Sr. Januário Esteves,
270 mnaino SÁ t/mm KBILQ HQMOHIÍ: ms-mi
De feitura gráfica de primeira ordem, nada Ergue-te, ó lua! Estrela /xira o povo
deixava a desejar, podendo mesmo ser con- Para os tiranos lúgubre cometa!
siderada igual às melhores e mais represen- Todas as páginas cheias de artigos subordi-
tativas de hoje. nados ao programa, assinados por D. Jardim
Júnior, Armando Caldeira Brant, N. Andrade
0 FACHO 400 e J . Ribeiro. De Américo França Júnior pu-
Saiu a I de maio de 1929 o número, ao que
o blicou "a Etema Comédia", longa poesia cal-
parece, único deste jornal. cada dentro dos moldes do ideal professado
Não trouxe a mínima indicação sobre a peri- pelo jornal. De Vargas Vila foram publicados
odicidade, nome do redator e local da reda- vários pensamentos.
ção. Completamente silencioso. Teve, po- Terminando o artigo de apresentação,
rém, como redator o Sr. David Jardim Júnior. intitulado O Nosso Programa", escreveu:
u
Formato de 41 x 28, quatro páginas sem nu- E, como nós, esperamos que toda a mo-
meração, cinco colunas e impresso na Tipo- cidade desta terra abençoada pelo san-
grafia Guimarães, à Rua do Espírito Santo, gue de Tiradentes vá formando fileiras
980. em torno da bandeira vermelha da Re-
Jornal francamente comunista, o primeiro volução, a única que poderá simbolizar
desse credo publicado no Estado. As autori- um ideal que seja digno de nós mesmos.
dades policiais não deram tréguas a seu di- Basta de covardia.
retor, em c o n s e q ü ê n c i a de sua atitude
política, naquele tempo condenada sem tolte crtdlo 401
reservas. Comunista em tudo, até na parte Jornal dirigido pelos Srs. Aquiles Vivacqua,
material, pois foi impresso em tinta rubra. João Dornas Filho e Guilhermino César.
No c a b e ç a l h o ostentava, à direita, os O número 1 é de 1 3 maio de 1929- Por
emblemas da bandeira russa, o martelo e a faltar-nos a respectiva coleção, nada mais
foice, e à esquerda uma mão empunhando podemos adiantar a seu respeito, além do
um facho luminoso. Abaixo do título estava: que se segue.
272 UlHitíMQ õá MMiHSà X BfíO ttOtlIÕHK: ¡$95-1954
Formato de 28,5 x 21, oito páginas, três co- dois formatos: 50 x 34 e 46 x 32, o maior
lunas e impressão da Tipografia Guimarães, contendo oito páginas e o menor seis, e seis
à Rua do Espírito Santo, 980. colunas ambos. Cabeçalho sem alteração.
leite criôlo foi um jornal de combate às ve- O outro jornal de igual nome é de 1906.
lhas formas literárias e colaborado por ele- Redação e administração à Avenida Afonso
mentos de subido valor, inclusive seus ilus- Pena, 744, e oficinas à Rua Curitiba, 577.
Edmundo Caldei/a Brant. Depois só constava para as obras da Matriz da Floresta. Depende
no cabeçalho: Redatores diversos. de todo mundo.
Saía mensalmente, no último domingo de Formato de 42 x 28, quatro páginas, cinco
cada mês, distribuindo-se gratuitamente à colunas e cabeçalho sem alteração.
porta da capela, após a missa das 8 horas. Texto variado, com humorismo e piadas alu-
Formato de 30 x 22, quatro a oito páginas, sivas às festas que se realizavam.
quatro colunas e cabeçalho uniforme. Im-
presso na Tipografia Bhering, à Rua do
A CAPITAL UNIVERSITÁRIA 406
Espírito Santo, 474.
O Diário Mineiro, de 23 de junho de 1929,
S. Antonio, sobre ser jornal religioso, era tam-
publicou o seguinte:
bém noticioso. Bem redigido, de boa e sadia
Mais um jornal acadêmico. — Os nos-
leitura, e sincero defensor dos interesses e
sos acadêmicos, que estão fazendo um
progresso do bairro.
brilhante movimento jornalístico, de que
tem resultado o aparecimento de vários
OZINOARO 405
periódicos, nos darão, agora, mais um
Jornal cometa, em sua própria definição, fun-
jornal. Cbamar-se-á o novo colega, cujo
dado exclusivamente para propaganda das
primeiro número sairá amanhã, A Ca-
"Barraquinhas das Ciganas Modernas", insta-
pital Universitária, título sugestivo, para
ladas na Floresta, em benefício das obras da
construção da Matriz da freguesia. órgão da classe a que pertence. Dado o
Saiu a 21 de junho de 1929, com o tempo carinho que certamente lhe dedicarão as
Nada mais conseguimos saber a respeito, Diretora, Branca Sette Câmara, nos números
apesar de nossos esforços, a não ser que de que conseguimos obter, poucos, aliás. Reda-
fato saiu. toras, diversas alunas.
Foram publicados 52 números, mas ignora-
O SACRÉ COEUR DE MARIE 407 mos a data do último. Com o número 53, de
Interessante jornalzinho, órgào das alunas do 31 de maio de 1933, transformou-se em re-
Colégio Sacré Coeur de Marie, que funciona vista. Sobre esta fase nada podemos adian-
à Rua do Chumbo, 400, Serra.C) Data de 7 tar, porque só possuímos aquele número. No
de julho de 1929 seu aparecimento, época próprio colégio não encontramos quem nos
em que o colégio funcionava à Rua dos fornecesse os necessários esclarecimentos.
Timbiras, 1497, isto é no princípio de suas Formato de 20 x 12,5, 20 páginas e duas
atividades. colunas. Impressão da oficina Guimarães, ci-
Publicação quinzenal e impressão da Tipo- tada. Conservou o mesmo cabeçalho do tem-
grafia Guimarães, à Rua do Espírito Santo, po de jornal.
980. Formato de 21,5 x 14, quatro páginas e Diretora, Marina A. de Resende.
duas colunas. Em ambas as fases com boa e variada cola-
Cabeçalho sem alteração, trazendo abaixo do boração das alunas do acreditado estabeleci-
título, à esquerda, um emblema desta forma: mento de ensino.
dois ramos, um de café e outro de fumo,
unidos na base por um laço de fita, em cujas 0 MOMENTO (3") 408
(•) Nota da Editora dobras foram gravadas estas palavras: Spes, O primeiro número de O Momento foi pu-
A antiga Rua do
Chumbo chama-se
Salt4S, Consolatio Nostra. No centro desses blicado a 12 de setembro de 1929- Teve
atualmente Rua dois ramos o emblema do Coração de Maria, como diretor o Sr. Aníbal Vaz de Melo e
Professor Fsiévào
Pinto. O Colégio encimado por uma cruz. As letras do título como redator o Sr. J . Silva Martins. Além do
Sacra Coeur de
Afarie mudou sua são enfeitadas com figuras de crianças, em número 1, só conhecemos os números 3 e
denominação para posições várias, de acordo com os traços e 8, de 17 de outubro daquele ano e I a
de
Colégio Sagrado
Coração de Maria. curvas peculiares às mesmas letras. março de 1930, respectivamente.
tf&w$Mi>Momos 275
Formato de 41 x 29, quatro páginas e cinco Foram seus diretores os Srs. Edgard Guima-
colunas. rães, George Haas e G. Serrano Neves, e
Redação e administração à Rua Hipódromo, redator-secretário o Sr. Almeida Paiva.
44. Anunciou publicação semanal. Grande for-
O Momento era jornal político, exaltado par- mato, 50 x 34, seis páginas e seis colunas.
tidário da Aliança Liberal. Não obstante, num Boa impressão e perfeita feição gráfica. Não
gesto muito democrático, franqueava suas citou a oficina impressora.
colunas a todas as idéias e opiniões, mesmo Cabeçalho bastante original, trazendo as le-
opostas a seus pontos de vista. tras do título entrelaçadas umas às outras.
Na parte inferior da primeira página e em Redação e administração no Edifício Haas.
toda a sua extensüo estampou em grandes No artigo de apresentação disse:
letras, o seguinte: Humanidade não surgiu, diga-se desde já,
O Momento é o órgão das opiniões libe- para uma campanha política, como se
rais afeiçoado à corrente dos ideais no- poderia supor. Mas abraçou, com entu-
vos, com um programa que põe à mar- siasmo, enfUeirando-se à imprensa livre
gem o partidarismo, o medo, a covardia, do País, num combate são de idéias e
as conveniências, as campanhas sistemá- princípios, a essa causa puríssima que aí
ticas, todas essas verminas que corrom- está, congregando para a luta todo o
pem o nosso eugênico regime republi- povo brasileiro.
cano. Filiando-se à Aliança liberal, pregou aberta-
O Momento combate ininterruptamente mente a revolução, que de fato não tardou a
todo e qualquer governo que se estriba vir.
no despotismo. Estampou a seguinte lista de seus colabora-
dores efetivos: Mendes Pimentel, Magalhães
HUMANIDADE 409 Dnimmond, Pedro Aleixo, Juscelino Barbo-
Conhecemos somente o primeiro número sa, Abílio Machado, Trancredo Martins, Pedro
desta folha, que é de 27 de setembro de Rache, Olinda de Andrade, Orozimbo Nonato,
1929 e ao qual se referem estas notas. Hamilton Barata e José Eduardo da Fonseca.
276 IIMMIO Oi íAPiffiSi OfBftO HOMOM: 1895-1954
cando o ano de publicidade e o número do posição desfrutada ali pelos operários, assim
jornal, e o da direita, a data de sua fundação. terminando: Viva o governo dos operários,
Formato de 27 x 18, oito a vinte páginas camponeses, soldados e marinheiros/
sem numeração e três colunas. Era esta a orientação de A Verdade Operaria,
Publicava-se mensalmente, impresso nas ofi- quando nada no primeiro número.
cinas da Imprensa Oficial.
Sua matéria referia-se principalmente a as- F UZ A R C A 414
suntos de interesse da laboriosa classe e es- O primeiro número de 1'uzarca foi dado à
tudos técnicos sobre a arte tipográfica. En- publicidade a 09 de novembro de 1929 Ig-
fim, O Grapbico Mineiro foi uma publicação noramos de sua existência tudo a não ser
muito saliente, sendo de lamentar-se seu de- dos números 1 e 7.
saparecimento da arena da Imprensa. Direção das Srs. João Dornas, João Guima-
rães e Érico, isto no número 1. No número 7
A VERDADE OPERARIA 413 já constava: diretor-proprietário, redator-chefe
Órgão das classes trabalhadoras, surgido a 2 e responsável, Zé Maria do Espírito Santo.
de novembro de 1929- Conosco é na madeira... — era a legenda da
Nada podemos falar a seu respeito a não ser edição inicial. O outro número não mais a
do primeiro número. publicou e sim isto, abaixo do título — filho
Diretor, Sr. J . Marques Campos. da Manha.
Formato de 42 x 28, quatro páginas e cinco O número 1 com o formato de 25 x 19 e o
colunas. Impressa na Tipografia Guimarães, número 7 com o de 28 x 19- Oito páginas e
à Rua do Espírito Santo, 980, com tiragem quatro colunas nesses dois números e cada
de 2.000 exemplares. qual com seu cabeçalho. Impressão da Ti-
Redação e administração à Avenida Afonso pografia Guimarães, à Rua do Espírito Santo,
Pena, 372. 980.
Enérgica defensora do regime russo. No arti- A terceira página constituía um suplemento
go de comemoração do 12° aniversário da com o título Diário de Menos, que se intitulou
fundação da República Soviética, exaltou a órgão do PRM. Esse suplemento era uma tro-
mBMsmnsiôoicQí 279
ça ao Diário de Minas, então órgão oficial 21, reduziu também o número de colunas
daquele partido. para quatro.
Fuzarca interrompeu por algum tempo a Em outubro de 1930 ainda se publicava, pois
publicação, que foi restabelecida a 15 de o número 313 é de 20 desse mês.
agosto de 1931, com o citado número 7. Redação à Avenida Afonso Pena, 744.
Jornal muito bem-feito e de fina crítica à Jornal político, partidário da Aliança Liberal.
política de então. Todo o humorismo era Era como que uma segunda edição do Diário
acompanhado de interessantes e espirituosas Mineiro (2°), em cujas oficinas se imprimia.
caricaturas alusivas ao fato comentado. Aí
está a sua primeira fase. Em segunda voltou R E V I S T A DA E S C 0 1 A P E S A R G E N T O S 4 1 6
a circular a 18 de dezembro de 1953, O primeiro número desta revista foi distri-
iniciando nova numeração tanto do ano como buído a 7 de dezembro de 1929, com esta
das edições. direção: Srs. Pedro Dutra Furtado, diretor; Se-
Formato de 33 x 25, quatro páginas e cinco bastião Ferreira Torres, redator-chefe; J a s é
colunas. Ignoramos qual a oficina impresso- Rodrigues, redator-secretário; Melquíades Lí-
ra. bano Horta, gerente; redatores: Antonino
Como anteriormente, muito bem escrito e Ferreira da Silva, Argemiro Augusto dos San-
bastante espirituoso. tos, Hamilton Melo, Ernesto Gonçalves, San-
tos Ferreira Cavalcante e Antônio de SanfAna.
JORNAL PA NOITE 415 A partir do número 2, foi esse corpo de di-
Direção das Srs. Lauro Santos e Guimarães Formato de 22,5 x 17.5, 24 a 48 páginas,
Menegale, no início, e depois só do segun- duas colunas e serviço gráfico das oficinas
do. Abaixo do título inscreveu: Para satisfa- da Imprensa Oficial. Publicação mensal e
zer aos anseios de Minas e de seu povo. órgão do Grêmio Militar General Carneiro.
Formato de 45,5 x 32,5, quatro páginas e Capas variadas, trazendo nos números que
como General Carneiro, Visconde de Taunay Sra. Helena Paladini; secretária, Sra. Débora
e Duque de Caxias. Contornando esses re- Horta Rodrigues.
tratos, foram dispostas as armas do Estado, o Formato de 49 x 32, quatro páginas e seis
escudo do Grêmio, armas e apetrechos béli- colunas. Impressa nas oficinas da Imprensa
cos. Oficial, com a tiragem de 500 exemplares.
A Revista da Escola de Sargentos tratava ex- Vóz da Escola devia ter prosseguido, porque
clusivamente de assuntos militares, o que fa- o primeiro número foi uma bela amostra.
O primeiro e único número traz a data de 13 Formato de 26 x 19, 44 páginas e duas colu-
de fevereiro de 1930. Grande formato, 50 x nas. Na capa, o escudo social, impresso a
34, quatro páginas e seis colunas. cores. Essa capa foi feita pela Tipografia de
Redação e administração à Avenida Afonso A. Baliseu & Cia., estabelecida à Rua dos
Pena, 805. Tupinambás, 1072, como contribuição e ho-
menagem ao acontecimento.
R E V I S T A DA C O N F E D E R A Ç Ã O
AUXILIADORA DOS OPERÁRIOS 423 UPA 424
A 12 de março de 1930, a Confederação Semanário ilustrado de publicação dominical
Auxiliadora dos Operários brindou o público
e formato de 30 x 22, quatro páginas e qua-
com uma bela revista-álbum, comemorando
tro colunas.
desta forma o 25° aniversário de sua funda-
De propriedade da Empresa Neval de Publi-
ção.
cidade, começou a lidar a 16 de março de
Magnificamente impressa nas oficinas da Im-
1930, sob a direção do Sr. J . Boltshauser.
prensa Oficial, em papel de primeira quali-
Na parte baixa dos dois lados do título lê-se:
dade. Todas as páginas com lindas vinhetas,
Para-todos.
formando admiráveis conjuntos.
Redação à Avenida Afonso Pena, 726.
Justas e merecidas homenagens foram pres-
tadas a altas autoridades, patrícios ilustres e
F O L H A E S P O R T I V A (1*) 425
membros da diretoria, com a reprodução de
A finalidade deste jornal está patente no pró-
seus retratos em páginas artisticamente en-
feitadas. prio título. Iniciou a publicação a 21 de abril
de 1930, sendo de 28 o segundo número.
Esmerada colaboração, toda subordinada ao
Só conhecemos estes dois.
acontecimento e à vida da Confederação.
Nomes ilustres subscreveram a matéria nela Direção do Sr. Edgard Vieira e redação dos
contida, como os Srs. Furtado de Menezes, Srs. E. Curtiss de Lima, J . Barbosa Melo,
Magalhães Drummond, Cícero Pereira, J . Lisandro Pinto, F. Martins Filho e Guilhermino
Esteves, Gil Júnior, Nelson de Sena, etc. Oliveira.
M&WSOOSMttÔOtCÕS 285
Redação, adrninistração e oficinas à Avenida Teve duas fases, curtas ambas e bastante dis-
Paraná, 98. tanciadas uma da outra. A primeira foi inici-
ada em 15 de agosto de 1930 e se prolongou
A INFÂNCIA M O D E R N A 429 até setembro de 1931 Os seis números pu-
Quase todos os estabelecimentos de ensino blicados saíram nas seguintes datas: o núme-
primário ou secundário estào representados ro 1, a 15 de agosto, o 2, a 1 de setembro,
B
A Infância Moderna lançou o primeiro nú- duas colunas. Cabeçalho sem modificação.
pelos alunos, que se revezavam anualmente. esquerda do título, foi desenhada pela aluna
mimeografado e os outros impressos. Cada seus dotes artísticos. Impresso nas oficinas
qual com seu formato e seu cabeçalho. Os da Imprensa Oficial até o número 5, com
impressos com três colunas e o mimeografado tiragem de 100 a 200 exemplares. O último
com duas. Tiragem média de 150 exempla- número foi mimeografado e ilustrado com
res. O número 3 foi impresso na Gráfica vários desenhos, todos muito bem-feitos e
Queiroz Breyner, Ltda., à Avenida Afonso condizentes com os textos que encabeçavam.
Formato de 19 x 11,5, quatro, seis ou oito mais destacados valores do magistério mi-
páginas e duas colunas. Novo cabeçalho e neiro.
novo tipo do título. Impressão da Tipografia
Castro, à Rua dos Caetés, 375, depois à Rua aiNASK) A R N A L D O 431
Tiradentes, 101, com a tiragem de 100 a Editado pelos alunos do estabelecimento de
150 exemplares. que tirou o nome. Não obstante os reiterados
Interessante jornal, muito bem-feito e digno esforços que empregamos, nada consegui-
de elogios. Para demonstrar o grau de seu mos apurar sobre sua vida, a não ser que
valor, basta dizer que obteve o primeiro lu- iniciou a publicação em 1930.
gar no concurso de jornais infantis de todo o Isto não basta, mas deve ficar consignado,
Estado, realizado a 29 de outubro de 1930 e para todos os efeitos.
promovido pela Associação Pedagógica de
Minas Gerais, da Escola de Aperfeiçoamento. R E V I S T A DA U N I V E R S I D A D E D E M I N A S
Conseqüentemente, foi-lhe conferido honro- PERAIS 432
so diploma. Não logramos saber, nem na própria Univer-
Por ocasião do reaparecimento de O Escolar, sidade, em que data exata saiu esta revista.
sua direção recebeu inequívocas provas de Sabemos apenas que foi em 1930, embora o
estímulo, ressaltando dentre elas as de altas seu primeiro número traga a referência a
autoridades, como o Governador do Estado, 1929.
o Secretário do Interior e o Chefe do Depar- Estava no número 9 em maio de 1951.
tamento de Educação, conforme tudo isso Comissão da Revista, do número 1: Profes-
vimos no precioso álbum que, da vida do sores Aurélio Pires, Lúcio José dos Santos,
jornal, organizou sua ilustre orientadora, Pro- Rafael Magalhães e Roberto de Almeida
fessora Áurea Queiroga. Cunha e estudante Paulo da Matta Machado;
Em toda a existência de O escolar, muito êxito do número 2, Professores Lincoln Prates, Artur
alcançaram seus pequenos colaboradores, que Guimarães e Ubirajara Viana Novais; dos nú-
foram guiados e encaminhados durante o meros 8 e 9, Professores Oscar Versiani e
curso pela educadora acima citada, um dos Francisco de Assis Castro e acadêmico Olavo
288 IMtím Oi WMISà RBflOtiOmOHIi:1895-1954
Era este o seu corpo de redação: diretor- ção contínua e mais tarde por ano. A primei-
presidente, Sr. G. Machado; diretor-gerente, ra edição numerada que conhecemos é a de
Sr. Geraldo G. Nunes Coelho e diretor-redator- 30 de outubro de 1946.
chefe, Sr. J . C. Irineu de Araújo. Formato de 24 x 17, quatro páginas e três
O artigo de apresentação desta forma termi- colunas.
nou: Programa: presentear Belo Horizonte Cabeçalho de vários tipos, até certa data ilus-
com uma revista. Apenas isto. Nada mais. O trado com vistas panorâmicas da Capital.
título deste artigo foi sibilino e enigmático. Pelo que a princípio dissemos, nada mais
Nada de representação por palavras, e sim podemos acrescentar.
por dois sinais de pontuação: um ponto de
interrogação e outro de exclamação. 3 DE OUTUBRO 439
Redação e administração à Rua da Bahia, A 20 de abril de 1931, era posto em circula-
1065. ção o primeiro número deste jornal, cujo tí-
tulo foi escolhido em homenagem à data do
B O L E T I M DO R O T A R Y C L U B 438 irrompimento da revolução conduzida pela
Quase nada falaremos desta publicação, por Aliança Liberal e cujos efeitos todos nós so-
falta de elementos. Os poucos exemplares fremos. Essa revolução foi deflagrada em
que dela possuímos não são suficientes para nome dos princípios democráticos e no en-
descrevê-la com minúcias. tanto, ao invés da implantação da verdadeira
Segundo informações que nos prestou um democracia, o que dela auferimos foi justa-
dos diretores do clube, o primeiro número mente o contrário, o totalitarismo disfarçado
do "Boletim" saiu a 1° de fevereiro de 1931. nos primeiros tempos e depois francamente
Inicialmente de publicação mensal e depois instituído e selado com o golpe de Estado
semanal, como se lê no número 5, de 8 de de 10 de novembro de 1937. Sua finalidade
setembro de 1947. foi bem cedo deturpada.
Ignoramos até quando o 3 de Outubro circu-
A princípio, as edições não eram numera-
lou. Publicava-se diariamente, sendo editado
das Depois passaram a sê-lo, com numera-
291
em oficinas próprias, à Rua dos Tamoios, números e, do terceiro em diante, órgão ofi-
484. Formato de 41,5 x 28, quatro páginas e cial da Liga Mineira Pró-Estado Leigo.
oito colunas. O título, sem qualquer alteração Sub lege libertas foi o moto que adotou. For-
dos caracteres tipográficos, mudava de mato de 41 x 28, quatro páginas e cinco
posição de acordo com as necessidades de colunas. Cabeçalho sem alteração.
paginação. Redatores-responsáveis os Srs. A. C. Oliveira
Teve como redator-chefe o jornalista Mário Dias. e Raul Henriot. Direção e redação à Rua das
No artigo de fundo, intitulado "O Nosso Ideal", Goitacazes, 102, e oficinas à Rua dos
definiu sua situação no cenário político. Nele Tamoios, 501, e depois à Avenida Amazonas,
disse não ter ligações de espécie alguma e 119.
mais adiante acrescentou que defenderia com O programa deste jornal está claramente ex-
ardor e sinceridade a pureza dos principias plicado no título da entidade que represen-
revolucionários. Isto quanto ao panorama tava como órgão oficial — Liga Mineira Pró-
político nacional; quanto ao estadual, estava Fstado Leigo.
inteiramente ligado aos próceres do PRM e
concra o governo então no pcxier. O A Z E T A DA F L O R E S T A 441
3 de Outubro foi um bom jornal. Além de Fundada e dirigida pelos Srs. Araújo Vieira,
freqüentes editoriais, publicava seções sobre Carlos S. Gomes e Geraldo Dutra de Morais.
todas os assuntos: noticiário, esportes, soci- Os dois primeiros figuravam apenas no pri-
ais, religião, etc. meiro número.
Redação e administração à Rua dos Tupis, 26. Órgão oficial do povo dos bairros da Floresta
e Santa Teresa, sem embargo dessa repre-
LIBERDADE (I ) a
440 sentação era também jornal humorístico, li-
Liberdade começou a publicar-se no dia 21 terário, esportivo e noticioso.
de abril de 1931 e em igual mês de 1933 Publicação semanal, aos domingos. Durou
ainda circulava. pouco mais de um ano, de 26 de abril de
Órgão oficial do Comitê Minas Gerais Pró- 1931 a 30 de julho de 1932, quando publicou
Liberdade do Pensamento nos dois primeiros o número 6l. Impresso na Gráfica Queiroz
292 imuàm oà lanam KBÜO mtimu: ms-m4
meu inútil jornal. Mas meus filhos Sr. José de Alencar Reis.
embargaram a resolução, alegando ser Deu apenas três números, o primeiro, a l i
Voz do Povo higiene mental e distração de agosto de 1931; o segundo, a 18; e o
na minha verde velhice; prontificaram- terceiro, a 26. Formato de 27,5 x 20, quatro
294 IliWÍW Bi IMPMHSi BfBflO HÕMÕM: 1895-1954
páginas e três colunas. Rigorosamente igual Sem favor, pode-se afirmar ter sido este jor-
a pane material de todas as edições. nal uma das melhores publicações escolares
Além da parte literária, objetivo de sua fun- de Belo Horizonte. Fartamente ilustrado, com
dação, publicava seções várias, como sociais, interessantes e originais desenhos da lavra
esportes, humorismo, etc. dos alunos, trabalhos estes que muito reco-
Muito atraente a leitura de Jornal...Éco, que, mendam a vocação artística de seus pequenos
a o contrário do n o m e , jamais foi um autores.
jornaleco.
Redação à Rua Pernambuco, 849. MINAS PHILATEUCA 447
Eurico Santos foi um grande lutador pelo pro-
O NOSSO JORNAL 446 gresso da filatelia local. Imbuído dos melho-
Jornal mensal do Grupo Escolar Caetano res propósitos, fundou Minas Pbilatelica, cujo
Azeredo, dirigido pelos alunos do 4° ano. primeiro número lançou à luz da publicidade,
Saíram 30 números, o primeiro, a 30 de agosto em agosto de 1931. Como todas as iniciati-
de 1931 e o último, em maio de 1937. For- vas úteis, esta também fracassou, porque o
mato de 28 x 17,5, quatro a oito páginas e meio ambiente não compreendeu seu ele-
duas colunas. vado alcance nem o esforço e a boa vontade
O título está assim disposto: as palavras O de seu autor, tão sinceramente empenhado
Nosso em sentido ascendente, e a palavra no desenvolvimento de nosso meio filatélico
Jornal em sentido descendente, o que lhe e na c o n g r e g a ç ã o de todos os seus
dá a forma de um ângulo agudo. Nos números elementos.
9 e 10 foi outro o modelo das letras empre- Não sabemos ao certo quantos números cir-
gadas. De cada lado traz a gravura de um cularam.
escolar assentado com um livro aberto, Minas Pbilatelica, além de sua precípua mis-
curioso desenho do aluno José Renato. são, incentivava também a numismática.
Era mimeografado, serviço aliás feito com Publicação mensal, com o formato de 24 x
apurada perfeição. Tiragem de 200 exem- 16, seis páginas, inclusive a capa, e três co-
plares.
lunas.
fmWDOMMÔDtCOS 295
Esta publicação teve por ponto de partida o A publicação não obedecia a prazo certo e
dia 27 de setembro de 1931- Ao que parece, determinado. Tiragem de 80 a 100 exem-
deixou de circular a 8 de novembro, com o plares.
número 7. Vida Infantil publicava interessantes compo-
Cabeçalho uniforme nos números de nossa sições dos alunos, estampando também mui-
coleção e capas ilustradas com vistas ou re- tas gravuras.
tratos. Formato de 24 x 16, 20 páginas e O número 1 da revista Educando inseriu,
duas colunas. Impressa nas oficinas da com todos os pormenores, o histórico da fun-
Imprensa Oficial. dação deste jornal.
Redação e administração à Rua dos Carijós,
408. INFORMADOR COMMERCIAL 450
A Cidade não deixou de ser uma interessante Boletim fundado, em 18 de outubro de 1931,
revista, com grande número de ilustrações e pelo Sr. Armando Mendes. Em 7 de novem-
texto variado, prevalecendo neste o gênero bro de 1933, foi adquirido pelo Sr. José Cos-
literário. ta, que o dirige até o presente.
296 UMÚMÕ OÂ mmHSi Bf8ítõ HQMOHli: 1895-1954
Dedicado, exclusivamente, a assuntos comer- Conhecemos apenas dois números deste jor-
ciais e econômicos. Publica-se diariamente, nal, o primeiro e o 281, de 27 de setembro
com bastantes páginas. de 1932.
Até dezembro de 1943 era mimeografado, Em 1952, saiu outro jornal com o mesmo
passando em seguida a adotar, simultanea- título.
mente, esse sistema e o tipográfico. Atual-
mente, só adota este último. Tem oficinas REVISTA UNIVERSITÁRIA 452
próprias, nas quais inaugurou novas Editada pela Associação Universitária Minei-
máquinas, a 2 de junho de 1950. ra, da qual era órgão oficial.
Nào indicava o ano de publicidade nem nu- Dirigida por uma comissão composta dos Srs.
Administração e redação à Rua Rio de Janei- e como secretário o Sr. Pedro Moreira de
ro, 358. Abreu.
Formato de 42 x 28, quatro páginas e cinco
O S I N O D E S Ã O J O S É DO C A L A F A T E 4 5 3 colunas. Primitivamente impresso em ofici-
Só sabemos que saiu em 1931. Dessa fase nas que não identificamos e depois na Tipo-
grafia Guimarães, à Rua do Espírito Santo,
conhecemos unicamente o número 51, de
980, com a tiragem de 3.000 exemplares.
julho cie 1932, ano II. Suspendeu a publica-
No número 56, de 20 de novembro de 1933,
ção em data que não apuramos, mas em 28
publicou um agressivo artigo intitulado "Po-
de janeiro de 1934 reiniciou suas atividades
lícia Milionária", que causou gerais protestos
que se prolongaram até o desaparecimento
e enérgica repulsa dos militares ali severa-
de todos os Sinos, 29 de dezembro de 1940.
mente atacados. Tal repercussão causou o
referido artigo, que, com ele, o jornal encer-
C O R R E I O DO POVO 454
rou sua carreira.
Jornal de agitadas campanhas políticas de
Correio do Povo usava linguagem áspera con-
oposição ao governo.
tra a política dominante e políticos militantes.
Iniciou a publicação em 26 de janeiro de
Redação e administração à Rua Curitiba, 768,
1932, sob a direção do Sr. J . Coelho Vieira.
e posteriormente à Avenida Amazonas, 308,
Dissemos 26 de janeiro porque, sendo o
com oficinas à mesma avenida, 118.
número 2 de 2 de fevereiro e a publicação
semanal, deduz-se que o primeiro número
ANAIS DE DIREITO 455
deveria ter saído naquela data. Se dc fato
Mensário de doutrina, jurisprudência, biblio-
não saiu, a diferença não será de molde a
grafia e legislação, de propriedade e direção
prejudicar sua colocação na ordem
dos Drs. J . M. de Carvalho Santos, o grande
cronológica.
comentador do nosso Código Civil, e seu ir-
Em época que não precisamos, assumiu sua mão, Lauro Santos.
direção o Sr. Milton Lopes, tendo como re- O primeiro fascículo foi distribuído em fins
dator-chefe o Sr. Geraldo Teixeira da Costa de janeiro de 1932.
298 nmtínoOÍ mmi «mo mt/ow WSM4
Formato de 18 x 11 e 150 páginas em mé- reiro de 1932. Dela nada mais sabemos, a
dia, numeradas por volume, composto de não ser que o número 11 saiu a 23 de de-
quatro fascículos. Impresso nas oficinas da zembro de 1933.
Imprensa Oficial até dezembro. Os fascícu- Diretores: Srs. Newton Lamounier, Diderot
los de janeiro e fevereiro de 1933, últimos Coelho Júnior, José Nava, Tânios Saliba e
da nossa coleção, saíram das oficinas gráfi- Antônio Noronha.
cas de A Coluna, jornal editado na cidade de Formato de 33 x 22, oito páginas e quatro
Campo Belo. Notamos que cada um deles colunas. Impressão da Tipografia Americana,
constituiu um volume, ao contrário do siste- estabelecida à Rua Curitiba, 581. Redação e
ma usual em publicações congêneres e por administração nesse mesmo local.
esta também seguido no ano anterior, quan- gazeta universitária, além da parte principal,
do um volume compreendia quatro fascículos. que era a relacionada a assuntos do ensino,
Anais de Direito muito honrou a nossa cultu- estampava outras seções, como a literária.
ra jurídica, pois trazia como credenciais dois
nomes ilustres. COLOMBINA 457
Não sabemos se foi além de fevereiro de Revista do Carnaval, distribuída a 7 de feve-
1933 Parece-nos que não. reiro de 1932.
Redação e administração à Rua dos Caetés, Direção do Sr. A. Silva e redação de CÜo Reno.
360. Formato de 27 x 18,5, 16 páginas sem nu-
meração e número variável de colunas. Im-
gaz«ta universitária 456 pressão de uma tipografia estabelecida à Rua
Esta folha, como outras, grafava o título com Tomás Gonzaga.
letras minúsculas, e desta forma a assinala- Mais anúncios do que mesmo matéria pró-
mos para não fugirmos à perfeita exatidão pria da publicação.
material da descrição.
De gazeta universitária, órgão independente U . E. C. 458
dos estudantes da UMG, só obtivemos o pri- Jornal do Empregado do Comércio, que
meiro número, que apareceu a 1 de feve-
Q
adotou para título as iniciais da respectiva
mBWSDOímiôõKQS m
União, sem ser, no entanto, órgão oficial to de 1936, só distribuído em princípios de
da mesma. outubro.
Diretor-honorário, Dr. Geminiano Alves Pe- Publicação quinzenal, nos dias 15 e último
reira; redator-chefe, Sr. Emílio Curtiss de Lima; de cada mês, menos nos dias 15 de janeiro,
e secretário, Sr. E. Souto Maior. 31 de agosto e 15 de setembro, por serem
Apareceu nos primeiros dias de fevereiro as quinzenas anteriores de férias forenses.
de 1932. Ignoramos até quando circulou. Formato de 19 x 12,5, número variável de
Publicação mensal, com o formato de 41 x páginas de numeração contínua para cada
28, quatro páginas e cinco colunas. ano e coluna aberta no princípio e duas nos
Tratava somente de assuntos de interesse da últimos tempos de publicação.
classe, sendo todo o seu texto, apesar de Impressão inicial da Tipografia Guimarães,
variado, adstrito a esse programa ou àquilo à Rua do Espírito Santo, 980; e depois da
que com ele tivesse afinidade. Gráfica Queiroz Breyner Ltda., à Avenida
Amazonas, 119; da Gráfica O Dia Ltda., à
Rua dos Guajajaras, 47; e outra vez da Gráfica
C O L L E C T A N E A S P E ACCORDÃOS 459
Queiroz Breyner Ltda., já à Avenida Afonso
Publicação especializada na publicação de
Pena, 351.
acórdãos proferidos, na quinzena anterior,
Capas de vários modelos.
pela nossa mais alta corte de Justiça.
Fundado pelo Dr. João Edmundo Caldeira
SILHUETA 460
Brant, que foi seu diretor e redator e depois
Revista quinzenal ilustrada, cujo primeiro nú-
passou a diretor somente, figurando como
mero circulou a 22 de março de 1932.
redatores os Drs. Juarez Caldeira Brant, Saul
Direção dos Srs. J . A. Barbosa Melo, J . Xavier
do Prado Brandão, Luís Libânio do Prado e
Bruno e Érico de Paula e redação dos Srs.
Geraldo Spyer Prates. Os dois últimos retira-
Djalma Andrade, E. Curtiss de Lima, Francis-
ram-se posteriormente.
co Martins Filho, Jair Silva, J . Guimarães
Editou 94 fascículos, sendo o primeiro, a 19
Menegale, Orlando de Carvalho, Pedro
de março de 1932, e o último, a 15 de agos-
Bernardo Guimarães e Sandoval Campos.
300 IMttitiO Oi imtHSi OfBflO HOÍlIOMf: 1895-1954
Novo redator aparece depois, o Sr. Álvaro BRASIUEN UNP PEUTSCHLAND 461
Afonso de Morais. Segundo jornal escrito em alemão aqui edi-
Formato de 24 x 16, 34 a 50 páginas numera- tado, aliás, em Minas.
das na parte inferior e ordinariamente três Publicação iniciada a 20 de maio de 1932 e
colunas. O número 6, bastante volumoso, terminada com o número 6, cuja data não
marcou 146 páginas, devido à vasta reporta- conseguimos apurar. O número 2 é de 28; o
gem fotográfica da revolução paulista de 1932. 3, de 4 de junho e o 4, de 11. Pela regulari-
Silhueta de tudo tratou: literatura, assuntos
dade da publicação dessas edições, pode-se
técnicos, modas, xadrez, palavras cruzadas,
conjeturar que o número 5 saiu a 18 e o 6,
páginas em alemão e italiano, grafologia, cha-
último, a 25.
radas, sociais, esportes, etc.
Publicação semanal e direção do Sr. G.
Nela colaboraram grandes valores como
Wiming.
Carlos Drummond, Caio Júlio César Vieira,
Formato de 27 x 19, seis páginas e três co-
Francisco S. Magalhães Gomes, Floriano de
Paula, Guilhermino César, Hermenegildo lunas no primeiro número, e 35,5 x 26, seis
Chaves, Jair Silva, Artur Ragazi, Abílio páginas e quatro colunas do segundo ao quar-
Barreto, João Dornas Filho, João Anatólio de to. Um cabeçalho para cada formato, sendo
Lima, Newton Braga, Flausino Valle, Gustavo o do segundo gravado por Júlio Widder. Esse
Capanema, Bernardo Guimarães Filho, Hélio cabeçalho tinha à esquerda do título o mapa
Vaz de Melo, Juarez Felicíssimo, Plínio Motta da América e à direita o do continente euro-
e outros mais. peu, dele se destacando a grande Alemanha
sonhada por Hitler, abrangendo toda a Euro-
Edições das oficinas da Imprensa Oficial, com
pa Central. Felizmente, as armas aliadas des-
a tiragem de 1.000 exemplares. Capas dife-
rentes, ilustradas por Érico. fizeram por completo o alucinante sonho do
Esta a direção: na primeira edição (números logicamente, o militar, sem contudo deixar
o primeiro número. Tanto com uma como achava intimamente vinculado por ideais
com outra dessas datas, sua posição políticos. Sem embargo desse vínculo, não era
cronológica neste trabalho será sempre a órgão oficial do PRM, mas seu porta-voz
mesma. autorizado. Obedecia, assim, à orientação e
O número 2 anunciou publicação às quintas- diretrizes dos próceres e maiorais do Partido,
feiras e o 6, aos sábados. Pelo espaçamento o que é de fácil compreensão, pois o título,
da publicação dos mesmos, vê-se que não sendo privativo daquela agremiação, jamais
foi semanal, como dissera. poderia ser usado por outrem sem seu con-
Direção do Sr. Antônio Nunes Pinto. sentimento, se não houvesse perfeita unidade
Consta do número 6 ser jornal dos funcioná- e comunhão de idéias entre os interessados.
P.R.M. era bem um panfleto, rigorosamente
rios e para os funcionários da Secretaria (In-
político e de franca e aberta oposição aos
terior).
Governos federai e estadual. Esteve sempre
Formato de 19,5 x 1 3 , quatro páginas e duas
sob a direção do Dr. Mário Dias, jornalista
colunas. O cabeçalho foi em tudo diferente
vibrante, de espírito lutador.
entre os números referidos.
De seu breve artigo de apresentação desta-
Redação à Rua Diamantina, 632.
camos estas palavras iniciais:
Toda a sua matéria constava de piadas, es-
P.R.M. não é um órgão partidário.
pecialmente com os funcionários da casa.
Escolheu para seu título o nome
Eis o que pudemos coordenar sobre Faisca.
abreviado do velho partido montanhês,
A primeira publicação deste nome está re-
porque essas três iniciais perderam a
gistrada sob o número 463.
significação primitiva, para se transfor-
marem num verdadeiro símbolo de
P.R^M. 472
civismo, de renúncia e de sacrifício de
Órgão de ação revolucionária, política e dou- um povo.
trinária. P.R.M. publicava-se às segundas-feiras, ten-
Adotou para títuio as iniciais cio antigo e tradi- do o primeiro número a data de 13 de março
cional Partido Republicano Mineiro, ao qual se de 1933-
306
aos embates do tempo, mas este, que nada variável de páginas e colunas, sendo as
poupa, abateu-a alfim. páginas sem numeração.
Ern grande formato, 28 x 18,5, iniciou sua Belo Horizonte contava com selecionada co-
carreira em 19 de agosto de 1933- Posterior- laboração e desenvolvido serviço fotográfi-
mente, foi esse formato reduzido para 24 x co. Mantinha todas as seções próprias de uma
1 6 , assim se conservando até desaparecer. revista moderna, como literatura, esportes,
Cessou a publicação com o número 184, sem mundanismo, variedades, humorismo, modas,
data, mas distribuído em fins de setembro crônicas, arte, etc.
de 1946, para comemorar o aniversário de Augusto Siqueira foi um herói, porque só
sua fundação, ocorrido no mês anterior. homens feitos de fibras de herói poderiam
Foi fundada e sempre dirigida pelo jornalista manter, como ele o fez, uma revista regular-
Augusto Siqueira, falecido nesta Capital a 4 mente publicada durante 13 longos anos, em
de outubro de 1946, em pleno exercício de um meio tão ingrato e reconhecidamente
suas atividades. avesso a todas as tentativas tendentes à ele-
Durante certo período de 1939 ou 1940, fez vação de nosso nível cultural. E justamente
também parte da direção o Dr. Floriano de ao entrar no 14° ano de existência, baqueou
Paula. a revista, porque também tombou, para sem-
Publicação semanal no início e em seguida pre, o forte baluarte que a sustinha.
mensal. Impressa em diferentes oficinas, Belo Horizonte foi a constante preocupação
como Queiroz Breyner Ltda., então à Avenida da vida de Augusto Siqueira. Se vivesse ele
Amazonas, 119; Tipografia Castro, à Rua dos uma eternidade, uma eternidade também vi-
Caetés, 375; Folha de Minas, etc. veria a sua querida revista.
Como é comum em todas as revistas, o ca- Com o número 185, de junho de 1947, voltou
beçalho sofreu múltiplas transformações. Belo Horizonte a circular, sob a direção do
Capas diferentes, ilustradas por Fernando, ilustre jornalista Miguel Chalup, que lhe im-
Monsà, J . Kaukal, Rodolfo, S. Costa, Rocha, primiu novos rumos e mais modernos e atra-
Érico, Moura, Orózio Belém, etc. Número entes métodos de publicidade.
mMMKttPÍUÓDKOÍ 309
oficinas da Imprensa Oficial, com capa igual Surgiu em outubro de 1933. Deve ter saído
nos números citados. depois de 22, data de certa reunião que é
Redação e administração à Rua dos noticiada no texto.
Goitacazes, 1049- No cabeçalho, além de constar ser órgão da
Escreviam em surto, além de seus ilustres União Espírita Mineira, trazia o seguinte- Só
diretores, mais outros valores como os Srs. a verdade nos fará livres. Jesus.
Abgar Renault, Guimarães Menegale, Ciro dos Formato de 41 x 28, quatro páginas e cinco
Anjos, Francisco Campos, Afonso Arinos de colunas.
Diretora, Cecília de Castro .Sousa; secretária, freqüentes substituições das respectivas titu-
Maria José F. de Aguiar; redatora-pedagógica, lares.
Neusa Câmera; redatora-Iiterária, Dalva Dode. Capas variadas, formato de 18 x 11 e 24 a
Além desse número, não conhecemos outros 30 páginas. Tiragem de 600 a 700
a não ser a partir de 4 de janeiro de 1935. Aí exemplares.
já se apresentou com formato diminuído, de Impressa na Editora S. José, à Rua Moscovita,
26,5 x 16,5, quatro a oito páginas e três co- 87; tipografia do Aprendizado Técnico-Pro-
lunas. fissional, à Avenida do Contorno, 9090 e
Diretora, Maria de Lourdes Ribeiro e, depois, Gráfica Belo Horizonte, à Rua dos
Efi Marinho Braga. Tupinambás, 617.
À esquerda do título um escudo e dentro A capa do número de maio-junho de 1944 é
dele uma cruz encimada por um pomba, re- um belo e paciente trabalho, feito a bico de
presentação do Divino Espírito Santo. Acima pena pela aluna Zizinha.
do escudo a inscrição: Vivat Deus Unus et As páginas de Rexf publicam exclusivamente
Trinus irt cordibus nostris. colaboração das alunas do estabelecimento,
Na parte direita destaca-se a fotografia do um dos mais reputados desta Capital.
edifício do colégio.
