Location via proxy:   [ UP ]  
[Report a bug]   [Manage cookies]                

Itinerario Da Imprensa de Belo Horizonte 1895-1954

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 607

ITINERARIO DA IMPRENSA

DE BELO HORIZONTE
1895-1954
PRESIDENTE D A REPÚBUCA GOVERNADOR
Fernando Henrique Cardoso Eduardo Azeredo

MINISTRO DA E D U C A Ç Ã O SECRETÁRIO DE ESTADO D O P L A N E J A M E N T O E


Paulo Renato d e S o u z a C O O R D E N A Ç Ã O GERAL
Walfrido Mares Guia
REITOR D A UNIVERSIDADE FEDERAL DE M I N A S
GERAIS PRESIDENTE D A F U N D A Ç Ã O J O Ã O PINHEIRO
T o m a z A r o l d o d a M o t a Santos Roberto Borges Martins

DIRETORA D A BIBLIOTECA UNIVERSITÁRIA DIRETORA D O C E N T R O DE E S T U D O S


M a r i a Helena d e Sá Barreto H I S T Ó R I C O S E CULTURAIS
E l e o n o r a S a n t a Rosa
DIRETORA D A EDITORA U F M G
Sônia Queiroz

DIRETORA D A FACULDADE DE FILOSOFIA E


CÊMOAS HUMANAS
M a g d a M a r i a Bello d e A l m e i d a N e v e s

CHEFE D O DEPARTAMENTO DE
C O M U N I C A Ç Ã O SOCIAL
Vanessa P a d r ã o d e Vasconcelos Paiva

Apoio: FAPEM1G
Joaquim Nabuco Linhares

ITINERARIO DA
IMPRENSA DE
BELO HORIZONTE
1895 - 1954

Maria Ceres Pimenta S. Castro


ESTUDO CRÍTICO E NOTA BIOGRÁFICA

COLEÇÃO
CENTENÁRIO

Sistema Estadual de Planejamento


Fundação João Pinheiro
Centro de Estudos Históricos e Culturais

EDITORA UFMG
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
COORDENAÇÃO EDÍTORIAL E PRODUÇÃO PREPARAÇÃO E DtGÍTAÇÃO DOS INDtCES
Eleonora Santa Rosa Silvana A S. dos Santos (Supervisão)
Maria Ceres Pimenta S. Castro Maria de Fátima Rossi do Nascimento
Paulo Bernardo Vaz Denise Maria Ribeiro Moreira
José Cassimiro da Silva
PLANEJAMENTO GRÁFKO E CAPA
Paulo Bernardo Vaz PREPARAÇÃO DO TEXTO E PESQUISA ADtOONAL
Danilo Queiroz de Souza
LOGOMARCA DA COLEÇÃO
Juliana Maria de Siqueira
Sebastião Nunes
Leandro Ferreira Simões
PRODUÇÃO EXECUTIVA Mirían Cristina Freire Santos
Roseli Raquel Aguiar F. dos Santos Pablo Pires Fernandes
REPRODUÇÃO FOTOGRÁFICA Viviane Dias Loyola
Daniel Coury PRODUÇÃO GRÁFICA
César de Almeida Correia
DIGTTAÇÃO DO CATÁLOGO
Silvana A. S. dos Santos (Supervisão) PRIMEIRA REVISÃO
Édina Nunes de Carvalho Ana Maria de Moraes
José Cassimiro da Silva Cristiano Silva de Barros
REVISÃO FWAL
Cláudia Teles de Menezes Teixeira

Linhares, Joaquim N a b u c o
L735i Itinerário d a imprensa de Belo Horizonte: 1 8 9 5 - 1 9 5 4 / J o a q u i m N a b u c o
Linhares; estudo crítico e nota biográfica d e M a r i a Ceres Pimenta S. Castro.
Belo Horizonte: Fundoçõo João Pinheiro, Centro de Estudos Históricos e Culturais,
1995.
6 1 2 p . (Coleção Centenário)

1 . Periódicos - Bibliografia - Catálogos.!.Castro, M a r i a Ceres Pimenta S., crit.


II.TÍtulo.

CDD:016
CPU:050Í058)
Elaborada pela Divisão d e Planejamento e Divulgação d a Biblioteca Universitária/DPD.
ISBN: 8 5 - 7 0 4 1 - 1 0 6 - 5

Editora U F M G - Av. Antônio Carlos, 6 6 2 7 Fundação João Pinheiro - C E H C


Campus Pampulha - 3 1 2 7 0 - 9 0 1 - Belo Horizonte A l . d a s Acácias, 7 0 - São Luís - 3 1 2 7 5 - 1 5 0
Fax: 4 4 3 - 6 8 0 3 - Telefone: 4 4 8 - 1 4 3 8 Belo Horizonte - Telefone: 4 4 8 - 9 4 2 3
Os fazendeiros do ar... eles semeiam
roças de pura ausinda, e o estranho gado
que peio noite adentro ahda ampekm
é um lembrar do futuro, ¡6 passado.

CAILOS MUMMOHD DE ANDRADE

AGRADECIMENTOS

À Família Linhares,

na pessoa de Hélio Dagoberto Jardim Linhares.

Ao Professor José Mendonça.


ma viagem e inúmeros caminhos. É o que nos possibilita e
aponta a edição, pela Universidade Federal de Minas Gerais, em
parceria com a FundaçãoJoão lenheiro, ¿/oItinerário da Imprensa
de Belo Horizonte: 1895-1954, que reúne o catálogo de jornais da
cidade, elaborado pelo colecionadorJoaquim Linhares e um estudo
critico produzido por pesquisadores do Departamento de Comunica-
ção Social.

A obra nos leva ao fascinante universo das publicações produzidas


na capital mineira nos 60 primeiros anos de sua existência Mais
que história do periodismo local, o trabalho conta da experiência
dos citadinos com o universo da palavra publicada Fala, pois, da-
quela sociedade e suas redes de convivência. Estrutura nossa me-
mória contribuindo para a reconstrução da história de Belo Hori-
zonte e Minas Cerais

F. nessa viagem reabre outros percursos. A obra coloca à disposição


dos pesquisadores dos diferentes ramos das ciências sociais,
material rico e instigante ainda pouco explorado. Um estimulo pre-
cioso à pesquisa de temas relacionados à evolução política, econô-
mica e cultural de nosso Estado.

Ao mesmo tempo, reforça caminhos para que a Universidade esteja,


junto com outras instituições, na dianteira de um trabalho de reu-
nião de acervos que ampliem para um número cada vez maior de
usuários a pesquisa e o acesso a documentos de seu interesse

O Departamento de Comunicação Social da IJFMG ofereceu-nos o


bilhete para a viagem Através do trabalho de seus pesquisadores,
auxiliados por estudantes/estagiários, e comfinanciamento do CNPq
e FAPFMIG, sistematizou as informações do Catálogo de Joaquim
Linhares e produziu um roteiro para sua apreciação

Dos caminhos, ressalte-se aquele que vem sendo aberto pela Biblio-
teca Universitária da UFMG. Ao recolher acervos especiais, organizá-
los e colocá-los à disposição da comunidade, ela não só preserva
materiaisfundamentais à construção de nossa memória como per-
mite o acesso racional aos documentos.

A iniciativa da Universidade, por sua vez, ressalta a importância


do trabalho de parceria entre instituições. A colaboração da Fun-
dação João Pinheiro, através do Centro de Estudos Históricos e
Culturais, tornou possível a obtenção de recursos para a publica-
ção da obra, em co-edição com a Editora da UFMG, inserindo-a na
"Coleção Centenário".

Itinerário da Imprensa de Belo Horizonte: 1895-1954 alimen-


ta, pois, expectativas de que mais professores e pesquisadores sin-
tam-se interessados em outros acervos sob a guarda da Biblioteca
Universitária, apresentando projetos para sua organização e alter-
nativas de captação de recursos para a realização deste trabalho
vital É uma obra de referência onde ganham a Universidade - que
expande sua área de atuação - e a sociedade, que passa a contar
com mais elementos para seu autoconhecimento e afirmação de
sua identidade cultural. Itinerários ínescapáveispara pessoas e ins-
tituições que se pretendem contemporâneas do nosso tempo.

TOMAZ AROLDO DA MOTA SANTOS


flartor àa Unrtrxfaóe federo/ de Mkm Caros
com grande satisfação que a Fundação João Pinheiro, por
intermédio do Centro de Estudos Históricos e Culturais, em parce-
ria com a Universidade Federal de Minas Gerais, publica o primeiro
volume de seu mais recente empreendimento editorial— a Coleção
Centenário.

Dando seqüência a seu programa de edição de obras voltadas ao


resgate da nossa história e da nossa cultura, iniciado com a Cole-
ção Mineiriana, de ampla repercussão, e tendo em vista a proximi-
dade das comemorações do centenário de Belo Horizonte, a Funda-
ção João Pinheiro instituiu essa nova Coleção com o intuito de
contribuir, deforma permanente e significativa, para essas festivi-
dades, refletindo sobre o processo de criação e evolução da Capital,
através do relato de suas muitas histórias.

Para além dos projetos efémeros e pontuais que costumam marcar


esse tipo de comemoração, pretende-se com essa Coleção lançar
produtos duradouros que irão abranger desde a reedição de obras
clássicas dos diversos campos de estudo sobre Belo Horizonte, gran-
de parte delas desconhecidas do público em geral, até a publicação
de textos e ensaios contemporâneos de relevância para a compre-
ensão do processo de estruturação e desenvolvimento de segmentos
fundamentais da vida da cidade. Trata-se de um programa editorial
alentado que prevê diversos volumes a serem lançados a partir do
primeiro semestre de 1996 e que serão viabilizados em parceria com
instituições públicas e privadas.

Nesse sentido, foi recebido com o melhor apreço o convite da Uni-


versidade Federal de Minas Gerais para que a nossa instituição
participasse como co-editora da publicação do catálogo Itinerá-
rio da Imprensa de Belo Horizonte; 1895-1954, de Joaquim
Nabuco linhares.

Obra de referência da imprensa belo-horizontina em seus primeiros


tempos, este catálogo comporta a descrição de 839 títulos de periódicos
(Jornais, revistas, panfletos etc.) que circularam aqui de 1895 a 1954,
colecionados e catalogados por Joaquim linhares, e que demonstram a
diversidade e a vitalidade da atividade prnalística existente nesse perío-
do, mesmo que de natureza amadora e artesanal.

A presente publicação tem como objetivo não só divulgar para toda a


população a importância e a preciosidade dessa coleção formada por
linhares, atualmente sob a guarda da Biblioteca IJntversiiána da UFMG,
como também sensibilizar notos parcetros para a obtenção dos recursos
financeiros necessários à sua conservação (boje, em estado precário),
manutenção e melhor disponibilidade para o público, sem o compro-
metimento de sua integridade.

Ao ensejo da comemoração dos cem anos do primeiro jornal que


circulou na nova Capital — o Bello Horizonte —, lançado em 7
de setembro de 1895, a Fundação João Pinheiro, através do seu
Centro de Estudos Históricos e Culturais, pretende estar
contribuindo para o resgate da história dos jornais e da impren-
sa local, área da maior importância para o desenvolvimento e a
transformação da cidade, e tem a esperança de que o exercício
permanente dessa rememoração do passado represente, cada vez
mais, a necessidade de se recolherem os fragmentos da memória
de seus cidadãos, muitas vezes anônimos, cujo trabalho solitário
e incansável construiu a história dessa cidade quase secular que
precisa, urgentemente, encontrar um caminho mais humano e
solidário em direção ao futuro.
ROBERTO BORGES MARTINS
SUMÁRIO
EFÊMEROS E PERMANENTES: O S ARDIS DA MEMÓRIA
D A I M P R E N S A D E BELO H O R I Z O N T E 13
Maria Ceres Pimenta S. Castro
Joaquim Nabuco Linhares, o colecionador 17
Pedaços de memória 21
A imprensa se moderniza... 27
As matrizes da imprensa 32
A publicação 40

C A T Á L O G O DE P E R I Ó D I C O S : 1 8 9 5 • 1 9 5 4 43
Joaquim Nabuco Unhares
Palavras explicativas 45
Resenhas dos periódicos 51

ÍNDICES
Alfabético 531
Assuntos 540
Cronológico 542
Onomástico 556

GLOSSÁRIO 558

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 585


EFÉMEROS E PERMANENTES:
OS ARDIS DA MEMÓRIA DA IMPRENSA DEBELO HORIZONTE
MARIA CERES PIMENTA SPÍNOLA CASTRO
Bjwo aloco 15

m 1976, a Universidade Federal de Minas Gerais adquiriu,


da família de Joaquim Nabuco Linhares, a preço simbólico, um
acervo de inusitada importância para a memória da cidade e
de sua imprensa. Trata-se da hoje denominada Coleção linhares,
um conjunto de exemplares de todas as publicações periódi-
cas - jornais, revistas, boletins, panfletos - que circularam em
Belo Horizonte durante o período de 1895 a 1954.
Essa coleção foi formada por Joaquim Nabuco Linhares que,
cuidadosamente, recolheu todo o material de imprensa que
lhe chegava às mãos, ou de que tinha alguma notícia,
guardando mesmo coleções inteiras de alguns jornais que
surgiram e desapareceram ao longo daquele período. Ao
mesmo tempo em que colecionava tais publicações, Joaquim
Linhares redigiu, a partir delas, um catálogo em que faz a
descrição de cada uma, com informações sobre a sua natu-
reza, formato, propriedade, periodicidade, redação e dura-
ção, da maneira mais detalhada possível. São 839 títulos
resenhados.
É este o trabalho que hoje vem à luz, em co-edição da
UFMG e da Fundação João Pinheiro, realizando o que, já em
1962, reivindicava Eduardo Frieiro:
O governo - municipal ou estadual - está na obrigação
de mandar imprimir a monografia de Linhares, que há
muito aguarda quem possa fazê-lo. Será um serviço pres-
tado à nossa descurada cultura histórica.
(FRIEIRO,1962:83)
Quando a família Linhares manifestou o desejo de transferir
à Universidade o acervo da Coleção Linhares, o Conselho
Universitário da UFMG formou uma Comissão Especial para
16 iMtímoi mm oimo mm: mm

exame e parecer relativos ao material. Essa Comissão, inte-


grada pelos professores José Mendonça, Wilton Cardoso e
Isis Paim, então diretora da Biblioteca Universitária, reco-
mendou a aquisição da coleção, ressaltando a qualidade de
seu acervo e as boas condições de sua conservação. Desde
então, a Coleção Unhares, integrada ao acervo de Cole-
ções Especiais da Biblioteca Universitária, se tornou uma
importante fonte de pesquisas sobre a história de Belo Ho-
rizonte e da sua imprensa.
Entretanto, o texto em que Joaquim Nabuco Linhares
resenhou os títulos que colecionara permanecia inédito.
Em artigo publicado em 1980, o professor José Mendonça
reclamava:
Parece chegada a hora - que já muito tardou - de a
Universidade completar o plano concebido ao praticar
o primeiro gesto: fazer editar, atualizando da maneira
cabível, a História da Imprensa em Belo Horizonte
1895-1954' e microfilmar a Coleção Linhares para a
necessária preservação dela e a mais fácil consulta por
parte dos pesquisadores. Assim, atenderá a apelos
dirigidos aopoderpúblico, em oportunidades diferentes,
quanto ã monografia, pelo professor Aires da Mata
Machado Filho, na Academia Mineira de Letras; pelo
jornalista Moacyr de Assis Andrade, no Rotary Club de
Belo Horizonte, e pelo escritor Eduardo Frieiro.
(MENDONÇA, 1980:47)
A reclamação procedia, seja pela importância do texto, seja
pelo fato de que já se iniciara o trabalho. Tão logo foi feita
a transferência do material para a UFMG, o professor José
Mendonça realizara uma paciente e acurada revisão dos
originais da monografia de Joaquim Nabuco Linhares, com
vistas à sua publicação. Entretanto, não conseguiu, por
motivos vários, realizar seu intento, o que somente agora,
passados quase vinte anos, tornou-se possível.
moo afaço 17

Joaquim N a b u c o Linhares: O Colecionador


Para Walter Benjamin, a coleção é uma tentativa grandiosa
de superar a irracionalidade da mera existência das coisas,
através de sua inserção num sistema histórico expressamente
construído. A coleção é, assim, uma forma de rememoração
prática e o colecionador, como o anjo da história, arranca o
objeto de seu contexto, preservando-o enquanto particular
e reordenando-o em novas relações. (ROUANET, 1987:71-
72)
De personalidade metódica e muito organizado, Joaquim
Nabuco Linhares tinha o hábito de colecionar. Sua primeira
coleção foi de caixas de fósforos. Chegou a ter milhares
delas, de todo o Brasil. Mais tarde, formou uma coleção de
selos, organizada com exemplares valiosas de todo o mundo.
Mas sua grande paixão eram os jornais. Nascido em Ouro
Preto, em 1880, viu surgir lá seu interesse pela imprensa
quando, ainda mocinho, "cometeu" alguns artigos para um
jornal. Desde então, entregou-se com afinco à tarefa de
coletar, guardar e catalogar exemplares de jornais e de
revistas que surgiram em Belo Horizonte, durante os anos
em que residiu na cidade. Uma reportagem do Diário da
Tarde, em 1951, assim descreve a Coleção Linhares:
As horas passam despercebidas junto ao arquivo do
escritor Joaquim Nabuco Linhares. Páginas amarelecidas
pelo tempo, jornais surgindo com a impetuosidade de
um idealismo vigoroso e morrendo com as desilusões
da empresa, órgãos feitos às pressas para amparo a
campanhas políticas malogradas, revistas trazendo
sonetinhos e crônicas sentimentais de adolescentes que
hoje estão ocupando cargos destacados na vida pública
ou são profissionais tarimbados na nossa imprensa.
Sob o olhar amoroso do colecionador, as publicações per-
dem seu valor de troca e se libertam do ônus de serem
meramente utilitárias. Tornam-se uma forma de rememorar
18 nmámúiiãmuKWWMm im-m

o passado, construindo, pela "citação" de temas e persona-


gens, imagens múltiplas da vida belo-horizontina. Através
delas e da reordenação de novas relações construídas na
sua monografia, Linhares, um apaixonado pela história de
seu objeto, busca salvá-lo do esquecimento e incita o traba-
lho da memória e da reminiscência. Assim que tomava co-
nhecimento de uma nova publicação em Belo Horizonte,
Linhares corria à sede e procurava obter pelo menos um
primeiro número. Solicitava aos amigos informações sobre
os jornais e revistas e, pacientemente, com sua letra de
amanuense ia registrando os ciados que constam de sua
monografia. Seu arquivo sempre foi requisitado por
estudiosos da capital - o historiador Abílio Barreto era um
deles - que ali buscavam informações sobre a história da
cidade e de seus habitantes.
Como assinalou FRIEIRO ( 1 9 6 2 : 6 4 ) , há obscuridades na
história da instauração da imprensa em Minas, como é
comum havê-las em toda investigação de origens. Pois, se
há estudos relevantes sobre o tema - como é o caso do
trabalho de José Pedro Xavier da Veiga e de outros que lhe
sucederam - permanece ainda nebulosa a história dos
primeiros periódicos publicados em Minas Gerais, o que se
deve, principalmente, à escassez de exemplares seus, nas
principais bibliotecas do país, como do próprio Estado
interessado.
Entretanto, se é essa a situação da imprensa em Minas Gerais,
o mesmo não se pode dizer de Belo Horizonte, já que o
trabalho que ora se publica é de uma relevância sem par,
seja para o conhecimento da história da imprensa e do
jornalismo praticados em Belo Horizonte, seja para a
recuperação da memória do cotidiano da cidade nos seus
primeiros 60 anos de existência.
Filho do Cel. José Coelho Linhares, oficial-maior da Secretaria
do Interior e da Instrução Pública em Ouro Preto, então
moo africo 19

capital do Estado, e de D. Luiza Augusta Linhares, Joaquim


Nabuco Linhares, que gostava de ser chamado de "Quincas",
fez seus primeiros estudos no Ginásio Mineiro de Barbacena
e no de Ouro Preto. Ainda como estudante ingressou no
quadro do funcionalismo público estadual. Era estudante da
Faculdade de Direito em Ouro Preto, mas abandonou seus
estudos, já no terceiro ano, pois transferiu-se para Belo
Horizonte, quando da mudança da capital. Foi, durante
longos anos, diretor do Departamento de Justiça da Secretaria
do Interior, cargo no qual se aposentou. Em decorrência de
sua vivência no Departamento de Justiça interessou-se pela
história da magistratura, tendo pesquisado o tema e escrito
uma obra em três volumes intitulada História da Magistratura
em Minas Gerais, que permanece inédita. Esse trabalho
aborda a magistratura mineira, desde a implantação das três
primeiras comarcas ( 1 7 1 1 ) até 1938. Inclui na sua
documentação, estudada nos 50 anos em que se dedicou
ao assunto, desde atas de fundação das comarcas até
biografias dos magistrados que as dirigiram.
Foi um dos fundadores do Instituto Histórico e Geográfico
de Minas Gerais, onde ocupou, por muitos anos, o cargo de
secretário. Em 1927, no governo Antônio Carlos, foi chamado
a participar da organização do Conselho Penitenciário de
Minas Gerais, onde, uma vez cumprida a tarefa, passou a
ocupar o cargo de secretário, por indicação do primeiro
presidente do órgão, Francisco Mendes Pimentel. É autor
de vários ensaios como pesquisador do Arquivo Público
Mineiro. Entre suas obras, destaca-se A Mudança da Capital
de Minas Gerais, editada pela Imprensa Oficial em 1905.
Ainda que não militasse no jornalismo, este foi um de seus
interesses mais significativos, pois sobre ele - além do grande
número de publicações colecionadas - publicou um artigo
na Revista do Arquivo Publico, em 1903, denominado "A
Imprensa em Bello Horizonte", onde resenha 49 jornais e
20 mtimoàimmotmo moKii mm

revistas até então publicados na Capital. Além disso, também


publicou no Diário da Tarde, no período de 28 de março a
17 de julho de 1951, uma coluna denominada "A imprensa
em Belo Horizonte", na qual resume as características de
465 títulos de publicações que vieram à luz na cidade até a
década de 30.
Em relação à história da imprensa, é possível constatar que
o trabalho realizado por Joaquim Nabuco Linhares nos
oferece o panorama mais abrangente possível, permitindo
diferentes abordagens da questão em termos de suas
caraterísticas e periodização. Pelo que se pôde apurar, o
texto foi produzido ao longo de quatro períodos. O primeiro,
que vai até 1903 e se refere às resenhas dos jornais e
revistas que aparecem no artigo da Revista do Arquivo
Público de 1903; o segundo, que vai daí até 1947, quando
o autor preparou-se para publicar seu trabalho, tendo
inclusive redigido suas "Palavras Explicativas"; o terceiro
refere-se à preparação das resenhas para publicação da
coluna, no Diário da Tarde, em 1951 Finalmente, há redação
da quarta parte, relativa aos títulos aparecidos após os anos
30. O estilo do texto revela as afinidades políticas do autor,
suas idiossincrasias e suas preferências ideológicas. Defensor
intransigente da "boa sociedade" liberal, Linhares não poupa
críticas àqueles que, no seu entendimento, ofendem a moral
e os bons costumes. A linguagem utilizada tem o sabor do
tempo e percebe-se a erudição própria de sua geração
pelo uso de citações latinas, boa parte delas retiradas dos
"artigos de fundo" dos próprios jornais resenhados.
Em 1901, na Fazenda Velha de Curral dei Rey, hoje Museu
Abílio Barreto, casou-se com D. Antonieta Jardim. São seus
filhos: Geraldo Jardim Linhares, ex-presidente da Câmara
de Vereadores de Belo Horizonte, já falecido; Hélio
Dagoberto Jardim Linhares, aposentado como diretor do
Departamento de Justiça da Secretaria do Interior; Marcelo
FSWOtílW 21

Jardim Linhares, também falecido, conhecido criminalista


nesta capital; e Mauro Jardim Linhares, ex funcionário da
Secretaria do Interior, falecido.
Em reconhecimento ao seu trabalho como funcionário público
e como estudioso da história da cidade e do Estado, o
Governo do Estado conferiu-lhe em 21 de abril de 1956 a
Grande Medalha da Inconfidência. Em 21 de janeiro de
1959, por decreto do prefeito Celso Mello de Azevedo, a
antiga rua Tiriri, no bairro Anchieta, recebeu a denominação
de noa Joaquim Linhares, em reconhecimento ao seu trabalho
como ilustre historiador epolígrafo, cujos trabalhos voltaram-
se notadamente para o passado histórico de Belo Horizonte.
(Dec. municipal de 21 de janeiro de 1959)
Joaquim Nabuco Linhares faleceu em Belo Horizonte em
10 de junho de 1956.

Pedaços d e m e m ó r i a
Setembro de 1895. No antigo arraial de Curral dei Rei, que
em 1890 recebera o nome de Belo Horizonte, verifica-se
uma febril atividade de construção. Afinal, em 1894, fora
instalada a Comissão Construtora da Cidade de Minas, a
nova capital do Estado de Minas Gerais. O ambiente
acanhado e ronceiro da vila sofrera consideráveis alterações.
Aos poucos desaparecia a feição do antigo arraial e surgia,
como por encanto, um
contraste de velharias e novidades, ao pé de uma cafua
de barro, coberta de capim ou de zinco, eleva-se um
edifício elegante e sólido; ao lado de um edifício velho
do Curral d'El Rei, surge um primoroso palacete da nova
capital (...). (DIAS, 1897:105)
Mas, o panorama que se transforma não diz respeito ape-
nas ao surgimento das novas edificações, ao desenvolvi-
mento do comércio e ao aumento da população, pois tími-
da e modestamente, surge o Bello Horizonte, da penumbra
22

da não-existência à ciara luz da publicidade. Trata-se do


primeiro jornal que se publicava na cidade e o único exis-
tente naquele momento na Comarca do Rio das Velhas. De
propriedade do padre Francisco Martins Dias, - o mesmo
que fizera as observações sobre as transformações no
pequeno vilarejo de 5.000 habitantes - o Bello Horizonte
era impresso numa tipografia artesanal, por meio de uma
pequena máquina Liberty, movida a pedal, no antigo largo
da Matriz da Boa Viagem, hoje rua Sergipe, esquina da rua
Timbiras. Com o Bello Horizonte, um "órgão religioso,
Literário e noticioso", tem início, em 7 de setembro de 1895,
data de publicação de seu primeiro número, a imprensa
belo-horizontina, cujo itinerário dos seus 60 primeiros anos
foi traçado por Joaquim Nabuco Unhares e que aqui se
publica.
Ora, é sabida a importância da imprensa na vida das
coletividades modernas. Muitas vezes, entretanto, apenas
os grandes jornais e revistas merecem a atenção dos
colecionadores ou dos arquivos oficiais, desprezando-se a
miríade de iniciativas editoriais que tem caracterizado a
atividade da imprensa, especialmente nos seus anos iniciais.
Não é o que se verifica aqui.
A monografia de Linhares sobre a imprensa belo-horizontina
abrange, de maneira quase exaustiva, o conjunto de títulos
de publicações periódicas que veio à luz em Belo Horizonte
no período de 1895 a 1954. No seu estilo próprio, Linhares
condensa, em dupla medida, a figura do cronista, tal como
foi captada por Walter Benjamim, no texto em que discute
o conceito de História. De um Lado, recolhe todo tipo de
publicação periódica que surge no espaço da cidade, sem
desprezar qualquer uma, seja pela sua efemeridade, seja
por qualquer outra característica que lhe fosse atribuída.
Por outro lado, sem se contentar apenas com a coleção,
Linhares examina cada p u b l i c a ç ã o , busca todas as
WOOOtílKO 23

informações existentes sobre ela e elabora uma pequena


resenha que, às vezes em pormenores, caracteriza a
publicação, distinguindo-a do conjunto existente. Ao longo
de sua monografia, através do conjunto de títulos resenhados,
vai-se descortinando a própria vida cotidiana da cidade, os
diferentes grupos que vão se integrando no espaço urbano,
sobressaindo um calidoscópio de interesses, conflitos,
problemas e aspirações. De fato, um conjunto extremamente
heterogêneo, cujo exame individualizado de cada verbete
pode levar o leitor pouco atento a considerar que a iniciativa
deteve-se em fatos menores e pouco relevantes.
Porém, à medida que se avança na leitura dos verbetes, o
conjunto vai passo a passo construindo uma constelação
que configura o painel de uma cidade em formação e ilumina
os caminhos de constituição da imprensa belo-horizontina,
da literatura enraizada na vida social e, especialmente, das
formas assumidas pelo jornalismo ao longo do período em
questão. São pedaços de memória que colocam em cena
personagens conhecidos, muitas vezes deslocados dos
lugares em que nos acostumamos a encontrá-los - o político
em seus escritos estudantis, o industrial como ilustrador de
um jornalzinho colegial, o poeta como chefe-de-redação.
Mas, uma memória que dá lugar também àquelas vozes
que buscaram construir seus próprios espaços e que hoje,
perdidas ou anônimas na nossa lembrança, emergem com
vigor e retomam seu lugar na constelação histórica que se
enuncia. Assim, ao se tornar ele próprio um cronista da
imprensa belo-horizontina, Linhares ergue um monumento
ao "cronista que narra os acontecimentos, sem distinguir
entre os grandes e pequenos", pois leva em conta a verda-
de de que nada do que um dia aconteceu pode ser perdido
para a história. (BENJAMIN, 1985:223)
É interessante perceber os sentidos da intensa atividade
editorial que se verifica na cidade, pois, na virada da
24 iimUwoiíAfmáOfBãõfmm: mm

segunda década do século, a "cidade já conheceu cerca de


430 publicações. Afinal, ainda que capital de um Estado
importante e altamente populoso, Belo Horizonte é, ainda
nas primeiras décadas do século, uma cidade de pequeno
porte: tem cerca de 12.000 habitantes em 1897; por volta
de 17.000 em 1905; um pouco mais de 50.000 em 1920. É
uma população de arribação, pois se boa parte de seus
moradores vem da transferência dos serviços públicos,
muitos dos novos habitantes que aqui estão chegaram de
diferentes pontos do Estado, do país ou mesmo da imigração,
como é o caso dos italianos.
São bastante conhecidas as referências - negativas e positivas
- do processo de enraizamento da população belo-
horizontina. Ridicularizada pelos ouro-pretanos como a
"cidade dos p a p u d o s " , sonhada p e l o s positivistas
republicanos como a "cidade racionalista", buscada pelos
imigrantes como a "cidade do trabalho", perseguida pelos
arrivistas como a "cidade dos especuladores", Belo Horizonte
condensa múltiplas imagens, em que desejos e interesses,
realidades e fantasias se misturam em amálgamas ainda
indistintos e indiferenciados. Nessas condições, torna-se
necessário encontrar meios que viabilizem a produção da
identidade dos diferentes grupos, formas de produzir sua
visibilidade no meio urbano, em termos das peculiaridades
que os caracterizam, seus interesses e aspirações. O meio
impresso se torna então a forma de comunicação acionada.
Ele significa tanto uma maneira de agregar as pessoas
dispersas no conjunto urbano, como também uma forma de
apresentação de um grupo ou categoria social ao contexto
mais amplo da cidade. É interessante verificar que os jornais
funcionam como "mensageiros de relações", para usar uma
expressão de DAVIS (1991:159). Eles não seriam apenas
fonte de idéias e de imagens, mas uma maneira peculiar de
criar laços sociais, agregar interesses, disseminar visões de
mwoaftKü 25

mundo, possibilitar reconhecimento, construir diferenças e


configurar identidades. Daí a multiplicidade de formas, temas,
tipos, destinação e objetivos que aparecem nas publicações
resenhadas. Há jornais de natureza política; aparecem os
chamados "noticiosos'', precursores da imprensa moderna
dos nossos dias; surgem os literários e culturais, os
humorísticos, os associativos, os esportivos, os de operários,
de italianos, de árabes, de alemães; folhas católicas,
protestantes, maçónicas, espíritas; os boletins e revistas
estudantis e universitários; jornais de blocos carnavalescos,
p a n f l e t o s de r e c l a m e s publicitários, enfim, uma
multiplicidade de formas e de temáticas, a construir imagens
distintas da cidade e de seu cotidiano. São "folhas ao vento",
dispersas, efêmeras, modestas, artesanais, que guardam pouca
ou quase nenhuma semelhança com o que hoje conhecemos
como "imprensa". Uma boa parte delas prescinde de
investimento financeiro e, certamente, grande parte não
busca remuneração econômica para a iniciativa.
Mas há também aqueles que pretendem a permanência, a
duração e muitas vezes se vêem frustrados na sua pretensão
de oferecer à cidade a imprensa moderna e atuante que
imaginam construir. Para estes, Belo Horizonte, concebida
como a expressão da modernidade que se anunciava com
o advento da República e que configurava no seu traçado
geométrico e meticuloso a racionalidade como matriz da
ordem social, se via amesquinhada na sua atividade editorial.
Belo Horizonte era, para Moacyr Andrade, em 1925, "a
cidade que Guttemberg esqueceu", pois a transitoriedade
das publicações que aqui surgiam indicavam que a imprensa
não se enraizava na cidade e que todas acabavam por se
extinguir precocemente. Era o "mal de umbigo" que atacava
os jornais recém-nascidos, ou no dizer do próprio Linhares,
a impossibilidade de que as publicações ultrapassassem a
fatídica barreira do terceiro número e conseguissem assim
26 ff mim OÍ mm of mo mami. mm

exorcizar "a caveira de burro" que havia sido enterrada no


terreno da imprensa. No seu livro de memórias, A menina
do sobrado, Cyro dos Anjos diz que
a imprensa carioca não deixava prosperar a local, já
anemiada pela concorrência dasfolhas do governo. Pela
manhã - abrindo-se o compulsório 'Minas Gerais', que
a par de atos e decretos, oferecia o noticiário comum,
ou do 'Diário de Minas', porta-voz do PRM, mais lido
nas entrelinhas que no texto - sabia-se o que sucedia no
Pais e no mundo, e se podia imprimir sem detrimento
da ordem e das instituições. E à noite, pela Central, as
gazetas do Rio traziam às conversas do Bar do Ponto os
condimentos que as insossas publicações oficiais não
ofereciam: sal, pimenta e vinagre dos comentaristas,
arranca-rabos do Congresso, caricaturas, piadas,
anedotas. Acossado, assim, de dois lados, o periodismo
independente não conseguia firmar-se naquela Capital
de população rala, reduzida massa leitora, comércio
pobre, indústria quase nenhuma. Ano após ano, jornais
nasciam e, com poucos meses, morriam de inanição.
Nem só por falta de dinheiro: também de assunto e de
público.
De fato, uma atividade "mofina, instável", resultado da
indigência material e do acanhamento do meio, que não
consegue se impor, permanecer, durar. Mas, paradoxalmente,
uma atividade febril, que contabiliza 69 títulos, apenas no
período de 1920 a 1925. Certamente, não são publicações
que disputam leitores, que concorrem no mercado
publicitário ou que buscam o beneplácito do poder público.
Tais características podem ser observadas apenas em
períodos muito posteriores, pois à exceção de uns poucos
jornais e revistas que pretendem se inscrever de forma
mais duradoura, a maior parte das iniciativas editoriais dos
trinta primeiros anos da cidade parece funcionar, como já
Biwaéim 27

dissemos, como mecanismo de agregação de interesses


vitais, de articulação de indivíduos e grupos no plano
existencial, promovendo a visibilidade de tais grupos que,
em busca de sua própria identidade no terreno urbano,
reconheciam a necessidade de se distinguir de outros
interesses, visões de mundo e aspirações que circulavam
na cena pública. Provavelmente, tais elementos ainda não
teriam sido capturados nas teias dos mecanismos institucionais
de produção de visibilidade social, o que vai ocorrer apenas
nos períodos mais tardios da vida belo-horizontina. Assim,
ainda que lamentadas pelos que a queriam de uma outra
maneira, a dispersão e transitoriedade da atividade editorial
- a "imprensa" das primeiras décadas da cidade - parecem
demonstrar que outras importantes funções são cumpridas
nessa esfera. Isso, necessariamente, remete à reflexão sobre
essa questão para perspectivas que ultrapassem a constatação
das carências do meio, do provincianismo das publicações
e do seu atraso em relação aos demais centros urbanos
então existentes.

A i m p r e n s a $e m o d e r n i z a . . .
A compreensão de que a imprensa vai expressar condições
distintas em diferentes tempos da vida da cidade, assumindo
configurações que lhe permitem realizar funções diversas
daquelas que se espera desse setor, não impede, entretanto,
que se possa construir uma periodização adequada de seu
desenvolvimento. Baseando-se na sua própria vivência, e
respaldado nas informações existentes na Coleção Linhares
e na monografia ora publicada, Eduardo Frieiro, em 1962,
observa que a história da nossa imprensa pode ser tratada
em duas fases:
uma que vai dafundação do primeiro periódico, em 1895,
ao aparecimento do Correio Mineiro, em 2926, e outra, a
28 nmtímummxmoimmf: mm

que parte da criação do primeiro grande jornal da


cidade, O Diário da Manhã, em 1927, até a presente
data.
Hoje é possível verificar que o desenvolvimento da comu-
nicação radiofônica, o advento da televisão em 1955 e as
transformações da década de 60 configuraram uma terceira
fase no desenvolvimento da imprensa escrita de Belo Hori-
zonte, a qual mostra sua face mais madura a partir dos anos
70. Constata-se, então, que o trabalho de Joaquim Nabuco
Linhares abrange duas das etapas da história de nossa im-
prensa: o período "heróico" de fundação da atividade
periodística e a fase de criação e consolidação do que hoje
conhecemos como "grande imprensa".
A primeira fase, sem prejuízo da d i s c u s s ã o feita
anteriormente, onde observamos as funções distintas
exercidas pela atividade periodística naqueles tempos, é
assim caracterizada por MENDONÇA (1980:49):
o que era a imprensa de Belo Horizonte ao findar o
primeiro quarto do século? Era muito pouco, quase
nada. periódicos deficientíssimos do ponto de vista
material, ainda que bem escritos, de ação pouco
profunda na opinião, apenas percebidos pelo arruído
de algum escândalo, ou então folhas de natureza
partidária, cuja existência se limitava pelas campanhas
políticas para as quais haviam surgido, todos porém
invariavelmente efêmeros.
Há, entretanto, títulos que permanecem - com intermiten-
tes e às vezes inexplicáveis sumiços provisórios - durante
muitos anos. São poucas e raras tais situações, configuran-
do-se apenas como exceções no panorama do período. É o
caso de uma revista católica, Lourdes, que se mantém como
publicação mensal durante 26 anos. Há até mesmo uma
folha carnavalesca, Matakins, cuja edição anual da terça-
feira de Carnaval circula durante doze anos. Há, ainda, o
WM atiro 29

Diário de Minas, que circula desde 1898 até os anos iniciais


da década de 30, embora com sucessivas ausências de
circulação. Mesmo esse diário, que tanto marcou o imaginário
relativo à imprensa belo-horizontina, foi sempre um jornal
de poucos leitores, mas de efetiva e forte influência nos
meios políticos, dado o seu alinhamento permanente com
o PRM, mais particularmente com as facções "perremistas''
que se encontrassem no governo. Em suas memórias, Afonso
Arinos de Melo Franco refere-se ao Diário de Minas daqueles
tempos como uma espécie de mensagem espírita, já que
composto e impresso sem linotipos nem rotativa; ninguém o
lia, e tinha, contudo, inegável influência política. (MELO
FRANCO, 1961: 206-207)
Ainda que o Correio Mineiro (1926-1936) seja apontado
por diversos estudiosos como o marco que separa as duas
fases do desenvolvimento da imprensa belo-horizontina,
para Joaquim Nabuco Linhares,
não padece mínima dúvida de quefoi o Estado de Minas
[1919-1922} que aqui lançou as bases do jornal
moderno, plantando destarte, o marco divisório de duas
eras de nossa imprensa - a antiga e a moderna. Com o
seu desaparecimento estivemos privados, por quatro
longos anos, de qualquer outro grande órgão de
publicidade, até que apareceu o Correio Mineiro, que
mais não fez do que ampliar o iniciado pelo Estado de
Minas, claro que com métodos mais modernos e de
acordo com o tempo que, em seu evoluir, tudo melhora.
À parte a polêmica sobre o corte distintivo da primeira e da
segunda fases da história da nossa imprensa - assunto sobre
o qual a Coleção Linhares e especialmente o texto aqui
publicado pode lançar luz definitivamente - o certo é que
nos anos finais da década de 20, era visível a modernização
da imprensa. Segundo ANTUNES (1995:10), os passos
iniciados pelo Correio Mineiro vão orientar o percurso de
30 nwiffl oá mm «mo mome- mm

outros experiências editoriais. A 16 de julho de 1927 ia a


público o primeiro número do jornal Diário da Manhã. O
Correio Mineiro havia inaugurado um jornalismo em novos
moldes, pois sob a direção de Vitor Silveira, pretendia
atender o "grande público", interessado com o
fato da rua, mexeriqueiro, não receando o escândalo e
até o procurando: jornal de {niblicidade e cavação, para
arrancar o dinheiro de quem o podia largar, e ao mesmo
tempo caçar o níquel do leitor comum. Agradou e teve
bastante êxito. (FRIEIRO, 1962.82)
O Diário da Manhã aliava esse tipo de jornalismo "moderno"
- textos curtos, destaque para temas esportivos, policiais e
do cotidiano da cidade, linguagem mais "objetiva", direta e
coloquial - a um parque gráfico muito moderno para a
imprensa privada da época, o que o tornou uma referência
obrigatória nos estudos sobre a imprensa belo-horizontina.
Além disso, a experiência desse diário adquiriu uma projeção
intelectual de significativa importância no imaginário dos
jornalistas do período. Foi curta, entretanto, a existência do
Diário da Manhã, que deixou de circular menos de um ano
após a sua criação. Das suas oficinas sai, a 7 de julho de
1928, o primeiro número do O Estado de Minas, ainda hoje
em circulação. Tendo, na sua criação, Juscelino Barbosa,
Pedro Aleixo e Álvaro Pimentel como diretores, passou,
em maio de 1929, à propriedade dos Diários Associados.
Segundo Linhares, com o número 391, de 16 de junho de
1929, excluiu-se "do título o artigo O, que tanto o enfeava,
passando a ser somente Estado de Minas," denominação
que até hoje conserva. Fm 1931, aparece o Diário da Tarde,
o quarto com esse nome, já como integrante da cadeia
Associada e ainda hoje em circulação. Em 1935, é criado o
O Diário, de propriedade da Cúria Metropolitana, que
durante os trinta anos de sua existência marcou de forma
indelével a imprensa belo-horizontina.
(MDOalfKO 31

Na memorialística da época, é aguda a percepção de que


se inaugurava, na virada dos anos 20/30, uma nova fase na
imprensa da capital. Nesse sentido, são exemplares os textos
relatando a movimentação que tomou conta da cidade com
a chegada, pela Central do Brasil, da impressora "Marinoni",
em 1927, para a fundação do Diário da Manhã.
A agitação era, sobretudo, dos que militavam na im-
prensa da capital à época, segundo eles marcada pela
precariedade dos equipamentos gráficos e pelo
pauperismo nos recursos disponíveis para tocar qualquer
empreendimento fornalístico (...) Mas nem só os homens
de imprensa acorreram à estação ferroviária. Junto com
a impressora chegavam novos equipamentos gráficos
que davam à carga um volume e peso gigantescos,
raramente desembarcados na cidade. A chegada da
"imprensa moderna" a Belo Horizonte era assim, antes
mesmo que resultasse num novo jornal, também um
fato que despertava a curiosidade dos habitantes.
(ANTUNES, 1995.12)
Para esse mesmo autor, o vigor das narrativas sobre a
imprensa daquele período parece indicar que
não se trata somente de lembranças, mas de elementos
de um discurso, de uma certa maneira com a qual as
pessoas viram, processaram e construíram, responderam
mental e emocionalmente ao que ocorria no espaço da
imprensa ali e naquele momento, ou seja, na Belo
Horizonte da terceira e quarta décadas desse século.
Não é, pois, um olhar que se profeta sobre o passado
para adorná-lo, ou uma simples imagem da realidade,
algo que apareça como "forma'' ideal que indique um
"conteúdo" social. São, na verdade, formas de registro
de atitudes, idéias e imagens acerca da realidade do
periodismo local que foram parte e evidência de uma
32 ¡imÁBODi mm xmo mmm : m-m

experiência, de um vivido produzido através da prática


social daqueles individuos.
É possível constatar que a partir dos anos 30 vai-se
delineando então o quadro de urna imprensa moderna: jornais
mais permanentes, de melhor qualidade gráfica, com o uso
de equipamentos próprios, tecnologicamente mais avançados
e, especialmente, mais autônomos frente às mudanças
conjunturais nos pólos de poder. Além disso, são evidentes
as transformações na forma jornalística, em termos da
linguagem, das rubricas técnicas e do projeto gráfico, bem
como na distinção cada vez mais clara entre a direção do
jornal - propriedade e administração comercial/financeira -
e a redação.
Obviamente, é um quadro que se anuncia, em que as
alterações são incipientes, não se estendendo a todas as
publicações e a todas as iniciativas editoriais, e que são
observadas na comparação com os elementos da fase
anterior. Significa dizer que é um processo de modernização
constatado na relação com as condições de funcionamento
da imprensa até então, e que os traços aí observados não
se generalizam de forma igual para todas as publicações
existentes ou surgidas após os anos 30. E mais: ainda que
tal processo se configure, não significa que a multiplicidade
de iniciativas editoriais, que caracteriza a fase anterior, se
esgote de chofre. A tendência à existência de uma imprensa
mais "profissional" convive ainda durante um bom tempo
com iniciativas editoriais mais "amadoras", pois ainda
efêmeras, artesanais e de pequeno alcance.

As matrizes da imprensa
Efêmeros ou permanentes, artesanais ou industriais,
provincianos ou modernos, os jornais (e revistas) que surgem
nas duas primeiras fases, se nutrem, embora de forma
variegada e múltipla, principalmente de elementos
&rw africo 33

originários de três grandes áreas da experiência social: a


política, a literatura e o associativismo.
Obviamente, a articulação com a política ultrapassa os anos
30 e permanece ainda hoje como uma matriz importante da
atividade periodística. O interessante é observar como essa
articulação se altera ao longo do tempo, como em cada
período se verificam maneiras próprias de realização da
convergência/divergência de interesses políticos e atividade
jornalística. Na política, no primeiro período, impera o Partido
Republicano Mineiro (PRM). O grande nutriente da imprensa
é, então, o "perremismo" e as aglutinações de interesses
divergentes que emergem no interior da política partidária.
Nessa matriz se produz um grande conjunto de jornais, em
que se reflete o interesse transitório de alguma autoridade,
a inserção em campanhas partidárias ou mesmo a defesa
de determinadas posições no campo político.
O primeiro jornal "político" foi o bissemanário A Capital,
um empreendimento jornalístico do Coronel Francisco
Bressane de Araújo.
Pequenino e retaco, muito míope, sempre a piscar (cha-
mado por isso o Coronel Pisca-Pisca), Francisco
Bressane foi durante muitos anos o secretário
diligentíssimo do Partido Republicano Mineiro, desde a
sua fundação, no governo Silviano Brandão. (FRIFJRO,
1962:80)
Proprietário e redator de A Capital, o Coronel Pisca-Pisca
foi depois prefeito de Belo Horizonte, diretor da Imprensa
Oficial, e deputado estadual e federal em várias legislaturas.
Defensora e propagandista ferrenha da Tarasca, A Capital
teria no Diário de Minas, criado em novembro de 1898, por
Francisco Mendes Pimentel, seu adversário mais respeitável.
A oposição ao Presidente do Estado, Dr. Silviano Brandão,
entretanto, durou pouco, pois já em 5 de novembro de
1899, sob nova direção, o Diário de Minas passava a
34 fímimMímmxmommi ms-m

defender o governo, representando o pensamento oficial


do PRM. A oposição fica então por conta do jornal do
Povo, criado por Azevedo Júnior a 5 de dezembro de 1899,
que resiste apenas até 30 de novembro do ano seguinte.
Enquanto isso, o Diário de Minas mantinha-se à tona, e,
com uma retórica sempre governista, circulou - com seguidas
interrupções, troca de direção e de orientação editorial -
até maio de 1932. Extinto o Jornal do Povo, aparece em
1904 A Epocba, que faz oposição continuada e feroz ao
governo de Francisco Sales. A campanha contra o governo
se fortalece com o aparecimento, em 1906, de um novo
jornal, o O Estado de Minas, motivando os governistas a
irem a campo com Vida Mineira (1904-1906). Segundo
Linhares, a polêmica entre estes dois últimos jornais foi
acirrada, "de parte a parte violenta e conduzida em termos
os mais injuriosos pelos contendores". Assim, as campa-
nhas se sucediam e com elas surgiam e desapareciam jor-
nais em Belo Horizonte: o "civilismo" nos deu o Correio do
Dia (1909-1910); o Partido Republicano Conservador, che-
fiado por Pinheiro Machado criou o Diário da Tarde (1914);
a oposição ao mesmo Pinheiro Machado nos brindou com o
matutino A Capital (1913-1914), quarto jornal surgido em
Belo Horizonte com esse nome; a campanha de Artur
Bernardes à Presidência da República apossou-se do
Floresta-jornal (1920); a Reação Republicana que sustentava
as candidaturas de Nilo Peçanha à Presidência da República
e de Francisco Sales à Presidência do Estado nos deu o
Diário de Noticias (1922), para citarmos apenas os mais
incisivos.

As relações da imprensa com a política, quando a linha


editorial do jornal era de cunho oposicionista, eram violentas,
muitas vezes ocorrendo o empastela mento das oficinas,
apreensão de edições e prisões dos "editores". Dentre os
fatos registrados por Linhares destaca-se o acontecido com
wooaéJKO 35

o jornal Avante! (1924), que no seu número 4 de 29 de


junho, "estampou um sensacional artigo a que deu o título -
'36.000.000 cabeças governadas por duas: uma inválida,
outra ébria'". A polícia invadiu as oficinas do jornal, incine-
rou toda a edição seguinte do jornal (que reproduzia o
artigo) e destruiu todas as chapas de impressão. Em conse-
qüência, o jornal deixou de circular até 3 de agosto seguin-
te. Quando voltou a circular, continuou fazendo oposição a
Arthur Bernardes e a Raul Soares, respectivamente, Presi-
dente da República e Presidente do Estado. Em 6 de janei-
ro, seu diretor - Sr. Amadeu H. Teixeira de Siqueira - foi
preso e mandado para a Casa de Detenção do Rio de Janei-
ro, onde permaneceu por um bom tempo. Depois de liber-
tado, voltou a Belo Horizonte e retomou a publicação de
Avante!, a 5 de abril de 1925.
Mas, com a modernização da imprensa que se verifica nos
anos 30, a relação estreita com as práticas político-partidárias,
sobretudo na sua dimensão eleitoral, passa a ser vista como
um dos sérios obstáculos ao desenvolvimento da atividade
periodística. P. o que assinala, por exemplo, Pedro Aleixo,
na rememoração da luta por uma imprensa moderna,
"independente e noticiosa":
É preciso que se rememorem os contingências daquela
época para que bem se compreenda o que representou,
em arrojo e temeridade, o lançamento de um jornal
que não vinha lastreado pela proteção do oficialismo.
Até então, osjornais surgiam ao influxo das campanhas
politicas e, salvo iniciativas temerárias de alguns
jornalistas bem intencionados, viviam enquanto eram
alimentadospelofogo abrasador das paixões partidárias.
Encerradas as lutas eleitorais, dentro em pouco
deixavam os pretos de bater e passavam a constituir o
acervo desvalorizado de empresas em liquidação.
(ALEIXO, 1935)
36 nrnÁmoiimmxmoimm mm

Percebe-se, assim, que na nova fase da imprensa, certamente


a política ainda tem lugar de destaque, mas sua relação
com as iniciativas editoriais que passam a surgir começa a
se modificar. Estudos sobre as transformações na imprensa
européia, no século passado, mostram que ela evolui de
uma fase política, panfletária e literária em que os editores
sustentavam sozinhos o risco econômico, para uma fase em
que o jornal assume o caráter de um empreendimento que
produz espaço para anúncios como uma mercadoria que
se toma vendável através da parte reservada à redação.
(HABERMAS, 1984:217) Aqui, ainda que em condições
distintas e cronologicamente muito distantes, é possível
encontrar algumas analogias com essa análise. O surgimento
(ou desaparecimento) de jornais (e revistas), mesmo
mantendo estreitas relações com a política, não deriva mais
diretamente dos interesses políticos tal como acontecia
anteriormente. A lógica que os governa é outra, pois o
jornal evolui para a condição de um empreendimento
econômico, exigindo que o seu gerenciamento se faça a
partir de parâmetros de administração financeira e comercial.
Nessa lógica, pelo menos na definição de sua linha editorial,
a política se torna apenas mais um dos elementos de sua
pauta de cobertura, ainda que um dos mais importantes.
Nas palavras do Estado de Minas, em editorial de 1929:
Para defender com altivez os interesses gerais, o jornal
não pode ser partidário, nem mesmo político no sentido
usual dessa palavra entre nós, pois que político é
sinônimo de personalismo, e não de idéias. Não teremos
ligações nem dependência com os governos mas
encararemos sem prevenções injustas os homens
incumbidos da administração. Procuraremos julgar os
fatos e as pessoas de um ponto de vista elevado, sereno,
principalmente justo.
37

Assim, temos, de um lado, a ascensão de um jornalismo em


que se privilegiam matérias noticiosas sobre o cotidiano da
cidade, novos padrões gráficos e de acabamento e os
interesses comerciais da empresa. De outro lado, e de forma
semelhante ao que acontece em outras partes do país,
acompanhando um processo que no Rio e em São Paulo
ocorrera no início do século (Cf. SODRÉ, 1966), observa-se
os estertores de uma imprensa abertamente político-parti-
dária, calcada na ação organizada de grupos e indivíduos.
(AMTUNES, 1995:67)
A literatura vai se constituir na segunda nutriz importante
da imprensa. Aliás, essa não é uma característica exclusiva
da imprensa belo-horizontina. A simbiose entre o literato e
o jornal é apontada por João do Rio, no início do século e o
jornal era visto por Olavo Bilac como "o único meio do
escritor se fazer ler". F. continua o poeta:
O meio de ação nosfalharia absolutamente se não fosse
o jornal - porque o livro ainda não é coisa que se compre
no Brasil como uma necessidade. O jornal é um
problema complexo. Nós adquirimos a possibilidade de
poder falar a um certo número de pessoas que nos
desconheceriam se não fosse a folha diária. (JOÃO, DO
RIO, 1994.18)
Na primeira fase verifica-se que a literatura é produtora de
jornais e de revistas, através do grande número de "jornais
literários" que vêm a público na cidade. O primeiro deles,
registrado por Joaquim Linhares é Aurora, de 1896, que
circulou até 1897. Surgem revistas que congregam no seu
"corpo editorial'' as figuras mais expressivas da literatura
que se fazia na cidade, como é o caso de Horus, de 1902,
de poetas simbolistas, admiradores de Verlaine e Cruz e
Souza, ou Caramuru ( 1 9 0 2 - 1 9 0 3 ) dirigida por uma
comissão de sócios do Grêmio Literário Santa Rita Durão.
38 límimmimmKmommoi: mm

A modernização da imprensa na década de 30 vai ter con-


seqüências relevantes no plano da vida intelectual. Ainda
que permaneçam as iniciativas editoriais específicas do
campo literário, como é o caso da importante revista Edificio
( 1 9 4 0 , reduto dos "modernistas" da época, a literatura passa
a ser tema relevante nas páginas dos jornais. Segundo
CORREIA DIAS (1979),
surge uma crítica de rodapé ou de colunas periódicas,
João Alpbonsus já o iniciara em 29 pelo Estado de Minas.
(...) Surgem na imprensa os cronistas da cidade- Jair
Silva, Djalma de Andrade, Moacyr de Andrade(...) Em
O Diário, iria aparecer um vigoroso pensamento liberal-
católico, tendo em seu centro a figura marcante de
Edgar da Mata Machado (...).
Importantes obras ficcionais daquele período surgem na
imprensa da cidade, como é o caso de Totônio Pacheco, de
João Alphonsus, que é publicado em forma de crônica no
Diário de Minas, ou ainda o romance de Cyro do Anjos,
Amanuense Belmiro, que antes de ser livro torna-se
conhecido dos leitores através do texto de A Tribuna (1933).
Percebe-se, assim, que também a relação da imprensa com
a literatura vai-se modificando com o passar do tempo e,
especialmente, com as transformações ocorridas no campo
literário. De produtora de jornais - os "literários" da primeira
fase - a literatura passa a ser incorporada no jornal de
pretensão eclética, através das crônicas e folhetins que são
aí publicados. A redação dos jornais se torna "ponto de
encontro" obrigatório dos literatos da cidade, pois o jornal
daquele tempo era uma sorte de academia literária não
apenas para os que nele trabalhavam profissionalmente.
(MENDONÇA,1980:50 Jornalismo e literatura se confundi-
am nos textos dos jomáis e ainda não se questionava sobre
a especificidade de cada um desses campos, o que vai
ocorrer em Belo Horizonte apenas nos anos 50. Mantêm-se
woooéw 39

ainda publicações exclusivamente literárias, em iniciativas


editoriais importantes, mas efêmeras. Constata-se, então,
que na imprensa belo-horizontina da terceira e quarta
décadas do século, a "invenção" literária e o exercício
jornalístico encontravam nas páginas dos jornais seu
desaguadouro comum.
Também o associativismo, nos seus mais diferentes matizes,
foi um dos nutrientes expressivos da atividade editorial em
Belo Horizonte. O primeiro jornal dessa natureza é O
operário, criado pela Liga Operária, de orientação socialista,
em 1900. Associações de trabalhadores, organizações das
"classes conservadoras", sociedades de "amigos de bairros"
vão criar periódicos para divulgação e defesa de seus
interesses. Assim, surge o Commercio de Minas (1901), da
Associação Commercial; O labor (1905), da Confederação
Auxiliar dos Operários; a Revista da Associação Beneficente
Typogrâfica (1906-1920); a Revista Escolar (1906-1908), da
A s s o c i a ç ã o Amante da Instrução e T r a b a l h o ; o
ConfederaK\907), órgão do Centro Confederativo dos
Operários do Estado de Minas Gerais. São esses alguns dos
precursores citados por Joaquim Nabuco Linhares que, para
além de sua característica de "imprensa especializada",
evidenciam o quanto a atividade editorial era disseminada
na cidade, ainda que sob a forma incipiente e artesanal que
a dominava. É indicativo desse fato o número expressivo
de jornais italianos que apareceram em Belo Horizonte.
São publicadas doze folhas diferentes, destinadas à colônia
italiana que desde a construção da cidade tem presença
ativa entre nós. O primeiro deles foi o Un Fiore, que circulou
de 1901 a 1902, sendo inicialmente escrito em italiano e,
posteriormente, em português. Em 1902 aparecem o //
martelo e o La voce dei cuore, em 1905 surge Veco dei
popolo, Fiera mosca em 1916; Araldo italiano em 1923,
para citarmos apenas os primeiros.
40 amaino oi mm % mo tmwf- mm

É interessante observar como o associativismo, que na


primeira fase busca na imprensa escrita um meio de agregar
interesses e de defender perspectivas próprias, na segunda
fase vai se esgotando, enquanto uma matriz de produção
de jornais, e se torna apenas mais um tema para a cobertura
jornalística. Somente em tempos mais recentes é que o
associativismo volta à cena pela via de publicações
especializadas ou de "house organs", na tendência
contemporânea de segmentação do campo jornalístico.

A publicação
O texto de Joaquim Nabuco Linhares, aqui publicado, é
uma resenha dos 839 títulos de jornais, revistas e boletins
que vieram à luz, em Belo Horizonte, no período de 1895
a 1954. A maior parte dessas publicações foi colecionada
pelo autor e faz parte do acervo da Coleção Linhares,
que se encontra sob a guarda da Biblioteca Universitária da
UFMG. Entretanto, algumas das publicações abordadas no
catálogo não foram obtidas por Joaquim Nabuco Linhares,
que elabora a resenha de tais títulos a partir de informações
coletadas em outras publicações ou de dados obtidos através
de informantes. O conjunto de verbetes que constitui o
"Catálogo de periódicos de Belo Horizonte — 1895 - 1954"
é introduzido por um texto escrito pelo próprio autor, em
1947, denominado "Palavras explicativas". São também de
autoria de Joaquim Nabuco Linhares os índices alfabético e
cronológico que aqui se publicam. Os índices tipológicos e
onomásticos apresentados foram elaborados pelo Setor de
C o l e ç õ e s E s p e c i a i s da Biblioteca Universitária. As
dificuldades para a elaboração de tais índices foram grandes.
De um lado, os problemas de definição de categorias que
enquadrassem as publicações resenhadas resultavam da
diversidade e da heterogeneidade do próprio material, já
que a moderna tipologia de textos impressos nem sempre
mim cm'fico 41

é adequada à classificação de publicações existentes nos


primeiros anos do período abordado Adotou-se, então, uma
tipologia que possibilitasse uma maior abrangência de fornias
editoriais, bem como o critério dc múltipla entrada, em que
unia publicação é classificada cm mais de um dos tipos
propostos. Por outro lado, muitas vezes as indicações
nominais dos produtores dos jornais são feitas, no catálogo,
de forma abreviada ou através de alcunhas e pseudônimos,
o que se tornou uma dificuldade para a identificação de
nomes e sobrenomes Quando a identificação sc mostrou
impossível adotou-se a denominação dada pelo autor. Na
parte denominada "Palavras Explicativas", Joaquim Nabuco
Linhares infonna que sua monografia abrange 885 órgãos
de imprensa. l-ntrctanto, há no catálogo 839 títulos
resenhados. Ainda que não tenha sido possível elucidar as
razões do engano — uma hipótese plausível é de que o
autor tenha relacionado o número de títulos colecionados,
mas não incluídos no catálogo, já que na Coleção Linhares
há mais títulos do que aqueles resenhados — decidiu-se
manter o número indicado pelo autor, alertando o leitor
para a discrepância.
ü texto original sofreu a atualização ortográfica cabível,
mantendo-se inalterado o estilo do autor, Pani facilitar a
compreensão, foi criado um pequeno glossário, bem como
adicionada a bibliografia utilizada no estudo crítico.
CATÁLOGO DE PERIÓDICOS
1895- 1954
JOAQUIM NABUCO LINHARES

À IMPRENSA LOCAL

Homenagem do Autor

Homenagem aos jornalistas já afastados do nosso


meio e aos que nele ainda mourejam, elevando
cada vez mais o nível da nossa Imprensa.
À memória do grande e inesquecível jornalista
Azevedo Júnior.
À memória dos jornalistas que aqui lutaram por
seu ideal.
PALAVRAS ímiíAims

Jà lá se vão bastantes anos que atiramos aos azares da


sorte a primeira edição deste despretensioso trabalho.
Protegido por bons fados, teve generoso acolhimento e foi
alvo de críticas que muito nos penhoraram.
Na o c a s i ã o , d e s c r e v e m o s 49 p u b l i c a ç õ e s , número
excessivamente aumentado agora, atingindo a considerável
referência a 885 órgãos, o que ainda está aquém da real
estimativa das publicações aqui editadas. Haverá por certo
muita gente detentora de revistas e jornais nào citados no
texto que poderá fornecer elementos para a sensível
melhoria deste ensaio. Será questão de préstimo e boa
vontade.
Foi em setembro de 1895 que veio à luz a primeira
publicação local, o Bello Horizonte. Com o decurso do
tempo outras foram surgindo, trazendo múltiplos e variados
programas, até atingirmos a atual fase de realização plena
da nossa Imprensa. Abstemo-nos de enumerá-las em seus
íntimos e subjetivos aspectos por ser este trabalho mais
uma resenha de dados históricos e estatísticos que
propriamente obra de crítica e análise. Nos competentes
lugares fazemos, no entanto, ligeiros comentários sobre a
vida, projeção e orientação de cada uma, para ter o leitor
uma pálida e superficial idéia do que tem sido a nossa
Imprensa em sua marcha evolutiva.
Se temos contado com periódicos de inegável valor, a honrar
qualquer meio, a maioria tem sido de folhas vulgares,
enxameando a nossa Imprensa e só contribuindo para avultar
numericamente o seu cadastro. Como nem todos se arriscam
46 ilIHtÚm Oi lãMHSi DCBftO HOilIOHlf: 1895-1954

a peneirar no campo das revistas, estas sào em regra geral


boas, algumas em consagrador destaque.
Merece especial referência um registro das publicações
humorísticas, muitas das quais ignoram a demarcação dos
limites entre humorismo e licenciosidade, como se os
vocábulos envolvessem conceitos sinônimos.
Chega, às vezes, a ser desolador o que se publica e estampa
em alguns de tais periódicos, tão ostensiva a sua matéria
que não desafia, como no fino e são humorismo, a
perspicácia ou a argúcia do leitor para se fazer entender,
mas se envolve de despudorado enredo, ao alcance fácil
de inteligências menos privilegiadas.
Taí onda perigosa de dissolução social carece de repressão
para que a criança não nasça contaminada por vírus tão
nocivo.
A nossa Imprensa se firmou definitivamente, tanto pelo
valor como pela constância e regularidade das publicações,
a partir de 1926, com o surgimento do Correio Mineiro. Se
antes tivemos outros grandes órgãos de publicidade, todos
tiveram vida efêmera, muito distanciados entre si no tempo.
Épocas brilhantes e destacadas assinalaram outras fases,
como esta que atravessamos e a de que é exemplo marcante
a do início do nosso jornalismo em sua alta expressão, de
1899, com o advento do Diário de Minas, até 1912. Brilhante
e das mais movimentadas, por sua fecunda produtividade
no campo político e literário, só passível de crítica quando,
em abusos de liberdade, encontrava na aberrante linguagem
da violência a arma para as discussões nos terrenos pessoais.
Não alimenta este trabalho outras pretensões, nem aspira
outra coisa senão o sincero e desapaixonado julgamento de
quem se der ao desfastio de sobre ele lançar suas vistas.
Pretendíamos apresentá-lo o mais completo possível, mas
para isso seria preciso contarmos com coleções completas
de todas as publicações. Como não as possuímos, fizemos
wjmmwm 47

o que estava a nosso alcance, com a prata de casa que,


aliás, não é pouca.
Omissões, enganos e mesmo erros serão fatalmente
descobertos, mas a tarefa de emendá-los ou corrigi-los caberá
e s p e c i a l m e n t e aos e n c a r r e g a d o s e interessados no
restabelecimento da verdade. Esses defeitos decorrem
naturalmente das dificuldades que tivemos de enfrentar.
Nem de leve, sequer, se poderá aquilatar das vicissitudes
antepostas a nossos projetos, e nem mesmo é bom
rememorá-las, porque, se encerra verdade o refrão "recordar
é viver", não será erro afirmar-se que também recordar é
sofrer.
A despeito de possuirmos a quase totalidade de publicações
aqui editadas, representando valioso e inestimável acervo
de milhares de exemplares, alguas raros e únicos, fomos
pelas circunstâncias forçados a solicitar auxílio de
proprietários ou diretores de publicações extintas no tocante
a dados ou esclarecimentos que nem sempre oferecem as
edições, como v.g., tiragem, local de impressão e outros
elementos úteis. Até certo ponto fomos felizes e a tantos
que nos proporcionaram essa colaboração consignamos nossa
perene gratidão. Enormes, porém, foram as decepções
causadas pela incompreensão e má vontade, ou mesmo
pela incompreensível recusa de muitos a fornecer-nos o
pouco que lhes cabia em relação ao muito que nos poderia
ser proveitoso. Se a atitude dos que assim se omitiram não
deixou de prejudicar, às vezes, a narrativa, como facilmente
se deduzirá, tal prejuízo sobre eles próprios se refletirá,
por não terem seus órgãos mencionados como os daqueles
que, em gesto significativo e de alta compreensão, nos
distinguiram com sua amável cordialidade.
Atormentados por essas contrariedades, ímpetos quase nos
levaram ao abandono da tarefa em meio, contidos, entretanto,
48 nmtínoõi umm KBUQ HQMONH: ms-mi

pelo dignificante estímulo de quantos nos encorajaram


durante toda a jornada.
Ante o visto, concluir-se-á que o trabalho nào poderia
corresponder aos propósitos de perfeição e indefectibilidade,
nem atingir foros de obra definitiva. Permita-se-nos afirmar,
contudo, o esforço, a boa vontade em acertar e a escrupulosa
fidelidade que empregamos no resguardo da seriedade do
assunto, sem fantasias ou engenhos que acaso desvirtuassem
o exato sentido da apreciação e da crítica.
Mais tempo talvez gastamos em preliminares deste trabalho
sobre a Imprensa do que propriamente em sua redação,
onde não há preocupações ou ansiedades senão as de
noticiar. Não se trata de obra literária alimentada por
elegância de forma ou pureza de estilo. O que de real
existe e impregna todo o ensaio é a estatística às vezes
árida e, a amenizá-la, um pouco de história, história leve e
elementar.
O serviço material de manusear e compulsar milhares de
exemplares de jornais e revistas, estudando-lhes a feição, a
diretriz, ou a orientação c rumos, para tirar as conclusões
sobre sua projeção no ambiente social, político ou literário,
foi obra de prolongado esforço e evangélica paciência.
Falhas e incorreções que se notarem merecem indulgência,
não só por isso mesmo, senão também porque nem todas
correm por nossa conta, podendo ser levadas a débito de
informações menos fiéis prestadas por terceiros.
Grande quantidade de publicações poderia enriquecer o
texto se nele incluídas. Se tivemos dificuldades na obtenção
de elementos a respeito, muito embora ainda vivos os
jornalistas que as lançaram, daqui para a frente esse cabedal
conhecido, mas até agora perdido, poderá ser aproveitado,
constituindo um apêndice à história da nossa Imprensa e
saindo do terreno do esquecimento.
mmsmanm 49

Dentre essas publicações contam-se o ABC, Universitário,


Atualidade Mineira, Brasil Econômico, O Bandeirante, Cine
Jornal ( 4 ) , Compra-se
U
e Vende-se, O Estado Novo, O
Excêntrico Mineiro, Faísca, A Farra, Gazeta Acadêmica, A
Inúbia ( 2 ) , Jornal Acadêmico, Jornal Livre,
a
Lamparina,
Mariano Infantil, Mensageiro da Boa Imprensa, Minas
Econômica, Afinas Ilustrada (2*), Momento, Momento
Mercantil, A Mutuca, Praça Sete, Primavera, Rádio Jornal,
Rajada, Reformador, Taba, Uirapuru, A Voz de Minas, A
Flâmula, O Tempo, A Ripa, Boletim do Hospital André Luiz,
Meluza Malhan, Boletim de N. S. da Pompeia, Elo.
Dessas publicações algumas conhecemos só pelo título,
através de referências de outros jornais. De outras, possuímos
alguns exemplares, mas de numeração tão elevada que
por ela não se pode calcular a data da circulação de seus
primeiros números.
Com as noticias que se seguem, desejamos estabelecer um
confronto entre o desenvolvimento do presente trabalho e
outros congêneres. No folheto intitulado Juiz de Fora no
Século XX, coletânea de artigos comemorativas da entrada
do novo século, o saudoso escritor e jornalista Heitor
Guimarães fez o histórico de 30 anos da Imprensa local,
em 33 páginas de 11,5 x 7. Há jornais cuja vida foi descrita
em duas linhas, só merecendo maiores referências OPbarol,
como o decano dos órgãos.
Tratando do jornalismo em nossa velha Sabara, de 1832 a
1894, 62 anos portanto, o consagrado historiador mineiro
Arthur Campos descreveu 19 jornais em apenas seis páginas
da Revista do Arquivo Público Mineiro
O grande Xavier da Veiga, em estudos sobre a "Imprensa
em Minas'' alinhou 855 jornais e revistas publicadas em 86
localidades diversas, no período de 74 anos (1823 - 1897),
gastando para isso 46 páginas.
50 IttHMttO BÁ IMPPW& OiêílG MftllONU: ¡89S-I9S4

Não nos envaidecemos dc haver descrito nestas 550 páginas


cerca de 900 publicações de uma só localidade, durante 52
anos exatos (1895 a 1947).
Se nesse confronto as vantagens estão de nosso lado, elas
não desmerecem o incontestável sentido e o justo mérito
das obras comparadas, que engrandecem o nome de tào
ilustres historiadores. Desejamos apenas mencionar, com
isso, que, do material acumulado, retiramos, com o relevo
dc todas as múltiplas e variadas facetas, dos detalhes a que
não desceram os ilustrados escritores mencionados, o melhor
proveito que poderia oferecer, nada mais nos animando
senão procurar oferecer uma contribuição ao estudo das
letras em nosso meio, onde ao jornalismo se reserva um
plano de singular destaque.
Está finda nossa tarefa, que poderá ser atualizada com
menores esforços. O campo a descoberto está onde as
fontes são mais vivas e mais próximas. Chegando à meta
visada, só nos cumpre entregar à crítica este amontoado de
notas, almejando que seja cia construtiva, sincera, imparcial
e com as esperanças de que o carinho, o amor e mais
ainda, nossa obstinada paixão pelo movimento jornalístico
venham despertar iguais sentimentos em sucessores neste
empreendimento, que só nos pareceu árduo, às vezes, ante
o d e s c a s o e o desalento dos h o m e n s , jamais pela
exuberância e atração do tema histórico.
A humilde contribuição ao estudo da cultura mineira neste atra-
ente setor do jornalismo abrange o pcrí<xio de 52 anos comple-
tos, de 7 dc setembro de 1895 a 31 de dezembro de 1947.
Os alicerces, pelo visto, parecem prontos.

Belo Horizonte, 07 de setembro de 1947.

JOAQUIM NABUCO LINHARES


Sócio fundador e honorario do Instituto Histórico e Geográfico de
Minas Gerais
RESENHAS DOS PERIÓDICOS
52 UMSÁW Bi IMPÜfNSi Bf BflO HOSUOHff: 1895-1954

' v

BELLO HORIZONTE
Orglo raBfloM, Murarlo • o o t i o i o M »... m r

__. _ . . . . . . *™ - • •*
i m o l j ' ' *s' f "* v» i m | WCB.1I

" ™ 1
tUMll^hi-réO'^K-ilt»-» • >—

in i i ••• u w ü n m i i « BUIKI- urnunv

•iludí" i m rMTWio *m*> .wMn. I


— I h r « « - _

'|i Im
tut n * P . jcr r» na jli l |>iili
u i r »n
Mw * r"-> •!«»•• • Mi ifcti • -••

fUreí» r a rT" |- — 1
u . i | * 1
— 11 -m i

*T t ~ *"•«•• i .in LJI.I


raotl« • -nwwiri.,>mlmmiHwiifc.^ii"^».i
od« HBH/IXT*" -I- i w " - | „ „ „ « , | , e*>+,*
i 0 u 0 l»i ¡ £ £ ^trU-'-—'
d*>lr. «J»™—* ..ajriu- .L. ctpiUl i.fi«|iB

i t H u w n * ' l h ' * i r fui im i. . _ *T " . ~7. • • ~~

lua.Liiil-'.ifc r-L r * » " - " • J¿"Z¡TTIT


. » »i^nr'l<y* ll» t«J-.l.. * » ™ "
I|WT iia ~u:i »<(IHI-
iiMr«^»». '|urt n i - Ji

nwi.iiiclii'ini»-»'*!»*»- £
mBmmmiômm 53

BELLO HORIZONTE 001 te, sob a competente direção do grande e


A data do aparecimento do primeiro jornal saudoso jornalista José Maria Teixeira de Aze-
de Belo Horizonte deve ser gravada em le- vedo Júnior, que lhe deu feição rigorosa-
tras de ouro nos anais de sua história. mente independente.
Essa data é a de 7 de setembro de 1895, Apesar da nova direção, o Padre Martins Dias
s á b a d o , em que foi lançado à luz da não se afastou do jornal, tanto que fez uma
publicidade, no velho arraial das gloriosas declaração nesse sentido, na qual disse que
bandeiras de Borba Gato, o primeiro número Azevedo Júnior tomaria a responsabilidade
de Bello Horizonte, fundado e dirigido, da parte redatorial, ficando ele responsável
durante quase toda a sua existência, pelo somente pelos artigos de colaboração assi-
Padre Francisco Martins Dias, vigário da nada. Praticamente, porém, o declarante não
Freguesia da Boa Viagem, a única aqui exercitou a função que para si reservara, pois
existente naquela época. Azevedo Júnior, com sua formidável capaci-
Com tão notável acontecimento, nova era de dade de trabalho, enchia, sozinho, toda a fo-
progresso e civilização se abria para a pe- lha como sempre fez em todas as que dirigiu.
quena localidade, que dois anos depois se Disso resultava não sobrar espaço para qual-
engalanava com o título e foros de metrópo- quer colaboração.
le. Damos, a seguir, os primeiros períodos e o
O Padre Martins Dias exerceu o múnus pa- final d a artigo com que o Bello Horizonte se
roquial até março de 1901. apresentou ao público em sua segunda fase;
Este jomal teve duas fases, ambas de propri- Será uma temeridade de nossa parte a
edade de seu fundador, mas a segunda sob publicação cotidiana do Bello Horizonte?
outra direção. Na primeira, que sc prolon- Não encontraremos no aliás tão generoso
gou até 30 de setembro de 1898, publicava- povo da capital mineira o apoio de que
se semanalmente, aos domingos, como ór- carecemos? Tais são as perguntas que a
gão religioso, literário e noticioso. No ano nós mesmos nos fazemos, no momento
seguinte, iniciou a segunda, com o número em que iniciamos esta fase de labor
157, passando então a publicar-se diariamen- jornalístico, e só o tempo nos poderá
54 nmsÁmooà inmm OÍBHO HOUIIÕHH: ws-m4

responder de um modo satisfatório. mais brilhantes de nosso jornalismo. Nesse


Vimos servir aos interesses do povo, e período manteve duas seções humorísticas
dizendo isto achamos que o programa de caráter permanente, Bodocaaas, em prosa,
do nosso diário está perfeitamente e Gaifonas, em verso, redigidas por vários
definido. Não temos absolutamente o colaboradores, cada qual com seu
menor vínculo político, e a nossa pseudônimo. Artur Lobo, o saudoso poeta,
liberdade de ação é ampla o quanto é escritor e jornalista mineiro, teve nelas grande
possível ser... O lábaro que aqui e ativa participação.
basteamos tem esta legenda. Pro pátria, O Bello Horizonte tinha tipografia própria,
pro populo. instalada, primitivamente, no Largo da Matriz
E a legenda foi cumprida com absoluta da Boa Viagem, em uma casa do antigo
fidelidade. arraial. Posteriormente, passou para o prédio
O Bello Horizonte foi o segundo jornal local da Rua da Bahia, 1500, que foi demolido
de publicação diária, cabendo a primazia ao para dar lugar ao novo, em que funciona o
Minas Gerais. Colégio Imaculada.
Infelizmente, todos os esforços empregados Adotou dois formatos, de 32 x 21 até o
para sua continuação foram improfícuos, pelo número 33, e de 34,5 x 23 do número 34
que foi obrigado a suspender suas atividades até o fim, sempre com quatro páginas e
a 31 de março de 1899, sexta-feira, com o quatro colunas. Um cabeçalho para cada
número 305. Durou, portanto, três anos e período de publicação, mas o mesmo tipo
seis meses e 24 dias, publicado do título em toda ela. Tiragem de 600 a 700
semanalmente pelo espaço de três anos e exemplares quando semanal e 1.000, quando
24 dias e diariamente pelo de seis meses diário.
justos. Deu 156 números na primeira fase e O dia 7 de setembro de 1945 assinalou a
149, na segunda. Nesta, foi sempre matutino, passagem do cinqüentenário da fundação de
não se publicando às segundas-feiras. nossa Imprensa e, no entanto, os jornais locais
Durante toda a sua vida muito se salientou, não consagraram nem sequer uma linha a
mormente na segunda fase, que foi uma das relembrar tão notável efeméride.
mmmmiôBicos 55

Semelhante atitude de descaso e indiferença Sua publicação teve início a 28 de janeiro


jamais será perdoada aos nossos grandes de 1896, quando fora anunciada para 15 de
órgàos de publicidade que se esqueceram novembro do ano anterior. Motivos de ordem
da razão de sua própria existência. A grande material determinaram esse adiamento. Pu-
e faustosa data bem que merecia, como blicava-se bissemanalmente, às quintas-feiras

nenhuma outra, e s p e c i a l e condigna e domingos.

comemoração. A 4 de agosto de 1898 encerrou sua brilhante


Na mesma ocasião alguns jornais noticiaram, carreira, com o número 129, do ano III. No

c o m d e s t a q u e , a passagem de outro primeiro ano deu 51 números; no segundo,


também 51 e no terceiro, 27. Com o número
cinqüentenário, aliás com toda a justiça, mas
39, reformou todo o material.
sem nenhuma projeção histórica como o da
Manteve sempre a mesma feição: formato
fundação de nossa Imprensa, tão
de 49,5 x 32, seis colunas e quatro páginas.
lamentavelmente esquecido.
Tiragem de 1.000 exemplares e redação e
Coisas da vida!...
oficinas, inicialmente, em um dos melhores
prédios do arraial, situado à entrada da Rua
A C A P I T A L (1») 002
Sabará, muito próximo à Praça da Matriz, e
Esta folha, a segunda aqui publicada, teve depois à Rua Marechal Deodoro, antiga do
como proprietário e diretor o Coronel Fran- Saco, esquina da do Rosário, em prédio tam-
cisco Bressane de Azevedo, falecido a 7 de bém dos primitivos da localidade.
novembro de 1927. A máquina de impressão de A Capital era de
Quem tratou de sua fundação, e a primitiva tipo manual, tendo servido anteriormente ao
idéia foi por meio de associação, foram os célebre jornal de propaganda republicana O
jornalistas Azevedo Júnior e Cândido de Ara- Movimento, de João Pinheiro, publicado em
újo. Ouro Preto por algum tempo, a partir de
Importantíssimos e relevantes serviços pres- 1889-
tou este jornal à nova Capital, no período de Teve esta folha três diretores eventuais. De
sua constmçào. junho a setembro de 1897, assumiu sua dire-
56 nmsàwoi ÍMPXWÁ «Bito mmoNU; w$-m4

ção o jornalista Azevedo Júnior, por estar A Capital, no terreno político, estava filiada
tomando parte nos trabalhos legislativos o ao PRM (Partido Republicano Mineiro).
Coronel Brcssane, deputado estadual. De 20
de janeiro do ano seguinte até 21 de abril, AURORA 003
ocupou o cargo o eminente brasileiro Dr. A 15 de novembro do mesmo ano em que
Alfredo Pinto Vieira de Melo, sob cuja saiu A Capital, 1896, surgiu também Auro-
orientação saíram os números 103 a 1 1 6 . ra, jornal literário, fundado por diversos
Retirando-se o Dr. Alfredo Pinto, foi moços de talento, à frente dos quais se achava
substituído pelo ilustre jornalista Engenheiro o malogrado Dr. João Elói da Costa Camelo.
Luís Silva, que se manteve no posto até o Com Aurora, despontou a aurora da
regresso do diretor proprietário, sob cuja Imprensa Literária em Belo Horizonte. A 1°
responsabilidade já saiu o número 125, de de agosto de 1897 publicou o 18° e último
30 de junho, um dos últimos. número.
A Capital, jornal de tão gratas recordações Editava-se a l u
e 15 de cada mês, com o
para aqueles que acompanharam sua labori- formato de 20,5 x 14, quatro páginas e três
osa vida, ao despedir-se de seus leitores as- colunas.
sim falou: Impressa na tipografia do Bello Horizonte,
Com o presente número desaparece a com a tiragem de 300 exemplares.
nossa modesta folha da arena jorna-
lística, não sabemos ainda se temporá- T l RA D E N T E S 004
ria ou se definitivamente. O que sabe- A 21 de abril de 1897, dia consagrado à
mos e podemos afirmar ao público é que memória do protomártir de nossa Indepen-
A Capital só reaparecerá como jornal dência, era lançado à publicidade um jornal
diário. com seu glorioso nome.
Infelizmente, A Capital acabou mesmo, de Teve curta duração, como tem acontecido a
uma vez para sempre. Foi grande e sensível quase todas as nossas publicações: apenas
a perda. três números saíram.
mmwmmiôom 57

Publicação quinzenal, pequeno formato e E por essa brincadeira, julgada ofensiva e


direção do Sr. J . C. Barros. comprometedora, lá se foi o Bohemio.
Impresso na tipografia de A Capital.
FÓRUM 006
BOHEMKL 005 Revista mensal de jurisprudência e legisla-
O Bohetnio, jornal humorístico, deu seu pri- ção, de propriedade e direção dos Drs.
meiro número a 4 de julho do mesmo ano Teófilo Ribeiro e Ismael Franzen.
em que o precedente, 1897. Fundada em Ouro Preto, ali publicou o pri-
Pertencia a vários jornalistas, que tinham à meiro número a 15 de março de 1896.
frente Azevedo Júnior. Apesar de feita e publicada na antiga Capital,
Publicação semanal, editada nas oficinas de os números de agosto de 1897 a março do
A Capital. ano seguinte, época da distribuição do pri-
Formato de 30,5 x 21, quatro páginas e qua- meiro fascículo aqui editado, foram datados
tro colunas. de Belo Horizonte.
Com o número 8, de 22 de agosto, foi com- Possuía oficinas próprias, com prelo movido
pelido a suspender a publicação, por ter es- a vapor.
tampado, nesse mesmo número, uma circu- Tiragem de 800 exemplares.
lar política atribuída ao Secretário do Interi- Com o fascículo de dezembro de 1901, sus-
or, Dr. Henrique Dinis, recomendando, ofi- pendeu a publicação, que foi restabelecida
cialmente, em nome do Governo, candidatos muitos anos depois, a 1° de fevereiro de
à suprema magistratura do Estado, para o 1917, sob a direção dos Drs. Pedro Gonçal-
quatriênio 1898-1902. ves Chaves, Teófilo Pereira Júnior e Ismael
Apesar de tratar-se de um jornal humorísti- Franzen, um de seus fundadores.
co, a dita publicação estourou como uma Até quando circulou, ignoramos.
bomba nos arraiais políticos, pelo tom de
seriedade com que foi redigida e por vir JAVARY 007
desacompanhada de qualquer comentário que Publicado em Ouro Preto, de 9 de fevereiro
lhe desse aparência de pilhéria. 1896 a 8 de outubro de 1897, para aqui se
58 nmtíiio 0á taram ofsfio UQMOHU: ws-mi

transferiu, ciando o primeiro número a 20 de Impresso na tipografia do Bello Horizonte,


abril de 1898 e o segundo e último a 17 do com a tiragem de 150 exemplares.
mês seguinte. Todas as edições saíram com a mesma feição
Foi o primeiro dos três jornais vindos da an- material.
tiga Capital.
Era literário e de direção do Sr. Paulo de ACADEMIA 009

Oliveira, artista gráfico. A 13 de maio de 1897, saía em Ouro Preto o

Impresso na tipografia do Fórum, com a pe- primeiro número de Academia, que lá se


publicou até 16 de outubro seguinte.
quena tiragem de 150 exemplares.
Era órgão dos estudantes de Direito de Mi-
O título Javary dado a este jornal foi uma
nas. Transferida para aqui a Faculdade de
homenagem prestada ao vaso de guerra de
Direito, passou o jornal a ser publicado na
igual nome, componente da esquadra chefi-
nova Capital, justamente um ano depois, isto
ada pelo grande Almirante Custódio José de
é, a 13 de maio de 1898, com o número 9-
Melo e que se revoltou contra o governo do
Daí a dois meses, a 14 de julho, publicava o
Marechal Floriano, a 6 de setembro de 1893,
número 13, que foi o último.
na baía do Rio de Janeiro.
Publicação quinzenal, com a seguinte
comissão redatora-, redator-chefe, Sr. Artur da
TELA 008 Silva Bernardes; redator-secretário, Sr.
Periódico dedicado aos interesses do povo, Antônio Nogueira e depois Sr. Benjamim
de publicação quinzenal e dirigido pelos Srs. Lima; redator-tesoureiro, Sr. Fernando Viana;
Tito de Sousa Novais, Cornélio Rosemburg, redatores, Srs. Miguel de Lana e Silva, João
Francisco de Paula Sousa e Leopoldo Cassão. Baeta Neves e Henrique Magalhães Pinto.
Publicou somente sete números; o primeiro Formato de 29 x 21,5, quatro páginas de
a 21 de abril de 1898 e o último a 20 de numeração contínua e quatro colunas.
agosto seguinte. O cabeçalho teve os mesmos dizeres em
Tinha o formato de 24 x 18,5, quatro páginas todos os números. Só variou no tipo do título-,
e três colunas. nos números 9 e 10, de um feitio e nos
mmmmmôoicos 59

outros, de outro, estes, aliás, mais elegantes A primeira nomeação para aquele cargo re-
e mais vistosos. caiu, a 29 de agosto, no festejado autor de
Os dois primeiros números impressos na ti- "Catástrofe" e "História íntima", J o s é de
pografia do Bello Horizonte e os demais, na Andrade Braga, que brilhantemente o exer-
Tipografia Beltrão, com a tiragem de 200 ceu até 25 de outubro de 1898, data em que
exemplares. foi suprimido pelo Decreto n° 1.207, de acor-
Academia foi um jornal de franca aceitação do com o disposto no artigo 28 da Lei n Q

nos meios estudantis, por trazer variada ma- 246, de 20 de setembro do mesmo ano.
téria, principalmente sobre assuntos de Di- O Decreto n° 809, de 22 de fevereiro de
reito. 1895, aprovou o Regimento Interno do
estabelecimento, e o de n 850, de 29 de
Q

MINAS P E R A I S Ç10_ agosto seguinte, aditou algumas disposições


O Minas Gerais, órgão oficial dos Poderes do Regulamento aprovado pelo Decreto n u

do Estado e primeiro jornal diário publicado 595, de 8 de o u t u b r o de 1892, em


em Belo Horizonte, deve sua existência à observância ao disposto no artigo l da citada
u

Lei n° 8, de 6 de novembro de 1891, que Lei n 128, que criou o lugar de ajudante do
Q

criou a Imprensa Oficial. diretor-redator. Mudada a Capital, continuou


O artigo 4° da referida Lei criou, entre outros a Imprensa Oficial por algum tempo na velha
lugares, o de diretor da Imprensa e redator metrópole, da qual se despediu o Minas
do Minas Gerais. Gerais a 30 de junho de 1898. Efetuada a

Iniciou a publicação no dia 21 de abril de transferência daquela repartição para sua

1892, sob a competente direção do ilustre nova sede, aqui reapareceu o órgão oficia],

poeta e literato Dr. Jorge Pinto. a 12 de junho seguinte, com o número 116

A Lei n 128, de 12 de julho de 1895, entre


fl
do ano VII.

disposições várias, criou o lugar de ajudante Desde a nomeação do Dr. Edmundo Veiga,
do diretor-redator e suprimiu um dos dois em 14 de março de 1898, para o cargo de
lugares de auxiliar de redação, criados pela diretor da Secretaria do Interior, substituiu-o,
Lei n 40, de 21 de julho de 1892.
D
como era regulamentar, o ajudante José de
60 ÍIMSlMúà ÍMPRM& OÍBttO HOSI10HK: 1895-1954

Andrade Braga, até ser nomeado, a 24 de exclusivamente de órgão oficial. Essa emen-
setembro seguinte, o Sr. João Nepomuceno da não logrou aprovação do plenário, sendo
Kubitschek, que pouco antes deixara o ele- rejeitada na sessão de 10. A idéia dessa trans-
vado posto de Vice-Presidente do Estado. formação foi do Diretor do Minas Gerais, Dr.
José Braga foi, portanto, o primeiro redator Carlos Toledo, que a consignou em relatório
do Minas Gerais em Belo Horizonte. apresentado ao Governo.
F a l e c e n d o a 3 de junho de 1899 o Sr. Durante a administração do Dr. Leon
Kubitschek, foi encarregado da direção da
Roussoulières, passou o estabelecimento por
Imprensa o oficial-de-gabinete do Presidente
notáveis reformas, que o elevaram ao nível
do Estado, Sr. Coronel Francisco Bressane
dos de maior nomeada do País. Entre esses
de Azevedo que, a 9 de setembro, foi
melhoramentos destaca-se, por sua impor-
efetivado no cargo, exercido até 7 de igual
tância, a aquisição de uma grande e aperfei-
mês de 1902, quando foi nomeado Prefeito
çoada máquina Marinoni, do mais moderno
da Capital.
tipo, inaugurada a 14 de julho de 1914.
A Lei n° 328, de 16 de agosto de 1902, dis-
A partir dessa administração, o Minas Gerais
pensou a publicação do Minas Gerais às se-
tem, periodicamente, editado belos suple-
gundas-feiras quando não houver feriado na
mentos sobre História, Literatura, comemora-
semana.
ções, Educação, etc, primorosamente ilus-
O então Deputado Bernardino de Sena
trados, nada deixando a desejar, tanto o texto
Figueiredo, em sessão da Câmara dos Depu-
como a parte gráfica.
tados realizada a 8 de agosto de 1903, por
Por outras e sensíveis modificações, tomadas
ocasião da segunda discussão do projeto n g

33, substitutivo por ele apresentado aos pro- no sentido de elevar seu nível, tem passado

jetos 14 e 15, apresentou ao artigo 15 uma a Imprensa Oficial e, conseqüentemente, o


emenda, cujo parágrafo único estava assim Minas Gerais. Limitamo-nos a mencionar ape-
redigido: Para essefim (a fundação da Revis- nas os atos principais de sua fundação e pri-
ta Agrícola) poderá (o Governo) modificar o mitiva organização, que são justamente os
Minas Gerais, de modo a dar-lhe feição mais interessantes.
ISSBmOÕSPfKlÔBICÕS 61

A feição material do Minas Gerais tem pas- Casasanta e Orlando Magalhães Carvalho,
sado por múltiplas transformações, que não este na qualidade de secretário.
podemos relatar por exaustiva e fora de nos-
so alcance, pela falta da respectiva coleção. DIARIO D E M I N A S ( l )
g
012
O início da publicação do Diario de Minas
R E V I S T A DA F A C U L D A D E U V R E D E estava marcado para os últimos dias de ju-
DIREITO 011 nho de 1898, mas só a 15 de novembro se-

O primeiro fascículo desta revista foi publi- guinte é que saiu o número-programa.
A propósito do lançamento dessa edição es-
cado em Ouro Preto, no segundo semestre
creveu o jornal:
de 1894. O respectivo editorial é datado de
O número avulso que boje distribuímos
21 de junho.
ao público legente é uma inovação por
A comissão redatora era eleita anualmente.
nós introduzida na imprensa jornalística
A do primeiro ano compôs-se das Drs. João
do Brasil, conquanto de bá muito usada
Pinheiro da Silva, Sabino Barroso Júnior e
no estrangeiro, e na França especial-
Antônio Augusto de Lima.
mente.
Para aqui transferida, deu seu primeiro nú-
Houve, nesse informe, manifesto engano e
mero em outubro de 1898, tendo como re-
completo desconhecimento de ocorrência igual
datores os Drs. Teófilo Ribeiro, Edmundo Lins
muito antes verificada, mesmo dentro de nossas
e Estêvão Lobo.
fronteiras. Realmente, o fato não constituiu
Cada edição constava de 180 a 200 páginas. nenhuma novidade, pois A Pátria Mineira,
Foi impressa em diferentes oficinas, dentre jornal de São João Del-Rei, em 14 de abril de
as quais as da Imprensa Oficial, Fórum e 1889 (10 anos recuados), antecipou sua
Leuzinger & Cia., do Rio. publicação ordinária, iniciada a 16 de junho,
Suspensa a publicação, em época que não com um número-programa — NU novi sub sole!
podemos determinar, reapareceu em outu- Lançado o número programa, a publicação
bro de 1949, sob a direção dos Professores comum do Diario de Minas teve início a 1 Q

Alberto Deodato, J . Pinto Antunes, Mário de janeiro de 1899.


62 ttMtiltlõ Bi íAPKHU X BUO HOSIIOXH: 1895-1954

Foi sempre jornal político, compreendendo A 14 de maio de 1902, suspendeu a publi-


sua existência várias fases. A primeira, que cação até 19, dia em que saiu com todo o
se prolongou até 5 de novembro, fazia franca material reformado e sob a direção política
e aberta oposição ao Governo do Estado e do Dr. João Luís Alves. Em 29 de novembro
foi dirigida pelo grande jornalista Dr. seguinte nova suspensão de publicação, com
Francisco Mendes Pimentel, que teve a seu o número 267, ano IV. Por muitos anos
lado, c o m o leal companheiro de lutas, esteve nessa situação, até que, a 3 de agosto
Azevedo Júnior, o cintilante burilador da
de 1909, reapareceu em terceira fase.
crônica diária — "Boêmios".
Sua volta à atividade teve por fito exclusivo
A segunda fase, iniciada a 8 do referido mês,
a intensificação da propaganda da candidatura
foi diametralmente oposta à primeira. Esteve
do indicado oficialmente à Presidência da
sob a direção dos Drs. Francisco Antônio de
República para o quatriênio 1910-14.
Sales, Adalberto Dias Ferraz da Luz e Sabino
Nessa tormentosa fase foi dirigido pelo sau-
Barroso Júnior, defendendo o mesmo Go-
doso e eminente homem de letras Dr.
verno combatido na fase anterior e o PRM,
Augusto de Lima, que teve como auxiliares
do qual se tornou órgão oficial.
Na redação esteve, primitivamente, a partir diretos os Srs. Ferreira de Carvalho, José

de fevereiro de 1900, o belo espírito de Artur Osvaldo de Araújo e Mendes de Oliveira.


Lobo, substituído em janeiro de 1901 por Com a nova fase, nova numeração do ano
Lindolfo Azevedo, o brilhante jornalista que de publicidade foi adotada.
escrevia "Ecos", crônicas diárias altamente Cessada a dura refrega da campanha eleito-
apreciadas. Como secretário, serviu Assis das ral, continuou normalmente sua faina. Ou-
Chagas. tros diretores vieram, como os Srs. J o s é
Ferreira de Carvalho, Arduino Bolívar,
Até 21 de fevereiro de 1900 circulava pela
Noraldino Lima e José Osvaldo de Araújo.
manhã, menos às segundas-feiras, passando,
O número mais elevado que conhecemos
de 22 em diante, a sair à tarde e não circulan-
do aos domingos. Foi, portanto, o órgão que dessa fase é o 3.090, de 12 de setembro de

inaugurou a imprensa vespertina na Capital. 1919.


amwDOsntiôms 63

A 15 de outubro de 1926 assumiu sua dire- Do Diário de Minas só o título foi imutável,
ç ã o o brilhante espírito de Magalhães pois a orientação sofreu múltiplas e antagô-
Drummond. A edição de 17 de julho de 1927 nicas transformações, de acordo com as va-
publicou um comentário à sua revelia, o que riações da política.
provocou enérgica declaração sua, com o As quatro fases descritas devem ser consi-
título "Palavras Peremptórias", desaprovando deradas como meras etapas, porquanto, po-
a malsinada publicação. Conseqüentemente,
liticamente, não teve mais de duas: a inicial,
retirou-se do posto que tanto dignificara. Sua
oposicionista, e as outras, abrangendo o resto
atitude teve ampla repercussão na cidade,
de sua longa vida, governistas.
sendo-lhe então prestada pelos académicos
O Diário de Minas, até o número 36, foi im-
e preparatória nos significativa homenagem,
presso na Tipografia Beltrão, por não esta-
com grande manifestação de apreço pelo
rem ainda montadas suas máquinas e ofici-
gesto de independência que acabara de pra-
nas.
ticar.
No início de sua vida há um fato digno de
Magalhães Drummond foi substituído pelo
registro: a publicação, em folhetins, de
Dr. Leandro Castilho de Moura Costa.
"Rosais", romance para ele escrito especial-
Não sabemos até quando se prolongou essa
mente por Artur Lobo que, até I de janeiro
o

fase.
de 1901, deu ao jornal todo o esforço de seu
Em maio de 1932 reapareceu em quarta fase,
trabalho e de sua comprovada competência.
sob a direção do Dr. Noronha Guarani, pro-
Diversos foram os formatos usados: na pri-
priedade do Sr. Mário Rolla e redação do
jornalista Mário Dias. Trouxe essa edição o meira fase, 57,5 x 42; na segunda, 46,5 x

número 1-2, de 1-2 de maio de ano XXXIII. 31,5; na terceira, 50 x 33 e 54,5 x 39,5 e na
Daí para a frente nada apuramos sobre esta quarta, 45 x 29,5.
tradicional folha, que em todas as fases de Ordinariamente com quatro páginas e seis
sua profícua existência muito elevou e hon- colunas, à exceção de determinada época
rou a cultura mineira e as tradições de nossa da terceira fase em que estampava sete co-
Imprensa. lunas.
(A nmtíw DÁ mmu ofBfio HOMOHIÍ: ws-mt

Azevedo Júnior, ao deixar o Diário de Minas Werneck do que Mark Twain, o adorável
que passava a novos donos, despediu-se de humorista.
seus leitores com a publicação destes adorá- Pouquíssimos sentirão a minha ausên-
veis "Boêmios", que são uma página de ver- cia. Um Cronista não faz falta, mormen-
dades e fina ironia: te quando ele não entoa na gaita do
Está finda a palestra, meu amigo. elogio cantata ao medalhão que passa
Fecho boje a janela e deixo-te em paz. por talento e ao barrigudo que se impinge
Não creio que nos encontraremos mais. patriota...
tu, meu paciente leitor, eu, teu cronista Frases, recordando pela delicadeza e
au jour le jour. mestria os arabescos das velhas catedrais,
Regresso à Tebaida do silêncio e como o que ainda boje pompeiam a
poeta, de que falou Coppée, caminhan- magnificência artística, de certo jamais
do dentro do meu sonho para que tenha escrevi aqui: prosa singela, roceira, ten-
ao menos a ilusão de que ainda há neste do apenas o mérito da coerência e da
mundo algo de bom e de suave... sinceridade.
Fui, muita vez, o clamor do povo, o po- É claro que desagradei aos dominadores
bre onagro ajoujado de impostos por es- desta República, que se me apresenta na
tes almocreves, que são próceres pela compostura de uma bacante ou de uma
mesma razão por que Calígula fez côn- destas burguesitas que aparenta serieda-
sul a Incitatus. de, mas que vão para as capitosas
Em outra, fui o riso, a troça, a alacridade garçonnières...
doidivanas, tudo isso que, cantando o O haver incorrido nas antipatias dessa
hino da alegria, tonifica a alma, a mísera gente— é talvez o meu quinhão de vitó-
alma brasileira lacerada por tantas ria; é sinal evidente de que disse verda-
angústias. des.
Nos dias que correm, saber rir já ê um Jorge Pinto, quando foiforçado a deixar
bem, se as quadras são mais para se ver o Minas, aconselhou aos moços, num
smwwpifíôõim 65

brado de desespero e de desalento, a lei- O imposto territorial, porém, mais im-


tura de Schopenbauer. plicante do que eu, afirma o contrário e
Acho que o ilustre vassourense tem ra- até serve-se da imagem de Francisco de
zão: o pessimismo do sombrio alemão é Castro quando, com o seu aticismo, nos
um consolo neste presente, em que até descreveu o general Glycério puxando
os afortunados da riqueza engrossam da farrusca no fogo da derrota.
como qualquer pobre diabo à cata de Podia, se não fosse desastrado, dizer que
um emprego.
o Congresso com Raposo à frente é um
O róseo otimismo é a pepsina que ajuda areópago a despejar mais luz que a que
a digestão de uns senhores que deglutem o competente Dr. Franco Uma, rival de
o cibo orçamentário, barganhando opi-
Edson, nos dá por lamina e por muito
niões ou fazendo como o Sicambro: quei-
dinheiro, que, de resto, graças à sabença
mando o que adoraram, e adorando o
de Murtinho, anda baratíssimo.
que queimaram.
Podia dizer outras cousas, mas não sei,
Entrei para aqui de cabeça alta e alma
falta-me a embocadura para isso, epre-
limpa: saio, como entrei.
firo regressar aos penates, caminhando
Falei a moços, estou bem convencido
dentro do meu sonho, quando mais não
disso, pois não há meio de os próceres se
seja para esquecer desilusões.
capacitarem de que a república, que eles
Deixo nesta casa a tradição de um
nos dão, difere pouco do absolutismo da
utopista, mas há outros mais utopistas que
Turquia.
eu, principalmente os que cantarolam
O D i á r i o passa a outras mãos, sem dúvi-
ditirambos às potestades, pensando
da muito hábeis, porque o dom da habi-
lidade não é qualquer que o tem. abafar o regougo de T)e profundis" que

Eu, por exemplo, sou um desastrado: o povo está entoando.


podia dizer que o eminente Sr. Presiden- Os meus adversários almoçam hoje me-
te do Estado é um general que nunca lhor... Só lhes desejo que não cometam a
teve Sedan. imprudência de uma indigestão, pois
IftNttíilõ ÕÁ tifflHSà XBftõ UOIttOHH: 1895-1954

devem considerar que já têm comido Eis aí o que nos foi dado compilar sobre o
muito. Diário de Minas. Mais nào pudemos fazer,
Após o almoço, irão votar na bela da cha- por nào termos a respectiva coleção a nosso
pinha do governo, a chapa que vai alcance. Ligeiro esboço e jamais história.
concorrer para o Coronel Mariano, o O Diário de Minas iniciou suas atividades
grande industrial que toda esta cidade em um prédio situado à Rua da Bahia que,
conhece, seja um dos mais vantajosos demolido depois, foi substituído pelo que
luminares do Conselho que ainda maior tem atualmente o número 868. Daí passou
renome dará à administração do Dr para a Avenida João Pinheiro, 176, esquina
Bernardo Monteiro, cujo vetusto da Rua dos Guajajaras, antiga Casa Artur Haas,
republicanismo não cesso de admirar. local agora (1947) ocupado por uma bomba
Eu, arrumada a trouxa, volto para casa de gasolina.
e quero crer que o Sr. Presidente do Es-
tado dignar-se-á de me permitir que con- A URTtOA 013
tinue a viver aqui nesta sua feitoria. Jornal crítico e humorístico de estudantes da
Podes, tu que foste meu leitor, e tu bur- Faculdade de Direito. Foi mesmo uma ver-
guês, apertar a mão que te estendo nes- dadeira urtiga que pôs a pele de muita gente
tas linhas de despedida. a arder.
A vida me é tarda e compreendo que Deu apenas dois números, o primeiro, a 29
nessa quadra os nervos tornam-se de maio de 1899, que trouxe o número
inamoldáveis aos salamaleques e às cur- 907.661 e o segundo, a 13 do mês seguinte,
vaturas palacianas. com a numeração imediatamente superior.
Sê feliz, bom burguês, e... vá votar, para Tinha por divisa a mesma do Arlequim
que não o façam por ti os fiéis defuntos. Dominico — Ridendo castigai mores, que atri-
Adeusf buiu à papisa Joana XXII.
O cabeçalho, como é natural, sofreu várias Estava, no seu modo de contar, no século
alterações. XXXVI, como atesta o cabeçalho.
67

Formato de 27,5 x 19, quatro páginas e igual logo que se divulgou a deliberação de Aze-
número de colunas. vedo Júnior, toda a população aguardou,
Impressão nas oficinas do Diario de Minas e ansiosa, a realização da promessa.
tiragem de 200 exemplares. O Jornal do Povo era essencialmente políti-
Assim terminou seu artigo de apresentação: co, militando à frente daqueles que combati-
A Urtiga é, pois, um protesto contra a am o governo então no poder.
tristeza geral, uma nota hitare e revolu- Azevedo Júnior, que foi o mais eficiente co-
cionária na pasmaceira habitual desta laborador de Mendes Pimentel no Diário de
pacata cidade. Minas, teve-o como seu no Jornal do Povo,
E... temos dito.
ilustrando suas páginas com memoráveis ar-
Que diferença de tempos! tigos de alta e autorizada repercussão em
todo o Estado.
J O R N A L P O POVO (!•) 014
Motivos vários determinaram a cessação do
Azevedo Júnior, um dos mais dedicados e
jornal, que cerrou suas portas a 30 de no-
operosos auxiliares do Diário de Minas, des-
vembro de 1900, com o número 302 e com
de que este grande órgão passou à nova
menos de um ano de existência.
propriedade e à outra orientação, tratou
O povo, que aplaudia e prestigiava a ação
incontinenti, de fundar um jornal exclusiva-
benéfica do paladino de suas aspirações, re-
mente seu, para poder, livre e sem peias,
exercer à vontade a profissão que sempre cebeu com tristeza e mágoa a dura realidade

honrou e nobilitou. E em menos de um mês, do fato. E em nosso cenário não mais volveu
a 3 de dezembro de 1899, satisfazia seu justo Azevedo Júnior a militar. Desiludido, foi-se
anseio, apresentando ao público o primeiro daqui para Juiz de Fora, onde, a 2 de julho
número do Jornal do Povo, editado com seis de 1901, assumiu a direção de O Pharol,
páginas. que ressurgia sob a chefia do impoluto

Tal foi a acolhida, que se fez mister segunda político mineiro Cesário Alvim, falecido a 3
edição, fato até então aqui desconhecido. Não de dezembro de 1903, em plena atividade
constituiu isso nenhuma surpresa, porque, de suas funções jornalísticas.
68 tWftíito Bi IMPtMi Bf Bflô HOMOnU: 1895-1954

Anos depois, de parceria com Mário Brandão, criando-lhe toda a sorte de embaraços. Afinal,
fundou A Comedia, revista semanal ilustrada, um seu devotado e prestimoso amigo, Sr.
crítica e humorística, que muito sucesso al- Carlos Maciel, proprietário da Confeitaria
cançou na ocasião. Teve, porém, vida Acadêmica, situada à Rua da Bahia, hoje, 924,
efêmera, pois saíram apenas nove números, cedeu-lhe cômodos de seu estabelecimento
de 4 de junho a 31 de julho de 1904. comercial e neles foram instaladas a redação e
Pro pátria, pro populo, a divisa do Jornal do oficinas do Jornal do Povo, provisoriamente.
Povo, jamais deixou de ser fielmente cum- A Confeitaria Acadêmica era o quartel gene-
prida. ral das novidades e tricas políticas daquele
Esta folha foi a quarta publicada diariamente tempo e onde mais se falava mal do Gover-
nesta Capital, tendo como gerente, até 1° de no e da vida alheia.
fevereiro de 1900, outro jornalista de escol, A 9 de janeiro de 1900, passou o jornal para
Artur Joviano, que posteriormente fundou e a Avenida Liberdade (João Pinheiro), hoje
dirigiu a excelente Folha Pequena. 202-10, prédio então conhecido por Palacete
O Jornal do Povo do primeiro ao último nú- Tricoli, nome do seu dono, um ricaço italia-
mero manteve inalterada a feição material. no. Anunciando essa mudança, o Jornal do
Formato de 41 x 26,5, quatro páginas e cinco Povo estampou, no número 30, de 6, uma
colunas, com a tiragem de 2.000 exemplares. nota em que verberava acremente o proce-
Impresso nas máquinas que pertenceram ao dimento daqueles que pretenderam impedir
Estado de Minas, de Ouro Preto, cedidas por sua instalação e também agradecia a quem o
seu proprietário, Dr. Antônio Olinto dos San- salvara de tão aflitiva situação. Finalmente, a
tos Pires. 10 de abril seguinte mudou-se para a Rua
Azevedo Júnior fez tudo o que foi possível do Espírito Santo, 945, atual, aí encerrando,
para arranjar um cômodo destinado à instala- meses depois, sua gloriosa vida.
ção do jornal. Nada conseguiu, porque todos Façamos, agora, uma resenha da matéria
tinham medo de satisfazer seu grande e justo publicada pelo jornal.
anseio, temendo as iras do Governo, que Estampava ótimas seções permanentes como
sempre se intrometia na vida do jornalista, "Boêmios", "Biscates", "Araras e Papagaios"
69

"Ontem e Hoje". "Boêmios" e "Biscates" eram "Ontem e Hoje" era a análise crítica e com-
de autoria de Azevedo Júnior. Em "Boêmi- parativa da efeméride do dia, com fatos e
os", brilhante crônica diária, Azevedo Júnior acontecimentos similares da época. Trazia a
comentava todos os acontecimentos em assinatura Y. "Araras e Papagaios", interes-
evidência, em seu admirável estilo, adequa- sante seção que tudo observava e comenta-
do a cada caso em foco. Há "Boêmios'' que va, era assinada por Periquito, Maitaca e
sào legítimas páginas literárias. Usava seu Cardial, conforme o assunto tratado. As duas
autor, o pseudônimo de Pif. seções também eram de autoria de Azevedo
"Boêmios" e "Biscates" ilustraram também a Júnior, que fazia todo o jornal, do artigo de
primeira fase do Diário de Minas. "Biscates" fundo à mais pequena notícia.
representavam a sátira fina e mordaz, em Até o número 100, de 31 de março, Bento
termos, porém, que não feriam a suscetí- Ernesto Júnior deu ao Jornal do Povo o bri-
bilidade de ninguém. Mesmo para aqueles lho de seu talento, publicando as apreciados
que foram seus contemporâneos, como nós, "Bilhetes Literários".
já há "Biscates" que se tornaram verdadeiras Aurélio Pires, o mestre do vernáculo, o mi-
enigmas, pela sutileza da concepção ou pela moso e perfeito estííista, escrevia "Foíhas
momentânea repercussão do assunto tratado. Esparsas", com o sugestivo pseudônimo de
Em sua maioria, produções dessa natureza Peregrino. "Folhas Esparsas" faziam as delí-
não ultrapassam sua época. cias do espírito dos leitores.
No corpo dessa seção seu autor publicou, Heitor Guimarães, com toda a sua mestria
até o número 111, de 15 de abril, "Quilos jornalística, redigia "Por Alto", com o pseu-
de Prosa", com o pseudônimo de H. Pato, dônimo de Vaugirard.
irônica imitação de idêntica seção do Diário Mendes Pimentel, que ordinariamente só usa-
de Minas, "Metros em Prosa", de autoria do va as iniciais M. P., estampava memoráveis
Sr. Álvaro Novais, que usava o pseudônimo artigos políticos que empolgavam a opinião
de H. Pito. "Metros" e "Quilos" eram redigidos pública de todo o Estado, pela transcrição
em prosa rimada. dos mesmos em vários jornais do interior.
70 IMtiiátlO Bi IMMliSi BfSfW HQMÔNlf: 1895-1954

Muitos outros colaboradores políticos ilustra- Nada mais improcedente, nada mais chocante.
ram as colunas do Jornal do Povo, como as Pessimista jamais. Nem sequer um visionário
grandes figuras de Francisco Sá e João Batis- e sim um propositadamente incompreendido
ta Martins. por certa grei de seu tempo. Incompreensões
A parte literária propriamente dita não foi por deliberadas e escusas conveniências, que
objeto de principal preocupação da direção. não toleravam seu gesto de bater-se pelo
Só esporadicamente apareciam composições bem coletivo e pelo triunfo da igualdade de
de Afonso Pena Júnior, Salvador Pinto Júnior, direitos, sempre e em todas as eras sonegados
Teodoro Ribeiro Júnior, Bento Ernesto Júnior, aos pequenos.
Ernesto Cerqueira, Juvenato Horta, Álvaro E ele, indiferente a todos os conceitos que
Viana e outras intelectuais. giravam em torno de sua conduta, continua-
No artigo editorial pontificava Azevedo Júnior, va, impávido e sereno, na pureza de seus
refletindo seu temperamento e sua fibra de sentimentos e no encantamento de seus ide-
lutador incansável e destemido. Pureza e sin- ais, a pugnar com firmeza pela moralização
ceridade eram o seu lema, pois todos os atos de nossos costumes políticos e administrati-
de sua vida foram assim pautados. vos.
Paladino intransigente das boas causas, nun- Seria pleonasmo dizer que nada alcançou.
ca deixou de estar ao lado delas e dos Não há quem resista ao baluarte da politica-
desprotegidos da sorte, vítimas de quaisquer gem, essa praga daninha que sempre me-
atentados a seus direitos. Defendia o pobre, o drou no Brasil, entorpecendo a marcha de
perseguido, com todo o ardor e desinteresse. seu progresso.
Pela franqueza e desassombro com que es- Azevedo Júnior, que sempre viveu em hon-
crevia, em linguagem clara, positiva e sem rada pobreza, poderia galgar os mais altos e
rebuços, encarando o mundo e suas necessi- elevados postos de qualquer setor da vida,
dades de maneira bem diversa da dos ou- se se alistasse na leva dos turiferarios do
tros, isto é, pelo prisma da realidade e não Poder, mas sua feição moral repelia qualquer
das conveniências, foi injustamente acoima- atitude dessa natureza. Jamais dobraria a
do de pessimista. cerviz altiva visando a interesses subalternos.
KSBWÍDÕSPfillÓDKOÍ 71

E assim foi a vida do grande lidador. O ENSAIO 015


Glória, pois, ao excelso jornalista que, após Fundado e dirigido pelos moços Júlio
44 anos de vida, vivida plena de amargores Bueno Brandão Filho, Abel Drummond,
e desenganos, mas sempre ereto e sobran- Donato Andrade e Ataliba Brandão, era
ceiro, deixou de existir a 30 de abril de 1909, imparcial, literário e noticioso, e de publi-
como verdadeiro apóstolo e mártir de suas c a ç ã o mensal. Saíram seis números, o
crenças e ideais. primeiro, a 20 de janeiro de 1900, e o
O Jornal do Povo é o símbolo da Imprensa último, em dia que não c o n s e g u i m o s
local. Sua existência, percorrida em brilhante averiguar, mas depois de 17 de julho, data
trajetória, curta no tempo mas extensa em do número 5.
cometimentos e na sinceridade de suas lutas e
Impressão da Imprensa Oficial, com a tira-
campanhas, deve ser evocada, apesar dos anos
gem de 200 exemplares, formato de 21,5 x
perpassados, como padrão, por todos os que
15, quatro páginas e três colunas.
militam nas lides jornalísticas de Belo Horizonte.
Todos os números obedeceram, rigorosa-
Não há nada como o tempo, que é o melhor
mente, ao mesmo feitio material, que apre-
c o n s e l h e i r o , abrandando as p a i x õ e s e
sentava agradável aspecto.
retornando os homens ao domínio da Razão.
O Ensaio foi um jornalzinho bem-feito e bem
Sim, porque, muitos dos que hoje glorificam
escrito.
o grande morto apodaram-no em vida, quan-
do lutava pelo triunfo da Verdade e da Justi-
ça. Foi preciso que o valoroso jornalista mor- A L M A N A C K DA C I D A D E P E M I N A S 016

resse para ser julgado com serenidade. A 22 A inclusão do Almanack da Cidade de Minas
de abril de 1923 foi inaugurada, na Praça da neste trabalho não deve causar reparo. Justi-
Liberdade, a herma de Azevedo Júnior. Na fica-se plenamente, porque os almanaques
solenidade falou o então Deputado Dr. Fidélis da natureza deste, nada mais são do que anu-
Reis que, em eloqüentes palavras e frases ários, e estes sempre figuraram em todos os
lapidares, pôs em destacado relevo a vida e trabalhos sobre imprensa. Quanto ao nome
obra do emérito jornalista. empregado, mera questão de época. Nin-
72 llMtÁgiÔOá iimMà DfBftÕ HÕMÕM: 1895-1954

guém adota, no presente, a denominação de tituições particulares e religiosas e outras in-


almanaque para publicações especializadas dicações úteis; a 4*, dedicada à literatura e
como esta e sim a de anuário. variedades e a 5 , de anúncios especiais de
a

A única publicação desse gênero, que ainda notabilidades comerciais, industriais e pro-
conserva o nome primitivo, é o centenário fissionais. Na parte literária, nada de inédito:
"Almanaque Laemert", por força da tradição. tudo transcrição de trabalhos de autores brasi-
As publicações que hoje por aí pululam, com leiros e estrangeiros. Nessa parte foram inter-
o nome de almanaques, são apenas folhetos calados logogrifos, charadas e anedotas.
de propaganda de laboratórios farmacêuticos O Almanack da Cidade de Minas é um valio-
que não se confundem com os de tipo anuá- so subsídio para a história de nossas ativida-
rio. des nos primeiros tempos da Capital.
Justificado, assim, o nosso ponto de vista,
descrevamos o almanaque em apreço. T R I B U N A CATHOUCA 017
Só foi distribuído um volume, em janeiro de Para substituir o extinto D. Viçoso, órgão ofi-
1900. Teve por organizador o Sr. Joaquim cial da Diocese de Mariana e que nessa ci-
Ramos de Lima, então Secretário da Prefei- dade se publicava, o Padre Francisco Martins
tura, que o fez imprimir nas oficinas da Im- Dias fundou a Tribuna Catbolica, cujo apa-
prensa Oficial. recimento se deu a 19 de março de 1900.
Formato de 16 x 9, 230 páginas, além de 28 Publicava-se semanalmente, aos domingos.
destinadas a anúncios. Seu diretor quis torná-la diária, mas não con-
Na capa, desenhada por Pinheiro, vê-se es- seguiu levar avante tão louvável propósito,
tampado o brasão da cidade, além dos dize- não obstante a publicação de um veemente
res próprios da publicação. "apelo patriótico ao clero e ao povo mineiro"
O Almanack dividia-se em cinco partes: a expondo o programa e as diretrizes da nova
l , com calendários e informações; a 2', con-
1
fase projetada e solicitando a adesão de to-
tendo a descrição da administração do Estado dos. Esse apelo ocupava três colunas do jor-
e da cidade; a 3 , com a relação dos comer-
a
nal e, apesar de aprovado pela autoridade
ciantes, industriais e profissionais e das ins- diocesana, não foi ouvido nem correspondido.
mmmmôõm 73

A publicação diária estava subordinada à con- A Tribuna Catholica tinha oficinas próprias,
dição de angariar 1.000 assinaturas pagas, a que funcionaram primeiro à Rua da Bahia,
10$000 (dez mil réis) anuais. Frisou que seria atualmente 1200 e, em seguida, à Rua
o jornal mais barato do Brasil e o primeiro Sergipe, esquina da de Timbiras, em prédio
diário católico do Estado. depois demolido e que deu lugar ao atual
Realmente, nada mais barato do que uma número 129. Foram essas oficinas as mesmas
folha diária a 10$000 por ano, mesmo para que serviram ao Bello Horizonte.
aquela época. Nem assim apareceram os Formato de 40 x 27, quatro páginas e cinco
1.000 subscritores desejados. colunas. Cabeçalho sempre o mesmo e tira-
Ao despedir-se das íídes jornalísticas, quei- gem de 1.600 exemplares.
xou-se o diretor da Tribuna Catholica do fra- A Tribuna Catholica foi um bom jornal, ten-
casso daquela tentativa, que tanto trabalho do cumprido fielmente a missão que lhe pe-
lhe dera e tantas despesas não recompensa- sava sobre os ombros, de defesa e elevação
das acarretara. Diário Catholico seria o nome dos princípios católicos.
da sonhada folha.
De novembro de 1901 a 2 de fevereiro de LOTUS 018
1902, esteve com a publicação suspensa. Excelente periódico, fundado por uma plêi-
Com o n° 85, de 23 de maio desse último ade de talentosos moços, em sua maioria es-
ano, encerrou o ciclo de suas atividades. Das tudantes de Direito.
palavras com que se despediu, destacamos Genuinamente literário, era dirigido por uma
estas, que bem traduzem a mágoa de seu comissão composta de três membros, eleita
diretor: mensalmente pela sociedade de Lotus, que
Somos, pois, forçados a suspender a pu- para sua publicação se fundara. A do pri-
blicação de Tribuna Catholica, por falta meiro número compôs-se dos Srs. Edgar da
absoluta de recursos, e o fazemos com Mata Machado, Francisco de Sales Correia
verdadeiro pesar, pois a imprensa tem Mourão e Cícero Arpino Caldeira Brant e a
para nós um imã que nos atrai, nos se- do último, dos Srs. Ernesto Cerqueira,
duz, nos encanta e nos arrasta. Benjamim de Lima e Marcos Rios.
74 tUMÁtWõi imiHSà KBftÕ HOÍÜOHIf 1895-1954

Jornal muito bem escrito, estampando pro- aditou ao título o artigo. Justificando a mu-
duções originais não só de seus fundadores dança de nome, disse que dessa forma pro-
como de competentes colaboradores, pro- cedia para evitar confusões com o Minas Ge-
metia fazer carreira e no entanto não passou rais. Já era ter pretensões!
de cinco números, o primeiro de 5 de abril Publicava-se ora semanal, ora quinzenalmen-
de 1900 e o último de 8 de julho seguinte. te.
Impressos os números 1 e 2 nas oficinas da Propriedade e direção de Viana & Irmãos,
Tribuna Catholica e os restantes nas oficinas Srs. José e Armando Viana.
da Imprensa Oficial, com a tiragem de 500 Variou tanto de cabeçalho como de formato.
exemplares. Conhecemos três cabeçalhos e os formatos
O número 2 trouxe um suplemento, impres- de 17,5 x 13, com três colunas, e 25x18,5,
so na última das citadas oficinas. com as mesmas três colunas e depois quatro.
O número 4 foi distribuído a 2 de junho, dia Todos, no entanto, com quatro páginas.
do assentamento da pedra fundamental da
Capela, hoje, Matriz de Lourdes. Na cavidade A VIOLE» (I ) a
020
dessa pedra foi lançado um exemplar deste Jornal literário fundado por diversos sócios
jornal, bem como de outros em curso na data. do "Club das Violetas", importante associa-
Formato de 32 x 22, quatro páginas e quatro ção recreativa que existiu nesta Capital. Com-
colunas. pletando o título, trazia estas palavras:
Rigorosa feição material em todas as edições. flor... de papel impresso, cultivado por
Lotus foi dos melhores jornais do gênero aqui um grupo de jardineiros do Ideal, para
publicados. as senhoritas que enchem os salões do
Club de espirito e graça.
O D I S C Í P U L O (1»> 019 De Raul Pompeia adotou o lema — Viver é
Encetou a publicação com o nome de Minas, vibrar.
a 17 de abril de 1900, passando a denominar- Perfumou os salões do clube apenas duas
se Discipulo a 23 de setembro de 1901, com vezes, a 14 de julho e 9 de setembro de
o número 22, do ano II. Posteriormente, 1900.
mammnnôBiíos 75

Impresso o primeiro número nas oficinas do ponsabilidade do presidente da Liga e de


Diário de Minas e o segundo, nas da Im- uma comissão executiva.
prensa Oficial, com a tiragem de 100 exem- As idéias deste jornal, francamente socialis-
plares. Impressão em tinta da cor da flor tas, só tiveram agasalho entre o proletariado
que lhe emprestou o nome. estrangeiro, na época aqui muito numeroso.
Formato de 27,5 x 21, quatro páginas e ou- Após a publicação do primeiro número, hou-
tras tantas colunas. ve verdadeira debandada dos poucos operá-
A Violeta trazia boa colaboração, assinada por rios patrícios, que se retiraram da Liga, por
diversos moços cultores das letras. não concordarem com o credo, estranho ao
nosso ambiente social e político, que se pro-
O OPERARIO (l ) f l
021 curava implantar no seio da entidade. Pela
A 15 de julho de 1900, reuniram-se, no Tea- imprensa, fizeram muitos deles declarações
tro Sou ca se a ux, mais de 700 operários, com nesse sentido.
o propósito de fundarem uma associação para O motivo da brusca retirada de sócios não
defesa dos interesses da classe. Presidiu à deixou de abalar o prestígio moral da Liga.
reunião o Sr. Donato Donati, um inteligente Por isso, e mais ainda por deficiência de
e irrequieto súdito italiano, que foi sempre o recursos, O Operário deixou de circular com
vanguardeiro de todos os movimentos em o número 5, ao que nos parece de 7 de
prol do proletariado. Depois de discutido o outubro do mesmo ano.
assunto, deliberou-se a fundação da Liga O primeiro número ordinário veio a lume a
Operária e de um jornal, órgão da mesma. 29 de julho.
Uma semana depois, a 22, distribuía-se o Publicava-se no primeiro domingo e no ter-
número-prospecto de O Operario, dirigido ceiro de cada mês.
pelos Srs. Donato Donati, Francisco Diogo Formato de 24 x 18, quatro páginas e três
de Vasconcelos, Marcos Rios e outros. Curi- colunas. Impressão da Tipografia Beltrão e
oso é que o segundo e o terceiro não eram tiragem de 1.000 exemplares.
operários, e sim acadêmicos de Direito. Os O elemento nacional da Liga Operária era
outros números foram publicados sob a res- quase nulo, preponderando o italiano, em
76 WHltítlO Pi lAHftfSá OfBflõ HOÜIOHK: ¡895-1954

percentagem esmagadora, para bem dizer Paraopeba, hoje, Augusto de Lima, 142, atu-
absoluta. al.
Tiragem de 120 exemplares.
O PINGO 022 Adotou três cabeçalhos distintos, um para o
Propriedade e direção dos Srs. Edgard número 1, outro para o número 2 e outro
Schimitd, Otávio Pena e Olavo Drummond. para os restantes.
Apenas quatro números saíram; o primeiro, Formato de 13 x 7,5, para o número 1 e 18
a 3 de agosto de 1900 e o último, a l g
de x 12, para os seguintes.
janeiro do ano seguinte. O número inicial não trouxe o artigo O do
Impresso o primeiro número na tipografia
título.
de Joviano & Cia. e os outros, na dos Srs.
Viana & Cia.
A FORMIGA 024
Formato de 17 x 12,5, quatro páginas e duas
Não ultrapassou o número 6, pouco mais da
colunas.
média de edições dos pequenos jornais.
Publicação quinzenal e tiragem de 150 exem-
O primeiro saiu a I de novembro de 1900
o

plares.
e o último, a 1° de fevereiro seguinte.
Cabeçalho de vários formatos.
Pequeno formato, 12,5 x 9, quatro páginas e
duas colunas. Cabeçalho sem modificação.
O ZEPHYRO 023
Impresso na tipografia do Fórum, com a ti-
O Zephyro publicava-se quinzenalmente, ten-
ragem de 100 exemplares.
do como proprietários e redatores os Srs.
Direção do Sr. Amaro Horta Drummond.
Tancredo Martins, Agenor de Sena e Elói Cor-
tes.
O PERIQUITO 025
Apenas cinco números foram publicados, de
10 de outubro de 1900 a 28 de fevereiro de Data de 8 de novembro de 1900 sua publi-

1901, sendo o primeiro impresso na Tipo- cação, que era quinzenal.


grafia Viana & Irmão e os demais, na Tipo- Com o número 9, de 4 de abril do ano se-
grafia G o m e s , e s t a b e l e c i d a à Avenida guinte, deixou de existir.
ssmitíoosmtôotcos 77

Propriedade e direção do Sr. Raimundo N. Direção do Sr. Felisberto Soares de Gouveia


Felicíssimo. Horta Júnior.
Impresso na tipografia do Fórum e tiragem Impressa na tipografia de Viana & Irmão,
de 200 exemplares. com a tiragem de 100 exemplares.
Formato de 15,5 x 10,5, quatro páginas e Formato de 16 x 12, quatro páginas e duas
duas colunas. colunas.
Não sofreu a mínima alteração em seu feitio
material. A ESTRÉA 028
Pequenina, mas de muito bom aspecto material.
UN FIORE 026 Estreou e com o mesmo número morreu, a 9
Publicou oito números, sendo os quatro pri- de dezembro de 1900.
meiros em italiano e os outros em português. O mais interessante foi ter anunciado publi-
Propriedade do Sr. Carlo Massoti e direção cação diária.
do Sr. Julio Buoncompagni. Pertencia ao Sr. José Viana, também seu re-
Primeiro número a 18 de novembro de 1900 dator.
e o último a 6 de janeiro seguinte. Impressa na Tipografia Viana & Irmão, tendo
Edição dos domingas, com a tiragem de 100 tirado 100 exemplares.
exemplares. Formato de 11 x 7, quatro páginas e duas
Impresso em prelo de madeira, construído colunas.
por seu proprietário.
Vn Fiore foi o primeiro jornal de Belo Hori- A FLOR 029
zonte a empregar idioma estranho ao nosso. Jornal de propaganda do Beliche Mineiro,
Formato de 11 x 8,5, quatro páginas e duas estabelecimento de sementes de flores, de
colunas. propriedade do Sr. Francisco Antônio
Deslandes.
A RASÃO 027 Nem sempre trazia número e data. A publi-
A Rasâo não passou do número inicial, de cação não estava subordinada a prazo certo:
24 de novembro de 1900. saía de quando em vez.
78 mjmltfú Bà IMPtWi BfBêiO H0HI10HU: 1895-1954

O primeiro número foi distribuído em de- A VIRGULA 031


zembro de 1 9 0 0 , e até quando viveu não Em dias de janeiro de 1901, nasceu e mor-
sabemos. O último número de nossa coleção reu este jornal. De sua existência só temos
é de fevereiro de 1910. conhecimento pela referência que de sua
O formato não obedecia a um padrão, pois vida e morte fez O Fyrüampo.
várias foram suas dimensões. Para os úl-
t i m o s n ú m e r o s , n o e n t a n t o , foi esta- 0 PYWtAMPO 032

bilizado um tipo, 41 x 27, quatro páginas Publicação iniciada a 15 de janeiro de 1901


e quatro colunas, mas com cabeçalhos e terminada a 15 de julho seguinte, com o
distintos. número 10.
Direção do Sr. Felipe Brandão e impressão
A impressão se fez em diversas oficinas,
das oficinas da Imprensa Oficial, com a tira-
como Joviano & Cia., desta Capital; Tipogra-
gem de 200 exemplares.
fia Brasil, de Juiz de Fora, e outras não citadas
Formato de 15 x 9,5, quatro páginas e duas
nas respectivas edições.
colunas.
A tiragem era elevada e de distribuição gra-
A edição inicial não foi numerada nem de-
tuita.
clarou o ano de publicidade.
Os demais números todos uniformes.
O MOSQUITO 030
Jornal de pequeno formato, 13 x 8 e publi-
A REFORMA 033
cação quinzenal.
Órgão maçónico, até hoje, no gênero, o úni-
Propriedade e direção do Sr. Pedro Bernardo
co publicado nesta Capital e quiçá no Esta-
Guimarães, que fazia todo o trabalho de com-
do.
posição, paginação e impressão.
Propriedade e direção do ex-Padre Guilher-
Primeiro número, a I de janeiro de 1901 e
o

me Dias, conhecido professor e educador.


o último, a 15 de junho seguinte. Fundado na heróica e invicta cidade do Por-
Quatro páginas, duas colunas e tiragem de to, Portugal, em 1877, ali se manteve até
pouco mais de 100 exemplares. 1898.
KSMilsmmiôõicm 79

Transferindo-se para o Brasil, publicou o pri- A publicação ordinária, anunciada para 21


meiro número em Rio Novo, a 6 de janeiro de abril, só se efetivou a 3 de maio.
de 1899. Nessa cidade permaneceu até 27 Sua existência compreende duas fases, ambas
de igual mês, de 1901. com a mesma finalidade: representar a As-
Seu diretor, mudando para Belo Horizonte o sociação Comercial, recém-fundada, como seu
acreditado colégio que dirigia, continuou aqui órgão oficial.

a publicação de A Reforma, cujo primeiro A primeira fase teve por diretor o ilustre
número (o quinto do ano terceiro de publi- jornalista, Comendador João Augusto da Silva
cação em nosso País) trouxe a data de 7 de e dedicava-se ao comércio, indústria e arte,

março seguinte. Dois meses depois, a 5 de educação e ensino, ciências e letras. Prolon-
gou-se até 31 de março de 1902 com publi-
maio, suspendeu a publicação, transferindo-
cação bissemanal, às quintas-feiras e domin-
se para Santo Antônio do Machado, onde re-
gos.
apareceu a 4 de julho.
A segunda começou a 6 de maio seguinte
Tinha oficinas próprias, montadas à Avenida
com o número 94, e não a i * , como prome-
Amazonas, com prelo manual.
tera, sob a direção e gerência do acatado
Grande formato, 46 x 31,5, quatro páginas e
jornalista, o saudoso Artur Joviano. Nesta fase
seis colunas.
eliminou do título o artigo O, adotado na
A Reforma foi acérrima defensora de suas
primeira.
crenças e de seu programa.
Publicação diária, menos às segundas-feiras.
Publicava-se semanalmente, tendo mantido
A tiragem da primeira fase orçava em 2.000
o mesmo feitio em todos os números.
exemplares, acrescidos de mais 500 na
segunda.
COMMERCIO P E MINAS 034
Três foram os formatos apresentados: na pri-
A 31 de março de 1901, saiu o número 1 meira fase, 47 x 31,5 e na segunda, de 41 x
deste jornal que, apesar dessa numeração, 26,5 e 49 x 33,5, este do número 425 até o
foi considerado como número-programa pela fim. Com tal aumento de formato, foi outros-
direção. sim aumentado o número de colunas de cin-
80 limiàtlO Di IMPiMSi QfSílõ HQUIOHH: 1895-1954

co para seis. Sempre com quatro páginas. Já ninguém mais se lembrava de A Propa-
No número 540, de 31 de outubro de 1903, ganda e eis senão quando ressurge ela, qua-
a direção anunciou a suspensão temporária se cinco anos depois, a 22 de julho de 1906,
da publicação do jornal, para dar-lhe nova com o número 3, completamente reformada.
organização, introduzir vários melhoramentos Publicou 17 números, o último datado de I o

e aumentar o corpo de redatores, sob a dire- de janeiro de 1907, que saiu com o número
ção de um de nossos melhores jornalistas. 16, duplicata de numeração da anterior edi-
Vã esperança. Ao invés do cumprimento des- ção.
sa bela promessa, o que vimos foi seu desa- Os primeiros exemplares da edição de 23
parecimento da arena jornalística, que tanto de setembro de 1906 saíram com o número
honrou e tanto ilustrou. E desta maneira per- 10, quando se tratava do número 11. Houve,
demos um grande órgão de publicidade. no entanto, oportuna retificação.
Redação e oficinas à Avenida Liberdade, hoje, Publicação semanal, aos domingos, mas muito
J o ã o Pinheiro, números 164-170, atuais, e irregular.
depois à Rua da Bahia, 1005, antigo prédio, Os dois primeiros números tiveram o forma-
hoje substituído pelo de número 1004. to de 27 x 19, quatro páginas e quatro colu-
nas, e os demais 38 x 27, também com qua-
A PROPAGANDA 035 tro páginas mas com cinco colunas.
Jornal de propaganda comercial da Livraria Um cabeçalho para os números 1 e 2 e outro,
Joviano & Cia., estabelecida à Rua da Bahia do número 3 até o último. O segundo cabe-
1005, em prédio posteriormente demolido çalho era gravado, trabalho das oficinas do
para dar lugar ao atual, que tem o número Jornal do Brasil.
1004. A Propaganda, a par da matéria de sua fina-
O primeiro número foi publicado a l fl
de lidade, publicava literatura, curiosidades,
junho de 1901 e o segundo, a 30 de setembro humorismo, etc.
seguinte, com o qual suspendeu a publica- Tiragem de 5 0 0 0 exemplares e distribuição
ção. gratuita.
mdmBOSPsnóBfcõs 81

MINAS ARTÍSTICA 036 Passemos novamente à revista.


Minas Artística foi a precursora de nossas Apenas três números vieram a público, o
revistas, sob duplo aspecto: de feição e de primeiro, já referido, impresso na Tipografia
origem local. De feição, por ter sido a pri- Beltrão e os outros dois, datados de 1° de
meira revista literária aqui publicada, e de julho de 1901 e 1° de março de 1902, na
origem local, porque foi também a primeira tipografia de O Porvir, de Curvelo.
genuinamente belo-horizontina, pois as duas Em seu frontispício lia-se esta inscrição:
que a precederam, tiveram seu início na ve- Eremo spirituali, Minas Artística,
lha Ouro Preto. quidquid datum ingenio nostro fuerit
Era dirigida pelos Srs. Horácio Guimarães, incboari, id pro Visu, pro Arte nobis
Edgar da Mata Machado, Alfredo de Sarandy, quaerentibus perficiendum.
Álvaro Viana e Carias Raposo. Minas Artística, por sua feição simbolista, foi
Saiu a I de junho de 1901, ilustrada com o
a muito combatida em nossos círculos literári-
retrato do grande poeta simbolista Alphonsus os, principalmente pelas colunas de O Norte
de Guimaraens, trabalho gráfico do Sr. Jaime e de O Prego.
Noronha. Formatos de 19 x 12 e l 6 x 10, com 12 a 24
À sua publicação precedeu, em 19 de março, páginas.
a distribuição de uma poliantéia consagrada A nosso ver, o nome Minas Literária estaria
à memória de Cruz e Sousa, o pranteado mais de acordo com a finalidade desta pu-
autor de "Broquéis e Evocações", com o for- blicação do que o que lhe foi dado.
mato de 19 x 11, quatro páginas e coluna
aberta. Trouxe o retrato do homenageado, o 0 NORTE 037
soneto de sua autoria, "Sonhador", e colabo- Fundado por um grupo de filhos do Norte
ração de Horácio Guimarães, Carlos Raposo, de Minas, era especialmente consagrado à
Edgar da Mata Machado, Alfredo de Sarandy, defesa dos interesses daquela região.
Alvaro Viana, Ernesto Cerqueira e Assis das Seu corpo redatorial compunha-se dos Srs.
Chagas. Impressa na Tipografia Joviano & Alfredo Sá, redator-chefe; Mata Machado Fi-
Cia. lho, redator-secretário, e Gustavo Farnese,
82 IWtíãlõ Bi immi DfBlíÕ HOmOHU: ¡895-1954

J o ã o Barroso, Adeodato Pires e Elizardo Propriedade de Botelho & Noronha, Cândi-


Eulálio, redatores. do José da Silva Botelho e Jaime Noronha.
Publicação iniciada a 9 de junho de 1901 e Publicou somente cinco números, de 7 de
terminada a 31 de outubro seguinte, com o setembro a 8 de dezembro de 1901.
número 5. Formato de 24 x 16, oito páginas de gravuras
Formato de 38 x 26, quatro páginas e igual e outras tantas de texto, estas com duas co-
número de colunas. lunas.
O primeiro número foi impresso nas ofici- Publicação quinzenal e impressão da Tipo-
nas do Fórum e os outros, nas da Imprensa grafia Gomes, situada à Avenida Paraopeba,
Oficial, com a tiragem de 500 exemplares. 142, atual, com a tiragem de 100 exemplares.
O Norte foi uma publicação muito bem ori- Quase no fim de sua existência, passou a
entada, publicando ótima colaboração literá- ser ilustrado pelo outro sócio, Sr. Cândido
ria, além de outras seções interessantes. Botelho, que exercia então o cargo de se-
cretario do Ginásio Mineiro.
OSAL 038 O Sal foi um jornal que podia ter tudo, me-
O Sal inaugurou a nossa Imprensa ilustrada, nos arte e sal, objetivos únicos que ditaram
mas infelizmente de modo desastrado. sua criação. Seu humorismo era insosso, fal-
Adotava o processo litográfico, executado tando-lhe justamente o principal condimen-
pelo Sr. Jaime Noronha, processo não mais to, o... sal.
usado, por arcaico. Quanto à arte, uma lástima. Gravuras de um
Por seu todo, vê-se que seus diretores tive- ridículo sem nome, grotescas e sem expres-
ram a preocupação de dar-nos uma revista à são, verdadeiros calungas. Coisas muito me-
feição ou semelhança das antigas, do grande lhores temos visto, assinadas por garotos, em
artista Angelo Agostini, Revista Ilustrada e páginas infantis publicadas pelos diários lo-
D. Quixote, que tanto furor fizeram no Brasil, cais e jornais escolares.
deleitando duas gerações. Não conseguiram, No texto, nada de apresentável, a não ser
porém, seu intento, por tudo lhes faltar para quando transcrevia algum trabalho de conhe-
tão ousado cometimento. cido literato. Noticiando o recebimento do
msmsõúímfúm 83

número 2 de O Sal, fez O Norte, entre outras infausto e prematuro passamento, uma
apreciações, as seguintes: poliantéia dedicada à memória de Arthur
...Por mais que a nossa indulgência Lobo, o saudoso autor de "Evangelhos" e de
queira, no silêncio ou no elogio, ampa- "Rosais". Dessa publicação tiraram-se 500
rar as várias manifestações da arte que, exemplares.
como esta surgem em Belo Horizonte, Formato de 32 x 24, 17 páginas, além da
não podemos calar a má impressão e capa, na qual se encontram os dizeres Arthur
desalentador efeito que elas nos dei- Lobo, em diagonal, repetidos na folha-de-
xam .... Vem agoraO Sal que,precisando rosto.
ter algum gosto e alguma propriedade, é À página 3, onde se lê "Homenagem a Arthur
um violento purgante, um intolerável Lobo", vem estampado o retrato do homena-
Sal... amargo. geado e transcrito o sorteio de sua autoria
Traz entre outros um retrato que acon- "Epopéia Universal".
selhamos à sua redação guardar bem Apreciável colaboração, em prosa e verso,
guardado — tem a tvdiosa e econômica dos seguintes intelectuais: Augusto de Lima,
propriedade de servir para todo mundo. Mendes de Oliveira, Bento Ernesto Júnior,
Quando fizer anos o Botelho, o Jaime, Pelayo Serrano, Fidé Yori, Arthur Mendes,
seus filhos, qualquer graúdo enfim, é Aurélio Pires, João Camelo, Prado Lopes e
impingir o tal retrato e mudar o nome. A. Marcos Lobo.
E assim por diante, no mesmo diapasão. Fecha a homenagem o apelo da comissão
O que mais admira em tudo isto não é O que, pelas colunas do Diário de Minas, le-
Norte ter escrito, mas sim O Sal ter transcrito vantara a idéia de se erigir, no Parque Muni-
tão amáveis conceitos a seu respeito. cipal, um monumento à memória do saudoso
poeta.
A R T H U R LOBO 039
Por iniciativa de vários literatos, foi impressa O FRANGO 040
nas oficinas da Imprensa Oficial e distribuída Em novembro de 1901, nasceu este frango
a 25 de outubro de 1901, 30° dia de seu e logo no primeiro número foi depenado.
84 imtíilOBi IMttMi HOtílOHU: 1895-1954

Teve como redatores... os filhos da Can- Tiragem de 1.000 exemplares, número que
dinha. poderá ser alterado por determinação do
Formato de 16 x 10,5, quatro páginas e duas Governo.
colunas. O primeiro fascículo publicado e correspon-
Não podemos assegurar, mas pelo aspecto dente ao primeiro trimestre de 1896 só foi
tudo nos faz crer ter sido impresso nas ofici- distribuído a 11 de maio. O primeiro aqui
nas da Tribuna Catbolica. vindo à luz da publicidade foi o referente
aos primeiro e segundo trimestres de 1901,
R E V I S T A DO A R Q U I V O P Ú B L I C O distribuído em janeiro de 1902.
MINEIRO 041 Tem como diretor nato o diretor da respecti-
Deve esta revista sua existência ao Art. 8 o va repartição, conforme determina o já cita-
da Lei n° 126, de 11 de julho de 1895, que do Art. 8 .
Q

criou o Arquivo Público Mineiro, cuja sede Foi seu primeiro diretor o eminente historia-
era em Ouro Preto. dor Comendador José Pedro Xavier da Veiga,
O projeto de que se originou essa lei foi autor das "Efemérides Mineiras" e falecido a
a p r e s e n t a d o à Câmara pelo Deputado 8 de agosto de 1900.
Levindo Ferreira Lopes, em sessão de 4 de O Art. 2° do Decreto 1.479, de 21 de outubro
junho de 1894. Destina-se à publicação de de 1901, de acordo com o disposto no Art.
trabalhos históricos, biográficos, topográficos, 11 da Lei 318, de 16 do mês anterior, anexou
estatísticos, etc. o Arquivo Público Mineiro à Secretaria do
Impressa nas oficinas da Imprensa Oficial, Interior, constituído em nova diretoria, a cuja
de conformidade com o citado Art. 8°. frente continuou o eminente poeta e literato
Publicação trimensat, podendo, no entanto, Dr. Antônio Augusto de Lima, diretor da an-
ser publicada mais vezes, desde que seja tiga repartição, para a qual fora nomeado a
conveniente, nos termos do Art. 45 do regu- 31 de janeiro de 1901.
lamento da repartição, promulgado pelo De- O Arquivo Público, transferido de Ouro Pre-
creto n° 860, de 19 de setembro de 1895. to em conseqüência dos dispositivos legais
85

acima citados, começou a funcionar nesta Formato de 24 x 16, quatro páginas e três
Capital em janeiro de 1902. colunas.
Por deliberação do Governo, de 18 de no- Redação à Avenida Maneio, n I. ü

vembro de 1914, foi suspensa a publicação O Prego foi um jornal que fez sucesso, pelo
da Revista, que só reapareceu em 1921, mas seu tom álacre e pela correção de sua lin-
publicada com muita intermitência até 1937, guagem.
desde quando está outra vez fora de circula-
ção. Condenável semelhante suspensão, que A C A P I T A L (2*) 043
muitos transtornos têm trazido aos estudio- Folha destinada à propaganda de A Capital,
sos, privados que se acham dessa seleta fonte estabelecimento comercial de propriedade
de consultas, tão necessária e indispensável do Sr. Raul Mendes, à Rua da Bahia, 1087,
ao bom êxito de suas lucubrações históricas. local hoje ocupado por novo prédio, que
Em sua especialidade, a primeira publicada tem o número 1076.
no Estado. Temos outra hoje, a do Instituto Publicou um único número, a 3 de junho de
Histórico. 1902, com o formato de 24 x 16, quatro
páginas e três colunas.
O PREQO 042 Impresso na Tipografia Beltrão, com a tira-
Periódico crítico e humorístico, dirigido por gem de 1.000 exemplares, distribuídos gra-
um grupo de estudantes de Direito. tuitamente.
Trazia por divisa: Ridiculum acri — Fortius
et melius magnas plerumque secat res HEUANTHO 044
Horácio. Satyras. Não passou do primeiro número, datado de
Saíram quatro números, o primeiro a 21 de 15 de junho de 1902.
maio de 1902. A 18 de outubro do mesmo Propriedade da sociedade publicadora do
ano, deu o prego. Heliantho. Comissão diretora: Srs. Navantino
Impresso na Tipografia Beltrão, com a tira- Santos, Auto Sá, Júlio Brandão Filho e o ma-
gem de 300 exemplares. logrado moço João Elói da Costa Camelo.
86 IHHUitlQ Di lâttMi DfSfW HOMONtt: 1895-1954

Suas divisas: Corrige hoc et boc, sodes Publicou somente dois números, em julho e
(Quintiliano); Mens agitai molem (Virgílio, agosto de 1902, este só distribuído no fim
Eneida). do ano.
Impresso na Tipografia Joviano & Cia., à Rua Formato de 19 x 13,5, 40 páginas sem nu-
da Bahia, 1005, com a tiragem de 500 exem- meração e coluna aberta.
plares. Cuidada impressão, em ótimo papel, de
Tinha o formato de 27 x 19, quatro páginas Joviano & Cia., com a tiragem de 500 exem-
e outras tantas colunas. plares.
Pelo número publicado, Heliantbo prometia Capa artística e muito original, desenhada e
vencer no mundo das letras. gravada em São Paulo.
Dirigida pelo Sr. Álvaro Viana, tinha como
IL MARTELLO 045
colaboradores Jacques DAvray (Dr. Freitas
Segundo periódico escrito em italiano aqui
Vale), Alphonsus de Guimaraens, A. Batista
vindo à luz. Propriedade e direção do Sr.
Pereira, Guerra Duval, Padre José Severiano
Júlio Buoncompagni.
de Resende, Augusto Viana de Castelo, Edgar
Apenas um número, a 27 de julho de 1902.
da Mata Machado, Arcângelo de Guimarães
Formato de 15 x 10, quatro páginas e duas
e Horácio Guimarães.
colunas.
Não compreendemos a razão de ser do nome
Impresso na Tipografia Viana & Cia. e tira-
escolhido para o título, pois, como se sabe,
gem de 100 exemplares.
Horus era um deus egípcio, representado
Redação à Rua do Prego, n° 5, o inverso de
ora por um gavião, ora por um homem com
O Prego, que tinha a sua à Avenida Martelo,
cabeça de gavião.
n* 1.