Nossa coleção não passa do número 5, data- MINAS ILUSTRADA 483
do de 29 de setembro de 1936. Ao que tudo Em janeiro de 1934, saiu o primeiro número
indica, foi este o último no formato de jor- de Social Revista, que se publicou até junho.
nal, porque logo depois passou a ser edita- A I de julho sofreu dupla e radical transfor-
o
do como revista, cuja descrição se segue. mação, passando de revista a jornal e tro-
Nesse formato começou em novembro e até cando aquele nome pelo de Minas Ilustrada.
hoje se publica, se bem que com notória Desta, conhecemos somente o número 1, da
irregularidade. data assinalada.
Diretora, Efi Marinho Braga, e depois, Formato de 38 x 27, 16 páginas e cinco co-
Gislaine Ferreira Pena. Os outros cargos lunas. Continha grande cópia de ilustrações
muitas modificações sofreram, com e matéria variada.
RfmUSDOSWHÓOlCOS 313
O DEBATE (2 ) a
486 mente amassados e esmagados, em virtude
O primeiro O Debate saiu em 1914, e este, da ação democrática dos cérberos da censu-
tos. Jornal moderno, leve, de alto valor in- grande objetivo, esta folha sabe compe-
formativo. Todas as seções se achavam nele netrar-se do alio sentido dessa vocação.
mui bem representadas. Havia de tudo, desde
o comentário político, que era a sua nota MI-CARÊME 487
predominante, até as seções comuns a todas A 31 de março de 1934, sábado da Aleluia,
as publicações, como sociais, religião, varie- dia em que se celebra a festa do Mi-Carême,
dades, esportes, reportagens várias, noticiário foi distribuída uma revista com este título.
geral, e t c , todas elas minuciosamente rela- Direção do Sr. A. Paula Ferreira e redação
tadas e descritas. de Cilo Reno.
São de seu artigo de fundo os tópicos que se Formato de 28 x 18, 10 páginas sem nume-
seguem: ração e número de colunas de acordo com
Estafolha, nascida de um milagre de von- as necessidades da paginação. Capa ilustrada
tade, constante no rumo traçado, com desenho assinado por A. B.
marchará num milagre de fé. Vem com Insignificância de humorismo e de matéria
ânimo de servir. Inacessível ao interesse, própria da publicação, mas pletora de anún-
plena de espírito público, será uma per- cios, como em quase cem por cem das re-
manente consulta à legítima opinião de vistas carnavalescas.
Minas. E o Brasil é, nesta hora agitada,
um amplo debate político-social. Procu- MINAS MEMCA _ 488
ram-se rumos construtores, concertam- Revista de medicina, cinirgia e ciências afins,
se medidas de salvação pública. A nação fundada pelos Drs. Alberto Cavalcanti e Nícias
é um debate tumultuoso e este jornal Continenfino.
será uma tribuna livre para os que nele Redator-chefe, Dr. José de Mello Teixeira;
quiserem intervir. Sua posição se definirá redator-secretário, Dr. Nícias Continentino;
com atitudes de resistência ao que esti- redator-gerente, Dr. Alberto Cavalcanti;
ver errado. Um anseio, uma aspiração redatores, Drs. Aureliano Tavares Bastos,
sagrada lhe guiará os passos, veicular a Aulo Pinto Viegas, Costa Chiabi, Pedro Salles
verdadeira voz de Minas. Em face de tão e José Ferolla.
316 HIHMüOOi tmtHtt DfBfiõtiOMOHlí:¡895-1954
Abril de 1934 foi o mês que marcou o seu como redatoras-auxiliares, Lindalva Nogueira
aparecimento. Braga e Lourdes Medeiros.
Publicação bimestral, nos meses de feverei- Redação e administração à Avenida Afonso
ro, abril, junho, agosto, outubro e dezembro. Pena, 924.
Impressa na Gráfica Queiroz Breyner Ltda., Tanto o jornal como o suplemento muito bem
à Avenida Afonso Pena, 351, com a tiragem redigidos e com texto variado e atraente.
de 2.000 exemplares e formato de 24 x 18.
Numeração contínua de páginas, por ano. R E V I S T A P A U . E. C . 490
Capa e título uniformes.
Revista mensal, ilustrada, de direção dos Srs.
Ainda se publica, com bastante regularidade.
Abraham Caram, Francisco Pedrosa e José
Valiosa colaboração de eminentes cultores
Gomes Filho.
da ciência médica.
Primeiro número em maio de 1934. Posteri-
ormente, em data que não precisamos, pas-
O GINASIAL 489
sou a ser órgão da União dos Empregados
Primeiro e único número publicado a 25 de
do Comércio, tendo como diretor-responsá-
maio de 1934.
vel o Sr. Sebastião Maregola Campas.
Órgão do Grêmio Litero-Esportivo Magalhães
Antes, apesar de usar como título as iniciais
Drummond, do antigo ginásio Mineiro, hoje
do nome daquela entidade, nada tinha de
Colégio Estadual.
comum com ela. Mera homenagem de seus
Diretor, Sr. Hugo Pinheiro Soares; redator-
diretores à sociedade de que faziam parte.
secretário, Sr. Waldemar Gontijo Maciel e
Da primeira direção só obtivemos o número
gerente, Sr. Heli Duarte Figueiredo.
Formato de 38 x 27, cinco colunas e seis 1 e da segunda, os números de dezembro
O SEMEADOR ( I ) a
492
R E V I S T A P. P, 493
Deste jornal só conhecemos o primeiro nú-
Revista essencialmente política e órgão do
mero, datado de 3 de junho de 1934 e ao
Partido Progressista, que tinha por adversá-
qual se referem estas ligeiras notas.
rio o Partido Republicano Mineiro.
Órgão do Centro Acadêmico Benedito
Publicava-se semanalmente, sendo impressa
Valadares, da Faculdade de Odontologia
nas oficinas da Imprensa Oficial, como todas
Tiradentes, da qual era diretor o Dr. Milton
as publicações políticas do lado do governo.
Medeiros Cruz.
Foram publicados 21 números, o primeiro a
Diretor, Sr. Juvenal de Oliveira; redator-che-
I o
de outubro de 1 9 3 4 e o último a 1° de
fe, Sr. Luís Segantini e secretário, Sr. Edson
março de 1 9 3 5 .
Cerqueira.
Jornal de literatura e ciência. Formato, 27 x 18,5, número de páginas in-
Formato de 41 x 28, quatro páginas e cinco certo, duas colunas e tiragem de 5 0 0 0 e x e m -
colunas. Impressão de uma tipografia então plares.
afmusDosPftióoicos 319
Direção do Sr. Geraldo Dutra de Morais, an- data da fundação da sociedade. Por mais res-
teriormente diretor da Gazeta da Floresta e peitável que seja esse seu modo de proceder,
posteriormente da revista Cock Tail. é forçoso convir em que está em flagrante
O primeiro número foi ilustrado com os re- contradição com a realidade dos fatos.
tratos dos principais elementos do partido. O primeiro número constou de quatro se-
ções, com o total de 48 páginas.
FOLHA P E MINAS 494 Propriedade da Sociedade Anônima Folha de
Mais um grande diário e, como os outros de Minas.
seu porte, prejudicado profundamente na Direção inicial do Dr. Afonso Arinos de Mello
narrativa, pela falta da respectiva coleção. Franco, tendo como redatores principais os
Possuímos, apenas, alguns números do iní- Srs. Luís de Bessa e Newton Prates. O Dr.
cio da publicação e somente sobre eles po- Guálter Gontijo Maciel foi seu diretor até ju-
deremos falar, bem como da atualidade, fi- lho de 1947, quando teve por substituto o
cando todo o período intermediário na pe- Sr. Geraldo Alvim, em caráter interino.
numbra, pela razão exposta. Até hoje com o mesmo formato, 49 x 34,
É pena que justamente os maiores órgãos de sete colunas e grande número de páginas.
publicidade sejam os atingidos por essa la- Os caracteres tipográficos do título não
cuna. Diretamente não os cabe a culpa, pois, sofreram a mínima alteração. Poucos jornais
como já frisamos no curso deste trabalho, como este têm conservado quase inalterada
torna-se a um particular impossível colecio- a sua feição material, não obstante uma
nar todos os jornais diários. Daí a deficiência existência já bastante longa, pois sua
de detalhes. numeração já passou de quatro milhares. A
Considerações não adiantam, porque não única diferença que se nota no cabeçalho é
concertam; logo, passemos ao assunto. que, na atualidade, nele não mais se incluem
Folha de Minas entrou na liça dos combaten- os nomes dos diretores.
tes a 14 de outubro de 1934 e, no entanto, Redação e administração à Rua dos
comemora seu aniversário com quatro meses Tupinambás, 532, depois à Rua Rio de Ja-
de antecedência, a 14 de junho, ou seja, na neiro, esquina de Tamóios, e hoje à Rua da
320
amaino DÁ mnmâ OÍSIIO HOUIOHH: ms-m4
Bahia, 884. As oficinas desde o começo Incompletas estas notas, bem o sabemos, mas
funcionam à Avenida Amazonas, 885. só o que aí está nos foi dado coligir. Repita-
"Palavra inicial" foi o título do artigo de apre- mos: sem a presença da coleção nada se
sentação. Dele destacamos estes tópicos: pode fazer que bem demonstre o valor da
Mineiros, Folha de Minas será o vosso folha a ser descrita.
jornal. Não convém insistir na superio- Há tempos, e durante dois anos, este diário
ridade colossal que o seu aparelhamento publicou um suplemento — Folha de Minas
técnico e o seu serviço de informações Infantil. Sabemos que brevemente voltará ele
trazem sobre os de qualquer outro jornal a circular.
do Estado. Isso é palpável, é visível e dis- Folha de Minas tem sido órgão oficioso, re-
pensa referências especiais. Mas, além fletindo o pensamento político dos governos
disto, Folha de Minas não transige, não que se sucedem. Manteve, porém, integral
se avilta, não se põe a serviço de nin- neutralidade de novembro de 1945 a janeiro
guém, nem de nenhum partido ou fac- de 1946, período em que a administração
ção. Apenas a de idéias altas, de causas do Fstado esteve confiada ao Poder Judiciário,
justas, de interesses puros, em conseqüência dos acontecimentos de 29
tolha de Minassempre foi e é um dos lídimas de outubro.
representantes da adiantada imprensa minei- Naquele curto interregno, Folha de Minas li-
ra. Jornal moderno, tudo publica. Seções vá- mitou-se a relatar os fatos políticos que se
rias e múltiplas, todas cuidadas e selecio- desenrolavam em torno dos partidas em luta,
nadas. Noticiário amplo e perfeito sob todos mas sem nada comentar pró ou contra qual-
os aspectos. Minucioso e sem espalhafato. quer deles. Mero noticiário de atividades par-
Desenvolvido serviço sobre sociais, esportes, tidárias. Da mesma forma procedeu durante
religião, etc. A par de tudo isso, publica o governo do Sr. Alcides Lins, conforme ex-
artigos de sumidades mundiais e editorias pressa recomendação sua, da qual nos deu
sobre todos os ramos da atividade humana, notícia o órgão oficial de 28 de dezembro
bem como ótimo serviço telegráfico. de 1946.
mmsDosmôõicõs 321
Mendes e Prof. H. J. Hargreaves (atual). Como finalidade. Enfim, O Diário é um dos vanguar-
secretários serviram os Drs. Guilhermino deiras de nossa imprensa e o mais importante
César e Edgar de Godói da Mata Machado, diário católico da América do Sul.
antigo redator e depois redator-chefe. No
início exerceu o cargo de redator-chefe e O BEBÊ 498
depois diretor, Dr. Oscar Mendes. Semanário das mães, publicado em auxílio à
O primitivo formato foi de 44 x 28,5, com Creche Menino de Jesus.
seis colunas. Atualmente é de 54 x 37,5 e Publicação iniciada a 23 de fevereiro de
oito colunas. Número de páginas variável, 1935, sob a direção do Sr. Vicente Guimarães,
como todos os grandes jornais. Cada formato que fez circular 16 ou 17 números. Passando
um cabeçalho. à propriedade do Sr. Juraci Barra, saíram mais
Redação e administração à Rua dos Tupis, sete ou oito edições.
26, e oficinas à Rua dos Tamoios, 486, depois Tratandase de jornal consagrado a aconse-
à Rua do Espírito Santo, 1011 e, hoje, em lhar às mães o tratamento e a criação dos filhas,
majestoso edifício próprio, tem todos os seus foi escolhido competente corpo de redação,
departamentos instalados à Rua dos composto de ilustres pediatras, que orientavam
Goitacazes, 76. prática e cientificamente suas leitoras. Fizeram
Não precisamos encarecer a atuação e pro- parte desse corpo os Drs. Francisco de Sousa
jeção deste jornal. Eminentemente católico, lima, Fernando Magalhães Gomes, Mercedo
tem sido um denodado paladino de suas Moreira, Dolor Luís Ferreira, Rodovalho
crenças, estando sempre à frente das boas e Mendes, Berardo Nunam e Tupi Coutinho
justas causas, tanto de caráter religioso como Soares. Do número 9 em diante, desapareceram
social. do cabeçalho todos esses nomes.
Além da pane especial de defesa dos prin- Formato de 28 x 20,5, seis páginas e quatro
cípios católicos, mantém em suas páginas colunas. Até o número 13, de 1° de junho,
tudo o que deve constar de um jornal último que vimos, pouca alteração sofreu o
moderno, mas é certo que dentro das normas cabeçalho. O título, porém, conservou os
e dos limites de seu programa e de sua mesmos caracteres tipográficos.
323
Na seção Expediente disse ser jornal inde- ciativa traria sensível vantagem tanto para a
pendente. própria Assembléia como para os cofres pú-
Seções várias, como noticiário, esportes, blicos. O Legislativo, no entanto, não con-
CINCO P'RAS DEZ 501 Por não os termos visto, nada podemos falar
É este o título mais original e mais enigmáti- s o b r e os n ú m e r o s datilografados. Os
co constante do catálogo da Imprensa belo- mimeografados constavam de duas colunas
horizontina. e quatro a seis páginas. No texto viam-se
E o porquê deste título? algumas gravuras. A fase impressa, sempre
Cinco p'ras dez era a hora regulamentar do com três colunas e quatro páginas. Editado
sinal de silêncio, à noite, no Internato. Daí na Gráfica Queiroz Breyner Ltda., à Avenida
nasceu o nome da folha. Fácil a decifração, Afonso Pena, 351, com o formato de 27,5 x
não há dúvida, mas... depois de explicada. 18.
Este jornal, órgão da Associação das alunas
A numeração, tanto do jornal como do ano
do internato da Escola de Enfermagem Carlos
de publicidade, era a mais confusa possível.
Chagas, sito à Rua do Chumbo, 601, foi fun-
Ora avançava, ora recuava. Aqui vão al-
dado pela então aluna Walesca Paixão, que
gumas dessas contradições: a edição de
depois de diplomada passou a exercer pro-
26 de abril de 1936 traz o número 26 e a
ficientemente a alta função de diretora do
de 19 de julho, o número 12; a de janeiro
estabelecimento. Nos primeiros tempos foi
de 1937, o número 1, do ano III; a de
órgão oficial do Grêmio Literário 9,55.
Encetou a publicação a 20 de abril de 1935- setembro, o número 30 do ano 11 e a de
Du f*>r»+trm fm,\r-\*
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5. Jornal do Povo (1899 • 1900) — Jornal político, fundado e Qlrigioo por Azevedo iónior, que,
nesse normo, critico o Governo no suo colona 'Bohemios'.
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mente peh gomo de 'novdodes polfaas e mundanas', Fvno cernido opaaçôo oo Govm
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10. Inbuno do Norte (Ï906-1907) — Òrgõo do Centro Horte /Arneiro, pretendia ser p
interesses do norte do Estado,
Kumcòíí
QuasiK
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AÇOAG A C DE zitlb DE PORCO 0 V I X C T
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P H O T O G R A P H I A M I N E I R A
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O L E Q P E O V O • A, „ « . , - B | » l . L . - F L
VIAM. « M C
J J . l/nw pótprw efe onúndoí 00 P R O P O ^ o r MINEIRO, órgão à pfopogonóa comercial pubkodo ÏÎ.OUOSI!... (1910-191})—Semanário noticioso e hmtáfco, &s veres muito im
omzenohmte em Belo Horizonte no período à 1907 o 1911. os padrões da época.
tiwtím õâ mm ot mo HOMIONR: ms-m4
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CORREIO DO DIA
JOIO PINHEIRO
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O N O V O G K D V JUIHJLSTO
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nmtím Oâ mm âfsfto m/m- imm
16. v*íta (1913 • 1914) — Revrsto êustwdo, que apresentam uma seçio dedicad
personalidade representativo, de determmooo setor de atwàoáe humana. O hom
coda número tinha suo efígie estompodo na copa.
RUSWÕES
A M A H K K T A
•0 —loia>»ailfai» CM S . H a r i u a t c
bOURDES REVISTA M E N S A L
«V.JVHS/i Ar?IO
JtVt-Qaa M a a f«rv-üh»*l.» O * • u r u c • eHOUPPBUB
F..».V, CIANCI NA I I U T • TUER
tfaa v l e t l n M a*a PROGRESSO.» acai fr*lo!...
4«U»T • ! ' . - « . • C TM>
T I N * C ~ M Í *• U V * . *M* N ,NSA U.T"Vr^-aT*! O eivlli B lhe dizer cu q«c W*rm M M Mal aáo ha r e m o
dttui.^ c é cheaar
^ W : ' » *»*'/••
HL-*C*E I L * W > O T 4 * » 1 . TUVI
• UJSI"T*« MMKHH-.I 'IWT <FCR»I RIR TN :«,•. M TEIA 1'FCIIAUAI d U l — Prcade-ae mm t i t m l o * aò
• HAIBUCNNT-OI M K.TRV. PA
CI, á Dalcjacla, catt aa r « a ~ .
•••««•-R • CA>LA FATIUIAJ .. O - , .
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18. A Marreto (1913) — ftemto twnofístka, mensal, estrada.
17. Lourdes f / 9 / 3 • 1939)—Revisto mensal àstroda, ótgõo do Assoóoçdo de N. S. de Lourdes
e do Cfcvh Cotóko Mineiro. Gtcvfau durante 26 anos.
niNftífflBàwmiõfmotmõhif: mm
HospAdes .Ilustrei
611 l T / U f l f f U , B . H O r y » T i : J * J:**
B U I » » 4» *»LNÃ>MH
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22. Ilolio Nuova — í)ipflo de orientação foxisto, ajo pnm&ro número, em forma
revisto, foi integralmente consagrado d memorio do aviador (ano dei Prete.
limam oi mm* of mo mim. i89s-m4
DIARIOdaMANHA
24. Diorio da Manhã f i* W 7 • 1928)—tonsdetado o ¡orne! que 'aqui inougur
mut o Impmso ngomsomente moderno*.
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MOAW * O M M »
«• m M I I
ummoo¿ mm OÍ mo mimf: m-m
26. A llkistroçõu Wineira (1913) — Revista Üusfíoda, produzido no Rio de ¡armo, só pubkou
este número.
27. Rodium (1929 - 1933) — Revista àentffko^rterório, cuja copo ê'de outono d
desenhista e exímio gravador fefye Börsen'.
nmsÁm BÍ mm % mo mima m-m
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30. L'Anotino Coloniale 0937) — Hm dos ûhimos jonwis do colôaia itolioM a& se pubkoram 3J. Anûnoo veiaÀxh no revista Morrtonhwa (1935 -1938). ftevtsto ks
em Belo Horizonte.firagmUmitado, de pubkoçoo esporûdko, exdusivonmte huraotistko. de Delpino, Mortsû e Rodotfo, entre outras.
iffflÁw üá mm x mo m/mif: mm4
ANO I 0 8 , 1 0 0
< W
Atlético 2 X America 0
34. Panorama |7?47-1949)—Revisto de ortee Üterotura, oobtnvo 'o crittàé dedicar codo
ediçõo o umo desfocadofígarodo mundo das letras, dos artes, da ooStka'. 0 seu primeiro
número foi dedicado a Cotios Drvmmond de Andrade. 35. A Raposa (1946) — Jornal do Cwzeiro tsporte Oute, que mostro o incorporaçã
futebol de Selo Horizonte, do sànboUzaçõo ando por Femandofiervccetti,o 'Monga
iímtímBámmxmomoHíb mm4
C o m a chegada do Carnaval.
D E S A P A R E C E R A M as B E B I D A S
A MANTA rtisti IA TATARTICA I TA BRAHMA em sar ASTATFA, cm i
Icrantairarti LOS TSTONSS 11 TAMANTNTO LOS IRIÉRTIS
>.10. «Mir«
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kb afei hpi" é Cm
. DiariodeMinas
IWl M«BIANLM«LLURMTLL
F M S M T de SOUTTE • VURMMIR» tngieset ms »abatn DÊ DESCAI d» navioc EMLon*a ¡I A pasar da dapnxlados paio povo, o ar. A n t o n i o Ludí
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3 Í . Diorio òe Minos (/M0J—íosegmktcmúcme^ti^mBekHoruofíte.^mnei^ HM.RN « M M M I H M I • H F M .
•AM I - * I W aa M I N I • mpmt
npo de mcvfaçâo com o ontem.
caracteres do título interno do primeiro nú- pografia Oliveira & Costa e este, na Tipogra-
mero foram diferentes dos demais. fia Brasil.
Direção do Sr. Shakespeare Gomes, redação Formato de 18 x 11 e tiragem de 2.000 exem-
do Sr. João Jorge Cury e secretaria do Sr. plares.
Francisco Salomé. Diferentes as capas dos dois números.
Redação à Rua Maranhão, 1299-
Arquitetura foi uma revista de mérito e com- RECORP 5_05
provada utilidade, por conter ótima colabo- Semanário universitário, cujo primeiro núme-
ração, tanto descritiva como gráfica. Suas ro foi publicado a 18 de agosto de 1935.
páginas estão cheias dos mais belos projetos Deu 12 edições, sendo a última a 24 de no-
Apresentou-se com o mesmo formato de colunas as mais variadas seções sobre todos
Recora] 41 x 27 e cinco colunas, com a média os assuntos. Assim, ministrava a cada leitor o
ton Martins de Andrade, e gerente, o Sr. Ba- Fartamente ilustrada, publicava freqüente-
tista Magon. mente contos escolhidos de autores nacio-
No número 36, de fevereiro de 1937: dire- nais e estrangeiros, além de excelentes crô-
tores, Srs. Rui de Araújo Lima e Gerardo Lopes nicas e espirituosas caricaturas.
Ribeiro. No número seguinte, de março, vê- Entre tantas outras matérias, como esportes,
se: diretor-chefe, Sr. Rui de Araújo Lima; di- sociais, e t c , mantinha estas seções de
retor-gerente, Sr. Gerardo Lopes Ribeiro e caráter permanente: "Marionetes", que com
redator-secretário, Sr. Fernandes Viana. No fina malícia glosava a vida mundana; "Es-
número 39, de julho-agosto, não mais figura pelho", tudo refletindo, em versos de Gui-
o Sr. Rui de Araújo Lima como diretor, cargo
lherme Tell, e "De Ontem e Hoje", co-
que passou a ser exercido pelo Sr. Gerardo
mentários gerais. Outra seção interessante,
Lopes Ribeiro, ex-diretor-gerente.
mas de pouca duração, foi -Perfilando",
Finalmente, no número 41, de maio de 1938:
perfis de pessoas de nossa sociedade, em
diretores, Srs. Gerardo Lopes Ribeiro, Joa-
versos de Guilherme Tell e desenhos de
quim Campos e Fernandes Viana, que ficaram
Moura.
até o fim.
Concluindo, só temos a proclamar que
A redação funcionou em vários pontos, como
Montanheza foi uma revista que deixou sau-
Rua do Espírito Santo, 980 e 48; Rua Rio de
dades a seus inúmeros leitores e uma lacuna
Janeiro, 328; Rua Leopoldina, 441, e Avenida
em nossa imprensa.
Afonso Pena, 468 e 789.
Foi impressa em várias tipografias. No nú-
Montanheza estampava capas artisticamente
ilustrada, algumas sem assinatura do autor e mero 15, de 9 de abril de 1936, participou
outras devidas aos lápis de Delpino, Monsã, ter adquirido as oficinas gráficas da firma
Moura, Fernando e Rodolfo, que também Simões Almeida & Filhos, para a impressão
colaboravam com desenhos no texto. da revista, a partir de I o
de maio. Não
Durante toda a sua existência satisfez plena- obstante tão formal declaração, isso não se
mente aos objetivos que ditaram a sua cria- concretizou.
ção. Eis o que foi Montanheza.
332 mmtítio oi tâmm ofsfw nosnoHif: MS-M4
da aluna F-dith Maria e redação da aluna Marta Eram estes os seus principais objetivo.-
O DIA 515
A DEFESA 514
Com o lançamento dos primeiros números
Este jornal, de propriedade e direção do Sr.
de O Dia, a impressão dominante no público
Borges da Veiga, pouco se defendeu, pois ledor foi a de que ele venceria no cenário
publicou apenas cinco números, o primeiro de nossa imprensa, tal a pujança com que se
a I de fevereiro de 1936 e o último a 28 de
o
apresentou. Mas, com espanto geral, ope-
junho de 1937. Além desses dois, só conhe- rou-se justamente o inverso, pois não viveu
cemos o número 3, que é de 28 de junho do mais de 2 2 dias, de 2 1 de abril a 12 de maio
mesmo ano do início da publicação. de 1 9 3 6 . Circularam somente 1 9 números.
fsmmmmôBicos 333
Teve esta direção: diretor, Sr. Newton de enfim, fotografias com fartura sobre tudo e
Paiva Ferreira; redator-secretário, Sr. Saul do sobre todos os assuntos.
Piado Brandão; redatores principais, Srs. O Dia foi, inegavelmente, um bom jornal.
Jojbert Vasconcelos e João Pimenta da Veiga. Materialmente de ótima feição e agradável
Propriedade da Gráfica O Dia Ltda., com aspecto.
oficinas à Rua dos Guajajaras, 3 7 . Tiragem Redação e administração à Rua da Bahia, 919.
de 2 . 0 0 0 exemplares. "Nosso aparecimento" — eis o título do edi-
Formato rigorosamente uniforme, com 4 5 x torial com que se apresentou ao público. Não
3 2 , seis páginas e seis colunas. O cabeçalho obstante pequeno, vamos transcrever apenas
alguns tópicos, que reputamos os mais ex-
não sofreu qualquer alteração.
pressivos para que o leitor possa julgar da
O título colocado entre raios do sol nascente.
sua orientação:
Aos lados dois retângulos, o da esquerda com
Não temos um programa adredemente
as informações peculiares à folha e o da di-
preparado. O povo será o nosso guia e
reita com a folhinha do dia e o número da
nos traçará as diretrizes.
edição.
Procuraremos, tanto quanto as circuns-
O Dia foi jornal político, de apoio ao gover-
tâncias nos permitirem, seguir a estrada
no de então.
larga da independência. Não nos pren-
Além da matéria de sua principal finalidade, deremos a homens e partidos. Seremos
publicava vasto e desenvolvido noticiário e veiculadores de idéias.
várias seções, as comuns a lodos os jornais. Rsforçar-nos-emos para manter de pé,
À epígrafe de algumas delas antepunha o intangíveis e mais vivas, as tradições do
próprio título, assim: O Dia político, O Dia jornalismo montanhês. No exame dos
comercial, O Dia cinematográfico, O Dia homens e dos acontecimentos, colocar-
social, O Dia religioso, etc. mos-emos no ângulo em que se possa en-
Nem um só número sem ilustração. Todas as xergar panorámicamente com os olhos
páginas cheias de retratos de políticos em da imparcialidade e da isenção de
evidência na ocasião, charges diversas, ânimo.
334 IIMtílIO Di lâfimi DfBftõ HOSIlOHÍi ¡895-1954
que se destina, dispensando, portanto, qual- grafado, com o número 2 do ano IV. Esse
quer esclarecimento a respeito. número, apesar de impresso, trouxe o título
Não precisamos exaltar o seu mérito: o nome como os anteriores, isto é, abreviado. Media
estampado no frontispício é um seguro pe- 17 x 13, quatro páginas e duas colunas.
nhor de sua sólida orientação e alevantados Com esse mesmo formato saíram outros nú-
propósitos. meros, já com o título por extenso mas sem
citação do número da edição nem do ano de
INSTITUTO PESTALOZZI 517 publicidade. Conhecemos três deles, os de
Instituto Pestaiozzi é o jornalzinho dos alu- 30 de outubro e 25 de novembro de 1941 e
nos do estabelecimento do qual tirou o nome. 19 de abril de 1942.
335
última reduziu o formato para 29 x 20,5, promoção. Redator até o número 2 e depois
contando oito páginas c quatro colunas. redator-chcfe, o Dr. Marcelo Jardim Linhares.
Título impresso em preto, vermelho ou ver- Formato de 38,5 x 27, quatro páginas e cinco
de. O do número 1, da segunda fase, em colunas. Rigorosa feição material em todas
ponto muito menor do que o normal. as edições. O cabeçalho, em ponto menor,
Trazia esta legenda: Aplicando a lógica do era reproduzido na última página, à direita.
absurdo, faz sorrindo a critica dos costumes, Redação e administração à Rua Rio de Janei-
e na parte superior da primeira página: O
ro, 2797.
jornal mais sério do mundo.
Torna-se ocioso tudo o que se disser sobre a
Jornal escrito com graça e espírito, estam-
atuação de jornais políticos. São todos a mes-
pando muitas gravuras alusivas às criticas
ma coisa; simples mudança de rótulo.
feitas em torno de acontecimentos políticos
Fora dos bastidores da política manteve vá-
e sociais.
rias seções. Assim, publicava noticiário geral,
página religiosa, sociais, esportes, etc. Foi
O LIBERAL d») 522
grande defensor das necessidades e melho-
Jornal político, órgão do Partido Progressista
ramentos do bairro.
do Bairro de Santo Antônio.
A 14 de julho de 1936, encetava a sua
DIÁRIO P A CAMARA MUNICIPAL 523
efêmera carreira. Não passou de um trimes-
Órgão da Câmara Municipal de Belo Hori-
tre, pois a 15 de outubro seguinte desapa-
zonte.
recia, com o número 7.
Publicação quinzenal, impressa em tipogra- Fato singular e talvez único nos anais da im-
fia própria, à Rua dos Guajajaras, 47, com a prensa é o que vamos relatar. Este jornal
tiragem de 1.000 exemplares. publicou o primeiro número a 28 de agosto
Teve como diretor, nos números 1 e 2, o Dr. de 1936, e no dia seguinte deu nova edição
João Batista I.opes de Assis e nos outros, o com o mesmo número 1, sob o pretexto de
Dr. Oliveira Paula. Este foi antes redator-se- ter saído com incorreções a resenha dos tra-
cretário, cargo suprimido em virtude de sua balhos da Câmara Municipal!
338 mnaiuooa umnu «suo HOMOMÍ ws-m4
Curial e certo seria a reprodução, na edição Impresso nas oficinas da Imprensa Oficial,
seguinte, da parte errada, e não a reprodu- com tiragem igual ao número de exemplares
ção do número. Claro como água cristalina. de Minas Gerais, distribuídos na Capital.
Agora, perguntamos, em que data, a rigor,
saiu mesmo esse diário? A 28 ou 29, se exis- R E V I S T A P O C O M M E R C I O (2*) 524
tem duas edições com o número 1 e com a O primeiro número foi lançado à publicida-
mesma matéria? A 29 não pode ser, por já de em agosto de 1936.
ter um datado de 28. Deve, portanto, Redator, Sr. Sebastião Maregola Campos, que
prevalecer o deste último dia, como é lógico tem aqui dirigido várias publicações.
e racional. Publicação mensal, fartamente ilustrada.
O primeiro número publicado não pode ser Várias as oficinas impressoras, entre elas a
anulado ou declarado inexistente, porque Tipografia Castro, estabelecida à Rua dos
existe de fato; logo, certo ou errado, ele é Caetés.
que deve ser tomado como ponto de partida Capas variadas, desenhadas por Monsã e L.
de publicação, sem embargo de sua virtual D'Aurea, e cabeçalhos diversos.
anulação pelo segundo. Formato de 25 x 16 e número variável de
O número 2 teve também a data de 29, o páginas, sem numeração.
que significa duas edições em um só dia, Redação em diferentes pontos: Rua dos
quando uma só bastava, com aumento de Tupis, 550; Avenida Bias Fortes, 1787, e
páginas. Avenida Afonso Pena, 468.
O Diário da Camara Municipal publicava os Revista do Commercio não se limitava a tra-
trabalhos da respectiva corporação, dissolvi- tar de assuntos comerciais: estampava mui-
da pelo golpe de Estado de 10 de novembro tas outras seções, como literatura, sociais, cu-
de 1937. riosidades, boas reportagens fotográficas, etc.
Formato de 26,5 x 18, número de páginas Notamos na vida desta revista o seguinte fato,
de acordo com as necessidades e duas para o qual não achamos explicação: saiu
colunas. Cabeçalho uniforme, tendo à ela em agosto de 1936, como a princípio
esquerda o brasão da cidade. dissemos, pois bem, quatro meses depois,
/wwsDOíPWâDicoí 339
ta Capital o Segundo Congresso Eucarístico O título deste álbum foi extraído da legenda
vai até a parte superior esquerda. Esse triân- 27 de agosto de 1944. Daí para cá tem sofri-
gulo é dividido em duas faixas, uma verde e do inúmeras interrupções.
outra amarela, cortadas de linhas pretas, em Inicialmente numerava seguidamente suas
sentido longitudinal. edições, passando depois a fazê-lo anual-
à Avenida Afonso Pena, 351, em ótimo pa- órgão dos alunos do Ginásio Mineiro e, pos-
pel. Tiragem de 500 exemplares. teriormente, do Grêmio Lítero-Esportivo Pro-
A Enfermagem em Afinas teve a melhor co- fessor José Eduardo da Fonseca. Ao ressurgir,
laboração e dos melhores elementos, como em 1944, ficou como órgão dos alunos do
ilustres médicos, enfermeiras, etc. Rica em Colégio Estadual, até o número 3, de outu-
ilustrações, todas sobre assuntos de sua es- bro de 1945, e para a frente, até agora, órgão
Tiragem de 4.000 exemplares e impressão Diretor, Sr. Epaminondas Duarte nos núme-
de uma tipografia situada à Rua dos ros 1, 10 e 11; Sr. Artidoro Arco e Flecha
Guajajaras, 47. nos números 2 e 9; e Dr. João Morais Pinto
Mais adiante será descrita uma revista do na nova e atual fase. O número 11, além do
mesmo nome desta folha. diretor, teve como redatores os Srs. Dr. Gil
Conhecida a orientação de Alvorada, nada Morais Lemos e Francisco Gonçalves Valério.
mais temos a acrescentar, a não ser que se Publicação trimensal, anunciada, mas não se-
bateu com ardor por seus ideais. guida. Além de muito espaçada, é bastante
retardada a distribuição.
BOLETIM FILATÉLICO 531 Formato de 20 x 11,5, número de páginas
O Bolet\m Filatélico é órgão da Sociedade variável e duas colunas. Diferentes cabeça-
Filatélica de Minas Gerais. Fm primeira fase, lhos internos. Os números 2 e 3 impressos
circulou de dezembro de 1936 a maio de na Gráfica Queiroz Breyner Ltda., à Avenida
1941, dando 11 números, em 6 fascículos, Afonso Pena, 351; os números 4-5, 6-9 e 10,
três deles abrangendo 8 números. Só os na Tipografia Castro, à Rua dos Caetés, 375
números 1, 10 e 1 1 saíram em publicação e os números 12 a 14, na Gráfica Cejota. Os
singular. números 15 e 16, este de setembro de 1951,
Com o número 12, de junho de 1946, mas mimeografados, menos as capas, que são
Capas diferentes, mas todas ilustradas com saiu impresso, com o formato de 13 x 9 e 16
além do título, só o escudo social, belo e Boletim Filatélico gozou sempre e goza ain-
artístico trabalho, de concepção e desenho da de justo e merecido conceito nos meios
do ilustre consócio Dr. Gil Morais Iremos. filatélicos nacionais.
O número 10, de julho de 1940, foi consa- Durante o período em que esteve inativo, a
grado à comemoração do primeiro centenário Sociedade editou um pequeno avulso, pon-
do aparecimento do selo postal, a genial in- do seus consócios a par do movimento
venção de Sir Rowland Hill. filatélico universal.
344 iiMsiwõi imm amo HOMOM: ms-m4
Revista da Produção foi uma excelente pu- revista e desenhada por Rodolfo. Impressão
blicação, em sua especialidade, das melhores de Queiroz Breyner Ltda., à Avenida Afonso
do Brasil. Texto abundante de assuntos de Pena, 351, com a tiragem de 2.000 exem-
dustriais, comerciantes, economistas, etc. Ou- É a única revista desta natureza até agora
tras seções também ilustraram suas páginas, publicada em Minas. Vem trilhando com se-
como as de higiene, turismo, viação, coloni- gurança a rota delineada, com a publicação,
zação, educação, estatística, etc. além de atos oficiais, de proveitosa colabo-
Apesar de ter cessado a publicação em agos- ração dos melhores técnicos no assunto.
to anterior, esta revista só foi oficialmente
extinta pela Portaria n 39, de 17 de janeiro
Q
CACIQUE 537
de 1947, do Secretário de Agricultura, que, Magazine de Minas Gerais, cujo primeiro nú-
restabelecendo o Boletim de Agricultura, mero apareceu em abril de 1937, sob a dire-
ttSfmoõfPWóDicos 347
ção do Dr. Geraldo Armando Viegas e ge- Formato de 24,5 x 16, com a média de 36
rência do Dr. Sigefredo Marques Soares. Re- páginas, numeradas ou não. Impressa na Ti-
datores principais, Dr. Hélio Vaz de Mello e pografia Cine Arte, à Rua do Espírito Santo,
José Morais. 980. Cabeçalho igual nos três números.
Não passou do número de estréia, que foi Capas dos números 1 e 2 desenhadas por
República e a todos os políticos dessa cor- Sempre impressa na Gráfica Queiroz Breyner
rente, e apoiava, com veemência, a do can- Ltda., à Avenida Afonso Pena, 351. Tiragem
didato oficial, Sr. José Américo de Almeida. de 1.000 exemplares nas duas fases. Reda-
Com a mesma fibra com que defendia a de- ção à Rua do Espírito Santo, 480.
mocracia, profligava o comunismo e o Em ambos os períodos de sua existência,
integralismo, este, naquele tempo, em pleno Critica foi um jornal bem escrito, mas de
mesmas entidades, tendo como diretor o Sr. Extravagante título para um jornal, pelo seu
Lauro Vidal Gomes e gerente o seu atual significado. Arrotino traduz-se por amolador
diretor. de ferramentas, destes que andam pelas ruas
Publicação mensal do movimento econômi- com aquele aparelho de roda, coisa muito
antiga e de todos conhecida.
co e financeiro de Minas e do Brasil.
Seu próprio redator não soube nos informar
Data de setembro de 1937 o início de sua
a data do primeiro número nem do último.
publicação. Formato de 27 x 20, 60 páginas,
Nessa contingência, até que melhor oportu-
em média, e número variável de colunas.
nidade apareça, tivemos de adotar como pon-
Impressa na Gráfica Queiroz Breyner Ltda.,
to de partida da publicação o número 2, que
à Avenida Afonso Pena, 351, com a tiragem
tem a data de 13 de novembro de 1937.
de 3 0 0 0 exemplares. Capas diferentes e mais
Poucas edições saíram, cinco ou seis, unica-
de um cabeçalho.
mente.
Redação e administração à Rua Rio de Janei-
Não tinha período certo de publicação. Apa-
ro, 336.
recia esporadicamente.
Revista Comercial é uma publicação que
Formato de 27 x 18, quatro páginas e três
goza de alto e merecido c o n c e i t o em
colunas. Tiragem muito limitada, pois circu-
nossos meios comerciais, industriais e lava apenas entre restrito número de amigos.
financeiros. Publica tudo referente às leis Não saía desse círculo.
trabalhistas e fiscais, inserindo outrossim Jornal exclusivamente humorístico, de casa,
selecionada colaboração de conhecidos para uso interno, como disse no cabeçalho.
escritores sobre e c o n o m i a , finanças e Responsáveis: G. Amassapane, A.
problemas atuais. Tagliastoffe e B. Tagliapelle.
«sfmmmôQicQs 353
Foi a 12* publicação aqui editada em italia- O brilhante corpo de redatores era tão nu-
no. meroso que jamais víramos outro igual, nada
menos de 47 titulares.
MENSAGEM 546 Temos a impressão, aliás bem-fundada, de
Arte, cultura e literatura. que o designativo redatores foi aí emprega-
Apesar da escassez de cabedal, vamos tentar do em substituição ou como sinônimo de
descrever, o quanto possível aproximada da colaboradores, porquanto, tendo cada reda-
realidade, a vida de Mensagem. tor sua função privativa, não é verossímil a
Nada menos de cinco fases atravessou. A existência de 47 funções distintas em um
primeira começou como revista, a 28 de no- jornal, mesmo em se tratando de grandes
vembro de 1937, dando apenas três números, organizações jornalísticas.
os dois últimos, em um só volume, a l u
de Quanto aos componentes dessa longa lista,
maio de 1938. basta um simples relancear de olhos para se
Direção do Dr. Francisco A. de Magalhães certificar que todos os expoentes de nosso
Gomes e secretaria do Prof. J . Etienne Filho. mundo literário e intelectual estavam nela
Formato de 21 x 12,5, 60 páginas no pri- arrolados. Um autêntico cenáculo.
meiro número e 101 no outro. Impressa nas Publicação quinzenal, formato de 42 x 28,
oficinas da Imprensa Oficial. oito páginas e cinco colunas. Impressão da
Mais de um ano depois, isto é, em 15 de Gráfica Queiroz Breyner Ltda., à Avenida
julho de 1939, ressurgiu em forma de jornal, Afonso Pena, 351, em ótimo papel e exce-
publicando 23 números. lente aspecto material.
Sua direção esteve confiada ao Dr. Redação à Avenida Cristóvão Colombo, 92,
Guilhermino César, diretor; redator-chefe, Sr. e depois à Rua Tomás Gonzaga, 569.
J . Carlos Lisboa; secretário, Prof. J . Etienne Esta a segunda fase de Mensagem.
Filho; gerente, Sr. Vicente Guimarães. A terceira veio a 15 de outubro de 1940,
Em abril de 1940, deixou a gerência o Sr. como órgão oficial da A.LA. (Amigos da Li-
Vicente Guimarães, entrando mais um se- teratura e da Arte), da qual era presidente o
cretário, o Sr. Milton Amado. Dr. Mário Casasanta.
354 tWtfHO Pá IMPHHSi XBfíõ HQMOHU: J895-19S4
O conselho diretor ficou constituído dos Srs. Oscar Mendes. Como secretário, aparece no
Dr. Guilhermino César, Dr. Oscar Mendes, número 25, de 15 de julho de 1943, o Sr.
Sr. J . Carlos Lisboa, Prof. J . Etienne Filho e Paulo Dantas. No número seguinte não mais
Milton Amado. O Sr. J . Carlos Lisboa era tam- constava seu nome entre os dos dirigentes.
bém o diretor-comercial-responsável. Materialmente, sem diferença das fases an-
Nesta fase saíram 10 números, mas só co- teriores.
nhecemos estes: 1, 2 e 3, os dois últimos em Finalmente, chegamos à quinta e última fase,
uma só ediçào. que teve início a 15 de novembro de 1943.
Como anteriormente, quinzenário e com o O grande formato, até então adotado, foi re-
mesmo feitio material e local de impressão. duzido para 28,5 x 20,5- Essa redução ficou,
No número 1 disse no artigo "Mensagem e A.LA.": porém, sobejamente compensada com o au-
Mensagem incorporou-se à ALA., como mento de páginas para 20. Continuaram as
conseqüência da identidade de progra- mesmas quatro colunas.
ma de uma e outra entidade. Isto quer Diretor-responsável, Sr. J . Carlos Lisboa; re-
dizer que nenhuma transformação se dator-chefe, Prof. J . Etienne Fílho; e conse-
fez, nem se fará, nos pontos básicos de lho orientador, o mesmo que servira na fase
seu programa. anterior, composto dos Drs. Mário Casasanta,
Redação à Avenida Afonso Pena, 952. Guilhermino César e Oscar Mendes.
Não nos foi dado fixar a data inicial da quar- Retirando-se o redator-chefe, Prof. J . Etienne
ta fase, mas deve ter sido em meados de Filho, foi suprimido o lugar e criado o corpo
1942, por ser o número 21, de 20 de feve- de redatores, que foi provido pelos Srs. Prof.
reiro de 1943. Aires da Matta Machado Filho, Clemente Luz
No expediente já não se faz mais referência e Paulo Dantas, sem prejuízo do conselho
à A.L.A., ao menos nos números existentes orientador, que continuou.
em nossa coleção. De nada valeu essa modificação, porque com
Diretor-responsável, Sr. J . Carlos Lisboa. Ha- ela o jornal cessou a publicação, com o nú-
Drs. Mário Casasanta, Guilhermino César e números saíram em sete edições. Só o pri-
mímmpwòMos 355
meses em retrocesso. Por isso mesmo, fica Além da parte literária, muito seleta,
ela aqui colocada até ulterior deliberação. Metrópole publicava desenvolvidas seções
Daqueles números, o 10 apresentou-se com de sociais e humorismo e interessantes
o formato de 24 x 15 e os outros com o de r e p o r t a g e n s fotográficas, nitidamente
34 x 24. O número 17 publicou uma nota gravadas.
avulsa avisando que voltaria a circular com
o primitivo formato, devido ao encarecimento QAZETA P E DECRETOS E LEIS 549
de todos os trabalhos gráficos, motivado pela De propriedade e direção do Sr. Alberto da
guerra. Não obstante tão formal declaração, Silva Gualberto, esta publicação deu o seu
esse número foi o último publicado. primeiro número em janeiro de 1938. So-
Diretor, Sr. Silva Guimarães, nos números 10 mente sete números vieram a lume, sendo
e 13, sendo diretor-secretário deste último o de julho o último.
Sr. Benjamim Costa Pereira, que passou a Publicava-se mensalmente, com a tiragem de
diretor do número 14 para a frente, tendo 600 exemplares e formato de 17 x 10,5-
c o m o c o m p a n h e i r o s os Srs. Nazareno Impressa nas Tipografias Gualberto e Cas-
Alphonsus, redator, e Ovídio José dos San- tro, aquela à Rua Bonfim, 151. Capa sem
tos, secretário, este somente no referido nú- alteração. Não usava cabeçalho interno.
mero 14. Tinha por fito a publicação de decretos e
Capas iguais nos três últimos números cita- leis federais e estaduais, separada cada uma
dos e diferentes nos outros, as destes dese- dessas partes em seção especial, com nu-
nhadas pelo artista Rodolfo. meração própria e contínua de páginas.
Ignoramos o local de impressão do número Gazeta foi uma publicação de utilidade in-
10. O número 13 foi impresso nas oficinas discutível, organizada com método, clareza
de Folha de Minas e os restantes na Tipografia e inteligência.
Castro, à Rua dos Caetés, 376. Ótimos serviços prestou a todos aqueles que
Redação à Avenida Afonso Pena, 550, e de- dela se utilizaram, tanto leigos como letra-
pois à Rua da Bahia, 887. dos, que em suas páginas encontravam vasto
357
repositório da legislação e atos do Executivo, Redação à Rua do Espírito Santo, 1047, Edi-
metodicamente dispostos e distribuídos. fício Pio XI.
revista Vincuium Unitatis, que representa nanças, higiene, agricultura, indústria, geo-
hoje todos os círculos da Ação Católica. grafia e história do Brasil.
Tendo Vincuium Unitatis saído em julho de Diretor, Dr. Herbert Brant Aleixo; secretário,
1943, é crível ter Vida publicado, além dos Sr. Cícero Franco, no número 1; Sr. José de
citados, mais dois números, em maio e ju- Miranda Costa, no número 2; Sr. Pedro
nho, para naquela revista prosseguir a pu- Silveira, no número 3 e Sr. Aderbal de Oli-
blicação sem solução de continuidade, como veira Baracho, no número 4.
aconteceu com o Boletim da J. F. C.. No formato de revista, apresentou o total de
É preciso salientar que Vida passou a ser 26O páginas, com duas colunas ou coluna
editada em Vincuium Unitatis com o nome aberta, e no de jornal, 10 páginas e cinco
traduzido para o latim, Vita, sem numerar as colunas. Este foi muito bem-paginado, sen-
edições nem indicar o ano de publicidade, do a matéria distribuída com rigorosa sime-
ou seja, em página comum. tria, o que lhe dava um aspecto vistoso e
elegante. Trouxe na primeira página um
BOLETIM BRASILEIRO 552 grande retrato do eminente brasileiro Rui
Publicação de valor, das melhores aqui edi- Barbosa.
tadas. Capa da revista e cabeçalho interno iguais
Deu somente quatro números, em maio e nos dois primeiros números, aquela dese-
agosto de 1938, outubro de 1939 e 15 de nhada por Rodolfo. O número 3, com outra
novembro de 1940. Os três primeiros saíram capa e novo cabeçalho.
em formato de revista e o quarto, de jornal. Os números 1 e 2 impressos na Gráfica
Revista com o formato de 20,5 x 12,5, e Queiroz Breyner Ltda., à Avenida Afonso
jornal com o de 49 x 32. Pena, 351, e os números 3 e 4 na Tipografia
Órgão oficial do Centro de Estudos Brasilei- Castro, à Rua dos Caetés, 375, depois à Rua
ros, tratando dos mais altos problemas, tais Tiradentes, 101.
como educação, cultura, literatura, sociolo- Boletim Brasileiro publicava vasta e escolhi-
gi;: filosofia, política, direito, economia, f i - da colaboração sobre relevantes assuntos,
8S9WDOS PfMÓDICOS 359
ração e impressão da Tipografia Castro, à 1938, com o formato de 19,5 x 14, quatro
páginas e três colunas.
Rua dos Caetés, 375.
Disse no editorial: Jornal que tudo vê, tudo
O primeiro número foi distribuído a 3 de
conta, não faltando a ninguém o seu quinhão
junho de 1938. Saíram apenas três, mas só
merecido.
c o n h e c e m o s o segundo, s o b r e o qual
Bem impresso e de boa feição material.
calcamos estas notas. Este não traz a mínima
indicação pela qual se possa verificar a data
CULTURA 5_5_6
de sua edição. Sendo mensal, é justo presumir-
Revista de letras, artes e esportes.
se que seja de julho.
O primeiro número saiu em julho de 1938,
De acordo com o título, só tratava de turis-
com o formato de 31,5 x 22 e 63 páginas
mo, estampando ótimas fotografias de luga-
numeradas na parte inferior. Impresso na
res e sítios pitorescos sob todos os aspectos
Casa Pimenta de Melo & Cia., à Rua Sachet,
e que podiam despertar interesse e curiosi-
34, do Rio de Janeiro.
dade aos turistas. Do número 1 ao 23, direção do Dr. Sadi
A edição de Magazine de Turismo a que nos Laborne Valle e do 24 e 25, dos Srs. Carlos
estamos referindo foi lançada em ótimo pa- Chaves e Amarílio Bandeira de Mello. Com
pel, o que muito contribuiu para realçar as o número 26 passou à nova direção.
suas nítidas ilustrações. Conhecemos apenas os números 1, 24 e 25.
Muito bons serviços prestou e maiores pres- Todos muito bem-feitos e artísticos. Impres-
taria se ainda circulasse. sos em excelente papel, trazendo grande
mMSOQSWtlÔDICÕS 361
quantidade de fotografias e variadas seções. Muitas ilustrações, condizentes com a sua fi-
Seleta e aprimorada colaboração, que conta- nalidade.
va com os nomes mais representativos de Redação à Rua Goiás, 54.
nossas letras. O desaparecimento de O Semeador não dei-
xou de constituir uma lacuna bastante sensí-
O S E M E A D O R (2*) 5_57
vel para os que se aproveitavam de seus
Jornal essencialmente técnico, de proprie-
ensinamentos.
dade e direção dos Drs. Cecílio Fagundes e
C. de Freitas Lima, aquele, por fim, seu úni-
GRIFO 558
co dirigente, pela retirada do segundo.
Revista fundada pelo Sr. Karl Weissmann e
Dedicado à agricultura e à pecuária, tornou-
de publicação muito irregular.
se uma folha de grande proveito aos agri-
Devido às freqüentes mudanças de direção
cultores e criadores.
e a outros fatores, julgamos de melhor aviso
Além da competente contribuição de seus
descrever os números separadamente, para
diretores, contava outrossim com escolhida
evitar possíveis confusões.
colaboração de técnicos nos assuntos de sua
especialidade. A primeira edição é de agosto de 1938.
Só possuímos os número 5, 6, 7, 8, 11 e
Impresso em papel superior, na Gráfica
Queiroz Breyner Ltda., à Avenida Afonso 12, este de agosto de 1944. Fica assim
Pena, 351, trazendo oito páginas, cada uma provada a aludida irregularidade: 12 nú-
com cinco colunas. meros em seis anos, como se fosse semes-
Data de 27 de agosto de 1938 o início de tral e não mensal, como se anunciava. Des-
sua publicação. Pouco durou, dando unica- crevamos primeiramente os números de 5
mente cinco ou seis numeras. a 8.
Formato de 36 x 26 e absoluta conservação Número 5, de janeiro de 1941. Diretor-
de seu feitio material. responsável, Sr. Aloísio Martins Chaves e se-
Publicação semanal estabelecida, mas não cretário, Sr. Karl Weissmann. Impressão de
seguida. Foi, ao contrário, bastante espaçada. Veloso & Cia. Ltda.
362 IIMÍIÍIIQ oi IMPUHU õfsfw mmoHíí: ms-m4
vorada, pois alvoreceu e crepusculou no O Acadêmico teve duas fases distintas: jornal
mesmo dia — 3 de setembro de 1938. e revista. Descrevamo-las separadamente.
Não há dúvida que foi pena, porque prome- Jornal — Órgão oficial da Academia Pedro
tia vencer, dada a estréia. Boa orientação e Jorge Frassati, do Seminário Provincial do
feição gráfica digna de registro, semelhante Coração Eucarístico de Jesus.
às revistas Carioca e Vamos Ler. Paginada A edição inicial não trouxe numeração e sim
com estética e elegância, agradando sobre- a declaração de número especial, em home-
maneira à vista. Fotografias bem-dispostas nagem ao Sr. Arcebispo Metropolitano. Fi-
em páginas completas, sem margens. cou, no entanto, considerada como número
A capa reproduziu, em bom arranjo e feliz 1, por ter a seguinte o número 2.
combinação artística, fotografias dos trechos Saiu a 24 de setembro de 1938, ou no dia
mais pitorescos do centro da Capital. 42, no pastel do compositor e no cochilo do
Publicou variadas seções, como literatura, so- revisor.
ciais, cinema, rádio, esportes, humorismo, etc. A 10 de dezembro do ano seguinte deu o
Direção dos Srs. Roberto de Paoli, Milton 12 D
e último número, para daí a pouco
Rocha e General de Barros. continuar como revista.
364 timtítW Oi IMMi OfSftO HõtliõHK: 1895-1954
contou sempre com seu decidido amparo e F,m 1945, sob a mesma direção, saiu nova
proteção. revista com a mesma finalidade, mas com o
título modificado e sem caráter oficial.
REVISTA PE IDENTIFICAÇÃO 563
Publicação oficial, editada pela Chefia de OODONTâLAQO 564
Polícia. Fundada e dirigida pelo Sr. Raul Pe- Em outubro de 1938, era distribuído o pri-
dreira Passos. meiro número desta revista, órgão consagra-
Primeiro fascículo distribuído em setembro do ao progresso da Odontologia.
de 1938. Com o número 8, referente ao pri- Redator-responsável, Dr. Jorge da Cunha Pe-
meiro semestre de 1942, suspendeu a pu- reira, aparecendo depois como redator-
blicação. auxiliar o Dr. Mauro de Mattos Abranches.
Impressa nas oficinas de Oliveira Costa, com Publicação bimensal, com a tiragem de 5 0 0 0
a tiragem de 700 exemplares e formato de exemplares. Formato de 19 x 11,5, 50 pági-
19 x 11. Distribuição gratuita às autoridades nas, em média, e duas colunas.
e associações. Impressão da Gráfica Queiroz Breyner Lida.,
Revista de Identificação granjeou justa e me- à Avenida Afonso Pena, 351, e clichérie de
recida reputação nos meios científicos de sua Zevitor Lopes Filho.
especialidade, tanto nacionais como estran- Capa única, só alterada pelos dizeres pecu-
geiros, sendo considerada nesses mesmos cír- liares a cada número. Cabeçalho por vezes
culos como uma das melhores entre as simi- modificado.
lares. Publicava teses e estudos assinados por Redação à Rua dos Tupinambás, 498.
técnicos de reconhecida e comprovada com- Esta revista vem prestando assinalados ser-
petência. viços à classe a que é consagrada, sendo das
Trazia ao alto direito da capa o seguinte: ... publicações do gênero uma das que mais
a datiloscopia é a única prova perfeita de colaboram para o progresso e engrandeci-
identidade. Ed. Locará. mento da ciência odontológica do País. Es-
Apenas dois tipos de capa, um para o nú- tampa valiosos trabalhos, tanto de seu diretor
mero 1 e outro para os demais. como de competentes colaboradores.
tímitíoamiôõicos 367
O primeiro número com uma capa e os ou- res. Formato de 27 x 20 e quantidade variá-
tros com outra, até agora inalterada. Adota vel de páginas, tendo em um dos números
numeração contínua. atingido a 100. Capas diferentes e todas de
Seria longo enumerar a vasta matéria que aparência distinta. Muitas ilustrações e gráfi-
enche suas maciças páginas, porque todos cos sobre assuntos econômicos e financeiros.
os ramos da estatística são nelas tratados e Esta revista teve franca e merecida acolhida
estudados com minúcia e perfeição. Além entre os conhecedores da matéria. Fala-se
disso, publica também artigos sobre finanças,
no seu reaparecimento.
economia, indústria, e t c , e toda legislação
concernente à sua especialidade.
O Q U E HA 569
Este boletim é uma publicação de notória
Literatura, arte, cinema, sociais, esportes e
autoridade nos arraiais estatísticos do País,
variedades, tais as seções enumeradas no ca-
por sua competente direção técnica e admi-
beçalho.
nistrativa.
Esta revista não passou do primeiro número,
datado de 2 de abril de 1939.
R E V I S T A DO D E P A R T A M E N T O DE
Formato de 28 x 20, 28 páginas sem nume-
E S T U D O S ECONÔMICOS E L E G I S L A Ç Ã O
ração e quantidade variável de colunas. De-
FISCAL 568
senhos de Rodolfo e impressão da Tipografia
Publicação oficial da Secretaria das Finanças,
Castro, à Rua dos Caetés, 375, com a tiragem
que apareceu e desapareceu no decurso do
de 800 exemplares.
ano de 1939- Apareceu com o número de
Diretores, Srs. Dr. Ismael de Oliveira Fabregas
janeiro-fevereiro e desapareceu com o quin-
e Aldemar Queiroz; redatores, Srs. Evaristo
to, de novembro-dezembro.
Salomon, Domas Filho, Djalma Andrade, Déa
Publicação bimestral, dirigida pelo Engenheiro
Mariza, Afonso de Castro, Alberto Deodato,
Alberto Mourão de Miranda, então diretor do
Departamento. Franklin Teixeira de Salles, J . Guimarães
epigrafar as diferentes seções. A cada título O quadro de redatores foi alterado, como
consta do número 4, com a retirada do Sr.
se antepunha o nome da própria revista, desta
Luís Vilares e a entrada dos Srs. Athos
forma: O que ha em nossa terra, O que ha
Moreira, Bolivar Malaquias e Simão Salomé
no esporte, etc.
de Oliveira. Com a entrada destes dois
Foi em Pan, revista que há muitos anos se
últimos, desapareceram os postos de vice-
editou no Rio, que vimos, pela primeira vez,
diretor e secretário, por eles até então
tão original processo.
exercidos.
Formato de 24 x 16, 20 a 30 páginas sem
MINAS MAGAZINE 570
numeração e uma a três colunas. Todas as
Começou a circular em abril de 1939, sob o
edições profusamente ilustradas.
título de Itapecerica, mudado para o de Mi-
Os números 1, 2 e 3 impressos na Gráfica
nas Magazine em igual mês do ano seguinte,
Queiroz Breyner Ltda., à Avenida Afonso
com o número 4, último publicado. Nesse
Pena, 351, e o 4, na Gráfica Tupan, de Mes-
número declarou, no artigo de frente, ao jus-
quita & Cia., à Rua dos Goitacazes, 15- Um
tificar essa mudança, que deixava de ser ór-
desenho para cada capa, pelo lápis do ima-
gão oficial do Centro Itapecericano por se ginoso artista Rodolfo. Tiragem de 1.500
achar este inativo. Não obstante, tal delibe- exemplares e clichês da Imprensa Oficial.
ração não implicava desinteresse pela velha Redação à Rua Carangola, 372.
cidade do Oeste mineiro. Cumprindo sua finalidade, esta revista era
Circulou sempre sob a direção do ilustre especialmente consagrada à cidade que lhe
moço Sr. Waldemar Malburges de Oliveira. emprestou o nome e o mostruário da velha
370 nmtítto oi mmi OÍSÍW HOMOM. ms-mi
terra, como bem acentuou o artigo de apre- O que acima se lê foi escrito há tempos.
sentação, intitulado "A nossa intenção". Agora, decorridos mais de 13 anos de seu
Itapecerica foi uma viva e carinhosa demons- desaparecimento, eis que ressurge Minas
tração de afeto dos filhos distantes à terra Magazine, com o numero 5, datado de outu-
natal. Mudando de nome, mudou também bro-novembro de 1953.
de orientação, desobrigando-se do espírito Veio com a mesma direção e formato 18 x
de regionalismo a que se prendera, por força 13, duas colunas e 1 1 6 páginas. Fartamente
da origem de sua criação. Passou, então, a ilustrada, ostentando bela capa colorida. Im-
ser uma revista para todos, de interesse co- pressão de Velloso & Cia.
letivo, e não somente de determinado e res-
trito núcleo de leitores. TENTATIVA 571^
Infelizmente, essa transformação redundou no Revista de cultura, que circulou de abril a
seu ocaso, ao invés da nova aurora anunciada. outubro de 1939, publicando seis números.
Esta revista está cheia de interessantes e va- Diretor, Sr. Hélio Ribeiro e redatores, Srs.
riados trabalhos, principalmente de filhos da Armando Más Leite, Décio Rocha, Euler Ri-
velha Tamanduá, como Bento Ernesto Júnior, beiro, Jair Rebello Horta, J . Etienne Filho,
Leopoldo Ribeiro, Severo Ribeiro, José Ri- Juventino Lemos, Milton Salles, Murilo Rubião
beiro Penna, José Procópio de Oliveira, e S. Oliveira Sales.
Waldemar Malburges de Oliveira, Hilarino
Impressa na Gráfica Queiroz Breyner Ltda.,
de Morais e outros. Há páginas dignas de
à Avenida Afonso pena, 351, com o formato
especial registro, como aquelas descritivas
de 17,5 x 13, 62 páginas numeradas na parte
de costumes e tradições locais, gênero de
inferior e duas colunas. Tiragem de 500
literatura hoje pouco cultivado e que tanta
exemplares.
beleza encerra, transportando o leitor aos
Redação à Rua Rio Grande do Sul, 1912.
ditosos tempos do passado.
Estes dados se referem ao número 3, de ju-
Em resumo, Minas Magazine precisa retomar
nho, único de nossa coleção.
ao cenário da imprensa, para gáudio de seus
Pelo que nele se observa, Tentativa não
antigos e inúmeros leitores.
foi uma tentativa e sim uma afirmação de
KímmmmôBicos 371
seu valor, pois suas páginas são prenhes Leitura distribuiu o primeiro número em 12
de ótima e escolhida colaboração de con- de junho de 1939.
sagrados nomes de nosso meio intelec- Formato de 23,5 x 16 e páginas sem nume-
tual. ração até certa data. Impressa na Gráfica
Queiroz Breyner Ltda., à Avenida Afonso
MINAS SPORTTVO 572 Pena, 351, bem como nas oficinas de Folha
Direção do Sr. Cláudio de Dominicis. de Minas e Tipografia Chaves, à Rua dos
Publicava-se aos domingos, logo após os jo- Carijós. Pelo aspecto diferente, parece-nos
gos de futebol, cujos resultados divulgava. que alguns dos primeiros números não foram
Primeiro número a 14 de maio de 1939, pelo impressos em nenhuma dessas oficinas. Ca-
que deduzimos, atendendo a que o número pas variadas.
5 é de 11 de junho, único que possuímos. Abaixo do título estampou em alguns núme-
A capa era impressa e o texto mimeografado, ros o seguinte: O espelho da cidade.
somente em uma face de cada folha. Os reduzidos exemplares de que dispomos,
Formato de 29 x 18. aliás de numeração muito salteada, não nos
Redação e oficinas à Rua Rio de Janeiro, permite desenvolver esta notícia, como se
324. fazia mister.
Páginas profusamente ilustradas e cheias de
LEITURA 573 trabalhos originais, assinados por muitos de
Fundada pelo Sr. Gilson Bertelli, que durante nossos literatos. A revista se completava com
algum tempo foi seu diretor-cultural. a inserção de todas as seções próprias de
No princípio, mensário oficial do Centro de publicações do gênero.
Estudos Justino Mendes, estando a redação a
cargo da Comissão de Divulgação e Propa- NOVIDADES 574
ganda. Radio Novidades começou como jornal e de-
Diretor-responsável, Sr. Luís de Medeiros, pois se transformou em revista com o mes-
consagrado jornalista e nome de projeção em mo nome, que mais tarde foi simplificado
nossa imprensa. para o acima citado.
372 iwtisàtiooi mmmi «mo mmonit: ms-m4
Infrutíferos foram os esforços que emprega- para Novidades, a partir do número 66, de
mos para obter informações sobre esta re- junho.
vista, pelo que vai sua descrição bastante Em novembro seguinte, passou às mãos do
prejudicada. Sr. Newton Prates, que estreou com o núme-
Apuramos que, no formato de jornal, deu 29 ro 69. A nova direção mudou completamen-
números, sem que possamos determinar a te o programa anterior, tornando Novidades
data dos dois extremos. Presumimos que o uma revista moderna e mais interessante.
último foi publicado em maio de 1939, Impressão das oficinas de Folha de Minas e
porquanto em junho circulou o número 1 da Imprensa Oficial.
revista, declarando ser continuação do jor-
Nada mais podemos adiantar, a não ser que
nal. O número seguinte, que conseqüente-
em julho de 1945 ainda circulava, como no-
mente seria o 2, trouxe o número 31, conti-
ticiaram os jornais da época.
nuando desta forma a numeração do jornal,
Um esclarecimento: incluímos esta publica-
saltando assim de 29 para 31 e deixando de
ção em junho de 1939, por desconhecermos
permeio o número 30, que como tal deverá
ser considerado o número 1 da revista. a data do primeiro número da mesma como
Desta fase o número mais elevado que vi- jornal e qualquer outro detalhe a seu respei-
mos foi o 48, ano 3 , de dezembro de 1941.
g to nesse formato.
Teve por diretor o Sr. I. Pereira da Silva.
Publicava-se mensalmente, tratando de as- MINAS FARMACÊUTICA 575
suntos que só interessavam aos meios cine- Minas Farmacêutica é jornal pelo formato,
matográficos e radiofônicos. mas legítima revista pelo que nela se con-
Formato de 25 x 16, com quantidade de pá- tém. Com efeito, em suas edições se encon-
ginas e colunas variável. tram importantes estudos sobre todos os ra-
Em 1943, o Dr. Djalma Maciel, novo propri- mos da ciência farmacêutica, que mais se
etário e diretor, lançou o número 63, corres- perpetuariam nas páginas de uma revista do
pondente a março. Ainda sob esta direção, que mesmo nas de um jornal. A revista é
foi simplificado o nome de Radio Novidades sempre arquivada, enriquecendo as
kwmmmóBicos 373
odato, Ubiratan Vianna Novais, Marques Lis- Viveu de outubro de 1939 a fevereiro de
boa, Alberto Teixeira Paes, Tabajara Pedroso, 1940, publicando cinco números, sendo os
Cristóvão Santos, João Pinto, Carmem Mello, números 4-5, de janeiro-fevereiro, em uma
Artur Pires, Cecílio Fagundes, Nielsen Ribei- só edição.
ro, Aníbal Matos, Berenice Prates e Alexina O leitor, certamente, estará curioso por saber
Leitão Sá; Comissão Central — Estudantes o que significa Unidade Brasileira do Servi-
Lívia Santos, José Maria Pinheiro, Edson Dias ço. É natural e vamos satisfazê-lo, transcre-
Ribeiro, Silvestre Resende, Hamilton Ribeiro, vendo alguns excertos de artigos publicados
Sílvio Vasconcellos, Darcy Muniz Guimarães, que elucidam amplamente o caso. De um
Pedro Tavares, Luciano dos Santos e Edson deles destacamos isto:
Tolenüno. A razão única e exclusiva desta publi-
Formato de 42 x 28, quatro páginas e cinco cação é servir desinteressadamente à
colunas. Impresso, ao que parece, na Gráfica evolução da Humanidade, propagando
Queiroz Breyner Ltda. o espirito cristão de fraternidade e amor
Exclusivamente dedicado à campanha pró- para com todos, de tolerância, paz, con-
unificação dos estudantes de Minas Gerais. córdia e boa vontade, sem partidarismo
Colaboração de mestres e alunos. de espécie alguma, quer politico ou reli-
Não podemos nos alongar por falta de ele- gioso, e sem nos prender a grupos ou or-
mentos, vLsto como só possuímos o primeiro ganizações externas, sejam quais forem.
número, ao qual se referem estas linhas. De outro artigo:
As Unidades do Serviço têm por finalida-
O MENSAGEIRO PA L U Z 581 de promover a união entre os homens,
Boletim mensal da Unidade Brasileira do Ser- fazendo com que todos compreendam e
viço. Editor-responsável, Sr. Franklin Pereira pratiquem a verdadeira fraternidade.
Reis e redação à Rua Ouro Preto, 30. Pelo descrito, observa-se que este Boletim
Formato de 20 x 12,5, oito páginas e coluna pugnava com ardor o impossível, que é o
aberta. Não sabemos o local da impressão nivelamento humano pela abolição de pre-
nem qual a tiragem. conceitos imemoriais de raças, castas e cre-
377
dos políticos e religiosos. Fraternidade uni- pelo aluno da Escola, Rómulo da Cruz
versal! Franchini. Um belo e original trabalho.
A última guerra e os pródromos de outra, Publicada sob a orientação do Prof. Francisco
que parece ameaçar-nos, são um flagrante de Assis Magalhães Gomes, tendo como diretor
exemplo de compreensão que a humanida- o Sr. Newton Cavaliere e redator-secretário o
de tem de tão sublime ideal. Sr. Nazareno Aiphonsus de Guimaraens, logo
depois substituído pelo Sr. Simeão Ribeiro Pires,
R E V I S T A DO O . E . E , 582 então diretor de publicklade.
D.E.E. são as iniciais do Diretório de Estu- Formato de 26 x 18,5, 46 páginas e duas
dantes de Engenharia. colunas. Impressão da Gráfica Queiroz
Por um lapso, a edição inicial desta revista Breyner Ltda., à Avenida Afonso Pena, 351,
não trouxe número nem data. Mostra que se com a tiragem de 500 exemplares.
trata do primeiro número pelo artigo de apre- Dedicada aos problemas de Engenharia, pu-
sentação. Quanto à data, não hã o mínimo blicava apreciada colaboração técnica e ci-
indício pelo qual se possa determinar. Nem entífica, tanto dos mestres como dos discí-
mesmo pelo texto, que não tem nenhum tra- pulos da nossa conceituada Escola de En-
balho datado. Fomos, no entanto, informa- genharia.
dos oficialmente de que a distribuição se fez Em fins de maio de 1948 saiu uma edição
em dezembro de 1939. sem data e sem número.
É órgão oficial dos estudantes de Engenha-
ria. OFTALMOS 583
O número 2-3 foi publicado em um só volu- Revista da Sociedade de Oftalmologia.
me, janeiro-abril de 1940. O número 4 cons- Iniciou a sua carreira no decurso do ano de
ta, numa página, ser de agosto-setembro do 1939, mas ignoramos a data exata. Direção
mesmo ano e, em outra, de setembro-ouru- do ilustre Professor Hilton Rocha.
bro. O número 5 é de maio-junho de 1941. Formato de 21 x 12 e impressão da Gráfica
Um tipo de capa para os números 1 e 4 e Queiroz Breyner Ltda., à Avenida Afonso
outro para o 5 Ambos os tipos desenhados Pena, 351.
378 IWMÁWBâ IMMMÁ Õf BflÜtiõ&fíONH:1895-1954
ção de dois meses e a numeração referente Esta excelente publicação, a exemplo da pn-
a dois números. Desta forma foram publica- meira fase, continua a prestar relevantes ser-
dos, nesse período, oito números em quatro viços a todos aqueles que precisam de auxí-
edições. lio e orientação em matéria fiscal.
Durou até dezembro seguinte, quando saiu
a edição correspondente a esse mês e ao de EDUCANDO 586
novembro com os números 23 e 24. Educando, revista de orientação técnico-pe-
Fundação e direção do Sr. Rubens Vianna de dagógica, é órgão da Associação dos Profes-
Oliveira, competente fiscal de Rendas do Es- sores Primários do Estado, entidade fundada
tado. Esta publicação foi idealizada com o em agosto de 1 9 3 1 .
objetivo único de facilitar a ação do funcio- Iniciou a publicação em fevereiro de 1940,
nário fiscal, esclarecendo, ao mesmo tempo, aparecendo mensalmente com 40 páginas,
os contribuintes. em média, formato de 22,5 x 13,5 e duas
Formato de 18 x 11,5, número dc páginas colunas ou coluna aberta.
variável e duas colunas. Cabeçalho unifor- Até o número 8, de novembro de 1940, a
me. Impressão da Tipografia Castro, à Rua numeração dc páginas era para cada edição,
Tiradentes, 101, com a tiragem de 1.000 passando a ser contínua do número 9, de
exemplares, em média. fevereiro de 1941, em diante.
Como dissemos, em dezembro de 1941 sus- Editada pela Gráfica Queiroz Breyner Ltda.,
pendeu a publicação, mas ressurgiu na se- à Avenida Afonso Pena, 351.
gunda quinzena de março de 1946, apesar Direção de D. Marieta Leite e redação de D.
de datado de janeiro. Maria Luísa de Almeida Cunha, D. Letícia
Voltou não mais com o nome de Revista Fis- Chaves Campos, D. Ondina do Amaral
cal e sim com o primitivo, de Boletim Fiscal. Brandão e D. Dulce Kanitz Viana, no número
O primeiro fascículo desta nova fase foi im- 1. Do número 2 ao 8, as mesmas e mais D.
presso na Gráfica Queiroz Hrcyner Ltda., à Zembla Soares Pinheiro Chagas, na gerência.
Avenida Afonso Pena, 351, e o segundo, na No número 9 já não constava o nome de D.
Gráfica Minas Ltda. Ondina Brandão, e do número 11 até o pre-
380 natitímo oi tmm oésao mtnoHU: ms-1954
sente consta o seguinte: diretora e redatora, Dos números que possuímos, destacam-se
D. Marieta Leite e gerentes, D. Leonilda três tipos de título. O último traz ao centro
Mantandon e D. Zembla Pinheiro Chagas. um escudo com o monograma formado com
Capa e título sem alteração. as iniciais do Instituto. O cabeçalho, por sua
Alguns números trazem fotogravuras de edi- vez, sofreu sensíveis modificações.
fícios públicos e aspectos locais, fantasias Publicação mensal e direção do diretor do
coloridas, além de muitos desenhos educandário.
explicativos de textos pedagógicos. Variada Formato de 32 x 22, quatro páginas e quatro
colaboração de suas ilustres dirigentes e de colunas.
outros elementos de valor, igualmente de-
O Pequeno Semeador esteve com sua publi-
votados à nobre causa da instrução.
cação suspensa durante 17 meses, voltando
Educando honra sobremodo a nossa cultura
a circular em junho de 1947, em nova fase,
pedagógica.
transformado em revista e com estas carac-
terísticas: formato de 23 x 15,5, 22 páginas
O PEQUENO SEMEADOR 587
e duas ou três colunas. Tiragem de 1.000
O Pequeno Semeador, órgão oficial do Insti-
exemplares. Capa desenhada por Kaukal, com
tuto Padre Machado, foi publicado em São
esta legenda — Omnia sub lumine Dei.
João Del Rey, de 11 de junho de 1933 a 7
Mesma direção da fase anterior e redação
de dezembro de 1939- Veio em substituição
do Sr. Amaro de Queiroz.
ao Boletim do Instituto Padre Machado, que
O primeiro número impresso nas oficinas da
se publicou desde a fundação do colégio, a
Imprensa Oficial, e o segundo, na Tipogra-
25 de janeiro de 1921.
Transferido para esta Capital esse importan- fia Ferraz, situada à Rua Hermilo Alves.
Além de dar notícias de interesse dos pais e dator, Padre José Maria Gomes; em 1953,
alunos, continha sempre artigos de orienta- diretor, Padre Joaquim Parreira.
ção pedagógica e educacional e variada co- O Pequeno Semeador é a antítese do próprio
laboração de alunos. nome, porque tem sido, em toda a sua vida,
Ao que nos parece, nesta fase só foram pu- um grande semeador de tudo o que é útil e
blicados os dois números retro citados. proveitoso à mocidade católica e estudiosa.
Passando o Instituto Padre Machado à pro- O primeiro número da nova fase foi feito na
priedade dos Padres Bamabitas, continuaram Tipografia São Benedito, à Avenida do Con-
estes a publicação de O Pequeno Semeador. torno, 2026.
O primeiro número desta nova fase veio a
lume em setembro de 1951- Aí também se
E R A UMA V E Z » . _588
conta a antiguidade a partir da fundação do
Inquestionavelmente, umas das melhores re-
colégio.
vistas no gênero publicadas no Brasil. É uma
O formato foi reduzido para 17 x 13, trazen-
publicação excelentemente apropriada à ino-
do duas colunas e número de páginas variá-
cência infantil, diversa de tantas quantas por
vel.
aí circulam, impregnadas de conceitos e má-
Capas de diferentes aspectos. A do primeiro
ximas impuras, ou destacando cenas de vio-
número traz ao centro dois escudos, o do
lência ou de banditismo, tão nocivas à for-
colégio e o da Congregação dos Ba/nabitas.
mação das crianças.
Até o presente foram publicados cinco nú-
Fundada e dirigida por Vicente Guimarães,
meros: em 1951, o primeiro, em setembro,
e o segundo, em outubro; em 1952, o pri- que anteriormente dirigira O Bebê e Care-
Diretor, em 1951, Padre Paulino Bressan, e com toda galhardia. Publicava-se quinzenal-
redator, Padre E. Nogueira; em 1952, diretor, mente, passando a ser mensal em janeiro de
Padre Expedito de Carvalho Nogueira e re- 1944.
382 limtíW ÕÁ ÍMPSMà D£ BflO HõMOM: ¡895-1954
Devemos salientar ter sido esta publicação a circulou. Alguns exemplares da edição de
primeira que aqui obteve e usou em suas setembro saíram inexplicavelmente com o
edições o papel de linha d'água. número IX.
Grande número de páginas, fartamente ilus- Propriedade da Publicidade Rex Ltda., tendo
tradas, de acordo com a sua especialidade. como tesoureiro o Sr. J . Menezes, como cons-
Tiragem de 6.000 exemplares. ta do referido número especial. Nos outros
Apesar de tratar-se de revista tão conhecida números consta o Sr. Agrípio Martins de
e de grande circulação, nada mais podemos Menezes como diretor, o Sr. Hélio Vaz de
falar sobre sua vida, pela falta da respectiva Mello como redator-chefe e o Sr. Ismael Ra-
coleção. mos como redator.
Formato de 27 x 12,5, com 20, 44 e 48 pá-
OJ l I N O D E S . E P H I G E N I A 589 ginas, não numeradas, nos números 1, 2 e 3,
De todos os Sinos foi este o que menos ba- respectivamente.
dalou, pois apareceu e desapareceu no Impressa na Tipografia Renascença, à Rua
mesmo ano. Surgiu a 28 de abril de 1940 e, dos Carijós, 586.
como todos os seus companheiros, Cabeçalho uniforme e capas variadas.
desapareceu a 2 9 de dezembro, com o Cultural, cuja parte gráfica foi muito bem-
número 36. cxecutada. trazia muitas ilustrações e texto
Tiragem de 500 exemplares. variado sobre literatura, variedades, noticiá-
rio, sociais, etc.
CULTURAL 590
Em junho de 1940, foi dado à publicidade O MICROfONE 591
o primeiro número desta revista, que Jornal radiofônico que teve por diretor-res-
trouxe a declaração de número especial e ponsável o competente e conhecido maestro
não número 1. Os seguintes tomaram os e compositor Elias Salomé, uma das mais sa-
números 2 e 3, aquele de setembro e este lientes figuras de nosso meio artístico, e por
de novembro-dezembro, o último aliás que gerente, o Sr. G. P. Silva.
mmmmmiteiffl 383
Ltda., os seguintes. Tiragem de 1.000 exem- Teixeira Brant e Wilson Veado e redatores,
plares. diversos acadêmicos.
Infelizmente, não conhecemos os números Formato de 43 x 29, oito páginas e número
do Jornal do Estudante, razão por que não incerto de colunas, três a cinco, sem filete
podemos descrever a sua parte material. As de separação, o que lhe dava agradável
informações constantes destas notas nos fo- a s p e c t o . C a b e ç a l h o sempre o m e s m o .
ram gentilmente fornecidas por seu ilustre Simplificado, era reproduzido na última
diretor, Dr. Marcelo Coimbra Tavares. Só te- página, em tipo menor.
mos o número 1, que é da Folha do Estu- Impresso na Tipo-Arte, à Rua dos Guaicurus,
dante. 503, com a tiragem de 1.000 exemplares.
O Jornal do Estudante viveu de anúncios, Redação à Rua Uberlândia, 290.
pois jamais recebeu qualquer auxílio dos Ótimo jornal, de escolhida matéria, como es-
... E assim se impunha a publicação de Diretor, Dr. César Burnier Pessoa de Mello;
um órgão de interesse da laboriosa clas- secretário, Sr. Efigênio de Salles Vitor; ge-
se, não só para reunir e coordenar as rente, Sr. Atílio Ziviani; redatores, Srs. Ferreira
suas aspirações, mas também para Neto, Dr. Tito Fulgêncio Alves Pereira e
enfeixar todas as informações que lhe Eduardo Porto, e diretor de Propaganda e
s jam úteis e debater os complexos Difusão, Sr. Oscar Coelho dos Santos.
assuntos que se prendem, direta ou Formato de 27,5 x 20, oito páginas e quatro
indiretamente, à sua profissão.
colunas.
Formato de 24 x 16, 20 a 30 páginas e ordi-
Redação e administração à Praça do Cruzei-
nariamente três colunas.
ro, 127.
Cabeçalhos diferentes, tanto o externo como
A palavra Espirita era estampada sobre a pa-
o interno. Capas também diferentes.
lavra Noticia, ficando assim o título reduzido
Impressa em bom papel, mas em local que
à metade da extensão que teria se as duas
não pudemos identificar.
estivessem colocadas seguidamente.
A falta de dados não nos permite maiores
Distribuição gratuita.
detalhes.
t. escusado acrescentar qualquer coisa sobre
o fim colimado por esta publicação. O nú-
NOTICIA E S P I R I T A 595
mero que temos à vista traz variada colabo-
Órgão oficial da União das Sociedades Espí-
ritas Mineiras. O primeiro número é de agosto ração.
Formato de 32,5 x 22,5,14 páginas em média redatores principais, Srs. Guaraciaba Chaves,
e tiragem de 2.000 exemplares. Cid Infante Vieira, Wilson C. Araújo, José da
Em abril de 1942 saiu o número 21. Temos Costa Júnior, Nelza Amélia Rocha e Feliciano
fortes razões para considerá-lo o último. Oliveira.
Segunda fase — Início a 21 de setembro de
O CONTADOR 597 1948, adotando nova numeração de ano e
O Contador conta três fases, todas curtas e de edições. O segundo número é de 21 de
de pouca ou quase nula produção, como se outubro e o terceiro de 21 de novembro,
verá. únicos acusados em nosso fichário.
Primeira fase — Deu apenas seis números, Agora é órgão da Escola Técnica de Comér-
o primeiro em novembro de 1940 e o último cio de Minas Gerais, nova denominação da
em igual mês de 1943. Faculdade.
Órgão do corpo discente da Faculdade de Formato consideravelmente reduzido. Passou
Comércio de Minas Gerais, que funciona à a ter 20 x 14, quatro páginas e três colunas.
Avenida Augusto de Lima, 104. Tiragem de 1.500 exemplares e impressão
Todos os números com absoluta e rigorosa da Tipografia São Rafael, estabelecida à Rua
feição material, da primeira à última página. Pouso Alegre, 2135- Não menciona sua
Em dois retângulos colocados de cada lado direção.
do título estampou os seguintes dísticos: no Cabeçalho alterado do número 2 em diante,
da esquerda — Usa de tua profissão como com a inclusão, à esquerda, do emblema da
um instrumento, glorificando-o pelo teu va- Escola.
lor moral; no da direita — Não sejas, entre- Não sabemos até quando durou esta fase.
tanto, um instrumento de tua profissão, por- Terceira Fase — Em setembro de 1952 res-
que essa é a triste maneira de aviltá-la. surgiu e, como na fase anterior, com nova
Formato de 42 x 28, quatro páginas e cinco numeração do ano e das edições.
colunas. No cabeçalho, dois retângulos, o da esquer-
Diretor-responsável, Sr. Mauro Guizan Vianna da do título com esta inscrição — Não seja
e depois o Dr. Miguel Pereira de Lacerda, e um instrumento da sua profissão e o da di-
rnsmoospínóõicos 387
ração sobre assuntos de interesse da classe Diretores, Drs. Valério T. Resende, Abrahão
Salomão, Antônio Carlos Horta e José Mariano
que representa.
(gerente).
Todas as seções próprias de jornais são neste
Impresso na Gráfica Queiroz Breyner Ltda.,
muito bem-representadas.
à Avenida Afonso Pena, 351, com o formato
de 18 x 11.
B O L E T I M DA S O C I E D A D E M I N E I R A D E
MEDICINA VETERINÁRIA 598
R E V I S T A MARIANA 600
Publicou apenas dois números, em dezem-
Literária, recreativa, social, missionária e peda-
bro de 1940 e dezembro de 1942.
gógica, eis o que estampava no cabeçalho.
Diretor, Dr. J . J . Carneiro Filho e secretário,
Primeiro número em março de 1941.
Sr. Eduy Catão.
Inicialmente, publicação mensal e depois bi-
Tiragem de 1.000 exemplares. Impresso na mensal.
Gráfica Queiroz Breyner Ltda., à Avenida
Formato de 20 x 13, número variável de
Afonso Pena, 351. Formato de 20 x 11 e páginas, duas colunas e tiragem de 2.000
coluna aberta. exemplares. Capas e cabeçalhos diferentes.
Sua especialidade está descrita no próprio Impressa em várias oficinas, como Tipografia
título. Matéria variada, subscrita por compe- Castro, à Rua Tiradentes, 101 e Folha de Mi-
tentes técnicos. nas.
388 llMtíilQ Bi m m OfBfíO UQltlOHU. 1695-1954
Diretor, Sr. Plácido Corrêa de Araújo. tiragem de 500 exemplares. Redação à Rua
Esta revista era editada sob os auspícios do do Espírito Santo.
Centro Apostólico I.C.M., devendo sua fun- Muito bem impresso e de feição agradável,
dação aos Padres da Congregação C.M.F., que só publicava produções dos alunos sobre
a lançaram em substituição à revista Lourdes, assuntos vários.
que teve longa existência, 26 anos (1913- O Ipeeme teve a orientação do laureado Pro-
39), batendo assim o recorde de tempo de fessor J . Etienne Filho.
todas as publicações locais, não se contando Abelha foi o anterior jornalzinho do corpo
o órgão oficial. discente do Instituto Padre Machado, quan-
Publicação puramente católica, não necessi- do ainda em S. João Del Rey.
tamos salientar a natureza de sua colabora-
ção, aliás de primeira escolha. MINAS T Ê N I S 602
Primeiro número propriamente dito não tem
O IPEEME 601 esta revista. Faz-lhe as vezes, aliás de ma-
Órgão dos alunos do Instituto Padre Macha- neira condigna, um belo álbum ilustrado, que
do, o acreditado estabelecimento de ensino foi distribuído em julho de 1941, com o títu-
fundado em S. J o ã o Del Rey e para aqui lo de Minas Tênis Clube.
transferido. Só publicou dois números, o Foram seus organizadores os Srs. Francisco
primeiro a 1 2 de julho e o segundo a 7 de Fernandes e Gastão Fernandes dos Santos.
setembro de 1941. Este álbum, verdadeiro trabalho de arte grá-
Dirigido pelos alunos do Instituto, um de cada fica, impresso em papel superior, contém
ano dos diferentes cursos, ginasial, admissão avultado número de finas gravuras, princi-
e primário. palmente esportivas. É integralmente dedi-
Formato de 32 x 22,5, quatro páginas e qua- cado ao clube que lhe emprestou o nome,
tro colunas. O mesmo cabeçalho nos dois tratando com minúcia de todas as atividades
números, reproduzido inalterado na última de seus diferentes departamentos.
página. Impresso na Gráfica Queiroz Breyner A par de esportes, também nele figuram ou-
Ltda., à Avenida Afonso Pena, 351, com a tros assuntos e até música, pois em uma de
ffitmaosmiôõícos 389
suas páginas se encontra o hino do Clube, O cabeçalho muito variou, mas todos origi-
letra e música do festejado maestro Elias nais e expressivos.