CARAMURU 047
HORUS 046
Revista de arte e literatura, de poetas Revista literária, de publicação mensal. Ór-
simbolistas, admiradores de Verlaine e de gão do Grêmio Literário Santa Rita Durão,
Cruz e Souza. era dirigida por uma comissão de sócios.
umasDOSpsáxos 87

Foi auspiciosamente lançada a público no valho, Pedro Carlos da Silva, Navantino San-
dia 18 de agosto de 1902, ilustrada com o tos, José de Magalhães Drummond, Josias
retrato do grande poeta satírico Padre-Mestre de Azevedo, Eduardo Cerqueira, João Camelo,
Correia de Almeida, "padre que apenas diz D o n a t o Andrade, Amédée Péret, J o ã o
missa — vate que não faz eneida". Stockler, Alfredo Albuquerque, Pedro Chaves,
Antes de iniciar suas atividades ordinárias, Franklin Abranches e Álvaro Pena.
publicou uma poliantéia comemorativa do O Grêmio nasceu sob bons auspícios. Para
primeiro aniversário do Grêmio, datada de 5 atestá-lo, basta relancear a vista sobre os no-
de junho de 1901, cujo aparecimento fora mes dos sócios que o integravam, para logo
anunciado para 13 de maio. nos certificarmos de que todos se salienta-
Adotou a divisa: Da veniam, scriptis quorum ram na vida, cada qual no ramo de atividade
non gloria nobis, causa, sed utilitas fuit de seu gosto e predileção. Alguns já se foram,
(Ovídio). e entre eles o nosso querido e saudoso ami-
Em janeiro de 1903, distribuiu o quarto e go Álvaro Pena, morto na flor de radiosa
último número, datado de novembro anterior. mocidade, quando a vida lhe sorria com to-
Formato de 19 x 11, 16 páginas e coluna dos os encantos de que era digno e merece-
aberta. dor.

A poliantéia e os números í e 2 foram im- Caramuru foi uma revista diferente das an-
pressos na Tipografia Beltrão e o número 3, teriores, que se filiaram à escola simbolista.
na Tipografia Batista, de Cataguases. Não Modesta e sem pretensões, mas firme e con-
conhecemos o número 4. fiante, venceu, porque deixou um rastro
Tiragem média de 200 exemplares. inapagável de sua proveitosa existência.
Capas dos números 1 e 2, perfeitamente
iguais e a do número 3, com pequenas LA VOCE P E L C U O R E 048
variantes. Jornal de publicação quinzenal, de proprie-
Faziam parte do Grêmio, entre outros, cujos dade e direção do Sr. Júlio Buoncompagni
nomes não constam das revistas, os Srs. que antes dirigiu // Martello e, como este,
Jacques Maciel, Auto de Sá, Olímpio de Car- escrito em italiano.
88 lUMtiMQ QÁ tmmi 0(8(10 HOSUOHK: 1895-1954

Deu somente três números, o primeiro a 24 O número 1 foi publicado a 24 de setembro


de agosto de 1902 e o último a 21 do mês de 1902, com o formato de 26 x 17,5, quatro
seguinte. páginas e três colunas. Impresso nas oficinas
Impresso na tipografia de Viana & Cia., cons- da Imprensa Oficial, com a tiragem de 500
tando sua tiragem de 200 exemplares. exemplares.
O número 3, único de nossa coleção, tem o A partir do número 2, passou a ser editado
formato de 14,5 x 10, quatro páginas e duas em São João Del-Rei, na Tipografia Comer-
colunas. cial.
P. comum ver-se este jornal citado com o O 25° e último número saiu a 25 de dezem-
nome de Voce dei Amore O erro deve ser bro de 1903 Publicação mensal até o núme-
corrigido quanto antes. ro 5, e do número 6, de 15 de fevereiro,
para a frente, quinzenal, a 15 e 30 de cada
A COISA 049 mês.
A 7 de setembro de 1902 foi largamente
distribuído no Circo Albano, então funcio- ÁLBUM P E MINAS 051
nando nesta Capital, o número único deste Jornal de propaganda de Álbum do Estado
jornalzinho de crítica e humorismo, que trouxe de Minas, grandiosa obra artística, científica,
a data de 6 e o número 1.001. literária e informativa, de plano muito bem
Vimos, mas não temos nenhum exemplar que delineado e no qual seu autor, o benemérito
media mais ou menos 12 centímetros de alto. artista Francisco Soucaseaux, se propunha fa-
zer nosso Estado conhecido no Brasil e no
O VIAJANTE 050 estrangeiro.
Órgão dedicado à classe de que tirou o nome O primeiro número foi publicado a 11 de
e de propaganda da casa J . Cipriano & Cia., agosto de 1903 e o quinto e último, a 12 de
do Rio de Janeiro. julho de 1906. Convém notar que entre os
Propriedade e direção do Sr. Alberto Silva, números 2 e 3 foi publicado um, sem nume-
representante comercial daquela firma. ração, pelo que o total das edições se eleva
89

a seis. Estranhavelmente, o número 5 está restantes o foram por seu irmão Augusto
datado do Rio de Janeiro. Soucaseaux.
O número 1 trouxe o nome — O Álbum do Francisco Soucaseaux faleceu a 24 de se-
Estado de Minas, abreviado para Álbum de tembro de 1904, em sua terra natal, Vila de
Minas nos outros. Formatos os mais varia- Barcelos, Portugal.
dos, desde 47 x 33,5, quatro páginas e seis O lutuoso acontecimento determinou a vin-
colunas (número 1), até 22 x 14,5, quatro
da de seu irmão Augusto Soucaseaux, para
páginas e duas colunas (edição sem núme-
dar prosseguimento à grandiosa obra que o
ro).
pranteado artista idealizara e que constituiu
Foram impressos nas seguintes oficinas: nú-
a constante preocupação de seus últimos anos
mero 1, Beltrão & Cia.; número 2 e edição
de vida. Sob a direção do substituto, veio à
sem número, Imprensa Oficial e número 3,
luz o primeiro fascículo de tão esperada pu-
Leon de Renes & Cia., do Rio de Janeiro.
blicação, em abril de 1906.
Não conseguimos identificar precisamente o
Fracasso completo. Em nada correspondeu à
local de impressão dos números 4 e 5, mas
expectativa, tanto que seu autor desistiu da
tudo indica terem saído da última dessas
empresa. Nem de longe havia símile entre o
oficinas.
que foi apresentado e o plano grandioso pre-
Estes dois números se desviaram lamenta-
viamente traçado.
velmente de seu principal objetivo, que era
Só o gênio criador de Francisco Soucaseaux
o de propaganda da obra, ocupando-se so-
seria capaz de nos dar obra digna e de me-
mente em acusações a distinto artista encar-
regado da parte estética e decorativa do recimento. O sucessor, que mais visava a

Álbum e que abandonou o encargo, por proventos materiais do que mesmo à gran-
divergências com o organizador. diosidade do cometimento, não soube seguir
A tiragem oscilou de 2.000 a 3-000 exem- as pegadas do Mestre, por faltar-lhe o alto
plares, de distribuição gratuita. gosto artístico e a invulgar capacidade técnica
Só o primeiro número do Álbum de Minas e profissional que sobravam no velho
foi organizado por Francisco Soucaseaux. Os Soucaseaux.
90 iimabwúà latim* ufsfiú mmoHih ws-mi

Um fato que muito contribuiu para abalar o O Freio, atalaia avançada da regeneração de
ânimo do incansável promotor de tão gran- costumes. É nobre, é muito nobre a sua
diosa obra foi a rejeição, a 12 de setembro missão...!
de 1ÇX)3, pelo Senado, e já em segunda dis- Depois disso, nada mais é preciso acrescentar.
cussão, do projeto n° 23, da Câmara, conce- Formato de 26 x 17, quatro páginas, três
dendo-Ihe o auxílio de 30 contos de réis colunas e impressão de Beltrão & Cia.
para a publicação do Álbum de Minas. A 2 Trazia por lema: Alteri calcaria adhibere,
de setembro de 1904, foi também rejeitada alteri faevos (Cie).
pela Câmara a emenda apresentada à Lia-se no cabeçalho:
Comissão de Orçamento mandando auxiliar, Redatores, Neto e Mota — Redação, Rua
com a mesma importância e para o mesmo dos Guajajaras — Tipografia do Arauto,
fim, o grande artista e benfeitor de Belo em Cataguases — Toda e qualquer
Horizonte. correspondência deve ser dirigida ao Sr.
G. Leite, à Rua da Babia.
O FREIO 052 Só quem conheceu, como nós, o meio ambi-
Desvirtuando criminosamente os nobres pos- ente daquele tempo, pode julgar da maldade
tulados da Imprensa, foi distribuído, à sorrelfa, que tais indicações encerravam.
debaixo das portas, na madrugada de 28 de Conhecida a oficina impressora, fácil foi a
agosto de 1903, um jornal com o título supra. tarefa da polícia em identificar o responsável
Jornal, não; um repelente pasquim. pelas pasquinadas, que desapareceu da ci-
Seu aparecimento causou a mais viva repulsa dade, tão logo desconfiou das providências
da população, pelas soezes diatribes e desa- contra ele tomadas.
bridos termos usados contra tudo e contra
todos, especialmente contra a pessoa de ve- EVOLUÇÃO 053
nerando e respeitável magistrado, então pro- Esta folha, editada em papel superior, era
fessor de uma de nossas escolas superiores. dirigida pela seguinte comissão redatora: Srs.
No editorial, teve O Freio a suprema audácia Salvador Pinto Júnior, Josias de Azevedo,
e a inaudita coragem de escrever: ... surge Pedro Carlos da Silva e Prado Lopes.
91

Primeiro número, a 5 de setembro de 1903 Leve alteração no cabeçalho, com a inclusão,


e o segundo e último, a 21 do mesmo a partir do número 6, do seguinte: Diretor
mês. responsável — Olímpio Neto Caldeira.
Formato de 26,5 x 18,5, seis páginas no pri- Oficinas próprias, à Avenida Amazonas, 291,
meiro número e quatro no segundo; e três hoje, 114, e em seguida à Rua dos Caetés,
colunas em ambos. 435, hoje, 406.
Impressa nas oficinas da Imprensa Oficial, A 3 de agosto de 1904, com o número 34,
com a tiragem de 300 exemplares. suspendeu a publicação, transferindo-se para
O número 2 foi integralmente consagrado a Curvelo, onde reapareceu a 6 de outubro
Santos Dumont que, no dia da circulação do seguinte.
jornal, aqui aportava. Ornava a edição o re- O Operário, além da matéria classista, trazia
trato do grande aviador patrício. amplo noticiário em proporção ao formato e
Apesar de vida mais do que curta, os núme- boa colaboração literária e histórica.
ros publicados foram bem uma demonstra- Durante algum tempo, publicou "Entre Boê-
ção do valor de seus dirigentes, que apre- mios", apreciadas crônicas do Sr. Pedro
sentaram uma publicação digna do meio, com Bernardo Guimarães, que usava o pseudôni-
excelente colaboração. mo de Jacques Louis.
Olímpio Neto Caldeira, o esforçado proprie-
O O P E R Á R I O (2«) 054 tário e redator deste jornal, faleceu nesta Ca-
A 15 de novembro de 1903, foi distribuído o pital, a 3 de fevereiro de 1905.
primeiro número do O Operário, segundo
do nome aqui fundado. A primeira página REVISTA MINEIRA ( I ) a
055
foi toda impressa em letras douradas. Revista política, científica, literária e in-
Foi um dos jornais de publicação mais regu- dustrial, de propriedade do Comendador
lar que temos tido. Edições dos domingos, Antônio Silva e redação dos Drs. Augusto
com quatro páginas, três colunas e formato de Lima e Batista Martins e Sr. Alfredo de
de 25 x 18. Sarandy.
92 mmtím oá mm txsfío mnwt: ¡895-1954

Como tantas outras, teve vida efêmera, pu- nas das três edições. Essa colaboração foi
blicando só três números, a 22 de novembro solicitada pela direção e por ela sugerido o
de 1903, l g
de janeiro e fevereiro de 1904. tema.
Rigorosa feição material e impressão da Ti- Revista Mineira foi, inegavelmente, das me-
pografia Beltrão. lhores publicações aqui editadas.
Formato de 20 x 13,5 e coluna aberta- As
páginas eram de numeração contínua, atin- FOLHA PEQUENA 056
gindo a 96 nos três números. A novidade implantada pelo Diário de Minas
Notamos a colaboração dos seguintes inte- em nossa Imprensa foi imitada por Folha
lectuais: Pereira da Silva, Alphonsus de
Pequena, que deu um número-prospecto a
Guimaraens, Bastos Tigre, Afrânio de Melo
1° de janeiro de 1904. O primeiro de publi-
Franco, Oscar Lopes, Brant Horta, Nelson de
cação ordinária saiu a 12.
Sena, Stockler Coimbra, Assonipo de Sarandy
Folha diária sem ligações partidárias, teve
Raposo, João Camelo, Belmiro Braga, Artur
como proprietário e diretor o belo espírito
Guimarães, Bernardo Guimarães Filho,
do boníssimo Artur Joviano, jornalista de pri-
Augusto Franco, Eduardo Cerqueira, Teodoro
meira plana, cuja profissão exerceu com no-
Ribeiro Júnior, Cícero Lopes, Justiniano de
breza e elevação.
Melo e Azevedo Júnior, além dos redatores.
Como se vê, um selecionado corpo de cola- Como auxiliares de redação, Artur Joviano
boradores. contou com a preciosa colaboração de Abílio
Machado, Noronha Guarany, José Neves e
A colaboração de Azevedo Júnior foi sobre
Abílio Barreto.
a profissão do jornalista. É pena não poder
ser aqui transcrita tão interessante página. Curta, mas proveitosa a duração de Folha
Donato Donati, o operário socialista que tan- Pequena.
to agitou nossas massas proletárias, guiado No número 503, de 1 de outubro de 1905,
Q

por seu credo político, também colaborou a direção cientificou os leitores da suspensão
com um longo estudo intitulado "II Socialis- temporária do jornal, a fim de mudar as ofi-
mo Contemporâneo", que ocupou 20 pági- cinas e reformar o material, prometendo vol-
93

tar de formato aumentado. Infelizmente a passou depois à propriedade e direção do


promessa não foi cumprida. Dr. Francisco Mendes Pimentel.
No primeiro ano deu 291 números e no Encetou a publicação a 15 de janeiro de 1904.
segundo, 212. O último fascículo publicado nesta Capital
Jornal matutino, salvo no período decorrido foi o de número 390, de 1935, vol. LXV, ano
de 11 de agosto a 30 de novembro de 1904, XXXIII.
em que se tornou vespertino, isto abrangen- Em seguida passou a ser editach no Rio de
do os números 1 6 9 a 257. Janeiro. Desde 1932 pertence à Empresa Re-
Pequeno formato, 31 x 22,5, quatro páginas vista Forense Ltda.
e quatro colunas. Rigorosíssima feição mate-
rial em todas as edições.
O BOQAR1 058
Utilizou-se das mesmas oficinas, que servi-
Domingo, 3 de abril de 1904, saiu o primeiro
ram ao Commercio de Minas, instaladas à Rua
número de O Bogari, de propriedade e dire-
da Bahia, 1005, hoje 1004.
ção do Sr. Mário Linhares. Deu apenas 15
Tiragem de 1.500 exemplares.
números, sendo o último a 21 de agosto se-
Folha Pequena, pequena no tamanho mas
guinte.
grande em suas realizações, foi um dos me-
Publicação semanal, aos domingos, com a
lhores jornais publicados em Belo Horizonte.
Se já existisse a marcha de Lamartine Babo, tiragem de 100 exemplares.

poderia ela dizer, sem falsa modéstia e sem Tipografia própria, à Rua Antônio de
mentir — tamanho não é documento. Albuquerque, 189, antigo, e 167, atual.
Era composto, paginado e impresso pelo pró-
prio diretor.
REVISTA FORENSE 057
Revista de doutrina, legislação e jurisprudên- Pequeno formato, 10 x 6, quatro páginas e

cia, uma das mais repuradas do País entre coluna aberta.


suas congêneres. O título do número 1 foi impresso em

Fundada pelo Dr. Estêvão Leite de Maga- caracteres góticos e o dos outros em tipo

lhães Pinto, que a dirigiu por longos anos, comum, mas sempre o mesmo.
94 umsÁsiQõi íâmnu «BUO MMIOML 1395-1954

A partir do número 8, a data, que se achava Formato de 31 x 21, quatro páginas e quatro
abaixo do título, passou para a parte superi- colunas.
or. Esta, a única alteração sofrida no cabeça- A Gazeta, na qual também trabalhou Mendes
lho. de Oliveira, foi um jornal de destaque e muito
O número 13, de 3 de agosto, estampou um apreciado.
excelente retrato do Dr. Rodrigues Alves, en-
tão Presidente da República, que naquele R E V I S T A AGRÍCOLA C O M M E R C I A L E
dia chegava a esta Capital, em visita oficial INDUSTRIAL MINEIRA 060
ao Estado de Minas. Publicação mensal, editada pela Diretoria
Geral de Agricultura, Viação e Indústria do
A GAZETA ( l lg
059
Estado.
órgão republicano, de gerência e redação
O primeiro fascículo é de 15 de abril de
inicial do Sr. Otávio Barreto. Posteriormente,
1904. Até dezembro, saía a 15 de cada mês
a 5 de junho, com o número 16, assumiu a
e de janeiro de 1905 em diante, a 30.
chefia da folha o eminente patrício Dr. An-
O volume constava de nove fascículos, com
tônio Augusto de Lima.
numeração contínua de páginas.
Jornal político, de publicação bissemanal, às
Suspendeu a publicação com o fascículo VIII,
quintas-feiras e domingos.
vol. 2 , de 30 de agosto de 1905, restabele-
o

O primeiro número surgiu a 14 de abril de


cendo-a a l de agosto do ano seguinte, com
ü

1904 e a 15 de janeiro de 1905 deixou de


existir, com o número 6l. o fascículo IX, do qual não passou.

Impresso nas oficinas que anteriormente ser- Impressa nas oficinas da Imprensa Oficial,
viram ao Diário de Minas, montadas à Rua com alta tiragem. Manteve inalterada a feição
Curitiba, hoje, número 331. Redação à Rua material.
dos Tupinambás, 808, antigo, e depois nas Esta revista foi criada pelo Decreto n 1.675,
ü

próprias oficinas. de 20 de fevereiro de 1904, de acordo com


Cabeçalho com leve alteração; o tipo do tí- a autorização contida no Art. 15 da Lei n ü

tulo, porém, foi sempre o mesmo. 363, de 12 de setembro do ano anterior.


95

Dirigida pelos Engenheiros Álvaro da Silveira, redatora: Srs. Mendes de Oliveira, Josias de
Artur Guimarães, Carlos Prates e Josafá Belo, Azevedo e Araújo César. Em princípios de
todos já falecidos. julho, retirou-se o Sr. Mendes de Oliveira,
Gozava de franquia postal, concedida por sendo então eleita nova comissão que assim
lei. ficou constituída: Srs. João Camelo, Josias de
Depois de longos anos, reapareceu em ja- Azevedo e Benedito de Araújo César. Na ge-
neiro de 1911, sob os auspícios da Sociedade rência ficaram os Srs. Adeodato Pires, Martins
Mineira de Agricultura, com o fascículo I do de Andrade e Alírio Carneiro. O Sr. Araújo
vol. Ill, mas com o titulo modificado pela César, em setembro, desligou-se do jornal.
transposição de palavras do mesmo, que as-
Posteriormente, novas direções vieram, tais
sim ficou: Revista Agrícola Industrial e
como as dos Sr. João Camelo, Álvaro Viana e
Commercial Mineira.
Martins de Andrade, e depois os mesmos,
Publicação mensal e impressão das oficinas
menos o Sr. Martins de Andrade e mais o Sr.
da Imprensa Oficial. Nesta fase, as mesmas
Júlio Lemos.
características da primeira, com a qual só
Os três últimos números, 68 a 70, ficaram
tinha de comum o título e a finalidade.
sob a exclusiva direção do Dr. Fernando
Nenhum outro fascículo conhecemos além
Soares Brandão.
do I do vol. rv, de maio. Assim, ignoramos a
De 19 de março a 19 de julho de 1905,
data de seu desaparecimento.
Finalmente, outra vez em cena, de julho a esteve suspensa a publicação. Novamente

dezembro de 1925. Desse período, nada con- suspensa a 19 de novembro seguinte e


seguimos. reencetada a 10 de maio de 1906.
Com o número 70, de 12 de agosto desse

A EPOCHA ( 1 1 061 último ano, desapareceu para sempre.

Verdadeira época fez esta folha em nosso Até o número 4, de publicação quinzenal e

meio. do número 5 até o fim, semanal, exceto no


Sua publicação teve início a 13 de maio de período de 2 a 19 de novembro de 1905,
1904, sob a direção da seguinte comissão em que saía às quintas-feiras e domingos.
96 nWftítiO Bà UimHtt BfBflÕ HOMIOM: ¡895-1954

A Epocha foi fértil em formatos. Vejamos: do A par disso, muito bem escrito, pois contava
número 1 ao 58, 39,5 x 37,5; do número 59 entre seus dirigentes uma plêiade de
ao 67, 36 x 23; números 68 e 69, 44 x 29, e talentosos jovens de sólida cultura.
número 70, 39 x 27. Da primeira à última página, tudo o que es-

Sempre com quatro páginas e quatro colu- crevia interessava e prendia a atenção do
leitor, s e m p r e ávido de s e n s a ç õ e s e
nas, menos nos números 68 e 69, que trou-
escândalos. Nada se perdia de seu texto,
xeram cinco colunas.
onde não havia lugar para futilidades e
Um cabeçalho até o número 67, outro, dos
banalidades.
números 68 e 69 e outro, do 70.
Do princípio ao fim manteve a seção "Fagu-
O estilo do tipo do título só variou no último
lhas", sátiras mordazes e candentes, em pro-
número.
sa e verso, inicialmente assinadas por Timour,
Impressa do número 1 ao 58 na Tipografia
depois por Ventura e finalmente por Ventura
Beltrão & Cia., do número 59 ao 69 nas ofi-
& Cia.
cinas de O Estado de Minas e o número 70
As "Fagulhas" não eram fagulhas e sim bra-
nas oficinas da Imprensa Oficial.
sas vivas e por isso mesmo por todos temidas
Tiragem de 500 a 1.000 exemplares, con-
por sua causticidade. Os de hoje não as
forme a ocasião.
compreenderão; só quem a seu tempo viveu
A Epocba foi um dos jornais mais lidos e
é que sabe a natureza do veneno que desti-
procurados em todas as camadas, devido ao
lavam. Às vezes, uma simples frase encerrava
seu amplo noticiário, sempre cheio de uma grave ofensa. Eram de autoria quase
novidades políticas e mundanas. Noticiava exclusiva do Dr. Josias de Azevedo, cogno-
ao sabor do público, pondo os pontos nos ií, minado de Correia-mirim, por sua veia satí-
o que não agradava a muita gente boa. Não rica. O Dr. Josias, ainda muito moço, faleceu
tinha peias no escrever. Assuntos palpitantes em princípios de 1915.
e graves eram tratados e expostos à luz Álvaro Viana, com o p s e u d ô n i m o de
meridiana com todas as minúcias e na dura Spiridiam, redigiu por algum tempo "As Far-
realidade dos fatos, sem exceção. pas", crônicas.
97

A parte literária era freqüente e variada. O COUBM 063


Em política, radicalmente adversa ao gover- Jornal microscópico, o menor que temos visto:
no do Presidente Francisco Sales, alvo de 6 x 4,5.
constantes editoriais e sueltos de críticas e Tinha seu ninho na tipografia de O Bogari,
ataques a seus atos políticos e administrativos. cujo redator era o dele também.
Assim foi que pudemos retratar A Epocha. Nasceu de uma flor, e como um pássaro mor-
reu, tudo isso no decurso do dia 12 de julho
de 1904.
A FOLHA 062
Sob a direção dos Srs. Rui Campista e João
VIDA M I N E I R A 064
Huniade de Melo Franco, saiu, a 20 de junho
Augusto Franco, o saudoso jornalista e escri-
de 1904, o primeiro número deste pequeno
tor, no dia 9 de agosto de 1904 lançou à
jornal.
publicidade o primeiro número de Vida Mi-
Em meados de 1905, interrompeu a publica-
neira, jornal político e literário que, com o
ção, restabelecida com o número 24, de 15
número 2, de 14, interrompeu a publicação
de abril do ano seguinte, tendo como direto-
restabelecida quase dois anos depois, a 8 de
res os Srs. Rui Campista e José Severiano
abril de 1906. Com o número 18, de 2 de
Machado Coelho.
junho seguinte, encerrou definitivamente sua
Até o número 6 foi impressa nas oficinas de
carreira.
A Gazeta; do número 7 ao 23, na Tipografia
Semanal no primeiro período de publicação
Beltrão & Cia.; e os números 24 e 25, últimos
e bíssemanal, no segundo.
que conhecemos, na Tipografia Moderna.
Formato de 30 x 20,5, quatro páginas e três
Tiragem de 100 exemplares.
colunas até o número 4 e 39 x 27, quatro
Teve tantas feições materiais e formatos páginas e quatro colunas do número 5 ao
quantas foram as oficinas impressoras. Os fim.
formatos, porém, pouco variaram. O inicial Três cabeçalhas distintos, um até o número
foi de 9 x 5. Quatro páginas e coluna aberta. 4, outro do número 5 ao 8 e outro do núme-
Anunciou publicação quinzenal. ro 9 ao 18. Todos com os mesmos dizeres,
98 lUHMÍUO DA lAPiMá QfõflO HQMOHH: 1895-1954

menos do número 14 ao último, em que não como intransigentes adversários A Epocha e


mais constava o nome do diretor, Augusto O Estado de Minas.
Franco, que se retirou da direção do jornal, Com este jornal, Vida Mineira manteve acir-
continuando, porém, como seu colaborador. rada polêmica, de pane a pane violenta e
A tiragem foi de 500 exemplares no primeiro conduzida em termos os mais injuriosos pe-
período e de 2.000, no segundo. Impressa los contendores. A fertilidade de insultos era

nas oficinas da Imprensa Oficial. pasmosa, inacreditável.


A geração atual, desconhecedora de tais pro-
Foram redatores-secretários de Vida Minei-
cessos jornalísticos, se compulsar as coleções
ra. Abílio Machado, que só figurou no nú-
de certos jornais daquele tempo, quedará
mero 6, e Mário de Lima, do número 7 ao
estarrecida ante a torrente de qualificativos
13. Do número 14 até o fim, Mário de Lima
injuriosos que fervilhavam em suas páginas.
esteve na direção.
Um quadro triste e desolador.
Corpo de colaboradores o mais seleto possí-
Tais polêmicas, como sempre acontece, não
vel: Padre-Mestre Correia de Almeida, Batista interessavam ao público, mas o divertia.
Martins, Alfredo Valadão, Álvaro da Silveira, Felizmente tudo passa, os homens e as coi-
Josafá Belo, Gustavo Pena, Nelson de Sena, sas, os usos e os costumes.
Buarque de Macedo, João Massena, Mendes Augusto Franco, o malogrado diretor de Vida
de Oliveira, J o s é Eduardo da Fonseca, Mineira, foi um lutador de têmpera. Nada o
Noronha Guarany, Abílio Machado, Stockler entibiava; pelo contrário, sempre disposto à
Coimbra, Mário de Lima, Mário Pereira, João luta. Acometido de insidiosa moléstia, mor-
Rodrigues da Cunha, etc. reu muito moço, na Alemanha, deixando,
Seria pleonasmo dizer que Vida Mineira foi porém, um nome digno de respeito e acata-
um jornal bem dirigido e bem redigido. Bas- mento. Era um apaixonado de Tobias Barreto
tava o nome de seu ilustrado diretor para e por isso mesmo da cultura filosófica alemã.
recomendá-lo e credenciá-lo. Foi essa a agitada vida de Vida Mineira

Jornal político por excelência, apoiava sem Esta folha ressurgiu para determinado fim:
enfrentar, rebater e combater O Estado de Minas.
reservas o governo dominante, que tinha
99

A IDEA 065 Redação à Rua dos Goitacazes, 99.


A Patria no número 1 e A Idéa nos restantes. Não obstante a curta vida deste semanário,
Primeiro número, a 17 de agosto de 1904 e seu diretor-gerente se empenhou em vio-
o oitavo e último, a 10 de janeiro do ano lenta discussão com um dos redatores de A
seguinte. Epocba, discussão de lado a lado mantida no
Órgão literário e noticioso, tendo como re- mesmo diapasão das que já temos relatado.
dator-chefe o Sr. Heraldo Barreto. Verdadeira lástima.
Publicava-se aos domingos. Formato de 18,5 Essa deplorável e constristadora face da
x 11,5, no primeiro número e 16 x 10,5, nos existência de certos jornais tinha, no en-
outros; quatro páginas e duas colunas, exceto
tanto, seu reverso. A virulência de lingua-
o número 1, que continha três colunas.
gem de uns era, felizmente, compensada
Três tipos de letras do título: do número 2
pelo lado são de outros, no qual muita coisa
ao 6, do 7 e do 8. Cabeçalho com variantes.
de valor se aproveitava, em eloqüentes
Impressa nas oficinas de A Gazeta, com a
manifestações do pensamento, expressa-
tiragem de 100 exemplares.
das em verdadeiros prélios da inteligência
Segundo jornal que trocou de nome.
sobre vários ramos do conhecimento hu-
mano, como literatura, história, crítica, arte,
A LUZ 066
etc.
Foram publicados seis números deste
Já era um consolo para o leitor avesso às
semanário: o primeiro, a 2 de setembro de
competições da política de campanário e à
1904 e o último, a 29 do mês seguinte.
Direção do Sr João Stockler Coimbra e ge- lavagem de roupa suja.

rência do Sr. Armando Roussoulières.


Conservou inalterável a feição material, que 0 LUAR 067

era esta: formato de 30 x 20,5, quatro pági- Jamais vimos este minúsculo jornal. Sabemos
nas e três colunas. que existiu através de uma notícia a seu res-
Impresso nas oficinas da Imprensa Oficial, peito inserta no número 3 de A Idéa, de 11
com a tiragem de 300 exemplares. de setembro de 1904.
100 iWt£ltifíO õi IMPPMá OfBílÔ HQMOHtt: 1895-1954

A BRAZA 068 Impresso nas oficinas que anterior e suces-


Órgão literário, do qual era redator-chefe sivamente serviram ao Diário de Minas e A
o Sr. Felipe Brandão. Conhecemos unica- Gazeta.
mente os números 1 e 2, de 4 de outubro Não sofreu a mínima alteração material: ca-
e 13 de novembro de 1904, respectiva- beçalho único, formato de 30 x 20,5, quatro
mente. páginas e quatro colunas.
Temos razões para crer que outros números Tiragem de 500 exemplares.
não foram publicados. Redação e oficinas à Rua Curitiba, 619.
Rigorosamente iguais em seu feitio: 20,5 x O Verbo era literário e imparcial em política.
14, quatro páginas e três colunas. Moço, forte e cheio de vida, o consagrado
Editada pela Tipografia Joviano & Cia., com autor de "Prélios Pagãos", diretor deste jor-
a tiragem de 200 exemplares. nal, não escapou ao implacável e inexorável
destino: a 29 de outubro de 1918 tombou
O VERBO 069 fulminado pela espanhola, que naquele trá-
Este bem-feito hebdomadário trazia o nome gico fim de ano assolou o mundo inteiro,
consagrado de Mendes de Oliveira em seu fazendo milhões de vítimas e enlutando mi-
frontispício. Nem com essa credencial pôde lhões de lares.
enfrentar os embates da sorte, pois teve vida
efêmera, como tem acontecido a quase todas O RECLAMO 070
as nossas publicações. Jornal noticioso, literário e comercial, publi-
O número inicial foi entregue ao público a cado pelo Dr. Eduardo Lopes, proprietário
12 de fevereiro de 1905 e o quinto e último do Bazar América, e s t a b e l e c i d o à Rua
a 16 de abril seguinte. Publicação dominical. Alagoas, 549, atual, e filial à Rua dos Caetés,
Da redação do O Verbo faziam parte mais os 408, hoje, 317.
Srs. Fernando Carvalho Soares Brandão, João Publicação quinzenal, com a tiragem de 2.000
Stockler Coimbra, Mário de Lima e Tibúrcio exemplares. Impresso na Tipografia Beltrão
de Oliveira. & Cia. e distribuído gratuitamente.
mtmmmiôoicos 101

A 4 de março de 1905, saiu o primeiro nú- Impresso em tinta azul, na Tipografia Beltrão
mero e a 27 de junho seguinte, o sexto e & Cia., com a tiragem de 1.000 exemplares.
último. Publicação mensal e distribuição gratuita.
Cabeçalho uniforme e formato de 31 x 22 Guardou em todos os números a mesma fei-
até o número 5 e 37,5 x 23 no número 6. ção material.
Todas as edições com quatro páginas e quatro 0 sistema da anúncios era o mesmo adotado
colunas. por O Reclamo.
Os anúncios eram intercalados no texto do
noticiário, como sói acontecer em todas as L'ECO D E L POPOLO 072
publicações de propaganda. Quarto jornal escrito em italiano, mas positi-
vamente o único deles em condições de fi-
O COLOMBO 071 gurar no rol de nossa Imprensa. Os anteriores
Como o precedente, era também de não passaram de meras manifestações de cu-
propaganda da Casa Colombo, loja de riosidade de adolescentes.
fazendas e armarinho dos Srs. Gonçalves, 1 'Eco dei Popolo teve como diretor o Enge-
Freire & Cia., estabelecida à Rua da Bahia, nheiro Giuseppe Scutari, um dos próceres
932, atual. socialistas em evidência na ocasião.
Trazia à esquerda do título o clichê de um Publicou só quatro números, entre 28 de maio
barco a vapor. A alegoria, como se vê, pe- e 20 de junho de 1905.
cava pelo anacronismo. Não se pode associar Publicação semanal, aos sábados, com o for-
o nome de Colombo à existência de um barco mato de 42 x 27,5, quatro páginas e quatro
a vapor. Centenas de anos os separam. colunas.
Formato de 31 x 22, quatro páginas e quatro Rigoroso feitio material em todas as edições.
colunas. Impresso na Tipografia Beltrão & Cia., com
Iniciou a publicação a 9 de abril de 1905, a tiragem de 500 exemplares.
dando o terceiro e último número a 18 de R e d a ç ã o e administração à Rua dos
junho seguinte. Tupinambás, 680.
102 nmtítiõ QÁ tmmi «mo HÕMOM: W9$-W4

Ignoramos até que ponto contou este jomal O primeiro número, datado de Belo Hori-
com o apoio político dos adeptos de suas zonte, ou seja, como dissemos, o quinto de
crenças, bem como os motivos determinantes publicação foi impresso na tipografia do Sr.
de seu desaparecimento. Antônio Costa, de Ouro Preto, e os demais
na Tipografia Beltrão & Cia., daqui.
THEATWO M O D E R N O 073 Teve aquele o formato de 23 x 14, quatro
Jornal da Companhia Dramática Francisco páginas e duas colunas, e os posteriores o
Santos e por isso mesmo sem lugar certo de de 26,5 x 21, quatro páginas e três colunas.
publicação. Possuímos até o número 23, de 16 de ju-
Sua fundação obedeceu tão-somente à me- lho.
dida de ordem econômica. Nele se estampa-
Naturalmente saíram outros mais, porquanto
va o programa do espetáculo do dia, isento
só a 26 a Companhia se despediu do público
de qualquer ônus fiscal, o que não acontecia
da Capital.
com o programa avulso, sujeito ao imposto
Tiragem de 1.000 exemplares.
de 30 réis por exemplar distribuído, nos
termos do Decreto n° 5.465, de 25 de
O LABOR 074
fevereiro de 1905.
O operariado tem tido sempre um jornal para
Inegavelmente, foi um processo bem engen-
defesa dos interesses da classe. Já assinala-
drado e um justo protesto contra a satisfação
mos a existência de dois, ambos com o título
de tão original imposto, revogado pouco de-
de O Operário. Agora cabe a vez a O Labor,
pois por sua inexequibilidade.
órgão da Confederação Auxiliadora dos Ope-
O primeiro número distribuído aqui foi o
rários, fundada a 12 de março de 1905-
quinto de publicação e trouxe a data de 7 de
O primeiro número de O Labor veio a pú-
junho de 1905.
blico no dia 18 de junho de 1905, sob a
Dirigia-o o Sr. Ucarião Diógenes, ponto da
direção do presidente da Confederação , Sr.
Companhia.
José Modestino Leão. Só 12 foram publicados,
Publicava-se às terças, quintas, sábados e
o último a 31 de março de 1906.
domingos, isto é, nos dias de espetáculo.
103

Tiragem de 350 exemplares, número a nosso Não passou do número inicial, distribuído a
ver diminuto, por se tratar de representante 22 de junho de 1905.
de classe tão numerosa. Impresso na Tipografia Ondina, à Avenida
Até o número 8, de 9 de novembro, foi im- do Comércio, 564, com a tiragem de 500
presso na Tipografia Beltrão & Cia. e do nú- exemplares.
mero 9 em diante, na Tipografia Moderna, à Formato de 15,5 x 10,5, quatro páginas e
Rua dos Guajajaras, 329.
duas colunas.
Usou três cabeçalhos: um até o número 5;
Redação à Rua dos Tupinambás, 699.
outro do 6 ao 8 e outro ainda do 9 ao 12. Do
número 1 ao 8, com o formato de 22 x 14,5
O F I I H O T E PO RECLAMO 076
e três colunas, e do 9 ao último, com o de
Tinha o mesmo fim do ... pai: fazer propa-
27 x 18,5 e quatro colunas. Todas as edições
ganda do Bazar América.
com quatro páginas.
Só um número, a 13 de julho de 1905,
O Labor foi um bom jornal, muito tendo feito
com o formato de 20,5 x 13,5, quatro pá-
em prol da classe que representava. Conhe-
ginas e duas colunas. Impresso na Tipo-
cemos seu diretor e podemos atestar seu
grafia Beltrão & Cia., com a tiragem de
devotamente à causa esposada e o esforço
1.000 exemplares.
despendido para a manutenção do periódi-
co.
O THEATRO ALEGRE 077
Fundado com a mesma intenção e para idên-
O CLARIM 075
tico fim do Theatro Moderno, retro citado.
O jornal-reclame constituiu verdadeira epi-
demia na época que estamos descrevendo. Órgão da Empresa Vieira Braga & Cia., que

Este é o oitavo e não será o último. mantinha a "Companhia de Variedades, de


Órgão da Casa Resende, situada à Rua dos Mágica, Mímica, Baile, Ópera, Cançonetas e
Tupinambás, esquina da do Rio de Janeiro, Excentricidades".
local hoje (1947) ocupado pelo prédio n° O primeiro número saiu a 8 de agosto de
322, Café Frei Veloso. 1905.
104 IMtftíftõ Oi IMPtMSi DfSftO HOtilÕNlf: 1895-1954

Não modificou jamais seu aspecto material: A única alteração do cabeçalho foi a mudan-
formato de 20 x 14, quatro páginas e duas ça de tipos do título, a partir do número 3.
colunas ou coluna aberta. Impresso na Tipografia Beltrão & Cia. e tira-
Impressão de Beltrão & Cia. e tiragem de gem de 500 exemplares.
1.000 exemplares. Redação à Rua São Paulo, 583, e depois à
Temos apenas até o número 14, de 2 de Avenida Afonso Pena, 575.
setembro, mas muitos outros saíram, porque Vasto noticiário, crônicas, literatura, varieda-
só a 10 de outubro se despediu a Companhia des e seção de correspondentes.
de nossa sociedade. O artigo de apresentação, intitulado "Ao Co-
mércio e ao Povo", é de um pessimismo
JORNAL D E MINAS 078 sem limites. Sem fé, sem confiança, sem es-
Primeiro deste nome aqui publicado. Órgão perança, descrente dos homens e das insti-
dos interesses do comércio e do povo e pro- tuições. Não o transcrevemos na íntegra por
priedade de uma associação anônima. não estar isso incluído no plano deste trabalho.
Direção do Sr. Júlio Eugeniano Vieira, então Vamos, no entanto, reproduzir os tópicos ini-
2 escriturário da Delegacia Fiscal-
o ciais, que dão fiel amostra do resto. São estes
Publicação semanal, aos domingos, até o os primeiros períodos:
número 3, e às quintas-feiras, depois. Se a Monarquia escravizava o negro, a
Surgiu a 13 de agosto de 1905- O número República escraviza o branco.
mais elevado que conhecemos é o 6, de 21 Ris-nos de volta à escuridão histórica do
de setembro. bárbaro feudalismo da Meia Idade.
Formato de 46 x 27,5, quatro páginas e três Nesta malfadada terra dos Brasis, onde
colunas na primeira página e na terceira, e em cada município de cada listado se
quatro na segunda e na quarta. A página de alevanta, como o fantasma da morte, a
frente, assim como a terceira reservadas ex- figura sinistra de um castelo feudal, pa-
clusivamente para anúncios e as outras para rece que a imprensa morreu com todas
as demais matérias. as idéias edificantes.
105

Neste país onde a paz e o progresso mor- Teve os mais variados aspectos e formatos.
reram com a morte da lei e da justiça, Descrevê-los seria descrever um por um, ta-
da propriedade, da honra e do caráter, refa enfadonha e de nenhuma utilidade prática.
o jornalismo nada significa.
Neste torrão semibárbaro, onde em B E L L O H O R I Z O N T E (2*) 080

nome dos governos se mata Segundo jornal deste título. O primeiro foi o
impunemente e o assassinato se trans- iniciador da Imprensa local.
forma em benemerência, que será do Órgão literário e noticioso, de publicação

homem de letras que ficaria na contin- semanal, aos domingos.


Durou exatamente dois meses, de 28 de no-
gência de manter em uma das mãos a
vembro de 1905 a 28 de janeiro de 1906,
pena e na outra a carabina para a defesa
dando 10 números.
das idéias e de sua própria vida?!...
Impresso nas oficinas de A Gazeta, constan-
Ainda bem que não tarda o irrom-
do sua tiragem de 500 exemplares.
pimento da aurora de um dia esplêndi-
Direção do Sr. Augusto de Lima Filho, até o
do para esta nacionalidade que há muito
n° 8. Depois, redatores diversos. Fizeram
atravessa a noite caliginosa das misérias
também parte do jornal os Srs. Teixeira de
sociais, nunca sofridas por esta gente
Sales, Abílio Barreto e Tibúrcio de Oliveira,
desditosa.
como noticiaram os números 2, 3, e 10, res-
E neste estilo até o fim.
pectivamente.
Formato de 20,5 x 16, quatro páginas e três
A MODA 079
colunas.
Reclame da Alfaiataria Wilke & Cia., esta-
Redação à Rua dos Tupinambás, 805.
belecida à Avenida Afonso Pena, 791.
BeÜo Horizonte era bem-feito e muito noticioso.
Primeiro número a 26 de outubro de 1905.
Conhecemos até o número 20, que é de agos- 0 BIOQRAPHO 081
to de 1909. Jornal anúncio de Borges & Cia., proprietári-
Impressão da Tipografia Beltrão & Cia. os de um biógrafo, o precursor do cinema.
106 mmimo OÍ IMPSÍHU XBHO tm/mii: ms-m4

O aparelho era especialmente de vistas fixas, O primeiro número foi dado à luz a I o
de
mas projetava também algumas cenas anima- janeiro de 1906, sob a direção do Dr. Álvaro
das, tipo lanterna mágica. Interessante é que Viana.
os anúncios diziam: cinematógrafo falante! De Publicação bissemanal, às quartas-feiras e
fato, não deixava de ser falante, mas desta domingos.
forma: projetada a vista ou qualquer chapa, A 12 de julho, com o número 54, deixou de
um indivíduo oculto nos bastidores descrevia
existir.
em voz alta a efígie, edifício, monumento ou
Grande formato (44,5 x 29), quatro páginas
panorama exibido. Tal o cinema falado da
e cinco colunas.
época, que martirizava o espectador com a
Oficinas próprias, à Rua Curitiba, 331, atual.
projeção de 50 chapas em cada sessão.
A partir do número 33, passou a ser impresso
O Biographo era publicado no local onde se
na máquina que anterior e sucessivamente
encontrasse o aparelho em exibição.
servira ao Jornal ao Povo, Commercio de Mi-
O primeiro número aqui publicado foi o sexto
de publicação e saiu a 23 de dezembro de nas e Folha Pequena.

1905. Esse número, único que conhecemos, Tiragem de 3.000 exemplares. Jamais alterou
foi impresso na Tipografia Joviano & Cia., a feição material.
com a tiragem de 1.000 exemplares. Jornal estritamente político, muito agitou esse
Formato de 13 x 9,5 e duas colunas na pri- meio. Sua linguagem era de uma violência
meira página. As páginas centrais, unidas, sem par, desde o editorial até o noticiário.
estampavam o programa do dia. Adversário intransigente do governo de en-
Funcionava o aparelho no antigo Teatro tão, não poupava nem a seus auxiliares. Eram
Soucaseaux. incessantes os ataques. A paixão dominava
a razão. Tanto a polícia civil como a militar

O ESTADO P E MINAS 082 sofriam as mais rudes e constantes acusações

Fundado pela letra b " do Art. 5° do estatuto


u e censuras, por fatos de somenos importân-
da Liga das Classes Produtoras, da qual era cia acontecidos na via pública entre popula-
órgão e representante. res e em que elas, por dever de ofício, ti-
107

nJiam obrigação de intervir a bem da ordem de 1929. Não fora essa referência e ficaríamos
e da tranqüilidade públicas. ignorando os nomes de seus dirigentes, por-
Com Vida Mineira manteve-se a violenta po- que em nenhuma das edições se encontra a
lêmica já referida quando tratamos desse jor- menor referência a respeito.
nal. A propósito, foi estampado, no número Jornal de linguagem serena e discreta, só o
44, um artigo intitulado "Pingos nos ii", que vimos desviar-se dessa norma quando de uma
é uma página triste e dolorosa daquele tem-
resposta dada ao Correio da Manhã, em de-
po, em que a Imprensa, desviada de sua alta
fesa de eminente político mineiro.
missão, transpunha os limites da liberdade
Publicou apenas 11 números, sendo o último
para invadir sem cerimônia os da licenciosi-
a 19 de março. Todos obedeceram rigorosa-
dade.
mente ao mesmo feitio material.
Formato de 40,5 x 27,5, quatro páginas e
ACTUALIDADE 083
quatro colunas.
Actualidade era jornal político, moderado.
Publicação semanal e impressão da Tipogra-
Ao se definir, disse a certa altura:
fia Beltrão & Cia., com a tiragem de 1.000
Folha republicana intransigente, a
exemplares.
Actualidade não será, entretanto, órgão
Só sabemos da existência de um jornal com
de agremiações partidárias, o que não
este nome. Nada podemos adiantar, conse-
quer dizer que deixará de tomar parte
qüentemente, sobre se a notícia que abaixo
nas lutas políticas.
transcrevemos, publicada no Correio Minei-
Saiu no mesmo dia em que o precedente, l ü

ro de 20 de fevereiro de 1927, se refere ao


de janeiro de 1906.
quadro que acabamos de relatar:
Era de propriedade de uma associação e
dirigida pelos Srs. Desembargador Tito A Actualidade.

Fulgêncio, Francisco Bressane e J o ã o Luís Recebemos ontem o número 1, da quar-


Alves. Isso no-lo diz Abílio Machado, em ta fase, de "A Actualidade", semanário
um breve relato que fez da Imprensa local e da tarde, que circulará aos sábados, sob
publicado no Minas Gerais de 27 de junho a direção do Sr.J. Fausto Dias.
108 IfíNÍÜW Bi imiHSi BfBftO HõMÕNtf: 1895-1954

Levanta-se, assim, a dúvida a ser esclarecida O início de sua existência conta-se de 20 de


por quem dispuser de elementos bastantes janeiro de 1906.
e se prestar a uma prestimosa colaboração Publicação muito irregular, apesar de anun-
para a melhoria deste trabalho. O que nos ciada semanal. Além da irregularidade, de-
confunde é o artigo que precede o título, ram-se várias interrupções.
não adotado na folha que descrevemos. No número 12, de 21 de abril, fez público
que se tornaria diário, o que jamais se verifi-
A HOMEOPATHIA 084 cou.
A I de janeiro de 1906, circulou o primeiro
o
Impresso até o número 11, na Tipografia
número deste jornal de propaganda. Era "ór- Beltrão & Cia. e, em seguida, até o fim, nas
gão lídimo do Laboratório Homeopáthico oficinas da Imprensa Oficial. Tiragem de 500
Mineiro", estabelecido à Praça Doze de Ou- exemplares.
tubro, 496, e de propriedade do farmacêuti- Vários formatos. Inicialmente com 30 x 21
co A. Duarte, que faleceu tempos depois, já e, em seguida, de 38,5 x 27 — 30 x 21 —
diplomado em Direito. 27,5 x 19,5 e outra vez 38,5 x 27.
Formato de 27 x 18, quatro páginas e quatro Cabeçalho sempre com os mesmos dizeres,
colunas. mas com quatro variedades de caracteres ti-
Impresso na Tipografia Beltrão & Cia., com pográficos do título. Três colunas nas edi-
a tiragem de 10.000 exemplares e distri- ções de menor formato e quatro, nas de
buição gratuita. maior. Ordinariamente com quatro páginas.
Por lamentável descuido, trouxe a data de 1° À numeração não se dispensava o devido
de janeiro de 1905, quando de fato saiu a 1 Q cuidado. Assim, vemos o jornal de 19 de
de janeiro de 1906. agosto de 1923 com o número 1.001 e o de
13 de fevereiro de 1924 com o número 912.
A VANGUARDA 085 Supomos ter sido este o último.
Jornal republicano de propriedade e direção Nada de colaboração. Escrito integralmente
do venerando educador Dr. Agostinho pelo diretor, em seu originalíssimo e peculiar
Penido. estilo de períodos curtos e elípticos, profu-
109

sãmente crivados de interjeições, exclama- O ano e número estão assim indicados: Ano
ções e reticências. Sempre em defesa e lou- presente — Número único no gênero.
vor a todos os governas. O primeiro número e o terceiro, com quatro
páginas e três colunas e formato de 26 x
O PROGRESSISTA 086 16,5.
Órgão oficial do Clube dos Progressistas, im- O de 1913 continha seis páginas e três colu-
portante associação carnavalesca que duran- nas, com a dimensão de 33 x 20,5-
te alguns anos floresceu nesta Capital, só se O primeiro número foi impresso na Tipo-
publicava por ocasião do Carnaval. grafia Moderna, à Rua dos Guajajaras, 329; o
O primeiro número foi distribuído a 27 de terceiro, na mesma tipografia, já à Rua dos
fevereiro de 1906, terça-feira gorda, tendo Caetés, 556, e o de 1913, nas oficinas da
como redator-chefe, Rabecão. O segundo, não Imprensa Oficial.
conhecemos, mas foi distribuído em 1907.
O primeiro e o terceiro, este de 1908, têm a REVISTA D E MINAS ( I ) a
087
mesma disposição material, somente com a Comércio, indústria e lavoura — este o seu
diferença dos caracteres tipográficos do ca- programa.
beçalho. Propriedade do Sr. Raul Mendes.
O último, que não trouxe numeração, circu- Três números apenas: a 15 de março, abril e
lou a 2 de fevereiro de 1913, domingo, com maio de 1906.
o cabeçalho completamente diverso dos an- Formato de 20 x 13,5, com 32 páginas no
teriores. primeiro número e 42, nos outros.
Em vez de órgão do Clube aos Progressistas, Capas rigorosamente iguais.
dizia órgão da Polia, da Graça e Defensor da Meia dúzia de páginas de texto e o resto só
Esbórnia. anúncios.
Seu diretor já era Chico Veludinho e não mais Impressa nas oficinas da Imprensa Oficial,
Rabecão. Empresa Pan & Degas e gerência com a tiragem de 2.000 exemplares e distri-
de Manuel Escranchilino. buição gratuita.
110 mmtiw OÂ tânwÀ KBHO mmom : M5-M4

Redação à Rua da Bahia, 1072, hoje, 1076. ta aos moldes deste trabalho, modesto
repositório de dados históricos e estatísticos.
ANNUARIO D E MINAS P E R A I S 088 Todos os volumes de igual formato e edita-
Uma das melhores publicações do gênero dos nas oficinas da Imprensa Oficial.
até hoje editadas no Brasil. Foram publica- A publicação de um soneto acróstico no
dos seis volumes, sendo o sexto em dois primeiro volume provocou azeda discus-
tomos. são pela Imprensa, na qual se empenha-
Fundado e dirigido pelo conhecido historia- ram, de um lado, o diretor do Annuario e,
dor Dr. Nelson de Sena. de outro, descendentes de grande poeta e
O Annuarío, em suas copiosas edições, tra- romancista mineiro, apontado como autor
tava de estatística, história, corografia, finan- da mordaz sátira; um eminente político,
ças, variedades, literatura, cronologia minei- irmão do alvejado, na época já falecido, e
ra, bibliografia, indicações úteis, etc. conhecido literato que, nada tendo com a
O primeiro volume, referente ao ano de 1906, perlenga, nela foi metido como Pilatos no
veio a público a 28 de março. Credo.
Foi publicado nos anos de 1906, 1907, 1909,
1911, 1913 e 1918, o deste ano distribuído O BOHEMIO 089
em março de 1919 Este veio precedido de artigo, o que não se
Não é possível fazer-se um relato completo deu com o outro.
da matéria neles inserta, tal a quantidade e a Jornal literário e noticioso, tendo como reda-
variedade. Além dos grandes serviços que tor-chefe o Sr. Heraldo Barreto. Deu quatro
prestou com aquilo referente à época e, por- números, o primeiro datado de 2 de abril de
tanto, de caráter transitório, ainda os presta 1906 e o último, de 24 do mês seguinte.
até hoje na parte de caráter permanente, que Jamais variou de feição: sempre com o for-
é quase tudo o que encerra. O vasto sumário mato de 13,5 x 9, quatro páginas e duas
relatado em cada edição, bem mostra o valor colunas. Impresso na Tipografia Moderna,
da obra, cuja descrição completa não se adap- com a tiragem de 100 exemplares.
«matóos KIIÓBICQS

R E V I S T A DA A S S O C I A Ç Ã O Braga, Machado Sobrinho, Franklin Maga-


BENEFICENTE TYPOORAPHICA 09_0_ lhães, Ramos Arantes e Pedro Verçosa. A
Trazia por lema: labora et spera e Pro notrts apresentação de tão seleto corpo de colabo-
laboremos. radores é a melhor recomendação que se
Publicava-se a 29 de abril de cada ano, dia pode fazer do valor desta Revista.
do aniversário da Associação, fundada em Desde que estamos tratando dela, achamos
1900. azada a oportunidade para, em breves tra-
O primeiro número saiu em 1906. Além des- ços, contar a origem da fundação da socie-
se, conhecemos os de 1907, 1908, 1911 e dade que ela tão dignamente representou.
1920. Ignoramos se nos anos intermediários A Associação Beneficente Tipográfica deve
foi publicada. sua existência ao seguinte episódio, triste e
Adotou vários formatos. doloroso, é certo, mas do qual nasceu uma
Muito bem impressa nas oficinas da Impren- grande e humanitária iniciativa.
sa Oficial, trazia páginas de arte, muitas delas No Jornal do Povo, número 104, de 5 de
atestando a paciência, o gosto e a perícia abril de 1900, em ''Boêmios", aquelas
gráfica de seus executores. admiráveis e inesquecíveis crônicas que
Ótima colaboração, como se verá da lista diariamente faziam o encanto do leitor,
seguinte, composta integralmente de nomes Azevedo Júnior, impressionado com a notícia
que dispensam elogios: Álvaro da Silveira, que tivera do estado de penúria física e
Estevão Lobo, Azevedo Júnior, Aurélio Pires, material em que se encontrava um gráfico
Andrade Figueira, Nelson de Sena, Amédée na antiga Capital e que aqui já militara, deu
Péret, Canuto de Figueiredo, Vasco Azevedo, o brado de alerta, despertando a classe e
João Luís Alves, Hélio Lobo, Cícero Ferreira, concitando-a a cuidar de seu futuro, fundando
Tito Fulgêncio, Evaristo de Morais, Alcides uma sociedade de proteção e amparo a seus
Batista, Amaro da Silveira, Elisa Scheid, membros.
Albertino Drummond, Mário de Lima, João Ouvidas e acolhidas com ânimo resoluto suas
Camelo, Gudesteu Pires, Paulo Brandão, Pi- amigas e conselheiras palavras, todos os ti-
nheiro Chagas, Carlindo Lelis, Mendes de pógrafos, como se fossem um só homem, se
Oliveira, Abílio Barreto, Brant Horta, Belmiro movimentaram, pressurosos, no mesmo dia,
112

primeiro acudindo o companheiro infeliz que moderados. De um já falamos, A Actualidade.


se debatia em tão angustiosa crise, em se- Tratemos de outro, a Tribuna do Norte, peri-
guida lançando as bases da fundação da so- ódico de linguagem franca, mas dentro das
ciedade, que mais tarde seria o que estamos normas do mútuo respeito.
presenciando, com seu programa de distri- Era órgão do Centro Norte Mineiro, fundado
buir a mancheias o bálsamo e o conforto a a 11 de maio de 1906.
seus associados. Ótimo jornal, muito bem escrito e leal de-
Evitou-se, destarte, a reprodução dos lamen- fensor da região de que se fez representante.
táveis quadros a que antes assistíamos, do Não cuidou só de seu principal objetivo. Tra-
sofrimento dos beneméritos trabalhadores do tava de todos os assuntos de interesse geral,
livro e do jornal. além de estampar variadas seções, inclusive
Bendita, pois, seja a memória do grande jor- literatura, com boas produções. Acusava e
nalista, o fundador espiritual da benemérita defendia, mas dentro da ética profissional, o
Associação Beneficente Tipográfica. que lhe valeu revestir-se de autoridade para
falar e ser ouvido.
O REBATE <l ) g
091
Publicou o primeiro número a 4 de junho de
Órgão da mocidade, de direção de Perry e
1906. Não passou de 35, de 30 de igual mês
Veriano.
do ano seguinte.
Primeiro número a l c
de maio de 1906 e o
Do número 1 ao 15 foi dirigido por esta
segundo e último a 9. Formato de 17,5 x
comissão: Srs. João Camelo, Augusto Veloso,
11,5, quatro páginas e duas colunas. Impresso
Dermeval Lessa, Mário Pereira e Adeodato
nas oficinas do Estado de Minas, com a
tiragem de 120 exemplares. Pires. A partir do número 16, com a retirada

Perfeitamente iguais os dois números. do Sr. Mário Pereira, ficou assim constituída
a referida comissão: diretor, Augusto Veloso,

TRIBUNA PO NORTE 092 e redatores, João Camelo, Adeodato Pires e


Serenou a onda dos jornais extremados, se Dermeval Lessa. Os dois últimos haviam-se
bem que mais além veremos sua ressurrei- retirado pouco antes, mas retornaram às li-
ção. Estamos agora no período dos calmos e des.
WBWSOÜímiÔBKQS 113

No fim do ano suspendeu a publicação, que Redator, Sr. Olegário Dias Coelho e redação
foi restabelecida a 1° de janeiro de 1907, à Rua Antônio de Albuquerque, 313, antigo.
com o número 21. Reapareceu com esta O primeiro número tem a data de 8 de junho
direção: diretor, Augusto Veloso, e redatores, de 1906 e o décimo e último, a de 12 de
Daniel Serapião, João Camelo e J . Campos agosto seguinte. Publicação semanal, aos do-

do Amaral. Logo depois retirou-se J o ã o mingos, com a tiragem de 120 exemplares.


Os números 1 e 2 com um cabeçalho e os
Camelo e, em seguida, Daniel Serapião,
restantes com outro.
ficando somente o outro redator, J . Campos
do Amaral, que no último número teve como A tipografia de O Cravo pertenceu anterior-
mente a O Bogarí.
companheiro Oscar Veloso.
Formato de 41 x 28 até o número 34 e o 35
O ASTRO (I ) a
094
de 39 x 22,5, todos com quatro páginas e
Depois deste, tivemos mais três jornais com
quatro colunas.
o mesmo título.
Impressa, do número 1 ao 7, na Tipografia
Este publicou apenas quatro números, o pri-
Beltrão, do 8 ao 34, nas oficinas da Imprensa
meiro a 19 de junho de 1906 e o último a 12
Oficial e o 35, na Tipografia Pais & Cia., que
de setembro seguinte. Impresso na Tipogra-
se tornou sua editora-proprietária e também
fia Moderna, com a tiragem de 120 exem-
coveira, pois enterrou a folha logo no pri-
plares, a redação à Rua dos Tupis, 45.
meiro número de sua responsabilidade.
Direção do Sr. Osvaldo Barreto.
Tiragem de 2.500 exemplares. Cada oficina
Do primeiro número ao terceiro com 14 x 9
impressora adotou um cabeçalho. O primei- e o quarto com 17 x 11. Quatro páginas e
ro, da Tipografia Beltrão, foi utilizado pela duas colunas.
Imprensa Oficial até o número 16.

REVISTA ESCOLAR 095


O CRAVO 093 Primeira revista dedicada à instrução aqui
A mesma feição de O Bogarí, à exceção do editada.
último número, que se apresentou com duas A Revista Escolar era órgão da Associação
colunas. Amante da Instrução e Trabalho, tendo como
114 iiMMíOQi mmmà os seio MMQHW. ms-m4

redatores os membros da diretoria dessa en- A publicação foi iniciada a 5 de setembro de


tidade. 1 9 0 6 e por pouco tempo se prolongou. Um
Saíram três números, o primeiro em agosto trimestre apenas, pois, a 5 de dezembro saía
de 1 9 0 6 , o segundo em janeiro de 1 9 0 7 e o o último número.
terceiro em março de 1 9 0 8 . Como se obser- É esta a sina dos nossos jornais. Os fracassos
va, foi anual e não trimensal, como anuncia- se contam pelas tentativas.
va na capa. Não sofreu a menor modificação em seu fei-
Os dois primeiros números impressos na Ti- tio material. Formato de 31 x 2 1 , 5 , quatro
pografia S. Rafael, da Escola Paroquial da páginas e três colunas. Impressão das ofici-
Glória, à Rua das Laranjeiras, 5, Rio, e o ter- nas da Imprensa Oficial, com a tiragem de
ceiro na Tipografia Beltrão & Cia., desta Ca- 1 . 0 0 0 exemplares.
pital. O Diário Mineiro era muito bem dirigido,
Formato de 16 x 1 0 , número variável de contando com boa colaboração.
páginas e coluna aberta. Capa igual nos nú- Essencialmente político e militando nas hostes
meros 1 e 2 e outra para o terceiro. governistas, não tinha procura igual à dos
Boa publicação, repleta de assuntos dignos oposicionistas. O povo, a massa enfim, por
de leitura. índole e por instinto, pende sempre para a
oposição e daí a razão de prestigiar os jor-
DIÁRIO MINEIRO 096 nais feitos a seu paladar, tornando-se indife-
Folha política, literária e noticiosa. Em rente àqueles que apoiam os governos.
política, integralmente ao lado do PRM, como
assinalou no artigo de fundo. O DIABO 097
Diretor, Sr. Otávio Barreto, e redator-secre- Publicação iniciada em Barbacena, a 5 de
tário, Sr. Mendes de Oliveira. Para o primeiro agosto de 1 9 0 6 , em forma de revista. Com o
desses cargos foi convidado Vasco Azevedo, número 3 , jâ com formato de jornal, estreou
que declinou do convite, por motivos parti- nesta capital, a 7 do mês seguinte.
culares. Isso mesmo consta do primeiro nú- Redator-chefe, Sr. Costa Júnior, e redator-se-
mero. cretário, Sr. Hugo Andrade.
mmmmmiôoicos 115

Com o número 4, o segundo local, suspen- cabeçalhos, um para o número inicial e outro
deu a publicação, a 23 do mesmo mês. Rea- para os restantes.
pareceu em Barbacena, a 4 de novembro. Editada por Beltrão & Cia. e redação à Rua
Não conseguimos saber o local de impres- Santa Rita Durão, 906.
são. A tiragem acusada no cabeçalho era de Publicava notícias sobre história, estatística,
10.000 exemplares! política, artes, letras, indústria, etc.
Formato de 49 x 31,5, quatro páginas e seis
DIÁRIO D E NOTICIAS ( l ) f l
099
colunas. O mesmo cabeçalho e a mesma fei-
Sob a direção do Sr. Vasco Azevedo, o Diário
ção em ambos as números.
de Noticias encetou sua publicação a 21 de
Disse ao apresentar-se:
fevereiro de 1907.
Modificamos o nossojornal afim de pres-
Jornalista experimentado em prélios anteri-
tarmos melhores serviços ao povo, dando
ores, seu diretor imprimiu à folha um cunho
edições semanais, e modificamos
tal, que o colocou na primeira plana de seus
também um pouco o nosso programa,
pares até hoje publicados.
preferindo a crítica severa ao
Não sabemos até quando circulou, mas foi
humorismo
além de agosto de 1909, pois com o número
677, de 9, reencetou a publicação, suspensa
A PROVÍNCIA 098
em data por nós desconhecida.
A Província teve vida curta, mas bastante
Publicação matutina até o número 241, de 6
proveitosa para seus leitores.
de dezembro de 1907, e em seguida ves-
Dirigida pelo Dr. Nelson de Sena, conhecido pertina, não se publicando às segundas-feiras,
historiador patrício e grande autoridade em como anteriormente não se publicava aos
assuntos mineiros. domingos.
Saiu o primeiro número a l u
de janeiro de Vários formatos adotou. Do número 1 ao 358,
1907 e o 12" e último, a 15 de junho seguinte. 31,5 x 23,5 e quatro colunas, do número
Publicação quinzenal e tiragem de 1.000 359 a outro que não precisamos, 41 x 26 e
exemplares. Formato de 41 x 27,5, quatro cinco colunas e, finalmente, 47 x 32 e seis
páginas e outras tantas colunas. Dois colunas. Sempre com quatro páginas.
116 WNítíilô Bi iMMHU BfBftO HOmQHH: 1895-1954

Impresso nas oficinas antes usadas pelo Es- Só isso pudemos coligir sobre este jornal,
tado de Minas, situadas à Rua Curitiba, 311, por estar bastante desfalcada nossa coleção.
moderno. Daí passou para a Avenida João
Pinheiro, 205. O LÁBARO 100
Um cabeçalho até o número 33; outro do 34 O primeiro número saiu com o título de
ao 358 e do número 359 ao fim, outro. Affonso Celso e o segundo e último com a
Vasco Azevedo morreu a 11 de dezembro designação acima gravada.
de 1907. Com sua prematura e sentida morte, O número 1, de 14 de março de 1907, foi
não sabemos como ficou a direção da folha editado em comemoração da passagem do
até maio de 1908. A 2 de junho, com o nú- primeiro aniversário da fundação do Grêmio
mero 359, iniciou nova fase, sob a direção Conde de Afonso Celso.
do Sr. Augusto Veloso e redação dos Srs. A Comissão de redação compôs-se dos Srs.
Campos do Amaral e Mendes de Oliveira. Gudesteu de Sá Pires, João de Melo Franco
Outra fase se registra mais tarde, esta a final, e Átila Schultz Ribeiro.
sem que saibamos de quem a orientação. Impresso na Tipografia Joviano, com a tira-
Nessa altura deu-se a retirada de Mendes de gem de 200 exemplares e formato de 25 x
Oliveira, que passou a ser um dos redatores 17, quatro páginas e três colunas.
do Diário de Minas, em nova fase, aberta O Lábaro saiu a 7 de setembro seguinte, com
exclusivamente para a célebre campanha 39 x 22,5, quatro páginas e quatro colunas,
eleitoral de 1909-10. e impressão de Beltrão & Cia.
Na primeira fase era político, mas sem feição Nova comissão de redação, composta dos
partidária. Política geral. Na segunda, decla- Srs. Frederico Zacarias Álvares da Silva,
rou-se também livre de peias partidárias e Agenor de Sena, Olinto Martins da Silva,
na terceira abertamente político, apoiando o Gudesteu de Sá Pires e I ta giba de Oliveira.
Governo do Estado e a candidatura oficial Ambos os números com excelente
que levou à suprema magistratura da Nação colaboração dos sócios do Grêmio e de
o reconhecido pelo Congresso, mas não elei- estranhos.
to pela soberania popular. Terceiro jornal de duplo nome.
mamoosmiôeicos 117

O ALFINETE 101 previu seu desaparecimento, se não fosse


Primeiro número a 24 de março de 1907, amparado pelos assinantes, aos quais fez um
com duas colunas, quatro páginas de 15 x apelo nesse sentido. E não se enganou a
11,5. Só conhecemos este número e o 3, direção da folha, tanto assim que, a 19 de
que saiu a 2 de maio, trazendo novo setembro seguinte, com o número 44, foi
cabeçalho, formato de 15,5 x 11 e o mesmo compelida a suspender sua publicação, em
número de páginas e colunas do anterior caráter provisório, mas que se tornou efeti-
O primeiro número impresso, ao que pare- vo, a bem dizer.
ce, nas oficinas do Diário de Noticias e o Publicação quinzenal, formato de 40,5 x 27,5,
terceiro, na Tipografia Beltrão, como nele quatro páginas, quatro colunas e tiragem de
se declara. Naquele, figura como redator 3 0 0 0 exemplares.
Cássio Danilo e neste o Sr. Renato Lima, que Três anos mais tarde, a 13 de março de 1911,
usava aquele pseudônimo. reapareceu com o número 45, mas de que
Publicação quinzenal e redação à Rua dos forma? Para dar apenas essa amostra e desa-
Tupinambás, 793 parecer de uma vez para sempre. Nessa fase,
Muito interessante e bem-feito este jornal- que morreu no nascedouro, era de proprie-
zinho. dade de J . B. Palermo & Cia.
Até o número 9, impresso na Tipografia
O PROPAGADOR MINEIRO 102 Beltrão & Cia. e depois nas oficinas da Im-
Órgão de propaganda comercial, industrial prensa Oficial, menos o último, que o foi
e das riquezas minerais do Estado. nas oficinas do Diário da Tarde.
Propriedade dos Srs. Raimundo Alves Pinto Cabeçalho e título uniformes até o número
e Raul Mendes. Redatores os mesmos, até o 44. O 45 saiu completamente diferente dos
número 25 e daí até o número 28, o Tenente outros na parte gráfica.
Cristiano Alves Pinto, que a partir do número O Propagador Mineiro foi um jornal que ines-
29 teve como companheiro o Sr. Agenor de timáveis serviços prestou à economia mineira,
Sena. fazendo conhecidas as riquezas do Estado além
Data de 21 de abril de 1907 o início de sua de suas fronteiras. Inseria, também, vasto
vida. No número 31, de 10 de abril de 1908, noticiário, crônicas, literatura, curiosidades, etc.
118

A CAPITAL (3 ) a
103 Publicação quinzenal e redação à Rua Antônio
É este o terceiro jornal com o título supra. de Albuquerque, 189, antigo.
Mas dois serão ainda descritos. Foi lançado a público no dia 16 de maio de
Primeiro número a 25 de abril de 1907 e o 1907. É escusado dizer que pouco tempo
nono e último a 12 de julho seguinte. teve de vida. Apenas quatro números saíram,
Publicação semanal, as quintas-feiras, e edi- sendo o último a 10 de julho. Há mesmo
ção das oficinas da Imprensa Oficial, com a caveira de burro na Imprensa de B e l o
tiragem de 500 exemplares. Horizonte.
Redação à Rua dos Tupinambãs, 805. O primeiro número foi composto nas ofici-
Formato de 3 1 , 5 x 20,5, quatro páginas e nas do Diario de Noticias e impresso na Ti-
três colunas. Feição rigorosamente igual em pografia Moderna. Os outros saíram da Ti-
todos os números. pografia Mineira, de Rodrigues & Cia.
Foram seus redatores os Srs. Fernando Gon- Os dizeres do cabeçalho sem alteração. Va-
çalves Pena e Augusto de Lima Filho. riaram, porém, os caracteres tipográficos do
Como colaboradores, estampava os nomes título: um para o número 1, outro para o
de três grandes astros de nossa literatura — número 2 e outro para os números 3 e 4.
Guimarães Passos, Olavo Bilac e Augusto Formato de 15 x 11,5 para os dois primeiros
de Lima. Colaboradores honorários, porque números e 18,5 x 13 para os dois últimos.
deles nada vimos nas colunas do jornal. Tiragem de 200 exemplares,
Colaboraram em A Capital Mendes de literatura e variedades.
Oliveira, Mário de Lima e Hermes Fontes.
Bom jornal e bem escrito, mas, como quase O CONFEDERAL 105
todos, de vida efêmera. Órgão do Centro Confederativo dos Operá-
A Capital foi substituída por A Gazeta ( 2 ) .
a
rios do Estado de Minas.
Redator, Dr. Alcides Batista Ferreira, o malo-
A F I A M M U LA 104 grado moço cujo trágico fim é conhecido.
Jornal pequeno, mas muito bem-feito. Diretora, a comissão principal do Centro.
Diretor, Sr. Mário Linhares, e redatores, os Srs. Seu programa foi assim traçado no artigo de
José Linhares Júnior e Olegário Dias Coelho. apresentação intitulado — "Na Liça":
mamooçmfóüKos 119

Aparece hoje O Confederai como O GALENO 106


órgão do Centro Confederativo dos Mais um jornal de propaganda. Órgão co-
Operários do Fstado de Minas, tendo mercial, literário, noticioso e recreativo, de
por divisa: união, desinteresse e propriedade da Farmácia Neves, estabelecida
trabalho, e como realização da 3a
à Rua São Paulo, 372, hoje, 371. Não passou
conclusão do Congresso Operário de um número, distribuído a 16 de junho de
reunido em Sabara de 2 a 6 do mês 1907.
próximo passado, que diz Para pre- Formato de 31,5 x 22,5, quatro páginas e
parar o operariado para a luta três c o l u n a s . Impresso na Tipografia
profícua pelos seus direitos, o Centro Moderna, de Santos & Costa, à Rua dos
Confederativo fundará uma imprensa Caetés, 556, com a tiragem de 3.000 exem-
livre e independente, de doutrina e plares.
propaganda, a qual terá regula-
mentação especial, feita pela comissão A LETTRA 10J
central... Somente três números foram dados à publi-
A 2 de maio de 1907, foi distribuído o nú- cidade, o primeiro a 23 de julho de 1907 e o
mero-prospecto, iniciando a publicação or- último a 21 de setembro seguinte.
dinária a l do mês seguinte. Com o número
fl Impressa na Tipografia Mineira, de Rodrigues
4, de 7 de agosto, cessava a publicação. & Cia,. Publicação measal e tiragem de 500
Formato de 40,5 x 27,5 e quatro colunas exemplares.
para os números-prospecto 1 e 2 e 31,5 x Os números 1 e 2 sob a direção do Sr.
20,5 e três colunas para os números 3 e 4. Sizenando de Barros e redação dos Srs.
Todos com quatro páginas. Impresso nas Orozimbo Nonato da Silva, Waldemar de Oli-
oficinas da Imprensa Oficial. veira Costa, Miguel Batista Vieira e José Co-
Apesar dos poucos números publicados, este elho Linhares Júnior. Com a retirada dos ou-
jornal muito fez cm prol da classe. tros diretores, o número 3 ficou sob a dire-
Redação à Rua Bernardo Guimarães, 910, ção do Sr. Waldemar de Oliveira Costa e re-
antigo. dação do Sr. Miguel Batista Vieira.
120 IfMtíNO Oi IMMHtt DfBttO HÕ1IIÔM: 1895-1954

Uniforme a parte material em todos os nú- No primeiro número declarou que vinha em
meros. O mesmo cabeçalho e formato de 22 substituição a A Capital (3 ).
B

x 15,5, quatro páginas e três colunas. Era jornal político, apoiando o governo do
Redação à Rua Santa Rita Durão, 884. Presidente João Pinheiro.
Redigida por quem foi, A Lettra não podia Muito noticioso e de texto variado.
deixar de ser, como aconteceu, um aprecia-
do jornal. A REACÇÃO 109
Revista mensal, fundada por iniciativa dos
A GAZETA (2 ) a
108 alunos do 2° ano de Direito, com a seguinte
Segundo dos quatro jornais que tiveram esse comissão redatora: A. Duarte, Tibagi Navarro,
nome. Tito Lívio, Afonso Santos e Alcides Sousa.
A 1° de agosto de 1907, dava seu primeiro Foi a 11 de agosto de 1907, dia do aniversá-
número. Com o número 18, de 8 de julho de rio da fundação dos cursos jurídicos no Bra-
1908, cessava a publicação. Até dezembro sil, que saiu o primeiro número.
de 1907 deu 12 números. Em 1908 começou Apesar de ter anunciado publicação mensal,
nova numeração, que foi até 18. Assim, 30 o segundo número só apareceu quase um

números foram publicados. ano depois, em 5 de julho de 1908. O res-

Redatores, Srs. Fernando Pena e Sena Vale, pectivo editorial teve o título "Ressurgindo

até 21 de março de 1908. Nesta data retirou- e Vencendo". Ressurgiu, sim; mas não
venceu, porque nesse número ficou.
se o primeiro, passando a constar do cabe-
Formato de 18 x 11, doze páginas no pri-
çalho redatores diversos.
meiro número e dezessete no segundo e duas
Publicação semanal e impressão das oficinas
colunas.
da Imprensa Oficial, com a tiragem de 2.000
exemplares. Não alterou seu feitio, aliás de Impressa na Tipografia Beltrão, com a tira-
aspecto muito agradável. Formato de 38,5 x gem de 300 exemplares.
27, quatro páginas e quatro colunas. Capa igual em ambas as edições. A primeira
Redação à Avenida Paraopeba, 235, e depois destas não trouxe cabeçalho interno.
à Rua Alagoas, 844. Boa e variada colaboração.
rnsmooíPif/iôoicos 121

M A R I O DO POVO 110 também era a redação. Formato de 39 x 28,


A 7 de setembro de 3907, foi distribuído, quatro páginas e cinco colunas.
gratuitamente, o número-prospecto deste jor-
nal, que dele não passou. O PRELUDIO 112
Propriedade e direção do jornalista e poeta O Preludio, quinzenário noticioso e literário,
Rodrigo Teófilo Gomes Ribeiro. de propriedade de uma associação de estu-
No corpo de redação figuravam os nomes dantes, apareceu a 3 de outubro de 1907 e
de Mendes de Oliveira, Carlindo Lélis e Carlos desapareceu um mês depois, a 2 de novem-
Veloso. bro, com o número 3-
Grande formato, 45 x 30,5, quatro páginas e Formato de 20 x 15, quatro páginas e três
cinco colunas. Impresso nas oficinas da Im- colunas. Ótima aparência e muito bem im-
prensa Oficial, com a tiragem de 1.000 exem- presso pela Tipografia Mineira.
plares. Direção do Sr. Jorge Silveira e redação à Rua
Dado o grandioso programa divulgado, ple- do Espírito Santo, 454, e depois à Rua dos
no êxito alcançaria o jornal, se não fosse sua Timbiras, 1391.
morte antes de nascer, porque morreu ao Em 25 de dezembro do mesmo ano de seu
anunciar sua futura vida. aparecimento, ressurgiu em Varginha, terra
Teve a colaboração de Augusto de Lima, natal de seu diretor, com o número 4.
Mendes de Oliveira, Álvaro da Silveira,
Carlindo Lélis, Lúcio dos Santos, Nelson de A RUA 113
Sena, João Camelo e Nazareth Menezes. Jornal independente. Jamais saiu bíssema-
nalmente, como se lia no cabeçalho.
A NOTICIA ( l )
f l
111 Primeiro número a 12 de novembro de 1907
Jornal independente, de propriedade de uma e o oitavo e último a 8 de janeiro seguinte.
associação anônima. Direção dos Srs. Silva Guimarães e José Afon-
Redator-chefe, Sr. Costa Júnior. so Mendonça de Azevedo. Este se desligou
Publicou unicamente um número, a 15 de da redação em meados de dezembro.
setembro de 1907, impresso na Tipografia Formato de 40 x 27, quatro páginas e quatro
Mineira, à Avenida Afonso Pena, 1052, onde colunas no primeiro número e cinco nos outros.
122 nmtíno DÁ mmm of BHÔ mmonn ms-m4

Oficinas próprias e redação à Rua São Paulo, as edições. Publicação quinzenal, rigorosa-
665. mente observada.
O cabeçalho teve sempre a mesma disposi- Impresso nas oficinas da Imprensa Oficial e
ção; só foi mudado o tipo do título, a partir redação à Rua dos Aimorés, 1486.
do número 3. Como se vê, na parte material, perfeitamente
No artigo de apresentação disse: igual ao antenor.
Aqui é A Rua onde se ri e se reclama,
onde tudo se fala e tudo se discute. O JARDIM 116

Vasto noticiário e excelente parte literária. Pequenino jornal, impresso pela Tipografia
Joviano & Cia. Formato de 11,5 x 9, quatro
páginas e duas colunas. Não passou do pri-
O SOL 114
meiro número, datado de 2 1 de novembro
A 15 de novembro de 1907, foi publicado o
de 1907. Diretor, Sr. A. Roque.
primeiro número deste pequeno jornal. Não
sabemos se continuou.
O BINÓCULO 117
Redator-chefe, Sr. Milton Barcelos.
Semanário de grande alcance no belo
Formato de 18,5 x 12, quatro páginas e duas
horizonte da vida mineira— Literatura,
colunas. Anunciou publicação quinzenal.
arte, ciência, comércio, lavoura e
Impresso nas oficinas da Imprensa Oficial,
indústria.
sendo a redação à Rua dos Tupis, 187.
Estes seus principais fins, estampados no ca-
beçalho.
O P R O G R E S S O (13 115
Surgiu a 12 de abril de 1908.
Iniciou a publicação na mesma data do pre- Em "O Nosso Fito", seu artigo de apresenta-
cedente, 15 de novembro de 1907. Dirigido ção, traçou o programa a seguir, dele exclu-
pelo Sr. Temístocles Barcelos. indo a politica. O prurido, porém, que essa
Só possuímos até o número 5, de 15 de ja- megera desperta no sentimento de todo bra-
neiro de 1908, que julgamos ter sido o último. sileiro, não se fez esperar em assaltar os
Formato de 18,5 x 12, quatro páginas e duas diretores de O Binóculo, tanto que no número
colunas. A mesma feição material em todas 8, de 3 1 de maio, já se incluía em suas normas
tfSBWDOffft/ÔMÕS 123

de publicidade mais esse objetivo, como de- Francisco Rocha, Justino Carneiro e José Ne-
clarou o artigo "Novo Rumo". ves.
Direção do competente jornalista, o vene- O Binóculo publicava-se semanalmente, aos
rando Sr. Antonio Lima, hoje residente no domingos, tendo saído com rigorosa pontua-
Rio de Janeiro. lidade.

Formato de 22,5 x 14, sempre com 14 pági- O número 8, já citado, disse que:
nas e duas colunas. Entrou a fazer parte integrante de O

Oficinas próprias, à Rua Pouso Alegre, 36, e Binóculo o Dr. Joaquim Batista de Melo
Filho, que, como novo diretor e redator,
redação à Rua do Espírito Santo, 278 e de-
vai encarregar-se de orientar uma nova
pois à Rua da Bahia, 916.
feição desta revista, desde junho em
Contorno da capa desenhado por Raul e,
diante.
portanto, igual em todos os números. O
Ao que parece, isso não se confirmou, por-
centro, porém, variava, trazendo gravuras hu-
que jamais vimos edição alguma posterior à
morísticas.
que contém tal declaração. Assim, para nós,
O cabeçalho interno era de original concep-
foi esse o último número publicado.
ção. Representava um palhaço assestando um
Notamos a colaboração dos seguintes inte-
binóculo, ao qual serviam de objetivas as
lectuais: Augusto de Lima, Machado Sobri-
duas letras " O " do título. Igualmente
nho, Belmiro Braga, Heitor Guimarães, Ben-
desenhado por Raul, o grande caricaturista to Ernesto Júnior, Carlindo Lélis, Paulo
brasileiro. Brandão, Azevedo Júnior e Artur Ragazzi.
Não encontramos nesta revista a rnínirna no- Manteve, com freqüência, as seguintes se-
tícia sobre seu corpo de redatores e de téc- ções: "Por um óculo", assinada por Honório;
nicos. Foi ele, porém, o seguinte, conforme "Corda Bamba", de autoria de Malagueta e
lemos em A Gazeta de 21 de março, ao no- "Sombras", de Luigi a primeira produção e
ticiar o próximo aparecimento de O Binóculo. de Quincas as demais. "Por um óculo" e
redatores, Mendes de Oliveira, Cícero Lopes "Corda Bamba" eram crônicas em que se co-
e Abílio Machado; chefe do atelier fotográfi- mentavam fatos do tempo e "Sombras"
co, Aldo Borgati; desenhistas, Abreu e Silva, ligeiros perfis de conhecidas pessoas, com a
124 iimtíno OÍ mim «BUO fiomiom. W5-M4

silhueta do perfilado. Estampava várias intitulado "Um Episódio", em que conta o


ilustrações e gravuras humorísticas. fato, ocorrido em Ouro Preto, do preso
Alguns jornais da época, noticiando o próxi- Jeremias, que ia ser enforcado e que afinal
mo aparecimento desta revista, prognostica- teve a pena comutada para galés perpétuas,
ram-lhe um sucesso jamais alcançado em por interferência do então Deputado Inácio
nossa Imprensa e uma perfeição sem prece- Martins, o grande mineiro depois agraciado
dentes. Nada disso se confirmou, nos moldes com o título de Visconde de Assis Martins.
anunciados, porque O Binóculo, além de não Também colaboraram Amédée Péret, João
atingir a perfeição preconizada, não teve Camelo, Assis Cândido, Áurea Pires, Mário
melhor projeção do que outras publicações Linhares, Mário de Lima, Artur Ragazzi, Men-
aqui nascidas sem antecipados e retumban- des Mota, Nicanor Noronha, Olegário Dias
tes louvores. Os exageros laudatorios são Coelho, B. Martins, Osvaldo Araújo, Augusto
sempre prejudiciais.
de Lima, Teixeira de Sales, Gastão Itabirano,
Não obstante, não podemos deixar de pro-
Afonso Celso Júnior e Coelho Neto.
clamar, com inteira justiça, seu inegável va-
Um belo jornal, que muito prometia.
lor.

HIQH-UFE 119
VIA LÁCTEA 118
Jornal de propaganda da alfaiataria do mes-
A 13 de maio de 1908, foi publicado o pri-
mo nome, de propriedade do Sr. Augusto
meiro e único número desta folha, órgão li-
Lovalho e situada à Rua da Bahia, 1025.
terário do Grêmio Olavo Bilac.
A 14 de julho de 1908 foi publicado o pri-
A comissão de redação compôs-se dos Srs.
José Osvaldo de Araújo, Gastão Itabirano e meiro número e supomos tenha sido o único.

Teixeira de Sales. Formato de 26,5 x 19, quatro páginas e qua-

Formato de 38 x 28, quatro páginas e cinco tro colunas.

colunas. Impressa na tipografia da Casa Pais Impressão de Pais & Cia., à Rua da Bahia,

& Cia. 9 1 6 , e tiragem de 1 0 . 0 0 0 exemplares. Estes

Bom número, com a colaboração de Diogo algarismos vão por conta da redação. Sua
de Vasconcelos, que escreveu belo artigo distribuição era gratuita.
mmoosMióüiM 125

O ESPIRITA MINEIRO 120_ Mesmas características da primeira fase, mas


Órgào da Federação Espirita Mineira, que com capa de outro aspecto e número de
depois passou a denominar-se, como até ago- páginas aumentado para doze.
ra, União Espirita Mineira. Só circularam cinco números, sendo que o
O Espirita Mineiro está circulando no mo- último em julho.
mento em quinta, fase, todas elas bem dis- Ignoramos o local da impressão do primeiro
tanciadas entre si e bastante curtas. Basta número. Os números 2 e 3 foram impressos
dizer que, em 44 anos de existência, ainda na Tipografía União, à Rua Curitiba, 626, e
não atingiu a duas centenas de edições. os números 4 e 5 na Tipografia Rocha, à
Descrevamos, assim, sua longa trajetória mesma rua, n° 6 l 8 .
através dos tempos. Depois dessa, veio a terceira fase, começada
A primeira fase foi iniciada a l ü
de agosto com o número 6, de novembro de 1936, em
de I9O8 e se prolongou até 1912. Começou formato de jornal novamente. Continuou com
como jornal e em setembro do ano seguinte a indicação do ano V, mas em 1937 modifi-
tomou o feitio de revista, assim se mantendo cou-a para ano III, por ter tomado então como
até desaparecer. ponto de partida para a contagem do tempo,
Como jornal tinha o formato de 32,5 x 22, o início da segunda fase, 1935, desprezando
quatro páginas e outras tantas colunas, e como o período da primeira, 1908-1912, que, se
revista o de 22 x 14, oito páginas e duas fosse adicionado, acusaria ano VII.
colunas. Capa de revista e cabeçalho do jornal Apresentou-se esse número com 28,5 x 19,
sem modificações. quatro páginas e quatro colunas. Logo de-
Oficinas próprias, as mesmas que anterior- pois passou a ter o formato de 37,5 x 23,5,
mente serviram a O Binóculo. e o de 41,5 x 28 a partir do número 22.
Ressurgiu em segunda fase 23 anos depois, Desta fase só conhecemos até o número 48,
em março de 1935, ainda como revista, assi- de abril de 1940. Pouco mais viveu. Não
nalando ano I, número 1. No número 2, en- conseguimos saber onde se imprimia.
tretanto, já constava ano V, por se terem com- Desde sua fundação, até junho de 1937, es-
putado os quatro anos de publicação anteri- teve O Espirita Mineiro sob a direção do
or (1908-1912). ilustre e saudoso jornalista Antônio Lima. A
126 IfINfSÁBIO Oi IMMi OéBflõ H0MQH1Í: I895-M4

partir do número 15, de 15 de julho seguinte, ano XLIV, de publicação mensal, rigorosa-
foi substituído pelo Professor Cícero Pereira. mente seguida.
Ignoramos a data do último número desta Voltou com o formato de 38 x 26,5 no pri-
fase. Em outubro de 1944, lançou uma edi- meiro número e 43 x 28,5 nos seguintes.
ção ocasional e especial, sem numeração, Em ambos os formatos, com quatro páginas
para comemorar a semana espírita em ho- e cinco colunas. Impresso na Gráfica Belo
menagem a Alan Kardec. Horizonte, à Rua dos Tupinambás, 617.
A quarta fase teve começo a l de maio de
tt
Diretor, Dr. Camilo Rodrigues Chaves e re-
1948, com o número 1 do ano XLl, por ter datores, Srs. Ademar Dias Duarte e Jorge Aze-
contado o tempo de sua existência desde a vedo. Este foi, depois, substituído pelo Sr.
data de fundação, não obstante as constantes Ismael Ramos das Neves, que após passou a
soluções de continuidade verificadas. secretário, cargo então ocupado pelo Sr. Jai-
O número 10, de 31 de dezembro de 1949, me de Ávila Machado.
é o de numeração mais elevada que conhe- O Espirita Mineiro é um lídimo representante
cemos. do Espiritismo e esforçado defensor de seus

Formato de 42 x 29, quatro páginas e cinco ideais, sendo por isso muito difundida sua

colunas. circulação.

Diretor, Dr. Camilo Rodrigues Chaves; reda-


tor, Dr. Noraldino de Melo Castro e secretá- A JUSTIÇA 121
rio, Sr. Martins Peralva. Foi lançada à luz da publicidade a 6 de se-
À esquerda do título e num retângulo lê-se: tembro de 1908.
Preparai as veredas do Senhor. João. O tipo Até o número 8, de 31 de outubro, órgão
de letras do título foi mudado a partir do literário e noticioso, de propriedade do Sr. F.
número 10. Impresso na Editora Minas Ge- Costa. Com esse número suspendeu a publi-
rais SA., à Rua dos Tamoios, 1023, e em cação, só restabelecida em 19 de janeiro se-
outras oficinas. guinte, como órgão independente e sem citar
Não sabemos quando terminou esta fase. o nome de seu proprietário. Meses depois, a
Finalmente, em março de 1952 reapareceu, 21 de outubro de 1909, deu por finda sua
portanto em quinta fase, com o número 1 do carreira, com o lançamento do número 35-
üummmiôoicos 127

Redação de Barreto de Oliveira e J . Guivanni O A S T R O (2*) 123


até o número 5, e somente do primeiro do Fste astro atravessou o firmamento da Im-
número 6 até o final. prensa como um relâmpago, pois não pas-
Vários foram os formatos. O número 1 com sou do primeiro número, publicado a 5 de
16 x 11 e duas colunas; 2 a 8 com 20 x 15,5 fevereiro de 1909. Segundo do nome.
e três colunas, e 9 a 35 com 30 x 21 e Formato de 16 x 12,5, quatro páginas e três

quatro colunas. Um cabeçalho para cada colunas.

formato e quatro páginas em todos. R e d a ç ã o à Rua Curitiba, esquina de

Publicação semanal e impressão da Tipogra- Guaicurus, e direção do Sr. Leandro Barbosa.


Lia-se no cabeçalho "semanário independente''.
fia Mineira, à Avenida Afonso Pena, 1052,
até o número 8, e em seguida em oficinas
O D. V I Ç O S O 124
próprias, como noticiou o número 9-
O D. Viçoso, nome que nos recorda o santo
Tiragem de 700 exemplares.
varão príncipe da Igreja marianense, era ór-
Redação à Rua da Bahia, 1045, e depois à
gão dos alunos do Colégio D. Viçoso, acre-
Rua Estrada de Ferro, como era conhecida a
ditado estabelecimento de ensino secundário
Rua Ramal, hoje, Mauá.
que existiu nesta Capital.
A Justiça foi uma publicação bem-feita e de
Conhecemos só quatro números: o primeiro
amplo noticiário.
de 10 de fevereiro de 1909, o segundo de
18, o terceiro de I dc março e o sétimo de
o

T R I B U N A DO P O V O 122
3 de julho, todos bem colaborados pelos
Deste jornal, de que não possuímos nenhum alunos.
exemplar, só podemos dar as lacônicas notas
Formato de 26 x 18,5 para os três primeiros
que se seguem.
números e de 30 x 23,5 para o último. Qua-
Órgão independente, de redação do Sr. tro páginas e três colunas e o mesmo cabe-
J o ã o de Lima. O primeiro número foi çalho em todos.
distribuído em 19 de janeiro de 1909, com Ao que parece, foi impresso nas oficinas do
o formato de 26,5 x 18, quatro páginas e Diário de Noticias. Tiragem de 200 exem-
quatro colunas. plares.
128 limtím Oi IMMHSi OfíêtÔ H0M0H1Í: 1895-1954

Redação à Rua da Bahia, 1542. Segundo número— Saiu a 26 de janeiro de


Em 1 6 de maio de 1911. um jornal local 1911, em pleno carnaval. Pouca diferença
noticiou o aparecimento do primeiro número do anterior.
do Dom Viçoso, órgão dos alunos do colégio Agora
de igual nome. A nosso ver, não se tratava órgão esfusiante do espírito, da graça e
do aparecimento de novo jornal, e sim de do humorismo — Número único... no
reaparecimento do antigo, com o nome mo- gênero — Ano da galhofa e da folia —
dificado. Momo é o chefe. Secretário é o Pierrot.
Dessa fase não conhecemos nenhum exemplar. Formato de 32,5 x 20,5. Mesmo local de
impressão.
MATAK1NS 125 Terceiro número — Carnaval de 1912. Dis-
Publicação carnavalesca, de propriedade do tribuído a 18 de fevereiro. Órgão oficial da
Clube Matakins, importante sociedade que galhofa e da folia — Ano da graça Matakim
floresceu aqui, durante muitos anos. — Número único no gênero.
Só destacadamente podem ser tratados os Formato igual ao anterior. Não conseguimos
cinco números editados, tal a diferença exis- identificar o local da impressão.
tente entre eles. Até aqui saía em formato de jornal e com o
Primeiro número — Durante o tríduo de nome de O Mataquim. As duas edições em
Momo, de 1909, que decorreu de 21 a 23 seguida descritas saíram com o nome de
de fevereiro, foi profusamente distribuído Matakins e em formato de revista.
pelos carros alegóricos o primeiro número Quarto número — Datado de 2 de fevereiro
deste jornal, órgão esfusiante do espirito, da de 1919.
graça e da folia. Formato de 28 x 20, 18 páginas e três colunas.
No cabeçalho estampava: Número único... Impressão de Oliveira, Mesquita & Cia., à Rua do
no gênero — Ano da galhofa — Redator- Espírito Santo, 529, e Avenida Afonso Pena, 1050.
chefe, Momo, Secretário, Pierrot. Quinto e último número — É de 15 de fevereiro
Formato de 31 x 20,5, quatro páginas e três de 1920, sendo perfeitamente igual ao quarto,
colunas. Impresso nas oficinas da Imprensa salvo cjuanio ao número de páginas, que ascendeu
Oficial. a 26, sem numeração, como as daquele.
«smusoosmôBicõs 129

I m p r e s s o nas o f i c i n a s de O l i v e i r a & Primeiro número a 4 de março de 1909 e o


Costa, sucessores da firma impressora do segundo a 24, únicos de que temos notícia.
número 4. O mesmo cabeçalho e a mesma feição ma-
terial: formato de 30,5 x 22,5, quatro páginas
A E P O C H A (2«) 126 e quatro colunas.
Para não fugir à regra geral, este jornal foi Impresso nas oficinas da Imprensa Oficial,
de curta duração. Surgiu no dia 24 de com a tiragem de 200 exemplares.
fevereiro de 1909 e desapareceu com o Redação à Rua Tomé de Sousa, 878.
número 3, de 16 do mês seguinte.
Órgão consagrado à defesa do povo, teve A VIOLETA (2*) 128
como redator o Sr. F. Ribeiro de Carvalho. Iniciou a publicação a 28 de março de 1909,
Formato de 30 x 23, quatro páginas e quatro com o título de Violeta. Passou a ser A Viole-
colunas. Não alterou o cabeçalho. ta com o número 10, de 15 de junho. O
Impresso na Tipografia Mineira, à Avenida acréscimo do artigo foi-lhe funesto, pois com
Afonso Pena, 1052, com a tiragem de 500 o número seguinte, saído a 24, deixou de
exemplares. existir.
Redação à Rua da Bahia. Mimoso jornal, dedicado às senhorinhas mi-
No artigo de frente disse: neiras.
Aparecemos hoje no periodismo minei- Publicação semanal, bastante regular.
ro alheios a quaisquer compromissos Direção dos Srs. Osvaldo de Araújo, Gastão
partidários, sem ligações a idéias ou con- Itabirano e Antônio de Oliveira.
ceitos que um órgão de igual nome aqui Até o número 9 teve o formato de 19 x 11,5
há tempos emitiu. e duas colunas, e nos dois últimos o de 26,5
É o segundo jornal deste nome. x 17 e três colunas. Quatro páginas em todos.
Edições da Tipografia Mineira, à Avenida
A NOTÍCIA (2«) 127 Afonso Pena, 1052, com a tiragem de 300
Semanário literário e noticioso, de redação exemplares.
do Sr. O. Brant e colaboração de diversos. Os números de menor formato foram im-
Segundo do título. pressos a cor, trazendo um elegante
130 niHftim ÚÍ mm «Bito m/m/f: ms-m4

cabeçalho, modificado nos números Titânica e hercúlea luta sustentou este jornal.
seguintes. Na qualidade de órgão do Partido Civilista,
Redação à Praça 12 de Outubro, 492 (atual teve de terçar armas com todos os adversári-
Praça Sete). os e a todos rebater, aparando-lhe os golpes,
A Violeta teve ótima colaboração de moços muitas vezes violentos e injustos, como soem
que depois se destacaram em nosso meio ser os desferidos nas pugnas travadas em
literário. épocas incendidas de paixões, como foi aque-
A outra A Violeta foi a do Club das Violetas, la.
descrita sob número 20. Felizmente, porém, passou a rajada e dos
dias tormentosos de fins de 1909 e princípios
C O R R E I O DO P I A ( I )
a
129 de 1910 só resta a lembrança.
O agitado período de propaganda das can- O primeiro número do Correio do Dia apa-
didaturas à curul presidencial, para o receu a 14 de julho de 1909, tendo como
quatriênio de 1910-14, fez com que redator-chefe o Dr. Alberto Álvares.
brotassem, de todos os recantos do Brasil, Durou pouco mais de um ano, pois a 12 de
centenas de jornais, advogando cada qual a agosto de 1910 publicava o último número,
e l e v a ç ã o de seu candidato à suprema que foi o 319.
magistratura do País. Desse contagioso mal Grande formato, 50 x 33,5, quatro páginas e
não escapou esta capital. seis colunas. Oficinas próprias, instaladas à
O Diário de Minas, há longos anos inerte, Rua do Espírito Santo, 1047, atual Cinema S.
com a publicação suspensa, ressurge e se Luís. Tiragem de 5.000 exemplares.
faz o intérprete dos partidários daquele que Do primeiro número ao último sem a míni-
foi reconhecido pelo Congresso e de fato ma alteração material.
tomou posse do cargo. O Correio do Dia teve ótima e vibrante cola-
Como arauto das aspirações contrárias, apa- boração de seus correligionários, que se ba-
rece o Correio do Dia, combatendo em toda tiam valentemente em prol da vitória de seu
a Unha a favor do candidato do povo, o ge- eminente candidato, a Águia de Haia.
nial e imortal brasileiro Conselheiro Rui Bar- Jornais desta natureza, de campanha política
bosa. ocasional, são ordinariamente fundados com
131

o período de existência predeterminado, 1909- Depois deste publicou mais dois,


mesmo porque, passada a refrega, nada mais espaçadamente, sendo o segundo a 15 de
lhe interessa. Basta a terminação do pleito maio.
para determinar-lhes a morte. Não esperam Transferindo-se para esta Capital, reencetou
mais, porque nada mais têm a esperar. a publicação com o número 710, de 11 de
Foi o que aconteceu ao Correu) do Dia e a setembro.
muitos outros por estes Brasis afora. Trazia a legenda — Liberdade, Igualdade e
União.
A EXPOSIÇÃO 130
Fm português só estampava alguns anúnci-
Por ocasião da F.xposição Agropecuária rea- os.
lizada nesta capital, em setembro de 1909,
Propriedade e direção do jornalista Miguel
foi distribuído, no recinto da mesma, no dia
Murad, com oficinas próprias à Rua São Pau-
10, o primeiro e único número do jornal
lo, 673-
intitulado A Exposição, exclusivamente de
Publicação semanal, aos sábados; formato de
anúncios, menos a metade da pnmeira pági-
29 x 22, oito páginas, três colunas e tiragem
na, ocupada com o artigo de apresentação.
de 800 exemplares.
Formato de 38 x 27, quatro páginas e im-
Ignoramos tudo o mais a respeito deste jor-
pressão das oficinas da Imprensa Oficial.
nal, a não ser que, em fins de 1910, ainda
Propriedade de Aldo & Correia.
circulava.
É óbvia a razão por que nada podemos dizer
A S SAWAB 131
sobre a matéria nele contida. Procuramos e
A Razão é a tradução do título.
não encontramos quem traduzisse alguma
Até o presente, assim o cremos, o primeiro
e único jornal escrito em árabe no Estado. coisa que interessasse a este trabalho.

Iniciou a publicação no Rio de Janeiro, a I a

de janeiro de 1900. Semanal ao princípio, OODONTOOOQONO 132

passando a bissemanal em 1906 e a diário a Curioso e estranho título. E o que significa?


partir de I de abril de 1908. O último nú-
o Nós o ignorávamos e o leitor certamente o
mero diário foi o 707, de 12 de fevereiro de ignora também. Vamos, porém, satisfazer sua
132 imtíno Bà lânoKà BÍBHO HOMOHW. ms-mi

justa curiosidade, transcrevendo do segundo escopo proporcionar à brilhante mocidade


número do jornal esta breve explicação acadêmica e aos demais leitores alguns mo-
...o nome Odontogogono foi pelos egíp- mentos de leitura literário-científica.
cios aplicado a um aparelho de extração
de dentes, constituído por uma A C I D A D E (1*) 133
talhadeira e um pequeno martelo. Esse
Semanário independente, científico, literário
aparelho, cujo valor histórico é
e noticioso.
incontestável, porque teve aplicação 400
O primeiro número foi dado à publicidade a
anos antes de Cristo, é encontrado nas
16 de dezembro de 1909. Conhecemos até
múmias do Egito, guardadas na Europa.
a edição de 7 de setembro de 1910, número
Está, assim, satisfeita a curiosidade de todos.
23.
O Odontogogono era órgão do Centro
Odontológico Osvaldo Cruz, tendo como re- Redator-chefe, Sr. Antenor Oliveira e, de-

dator o Dr. Levi Cerqueira e como diretor o pois, o Sr. Manuel Pontes.

Sr. Assis Moreira Júnior. Formato de 27 x 19, quatro páginas e cinco


Publicação quinzenal, iniciada a 15 de no- estreitas colunas até o número 4, e quatro
vembro de 1909. A 15 de maio de 1910, nos demais. Cabeçalho sem modificação. Ti-
com o número 7, desapareceu do cenário. ragem de 300 exemplares, impressos em pa-
Adotou dois formatos. Os números 1 e 2 pel rosa, a partir do número 5.
com 26,5 x 17 e três colunas e do número 3 Redação e oficinas à Rua dos Guajajaras, 110,
ao fim, 38 x 27 e quatro colunas. Todos com hoje, 97.
quatro páginas. Tiragem de 500 exemplares. A Cidade foi um jornal muito noticioso.
Os números de menor formato impressos na
Tipografia Mineira, à Avenida Afonso Pena, O A S T R O (3 ) a
134
1052, e os de maior, nas oficinas da Imprensa Em 27 de janeiro de 1910, surgiu este jornal,
Oficial. Cada formato, cada cabeçalho. o terceiro do nome, mas não o último, pois
Redação à Rua dos Aimorés, 1274. temos ainda mais um a descrever.
O Odontogogono, completamente afastado Pouco depois, a 21 de março, com o número
das competições políticas, tinha por principal 6, interrompeu a p u b l i c a ç ã o , que foi
mmsoosmióoicQS 133

restabelecida a 24 de outubro, com nova nu- Cabeçalho rigorosamente igual em todas as


meração. edições.
No primeiro período teve como diretor o Sr. Redação à Rua da Bahia, 463.
Osvaldo Gomes e redator o Sr. Osvaldo
Barreto e no segundo como redatores os Srs. D I Á R I O P A T A R D E (!•) 136

Manuel Ribeiro Pontes e Osvaldo Gomes de Primeiro dos três assim intitulados.
Sousa. A 19 de abril de 1910, ao lançar o primeiro
Órgão republicano. Partidário, em política, número, disse o Diário da Tarde-.

do candidato oficial à Presidência da Re- Fazer o jornal leve, em que se reflitam


todos os aspectos da vida urbana, um
pública, indicado na convenção de maio de
jornal que se bata pelas mais urgentes
1909.
necessidades locais, um diário que seja,
Formato de 27 x 22 e quatro colunas nos
enfim, o termômetro exato da nossa cul-
primeiros números e três nos outros. Quatro
tura, do nosso progresso, industrial e co-
páginas em todos.
mercial— tal o escopo do Diário da Tar-
Impresso nas oficinas da Imprensa Oficial.
de. No terreno político não precisamos
Redação à Rua do Espírito Santo, 1314.
nos definir—fomos sempre partidários
da ordem. Por conseguinte, apoiaremos
A REPUBLICA 135
a atual situação enquanto ela se manti-
Proclamada a 18 de fevereiro de 1910. Só ver, como até agora se tem mantido, den-
temos até o número 3, de 12 de março, que tro da órbita da Justiça e do Direito
acreditamos ter sido o último. Até o número 54, de 30 de junho, teve como
Como o anterior, também defensor da candi- redatores os Srs. Horácio Guimarães e Ramos
datura oficial. Redatores, Srs. Tomé de Freitas César. Do dia seguinte em diante, entraram
e Manuel da Mata Machado. como diretores os Srs. Raul de Faria e Augusto
Formato de 38,5 x 27, quatro páginas e qua- Veloso, continuando, porém, aqueles reda-
tro colunas. Impresso nas oficinas da Impren- tores e entrando mais o Sr. Teodomiro
sa Oficial, como todos da época que adotaram Pacheco. Posteriormente, em período cujo
a candidatura já referida. início não precisamos, aparecia como redator
134 llIffltilQ U lâmHU Bf BUO HOHIOHII: 1895-1954

apenas o Sr. Ramos César e, finalmente, no e outra vez à Rua dos Timbiras. Essas ofici-
cabeçalho não constava mais nome algum nas foram as mesmas que serviram ao Cor-
de diretores ou redatores. reio do Dia.
O último número de nossa coleção é o 275,
de 10 de junho de 1 9 1 1 . Depois desse, pou- GAZETA P E NOTICIAS 137
cos saíram.
Nada de semelhança com sua velha homôni-
Dois formatos adotou: de 40 x 26,5 no prin- ma, do Rio de Janeiro.
cípio e no fim e 48,5 x 34 no período inter- Apesar de pequenina, trazia no cabeçalho
mediário. No formato maior cinco colunas e este pomposo título: órgão critico, político,
no menor as mesmas cinco no início da pu-
literário e noticioso.
blicação e quatro no final.
Só conhecemos o primeiro número, saído a
Não obstante possuir oficinas próprias, as
6 de maio de 1 9 1 0 , com o formato de 13,5 x
edições da fase começada a I de julho fo-
o

9 , 5 , quatro páginas e duas colunas.


ram impressas, a partir de certa data, nas
Redator, Sr. A. Oliveira e diretor, Sr. A. Luís.
oficinas da Imprensa Oficial.
Impressa nas oficinas de A Cidade.
Duas fases distintas teve este jornal. A pri-
meira era muito apreciada pela leveza do
A SEMANA ( I ) a
138
estilo, farto noticiário e variado texto. A se-
Primeira das quatro até o presente publicadas.
gunda, tendo-se tomado francamente política,
não atraiu a mesma preferência do público. Apareceu a 2 9 de maio de 1 9 1 0 . O número

Jornal político só interessa quando de cam- 8, de 21 de julho, é o mais elevado de nossa


panhas que empolguem a opinião geral, o coleção. Ao que parece, foi o último.
que não acontecia na época em que circulava Redator-chefe, Sr. Maurício Pothier Monteiro;
o Diário da Tarde. Quando este apareceu, já redator-secretário, Sr. Aníbal M. Machado;
havia cessado a luta para a eleição de Presi- redator-gerente, Sr. E. Clark Júnior e, depois,
dente da República, realizada a I de março.
o
Sr. João Nogueira de Almeida.
Redação e oficinas à Avenida João Pinheiro, Formato de 3 1 , 5 x 23, quatro páginas e qua-
2 0 5 , h o j e 2 0 2 - 2 1 0 ; d e p o i s à Rua dos tro colunas. Rigorosa feição material nos nú-
Timbiras, 1557, depois ainda à Rua da Bahia meros constantes de nosso fichário.
immoos módicos 135

Edições da Tipografia Mineira, à Avenida oficinas da Imprensa Oficial, com a tiragem


Afonso Pena, 1052. de 2.000 exemplares.
Jornal bem-redigido e de variada leitura. Dirigida do princípio ao fim pelo Sr.
Fernando Soares Brandão. Exerceu o lugar
BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA de redator-secretário, por limitado tempo, o
PEMOQRAPHO-SANITARIA 139 Sr. J . Lopes Sobrinho.
Publicação oficia! da Diretoria de Higiene e ''Nosso Rumo" foi o título do artigo-progra-
cuja finalidade está implicitamente declarada ma, do qual transcrevemos este trecho:
no título. Estaremos ao lado do povo e de todas as
Saiu o primeiro número em junho de 1910. necessidades que visem o engrandeci-
Conhecemos apenas até o número 4, de abril mento de Minas e o bem-estar da Repú-
de 1913, ano IV. blica, o que tanto vale afirmar que apoi-
Formato de 32 x 21, quatro páginas e coluna amos a presente situação política que
aberta. Impresso nas oficinas da Imprensa dirige o nosso Estado.
Oficial. Mesmo não sendo essencialmente política,
esta folha apoiava incondicionalmente o Go-
FOLHA P O PIA (I ) A
140 verno, como suas colunas atestam.
A 3 de setembro de 1910, saía o primeiro Redação à Rua dos Timbiras, 1545.
número e não sabemos até quando se publi- Folha do Dia era de publicação... bissemanal!
cou. O último de nossa coleção é o 58, de
19 de novembro de 1 9 1 1 . E só até ele NOVO HORIZONTE 141
falaremos. Novo Horizonte foi uma revista digna de
Formato de 38 x 25, quatro páginas e três aplausos, por representar extremo esforço
colunas nos primeiros números e quatro nos de seus fundadores.
restantes. O cabeçalho foi mais ou menos o Fundada pelo gênio artístico de Manuel Pena,
mesmo, mas no fim da publicação apresen- secundado por Azeredo Neto, não logrou
tou outro tipo do titulo. vencer, porque o meio não ajudou nem esti-
Impressa inicialmente na Tipografia Mineira, mulou. Infelizmente é essa a regra geral de
à Avenida Afonso Pena, 1052, e depois nas nosso periodismo, que não admite exceções.
136 llMiÁHODà IMPRIMA õf BUO HOPlIO/flf. 1895-1954

Sobejas vezes temos isso afirmado no curso tratos de eminentes políticos de época. O
destas notas. Para mais corroborar nossas cabeçalho da capa era reproduzido na parte
asserções, aqui vai o que disse o próprio interna e representava vasto horizonte, ten-
Novo Horizonte, no Expediente do primeiro do ao fundo o perfil de uma serra.
número: Direção e oficinas à Avenida Paraná, 166.
Certos de que o Novo Horizonte será pu- Supomos que essas oficinas se destinavam
blicado ao menos um ano, visto como a exclusivamente ao serviço de gravuras, por-
maior dificuldade na confecção do mes- quanto a impressão se fazia nas oficinas da
mo é vencida por aqueles que, se achan- Imprensa Oficial, como consta do número 2.
do à sua frente, também se encarregam Novo Horizonte honrou sobremodo nosso
de toda parte material, solicitamos do meio. Produto exclusivo de ingentes esfor-
povo o seu auxilio para esta publicação ços de seus fundadores, marcou uma nova
Como vimos, os fundadores da nova revista era em nossa Imprensa ilustrada, principal-
iniciavam sua publicação já temerosos e sem mente porque todo trabalho de gravura era
esperança de êxito. E tinham razão, porque executado pelo saudoso Professor Manuel
esta terra não presta para iniciativas desta Pena, que se revelou exímio artista.
ordem. O texto de muita atração, pela variedade e

Contentavam-se eles ao menos com um ano pela escolha. Um pouco de tudo nele se

de existência. Pois nem essa mínima preten- encontrava: literatura, humorismo, crônicas,

são alcançaram... Assim, não vale a pena re- seção charadística, enfim, matéria para todos

pisar mais em tão ingrato assunto. os paladares.

Novo Horizonte deu o primeiro número a 7 Entregue, como estava, a dois competentes
de setembro de 1910 e se publicou mensal- profissionais do jornalismo, não podia esta
mente até janeiro seguinte, ciando portanto revista ter projeção diversa da que teve.
cinco números. Azeredo Neto faleceu nesta Capital, a 12 de
Formato de 22 x 14, 16 páginas sem nume- julho de 1946. Dedicado às lides da imprensa
ração e duas colunas. desde a adolescência, em Sabará, tornou-se
O mesmo tipo de capa em todos os núme- depois o jornalista de todos nós conhecido,
ros, só variando o centr' -iHo com re- sendo sempre abnegado e sincero batalhador
KmwffiKSióúim 137

em prol das causas elevadas e humanas. Seu Diretor, Sr. Raimundo Porto até o número 4.
feitio só se inclinava para o bem e para a Não conhecemos o número 5, mas o número
concórdia. As crônicas que brotavam de sua 6 está assinalado com a direção do Sr. Augusto
pena ressumbravam somente doçura e paz. de Lima Júnior.
Jamais se exaltou, somente para profligar o Não obtivemos informação segura da data
descaso pelas coisas de nosso passado ou a em que deixou de circular. Em fevereiro de
mutilação de nossas relíquias históricas. Mes- 1912, porém, ainda se publicava, como se
mo assim, sua exaltação era nobre, envol- lê no Estado de Minas, de 18, noticiando o
vendo conceitos superiores, conduzidos num aparecimento do número 10.
terreno de perfeita elevação moral. Publicação: duas vezes por mês, em dias
Foram, assim, bem justas e merecidas as indeterminados. Isso o prometido, mas não
homenagens tributadas à sua memória cumprido.
p e l o s n o s s o s ó r g ã o s de publicidade, Formato de 24 x 17; 20 a 30 páginas sem
naquela triste data, que cobriu de crepe numeração e duas colunas.
não só a Imprensa local como também a Impressão da Tipografia Beltrão & Cia.
de outros pontos do País, em que sua Capa e cabeçalho interno sem alteração.
personalidade era conhecida através de Gerência do Sr. J . A. Barros e colaboração
suas festejadas colaborações. fotográfica e artística do Sr. O. Belém.
Redação e administração à Rua da Bahia,
A VIDA MINHRA 142 1025, depois 1022, e mais tarde à Avenida
Literatura, comércio, indústria e agricultura, Amazonas, 365.
todos esses ramos de atividade humana es- Expondo seu programa, disse, entre outras
tavam representados em bela alegoria na coisas, o seguinte:
capa, trabalho do hábil e c o m p e t e n t e A nossa revista será o veiculo que há de
arquiteto, o saudoso Luís Olivieri. levar ao mundo literário, comercial e
A Vida Mineira iniciou sua vida no mesmo agrícola o produto dos nossos esforços e
dia em que a anterior revista, isto é, a 7 de da nossa dedicação... A Vida Mineira é
setembro de 1910. uma pequena enciclopédia e é por isso
138 limsitiO Oi IMfflHSi «BUOtiOmOHtt:1895-1954

que, ao lado de uma página de lite- Usou três cabeçalhos: do número 1, do nú-
ratura, agricultura ou comércio, tratará mero 2 ao 13 e do número 14 ao 18. Mais
de um acontecimento político, sem, original e interessante o segundo, que re-
contudo, ferir a sensibilidade de quem presentava um indivíduo dentro da letra
quer que seja. inicial do título, empunhando um chicote
Profusamente ilustrada com retratos de polí- e vergastando, impiedosamente, dois
ticos, era colaborada por brilhantes penas, cidadãos e n c a s a c a d o s , que fugiam em
como esta lista informa: Da Costa e Silva, D. desabalada carreira, d e i x a n d o cair as
Vera de Lima, Raimundo Porto, Antônio Sales, lustrosas cartolas. Este c a b e ç a l h o era
Carlos Góes, Lincoln Prates, Alphonsus de gravado.
Guimaraens, com quatro belas poesias iné- Quasif... teve como redatores os Srs. Gastão
ditas; Francisco Campos, Gastão Itabirano, Itabirano, Da Costa e Silva, Bernardo Gui-
Aldo D e l f i n o , Batista Brasil, Franklin marães Filho e Silva Guimarães. Pouco antes
Magalhães, Augusto de Lima Júnior, Dario de cessar a publicação, retiraram-se da
Leite de Barros, etc. redação os Srs. Da Costa e Silva e Silva
O que aí fica, mostra claramente o valor da Guimarães.
revista. Jornal de aspecto elegante e impresso em
ótimo papel.
QUASII... 143 Quasif... não foi quase e sim integralmente
Semanário noticioso e humorístico, cujo apa- o jornal humorístico que melhor encarnou
recimento se verificou a 11 de setembro de e s s e g ê n e r o de p u b l i c a ç ã o em nossa
1910. Foram publicados 18 números, sendo Imprensa até o presente, se bem que, muitas
o último a 15 de janeiro do ano seguinte. vezes, de modo irreverente ao glosar certos
Formato de 27,5 x 1 9 , quatro páginas e três fatos e acontecimentos.
colunas. Impresso na Tipografia Brasil, à Rua
da Bahia, 340, com a tiragem de 800 a 1.000 ROMA 144
exemplares. Quinto jornal escrito em italiano.
rnsamooimiôBiM 139

Saiu o primeiro número a 20 de setembro Por mais que fizéssemos, não conseguimos
de 1910, dia do aniversário da unificação da saber a data do primeiro número desta pu-
Itália. blicação.
Foi fundado em virtude de deliberação to- O número 3 é de outubro e o 4, de dezem-
mada em uma reunião realizada pela colónia bro de 1910, ambos em formato de jornal, o
italiana, a 11, na sede da Società Italiana de primeiro com 32 x 22 e o segundo com 37 x
Beneficenza. De dirigi-lo foi encarregado o 25, quatro páginas e três colunas. Cabeça-

Dr. Alfonso Salimei. lhos completamente iguais, menos as letras


do título.
Publicação semanal anunciada, mas sem ne-
nhuma regularidade. Impressos na Tipografia Comercial, à Rua
dos Tupinambás, 650.
Grande formato, 45,5 x 32, quatro páginas e
O número 1, ano II, de outubro de 1911, e
outras tantas colunas. Cabeçalho uniforme.
os números 1 e 2, ano III, de janeiro e abril
Impresso na Tipografia Comercial, à Rua dos
de 1920, adotaram o feitio de revista. Foram
Tupinambás, 650, com a tiragem de 200
impressos o primeiro na tipografia já citada,
exemplares.
nessa data à Avenida Afonso Pena, 768; o
Redação à Rua do Espírito Santo, 278, e ad-
segundo na Tipografia Oliveira & Costa e o
ministração à Rua da Bahia, 1044.
terceiro nas oficinas da Imprensa Oficial.
Sabemos que pouca duração teve, mas não
Direção do Sr. Campos do Amaral.
podemos precisar a época de seu desapare-
cimento.
O C O M M E R C I O (1*1 146
Pela origem de sua criação, é claro que só
Primeiro do título.
interessava à colônia italiana.
Propriedade de uma sociedade anônima e
direção do Dr. Vicente Racioppi.
UNIÃO P O P U L A R 145
Em 19 de outubro de 1910, publicou o pri-
Boletim oficial do Centro da União Popular meiro número. Não conhecemos edição al-
e Comissão Permanente dos Congressos Ca- guma posterior à do número 8, de 5 de de-
tólicos do Estado. zembro.
140 imaimo oà tâmmà KBHQ mm ff: ws-im

Publicação semanal, às segundas-feiras e, O Commercio foi um jornal bem-feito, varia-


depois, aos domingos. do e bem escrito.
Feição material e cabeçalho sem qualquer
alteração. Formato de 37,5 x 25,5, quatro CORREIO DAS LOCAES 147

páginas e três c o l u n a s . Impressão da Direção do Sr. Heraldo Barreto, que anteri-


Tipografia Comercial, à Rua dos Tupinambas, ormente fundou e dirigiu A Justiça.
650. Publicação iniciada a 6 de dezembro de 1910

Redação à Rua Curitiba, 559, e em seguida à e não sabemos quando terminada.


Formato de 33 x 21,5, quatro páginas e qua-
Avenida Afonso Pena, 575.
tro colunas. Cabeçalho igual nos números que
"Nosso Rumo" foi o título do artigo de apre-
possuímos, salvo o do número 4, que diferiu
sentação. Dele destacamos estes tópicos:
dos outros.
Cumprindo a velha praxe jornalística,
Edições semanais, com a tiragem de 500
apresentamos ao público a nossa
exemplares.
credencial. Nenhuma promessa impra-
Desta forma se manifestou em certo ponto
ticável, nem espalhafatosa apresentação.
do editorial do primeiro número:
O nosso jornal bater-se-á pela realiza-
Correio das Locaes não promete nada,
ção das aspirações do povo, pela defesa
não receando não poder cumprir o pro-
robusta de seus interesses, pela prática
metido, senão pela certeza que tem de
da sã democracia, pelo respeito à ordem.
não lhe acreditarem os leitores,
Cuidará das necessidades materiais da
desiludidos que andam por esses
nossa urbs e, defendendo os interesses do
canalhas, jornalistas mercantes.
povo em geral, tratará em especial dos Já nos temos referido abundantes vezes à
que se prendem diretamente ao comér- violência de linguagem empregada por certos
cio. Sem preocupações de partidarismo jornais do passado. Este, por exemplo, em o
de espécie alguma, O Commercio agirá número 5, estampou um artigo vasado em
só de acordo com as inspirações de seu termos os mais injuriosas possíveis e com a
patriotismo. incrível epígrafe — "Ministro Gatuno!..."
mímoospfftiôoicos 141

O alvo dessa condenável publicação foi um REVISTA MIUTAR 149


grande mineiro carregado de serviços à Pá- Publicação quinzenal da Biblioteca Militar da
tria e que muito brilho deu a todas os postos Brigada Policial, que veio suceder a O
que exerceu, inclusive e especialmente o Monitor,
de Ministro, que pouco antes deixara. O primeiro número é datado de l de feve-
ü

Como se vê, a liberdade de Imprensa a ser- reiro de 1911- Nossa coleção acusa somente
viço da difamação. Triste recordação de uma até o número 18, de 15 de outubro. Além
época! disso, tudo desconhecemos.
Teve c o m o diretor o Tenente-Coronel
0 MONITOR 148 Cristiano Alves Pinto, c o m a n d a n t e da
Órgão dedicado aos interesses da antiga Bri- corporação, redator, Capitão Joviano de Melo,
gada Policial. e redator-gerente, Tenente Getúlio da Fon-
Três números apenas foram publicados, o seca. A partir do número 7, de 1 de maio,
Q

inicial a 8 de janeiro de 1911 e o final a 22. desligou-se da redação o Capitão Joviano de


Não passou, assim, de uma quinzena. Melo, entrando como auxiliar o Alferes Otá-
Foi seu diretor o Capitão Joviano de Melo. vio Campos do Amaral. logo depois, retirou-
A mesma disposição material em todas as se também o Tenente Getúlio da Fonseca.
edições. Formato de 40 x 27, quatro páginas Formato de 25 x 17,5, 12 páginas, em média,
e quatro colunas. de numeração contínua e duas colunas.
O primeiro número trouxe um suplemento, Impressa nas oficinas da Imprensa Oficial,
todo ocupado com o retrato do então Presi- sendo publicada com rigorosa pontualidade,
dente do Estado, Sr. Júlio Bueno Brandão. a I e 15 de cada mês.
o

Impresso na Tipografia Mineira, à Avenida Capa e cabeçalho interno perfeitamente iguais


Afonso Pena, 1052. em todas as edições.
Bom jornal, com abundante noticiário. Foi Como órgão de classe, foi esta revista
substituído pela Revista Militar, em seguida uma das boas publicações editadas nesta
descrita. capital.
142 imttiiiQ Ba IMMMÍ ofsfio HOSIIÕHU- ms-mi

J O R N A L DO C O M M E R C I O 150 Jornal do Commercio não teve tempo para


Mais uma teniativa frustrada, mais uma ilu- firmar-se, mas os poucos números apresen-
são desfeita. Sim, porque este vespertino só tados foram todos muito bem lançados, índi-
fez circular três números, a 2 , 7 e 1 6 de ce seguro de uma boa carreira, cortada no
fevereiro de 1 9 1 1 . início.
Direção do Sr. Costa Júnior, que muitos ou-
tros jornais dirigiu anteriormente. I L L U S T R A Ç Ã O M I N E I R A (!•) 151
Grande formato, 4 7 , 5 x 3 2 , 5 , quatro páginas Jamais vimos essa publicação. Só conhece-
e cinco colunas. O mesmo cabeçalho nos mos a capa e isso mesmo em fac-símile, atra-
três números. vés do Álbum de Minas, organizado pelo Sr.
Serviço de impressão da Tipografia Comer- Raimundo Alves Pinto.
cial, à Avenida Afonso Pena, 6 7 8 . A seu respeito aqui vai o que lemos no Mi-
Entre outras coisas, assim falou no primeiro nas Gerais de 7 de março de 1 9 1 1 :
editorial: Recebemos o primeiro número da
O cunho característico de nossa folha, Illustração Mineira, magnífica revista
hoje saída à luz da publicidade, é a in- de literatura, arte, crítica, comércio,
dependência. Ê preciso, porém, conside- esporte e variedades, que acaba de
rar essa palavra na sua verdadeira aparecer nesta capital, sob a direção
acepção Destas colunas falaremos sem- do nosso colega Raimundo Porto.
pre com isenção d'ânimo, imparcial- Nesse número, além de várias vistas de
mente, em defesa dos interesses públicos, Juiz de Fora, traz excelente artigos e
maximè, sob o ponto de vista econômico. versos.
No último número avisou a suspensão da O referido fac-simile é do número 2 , publi-
publicação, devido aos trabalhos de monta- cado a 4 de abril. Por ele se verifica que a
gem de suas oficinas, com a promessa de revista era quinzenal e sua redação e admi-
reencetá-la diária, a 1° de março. Não cum- nistração instaladas à Avenida Afonso Pena,
priu o prometido. 768.
immoõsmiôBKõs 143

Sabemos que o número 4 foi distribuído em Prates também colaboraram, mas no terreno
setembro, como noticiou a Revista Militar, no da poesia. A comissão de redação compôs-
número 18, de 15 de outubro. se exatamente desses colaboradores, menos
E nada mais. o Sr. Orozimbo Nonato.
Em julho desse mesmo ano de 1911, jornais
R E V I S T A ACADÊMICA 152 noticiaram a publicação de outro número,
Revista de publicação muito espaçada e ir- naturalmente o segundo.
regular, apesar de ter noticiado publicação — Ano de 1913 Publicada em maio e dirigida
mensal. Era órgão do Centro Acadêmico da pelos Srs. Sandoval Soares de Azevedo,
Faculdade de Direito. Nicolau Tolentino de Morais Navarro, Luís
Dada a diferença das edições, não é possível Franzen de Lima e Cisalpino de Sousa e Sil-
descrevê-las em conjunto, o que nos leva a va.
tratá-las separadamente. Só a primeira foi Formato reduzido para 18 x 11, 93 páginas
numerada, pelo que trataremos as outras em e coluna aberta ou duas, conforme a neces-
relação ao ano de publicação. sidade da paginação.
— Primeiro número. Saiu a 13 de maio de Ilustrada com retratos de professores e alu-
1911, com o formato de 19,5 x 12,5, 16 nos e contendo farta colaboração.
páginas sem numeração e coluna aberta. Im- Impressa nas oficinas da Imprensa Oficial.
presso na Tipografia Moderna, à Rua dos — Ano de 1918. Em novembro foi distribuí-
Caetés, 556. do mais um número, como noticiou a Im-
O editorial de apresentação, intitulado prensa.
"Peristilum", é da lavra do então segundanista Teve esta direção: Srs. José Correia Machado,
Francisco Luís da Silva Campos, que tão altos Rodrigo Melo Franco de Andrade, Franklin
postos ocupou em nosso cenário político e de Sales, Manuel de Oliveira e Milton Cam-
cultural. pos.
Colaboração dos Srs. Orozimbo Nonato da — Ano de 1919. Em 3 de outubro, o Novo
Silva, Waldemar Loureiro e Edgard de Oli- Horizonte disse estar circulando outra edi-
veira Lima. Os Srs. Teixeira de Sales e Lincoln ção.
144 llMiiMQ Bí miH$à BfâfiO HÔilIÕMf: ¡895-1954

— Ano de 1921. É de junho, trazendo na BI-CEHTENÀRIO P E OURO P R E T O 153


capa o retrato do Professor Saraiva. Poliantéia comemorativa do bicentenário da
Formato de 21,5 x 14,5, 32 páginas sem nu- fundação de Vila Rica, a antiga metrópole
meração e duas colunas. mineira, ocorrido a 8 de julho de 1911.
Corpo de direção: diretor, Sr. Cícero de Cas- Devemos a organização de tão patriótica e

tro Filho; gerente, Sr. Aguinaldo Costa; se- oportuna publicação a dois ilustres e saudo-
sos patrícios, o eminente Engenheiro Álvaro
cretário, Sr. Mário Casasanta; redatores, Srs.
da Silveira e o poeta Mendes de Oliveira.
Francisco Barbosa, Milton Campos, Fausto
Não foi uma edição de luxo nem volumosa,
Alvim e Abgar Renault.
muito ao contrário foi até bem modesta e
Graficamente, a melhor de todas. Editada,
simples em seu aspecto material, não com-
ao que parece, por Beltrão & Cia.
portando mais de seis páginas de 39 x 27,
— Ano de 1927. Publicada a 11 de agosto,
duas colunas na primeira e três nas outras.
para comemorar o primeiro centenário da
Cada página, menos a última, estampou uma
fundação dos cursos jurídicos no Brasil. vista panorâmica da antiga capital.
Grande formato, 26,5 x 19, 60 páginas e Impressa em tinta azul, nas oficinas da Im-
duas c o l u n a s . Não consta o local da prensa Oficial.
impressão.
Nela colaboraram Afonso Arinos, Augusto de
Comissão redatora: Srs. Gonçalo Rolemberg
Brito, Álvaro da Silveira, Mendes de Oliveira,
Leite, Pedro Machado de Sousa, Dario Délio
Olavo Bilac, Abílio Machado, Francisco de
Cardoso e Jair Negrão de Lima.
Paula Sousa, J . C. Gomes Ribeiro, Mário de
Excelente colaboração, não só de alunos Lima, Henrique Gorceix, o sábio fundador
como de eminentes mestres do Direito. da Escola de Minas; Bernardo Aroeira, Lopes
De 1927 para cá não tivemos qualquer notí- Neves, Cipriano de Carvalho, Carmo Gama
cia desta revista. É bem possível e até certo e Manuel Bernardez.
que no espaço entre um e outro dos núme- A preciosa colaboração de Afonso Arinos
ros focalizados outro ou outros tenham sido trouxe o título "Atalaia Bandeirante", simbo-
publicados, mas nada conseguimos apurar. lizando a legendária Capela de S. João, que
Rswwwmiódicos 145

do alto do morro do mesmo nome domina, Em novembro desligou-se da direção o Dr.


através dos séculos, a vetusta e ancestral Ernesto Cerqueira, o que antes já fizera o Sr.
cidade. Belíssima página de recordações, em Ramos César. Em 26 de fevereiro de 1913,
que seu ilustre autor, como romântico por sua vez, retirou-se o Dr. Raul de Faria,
peregrino, passa em revista, com vigor e substituído pelos Srs. Dr. Pedro Carlos da Sil-
precisão e o colorido próprio da paisagem, va e Lindolfo Gomes.
os sítios tradicionais da velha Ouro Preto, Dois formatos foram usados, de 46,5 x 34 e
testemunhas mudas dos notáveis fatos 59 x 43,5, o maior até hoje adotado pelas
históricos desenrolados naquele vasto cenário, folhas locais. Essa mudança operou-se com
berço da civilização mineira. o número 125, de 17 de dezembro de 1911.
Só quem conhece aquelas agrestes e encan- Quatro páginas, sem numeração no formato
tadoras paragens pode julgar da fidelidade menor e numeradas no maior. Naquele, cin-
da narrativa. Essa enternecedora e evocativa co colunas e neste, sete.
página deve ser revivida, porque só a vimos Vários cabeçalhos, mas o mesmo tipo do tí-
reproduzida na A Tarde, de fevereiro de tulo.
1913. A começar do número 461, de 27 de feve-
As demais colaborações estão todas à altura reiro de 1913, passou a ser vespertino, não
do mérito de seus ilustres autores. se publicando aos domingos, como antes não
saía às segundas-feiras. Apesar da mudança
O E S T A D O <1 )
B
154 de horário de publicação, naquele dia circu-
Diário matutino de grande formato. Come- lou também pela manhã, pelo que aparece-
çou a circular no dia 23 de julho de 1 9 1 1 . ram duas edições, uma matutina e outra ves-
Segundo cremos, não passou de novembro pertina.
de 1914. O número mais elevado de nossa Redação e oficinas à Rua dos Timbiras, 1557.
coleção é o 917, de 8 de setembro daquele u
O Nosso Rumo", tal o título do artigo com
ano. que se apresentou. Nele disse:
Inicialmente dirigido pelos Srs. Dr. Raul de Ao iniciarmos a publicação deste diário,
Faria, Dr. Ernesto Cerqueira e Ramos César. não nos animam outros intuitos que não
146 nmúm oà IMMMÍ BÍSHO HOUIÕNK: ws-m4

sejam — colaborarmos com sincero confusões, certas se descritas englobada-


esforço para o engrandecimento da Re- mente.
pública e de Minas Gerais. Primeira fase— Começou a 15 de novembro
Escusado é dizer que não nos alheamos de 1911 e se estendeu até o número 117,
da política. Comentaremos os atos e os de 25 de abril de 1912. Teve sempre como
fatos de vida coletiva, apontando erros e diretor-redator o ilustre jornalista Dr. José
verberando abusos, e, do mesmo modo, Viana Romanelli.
não regatearemos aplausos e encómios "À Guisa de Programa" foi o título do edito-
aos poderes constituídos, quando em nos- rial de apresentação, do qual reproduzimos
sas consciências os reputarmos na sua as palavras finais, que são a síntese de seu
nobre tarefa de tornar feliz o povo, não programa:
lhes pouparemos censuras, desde que se Enfim, para sintetizar a esfera de ação
afastem das boas normas. futura desta folha, podemos dizer que o
Não obstante seu tamanho, não era farta a nosso programa político-social é, mutatis
matéria da redação, que não ocupava mais levemente mutandis, o programa políti-
de página e meia e, às vezes, menos. O co-social de Rui Barbosa, o glorioso após-
resto era de matéria paga. tolo da Paz e do Direito, a personalidade
O Estado teve larga circulação, tanto local máxima da Pátria, a figura por excelên-
como no resto do Estado, por se tratar de um cia dignificadora desta terra que ele pro-
jornal que bem alcançou seu objetivo. curou sempre nobilitar a golpes de gê-
nio. Concluindo, teremos em mente os
E S T A D O P E M I N A S (1») 155 conselhos geniais de V. Hugo. Quereis
Deste título o primeiro. Hoje temos outro, o grandes idéias e grandes cometimentos?
terceiro, em franca atividade. Anteriormente Crede/ Tendefé, fé relig iosa, fé patriótica,
tivemos O Estado de Minas, descrito sob n° fé literária — Crede na humanidade, no
82. gênio, no futuro, em vós mesmos — A fé
Quatro fases distintas teve este diário. Vamos é salutar ao espírito—Não hasta pensar.
enumerá-las cada uma de per si, para evitar É necessário crer— Da fé e da convicção
mmoõipwóotcos 147

brotam os feitos nobres e as idéias número daqueles que, mal compreen-


sublimes. dendo a missão da Imprensa, fazem do
Segunda fase — Finda a primeira fase, pou- jornal um pelourinho de atividade per-
cos dias esteve suspensa a publicação, pois manente. Entre os que bajulam com a
a l de maio era iniciada a segunda, com o
u
consciência escravizada ao interesse e os
número 118. Esta se prolongou até 30 de que invectivam com a razão obscurecida
dezembro do mesmo ano de 1912, com o pelo ódio, correm os contrafortes
número 321. tranqüilas do raciocínio e da Justiça, que
Propriedade de uma empresa, da qual fazi- são os pontos culminantes do sistema
am parte os Srs. Mendes de Oliveira, moral. É aí que procuraremos ficar, sem
Claudiano Martins e Álvaro Brandão. A dire-
embargo dos maus ventos, que forcejam
ção da folha coube ao primeiro, Sr. Mendes
por arrastar para a planície chata as
de Oliveira.
mais nobres aspirações.
No artigo "Fase Nova" escreveu estas linhas;
No último número disse que suspendia a
Inteiramente afastados dos acampamen-
publicação por poucos dias, por motivo de
tos partidários, onde em regra entram em
várias reformas. Só voltou, porém, em nova
conflito preferências de natureza pesso-
fase e com outra direção.
al, em vez de idéias altas e princípios ge-
Terceira Fase — Cessada a publicação da
rais, o Estado de Minas assume perante
segunda fase a 30 de dezembro de 1912, só
a opinião, o compromisso de ocupar a
quase cinco meses depois ressurgiu, a 23 de
linha neutra da imparcialidade, na ma-
neira de analisar os fatos e de observar maio de 1913, com o número 322.

as coisas. Não formaremos, portanto, ao Assumiu a direção o Sr. Felipe Silviano


lado dos que, abdicando da própria von- Brandão, que já vinha da segunda fase, des-
tade, do próprio pensamento, que é a de 5 de outubro. Também fizeram parte da
maior dignidade humana, se deixam redação os Srs. Edgard de Oliveira Lima, re-
desfibrar e corromper no bojo mole da dator-secretário; Gudesteu de Sá Pires,
subserviência. Não seremos também do Vicente Racioppi, Germano Rocha e Júlio
148 IWMÁltlO Bi ¡MPtWí õfSflO HOÍIIÕM: 1895-1954

Ramos. Para aqui trasladamos algumas pala- Quarta fase — Não houve solução de conti-
vras do artigo de apresentação: nuidade entre as duas fases finais. A 24 de
Continuando sem desfalecimentos a bri- outubro continuava o Estado de Minas a cir-
lhante rota traçada já, quer quando re- cular normalmente, sob a direção de seu fun-
cebia a orientação benéfica do seu ilus- dador, Dr. José Viana Romanelli.
tre fundador Dr. Viana Romanelli, quer Como as anteriores, esta fase foi também

sob a direção do vigoroso jornalista Men- efêmera, extinguindo-se a 29 de janeiro de


1915, com o número 777.
des de Oliveira, o Estado de Minas não
Infelizmente, desse período possuímos pou-
terá nenhum matiz político e nem refle-
cos exemplares, pelo que estamos privados
tirá opiniões contrárias aos alevantados
da apresentação de detalhes.
interesses da coletividade. Órgão genui-
Nesta derradeira etapa, teve o Estado de Mi-
namente imparcial e francamente ad-
nas a mesma orientação da primitiva. Filiou-
verso às nefastas ligações de partidarismo
se ao Partido Republicano Liberal.
extremado, que tanto infelicitam as ad-
O Estado de Minas usou quatro formatos, um
ministrações, impedindo a ação patrió-
em cada fase, mas pouco diferentes entre si:
tica e arruinando-lhes os mais nobilitan- de 49 x 35 e 45,5 x 32,5. Na primeira fase
tes programas de governo, não obedecerá trazia seis colunas e cinco nas outras. Um
a nenhum interesse individual, pug- cabeçalho serviu às duas primeiras fases; as
nando, ao contrário, pela grandeza de outras, cada uma teve o seu.
Minas Gerais, pela segurança de seu Redação e oficinas em todo o período de
povo, tentando orientá-lo na defesa de publicação à Avenida João Pinheiro, 211.
suas causas, no triunfo de seus empreen- Não padece a mínima dúvida de que a vida
dimentos. do Estado de Minas foi das mais destacadas
Pouca duração teve esta fase, que se esten- da nossa Imprensa. As fases extremas,
deu somente até 23 de outubro do mesmo dirigidas pelo denodado jornalista Dr. Viana

ano de 1913. Passemos, agora, à quarta e Romanelli, muito se distinguiram pela vigo-
rosa dialética e combatividade de seu ilustre
última.
mmassosmôBicos 149

diretor, que sustentou agitadas lutas políticas oteca Pública Luís de Bessa existe, dos
de grande responsabilidade, delas se saindo mesmos autores, um a Ima na ck de 1908.
sempre galhardamente. Primeiro volume impresso na Empresa
A direção do Sr. Felipe Brandão não foi de Minerva, à Rua da Bahia, 310, e o segundo
política extremada, mas nem por isso deixou na Tipografia Comercial.
de ser também política. Formato de 18 x 11.

Mendes de Oliveira dirigiu sua fase equi- Excelente publicação, contendo copiosas in-
distante dos partidos, fazendo um jornal formações sobre a cidade, em todos os múl-

neutro e independente. Foi uma fase de raro tiplos e variados aspectos de sua vida coleti-
va. O segundo volume foi grandemente ilus-
brilho.
trado.
Em suma, o Estado de Minas elevou e hon-
rou as tradições da Imprensa de Minas.
A TARDE 157
A Tarde foi, talvez, o jornal que maior popu-
A L M A N A C K GUIA D E BELLO
laridade gozou em Belo Horizonte. Escrito
HORIZONTE 156
em linguagem franca e tudo noticiando sem
Incluímos esta publicação neste trabalho pela
temor, com processos de reportagens bas-
mesma razão por que o fizemos em relação
tante avançados para a época, sua tiragem
ao Atmanack da Cidade de Minas. Não há,
era rapidamente consumida.
pois, necessidade de nova explicação.
Contou quatro fases. A primeira, iniciada a
O título acima inscrito refere-se ao 2° volu-
I de março de 1912, teve como fundadores
o

me. O primeiro saiu com o nome de Guia e diretores os Srs. Adeodato Pires e Ramos
de Bello Horizonte. César, que pouco tempo permaneceram na
Foram publicados dois volumes, em janeiro direção, pois que em meados de abril se
de 1912 e em janeiro de 1913, tendo o da- retiraram. Não sabemos quem os substituiu
quele ano como organizadores os Srs. Felipe no curto período de sua ausência. Dissemos
Veras e Antônio Moreti e o deste apenas o no curto período porque a 1 Q
de maio
Sr. Veras. Na coleção de obras raras da Bibli- retornavam a seus antigos postos. Pouco
150 imitam Dá IMPSMà DfBítÔ HOSIIOHU: 1895-1954

tempo também neles se mantiveram, pois a Programas raro se cumprem... Fiquem


partir do dia 5, novo diretor aparecia, o Sr. eles para os jornais partidários.
Costa Júnior. Mesmo assim, continuaram A nossa diretriz acompanhará as areias
aqueles como redatores até o dia 10, quando movediças dos fatos, as curvas sinuosas
se retiraram definitivamente. da evolução.
Desta fase só conhecemos até o número 84, Esforçando-se por dar aos leitores um
de 11 de junho. Pouco depois, suspendia a jornal noticioso e leve, falaremos dos er-
publicação. ros dos homens e das suas necessidades.
A vastidão do nosso programa se reduz
Até 30 de abril, propriedade de uma empresa
ao laconismo desta frase: Dizer a verda-
e, depois, do Sr. Carlos Vasconcelos.
de, doa a quem doer.
Dois formatos: do número 1 ao 50 — 40,5 x
Segunda fase — A 13 de agosto do mesmo
29 e quatro colunas; do número 51 até o
ano de 1912, ressurgia A Tarde em segunda
final, 49 x 34 e cinco colunas. Cada formato
fase, ainda orientada pelo Sr. Costa Júnior e
teve o seu cabeçalho e o seu tipo de letra
com o formato aumentado para 58 x 43,5 e
próprios, para o título. Redação e oficinas à
sete colunas. Iniciou nova numeração de ano
Rua do Espírito Santo, 568, no primeiro mês
e do jornal.
de sua existência, e depois à Rua da Bahia,
O Sr. Costa Júnior foi, em dezembro, substi-
esquina de Tupinambás; finalmente, à
tuído pelo Sr. Leopoldino de Oliveira, que
Avenida João Pinheiro, 238.
em janeiro de 1913 cede o lugar ao ilusue
Transcrevemos, abaixo, alguns tópicos do
jornalista Dr. Joaquim Francisco de Paula. O
artigo com que se apresentou: Sr. Leopoldino passou a exercer o lugar de
Preestabelecer a orientação de uma fo- secretário.
lha é desconhecer a caprichosa versatili-
Após curta interrupção, reapareceu a 28 de
dade humana, é limitar a sua missão a agosto, trazendo no cabeçalho os mesmos
uma cruzada por algumas idéias ou in- nomes e mais o do Sr. Rufino Mota, mas
teresses fragmentados, é traçar um cír- todas três como redatores, sem funções pri-
culo vicioso, éfugir à luta. vativas. Logo depois, a 9 de setembro, era
K&mOOíPÍHÔOKÕÍ 151

encerrada esta fase, com o número 302. O P R I M E I R O P E MAIO 158


Sr. Abreu e Silva foi secretário de 23 de maio No dia de seu título, em 1912, foi distribuído
a 5 de setembro de 1912. o número único deste jornal, comemorativo
Redação e oficinas à Rua dos Carijós, 653- da festa do Trabalho.
Terceira fase — Surgiu em terceira fase a 21 Grande formato, 55 x 39,5 e sete colunas.
de novembro de 1914, sob direção que ig- Impresso nas oficinas do Diário de Minas e
noramos. Só conhecemos os números 3, 13 publicado por iniciativa e sob os auspícios
e 19, este com o formato de 49 x 34 e seis da Liga Operária Mineira. Farta colaboração,

colunas c aqueles com o de 40,5 x 28 e toda alusiva à efeméride comemorada.

cinco colunas. Redação e oficinas outra vez


A ASSISTÊNCIA 159
à Avenida João Pinheiro, 238.
Revista da Assistência Judiciária Mendes
Quarta fase — Esta a última, que teve co-
Pimentel, da Faculdade Livre de Direito. Pu-
meço a 1° de janeiro de 1916. Parece que
blicou dois números, em maio e junho de
não passou de meados de fevereiro de
1912, impressos na Tipografia Beltrão & Cia.,
1917.
com capas perfeitamente iguais e formato
Como diretor voltou o Dr. Joaquim Fran-
de 21,5 x 13,5, duas colunas ou coluna aberta.
cisco de Paula, tendo como redator o Dr.
A comissão de redação compôs-se dos Srs.
Menton de Alencar e depois o Sr. Sandoval
C. Meireles Filho, J . Osvaldo de Araújo e
Campos.
João Tavares Correia Beraldo.
Formato de 58 x 40,5 e seis colunas e no Redação e administração à Rua Piauí, 761.
fim, 49 x 34 e cinco colunas. Redação no Boa colaboração, sobre assuntos de Direito.
mesmo local da terceira fase.
Do número 51 da primeira fase até o últi- DIÁRIO P O C O N G R E S S O 160
mo da última, c o n s e r v o u os m e s m o s Como apenso, o Minas Gerais de 23 de ju-
caracteres tipográficos do título. A Tarde nho de 1912 iniciou a publicação do Diário
era de publicação diária, menos aos do- do Congresso, destinado exclusivamente a
mingos. estampar os trabalhos do Poder Legislativo.
152 uiwítiõ OÍ imtm ofsfio HOMQHH: ms-im

Este útil empreendimento do Dr. Leon pertencer apenas ao Sr. Lana. A partir do
Roussoulières, diretor da Imprensa Oficial, número 2, entrou para a redação o Sr.
recebido aliás com grande simpatia, não foi Oduvaldo Brant, que durante longo tempo
mantido por muito tempo, porque a 13 de trabalhou em O Estado.
dezembro de 1914 cessava esse apêndice "Em Campo", eis o título do artigo-programa.
do órgão oficial sua publicação, com o Não o b s t a n t e p e q u e n o , d e i x a m o s de
número 27, do ano terceiro. transcrevê-lo na íntegra, dando somente es-
Quantidade variável de páginas, de acordo tes trechos, bastantes para definir sua orien-
com a natureza da publicação. Formato de tação:
38,5 x 27 e quatro colunas.
Apenas para não fugirmos à praxe, já
Por ter paginação especial e numeração pró-
de há muito estabelecida, vamos dizer
pria, não hesitamos em incluí-lo aqui como
ao povo, em poucas palavras, qual vai
jornal distinto do Minas Gerais.
ser a nossa ação no jornalismo mineiro.
Ressurgiu a 18 de julho de 1928, mas não
Preliminarmente afirmamos que não
sabemos quanto tempo durou.
evoca esta folha nenhuma facção políti-
ca, ou cousa que o valha, para comen-
A NOITE 161
tar os fatos com a imparcialidade que
Este jornal despertou invulgar interesse em
convém a um órgão de opinião.
nossa população.
Queremos tudo pelo direito e o defende-
Devido às múltiplas transformações e modi-
remos com todas as forças de nossa fé e
ficações por que passou, vamos tratá-lo por
com todo o estímulo de nossas puras
partes, como já fizemos em relação a outros.
Quatro foram suas fases. intenções.

Primeira fase — Iniciada a 28 de junho de Com o número 65, de 11 de setembro, en-


1 9 1 2 , tendo como diretor o Sr. Adeodato Pi- cerrou a fase inicial. Em toda ela manteve
res e como gerente o Sr. José Dias Lana. rigorosamente o mesmo cabeçalho e o
Propriedade deste e do Sr. Carlos formato de M x 24,5, quatro páginas sem
Vasconcelos, passando em fins de julho a numeração e quatro colunas.
afSftmoospwôBíCõs 153

Redação e oficinas à Avenida Comércio, hoje Deste período de publicação nada podemos
Santos Dumont, 426. adiantar por possuirmos apenas os números
Segunda fase — Seguindo a numeração da 99 e 102, aquele de l e este de 6 de julho.
u

primeira, reapareceu poucos dias depois, a Foi iniciada nova numeração, tanto do ano
l6, com o número 66. de publicidade como das edições. Outro ca-
"Um Programa" foi o título do editorial. Por beçalho, formato de 40,5 x 28 e cinco colu-
ele se verifica o feitio francamente político nas.
e de oposição aos governos federal e esta- Redação e oficinas à Rua dos Caetés, 364.
dual, principalmente àquele. Quarta fase — Desta fase o jornal de nume-
De propriedade individual que era, passou ração mais baixa que consta de nosso fichá-
o jornal ao domínio de uma empresa. rio é o 14, de 5 de novembro do mesmo ano
Adeodato Pires, redator da primeira fase, con- de 1915- Considerando que se publicava di-
tinuou também nesta, conjuntamente com ariamente, menos aos domingos, presume-
estes novos elementos: Drs. Gudesteu de Sá se que o primeiro número tenha saído a 21
Pires, Carlos Sá e Justino Carneiro. A 4 e 7 de outubro, se é que foi regular a publicação.
de outubro, respectivamente, retiraram-se os Como na terceira fase, começou nova nu-
Srs. Adeodato Pires e Gudesteu de Sá Pires. meração do ano e da folha. Não sabemos se
Conhecemos até o número 88, de 11 de ou- foi além do número 176, de 26 de maio de
tubro. 1916, o último de nossa coleção.
Parte material idêntica à da primeira fase, Até 8 de janeiro desse ano, esteve sob a
mas com o formato ligeiramente alterado para direção dos Srs. José Bouças e Adeodato
36,5 x 26. Pires, e daí por diante dos Srs. Vicente
Redação e oficinas no mesmo local de início. Badenes e Gustavo Erse.
Terceira fase — Não precisamos, positiva- No princípio, o tipo do título era igual ao da
mente, a data do ressurgimento desta folha. fase anterior, adotando depois outro modelo
Parece-nos, entretanto, que foi em meados e novo cabeçalho. Formato, o mesmo da ter-
de março de 1915- ceira fase.
154 llMtíilÕ OÂ IMPSWà ÕÍBflO HÕMOHIf: 1895-1954

Redação à Rua dos Caetés, 365, e depois à Infelizmente, tal caveira ainda não foi arran-
Avenida Afonso Pena, 515. Oficinas à Rua cada; parece, até, que cada vez mais se
dos Caetés, no número assinalado. aprofunda pelo solo adentro. É o que temos
visto. As melhores intenções fracassam
REVISTA P E MINAS (2') 162^ fragorosamente. Ninguém que tente exumar
Revista literária, humorística e de interesses gerais. a caveira fatídica. Ela é que tem inumado
O primeiro número foi publicado a 7 de agosto belas iniciativas.

de 1912, o segundo a 31 e o terceiro a 20 de Revista de Minas foi uma ótima publicação e


outubro, únicos de que temos conhecimento. muito bem colaborada. Trazia bom serviço

Publicação quinzenal e impressão da Tipo- fotográfico e interessantes gravuras humo-

grafia Beltrão & Cia Itabirano. Número variá- rísticas.

vel de páginas, com formato de 23 x 15 e


A-V1PA_MUIUA 163
duas colunas.
Órgão de propaganda da Sociedade Coope-
Dirigida pelos Srs. José Osvaldo de Araújo, Gastão
rativa Beneficente e de Crédito Popular "A
Itabirano, Teixeira de Sales e Da Costa e Sirva.
Vida Mútua".
Um modelo de capa para cada número, mas
Número único a 15 de agosto de 1912. Dire-
com o mesmo cabeçalho.
tor, Dr. A. Teixeira Duarte e secretário, Dr. J .
Para mais uma vez corroborar o que temos
Júlio Soares.
dito a respeito em diferentes partes deste
Impresso na Tipografia Empresa Minerva, à
trabalho, não há como transcrever o que
Rua da Bahia, 310, com distribuição gratuita
disse esta revista no número 1 e sob o título e formato de 22 x 14, 16 páginas e duas
"Duas Palavras em Muitas...": colunas. Variada colaboração sobre diferentes
A Revista de Minas tem também o seu assuntos.
programa. Aparece como uma tentativa,
na esperança de arrancar a caveira de V I S UNITA 164
burro que pesa sobre o destino das pu- Boletim de Vis Unita, sociedade de auxílio
blicações deste gênero. mútuos, fundada pelos empregados federais
Rímwo&miôotcos 155

e da qual era presidente o Dr. Francisco tros, gravado em letras estilizadas, aliás, bem
Brant, na ocasião administrador das Correios. artístico.
Só deu um número, a 31 de agosto de 1912, Labor omnia vincit — a legenda usada.
impresso na Tipografia Beltrão & Cia., em Animus teve boa e escolhida colaboração.
tinta azul, com o formato de 28 x 19, oito Redação à Rua da Bahia, 1055.
páginas e duas colunas.
Distribuição gratuita. CORREIO P A NOITE 166
A 19 de setembro de 1912, aparecia o pri-

AN1MUS 165. meiro número deste jornal, do qual foi diretor


o Sr. J . Americano B. de Moura. A 30, inter-
Anímus entrou na liça dos combates da Im-
rompeu a publicação com o número 10, res-
prensa a 7 de setembro de 1912 e menos de
tabelecendo-a a 21 de dezembro seguinte.
três meses depois desanimava, com o nú-
Nessa data entrou como redator o Sr. Heraldo
mero 7, de 2 de novembro. F foi pena seu
Barreto, que pouco tempo se conservou no
desaparecimento, por se ter dele muito a
cargo.
esperar, à vista do valor dos números
Não conhecemos outro número além do 40,
apresentados.
de 14 de fevereiro de 1913.
Periódico literário, noticioso e humorístico,
Publicação diária, menos aos domingos.
dirigido pelos Srs. Narciso Lara de Araújo e
Formato de 34 x 25 e quatro colunas até o
Miranda Neto.
número 10; depois 38 x 28 e cinco colunas
Publicação quinzenal e impressão das ofici-
e, finalmente, 32 x 24 e quatro colunas. Até
nas da Imprensa Oficial. Formato de 36,5 x o citado número 10 um cabeçalho e daí para
27, quatro páginas e quatro colunas. a frente vários, mas todos com o título de
O primeiro número, ilustrado com o retrato um só tipo.
do saudoso literato e filólogo Dr. Carlos Góes, Redação à Rua do Espírito Santo, 1229, e
teve um cabeçalho e os restantes outro. O oficinas à mesma rua, 1041. Posteriormente,
título daquele número era composto de ficaram estas duas seções unidas, ainda à
caracteres tipográficos comuns e o dos ou- mesma rua, 1262.
156 limtífíO Bi iÃPKHSi Bi BUO HOMIOM: 1895-1954

A T R I B U N A (1*1 167. Formato de 40,5 x 28,5, quatro páginas, cin-


Diário vespertino, de propriedade do Sr. co colunas e o mesmo cabeçalho nas edições
J. Dias Lana e direção do Sr. Adeodato que possuímos.
Pires. O Sr. Vicente Racioppi exerceu o A velha usança do artigo de fundo foi aqui
lugar de secretário no primeiro mês de abolida. Não trouxe programa nem coisa se-
publicação. melhante. Entrou sem dizer a que vinha, a

Órgão político independente. não ser o que constava no cabeçalho: Diário

F.m meados de janeiro de 1913, passou à independente, noticioso e político.


Redação e oficinas à Rua do Espírito Santo, 370.
propriedade de uma empresa, declarando no
cabeçalho — Nova fase. Ignoramos se conti-
A MUTUARIA 169
nuou com a mesma direção-
As célebres mútuas, que avassalaram o País
Publicou 92 números, sendo o primeiro a 22
em todos os quadrantes, muito contribuíram
de outubro de 1912 e o último a 23 de abril
para o aumento excessivo de jornais, pois
de 1913, um semestre justo. Não circulava
cada um contava com seu órgão de propa-
aos domingos.
ganda. Já descrevemos dois e vamos agora
Formato de 37 x 26, quatro páginas sem nu-
tratar deste, de propriedade da Mutuária
meração e quatro colunas. Cabeçalho com
Amparo das Famílias.
alterações pouco sensíveis, mas sempre com
A Mutuaria teve como diretor o Dr. Noguei-
o mesmo tipo de título.
ra de Sá e como redator o Sr. Marçal Benig-
Redação e oficinas à Avenida do Comércio, no, até certa data.
426. O primeiro número saiu a 15 de janeiro de
1 9 1 3 e o sétimo, último de nossa coleção, a
0 TEMPO 168 15 de abril seguinte.
Sob a direção do Sr. Porfírio Camelo, surgiu Publicação quinzenal e colaboração de diversos.
o primeiro número deste jornal a 24 de ou- Formato de 40,5 x 26, quatro páginas sem
tubro de 1912. Ignoramos quando deixou de numeração, quatro colunas, tiragem de 5.000
circular. exemplares e cabeçalho inalterado.
BfSBWSDOSPfMÓDICOS 157

Fxlitor, Sr. José Maria do Espírito Santo, com A Illustração Mineira foi uma bela
oficinas à Avenida Afonso Pena, 768. p u b l i c a ç ã o , de e x c e l e n t e feitura. Não
podemos dizer que honrou nossas oficinas
O M O M O 170 gráficas, porque foi feita no Rio de Janeiro,
Terça-feira, 4 de fevereiro de 1 9 1 3 , no delírio na Casa Pimenta de Melo & Cia., à Rua Sachet,
da festa excepcionalmente brasileira, o Carnaval, 34.
era o deus Momo honrado com seu homônimo... Propriedade da D'Ávila & Cia., Sociedade
dc papel, O Momo, órgão de todos e de composta dos Srs. Celso D'ÁvÍla, Amaro
ninguém, que tinha como diretor, Dr Barbudo
Drummond e Francisco Alevato.
sem nome e como gerente — Coronel Ignoto.
Só publicou um número, datado de 1° de
Propriedade da empresa dos Pinga, Miséria & Cia
março de 1 9 1 3 - Formato de 3 1 , 5 x 2 2 , 5 , 16
O ano e o número eram assim assinalados:
páginas e três colunas.
Número 1 sem continuação — Ano da
O corpo de colaboradores, citado na capa,
Desgraça.
era representado por altos expoentes da li-
No expediente declarou:
teratura e da política.
O Momo publica todos os dias, devendo
Saiu ilustrada com finas gravuras, todas de
sair só boje — A direção responsabiliza
edifícios públicos e paisagens da Capital.
o Presidente do Estado e o Prefeito pelos
Notamos a colaboração de Costa Rego, Aldo
artigos aqui publicados
Delfino, D'Ávila Cordeiro, Venceslau de Mo-
Impresso em papel de cor, ao que parece
nas oficinas da Imprensa Oficial. Formato rais, Ramos César, Osório Dutra, Mário

de 3 3 , 5 x 2 0 , 5 , quatro páginas sem numeração Bhering e Carlos Góes.


e três colunas.
A CAPITAL (4 ) a
172

A ILLUSTRAÇÃO MINEIRA 171 Quarto e, até agora, penúltimo jornal com

Com exclusão do artigo, já tivemos uma re- este título.


vista com este nome. Está registrada sob o Publicação iniciada a 5 de maio de 1 9 1 3 ,
número 1 5 1 . sem o clássico e proverbial artigo de fundo.
158 timtíftiQ BÍ imtm KÍUQ HQMOHK: ws-m4

Nos primeiros tempos apresentou-se como Itabirano exerceu o lugar de redator na ges-
jornal político, simpático ao Governo esta- tão do Dr. Celso D'Ávila.
dual e infenso, não ao Govemo Federal di- Vários formatos: 36,5 x 26,5 — 48 x 33 —
retamente, mas ao General Pinheiro Machado, 46,5 x 32,5 — 49 x 32,5 e 54 x 38 e quatro
na ocasião o chefe supremo e absoluto da colunas no primeiro, cinco no segundo e seis
política nacional. A atitude desta folha em nos restantes. Sete foram os cabeçalhos e
relação ao grande senador gaúcho pode ser três as variedades dos tipos empregados no
definida só com estas palavras, escritas no título.
primeiro número:"... o funesto e ensangüen- Redação e oficinas à Rua da Bahia, 1012, e
tado caudilho Pinheiro Machado, príncipe da em seguida à Avenida Paraopeba, 244.
Carniça, urubu-rei da República". Depois A Capital foi um jornal que bem cumpriu
mudou de orientação, tomando-se imparci- sua missão. Vasto noticiário, bom serviço te-
al.
legráfico, correspondências, etc.
Diário matutino, exceto no período decorri- Com A Tarde teve algumas escaramuças, que
do de 13 de fevereiro a 16 de abril de 1914, não chegaram, porém, a degenerar em po-
no qual se transformou em vespertino. De lêmica, como as que foram mantidas entre
25 de maio desse ano em diante, saía também outros jornais e relatadas nos respectivos lu-
às segundas-feiras, o que jamais aconteceu a gares.
qualquer outra publicação local, porque,
mesmo sem ser isso defeso, não era usual o A MARRETA 173
trabalho aos domingos. Tendo como redator-chefe o Dr. Aleixo
O número 156, de 27 de junho de 1914, é o Paraguassú, A Marreta começou a marretar
mais elevado que consigna nosso fichário. a 7 de junho de 1913- O segundo número
Teve vários diretores. Inicialmente, o Dr. Cel- saiu a 6 de julho e o terceiro e último a 22
so D'Ávila, depois o Sr. Amaro Drummond e de agosto.
depois ainda o Sr. Joaquim de Azevedo. No Publicação mensal e impressão da Tipografia
fim da publicação não constava do cabeça- A Central, de Araújo, Irmão & Cia., situada à
lho o nome do responsável. O Sr. Gastão Rua do Espírito Santo, 328. Formato de 18,5
KXmDOSPltiÓDICOS 159

x 12, número variável de páginas e duas OAEROPLANO 174


colunas. Órgão científico, literário e de propaganda
Capas diferentes, um motivo para cada nú- comercial. Propriedade da Farmácia e Dro-
mero. A do primeiro trouxe na base um es- garia Neves, estabelecida à Rua dos Caetés,
cudo seguro pela mão direita de uma velha, 673.
que na esquerda sustentava a célebre marreta, Só voou duas vezes, em junho e setembro
cuja ponta do cabo era um lápis de desenho. de 1913-
Dentro desse escudo o lacônico e incisivo Formato de 30,5 x 22, quatro páginas sem
programa, nestes termos concebido: numeração e três colunas. Ambos os núme-
A Marreta é uma revista humorística, ros com o mesmo cabeçalho e a mesma fei-
crítica, literária e política, que não de- ção gráfica.
preciará o mérito nem exaltará as nuli- Impresso na Tipografia Progresso, do Sr.
dades. Prefere o aniquilamento com in- Carlos Masoti, à Rua do Espírito Santo, 225.
dependência à abastança pela subservi-
ência. VITA 175
Um cabeçalho para a capa e outro para a Vita foi uma revista de valor, por ter sido
folha -de-rosto. O desta representa um ele- feita com arte e elegância. Copiosamente
gante cavalheiro de fraque e cartola, munido ilustrada com finas gravuras, que mais real-
porém de enormíssimo e peludo rabo, çavam pela ótima qualidade do papel em-
atravessado sobre uma bigorna, e uma velha pregado na impressão, sempre executada nas
com cara de poucos amigos a marretá-lo, oficinas da Imprensa Oficial.
impiedosamente. Trazia por divisa "Ecce verbis et civitatis VTÍA ".
A Marreta teve boa acolhida do público, por O primeiro número foi distribuído em julho
sua graça e espírito. Estampava diversas gra- de 1913 Apesar da grande aceitação que
vuras, muitas delas alusivas aos textos hu- logrou obter de nosso meio social, não passou
morísticos. do número 17, datado de 7 de setembro de
Escritório e redação à Rua Guarani, esquina 1914. Foi mais uma para o rol das vítimas da
de Tupinambás. fatalidade que pesa sobre nossa Imprensa.
160 irmtíntõ õÁ IMMNSÁ ÕÍSÍÍÕ HOSÍIOMF: ms-m4

Revista de arte e letras, consagrada à propa- Vita em sua primeira página ostentava uma
ganda moral e material de Minas. seção permanente intitulada "Homens ao
Do número 3 em diante passou de mensal a Leme", na qual descrevia a personalidade
quinzenal. de patrícios ilustres e de representação nos
Redação dos Srs. Columbano Duarte e Ra- diferentes setores da atividade humana das
mos César e direção artística do Sr. Luís de ciências, da política, das letras, das artes, da
Soto, até o número 4; do número 5 ao 9, magistratura, do Direito, etc. O homenageado
diretor, Dr. Frnesto Cerqueira. A contar do tinha sua efígie aí estampada.
número 10, voltaram os primitivos redatores, Revistas iguais temos tido, mas não superio-
Srs. Columbano Duarte e Ramos César, que res. Vita foi uma publicação que honrou so-
se conservaram até o fim. bremodo nossos meios gráficos e culturais.
A mudança de direção provinha de mudança F, um prazer manuseá-la. Quantas evocações
de propriedade. Foram proprietários, primei- desperta! De tudo se encontra em suas pági-
ro, os Srs. Luís de Soto e José A. da Fonseca; nas: arte, literatura, sociais, humorismo, etc.
depois, só este último e, finalmente, os Srs. Até hoje é ela lembrada com saudades.
Celso Bueno Brandão e José Maximiano de Seleto o corpo de colaboradores. Entre ou-
Carvalho. tros, apontaremos Aurélio Pires, Abílio Ma-
c h a d o , Hermes Fontes, Alphonsus de
A parte artística estava entregue aos competen-
Guimaraens, Carlos Góes, Mendes de Oli-
tes artistas Luís de Soto, como diretor; J. Georgi,
veira, Osvaldo de Araújo, Mário Matos,
Salvador Soliva e Henrique den Dopper.
Arduíno Bolivar, Gustavo Pena, José Eduardo
Formato de 20,5 x 13,5, média de 30 páginas
da Fonseca, José Rangel, Belmiro Braga, Da
sem numeração e duas colunas.
Costa e Silva, Álvaro Viana, Aldo Delfino,
Cada edição trazia uma capa diferente, mui-
Batista Brasil, Olímpio de Carvalho, Lincoln
tas delas desenhadas por algum dos artistas
Prates, Bento Ernesto, E. Detalonde, Ariosto
acima citados.
Palombo, etc.
Três tipos de cabeçalho interno, um do nú-
mero 1; outro dos números 2 e 11 a 17, e Redação: Rua da Bahia, 463; Avenida João
outro dos números 3 a 10. Pinheiro, 102 e Rua da Bahia, 981.
KfflwmmiôBttQs 161

LOURDES 176 Redação, primeiro, à Rua dos Aimorés, 1592,


Revista mensal ilustrada, órgão da Associa- e posteriormente à Rua da Bahia, 1536.
ção de N. S. de íjourdes e do Círculo Católico íjourdes foi uma revista muito apreciada não
Mineiro, isso o que a princípio constava do só pelos católicos como também pelos aman-
cabeçalho. Depois, só se lia — revista men- tes de boa e sadia leitura.
sal católica ilustrada.
Fundada e dirigida pelos Missionários Filhos O C O M M E R C I O {2*^ 177
do Imaculado Coração de Maria, da Igreja de Segunda folha com este nome. Saiu a 10 de
Lourdes. agosto de 1913, mas não sabemos quando
A publicação teve início a 31 de julho de desapareceu.
1913, prolongando-se por dilatado tempo, Publicação diária, menos às segundas-feiras,
até dezembro de 1939 — 2 6 anos. Foi esse como de praxe.
o único e formal desmentido à má sorte que Redatores-proprietários os Drs. Fábio Prevost
tem imperado sobre quase todas as nossas Neri e Manuel Gomes Pereira.
publicações. Não há regra sem exceção. Formato de 41,5 x 2 6 , 5 , quatro páginas e
Até cena altura, manteve boa parte literária, cinco colunas. C a b e ç a l h o com leves
na qual colaboravam alguns de nossos escri- alterações.
tores. O Sr. Benedito Lopes foi redator, no Redação e oficinas à Rua do Espírito Santo, 576.
período inicial. Finalizou desta forma seu artigo de apresen-
Formato de 17 x 11, número variável de tação, intitulado "Ao Povo":
páginas e duas colunas ou coluna aberta A A cada um o que é seu. O Commercio
numeração de páginas era contínua, por ano sintetiza o seu programa neste belo
ou grupo de anos. Não havia uniformidade. brocardo-civilizador e por ele se baterá
Inicialmente, impressa nas oficinas da Im- sem temor e sem tréguas.
prensa Oficial e depois em outras.
Capas e cabeçalhos os mais variados. As edi- CHWSTO REDEMPTOR 178
ções eram numeradas por ano; depois ado- A 17 de agosto de 1913, domingo, distribuiu-
tou-se numeração contínua. se nesta capital uma poliantéia organizada
162 niHtÚltO DÁ lâPUHSi 0(8HO HOmOHU: ms-1954

pelo Sr. J . Borges Fleming, em homenagem Primeiro número a 20 de setembro de 1913,


a Cristo Redentor, cuja imagem, naquele dia, com o formato de 28 x 17,5, quatro páginas
foi colocada no salão do júri da comarca. e três colunas.
A primeira página foi integralmente ocupada Gerente, Sr. J . G. Machado.
com a fotogravura do belo crucifixo cuja Redação à Rua da Bahia, 280.
entronização se efetuava. Nada mais conseguimos.
C o l a b o r a r a m nessa p o l i a n t é i a o s Srs.
Aurélio Pires, Mário de Lima, Carlos Góes, O PATROCÍNIO 180

Edgard de Oliveira Lima, Lindolfo Gomes, Mais um produto das famigeradas mútuas.
Horácio Guimarães, Amédée Péret, Este advogava os interesses da Mutuária Cristã

Azeredo Neto, Abílio B a r r e t o , Fausto Brasileira, sociedade beneficente de pecúli-

Ferraz, J o s é Eduardo da Fonseca, J o ã o os, com sede à Rua dos Carijós, 659
O primeiro número foi publicado a 1 ° de
Borges Fleming, Emílio Loureiro e José do
novembro de 1913, o segundo a 16 e o ter-
Patrocínio (transcrição).
ceiro a 1 ° de dezembro, únicos que conhe-
A comissão promotora da homenagem com-
cemos.
pôs-se dos Srs. Coronel Antônio da Rocha
Formato de 31,5 x 22, quatro páginas sem
Melo, João Borges Fleming e Manuel de Ma-
numeração e três colunas.
galhães Penido.
Impressa nas oficinas da Imprensa Oficial,
A NOTICIA ( 3 ) a
181
com o formato de 40 x 26,5, quatro páginas
Sob a direção dos Sr. Adeodato Pires, surgiu,
sem numeração e quatro colunas. a 24 de novembro de 1 9 1 3 , o terceiro jornal
Na segunda página estampou um grupo fo- deste título, órgão exclusivamente popular
tográfico da referida comissão. e sem ligações partidárias.
Passado algum tempo, suspendeu a publica-
O RAIO X 179 ção, cujo restabelecimento se operou em
Órgão literário, científico, humorístico e no- meados de junho de 1 9 1 4 . Propriedade da
ticioso. empresa Vasconcelos & Pires.
KSWiâSOOSWiÔBICÕS 163

Diário vespertino, não se publicando aos Publicação semanal, aos domingos, com o
domingos. Ignoramos até quando circulou. formato de 30 x 21,5, quatro páginas e qua-
Da redação também faziam parte os Srs. tro colunas.
Vicente Racioppi e Gastão Itabirano. Escrito à Rua Sabará, 70.
Nos primeiros números com o formato de
40 x 27, quatro páginas e cinco colunas, e FOLHA ACADÊMICA 184
em seguida com o de 50 x 32,5, quatro
Jornal dos interesses da classe e órgão do
páginas e seis colunas. Um cabeçalho para
Centro Acadêmico da Faculdade de Direito.
cada formato.
Diretores, Srs. Cisalpino de Sousa e Silva e
Redação e oficinas à Avenida Amazonas, 442.
N. T. de Morais Navarro; redator, Sr. Eugênio
Por falta de elementos para melhor descri-
Detalonde.
ção, aqui ficamos.
Surgiu a 28 de abril de 1914 e até quando se
publicou não sabemos
Y Ã Y À , M E DEIXA... 182
Publicação quinzenal. Formato de 33 x 23,
Jornal humorístico e de trepações.
oito páginas sem numeração e quatro colu-
Foi distribuído no Carnaval de 1914, dias 22
nas.
a 24 de fevereiro. À esquerda do título es-
Impressa na Tipografia Beltrão & Cia., à Rua
tampava a figura de rotunda preta baiana.
do Espírito Santo.
Impressão das oficinas da Imprensa Oficial,
O mesmo cabeçalho nos números de nosso
com o formato de 32,5 x 22, seis páginas
conhecimento.
sem numeração e quatro colunas.
Cada número trazia na primeira página o re-

0 BEUA FLOR 183


trato de um vulto de destaque do nosso meio
cultural, tendo essa galeria a denominação
Conhecemos somente o primeiro número,
que é de 19 de abril de 1914. "Os Mestres".

Propriedade de uma empresa, como está no Redação à Rua dos Carijós, 718.
título e dedicado ao belo sexo. Não declinou Jornal muito bem-feito e de variada colabo-
o nome do redator. ração.
164 nmtíilQ õà IMPXêMÃ 0(8(10 UOMQHK: 1895-1954

O número 6, de 11 de agosto de 1914, saiu A 30 de abril de 1914, saiu o primeiro nú-


em formato de revista e com o nome de mero. Os números que conhecemos são per-
Revista Acadêmica. Não significou isso alte- feitamente iguais: formato de 33 x 24, quatro
ração do formato nem mudança do título em páginas e quatro colunas.
caráter permanente. O fato assim se explica: Impresso na Tipografia Gibraltar, à Rua da
a direção incluiu em seus planos publicar, Bahia, 916.
nas grandes datas nacionais, um número es- Em 13 de maio de 1915, reencetou a publi-
pecial do jornal, mas com aquelas variantes. cação, suspensa em data que não
Daí a publicação do número em apreço, na conseguimos apurar.
data do aniversário da fundação dos cursos Direção dos Srs. Da Costa e Silva e Silva
jurídicos no Brasil. Guimarães.
Foi uma bela edição de luxo, ornada com os Zás-Trazf foi um dos melhores jornais hu-
retratos do Conselheiro Afonso Pena, fundador morísticos aqui editados. Ele e o Quasü...
da nossa Faculdade de Direito; Mendes Pimentel, formam a dupla por excelência da nossa Im-
diretor da mesma; Edmundo Lins, então Presidente prensa humorística.
do Tribunal da Relação; Estêvão Pinto, Afonso
Pena Júnior e Heitor de Sousa, professores da PEQUENO JORNAL 186
Faculdade, e Aurélio Pires. Diário vespertino, de interesse geral.
Trouxe o formato de 20 x 1 3 , 5 , 28 páginas Encetou a publicação a 2 de maio de 1914,
não-numeradas e duas colunas. dizendo, entre outras coisas do artigo de fren-
Farta e seleta colaboração. te, o seguinte:
Ignoramos se outros números saíram nas Jornal de feição moderna, para leitura
mesmas condições deste. rápida, no curto itinerário do bonde, ou
entre o café e a prosa, será o instantâneo
ZAS-TRAZI 185 da vida local, nos seus múltiplos aspec-
Periódico humorístico e crítico. Lia-se no tos, registrando a nota interessante do dia,
frontispício: Cet animai est três méchant: com a maior dose possível de humor e
quand on Vattaque il se défend. ironia.
ftfSummmiôõfCQs 165

Não consta do cabeçalho ou de qualquer outra A RENASCENÇA 188


parte do jornal o nome do redator ou redato- Semanário independente, cujo primeiro nú-
res. Um deles seria o Sr. Osvaldo Araújo, mero foi publicado a 3 de maio de 1914. Só
que não chegou a sê-lo por se ter desligado conhecemos esse número e o 10, de 19 de
da redação, antes mesmo da publicação do julho. Ambos com o mesmo cabeçalho e a
primeiro número, que noticiou a ocorrência. mesma feição material — formato de 38,5 x
Não sabemos o tempo que durou. 27, quatro páginas e quatro colunas.
Formato de 33 x 22,5, quatro páginas e qua- A direção estava a cargo dos Srs. Tomás Car-
tro colunas. Oficinas próprias, sem indicação neiro, diretor, Rodolfo Cavalcanti, redator, e
do local. Cabeçalho igual em todas as edi- redator-secretário, Sr. Alzir do Nascimento
ções que temos à vista, poucas, aliás. Torres.
Bem-redigido, com bom noticiário. Impressão da Tipografia Beltrão & Cia., em
muito bom papel.
TRIBUNA D O E S T E 187 Texto variado e escolhido, sobre todos os
Órgão dos interesses da zona do Oeste de assuntos.
Minas, de direção dos Srs. Sandoval Campos,
Lincoln Nogueira e F. de Areia Leão. D I Á R I O P A T A R D E (2*) 189
A publicação começou a 2 de maio de 1914, Segundo dos quatro jornais portadores deste
mas não sabemos até quando se prolongou. título.
Publicava-se aos sábados, com o formato de Poucos meses teve de duração, apenas três.
47 x 30,5, quatro páginas e cinco colunas. Seguiu a regra geral, para não quebrar a tra-
Cabeçalho igual nas poucas edições que te- dição de que nesta terra o jornal não vinga
mos arquivadas. mesmo.
Redação à Rua São Paulo, 585, e oficinas no Publicou-se de 8 de maio a 5 de agosto de
número 379 da mesma rua. 1914, editando 76 números. Propriedade do
Tribuna d'Oeste, além da parte especial a Sr. J . Dias Lana e redação do vibrante jorna-
que se consagrara, estampava vasto noticiário lista e republicano histórico, Engenheiro
local, sociais, etc. Antero de Magalhães.
166 imaim BÁ IMPIMÍ KBÜO HQMQHH: im-m4

Jornal de boa aparência material e muito bem O PIMPOLHO 190


impresso, media 50 x 33, trazendo quatro Periódico caricato, crítico e ilustrado, de pro-
páginas sem numeração e cinco colunas. O priedade de uma sociedade anônima.
cabeçalho não sofreu a mínima alteração. Publicação quinzenal.
Redação e oficinas à Avenida João Pinheiro, Primeiro número a 5 de junho de 1914. O
238. número 10, o mais elevado de nossa coleção,
Folha política de grande projeção, filiou-se é de outubro.
ao Partido Republicano Conservador, chefia- Formato de 20,5 x 14, 16 páginas sem
do por Pinheiro Machado, sem, no entanto, numeração e duas colunas. Capas
ser órgão oficial do mesmo aqui, conforme diferentes, ocupadas com assuntos
explicou numa nota publicada em resposta humorísticos. O mesmo c a b e ç a l h o em
a O Paiz, que, ao noticiar seu próximo apa- todas as edições.
recimento, o apresentara naquele caráter. Dis- O título, composto de letras estilizadas e
se que sustentava e aplaudia sem hesitações entrelaçadas, confunde e baralha a vista, tor-
e sem desfalecimentos a orientação do PRC, nando-se quase ilegível ao primeiro olhar.
mas sem ter com ele laços de dependência Só depois de bem fixado pode ser lido com
material que o prendessem à sua direção. clareza e entendido.
Foram seus colaboradores efetivos os Srs. O Pimpolho era impresso em bom papel,
Drs. Francisco de Oliveira Catão, Joaquim estampando retratos de pessoas da nossa so-
Francisco de Paula, Joaquim Quirino Ferreira, ciedade, além de gravuras humorísticas. Bem
acadêmico Djalma Andrade e outros. escrito e espirituoso.
Além da parte política, pouco mais publicava Nem por vias indiretas conseguimos saber
de interesse geral, pois só a primeira página qual o diretor desta revista, que se "fechou
era utilizada pela direção. As restantes se em copas" neste particular.
destinavam exclusivamente à matéria paga. R e d a ç ã o e oficinas à Avenida Afonso
Foi esta, em breves traços, a vida do Diário Pena, 3 7 1 , e depois à Avenida do
da Tarde. Comércio, 351.
167

O DEBATE ( l ) g
191 Formatos de 32 x 2 3 , número de páginas
Não afirmamos, mas temos razões para crer variando de 24 a 40 e quatro colunas até o
que 0 Debate não passou de número de es- número 6, e 25 x 17, média de 50 páginas e
tréia, verificada a 17 de junho de 1914. duas colunas, do número 7 ao 21.
Diretores-redatores, Srs. Ariosto Palombo e Impressa nas oficinas da Imprensa Oficial,
Oscar de Oliveira Lima. com a tiragem de 10.000 exemplares, con-
Formato de 38,5 x 27, quatro páginas e cinco soante sua afirmativa.
colunas. Parece-nos ter sido impresso nas Capas de diferentes tipos, sendo as dos cinco
oficinas do Diário de Minas. primeiros números mais ou menos iguais.
Redação à Rua Guarani, 70. No formato maior não mudou de cabeçalho;
no menor estampou dois, um utilizado no
REVISTA COMMERCIAL 192 início e no fim da publicação e outro no
Órgão de propaganda das riquezas do Brasil período intermediário.
e dedicado ao comércio, indústria, ciências, Revista Commercial, no gênero, foi uma das
artes e agricultura. mais destacadas publicações que temos pos-
Publicação mensal, mas sem regularidade. suído. Grande aceitação teve não só no Esta-
0 primeiro número foi dado à luz da publi- do como fora dele. Manteve boa seção lite-
cidade a 30 de junho de 1914 e o 2 1 u
e rária e de charadas. Muitas fotogravuras de
último em fevereiro de 1917. assuntos subordinados ao texto ilustravam
Os números 1 e 2 saíram sob a direção do suas páginas.
Dr. João Carvalhais de Paiva e o número 3,
sob a do Dr. José Álvares de Abreu e Silva. A OAZETA (3 ) a
193
Em certo período, entre os números 5 e 11, Terceiro e penúltimo jornal assim intitulado.
foi dirigida pelo Sr. Ariosto Palombo. Terça-feira, 15 de setembro de 1914, era
Propriedade da Agência Mineira nos números distribuído seu primeiro número. Durou até
1 e 2; de Soares & Peres nos números 3 e 4; meados de fevereiro do ano seguinte.
de Soares, Peres & Cia. nos números 5 a 11, e Propriedade de Lopes & Lopes, Antônio
do 12 ao fim, do Sr. Egídio Soares Filho. Lopes de Vasconcelos e Alfeno Ferreira
166 HMtiMQ Di IMWi fff 8(10 U0ÊI20HK: 1895-1954

Lopes. Faziam parte da Redação os Srs. título no último número, ou seja o 6, de 15


Horácio Guimarães, Adeodato Pires e J . de outubro de 1914. O primeiro número foi
Fabrino. publicado em setembro, em dia por nós não
Diário matutino, com o formato de 50 x 34, sabido, como já dissemos.
quatro páginas e cinco colunas. Cabeçalho Formato de 28 x 18, quatro páginas e três
sem alteração. colunas, com a tiragem de 50.000 exempla-
Administração e oficinas à Avenida Afonso res. Essa piada corre por conta da redação.
Pena, 586.
Para não destoar do inveterado costume, BOA V I A G E M 195
manteve com O Estado forte polêmica. Nosso catálogo inscreve somente o número
A Gazeta teve boa aceitação por parte do 1 deste jornal, datado de 6 de outubro de
público. 1914.
Semanário imparcial, noticioso, literário e
O DEMOCRATA 194 defensor dos interesses do povo.
Órgão de propaganda dos clubes da Empre- Formato de 18 x 13, quatro páginas e duas
sa Democrata, de propriedade de Ascendino colunas.
& Cia. Não sabemos a data exata do primeiro Gerente, Sr. Horácio Tertuliano.
número. Nem seu proprietário nos soube in- Redação e oficinas à Rua Paraíba, 624.
formar. Por aí verá o leitor as dificuldades
que enfrentamos para rabiscar estes toscos IMPRENSA D E MINAS 196
apontamentos. Às vezes, meia dúzia de li- Sob a direção do ilustre jornalista Dr. Fausto
nhas aqui traçadas representam um esforço Ferraz, surgiu este matutino a 28 de outubro
que não compensa, dada a natureza e pouca de 1914.
importância do jornal, mas, como todas devem A 4 de janeiro seguinte, o Dr. Fausto Ferraz,
ser descritos, não temos outro remédio se- por escrúpulos, passou temporariamente a
não conformar-nos. São os ossos do ofício. direção do jornal ao seu companheiro de
A numeração do jornal era em algarismos redação, Dr. Cavalcanti de Albuquerque, por
romanos. Do cabeçalho só mudou o tipo do se ter apresentado candidato a uma cadeira
imWDOSPMÔOIM 169

de deputado federal pelo 5 Distrito Eleito-


Q
Redação à Rua Pouso Alegre, 917.
ral. No número 1 anunciou publicação quinze-
Diário do comércio, da indústria e da agri- na] e no número 3, semanal.
cultura, e propriedade da Empresa de Publi- A 14 de fevereiro de 1915, lançou o primeiro
cidade e Artes Gráficas. Não era publicado número como revista, com a mesma direção.
aos domingos. Logo depois retirou-se o Sr. Alcides Rosa,
Formato de 45 x 28,5, quatro páginas e cinco que foi substituído pelo Sr. Renato Travassos.
colunas. Um cabeçalho para os primeiros O número 5, de 4 de março, é o último de
números e outro para as demais, mas todos nossa coleção.
com o mesmo tipo do titulo,
Formato de 20 x 13, número de páginas va-
ótimo jornal. O nome de seu ilustre diretor
riável, sem numeração, e duas colunas. Ca-
já era uma recomendação.
beçalho uniforme.
Boa publicação, que continha muitas ilustra-
A FLORESTA 197
ções e seções literária e noticiosa.
Começou a publicação como jornal e acabou
como revista. Como jornal deu o primeiro
CRUZ VERMELHA 198
número a 15 de novembro de 1914, tendo
Órgão de propaganda da seção da Cruz Ver-
como redatores os Srs. Rafael Machado e
melha, anexa à União Espírita Mineira.
Alcides Rosa.
Número único, de distribuição gratuita, pu-
órgão dos interesses do bairro que lhe deu
blicado a 25 de novembro de 1914. O título
o nome. Foi o primeiro jornal suburbano aqui
ostentava de cada lado uma cruz de Malta,
editado.
tudo impresso em vermelho.
Os números 1 e 2 com o formato de 31 x
Do cabeçalho constava — Deixai vir a mim
22,5, quatro páginas e quatro colunas. O nú-
mero 3, de 20 de dezembro, último que co- as criancinhas e Fora da Caridade não há

nhecemos, aumentou o formato para 38 x salvação.


27 e mais uma coluna. Um cabeçalho para Formato de 42 x 28,5, quatro páginas e cinco
cada formato. colunas.
170 mnakio BÍ imm OÍBÜO mt/om. ¡095-1954

CORTA-JACA 199 Redação e oficinas à Rua Cláudio Manuel,


Jornal humorístico, de publicação dominical. 602.
Trazia no cabeçalho: Chorar é próprio de Jornal muito bem redigido e de segura ori-
bezerros desmamados — Ponhamos a más- entação. Teve, infelizmente, vida efêmera,
cara do riso e.. deixemos correr a inana, as o que não constitui surpresa para quem tem
frases de cada lado do título. acompanhado o desenvolvimento deste
Primeiro número a 29 de novembro de 1914. trabalho.
Só sabemos da existência desse número e
do segundo, de 6 de dezembro. O M O M E N T O (!•) 201
Formato de 30 x 21,5, quatro páginas sem Diário vespertino de grande formato, que se
numeração, quatro colunas e o mesmo cabe- publicou de I de janeiro de 1915 a 17 de
o

çalho. julho seguinte, quando saiu o número 1 6 8 .


Propriedade de uma empresa, com escritório Eia rigorosamente diário. Para ele não havia
à Avenida Oiapoque, 68. domingos, feriados ou dias santificados. Circu-
De nossos jornais humorísticos, é de justiça lava sem obedecer a quaisquer preconceitos
colocar-se este em plano mais elevado do religiosos ou históricos.
que muitos outros, que de humorísticos só Formato de 50 x 33,5, quatro páginas e seis
têm o rótulo. colunas, e o mesmo cabeçalho em todas as
edições.
POVO M I N E I R O 200 Era esta a sua direção, diretores, Drs. Gustavo
Órgão popular, de redação e propriedade Farnese e Ernesto Cerqueira; redator-secre-
do Dr. J o s é Falei, antigo a d v o g a d o e tário, Sr. Porfírio Camelo; redator, Sr. João
magistrado, falecido em abril de 1946. Chaves; auxiliares de redação, Srs. Osvaldo
Publicou-se de 29 de novembro de 1914 a Furst e Oduvaldo Brant.
17 de janeiro de 1915, dando seis números. Redação e oficinas à Avenida João Pinheiro,
Publicação semanal, com a tiragem de 1.000 328.
exemplares. Formato de 28,5 x 20, quatro O Momento pode ser inscrito entre os jornais
páginas e quatro colunas. que melhor souberam elevar o nível de nos-
8S&W0OSPfMÔÕlCÕS 171

sa Imprensa. Foi uma publicação na qual tudo Lincoln Prates, Mário de Lima, Mendes de
se encontrava. Oliveira, Mário de Azevedo, Noraldino Lima,
Não fez o estirado artigo de fundo. Expôs, Nicolau Navarro, Osvaldo de Araújo, Silva
em breves linhas, seu programa. Inicialmen- Guimarães c outros.
te, disse: Propriedade dos Srs. Alfredo Jorge da Silva,
Informar e comentar, com verdade e jus- Eusébio Cavalieri Soares e José Augusto de
tiça, servindo aos interesses da Repúbli- Oliveira, até o número 6 e do 7 em diante,
ca e de Minas — tal o programa com apenas do primeiro.
que O Momento surge entre os órgãos Formato de 20 x 13,5, 40 a 50 páginas sem
de publicidade desta capital. numeração e duas colunas. Não mudou de
cabeçalho tanto da capa como da parte in-
VIDA P E MINAS 202 terna. Todas as capas de muito bom gosto,
Não confundir esta revista com A Vida de com retratos, vistas, fantasias, etc.
Minas, que daqui a pouco será descrita. A primeira página era destinada à seção "No-
Vida de Minas nasceu a l de janeiro de 1915
g mes em Foco", na qual se realçavam os prin-
e morreu a 15 de junho seguinte. Nem um cipais traças da vida e obra de destacadas
semestre viveu! Apenas 12 números circula- figuras da política, das letras, da ciência, etc.
ram. Impressa nas oficinas da Imprensa Oficial,
Publicação quinzenal, rigorosamente obede- em ótimo papel.
cida. Vida de Minas foi um primor de arte e de
Diretor, Sr. Cisalpino de Sousa e Silva, que texto. As melhores e mais oportunas colabo-
contava com o seguinte corpo de colabora- rações: literatura, humorismo, crônicas, enfim,
dores: Arduíno Bolívar, Abílio Machado, Au- tudo tão bom como nas revistas de nossos
rélio Pires, Arcângelo Guimarães, Assis Viana, dias.
Abílio Barreto, Carlos Goes, Camilo Filho,
Da Costa e Silva, Daniel de Carvalho, Ernesto A RONDA 203
Cerqueira, Eugênio Detalonde, Fernando Aze- Começou a rondar no dia 25 de janeiro de
vedo, Gastão Itabirano, Lúcio dos Santos, 1915. Curta, porém, foi a sua ronda, que
172 nmtíifõ oi mm& õfsfto HOHIOHU- ms-m4

terminou logo depois, sem que precisemos Citamos apenas os de nosso conhecimento.
a data. Talvez outros tenham saído em anos
Publicação bissemanal, às quartas-feiras e sá- intermediários, mas nada podemos adiantar
bados. Órgão independente, de propriedade a respeito.
de uma empresa. Temos que descrever as edições separada-
Formato de M x 26, quatro páginas sem numera- mente, uma por uma, porque sua natureza
ção e quatro colunas. Cabeçalho inalterado. assim o exige.
Qual o diretor e local de impressão não con- 1915— Distribuído de 14 a 15 de fevereiro,
seguimos saber. com o formato de 29 x 19, seis páginas e
Redação à Rua dos Tupinambás, 1130. duas colunas.
No cabeçalho:
A É P O C A (3») 204, Assinatura-, um conto e um canudo por
Terceiro e penúltimo jornal assim intitulado. ano — Redação, debaixo da pinguela do
Este, porém, veio sem o "h", o que está de Saco, 2° andar térreo — Cair n 'água é a
acordo com a atual ortografia. Antecipou os função dos barbados — Ano não existe
acontecimentos. — Sem número— Órgão oficial sem far-
Saiu a 13 de fevereiro de 1915 e deixou de da, dos maludos e pintos pelados.
existir a 12 de agosto seguinte. 1916 — Circulou de 5 a 7 de março. Cabe-
Redator proprietário, Sr. Levi Cerqueira. çalho idêntico ao de 1915, com esta pequena
Publicação bissemanal, com oficinas própri- variante: Redação, debaixo da pinguela do
as, à Rua Itapecerica, 233. córrego do Leitão, 2 andar.
o
Formato de 27,5
Formato de 34 x 23, quatro páginas, sem x l6,5, quatro páginas e três colunas.
numeração e quatro colunas. 1919 — Datado de 2-4 de março, com o
Jornal noticioso e bem escrito. formato de 26,5 x 20,5, quatro páginas e
quatro colunas.
T E N E N T E S PO DIABO 205 Cabeçalho :
Jornal carnavalesco, publicado nos anos de Assinaturas, um conto., do vigário por
1915, 1916, 1919, 1922, 1923 e 1924. ano — Redação, debaixo da ponte, 2o
mamimmttotcos 173

andar, quarto do meio — Órgão oficial Formato de 38,5 x 27, quatro páginas e qua-
sem farda, dos maludos e pintos pelados tro colunas.
— Quem não chora, não mama — Ano O jornal carnavalesco foi e será sempre o
V— Número não existe mesmo em todos os tempos. Assim, nada de
Impresso na Tipografia Vitoria, à Rua dos novo a falar sobre este.
Tupinambás, 527.
1922— Cabeçalho: DOMINGO 206_
Edição, 5.000 números — Assinaturas, Domingo teve duas fases. A primeira, que
um conto e um canudo — Redação, de- adotou dois formatos, de jornal e revista, foi
baixo da ponte — Órgão oficial dos iniciada a 1 1 de abril de 1915- Em formato
maludos carnavalescos — Quem não de jornal publicou 25 números, o último
chora não mama — Evoéí Evoé. Evoéf
1
datado de 26 de setembro do mesmo ano. A
— Ano 69 — N° não há — Fevereiro de 10 do mês seguinte, transformou-se em
1922. revista, com os números 26-27, em um só
Formato de 31 x 24,5, quatro páginas e qua- volume. Além desse, só conhecemos o
tro colunas. número 32, de 14 de novembro.
Impresso nas oficinas da Imprensa Oficial. Jornal com o formato de 31,5 x 21,5, oito
7923 — Formato de 34 x 24,5, quatro pági- páginas e quatro colunas, e revista com o de
nas e quatro colunas. 20 x 13,5. A de número 26-27 com 70 páginas
Cabeçalho idêntico ao anterior, com o acrés- e a de número 32 com 8, todas elas sem
cimo do segumie: Redator, Lord Garrafa — numeração.
Camilo Ribeiro. Ano 69 substituído por ano Tanto o jornal como a revista conservaram
não há. Distribuído de 11 a 13 de fevereiro. os respectivos cabeçalhos em todas as edi-
1924 — Redator, Camilo Ribeiro — Crítica e ções.
humorismo — Quem não chora não mama Diretor, Sr. Ramos Arantes e Redator, Sr. Eu-
— Evoéf Evoéf Evoéf Redação no inferno — gênio Detalonde.
Assinatura, 10.000$000. Colaboração selecionada, de elementos de
Distribuído de 2 a 4 de março. destaque nas letras.
174 imaim OÍ imwà x BUO HOMÕHIÍ: MS-IM

No formato de jornal trazia, à esquerda do Impresso na oficinas de A Nota.


cabeçalho, esta quadra do poeta boêmio B. Domingo era crítico, humorístico, literário,
Lopes. recreativo, industrial e comercial.
Domingo. O Verde em baixo, o azul em A primeira fase foi farta em ilustrações sobre
cima, todos os assuntos, principalmente sociais. A
E o cristal da manhã vibrando ao meio! segunda não era ilustrada. Publicação muito
O sol parece um guizo de ouro, cheio bem-feita e atraente. O corpo de colabora-
De alegria sonora de uma rima. dores, nomeado no texto, compunha-se de
Ainda no mesmo formato, estampava na pri- brilhantes intelectuais.
meira página uma seção intitulada "Homens Ramos Arantes, que bem sabia fazer jornal,
em Destaque", com o retrato do homenage- foi um apaixonado amante da Imprensa, à
ado e breves traços de sua personalidade. qual sempre se dedicou com grande entusi-
Mendes Pimentel foi a primeira figura foca- asmo, espírito e alma.
lizada. Redação à Rua Rio Grande do None, 1135.
Impressão das oficinas da Imprensa Oficial.
Redação à Rua Rio de Janeiro, 1140. A NOTA (1») 207
Segunda fase— A I de julho de 1917, res-
o
Pouco diremos sobre esta publicação, por
surgiu em segunda fase, com o formato pri- falta de elementos. Só conseguimos obter
mitivo de jornal e com nova numeração da alguns exemplares e estes mesmos de
folha e do ano de publicidade. Formato de numeração muito salteada. Coincidiu sua
41,5 x 28, quatro páginas e cinco colunas. circulação com nossa ausência da Capital.
Ao alto do cabeçalho, os mesmos versos de O número mais antigo que temos é o 8, de 7
B. Lopes. de julho de 1915. Considerando que se pu-
Diretor proprietário, Sr. Ramos Arantes. Do blicava diariamente, menos aos domingos,
número 4 ao número 9, exerceu as funções de-se conjeturar tenha saído o primeiro
de redator o Sr. Moacir Andrade. TO a 25 de junho. Se não foi nesse dia,
Nossa coleção pára no número 12, de 30 de a diferença será pequena entre ele e a ver-
setembro. dadeira data.
mmsmmòBtcQí 175

Quanto tempo durou não podemos também A 30 de novembro de 1953, morreu aqui
afirmar, pelo motivo exposto. esse mosqueteiro de nossa Imprensa, como,
O número mais elevado de nosso arquivo é com acerto e felicidade, o denominou Moacir
o 6l6, de 10 de outubro de 1918. Andrade, em brilhante artigo publicado por
Direção dos Srs. Alcides Rosa, Sandoval Cam- ocasião de seu sentido passamento.
pos e Carlos Vasconcelos. De 6 de setembro
a 28 de dezembro de 1916, fez também parte O BELLO HORIZONTE 208
da redação o Sr. Ataliba Santos. O Sr. Adeodato Com o nome Bello Horizonte já tivemos duas
Pires, por algum tempo, pertenceu ao corpo publicações. Esta, porém, aditou ao título o
de redatores. artigo "o". Só lhe conhecemos os números 4
Usou cinco formatos, que variaram de 49 x e 9, de 24 de julho e 2 de agosto de 1915,
32,5 até 33 x 22, e quatro ou cinco colunas. respectivamente.
Várias cabeçalhos e três tipos de letras do "Jornal político e de assuntos vários", com o
título. formato de 28,5 x 21,5, quatro páginas e
Publicação vespertina até 5 de setembro de quatro colunas.
1916, depois matutina c em seguida vesper- Não trazia a menor indicação sobre a perio-
tina outra vez. dicidade, direção, oficina impressora, local
Redação e oficinas em diferentes pontos. da redação, etc.
Boa circulação e bom noticiário, pois tinha
uma reportagem bastante ativa. Com esta fo- Á V I D A P E MINAS 209^
lha, Adeodato Pires encerrou sua brilhante e Cessada a publicação de Vida de Minas, a 15
agitada carreira efetiva de jornalista. Foi ele de junho de 1915, seu diretor, Sr. Cisalpino
quem mais jornais fundou nesta capital, como de Sousa e Silva, cuidou de fundar nova re-
se pode verificar pela leitura deste trabalho. vista e exatamente um mês depois, a 15 de
Grande espírito e grande lutador, sempre agiu julho, lançava à publicidade o primeiro nú-
com denodo e honestidade em prol das boas mero de A Vida de Minas, nome igual ao da
causas. que deixara, acrescido apenas do artigo.
176 HMSÁilQDi ÍMPüMâ õfSfiO HOmOHU: 1895-M4

Esse fato gerou, na época, muita confusão, A Vida de Minas contava com a colaboração
porque nem todos se aperceberam do desa- artística de Genesco, Francisco Rocha, José
parecimento da primeira publicação. Até hoje Neves, J . Péret, etc, que ornavam suas pági-
perduram os enganos oriundos da semelhança nas com gravuras humorísticas e vistosas
de títulos. Temos presenciado muita gente vinhetas.
pretender uma dessas revistas e, ao alcançar
Tanto a parte literária como a ilustrada eram
seu desejo, verificar que obtivera justamente
dignas de encómios. Finas gravuras, especi-
aquela que não lhe interessava.
almente de sociais.
A Vida de Minas viveu até 30 de setembro
A saliente posição que conquistou esta
de 1916, quando fez circular o número 25-
revista foi justa e merecida. Nela
Publicava-se a 1° e 15 de cada mês. Saíram
colaboraram Milton Prates, Camilo Filho,
em um só volume os números 5 e 6, com a
autor da crônica da quinzena; Noraldino
data de 30 de setembro de 1915, e 16 e 17,
Lima, Gastão Itabirano, A. Teixeira Duarte,
com a de 15 de abril de 1916.
Diretor, como já assinalamos, o Sr. Cisalpino Amédée Péret, A r c â n g e l o G u i m a r ã e s ,

de Sousa e Silva e redator, a partir do núme- Alphonsus de Guimaraens, José Severiano,


ro 12, o Sr. Milton Prates. Posteriormente, Mário de Lima, Mendes de Oliveira, Assis
entrou para a redação o Sr. Nicolau Navarro. Viana, Aurélio Pires, Wellington Brandão,
O Sr. Djalma Andrade também fez parte da Arnaldo Reis, Nilo Guerra, Teixeira de
mesma até o número 4. Sales, Caio de Melo Franco, Gilka Macha-
Formato de 20 x 14, número variável de do, Afonso Costa, etc.
páginas, sem numeração, e tantas colunas Vita, Vida de Minas e A Vida de Minas for-
quantas necessárias à estética da paginação. mam a trindade soberana das revistas da
Impressa nas oficinas da Imprensa Oficial. idade média da Imprensa de Belo
Cada número uma capa diferente, todas Ar- Horizonte.
tisticamente ilustradas, muitas delas por ele- Bem distanciadas estão pelo tempo, mas até
mentos locais, que também assinavam belos hoje são lembradas com admiração, pelo
cabeçalhas.
muito que valeram.
m&WDOSPÍMÓOtCOS 177

O M A R I O IX )9
210 Formato de 10 x 7, quatro páginas sem nu-
Vespertino imparcial, de direção dos Srs. Luís meração e duas colunas. Impresso na Tipo-
Ernesto de Cerqueira e Levi Cerqueira. Pas- grafia Athene, à Avenida João Pinheiro, 205.
sado algum tempo retirou-se o primeiro. O Redação à Avenida Cristóvão Colombo, 316.
Sr. Ariosto Palombo, o novo papa de
Triângulo, desde o início também fez parte A REFORMA 212
da r e d a ç ã o , b e m c o m o o Sr. Leôncio A Reforma circulou sob a competente dire-
Cerqueira, este na qualidade de auxiliar. ção do Sr. Raul Henriot.
Primeiro número a 26 de julho de 1915- Não Revista mensal de distribuição gratuita, nos
sabemos a data do último. Em dezembro, primeiros tempos.
porém, ainda circulava. Saíram 36 números, o primeiro a 1° de janei-
Formato de 34,5 x 22,5, quatro páginas sem ro de 1916 e o último a 31 de março de
numeração e quatro colunas. De nossos 1919.
e x e m p l a r e s n o t a m o s dois cabeçalhos Até o número 28, de abril de 1918, era órgão
diferentes. da União Espírita Mineira, passando com o
Redação e oficinas à Rua São Paulo, 693, e número 29, de 15 de agosto seguinte, a ser
depois Caetés, 569- revista independente, literária e de proprie-
Jornal bem escrito e noticioso. dade de uma empresa anônima.
Formato de 2 1 x 14, 10 a 1 2 páginas e duas
O CURIÓ 211 colunas. As páginas foram numeradas até o
Só possuímos um exemplar deste minúsculo número 29, citado, e do número imediato
jornal, o número 22, ano 2°, nova fase, de 6 para frente sem essa particularidade. As capas
de agosto de 1916. e cabeçalhos muito variaram.
Segundo informação que oportunamente nos Redação e administração à Rua Curitiba, 6 2 6 .
ministrou seu próprio redator, Sr. Leonam Dentro do âmbito de seus ideais, cumpriu
Pena, o primeiro número de O Curió saiu a com galhardia a rota que a si própria traçara.
6 de outubro de 1915 e o número 27 e último, Nos arraiais espíritas foi uma publicação que
a 28 de agosto de 1916. se impôs.
178 IfWtíSW Bi lAPgfHSá OíBttOtiOtUOHtl:W5-19S4

Em 1901 tivemos um jornal maçónico com tra vez cinco, e 49,5 x 33,5, quatro páginas
este mesmo título. e seis colunas.
Usou quatro cabeçalhos: do número 1 ao 5;
O CHICOTE 213 do número 6 ao 64; do número 65 ao 258 e
Jornal humorístico e crítico, com o formato do número 259 ao 307.
de 32,5 x 22,5, quatro páginas e quatro co- Redação e administração à Rua do Espírito
lunas, aparecido no carnaval de 1 9 1 6 , no Santo, 370, e depois à Avenida Amazonas,
dia 7 de fevereiro.
425.
Redação à Rua do Couro, 001, Tesourópolis. Jornal de colônia, só a esta interessava.

F1ERAMOSCA 214
O COMMERCIO D E MINAS 215
Bissemanário dedicado aos interesses da co-
A 13 de maio de 1916, apareceu o primeiro
lônia italiana no Estado de Minas e sexto
número deste diário, pertencente a uma so-
jornal aqui editado em italiano.
ciedade anônima. Com exclusão do artigo, já
Desviou-se algum tanto da regra geral, por
tivemos um jornal com este mesmo nome.
ter conseguido varar heroicamente uma exis-
Teve como diretor-presidente o Dr. Manuel
tência de mais de cinco anos, acontecimento
Gomes Pereira e como diretor-redator o Sr.
digno de especial menção.
Luís Gomes Pereira.
Publicação iniciada a 18 de março de 1 9 1 6 e
terminada a 12 de junho de 1 9 2 1 , com o Formato de 45,5 x 34, quatro páginas e seis

número 307. colunas. Adotou dois cabeçalhos e outros tan-


tos modelos para o título.
No princípio foi seu gerente-responsável o
Não se publicava aos domingos e feriados
Sr. M. Di Giacomo. Depois, até o número
nacionais.
279, de 1 9 de setembro de 1920, esteve
como diretor o Sr. G. Banducci, que daí até Redação e oficinas à Avenida João Pinheiro,
o fim foi substituído pelo Sr. Ettore Corrière. 211, e depois à Praça Rio Branco, 914.
Conhecemos dois formatos: 40 x 28, quatro O Commercio de Minas preencheu plena-
páginas, cinco colunas e depois quatro e ou- mente os fins que ditaram sua fundação.
W&WOOSPMÓBICÕS 179

O INSTITUTO FUNDAMENTAL 216 Diretor o Sr. J . Roberto da Cruz e, mais tarde,


O primeiro número deste pequeno periódi- o Sr. J . Dionísio Veloso.
co foi publicado no mesmo dia em que o Impresso na Oficina Senegal, à Rua dos
anterior, isto é, a 13 de maio de 1916. O Caetés, 686, com a tiragem de 2.000 exem-
número 81, ano IV, de 14 de novembro de plares.

1920, é o último que conhecemos. Quanto ao formato, foi inicialmente de 40 x


Órgão literário e noticioso, dos alunos do 27,5 e no fim de 31,5 x 22, quatro páginas e
colégio que lhe deu o nome, de propriedade quatro colunas, menos na edição de 13 de

e direção do Dr. J . Coelho Júnior. agosto, que se apresentou só com três colu-
nas.
Formato de 28 x 20,5, quatro páginas e qua-
tro colunas. Os números de nossa coleção Redação e administração à Rua dos
Guaicurus, 545, e em seguida à Rua dos
apresentam três cabeçalhos distintos.
Tupinambás, 903-
Após algum tempo de impressão em esta-
belecimentos particulares, montou oficinas,
0 PAPAGAIO (1*) 218
sendo nas mesmas editado.
Supomos que não foi além do primeiro nú-
Redação à Rua dos Tupinambás, 406, e em
mero, datado de 25 de junho de 1916. For-
seguida redação e oficinas à Rua da Bahia,
mato de 31,5 x 21,5, quatro páginas e quatro
1210 e 1221.
colunas.
O Instituto Fundamental se destinava espe-
Diretor-redator o Sr. Alceu Ferreira Lopes.
cialmente à publicação de composições dos
No expediente escreveu: Matutino indepen-
alunos do colégio.
dente, publicado todos os domingos.
Redação e oficinas à Rua dos Tupinambás,
C O M M E R C K ) E LAVOURA 217 914.
Commercio e Lavoura foi publicado de 28
de maio de 1916 a 17 de setembro seguinte. O REFORMADOR 219
Deu 16 números. Publicação semanal, aos Órgão cristão-presbiteriano. A publicação
domingos. teve começo a 30 de junho de 1916 e se
180 iiiwitiõBí iMPsmi fffsfw mmoNíí: ws-mi

estendeu até 10 de julho de 1917, quando Conhecemos unicamente o primeiro núme-


saiu o número 19- ro, de 9 de julho de 1916, mas fomos infor-
Redator-chefe o Sr. Américo C. de Menezes mados por seu ilustre diretor de que saíram
e redatores-auxiliares os Srs. Aguinaldo Costa oito números, impressos em uma tipografia
e Antônio Maciel. Pouco tempo depois des- então existente à Rua dos Caetés, esquina
ligou-se da redação o Sr. Aguinaldo Costa. de Espírito Santo, atualmente número 300 e
Até o número 12 era quinzenal e tinha o de propriedade do saudoso Professor Pereira
formato de 27 x 20. Do número 13 ao fim, da Silva, o b e n e m é r i t o fundador do
passou a publicar-se de 20 em 20 dias, com escote íris mo em Minas.
o formato aumentado para 43 x 25- Quatro Diretor-redator o Engenheiro-Agrônomo
páginas e quatro colunas, salvo justamente o João Anatólio Lima e redação à Rua Muriaé,
citado número 13, de 20 de janeiro de 1917, 169.
que se apresentou com cinco colunas. Um
cabeçalho para cada formato. ARCHIVOS MINEIROS P E MEMCINA221
O Reformador foi um jornal de lutas. Com Revista científica que teve como diretores
várias publicações, tanto daqui como do in- os Drs. Alfredo Balena, Borges da Costa e
terior do Estado, manteve acesas e fortes po- Hugo Werneck; como redator-chefe o Dr. A.
lêmicas. L. Pimenta Bueno e como secretário o Dr.
Redação e oficinas à Avenida do Contorno, Leontino Cunha.
4674. O corpo de colaboradores compunha-se dos
mais ilustres médicos desta capital.
O P R O G R E S S O (2«) 2 2 0 O primeiro número foi distribuído em julho
Segundo jornal deste título. de 1916. Só conhecemos este e o segundo,
Semanário humorístico e literário, dedicado de agosto, ambos com a mesma feição ma-
à mocidade. Publicava-se aos domingos, com terial: formato de 19 x 13,5, duas colunas e
o formato de 26 x 16,5, quatro páginas e numeração contínua de páginas.
três colunas. Ao alto da capa lia-se
mBwmmiôBicQí 181

... mais il est permis, même au plusfaible, Redação à Rua Pouso Alegre, 97.
d'avoir une bonne intention et la dire!
(Légende des Siècles. Victor Hugo). AS ALTEROSAS 224
Não há indicação do nome da oficina impressora. Revista semanal, dirigida pelo Sr. Porfírio
Camelo, falecido a 11 de janeiro de 1924.
VIDA F O R E N S E 222 Não se apresentou como é de costume e
Periódico mensal de doutrina, legislação e nem mesmo no cabeçalho, segundo a praxe,
jurisprudência, fundado e dirigido pelo Dr. objetivou sua finalidade.
João Paulo de Lima. Foi posta em circulação a 28 de outubro de
O primeiro número surgiu a l de setembro
fl 1916. Só três números constam de nossa co-
de 1916, com o formato de 30 x 20,5, quatro leção e não sabemos se foi além deles.
páginas e três colunas. Do número 2 em Adotava o formato de 27,5 x 19,5, oito pági-
diante tomou o formato de revista, com 21 x nas e três colunas. Tudo indica ter sido im-
14, 14 páginas e duas colunas. pressa na Tipografia Beltrão & Cia.
Redação à Rua dos Timbiras, 830, e oficinas O cabeçalho não sofreu alteração. Era gra-
à Avenida João Pinheiro, 211. vado, tendo ao centro o título e de cada lado
Outros elementos não temos para mais de- um quadrilátero. O da esquerda continha o
senvolvida notícia. triângulo simbólico da bandeira dos Inconfi-
dentes, com a respectiva legenda extraída

A S E M A N A (2») 223 das Bucólicas do poeta mantuano Libertas

A Semana, segundo nos parece, não deu quae sera tamen, e o da direita um camelo

outro número além do primeiro, de 3 de ajoelhado e esta inscrição: ao alto Alter

setembro de 1916. alteriuse embaixo Oneraportate. A primeira


página sempre ocupada por inteiro com uma
Foram seus redatores os Srs. Eduardo Lopes
gravura de crítica a fatos políticos do
e Elói Carvalho.
momento. Eram de A. Meira tais ilustrações.
Periódico literário sem ligações partidárias.
Esse mesmo artista foi o autor do desenho
Formato de 31,5 x 23, quatro páginas e qua-
do cabeçalho.
tro colunas.
182 mmkm DÍ iimnu Dfsno mmonn-. ms-mi

Esta publicação, pelos modos e processos esqueçamos os serviços por ele prestados
de focalizar os acontecimentos políticos e com dedicação e competência às artes
administrativos, era mais um panfleto do que gráficas de Belo Horizonte.
mesmo uma revista.
O GRÊMIO 226
A RUSCA 225 Órgão do Grêmio Literário Antônio Afonso
Pequeno jornal, caprichosamente composto de Morais.
e impresso em tipo corpo 6. Primeiro número, único aliás que conhece-
Formato de 13 x 9,5, quatro páginas e três mos, datado de 25 de dezembro de 1916.
colunas. Edição da Tipografia Athene, à Ave- Publicação quinzenal e impressão do Diário
nida João Pinheiro, 205-211. de Minas, em ótimo papel.
Só temos os números 4 e 5, de 12 de de- Sua direção tinha a seguinte constituição: di-
zembro de 1916 e 1 de janeiro de 1917.
Q
retor, Sr. Custódio Ribeiro da Luz e redatores,
Presumimos ser de princípios de novembro Srs. Milton Campos, J. E. Franzen de Lima,
o primeiro número. Moacir Tinoco e Carlos Pieruccetti.
A Tipografia Athene, neste trabalho fre- Formato de 32 x 22,5, seis páginas e quatro
qüentemente citada, era de propriedade de colunas.
Zeno Pereira, benemérito protetor de todas O número que estamos descrevendo trouxe
as iniciativas ligadas à vida da Imprensa. Nele na primeira página o retrato do patrono do
todos encontravam um incentivador de suas grêmio.
vocações, sem ter por escopo proventos ma- Boa e variada colaboração.
teriais.
Na galeria de nossos editores, Zeno Pereira B O L E T I M DA S O C I E D A D E M I N E I R A D E
deve ocupar, sem favor, o primeiro lugar, se AGRICULTURA 227
considerarmos que labutou numa época em Entre a segunda fase e a terceira da Revista
que os recursos gráficos não se comparavam Agrícola Commercial e Industrial de Minas,
com os que desfrutam os editores de hoje. aquela finda em 1911 e esta iniciada em
Apesar de agora afastado desse cenário, não 1923, a Sociedade Mineira de Agricultura
mmsüoím/ôâ/cos 183

publicou este boletim, cujo primeiro número Impressa na Tipografia Athene, à Avenida
se refere a outubro-dezembro de 1 9 1 6 . João Pinheiro, 205-211.
Só conhecemos este fascículo e o II, corres- De feição muito especializada, só podia in-
pondente ao primeiro trimestre de 1917. teressar aos técnicos no assunto.
Impresso nas oficinas da Imprensa Oficial. Redação à Avenida Cristóvão Colombo, 343.

)L» 228 O METHODISTA 230


Revista humorística, que não passou do pri- Só viemos a saber da existência deste jornal
meiro número, aparecido a 11 de março de por uma referência que lhe fez O Reformador,
1917. outra folha protestante, na edição de 10 de
Teve como redator-diretor o Sr. L. Gonzaga julho de 1917.
de Melo e como redator-secretário, o Sr. Foi dirigido pelos Srs. Onofre Di Giacomo e
Sandoval Campos. Romero Rotier Duarte.
Formato de 28 x 20, oito páginas e três co- Sua colocação neste lugar é toda precária,
lunas. por ignorarmos a data exata de seu apareci-
Em dois retângulos do cabeçalho, um de cada mento. Registramo-lo como se tivesse saído
lado, lia-se: no da esquerda, Política do Povo, no dia da aludida notícia.
e no da direita, Direito e Liberdade. Não podíamos excluí-lo deste trabalho desde
Redação à Rua Guarani, 192. que dele tivemos conhecimento. Oportuna-
mente poderá ocupar o lugar que lhe com-
A EVOLUÇÃO M I L I T A R 229 petir, desde que isso nos informe quem tiver
Revista mensal de assuntos militares, dirigida elementos. Aí fica o apelo.
pelos 1° e 2 Tenentes do Exército Herculano
Ü

T. d'Assuncao e José E. de Uma e Silva. O FOOT-BALL 231


A 1° de julho de 1917, saiu o primeiro nú- Semanário esportivo, cujo primeiro número
mero, com o formato de 24 x 14, 24 páginas saiu a 13 de setembro de 1917 e o segundo
e duas colunas. A numeração de páginas era a 21, que julgamos, com fundadas razões,
contínua. ter sido o último.
184 fííHftiitO Bi IfflMi BÍBÍIO mmOHU: 1895-1954

Redator-chefe, Sr. F. Matos e redator-secre- político e nos quais seu ilustre diretor deu as
tário, Sr. O. Chagas. mais e l o q ü e n t e s mostras de seu valor
Formato de 31 x 22,5, quatro páginas e qua- combativo.
tro colunas, e impressão das oficinas de A Os jornais consagrados exclusivamente a no-
Nota. O Cabeçalho foi gravado por R. M. tícias, como este, morrem com o seu tempo,
Redação à Rua Paraibuna, 657. ficando assim esquecidos, ao passo que os
O Foot-Ball foi o fundador da Imprensa Es- de outras feições, tais os políticos e literários,
portiva em Belo Horizonte. jamais são olvidados, passando sua fama de
geração em geração. Para prová-lo, aí está a
CORREIO PA T A R D E ( I )a
232 recordação que até hoje ainda nos desper-
Jornal noticioso e informativo, como acen- tam as seguintes publicações do Passado:
tuou no cabeçalho. Bello Horizonte, A Capital, Diário de Minas,
Dirigido pelo ilustre jornalista Dr. José Viana Jornal do Povo, A F.pocha, Horus,
Romanelli, seu primeiro número foi lançado Caramuru e Revista Mineira, só para
a público no dia 5 de novembro de 1917. falarmos das primitivas.
Publicação diária, mas efêmera. Foi só até o É verdade que o jornal político moderno não
número 104, de 22 de março de 1918. Não se compara com os antigos. Outrora bastava
fez mais do que cumprir o triste fadário a um artigo ou um simples entrelinhado para
que foi condenada nossa Imprensa. mudar o panorama político e operar mudan-
Formato de 50 x 34, quatro páginas e cinco ças fundamentais na estrutura governamen-
colunas. Feiçào material sem mudança em tal e administrativa, como aconteceu em todo
todas as edições. o período imperial, principalmente nos tem-
pos da Regência até a Maioridade, quando
Redação e oficinas à Avenida Joào Pinheiro,
brilharam valentes órgãos da opinião pú-
238.
blica, pioneiros da formação de nossa na-
Por sua natureza exclusiva de noticioso e
cionalidade. Neste número vemos a Auro-
informativo, não teve o Correio da Tarde a
ra Fluminense, O Sete de Abril, O Tamoyo,
mesma vibração dos outros diários dirigidos
etc.
pelo Dr. Viana Romanelli, todos de caráter
185

Os de hoje, porém, não exercem a mesma O FURT 235


influência nos destinos dos governos que Segunda-feira, 15 de abril de 1918, O Flirt
aqueles exerceram. iniciava sua vida.
Jornal de arte e literatura, tendo por diretor
OJLRENO 233. o Sr. Israel Franco Belga.
Jornal esportivo e literário, de publicação se- Formato de 26 x 17, quatro páginas e três
manal. colunas.
Começou a trenar a 30 de março de 1918. O Redação à Avenida do Comércio, 664.
número 2 é de 6 de abril e o terceiro de 13- Este jornal não podia deixar de ter ficado no
Diretor, Sr. Martins de Oliveira e redator-se- primeiro número, porque tudo indica que o
cretário, Sr. A. A. Filho. seguinte veio em sua substituição, como é
Formato de 27 x 17, quatro páginas e três fácil verificar-se comparando-os. Além disso,
colunas. Cabeçalho sem alteração nos men- não se compreendem dois jornais publica-
cionados números. dos ao mesmo tempo sob uma só direção.
Impresso na Tipografia Comercial, de Jatahy Pelo que temos escrito, vê-se claramente que
& Cia., à Avenida Amazonas, 258, onde tam- o nosso meio jamais comportaria tal disper-
bém era a redação. são de energia, tempo e... dinheiro.

A FARPA 234 O A S T R O (4«) 236


Conhecemos somente o primeiro número Quarto e último jornal deste nome, até ago-
deste jornal. Nem seu diretor, Sr. Edvar ra. O primeiro número foi publicado a I deo

Nazário Teixeira, soube informar-nos sobre maio de 1918. O número 4, de 18 de junho,


a vida do mesmo. é o último de que temos notícia.
Saiu a 10 de abril de 1918, com o formato Periódico quinzenal, dedicado à arte e à lite-
de 26 x 17, quatro páginas e três colunas. ratura. Impresso nas oficinas do Diário de
Impresso na Tipografia Oliveira, Mesquita & Minas, com o formato de 26 x 17, quatro
Cia., estabelecida à Avenida Afonso Pena, páginas e três colunas. Manteve rigorosamen-
1055. te o mesmo cabeçalho.
\86 mnitítlO Bi ÍMPiíHSi DfSflô H0SI10HH: J89S-1954

Diretor, Sr. Israel Franco Belga e redator, Sr. Conhecemos três cabeçalhos distintos. O tipo
João Anatólio Lima. do titulo foi modificado somente em período
Redação à Avenida do Comércio, 664. intermediário da publicação.
Comparem e verão que é perfeitamente igual No cabeçalho se lia "Diário do Povo". Além
ao anterior. dessa qualidade, foi também, por algum tem-
Apesar de pequenino, O Astro foi um bom po, órgão oficial da Associação Mineira de
jornal. Imprensa, com esta restrição constante do
texto: "O Jornal de Minas é órgão oficial da
J O R N A L P E M I N A S (2*) 237 Associação Mineira de Imprensa no que pu-
A 3 de julho de 1918, registrava a Imprensa blicar referente a esta". Nos últimos números
local o aparecimento do segundo Jornal de já não mais constava do cabeçalho ser re-
Minas. presentante daquela entidade.
Publicação diária, em oficinas próprias, situ- Adotou numeração anual para as edições até
adas em diferentes pontos, como Avenida certa época e depois numeração contínua,
João Pinheiro, 238; Praça da Estação, 234, e como demonstra o último da nossa coleção,
Rua do Espírito Santo, 277. que é o 742, de 18 de abril de 1921- Parece
Sempre dirigido por seu proprietário, Dr. João que viveu até julho de 1922.
Paulo de Lima. Em determinado período, teve Proporcionalmente aos números publicados,
c o m o r e d a t o r - c h e f e o Dr. J o s é Viana poucos exemplares possuímos, o que nos
Romanelli e como secretário o Sr. Sandoval priva de darmos notícia mais detalhada a seu
Campos. Em meados de 1919, retiraram-se respeito. O que vimos, no entanto, autoriza-
ambos. Em setembro do ano seguinte, o Sr. nos a dizer que Jornal de Minas foi um bom
Sandoval Campos voltou, permanecendo no jornal.
posto até setembro de 1921.
Formato de 50 x 34, três colunas e seis pá- M I N A S E M FOCO (!•) 238
ginas no princípio e depois quatro. Posteri- Ramos Arantes, que pouco antes fundara e
ormente, aumentou o formato para 58 x 43 dirigira Domingo, a 15 de agosto de 1918
e o número de colunas para oito. lançava à publicidade nova revista — Minas
mmmmiòBicõs 187

em Foco. Seu amor pela Imprensa e seu ir- arrostavam os que nela se arriscavam a pe-
requieto temperamento quando dela se netrar, disse, mui judiciosamente, no primeiro
tratava, punham-no sempre à frente dessas número, estas duras e irrespondíveis verda-
iniciativas. des:
Desta revista só conhecemos os números, 1, Sabemos, perfeitamente, e por várias ve-
2, 8 e 11. O número 2 é de outubro do ano zes temos asseverado, que as revistas,
de seu aparecimento, o número 8 de no- nesta terra, têm praga de mãe, todas as
vembro de 1919 e o número 11 de outubro pragas juntas, inclusive as sete pragas do
de 1920. Isso mostra a irregularidade da pu- Egito.
blicação.
E tinha carradas de razão quando desta ma-
O Sr. Benedito Lopes foi seu diretor nos dois neira se externava. Naquelas palavras trans-
primeiros números. No número 1 1 aparece
bordava toda a angústia que lhe ia n'aima,
o Sr. Ramos Arantes não mais como diretor e
afeita que estava a tão bem querer a tudo o
sim como diretor-gerente da sociedade anô-
que se relacionasse com o jornalismo. Em
nima proprietária de Minas em Foco.
outros termos, tudo aquilo e mais alguma
Formato de 20 x 1 3 , 5 , número variável de
coisa temos dito a respeito, no transcurso
páginas sem numeração e duas colunas.
deste trabalho, e podemos afirmar que o
O referido número 11 foi impresso nas ofi-
estribilho não terá fim enquanto tivermos
cinas da Imprensa Oficial, não constando dos
Imprensa. Mais vale a pena calar do que
outros o nome da oficina impressora.
Um cabeçalho para cada número e um tipo comentar, porque não se pode obrigar o

de título para a capa dos números 1 e 2 e público a 1er.


outro para a dos números 8 e 1 1 . Minas em Foco teve excelente colaboração.
O cabeçalho daqueles representava um apa- Em suas páginas apareciam trabalhos dos
relho fotográfico, de cuja objetiva partiam melhores literatos daquele tempo. Afora esta
raios envolvendo o nome da revista. parte, a principal, trazia a revista ótima e
Ramos Arantes, profundo conhecedor de desenvolvida reportagem fotográfica, de cuja
nossa vida jornalística e das dificuldades que arte era seu diretor competente profissional.
188 fimtím Bi m m ÕÍBÜO HOMÕM- ms-mi

O já citado número 11 foi, em grande parte, a 17 de março de 1919. Cinco são os que
consagrado à visita dos soberanos belgas, fi- conhecemos: 1 e 5 a 8. O primeiro saiu com
xando numerosos aspectos fotográficos da o formato de 14 x 9 e os demais com 18 x
estada dos mesmos nesta capital. 11. Quatro páginas e duas colunas em todos.
Eis o que, pela rama, pudemos coligir sobre Um cabeçalho para o número 1, outro para
esta interessante publicação. os números 5 a 7, e outro para o número 8.
À falta de melhor documentação, aí fica o Publicação quinzenal e impressão da Tipo-
que vimos, o bastante para se julgar o que grafia Gualberto, à Avenida Amazonas, 483-
foi Minas em Foco. No cabeçalho escreveu: Jornal dependente
das circunstâncias.
O JAPECANOA 239 Redator-chefe, Sr. Pinto Júnior. O último nú-
Jornal de propaganda do preparado medici- mero não estampou mais o nome do redator.
nal licor de japecanga composto. Redação à Rua dos Tupinambás, 782.
O número 8, do ano oitavo, foi o primeiro O Festim foi um jornalzinho bem-feito e es-
aqui distribuído, a 7 de setembro de 1918. pirituoso.
Não conseguimos saber onde era publicado
anteriormente. TANK 241
Formato de 20 x 13,5, oito páginas sem nu- Revista mensal ilustrada, de direção do Sr.
meração e duas colunas. Alberto Haas, com redação à Rua da Bahia,
Redação à Rua Curitiba, 712, esquina de Carijós. 1005.
O número em apreço foi ilustrado com o O primeiro número saiu a I de janeiro de
o

retrato do Sr. Artur Bernardes, que no dia de 1919 e o 17-18, último que conhecemos,
sua distribuição assumia as rédeas do gover- está datado de janeiro-fevereiro de 1921, tendo
no do Estado. a capa ilustrada com o retrato de Pedro II.
Formato de 22,5 x 16, grande quantidade de
O FESTIM 240 páginas não numeradas e três colunas.
De O Festim foram publicados oito números, Fartamente ilustrada com ótimas fotogravuras
o primeiro a 7 de outubro de 1918 e o último sobre motivos vários.
HfS&mOOSPÍHÓDKOÍ 189

O número 14 foi quase integralmente dedi- Ferrão, além de seu espírito leve e sem ofen-
cado à visita que nos fizeram os reis da Bél- sa, publicava também alguma cousa de lite-
gica. Sobre esse acontecimento estampou ratura e noticiário, especialmente social.
interessante e curiosa reportagem fotográfica
daqui e do Rio de Janeiro. NOVIDADES 243

Seções de literatura, sociais, humorismo, etc. Propriedade de uma empresa e redação à


Impressão das oficinas da Imprensa Oficial. Rua do Espírito Santo, 449.
Primeiro número a 13 de fevereiro de 1919-

FERRÃO 242
Quantos publicou nada sabemos.
Não constava do cabeçalho o nome de seus
Ridendo castigat mores, eis a legenda que
dirigentes; figurava tão-somente o do Sr.
escolheu para meter o ferrão no próximo. E
Copérnico Pinto Coelho, como gerente, e isso
assim começou a ferroar a 1° de fevereiro
mesmo só nos primeiros números.
de 1919. O número 4, de 23 do mesmo mês,
Publicação diária e órgão dedicado aos inte-
é o último de nossa coleção.
resses do povo.
Publicação semanal, aos sábados, e formato
Formato de 40,5 x 27,5, quatro páginas e
de 28 x 20,5, quatro páginas e outras tantas
quatro colunas. Cabeçalho inalterado.
colunas. A feição material não mudou.
Impresso na Tipografia Vitória, à Rua dos
Redatores — Rubens Guerra, Paulo d'Ávila,
Tupinambás, 527.
Raul Penalva e Tomás d'Alenquer. A partir
Com o número 56, de 6 de maio, tomou o
do número 2, Rubens Guerra foi substituído
formato de revista, com 24,5 x 1 6 , 14 páginas
por Joel da Maia. Apesar de ingentes esfor-
sem numeração e três colunas.
ços, não conseguimos saber os nomes dos Nesta quadra ampliou suas atividades, pas-
redatores que aqueles pseudônimos enco- sando a tratar de política, arte, humorismo,
briam. literatura, esportes, notícias, etc. Deste feitio
Impresso na Tipografia Vitória, à Rua dos só temos o número citado.
Tupinambás, 527. Parece ter adquirido oficinas nesta fase, pois
Redação e administração no... Bar do Ponto. o cabeçalho informa: Redação, Administra-
190 tlMtímOà ifflWâ OiBítO HÕMOm. ms/954

ção e Oficinas à Rua do Espírito Santo, 497, Por falta de qualquer informação, não se fica
local anteriormente citado só como da Reda- sabendo qual seu diretor.
ção. Ao alto do cabeçalho expôs o motivo por
Em qualquer dos feitios, Novidades foi uma que se escusava de publicar o tradicional
publicação merecedora de leitura. artigo-programa.
Não conhecemos mais do que os números 1
A ESCOLA 244 e 2, este de l de março.
fl

Pedagogia, instrução e literatura, este o pro- Redação e oficinas à Avenida João Pinheiro,

grama de A Escola. 211.


Rigorosa feição material nos dois números.
Primeiro número a 15 de fevereiro de 1919,
único que possuímos. Bom e variado texto.

Publicação quinzenal e oficinas próprias,


O EX-PIÃO 246
como se declara no fim do jornal.
Por curiosidade, reproduzimos o conteúdo
Teve como redator o Sr. Jorge Silveira, que
de seu cabeçalho, que bem define o que
anteriormente dirigiu O Preludio.
foi:
Formato de 22,5 x 18, quatro páginas e três
O Ex-Pião — Jornal periscópico, de ob-
colunas.
servações, político, noticioso, literário,
Redação à Praça da Lagoinha.
superíapótico e, por cima de tudo: "So-
cialista moderado". Órgão oficial do Par-
NOVO-TEMPO 245
tido Bolscheviki Mineiro. Estereotipado e
Jornal imparcial, noticioso, literário, etc, como impresso nas máquinas rotativas de
consta de seu frontispício. macarroni.
Fez sua entrada no jornalismo a 15 de feve- Não sabemos da existência de outro número
reiro de 1919. a não ser o primeiro, saído a 16 de fevereiro
Publicação quinzenal, a I e 15 de cada mês,
o
de 1919 e impresso na Tipografia Vitória, à
e formato de 26 x 17, quatro páginas e três Rua dos Tupinambás, 527.
colunas. No expediente vinha esta indicação:
mamóosnttôBicõS 191

Toda correspondência deve ser ende- Desconhecemos a data em que deixou de


reçada ao Hospício Nacional de Aliena- circular. Só temos alguns números, sendo o
dos, no Pio, para onde seguiram os re- 26, de 25 de outubro, o mais elevado.
datores. Praia Vermelha— Telefone, 70- Era órgão oficial de diversas municipalidades
Sul. rnineiras. Propriedade de Conceição & Go-
mes e direção dos Srs. F. C. Gomes e B.
Formato de 20 x 15, quatro páginas e três
Conceição. De certa data em diante, estas
colunas, e nada de nome do diretor ou reda-
indicações desapareceram do cabeçalho.
tor.
Divisa a d o t a d a : Tudo pelo Estado de
Minas.
ECHO 247
Formatos: 40 x 28 e cinco colunas nos pri-
Não nos lembramos desta publicação. Sua
meiros números e em seguida 49 x 34 e seis
existência só nos foi revelada por intermédio
colunas, mas todos com quatro páginas.
do Ferrão, que em seu número 4, de 23 de
Redação à Rua da Bahia, 1005, e depois re-
fevereiro de 1919, disse o seguinte:
dação e oficinas à Avenida João Pinheiro,
O Echo é o título de uma nova revista
238.
que acaba de aparecer nesta cidade.
Para cada formato um cabeçalho diferente,
Entregue a diretores competentes e co-
sem mudança, porém, do tipo do título.
nhecedores do métier, esperamos sua
Já tivemos outra publicação com idêntico
prosperidade, agradecendo a gentil
nome, mas em formato de revista.
notícia do nosso aparecimento.
Também o Novo-Tempo se referiu a ela, no
ARCHIVOS MINEIROS D E
número 2, de 1 de março.
Q

DERMATOSYPHIUQRAPHIA E
SCIENCIAS AFFINS 249
NOVO H O R I Z O N T E 248 Desta publicação, poucos dados podemos
A 21 de maio de 1919, Novo Horizonte surgia apresentar.
em Belo Horizonte, com publicação bisse- Foram seus diretores os Drs. Antônio Aleixo
manal. e Olinto Orsini de Castro.
192 iUmitlO OÁ IMfflHSà Oi BUO HÕK110H1U 1895-1954

Publicava-se quatro vezes por ano, nos me- Se assim acontece com as grandes empresas,
ses de junho, agosto, outubro e dezembro. O não devem causar espanto a ninguém os fre-
primeiro número foi distribuído em junho de qüentes insucessos de pequenas entidades,
1919. aos quais já estamos cansados de referir-nos

Impresso nas oficinas da Imprensa Oficial. ao longo destas notas.


Inicialmente publicava-se à tarde. Em mea-
Redação e administração à Avenida Afonso
dos de novembro, transformou-se em matu-
Pena, 330.
tino, aumentando o formato de 49,5 x 34
para 55 x 42,5, conservando, porém, as
E S T A D O P E M I N A S (2») 250
mesmas seis colunas do formato menor e
Segundo jornal deste título. O primeiro foi o
depois aumentando-as para sete. Cada
do Dr. Viana Romanelli, publicado de 1911
formato um cabeçalho; seis páginas no início
a 1915. Anteriormente, em 1906, tivemos
e em seguida quatro.
outro, mas com o acréscimo do artigo, dirigido
Estado de Minas era grandemente informati-
pelo Dr. Álvaro Viana. Em circulação temos
vo: amplo serviço telegráfico, o melhor até
o terceiro.
então apresentado; política, religião, crôni-
O Estado de Minas foi fundado pelo Dr.
cas, correspondência do interior do Estado,
Augusto Mário Caldeira Brant, que o dirigiu
sociais, esportes, humorismo, etc. Nele cola-
durante quase todo o período de sua exis-
boravam altos expoentes de nossa cultura.
tência. Já no fim teve por substituto o Dr.
Não padece a mínima dúvida de que foi o
Laércio Prazeres. Estado de Minas que aqui lançou as bases do
O dia 15 de julho de 1919 assinala o início jornal moderno, plantando, destarte, o mar-
de suas atividades. Sem embargo de sua sólida co divisório de duas eras de nossa Imprensa
organização, não conseguiu vencer, contra — a antiga e a moderna. Com seu desapare-
geral expectativa. Três anos após, a 12 de cimento, estivemos privados, por quatro lon-
setembro de 1922, com o número 987, dei- gos anos, de qualquer outro grande órgão
xava de circular, tendo desta forma só alcan- de publicidade, até que apareceu o Correio
çado pouco mais de um triénio de vida. Mineiro, que mais não fez do que ampliar o
immoosmióoicos 193

iniciado pelo Estado de Minas, claro é que delas apresenta um aspecto, uma novidade,
com métodos mais modernos e de acordo uma colaboração diferente.
com o tempo que, em seu evoluir, tudo me- Fsse processo, porém, não é o aqui adotado,
lhora. nem poderia sê-lo, pois estamos fazendo ape-
Oito meses depois do aparecimento do Cor- nas um trabalho de leves traços históricos e

reio Mineiro surge o Diário da Manhã, que estatísticos. Mesmo que quiséssemos quebrar
essa linha de conduta, a falta da coleção nos
levou a palma a seus antecessores. Veio com
obrigaria a retroceder.
processos ainda mais adiantados, tanto pelo
O Estado de Minas, à guisa de programa,
lado jornalístico como, principalmente, pelo
publicou somente estas poucas linhas em
lado material, tão bem aparelhadas eram suas
"Ecos e Notas", uma de suas seções perma-
oficinas, providas de tudo o que havia de
nentes:
mais moderno em artes gráficas.
Esta folha representa o esforço de um
O grande sucesso alcançado pelo Estado de
grupo de mineiros de boa vontade, em-
Minas não causou admiração aos contempo-
penhados em ver esta capital dotada de
râneos, porquanto seu diretor, jornalista mili-
um jornal de informação e de opinião,
tante em grandes centros, perfeito conhece-
de feitio moderno, no qual possam ser
dor da profissão, dos meandros e segredos
aventadas e discutidas as questões de in-
da mesma, não podia encontrar embaraços
teresse do Estado e do país. É este o esco-
nem empecilhos que dificultassem sua tarefa
po do Estado de Minas, este é o seu pro-
para dar-nos, como deu, um diário moldado grama, já que programa se exige de todo
em rumos novos e à altura de nossos foros o jornal novo, que vem tomar o seu lu-
de civilização. gar nas fileiras da Imprensa. — A esta
De jornais de publicação diária como este e empresa não falta, por parte de seus
de outros de igual categoria, isto é, dos gran- organizadores, esforço e boa vontade. O
des jornais, só poderíamos apresentar um tra- seu êxito depende pois do apoio que este
balho correspondente a seu valor se exami- esforço e boa vontade encontrarem no
nássemos edição por edição, pois cada uma público.
194 HMtísto oi mm ÕÍBUO mmwik ws-mt

Neste pequeno relato fica a vida de um gran- J o s é de Lima e Sousa, anteriormente


de jornal. ocupantes dos cargos de gerente e caixa,
Redação e oficinas à Rua da Bahia, 1310, respectivamente.
até 30 de agosto, e à Rua Goiás, 64, daí por Publicava-se aos sábados, apresentando o
diante. formato de 29 x 2 2 , 5 , quatro páginas sem
numeração e igual número de colunas.
OIORNAl 251 Impressa na Tipografia Comércio, à Rua dos
Órgão de propaganda da fábrica de carim- Carijós, 776, onde também se instalara a re-
bos de borracha Gualberto, estabelecida à dação. Tiragem de 800 exemplares.
Avenida Amazonas, 483- O cabeçalho só foi alterado nos dois últimos
Só conhecemos o número 4, de julho de números, conservando porém em todos o
1919- O seguinte foi o último. mesmo tipo do título.
Formato de 18 x 11, quatro páginas e duas De nossos pequenos hebdomadários, foi A
colunas. Impresso em tipografia própria. Semana um dos bons. Bem noticioso, com
Além dos anúncios de propaganda, publica- seções várias, como esportes, sociais, hu-
va versos e anedotas. morismo, etc.

A SEMANA (3 ) a
252 ADOREMOS 253
Penúltima folha deste título aqui editada. Este boletim foi fundado pelo Dr. Joaquim
Órgão independente, noticioso, literário, po- Furtado de Menezes, na velha Capital mi-
lítico, crítico e humorístico, de propriedade neira, onde se publicou de setembro de 1 9 1 4
de uma empresa. a agosto de 1 9 1 9 (número 60 do ano V).
Publicou 14 números, de 16 de agosto a 15 Com o número 61, ano VI, de setembro se-
de novembro de 1919- guinte, passou a publicar-se aqui. Não houve,
Redator, Sr. Bruno Piancastelli até o número pois, solução de continuidade na publicação.
7. No número 8 nada consta sobre a direção Era órgão oficial da Liga Eucarística, da Cru-
e do número 9 em diante surgem como di- zada Angélica e da Adoração Noturna. Fei-
retores os Srs. Cícero de Castro Ribeiro e ção integralmente religiosa.
mammpwóBfcos 195

Trazia no cabeçalho: Christum Dominantem Capas variadas e cabeçalhos diferentes. For-


Gentibus Adoremus. mato de 23 x 15, duas colunas e 20 páginas,
Publicação mensal, com o formato de 21 x em média, numeradas na parte inferior.
13,5, quatro páginas e depois oito e duas Redação e administração à Avenida João Pi-
colunas. Impresso em tipografias que não nheiro, 3l6, transferidas em seguida para a
pudemos identificar. Rua da Bahia, 1005. Publicação muito bem-
Teve vários cabeçalhos, sendo que o último feita, com interessantes trabalhos sobre to-
estampava a vista do cimo do Corcovado, dos os assuntos de seu programa, prometia
com a estátua de Cristo Redentor. vencer, mas não escapou ao contagioso mal
O número 1, por um lapso, não indicou o que mata todas as iniciativas de nossa Im-
nome da localidade em que se editava. prensa.
Não asseveramos, mas temos quase certeza Minas Agrícola teve prosseguimento em
de que o número 316, de outubro de 1941, 1922, com outro nome, Minas Rural, sem
foi o derradeiro. que isso constituísse propriamente nova fase.
Foi uma seqüência, mas tão-somente pela
M I N A S AQRtCOLA (1») 254 direção e pela finalidade.
Minas Agrícola surgiu em 15 de outubro de
1919 e com o número 5-6, de maio-junho OS SINOS
do ano seguinte, deixou de existir. Damos, nestas linhas, uma resenha do que
Revista mensal ilustrada de agricultura, pe- foram, em conjunto, os Sinos, na sua parte
cuária, indústria e comércio, dos alunos da material e estatística, para que não nos tor-
Escola Mineira de Agronomia e Veterinária. nemos enfadonhos, repetindo sempre a
Diretor, Sr. Ramos Mourão e redatores, Srs. mesma cantiga, em tratando de cada um em
Israel Franco Belga e Agápio Vaz de Melo. particular.
Depois, passou o Sr. Franco Belga para as Foram 13 esses periódicos, 12 dos quais não
funções de diretor, aparecendo como reda- representavam mais do que outras tantas
tores os Srs. João Anatólio Lima e Torquato reedições de O Sino de S.José, com pequena
Machado. variante, qual a de aditar ao título comum a
196 UMtiSlOOi imMà 0(8(10 HQSIIÕHU: 1895-1954

todos o nome da paróquia a que pertencia e A partir de certa data, talvez de outubro de
incorporar ao texto a pauta dos atos ou sole- 1922, aceitavam anúncios, para auxiliar a
nidades da semana seguinte, peculiar a cada publicação, dado o elevado custo do papel
matriz. No mais, é evidente, tudo rigorosa- e material tipográfico.
mente igual, por serem impressos com a Edições eram também tiradas para paróquias
mesma chapa. do interior e até de outros Estados.
Saíram uns após outros, cessando a publica- Em fins de 1938, publicaram um suplemento
ção de todos, automaticamente, na mesma com o título único de O Sino, exclusivamente
data. A tiragem variava de acordo com a po- de anúncios, que por isso foram retirados do
pulação da paróquia.
corpo do jornal. Pouca duração teve.
Tinham o formato de 23 x 16, estampando Todos estamparam, no último número, data-
duas colunas e depois três, a contar das edi-
do de 29 de dezembro de 1940, o seguinte:
ções de 24 de dezembro de 1933, e quatro
"Aviso importante — Com o número de hoje
páginas. Numeração das edições renovada a
o Sino de S. José deixa de circular daqui em
cada ano. O processo de numeração de pá-
diante — A razão não é outra senão o fato
ginas muito variou. Ora numeração contínua
de existir uma folha paroquial espalhada pelo
para cada ano, ora continua absoluta, ora por
Brasil inteiro com o título O Domingo. No
edição.
futuro esta folha ilustrada, religiosa e
Impressos, primitivamente, nas oficinas da
educativa será distribuída gratuitamente cada
Imprensa Oficial, depois na Tipografia Oli-
domingo depois das Santas Missas, na Igreja
veira Costa & Cia., e, finalmente, na oficina
de S. José".
do Sr. Valdemar Dinis, à Rua Moscovita, 87,
Prado, que foi a impressora da quase totali- O primeiro número de O Domingo aqui dis-
dade de suas edições. tribuído foi o 2° do ano DC, de 5 de janeiro
Distribuído aos domingos, gratuitamente, de 1941.
depois da missa conventual das matrizes. A Nos respectivos lugares, descrevemos estes
tiragem global dos Sinos atingia a elevada semanários, à exceção dos das paróquias de
cifra de 10.000 exemplares. SanfAna, Cachoeirinha e S. Sebastião, sobre
mmssosfwômõs 197

os quais, por mais que diligenciássemos, nada Mais nenhum pormenor elucidativo trazia a
apuramos. edição a que nos estamos reportando.

0 SINO P E S . JOSÉ 255 A NOTICIA (4«) 257


É este o precursor dos Sinos e a forma em Quarto e último jornal do título supra.
que todos se plasmaram. A 12 de janeiro de 1920, saía o primeiro
Foi o de maior duração, tendo circulado de número, sob a direção de seu proprietário,
28 de dezembro de 1919 a 29 de dezembro Sr. Edvar Nazário.
de 1940, ou seja, 21 anos completos, fato Publicava-se em dias incertos, a título de ex-
virgem, até o presente, nos fastos de nossa periência e propaganda, como frisou no ar-
Imprensa, à exceção do Minas Gerais. tigo de apresentação.
No último ano publicou 53 números. Formato de 29 x 22, quatro páginas sem nu-
Superou a todos os outros Sinos em tiragem, meração e quatro colunas. Até o número 15,
sempre uniforme, de 2.000 exemplares. de 17 de fevereiro de 1921, estampou três
À direita do título trazia a gravura da Igreja, cabeçalhos e outros tantos tipos do título.
tendo sido durante a publicação usadas qua- Impresso na Tipografia Comércio, à Rua dos
tro chapas, cada uma representando o tem- Tupinambás, 203, e depois na Tipografia
plo em uma posição. Vários cabeçalhos, con- Athene, à Avenida João Pinheiro, 211.
servando, porém, o mesmo tipo de título. Quase toda a sua matéria consistia de anún-
cios, preferencialmente intercalados no texto
O BRMUELA 256 de fantasiosas notícias ou casos e fatos ima-
Humorismo, crítica, letras, anúncios e recla- ginários. Não lhe era estranha a política.
mes. Só conhecemos o primeiro número, de
2 de janeiro de 1920, que veio com 10 pági- O BATISTA MINEIRO 258
nas sem numeração, três colunas e formato Em 1915, os Srs. H. E. Cockell e D. F. Crosland
de 27 x 18. cogitaram da fundação de um jornal batista,
Publicação semanal e redação à Avenida idéia que só em janeiro de 1920 se concreti-
Paraibuna, 1309. zou, com a publicação do primeiro número
198

de O Batista Mineiro, que saiu sob a direção Em 1 9 2 0 , publicou 1 0 números, impressos


provisória do Sr. Cockell, efetivado a partir na Casa Publicadora Batista, do Rio, com o
do número 2. Nessa ocasião foi também eleito formato de 26 x 18,5.
redator o Sr. D. F. Crosland, que não chegou Daquele ano a 1930 vários foram os formatos
a exercer as funções, por se achar ausente.
e cabeçalhos usados.
Em julho seguinte, operou-se a primeira mo-
De 1931 a 1937, nada conseguimos obter.
dificação na direção, sendo substituídos aque-
Daí para cá são também escassos nossos
les redatores pelo Dr. Antônio Martins Vilas
apontamentos. Não obstante, vamos registrá-
Boas.
los.
Nessa oportunidade mudou-se a sede da re-
Temos apenas seis números, de fevereiro
dação de Divinópolis para esta Capital, pois
de 1938 a dezembro de 1939, que trouxeram
o jornal era aqui editado.
quatro cabeçalhos diferentes, mas com igual
Em julho de 1921, foram eleitos redatores os
formato, 28 x 20, três colunas e quatro a oito
Srs. Cassirniro Gomes de Oliveira, Jurandir
páginas.
Freire e Gasparino Soares, passando a reda-
Todos esses números tiveram como diretor
ção da Rua Curitiba, 527, para o Colégio Ba-
o acatado Professor Antônio Silva e vários
tista, à Rua Pouso Alegre, 6 0 2 . De 1 9 2 2 a
redatores, como os Srs. Professor Aquiles Bar-
janeiro de 1924, foi o jornal dirigido pelo
Professor Aquiles Barbosa, que teve por subs- bosa, Cassirniro Gomes de Oliveira, José

tituto o antigo diretor, Sr. Cassirniro Gomes Arnaldo Harington e Munelar M. Maia.
de Oliveira, auxiliado pelo Sr. Higino T. de Em 1940 e 1941, não circulou, por ter sido a
Sousa. De 1926 a 1928, esteve na direção o publicação suspensa pelo DD? (Departamento
Sr. Herval S. Rangel, auxiliado pelo Sr. de Imprensa de Propaganda) para satisfação
Ubaldino F. de Sousa, nos dois primeiros anos, de exigências legais. Em maio de 1942,
e pelo Sr Munelar M. Maia, no último. Em ressurgiu completamente remodelado. Veio
1929, foram seus redatores o Sr. Munelar M. com novo cabeçalho, até agora conservado,
Maia e D. Julieta G. Maia. O Sr. Ubaldino F. com o formato aumentado para 32 x 23 e
de Sousa foi o redator no ano de 1930. quatro colunas.
memoosmiôBicos 199

Antes era órgão da Convenção Batista Mi- Fez sua primeira exibição a 6 de fevereiro
neira, depois da Convenção Batista Mineiro- de 1920. O número 13, de 17 de junho, é o
Goiana e na atualidade da Congregação Ba- último de nosso arquivo.
tista Mineira. Começou publicando-se de 10 em 10 dias e
No período anterior a 1942, a numeração posteriormente passou a quinzenal.
das edições era anual, sendo agora contínua. Formato de 27 x 19,5, quatro páginas sem
De seu reaparecimento até certa data, foi numeração e três colunas.
dirigido pelo conceituado Professor Dr. Dois cabeçalhos, um até o número 3 e outro
Enéias Tognini. Hoje (1947) circula sob a do número 4 ao 13.

direção do Dr. Aquiles Barbosa. Impresso na Tipografia Artística, que funci-


onou à Rua Itapecerica, 42; à Rua Guarani,
Sempre publicado mensalmente. Anterior-
157, e, finalmente, à Rua dos Tupinambás,
mente, impresso nas oficinas gráficas de Tipo
748. Impresso também na Tipografia Ameri-
Arte, estabelecida à Rua do Espírito Santo,
cana, de A. Lopes.
980, e na atualidade pela Gráfica Queiroz
Interessante jornal, que publicava versos, cu-
Breyner Ltda.
riosidades, humorismo, crônicas, etc.
Redação à Rua Ponte Nova, 691.
Redação na sede da empresa.
O Batista Mineiro é um jornal de larga cir-
culação e muito tem feito em prol da
A ESQUINA 260
e l e v a ç ã o e prestígio da entidade que
A Esquina saiu pela primeira vez a 22 de
representa.
abril de 1920, sem declaração alguma pela
De todas as folhas em circulação é a mais qual se pudesse saber qual ou quais seus
antiga, sem se falar no Minas Gerais. redatores.
Política, questões sociais, letras, atualidades,
PATHÉ JORNAL 259 este o programa com que se apresentou.
Órgão literário e humorístico, da Empresa Publicava-se quatro vezes por mês.
Cinematográfica Pathé, que funcionava à Ave- Formato de 28 x 19, oito páginas sem nu-
nida Afonso Pena, 755 e 760. meração e três colunas. O mesmo cabeçalho
200 irMtíftü 04 IMMHSà DÍ8Í10ffltf/Mf:1895-1954

nos dois ú n i c o s números que temos, época, o Dr. Hermelindo Paixão exerceu o
impressos na Tipografia Vitória, à Rua dos cargo de redator.
Tupinambas, 527. Conhecemos dois formatos, o de 29 x 20 e
A Esquina contava com a colaboração dos quatro colunas e o de 40 x 26,5, cinco colu-
Srs. Djalma Andrade, Silva Guimarães e ou- nas e depois quatro. O Palladio contava 31
tros intelectuais. x 22,5 e quatro colunas. Quatro eram as pá-
ginas das duas publicações.
FL0RE8TA-J0RNAL 261 Três cabeçalhos para o Floresta-Jornal e um
Publicação iniciada a 8 de maio de 1920 e para O Palladio.
terminada em data que não conseguimos As edições de menor formato impressas na
apurar, mas posterior a 4 de outubro de 1922, Tipografia Athene, à Avenida João Pinheiro,
quando saiu o número 2, do ano m. Ao que 210, e as de maior, nas oficinas da Imprensa
parece, não foi muito além. Oficial.
Com o número 17, de 31 de outubro, passou Redação à Rua Itajubá, 467.
a chamar-se O Palladio, voltando, porém, à Floresta-Jornal foi o quarto jornal de dupla
primitiva denominação com o número 20, denominação.
de 22 de maio de 1921.
Sempre de propriedade e direção do Sr. O E X 262
Argemiro Teixeira e órgão defensor do bair- Jornal protestante da Igreja Presbiteriana, cujo
ro que lhe deu o nome. aparecimento se verificou a 1° de junho de
Sob o título de O Palladio, teve como reda- 1920.
tor o Sr. Antônio E. de Paiva. Conhecemos somente até o número 6, de
Tornando-se francamente político e partidá- 15 de agosto, que nos parece ter sido o
rio das candidaturas dos Srs. Artur Bernardes último.
à presidência da República e Raul Soares à Assim explicou a escolha do título:
presidência do Estado, assumiu sua direção, O titulo de EX promana do fato de se-
a 29 de janeiro de 1922, o Dr. João de Freitas rem todos os seus redatores ex-padres e
Filho. Nesta fase, a contar de determinada seminaristas, como foi adotado unani-
IKSBMDOMtlÔMOS 201

memente na reunião aqui realizada a O Ex foi um jornal de páginas maciças e


21 de abril deste ano por alguns ex-pa- exclusivamente de assuntos sobre o
dres convertidos ao Evangelho. Evangelho.
Teve como redatores os ex-padres Reve- Bem escrito e de espírito lutador e
rendíssimos Hipólito de Oliveira Campos, combativo, pois de seu corpo de redação se
Dr. Vítor Coelho de Almeida, Ricardo destacavam alguns elementos de reconhecido
Maiorga, J o ã o Trentino Ziller, Dr. Henrique valor.
Lima da Costa, Professor Alípio Gonzaga
Barros, ex-salesiano Constâncio Omegua O OPERÁRIO (3 ) a
263
e ex-seminarista Reverendíssimo Guaraci Terceiro e último jornal deste nome publica-
Silveira. do nesta Capital, até o presente. A 19 de
Publicação quinzenal, a I e 15 de cada mês,
o junho de 1920, era dado à publicidade seu
mas de distribuição sempre atrasada. primeiro número.
Muito bem impresso e em bom papel, tinha órgão da Confederação Católica do Traba-
o formato de 40,5 x 28, quatro páginas e lho, foi um legítimo defensor dos direitos e
cinco colunas. aspirações da entidade.
O número 1 foi composto na Tipografia O último número que conhecemos é o 9, de
Athene e impresso nas oficinas do Jornal de 20 de setembro de 1925, ano VI.
Minas e os restantes feitos integralmente na Publicação quinzenal até o número 16 e se-
Tipografia Beltrão & Cia. manal, às quintas-feiras, a partir do número
Não sofreu a mínima alteração no cabeçalho, 17, de 3 de março de 1921. A 10 de março

a cuja direita se lia este versículo — Conhe- de 1924, com o número 34, passou a ser

cereis a verdade e a verdade vos libertará. João. publicado três vezes por mês, nos dias 10,

8-32. 20 e 30.

Redação à Rua do Espírito Santo, 568, prédio Do referido número 17 em diante, figurava
já demolido e em cujo terreno foi edificado como diretor o Dr. Campos do Amaral. Em
o Banco do Brasil. época mais avançada, seu nome aparecia
202 ttlHtÚm BÁ IMMHSà BfBf/O HOMÔIM: 1895-1954

como fundador e o do Dr. Lincoln Kubitschek Formato uniforme, de 31,5 x 22,5, quatro
como diretor. páginas e quatro colunas.
Formato de 24,5 x 17,5 até o número 20 e Impresso nas oficinas do Estado de Minas e
32 x 23 a contar do número 21, de 17 de Tipografia S. José, à Rua dos Tupinambás,
novembro de 1921. Em ambos os formatos 527, e tiragem de 600 exemplares.
com quatro páginas e três colunas. O título foi desenhado por J . Boltshauser e
Impresso, inicialmente, na tipografia de Oli- gravado nas oficinas da Imprensa Oficial.
veira & Costa, à Avenida Afonso Pena, 1050, Muito original e tétrico. Disposto em posição
e depois, até o fim, nas oficinas da Imprensa oblíqua, da esquerda para a direita, estam-
Oficial, com a tiragem de 1.000 exemplares. pava, entre as letras, três esqueletos de mãos
Cada formato um cabeçalho e um tipo de dadas, em atitude de dança. De cada lado do
letras do título. mesmo uma caveira, a da direita a derramar

O Operário, passados muitos anos, em 1938, copiosas lágrimas!

teve como seu continuador o periódico Vida Redação à Avenida Paraibuna, 870, depois à
Nova (2*). Rua Pernambuco, 581, e depois, ainda, à Rua
dos Inconfidentes, 874.
O ESQUELETO 264 O primeiro número da segunda fase saiu a
Jornal de fino humorismo, fundado por aca- 25 de outubro de 1924. Temos apenas até o
dêmicos de Medicina. número 19, de 1 de março de 1925.
Q

Teve duas fases, a primeira iniciada a 18 de Como anteriormente, de publicação semanal.


julho de 1 9 2 0 , da qual conhecemos até o Dois foram os formatos com que se apre-
número 21, de 3 1 de julho de 1 9 2 1 . sentou: 30,5 x 22 e 27 x 20, todos com quatro
Publicação semanal, aos domingos, e depois páginas e quatro colunas.
aos sábados. Diretor, Sr. João Manso Pereira e redatores,
O diretor, o redator e o gerente usavam pseu- Srs. Alderico Andrade, Moacir Cabral e Joa-
dônimos, todos tirados de nomes de partes quim Coelho Filho, depois este e Sr. Francis-
do esqueleto humano, como frontal, occipital, co Pires e, finalmente, este e Sr. Francisco
costela, parietal, rádio, etc. Tora.
mmsoospfitiôDicõs 203

Impresso nas oficinas da A Tipogravura, à Redatores, Srs. Romeu d'Avelar, Luís


Rua dos Goilacazes, 90. e na Tipografia S. Hermógenes e Delorizano Morais.
José. Publicação mensal e impressão da Tipografia
Redação à Avenida Floriano Peixoto, 864. Athene, estabelecida à Avenida Joào Pinhei-
O mesmo cabeçalho da anterior fase, sem ro, 211. Formato de 21 x 13,5, 36 páginas
contudo trazer a assinatura do desenhista na numeradas na parte inferior e duas colunas.
chapa. Só conhecemos o número 2, de outubro. A
O Esqueleto fez sucesso em todas as rodas capa deste número representa o mar
de Belo Horizonte, principalmente na aca- encapelado e as vagas açoitando um penedo
dêmica. Escrito com correção e fino espírito, sobre o qual se destaca a figura de Proteu,
teve justa e merecida acolhida. contemplando a imensidade do Oceano. Gra-
Inegavelmente, porém, a primeira fase mais vada pelo grande artista F. Borseti. Ao alto e
se destacou e mais atrativos encerrou do que à direita da mesma lê-se:
a segunda, sem que isso significasse não ter ... avaro de seu saber, esquivo às consul-
esta também correspondido à expectativa do tas, possuía a faculdade maravilhosa de
público; pelo contrário, tanto assim que seu se transformar; divindade do Oceano,
desaparecimento foi geralmente sentido, tão representava a própria onda-
acostumados estavam seus inúmeros leitores multiforme, inconstante, vezes rebeldes,
com sua amável e desopilante visita semanal. vezes manso... Da Mitologia.
O número 9, de 18 de setembro de 1920, Redação à Rua Rio de Janeiro, 910.
saiu duplamente errado, com o número 8 e Escolhido corpo de colaboradores, como ates-
a data de 14. tam os trabalhos insertos em suas páginas.

PROTEU 265 RADIUM 266


Revista de pensamento, ciências, letras, artes Formosa e brilhante revista científico-litera-
e mundanismo. ria, cujo primeiro número saiu a 29 de se-
Em 19 de setembro de 1920, foi distribuído tembro de 1920 e o sexto e último em outubro
o primeiro número. Saíram poucos, 6 a 8. de 1923-
204 lIMÚtlQ Bi IMPBÍHSi DC BUO HOMOM: 1895-1954

Teve como redator-honorário, a partir do Do lado esquerdo igual medalhão, contendo


número 3 , de julho de 1 9 2 1 , o grande e isto:
saudoso mestre Aurélio Pires. Radium... Nasceu em terra mineira, de-
Diretor, Sr. Tolentino Miraglia, e redatores, baixo de auspícios felizes, e, assim, há-
Srs. Mário Mendes Campos, Armando Pereira de ser luminoso, bã-de ser honesto, hã-
e Agêo Pio Sobrinho, do número 1 ; os mes- de ser crente, como o povo que deste am-
mos e mais o Sr. A. Alves Passig e menos o biente se nutre. Rui Barbosa". Este con-
Sr. Armando Pereira, dos números 2 e 3- Não ceito sobre Radium foi emitido pelo geni-
conhecemos o número 4 . O Sr. Lucídio Avelar al brasileiro quando de uma visita que
foi diretor-redator dos números 5 e 6 . Reda- os acadêmicos das diversas escolas supe-
tores do número 5, Srs. Mário C. Linhares, riores desta capital lhe fizeram, em
Hermínio F. Pinto, Vicente Soares e Massilon Palmira, boje Santos Dumont, onde se
Machado, e do número 6 , os Srs. Hermínio achava convalescente.
F. Pinto, Vicente Soares e J . Coelho Filho. Ditas inscrições foram, a partir do número 3 ,
O número 1 apresentou-se com uma capa e transpostas, passando a do medalhão da di-
os demais com outra, que não variou até o reita para o da esquerda e vice-versa.
fim, a não ser no centro, cujo espaço se des- Grande formato, 3 1 x 2 1 , 3 2 páginas e duas
tinava ao retrato de um dos professores da largas colunas. Finíssimas gravuras e impressa
Faculdade. Esta capa é de autoria do hábil em ótimo papel.
desenhista e exímio gravador Felipe Borseti, Parte científica digna de menção e parte li-
com motivos alusivos à Medicina e às ciên- terária de muito realce, pois contavam ambas
cias m é d i c a s . À direita um m e d a l h ã o com colaboradores da altura de Roberto Cu-
enflorado com a indicação: Órgão do Centro nha, Otávio de Magalhães, Álvaro de Barros,
Acadêmico da Faculdade de Medicina de A. Austregésilo, etc, nas ciências médicas, e
Belo Horizonte. Também o ano de João Alphonsus, Emílio Moura, Abgar Renault,
publicidade e o número da e d i ç ã o aí Aurélio Pires, Delorizano de Morais, Carlos
figuravam. Góes, Vinício da Veiga, etc, nas letras.
mammmiômos 205

Outras seções figuravam, como esportes, A ESCOLA 268

sociais, noticiário, etc. Reportagem Sob a direção do Professor Honório Guima-


fotográfica mui desenvolvida, focalizando rães, apareceu em Uberabinha, hoje Uberlândia,
todos os aspectos de nossa vida mundana em 1908, um pequeno jornal didático intitulado
e acadêmica. A Escola. Em maio de 1920, resolveu seu

Enfim, Rodium foi uma revista como poucas fundador transformá-lo em revista, que se
publicou naquela cidade até outubro.
temos tido e, como todas, cumpriu seu triste
Em 1921, passou a ser editada nesta Capital,
fadário, morrendo cedo.
com a publicação das números 6-7, de janei-
Foram homenageados com os respectivos
r a Também pouco durou, porque em outubro
retratos nas capas os Professores Dr. Cícero
seguinte desaparecia, com os números 13-14.
Ferreira, diretor da Faculdade e pouco
A Escola dedicava-se à instrução, lavoura,
antes falecido, no número 1; Dr. Borges
comércio, indústria, ciências, artes, etc.
da Costa, no número 2; Aurélio Pires, no
Quando publicada em Uberabinha, era im-
número 3; Dr. Álvaro de Barros, no número
pressa na Tipografia Guimarães, de Ribeirão
5, e Dr. Otávio C. de Magalhães, no número Preto, São Paulo, e nesta capital na Tipogra-
6. fia Athene.

Formato de 21 x 15, 8 a 12 páginas sem


TOM MIX 267_
numeração e duas colunas.
Publicação iniciada a 8 de outubro de 1920
Capas variadas, algumas com retratos de eminen-
e não sabemos se continuada.
tes políticos. O título mudou de tipo três vezes.
No cabeçalho estampava: Jornal engraçadís-
A Escola estampava sempre boas produções
simo. Propriedade alheia. sobre literatura, pedagogia e variedades.
Contava 17,5 x 13, quatro páginas e duas
colunas.
O S FEN1ANOS 269
Redação à Rua Curitiba, 590, e impressão da Órgão oficial do clube carnavalesco que lhe
Tipografia Artística, de Alceu Lopes, à mes- deu o nome. O número único foi distribuído
ma rua, 748. a 6 de fevereiro de 1921.
206 mmitíO Oi íMHWi 0(8(10 HOmOHtt: ¡895-1954

Diretor, Sr. Camilo Ribeiro. P E L A VIDA I 271


Formato de 29 x 20, quatro páginas e três Apenas dois números constam de nossa co-
colunas. Impresso na Tipografia Lopes, à Rua leção, o primeiro e o segundo, de 12 e 20
dos Tupinambás, 748. de março de 1921, respectivamente.
Do cabeçalho: Assinatura: um conto e um Panfleto semanal ilustrado, independente, de
canudo — Redação- debaixo da Ponte — política, finança, notícia, arte, letra, etc, de
Quem não chora não mama — Ano ?!... — direção do Sr. Franco Belga.
N Nãohà\
a Formato de 28 x 20, 12 páginas e três colu-
Bem espirituoso este pequeno jornal. nas. Impresso na Tipografia S. José, à Rua
dos Tupinambás, 527. O mesmo cabeçalho
A CAPITAL ( 8 ) A
270 nos citados números.
Dos cinco jornais aqui publicados com este Assim terminou seu artigo de apresentação:
nome, este é o último. Pela Vida! é um panfleto e fica frágil e
Diário vespertino, político, noticioso e inde- imoral num panfleto um programa
pendente, aparecido a 18 de fevereiro de como qualquer jornal provinciano. So-
1921. À esquerda do título liam-se estas mos um panfleto— aí está.
palavras: Verdade, Independência e Justiça.
Além do número 40, de 16 de abril, não O S O M DO EVAWOELHO 272
conhecemos nenhuma edição. Periódico evangélico, aparecido a 12 de mar-
O primeiro número trouxe um cabeçalho ço de 1921, tendo como redator responsável
e os demais outro. Pouca diferença entre o Professor T. Ziller. O número mais elevado
eles. de nossa coleção é o 5, de 2 de outubro.
Formato de 30 x 22, quatro páginas e quatro Parece-nos que foi o último.
colunas. Formato de 24 x 16,5 e três colunas até o
Oficinas próprias, à Rua dos Tupinambás, número 4. O número 5 saiu com 27,5 x 20 e
748, e propriedade de uma empresa. quatro colunas. Todos com quatro páginas.
A Capital era bastante noticiosa. Cabeçalho o mesmo em ambos os formatos;
WmSDOSPÍHÔDiCOS 207

no do número 5, porém, foi mudado o tipo De beijos, perturbando o campo sosse-


do título. gado
À esquerda do cabeçalho inscreveu este tro- Eo casto coração das flores inflamando,
cadilho: O vós qui cum Jesu ites — Ne eatis Cuidado!... Olhai., o Footing.
cumjesuitis. De sua apresentação destacamos estes tópi-
Impressão da Tipografia Athene, de Zeno & cos:
Cia., à Avenida João Pinheiro, 211. Chamo-me Footing e é com esse nome
O Som do Evangelho foi um jornal de polê- que hei de vergastar os pedantes, en-
mica religiosa. xotar os piratas, ridicularizar os
almofadinhas, chicotear os voadores,
rooTiNO 27^ única e exclusivamente com o fim, aliás
A 5 de junho de 1 9 2 1 , saía o primeiro nú- muito digno, de afastar, tanto quanto
mero de Footing, jomal humorístico, de pu- possível, a onda escandalosa de disso-
blicação dominical. lução e imoralidade que começa a
Foram seus redatores os Srs. Agêo Pio Sobri- invadir a sociedade moderna.
nho, Clemente Medrado Fernandes e Nelson Em todos os números que conhecemos, 1 a
Faria, que usavam os pseudônimos de 10, manteve inalterável feição material. O
Quincas Borba, Braz Cubas e D. Casmurro. mesmo cabeçalho, oito páginas, três colunas
Não conseguimos, porém, ligar os nomes aos e formato de 27,5 x 19-
pseudônimos. A Tipografia Athene, à Avenida João Pinhei-
Do número 5 em diante, D. Casmurro, então ro, 211, foi sua impressora.
gerente, passou a redator, entrando para Redação à Avenida Afonso Pena, 550.
aquele lugar Lú, pseudônimo que não Footing, além de humorismo, mantinha, ou-
sabemos a quem pertencia. Lú só serviu até trossim, desenvolvida parte literária, de que
o número 8. eram colaboradores Alphonsus de
No cabeçalho lia-se isto: Guimaraens, Djalma Andrade, Silva Guima-

Namorados que andais com a boca rães, Da Costa e Silva, Honório Armond, Má-

transbordando rio Mendes Campos, Abgar Renault e, como


208 IflNítÁMÔ Dá lâPiWi Oi BUO HOMQHÍÍ: 1895-1954

estes, muitos outros intelectuais de valor. De Foram publicados 78 números, estando o úl-
apreciável quantidade de produções literári- timo datado de I de outubro seguinte. Gran-
o

as nào podemos citar os nomes dos autores, de formato, 50 x 33,5, quatro páginas e seis
por se terem acobertado à sombra de pseu- colunas.
dônimos. Redação à Avenida Amazonas, 423, e oficinas
Mesmo por esta pálida notícia, verifica-se à Rua dos Carijós, 802.
que Footing foi uma publicação digna de "Traços de Nosso Programa" foi o artigo com
encómios. que se apresentou ao público. Dele destaca-
mos estes tópicos:
O R E B A T E (2») 274 Aqui na Capital e no Estado, oDiario Po-
Hebdomadário crítico e desportivo, de dire- pular intervirá, diretamente, em todas as
ção de Haesserre Brasil e secretaria do Sr.. lutas, por mais ardentes que sejam,
Artur Pinto. no que se referir à nossa grandeza
Apenas o número 1, de 18 de junho de 1921, econômica, guardando a mais
consta de nossa coleção. Formato de 33,5 x rigorosa imparcialidade em matéria
24,5, quatro páginas e quatro colunas. política, respeitando todas as
Redação e administração à Rua do Espírito tendências religiosas, jamais comba-
Santo, 771. tendo os homens e sempre
Era franco partidário da candidatura do Sr. verberando os costumes quando
Artur Bernardes a presidência da República. estes estiverem a se distanciar do
Em 1906, tivemos um jornal com esse mesmo bem público.
título. Cada número trazia à direita do cabeçalho
um suelto sobre assuntos vários, principal-
DIÁRIO P O P U L A R 275 mente políticos. Perfeita disposição material
Saiu o primeiro número deste vespertino a em todas as edições.
1 de julho de 1921. Só a partir do número
B
Sem embargo do que disse na parte acima
18 de 21, trouxe o nome do diretor, Sr. A. transcrita de seu editorial, era contrário à can-
Soares da Silva. didatura do Sr. Artur Bernardes à presidência
WmàSDQSmiÒBICQS 209

da República e simpático à do Sr. Nilo como diretor o Sr. Último de Carvalho e, em


Peçanha. seguida, Atalago como redator-chefe e Fubá
Mimoso como redator-gerente.
A V O Z P E M I N A S (l )
f l
276 Formato de 27,5 x 19, oito páginas e três
Jornal político e nolicioso, de publicação se- colunas. Impressos os primeiros números na
manal e direção do Sr. Camilo Ribeiro. Tipografia Athene, à Avenida João Pinheiro,
Veio à luz no dia 16 de julho de 1921, com 211, e os demais em outras oficinas, entre
o formato de 38 x 27, quatro páginas e quatro as quais a de A Reacção. Tiragem de 2.000
colunas. exemplares.
Fundado com o fito exclusivo de fazer pro- Conhecemos quatro cabeçalhos até o núme-
paganda das candidaturas dos Srs. Artur ro 12, de 19 de março de 1922.
Bernardes e Raul Soares às presidências da Os números editados pela Tipografia Athene
República e do Estado, respectivamente. têm o mesmo aspecto material do Footing.
Não alterou a feição nos dois primeiros nú- Antes de passar à direção do Sr. Último de
meros, únicos que possuímos. Carvalho trazia no cabeçalho o seguinte: A
Impresso nas oficinas da Imprensa Oficial. spirítu politicae, libera nos, Domine.
A edição de 30 de outubro, que não foi nu-
O ARREPIADO 277 merada, noticiou a retirada daquela diretor,
Órgão oficial dos poderes do Bloco Arrepia- com o que passou o jornal a ser dirigido
do. Inicialmente só humorístico e depois pan- pelos Srs. Ataliba Lago e Benvindo Lima, seus
fleto humorístico, literário, crítico, etc. fundadores, que se ocultavam sob os pseu-
O primeiro número saiu a 16 de julho de dônimos de Atalago e Fubá Mimoso.
1921. Ignoramos até quando circulou. Bem-feito e espirituoso O Arrepiado.
No princípio era mensal, em seguida quin-
zenal, e finalmente, semanal. A publicação O C H I C O T E (2») 278
foi, porém, muito irregular. Jornal humorístico, órgão q/icial da Trepação,
Direção; Diretor, X, e redatores, K Peta, K que teve como redator-chefe o Sr. Ataliba
Melo, K Lado e K Pricho. Depois apareceu Lago.
210 umtím oi mm BSBHO HOSIIOM: ms-mi

Divisa constante do cabeçalho: Sapecar a numeração no 3. Não sofreu qualquer altera-


peroba. ção material. As capas foram ilustradas com
Sua publicação teve início a 24 de julho de as retratos de João Pinheiro, Afonso Pena e
1921. O número 2, último que conseguimos Silviano Brandão, nos números 1, 2, e 3, res-
obter, é de 31. Formato de 25 x 18,5, quatro pectivamente, em uma galeria intitulada "Es-
páginas e quatro colunas. tadistas Mineiros".
Tiragem de 5 000 exemplares e editado em Redação à Avenida João Pinheiro, 308.
oficinas próprias. Corre isso por conta de Por todos os títulos foi bastante sentido o
quem escreveu. desaparecimento desta revista, especialmente
Redação à Avenida do Comércio, 406. pelo fato de privar o público da leitura de
magnífica coleção de documentos históricos
O MOVIMENTO 219. de inestimável valor, pertencentes ao arqui-
Revista de doutrina e questões sociais, que vo particular de João Pinheiro e que prome-
pouca duração teve. Deu apenas três núme- tera publicar.
ros, o primeiro a 17 de agosto, o segundo a No artigo de apresentação frisou seu afasta-
7 de setembro e o terceiro a 2 de outubro mento do campo da política, declarando sua
do ano de 1921. neutralidade em face de qualquer partido,
Foi-lhe dado este título em homenagem à apoiando, no entanto, incondicionalmente,
memória dos grandes vultos republicanos de toda idéia elevada, etc.
nossa terra e como recordação do célebre Em O Movimento colaboraram Lincoln Prates,
jornal republicano de igual nome, fundado Orozimbo Nonato, Silva Guimarães, José Eduar-
por João Pinheiro, em 1889, na velha metró- do da Fonseca, Magalhães Drummond, Romeu
pole mineira. d'Avelar, Lincoln Pena, Brito Pereira, Flausino
Direção e propriedade dos Srs. João Pinheiro Vale, Gudesteu Pires, Camilo Prates, etc.
Filho, Raimundo Mendes, Romeu d'Avelai e
Luís Cavalcanti. E X C E L S I O R I (1») 280
Formato de 27 x 20, três colunas e 14 pági- O primeiro número de Excelsior\ foi publi-
nas, numeradas nos números 1 e 2 e sem cado em dia que não conseguimos saber, do
m&wffipwóom 211

mês de agosto de 1921. Dele só conhecemos Capa ilustrada com bela alegoria, tendo na
o número 8, de 27 de fevereiro de 1922, e parte inferior esta frase: Minas é um povo
ao qual se referem estas notas. em marcha para novos e gloriosos destinos.
Folha política, de apoio à candidatura do Sr. Redação à Avenida Afonso Pena, 790.
Raul Soares à presidência do Fstado. O corpo de colaboradores compunha-se dos
Formato de 40 x 27,5, quatro páginas e cinco seguintes intelectuais: Aníbal Machadp, J . A.
colunas. Impresso nas oficinas da Imprensa Nogueira, José Eduardo da Fonseca, Batista
Oficial, como todos os seus congêneres. Santiago, Abgar Renault, Arduíno Bolivar, Sil-
Direção do Sr. Eduardo Lopes. va Guimarães, Milton Campos, Djalma
Jornais como este e outros já descritos só Andrade, Mário de Lima, Osvaldo Araújo,
se fundavam em épocas de propaganda Carlos G ó e s , J o ã o Alphonsus, Carlos
eleitoral para altos cargos. Finda esta, de- Drummond de Andrade e outros.
sapareciam ou, quando muito, iam até à
eleição ou à posse do eleito. Não passavam A RJBECA 282

de p u b l i c a ç õ e s de e m e r g ê n c i a , cuja Jornal humorístico, cujo primeiro e único


existência não mais se justificava depois número saiu a 11 de setembro de 1921.
de alcançado o fim colimado. Publicações Formato de 27,5 x 18,5, quatro páginas e
interesseiras e por isso mesmo de ideal duas colunas. Impresso na Tipografia Athene,
restrito. à Avenida João Pinheiro, 211.
Não lemos sequer uma única palavra de hu-
R E V I S T A D E M I N A S (3«) 281 morismo neste jornal, que essa qualidade
Terceira revista deste nome. Direção e pro- ostentava no cabeçalho. Tudo política. Tal-
priedade do Sr. V. de Sousa e Silva. vez a política fosse o seu humorismo.
Primeiro e único número a I de setembroo
Destoando do modo de pensar da maioria
de 1921. Formato comum, 21,5 x 14, páginas dos últimos jornais políticos descritos, à can-
sem numeração e duas colunas. Várias ilus- didatura do Sr. Artur Bernardes contrapunha
trações, todas alusivas ao texto. a do Marechal Hermes da Fonseca.
212 mtmitio oi immà otmo HQMQHW. ms-im

NOVELLA MINEIRA 283 OPINIÃO 284


Publicação das mais destacadas que temos Estamos na fase dos jornais partidários. E este
tido no mundo das letras, Noveüa Mineira foi um deles, aliás o mais extremado de to-
teve como diretores os Srs. Aníbal Matos e dos das duas correntes em choque, que de-
Osvaldo Araújo, dois nomes assaz conheci- fendiam as candidaturas dos Srs. Artur
dos em nosso meio cultural. Bernardes e Nilo Peçanha à presidência da
Suas páginas contêm o que de melhor se República.
possa desejar, dado o valor do corpo de co- Opinião pugnava pela candidatura do Sr.
laboradores, que se compunha, dentre ou- Artur Bernardes e atacava violentamente a
tros, dos seguintes expoentes de nossas le- de seu antagonista, a quem mimoseava, bem
tras: Godofredo Rangel, Milton Prates, Mário c o m o a seus correligionários, com os
de Lima, Silva Guimarães, Bento F.rnesto, qualificativos mais candentes.
Bernardo Guimarães Filho, Orozimbo Nonato, Nas duas edições que conhecemos, publicou
Horácio Guimarães, Josafá Belo, Wellington à direita do cabeçalho um suelto. E em que
Brandão, Aníbal Matos, Osvaldo Araújo, Aldo termos! No do número 1 falou em corja
Delfino, Carlos Drummond, Paulo Rehfeld, niilista, que só tem sabido empobrecer e avil-
Breno Pontes, J o ã o Dornas Filho, Avelino tar o Pais, e no do número 2, que a candida-
Foscolo, etc. tura do grande chanceler precisava ser reti-
O primeiro fascículo veio a lume em 27 de rada, por ser ele candidato de ladrões e fal-
setembro de 1921. Formato de 20 x 14 e sários!...
tiragem de 5.000 exemplares, coisa rara nesta Grande chanceler dizemos nós, em substi-
terra, principalmente em se tratando de re- tuição ao termo chulo empregado para
vistas. nomear o eminente brasileiro.
Publicação mensal. Adotava numeração con- De Opinião só temos os números 1 e 2, de
tínua de páginas, que traziam duas colunas. I o
e 9 de janeiro de 1 9 2 2 . Supomos que
O último fascículo publicado foi o K-X, de neles ficou.
1922, sem indicação do mês. Sua direção estava a cargo dos Srs. Alves
Redação à Rua da Bahia, 1057. Neto, Copérnico Pinto Coelho e J . Kascher.
mmmmiôoicos 213

Formato dos maiores aqui adotados, 56 x A Reacção, sem ser uma folha
4 2 , 5 , quatro páginas e sete colunas. declaradamente política, não escondia suas
Representava ser ainda maior, pela grande predileções pelos Srs. Nilo Peçanha e
margem da parte superior. Francisco Sales, aquele candidato à
Presumimos ter sido impresso na Tipografia presidência da República e este à presidência
Oliveira & Costa, à Rua do Espírito Santo, do Estado.
529. O mesmo cabeçalho nas duas edições.
Redação à Rua Goiás, 58. D I Á R I O P E N O T I C I A S (2 )
a
286

Mais adiante encontra-se outro jornal com Segundo do título. O primeiro circulou em
este nome, mas precedido do artigo. 1907, sob a direção de Vasco Azevedo.
De todos os jornais partidários fundados em
A REACÇÃO 285 princípios de 1922, por situacionistas ou opo-
Órgão independente, da defesa epropagan- sicionistas, para propaganda das candidatu-
da da Lavoura, sua p u b l i c a ç ã o teve ras à presidência da República e à presidên-
c o m e ç o a 15 de j a n e i r o de 1 9 2 2 . Só cia do Estado, foi este, sem dúvida, o princi-
conhecemos quatro números, o último de pal e de maior autoridade política. Os ou-
12 de fevereiro. Foi além, mas não sabemos tros, de lado a lado, foram fundados por pes-
até quando. soas completamente estranhas e sem liga-
Diretor-gerente, Sr. Hilário Vitral. ções aos altos círculos políticos, portanto, sem
Publicação semanal, aos domingos, com a credenciais e sem autoridade oficial. Este,
promessa de tornar-se diária, o que não acon- ao contrário, representava um grande partido
teceu. nacional, perfeitamente organizado e dirigi-
Dois formatos nos quatro citados números: do por eminentes patrícios.
50 x 33,5 e seis colunas e 41 x 28 e cinco O oficialismo era representado pelo Diário
colunas. Quatro páginas em ambos. Cabeça- de Minas, único desse lado com autoridade
lho uniforme. igual à do Diário de Noticias para falar em
Redação e oficinas à Rua Rio de Janeiro, nome de um partido, o PRM, do qual era
235. órgão.
2M muitím DÁ immi ofsno HÕMOHJI: im-i?54

Como já tivemos oportunidade de realçar, Lopes, Benjamim Lima, Columbano Duarte e


jornais como estes são criações de emergên- Djalma Andrade.
cia. Finda a campanha, desaparecem com a Cada fase adotou um formato. O da primeira
mesma facilidade com que apareceram, por foi de 49 x 33, quatro páginas e seis colunas,
nada mais lhes restar fazer. e o da segunda de 41 x 27,5, quatro páginas
O Diário de Noticias surgiu a 1° de fevereiro e cinco colunas. Dois cabeçalhos para o for-

de 1922 e teve seu ocaso a 29 de julho mato maior e um para o menor. O tipo do
título foi mudado a partir do número 5.
seguinte. Não obstante tão curta existência,
Publicação vespertina em ambas as fases.
passou por duas fases: a primeira, começada
Redação à Rua do Espírito Santo e oficinas à
na referida data e terminada com o número
Rua dos Carijós, 802.
138, de 22 de julho, e a segunda, iniciada
dois dias depois, a 24, com o número 139, e Diário de Noticias foi um jornal de combate.
Seu diretor, político sagaz e de alta visão,
encerrada logo após, a 29, com o número
vindo de outros tempos, dos belos tempos
1 4 4 . Não valeu a pena r e s t a b e l e c e r a
da Gazeta Sul Mineira, órgão republicano que
publicação para durar apenas cinco dias.
fundou em S. Gonçalo do Sapucaí, em pleno
Nesse curto período deixou de lado a política,
regime monárquico; de A Capital e mais jor-
tornando-se independente, sem no entanto
nais em que militou, sabia manejar a pena
declarar de quem a direção.
com destreza e habilidade e, desta forma,
Na primeira fase Diário de Noticias era órgão
fácil lhe foi a tarefa de defender a causa da
da Reação Republicana, partido que susten-
Reação Republicana.
tava as candidaturas dos Srs. Nilo Peçanha à
Vencida esta, Francisco Bressane afastou-se
presidência da República e Francisco Sales
das atividades políticas, morrendo poucos
à presidência do Estado. A facão contrária anos depois, isolado, esquecido e ignorado
sustentava os nomes dos Srs. Artur Bernardes e, o que é mais, em estado de extrema po-
e Raul Soares. breza, por ter sido um homem honesto, pro-
Dirigido pelo Coronel Francisco Bressane de bo e de mãos limpas. Quanto ao político
Azevedo, teve como redatores os Drs. Cícero que morre pobre, disse Martirn Francisco re-
215

ferindo-se a José Bonifácio, o Patriarca: Um colaboradores os Srs. Carlos Marques Júnior


político brasileiro que caiu na asneira de e Milton Felicíssimo.
morrer pobre... Formato de 31 x 22, quatro páginas e três
Em quase todas as edições publicava à direi- colunas. Rigorosa feição material em todos
ta do cabeçalho disposições varias da Cons- os números.
tituição mineira, como que chamando a aten- Com a realização das eleições presidenciais
ção do Governo sobre as garantias individu- de 1° a 7 de março, cessou a razão de ser da
ais. existência de O Calafate, que a 2 de abril,
A redação deste jornal foi, por mais de uma com o número 9, suspendeu a publicação.
vez, atacada por partidários do PRM. Seus
redatores constantemente se viam importu- O ARAUTO (I ) A
288
nados pela Polícia, sendo um deles preso
Outro ainda, defensor das mesmas causas, O
em plena Avenida Afonso Pena e levado para
Arauto.
a Casa de Detenção, no Rio, onde
Ó r g ã o da A s s o c i a ç ã o Republicana do
permaneceu por longo tempo.
Calafate, veio à luz a 24 de fevereiro de
1922, quase às vésperas das e l e i ç õ e s ,
O CALAFATE 287
realizadas a 1° e 7 do mês seguinte.
Mais um jornal partidário, favorável aos can-
Não consta das edições o nome do redator.
didatos oficiais, Srs. Artur Bernardes e Raul
Teve como colaboradores os Srs. Leon
Soares.
Renault, Alfredo Sá, Gudesteu Pires, José
Publicado pelo Diretório Político do Calafate,
Pedro de Oliveira, Moacir Assis Andrade e
a partir de 5 de fevereiro de 1922.
Abgar Renault.
Publicação semanal e impressão das oficinas
da Imprensa Oficial, com a tiragem de 1.000 Formato de 39,5 x 27,5, quatro páginas e
exemplares. outras tantas colunas. Cabeçalho sem altera-

Redatores, Srs. Professor Leopoldo Rodrigues ção.