Salomé. Profusamente ilustrada com magníficas gra-
Páginas há verdadeiramente dignas de vuras, esta fase não tratou somente de es-
encómios, pelo gosto artístico revelado e a portes. Manteve, outrossim, múltiplas outras
harmoniosa disposição das gravuras. seções, como literatura, sociais, aliás de gran-
Formato de 27 x 18, 84 páginas sem nume- de realce, variedades, etc.
ração, com duas ou três colunas. Impresso Impressão da Gráfica Queiroz Breyner Ltda.,
nas oficinas gráficas de Velloso & Cia. Ltda., à Avenida Afonso Pena, 351.
à Rua da Bahia, 939- Minas Ténis, sem lisonja, teve uma brilhante
Só decorridos dois anos e meio foi que veio trajetória, merecendo, por isso mesmo, ser
a lume o número 2, em janeiro de 1944, emparelhada às melhores publicações de seu
mas com o título abreviado para Minas Ténis. gênero.
Nesta fase teve esta direção: diretor-res-
ponsável o seu fundador, Gastão Fernandes; CONSOLAÇÃO 603
diretor-de-redação, Dr. Heli Menegale; e di- Editada sob os auspícios da Arquiconfraria
retor-gerente, Sr. Francisco Fernandes das San- de Nossa Senhora da Consolação e Correia
tos, a partir do número 5. e, logo depois, da Confraria de Nossa Senhora
Capas diferentes e de belo efeito, ilustradas da Consolação, estabelecida no Colégio San-
por Rodolfo até o número 4; por Mauro Cha- to Agostinho.
ves a do número 5 e por Francisco Fernandes Diretores, até 1945, Drs. João Franzen de
a do número 6. Lima, Leopoldo Fleury e Teódulo Pereira.
Formato de 23 x 15,5, número de páginas Agora é seu diretor-responsável o Padre
variável e duas ou três colunas. A edição de Luciano Tobar.
abril de 1945, que não trouxe numeração, Há também um Conselho de Redação, com-
corresponde ao número 6. Saiu um pouco posto de conceituados cavalheiros, senhoras
maior, do tamanho do Álbum. Foi a última. e senhorinhas.
390 iiiHUim si lânmi si BUO HOMOHW. msm4
Editora São José, à Rua Moscovita, 87, Prado. de novo a numeração do ano e das edições.
Agora, órgão oficial do Diretório Central dos
A capa, além do título, reproduz, na parte
Estudantes.
baixa, a vista do edifício do colégio.
Formato de 39 x 29, 16 páginas e seis
colunas, tiragem assinalada de 1.000 exem-
D.C.E. 608
plares.
D.CE. foi editado sob os auspícios do
Diretor-presidente, Sr. Nelson Camargos
Diretório Central dos Estudantes, cujas inici-
Barreto; diretor, Sr. Hiram dos Reis Corrêa;
ais lhe serviram de título. Órgão oficial dos
redator-chefe, Sr. Humberto Agrícola Barbi;
discentes da Universidade de Minas Gerais.
secretário, Sr. Domício de Sousa Martins, re-
Seu primeiro número surgiu em 16 de abril
datores, Srs. Zacarias Oliveira Barbosa e
de 1942 com esta direção: redator-chefe, Sr.
Fernando Mello Abreu.
W. Bacelar de Oliveira; diretor, Sr. Newton
Impresso na Tribuna de Minas.
Cavalieri; redator-secretário, Sr. J . Sete Câ- A letra c7 do título gravada sobre o emblema
mara Filho. da Universidade.
A 10 de dezembro seguinte veio o número De outros números não damos notícia.
2, sob novos dirigentes: redalor-chefe, o mes- Além dos assuntos da vida universitária, com-
mo do primeiro número; diretor, Sr. Adélio porta outras variadas seções.
mmasoõsmiôõicos 393
Por ocasião das festas comemorativas do cen- Redator no primeiro ano, Sr. Antônio Sampaio;
tenário do nascimento do patrono do estabe- no segundo, Sr. Sebastião Almeida e no ter-
lecimento, realizadas a 20 de abril de 1945, ceiro, Sr. José Alves da Silva Bittencourt.
passou a pequena folha a denominar-se O Os números que conhecemos têm o mesmo
Rio Branco, em homenagem ao grande e cabeçalho, formato de 32 x 23, quatro pági-
inesquecível brasileiro. nas e quatro colunas.
Foi esse o primeiro número mimeografado Redação à Rua Ponte Nova, 555.
e daí para cá tem sido dessa forma editado. Boa e bem orientada publicação, colaborada
Não conhecemos a fase em que era manus- exclusivamente pelos sócios do grêmio.
crito. Da mimeografada só conseguimos ob- Encerrando suas atividades, foi substituída
ter o número 14, do ano IV, de 21 de abril pelo O Arauto.
de 1947. Traz três páginas e duas colunas,
sendo utilizada somente a frente do papel.
EXCELSIOR (2 ) a
613
Este pequeno jornal, que circula sob a orien-
Segundo jornal deste nome. Este é órgão dos
tação da competente técnica D. Irene Netto
alunos do Colégio Loyola, importante esta-
de Aguiar, insere em suas páginas interes-
belecimento de ensino dirigido por Padres
santes trabalhos da lavra dos alunos.
Jesuítas.
O primeiro número veio à luz a 31 de julho
A VOZ PO GRÉMIO 612
de 1943, dia de Santo Inácio de Loyola.
Foi em junho de 1943 que surgiu este jornal,
Publicação sem período determinado.
órgão do Grêmio Barão do Rio Branco, do
Formato de 29 x 21,5 até o número 15- O
Ginásio Batista Mineiro.
Publicação mensal e impressão da Gráfica número 16, de abril de 1946, último que
O primeiro número foi distribuído em julho e daí a fundação de Vinculum Unitatis, que,
de 1943. Não trouxe numeração, nem data e além de publicar os extintos boletins, divul-
ano de publicidade. O número 2 trouxe ape- ga também tudo o que se refere aos demais
nas o mês — agosto. Do número 3 em dian- círculos, anteriormente sem representação
te, foi então tudo normalizado, com a inclu- especial na imprensa.
são de todos aqueles indispensáveis escla- Publicação eminentemente católica, nada pre-
recimentos. cisamos falar sobre sua orientação. Só temos
Formato de 18,5 x 12,5, 18 a 2 0 páginas e a dizer que é bem escrita e colaborada por
coluna aberta. influentes membros do catolicismo.
Os dois primeiros números impressos na Grá-
fica Queiroz Breyner Ltda., e do número 3 GERAÇÃO 616
para cá, nas oficinas de O Diário. Geração é um jornal de publicação
Publica apenas 1 0 números por ano, de mar- irregularíssima. Basta considerar que, con-
ço a dezembro. tando 10 anos de vida, só publicou 14
Três tipos de capas já foram adotados: um, números. Pode-se dizer que se publica de
do número 1 ao 4 - 5 , de novembro-dezem- geração em geração de acadêmicos...
bro de 1943; outro, do número 6 , de março Órgão oficial da União Estadual de Estudantes,
de 1 9 4 4 , ao número 4 , ano III, de junho de deu o seu primeiro número em setembro de
1 9 4 5 e o último, do número 5, de julho, até 1943, com 16 páginas e em pequeno formato.
o presente. O tipo das letras do título sem- Trouxe esta legenda, não reproduzida nas
pre o mesmo em todos os modelos de capa. edições posteriores — Os estudantes minei-
Dois setores da Ação Católica [J. F. C. e L. F. ros lutam pela Democracia.
A. (Vida)] mantiveram, por algum tempo, cada Direção do então universitário Marcelo
um o seu órgão de publicidade, como se Coimbra Tavares.
acha descrito nos competentes lugares deste Impresso nas oficinas de Folha de Minas, com
trabalho. A direção daquela entidade, no en- a tiragem de 3 0 0 0 exemplares.
tanto, achou mais acertado extinguir tais pu- São estas as principais características da pri-
blicações avulsas e reuni-las em um só órgão meira edição, que nos foram fornecidas por
imwBBsmitoiM 397
seu ilustre diretor. Infelizmente, não conse- outro para os demais. Título branco em fun-
guimos obter nenhum exemplar da mesma. do preto, sendo o do referido número 1 maior
Depois dela, o primeiro número que conhe- e de letras diferente dos subseqüentes.
cemos é o primeiro do ano terceiro, datado Além do seu principal objetivo, que é o de
de fevereiro de 1 9 4 5 . Ignoramos a existência pugnar pelos interesses da classe, mantém
de outros anteriores, a não ser o inicial. Atu- outras seções sobre variados assuntos, trata-
almente está no número 4, que é de setem- dos sempre com justeza, competência e ele-
bro de 1 9 5 2 .
vado patriotismo.
Sua direção varia freqüentemente, devido, Geração tem estado sempre vigilante, na es-
com certeza, à renovação anual das turmas
tacada em defesa dos bons princípios e das
acadêmicas. Cada edição surge, por isso, com
grandes causas.
novos dirigentes. Citaremos em globo os no-
mes dos mesmos, no exercício das funções
O GRÊMIO AFONSO CELSO 617
de diretor, redator e secretário, até o pre-
Jornal editado sob os auspícios do Grêmio
sente, e na ordem, de antigüidade: Srs. Júlio
Afonso Celso, do Ginásio do mesmo nome.
Barbosa, Otto Lara Resende, Hélio Pellegrino,
Primeiro número em setembro de 1943-
Wilson Figueiredo, Fausto Godoy da Matta
Publicação mensal e impressão da Gráfica
Machado, Décio Vieira Ottoni, José Bento
Queiroz Breyner Ltda., à Avenida Afonso
Teixeira de Salles, Fernando Dias Costa,
Pena, 351.
Juracei Barros Gomes, Bernardino Machado
de Lima, Celso A. Andrade, Maria Teresa Ma- Formato de 27 x 20, quatro páginas e quatro
chado, Halley Garcia Rocha, José Cordeiro colunas. À esquerda do título traz um em-
Porto, José Alfredo Baracho e Luís Alberto blema constante de um círculo formado de
de Sousa. Alguns têm servido mais de uma anéis com uma abelha ao centro, circundada
vez, no mesmo, ou em cargo diferente. ao alto pelas palavras "Grêmio Afonso Celso"
O número 1 do ano 3 , com o formato de
o e embaixo pela legenda Vis mea in labore.
42,5 x 29,5, c os restantes, com o de 42,5 x Muito bem-feito e de boa aparência.
29,5. Um cabeçalho para aquele número, e Diretor, Sr. Juracei Barros Gomes.
398 utHí8Ánio oi umnu XBUO HOHIOHK: ms-mi
Publicação mensal e direção do Sr. Renato 12ó7. Esta informação consta apenas dos nú-
Cairo. meros 19 e 20.
Antes de iniciar a publicação ordinária, edi- Saiu o primeiro número a 2ó de março de
tou, em abril de 1942, um número especial, 1944 e o último, em setembro de 1945. Fo-
comemorativo do 10" aniversário da funda- ram publicados 45.
ção do clube. Direção do Sr. Hilton de Oliveira.
Formato de 19 x 13, 12 páginas, duas colu- Formato de 1 6 , 5 x 12, quatro páginas sem
nas e tiragem de 500 exemplares. Impresso numeração e coluna aberta. Algumas edições
na Gráfica Queiroz Breyner Ltda., à Avenida ilustradas, de acordo com a natureza da pu-
Afonso Pena, 351. blicação.
Cabeçalho, tanto externo como interno, sem- Teve três cabeçalhos: dos números 1 e 2, do
pre o mesmo. número 3 ao 7; e do 8 ao fim. O último foi
Paysandú teve por fins divulgar as realiza- gravado, sendo o título em branco sobre fun-
ções do Fsporte Clube, incentivar aqueles do preto. De cada lado do título está um
que militam em seu seio e difundir a educação círculo, o da esquerda com a indicação do
física. ano de publicidade e o da direita com a do
Capas ilustradas, principalmente com retra- número da edição.
tos de esportistas. Impressa nas oficinas de O Diário e Tipo-
grafia Cruzeiro, com a tiragem de 5.000
TABELA . 621 exemplares.
Mais uma publicação esportiva. Distribuía- Redação à Rua Rio de Janeiro, 1267.
se gratuitamente, nos campos de futebol, por Publicação de feição muito original e grande-
ocasião de partidas. mente apreciada nos centros esportivos, pela
Trazia a tabela dos jogos, além de notícias oportunidade das informações.
gerais sobre o futebol local, do Rio e de São
Paulo. BULETIN 622
Editada pela Organização Publicitária de Des- Editado sob os auspícios da Sociedade Brasi-
portos, com escritório à Rua Rio de Janeiro, leira de Cultura Inglesa, cremos ser esta a
400 mmitio BÍ mmnsi ofsuo HOMQHK: ms-m4
Direção do diretor da Escola, o ilustre cien- ções peculiares à vida do jornal. No número
tista, Dr. Alberto Monteiro Wilwerth. 3, esses retângulos foram ocupados com a
Formato de 20,5 x 12,5 e 210 páginas. transcrição da sétima décima de O Livro e a
Impresso nas oficinas da Imprensa Oficial, América, de Castro Alves. Essa transcrição,
com a tiragem de 2.000 exemplares. no entanto, não se fez com fidelidade, pela
Trata-se de publicação rigorosamente cientí- omissão do quinto verso — Quando no tos-
fica, contendo selecionada colaboração de co estaleiro — , o que prejudicou o sentido
competentes professores do estabelecimen- da composição. Transformou-se, assim, a
to. Seu valor já está devidamente reconheci- décima em estrofe de nove versos. Com isso,
do e consagrado nos círculos de sua especi- até a própria disposição material foi atingida
alidade. pela falta de simetria na colocação dos ver-
sos, quatro de um lado e cinco do outro.
ACADÊMICO 627
O título tem ao centro a figura de Mercúrio,
e aos pés desse deus mitológico está o
Órgão dos interesses dos alunos da Acade-
Decálogo.
mia Mineira do Comércio, que funciona à
Avenida Amazonas, 302. Tiragem de 500 exemplares. Impresso o nú-
Surgiu a 5 de setembro de 1944. Não conse- mero 1 na Gráfica Queiroz Breyner Ltda., à
guimos o número 2. O número 3, de 24 de Avenida Afonso Pena, 351, e o número 3
abril de 1946, foi o último. em uma tipografia situada à Rua Pouso
Diretor do primeiro número o Sr. Dimas Perrin Alegre, 2135.
e secretária a Senhorinha Rute Trindade do Boa colaboração, com matéria variada.
Nascimento; do terceiro, diretores os Srs.
Antônio B. Barbosa de Oliveria Júnior e Os- O E S T U D A N T E E M MARCHA 628
valdo da Motta Campos. Curioso e original processo adotou este bo-
Formato de 27 x 20, quatro páginas e três letim para a escolha de seu nome. Fez uma
colunas. espécie de plebiscito, para que os leitores
O cabeçalho da edição inicial traz de cada sugerissem a denominação que melhor se
lado do título um retângulo contendo indica- adaptasse a seus fins. Enquanto aguardava o
IKSWiiSOOSPMÔDiCÕÍ 403
Vieira, cujo nome nem sempre vem ci- T E R R A P E SANTA CRUZ 632
tado nas edições. Apenas três números deste jornal vieram à
Os dois primeiros números trouxeram o luz da publicidade. O primeiro saiu a 19 de
formato de 26 x 18,5, quatro páginas e novembro de 1944, tipo poliantéia, come-
duas colunas ou coluna aberta. Com a morando as bodas de rubi literárias de seu
edição de 26 de novembro, não nume- diretor, ou sejam, 40 anos ininterruptos de
rada, mas que corresponde ao número labores no campo das letras.
3, diminuiu o formato para 18 x 12,5, Somente oito meses e meio depois veio o
aumentando, porém, a quantidade de pá- segundo número, a I de agosto de 1945- O
o
Tiragem de 500 exemplares. Redação à Rua Nacional Bancária foi uma revista de valor
Amianto, 59 Horto. entre as de sua classe. Teve ótima acolhida
Como dissemos, a edição inicial foi uma es- dos entendidos no assunto, pela seleção de
pécie de poliantéia, na qual se passou em tudo quanto estampava. Ilustrações em to-
revista a vida e obra do homenageado. Os dos os números.
outros dois apresentaram matéria variada,
como literatura, crônicas, história, etc. U B E R D A D E {2*) 634
Terra de Santa Cruz teve feição inteiramen- Com o título acima e datado de dezembro
te católica. de 1944, foi distribuído, nesta Capital, farta
Desaparecendo de nosso convívio, reapare- e clandestinamente, na calada da noite de 2
ceu em Vitória, capital do Estado do Espírito para 3 de janeiro de 1945, um pequeno jor-
Santo, onde deu dois números, em julho e nal, integralmente ocupado em severas críti-
agosto de 1947. Em junho de 1948, deu outro cas e ataques à Ditadura de lá e de cá.
número, mas este em Uberaba. Pela Polícia foram apreendidos todos os
exemplares encontrados em mãos de parti-
NACIONAL B A N C A R I A 633 culares, é lógico, porque a natureza da pu-
Revista mensal econômico-financeira. blicação não permitia sua venda publicamen-
Diretor-proprietário, Sr. Geraldo Afonso Men- te, à luz meridiana, em bancas de jornais.
donça de Azevedo. Não precisamos dizer que, na ocasião, não
A 20 de dezembro de 1944 deu o primeiro passou desse número, tal a atitude e severa
especificou — Belo Horizonte — e sim, Bra- Polícia a não fazê-lo, sem prévio registro.
sil Tão singular notificação não foi, porém, res-
É intuitivo que não citou o local de impres- peitada, sob o justo fundamento de que a
são. Se o fizesse, daria uma pista segura para outros jornais em franca e ativa publicação
descoberta de seu autor, e quem faz um jor- não se fizera a mesma exigência.
nal deste jaez tem o necessário cuidado de Ao ressurgir, fez o histórico completo e mi-
não deixar o mínimo vestígio de sua origem. nucioso da verdadeira odisséia da feitura e
Não obstante esta e outras precauções, foi distribuição do primeiro número, impresso
seu diretor descoberto e preso com seus com- em pequeno prelo manual, cuja fotografia
panheiros de lutas pelo ideal sagrado da li- estampou.
bertação do Brasil das garras da nefanda Di- Dessa edição foram tirados 15.000 exem-
tadura, de triste memória. plares, sendo a maior parte distribuída por
Em um retângulo da parte baixa esquerda, um grupo de rapazes, a desoras, por todos
da quarta página escreveu: Este jornal cus- os recantos da cidade, mesmo os mais lon-
tou sacrifício. Eleéa luta que avança. Leia-o gínquos. O restante cia edição foi remetido,
e passe-o para frente. E esse apelo foi, como com as devidas cautelas, para todos os pontos
testemunhamos, religiosamente atendido por do País e daí a causa de no cabeçalho constar
todos. — Brasil — e não, Belo Horizonte. Teve,
Este jornal, por seu feitio extremado e pelas destarte, o caráter de publicação nacional, e
peripécias que se seguiram a seu apareci- não local.
mento, parecia fadado a não prosseguir, nem Por mais de uma vez temos salientado o fato
mesmo em tempo remoto. Foi essa a natural do aparecimento de inúmeros jornais políti-
impressão de todos. Tal, porém, não aconte- cos, em épocas de grandes campanhas elei-
ceu, porque, sem que ninguém esperasse, torais. Na presidencial de 1945 falhou a nos-
ressurgiu em segunda fase, a 1° de setembro sa observação, não se confirmando esse ve-
de 1945, com o número 2. lho costume, tanto assim que só depois de
Aí se apresentou publicamente, circulando estar a luta já em fase bastante adiantada foi
livremente, apesar de ter sido notificado pela que ressurgiu este jornal, para defesa e propa-
immoospínóoiCôs 407
A F A Í S C A (2 )
a
635 da Agricultura. Dirigido pelo Sr. Anchieta Gui-
Segundo jornal deste nome e o primeiro vin- marães, diretor do referido Departamento.
do à luz da publicidade em 1945. Saiu a 4 Era mimeografado, tendo porém impressa a
de março e desapareceu a 10, com o número capa, que não sofreu qualquer alteração.
2. Destinava-se a difundir conhecimentos úteis
Formato de 28,5 x 19,5, quatro páginas e aos agricultores.
três colunas. Formato de 23,5 x 17,5, 20 e mais páginas e
No cabeçalho estampava: Tudo vê, tudo coluna aberta.
ouve, tudo fala. Está aí definido o seu pro- Com o restabelecimento do Boletim de Agri-
grama.
cultura, Zootecnia e Veterinária, pela Porta-
Boletim oficial dos Amigos de Santo Antônio ria n 39, de 17 de janeiro de 1947, do Se-
ü
Em março de 1945 foi publicado o primeiro zembro de 1945 e outro de março de 1946
número deste boletim, editado pelo Depar- e um número 6 de abril-maio e outro a junho-
tamento de Produção Vegetal da Secretaria julho de 1946.
«mmmmióQicos 409
Impressos nas oficinas gráficas da Força Po- dos mais reputados estabelecimentos de en-
licial os três primeiros números e os restantes, sino superior do País.
nas oficinas de O Diário, Todos os números Formato de 27 x 20, oito páginas e duas ou
profusamente ilustrados. Tiragem de 1.200 três colunas, conforme a natureza da matéria
exemplares. publicada. As letras do título estão colocadas
Além da colaboração técnica sobre assuntos de cada lado de uma roda denticulada e nes-
militares, inseria outras seções, como notici- ta escrito, na parte superior — Engenharia,
ário, sociais, esportes, humorismo, curiosi- e ñaparte inferior— V.M.G. Dois retângulos
dade, literatura, charadas, xadrez, etc. laterais no cabeçalho, com dizeres peculiares
Em resumo, uma boa revista, contendo ma- à publicação. Impresso nas oficinas de O
téria variada, portanto, para todos os gostos. Diário, com a tiragem de 500 exemplares.
Bastante modestos os distintos moços funda-
d_X_ 640. dores deste jornal, dando-lhe o nome de dx,
Órgão do corpo discente da Escola de Enge- que em Matemática significa o infinitésimo.
nharia. Diretor-responsável, Sr. Saulo Pires Nada de infinitamente pequeno é ele, muito
Vianna; diretores, os conselheiros do DEE; pelo contrário, é uma excelente publicação,
redatores, Srs. Aimoré Dutra Filho, Paulo digna de seus talentosos e operosos direto-
Gaetani e Roberto A. Galvão; colaboradores, res.
os alunos da Escola.
Tem vida própria e autônoma, mas constitui «TUIB^KL 641
um suplemento da revista D.E.E., sem, no Há tempos, tivemos uma revista com este
entanto, estar a ela anexado materialmente. mesmo nome.
É um suplemento sem o ser, um suplemento O primeiro número da publicação de que
virtual, in nomine. vamos tratar foi distribuído em fins de maio
Seu aparecimento se verificou a 21 de maio de 1945. Ainda circula com relativa regulari-
de 1945, data mui grata a seus fundadores, dade.
pois nela se comemorava o 34° aniversário Editada sob os auspícios da Sociedade Fer-
da fundação da Escola de Engenharia, um roviária, organização que objetiva construir
412 UMtiBtô Oi iMWi Of BUO HOtilOtill. MS-WS*
e manter um Sanatório para internação gra- ção. O lugar de diretor-secretário foi exerci-
tuita de empregados da Rede Mineira de Vi- do inicialmente pelo mesmo Sr. Sílvio, que
ação, atacados de tuberculose. Ao encontro teve por suhstituto o Sr. Gil de Sousa Rocha.
de tão elevada e filantrópica iniciativa, veio Redação à Rua Monte Carmelo, 99, depois à
o Governo do Estado, autorizando, pelo De- Rua Matias Barbosa, 173, e finalmente à Rua
creto n Q
1689, de 25 de fevereiro de 1946, Nepomuceno, 395.
o diretor da Estrada a construir um edifício
Os números até agora publicados muito bem
para a q u e l e fim, p o d e n d o para isso
colaborados, com assuntos de interesse ge-
despender até dois milhões de cruzeiros.
ral, como literatura, esportes, sociais, modas,
A capa do primeiro número estampou o re-
cinema, charadas, etc. Publica, outrossim, to-
trato de Roosevelt, prestando assim justa ho-
dos os atos oficiais da direção da Rede.
menagem ao grande democrata mundial, fa-
Ilustrações finamente gravadas.
lecido a 12 de abril de 1945. As capas dos
números posteriores trazem motivos vários.
UBHRTADOR 642
O tipo do titulo da capa e da folha-de-rosto,
sempre o mesmo. A vitória da Nações Unidas contra o monstro
alemão alterou fundamentalmente o panora-
Impressa na Gráfica Queiroz Breyner Leda.,
ma político e social do mundo, principal-
à Avenida Afonso Pena, 351, e em outra
mente pela ação decisiva da Rússia Soviética,
oficina não-declarada nas edições, tiragem
com seus formidáveis exércitos, em
de 2.500 exemplares.
arrancadas memoráveis na parte oriental da
Publicação mensal, com o formato de 23 x
luta. O reflexo de tal situação não se fez
1 6 e duas ou três colunas. O número de
esperar no Brasil. Bruscas e inevitáveis
páginas tem variado bastante.
transformações se operaram então e, entre
Díretor-redator- responsável o Sr. Álvaro Má-
elas, culminou o ressurgimento do Partido
rio Teixeira da Silva, que depois passou só a
Comunista, havia tempos com suas vozes e
proprietário. Em seguida foi a propriedade
transferida para o Sr. Sílvio Fernandes da Sil- atividades abafadas e condenadas pela
ra, diversos— rádio, cinema, teatro, música, Publicação semestral e impressão das ofici-
sociais, esporte. nas da Imprensa Oficial.
Como se observa, além de seu principal ob- Formato de 18,5 x 11, com grande número
jetivo, expresso no título, estendeu largamen- de páginas.
te o âmbito de suas atividades. Uma revista Nada tem de comum com a antiga Revista de
de assuntos gerais, com uma parte Identificação. Não se trata de nova fase, e
especializada — a bancária. sim de outra publicação, sem nenhuma liga-
Diretor, como já dissemos, Dr. Helton Brant ção com aquela, não obstante a direção e
Aleixo; secretária, Senhorinha Maria de finalidade.
Lourdes Oliveira; gerente, Sr. Adelchi Ziller. Pelos trabalhos até hoje publicados, é de es-
Formato de 23 x 14,5, 55 páginas e três perar-se que tenha vida tão brilhante quanto
colunas. a de sua predecessora, cujo valor já tivemos
Capa de Rodolfo, impressão da Tipografia oportunidade de realçar.
Velloso & Cia. Ltda., à Avenida Afonso Pena,
740, e tiragem de 1.000 exemplares. Redação O DIÁRIO E S P O R T I V O 645
à Avenida Paraúna, 451. Como ele próprio disse, era uma espécie de
Ótima publicação, cujo desaparecimento é apêndice de O Diário. Classificou essa inici-
de se lamentar, pois pelo número de estréia ativa como a primeira do gênero.
muito prometia. Primeira edição datada de 26 de julho de
1945- Publicação semanal, às quintas-
R E V I S T A D E IDENTIFICAÇÃO E feiras.
CIÊNCIAS CONEXAS 644 Direção dos Srs. José de Araújo Cotta e J .
O primeiro número desta revista foi distri- Etienne Filho, conhecidos esportistas e téc-
buído a 23 de julho de 1945. Tem por diretor nicos no assunto. Com o número 33, de 14
o Sr. Raul Pedreira Passos, competente chefe de março de 1946, o Sr. Etienne Filho deixou
do Serviço de Identificação da Polícia de Mi- a direção, por se ter mudado para o Rio de
nas e reputado técnico da ciência de Locard. Janeiro.
fíífHWDOSPfilÓDICÕS 415
Formato de 36 x 24, 12 páginas e cinco co- De fato, foram publicados apenas 67 núme-
lunas. Capas alusivas ao gênero de ros, à vista do que atrás esclarecemos, e não
publicação. 68.
Propriedade da Boa Imprensa S. A., e im- Redação à Rua dos Goitacazes, 76.
presso nas oficinas de O Diário.
Texto variado sobre todos os esportes e pro- 0 CADAFALSO 646
fusamente ilustrado com gravuras correspon- Com um título destes a infundir terror, a im-
dentes às notícias publicadas. Até hoje, a
pressão de todos, quando dos profusos anún-
melhor publicação esportiva cá da terra e a
cios do próximo aparecimento de O Cada-
que mais durou, apesar de ter durado pouco.
falso, foi de que se trataria de um jornal di-
Não é preciso proclamar que teve grande
ferente, de crítica acerba e mordaz e de aná-
circulação, porque na é p o c a que atra-
lises severas de pessoas, usos e costumes,
vessamos, o futebol a quase todos empol-
em suma, de um autêntico cadafalso, de visão
gou e tudo avassalou. F. ai do jornal que não
aterradora.
consagrar a este gênero de esporte desen-
Nada disso. Apareceu apenas um jornal lite-
volvida seção. Se isso não fizer, verá irre-
mediavelmente suas edições encalhadas nas rário, muito bem-feito, desfazendo por com-
Ninguém se admire deste remate: com o nú- Impressão da Gráfica Queiroz Breyner Ltda.,
mero 68, de 28 de novembro de 1946, O à Avenida Afonso Pena, 351, com a tiragem
Diário Esportivo encerrou a sua vida, que de 1.000 exemplares.
tão brilhante fora. Encerrou-a ex-abrupto, Cabeçalho gravado, sendo as letras brancas
porque nada disse a respeito naquela edição. sobre fundo preto. Abaixo dele lê-se: Tudo
416
umuitioõà mm «afio Homotm-, ms-m4
pelo Brasil, petas letras e pela verdadeira cul- dados e elementos. Possuímos tão-somente
tura humana. números avulsos e de numeração muito
Formato de 39 x 28, seis páginas e cinco salteada, que não oferecem base suficiente
colunas. O título, em outro estilo, era repro- para minuciosa e melhor descrição do peri-
duzido na última página. ódico.
Redação à Rua Professor Morais, 635.
R E V I S T A DO I N S T I T U T O H I S T Ó R I C O E
O PODER 647 GEOGRÁFICO D E M I N A S G E R A I S 648
Jorna! espírita, fundado e dirigido inicialmente Uma das sensíveis lacunas para o preenchi-
pelo Sr. Arlindo Corrêa da Silva e depois por mento da qual sempre nos batemos, no de-
diversos.
curso da primeira fase de atividades do egré-
Até hoje com três formatos: 27 x 19 e 4 gio sodalício que é o Instituto Histórico e
colunas; 37,5 x 27,5 e cinco colunas; e 48 x Geográfico de Minas Gerais, foi a publicação
34,5 e sete colunas. Quatro páginas em to-
de uma revista ou de publicação semelhante,
dos. Tiragem de 800 a 1.000 exemplares.
que inserisse as produções dos sócios e tra-
O primeiro número é datado de 18 de outu-
balhos mesmo de estranhos, dignos de apre-
bro de 1945.
ço e condizentes com o programa social.
Redação, administração e oficinas à Rua Rio
Apesar de secundados por um pugilo de des-
Casca, 307.
tacados e abnegados consócios, nada conse-
No programa com que se apresentou disse:
guimos, não por falta de material para publi-
Este jornal é uma trincheira da liberda-
cação, que até nos sobrava, mas por motivos
de religiosa. Lutaremos pelo Espiritismo
jamais esclarecidos. Pelo lado financeiro não
e pelas sociedades que representam o
foi que emperrou o carro de nossa boa von-
patrimônio de independência, de luz e
tade, porquanto tínhamos, na direção do Ins-
de cultura do povo brasileiro.
tituto, figuras de projeção e real prestígio
Já era bastante adiantado na publicação, ra-
nos bastidores da administração do Estado
zão por que não podemos dar melhores de-
q u e , com facilidade, conseguiriam a
talhes a seu respeito, pela falta absoluta de
RMWDOSPWÔDKQS 417
impressão gratuita da revista na oficinas da Com a publicação desta bela revista, repleta
Imprensa Oficial. dos mais interessantes e originais trabalhos,
Felizmente, porém, o acalentado sonho do estão de parabéns o Instituto e os amantes e
mais obscuro dos fundadores do Instituto cultores de nossas gloriosas tradições.
Histórico está hoje convertido em brilhante
realidade, com o aparecimento, a 27 de ou- BOLETIM NUMISMÁTICO 649
tubro de 1945, da revista cujo nome encabe- A Sociedade Numismática de Minas Gerais,
ça estas linhas, graças à boa vontade e in- fundada a 1° de dezembro de 1937, ao en-
gentes esforços da operosa diretoria que sejo da instalação da III Exposição
norteia com segurança os destinos de nossa Numismática, a 15 de novembro de 1945,
querida associação. lançou à luz da publicidade, nessa data, o
É esta a sua direção: redator-chefe, Dr. Boletim Numismático, órgão oficial da
Salomão de Vasconcellos c diretor-secretário, entidade.
Dr. Copérnico Pinto Coelho. A Comissão de Publicação puramente técnica, trouxe o nú-
redação compõe-se desses e mais dos se- mero de estréia vasta e erudita colaboração
guintes senhores: Drs. J o s é Oswaldo de sobre todos os assuntos de sua especialida-
Araújo, Arduino Bolívar, Augusto Couto, de.
Manuel Casasanta e Álvaro Benício de Paiva. No gênero, é esta a primeira publicação
De acordo com o artigo 33 dos Estatutos, a surgida em Minas, quando é certo que outras
revista será publicada periodicamente, não unidades da Federação já de há muito estão
devendo, todavia, ser superior a um ano o representadas nesse ramo da imprensa.
espaço decorrido entre um e outro número O primeiro número teve como diretor o Dr.
consecutivo. J . Baeta de Carvalho e como secretário o Sr.
Formato de 18 x 11, grande número de pá- João de Araújo Barros. Em julho de 1946,
ginas e coluna aberta. saiu o número 1-2, do ano 2 a, já com novo
Impressa nas oficinas da Imprensa Oficial, diretor, Sr. J . B. C. Nunes. No posto de
com a tiragem de 1.000 exemplares. secretário continuou o mesmo titular, Sr. João
418 mmtísio oi immi ofsfio mimit: ws-iw
de Araújo Barros. Foi esse o último número Formato de 15 x 11, 20 páginas e coluna
publicado. aberta. Impressão da Grafica Belo Horizonte,
Formato de 19 x 1 1 , número de páginas va- à Rua dos Tupinambás, 617, e tiragem de
riável e capa artisticamente desenhada por 300 exemplares.
Érico e gravada nas oficinas da Imprensa Esta a sua propriedade e direção: do primei-
Oficial. Traz ao alto dessa capa o emblema ro número, diretor proprietário, Sr. Francisco
social, representado pela estampa de uma C. M. Ferraz; diretor-superintendente, Sr.
moeda colonial cunhada em Minas e colocada
Adelmar Cadar e redator, Sr. Humberto Reis.
dentro de dois círculos concêntricos, entre
Dos números 2 e 3, proprietários, Afonso de
os quais se lê o nome da Sociedade e o local
Castro e Levindo Lopes, este, diretor-secre-
de sua sede.
tário.
Impresso na Tipografia Cruzeiro, à Rua
"Aos nossos leitores" foi o título do artigo
Curitiba, 581, com a tiragem de 500 exem-
com que se apresentou, expondo seu pro-
plares.
grama e sua finalidade.
Redação e administração à mesma rua acima
Redação à Rua Goiás, 129
citada, 760.
P INCONFIDENTE 651
MINAS TURFISTA 650
A 29 de novembro de 1945 saiu o primeiro
No gênero, a primeira revista editada no Es-
número deste jornal, órgão dos interesses do
tado.
Barro Preto, de propriedade e direção do
Publicou somente três números, o primeiro
Professor Otaviano José Fernandes.
a 16 de novembro de 1945 e os dois outros
Formato de 27 x 18,5, quatro páginas, quatro
muito tempo depois, a 1 2 e 27 de setembro
colunas e impressão de uma tipografia situa-
de 1947. Anunciou, no entanto, publicação
da à Rua Pouso Alegre, 2135, com a tiragem
semanal.
de 1.000 exemplares.
Um modelo de capa para o número 1 e outro
para os demais, com motivos alusivos ao Tinha por fim defender os interesses dos
turfismo. Cabeçalho com boas alterações. trabalhadores mineiros em todas as c ir cu ris-
mmsoojmfóMCõf 419
láncias, incentivar o ensino e dar notícias do blicação distinta da de seu criador, em con-
interior do Estado. cordância com o que fizemos em relação ao
Texto noticioso e com várias composições Diário da Assembléia.
literárias, além de outras seções, como sociais O título é reproduzido na última página, em
e esportes. tipo menor, mas do mesmo estilo do princi-
Redação e administração à Rua Araguari, 246. pal.
O Inconfidente não passou do primeiro nú- Numeração contínua até 31 de dezembro de
mero. E que ninguém se admire disso, por 1946 e anual de I o
de janeiro de 1947 em
ser esta a sorte de nossa Imprensa, desde os diante, correndo assim paralela com a do
seus primeiros albores. Minas Gerais.
e também com duas colunas ou coluna Compilações éfeita para sua sensibilida-
aberta. de. Compilações compila para você,
O número 1 saiu das oficinas da Imprensa amigo leitor, a quintessência do que se
Oficial. O número 2 foi composto nessas publica nos jornais e revistas do Brasil.
oficinas, e os números 3 e 4, nas de Folha Uma nota esclareceu:
de Minas, mas impressos na Gráfica Zenit O material do presente número foi com-
Ltda., à Rua Niquelina, 83, Santa Efigênia. pilado nas revistas Alterosa, Novidades,
Edifício traz na capa, à guisa de legenda, Atlântida, Belo Horizonte, Beira Mar,
este verso de Carlos Drummond de Andrade, Careta e Leitura. Invadimos a seara
como que interrogando o futuro — E agora alheia, todavia respeitamos o Copyright.
José? Tivemos, assim, uma revista original sem o
Capas dos números 2, 3 e 4 ilustradas por ser. Original pelo processo de publicação
Heitor Coutinho, com motivos futuristas. adotado e nada de original por inserir maté-
Edifício foi uma revista muito bem recebida ria compilada e, portanto, já conhecida, ape-
pelos cultores e apreciadores de seus novos sar de selecionada.
rumos literários. Com o número 4, de julho, Redação à Rua dos Tamoios, 530.
encerrou o ciclo de suas atividades. Não obstante ser mais fácil compilar do que
produzir, nem por isto Compilações não com-
COMPILAÇÕES 654 pilou senão uma vez, consoante o método
Compilações apareceu três dias depois da seguido por nossas publicações.
precedente, a 10 de fevereiro de 1946. Ma-
terialmente, muito semelhante ao primeiro PH=7 655
número de Edifício. Os alunos da Escola de Engenharia procura-
Formato de 27 x 21,5, 10 páginas e duas ram no labirinto da Matemática o nome para
colunas. Impressão da Gráfica Queiroz título de seu bem-elaborado jornal. Seus co-
Breyner Ltda. legas da Escola de Medicina, imitando o ges-
Diretor, Sr. Abdias Rodrigues. to, penetraram nos mistérios da Química e
Assim se apresentou: lá buscaram também um nome para o seu.
sfsmusmmfôBicos 421
Escolheram PH-7, símbolo que indica neu- Impresso nas oficinas de Folha de Minas, com
tralidade. Sendo o jornal neutro, nome mais tiragem que oscilava de 500 a 750 exempla-
adequado não se lhe podia dar. Sua orientação res.
está, pois, definida no próprio título. O número 8, de dezembro de 1946, com o
A 21 de março de 1946 foi distribuído o qual encerrou a primeira fase de sua exis-
primeiro número. tência, constituiu uma edição especial, em
Redator-chefe, Sr. Cid Vasconcellos Westin, h o m e n a g e m aos m é d i c o s diplomados
no primeiro número; o mesmo e mais os Srs. naquele ano. Circulou com o formato de
Nicolau C. de Miranda e Tancredo A. Furta- revista, com 17,5 x 11, 18 páginas e duas
do, no segundo e os mesmos e mais os Srs.
colunas.
Hugo Gontijo e José Comini, do terceiro ao
Quase três anos depois, em setembro de
quinto. Secretário, Sr. Jesus Santos. Os nú-
1949, ressurgiu em segunda fase.
meros 7 e 8 saíram sob a direção dos Srs.
Conhecemos unicamente os números 1 e 2,
Anibal Bonifácio da Costa e Rafael
cada qual com seu próprio formato. O pri-
Tarnopolsky, diretor-gerente e secretário,
meiro, com 27 x 19, seis páginas e quatro
respectivamente. No número 6 nada consta
colunas; o segundo, com 36,5 x 24,5, seis
a respeito da direção.
páginas e cinco colunas.
O cabeçalho é gravado, estando o título den-
Cabeçalhos iguais. Abaixo do título um lon-
tro de um retângulo, que também encerra
go traço e debaixo deste o seguinte: Órgão
estas palavras: Jornal médico universitário.
do Diretório Acadêmico da Faculdade de
À direita, as peculiares indicações da folha e
à esquerda, um conceito do eminente Pro- Medicina da (f.M.G. Na anterior fase era ór-
lidade, pois nenhuma outra matéria consta cípio, o Sr. Paulo Dias e a Senhorinha Dalva
de seu texto. Barreto; e em 1947, como redatores, os Srs.
Copioso manancial de informações de indis- Pedro Moura e Harry Farrer.
cutível utilidade para aqueles que labutam Um cabeçalho para os números 1 a 3 e outro
na árdua tarefa do comércio e da indústria. para os números 4 a 6, do ano I; outro para
Trata-se, desta maneira, de uma publicação o número 1, outro para o número 2 e outro
de primeira ordem e digna de encómios, pelo para os números 3 e 4, do ano II. Todos
método seguido em sua organização e mais esses cabeçalhos muito artísticos e bem de-
ainda pela quantidade, seleção e clareza de senhados, revelando a habilidade, bom gosto
tudo o que nela se encontra. No gênero, po- e paciência de seu autor ou autores.
demos afirmar, uma das melhores publica- Redação e administração à Rua Ponte Nova,
ções do Brasil. 555.
Este jornal é o segundo do nome. O primeiro
O A R A U T O (2») 658 foi político e pouca duração teve.
Encerrada que foi a publicação de A Voz do O Arauto foi, sem favor, uma excelente pu-
Grêmio, fundaram os alunos do Colégio Ba- blicação. Suas páginas falam melhor do que
tista Mineiro, ex-Ginásio do mesmo nome, a nossa opinião. Das colegiais pode ser con-
outro órgão, sob o nome de O Arauto, que siderada entre as primeiras.
apareceu em princípios de abril de 1946.
Publicação mensal, com o formato de 29 x MEDICINA E FARMÁCIA 659
18, quatro páginas, três colunas e tiragem Diretor-responsável, Dr. Agenor Lopes
de 200 exemplares. Serviço de mimeógrafo Cançado e diretor-proprietário, Dr. Arnaldo
e l e g a n t e e e s t é t i c o , de irrepreensível Vianna Machado. Este, há nove anos passa-
p e r f e i ç ã o . No t e x t o várias ilustrações, dos, dirigiu aqui a interessante revista
merecedoras de especial menção, tendo-se patrionovista — Cruzada.
em vista o processo de reprodução. Em meados de abril de 1946, foi lançado ao
Em 1946, teve como redator-chefe o Sr. Murilo público o número inicial deste jornal. Não
Cassete e como redatores-auxiliares, no prin- passou do segundo, publicado em julho se-
424 iiMSitiooà lãmmà afeito mmoMK: m - w i
guinte. Curioso é que nenhum deles trouxe Servir aos médicos. Servir aos farmacêu-
a devida numeração nem o ano de publici- ticos. Servirão Brasil. Somos um mensá-
dade. rio modesto, mas com ambição avanta-
Ambos com o formato de 49 x 29,5, oito jada. Desejamos crescer até a dignidade
páginas, seis colunas e tiragem de 1.000 dos profissionais a que nos dirigimos —
exemplares. Do primeiro número para o médicos e farmacêuticos.
segundo, o c a b e ç a l h o sofreu apenas a Ótima colaboração e estudos sobre vários
mudança dos caracteres tipográficos. Trabalho
assuntos.
gráfico das oficinas de Folha de Minas.
Se este jornal continuasse, alcançaria, certa-
Redação à Rua Pernambuco, 278.
mente, um posto saliente em nossa impren-
A primeira coluna, bem como a última da
sa, tendo-se em vista o que apresentou nas
primeira página se destinavam, respectiva-
duas edições que circularam.
mente, à Galeria Médica e à Galeria Farma-
cêutica, para homenagear vultos de destaque
REVISTA P E MINAS ( 5 ) A
660
naquelas ciências.