Alves, J o ã o Ferreira de Morais e Dr. Impresso semanalmente nas oficinas da Im-
Waldomiro Machado, tendo como prensa Oficial.
216 ffMiJtfO Oi làHÍHSi OfSttO HOUIOHIf: ¡895-1954

O número 5, de 27 de março, é o último CARNAVAL 230.


que consta de nossa coleção. Ao que nos Revista carnavalesca de grande formato, ór-
parece, foi também o último publicado. gão do Bloco dos Crisântemos.
O Arauto, além da parte política, trazia tam- Saíram quatro números, o primeiro a 26 de
bém algumas produções literárias. fevereiro de 1922, o segundo a 11 de feve-
Por falta de jornais locais de propaganda, reiro de 1923, o terceiro a 2 de março de
jamais deixariam de ser eleitos os candidatos 1924 e o quarto a 19 de fevereiro de 1928.

oficiais... Direção do Sr. Ramos Arantes.


Os números 1 e 4 com 30,5 x 23 e os outros
Em 1946, apareceu outro jornal com o mes-
37 x 26. Todos com 20 páginas, sem nume-
mo título deste.
ração, e quantidade variável de colunas.
Cabeçalho da capa, o mesmo. O interno va-
O C A R N A V A L (1») 289
riou de número para número. Cuidada im-
Número único, distribuído a 26 de fevereiro
pressão em bom papel e artística disposição
de 1922.
da matéria publicada.
Do cabeçalho:
Carnaval tinha mais anúncios do que texto.
Redator está no Hospício e os tipógrafos
Este, porém, era variado e interessante.
tomaram uma surra de pau e fugiram.
Impressão das oficinas da Imprensa Ofici-
Os colaboradores foram condenados a
al.
galés perpétuo — Redação lá, distribui-
Depois de tantos jornais políticos, vieram os
ção cá — Um tostão solamente — É barato
carnavalescos. Também, no Brasil tudo isso
ou caro? — O papel ê bom e o coração
se confunde.
é... — B. Horizonte, dia tanto do mês
presente.
A NOVA IDÉA 291
Formato de 40,5 x 29,5, quatro páginas e A Nova fdéa era órgão do Partido Republica-
quatro colunas. no da Mocidade, que tinha por fim
Impresso na Tipografia de Castro Saraiva & desenvolver por meio de intensa cam-
Comp., à Rua dos Caetés, 418. panha, tanto na imprensa como na
mffwoospfitióotcos 217

tribuna, os sentimentos cixHcos do povo, Formato de 31 x 24,5, quatro páginas e qua-


despertando-lhe o patriotismo, o amor tro colunas.
ao trabalho e à honra, a firmeza de O judas tinha o seu espírito.
caráter e a conseqüente confiança em
si mesmo. A RIBALTA 293

Conhecemos somente os números 1 e 2 , de Periódico lítero-teatral, que teve como dire-


2 6 de março e 9 de abril de 1 9 2 2 . Formato tor o Sr. Mata Simplício.
de 28,5 x 19,5, 1 0 páginas e três colunas. O O número 1, único de nosso conhecimento,
mesmo cabeçalho, mas cada número com é datado de 3 de maio de 1922.
um tipo diferente do título. A Ribalta foi fundada para publicar os pro-
Não consta dos citados números o nome do gramas de espetáculos da Sociedade Teatral
redator nem o da oficina impressora. Mineira, agremiação de artistas amadores que
Redação à Rua dos Timbiras, 830. muito sucesso fizeram em nosso palco, com
Na política partidária acentuou: nem oposi- a representação de várias peças teatrais.
ção sistemática, nem apoio incondicional. Formato de 18,5 x 1 3 , quatro páginas e duas
colunas.
O JUDAS 292
Nasceu e enforcou-se no mesmo dia, a 15 O CUPIDO 294
de abril de 1 9 2 2 , isto é, no seu próprio dia, O Cupido publicou oito números, o primeiro
o Sábado de Aleluia. a 4 de junho de 1922 e o último a 30 do mês
Do cabeçalho constava o seguinte: seguinte.
Órgão oficial dos traidores — Redator- Era órgão da mocidade apaixonada e publi-
chefe: Vulcano—Redação: No Inferno— cava-se semanalmente.
Número avulso: grátis— Trair! Trair! Trair! Redatores, Srs. Sebastião F. Brandão, José
—Ano?!!— Belo Horizonte (sem data, sem Brandão e Arquelão da Silva Gomes.
mês e sem ano) N° ?!!. Do número 1 ao número 7 com o formato
Dirigido pelo Sr. Camilo Ribeiro e impresso de 23 x 16,5. O número 8 saiu maior, só na
nas oficinas da Imprensa Oficial. altura, com 26. Todos com quatro páginas e
218 IIMÚM Bi lAMfiSi BfSftõ mmOHU: ¡895-1954

três colunas. Um cabeçalho até o número 6 representava um campo e um arado desbra-


e outro para os dois últimos. O primeiro vando-o. Na parte inferior, uma legenda so-
cabeçalho era gravado. bre assunto agrícola para cada edição.
Impresso nas oficinas do Diário de Noticias. Impressa nas oficinas da Imprensa Oficial,
Redação à Avenida dos Tocantins, 2 1 1 . com a tiragem de 500 exemplares.
O Cupido era jomal crítico e humorístico. Redação e administração à Avenida Afonso
Pena, esquina de Espírito Santo, Edifício Ál-
MINAS RURAL 295 varo dos Santos.
Mensário agrícola ilustrado, de assuntos Minas Rural executou fielmente o programa
agropecuários, industriais e comerciais. traçado de início, prestando relevantes ser-
Propriedade e direção do Engenheiro-Agrô-
viços no terreno de suas atividades, com a
nomo Israel Franco Belga e redação do En-
publicação de matéria selecionada, subscrita
genheiro-Agrônomo João Anatólio Lima.
por seus diretores e colaboradores de firmada
Apesar do tempo decorrido entre uma e ou-
reputação.
tra, sua fundação obedeceu à finalidade de
substituir a sua congênere Minas Agrícola.
MINAS POSTAL 296
A publicação do primeiro número teve lugar
a 16 de junho de 1 9 2 2 . Bem curta, porém, Fundada por funcionários postais, este jornal

foi a sua existência: não ultrapassou o era o órgão representativo da classe.


número 4 - 5 , de setembro-outubro do mesmo A 15 de julho de 1922, teve início sua publi-
ano. cação. Nada sabemos sobre sua duração, por

Formato de 2 2 , 5 x 1 5 , páginas numeradas conhecermos apenas o primeiro número.

seguidamente, tendo nas cinco edições atin- Publicava-se nos dias 8, 15, 22 e 29 de cada
gido o total de 1 3 4 . Duas colunas. Cabeçalho mês.
sempre o mesmo, tanto na capa como na Era esta a sua direção: diretor, Sr. Confúcio
parte interna. Augusto Pamplona; redatores, Srs. Dr. Antô-
Desenhada pelo hábil e competente artista nio Alves, Pedro da Mota Moreira e Paulo da
F. Borseti, a capa usada em todos os números Mata Machado.
BfmüSWfPfSIÓDICõS 219

Formato de 41 x 28, quatro páginas e cinco Dirigida por Dario de Alemar, auxiliado
colunas. pelo Professor Alfredo Jardim e por Cle-
À direita do cabeçalho estampava um dos mente de Avelar, A Gare surge vitorio-
mandamentos cívicos da antiga Liga de De- sa no seio dos empregados da Central
fesa Nacional. do Brasil, a grande classe trabalhadora
Como representante da classe, só tratou de e unida.
assunto de seu interesse. Datada de 15 de novembro de 1922 e distri-
buída a 21 daquele mes.
A NOVA ESTAÇÃO 297

Poliantéia publicada a 11 de novembro de


0 C O M M E R C I O (3 )
a
299
1922, para comemorar o ato inaugural da
Terceiro e último jornal com este título, até
nova Estação da Central, nesta Capital.
o presente. Semanário, noticioso, pela indtís-
Ótima publicação, fartamente ilustrada, com
tria e comércio — Sem feição política e de-
excelente colaboração sobre assuntos
pois Órgão da classe comercial de Belo Hori-
atinentes a obras, construções, etc, da Estra-
zonte. Semanário noticioso, sem feição
da.
política.
Formato de 38,5 x 2 6 , oito páginas e três
Diretor proprietário, Sr. Argemiro
colunas.
Teixeira.
Editada pela Imprensa Oficial, em papel su-
Primeiro número a 26 de novembro de 1922,
perior.
com o formato de 41 x 28, quatro páginas e
cinco colunas. O número 3 só saiu a 18 de
A QARE 298
fevereiro de 1923, com novo cabeçalho e
Jamais vimos tal publicação. Sabemos que
existiu pela seguinte notícia que transcreve- quatro colunas. Ignoramos quando cessou a

mos de Radium, número 5, de setembro- publicação.


novembro de 1 9 2 2 : O título bem indica a natureza da principal
A Gare, novo âlbum-mensário ilustrado, matéria publicada.
que vem de surgtr em Belo Horizonte. Redação à Rua Salinas, 697.
220 IIMHÜQOÍ íMPsmi õfsfw HomoHit: ms-m4

REVISTA MINEIRA (2 )
1
300 Nada precisamos dizer sobre o mérito desta
Mensário de ciências, letras, artes e estudos revista. Basta o nome de quem a dirigiu e os
econômicos. Segunda publicação aqui edita- de seus ilustres colaboradores para bem de-
da com este nome. fini-la.
Diretor, Dr. José de Magalhães Drummond e
redator-secretário, Sr. Otaviano Davis e, de- SEIS HORAS I 301
pois, Sr. Aristeu Amaro. A I o
de fevereiro de 1 9 2 3 , aparecia o pri-
Publicou oito números, o primeiro em no- meiro número deste jornal. Cremos que o
vembro de 1922 e o último em fevereiro de
último saiu a 11 de maio seguinte.
1924, abrangendo o período decorrido des-
Foi-lhe dado o nome de Seis Horas/ para
de dezembro anterior.
marcar o momento exato de sua distribuição,
Entre seus ilustres colaboradores podemos
aliás raramente pontual. Hoje se chamaria
nomear, além de seu eminente diretor, figu-
naturalmente Dezoito Horas/
ras de destacado valor literário e intelectual,
Publicação diária, sob a direção de seu pro-
como Mário Matos, Carlos Góes, Orozimbo
prietário, Sr. Israel Franco Belga.
Nonato, Wellington Brandão, João Alphonsus,
Formato de 4 9 x 3 4 , quatro páginas e cinco
Ibraim Carone, Archangelus Guimarães,
Evágrio Rodrigues, Álvaro da Silveira, José colunas. O mesmo cabeçalho serviu aos pou-

Eduardo da Fonseca, Antônio Aleixo, Emílio cos números que temos à frente.
J a c o b , M. A. Teixeira de Freitas, J o ã o Oficinas próprias, situadas à Rua do Espírito
Boltshauser, etc. Santo, 291, e redação à Avenida Afonso Pena,
930.
Impressa nas oficinas da Imprensa Oficial,
Seis Horas/ era jornal independente e noti-
com o formato de 22,5 x 15, 20 páginas em
média e duas colunas. Não mudou de capa cioso.

nem de cabeçalho.
O PIERROT 302
Propriedade do Dr. J o s é de Magalhães
Drummond e Benedito Conceição, exercen- Jornal carnavalesco, distribuído a 11 de fe-
do este o cargo de gerente. vereiro de 1 9 2 3 .
t&msõoswnôDicos 221

Redação no Parque Municipal — Oficinas O número mais elevado de nossa coleção é


no abrigo do cemitério — Ano 923 — Evoé! o de 1.159, de 1 3 de novembro de 1934.
Fvoê! — Domingos de Carnaval — Evoé! Muito além dele, porém, não pôde ter ido,
Evoé! — N° único, era o que o cabeçalho porquanto o jornal que continuou sua carreira,
apresentava. O Diário, saiu a 6 de fevereiro de 1935.
Formato de 41 x 27,5, quatro páginas e cinco Esclareçamos que as notas que se seguem,
colunas. giram somente em torno do primeiro ano de
Bastante espirituoso O Pierrot, que teve por publicação e de poucos exemplares de anos
diretor o Sr. Joaquim Soares Maciel. posteriores. Só daquele período possuímos
maior soma de elementos.
O HORIZONTE 303 Publicava-se semanalmente, aos domingos,
A 8 de abril de 1923, surgiu O Horizonte, depois tornou-se bissemanal, saindo às
jornal católico e órgão do Conselho de Im- quartas-feiras e s á b a d o s , e no fim,
prensa da Diocese de Belo Horizonte. trissemanal, aos domingos, terças e quin-
O primeiro nome lembrado para este peri- tas-feiras.
ódico foi o de Voz de Minas, afinal não ado- Inicialmente foi seu diretor o ilustre e
tado sob o fundamento de já ter existido aqui venerando Monsenhor João Rodrigues de
outro jornal de caráter partidário com este Oliveira, sem que isso constasse do ca-
mesmo título. beçalho ou do texto da folha. Em seguida
Realmente, dois anos antes tivemos uma pu- vieram outros diretores, como os Srs. Dr.
blicação assim chamada, mas de nenhuma Lúcio dos Santos, até 5 de julho de 1924;
importância. Publicação de emergência, fun- Padre Vicente Soares, Dr. Joaquim Furtado
dada para engrossar as fileiras dos que de- de Menezes, Dr. Cristóvão dos Santos e
fendiam as candidaturas de dois eminentes Padre Leão de Medeiros, todos nessa or-
políticos. dem de colocação.
O Horizonte teve existência bastante longa Só teve um formato, 49 x 33,5, quatro pági-
em relação a outras publicações, cujo índice nas e seis colunas. Dos exemplares que pos-
de vida é de pleno conhecimento do leitor. suímos notamos três cabeçalhos, cada um com
222 MHitíUO Dà IMPSMáfffSfiOHõiflOHU: I895-J9S4

um tipo de letra para o título. Impresso na geiros, desde que a diretoria seja previamen-
Imprensa Diocesana, à Rua do Espírito San- te consultada e concorde.
to, 1059- A tiragem não será inferior a 400
O Horizonte publicava excelente colabora- exemplares.

ção dos mais autorizados membros do catoli- O primeiro volume foi lançado a público no
cismo, destacando-se dentre todos, por sua dia 17 de abril de 1923.
assiduidade às colunas do jornal, o Dr. Lúcio Deixou de ser publicada de 1936 a 1952-
dos Santos, que produziu páginas de subido Em 1953 reapareceu com o número 17, com
valor, abordando os mais palpitantes e varia- esta Comissão de Redação; Eduardo Frieiro,

dos assuntos. Alphonsus de Guimaraens Filho e Oscar


Mendes.
A primeira edição teve por diretores os aca-
R E V I S T A DA A C A D E M I A M I N E I R A D E
dêmicos Aldo Delfino, Carlos Góes e João
LETRAS 304
Lúcio, todos já falecidos.
Consoante disposição expressa do Regimento
Esta revista é um vasto e precioso repositório
Interno, a Academia fará imprimir, sempre
de trabalhos literários, mas infelizmente pou-
que for possível, na Imprensa Oficial, e me-
co conhecida do grande público, por sua li-
diante concessão dos Poderes competentes,
mitada tiragem e restrito círculo de distribui-
a Revista da Academia, na qual serão publi-
ção.
cados unicamente trabalhos dos acadêmicos,
Sempre impressa nas oficinas da Imprensa
ou seus patronos, adrede sujeitos à censura
Oficial, com o formato de 15 x 9 e número
da respectiva comissão.
variável de páginas.
A comissão da Revista é constituída de três
membros, designados pelo presidente. Esta
O D I S C Í P U L O <2«) 305
comissão poderá inserir na Revista trabalhos
Segunda publicação deste título. A primeira
inéditos, esparsos, ou esgotados, de autores
teve o formato de jornal.
mineiros já falecidos, ou ainda livros precio-
O Discipulo era órgão de propaganda da Loja
sos sobre Minas, mesmo de autores estran-
Bhagavad Gantama, da Sociedade Teosófica.
8SêmDOÍP(Si60IM 223

Comissão de Redação: D. MiJitana Coelho, balho — Ide percorrer a Terra e difundir


Vestremundo Coelho e C. Feldmann. Redator- a Luz. Annie Besant.
secretário, Sr. Josebento Ângelo. A Sociedade Teosófica tinha por objetivo:
Redação à Avenida do Contorno, 4887. I o
— Formar um núcleo de Fraternidade

Publicava-se no Universal, sem distinção de raça, sexo, cren-


ça, nacionalidade ou classe social.
Dia do Lotus Branco, todos os anos, como
2 — Promover o estudo comparativo das reli-
a

humílima homenagem à excelsa funda-


giões, filosofias e ciências antigas e modernas.
dora da Sociedade Teosófica, senhora
3° — Investigar as leis inexplicadas da natu-
Helena Petrowna de Han Fadaef
reza e os poderes latentes do homem.
Blavatsky.
O primeiro item representava a velha aspi-
Conforme as circunstâncias, podia também
ração e a etema utopia.
circular em outros dias.
O dia do Lotus Branco corresponde, no nos-
O NABO 306
so calendário, a 8 de maio. F. nesse dia, do
Órgão da rapaziada vibrante da zona.
ano de 1923, foi que saiu o primeiro número
A edição inicial, datada de 13 de maio de
desta revista. Em outubro seguinte outro foi
1923, trouxe o número 99-999 e ano 33. Do
publicado.
expediente:
Formato de 19 x 13, 18 páginas e duas colu-
Direção: Norte, Sul, Leste e Oeste — Re-
nas.
dação, administração e oficinas: Casa da
A capa, toda alusiva a assuntos teosóficos,
Peste— As assinaturas começam e aca-
tinha ao alto o título escrito em letras góticas bam sem os assinantes saberem.
e à esquerda deste o emblema da Sociedade,
Só conhecemos o primeiro número e não
circundado destas palavras: Não há religião será temeridade dizer-se que talvez dele não
superior à verdade, No sopé lia-se esta sen- tenha passado. Formato de 29,5 x 22,5, quatro
tença: páginas e quatro colunas.
Os olhos que jamais dormem estão vigi- Humorismo bem picante o deste jornal, como
lantes sobre o mundo nesta hora de tra- se espírito fosse só imoralidade.
224 tlfítUám OÁ IMPiMi OÍBflO mtIOM: 1895-1954

A VOZ P E MINAS (2 ) a
307 A Gazeta usava linguagem bastante franca
Segunda publicação deste nome, aparecida em todos os fatos que analisava. Trazia bom
a 18 de maio de 1923- Vamos descrever o noticiário local.
número 2, de 3 de junho, exemplar único
de nossa coleção. ARALDO ITALIANO 309
Não indicava o ano de publicidade e sim o Quinzenário dedicado à colônia italiana de
mês. Publicação semanal, de direção dos Srs. Minas.
Plínio de Freitas e J . Virote, e formato de Tinha por divisa — Vicent amor patríae,
20,5 x 14, quatro páginas e três colunas. laudumque immensa cupido. Virgilio.
Redação à Avenida do Contorno, 49- P u b l i c a ç ã o iniciada a 22 de julho de
Pelo número que temos à vista, não se pode
1 9 2 3 , s o b a d i r e ç ã o do Sr. T o l e n t i n o
fazer idéia de sua orientação.
Miraglia.
Além do número 9, de 18 de dezembro, nada
A GAZETA (4 ) a
308
sabemos.
Quarta publicação com o nome de A Gazeta
Editado nas oficinas do Diário de Minas, com
e última até o presente.
o formato de 40 x 28, quatro páginas e cinco
Jornal independente, de publicação
colunas. Cabeçalho e feitio material sem
trissemanal, às segundas, quartas e sextas-
quaisquer alterações.
feiras.
Redação e administração à Avenida Afonso
Circulou pela primeira vez a 25 de maio de
Pena, 1914.
1923- A 8 de agosto saiu o número 28, último
À esquerda do título estava uma gravura re-
de nosso arquivo.
presentando um nobre empunhando a ban-
Não publicava o nome do diretor.
Redação, administração e oficinas à Rua do deira italiana.

Espírito Santo, 277. Sétimo jornal escrito em italiano nesta capi-

Formato de 49,5 x 33,5, quatro páginas, seis tal. Como órgão de colônia estrangeira, só a
colunas e o mesmo cabeçalho em todas as esta interessavam os assuntos e notícias
edições. publicadas.
immmmitíotw 225

O SETE PE SETEMBRO 310 B. Lima desenhou o cabeçalho, pondo à di-


Pelo título tem-se a impressão de um jomal reita a Melindrosa e à esquerda o
comemorativo ou de ação política. Nada dis- Almofadinha.
so. Trata-se de órgão oficial dos comercian- Ü Ba-ta-clan, bastante espirituoso, teve bom
tes. Pela finalidade, deram-lhe um nome acolhimento por parte do público.
esdrúxulo e inadequado.
No número 2 mudou de orientação, tornan- 0 REFLEXO 312
do-se semanário independente, noticioso e Revista mineira, írimensal, humorística e
literário. Rápida e radical metamorfose. amplamente feminina, como se lê no expe-
Não precisamos indicar o dia de seu apare- diente.
cimento. Kle próprio o faz, mas o ano foi o Direção e gerência do Sr. A. Cruz e redação
de 1923. à Rua da Bahia, 234.
Só conhecemos os dois números citados. Circulou pela primeira vez a 20 de novembro
Formato de 42 x 27,5, três colunas no pri- de 1923 Não conhecemos outro número.
meiro número e quatro no segundo. Um ca- Formato de 20 x 12, 16 páginas e duas colu-
beçalho para cada edição. nas.
Diretor, Sr Torquato Vieira. O Reflexo tinha como programa refletir em
suas páginas tudo o que ocorresse na Capi-
0 BA-TA-CLAN 311 tal.
Humorismo e literatura. Publicação semanal,
de propriedade do Sr. Pedro T. Alves e re- UNIÃO DOS MOÇOS 313
dação do mesmo e do Sr. B. Lima. União dos Moços foi, a princípio, órgão do
Primeiro número a 11 de novembro de 1923 Conselho Federativo e posteriormente do
e o segundo a 25, únicos constantes de nossa Conselho Superior da União de Moços (UMC).
coleção. Formato de 26,5 x 18,5, quatro pá- Pouco diremos sobre este jornal, por falta
ginas e três colunas. quase absoluta de dados.
Impresso na Tipografia Artística, à Rua dos Em 21 de novembro de 1923, saiu o primei-
Tupinambás, 720. ro número. Em dezembro de 1927 ainda
226 iiMtím OÍ iâmnsi OÍ sao HOMOHK: ws-im

existia, pois desse mês temos o número 129, AVANTE I 315


de 1925. O Avante/ teve duas fases. A primeira se es-
Do material que possuímos verifica-se terem tendeu de 8 de junho de 1924 até fins de
sido seus diretores os Drs. Olinto Orsini de 1925, com o número 88.
Castro e Orestes Dinis Barbosa e redatores Publicação semanal, com um período inter-
os Srs. Lauro Horta, Edmundo Bicalho Filho, mediário de bissemanal. Dirigida por seu fun-
Virgílio Rosa Fernandes, João Augusto Perilo, dador, Dr. Amadeu H. Teixeira de Siqueira,
Ananias Ataliba Teixeira, Cláudio Laranja, José até princípios de novembro de 1925, quando
da Silva Medeiros e Erotides Dinis. assumiu a direção o Dr. Vital Pacífico dos
Formatos vários, entre eles os de 27,5 x 19,5 Passos.
e três colunas, e 39 x 28 e cinco colunas. Formato de 41 x 28, quatro páginas e cinco
Impresso na Imprensa Diocesana, com ofi- colunas. Impresso na Tipografia S. José.
cinas à Rua do Espírito Santo, 1059 Tiragem de 2.000 exemplares nos primeiros
Cabeçalhos diferentes, mas sempre com o tempos e depois bastante aumentada.
mesmo tipo do título. Redação à Rua São Paulo, 522.
Como todos os jornais católicos, jamais se No número 4, de 29 de junho, estampou um
afastou de seus princípios básicos. sensacional artigo a que deu este titulo —
Redação à Avenida Paraná, 261. 36.000.000 cabeças governadas por duas.
uma inválida, outra ébria. Bem sabe o leitor
INSTRUCÇÃO 314 a que cabeças se referia o articulista.
Publicação mensal do Colégio Belo Horizon- Já prevenida com o sucedido e para evitar a
te, cujo proprietário, Professor Honório Gui- reprodução do fato, a Polícia invadiu as ofi-
marães, era o diTetor do jornal. cinas do jornal, confiscando toda a edição do
Primeiro número datado de 22 de dezembro número 5, de 7 do mês seguinte e incine-
de 1923, com o formato de 28 x 20,5, quatro rando-a no pátio da Delegacia, além de
páginas e quatro colunas. prender o Dr. Amadeu. A autoridade, para
Dedicado exclusivamente à causa do que se não fizesse uma edição clandestina,
ensino. ordenou e assistiu a distribuição de todas as
«saiwm miámos 227

chapas do número confiscado. Os poucos Para cima e para a frente, Avante! não
exemplares que escaparam à vigilância poderá retrogradar, tratando de coisas
policial sào raríssimos. baixas que ficaram para trás, confundi-
A violência de linguagem usada pela folha das com o lixo das sarjetas e as misérias
não autorizava o gesto ilegal da Polícia. A dos fundos dos quintais.

Lei de Imprensa então vigorante que fosse Repudiava, assim, tudo o que escrevera. Tão
brusca transformação foi mal recebida por
aplicada com todas as suas sanções, sem ne-
seus inúmeros admiradores, que nela enxer-
cessidade de recorrer-se a medidas extremas
garam a cessação das hostilidades.
como aquelas. A Polícia, para coibir um abuso
Mesmo com a linguagem modificada, o pro-
cuja punição a lei previa, cometeu outro maior,
prietário de certa tipografia tão inconveni-
qual o de invadir, a desoras, a propriedade
entes achou os artigos em seu poder, que se
alheia, sem obediência aos cânones legais.
recusou a editar o jornal e, mais fazendo
Fm conseqüência desse incidente, esteve
ainda, levou os originais ao conhecimento
suspensa a publicação do jornal até 3 de
da Polícia. O Delegado, prelibando talvez
agosto seguinte.
elogias e agradecimentos no seu nobre gesto,
Voltando a circular, continuou na mesma rota, levou-os ao Presidente do Estado, Sr. Melo
sendo por isso novamente preso seu diretor, Viana, que lendo-os nada de inconveniente
a 6 de novembro, e desta vez remetido para achou neles, que apenas o chamavam de
o Rio de Janeiro, onde, na Detenção, curtiu péssimo administrador. Disse que era essa a
longos meses de reclusão. Solto, regressou, opinião do jornalista, a qual merecia todo o
restabelecendo a publicação do Avante/ a 5 respeito, como todas as opiniões.
de abril de 1925, com o número 28. Chamado ao Palácio o Dr. Amadeu, o Presi-
Voltou, porém, outro, completamente trans- dente entregou-lhe os originais com a afir-
formado, sem aquele grau de agressividade matíva de poder continuar a criticar os atos
anterior, tanto assim que no editorial daque- do Governo. Retrucando, disse-lhe o Dr.
le número e intitulado "Macte animo, Avante/' Amadeu não ter onde imprimir o jornal, pois
disse a certa altura: todos os editores eram uns medrosos. Sor-
228 IttWÁHODi imUiSi DfSfíO HOtlIOM-1895-1954

rindo, o Sr. Melo Viana respondeu-lhe. Im- tes cafajestes de bernardes com suas leis
prima-o no Minas Gerais. celeradas não saiam do inferno para ir-
E assim foi o rubro jornal oposicionista im- ritar a paciência nossa, é o que implora-
presso em oficina do Estado, de fins de maio mos a Deus...
a outubro de 1925. Omitimos o último período por demais
A nobreza do gesto do Sr. Melo Viana fez escabrosos seus termos.
com que daí por diante ficasse o Avante! Nesta fase o formato foi o mesmo da primei-
seu amigo e passasse a exaltar tanto a sua ra, mas com o número de colunas reduzido
pessoa como o seu Governo. Chegou até a para quatro. Não conseguimos identificar a
levantar a sua candidatura à presidência da oficina impressora, nem saber a data em que
República, em c o n t r a p o s i ç ã o à do Sr. o Avante! suspendeu a publicação definiti-
Washington Luís, q u e já se e s b o ç a v a vamente.
nitidamente nos horizontes da política Redação à Avenida Paraopeba.
nacional. Avante! teve uma circulação fora do comum,
Assim viveu o Avante! até o fim do ano, principalmente nas camadas populares, de-
quando desapareceu do cenário. vido à sua desabusada linguagem, a única
Com o número 89, de 21 de agosto de 1927, de agrado e regalo das massas, que por instinto
ressurgiu em segunda fase. Voltou tal como aplaude sem reservas todas as atitudes dessa
no início da publicação, ou seja, com a mes- natureza.
ma cerrada oposição ao Governo Federal, Radicalmente contrário ao governo do então
como prova o trecho seguinte, escrito à di- Presidente da República, Sr. Artur Bernardes,
reita do cabeçalho daquele número: o redator do Avante! não o poupava. Fazia-
Avante! Mais uma vez, como Fênix, res- lhe tremenda oposição em artigos e sueltos
suscita das próprias cinzas. — Os espíri- violentos, os mais fortes destes publicados
tos de Felipe dos Santos, Tiradentes eJosé destacadamente à direita do cabeçalho, em
Bonifácio (o velho) hão de proteger este lugar portanto em que não podiam passar
jornal, que tanto tem sofrido por contar despercebidos ao leitor, por menos avisado
tantas verdades nuas e cruas. — Que es- que estivesse.
229

E esta foi a vida do Avante!, vida intensa e L A VOCE COLÔNIALE 317

cheia de peripécias como jamais presenciou Publicação semanal, dirigida pelo Professor
a Imprensa local. Vincenzo Cappiello.
Seu redator não temia as conseqüências de Primeiro número a 10 de julho de 1924. Nos-
seus atos. sa coleção só alcança até o número 5, de 10
de agosto.

J O R N A L D O POVO (2 )
a
316 Formato de 41,5 x 28, quatro páginas e cinco
Segundo do nome. Não teve, porém, a po- colunas. Impresso nas oficinas do Diário de

pularidade nem a intensa vibração de seu Minas. Cabeçalho igual em todos os números.
La voce Coloniale foi o oitavo jornal escrito
homônimo. Muito longe disso.
em italiano nesta capital.
Deu o primeiro número a 21 de junho de
Mais de uma vez já dissemos e aqui repetimos
1924. Até quando circulou ignoramos. O úl-
que jornais de colônias só a estas interessam.
timo número que conhecemos é o 13, de 19
de julho.
R E V I S T A DO C O M M E R C I O ( I )
a
318
Anunciou publicação diária, à tarde, mas,
Sabemos que saiu a 15 de agosto de 1924.
por falta de aparelhamento de suas ofici-
A seu respeito só podemos adiantar, de acor-
nas, publicou-se, ao menos até o número
do com o que lemos no número 2 do Jornal
1 3 , citado, às terças, quintas e sábados.
do Povo, ao noticiar o seu próximo apareci-
Impresso na Tipografia S. José, à Rua Rio
mento, que seria editada pelos Drs. Américo
de Janeiro, 3 5 7 . Redação nessa mesma rua, Gasparini e Mozart Meniconi, sob os auspícios
422. da Associação Comercial, e se destinava à
Direção do Sr. Canuto Guimarães. defesa dos interesses gerais das classes con-
Formato de 48,5 x 33,5, quatro páginas e servadoras do Estado.
seis colunas. Cabeçalho pouco alterado, mas
sem mudança do tipo do título. OSELLO 319
Jornal do Povo foi uma folha bem escrita e Presumimos ter sido O Sello o primeiro jornal
bastante noticiosa. dedicado à filatelia editado em Minas. Teve
230 imútto OÍ /mwj OÍBUO m/w/f-m-m4

como redatores os Srs. Hélio Viana e Álvaro Deve ter saído em princípios de 1 9 2 4 . Como
Neves. não podemos precisar a data, colocâmo-lo
Possuímos tão-somente os números 1 e 11- em último lugar daquele ano.
12-13, estes publicados em uma só edição Formato de 28 x 19 e coluna aberta. Capa e
e r e f e r e n t e s aos m e s e s de o u t u b r o a folhas de anúncios impressas e o texto
dezembro de 1 9 2 5 - O primeiro número é mimeografado.
de dezembro de 1 9 2 4 . Foi distribuído a Redação e oficinas à Rua da Bahia, 2 3 4 .
20.
Formato de 2 2 , 5 x 1 6 , 5 , quatro páginas e A TRIBUNA (2«) 321

três colunas. Segunda publicação deste título.


Cabeçalho sem modificação. À direita um Órgão da democracia, de direção do Sr. José
clichê do selo de taxa devida do valor de Lomeu dos Santos.
2 $ 0 0 0 e à esquerda outro, do Olho de Boi, Publicação vespertina, aos domingos, e de-
de 3 0 réis. pois às segundas-feiras. Anunciou publica-
Administração à Rua Goiás, 74, e depois à ção bissemanal, que não sabemos se foi
Avenida Afonso Pena, 1482. levada a efeito.
Muito bem-feito e interessante O Sello. Ig- Surgiu a 4 de janeiro de 1 9 2 5 Não conhece-
noramos se muito viveu. mos além do número 23, de 1 6 de julho.
Admira-nos até como conseguiu publicar 13 Sabemos, entretanto, que foi além dessa data,
números em um meio filatélico como o nos- pois em agosto de 1 9 2 6 ainda circulava, como
so, tão parado e quase sem intercâmbio, prin- lemos em outro jornal.
cipalmente naquele tempo. Formato de 3 7 , 5 x 2 6 , quatro páginas e qua-
tro colunas. Impressa em diferentes tipogra-
MONITOR MERCANTIL MINEIRO 320 fias, com três cabeçalhos distintos.
Boletim diário, destinado à publicação do Redação e administração à Avenida do Con-
movimento de mercadorias entradas pelas torno, 11715, antigo 1 1 6 2 .
estradas de ferro e destinadas ao comércio. A Tribuna trazia farto noticiário.
231

V I D A NOVA ( l )
g
322 Circulou nos dias 22, 23 e 24 de fevereiro
A 25 de janeiro de 1925 era publicado o de 1925, consagrados a Momo.
primeiro número desta folha, da qual não Redator-chefe, Sr. Carlos S. Filho.
possuímos outra informação a não ser esta. Formato de 28,5 x 19, 40 páginas, inclusive
as especiais de anúncios e duas colunas ou
ARLEQUIM 323 coluna aberta. Impressa na Tipografia S. José,

Jornal carnavalesco, cujo número único foi à Rua Rio de Janeiro, 358.

distribuído a 22 de fevereiro de 1925.


R E V I S T A DO E N S I N O 326
Direção de Pierrot e gerência de Momo.
Formato de 28,5 x 20, quatro páginas e qua- A criação da Revista do Ensino não é de data
contemporânea à sua circulação, como todos
tro colunas. Impresso em uma tipografia si-
pensam. P. até de data bastante remota, pois
tuada à Rua dos Goitacazes, 96.
foi criada há mais de meio século, pelo Art.
325 da Lei n° 41, de 3 de agosto de 1892,
CARREGAI 324
que marcou o dia I de janeiro de 1893 para
o

Este também carnavalesco e distribuído no


o início de sua publicação. Seria editada quin-
mesmo dia do anterior, a 22 de fevereiro de
zenal ou mensalmente, no formato e número
1925, e como ele número único.
de páginas que fosse determinado pelo Go-
Diretor-redator, Sr. Ricardo A. Pinto Júnior, e verno, em regulamento. A redação e revisão
diretor responsável, Pedro A. de Sousa. de provas ficaria a cargo de um professor
Formato de 20 x 14, quatro páginas e três do Ginásio, da Escola Normal ou da Escola
colunas. Impressão da Tipografia Mercúrio, de Farmácia da antiga Capital, com a gratifi-
à Avenida Afonso Pena, 534. cação anual de 1.000$000.
Redação à Avenida Brasil, 310. Todas essas disposições foram reproduzidas
no An. 190 e seguintes do Decreto n° 655,
DESTEMIDOS 325 de 17 de outubro de 1893, que promulgou o
Revista carnavalesca, órgão do Clube dos regulamento das escolas e instrução primá-
Destemidos. ria.
232 UMiiW Bi IMFiMi BéBftõ Mf/Mf: 1895-1954

Como sói acontecer quase sempre, tudo isso mesmo Decreto n° 6.655. Uma lei
não passou do papel, letra morta, como a despis tadora.
maioria de nossas leis. Nada se cumpriu. O que ela quis fazer, e de fato fez, foi única
Vinte e oito anos depois, a Lei n° 800, de 27 e exclusivamente suprimir, implicitamente,
de setembro de 1920, em seu Art. 5 9 , reviveu o lugar de diretor da revista e cometer sua
o assunto, mandando que a Diretoria da Ins- direção novamente ao Diretor da Instrução,
trução editasse a Revista do Ensino. Isso ficou cargo este que se transformou no de Inspe-
ainda dependendo da regulamentação da tor Geral da Instrução, ex-vi do Decreto n Q

mesma Lei, o que se verificou só daí a quatro 7.970 A, de 15 de outubro de 1927, que
anos, pelo Decreto n° 6.655, de 1 9 de agosto aprovou o Regulamento do Ensino Primário.
de 1924, que no Art. 4 7 9 reproduziu aquela Não havia necessidade de dar-se à redação
disposição. Nessa altura, então, não houve da mesma a amplitude que se lhe deu com a
outro remédio senão dar cumprimento a tan- citação de artigos que não estavam em jogo
tos t e x t o s legais, que vinham sendo e que nada tinham com o fim visado. Seu
procrastinados desde longa data. E assim sur- principal objetivo era suprimir o lugar de
giu, a 8 de março de 1925, o primeiro nú- diretor e para isso bastaria que dissesse: "Fica
mero de tão decantada publicação. Nasceu revogada a Lei n° 9 1 6 " . Nada mais. Seria
quando já devia estar contando 33 anos de mais simples £ não constituiria um perfeito
idade, se a lei de sua criação não tivesse quebra-cabeças para quem não acompanha,
sido atirada ao rol das coisas inúteis. paripassu, a evolução de nossa legislação.
Nos termos do Art. 484 daquele Decreto, a Em 1934, operou-se nova modificação na
revista foi dirigida, até 1934, pelo Diretor da direção da revista. Pelo Decreto n° 11.233,
Instrução. É certo que pelo Art. 7 da Lei n°
o
de 20 de fevereiro, foi extinto o cargo de
916, de 3 de setembro de 1 9 2 6 , foi criado o Inspetor Geral da Instrução e diretor da
lugar de diretor da mesma, mas poucos dias Revista do Ensino e criados os cargos de
depois, a 30, a Lei n 940 revogou aquela,
fl
Auxiliar Técnico do Secretário da Educação
quando disse que a revista passaria a ser e de Diretor da Revista do Ensino. Mera
publicada nos termos dos Arts. 4 7 9 a 486 do separação de funções. Destarte, ficou a
/tfstmsDospmóoicos 233

revista com sua direção sem qualquer ligação ampliar ao máximo a descrição de sua
ou dependência com outro cargo. trajetória, mas infelizmente não conseguimos
Este sucinto histórico mostra claramente que nem ver a coleção completa, por mais que a
a Lei n° 41, de 1892, foi a verdadeira criadora procurássemos, mesmo em local em que seria
da Revista do Ensino, porquanto todos os tex- obrigatória sua existência.
tos de leis e regulamentos que se seguiram Suas páginas estão repletas de boas fotogra-
não passaram de disposições complementa- fias, com especialidade de edifícios escola-
res e supletivas, como atestam os próprios res, grupos de professores e alunos, estes
termos em que foram redigidos. em exercício, em recreio ou em classe.
Como dissemos, o primeiro número desta Alguns números do início da publicação trou-
revista saiu a 8 de março de 1925- Inicial- xeram, em tricromia, a reprodução de qua-
mente tinha o formato de 24 x 18 e em dros de grandes pintores brasileiros, como
seguida o de 17 x 11. "O Julgamento de Felipe dos Santos", de An-
Até o número 9, de dezembro de 1925, era tônio Parreiras e "Primeira Missa no Brasil",
distribuída como suplemento do Minas Ge- de Vitor Meireles.
rais, de acordo com o An. 486 do Decreto O texto continha o que de melhor se podia
n° 6.655, e depois em fascículos avulsos. exigir em assuntos de Pedagogia e de inte-
Teve vários cabeçalhos, sendo o mais ele- resse para o ensino. Além disso, estampava
gante e de melhor aparência justamente o magníficas produções de autorizados escri-
usado até o número 9, citado. tores sobre literatura, história de Minas,
Quanto à periodicidade, foi mensal, bimen- folclore, etc.
sal e até semestral. No princípio, constava do cabeçalho ser ór-
A numeração de páginas era contínua, por gão da Diretoria da Instrução e, posterior-
ano, e depois por volume. mente, órgão técnico da Secretaria da Edu-
Por muitas transformações materiais passou cação. Depois dizia apenas — Da Secretaria
a Revista. Não podemos enumerá-las pela da Educação e Saúde Pública.
falta da respectiva coleção. Em se tratando Com o número 174-175, de maio-junho de
de tão destacada publicação, era nosso desejo 1940 deixou de circular, sob a alegação de o
234 IIMSàiWDi IMMHSÂ BiSttO WSI2QHU: W95-19S4

estado de guerra dificultar ou mesmo im- Pelo Decreto n 1.622, de 10 de janeiro an-
g

possibilitar a aquisição de papel. Papel, no terior, foi extinto o lugar de diretor da Revista
entanto, não faltou para impressão de muita e de sua direção incumbido um funcionário
coisa sem utilidade e sem proveito para a da Secretaria da Educação, designado pelo
coletividade, em detrimento da publicação respectivo superintendente. A designação re-
da Revista. Outra foi, certamente, a causa caiu no Professor João Batista Santiago, que
determinante dessa medida, porquanto a já vinha da fase transacta. A partir do número
alegada não procede. 191, de janeiro-junho de 1949, foi substituído
Como puderam, então, as oficinas particula- pelo Professor Benjamim Ramos César.
res editar volumosas obras, revistas, jornais As diretrizes da Revista do Ensino estão
e avulsos naquele mesmo período anormal consubstanciadas nisto: sociologia, pedago-
da vida mundial? Onde arranjaram elas papel? gia, legislação, técnica e administração do
Maiores facilidades tinha o Governo de su- ensino.
prir-se de material do que as empresas pri- Tiragem de 10.000 exemplares, sendo gra-
vadas, que não cessaram suas atividades. tuita a distribuição ao professorado dos esta-
Quiséramos ser mais explícitos, mas não belecimentos estaduais.
podemos, pelos motivos já expostos. Assim, Continua com o mesmo formato e impressa
mau grado nossa boa vontade, por aqui na primitiva oficina, Imprensa Oficial.
ficamos, encerrando a primeira fase da vida Façamos votos para que não mais se inter-
desta publicação. rompa a publicação desta útil revista.
O Decreto-Lei n° 1.535, de 15 de dezembro
de 1945, abriu à Secretaria da Educação o OECHO 321
crédito de 60 mil cruzeiros para pagamento Semanário independente, humorístico e de
de despesas com a publicação da Revista do interesse popular.
Ensino. Dois meses após, a 27 de fevereiro Ecoou pela primeira vez a 22 de março de
de 1946 e depois de quase seis anos de 1925, tendo como diretor o Sr. Clarimundo
suspensão, aparecia o primeiro número da Cordeiro. Apenas conhecemos os dois pri-
nova fase, que foi o 176 da numeração geral. meiros números, cada um com o seu forma-
235

to, o número 1 com 28,5 x 19,5 e o número Anúncios em geral e uma ou outra varieda-
2 com 30,5 x 22,5, ambos, porém, com o de.
mesmo cabeçalho e quatro colunas. Estas notas se referem ao número 3, de 16
Redação à Avenida Afonso Pena, 744, e ofi- de maio, único que vimos até hoje.
cinas à Rua Rio de Janeiro, 358.
Jornal com bom noticiário e seções várias. O ACADÊMICO (I ) A
330

Conhecemos três fases deste jornal.


O CINEMA 328
Acadêmico na primeira e O Acadêmico nas
Jornal noticioso, humorístico e de propagan-
outras, era órgão do Centro Acadêmico da
da. Propriedade da Empresa Cinematográfi-
Faculdade de Direito.
ca Gomes Nogueira. Foram publicados vári-
Iniciou a publicação em 21 de junho de 1925,
os números, estando o primeiro datado de
sob a direção dos Srs. João Lima Guimarães
29 de abril de 1925. Distribuição interna.
e Clarimundo Cordeiro. O segundo número
Publicação diária, contendo, além dos pro-
é de 1928.
gramas dos cinco cinemas da empresa, se-
Formato de 39 x 28, quatro páginas e cinco
ções de variedades.
colunas, e impressão das oficinas do Diário
Formato de 20 x 14,5, quatro páginas e três
de Minas. O mesmo cabeçalho nos dois cita-
colunas, com cabeçalho uniforme.
dos números.
Redação à Avenida Afonso Pena, 744.
RAPIOPHOUA 32.9
Suspensa a publicação em data que não apu-
Revista boêmia-comercial, cheia de trocadi-
ramos, ressurgiu mais tarde, a I de junho
o

lhos na capa. Publicação semanal, iniciada a


2 de maio de 1925. de 1929, com oito páginas. A 29 publicou o
terceiro número.
Diretor proprietário, Sr. André Dumanoir.
Formato de 21 x 13,5, 20 páginas sem nu- Nesta fase apresentou-se com esta direção:
meração e coluna aberta. Impressa na Tipo- diretor-responsável, Sr. Newton Paiva
grafia S. José, situada à Rua Rio de Janeiro, Ferreira; diretor-gerente, Sr. Cristiano E.
358. Barsante dos Santos e redatores, Srs. Hugo
236

Gouthier de Oliveira Gondim e Javert de Redação e administração à Avenida João Pi-


Sousa Lima. nheiro, 565.
Novamente interrompida sua carreira, tam- Editada nas oficinas do Diário de Minas, à
bém em data que não podemos assinalar, Rua da Bahia, 1210-20, como se lê na capa.
voltou a circular daí a quatro anos, a 2 de Apresentou-se desta forma:
junho de 1932, tendo como diretor o Sr. Artigo de fundo—Paracéticos— O pro-
Ricardo Fortini e como redatores os Srs. grama desta revista não pode necessari-
Fdgard Magalhães, José Bezerra Gomes e amente afastar-se da linha estrutural de
Luís Gonzaga Alves Pereira. todos os programas. Resume-se numa
Apenas quatro ou cinco números saíram nesta palavra: Ação. Ação quer dizer vibra-
fase, conforme nos informou um dos redato-
ção, luta, esforço, construtor, vida.
res.
Ótima publicação, cujo desaparecimento é
Em seus dois reaparecimentos adotou nova
até h o j e s e n t i d o nas rodas literárias.
numeração, tanto para o ano de publicidade
Colaborada pelos nossos melhores escritores.
como para as edições.
Nada mais conseguimos apurar.
CALUNGA 332

O Calunga, jornal ilustrado, humorístico e


A REVISTA 331
literário, veio à luz a 12 de julho de 1925. O
Foi em I o
de julho de 1925 que apareceu
número 3, de 3 de agosto é o último de
esta revista, exclusivamente literária. Publicou
nossa coleção.
apenas três números, sendo o primeiro na
Direção do Sr. Ataliba de Miranda Lima.
data citada, o segundo em agosto e o terceiro
em janeiro de 1926. Formato de 39 x 28, quatro páginas e cinco
colunas. Impressão da Tipografia S. José.
Foram seus diretores os Srs. Martins de
Almeida e Carlos Drummond e redatores as
Srs. Emílio Moura e Gregoriano Canedo. RISOS E SORRISOS 333

Publicação mensal, formato de 18 x 11,5, 50 Revista mundana, artística, humorística e li-


páginas e coluna aberta. terária.
KSMUSDOSPWÔOICÕS 237

Sua publicação teve início a 1° de agosto de Magalhães, Brito Machado, Otoniel Bele-
1925 e não sabemos até quando se prolon- za, Paulo Carvalho, Evágrio Rodrigues,
gou. Só conhecemos até o número 1 do ano Gastão Itabirano, etc.
II, que é de outubro de 1926. Outras interessantes seções ilustravam Risos
Quinzenal foi a periodicidade anunciada, mas e Sorrisos, todas dignas de apreço pelo valor
saía com muita irregularidade. e oportunidade de que se revestiam.
Diretor-proprietário, Sr. André Dumanoir e
redator-secretário, Sr. Albano de Morais. Do
O COUEQIO 334
número 6 ao 9 esteve à sua frente, como
Órgão literário do Colégio Arnaldo.
redator-chefe, o brilhante escritor e jornalista
Primeiro número de setembro de 1925, com
Djalma Andrade.
o formato de 40 x 28, quatro páginas e cinco
Formato de 26,5 x 19,5, 50 páginas em mé-
colunas. Direção do Sr. Antenor de Castro.
dia, não-numeradas, e duas colunas.
Publicação mensal e impressão da Tipografia
Impressa, no princípio, na Tipografia Leão,
S. José.
à Avenida Afonso Pena, 538, e em seguida
Jornal colaborado pelos alunos do estabele-
nas oficinas da Imprensa Oficial.
cimento.
Um modelo de capa para cada número e
cabeçalhos diversos.
MINAS SPORT 335
Redação à Rua do Espírito Santo, 206.
Algumas edições, profusamente ilustradas, Órgão independente, crítico e desportivo,

foram consideradas especiais, em homena- de propriedade da Casa Osório, estabeleci-


gens diversas. mento de bebidas e conservas.
Datado de 11 de outubro de 1925 o primeiro
Publicava vastíssima reportagem fotográ-
fica sobre todos os assuntos. A parte lite- número. O número 8, de 6 de dezembro, é

rária era colaborada por nomes sobejamen- o último que possuímos.


te conhecidos em nosso cenário intelectu- Publicação semanal e direção do Sr. Salim
al, tais como, além dos diretores, os Srs. Suaid até o número 6 e, daí por diante, do
Djalma Andrade, Abílio Machado, Edson mesmo e Sr. Oscar Monte.
238 mmtísio oà inmm % BUO HOMOHIÍ. MS-IM

Formato de 35,5 x 26, quatro páginas e qua- Durval Lima; gerente, Sr. Paulo Baeta Neves.
tro colunas. O cabeçalho só foi modificado De nada valeu seu reaparecimento, porque
no tipo das letras do título. daí por diante deixou de circular.
Impressão da Tipografia S. José até o núme-
MERCÚRIO 336 ro 6; das oficinas da A Época, à Rua dos
No primeiro número, que trouxe a data de Tupinambás, 380, os números 7 e 8, e das
30 de outubro de 1925, disse este jornal a oficinas gráficas Americano & Cia., à Rua
certa altura do artigo de frente, intitulado Curitiba, 577-81, o número 9-
"Nasso Programa": Formato de 40 x 28, quatro páginas, cinco
Órgão principalmente comercial, propa- colunas e tiragem de 5 0 0 0 exemplares. Dois
gandista de tudo o que se relaciona com cabeçalhos, um até o número 6 e outro para
o comércio, Mercúrio será também noti- os números 7 a 9, ambos, porém, sem alte-
cioso e um pouco literário... Quanto à ração do tipo empregado no título.
política— seremos absolutamente impar- R e d a ç ã o e administração à Rua dos
ciais, não emitindo opinião alguma so- Tupinambás, 312.
bre A ou B. Mercúrio cumpriu religiosamente seu pro-
Órgão da União dos Empregados no Comér- grama. Manteve várias seções, entre as quais
cio, teve como diretor, até o número 6, o Sr. as de literatura, sociais, notícias, etc.
Domingos Moutinho Teixeira e gerente, o
Sr. Colatino Teixeira dos Reis. A direção dos BRASIL I 337
números 7 e 8 foi esta: diretor, Sr. Alcindo De propriedade, direção e gerência do Sr.
Passos; redator, Sr. Raimundo de Medeiros; Raimundo de Freitas, surgiu o Brasil/ a 10
secretário, Sr. Antônio Vasconcelos. de janeiro de 1926, tendo como protetor o
Suspensa a publicação a 30 de outubro de Dr. Amadeu H. Teixeira de Siqueira, o re-
1926, só reapareceu exatamente dois anos volucionário fundador e diretor do Avante/,
depois, a 30 de outubro de 1928, com o nessa época com a publicação suspensa.
número 9 e com esta direção: diretor, Sr. Fato virgem nos anais da Imprensa, talvez
Joaquim de Oliveira e Silva; redator, Sr. mundial, o de dar-se protetor a jornal. Pelo
mmssos pfMÓDICOS 239

menos nunca ouvimos falar a respeito. Natu- colaboração de sua lavra. Estamos bastante
ralmente profunda admiração do protegido familiarizados com seus escritos e assim
pelos processos jornalísticos do protetor. podemos identificá-los com facilidade e cer-
Quanto viveu o Brasil! não sabemos; só te- teza. Ex digito gigas.
mos até o número 4, de 21. Dada a vida Trechos do artigo com que se apresen-
efêmera de nossas publicações, é de acredi- tou:
tar-se ter sido esse o último número.
O Brasil/ é um jornal genuinamente de-
Publicação bissemanal e impressão da Tipo-
mocrata, aberto às doutrinas liberais que
grafia S. José.
bafejam o mundo, nasce lutando pelas
Formato de 40 x 28, quatro páginas e cinco
aspirações do povo, pela sua educação,
colunas. O mesmo cabeçalho em todas as
pelo seu conforto. Combaterá os elemen-
edições.
tos nocivos, a falsidade dos caracteres, os
Redação à Rua S. Paulo, 522.
profiteurs sem escrúpulo, a imprensa
O Brasil! r^o foi tanto quanto o Avante!, mas
servil e louvaminheira.
não fugiu de todo a seus métodos de publi-
Aí está o Brasil!... jornal.
cidade.
O protetor disse no primeiro número que
A TROMBETA 338
muito em breve assumiria a direção da folha,
Número un...ico— Redator. J.]. Tesoura.
criando "uma nova seção formidável (!), a
Saiu a 16 de fevereiro de 1926, dia de car-
cargo de um dos mais belos cérebros da mi-
naval, com o formato de 28,5 x 19,5, quatro
noria tão brilhante da Câmara dos Deputa-
páginas e três colunas. Impressão da Tipo-
dos do Rio de Janeiro" (sic).
grafia S. José.
A parte material dos dois jornais aqui referi-
dos foi a mesma, mutatis mutandis. Até o Anúncios e matéria própria da festa.
ponto de admiração do Avante/foi transplan-
tado para o Brasil!. O C A R N A V A L (2 ) a
339

Apesar de o protetor não aparecer sempre Publicado no mesmo dia em que o prece-
ostensivamente, pelo estilo descobre-se muita dente, 16 de fevereiro de 1926. Número úni-
240 nmtíuo DÍ MRMÍ KBÜO m//ow. ms-1954

co. Mais anúncios do que assuntos carnava- La Squüla era jornal político, fascista, italiano,
lescos. independente. Hoje não teria mais razão de
Redator-gerente, Sr. Ricardo Burato. ser; mudaram-se os tempos, felizmente.
Formato de 32 x 22, quatro páginas e quatro Em se tratando de jornais estrangeiros, temos
colunas. Impresso na Tipografia Medeiros, à dito que só interessavam às respectivas co-
Rua dos Caetés, 237. lônias. Deste não podemos dizer o mesmo,
pois não interessava a toda a colônia italiana

LA S Q U I L L A 340 e somente a parte dela, porque a outra re-


pudiava o credo professado e propagado do
N o n o jornal e s c r i t o em italiano aqui
La SquiÜa.
editado.
Tinha por lema — Piü in alto ed oltre.
Em fevereiro de 1926, publicou o primeiro
Conhecida a orientação deste jornal, torna-
número, sem indicação do dia.
se supérfluo qualquer comentário a respeito.
Só temos os números 1, 4 e 21, este de 24
de julho de 1927.
JORNAL PO VIAJANTE 341
Publicação semanal. Os números 1 e 4 im-
Em março de 1926, foi publicado o primeiro
pressos na Editora Mineira, à Avenida Ama-
número deste jornal, em dia que não conse-
zonas, 121, e o número 21 nas oficinas da
guimos saber. O número 3 é de 5 de abril.
Imprensa Oficial.
Edição semanal, de distribuição gratuita, com
Os dois primeiros números citados com o
a tiragem de 5-000 exemplares, como consta
formato de 29 x 22,5 e quatro colunas. O
do cabeçalho interno. Impresso na Tipogra-
último deu um grande salto, passou a ter fia Aleixo, à Rua dos Tupinambás, 683, sen-
42,5 x 24 e três largas colunas. do seu editor o Sr. Willy Eppenstein.
Diretor, redator, proprietário e gerente res- Formato de 21,5 x 15, oito páginas, inclusive
ponsável o Sr. Giulio Buoncompagni. a capa, e coluna aberta.
Cada número um cabeçalho. Só manteve O título nos dá a impressão de jornal de
inalterado o tipo do título, escrito em letras classe, quando de fato só estampava anúncios
góticas. e mais nada.
umas DOS PfgióBicos 241

Melhor lhe assentaria este nome: Jornal de Publicou 34 números, o primeiro a 9 de maio
Anúncios. de 1926 e o último a 6 de novembro de
1927.
C1NE-JORNAL 342 Publicação dominical, de caráter independen-
Contrariando o próprio título, de cinema uma te, tendo por lema: Perla Patria e la
insignificante parcela. Lá na página central, collectivila.
discretamente, lacônico programa do Cine- Estampava quatro páginas e sete colunas, pois
ma Avenida. O resto, anúncios e mais anún- tinha grande formato, 52,5 x 36,5.
cios.
Até o número 4, impresso em uma oficina
Primeira distribuição em 25 de abril de 1926.
situada à Avenida Paraná, 98, e do 5 ao últi-
Publicação diária e impressão da Tipografia
mo nas oficinas da Imprensa Oficial.
Monteiro, à Rua Curitiba, 551. Formato de
Redação e administração à Avenida Afonso
26 x 18,5 e quatro páginas, com cabeçalho
Pena, 789-
uniforme.
Foi o décimo jornal escrito em italiano nesta
Depois deste tivemos mais dois jornais com
capital, mas nele se encontrava muita cola-
o mesmo título.
boração em português, de aparadas penas
locais.
VOCE LATINA 343
Voce Latina foi um excelente jornal, dirigido
A BOA S E M E N T E 344
pelo Sr. Ettore Corriere, que sempre militou
Revista mensal da Congregação Presbiteriana
no jornalismo local.
do Cálix Comum, associação fundada a 25
Infelizmente, não podemos descrevê-lo mais
de março de 1923
amplamente, por falta de elementos. Só pos-
suímos dados estatísticos e materiais, tirados Primeiro número a I de junho de 1926.
o

da respectiva coleção, que não pudemos re- Formato de 1 9 x 13,5, 16 páginas e duas
ter em nosso poder o tempo necessário a colunas. Impressão da Tipografia Castro,
uma consulta minuciosa e eficaz, como se Queiroz & Cia., e de outra particular.
fazia mister. Redação à Rua Pium-i, 1 .
242 IfíNftílliO Oi IMfflHSi DíBítO HOMlOHÍt: 1895-1954

Farta colaboração de acordo com sua finali- No primeiro número: diretor, Sr. Francisco J .
dade, inclusive hinos sacros, acompanhados de Oliveira; redator, Sr. L. Dias e gerente, Sr.
dos clichês das respectivas músicas. Júlio Dias, e no número 4, redator-chefe, Sr.
Propriedade e direção do Sr. Francisco Antô- Jair Soares Pereira e redator-gerente, Sr. J .
nio Deslandes, cujo nome, no entanto, não M. Campos.
constava da publicação. Formato do número um, 49 x 23 e seis colu-
Estes dados se referem unicamente ao pri- nas. Ordinariamente a tendência de todo jor-
meiro número. nal é crescer, mas com este deu-se o contrá-
Posteriormente, A Boa Semente se transfor- rio, pois o número 4 reduziu o formato para
mou de revista em jornal, com o formato de 39 x 26 e quatro colunas.
25 x 17, quatro páginas e duas colunas. Na Impresso o primeiro número nas oficinas do
nova feição passou a publicar no cabeçalho periódico Aliança, de Jub. de Fora, e o nú-
o nome do diretor. Agora, órgão da Congre- mero 4 na Tipografia Monteiro, à Rua Curitiba,
gação Cristã, e não mais da Congregação 551, este com a tiragem de 8.000 exem-
Presbiteriana. plares, assinalada no cabeçalho.
Conhecemos até o número 34, de I de se-o Cada número teve seu cabeçalho diferente.
tembro de 1930. Redação e administração à Avenida Afonso
Impressão de uma tipografia particular, situ- Pena, 372.
ada à Rua Tomás Gonzaga. No artigo inicial lê-se este período:
Não manteremos oposição sistemática,
A VERDADE (I ) a
345 nem também estaremos ao lado dos
Primeira folha deste nome, cujo primeiro eternos apologistas; a nossa posição será
número saiu a 27 de agosto de 1926 e o imparcial, cuidaremos da nossa classe.
quarto a 23 de maio de 1927. De fato, essa edição foi toda consagrada aos
Órgão oficial da Associação dos empregados interesses da classe, mas o número 4 já saiu
em hotéis, restaurantes, cafés, bares, padari- completamente diverso. Tornou-se político
as e anexos, no número 1, e órgão indepen- extremado, contra o Sr. Artur Bernardes, que
dente e de combate, no número 4. a esse tempo não mais exercia a presidência
memoospimóBicõs 243

da República. Foi, portanto, uma atitude de 24, de 21 de agosto de 1927. Não conhece-
caráter pessoal, que não se justificava. mos outros.
O Sr. Amadeu Teixeira, redator do extinto Publicava-se aos domingos.
Avante! e "protetor" do Brasil!, foi destacado Diretor dos números 1 e 7 o Sr. Clarimundo
colaborador desta folha. Cordeiro e do número 24, o Sr. Januário
Por não termos os números seguintes, se é Esteves.
que saíram, não sabemos como continuou Formato de 39 x 28, quatro páginas e cinco
este jornal em sua faina de ataques. colunas.
Redação e oficinas à Rua dos Tupinambás,

BOLETIM MENSAL 346


380, e depois à Rua Além Paraíba, 31-
Os números 1 e 7 com um cabeçalho e o
Boletim da Associação dos Empregados no
24, com novo. Naqueles dois números lia-
Comércio de Minas Gerais, dirigido pelo Sr.
se: semanário noticioso e independente e
José Mamede da Silva.
neste, periódico de grande circulação no
Primeiro número em agosto de 1926, sem
Estado.
indicação do dia.
A Época trazia bom noticiário e outras seções
Formato de 23,5 x 15,5, oito páginas e três
de interesse geral.
colunas. Impresso na Tipografia Medeiros, à
Rua dos Caetés, 237.
CORREIO MINEIRO 348
Exclusivamente dedicado aos interesses so-
Um dos grandes jornais cá da terra e de acen-
ciais.
tuada projeção em todos os círculos sociais.
Correio Mineiro, sob os melhores auspícios,
A É P O C A (4*) 347
encetou sua brilhante carreira a 11 de no-
Ao contrário das duas anteriores, esta não vembro de 1926.
adotava o "h\ Já seguia a fonética, por ante- Jornal independente e de feição
cipação. ultramoderna, publicava-se diariamente, sob
Veio a público a 19 de setembro de 1926. O a direção de seu fundador, Vitor Silveira, o
número 7, é de 31 de outubro, e o número grande jornalista que tanto lustre e brilho deu
244 IflHftítlQ DÁ ÍAmHSÁ Df 8ÍÍÔ HOMÕM; 1895-1954

à profissão abraçada. Para melhor cumprir sucesso alcançou. Jornal barato, a 100 réis o
sua elevada e árdua tarefa, acercou-se de exemplar.
uma plêiade de competentes auxiliares, como Formato de 54 x 37 quando do aparecimen-
Alberto Deodato, Moacir Andrade, Jair Silva, to, sofreu, porém, alterações posteriores nes-
Guimarães Menegale, Aurino de Morais, te particular, bem como no cabeçalho.
Lauro Santos e outros igualmente Redação à Avenida Afonso Pena, 924, e ofi-
credenciados para o exercício das funções. cinas à Avenida Paraná, 98.
Pesa-nos dizê-lo, mas a verdade é que sobre No cabeçalho se destacavam dois retângulos,
Correio Mineiro pouco falaremos, pela ca- o da direita do título reproduzindo a folhi-
rência de dados. Possuímos alguma coisa do nha do dia e o da esquerda com o seguinte:
início da publicação, mas pouca de períodos Libertas quae será tamen — Formemos todos
posteriores. Jornais diários são difíceis de ser uma cruzada santa pela concórdia humana.
colecionados, por motivos vários, razão por Melo Viana — Agir sempre dentro das
que nossa coleção está bastante desfalcada. normas da mais rigorosa justiça. Antônio
Pelo dito, nada mais podemos falar a seu Carlos.
respeito além das linhas que se seguem.
De seu primeiro editorial destacamos estes
Não sabemos quanto tempo durou a fase
trechos:
dirigida por Vitor Silveira. Depois dela outras
Esta folha será, principalmente, uma fo-
vieram. A primeira, ao que nos consta, foi a
lha de informações. Toda vida desta ca-
do escritor João Dornas Filho, seguida da de
pital e dos municípios mineiros, nos seus
Alberto Deodato, iniciada a 2 de março de
múltiplos aspectos, aqui se refletirá em
1933, com o número 1 do ano VI. Retirando-
noticiário abundante. Mas, nem por isso
se Alberto Deodato, novos dirigentes se se-
o Correio Mineiro deixará de ser um jor-
guiram, até Santa Cruz Lima, que a 3 de se-
nal de opinião, desassombrado e since-
tembro de 1935 deu começo à fase final do
ro em face dos governos. Seremos con-
jornal, terminada a 8 de março de 193í>, com
servadores e amigos dos governantes, aos
o número 1 6 2 , do ano VIII. Foi esta uma
quais procuraremos auxiliar com uma
fase toda de caráter popular e que grande
análise imparcial e elevada dos seus atos,
BSBmmmiôüiM 245

mas não seremos louvaminheiros incon- empenharam os ilustres diretores dos dois
dicionais, porque nada lhes devemos, destacados órgãos de publicidade.
nem queremos dever, além das garanti- Aí fica o que nos foi dado observar em rela-
as com que lhes cumpre cercarem a nos- ção à grande folha que foi o Correio Mineiro.
sa liberdade de consciência e de palavra.
Já assinalamos, no competente lugar, ter sido O CHARl£STON (1 ) B
349
o Estado de Minas (2°) o iniciador da Im- Jornal crítico, literário, humorístico e noticio-
prensa leve e moderna aqui, mas é de justiça so, t. de 19 de dezembro de 1926 o primeiro
salientar que foi o Correio Mineiro o número.
consolidador de tão elevada conquista, isso Diretor proprietário, Sr. Omar Aguiar.
devido não só à reconhecida competência Formato de 27 x 20, quatro páginas e três
de seu fundador, como também ao progresso colunas. Impresso nas oficinas da A Época
da época, mais adiantada tanto em relação m .
às artes gráficas c o m o aos processos Redação à Rua São Paulo, 565.
jornalísticos. O que, porém, não se pode O cabeçalho tinha à direita do título xxmjazz-
olvidar é a feliz iniciativa do Estado de Minas, band e à esquerda dois pares dançando o
inaugurando em Belo Horizonte o primeiro charleston.
jornal verdadeiramente moderno.
Correio Mineiro inseria todas as seções pró- MARIO P A TARDE 350
prias e indispensáveis a um grande jornal e O pouco que aqui se vai ler refere-se exclu-
vasta reportagem com títulos garrafais, es- sivamente ao número 1 do Diário da Tarde,
petaculares e subtítulos de sensação, para único que obtivemos. Saiu a 31 de janeiro
melhor chamar a atenção do leitor. Seu noti- de 1927.
ciário era amplo e minucioso, tanto quanto Propriedade da Associação Diário da Tarde
os jornais de hoje. Ótimo serviço telegráfico. e direção do Sr. Adeodato Pires.
O Correio Mineiro manteve violenta polê- Formato de 48,5 x 30, quatro páginas e cinco
mica com o Diário da Manhã, na qual se colunas.
246 UMtíilõ Oà IMMHtt DtBítO HOiliOffff: 1895-1954

Redação à Avenida João Pinheiro, 210, e ofi- Pouco ou quase nada de carnaval: anúncios
cinas à Rua Bernardo Guimarães, 1200. e mais anúncios, o principal objetivo da maior
É sabido que só uma edição não permite parte de publicações desta natureza. Só
fazer-se um juízo sobre qualquer publicação, fitavam proventos materiais. O pouco hu-
pelo que nada podemos articular a respeito morismo, banalíssimo e sem humor algum.
desta.
GRITO DE MINAS 353

CORREIO DA SEMANA 251_ Só conhecemos os números 1 e 4, aquele de


Jornal de "política, literatura, esportes, agri- 4 de maio de 1927 e este de 4 de julho
cultura, cinematografia e assuntos diversos". seguinte.
Circulou pela primeira vez a 26 de fevereiro Semanário político, literário e desportivo.
de 1927 sob a redação do Sr. Pedro Bernardo Diretor e redator-chefe, Sr. A. de Pinho
Guimarães. Oito páginas sem numeração, com Fernandes Viana e redator, Sr. Andrade Sou-
o formato de 30 x 22 e quatro colunas. za.
Redação à Rua São Paulo, 527. Formato de 25,5 x 19,5, oito páginas e
Estas as características do número 1, único três c o l u n a s . I m p r e s s o na T i p o g r a f i a
que nos foi dado conhecer. M o d e r n a . Estas as c a r a c t e r í s t i c a s do
primeiro número.
VAE QUEBRA 352 O número 4 foi materialmente igual, mas de
Jornal de graça... de graça — Redação impressão da Tipografia Medeiros. O mesmo
onde o diabo perdeu a bota — Oficina: diretor, figurando como redator-secretário o
Casa da sogra — Diretor responsável, Sr. Aníbal Vaz de Melo e como redator-ge-
Inocêncio Reis — Carnaval de 1927 — rente, o Sr. Dante Sachetto.
27, 28 e I a
de março — Gerente, Sou O cabeçalho é gravado e tem à esquerda a
eu garanto o senhor. figura de uma criança com as mãos em con-
Isso o que constava do cabeçalho. cha aos lados da boca escandindo as sílabas
Formato de 36 x 26, oito páginas e cinco do título, cujas letras crescem de tamanho à
colunas. proporção que avançam para o fim do mes-
mammmiôom 247

m o , que forma um perfeito triângulo anteriores temos valiosa coleção, que nos
isósceles, cortado de linhas. permite fazer melhor descrição de todas as
Edições de 1 2 páginas e tiragem de 2.000 publicações, sem auxílio de terceiros.
exemplares. Cidade Vergél está no primeiro caso. Nada
Redação à Rua dos Caetés, 237. conseguimos a seu respeito. Obtivemos ape-
Jornal bem-feito e de variada leitura. nas o número 2, de junho, e dele são os
traços aqui relatados. Parece que não foi
MINAS ESPORTE 354 muito além desse mês, porque em 30 de
Não confundir este jornal com o Minas Sport. novembro o Diário da Manhã aludia a seu
Minas Esporte saiu em maio de 1 9 2 7 , em dia desaparecimento, mas em termos vagos.
que não sabemos. Só conhecemos os núme- Formato de 22 x 1 9 , 44 páginas sem nume-
ros 8 e 9, de 4 e 8 de junho. ração e impressão da tipografia de Americano
Direção do Sr. J . Lopes Cury, com redação e & Cia., à Avenida Afonso Pena, 550.
oficinas à Rua da Bahia, 6 l . Revista de artes e letras, de publicação mensal.
Pelas datas dos citados números, depreende- Diretores, Srs. Juarez Brant e Sílvio Brant;
se ter saído bissemanalmente. redator-chefe, Sr. Aquiles Vivacqua; diretor
Formato de 39 x 26, quatro páginas e quatro artístico, Sr. Érico de Paula; redatores, Srs.
colunas. O mesmo cabeçalho naqueles dois Diderot Coelho Júnior e Francisco Martins;
números. fotógrafo, Sr. Martins Cunha.
Exclusiva e integralmente dedicado aos es- Redação e administração à Avenida Afonso
Pena, 789.
portes.
O número descrito muito bem colaborado e
CIDADE VERQÉL 355 digno de leitura.
Foi em maio de 1927 que saiu esta revista.
Já estamos cansados de falar e registrar as SEMANA IILUSTRADA 356
dificuldades encontradas em nossas pesqui- Esta publicação teve duas fases, uma como
sas sobre a vida de revistas e jornais publi- jornal e outra como revista. Daquele formato
cados de certo tempo para cá. De épocas intitulava-se A Caveira.
248 irmtímo SÁ imwi BÍBUO mm/í w$-m4

Para melhor clareza, vamos descrevê-las se- A Caveira foi um ótimo jornal. Além do hu-
paradamente. morismo esparso, mantinha seções de cará-
A Caveira — Jornal humorístico acadêmico, ter permanente, como "Epitáfios", "Corações
que começou a circular no dia 4 de junho de Vazios", "Pequenos Recados", etc, que con-
1927. Foram publicados 1 3 números, sendo tinuaram na nova fase.
o último a 27 de agosto. Illustrações de Érico, Monsã e Otto.
Diretores, Sr. M. Prates, M. Fonseca e D. Mo- Semana Illustrada — Em continuação a A
rais e, em seguida, mais o Sr. J . Las Casas. Caveira, Semana Illustrada apresentou seu
Publicação semanal, aos sábados, e impres- primeiro número, o 14° de publicação geral,
são da Tipografia Castro & Furtado, à Rua do a 4 de setembro seguinte, 1927.
Espírito Santo, 522. Revista de critica social, humorismo, vida aca-

Formato de 32 x 22,5, seis ou oito páginas e dêmica, literatura, charges e esportes. Pos-

quatro colunas. teriormente, assinalava somente: Revista no-


ticiosa, artística e literaria.
Até o número 4 um cabeçalho e outro do
Até o presente, a única revista semanal aqui
número 5 até o fim, este mais artístico. No
editada e note-se que saiu com bastante re-
primeiro, duas caveiras, a do lado esquerdo
gularidade, o que raro acontece mesmo às
do título de frente e a do lado direito de
de publicação mais espaçada.
perfil, e no segundo uma caveira à esquerda,
Propriedade e direção do Sr. Delorizano Mo-
de perfil, a à direita uma cara gargalhando,
rais. Redator-chefe, Sr. Romeu Avelar; rcda-
com a boca desmesuradamente aberta.
tor-secretário, Sr. Aquiles Vivacqua; redator-
Redação à Rua Rio Grande do Norte, 53.
gerente, Sr. J . E. Las Casas. Este foi substitu-
Não obstante a transformação do gênero de
ído pelo Sr. C. Valadares Maciel, que figurava
publicação, A Caveira continuou a ser
só como gerente. Depois novos redatores
publicada nas páginas de Semana Mostrada,
vieram: Srs. Aquiles Vivacqua, Diderot Coelho
seguindo a numeração anterior, que passou
Júnior, João Dornas Filho e Érico de Paula.
a correr paralela em ambas as publicações,
Estas notas se referem até o número 90, de 4 de
por força de ter a segunda continuado tam-
maio se 1929, se bem que com muitas falhas.
bém a numeração da primeira.
mBmmmiôotcos 249

Formato de 23 x 15,5, número variável de Primeiro número a 5 de junho de 1927, com


páginas não numeradas e duas colunas ou o formato de 28 x 20,5, oito páginas e três
coluna aberta mais freqüentemente. colunas.
Impressa na Tipografia Bhering, de Furtado Publicação semanal, aos domingos.
& Cia., à Rua do Espírito Santo, 522, e em À esquerda do título lê-se: Trepações a granel
seguida na tipografia de Guimarães, Almeida e à direita — Não se queimem os trepadores.
& Cia., à mesma rua, 980. Para o fim, disse Consta do cabeçalho: Tripulação. A. L. Bar-
ter oficinas próprias, situadas à Rua dos
bosa, comandante; J. Labarrere, observador
Tupinambás, 203. Até o número 88, de 20
e S. B. Fleury, mecânico. Decola da Avenida
de abril de 1929, reproduzia o título na
Contorno, 11115.
primeira folha interna. Daí para a frente
Responsável, Sr. J . Labarrere e diretores pro-
deixou de assim proceder.
prietários, Srs. A. L. Barbosa, gerente, e S.
Bonitas capas, muitas delas devidas aos lápis
B. Fleury, tesoureiro.
do Érico e Monsã.
Só vimos o número 1, ao qual se referem
Redação à Rua Rio Grande do Norte, 53 e
estas notas.
Rua da Bahia, 521, e depois 986.
O nome dado a este jornal foi o do hidroavião
Já dissemos o que foi a A Caveira. Semana
do nosso glorioso patrício João Ribeiro de
Illustrada seguiu-lhe as normas e as diretri-
Barros, que fez no mesmo a travessia aérea
zes, ampliando mais o texto, sempre varia-
da Itália ao Brasil, em julho de 1927.
do e atraente, à altura de uma revista moderna,
como foi esta na ocasião em que circulou. Ribeiro de Barros faleceu a 20 de julho de

Entre os números 29 e 34 de Semana 1 9 4 7 , em Jaú, sua terra natal.


/Ilustrada, foi suspensa a publicação de sua
inseparável companheira A Caveira. A F O L H A ACADÊMICA 358
Ignoramos quantos números saíram deste jor-
O JAHÚ 357 nal, porquanto só conhecemos o primeiro,
Órgão da mocidade. Humorístico, crítico e de 7 de julho de 1927. Logo depois deixou
noticioso. de circular, reaparecendo em junho de 1929,
250 mmim DÃ immà oi BUO HOBÍIOHIÍ: i$?5-m4

sob a direção dos Srs. Ari Itamar, Edgard M A R I O PA M A N H Ã 359

Guimarães e Jamir Silva, como noticiou o Este foi o maior jornal de seu tempo e que
Diário Mineiro, de 1929. aqui inaugurou a Imprensa rigorosamente
Fundado em obediência à letra / do An. l tf moderna. Ultrapassou a todos, inclusive o
do estatuto do Clube PRM da Faculdade de Correio Mineiro, seu contemporâneo e rival.
Direito, que assim dispunha: publicar um Sua fundação foi de um arrojo sem prece-

jornal de feição literária, política, esportiva, dentes. Causou espanto e foi julgada como

social e humorística. uma temeridade de seu proprietário, pois


ninguém , por mais otimista que fosse, acre-
As iniciais PRM significam Partido Recreativo
ditaria que um jornal de tão dispendiosa apa-
da Mocidade, as mesmas do velho e tradici-
relhagem material e técnica vencesse em
onal partido político — Partido Republicano
nosso meio sem grandes prejuízos, que
Mineiro.
fatalmente lhe acarretariam a morte certa.
Compôs-se a direção do primeiro número
De fato, Diário da Manhã não venceu, mas
dos seguintes acadêmicos: diretores, Srs.
por motivos outros que não os prognosticadas.
Plínio Lemos e Resende Júnior; redatores, Surgiu a 16 de julho de 1927. O número
Srs. José Maria Lobato e Leão de Faria Júnior; 170, de 19 de fevereiro de 1928, é o último
secretário, Sr. Viana e Sousa. que possuímos. Nele se informa que o Diário
Formato de 39,5 x 26,5, quatro páginas e da Manhã passaria, por aqueles próximos
cinco colunas. Trouxe um suplemento com dias, à nova propriedade e nova direção. E
numeração própria, contendo o estatuto do isso aconteceu, pois de suas oficinas pouco
clube, impresso nas oficinas da Imprensa Ofi- depois, a 7 do mês seguinte, saía O Estado
cial. Não identificamos o local da impressão de Minas, ainda em franca e próspera
do jornal. atividade. Quer isso dizer que Diário da
Redação na própria Faculdade de Direito. Manhã cessou a publicação entre as duas
A Folha Acadêmica, se continuou como co- datas acima referidas, 19 de fevereiro e 7

meçou, pode-se afirmar sem receio ter sido de março. Não temos, porém, elementos para

uma boa publicação. fixá-la precisamente.


KSBWSBQSMtlÓÕICOS 251

Com o aparecimento de O Estado de Minas, setembro até assumir a direção efetiva.


continuador sob todos os títulos do Diário da Anteriormente foi esse cargo exercido pelo
Manhã, desfez-se a lenda tão arraigada de Dr. Jasé Osvaldo de Araújo.
que esta capital não comportaria um grande Tinha oficinas próprias, montadas com o que
jornal com todos os requisitos modernos. havia de mais moderno. Seu custoso material
Formato dos maiores adotados, 57 x 38,5, foi fornecido por E. C. Caubit & Cia. e Casa
seis páginas e sete colunas. Cabeçalho e Lambert, compreendendo, além de um gru-
feição material sem qualquer modificação. po dc máquinas de composição da
O título sempre ladeado por dois retângulos: Mergenthaler Linotype Comp., de Nova
o da direita dividido em duas partes com o Iorque, poderosa máquina de impressão
nome do diretor e local da redação na parte rotativa Marinoni, a primeira aqui instalada
maior e o número de páginas da edição na por empresa particular.
parte menor. Fssa divisão foi depois abolida, Ignoramos o montante de sua tiragem nor-
ficando todo o espaço reservado para o nome mal, mas a do primeiro número, segundo
do diretor. O retângulo da esquerda estampou afirma o cabeçalho, foi de 50.000 exempla-
nos primeiras números conhecidas frases la- res. Parece fortemente exagerada a cifra.
tinas, sendo esta a da edição inicial — Propriedade de Lima & Cia. Ltda., com reda-
Audoces fortuna juvat. Depois foi ocupado ção, administração e oficinas à Avenida João
por diferentes dizeres e por algum tempo Pinheiro, 267.
pelo nome do fundador e antigo diretor.
Diário da Manhã publicava desenvolvido
Foi fundado pelo espírito dinâmico do Dr.
serviço telegráfico, diário forense, esportes,
Augusto de Lima Júnior, que o dirigiu até
sociais, enfim, tudo o que pudesse interessar
meados de dezembro. Substituiu-o o Sr.
ao grande público nele se encontrava. Estam-
Augusto Pamplona, que foi até o fim, com
pava retumbantes reportagens, precedidas de
interrupção apenas de alguns dias de janeiro
títulos berrantes, em grandes letras.
de 1928, período em que esteve na direção
Não tinha partido político definido, mas mo-
o Sr. Alexandre Braga. O Sr. Pamplona
via forte campanha contra o governo de en-
exerceu as funções de diretor-substituto de
tão.
252 nikttíttO õà IMPtMá âfSflõ HOMOHÍf: ¡895-1954

Diário da Manhã foi um jornal de destacado las, que nos formulassem as respostas.
valor em nosso meio. Hoje se confundiria Estas constituirão o nosso programa de
com os atuais, porque o grau de adiantamento apoio ou de combate; por elas nos ori-
da Imprensa é comum a todos os jornais dos entaremos nas lutas a que os aconteci-
grandes centros. Em seu tempo, porém, ne- mentos nos arrastarem.
nhum o igualou. A 28 de outubro de 1927, Diário da Manhã
Destacamos de seu artigo de apresentação deu uma edição especial, comemorando o
os períodos iniciais: 6 aniversário da entrada dos camisas-pretas
o

O desenvolvimento desta cidade impu- em Roma, estampando os retratos do rei e


nha a criação da grande imprensa diá- do tirano, bem como de outros próceres do
ria que, dotada de um aparelhamento Fascismo, hoje, felizmente, banido da face
moderno, pudesse satisfazer às necessi- da Terra. O artigo comemorativo é de
dades do meio, ansioso por poder dispor vigorosa exaltação à obra mussolínica,
de um órgão de publicidade afastado da colocada nos pináculos da glória. No
dependência dos governos e genuina- retângulo do cabeçalho disse: Mussolini ê a
mente um reflexo da opinião pública. Foi encarnação gloriosa das energias da latiní-
com esse desígnio que os tncorporadores dade!
deste jornal lançaram-se à tarefa da or- Com o Correio Mineiro, o Diário da Manhã
ganização de S. A. Diário da Manhã, que teve forte disputa, conforme assinalamos
pretende ser apenas um órgão das aspi- quando tratamos daquele jornal.
rações populares e um propugnador das
necessidades de Minas. Mas quais serão A S E M A N A (4») 360
essas aspirações e quais são as nossas ne- É esta a quarta e última folha deste título.
cessidades mais palpitantes? Para respon- A 1 de agosto de 1927, aparecia o primeiro
Q

der a estas perguntas, pedimos aos nos- número, dos 112 vindos a público, o último
sos mais notáveis na politica, nas letras, dos quais em 20 de outubro de 1929
na indústria, no comércio, na adminis- Diretor, Sr. César Júnior, até o número 49, de
tração, no clero, na mocidade das esco- 22 de julho de 1928. Do número 50, de 1 B
mmmmiôBKOs 253

de agosto seguinte, até o número 79, de 17 literatos ou escritores, e o da esquerda com


de fevereiro de 1929, redator-chefe Hugo o nome do redator-gerente e o local da
D'Ávila e secretário, Sr. Aníbal Vaz de Melo. redação.
A partir do número 80, de 20 do referido Publicava-se aos domingos. No número 6 0 ,
mês de fevereiro, o Sr. Anibal passou a de 7 de outubro de 1928, noticiava sua pró-
redator-chefe, até o número 83, de 24 de xima publicação diária, fato que não se con-
março seguinte. Do número 85, de 1931, ao cretizou. Teríamos assim A Semana... diária,
fim, constava do cabeçalho somente isso —
como já tínhamos Folha do Dia... semanal.
redatores diversos. O Sr. Isidoro Cordeiro, que
Impressa, ao que tudo indica, nas Oficinas
foi a alma deste jornal, sempre exerceu nele
da Imprensa Oficial, quando nada, até certo
o cargo de gerente. Hugo D'Ávila era
tempo. Redação e administração à Avenida
pseudônimo do Sr. A. de Pinho Fernandes
do Contorno, 6997.
Viana. A não ser em jornais literários e
A Semana publicava oportunos editoriais,
humorísticos, nunca vimos em outros o
farto noticiário da cidade e do interior, e boa
redator adotar pseudônimo no cabeçalho.
colaboração sobre assuntos diversos. A polí-
Formato de 39 x 28,5, quatro páginas e cinco
colunas. tica não lhe foi estranha, mas sob moldes
discretos. Não topava o Fascismo.
O cabeçalho sofreu várias alterações. Até o
A região norte-mineira muito ficou a dever-
número 85, de 31 de março de 1929, usou
lhe, pela relevância dos serviços prestados
um tipo de letras para o título: letras maiús-
em prol de seu progresso e em defesa de
culas, grande formato. A contar do número
seus interesses.
86, de 14 de abril, que aliás saiu com a data
errada para 14 de março, adotou outro tipo Inegavelmente, A Semana se constituiu um
de letras: minúsculas, pequeno formato. bom jornal.
Naquele período trazia à direita do título um
retângulo e neste, dois, um de cada lado, o P ESTADO (2 ) a
361

da direita sempre reservado para a reprodu- O Estado começou sua publicação a 19 de


ção de frases, pensamentos, etc, de políticos, agosto de 1927 e dele conhecemos apenas
254 amaino BÁ iMmm oi suo mima- ms-mi

os três primeiros números. Publicava-se bis- Lima, que só serviu no primeiro número,
semanalmente. sendo em seguida substituído pelo Sr. Romeu
Redator-chefe, Sr. Adeodato Pires, que inú- Almeida.
meros outros jornais aqui dirigiu com brilho Formato de 31 x 22, quatro páginas e quatro
e proficiência; e redator-secretário, Sr. A. de colunas.
Pinho Fernandes Viana, posteriormente re- Redação e administração à Rua dos Inconfi-
dator-chefe de A Semana (4 ).
a

dentes, 926.
Formato de 47 x 30, quatro páginas e cinco
colunas.
O MOMENTO (2 ) a
363
Redação, administração e oficinas à Rua
Segundo jornal assim intitulado.
Bernardo Guimarães, 1200.
De propriedade da Empresa Mineira de Pu-
Entre outras afirmações contidas no edi-
blicidade e órgão das classes conservadoras
torial do primeiro número, destacamos
de Minas Gerais, veio a lume no dia 7 de
estas:
setembro de 1927.
... O Estado não pretende senão refle-
Redator-chefe, Dr. J . R. Sette Câmara e ge-
tir, com as mesmas cores com que se
rente, Dr. Jair Negrão de Lima.
oferecem as expectativas coletivas, os
Publicação bissemanal e impresso em ofici-
fatos atinentes à sua vida, à sua evolu-
nas próprias.
ção, às suas aspirações, enfim. Isso não
Formato de 50 x 33,5, quatro páginas e seis
é um programa, mas uma norma de
colunas.
conduta, que será cumprida sem des-
vios, nem transigências de qualquer Representante de classes, delas cuidava es-

ordem. pecialmente, sem contudo relegar a plano


inferior o que mais precisa contar um bom
jornal, para ser lido pelo público em geral.
QOYAZ ACADÊMICO 362
Bem escrito, otimamente impresso e de sim-
Publicação quinzenal, iniciada a 1 de se- B

tembro de 1927, sob a direção do Sr. Walporé pática feição, O Momento impôs-se no meio

de Castro e redação do Sr. José Bueno de jornalístico. Publicou 14 números, sendo o


KmwwmiôDKQs 255

último de 23 de outubro, todos sem a míni- Nela colaboraram os Srs. Dr. Abílio Ma-
ma alteração do cabeçalho. chado, Dr. Noraldino Lima, Sr. Francisco
A 1° de novembro seguinte, foi substituído Lins, Sr. Ramos Arantes, Dr. Aurélio Pires,
pelo Diario do Commercio, Dr. Arduíno Bolívar, Dr. Carlos Góes, Sr.
Redação e administração à Rua dos Tamoios, Francisco Murta, Sr. Abílio Barreto, Sr.
502. Sandoval Campos, Sr. Gonzaga de Melo,
Dr. José Maria de Alkmim, Sr. Raimundo
P R E S I D E N T E ANTONIO C A R L O S 364 F e l i c í s s i m o e Dr. P e d r o M a r q u e s de
A 7 de setembro de 1927, foi distribuída Almeida. Cada um desses colaboradores
uma poliantéia em homenagem à passagem focalizou a figura do homenageado por um
do primeiro aniversário do governo do Sr.
prisma de sua grande personalidade.
Antônio Carlos.
Impressa nas oficinas da Imprensa Oficial,
MOMENTO M E R C A N T I L 365
em papel superior, com o formato de 21 x
Momento Mercantil publicava-se mensal-
13, 39 páginas e coluna aberta.
mente, tratando de finanças, economia, co-
A primeira página estampou um ótimo retra-
mércio, indústria e lavoura.
to do homenageado. Em página central des-
Direção do Dr. José Maria de Alkmim.
taca-se um histórico grupo, em que estão
O primeiro número é de setembro de 1927.
retratados os três grandes Andradas, troncos
Não conseguimos saber o tempo de sua
da tradicional e ilustre família dos Andradas
d u r a ç ã o nem o local de i m p r e s s ã o e
— José Bonifácio, Antônio Carlos e Marfim
tiragem.
Francisco.
A poliantéia teve a seguinte comissão Formato de 28 x 18,5, média de 30 páginas

organizadora: Dr. Abílio Machado, Dr. e duas ou três colunas.

Noraldino Lima, Dr. Arduíno Bolívar, Sr. Fran- Redação à Rua do Espírito Santo, 1204.
cisco Murta, Sr. Sandoval Campos, Sr. Abílio O número 2, que temos presente, contém
Barreto, Dr. Alberto Deodato e Sr. Castorino vasta matéria de colaboradores do selecio-
Magalhães. nado corpo que apresentava a revista.
256

CHRISTUS 366 passando o Dr. Jair Negrão de Lima de gerente


Revista mensal de pequeno formato, 18 x a redator. Nesta qualidade entrou outro, o
11,5, mas de muito bom aspecto e perfeita Dr. M. Teixeira de Sales.
orientação. Mantinha duas colunas e cons- A 23 de outubro de 1927, O Momento cessou
tava de 16 a 24 páginas, de numeração a publicação e uma semana depois, a I deo

contínua. novembro, Diário do Commercio aparecia à


Publicou-se de outubro de 1927 a setembro luz da publicidade, com o formato levemen-
de 1932, dando 60 números com perfeita te reduzido, 49 x 33,5, mas com o mesmo
regularidade. Título e cabeçalho inalterados. número de páginas e colunas, quatro e seis,

O desenho da capa variou sempre. respectivamente.

Era órgão dos interesses das Vocações Sa- Administração no mesmo local, Rua dos
cerdotais e da formação do clero da Arqui- Tamoios, 502. A redação separou-se dela,
diocese. indo para a Avenida Afonso Pena, 372.
Diretor, Padre Leão de Medeiros Leite e ge- Não mudou de cabeçalho, que tinha de cada
rente, Padre José de Medeiros Leite. lado do título um retângulo, o da esquerda
Impresso nas oficinas da Imprensa Dioce- ocupado com os nomes dos diretores e o da
sana, à Rua do Espírito Santo, 1065. direita com as condições de assinaturas e o
nome do gerente, Sr. R. de Azevedo Santos.
DIÁRIO P O COMMERCIO 367 Infelizmente ignoramos a data em que ces-
Diário do Commercio foi o continuador de sou a publicação. Sabemos apenas que em
O Momento, Como este, de propriedade da junho de 1928 ainda circulava.
Empresa Mineira de Publicidade. De órgão Diário do Commercio tinha matéria mais de-
das classes conservadoras, passou a ser órgão senvolvida do que O Momento. Estampava
da Lavoura, Indústria e Comércio, o que re- várias seções, entre elas as de telegramas,
presenta a mesma coisa. Questão de nomes. notícias dos municípios, copioso noticiário
Não sofreu, desta forma, nenhuma alteração de todas as ocorrências da vida e apreciada
no programa. Nem mesmo na direção, na colaboração doutrinária sobre interesses da
qual continuou o Dr. J . R. Sette Câmara, classe.
marnsBOSNiftóõicos 257

Impôs-se, destarte, não só perante aqueles quem se propuser escrever a história desse
que representava, como também perante o esporte em nosso meio.
público ledor. Em suma, uma publicação de
destaque. YARA 2.69.
Revista quinzenal ilustrada, de direção do Sr.
VIDA S P 0 R T 1 V A 368 João Santos e secretaria do Sr. Aguiar Dias.

Sob a direção do Sr. Júlio Pires do Couto e O primeiro número foi dado à publicidade a
15 de novembro de 1927.
redação do Sr. Ornélio Alves Pereira, saiu, a
Redação e administração à Avenida Afonso
14 de novembro de 1927, o primeiro número
Pena, 924.
de Vida Sportiva. Não passou do número 14,
de 13 de fevereiro de 1928. Formato de 23,5 x 1 6 , 32 páginas, três colu-
nas e capas de Érico. Impressa nas oficinas
Publicação semanal, às segundas-feiras, com
gráficas de Americano & Cia., à Avenida
o relato completo dos jogos esportivos da
Afonso Pena, 350.
véspera.
Colaboração literária dos melhores escritores
Formato de 39,5 x 26,5, quatro páginas e
nacionais, especialmente mineiros. Numero-
cinco colunas, e impressão nas oficinas da
sas ilustrações e variadas seções, todas bem
Imprensa Oficial.
redigidas e atraentes.
Redação e administração à Avenida Afonso
Yara foi, inegavelmente, uma revista que
Pena, 805.
ocupou bom lugar no rol de nosso periodismo.
Exclusivamente dedicada aos esportes, foi,
talvez, a melhor publicação do gênero, no
QAZETA ESPORTIVA 370
passado.
Semanário independente, humorístico e
Boa colaboração e amplo noticiário. Vários
desportivo, cuja publicação teve início a 27
números apareceram ilustrados.
de novembro de 1927.
O primeiro número publicou interessante e
No expediente informou:
curioso histórico dos primórdios do futebol
Esta folha se destina a focalizar e refletir
em Belo Horizonte, valioso subsídio para
com a mais rigorosa imparcialidade os
258 iwtftÁsiõDi imwi Df8(tõ mmom: ms-m4

acontecimentos mais interessantes da Redação à Rua São Paulo, 504, e depois à


vida esportiva do Estado. Rua da Bahia, 1415.
O número 8, de 28 de janeiro de 1928, é o Cada uma das edições referidas, únicas
último que conhecemos. constantes de nosso arquivo, teve um ca-
Diretor proprietário, Sr. José Lopes Cury. beçalho, sendo mais interessante o do úl-
Edição dos sábados, às 16 horas, com o for- timo.
mato de 43,5 x 31, quatro páginas e cinco Jornal bem escrito e de sadio humorismo.
colunas. Cabeçalho uniforme e titulo grava-
do com elegância. 0 PAPAPA tO m 2Z2.
Oficinas à Rua Blenda, 10, e depois à Rua Segundo trepador aqui descrito. O outro é
de 1916.
Rio Grande do Norte, 501. Neste mesmo
Jornal do povo e dos estudantes, de publica-
ponto a redação. Administração à Avenida
ção dominical.
Afonso Pena, 789.
Primeiro número no dia de Natal de 1927,
com o formato de 26,5 x 18, quatro páginas
OK-LOURO 371
e três colunas.
O K-Louro deu o primeiro número a 24
Editor-gerente, Sr. J . Silveira e redação à Rua
de dezembro de 1927. Lamentavelmente,
Araguari, 191.
foi t r o c a d o o m ê s , pois figura o de
j a n e i r o . Um a t r a s o de 11 m e s e s ! O
A N N U A R I O DO A U T O M Ó V E L C L U B 373
número 2 saiu a 31 e o 4 a 14 de janeiro
O Automóvel Clube, importante
de 1928.
associação fundada nesta capital a 17 de
Semanário crítico e humorístico, de direção
d e z e m b r o de 1925, fez p u b l i c a r seu
dos Srs. S. B. Fleury e E. Santos, nos dois primeiro anuário em 1927. Daí para cá
primeiros números, e apenas do Sr. Fleury só foram publicados dois volumes, em
no quarto. 1928 e 1938.
Formato de 32 x 23, seis páginas e quatro Todas as edições saídas das oficinas da Im-
colunas. prensa Oficial.
WtmõÔSWtlÓDKOS 259

B O L E T I M D E AQUICULTURA, ZOOTECNIA A última teve como redator o Sr. Cilo Reno,


E VETERINÁRIA 374 não mais constando de quem a gerência nem
Órgão da Secretaria da Agricultura. Publica- o local da redação.
ção mensal e impressão das oficinas da Es- Formato de 28 x 18,5, número variável de
tatística. Iniciou a publicação em janeiro de páginas, Iwm assim de colunas. Capas dife-
1928 e a suspendeu em dezembro de 1936. rentes, sendo a de 1929 a melhor. Entre as
Formato de 18,5 x 12 e numeração contínua de 1928 e 1934 há um detalhe comum: a
de páginas.
gravura que as ilustra.
Sua finalidade está patente no próprio título. Como todas as publicações congêneres, hu-
Pela Portaria n° 39, de 17 de janeiro de 1947, morismo em prosa e verso, tendo por tema
o titular da pasta da Agricultura determinou
assuntos relacionados com os folguedos de
o restabelecimento deste Boletim, que será
Momo e anúncios com fartura, o principal
publicado mensalmente, como dantes. Nesse
objetivo de tais revistas.
mesmo mês voltou ele a circular, com o nú-
mero 1 do ano X, ficando conseqüentemente
E S T A D O D E M I N A S (3*) 376
extintos, em virtude da mesma portaria, o
Difícil tarefa a de descrever a evolução de
Boletim Agrícola e a Revista da Produção.
um jornal do porte deste, sem a presença da
respectiva coleção, hoje já bastante volumo-
R E V I S T A CARNAVALESCA 375
sa.
Desta revista conhecemos somente três edi-
Colecionar jornais diários só é dado a Arqui-
ções, a primeira de 19 de fevereiro de J928
vas e Bibliotecas, que possuem acomodações
e as outras de igual mês dos anos de 1929 e
espaçosas e apropriadas para tal fim. O par-
1934. Entre estes dois anos saiu outra, por-
quanto a de 1934 tem o número 4. ticular não pode, mesmo que o queira, pro-

As duas primeiras, de direção dos Srs. C. ceder de igual forma, porque as mais das

Bastos e A. Paula Ferreira e gerência do Sr. vezes mal lhe chegam os cômodos da casa
José Araújo. Redação à Rua Pouso Alegre, para as indispensáveis exigências domésticas.
986. É-lhe, assim, defeso armazenar por longos e
260

dilatados anos o que diariamente os prelos lançava à publicidade o primeiro número de


lançam à publicidade. O Estado de Minas, tendo como diretores os
O contrário sucede, entretanto, com as pu- Drs. Juscelino Barbosa, Pedro Aleixo e Ál-
blicações semanais, quinzenais ou mensais, varo Mendes Pimentel. Em maio do ano se-
que ocupam pouco lugar, pelo espaçamento guinte passou à propriedade dos Diários As-
da publicação e pela vida efêmera de quase sociados. O primeiro número dessa nova fase
totalidade de todas elas, como temos demons- foi o 362, de 14 daquele mês. O Dr. Juscelino
trado. Barbosa já não era mais diretor quando se
Do exposto resulta um chocante paradoxo, efetuou essa transferência de propriedade.
qual o de um jornal de valor e destaque não Com o número 391, de 16 de junho do mes-
ser descrito à altura de seu reconhecido mé- mo ano de 1929, excluiu do título o artigo o,
rito, e outro sem nenhuma ou de pouca im- que tanto o enfeava, passando a somente
portância ser apresentado com maior soma Estado de Minas.
de detalhes. Foi seu primeiro diretor, nesta nova fase, o
Por tudo isso, pouco poderemos falar do £s- Dr. Dario de Almeida Magalhães. Depois des-
tado de Minas. Do passado quase nada, por- te vieram os seguintes, pela ordem de colo-
que raros exemplares possuímos, f. deveras cação: Drs. Afonso Arinos de Melo Franco,
lamentável semelhante situação, por se tratar novamente Dario Magalhães, Gregoriano
de um jornal já de longa existência e cuja Canedo, Oswaldo Chateaubriand e Newton
descrição completa daria uma interessante de Paiva Ferreira, atual.
página. Publicação diária, menos às segundas-feiras.
Desde o início, O Estado de Minas tem sido Formato de 56 x 35, oito páginas e sete co-
um dos grandes jornais da Imprensa brasilei- lunas na primeira fase e 57 x 40, oito colunas
ra. Com elevada tiragem, circula em todo o e páginas variando de 10 a 20, na atual. O
território nacional. cabeçalho tem sofrido modificações, mas
Com a cessação das atividades do Diário da pouco sensíveis.
Manhã, foram suas oficinas adquiridas por Oficinas primitivamente à Avenida João Pi-
uma sociedade que, a 7 de março de 1928, nheiro, 267, e hoje à Rua Goiás, 34.
mimoosmiôMos

Estado de Minas, como já salientamos, é um mes, estampado no Diário de Minas, de 23


grande jornal. Tudo publica, ótimo e desen- de novembro de 1952.
volvido serviço telegráfico interno e externo, É este jornal o terceiro do título. O primeiro
fornecido pelas melhores agências; editoriais é de 1911 e o segundo de 1919- Igual ao
quase diários, firmados pelo ilustre e bri- primitivo nome, O Estado de Minas, tivemos
lhante jornalista Assis Chateaubriand; crônicas, outro, em 1906.
esportes, sociais, magníficas reportagens, no-
ticiário amplo e desenvolvido, valiosas cola-
PHOENDC 377
borações, correspondência do estrangeiro,
Só conhecemos o número 1 desta revista,
firmadas por eminentes personalidades de
datado de 15 de março de 1928. Este o seu
fama e conceito mundiais, etc. Enfim, trata-
programa: letras, artes, humorismo, educa-
se de uma das grandes publicações da atua-
ção, esportes, mundanismo, etc.
lidade.
Órgão da Academia do Comércio de Belo
Pesarosamente aqui encerramos estas ligei-
Horizonte, tendo por diretores os Srs. A. Régis
ras notas, por nos faltarem elementos para
Silva e Jaime Electo de Queiroz e como re-
maiores e melhores detalhes.
datores os Srs. J . Guimarães Menegale e
A 4 de fevereiro de 1956, passaram a dirigir
Aguiar Júnior.
este jornal os Srs. João Calmon e José de
Formato de 21 x 13,5, 20 páginas sem nu-
Almeida Castro.
meração e duas colunas ou coluna aberta.
Tratamos da imprensa somente pela rama.
Impressão da Tipografia Antunes, situada à
Nem podia ser de outro modo, é óbvio. Ago-
Rua dos Carijós, 515.
ra, quem quiser conhecer a vida de bastido-
res desta folha, que se transporte à edição Redação e administração à Rua Rio de Janei-

de 7 de março de 1953, em que Milton Prates ro, 616.


faz um relato fiel e completo do que se pas- Colaboraram no número em apreço, além da
sou nos primitivos tempos de sua existência. redação, os Sr. Eugênio Rubião, Ramos César,
Recorra, outrossim, ao não menos precioso J . Guimarães Menegale, Ildefonso Silva e J .
documentário de autoria de Lincoln S. Go- Guimarães Ferreira.
262 WlfftJffO Bi IMPSWi DêSflQ HOillOHK: 1895-1954

A VENTAROLA 378 Diretor, Sr. Antônio Viçoso Horta Esteves; re-


Revista mensal literária e noticiosa, de distri- datores, Srs. Aníbal Vaz de Melo, José de
buição gratuita nos cinemas de Belo Hori- Paula Santos e Benjamim de Castro; secretário,
zonte e j u i z de Fora. Publicação iniciada em Sr. Geraldino Borges Magalhães; gerente, Sr.
março de 1928. Osvaldo Ribeiro Mendes.
Diretores-proprietários, Americano & Cia. e Formato de 32,5 x 22,5, seis páginas não
redator-chefe, Sr. Aguiar Júnior. numeradas e quatro colunas.
Redação, administração e oficinas próprias, Redação e administração à Rua da Bahia, 434.
à Rua Curitiba, 577-81. Noticioso e bem redigido.
Capa ilustrada por Érico e formato de 28 x
20, 24 páginas sem numeração, três colunas
T E R R A MINEIRA 380
e tiragem de 5 000 exemplares. No título da
Revista measal de artes e atualidades sociais.
capa foi omitido o artigo "a".
O início de sua carreira conta-se de 25 de
Esta revista não passava de mero veículo de
maio de 1928. Foram publicados quatro nú-
propaganda da oficina gráfica que a firma
meros, com toda a regularidade, sendo, por-
sua proprietária mantinha aqui, no local já
assinalado. Sem embargo dessa finalidade, tanto, o último de agosto.

publicava boa parte literária, variedades, cu- Formato de 26,5 x 18, 16 a 20 páginas não
riosidades e outras seções. Foi uma boa pu- numeradas e duas colunas.
blicação, de leitura leve e atraente. Capas diferentes, mas com o mesmo cabe-
çalho. O cabeçalho da página interna variou
de um para outro número.
O PREPARATORIANO 379
Diretores, Sr. Adeodato Pires, Heráclito
Conhecemos apenas o número 2 deste jor-
Mourão de Miranda e Clenório Bastos.
nal, datado de 20 de maio de 1928. Nele
não se declara a periodicidade. Semanal ou Redação e oficinas à Rua Rio Grande do Nor-

quinzenal que fosse, o primeiro número teria te, 908.


saído fatalmente no mesmo mês. Era órgão Ilustrações em profusão; nem uma página
do Centro dos Preparatorianos. sem gravura.
mmusoospwóúicõí 263

.:eçoes várias como crônicas, política, atuali- pela Justiça à pena de prisão e multa. Esta
dades, sociais, etc. Terra Mineira foi uma informação extraímos da respectiva sentença
!wa revista. condenatória, publicada no número 161, de
12 de setembro de 1928, de O Estado de
C o r r e i o da t a r d e ( 2 )
a
381 Minas.
i ião temos o número 1 de Correio da tarde E foi nisso que deu a desenvoltura de lin-
(com "t" minúsculo), mas supomos que saiu guagem usada pelo jornal, que com tal
a 28 de maio de 1928, porque o número 2 é estréia não podia reservar outro fim a seus
de 4 de junho. Tratava-se de publicação se- diretores.
manal. Nada mais conseguimos saber sobre sua vida,
Teve como diretores os Srs. Adelino Deícola que está bem-definida no pouco que ficou
dos Santos e Moacir de Rangel. relatado.
Formato de 48 x 33,5, quatro páginas e seis
colunas. Pelo que lemos na segunda edição, AWAÚÊI 382_
se bem que de modo não muito preciso, Esta revista, que se apresentou como órgão
parece ter sido a primeira, impressa nas oficial da Associação Mineira de Escoteiros,
oficinas de O Estado de Minas, apesar de só deu um número, a 22 de julho de 1928.
possuir oficinas próprias. Era ilustrada e consagrada ao desenvolvimen-
Direção, redação e oficinas à Avenida Ama- to do escoteirismo em Minas, dentro deste
zonas, 290. programa: escoteirismo, desportos, artes, ci-
Correio da tarde, em todas as suas seções, ências e letras. Teve boa colaboração.
usava de linguagem assaz agressiva contra Diretores, Srs. Hugo d'Avila e G. Santos. For-
as autoridades e também contra quem não mato de 23,5 x 15,5, 32 páginas sem nume-
estivesse em suas boas graças. O número 2 ração e duas colunas. Ilustrada por Nelson.
publicou um injurioso artigo contra certa au- No centro da capa estampou o retrato da
toridade policial, que chamou os diretores à rainha dos escoteiros mineiros, sendo coroada
responsabilidade, sendo ambos convenien- por um dos soldadinhos de Baden-Powell.
temente processados e afinal condenados Redação à Rua Paraíba, 1217.
264 MMtíttõ Dà IMPSWi OfBUQ HOHIOHH: 1895-1954

Anauê! era a saudação clássica dos es- CIDADE V E R D E 384


coteiros, que deixaram de usá-la desde Não possuímos apontamento algum desta
que lhes foi ela arrebatada pelos revista. Um amigo, porém, tirou-nos das
integralistas. aperturas, fornecendo-nos estes dados:
A revista mensal Cidade Verde circulou
O R E P Ó R T E R MINEIRO 383 de agosto de 1928 a abril de 1929, tendo

Novo jornal do Dr. Amadeu Teixeira, antes à sua frente Guimarães Menegale, Ciro
dos Anjos, José Maria de Alkmim, Newton
redator do Avante! e protetor do Brasil!
Prates, Andrade Câmara, Hermenegildo
Órgão semanal provisório. Provisório porque
Chaves e Francisco Martins Filho. A ge-
se pretendia torná-lo diário.
rência esteve a cargo do Sr. Jaime Electo
Um anjo de candura e de candidez O Repórter
de Queiroz. Publicação leve e atraente,
Mineiro. Com toda santidade avançou estas
com matéria variada e interessante. Ci-
palavras: Jornal de uma pureza incon-
dade Verde conquistou posição de relevo
cebível...
na imprensa ilustrada de Minas, marcan-
Não temos notícia de outro número a não do época. Foi uma das melhores revistas
ser do primeiro, de 12 de agosto de 1928. P. já editadas no Estado. O seu nome surgiu
quase certo ter por aí ficado, para não fugir de uma enquête feita através do jornal
à sorte de nossa Imprensa. Estado de Minas.
Diretor-proprietário, Sr. Juvenal M. de Oli- Alberto Deodato, ao fazer a apresentação da
veira. revista O que hâ\ escreveu:
Formato de 38 x 27, quatro páginas e cinco Cidade Verde foi um grande sonho
colunas, e impressão da Tipografia Antunes, Nada lhe faltou ã perfeição. O lápis de
à Rua dos Carijós, 515. Monsã ilustrou-a, na apoteose da capa
O Repórter Mineiro foi redigido no mesmo à cidade menina e nas caricaturas dos
tom e no mesmo estilo de seus maiorais, políticos da época. A direção esteve nas
Avante! e Brasil!, e como eles cultivou a mãos de notável jurista. Carvalho San-
velha ojeriza contra o Sr. Artur Bernardes. tos, o grande comentador do nosso Có-
SmUSBOÍPÍHiÔBICOS 265

digo Civil, apesar de artista, no tercei- O Pirolito tratou quase que exclusivamente de
ro número teve que enterrar o seu esportes. Pouco humorismo e uma ou outra piada.
grande sonbo.
Diz-se, na primeira transcrição, que Cidade JORNAL D E POLICIA 386
Verde circulou de agosto de 1928 a abril de O primeiro número deste jornal saiu a 7 de
1929. O número deste mês foi o quinto, como setembro de 1928.
noticiaram os jornais da época. Fundado pelo Sr. Murilo Soares e dirigido
A primeira transcrição não menciona o nome pelo Sr. Rui Canedo. Formato de 44 x 28,
de Carvalho Santos e a segunda alude ape- oito páginas e cinco colunas.

nas a três números. Isso não importa, porque Redação e administração à Avenida do Co-
mércio, 502.
as duas se completam.
Como o próprio título mostra, dedicado so-
mente a assuntos policiais, com a descrição
O P1ROUTO 385
de crimes e da vida dc criminosos de reco-
Semanário de esportes e humorismo, de di-
nhecida temibilidade. Muitas ilustrações, alu-
reção dos Srs. J . S. Maciel e A. Vaz e redação
sivas aos textos e algum noticiário.
dos Srs. Gil Vaz e Inocêncio. O Sr. J. S. Maciel,
passado pouco tempo, retirou-se da direção,
I T Á L I A NUOVA 387
que ficou exclusivamente a cargo do outro
Órgão oficial do fascismo, de triste memória,
diretor. Primeiro número a 3 de setembro de
em Minas e Goiás, e décima primeira publi-
1928.
cação em italiano.
Conhecemos tão-somente até o número 13,
O primeiro número está datado de 25 de
de 14 de janeiro de 1929. setembro de 1928, tendo como redator-chefe
Formato de 38,5 x 28, quatro páginas e cinco o Dr. Antonio D'Angelo e gerente o Sr. Julio
colunas. Cabeçalho o mesmo em todas as Boncompagni.
edições. Esse número, em formato de revista, foi in-
Publicava-se às segundas-feiras, noticiando tegralmente consagrado à memória do aviador
os jogos de domingo. Carlo dei Prete.
266 nmtíUQ õà ttftíHSà KBttõ mSIlOHH: 1895-1954

O título da capa, gravado em grande retân- Formato de 50 x 33, seis páginas e seis co-
gulo, é um interessante trabalho de desenho, lunas.
ornado com vários símbolos alegóricos. Na Adotou por lema: Per una piú grande Itália
parte superior inscreveu; Patria — Re — e Pela grandeza do Brasil.
Valore— Disciplina— Fede— Rinnovamento Estamos informados ter sido linotipado nas
— Giustizia — Lavoro, e na parte inferior:
oficinas do Estado de Minas e impresso em
Ejaf— Ejaf— Ejaf— Alalá!. O resto da capa
outras.
é ocupado com o retrato daquele infortunado
Redação à Rua dos Guajajaras, 739-
ás, entre alegorias várias, destacando-se os
escudos do Brasil, Itália, Fascismo, Minas e
R E V I S T A P E M I N A S (4«) 388
Belo Horizonte.
D i r e ç ã o e p r o p r i e d a d e do Sr. Ramos
O título interno é reproduzido em caracteres Arantes, que muitas outras publicações aqui
tipográficos comuns, tendo à direita um re-
manteve.
ta ngu lo, no qual se inscreveu uma das cos-
O primeiro número é de dezembro de 1928.
tumeiras fanfarronadas do ex-ditador italiano.
De nossa coleção consta apenas o número
Ao ano I de publicação, aditou — Ano VI-
2, de 10 de janeiro de 1929. Daí para a
E.F. (era fascista).
frente nada mais conseguimos apurar. Desse
Formato de 2 9 x 2 2 , 1 2 páginas e quatro
número, portanto, são as ligeiras referências
colunas. Impressão das oficinas da Imprensa
aqui contidas.
Oficial.
Formato de 23,5 x 14, 36 páginas e três
Direção e administração à Rua dos
colunas. Impressão das oficinas da Imprensa
Goitacazes, 43.
Oficial.
Não sabemos quantos números publicou no
Muitas gravuras sobre assuntos vários, litera-
formato de revista. Passando a ser editado
tura, humorismo, sociais e anúncios em pro-
como jornal, esteve sob a direção do Sr.
fusão.
Aureliano Nochi e como órgão de propa-
ganda italiana. E com essa orientação foi até A quinta e última revista deste nome vai des-
o fim, julho de 1929- crita quase no fim deste trabalho.
a&msDOSMiôoicos 267

O QATO P R E T O 389 O SINO DE L O U R D E S 391


De 10 a 12 de fevereiro de 1929, dias do Nasceu e morreu nas mesmas datas do acima
reinado do deus Momo, foi distribuído, gra- referido: 24 de fevereiro de 1929 e 29 de
tuitamente, o número único de O Gato Pre- dezembro de 1940.
to. Até certo tempo via-se no cabeçalho a
Impresso na Tipografia Guimarães, à Rua do fotogravura do templo, depois abolida. Tira-
Espírito Santo, 980, com a dimensão de 31 x gem: 500 exemplares.

20, oito páginas não numeradas e cinco co-


O S I N O D E N. S . D A S D O R E S 392
lunas.
Primeiro número a 3 de março de 1929 e o
No cabeçalho estampou: N° Tá Bão, Deixa
último a 29 de dezembro de 1940. Tiragem
— N° avulso: para dar de graça — Ano do
de 800 exemplares.
Carnaval de 1929—Assinatura, Procure ou-
tro, sim?
QA2ETA P E Q U E N A 39^
Ver um jornal carnavalesco é ver todos, va-
O único número que conhecemos é o 4, de 4
zados que são no mesmo estilo sensaborão.
de março de 1929. Especialidade em espor-
Há exceções e estas estão notadas.
tes.
Direção do Sr. Perosi Paula Machado.
O SINO PA CATHEDRAL 390
Formato de 39 x 28, quatro páginas e cinco
Apareceu a 24 de fevereiro de 1929 e desa-
colunas. Linotipada nas oficinas do Sr. Cícero
pareceu na data comum a todos: 29 de de-
Queiroz, à Rua dos Tamóios, 507, e impressa
zembro de 1 9 4 0 .
na Tipografia Guimarães, à Rua do Espirito
Teve duas fases, cujos limites não podemos
Santo, 980.
determinar por falta de dados. Os Sinos não Redação à Avenida Afonso Pena, 726.
tangeram muito bem para nosso lado, pelo
muito trabalho e pouco resultado que nos R E V I S T A M I N E I R A D E MEDICINA 394
deram. O que de mais importante sabemos desta
Tiragem de 500 exemplares. publicação é o que consta da seguinte notí-
268 IflHítíPiõ DÁ IMPBMA «BUO HOBliÔMf: 1895-1954

cia, inserta em Folha da Noite, número 1, de FOLHA P A NOITE 396


I de abril de 1929:
o
Minguado o material que possuímos deste
Iniciou-se a publicação da Revista Mi- jornal, pelo que muito pouco podemos falar
neira de Medicina, órgão oficial das As- a seu respeito.
sociações Médico-Cirúrgica, Farmacêu- Vespertino independente — eis o que cons-
tica e Odontológica de Minas Gerais. tava no cabeçalho das edições de nosso co-
O texto, na cintilante colaboração das maio-
nhecimento. Não obstante tal declaração, era
res personalidades do campo cientifico em
adepto da Aliança Liberal, a qual deixou para
nosso Estado, é moldado sobre assuntos da
abraçar a causa da Concentração Conserva-
mais palpitante atualidade científica, com rara
dora, em cujas hostes se alistou e passou a
e feliz competência".
militar.
Sabemos que saíram vários números, sendo
Como se sabe, a Concentração Conservadora
o 2" de 22 de abril.
era o partido político que sustentava a can-
didatura do Sr. Júlio Prestes à presidência da
A NOTA ( 2 ) a
395
República para o quatriênio de 1930 a 34.
A Nota iniciou suas atividades a I de abril
o

Propriedade inicial do Sr. Joaquim Rolla e


de 1929, sob a- direção do Sr. Armando Vaz.
depois do Sr. Raimundo Campolina; direção
O primeiro jornal deste nome saiu em 1915.
do Dr. Alberto Deodato.
Formato de 39 x 28, quatro a oito páginas e
Surgiu a I de abril de 1929, com o formato
o

cinco colunas. Cabeçalho sem alteração.


de 42 x 28, oito páginas e cinco colunas.
Apesar de dedicada quase exclusivamente
aos esportes, inseria também outros assuntos, Assim sempre se manteve. Tiragem de

como política, sociais, etc. 10.000 exemplares e oficinas situadas à Rua


Publicava-se às segundas-feiras, dando todo dos Tamoios, 484. Composto em linotipos e
o movimento esportivo do País, ocorrido na impresso em máquina Marinoni.
véspera. Cabeçalho sem alteração nos números de
Redação e administração à Avenida Afonso nossa coleção, a não ser a inclusão, posteri-
Pena, 726. ormente, do subtítulo Mineira.
mmwiMPMôDttQS 269

Folha da Noite, pela natureza de sua orienta- nir e não quis reprimir no momento oportu-
ção, foi um jornal de lutas e polêmicas. Com no.
ardor e vibração defendia sua posição de Dois dias depois dessas cenas de vandalis-
combatente. Além da parte política, fim para mo, passadas no coração da cidade e pre-
que foi fundada, não se descurou do mais senciadas por autoridades policiais, voltava
que precisa ter um órgão da publicidade para Folha da Noite a circular. Mas de que forma?
satisfazer a todos os leitores. Assim, manti- Da mais precária e tumultuaria possível. An-
nha seções várias e bastante desenvolvidas, davam seus redatores de Herodes para
como sociais, esportes, etc, e amplo noticiá- Pilatos. A composição era feita nas oficinas
rio. do Sr. Delorizano de Morais e a impressão,
Redação à Avenida Afonso Pena, 708, e de- ora nas oficinas de Simões de Almeida &
pois à Rua dos Tupis, 26. Filhos, ora nas de Queiroz Breyner. O papel,
A 17 de julho de 1930, no aceso da campa- fornecia-o a firma Dolabella PorteUa & Cia.
nha eleitoral, foram depredadas suas oficinas A tiragem, que subia a 10.000 exemplares
e, conseqüentemente, empastelado todo o na época normal, ficou reduzida a menos da
seu material tipográfico pelos partidários da quarta parte.
Aliança Liberal, sob as vistas complacentes Não podendo mais suportar tantos sacrifícios
dos agentes da autoridade pública e a poucos e canseiras, Folha da Noite suspendeu defi-
passos da delegacia de Polícia! nitivamente suas atividades a 6 de setembro
É este o velho e tradicional processo brasi- seguinte, com o número 518, do ano II.
leiro, de fazer calar a voz do adversário pelo
empastelamento de seus órgãos de opinião, DIARINHO-RECLAME 397
quando não por meio do trabuco ou do Como o nome indica, trata-se de um peque-
bacamarte. no diário especializado em anúncios, trazen-
A triste empreitada, porém, bem cara saiu, do também algum noticiário e variedades.
pois teve o Estado de pagar vultosa indeni- Viveu de 1 de abril a 30 de agosto de 1929,
B

zação ao proprietário das oficinas, por causa encerrando sua carreira com o número 120.
daquilo que o Governo não procurou preve- Propriedade e direção do Sr. Januário Esteves,
270 mnaino SÁ t/mm KBILQ HQMOHIÍ: ms-mi

tendo como diretor-secretário o Sr. Cláudio Formato de 26,5 x 1 9 , 5 , grande número de


de Queiroz. páginas sem numeração e ordinariamente três
Formato de 27,5 x 19,5, quatro páginas e colunas. Tiragem de 1 . 0 0 0 exemplares e im-
três colunas. Dois os cabeçalhos constantes pressão das oficinas da Imprensa Oficial,
dos números de nossa coleção. menos o último número, que foi editado por
Publicava-se à noite, com distribuição gratuita. uma tipografia então estabelecida à Rua
Redação e oficinas à Rua Ramal, 1154. Curitiba.
Cabeçalho uniforme e capas variadas, sendo
ANNUÂMO ESTATÍSTICO POLICIAL E a do número 1 ilustrada por A. Delpino.
CRIMINAL 398
Revista mensal de literatura, civismo, bio-
Publicação oficiai do Departamento de Esta-
grafias, ciências, indústria, comércio, história,
tística, de caráter especializado, como se vê
esportes, sociais, etc.
do próprio título.
Diretor, Dr. Milton Medeiros Cruz; redator,
O primeiro volume foi distribuído a 28 de
Dr. Luís Gonzaga Alves Pereira; secretário,
abril de 1929, com o formato de 26 x 17,5.
Sr. Argemiro Augusto de Araújo J o r g e ;
Impresso nas oficinas do Departamento, com
gerente, Sr. Euclides Taves. Depois, passou
a tiragem de 1.000 exemplares.
o Dr. Luís Gonzaga a redator-secretãrio, de-
saparecendo os cargos de secretário e
I L L U S T R A Ç Ã O M I N E I R A (2«) 399
gerente.
Segunda revista deste nome e, como sua
Illustração Mineira foi uma excelente publi-
homônima, de curta duração, mas
cação. Suas alentadas páginas estão cheias
proveitosa e de destacada projeção entre
as congêneres. de ótimas gravuras sobre todos os assuntos,
retratos de políticos, reprodução de quadros
Abril de 1929 foi o mês que marcou seu
aparecimento. O último número foi o 12-13, de autoria de laureados artistas patrícios, pai-

de maio-junho de 1930. Além desse número, sagens, panoramas, retratos de vultos de


só conhecemos os sete primeiros, que saíram destaque, etc. A parte literária escolhida, con-
em quatro volumes: 1, 2-3, 4 a 6 e 7. tendo produções de festejados literatos.
271

De feitura gráfica de primeira ordem, nada Ergue-te, ó lua! Estrela /xira o povo
deixava a desejar, podendo mesmo ser con- Para os tiranos lúgubre cometa!
siderada igual às melhores e mais represen- Todas as páginas cheias de artigos subordi-
tativas de hoje. nados ao programa, assinados por D. Jardim
Júnior, Armando Caldeira Brant, N. Andrade
0 FACHO 400 e J . Ribeiro. De Américo França Júnior pu-
Saiu a I de maio de 1929 o número, ao que
o blicou "a Etema Comédia", longa poesia cal-
parece, único deste jornal. cada dentro dos moldes do ideal professado
Não trouxe a mínima indicação sobre a peri- pelo jornal. De Vargas Vila foram publicados
odicidade, nome do redator e local da reda- vários pensamentos.
ção. Completamente silencioso. Teve, po- Terminando o artigo de apresentação,
rém, como redator o Sr. David Jardim Júnior. intitulado O Nosso Programa", escreveu:
u

Formato de 41 x 28, quatro páginas sem nu- E, como nós, esperamos que toda a mo-
meração, cinco colunas e impresso na Tipo- cidade desta terra abençoada pelo san-
grafia Guimarães, à Rua do Espírito Santo, gue de Tiradentes vá formando fileiras
980. em torno da bandeira vermelha da Re-
Jornal francamente comunista, o primeiro volução, a única que poderá simbolizar
desse credo publicado no Estado. As autori- um ideal que seja digno de nós mesmos.
dades policiais não deram tréguas a seu di- Basta de covardia.
retor, em c o n s e q ü ê n c i a de sua atitude
política, naquele tempo condenada sem tolte crtdlo 401
reservas. Comunista em tudo, até na parte Jornal dirigido pelos Srs. Aquiles Vivacqua,
material, pois foi impresso em tinta rubra. João Dornas Filho e Guilhermino César.
No c a b e ç a l h o ostentava, à direita, os O número 1 é de 1 3 maio de 1929- Por
emblemas da bandeira russa, o martelo e a faltar-nos a respectiva coleção, nada mais
foice, e à esquerda uma mão empunhando podemos adiantar a seu respeito, além do
um facho luminoso. Abaixo do título estava: que se segue.
272 UlHitíMQ õá MMiHSà X BfíO ttOtlIÕHK: ¡$95-1954

Formato de 28,5 x 21, oito páginas, três co- dois formatos: 50 x 34 e 46 x 32, o maior
lunas e impressão da Tipografia Guimarães, contendo oito páginas e o menor seis, e seis
à Rua do Espírito Santo, 980. colunas ambos. Cabeçalho sem alteração.
leite criôlo foi um jornal de combate às ve- O outro jornal de igual nome é de 1906.
lhas formas literárias e colaborado por ele- Redação e administração à Avenida Afonso
mentos de subido valor, inclusive seus ilus- Pena, 744, e oficinas à Rua Curitiba, 577.

tres diretores. Em certo ponto do artigo-programa disse:


Aquilo que o povo mineiro quiser, aqui-
Escrevia o título tal como o registramos aci-
lo a que tiver direito, soará nestas colu-
ma, ou seja, com letras minúsculas.
nas, como o clamor de multiplicadas vo-
zes, doa a quem doer, desagrade a quem
O S I N O P E N. S . P A CONCEIÇÃO 402
desagradar.
Circulou de 9 de junho de 1929 a 29 de
Diário Mineiro mantinha excelente e minu-
dezembro de 1940. Trazia no cabeçalho o
cioso noticiário local e de fora. Outras seções
clichê da imagem da padroeira. Tiragem de completavam suas páginas, como sociais,
1.000 exemplares. foro, religião, diversões, esportes, etc.
Lauro Santos, de saudosa memória, sabia fa-
M A R I O M I N E I R O (2 )
a
403 zer jornal e por isso este não podia deixar
Dirigido pelo belo espírito de Lauro Santos, de ser o que foi.
que antes militou no Correio Mineiro, ao lado
de Vitor Silveira e outros jornalistas, o Diário
S . ANTONIO 404
Mineiro começou a circular a 12 de junho
Órgão da Irmandade de Santo Antônio, da
de 1929. Também faziam parte da direção
capela do bairro do mesmo nome. Publica-
os Srs. Moacir Andrade e J . Guimarães
ção iniciada a 13 de junho de 1929, dia do
Menegale. Politicamente, adepto da Aliança
padroeiro. O quinto e último número é de
Liberal.
27 de outubro seguinte.
Só falaremos sobre os 12 primeiros números, Diretor, Sr. Claudiano Martins Júnior, prove-
únicos que temos. Apresentaram-se eles de dor da Irmandade, e redator-chefe, Sr. João
ttmOSDOMMÓDíM 273

Edmundo Caldei/a Brant. Depois só constava para as obras da Matriz da Floresta. Depende
no cabeçalho: Redatores diversos. de todo mundo.
Saía mensalmente, no último domingo de Formato de 42 x 28, quatro páginas, cinco
cada mês, distribuindo-se gratuitamente à colunas e cabeçalho sem alteração.
porta da capela, após a missa das 8 horas. Texto variado, com humorismo e piadas alu-
Formato de 30 x 22, quatro a oito páginas, sivas às festas que se realizavam.
quatro colunas e cabeçalho uniforme. Im-
presso na Tipografia Bhering, à Rua do
A CAPITAL UNIVERSITÁRIA 406
Espírito Santo, 474.
O Diário Mineiro, de 23 de junho de 1929,
S. Antonio, sobre ser jornal religioso, era tam-
publicou o seguinte:
bém noticioso. Bem redigido, de boa e sadia
Mais um jornal acadêmico. — Os nos-
leitura, e sincero defensor dos interesses e
sos acadêmicos, que estão fazendo um
progresso do bairro.
brilhante movimento jornalístico, de que
tem resultado o aparecimento de vários
OZINOARO 405
periódicos, nos darão, agora, mais um
Jornal cometa, em sua própria definição, fun-
jornal. Cbamar-se-á o novo colega, cujo
dado exclusivamente para propaganda das
primeiro número sairá amanhã, A Ca-
"Barraquinhas das Ciganas Modernas", insta-
pital Universitária, título sugestivo, para
ladas na Floresta, em benefício das obras da
construção da Matriz da freguesia. órgão da classe a que pertence. Dado o

Saiu a 21 de junho de 1929, com o tempo carinho que certamente lhe dedicarão as

de duração predeterminado: o de funciona- inteligências moças de Osvaldo França


mento daquelas barraquinhas, isto é, quatro eJosé Soares Júnior, diretor e redator, res-
dias, 21 a 24. Essa edição, além de não indicar pectivamente, de A Capital lJniversi(2siz,
a localidade de sua publicação, não trouxe a não é ousado prever que o novo jornal
respectiva data. será bem-feito e atraente, sendo de justi-
Abaixo do título estava escrito: Diário no- ça que lhe levemos, como levamos, os
turno encarregado de ajudar a colher cobres nossos votos de longa vida.
274 IfMtím ÕÂ iMrtWi HOMONIf: 1895-1954

Nada mais conseguimos saber a respeito, Diretora, Branca Sette Câmara, nos números
apesar de nossos esforços, a não ser que de que conseguimos obter, poucos, aliás. Reda-
fato saiu. toras, diversas alunas.
Foram publicados 52 números, mas ignora-
O SACRÉ COEUR DE MARIE 407 mos a data do último. Com o número 53, de
Interessante jornalzinho, órgào das alunas do 31 de maio de 1933, transformou-se em re-
Colégio Sacré Coeur de Marie, que funciona vista. Sobre esta fase nada podemos adian-
à Rua do Chumbo, 400, Serra.C) Data de 7 tar, porque só possuímos aquele número. No
de julho de 1929 seu aparecimento, época próprio colégio não encontramos quem nos
em que o colégio funcionava à Rua dos fornecesse os necessários esclarecimentos.
Timbiras, 1497, isto é no princípio de suas Formato de 20 x 12,5, 20 páginas e duas
atividades. colunas. Impressão da oficina Guimarães, ci-
Publicação quinzenal e impressão da Tipo- tada. Conservou o mesmo cabeçalho do tem-
grafia Guimarães, à Rua do Espírito Santo, po de jornal.
980. Formato de 21,5 x 14, quatro páginas e Diretora, Marina A. de Resende.
duas colunas. Em ambas as fases com boa e variada cola-
Cabeçalho sem alteração, trazendo abaixo do boração das alunas do acreditado estabeleci-
título, à esquerda, um emblema desta forma: mento de ensino.
dois ramos, um de café e outro de fumo,
unidos na base por um laço de fita, em cujas 0 MOMENTO (3") 408

(•) Nota da Editora dobras foram gravadas estas palavras: Spes, O primeiro número de O Momento foi pu-
A antiga Rua do
Chumbo chama-se
Salt4S, Consolatio Nostra. No centro desses blicado a 12 de setembro de 1929- Teve
atualmente Rua dois ramos o emblema do Coração de Maria, como diretor o Sr. Aníbal Vaz de Melo e
Professor Fsiévào
Pinto. O Colégio encimado por uma cruz. As letras do título como redator o Sr. J . Silva Martins. Além do
Sacra Coeur de
Afarie mudou sua são enfeitadas com figuras de crianças, em número 1, só conhecemos os números 3 e
denominação para posições várias, de acordo com os traços e 8, de 17 de outubro daquele ano e I a
de
Colégio Sagrado
Coração de Maria. curvas peculiares às mesmas letras. março de 1930, respectivamente.
tf&w$Mi>Momos 275

Formato de 41 x 29, quatro páginas e cinco Foram seus diretores os Srs. Edgard Guima-
colunas. rães, George Haas e G. Serrano Neves, e
Redação e administração à Rua Hipódromo, redator-secretário o Sr. Almeida Paiva.
44. Anunciou publicação semanal. Grande for-
O Momento era jornal político, exaltado par- mato, 50 x 34, seis páginas e seis colunas.
tidário da Aliança Liberal. Não obstante, num Boa impressão e perfeita feição gráfica. Não
gesto muito democrático, franqueava suas citou a oficina impressora.
colunas a todas as idéias e opiniões, mesmo Cabeçalho bastante original, trazendo as le-
opostas a seus pontos de vista. tras do título entrelaçadas umas às outras.
Na parte inferior da primeira página e em Redação e administração no Edifício Haas.
toda a sua extensüo estampou em grandes No artigo de apresentação disse:
letras, o seguinte: Humanidade não surgiu, diga-se desde já,
O Momento é o órgão das opiniões libe- para uma campanha política, como se
rais afeiçoado à corrente dos ideais no- poderia supor. Mas abraçou, com entu-
vos, com um programa que põe à mar- siasmo, enfUeirando-se à imprensa livre
gem o partidarismo, o medo, a covardia, do País, num combate são de idéias e
as conveniências, as campanhas sistemá- princípios, a essa causa puríssima que aí
ticas, todas essas verminas que corrom- está, congregando para a luta todo o
pem o nosso eugênico regime republi- povo brasileiro.
cano. Filiando-se à Aliança liberal, pregou aberta-
O Momento combate ininterruptamente mente a revolução, que de fato não tardou a
todo e qualquer governo que se estriba vir.
no despotismo. Estampou a seguinte lista de seus colabora-
dores efetivos: Mendes Pimentel, Magalhães
HUMANIDADE 409 Dnimmond, Pedro Aleixo, Juscelino Barbo-
Conhecemos somente o primeiro número sa, Abílio Machado, Trancredo Martins, Pedro
desta folha, que é de 27 de setembro de Rache, Olinda de Andrade, Orozimbo Nonato,
1929 e ao qual se referem estas notas. Hamilton Barata e José Eduardo da Fonseca.
276 IIMMIO Oi íAPiffiSi OfBftO HOMOM: 1895-1954

A MONTANHA (1») 410 contra um povo ordeiro e bom, nem as


Vibrante panfleto político de direção do Dr. sentenças judiciárias, nem as campanhas
Vito Leão, cujo primeiro número saiu a 17 eleitorais umfuzil, nada mais, para todo
de outubro de 1929. e qualquer brasileiro de brio!
À direita do título reproduziu estas palavras Partidário da Aliança Liberal, pregava,
de Danton: Fugir?... Leva-se, acaso, a pátria abertamente, a revolução, que daí a me-
à sola dos sapatos?... nos de um ano deflagrou, a 3 de outubro
Formato de 41,5 x 27,5, quatro páginas e de 1930.
cinco colunas. Edição de Queiroz Breyner, Do artigo "Si vis pacem, para bellum":
com oficinas à Rua dos Tamoios, 507. Por que não pregar, abertamente, a re-
A que vimos foi a epígrafe do artigo com
volução, desde que esta mais não seja
que se apresentou. Artigo forte e decisivo,
do que a legítima defesa dos oprimidos
franco e sem rodeios. Não está nos moldes
contra os opressores?... — Isso posto,
deste trabalho a transcrição integral de tais
forçoso é concluir: cabe ã palavra
peças. Isso só seria possível se estivéssemos
apostolar de Antônio Carlos— o libe-
tratando unicamente de um jornal, em estu-
ral — ceder a vez à espada fulgurante
do especial e particular, e não de todos, em
e justiceira de Luís Carlos Prestes — o
conjunto, como estamos fazendo. Temo-nos
libertador.
cingido, apenas, a citar períodos isolados de
E nesses termos está redigido todo o
tais artigos. O estampado por esta folha, po-
jornal.
rém, tem os períodos tão ligados e depen-
Em 1946, apareceu outro jornal com o mes-
dentes entre si, que só sua transcrição com-
mo nome deste.
pleta satisfaria ao leitor. E por não ser isso
possível, vamos transcrever unicamente o tre-
RONDA 411
cho final, como fiel amostra do todo:
Começou a rondara 28 de outubro de 1929.
Para pôr termo aos desvarios dos gover-
Política, literatura, esportes, humorismo, mú-
nos que se tresmandam em achincalhes
sica, eis o que constava de seu programa.
ã Constituição jurada e em violências
Ksmsusfflióõicos 277

Publicação quinzenal e tiragem de 5.000 Fundado que foi, um mês depois, a 30 de


exemplares, no seu dizer . Formato de 26,5 outubro, vinha a público o primeiro número
x 19,5, vinte e quatro páginas e três colu- do jornal. Conhecemos tão-somente até o
nas. número 9, de agosto de 1930, que supomos
Dirigida pelo Sr. Xavier Bruno, tendo como ter sido o último publicado. Salientemos, no
secretário o Sr. H. Fern Poley e como geren- entanto, que, a 29 de abril de 1936, foi
te, o Sr. J . Farano. publicada uma edição comemorativa do ani-
F.m 1915, tivemos um jornal com este nome, versário da Associação, em formato de re-
mas com o acréscimo do artigo — A Ronda. vista, edição que presumimos ter sido
especial, de caráter ocasional, à vista da
O QRAPHICO MINEIRO _ 412 suposição que acima externamos.
O Graphico Mineiro deveu sua existência a Anteriormente, em abril de 1930, quando se
um projeto de autoria do Sr. Valdemar Dinis, achava em plena atividade, a Associação
apresentado ao Conselho da Associação Be- editou um belo álbum ilustrado,
neficente Tipográfica em sessão de 28 de impecavelmente impresso em magnífico
setembro de 1929 e assim concebido: papel, com escolhida e preciosa colabora-
An. I —Hca
a
o presidente da AB.T. autori- ção, comemorando seu 30" aniversário, isso
zado afundar um órgão de propaganda da sem prejuízo da publicação do número ordi-
Associação, com o nome de O Graphico nário do mês. Foi uma publicação digna dos
Mineiro e nomear os seus redatores. mais calorosos encómios.
Aprovado por unanimidade esse projeto, o O Graphico Mineiro manteve sempre o mes-
presidente, usando da faculdade que o mes- mo cabeçalho, cujo motivo se prende aos
mo lhe conferiu, nomeou em seguida o cor- labores da classe: ao centro, o escudo da
po redatorial, que ficou constituído desta for- Associação, tendo na parte superior dois rolos
ma: diretor, Sr. Lindolfo Espechit; diretor-te- tipográficos, dispostos em posição oblíqua;
soureiro, Sr. Abelardo H. Campos; gerente, aos lados gravuras representando salas com
Sr. Nicanor Dias; redatores, Srs. Adamastor linotipas e máquinas impressoras, unidos ao
Barreto e Valdemar Dinis. escudo, dois círculos, o da esquerda indi-
278 imaàuo Bi iMMi BfBfio mmoHW. ms-m4

cando o ano de publicidade e o número do posição desfrutada ali pelos operários, assim
jornal, e o da direita, a data de sua fundação. terminando: Viva o governo dos operários,
Formato de 27 x 18, oito a vinte páginas camponeses, soldados e marinheiros/
sem numeração e três colunas. Era esta a orientação de A Verdade Operaria,
Publicava-se mensalmente, impresso nas ofi- quando nada no primeiro número.
cinas da Imprensa Oficial.
Sua matéria referia-se principalmente a as- F UZ A R C A 414
suntos de interesse da laboriosa classe e es- O primeiro número de 1'uzarca foi dado à
tudos técnicos sobre a arte tipográfica. En- publicidade a 09 de novembro de 1929 Ig-
fim, O Grapbico Mineiro foi uma publicação noramos de sua existência tudo a não ser
muito saliente, sendo de lamentar-se seu de- dos números 1 e 7.
saparecimento da arena da Imprensa. Direção das Srs. João Dornas, João Guima-
rães e Érico, isto no número 1. No número 7
A VERDADE OPERARIA 413 já constava: diretor-proprietário, redator-chefe
Órgão das classes trabalhadoras, surgido a 2 e responsável, Zé Maria do Espírito Santo.
de novembro de 1929- Conosco é na madeira... — era a legenda da
Nada podemos falar a seu respeito a não ser edição inicial. O outro número não mais a
do primeiro número. publicou e sim isto, abaixo do título — filho
Diretor, Sr. J . Marques Campos. da Manha.
Formato de 42 x 28, quatro páginas e cinco O número 1 com o formato de 25 x 19 e o
colunas. Impressa na Tipografia Guimarães, número 7 com o de 28 x 19- Oito páginas e
à Rua do Espírito Santo, 980, com tiragem quatro colunas nesses dois números e cada
de 2.000 exemplares. qual com seu cabeçalho. Impressão da Ti-
Redação e administração à Avenida Afonso pografia Guimarães, à Rua do Espírito Santo,
Pena, 372. 980.
Enérgica defensora do regime russo. No arti- A terceira página constituía um suplemento
go de comemoração do 12° aniversário da com o título Diário de Menos, que se intitulou
fundação da República Soviética, exaltou a órgão do PRM. Esse suplemento era uma tro-
mBMsmnsiôoicQí 279

ça ao Diário de Minas, então órgão oficial 21, reduziu também o número de colunas
daquele partido. para quatro.
Fuzarca interrompeu por algum tempo a Em outubro de 1930 ainda se publicava, pois
publicação, que foi restabelecida a 15 de o número 313 é de 20 desse mês.
agosto de 1931, com o citado número 7. Redação à Avenida Afonso Pena, 744.
Jornal muito bem-feito e de fina crítica à Jornal político, partidário da Aliança Liberal.
política de então. Todo o humorismo era Era como que uma segunda edição do Diário
acompanhado de interessantes e espirituosas Mineiro (2°), em cujas oficinas se imprimia.
caricaturas alusivas ao fato comentado. Aí
está a sua primeira fase. Em segunda voltou R E V I S T A DA E S C 0 1 A P E S A R G E N T O S 4 1 6
a circular a 18 de dezembro de 1953, O primeiro número desta revista foi distri-
iniciando nova numeração tanto do ano como buído a 7 de dezembro de 1929, com esta
das edições. direção: Srs. Pedro Dutra Furtado, diretor; Se-
Formato de 33 x 25, quatro páginas e cinco bastião Ferreira Torres, redator-chefe; J a s é
colunas. Ignoramos qual a oficina impresso- Rodrigues, redator-secretário; Melquíades Lí-
ra. bano Horta, gerente; redatores: Antonino
Como anteriormente, muito bem escrito e Ferreira da Silva, Argemiro Augusto dos San-
bastante espirituoso. tos, Hamilton Melo, Ernesto Gonçalves, San-
tos Ferreira Cavalcante e Antônio de SanfAna.
JORNAL PA NOITE 415 A partir do número 2, foi esse corpo de di-

O número 1 é de 11 de novembro de 1929- retores mudado quase totalmente.

Direção das Srs. Lauro Santos e Guimarães Formato de 22,5 x 17.5, 24 a 48 páginas,

Menegale, no início, e depois só do segun- duas colunas e serviço gráfico das oficinas

do. Abaixo do título inscreveu: Para satisfa- da Imprensa Oficial. Publicação mensal e

zer aos anseios de Minas e de seu povo. órgão do Grêmio Militar General Carneiro.

Formato de 45,5 x 32,5, quatro páginas e Capas variadas, trazendo nos números que

seis colunas. Reduzindo o formato para 26 x conhecemos retratos de grandes militares


280 UIHttifUQ Bà lAPiMá OfBílõtíQMQHtt:¡895-1954

como General Carneiro, Visconde de Taunay Sra. Helena Paladini; secretária, Sra. Débora
e Duque de Caxias. Contornando esses re- Horta Rodrigues.
tratos, foram dispostas as armas do Estado, o Formato de 49 x 32, quatro páginas e seis
escudo do Grêmio, armas e apetrechos béli- colunas. Impressa nas oficinas da Imprensa
cos. Oficial, com a tiragem de 500 exemplares.
A Revista da Escola de Sargentos tratava ex- Vóz da Escola devia ter prosseguido, porque

clusivamente de assuntos militares, o que fa- o primeiro número foi uma bela amostra.

zia com firmeza e segura orientação. Copio-


DEUTSCHE MINAS ZEITUNO 418
sas ilustrações, especialmente referentes a
assuntos do gênero da revista. Em alemão, foi o primeiro jornal publicado
no Estado. Posteriormente veio outro, cuja
descrição está mais além.
VÒZ P A ESCOLA 417
E>as línguas estrangeiras é esta a terceira usa-
Órgão da Escola de Aperfeiçoamento. Publi-
da em nossa Imprensa. A primeira foi a itali-
cou apenas um número, a 8 de dezembro
ana e a árabe, a segunda. No primeiro desses
de 1929, embora houvesse o corpo de
idiomas já tivemos várias publicações e do
redatores entregue à repartição competente
segundo apenas uma.
matéria suficiente para a publicação de muitos
Publicava-se bissemanalmente, tendo o pri-
outros.
meiro número saído a 10 de dezembro de
O objetivo de Vóz da Escola era difundir
1929 Com o número 101, de 11 de dezem-
modernas idéias pedagógicas e publicar to-
bro de 193O, deixou de existir.
das as realizações da Escola que representa-
O primeiro número foi dirigido pelo Sr.
va.
Leopoldo Cmelka e do número 2 ao fim,
Era esta a sua direção: redatora-chefe, Sra. pelo Professor Luís Pfeiffer. Teve como
Maria do Céu Correia; diretora, Sra. Zilda fundador o Sr. Américo Ban.
Gama; gerente, Sra. Ana Fonseca; redatora- Formato de 42 x 26, quatro páginas e quatro
pedagógica, Sra. íris Resende; redatora- colunas. Leves alterações no cabeçalho, mas
literária, Sra. Filocelina Matos; redatora-social, sempre o mesmo tipo de título. Impressão
mmmmiôom 281

de Queiroz Breyner Ltda., e tiragem de 1.500 seguinte, pelo empastelamento das


a 2.000 exemplares. oficinas de Folha da Noite, nas quais era
Redação à Avenida Afonso Pena, 789, e de- impressa.
pois, 805. Mesmo que isso não acontecesse, sua vida
Dedicado unicamente aos interesses da res- não iria longe, como acontece a todos os
pectiva colônia. jornais fundados para fins de campanha elei-
torais. Todos morrem, ordinariamente, com
ANNAES DA FftCULDADE P E « M O N A 419 a vitória ou derrota da causa abraçada. Não
O primeiro volume é de 1929- O segundo, lhes interessa mais a existência, qualquer que
de 1930, teve a seguinte comissão de reda- tenha sido o resultado do pleito.
ção: Drs. Alfredo Balena, Aurélio Pires, No caso vertente, houve vitória nas urnas de
Olinto Meireles e Mário Mendes Campos. l u
de março seguinte, vitória transitória, po-
Impresso na Tipografia Americana, à Rua rém, porque logo após se transformou em
Curitiba, 581, com o formato de 20 x 11 e fragorosa derrota, em conseqüência da re-
286 páginas. volução triunfante de 3 de outubro, levada a
Publicação eminentemente científica, em cabo pela Aliança Liberal.
cujas páginas se encontram valiosos trabalhos Folha do Dia teve como diretor o Dr. Enéias
originais. Camera, de saudosa memória, e como reda-
Até agora foram publicados quatro volumes, tores os Srs. Lauro Jacques, outro morto, de
os citados e os dos anos de 1931 e 1945. memória digna de veneração, e Manuel Go-
mes Pereira.
F O L H A P O P I A (2*) 420 Era órgão das aspirações mineiras, como
Jornal político, filiado à Concentração Con- salientou logo abaixo do título.
servadora, que apoiava a candidatura do Sr. Formato de 49 x 35,5, quatro páginas e seis
Júlio Prestes à presidência da República. colunas.
A 19 de janeiro de 1930, teve início sua Folha do Dia cumpriu religiosamente sua
publicação, que se eclipsou a 17 de julho missão.
282 IIlHltiilQ Bi imiHSi 0(8flO HOmOHIl: 1895-1954

BRAZ1L-CENTRAL 421 Felicíssimo e Francisco Martins; gerente, Sr.