Quinta revista deste título. Foram publicados
No primeiro número foram ali focalizadas as
apenas três números. Três, o número de azar
figuras marcantes do Dr. Cícero Ferreira e
de nossa imprensa. O primeiro, a 30 de abril
do Prof. Jovelino Mineiro, luminares da Me-
de 1940, mas distribuído a 21 de maio; o
dicina e da Farmácia em nosso Estado e no
segundo, em dezembro seguinte; e o terceiro,
segundo, as não menos ilustres e respeitáveis
muito mais tarde, em abril de 1948, de acor-
figuras do Dr. David Rabelo e do Prof. Teófilo
do com a capa, ou março, como constata o
da Costa Lage. O estudo crítico-biográfico
cabeçalho interno. Temos como mais exato
de cada um dos homenageados foi acompa-
o mês de abril, pois que a capa é a última
nhado do respectivo retrato.
demão de qualquer revista ou livro.
Medicina e Farmacia abriu sua "Apresenta-
Direção dos Srs. Jair Rebello Horta e José
ção" com estas palavras:
Calazans Filho, este nas três edições e aquele
Nossa apresentação resume-se na pala-
unicamente nas duas primeiras.
vra — servir. Desejamos servirá Ciência.
«ssmõôsw/óâ/cõs 425
noturna da Avenida Afonso Pena; a do nú- e muito especialmente à entidade que re-
presentava.
mero 2 com vista de Ouro Preto e a do nú-
mero 3 com vista da cidade do Serro. Diretor responsável, Sr. J . Trindade do Nas-
Desenhos de Fernando Pieruccetti, Faria cimento e redator-secretário, Sr. Rui Ferreira
Redação e administração à Rua dos Carijós, Todos os números ilustrados com charges
Direção e redação à Avenida Afonso Pena, Saíram mais dois numeras apenas, a 22 do
1116. referido mês e a l de julho.
ü
A Palavra era jornal político, filiado ao Parti- Ao que parece, a raposa, estranliando o cli-
do de Representação Popular, que veio subs- ma e o movimento citadino, resolveu voltar
tituir o Integralismo. à vida das selva e ... desapareceu.
Bem-feito, bem escrito e ardoroso defensor Fundador, Sr. José Fialho Pacheco e secretá-
de seus ideais. rio, Sr. João Nogueira Filho.
Com o número 28, de 14 de dezembro, sus- Pequeno formato, 28,5 x 20, quatro páginas
pendeu a publicação, mas teve por e quatro colunas, feição essa mantida em
continuadora a Gazeta Popular, aparecida todos os números.
logo depois, a 9 de janeiro de 1947. À direita do cabeçalho está uma raposa de
pé, trajada com as vestes características do
A RAPOSA 665 clube.
Fernando Pieruccetti, o conhecido desenhis- Impressão de Folha de Minas e tiragem de
ta e caricaturista, que assina seus originais e 1.000 exemplares.
interessantes trabalhos com o pseudônimo Redação à Rua Ouro Preto, 423.
de "Mangabeira", em feliz momento de ins- Com A RafX)sa, nada menos de cinco publi-
piração criou um símbolo para cada clube cações esportivas circularam nessa época.
do nosso futebol, para Isso se valendo dos
domínios da Zoologia. A S O Q R A 666
Coube à raposa simbolizar o Cruzeiro Espor- A Sogra deu o ar de sua graça no mesmo dia
te Clube. Esta entidade sancionou e perfilhou em que o precedente jornal, isto é, a 16 de
a escolha, aproveitando-a para título de seu junho de 1946. Anunciou publicação sema-
pequeno jornal esportivo. Desta forma, a 16 nal, aos sábados, mas a promessa ficou mui-
de junho de 1946, lançava ao público o pri- to longe de ser cumprida.
meiro número de A Raposa, "a palavra da O número 1 teve feição bem diferente dos
torcida cruzeirense". demais, pelo que demanda uma descrição à
428 iwtfm oi M!Mà OÍSÍIÕ HQBUQHU ws-m4
parte. Saiu com o formato de 22 x 17, quatro À direita do cabeçalho acha-se sentada, de
páginas e três colunas. óculos e bengala à mão e ares de reumática,
Diretor responsável, Sr. N. P. Campos e re- uma velha, naturalmente a... sogra.
dator, Sr. J . P. Alvarenga. O número 10 traz a data de 14 de agosto,
À esquerda do cabeçalho estampou uma ca- quando de fato se tratava do mês de setem-
beça de mulher, que nenhuma aparência ti- bro.
Impresso na Gráfica Mineira, situada à Rua e 340; depois à Avenida Santos Dumont, 643;
Rua Francisco Bressane, 74 e, finalmente,
Itajubá, 340. Redaçào à Rua Itapecerica, 515.
Rua Euclásio, 171.
Agora, os outros números que obedeceram
Boas caricaturas, de autoria de Seme Malta,
a novo tipo.
Alan Bique e J. Massote.
Continuou a mesma direção, mas seus titula-
A Sogra foi um jornal espirituoso, com pági-
res se envolveram em pseudônimos do nú-
nas cheias de anedotas e humorismo. A 9 de
mero 4 ao 11. O número 12 já trouxe: diretor,
agosto de 1947 encerrou sua carreira com o
Sr. Nilton Campos; redator-chefe, Sr. Ely
número 14.
Doval Henriques Filho, e secretário, Sr.
Afonso Celso D A v i l a . No número 14
VIDA E S P O R T I V A 667
apareceu, em substituição ao redator-chefe,
Revista esportiva publicada sob os auspícios
o redator Sr. João U. Camarão.
do Clube Atlético Mineiro até o número 3- A
Formato de 30 x 22,5, quatro ou seis páginas
seguir foi esta informação retirada da capa e
e quatro colunas. Cabeçalho com ligeiras al-
substituída por esta outra — Uma revista a
terações. Adotou três tipos de caracteres ti- serviço do esporte.
pográficos para o título: do número 2 ao 5; Posta em circulação em 10 de julho de 1946.
do 6 ao 13 e o do 14. Ao que nos parece, não passou do número
Abaixo do título consta isto: O hebdomadário 17, de maio de 1950.
que impôs... to já pagou. Do número 2 ao 5, Formato de 23 x 15,5, 32 páginas e duas ou
invés de hebdomadário, lê-se — periódico. três colunas.
mamoosmôoim 429
Foram seus dirigentes em diferentes cargos direita, uma caveira e à esquerda um líqui-
os Srs. Nilton Isaías, Januário L. Carneiro, João do, certamente o veneno para condimentar
Lino de Mattos, Júlio César Santos, Renato o seu pornográfico e imoral humorismo. No
Cairo e Walter P. de Carvalho. frasco lê-se — Cuidado.
As capas com cabeçalho e retratos de atle- Logo abaixo do título aditou: O quinzenário
tas. O tipo do cabeçalho foi um até o núme- que será sempre o arauto das aspirações
ro 15 e outro para os números 16 e 17. florestinas e Nosso lema é — envenenar até
Impressa na Gráfica Queiroz Breyner e Es-
o sol raiar.
tabelecimentos Gráficos Santa Maria. Clichês
Estas duas frases foram destacadas do núme-
da Fotogravura Minas Gerais.
ro 2 em diante, ficando a primeira debaixo
Redação e administração à Rua dos Tupi-
do frasco e a outra sob a caveira. A contar
nambás, 631, depois à Rua Ubá, 213, e por
do número 9, de 16 de abril de 1947, a
último à Rua do Espírito Santo, 621.
palavra Jlorestinas foi substituída por belo-
Como seu nome indica, só tratou de espor-
horizontinas. A frase que encerrava estas
tes, aliás com grande desenvolvimento.
palavras desapareceu do cabeçalho desde o
número 21, de l de outubro de 1949.
u
O VENENO 668
G segundo cabeçalho, com as letras do título
Iniciou a publicação a 20 de julho de 1946,
em posição sinuosa, tem à esquerda uma
encerrando-se a 2 de junho de 1950, com o
caveira de óculos, apoiada em um vidro dei-
número 26. Diretor, Sr. Augusto Rocha.
tado, e os dizeres já mencionados.
Formato de 28,5 x 20, quatro a oito páginas
O terceiro, de letras grossas e estilizadas,
e quatro colunas.
apresenta à esquerda o frasco tombado der-
Apresentou-se com três cabeçalhos. O pri-
ramando o veneno, cujo líquido forma uma
meiro foi até o número 11; o segundo utili-
zado unicamente no número 12 e o terceiro, faixa preta na qual eslã inscrito, em letras
Impresso nas oficinas da Folha de Minas e nos o condenavam em voz alta, mas o apre-
da Gráfica Modelo, à Rua dos Tamoios, 434. ciavam no íntimo.
Tiragem de 500 exemplares.
A edição de 12 de junho foi distribuída com PERSPECTIVA 669
a parte superior da última página aparada A 29 de julho de 1946, apresentava-se ao
em toda a sua largura. Ignoramos de quem a público este mensário, dedicado às artes e
censura e o seu motivo. às letras.
A 31 de março de 1948, foi apreendida pela Direção-geral do Sr. J . W. Carsalade; direção-
Polícia toda a edição do número 14, por de- artística do Sr. Roberto Franck; direção-lite-
mais imoral. Igual sorte teve a edição do rária do Sr. Oscar Mendes, e secretário, Sr.
número 17, de 12 de setembro do mesmo Milton Amado.
ano. Quanto a esta, a Polícia assim procedeu Formato de 24 x 18,5, 70 páginas, mais ou
em cumprimento à Circular do Ministério da menos, e duas ou três colunas.
Justiça, de 19 de agosto. Todas as publicações A reprodução de um belo quadro a óleo pin-
desse gênero foram também apreendidas. tado por Renato de Lima faz o motivo da
A 6 de junho de 1950 fez-se a apreensão capa do primeiro número. Ao alto desta des-
do número 6, que foi a última edição da taca-se a epígrafe: I.itteris et artibus.
folha. Impressão de primeira ordem, da Gráfica
Em seguida, a Polícia instaurou o competen- Queiroz Breyner Ltda., e clichês da Fotogravura
te inquérito contra seu diretor. Remetido à Vienense e Fotogravura Minas Gerais.
Justiça, foi arquivado, em fevereiro de 1962, Colaboração de nossos melhores escritores
de acordo com parecer do Ministério Públi- que firmam trabalhos dignos de nota.
co. Belas páginas com ótimas fotogravuras e re-
Desenhos muito bem-feitos, assinados por produção de quadros, em cores.
vários e competentes artistas do lápis.
Como todo jornal desta espécie, O Veneno VOZES PA ENFERMAGEM 670
teve grande circulação nesta Capital. O povo Em julho de 1946, mas sem determinação
gosta é disto, não há que ver. Falsos purita- do dia, saiu o primeiro número de Vozes da
issBmmmióDtcos 431
cação ordinária. Não obstante, fica aqui de- Terceiro jornal esportivo surgido em 1946,
em sua posição. Esse cabeçalho foi gravado no primeiro número. A partir do segundo,
por Roc. De nada, porém, valeram essas al- deixaram de ser secretários os dois últimos,
t e r a ç õ e s , por terem sido introduzidas desaparecendo também a menção relativa a
justamente no último número publicado. redatores. O número 5 teve como diretor
Impressão das oficinas de O Diário, com a apenas o Sr. Rómulo Barbosa.
tiragem de 500 exemplares. Do número 6 em diante, passou de órgão
Como o nome está indicando, esta folha fa- dos alunos a órgão do Diretório Acadêmico
zia a resenha de todos os acontecimentos da Faculdade, entrando nessa ocasião mais
esportivos do País. um diretor, Sr. José Murad, e uma secretária,
Redação e administração à Rua dos Caetés, Senhorinha Altamira Lima, em substituição a
392. Lígia de Oliveira, e os redatores Natal F. Mo-
rais, José A. BufTe e João Leite.
OD-E-FA 672 Formato de 26,5 x 20, oito páginas e três
Os estudantes da Faculdade de Odontologia colunas.
e Farmácia, seguindo as pegadas de seus
O cabeçalho é formado por um retângulo
colegas de Engenharia e Medicina, fundaram
dividido em três partes: a central abrangendo
o seu jornal, órgão odonto-farmo-lítero-hu-
quase todo o retângulo com o título, e as
morístico e completamente independente,
laterais ocupadas pelos símbolos da Odon-
com o nome de Od-e-Fa, título extraído das
tologia e da Farmácia, à esquerda e à direita,
duas primeiras letras de cada um dos nomes
respectivamente.
da sua Faculdade.
Impresso nas oficinas de O Diário, com a
Primeiro número a 23 de agosto de 1946.
tiragem de 500 exemplares.
Diretores, Srs. Pedro Vicente Cardoso e
A 28 de agosto de 1947, com o número 7,
Rómulo Barbosa; secretários, Senhorinhas Lí-
deu a sua última edição como jornal, pois,
gia de Oliveira, Maria de Lourdes Torres,
Srs. Joubert Maroni e Délio Junqueira Bastos, com o número 8, de setembro-outubro se-
e redatores "todos os alunos que nos quei- guinte, se transformou em revista científica
O Amadorista era um semanário a serviço no Cine São Luís, reunião essa que passou a
do esporte amador. Bem feito e grandemente ser conhecida na história política de Minas
informativo, ótimos serviços prestou aos ama- por Convenção da Felonia, A Montanha vol-
dores, privados que estiveram, até então, de tou a circular no dia 5 de janeiro de 1947,
uma publicação divulgadora do movimento para continuar a campanha interrompida, mas
e atividades de seus clubes. Isso, porém, a derrota daquele por quem se batia, ocorrida
pouca duração teve, porque, com o número 15 dias depois, fê-la abandonar definitiva-
5, de 23 de setembro, cessou a publicação. mente o campo de lutas, por ter cessado a
Fartamente ilustrado com assuntos próprios razão única de sua existência.
do gênero da publicação. Diretor-responsável, Sr. E. M. de Araújo
Marini. No número 1 figurou também o nome
A MONTANHA (2«) QIA do Sr. Aluízio de Oliveira, na qualidade de
comum, sem nenhum detalhe digno de Folha Esportiva foi uma publicação que hon-
menção. rou sobremodo a nossa imprensa esportiva.
Abaixo do título está inscrita a sediça legen- Farto e substancioso noticiário, com grande
da Libertas quae seta lamen. quantidade de ilustrações.
Já ficou explicada a orientação deste jornal, Desapareceu com o número 12, de 16 de
pelo que nada mais temos a falar a respeito. dezembro de 1946.
F O L H A E S P O R T I V A (2*) 675
cola de Arquitetura da Universidade de Mi-
nas Gerais.
Segunda publicação que, com o título de Fo-
Engenharia, urbanismo, belas-artes e deco-
lha Esportiva, veio a lume em Belo Horizon-
ração, eis a que veio esta revista. Segunda
te. Não foi revivida a publicação desapare-
do nome e da mesma Escola, não se trata,
cida, mas tão-somente o título e a finalidade.
porém, de nova fase, e sim de nova
Saiu a 23 de setembro de 1946. Publicação
publicação que se não deve confundir com
semanal, às segundas-feiras, com o formato
a anterior, apesar do título, finalidade e
de 49,5 x 35, quatro páginas e sete colunas.
origem.
Impressão das oficinas de Folha de Minas,
O primeiro número, referente a setembro-
com a tiragem de 1.000 a 1.500 exemplares.
outubro de 1946, foi distribuído a 15 de ou-
Cabeçalho sem qualquer modificação.
tubro; o segundo, a I de maio de 1947; o
o
Diretores, Srs. Sílvio Mafaldo e João Antônio Santa Teresa. O produto da venda de suas
Meira e redatores, Srs. Humberto de Paiva, edições, Cr$ 2,00 por exemplar, reverteu em
Raimundo Lima e Silva e Maurício Mello Abreu. favor da continuação das obras de constru-
Apresentou-se ao público no dia 4 de no- Parece ter sido impressa nas oficinas de O
vembro de 1946, com o formato de 32 x 22, Diário. Aspecto gráfico de muito bom efeito.
quatro páginas e quatro colunas. Com o nú- Não traz cabeçalho em sua parte interna e
mero 3, de 18 do mês seguinte, despediu-se inexplicavelmente nenhuma das edições é
de seus leitores. datada.
Impressa na Gráfica Queiroz Breyner Ltda., Boa colaboração de alunas da Faculdade, bem
com a tiragem de 1.000 exemplares. como de estranhos.
Campanha inseria variada matéria, princi- Na folha-de-rosto se apresentou desta forma:
palmente sobre problemas da atualidade. Entregamos ao leitor Construindo para
Cabeçalho sem alteração. julgamento crítico. Dispensamos
qualquer apresentação, porque banimos
CONSTRUINDO 680 de nossa vida as formalidades. Tudo se
Conhecemos apenas três edições desta re- afirma pelo valor próprio — com ou sem
vista, de um grupo de moças da Faculdade apresentação. Apenas dizemos que é
de Filosofia, Ciências e Letras Santa Maria, uma "Revista Estudante" a mais, que vem
do Colégio desse mesmo nome. engrossar as fileiras das que lutam por
O primeiro número foi distribuído na pri-
uma renovação da mentalidade em bases
meira quinzena de novembro de 1946, sob
de Verdade-Justiça-Liberdade'.
a direção das Senhorinhas Zora de Menezes
Redação à Rua Jacuí, 237.
e Gislane Penna e redação das mesmas e
das Senhorinhas Silva Cordeiro e Maria
O L Í M P I C A (2«) 681
Auxiliadora Martins. O número 2 foi distri-
buído em meados de junho de 1947 e o O primeiro número desta revista foi posto
número 3, em meados de 1948. A direção em circulação a 16 de novembro de 1946.
tem sofrido alterações devido à renovação Direção dos Srs. Januário L. Carneiro e
anual das turmas de alunas. Roberto Magalhães Pinto.
Formato de 19,5 x 12,5, 32 páginas e coluna Formato de 27 x 20, 26 páginas e número
aberta. de colunas variável.
438 mmàm dá mm sfsfio mz/mt- ms-ws4
Marconi. Por mais que fizéssemos, não con- Impresso nas oficinas de Avante Gráficas S.A.,
seguimos obter o primeiro número, donde à Avenida Augusto de Uma, 1504. Redação
não sabermos a data exata do início da pu- e administração nesse mesmo local e depois
blicação. à Rua Virgínia, 252.
442 ttimÍMQ Bi IMMi BfBflõ HOSllOMK: 1895-1954
Jornal bem escrito e profusamente ilustrado do número 4, Sr. Ramon Lago, e do número
com ótimas fotogravuras. 5, Sr. João Studart. Diversos redatores.
Intransigente adversário do comunismo, no O segundo número saiu muito tempo de-
princípio foi filiado ao Partido de Represen- pois, em junho de 1948, sem aludir à
tação Popular, passando depois às fileiras do numeração. Idêntica falta ocorreu com o
Partido Social Progressista (n 21, página 1).
ü terceiro e o quarto. O quinto e último, de
Em seu artigo de apresentação, intitulado "Ra- outubro de 1951, trouxe a devida numeração.
zão de nossa existência", afirmava: Nosso Formato de 26,5 x 20, duas a quatro colunas
lema será. trabalhar por Minas para assim tra- e 40 páginas em média.
balharmos pelo Brasil. Um tipo de título para o número 1 e outros
Os números 18 e 19 conservam os caracte- para os demais.
rísticos tipográficos do título bem maiores Todas as capas foram ilustradas com vistas
que os usados em outras edições. ou retratos.
Inseriu vasto noticiário, assuntos literários, Das edições não consta a tiragem nem o lo-
questões sociais, trabalhistas e econômicas, cal da impressão. Informações colhidas com
filologia, agricultura, pecuária, passatempo, seu Diretor, entretanto, esclareceram que era
esportes, história, grafologia, higiene, litera- de cerca de 4.000 a tiragem de cada uma
tura infantil, religião, modas, sociais, crôni- das edições, entregues ao trabalho de várias
cas, tudo enfim se encontra neste excelente editoras locais.
semanário, de boa confecção material e in- De seu artigo de apresentação, subordinado
telectual. ao título "Algumas palavras", destacamos os
seguintes trechos:
PAISAGEM 688 Paisagem é um movimento de esforço e
Esta revista foi posta em circulação no último sinceridade por Minas e pelo Brasil. Se-
dia de maio de 1947. remos uma tribuna democrática. Todos,
Propriedade e direção do Dr. Antônio de todos os partidos, de todas as religiões,
Brasiliano da Costa. Assistente, Dr. Celso poderão emitir seu pensamento e suas
Brant, no primeiro número apenas. Secretário diretrizes através das nossas páginas.
Mfmwsfwtoicgf 443
Nem sempre, está claro, contarão com a Francisco Martins, Augusto Cardoso, Gaspar
nossa solidariedade. Nosso ponto de vista de Almeida e José Nicolau.
contrário às idéias esplanadas não nos Clichérie Belo Horizonte e Minas Gerais.
impede de divulgá-las. Faremos o possí- Redação e administração à Rua da Bahia, 902;
vel para refletir todos os acontecimentos Augusto de Lima, 1504 e Carijós, 774.
da vida mineira.
No número 2, porém, bem diversa foi a sua
O COMBATE 689
orientação. Voltou-se para o problema traba-
Possuímos apenas três números desta folha,
lhista, como atestam estas linhas:
o primeiro de 23 de junho de 1947 e o se-
Com a presente edição, iniciamos uma
gundo de 30 do mesmo mês. O terceiro só
nova fase da revista Paisagem. Seremos
saiu um ano e tanto depois, a 25 de novem-
um órgão a serviço das justas aspirações
bro de 1948, com o subtítulo "Ilustrado". De
dos trabalhadores mineiros, focalizando
fato, trouxe copiosa soma de gravuras.
em suas páginas o esforço, a dedicação,
Diretor, Sr. Otácilio Profeta; redator-chefe,
o patriotismo dessa imensa legião de
Sr. J . F. Braga Júnior e secretário, Sr. Geraldo
obreiros da nacionalidade, que realmen-
Bastos, dos números 1 e 2. Do número 3, o
te está traçando o roteiro do país, impri-
mesmo diretor e secretário, Sr. Francisco
mindo-lbe um destino seguro no mun-
Américo M. Paiva.
do civilizado.
Além da matéria de seu novo programa, mui- Formato de 40 x 28,5, oito páginas e cinco
tos outros assuntos eram tratados pela revis- colunas nos dois primeiros números. O ter-
ta, como problemas sociais, econômicos e ceiro com 42 x 29, 12 páginas e seis colunas.
financeiros. Para satisfazer o leitor não-incli- Dois cabeçalhos bem diferentes. Um para os
nado a tais leituras, entretinha-o com seções números 1 e 2 e outro para o número 3-
de literatura, cinema, esportes, sociais, Ambos gravados.
crônicas, curiosidades, etc. Os números 1 e 2 impressos na Gráfica Belo
Desenhos de Rocha e amplo serviço foto- Horizonte, à Rua dos Tupinambas, 617. No
gráfico de Eugênio H. Silva, José Inácio Filho, terceiro não se declara a oficina impressora.
444 mmàm DÂ MIMA OÍBUO HWWK: ms-m4
so, até o número 2 3 , e depois por estes dois correlatos. Não obstante, outras seções ilus-
últimos e mais o Sr. Sousa Pinto. traram, c bem, o seu variado texto.
Com o número 4, inaugurou uma interessan- Em resumo, uma útil e ótima publicação.
te seção intitulada "Minas Histórica e Pito- Com o número 35-38, de setembro-dezem-
r e s c a " , ilustrada com vistas de q u a s e bro de 1950, só distribuído em fevereiro de
totalidade das velhas cidades mineiras, 1952, DEK encerrou sua carreira.
acompanhadas de ligeiros dados históricos Devido a várias duplicatas de numeração, o
sobre os motivos estampadas. número exato da última edição deveria ser
De sua apresentação intitulada "Programa", 40-43-
destacamos estes tópicos:
De início foi nosso intuito dar ao O FERROVIÁRIO 691
jornalzinho o caráter estrito de órgão Este jornal veio à luz da publicidade em subs-
noticioso e divulgador das diretrizes tituição ao Boletim do Clube dos Ferroviários,
administrativas do JAPI, especialmente extinto em 1946.
da DEK. Choveram, entretanto, sugestões Compreende duas fases. A primeira come-
e pedidos para que ele assumisse uma çou em julho de 1947 e terminou quando
orientação mais ampla, para que se tor- não sabemos, pois nossa coleção não vai
nasse um órgão vivo e ativo do pensa- além da edição de novembro de 1948, que
mento e aspirações de todos os que, nesta traz a tríplice numeração 11-12-13.
Casa, contribuem com parcela de seu es- Seu programa é o mesmo do seu antecessor,
forço para o progresso e bom nome do a defesa da classe.
Instituto dos Industriários. Assim, DEK sai Teve dois formatos: até o número 4, com 28
despido da clássica autoridade das pu- x 19,5. quatro páginas e quatro colunas e do
blicações do gênero. número 5 ao 13, com 42 x 28, quatro páginas
Quase toda a sua matéria, tanto da direção e cinco colunas.
como de colaboração, cingia-se a problemas Diretor responsável até o número 3, Dr. An-
ligados a questões trabalhistas e assuntos tônio Barroso Gomes; do 4 ao 8, Sr. José
446 iíMtít/0 BÍ imwi ttmo HOMIQHH: ws-mi
ados. Impressão das oficinas de folha de Mi- Publicação trimestral até 1948 e semestral
nas, salvo o número 4, serviço da Gráfica daí por diante. Editada nas oficinas gráficas
Zenith, à Rua Guarani, 417. da Papelaria e Tipografia de Velloso & Cia.
Redação e administração à Rua dos Carijós, Ltda, à Rua dos Guajajaras, 1540. Formato de
19 x 11, coluna aberta e numeração de
236, e depois à Avenida Afonso Pena, 767.
páginas por volume. Capas uniformes, sendo
Em julho de 1952, exatamente cinco anos
o título e o número das edições impressos
depois de seu aparecimento, voltou a circu-
em tinta vermelha. Cabeçalho sem alteração.
lar em nova fase, com nova numeração das
Conselho de Redação: Professores Arthur
edições e omissão do ano de publicidade.
Versiani Velloso, J . Lourenço de Oliveira,
Órgão oficial do Clube dos Ferroviários, ini-
Eduardo Frieiro, Mário Casasanta e Emílio
cialmente dirigido por Simões Coelho e de-
Moura, este somente até o número 11-12,
pois por Raimundo L. Araújo Filho. Formato
de janeiro-junho de 1950. Desse mesmo fas-
igual ao da fase anterior e com o mesmo cículo para a frente figura como secretário,
número de páginas e colunas. o Professor Wilton Cardoso. Em 1951 não se
Nada informa quanto à tiragem e local de fez mais menção ao Conselho de Redação,
impressão. que foi substituído por uma Comissão de Ad-
Redação à Rua Sapucaí, 153 B. ministração, constituída de elementos antigos
Como representante da classe, muito tem e novos.
feito em benefício dela, defendendo todas Kriterion é uma das mais reputadas revistas
as suas justas aspirações. Este, aliás, o seu culturais dos meios universitários do Brasil.
principal e único escopo. Nada mais publica Seu seleto corpo de redação e sua brilhante
além de assuntos ferroviários. equipe colocam-na em nível igual ao de
447
quaisquer outras publicações congêneres co- Panorama adotou o critério de dedicar cada
nhecidas. Em suma, uma publicação de alto edição a uma destacada figura do mundo das
valor, como muito poucas. letras, das artes, da política, etc, estudando-
lhe a vida e obra.
PARÓQUIA 693 Dela foram publicados oito números, o pri-
A 3 de agosto de 1947 saiu o primeiro nú- meiro consagrado a Carlos Drummond de
mero deste boletim. Quinze dias depois, a Andrade; o segundo, a Alceu Amoroso Lima;
17, com o número 3, encerrava sua tão curta o terceiro, em homenagem ao II Congresso
Brasileiro de Escritores, realizado nesta ca-
vida.
pital, de 12 a 16 de outubro de 1947; o
Pertencia à Paróquia de Santo Antônio e era
quarto dedicado a José Lins do Rego; o quinto,
distribuído por ocasião das missas domini-
a Abgar Renault; o sexto, a Milton Campos;
cais na respectiva matriz.
o sétimo, a Monteiro Lobato, por coincidência
Formato de 19,5 x 11,5, quatro páginas e
falecido justamente quando se achava no pre-
duas colunas. Impresso nas oficinas de O
lo a edição que lhe fora consagrada. O oita-
Diário, com a tiragem de 2.000 exemplares.
vo foi uma reedição do sexto, acrescida de
elementos de crítica e antologia da obra de
PANORAMA 694 Milton Campos.
Revista de arte e literatura, circulou de agos-
Altos valores colaboraram na revista, como
to de 1947 a abril de 1949-
Edgar Godói da Matta Machado, Arthur
Direção e propriedade do Sr. João Calazans.
Versiani Velloso, Mário Casasanta, Gilberto
Formato de 23,5 x 16, 32 a 38 páginas e
Freire, Godofredo Rangel, Oscar Mendes,
duas ou três colunas. Impressão da Gráfica
Aires da Matta Machado Filho, Rodrigo de
Queiroz Breyner Ltda., à Avenida Afonso
Mello Franco Andrade, Álvaro Lins, Afonso
Pena, 351. Redação e administração à Rua
Arinos de Mello Franco e outros, além de
da Bahia, 1065, depois à Rua dos homenageados.
Tupinambás, 352, e, finalmente, à Avenida
Cada número publicava em sua capa o retra-
Amazonas, 266.
to daquele a quem se referia a edição, salvo
448 iiMtífío OÍ m m ofifw Homonn. ws-m4
o número 3, com uma alegoria alusiva ao Dirigido pelo Diretor do Departamento, Dr.
acontecimento a que acima aludimos. Orlando M. Carvalho, cujo valor em assuntos
de organização municipal e de todos os pro-
B O L E T I M DO D E P A R T A M E N T O D E blemas relacionados com tão importante ramo
A S S I S T Ê N C I A AOS MUNICÍPIOS 695 da administração é sobejamente conhecido.
Em 1937, o Departamento das Munici- Com o número 6, de dezembro de 1949,
palidades editou uma revista que não pas- suspendeu a publicação.
sou do terceiro volume, abrangendo os nú-
meros 3 e 4. Voltou depois com nova publi- MEDICINA 696
das Municipalidades, cujo primeiro número de Estudos Médicos Carlos Chagas da Facul-
dade de Medicina, foi uma publicação rigo-
foi distribuído na segunda quinzena de agosto
rosamente científica e muito bem colabora-
de 1947.
da.
"Programa de Trabalho" foi o título de seu
Saíram três números, o primeiro, de agosto-
artigo de apresentação.
setembro de 1947 e o último, de janeiro-
Apesar de publicado desde aquela data, o
março de 1948.
Boletim só teve existência legal a 22 de no-
Seu principal objetivo era divulgar trabalhas
vembro seguinte, quando foi criado pelo
dos acadêmicos da Faculdade, médicos e pro-
inciso XVII do art. 123, da Lei n 28. fl
Diretor, Sr. Raimundo V. Couto e Silva. Re- Propriedade da Associação dos Empregados
datores do primeiro número, Srs. Estélio no Comércio de Minas Gerais, órgão de de-
Orlando Donagemma, José Maria Monteiro fesa da classe comerciaria.
Costa, Fábio Proença Doyle e Maurício Garcia Diretor, Sr. Wilson Prado Moreira e secretá-
Rosa. Secretários do número 2, Fábio Proença rio, Sr. Cândido Ubaldo Gonzalez.
Doyle e José Maria Monteiro da Costa. Impressão da Gráfica Belo Horizonte, à Rua
O primeiro número foi impresso na Gráfica dos Tupinambás, 617-
Santa Maria, situada à Rua Curitiba, 1414, e Cabeçalho mais ou menos igual. Título gra-
o 2, ao que parece, na Tipografia Brasil. vado por Terenti, com letras à fantasia, tendo
Redação e administração à Avenida João Pi- à esquerda a insígnia de Mercúrio, o caduceu,
Formato de 28,5 x 20, oito páginas no nú- lugar de secretário, exercido pelo Sr. João
mero 1 e quatro no número 2, e quatro Cirino Paiva. Já nos últimos números foi que
colunas em ambos. Boa e elegante feição se revelou ser o Dr. Alair Couto o fundador
material. Impressão da Gráfica Santa Maria, da revista.
à Rua Curitiba, 1414. Desenhos e ilustrações Propriedade da Editora Mineira, esclarecimen-
de Seme. to constante apenas do número 1.
Formato de 23 x 15,5, 16 a 38 páginas e três
AMÉRICA 700 colunas.
América, "a voz dos americanos", não era Cabeçalho perfeitamente igual em todas as
órgão oficial do clube que lhe deu o nome, edições. Desenho de Rocha.
e sim a ele dedicada por seus torcedores. Impressa nas oficinas de O Diário até o nú-
Saíram 12 números, o primeiro a 24 de no- mero 6 e o número 7 na Tipo-Arte,
vembro de 1947 e o último em janeiro de estabelecida à Rua dos Guaicurus, 503- Nos
1950. Capas de diferentes tipos. A do nú- outros números não consta o local da impres-
mero 1 com o retrato do diretor do América, são.
Dr. Alair Couto; a do número 2 com o do Redação e administração em diferentes pon-
Prefeito Octacího Negrão de Lima; a do tos como à Avenida Afonso Pena, 526, Rua da
número 3 com o da rainha do c l u b e , Bahia, 1065, e Rua dos Carijós, 508. Clichês
Senhorinha Maria Luisa Andrade, e as dos das Fotogravuras Belo Horizonte e Minas
restantes números com retratos de atletas. Gerais.
A publicação foi por demais espaçada, não Como todas as publicações do gênero, só se
obstante ter sido anunciada mensal. ocupava de esportes. Ilustrações em profu-
No primeiro número não se menciona qual a são e variada colaboração de destacados
direção. No segundo figuram os Srs. Dr. desportistas.
Oswaldo Nobre e Januário Carneiro como
diretor e secretário, respectivamente. Do ter-
O W R O U T O (2 )
a
701
ceiro ao último teve como diretor o Sr.
Pirolito é o nome pelo qual foi crismado pelo
Januário Carneiro e só no 11 reapareceu o povo o obelisco da Praça Sete de Setembro.
452 rnmino OÍ mmà «BUO HOMOHIÍ: ws-im
Com tal título, é este o segundo jornal aqui gravura do mesmo obelisco, mas em sua
editado, que circulou de 12 de dezembro de posição natural. Várias figuras o completam
1947 a 15 de junho de 1949, quando publi- e ilustram. Desenhado por J . Nelson, com
cou o número 14. Não obstante essa nume- muita arte e muito espírito.
r a ç ã o , saíram 15 n ú m e r o s , por haver Ilustrações de Jucào, Luís Bedran, J . Massote,
duplicata do número 12. d'Amicis e José Nelson.
Publicação mensal, com relativa regularida- Impresso na Gráfica Zenith, à Rua dos
de. Guajajaras, 417, nas oficinas de Folha de Mi-
Diretor-responsável, Sr. João Uchôa Cama- nas e na Gráfica Modelo, à Rua dos Tamoios,
rão. Exerceram o lugar de secretario-da-re- 454.
dação os Srs. Newton Xavier de Albuquerque, Redação e administração à Rua Euclasio, 171.
nos números 1 e 2; Pedro A. Oliveira Júnior, O Pirolito foi um bom jornal humorístico.
nos números 3 e 4; Genaro d'Amicis, nos Bastante espirituoso e engraçado, sem nada
números 5 a 8. Do número 9 em diante não reprovável em suas colunas. Interessantes e
há referência a esse cargo. chistosos desenhos e charges.
Formato de 27,5 x 20,5, seis páginas e quatro Como se vê, pode-se perfeitamente fazer
colunas. um jornal de espírito sem imoralidade.
Dois cabeçalhos usados, um até o número 8
e outro do número 9 ao 14. O título do pri- B O L E T I M I N F O R M A T I V O (1») 702
meiro cabeçalho era formado de letras cujas Boletim da Caixa de Aposentadoria e Pen-
hastes verticais imitam um obelisco. À es- sões dos Funcionários da Rede Mineira de
querda uma gravura do obelisco da Praça Viação, iniciou sua carreira a 10 de janeiro
Sete, vergado, e, sobre ele, em diferentes de 1948, com a finalidade de publicar todos
posições, diversas figuras. Na base, as os atos dos Poderes competentes sobre a
palavras, Vote nele, uma de cada lado de instituição que representa.
uma cabeça de coelho. O segundo cabeçalho Publica-se mensalmente, a 10 de cada mês,
em grandes letras, de tipo comum. Entre o com certa regularidade. Há edições abran-
artigo e a letra P do título, destaca-se outra g e n d o dois m e s e s , sem que se tenha
453
Queiroz e Dimas Perrim e também do Sr. Formato de 19,5 x 11,5, seis páginas e duas
Ricardo P. Ramirez, nos números 4 e 5. colunas. Cabeçalho rigorosamente igual em
Muito bem impresso, com o formato de 2 6 , 5 todas as edições. Impresso na Tipografia Sào
x 2 0 , oito ou dez páginas e quatro colunas. Benedito, à Avenida do Contorno, 2026.
Os três primeiros números impressos nas ofi- Órgão da Associação Profissional dos Conta-
cinas de O Diário e os outros dois, com novo bilistas de Minas Gerais, dirigido pelo conta-
cabeçalho, na Gráfica Santa Maria, à Rua dos bilista Geraldo Alves de Oliveira.
Goitacazes, 1887. Tiragem de 1.000 exem- Só tratava de assuntos relativos à sua especi-
plares. alidade e de interesses gerais da classe. Foi
uma boa publicação, preenchendo plenamen-
Esta publicação teve a melhor aceitação em
te o seu objetivo.
todos os grandes centros gráficos do Brasil,
conforme constatamos de farta documenta-
MENSÂRIO FORENSE 705
ção que nos mostrou um de seus diretores, o
Mensário Forense é editado sob a responsa-
Sr. Hélio Queiroz. Uma honrosa documenta-
bilidade do Círculo de Juristas Católicos.
ção.
O primeiro fascículo foi distribuído nos pri-
Aries Gráficas publicou ótima matéria sobre
meiros dias de maio de 1948.
todos os assuntos de sua especialidade, mui-
Como seu nome indica, trata-se de uma pu-
ta coisa de utilidade e proveitosos
blicação sobre assuntos juridicos.
ensinamentos aos que se dedicam ao assun-
Direção inicial dos Drs. Onofre Mendes
to. Júnior, Sebastião de Sousa, Rubens Romeiro
Péret e J . Milton Henriques.
B O L E T I M DO C O N T A B I L I S T A 704
Este boletim não passou do número 5, pu- A V O Z DO A B R I G O 706
blicado a 31 de julho de 1948. O primeiro Órgão oficial das classes anexas do Abrigo
saiu a 31 de março anterior. Afonso de Morais, localizado no Barreiro.
Publicação mensal, distribuída com pontuali- Foram publicadas somente quatro números,
dade. cada qual com seu formato e seu cabeçalho:
455
O número 5 não trouxe qualquer indicação Pelo título e pela filiação, vê-se claramente
do mês e do dia, referindo-se apenas ao ano que A Lira só se ocupou de matéria relacio-
nada com a arte da musa Euterpe. Variada e
de 1949 Conclui-se, porém, que é de outu-
valiosa colaboração dos alunos do Conserva-
bro, porque estampa o retrato de Chopin, ao
tório e de consagrados mestres.
ensejo da comemoração do centenário de
Deixando de existir, por força de um impe-
sua morte, ocorrido naquele mês. Formato
rativo legal, qual o da falta de registro de
de 28,5 x 20,5, quatro páginas e quatro
seu título, A Lira foi substituída, em maio de
colunas, salvo o número 3, que saiu com
1954, por Dissonância.
três colunas e formato menor. Tiragem de
Dada essa circunstância, temos como dife-
1.000 exemplares.
rentes e distintas as duas publicações, pelo
O cabeçalho sofreu várias alterações, tendo- que não consideramos a segunda como nova
se apresentado as letras do título em seis fase da primeira, como pensa a direção da
tipos diferentes. Bem diferente o aspecto folha. Trata-se de caso todo especial, que
gráfico das edições, o que prova a diversidade não pode ser enquadrado na regra geral, em
das oficinas impressoras. Só nos números 10 que a voluntária mudança de nome não altera
e 11 se declara o local da impressão, a Grá- a seqüência da vida da publicação.
fica Vitória, à Rua Rio de Janeiro, 858.
Formato de 28,5 x 20,5, quatro páginas e
EDUCAÇÃO S A N I T Á R I A 709
quatro colunas, salvo o número 3, que saiu Boletim da Divisão de Demografia e Educa-
com três colunas e formato menor. Tiragem ção Sanitária do antigo Departamento Esta-
de 1.000 exemplares. dual de Saúde, transformado na Secretaria
ffSffmoospsfóims 457
de Saúde e Assistência pela Lei n° 152, de 4 Apesar do título, nada quase de esportes,
de junho de 1948. mas anuncias com fartura, finalidade única
O primeiro número, que não trouxe data, foi de publicações do gênero.
distribuído em fins do mês acima citado, quan-
do já se havia operado a referida transforma- ESCOLA R U R A L 711
ção. Boletim trimestral dos Cursos de Aperfeiço-
Formato de 17 x 14, 30 páginas e coluna amento para Professores Rurais. Publicação
aberta. Não menciona a periodicidade nem oficial da Secretaria de Educação, aparecida
a tiragem. I m p r e s s ã o nas o f i c i n a s da em julho de 1948, destina-se especialmente
Imprensa Oficial. a divulgar entre os professores rurais as no-
Este boletim é uma publicação especializa- ções e conhecimento indispensáveis ao cum-
da, destinada à divulgação de preceitos sobre primento da grande missão de que se acham
educação higiênica, especialmente nos esta- incumbidos, etc.
belecimentos de ensino primário. Traz farta Do ano segundo em diante, 1949, deixou
e substanciosa matéria sobre o assunto de inexplicavelmente de datar suas edições.
sua especialidade. Só conhecemos até o número 5, de 1950.
Na parte superior da capa instituiu a galeria Excelente e proveitosa publicação, não só
dos sanitaristas e estampa neste número o para o professor rural como também para o
retrato de Oswaldo Cruz. professorado em geral.
Impresso nas oficinas da Imprensa Oficial,
INFORMADOR ESPORTIVO 710 com o formato de 17 x 14 e número variável
Conhecemos somente três números deste de páginas.
boletim. Saíram a 4 e 18 de julho e 8 de
agosto de 1948. O QAZETEIRO 712
Formato de 29 x 24, quatro páginas e núme- Publicação mensal das classes anexas ao
ro variável de colunas. Um cabeçalho para o Abrigo Monsenhor Artur de Oliveira — Dire-
número 1 e outro para os demais. ção dos alunos do 4° e 5 anos.o
Colaborado-
Direção do Sr. Hudson Andrade Aquino. res: todos os alunos do Abrigo. Tiragem, 500
458 amtítio oi IMMÂ DÍBHO HOMQMÍ: ms-mi
exemplares. Aí está a reprodução dos di- Tinha por objetivo o intercâmbio social, agrí-
zeres do cabeçalho, que não sofreu qual- cola e comercial.
quer alteração nos três primeiros números, Formato de 40 x 29,5, quatro páginas e
únicos que conhecemos e datados de 1° seis colunas. Cabeçalho sem modificação.
de agosto, 1° de setembro e outubro de Abaixo do título inscreveu — Dia do Agri-
1948. cultor.
Formato de 22 x 18, quatro páginas e duas Impresso na Tipografia Cruzeiro, à Rua Araxá,
É publicado somente por ocasião dos Con- Arthur Bernardes. Afora isso, muito pouca
gressos Estaduais dos Estudantes. matéria.
Formato de 17 x 16, duas a cinco páginas e
duas colunas ou coluna aberta. PPC 718
Tem por Fim exclusivo publicar notas e arti- Boletim do Partido Democrata Cristão, pu-
gos sobre reivindicações de quaisquer estu- blicado pelo respectivo Departamento de Di-
dantes. vulgação. O nosso fichário acusa somente a
existência de dois números, o primeiro e o
CORREIO P E MINAS 717 segundo, aquele de 25 de outubro de 1948
Do Correio de Minas conhecemos apenas o e este de 30 do mês seguinte.
número 1, que é de 15 de outubro de 1948. Formato de 25 x 19, quatro páginas e três
Cremos que dele não passou, porquanto nun- colunas. Cabeçalho sem modificação. À sua
ca mais o vimos em circulação. esquerda um losango com a repetição do
Publicado sob os auspícios do Departamento título.
Estudantil do Partido Republicano. No artigo de apresentação, assinado pelo Dr.
Diretor, Sr. Raulino Floresta e secretário, Sr. Antônio de Vaconcellos, presidente do Parti-
Walter Licínio. do, disse que o Boletim seria o precursor de
Formato de 42 x 28, seis páginas e cinco um grande jornal. A promessa, porém, não
colunas. Título em pequenas letras, que dis- foi cumprida.
cordam do tamanho do jornal. À esquerda Não precisamos dizer que essa publicação
dele o c o n t o r n o do mapa de Minas, só tratou de política, especialmente da de
atravessado por uma folha de papel e uma seu partido.
pena.
Redação e administração à Rua da Bahia, OAZETA T R A B A L H I S T A 719
1065. Semanário independente. Pela defesa das
Correio de Minas, como filiado ao PR, tratou relações de equilíbrio social entre emprega-
exclusivamente da política do partido e dos e empregadores, eis o cabeçalho, que
exaltação à pessoa de seu presidente, Sr. não variou até o número 5. Desconhecemos
RfSBMOÔSPWÓDiCõS 461
número 9. Tiragem de 1.500 exemplares. dar noticia mais completa desta folha. Bem
Redação e administração, à Rua dos Carijós, que diligenciamos para a aquisição daqueles
56l, e depois à Avenida Amazonas, 730. números, mas fomos infelizes em nossas ten-
Nos cinco primeiros números Gazeta Traba- tativas.
lhista só tratou de problemas da classe e de
seus vitais interesses. O número 9, porém, O V E R B O MOÇO 720
ocupou-se principalmente de propaganda Jornal espírita, de publicação mensal. Ado-
política a favor da candidatura do Sr. Vitorino tou dois formatos: 28 x 20, quatro páginas e
Freire à vice-presidência da República. quatro colunas, do número 1 ao 19, e 4 3 x
462 UMtíW DÁ lâMHià DíBílõ HOmQHU: ¡895-1954
da ordem dos Acarinos, produzirá co- de maio de 1952). Secretários, Celso Brant,
ceiras. Antes assim, que os pacatos do número 1 ao 15; Alberto Sabino, do nú-
moleirões que nada fazem pelo estudante
mero 17 e Sebastião Noronha, do número 18
se cocem bastante, até que possam sen-
até agora (n° 35 citado). No número 16 não
tir o clamor das nossas reivindicações
consta o cargo de secretário.
insatisfeitas. Sarcoptes nasce para o com-
Formato de 18 x 11, avultada quantidade de
bate, como a juventude para a vida.
páginas, na média 80 por edição, e coluna
Quer espaço, amizade e compreensão
aberta.
da parte dos justos. Quer o ódio, o des-
Sempre o mesmo cabeçalho, apenas modifi-
prezo e a má-fé dos velhos carcomidos
cado com as alterações próprias da mudança
pelo desânimo e dos jovens envilecidos
pelas neutralidades acomodaticias. de direção. Capas completamente diferentes
Além da parte séria, em que pugnava pelos e todas de belo efeito, reproduzindo qua-
interesses da classe, havia a parte humorística, dros célebres, costumes nacionais antigos e
de pilhérias com a rapaziada da Faculdade. obras arquitetônicas, retratos de
Sarcoptes pôs a pele de muito acadêmico a personalidades célebres, etc.
coçar, porque sarna coça mesmo... Cuidadosa e fina impressão das oficinas da
Imprensa Oficial, em ótimo papel e profu-
sentativos nomes de nossa cultura, em suas Distribuição gratuita entre as associados. Re-
diferentes modalidades. dação e administração à Rua São Paulo, 638,
Redação e adrninistração à Rua dos Carijós, nos três primeiros números, e à Rua dos
436, até o número 11, e em seguida à Ave- Tamoios, 6 1 1 , no número 4.
nida Afonso Pena. Órgão do Sindicato dos Empregados em Es-
Prosa, verso, história, artes, tudo, enfim, se tabelecimentos Bancários de Belo Horizonte.
encontra nesta publicação. É uma revista de Diretor geral, Sr. José Tomás Leão e diretor
inegável valor. Para que fosse fielmente des- e redator-responsável, Sr. Geraldo Alves de
crita seria necessária uma remissão comple- Oliveira, nos números 1 e 2. No número 3,
ta, número por número, fato que destoaria o mesmo diretor-geral, e diretor e redator-
da orientação imprimida a este trabalho. Sua responsável, Sr. Pedro Alves de Oliveira
Júnior. Esta a direção dos números 4 e 6:
elevada tiragem é bem um índice revelador
diretor-geral, Sr. Magno Fernandes; diretor-
da posição que ocupa em nossos círculos
responsável, Sr. Adauto Junqueira Rebouças,
culturais.
e redator-chefe, Sr. Mário S. Velloso.
Formato de 29,5 x 19,5, quatro a 12 páginas
QAZETA BANCARIA 723
e quatro colunas.
O primeiro número deste jornal saiu a 30 de
novembro de 1948; o número 2, a 31 de Cabeçalho mais ou menos uniforme. O nú-
março de 1949, e o terceiro em outubro mero 2 saiu com as letras do título diferentes
seguinte. O quarto só deu o ar de sua graça das dos demais.
dois anos e dois meses depois, em 31 de Tiragem de 1.500 exemplares. Impresso na
dezembro de 1951- Com a data de janeiro- Gráfica Cruzeiro do Sul, à Rua Curitiba, 734-
fevereiro de 1952, saiu o número 6, quando 771, o número 1; na Tipografia Cruzeiro, à
de fato se tratava do 5. Em setembro de 1953 Rua Araxá, 53, o número 2; os números 3 e
apareceu o número 8. 4 na Gráfica Santa Maria, à Rua dos
Gazeta Bancária anunciou publicação men- Goitacazes, 1887. Não sabemos o local da
sal, mas o resultado foi o que assinalamos impressão do número 6, o último, aliás, que
acima. conhecemos.
8B9WSDÕSPMÔÕIC0S 465
jançoi Portugal, na sua atualidade eglo- número 3, com 36 páginas, impresso nas
riosa tradição. oficinas da Imprensa Oficial.
Coiaboraram na revista os seguintes escrito- Em Onde e Quando encontrava o leitor da-
res: Abgar Renault, Oscar Mendes, Costa dos e apontamentos de grande interesse, tais
Rego, Jorge Barbosa, Raul Lima, Eduardo como indicações sobre casas comerciais,
Frieiro, Aires da Matta Machado Filho e transportes, hotéis, c o l é g i o s , casas de
Fernandes Vianna. O Srs. Milton Campos, diversões, profissões liberais, enfim um
então Governador do Estado, e J . Bianchi, repositório completo de informações úteis e
Embaixador de Portugal, traçaram algumas a todos proveitosas.
linhas de apreciação da publicação que ia Texto com grande quantidade de ilustrações,
ser lançada a público. principalmente de trechos pitorescos da Ca-
Já dissemos e aqui o repetimos: foi pena pital.
que Intercâmbio não continuasse, porque va- Foi uma publicação de real valor, verdadeiro
liosos elementos não lhe faltariam para e completo guia do turista.
vencer.
O BOLETIM 726
O N D E E QUANDO 725 Órgão de publicidade da Divisão de Assistên-
Só conhecemos os números 1 e 3, aquele cia ao Cooperativismo — Departamento de
distribuído a 18 de dezembro de 1948 e este Economia — Secretaria da Agricultura,
de maio-junho de 1949, que não trouxe, como Indústria, Comércio e Trabalho do Estado de
o primeiro, cabeçalho interno. Minas Gerais-, este o cabeçalho da capa, re-
Revista-guia de Belo Horizonte, editada por produzido na página de frente.
seu redator e diretor-responsável, Sr. Bueno Direção do Sr. Guaracy Catão.
de Rivera, o grande e consagrado poeta O primeiro número está datado de dezem-
patrício. Formato de 20 x 12. O número 1, bro de 1948, mas só foi distribuído em prin-
com 32 páginas e impresso na Tipografia cípios de abril de 1949, única edição que
São Rafael, à Rua Pouso Alegre, 2135, e o conhecemos.
tíummnfíôMos 467
Abaixo do título estão estes esclarecimentos: Minas Gerais. Cada número trazia a capa de
Informativo mensal das Escolas de Minas uma cor.
Gerais. Fundado em 15 de janeiro de 1949. Tiragem de 500 exemplares.
Orientadores e coordenadores, Seção de En- Variada colaboração sobre todos os assuntos
sino e Assistência Social — Composição e próprios de sua especialidade, além de ou-
impressão a cargo dos alunos de artes gráfi- tros, como literatura, humorismo, esportes, etc.
cas da escola de Belo Horizonte— Colabora- SENAI foi uma boa publicação, sendo de la-
dores, alunos, professores efuncionários. Isto mentar-se ter tido tão curta vida.
até o número 3- Nos últimos números os di-
zeres que se seguiam ao período — Fundado FOLHA R U R A L 730
nima referência à data, mas circulou em abril, do retrato de uma senhorinha de nossa
e o último apareceu em setembro. sociedade no número 2 e a fotografia de
Na primeira edição consta ser a publicação uma índia da Ilha do Bananal trabalhando
patrocinada pela U.C.MG. em artefatos de cerâmica, no número 3-
Diretor-geral, Sr. Manoel Higino dos Santos; O primeiro número impresso nas oficinas da
diretor-gerente, Sr. Silas Augusto Costa e di- Imprensa Oficial e os demais na Gráfica Santa
retor secretário, Sr. José Fonseca Duarte. No Maria, à Rua dos Goitacazes, 1887. Farta-
número 2, os mesmos, exceção feita do di- mente ilustrada com clichês da Fotogravura
retor-gerente, substituído pelo Sr. Saturnino Belo Horizonte.
R. de Freitas. Redação e administração à Avenida Afonso
No número 3 declara ser órgão do Teatro Pena, 759, e depois à Rua dos Carijós, 269.
Mineiro de Arte, sob a mesma direção e mais Corpo de colaboradores: Álvaro M. T. Pon-
o Sr. Alberto Sabino de Freitas como diretor- tes, Argentino Roque de Sousa, Cândido Ca-
presidente e o Sr. Saturnino R. de Freitas, nela, Hélcio Deslandes, João Bosco C. Lana,
que passou de diretor-gerente a assistente. José Mesquita de Carvalho, Renato Bastos
Esfinge era especialmente literária, mas em Vieira, Albertina Castro Borges, James Killiam
suas páginas tudo o mais se encontrava, como e Haydée Dias Duarte.
variedades, cinema, rádio, humorismo e es- Esfinge foi uma boa revista e não devia ter
portes, sociais, crônicas, etc. desaparecido. Ao sair, porém, já previa sua
Formato de 26 x 18,5, 34 páginas e número efêmera duração, assim se apresentando:
de colunas variadas, de acordo com a estéti- As revistas e jornais em nosso Estado se
ca da paginação ou o assunto versado. têm caracterizado pela efemeridade de
Não adotou cabeçalho na página de rosto. O sua existência. Nascem para morrer logo
número 1 com um tipo de capa e os outros depois. No terceiro número e até no se-
com outro. Na do primeiro, o título e o retra- gundo, eis a dura realidade. A vida das
to de uma atriz cinematográfica e nos núme- nossas instituições de imprensa, sobretu-
ros 2 e 3 o título, o número e o ano de do das revistas, tem sido meteórica e
publicidade e a Esfinge em gravura, além inglória. Nascem e morrem sem deixar
mmsoosmióüicõs 471
esteve até 6 de março de 1949, quando Publicação semanal, com variações quanto
publicou o número 126. Em seguida, passou aos dias; quartas, sábados, domingos ou se-
a ser editado nesta capital, desde 20 de abril, gundas-feiras.
com o número 127. Desse número saíram Composto, paginado, impresso e redigido
duas edições, aliás completamente exclusivamente por seu diretor, Sr. Leônidas
diferentes, cada qual com sua matéria. Schwintd. Redação e oficinas à Rua Suaçui,
A 25 de dezembro de 1951 e com o número
208.
214, despediu-se de Belo Horizonte, reapa-
Aí está o que é Vossa Senhoria, o menor
recendo com o número 215, de 3 de feve-
jornal ao mundo, que vale muito mais do
reiro de 1952, em Pitangui, onde passou o
que muitos de maior formato. (Uma obser-
seu redator a exercer o cargo de gerente da
vação: menor do que Vossa Senhoria aqui
Imprensa Municipal.
tivemos O Colibri.)
Como se vê, um jornal andejo, verdadeiro
cometa.
LIBERTAS 736
Apesar de minúsculo, é ampla e profusa-
Órgão oficioso da Polícia Militar do Estado,
mente ilustrado, contendo todas as seções
declaração constante do número 1 e jamais
costumeiras dos grandes órgãos de
reproduzida. Revista técnica, científica, noti-
publicidade. Tudo resumido, é certo, mas
ciosa, literána e social, criada por portaria
tudo nele se encontra.
do Comando Geral da corporação em março
Adotou aqui três cabeçalhos, aliás pouco di-
de 1949.
ferentes entre si: um até o n° 135, de 19 de
junho; outro do n° 135 (edição de numera- Libertas circulou 15 vezes, sendo a primeira
das outras, disposto no verso da capa ou da Formato de 22,5 x 15,5 no primeiro núme-
contracapa ou em páginas próximas. Cada ro, 29,5 x 18 no segundo e 25,5 x 17 nos
número com um tipo de capa, todas ilustra- demais. Duas colunas nos números 1 e 2 e
das com assuntos variados. três nos outros, todos com quatro páginas.
O primeiro número impresso na Tipografia
Libertas foi apresentada ao público pelo en-
Ferraz, o segundo datilografado e os restan-
tão Governador Milton Campos, em breve
tes impressos em oficinas não declaradas nas
artigo estampado na página-de-rosto.
edições. Um cabeçalho para o n Q
1, outro
Impresso na Gráfica Santa Maria à Rua dos
para o n° 2 e outro para os outros 3- No
Goitacazes, 1887, com a tiragem de 5.000
cabeçalho dos números impressos destaca-
exemplares, clichês da Fotogravura Minas
se a fotografia do edifício do Ginásio.
Gerais.
Texto ocupado com composição de alunos e
Manteve quase permanentemente estas se-
colaborações dos mestres.
ções: técnica, científica, cultural, literária, ar-
Ao que nos parece, não passou do número
tes, oficial, noticiário, educação física e es- 7, de maio de 1951.
portes, e recreativa. Colaboração de diver-
sos, especialmente de elementos da Polícia
RESISTÊNCIA 738
Militar.
De Resistência saíram unicamente três nú-
Foi uma boa revista, sendo de lamentar-se
meros, o primeiro a 19 de maio de 1949, o
seu afastamento das lides da imprensa. segundo a 19 de agosto seguinte e o terceiro
a 13 de maio de 1950, todos de feição
ARQUIDIOCESANO 737 material rigorosamente igual — formato de
Deste jornal, órgão dos alunos do Ginásio 26,5 x 18, oito páginas e três colunas. Ótima
Arquidiocesano, só conhecemos até o nú- impressão e perfeita paginação, sem frisos
474 miIttiltW Oi IMPUlMSi OfSf/OtiõMONU:1895-1954
numerado que dava ao leitor o prêmio de Esse título é gravado, com desenho de Ro-
50 cruzeiros desde que o número do milhar cha.
fosse igual ao do primeiro prêmio da Loteria Até o número 21 era a capa perfeitamente
Federal dos sábados. igual, mas em seguida retiraram-se de seus
mtmmpwúôitos 479
Tamoios, 1023- Os números seguintes nada Gráfico, que também não passou do primeiro
número, e, em 1953, por A Voz do Gráfico.
informam sobre o local da impressão, mas
Formato de 28,5 x 20,5, quatro páginas e
cremos terem sido impressos na referida edi-
quatro colunas. Impresso na Gráfica Santa
tora.
Maria, à Rua dos Goitaca7.es, 1887.
Redação e administração à Rua dos Carijós,
Não constam da edição os nomes dos diri-
561, e a partir do número 25, à Rua Conde
gentes. Redação à Rua Rio de Janeiro, 324.
de Linhares, 452.
Vigília é uma das mais destacadas revistas
O VAGA L U M E 748
de seu gênero editadas no País. Não só os
Órgão oficial da classe multicor do Colégio
assuntos técnico-policiais se encontram em
Sion, situado à Rua Chicago, 691, no Carmo,
suas colunas, mas muitas outras matérias são
O Vagalume teve por diretoras Cyra Maria e
estampadas, como legislação e atos oficiais
Heloísa e como redatoras I-eonor e Celina,
ligados à sua especialidade, além de seleci-
todas alunas do educandário.
onada colaboração subordinada aos fins de Seu primeiro número é de agosto de 1 9 4 9 -
sua criação. De outros não temos notícia.
Crimes sensacionais são meticulosamente Formato de 27,5 x 18,5, quatro páginas e
descritos e a narrativa ilustrada com nítidas três colunas. Cabeçalho artisticamente dese-
fotografias da sua reconstituição. No número nhado. Bem impresso e em bom papel, mas
26 inaugurou uma seção de contos, devendo não sabemos em que oficinas.
ser publicados, de preferência, contos poli- Na primeira página estampou a fotografia da
ciais dos maiores nomes da literatura mundi- maquete do majestoso edifício do Colégio
al. Sion.
iimiÁKiõOÂ mmnu DÍBUO munonu: w95-m4
Por sua natureza e fins, ocupado integral- Impressa nas oficinas da Imprensa Oficial
mente com assuntos próprios da vida escolar. em magnífico papel.
Publicação trimensal, com a tiragem de 3-000
R E V I S T A DA ASSOCIAÇÃO M É D I C A DE exemplares.
MINAS P E R A I S 749 Formato de 20,5 x 13,5 e duas colunas. Nu-
A Associação Médica de Minas Gerais tem meração contínua, contando o primeiro nú-
como intérprete de suas atividades nos ar- mero 104 páginas.
raiais da imprensa a revista que tomou o seu
próprio nome. Revista científica de reconhe- FOLHA D E MINAS E S P O R T I V A 750
cido valor, já tem seus créditos solidamente A 19 de setembro de 1949, Folha de Minas
firmados entre as suas congêneres no Brasil. iniciou a publicação diária de sua edição es-
É colaborada por eminentes mestres, autores portiva. Teve pouca duração, pois cremos
não ter passado de uma dezena de números.
de valiosos trabalhos sobre todos os ramos
Temos somente até o número 8, de 27 da-
da ciência médica. Irrepreensível publicação,
quele mês. (Exceto o número 2).
tanto sob o aspecto gráfico como por seu
Direção do Sr. Wilson de Figueiredo.
conteúdo.
Formato de 33 x 22, oito páginas c cinco
O número 1 do volume l u
está datado de
colunas. Cabeçalho sem qualquer alteração.
agosto de 1949- Cada volume corresponde
Esportes, tão-somente esportes. Primeiro jor-
ao periodo de um ano, constituído de quatro
nal esportivo de publicação diária em Belo
números. Horizonte.
Diretor, Dr. Aulo Pinto Viegas; Comissão de
Redação, Drs. Hilton Rocha, Lucas M. Ma- RENOVADOR 751
chado, Lívio Renault. Além desses dirigentes, Órgão oficial do Diretório Acadêmico da Fa-
há também um Conselho Científico. culdade de Direito, cujo primeiro número
O editorial de apresentação, subordinado a foi distribuído a 20 de setembro de 1949.
este título, é de autoria do eminente Profes- Abaixo do título lê-se A serviço do estudante
sor Hilton Rocha. de FHreito.
tfSfNWfflPfSIÓOÍCÕS 481
Sucessor do jornal 1789, que conhecemos Sociedade — SCM. Esse emblema, em pon-
apenas de nome, e antecessor do Diretório to bastante aumentado, passou a figurar na
Acadêmico. capa, com esta legenda abaixo do círculo:
Diretor, Sr. Carlos F. Brandão e redator-che- AuxxHai a defesa passiva criando pombos
fe, Sr. Antônio A. Castanheira. correios.
Impresso nas oficinas da Imprensa oficial, O número inicial da revista não se revestiu
com formato de 38 x 27, quatro páginas e de capa. Os números 17 e 18, 19 e 20 e 21
cinco colunas.
a 24 saíram em edições conjugadas.
Toda a matéria contida no primeiro número,
Só a partir do número 19-20 passou a ter
único que obtivemos, consistiu NA defesa dos
cabeçalho interno, cujos caracteres
interesses e da elevação da vida estudantil.
tipográficos foram mudados na seguinte
edição. O cabeçalho da capa foi também
COIUMBOFIUA 1S2_
atingido por modificações dessa natureza.
Publicação consagrada à columbofilia, gêne-
Formato de 21 x 14,5, quatro ou seis páginas
ro de esporte hoje bastante vulgarizado em
e duas colunas, quando jornal, e 17,5 x 11,
todo o Brasil. Primeira dessa especialidade
número de páginas variáveis e duas colunas,
em MINAS.
como revista.
í órgão oficial da Sociedade Columbófila.
Impressos na Gráfica Regina, à Avenida do
Sua publicação teve início a 25 de setembro
Contorno, 5811, os números 1 e 2, e nos
de 1949. Até o número 10 circulou como
Serviços Gráficos Santa Rita, à Rua Adalberto
jornal e a partir dos números 11-14, de ju-
Iho-outubro de 1950, transformou-se em re- Ferraz, 88, os números 21-24. Dos demais
Formato de 16 x 1 1 , 20 páginas e duas colu- com o de 23,5 x 16,5. Três colunas e quatro
nas. Capa de acordo com o gênero da publi- páginas.
cação, tendo à esquerda do título a figura Notícias Pancoloré uma publicação utilíssima,
exótica do Saci. Impressa na Gráfica Tamoios, cujos ensinamentos devem ser lidos por to-
com clichês da Fotogravura Belo Horizonte. dos os que se dedicam à profissão de pintor.
Tratando-se de revista infantil, torna-se des-
necessária a descrição da matéria nela conti- A VOZ PO MARCONI 757
da. Salientemos, porém, sua boa orientação. Voz do Marconi, no cabeçalho, e A Voz do
Marconi, ao alto de todas as páginas inter-
NOTÍCIAS PANCOLOR 756
nas. Adotamos a variante.
Contribuição da Sociedade Pancolor Limi- Jornal bem-feito pelos alunos do Colégio
tada, esta é a referência estampada no ca- Marconi, publicado sob a orientação do Pro-
beçalho. Pancolor é o nome de um grande
fessor José Tomazzi. Seu aparecimento se
estabelecimento comercial especializado em
deu em novembro de 1949 e não podemos
tintas e outros artigos para pintores, situado
afirmar se ficou nesse número ou se conti-
à Avenida Paraná, 64, sob a gerência do Sr.
nuou.
J . A. de Oliveira Júnior.
Texto variado, contendo notícias gerais so-
O número 1 é de outubro-dezembro de 1949.
bre a vida do colégio. Fotografias diversas,
Publicação trimensal, depois quadrimestral,
entre elas algumas de alunos em aulas práti-
editada com muita regularidade.
Tem por fim difundir conselhos técnicos e cas de Ciência. Produções de alunos sobre
práticos aos pintores e a outras classes de assuntos vários, literatura, cinema, esportes,
Convém notar que Panorama, antes disso, faixa com o dístico — O Atlético em revista
adotara o mesmo critério, é claro que dentro — e à esquerda o seu escudo social.
da modalidade de seu programa. "Traçando o rumo" foi a epígrafe do artigo
Formato de 14 x 7, 28 páginas não nume- de apresentação da revista, integralmente
radas e coluna aberta. Capa ilustrada com consagrada aos feitos do Atlético. Redação e
desenhos de Huáscar, inspirado no tema administração no Edifício Mariana.
dos Reis Magos. Tiragem de 1.000 exem-
plares.
T R I B U N A P E M I N A S (2*) 761
Florilégio era de propriedade das Edições Tribuna de Minas é o terceiro título usado
Mantiqueira, com escritório à Avenida Ama-
por esta folha. Ao ensejo da mudança dos
zonas, 699-
nomes anteriores, não fez a direção qualquer
advertência neste sentido ao leitor, que ficou
O CAMPEÃO 760
assim em suspenso com as novidades. Veja-
Revista esportiva mensal dedicada ao Clube
mos.
Atlético Mineiro, O Campeão saiu em de-
A 29 de dezembro de 1949, saiu o primeiro
zembro de 1949, e quer nos parecer que
número do semanário Minas jornal, que com
não passou do número de estréia.
este nome circulou até o número 6, de 2 de
Diretores, Sr. Januário Carneiro e João Lino
fevereiro de 1950. Com o número 7, de 16
de Mattos; secretário, João Cirino Paiva.
do mesmo mês, passou a chamar-se jornal
Formato de 22,5 x 15, 22 páginas e três colu-
nas. Impressa na Editora Minas Gerais S. A. de Minas (y). O número 8 saiu a 2 de março.
A 31 de março seguinte, retornou o Sr. Se- do título, como em toda a feição gráfica. Or-
bastião de Britto, investido das funções de dinariamente com 16 páginas.
diretor-vice-presidente, com o resta- Dos jornais em curso, torna-se ocioso fazer
belecimento do cargo. Em 15 de maio, qualquer apreciação, pois estão aí à mostra
retirou-se o redator-chefe, Sr. Marcondes e são por todos lidos e julgados. Por isso,
Verçoza, posteriormente substituído pelo Sr. nossa opinião seria pleonástica.
Edson Bonifácio Costa. Para o lugar de reda- Não obstante, temos a salientar o alto grau
tor-secretário entrou o Sr. João Vianna de de valor desta folha, que desde o início tem
Oliveira. palmilhado a elevada e segura trilha de nos-
O cargo do Sr. Sebastião de Britto foi depois sa imprensa, sem favor, uma das mais adian-
convertido no de diretor-superintendente. O tadas do País.
lugar de diretor-comercial não mais figura As copiosas páginas de Tribuna de Minas
na folha. são integralmente ocupadas com tudo o que
Seis colunas e formato de 38 x 29, aumenta- possa interessar ao público ledor em suas
do de mais quatro centímetros na altura, a diferentes exigências e predilecões. Nada lhe
partir do número 412, de 8 de agosto de falta. Todas as seções próprias e indispensá-
1 9 5 2 . Com o n ú m e r o 7 2 8 , de 25 de veis aos grandes jornais nelas se acham re-
dezembro de 1953, passou a ter formato de presentadas. Qualquer leitor encontra em
50 x 38 e oito colunas. Nessa oportunidade, suas colunas o que for de sua preferência,
inaugurou nova máquina rotativa. porque de tudo trata, com minúcia, clareza e
O título tem variado levemente de tamanho, desenvolvimento.
mas sempre com o mesmo tipo de letras, A 27 de novembro de 1954, com o número
salvo no período compreendido entre os nú- 987, Tribuna de Minas suspendeu sua publi-
meros 422, de 21 de agosto de 1952, e 548, cação, com a promessa de voltar oportuna-
de 20 de janeiro de 1953, em que foi radi- mente. Reapareceu a 28 de julho de 1955,
calmente modificado. Depois, voltou ao pri- com o número 988, para fazer a campanha
mitivo estado, até que, com o citado número de Adhémar de Barros para a presidência da
728, nova mudança se operou, tanto no tipo República.
488 IWifítÁfíõ Di lAPiMl DfSfW HOSilõfifl. J895-I954
expressão. Não temos talvez no Brasil pu- inferior desses quadrados e em duas linhas lê-
blicação espírita que a possa ofuscar. se: Mensário independente do Espiritismo
Selecionada colaboração doutrinária, a par cristão. Fé inabalável sóoéa que pode encarar
de oportunos e fraternais ensinamentos hu- frente a frente a razão em todas as épocas da
manos. Uma publicação criteriosa e honesta. humanidade (Alan Kardec).
Os números 1 e 2, impressos na Tipografia
A L U Z P O MUNDO 764 Aliança, à Rua do Espírito Santo, 354, e os 3
Como o precedente, também jornal espírita, e 4, nas oficinas de O Poder. Tiragem de
de feição apolítica, que seguira a linha do l.(KX) exemplares e distribuição gratuita.
espiritismo evangélico cristão. Redação à Rua Chopin, 256, Prado.
Somente quatro edições foram publicadas, A matéria publicada por esta folha só versa-
todas sem menção do dia e mês. Apenas o va sobre espiritismo e nada mais.
ano figura. Podemos, no entanto, informar
que circularam em fevereiro, abril, junho e SANTA HELENA 765
agosto de 1950. Não lhe puseram datas por De março a agosto de 1950, este pequeno
motivos que desconhecemos. jornal do colégio que lhe deu o nome publi-
Diretor, Sr. Gustavo Pancrácio e secretario, cou quatro números, os três primeiros im-
Sr. Newton Boechat. pressos, sendo os números 1 e 2 no Instituto
Adotou o formato de 27,5 x 19 e quatro pá- Pestalozzi e o terceiro na Tipografia Brasil.
ginas. Três colunas no primeiro número e O quarto foi datilografado e de formato maior.
quatro nos outros. O pouco que aí fica a respeito desta publi-
Cabeçalho único, com estes características: o cação representa um grande esforço de nossa
título em letras estilizadas tem ao centro um parte, porquanto não logramos obter melho-
ramo de parra e embaixo três quadrados, o res informações no lugar próprio.
central mencionando o ano, número da edição
e os nomes dos dirigentes; os laterais trazem FOLHA INFANTIL 766
mensagens, o da direita uma de Emanuel e o Órgão dos alunos do Colégio Izabcla
da esquerda uma de André Luiz. Na parte Hendrix, de direção de Júlio Kierulff e
491
redação de Lilla Aires da Silva, José Carlos O número 3 saiu a 24 de maio de 1951,
Dabus e Isaías do V. Almada. impresso com tinta azul e em ótimo papel,
Número um, único de nosso arquivo, datado na Tipografia Progresso. Aí passou a ser órgão
de abril de 1950. dos grêmios literários do turno da manhã.
Três páginas mimeografadas só em uma face Diretores, José G. Castro e J . Costa Sampaio
e redatores, Ângelo Rafael, Álvaro Guardão,
do papel, duas colunas e formato de 28,5 x
Geraldo Roberto e Geraldo Daniel.
16.
Formato de 30 x 22, quatro páginas e quatro
Colaboração exclusiva dos alunos.
colunas. Cabeçalho de tipo comum entre dois
retângulos, nos quais se reproduziram os
O JUVENIL 767
mesmos pensamentos acima assinalados. Co-
Além dos números 1 e 3, nada mais conhe-
laboração variada dos alunos do estabeleci-
cemos desta publicação.
mento. Redação à Rua dos Tamoios, 792.
O primeiro número, de maio de 1950,
mimeografado com três páginas impressas
O ALTEROSAS 768
em um só lado da folha, e duas colunas.
Pela natureza do processo de reprodução,
Formato de 32 x 18.
torna-se esta revista digna de especial regis-
Órgão do Grêmio Literário Professor João
tro. Mimeografada com toda a perfeição, os-
Ribeiro, da terceira série G, do turno da ma-
tenta elegantes e bem-dispostos títulos das
nhã, do Colégio Anchieta.
matérias publicadas.
O cabeçalho com o título em semicírculo e
Órgão oficial da Associação Esportiva
dentro dele um livro aberto com a inscrição
Alterosa, dirigido pelos Srs. Roberto Pinto
do colégio. Mais abaixo e aos lados o se- Aguiar, Guilherme Apgaua e Celso Siffert.
guinte: à direita — O estudo esclarece a Apareceu a 1 de junho de 1950, no formato
Q
da, um livro aberto e uma pena; na parte margem às lucubraçòes espirituais. Infeliz-
inferior, e à direita, o sumário da matéria mente, não sabemos se tão feliz gesto desse
contida no texto e, à esquerda, o retrato do pugilo de moços foi avante.
extinto sócio da Associação Alterosa, Hélcio Revista de grande valor.
Brant Aleixo, a quem se presta, com palavras
repassadas de saudade, justa e merecida ho- MÁRIO PA MUNICIPALIDADE 769
menagem póstuma. Jornal rigorosamente oficial, só publicava atos
Traz um suplemento literário intitulado Nas da Prefeitura e da Câmara Municipal.
letras e nas artes. Foi criado pela Lei municipal n 109, de 19
D
Em dezembro de 1951, um vereador apre- tura dos eminentes brasileiros Eduardo Go-
sentou à consideração da Câmara Munici- mes e Gabriel Passos à presidência da Re-
pal projeto criando o jornal da pública e ao governo do Estado, respectiva-
Municipalidade, que mais não seria do que mente.
o restabelecimento da folha extinta. O Pre- Não podemos entrar em detalhes da vida
feito, no entanto, mostrando o ônus que a desta folha, porque apenas três números
medida acarretaria aos cofres municipais, constam de nossa coleção. O primeiro traz a
exortou seu autor a retirar o projeto, no data de 23 de julho de 1950; o segundo é de
que foi atendido. 9 de agosto seguinte e o terceiro desse
mesmo mês, sem declaração do dia. Este
O PÃO P E AÇÚCAR 770 constituiu uma edição especial dedicada a
Jornal mimeografado, órgão oficial do Clube Gabriel Passos, a propósito do discurso de
Sul América. propaganda eleitoral por ele proferido em
Veio a lume a 13 de junho de 1950. Seu Itapecerica e no qual abordou todos os pro-
segundo número é de 7 de julho e o tercei- blemas da Rede passíveis de solução.
ro, de agosto. Quanto durou, não sabemos. Os dois primeiros números têm o formato
Formato de 22 x 18, quatro páginas e duas de 42 x 28, quatro páginas e cinco colunas,
colunas. e o terceiro, o de 28 x 20, quatro páginas e
Trata-se de publicação humorística, de fun- três colunas.
cionários da Companhia Sul América de Se- Diretor-responsável o Sr. Alberto Carneiro.
guros. Cabeçalho dos números 1 e 2: ao centro o
título, escrito sobre uma locomotiva elétrica
FOLHA FERROVIÁRIA 771 e aos lados dois retângulos, o da esquerda
Órgão de defesa da classe dos ferroviários com as indicações explicativas sobre a folha
da Rede Mineira de Viação. Sem prejuízo, e o da direita com este período: O progresso
porém, dessa sua principal finalidade, taml>ém coletivo se processa através do elo associativo
a política a empolgou, tanto assim que se e da evolução do Índice intelectual dos
mostrou francamente apologista da candida- integrantes de uma coletividade. O do número
494 muaino oi IMPKNSI ofsfio nmimit: 1095-1954
resses da classe e matéria política, nos ler- ros registrados em nosso fichário. O número
os dois círculos concêntricos da mesma, o Ufa! Nome maior do que a notícia que a seu
nome do colégio e de sua sede. Nos números respeito vamos dar.
seguintes esse emblema, em ponto menor, Saiu o primeiro número em agosto de 1950.
mudou de colocação, passando para o lado Em outubro seguinte, veio o segundo c últi-
esquerdo, atravessado por um facho aceso. mo.
Abaixo do título, a epígrafe de Joaquim Boletim do Conselho era mimeografado com
Nabuco: É preciso roubar ao mundo uma absoluta perfeição, em uma só face da folha,
parte da vida para dá-la aos pensamentos e e não encerrava colunas. Página aberta. Nú-
às aspirações que não queremos que morram mero de páginas variável e formato de 29 x
conosco. 17.
O número 1 foi impresso na Imprensa Ofi- O próprio título exprime sua finalidade e
cial; o 2, na Gráfica Ribamar, à Avenida por isso seria redundância acrescentar
Paraná, 301, e o 8, nas oficinas do Indicador qualquer informe a respeito.
Comercial e Industrial do Brasil, à Rua Tupis,
1743. VOZ PA CRIANÇA 775
Anchieta está repleto de excelentes produ- Em agosto de 1950, saiu o primeiro número
ções em prosa e verso, da lavra dos alunos. de Abelha Operária, jornalzinho mensal dos
Traz outras e variadas seções, como chara- alunos do terceiro ano do Grupo Escolar
das, palavras cruzadas, desportos, varieda- Bernardo Monteiro, do Calafate.
des, etc. Enfim, uma boa publicação, digna Mimeografado com muita perfeição. Forma-
de encómios. to de 26,5 x 1 9 , quatro páginas e duas colu-
nas. À esquerda do cabeçalho, uma abelha
BOLETIM PO CONSELHO 774 pousada em uma flor.
O nome completo desta publicação é Bole- Bastante ilustrado, com boas gravuras colori-
tim do Conselho Regional de Trânsito e do das, bem desenhado pelos alunos.
Serviço Estadual de Trânsito do Estado de Mi- Cada um dos outros anos do curso contavam
nas Gerais também com seu órgão de publicidade. As-
496 ttlHítílHO DÁ IMfmU BfBítO HOmOHU: 1895-1954
Redator dos seis primeiros números, o aluno do qual fizeram parte aqueles dois titulares
Paulo de Oliveira Lopes, e do 7 ao 10, o e maLs os Srs. Marco Aurélio de Moura Mattos,
aluno Edson Eden dos Santos. Juarez Nogueira Penido, Bernardino Machado
Cabeçalho sem alteração, menos o tipo do de Lima, Luís Carlos Dias Aroeira, Josué do
título, que foi de um modelo para os nume- Amaral e Sinésio Bastos, os dois últimos a
ras 2 a 7, e 9 e de outro para as números 8 contar do número 4. No número 6 foi exclu-
e 10, este, de agosto de 1951 e o último ído dessa relação o nome do Sr. Bernardino
constante de nosso fichário. Machado de Lima.
Tiragem inicial de 600 exemplares, depois Primeiro número com o formato de 28,5 x
reduzida para 250, pelo pouco volume de 19 e quatro colunas. Os números seguintes
vendagem. foram grandemente aumentados. Passaram a
Voz da Criança é um dos melhores jornais ter 43 x 29,5 e seis colunas. Todas as edições
escolares de Belo Horizonte. com quatro páginas. Um tipo de cabeçalho
mmoospwôDicõs 497
para o número 1 e outro rigorosamente igual 1954). O fascículo seguinte, 4-12, corres-
para os demais. pondente aos meses de abnl a dezembro, já
Não ficamos sabendo o local da impressão e se apresentou com novos dirigentes, Srs. Cid
a tiragem. Rebello Horta e Rubens Pontes, diretor-
Redação à Avenida Afonso Pena, 767. responsável e redator-secretário, respectiva-
A Luta Operária publicou somente matéria mente.
subordinada a seu programa político. Nenhu- Adota o formato de 19,5 x 12,5 e duas colu-
ma outra seção, de qualquer espécie, foi nas. As páginas foram numeradas seguida-
considerada em suas colunas. mente até o número 12, de dezembro de
1951, no total de 492. Em 1952 começou
VIDA I N D U S T R I A L 777 nova numeração, que no número 10, de
A finalidade de Vida Industrial está exposta dezembro, acusa o total de 424. De 1953
neste período do anigo de apresentação: em diante, a numeração passou a ser por
Órgão oficial da federação e do Centro edição.
das Indústrias, levará ao conhecimento Km março de 1951 deu um suplemento ao
dos Srs. industriais, senão dos demais número 6, com 15 páginas e a mesma feição
conjuntos que compõem as classes pro- dos números ordinários.
dutoras, todos os assuntos de real inte- Cabeçalho rigorosamente igual até o núme-
resse técnico, jurídico c econômico. ro 5, de fevereiro de 1951, e outro em se-
Seu aparecimento na arena da imprensa deu- guida também sem qualquer alteração. O tipo
se em outubro de 1950, com o lançamento do título igual até o número 9, de outubro
de seu primeiro número de 1952, e outro a partir do número 10, de
Publica-se mensalmente e tem saído com novembro-dezembro. Sempre a mesma capa.
bastante regularidade, coisa que raramente Ao alto, o título e no resto motivos próprios
acontece em nossos círculos publicitários. e alusivos às atividades das entidades que a
Diretor-responsável, Dr. Aluízio Aragão Villar revista representa. Impressão da Gráfica Santa
e redator-secretário, Sr. Afrânio Vieira Furta- Maria S.A., com a tiragem de 1.500 exem-
do, do início até o n 3 do ano IV (março de
ü
plares.
498 HWtím IMPiMÂ X8ÜÕ HQSÍIÕM: I395-ÍP54
Redação e administração à Rua São Paulo, inicial. Do número 2 ao 5 foi esta a direção:
638, e depois à Rua Curitiba, 835. diretor, Sr. Rivadávia Xavier Nunes e redator,
Vida Industrial trata apenas de assuntos que Sr. Hélio Pontes. No último figura como se-
lhe são próprios. É uma revista de valor, que cretário o Sr. Lincoln Ribeiro. Diretor e reda-
vem prestando às indústrias os mais assina- tor do n° 6 o Sr. Manuel Junqueira Villela.
lados e marcantes serviços, tornando-se por Formato de 43 x 28, quatro páginas, seis
isso uma das mais conceituadas publicações colunas no primeiro número e cinco nos ou-
do gênero no País. tros. Número 6 com 39 x 29,5, seis páginas
Desde seu primeiro número mantém, na fo- e seis colunas.
lha de rosto, uma seção intitulada "O Mo- Nada informa quanto à tiragem. Impressão
mento", na qual se comentam fatos de toda da Tipo-Arte os números 2 a 5 e do Indica-
natureza. dor Comercial e Industrial do Brasil o núme-
ro 6.
D I R E T Ó R I O ACADÉMICO 17B Não sabemos onde foi impresso o primeiro.
Este jornal é o órgão oficial do Diretório Aca- Jornal adstrito exclusivamente à vida acadê-
dêmico da Faculdade de Direito. Veio subs- mica.
tituir o Renovador.
Saiu em outubro de 1950, sem indicação do MINAS CLUBE 779
dia. Revista social esportiva que, segundo nos
Publicação muito espaçada. O número 2 é informaram, não passou do primeiro número,
de agosto e o 3 de novembro de 1951; o 4 é de novembro de 1950.
de março e o 5 de abril de 1952; o 6 é de De seu programa constaram rádio, cinema,
agosto de 1953- Seis números cm quase três música, esporte, humorismo, crônicas, mo-
anos nada representam. das, lar.
Diretor, Sr. Antônio A. Castanheira; secretá- Propriedade de Carneiro & Machado Ltda.;
rio, Sr. Adónis Martins Pereira, e redatores, diretores, Srs. Januário Carneiro e Hermínio
Srs. Antônio Romanelli, Márcio Meniconi, Machado e secretário, Sr. João Cirino Paiva.
Osiris Rocha e Marcelo J . de Paula, na edição Desenhos de Otelo, Pinho, Ortiga e Monteiro;
mfmmmióDKos 499
Morais. Este passou a secretário, no número uma roda dentada e dentro dela o caduceu e
2, entrando em seu lugar o Sr. Ciro Siqueira. as tábuas da lei. Depois o ano, data e número
Formato de 18 x 13 e média de 40 páginas da edição. Cabeçalho de tipo comum.
e duas colunas. Cabeçalhos diferentes e capa Redação e administração à Rua dos Carijós,
de um só tipo. 150.
Redação e administração à Rua Cristina, 1431 • Estes os traços do primeiro número, único
Em Vocação se encontram apreciáveis tra- que conseguimos.
balhos de jovens escritores da escola literá- Revista de inegável valor, toda ela demons-
ria dos "novos". trando a competência de sua direção e de
seus colaboradores no trato dos problemas
R E V I S T A M I N E R A D E CONTOHLIDADE 784
de contabilidade.
Em dias de fevereiro de 1951, surgiu o pri-
meiro número desta revista, que veio substi-
O PRÁTICO 785
tuir o Boletim do Contabilista, no gênero a
O Gráfico vem suceder a O Trabalhador Grá-
primeira publicação aparecida no Estado.
fico e como ele não passou do primeiro nú-
Redator-responsável, Dr. Alcindo Chaves
mero. Nasceu e morreu a 30 de junho de
Xavier; redator-chefe, Sr Geraldo A. de
1951. Agora está em seu lugar A Voz do
Oliveira; e redator-secretário, Sr. A. Lopes
de Sá. Gráfico.
Pequeno formato, 18,5 x 11, quatro páginas
Formato de 18 x 11, 28 páginas e duas colu-
e duas colunas.
nas. Impressa na Gráfica São João, à Rua
Pouso Alegre, 1130. Silêncio completo sobre direção, oficina
impressora, tiragem e local da redação.
A capa traz o título e abaixo dele expõe as
finalidades da revista — contabilidade e ad- Órgão do Sindicato dos Trabalhadores nas
nagem e com o deliberado propósito de não tor-chefe o aluno Carlos Allíerto Martins da
continuar. Silva.
Formato de 28 x 1 9 , 5 , quatro páginas e qua-
U N I T E D VOICE 786 tro colunas, salvo o número 1 , que conta
Em junho de 1951, o Instituto Cultural Brasil- três. Cabeçalho e título sem qualquer modi-
Estados Unidos lançou o primeiro número ficação.
de seu órgão United Voice, escrito em portu- Impresso nas próprias oficinas do estabele-
guês e inglês. cimento.
Só conhecemos esse número, que tem o for- Colaboração de professores e alunos do
mato de 26,5 x 18, quatro páginas e duas SENAI. Além dessa colaboração, traz seções
colunas. Impresso em papel acetinado, mas como sociais, palavras cruzadas, charadas e
ignoramos em que oficinas. literatura.
Cabeçalho dentro de um retângulo, tendo à Um bom jornalzinho.
esquerda um escudo com as iniciais do Insti-
tuto em posição oblíqua e ladeado pelas ban- T R I B U N A BANCÁRIA 788
deiras brasileira e norte-americana. Os bancários de Belo Horizonte puseram em
Tem por fim promover o intercâmbio cultu- circulação este seu jornal em agosto dc 1951.
ral entre as duas nações amigas. Órgão independente da classe bancária de
Minas, teve esta direção: redator-geral, Sr.
POLEGADA 787 Pedro Alves de Oliveira Júnior; diretores, Srs.