Magazine que publicava artigos sobre enge- João Boltshauser. O Sr. Carlos Drummond de
nharia, medicina, direito, finanças, literatura, Andrade exerceu o cargo de redator até o
atualidades, ensino, religião, modas, cinema, número 3-
turismo, agricultura, arquitetura, etc. Formato de 24 x 17, número variável de
A coleção que compulsamos está encader- páginas e de duas a quatro colunas ou coluna
nada e sem as respectivas capas, pelo que aberta. Impresso até o número 7 na Tipo-
não se fica tendo a mínima noção do número grafia Guimarães, à Rua do Espírito Santo,
e data das edições. Nem no interior da revista 980. O oitavo e último número saiu das
vêm esses elementos declarados. Curioso oficinas gráficas de Queiroz Breyner à Rua
também é que n e n h u m dos trabalhos dos T a m o i o s , 5 0 1 . Tiragem de 2.000
publicados nos pôde servir de gula, por não exemplares.
estarem datados. Na parte interna, o título só foi incluído a
Só depois de afanoso trabalho conseguimos partir do número 5, em dois tipos diferentes,
identificar, no conjunto homogêneo das pá- um para os números 5, 7 e 8 e outro para o
ginas, a quantidade de números publicados. 6.
Quem folhear as páginas da coleção a que O primeiro número circulou a 31 de janeiro
referimos, desprevenido e desatento, passará de 1930 e o último a 30 de junho seguinte.
de um número a outro sem perceber, pela Apesar de publicados somente oito volumes,
falta de um indício revelador dessa mudan- o último trouxe a dupla numeração, 8-9, con-
ça. Cotamos oito números, com o total de forme verificamos em um exemplar avulso
380 páginas, aliás não numeradas. que obtivemos posteriormente ao exame da
Publicação mensal dos números 1 e 2 e quin- coleção referida.
zenal, a 1° e 15, dos outros. Redação à Avenida Afonso Pena, 726.
Propriedade da Empresa Neval de Publici- Brazil-Central teve um seleto corpo de co-
dade. laboradores, como patenteia esta lista: Srs.
Diretor, Sr. Alfeu Felicíssimo; redatores, Srs. Francisco Campos, J . A. da Silva Campos,
Carlos Drummond de Andrade, Juarez Milton Campos, Ciro dos Anjos, Guilhermino
mBWDQSMttÔDIM 283

César, Mário Casasanta, Otacüio Negrão de o nosso Estado de um instrumento


Lima, Benedito das Santos, Gabriel Passos, periodístico de vulgarização e comentá-
Juarez Felicíssimo, Carlos Drummond de rio, suscetível de interessar, sobre o mai-
Andrade, Sócrates Alvim, Iago Pimentel, or número de assuntos, o maior número
Renato Elói de Andrade, Flausino Vale, Galba de pessoas. — Brazil-Central será, de al-
Moss Veloso, João Gusman Júnior, Margarida gum modo, o índice e o reflexo das pre-
Signorelli, Augusto de Lima, Julinda Alvin e ocupações e tendencias que compõem o
outros nomes marcantes de nosso meio pano de fundo de nossa bora. A atmos-
intelectual. fera de suas páginas será a da atualidade
Ilustrações de Delpino Júnior, Monsã, Nova mais flagrante, apanhada no nervosismo
e Boltshauser. de suas múltiplas e complexas expressões
Brazil-Central muito elevou o nível de nossa de trabalho, no campo da indústria, da
imprensa, sendo por isso mesmo muito sen- lavoura, do comércio, das profissões
tido seu desaparecimento, que nos privou liberais e das pesquisas científicas, —
de uma publicação de grande projeção no cada uma das quais procuraremosfixar
cenário cultural de Minas. com o colorido e o contorno que são
Uma única restrição faremos a Brazil-Cen- próprias.
tral, as gravuras não têm a perfeição corres- E aí está o Brazil-Central.
pondente ao valor da publicação. Estranha-
mos também o modo de grafar a palavra O IWTRANSJQEWTE 422
Brazil. Estamos outra vez em época de jornais polí-
Brazil-Central apresentou-se com o artigo ticos. Já registramos a existência de dois —
intitulado "Em Lugar de um Programa", do Jornal da Noite e Folha do Dia (2 ) e agora a

qual destacamos estes trechos, os que repu- mais este.


tamos mais expressivos para dar uma idéia Órgão oficial da Coligação Liberal Antônio
de sua orientação: Carlos e, portanto, filiado à Aliança Liberal.
Fazendo circular o primeiro número Diretor e redator, Dr. Luís Gonzaga Alves
desta publicação, temos em mira dotar Pereira.
284 UMSÁiíODÁ WtMá DfSítõ HOSllONH. I89S-I9S4

O primeiro e único número traz a data de 13 Formato de 26 x 19, 44 páginas e duas colu-
de fevereiro de 1930. Grande formato, 50 x nas. Na capa, o escudo social, impresso a
34, quatro páginas e seis colunas. cores. Essa capa foi feita pela Tipografia de
Redação e administração à Avenida Afonso A. Baliseu & Cia., estabelecida à Rua dos
Pena, 805. Tupinambás, 1072, como contribuição e ho-
menagem ao acontecimento.
R E V I S T A DA C O N F E D E R A Ç Ã O
AUXILIADORA DOS OPERÁRIOS 423 UPA 424
A 12 de março de 1930, a Confederação Semanário ilustrado de publicação dominical
Auxiliadora dos Operários brindou o público
e formato de 30 x 22, quatro páginas e qua-
com uma bela revista-álbum, comemorando
tro colunas.
desta forma o 25° aniversário de sua funda-
De propriedade da Empresa Neval de Publi-
ção.
cidade, começou a lidar a 16 de março de
Magnificamente impressa nas oficinas da Im-
1930, sob a direção do Sr. J . Boltshauser.
prensa Oficial, em papel de primeira quali-
Na parte baixa dos dois lados do título lê-se:
dade. Todas as páginas com lindas vinhetas,
Para-todos.
formando admiráveis conjuntos.
Redação à Avenida Afonso Pena, 726.
Justas e merecidas homenagens foram pres-
tadas a altas autoridades, patrícios ilustres e
F O L H A E S P O R T I V A (1*) 425
membros da diretoria, com a reprodução de
A finalidade deste jornal está patente no pró-
seus retratos em páginas artisticamente en-
feitadas. prio título. Iniciou a publicação a 21 de abril
de 1930, sendo de 28 o segundo número.
Esmerada colaboração, toda subordinada ao
Só conhecemos estes dois.
acontecimento e à vida da Confederação.
Nomes ilustres subscreveram a matéria nela Direção do Sr. Edgard Vieira e redação dos

contida, como os Srs. Furtado de Menezes, Srs. E. Curtiss de Lima, J . Barbosa Melo,
Magalhães Drummond, Cícero Pereira, J . Lisandro Pinto, F. Martins Filho e Guilhermino
Esteves, Gil Júnior, Nelson de Sena, etc. Oliveira.
M&WSOOSMttÔOtCÕS 285

Formato de 30 x 22, 16 páginas no número Muito bem-feito, com minucioso noticiário


1 e 12 no segundo, e quatro colunas em esportivo.
ambos. Cabeçalho gravado e sem alteração
nas duas edições. Na respectiva chapa, além A T R I B U N A (3*) 427
do título, trazia os nomes dos dirigentes. Órgão do Centro Acadêmico da Faculdade
Redação à Rua dos Goitacazes, 82. de Direito, aparecido a 14 de julho de 1930.
Fartamente ilustrada com fotografias sobre Grande formato, 41,5 x 28, oito páginas e
esportes, Folha Esportiva está no rol das me- cinco colunas. Desse nome a terceira folha
lhores publicações do gênero até hoje aqui de Belo Horizonte.
editadas. Amplo e desenvolvido noticiário. Corpo de redação composto dos seguintes
Contava com a colaboração de distintos e acadêmicos: diretores, Srs. Adeodato Pires e
dedicados esportistas locais. Rafael Caio Nunes Coelho; diretor-gerente,
Em 1946, apareceu nova Folha Esportiva. Sr. Alcides Rodrigues Júnior; redatores, Srs.
Pio Soares Canedo e Geraldo Serrano Neves.
O O A U 426 Redação e administração à Avenida Afonso
Como o anterior, também jornal de esportes. Pena, 387.
Nem precisávamos dizê-lo. O nome indica O Sr. Adeodato Pires foi de nossos jornalistas
claramente sua finalidade. o que mais incrementou e estimulou a Im-
Sob a direção do Sr. Abílio Lopes de Almeida, prensa local e que maior número de jornais
Goalf iniciou a publicação no dia 02 de ju- fundou e dirigiu.
nho de 1930. Conhecemos apenas o primei-
ro número. A T A R D E (2 )
a
428
Formato de 41 x 28, quatro páginas e cinco Vespertino independente, de direção e pro-
colunas. Cabeçalho gravado, tendo entre as priedade dos Srs. Clodoveu de Oliveira e
letras do título o desenho de um arco com as Delorizano de Morais. Veio à luz a 7 de agosto
suas redes. de 1930, com o formato de 48 x 32, quatro
Publicação semanal, às segundas-feiras. páginas e seis colunas. Por falta de material,
Redação e oficinas à Rua dos Tamoios, 501. mais não podemos falar a seu respeito.
286 mmino DÁ WIWÍ OI BUO HOMOHK: ms-m4

Redação, adrninistração e oficinas à Avenida Teve duas fases, curtas ambas e bastante dis-
Paraná, 98. tanciadas uma da outra. A primeira foi inici-
ada em 15 de agosto de 1930 e se prolongou
A INFÂNCIA M O D E R N A 429 até setembro de 1931 Os seis números pu-
Quase todos os estabelecimentos de ensino blicados saíram nas seguintes datas: o núme-
primário ou secundário estào representados ro 1, a 15 de agosto, o 2, a 1 de setembro,
B

neste trabalho com um jornalzinho. Como é o 3, a 1° de outubro, o 4, a 1 de novembro


Q

natural, o Grupo Escolar Lúcio dos Santos de 1930, o 5, em junho e o 6, em setembro


também teve o seu, cujo título encabeça es- de 1931. Direção do aluno Haroldo Machado.
tas Unhas. Formato de 18,5 x 10,5, quatro páginas e

A Infância Moderna lançou o primeiro nú- duas colunas. Cabeçalho sem modificação.

mero a 15 de agosto de 1930. Era dirigido A figura do escolar, que se encontrava à

pelos alunos, que se revezavam anualmente. esquerda do título, foi desenhada pela aluna

Só conhecemos os números 1 , 3 e 9, este Regina da Silva, que nesse trabalho revelou

mimeografado e os outros impressos. Cada seus dotes artísticos. Impresso nas oficinas

qual com seu formato e seu cabeçalho. Os da Imprensa Oficial até o número 5, com

impressos com três colunas e o mimeografado tiragem de 100 a 200 exemplares. O último

com duas. Tiragem média de 150 exempla- número foi mimeografado e ilustrado com

res. O número 3 foi impresso na Gráfica vários desenhos, todos muito bem-feitos e

Queiroz Breyner, Ltda., à Avenida Afonso condizentes com os textos que encabeçavam.

Pena, 351. Suspensa a publicação com o número 6, só


10 anos depois, em 1940, voltou à vida, em
Como todos de sua categoria, só estampava
segunda fase, dirigido pelo aluno José Joa-
pequenas composições dos alunos.
quim Alves de Paula. Por coincidência, deu
nesta fase também seis números, sendo o
O ESCOLAR 430
número 1, de junho, o 2, de julho , o 3-4, de
O Escolar, pequeno jornal do Grupo Escolar
agosto-setembro, o 5, de outubro e o 6, de
Afonso Pena, foi fundado pelos alunos que
novembro de 1940.
cursaram o 3 ano em 1930 e o 4 em 1931.
o o
pfwmocspwóoKOí 287

Formato de 19 x 11,5, quatro, seis ou oito mais destacados valores do magistério mi-
páginas e duas colunas. Novo cabeçalho e neiro.
novo tipo do título. Impressão da Tipografia
Castro, à Rua dos Caetés, 375, depois à Rua aiNASK) A R N A L D O 431
Tiradentes, 101, com a tiragem de 100 a Editado pelos alunos do estabelecimento de
150 exemplares. que tirou o nome. Não obstante os reiterados
Interessante jornal, muito bem-feito e digno esforços que empregamos, nada consegui-
de elogios. Para demonstrar o grau de seu mos apurar sobre sua vida, a não ser que
valor, basta dizer que obteve o primeiro lu- iniciou a publicação em 1930.
gar no concurso de jornais infantis de todo o Isto não basta, mas deve ficar consignado,
Estado, realizado a 29 de outubro de 1930 e para todos os efeitos.
promovido pela Associação Pedagógica de
Minas Gerais, da Escola de Aperfeiçoamento. R E V I S T A DA U N I V E R S I D A D E D E M I N A S
Conseqüentemente, foi-lhe conferido honro- PERAIS 432
so diploma. Não logramos saber, nem na própria Univer-
Por ocasião do reaparecimento de O Escolar, sidade, em que data exata saiu esta revista.
sua direção recebeu inequívocas provas de Sabemos apenas que foi em 1930, embora o
estímulo, ressaltando dentre elas as de altas seu primeiro número traga a referência a
autoridades, como o Governador do Estado, 1929.
o Secretário do Interior e o Chefe do Depar- Estava no número 9 em maio de 1951.
tamento de Educação, conforme tudo isso Comissão da Revista, do número 1: Profes-
vimos no precioso álbum que, da vida do sores Aurélio Pires, Lúcio José dos Santos,
jornal, organizou sua ilustre orientadora, Pro- Rafael Magalhães e Roberto de Almeida
fessora Áurea Queiroga. Cunha e estudante Paulo da Matta Machado;
Em toda a existência de O escolar, muito êxito do número 2, Professores Lincoln Prates, Artur
alcançaram seus pequenos colaboradores, que Guimarães e Ubirajara Viana Novais; dos nú-
foram guiados e encaminhados durante o meros 8 e 9, Professores Oscar Versiani e
curso pela educadora acima citada, um dos Francisco de Assis Castro e acadêmico Olavo
288 IMtím Oi WMISà RBflOtiOmOHIi:1895-1954

Jardim Campos, redator-técnico, Professor FUTEBOL 434


Eduardo Frieiro. Nos demais números não Conhecemos tão-somente o número 5 deste
há qualquer referência à direção. jornal, datado de 8 de fevereiro de 1931.
Os números 1 , 2, 6 e 7 foram impressos nas Saiu, naturalmente, em princípios de janeiro,
oficinas da Imprensa Oficial; os números 3, o primeiro número.
4 e 5 nas oficinas do "Jornal do Comércio", Formato de 28 x 22, quatro páginas e quatro
do Rio; e os números 8 e 9, na Tipografia colunas. Impresso, como nele se diz, em ofi-
Brasil, à Rua dos Guajajaras, 1540. O número cinas próprias, estabelecidas à Rua dos Carijós,
1 foi editado em três tomos e o número 2 545, com a tiragem de 2.000 exemplares.
em dois. Direção do Sr. H. A. da Silva.

Formato de 20 x 16, número variável de


A BULQARINHA 435
páginas e tiragem de 1.000 exemplares.
Pouco apuramos sobre sua existência. Sabe-
Nada precisaremos dizer quanto a esta
mos apenas que a publicação foi iniciada
publicação, que se coloca à altura do reno-
em janeiro de 1931, com o formato de 30,5
me de nossa conceituada Universidade.
x 22, quatro páginas e quatro colunas, sendo
a impressão de Queiroz Breyner, Ltda., então
O SINO D E S . T H E R E Z A 433
à Rua dos Tamoios, 501.
Publicado de 1 de janeiro de 1931 a 29 de
Q

Jornal de propaganda da cerveja de igual


dezembro de 1940.
nome, de fabricação do Sr. Paulo Simoni.
À direita do título trazia, até o número 8, a
estampa de Santa Teresa, em meio corpo e
D I Á R I O DA T A R D E (4») 436
daí em diante em corpo inteiro. No número
Quando Tratamos do Estado de Minas
43, de 18 de outubro, substituiu essa estampa
dissemos das dificuldades com que sem-
pela fotogravura do projeto da fachada do
pre lutamos para descrever os grandes
futuro templo. Depois, suprimiu do cabeça-
jornais diários, pela falta das respectivas
lho todos esses acessórios.
c o l e ç õ e s . Os m e s m o s motivos subsis-
Tiragem de 800 exemplares.
tem, evidentemente, em relação a este e
HfSmiSSÚOSPfifÔBICÕS 289

subsistirão quanto a todos os que estiverem amplo programa de devotamento aos


nessas condições. interesses do povo.
Adivinhamos o reparo do leitor ao ler a des- Formato inicial de 56 x 38,5 e sete colunas
crição completa ou quase completa de um c hoje 56 x 40,5 c oito colunas. Número de
pequeno e secundário jornal, em flagrante páginas variável, mas ordinariamente seis. A
contraste com a lacônica e falha dos grandes. numeração é contínua, já estando na casa de
A razão já foi sobejamente explicada: da- 5.700.
queles, a aquisição e conservação de todos Redação e administração à Rua Rio de Janei-
os seus números é fácil e barata, e dos ro, 607, e oficinas à Avenida João Pinheiro,
últimos bastante dispendiosa, além de 267. Atualmente à Rua Goiás, 34. Suas ofici-
apresentar grande volume, aumentado dia a nas foram e são as mesmas do Estado de
dia com novas edições. Premidos por tais Minas.
circunstâncias, cuja procedência ressalta aos Seu cabeçalho muito tem variado. Na atuali-
olhos dos que nos quiserem fazer justiça, dade sua colocação é incerta na página. É
vamos dar, do Diário da Tarde, somente os posto onde mais convém à paginação.
principais traços e características de sua já O Diário da Tarde é um jornal essencial-
longa vida. mente moderno, com vasto noticiário e de-
O primeiro número foi publicado a 14 de senvolvida reportagem sobre os últimos acon-
fevereiro de 1931, sob a direção do Sr. tecimentos do dia, tanto locais como do resto
Newton Prates, passando daí por diante a do País e do exterior.
novas direções, as mesmas do Estado de
Minas. CIDADE L U Z 437
No artigo de apresentação frisou: Revista quinzenal ilustrada, aparecida a 15
O Diário da Tarde aparece boje como de fevereiro de 1931. Não numerava as
um desdobramento lógico, uma proje- páginas e tinha o formato de 24 x 16. A
ção do Estado de Minas, a cujo espirito capa do primeiro número foi desenhada por
de orientação se filia, dentro de um Cosme.
290 WMÁtlO Bi iMPMNSi Bi BUO H0S120H1U1895-1954

Era este o seu corpo de redação: diretor- ção contínua e mais tarde por ano. A primei-
presidente, Sr. G. Machado; diretor-gerente, ra edição numerada que conhecemos é a de
Sr. Geraldo G. Nunes Coelho e diretor-redator- 30 de outubro de 1946.
chefe, Sr. J . C. Irineu de Araújo. Formato de 24 x 17, quatro páginas e três
O artigo de apresentação desta forma termi- colunas.
nou: Programa: presentear Belo Horizonte Cabeçalho de vários tipos, até certa data ilus-
com uma revista. Apenas isto. Nada mais. O trado com vistas panorâmicas da Capital.
título deste artigo foi sibilino e enigmático. Pelo que a princípio dissemos, nada mais
Nada de representação por palavras, e sim podemos acrescentar.
por dois sinais de pontuação: um ponto de
interrogação e outro de exclamação. 3 DE OUTUBRO 439
Redação e administração à Rua da Bahia, A 20 de abril de 1931, era posto em circula-
1065. ção o primeiro número deste jornal, cujo tí-
tulo foi escolhido em homenagem à data do
B O L E T I M DO R O T A R Y C L U B 438 irrompimento da revolução conduzida pela
Quase nada falaremos desta publicação, por Aliança Liberal e cujos efeitos todos nós so-
falta de elementos. Os poucos exemplares fremos. Essa revolução foi deflagrada em
que dela possuímos não são suficientes para nome dos princípios democráticos e no en-
descrevê-la com minúcias. tanto, ao invés da implantação da verdadeira
Segundo informações que nos prestou um democracia, o que dela auferimos foi justa-
dos diretores do clube, o primeiro número mente o contrário, o totalitarismo disfarçado
do "Boletim" saiu a 1° de fevereiro de 1931. nos primeiros tempos e depois francamente
Inicialmente de publicação mensal e depois instituído e selado com o golpe de Estado
semanal, como se lê no número 5, de 8 de de 10 de novembro de 1937. Sua finalidade
setembro de 1947. foi bem cedo deturpada.
Ignoramos até quando o 3 de Outubro circu-
A princípio, as edições não eram numera-
lou. Publicava-se diariamente, sendo editado
das Depois passaram a sê-lo, com numera-
291

em oficinas próprias, à Rua dos Tamoios, números e, do terceiro em diante, órgão ofi-
484. Formato de 41,5 x 28, quatro páginas e cial da Liga Mineira Pró-Estado Leigo.
oito colunas. O título, sem qualquer alteração Sub lege libertas foi o moto que adotou. For-
dos caracteres tipográficos, mudava de mato de 41 x 28, quatro páginas e cinco
posição de acordo com as necessidades de colunas. Cabeçalho sem alteração.
paginação. Redatores-responsáveis os Srs. A. C. Oliveira
Teve como redator-chefe o jornalista Mário Dias. e Raul Henriot. Direção e redação à Rua das
No artigo de fundo, intitulado "O Nosso Ideal", Goitacazes, 102, e oficinas à Rua dos
definiu sua situação no cenário político. Nele Tamoios, 501, e depois à Avenida Amazonas,
disse não ter ligações de espécie alguma e 119.
mais adiante acrescentou que defenderia com O programa deste jornal está claramente ex-
ardor e sinceridade a pureza dos principias plicado no título da entidade que represen-
revolucionários. Isto quanto ao panorama tava como órgão oficial — Liga Mineira Pró-
político nacional; quanto ao estadual, estava Fstado Leigo.
inteiramente ligado aos próceres do PRM e
concra o governo então no pcxier. O A Z E T A DA F L O R E S T A 441
3 de Outubro foi um bom jornal. Além de Fundada e dirigida pelos Srs. Araújo Vieira,
freqüentes editoriais, publicava seções sobre Carlos S. Gomes e Geraldo Dutra de Morais.
todas os assuntos: noticiário, esportes, soci- Os dois primeiros figuravam apenas no pri-
ais, religião, etc. meiro número.
Redação e administração à Rua dos Tupis, 26. Órgão oficial do povo dos bairros da Floresta
e Santa Teresa, sem embargo dessa repre-
LIBERDADE (I ) a
440 sentação era também jornal humorístico, li-
Liberdade começou a publicar-se no dia 21 terário, esportivo e noticioso.
de abril de 1931 e em igual mês de 1933 Publicação semanal, aos domingos. Durou
ainda circulava. pouco mais de um ano, de 26 de abril de
Órgão oficial do Comitê Minas Gerais Pró- 1931 a 30 de julho de 1932, quando publicou
Liberdade do Pensamento nos dois primeiros o número 6l. Impresso na Gráfica Queiroz
292 imuàm oà lanam KBÜO mtimu: ms-m4

Breyner Ltda., com a tiragem de 1.500 exem- Anúncios e nada maLs.


plares e formato de 31,5 x 22, quatro páginas
e quatro colunas. V O Z DO.POVO 444
Gazeta da Floresta era muito bem-feita e in- Panfleto político de publicação mensal e dis-
teressante. tribuição gratuita. Nada de noticiário ou quais-
quer outras seções que lhe dessem aparência
CINE-JORNAL (2 ) g
442 de jornal propriamente dito. Só estampava
Primeiro número a 2 de maio de 1931. teses e estudos sobre questões sociais, polí-
Jornal de distribuição gratuita e publicação ticas e econômicas, todas exclusivamente da
semanal, aos sábados. Edição e propriedade lavra de seu ilustre redator, Sr. Pedro da Matta
das oficinas gráficas de Queiroz BTeyner & Machado, falecido em junho de 1944. Não
Cia., estabelecidas à Rua das Tamóios, 501- havia outra colaboração a não ser a dele.
507. O primeiro número saiu em junho de 1931,
Formato de 28 x 20, quatro páginas e três em formato de folheto, com 26 páginas de
colunas. Cabeçalho com leves alterações. 16,5 x 7,5. Impresso na Tipografia Oliveira
Como o nome está indicando, só tratava de Costa & Cia., à Avenida Afonso Pena, 1052.
coisas de cinema. Impresso em ótimo papel, Na página de frente lia-se:
com perfeita paginação. O Industrialismo e seu irmão gêmeo, o
Urbanismo, sendo fatos naturais nas nações
O IRRADIADOR 443 pletóricas de gente, são fenômenos de
Folha de propaganda comercial, de proprie- decomposição na terra vasta e vazia.
dade do Sr. Luís B. Nogueira. Publicação ini- Os números sucessivos saíram em forma de
ciada em maio de 1931, sem indicação do jornal, com 29,5 x 18,5, mas impressos só
dia. Só conseguimos obter o número 1 e a em meia folha de papel.
ele é que se referem estas notas. No cabeçalho estampava acima do título, em
Formato de 41 x 28, quatro páginas e cinco duas linhas:
colunas. Impresso na Tipografia Queiroz Não temos critica social e política das
Breyner & Cia. coisas brasileiras porque a observação e
nfíffmmm/ôâ/cos 293

o julgamento da nossa mentalidade se afazer a grafia dos originais e corrigir


trazem o cunho indelével da formação as provas.
exótica que os caracteriza. Recebidos os embargos.
As primeiras edições só mencionavam o mês Agora Voz do Povo cala definitivamen-
e o ano. Não indicavam o dia, o número do te, porque seu redator ouviu o bom con-
jornal, nem o ano de publicidade. Somente selho do seu modesto orçamento, para
as últimas satisfizeram a detalhes tão indis- que não continue com o luxo de tão
pensáveis ao leitor.
dispendiosa higiene mental.
Foram publicados apenas oito números, sen- Voz do Povo foi uma publicação de valor, na
do o último em junho de 1942. Pelo tempo qual se encontram produções de elevado
e pelo números publicados, nota-se a irre-
cunho patriótico e de fervoroso espírito de
gularidade da publicação: 8 números em 11
brasilidade de seu ilustre diretor.
anos.
Fm setembro de 1944, o DIP (Departamento
Todas as edições constavam de duas colunas
de Imprensa e Propaganda) cancelou o
e traziam junto ao título, o seguinte: Povoar,
registro deste panfleto, por ter deixado de
pastorear, agricultar— Pastorear, agricultar
circular.
para povoar.
No último número foi estampada esta
JORNAL..ECO 445
declaração:
Pequeno jornal de ensaios literários dos prin-
Voz do Povo cala. O número 6 deste jor-
cipiantes na arte de escrever, de direção do
nal publicou o seguinte: Aos 76 anos de
Sr. Nelson Dabés, que teve os seguintes au-
idade nada mais se aprende, nem ao me-
xiliares: redator-chefe, Sr. Aquiles Correia
nos ortografia simplificada. Assim, eu ha-
via deliberado cessar a publicação do Rabelo; secretário, Sr. Virgílio Reis; e gerente,

meu inútil jornal. Mas meus filhos Sr. José de Alencar Reis.
embargaram a resolução, alegando ser Deu apenas três números, o primeiro, a l i
Voz do Povo higiene mental e distração de agosto de 1931; o segundo, a 18; e o
na minha verde velhice; prontificaram- terceiro, a 26. Formato de 27,5 x 20, quatro
294 IliWÍW Bi IMPMHSi BfBflO HÕMÕM: 1895-1954

páginas e três colunas. Rigorosamente igual Sem favor, pode-se afirmar ter sido este jor-
a pane material de todas as edições. nal uma das melhores publicações escolares
Além da parte literária, objetivo de sua fun- de Belo Horizonte. Fartamente ilustrado, com
dação, publicava seções várias, como sociais, interessantes e originais desenhos da lavra
esportes, humorismo, etc. dos alunos, trabalhos estes que muito reco-
Muito atraente a leitura de Jornal...Éco, que, mendam a vocação artística de seus pequenos
a o contrário do n o m e , jamais foi um autores.
jornaleco.
Redação à Rua Pernambuco, 849. MINAS PHILATEUCA 447
Eurico Santos foi um grande lutador pelo pro-
O NOSSO JORNAL 446 gresso da filatelia local. Imbuído dos melho-
Jornal mensal do Grupo Escolar Caetano res propósitos, fundou Minas Pbilatelica, cujo
Azeredo, dirigido pelos alunos do 4° ano. primeiro número lançou à luz da publicidade,
Saíram 30 números, o primeiro, a 30 de agosto em agosto de 1931. Como todas as iniciati-
de 1931 e o último, em maio de 1937. For- vas úteis, esta também fracassou, porque o
mato de 28 x 17,5, quatro a oito páginas e meio ambiente não compreendeu seu ele-
duas colunas. vado alcance nem o esforço e a boa vontade
O título está assim disposto: as palavras O de seu autor, tão sinceramente empenhado
Nosso em sentido ascendente, e a palavra no desenvolvimento de nosso meio filatélico
Jornal em sentido descendente, o que lhe e na c o n g r e g a ç ã o de todos os seus
dá a forma de um ângulo agudo. Nos números elementos.
9 e 10 foi outro o modelo das letras empre- Não sabemos ao certo quantos números cir-
gadas. De cada lado traz a gravura de um cularam.
escolar assentado com um livro aberto, Minas Pbilatelica, além de sua precípua mis-
curioso desenho do aluno José Renato. são, incentivava também a numismática.
Era mimeografado, serviço aliás feito com Publicação mensal, com o formato de 24 x
apurada perfeição. Tiragem de 200 exem- 16, seis páginas, inclusive a capa, e três co-
plares.
lunas.
fmWDOMMÔDtCOS 295

Redação à Avenida Amazonas, 259 VIDA I N F A N T I L 449


Tivemos nesta revista uma copiosa fonte de Pequeno jornal dos alunos das classes ane-
informações e estudos filatélicos. Ela honra- xas da Escola de Aperfeiçoamento.
ria qualquer centro adiantado de coleciona- Primeiro número a 2 de outubro de 1931 e o
dores de selos. último, até o presente, em igual mês de 1943.
Mimeografado durante longo tempo e im-
A CIDADE 448 presso a partir de abril de 1942. As edições
A Cidade cuidava de crítica, humor, literatu- tipografadas saíram com três colunas e qua-
ra, arte, esportes e sociedade. tro a oito páginas e as mimeografadas com
Dirigida pelo Sr. Sílvio José Fernandes, tinha duas colunas e duas, quatro ou seis páginas.
como diretor-redator-chefe o Sr. Júlio César Muito variou de formato e de cabeçalho. Os
de Martins e como diretor-redator-secretirio números que vimos medem 28 x 19 ou 24 x
o Sr. Araci Borges. 17.

Esta publicação teve por ponto de partida o A publicação não obedecia a prazo certo e
dia 27 de setembro de 1931- Ao que parece, determinado. Tiragem de 80 a 100 exem-
deixou de circular a 8 de novembro, com o plares.
número 7. Vida Infantil publicava interessantes compo-
Cabeçalho uniforme nos números de nossa sições dos alunos, estampando também mui-
coleção e capas ilustradas com vistas ou re- tas gravuras.
tratos. Formato de 24 x 16, 20 páginas e O número 1 da revista Educando inseriu,
duas colunas. Impressa nas oficinas da com todos os pormenores, o histórico da fun-
Imprensa Oficial. dação deste jornal.
Redação e administração à Rua dos Carijós,
408. INFORMADOR COMMERCIAL 450
A Cidade não deixou de ser uma interessante Boletim fundado, em 18 de outubro de 1931,
revista, com grande número de ilustrações e pelo Sr. Armando Mendes. Em 7 de novem-
texto variado, prevalecendo neste o gênero bro de 1933, foi adquirido pelo Sr. José Cos-
literário. ta, que o dirige até o presente.
296 UMÚMÕ OÂ mmHSi Bf8ítõ HQMOHli: 1895-1954

Dedicado, exclusivamente, a assuntos comer- Conhecemos apenas dois números deste jor-
ciais e econômicos. Publica-se diariamente, nal, o primeiro e o 281, de 27 de setembro
com bastantes páginas. de 1932.
Até dezembro de 1943 era mimeografado, Em 1952, saiu outro jornal com o mesmo
passando em seguida a adotar, simultanea- título.
mente, esse sistema e o tipográfico. Atual-
mente, só adota este último. Tem oficinas REVISTA UNIVERSITÁRIA 452

próprias, nas quais inaugurou novas Editada pela Associação Universitária Minei-
máquinas, a 2 de junho de 1950. ra, da qual era órgão oficial.
Nào indicava o ano de publicidade nem nu- Dirigida por uma comissão composta dos Srs.

merava as edições, falhas depois corrigidas. J . D. Alves, pela Faculdade de Medicina; J .


Arcésio, pela Faculdade de Direito; A. M. de
R e d a ç ã o e administração à Rua dos
Miranda, pela Escola de Engenharia; e A.
Tupinambás, 498.
Suzano, pela Faculdade de Odontologia.
O Informador Commercial presta reais e re-
Colaboração exclusiva de professores e alu-
levantes serviços ao comércio local, pondo-
nos da Universidade.
o a par, com exatidão e presteza, de tudo o
O primeiro número foi publicado em no-
que possa interessar às suas atividades.
vembro de 1931, com 66 páginas, numeradas
na parte inferior, formato de 23 x 15,5 e
JORNAL PA MANHÃ ( I ) a
451
duas colunas. Impressa nas oficinas da
Matutino independente, surgido a 27 de
Imprensa Oficial, em muito bom papel e
outubro de 1931, sob a direção do Sr.
com e x c e l e n t e s gravuras e retratos de
Menotti Muceli, com redação e oficinas à
professores etc.
Avenida Paraná, 98 e depois redação à Rua
Além de assuntos técnicos, publicava outras
dos Carijós, 408, e oficinas à Rua Curitiba, seções como literatura, esportes, etc.
577. Em resumo, uma publicação completa, que
Formato de 50 x 33,5, quatro páginas e seis infelizmente ficou, ao que nos parece, no
colunas. número de estréia.
«musmpwôBKos 297

Administração e redação à Rua Rio de Janei- e como secretário o Sr. Pedro Moreira de
ro, 358. Abreu.
Formato de 42 x 28, quatro páginas e cinco
O S I N O D E S Ã O J O S É DO C A L A F A T E 4 5 3 colunas. Primitivamente impresso em ofici-

Só sabemos que saiu em 1931. Dessa fase nas que não identificamos e depois na Tipo-
grafia Guimarães, à Rua do Espírito Santo,
conhecemos unicamente o número 51, de
980, com a tiragem de 3.000 exemplares.
julho cie 1932, ano II. Suspendeu a publica-
No número 56, de 20 de novembro de 1933,
ção em data que não apuramos, mas em 28
publicou um agressivo artigo intitulado "Po-
de janeiro de 1934 reiniciou suas atividades
lícia Milionária", que causou gerais protestos
que se prolongaram até o desaparecimento
e enérgica repulsa dos militares ali severa-
de todos os Sinos, 29 de dezembro de 1940.
mente atacados. Tal repercussão causou o
referido artigo, que, com ele, o jornal encer-
C O R R E I O DO POVO 454
rou sua carreira.
Jornal de agitadas campanhas políticas de
Correio do Povo usava linguagem áspera con-
oposição ao governo.
tra a política dominante e políticos militantes.
Iniciou a publicação em 26 de janeiro de
Redação e administração à Rua Curitiba, 768,
1932, sob a direção do Sr. J . Coelho Vieira.
e posteriormente à Avenida Amazonas, 308,
Dissemos 26 de janeiro porque, sendo o
com oficinas à mesma avenida, 118.
número 2 de 2 de fevereiro e a publicação
semanal, deduz-se que o primeiro número
ANAIS DE DIREITO 455
deveria ter saído naquela data. Se dc fato
Mensário de doutrina, jurisprudência, biblio-
não saiu, a diferença não será de molde a
grafia e legislação, de propriedade e direção
prejudicar sua colocação na ordem
dos Drs. J . M. de Carvalho Santos, o grande
cronológica.
comentador do nosso Código Civil, e seu ir-
Em época que não precisamos, assumiu sua mão, Lauro Santos.
direção o Sr. Milton Lopes, tendo como re- O primeiro fascículo foi distribuído em fins
dator-chefe o Sr. Geraldo Teixeira da Costa de janeiro de 1932.
298 nmtínoOÍ mmi «mo mt/ow WSM4

Formato de 18 x 11 e 150 páginas em mé- reiro de 1932. Dela nada mais sabemos, a
dia, numeradas por volume, composto de não ser que o número 11 saiu a 23 de de-
quatro fascículos. Impresso nas oficinas da zembro de 1933.
Imprensa Oficial até dezembro. Os fascícu- Diretores: Srs. Newton Lamounier, Diderot
los de janeiro e fevereiro de 1933, últimos Coelho Júnior, José Nava, Tânios Saliba e
da nossa coleção, saíram das oficinas gráfi- Antônio Noronha.
cas de A Coluna, jornal editado na cidade de Formato de 33 x 22, oito páginas e quatro
Campo Belo. Notamos que cada um deles colunas. Impressão da Tipografia Americana,
constituiu um volume, ao contrário do siste- estabelecida à Rua Curitiba, 581. Redação e
ma usual em publicações congêneres e por administração nesse mesmo local.
esta também seguido no ano anterior, quan- gazeta universitária, além da parte principal,
do um volume compreendia quatro fascículos. que era a relacionada a assuntos do ensino,
Anais de Direito muito honrou a nossa cultu- estampava outras seções, como a literária.
ra jurídica, pois trazia como credenciais dois
nomes ilustres. COLOMBINA 457
Não sabemos se foi além de fevereiro de Revista do Carnaval, distribuída a 7 de feve-
1933 Parece-nos que não. reiro de 1932.
Redação e administração à Rua dos Caetés, Direção do Sr. A. Silva e redação de CÜo Reno.
360. Formato de 27 x 18,5, 16 páginas sem nu-
meração e número variável de colunas. Im-
gaz«ta universitária 456 pressão de uma tipografia estabelecida à Rua
Esta folha, como outras, grafava o título com Tomás Gonzaga.
letras minúsculas, e desta forma a assinala- Mais anúncios do que mesmo matéria pró-
mos para não fugirmos à perfeita exatidão pria da publicação.
material da descrição.
De gazeta universitária, órgão independente U . E. C. 458
dos estudantes da UMG, só obtivemos o pri- Jornal do Empregado do Comércio, que
meiro número, que apareceu a 1 de feve-
Q
adotou para título as iniciais da respectiva
mBWSDOímiôõKQS m
União, sem ser, no entanto, órgão oficial to de 1936, só distribuído em princípios de
da mesma. outubro.
Diretor-honorário, Dr. Geminiano Alves Pe- Publicação quinzenal, nos dias 15 e último
reira; redator-chefe, Sr. Emílio Curtiss de Lima; de cada mês, menos nos dias 15 de janeiro,
e secretário, Sr. E. Souto Maior. 31 de agosto e 15 de setembro, por serem
Apareceu nos primeiros dias de fevereiro as quinzenas anteriores de férias forenses.
de 1932. Ignoramos até quando circulou. Formato de 19 x 12,5, número variável de
Publicação mensal, com o formato de 41 x páginas de numeração contínua para cada
28, quatro páginas e cinco colunas. ano e coluna aberta no princípio e duas nos
Tratava somente de assuntos de interesse da últimos tempos de publicação.
classe, sendo todo o seu texto, apesar de Impressão inicial da Tipografia Guimarães,
variado, adstrito a esse programa ou àquilo à Rua do Espírito Santo, 980; e depois da
que com ele tivesse afinidade. Gráfica Queiroz Breyner Ltda., à Avenida
Amazonas, 119; da Gráfica O Dia Ltda., à
Rua dos Guajajaras, 47; e outra vez da Gráfica
C O L L E C T A N E A S P E ACCORDÃOS 459
Queiroz Breyner Ltda., já à Avenida Afonso
Publicação especializada na publicação de
Pena, 351.
acórdãos proferidos, na quinzena anterior,
Capas de vários modelos.
pela nossa mais alta corte de Justiça.
Fundado pelo Dr. João Edmundo Caldeira
SILHUETA 460
Brant, que foi seu diretor e redator e depois
Revista quinzenal ilustrada, cujo primeiro nú-
passou a diretor somente, figurando como
mero circulou a 22 de março de 1932.
redatores os Drs. Juarez Caldeira Brant, Saul
Direção dos Srs. J . A. Barbosa Melo, J . Xavier
do Prado Brandão, Luís Libânio do Prado e
Bruno e Érico de Paula e redação dos Srs.
Geraldo Spyer Prates. Os dois últimos retira-
Djalma Andrade, E. Curtiss de Lima, Francis-
ram-se posteriormente.
co Martins Filho, Jair Silva, J . Guimarães
Editou 94 fascículos, sendo o primeiro, a 19
Menegale, Orlando de Carvalho, Pedro
de março de 1932, e o último, a 15 de agos-
Bernardo Guimarães e Sandoval Campos.
300 IMttitiO Oi imtHSi OfBflO HOÍlIOMf: 1895-1954

Novo redator aparece depois, o Sr. Álvaro BRASIUEN UNP PEUTSCHLAND 461
Afonso de Morais. Segundo jornal escrito em alemão aqui edi-
Formato de 24 x 16, 34 a 50 páginas numera- tado, aliás, em Minas.
das na parte inferior e ordinariamente três Publicação iniciada a 20 de maio de 1932 e
colunas. O número 6, bastante volumoso, terminada com o número 6, cuja data não
marcou 146 páginas, devido à vasta reporta- conseguimos apurar. O número 2 é de 28; o
gem fotográfica da revolução paulista de 1932. 3, de 4 de junho e o 4, de 11. Pela regulari-
Silhueta de tudo tratou: literatura, assuntos
dade da publicação dessas edições, pode-se
técnicos, modas, xadrez, palavras cruzadas,
conjeturar que o número 5 saiu a 18 e o 6,
páginas em alemão e italiano, grafologia, cha-
último, a 25.
radas, sociais, esportes, etc.
Publicação semanal e direção do Sr. G.
Nela colaboraram grandes valores como
Wiming.
Carlos Drummond, Caio Júlio César Vieira,
Formato de 27 x 19, seis páginas e três co-
Francisco S. Magalhães Gomes, Floriano de
Paula, Guilhermino César, Hermenegildo lunas no primeiro número, e 35,5 x 26, seis

Chaves, Jair Silva, Artur Ragazi, Abílio páginas e quatro colunas do segundo ao quar-
Barreto, João Dornas Filho, João Anatólio de to. Um cabeçalho para cada formato, sendo
Lima, Newton Braga, Flausino Valle, Gustavo o do segundo gravado por Júlio Widder. Esse
Capanema, Bernardo Guimarães Filho, Hélio cabeçalho tinha à esquerda do título o mapa
Vaz de Melo, Juarez Felicíssimo, Plínio Motta da América e à direita o do continente euro-
e outros mais. peu, dele se destacando a grande Alemanha
sonhada por Hitler, abrangendo toda a Euro-
Edições das oficinas da Imprensa Oficial, com
pa Central. Felizmente, as armas aliadas des-
a tiragem de 1.000 exemplares. Capas dife-
rentes, ilustradas por Érico. fizeram por completo o alucinante sonho do

Redação e administração à Avenida Afonso maior criminoso de todos os tempos da His-


Pena, 726. tória.
Silhueta foi uma das grandes revistas de Belo A matéria deste jornal só interessava à pe-
Horizonte. quena colônia alemã aqui domiciliada.
ttsims&miôõicos 301

O CHRONISTA 462 CINE-JORNAL Q » ) 464


Jornal de esportes em geral, de direção Terceira publicação com este título, lançada
dos Srs. Elias Farah e Rubem de Castro a público no dia 25 de setembro de 1932.
Leite. Propriedade da Empresa Cine-Mineira Ltda.,
Só temos o primeiro número, datado de 5 de e direção do Sr. R. Rabelo.
junho de 1932. Saiu com o formato de 27,5 Publicação bissemanal, às quintas-feiras e
x 19,5, oito páginas e três colunas. domingos, e distribuição gratuita, nos cine-
Apresentou-se desta forma: mas.
Para não fugir à praxe, aqui a apresen- Estampava o programa do dia e tudo o mais
tação do. O Chronista. Assunto princi- relacionado à arte cinematográfica.
pal — O sportitK). intuito — Engrande- Formato de 22 x 16,5, quatro páginas e três
cer epropagar o s¡x>rt mineiro. Esperan- colunas. Ilustrado com retratos de artistas.
ça — Ser bem aceito na opinião pública. Redação à Avenida Afonso Pena, 748.
Na sexta página editava O Caruncho, jornal-
suplemento humorístico c escrito em estilo F A Í S C A (1«) 465
caipira. Interessante jornalzinho de moças, tendo
Redação e administração à Rua dos Tamoios, como diretora a Senhorinha Maria Sigaud e
Palacete Viaduto. como redatora-chefe a Senhorinha
Nada além de esportes, como todos os de Emerenciana Vieira.
sua classe. Publicou o primeiro número em setembro
de 1932, com o formato de 2 6 x 17, seis
O « N O D E &, FRANCISCO DAS CHAPAS 4 6 3 páginas e três colunas. O título, escrito em
Teve duração de oito anos, pois foi publica- letras à fantasia, é atravessado por uma faísca
do de 5 de junho de 1932 a 29 de dezembro elétrica, impressa em cor vermelha.
de 1940. Até o número 4 adotou um cabeça- Parece-nos que pertencia a uma sociedade
lho e outro, do número 5 até o fim. Tiragem intitulada Escola Social Feminina.
de 1.000 exemplares. Primeiro jornal do nome.
302 IfMiátW Oà lâmMÁ õfBf/0 HÕHIÕMf: 1895-1954

AMA 466 O Escoteiro era órgão da Associação Auxiliar


Revista mensal, órgão da Associação Mineira do Escotismo. Saiu em novembro de 1932,
de Atletismo, que adotou para título as inici- com o formato de 20,5 x 12, vinte páginas e
ais dessa entidade esportiva. duas colunas. Capa de Monsã.
Foram publicados apenas três números, em Impresso na Tipografia Guimarães e redação
novembro e dezembro de 1932 e janeiro de à Rua Sergipe, 607.
1933. O primeiro circulou no dia 26 do pri- Colaboração de acordo com sua especialida-
meiro daqueles meses. de.
Diretores: Srs. Aldo Pardini, Rubem de Cas-
tro Leite e Orestes Fraga Damasceno. A OPINIÃO 468
Redação e administração à Rua dos Tamoios, Já tivemos uma Opinião. Esta, porém, vem
62. acompanhada do artigo. Apenas três núme-
Formato de 1 9 x 1 3 , 1 6 páginas sem nume- ros foram publicados, o primeiro a 23 de
ração e duas colunas. Impressa nas oficinas janeiro de 1933, o segundo a 29 e o terceiro
de Queiroz Breyner & Cia., à Rua Rio de a 6 de fevereiro.
Janeiro, 620. Cabeçalho rigorosamente igual, Era esta a sua direção: diretor, Dr. Luís
tendo à esquerda um triângulo preto e nele Gonzaga Alves Pereira; redator-chefe, Sr.
inscrito o nome da revista, em monograma. Henrique Diniz Filho; secretário, Sr. José
Exclusivamente dedicada ao atletismo. Nada Mosqueira Pereira de Melo; gerente, Sr. Se-
de outras seções, a não ser de sociais. Gran- bastião Marégola Campos; redatores-literári-
de número de ilustrações e capas variadas. os, Srs. Bernardo Guimarães Filho e Maria
Todos os números publicaram artigos de au- José Colen; redator-esportivo, Sr. Geraldo
toria de competentes desportistas locais. Teixeira da Costa; redator-social, Sr. Onofre
Rebelo Horta; redator-jurídico, Sr. Dilermano
O ESCOTEIRO 467 Rocha; e redator-agrícola, Sr. Marino Vitarelli.
Outra revista de escoteiros, pois já descre- No número 2 aparece também como diretor
vemos uma — Anaúê! o Sr. José Diniz Alves e no número 3 desa-
wwwmmiôBiw 303

parecem os lugares de gerente, redator-so- Fomos seguramente informados de terem


cial e redator-agrícola. sido publicados apenas 5 ou 6 números. Não
Formato de 41 x 28, seis páginas no número conseguimos obter senão o primeiro, ao qual
1 e quatro nos demais, e cinco colunas em se referem estas notas.
todos. Cabeçalho rigorosamente igual. Tira- O título é representado pelas iniciais no topo
gem de 10.000 exemplares, conforme sua indicadas e reproduzido por extenso em uma
própria declaração! faixa branca, que atravessa aquelas letras na
Redação e administração à Avenida Afonso parte central. Tem à direita um quadrilátero
Pena, 785- com estas palavras:
Folha independente, assim fechou o seu Sem união não pode haver força —
artigo-programa: Unamo-nos, pois, no seio da ÜTLJ, na
Fm terminando este, é-nos grato dizer mais integral solidariedade e seremos in-
que aqui, em torno desta pequena folha, vencíveis no futuro.
nos congregamos para defender os prin- Não há, no número que estamos descreven-
cípios da justiça e os interesses do nosso do, a mínima indicação sobre sua direção,
povo, cujos direitos defenderemos com periodicidade e tiragem. A impressão foi das
calor, com sinceridade e sem desfa- oficinas gráficas de Queiroz Breyner Ltda.
lecimentos. Sobre sua finalidade nada se faz mister dizer.
Ótimo jornal, de variada matéria sobre proble- Está ela claramente definida no próprio títu-
mas políticos nacionais, sem se esquecer das lo.
demais seções próprias da imprensa em geral. Formato de 41 x 28, quatro páginas e cinco
Pelo texto se verifica a veneração do jornal pela colunas.
figura máscula do egrégio brasileiro Rui Barbosa. Aí está o que notamos no número em apre-
ço.
UTU 469
A 25 de janeiro de 1 9 3 3 aparecia este jornal, R E V I S T A P O S» BATALHÃO 470
órgão da União das Trabalhadores do Livro Nos últimos dias do mês de fevereiro de
e do Jornal. 1 9 3 3 , foi distribuída esta revista, que trouxe
304 umtiwõà m m õfBiiõ mmioMff: ws-im

os números 1 e 2, referentes a janeiro e Impressa em ótimo papel, nas oficinas da


fevereiro. Publicou nove números em quatro Imprensa Oficial, com elevada tiragem.
volumes, 1-2, de janeiro e fevereiro; 3, cie Redação e administração na própria sede da
março; 4 a 6, de abril a junho; e 7 a 9, de unidade militar que lhe deu o nome.
julho a setembro. O assunto predominante da revista era,

Esta a direção: na primeira edição (números logicamente, o militar, sem contudo deixar

1 e 2), diretor-redator-chefe, Tenente Manuel de publicar outras seções de interesse geral,


como literatura, sociais, charadas, etc. Farta
Pedro dos Santos; diretor-gerente, Professor
e nitidamente ilustrada com vistas e retratos
José Augusto de Resende e diretor-tesourei-
de eminentes personalidades civis e milita-
ro, Tenente José Luís e Silva. Na segunda
res. Enfim, uma publicação digna de ser lida
edição (número 3), o Professor José Augusto
e apreciada , por tudo o que nela se encon-
de Resende passou à categoria de redator,
tra.
não mais aparecendo o lugar de diretor-ge-
À publicação desta revista precedeu a de
rente, por ele até então exercido. Terceira
uma outra, para comemorar as festas do 10°
edição (números 4 a 6), sem alteração. Na
aniversário da criação do 5° Batalhão,
última edição (números 7 a 9), foi substituí-
realizadas a 3 de julho de 1932. Sua distri-
do o diretor-redator-chefe, Tenente Manuel
buição, porém, só se fez no fim de outubro
Pedro dos Santos, pelo Capitão João Batista
seguinte.
Soares Júnior, com o título de diretor.
Edição do mesmo formato, tipo e caracterís-
Formato de 27 x 18,5 e 76 páginas em duas
ticas da que acabamos de descrever.
edições; 60, em uma e 56, em outra e duas
largas colunas em todas. Dois cabeçalhos dis-
F A Í S C A (2«) 471
tintos nas capas, um, para os dois primeiros
De Faisca só conhecemos os números 2 e 6,
volumes e outros, para os dois finais. Cada
de 30 de março e 1 3 de maio de 1 9 3 3 ,
número com sua capa diferente, todas ilus- respectivamente.
tradas, sendo o desenho de Júlio Kaukal, salvo Pela data do número 2, é justo supor-se ser
o da primeira edição, de autor não-declarado. de fins de fevereiro ou princípios de março
ffifmsDOSPwóoicos 305

o primeiro número. Tanto com uma como achava intimamente vinculado por ideais
com outra dessas datas, sua posição políticos. Sem embargo desse vínculo, não era
cronológica neste trabalho será sempre a órgão oficial do PRM, mas seu porta-voz
mesma. autorizado. Obedecia, assim, à orientação e
O número 2 anunciou publicação às quintas- diretrizes dos próceres e maiorais do Partido,
feiras e o 6, aos sábados. Pelo espaçamento o que é de fácil compreensão, pois o título,
da publicação dos mesmos, vê-se que não sendo privativo daquela agremiação, jamais

foi semanal, como dissera. poderia ser usado por outrem sem seu con-

Direção do Sr. Antônio Nunes Pinto. sentimento, se não houvesse perfeita unidade

Consta do número 6 ser jornal dos funcioná- e comunhão de idéias entre os interessados.
P.R.M. era bem um panfleto, rigorosamente
rios e para os funcionários da Secretaria (In-
político e de franca e aberta oposição aos
terior).
Governos federai e estadual. Esteve sempre
Formato de 19,5 x 1 3 , quatro páginas e duas
sob a direção do Dr. Mário Dias, jornalista
colunas. O cabeçalho foi em tudo diferente
vibrante, de espírito lutador.
entre os números referidos.
De seu breve artigo de apresentação desta-
Redação à Rua Diamantina, 632.
camos estas palavras iniciais:
Toda a sua matéria constava de piadas, es-
P.R.M. não é um órgão partidário.
pecialmente com os funcionários da casa.
Escolheu para seu título o nome
Eis o que pudemos coordenar sobre Faisca.
abreviado do velho partido montanhês,
A primeira publicação deste nome está re-
porque essas três iniciais perderam a
gistrada sob o número 463.
significação primitiva, para se transfor-
marem num verdadeiro símbolo de
P.R^M. 472
civismo, de renúncia e de sacrifício de
Órgão de ação revolucionária, política e dou- um povo.
trinária. P.R.M. publicava-se às segundas-feiras, ten-
Adotou para títuio as iniciais cio antigo e tradi- do o primeiro número a data de 13 de março
cional Partido Republicano Mineiro, ao qual se de 1933-
306

Impresso na Tipografia Guimarães, com o A T R I B U N A (4») 474


formato de 29 x 19,5, quatro colunas e 20 a Quarta e, até o presente, última publicação
24 páginas, algumas delas ilustradas. com semelhante título.
A Tribuna foi um jornal de acentuada im-

VOZ PO INSTITUTO 473


portância no nosso cenário de publicações,
mas infelizmente pouco podemos falar a seu
Mais um dos muitos jornais escolares. Este
respeito, por falta de material suficiente.
era órgão dos alunos do Instituto João Pi-
Como todas as folhas de destaque, merecia
nheiro, situado na Gameleira. Pouco sabe-
esta especial referência e que se lhe fizesse
mos a seu respeito, e os dados que se se-
a história completa, mas, pelo justo motivo
guem, referem-se ao número 4, de agosto
exarado, somos a contragosto forçados a
de 1933, único exemplar que obtivemos.
desistir do intento. Bem que diligenciamos
Sua publicação foi iniciada, ao que nos in-
na obtenção de informes, mas todas as nossas
formaram, a 28 de março daquele ano.
pesquisas resultaram inúteis.
Formato de 30 x 18,5, quatro páginas e duas Contentemo-nos, assim, com estas ligeiras li-
colunas. Datilografado pelos alunos, com a nhas, por não haver outro remédio.
tiragem de 1.000 exemplares. Sua direção esteve confiada aos Drs. José
O cabeçalho, todo colorido, tem à esquerda Maria de Alkmim e J . Guimarães Menegale.
o busto de um homem de cuja boca entrea- Foi a 11 de abril de 1933 que lançou o nú-
berta parte, como se o estivesse pronunci- mero inicial, de grande formato, 55 x 38,5,
ando, o título do jornal. Na parte inferior des- oito páginas e sete colunas. Oficinas próprias,
taca-se um campo de cultura. à Rua São Paulo, 692, e redação e adminis-
Vários desenhos no texto sobre agricultura, tração à Avenida Afonso Pena, 538.
também coloridos. O nosso involuntário laconismo será com-
Diretor, Sr. Vicente Cassemiro e, redatores, pensado com a transcrição que em seguida

os alunos. fazemos, data vénia, do que a respeito de A


Tribuna escreveu o Dr. Guálter Gontijo
Estampava somente pequenas composições
Maciel, na Folha de Minas de 24 de novembro
dos internos do estabelecimento.
307

de 1944, no estudo crítico sobre o livro do OJFAN 475


Dr. Ciro dos Anjos, O Amanuense Belmiro. O Pan saiu em princípios de julho de 1933-
Ei-la: Teve dois formatos: 27 x 19, quatro páginas
Não foi através deO Amanuense Belmiro c quatro colunas, e 41 x 28, quatro páginas
que Ciro dos Anjos apareceu como e cinco colunas, depois quatro.
escritor. Foi no jornal, principalmente Jornal exclusivamente dedicado à publica-
em A Tribuna, um diário de grande ção de programas dos cinemas locais.
formato e vida curta, que surgiu em Belo Dos poucos números que conhecemos, o de
Horizonte, em 1933, com um programa 8 de outubro, de oito páginas, apresentou-
de ação política. A redação do jornal se c o m o suplemento cine-social de A
era uma colmeia de moços que amavam Tribuna.
Anatole France efaziam em croniquetas P. natural que tenha sido impresso nas ofici-
diárias sua profissão de fé nas letras. nas desse jornal, mas o número 2, de julho,
Reunia Ciro dos Anjos, Carlos o foi na Gráfica Queiroz Breyner Ltda., à
Drummond de Andrade, Guilhermino Avenida Amazonas, 119-
César, Mário Casasanta, Emílio Moura, Não entendemos sua numeração, pois temos
João Alphonsus, José Maria de Alkmim, dois exemplares, um de julho e outro de
J. Guimarães Menegale e outros. outubro, ambos com o número 2.
A Tribuna foi, talvez, o primeiro jornal No número 4 se diz ser a tiragem de 20.000
mineiro fundado com um programa exemplares!
previamente definido: servir o governo
estadual contra várias correntes que di- BELO HORIZONTE 476
ficultavam a sua ação política e admi-
Com igual nome, já tivemos várias publica-
nistrativa. A despeito, porém, dessa
ções, mas só esta em forma de revista, que
finalidade, foi o jornal mais literário de
alcançou o quase impossível nesta terra: vida
Minas. Havia em suas páginas crônicas
longa. Realmente, de todas as revistas até
de tudo de arte, de letras, de mun-
hoje aqui publicadas, com e x c e ç ã o de
danismo.
Lourdes, Belo Horizonte foi a que mais resistiu
308 mmÁWDi IMPtlMà BE BUO milOHH: ¡895-1954

aos embates do tempo, mas este, que nada variável de páginas e colunas, sendo as
poupa, abateu-a alfim. páginas sem numeração.
Ern grande formato, 28 x 18,5, iniciou sua Belo Horizonte contava com selecionada co-
carreira em 19 de agosto de 1933- Posterior- laboração e desenvolvido serviço fotográfi-
mente, foi esse formato reduzido para 24 x co. Mantinha todas as seções próprias de uma
1 6 , assim se conservando até desaparecer. revista moderna, como literatura, esportes,
Cessou a publicação com o número 184, sem mundanismo, variedades, humorismo, modas,
data, mas distribuído em fins de setembro crônicas, arte, etc.
de 1946, para comemorar o aniversário de Augusto Siqueira foi um herói, porque só
sua fundação, ocorrido no mês anterior. homens feitos de fibras de herói poderiam
Foi fundada e sempre dirigida pelo jornalista manter, como ele o fez, uma revista regular-
Augusto Siqueira, falecido nesta Capital a 4 mente publicada durante 13 longos anos, em
de outubro de 1946, em pleno exercício de um meio tão ingrato e reconhecidamente
suas atividades. avesso a todas as tentativas tendentes à ele-
Durante certo período de 1939 ou 1940, fez vação de nosso nível cultural. E justamente
também parte da direção o Dr. Floriano de ao entrar no 14° ano de existência, baqueou
Paula. a revista, porque também tombou, para sem-
Publicação semanal no início e em seguida pre, o forte baluarte que a sustinha.
mensal. Impressa em diferentes oficinas, Belo Horizonte foi a constante preocupação
como Queiroz Breyner Ltda., então à Avenida da vida de Augusto Siqueira. Se vivesse ele
Amazonas, 119; Tipografia Castro, à Rua dos uma eternidade, uma eternidade também vi-
Caetés, 375; Folha de Minas, etc. veria a sua querida revista.
Como é comum em todas as revistas, o ca- Com o número 185, de junho de 1947, voltou
beçalho sofreu múltiplas transformações. Belo Horizonte a circular, sob a direção do
Capas diferentes, ilustradas por Fernando, ilustre jornalista Miguel Chalup, que lhe im-
Monsà, J . Kaukal, Rodolfo, S. Costa, Rocha, primiu novos rumos e mais modernos e atra-
Érico, Moura, Orózio Belém, etc. Número entes métodos de publicidade.
mMMKttPÍUÓDKOÍ 309

Redação dos Srs. Floriano de Paula e Do- ASAS 477


mingos D'Angelo, sendo que este, só neste O primeiro "rufio" de Asas foi desferido em
número. agosto de 1933-
Ilustrações de Luís Carlos e Antônio Rocha; A última edição que conhecemos é de agosto
fotografias de Francisco Fernandes, Eugênio de 1937 e traz o número 56. Essa avançada
H. Silva, Augusto Cardoso, Francisco Martins numeração não podia, em hipótese alguma,
e clichê da Fotogravura Minas Gerais. ser aí aposta a não ser por lamentável engano
Formato de 27 x 20,5 c variável tanto o nú- que, se não for agora proclamado, como o
mero de páginas como o de colunas. fazemos, muita confusão gerará para o futu-
Redação e administração à Avenida Afonso ro. O número 12 é de novembro de 1936,
Pena, 526. logo, o de agosto de 1937, jamais poderia
Um ano mais tarde, em junho de 1948, en- ser senão o 21, isso mesmo no caso de ter a
trou em nova fase, com o número 189, tendo publicação mensal anunciada sido realizada
como proprietário, diretor c redator-chefe o com rigorosa pontualidade. Em caso contrário,
Sr. Edson Bonifácio Costa, e o Sr. Hélio nem a esse número chegaria a referida
d'Alessandro Sarmento como secretário, edição.
substituído, no número 190, pelo Sr. Celius Nos números que conhecemos encontramos
Aulicus, mas como redator-secretário. Este, as seguintes formatos: 19,5 x 13,5 — 21 x
por sua vez, no número 191, foi substituído 15 e 25 x 16,5- Páginas numeradas e duas
pelo Sr. Tarcísio Coelho Cleto, com a função colunas. O número 56. citado, é o de maior
de diretor-superintendente. formato e contém três colunas.
O número 194, que supomos ter sido o últi- Capas de muita originalidade, umas sem as-
mo publicado, é de fevereiro de 1953- sinatura e outras assinadas por Ilza, Ceschiatti,
Formato de 23,5 x 15,5. Odete, Horizontina e L. Amaral. Impressão
Profusamente ilustrada e com todas as se- de Queiroz Breyner Ltda., à Avenida Ama-
ções próprias do gênero de publicação. zonas, 1 1 9 , e outras oficinas.
Redação e administração à Rua da Bahia, Até certa data, órgão do Grêmio Lítero-Pe-
1065 e Rua Rio de Janeiro, 282. dagógico da Escola Normal e depois órgão
310 mtmim oi t/mm «mo mm/f.- ms-m4

do Conselho de Estudantes da mesma esco- Colaboração das mais destacadas, de emi-


la. Direção das alunas do estabelecimento, nentes cientistas.
que se revezavam anualmente.
Quatro foram os cabeçalhos adotados. surto 479
Sem favor, pode-se asseverar que Asas foi Título estampado em letras minúsculas, bem
uma excelente revista. Várias ilustrações e como as epígrafes do texto e até os nomes
c o l a b o r a ç ã o esmerada sobre literatura, próprios.
pedagogia, variedades, etc. Revista modernista de cultura, sem credo
A revista Montanheza em seu número 43, político, literário e religioso, fundada por alu-
de agosto-setembro de 1938, noticiou a nos da Faculdade de Direito.
retirada de um de seus diretores, Sr. Joaquim Só conhecemos cinco números, o primeiro
Campos, para assumir novamente a direção de outubro de 1933, o segundo de novem-
geral da revista Asas. Desse período de sua bro, o terceiro e quarto, em um só volume,
existência nada conseguimos apurar. de dezembro de 1933 e janeiro de 1934, e o
quinto, de fevereiro-março de 1934.
REVISTA MÉDICA P E MINAS 478 Era este o comitê de redação: Srs. José Be-
Revista mensal de Medicina, Cirurgia e Ci- zerra Gomes, Cristiano Martins, Geraldo Men-
ências afins, de direção científica do emi- des Barros, Celestino Leal, Célio Goyatá, Pau-
nente Professor Lopes Rodrigues, tendo como lo A. de Figueiredo, Onofre Rebelo Horta e
redator-chefe, o Dr. Paulo Pinheiro Chagas, Dantas Motta, isto nos primeiros números.
redator-secretário, o Dr. Mittermeyer de Paiva Nos números 4 e 5 foi essa lista aumentada
Queiroz e gerente, o Sr Paulo Olímpio Belo. com os nomes dos Srs. J . B. Alvarenga, Jamil
Primeiro número em 15 de setembro de Sampaio e Everaldo Dayrell de Lima.
1933. Ilustrações de Delpino, Fernando, Lelis e
Impressa nas oficinas da Imprensa Oficial, Alvarenga.
com o formato de 24 x 18, 50 a 80 páginas Formato de 28 x 18,5, número variável tanto
e tiragem de 1.000 exemplares. de páginas como de colunas. Impressão das
mmoosmiôBiCQs 311

oficinas da Imprensa Oficial, com capa igual Surgiu em outubro de 1933. Deve ter saído
nos números citados. depois de 22, data de certa reunião que é
Redação e administração à Rua dos noticiada no texto.
Goitacazes, 1049- No cabeçalho, além de constar ser órgão da
Escreviam em surto, além de seus ilustres União Espírita Mineira, trazia o seguinte- Só
diretores, mais outros valores como os Srs. a verdade nos fará livres. Jesus.
Abgar Renault, Guimarães Menegale, Ciro dos Formato de 41 x 28, quatro páginas e cinco
Anjos, Francisco Campos, Afonso Arinos de colunas.

Melo Franco, Aires da Mata Machado Filho,


RADIO R E V I S T A ( 1 1 481
Arthur Versiani Velloso, F r a n c i s c o de
Só acidentalmente tivemos conhecimento
Magalhães Gomes, Heli Menegale, Eduardo
desta revista, pela leitura de Asas, de outubro
Frieiro, Mário Matos, Carlos Drummond de
de 1933.
Andrade, Emílio Moura, Guilhermino César
É motivo de justa contrariedade de nossa
e Alberto Deodato.
parte a inclusão de publicações neste trabalho
surto foi uma grande revista, das de maior
sem as termos visto. Se desta forma
projeção entre as aqui editadas.
procedemos, é para não perdermos a pista.
Hoje nada sabemos, mas amanhã quem isto
A V E R D A D E (2«) 480
ler poderá informar-nos do que souber a
Segundo jornal com este título. Deu apenas
respeito, para ser aproveitado oportunamente.
um número. Já era essa a intenção de seu
No título desta revista está implicitamente
diretor, tanto que declarou no cabeçalho — traçado o seu programa.
publicação ocasionai Foi, de fato, ocasio-
nal, de emergência, destinada exclusivamen-
REX! 482
te a tornar conhecidas dos espíritas as reso-
Órgão do Colégio Sagrado Coração de Jesus.
luções do Conselho Federativo, reunido na Primeiro número a 30 de novembro de 1933,
Federação Espírita Hrasileira, no Rio de com o formato de 32 x 22, seis páginas e
Janeiro, conforme se lê no artigo de fundo. quatro colunas.
312 iimmio BÁ jmwj BÍBUÕ NOIIIOHII: ms-m4

Diretora, Cecília de Castro .Sousa; secretária, freqüentes substituições das respectivas titu-
Maria José F. de Aguiar; redatora-pedagógica, lares.
Neusa Câmera; redatora-Iiterária, Dalva Dode. Capas variadas, formato de 18 x 11 e 24 a
Além desse número, não conhecemos outros 30 páginas. Tiragem de 600 a 700
a não ser a partir de 4 de janeiro de 1935. Aí exemplares.
já se apresentou com formato diminuído, de Impressa na Editora S. José, à Rua Moscovita,
26,5 x 16,5, quatro a oito páginas e três co- 87; tipografia do Aprendizado Técnico-Pro-
lunas. fissional, à Avenida do Contorno, 9090 e
Diretora, Maria de Lourdes Ribeiro e, depois, Gráfica Belo Horizonte, à Rua dos
Efi Marinho Braga. Tupinambás, 617.
À esquerda do título um escudo e dentro A capa do número de maio-junho de 1944 é
dele uma cruz encimada por um pomba, re- um belo e paciente trabalho, feito a bico de
presentação do Divino Espírito Santo. Acima pena pela aluna Zizinha.
do escudo a inscrição: Vivat Deus Unus et As páginas de Rexf publicam exclusivamente
Trinus irt cordibus nostris. colaboração das alunas do estabelecimento,
Na parte direita destaca-se a fotografia do um dos mais reputados desta Capital.
edifício do colégio.
Nossa coleção não passa do número 5, data- MINAS ILUSTRADA 483
do de 29 de setembro de 1936. Ao que tudo Em janeiro de 1934, saiu o primeiro número
indica, foi este o último no formato de jor- de Social Revista, que se publicou até junho.
nal, porque logo depois passou a ser edita- A I de julho sofreu dupla e radical transfor-
o

do como revista, cuja descrição se segue. mação, passando de revista a jornal e tro-
Nesse formato começou em novembro e até cando aquele nome pelo de Minas Ilustrada.
hoje se publica, se bem que com notória Desta, conhecemos somente o número 1, da
irregularidade. data assinalada.
Diretora, Efi Marinho Braga, e depois, Formato de 38 x 27, 16 páginas e cinco co-
Gislaine Ferreira Pena. Os outros cargos lunas. Continha grande cópia de ilustrações
muitas modificações sofreram, com e matéria variada.
RfmUSDOSWHÓOlCOS 313

Redação à Avenida do Contorno, 1373. Em suma, uma excelente publicação, de


Da primeira fase, ou seja, de Social Revista, feitura gráfica muito bem cuidada e de muito
só temos os números 2, de l de março; 3,
c
gosto em seu todo.
de I o
de abril; 4, de 15 de abril; e 6, de
maio. Formato de 27 x 19, 28 páginas e MANUAL P E JURISPRUDÊNCIA 484
duas c o l u n a s . C a b e ç a l h o interno sem Revista de jurisprudência nacional— Exegese
modificação e o externo de dois tipos. Capas das leis de acordo com a jurisprudência com-
diferentes, mas todas de muito bom efeito; pleta dos tribunais brasileiros, era o que se
duas desenhadas por Lenoir e uma por lia abaixo do título.
Vicente Caruso, de São Paulo. A capa do Diretor, Dr. João Paulo de Lima, ex-juiz de
quarto representa o ex-ditador italiano falando Direito de várias comarcas do Estado.
à multidão, com as mãos apoiadas em um O primeiro fascículo saiu a 31 de janeiro de
balcão de grande palácio. Não obstante o 1934. O último, com a numeração 8-9, é de
motivo dessa capa, nada vimos de fascismo fevereiro-março de 1938. Seis fascículos for-
no texto da revista. mavam um volume de 500 páginas, aproxi-
Direção, em ambas as fases, do Professor madamente.
Dr. Marcelo de Faria Alvim e redação à Rua Redação à Rua dos Caetés, 265.
Piauí, 1447. Impressa inicialmente em tipografia que não
Impressão das oficinas da Imprensa Oficial. conseguimos saber qual, depois, nas oficinas
Seleta e variada colaboração. Produções de da Imprensa Diocesana e finalmente nas de
autores nacionais e estrangeiros, e tudo o Queiroz Breyner. Formato de 19 x 11,5 e
mais próprio de publicações do gênero, como tiragem de 1.000 exemplares. Cabeçalho sem
reportagens fotográficas sobre assuntos po- qualquer alteração.
líticos e sociais, modas, página infantil, Manual deJurisprudência foi uma revista que
esportes, etc. Muitas das colaborações se impôs nos meios jurídicos nacionais, tal o
ilustradas por Lenoir, o mesmo artista, autor valor e seleção da matéria contida em suas
dos desenhos das capas referidas. páginas. Circulava em todo o Brasil, com o
314 IttHítílIO Oi /ÂMMi OfSfíO fíõiiiONÍf: Í895-1954

mais satisfatório acolhimento e calorosos número de nossa coleção, o 2 0 1 , de 5 de


encómios de juristas e advogados. novembro- Daí por diante nada sabemos so-
Foi, assim, uma revista de valor. bre qualquer modificação na direção. Em 19
de maio aparece como redator-secretário o
B O L E T I M PO SINDICATO 485 Sr. Santacruz Lima, depois substituído pelo
Vulgarizador do Sindicato dos Ferroviários da Sr. J. P. Pereira da Silva.
antiga Estrada de Ferro Oeste de Minas, hoje Formato de 43,5 x 29, oito páginas e seis
Rede Mineira de Viação. colunas. Título e cabeçalho sem alteração
O primeiro número é datado de janeiro de em todas as edições.
1934, mas só foi distribuído a 24 do mês
Redação e administração à Rua dos Tupis,
seguinte. Número 2 propriamente dito não
26, e oficinas à Rua dos Tamóios, 486.
houve, porquanto o seguinte ao número 1 ,
Todos os números ilustrados com vistas e
que naturalmente devia ter aquela numeração,
retratos de políticos em evidência, encabe-
trouxe o número 3, referente aos meses de
çando os respectivos textos.
fevereiro e março. O curial e lógico seria a
O Debate trazia amplo e desenvolvido noti-
numeração 2-3, abrangente do período a que
se referiu. Ao que nos parece, aí parou. ciário político, naquela época fértil em acon-

Dirigido pelo Sr. Januário Esteves. tecimentos sensacionais e palpitantes novi-


O citado número 3, único de nossa coleção, dades. Era uma folha essencialmente política
tem o formato de 41 x 28, três colunas nas e, como tal, órgão oficial do PRM, sem, no
três primeiras páginas e cinco na quarta. entanto, constar do cabeçalho esse encargo.
Estas as informações que podemos prestar. Em suas colunas se destacam trechos e mais
trechos apagados, como os tipos completa-

O DEBATE (2 ) a
486 mente amassados e esmagados, em virtude

O primeiro O Debate saiu em 1914, e este, da ação democrática dos cérberos da censu-

a 14 de março de 1934. ra governamental.


Diário vespertino independente, de direção O Debate foi, inquestionavelmente, um gran-
do Sr. Paulo Pinheiro Chagas, até o último de, um excelente jornal, sob todos os aspec-
«miSDOSMIÓBICÕS 315

tos. Jornal moderno, leve, de alto valor in- grande objetivo, esta folha sabe compe-
formativo. Todas as seções se achavam nele netrar-se do alio sentido dessa vocação.
mui bem representadas. Havia de tudo, desde
o comentário político, que era a sua nota MI-CARÊME 487
predominante, até as seções comuns a todas A 31 de março de 1934, sábado da Aleluia,
as publicações, como sociais, religião, varie- dia em que se celebra a festa do Mi-Carême,
dades, esportes, reportagens várias, noticiário foi distribuída uma revista com este título.
geral, e t c , todas elas minuciosamente rela- Direção do Sr. A. Paula Ferreira e redação
tadas e descritas. de Cilo Reno.
São de seu artigo de fundo os tópicos que se Formato de 28 x 18, 10 páginas sem nume-
seguem: ração e número de colunas de acordo com
Estafolha, nascida de um milagre de von- as necessidades da paginação. Capa ilustrada
tade, constante no rumo traçado, com desenho assinado por A. B.
marchará num milagre de fé. Vem com Insignificância de humorismo e de matéria
ânimo de servir. Inacessível ao interesse, própria da publicação, mas pletora de anún-
plena de espírito público, será uma per- cios, como em quase cem por cem das re-
manente consulta à legítima opinião de vistas carnavalescas.
Minas. E o Brasil é, nesta hora agitada,
um amplo debate político-social. Procu- MINAS MEMCA _ 488
ram-se rumos construtores, concertam- Revista de medicina, cinirgia e ciências afins,
se medidas de salvação pública. A nação fundada pelos Drs. Alberto Cavalcanti e Nícias
é um debate tumultuoso e este jornal Continenfino.
será uma tribuna livre para os que nele Redator-chefe, Dr. José de Mello Teixeira;
quiserem intervir. Sua posição se definirá redator-secretário, Dr. Nícias Continentino;
com atitudes de resistência ao que esti- redator-gerente, Dr. Alberto Cavalcanti;
ver errado. Um anseio, uma aspiração redatores, Drs. Aureliano Tavares Bastos,
sagrada lhe guiará os passos, veicular a Aulo Pinto Viegas, Costa Chiabi, Pedro Salles
verdadeira voz de Minas. Em face de tão e José Ferolla.
316 HIHMüOOi tmtHtt DfBfiõtiOMOHlí:¡895-1954

Abril de 1934 foi o mês que marcou o seu como redatoras-auxiliares, Lindalva Nogueira
aparecimento. Braga e Lourdes Medeiros.
Publicação bimestral, nos meses de feverei- Redação e administração à Avenida Afonso
ro, abril, junho, agosto, outubro e dezembro. Pena, 924.
Impressa na Gráfica Queiroz Breyner Ltda., Tanto o jornal como o suplemento muito bem
à Avenida Afonso Pena, 351, com a tiragem redigidos e com texto variado e atraente.
de 2.000 exemplares e formato de 24 x 18.
Numeração contínua de páginas, por ano. R E V I S T A P A U . E. C . 490
Capa e título uniformes.
Revista mensal, ilustrada, de direção dos Srs.
Ainda se publica, com bastante regularidade.
Abraham Caram, Francisco Pedrosa e José
Valiosa colaboração de eminentes cultores
Gomes Filho.
da ciência médica.
Primeiro número em maio de 1934. Posteri-
ormente, em data que não precisamos, pas-
O GINASIAL 489
sou a ser órgão da União dos Empregados
Primeiro e único número publicado a 25 de
do Comércio, tendo como diretor-responsá-
maio de 1934.
vel o Sr. Sebastião Maregola Campas.
Órgão do Grêmio Litero-Esportivo Magalhães
Antes, apesar de usar como título as iniciais
Drummond, do antigo ginásio Mineiro, hoje
do nome daquela entidade, nada tinha de
Colégio Estadual.
comum com ela. Mera homenagem de seus
Diretor, Sr. Hugo Pinheiro Soares; redator-
diretores à sociedade de que faziam parte.
secretário, Sr. Waldemar Gontijo Maciel e
Da primeira direção só obtivemos o número
gerente, Sr. Heli Duarte Figueiredo.
Formato de 38 x 27, cinco colunas e seis 1 e da segunda, os números de dezembro

páginas, sendo as duas centrais ocupadas por de 1935 e fevereiro-março de 1936.


um suplemento intitulado A Normalista, de- Todos com o mesmo formato, 23 x 13, o
dicado às alunas da Escola Normal, que nele número variável de páginas, sem numeração.
colaboraram. Teve esse suplemento como Capas ilustradas por Monsâ e impressão da
redatora-chefe, Gisela da Penha Carvalho e Tipografia Rocha, à Rua Curitiba, 681.
fflBWDÕSPttlôOKOS 317

Os citados números se apresentaram distin- seus traços às ilustrações e decorações do


tos e dignos de menção, pela escolha e vari- texto. Formato de 24 x 16, número variável
edade da matéria publicada. de páginas e de colunas. Usou dois cabeça-
Em setembro de 1936, entrou na terceira e lhos nos números constantes de nosso arqui-
última fase, sob a direção do Sr. Gastão vo.
Fernandes. Em janeiro de 1940 ainda se publicava.
A Revista da U. E. C. nesta fase muito se dis- Estas as únicas informações que coligimos
tinguiu no c e n á r i o da imprensa b e l o - sobre tão apreciada revista, que não devia
horizontina. Ampliou, com cuidado e seleção, ter desaparecido de nosso meio jornalístico.
o âmbito de suas atividades, introduzindo Como dissemos, o primeiro número saiu em
sensíveis melhoramentos, tanto materiais maio de 1934, e por isto estranhamos ter o
como os de ordem espiritual. Manteve, número 57, de setembro de 1939, comemo-
assiduamente, diferentes e interessantes rado a sua entrada no sétimo ano de existên-
seções, tanto as c o m u n s a todas as cia. Para que Isso acontecesse, precisaria ter
publicações do gênero como outras de saído em setembro de 1932, vale dizer, um
criação peculiar. Entre estas podem ser ano e oito meses antes da data em que de
nomeadas as intituladas Flechadas, Silhue- fato saiu.
tas, Perfil e Perfilando. Com as mesmas iniciais desta revista, tivemos
Colaboração de nomes de grande relevo, que em 1932 outra publicação, mas em formato
abordavam todos as assuntos com proficiên- de jornal.
cia.
A parte gráfica foi objeto de especial carinho, HOLLYWOOD 491
apresentando-se ornada de finas gravuras e Em maio de 1934, foi iniciada a publicação
ilustrações. Serviço perfeito, em papel su- da revista Hollywood, distribuída gratuitamen-
perior, da Gráfica Queiroz Breyner Ltda., à te nos Cinemas Glória e Avenida. Assuntos
Avenida Afonso Pena, 351. de cinema e insignificante parte literária.
Capas ilustradas por Rodolfo, que também Quase integralmente composta de anúncios,
emprestava a segurança e originalidade de anúncios a granel.
318
UIHÍIÍUQ õà tmmh KBflQ HWMff: 1895-1954
Diretor e redator-chefe, Sr. Paula Baeta existente à Rua do Espírito Santo. Redação à
Zebral; redator, Sr. J . Damasceno Pinto; Rua Tomé de Sousa, 4 5 7 .
secretário, Sr. Orlando Pozzolini; e Aceitava colaboração sobre assuntos ligados
colaboradores, Srs. Drs. Geminiano Alves à medicina, odontologia, farmácia, engenha-
Pereira, Júlio A. Lages, J . Ribamar Peres de ria, advocacia e interesses industriais e co-
Lima, René Guimarães e acadêmicos Gurgel merciais.
do Amaral Valente, Sigefredo Marques Soares O número em foco apresenta boa colabora-
e Uriel de Resende Alvim. ção científica e literária.
Formato de 24 x 15, 28 páginas sem nume-
Trouxe os retratos dos Srs. Getúlio Vargas,
ração e número variável de colunas. Supomos
Benedito Valadares, Noraldino Lima e Milton
ter sido impressa na Tipografia Brasil, de
Medeiros Cruz.
Veloso & Cia., à Rua da Bahia, 932. Redação
Primeiro jornal deste nome. O segundo está
à Rua Goiás, 240.
registrado sob o número 5 5 6 .

O SEMEADOR ( I ) a
492
R E V I S T A P. P, 493
Deste jornal só conhecemos o primeiro nú-
Revista essencialmente política e órgão do
mero, datado de 3 de junho de 1934 e ao
Partido Progressista, que tinha por adversá-
qual se referem estas ligeiras notas.
rio o Partido Republicano Mineiro.
Órgão do Centro Acadêmico Benedito
Publicava-se semanalmente, sendo impressa
Valadares, da Faculdade de Odontologia
nas oficinas da Imprensa Oficial, como todas
Tiradentes, da qual era diretor o Dr. Milton
as publicações políticas do lado do governo.
Medeiros Cruz.
Foram publicados 21 números, o primeiro a
Diretor, Sr. Juvenal de Oliveira; redator-che-
I o
de outubro de 1 9 3 4 e o último a 1° de
fe, Sr. Luís Segantini e secretário, Sr. Edson
março de 1 9 3 5 .
Cerqueira.
Jornal de literatura e ciência. Formato, 27 x 18,5, número de páginas in-
Formato de 41 x 28, quatro páginas e cinco certo, duas colunas e tiragem de 5 0 0 0 e x e m -
colunas. Impressão de uma tipografia então plares.
afmusDosPftióoicos 319

Direção do Sr. Geraldo Dutra de Morais, an- data da fundação da sociedade. Por mais res-
teriormente diretor da Gazeta da Floresta e peitável que seja esse seu modo de proceder,
posteriormente da revista Cock Tail. é forçoso convir em que está em flagrante
O primeiro número foi ilustrado com os re- contradição com a realidade dos fatos.
tratos dos principais elementos do partido. O primeiro número constou de quatro se-
ções, com o total de 48 páginas.
FOLHA P E MINAS 494 Propriedade da Sociedade Anônima Folha de
Mais um grande diário e, como os outros de Minas.
seu porte, prejudicado profundamente na Direção inicial do Dr. Afonso Arinos de Mello
narrativa, pela falta da respectiva coleção. Franco, tendo como redatores principais os
Possuímos, apenas, alguns números do iní- Srs. Luís de Bessa e Newton Prates. O Dr.
cio da publicação e somente sobre eles po- Guálter Gontijo Maciel foi seu diretor até ju-
deremos falar, bem como da atualidade, fi- lho de 1947, quando teve por substituto o
cando todo o período intermediário na pe- Sr. Geraldo Alvim, em caráter interino.
numbra, pela razão exposta. Até hoje com o mesmo formato, 49 x 34,
É pena que justamente os maiores órgãos de sete colunas e grande número de páginas.
publicidade sejam os atingidos por essa la- Os caracteres tipográficos do título não
cuna. Diretamente não os cabe a culpa, pois, sofreram a mínima alteração. Poucos jornais
como já frisamos no curso deste trabalho, como este têm conservado quase inalterada
torna-se a um particular impossível colecio- a sua feição material, não obstante uma
nar todos os jornais diários. Daí a deficiência existência já bastante longa, pois sua
de detalhes. numeração já passou de quatro milhares. A
Considerações não adiantam, porque não única diferença que se nota no cabeçalho é
concertam; logo, passemos ao assunto. que, na atualidade, nele não mais se incluem
Folha de Minas entrou na liça dos combaten- os nomes dos diretores.
tes a 14 de outubro de 1934 e, no entanto, Redação e administração à Rua dos
comemora seu aniversário com quatro meses Tupinambás, 532, depois à Rua Rio de Ja-
de antecedência, a 14 de junho, ou seja, na neiro, esquina de Tamóios, e hoje à Rua da
320
amaino DÁ mnmâ OÍSIIO HOUIOHH: ms-m4

Bahia, 884. As oficinas desde o começo Incompletas estas notas, bem o sabemos, mas
funcionam à Avenida Amazonas, 885. só o que aí está nos foi dado coligir. Repita-
"Palavra inicial" foi o título do artigo de apre- mos: sem a presença da coleção nada se
sentação. Dele destacamos estes tópicos: pode fazer que bem demonstre o valor da
Mineiros, Folha de Minas será o vosso folha a ser descrita.
jornal. Não convém insistir na superio- Há tempos, e durante dois anos, este diário
ridade colossal que o seu aparelhamento publicou um suplemento — Folha de Minas
técnico e o seu serviço de informações Infantil. Sabemos que brevemente voltará ele
trazem sobre os de qualquer outro jornal a circular.
do Estado. Isso é palpável, é visível e dis- Folha de Minas tem sido órgão oficioso, re-
pensa referências especiais. Mas, além fletindo o pensamento político dos governos
disto, Folha de Minas não transige, não que se sucedem. Manteve, porém, integral
se avilta, não se põe a serviço de nin- neutralidade de novembro de 1945 a janeiro
guém, nem de nenhum partido ou fac- de 1946, período em que a administração
ção. Apenas a de idéias altas, de causas do Fstado esteve confiada ao Poder Judiciário,
justas, de interesses puros, em conseqüência dos acontecimentos de 29
tolha de Minassempre foi e é um dos lídimas de outubro.
representantes da adiantada imprensa minei- Naquele curto interregno, Folha de Minas li-
ra. Jornal moderno, tudo publica. Seções vá- mitou-se a relatar os fatos políticos que se
rias e múltiplas, todas cuidadas e selecio- desenrolavam em torno dos partidas em luta,
nadas. Noticiário amplo e perfeito sob todos mas sem nada comentar pró ou contra qual-
os aspectos. Minucioso e sem espalhafato. quer deles. Mero noticiário de atividades par-
Desenvolvido serviço sobre sociais, esportes, tidárias. Da mesma forma procedeu durante
religião, etc. A par de tudo isso, publica o governo do Sr. Alcides Lins, conforme ex-
artigos de sumidades mundiais e editorias pressa recomendação sua, da qual nos deu
sobre todos os ramos da atividade humana, notícia o órgão oficial de 28 de dezembro
bem como ótimo serviço telegráfico. de 1946.
mmsDosmôõicõs 321

FOLHA PA T A R D E 495 Publicação mensal, com o formato de 2 3 x


Folha da Tarde trazia como subtítulo — Mi- 16, quatro páginas e três colunas.
neira. À esquerda do cabeçalho um facho em cha-
Começou a circular a 2 6 de novembro de 1934, mas e por baixo Vincit omnia verilas.
sob a direção do Sr. Santacruz Lima, até pouco Estes detalhes se referem ao número de agos-
antes redator-secretário de O Debate. Secre- to de 1 9 3 4 , ano I, único que possuímos. Não
tário, Sr. José Benedito. Deu 56 números, sendo está numerado, mas sabemos tratar-se da pri-
o último a 30 de janeiro de 1935. meira edição.
Não trouxe o solene e tradicional artigo de Colaboração das alunas do estabelecimento.
fundo, nem sequer uma nota elucidativa ou À cata de informações, fomos ao próprio co-
uma linha de apresentação, ficando-se, por- légio e lá nada nos souberam informar a res-
tanto, sem saber a que veio. peito, razão por que coisa melhor não podí-
Nada também sobre o local da redação e o amos fazer.
nome da oficina impressora.
Formato de 54 x 37, seis páginas e oito co- O P I A R H ) (2*) 497
lunas. Como se vê, um jornal grande. Cabe- O primeiro jornal deste nome circulou em
çalho sem a mínima alteração. 1 9 1 5 , e este, 2 0 anos depois, em 1 9 3 5 .
Circulação iniciada a 6 de fevereiro e ainda
LUMINAR 496 em grande e proveitosa atividade.
Jornal do Centro de Estudos Jean Gaillac, do Pelo velho e sediço motivo de falta de cole-
Colégio Sacré Coeur de Marie. ção, não podemos, sobre este jornal, falar
O Padre João Antônio Gaillac, patrono desse tanto quanto desejávamos e devíamos. O
Centro, foi o fundador da Congregação do mesmo se deu com outros jornais de nomea-
Sacré Coeur de Marie, em Béziers, Heraut, da, como terá visto o leitor.
França, em 24 de fevereiro de 1849- O Diário pertence à Boa Imprensa S. A.
Redatora, Sílvia Pereira da Roclia; secretária, Tem tido os seguintes diretores: Dr. J .
Maria de Lourdes Tolentino; e tesoureira, Isa Sandoval Babo, Dr. Benjamim Magalhães de
França. Oliveira, Dr. João Franzen de Uma, Dr. Oscar
322 iimaim õÂ mnaisà ÕÍBIIO HOMOM: ms-m4

Mendes e Prof. H. J. Hargreaves (atual). Como finalidade. Enfim, O Diário é um dos vanguar-
secretários serviram os Drs. Guilhermino deiras de nossa imprensa e o mais importante
César e Edgar de Godói da Mata Machado, diário católico da América do Sul.
antigo redator e depois redator-chefe. No
início exerceu o cargo de redator-chefe e O BEBÊ 498
depois diretor, Dr. Oscar Mendes. Semanário das mães, publicado em auxílio à
O primitivo formato foi de 44 x 28,5, com Creche Menino de Jesus.
seis colunas. Atualmente é de 54 x 37,5 e Publicação iniciada a 23 de fevereiro de
oito colunas. Número de páginas variável, 1935, sob a direção do Sr. Vicente Guimarães,
como todos os grandes jornais. Cada formato que fez circular 16 ou 17 números. Passando
um cabeçalho. à propriedade do Sr. Juraci Barra, saíram mais
Redação e administração à Rua dos Tupis, sete ou oito edições.
26, e oficinas à Rua dos Tamoios, 486, depois Tratandase de jornal consagrado a aconse-
à Rua do Espírito Santo, 1011 e, hoje, em lhar às mães o tratamento e a criação dos filhas,
majestoso edifício próprio, tem todos os seus foi escolhido competente corpo de redação,
departamentos instalados à Rua dos composto de ilustres pediatras, que orientavam
Goitacazes, 76. prática e cientificamente suas leitoras. Fizeram
Não precisamos encarecer a atuação e pro- parte desse corpo os Drs. Francisco de Sousa
jeção deste jornal. Eminentemente católico, lima, Fernando Magalhães Gomes, Mercedo
tem sido um denodado paladino de suas Moreira, Dolor Luís Ferreira, Rodovalho
crenças, estando sempre à frente das boas e Mendes, Berardo Nunam e Tupi Coutinho
justas causas, tanto de caráter religioso como Soares. Do número 9 em diante, desapareceram
social. do cabeçalho todos esses nomes.
Além da pane especial de defesa dos prin- Formato de 28 x 20,5, seis páginas e quatro
cípios católicos, mantém em suas páginas colunas. Até o número 13, de 1° de junho,
tudo o que deve constar de um jornal último que vimos, pouca alteração sofreu o
moderno, mas é certo que dentro das normas cabeçalho. O título, porém, conservou os
e dos limites de seu programa e de sua mesmos caracteres tipográficos.
323

Impresso na Tipografia Guimarães, à Rua do D I Á R I O DA A S S E M B L É I A 500


Espírito Santo, 980, com a tiragem de 3-000 Inicialmente, órgão da Assembléia Constitu-
exemplares. Redação à Rua dos Carijós, 408. inte e, em seguida, da Assembléia Legislativa.
A primeira impressão que se tem deste jornal Publicado de 4 de abril de 1935 a 10 de
é de uma publicação para divertimento in- novembro de 1937, quando o fatídico golpe
fantil, tal o seu título, e, no entanto, trata-se de Estado desferido nessa data lhe determinou
de utilíssimo repositório de informações e a morte, pela extinção da corporação que
conselhos sobre puericultura e que
representava.
inestimáveis serviços deve ter prestado às
Apesar de ter numeração privativa, tanto de
mães.
edições como de páginas, era impresso no
corpo do Minas Gerais, até que, com o nú-
COBREIO DOS E S T U D A N T E S 499
mero 99, de 10 de dezembro de 1935, passou
Muito fizemos, mas nada conseguimos obter
a ser editado em separado-
sobre a vida deste jornal. A breve descrição
Permanentemente com três largas colunas.
que se segue refere-se somente ao exemplar
Restabelecida a ordem constitucional no País,
único que possuímos, o número 2, de 23 de
voltou a circular a 18 de março de 1947, da
fevereiro de 1935.
mesma forma, isto é, no corpo do órgão ofi-
Diretor, Sr. Etervino Tibúrcio Henriques e re-
cial. O diretor da imprensa Oficial, porém,
dator-secretário, Sr. Ademar Dias Maciel.
em janeiro de 1950, resolveu editá-lo, a partir
Publicação trimensal, com o formato de 43 x
do mês seguinte, separadamente, como no
28, quatro páginas e cinco colunas. Não fez
qualquer referência à oficina impressora. início da publicação, por julgar que essa ini-

Na seção Expediente disse ser jornal inde- ciativa traria sensível vantagem tanto para a
pendente. própria Assembléia como para os cofres pú-

Seções várias, como noticiário, esportes, blicos. O Legislativo, no entanto, não con-

sociais, etc. cordando com essa resolução, protestou, fi-


Redação e administração à Rua da Bahia, cando assim tudo como dantes no quartel de
1416. Abrantes.
324 IMtíttO Bi IMPSMi DfBfiO fiOMIÕM: 189S-19S4

CINCO P'RAS DEZ 501 Por não os termos visto, nada podemos falar
É este o título mais original e mais enigmáti- s o b r e os n ú m e r o s datilografados. Os
co constante do catálogo da Imprensa belo- mimeografados constavam de duas colunas
horizontina. e quatro a seis páginas. No texto viam-se
E o porquê deste título? algumas gravuras. A fase impressa, sempre
Cinco p'ras dez era a hora regulamentar do com três colunas e quatro páginas. Editado
sinal de silêncio, à noite, no Internato. Daí na Gráfica Queiroz Breyner Ltda., à Avenida
nasceu o nome da folha. Fácil a decifração, Afonso Pena, 351, com o formato de 27,5 x
não há dúvida, mas... depois de explicada. 18.
Este jornal, órgão da Associação das alunas
A numeração, tanto do jornal como do ano
do internato da Escola de Enfermagem Carlos
de publicidade, era a mais confusa possível.
Chagas, sito à Rua do Chumbo, 601, foi fun-
Ora avançava, ora recuava. Aqui vão al-
dado pela então aluna Walesca Paixão, que
gumas dessas contradições: a edição de
depois de diplomada passou a exercer pro-
26 de abril de 1936 traz o número 26 e a
ficientemente a alta função de diretora do
de 19 de julho, o número 12; a de janeiro
estabelecimento. Nos primeiros tempos foi
de 1937, o número 1, do ano III; a de
órgão oficial do Grêmio Literário 9,55.
Encetou a publicação a 20 de abril de 1935- setembro, o número 30 do ano 11 e a de

Os números 1 e 2 foram datilografados, e os março de 1938, o número 24 outra vez do


de 3 a 11, mimeografados. Passou a ser impres- ano III.
so com o número 12, de 19 de julho de 1936. Cinco Pras Dez publicava variados trabalhos
Cada número tinha sua redatora ou redato- das alunas, todos dignos de elogios, tanto
ras. A partir de novembro de 1939, ficou pela originalidade como pelos conceitos emi-
sob a exclusiva responsabilidade da Senho- tidos.
rinha Walda Paixão. O título era duplamente fixado no cabeça-
Não podemos asseverar, mas queremos crer lho: por extenso e por um relógio marcando
que cessou a publicação em abril de 1940, 9 horas e 55 minutos. O original cabeçalho
com o número 10, do ano V. foi desenhado pelo artista Rodolfo.
ILUSTRAÇÕES

1. Bello Horizonte 2 1 . 0 Esqueleto


2.ACopitol 22. Itália Nuovo
3. Auroro 2 3 . Correio Mineiro
4. Diorio de Minos 24. Diorio da Manhã
5. Jornal do Povo 25. Diário doComrnerrio
6 . 0 Operário 26.Allkistroção Mineira
7. Caramuru 27. Radium
8 . A Epocha 28. Informodor Commercul
9. Vido Mineiro 29. Silhueta
10. Tribuno do Norte 30. L'ArTotino Coloniale
1 1 . 0 Propagador Mineiro 3 1 . Montonhezo
12.Qua»!... 32. Alteroso
13. Coreto do Dio 33. Minas Ténis
14. Diário da Tarde 34. Panorama
15. A Noite 35. A Raposa
16. Vito 36. Jomol do Povo
17. Lourdes 37. Acoioco
18. A Marreta 38. Diário de Minas
19. Mirtos Agrkolo 39. Binômio
20. Matakins 40. Correio da dia
imnÁpioonmmotmomums: ms-m

Coronel fioncíxo Biessm. Bissemoml, publkawse ás qvintos-fekas e domingos.


I.BeHoHmi20rt fl895-ïfi99)
8
M A M O DE MINAS
lli.'ni T'i» f*-<KN>.i<»i. i . f.. M r 1 Ctaru.»

,\»nn | | TLRMNLT«H>IM<(i, I DRJNNHO4TI I H U 7 . j I fj

8WäM$iO00MORI£ |d>»?[..ri.>.te t i i u i - i a r ^ m - U » » U-HI « P U M * diu*


fUtnw ÚV Umi.fr» é * UII i * n
r»H'"' ' " a d - a l . Hrii i i o • atn.mi, u igual | M j ip..-r-
U d r 4 » e-itmlmlp« d i n a a * - • • ' l * - f
" " * s|»>i»r)i*Ju 1
leu. niafvni dei*»» r.r *
Ii * I M M»»"» at Iii i m »J.*ii«>ia e((i/'-#la*« fl*er*K UiefaJ.'..,
>U m i i MTIMI«, w im»-•i»e ( n r j j B a * a u U « U t - t u U Na K«e..b . V . r i M l . aa-Ie *
»••••»am pela« leira*, i m - • Normal .I' I l u m i n o u * . K > ^ i »ic« du-riii>r. • v+tryi*•*> Nr
»ii«i»<,*Hin- « i • opant
rreaeiaad™ « i mna«(ml<i \ . i n e .
S a n M m m ' r a a ' l " ia-lilfe- 1 - •* ahieie. M a — M r t i B ^ U - ' f B a ^ ' i t i . ' i u f . i C - . t e i l e ? <(*
r V B i B i M * x u l b a ilw* i a > l l i r l l i r r i a rUt>*lld » i . u A f f " àl>- ••Irij'.'i|Uria •M» r n a i l r a i a i r
d um lém de d i r I I « « • \1»r-> Pereira, uutacia KTU «ra» traue* a i r -
fc<*a<T a l i n i n j c r * " ; * d * >r ßrtl« n p r * . « r m •im uta. i b f l i . ; j u . I r J H J prujiria f u * * < i
r i w a a r u t t « h H * f n a m * h n a r n l e i . 4>i aii-riia, iVa ho- eraelai|He k r w b : - - ^ a i « J o i l u ! T
U « M t f a a |a**VN* M«R JIRR- aieaa BVIJIBWIU a I«*» il*»a>ra- Knuvtunii*, a *at*r?U e r » *
Jodkíal i i R B d i i i - i i l j i l \ . l » i r n r
l m
« a i i U l o . H a t . ftja iO«Uic«awfB>lra « t W . p o i í W B
Urwtiht #• J e w n fdi (rttenlc»,• MAI-hreiTBe m » > U l i H a anÍBtaiK r r s V n . i a i n i a f MM 4
r f t a a i i l i rae.ro* aaiar*ta. halo** rfjiU«xwprttgauWa
IniHarriaal; p o H o u m l q t * n
V « * - - ^ » T M K . I I H É I » i r i ab •»»!•,
Ii taaV«: ttd.> adniiNMta, m t|f» n t i f Ka h a r n * » B » W , ua ' " f ? - " ™ : r n U J r i f a . KCI'*
Rat. qae Impai > »W>c « n r 1 » < a> prt «*ir>i reime etn »I xt I^I»- J | r » N . ||<la I t r r t f c e f i ^ K Í * , <(*«•
•V prutreçtu,—para>iia< » t r » - lub-lav. U i t l i * c « r a a a n | (KBJM 4 e i \ w -le »H-M, e-(á BM
»liaBBie» d»* r r * » J i i J * * f r « « pcol'iMir Je tuaae^J«. a « « e r . I w-a a>ala Je »er rwrrfnm,
aliau)« + n n i « nartm* prvitaVa pa m n | e ™ b . < « 9 i * f j a n a i l « ' l>luA, r i i r " ' * - * ) <a •> Ca-ru
i r f r a e * — . a m > i n • w e r i u i . <i •lirerMr Jami t?*IHlietn*Hn*HI* I itui-Dra i|»e * - « a ™ « « • R I H
l a c f i w r r i i . iactm>c-*livf|: 9t ale rnaiau M Y H i - i i r l a , rarn< « a r r S I t H e <>ff«UMÉ4t«.
«**»#» juti-** n-aUrfrafteua, p.pmWaj. « « a l Ortraa
a
1 * 1 » . YaaiiM p a * u f
<l« b r ? » Aari'iUiui •errtuntJI|*>* • A t r i i | u r i u J i
a I^IPT J K M |tu«u«-mr<aci>. a
JHBJIBX» r » i e l u * Mail* H » v>la>x iifHiieaa, {iroiaAra •ij<|«r JiMé rmjir*JiíLà.í jt
r a * K i n ^ * l . - •tajiia (.-•«« M " U . pee«*acOa e\|MV«M an anliki-
( « a u i|ae a w aatcevia v>ta
i t a b l t m i u r t r a H " * * |"fw I I U . BUK, I H K ^ U r m i t -
rM-npto, a ««-ai |«a f e « u M
earaiii t r i l a r r n i r r * i utí-.jai*" mem-nrmtlartritv* prlmtt-
•kaeernjha de .|ue« iV-ta <er tia. r w i ^ r l e i a i l e |ite liar t e *orgia ofln-Jl d " e u » l > c • * *
ib>tw w m i i n M Huiaaiaifaeo-
indimluaurtui. •UrtMwUrtm****
bmi.leaw a . l i r w r f e i
M aW eitaak) |**rv M c l | w u R I M biaftr*» i ) n f hfrtiaa- r f t .
' í a r y a lie r r i i u r aV <>>IHK»J rä 4 * laairraa Man a » i b r eai
U
A l i e f » a j a «er J ä t e r d t j a * -
d«> Man». «V re«elMe r r e a / i n . a-illr.a [eaebriw«! de \gm**M
i k « « M U U r •* <t>ar|[« Maaawt
• i n k k a MtaetiMi aJiamaeie rla m> 4 « x e « p e « J i 4n raren. AI «et i r e t t a n * ila u r a w a n i » .
a

Du f*>r»+trm fm,\r-\*
d i i eaRj u l arrda
•1« t*»r*m**M
ladafaja a n M a r T*-lj, c» —uV*«tii|H>aliarà LiMaariraeMv- a l M i a « n , «nm-U<^ r a * u w y e f - ' , ;
t a M M f e r « U waaTrati iaallM a •••eflle; rl>t reTWB.In d l j - « - : I n a l u r o tgar K a n i a t a ' a a « .,5*
,4M>|Kj«> t a é M , j < a : p i l r i u i u » • I r r t a(e»na)»T^ilnr cna> i b > M M H M T w irjarcaTle '
a f M T jv«* a w f M - . I •> •••> ae|*ew< a k i r r t « « a a a MB

:= I^;TV
, Í :
ÍÍH'> ' -- -"-
: J , I Í

4 . Diorio de Minos f/á?? —iom^s^koássigéKD^m^^^^^^-


Wesse /xímera, /d no suofcegovemista, sustwtn polémico, com o Jornal d
3. Aurora ÍÍ896-1897J—Pfrmeirofoí/wífferório de ße/o Hon/onfe. fö^petofcJtorföda
Costo(ameio, meditoooo /'e Í5decffltoí7r&.
iimikío OÍ wm¿ of mo mim-, m-m

JORNAL DO K l l U H A D I A R I A
0 OPERARIO ' MOAM D* I t O * O0C1UMA

1
j •AM- UR LI-. 1 L'.NN>NL«
„ .
ANSO l i 5S
N. ?
(Redacto.-ea W M L I A I I I N »~•»><* •*«*A ,I-MMXMTVRAOAAMMIÉM A W
.•»••
I N * AE
" V I . V * » - . < • • « • « • U « V . « «M T M I t*
1

•«»-•.-'•• U L T I U M ^ F C M I K , , ^ ,
J t w ( Á* * * * *
R « »<»»» « F I I F I I NÍA «AFTA )>W« •*« MA *T

•ANATAM.
r* M I LLECA «•«RINA-IIR-FCAA»

O OfOUMO |
I*> .ARI«A<IA MA*
W T. r
-. T. «v •
——. fc, .
AAAXAKAA ATO m

_ ta-.STA » * • • «ATO • " • * • » • * - * • » * * » »"•*»

'"•""'T UA»A TIA» P M W * N H > 1 *^«HOL«.>INI.LHL F L

V F•I•>.
TA F K W J A F - , M H M . ' BAAL TRAIIILI u fcB.
A AAA A»*>A» u i m l i TA*
BAAHB j . I M M I N * 'AMAAL-
u r ^I'TV
J » W JAASFTR*. *•» 1 * PA IRTE H * " * " * " " " i * ' ' ' ' ' " * « , J , ORTARA C A * * ; , 4 A » * .
f w l ,
l

L . MU
V
NA PAUG LW(F*. A. A* I T F F W . « to • rtcjrii V * - ^ 1

_ R W M TORCA**. ' • ! • > ! .

I W M I M r^XWT.: I e*í

F*» — AL P-AÁIFTO, H N M I F » , «M**«> • HLBFIIPII « N * * ^ U R U


« IL>M
. FLALLLP... > U ét HTM* W>' "
I » » M > B - • «•MA DIN (LA «W»-" - T A » • ATOFRAAAA
BLATF- A * t o t o . AWR» PRTO.

6.00perario (1900)—Jorrri de pnyrieaofa daifa Op


de julho de 1900. Dirigido por Donato Donati, Francisco Diogo de Vasconcelos
tendendo sociafcJo, era puhkodo no primeiro e no terceiro domingos de cada mês

5. Jornal do Povo (1899 • 1900) — Jornal político, fundado e Qlrigioo por Azevedo iónior, que,
nesse normo, critico o Governo no suo colona 'Bohemios'.
WWÒfS

- % E P O C H 4 'V,...-|

»8.!
%
Caramuru I < [ ^ ^ X » F O A « » j «"TFTCZX.TIFCLJ V ^^^^^^

*
") ^ I S L N O I N U M :I

l
I »

t
*&
»i. V I L » WFI>.L--|[| I I II L||>HI/(>\ II

''a
*

m >P.. »

L'LTÍ,,|
I U R » RIA

MIN».. - "

7. Coramurú 0 902)—Revistofo&ôrio,modesto e sem pretensões, hi mo "revisto dfomte das


ontenores, ove se fUhrom à esfola sméotisto".

AAEpaho —Hoswtenw,kimjomdqueptBnoevoQteflçôo
mente peh gomo de 'novdodes polfaas e mundanas', Fvno cernido opaaçôo oo Govm
amtím OÍ mmáõfmo fm/mf: m-m

VIDA M I N E I R A
ituiuii» Kuneo • I I T I I U B
C-í
'''MAI*-. Tribuiia da NirtiOxrffto d o O - m t x o XTort»-%átlxx«lxo
I
au i Uctt> t LARIMTLLC, ( DE [UNHO <U <qO« itim 1
CXPl-lDIMNrii

li. mim ftiu ^ __ ^


•o* o i > w ñ o ñ i
T i t a fcftrtt

1—
«IMITI* 1 N U I U I U

_ ». n» t

TTT'

9. Vido Mineira í í ? / f l j — v i s t o à varMes, estrado, quinzenal. Ápasentavo copos assinados


pelo orqrjjteto Luís OHmi.

10. Inbuno do Norte (Ï906-1907) — Òrgõo do Centro Horte /Arneiro, pretendia ser p
interesses do norte do Estado,
Kumcòíí

QuasiK
JkM num caos
BO*. C O M M A
AÇOAG A C DE zitlb DE PORCO 0 V I X C T
DIRAS DE O U T *
•OOrtri Mit—.•>•»•. • 1*000

Ki:. 1- 1 . i ' n i ( O N i 1 -m >. «.n


7 _ I T . OFNCINR, D E M E C H A N I C A

JJWUÍMMMB. V I C T O R _ P U R R L

r.uttftrium»roui HB

Villa Fidelyra
BÍÍFIÍÍOTLÍRÍA

*i\«tfttntnJo i/r Paula '/)ti7fi


M U » I U U I I T I

HA CASA COMMERCIAL
AUGUSTO^ANLtRADE

•EM U J A M A N Ï I . . N A

P H O T O G R A P H I A M I N E I R A
A CASA C O M M E R C I A L '
EATICOTOQ PORRO

Jo£te tele i i M e
M H», RI, JMCIRI. ttr*.i v c w U u put prr-
O L E Q P E O V O • A, „ « . , - B | » l . L . - F L

MIN n i I>P|W 1 uni t»*.t>> «"TiBunio, *> >VURRWI s *tu


IRIK ni- I » LU UT LU U C I U J I X , JFCI E M A D V T V

VIAM. « M C

**DUMANTL\A-*- . i l " » » '« « — n u w • **a* 1


• • * TAL». /A*. A

J J . l/nw pótprw efe onúndoí 00 P R O P O ^ o r MINEIRO, órgão à pfopogonóa comercial pubkodo ÏÎ.OUOSI!... (1910-191})—Semanário noticioso e hmtáfco, &s veres muito im
omzenohmte em Belo Horizonte no período à 1907 o 1911. os padrões da época.
tiwtím õâ mm ot mo HOMIONR: ms-m4

uno i
CORREIO DO DIA
JOIO PINHEIRO

IlConeiodoÜ» f!909- J9I0J — h n v t ^ à campanha


MBWÔfS

M.taródo Torde (í?/0- 19W—ftmwàos très jomáis


óe Beh Horizonte assim émmnodos.

DIARIO DA TARDPEI i»- •* P-na • 4 Ht**," * mi in

JE
O N O V O G K D V JUIHJLSTO

^•Ma'»>
(• '• >t*lâf*
MOHO. If») « •>«>•>

ter-—
nmtím Oâ mm âfsfto m/m- imm

16. v*íta (1913 • 1914) — Revrsto êustwdo, que apresentam uma seçio dedicad
personalidade representativo, de determmooo setor de atwàoáe humana. O hom
coda número tinha suo efígie estompodo na copa.
RUSWÕES

A M A H K K T A

•0 —loia>»ailfai» CM S . H a r i u a t c

Vim i 2J *V 4**tf« é> U M MM. 2

bOURDES REVISTA M E N S A L

Og.im da Assou jfj Ao ih: N S dn Uiurdn-í


p ilo Cm:uln CjirujJion Mmujro
As<<H.VtTI kA . U M Al, ^immi

«V.JVHS/i Ar?IO
JtVt-Qaa M a a f«rv-üh»*l.» O * • u r u c • eHOUPPBUB
F..».V, CIANCI NA I I U T • TUER
tfaa v l e t l n M a*a PROGRESSO.» acai fr*lo!...
4«U»T • ! ' . - « . • C TM>
T I N * C ~ M Í *• U V * . *M* N ,NSA U.T"Vr^-aT*! O eivlli B lhe dizer cu q«c W*rm M M Mal aáo ha r e m o
dttui.^ c é cheaar
^ W : ' » *»*'/••
HL-*C*E I L * W > O T 4 * » 1 . TUVI
• UJSI"T*« MMKHH-.I 'IWT <FCR»I RIR TN :«,•. M TEIA 1'FCIIAUAI d U l — Prcade-ae mm t i t m l o * aò
• HAIBUCNNT-OI M K.TRV. PA
CI, á Dalcjacla, catt aa r « a ~ .
•••««•-R • CA>LA FATIUIAJ .. O - , .

—Dtga-MI.- l.i \t' L U C J non AMI*-"


Guimarães, quem é I J U E . nemln [fvr
gultto b u r t x r a U . Sarvho Pan^A-mi-
rim. — a n d o u c o m o r c I nn barrijfj, — VtA'f que è sabido, o Mentir*,
A0-IINISTJUÇÃO C CORREbPONDIHflA E M T T E N D U « • (-.TI pila» mão*. m ma di^mc por favor aiitlik and:i m< ltid«
c e r t a reparti.,." federal!*— O Qonao S J I C R T R A ] T INCOMPAMAVIÍI.

RKV." FADRKS I») (OjtAfÃit [>K MAlílA


M
I — Ah; j i s e i : v <> J I K ; I SUv« rio ou •I>T. Chaleira"?
h'LtcaJ. d e l e g a d o , thali-ira-mor di- S I u —Po» nSu?... cuia no í ò j r l "
CHKIROSO uno o C h i q u i n h o da Ku- a q u e c e f l J o IIATJA pura » s pó»rtcquem
í !V R. dos Aymorés, 1 5 9 2 - Bello Horizonte J a c n d n . . . E. c o m v Ik-lryado, s o u b e f i c a r no poleiro. -
• e m p r e p r o t e g e r o » n u l o » c ser al- — A Q C I U W > C fino., o'rm h e « t a .
gos dos digru*.
— Abi, ca br*, acertou! —

\. < *. V
18. A Marreto (1913) — ftemto twnofístka, mensal, estrada.
17. Lourdes f / 9 / 3 • 1939)—Revisto mensal àstroda, ótgõo do Assoóoçdo de N. S. de Lourdes
e do Cfcvh Cotóko Mineiro. Gtcvfau durante 26 anos.
niNftífflBàwmiõfmotmõhif: mm

20. Moldure (1909-1920)—Pvbkoçõo carnavalesco, de propriedade do Clube Motok


é o quarto número, de fevereiro de 1920, Pvbkovase às ierços-kiras do Carnaval.
WWÔêS

HospAdes .Ilustrei

611 l T / U f l f f U , B . H O r y » T i : J * J:**
B U I » » 4» *»LNÃ>MH

— M^T
Receftseanisnto

Kifc- (HW

T I I I I M A N A . ifMiinii
« - • A - * , F • M AAA CT. •>

fel
0»AN. FCMMMI

*-

í
O . L .
1
»9 6 19«* 8 ; A J

2?. 0 Esqueleto f J W O - J??S)Jcmloefm}Oi,hjnóoiki)or(KoéêmoséeMe(km

22. Ilolio Nuova — í)ipflo de orientação foxisto, ajo pnm&ro número, em forma
revisto, foi integralmente consagrado d memorio do aviador (ano dei Prete.
limam oi mm* of mo mim. i89s-m4
DIARIOdaMANHA
24. Diorio da Manhã f i* W 7 • 1928)—tonsdetado o ¡orne! que 'aqui inougur
mut o Impmso ngomsomente moderno*.

Qoebrarà o Sr. Antonio Carlo* om grühòea que aaorrantani


• M k V B M ü V B i a H o poro mineiro ?
»Mra*.m«.*tmiU ÉjÉI
i WnpWi Abordando nm arobUma paoianal
*Ma»%icMtoi
•agar twoo palo ¿obro do prapoa^CLT"

^55lTlÊlg5i5 ¡aa*;a^%^™0 problema rodoviário


JjgtfwSr-aragir^i.—.«.^ de M i n a s
No^mundo dos e s p i j ^ o s l g ^ < Untiliw

O* a*0
«aati» n i w | n n

MOAW * O M M »
«• m M I I
ummoo¿ mm OÍ mo mimf: m-m

25. Diorio do CofTimefoo 0927) — FoiocofítmodoroeOtkímerio. 'órgôodas


classes consemdofos'
mmcòfs

26. A llkistroçõu Wineira (1913) — Revista Üusfíoda, produzido no Rio de ¡armo, só pubkou
este número.

27. Rodium (1929 - 1933) — Revista àentffko^rterório, cuja copo ê'de outono d
desenhista e exímio gravador fefye Börsen'.
nmsÁm BÍ mm % mo mima m-m

TaM. 1 - i M l

R
•«•«•K^o •
O O ™ * On
Olratur
Atlacitooaricfco
nH|

Caixa Econômica Federal de Minas Gerais


»>rapr1ctákrt«>

l iMimrli ' RHJI—ÉH tmm


:
M l £ COSTA - C a . r
ru>Tatia>mi>a.aw « O » - 1-- ~ n I N R
P^w^a tI
s t
-JVi
a t *g ~
l i I.

| —
« J 3 íT*:
TMPRÉSII~i;j!) C.^OFCCÂNOS <^|k RAGA AS memor
e s TAXAIS

• •«• •***«•<;•*• a u u t * .Prtn* LJ Enpf«T<lBMM ao*> ptiailioriX

GFTUANTLDA PFLO GCVÉÜNO PloriM.. • - ~- —

J . C L H A G E «& C I A .
— (FAL
R;A O A U J O » M . B*O CUM OUAXANI

t
= —•
D i
.
n l
O - t.\o. tu •ntof »rimi<a/vsr< - mi.iít--r — -
os mtLuoKts mtços dá rn*ÇA

A ~ P O N L E T « & C La . L T D A
• Ul
i
a »ai «wr
^ g «t |uga P O S O
í
i
l

— M t
aa« ttm- a
w a
k M M taat » h»t Hm M HW*» - •

Linhas ?!.ér«a^ ES?as)lei?aj; SJL


(l_ A. B . )

Ia * • «<#* cw o- •
> >-
< «•
> •
-
M . Itrf * I >M. *m o*»*«t» >W™f
«OIMC/A ouu - hihaS. ta*i»iro sabto t comi
Kl*. TILO DE JAMRTRO. 3 0 8 • 2 . ' « A L A R . U L A 3 » - FNN« !-7*L2

Reservem suas oções no endereço acima

odamdopebSt.íosé Casto, aldenovembro de ¡933. morigemooatualLMrio do Comêrao. ^ esírTfWB5 8 ^ £ ^


MJMêCÔiS

mm ^
bifançdi/
K1
M t mmmmx a m H i — h .ft mu-U/U.
; 0.

— » I |'

U M MCSMO rATDJt t t f U J C MA
E S C O U U DO S E U W C D K D . D O

r A A W A'PAN * •ATRAAI ARI-


LKL| 11« ' R A N N ; I I M I
kati.wjapri.ll
HM»a«lM
S E U DC N T I S T A . D O S E U A O V O -
GADO. DO S C U B A N Q U E * »

Vmtùuêfa
TATTT B » » J A U I : ANWTLAA *
m*AN*j«
•JATA)R«U**RILI
M. e o fatÛr
I 'RIA M L M A I T M L U H B C M A QUE

US,
«•» mm * M * AA AAAA. fe RIAA-
> : ARI K ARIA* M A J A A A «ARIA

••>• r •••LIHUILI K *AA


•WTAMTOBT. RIMCTAKAK.

•••», mm K T A *
•A

Comrr^emoraaonc

- * » PAR M A M « TA mrt—
M M K S P BIIM>

L* mm I
• A N I mW L A F ^ K M É *
CAATML
I A L F A I A T A R I A I

«0UP»5 FEITA.S F l N A 3 _ J
C A M I S A R I A
FM
CHArfUS-CAUAOOS
RIA&AAAAMRIJ
ARTRjOS m m s p o r t

OLTATTJBI

«. i . R M . * O A A I « A K « L T
E U P N P B P R P
T K » I M I HA ATAAAA** P W » P A R A O E M S E R V I R A V. E X C I A

LI^.L-.^.-.^-.... • w

30. L'Anotino Coloniale 0937) — Hm dos ûhimos jonwis do colôaia itolioM a& se pubkoram 3J. Anûnoo veiaÀxh no revista Morrtonhwa (1935 -1938). ftevtsto ks
em Belo Horizonte.firagmUmitado, de pubkoçoo esporûdko, exdusivonmte huraotistko. de Delpino, Mortsû e Rodotfo, entre outras.
iffflÁw üá mm x mo m/mif: mm4
ANO I 0 8 , 1 0 0
< W

A RAPOSABeto Horbontt, 1 d* JuLSo d* 1046

Atlético 2 X America 0

34. Panorama |7?47-1949)—Revisto de ortee Üterotura, oobtnvo 'o crittàé dedicar codo
ediçõo o umo desfocadofígarodo mundo das letras, dos artes, da ooStka'. 0 seu primeiro
número foi dedicado a Cotios Drvmmond de Andrade. 35. A Raposa (1946) — Jornal do Cwzeiro tsporte Oute, que mostro o incorporaçã
futebol de Selo Horizonte, do sànboUzaçõo ando por Femandofiervccetti,o 'Monga
iímtímBámmxmomoHíb mm4

* ' 0 Cánâdão EWO, XJÂ QUEM FOR, DEVE GOVERNAR"


l [ f n MCwyucMi wcátm.1» o « m ** H M a t—jii

C o m a chegada do Carnaval.
D E S A P A R E C E R A M as B E B I D A S
A MANTA rtisti IA TATARTICA I TA BRAHMA em sar ASTATFA, cm i
Icrantairarti LOS TSTONSS 11 TAMANTNTO LOS IRIÉRTIS

Torturado peta pottcia, %ò reco-


b r o ^ o e tentktos 2 5 dias d e p o t a j ^ ^ C ^ \ R C ^

>.10. «Mir«

H
kb afei hpi" é Cm

37. AÍOOCO (7M5J —fewsJr/mensu/, ÄteaSw, efe n«todaso e hno «mpressdo.

36. Jomal rio Povo 0947) — í 3*


o jornal com este título na àdoóe, sendo o primem de
orientação comunista, foi fwdodo em Belo Horizonte após o estabeleàmento da léerdode de
imprensa e o Sxrocõo paro o hmóonarnento de porJidos poütkos após o Estado Novo.
wmcõfs

. DiariodeMinas
IWl M«BIANLM«LLURMTLL

F M S M T de SOUTTE • VURMMIR» tngieset ms »abatn DÊ DESCAI d» navioc EMLon*a ¡I A pasar da dapnxlados paio povo, o ar. A n t o n i o Ludí

X Q h H M É i * i dftta M mimam àmm u • n*i a A


m a n d o u abrir todos os
qua nao poda
saua clnamaa.
var nada
E'
fachado.
uni h o m a m

BINOMIO to —ma* • > G A V ' M I E I

HL« »OIIIH'U i ? OI R I I I M I I ) OI ] > T )

TAMBÉM SOMOS DA QUEBRADEIRA


«M> H Wh * M * v i I M M
tó t scssab e mmIM ta é • * * v a p** * m
lÉnris M kÉr 0> .

•--AMPLA I»LIM<.U—flo M B TOAO O


m- • •-=:-"=* - ^ - ^ F D É K J T Q D * «XOO-BANMO DO* I NIIMFLIW <*>•* * IIIIIIIIII IFC • W — * N |K • M E FEV*A •»> t.
<M> * «•* II I IN *J • « — W M
tt mmm t*rl* —Ii ME •*> « • « K M . » 1 I U I » I I COA* M A »
M *Ü>ILW, • » R A U N «• - I I I
J

¡mt H R . Y I I « , v

•M — I I » A WRTH>- HM M * *

Também o governo tem


.1 « • LLFLL i «T M L » * o seu binômio

TAN M « M S M V T ^ H M K M I •

•i A » • * • ««TTV I M L N L L M R F -
«••. F L U « I I * M I M M M W « «
3 Í . Diorio òe Minos (/M0J—íosegmktcmúcme^ti^mBekHoruofíte.^mnei^ HM.RN « M M M I H M I • H F M .
•AM I - * I W aa M I N I • mpmt
npo de mcvfaçâo com o ontem.

Jf. Binômio 0952- 1964) —Jomo/ponßerorio, de critkapoHtica ferino e mordo/; ptMco


móchente qmiené, depois semanal. Sofreu vários apreensões e encerrou suas ativid
o(hipeMêtorde 1964.
irmÁm M m m K mo tmmi- ms-m

40. Correio do Dio f / 953 • 1954)—Segundo jornal com este nome,


sem qualquer mubçõo com o anterior.
awwooímiôBiffl 325

FLÂMULA 502 Impressão da Tipografia Brasil, com oficinas


Bastante precários foram os dados colhidos à Rua dos Guajajaras, 1540.
sobre esta publicação, órgào oficial do Colé- Ao ressurgir, nada disse sobre a fase anterior,
gio Izabela Hendrix. Não obstante, assim nem se apresentou ao público.
mesmo a incluímos neste trabalho, a fim de Em 1907 tivemos A Fiammuk*.
não ficar mais uma no rol do esquecimento.
Ao que fomos informados, saiu o primeiro ARQUITETURA ( ! • ) 503
número em abril de 1935- Em 1941, devido Primeira revista deste gênero fundada no Es-
a dificuldades de impressão e falta de papel, tado. Como subtítulo trazia: Engenharia-De-
fatos estes motivados pela guerra, passou a coraçâo-Urbanismo.
ser mimeografado. Saiu assim até 1943, quan- O número inicial foi publicado em maio de
do desapareceu. Foram publicados mais ou 1935, com bastante êxito, tanto que se fez
menos 60 números. segunda tiragem. Apenas seis números cir-
Estas informações nos foram prestadas por cularam.
uma das antigas diretoras da folha. Era órgão oficial dos alunos da Escola de
Em outubro de 1946, ressurgiu com o núme- Arquitetura, reputado estabelecimento que
ro 1, ano X, com esta direção: diretora, Hilda muito honra o nosso meio cultural. Para isso
Oliveira Hermany; redatora, Ana Rosa comprovar, basta o ato do Governo Federal
Martino Vilela e gerente, Beatriz Maria reconhecendo-a e o do Conselho Universitá-
Branquinho. Continua como órgão oficial do rio incorporando-a à Universidade de Minas
Colégio Izabela Hendrix. Gerais.
Formato de 33,5 x 22,5, oito páginas e três Publicação mensal, editada nas oficinas da
colunas, sem frisos de separação. Título em Imprensa Oficial.
letras à fantasia, saindo do alto da letra M Formato de 23 x 15, 34 páginas em média,
um facho luminoso entre raios. Em semicír- numeradas na parte inferior, e duas colunas.
culo e cortando esses raios a epígrafe Conhe- Capas variadas, ilustradas com desenhos de
ce o Dever e Cumpre-o. grandes construções. Cabeçalho uniforme. Os
326 nmtítw Oi iMPiMi Bi10 HOSlIOHli 1895-1954

caracteres do título interno do primeiro nú- pografia Oliveira & Costa e este, na Tipogra-
mero foram diferentes dos demais. fia Brasil.
Direção do Sr. Shakespeare Gomes, redação Formato de 18 x 11 e tiragem de 2.000 exem-
do Sr. João Jorge Cury e secretaria do Sr. plares.
Francisco Salomé. Diferentes as capas dos dois números.
Redação à Rua Maranhão, 1299-
Arquitetura foi uma revista de mérito e com- RECORP 5_05

provada utilidade, por conter ótima colabo- Semanário universitário, cujo primeiro núme-
ração, tanto descritiva como gráfica. Suas ro foi publicado a 18 de agosto de 1935.
páginas estão cheias dos mais belos projetos Deu 12 edições, sendo a última a 24 de no-

e plantas de construções de toda a espécie. vembro seguinte. Publicação dominical.


Sempre com cinco colunas, formato de 41 x
O que há de estranhável é que publicação
27 e oito páginas, com ou sem numeração.
como esta tenha desaparecido, quando esta-
Teve quatro cabeçalhos: dos números 1 ao
va fadada a ocupar lugar de relevo entre as
8, do 9, dos números 10 e 11 e, finalmente,
suas congêneres, elevando, desta forma, o
do número 12.
nome de Minas e de sua cultura artística.
Editado pelo Correio Mineiro.
Em 1946, apareceu nova revista com o mes-
Diretor, Sr. Raimundo Silva de Assis; redator,
mo título e também órgão dos alunos da Es-
Sr. Armando V. Machado; e gerente, Sr.
cola de Arquitetura. Nada, porém, de comum
Fernando Tamietti, isto no início. Depois foi
entre as duas.
este o corpo de direção: Srs. Moacir P. Brant,
Raimundo Silva de Assis, Fernando Tamietti,
504
BOUnWáOAOPDBáDOSmOQmS Armando V. Machado e Luís Anastasia.
(•) "Boletim da Este boletim (•) é órgão oficial da Ordem Redação e administração à Avenida Bernardo
° *** dos Advogados, Seção de Minas.
r d e m
Monteiro, 1581, e posteriormente à Avenida
Advogados'' ou , . i n o f

-Boletim Oficial ° P volume saiu em junho de 1935 e


r i m e i r o
Afonso Pena, 732.
da Ordem dos até o presente só foi publicado mais um, em Pode-se afirmar, sem receio, ter sido Record
Advogados" dezembro de 1938, aquele impresso na Ti- uma publicação à altura do meio. Fundado
327

como o propósito de confraternização uni- Publicação de grande utilidade, tanto para o


versitária e defesa das aspirações da classe, público como para os intelectuais. Lamentá-
não titubeou nesse sentido. vel a cessação de suas atividades.
Era bastante variado o seu texto. Nele tudo
figurava: ciências, literatura, esportes, cine- COCK T A I L 507
ma, humorismo, sociais, etc. Revista ilustrada, social e literária. Direção
Record teve por continuadora Folha Univer-
dos Srs. Geraldo Dutra de Morais e A. Luciano
sitária,
Pereira, filho, sendo que este figurou apenas
no primeiro número.
BOLETIM BIBLIOORAPHICO 506
Publicação mensal. Circulou de 5 de outubro
Edição mensal da Biblioteca Pública, na época
de 1935 a julho do ano seguinte, dando 10
dirigida pelo ilustre homem de letras Dr. J .
números.
Guimarães Menegale.
Formato de 28 x 18, número incerto de pá-
Data seu aparecimento de setembro dc 1935.
ginas e colunas. Impressa nas oficinas da
Foram publicados três números, mas do últi-
Imprensa Oficial, com a tiragem de 1.000
mo não damos notícia.
exemplares.
Impresso nas oficinas da Imprensa Oficial,
A capa do primeiro número foi desenhada
com o formato de 17 x 12,5, duas colunas e
por Fernando.
numeração contínua de páginas. Capas dife-
Contava com a colaboração de grandes figu-
rentes e também diferentes os respectivos
cabeçalhos. O primeiro número não trouxe ras de projeção nas letras, como EmQio Moura,

o costumeiro cabeçalho interno. Carlos Drummond de Andrade, João Dornas


Boletim Hibliographico, além de preencher Filho, Moacir Andrade, Edelweiss Barcelos,
plenamente os fins de sua criação, publicava Aníbal Matos, Mário Casasanta, Guilhermino
destacada colaboração dos nossos mais con- César e Abgar Renault.
sagrados escritores, como o notável crítico Conhecemos apenas o primeiro número, mas
Eduardo Frieiro, Guimarães Menegale, Aires com tais colaboradores Cock Tail devia ter
da Mala Machado Filho e outros. sido uma revista de acentuado valor.
328 HMHÁWDà IMPUWi ÕfMO mmOHH: 1895-1954

CARETINHA 508 Estado de Minas Gerais. Caretinha é órgão


Revista infantil de propriedade de Almeida oficial do Império Juvenilista."
& Guimarães e direção do Sr. Vicente de Bastante e merecido sucesso alcançou Careti-
Paulo Guimarães, autor de inúmeros livros nha entre a petizada da época.
de contos e estórias para crianças.
Órgão oficial do Império Juvenilista, saiu o ARGUS 509
primeiro número a 15 de outubro de 1935. A 22 de outubro de 1935, distribuía-se o
Esse número e o segundo, de V de novem- primeiro número desta revista policial. Co-
bro seguinte, tiveram o formato de 34 x 23,5 nhecemos somente até a edição de outubro-
e 16 páginas. Os seguintes passaram a ter dezembro de 1938, que trouxe a numeração
24,5 x 12, mas, em compensação, o número 30-32. Não parou aí, mas também não foi
de páginas foi aumentado, variando de 24 a muito longe, pois em junho seguinte desapa-
30. Só saíram 13 números, sendo por nós recia.
ignorada a data do último. Doutrinária, ilustrada, literária e noticiosa.
No centro do título via-se a imagem do sol, Diretor, Sr. Otelo Iori, alto funcionário do
encimada por uma coroa real. nosso aparelhamento policial; redator-secre-
Publicava-se quinzenalmente, sendo impressa tário, e depois redator-social, o Sr. Romeu
na Tipografia Guimarães, à Rua do Espírito M. Godói; e redator-policial, o Sr. Ademar
Santo, 980. Queiroz, que mais adiante figurava apenas
O nome desta revista foi sugerido pelos pró- como redator.
prios interessados, em enquête promovida Capas variadas sobre assuntos policiais, ilus-
por seus proprietários, por intermédio das tradas por Paiva, Elmar e Rodolfo.
colunas do Diário da Tarde. Quatro cabeçalhos distintos na capa e dois
Capas diferentes, com ilustrações, muitas de- internos. Formato de 22,5 x 15, número va-
las de Monsã. riável de páginas, de 40 a 50, numeradas
Do artigo de apresentação: "A Caretinha é a nas primeiras edições e depois sem nume-
revista da infância e juventude estudiosa do ração, duas colunas e, em seguida, três.
mmsDOswióDicõs 329

Publicação mensal e impressão da Gráfica Teve vários diretores, sendo os primeiros os


Q u e i r o 2 Breyner Ltda., à Avenida Afonso Srs. Moacir Pimenta Brant, Raimundo Silva
Pena, 351, com a tiragem de 1.000 exem- de Assis, Fausto Machado, Fernando Tamietti,
plares. Redação à Avenida Afonso Pena, 732. Luís Anastasia e Wilson Batista.
Variada parte literária, especialmente de te- Disse, ao iniciar a publicação, que Record
mas policiais. Nítidas gravuras sobre todos desaparecia para dar lugar à Folha Universi-
os assuntos. Colaboração escolhida e de muito tária, que nascia com os mesmos objetivos
interesse. daquele semanário, mas com um programa
Argus jamais desmentiu o nome, pois tudo mais desenvolvido e orientação exclusiva-
via no terreno de sua especialidade. Obser- mente universitária. E cumpriu a promessa,
vava, noticiava e comentava com precisão e porque se tornou integralmente o órgão da
acerto. classe, pugnando com ardor por sua união e
elevação e pela conquista de seus direitos.
FOLHA U N I V E R S I T Á R I A 510 Não descurou, no entanto, de manter em suas

Apresentou-se com o mesmo formato de colunas as mais variadas seções sobre todos

Recora] 41 x 27 e cinco colunas, com a média os assuntos. Assim, ministrava a cada leitor o

de seis páginas. que era de seu agrado.

O cabeçalho, que trazia à esquerda o em-


blema da Universidade, teve as letras do título REVISTA AZUL 511
mudadas quatro vezes. Direção do Professor José A. Machado Filho,
Constava a tiragem de 2.500 exemplares, sen- na ocasião diretor da Faculdade Brasileira
do impressa nas oficinas de Folha de Minas. de Comércio.
O primeiro número é de 1 de dezembro de
Q
Saíram unicamente três números, sendo o
1 9 3 5 e o 51, último que conhecemos, de 18 primeiro a 8 de dezembro de 1 9 3 5 . Só deste
de outubro de 1 9 3 6 . Sabemos que continuou, vamos falar, pois ignoramos tudo o que se
quando nada, até outubro de 1 9 3 9 , quando refere aos outros dois.
saiu o número 2 3 3 - Entre este número e o Formato de 2 3 x 15,5, 3 2 páginas e duas
5 1 nada pudemos apurar. colunas. Impressa na Tipografia Acadêmica,
330 nmtímo OÍ tmrná OÍBHO m/zom.- ws-mi

de propriedade da Faculdade Brasileira de 1935 o seu aparecimento. Tanto quanto al-


Comércio. Tiragem de 1.000 exemplares. cançaram as nossas pesquisas, acreditamos
Revista ilustrada de acentuado cunho católico, não ter passado do número 4 3 , de agosto-
trazia, no entanto, outras seções, como literatura, setembro de 1938.
esportes, sociais, cinema, comércio, etc. Formato de 24 x 1 6 , com a média de 40
Impressa em tinta azul, de acordo com o páginas. Cabeçalho pouco alterado.
título. Sua direção sofreu inúmeras transformações.
Depois de analisar os usos e costumes da Vejamos. Até o número 6, de 30 de janeiro
época, assim encerrou o seu artigo de apre- de 1936: diretores, Srs. Miranda e Castro e
sentação: Euclides de Almeida; e redator-chefe, Sr. J .
Nós aparecemos na vida literária e soci- R. Pereira da Silva. A partir do número 7, de
al de Belo Horizonte com um programa 6 de fevereiro: diretores, Srs. Fábio Andrade
definido e singelo, queremos ser a revista e Miranda e Castro. O Sr. Euclides de
das famílias belo-borizontinas. Quere- Almeida passou a diretor-gerente, conti-
mos penetrar em todos os lares para nuando o Sr. Pereira da Silva como redator-
levar-ibes a nossa poesia, o nosso conto, chefe. No número 21, de 21 de maio, já
o nosso noticiário social, a nossa página aparece como diretor-gerente o Sr. Pinheiro
infantil, a nossa página de modas e de Costa. No número 25, de 18 de junho, este
esportes, sem perigo da moral para quem não mais figura, surgindo o Sr. R. Palombo
quer que seja. Seremos a revista da fa- como secretário e Del Pino na parte artística.
mília mineira tradicional e cristã No número 28, de 9 de julho, desaparece o
Seremos a vossa revista. nome de Del Pino, aparecendo o do Sr. J .

Redação na sede da referida Faculdade, à Batista Magon como gerente.


Com o número 3 1 , de 30 de julho, interrom-
Rua dos Tupis, 51.
peu a publicação até 3 de setembro, quando
ressurge, tendo como diretor o Sr. Juraci Bar-
MONTANHEZA . £12
ra, antigo chefe de publicidade. No número
Monianbeza publicava-se semanalmente, às
quintas-feiras. Data de 24 de dezembro de 33, de 21 de outubro, outro diretor, Sr. Mil-
mmmmmíôoicos 331

ton Martins de Andrade, e gerente, o Sr. Ba- Fartamente ilustrada, publicava freqüente-
tista Magon. mente contos escolhidos de autores nacio-
No número 36, de fevereiro de 1937: dire- nais e estrangeiros, além de excelentes crô-
tores, Srs. Rui de Araújo Lima e Gerardo Lopes nicas e espirituosas caricaturas.
Ribeiro. No número seguinte, de março, vê- Entre tantas outras matérias, como esportes,
se: diretor-chefe, Sr. Rui de Araújo Lima; di- sociais, e t c , mantinha estas seções de
retor-gerente, Sr. Gerardo Lopes Ribeiro e caráter permanente: "Marionetes", que com
redator-secretário, Sr. Fernandes Viana. No fina malícia glosava a vida mundana; "Es-
número 39, de julho-agosto, não mais figura pelho", tudo refletindo, em versos de Gui-
o Sr. Rui de Araújo Lima como diretor, cargo
lherme Tell, e "De Ontem e Hoje", co-
que passou a ser exercido pelo Sr. Gerardo
mentários gerais. Outra seção interessante,
Lopes Ribeiro, ex-diretor-gerente.
mas de pouca duração, foi -Perfilando",
Finalmente, no número 41, de maio de 1938:
perfis de pessoas de nossa sociedade, em
diretores, Srs. Gerardo Lopes Ribeiro, Joa-
versos de Guilherme Tell e desenhos de
quim Campos e Fernandes Viana, que ficaram
Moura.
até o fim.
Concluindo, só temos a proclamar que
A redação funcionou em vários pontos, como
Montanheza foi uma revista que deixou sau-
Rua do Espírito Santo, 980 e 48; Rua Rio de
dades a seus inúmeros leitores e uma lacuna
Janeiro, 328; Rua Leopoldina, 441, e Avenida
em nossa imprensa.
Afonso Pena, 468 e 789.
Foi impressa em várias tipografias. No nú-
Montanheza estampava capas artisticamente
ilustrada, algumas sem assinatura do autor e mero 15, de 9 de abril de 1936, participou

outras devidas aos lápis de Delpino, Monsã, ter adquirido as oficinas gráficas da firma
Moura, Fernando e Rodolfo, que também Simões Almeida & Filhos, para a impressão
colaboravam com desenhos no texto. da revista, a partir de I o
de maio. Não
Durante toda a sua existência satisfez plena- obstante tão formal declaração, isso não se
mente aos objetivos que ditaram a sua cria- concretizou.
ção. Eis o que foi Montanheza.
332 mmtítio oi tâmm ofsfw nosnoHif: MS-M4

LUX 513 As edições acima citadas tiveram dois for-


Jornal das alunas do Colégio Santa Maria. matos: de 40,5 x 28 os números 1 e 3 e de
Conforme nos informaram nesse educandário, 3 2 x 2 2 , o 5- Quatro páginas em todas e
o primeiro número de Lux saiu nos últimos cinco colunas no formato maior e quatro no
meses de 1935. Só conseguimos obter os menor.
números 5 e 8, de maio e outubro de 1936. Impressão da Gráfica Queiroz Breyner lida.,
Na incerteza da época exata de seu apareci- à Avenida Afonso Pena, 351, com a tiragem
mento, colocamo-lo em último lugar de 1935. de 500 exemplares. Redação e administração
As duas citadas edições saíram sob a direção à Rua Rio Grande do Norte, 862.

da aluna F-dith Maria e redação da aluna Marta Eram estes os seus principais objetivo.-

A. Costa. Pregar o respeito aos poderes constituí-


dos do Estado e da União. Prestigiar o
Formato de 22,5 x 19, quatro páginas e três
governo de Minas. Reprimir com vee-
colunas. O número 5 foi impresso em uma
mência o comunismo e tudo que se disser
tipografia então existente à Rua Tomás
imoral. Defender de alma e coração a
Gonzaga. Quanto ao número 8, nada sabe-
Religião e a Igreja Católica e intensificar
mos nesse particular.
o ensino cultural e o problema de assis-
Colaboração integral das alunas e de acordo
tência hospitalar em nosso listado.
com a natureza do jornal.