Polegada, cujo titulo é escrito com letra mi- João Uchôa Camarão, Alcino Xavier e Gastão
núscula, é o órgão dos alunos do SENAI des- da Silva Araújo; secretário, Sr. Adeodato da
ta Capital. Silveira. Redatores, os mesmos dirigentes e
De agosto de 1951, o primeiro número. Só mais os Srs. Generoso Gonçalves da Silva, F.
temos até o número 4-5, de novembro-de- Damásio Pacheco, Maria Chiavoni, Vitorjoào
zembro seguinte. Macedo, Vitor de Oliveira e Eden de Castro.
Os citados números circularam, tendo como "Avante bancários!" foi o título do artigo com
redator o aluno Romeu Paulo Bolina e reda- que se apresentou ao público. Dele são estes
mtmooípwómoí 503
tópicos, que bem definem a orientação da Redação e administração à Rua Rubi, 603, e
folha: depois à Rua dos Guajajaras, 2134.
Tribuna Bancária, órgão apartidário, Tribuna Bancária publicou, além da matéria
apolítico e que pugnará apenas e unica- que lhe era própria, literatura, curiosidades,
mente pelos interesses dessa classe esportes e diversões.
esclarecida de trabalhadores, sem com- Apesar de muito curta sua vida, muito fez
promissos de quaisquer espécies com ór- em prol do reerguimento da classe.
gãos patronais, sindicais, assitenciais e
outros. As colunas de Tribuna Bancária BOLETIM INFORMATIVO ( 3 ) a
789
verberarão, vergastarão todos aqueles Este Boletim pertence ao Sindicato dos Em-
que estiveram errados, fora da lei. pregados em Empresas Teatrais, Cinematográ-
Usaremos a força do direito e não o ficas e Operadores Cinematográficos de Belo
direito da força que, infelizmente, Horizonte. Saiu a 21 de outubro de 1951.
avassala boje todas as camadas, Mimeografado em ambas as faces do papel,
especialmente as daqueles que enfeixam com o formato de 29 x 18,5 e duas colunas.
nas mãos alguma soma de dinheiro. Por Cabeçalho, o mesmo, nos nove números de
outro lado, não seremos sistematicamen- nossa coleção.
te acusadores, pois nosso escopo não é Entre os números 4 e 5-6 deu uma edição
ser contra e nem a favor de ninguém extraordinária e depois destes mais duas, to-
Tào-somente três edições conhecemos des- das elas sem numeração. A última é de 22
te jornal, sendo a última de dezembro. Não de março de 1952, ou seja, a nona.
sabemos se foi além desse fatídico número. Redator e diretor-responsável, Sr.
Formato de 29 x 20, oito páginas e três co- Waldemarino Couto.
lunas. Cabeçalho sem alteração, salvo o tipo Redação à Rua dos Carijós, 561.
do título, que foi um para o primeiro núme-
ro e outro para os dois outros. Tiragem de
O KILOWATT 790
2.000 exemplares. Não menciona a oficina
O Kilowatt publicou-se de outubro de 1951
impressora.
a abril de 1952. Não podemos compreender
504 lIlHitíM Oà IMPtfHSá DfBftõ mSfJOHU: 1895-1954
cando seus associados e leitores a lhe indi- 3 ao 6, redator, Sr. Augusto J . Aquino; diretor-
secretário, Sr. Rui Diniz. Do n 7, redator-
ü
imprevisto e contraditório desfecho que teve Aí está O Kilowatt, que desapareceu quando
menos se esperava. Em suas páginas figura-
a iniciativa.
vam as seções de esportes, sociais, literatu-
Coisa da nossa imprensa.
ra, e t c , como complemento da matéria de
O primeiro número foi mimeografado em
seu programa, que era o de defesa da classe
um só lado da folha. Formato de 29 x 20,5,
que representava.
cinco páginas e duas colunas. Do número 2
em diante, impresso nas oficinas do Apren-
O GRITO 791
dizado Técnico-Profissional, à Avenida do
O Grito gritou pouco, pois perdeu a voz logo
Contorno, 9090. no número 4. Só gritou de 1° de novembro
Um cabeçalho para o número 2 e outro para de 1951 a 15 do mês seguinte.
o seguinte. Periódico dos trabalhadores, com direção dos
Números 1 a 3 publicados sob os auspícios Srs. Mauro Moreira e Euler Moreira, este subs-
da Associação Profissional dos Trabalhado- tituído no último número pelo Sr. Dídimo
res da Indústria de Energia Hidroelétrica em Paiva.
Belo Horizonte, Itabirito e Santa Bárbara. A Um cabeçalho para o número 1, outro para
partir do número 4 tornou-se órgão inde- o 2 c outro ainda para os números 3 e 4. O
mBmuôsmtôõtcoí 505
artigo do título dos dois últimos tem, no cen- Formato de 28 x 20, 64 páginas, números
tro, uma cara com a boca escancarada como de colunas variáveis.
a de quem está gritando. Formato de 22 x Cabeçalho só a partir do n 5. Um tipo para
fl
17, o número 1; de 28,5 x 19,5 os seguintes. este, tendo à esquerda a vista da igreja da
Quatro páginas e três colunas em todos. Pampulha, e outro para os seguintes. Capas
Redação à Rua Deodoro, 101. variadas, ornadas de retratos.
do 6 em diante.
os interesses dos trabalhadores. Nada mais
Impressão de Velloso & Cia.
publicou a não ser neste sentido.
Desenhas de Pinho, Borjalo, Hélio Faria, Síl-
vio Costa, Washington Júnior e Jáder Júnior,
PAMPULHA 792
e fotografias de Francisco Fernandes, José
O primeiro número de Pampulba foi distri-
Inácio, Bruno Roberto, José Nicolau, Meira,
buído a 10 de novembro de 1951, mas por
Ricardo Mascarenhas, Freitas, etc.
lamentável descuido deixou de trazer qual-
Redação e administração no Edifício Acaiaca.
quer data.
Pampulba é uma revista da atualidade, feita
De março de 1953 para cá passou a publicar- sob os mais modernos moldes. Em seu abun-
se mensalmente com regularidade. Antes, a dante e variado texto, de tudo se encontra,
publicação era bastante espaçada. como literatura, crônicas, história, interessan-
Esta a sua direção: diretor-presidente, Sr. An- tes reportagens sociais e sobre outros temas,
tônio Caran; diretores, Srs. Álvaro Sancho todos fartamente ilustrados; charges, cinema,
Loureiro e Hermínio Pereira Machado, este esportes, modas, charadas, palavras cruza-
nos números 1 e 2 e aquele nos números 1 das, etc, enfim uma revista à altura da época
a 4; redator-chefe, Sr. Bueno de Rivera, a e do meio.
partir do n Q
3 e secretário, até o n 5, Sr.
u
Estes dados se referem aos números 1 e celentes trabalhos sobre sua especialidade.
2.
JORNAL ÜPC 795
A União de Propagandistas Católicos fundou
RIQUEZA 794
este suplemento mensal da revista UPC em
O primeiro número de Riqueza, revista da
novembro de 1951.
Produção, está datado de novembro de 1951,
Da citada revista, de que é ele um apêndice,
mas só foi posto em circulação em fins de
não conseguimos obter quaisquer informa-
janeiro seguinte. Com o número 4, de outu-
ções, mesmo na fonte própria. Foram balda-
bro de 1952, encerrou sua carreira, o que dos todos os nossos esforços. Assim, só tra-
foi pena por já se achar com seu valor soli- taremos da criatura, pois da vida do criador
damente firmado. nenhum dado obtivemos.
Diretores, Srs. Antônio Edílio Duarte e Aloí- Reconhecemos a sensível lacuna, mas a nós
sio Aragão Villar; secretário, Sr. José Maria não cabe a mínima responsabilidade por tão
Rabcllo. estranha ocorrência.
mmuíoosm/ôâ/coí 507
Está este suplemento em ativa circulação, exporem suas idéias e sugestões nos méto-
saindo com rigorosa pontualidade. É de se dos e aplicações do movimento upecista.
lhes dar parabéns, porque isso é coisa das Sobre divulgar todos os princípios do catoli-
mais raras em nossos meios jornalísticos. Pon- cismo e pugnar pela elevação de suas qua-
tualidade em nossas publicações só pode tro divisas já mencionadas, trata de múltiplos
causar admiração. outros assuntos, todos dentro de rígidas nor-
Traz o formato de 28 x 20,5, oito páginas e mas morais e católicas, o que é a sua impor-
quatro colunas. tante finalidade.
Cabeçalho mais ou menos o mesmo. O título
com três tipos diferentes de letras, o primei- COOPERAM INAS 796.
ro do número 1 ao 11 e 13; o segundo, de De dezembro de 1951, data de seu apareci-
12 e 14 e o terceiro, do 15 para a frente. À mento, até junho do ano corrente (1954) fo-
esquerda do título dois círculos concêntricos ram publicados sete números desta revista,
e entre eles União de Propagandistas Católi- que é o órgão de divulgação da Divisão de
cos. No centro, uma cruz grega entre raios, Assistência ao Cooperativismo, do Departa-
com as inciais UPC. Aos lados da cruz lê-se: mento de Economia da Secretaria da Agri-
rádio, imprensa, cinema e teatro. cultura.
Impresso em oficina própria, à Rua Rio de Seu fim está plenamente definido no pró-
Janeiro, 858, em máquina Roscorlit, de fa- prio título. Não trata de nada fora dele.
bricação do Sr. Elpídio de Lima Rosa. Diretor, Dr. Zózimo Cabral de Barros e se-
"Três motivos" é o título do editorial da pri- cretário, a partir do número 5, o Sr. Osolino
meira edição. Neie se diz que a publicação Tavares. Publicação trimestral anunciada, mas
upecista tem por fim, primeiramente, levar de fato tem sido semestral.
inciativas e informações sobre a UPC; contri- Formato de 24 x 17, 40 páginas em média e
buir para a formação de uma mentalidade duas colunas. Cabeçalho só no primeiro nú-
mais em harmonia com os princípios católi- mero. Quatro tipos de capas com motivos
cos nas atividades da vida moderna e, final- vários. Impressão da Gráfica São João, à Rua
mente, dar ensejo aos sócios da UPC para Pouso Alegre, 1130, salvo o número 3, que
508
foi feito em máquina Multilith, da Seção de rém, Ficou bastante retardada, pois só se ve-
Mecanografia e Desenho da Secretaria da rificou em janeiro de 1953-
Agricultura. Tiragem de 800 a 1.000 exem- É de publicação semestral, com a tiragem de
plares. 10.000 exemplares. Impressa na Tipografia
É esta a primeira publicação local impressa Brasil, de Velloso & Cia.
em Multilith. Sua direção compõe-se dos professores da
Entre as suas congêneres Cooperaminas sa- Academia, Srs. Aníbal Vaz de Mello, Célio
lienta-se como revista de grande atualidade Goyatá, Newton Antônio da Silva Pereira,
e autoridade, razão por que é muito aprecia- Waldemar Gontijo Maciel e Ivar Vieira Cam-
da nos meios cooperativistas nacionais. pos, este a partir do n° 3, de janeiro-junho
de 1953-
RAPAR ESPORTIVO 797
Formato de 16 x 11, com grande número de
Primeiro número a 13 de janeiro de 1952.
páginas, sempre aumentadas em cada edi-
Órgão da Rádio Radar, "a voz de Minas".
ção.
Direção do Sr. Edson Dornellas e redação do
Esta revista, por seu reconhecido valor, foi
Sr. Cid Receolino. Formato de 28 x 20 e
auspiciosamente recebida nos meios técni-
quatro páginas.
cos de sua especialidade, como reflexo da
De esportivo só o título. Em relação ao seu
tradicional cultura mineira.
todo, o esporte ocupa uma parte quase
É colaborada por ilustres cultores das Ciên-
infinitesimal. Anúncios e só anúncios.
cias Econômicas, autores de trabalho de alta
valia.
REVISTA PA FACULDADE P E CIÊNCIAS
ECONÔMICAS 798
BINÔMIO 799
A Faculdade de Ciências Econômicas, da qual
é diretor o ilustre Professor Ivan Leite de Binômio escolheu este título como crítica
Órgão humorístico, panfletário, tem tido por apresenta um caso verdadeiramente típico e
principal objetivo atacar rudemente a muitos original, talvez jamais registrado nos anais
e ridicularizar os membros da administração de corporações dessa ordem, por seu ines-
pública, a começar, preferencialmente, pelo perado e espetacular desfecho, ao ser
seu mais alto magistrado. convertida em voto de louvor e aplauso à
Seu humorismo é sempre vazado em duplo atitude da autoridade que ordenara a
sentido, cuja maliciosa interpretação fica a apreensão.
cargo do leitor. Jornal feito e redigido no mesmo figurino de
Por tudo isso e mais ainda por publicar ma- Binômio já tivemos um aqui, intitulado O
téria considerada pelos órgãos da Polícia Freio, do qual a Polícia deu cabo logo no
ofensiva e atentatória aos princípios da moral primeiro número.
pública, teve apreendidas duas de suas edi- Não é preciso salientar que folhas dessa na-
ções, as de 20 de julho e de 2 3 de novembro tureza são avidamente procuradas pelo pú-
de 1952, além da proibição de continuar a blico e, quanto mais se fizer contra elas sentir
publicar-se. Esta intimação jamais foi respei- a ação da autoridade, mais procuradas serão.
tada, porque o jornal continuou e continua a Está isso na índole da massa popular, que se
circular sem qualquer embaraço. compraz em ler o que de mal se fala dos
A primeira das referidas apreensões teve lar- outros, principalmente das autoridades e dos
ga repercussão em todos os meios sociais e poderes constituídos. Nossa educação cívica
políticos, índo o incidente refletir até no seio e moral não atingiu ainda nível que possa
da Assembléia Legislativa e da Câmara Mu- conduzir as massas a procedimento contrá-
nicipal. Em ambas foram propostas moções rio.
de pesar pelo procedimento policial. A da Btnômio publica-se quinzenalmente, com a
Assembléia esteve a pique de lograr inteiro tiragem de 30.000 exemplares, como ele
êxito com sua aprovação pelo Plenário. Não mesmo informa. Fundado e dirigido pelo Sr.
triunfou porque, ocorrendo empate na vota- Euro Luiz Arantes, a 17 de fevereiro de 1952
ção, o desempatador, mui naturalmente, deu saiu o primeiro número. Formato de 33 x
seu voto contrário. A da Câmara Municipal 24, quatro páginas e cinco colunas. O
510 MWÍHQÜi lâftffli KiflO fflttffltt: 1895-1954
cabeçalho tem sofrido modificações, mas Tem sido impresso nas seguintes oficinas:
todas de somenos importância. No título já Tribuna de Minas, Gráfica Belo Horizonte e
foram adotados seis diferentes tipos de Gráfica Santa Maria.
letras, um para o n° 1, outro para os n s. c
Redação a Rua Maranhão, 1123, até o núme-
2, 3, 9 e 10, outro para os n s. 4 a 8 e 23, a
ro 10, e depois à Rua Rio de Janeiro, 430.
outro para o n° 11, outro para os n°s. 12,
22, 24 a 56 e outro a partir do n° 57, de HORIZONTE 800
19 de junho de 1954. Abaixo do título Sob a direção do Sr. Otávio Dias Leite, sur-
sentencia — Sombra e água fresca e Órgão giu, a 10 de março de 1952, o primeiro nú-
quase independente. mero de Horizonte.
Estabeleceu para sua orientação os seguin- À sua frente tem tido estes dirigentes: reda-
tes princípios básicos: tores, Srs. Edmur Fonseca, Fritz Teixeira de
1) A direção se responsabiliza por toda Salles, Benito de Lima Barreto e Waltencir
a matéria publicada e pelos artigos assi- Dutra, nos n s. 3 a 6; nos n°s. 9 a 13, os dois
ü
formato de 18,5 x 13, 38 páginas e duas de ano II, quando ainda não contava nem
colunas. três meses de vida. Este número é o último
A capa, desenhada por Haroldo, traz o título que temos do ano de seu aparecimento. Não
em letras vermelhas sobre fundo amarelo, sar>emos a data em que suspendeu sua pu-
tendo à esquerda superior a gravura de um blicação. O certo é que a 3 de maio de 1953
templo. Embaixo da página, o ano e o nú- reapareceu, mas com nova numeração, tan-
mero da edição. to do ano, como das edições.
Impressão da Gráfica Belo Horizonte, com Publicação vespertina, aos domingos, com
oficinas à Rua dos Tupinambás, 617. Clichês noticiário completo dos jogos disputados no
da Fotogravura Minas Gerais. País, durante o dia.
Ornada com os retratos do Papa Pio XII, do
Em 1 9 5 2 , com o formato de 3 9 x 2 9 e em
Arcebispo de Belo Horizonte, do Bispo de
1 9 5 3 , com o de 42 x 29. Em ambos com oito
Oliveira e de outros destacados vultos do
páginas e seis colunas.
clero e da política de Minas. O município e
Cabeçalho sempre do mesmo estilo, só vari-
a Diocese de Oliveira tiveram destacada re-
ando em tamanho.
ferência em suas páginas.
Jornais dessa natureza não comportam mais
Lamentável o fato de não ter Minas Católica
detalhes.
continuando sua publicação, pois seu ilustre
diretor, jornalista Silveira Neto, com sua com-
provada competência e tirocínio nas lides O_SANDOVALDEAZEVEDO 806
da imprensa, certamente nos daria futuras e Órgão dos alunos do grupo escolar que lhe
proveitosas lições à altura de nossos foros deu o título.
culturais. O primeiro número é de junho de 1 9 5 2 . Até
o encerramento destas notas foram publica-
publicação. O n ü
1 3 , de 17 de agosto se- Formato de 33,5 x 25, quatro páginas e cin-
guinte, trouxe inexplicavelmente a indicação co colunas. Impresso nas oficinas da Tribu-
514 mutiim oi immi «BUO HOBIIQHÜ: ms-mi
do 7 ao 14 esta: diretor; Mauro Antônio Albino Renato Falei, e para a frente o Dr. Paulo
de Almeida; redator-chefe, Maria Lúcia Aze- Macedo Gontijo; gerente, Dr. Joaquim Ribei-
vedo Barbosa; gerente, Fernando Pinto da ro Filho e redator-chefe, Dr. Washington
Cunha. Albino.
Colaborado integralmente pelos alunos do
Com a terceira edição, melhorou sensivel-
estabelecimento, com produções que bem
mente sua feição gráfica. Impressa em
refletem o grau de adiantamento de seus pe-
oficinas próprias pelo sistema Multilith.
quenos autores.
Com o n 9, de março de 1953, interrompeu
Q
Os dois primeiros números com capas comuns. tísticos sobre o comércio, indústria, etc. Uma
Do terceiro em diante tem apresentado belas útil publicação que vem prestando relevan-
capas, com motivos de grande realce. tes serviços às classes conservadoras.
tfsmusoõSPêiiióoicoí 515
M I N A S AGRÍCOLA Í 2 M 810
A SEMANA ESPORTIVA 811
Segunda publicação deste título. Revista men-
Em 27 de agosto de 1952 surgia mais uma
sal, destinada à divulgação de assuntos de
interesse da agricultura e da pecuária. publicação esportiva em nossa Capital.
Tem por diretor responsável e redator-chefe Sua direção tem estado a cargo dos Srs. Gelso
o Dr. Guaracy Catão e por diretor-secretário Bertili, Paulo Tavares e j a i r o Anatólio l.ima.
o Dr. Ruy Catão. Colaboração dos mais com- Impressa na Gráfica Rio Branco, à Rua
petentes técnicos do País. Teixeira Soares, 72.
KfflWSOSmiÔQKQS 517
beçalho igual em todos os números. Não traz 4 e 5, diretor, Sr. Morse Belém Teixeira, e
cabeçalho interno. diretor-redator-chefe, Sr João Calazans. Nos
Fotos de Goulart e desenhos de Ramiro e n°s. 6 a 8, diretor-redatov-chefe, Sr. João
Ismar. Calazans, auxiliares de redação, Sr. Morse
Redação à Rua dos Carijós, Edifício Rex. Belém Teixeira e Fritz Teixeira de Salles.
Não tratou de mais nada a não ser de matéria Nos n s. 9 e 1 0 , diretor-redator-chefe, Sr. João
ü
bandalheira até hoje já realizada no Pais, Crítica é uma publicação que contém, da
como acentuou no n 10-
Q primeira à última página, assuntos que pren-
Prometeu publicação semanal, mas isto não dem a atenção do leitor, pelo grande inte-
se verificou. Inicialmente foi quinzenal e de- resse que despertam. De tudo aí se encon-
pois, com o correr do tempo, passou a men- tra: política, letras, arte, crônica, história, etc.
sal. Sobre política da atualidade, muitos furos e
518 HMtÁMO U imtHSâ DfBfW tiOWOHU: )89S-)954
revelações sensacionais. Sua leitura é assaz Sebastião, à Rua Paraíso, 76. Já usou três
proveitosa para todos. Farta cm ilustrações. tipos de letra no título.
Capas com título impresso em vermelho e Publicação mensal, mas irregular.
ilustradas com motivos vários. Redação à Rua São Paulo, 944.
Formato de 32,5 x 25 Vinte e oito páginas Assim terminou seu artigo de apresentação
com a capa e contracapa, e cinco colunas. sob o título de Rumos:
Redação à Rua da Bahia, 570. Denúncia, com ajuda de Deus, boa von-
Critica teve suas colunas a todos franqueadas, tade de todos, estará onde estiverem os
conferindo ampla liberdade de opinião e interesses estudantis, onde estiver a ver-
pensamento aos que dela se serviam. Nela dade e a justiça.
vemos uma publicação que agrada integral- Este o principal objetivo de seu programa.
mente aos mais exigentes em matéria de jor- Copiosa colaboração, toda sobre assuntos de
nal. Direito e de autoria dos alunos da Faculdade.
No cabeçalho consta, além do título, o se- Trata-se de ótima publicação, de grande por-
guinte: Órgão do Departamento Regional te informativo para todos os que têm liga-
de Minas Gerais — Ensino. Técnica. ções com o Departamento.
Orientação- "Senac" é a abreviatura do Serviço Nacional
À esquerda do título, um mapa de Minas de Aprendizagem Comercial.
entre raios, com o nome do Departamento-
Senac Em derredor dos raios lê-se: Do A VERDADE (3 ) a
819
Comércio. Pelo Comércio. Para o progres- Jornal metodista, surgido em novembro de
so. 1952.
Impresso nas oficinas de Folha de Minas. Publicação mensal, com formato de 41 x 29,
Redação à Rua Curitiba, 56l. quatro páginas e cinco colunas. Impresso na
De sua apresentação reproduzimos estes tó- Gráfica Belo Horizonte, à Rua dos Tupi-
picos: nambás, 617.
Senac Mineiro é um órgão editado pelo Dirigido pelos Srs. Prof. Nicodemos Nunes,
Setor Cultural do Departamento Regio- redator-responsável, e Almir Pereira Bahia,
nal do Senac, sem nenhum caráter par- Ivar Vieira Campos e José Ramos Villas-Boas,
tidário, porém inteiramente dedicado às redatores. Depois do n 1, só temos o 5 e
D
questões do ensino técnico-comercial. neste não mais figura o nome do Sr. Almir
Além da matéria que lhe é peculiar, publica Pereira Bahia como redator.
outras seções de interesse geral e um pouco Na seção do Expediente, adianta: Órgão de
de literatura. publicidade em geral dentro dos princípios
Somente a partir do n° 13, de novembro de cristãos.
1953, foi que passaram a constar na folha os Cabeçalho sem alteração. O título está apos-
nomes de seus dirigentes: diretor, Dr. to sobre a Bíblia, tendo na página da es-
Tancredo Guimarães; redator-chefe, Profes- querda um facho em chamas e na da direita
sor Sílvio de Marco; e redator-secretário, Pa- simplesmente isto: João XTV-6. À direita do
dre Luís de Marco Filho. mesmo título, um retângulo com este
RmWWMIÔBICOS 521
Mendes, Helvécio Silveira e Haroldo. Clichês gráfica, que consiste num sistema de
da Fotogravura Minas Gerais. projeção em terceira dimensão.
Redação no Edifício Tupis. Publicação muito interessante e de utilidade
Não passou esta revista de seu primeiro nú- para os que se dedicam à arte do cinema.
mero. Ficaram, destarte, os leitores privados
de outras edições, nas quais pudessem co- A^OZDOQRÁnCq 823
nhecer e apreciar a história e o grau de de- Este boletim é a terceira publicação oficial
senvolvimento de outras cidades e comunas do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústri-
mineiras. as Gráficas de Belo Horizonte. As anteriores
morreram no nascedouro.
C I N E R AM A 822 Publica-se mensalmente, desde fevereiro de
Este o primeiro jornal saído em 1953 E* de 1953.
12 de fevereiro. Durante sua existência Diretores, Srs. Araci M. Borges, Wilson Catetc
manteve rigorosa pontualidade na publicação. Braga e João Batista de Sousa.
Cinerama teve por lema lutar pelo bom ci- Formato de 33,5 x 24, quatro páginas e qua-
nema, para o bom cinema, e ainda mais para tro colunas. O n 4 já mudou de aspecto.
u
mato de 29 x 19.5, cinco páginas e duas x 20,5, com seis páginas e quatro colunas.
colunas. Cabeçalho inalterável. O título inscrito em
Diretor-responsável, Sr. José Roberto Duque um retângulo. Até o n 3, impresso na Tipo-
u
Novais e secretário, Sr. Sílviano Santiago, a grafia Velloso; o 4 , em uma oficina situada
a
partir do n 5-
ü à Rua Paraíso e do 5 ao 9, este de outubro,
Redação à Avenida Paraná, 509, e depois à nas oficinas do Informador Comercial. Não
Rua Ituiutaba, 447. existe o n 7. A edição conjugada de julho-
u
A palavra Cinerama escolhida para título des- agosto, que deveria ter numeração dupla 6-
te jomal é um neologismo criado para signi- 7, trouxe apenas o n 6 e a ela se seguiu o
Q
próprio Abílio Barreto, além de páginas lite- Redação e administração à Rua Areado, 86.
rárias subscritas por escritores locais; descri-
ção de obras realizadas pelo Governo do ÇEJ 826
as iniciais da entidade que ao alto estão Formato de 28,5 x 20, oito páginas e quatro
reproduzidas. colunas. Impresso nas oficinas de Tribuna
O Centro tem por finalidade desenvolver a de Minas.
cultura jurídica de seus sócios, mediante de- Redação e administração à Rua do Acre, 111.
bates, conferências e outros meios que le- Trata especialmente de assuntos comerciais,
vem à realização deste objetivo. mas publica outras seções, como curiosida-
O primeiro número de CE/é de 10 de maio des, receitas, conselhos úteis, variedades e
de 1953- Teve por diretor o Sr. Silveira Neto anedotário.
e por redator o Sr. José Sebastião Moreira.
Formato de 29 x 22,5, seis páginas e quatro NOTÍCIAS AEC 828
pou várias outras seções, como sociais, vari- faltam elementos para consecução de glóri-
edades, literatura, etc. as.
Antes deste, já tivemos um jornal maçónico, O número 3 já é tào familiar à nossa impren-
A Reforma, fundado e dirigido pelo ilustre e sa como fatídico, que este jornal, temendo
grande educador, ex-Padre Guilherme Dias. sua fatal influência, isto escreveu ao se apre-
Formato de 28,5 x 20, seis páginas e quatro sentar:
colunas. Impresso na Gráfica Vitória, à Rua Espero entretanto, com a ajuda de todos,
dos Carijós, 141. Publicação bimestral. Dire- livrar-me daquele terrível pesadelo que
tores, Srs. Elias Lopes da Silva, Getúlio Diana aflige aos jornais na /mmeira infância:
e Waldivim Aurichio; redatores, Srs. Júlio o mal do terceiro número,
Diana, Raul Tassini e Wênio Balbino de Cas- Apesar de se dizer órgão da Associação Atlé-
tica, nada vimos no primeiro número que
tro.
confirmasse a especialidade anunciada. Nada
Redação à Rua Curitiba, 453-
vimos de atletismo, e sim seções várias como
Como é curial, dada a origem de sua criação,
sociais, literatura, humorismo, palavras cru-
só trata de assuntos maçónicos.
zadas, curiosidades, tudo, aliás, muito bom e
bem escrito.
O LAVOURENSE 832
Por seus artigos, vê-se que seu intento é
O lavourense é órgão oficial da Associação
mais o de congregar todos os componentes
Atlética Banco da Lavoura.
da família lavourense em tomo do engran-
O primeiro número foi distribuído nos pri-
decimento social do que mesmo tratar da
meiros dias de junho de 1953.
finalidade da Associação que representa.
Redator-chefe, Dr. Vinícius Meyer; redatores,
O Lavourense é, sem dúvida, um jornal bem-
Srs. Jarbas Carneiro Granada, Danilo Ferreira
feito e de agradável leitura. Deve, por isso,
Fonseca, J o s é Damasceno Sobral, Miguel
ter confiança em si próprio e tudo fazer para
Feitosa, Jovelino Nunes Pinto e Raul Tassini.
vencer, porque já transpôs o número três.
Formato de 43 x 30, quatro páginas e seis
colunas.
M I N A S E M FOCO (2«) 833
Impresso na Gráfica Vitória, à Rua dos Carijós, É a segunda publicação deste nome. A pri-
141. meira foi uma revista de Ramos Arantes, o
momoosfíffiômos 527
saudoso jornalista que tanto fez em prol do defendendo a candidatura do grande Rui
soerguimento de nossa imprensa. Barbosa contra a do Marechal Hermes da
A atual Minas em Foco saiu em julho de 1953. Fonseca. O segundo foi órgão da União De-
Na capa, de tipo comum, disse: mocrática Nacional. Assim teve bem-definida
Máximo de objetividade num mínimo de sua orientação política, pelo que nada preci-
espaço — Súmula das atividades comer- samos de adiantar a respeito de suas diretri-
ciais, industriais, agropecuárias e sociais zes.
do Fstado. A 28 de junho de 1953, Correio do Dia, pre-
Máximo de objetividade num mínimo de es- cedendo sua publicação ordinária, lançou uma
paço, está certo, porque muito expõe no li- edição especial, destinada a seus assinantes.
mitado espaço de um formato de 14 x 9 e Daí a três dias, 1 de julho, teve início sua
Q
todas as seções próprias dos grandes jornais Só conhecemos o primeiro número e quer-
Redação à Avenida Afonso Pena, 526. O primeiro número saiu nos últimos dias de
Pelo idioma em que é escrita esta revista, é agosto de 1953, com o formato de 27 x 20,
óbvio que sobre a matéria nela contida nada quatro páginas c três colunas.
podemos adiantar. As particularidades a seu Publicação mensal editada em oficinas pró-
respeito acima descritas nos foram ministra- prias. Tiragem bastante elevada por se des-
tinar aos escolares da Capital.
das por seu ilustre diretor.
A escolha do nome do jornal foi objeto de
Primeira publicação em hebraico aparecida
um concurso entre os escolares Receberam-
em Minas.
se mais de 7.500 nomes, dos quais foi feita
uma seleção de 417 e depois, de 12, reduzi-
O PISCA-PISCA _ 839
dos a quatro para a escolha final do título.
Órgão infantil do Semico Estadual do Trân- Saiu vencedor o nome Pisca-Pisca Redação
sito. Preço do exemplar, OS O. 50. Renda à Avenida João Pinheiro, 417.
em beneficio da caixa escolar. Aqui está a Escrito em artísticas letras, o tirulo tem à es-
reprodução da parte superior do cabeça- querda um poste sinaleiro do trânsito
lho. O jornalzinho está fadado a prestar os me-
Diretor, Dr. Davidson Pimenta da Rocha. Su- lhores ensinamentos ã infância, mostiando-
perintendente do Trânsito, e secretária, D. lhe como deve transitar pela via pública, pre-
715 BATALHA, A
101 ALFINETE, O 658 ARAUTO, O (2 ) o
717 CORREIO D E MINAS 160 DIÁRIO DO CONGRESSO 588 ERA UMA VEZ...
348 CORREIO MINEIRO 645 DIÁRIO ESPORTIVO, O 244 ESCOLA, A ( I ) A
ÍNDICE DOS A S S U N T O S 577; 593; 600; 648; 660; 708; FILATELIA: 447; 531;
724; 727; 736; FÍSICA ver MATEMÁTICA
ALMANAQUES: 016, 156; EDIÇÕES COMEMORATIVAS: GEOGRAFIA: 041; 648;
ANUÁRIOS: 088, 398; 824; 039; 153; 158; 178; 297; 364; HISTÓRIA: 041; 279; 648;
ASSOCIAÇÕES 373; 423; 525; 526; INDÚSTRIA: 777; 833;
CLASSE: 074; 148; 296; 336; ESCOTISMO: 382; 467; JURISPRUDÊNCIA ver DIREITO
345, 458; 490; 562; 575; ESPECIALIZADOS LEGISLAÇÃO ver DIREITO
583; 690; 691; 698; 704; AGRICULTURA: 254; 374; MATEMÁTICA: 801;
713; 771; 788; 790; 808; AGROPECUÁRIA: 192; 227; NUMISMÁTICA: 649;
828; 832; 295; 557; 730; 793; 810; VETERINÁRIA: 374; 626;
COMERCIAL: 034; 285; 310; 833; ESPERANTO: 685;
318; 544; 605; ARQUITETURA: 503; 594; ESPORTES: 231; 233; 335, 354;
EX-COMBATENTES: 782; 662; 679; 368; 370; 385; 393; 425; 426;
FILANTRÓPICAS: 090; 198; ARTES: 055; 300; 669; 694; 434; 462; 466; 529; 572; 619;
578; ARTES GRÁFICAS: 703; 620; 621; 623; 645; 650; 66l;
RELIGIOSAS: 145; 176; 263; CIÊNCIAS MÉDICAS: 139; 665; 667; 671; 673; 675; 681;
305; 313:581; 550; 615; 637; 221; 249; 266; 394; 419; 700; 710; 728; 734; 745; 750;
795; 478; 488; 527; 533; 547; 752; 760, 805; 811;
ASSUNTOS MILITARES: 149; 564; 575; 583; 599; 659; ESTUDANTIS
229; 416; 470; 639; 696; 707; 749; ESCOLARES: 111; 124; 216;
CARNAVALESCOS: 086; 125; COMERCIO 167; 320; 450; 330; 334; 407; 429; 430;
170; 182; 205; 213; 269; 289; 535; 544; 657;807, 833; 431; 446; 449; 473; 482;
302; 323; 324; 325; 33«, 339, COOPERATIVISMO: 163; 489; 496, 502; 513; 517;
352; 389; 457; 164, 169; 180; 576; 726; 528; 542; 543; 555; 560;
COTIDIANO: 001; 002; 012; 014; 795; 601; 610; 611; 612; 6l3i
061; 078; 098; 102; 103; 117; DIREITO: 006; 011; 057; 083; 614, 622; 627; 628; 629;
129; 142; 146; 154; 157; 161; 152, 159; 222; 455; 459; 630, 656; 658; 677; 686;
166; 167; 172; 177; 193; 201; 484; 532; 536; 549; 585; 712; 714; 721; 737; 739;
207; 208; 215; 232; 270; 276; 606; 624; 657; 705; 753; 741; 744; 748; 766; 773;
287; 299; 308; 350; 356; 367; 762; 816; 826; 835; 837; 775; 780; 787; 806;
395; 396; 399; 403; 415; 421; ECONOMIA: 055; 087; 102; 365; UNIVERSITÁRIOS: 009; 109;
437; 451; 476; 486; 495; 537; 524; 544; 568; 633; 657; 794; 132; 152; 159; 184; 221;
548; 558; 577; 679; 688; 689; 798; 833; 254; 264; 266; 356; 358;
727; 802; 803; 812; EDUCAÇÃO: 095; 244; 268, 326; 427; 456; 479; 492; 499;
CULTURAIS: 041; 055; 142; 238; 417; 456; 586; 711; 836; 501; 503; 505; 510; 580;
265; 279, 281; 300; 412; 479; ENGENHARIA: 553; 582; 594; 592; 597; 608; 6l6; 640;
506; 520; 541; 549; 552; 571; 662; 655; 670; 672; 676; 680;
(ffl£OOS/WtW 541
697¡ 716; 740; 751; 753; 038; 039; 044; 046; 047; 055; 7 9 1 ; 803,
778; 782; 813; 817; 058; 068; 071; 100; 118; 142; POLICIAIS: 386; 509; 563; 644,
FEMININOS: 020; 024; 069; 101; 165; 171; 173; 175; 220; 226; 746;
128; 183; 465; 498; 827; 830; 236; 238; 266; 273; 277; 281; RELIGIOSOS: 017; 120; 212; 230;
GRANDE IMPRENSA: 250; 348; 283; 300; 304 ; 331; 369; 378; 253; 255; 258; 262; 272; 303;
359; 376; 436; 450; 486; 494; 401; 412, 437, 4 4 5 , 456; 474; i 344 ; 366; 390; 391; 392; 402;
497; 512; 577; 687; 743; 761; 4 7 7 , 4 7 9 ; 506; 546; 558; 5 7 7 ; 404; 433; 440; 453; 463; 480;
792; 809; 834; 607; 617; 641; 646; 653; 654; 516; 519; 551; 584, 589, 595;
HUMORÍSTICOS: 005, 013; 040; 669; 694; 707; 722; 724; 732; 603; 609; 618; 631; 632; 647;
042; 068; 143; 173; 185; 190; 736; 759; 767; 783; 800; 693; 720; 763; 764; 804; 819;
199; 220; 228; 240; 246; 273; MAÇONARIA: 033, 831; POLÍTICOS: 052; 059; 064; 082;
277; 278; 290, 292; 294; 306; MÚSICA: 708; 083; 085; 094; 117; 126; 129;
311; 327; 329; 332; 349; 356; NOTICIOSOS: 003; 007, 015; 019; I 134; 135; 189; 224; 270; 276;
357, 371, 372; 375; 414; 471; 022; 023; 025; 028; 030, 032; 279; 280; 282; 284; 286; 287;
487; 518; 521; 545; 638; 663; 037; 038; 042 ; 052; 053; 056, 288, 290; 291; 315; 337; 340;
666; 668; 699; 701; 781, 058; 059; 062; 063; 0Ó5; 068; 345; 383; 387; 400; 408; 409;
INFANTIS: 508; 588; 604; 755; 069; 071; 080; 083; 089; 091; 410; 414; 420, 422; 439; 444;
839; 092; 093, 094 ; 096; 097; 099; 454; 468; 472; 474; 493; 514;
INSTITUCIONAIS: 304; 314; 346, 104; 107, 108; 110; 112, 113; 522; 5:«); 540; 541; 561; 634;
438; 504; 553; 587; 598; 625; 114; 115; 116; 121; 123; 127; 642; 664; 674; 682; 683; 684;
641; 702; 706; 756; 729; 757; 133; 136, 137, 138; 140; 147, I 715; 717; 718; 719; 731; 738;
770; 772; 784; 786; 814; 818, 150, 165; 168; 174; 181; 186; 776, 799; 803; 809;
JORNAIS DE BAIRRO: 195; 197; 187; 188; 191; 196; 200; 203; PROPAGANDA: 029; 043; 050;
261; 362; 441; 635; 668; 678; 204; 206; 210; 211; 217; 2 1 9 , 051; 070; 075; 076; 079; 081;
JORNAIS DE IMIGRANTES: 026, 223; 225; 234; 236; 237, 240; 084; 106, 119, 130; 194; 239;
045; 048; 072; 144; 214; 309; 242; 245; 248; 252; 256; 257; 251; 256; 329; 341; 342; 352;
317; 343; 387; 418; 46l; 545, 260; 273; 274; 275; 288; 301; 378; 397; 405; 435; 443; 797;
838; 307; 308; 315; 3 1 6 ; 321; 327; SINDICAIS: 469; 485; 723; 747;
LAZER 3 3 7 ; 347; 349; 353; 357; 360; 823; 785; 789;
CINEMA: 259, 328; 442, 464; 361; 378; 411; 439; 499; 651; VARIEDADES: 027; 031; 035;
475; 491; 733; 815, 820; 663; 715; 735; 821, 066, 141; 162; 179; 209; 212;
822; OFICIAIS: 010; 041; 060; 139; 218; 241; 265; 271; 333; 355;
PASSATEMPO: 825; 160; 326; 374; 523, 534; 535; 356; 377; 388; 445; 44«; 460;
RADIOFONÍA: 481; 539; 566; 567; 568; 596; 636; 648; 652; 483; 509; 511; 538; 556; 559;
591; 754; 829; 762; 769; 695; 709; 726, 758; 569, 570; 573; 574; 590; 602;
TEATRO: 073; 077; 293; 774; 836; 641; 643; 660; 768; 779-
LITERARIOS: 003; 007; 018; 036; OPERÁRIOS: 021; 054; 105; 413;
542 mttitím oi immi ofsfto mt/Mf: ms-mi
ÍNDICE CRONOLÓGICO
N * ORDEM JORNAIS E REVISTAS Publícoçdo
Início Término
001 Bello Horizonte (1°) 07-09.1895 31.03.1899
002 A Capital (1°) 28.01.1896 04.08.1898
003 Aurora 15.11.1896 01.08.1897
004 Tiradentes 21.04.1897
005 Bohemio 04.07.1897 22.08.1897
006 Fórum 03.1898
007 Javary 20.04.1898 17.05.1898
008 Tela 21.04.1898 20.08.1898
009 Academia 13.05.1898 14.07.1898
010 Minas Gerais 12.07.1898
011 Revista da Faculdade Livre de Direito 10.1898
012 Diário de Minas (1°) 01.01.1899
013 A Urtiga 29.05 1899 13.06.1899
014 Jornal do Povo(l°) 03 12.1899 30.11.1900
015 O Ensaio 20.01.1900
016 Almanack da Cidade de Minas 01.1900 01.1900
017 Tribuna Catholica 19.03-1900 23.05.1902
018 Lotus 0504-1900 08.07.1900
019 O Discípulo (Ex-Minas) (1°) 17.04.1900
020 A Violeta (I )
o
14.07.1900 09-09-1900
021 O Operário (1°) 29-07.1900 07.10.1900
022 O Pingo 03.08.1900 01.01 1901
023 O Zephyro 10.10.1900 28.02.1901
024 A Formiga 01.11.1900 01.02.1901
025 O Periquito 08.11.1900 04.04.1901
026 Un Fiore 18.11.1900 06.01.1901
027 A Rasão 24.11.1900 24.11.1900
028 AEstréa 09.12.1900 09-12-1900
029 A Flor 12.1900
030 O Mosquito 01.01.1901 15.06.1902
031 A Virgula 01.1901
032 OPyrilampo 15.01.1901 15.07.1902
033 A Reforma 07.03.1901 05.05-1901
034 Commercio de Minas 03.05.1901 31.10-1903
kacfCPmóSKo 543
N ORDEM
8
JORNAIS E REVISTAS Publicoçõo
Início Término
490 Revista da U.E.C 05.1934
491 Hollywood 05.1934
492 O Semeador (1°) 03.06.1934
493 Revista RP. 01.10.1934 01.03-1935
494 Folha de Minas 14.10.1934
495 Folha da Tarde 26.11.1934 30.01.1935
496 Laminar 1934
497 O Diário (2 )
o
06.02.1935
498 O Bebê 23.02.1935
499 O Correio dos Estudantes 1935
500 Diário da Assembléia 04.04.1935
501 Cinco P'ras Dez 20.04.1935
502 Flâmula 04.1935 1943
503 Arquitetura (1°) 05.1935
504 Boletim da Ordem dos Advogados 06.1935
505 Record 18.08.1935 24.11.1935
506 Boletim Bibliograplüco 09.1935
507 CockTaü 05.10.1935 07.1936
508 Careõnlia 15.10.1935
509 Argus 22.10.1935 1939
510 Folha Universitária 01.12.1935 1939
511 Revista Azul 08.12.1935
512 Monlanheza 24.12.1935
513 Lux 1935
514 A Defesa 01.02.1936 28.06.1937
515 O Dia 21.04.1936 12.05.1936
516 Boletim Catcquetico 04.1936
517 Instituto Pestalozzi 0905.1936
518 A Lucta (livre) 31.05.1936
519 O Sino de S. Antonio 07.06.1936 29.12.1940
520 Itália 06.1936
521 Butína! 11.07.1936 011951
522 O Liberal (1°) 14.07.1936 1510.1936
523 Diário da Camara Municipal 28.08.1936
524 Revista do Commercio (2 )
a
08.1936
kmamnóaco 557
ALBUQUERQUE, Newton Xavier, ALVES, Joào Luís, 012; 083; ANDRADE, Renato Elói de, 421;
701; ALVES, José Guimarães, 558; 834; ANDRADE, Rodrigo de Mello
ALEIXO, António, 249; 300, ALVES, Leopoldo Rodngues, 286; Franco, 694;
ALEIXO, Helton Brant, 552; 643; ALVES, Pedro T, 311; ANDRADE, Walter, 653;
ALEIXO, Pedro, 376; ALVES NETO; 284; ÂNGELO, Wilson, 539; 790;
ALEMAR, I>ario de, 298; ALVIM, Geraldo, 494; 834; ANJOS, Ciro dos, 384; 421; 479;
ALENCAR, Mcnton de, 157; ALVlM,Julinda,421; ANTUNES, Francisco, 834;
ALESSANDRINI, Mário, 520; ALVIM, Marcelo de Faria, 483; ANTUNES, J. Pinto, 011;
ALKIMIM, Estanislaw, 753; ALVIM, Sócrates, 421; APGAUA, Guilherme, 768;
ALKIMTN, Jose Maria, 365; 384; 474; ALVIM, Uriel de Resende, 491; APGAUA, Paulo, 738;
ALMADA, Isaias do V., 766; AMADO, Milton, 546; 669; AQUINO, AugustoJ., 790,
ALMEIDA, Abílio Lopes de, 426; AMARAL, 537; AQUINO, Hudson Andrade, 710;
ALMEIDA, Airton do Nascimento, AMARAL, Alexandre Gonçalves ARANTES, Euro Luiz, 799;
783; do, 560; ARANTES, Ramos, 206; 238; 388;
ALMEIDA, Daniel de, 543; AMARAL, Aloísio Campos do, 752; ARAÚJO, Cândido de, 002;
ALMEIDA, Euclides de, 512; AMARAL, Campos do, 099; 145; ARAÚJO, Gastão da Silva, 788;
ALMEIDA, Gaspar de, 688; AMARAL, Josué do, 776; ARAÚJO, J. C. Irineu de, 437;
ALMEIDA, Joaquim Brum de, 824; AMARAL, Luís Ferraz do, 671; ARAÚJO, Jener José de, 836;
ALMEIDA, José de, 762; AMARO, Aristeu, 300; ARAÚJO, José, 375;
ALMEIDA, L. Nobre de, 541; ANASTASIA, Edda, 708; ARAÚJO, Jose Oswaldo de, 012;
ALMEIDA, \jevi de, 690; ANASTASIA, Luís, 505; 510; 118; 127; 159; 162; 186; 202;
ALMEIDA, Martins de, 331; ANDRADE, Alderico, 264; 281; 283; 648;
ALMEIDA, Mauro Antônio Albino ANDRADE, Carlos Drummond de, ARAÚJO, Narciso Lara de, 165;
de, 806; 281; 283; 331; 421; 460; 479; ARAÚJO, Plácido Correa de, 600;
ALMEIDA, Romeu, 362; 507; ARAÚJO, Wilson C, 597;
ALMEIDA, Sidney, 740; ANDRADE, Celso A, 6l6; ARAÚJO NETO, J. G. de, 690;
fmtCf SHOMÁSfKÕ 567
CAMPOS, Francisco Luís da Silva, CARMO, Barros do, 569; CASTRO, Afonso de, 569;
152; CARNEIRO, Alberto, 691; 171; CASTRO, Antenor de, 334;
CAMPOS, Hipólito de Oliveira, CARNEIRO, Januário, 667, 681; CASTRO, Benjamim de, 379;
262; 700; 760; 779; CASTRO, Éden, 788;
CAMPOS, Ivar Vieira, 798; 819; CARNEIRO, Tomás, 188; CASTRO, Francisco de Assis, 432;
CAMPOS,J. A. da Sirva, 421, CARNEIRO FILHO, J. J., 598; CASTRO, José de Almeida, 376;
CAMPOS, Joaquim, 477; 512; 579; CARONE, Ibrahim, 300; CASTRO, José Elesbão de, 632;
CAMPOS, Letícia Chaves, 586; CARSALADE, J. W., 558; 669; CASTRO,JoséG.,767;
CAMPOS, Mário Mendes, 266; 273; CARUSO, Vicente, 483; CASTRO, Miranda e, 512; 540; 577;
419; CARVALHO, Antunes, 813; CASTRO, Noraldino de Mello, 584;
CARVALHO, Caio M. Franco, 687; CASTRO, Olinto Orsini de, 249;
CAMPOS, Marques, 413;
CARVALHO, Cid de, 539: 313;
CAMPOS, MJton, 226; 281; 421;
CARVALHO, Cipriano de; 153; CASTRO, Vera, 783;
CAMPOS, N P , 666;
CARVALHO, Daniel de, 202; CASTRO, Walporé de, 362;
CAMPOS, Olavo Jardim, 432;
CARVALHO, Elói, 223; CASTRO, Wcnio Balbino de, 831;
CAMPOS, Osvaldo da Motta, 627;
CARVALHO, Ferreira de. 012; CATÃO, Fduy, 598;
CAMPOS, Sandoval, 157; 187; 207,
! CARVALHO, F. Ribeiro de , 126; CATÃO, Guaraci, 726;
228; 237; 460; CARVALHO, Helvécio Ferreira de, CATÃO, Ruy, 810;
CAMPOS, Sebastião Marégola, 468;
619; CAVALCANTE, Santos Ferreira, 416;
490; 524; CAVALCANTI, Alberto, 488;
CARVALHO, J. Baeta de, 649;
CANGADO, Agenor Lopes, 659; CAVALCANTI, Carlos L., 763;
CARVALHO, João Luís de, 702,
CANÇADO, José Maria Lopes, 624; CAVALCANTI, Dorothy L. 763;
CARVALHO, Orlando Magalhães,
CÂNDIDO, Assis, 118; CAVALCANTI, Luís, 279;
011; 460; 695; 834;
CANEDO, Gregoriano, 3 3 1 ; 376; CAVALCANTI, Rodolfo, 188;
CARVALHO, Paulo, 333;
CANEDO, Pio Soares, 427; ' CARVALHO, Romeu de, 721; CAVALIERI, Newton, 582; 608;
CANEDO, Rui, 386; '. CARVALHO, Walter P. de, 667; CELSO, Lúcio, 660;
CAPANEMA, Gustavo, 460; . CASASANTA, Mário, 011; 421, 507; CERQUEIRA, Edson, 492,
CAPPIELO, Vincenzo, 317; 520; 546; 558, 569; 692; 694; CERQUEIRA, Ernesto, 018, 154;
CARAM, Abraham, 490; . CASASANTA, Manuel, 648; 175; 201 ; 202;
CARAN, Antônio, 792; . CASASANTA, Simão Pedro, 646; CERQUEIRA, Leôncio, 210;
CARDOSO, Augusto, 688; ; CASSÃO, Leopoldo, 008; CERQUEIRA, Levi, 132; 204; 210;
CARDOSO, F.S., 827; 1
CASSETE, Murilo, 658; CERQUEIRA, Luís Ernesto de; 210;
CARDOSO, João Batista, 702; CASSIMIRO, Vicente, 473; CÉSAR, Benjamim Ramos, 136;
CARDOSO, Osias E, 690; I CASTANHEIRA, Antônio A, 751; 154; 157; 172; 175; 326;
CARDOSO, Pedro Vicente, 672; í 778; CESAR, Guilhermino, 401, 421;
707; j CASTANHEIRA, SDvio, 708; 460; 479; 497; 507; 520; 546;
CARDOSO, Wilton, 692; :
CASTELO, Augusto Viana de, 046; CESAR JÚNIOR, 360;
570 tmtíiilO Bi IMftMi BfBfiO Wf/M/f: 1895-1954
CHAGAS, O., 231; CORREIA, Maria do Céu, 417; COUTO, Augusto, 648; 700
CHAGAS, Paulo Pinheiro, 478,486; CORREIA, Oscar Dias, 722; COUTO, Júlio Pires do, 368;
CHAGAS, Zcmbla Pinlieiro, 586; CORREIA, Paulo Dias, 722; COV1ERE, Enoré, 214; 343;
CHALUP, Miguel, 476; CORTES, Elói, 023; CROSLAND, D. F, 258;
CrlATEAUBRIAND, Oswaldo, 376; COSTA, Afonso, 209; CRUZ, A, 312;
CHAVES, Carlos, 556; COSTA, Aguinaldo, 219; CRUZ.J. Fernando, 719;
CHAVES, Guaraciaba, 597; COSTA, Aníbal Bonifácio da, 655; CRUZ, Milton Medeiros, 399;
CHAVES, Hermenegildo, 384; 4Ó0; COSTA, Antônio Brasiliano da, 558; CRUZ, Roberto da, 217;
CHAVES, Joào, 201; 688; CUBA, Mansur, 687;
CHAVES, Mauro,. 602; COSTA, Borges da, 221; CUNHA, Aécio FERREIRA da, 793;
CHAVES, Pedro Gonçalves, 006, ' COSTA, Edson Bonifácio, 476,761, •- CUNHA, Fernando Pinto da, 806;
Cl N A W , Costa, 448, COSTA, Ferrando Dias, 616; CUNHA, Lcontina.221;
CHJAVONT, Maria, 788; : COSTA, Geraldo Teixeira da, 545, CUNHA Maria Luísa de Almeida, 586;
CIRILO, 537; 468, 558; . CUNHA, Roberto de Almeida, 432;
CLARK JÚNIOR, 138; COSTA, Henrique Lima da, 262; CURYJ. Lopes, 354; 370;
CMELKA, Leopoldo, 418; ' COSTA, Jose, 450, CURY, João Jorge, 503;
COELHO, Copérnico Pinto, 243; COSTA, José Maria Monteiro, 697; DABÉS, Nelson, 445;
284; 648; COSTA, José Miranda, 552; DABUS, José Carlos, 766;
COELHO, Geraldo Dias, 539; COSTA, José Sátero, 691 ; D'ALENQUER, Tomás, 245,
COELHO, Geraldo G. Nunes, 437; COSTA, Leandro Castilho de Moura, DAMACENO, Orestcs Fraga, 466;
COELHO, José Severiano 012; D'AMICIS, Genaro, 701,
Machado, 062; COSTA, Marta A, 513; D'ANGELO, Antônio, 387;
COFJ.HO, Olegário Dias, 093; 104, COSTA, Pinheiro, 512; D'ANGELO, Domingos, 476;
UB-, COSTA, Silas Augusto, 732, O ANTAS, Paulo, 456,
COELHO, Rafael Caio Nunes, 427, COSTA, Silva, 745, D"ASSL'NÇÀO, Herculano T., 229;
COELHO FILHO, Joaquim, 264, COSTA, Sílvio, 792, D'AVE LAR, Romeu, 265, 279;
COELHO JÚNIOR, Diderot, 456; I COSTA , Vasconcelos, 761 ; • D'AVTLA, Afonso Celso, 666;
COELHO JÚNIOR, J., 216; !