O DIA 515
A DEFESA 514
Com o lançamento dos primeiros números
Este jornal, de propriedade e direção do Sr.
de O Dia, a impressão dominante no público
Borges da Veiga, pouco se defendeu, pois ledor foi a de que ele venceria no cenário
publicou apenas cinco números, o primeiro de nossa imprensa, tal a pujança com que se
a I de fevereiro de 1936 e o último a 28 de
o
apresentou. Mas, com espanto geral, ope-
junho de 1937. Além desses dois, só conhe- rou-se justamente o inverso, pois não viveu
cemos o número 3, que é de 28 de junho do mais de 2 2 dias, de 2 1 de abril a 12 de maio
mesmo ano do início da publicação. de 1 9 3 6 . Circularam somente 1 9 números.
fsmmmmôBicos 333

Teve esta direção: diretor, Sr. Newton de enfim, fotografias com fartura sobre tudo e
Paiva Ferreira; redator-secretário, Sr. Saul do sobre todos os assuntos.
Piado Brandão; redatores principais, Srs. O Dia foi, inegavelmente, um bom jornal.
Jojbert Vasconcelos e João Pimenta da Veiga. Materialmente de ótima feição e agradável
Propriedade da Gráfica O Dia Ltda., com aspecto.
oficinas à Rua dos Guajajaras, 3 7 . Tiragem Redação e administração à Rua da Bahia, 919.
de 2 . 0 0 0 exemplares. "Nosso aparecimento" — eis o título do edi-
Formato rigorosamente uniforme, com 4 5 x torial com que se apresentou ao público. Não

3 2 , seis páginas e seis colunas. O cabeçalho obstante pequeno, vamos transcrever apenas
alguns tópicos, que reputamos os mais ex-
não sofreu qualquer alteração.
pressivos para que o leitor possa julgar da
O título colocado entre raios do sol nascente.
sua orientação:
Aos lados dois retângulos, o da esquerda com
Não temos um programa adredemente
as informações peculiares à folha e o da di-
preparado. O povo será o nosso guia e
reita com a folhinha do dia e o número da
nos traçará as diretrizes.
edição.
Procuraremos, tanto quanto as circuns-
O Dia foi jornal político, de apoio ao gover-
tâncias nos permitirem, seguir a estrada
no de então.
larga da independência. Não nos pren-
Além da matéria de sua principal finalidade, deremos a homens e partidos. Seremos
publicava vasto e desenvolvido noticiário e veiculadores de idéias.
várias seções, as comuns a lodos os jornais. Rsforçar-nos-emos para manter de pé,
À epígrafe de algumas delas antepunha o intangíveis e mais vivas, as tradições do
próprio título, assim: O Dia político, O Dia jornalismo montanhês. No exame dos
comercial, O Dia cinematográfico, O Dia homens e dos acontecimentos, colocar-
social, O Dia religioso, etc. mos-emos no ângulo em que se possa en-
Nem um só número sem ilustração. Todas as xergar panorámicamente com os olhos
páginas cheias de retratos de políticos em da imparcialidade e da isenção de
evidência na ocasião, charges diversas, ânimo.
334 IIMtílIO Di lâfimi DfBftõ HOSIlOHÍi ¡895-1954

B O L E T I M CATEQUÉTICO 516 Tem sido publicado sob três processos dis-


Direção do ilustre Padre Álvaro Negromonte, tintos de reprodução: manuscrito, mimeo-
um dos mais fluentes e empolgantes orado- grafado e tipografado.
res de nosso clero. O primeiro número, manuscrito, saiu a 9 de
Abril de 1936 é a data de seu aparecimento. maio de 1936, com o avantajado formato de
Começou como publicação mensal, passan- 56 x 40, quatro colunas e duas páginas. O
do posteriormente a bimensal. Quando men- título, abreviado, só continha as iniciais I. P.
sal não se publicava nos meses de dezembro e ao lado um desenho colorido da rachada
e janeiro. do edifício. Manuscrito se manteve todo aque-
Tem sido impresso na Editora S. J o s é , le ano e parte do seguinte.
estabelecida à Rua dos Caetés, 229, e depois 0 segundo processo, mimeografado, teve
à Rua Moscovita, 87, Prado, e em uma tipo- início a 25 de março de 1937, com o número
grafia situada à Rua Pouso Alegre, 2135. Ti- 1 do ano II e formato de 30 x 17,5, quatro
ragem de 1.800 a 2.000 exemplares. páginas e duas colunas. Nesta fase trazia tam-
Formato de 19 x 11,5, com 12 a 20 páginas bém o título abreviado e sobre desenhos que
e duas colunas. Conhecemos três tipos de variavam de uma para outra edição. Perfeito
capa e dois de cabeçalho interno. o serviço de mimeógrafo.
O próprio título da publicação indica o fim a A 1 de dezembro de 1938 apareceu tipo-
Q

que se destina, dispensando, portanto, qual- grafado, com o número 2 do ano IV. Esse
quer esclarecimento a respeito. número, apesar de impresso, trouxe o título
Não precisamos exaltar o seu mérito: o nome como os anteriores, isto é, abreviado. Media
estampado no frontispício é um seguro pe- 17 x 13, quatro páginas e duas colunas.
nhor de sua sólida orientação e alevantados Com esse mesmo formato saíram outros nú-
propósitos. meros, já com o título por extenso mas sem
citação do número da edição nem do ano de
INSTITUTO PESTALOZZI 517 publicidade. Conhecemos três deles, os de
Instituto Pestaiozzi é o jornalzinho dos alu- 30 de outubro e 25 de novembro de 1941 e
nos do estabelecimento do qual tirou o nome. 19 de abril de 1942.
335

A partir de 22 de julho de 1943 diminuiu o A UJCTA ( L I V R E ) 518


formato, passando a ter 12,5 x 9,5, quatro A Lucta (Livre) começou a lutar livremente
páginas e duas colunas. a 31 de maio de 1936. Conseguimos obter
De meados de 1945 para cá tem saído com apenas o primeiro número e só dele, portan-
relativa regularidade, continuando, porém, a to, podemos falar.
não citar o número das edições nem o ano Dirigida por Maquiavel, um sugestivo pseu-
de publicidade, como de há muito vinha fa- dônimo.
zendo. Formato de 17,5 x 12, quatro páginas Formato de 31,5 x 23,5, quatro páginas c
e duas colunas. cinco colunas.
O título se encontra entre dois retângulos. No
Todo o serviço tipográfico é desempenhado
da esquerda, um ringue com dois mirrados
pelos alunos, em tipografia que D. Helena
lutadores e no da direita, um braço curvado,
Antipoff, dedicada diretora do estabeleci-
tendo a mão calçada de luva de box. Nesses
mento, trouxera da Europa e que foi au-
retângulos lê-se a frase latina Labor omnia
mentada com material doado pelo Chefe
vincit, estando as duas primeiras palavras
de Polícia e pelo Diretor da Imprensa Ofi-
gravadas no primeiro e a terceira, no segundo.
cial.
No Expediente publicou: Semanário peque-
As p e q u e n a s c o m p o s i ç õ e s dos alunos,
no no tamanho e grande nas ações. Sai aos
publicadas neste jornalzinho, são bem o re- sábados, mesmo que chova, e é vendido a
flexo da dedicação e paciente esforço da duzentos réis.
benemérita diretora e ilustres professores do
Redação à Avenida Afonso Pena, 5 5 9 .
Instituto Pestaiozzi, que, como se sabe, tem
Bom número, escrito com graça e espírito.
uma finalidade toda especial e digna dos Tipo de A Manha, do Barão de Itararé.
maiores louvores.
As letras do título, quando dos processos O S I N O D E S . ANTONIO 519
manuscrito e mimeografado, fingiam troncos Iniciou a publicação a 7 de junho de 1936 e
de ipê cobertos de flores, como alusão ao a encerrou a 29 de dezembro de 1940. Nada
nome do jornal — I. P. de extraordinário a notar em sua existência.
336 mmim oâ iMfimi xêiio mm/f- ms-m4

Tiragem de 500 exemplares. Ilustrada com gravuras de motivos exclusi-


vamente italianos.
ITÁLIA 520 Redação à Rua dos Tamoios, 341 (Casa
Revista mensal de cultura, que surgiu em DItalia).
junho de 1936. Dirigida pelo Sr. Mário
Alessandrini, com o seguinte comité de re- BUTINA1 521
dação: Drs. Lopes Rodrigues, Mario Casasanta Rutina tem quatro fases, todas de curta du-
e Guilhermino César. ração. A primeira, iniciada a 11 de julho
Colaboração escrita em português e italiano. de 1936, durou um ano, mais ou menos.
De seu longo artigo de apresentação, intitu- Propriedade e direção do Sr. Raul Ramalho.
lado "A nossa certeza", reproduzimos estas No primeiro número consta Ano 500— n°
palavras, que definem claramente a sua ori- 3.000.
entação: A segunda fase começou em 30 de outubro
Porque Itália vem à luz com um progra- de 1943- Só mais dois números saíram, um a
ma puramente, estritamente, simples- 6 e outro a 13 de novembro seguinte. Reda-
mente cultural. Não órgão de batalha, ção e oficinas à Rua Floresta, 25.
não órgão de exaltação dos valores na- Ressurgiu em 31 de março de 1945, desapa-
cionais, mas órgão simplesmente de recendo com o número 4, a 27 de junho.
divulgação, de informação de esclare- Apenas o primeiro número foi datado. Im-
cimento de tudo o que a nova Itália pro- pressão da Gráfica Minas Ltda., à Avenida
duz, pensa, agita eprojeta no campo das Paraná, 60.
artes, das letras e da cultura. É a isso que Em quarta fase, voltou a 9 de novembro de
nos propomos, isso é o que queremos al- 1950 com o número 5, não passando do 10,
cançar. de janeiro de 1951.
Os números 1 e 3, únicos que conhecemos, Publicação muito irregular, como se deduz
foram impressos nas oficinas da Imprensa do que ficou descrito. Formato de 34 x 23 e
Oficial, com o formato de 18 x 11. Capa e quatro páginas com cinco colunas nas duas
cabeçalho perfeitamente iguais em ambos. primeiras fases e com duas, na terceira. Na
wfmsospwóMOs 337

última reduziu o formato para 29 x 20,5, promoção. Redator até o número 2 e depois
contando oito páginas c quatro colunas. redator-chcfe, o Dr. Marcelo Jardim Linhares.
Título impresso em preto, vermelho ou ver- Formato de 38,5 x 27, quatro páginas e cinco
de. O do número 1, da segunda fase, em colunas. Rigorosa feição material em todas
ponto muito menor do que o normal. as edições. O cabeçalho, em ponto menor,
Trazia esta legenda: Aplicando a lógica do era reproduzido na última página, à direita.
absurdo, faz sorrindo a critica dos costumes, Redação e administração à Rua Rio de Janei-
e na parte superior da primeira página: O
ro, 2797.
jornal mais sério do mundo.
Torna-se ocioso tudo o que se disser sobre a
Jornal escrito com graça e espírito, estam-
atuação de jornais políticos. São todos a mes-
pando muitas gravuras alusivas às criticas
ma coisa; simples mudança de rótulo.
feitas em torno de acontecimentos políticos
Fora dos bastidores da política manteve vá-
e sociais.
rias seções. Assim, publicava noticiário geral,
página religiosa, sociais, esportes, etc. Foi
O LIBERAL d») 522
grande defensor das necessidades e melho-
Jornal político, órgão do Partido Progressista
ramentos do bairro.
do Bairro de Santo Antônio.
A 14 de julho de 1936, encetava a sua
DIÁRIO P A CAMARA MUNICIPAL 523
efêmera carreira. Não passou de um trimes-
Órgão da Câmara Municipal de Belo Hori-
tre, pois a 15 de outubro seguinte desapa-
zonte.
recia, com o número 7.
Publicação quinzenal, impressa em tipogra- Fato singular e talvez único nos anais da im-
fia própria, à Rua dos Guajajaras, 47, com a prensa é o que vamos relatar. Este jornal
tiragem de 1.000 exemplares. publicou o primeiro número a 28 de agosto
Teve como diretor, nos números 1 e 2, o Dr. de 1936, e no dia seguinte deu nova edição
João Batista I.opes de Assis e nos outros, o com o mesmo número 1, sob o pretexto de
Dr. Oliveira Paula. Este foi antes redator-se- ter saído com incorreções a resenha dos tra-
cretário, cargo suprimido em virtude de sua balhos da Câmara Municipal!
338 mnaiuooa umnu «suo HOMOMÍ ws-m4

Curial e certo seria a reprodução, na edição Impresso nas oficinas da Imprensa Oficial,
seguinte, da parte errada, e não a reprodu- com tiragem igual ao número de exemplares
ção do número. Claro como água cristalina. de Minas Gerais, distribuídos na Capital.
Agora, perguntamos, em que data, a rigor,
saiu mesmo esse diário? A 28 ou 29, se exis- R E V I S T A P O C O M M E R C I O (2*) 524
tem duas edições com o número 1 e com a O primeiro número foi lançado à publicida-
mesma matéria? A 29 não pode ser, por já de em agosto de 1936.
ter um datado de 28. Deve, portanto, Redator, Sr. Sebastião Maregola Campos, que
prevalecer o deste último dia, como é lógico tem aqui dirigido várias publicações.
e racional. Publicação mensal, fartamente ilustrada.
O primeiro número publicado não pode ser Várias as oficinas impressoras, entre elas a
anulado ou declarado inexistente, porque Tipografia Castro, estabelecida à Rua dos
existe de fato; logo, certo ou errado, ele é Caetés.
que deve ser tomado como ponto de partida Capas variadas, desenhadas por Monsã e L.
de publicação, sem embargo de sua virtual D'Aurea, e cabeçalhos diversos.
anulação pelo segundo. Formato de 25 x 16 e número variável de
O número 2 teve também a data de 29, o páginas, sem numeração.
que significa duas edições em um só dia, Redação em diferentes pontos: Rua dos
quando uma só bastava, com aumento de Tupis, 550; Avenida Bias Fortes, 1787, e
páginas. Avenida Afonso Pena, 468.
O Diário da Camara Municipal publicava os Revista do Commercio não se limitava a tra-
trabalhos da respectiva corporação, dissolvi- tar de assuntos comerciais: estampava mui-
da pelo golpe de Estado de 10 de novembro tas outras seções, como literatura, sociais, cu-
de 1937. riosidades, boas reportagens fotográficas, etc.
Formato de 26,5 x 18, número de páginas Notamos na vida desta revista o seguinte fato,
de acordo com as necessidades e duas para o qual não achamos explicação: saiu
colunas. Cabeçalho uniforme, tendo à ela em agosto de 1936, como a princípio
esquerda o brasão da cidade. dissemos, pois bem, quatro meses depois,
/wwsDOíPWâDicoí 339

em dezembro, aparecia com o número 48 e Lux et Vita apresentou-se com o formato de


comemorando o quarto aniversário. Ora, é 25 x 16,5, 28 páginas sem numeração e nú-
óbvio que o número correspondente àquele mero variável de colunas.
mês não poderia ser senão o 5, por se tratar Além de muitas ilustrações, publicou variada
de uma publicação mensal. Desta forma não colaboração, bem como atos oficiais do Con-
atinamos com a origem de tal numeração e gresso.
conseqüente comemoração. Não precisamos falar sobre essa colabora-
ção, que não podia ser senão alusiva à co-
L U X E T VITA 525 memoração realizada.
Em 3 de setembro de 1936, instalou-se nes- Boa impressão, em ótimo papel.

ta Capital o Segundo Congresso Eucarístico O título deste álbum foi extraído da legenda

Nacional, que foi uma demonstração viva da inscrita no escudo do Congresso.

fé católica do povo brasileiro e uma das so-


ÁLBUM REVISTA 526
lenidades mais edificantes de nossa vida re-
Comemorando o mesmo acontecimento alu-
ligiosa. A imponência do acontecimento e o
dido na publicação retro, os Srs. Padre Inácio
brilho de que se revestiram as solenidades
Campos c Dr. Moacir Miranda organizaram,
são penhores seguros da inabalável crença
também, um álbum-revista, de 29 x 19, cuja
e confiança dos católicos na pujança e eter-
tiragem foi de 50.000 exemplares, como nele
nidade da Igreja de Cristo.
se declara. Distribuído na mesma data do
Nessa ocasião, o Sr. Sebastião Maregola Cam-
anterior.
pos distribuiu um belo álbum intitulado Lux
Neste interessante álbum-revista tudo se en-
et Vita, em homenagem e comemoração a
contra referente ao Segundo Congresso Euca-
essa grande parada de fé. rístico Nacional.
Na capa, impressa em dourado, além do tí-
Profusa e artisticamente ilustrado com vistas
tulo, trazia o escudo do Congresso, que é e retratos de todos os preladas brasileiros,
composto de símbolos dispostos em feliz e bem como de Pio XI, do Núncio Apostólico
harmonioso conjunto. e do aaudoso Cardeal D. Sebastião Leme que,
340 mnatàtio oà umnsà «mo HÕMÕMI- ¡ws'i9S4

na qualidade de Legado do Papa, presidiu A ENFERMAGEM EM MINAS 527


ao grande e imponente conclave. A Enfermagem em Minas tem a glória de ser
Na capa foi reproduzida a rica custódia que a primeira revista técnica profissional de en-
serviu nas solenidades e para esse fim es- fermagem publicada no Brasil.
pecialmente fabricada. Tratase de custosa Veio à luz da publicidade a 3 de setembro
obra de arte, de quase dois metros de altura, de 1936. Com o número 1, ano III, de janeiro-
trabalho pacientemente executado a cinzel, fevereiro de 1938, cessou a publicação. Não
em ouro e prata e toda cravejada de pedras conseguimos saber quantos números circu-
preciosas. laram, mas, por deduções que tiramos dos
Essa notável peça, dádiva das crianças mi- existentes em nosso arquivo, calculamos de
neiras, é bastante simbólica. Seu todo é cons- oito a dez.
tituído de motivos vários, tirados de partes Publicação mensal, estando a redação a car-
arquitetônicas de antigos templos mineiros, go das seções de cultura, propaganda e in-
monumentos coloniais, móveis ancestrais de formações da Escola dc Enfermagem Carlos
nossas igrejas, etc. Tão bem dispostos e com- Chagas.
binados foram esses motivos, que o conjun- Formato de 21 x 12,5, 34 a 80 páginas e
to se apresenta impressionante e monumen- coluna aberta. Cabeçalho sem alteração, salvo
tal, de linhas sem discrepância. quanto ao tipo do título, que foi um para o
O Álbum-Revista teve como redatores os Srs. número 1 e outro para os seguintes.
Pedro Moreira de Abreu e Raimundo Rabelo A mesma capa em todas as edições. Consta
e como colaboradores, além de seus organi- ela do título, à esquerda, escritas as duas
zadores, os Drs. Lúcio dos Santos, Romão primeiras palavras verticalmente e as outras
Cortes de Lacerda, Javert de Sousa Lima, João duas horizontalmente. À direita, em cinco
Henriques, Luís Signorelli e Padre Clóvis de linhas bem distanciadas uma da outra, esta
Sousa e Silva. divisa: A Deus, — pela humanidade, — para-
Desenhos de Délio, Clichérie de Noronha e o-Brasil. Abaixo disso a cruz de Malla, em
trabalho gráfico das oficinas da Imprensa vermelho, tendo ao centro o mapa do Brasil,
Oficial. em amarelo. Da cruz parte um triângulo que
HfSfmSBOSPfilÔDICÕS 341

vai até a parte superior esquerda. Esse triân- 27 de agosto de 1944. Daí para cá tem sofri-
gulo é dividido em duas faixas, uma verde e do inúmeras interrupções.
outra amarela, cortadas de linhas pretas, em Inicialmente numerava seguidamente suas
sentido longitudinal. edições, passando depois a fazê-lo anual-

Impressão da Gráfica Queiroz Breyner Ltda., mente.

à Avenida Afonso Pena, 351, em ótimo pa- órgão dos alunos do Ginásio Mineiro e, pos-
pel. Tiragem de 500 exemplares. teriormente, do Grêmio Lítero-Esportivo Pro-
A Enfermagem em Afinas teve a melhor co- fessor José Eduardo da Fonseca. Ao ressurgir,
laboração e dos melhores elementos, como em 1944, ficou como órgão dos alunos do
ilustres médicos, enfermeiras, etc. Rica em Colégio Estadual, até o número 3, de outu-

ilustrações, todas sobre assuntos de sua es- bro de 1945, e para a frente, até agora, órgão

pecialidade. oficial da "Acerce" (Associação Cultural, F-s-


portiva e Recreativa do Colégio Estadual).
Notamos que algumas edições mencionaram
Redatores do primeiro número os alunos Pau-
apenas o mês, omitindo tanto o ano civil
lo Gomes, Manuel Barbosa Neto e Roberto
como o de publicidade e a respectiva nume-
Gonçalves. Teve, nessa fase, como assistente,
ração. Terminando, só nos cumpre realçar o
o Professor Murtinho Costa Maia. Depois, até
mérito incontestável desta revista.
o presente, muito tem variado a sua direção.
Formato dos primeiros tempos: 33 x 23 e
A INÜBIA 528 quatro colunas, e 39 x 27 e cinco colunas.
A Jnúbia deu o seu primeiro número a 25 Seis páginas em quase todas as edições. De
de setembro de 1936, conclamando os "guer- então para cá freqüentemente alterado para
reiros" do antigo Ginásio Mineiro para o com- mais e para menos. O último número que
bate jornalístico. conhecemos, de junho de 1953, mede 32 x
Sua publicação tem sido das mais irregula- 25, com quatro páginas e cinco colunas. É o
res. Basta dizer que só em novembro de número 2, do ano XVIII. Saiu sem o artigo.
1940 foi que circulou o número 15, nele Apenas Inúbia. Impressão de Tribuna de Mi-
parando. Quatro anos depois reapareceu, a nas.
342 IllHitíM Bi IMPtfHSi BfBftO HOmõHU: 1895-¡954

A edição inicial de A Inúbia é obra das ALVORADA. _530_


oficinas de "A Impressora", estabelecida à Este jornal teve sua alvorada a 24 de outu-
Avenida Afonso Pena, 328, e do 2 ao 15, bro de 1936. Saíram 10 números, segundo
da Imprensa Oficial. As seguintes edições nos disse um de seus diretores que, no en-
têm sido i m p r e s s a s em várias outras tanto, não nas soube informar a data do últi-
tipografias. mo. O terceiro número foi publicado a 5 de
dezembro e o 4, o 5 e o 6 em dias consecu-
Nas páginas de A Inúbia encontra-se
tivos, 18 a 20 do mesmo mês. Estas três edi-
valiosa colaboração dos alunos do
ções diárias foram tiradas para atender à ne-
estabelecimento, toda ela revelando o grau
cessidade de maior e mais rápida divulga-
de cultura e adiantamento de seus jovens
ção dos trabalhos do Primeiro Congresso
autores.
Nacional de Imprensa Integralista, aqui reu-
nido naquela ocasião.
O ESPORTE 529
Diretores, Srs. Garibaldi Introcaso e Salustiano
O nome está indicando o seu programa, pelo
Pureza.
que nada a acrescentar.
Formato de 40 x 26,5, quatro páginas e cinco
Primeiro número a 19 de outubro de 1936.
colunas. O cabeçalho se compõe de um se-
Publicava-se às segundas-feiras, dando o
micírculo figurando o sol nascente e dentro
movimento esportivo de domingo.
dele o Sigma, estando o título em torno dos
Redatores, Srs. Raul Ramalho e Alcides Curtiss
raios do sol, formando a base de suas letras
de Lima, de acordo com o cabeçalho. No
uma linha parabólica.
texto consta ser de propriedade e direção
A partir do número 3 declarou abaixo do
do primeiro daqueles redatores.
semicírculo — Sigma jornais retinidos.
Formato de 44 x 30,5, quatro páginas e seis
Um texto qualquer, concernente ao progra-
colunas. Impresso na Tipografia Guimarães,
ma do jornal, ocupava sempre a parte supe-
à Rua do Espírito Santo, 980, onde também
rior do título.
funcionava a redação.
Foi esta a primeira publicação integralista
Esportes e nada mais.
aqui editada.
símasomPísióBKos 343

Tiragem de 4.000 exemplares e impressão Diretor, Sr. Epaminondas Duarte nos núme-
de uma tipografia situada à Rua dos ros 1, 10 e 11; Sr. Artidoro Arco e Flecha
Guajajaras, 47. nos números 2 e 9; e Dr. João Morais Pinto
Mais adiante será descrita uma revista do na nova e atual fase. O número 11, além do
mesmo nome desta folha. diretor, teve como redatores os Srs. Dr. Gil
Conhecida a orientação de Alvorada, nada Morais Lemos e Francisco Gonçalves Valério.
mais temos a acrescentar, a não ser que se Publicação trimensal, anunciada, mas não se-
bateu com ardor por seus ideais. guida. Além de muito espaçada, é bastante
retardada a distribuição.
BOLETIM FILATÉLICO 531 Formato de 20 x 11,5, número de páginas
O Bolet\m Filatélico é órgão da Sociedade variável e duas colunas. Diferentes cabeça-
Filatélica de Minas Gerais. Fm primeira fase, lhos internos. Os números 2 e 3 impressos
circulou de dezembro de 1936 a maio de na Gráfica Queiroz Breyner Ltda., à Avenida
1941, dando 11 números, em 6 fascículos, Afonso Pena, 351; os números 4-5, 6-9 e 10,
três deles abrangendo 8 números. Só os na Tipografia Castro, à Rua dos Caetés, 375
números 1, 10 e 1 1 saíram em publicação e os números 12 a 14, na Gráfica Cejota. Os
singular. números 15 e 16, este de setembro de 1951,

Com o número 12, de junho de 1946, mas mimeografados, menos as capas, que são

só distribuído a 14 de agosto, voltou a circular. impressas. O número 17, de julho de 1953,

Capas diferentes, mas todas ilustradas com saiu impresso, com o formato de 13 x 9 e 16

motivos filatélicos. De comum entre elas, páginas.

além do título, só o escudo social, belo e Boletim Filatélico gozou sempre e goza ain-
artístico trabalho, de concepção e desenho da de justo e merecido conceito nos meios
do ilustre consócio Dr. Gil Morais Iremos. filatélicos nacionais.
O número 10, de julho de 1940, foi consa- Durante o período em que esteve inativo, a
grado à comemoração do primeiro centenário Sociedade editou um pequeno avulso, pon-
do aparecimento do selo postal, a genial in- do seus consócios a par do movimento
venção de Sir Rowland Hill. filatélico universal.
344 iiMsiwõi imm amo HOMOM: ms-m4

REVISTA TRIBUTARIA 532 Impressa na Gráfica Queiroz Breyner Ltda.,


Revista Tnuutaria iniciou sua carreira em à Avenida Afonso Pena, 351, com a tiragem
dezembro c!c 1936. O número mais elevado média de 1.500 exemplares.
que conhecemos é o 26, de março de 1941. Revista Tributaria era órgão dos contribuin-
Não sabe-mos até quando circulou. tes e dos representantes do Fisco. A parte
Publicação mensal, a cuja frente esteve referente aos impostos estaduais passou mais
c o m o diretor-responsável o Dr. César tarde a ser publicada sob a orientação da
Burnier Pessoa de Mello. Redaíor- Secretaria das Finanças.
secretário Dr. José Martin Kascher, que Múltiplos e inestimáveis serviços prestou
depois pas-ou a redator-chefe, esta conceituada revista a todas as classes
desaparecendo o lugar de secretário. sociais, pois nela se condensavam as leis
Formato de 22 x 15, duas colunas ou coluna e decretos sobre assuntos fiscais, bem
aberta e numero variável de páginas. como decisões administrativas e julgados
Prática e original a distribuição da matéria do Judiciário, pertinentes à sua
publicada. Dividia-se a revista em quatro especialidade.
seções assim discriminadas: a) diversos as- Tudo, enfim, que se achasse ligado ao
suntos; b) impostos federais; c) seção eco- F i s c o era ali d e s c r i t o , analisado e
nômica; d) impostos estaduais. Essas seções comentado com clareza e em linguagem
eram subdivididas, e cada subseção linha nu- simples, ao alcance de todos, iniludível
meração própria e contínua de páginas, in- vantagem em p u b l i c a ç ã o de interesse
teiramente independente de qualquer outro coletivo.
assunto. O sumário de cada número é um atestado
Não trazia cabeçalho interno. O externo sem eloqüente do valor desta publicação, cujo
qualquer modificação. A capa, desenhada por desaparecimento deve ter causado emba-
Rodolfo, representava uma estampilha fede- raços àqueles que, em suas páginas, se
ral, do tipo em uso no decurso do ano da acostumaram a ter um guia seguro e
publicação da revista. autorizado.
IRfflüSDOSPfMÓDICOS 345

A N A I S DA F A C U L D A D E D E último a do Grupo Escolar da Lavras, ótimos,


QDÇNTOLQGIA E FARMÁCIA J533 aliás, os trabalhos fotográficos.
Desta publicação só sabemos da existência Adotou numeração contínua de páginas, que
de cinco volumes, 1936 a 1940. ascenderam em toda a publicação a 300.
O primeiro e o quinto não indicam o local Teve por diretor o mesmo do Departamento,
da impressão; o segundo e o terceiro foram Engenheiro Firmino de Salles Botelho.
impressos no Jornal do Commercio, do Rio O título, por sua extensão, ocupa duas li-
e o quarto na Gráfica Olímpica, também do
nhas. A capa foi sempre a mesma, variando
Rio, à Rua Miguel Couto, 92.
apenas a fotografia.
Revista de fina e cuidada impressão, estam-
R E V I S T A DO D E P A R T A M E N T O D E
pava duas colunas e publicava valiosos tra-
A S S I S T Ê N C I A AOS MUNICÍPIOS^ 534
balhos de apreciados colaboradores, além de
Esta revista foi criada pelo inciso 15 do artigo
fazer constar em seu texto todos os atos ofi-
84 da Lei n 183, de 2 de dezembro de 1936.
ü

ciais atinentes do Departamento de que era


Seu título dispensa qualquer explicação, pois
órgão autorizado.
mostra precisamente sua finalidade. Não se
faz, assim, mister, qualquer esclarecimento a
R E V I S T A DA P R O D U Ç Ã O 535
respeito.
Editada pela Secretaria da Agricultura, Indús-
Publicação bimensal, editada nas oficinas da
tria, Comércio e Trabalho, a partir de março
Imprensa Oficial, com o formato de 21 x 14
de 1937.
e tiragem de 1.000 exemplares.
Foram publicados quatro números, lodos em Publicação mensal e tiragem de 3-000 exem-

1937: o primeiro, em março, o segundo, em plares. Formato de 28 x 20, com a média de


maio e o terceiro e quarto, em um só volu- 60 páginas e duas colunas. O primeiro nú-
me, em julho-setembro. mero foi impresso nas oficinas gráficas de
O primeiro número trouxe na capa a vista Oliveira Costa & Cia., e os demais em dife-
de eàãício da Secretaria do Interior,- o se- rentes oficinas. Capas ilustradas com dese-
gundo, a do Balneário de S. Lourenço e o nhos apropriados a seu fim.
346 nmSÍMBÂ IMPSMi ÕÍ8HÕ MSilOM: J895-19S4

Com o número 22, de 1942, suspendeu a Zootecnia e Veterinária, suprimiu todas as


publicação. publicações então editadas pela Secretaria.
Quase dois anos depois, em abril de 1944,
com o número 1 do ano VI, iniciou novo I ^ J S T A SOCIAL TRABALHISTA^ J>36
ciclo de existência, sem modificação de seu Mensário de legislação, doutrina, jurisprudên-
antigo programa e editada pela Sociedade cia e informações social-trabalhistas.
Anônima Folha de Minas. De janeiro a março Foi em 30 de abril de 1937 que veio a pú-
de 1945 não circulou. blico o primeiro número.
Diretor, Dr. Juscelino Dermeval da Fonseca A direção técnica estava a cargo do Dr. Sabino
e secretário, o Sr. Washington Albino e de- Brasileiro Fleury. Diretor responsável, Dr.
pois, nos três últimos números, Sr. J o s é Marinho Vianna e redator-chefe, Dr. Leopoldo
Alphonsus de Guimaraens. Fleury. Depois foi dirigida pelo Sr. Lindolfo
Fsta fase, segunda e última, foi encerrada Xavier Júnior. Na atualidade tem nova direção.
com o número 10, de agosto de 1946, ano Formato de 24 x 15, 40 páginas em média e
VII. duas colunas. Capa adequada ao gênero da

Revista da Produção foi uma excelente pu- revista e desenhada por Rodolfo. Impressão

blicação, em sua especialidade, das melhores de Queiroz Breyner Ltda., à Avenida Afonso

do Brasil. Texto abundante de assuntos de Pena, 351, com a tiragem de 2.000 exem-

alto interesse para criadores, agricultores, in- plares.

dustriais, comerciantes, economistas, etc. Ou- É a única revista desta natureza até agora
tras seções também ilustraram suas páginas, publicada em Minas. Vem trilhando com se-
como as de higiene, turismo, viação, coloni- gurança a rota delineada, com a publicação,
zação, educação, estatística, etc. além de atos oficiais, de proveitosa colabo-
Apesar de ter cessado a publicação em agos- ração dos melhores técnicos no assunto.
to anterior, esta revista só foi oficialmente
extinta pela Portaria n 39, de 17 de janeiro
Q
CACIQUE 537
de 1947, do Secretário de Agricultura, que, Magazine de Minas Gerais, cujo primeiro nú-
restabelecendo o Boletim de Agricultura, mero apareceu em abril de 1937, sob a dire-
ttSfmoõfPWóDicos 347

ção do Dr. Geraldo Armando Viegas e ge- Formato de 24,5 x 16, com a média de 36
rência do Dr. Sigefredo Marques Soares. Re- páginas, numeradas ou não. Impressa na Ti-
datores principais, Dr. Hélio Vaz de Mello e pografia Cine Arte, à Rua do Espírito Santo,
José Morais. 980. Cabeçalho igual nos três números.
Não passou do número de estréia, que foi Capas dos números 1 e 2 desenhadas por

composto nas oficinas de Folha de Minas e Rodolfo. Serviu de motivo à do número 3 o


retrato do Sr. Armando Salles, cuja fotografia,
impresso em A Impressora, de Mário Cursino
com dedicatória, foi por ele oferecida à re-
de Castro. Esmerada impressão, em ótimo
vista, que fazia propaganda de sua candida-
papel, com gravuras finas e nítidas. Clichês
tura à presidência da República.
de Cirilo e Oswaldo e fotografias de W. Zats,
Sua direção compunha-se dos Srs. S. Jesus
Miguel e Amaral.
de Miranda Mourão e Fernando Tamietti.
Capa de Augusto Resende e ilustrações deste
Atlântida publicava boa colaboração literá-
e de Paiva. Formato de 27 x 20, 56 páginas
ria, a par das demais seções próprias de re-
e número variável de colunas.
vistas.
Texto escolhido, com seções de variedades,
Redação à Avenida dos Tocantins, 41, e de-
história, literatura, sociais, rádio, cinema,
pois à Rua Rio de Janeiro, 385.
modas, etc.
Publicações como Cacique não deviam de-
O PANDEIRO 539
saparecer, mormente quando nascem tão
O Pandeiro começou a rufarem maio de 1937.
auspiciosamente e com elementos garanti-
Teve dois formatos, o primeiro de 21 x 14 e
dores de pleno êxito, como lhe aconteceu.
o segundo exatamente o dobro.
Diretor responsável, Sr. Carlos Filgueiras; re-
A T L Â N T I D A (!•) 538
dator-chefe, Sr. Cid de Carvalho e secretário,
Revista mensal, social-literária. Sr. Plínio Silva, como consta do número 22.
C o n h e c e m o s a p e n a s três n ú m e r o s de Impresso na Gráfica Queiroz Breyner Ltda.,
Atlântida, o primeiro, de maio de 1937, o à Avenida Afonso Pena, 351, com a tiragem
segundo, de julho e o terceiro, de agosto. de 3-000 exemplares.
348 UMtÁSIO Oi IMPiMi OfBfW HMMMf: 1895-1954

Dedicado exclusivamente a assuntos de rá- Duas edições trouxeram o número 4.


dio, estampava tudo o que nele se cantava, Depois do número 7 passou a ser publicado
além de notícias e biografias de autores e em folheto, sem qualquer aparência de jor-
artistas. nal, mero caderno de canções.
Foram muito precárias as informações que
obtivemos deste jornal. Só conseguimos, e CRITICA ( 1 ° ) 540
com que paciente esforço, os números 17, Duas foram as fases deste jornal. Falemos da
de janeiro de 1939; 19, sem data; e 2 2 de primeira. Critica, o panfleto de Minas Gerais,
setembro-outubro, sem declaração do ano! saiu a 15 de julho de 1937, sob a direção do
Ora, com elementos tão falhos, nada mais Sr. Miranda e Castro e gerência do Sr. Gastão
podíamos fazer além do que aí está. Fernandes dos Santos. A partir do número 3,
O último número foi publicado a 1 2 de de- de 26 de agosto, ficou à sua frente apenas o
zembro de 1 9 4 0 . Sr. Gastão Fernandes, na qualidade de pro-
Fm 17 de janeiro de 1 9 4 7 , portanto, mais de prietário e diretor.
seis anos depois de suspensa a publicação, A legenda Tudo pela Democracia se locali-
reapareceu em nova fase, com o mesmo di- zava em um longo traço apendicular à letra
retor responsável, Sr. Carlos Filgueiras. Di- a do título, que passou a ser impresso em
retores, Srs. Wilson Ângelo c Geraldo Dias tinta vermelha a partir do número 2.
Coelho. Formato de 32 x 22, oito a dez páginas e
Formato de 2 9 x 19,5, oito páginas e quatro número de colunas variável, atendendo à
colunas. Impresso nas oficinas gráficas de O necessidade e estética da paginação. Cabe-
Diário, com a tiragem de 500 exemplares. çalho sempre o mesmo.
Iniciou nova numeração do ano de publica- O nono e último número é de 19 de outubro
ção, não citando, porém, o ano civil. Indica do mesmo ano de 1937.
apenas o mês. Redação à Rua São Paulo, 692, e depois à
Com o número 6, de junho-julho, mudou o Avenida Afonso Pena, 782.
tipo de título, em que as duas letras o imitam Critica combatia ardorosamente a candidatu-
pandeiros. ra do Sr. Armando Salles à presidência da
mawimntiôMOí 349

República e a todos os políticos dessa cor- Sempre impressa na Gráfica Queiroz Breyner
rente, e apoiava, com veemência, a do can- Ltda., à Avenida Afonso Pena, 351. Tiragem
didato oficial, Sr. José Américo de Almeida. de 1.000 exemplares nas duas fases. Reda-
Com a mesma fibra com que defendia a de- ção à Rua do Espírito Santo, 480.
mocracia, profligava o comunismo e o Em ambos os períodos de sua existência,
integralismo, este, naquele tempo, em pleno Critica foi um jornal bem escrito, mas de

desenvolvimento e aparentemente com visos atitude política bastante extremada, tratando


o adversário com rigor, principalmente ao
de triunfo. Dessas duas ideologias o comu-
rememorar fatos idos, como se muitos de
nismo era o menos atacado. Contra o
seu partido não tivessem também os seus
integralismo suas baterias não cessavam.
pecados!...
Aí está a primeira fase de Critica.
A segunda teve início quase oito anos de-
CRUZADA 541
pois, em 17 de junho de 1945, mas de
Revista mensal de cultura que se batia pela
efêmera duração. Apenas três números
restauração da monarquia, dentro do progra-
saíram, sendo o último, em setembro seguin-
ma do Patrionovismo.
te, sem declaração do dia.
Ótima publicação, que durou de julho a ou-
Diretor-responsável, Sr. Gastão Fernandes dos
tubro de 1937, editando quatro números.
Santos; redator-chefe, Sr. Homero Lima, só
Teve como diretor responsável o Dr. Vianna
nos números 1 e 2 e secretário, Sr. Francisco
Espeschit e redator-secretário o Dr. Arnaldo
Fernandes.
Vianna Machado.
Conservou todo seu feitio antigo, menos a
Formato de 19 x 11, 30 páginas em média e
cor rubra do título.
coluna aberta. Impressa na Editora S. José, à
Critica voltou à cena para participar da cam- Rua Moscovita, 87, Prado, o primeiro núme-
panha eleitoral a favor da candidatura do ro, e na Gráfica Queiroz Breyner Ltda., à
General Eurico Dutra à presidência da Re- Avenida Afonso Pena, 351, o terceiro. Não
pública, assim como fizera, em 1937, com conhecemos os números 2 e 4. Tiragem de
relação à do Sr. José Américo. 1.000 exemplares.
350 tíMtJt/O Oi ÍMPUHSà Oí 8(10 mtilONlí: 1895-1954

A capa, desenhada por Rodolfo, apresenta- o comunismo, concitándoos a se alistarem


va os seguintes pormenores: ao alto, o títu- na Aço Imperial Patrionovista.
lo, escrito em letras góticas, tendo à esquer- A página seguinte estampou um belo retrato
da a coroa imperial do Brasil; sob esta a daquele Príncipe, com os dizeres '"Homena-
legenda Religião - Pátria - Raça, O resto da gem de Pátria Nova", ao alto, e em baixo,
capa é ocupado pela figura de corpulento "S. A. I. Dom Pedro Henriques de Orléans e
cruzado, ostentando no braço direito um Bragança, futuro Imperador do Brasil".
escudo com a cruz de Malta. Pena foi não termos conseguido todos os
Farta colaboração, assinada por Arlindo Veigas números publicados, para que fizéssemos
dos Santos, o fundador do Patrionovismo; melhor descrição.
Padre A. Negromonte, João Camillo de Oli- Cruzada foi uma bela publicação, mas pou-
veira Torres, Ari.«ido Vianna Machado, L. co conhecida. De sua espécie, uma das raras
Nobre de Almeida, Sebastião Pagano, Arthur do Brasil.
Versiani Velloso, Vianna Espeschit, Jackson
de Figueiredo, Paulo Dutra da Silva, Álvaro É A S S I M QUE S E COMEÇA- 542
de Las Casas, Oscar Mendes, Mário Sombra, Eis o originalíssimo título que as inteligentes
R o b e r t o Otávio G o n ç a l v e s , Nobre de alunas da Escola Normal escolheram para seu
Almeida, etc. Do grande mineiro Couto de jornal, cuja direção é renovada periodicamen-
Magalhães publicou um trecho da obra Ma- te.
nual ao Monarquista e também trechos de É assim que se começa... começou muito bem
um discurso de Gustavo Barroso. e assim se tem mantido. Surgiu a 5 de agosto
No verso da capa do primeiro número deu de 1937, tendo até agora publicado 28 nú-
uma ligeira biografia do Príncipe D. Pedro meros. É muito pouco, não resta dúvida, mas
Henriques, seguida de uma exortação aos o que falta em quantidade sobra em qualida-
operários, com o título "Operário, escuta!" de, pela excelência das edições apresenta-
de autoria da Chefia Patrionovista, do Rio. das, todas repletas de interessantes trabalhos
Essa exortação prevenia os operários contra originais.
tmusooímôõicõs 351

Do número 1 ao 9, de outubro de 1939, Jornal fundado em Niterói, pelos Srs. José


Jornal das alunas, do número 10, de julho- Augusto Câmara Torres e Daniela de Almeida,
agosto de 1940, ao número 12, de outubro- a 24 de maio de 1933- Nesta Capital deu o
novembro do mesmo ano, Jornal do Conse- primeiro número a 7 de setembro de 1937.
lho dos Estudantes; do número 13, de abril Como adota numeração contínua, não con-
de 1941, ao número 22, de setembro de 1943, seguimos saber qual a numeração dessa edi-
Órgão do Conselho de Estudantes, e, final- ção.
mente, do número 23, de outubro de 1943 Formato de 26,5 x 18,5, quatro páginas e
em diante, Órgão do Centro Cívico Bárbara três colunas. Tiragem de 500 exemplares,
Heliodora. sendo gratuita a distribuição entre os alunos.
Sempre com três colunas, quatro a oito pági- Vários locais de impressão, entre eles a Grá-
nas e formato de 27 x 17. Cabeçalho sem fica Queiroz Breyner Ltda., à Avenida Afon-
alteração. so Pena, 351.
Impresso na Tipo Arte, à Rua do Espírito Os poucos números de que dispomos osten-
Santo, 980, depois à Rua dos Guaicurus, 503. tam dois cabeçalhos distintos. Também dois
Ao que parece, alguns números saíram das títulos diferentes, um formado de caracteres
oficinas da Imprensa Oficial. tipográficos comuns e outro de belo efeito,
À esquerda do título traz estampado o pórti- tendo ao centro uma águia de asas abertas,
co da Escola. que traz pendente do bico um triângulo in-
Éassim que se começa... veio substituir Asas, vertido com as iniciais do Ginásio e sobre a
a graciosa revista já descrita. letra central o mapa do Brasil. Nenhum des-
Com o número 10 saíram duas edições, a de ses títulos veio substituir o outro. Ora é usa-
junho e a de julho-agosto de 1939. do um, ora outro, indistintamente.
Espumas publica variada colaboração dos alu-
ESPUMAS 543 nos do Ginásio, além de outras seções, como
Pertence ao Ginásio Tristão de Ataíde, sendo literatura, sociais, esportes, etc.
órgão oficial do Grêmio Lítero-Esportivo Jai- As informações colhidas não ministram mai-
me de Souza Martins. ores elementos para melhor descrição.
352 IJIWÁiiO DÁ Umm BEBÍIO HOMQHll: 189S-1954

REVISTO COftCBOAL DE WNAS G B W S 5 4 4 Em 1914, tivemos uma Revista Comercial,


Propriedade e direção do Dr. Luís Carlos de simplesmente. Não aditava ao título, como
Portilho e editada sob os auspícios da Fede- esta o faz de Minas Gerais.
ração das Indústrias e da Associação Comer-
cial. Anteriormente, foi órgão oficial dessas L A R R O T I N O COLONIALE 545

mesmas entidades, tendo como diretor o Sr. Extravagante título para um jornal, pelo seu
Lauro Vidal Gomes e gerente o seu atual significado. Arrotino traduz-se por amolador
diretor. de ferramentas, destes que andam pelas ruas

Publicação mensal do movimento econômi- com aquele aparelho de roda, coisa muito
antiga e de todos conhecida.
co e financeiro de Minas e do Brasil.
Seu próprio redator não soube nos informar
Data de setembro de 1937 o início de sua
a data do primeiro número nem do último.
publicação. Formato de 27 x 20, 60 páginas,
Nessa contingência, até que melhor oportu-
em média, e número variável de colunas.
nidade apareça, tivemos de adotar como pon-
Impressa na Gráfica Queiroz Breyner Ltda.,
to de partida da publicação o número 2, que
à Avenida Afonso Pena, 351, com a tiragem
tem a data de 13 de novembro de 1937.
de 3 0 0 0 exemplares. Capas diferentes e mais
Poucas edições saíram, cinco ou seis, unica-
de um cabeçalho.
mente.
Redação e administração à Rua Rio de Janei-
Não tinha período certo de publicação. Apa-
ro, 336.
recia esporadicamente.
Revista Comercial é uma publicação que
Formato de 27 x 18, quatro páginas e três
goza de alto e merecido c o n c e i t o em
colunas. Tiragem muito limitada, pois circu-
nossos meios comerciais, industriais e lava apenas entre restrito número de amigos.
financeiros. Publica tudo referente às leis Não saía desse círculo.
trabalhistas e fiscais, inserindo outrossim Jornal exclusivamente humorístico, de casa,
selecionada colaboração de conhecidos para uso interno, como disse no cabeçalho.
escritores sobre e c o n o m i a , finanças e Responsáveis: G. Amassapane, A.
problemas atuais. Tagliastoffe e B. Tagliapelle.
«sfmmmôQicQs 353

Foi a 12* publicação aqui editada em italia- O brilhante corpo de redatores era tão nu-
no. meroso que jamais víramos outro igual, nada
menos de 47 titulares.
MENSAGEM 546 Temos a impressão, aliás bem-fundada, de
Arte, cultura e literatura. que o designativo redatores foi aí emprega-
Apesar da escassez de cabedal, vamos tentar do em substituição ou como sinônimo de
descrever, o quanto possível aproximada da colaboradores, porquanto, tendo cada reda-
realidade, a vida de Mensagem. tor sua função privativa, não é verossímil a
Nada menos de cinco fases atravessou. A existência de 47 funções distintas em um
primeira começou como revista, a 28 de no- jornal, mesmo em se tratando de grandes
vembro de 1937, dando apenas três números, organizações jornalísticas.
os dois últimos, em um só volume, a l u
de Quanto aos componentes dessa longa lista,
maio de 1938. basta um simples relancear de olhos para se
Direção do Dr. Francisco A. de Magalhães certificar que todos os expoentes de nosso
Gomes e secretaria do Prof. J . Etienne Filho. mundo literário e intelectual estavam nela
Formato de 21 x 12,5, 60 páginas no pri- arrolados. Um autêntico cenáculo.
meiro número e 101 no outro. Impressa nas Publicação quinzenal, formato de 42 x 28,
oficinas da Imprensa Oficial. oito páginas e cinco colunas. Impressão da
Mais de um ano depois, isto é, em 15 de Gráfica Queiroz Breyner Ltda., à Avenida
julho de 1939, ressurgiu em forma de jornal, Afonso Pena, 351, em ótimo papel e exce-
publicando 23 números. lente aspecto material.
Sua direção esteve confiada ao Dr. Redação à Avenida Cristóvão Colombo, 92,
Guilhermino César, diretor; redator-chefe, Sr. e depois à Rua Tomás Gonzaga, 569.
J . Carlos Lisboa; secretário, Prof. J . Etienne Esta a segunda fase de Mensagem.
Filho; gerente, Sr. Vicente Guimarães. A terceira veio a 15 de outubro de 1940,
Em abril de 1940, deixou a gerência o Sr. como órgão oficial da A.LA. (Amigos da Li-
Vicente Guimarães, entrando mais um se- teratura e da Arte), da qual era presidente o
cretário, o Sr. Milton Amado. Dr. Mário Casasanta.
354 tWtfHO Pá IMPHHSi XBfíõ HQMOHU: J895-19S4

O conselho diretor ficou constituído dos Srs. Oscar Mendes. Como secretário, aparece no
Dr. Guilhermino César, Dr. Oscar Mendes, número 25, de 15 de julho de 1943, o Sr.
Sr. J . Carlos Lisboa, Prof. J . Etienne Filho e Paulo Dantas. No número seguinte não mais
Milton Amado. O Sr. J . Carlos Lisboa era tam- constava seu nome entre os dos dirigentes.
bém o diretor-comercial-responsável. Materialmente, sem diferença das fases an-
Nesta fase saíram 10 números, mas só co- teriores.
nhecemos estes: 1, 2 e 3, os dois últimos em Finalmente, chegamos à quinta e última fase,
uma só ediçào. que teve início a 15 de novembro de 1943.
Como anteriormente, quinzenário e com o O grande formato, até então adotado, foi re-
mesmo feitio material e local de impressão. duzido para 28,5 x 20,5- Essa redução ficou,
No número 1 disse no artigo "Mensagem e A.LA.": porém, sobejamente compensada com o au-
Mensagem incorporou-se à ALA., como mento de páginas para 20. Continuaram as
conseqüência da identidade de progra- mesmas quatro colunas.
ma de uma e outra entidade. Isto quer Diretor-responsável, Sr. J . Carlos Lisboa; re-
dizer que nenhuma transformação se dator-chefe, Prof. J . Etienne Fílho; e conse-
fez, nem se fará, nos pontos básicos de lho orientador, o mesmo que servira na fase
seu programa. anterior, composto dos Drs. Mário Casasanta,
Redação à Avenida Afonso Pena, 952. Guilhermino César e Oscar Mendes.
Não nos foi dado fixar a data inicial da quar- Retirando-se o redator-chefe, Prof. J . Etienne
ta fase, mas deve ter sido em meados de Filho, foi suprimido o lugar e criado o corpo
1942, por ser o número 21, de 20 de feve- de redatores, que foi provido pelos Srs. Prof.
reiro de 1943. Aires da Matta Machado Filho, Clemente Luz
No expediente já não se faz mais referência e Paulo Dantas, sem prejuízo do conselho
à A.L.A., ao menos nos números existentes orientador, que continuou.
em nossa coleção. De nada valeu essa modificação, porque com

Diretor-responsável, Sr. J . Carlos Lisboa. Ha- ela o jornal cessou a publicação, com o nú-

via um conselho orientador, composto dos mero 12, de l ü


de janeiro de 1945. Os 12

Drs. Mário Casasanta, Guilhermino César e números saíram em sete edições. Só o pri-
mímmpwòMos 355

meiro e o último tiveram numeração singu- Estas Memorias se destinam exclusivamente


lar; dupla foi a dos outros. à publicação de trabalhos originais realiza-
Impresso nas oficinas de Folha de Minas até dos no Instituto ou seus congêneres, a crité-
o número 10-11, de 30 de outubro de 1944 rio da Diretoria. O autor de cada trabalho
e nas oficinas da Imprensa Oficial, o último. publicado terá direito a receber, gratuitamen-
Redação à Rua São Paulo, 552. te, 50 separatas.
Mensagem foi uma das mais destacadas e O último volume foi impresso na Gráfica
melhores publicações até o presente, aqui Queiroz Breyner Lida., à Avenida Afonso
editadas. Suas páginas estão repletas de tra- Pena, 351.
balhos e produções originais de grande valor Publicação de reconhecido mérito, gozando
literário, subscritas não só por seus ilustres de elevado conceito no meio científico naci-
diretores e redatores, como também pelas onal.
mais acatadas penas do País.
Durante sua existência vários foram os ca- METRÓPOLE 548
beçalhos e os caracteres tipográficos empre- Por falta de infonnações exalas quanto à data
gados no título. Em todas as fases o cabeçalho do aparecimento do primeiro número de
era reproduzido na última página. Metrópole, não nos ocorre outra solução que
não seja a de colocá-la em último lugar do
M E M O R I A S DO I N S T I T U T O BIOLÓGICO ano de 1937. Sua colocação efetiva será de-
EZEQUIEL DIAS 547 finida a seu tempo.
Órgão oficial do Instituto, cujo nome epigrafa Conhecemos somente os números 10, 13,
estas linhas. 14, 15 e 17, de novembro de 1938, julho e
O primeiro tomo é de 1 9 3 7 , o segundo de outubro de 1939 e março e junho de 1940,
1938 e o 3 Ü
e 4 , em um só volume, de
Q respectivamente.
1939-40, só publicado em 1945. Tão irregular e espaçada foi a sua publica-
Formato de 17 x 10,5 e 200 páginas, mais ção, dita mensal, que é inútil tentar determi-
ou menos, algumas com ilustrações nar a época, mesmo aproximada, do primei-
elucidativas do texto. ro número, pelo processo de contagem dos
356 mmátio oà mnwà OÍBHO HOSUOHIÍ ms-mi

meses em retrocesso. Por isso mesmo, fica Além da parte literária, muito seleta,
ela aqui colocada até ulterior deliberação. Metrópole publicava desenvolvidas seções
Daqueles números, o 10 apresentou-se com de sociais e humorismo e interessantes
o formato de 24 x 15 e os outros com o de r e p o r t a g e n s fotográficas, nitidamente
34 x 24. O número 17 publicou uma nota gravadas.
avulsa avisando que voltaria a circular com
o primitivo formato, devido ao encarecimento QAZETA P E DECRETOS E LEIS 549
de todos os trabalhos gráficos, motivado pela De propriedade e direção do Sr. Alberto da
guerra. Não obstante tão formal declaração, Silva Gualberto, esta publicação deu o seu
esse número foi o último publicado. primeiro número em janeiro de 1938. So-
Diretor, Sr. Silva Guimarães, nos números 10 mente sete números vieram a lume, sendo
e 13, sendo diretor-secretário deste último o de julho o último.
Sr. Benjamim Costa Pereira, que passou a Publicava-se mensalmente, com a tiragem de
diretor do número 14 para a frente, tendo 600 exemplares e formato de 17 x 10,5-
c o m o c o m p a n h e i r o s os Srs. Nazareno Impressa nas Tipografias Gualberto e Cas-
Alphonsus, redator, e Ovídio José dos San- tro, aquela à Rua Bonfim, 151. Capa sem
tos, secretário, este somente no referido nú- alteração. Não usava cabeçalho interno.
mero 14. Tinha por fito a publicação de decretos e
Capas iguais nos três últimos números cita- leis federais e estaduais, separada cada uma
dos e diferentes nos outros, as destes dese- dessas partes em seção especial, com nu-
nhadas pelo artista Rodolfo. meração própria e contínua de páginas.
Ignoramos o local de impressão do número Gazeta foi uma publicação de utilidade in-
10. O número 13 foi impresso nas oficinas discutível, organizada com método, clareza
de Folha de Minas e os restantes na Tipografia e inteligência.
Castro, à Rua dos Caetés, 376. Ótimos serviços prestou a todos aqueles que
Redação à Avenida Afonso Pena, 550, e de- dela se utilizaram, tanto leigos como letra-
pois à Rua da Bahia, 887. dos, que em suas páginas encontravam vasto
357

repositório da legislação e atos do Executivo, Redação à Rua do Espírito Santo, 1047, Edi-
metodicamente dispostos e distribuídos. fício Pio XI.

B O L E T I M P A J . F. C. 550 VIDA 551


As iniciais J.F.C, significam Juventude Femi-
Boletim mensal, de feição integralmente re-
nina Católica, um dos setores da Ação Cató-
ligiosa, aparecido em abril de 1938.
lica.
Era dirigido por uma representante da L.F.A.C.
Este boletim, de publicação mensal, come-
(Liga Feminina de Ação Católica), um dos
çou a circular em março de 1938, publicando
setores da Ação Católica.
42 números, o último em junho de 1943-
Durou exatamente cinco anos, editando 46
Deixando de ser publicado em avulso, pas-
números e não 45, como consta do último,
sou imediatamente a ser editado em uma só
de abril de 1943. Tal diferença explica-se
página da revista Vinculum Unitatis, prosse-
pela duplicata do número 19, um de março
guindo a numeração das edições e do ano
de publicidade. Posteriormente, porém, de- e outro de abril de 1940.

sapareceram esses característicos, sendo a O número 1 teve um cabeçalho; do número


matéria do boletim editada em página comum, 2 ao primeiro 19, outro; do segundo 19, ou-
como qualquer outro assunto, tal como acon- tro, até o número 26, de novembro de 1940,
teceu com Vida, em seguida descrita. e outro, finalmente, do número 27, de março
Trazia de 4 a 10 páginas e coluna aberta. As de 1941, até o fim.
páginas começaram a ser numeradas regu- Só a partir do número 10, de abril de 1939,
larmente só a partir do número 12-13, de trouxe a indicação do ano de publicidade.
abril-maio de 1939- As dos números anterio- Formato de 21 x 15, com duas colunas e
res eram ou não numeradas. ordinariamente seis páginas e raras vezes
Do número 5, de julho de 1938, em diante, quatro.
incluiu no cabeçalho acies fraterna. Suspendendo, como o anterior descrito, a
Formato de 21,5 x 14,5. Um cabeçalho para publicação avulsa, passou, como ele, a ser
os números 1 e 2 e outro para o resto.
editado também em uma página da mesma
358 imttímo BJ mmHtt Bf suo HomoHW. ms-m4

revista Vincuium Unitatis, que representa nanças, higiene, agricultura, indústria, geo-
hoje todos os círculos da Ação Católica. grafia e história do Brasil.
Tendo Vincuium Unitatis saído em julho de Diretor, Dr. Herbert Brant Aleixo; secretário,
1943, é crível ter Vida publicado, além dos Sr. Cícero Franco, no número 1; Sr. José de
citados, mais dois números, em maio e ju- Miranda Costa, no número 2; Sr. Pedro
nho, para naquela revista prosseguir a pu- Silveira, no número 3 e Sr. Aderbal de Oli-
blicação sem solução de continuidade, como veira Baracho, no número 4.
aconteceu com o Boletim da J. F. C.. No formato de revista, apresentou o total de
É preciso salientar que Vida passou a ser 26O páginas, com duas colunas ou coluna
editada em Vincuium Unitatis com o nome aberta, e no de jornal, 10 páginas e cinco
traduzido para o latim, Vita, sem numerar as colunas. Este foi muito bem-paginado, sen-
edições nem indicar o ano de publicidade, do a matéria distribuída com rigorosa sime-
ou seja, em página comum. tria, o que lhe dava um aspecto vistoso e
elegante. Trouxe na primeira página um
BOLETIM BRASILEIRO 552 grande retrato do eminente brasileiro Rui
Publicação de valor, das melhores aqui edi- Barbosa.
tadas. Capa da revista e cabeçalho interno iguais
Deu somente quatro números, em maio e nos dois primeiros números, aquela dese-
agosto de 1938, outubro de 1939 e 15 de nhada por Rodolfo. O número 3, com outra
novembro de 1940. Os três primeiros saíram capa e novo cabeçalho.
em formato de revista e o quarto, de jornal. Os números 1 e 2 impressos na Gráfica
Revista com o formato de 20,5 x 12,5, e Queiroz Breyner Ltda., à Avenida Afonso
jornal com o de 49 x 32. Pena, 351, e os números 3 e 4 na Tipografia
Órgão oficial do Centro de Estudos Brasilei- Castro, à Rua dos Caetés, 375, depois à Rua
ros, tratando dos mais altos problemas, tais Tiradentes, 101.
como educação, cultura, literatura, sociolo- Boletim Brasileiro publicava vasta e escolhi-
gi;: filosofia, política, direito, economia, f i - da colaboração sobre relevantes assuntos,
8S9WDOS PfMÓDICOS 359

subscritos por consagrados escritores do nosso cer as iniciativas puras. As iniciativas


meio e por socios do Centro. puras dos moços devem vencer.
Uma bela e conceituada publicação, digna O Boletim Brasileiro é um esforço de ins-
de encomios pela exuberancia e excelencia piração cívica. Mostrando o Brasil ao
da matéria contida em suas páginas. Brasil, há de vencer.
Boletim Brasileiro é uma pequena enciclopé-
dia. De suas proveitosas páginas reservou uma REVISTA MINEIRA P E ENGENHARIA 5 5 3
para homenagear brasileiros ilustres, a qual deu Órgão oficial da Sociedade Mineira de En-
o título de "Vultos Nacionais". No número 1 genharia, cujo primeiro número foi distribuí-
estampou o retrato do grande Oswaldo Cruz; do em maio de 1938.
no número 2, o de Afonso Celso Júnior e no F u n d a d o r e s : Engs. Honório Hermeto,
número 3, o de Machado de Assis. Demerval Pimenta, Benedito Quintino dos
Expondo sua finalidade, disse: Santos, Mário Werneck de Alencar Lima, João
O Centro de Estudos Brasileiros tem um Gusman Júnior e Sr. Romeu Moreira de
programa: o Brasil. O Boletim Brasilei- Godói, que é seu gerente.
ro vem divulgar-lhe os trabalhos e estu- Tem passado por várias direções. No núme-
dos. A sua publicação representa, antes, ro 1 constava como diretor-honorário o Eng.
uma utilidade: vai mostrar onde está o Honório Hermeto, e como diretores-técnicos
espírito moço-dedicado à Pátria. Vai fa- aqueles outros engenheiros.
zer conhecida uma organização de tra- Formato de 26,5 x 19 e 60 páginas, em média.
balho. Uma atividade volvida, com dedi- Impressão da Gráfica Queiroz Breyner Ltda.,
cação, para o interesse supremo, que é à Avenida Afonso Pena, 351, com a tiragem
o de zelar a Pátria. Vai contar que, em de 1.000 exemplares.
Minas, moços se organizaram, destinan- Capa do primeiro número de Rodolfo.
do o entusiasmo, em sua eloquência O título da revista indica precisamente o seu
máxima, às cogitações máximas.(...) programa. Não precisamos proclamar nem
Destarte, esta publicação estará a servi- salientar o valor e o conceito em que é tida
ço de todos os que estudam Podem ven- nos centros científicos nacionais.
360 UMHtlQOà iAfSWá KBltO HOMOHtt: 1895-1954

MAGAZINE P E T U R I S M O 554 O ESPIÃO 555


Publicação mensal ilustrada, patrocinada pelo Pequeno jornal "literário, humorístico, crítico
Touring Club do Brasil, Seção de Minas Ge- e noticioso", de alunos da Faculdade de Co-
rais. mércio.
Direção dos Srs. Hélio Vaz de Mello e Vicente Direção do Sr. Murilo de Mattos e redação
Guimarães, com desenhos de Rodolfo. dos Srs. Cid Infante Vieira e Orbüio Pereira.
Formato de 33 x 23, 20 páginas sem nume- Primeiro e único número a 4 de junho de

ração e impressão da Tipografia Castro, à 1938, com o formato de 19,5 x 14, quatro
páginas e três colunas.
Rua dos Caetés, 375.
Disse no editorial: Jornal que tudo vê, tudo
O primeiro número foi distribuído a 3 de
conta, não faltando a ninguém o seu quinhão
junho de 1938. Saíram apenas três, mas só
merecido.
c o n h e c e m o s o segundo, s o b r e o qual
Bem impresso e de boa feição material.
calcamos estas notas. Este não traz a mínima
indicação pela qual se possa verificar a data
CULTURA 5_5_6
de sua edição. Sendo mensal, é justo presumir-
Revista de letras, artes e esportes.
se que seja de julho.
O primeiro número saiu em julho de 1938,
De acordo com o título, só tratava de turis-
com o formato de 31,5 x 22 e 63 páginas
mo, estampando ótimas fotografias de luga-
numeradas na parte inferior. Impresso na
res e sítios pitorescos sob todos os aspectos
Casa Pimenta de Melo & Cia., à Rua Sachet,
e que podiam despertar interesse e curiosi-
34, do Rio de Janeiro.
dade aos turistas. Do número 1 ao 23, direção do Dr. Sadi
A edição de Magazine de Turismo a que nos Laborne Valle e do 24 e 25, dos Srs. Carlos
estamos referindo foi lançada em ótimo pa- Chaves e Amarílio Bandeira de Mello. Com
pel, o que muito contribuiu para realçar as o número 26 passou à nova direção.
suas nítidas ilustrações. Conhecemos apenas os números 1, 24 e 25.
Muito bons serviços prestou e maiores pres- Todos muito bem-feitos e artísticos. Impres-
taria se ainda circulasse. sos em excelente papel, trazendo grande
mMSOQSWtlÔDICÕS 361

quantidade de fotografias e variadas seções. Muitas ilustrações, condizentes com a sua fi-
Seleta e aprimorada colaboração, que conta- nalidade.
va com os nomes mais representativos de Redação à Rua Goiás, 54.
nossas letras. O desaparecimento de O Semeador não dei-
xou de constituir uma lacuna bastante sensí-
O S E M E A D O R (2*) 5_57
vel para os que se aproveitavam de seus
Jornal essencialmente técnico, de proprie-
ensinamentos.
dade e direção dos Drs. Cecílio Fagundes e
C. de Freitas Lima, aquele, por fim, seu úni-
GRIFO 558
co dirigente, pela retirada do segundo.
Revista fundada pelo Sr. Karl Weissmann e
Dedicado à agricultura e à pecuária, tornou-
de publicação muito irregular.
se uma folha de grande proveito aos agri-
Devido às freqüentes mudanças de direção
cultores e criadores.
e a outros fatores, julgamos de melhor aviso
Além da competente contribuição de seus
descrever os números separadamente, para
diretores, contava outrossim com escolhida
evitar possíveis confusões.
colaboração de técnicos nos assuntos de sua
especialidade. A primeira edição é de agosto de 1938.
Só possuímos os número 5, 6, 7, 8, 11 e
Impresso em papel superior, na Gráfica
Queiroz Breyner Ltda., à Avenida Afonso 12, este de agosto de 1944. Fica assim

Pena, 351, trazendo oito páginas, cada uma provada a aludida irregularidade: 12 nú-
com cinco colunas. meros em seis anos, como se fosse semes-

Data de 27 de agosto de 1938 o início de tral e não mensal, como se anunciava. Des-
sua publicação. Pouco durou, dando unica- crevamos primeiramente os números de 5
mente cinco ou seis numeras. a 8.
Formato de 36 x 26 e absoluta conservação Número 5, de janeiro de 1941. Diretor-
de seu feitio material. responsável, Sr. Aloísio Martins Chaves e se-
Publicação semanal estabelecida, mas não cretário, Sr. Karl Weissmann. Impressão de
seguida. Foi, ao contrário, bastante espaçada. Veloso & Cia. Ltda.
362 IIMÍIÍIIQ oi IMPUHU õfsfw mmoHíí: ms-m4

Número 6, de agosto-setembro de 1941. Di- B. A capa do número 8 reproduziu o quadro


reção e secretaria dos mesmos citados aci- de Dimitri Ismailovitch, "Madona Russa". O
ma. título em vermelho sobre a silhueta de um
Número 7, de dezembro de 1941. Diretora- grifo.
proprietiria, D. Iracema Gonçalves Vieira; Ilustrações de Júlio Kaukal, Delpino Júnior,
diretor-responsável, Sr. Vivaldi Wenceslau Moura e Carsalade.
Moreira; secretário, o mesmo dos números Farta e substanciosa colaboração não só dos
passados e redator, Sr. Clemente Luz. diretores como dos seguintes intelectuais: J .
Número 8, de dezembro de 1942, ou seja, Guimarães Menegale, Mário Casasanta, João
um ano após do 7. Responsável, Sr. José Dornas Filho, Arthur Versiani Velloso, Nilo
Guimarães Alves, diretor-artístico, Sr. J . Aparecida Pinto, Bahia Vasconcelos, José
Carsalade e redatores, Srs. J o ã o Camillo, Bartolota, Batista Brasil, Bernardo Guimarães
Emílio Moura e Edson Moreira. Impresso na Filho, Godofredo Rangel, João Alphonsus,
Gráfica Queiroz Breyner Leda., à Avenida Agripa de Vasconcellos, César Burnier e Cle-
Afonso Pena, 351. mente Luz.
Anteriormente ao descrito, era de proprie- Redação à Avenida Afonso Pena, 549.
dade do Sr. Karl Weissmann, tendo como Algum tempo depois passou à propriedade
diretor-responsável o Sr. J . A. Vieira da Silva de Brasiliano Irmãos. Dessa fase só conhe-
e como secretário o Sr. Noronha Filho. Não cemos os números 11 e 12, de abril e agosto
sabemos se essa situação foi permanente em de 1944, respectivamente.
todo aquele período. Diretor, Sr. Antônio Brasiliano da Costa e re-
Formato de 27,5 x 20, número de páginas dator-chefe, Sr. Roberto Almeida Galvão.
variando de 30 a 40 e duas colunas ou três. Formato igual aos anteriores, 60 e tantas pá-
Só o número 8 se apresentou com cabeçalho ginas sem numeração e duas a quatro colu-
na página de frente. Um tipo de capa para nas. O número 12 impresso na Gráfica Naci-
os números 5 a 7. O título era escrito hori- onal Ltda., do Rio. O número 11 não menci-
zontal e verticalmente, sendo a letra inicial onou a oficina impressora. A capa deste re-
comum a ambas as posições. Desenho de A presenta a bandeira inglesa, quase toda ocu-
ffSQWSDOSPMÓDICOS 363

pada pelo retrato de Winston ChurchilJ. A Redação e administração à Avenida Afonso


do número 12 estampa a fotografia do Edifí- Pena, 542.
cio Acaiaca. Novo cabeçalho. Impressa na Tipografia Renascença, então à
Colaboradores: Geraldo Teixeira da Costa, Rua São Paulo, 549, com clicbérieáe Zevitor
Rubens Romanelli, Alberto Deodato, Carlos Lopes Filho.
Prates, César Burnier, J o ã o Dornas Filho, Formato de 27 x 20, número variável de colu-
Moacir Andrade, etc. nas e 38 páginas, numeradas na parte inferior.
Administração e redação à Rua da Bahia, 919- Tiragem de 1.500 exemplares, como nos in-
formou o proprietário da oficina impressora.
ALVORADA 559

Alvorada teve seu crepúsculo na própria al- O A C A D Ê M I C O (2*) 560

vorada, pois alvoreceu e crepusculou no O Acadêmico teve duas fases distintas: jornal
mesmo dia — 3 de setembro de 1938. e revista. Descrevamo-las separadamente.
Não há dúvida que foi pena, porque prome- Jornal — Órgão oficial da Academia Pedro
tia vencer, dada a estréia. Boa orientação e Jorge Frassati, do Seminário Provincial do
feição gráfica digna de registro, semelhante Coração Eucarístico de Jesus.
às revistas Carioca e Vamos Ler. Paginada A edição inicial não trouxe numeração e sim
com estética e elegância, agradando sobre- a declaração de número especial, em home-
maneira à vista. Fotografias bem-dispostas nagem ao Sr. Arcebispo Metropolitano. Fi-
em páginas completas, sem margens. cou, no entanto, considerada como número
A capa reproduziu, em bom arranjo e feliz 1, por ter a seguinte o número 2.
combinação artística, fotografias dos trechos Saiu a 24 de setembro de 1938, ou no dia
mais pitorescos do centro da Capital. 42, no pastel do compositor e no cochilo do
Publicou variadas seções, como literatura, so- revisor.
ciais, cinema, rádio, esportes, humorismo, etc. A 10 de dezembro do ano seguinte deu o
Direção dos Srs. Roberto de Paoli, Milton 12 D
e último número, para daí a pouco
Rocha e General de Barros. continuar como revista.
364 timtítW Oi IMMi OfSftO HõtliõHK: 1895-1954

Publicação mensal e formato de 27 x 19, Revista — Tal como aconteceu na fase de


quatro a oito páginas e três colunas. jornal, o primeiro número da revista, datado
Tiragem de 500 exemplares. de 9 de março de 1940, foi igualmente con-
O número 1, dito especial, foi impresso nas siderado especial. Tomou implicitamente o
Oficinas Gráficas Minas, à Avenida Afonso número 13, por ter o imediato vindo com o
Pena, 772; os números 2 a 4, na Editora S. número 14. Deixou de ser órgão da referida
José, à Rua Moscovita, 87, Prado; os números Academia para ser dos seminaristas. Como o
5 a 11, na Gráfica Queiroz Breyner Ltda., à jornal, publicava-se mensalmente, com a
Avenida Afonso Pena, 351 e o número 12, mesma tiragem de 500 exemplares.
na Tipografia Ferraz, à Rua HermUo Alves. Formato de 19 x 12, 12 a 16 páginas, duas
Mudou de cabeçalho tantas vezes quantas colunas e impressão da citada Tipografia Ferraz.
foram as oficinas impressoras, isto é, quatro. Capa uniforme, reproduzindo o desenho do
Foram estes seus diretores: dos números 1 e projeto do futuro Seminário.
2, o eminente e erudito Padre Alexandre Dirigida, em toda fase, pelo clérigo, depois
Gonçalves do Amaral, notável orador sacro menorista, Armando De Marco, cuja figura já
e atual ocupante do sólido episcopal de destacamos na primeira parte destas notas.
Uberaba; do número 3 ao 8, o seminarista Apenas um semestre de vida teve a revista
Cyr Assis Assunção e do 9 ao fim, o mesmo, que, em setembro, cessou a publicação com
já ordenado. o número 18, ou seja, o 6° do novo formato.
Sem qualquer alteração o cabeçalho.
Como redator, figurou, do número 3 ao 8, o
O Acadêmico, revista, seguiu, sem tergiver-
menorista Tiago Sebastião Mello e como ge-
sar, as pegadas do jornal, em toda a sua ple-
rente, do 9 ao último, o clérigo Armando De
nitude, o que nos dispensa de novo comen-
Marco, agora padre e expoente de sua clas-
tário.
se, por seu talento e cultura.
O Acadêmico, jornal essencialmente católico,
foi muito bem-redigido e de segura orienta- GAZETA M I N E R A 561
ção. Publicava trabalhos dignos de apreço Não estamos suficientemente habilitados a
de seus diretores e vários colaboradores. descrever esta folha, de propriedade de S.A.
momoosmiôom 365

Gazeta Mineira. O pouco que colhemos aí entre os dois. Publicava-se semanalmente,


vai. às quintas-feiras.
Primeiro número a 26 de setembro de 1938 Vida Nova, segundo do título, apresentou-se
e o último a 1 9 de fevereiro de 1939- A como órgão da Confederação Católica do Tra-
mesma coisa de sempre — vida efêmera. balho e dos trabalhadores de todas as clas-
Publicação diária e vespertina. Direção do ses.
jornalista Joaquim Soares Maciel. Redator-che- Diretor, Sr. José Cupertino de Faria; redator,
fe, Sr. Teódulo Pereira. Prof. José Mamede da Silva e gerente, Sr.
Formato de 43 x 28,5, oito páginas e seis João Rodrigues.
colunas. Tiragem de 8.000 exemplares e Primeiro número a 29 de setembro de 1938.
editada em oficinas próprias, situadas à Rua Conservou durante toda a sua existência ri-
dos Tamoios, 486. Redação e administração gorosa e absoluta feição material, o que não
à Rua São Paulo, 566. tem acontecido com outros, em que são fre-
O título era original: a palavra Mineira en- qüentes as mudanças de cabeçalho, formato,
caixava-se no centro da palavra Gazela, o número de colunas, etc.
que reduzia o espaço do título à metade. Formato de 38 x 26, quatro páginas e cinco
Gazeta Mineira foi fundada com fins políti- colunas. Impressão bem-cuidada, em bom
cos, mas não damos notícia de sua orienta- papel, da Gráfica Queiroz Breyner Ltda. Ti-
ção nesse sentido, por não termos o primeiro ragem de 4.000 exemplares.
número, no qual, com certeza, se publicou o Circularam 6 l números, sendo o último de
programa e as diretrizes a seguir. 22 de fevereiro de 1940.
Não podemos ser mais explícitos. A culpa, De 23 de novembro de 1939 até o fim, foi
porém, não é nossa. muito espaçada a publicação, dando apenas
seis números, quando regularmente devia dar
V I D A NOVA (2 )
a
562 15.
Mais um jornal defensor da classe operária. Muito bem-feito, este jornal cumpriu inte-
Este veio em substituição a O Operário (3 ),o
gralmente sua missão, pois foi um estrénuo
apesar do longo lapso de tempo decorrido defensor da classe que representava, a qual
366 IMftiilO Oà IMPtMá ff MO H0BI10HH: ¡895-1954

contou sempre com seu decidido amparo e F,m 1945, sob a mesma direção, saiu nova
proteção. revista com a mesma finalidade, mas com o
título modificado e sem caráter oficial.
REVISTA PE IDENTIFICAÇÃO 563
Publicação oficial, editada pela Chefia de OODONTâLAQO 564
Polícia. Fundada e dirigida pelo Sr. Raul Pe- Em outubro de 1938, era distribuído o pri-
dreira Passos. meiro número desta revista, órgão consagra-
Primeiro fascículo distribuído em setembro do ao progresso da Odontologia.
de 1938. Com o número 8, referente ao pri- Redator-responsável, Dr. Jorge da Cunha Pe-
meiro semestre de 1942, suspendeu a pu- reira, aparecendo depois como redator-
blicação. auxiliar o Dr. Mauro de Mattos Abranches.
Impressa nas oficinas de Oliveira Costa, com Publicação bimensal, com a tiragem de 5 0 0 0
a tiragem de 700 exemplares e formato de exemplares. Formato de 19 x 11,5, 50 pági-
19 x 11. Distribuição gratuita às autoridades nas, em média, e duas colunas.
e associações. Impressão da Gráfica Queiroz Breyner Lida.,
Revista de Identificação granjeou justa e me- à Avenida Afonso Pena, 351, e clichérie de
recida reputação nos meios científicos de sua Zevitor Lopes Filho.
especialidade, tanto nacionais como estran- Capa única, só alterada pelos dizeres pecu-
geiros, sendo considerada nesses mesmos cír- liares a cada número. Cabeçalho por vezes
culos como uma das melhores entre as simi- modificado.
lares. Publicava teses e estudos assinados por Redação à Rua dos Tupinambás, 498.
técnicos de reconhecida e comprovada com- Esta revista vem prestando assinalados ser-
petência. viços à classe a que é consagrada, sendo das
Trazia ao alto direito da capa o seguinte: ... publicações do gênero uma das que mais
a datiloscopia é a única prova perfeita de colaboram para o progresso e engrandeci-
identidade. Ed. Locará. mento da ciência odontológica do País. Es-
Apenas dois tipos de capa, um para o nú- tampa valiosos trabalhos, tanto de seu diretor
mero 1 e outro para os demais. como de competentes colaboradores.
tímitíoamiôõicos 367

CÉREBRO 565 na Gráfica Queiroz Breyner Ltda., à Avenida


Desta revista quase nada podemos falar. Não Afonso Pena, 351, com a tiragem de 1.000
houve meios de encontrarmos quem nos in- exemplares.
formasse qualquer coisa a seu respeito. Nu- No gênero, não deixou de ser uma boa pu-
las sâo as notas que temos sobre ela. blicação e de grande aceitação entre os apai-
Parece-nos que o primeiro número foi pu- xonados do rádio. Páginas cheias de retratos
blicado em outubro de 1938. Em setembro de artistas e de composições radiofônicas
de 1939, circulou o número 3, sob a orienta-
então em voga.
ção dos Srs. Newton F. Maia, Messias P.
Donato e Geraldo Machado.
B O L E T I M DO D E P A R T A M E N T O
Acreditamos não ter ultrapassado de 1940.
ESTADUAL DE ESTATÍSTICA 567
Em setembro de 1944, o D.IP. cancelou o
O primeiro número deste boletim saiu a
seu registro, por ter deixado de circular.
15 de janeiro de 1939, com o título de
Boletim do Departamento Geral de Estatís-
R A D I O R E V I S T A (2!) _56£
tica. Tendo o Decreto n fl
659, de 30 de
Segunda revista deste nome. Não precisamos
dezembro daquele ano, mudado o nome
salientar sua finalidade, que está implicita-
da repartição para Departamento Estadual
mente contida no título.
de Estatística, o boletim não podia,
Logramos ver apenas os dois primeiros nú-
logicamente, conservar a primitiva deno-
meros, de 15 de dezembro de 1938 e 15 de
minação, passando então a chamar-se como
fevereiro de 1939, e sobre eles é que
acima está notado, com o número 2, de
estamos falando.
janeiro de 1940.
Mensal, ilustrada, de direção dos Srs. Carlos
Formato de 22 x 15 e número variável de
Filgueiras e Rochinha.
Formato de 24 x 15, 16 páginas sem nume- páginas. Impresso nas oficinas do próprio

ração e número de colunas de acordo com Departamento, serviço, aliás, perfeito e de


as necessidades da paginação. Capas iguais cuidada revisão, como requerem trabalhos
e um cabeçalho para cada edição. Impressa desta natureza.
368 IfíNítínO Bi lãMMi OfSfiõ HOtilWf: 1*895-1954

O primeiro número com uma capa e os ou- res. Formato de 27 x 20 e quantidade variá-
tros com outra, até agora inalterada. Adota vel de páginas, tendo em um dos números
numeração contínua. atingido a 100. Capas diferentes e todas de
Seria longo enumerar a vasta matéria que aparência distinta. Muitas ilustrações e gráfi-
enche suas maciças páginas, porque todos cos sobre assuntos econômicos e financeiros.
os ramos da estatística são nelas tratados e Esta revista teve franca e merecida acolhida
estudados com minúcia e perfeição. Além entre os conhecedores da matéria. Fala-se
disso, publica também artigos sobre finanças,
no seu reaparecimento.
economia, indústria, e t c , e toda legislação
concernente à sua especialidade.
O Q U E HA 569
Este boletim é uma publicação de notória
Literatura, arte, cinema, sociais, esportes e
autoridade nos arraiais estatísticos do País,
variedades, tais as seções enumeradas no ca-
por sua competente direção técnica e admi-
beçalho.
nistrativa.
Esta revista não passou do primeiro número,
datado de 2 de abril de 1939.
R E V I S T A DO D E P A R T A M E N T O DE
Formato de 28 x 20, 28 páginas sem nume-
E S T U D O S ECONÔMICOS E L E G I S L A Ç Ã O
ração e quantidade variável de colunas. De-
FISCAL 568
senhos de Rodolfo e impressão da Tipografia
Publicação oficial da Secretaria das Finanças,
Castro, à Rua dos Caetés, 375, com a tiragem
que apareceu e desapareceu no decurso do
de 800 exemplares.
ano de 1939- Apareceu com o número de
Diretores, Srs. Dr. Ismael de Oliveira Fabregas
janeiro-fevereiro e desapareceu com o quin-
e Aldemar Queiroz; redatores, Srs. Evaristo
to, de novembro-dezembro.
Salomon, Domas Filho, Djalma Andrade, Déa
Publicação bimestral, dirigida pelo Engenheiro
Mariza, Afonso de Castro, Alberto Deodato,
Alberto Mourão de Miranda, então diretor do
Departamento. Franklin Teixeira de Salles, J . Guimarães

Serviço de impressão das oficinas da Impren- Menegale, Osvaldo Emrich e Barros do

sa Oficial, com a tiragem de 5.000 exempla- Carmo.


imWDOSPUIÔDiCÔS 369

Redação e administração à Avenida Augusto O número 3 deu a conhecer o seguinte cor-


de Uma, 142. po de dirigentes: vice-diretor, Sr. Bolivar
Boa publicação que muito prometia, sendo Malaquias; secretário, Sr. Simão Salomé de
deplorável ter morrido no embrião. Perfeito Oliveira e redatores, Srs. Luís Vilares, Blair
serviço de fotogravuras. Chagas Bicalho, Hildebrando Villaça, Fdson
Interessante o p r o c e s s o adotado para Guimarães Tolentino e Nicolau Falabella.

epigrafar as diferentes seções. A cada título O quadro de redatores foi alterado, como
consta do número 4, com a retirada do Sr.
se antepunha o nome da própria revista, desta
Luís Vilares e a entrada dos Srs. Athos
forma: O que ha em nossa terra, O que ha
Moreira, Bolivar Malaquias e Simão Salomé
no esporte, etc.
de Oliveira. Com a entrada destes dois
Foi em Pan, revista que há muitos anos se
últimos, desapareceram os postos de vice-
editou no Rio, que vimos, pela primeira vez,
diretor e secretário, por eles até então
tão original processo.
exercidos.
Formato de 24 x 16, 20 a 30 páginas sem
MINAS MAGAZINE 570
numeração e uma a três colunas. Todas as
Começou a circular em abril de 1939, sob o
edições profusamente ilustradas.
título de Itapecerica, mudado para o de Mi-
Os números 1, 2 e 3 impressos na Gráfica
nas Magazine em igual mês do ano seguinte,
Queiroz Breyner Ltda., à Avenida Afonso
com o número 4, último publicado. Nesse
Pena, 351, e o 4, na Gráfica Tupan, de Mes-
número declarou, no artigo de frente, ao jus-
quita & Cia., à Rua dos Goitacazes, 15- Um
tificar essa mudança, que deixava de ser ór-
desenho para cada capa, pelo lápis do ima-
gão oficial do Centro Itapecericano por se ginoso artista Rodolfo. Tiragem de 1.500
achar este inativo. Não obstante, tal delibe- exemplares e clichês da Imprensa Oficial.
ração não implicava desinteresse pela velha Redação à Rua Carangola, 372.
cidade do Oeste mineiro. Cumprindo sua finalidade, esta revista era
Circulou sempre sob a direção do ilustre especialmente consagrada à cidade que lhe
moço Sr. Waldemar Malburges de Oliveira. emprestou o nome e o mostruário da velha
370 nmtítto oi mmi OÍSÍW HOMOM. ms-mi

terra, como bem acentuou o artigo de apre- O que acima se lê foi escrito há tempos.
sentação, intitulado "A nossa intenção". Agora, decorridos mais de 13 anos de seu
Itapecerica foi uma viva e carinhosa demons- desaparecimento, eis que ressurge Minas
tração de afeto dos filhos distantes à terra Magazine, com o numero 5, datado de outu-
natal. Mudando de nome, mudou também bro-novembro de 1953.
de orientação, desobrigando-se do espírito Veio com a mesma direção e formato 18 x
de regionalismo a que se prendera, por força 13, duas colunas e 1 1 6 páginas. Fartamente
da origem de sua criação. Passou, então, a ilustrada, ostentando bela capa colorida. Im-
ser uma revista para todos, de interesse co- pressão de Velloso & Cia.
letivo, e não somente de determinado e res-
trito núcleo de leitores. TENTATIVA 571^
Infelizmente, essa transformação redundou no Revista de cultura, que circulou de abril a
seu ocaso, ao invés da nova aurora anunciada. outubro de 1939, publicando seis números.
Esta revista está cheia de interessantes e va- Diretor, Sr. Hélio Ribeiro e redatores, Srs.
riados trabalhos, principalmente de filhos da Armando Más Leite, Décio Rocha, Euler Ri-
velha Tamanduá, como Bento Ernesto Júnior, beiro, Jair Rebello Horta, J . Etienne Filho,
Leopoldo Ribeiro, Severo Ribeiro, José Ri- Juventino Lemos, Milton Salles, Murilo Rubião
beiro Penna, José Procópio de Oliveira, e S. Oliveira Sales.
Waldemar Malburges de Oliveira, Hilarino
Impressa na Gráfica Queiroz Breyner Ltda.,
de Morais e outros. Há páginas dignas de
à Avenida Afonso pena, 351, com o formato
especial registro, como aquelas descritivas
de 17,5 x 13, 62 páginas numeradas na parte
de costumes e tradições locais, gênero de
inferior e duas colunas. Tiragem de 500
literatura hoje pouco cultivado e que tanta
exemplares.
beleza encerra, transportando o leitor aos
Redação à Rua Rio Grande do Sul, 1912.
ditosos tempos do passado.
Estes dados se referem ao número 3, de ju-
Em resumo, Minas Magazine precisa retomar
nho, único de nossa coleção.
ao cenário da imprensa, para gáudio de seus
Pelo que nele se observa, Tentativa não
antigos e inúmeros leitores.
foi uma tentativa e sim uma afirmação de
KímmmmôBicos 371

seu valor, pois suas páginas são prenhes Leitura distribuiu o primeiro número em 12
de ótima e escolhida colaboração de con- de junho de 1939.
sagrados nomes de nosso meio intelec- Formato de 23,5 x 16 e páginas sem nume-
tual. ração até certa data. Impressa na Gráfica
Queiroz Breyner Ltda., à Avenida Afonso
MINAS SPORTTVO 572 Pena, 351, bem como nas oficinas de Folha
Direção do Sr. Cláudio de Dominicis. de Minas e Tipografia Chaves, à Rua dos
Publicava-se aos domingos, logo após os jo- Carijós. Pelo aspecto diferente, parece-nos
gos de futebol, cujos resultados divulgava. que alguns dos primeiros números não foram
Primeiro número a 14 de maio de 1939, pelo impressos em nenhuma dessas oficinas. Ca-
que deduzimos, atendendo a que o número pas variadas.
5 é de 11 de junho, único que possuímos. Abaixo do título estampou em alguns núme-
A capa era impressa e o texto mimeografado, ros o seguinte: O espelho da cidade.
somente em uma face de cada folha. Os reduzidos exemplares de que dispomos,
Formato de 29 x 18. aliás de numeração muito salteada, não nos
Redação e oficinas à Rua Rio de Janeiro, permite desenvolver esta notícia, como se
324. fazia mister.
Páginas profusamente ilustradas e cheias de
LEITURA 573 trabalhos originais, assinados por muitos de
Fundada pelo Sr. Gilson Bertelli, que durante nossos literatos. A revista se completava com
algum tempo foi seu diretor-cultural. a inserção de todas as seções próprias de
No princípio, mensário oficial do Centro de publicações do gênero.
Estudos Justino Mendes, estando a redação a
cargo da Comissão de Divulgação e Propa- NOVIDADES 574
ganda. Radio Novidades começou como jornal e de-
Diretor-responsável, Sr. Luís de Medeiros, pois se transformou em revista com o mes-
consagrado jornalista e nome de projeção em mo nome, que mais tarde foi simplificado
nossa imprensa. para o acima citado.
372 iwtisàtiooi mmmi «mo mmonit: ms-m4

Infrutíferos foram os esforços que emprega- para Novidades, a partir do número 66, de
mos para obter informações sobre esta re- junho.
vista, pelo que vai sua descrição bastante Em novembro seguinte, passou às mãos do
prejudicada. Sr. Newton Prates, que estreou com o núme-
Apuramos que, no formato de jornal, deu 29 ro 69. A nova direção mudou completamen-
números, sem que possamos determinar a te o programa anterior, tornando Novidades
data dos dois extremos. Presumimos que o uma revista moderna e mais interessante.
último foi publicado em maio de 1939, Impressão das oficinas de Folha de Minas e
porquanto em junho circulou o número 1 da Imprensa Oficial.
revista, declarando ser continuação do jor-
Nada mais podemos adiantar, a não ser que
nal. O número seguinte, que conseqüente-
em julho de 1945 ainda circulava, como no-
mente seria o 2, trouxe o número 31, conti-
ticiaram os jornais da época.
nuando desta forma a numeração do jornal,
Um esclarecimento: incluímos esta publica-
saltando assim de 29 para 31 e deixando de
ção em junho de 1939, por desconhecermos
permeio o número 30, que como tal deverá
ser considerado o número 1 da revista. a data do primeiro número da mesma como

Desta fase o número mais elevado que vi- jornal e qualquer outro detalhe a seu respei-
mos foi o 48, ano 3 , de dezembro de 1941.
g to nesse formato.
Teve por diretor o Sr. I. Pereira da Silva.
Publicava-se mensalmente, tratando de as- MINAS FARMACÊUTICA 575

suntos que só interessavam aos meios cine- Minas Farmacêutica é jornal pelo formato,
matográficos e radiofônicos. mas legítima revista pelo que nela se con-
Formato de 25 x 16, com quantidade de pá- tém. Com efeito, em suas edições se encon-
ginas e colunas variável. tram importantes estudos sobre todos os ra-
Em 1943, o Dr. Djalma Maciel, novo propri- mos da ciência farmacêutica, que mais se
etário e diretor, lançou o número 63, corres- perpetuariam nas páginas de uma revista do
pondente a março. Ainda sob esta direção, que mesmo nas de um jornal. A revista é
foi simplificado o nome de Radio Novidades sempre arquivada, enriquecendo as
kwmmmóBicos 373

bibliotecas, ao passo que ao jornal não se O título, trabalho de Monsã, é escrito em


dispensa igual cuidado. duas Unhas. Depois da palavra Minas se en-
Publicou o primeiro número em julho de 1939 contra o emblema da Farmácia.
e só depois de um hiato de três meses foi Impressa em papel superior na Gráfica
que saiu o número 2, isto em novembro. Daí Queiroz Breyner Ltda., à Avenida Afonso
para cá tem sido regular a publicação. Pena, 351; na Gráfica Minas, à Avenida
Até certa data trazia a declaração de ser ór- Paraná, 60, a partir do número 30, de julho
gão oficial da Associação Mineira de Farma- de 1942; e nas oficinas de O Diário,
cêuticos e, depois, de estar sob os auspícios Redação à Rua do Espírito Santo, 578.
da mesma. São estes os principais traços desta excelente
Diretor-redator-chefe, Prof. Alberto Paes, e publicação, considerada pelos entendidos
gerente, a partir do número 2, o farmacêuti- como das de maior autoridade entre as de
co Geraldo Dinis Resende, que passou a di- sua especialidade.
retor-proprietário do número 15, de abril de
1941, em diante. Secretário, Sr. Antônio B O L E T I M DA C O O P E R A T I V A
Vidigal e mais o Sr. Artur Lourenço Vianna, a PREVIDÊNCIA 576
contar do número 3- Logo depois seus nomes Boletim da Sociedade Cooperativa Previ-
apareciam não mais como secretários, e sim dência de Consumo é o título integral desta
como redatores. Mais adiante passaram de publicação.
redatores a colaboradores efetivos. Publicou apenas um número, em julho de
Se outras modificações se introduziram na 1939, organizado pelo Sr. Januário Esteves.
direção, ignoramos, porque nossa coleção só Formato de 20 x 13, 24 páginas e coluna
alcança até o número 51, de abril de 1944. aberta. Impresso na Gráfica Queiroz Breyner
Publicação mensal e tiragem de 1.000 exem- Ltda., à Avenida Afonso Pena, 351, com a
plares. tiragem de 1.000 exemplares. Distribuição
Formato de 38 x 28, 8 a 12 páginas e gratuita.
cinco colunas. Cabeçalho sem alteração A Cooperativa de que era órgão este boletim
sensível. foi fundada a 9 de maio de 1938.
374 mmiM oi mmHSi SE mo HOMOHU: ms-1954

ALTEROSA 577 Diretor, Sr. Miranda e Castro. O cargo de


Alterosa é, sob todos os aspectos, uma re- redator-chefe foi exercido primeiro pelo Sr.
vista vitoriosa. Já recebeu a consagração pú- Teódulo Pereira e depois pelo Sr. Vasco da
blica, e muito merecidamente. Costa e Silva, e a secretaria, inicialmente,
Sua vida tem sido das mais luminosas de pelo Dr. Hélio Vaz de Mello e em seguida
nossa imprensa. Nada vemos que fique ela pelo Sr. Teódulo Pereira, ex-redator-chefe,
devendo às melhores dos grandes centros. função esta que desapareceu do quadro da
Tanto pelo texto como pela parte gráfica, direção.
deve ser incluída entre as que formam a pri- No presente: redator-chefe, Dr. Mário Manos
meira Unha do País. Aí está ela para confir- e diretor, Sr. Miranda e Castro.
mar o nosso conceito. Propriedade da Sociedade Editora Alterosa
Formato de 25,5 x 17,5 nas primeiras edi- Ltda. Impressão de Queiroz Breyner Ltda. e
ções, depois reduzido para o de 24 x 1 6 . depois da Gráfica Santa Maria, até 1952. A
Avultado número de páginas e tantas colu- 22 de novembro desse ano inaugurou ofici-
nas quantas as exigidas pela estética da pa- nas próprias, com maquinário importado dos
ginação. Estados Unidos, Alemanha e Suíça, o mais
O dia 20 de agosto de 1939 marca o início moderno e eficiente que se encontra no mer-
de sua vida, já um tanto longa, à vista do cado mundial.
que estamos acostumados a presenciar. Tiragem inicial de 4.000 exemplares, hoje
As capas são todas ilustradas com motivos elevada à apreciável cifra de 30 a 40 mil.
vários. As letras do título têm variado, mas O texto, variadíssimo, contém seções para
sempre dentro do mesmo estilo. todos os paladares: história, geografia, soci-
Começou sob a direção intelectual do Sr. J . ais, variedades, literatura, biografia, curiosi-
Carlos Lisboa, como consta da edição inicial. dades, rádio, cinema, humorismo, modas,
Não conhecemos o número 2, mas o número esportes, trabalhos femininos, bibliografia,
3 não trouxe mais o seu nome no compe- artes, páginas infantis, receitas úteis, enfim
tente lugar. tudo o que um leitor exigente possa desejar.
RfmUSDOSWIÓQICOS 375

Estampa desenvolvida, reportagem fotográ- diferentes. Impressão das oficinas gráficas


fica e ilustrações em profusão, todas interes- de Folha de Minas, com a tiragem de 3 0 0 0
santes, oportunas e de muito gosto artístico. exemplares. Essa tiragem era positiva e não
Seu corpo de colaboradores é o mais seleto cilada com o fito de propaganda.
possível. Texto dedicado exclusivamente aos objetivos
Redação à Rua Rio de Janeiro, 651; Rua dos que determinaram a sua criação.
Carijós, 517, e agora à Rua dos Tupinambás.
Não temos a coleção completa de Alterosa e MINEIRA 579
sim números avulsos, e por tão forte motivo Revista mensal ilustrada, tendo como diretor-
estamos inibidos de descrevê-la como dese- responsável o Sr. Joaquim Campos.
jávamos e à altura de seu merecimento. Apareceu em setembro de 1939, com o for-
Em 1953 passou de mensal a quinzenal. mato de 24 x 16 e número variável de pági-
nas, sem numeração. Impressa na Tipografia
B O L E T I M DA A S S O C I A Ç Ã O D E Castro, à Rua dos Caetés, com a tiragem de
ASSISTÊNCIA 576 500 exemplares.
O nome completo desta publicação é Bole- Boa revista, com muitas ilustrações e texto
tim da Associação da Assistência aos variado: literatura, sociais, esportes, comér-
Tuberculosos Proletários. cio, indústria, etc.
Propriedade da Associação que lhe deu o Redação à Avenida Afonso Pena, 468.
nome e publicado sob a direção do Dr. Otá-
vio Marques Lisboa, tendo como redalor-se- B O L E T I M DA U . M . E . 580
cretário o Sr. Ademar F. de Barros, nos pri- O primeiro número do Boletim da União Mi-
meiros números. neira dos Estudantes veio a público em ou-
Em fins de agosto de 1939 foi distribuído o tubro de 1939, sem declaração do dia e da
primeiro número, e o nono e último, em periodicidade.
setembro de 1940. A direção compunha-se de um conselho di-
Formato de 23,5 x 15,5, 40 a 50 páginas e retor e de uma comissão central, assim cons-
duas colunas. Capas de três ou quatro tipos tituídos: Conselho Diretor — Srs. Alberto De-
376 IIINIBÁBIÕ BÁ tâeUHSi SfiffO H0BÍ2QHU: 1895-1954

odato, Ubiratan Vianna Novais, Marques Lis- Viveu de outubro de 1939 a fevereiro de
boa, Alberto Teixeira Paes, Tabajara Pedroso, 1940, publicando cinco números, sendo os
Cristóvão Santos, João Pinto, Carmem Mello, números 4-5, de janeiro-fevereiro, em uma
Artur Pires, Cecílio Fagundes, Nielsen Ribei- só edição.
ro, Aníbal Matos, Berenice Prates e Alexina O leitor, certamente, estará curioso por saber
Leitão Sá; Comissão Central — Estudantes o que significa Unidade Brasileira do Servi-
Lívia Santos, José Maria Pinheiro, Edson Dias ço. É natural e vamos satisfazê-lo, transcre-
Ribeiro, Silvestre Resende, Hamilton Ribeiro, vendo alguns excertos de artigos publicados
Sílvio Vasconcellos, Darcy Muniz Guimarães, que elucidam amplamente o caso. De um
Pedro Tavares, Luciano dos Santos e Edson deles destacamos isto:
Tolenüno. A razão única e exclusiva desta publi-
Formato de 42 x 28, quatro páginas e cinco cação é servir desinteressadamente à
colunas. Impresso, ao que parece, na Gráfica evolução da Humanidade, propagando
Queiroz Breyner Ltda. o espirito cristão de fraternidade e amor
Exclusivamente dedicado à campanha pró- para com todos, de tolerância, paz, con-
unificação dos estudantes de Minas Gerais. córdia e boa vontade, sem partidarismo
Colaboração de mestres e alunos. de espécie alguma, quer politico ou reli-
Não podemos nos alongar por falta de ele- gioso, e sem nos prender a grupos ou or-
mentos, vLsto como só possuímos o primeiro ganizações externas, sejam quais forem.
número, ao qual se referem estas linhas. De outro artigo:
As Unidades do Serviço têm por finalida-
O MENSAGEIRO PA L U Z 581 de promover a união entre os homens,
Boletim mensal da Unidade Brasileira do Ser- fazendo com que todos compreendam e
viço. Editor-responsável, Sr. Franklin Pereira pratiquem a verdadeira fraternidade.
Reis e redação à Rua Ouro Preto, 30. Pelo descrito, observa-se que este Boletim
Formato de 20 x 12,5, oito páginas e coluna pugnava com ardor o impossível, que é o
aberta. Não sabemos o local da impressão nivelamento humano pela abolição de pre-
nem qual a tiragem. conceitos imemoriais de raças, castas e cre-
377

dos políticos e religiosos. Fraternidade uni- pelo aluno da Escola, Rómulo da Cruz
versal! Franchini. Um belo e original trabalho.
A última guerra e os pródromos de outra, Publicada sob a orientação do Prof. Francisco
que parece ameaçar-nos, são um flagrante de Assis Magalhães Gomes, tendo como diretor
exemplo de compreensão que a humanida- o Sr. Newton Cavaliere e redator-secretário o
de tem de tão sublime ideal. Sr. Nazareno Aiphonsus de Guimaraens, logo
depois substituído pelo Sr. Simeão Ribeiro Pires,
R E V I S T A DO O . E . E , 582 então diretor de publicklade.
D.E.E. são as iniciais do Diretório de Estu- Formato de 26 x 18,5, 46 páginas e duas
dantes de Engenharia. colunas. Impressão da Gráfica Queiroz
Por um lapso, a edição inicial desta revista Breyner Ltda., à Avenida Afonso Pena, 351,
não trouxe número nem data. Mostra que se com a tiragem de 500 exemplares.
trata do primeiro número pelo artigo de apre- Dedicada aos problemas de Engenharia, pu-
sentação. Quanto à data, não hã o mínimo blicava apreciada colaboração técnica e ci-
indício pelo qual se possa determinar. Nem entífica, tanto dos mestres como dos discí-
mesmo pelo texto, que não tem nenhum tra- pulos da nossa conceituada Escola de En-
balho datado. Fomos, no entanto, informa- genharia.
dos oficialmente de que a distribuição se fez Em fins de maio de 1948 saiu uma edição
em dezembro de 1939. sem data e sem número.
É órgão oficial dos estudantes de Engenha-
ria. OFTALMOS 583
O número 2-3 foi publicado em um só volu- Revista da Sociedade de Oftalmologia.
me, janeiro-abril de 1940. O número 4 cons- Iniciou a sua carreira no decurso do ano de
ta, numa página, ser de agosto-setembro do 1939, mas ignoramos a data exata. Direção
mesmo ano e, em outra, de setembro-ouru- do ilustre Professor Hilton Rocha.
bro. O número 5 é de maio-junho de 1941. Formato de 21 x 12 e impressão da Gráfica
Um tipo de capa para os números 1 e 4 e Queiroz Breyner Ltda., à Avenida Afonso
outro para o 5 Ambos os tipos desenhados Pena, 351.
378 IWMÁWBâ IMMMÁ Õf BflÜtiõ&fíONH:1895-1954

SÍNTESE 584 esquerdo estão gravadas as palavras, Filoso-


Até o número 6, de 31 de maio de 1944, fia — Política — Ciência — Crítica — Litera-
órgão da União da Juventude Espírita, fun- tura— Metapsiquica— Religião, superpostas
dada a 18 de setembro de 1939; do número e colocadas engenhosamente, de maneira
7, de 30 de junho seguinte, em diante, da que, agrupando-se determinada letra central
Federação Espírita de Minas Gerais. de cada uma delas, lê-se, em sentido verti-
Fundador e diretor, Dr. Noraldino de Mello cal, o nome do jornal — Síntese.
Castro; redator, Prof. Rubens C. Romanelli e O segundo cabeçalho é de tipo mais ou me-
secretário, Dr. O. Filho, até maio de 1944, e nos comum, tendo o título gravado em letras
daí para frente, Dr. Efigênio de Salles Vitor. estilizadas.
Primeiro número, em 15 de janeiro de 1940. Redação à Avenida Afonso Pena, 468, mais
Com o número 18, de 30 de setembro, sus- tarde à Rua São Paulo, 249, e, finalmente, à
pendeu a publicação, reencentando-a quase Rua Curitiba, 626.
três anos depois, em 31 de dezembro de Síntese tratava tão-somente da elevação e
1943. defesa de suas idéias, o que fez com com-
Publicação quinzenal, a 15 e no último dia petência e segurança.
do mês, em 1940 e mensal, no último dia do
mês, na segunda fase, que se findou com o BOLETIM FISCAL 585
número 9, de 31 de agosto de 1944. Boletim Fiscal foi publicado durante o ano
Formato de 43 x 27, quatro páginas e quatro de 1940, mensalmente. O último número saiu
colunas. Tiragem de 1.000 exemplares e im- com duplo engano: trouxe o número 11, ao
pressão de Folha de Minas e Queiroz Breyner invés de 12, e a citação do mês de janeiro
Ltda. de 1941, quando se tratava de dezembro an-
Dois cabeçalhos, um até o citado número 7 terior.
e outro a partir do número 8, de julho. Com o número 1 3 , de janeiro de 3941, mu-
O primeiro tem o título lançado entre raios dou o nome para Revista Fiscal.
do sol que aparece pela metade, e dentro De maio em diante, passou de mensal a bi-
desse semicírculo as inciais U. J . E. Do lado mensal, trazendo, porém, as edições, a cita-
mgwwpwôDicos 379

ção de dois meses e a numeração referente Esta excelente publicação, a exemplo da pn-
a dois números. Desta forma foram publica- meira fase, continua a prestar relevantes ser-
dos, nesse período, oito números em quatro viços a todos aqueles que precisam de auxí-
edições. lio e orientação em matéria fiscal.
Durou até dezembro seguinte, quando saiu
a edição correspondente a esse mês e ao de EDUCANDO 586
novembro com os números 23 e 24. Educando, revista de orientação técnico-pe-
Fundação e direção do Sr. Rubens Vianna de dagógica, é órgão da Associação dos Profes-
Oliveira, competente fiscal de Rendas do Es- sores Primários do Estado, entidade fundada
tado. Esta publicação foi idealizada com o em agosto de 1 9 3 1 .
objetivo único de facilitar a ação do funcio- Iniciou a publicação em fevereiro de 1940,
nário fiscal, esclarecendo, ao mesmo tempo, aparecendo mensalmente com 40 páginas,
os contribuintes. em média, formato de 22,5 x 13,5 e duas
Formato de 18 x 11,5, número dc páginas colunas ou coluna aberta.
variável e duas colunas. Cabeçalho unifor- Até o número 8, de novembro de 1940, a
me. Impressão da Tipografia Castro, à Rua numeração dc páginas era para cada edição,
Tiradentes, 101, com a tiragem de 1.000 passando a ser contínua do número 9, de
exemplares, em média. fevereiro de 1941, em diante.
Como dissemos, em dezembro de 1941 sus- Editada pela Gráfica Queiroz Breyner Ltda.,
pendeu a publicação, mas ressurgiu na se- à Avenida Afonso Pena, 351.
gunda quinzena de março de 1946, apesar Direção de D. Marieta Leite e redação de D.
de datado de janeiro. Maria Luísa de Almeida Cunha, D. Letícia
Voltou não mais com o nome de Revista Fis- Chaves Campos, D. Ondina do Amaral
cal e sim com o primitivo, de Boletim Fiscal. Brandão e D. Dulce Kanitz Viana, no número
O primeiro fascículo desta nova fase foi im- 1. Do número 2 ao 8, as mesmas e mais D.
presso na Gráfica Queiroz Hrcyner Ltda., à Zembla Soares Pinheiro Chagas, na gerência.
Avenida Afonso Pena, 351, e o segundo, na No número 9 já não constava o nome de D.
Gráfica Minas Ltda. Ondina Brandão, e do número 11 até o pre-
380 natitímo oi tmm oésao mtnoHU: ms-1954

sente consta o seguinte: diretora e redatora, Dos números que possuímos, destacam-se
D. Marieta Leite e gerentes, D. Leonilda três tipos de título. O último traz ao centro
Mantandon e D. Zembla Pinheiro Chagas. um escudo com o monograma formado com
Capa e título sem alteração. as iniciais do Instituto. O cabeçalho, por sua
Alguns números trazem fotogravuras de edi- vez, sofreu sensíveis modificações.
fícios públicos e aspectos locais, fantasias Publicação mensal e direção do diretor do
coloridas, além de muitos desenhos educandário.
explicativos de textos pedagógicos. Variada Formato de 32 x 22, quatro páginas e quatro
colaboração de suas ilustres dirigentes e de colunas.
outros elementos de valor, igualmente de-
O Pequeno Semeador esteve com sua publi-
votados à nobre causa da instrução.
cação suspensa durante 17 meses, voltando
Educando honra sobremodo a nossa cultura
a circular em junho de 1947, em nova fase,
pedagógica.
transformado em revista e com estas carac-
terísticas: formato de 23 x 15,5, 22 páginas
O PEQUENO SEMEADOR 587
e duas ou três colunas. Tiragem de 1.000
O Pequeno Semeador, órgão oficial do Insti-
exemplares. Capa desenhada por Kaukal, com
tuto Padre Machado, foi publicado em São
esta legenda — Omnia sub lumine Dei.
João Del Rey, de 11 de junho de 1933 a 7
Mesma direção da fase anterior e redação
de dezembro de 1939- Veio em substituição
do Sr. Amaro de Queiroz.
ao Boletim do Instituto Padre Machado, que
O primeiro número impresso nas oficinas da
se publicou desde a fundação do colégio, a
Imprensa Oficial, e o segundo, na Tipogra-
25 de janeiro de 1921.
Transferido para esta Capital esse importan- fia Ferraz, situada à Rua Hermilo Alves.

te estabelecimento de ensino, então sob a Na página da frente omitiu o artigo o do seu


direção do ilustre Professor Antônio Lara título. Assinala no cabeçalho, ano XXVI, o
Resende, passou O Pequeno Semeador a ser que significa ter contado sua antigüidade da
aqui editado com o número 70, do ano VI, data da fundação do colégio (1921) e não
datado de 15 de março de 1940. mais do jornal (1933), como sempre fizera.
mmmpwóBKOí 381

Além de dar notícias de interesse dos pais e dator, Padre José Maria Gomes; em 1953,
alunos, continha sempre artigos de orienta- diretor, Padre Joaquim Parreira.
ção pedagógica e educacional e variada co- O Pequeno Semeador é a antítese do próprio
laboração de alunos. nome, porque tem sido, em toda a sua vida,
Ao que nos parece, nesta fase só foram pu- um grande semeador de tudo o que é útil e
blicados os dois números retro citados. proveitoso à mocidade católica e estudiosa.
Passando o Instituto Padre Machado à pro- O primeiro número da nova fase foi feito na
priedade dos Padres Bamabitas, continuaram Tipografia São Benedito, à Avenida do Con-
estes a publicação de O Pequeno Semeador. torno, 2026.
O primeiro número desta nova fase veio a
lume em setembro de 1951- Aí também se
E R A UMA V E Z » . _588
conta a antiguidade a partir da fundação do
Inquestionavelmente, umas das melhores re-
colégio.
vistas no gênero publicadas no Brasil. É uma
O formato foi reduzido para 17 x 13, trazen-
publicação excelentemente apropriada à ino-
do duas colunas e número de páginas variá-
cência infantil, diversa de tantas quantas por
vel.
aí circulam, impregnadas de conceitos e má-
Capas de diferentes aspectos. A do primeiro
ximas impuras, ou destacando cenas de vio-
número traz ao centro dois escudos, o do
lência ou de banditismo, tão nocivas à for-
colégio e o da Congregação dos Ba/nabitas.
mação das crianças.
Até o presente foram publicados cinco nú-
Fundada e dirigida por Vicente Guimarães,
meros: em 1951, o primeiro, em setembro,
e o segundo, em outubro; em 1952, o pri- que anteriormente dirigira O Bebê e Care-

meiro, em agosto-setembro, e o segundo, tinba.


em outubro-novembro; em 1953. o primei- Era uma vez... começou a encantar a garota-
ro, em julho. da a 15 de abril de 1940 e até hoje se mantém

Diretor, em 1951, Padre Paulino Bressan, e com toda galhardia. Publicava-se quinzenal-
redator, Padre E. Nogueira; em 1952, diretor, mente, passando a ser mensal em janeiro de
Padre Expedito de Carvalho Nogueira e re- 1944.
382 limtíW ÕÁ ÍMPSMà D£ BflO HõMOM: ¡895-1954

Devemos salientar ter sido esta publicação a circulou. Alguns exemplares da edição de
primeira que aqui obteve e usou em suas setembro saíram inexplicavelmente com o
edições o papel de linha d'água. número IX.
Grande número de páginas, fartamente ilus- Propriedade da Publicidade Rex Ltda., tendo
tradas, de acordo com a sua especialidade. como tesoureiro o Sr. J . Menezes, como cons-
Tiragem de 6.000 exemplares. ta do referido número especial. Nos outros
Apesar de tratar-se de revista tão conhecida números consta o Sr. Agrípio Martins de
e de grande circulação, nada mais podemos Menezes como diretor, o Sr. Hélio Vaz de
falar sobre sua vida, pela falta da respectiva Mello como redator-chefe e o Sr. Ismael Ra-
coleção. mos como redator.
Formato de 27 x 12,5, com 20, 44 e 48 pá-
OJ l I N O D E S . E P H I G E N I A 589 ginas, não numeradas, nos números 1, 2 e 3,
De todos os Sinos foi este o que menos ba- respectivamente.
dalou, pois apareceu e desapareceu no Impressa na Tipografia Renascença, à Rua
mesmo ano. Surgiu a 28 de abril de 1940 e, dos Carijós, 586.
como todos os seus companheiros, Cabeçalho uniforme e capas variadas.
desapareceu a 2 9 de dezembro, com o Cultural, cuja parte gráfica foi muito bem-
número 36. cxecutada. trazia muitas ilustrações e texto
Tiragem de 500 exemplares. variado sobre literatura, variedades, noticiá-
rio, sociais, etc.
CULTURAL 590
Em junho de 1940, foi dado à publicidade O MICROfONE 591
o primeiro número desta revista, que Jornal radiofônico que teve por diretor-res-
trouxe a declaração de número especial e ponsável o competente e conhecido maestro
não número 1. Os seguintes tomaram os e compositor Elias Salomé, uma das mais sa-
números 2 e 3, aquele de setembro e este lientes figuras de nosso meio artístico, e por
de novembro-dezembro, o último aliás que gerente, o Sr. G. P. Silva.
mmmmmiteiffl 383

Publicou oito números, o primeiro a I o


de Formato de 43 x 26, quatro páginas e quatro
julho de 1940 e o último a 1 6 de outubro colunas. Impressão de Folha de Minas e tira-
seguinte. gem de 1.000 exemplares.
Formato de 42 x 28, quatro páginas e cinco Apresentando-se, disse que vinha com o
colunas. propósito firme e decidido de levar aos seus
Impresso na Gráfica Queiroz Breyner Ltda., colegas do Brasil a afirmação da cultura e da
à Avenida Afonso Pena, 351, com a tiragem inteligência dos estudantes mineiros e a par-
de 2.000 exemplares. ticipação eficiente nos problemas da nossa
Como O Pandeiro, dedicava-se exclusiva- nacionalidade.
mente ao rádio e às suas atividades. Profuso Escolhida colaboração, toda de defesa e en-
em ilustrações, principalmente retratos de ar- grandecimento da classe.
tistas e cantores. Com o número 2, de agosto seguinte, passou
O título e as gravuras da primeira página a ter o nome de Jornal do Estudante e a ser
impressos em cor, uma para cada número. órgão da União Universitária Mineira. Na di-
Tal processo dava destacado aspecto ao reção continuou o universitário Marcelo
jornal, chamando bastante a atenção do Coimbra Tavares e como redatores entraram
leitor. os Srs. Sílvio Vasconcellos, Renato Azeredo
O Microfone fez época no seio dos aprecia- e Silvestre Resende.
dores de sua especialidade, pela variada e Publicou somente sete números, sendo o úl-
escolhida matéria publicada. timo em agosto de 1941. O número 8 já
estava pronto, mas não chegou a circular por
JORNAL PO E S T U D A N T E 592 proibição do DIP, que lhe negou registro!
A 12 de julho de 1940, era publicado o nú- O número 3 saiu cm setembro de 1940 e os
mero 1 de Folha do Estudante, órgão oficial números 4, 5 e 6 em março, maio e junho
da União dos Estudantes de Minas Gerais. de 1941, respectivamente.
Direção do universitário Marcelo Coimbra Impressos nas oficinas de Folha de Minas os
Tavares. números 2 e 3 e na Gráfica Queiroz Breyner
384 mmitio OÍ tmíHtt BÍBHO WMQHÜ: ms-m4

Ltda., os seguintes. Tiragem de 1.000 exem- Teixeira Brant e Wilson Veado e redatores,
plares. diversos acadêmicos.
Infelizmente, não conhecemos os números Formato de 43 x 29, oito páginas e número
do Jornal do Estudante, razão por que não incerto de colunas, três a cinco, sem filete
podemos descrever a sua parte material. As de separação, o que lhe dava agradável
informações constantes destas notas nos fo- a s p e c t o . C a b e ç a l h o sempre o m e s m o .
ram gentilmente fornecidas por seu ilustre Simplificado, era reproduzido na última
diretor, Dr. Marcelo Coimbra Tavares. Só te- página, em tipo menor.
mos o número 1, que é da Folha do Estu- Impresso na Tipo-Arte, à Rua dos Guaicurus,
dante. 503, com a tiragem de 1.000 exemplares.
O Jornal do Estudante viveu de anúncios, Redação à Rua Uberlândia, 290.
pois jamais recebeu qualquer auxílio dos Ótimo jornal, de escolhida matéria, como es-

poderes públicas ou da Universidade. tudos sociais, literatura, artigos sobre palpi-


tantes assuntos de interesse geral, etc. En-
UNIVERSITÁRIO 593 fim, uma das publicações mais destacadas

A 24 de agosto de 1940, mais um jornal de de nosso meio universitário.

acadêmicas surgia no cenário de nossa im-


prensa. Foi o Universitário, órgão do pensa- REVISTA POS CONSTRUCTORES 594
mento dos estudantes mineiros. Saíram ape- Só conhecemos os números 1 e 3 desta re-
nas cinco números, sendo o último a 1° de vista, aquele de agosto de 1940, e este de
novembro seguinte. abril de 1941.
Publicação quinzenal anunciada, mas não Diretor, Dr. Roque Moret Telles.
seguida rigorosamente. Ilustrada com retratos de conhecidos cons-
Seu corpo de direção esteve entregue a dis- trutores, vistas panorâmicas e de edifícios.
tintos membros da classe, como se segue: Redação à Rua Pernambuco, 1280, depois
diretores, Srs. Luís Gonzaga e Oliveira e Odair 989.
de Oliveira e, mais tarde, também o Sr. Paulo Seu programa está definido neste trecho do
Gomes, antes redator; secretários, Srs. Celso artigo com que se apresentou:
tfUmOttPWÓOiCOS 385

... E assim se impunha a publicação de Diretor, Dr. César Burnier Pessoa de Mello;
um órgão de interesse da laboriosa clas- secretário, Sr. Efigênio de Salles Vitor; ge-
se, não só para reunir e coordenar as rente, Sr. Atílio Ziviani; redatores, Srs. Ferreira
suas aspirações, mas também para Neto, Dr. Tito Fulgêncio Alves Pereira e
enfeixar todas as informações que lhe Eduardo Porto, e diretor de Propaganda e
s jam úteis e debater os complexos Difusão, Sr. Oscar Coelho dos Santos.
assuntos que se prendem, direta ou Formato de 27,5 x 20, oito páginas e quatro
indiretamente, à sua profissão.
colunas.
Formato de 24 x 16, 20 a 30 páginas e ordi-
Redação e administração à Praça do Cruzei-
nariamente três colunas.
ro, 127.
Cabeçalhos diferentes, tanto o externo como
A palavra Espirita era estampada sobre a pa-
o interno. Capas também diferentes.
lavra Noticia, ficando assim o título reduzido
Impressa em bom papel, mas em local que
à metade da extensão que teria se as duas
não pudemos identificar.
estivessem colocadas seguidamente.
A falta de dados não nos permite maiores
Distribuição gratuita.
detalhes.
t. escusado acrescentar qualquer coisa sobre
o fim colimado por esta publicação. O nú-
NOTICIA E S P I R I T A 595
mero que temos à vista traz variada colabo-
Órgão oficial da União das Sociedades Espí-
ritas Mineiras. O primeiro número é de agosto ração.

de 1940, como nos informou seu ilustre


B O L E T I M Q U I N Z E N A L DO C O M E R C I O E
diretor.
PO TRABALHO 596
Vamos descrever este jornal tomando como
padrão o número 4, de novembro, único Publicação oficial do Serviço de Comércio

exemplar que conseguimos obter. da Secretaria da Agricultura.


Publicação mensal e impressão da Gráfica Publicou o primeiro número a 16 de novem-
Queiroz Breyner Ltda., à Avenida Afonso bro de 1940. Era mimeografado e de distri-
Pena, 351. buição gratuita.
386 lIMtíMQ Oi tâfíUmá 0(8flO MOSÍWHH: 1895-1954

Formato de 32,5 x 22,5,14 páginas em média redatores principais, Srs. Guaraciaba Chaves,
e tiragem de 2.000 exemplares. Cid Infante Vieira, Wilson C. Araújo, José da
Em abril de 1942 saiu o número 21. Temos Costa Júnior, Nelza Amélia Rocha e Feliciano
fortes razões para considerá-lo o último. Oliveira.
Segunda fase — Início a 21 de setembro de
O CONTADOR 597 1948, adotando nova numeração de ano e
O Contador conta três fases, todas curtas e de edições. O segundo número é de 21 de
de pouca ou quase nula produção, como se outubro e o terceiro de 21 de novembro,
verá. únicos acusados em nosso fichário.
Primeira fase — Deu apenas seis números, Agora é órgão da Escola Técnica de Comér-
o primeiro em novembro de 1940 e o último cio de Minas Gerais, nova denominação da
em igual mês de 1943. Faculdade.
Órgão do corpo discente da Faculdade de Formato consideravelmente reduzido. Passou
Comércio de Minas Gerais, que funciona à a ter 20 x 14, quatro páginas e três colunas.
Avenida Augusto de Lima, 104. Tiragem de 1.500 exemplares e impressão
Todos os números com absoluta e rigorosa da Tipografia São Rafael, estabelecida à Rua
feição material, da primeira à última página. Pouso Alegre, 2135- Não menciona sua
Em dois retângulos colocados de cada lado direção.
do título estampou os seguintes dísticos: no Cabeçalho alterado do número 2 em diante,
da esquerda — Usa de tua profissão como com a inclusão, à esquerda, do emblema da
um instrumento, glorificando-o pelo teu va- Escola.
lor moral; no da direita — Não sejas, entre- Não sabemos até quando durou esta fase.
tanto, um instrumento de tua profissão, por- Terceira Fase — Em setembro de 1952 res-
que essa é a triste maneira de aviltá-la. surgiu e, como na fase anterior, com nova
Formato de 42 x 28, quatro páginas e cinco numeração do ano e das edições.
colunas. No cabeçalho, dois retângulos, o da esquer-
Diretor-responsável, Sr. Mauro Guizan Vianna da do título com esta inscrição — Não seja
e depois o Dr. Miguel Pereira de Lacerda, e um instrumento da sua profissão e o da di-
rnsmoospínóõicos 387

reila com esta outra: Esta é a única maneira ARQUIVOS M I N E M O S D E I E P R 0 J 0 Q I A 5 9 9

de aviltá-la. Órgão oficial da Sociedade Mineira de


Diretor, Sr. Jacy Garrido e Sousa e redator- Leprologia, de publicação trimestral, anunci-
chefe, Maria Elmira Caixeta. ada.
Formato de 23 x 20, quatro páginas e quatro Primeiro fascículo datado de janeiro-feverei-
colunas. ro de 1941. O segundo só saiu em abril de
Impresso na Gráfica UPC, à Rua Rio de Ja- 1944.
neiro, 858. Tem por legenda: Domine, si vis, potes me

Jornal bem-redigido, contendo boa colabo- mundare.

ração sobre assuntos de interesse da classe Diretores, Drs. Valério T. Resende, Abrahão
Salomão, Antônio Carlos Horta e José Mariano
que representa.
(gerente).
Todas as seções próprias de jornais são neste
Impresso na Gráfica Queiroz Breyner Ltda.,
muito bem-representadas.
à Avenida Afonso Pena, 351, com o formato
de 18 x 11.
B O L E T I M DA S O C I E D A D E M I N E I R A D E
MEDICINA VETERINÁRIA 598
R E V I S T A MARIANA 600
Publicou apenas dois números, em dezem-
Literária, recreativa, social, missionária e peda-
bro de 1940 e dezembro de 1942.
gógica, eis o que estampava no cabeçalho.
Diretor, Dr. J . J . Carneiro Filho e secretário,
Primeiro número em março de 1941.
Sr. Eduy Catão.
Inicialmente, publicação mensal e depois bi-
Tiragem de 1.000 exemplares. Impresso na mensal.
Gráfica Queiroz Breyner Ltda., à Avenida
Formato de 20 x 13, número variável de
Afonso Pena, 351. Formato de 20 x 11 e páginas, duas colunas e tiragem de 2.000
coluna aberta. exemplares. Capas e cabeçalhos diferentes.
Sua especialidade está descrita no próprio Impressa em várias oficinas, como Tipografia
título. Matéria variada, subscrita por compe- Castro, à Rua Tiradentes, 101 e Folha de Mi-
tentes técnicos. nas.
388 llMtíilQ Bi m m OfBfíO UQltlOHU. 1695-1954

Diretor, Sr. Plácido Corrêa de Araújo. tiragem de 500 exemplares. Redação à Rua
Esta revista era editada sob os auspícios do do Espírito Santo.
Centro Apostólico I.C.M., devendo sua fun- Muito bem impresso e de feição agradável,
dação aos Padres da Congregação C.M.F., que só publicava produções dos alunos sobre
a lançaram em substituição à revista Lourdes, assuntos vários.
que teve longa existência, 26 anos (1913- O Ipeeme teve a orientação do laureado Pro-
39), batendo assim o recorde de tempo de fessor J . Etienne Filho.
todas as publicações locais, não se contando Abelha foi o anterior jornalzinho do corpo
o órgão oficial. discente do Instituto Padre Machado, quan-
Publicação puramente católica, não necessi- do ainda em S. João Del Rey.
tamos salientar a natureza de sua colabora-
ção, aliás de primeira escolha. MINAS T Ê N I S 602
Primeiro número propriamente dito não tem
O IPEEME 601 esta revista. Faz-lhe as vezes, aliás de ma-
Órgão dos alunos do Instituto Padre Macha- neira condigna, um belo álbum ilustrado, que
do, o acreditado estabelecimento de ensino foi distribuído em julho de 1941, com o títu-
fundado em S. J o ã o Del Rey e para aqui lo de Minas Tênis Clube.
transferido. Só publicou dois números, o Foram seus organizadores os Srs. Francisco
primeiro a 1 2 de julho e o segundo a 7 de Fernandes e Gastão Fernandes dos Santos.
setembro de 1941. Este álbum, verdadeiro trabalho de arte grá-
Dirigido pelos alunos do Instituto, um de cada fica, impresso em papel superior, contém
ano dos diferentes cursos, ginasial, admissão avultado número de finas gravuras, princi-
e primário. palmente esportivas. É integralmente dedi-
Formato de 32 x 22,5, quatro páginas e qua- cado ao clube que lhe emprestou o nome,
tro colunas. O mesmo cabeçalho nos dois tratando com minúcia de todas as atividades
números, reproduzido inalterado na última de seus diferentes departamentos.
página. Impresso na Gráfica Queiroz Breyner A par de esportes, também nele figuram ou-
Ltda., à Avenida Afonso Pena, 351, com a tros assuntos e até música, pois em uma de
ffitmaosmiôõícos 389

suas páginas se encontra o hino do Clube, O cabeçalho muito variou, mas todos origi-
letra e música do festejado maestro Elias nais e expressivos.
Salomé. Profusamente ilustrada com magníficas gra-
Páginas há verdadeiramente dignas de vuras, esta fase não tratou somente de es-
encómios, pelo gosto artístico revelado e a portes. Manteve, outrossim, múltiplas outras
harmoniosa disposição das gravuras. seções, como literatura, sociais, aliás de gran-
Formato de 27 x 18, 84 páginas sem nume- de realce, variedades, etc.
ração, com duas ou três colunas. Impresso Impressão da Gráfica Queiroz Breyner Ltda.,
nas oficinas gráficas de Velloso & Cia. Ltda., à Avenida Afonso Pena, 351.
à Rua da Bahia, 939- Minas Ténis, sem lisonja, teve uma brilhante
Só decorridos dois anos e meio foi que veio trajetória, merecendo, por isso mesmo, ser
a lume o número 2, em janeiro de 1944, emparelhada às melhores publicações de seu
mas com o título abreviado para Minas Ténis. gênero.
Nesta fase teve esta direção: diretor-res-
ponsável o seu fundador, Gastão Fernandes; CONSOLAÇÃO 603
diretor-de-redação, Dr. Heli Menegale; e di- Editada sob os auspícios da Arquiconfraria
retor-gerente, Sr. Francisco Fernandes das San- de Nossa Senhora da Consolação e Correia
tos, a partir do número 5. e, logo depois, da Confraria de Nossa Senhora
Capas diferentes e de belo efeito, ilustradas da Consolação, estabelecida no Colégio San-
por Rodolfo até o número 4; por Mauro Cha- to Agostinho.
ves a do número 5 e por Francisco Fernandes Diretores, até 1945, Drs. João Franzen de
a do número 6. Lima, Leopoldo Fleury e Teódulo Pereira.
Formato de 23 x 15,5, número de páginas Agora é seu diretor-responsável o Padre
variável e duas ou três colunas. A edição de Luciano Tobar.
abril de 1945, que não trouxe numeração, Há também um Conselho de Redação, com-
corresponde ao número 6. Saiu um pouco posto de conceituados cavalheiros, senhoras
maior, do tamanho do Álbum. Foi a última. e senhorinhas.
390 iiiHUim si lânmi si BUO HOMOHW. msm4

Redação e administração à Avenida Amazo- setembro e dezembro. Nessa altura parou


nas, 1803. para voltar com o número 4, de fevereiro de
Impressa à Rua Hermilo Alves, 270, e na 1944. Nova interrupção se verifica até outubro
Tipografia Brasil, de Velloso & Cia. Ltda. de 1947, quando retorna com o número 5.
Publicação mensal e de numeração contínua. Ainda outra interrupção para reaparecer com
Formato de 19 x 12, com páginas inicial- o número 6, de janeiro de 1948. Daí para a
mente numeradas por edição e depois por frente nada conhecemos a seu respeito.
ano. Tiragem de 950 exemplares. Capa ri- Formato de 28,5 x 20, quatro páginas e cinco
gorosamente igual, o que não tem acontecido colunas no número 1 e quatro nos seguintes.
com o cabeçalho. Impresso nas oficinas da Imprensa Oficial e
Consolação iniciou a publicação em julho em uma tipografia estabelecida à Rua Hermilo
de 1941 e tem sido publicada com bastante Alves, até o número 4; o número 5, na Grá-

regularidade. fica Queiroz Breyner e o número 6, na Grá-


fica Belo Horizonte, a Rua dos Tupinambás,
Revista puramente católica, contém variada
617.
matéria e escolhida colaboração, além de
grande quantidade de ilustrações. Cabeçalho sem sensíveis alterações.
Muito artístico o título, cujas letras desenha-
O SACI 604 das reproduzem grossos troncos de árvores.
Órgão da Biblioteca Infantil Caio Martins, do Dentro da letra O destaca-se, assentada, a
Departamento Infantil do Minas Ténis Clube, figura grotesca do Saci Pereré, com seu clás-
até o número 4, e mais do Grêmio Momento sico barrete e pitando cachimbo. À direita
Literário, a partir do número 5. Orientação uma fogueira crepitante.
de Tia Célia, pseudônimo da Senhorinha Célia A contar do número 5, esse belo desenho da
Brandão, infatigável e competente educado- Tia Célia apresenta-se retocado. Bastante feliz
ra, que tão assinalados serviços tem prestado o retoque, dando com traços firmes e vigoro-
no setor de suas atividades. sos, mais vida e maior realce ao desenho.
O Saci fez a sua estréia em agosto de 1941. O Saci tem tido estas direções: até o número
Neste ano publicou mais dois números, em 3, diretor, Mauro Godói; redator-chefe, Tomé
ttsmwmwtôo/cos 391

Palhares e secretária, Teresinha Santos; no mentando, em compensação, o número de


número 4 só aparece o nome do diretor, o páginas, que variava entre 20 e 40.
mesmo do número anterior; no número 5, Capa e cabeçalho da folha-de-rosto sem qual-
diretor Hennio Morgan Birchal; redator-che- quer alteração.
fe, Wander Moreira e secretário, José Pimenta; Diretor, Dr. Joaquim Ril>eiro Filho.
no número 6, o mesmo diretor, o mesmo Com o número 135, de maio de 1952, en-
secretário e redatores Meier Muroch e Wander cerrou a sua carreira. Para substituí-lo aí está
Moreira. a revista Mensagem Econômica, desde ju-
Colaboração dos elementos do Departamen- nho seguinte.
to Infantil, sempre orientados e incentivados Tinha este boletim a precípua missão de ori-
pela dedicação e competência de Tia Célia. entar as classes conservadoras sobre todos
assuntos comerciais, econômicos e financei-
B O L E T I M DA A S S O C I A Ç Ã O C O M E R C I A L ros. E muito bem o fez.
DE MINAS 605
Primeiro número distribuído a 10 de dezem- R E V I S T A DO I N S T I T U T O DA O R D E M D O S
bro de 1941. ADVOGADOS 606
Cabeçalho uniforme, trazendo à esquerda do Apenas dois volumes publicados até agora,
título o emblema da Associação, cuja funda- um, em dezembro de 1941, e outro, em se-
ção data de 6 de janeiro de 1901. tembro de 1943, este editado nas oficinas
No princípio pubJicava-se de 10 em 10 dias, de O Diário, e aquele, nas da Imprensa Ofi-
passando mais tarde a quinzenal. cial. Formato de 18 x 11.
Formato de 27 x 20, quatro a seis páginas e Contém esta publicação valiosas teses e
três colunas. Impressão da Gráfica Queiroz aprofundados estudos cie Direito, de autoria de
Breyner, à Avenida Afonso Pena, 351, com ilustrados cultores de nossas letras jurídicas.
a tiragem de 5.000 exemplares.
Após longo período de interrupção, voltou a S U R S U M CORDA 607
circular em janeiro de 1949, com o número Anuário do Grêmio Conde de Afonso Celso,
99, reduzindo o formato para 18 x 11 e au- do Colégio Sagrado Coração de Jesus, asso-
392 trmtítio oi immi oi BUO uomoHH. w$-m4

ciação literária fundada em 13 de julho de Gomes Ferreira; redator-secretário, Sr. Nel-


1932. Não foi além do número de estréia, son Selman.
dezembro de 1941. Este número, único que possuímos dessa fase,
Mimosa publicação, de atraente feição e vis- tem o formato de 38 x 28, seis páginas e
toso aspecto. Não só isso, porque o texto, cinco colunas, ostentando à esquerda do título
muito variado e repleto de interessante co- o emblema da Universidade.
laboração das associadas do grêmio, davam- Impresso na Tipografia Velloso, à Rua dos

lhe particular encanto. Guajajaras, 1540.

Formato de 18 x 11, com 44 páginas e coluna Mais de 10 anos depois, a 4 de setembro de


aberta. Impresso, ao que se nos afigura, na 1952, ressurgiu em nova fase, começando

Editora São José, à Rua Moscovita, 87, Prado. de novo a numeração do ano e das edições.
Agora, órgão oficial do Diretório Central dos
A capa, além do título, reproduz, na parte
Estudantes.
baixa, a vista do edifício do colégio.
Formato de 39 x 29, 16 páginas e seis
colunas, tiragem assinalada de 1.000 exem-
D.C.E. 608
plares.
D.CE. foi editado sob os auspícios do
Diretor-presidente, Sr. Nelson Camargos
Diretório Central dos Estudantes, cujas inici-
Barreto; diretor, Sr. Hiram dos Reis Corrêa;
ais lhe serviram de título. Órgão oficial dos
redator-chefe, Sr. Humberto Agrícola Barbi;
discentes da Universidade de Minas Gerais.
secretário, Sr. Domício de Sousa Martins, re-
Seu primeiro número surgiu em 16 de abril
datores, Srs. Zacarias Oliveira Barbosa e
de 1942 com esta direção: redator-chefe, Sr.
Fernando Mello Abreu.
W. Bacelar de Oliveira; diretor, Sr. Newton
Impresso na Tribuna de Minas.
Cavalieri; redator-secretário, Sr. J . Sete Câ- A letra c7 do título gravada sobre o emblema
mara Filho. da Universidade.
A 10 de dezembro seguinte veio o número De outros números não damos notícia.
2, sob novos dirigentes: redalor-chefe, o mes- Além dos assuntos da vida universitária, com-
mo do primeiro número; diretor, Sr. Adélio porta outras variadas seções.
mmasoõsmiôõicos 393

ANUÁRIO P A C Ú R I A M E T R O P O U T A N A 6 0 9 Como muitas outras, esta publicação sofreu


Publicação de grande utilidade, que muito os efeitos da guerra, com o encarecimento
se recomenda pelo método dc organização do papel e de todo o material gráfico, tendo
e copiosa fonte de informações. por isso de suspender suas atividades.
Foram publicados dois volumes, em 1941 e
1942, o primeiro distribuído em abril de O PROCEDER 610
1942, e o segundo, em maio de 1943- O primeiro número deste jornal foi publica-
Não deve causar estranheza o suposto retarda- do a 15 de junho de 1942. Só saíram quatro,
mento da distribuição, atendendo a que obras sendo o último em dezembro de 1943-
dessa natureza, meramente estatísticas, só Órgão dos alunos da Oficina Escola Alfredo
podem ser divulgadas depois de findo o ano a Pinto e por eles datilografado. Formato de
que se reportar a matéria nelas contida, cuja 27 x 17, oito páginas c duas colunas.
apuração demanda tempo e cuidado. O título, estampado em semicírculo, tem à
O primeiro volume teve como organizador, esquerda a gravura de um aluno sentado em uma
Monsenhor José Augusto Dias Bicalho e o carteira, em atitude de quem escreve, e à direita
segundo, o Padre Armando De Marco, duas um livro aberto intitulado—Conselhos aos alunos,
brilhantes figuras de nosso clero, secretários São 10 esses conselhos, todos de ordem moral.
do Arcebispado nos anos respectivos. Estes dados se referem ao número 3, de 15
O volume de 1941 saiu das oficinas gráficas de junho de 1943, único que conseguimos
da Estatística, com o formato de 22 x 14,5 e obter. Ignoramos se os demais tiveram os
38 páginas, e o de 1942, da tipografia do Sr. mesmas características.
Carlos Neto, com o formato de 18 x 11 e 62 Dedicado exclusivamente à publicação de
páginas. pequenas composições dos internos.
Curia posteriorum curat era a legenda ins-
crita no primeiro volume e não reproduzida O RIO BRANCO 611
no segundo. Em março de 1943, começou a circular o
A tiragem de cada edição constou de 500 jornalzinho manuscrito do Grupo Escolar
exemplares. Barão do Rio Branco, intitulado Vida Escolar.
394

Por ocasião das festas comemorativas do cen- Redator no primeiro ano, Sr. Antônio Sampaio;
tenário do nascimento do patrono do estabe- no segundo, Sr. Sebastião Almeida e no ter-
lecimento, realizadas a 20 de abril de 1945, ceiro, Sr. José Alves da Silva Bittencourt.
passou a pequena folha a denominar-se O Os números que conhecemos têm o mesmo
Rio Branco, em homenagem ao grande e cabeçalho, formato de 32 x 23, quatro pági-
inesquecível brasileiro. nas e quatro colunas.
Foi esse o primeiro número mimeografado Redação à Rua Ponte Nova, 555.
e daí para cá tem sido dessa forma editado. Boa e bem orientada publicação, colaborada
Não conhecemos a fase em que era manus- exclusivamente pelos sócios do grêmio.
crito. Da mimeografada só conseguimos ob- Encerrando suas atividades, foi substituída
ter o número 14, do ano IV, de 21 de abril pelo O Arauto.
de 1947. Traz três páginas e duas colunas,
sendo utilizada somente a frente do papel.
EXCELSIOR (2 ) a
613
Este pequeno jornal, que circula sob a orien-
Segundo jornal deste nome. Este é órgão dos
tação da competente técnica D. Irene Netto
alunos do Colégio Loyola, importante esta-
de Aguiar, insere em suas páginas interes-
belecimento de ensino dirigido por Padres
santes trabalhos da lavra dos alunos.
Jesuítas.
O primeiro número veio à luz a 31 de julho
A VOZ PO GRÉMIO 612
de 1943, dia de Santo Inácio de Loyola.
Foi em junho de 1943 que surgiu este jornal,
Publicação sem período determinado.
órgão do Grêmio Barão do Rio Branco, do
Formato de 29 x 21,5 até o número 15- O
Ginásio Batista Mineiro.
Publicação mensal e impressão da Gráfica número 16, de abril de 1946, último que

Queiroz Breyner Ltda., à Avenida Afonso conhecemos, saiu com 32 x 22,5.