COSTA, walcternar de Oliveira, 107; I D'AVIIA, Celso, 171; 172,
COIMBRA, João Stocker, 066; 069; I COSTA FILHO, 745; D'ÁVILA, Hugo, 360; 382;
COLEN, Maria José, 468; COSTA JÚNIOR, 111; 150; 157; 597; D'ÁVILA, Paulo, 242;
COMINI, José, 655, COSTA NETO, Pedro, 740; DAVIS, Otaviano, 300;
CONCEIÇÃO, 248; COTTA, José de Araújo, 619; 645; DE MARCO, Armando, 560;
CONTINENTINO, Nícias, 488; COUIINHO, Antônio Carlas de DEI JTNO, Aldo, 143; 171; 283; 399;
CORDEIRO, CJarimundo, 327; 347; Azeredo; 664; 684; DFLPINO, 512;
CORDEIRO, D'Alva, 171; , COUTINHO, Heitor, 653; DELPINO JÚNIOR, 421; 479; 558;
CORDEIRO, Isidoro, 360; I COUTINHO, Luís de Azeredo, 685; . DEODATO, Alberto, 011; 348;
CORREA, Hiran dos Reis, 608; 780; COUTO, Alair, 700; • 396; 479; 558; 569; 580;
êmomís/B 571
GUIMARÃES, Anchieta, 636; HENRIQUES FILHO, Ely Doval, JORGE, Lourenço, 706;
GUIMARÃES, Antônio de Castro, 666; JOVIANO, Artur, 034; 055;
740; HENRIOT, Raul, 440; LABARRERE.J.,357;
GUIMARÃES, Arcângelo, 046, 202; HENRIQUES, Etervino Tibúrcio, I ACER DA, Miguel Pereira de, 597;
209; 300, 499, IACORTE, Benedito, 808;
HENRIQUES, Lidio Diniz, 803; LAGES, Afonso Teixeira, 816;
GUIMARÃES, Artur, 060; 432;
HENRIQUES, Waldemar Diniz, LAGES, Júlio A., 491;
GUIMARÃES, Canuto, 316;
803, LAGO, Ataliba, 277; 278;
GUIMARÃES, Darcy Mumz, 580;
HERMANY, Hilda Oliveira, 502; LAGO, Ramon, 688;
GUIMARÃES, Edgard, 358; 409;
HERMETO, Honório, 553; LAMOUNIER, Newton, 456,
GUIMARÃES, Fernando Emiliano,
HERMÓGENES, Luís, 265, LANA, João Bosco Cavalcanti, 655;
793; 740;
HORTA, Antônio Carlos, 599;
GUIMARÃES, Honório, 268; 314,
HORTA, Cid Rebello, 762; 777; LANA, José Dias, l6l; 167; 189;
GUIMARÃES, Horácio; 036; 046;
HORTA, Jair Rebello, 571; 660; LAPFRTOSA, Mariza, 733;
135; 193; 283;
HORTA, Lauro, 313; LARANJA, Cláudio;
GUIMARÃES, Ivahy, 746, HORTA, Melquíades Lílrano, 416; LAS CASAS, Álvaro de, 541;
GUIMARÃES, Pedro P^mardo, 030; HORTA, Onofre Rebelo, 468; 479; LAS CASAS, J., 356;
054; 351; 460; HORTA JÚNIOR, Gouveia, 27; LEAL, Celestino, 479;
GUIMARÃES, René, 491; IGLESIAS, Francisco, 653; LEÃO, F de Areia, 187;
GUIMARÃES, Silva, 113; 143; 185; INÁCIO, José, 792, LEÃO, José, 730;
260; 273; 279; 281; 283; 548; INÁCIO FILHO, José; LF1ÀO, José Tomás, 723;
GUIMARÃES, Tancredo, 818; INIROCASO, Garibaldi, 530, LEÃO, Vito, 410;
GUIMARÃES, Vicente, 498; 508; IORI, Otelo, 509; LEITE, Armando Más, 571;
546; 554; 588, ISAÍAS, Nilton, 619, 667; 792; LEITE, César Augusto, 825;
GUIMARÃES FII.HO, Alphonsus ISAÍAS, Walter, 792, LEITE, Maneta, 586,
de, 304, ITABIRANO, Gastão, 118; 127; 144; LEITE, Otávio Dias, 800;
GUIMARÃES FILHO, Bernardo, 144; 162; 162; 172; 181; 202; LEITE, Rulíen de Castro, 466;
143; 283; 460; 468; 558; 209; 333; LÉUS, 479;
GUSMAN JÚNIOR, João, 421; 553, ITAMAR, Ari, 358; LEUS, Adilson de, 806;
HAAS, Alberto, 241, JACOB, Emílio, 300; LEMOS, Gil Morais, 531,
HAAS, George, 409; JACQUES, Lauro, 420; LEMOS, Júlio, 061;
HARGREAVES, H.J.,497; JADER JÚNIOR, 792; LEMOS, Juventino, 571;
HARINGTON, José Arnaldo, 258; JARDIM JÚNIOR, David, 400; IEMOS, Plínio, 358;
HAROLDO, 804; 821; JESUS, Otávio Basílio, 673; LFNOIR, 483;
HEENAN, James, 622; JEUNAU JÚNIOR, Joào, 702; LESSA, Demerval, 092;
HÉLIO, 792; JORGE, Argemiro Augusto Araújo, LESSA.José Vítor, 675;
HENRIQUES, J. Milton, 705; 399; UClNlO, Walter, 717;
574 nmtímOÍ imwá «mo UOMOHW. ms-m4
UMA, Alcides Curtisss de, 529; UMA, Mário de, 064; 068; 118; 153; ' LUÍS, Edmundo, 011;
UMA, Altamiro, 672; 202; 209; 283; LUZ, Adalberto Dias Ferraz da, 012;
UMA, Antônio, 120; UMA, Mário Wcrneck de Alencar, LUZ, Clemente, 546; 558; 642;
UMA, Antônio Augusto de, 011; 553; 682;
059; 117; UMA, Noraldino, 202; 209; :
LUZ, Custódio Ribeiro da, 226;
UMA, Arnaud Sousa, 678; LIMA, OtacíUo Negrão de, 421; MACEDO, Vítorjoão, 788;
UMA, Ataliba de Miranda, 332; UMA, Oscar de Oliveira, 191; MACHADO, Abílio, 056; 064; 153;
UMA, Augusto de, 012; 039; 055; UMA, Rui de Araújo, 512,730; 202; 333;
118; 421; UMA, Santacruz, 486; 495, MACHADO, Aníbal, 138; 281;
UMA FILHO, Augusto de, 080; 103; MACHADO, Armando V, 505;
UMA, B.311;
UMA JÚNIOR, Augusto, 142; 359; MACHADO, Arnaldo Vianna, 541;
LIMA, Benjamim, 009; 018; 286;
UNHARES, Marcelo Jardim, 522; MACHADO, Brito, 333;
UMA, Benvindo, 277;
UNHARES, Mário C, 058; 103; 118; MACHADO, Edgar Godói da Matta,
UMA, Bernardino Machado de, 616; LINHARES JÚNIOR, José, 104; 107; 694;
LIMA, C- de Freitas, 557; LINS, Álvaro, 694; MACHADO, Fausto, 510;
LIMA, Cleber V, 720; USBOAJ. Carlos, 546; 577; 1
MACHADO, Fausto Godoy da
LIMA, Daisy V-, 720; USBOA, Otávio Marques, 578; 580; Mata, 6l6,
LIMA, Durval, 336, LÍVIO, Tito, 809; MACHADO, G , 437;
UMA, E. Curtiss de, 425; 458; 459; LOBATO, José Maria, 358; MACHADO, Geraldo, 565;
UMA, Edgard de Oliveira, 152; 155; LOBO, A. Marcos, 039; MACHADO, Gilka, 209;
LIMA, Elza Machado de, 670; LOBO, Estevão, 011; MACHADO, Hermínio, 779, 792;
UMA, Everaldo Dayrell de, 479; LODIJefferson, 676; MACHADO, J. G., 179;
UMA, Francisco de Souza, 498; LOPES, Alceu Ferreira, 218, M A C H A D O , JOÃO DA MATA, 793;
UMA, Geraldo Martins de , 686; LOPES, Benedito, 238; MACHADO, I-ucas M, 749;
UMA, Homero, 540; LOPES, Cícero, 286; ; MACHADO, l-uci Cristofaro, 670;
LIMA, J. Ribamar Peres de, 491; LOPES, Eduardo, 223; 280; MACHADO, Maria Tereza, 616;
LIMA, Jair Negrão de, 363; 367; LOPES, João Batista, 745; MACHADO, Manuel da Mata, 135;
UMA, Jairo Anatólio, 811; LOPES, Milton, 454; MACHADO, MassÜon, 266;
UMA, Javert de Sousa, 330; LOPES, Paulo de Oliveira, 775; i MACHADO, Paulo da Mata, 296;
UMA, João Anatólio, 220; 236; 236; LOPES, Prado, 039; \ 432;
LOPES SOBRINHO, J , 140;
254; 295; 460; : MACHADO, Pedro da Mata, 444;
LOUREIRO, Álvaro Sandro, 792;
UMAJ- E. Franzen dc, 226; 497; i MACHADO, Perosi Paula, 393;
LOUREIRO, Jair Correia da Silva,
834; MACHADO, Rafael, 197;
UMA, João Paulo de, 222; 237; 484; 683; 687; MACHADO, Torquato, 254,
835; LOUREIRO, Omir Correia da Silva, MACHADO, Waldomiro, 287;
UMA, José Roberto Tamm de, 762; 687; MACHADO FILHO, Aires da Mata,
UMA, Luís Franzen de, 152; LUCAS, Fábio, 783; 479; 506; 546; 694;
llWfOHQMÁWO 575
MACHADO FILHO, Jose A., 511; MA RIZA, Déa, 569; MEDEIROS, Luís de, 573;
MACIEL, Amónio, 219; MARONI, Jourbcrt, 672; MEDEIROS, Raimundo de, 336;
MACIEL, Acácio, 672; MARQUES JÚNIOR, Carlos, 287, MEDRADO, Maria Eunice, 628;
MACIEL, Ademar Dias, 499; MARTINS, Batista, 055; 064; 118; MEIRA, 792;
MACIEL, Djalma, 574; MARTINS, Cipião, 675; MEIRA, João Amónio, 665; 677;
MACIEL, Gualler Gontijo, 494; MARTINS, Claudiano, 155; MEIRELLES, Guilherme Junqueira,
MACIEL, Joaquim Soares, 302; 385; MARTINS, Cristiano, 479; 761;
561; MARTINS, Domício de Sousa, 608; MEIRELES, Olinto,419;
MACIEL, Waldemar Gontijo, 489; MARTINS, Francisco, 355; 421; 688; MEIRELES FILHO, C, 159;
798; MARTINS, J. Silva, 408; MELO, Amarílio Bandeira de, 556;
MAFALDO, Sílvio, 677, MARTINS, João Batista, 014; MELLO, Carmem, 580;
MAGALDI, Sábato, 653; MARTINS, Júlio César de, 448; MELLO, Cisar Burnier Pessoa de,
MAGALHÃES, Antero de, 189; MARTINS, Lcony Lessa, 763; 532,
MAGALHÃES, Dinorah, 724; MARTINS, Tancredo, 023, MELLO, Hélio Vaz de, 537; 554;
MAGALHÃES, Dario de Almeida, MARTINS FILHO, Francisco, 384; 577; 590;
376; 460; MELLO, Manoel Guimarães Ferreira
MAGALHÃES, Edgard, 330; MARTINS JÚNIOR, Claudino, 404; de, 813;
MAGALHÃES, Edson, 333; MASCARENHAS, Heleno Penha, MELLO, Mário Carlos de, 614;
MAGALHÃES, Franklin, 142; 734; MELLO, Tiago Sebastião, 560;
MAGALHÃES, Otávio, 266; MASCARENHAS, Ricardo, 792; MELO, Agápio Vaz de, 254;
MAGALHÃES, Rafael, 432; MASSOTE,J,666; MELO, Alfredo Pinto Vieira de, 002;
MAGONJ. Batista, 512; M A S S O N , Carlo, 026; MELO, Aníbal Vaz dc, 353; 360;
MAlA,Joelda,242; MATOS, Aníbal, 283; 507, 580; 379; 408; 798;
MAIA, Julieta G, 258; MATOS, F, 231; MELO, Hélio Vaz de, 460,
MAIA, Munelar M., 258; MATOS, Füocelina,417; MELO, J. Barbosa, 425; 459;
MAIA, Murtinho Costa, 528; MATOS, Mário, 300; MELO, José Mosqueira Pereira de,
MAIA, Newton F., 565; MATTAR, Seme, 699; 468;
MAIORGA, Ricardo, 262; MATTOS, Helton, 744; MELO.Joviano, 148;
MALACO, Éder, 773; MATTOS, João Uma de, 619; 667; MELO, L Gonzaga de, 228;
MALAQUIAS, Bolívar, 570; 760; MENDES, Armando, 450;
MALTA, Seme, 666; 699; MATTOS, José Carreira de, 664; MENDES, Artur, 039;
MANGABEIRA, Leão, 699; MATTOS, Marco Aurélio de Moura, MENDES, Lincoln, 821;
MANTANDON, Leonilda, 586, 776; MENDES, Oscar, 304; 497; 541;
MARCO, Sílvio de, 818; MATTOS, Mário, 577; 546; 669; 694;
MARCO FILHO, Luís, 818; MATTOS, Murilo de, 555; MENDES, Jíaimundo, 279;
MARIANO, José, 599; MAURÍCIO, Dulce Alves, 713; MENDES, Raul, 102;
MARINI, E. M. de Araújo, 674; MEDEIROS, José da Silva, 313, MENDES, Rodovalho, 498;
576 fWftJt/O Bà IMPiMi BfBftÕ UOmOHH: 1895-1954
MENDES, SânzioV.,623; MORAIS, "Waldir Caldeira de, 783; MUROCH, Meier, 604;
MENDES JÚNIOR, Onofre, 705: MOREIRA, Athos, 570; MUZZI, Hezick, 762;
MENEGALE, Heli, 602; MOREIRA, Edson, 558,833; NASCENTE, Mário de Paula, 720;
MENEGALE, J. Guimarães, 348; MOREIRA, Euler, 791; 753;
377; 384; 403; 415; 460; 474; MOREIRA, José Sebastião, 826; NASOMENTO, João Lino do, 678;
479; 506; 558; MOREIRA, Marcos Cláudio, 806; NASCIMENTO, Trindade, 661;
MENEZES, Agrípio Martins de, 590; MOREIRA, Mauro, 791; NAVA, José, 456;
MENEZES, Aménco C. de, 219; MOREIRA, Merccdo, 498; NAVARRO, N. T. de Morais, 152;
MENEZES, Furtado de, 423; MOREIRA, Milton Campos e Motta, 184; 202; 209;
MENEZES, Zora de, 680; 624; NAVARRO, Tibaji, 109;
MENICON1, Márcio, 778; MOREIRA, Pedro da Mota, 296; NAVES, Francisco de Oliveira, 713;
MEN1CONI, Mozart, 318, 622; MOREIRA, Vasco da Costa, 632; NAZÁRIO, Edwar, 257;
MERUN, Cosinc Persine, 736; MOREIRA, Venceslau de, 172; NEGROMONTE, Álvaro, 516; 541;
MEYER, Vinícius, 832-, MORFIRA, Vivaldi Wenceslau, 558, NER1, Fábio Prevost, 177;
MIGUEL, 537; 657; 833; NEVES, Álvaro, 319;
MILO, Rodolfo, 808; MOREIRA, Wander M., 604; 719; NEVES, Eden, 635;
MIRAGLIA, Tolentino, 266; \ MOREIRA, Wilson Prado, 698; 719; NEVES, João Baeta, 009;
MIRANDA, A.M.de, 452; 828; NEVES, G. Serrano, 409; 427;
MIRANDA, Alberto Mourão, 568; MOREIRA JÚNIOR, Assis, 132; NEVES, José, 056; 209;
MIRANDA, Heráclito Mourão de, MORETT, Antônio, 156; NEVES, Lopes, 153;
380; MORETZON, Sebastião, 817; NEVES, Paulo Baeta, 336;
MIRANDAJoséC.,825; MOTA, Mendes, 118; NICOLAU, José, 688; 792;
MIRANDA, Nicolau C. de, 655; MOTA, Rufino; 157; NOBRE, Oswaldo, 76l; 700; 809;
MIRANDA NETO, 165; MOTTA, Plínio, 460; NOGUEIRA, Antônio, 009;
MONSÃ, 512; 524; 574; MOURA, 512; NOGUEIRA, Alhos, 745;
MONTE, Oscar, 335; MOURA, Emilio, 266; 331; 507; NOGUEIRA, E, 587;
MONTEIRO, FranciscoJ. S., 755; 558; 660; 692; NOGUEIRA, J. A., 281;
MORAIS, Albano de, 333; MOURA, J. Americano B. de, 166; NOGUEIRA, Lincoln, 187,
MORAIS, Álvaro Afonso de, 460; MOURÃO, Francisco de Sales NOGUEIRA FILHO, João, 665;
MORAIS, Aurino de, 348; Correia, 018; NORONHA, Antônio, 456;
MORAIS, Delorizano de, 265; 356; MOURÃO, Ramos, 254; NORONHA, Jaime, 038;
428; MOURÃO, Rui, 783; NORONHA, Nicanor, 118;
MORAIS, Geraldo Dutra, 441; 493; MOURÃO, S. Jesus de Miranda, NORONHA, Sebastião, 722;
507; 538; NORONHA FILHO, 558;
MUCELLI, Menorri, 451; NOVAIS, Álvaro, 014;
MORAIS, Hilarino de, 570;
MURAD, José, 672; NOVAIS, José Rotxirto Duque,
MORAIS, João Ferreira de, 287;
MORAIS, José, 537; MURAD, Miguel, 131; 822;
fmtíí OHOAÁSÍKO 577
NOVAIS, José Roberto O, 741; OUVEIRA, Rubens Vianna, 585; PAMPLONA, Confúcio Augusto,
NOVAIS, Tito de Sousa, 008; OUVEIRA, Simão Salomé de, 570; 296,
NOVAIS, Ubirajara Viana, 432; 380; OUVEIRA, Tibúrcio de, 069, 080; I PANCRÁCIO, Gustavo, 764;
MJNAM, Berardo, 498; OLIVEIRA, Vítor de, 788, PAOLI, Roberto de, 559;
NUNES, Nicodemos, 819; I OLIVEIRA, Waldemar Malburgues PARAGUASSÚ, Aleixo, 173;
NUNES, Rivadária Xavier, 753; 778; de, 570; PARDINI, Aldo, 466;
OUVEIRA, Aluízio de, 674; OLIVEIRA, Wilson Bacelar de, 608; PASSIG, A. Alves, 266;
OUVEIRA, Antenor, 133; 738; PASSOS, Alcindo, 336;
OLIVEIRA, Antônio de, 128; OUVEIRA JÚNIOR, Antônio B. I PASSOS, Gabriel, 421;
OUVEIRA, A.C, 440; I Barlxísa de, 627; PASSOS, Raul Pedreira, 563; 644;
OLIVEIRA, P^njamim Magalhães, OUVEIRA JÚNIOR, Pedro A, 701; PASSOS, Vital Pacífico dos, 315;
497; 723; 788; PAULA, I>ario de, 753;
OLIVEIRA, Casimiro Gomes de, OUVEIRA, Luís, 142; PAULA, Érico de, 355; 459;
258; OMEGNA, Constâncio, 262; • PAULA, Floriano de, 460; 476;
OUVEIRA, Clodoveu de, 428; 1
OSWALDO, 537; PALTA.Joaquim Francisco de, 157;
OUVEIRA, Feliciano, 597, OTTONI, Décio Vieira, 616; PAULA, MarceloJ. de, 778;
OLIVEIRA, FranciscoJ. de, 345; PACE, Armando, 808; PAULA, Oliveira, 522;
OUVEIRA, Geraldo Alves de, 704; PACHECO, F. Damásio, 788; | PEDRA, Miguel, 672;
723; 784; I PACHECO, José Fialho, 665; PEDRO, Francisco, 490;
OUVEIRA, Guilhermino, 425; PÁDUA, João de Lima, 619; PEDROSO, Tabajara, 580;
OUVEIRA, Hiltonde, 621; 663; PAES, Alberto, 574; 580; PEUJ-GR1NO, Hélio, 6l6; 634; 776;
OLIVEIRA, Itagiba de, 100; PAGANO, Sebastião, 541; | PENA, Fernando Goncalves, 103;
OLIVEIRA, J. Lourenco de, 692; I PAIVA, 537; 108;
OLIVEIRA, José Pedro de, 288; PAIVA, Antônio E, 26l; PENA, Gustavo, 064;
OUVEIRA, José Procópio de, 570; PATVA, Álvaro Benício de, 648; PENA, Leonan,211 ;
OLMEIRA, Juvenal M. de, 383; 492; PAIVA, Dídimo, 791; | PENA, Lincoln, 279;
OUVEIRA, Leopoldinode, 157; I PAIVA, Francisco Américo M, 689; PENA, Manuel, 141;
OUVEIRA, Iigia de, 672; PAIVA, Humberto de, 677, PENA, Otávio, 022;
OUVEIRA, Luís, 142; PAIVA, João Cirino, 682; 700; 760; PENALVA, Raul, 242;
OUVEIRA, Marcelo Flora de, 752; PAIVA, Soares de, 660; I PENIDO, Agostinho, 085;
OLVIERA, Mário de, 801; 1
PAIXÃO, José da Rocha, 809; PENIDO, Juarez Nogueira, 727;
OUVEIRA, Martins de, 233; PAIXÃO, Walda, 501; 776;
OUVEIRA, Mendes de, 012; 039; PALADINI, Heleni,417; PENNA, Afonso Arinos Rocha, 734;
096; 099; 153; 155; 202; 209; FALHARES, Tomé, 604; PENNA, Gislanc, 680;
OUVEIRA, Nísio Baptista de, 762; PALOMBO, Ariosto, 191; 210; PENNA, José Ribeiro, 570;
OLIVEIRA, Paulo, 007; PALOMBO, R., 512; PERALVA, Martins, 763;
OLIVEIRA, Paulo Batista de, 655; PAMPLONA, Augusto, 359; PEREIRA, A. Batista, 046;
578 mmtilQ Bi IMPÍMi BI BHO HõilIMl: 1895-1954
PEREIRA, Adónis Martins, 778; í PIERUCCETTI, Carlos, 226; PIRES Aroldo, 092; 157; 162, 166;
PEREIRA, Armando, 266; PIERUCCETTI, Fernando, 660; 181; 193, 207; 350; 361; 380;
PEREIRA, Benjamim Costa, 548; PIMENTA, Antônio, 708; 427;
PEREIRA, Brito, 279; PIMENTA, Demerval, 553; PIRES, Artur, 580;
PEREIRA, Cícero, 120; 423; PIMENTA, José, 604; PIRES, Áurea. 118;
PEREIRA, Geminiano Alves, 458; PIMENTEL, Álvaro Mendes, 376; PIRES, Aurélio, 039; 202; 209; 266;
491; PIMENTEL, Francisco Antônio de, I 419; 432;
PEREIRA, Jair Soares, 345; 012; PIRES, Francisco, 264;
PEREIRA, João Mauso, 264; PIMENTEL, Francisco Mendes, PIRES, Gudesteu, 100; 155; 279;
PEREIRA, Jorge da Cunha, 564; 057; i 288,
PEREIRA. Luís Gomes, 215; 330; I PIMENTEL, Iago, 421,• PIRES, João Paulo, 824;
PEREIRA, Luís Gonzaga Alves, 399; PIRES, Simeão Ribeiro, 582;
PINHEIRO, José, 623,
422; 468; PONTES, Alberto, 816;
PINHEIRO, José Maria, 580;
PEREIRA, Manuel Gomes, 177; | PONTES, Breno, 283;
PINHEIRO FILHO, João, 279;
215; 420; PONTES, Hélio, 778;
I PINHO, 792;
PEREIRA, Mário, 092; PONTES, Manuel, 133; 134;
PINHO, Antônio Nunes, 471;
PEREIRA, Newton Antônio da Silva, PONTES, Rubens, 777,
PINTO, Artur, 274;
798; PORTILHO, Luís Carlos de, 544;
• PINTO, Cristiano Alves, 149; 837;
PEREIRA, Orbaio, 555;
! PINTO, Estêvão Leite de PORTO, Eduardo, 595;
PEREIRA, Omélio Alves, 368;
PEREIRA, Simão Vianna da Cunha, Magalhães, 057; PORTO, José Cordeiro, 6 l 6 ;
PINTO, Henrique Magalliães, 009; PORTO, Raimundo, 142; 151;
634;
PEREIRA, Teódulo, 561; 577; • PINTO, Hermínio F., 266; POTHIER, Maurício, 138;
PEREIRA, Tito Fulgêncio Alves, P I N r O , J. Damasceno, 491; POZZOIJNI, Orlando, 491;
592; PINTO, João, 580; PRADO, José Mourão, 675;
PEREIRA, Zeno, 225; PINTO, João Morais, 531; I PRADO, Luís Libânio, 459;
PEREIRA FILHO, A. Luciano, 507; I PINTO, José F P.,744; PRATES, Berenice, 580;
PEREIRA JÚNIOR, Pedro Gonçalves, ' PINTO.Jovelino Nunes, 832; PRATES, Camilo, 279,
006; PINTO, Lisandro, 425; PRATES, Carlos, 558,
PÉRET, Amédée, 118, 209; PINTO, Nilo Aparecida; 558; | PRATES, Carlos Felinto, 722,
PÉRETJ., 209; PINTO, Raimundo Alves, 102; 151; PRATES, Geraldo Spyer, 459;
PÉRET, Rubens Romeiro, 705; I PINTO, Roberto Magalhães, 681; PRATES, Laércio, 250;
PERILOJoão Augusto. 313; PINTO.Wania Dantas, 806; PRATES, Lincoln, 142; 152; 202,
PERRIM, Dimas, 627; 703; 739; PINTO JÚNIOR, Ricardo A., 240; 279; 432;
PERTENCE, Paulo, 6l4; 324; I PRATES, Milton, 209; 256; 283;
PFEIFFER, Uns, 418; , PINTO JÚNIOR, Salvador, 053; I PRATES, Newton, 384; 436; 494;
PIANCOSTEU, Bruno, 252; I PIO SOBRINHO, Ageo, 266; 273; I 574;
IWtCf OHOMÁSJKO 579
ROMANELLI, Rubens, 558; 584; SAMPAIO, Costa, 767; I SANTOS, Lauro, 348; 403; 415;
ROSA, Alcides, 197; 207; SAMPAIO, Jamil, 479; 1
455;
ROSA, Maurício Garcia, 697; SAMPAIO, Wilson de Vasconcelos, SANTOS, Lívia, 580;
ROSARIO, Paulo do, 793; 783; SANTOS, Luciano dos, 580;
ROSEMBURG, Cornélio, 008; SANTANA, Antônio, 416; SANTOS, Lúcio dos, 202; 303; 432;
ROSSI, Newton, 759; SANTANA, Newton, 623; SANTOS, Manoel Higino dos, 732;
ROUSSOULIERES, Armando, 066; SANTIAGO, João Batista, 281; 326; SANTOS, Manuel Pedro dos, 470;
RUBIÃO, Murilo, 571; 660; SANTIAGO, Silviano, 822; SANTOS, Navantino, 044;
SÁ, A. Lopes de, 784; SANTOS, Adelino Deícola dos, 381; SANTOS, Oscar Coelho dos, 595;
SÁ, Alexina Leitão, 580; SANTOS, Antônio Heliodoro dos, SANTOS, Ovídio José dos, 548;
SÁ, Alfredo, 037; 288; 736; SANTOS, R- de Azevedo, 367;
SÁ, Auto, 044; SANTOS, Teresinha, 604;
SANTOS, Argemiro Augusto dos,
SÁ, Francisco, 014; SARANDV, Alfredo de, 036; 055;
416;
SÁ, Paulo Campolina de, 769; SARMENTO, Hélio d'Alessandro,
' SANTOS, Arlindo Veiga dos, 541;
SÁ, Nogueira de, 169; 476;
SANTOS, Ataliba, 207;
SABINO, Alberto, 722; SARTORI, Taís, 708;
SANTOS, Benedito dos, 421;
SACHETTO, Duarte, 353; SEGANTTNI, Luís, 492;
SANTOS, Benedito Quintino dos,
SALES, Antônio, 142; SELMAN, Nilson, 608,
553;
SALES, Francisco Antônio de, 012; SENA, Agenor de, 023; 100;
SANTOS, Da Costa, 185; 202; 759; . SENA, Nelson de, 088; 098; 423;
SALES, S- Oliveira, 571;
SANTOS, Cristiano E. Barsante dos, SENNAJosé Flávio Nelson de, 761;
SALES, Teixeira de, 080; 118; 152;
330; SERRANO, Pelayo, 039;
162; 209;
SALIBA,Tânios,456, SANTOS, Cristóvão, 580; SETA, Cordélia Fontainha, 724;
SALLES, Franklin Teixeira de, 569, SANTOS, E, 371; SEVERINO, José, 209,
660; 762; • SANTOS, Edson Eden dos, 775; SCHIMITD, Edgard, 022;
SALLES, Fritz Teixeira de, 642; 800, . SANTOS, Eurico, 447; SCHWINTD, Leônidas, 735;
812; SANTOS, Ézio Távora dos, 817; SIFFERT, Celso, 768;
SALLES, José Bento Teixeira de, SANTOS, G, 382; SIGNORELLI, Margarida, 421;
616, SANTOS, Gastão Fernandes dos, SIGAUD, Maria,
SALLES, Nilton, 571; 540; 602, SILVA, A., 457;
SALLES, Pedro, 488; SANTOS, Helton, 772; SILVA, A. Régis, 377;
SAIJ.ES, Sebastião de Oliveira, 738; SANTOS, J- M. de Carvalho, 455; ' SILVA, A. Soares, 275;
SALOMÃO, Abrahão, 599; SANTOS, Jeso Dionísio dos, 765; SILVA, Abreu e, 157;
SALOMÉ, Elias, 591; SANTOS, João, 369; STLVA, Álvaro Mário Teixeira da, 641;
SALOMÉ, Francisco, 503, SANTOS, José Lomeu dos , 321 SILVA, Antônio Angarita da, 753;
SALOMON, Evaristo, 569; : SANTOS, José de Paula, 379; SILVA, Antônio Ferreira da, 416;
SAMPAIO, Antônio, 612; I SANTOS, Júlio César, 667; 792; SILVA, Arlindo Correia da, 803;
581
SILVA, Cisalpino de Sousa e, 152; SILVA, Ulisses, 814; SOUSA, Higino T. de, 258;
184; 202; 209; SILVA, Vasco da Costa e, 577, SOUSA, Jacy Garrido e, 597;
SILVA, Cláudio César Pereira da, 676; SILVEIRA, Adeodato, 788; SOUSA, José de Uma, 252;
SILVA, da Costa e, 143; 162; 202; SILVEIRA, Álvaro da, 060; 153; 300; SOUSA, João Batista de, 823;
273; SILVEIRA, Guaraci, 262; SOUSA, Luís Alberto de, 6l6;
SILVA, Elias Lopes da, 831; SILVEIRA, Helvécio, 821; SOUSA, Osvaldo Gomes de, 134;
SILVA, Eugênio H-, 688; SILVEIRA, Jorge, 244, SOUSA, Pedro A. de, 324;
SILVA, Frederico Zacarias Álvares SILVEIRA, Lauro Esteves da, 733; SOUSA, Sebastião, 705;
da, 100; SILVEIRA, Mário Ribeiro da, 696; SOUSA, Ubaldino F. de, 258;
SILVA, G. P, 591; 721; SOUSA, Viana e, 358;
SILVA, Generoso Gonçalves da, SOUSA, Vicente Teodoro, 673;
SILVEIRA, Pedro, 552; 690;
788; SOUZA, Andrade, 353;
SILVEIRA, Vítor, 348;
SILVA, Hélio de Paula e, 790; STUDARTJoão, 688;
SILVEIRA NETO, 804; 826;
SILVA,J. Pereira da, 574; SUAID, Salim, 335;
SIMPLÍCIO, Mata, 293;
SILVA, J. A. Vieira da, 558; SUZANO, A. ,452;
SIQUEIRA, Amadeu H. Teixeira de, TAMIETTl, Fernando, 505; 510;
SILVA, J. P. Pereira da, 486; 512;
315; 337; 538;
SILVA, Jair, 348; 460,
SIQUEIRA, Augusto, 476; TARNOPOLSKY, Rafael, 655;
SILVA, Janir, 358;
SILVA, João Augusto da, 034; SIQUEIRA, Ciro, 783; TASSINI, Raul, 831; 832;
SILVA, João Pinheiro da., 011; SIQUEIRA, Constantino, 803; TAVARES, Marcelo Coimbra, 592;
SILVA, Joaquim de Oliveira e, 336; SOARES, Felisberto, 27; 616;
SlLVA,Joséda,825; SOARES, Gasparino, 258; TAVARES, Osolino, 796;
SILVA, José Mamede da, 346; 562; SOARES, Hugo Pinheiro, 489; TAVARES, Paulo, 811;
802; SOARES, Humtx-rto P, 634, TAVARES, Pedro, 580;
SILVA, Lila Aires da, 766; SOARES, Murilo, 386; TAVES, Euclides, 399;
SILVA, Luís, 002; SOARES, Sigefredo Man|ues, 491; 537; TEIXEIRA, Amadeu, 345; 383;
SILVA, Miguel de Una, 009; SOARES, Tupi Coutinho, 498; TEIXEIRA, Ananias Ataliba, 313;
SILVA, Oity, 660; SOARES, Vicente, 266; TEIXEIRA, Argemiro, 261; 299;
SILVA, Olinto Martins da, 100; SOARES JÚNIORJosé, 406; TEIXEIRA, Carlos Couto, 828;
SILVA, Orozimbo Nonato, 107; 152; SOBRAL, José Damasceno, 832, TEIXEIRA, Domingos Moutinho,
279; 283; 300; SOLTvA, Salvador, 175; 336;
SILVA, Paulo Dutra da, 541, SOMBRA, Mário, 541; TEIXEIRA, Felipe Néri, 814;
SILVA, Pedro Carlos da, 154; SOTO, Luís de, 175; TEIXEIRA, José de Mello, 488;
SILVA, Plínio, 539; SOUCASAUX, Francisco, 051; TEIXEIRA, Morsc de Belém, 812;
SILVA, Raimundo Lima c, 677; SOUSA, Francisco de Paula, 008; TELLES, Roque Moret, 594;
SILVA, Raimundo V. Couto e, 697; 153; TENENTE, 829;
SILVA, Túlio Freire, 655; SOUSA, Genésio B. de, 696; TERTULIANO, Horácio, 195;
582 niHttilie BÁ iãPSWi BÍBflõ HÕMÕMf: 1895-1954
1985. 253 p.
5B6 tlWtíKW B& IMPKHSÂ Of BUO H0U20H1Í: 1895-1954