Pena, 351, com a tiragem de 500 exemplares. Diretor do número 1 a 4, o Padre Arlindo
Saíram nove números, quatro em 1943, três Vieira; redator-chefe nos números 1 a 4 e
em 1944 e dois em 1945, sendo o último 11 e 12, o aluno Moacir M. Andrade, e nos
datado de outubro-novembro. números 5 a 8, o aluno J o s é Lucas de
395

Vasconcellos A. Gomes. As outras edições mento de ensino, entregue à competência


nada mencionam. dos grandes educadores de todos os tem-
Quatro a oito páginas. Duas colunas no nú- pos, que são os filhos de Santo Inácio de
mero 1; quatro no número 2 ao 7 e três nos Loyola.
seguintes.
Foram estampados seis cabeçalhos: do nú- VOZ INFANTIL 614
mero 1, do número 2, do número 3 ao 8, do Jornal mimeografado, do Grupo Escolar
número 9 ao 12 e 14-15, do número 13 e do Sandoval de Azevedo. Publicou somente cin-
número 1 6 . Muito elegantes e artísticos os co números, o primeiro, em julho de 1943 e
dos n ú m e r o s 3 a 12 e 14-15, todos o último, em junho de 1944.
encerrando belos símbolos e alegorias. Quatro páginas sem numeração e duas colu-
O número 1 teve apenas o cabeçalho im- nas. Formato de 30 x 18 e cabeçalho mais
presso; o texto foi todo mimeografado, ou menos o mesmo.
somente em uma face do papel. Serviço de Diretor dos três primeiros números, o aluno
mimeógrafo executado com grande perícia. Paulo Pertence e dos outros dois, o aluno
Do número 3 ao 8, impresso cada número Mário Carlos de Mello.
em tinta de cor diferente e os seguintes, até Como todos de sua classe, colaborado
o número 15, apenas com a primeira página exclusivamente pelos alunos do es-
colorida. Não menciona a oficina impresso- tabelecimento. Encontram-se nele breves
ra. c o m p o s i ç õ e s , todas revelando o apro-
À exceção da primeira, todas as edições fo- veitamento e adiantamento de seus pequenos
ram ilustradas com vistas, retratos, grupos, autores.
etc. Passou a ser impresso com o número 17,
Redação à Rua Gonçalves Dias, 1218. ano rv, de 18 de dezembro de 1947.
Fxcelsior é um dos melhores jornais colegi-
ais até agora aqui publicados. O que nele se VINCULUM UNITAT1S 615
lê mostra, à sociedade, o grau de adianta- Vinculum ünitatis é o órgão oficial da Ação
mento dos alunos do reputado estabeleci- Católica da Arquidiocese de Belo Horizonte.
396 mmitw oi umNu NBUO HOMÕHH: ms-m4

O primeiro número foi distribuído em julho e daí a fundação de Vinculum Unitatis, que,
de 1943. Não trouxe numeração, nem data e além de publicar os extintos boletins, divul-
ano de publicidade. O número 2 trouxe ape- ga também tudo o que se refere aos demais
nas o mês — agosto. Do número 3 em dian- círculos, anteriormente sem representação
te, foi então tudo normalizado, com a inclu- especial na imprensa.
são de todos aqueles indispensáveis escla- Publicação eminentemente católica, nada pre-
recimentos. cisamos falar sobre sua orientação. Só temos
Formato de 18,5 x 12,5, 18 a 2 0 páginas e a dizer que é bem escrita e colaborada por
coluna aberta. influentes membros do catolicismo.
Os dois primeiros números impressos na Grá-
fica Queiroz Breyner Ltda., e do número 3 GERAÇÃO 616
para cá, nas oficinas de O Diário. Geração é um jornal de publicação
Publica apenas 1 0 números por ano, de mar- irregularíssima. Basta considerar que, con-
ço a dezembro. tando 10 anos de vida, só publicou 14
Três tipos de capas já foram adotados: um, números. Pode-se dizer que se publica de
do número 1 ao 4 - 5 , de novembro-dezem- geração em geração de acadêmicos...
bro de 1943; outro, do número 6 , de março Órgão oficial da União Estadual de Estudantes,
de 1 9 4 4 , ao número 4 , ano III, de junho de deu o seu primeiro número em setembro de
1 9 4 5 e o último, do número 5, de julho, até 1943, com 16 páginas e em pequeno formato.
o presente. O tipo das letras do título sem- Trouxe esta legenda, não reproduzida nas
pre o mesmo em todos os modelos de capa. edições posteriores — Os estudantes minei-
Dois setores da Ação Católica [J. F. C. e L. F. ros lutam pela Democracia.
A. (Vida)] mantiveram, por algum tempo, cada Direção do então universitário Marcelo
um o seu órgão de publicidade, como se Coimbra Tavares.
acha descrito nos competentes lugares deste Impresso nas oficinas de Folha de Minas, com
trabalho. A direção daquela entidade, no en- a tiragem de 3 0 0 0 exemplares.
tanto, achou mais acertado extinguir tais pu- São estas as principais características da pri-
blicações avulsas e reuni-las em um só órgão meira edição, que nos foram fornecidas por
imwBBsmitoiM 397

seu ilustre diretor. Infelizmente, não conse- outro para os demais. Título branco em fun-
guimos obter nenhum exemplar da mesma. do preto, sendo o do referido número 1 maior
Depois dela, o primeiro número que conhe- e de letras diferente dos subseqüentes.
cemos é o primeiro do ano terceiro, datado Além do seu principal objetivo, que é o de
de fevereiro de 1 9 4 5 . Ignoramos a existência pugnar pelos interesses da classe, mantém
de outros anteriores, a não ser o inicial. Atu- outras seções sobre variados assuntos, trata-
almente está no número 4, que é de setem- dos sempre com justeza, competência e ele-
bro de 1 9 5 2 .
vado patriotismo.
Sua direção varia freqüentemente, devido, Geração tem estado sempre vigilante, na es-
com certeza, à renovação anual das turmas
tacada em defesa dos bons princípios e das
acadêmicas. Cada edição surge, por isso, com
grandes causas.
novos dirigentes. Citaremos em globo os no-
mes dos mesmos, no exercício das funções
O GRÊMIO AFONSO CELSO 617
de diretor, redator e secretário, até o pre-
Jornal editado sob os auspícios do Grêmio
sente, e na ordem, de antigüidade: Srs. Júlio
Afonso Celso, do Ginásio do mesmo nome.
Barbosa, Otto Lara Resende, Hélio Pellegrino,
Primeiro número em setembro de 1943-
Wilson Figueiredo, Fausto Godoy da Matta
Publicação mensal e impressão da Gráfica
Machado, Décio Vieira Ottoni, José Bento
Queiroz Breyner Ltda., à Avenida Afonso
Teixeira de Salles, Fernando Dias Costa,
Pena, 351.
Juracei Barros Gomes, Bernardino Machado
de Lima, Celso A. Andrade, Maria Teresa Ma- Formato de 27 x 20, quatro páginas e quatro
chado, Halley Garcia Rocha, José Cordeiro colunas. À esquerda do título traz um em-
Porto, José Alfredo Baracho e Luís Alberto blema constante de um círculo formado de
de Sousa. Alguns têm servido mais de uma anéis com uma abelha ao centro, circundada
vez, no mesmo, ou em cargo diferente. ao alto pelas palavras "Grêmio Afonso Celso"
O número 1 do ano 3 , com o formato de
o e embaixo pela legenda Vis mea in labore.
42,5 x 29,5, c os restantes, com o de 42,5 x Muito bem-feito e de boa aparência.
29,5. Um cabeçalho para aquele número, e Diretor, Sr. Juracei Barros Gomes.
398 utHí8Ánio oi umnu XBUO HOHIOHK: ms-mi

JUVENTUDE MINEIRA 618 O primeiro número desta revista foi posto


O Batista Mineiro tem um suplemento com o em circulação no mês de novembro de 1943.
título supra, que está publicando desde a O segundo só apareceu em dezembro de
edição de setembro de 1943- Como vem pa- 1944, ou seja, mais de um ano depois. E aí
ginado em separado do jornal e com nume- parou.
ração própria, resolvemos inclui-lo aqui como Formato de 26 x 18, 32 páginas e três colu-
publicação distinta e independente. nas. Impressa a edição inicial nas oficinas da
Tem como diretor o jornalista Dr. Enéias Imprensa Oficial e as outras, na Gráfica
Tognini e como redator o Sr. J . L. Silveira. Queiroz Breyner Ltda., à Avenida Afonso
Formato de 26,5 x 18,5, quatro páginas e Pena, 351. Tiragem de 1.500 exemplares.
três colunas. Cabeçalho, tanto de capa como da parte inter-
Colaboração de acordo com a sua finalidade na, sem alteração. Cada capa traz o retrato
que está implicitamente ligada à do O Batista de um esportista em evidência.
Mineiro. Minas Esportiva dedicava-se a todos os es-
Impresso na Gráfica Queiroz Breyner Ltda.,
portes, mantendo em suas páginas boa cola-
à Avenida Afonso Pena, 351.
boração, a par de muitas ilustrações relacio-
nadas com a vida esportiva local.
MINAS ESPORTIVA 619
O último número publicado foi o 14, ano II,
Propriedade e direção dos Srs. João de Lima
de novembro-dezembro de 1946, mas só dis-
Pádua, Helvécio Ferreira de Carvalho e José
tribuído em fins de março de 1947.
de Araújo Cotta. Este passou depois a dire-
tor-secTetário. Retirando-se, foi extinto o car-
go que ocupava, continuando os dois pri- PAYSANDÚ 620

meiros como proprietários e sendo a direção Outra publicação esportiva — Paysandú.


entregue aos Srs. Nilton Isaías e Renato Cai- Folheto interno do Esporte Clube Paissandú,
ro que, com o número 13, de outubro de fundado em 1° de abril de 1932.
1946, foram substituídos só pelo Sr. João Lino O primeiro número refere-se aos meses de
de Mattos. janeiro-fevereiro de 1944.
mawBQSMtósicõs 399

Publicação mensal e direção do Sr. Renato 12ó7. Esta informação consta apenas dos nú-
Cairo. meros 19 e 20.
Antes de iniciar a publicação ordinária, edi- Saiu o primeiro número a 2ó de março de
tou, em abril de 1942, um número especial, 1944 e o último, em setembro de 1945. Fo-
comemorativo do 10" aniversário da funda- ram publicados 45.
ção do clube. Direção do Sr. Hilton de Oliveira.
Formato de 19 x 13, 12 páginas, duas colu- Formato de 1 6 , 5 x 12, quatro páginas sem
nas e tiragem de 500 exemplares. Impresso numeração e coluna aberta. Algumas edições
na Gráfica Queiroz Breyner Ltda., à Avenida ilustradas, de acordo com a natureza da pu-
Afonso Pena, 351. blicação.
Cabeçalho, tanto externo como interno, sem- Teve três cabeçalhos: dos números 1 e 2, do
pre o mesmo. número 3 ao 7; e do 8 ao fim. O último foi
Paysandú teve por fins divulgar as realiza- gravado, sendo o título em branco sobre fun-
ções do Fsporte Clube, incentivar aqueles do preto. De cada lado do título está um
que militam em seu seio e difundir a educação círculo, o da esquerda com a indicação do
física. ano de publicidade e o da direita com a do
Capas ilustradas, principalmente com retra- número da edição.
tos de esportistas. Impressa nas oficinas de O Diário e Tipo-
grafia Cruzeiro, com a tiragem de 5.000
TABELA . 621 exemplares.
Mais uma publicação esportiva. Distribuía- Redação à Rua Rio de Janeiro, 1267.
se gratuitamente, nos campos de futebol, por Publicação de feição muito original e grande-
ocasião de partidas. mente apreciada nos centros esportivos, pela
Trazia a tabela dos jogos, além de notícias oportunidade das informações.
gerais sobre o futebol local, do Rio e de São
Paulo. BULETIN 622
Editada pela Organização Publicitária de Des- Editado sob os auspícios da Sociedade Brasi-
portos, com escritório à Rua Rio de Janeiro, leira de Cultura Inglesa, cremos ser esta a
400 mmitio BÍ mmnsi ofsuo HOMQHK: ms-m4

primeira p u b l i c a ç ã o em idioma inglês de agosto, assumiu a redação o Sr. Paul Rainey


aparecida no Estado. Pelo menos não temos e a administração o Sr. Norman Sutchiffe.
notícia de nenhuma anterior. Em português Este boletim publica unicamente artigos e
só publicou, até agora, o artigo com que se composições dos alunos do curso de Cultura
apresentou ao público, em maio de 1944. Inglesa, mantido pela Sociedade.
Publicação mensal, impressa nas oficinas da O número 20, da edição de setembro de
Imprensa Oficial, com a tiragem de 600 1946, foi repetido na de outubro-novembro.
exemplares.
Formato inicial de 24,5 x 17 e depois de 27 OLÍMPICA ( I ) a
623
x 18, seis páginas até o número 8 e seis ou Revista ilustrada, dedicada exclusivamente à
oito, daí por diante. Duas colunas na primeira natação, basquetebol, voleibol, tênis e edu-
página e três nas outras; a partir do número cação física.
20, duas em todas. Fundada pelos Srs. Paulo Ribeiro, Sânzio V.
A primeira página sempre ilustrada com vis- Mendes, Newton Santana e José Pinheiro,
tas ou assuntos ingleses. A parte interna, às todos do Minas Tênis Clube.
vezes, também ilustrada com motivos diver- Impressa na Gráfica Queiroz Breyner Ltda.,
sos. à Avenida Afonso Pena, 351, com a tiragem
O cabeçalho sofreu, a partir de certo núme- de 500 exemplares. Fotografias de José Pi-
ro, ligeira modificação. À esquerda ostenta o nheiro.
emblema social. Formato de 24 x 16 e 16 páginas.
Diretor-responsável, Dr. Mozart Meniconi, e Não passou da primeira edição, publicada
redatores, Srs. Edward Foulkes e James sem número nem data. Deduz-se, no entan-
Heenan. Depois, com a retirada do Sr. James, to, pela leitura de uma nota do texto, que é
ficou apenas o outro redator, entrando o Sr. de maio de 1944.
Geoffrey Christian como administrador. Este Capa ilustrada com a vista da piscina do Mi-
exerceu o cargo de diretor da Sociedade até nas Tênis Clube.
junho de 1946, quando foi nomeado Cônsul Outra revista do mesmo nome apareceu em
da Inglaterra em Santos. Com o número 19, novembro de 1946.
mmasoosmiôDicos 401

MINAS JURÍDICA 624 tir do número 21, de maio, novo cabeçalho,


Excelente publicação mensal de doutrina, ju- com uma ilustração, também à esquerda, re-
risprudência e legislação, de propriedade de presentando um trecho de linha e trabalha-
Minas Jurídica Ltda. dores cuidando de sua conservação. O tipo
O primeiro fascículo é de julho de 1944. do título foi também modificado.
Impressa na Gráfica Queiroz Breyner Ltda., A nosso ver, mais elegante o primitivo cabe-
à Avenida Afonso Pena, 351, com o formato çalho. Mal desenhado e mal gravado o se-
de 20 x 12. gundo.
Diretor, Dr. Eurico Trindade; redator-chefe, Diretor-responsável, Dr. Adolfo Portella e re-
Dr. Maurício Chagas Bicalho; redator-secre- dator-chefe, Dr. Wilson Castello Branco. Só
tário, Dr. Célio Goyatá e redatores, Drs. José a partir do número 8 foi que seus nomes
Maria Lopes Cançado, Milton Campos e Motta começaram a ser publicados.
Moreira. Em setembro de 1946 este boletim encerrou
sua carreira, com o número 25. Foi substitu-
B O L E T I M DO C L U B E D O S ído pelo O Ferroviário.
FERROVIÁRIOS 625 Impresso nas oficinas de Folba de Minas, com
Boletim de distribuição interna, destinado à a tiragem de 1.500 exemplares.
defesa dos interesses dos sócios e da classe Além da matéria de suafinalidade,publicava todos
em geral dos ferroviários da Rede Mineira os atos administrativos de interesse da classe.
de Viação.
Primeiro número em julho de 1944. A R Q U I V O S DA E S C O L A S U P E R I O R D E
Formato de 23 x 16, quatro páginas e duas VETERINÁRIA 626
colunas até o número 19, de fevereiro de O primeiro volume destes Arquivos refere-
1946 e de 28,5 x 19,5, quatro páginas e se ao ano de 1943, mas só foi distribuído em
quatro colunas do número 20, de abril em meados de agosto de 1944.
diante. Não tem data fixa de aparecimento. Será pu-
Até esse número um cabeçalho, tendo à es- blicado sempre que houver matéria bastante
querda a gravura de uma locomotiva. A par- para um volume.
402 WHitítlO BA imMà BÍBlíõ HOmOHH: ¡895-1954

Direção do diretor da Escola, o ilustre cien- ções peculiares à vida do jornal. No número
tista, Dr. Alberto Monteiro Wilwerth. 3, esses retângulos foram ocupados com a
Formato de 20,5 x 12,5 e 210 páginas. transcrição da sétima décima de O Livro e a
Impresso nas oficinas da Imprensa Oficial, América, de Castro Alves. Essa transcrição,
com a tiragem de 2.000 exemplares. no entanto, não se fez com fidelidade, pela
Trata-se de publicação rigorosamente cientí- omissão do quinto verso — Quando no tos-
fica, contendo selecionada colaboração de co estaleiro — , o que prejudicou o sentido
competentes professores do estabelecimen- da composição. Transformou-se, assim, a
to. Seu valor já está devidamente reconheci- décima em estrofe de nove versos. Com isso,
do e consagrado nos círculos de sua especi- até a própria disposição material foi atingida
alidade. pela falta de simetria na colocação dos ver-
sos, quatro de um lado e cinco do outro.

ACADÊMICO 627
O título tem ao centro a figura de Mercúrio,
e aos pés desse deus mitológico está o
Órgão dos interesses dos alunos da Acade-
Decálogo.
mia Mineira do Comércio, que funciona à
Avenida Amazonas, 302. Tiragem de 500 exemplares. Impresso o nú-
Surgiu a 5 de setembro de 1944. Não conse- mero 1 na Gráfica Queiroz Breyner Ltda., à
guimos o número 2. O número 3, de 24 de Avenida Afonso Pena, 351, e o número 3
abril de 1946, foi o último. em uma tipografia situada à Rua Pouso
Diretor do primeiro número o Sr. Dimas Perrin Alegre, 2135.
e secretária a Senhorinha Rute Trindade do Boa colaboração, com matéria variada.
Nascimento; do terceiro, diretores os Srs.
Antônio B. Barbosa de Oliveria Júnior e Os- O E S T U D A N T E E M MARCHA 628
valdo da Motta Campos. Curioso e original processo adotou este bo-
Formato de 27 x 20, quatro páginas e três letim para a escolha de seu nome. Fez uma
colunas. espécie de plebiscito, para que os leitores
O cabeçalho da edição inicial traz de cada sugerissem a denominação que melhor se
lado do título um retângulo contendo indica- adaptasse a seus fins. Enquanto aguardava o
IKSWiiSOOSPMÔDiCÕÍ 403

recebimento de sugestões, os dois primeiros do Ginásio Tristão de Ataíde. Vinha anexo


números saíram sem nome, que foi substitu- ao outro jornal do mesmo ginásio—Espumas.
ído por um enorme ponto de interrogação Aqui o incluímos por ter paginação à parte e
no frontispício. numeração privativa.
Apurados os votos recebidos, a escolha re- Formato de 27,5 x 20, quatro páginas e três
caiu no nome acima notado, tendo ganho o colunas.
concurso Maria Eunice Medrado. Toda a matéria de autoria dos alunos de es-
O primeiro número saiu em setembro de tabelecimento.
1944, o segundo em outubro seguinte e o
terceiro em novembro de 1946. Em setembro A VOZ PO INTERNATO 630
de 1947, saiu outro, sem numeração, que Pequeno jornal, de 18 x 13, quatro páginas
presumimos ter sido o quarto. É o último de e duas colunas, órgão dos alunos internos do
que temos conhecimento. Ao que parece, Ginásio Tristão de Ataíde.
não continuou. Datado de 28 de outubro de 1944, não trou-
Formato de 26,5 x 20, seis páginas, menos xe numeração nem indicação do ano de pu-
no 3, que trouxe 8. Geralmente, com três blicidade.
colunas. Nada informou sobre a direção, Bem-feito e exclusivamente humorístico.
tiragem e local da impressão.
Publicação fundamentalmente católica, tra- BOLETIM PA MATRIZ DOS SAQRAPOS
zia variada matéria, toda subordinada a essa CORAÇÕES 631
orientação. Nota-se que a colaboração é de Publicação semanal da Freguesia dos Sagra-
jovens estudantes. dos Corações, cuja majestosa matriz se acha
Tinha sua redação à Rua do Espírito Santo, cm construção à Rua Contagem, nas proxi-
1047. midades da Avenida Progresso.
Iniciou a publicação a 12 de novembro
A VOZ 629 de 1944, sob a direção do Padre Guido
Em setembro de 1944, saiu o primeiro nú- Logger. Logo depois, assumiu a respon-
mero de A Voz, órgão oficial do M. S. I. G. sabilidade da direção o Sr. J o s é Pimenta
404 UMiÁMBà lâmHSà OÍBttO HQU10HU: 1895-1954

Vieira, cujo nome nem sempre vem ci- T E R R A P E SANTA CRUZ 632
tado nas edições. Apenas três números deste jornal vieram à
Os dois primeiros números trouxeram o luz da publicidade. O primeiro saiu a 19 de
formato de 26 x 18,5, quatro páginas e novembro de 1944, tipo poliantéia, come-
duas colunas ou coluna aberta. Com a morando as bodas de rubi literárias de seu
edição de 26 de novembro, não nume- diretor, ou sejam, 40 anos ininterruptos de
rada, mas que corresponde ao número labores no campo das letras.
3, diminuiu o formato para 18 x 12,5, Somente oito meses e meio depois veio o
aumentando, porém, a quantidade de pá- segundo número, a I de agosto de 1945- O
o

ginas para oito. terceiro e último apareceu a 25 de dezembro


Três cabeçalhos distintos: dos números 1 e seguinte.
2; do 3 ao 7 e do 8 para cá. Diretor, Sr. José Elesbão de Castro, consagra-
O número 28, de 20 de maio de 1945, é do escritor e poeta e alto funcionário federal,
uma edição especial, ilustrada, com 28 pági- com exercício na Delegacia Fiscal. Diretor-
nas, comemorando o I aniversário da fun-
o
gerente, Sr. Vasco da Costa Moreira.
dação da União Operária Padre Eustáquio, O número 1 foi impresso na Gráfica São Bom
ocorrido dois dias antes. Jesus, de Congonhas do Campo, de proprie-
Os dois primeiros números impressos na Ti- dade do velho e tradicional Santuário, hoje
pografia Renascença, à Rua dos Carijós, e os sob a direção dos Padres Redentoristas; o
outros nas oficinas de O Diário. A tiragem número 2, nas oficinas da Folha de Minas e
do primeiro número foi de 300 exemplares o último em uma tipografia situada à Rua
e dos seguintes de 1.000. dos Guaicurus, 503- Números 1 e 3 com o
Por sua natureza, este boletim só publica formato de 44 x 30,5, e o 2 com 40,5 x 29,5
matéria de caráter religioso e o movimento e quatro páginas. Cinco colunas em todos
da vida paroquial. eles. Os números 1 e 3 vieram acompanha-
O cabeçalho traz à direita as iniciais V.C.J.S. dos de suplemento. Cada oficina impressora
e à esquerda V.C.MI. empregou um cabeçalho e um tipo de título.
405

Tiragem de 500 exemplares. Redação à Rua Nacional Bancária foi uma revista de valor
Amianto, 59 Horto. entre as de sua classe. Teve ótima acolhida
Como dissemos, a edição inicial foi uma es- dos entendidos no assunto, pela seleção de
pécie de poliantéia, na qual se passou em tudo quanto estampava. Ilustrações em to-
revista a vida e obra do homenageado. Os dos os números.
outros dois apresentaram matéria variada,
como literatura, crônicas, história, etc. U B E R D A D E {2*) 634
Terra de Santa Cruz teve feição inteiramen- Com o título acima e datado de dezembro
te católica. de 1944, foi distribuído, nesta Capital, farta
Desaparecendo de nosso convívio, reapare- e clandestinamente, na calada da noite de 2
ceu em Vitória, capital do Estado do Espírito para 3 de janeiro de 1945, um pequeno jor-
Santo, onde deu dois números, em julho e nal, integralmente ocupado em severas críti-
agosto de 1947. Em junho de 1948, deu outro cas e ataques à Ditadura de lá e de cá.
número, mas este em Uberaba. Pela Polícia foram apreendidos todos os
exemplares encontrados em mãos de parti-
NACIONAL B A N C A R I A 633 culares, é lógico, porque a natureza da pu-
Revista mensal econômico-financeira. blicação não permitia sua venda publicamen-
Diretor-proprietário, Sr. Geraldo Afonso Men- te, à luz meridiana, em bancas de jornais.
donça de Azevedo. Não precisamos dizer que, na ocasião, não

A 20 de dezembro de 1944 deu o primeiro passou desse número, tal a atitude e severa

número e em julho de 1 9 4 5 , o quinto e últi- vigilância policial.

mo. Formato de 27 x 18,5, quatro páginas e qua-


Formato de 27 x 20, 50 páginas e duas colu- tro colunas sem espaços vazios. Composição
nas. Impressa na Gráfica Queiroz Breyner cheia e maciça de matéria editorial.
Ltda., à Avenida Afonso Pena, 351. Foi editado, não como publicação local, mas
Capa e cabeçalho sem qualquer alteração. como se tivesse por âmbito todo o território
Redação à Rua São Paulo, 1817. nacional, tanto que, no cabeçalho, não se
406 HlHiÜiiO Bi íMPSMi BfBflO HõiilÕHlf: 1895-1954

especificou — Belo Horizonte — e sim, Bra- Polícia a não fazê-lo, sem prévio registro.
sil Tão singular notificação não foi, porém, res-
É intuitivo que não citou o local de impres- peitada, sob o justo fundamento de que a
são. Se o fizesse, daria uma pista segura para outros jornais em franca e ativa publicação
descoberta de seu autor, e quem faz um jor- não se fizera a mesma exigência.
nal deste jaez tem o necessário cuidado de Ao ressurgir, fez o histórico completo e mi-
não deixar o mínimo vestígio de sua origem. nucioso da verdadeira odisséia da feitura e
Não obstante esta e outras precauções, foi distribuição do primeiro número, impresso
seu diretor descoberto e preso com seus com- em pequeno prelo manual, cuja fotografia
panheiros de lutas pelo ideal sagrado da li- estampou.
bertação do Brasil das garras da nefanda Di- Dessa edição foram tirados 15.000 exem-
tadura, de triste memória. plares, sendo a maior parte distribuída por
Em um retângulo da parte baixa esquerda, um grupo de rapazes, a desoras, por todos
da quarta página escreveu: Este jornal cus- os recantos da cidade, mesmo os mais lon-
tou sacrifício. Eleéa luta que avança. Leia-o gínquos. O restante cia edição foi remetido,
e passe-o para frente. E esse apelo foi, como com as devidas cautelas, para todos os pontos
testemunhamos, religiosamente atendido por do País e daí a causa de no cabeçalho constar
todos. — Brasil — e não, Belo Horizonte. Teve,
Este jornal, por seu feitio extremado e pelas destarte, o caráter de publicação nacional, e
peripécias que se seguiram a seu apareci- não local.
mento, parecia fadado a não prosseguir, nem Por mais de uma vez temos salientado o fato
mesmo em tempo remoto. Foi essa a natural do aparecimento de inúmeros jornais políti-
impressão de todos. Tal, porém, não aconte- cos, em épocas de grandes campanhas elei-
ceu, porque, sem que ninguém esperasse, torais. Na presidencial de 1945 falhou a nos-
ressurgiu em segunda fase, a 1° de setembro sa observação, não se confirmando esse ve-
de 1945, com o número 2. lho costume, tanto assim que só depois de
Aí se apresentou publicamente, circulando estar a luta já em fase bastante adiantada foi
livremente, apesar de ter sido notificado pela que ressurgiu este jornal, para defesa e propa-
immoospínóoiCôs 407

ganda da candidatura do excelso Major- A contar do número 8, trazia à direita do


Brigadeiro Eduardo Gomes à presidência da cabeçalho um retângulo ocupado, até o 21,
República. com esta frase:
A facção contrária não fundou nenhum, mas Nenhum de nós interromperá a jorna-
até certa altura contou como seu legítimo da, porque a honra do Brasil lampeja em
representante Folha de Minas, jornal oficioso nossos escudos. Eduardo Gomes
e defensor da candidatura do General Eurico A partir do número 22, foi essa frase substi-
Dutra. tuída por estoutra:
Liberdade esteve com a U.D.N., sem no en- O povo anseia por ver cumpridos e res-
tanto representá-la oficialmente. peitados os princípios de educação repu-
Descrevamos, para terminar, sua parte ma- blicana, que a atual geração herdou e
terial. cultiva. Eduardo Gomes.
Como dissemos, o primeiro número desta Na última página era reproduzido o título
fase, segundo de publicação, saiu a P de em letras menores, mas do mesmo estilo das
setembro de 1945, dia da chegada a esta do cabeçalho.
Capital do candidato oficial à presidência da Os primeiros números de Liberdade saíram
República. muito mal impressos, além de péssima re-
Publicação diária, vespertina. visão. Suas páginas eram verdadeiras
Diretor, Dr. Simão Vianna da Cunha Pereira, fábricas de pastéis. Depois ficou tudo
o mesmo do número 1; redator-chefe, Sr. normalizado.
Humberto P. Soares e redator-secretárío, Sr. Redação e administração à Rua do Espírito
Hélio Pellegrino, até o número 6. Do núme- Santo, 605.
ro 7 em diante, desapareceu da seção pró- Com o número 77, de 1° de dezembro se-
pria a citação desse cargo. guinte, Liberdade encerrou suas atividades,
Formato de 49 x 32, quatro páginas e seis deixando a arena justamente na véspera de
colunas. Com o número 21, mudou as letras ferir-se o grande pleito pelo qual tão deno-
do título. dadamente se batera.
408 nmtítio õà lârmsà BÍBÍIÕ HOMOHK: w$-m4

A F A Í S C A (2 )
a
635 da Agricultura. Dirigido pelo Sr. Anchieta Gui-
Segundo jornal deste nome e o primeiro vin- marães, diretor do referido Departamento.
do à luz da publicidade em 1945. Saiu a 4 Era mimeografado, tendo porém impressa a
de março e desapareceu a 10, com o número capa, que não sofreu qualquer alteração.
2. Destinava-se a difundir conhecimentos úteis
Formato de 28,5 x 19,5, quatro páginas e aos agricultores.
três colunas. Formato de 23,5 x 17,5, 20 e mais páginas e
No cabeçalho estampava: Tudo vê, tudo coluna aberta.
ouve, tudo fala. Está aí definido o seu pro- Com o restabelecimento do Boletim de Agri-
grama.
cultura, Zootecnia e Veterinária, pela Porta-
Boletim oficial dos Amigos de Santo Antônio ria n 39, de 17 de janeiro de 1947, do Se-
ü

e do Eldorado Futebol Clube.


cretário da Agricultura, foi declarado extinto
Fundado pelos Srs. Eden Neves e Odilon
este boletim, cujo último número saiu em
Barbosa.
dezembro de 1946, o 12, do ano II.
Foi este o corpo de direção: diretor, Sr. Luís
Lopes; secretária, Senhorinha Teresinha
J.O.C.F. 637
Albuquerque; gerente, Sr. Odilon Barbosa;
Boletim da Juventude Operária Católica Fe-
redator-chefe, Sr. Eden Neves; redatores, Srs.
minina, um dos setores da Ação Católica, que
Irani Lima, Cassiano Nunes Neto e Ibsen Cor-
aparece como suplemento de Vinculum
reia Lima.
Unitatis, como nele se declara.
Tiragem de 500 exemplares e impressão das
O primeiro número é de março-abril de 1945.
oficinas do Estado de Minas.
Não há edição com o número 5, mas em
Redação à Rua da Bahia, 2743-
compensação os números 4 e 6 tiveram suas

B O L E T I M AGRÍCOLA 636 duplicatas: um número 4 de novembro-de-

Em março de 1945 foi publicado o primeiro zembro de 1945 e outro de março de 1946
número deste boletim, editado pelo Depar- e um número 6 de abril-maio e outro a junho-
tamento de Produção Vegetal da Secretaria julho de 1946.
«mmmmióQicos 409

Formato de 24 x 18,5 para os números 1 e 2 ano de publicidade. A data só foi posta a


e quatro páginas. O número 1 com duas co- partir do número 3, de 19 de maio, e assim
lunas ou coluna aberta e o número 2 com mesmo ao alto das páginas internas, e não
três. Do número 3 em diante, foi aumentado no cabeçalho, como é de uso corrente.
o formato de 26 x 19,5, seis a oito páginas e Finalmente, jamais citou a localidade em que
três colunas. se publica!
Um cabeçalho para cada um dos números 1 Somente a leitura do texto poderá indicar
a 3 e outro do 4 para a frente. Cada cabeça- esse indispensável pormenor e assim mesmo
lho com seu tipo de título. A partir do núme- à pessoa conhecedora do meio ambiente.
ro 2, começou a estampar à esquerda do Fora disso, não.
título o escudo da entidade que representa. Abaixo do título, em toda a sua extensão,
Impresso nas oficinas de O Diário, com a gravuras de legumes vitaminosos e mais dois
tiragem de 500 exemplares. abacaxis simetricamente dispostos ao centro.
Trata apenas de assuntos católicos, com es- O título é formado de letras cujas hastes e
pecialidade daqueles que dizem respeito ao travessões são representados por... bananas,
setor de que é órgão. e os pontos dos i, por... tomates. As reticên-
cias apostas ao título estão representadas por...
VITAMINAS... 638 nabos!
Semanário humorístico e satírico sem re- Vitaminas... é um jornal de humorismo fino,
lações com o D.LP. — Redator-Chefe-Di- e não desse humorismo chula, piegas e imo-
retor-Revisor e repórter responsável — ral que vemos freqüentemente em certas pu-
Flix blicações que trazem o falso rótulo de hu-
Além do título, só isso no cabeçalho da edi- morísticas.
ção inicial. Nada de número, data e ano de Formato de 27 x 20, quatro páginas até o
publicidade. Foi, porém, distribuído a 21 de número 14 e oito em seguida, e sempre três
abril de 1945. colunas. Tiragem de 3-000 a 5.000 exemplares
O número 2, que também não trouxe data, e impressão da Gráfica Queiroz Breyner Ltda.
começou a publicar o número da edição e o Redação à Rua Artur Lobo, 156.
410 ffMtétfO Bi iârBMÍ úfBHO HOMOHlf: 1895-1954

Com o número 27, de 9 de janeiro de 1946, R E V I S T A P O CFO 639


suspendeu a publicação, só restabelecida a As iniciais que formam o título desta revista
6 de outubro seguinte, com o número 28. significam — Curso de Formação de Oficiais.
Voltou com quatro páginas e com a mesma Foram publicados oito números, o primeiro,
feição material, salvo leve alteração no ca- em abril de 1945 e o último, o 2 do ano II,
o

beçalho, no qual substituiu os antigos e cor- em fevereiro de 1946. Os números 2 e 3,


respondentes dizeres por estes: Semanário correspondentes a maio e junho, saíram em
independente, sem partido. um só fascículo.
O número 34, de 18 de novembro de 1947, Diretor e redator-chefe, Capitão Antônio
que, por engano, trouxe o número 44, foi o Heliodoro dos Santos.
último publicado. O engano começou na Formato de 20 x 13, 48 páginas e duas colu-
anterior edição. nas.
Flix, redator deste jornal, é o pseudônimo Capas coloridas de um só modelo para todas
do ilustre cronista e jornalista, Dr. Félix as edições, com estas características: em cima
Fernandes Filho. o título e abaixo dele a inscrição — Departa-
O número 2, de 28 de abril, foi apreendido mento de Instrução. Ao centro, uma gravura
pela Polícia. Quando isso se verificou, representando o grande pórtico de entrada
poucos exemplares restavam nas bancas do D. I., no Prado. Na parte baixa um emble-
de jornais, pois quase toda a edição já se ma militar e — Força Policial de Minas Ge-
encontrava em mãos do público. Motivou rais.
a apreensão a reprodução fotográfica de No verso da capa se encontra o cabeçalho
certo documento. Ao ressurgir, reeditou o interno. Abaixo do título, um livro aberto e
mesmo documento, cuja primeira por trás dele, cruzados, um sabre e uma pena.
publicação tantas horas amargas custou a No livro, os versos de Castro Alves Nem cora
seu diretor. A reedição, no entanto, nada o livro de ombrear com o sabre. Nem cora o
lhe custou, porque os tempos mudaram, sabre de chamá-lo irmão, cada um em uma
são outros, bem diversos. folha.
amwmmiômos 411

Impressos nas oficinas gráficas da Força Po- dos mais reputados estabelecimentos de en-
licial os três primeiros números e os restantes, sino superior do País.
nas oficinas de O Diário, Todos os números Formato de 27 x 20, oito páginas e duas ou
profusamente ilustrados. Tiragem de 1.200 três colunas, conforme a natureza da matéria
exemplares. publicada. As letras do título estão colocadas
Além da colaboração técnica sobre assuntos de cada lado de uma roda denticulada e nes-
militares, inseria outras seções, como notici- ta escrito, na parte superior — Engenharia,
ário, sociais, esportes, humorismo, curiosi- e ñaparte inferior— V.M.G. Dois retângulos
dade, literatura, charadas, xadrez, etc. laterais no cabeçalho, com dizeres peculiares
Em resumo, uma boa revista, contendo ma- à publicação. Impresso nas oficinas de O
téria variada, portanto, para todos os gostos. Diário, com a tiragem de 500 exemplares.
Bastante modestos os distintos moços funda-
d_X_ 640. dores deste jornal, dando-lhe o nome de dx,
Órgão do corpo discente da Escola de Enge- que em Matemática significa o infinitésimo.
nharia. Diretor-responsável, Sr. Saulo Pires Nada de infinitamente pequeno é ele, muito
Vianna; diretores, os conselheiros do DEE; pelo contrário, é uma excelente publicação,
redatores, Srs. Aimoré Dutra Filho, Paulo digna de seus talentosos e operosos direto-
Gaetani e Roberto A. Galvão; colaboradores, res.
os alunos da Escola.
Tem vida própria e autônoma, mas constitui «TUIB^KL 641
um suplemento da revista D.E.E., sem, no Há tempos, tivemos uma revista com este
entanto, estar a ela anexado materialmente. mesmo nome.
É um suplemento sem o ser, um suplemento O primeiro número da publicação de que
virtual, in nomine. vamos tratar foi distribuído em fins de maio
Seu aparecimento se verificou a 21 de maio de 1945. Ainda circula com relativa regulari-
de 1945, data mui grata a seus fundadores, dade.
pois nela se comemorava o 34° aniversário Editada sob os auspícios da Sociedade Fer-
da fundação da Escola de Engenharia, um roviária, organização que objetiva construir
412 UMtiBtô Oi iMWi Of BUO HOtilOtill. MS-WS*

e manter um Sanatório para internação gra- ção. O lugar de diretor-secretário foi exerci-
tuita de empregados da Rede Mineira de Vi- do inicialmente pelo mesmo Sr. Sílvio, que
ação, atacados de tuberculose. Ao encontro teve por suhstituto o Sr. Gil de Sousa Rocha.
de tão elevada e filantrópica iniciativa, veio Redação à Rua Monte Carmelo, 99, depois à
o Governo do Estado, autorizando, pelo De- Rua Matias Barbosa, 173, e finalmente à Rua
creto n Q
1689, de 25 de fevereiro de 1946, Nepomuceno, 395.
o diretor da Estrada a construir um edifício
Os números até agora publicados muito bem
para a q u e l e fim, p o d e n d o para isso
colaborados, com assuntos de interesse ge-
despender até dois milhões de cruzeiros.
ral, como literatura, esportes, sociais, modas,
A capa do primeiro número estampou o re-
cinema, charadas, etc. Publica, outrossim, to-
trato de Roosevelt, prestando assim justa ho-
dos os atos oficiais da direção da Rede.
menagem ao grande democrata mundial, fa-
Ilustrações finamente gravadas.
lecido a 12 de abril de 1945. As capas dos
números posteriores trazem motivos vários.
UBHRTADOR 642
O tipo do titulo da capa e da folha-de-rosto,
sempre o mesmo. A vitória da Nações Unidas contra o monstro
alemão alterou fundamentalmente o panora-
Impressa na Gráfica Queiroz Breyner Leda.,
ma político e social do mundo, principal-
à Avenida Afonso Pena, 351, e em outra
mente pela ação decisiva da Rússia Soviética,
oficina não-declarada nas edições, tiragem
com seus formidáveis exércitos, em
de 2.500 exemplares.
arrancadas memoráveis na parte oriental da
Publicação mensal, com o formato de 23 x
luta. O reflexo de tal situação não se fez
1 6 e duas ou três colunas. O número de
esperar no Brasil. Bruscas e inevitáveis
páginas tem variado bastante.
transformações se operaram então e, entre
Díretor-redator- responsável o Sr. Álvaro Má-
elas, culminou o ressurgimento do Partido
rio Teixeira da Silva, que depois passou só a
Comunista, havia tempos com suas vozes e
proprietário. Em seguida foi a propriedade
transferida para o Sr. Sílvio Fernandes da Sil- atividades abafadas e condenadas pela

va, que assumiu a responsabilidade da dire- Ditadura.


mmasoospmióBKOí 413

Conseqüentemente, veio a arregimentação com o povo, não temos compromissos com


do partido, o que se fez rapidamente, pela ninguém. No número 8, esse retângulo pas-
constituição de núcleos ou células instaladas sou a ser ocupado pela declaração do preço
em quase todas as divisões administrativas do jornal, 20 centavos, o mais barato de to-
do País. O de Belo Horizonte não tardou e dos da época. Com o número 9, passou a ter
para representá-lo foi fundado o órgão oficial mais um retângulo, à esquerda, com o nome
de propaganda. do diretoT e local da Tedação. O da direita
Assim surgiu Libertador, a 16 de junho de continuou como dantes.
1945, que não chegou a contar quatro meses O título sempre reproduzido na última pági-
de vida, pois a 6 de outubro seguinte desa- na, em ponto menor.
parecia, com o número 17. De cada lado do título da última página e a
Publicação semanal, aos sábados. Formato de contar do número 10, começou a estampar
43 x 30 até o número 8, de 4 de agosto. um retângulo, com frases sobre a política
Com o número 9, de 1 1 , foi o mesmo que defendia.
aumentado para 48 x 30. Ordinariamente com Impresso na Tipografia Cruzeiro, sita à Rua
quatro páginas e sempre com cinco colunas. Curitiba, 581, onde também se localizava a
Com o aumento de formato, mudou o tipo administração. Redação instalada em uma sala
das letras do título, logo depois substituídas do edifício Mariana.
por outras maiores, a partir do número 1 1 , Deste jornal só temos a dizer que bem de-
mas rigorosamente do mesmo estilo. fendeu a sua ideologia.
Dirigido pelo Sr. Clemente Luz. A partir do
número 1 2 , de 1° de setembro, apareceram R E V I S T A BANCARIA 643
os Srs. Fritz Teixeira de Salles e Wilson A 14 de julho de 1945 apareceu o primeiro
Augusto de Figueiredo, como redator-chefe número desta revista, sob a direção do Dr.
e secretário, respectivamente. Helton Brant Aleixo.
Até o número 7, de 28 de julho, trouxe à No frontispício alinha a matéria de seu pro-
direita do título um retângulo com esta afir- grama: Direito, economia, finanças, adminis-
mativa do Sr. Luís Carlos Prestes: A não ser tração, indústria, comércio, pecuária, literatu-
414 ntmino oà IMPBMÍ KBUO HOSIIOHIÍ ms-m4

ra, diversos— rádio, cinema, teatro, música, Publicação semestral e impressão das ofici-
sociais, esporte. nas da Imprensa Oficial.
Como se observa, além de seu principal ob- Formato de 18,5 x 11, com grande número
jetivo, expresso no título, estendeu largamen- de páginas.
te o âmbito de suas atividades. Uma revista Nada tem de comum com a antiga Revista de
de assuntos gerais, com uma parte Identificação. Não se trata de nova fase, e
especializada — a bancária. sim de outra publicação, sem nenhuma liga-
Diretor, como já dissemos, Dr. Helton Brant ção com aquela, não obstante a direção e
Aleixo; secretária, Senhorinha Maria de finalidade.
Lourdes Oliveira; gerente, Sr. Adelchi Ziller. Pelos trabalhos até hoje publicados, é de es-
Formato de 23 x 14,5, 55 páginas e três perar-se que tenha vida tão brilhante quanto
colunas. a de sua predecessora, cujo valor já tivemos
Capa de Rodolfo, impressão da Tipografia oportunidade de realçar.
Velloso & Cia. Ltda., à Avenida Afonso Pena,
740, e tiragem de 1.000 exemplares. Redação O DIÁRIO E S P O R T I V O 645
à Avenida Paraúna, 451. Como ele próprio disse, era uma espécie de
Ótima publicação, cujo desaparecimento é apêndice de O Diário. Classificou essa inici-
de se lamentar, pois pelo número de estréia ativa como a primeira do gênero.
muito prometia. Primeira edição datada de 26 de julho de
1945- Publicação semanal, às quintas-
R E V I S T A D E IDENTIFICAÇÃO E feiras.
CIÊNCIAS CONEXAS 644 Direção dos Srs. José de Araújo Cotta e J .
O primeiro número desta revista foi distri- Etienne Filho, conhecidos esportistas e téc-
buído a 23 de julho de 1945. Tem por diretor nicos no assunto. Com o número 33, de 14
o Sr. Raul Pedreira Passos, competente chefe de março de 1946, o Sr. Etienne Filho deixou
do Serviço de Identificação da Polícia de Mi- a direção, por se ter mudado para o Rio de
nas e reputado técnico da ciência de Locard. Janeiro.
fíífHWDOSPfilÓDICÕS 415

Formato de 36 x 24, 12 páginas e cinco co- De fato, foram publicados apenas 67 núme-
lunas. Capas alusivas ao gênero de ros, à vista do que atrás esclarecemos, e não
publicação. 68.
Propriedade da Boa Imprensa S. A., e im- Redação à Rua dos Goitacazes, 76.
presso nas oficinas de O Diário.
Texto variado sobre todos os esportes e pro- 0 CADAFALSO 646
fusamente ilustrado com gravuras correspon- Com um título destes a infundir terror, a im-
dentes às notícias publicadas. Até hoje, a
pressão de todos, quando dos profusos anún-
melhor publicação esportiva cá da terra e a
cios do próximo aparecimento de O Cada-
que mais durou, apesar de ter durado pouco.
falso, foi de que se trataria de um jornal di-
Não é preciso proclamar que teve grande
ferente, de crítica acerba e mordaz e de aná-
circulação, porque na é p o c a que atra-
lises severas de pessoas, usos e costumes,
vessamos, o futebol a quase todos empol-
em suma, de um autêntico cadafalso, de visão
gou e tudo avassalou. F. ai do jornal que não
aterradora.
consagrar a este gênero de esporte desen-
Nada disso. Apareceu apenas um jornal lite-
volvida seção. Se isso não fizer, verá irre-
mediavelmente suas edições encalhadas nas rário, muito bem-feito, desfazendo por com-

agências e bancas. pleto o significado do título. Mas nem assim


venceu, porque não passou do primeiro nú-
O Diário Fsportivo não tem os números 23 e
mero, publicado a 2 de setembro de 1945.
24, por se ter saltado a numeração de 22
Foi, portanto, a única vítima de si próprio.
para 25. Outro cochilo se verificou, com a
falta de numeração de uma edição entre os Direção dos Srs. Simão Pedro Casasanta e

números 46 e 47. Domingos Jórío Filho.

Ninguém se admire deste remate: com o nú- Impressão da Gráfica Queiroz Breyner Ltda.,
mero 68, de 28 de novembro de 1946, O à Avenida Afonso Pena, 351, com a tiragem
Diário Esportivo encerrou a sua vida, que de 1.000 exemplares.
tão brilhante fora. Encerrou-a ex-abrupto, Cabeçalho gravado, sendo as letras brancas
porque nada disse a respeito naquela edição. sobre fundo preto. Abaixo dele lê-se: Tudo
416
umuitioõà mm «afio Homotm-, ms-m4

pelo Brasil, petas letras e pela verdadeira cul- dados e elementos. Possuímos tão-somente
tura humana. números avulsos e de numeração muito
Formato de 39 x 28, seis páginas e cinco salteada, que não oferecem base suficiente
colunas. O título, em outro estilo, era repro- para minuciosa e melhor descrição do peri-
duzido na última página. ódico.
Redação à Rua Professor Morais, 635.
R E V I S T A DO I N S T I T U T O H I S T Ó R I C O E
O PODER 647 GEOGRÁFICO D E M I N A S G E R A I S 648
Jorna! espírita, fundado e dirigido inicialmente Uma das sensíveis lacunas para o preenchi-
pelo Sr. Arlindo Corrêa da Silva e depois por mento da qual sempre nos batemos, no de-
diversos.
curso da primeira fase de atividades do egré-
Até hoje com três formatos: 27 x 19 e 4 gio sodalício que é o Instituto Histórico e
colunas; 37,5 x 27,5 e cinco colunas; e 48 x Geográfico de Minas Gerais, foi a publicação
34,5 e sete colunas. Quatro páginas em to-
de uma revista ou de publicação semelhante,
dos. Tiragem de 800 a 1.000 exemplares.
que inserisse as produções dos sócios e tra-
O primeiro número é datado de 18 de outu-
balhos mesmo de estranhos, dignos de apre-
bro de 1945.
ço e condizentes com o programa social.
Redação, administração e oficinas à Rua Rio
Apesar de secundados por um pugilo de des-
Casca, 307.
tacados e abnegados consócios, nada conse-
No programa com que se apresentou disse:
guimos, não por falta de material para publi-
Este jornal é uma trincheira da liberda-
cação, que até nos sobrava, mas por motivos
de religiosa. Lutaremos pelo Espiritismo
jamais esclarecidos. Pelo lado financeiro não
e pelas sociedades que representam o
foi que emperrou o carro de nossa boa von-
patrimônio de independência, de luz e
tade, porquanto tínhamos, na direção do Ins-
de cultura do povo brasileiro.
tituto, figuras de projeção e real prestígio
Já era bastante adiantado na publicação, ra-
nos bastidores da administração do Estado
zão por que não podemos dar melhores de-
q u e , com facilidade, conseguiriam a
talhes a seu respeito, pela falta absoluta de
RMWDOSPWÔDKQS 417

impressão gratuita da revista na oficinas da Com a publicação desta bela revista, repleta
Imprensa Oficial. dos mais interessantes e originais trabalhos,
Felizmente, porém, o acalentado sonho do estão de parabéns o Instituto e os amantes e
mais obscuro dos fundadores do Instituto cultores de nossas gloriosas tradições.
Histórico está hoje convertido em brilhante
realidade, com o aparecimento, a 27 de ou- BOLETIM NUMISMÁTICO 649
tubro de 1945, da revista cujo nome encabe- A Sociedade Numismática de Minas Gerais,
ça estas linhas, graças à boa vontade e in- fundada a 1° de dezembro de 1937, ao en-
gentes esforços da operosa diretoria que sejo da instalação da III Exposição
norteia com segurança os destinos de nossa Numismática, a 15 de novembro de 1945,
querida associação. lançou à luz da publicidade, nessa data, o
É esta a sua direção: redator-chefe, Dr. Boletim Numismático, órgão oficial da
Salomão de Vasconcellos c diretor-secretário, entidade.
Dr. Copérnico Pinto Coelho. A Comissão de Publicação puramente técnica, trouxe o nú-
redação compõe-se desses e mais dos se- mero de estréia vasta e erudita colaboração
guintes senhores: Drs. J o s é Oswaldo de sobre todos os assuntos de sua especialida-
Araújo, Arduino Bolívar, Augusto Couto, de.
Manuel Casasanta e Álvaro Benício de Paiva. No gênero, é esta a primeira publicação
De acordo com o artigo 33 dos Estatutos, a surgida em Minas, quando é certo que outras
revista será publicada periodicamente, não unidades da Federação já de há muito estão
devendo, todavia, ser superior a um ano o representadas nesse ramo da imprensa.
espaço decorrido entre um e outro número O primeiro número teve como diretor o Dr.
consecutivo. J . Baeta de Carvalho e como secretário o Sr.
Formato de 18 x 11, grande número de pá- João de Araújo Barros. Em julho de 1946,
ginas e coluna aberta. saiu o número 1-2, do ano 2 a, já com novo
Impressa nas oficinas da Imprensa Oficial, diretor, Sr. J . B. C. Nunes. No posto de
com a tiragem de 1.000 exemplares. secretário continuou o mesmo titular, Sr. João
418 mmtísio oi immi ofsfio mimit: ws-iw

de Araújo Barros. Foi esse o último número Formato de 15 x 11, 20 páginas e coluna
publicado. aberta. Impressão da Grafica Belo Horizonte,
Formato de 19 x 1 1 , número de páginas va- à Rua dos Tupinambás, 617, e tiragem de
riável e capa artisticamente desenhada por 300 exemplares.
Érico e gravada nas oficinas da Imprensa Esta a sua propriedade e direção: do primei-
Oficial. Traz ao alto dessa capa o emblema ro número, diretor proprietário, Sr. Francisco
social, representado pela estampa de uma C. M. Ferraz; diretor-superintendente, Sr.
moeda colonial cunhada em Minas e colocada
Adelmar Cadar e redator, Sr. Humberto Reis.
dentro de dois círculos concêntricos, entre
Dos números 2 e 3, proprietários, Afonso de
os quais se lê o nome da Sociedade e o local
Castro e Levindo Lopes, este, diretor-secre-
de sua sede.
tário.
Impresso na Tipografia Cruzeiro, à Rua
"Aos nossos leitores" foi o título do artigo
Curitiba, 581, com a tiragem de 500 exem-
com que se apresentou, expondo seu pro-
plares.
grama e sua finalidade.
Redação e administração à mesma rua acima
Redação à Rua Goiás, 129
citada, 760.

P INCONFIDENTE 651
MINAS TURFISTA 650
A 29 de novembro de 1945 saiu o primeiro
No gênero, a primeira revista editada no Es-
número deste jornal, órgão dos interesses do
tado.
Barro Preto, de propriedade e direção do
Publicou somente três números, o primeiro
Professor Otaviano José Fernandes.
a 16 de novembro de 1945 e os dois outros
Formato de 27 x 18,5, quatro páginas, quatro
muito tempo depois, a 1 2 e 27 de setembro
colunas e impressão de uma tipografia situa-
de 1947. Anunciou, no entanto, publicação
da à Rua Pouso Alegre, 2135, com a tiragem
semanal.
de 1.000 exemplares.
Um modelo de capa para o número 1 e outro
para os demais, com motivos alusivos ao Tinha por fim defender os interesses dos
turfismo. Cabeçalho com boas alterações. trabalhadores mineiros em todas as c ir cu ris-
mmsoojmfóMCõf 419

láncias, incentivar o ensino e dar notícias do blicação distinta da de seu criador, em con-
interior do Estado. cordância com o que fizemos em relação ao
Texto noticioso e com várias composições Diário da Assembléia.
literárias, além de outras seções, como sociais O título é reproduzido na última página, em
e esportes. tipo menor, mas do mesmo estilo do princi-
Redação e administração à Rua Araguari, 246. pal.
O Inconfidente não passou do primeiro nú- Numeração contínua até 31 de dezembro de
mero. E que ninguém se admire disso, por 1946 e anual de I o
de janeiro de 1947 em
ser esta a sorte de nossa Imprensa, desde os diante, correndo assim paralela com a do
seus primeiros albores. Minas Gerais.

DIÁRIO P A JUSTIÇA 652 EDIFÍCIO 653.


O Minas Gerais de 14 de dezembro de 1945 Se bem que datado de janeiro, só a 7 de
começou a editar, no final da edição, o Diário fevereiro de 1946 foi distribuído o primeiro
da Justiça, destinado a publicar toda matéria número de F.dificio, revista fundada sob no-
referente ao Poder Judiciário, Tribunal Regi- vas moldes literários, por um grupo de inte-
onal da Justiça Eleitoral e Justiça do Traba- lectuais, todos jovens.
lho, inclusive editais judiciais. Redator-chefe, Sr. Valdomiro Autran Doura-
Foi uma boa e proveitosa medida, antes já do e secretário, Sr. Wilson de Figueiredo. O
adotada em relação a outros Poderes consti- corpo de redatores teve os seguintes titula-
tucionais. Tão útil iniciativa veio facilitar con- res: Sr. Sábato Magaldi, Otto Lara Resende,
sideravelmente os interessados, que encon- Edmur Fonseca, Pedro Paulo Ernesto, Fran-
trarão, em páginas especiais e não esparsas, cisco Iglesias, Walter Andrade e Otávio
como anteriormente, tudo o que se referir à Alvarenga.
matéria de Justiça. A parte gráfica do Diário O primeiro número apresentou-se com o for-
da Justiça é a mesma do Minas Gerais. Tem, mato de 27 x 21,5, 28 páginas, duas colunas
entretanto, paginação separada e numeração ou coluna aberta. As outras edições saíram
privativa. E por isso o incluímos como pu- com o formato de 17 x 11, 60 a 80 páginas
420 nmtítIO Bi IMPtêNSi BfBIlO ffOt/Mtt: 1895-1954

e também com duas colunas ou coluna Compilações éfeita para sua sensibilida-
aberta. de. Compilações compila para você,
O número 1 saiu das oficinas da Imprensa amigo leitor, a quintessência do que se
Oficial. O número 2 foi composto nessas publica nos jornais e revistas do Brasil.
oficinas, e os números 3 e 4, nas de Folha Uma nota esclareceu:
de Minas, mas impressos na Gráfica Zenit O material do presente número foi com-
Ltda., à Rua Niquelina, 83, Santa Efigênia. pilado nas revistas Alterosa, Novidades,
Edifício traz na capa, à guisa de legenda, Atlântida, Belo Horizonte, Beira Mar,
este verso de Carlos Drummond de Andrade, Careta e Leitura. Invadimos a seara
como que interrogando o futuro — E agora alheia, todavia respeitamos o Copyright.
José? Tivemos, assim, uma revista original sem o
Capas dos números 2, 3 e 4 ilustradas por ser. Original pelo processo de publicação
Heitor Coutinho, com motivos futuristas. adotado e nada de original por inserir maté-
Edifício foi uma revista muito bem recebida ria compilada e, portanto, já conhecida, ape-
pelos cultores e apreciadores de seus novos sar de selecionada.
rumos literários. Com o número 4, de julho, Redação à Rua dos Tamoios, 530.
encerrou o ciclo de suas atividades. Não obstante ser mais fácil compilar do que
produzir, nem por isto Compilações não com-
COMPILAÇÕES 654 pilou senão uma vez, consoante o método
Compilações apareceu três dias depois da seguido por nossas publicações.
precedente, a 10 de fevereiro de 1946. Ma-
terialmente, muito semelhante ao primeiro PH=7 655
número de Edifício. Os alunos da Escola de Engenharia procura-
Formato de 27 x 21,5, 10 páginas e duas ram no labirinto da Matemática o nome para
colunas. Impressão da Gráfica Queiroz título de seu bem-elaborado jornal. Seus co-
Breyner Ltda. legas da Escola de Medicina, imitando o ges-
Diretor, Sr. Abdias Rodrigues. to, penetraram nos mistérios da Química e
Assim se apresentou: lá buscaram também um nome para o seu.
sfsmusmmfôBicos 421

Escolheram PH-7, símbolo que indica neu- Impresso nas oficinas de Folha de Minas, com
tralidade. Sendo o jornal neutro, nome mais tiragem que oscilava de 500 a 750 exempla-
adequado não se lhe podia dar. Sua orientação res.
está, pois, definida no próprio título. O número 8, de dezembro de 1946, com o
A 21 de março de 1946 foi distribuído o qual encerrou a primeira fase de sua exis-
primeiro número. tência, constituiu uma edição especial, em
Redator-chefe, Sr. Cid Vasconcellos Westin, h o m e n a g e m aos m é d i c o s diplomados
no primeiro número; o mesmo e mais os Srs. naquele ano. Circulou com o formato de
Nicolau C. de Miranda e Tancredo A. Furta- revista, com 17,5 x 11, 18 páginas e duas
do, no segundo e os mesmos e mais os Srs.
colunas.
Hugo Gontijo e José Comini, do terceiro ao
Quase três anos depois, em setembro de
quinto. Secretário, Sr. Jesus Santos. Os nú-
1949, ressurgiu em segunda fase.
meros 7 e 8 saíram sob a direção dos Srs.
Conhecemos unicamente os números 1 e 2,
Anibal Bonifácio da Costa e Rafael
cada qual com seu próprio formato. O pri-
Tarnopolsky, diretor-gerente e secretário,
meiro, com 27 x 19, seis páginas e quatro
respectivamente. No número 6 nada consta
colunas; o segundo, com 36,5 x 24,5, seis
a respeito da direção.
páginas e cinco colunas.
O cabeçalho é gravado, estando o título den-
Cabeçalhos iguais. Abaixo do título um lon-
tro de um retângulo, que também encerra
go traço e debaixo deste o seguinte: Órgão
estas palavras: Jornal médico universitário.
do Diretório Acadêmico da Faculdade de
À direita, as peculiares indicações da folha e
à esquerda, um conceito do eminente Pro- Medicina da (f.M.G. Na anterior fase era ór-

fessor Mendes Pimentel atestando a sua fé gão dos alunos.


no futuro e destino da Universidade. As À esquerda, o símbolo da Medicina.
demais edições trouxeram conceitos de outros Direção dos Srs. Delcides de Oliveira
professores sobres assuntos vários. Baumgratz e Túlio Freire Silva e redação dos
Formato de 28 x 19,5, oito páginas e quatro Srs. João A. Meira, João Bosco Lana e Paulo
colunas. Batista de Oliveira.
422 limitam õâ mnmi oi BUO MUÕHIF. W5-W4

/W=7tratou, exclusivamente, de assuntos ci- O primeiro número trouxe o formato de 30


entíficos e de interesses da classe, tudo com x 21,5, quatro páginas e duas colunas na
bastante elevação e acerto. Excelente publi- primeira página e três nas demais. Os
cação, cujo desaparecimento foi bastante sen- números 2 e 3 saíram menores, 26,5 x 17,5,
tido pela mocidade acadêmica. quatro páginas e três colunas. Cada formato
Desconhecemos a data em que deixou de adotou um cabeçalho e um tipo de título.
circular. O último número que temos é o 2 Ignoramos o local de impressão e a respec-
citado, de outubro de 1949 Este número é tiva tiragem.
de feição gráfica incomparavelmente supe- Colaboração exclusiva das alunas do afama-
rior à do número 1. do educandário Colégio Santa Maria. Essa
colaboração é de fácil compreensão, gira so-
CANTICUM NOVUM 656 mente em torno de assuntos católicos e es-
í este o terceiro jornal de nosso conheci- colares.
mento, editado pelas alunas do Colégio Santa
Maria. O primeiro foi Faísca, que não figura ANUÁRIO COMERCIAL E INDUSTRIAL
neste trabalho por falta de apontamentos. DE MINAS PERAIS 657
Sobre sua existência nada conseguimos, nem Em fins de março de 1946, era posto em
mesmo dados superficiais. O segundo, Lux, circulação o primeiro volume deste anuário,
está descrito no competente lugar. Vamos, o espelho da grandeza de Minas, como ao
agora, tratar do terceiro — Canticum Novum. próprio título foi aditado.
Apareceu em março de 1946, sem indicação Propriedade e direção do Dr. Vivaldi W.
do dia. Não obedece a período certo de pu- Moreira.
blicação. Contrariando a elementar exigên- Formato de 22 x 13, 266 páginas e duas
cia, não faz constar do cabeçalho, o número colunas. Impressão da Gráfica Queiroz
nem o ano de publicidade. Breyner Ltda., à Avenida Afonso Pena, 351.
Diretora, Senhorinha Lúcia Ferreira e redato- Publicação exclusivamente dedicada ao co-
ra-chefe, Senhorinha Maria Helena Gontijo. mércio e à indústria, não fugiu de sua fina-
m&movspfsiôõicõs 423

lidade, pois nenhuma outra matéria consta cípio, o Sr. Paulo Dias e a Senhorinha Dalva
de seu texto. Barreto; e em 1947, como redatores, os Srs.
Copioso manancial de informações de indis- Pedro Moura e Harry Farrer.
cutível utilidade para aqueles que labutam Um cabeçalho para os números 1 a 3 e outro
na árdua tarefa do comércio e da indústria. para os números 4 a 6, do ano I; outro para
Trata-se, desta maneira, de uma publicação o número 1, outro para o número 2 e outro
de primeira ordem e digna de encómios, pelo para os números 3 e 4, do ano II. Todos
método seguido em sua organização e mais esses cabeçalhos muito artísticos e bem de-
ainda pela quantidade, seleção e clareza de senhados, revelando a habilidade, bom gosto
tudo o que nela se encontra. No gênero, po- e paciência de seu autor ou autores.
demos afirmar, uma das melhores publica- Redação e administração à Rua Ponte Nova,
ções do Brasil. 555.
Este jornal é o segundo do nome. O primeiro
O A R A U T O (2») 658 foi político e pouca duração teve.
Encerrada que foi a publicação de A Voz do O Arauto foi, sem favor, uma excelente pu-
Grêmio, fundaram os alunos do Colégio Ba- blicação. Suas páginas falam melhor do que
tista Mineiro, ex-Ginásio do mesmo nome, a nossa opinião. Das colegiais pode ser con-
outro órgão, sob o nome de O Arauto, que siderada entre as primeiras.
apareceu em princípios de abril de 1946.
Publicação mensal, com o formato de 29 x MEDICINA E FARMÁCIA 659
18, quatro páginas, três colunas e tiragem Diretor-responsável, Dr. Agenor Lopes
de 200 exemplares. Serviço de mimeógrafo Cançado e diretor-proprietário, Dr. Arnaldo
e l e g a n t e e e s t é t i c o , de irrepreensível Vianna Machado. Este, há nove anos passa-
p e r f e i ç ã o . No t e x t o várias ilustrações, dos, dirigiu aqui a interessante revista
merecedoras de especial menção, tendo-se patrionovista — Cruzada.
em vista o processo de reprodução. Em meados de abril de 1946, foi lançado ao
Em 1946, teve como redator-chefe o Sr. Murilo público o número inicial deste jornal. Não
Cassete e como redatores-auxiliares, no prin- passou do segundo, publicado em julho se-
424 iiMSitiooà lãmmà afeito mmoMK: m - w i

guinte. Curioso é que nenhum deles trouxe Servir aos médicos. Servir aos farmacêu-
a devida numeração nem o ano de publici- ticos. Servirão Brasil. Somos um mensá-
dade. rio modesto, mas com ambição avanta-
Ambos com o formato de 49 x 29,5, oito jada. Desejamos crescer até a dignidade
páginas, seis colunas e tiragem de 1.000 dos profissionais a que nos dirigimos —
exemplares. Do primeiro número para o médicos e farmacêuticos.
segundo, o c a b e ç a l h o sofreu apenas a Ótima colaboração e estudos sobre vários
mudança dos caracteres tipográficos. Trabalho
assuntos.
gráfico das oficinas de Folha de Minas.
Se este jornal continuasse, alcançaria, certa-
Redação à Rua Pernambuco, 278.
mente, um posto saliente em nossa impren-
A primeira coluna, bem como a última da
sa, tendo-se em vista o que apresentou nas
primeira página se destinavam, respectiva-
duas edições que circularam.
mente, à Galeria Médica e à Galeria Farma-
cêutica, para homenagear vultos de destaque
REVISTA P E MINAS ( 5 ) A
660
naquelas ciências.
Quinta revista deste título. Foram publicados
No primeiro número foram ali focalizadas as
apenas três números. Três, o número de azar
figuras marcantes do Dr. Cícero Ferreira e
de nossa imprensa. O primeiro, a 30 de abril
do Prof. Jovelino Mineiro, luminares da Me-
de 1940, mas distribuído a 21 de maio; o
dicina e da Farmácia em nosso Estado e no
segundo, em dezembro seguinte; e o terceiro,
segundo, as não menos ilustres e respeitáveis
muito mais tarde, em abril de 1948, de acor-
figuras do Dr. David Rabelo e do Prof. Teófilo
do com a capa, ou março, como constata o
da Costa Lage. O estudo crítico-biográfico
cabeçalho interno. Temos como mais exato
de cada um dos homenageados foi acompa-
o mês de abril, pois que a capa é a última
nhado do respectivo retrato.
demão de qualquer revista ou livro.
Medicina e Farmacia abriu sua "Apresenta-
Direção dos Srs. Jair Rebello Horta e José
ção" com estas palavras:
Calazans Filho, este nas três edições e aquele
Nossa apresentação resume-se na pala-
unicamente nas duas primeiras.
vra — servir. Desejamos servirá Ciência.
«ssmõôsw/óâ/cõs 425

Formato de 27,5 x 19,5, reduzido para 24 x O TER RESTRIÑO 661


15 no último número. Páginas: 46, 34 e 40 Órgão oficial do Terrestre Esporte Clube, com
para cada um dos três números, respectiva- sede à Rua Rutilo, 9, Lagoinha.
mente. Três colunas em todos. Saiu em maio de 1946. Como todos de seu
Capas ilustradas. A do número 1 com vista gênero, dedicado exclusivamente ao esporte

noturna da Avenida Afonso Pena; a do nú- e muito especialmente à entidade que re-
presentava.
mero 2 com vista de Ouro Preto e a do nú-
mero 3 com vista da cidade do Serro. Diretor responsável, Sr. J . Trindade do Nas-
Desenhos de Fernando Pieruccetti, Faria cimento e redator-secretário, Sr. Rui Ferreira

Júnior, G e n e s c o e Borjalo. Clichês da Barbosa.

Fotogravura Minas Gerais. Formato de 28,5 x 19,5, quatro páginas e


quatro colunas. Um cabeçalho para o núme-
Os números 1 e 2 impressos na Gráfica
ro 1 e outro para os demais. Publicação men-
Luz, à Rua Siderose, 149- No terceiro
sal.
n a d a se i n f o r m a . T i r a g e m de 1.000
Impressão das oficinas de Folha de Minas,
exemplares.
com a tiragem de 500 exemplares.
Redação e administração à Rua Rio de Janei-
O Terrestrino foi um bom jornal, bem escrito
ro, 651.
e criterioso em suas notas e julgamentos.
Desenvolvida e escolhida colaboração lite-
rária e histórica de João Dornas Filho, Emílio
ARQUITETURA E ENGENHARIA 662
Moura, Murilo Rubião, Franklin de Salles, José
Revista de arquitetura, engenharia, urbanis-
Lins do Rego, Oity Silva, Soares de Paiva,
mo c decoração, editada sob os auspícios do
Marcelo Coimbra Tavares, Lúcio Celso, Aguiar Instituto de Arquitetos do Brasil, Departa-
Brandão, Félix Fernandes, Clarisse Brasil, mento de Minas Gerais.
Lynn Trebor, Carlos Drummond de Andrade O primeiro número, correspondente a maio-
e outros. junho de 1946, só foi posto em circulação a
Humorismo, esportes, sociais, modas, página 24 de julho seguinte.
infantil, cinema, etc. Publicação bimestral.
426 iUHffÁIIIO Bi ÍAPPfMÁ ÜÍSfíO HOmOHU. 1895-1954

Formato de 26 x 18,5, 70 páginas em média da letra A do título é representado por uma


e duas colunas. Capas variadas, cada uma lanceta.
com seu motivo. Impressa em papel de Consta do frontispício: Órgão contra golpes
superior qualidade, na Gráfica Queiroz de... vista.
Breyner Ltda., com clichérie da Fotogravura Redação e administração à Rua Rio de Janei-

Minas Gerais Ltda., e Fotogravura Vienense. ro, 1267.

Redação e administração à Rua dos Carijós, Todos os números ilustrados com charges

109. sobre assuntos vários, inclusive políticos do


momento.
Arquitetura e Engenharia é uma revista téc-
A Lanceta trazia bom humorismo, sendo no
nica e científica de alto valor, digna, portan-
gênero um dos bons jornais aqui editados.
to, de justos e merecidos louvores, pela ma-
téria que encerra. Texto escolhido e profi-
A PALAVRA 664
cientemente tratado, entremeado de belas
Jornal de grande formato de 50,5 x 33,5,
fotogravuras.
quatro páginas e seis colunas. Feição material
sempre a mesma. Estampava o título em le-
A LANCETA 663
tras brancas sobre fundo preto.
O primeiro número de A Lanceia é datado
Semanário noticioso, cultural e político, o
de I de junho de 1946. Apenas cinco edi-
o

arauto mineiro dos ideais cristãos e naciona-


ções apareceram, sendo a última de 13 de
listas, cujo aparecimento se deu a 9 de junho
julho.
de 1946.
Publicação semanal, aos sábados. Pelos nú-
Impresso nas Oficinas Tipo Arte, situadas à
meros publicados vê-se que não saiu com
Rua Guaicurus, 503, com a tiragem de 5-000
rigorosa pontualidade. exemplares.
Diretor-responsável, Sr. Hilton de Oliveira.
Direção até o número 9 do Sr. José Carreira
Formato de 31,5 x 22,5, seis páginas, quatro
de Mattos e do número 10, de 10 de agosto,
colunas e impressão de Folha de Minas. Ca- em diante, dos Drs. Antônio Carlos de Azeredo
beçalho sem qualquer alteração. O travessão Coutinho e Luís Duarte de Paula Aroeira.
mBmmmtôofcos 427

Direção e redação à Avenida Afonso Pena, Saíram mais dois numeras apenas, a 22 do
1116. referido mês e a l de julho.
ü

A Palavra era jornal político, filiado ao Parti- Ao que parece, a raposa, estranliando o cli-
do de Representação Popular, que veio subs- ma e o movimento citadino, resolveu voltar
tituir o Integralismo. à vida das selva e ... desapareceu.
Bem-feito, bem escrito e ardoroso defensor Fundador, Sr. José Fialho Pacheco e secretá-
de seus ideais. rio, Sr. João Nogueira Filho.
Com o número 28, de 14 de dezembro, sus- Pequeno formato, 28,5 x 20, quatro páginas
pendeu a publicação, mas teve por e quatro colunas, feição essa mantida em
continuadora a Gazeta Popular, aparecida todos os números.
logo depois, a 9 de janeiro de 1947. À direita do cabeçalho está uma raposa de
pé, trajada com as vestes características do
A RAPOSA 665 clube.
Fernando Pieruccetti, o conhecido desenhis- Impressão de Folha de Minas e tiragem de
ta e caricaturista, que assina seus originais e 1.000 exemplares.
interessantes trabalhos com o pseudônimo Redação à Rua Ouro Preto, 423.
de "Mangabeira", em feliz momento de ins- Com A RafX)sa, nada menos de cinco publi-
piração criou um símbolo para cada clube cações esportivas circularam nessa época.
do nosso futebol, para Isso se valendo dos
domínios da Zoologia. A S O Q R A 666

Coube à raposa simbolizar o Cruzeiro Espor- A Sogra deu o ar de sua graça no mesmo dia
te Clube. Esta entidade sancionou e perfilhou em que o precedente jornal, isto é, a 16 de
a escolha, aproveitando-a para título de seu junho de 1946. Anunciou publicação sema-
pequeno jornal esportivo. Desta forma, a 16 nal, aos sábados, mas a promessa ficou mui-
de junho de 1946, lançava ao público o pri- to longe de ser cumprida.
meiro número de A Raposa, "a palavra da O número 1 teve feição bem diferente dos
torcida cruzeirense". demais, pelo que demanda uma descrição à
428 iwtfm oi M!Mà OÍSÍIÕ HQBUQHU ws-m4

parte. Saiu com o formato de 22 x 17, quatro À direita do cabeçalho acha-se sentada, de
páginas e três colunas. óculos e bengala à mão e ares de reumática,
Diretor responsável, Sr. N. P. Campos e re- uma velha, naturalmente a... sogra.
dator, Sr. J . P. Alvarenga. O número 10 traz a data de 14 de agosto,
À esquerda do cabeçalho estampou uma ca- quando de fato se tratava do mês de setem-
beça de mulher, que nenhuma aparência ti- bro.

nha de ... sogra. Redação e administração à Rua Itajubá, 326

Impresso na Gráfica Mineira, situada à Rua e 340; depois à Avenida Santos Dumont, 643;
Rua Francisco Bressane, 74 e, finalmente,
Itajubá, 340. Redaçào à Rua Itapecerica, 515.
Rua Euclásio, 171.
Agora, os outros números que obedeceram
Boas caricaturas, de autoria de Seme Malta,
a novo tipo.
Alan Bique e J. Massote.
Continuou a mesma direção, mas seus titula-
A Sogra foi um jornal espirituoso, com pági-
res se envolveram em pseudônimos do nú-
nas cheias de anedotas e humorismo. A 9 de
mero 4 ao 11. O número 12 já trouxe: diretor,
agosto de 1947 encerrou sua carreira com o
Sr. Nilton Campos; redator-chefe, Sr. Ely
número 14.
Doval Henriques Filho, e secretário, Sr.
Afonso Celso D A v i l a . No número 14
VIDA E S P O R T I V A 667
apareceu, em substituição ao redator-chefe,
Revista esportiva publicada sob os auspícios
o redator Sr. João U. Camarão.
do Clube Atlético Mineiro até o número 3- A
Formato de 30 x 22,5, quatro ou seis páginas
seguir foi esta informação retirada da capa e
e quatro colunas. Cabeçalho com ligeiras al-
substituída por esta outra — Uma revista a
terações. Adotou três tipos de caracteres ti- serviço do esporte.
pográficos para o título: do número 2 ao 5; Posta em circulação em 10 de julho de 1946.
do 6 ao 13 e o do 14. Ao que nos parece, não passou do número
Abaixo do título consta isto: O hebdomadário 17, de maio de 1950.
que impôs... to já pagou. Do número 2 ao 5, Formato de 23 x 15,5, 32 páginas e duas ou
invés de hebdomadário, lê-se — periódico. três colunas.
mamoosmôoim 429

Foram seus dirigentes em diferentes cargos direita, uma caveira e à esquerda um líqui-
os Srs. Nilton Isaías, Januário L. Carneiro, João do, certamente o veneno para condimentar
Lino de Mattos, Júlio César Santos, Renato o seu pornográfico e imoral humorismo. No
Cairo e Walter P. de Carvalho. frasco lê-se — Cuidado.
As capas com cabeçalho e retratos de atle- Logo abaixo do título aditou: O quinzenário
tas. O tipo do cabeçalho foi um até o núme- que será sempre o arauto das aspirações
ro 15 e outro para os números 16 e 17. florestinas e Nosso lema é — envenenar até
Impressa na Gráfica Queiroz Breyner e Es-
o sol raiar.
tabelecimentos Gráficos Santa Maria. Clichês
Estas duas frases foram destacadas do núme-
da Fotogravura Minas Gerais.
ro 2 em diante, ficando a primeira debaixo
Redação e administração à Rua dos Tupi-
do frasco e a outra sob a caveira. A contar
nambás, 631, depois à Rua Ubá, 213, e por
do número 9, de 16 de abril de 1947, a
último à Rua do Espírito Santo, 621.
palavra Jlorestinas foi substituída por belo-
Como seu nome indica, só tratou de espor-
horizontinas. A frase que encerrava estas
tes, aliás com grande desenvolvimento.
palavras desapareceu do cabeçalho desde o
número 21, de l de outubro de 1949.
u

O VENENO 668
G segundo cabeçalho, com as letras do título
Iniciou a publicação a 20 de julho de 1946,
em posição sinuosa, tem à esquerda uma
encerrando-se a 2 de junho de 1950, com o
caveira de óculos, apoiada em um vidro dei-
número 26. Diretor, Sr. Augusto Rocha.
tado, e os dizeres já mencionados.
Formato de 28,5 x 20, quatro a oito páginas
O terceiro, de letras grossas e estilizadas,
e quatro colunas.
apresenta à esquerda o frasco tombado der-
Apresentou-se com três cabeçalhos. O pri-
ramando o veneno, cujo líquido forma uma
meiro foi até o número 11; o segundo utili-
zado unicamente no número 12 e o terceiro, faixa preta na qual eslã inscrito, em letras

do número 13 até o fim. brancas, o lema já referido. No final dessa


O primeiro tem ao centro o título em letras faixa um círio aceso e na sua parte superior,
brancas sobre fundo preto e, dos lados, à a caveira.
430 IÍMBÁBIO OÂ lânmà oi BUO HOMOHIÍ: ms-m4

Impresso nas oficinas da Folha de Minas e nos o condenavam em voz alta, mas o apre-
da Gráfica Modelo, à Rua dos Tamoios, 434. ciavam no íntimo.
Tiragem de 500 exemplares.
A edição de 12 de junho foi distribuída com PERSPECTIVA 669
a parte superior da última página aparada A 29 de julho de 1946, apresentava-se ao
em toda a sua largura. Ignoramos de quem a público este mensário, dedicado às artes e
censura e o seu motivo. às letras.
A 31 de março de 1948, foi apreendida pela Direção-geral do Sr. J . W. Carsalade; direção-
Polícia toda a edição do número 14, por de- artística do Sr. Roberto Franck; direção-lite-
mais imoral. Igual sorte teve a edição do rária do Sr. Oscar Mendes, e secretário, Sr.
número 17, de 12 de setembro do mesmo Milton Amado.
ano. Quanto a esta, a Polícia assim procedeu Formato de 24 x 18,5, 70 páginas, mais ou
em cumprimento à Circular do Ministério da menos, e duas ou três colunas.
Justiça, de 19 de agosto. Todas as publicações A reprodução de um belo quadro a óleo pin-
desse gênero foram também apreendidas. tado por Renato de Lima faz o motivo da
A 6 de junho de 1950 fez-se a apreensão capa do primeiro número. Ao alto desta des-
do número 6, que foi a última edição da taca-se a epígrafe: I.itteris et artibus.
folha. Impressão de primeira ordem, da Gráfica
Em seguida, a Polícia instaurou o competen- Queiroz Breyner Ltda., e clichês da Fotogravura
te inquérito contra seu diretor. Remetido à Vienense e Fotogravura Minas Gerais.
Justiça, foi arquivado, em fevereiro de 1962, Colaboração de nossos melhores escritores
de acordo com parecer do Ministério Públi- que firmam trabalhos dignos de nota.
co. Belas páginas com ótimas fotogravuras e re-
Desenhos muito bem-feitos, assinados por produção de quadros, em cores.
vários e competentes artistas do lápis.
Como todo jornal desta espécie, O Veneno VOZES PA ENFERMAGEM 670
teve grande circulação nesta Capital. O povo Em julho de 1946, mas sem determinação
gosta é disto, não há que ver. Falsos purita- do dia, saiu o primeiro número de Vozes da
issBmmmióDtcos 431

Enfermagem, órgão da Associação das Vozes da Enfermagem só publicava produ-


Alunas da Escola de Enfermagem Carlos ções das alunas da Escola, sobre assuntos vários,
Chagas. Meses antes, em fins de março, pu- todos, porém, expostos com precisão e clareza.
blicou um número mimeografado, para co- Segundo jornal das alunas da Escola de En-
memorar certa data íntima e cara às alunas. fermagem Carlos Chagas, Cinco P'ras Dez
Foi, assim, uma edição meramente ocasional, foi o primeiro, saído em 1935.
com um só objetivo, não podendo por isso
ser tomada como ponto de partida da publi- RESENHA ESPORTIVA 671

cação ordinária. Não obstante, fica aqui de- Terceiro jornal esportivo surgido em 1946,

vidamente registrada, tão-somente como lem- Resenha Esportiva saiu a 13 de agosto. Só


começou a numerar as edições a partir do
brança.
número 3, de 14 de outubro.
O número 2, de 3 de setembro seguinte,
Propriedade e direção do Sr. Luís Ferraz do
marca no cabeçalho — Ano II. Erros dessa
Amaral até o número 2 e mais do Sr. Abdul
natureza, oriundos de má revisão, quando
Massih Waquil do número 3 em diante.
não denunciados em tempo útil, são sempre
Com o número 5, de 25 de dezembro, intro-
prejudiciais, sob todos os ponto de vista,
duziu as seguintes modificações, além de
como é de fácil entendimento.
anunciar que de quinzenal passaria a ser pu-
Redatoras: Senhorinhas Elza Machado de Lima
blicado semanalmente, às quintas-feiras: o
e Luci Cristofaro Machado e orientadora, Se-
formato foi aumentado de 27 x 19,5 para 38
nhorinha Daura Ribeiro.
x 25 e o número de colunas de quatro para
Formato de 24 x 18, quatro páginas e três
cinco, sempre com oito páginas. O titulo,
colunas. Cabeçalhos diferentes, mas com os anteriormente todo escrito em vermelho e
mesmos dizeres. de tipo comum, foi assim alterado: a palavra
O primeiro número foi impresso nas oficinas Esportiva, em preto e em itálico, passou a
da Imprensa Oficial e o segundo, em uma ser escrita sobre toda a extensão da palavra
tipografia sita à Rua Pouso Alegre, 2135. Ti- Resenha, que continuou em vermelho. De
ragem de 500 exemplares. cada lado um jogador de futebol, cada qual
432 limtífíõ Di iMPRMi DfêfW f/Off/Offlf; 1895-1954

em sua posição. Esse cabeçalho foi gravado no primeiro número. A partir do segundo,
por Roc. De nada, porém, valeram essas al- deixaram de ser secretários os dois últimos,
t e r a ç õ e s , por terem sido introduzidas desaparecendo também a menção relativa a
justamente no último número publicado. redatores. O número 5 teve como diretor
Impressão das oficinas de O Diário, com a apenas o Sr. Rómulo Barbosa.
tiragem de 500 exemplares. Do número 6 em diante, passou de órgão
Como o nome está indicando, esta folha fa- dos alunos a órgão do Diretório Acadêmico
zia a resenha de todos os acontecimentos da Faculdade, entrando nessa ocasião mais
esportivos do País. um diretor, Sr. José Murad, e uma secretária,
Redação e administração à Rua dos Caetés, Senhorinha Altamira Lima, em substituição a
392. Lígia de Oliveira, e os redatores Natal F. Mo-
rais, José A. BufTe e João Leite.
OD-E-FA 672 Formato de 26,5 x 20, oito páginas e três
Os estudantes da Faculdade de Odontologia colunas.
e Farmácia, seguindo as pegadas de seus
O cabeçalho é formado por um retângulo
colegas de Engenharia e Medicina, fundaram
dividido em três partes: a central abrangendo
o seu jornal, órgão odonto-farmo-lítero-hu-
quase todo o retângulo com o título, e as
morístico e completamente independente,
laterais ocupadas pelos símbolos da Odon-
com o nome de Od-e-Fa, título extraído das
tologia e da Farmácia, à esquerda e à direita,
duas primeiras letras de cada um dos nomes
respectivamente.
da sua Faculdade.
Impresso nas oficinas de O Diário, com a
Primeiro número a 23 de agosto de 1946.
tiragem de 500 exemplares.
Diretores, Srs. Pedro Vicente Cardoso e
A 28 de agosto de 1947, com o número 7,
Rómulo Barbosa; secretários, Senhorinhas Lí-
deu a sua última edição como jornal, pois,
gia de Oliveira, Maria de Lourdes Torres,
Srs. Joubert Maroni e Délio Junqueira Bastos, com o número 8, de setembro-outubro se-

e redatores "todos os alunos que nos quei- guinte, se transformou em revista científica

ram honrar com sua colaboração", tudo isso noticiosa.


«musmmiôüicos 433

Formato de 15 x 10, 28 a 40 páginas, fora as Wilson F. Velloso e Carlos O. Brandão; pri-


não numeradas e destinadas a anúncios, e meiro-secretário, Sr. Miguel Pedra.
duas colunas. Capa de novo modelo, mas de gosto artístico
Cada número com seu cabeçalho diferente, inferior à precedente. Traz ao centro uma
principalmente no que respeita ao tipo do vista da Pampulha e no verso uma fotografia
título. do edifício da Faculdade.
Capas uniformes e de acentuado gosto artís- Redação e adrninistração no Edifício Acaiaca.
tico, em papel de uma cor para cada núme- Não conhecemos outros números além do
ro. Na parte alta, o título com os referidos 1 1 , se é que foram publicados.
emblemas e conservando as posições assi- Od-e-Fa estampa excelentes trabalhos, fir-
naladas. No centro, informações explicativas, mados por mestres e alunos, todos dentro da
atinentes à revista, e na parte inferior vistas órbita de suas especialidades.
da Capital em nítidas e belas fotogravuras.
Inexplicavelmente, a citação do dia e do ano O AMAPORISTA 673
foi omitida em todas as três edições deste Mais um jornal esportivo. A época é deles,
formato. Só se menciona o mês. pois só se trata de futebol na atualidade.
irigentes dos números 8 e 9, os mesmos O primeiro número foi posto em circulação
do número anterior, e do número 10 esta a 26 de agosto de 1946. Publicação semanal,
diretoria provisória: diretor, Sr. José Murad, às segundas-feiras.
e secretária, Senhorinha Altamira Lima. Diretores, Srs. Vicente Teodoro de Sousa e
O número 11 é de setembro-outubro de Otávio Basílio de Jesus.
1950. Saiu completamente diferente dos Formato de 41 x 29,5, quatro páginas e seis
outros, sob todos os aspectos. Aumentou o colunas. Cabeçalho perfeitamente igual em
formato para 18 x 14, com 30 páginas e todos os números publicados e reproduzidos
duas colunas. na última página.
Radical mudança de direção, assim constitu- Impresso nas oficinas de Folha de Minas, com
ída: diretor, Sr. Acácio Maciel; secretário ge- a tiragem de 500 exemplares.
ral, Sr. Antônio L. R. Baeta; redatores, Srs. Redação à Rua São Paulo, 1 2 1 6 ,
434 mmtím Bi t/m/fSi KBÜÕ mm/f ms-m4

O Amadorista era um semanário a serviço no Cine São Luís, reunião essa que passou a
do esporte amador. Bem feito e grandemente ser conhecida na história política de Minas
informativo, ótimos serviços prestou aos ama- por Convenção da Felonia, A Montanha vol-
dores, privados que estiveram, até então, de tou a circular no dia 5 de janeiro de 1947,
uma publicação divulgadora do movimento para continuar a campanha interrompida, mas
e atividades de seus clubes. Isso, porém, a derrota daquele por quem se batia, ocorrida
pouca duração teve, porque, com o número 15 dias depois, fê-la abandonar definitiva-
5, de 23 de setembro, cessou a publicação. mente o campo de lutas, por ter cessado a
Fartamente ilustrado com assuntos próprios razão única de sua existência.
do gênero da publicação. Diretor-responsável, Sr. E. M. de Araújo
Marini. No número 1 figurou também o nome
A MONTANHA (2«) QIA do Sr. Aluízio de Oliveira, na qualidade de

Jornal político, fundado exclusivamente para redator-chefe.

propaganda e defesa da candidatura do Sr. Formato de 39 x 28, quatro páginas e cinco


Bias Fortes à curul governamental çle Minas, colunas nos números 1 e 2, e 37 x 26, quatro
em contraposição à do Sr. Carlos Luz. páginas e quatro colunas nos números 3 a 5.
A Montanha fez sua entrada no cenário da Tiragem de 1.000 exemplares. Para cada for-
imprensa a 22 de setembro de 1946. Com o mato um cabeçalho.
número 4, de 13 do mês seguinte, suspendeu Os dois primeiros números foram impressos
a publicação, aguardando, certamente, o re- na Gráfica Roterdam, à Avenida Paraná, 301,
sultado do acordo em marcha e de fato con- e os três últimos, na Gráfica Cruzeiro do Sul
sumado oito dias depois, a 20, com a desis- Ltda., à Rua dos Carijós, 734.
tência dos dois referidos candidatos, que con- O primeiro cabeçalho é representado por
cordaram com a apresentação de um tertius, um retângulo da largura de toda a folha, di-
no caso, o Sr. Wenceslau Brás. vidido em três partes: a central e maior
Repudiado, porém, o nome do ilustre e ve- contendo o título, e as laterais com as
nerando patrício, na reunião do PSD, reali- indispensáveis e usuais indicações das
zada a 23 óe dezembro de 1946, sexta-feira, edições. O segundo cabeçalho é de tipo
435

comum, sem nenhum detalhe digno de Folha Esportiva foi uma publicação que hon-
menção. rou sobremodo a nossa imprensa esportiva.
Abaixo do título está inscrita a sediça legen- Farto e substancioso noticiário, com grande
da Libertas quae seta lamen. quantidade de ilustrações.
Já ficou explicada a orientação deste jornal, Desapareceu com o número 12, de 16 de
pelo que nada mais temos a falar a respeito. dezembro de 1946.

A Montanha ( I ) era também jornal político.


a

Saiu em 1929. A R Q U I T E T U R A (2«) 676.


Órgão oficial do Diretório Acadêmico da Es-

F O L H A E S P O R T I V A (2*) 675
cola de Arquitetura da Universidade de Mi-
nas Gerais.
Segunda publicação que, com o título de Fo-
Engenharia, urbanismo, belas-artes e deco-
lha Esportiva, veio a lume em Belo Horizon-
ração, eis a que veio esta revista. Segunda
te. Não foi revivida a publicação desapare-
do nome e da mesma Escola, não se trata,
cida, mas tão-somente o título e a finalidade.
porém, de nova fase, e sim de nova
Saiu a 23 de setembro de 1946. Publicação
publicação que se não deve confundir com
semanal, às segundas-feiras, com o formato
a anterior, apesar do título, finalidade e
de 49,5 x 35, quatro páginas e sete colunas.
origem.
Impressão das oficinas de Folha de Minas,
O primeiro número, referente a setembro-
com a tiragem de 1.000 a 1.500 exemplares.
outubro de 1946, foi distribuído a 15 de ou-
Cabeçalho sem qualquer modificação.
tubro; o segundo, a I de maio de 1947; o
o

O título, impresso em letras brancas sobre


terceiro, a 27 de novembro seguinte e o quar-
fundo preto, era colocado ora à direita, ao
to, a 23 de junho de 1948. Impressão da
alto, ora à esquerda, na parte central da pá-
Gráfica Queiroz Breyner Ltda. Tiragem de
gina. Teve vários diretores e redatores, entre
1.000 exemplares.
eles os Srs. Jeso Dionísio dos Santos, José
Diretor-presidente, Professor João Kubitschek
Mourão Prado, Davi Cabemiti, Cipião Martins,
de Figueiredo; diretor-gerente, Sr. Cláudio
José Vitor Lessa e outros.
César Pereira da Silva; e diretor-artístico, Sr.
436 tiMtítto Bi imwi DfBuo mmoHU: ms-mi

Jefferson Lodi. Tem também um corpo de TECO-TECO 678


consultores-técnicos, composto de cinco Teco-Teco, vulgo Espeto, apelido que deu a
membros, todos professores da Escola. si próprio, em complemento ao título, saiu a
Formato de 23 x 16, 70 páginas em média e 12 de outubro de 1946.
duas colunas, com capas de motivos vários. Formato de 18,5 x 11, quatro páginas e duas
Redação à Rua do Espírito Santo, 1633- colunas. Impressão de Folha de Minas.
Redator-chefe, Sr. Arnaud Sousa Lima; ge-
RENOVAÇÃO 677 rente, Sr. João Lino do Nascimento e "cola-
Nos primeiros dias de outubro de 1946, veio boradores, diversos".
a público o primeiro número deste jornal, Cabeçalho sem qualquer alteração.
órgão do Centro Estudantil Marconiano, do Teco-Teco foi publicado por ocasião do fun-
Colégio Marconi. cionamento das barraquinhas do bairro de

Diretores, Srs. Sílvio Mafaldo e João Antônio Santa Teresa. O produto da venda de suas

Meira e redatores, Srs. Humberto de Paiva, edições, Cr$ 2,00 por exemplar, reverteu em

Raimundo Lima e Silva e Maurício Mello Abreu. favor da continuação das obras de constru-

Formato de 28,5 x 20, quatro páginas e qua- ção da Matriz da paróquia.

tro colunas. Jornal essencialmente humorístico, muito


bem-feito e bastante espirituoso.
Cabeçalho em tipo fantasia, tendo à esquer-
Por um lapso, foi omitida a numeração da
da o busto de Marconi, entre aparelhos de
segunda edição. O quarto e último número
sua invenção, que tanta celebridade lhe de-
foi publicado a I o
do mês seguinte ao de
ram no mundo científico.
seu aparecimento.
Impressão das oficinas de Folha de Minas,
com a tiragem de 500 exemplares.
Escrito e dirigido pelos alunos do estabele- CAMPANHA 679
cimento, trazia interessante colaboração dos Esta a síntese de seu programa: quinzenário
mesmos. de critica construtiva.
Ao que parece, não passou do segundo nú- Diretor-redator-responsável, Sr. Saul S. Ro-
mero, publicado em novembro. cha e redator, Sr. Cícero Ramos.
WmSDOSWÓOKOS 437

Apresentou-se ao público no dia 4 de no- Parece ter sido impressa nas oficinas de O
vembro de 1946, com o formato de 32 x 22, Diário. Aspecto gráfico de muito bom efeito.
quatro páginas e quatro colunas. Com o nú- Não traz cabeçalho em sua parte interna e
mero 3, de 18 do mês seguinte, despediu-se inexplicavelmente nenhuma das edições é
de seus leitores. datada.
Impressa na Gráfica Queiroz Breyner Ltda., Boa colaboração de alunas da Faculdade, bem
com a tiragem de 1.000 exemplares. como de estranhos.
Campanha inseria variada matéria, princi- Na folha-de-rosto se apresentou desta forma:
palmente sobre problemas da atualidade. Entregamos ao leitor Construindo para
Cabeçalho sem alteração. julgamento crítico. Dispensamos
qualquer apresentação, porque banimos
CONSTRUINDO 680 de nossa vida as formalidades. Tudo se
Conhecemos apenas três edições desta re- afirma pelo valor próprio — com ou sem
vista, de um grupo de moças da Faculdade apresentação. Apenas dizemos que é
de Filosofia, Ciências e Letras Santa Maria, uma "Revista Estudante" a mais, que vem
do Colégio desse mesmo nome. engrossar as fileiras das que lutam por
O primeiro número foi distribuído na pri-
uma renovação da mentalidade em bases
meira quinzena de novembro de 1946, sob
de Verdade-Justiça-Liberdade'.
a direção das Senhorinhas Zora de Menezes
Redação à Rua Jacuí, 237.
e Gislane Penna e redação das mesmas e
das Senhorinhas Silva Cordeiro e Maria
O L Í M P I C A (2«) 681
Auxiliadora Martins. O número 2 foi distri-
buído em meados de junho de 1947 e o O primeiro número desta revista foi posto
número 3, em meados de 1948. A direção em circulação a 16 de novembro de 1946.
tem sofrido alterações devido à renovação Direção dos Srs. Januário L. Carneiro e
anual das turmas de alunas. Roberto Magalhães Pinto.
Formato de 19,5 x 12,5, 32 páginas e coluna Formato de 27 x 20, 26 páginas e número
aberta. de colunas variável.
438 mmàm dá mm sfsfio mz/mt- ms-ws4

Ao título, tanto de capa, como da folha J O R N A L DO POVO ( 3 )a


682
de rosto, aditou Revista Esportiva Mi- Primeiro jornal de ideologia comunista aqui
neira. fundado, depois de restabelecida a liberdade
Farta em ilustrações e de matéria de sua es- de imprensa e permitido o livre pronuncia-
pecialidade. mento de partidos políticos.
Redação à Rua do Chumbo, 246. É o terceiro do nome. O primeiro, que tão
Com o número descrito parou. Só quase três gratas recordações até hoje nos despertam,
anos depois voltou com o número 2, de abril foi o paladino de nossas liberdades cívicas,
de 1949. tão tenazmente defendidas pelo grande e
Completando o título esclareceu — O Cru- saudoso Azevedo Júnior, seu diretor. O
zeiro emfoco, tomando-se, desta forma, órgão segundo nada apresentou de notável em sua
do Cruzeiro Esporte Clube. existência. Sobre a projeção deste último não
Formato reduzido para 22,5 x 15. Dezoito precisamos salientar que usa de todos os
páginas e três colunas. meios para a conquista de adeptos para a
Capa com o título e retrato de um atleta. ideologia bolchevista.
O número 2 teve um tipo de título interno e Iniciou sua publicação em 1° de janeiro de
os seguintes, outros, diferentes. 1947.
Com o número 6, de outubro-novembro, Com o número 274, de 27 de novembro se-
despediu-se de seus leitores. guinte, suspendeu a publicação, restabelecida
Diretor, o mesmo anterior e secretário o Sr. a 22 de fevereiro de 1948. Não obstante
João Cirino de Paiva. essa interrupção, publicou a 31 de janeiro
Clichês da Fotogravura Belo Horizonte e da uma edição especial, comemorativa do
Fotogravura Minas Gerais e fotografias de transcurso do 50" aniversário de Luís Carlos
Alvimar de Freitas. Prestes.
Redação à Rua dos Carijós, 508. Fértil em formatos, usando cinco, desde 33
Revista muito bem-feita, preenchendo ple- x 24,5 até 49,5 x 34,5. O número 1, com 43
namente a sua finalidade. x 29,5. Três a sete colunas e quatro a oito
mmsmmáB/cos 439

páginas, variáveis conforme o formato. organização e orientação, que dizia erradas,


Tiragem de 3.000 exemplares. além de fazer outras severas acusações à
Duas edições-extra, de 20 de fevereiro e de dignidade da classe. Em revide, elementos
6 de março de 1949, não numeradas, tiveram da corporação, nos dias 19 e 26, assaltaram
o formato de 27,5 x 22,5 e três colunas. e depredaram a redação e empastelaram a
Propriedade da Editora Jornal do Povo Ltda. oficina impressora da folha, a Gráfica Netúnia,
e direção do Dr. Orlando Bomfim Júnior. de propriedade particular.
Teve como secretário o Sr. Clemente Luz até Dias depois dessas lamentáveis ocorrências,
o número 86, de 15 de abril. a 8 de março, portaria do Ministério da Justi-
Jornal do Povo não apresentou, como é de ça determinava a suspensão do jornal por 15
praxe, o seu programa de ação, no caso, dias, a partir de 9.
aliás, perfeitamente dispensável, por estar Todas as edições que deram causa aos refe-
plenamente definido pela origem de sua fun- ridos incidentes, bem como a do primeiro
dação. deles e a de 6 de março, foram apreendidas
Até certo tempo, cabeçalho algo uniforme, pela Polícia. Muitas outras, também, em épo-
mas depois muito variado. Descrevê-lo seria cas anteriores, tiveram a mesma sorte.
tomar muito tempo e trabalho, sem qualquer Em agosto de 1953, o Chefe de Polícia proi-
repercussão prática. biu a circulação desta folha, mas, não con-
A edição de 28 de março de 1948 teve o cordando com tal ordem, sua direção
número 281 e, por um cochilo de revisão, a impetrou mandado de segurança, concedido
seguinte, de 4 de abril, retroagiu ao número pelo egrégio Tribunal de Justiça, a 23 do
219- Daí por diante ficou perturbada a nu- mês seguinte.
meração, mais agravada por cochilos poste- Redação, administração e oficinas à Rua Mato
riores. Grosso, 268.
Inicialmente de publicação diária, tornada
semanal e, por fim, sem dias determinados. NAÇÃO 683
Em fevereiro de 1949, o Jornal do Povo abriu Deste jornal saíram oito números, sete
baterias contra a Polícia Militar, atacando sua mimeografados e o oitavo impresso, sendo
440 IIMiÁM Dâ tâMHtt «SUO WMOMf: 1895-1954

os primeiros perfeitamente iguais, em for- A redação funcionava à Rua Padre Eustáquio,


mato de 18 x 13,5, quatro páginas e duas 685.
colunas. À esquerda do título, um círculo com
o mapa do Brasil, em preto, e dentro dele QAZETA P O P U L A R 684
uma cruz branca, com uma inscrição ao alto: Esta folha veio continuar a jornada de A Pa-
Deus dirige o destino dos povos! lavra, desaparecida a 14 de dezembro de
O número impresso, com o tamanho de 20,5 1946. Nada de novo, portanto, em sua ori-
x 14,5 e também com quatro páginas, era entação, tanto que continuaram os mesmos
dividido em duas colunas. De cada lado do diretores, Drs. Antônio Carlos de Azeredo
título há um quadrilátero, o da esquerda con- Coutinho e Luís Duarte de Paula Aroeira.

servando a inscrição acima referida e o da Unicamente seis números foram publicados,


o primeiro a 9 de janeiro de 1947 e o último,
direita esta — Por Cristo e pela Nação!
a 23 do mês seguinte. Formato de 49,5 x
Trata-se de periódico político, de publicação
33,5, seis páginas e seis colunas. Cabeçalho
semanal, estando sob a direção dos Srs. Jair
reproduzido na última página, em letras
Loureiro e Gustavo Valle.
menores.
Seu primeiro número tem a data de I o
de
Como A Palavra, semanário noticioso, cultu-
janeiro de 1947 e o último, a de 8 de março
ral e político
seguinte, este impresso na Avante Gráfica, à
Impressão de Avante Gráfica S.A.,
Avenida Augusto de Lima, 1504. O número
estabelecida à Avenida Augusto de Lima,
4, de 23 de janeiro, estampou o retrato de
1504, com a tiragem de 5.000 exemplares.
Plínio Salgado.
Direção e redação à Avenida Afonso Pena,
Em seu artigo sob o título "Apresentação" 1116.
lê-se:
Nosso jornalzinho, entretanto, tem como MONTARA BULTENO 685
principal escopo difundir entre o povo Já mencionamos algumas publicações escri-
do nosso bairro o programa e a tas em diferentes línguas, cabendo agora des-
finalidade do Diretório Distrital do PRP. crevermos um boletim escrito na que
Hmasmmúm 441

aglutinou todos os idiomas conhecidos, ou O número 2 é de 30 de abril e saiu assim:


seja, em Esperanto, o genial invento de formato de 28 x 18, quatro páginas e duas
Zamenhof. E Montara Bulteno (Boletim Mon- colunas. Mirneografado apenas em uma face
tanhês), órgão oficial do Clube de Esperanto do papel.
Azeredo Coutinho. Presidente e fundador, Sr. Geraldo Martins
Circularam três números apenas. O primeiro de Lima e redator, Sr. Djalma Lourenço de
não foi datado, mas é de fevereiro de 1947; Azevedo.
o segundo, de março e o terceiro, de junho Nada mais podemos adiantar.
do mesmo ano. Capas impressas, de um
modelo para o número 1 e de outro para os
TRIBUNA P E MINAS ( I ) a
687
outros. Todos mimeografados.
Semanário independente, publicado de 14
Formato de 26 x 18, 12 páginas e duas colu-
de abril de 1947 a 28 de setembro seguinte,
nas ou coluna aberta.
quando saiu o número 21.
Diretores, Drs. Wilson Veado, Luís de
Direção dos Srs. Jair Correia da Silva Lourei-
Azeredo Coutinho e Sr. Ivan Borges.
ro e Gustavo do Valle. Redatores dos núme-
Redação à Rua dos Goitacazes, 15.
ros 3 a 8, os Srs. José Egídio Farinha e Omir
Farta e preciosa colaboração dos ilustres com-
Correia da Silva Loureiro. Do número 9 ao
ponentes do Clube.
19 não fez qualquer alusão a redatores, mas
Esta a primeira publicação editada em
nos números 20 e 21 aparecem os Srs. Omir
Esperanto neste Estado.
Correia da Silva Loureiro, Mansur Cuba e Caio
M. Franco Carvalho.
UDER 686
Formato de 43 x 30, quatro a seis páginas e
Em fins de março de 1947, apareceu Lider,
jornal mirneografado dos alunos do Colégio cinco colunas. Tiragem de 2.000 exemplares.

Marconi. Por mais que fizéssemos, não con- Impresso nas oficinas de Avante Gráficas S.A.,
seguimos obter o primeiro número, donde à Avenida Augusto de Uma, 1504. Redação
não sabermos a data exata do início da pu- e administração nesse mesmo local e depois
blicação. à Rua Virgínia, 252.
442 ttimÍMQ Bi IMMi BfBflõ HOSllOMK: 1895-1954

Jornal bem escrito e profusamente ilustrado do número 4, Sr. Ramon Lago, e do número
com ótimas fotogravuras. 5, Sr. João Studart. Diversos redatores.
Intransigente adversário do comunismo, no O segundo número saiu muito tempo de-
princípio foi filiado ao Partido de Represen- pois, em junho de 1948, sem aludir à
tação Popular, passando depois às fileiras do numeração. Idêntica falta ocorreu com o
Partido Social Progressista (n 21, página 1).
ü terceiro e o quarto. O quinto e último, de
Em seu artigo de apresentação, intitulado "Ra- outubro de 1951, trouxe a devida numeração.
zão de nossa existência", afirmava: Nosso Formato de 26,5 x 20, duas a quatro colunas
lema será. trabalhar por Minas para assim tra- e 40 páginas em média.
balharmos pelo Brasil. Um tipo de título para o número 1 e outros
Os números 18 e 19 conservam os caracte- para os demais.
rísticos tipográficos do título bem maiores Todas as capas foram ilustradas com vistas
que os usados em outras edições. ou retratos.
Inseriu vasto noticiário, assuntos literários, Das edições não consta a tiragem nem o lo-
questões sociais, trabalhistas e econômicas, cal da impressão. Informações colhidas com
filologia, agricultura, pecuária, passatempo, seu Diretor, entretanto, esclareceram que era
esportes, história, grafologia, higiene, litera- de cerca de 4.000 a tiragem de cada uma
tura infantil, religião, modas, sociais, crôni- das edições, entregues ao trabalho de várias
cas, tudo enfim se encontra neste excelente editoras locais.
semanário, de boa confecção material e in- De seu artigo de apresentação, subordinado
telectual. ao título "Algumas palavras", destacamos os
seguintes trechos:
PAISAGEM 688 Paisagem é um movimento de esforço e
Esta revista foi posta em circulação no último sinceridade por Minas e pelo Brasil. Se-
dia de maio de 1947. remos uma tribuna democrática. Todos,
Propriedade e direção do Dr. Antônio de todos os partidos, de todas as religiões,
Brasiliano da Costa. Assistente, Dr. Celso poderão emitir seu pensamento e suas
Brant, no primeiro número apenas. Secretário diretrizes através das nossas páginas.
Mfmwsfwtoicgf 443

Nem sempre, está claro, contarão com a Francisco Martins, Augusto Cardoso, Gaspar
nossa solidariedade. Nosso ponto de vista de Almeida e José Nicolau.
contrário às idéias esplanadas não nos Clichérie Belo Horizonte e Minas Gerais.
impede de divulgá-las. Faremos o possí- Redação e administração à Rua da Bahia, 902;
vel para refletir todos os acontecimentos Augusto de Lima, 1504 e Carijós, 774.
da vida mineira.
No número 2, porém, bem diversa foi a sua
O COMBATE 689
orientação. Voltou-se para o problema traba-
Possuímos apenas três números desta folha,
lhista, como atestam estas linhas:
o primeiro de 23 de junho de 1947 e o se-
Com a presente edição, iniciamos uma
gundo de 30 do mesmo mês. O terceiro só
nova fase da revista Paisagem. Seremos
saiu um ano e tanto depois, a 25 de novem-
um órgão a serviço das justas aspirações
bro de 1948, com o subtítulo "Ilustrado". De
dos trabalhadores mineiros, focalizando
fato, trouxe copiosa soma de gravuras.
em suas páginas o esforço, a dedicação,
Diretor, Sr. Otácilio Profeta; redator-chefe,
o patriotismo dessa imensa legião de
Sr. J . F. Braga Júnior e secretário, Sr. Geraldo
obreiros da nacionalidade, que realmen-
Bastos, dos números 1 e 2. Do número 3, o
te está traçando o roteiro do país, impri-
mesmo diretor e secretário, Sr. Francisco
mindo-lbe um destino seguro no mun-
Américo M. Paiva.
do civilizado.
Além da matéria de seu novo programa, mui- Formato de 40 x 28,5, oito páginas e cinco
tos outros assuntos eram tratados pela revis- colunas nos dois primeiros números. O ter-
ta, como problemas sociais, econômicos e ceiro com 42 x 29, 12 páginas e seis colunas.
financeiros. Para satisfazer o leitor não-incli- Dois cabeçalhos bem diferentes. Um para os
nado a tais leituras, entretinha-o com seções números 1 e 2 e outro para o número 3-
de literatura, cinema, esportes, sociais, Ambos gravados.
crônicas, curiosidades, etc. Os números 1 e 2 impressos na Gráfica Belo
Desenhos de Rocha e amplo serviço foto- Horizonte, à Rua dos Tupinambas, 617. No
gráfico de Eugênio H. Silva, José Inácio Filho, terceiro não se declara a oficina impressora.
444 mmàm DÂ MIMA OÍBUO HWWK: ms-m4

Redação e administração à Avenida Afonso Publicação mensal, mas ordinariamente ob-


Pena, 526, e depois à Rua dos Carijós, 454. jeto de edições globais, correspondentes a
Não apresentou artigo de fundo. Limitou-se dois ou mais meses.
a traçar esta breve Noto,- Este jornal é total- Conservava o formato de 27 x 19, contando
mente independente, estando por isso à dis- de oito a 16 páginas, com três colunas do
posição de todos que quiserem expressar li- número 1 ao 15 e 17-18, e quatro nos nú-
vremente seu pensamento sobre qualquer meros 16 e 19-21 em diante. Um cabeçalho
assunto. até o número 14-15 e outro daí para a frente.
Amplo noticiário, assuntos trabalhistas, es- O título do primeiro cabeçalho em letras mi-
portes, sociais, modas, um pouco de lite- núsculas, brancas, sobre fundo azul, salvo
ratura. nos números 13 a 15, com fundo preto. De
cada lado um quadrilátero com dizeres
DEK 690 próprios da publicação. O título do segundo
Iniciou suas atividades em junho de 1947. cabeçalho em grandes letras maiúsculas,
Ninguém jamais poderia compreender o sig- tendo à esquerda uma gravura do edifício
nificado de tão original título dado a este do IAPI.
jornal se não recorresse à descoberta do arti- Até a edição de agosto-setembro de 1949,
fício empregado para a sua formação. foi publicado sob os auspícios da Delegacia.
A palavra DEK é o resultado da combinação A partir do número seguinte, esse esclareci-
de "De" e "K" significando a colocação que mento desapareceu, sendo substituído por
o nosso Estado ocupa no Código Alfabético este — Órgão dos funcionários do I. A. P I.
das Delegacias Regionais do IAPI. Assim DEK em Minas.
se entende como Delegacia do IAPI no Estado Seu diretor foi o Sr. J . G. de Araújo Neto e
de Minas Gerais. seu redator o Sr. Levi de Almeida, até o nú-
O primeiro n ú m e r o da p u b l i c a ç ã o é mero 14-15. Em seguida, constava do cabe-
mimeografado, aliás com muita perfeição, e çalho: direção e administração, funções que
os restantes impressos nas oficinas de O Di- passaram a ser exercidas pelos Srs. J . G. de
ário e na Gráfica Santa Maria. Araújo Neto, Pedro Silveira, Osías F. Cardo-
imtwmpwôoicoí 445

so, até o número 2 3 , e depois por estes dois correlatos. Não obstante, outras seções ilus-
últimos e mais o Sr. Sousa Pinto. traram, c bem, o seu variado texto.
Com o número 4, inaugurou uma interessan- Em resumo, uma útil e ótima publicação.
te seção intitulada "Minas Histórica e Pito- Com o número 35-38, de setembro-dezem-
r e s c a " , ilustrada com vistas de q u a s e bro de 1950, só distribuído em fevereiro de
totalidade das velhas cidades mineiras, 1952, DEK encerrou sua carreira.
acompanhadas de ligeiros dados históricos Devido a várias duplicatas de numeração, o
sobre os motivos estampadas. número exato da última edição deveria ser
De sua apresentação intitulada "Programa", 40-43-
destacamos estes tópicos:
De início foi nosso intuito dar ao O FERROVIÁRIO 691
jornalzinho o caráter estrito de órgão Este jornal veio à luz da publicidade em subs-
noticioso e divulgador das diretrizes tituição ao Boletim do Clube dos Ferroviários,
administrativas do JAPI, especialmente extinto em 1946.
da DEK. Choveram, entretanto, sugestões Compreende duas fases. A primeira come-
e pedidos para que ele assumisse uma çou em julho de 1947 e terminou quando
orientação mais ampla, para que se tor- não sabemos, pois nossa coleção não vai
nasse um órgão vivo e ativo do pensa- além da edição de novembro de 1948, que
mento e aspirações de todos os que, nesta traz a tríplice numeração 11-12-13.
Casa, contribuem com parcela de seu es- Seu programa é o mesmo do seu antecessor,
forço para o progresso e bom nome do a defesa da classe.
Instituto dos Industriários. Assim, DEK sai Teve dois formatos: até o número 4, com 28
despido da clássica autoridade das pu- x 19,5. quatro páginas e quatro colunas e do
blicações do gênero. número 5 ao 13, com 42 x 28, quatro páginas
Quase toda a sua matéria, tanto da direção e cinco colunas.
como de colaboração, cingia-se a problemas Diretor responsável até o número 3, Dr. An-
ligados a questões trabalhistas e assuntos tônio Barroso Gomes; do 4 ao 8, Sr. José
446 iíMtít/0 BÍ imwi ttmo HOMIQHH: ws-mi

Sátiro Costa e do 9 ao fim, Sr. Alberto Carneiro, KMTERION 692


que foi redator dos números 4 a 8. Kriterion é a destacada revista da Faculdade
Publicação algum tanto irregular, apesar de de Filosofia da Universidade de Minas Ge-
anunciada mensal. Tiragem de 5.000 exem- rais. Seu primeiro fascículo é de julho-se-
plares e distribuição gratuita entre os associ- tembro de 1947.

ados. Impressão das oficinas de folha de Mi- Publicação trimestral até 1948 e semestral
nas, salvo o número 4, serviço da Gráfica daí por diante. Editada nas oficinas gráficas
Zenith, à Rua Guarani, 417. da Papelaria e Tipografia de Velloso & Cia.

Redação e administração à Rua dos Carijós, Ltda, à Rua dos Guajajaras, 1540. Formato de
19 x 11, coluna aberta e numeração de
236, e depois à Avenida Afonso Pena, 767.
páginas por volume. Capas uniformes, sendo
Em julho de 1952, exatamente cinco anos
o título e o número das edições impressos
depois de seu aparecimento, voltou a circu-
em tinta vermelha. Cabeçalho sem alteração.
lar em nova fase, com nova numeração das
Conselho de Redação: Professores Arthur
edições e omissão do ano de publicidade.
Versiani Velloso, J . Lourenço de Oliveira,
Órgão oficial do Clube dos Ferroviários, ini-
Eduardo Frieiro, Mário Casasanta e Emílio
cialmente dirigido por Simões Coelho e de-
Moura, este somente até o número 11-12,
pois por Raimundo L. Araújo Filho. Formato
de janeiro-junho de 1950. Desse mesmo fas-
igual ao da fase anterior e com o mesmo cículo para a frente figura como secretário,
número de páginas e colunas. o Professor Wilton Cardoso. Em 1951 não se
Nada informa quanto à tiragem e local de fez mais menção ao Conselho de Redação,
impressão. que foi substituído por uma Comissão de Ad-
Redação à Rua Sapucaí, 153 B. ministração, constituída de elementos antigos
Como representante da classe, muito tem e novos.
feito em benefício dela, defendendo todas Kriterion é uma das mais reputadas revistas
as suas justas aspirações. Este, aliás, o seu culturais dos meios universitários do Brasil.
principal e único escopo. Nada mais publica Seu seleto corpo de redação e sua brilhante
além de assuntos ferroviários. equipe colocam-na em nível igual ao de
447

quaisquer outras publicações congêneres co- Panorama adotou o critério de dedicar cada
nhecidas. Em suma, uma publicação de alto edição a uma destacada figura do mundo das
valor, como muito poucas. letras, das artes, da política, etc, estudando-
lhe a vida e obra.
PARÓQUIA 693 Dela foram publicados oito números, o pri-
A 3 de agosto de 1947 saiu o primeiro nú- meiro consagrado a Carlos Drummond de
mero deste boletim. Quinze dias depois, a Andrade; o segundo, a Alceu Amoroso Lima;

17, com o número 3, encerrava sua tão curta o terceiro, em homenagem ao II Congresso
Brasileiro de Escritores, realizado nesta ca-
vida.
pital, de 12 a 16 de outubro de 1947; o
Pertencia à Paróquia de Santo Antônio e era
quarto dedicado a José Lins do Rego; o quinto,
distribuído por ocasião das missas domini-
a Abgar Renault; o sexto, a Milton Campos;
cais na respectiva matriz.
o sétimo, a Monteiro Lobato, por coincidência
Formato de 19,5 x 11,5, quatro páginas e
falecido justamente quando se achava no pre-
duas colunas. Impresso nas oficinas de O
lo a edição que lhe fora consagrada. O oita-
Diário, com a tiragem de 2.000 exemplares.
vo foi uma reedição do sexto, acrescida de
elementos de crítica e antologia da obra de
PANORAMA 694 Milton Campos.
Revista de arte e literatura, circulou de agos-
Altos valores colaboraram na revista, como
to de 1947 a abril de 1949-
Edgar Godói da Matta Machado, Arthur
Direção e propriedade do Sr. João Calazans.
Versiani Velloso, Mário Casasanta, Gilberto
Formato de 23,5 x 16, 32 a 38 páginas e
Freire, Godofredo Rangel, Oscar Mendes,
duas ou três colunas. Impressão da Gráfica
Aires da Matta Machado Filho, Rodrigo de
Queiroz Breyner Ltda., à Avenida Afonso
Mello Franco Andrade, Álvaro Lins, Afonso
Pena, 351. Redação e administração à Rua
Arinos de Mello Franco e outros, além de
da Bahia, 1065, depois à Rua dos homenageados.
Tupinambás, 352, e, finalmente, à Avenida
Cada número publicava em sua capa o retra-
Amazonas, 266.
to daquele a quem se referia a edição, salvo
448 iiMtífío OÍ m m ofifw Homonn. ws-m4

o número 3, com uma alegoria alusiva ao Dirigido pelo Diretor do Departamento, Dr.
acontecimento a que acima aludimos. Orlando M. Carvalho, cujo valor em assuntos
de organização municipal e de todos os pro-
B O L E T I M DO D E P A R T A M E N T O D E blemas relacionados com tão importante ramo
A S S I S T Ê N C I A AOS MUNICÍPIOS 695 da administração é sobejamente conhecido.
Em 1937, o Departamento das Munici- Com o número 6, de dezembro de 1949,
palidades editou uma revista que não pas- suspendeu a publicação.
sou do terceiro volume, abrangendo os nú-
meros 3 e 4. Voltou depois com nova publi- MEDICINA 696

cação, intitulada Boletim do Departamento Revista universitária, órgão oficial do Centro

das Municipalidades, cujo primeiro número de Estudos Médicos Carlos Chagas da Facul-
dade de Medicina, foi uma publicação rigo-
foi distribuído na segunda quinzena de agosto
rosamente científica e muito bem colabora-
de 1947.
da.
"Programa de Trabalho" foi o título de seu
Saíram três números, o primeiro, de agosto-
artigo de apresentação.
setembro de 1947 e o último, de janeiro-
Apesar de publicado desde aquela data, o
março de 1948.
Boletim só teve existência legal a 22 de no-
Seu principal objetivo era divulgar trabalhas
vembro seguinte, quando foi criado pelo
dos acadêmicos da Faculdade, médicos e pro-
inciso XVII do art. 123, da Lei n 28. fl

fessores, contribuindo desta forma para um


A partir do número 3, de fevereiro de 1948,
maior conhecimento da ciência médica. Isso
teve a designação de Boletim do Departa- o exposto no artigo de frente do primeiro
mento de Assistência aos Municípios, por ter número, intitulado "Apresentação".
o dito Departamento passado a assim Formato inalterável de 15,5 x 11, duas colu-
denominar-se pela citada Lei. nas e número de páginas variável. Impressão
Impresso nas oficinas da Imprensa Oficial, da Gráfica Queiroz Breyner Ltda., com a ti-
com o formato de 24,5 x 17,5, 14 páginas, ragem de 1.000 exemplares. Rigorosa feição
três colunas e tiragem de 1.000 exemplares. gráfica em todos os três números publicados.
fmmoosmtôom 449

Diretores do primeiro número, Srs. Renato Dando cumprimento ao seu programa


Cairo, Genésio B. de Sousa, Júlio Vargas e de realizações, a Frente Democrática
Wellington ArmanelJi e, nos outros, os dois Universitária" lança boje o primeiro nú-
primeiros citados e mais o Sr. Mário R. da mero de A Tribuna.
Silveira. Embora idealizada e dirigida por ele-
Na capa, nada de destaque, a não ser o em- mentos da F.D.U., A Tribuna é, antes de
blema da Medicina ao centro de um círculo tudo, uma folha a serviço dos altos inte-

verde. resses da classe universitária e, muito em


especial, dos acadêmicos de Direito. Des-
Do mesmo estilo são os caracteres tipográfi-
ta forma, as colunas do nosso pequeno
cos do título da capa e da página-dé-rosto,
órgão publicitário estarão abertas à co-
desta, porém, em ponto menor.
laboração de todos os universitários de
Redação e administração na própria Facul-
nossa Faculdade, seja qual for sua ideo-
dade.
logia política, pertença ou não àsfileiras
da F.D.U. Com relação aos nossos cole-
A TRIBUNA ( 5 ) A
697
gas da União Democrática Universitária,
P. este o quinto jornal com o nome de "A
leais adversários da F. D. U, queremos
Tribuna".
dizer que estamos prontos a dar divul-
Saíram somente dois números, o primeiro a gação a quaisquer notícias de interesse
30 de outubro de 1947 e o segundo, a 27 de daquela agremiação. Seja, portanto, esta
abril de 1948. folha que ora lançamos um arauto das
Órgão da Frente Democrática Universitária, aspirações universitárias, uma fortaleza
como consta do cabeçalho do número 1, re- dos legítimos interesses dos estudantes
ferência que não foi reproduzida no número mineiros.
seguinte. Formato de 29 x 20,5, oito páginas e quatro
"Apresentação" foi o título do artigo com que colunas. Cabeçalho levemente alterado no
explicou sua finalidade. Sendo curto e breve, número 2, mas sem mudança de tipo do títu-
vamos reproduzi-lo: lo.
450 imaittO BÂ IMMHtt BfSflO HOmOHlf: ¡895-1954

Diretor, Sr. Raimundo V. Couto e Silva. Re- Propriedade da Associação dos Empregados
datores do primeiro número, Srs. Estélio no Comércio de Minas Gerais, órgão de de-
Orlando Donagemma, José Maria Monteiro fesa da classe comerciaria.
Costa, Fábio Proença Doyle e Maurício Garcia Diretor, Sr. Wilson Prado Moreira e secretá-
Rosa. Secretários do número 2, Fábio Proença rio, Sr. Cândido Ubaldo Gonzalez.
Doyle e José Maria Monteiro da Costa. Impressão da Gráfica Belo Horizonte, à Rua
O primeiro número foi impresso na Gráfica dos Tupinambás, 617-
Santa Maria, situada à Rua Curitiba, 1414, e Cabeçalho mais ou menos igual. Título gra-
o 2, ao que parece, na Tipografia Brasil. vado por Terenti, com letras à fantasia, tendo
Redação e administração à Avenida João Pi- à esquerda a insígnia de Mercúrio, o caduceu,

nheiro, 93- sobre as tábuas da Lei.


O Comerciaria só tratou de assuntos refe-
A finalidade desta folha está exposta no edi-
rentes à classe.
torial transcrito, nada restando portanto a
acrescentar. Além da natureza dos assuntos
O DITADOR 699
a que estava adstrita, publicava, outrossim,
Deste jornal só conhecemos os dois primei-
várias seções, todas de real interesse.
ros números, que são de 5 e 20 de novembro
de 1947. Publicação humorística, sem nada
O COMERCIÀR10 698
comprometedor. Humorismo banal.
Como o precedente, O Comerciário deu ape-
Interessante e original cabeçalho, com gra-
nas dois números e também muito distancia- vuras próprias do gênero da publicação.
dos um do outro. O primeiro é de outubro Lê-se no do primeiro número: Órgão de
de 1947, sem indicação do dia, e o segundo, graça.,, por um cruzeirinbo, e no número
de 7 de setembro de 1948, aquele com o 2: Número especial dedicado à coligação
formato de 42,5 x 28, oito páginas e cinco popular.
colunas, e este com o de 29 x 19,5, 12 Diretores do primeiro número, Srs. Seme
páginas e quatro colunas. Tiragem de 6.000 Mattar e Leão Mangabeira e do segundo, ape-
exemplares. nas este.
451

Formato de 28,5 x 20, oito páginas no nú- lugar de secretário, exercido pelo Sr. João
mero 1 e quatro no número 2, e quatro Cirino Paiva. Já nos últimos números foi que
colunas em ambos. Boa e elegante feição se revelou ser o Dr. Alair Couto o fundador
material. Impressão da Gráfica Santa Maria, da revista.
à Rua Curitiba, 1414. Desenhos e ilustrações Propriedade da Editora Mineira, esclarecimen-
de Seme. to constante apenas do número 1.
Formato de 23 x 15,5, 16 a 38 páginas e três
AMÉRICA 700 colunas.
América, "a voz dos americanos", não era Cabeçalho perfeitamente igual em todas as
órgão oficial do clube que lhe deu o nome, edições. Desenho de Rocha.
e sim a ele dedicada por seus torcedores. Impressa nas oficinas de O Diário até o nú-
Saíram 12 números, o primeiro a 24 de no- mero 6 e o número 7 na Tipo-Arte,
vembro de 1947 e o último em janeiro de estabelecida à Rua dos Guaicurus, 503- Nos
1950. Capas de diferentes tipos. A do nú- outros números não consta o local da impres-
mero 1 com o retrato do diretor do América, são.
Dr. Alair Couto; a do número 2 com o do Redação e administração em diferentes pon-
Prefeito Octacího Negrão de Lima; a do tos como à Avenida Afonso Pena, 526, Rua da
número 3 com o da rainha do c l u b e , Bahia, 1065, e Rua dos Carijós, 508. Clichês
Senhorinha Maria Luisa Andrade, e as dos das Fotogravuras Belo Horizonte e Minas
restantes números com retratos de atletas. Gerais.
A publicação foi por demais espaçada, não Como todas as publicações do gênero, só se
obstante ter sido anunciada mensal. ocupava de esportes. Ilustrações em profu-
No primeiro número não se menciona qual a são e variada colaboração de destacados
direção. No segundo figuram os Srs. Dr. desportistas.
Oswaldo Nobre e Januário Carneiro como
diretor e secretário, respectivamente. Do ter-
O W R O U T O (2 )
a
701
ceiro ao último teve como diretor o Sr.
Pirolito é o nome pelo qual foi crismado pelo
Januário Carneiro e só no 11 reapareceu o povo o obelisco da Praça Sete de Setembro.
452 rnmino OÍ mmà «BUO HOMOHIÍ: ws-im

Com tal título, é este o segundo jornal aqui gravura do mesmo obelisco, mas em sua
editado, que circulou de 12 de dezembro de posição natural. Várias figuras o completam
1947 a 15 de junho de 1949, quando publi- e ilustram. Desenhado por J . Nelson, com
cou o número 14. Não obstante essa nume- muita arte e muito espírito.
r a ç ã o , saíram 15 n ú m e r o s , por haver Ilustrações de Jucào, Luís Bedran, J . Massote,
duplicata do número 12. d'Amicis e José Nelson.
Publicação mensal, com relativa regularida- Impresso na Gráfica Zenith, à Rua dos
de. Guajajaras, 417, nas oficinas de Folha de Mi-
Diretor-responsável, Sr. João Uchôa Cama- nas e na Gráfica Modelo, à Rua dos Tamoios,
rão. Exerceram o lugar de secretario-da-re- 454.
dação os Srs. Newton Xavier de Albuquerque, Redação e administração à Rua Euclasio, 171.
nos números 1 e 2; Pedro A. Oliveira Júnior, O Pirolito foi um bom jornal humorístico.
nos números 3 e 4; Genaro d'Amicis, nos Bastante espirituoso e engraçado, sem nada
números 5 a 8. Do número 9 em diante não reprovável em suas colunas. Interessantes e
há referência a esse cargo. chistosos desenhos e charges.
Formato de 27,5 x 20,5, seis páginas e quatro Como se vê, pode-se perfeitamente fazer
colunas. um jornal de espírito sem imoralidade.
Dois cabeçalhos usados, um até o número 8
e outro do número 9 ao 14. O título do pri- B O L E T I M I N F O R M A T I V O (1») 702
meiro cabeçalho era formado de letras cujas Boletim da Caixa de Aposentadoria e Pen-
hastes verticais imitam um obelisco. À es- sões dos Funcionários da Rede Mineira de
querda uma gravura do obelisco da Praça Viação, iniciou sua carreira a 10 de janeiro
Sete, vergado, e, sobre ele, em diferentes de 1948, com a finalidade de publicar todos
posições, diversas figuras. Na base, as os atos dos Poderes competentes sobre a
palavras, Vote nele, uma de cada lado de instituição que representa.
uma cabeça de coelho. O segundo cabeçalho Publica-se mensalmente, a 10 de cada mês,
em grandes letras, de tipo comum. Entre o com certa regularidade. Há edições abran-
artigo e a letra P do título, destaca-se outra g e n d o dois m e s e s , sem que se tenha
453

duplicado também a numeração, como é Excelente publicação, mas pouco conhecida,


usual. como todas as publicações especializadas,
Formato de 26,15 x 17,5, quatro páginas e porque o grande público só se preocupa com
três colunas. a leitura de esportes. Na atualidade, qual-
Redator-chefe, Sr. Joào Jeunan Júnior. Têm quer jornaleco esportivo vale muito mais e é
exercido as funções de redatores os Srs. Dr. mais lido do que revistas e jomais de firmada
João Luís de Carvalho, Cícero Patrício de As- reputação. Fruto de decadência de nossa cul-
sis, Tomás de Almeida, Dr. João Batista Car- tura.
doso e Clóvis Tito Júnior. A própria administração pública é responsá-
Cabeçalho com pequenas alterações. O títu- vel por tudo isso, porque, prestigiando e au-
lo, porém, tem mudado de tipo, pois se con- xiliando os esportes com centenas de milha-
tam três variedades, a primeira para os nú- res de cruzeiros anualmente, deixa abando-
meros 1, 2 e 4, a segunda para o número 3 nados e entregues à sua própria e ingrata
e a terceira para o número 5 em diante. sorte, escritores e historiadores de reco-
Redação e administração no edifício do IAPI. nhecido mérito, cujos trabalhos servem de
Nada informa sobre a tiragem c local de im- pasto às traças nos fundos das gavetas, por
pressão. falta de recursos para sua publicação. Uma
Este boletim é uma publicação de grande apara do que se gasta com esportes salvaria
utilidade e vem prestando reais serviços a do olvido muitas obras que por aí se
todos os sócios da Caixa. encontram inéditas e destinadas ao
Mais adiante encontraremos mais três publi- desaparecimento, com grande perda para
cações com o mesmo título. nossas letras e nassa história. Tudo para o
corpo, nada para o espírito. Os pés acima
A R T E S GRÁFICAS 703 da cabeça.
Mensário dedicado às artes gráficas e indús- Artes Gráficas teve pequena duração. Circu-
trias afins, o primeiro no gênero publicado lou apenas cinco meses, entre janeiro e de-
no Brasil. zembro de 1948. Direção dos Srs. Hélio
454 flMtái/0 Oi lArBÍM 0Í8Ü0 HOilIQHU: 1895-1954

Queiroz e Dimas Perrim e também do Sr. Formato de 19,5 x 11,5, seis páginas e duas
Ricardo P. Ramirez, nos números 4 e 5. colunas. Cabeçalho rigorosamente igual em
Muito bem impresso, com o formato de 2 6 , 5 todas as edições. Impresso na Tipografia Sào
x 2 0 , oito ou dez páginas e quatro colunas. Benedito, à Avenida do Contorno, 2026.
Os três primeiros números impressos nas ofi- Órgão da Associação Profissional dos Conta-
cinas de O Diário e os outros dois, com novo bilistas de Minas Gerais, dirigido pelo conta-
cabeçalho, na Gráfica Santa Maria, à Rua dos bilista Geraldo Alves de Oliveira.
Goitacazes, 1887. Tiragem de 1.000 exem- Só tratava de assuntos relativos à sua especi-
plares. alidade e de interesses gerais da classe. Foi
uma boa publicação, preenchendo plenamen-
Esta publicação teve a melhor aceitação em
te o seu objetivo.
todos os grandes centros gráficos do Brasil,
conforme constatamos de farta documenta-
MENSÂRIO FORENSE 705
ção que nos mostrou um de seus diretores, o
Mensário Forense é editado sob a responsa-
Sr. Hélio Queiroz. Uma honrosa documenta-
bilidade do Círculo de Juristas Católicos.
ção.
O primeiro fascículo foi distribuído nos pri-
Aries Gráficas publicou ótima matéria sobre
meiros dias de maio de 1948.
todos os assuntos de sua especialidade, mui-
Como seu nome indica, trata-se de uma pu-
ta coisa de utilidade e proveitosos
blicação sobre assuntos juridicos.
ensinamentos aos que se dedicam ao assun-
Direção inicial dos Drs. Onofre Mendes
to. Júnior, Sebastião de Sousa, Rubens Romeiro
Péret e J . Milton Henriques.
B O L E T I M DO C O N T A B I L I S T A 704
Este boletim não passou do número 5, pu- A V O Z DO A B R I G O 706
blicado a 31 de julho de 1948. O primeiro Órgão oficial das classes anexas do Abrigo
saiu a 31 de março anterior. Afonso de Morais, localizado no Barreiro.
Publicação mensal, distribuída com pontuali- Foram publicadas somente quatro números,
dade. cada qual com seu formato e seu cabeçalho:
455

o primeiro com 17 x 17, o segundo com 24 da Odontologia e à direita uma ampulheta e


x 17,5, o terceiro com 26 x 18, e o quarto um tinteiro. A parte inferior é ocupada pelo
com 27,5 x 19- O número 1 datilografado, sumário da edição. A capa do número 4,
os números 2 e 3 impressos e o número 4 porém, saiu diferente, mas tão-só na parte
mimeografado. superior, que foi substituída pela figura de
Sua publicação teve início a 31 de maio de Papai Noel, em comemoração ao dia de Natal,
1948 e fim a 31 de agosto seguinte. Duas em cujo mês festivo foi publicado. O título
colunas no número 1 c três nos outros, e foi gravado em letras de outro feitio, que
todas com quatro páginas. não as usuais.
Diretor, Ubirajara Vasconcelos; secretários, Diretor-responsável, Dr. Pedro Vicente Car-
Lourenço Jorge e Ivan Zenaide; gerente, doso.
Márcio Abreu. Não nos foi passível identificar o local da
Todo o jornalzinho era ocupado com produ- impressão. Redação à Rua Rio Casca, 370.
ções dos alunos do educandário. Odonto-Literária era colaborada por reconhe-
cidos técnicos no assunto de sua especiali-
ODONTO-LITERÁRIA 707 dade, como atestam suas páginas. A parte
Primeira publicação de natureza técnica e literária não diferia da outra. O diretor da
ao mesmo tempo literária que conhecemos, revista foi um de seus maiores, mais assíduos
Odonto-Literária editou somente seis núme- e competentes colaboradores, em ambas as
ros, o primeiro em maio de 1949 e o último modalidades da provecta publicação.
em janeiro de 1950. De inegável valor, a revista tinha suas pági-
Formato de 18,5 x 12, média de 34 páginas nas ornadas de nítidas ilustrações.
e duas colunas ou coluna aberta. Cabeçalho
sem modificação. A URA 708
A capa divide-se em duas partes iguais em Órgão filiado ao Grêmio Artístico do Con-
tamanho, estando na superior o título e abai- servatório Mineiro de Música até o número
xo dele uma pilha de livros, tendo à frente 10 e do Diretório Acadêmico do mesmo es-
um livro aberto; à esquerda, um emblema tabelecimento no número 11.
456 mmittO úá iânfítíâ õfSfW W//Wf: 1895-1954

O primeiro número é de 22 de junho de Exerceram cargos de direção da folha, os


1948. Com o número 11, de outubro de 1953, seguintes alunos do Conservatório: Edda
suspendeu a publicação, por falta de registro Anastasia, Maria José Alkmin Dias, Mariza
do título, que foi registrado pelo Sindicado Zolini, Marialba Vilani, Maria Carmen
dos Músicos para figurar no cabeçalho de Camarano, Antônio Pimenta, Sílvio Castanhei-
seu jornal. ra e Taís Sartori.

O número 5 não trouxe qualquer indicação Pelo título e pela filiação, vê-se claramente

do mês e do dia, referindo-se apenas ao ano que A Lira só se ocupou de matéria relacio-
nada com a arte da musa Euterpe. Variada e
de 1949 Conclui-se, porém, que é de outu-
valiosa colaboração dos alunos do Conserva-
bro, porque estampa o retrato de Chopin, ao
tório e de consagrados mestres.
ensejo da comemoração do centenário de
Deixando de existir, por força de um impe-
sua morte, ocorrido naquele mês. Formato
rativo legal, qual o da falta de registro de
de 28,5 x 20,5, quatro páginas e quatro
seu título, A Lira foi substituída, em maio de
colunas, salvo o número 3, que saiu com
1954, por Dissonância.
três colunas e formato menor. Tiragem de
Dada essa circunstância, temos como dife-
1.000 exemplares.
rentes e distintas as duas publicações, pelo
O cabeçalho sofreu várias alterações, tendo- que não consideramos a segunda como nova
se apresentado as letras do título em seis fase da primeira, como pensa a direção da
tipos diferentes. Bem diferente o aspecto folha. Trata-se de caso todo especial, que
gráfico das edições, o que prova a diversidade não pode ser enquadrado na regra geral, em
das oficinas impressoras. Só nos números 10 que a voluntária mudança de nome não altera
e 11 se declara o local da impressão, a Grá- a seqüência da vida da publicação.
fica Vitória, à Rua Rio de Janeiro, 858.
Formato de 28,5 x 20,5, quatro páginas e
EDUCAÇÃO S A N I T Á R I A 709
quatro colunas, salvo o número 3, que saiu Boletim da Divisão de Demografia e Educa-
com três colunas e formato menor. Tiragem ção Sanitária do antigo Departamento Esta-
de 1.000 exemplares. dual de Saúde, transformado na Secretaria
ffSffmoospsfóims 457

de Saúde e Assistência pela Lei n° 152, de 4 Apesar do título, nada quase de esportes,
de junho de 1948. mas anuncias com fartura, finalidade única
O primeiro número, que não trouxe data, foi de publicações do gênero.
distribuído em fins do mês acima citado, quan-
do já se havia operado a referida transforma- ESCOLA R U R A L 711
ção. Boletim trimestral dos Cursos de Aperfeiço-
Formato de 17 x 14, 30 páginas e coluna amento para Professores Rurais. Publicação
aberta. Não menciona a periodicidade nem oficial da Secretaria de Educação, aparecida
a tiragem. I m p r e s s ã o nas o f i c i n a s da em julho de 1948, destina-se especialmente
Imprensa Oficial. a divulgar entre os professores rurais as no-
Este boletim é uma publicação especializa- ções e conhecimento indispensáveis ao cum-
da, destinada à divulgação de preceitos sobre primento da grande missão de que se acham
educação higiênica, especialmente nos esta- incumbidos, etc.
belecimentos de ensino primário. Traz farta Do ano segundo em diante, 1949, deixou
e substanciosa matéria sobre o assunto de inexplicavelmente de datar suas edições.
sua especialidade. Só conhecemos até o número 5, de 1950.
Na parte superior da capa instituiu a galeria Excelente e proveitosa publicação, não só
dos sanitaristas e estampa neste número o para o professor rural como também para o
retrato de Oswaldo Cruz. professorado em geral.
Impresso nas oficinas da Imprensa Oficial,
INFORMADOR ESPORTIVO 710 com o formato de 17 x 14 e número variável
Conhecemos somente três números deste de páginas.
boletim. Saíram a 4 e 18 de julho e 8 de
agosto de 1948. O QAZETEIRO 712
Formato de 29 x 24, quatro páginas e núme- Publicação mensal das classes anexas ao
ro variável de colunas. Um cabeçalho para o Abrigo Monsenhor Artur de Oliveira — Dire-
número 1 e outro para os demais. ção dos alunos do 4° e 5 anos.o
Colaborado-
Direção do Sr. Hudson Andrade Aquino. res: todos os alunos do Abrigo. Tiragem, 500
458 amtítio oi IMMÂ DÍBHO HOMQMÍ: ms-mi

exemplares. Aí está a reprodução dos di- Tinha por objetivo o intercâmbio social, agrí-
zeres do cabeçalho, que não sofreu qual- cola e comercial.
quer alteração nos três primeiros números, Formato de 40 x 29,5, quatro páginas e
únicos que conhecemos e datados de 1° seis colunas. Cabeçalho sem modificação.
de agosto, 1° de setembro e outubro de Abaixo do título inscreveu — Dia do Agri-
1948. cultor.
Formato de 22 x 18, quatro páginas e duas Impresso na Tipografia Cruzeiro, à Rua Araxá,

colunas. 53, com a tiragem de 3 000 exemplares.


Colaboração dos sócios da S.M.A.
Muito elegante e muito bem impresso.
"Nossa razão de ser" foi como denominou o
O primeiro número estampou o retrato do
artigo de apresentação, no qual expôs a fi-
Dr. Pedro Aleixo, então Secretário do Interi-
nalidade de sua fundação. Além da matéria
or, e de Monsenhor Artur de Oliveira, patrono
de sua especialidade, quase nada publicava
do Abrigo.
de interesse geral.
Foi-lhe dado o nome de 15 de Maio por ser
1 5 PE MAH> 713
este o dia onomástico de Santo Isidoro, pro-
O 15 de Maio saiu a 15, mas de agosto de
tetor da agricultura.
1948.
Órgão do Serviço de Divulgação da Socie-
SINOPSE 714
dade Mineira de Agricultura, de publicação
Uma súmula dos feitos efatos mensais e órgão
mensal.
do corpo discente do Colégio Marconi, data
Conhecemos somente quatro números, sen-
de 30 de agosto de 1948 o primeiro número
do o quarto de 14 de dezembro. O último e de I de novembro o segundo, únicos de
o

publicado, cuja numeração ignoramos, saiu que temos notícia.


em março de 1949.
Rigorosamente iguais no cabeçalho e na fei-
Orientação dos Srs. Francisco de Oliveira ção material.
Naves e Flávio de Salles Dias e direção de Formato de 26,5 x 19, quatro páginas e três
D. Dulce Alves Maurício. colunas.
mymoosmiômoí 459

Diretor-responsáveJ, Napoleão; redator-che- peculiares. O tipo do título, porém, sempre


fe, Ramsés XXIV; secretário, Mané Xique- o mesmo.
Xique e tesoureiro, Zé Muniz. Redação e oficinas, no início da publicação,
Variada colaboração de alunos do estabele- à Rua Floresta, 25; depois, à Praça Quinze
cimento. de Junho, 25, e a partir do número 150, de
1° de agosto de 1951, à Rua Hermilo Alves,
216.
A BATALHA 715
Órgão democrático independente, fundado A Batalha é um valente órgão de combate
em prol da economia popular e do bem-
e dirigido pelo Sr. Raul Ramalho.
estar da coletividade. Debate e discute todos
A 15 de setembro de 1948 teve começo sua
os problemas da vida social, política e eco-
carreira. A 11 do mês seguinte saía o número
nômica do Estado e do País.
2, com o qual suspendeu temporariamente a
Além dessas matérias, estampa outras seções,
publicação. Reapareceu com o número 3,
como sociais, humorismo, literatura, espor-
em meados de 1950. O número 4 é de
tes, etc.
setembro, sem citação do dia, mas foi
De certo período para cá passou a publicar-
distribuído a 27. A edição de 19 de abril de
se diariamente.
1951, que teria o número 14, saltou para o
144, por se considerar ficticiamente
O TURISTA 716
publicados os números intermediários, que
Quando aqui se realizou o Congresso dos
teriam saído durante o período das diversas
Estudantes, foi dado à publicidade este pe-
interrupções havidas. Há, pois, um excesso
queno jornal mimeografado, do qual saíram
de 131 e d i ç õ e s no c o m p u t o geral da
seis números, o primeiro a 25 de setembro
numeração. de 1948 e o último a 2 de outubro seguinte.
Formato de 40 x 28, normalmente com qua- Criado por alunos da Faculdade de Filosofia,
tro páginas e, às vezes, seis e cinco colunas. teve o primeiro Conselho de Redação com-
Cabeçalho alterado apenas pela mudança de posto dos Srs. Edmur Fonseca, Geraldo Ne-
posição e colocação dos dizeres que lhe são ves e José Campos.
m UMiàtIO Oi IMPSWà OfBflõ HÕMOM: 1895-1954

É publicado somente por ocasião dos Con- Arthur Bernardes. Afora isso, muito pouca
gressos Estaduais dos Estudantes. matéria.
Formato de 17 x 16, duas a cinco páginas e
duas colunas ou coluna aberta. PPC 718
Tem por Fim exclusivo publicar notas e arti- Boletim do Partido Democrata Cristão, pu-
gos sobre reivindicações de quaisquer estu- blicado pelo respectivo Departamento de Di-
dantes. vulgação. O nosso fichário acusa somente a
existência de dois números, o primeiro e o
CORREIO P E MINAS 717 segundo, aquele de 25 de outubro de 1948
Do Correio de Minas conhecemos apenas o e este de 30 do mês seguinte.
número 1, que é de 15 de outubro de 1948. Formato de 25 x 19, quatro páginas e três
Cremos que dele não passou, porquanto nun- colunas. Cabeçalho sem modificação. À sua
ca mais o vimos em circulação. esquerda um losango com a repetição do
Publicado sob os auspícios do Departamento título.
Estudantil do Partido Republicano. No artigo de apresentação, assinado pelo Dr.
Diretor, Sr. Raulino Floresta e secretário, Sr. Antônio de Vaconcellos, presidente do Parti-
Walter Licínio. do, disse que o Boletim seria o precursor de
Formato de 42 x 28, seis páginas e cinco um grande jornal. A promessa, porém, não
colunas. Título em pequenas letras, que dis- foi cumprida.
cordam do tamanho do jornal. À esquerda Não precisamos dizer que essa publicação
dele o c o n t o r n o do mapa de Minas, só tratou de política, especialmente da de
atravessado por uma folha de papel e uma seu partido.
pena.
Redação e administração à Rua da Bahia, OAZETA T R A B A L H I S T A 719
1065. Semanário independente. Pela defesa das
Correio de Minas, como filiado ao PR, tratou relações de equilíbrio social entre emprega-
exclusivamente da política do partido e dos e empregadores, eis o cabeçalho, que
exaltação à pessoa de seu presidente, Sr. não variou até o número 5. Desconhecemos
RfSBMOÔSPWÓDiCõS 461

os números 6 a 8. O número 9 não encerrou Na última página estampou um grande retra-


tais detalhes. As letras do título foram as mes- to do Sr. Ovídio de Abreu, então presidente
mas nos citados números 1 a 5 e 9- do Banco do Brasil e candidato a deputado
O primeiro número saiu a 30 de outubro de federal, acompanhado da transcrição de um
1948 e o último a l de igual mês de 1950 e
ü
artigo laudatorio ao mesmo, consagrado e
foi o 9 retro referido. publicado por outro órgão local.
Publicação muito espaçada, semanal só na Das quatro páginas dessa edição, as duas
promessa. centrais só de anúncios, sendo que a terceira
Direção e responsabilidade dos Srs. A. Bentes ocupada integralmente por um anúncio do
e Wilson Prado Moreira, até o número 5. O Banco do Brasil, estabelecimento de crédito
número 9 teve como diretor-responsável o cujas tradições e potencial financeiro dispen-
Sr. J . Fernando Cruz e como redator-chefe o
sam qualquer propaganda, principalmente em
Sr. Wander M. Moreira.
jornal provinciano, de restrita e limitada cir-
Formato de 42,5 x 29,5, quatro a seis páginas
culação.
e seis colunas do número 1 ao 5. O número
Gazeta Trabalhista, além do descrito, alimen-
9 saiu bem maior, com 49 x 39, quatro
tava outras seções, como noticiário, esportes,
páginas e oito colunas.
cinema, teatro, etc.
Impressão de Folha de Minas até o número
5 e em oficinas do Rio de Janeiro, até o Pela falta dos números 6 a 8, não podemos

número 9. Tiragem de 1.500 exemplares. dar noticia mais completa desta folha. Bem
Redação e administração, à Rua dos Carijós, que diligenciamos para a aquisição daqueles
56l, e depois à Avenida Amazonas, 730. números, mas fomos infelizes em nossas ten-
Nos cinco primeiros números Gazeta Traba- tativas.
lhista só tratou de problemas da classe e de
seus vitais interesses. O número 9, porém, O V E R B O MOÇO 720
ocupou-se principalmente de propaganda Jornal espírita, de publicação mensal. Ado-
política a favor da candidatura do Sr. Vitorino tou dois formatos: 28 x 20, quatro páginas e
Freire à vice-presidência da República. quatro colunas, do número 1 ao 19, e 4 3 x
462 UMtíW DÁ lâMHià DíBílõ HOmQHU: ¡895-1954

27, quatro páginas e cinco colunas, do nú- Distribuição gratuita.


mero 20 em diante. Redação à Rua Aquiles Lobo, 52.
Cabeçalho perfeitamente igual, mas propor- O Verbo Moço não se limitava apenas à di-
cional a cada formato. À esquerda do título vulgação da doutrina espírita. Publicava tam-
um quadrilátero com a seguinte inscrição: bém matéria variada, mas toda subordinada
Em todos os ângulos do caminho às crenças espirituais. Estampava interessan-
encontraremos sugestões do Senhor, tes trabalhos literários, em prosa e verso, de
desafiando-nos a servir. André Luiz. E escritores e literatos, psicografadas por Chico
embaixo: órgão da U. E. Maria João de Deus Xavier.
— 'Paz e Alegria'. A numeração de 13 saltou para 15, mas, ten-
O título é reproduzido na última página, em do sido esta repetida, não se verificou dife-
outros caracteres tipográficos, contendo à sua rença de quantidade e sim de numeração
direita, no número 2 e do 4 em diante, o por faltar o número 14 e haver duplicata do
seguinte: O verbo gasto em serviços do bem é 15.
cimento divino para realizações Grandes valores intelectuais colaboravam em
imorredouras. André Luiz, No Mundo Maior, O Verbo Moço. Em sua especialidade, uma
p. 38. publicação digna de destacado registro.
Circulou de outubro de 1948 a dezembro de Impressão das seguintes oficinas: Gráfica
1951, quando deu o número 29. Cruzeiro do Sul, até o número 1 1 ; Editora
Diretores, Sr. Delcides de Oliveira Baumgratz, Minas Gerais, do número 12 ao 19; Tipo-
até o número 16, e Sr. Delauro de Oliveira Arte, do 20 ao 24, e Aliança, do 25 ao fim.
Baumgratz, do número 17 ao fim. Redatores,
Sr. Mário de Paula Nascente, até o número SARC OPTES 721
16; Cleber V. Lima, nos números 17 a 19, e Jornal de alunos da Faculdade de Medicina.
Issan Farhat, do 20 para frente. Secretário, Conhecemos só os números 1 e 2, ambos
Sr. Delauro de Oliveira Baumgratz, até o nú- mimeografados, em uma só face da folha.
mero 16, o Daisy V. Lima, do número 17 até São de 5 de novembro de 1948 e 25 de abril
o final. de 1 9 4 9 .
MímooíPimóoicof 463

Conselho de direção — Mário Ribeiro da novembro de 1948. Publicação mensal, com


Silveira, Romeu de Carvalho e Zigman Brener. relativa regularidade.
Quatro páginas no número 1 e oito no nú- Tem sido esta a sua direção: Diretor, Paulo
mero 2, e duas colunas em ambos. Cabeça- Dias Correia, dos 11 primeiros números;
lho sem alteração. Carlos Felinto Prates, dos números 1 2 a 14;
No artigo de apresentação disse: Oscar Dias Correia, do número 15, e Celso
Sarcoptes, assim como o seu homônimo Brant, do número 16 até o presente (n 35, Q

da ordem dos Acarinos, produzirá co- de maio de 1952). Secretários, Celso Brant,
ceiras. Antes assim, que os pacatos do número 1 ao 15; Alberto Sabino, do nú-
moleirões que nada fazem pelo estudante
mero 17 e Sebastião Noronha, do número 18
se cocem bastante, até que possam sen-
até agora (n° 35 citado). No número 16 não
tir o clamor das nossas reivindicações
consta o cargo de secretário.
insatisfeitas. Sarcoptes nasce para o com-
Formato de 18 x 11, avultada quantidade de
bate, como a juventude para a vida.
páginas, na média 80 por edição, e coluna
Quer espaço, amizade e compreensão
aberta.
da parte dos justos. Quer o ódio, o des-
Sempre o mesmo cabeçalho, apenas modifi-
prezo e a má-fé dos velhos carcomidos
cado com as alterações próprias da mudança
pelo desânimo e dos jovens envilecidos
pelas neutralidades acomodaticias. de direção. Capas completamente diferentes

Além da parte séria, em que pugnava pelos e todas de belo efeito, reproduzindo qua-
interesses da classe, havia a parte humorística, dros célebres, costumes nacionais antigos e
de pilhérias com a rapaziada da Faculdade. obras arquitetônicas, retratos de
Sarcoptes pôs a pele de muito acadêmico a personalidades célebres, etc.
coçar, porque sarna coça mesmo... Cuidadosa e fina impressão das oficinas da
Imprensa Oficial, em ótimo papel e profu-

ACAIACA 722 samente ilustrada com a reprodução de obras


O primeiro número da conceituada revista de arte. Numeroso e destacado quadro de
Acaiaca foi lançado à publicidade em 25 de colaboradores, constantes dos mais repre-
464 tmtífíõ Bi imiHSà BfSfW HÕMOHIÍ: 1895-1954

sentativos nomes de nossa cultura, em suas Distribuição gratuita entre as associados. Re-
diferentes modalidades. dação e administração à Rua São Paulo, 638,
Redação e adrninistração à Rua dos Carijós, nos três primeiros números, e à Rua dos
436, até o número 11, e em seguida à Ave- Tamoios, 6 1 1 , no número 4.
nida Afonso Pena. Órgão do Sindicato dos Empregados em Es-
Prosa, verso, história, artes, tudo, enfim, se tabelecimentos Bancários de Belo Horizonte.
encontra nesta publicação. É uma revista de Diretor geral, Sr. José Tomás Leão e diretor
inegável valor. Para que fosse fielmente des- e redator-responsável, Sr. Geraldo Alves de
crita seria necessária uma remissão comple- Oliveira, nos números 1 e 2. No número 3,

ta, número por número, fato que destoaria o mesmo diretor-geral, e diretor e redator-

da orientação imprimida a este trabalho. Sua responsável, Sr. Pedro Alves de Oliveira
Júnior. Esta a direção dos números 4 e 6:
elevada tiragem é bem um índice revelador
diretor-geral, Sr. Magno Fernandes; diretor-
da posição que ocupa em nossos círculos
responsável, Sr. Adauto Junqueira Rebouças,
culturais.
e redator-chefe, Sr. Mário S. Velloso.
Formato de 29,5 x 19,5, quatro a 12 páginas
QAZETA BANCARIA 723
e quatro colunas.
O primeiro número deste jornal saiu a 30 de
novembro de 1948; o número 2, a 31 de Cabeçalho mais ou menos uniforme. O nú-
março de 1949, e o terceiro em outubro mero 2 saiu com as letras do título diferentes
seguinte. O quarto só deu o ar de sua graça das dos demais.
dois anos e dois meses depois, em 31 de Tiragem de 1.500 exemplares. Impresso na
dezembro de 1951- Com a data de janeiro- Gráfica Cruzeiro do Sul, à Rua Curitiba, 734-
fevereiro de 1952, saiu o número 6, quando 771, o número 1; na Tipografia Cruzeiro, à
de fato se tratava do 5. Em setembro de 1953 Rua Araxá, 53, o número 2; os números 3 e
apareceu o número 8. 4 na Gráfica Santa Maria, à Rua dos
Gazeta Bancária anunciou publicação men- Goitacazes, 1887. Não sabemos o local da
sal, mas o resultado foi o que assinalamos impressão do número 6, o último, aliás, que
acima. conhecemos.
8B9WSDÕSPMÔÕIC0S 465

De seu primeiro editorial "Nossa apresenta- prosperam grandes empresas jornalísticas.


ção" destacamos: Qualquer publicação que não estiver desta
Nasce este jornal das circunstâncias im- forma protegida só tem a esperar um fim,
periosas que assinalam um marco de que é o fracasso. A iniciativa individual
evolução na carreira do bancário — e dificilmente vinga em nosso meio.
nasce para viver e crescer, crescer como intercâmbio teve esta direção: diretores, Sr.
cresce o número dos bancários em Fernandes Vianna e Senhorita Cordélia
Minas, crescer como cresce a nossa Fontainha Seta; diretor artístico, Julius Kaukal;
profissão, crescer como tudo que nasce,
diretor-gerente, Sr. Manuel J . Guedes, e se-
mas crescer para produzir, para edificar,
cretário da redação, Dinorah Magalhães.
para engrandecer e honrar ainda mais
Formato de 18,5 x 10,5, 40 páginas sem nu-
a profissão e os profissionais.
meração e coluna aberta. Impressa na Gráfi-
Gazeta Bancária foi excelente e útil publi-
ca Santa Maria, à Rua dos Goitacazes, 1887.
cação, muito pugnando pelos interesses da
Na capa estampou bela reprodução de sun-
laboriosa classe que representava. Além da
tuosa e monumental janela do Convento de
matéria de seu principal objetivo, de seu texto
Cristo, em Tomar. No texto, algumas gravu-
constavam outras seções sobre assuntos
diversos. ras.
Redação e administração à Rua Curitiba, 746.
Como revista luso-mineira, foi lançada com
INTERCÂMBIO 724
o fim de estabelecer intercâmbio cultural
Muito prometia esta revista literária, a avali-
entre Portugal e Minas.
ar-se pelo primeiro número, posto em circu-
lação a I de dezembro de 1948 e que dele,
o
No artigo de frente — "Apresentação" —

infelizmente, não passou. disse:


A sorte ingrata e madrasta que persegue a Há muito que se fazia sentir, entre nós,
nossa imprensa, principalmente no ramo das a falta de um órgão de publicidade que
revistas, mais uma vez se fez sentir. Está revelasse Minas Gerais a Portugal e Por-
provado que em Belo Horizonte só tugal a Minas Gerais; Minas, na suapu-
466 tmtímOÍ immi «BUO WIIIOHU: ws-mi

jançoi Portugal, na sua atualidade eglo- número 3, com 36 páginas, impresso nas
riosa tradição. oficinas da Imprensa Oficial.
Coiaboraram na revista os seguintes escrito- Em Onde e Quando encontrava o leitor da-
res: Abgar Renault, Oscar Mendes, Costa dos e apontamentos de grande interesse, tais
Rego, Jorge Barbosa, Raul Lima, Eduardo como indicações sobre casas comerciais,
Frieiro, Aires da Matta Machado Filho e transportes, hotéis, c o l é g i o s , casas de
Fernandes Vianna. O Srs. Milton Campos, diversões, profissões liberais, enfim um
então Governador do Estado, e J . Bianchi, repositório completo de informações úteis e
Embaixador de Portugal, traçaram algumas a todos proveitosas.
linhas de apreciação da publicação que ia Texto com grande quantidade de ilustrações,
ser lançada a público. principalmente de trechos pitorescos da Ca-
Já dissemos e aqui o repetimos: foi pena pital.
que Intercâmbio não continuasse, porque va- Foi uma publicação de real valor, verdadeiro
liosos elementos não lhe faltariam para e completo guia do turista.
vencer.
O BOLETIM 726
O N D E E QUANDO 725 Órgão de publicidade da Divisão de Assistên-
Só conhecemos os números 1 e 3, aquele cia ao Cooperativismo — Departamento de
distribuído a 18 de dezembro de 1948 e este Economia — Secretaria da Agricultura,
de maio-junho de 1949, que não trouxe, como Indústria, Comércio e Trabalho do Estado de
o primeiro, cabeçalho interno. Minas Gerais-, este o cabeçalho da capa, re-
Revista-guia de Belo Horizonte, editada por produzido na página de frente.
seu redator e diretor-responsável, Sr. Bueno Direção do Sr. Guaracy Catão.
de Rivera, o grande e consagrado poeta O primeiro número está datado de dezem-
patrício. Formato de 20 x 12. O número 1, bro de 1948, mas só foi distribuído em prin-
com 32 páginas e impresso na Tipografia cípios de abril de 1949, única edição que
São Rafael, à Rua Pouso Alegre, 2135, e o conhecemos.
tíummnfíôMos 467

Formato de 17 x 10,5, 45 páginas e coluna última página de capa e contracapa, aquela


aberta. Impresso na Gráfica Belo Horizonte com um desenho alusivo a certo artigo pu-
Ltda., à Rua dos Tupinambás, 617. blicado no texto e esta com a planta do Edi-
Farta colaboração de técnicos de sua especi- fício Cauê.
alização. Distribuição gratuita. O Tempo Magazine tratou de tudo; política,
literatura, esportes, radiofonia, humorismo,
O T E M P O MAGAZINE 727 etc.
Revista ilustrada mensal, de propriedade da Não citou a oficina impressora, nem a tira-
Editora O Tempo Ltda., dirigida pelo Sr. gem.
Suarez Nogueira Penido e tendo como redator- Redação e administração no Edifício Mariana.
secretário, o Sr. José Maria Rabello.
Dela só conhecemos o primeiro número, dis- B O L E T I M INFORMATIVO (2 ) a
728
tribuído na primeira quinzena de janeiro de Órgão da Diretoria de Esportes de Minas
1949, com o formato de 39 x 24,5, 12 Gerais, no qual se descrevem todas as ativida-
páginas e cinco colunas. des esportivas do Estado. Seu principal objetivo
Assim se apresentou: é difundir e animar todos os esportes.
Pugnará, terçará armas pelas boas cau- Iniciou sua publicação a 31 de janeiro de
sas que são as do povo. Será sua sentine- 1949- Dele só conhecemos até o número 6,
la avançada; pois em suas páginas terão de junho.
guarida todos os problemas que, de per- Publicação mensal, com o formato de 30 x
to, toquem os interesses reais de Belo Ho- 17, 16 a 20 páginas e coluna aberta.
rizonte, que é bela e miserável; dessa Mi- Mimeografado apenas em uma face da folha,
nas Gerais outrora rica e poderosa; hoje com tiragem de 400 exemplares.
suas tradições suprem a vacuidade de Redação à Rua dos Goitacazes, 15.
certos políticos, que agem como se ela
fosse propriedade deles. SENAI P E MINAS GERAIS 729
Impressa em formato de jornal, dobrada ao Revista dos alunos da Escola do Serviço Na-
meio tomava aspecto de revista, servindo a cional de Indústria.
468 IHtKÚilõ DÁ Umm DfBflõ ttOmOHtt: 1895-1954

Abaixo do título estão estes esclarecimentos: Minas Gerais. Cada número trazia a capa de
Informativo mensal das Escolas de Minas uma cor.
Gerais. Fundado em 15 de janeiro de 1949. Tiragem de 500 exemplares.
Orientadores e coordenadores, Seção de En- Variada colaboração sobre todos os assuntos
sino e Assistência Social — Composição e próprios de sua especialidade, além de ou-
impressão a cargo dos alunos de artes gráfi- tros, como literatura, humorismo, esportes, etc.
cas da escola de Belo Horizonte— Colabora- SENAI foi uma boa publicação, sendo de la-
dores, alunos, professores efuncionários. Isto mentar-se ter tido tão curta vida.
até o número 3- Nos últimos números os di-
zeres que se seguiam ao período — Fundado FOLHA R U R A L 730

em 15 de janeiro de 1949 — foram substitu- IJm órgão de propaganda e fomento da pro-


dução agropecuária, tais são as referências
ídos por estes: Coordenadora: Escola de Belo
de seu cabeçalho, onde há indicação, tam-
Horizonte — Colaboradores- alunos, profes-
bém, do ano de sua publicação, data e nú-
sores, funcionários e instrutores.
mero. Título em letras vermelhas.
Circulou cinco meses, janeiro a abril e maio-
Publicação quinzenal, mas bastante irregular.
agosto de 1949-
Nosso fichário acusa a existência apenas dos
Formato de 25 x 19, 20 páginas e três colu-
números 1 a 4, 6 a 9, o primeiro de 25 de
nas. A capa representa um pedaço do terri-
fevereiro de 1949 e o último de 31 de agosto
tório mineiro, com os nomes das respectivas seguinte. Diretores, Srs. Rui de Araújo Lima
posições geográficas das cidades de Sabara, e José Leão.
Nova Lima, Belo Horizonte, Uberaba e Juiz
Formato de 38,5 x 24,5, oito páginas e cinco
de Fora, nas quais existem escolas profissio- colunas. Impressa em mais de uma oficina,
nais. Cada nome dessas localidades é fixado mas não conseguimos identificar nenhuma
pelo vértice de um cone circular, em cuja delas. Redação à Rua Rio de Janeiro, 324.
base se encontra uma das diferentes letras Dedicada exclusivamente a matérias de sua
que formam o nome da revista — SENAI. especialidade, reuniu muita coisa de valor e
Logo abaixo, o complemento do título — utilidade para os criadores e agricultores.
fffflUSDOS PfMÓDICOS 469

O U B E R A L (2«) 731 democrática, sem embargo de apregoar tam-


Cessada a publicação da folha comunista Jor- bém a nova achar-se a serviço da Democra-
nal do Povo, em conseqüência da suspensão cia!...
temporária que lhe fora imposta pelo Sr. Mi- O Liberal teve quase toda a sua edição apre-
nistro da Justiça, pouco se fez esperar para endida pela Polícia, mas mesmo depois disso
o lançamento de seu eventual sucessor, O venderam-se, por dilatados dias, centenas de
Liberal. exemplares clandestinamente, ficando assim
Datado de 12 de março de 1949, surgiu este burlada a ação da autoridade.
como uma tentativa de burlar a determina- Formato de 33,5 x 23,5, quatro páginas e
ção ministerial e a vigilância da Polícia, que, duas colunas. Impressão da Oficina O
aliás, estava atenta a todos os movimentos Cruzeiro, situada à Rua Araxá, 53, e tiragem
de mistificação. de 6.000 exemplares. Redação à Rua Mato
Para despistar, O Liberal saiu com o número Grosso, 268, ou seja, no mesmo local da
721, do ano XIV, sob a direção do Sr. Celius redação do Jornal ao Povo.
Aulicus. O interessante dessa peculiaridade O título ostenta em cada lado um retlnguto,
é que o ano de publicidade assinalado coin- o da esquerda com esta estupefaciente de-
cide, exatamente, com o que contaria, se claração: Um jornal a serviço da Democracia,
existisse, um outro O Liberal, que saiu em e o da direita referindo-se ao ano de
1936- Não sabemos se isso se deve a simples publicidade e ao número da edição.
coincidência ou a deliljerado propósito por
parte de q u e m , c o n h e c e n d o a antiga ESFINGE 732
publicação, tivesse procurado irmanar a vida Três é o número fatídico para a imprensa de
das duas folhas. Só a numeração não adotou Belo Horizonte. Ordinariamente nossas pu-
a mesma lógica, porque o primeiro O Liberal blicações não o ultrapassam, de maneira es-
estaria hoje pela casa dos 340 números, por pecial as revistas.
ser quinzenário. Esfinge não fugiu à regra, não tendo passado
A antiga folha conservava feição diame- do terceiro número. O primeiro saiu a 14 de
tralmente oposta à desta, sendo nitidamente março de 1949; o segundo não trouxe a mí-
470 um timo oi mm/fSÍ DÍ MO HOUIOHIÍ.- ms- i?s4

nima referência à data, mas circulou em abril, do retrato de uma senhorinha de nossa
e o último apareceu em setembro. sociedade no número 2 e a fotografia de
Na primeira edição consta ser a publicação uma índia da Ilha do Bananal trabalhando
patrocinada pela U.C.MG. em artefatos de cerâmica, no número 3-
Diretor-geral, Sr. Manoel Higino dos Santos; O primeiro número impresso nas oficinas da
diretor-gerente, Sr. Silas Augusto Costa e di- Imprensa Oficial e os demais na Gráfica Santa
retor secretário, Sr. José Fonseca Duarte. No Maria, à Rua dos Goitacazes, 1887. Farta-
número 2, os mesmos, exceção feita do di- mente ilustrada com clichês da Fotogravura
retor-gerente, substituído pelo Sr. Saturnino Belo Horizonte.
R. de Freitas. Redação e administração à Avenida Afonso
No número 3 declara ser órgão do Teatro Pena, 759, e depois à Rua dos Carijós, 269.
Mineiro de Arte, sob a mesma direção e mais Corpo de colaboradores: Álvaro M. T. Pon-
o Sr. Alberto Sabino de Freitas como diretor- tes, Argentino Roque de Sousa, Cândido Ca-
presidente e o Sr. Saturnino R. de Freitas, nela, Hélcio Deslandes, João Bosco C. Lana,
que passou de diretor-gerente a assistente. José Mesquita de Carvalho, Renato Bastos
Esfinge era especialmente literária, mas em Vieira, Albertina Castro Borges, James Killiam
suas páginas tudo o mais se encontrava, como e Haydée Dias Duarte.
variedades, cinema, rádio, humorismo e es- Esfinge foi uma boa revista e não devia ter
portes, sociais, crônicas, etc. desaparecido. Ao sair, porém, já previa sua
Formato de 26 x 18,5, 34 páginas e número efêmera duração, assim se apresentando:
de colunas variadas, de acordo com a estéti- As revistas e jornais em nosso Estado se
ca da paginação ou o assunto versado. têm caracterizado pela efemeridade de
Não adotou cabeçalho na página de rosto. O sua existência. Nascem para morrer logo
número 1 com um tipo de capa e os outros depois. No terceiro número e até no se-
com outro. Na do primeiro, o título e o retra- gundo, eis a dura realidade. A vida das
to de uma atriz cinematográfica e nos núme- nossas instituições de imprensa, sobretu-
ros 2 e 3 o título, o número e o ano de do das revistas, tem sido meteórica e
publicidade e a Esfinge em gravura, além inglória. Nascem e morrem sem deixar
mmsoosmióüicõs 471

uma história, uma saudade ou sequer MACKENZIE 734


uma lembrança. Boletim esportivo, de publicação mensal, do
Todas estas verdades nós também já temos Mackenzie Esporte Clube, mantinha seções
dito várias vezes no decurso deste trabalho. especiais para todos os gêneros de esporte
Mas é escusado teimar. Só as publicações de de nosso meio.
grandes empresas prosperam em nosso meio. Primeiro número publicado a 5 de abril de
1949, com o formato de 19 x 11,5, oito pá-
R E S E N H A CINEMATOGRÁFICA 733 ginas sem numeração e duas colunas. Capa
Mensário ilustrado, de propriedade de Cine- ilustrada com fotografia de uma reunião do
mas e Teatros de Minas Gerais S. A., distri-
clube.
buído gratuitamente todo primeiro sábado de
Diretor-responsável, Sr. Afonso Arinos Ro-
cada mês, na portaria dos Cinemas Brasil,
cha Penna e secretário, Sr. Heleno Penna
Metrópole e Glória.
Mascarenhas.
Diretor-redator, Sr. Lauro Esteves da Silveira.
Redação e administração à Avenida João Pi-
Saíram apenas quatro números, o primeiro a
nheiro, 435-
2 de abril e o último a 2 de julho de 1 9 4 9 .
O que aqui está, refere-se ao primeiro nú-
Formato de 20 x 14, 16 páginas e uma a três
mero, único que conseguimos obter.
colunas.
Cabeçalho de um modelo para o número 1 e
VOSSA SENHORIA 735_
outro para os demais, da mesma forma que
as capas, todas ilustradas com retratos de ar- A 18 de agosto de 1946 saía, em Pará de

tistas de cinema. Minas, o primeiro número do menor jornal


do mundo, trazendo o curioso título de Vossa
Redação e administração à Avenida Amazo-
Senhoria.
nas, 315.
Publicação criada para fins exclusivamente Com o número 91, de 29 de maio de 1948,
de propaganda cinematográfica. Não obstante, suspendeu a publicação, transferindo-se para
proporcionava a seus leitores um pouquinho Abaeté, onde reapareceu a 27 do mês se-
de literatura e humorismo. guinte, com o número 92. Nessa cidade
472 MIMÁW 04 IMPMHSl OfSfiO HOMOHW. 1895-1954

esteve até 6 de março de 1949, quando Publicação semanal, com variações quanto
publicou o número 126. Em seguida, passou aos dias; quartas, sábados, domingos ou se-
a ser editado nesta capital, desde 20 de abril, gundas-feiras.
com o número 127. Desse número saíram Composto, paginado, impresso e redigido
duas edições, aliás completamente exclusivamente por seu diretor, Sr. Leônidas
diferentes, cada qual com sua matéria. Schwintd. Redação e oficinas à Rua Suaçui,
A 25 de dezembro de 1951 e com o número
208.
214, despediu-se de Belo Horizonte, reapa-
Aí está o que é Vossa Senhoria, o menor
recendo com o número 215, de 3 de feve-
jornal ao mundo, que vale muito mais do
reiro de 1952, em Pitangui, onde passou o
que muitos de maior formato. (Uma obser-
seu redator a exercer o cargo de gerente da
vação: menor do que Vossa Senhoria aqui
Imprensa Municipal.
tivemos O Colibri.)
Como se vê, um jornal andejo, verdadeiro
cometa.
LIBERTAS 736
Apesar de minúsculo, é ampla e profusa-
Órgão oficioso da Polícia Militar do Estado,
mente ilustrado, contendo todas as seções
declaração constante do número 1 e jamais
costumeiras dos grandes órgãos de
reproduzida. Revista técnica, científica, noti-
publicidade. Tudo resumido, é certo, mas
ciosa, literána e social, criada por portaria
tudo nele se encontra.
do Comando Geral da corporação em março
Adotou aqui três cabeçalhos, aliás pouco di-
de 1949.
ferentes entre si: um até o n° 135, de 19 de
junho; outro do n° 135 (edição de numera- Libertas circulou 15 vezes, sendo a primeira

ção repetida), de 3 de julho, até o n° 139, de em abril de 1949 e a última em dezembro

24 do mesmo mês e o último, do número de 1950.


140, de 1951, em diante. Seu primeiro número teve como diretor o
Formato de 8,5 x 5,5 e ordinariamente com Capitão Cosmo Persine Merlin. Os restantes
24 páginas e duas colunas. Tiragem de 7.500 saíram sob a direção do Major Antônio
exemplares. Heleodoro dos Santos.
mmssoíPRióBKos 473

Formato de 19 x 12, ordinariamente com mais mero 7, menos o 3- £ de 11 de maio de


de 100 páginas e número variável de colu- 1949 sua primeira edição.
nas. Orientador, Professor Ari Rocha, e diretor,
A primeira edição não trouxe cabeçalho. O Sr. Luís Ferraz.

das outras, disposto no verso da capa ou da Formato de 22,5 x 15,5 no primeiro núme-
contracapa ou em páginas próximas. Cada ro, 29,5 x 18 no segundo e 25,5 x 17 nos
número com um tipo de capa, todas ilustra- demais. Duas colunas nos números 1 e 2 e

das com assuntos variados. três nos outros, todos com quatro páginas.
O primeiro número impresso na Tipografia
Libertas foi apresentada ao público pelo en-
Ferraz, o segundo datilografado e os restan-
tão Governador Milton Campos, em breve
tes impressos em oficinas não declaradas nas
artigo estampado na página-de-rosto.
edições. Um cabeçalho para o n Q
1, outro
Impresso na Gráfica Santa Maria à Rua dos
para o n° 2 e outro para os outros 3- No
Goitacazes, 1887, com a tiragem de 5.000
cabeçalho dos números impressos destaca-
exemplares, clichês da Fotogravura Minas
se a fotografia do edifício do Ginásio.
Gerais.
Texto ocupado com composição de alunos e
Manteve quase permanentemente estas se-
colaborações dos mestres.
ções: técnica, científica, cultural, literária, ar-
Ao que nos parece, não passou do número
tes, oficial, noticiário, educação física e es- 7, de maio de 1951.
portes, e recreativa. Colaboração de diver-
sos, especialmente de elementos da Polícia
RESISTÊNCIA 738
Militar.
De Resistência saíram unicamente três nú-
Foi uma boa revista, sendo de lamentar-se
meros, o primeiro a 19 de maio de 1949, o
seu afastamento das lides da imprensa. segundo a 19 de agosto seguinte e o terceiro
a 13 de maio de 1950, todos de feição
ARQUIDIOCESANO 737 material rigorosamente igual — formato de
Deste jornal, órgão dos alunos do Ginásio 26,5 x 18, oito páginas e três colunas. Ótima
Arquidiocesano, só conhecemos até o nú- impressão e perfeita paginação, sem frisos
474 miIttiltW Oi IMPUlMSi OfSf/OtiõMONU:1895-1954

entre as colunas. Um excelente trabalho Nacional e reclama sua execução.


gráfico. Estamos caminhando a passos largos
Órgão de resistência democrática, editado para o regime do partido único, como
sob a responsabilidade dos Srs. Danilo nos sistemas fascistas
Andrade, Paulo Apgaua, Sebastião de Oli- À nova geração cumpre o grave e
veira Sales e Wilson Bacelar de Oliveira. inadiável dever de realizar o Brasil Re-
"Porque aparecemos" foi o título do artigo sistência será o núcleo de um
com que se apresentou a seus leitores. Na movimento de renovação de valores.
impossibilidade de transcrevê-lo na íntegra, Renovação de atitude em face dos
vamos respigar de seu todo os trechos que problemas do povo contra o
reputamos essenciais, para se ter uma idéia carrancismo retrógrado dos que fazem
de sua orientação política, que aliás divergia política atrasados há dois séculos, no
dos rumos seguidos pela direção da UDN. mínimo.
Resistência é o mensageiro da opinião
Resistência foi um vibrante e bem-dirigido
da resistência democrática. Pretende,
panfleto. Enérgico, claro e conciso nos con-
também, ser jornal popular e manter-se
ceitos emitidos, pugnou com toda fidelidade
na sustentação intransigente e
por seus ideais, defendendo os verdadeiros
desassombrada dos ideais democráticos
postulados da sã democracia. Era calorosa-
contra os empreiteiros das unanimida-
mente brigadeirista.
des dos partidos únicos em que as mas-
No sopé da primeira página do número 1
sas não são ouvidas e os figurões combi-
escreveu:
nam e tramam tudo sem a menor preo-
A União Democrática Nacional é a der-
cupação pela sorte do povo.
radeira esperança da democracia brasi-
Resistência não se coloca a favor e nem
leira. P. preciso que ela reconquiste o glo-
aparece para combater a qualquer dos
rioso estandarte da campanha do
bandos acaudilhados que se denominam
Brigadeiro.
partidos — bate-se, intransigentemente,
Redação à Rua do Espírito Santo, 578, e de-
pelo programa da União Democrática
pois à Rua Rubi, 430.
mmsosPFgfôDiM 475

O E S T O P A N T E D E COMÉRCIO 739 Pedro Costa Neto; secretários, Srs. Antônio


Órgão da União dos Estudantes de Comércio de Castro Guimarães e Sidney Almeida.
de Minas Gerais. Engendrado e publicado sob orientação e
Em maio de 1949 saiu o primeiro número, o responsabilidade de alguns idealistas do pri-
único que conhecemos. meiro ano médico são palavras estampadas
Abaixo do título lê-se: Unidade. Cultura. no cabeçalho.
Progresso. Formato de 26,5 x 19,5, quatro páginas e
Diretor, Sr. Dimas Perrim e colaboração de três colunas.
todos os estudantes de Comércio. Redação à Rua da Bahia, 902.
Jornal exclusivamente dedicado aos interes-
ses e problemas da classe. PAU N E L E 741
Formato de 27,5 x 19, seis páginas e quatro Órgão dos alunos do Colégio Santo Agosti-
colunas. Ignoramos o lugar de impressão, nho.
bem como a tiragem. No cabeçalho nada declarado. Nem data nem
No artigo de frente — 'Bilhete aos estudan- o nome da localidade. Acima da vinheta das
tes' — o diretor da folha enumerou as aspi- outras páginas disse apenas: Belo Horizon-
rações dos estudantes de Comércio, das quais te. O leitor já sabe o dia. E qual foi ele? Nós o
o jornal seria o porta-voz. dizemos: 19 de junho de 1949.
Diretor-geral, Sr. Belini Florêncio Braga e
BISTURI 740 secretário, Sr. José Roberto O. Novais.
Tal qual como do anterior, deste jornal só Formato de 27,5 x 21, quatro páginas e três
conhecemos o primeiro número, datado tam- e quatro colunas.
bém de maio de 1949. No cabeçalho dois retângulos, um com a de-
No cabeçalho dois retângulos com estes di- claração da tiragem, 500 exemplares, e outro
zeres: Órgão independente universitário (à com o preço do número avulso.
direita) e Escola de Medicina (à esquerda). Jornal humorístico, do qual só conhecemos
Diretores, Srs. Joào Bosco Cavalcanti Lana e o número descrito.
476 iimtísw DÁ lârnnu «BUO HOBUOHri- ws-im

COMPRIMIDO 742 O atual Diário de Minas, portanto o segun-


Órgão independente do terceiro ano de do, surgiu a 14 de julho de 1949- Não é,
Farmácia, saiu em junho de 1949 o primeiro como seu antigo homônimo, um jornal
número e em agosto o segundo, únicas cons- tipicamente político-partidário, mas não deixa
tantes do nosso catálogo. de estar ligado a c o r r e n t e s políticas.
Diretor responsável, Sr. João Júlio Rodrigues, Propriedade de Artes Gráficas Minas Gerais
no primeiro número, e Spencer Procópio, S. A.
no segundo. Neste aparece como secretário Formato de 49 x 38,5, oito colunas e núme-
o Sr. Nagib Auad. ro variável de páginas, às vezes de quanti-
Formato de 26,5 x 19,5, quatro páginas e dade elevada. O cabeçalho tem sofrido alte-
três colunas. Impresso nas oficinas do jornal rações, mas todas de pouca monta, que não
O Poder. lhe alteram a feição costumeira.
Sua finalidade se prendeu ao desejo dos Oficinas à Rua Guaratà, 687, e redação à
terceiranistas de Farmácia de deixar uma pe- Rua dos Tupinambás, 444, depois à Avenida
quena lembrança nesta Casa, que possa ates- Amazonas, 685, e atualmente à Rua dos
tar a nossa passagem por esta Escola. Carijós, 150.
A abundante matéria publicada pelo Diário
DIÁRIO D E MINAS (2 ) a
743 de Minas satisfaz plenamente ao mais exi-
Este é o segundo jornal de Belo Horizonte gente leitor dos grandes órgãos de
com o título Diário de Minas. O primeiro foi publicidade, pois estampa completo serviço
fundado e dirigido pela grande figura de telegráfico, literatura e história em apreciados
Mendes Pimentel, que lhe imprimiu uma ori- suplementos dominicais, crônicas, esportes,
entação até então desconhecida na imprensa cinema, sociais, assuntos econômicos, vasto
provinciana. Fase brilhantíssima, não exce- e desenvolvido noticiário, etc.
dida por qualquer jornal de hoje, é certo que O Diário de Minas tem tido diferentes di-
guardadas e respeitadas as devidas propor- reções. Antônio Brasiliano da Costa e Nel-
ções entre as duas épocas, tão distanciadas son Sellman, diretores; Guálter G. Maciel,
pelo tempo. redator-chefe; Marcelo Coimbra Tavares e
KsmwDosmióDícos 477

Milton Fernandes, redatores-secrelários — lho muito artístico, revelando paciência, ha-


esta a mais recente, iniciada em 23 de agos- bilidade e bom gosto de seu autor.
to dc 1953, dela tendo-se retirado a 29 de Até o número 4 não consta a direção. Depois
outubro de 1954 os dois diretores, que fo- destes o primeiro número que conhecemos
ram substituídos pelo Sr. Arsênio Garzon. é o 14, dc abril de 1953, com os seguintes
Outras diretorias anteriores: Carlos Alberto dirigentes: diretor, Sr. J o s é F. P. Pinto e
Quadros, diretor-presidente; José Monteiro redator-chefe, Sr. Helton Mattos, que até o
Morato, diretor-gerente; Guálter Gontijo presente exercitam suas funções. Redação à
Maciel, diretor; Marcelo Coimbra Tavares, Rua Curitiba, 561.
redator-secretário. Além da parte técnica que lhe é peculiar,
publica seções várias como sociais, curiosi-
O INCONFIDENTE (2 ) a
744 dades, passatempo, variedades, noticiário, etc.
Segundo desse nome. O primeiro número Quando mimeografado, todas essas seções
circulou em julho de 1949- eram encimadas ou enfeitadas com artísticos
Até certo ponto mimeografado e depois im- títulos e originais vinhetas, executadas com
presso. De nossos jornais mimeografados, os parcos recursos de que para tal dispõem
este apresenta a mais perfeita realização do as máquinas de escrever.
processo de reprodução. Leva a palma a qual- O Inconfidente é, sob todas os aspectos, uma
quer outro, pela perfeição da respectiva ma- boa publicação.
triz, trabalho de arte e estética, executado
por mãos adestradas. O E S P O R T E EM MARCHA 745
Interessante publicação, órgão dos alunos da Três são os números deste jornal constantes
Escola Técnica de Comércio Inconfidência, do nosso fichário. Datam de 22 a 29 de agosto
do SENAC. e 4 de setembro de 1949. Não sabemos se
Formato de 28,5 x 17 e oito páginas. continuou ou se ficou no número 3. Quase
Duas colunas quando mimeografado e três todas as nossas publicações não o ultrapas-
quando passou a ser impresso. O cabeçalho sam, o que pode ser verificado no decurso
é o mesmo desde o início. Trata-se de traba- deste trabalho.
478 rnnaim oà imm nfsfio mm/f. ms-m4

Semanário esportivo amadorista, teve por VIQlLIA 746


diretor-responsável o Sr. João Batista Lopes Em agosto de 1949 era posto em circulação
e por redator o Sr. José Bonifácio, no pri- Vigília, mensário de assuntos técnico-polici-
meiro número, e o Sr. Costa Filho, nos ou- ais.
tros. Tem como redatores o Dr. João Luís Alves
Esportivo-amadorista, na edição inicial. Em Valladão, Delegado de Polícia, e o Sr. Ivahy
seguida dedicou-se aos esportes em geral Guimarães, alto funcionário da Chefia de
— amadorista e profissional. Polícia.
Em editorial intitulado "Apresentando", fixou
Formato de 20 x 12,5. Páginas de numeração
sua orientação.
contínua até o número 5, de agosto de 1949-
Formato de 26 x 20, oito páginas no número
O número 6-7 começou nova numeração,
1, 10 nos demais e quatro colunas.
encerrada no número 8-9- Daí em diante cada
Acusou a tiragem de 5-000 exemplares. Cre-
edição com sua privativa numeração.
mos ter sido impresso nas oficinas do Diário
O número de páginas tem variado de 32 a
de Minas.
56. Duas a três colunas ou coluna aberta.
Cabeçalho bastante original, com a figura de
Três tipos do título do cabeçalho. O primeiro
um desportista colocado por trás de cada le-
até o número 8-9; o segundo para o número
tra da palavra Marcha, em posição adequa-
10-11 e o terceiro para os números 12 a 20.
da à forma de cada uma delas.
O primitivo voltou a figurar a partir do nú-
Desenhos de Silva Costa e Athos Nogueira e
mero 2 1 , com pequenas variantes.
clicheria de Geraldo Rocha e Gráfica Mode-
lo. A capa tem ao alto o título até hoje mantido
sem qualquer alteração. A parte central é
Redação à Rua Pouso Alegre, 1486.
Todos os números publicavam um cupão ocupada por fotogravuras de assuntos várias.

numerado que dava ao leitor o prêmio de Esse título é gravado, com desenho de Ro-
50 cruzeiros desde que o número do milhar cha.
fosse igual ao do primeiro prêmio da Loteria Até o número 21 era a capa perfeitamente
Federal dos sábados. igual, mas em seguida retiraram-se de seus
mtmmpwúôitos 479

lados verticais os retângulos que a enfeita- O T R A B A L H A D O R GRÁFICO 747


vam. Órgão do Sindicato dos Trabalhadores na In-
Impressos os números 1 a 4 e 8-9 nas ofici- dústria Gráfica de Belo Horizonte, que nas-
nas da Imprensa Oficial e os números 5 e 6- ceu e morreu no mesmo dia, em fins de
7 na Editora Minas Gerais S.A., à Rua dos agosto de 1049- Substituído, em 1951, por O

Tamoios, 1023- Os números seguintes nada Gráfico, que também não passou do primeiro
número, e, em 1953, por A Voz do Gráfico.
informam sobre o local da impressão, mas
Formato de 28,5 x 20,5, quatro páginas e
cremos terem sido impressos na referida edi-
quatro colunas. Impresso na Gráfica Santa
tora.
Maria, à Rua dos Goitaca7.es, 1887.
Redação e administração à Rua dos Carijós,
Não constam da edição os nomes dos diri-
561, e a partir do número 25, à Rua Conde
gentes. Redação à Rua Rio de Janeiro, 324.
de Linhares, 452.
Vigília é uma das mais destacadas revistas
O VAGA L U M E 748
de seu gênero editadas no País. Não só os
Órgão oficial da classe multicor do Colégio
assuntos técnico-policiais se encontram em
Sion, situado à Rua Chicago, 691, no Carmo,
suas colunas, mas muitas outras matérias são
O Vagalume teve por diretoras Cyra Maria e
estampadas, como legislação e atos oficiais
Heloísa e como redatoras I-eonor e Celina,
ligados à sua especialidade, além de seleci-
todas alunas do educandário.
onada colaboração subordinada aos fins de Seu primeiro número é de agosto de 1 9 4 9 -
sua criação. De outros não temos notícia.
Crimes sensacionais são meticulosamente Formato de 27,5 x 18,5, quatro páginas e
descritos e a narrativa ilustrada com nítidas três colunas. Cabeçalho artisticamente dese-
fotografias da sua reconstituição. No número nhado. Bem impresso e em bom papel, mas
26 inaugurou uma seção de contos, devendo não sabemos em que oficinas.
ser publicados, de preferência, contos poli- Na primeira página estampou a fotografia da
ciais dos maiores nomes da literatura mundi- maquete do majestoso edifício do Colégio
al. Sion.
iimiÁKiõOÂ mmnu DÍBUO munonu: w95-m4

Por sua natureza e fins, ocupado integral- Impressa nas oficinas da Imprensa Oficial
mente com assuntos próprios da vida escolar. em magnífico papel.
Publicação trimensal, com a tiragem de 3-000
R E V I S T A DA ASSOCIAÇÃO M É D I C A DE exemplares.
MINAS P E R A I S 749 Formato de 20,5 x 13,5 e duas colunas. Nu-
A Associação Médica de Minas Gerais tem meração contínua, contando o primeiro nú-
como intérprete de suas atividades nos ar- mero 104 páginas.
raiais da imprensa a revista que tomou o seu
próprio nome. Revista científica de reconhe- FOLHA D E MINAS E S P O R T I V A 750

cido valor, já tem seus créditos solidamente A 19 de setembro de 1949, Folha de Minas
firmados entre as suas congêneres no Brasil. iniciou a publicação diária de sua edição es-

É colaborada por eminentes mestres, autores portiva. Teve pouca duração, pois cremos
não ter passado de uma dezena de números.
de valiosos trabalhos sobre todos os ramos
Temos somente até o número 8, de 27 da-
da ciência médica. Irrepreensível publicação,
quele mês. (Exceto o número 2).
tanto sob o aspecto gráfico como por seu
Direção do Sr. Wilson de Figueiredo.
conteúdo.
Formato de 33 x 22, oito páginas c cinco
O número 1 do volume l u
está datado de
colunas. Cabeçalho sem qualquer alteração.
agosto de 1949- Cada volume corresponde
Esportes, tão-somente esportes. Primeiro jor-
ao periodo de um ano, constituído de quatro
nal esportivo de publicação diária em Belo
números. Horizonte.
Diretor, Dr. Aulo Pinto Viegas; Comissão de
Redação, Drs. Hilton Rocha, Lucas M. Ma- RENOVADOR 751
chado, Lívio Renault. Além desses dirigentes, Órgão oficial do Diretório Acadêmico da Fa-
há também um Conselho Científico. culdade de Direito, cujo primeiro número
O editorial de apresentação, subordinado a foi distribuído a 20 de setembro de 1949.
este título, é de autoria do eminente Profes- Abaixo do título lê-se A serviço do estudante
sor Hilton Rocha. de FHreito.
tfSfNWfflPfSIÓOÍCÕS 481

Sucessor do jornal 1789, que conhecemos Sociedade — SCM. Esse emblema, em pon-
apenas de nome, e antecessor do Diretório to bastante aumentado, passou a figurar na
Acadêmico. capa, com esta legenda abaixo do círculo:
Diretor, Sr. Carlos F. Brandão e redator-che- AuxxHai a defesa passiva criando pombos
fe, Sr. Antônio A. Castanheira. correios.
Impresso nas oficinas da Imprensa oficial, O número inicial da revista não se revestiu
com formato de 38 x 27, quatro páginas e de capa. Os números 17 e 18, 19 e 20 e 21
cinco colunas.
a 24 saíram em edições conjugadas.
Toda a matéria contida no primeiro número,
Só a partir do número 19-20 passou a ter
único que obtivemos, consistiu NA defesa dos
cabeçalho interno, cujos caracteres
interesses e da elevação da vida estudantil.
tipográficos foram mudados na seguinte
edição. O cabeçalho da capa foi também
COIUMBOFIUA 1S2_
atingido por modificações dessa natureza.
Publicação consagrada à columbofilia, gêne-
Formato de 21 x 14,5, quatro ou seis páginas
ro de esporte hoje bastante vulgarizado em
e duas colunas, quando jornal, e 17,5 x 11,
todo o Brasil. Primeira dessa especialidade
número de páginas variáveis e duas colunas,
em MINAS.
como revista.
í órgão oficial da Sociedade Columbófila.
Impressos na Gráfica Regina, à Avenida do
Sua publicação teve início a 25 de setembro
Contorno, 5811, os números 1 e 2, e nos
de 1949. Até o número 10 circulou como
Serviços Gráficos Santa Rita, à Rua Adalberto
jornal e a partir dos números 11-14, de ju-
Iho-outubro de 1950, transformou-se em re- Ferraz, 88, os números 21-24. Dos demais

vista, com pequena alteração de formato. No não há nenhuma referência a respeito.


n 1, cabeçalho comum, sem qualquer parti-
u Publicação mensal e tiragem normal de 300
cularidade. Do n 2 em diante, colocou à
u exemplares.
esquerda do título um círculo preto e dentro Diretor-responsável, Dr. Aloísio Campos do
dele um triângulo branco, com a figura de Amaral e secretário Sr. Marcelo Flora de Oli-
um pombo, tendo aos lados as iniciais da veira. Redação à Rua Piauí, 201.
482 IIMSÁIIO Oí IMffiNSi OfSflO HOBUONff: 1895-1954

Columbq/tlia é uma autorizada revista, conhe- Cabeçalho uniforme, só diferindo as letras


cida e apreciada, tanto no Brasil como no do título, que são de um estilo no número 1
estrangeiro, conforme se constata da leitura e de outro nos números 5 e 6. Em novembro
de suas páginas. Além da parte técnica, traz de 1949 foi publicado o número 2, de cuja
úteis ensinamentos aos criadores de pombos. existência só temos conhecimento pela lei-
Antes dessa publicação, a Sociedade teve tura de jornais da época.
outra intitulada Columba, como se lê cm um O Ceapelista publicava ótima colaboração dos
artigo de colaboração inserto no n° 2. alunos sobre todos os assuntos, principalmente
de Direito, bem assim literatura, noticiário, etc.
O CEAPEUSTA 753
O Ceapelista é órgão oficial do Centro Aca- 0 RÁDIO 754
dêmico Pedro Lessa, da Faculdade de Direito. Este jornal, que pelo título deveria destinar-
Conhecemos somente os números 1, 5 e 6, se a divulgar só assuntos de radiofonia, pu-
o primeiro de setembro de 1949 e os outros blicou mais anúncios do que matéria de sua
de maio e outubro de 1951, respectivamente. finalidade. Apareceu a 2 de outubro de 1949
Diretor do n 1, Sr. Mário de Paula Nascente;
ü
sob a direção e redação do Sr. Walter
redator-chefe, Sr. Antônio Angarita da Silva; Tourinho. Se continuou a ser editado não
secretário, Sr. Estanislau Alkimim. Dos n" 5 e podemos informar.
6, diretor, Sr. Dário de Paula; redator-chefe, Formato dc 28,5 x 20,5, seis páginas e quatro
Sr. Fábio Lucas Gomes; secretário, Sr. colunas. Redação à Rua dos Carijós, 454.
Rivadávia Xavier Nunes.
O n° 1 com o formato de 26 x 19; o 5, com O S A C I (2«) 755
o de 28 x 22; o n 6, com o de 43 x 27,5.
u
O segundo do mesmo nome.
Dez páginas e quatro colunas nos dois Revista infantil, de propriedade do Estúdio
primeiros e quatro páginas e cinco colunas Monteiro e direção do Sr. Francisco J . S.
no último. Os números 5 c 6 foram impressos Monteiro.
na Tipo-Arte, não constando do número 1 o Dele só possuímos o número 1, datado de
local da impressão. outubro de 1949.
KSfmOOSPMÔDICÕS 483

Formato de 16 x 1 1 , 20 páginas e duas colu- com o de 23,5 x 16,5. Três colunas e quatro
nas. Capa de acordo com o gênero da publi- páginas.
cação, tendo à esquerda do título a figura Notícias Pancoloré uma publicação utilíssima,
exótica do Saci. Impressa na Gráfica Tamoios, cujos ensinamentos devem ser lidos por to-
com clichês da Fotogravura Belo Horizonte. dos os que se dedicam à profissão de pintor.
Tratando-se de revista infantil, torna-se des-
necessária a descrição da matéria nela conti- A VOZ PO MARCONI 757
da. Salientemos, porém, sua boa orientação. Voz do Marconi, no cabeçalho, e A Voz do
Marconi, ao alto de todas as páginas inter-
NOTÍCIAS PANCOLOR 756
nas. Adotamos a variante.
Contribuição da Sociedade Pancolor Limi- Jornal bem-feito pelos alunos do Colégio
tada, esta é a referência estampada no ca- Marconi, publicado sob a orientação do Pro-
beçalho. Pancolor é o nome de um grande
fessor José Tomazzi. Seu aparecimento se
estabelecimento comercial especializado em
deu em novembro de 1949 e não podemos
tintas e outros artigos para pintores, situado
afirmar se ficou nesse número ou se conti-
à Avenida Paraná, 64, sob a gerência do Sr.
nuou.
J . A. de Oliveira Júnior.
Texto variado, contendo notícias gerais so-
O número 1 é de outubro-dezembro de 1949.
bre a vida do colégio. Fotografias diversas,
Publicação trimensal, depois quadrimestral,
entre elas algumas de alunos em aulas práti-
editada com muita regularidade.
Tem por fim difundir conselhos técnicos e cas de Ciência. Produções de alunos sobre

práticos aos pintores e a outras classes de assuntos vários, literatura, cinema, esportes,

profissionais. humorismo, noticiário, etc.


Apresentou-se com o formato de 32 x 22,
Um cabeçalho para o número 1 e outro para
18 páginas e 4 colunas. Nada sobre o local
os restantes. Três modelos de letras do título,
da impressão, nem em torno da tiragem. Jor-
um para o n° 1, outro para os n 3 e 4 e
Q

nal muito bem-feito, bem escrito e de ótimo


ainda outro para os números a partir de 5. O
aspecto gráfico.
n 1 com o fonnato de 24 x 17,5 e os demais
Q
484 mmim OÁ mwj XBUO rnsiionu: ms-m4

SESI 758 ria, geografia, biografias resumidas de vultos


Em novembro de 1949, SESI aparecia em ilustres nas letras, artes, ciência, política, di-
nosso cenário jornalístico, como publicação reito. Outras variadas seções se encontram
do Departamento Regional do SESI de Minas em suas páginas, como sociais, esportes, va-
Gerais. Sempre do mesmo formato: 31,5 x riedades, humorismo, modas, receitas úteis
22, oito páginas, salvo o n 1, com quatro, e
a
a todas as necessidades, noticiário e desen-
5 colunas. volvido serviço de informações oficiais sobre
Está usando o quarto cabeçalho. O primeiro o Departamento que representa.
serviu até o n 13; o segundo, do 14 ao 27;
tf Enfim, SESI é uma folha digna de ser lida,
o terceiro, do 28 a 54 e o quarto, do 55 em mas sua circulação é limitada quase que só
diante. Mais elegante o segundo. ao âmbito social, privando o público desse
Abaixo do título trouxe o dístico — Publica- prazer.
ção do Departamento Regional do SESI de O Dr. Newton Antônio da Silva Pereira, dire-
Minas Gerais, até o número 29; em seguida, tor do Departamento, no editorial de apre-
transferido para um retângulo à direita do sentação de SESI traçou com firmeza e mão
mesmo título. Outro retângulo, à esquerda, segura a orientação e os fins que determina-
é ocupado com as indicações próprias do ram sua fundação.
jornal. O emblema da Confederação Nacional
da Indústria está gravado à esquerda, salvo FLORILÉGIO 759
entre os números 28 a 54, período em que "Revista de poesia", de Florilégio só saiu um
foi suprimido Dos números 14 a 27, esse número, em 20 de dezembro de 1949.
emblema foi estampado em ponto maior. Seus fundadores e diretores, Srs. Da Costa
Edições mensais do princípio a julho de 1951 Santos e Newton Rossi, pretendiam dar-lhe
e daí em diante quinzenais. Impresso nas feição original, que seria a de constituir cada
oficinas de Folha de Minas. edição uma legítima antologia de produções
É fartamente ilustrado com perfeitas gravu- sobre um único assunto, como fizeram com
ras. Trata dc tudo: literatura, com a publica- a primeira, integralmente ocupada com ver-
ção de boa prosa e escolhidos versos; histó- sos alusivos ao Natal.
tíffmmmióBicot 485

Convém notar que Panorama, antes disso, faixa com o dístico — O Atlético em revista
adotara o mesmo critério, é claro que dentro — e à esquerda o seu escudo social.
da modalidade de seu programa. "Traçando o rumo" foi a epígrafe do artigo
Formato de 14 x 7, 28 páginas não nume- de apresentação da revista, integralmente
radas e coluna aberta. Capa ilustrada com consagrada aos feitos do Atlético. Redação e
desenhos de Huáscar, inspirado no tema administração no Edifício Mariana.
dos Reis Magos. Tiragem de 1.000 exem-
plares.
T R I B U N A P E M I N A S (2*) 761
Florilégio era de propriedade das Edições Tribuna de Minas é o terceiro título usado
Mantiqueira, com escritório à Avenida Ama-
por esta folha. Ao ensejo da mudança dos
zonas, 699-
nomes anteriores, não fez a direção qualquer
advertência neste sentido ao leitor, que ficou
O CAMPEÃO 760
assim em suspenso com as novidades. Veja-
Revista esportiva mensal dedicada ao Clube
mos.
Atlético Mineiro, O Campeão saiu em de-
A 29 de dezembro de 1949, saiu o primeiro
zembro de 1949, e quer nos parecer que
número do semanário Minas jornal, que com
não passou do número de estréia.
este nome circulou até o número 6, de 2 de
Diretores, Sr. Januário Carneiro e João Lino
fevereiro de 1950. Com o número 7, de 16
de Mattos; secretário, João Cirino Paiva.
do mesmo mês, passou a chamar-se jornal
Formato de 22,5 x 15, 22 páginas e três colu-
nas. Impressa na Editora Minas Gerais S. A. de Minas (y). O número 8 saiu a 2 de março.

Fotografias de Alvimar de Freitas, Raimundo A 4 de junho seguinte, surgiu, em sua subs-


Nonato e outros. Clichês da Fotogravura Mi- tituição, Tribuna de Minas, com o número
nas Gerais. Desenhos do Estúdio Monteiro. oito repetido, quando de fato se tratava do
Capa ilustrada com retrato do adeta do clu- número 9- Depois desse vieram mais três: o
be, desenhada por Ortiga. 10, que não c o n h e c e m o s ; o 11, de 18
O título da folha-de-rosto tem atravessado daquele mês, e o 12, de 6 de agosto, que foi
ao centro e em toda a sua extensão uma o último.
486 flflKtim Bi iãrSMi BI BUO HQB1IQHH: 1895-1954

Até o número 11 de propriedade da Kditora Agora vejamos a atual fase de Tribuna de


Minas Gerais S.A. O número 12 já de propri- Minas.
edade da Tribuna de Minas S.A. A 12 de abril de 1951 era pasto em circula-
O Sr. Sebastião de Britto foi o diretor de ção o seu primeiro número. Propriedade de
todas essas publicações. O Sr. José Capanema Tribuna de Minas S.A.
exerceu o lugar de redator-chefe até o nú- Presidente, Sr. Sebastião de Britto, que veio
mero 5, de 26 de janeiro. No número 12
da fase anterior. Diretor-secretário, Sr.
aparecem como diretores os Srs. Vasconcellos
Vasconcellos Costa e diretor, Sr. Oswaldo
Costa e Oswaldo Nobre.
Nobre.
São estes os característicos desta folha de
A partir do número 273, de 6 de março de
tríplice denominação:
1952, entrou como diretor-vice-presidente,
Minas-Jornal — Boa impressão e aspecto
o Sr. Alexandre Konder. Em 4 de abril se-
bastante agradável. Todas as edições com
guinte, retirou-se o Sr. Vasconcellos Costa, a
oito páginas, o primeiro número com o
quem não se deu sucessor.
formato de 39 x 25,5 e cinco colunas, e as
Logo após, a 23, o Sr. Sebastião de Britto foi
demais com 43,5 x 29,5 e seis colunas.
substituído pelo Sr. Alexandre Konder no
Jornal de Minas — Título em letras góticas,
cargo de diretor-presidente, sendo então su-
seis colunas e formato de 45,5 x 29,5, com
primido o lugar de vice-presidente. O Sr.
oito páginas. Terceiro jornal deste nome.
Konder faleceu no Rio de Janeiro a 14 de
Tribuna de Minas — Os números 8 e 11
setembro de 1953.
com o formato de 38 x 29 e cinco colunas, e
o número 12 com 44 x 29,5 e seis colunas. Em 21 de janeiro de 1953 operou-se integral
Oito páginas em todos. Segundo jornal deste e radical mudança da direção do jornal, que
nome. passou a ter estes novos dirigentes: Srs. Gui-
lherme Junqueira Meirelles, diretor-presiden-
Nenhuma destas folhas sofreu qualquer mo-
te; José Flávio Nelson de Senna, diretor-
dificação em sua parte material. Texto varia-
do, abrangendo todos os setores da vida comercial; Marcondes Verçoza, redator-chefe;

moderna. Edson Bonifácio Costa, redator-secretário.


487

A 31 de março seguinte, retornou o Sr. Se- do título, como em toda a feição gráfica. Or-
bastião de Britto, investido das funções de dinariamente com 16 páginas.
diretor-vice-presidente, com o resta- Dos jornais em curso, torna-se ocioso fazer
belecimento do cargo. Em 15 de maio, qualquer apreciação, pois estão aí à mostra
retirou-se o redator-chefe, Sr. Marcondes e são por todos lidos e julgados. Por isso,
Verçoza, posteriormente substituído pelo Sr. nossa opinião seria pleonástica.
Edson Bonifácio Costa. Para o lugar de reda- Não obstante, temos a salientar o alto grau
tor-secretário entrou o Sr. João Vianna de de valor desta folha, que desde o início tem
Oliveira. palmilhado a elevada e segura trilha de nos-
O cargo do Sr. Sebastião de Britto foi depois sa imprensa, sem favor, uma das mais adian-
convertido no de diretor-superintendente. O tadas do País.
lugar de diretor-comercial não mais figura As copiosas páginas de Tribuna de Minas
na folha. são integralmente ocupadas com tudo o que
Seis colunas e formato de 38 x 29, aumenta- possa interessar ao público ledor em suas
do de mais quatro centímetros na altura, a diferentes exigências e predilecões. Nada lhe
partir do número 412, de 8 de agosto de falta. Todas as seções próprias e indispensá-
1 9 5 2 . Com o n ú m e r o 7 2 8 , de 25 de veis aos grandes jornais nelas se acham re-
dezembro de 1953, passou a ter formato de presentadas. Qualquer leitor encontra em
50 x 38 e oito colunas. Nessa oportunidade, suas colunas o que for de sua preferência,
inaugurou nova máquina rotativa. porque de tudo trata, com minúcia, clareza e
O título tem variado levemente de tamanho, desenvolvimento.
mas sempre com o mesmo tipo de letras, A 27 de novembro de 1954, com o número
salvo no período compreendido entre os nú- 987, Tribuna de Minas suspendeu sua publi-
meros 422, de 21 de agosto de 1952, e 548, cação, com a promessa de voltar oportuna-
de 20 de janeiro de 1953, em que foi radi- mente. Reapareceu a 28 de julho de 1955,
calmente modificado. Depois, voltou ao pri- com o número 988, para fazer a campanha
mitivo estado, até que, com o citado número de Adhémar de Barros para a presidência da
728, nova mudança se operou, tanto no tipo República.
488 IWifítÁfíõ Di lAPiMl DfSfW HOSilõfifl. J895-I954

Com o número 1.056, de 23 de outubro O Artigo 4 Ü


manda que Jurisprudência
seguinte, suspendeu a publicação, mas com Mineira seja remetida gratuitamente aos ma-
a promessa de voltar à circulação. gistrados e outras autoridades, bem como às
bibliotecas, revistas e jornais.
JURISPRUDÊNCIA MINEIRA 762 Além da matéria privativa do Tribunal de
Justiça, publicaria o folheto legislação federal
O inciso 21, do artigo 265, do Dccrcto-Lei
e estadual de maior interesse, trabalhos jurí-
n 1.630, de 15 de janeiro de 1946 (Organi-
ü

dicos de professores, magistrados e advoga-


zação Judiciária), tratando da competência
dos, jurisprudência selecionada dos vários tri-
do Presidente do Tribunal de Justiça, dispõe
bunais da República e crônica forense.
o seguinte: "providenciar sobre a publica-
Criada a publicação, como vimos, em agosto
ção dos trabalhos do Tribunal no órgão ofici-
de 1949, o fascículo 1-2, referente a janciro-
al e em folhetos".
fevereiro de 1950, só foi pasto em circulação
Como medida complementar foi expedido o cm meados de maio.
Decreto n 3.137, de 25 de agosto de 1949,
fi

Cada volume da revista compreende seis


que regulamentou aquele dispositivo legal.
fascículas, publicados dois a dois, em uma
De acordo com esse decreto, a Imprensa
só edição, e corresponde a dois meses. Como
Oficial publicaria, a partir de janeiro de 1950,
se observa, desde o início foi descumprido
mensalmente, em folheto que se denomina-
o preceito legal que recomenda a publica-
va Jurisprudência Mineira, os acórdãos e
ção mensal.
decisões do Tribunal de Justiça, sob a dire-
Diretor-nato, o Presidente do Tribunal de Jus-
ção do respectivo Presidente.
tiça, atualmente o Desembargador Nísio
Para redator-secretário seria designado um Baptista de Oliveira. Redatores, Cid Rebello
funcionário, bacharel em Direito, bem como Horta, Luís Advíncula Reis e José Roberto
os auxiliares necessários, também funcioná- Tamm de Lima, no fascículo inicial. No fas-
rios, com os vencimentos do cargo efetivo. cículo 3-4, do volume 1°, de março-abril,
As atribuições do redator estão definidas no figuraram também Hezick Muzzi e José de
artigo 3 -
o
Almeida. No fascículo 5-6, do volume 3°, de
489

maio-junho de 1 9 5 1 , consta este corpo de sobre fundo azul e a inscrição Um jornal


redatores: Drs. Ney Octaviani Bernis, Luís espírita. Do número 18 ao 20 as letras do
Advíncula Reis, José Roberto Tamm de Lima, título bem maiores do que as dos seguintes.
Walter de Freitas, José de Almeida e Franklin Publicação mensal, bastante regular até ou-
Teixeira de Salles. tubro de 1951. Depois passou a publicar em
Formato de 17 x 11 e numeração de páginas uma só edição números correspondentes a
por volume. mais de um mês.
Redação e administração à Rua Rio de Janei- Diretor o Sr. Martins Pcralva; redator, Sr.
ro, 1063- Carlos L. Cavalcanti; secretário, Dorothy L.
Cavalcanti, substituída nos números 14 e 17
SEARA JUVENIL 763 por Leony Lessa Martins. Do número 18 para
Seara Juvenil c um mensárío de espiritismo cá consta apenas isto: Direção — Carlos
cristão da UME Nina Arueira. P. de fevereiro Cavalcanti e Martins Peralva.
de 1950 o primeiro número. O último número de nosso fichário é o 35,
Até o número 17 conservou o formato de 26 de julho de 1953.
x 20, quatro ou seis páginas e quatro colu- Seara Juvenil é profusamente ilustrada com
nas, salvo o número 1, com três: 39 x 29, nítidas gravuras que ilustram grande parte
quatro páginas e seis colunas do número 18 de suas páginas.
ao 27; e 43 x 29,5, seis páginas e seis colunas, Redação à Rua dos Tupinambás, 330, Edifí-
do 28 para a frente. cio IAPI, e Avenida Amazonas, 266.
Usou dois cabeçalhos. O primeiro, relacio- Impressa nas oficinas de Folha de Minas, no
nado com o anterior formato, representava- primeiro formato; na Gráfica Belo Horizonte,
se por uma colina ao fundo da figura de um à Rua dos Tupinambás, 617, nos outros até o
sol nascente, com a epígrafe União e número 32, em seguida, em oficinas própri-
amizade-, abaixo do título, numa faixa, a as, instaladas à Rua Rio de Janeiro, 858, e
inscrição ao princípio reproduzida. O agora à Rua dos Carijós, 141.
cabeçalho dos outros dois formatos era mais Esta folha se ocupa exclusivamente do espi-
simples; apenas o título em letras brancas ritismo, mas do espiritismo em sua elevada
490

expressão. Não temos talvez no Brasil pu- inferior desses quadrados e em duas linhas lê-
blicação espírita que a possa ofuscar. se: Mensário independente do Espiritismo
Selecionada colaboração doutrinária, a par cristão. Fé inabalável sóoéa que pode encarar
de oportunos e fraternais ensinamentos hu- frente a frente a razão em todas as épocas da
manos. Uma publicação criteriosa e honesta. humanidade (Alan Kardec).
Os números 1 e 2, impressos na Tipografia
A L U Z P O MUNDO 764 Aliança, à Rua do Espírito Santo, 354, e os 3
Como o precedente, também jornal espírita, e 4, nas oficinas de O Poder. Tiragem de
de feição apolítica, que seguira a linha do l.(KX) exemplares e distribuição gratuita.
espiritismo evangélico cristão. Redação à Rua Chopin, 256, Prado.
Somente quatro edições foram publicadas, A matéria publicada por esta folha só versa-
todas sem menção do dia e mês. Apenas o va sobre espiritismo e nada mais.
ano figura. Podemos, no entanto, informar
que circularam em fevereiro, abril, junho e SANTA HELENA 765
agosto de 1950. Não lhe puseram datas por De março a agosto de 1950, este pequeno
motivos que desconhecemos. jornal do colégio que lhe deu o nome publi-
Diretor, Sr. Gustavo Pancrácio e secretario, cou quatro números, os três primeiros im-
Sr. Newton Boechat. pressos, sendo os números 1 e 2 no Instituto
Adotou o formato de 27,5 x 19 e quatro pá- Pestalozzi e o terceiro na Tipografia Brasil.
ginas. Três colunas no primeiro número e O quarto foi datilografado e de formato maior.
quatro nos outros. O pouco que aí fica a respeito desta publi-
Cabeçalho único, com estes características: o cação representa um grande esforço de nossa
título em letras estilizadas tem ao centro um parte, porquanto não logramos obter melho-
ramo de parra e embaixo três quadrados, o res informações no lugar próprio.
central mencionando o ano, número da edição
e os nomes dos dirigentes; os laterais trazem FOLHA INFANTIL 766
mensagens, o da direita uma de Emanuel e o Órgão dos alunos do Colégio Izabcla
da esquerda uma de André Luiz. Na parte Hendrix, de direção de Júlio Kierulff e
491

redação de Lilla Aires da Silva, José Carlos O número 3 saiu a 24 de maio de 1951,
Dabus e Isaías do V. Almada. impresso com tinta azul e em ótimo papel,
Número um, único de nosso arquivo, datado na Tipografia Progresso. Aí passou a ser órgão
de abril de 1950. dos grêmios literários do turno da manhã.

Três páginas mimeografadas só em uma face Diretores, José G. Castro e J . Costa Sampaio
e redatores, Ângelo Rafael, Álvaro Guardão,
do papel, duas colunas e formato de 28,5 x
Geraldo Roberto e Geraldo Daniel.
16.
Formato de 30 x 22, quatro páginas e quatro
Colaboração exclusiva dos alunos.
colunas. Cabeçalho de tipo comum entre dois
retângulos, nos quais se reproduziram os
O JUVENIL 767
mesmos pensamentos acima assinalados. Co-
Além dos números 1 e 3, nada mais conhe-
laboração variada dos alunos do estabeleci-
cemos desta publicação.
mento. Redação à Rua dos Tamoios, 792.
O primeiro número, de maio de 1950,
mimeografado com três páginas impressas
O ALTEROSAS 768
em um só lado da folha, e duas colunas.
Pela natureza do processo de reprodução,
Formato de 32 x 18.
torna-se esta revista digna de especial regis-
Órgão do Grêmio Literário Professor João
tro. Mimeografada com toda a perfeição, os-
Ribeiro, da terceira série G, do turno da ma-
tenta elegantes e bem-dispostos títulos das
nhã, do Colégio Anchieta.
matérias publicadas.
O cabeçalho com o título em semicírculo e
Órgão oficial da Associação Esportiva
dentro dele um livro aberto com a inscrição
Alterosa, dirigido pelos Srs. Roberto Pinto
do colégio. Mais abaixo e aos lados o se- Aguiar, Guilherme Apgaua e Celso Siffert.
guinte: à direita — O estudo esclarece a Apareceu a 1 de junho de 1950, no formato
Q

razão, e à esquerda O trabalho enriquece a de 30 x 19, 17 páginas sem numeração e


alma. duas ou três colunas.
Diretor, José G. Castro e secretário, Costa Capa com o título e os indispensáveis escla-
Sampaio. recimentos próprias da publicação. À esquer-
492 WMtímO Bi IMPPfNSi BfBftO HõllIÕNff: 1895-1954

da, um livro aberto e uma pena; na parte margem às lucubraçòes espirituais. Infeliz-
inferior, e à direita, o sumário da matéria mente, não sabemos se tão feliz gesto desse
contida no texto e, à esquerda, o retrato do pugilo de moços foi avante.
extinto sócio da Associação Alterosa, Hélcio Revista de grande valor.
Brant Aleixo, a quem se presta, com palavras
repassadas de saudade, justa e merecida ho- MÁRIO PA MUNICIPALIDADE 769
menagem póstuma. Jornal rigorosamente oficial, só publicava atos
Traz um suplemento literário intitulado Nas da Prefeitura e da Câmara Municipal.
letras e nas artes. Foi criado pela Lei municipal n 109, de 19
D

Cada produção caprichosamente ilustrada de outubro de 1 9 4 9 , na administração do Pre-


com belos desenhos ornamentais, alusivos feito Octacílio Negrão de Lima, e extinto na
ao assunto tratado, de autoria de Celso F. de seu sucessor Américo Renê Giannetti, pela
Siffert, um de seus diretores. Lei n° 187, de 15 de fevereiro de 1 9 5 1 .
Contém a revista até música, estando nela A publicação teve início a 5 de junho de
gravado o hino do "Alterosas", composto por 1 9 5 0 e seu término às vésperas da lei acima
Gabriel Pinto de Aguiar. citada, que o extinguiu. A última edição
O suplemento líteráno recebe a colaboração trouxe o número 1 6 2 , repetição da anterior.
de C. Siffert, que concorre com dois poemas; Seu número exato é 163-
Marília Pinto de Aguiar, Guilherme Apgaua Formato de 33 x 2 1 , -í a 16 páginas e duas,
e Fábio Carneiro. três ou quatro colunas, ordinariamente com
Além das partes literária e esportiva, outras este número.
seções se apresentam, todas do melhor modo O cabeçalho se manteve rigorosamente o
possível. mesmo durante todo o tempo da publicação.
O Alterosas representa uma bela e arrojada Teve c o m o r e d a t o r - c h e f e o Sr. Paulo
iniciativa de uma plêiade de jovens cultores Campolina de Sá.
das letras e apaixonados desportistas, ativi- Impresso nas oficinas de Artes Gráficas de
dades que raramente se irmanam porque o Minas S.A., situadas à Rua Guaratã, 687, es-
esporte, com seu poder absorvente, não dá quina da de Santa Quitéria.
mmasoosmiôúicos 493

Em dezembro de 1951, um vereador apre- tura dos eminentes brasileiros Eduardo Go-
sentou à consideração da Câmara Munici- mes e Gabriel Passos à presidência da Re-
pal projeto criando o jornal da pública e ao governo do Estado, respectiva-
Municipalidade, que mais não seria do que mente.
o restabelecimento da folha extinta. O Pre- Não podemos entrar em detalhes da vida
feito, no entanto, mostrando o ônus que a desta folha, porque apenas três números
medida acarretaria aos cofres municipais, constam de nossa coleção. O primeiro traz a
exortou seu autor a retirar o projeto, no data de 23 de julho de 1950; o segundo é de
que foi atendido. 9 de agosto seguinte e o terceiro desse
mesmo mês, sem declaração do dia. Este
O PÃO P E AÇÚCAR 770 constituiu uma edição especial dedicada a
Jornal mimeografado, órgão oficial do Clube Gabriel Passos, a propósito do discurso de
Sul América. propaganda eleitoral por ele proferido em
Veio a lume a 13 de junho de 1950. Seu Itapecerica e no qual abordou todos os pro-
segundo número é de 7 de julho e o tercei- blemas da Rede passíveis de solução.
ro, de agosto. Quanto durou, não sabemos. Os dois primeiros números têm o formato
Formato de 22 x 18, quatro páginas e duas de 42 x 28, quatro páginas e cinco colunas,
colunas. e o terceiro, o de 28 x 20, quatro páginas e
Trata-se de publicação humorística, de fun- três colunas.
cionários da Companhia Sul América de Se- Diretor-responsável o Sr. Alberto Carneiro.
guros. Cabeçalho dos números 1 e 2: ao centro o
título, escrito sobre uma locomotiva elétrica
FOLHA FERROVIÁRIA 771 e aos lados dois retângulos, o da esquerda
Órgão de defesa da classe dos ferroviários com as indicações explicativas sobre a folha
da Rede Mineira de Viação. Sem prejuízo, e o da direita com este período: O progresso
porém, dessa sua principal finalidade, taml>ém coletivo se processa através do elo associativo
a política a empolgou, tanto assim que se e da evolução do Índice intelectual dos
mostrou francamente apologista da candida- integrantes de uma coletividade. O do número
494 muaino oi IMPKNSI ofsfio nmimit: 1095-1954

3 foi simplificado, trazendo apenas o título ANCHIETA 7J3


na forma descrita. A redução do formato deste Mais um jornal colegial, órgão dos alunos do
número não permitiu a inclusão dos referidos turno da tarde do educandário que lhe em-
retângulos. presta o nome.
Impressão dos Estabelecimentos Gráficos No número 8 já aparece como órgão dos
Santa Maria, à Rua dos Goitacazes, 1887. Ne- grêmios literários do colégio e sob a orienta-
nhuma informação sobre a tiragem. ção do Professor Mauro Villela.
Redação à Avenida Afonso Pena, 759. Apesar de se dizer mensal, sua publicação é
Folha Ferroviária só se ocupou com os inte- muito falha, como mostram os cinco núme-

resses da classe e matéria política, nos ler- ros registrados em nosso fichário. O número

mos já assinalados. Nenhuma outra seção faz 1 é de agosto de 1950; o 2, de outubro-

pane de suas colunas. novembro seguinte; o 3, de abril de 1951; o


5, de dezembro desse mesmo ano e o 8, de
dezembro de 1952.
RAPAR '__ 772
Diretores, os alunos Antônio Roberto, Alcy
O u t r o j o r n a l de f u n c i o n á r i o s da Sul
Álvares e Mariza Lapertosa e redatores, Eder
América. O primeiro, já descrito, foi O Pão
Malaco, Élcio Ma laco e Maurício Kalil, dos
de Açúcar.
números 1 e 2; os outros números citados
De Radar só possuímos o primeiro número,
tiveram cada qual seus novos dirigentes. O
de l de agosto de 1950. Direção do Sr. Fran-
ü

formato variou de 27,5 x 21,5 a 34 x 23.


cisco Dias e redação de Helton Santos
Quatro, seis ou 10 páginas e quatro colunas
Mimeografado em ambas as faces da folha,
em todos. As letras do título foram de um
teve o formato de 23 x 18, seis páginas e
modelo para o n 1, de outro para o n° 2 e
g

duas colunas. Cabeçalho e título sem qual-


de outro ainda para os demais. O cabeçalho
quer motivo para especial referência.
variou de edição para edição, se bem que
Jornal humorístico e de pilhérias entre cole-
sem profundas alterações. No primeiro
gas e amigos do Clube Sul América, do qual número destaca-se, à direita do título, uma
era órgão oficial. medalha com a efígie de Anchieta e, entre
ssammntióBicos 495

os dois círculos concêntricos da mesma, o Ufa! Nome maior do que a notícia que a seu
nome do colégio e de sua sede. Nos números respeito vamos dar.
seguintes esse emblema, em ponto menor, Saiu o primeiro número em agosto de 1950.
mudou de colocação, passando para o lado Em outubro seguinte, veio o segundo c últi-
esquerdo, atravessado por um facho aceso. mo.
Abaixo do título, a epígrafe de Joaquim Boletim do Conselho era mimeografado com
Nabuco: É preciso roubar ao mundo uma absoluta perfeição, em uma só face da folha,
parte da vida para dá-la aos pensamentos e e não encerrava colunas. Página aberta. Nú-
às aspirações que não queremos que morram mero de páginas variável e formato de 29 x
conosco. 17.
O número 1 foi impresso na Imprensa Ofi- O próprio título exprime sua finalidade e
cial; o 2, na Gráfica Ribamar, à Avenida por isso seria redundância acrescentar
Paraná, 301, e o 8, nas oficinas do Indicador qualquer informe a respeito.
Comercial e Industrial do Brasil, à Rua Tupis,
1743. VOZ PA CRIANÇA 775

Anchieta está repleto de excelentes produ- Em agosto de 1950, saiu o primeiro número
ções em prosa e verso, da lavra dos alunos. de Abelha Operária, jornalzinho mensal dos
Traz outras e variadas seções, como chara- alunos do terceiro ano do Grupo Escolar
das, palavras cruzadas, desportos, varieda- Bernardo Monteiro, do Calafate.
des, etc. Enfim, uma boa publicação, digna Mimeografado com muita perfeição. Forma-
de encómios. to de 26,5 x 1 9 , quatro páginas e duas colu-
nas. À esquerda do cabeçalho, uma abelha
BOLETIM PO CONSELHO 774 pousada em uma flor.
O nome completo desta publicação é Bole- Bastante ilustrado, com boas gravuras colori-
tim do Conselho Regional de Trânsito e do das, bem desenhado pelos alunos.
Serviço Estadual de Trânsito do Estado de Mi- Cada um dos outros anos do curso contavam
nas Gerais também com seu órgão de publicidade. As-
496 ttlHítílHO DÁ IMfmU BfBítO HOmOHU: 1895-1954

sim, o primeiro teve Vida Escolar, o segun- A LUTA OPERÁRIA 776


do, Voz da Criança; o quarto, O Trabalho. Órgão do Partido Socialista Brasileiro, seção
Dada a multiplicidade de jornais, resolveram de Minas Gerais.
os alunos do Grupo fundi-los em um só, que Primeiro número publicado a 29 de setem-
seria o representante da coletividade infantil. bro de 1950. Só conhecemos até o 6, de 15
Para a escolha do nome do que deveria sub- de abril de 1951. Se este não foi o último,
sistir, reuniram-se 472 escolares e delibera-
foi dos últimos. Não podemos, no entanto,
ram, por grande maioria, adotar o daquele
precisar quando encerrou sua carreira.
que até então representava o 2° ano, ou seja,
Publicação mensal, com relativa regularida-
Voz da Criança. Com este título, continuou
de.
como jornal único do Grupo, a partir do nú-
Teve por diretor o Sr. Hélio Pellegrino e por
mero 2, datado de setembro de 1950. Nessa
secretário o Sr. José Maria Rabello. Como
nova fase apresentou-se impresso, serviço
parte integrante da direção, contou com um
da Gráfica Marly, de Campo Belo. O mesmo
formato do anterior, mas com três colunas. Comitê de Redação, a partir do número 2,

Redator dos seis primeiros números, o aluno do qual fizeram parte aqueles dois titulares

Paulo de Oliveira Lopes, e do 7 ao 10, o e maLs os Srs. Marco Aurélio de Moura Mattos,
aluno Edson Eden dos Santos. Juarez Nogueira Penido, Bernardino Machado
Cabeçalho sem alteração, menos o tipo do de Lima, Luís Carlos Dias Aroeira, Josué do
título, que foi de um modelo para os nume- Amaral e Sinésio Bastos, os dois últimos a
ras 2 a 7, e 9 e de outro para as números 8 contar do número 4. No número 6 foi exclu-
e 10, este, de agosto de 1951 e o último ído dessa relação o nome do Sr. Bernardino
constante de nosso fichário. Machado de Lima.
Tiragem inicial de 600 exemplares, depois Primeiro número com o formato de 28,5 x
reduzida para 250, pelo pouco volume de 19 e quatro colunas. Os números seguintes
vendagem. foram grandemente aumentados. Passaram a
Voz da Criança é um dos melhores jornais ter 43 x 29,5 e seis colunas. Todas as edições
escolares de Belo Horizonte. com quatro páginas. Um tipo de cabeçalho
mmoospwôDicõs 497

para o número 1 e outro rigorosamente igual 1954). O fascículo seguinte, 4-12, corres-
para os demais. pondente aos meses de abnl a dezembro, já
Não ficamos sabendo o local da impressão e se apresentou com novos dirigentes, Srs. Cid
a tiragem. Rebello Horta e Rubens Pontes, diretor-
Redação à Avenida Afonso Pena, 767. responsável e redator-secretário, respectiva-
A Luta Operária publicou somente matéria mente.
subordinada a seu programa político. Nenhu- Adota o formato de 19,5 x 12,5 e duas colu-
ma outra seção, de qualquer espécie, foi nas. As páginas foram numeradas seguida-
considerada em suas colunas. mente até o número 12, de dezembro de
1951, no total de 492. Em 1952 começou
VIDA I N D U S T R I A L 777 nova numeração, que no número 10, de
A finalidade de Vida Industrial está exposta dezembro, acusa o total de 424. De 1953
neste período do anigo de apresentação: em diante, a numeração passou a ser por
Órgão oficial da federação e do Centro edição.
das Indústrias, levará ao conhecimento Km março de 1951 deu um suplemento ao
dos Srs. industriais, senão dos demais número 6, com 15 páginas e a mesma feição
conjuntos que compõem as classes pro- dos números ordinários.
dutoras, todos os assuntos de real inte- Cabeçalho rigorosamente igual até o núme-
resse técnico, jurídico c econômico. ro 5, de fevereiro de 1951, e outro em se-
Seu aparecimento na arena da imprensa deu- guida também sem qualquer alteração. O tipo
se em outubro de 1950, com o lançamento do título igual até o número 9, de outubro
de seu primeiro número de 1952, e outro a partir do número 10, de
Publica-se mensalmente e tem saído com novembro-dezembro. Sempre a mesma capa.
bastante regularidade, coisa que raramente Ao alto, o título e no resto motivos próprios
acontece em nossos círculos publicitários. e alusivos às atividades das entidades que a
Diretor-responsável, Dr. Aluízio Aragão Villar revista representa. Impressão da Gráfica Santa
e redator-secretário, Sr. Afrânio Vieira Furta- Maria S.A., com a tiragem de 1.500 exem-
do, do início até o n 3 do ano IV (março de
ü
plares.
498 HWtím IMPiMÂ X8ÜÕ HQSÍIÕM: I395-ÍP54

Redação e administração à Rua São Paulo, inicial. Do número 2 ao 5 foi esta a direção:
638, e depois à Rua Curitiba, 835. diretor, Sr. Rivadávia Xavier Nunes e redator,
Vida Industrial trata apenas de assuntos que Sr. Hélio Pontes. No último figura como se-
lhe são próprios. É uma revista de valor, que cretário o Sr. Lincoln Ribeiro. Diretor e reda-
vem prestando às indústrias os mais assina- tor do n° 6 o Sr. Manuel Junqueira Villela.
lados e marcantes serviços, tornando-se por Formato de 43 x 28, quatro páginas, seis
isso uma das mais conceituadas publicações colunas no primeiro número e cinco nos ou-
do gênero no País. tros. Número 6 com 39 x 29,5, seis páginas
Desde seu primeiro número mantém, na fo- e seis colunas.
lha de rosto, uma seção intitulada "O Mo- Nada informa quanto à tiragem. Impressão
mento", na qual se comentam fatos de toda da Tipo-Arte os números 2 a 5 e do Indica-
natureza. dor Comercial e Industrial do Brasil o núme-
ro 6.
D I R E T Ó R I O ACADÉMICO 17B Não sabemos onde foi impresso o primeiro.
Este jornal é o órgão oficial do Diretório Aca- Jornal adstrito exclusivamente à vida acadê-
dêmico da Faculdade de Direito. Veio subs- mica.
tituir o Renovador.
Saiu em outubro de 1950, sem indicação do MINAS CLUBE 779
dia. Revista social esportiva que, segundo nos
Publicação muito espaçada. O número 2 é informaram, não passou do primeiro número,
de agosto e o 3 de novembro de 1951; o 4 é de novembro de 1950.
de março e o 5 de abril de 1952; o 6 é de De seu programa constaram rádio, cinema,
agosto de 1953- Seis números cm quase três música, esporte, humorismo, crônicas, mo-
anos nada representam. das, lar.
Diretor, Sr. Antônio A. Castanheira; secretá- Propriedade de Carneiro & Machado Ltda.;
rio, Sr. Adónis Martins Pereira, e redatores, diretores, Srs. Januário Carneiro e Hermínio
Srs. Antônio Romanelli, Márcio Meniconi, Machado e secretário, Sr. João Cirino Paiva.
Osiris Rocha e Marcelo J . de Paula, na edição Desenhos de Otelo, Pinho, Ortiga e Monteiro;
mfmmmióDKos 499

fotografias de Alvimar de Freitas e Alberto MUXIBA 781


Costa; gravações de Fotogravura Minas Ge- Jornal de humorismo e anedotas banais, cujo
rais. primeiro número traz a data de 9 de janeiro
Impresso na Editora Esfinge, com a tiragem de 1951.
de 5.000 exemplares. Formato de 24 x 16, Diretor, Mr. Sô Lestreck e redator, Conde de
38 páginas e número variável de colunas. Laperô.
Capa ilustrada de acordo com o gênero da Seis páginas, quatro colunas, formato de 29
publicação. x 19-
Neste número único estampa muita matéria Além desse número não vimos outro em cir-
das constantes de seu programa. culação.

[NÚBIA 780 A COBRA R I M A N D O 782


Revista de alunos do Colégio Estadual, ao Em 31 de janeiro de 1951, surgiu o primeiro
que nos consta, não passou do número 1, de número de A Cobra Fumando. Não durou
dezembro de 1950. quase nada, pois em julho seguinte deixou
Esta a sua direção: diretor, Sr. Zacarias Oli- de circular, com o número 7.
veira Barbosa; redator-chefe, Sr. Humberto Órgão da Associação dos Ex-Combatentes da
Barbi; diretor-artístico, Sr. Hiram dos Reis FEB, seção de Belo Horizonte.
Correia; e secretário, Sr. Domício Sousa Direção do Sr. Hilton Guerra Vianna.
Martins. Formato de 29 x 18, dez páginas e duas
Formato de 25 x 15,5, 30 páginas e três colunas os números 1 e 2. Depois cresceu,
colunas. e muito. Passaram os números seguintes a
A capa é ilustrada com um desenho do aluno medir 38,5 x 27, quatro, oito ou 12 páginas,
Hiram dos Reis Correia, que também ilustrou a e cinco colunas.
revista com outros belos e originais trabalhos, Um cabeçalho para os número 1 e 2, outro
literatura, esportes, sociais, palavras cruza- para os demais. Título do mesmo modelo
das, etc. Uma boa publicação, muito bem em todas as edições, tendo à direita o
colaborada. emblema da FEB. A partir do n 3 lê-se abaixo
ü
500 imaim OÍ imwà XBÍIÕ HOSIIOHÍÍ. ms-mi

do título o seguinte: A FEB. cumpriu a passam. Fatalidade ou coincidência, esta é a


vontade do povo! Que este cumpra seu dever dura realidade, a desafiar os que tentarem
de gratidão! Na parte superior isto: A voz fazer revista ou jornal nesta terra, tão fértil
dos ex-combatentes do Brasil que lutaram pela de fatos sensacionais e inéditos.
liberdade do Mundo. Os três únicos números de Vocação trazem as
Mimeografados em ambas as faces da folha os datas de janeiro-fevereiro, maio e agosto de 1951.
números 1 e 2. Os números de 3 a 6 impres- Sua orientação literária está definida nos dois
sos nas oficinas da Imprensa Oficial e o 7 nas períodos que seguem, tirados de sua
Oficinas Gráficas do Indicador Comercial e Apresentação.
Industrial do Brasil. Tiragem de 1.000 Animados pelo movimento de renovação
exemplares. Redação no edifício do IAPI. de valores que ora se vem verificando em
Por sua natureza e fins, A Cobra Fumando todos os quadrantes do Brasil com o
só se preocupou com assuntos de interesse aparecimento de jornais e revistas literárias
da A s s o c i a ç ã o q u e representava e de organizadas por jovens escritores, e dese-
rememorar fatos ocorridos nos campos de josos de suprir a grave lacuna da
batalha durante a Segunda Guerra Mundial. inexistência em Minas de uma publicação
De assuntos diferentes, pouca coisa. estritamente dedicada à literatura,
Suas páginas constituem valioso subsídio his- iniciamos esta revista. Apesar de nosso
tórico sobre a campanha da Itália. espírito "novo" de luta e trabalho, não nas
cingiremos a uma colaboração
VOCAÇÃO 783 sistemática, antes procuraremos mantê-la
Como já tem acontecido com dezenas de eclética, sem deleJugirmos, entretanto.
outras publicações, Vocação não passou do Direção dos Srs. Afonso Ávila, Fábio Lucas e
terceiro número. Vera de Castro. Redatores, Srs. Airton do Nas-
Este número é fatídico e não sabemos que c i m e n t o Almeida, Augusto Gonçalves
poder estranho ou que misteriosa influência Rodrigues, Cleiber Andrade, Moisés da Cu-
exerce ele sobre os destinos de nossa im- nha Rocha, Ruí Mourão, Wilson de
prensa. Raras as publicações que dele Vasconcellos Sampaio e Waldir Caldeira de
mmooípênióoícos 501

Morais. Este passou a secretário, no número uma roda dentada e dentro dela o caduceu e
2, entrando em seu lugar o Sr. Ciro Siqueira. as tábuas da lei. Depois o ano, data e número
Formato de 18 x 13 e média de 40 páginas da edição. Cabeçalho de tipo comum.
e duas colunas. Cabeçalhos diferentes e capa Redação e administração à Rua dos Carijós,
de um só tipo. 150.
Redação e administração à Rua Cristina, 1431 • Estes os traços do primeiro número, único
Em Vocação se encontram apreciáveis tra- que conseguimos.
balhos de jovens escritores da escola literá- Revista de inegável valor, toda ela demons-
ria dos "novos". trando a competência de sua direção e de
seus colaboradores no trato dos problemas
R E V I S T A M I N E R A D E CONTOHLIDADE 784
de contabilidade.
Em dias de fevereiro de 1951, surgiu o pri-
meiro número desta revista, que veio substi-
O PRÁTICO 785
tuir o Boletim do Contabilista, no gênero a
O Gráfico vem suceder a O Trabalhador Grá-
primeira publicação aparecida no Estado.
fico e como ele não passou do primeiro nú-
Redator-responsável, Dr. Alcindo Chaves
mero. Nasceu e morreu a 30 de junho de
Xavier; redator-chefe, Sr Geraldo A. de
1951. Agora está em seu lugar A Voz do
Oliveira; e redator-secretário, Sr. A. Lopes
de Sá. Gráfico.
Pequeno formato, 18,5 x 11, quatro páginas
Formato de 18 x 11, 28 páginas e duas colu-
e duas colunas.
nas. Impressa na Gráfica São João, à Rua
Pouso Alegre, 1130. Silêncio completo sobre direção, oficina
impressora, tiragem e local da redação.
A capa traz o título e abaixo dele expõe as
finalidades da revista — contabilidade e ad- Órgão do Sindicato dos Trabalhadores nas

ministração, economia, finanças, legislação Indústrias Gráficas. Consagrado quase inte-


fiscal. Na parte inferior, dois círculos con- gralmente à memória do companheiro mor-
cêntricos e, entre eles, Instituto Mineiro de to, o gráfico Nelson Gomes Carneiro. Parece
Contabilidade — Belo Horizonte. No centro ter sido editado só para prestar essa home-
502 nmtí/ftõ OÍ ¡mmi OÍBHO HOMOHIÍ: 1095-1954

nagem e com o deliberado propósito de não tor-chefe o aluno Carlos Allíerto Martins da
continuar. Silva.
Formato de 28 x 1 9 , 5 , quatro páginas e qua-
U N I T E D VOICE 786 tro colunas, salvo o número 1 , que conta
Em junho de 1951, o Instituto Cultural Brasil- três. Cabeçalho e título sem qualquer modi-
Estados Unidos lançou o primeiro número ficação.
de seu órgão United Voice, escrito em portu- Impresso nas próprias oficinas do estabele-
guês e inglês. cimento.
Só conhecemos esse número, que tem o for- Colaboração de professores e alunos do
mato de 26,5 x 18, quatro páginas e duas SENAI. Além dessa colaboração, traz seções
colunas. Impresso em papel acetinado, mas como sociais, palavras cruzadas, charadas e
ignoramos em que oficinas. literatura.
Cabeçalho dentro de um retângulo, tendo à Um bom jornalzinho.
esquerda um escudo com as iniciais do Insti-
tuto em posição oblíqua e ladeado pelas ban- T R I B U N A BANCÁRIA 788
deiras brasileira e norte-americana. Os bancários de Belo Horizonte puseram em
Tem por fim promover o intercâmbio cultu- circulação este seu jornal em agosto dc 1951.
ral entre as duas nações amigas. Órgão independente da classe bancária de
Minas, teve esta direção: redator-geral, Sr.
POLEGADA 787 Pedro Alves de Oliveira Júnior; diretores, Srs.
Polegada, cujo titulo é escrito com letra mi- João Uchôa Camarão, Alcino Xavier e Gastão
núscula, é o órgão dos alunos do SENAI des- da Silva Araújo; secretário, Sr. Adeodato da
ta Capital. Silveira. Redatores, os mesmos dirigentes e
De agosto de 1951, o primeiro número. Só mais os Srs. Generoso Gonçalves da Silva, F.
temos até o número 4-5, de novembro-de- Damásio Pacheco, Maria Chiavoni, Vitorjoào
zembro seguinte. Macedo, Vitor de Oliveira e Eden de Castro.
Os citados números circularam, tendo como "Avante bancários!" foi o título do artigo com
redator o aluno Romeu Paulo Bolina e reda- que se apresentou ao público. Dele são estes
mtmooípwómoí 503

tópicos, que bem definem a orientação da Redação e administração à Rua Rubi, 603, e
folha: depois à Rua dos Guajajaras, 2134.
Tribuna Bancária, órgão apartidário, Tribuna Bancária publicou, além da matéria
apolítico e que pugnará apenas e unica- que lhe era própria, literatura, curiosidades,
mente pelos interesses dessa classe esportes e diversões.
esclarecida de trabalhadores, sem com- Apesar de muito curta sua vida, muito fez
promissos de quaisquer espécies com ór- em prol do reerguimento da classe.
gãos patronais, sindicais, assitenciais e
outros. As colunas de Tribuna Bancária BOLETIM INFORMATIVO ( 3 ) a
789
verberarão, vergastarão todos aqueles Este Boletim pertence ao Sindicato dos Em-
que estiveram errados, fora da lei. pregados em Empresas Teatrais, Cinematográ-
Usaremos a força do direito e não o ficas e Operadores Cinematográficos de Belo
direito da força que, infelizmente, Horizonte. Saiu a 21 de outubro de 1951.
avassala boje todas as camadas, Mimeografado em ambas as faces do papel,
especialmente as daqueles que enfeixam com o formato de 29 x 18,5 e duas colunas.
nas mãos alguma soma de dinheiro. Por Cabeçalho, o mesmo, nos nove números de
outro lado, não seremos sistematicamen- nossa coleção.
te acusadores, pois nosso escopo não é Entre os números 4 e 5-6 deu uma edição
ser contra e nem a favor de ninguém extraordinária e depois destes mais duas, to-
Tào-somente três edições conhecemos des- das elas sem numeração. A última é de 22
te jornal, sendo a última de dezembro. Não de março de 1952, ou seja, a nona.
sabemos se foi além desse fatídico número. Redator e diretor-responsável, Sr.
Formato de 29 x 20, oito páginas e três co- Waldemarino Couto.
lunas. Cabeçalho sem alteração, salvo o tipo Redação à Rua dos Carijós, 561.
do título, que foi um para o primeiro núme-
ro e outro para os dois outros. Tiragem de
O KILOWATT 790
2.000 exemplares. Não menciona a oficina
O Kilowatt publicou-se de outubro de 1951
impressora.
a abril de 1952. Não podemos compreender
504 lIlHitíM Oà IMPtfHSá DfBftõ mSfJOHU: 1895-1954

porque suspendeu tão brusca e inopinada- pendente dos empregados da Companhia


mente sua publicação no segundo daqueles Força e Luz de Minas Gerais.
meses, com o número 7. Tão brusca e inopi- O Kilowatt foi fundado pelo Sr. Heitor Go-
nadamente, dissemos, porque nesse mesmo mes Vianna, que o dirigiu até o número 6;
número a folha instituiu um concurso convo- secretário do n 2, Sr. Miguel Fontes. Do n°
Q

cando seus associados e leitores a lhe indi- 3 ao 6, redator, Sr. Augusto J . Aquino; diretor-
secretário, Sr. Rui Diniz. Do n 7, redator-
ü

carem novo título, pois o usado "não se ajus-


chefe, Sr. Wilson Ângelo; redator-secretário,
tava bem". Ora, significando tal gesto da di-
Sr. Wandyr Teixeira Bueno; redator, Sr. Hélio
reção plena confiança no futuro e conse-
de Paula e Silva.
qüentemente firme propósito de continuidade
da publicação, não se atina com a causa do Redação à Rua Aquiles Lobo, 627.

imprevisto e contraditório desfecho que teve Aí está O Kilowatt, que desapareceu quando
menos se esperava. Em suas páginas figura-
a iniciativa.
vam as seções de esportes, sociais, literatu-
Coisa da nossa imprensa.
ra, e t c , como complemento da matéria de
O primeiro número foi mimeografado em
seu programa, que era o de defesa da classe
um só lado da folha. Formato de 29 x 20,5,
que representava.
cinco páginas e duas colunas. Do número 2
em diante, impresso nas oficinas do Apren-
O GRITO 791
dizado Técnico-Profissional, à Avenida do
O Grito gritou pouco, pois perdeu a voz logo
Contorno, 9090. no número 4. Só gritou de 1° de novembro
Um cabeçalho para o número 2 e outro para de 1951 a 15 do mês seguinte.
o seguinte. Periódico dos trabalhadores, com direção dos
Números 1 a 3 publicados sob os auspícios Srs. Mauro Moreira e Euler Moreira, este subs-
da Associação Profissional dos Trabalhado- tituído no último número pelo Sr. Dídimo
res da Indústria de Energia Hidroelétrica em Paiva.
Belo Horizonte, Itabirito e Santa Bárbara. A Um cabeçalho para o número 1, outro para
partir do número 4 tornou-se órgão inde- o 2 c outro ainda para os números 3 e 4. O
mBmuôsmtôõtcoí 505

artigo do título dos dois últimos tem, no cen- Formato de 28 x 20, 64 páginas, números
tro, uma cara com a boca escancarada como de colunas variáveis.
a de quem está gritando. Formato de 22 x Cabeçalho só a partir do n 5. Um tipo para
fl

17, o número 1; de 28,5 x 19,5 os seguintes. este, tendo à esquerda a vista da igreja da
Quatro páginas e três colunas em todos. Pampulha, e outro para os seguintes. Capas
Redação à Rua Deodoro, 101. variadas, ornadas de retratos.

Jornal dedicado exclusivamente a defender Título de um modelo até o n 5 e diferente


a

do 6 em diante.
os interesses dos trabalhadores. Nada mais
Impressão de Velloso & Cia.
publicou a não ser neste sentido.
Desenhas de Pinho, Borjalo, Hélio Faria, Síl-
vio Costa, Washington Júnior e Jáder Júnior,
PAMPULHA 792
e fotografias de Francisco Fernandes, José
O primeiro número de Pampulba foi distri-
Inácio, Bruno Roberto, José Nicolau, Meira,
buído a 10 de novembro de 1951, mas por
Ricardo Mascarenhas, Freitas, etc.
lamentável descuido deixou de trazer qual-
Redação e administração no Edifício Acaiaca.
quer data.
Pampulba é uma revista da atualidade, feita
De março de 1953 para cá passou a publicar- sob os mais modernos moldes. Em seu abun-
se mensalmente com regularidade. Antes, a dante e variado texto, de tudo se encontra,
publicação era bastante espaçada. como literatura, crônicas, história, interessan-
Esta a sua direção: diretor-presidente, Sr. An- tes reportagens sociais e sobre outros temas,
tônio Caran; diretores, Srs. Álvaro Sancho todos fartamente ilustrados; charges, cinema,
Loureiro e Hermínio Pereira Machado, este esportes, modas, charadas, palavras cruza-
nos números 1 e 2 e aquele nos números 1 das, etc, enfim uma revista à altura da época
a 4; redator-chefe, Sr. Bueno de Rivera, a e do meio.
partir do n Q
3 e secretário, até o n 5, Sr.
u

Júlio César Santos. O n 8 teve como diretor-


u

MINAS AGROPECUÁRIA 793


superintendente o Sr. Newton Isaías e como
Em novembro de 1951, circulou o primeiro
secretário o Sr. Walter Isaías.
número desta "revista dos fazendeiros".
506 umiÁKioõi iMmtiSÁ KBIIO HÕIUOHJÍ ws-m4

Diretor-presidente, Sr. Paulo do Rosário; di- Formato de 26 x 16,5, 50 páginas e três


retor-secretário, Sr. Fernando Emiliano Gui- colunas. Cada capa com seu motivo, mas todas
marães; redatores, Srs. Aécio Ferreira da Cu- com o mesmo modelo de título.
nha e João da Matta Machado. Impressa na Gráfica Santa Maria, à Rua dos
Formato de 23 x ló, 40 páginas e duas ou Goitacases, 1887, com a tiragem de 5.000
três colunas. Cabeçalho o mesmo e capas exemplares.
diferentes. Impressão da Gráfica Santa Maria. Em "O programa de trabalho" assim se ex-
Fotografias de B. M. Morsant. pressou no primeiro número:
Redação e administração à Rua Rio de Janei- Riqueza, revista da produção, faz parte
ro, 430, e depois, 650. do antigo programa de trabalho destina-
Como revista de natureza especializada, tem do ao estudo de problemas ligados à eco-
por colaboradores os mais autorizados técni- nomia nacional.
cos em assuntos agropecuários. Ótima publicação de páginas cheias de ex-

Estes dados se referem aos números 1 e celentes trabalhos sobre sua especialidade.

2.
JORNAL ÜPC 795
A União de Propagandistas Católicos fundou
RIQUEZA 794
este suplemento mensal da revista UPC em
O primeiro número de Riqueza, revista da
novembro de 1951.
Produção, está datado de novembro de 1951,
Da citada revista, de que é ele um apêndice,
mas só foi posto em circulação em fins de
não conseguimos obter quaisquer informa-
janeiro seguinte. Com o número 4, de outu-
ções, mesmo na fonte própria. Foram balda-
bro de 1952, encerrou sua carreira, o que dos todos os nossos esforços. Assim, só tra-
foi pena por já se achar com seu valor soli- taremos da criatura, pois da vida do criador
damente firmado. nenhum dado obtivemos.
Diretores, Srs. Antônio Edílio Duarte e Aloí- Reconhecemos a sensível lacuna, mas a nós
sio Aragão Villar; secretário, Sr. José Maria não cabe a mínima responsabilidade por tão
Rabcllo. estranha ocorrência.
mmuíoosm/ôâ/coí 507

Está este suplemento em ativa circulação, exporem suas idéias e sugestões nos méto-
saindo com rigorosa pontualidade. É de se dos e aplicações do movimento upecista.
lhes dar parabéns, porque isso é coisa das Sobre divulgar todos os princípios do catoli-
mais raras em nossos meios jornalísticos. Pon- cismo e pugnar pela elevação de suas qua-
tualidade em nossas publicações só pode tro divisas já mencionadas, trata de múltiplos
causar admiração. outros assuntos, todos dentro de rígidas nor-
Traz o formato de 28 x 20,5, oito páginas e mas morais e católicas, o que é a sua impor-
quatro colunas. tante finalidade.
Cabeçalho mais ou menos o mesmo. O título
com três tipos diferentes de letras, o primei- COOPERAM INAS 796.
ro do número 1 ao 11 e 13; o segundo, de De dezembro de 1951, data de seu apareci-
12 e 14 e o terceiro, do 15 para a frente. À mento, até junho do ano corrente (1954) fo-
esquerda do título dois círculos concêntricos ram publicados sete números desta revista,
e entre eles União de Propagandistas Católi- que é o órgão de divulgação da Divisão de
cos. No centro, uma cruz grega entre raios, Assistência ao Cooperativismo, do Departa-
com as inciais UPC. Aos lados da cruz lê-se: mento de Economia da Secretaria da Agri-
rádio, imprensa, cinema e teatro. cultura.
Impresso em oficina própria, à Rua Rio de Seu fim está plenamente definido no pró-
Janeiro, 858, em máquina Roscorlit, de fa- prio título. Não trata de nada fora dele.
bricação do Sr. Elpídio de Lima Rosa. Diretor, Dr. Zózimo Cabral de Barros e se-
"Três motivos" é o título do editorial da pri- cretário, a partir do número 5, o Sr. Osolino
meira edição. Neie se diz que a publicação Tavares. Publicação trimestral anunciada, mas
upecista tem por fim, primeiramente, levar de fato tem sido semestral.
inciativas e informações sobre a UPC; contri- Formato de 24 x 17, 40 páginas em média e
buir para a formação de uma mentalidade duas colunas. Cabeçalho só no primeiro nú-
mais em harmonia com os princípios católi- mero. Quatro tipos de capas com motivos
cos nas atividades da vida moderna e, final- vários. Impressão da Gráfica São João, à Rua
mente, dar ensejo aos sócios da UPC para Pouso Alegre, 1130, salvo o número 3, que
508

foi feito em máquina Multilith, da Seção de rém, Ficou bastante retardada, pois só se ve-
Mecanografia e Desenho da Secretaria da rificou em janeiro de 1953-
Agricultura. Tiragem de 800 a 1.000 exem- É de publicação semestral, com a tiragem de
plares. 10.000 exemplares. Impressa na Tipografia
É esta a primeira publicação local impressa Brasil, de Velloso & Cia.
em Multilith. Sua direção compõe-se dos professores da
Entre as suas congêneres Cooperaminas sa- Academia, Srs. Aníbal Vaz de Mello, Célio
lienta-se como revista de grande atualidade Goyatá, Newton Antônio da Silva Pereira,
e autoridade, razão por que é muito aprecia- Waldemar Gontijo Maciel e Ivar Vieira Cam-
da nos meios cooperativistas nacionais. pos, este a partir do n° 3, de janeiro-junho
de 1953-
RAPAR ESPORTIVO 797
Formato de 16 x 11, com grande número de
Primeiro número a 13 de janeiro de 1952.
páginas, sempre aumentadas em cada edi-
Órgão da Rádio Radar, "a voz de Minas".
ção.
Direção do Sr. Edson Dornellas e redação do
Esta revista, por seu reconhecido valor, foi
Sr. Cid Receolino. Formato de 28 x 20 e
auspiciosamente recebida nos meios técni-
quatro páginas.
cos de sua especialidade, como reflexo da
De esportivo só o título. Em relação ao seu
tradicional cultura mineira.
todo, o esporte ocupa uma parte quase
É colaborada por ilustres cultores das Ciên-
infinitesimal. Anúncios e só anúncios.
cias Econômicas, autores de trabalho de alta
valia.
REVISTA PA FACULDADE P E CIÊNCIAS
ECONÔMICAS 798
BINÔMIO 799
A Faculdade de Ciências Econômicas, da qual
é diretor o ilustre Professor Ivan Leite de Binômio escolheu este título como crítica

Magalhães Pinto, lançou à publicidade o pri- ferina e mordaz ao programa do governo do


meiro número de sua revista com a data de Estado, representado no binômio Energia e
janeiro-junho de 1952. Sua distribuição, po- Transporte.
ffiMUSBOSPWÔÕICOS 509

Órgão humorístico, panfletário, tem tido por apresenta um caso verdadeiramente típico e
principal objetivo atacar rudemente a muitos original, talvez jamais registrado nos anais
e ridicularizar os membros da administração de corporações dessa ordem, por seu ines-
pública, a começar, preferencialmente, pelo perado e espetacular desfecho, ao ser
seu mais alto magistrado. convertida em voto de louvor e aplauso à
Seu humorismo é sempre vazado em duplo atitude da autoridade que ordenara a
sentido, cuja maliciosa interpretação fica a apreensão.
cargo do leitor. Jornal feito e redigido no mesmo figurino de
Por tudo isso e mais ainda por publicar ma- Binômio já tivemos um aqui, intitulado O
téria considerada pelos órgãos da Polícia Freio, do qual a Polícia deu cabo logo no
ofensiva e atentatória aos princípios da moral primeiro número.
pública, teve apreendidas duas de suas edi- Não é preciso salientar que folhas dessa na-
ções, as de 20 de julho e de 2 3 de novembro tureza são avidamente procuradas pelo pú-
de 1952, além da proibição de continuar a blico e, quanto mais se fizer contra elas sentir
publicar-se. Esta intimação jamais foi respei- a ação da autoridade, mais procuradas serão.
tada, porque o jornal continuou e continua a Está isso na índole da massa popular, que se
circular sem qualquer embaraço. compraz em ler o que de mal se fala dos
A primeira das referidas apreensões teve lar- outros, principalmente das autoridades e dos
ga repercussão em todos os meios sociais e poderes constituídos. Nossa educação cívica
políticos, índo o incidente refletir até no seio e moral não atingiu ainda nível que possa
da Assembléia Legislativa e da Câmara Mu- conduzir as massas a procedimento contrá-
nicipal. Em ambas foram propostas moções rio.
de pesar pelo procedimento policial. A da Btnômio publica-se quinzenalmente, com a
Assembléia esteve a pique de lograr inteiro tiragem de 30.000 exemplares, como ele
êxito com sua aprovação pelo Plenário. Não mesmo informa. Fundado e dirigido pelo Sr.
triunfou porque, ocorrendo empate na vota- Euro Luiz Arantes, a 17 de fevereiro de 1952
ção, o desempatador, mui naturalmente, deu saiu o primeiro número. Formato de 33 x
seu voto contrário. A da Câmara Municipal 24, quatro páginas e cinco colunas. O
510 MWÍHQÜi lâftffli KiflO fflttffltt: 1895-1954

cabeçalho tem sofrido modificações, mas Tem sido impresso nas seguintes oficinas:
todas de somenos importância. No título já Tribuna de Minas, Gráfica Belo Horizonte e
foram adotados seis diferentes tipos de Gráfica Santa Maria.
letras, um para o n° 1, outro para os n s. c
Redação a Rua Maranhão, 1123, até o núme-
2, 3, 9 e 10, outro para os n s. 4 a 8 e 23, a
ro 10, e depois à Rua Rio de Janeiro, 430.
outro para o n° 11, outro para os n°s. 12,
22, 24 a 56 e outro a partir do n° 57, de HORIZONTE 800
19 de junho de 1954. Abaixo do título Sob a direção do Sr. Otávio Dias Leite, sur-
sentencia — Sombra e água fresca e Órgão giu, a 10 de março de 1952, o primeiro nú-
quase independente. mero de Horizonte.
Estabeleceu para sua orientação os seguin- À sua frente tem tido estes dirigentes: reda-
tes princípios básicos: tores, Srs. Edmur Fonseca, Fritz Teixeira de
1) A direção se responsabiliza por toda Salles, Benito de Lima Barreto e Waltencir
a matéria publicada e pelos artigos assi- Dutra, nos n s. 3 a 6; nos n°s. 9 a 13, os dois
ü

nados; primeiros e mais o Sr. Gilberto Paim, este a


2) Devolvemos os originais não publica- partir do n° 11. Secretário, a começar do n°
dos; 7, Sr. Benito de Lima Barreto. Tão-somente
3) Não aceitamos publicidade: nos n s. 14 e 15, de julho e setembro, res-
u

a) do governo do Estado; pectivamente, figuraram também como


b) da Prefeitura Municipal; redatores Wilson de Figueiredo e Ione
c) da Companhia Força e luz; Fonseca.
d) da Companhia Telefônica; Publicação mensal, com bastante regularida-
e) das empresas de cinema; de, até o n° 11-12, de janeiro-fevereiro de
f) de todas as outras firmas e organi- 1953- Daí para a frente não tem sido regular
zações da Capital que tenham por a publicação.
norma controlar a imprensa por Formato de 40 x 27, oito páginas e cinco
intermédio da publicidade. colunas.
KSDWSDOfmiÓDiCÕS 511

O tílulo, impresso em cor, contou três tipos JORNAL D E MATEMÁTICA E FÍSICA


de letra, um, dos três primeiros números, ELEMENTARES 801
outro de 4 ao 1 0 e outro ainda do 1 1 em O ilustre Professor Mário de Oliveira é o
diante. O cabeçalho variou de acordo com fundador e o diretor responsável desta útil
as alterações sofridas pelos títulos. Até o n y
publicação, que teve seu início em março
6, impresso nas oficinas do Indicador Co- de 1952. São também seus diretores o Pro-
mercial e Industriai do Brasil, à Rua dos Tu- fessor Wagner Brandão e a Professora Beatriz
pis, 1743; depois, nas oficinas da Papelaria Gonçalves de Alvarenga. Edições mensais,
Dias Leite, à Avenida Paraná 206; e nova- com o formato de 26,5 x 18,5, oito páginas
mente no Indicador Comercial, a partir do n tt
e duas colunas, impresso na Gráfica Santa
16. Teresinha, à Rua dos Carijós, 771, e em ou-
Redação à Avenida Paraná, 206, e posterior- tra tipografia não declarada nas páginas do
mente à Rua Curitiba, 545. jornal. Capa e cabeçalho sem alteração.
Horizonte € jornal de literatura, arte c crítica. Publicação de alto e reconhecido valor, co-
Teve por colaboradores figuras de projeção laborada por conceituados matemáticos. Nada
em nossas letras e de nossa cultura, em to- insere além du matéria subordinada ao título.
dos os seus ramos.
Suas páginas, como assinalou no primeiro J O R N A L DA MANHÃ (2<) 802
número, foram abertas a todos os escritores, A orientação do Jornal da Manbã foi por ele
sem distinção política, religiosa ou filosófica. exposta nestes termos, no período inicial do
Quanto à parte política, prometeu defender artigo de apresentação:
intransigentemente a liberdade de expressão Não é nosso intuito dar combate a este
e de pensamento, procurando ser coerente ou àquele individuo, e nem tampouco
com as resoluções do IV Congresso de Es- defender partidos ou propalar ideologi-
critores, realizado em Porto Alegre. as, quaisquer que sejam; esfx)samos to-
Esta a síntese de sua orientação. As colunas das as iniciativas, quer de particulares,
de Horizonte estão cheias de valiosos traba- quer dos governos, que venham promo-
lhos, subscritos por consagrados intelectuais. ver o progresso efacilitar a vida de todos
512 HMtítW Bi IMPSMà HOSíWHU: ¡895-1954

que trabalham, concorrendo para a estabili- maio a 13 de julho de 1952, q u a n d o


dade das instituições democráticas e vem desapareceu com o n° 8.
garantiraprosperidade econômica do Brasil. Órgão de notícias, de combate e de orienta-
Viveu exatamente um mês, de l ü
a 31 de ção trabalhista.
maio de 1952, publicando somente cinco nú- À sua frente estiveram estes diretores: Srs.
meros. Teve dois formatos, de 39,5 x 29,5, Lídio Diniz Henriques, Waldemar Diniz
no primeiro, e de 43 x 30, nos outros. Em Henriques, Constantino Siqueira e Walter
t o d o s , quatro páginas e seis c o l u n a s . Ataíde. Secretário, Arlindo Correia da Silva,
Impressão da Gráfica Belo Horizonte, à Rua que só figurou no n 1. fl

dos Tupinambás, 617. Grande formato, 48 x 34,5, oito páginas e


Cabeçalho só modificado quanto às letras do sete colunas.
título, que foram de um tipo nos n°s. 1 e 2 e Não se declara a tiragem nem a oficina im-
de outro nos demais. pressora.
Diretor-presidente, Sr. Jacinto Marcelino Ferreira; Redação e administração à Avenida Afonso
diretor-seaetário, Sr. José Mamede da Sirva; diretor- Pena, 926.
redator, Sr. Mário de Carvalho Dias. O programa desta folha está estampado no
Redação e administração à Avenida Afonso próprio título, pelo que se torna desneces-
Pena, 867. sária qualquer referência neste sentido. Bas-
Sempre ao lado da classe proletária, pug- tante noticiosa e grandemente ilustrada.
nando por seu bem-estar, defendeu suas as- Seções várias, como esportes, sociais, etc.
pirações. Matéria variada, versando temas da
atualidade. De seções comuns a todos os jor- M I N A S CATÓLICA 804
nais, só estampava as de notícias sociais e Minas Católica, publicação de Cultura den-
esportivas. tro de nossa tradição religiosa — Diretor pro-
prietário, Silveira Neto. Aí está o que a res-
FRENTE TRABALHISTA 803 peito nos informa a página-de-rosto.
A folha anterior viveu apenas um mês; esta Primeiro e único número datado de maio de
viveu o dobro, dois meses. Foi de 13 de 1952.
smwoosntiómos 513

formato de 18,5 x 13, 38 páginas e duas de ano II, quando ainda não contava nem
colunas. três meses de vida. Este número é o último
A capa, desenhada por Haroldo, traz o título que temos do ano de seu aparecimento. Não
em letras vermelhas sobre fundo amarelo, sar>emos a data em que suspendeu sua pu-
tendo à esquerda superior a gravura de um blicação. O certo é que a 3 de maio de 1953
templo. Embaixo da página, o ano e o nú- reapareceu, mas com nova numeração, tan-
mero da edição. to do ano, como das edições.
Impressão da Gráfica Belo Horizonte, com Publicação vespertina, aos domingos, com
oficinas à Rua dos Tupinambás, 617. Clichês noticiário completo dos jogos disputados no
da Fotogravura Minas Gerais. País, durante o dia.
Ornada com os retratos do Papa Pio XII, do
Em 1 9 5 2 , com o formato de 3 9 x 2 9 e em
Arcebispo de Belo Horizonte, do Bispo de
1 9 5 3 , com o de 42 x 29. Em ambos com oito
Oliveira e de outros destacados vultos do
páginas e seis colunas.
clero e da política de Minas. O município e
Cabeçalho sempre do mesmo estilo, só vari-
a Diocese de Oliveira tiveram destacada re-
ando em tamanho.
ferência em suas páginas.
Jornais dessa natureza não comportam mais
Lamentável o fato de não ter Minas Católica
detalhes.
continuando sua publicação, pois seu ilustre
diretor, jornalista Silveira Neto, com sua com-
provada competência e tirocínio nas lides O_SANDOVALDEAZEVEDO 806
da imprensa, certamente nos daria futuras e Órgão dos alunos do grupo escolar que lhe
proveitosas lições à altura de nossos foros deu o título.
culturais. O primeiro número é de junho de 1 9 5 2 . Até
o encerramento destas notas foram publica-

TRIBUNA PE MINAS ESPORTIVA _805 dos 14 números, o último de setembro de

A 2 6 de maio de 1 9 5 2 iniciou esta folha sua 1953-

publicação. O n ü
1 3 , de 17 de agosto se- Formato de 33,5 x 25, quatro páginas e cin-
guinte, trouxe inexplicavelmente a indicação co colunas. Impresso nas oficinas da Tribu-
514 mutiim oi immi «BUO HOBIIQHÜ: ms-mi

na de Minas, com a tiragem de 1.000 exem- A contar do n° 3 passou a publicar-se men-


plares. salmente, de quinzenal que era.
Tem conservado a mesma feição gráfica. Formato de 18 x 12, número variável de
Nos seis primeiros teve esta direção: direto- páginas e ordinariamente com duas colunas.
ra, Wania Dantas Pinto; redator-chefe, Adilson f. diretor-nato da revista o presidente da As-
de Lelis; gerente, Marcos Cláudio Moreira e sociação Comercial. Diretor, até o n 6, o Dr.
ü

do 7 ao 14 esta: diretor; Mauro Antônio Albino Renato Falei, e para a frente o Dr. Paulo
de Almeida; redator-chefe, Maria Lúcia Aze- Macedo Gontijo; gerente, Dr. Joaquim Ribei-
vedo Barbosa; gerente, Fernando Pinto da ro Filho e redator-chefe, Dr. Washington
Cunha. Albino.
Colaborado integralmente pelos alunos do
Com a terceira edição, melhorou sensivel-
estabelecimento, com produções que bem
mente sua feição gráfica. Impressa em
refletem o grau de adiantamento de seus pe-
oficinas próprias pelo sistema Multilith.
quenos autores.
Com o n 9, de março de 1953, interrompeu
Q

Um simpático, interessante e muito bem-feito


a publicação, só restabelecida em outubro
jornalzinho que, além disso, é fartamente ilus-
seguinte. Essa edição passou a ser impressa
trado.
na Gráfica Santa Maria.
A partir do n° 10, não aparece mais o lugar
M E N S A G E M ECONÔMICA 807_
de redator-chefe, mas em compensação apa-
O primeiro número, que é de junho de 1952,
rece o de redator-secretário, ocupado pelo
saiu com o nome incompleto, só Mensagem.
Sr. José Alphonsus de Guimaracns.
Órgão oficial da Associação Comercial de
Minas, que veio substituir o antigo Boletim As seções de Mensagem Econômica encer-

da entidade, que terminou a publicação em ram todos os assuntos próprios da publica-


maio anterior. ção, como economia, finanças, dados esta-

Os dois primeiros números com capas comuns. tísticos sobre o comércio, indústria, etc. Uma

Do terceiro em diante tem apresentado belas útil publicação que vem prestando relevan-
capas, com motivos de grande realce. tes serviços às classes conservadoras.
tfsmusoõSPêiiióoicoí 515

TRAÇÃO E FORÇA 808 nhum outro, mesmo recorrendo a alguns de


Tração e Força não .se valeu dos elementos seus diretores. Um destes, porém, nos infor-
constitutivos do seu título para uma arranca- mou que O Debate saía às segundas-feiras e
da vital, tanto que baqueou logo no primeiro que o primeiro número foi publicado a 7 de
número, lançado a público em junho de 1952. julho de 1952 e o sexto e último, a 11 de
É este o melancólico destino da quase totali- agosto seguinte. Informou-nos, outrossim, que
dade de nossas publicações. Quando não fra- sua feição material jamais sofreu qualquer
cassam no número um, raramente ultrapas- alteração.
sam o terceiro. A breve descrição que se segue, refere-se
Tração e Força foi fundado como órgão in- ao citado n 2, único, como dissemos, que
u

dependente dos servidores do D.B.C). (De- conseguimos olxer.


partamento de Bondes e Ônibus, da Prefei- Órgão a serviço do Parlamento. Diretor, Sr.
tura de Belo Horizonte). Tito Lívio; redator-chefe, Sr. José da Rocha
Formato de 43 x 29, quatro páginas e cinco colunas. Paixão; colaboradores, todos os deputados à
Diretores, Srs. Jorge Lopes de Freitas, Rodolfo Assembléia Legislativa.
Milo, Armando Pace, Walter Caniato e Bene- Formato de 41,5 x 30, quatro páginas e seis
dito Lacôrte. Tiragem de 1.000 exemplares colunas, impresso nas oficinas de Tribuna
c impressão da Tipografia Aliança, à Rua do de Minas, com a tiragem de 1.000
Espírito Santo, 354. exemplares. No número em apreço só tratou
Redação e administração à Rua dos Carijós, 150. de assuntos ligados a fatos em foco na
De jornais que não passam do primeiro nú- Assembléia.
mero, o que se pode dizer? Nada, além de Sob a direção do Dr. Oswaldo Nobre, surgiu
seu simples registro no cadastro de nossa uma segunda fase, a 28 de agosto de 1953,
imprensa. E é isso que aí está. como consta do cabeçalho. Nas páginas in-
ternas, porém, está a data de 29- Ao que
O DEBATE (3 ) a
809 parece, é esta a data que deve prevalecer,
Duas fases conta esta folha. Da primeira só porque 29 foi sábado e o jornal sai nesses
conhecemos o n 2. Não conseguimos ne-
Q dias. O número 2, de 5 de setembro, saiu
516 imúno DÁ iMPtMA XBiio mm/f,- ms-im

sem numeração no cabeçalho e por um lapso O primeiro número é de julho de 1952 e o


acusa a data de 5 de agosto. Tanto a omissão segundo de janeiro de 1953, únicos constan-
como o engano foram corrigidos nas páginas tes de nossos arquivos.
centrais. Formato de 21,5 x 15, grande número de
Iniciou nova numeração do ano de publici- páginas e duas ou três colunas.
dade. Capa e seu título de tipos diferentes nos dois
Formato igual ao da primeira fase e as mes- números de nossa coleção. Cabeçalho inter-
mas seis colunas, mas com o número de pá- no igual em ambos os números.
ginas aumentado de quatro para oito. Tira- Redação e oficinas à Rua dos Tupinambás,
gem de 1.000 exemplares e impresso nas 617.
oficinas de Tribuna de Minas, como anteri-
Pelo sumário de cada edição aquilata-se o
ormente.
valor e oportunidade da matéria estampada,
Redação provisória à Rua Rio Grande do Sul,
toda tratando de assuntos atinentes ã especi-
986.
alidade da publicação. Muitos dos artigos são
O Debate é um jornal francamente político,
acompanhados de fotografias alusivas ao tex-
demonstrando em suas páginas que se está
to.
preparando para entrar na luta das próximas
À sua comprovada autoridade técnica e ci-
campanhas eleitorais.
entífica alia uma feição material de primeira
Farto em retratos de políticos militantes.
ordem.

M I N A S AGRÍCOLA Í 2 M 810
A SEMANA ESPORTIVA 811
Segunda publicação deste título. Revista men-
Em 27 de agosto de 1952 surgia mais uma
sal, destinada à divulgação de assuntos de
interesse da agricultura e da pecuária. publicação esportiva em nossa Capital.

Tem por diretor responsável e redator-chefe Sua direção tem estado a cargo dos Srs. Gelso

o Dr. Guaracy Catão e por diretor-secretário Bertili, Paulo Tavares e j a i r o Anatólio l.ima.
o Dr. Ruy Catão. Colaboração dos mais com- Impressa na Gráfica Rio Branco, à Rua
petentes técnicos do País. Teixeira Soares, 72.
KfflWSOSmiÔQKQS 517

Formato de 28 x 2 0 , 12 páginas e três colu- Propriedade da Empresa Editora Crítica Ltda.


nas. Esta a sua direção: diretores, Srs. João Calazans
Capas diferentes, mas com o respectivo ca- e Morse Belém Teixeira, até o n 3; nos n°s.
u

beçalho igual em todos os números. Não traz 4 e 5, diretor, Sr. Morse Belém Teixeira, e
cabeçalho interno. diretor-redator-chefe, Sr João Calazans. Nos
Fotos de Goulart e desenhos de Ramiro e n°s. 6 a 8, diretor-redatov-chefe, Sr. João
Ismar. Calazans, auxiliares de redação, Sr. Morse
Redação à Rua dos Carijós, Edifício Rex. Belém Teixeira e Fritz Teixeira de Salles.
Não tratou de mais nada a não ser de matéria Nos n s. 9 e 1 0 , diretor-redator-chefe, Sr. João
ü

de sua especialidade. Calazans.


Nos três primeiros números, acentua abaixo
CRÍTICA (2«) 812
do cabeçalho interno: Semanário que luta
Esta é o segundo Critica registrado nos anais
pela liberdade de pensamento. E depois, no
de nossa imprensa.
mesmo local: Expressão do pensamento livre
O lançamento à publicidade do primeiro nú-
de Minas Gerais.
mero teve lugar a 30 de agosto de 1 9 5 2 .
Não apresentou programa. Disse contentar-
O n 1 0 saiu a 15 de fevereiro de 1 9 5 3 e o
u

se em reafirmar seu subtítulo: Política e letras,


número 1 1 , apesar de datado de julho, só
acrescentando que "tentaria fazer um jornal
circulou a 1 0 de dezembro seguinte. Esta
desligado de qualquer grupo de interesses a
edição foi integralmente dedicada ao célebre
fim de salvar a sua pretensão de honestida-
inquérito do Banco do Brasil, com a publica-
ção do texto integral da mais vergonhosa de".

bandalheira até hoje já realizada no Pais, Crítica é uma publicação que contém, da
como acentuou no n 10-
Q primeira à última página, assuntos que pren-
Prometeu publicação semanal, mas isto não dem a atenção do leitor, pelo grande inte-
se verificou. Inicialmente foi quinzenal e de- resse que despertam. De tudo aí se encon-
pois, com o correr do tempo, passou a men- tra: política, letras, arte, crônica, história, etc.
sal. Sobre política da atualidade, muitos furos e
518 HMtÁMO U imtHSâ DfBfW tiOWOHU: )89S-)954

revelações sensacionais. Sua leitura é assaz Sebastião, à Rua Paraíso, 76. Já usou três
proveitosa para todos. Farta cm ilustrações. tipos de letra no título.
Capas com título impresso em vermelho e Publicação mensal, mas irregular.
ilustradas com motivos vários. Redação à Rua São Paulo, 944.
Formato de 32,5 x 25 Vinte e oito páginas Assim terminou seu artigo de apresentação
com a capa e contracapa, e cinco colunas. sob o título de Rumos:
Redação à Rua da Bahia, 570. Denúncia, com ajuda de Deus, boa von-
Critica teve suas colunas a todos franqueadas, tade de todos, estará onde estiverem os
conferindo ampla liberdade de opinião e interesses estudantis, onde estiver a ver-
pensamento aos que dela se serviam. Nela dade e a justiça.
vemos uma publicação que agrada integral- Este o principal objetivo de seu programa.
mente aos mais exigentes em matéria de jor- Copiosa colaboração, toda sobre assuntos de
nal. Direito e de autoria dos alunos da Faculdade.

O último número de nosso conhecimento é


B O L E T I M INFORMATIVO ( 4 » ) 814
o 1 3 , de 10 de junho de 1 9 5 4 .
Mais um boletim informativo, o quarto refe-
rido neste trabalho.
DENÚNCIA 813
Este é da Casa do Funcionário de Minas e
Jornal de estudantes da Faculdade de Direi-
órgão de propaganda, difusão e informações
to.
úteis ao funcionalismo.
Diretor e redator-chefe, Sr. J . Júlio Rodrigues;
Primeiro número a 1° de setembro de 1952.
secretário até o n° 4, Sr. Manoel Guimarães
Publicação mensal, mas, para não fugir à re-
Ferreira de Mello; nos números. 5 e 6, o Sr.
gra geral, bastante irregular.
J . Antunes Carvalho. Diretor-responsável, Sr. Ulisses Silva e se-
Primeiro número em agosto de 1952. For- cretário, Sr. Felipe Néri Teixeira.
mato de 28,5 x 20, quatro a oito páginas e Formato de 25,5 x 18,5, quatro páginas, duas
quatro colunas. Impresso na Gráfica UPC, à colunas e tiragem de 6.000 exemplares. Ca-
Rua Rio de Janeiro, 858 e na Gráfica São beçalho sem alteração.
519

Redação no Edifício Acaiaca. FACE 811


Tem por legenda Unidos seremos fortes. Até o momento, Face só apresentou um nú-
Dedicado exclusivamente aos interesses da mero, datado de 2 2 de novembro de 1952.
classe. Órgão do Diretório Acadêmico da Faculdade
de Ciências Econômicas.
CENÁRIO 815 Seu título é formado pela primeira sílaba de
Cenário é de 15 de setembro de 1952. Ao Faculdade e das iniciais dos outros nomes
que parece, não continuou. que completam o título da mesma Escola.
Só tratou de coisas do cinema. Diretor-presidente, Sr. Sebastião Moretzsohn;
É datilografado em uma só face da folha e diretor-geral, Sr. Paulo Pinto Ferreira; reda-
contém seis páginas, coluna aberta e o for- tor, Sr. Ézio Távora dos Santos.
mato de 26 x 18. Formato de 42,5 x 2 9 , 5 , quatro páginas e
Quanto à direção, nada informou. seis colunas. Impresso em ótimo papel.
E caí o pano do "cenário". Título com letras estilizadas, tendo à esquer-
da uma roda dentada com o globo terrestre
MINAS F O R E N S E 816 e, sobre este, uma cornucópia e uma folha.
Não conhecemos esta revista senão através Redação e administração à Rua Curitiba, 6 5 6 .
do noticiário da imprensa. Toda a matéria deste jornal está subordinada
Lançada à publicidade em outubro de 1952, a assuntos de ordem econômica e a proble-
pela Editora Mineira I.tda., sua primitiva di- mas da cla.sse estudantil.
reção foi esta: diretor, Desembargador Autran
Dourado; redator-chefe, o então Juiz de Di- SENAC MINEIRO 818
reito e hoje também Desembargador Afonso Senac Mineiro apareceu em novembro de
Teixeira Lages; secretários, Srs. Pimenta da 1 9 5 2 . Publicação mensal rigorosamente
Veiga, Alberto Pontes e Mário Augusto mantida até o presente.
Barreto. Tem o formato de 3 3 x 2 3 , quatro páginas e
Pelo título está explicada sua finalidade. quatro colunas.
520 IfWtíftO DÃ tâMHSà DfSllÕ HOmOHK: 1895-1954

No cabeçalho consta, além do título, o se- Trata-se de ótima publicação, de grande por-
guinte: Órgão do Departamento Regional te informativo para todos os que têm liga-
de Minas Gerais — Ensino. Técnica. ções com o Departamento.
Orientação- "Senac" é a abreviatura do Serviço Nacional
À esquerda do título, um mapa de Minas de Aprendizagem Comercial.
entre raios, com o nome do Departamento-
Senac Em derredor dos raios lê-se: Do A VERDADE (3 ) a
819
Comércio. Pelo Comércio. Para o progres- Jornal metodista, surgido em novembro de
so. 1952.
Impresso nas oficinas de Folha de Minas. Publicação mensal, com formato de 41 x 29,
Redação à Rua Curitiba, 56l. quatro páginas e cinco colunas. Impresso na
De sua apresentação reproduzimos estes tó- Gráfica Belo Horizonte, à Rua dos Tupi-
picos: nambás, 617.
Senac Mineiro é um órgão editado pelo Dirigido pelos Srs. Prof. Nicodemos Nunes,
Setor Cultural do Departamento Regio- redator-responsável, e Almir Pereira Bahia,
nal do Senac, sem nenhum caráter par- Ivar Vieira Campos e José Ramos Villas-Boas,
tidário, porém inteiramente dedicado às redatores. Depois do n 1, só temos o 5 e
D

questões do ensino técnico-comercial. neste não mais figura o nome do Sr. Almir
Além da matéria que lhe é peculiar, publica Pereira Bahia como redator.
outras seções de interesse geral e um pouco Na seção do Expediente, adianta: Órgão de
de literatura. publicidade em geral dentro dos princípios
Somente a partir do n° 13, de novembro de cristãos.
1953, foi que passaram a constar na folha os Cabeçalho sem alteração. O título está apos-
nomes de seus dirigentes: diretor, Dr. to sobre a Bíblia, tendo na página da es-
Tancredo Guimarães; redator-chefe, Profes- querda um facho em chamas e na da direita
sor Sílvio de Marco; e redator-secretário, Pa- simplesmente isto: João XTV-6. À direita do
dre Luís de Marco Filho. mesmo título, um retângulo com este
RmWWMIÔBICOS 521

versículo: E conhecereis a verdade, e a ver- VIDA D O S M U N I C Í P I O S 82_1


dade vos libertará — João VIU, 32. Sob a direção do Sr. Geraldo Ribeiro, apa-
Redação à Rua Rio Grande do Norte, 1008, receu, em dezembro de 1952, Vida dos
e depois à Rua dos Tamoios, 40. Só se ocupa Municípios, uma revista mineira para os
de doutrina evangélica. mineiros.
A certo ponto do artigo com que se apre-
CINEMA 820 sentou ao público, informa:
Órgão do Centro de Estudos Cinematográfi- Vida dos Municípios pretende ser e será,
cos. se Deus quiser, o porta-voz da vida de
nossas cidades, em todas as suas mani-
O primeiro número, único de que temos no-
festações, quer administrativa, como so-
tícia, é de dezembro de 1952, tendo como
cial, religiosa, cultural, artística, econô-
redator-responsável o Sr. Ciro Siqueira.
mica, esportiva e histórica.
Disse ao apresentar-se:
Nessa edição foi focalizada a cidade de Oli-
Publicação do CEC, Cinema surge a ser-
veira, com interessantes trabalhos subordi-
viço das próprias finalidades a que se
nados aos temas acima referidos. Todos os
propôs a agremiação, que, em seus esta-
aspectos da vida local foram abordados com
tutos, encontrou a seguinte forma de ex-
segurança e minúcia.
pressão: Sociedade civil, de cunho exclu-
A capa da revista é um arranjo do desenhista
sivamente cultural e artístico, tendo por
oliveirense Helvécio Silveira e representa a
fim o estudo e a divulgação da arte cine-
praça de esportes da cidade homenageada.
matográfica. Além desse arranjo, só o título. Cabeçalho
Formato de 18,5 x 15, 16 páginas e duas sem qualquer particularidade digna de
colunas. menção.
Impresso nas oficinas do Indicador Comerci- Formato de 21,5 x 15, 58 páginas e três
al e Industrial do Brasil, à Rua dos Tupis, colunas.
1743. Nada mais no texto a não ser matéria Impressão da Tipografia Marília, à Rua do
cinematográfica. Espírito Santo, 1041. Ilustradores, Lincoln
522 IIMtiW DÁ imWÁ BfSf/0 HOUIOHH: 1895-1954

Mendes, Helvécio Silveira e Haroldo. Clichês gráfica, que consiste num sistema de
da Fotogravura Minas Gerais. projeção em terceira dimensão.
Redação no Edifício Tupis. Publicação muito interessante e de utilidade
Não passou esta revista de seu primeiro nú- para os que se dedicam à arte do cinema.
mero. Ficaram, destarte, os leitores privados
de outras edições, nas quais pudessem co- A^OZDOQRÁnCq 823
nhecer e apreciar a história e o grau de de- Este boletim é a terceira publicação oficial
senvolvimento de outras cidades e comunas do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústri-
mineiras. as Gráficas de Belo Horizonte. As anteriores
morreram no nascedouro.
C I N E R AM A 822 Publica-se mensalmente, desde fevereiro de
Este o primeiro jornal saído em 1953 E* de 1953.
12 de fevereiro. Durante sua existência Diretores, Srs. Araci M. Borges, Wilson Catetc
manteve rigorosa pontualidade na publicação. Braga e João Batista de Sousa.
Cinerama teve por lema lutar pelo bom ci- Formato de 33,5 x 24, quatro páginas e qua-
nema, para o bom cinema, e ainda mais para tro colunas. O n 4 já mudou de aspecto.
u

o nosso cinema. Veio com 28,5 x 17, quatro páginas e três


Mimeografado de um só lado da folha. For- colunas. A partir do n 5, passou a medir 29
u

mato de 29 x 19.5, cinco páginas e duas x 20,5, com seis páginas e quatro colunas.
colunas. Cabeçalho inalterável. O título inscrito em
Diretor-responsável, Sr. José Roberto Duque um retângulo. Até o n 3, impresso na Tipo-
u

Novais e secretário, Sr. Sílviano Santiago, a grafia Velloso; o 4 , em uma oficina situada
a

partir do n 5-
ü à Rua Paraíso e do 5 ao 9, este de outubro,
Redação à Avenida Paraná, 509, e depois à nas oficinas do Informador Comercial. Não
Rua Ituiutaba, 447. existe o n 7. A edição conjugada de julho-
u

A palavra Cinerama escolhida para título des- agosto, que deveria ter numeração dupla 6-
te jomal é um neologismo criado para signi- 7, trouxe apenas o n 6 e a ela se seguiu o
Q

ficar a nova modalidade técnico-cinemato- n° 8.


WmVMSMtlÔMOS 523

Como órgão sindical, A Voz do Gráfico tem A ENIGMÁTICA 825


sabido manter firme sua posição no que tan- Esta é a primeira revista do gênero publicada
ge à defesa dos interesses da benemérita em Minas. Trata-se de publicação especi-
classe dos gráficos. Redação e administração alizada em palavras cruzadas, charadas,
à Rua Rio de Janeiro, 324. enigmas, curiosidades, etc.
O n° 11, de julho-agosto, foi o último publi- O primeiro número foi posto em circulação
cado até o encerramento deste trabalho. a 9 de maio de 1953-
Diretores-responsáveis, Srs. César Augusto
ANUÁRIO P E P E L O HORIZONTE 824
Leite, José M. da Silva e Joaquim H. Dutra;
Este Anuário foi pasto em circulação em l u

redatores, Srs. Pedro A. Rodrigues, João Lintz


de maio de 1953.
Brandão e José C. Miranda. O primeiro des-
Direção e responsabilidade das Srs. Joaquim
ses redatores só figurou na edição inicial.
Brum de Almeida e João Paulo Pires. Forma-
Publicação mensal, com o formato de 21 x
to de 25 x 18, uma ou duas colunas e 197
14, 16 páginas e número variável de colu-
páginas.
nas.
A capa contém, além do título, uma vista do
Capa com motivos alusivos ao gênero da
centro da Capital, foto de Eugênio H. Silva.
publicação, cujo cabeçalho não sofreu até
Impresso nas oficinas da Imprensa Oficial.
agora qualquer alteração.
O corpo de colaboradores citado na página-
Colaboração de diversos amadores de sua
de-rosto acusa o número de 15-
especialidade.
Estampa um excelente resumo da história
de Belo Horizonte, que, de sua obra, fez o Nada sobre a tiragem e local da impressão.

próprio Abílio Barreto, além de páginas lite- Redação e administração à Rua Areado, 86.
rárias subscritas por escritores locais; descri-
ção de obras realizadas pelo Governo do ÇEJ 826

Estado e pelo Prefeito Municipal e muitos Em sessão de 9 de abril de 1953, o Centro


outros assuntos de interesse geral. de Estudos Jurídicos decidiu lançar o seu ór-
Em suma, uma boa e oportuna publicação. gão de publicidade, escolhendo para título
524 UMtitlO Oi IMPSmi HOmOHU: 1895-1954

as iniciais da entidade que ao alto estão Formato de 28,5 x 20, oito páginas e quatro
reproduzidas. colunas. Impresso nas oficinas de Tribuna
O Centro tem por finalidade desenvolver a de Minas.
cultura jurídica de seus sócios, mediante de- Redação e administração à Rua do Acre, 111.
bates, conferências e outros meios que le- Trata especialmente de assuntos comerciais,
vem à realização deste objetivo. mas publica outras seções, como curiosida-
O primeiro número de CE/é de 10 de maio des, receitas, conselhos úteis, variedades e
de 1953- Teve por diretor o Sr. Silveira Neto anedotário.
e por redator o Sr. José Sebastião Moreira.
Formato de 29 x 22,5, seis páginas e quatro NOTÍCIAS AEC 828

colunas. Impressão da Gráfica Belo Horizon- A Associação dos Empregados do Comércio


te, à Rua dos Tupinambás, 617. já teve representantes no seio de nossa im-

Redação à Avenida Amazonas, 749. prensa, mas todos de vida efêmera.


Fm maio de 1953, surgiu o novo órgão da
Jornal doutrinário, só tratou de assuntos per-
entidade — Notícias AEC, que não passou
tinentes à ciência do Direito, publicando te-
do número 2, de agosto seguinte.
ses, estudos, interpretação de textos legais,
Formato de 20 x 13, 32 páginas no primeiro
etc. Nenhuma seção banal tem guarida em
número e 28 no segundo.
suas colunas.
Capa com o título, tendo à direita o escudo
Uma publicação que muito prometia, mas
da entidade e na parte inferior, uma fotogra-
que, infelizmente, fracassou, como tantas fia. Impressão da Gráfica Santa Maria e tira-
outras já citadas. gem de 7.000 exemplares.
Diretor-responsável, Sr. Wilson Prado Moreira
J O R N A L DO M E R C A D O 827 e redator-secretário, Sr. Carlos Couto Teixeira.
Em 1 0 de maio de 1 9 5 3 , saiu o primeiro Redação à Rua Curitiba, 760.
número deste jornal e o segundo, em junho. Como é óbvio, esta revista tratou principal-
Semanário de distribuição gratuita, dirigido mente de assuntos sociais, em todos os seus
pelo Sr. F. S. Cardoso. ramos. Sem embargo disso, porém, estam-
smmmmitaicos 525

pou várias outras seções, como sociais, vari- faltam elementos para consecução de glóri-
edades, literatura, etc. as.

SINFONIA 829 IT 830


Revista especializada em assuntos de rádio //, o magazine da mulher, é de 1° de junho
e música. de 1953.
Primeiro número de maio de 1953 Pertence à Editora Alterosa, que edita a con-
Publicação mensal de direção do Sr. Orlando sagrada revista local Alterosa.
Rodrigues da Costa. Tão pequeno quanto o seu nome, tem o for-
Formato de 23 x 16 e número variável de
mato de 15 x 10,5, grande número de pági-
páginas e colunas.
nas e duas colunas.
Capa com o título e retrato de jovens ligados
Estampa contos e artigos sobre assuntos di-
à vida do rádio.
versos, além de outras seções de interesse
Cabeçalho uniforme. O titulo, sobre a pauta
para o elemento feminino e para o lar.
musical, ladeado pela clave do sol e por
// é uma publicação que promete alcançar o
uma torre de antenas.
mais alto sucesso em nossos meios publici-
Nenhuma referência à tiragem e local de im-
tários, por sua orientação, que é a de publicar
pressão.
matéria selecionada e de atualidade.
Grande o seu corpo de colaboradores, cujos
Capas em tricromía, de muito gosto. Impres-
nomes constam da seção Expediente.
so nas oficinas de Alterosa, com a tiragem
Departamento Artístico dirigido por "Tenen-
de 30.000 exemplares. Uma bela publicação,
te" e Hélio R., e Departamento Fotográfico,
por Carmo Valentim e Desflio. que aparece todos os meses para

Redação no Edifício Dantes. encantamento do mundo de Eva.


Tratando-se de publicação nova, ainda é cedo
para se fazer um juízo completo sobre sua O SEGREDO 831
posição em nosso meio publicitário, mas te- Órgão maçónico independente. Primeiro nú-
mos certeza de que triunfará, pois não lhe mero distribuído a 1° de junho de 1 9 5 3 .
526 wHfúsio Bà mmm «BUO HOMOIM. ws-m4

Antes deste, já tivemos um jornal maçónico, O número 3 já é tào familiar à nossa impren-
A Reforma, fundado e dirigido pelo ilustre e sa como fatídico, que este jornal, temendo
grande educador, ex-Padre Guilherme Dias. sua fatal influência, isto escreveu ao se apre-
Formato de 28,5 x 20, seis páginas e quatro sentar:
colunas. Impresso na Gráfica Vitória, à Rua Espero entretanto, com a ajuda de todos,
dos Carijós, 141. Publicação bimestral. Dire- livrar-me daquele terrível pesadelo que
tores, Srs. Elias Lopes da Silva, Getúlio Diana aflige aos jornais na /mmeira infância:
e Waldivim Aurichio; redatores, Srs. Júlio o mal do terceiro número,

Diana, Raul Tassini e Wênio Balbino de Cas- Apesar de se dizer órgão da Associação Atlé-
tica, nada vimos no primeiro número que
tro.
confirmasse a especialidade anunciada. Nada
Redação à Rua Curitiba, 453-
vimos de atletismo, e sim seções várias como
Como é curial, dada a origem de sua criação,
sociais, literatura, humorismo, palavras cru-
só trata de assuntos maçónicos.
zadas, curiosidades, tudo, aliás, muito bom e
bem escrito.
O LAVOURENSE 832
Por seus artigos, vê-se que seu intento é
O lavourense é órgão oficial da Associação
mais o de congregar todos os componentes
Atlética Banco da Lavoura.
da família lavourense em tomo do engran-
O primeiro número foi distribuído nos pri-
decimento social do que mesmo tratar da
meiros dias de junho de 1953.
finalidade da Associação que representa.
Redator-chefe, Dr. Vinícius Meyer; redatores,
O Lavourense é, sem dúvida, um jornal bem-
Srs. Jarbas Carneiro Granada, Danilo Ferreira
feito e de agradável leitura. Deve, por isso,
Fonseca, J o s é Damasceno Sobral, Miguel
ter confiança em si próprio e tudo fazer para
Feitosa, Jovelino Nunes Pinto e Raul Tassini.
vencer, porque já transpôs o número três.
Formato de 43 x 30, quatro páginas e seis
colunas.
M I N A S E M FOCO (2«) 833
Impresso na Gráfica Vitória, à Rua dos Carijós, É a segunda publicação deste nome. A pri-
141. meira foi uma revista de Ramos Arantes, o
momoosfíffiômos 527

saudoso jornalista que tanto fez em prol do defendendo a candidatura do grande Rui
soerguimento de nossa imprensa. Barbosa contra a do Marechal Hermes da
A atual Minas em Foco saiu em julho de 1953. Fonseca. O segundo foi órgão da União De-
Na capa, de tipo comum, disse: mocrática Nacional. Assim teve bem-definida
Máximo de objetividade num mínimo de sua orientação política, pelo que nada preci-
espaço — Súmula das atividades comer- samos de adiantar a respeito de suas diretri-
ciais, industriais, agropecuárias e sociais zes.
do Fstado. A 28 de junho de 1953, Correio do Dia, pre-
Máximo de objetividade num mínimo de es- cedendo sua publicação ordinária, lançou uma
paço, está certo, porque muito expõe no li- edição especial, destinada a seus assinantes.
mitado espaço de um formato de 14 x 9 e Daí a três dias, 1 de julho, teve início sua
Q

14 páginas. Cada uma destas é ocupada por vida normal.


um assunto relevante da vida mineira. Grande formato, 48 x 38, 12 páginas e oito
Uma interessante e útil publicação, cuja lei- colunas.
tura interessa e prende a atenção do leitor Propriedade de Correio do Dia SA.
sem que se canse, pois é tudo exposto em Diretor, Dr. Orlando M. Carvalho; gerente,
perfeita síntese. Dr. João de Araújo Barros; redator-chefe, Sr.
Impressão de Gráfica Santa Maria, com a ti- J . Guimarães Alves; redatores-secreta rios, Srs.
ragem de 30.000 exemplares. Geraldo Alvim e Francisco Antunes.
Minas em Foco tem por diretor o Sr. Vivaldi Posteriormente, passou a ser dirigido, interi-
Moreira e por gerente o Sr. Edson Moreira. namente, pelo Dr. João Franzen de Lima.
Suspendeu sua publicação com o número
C O R R E I O DO IMA (2«) 834 395, de 21 de outubro de 1954, e nesse
Segundo jornal com o nome de Correio do sentido não fez a mínima revelação, pelo
Dia que não se fica sabendo ao certo quais as
O primeiro nos faz lembrar o vibrante matu- justas e verdadeiras causas de seu inesperado
tino que, em brilhante e ardorosa campanha, desaparecimento da arena jornalística, na qual
desfraldou a bandeira gloriosa do Civilismo, entrara prometendo combater pelas nossas
528 umüw oi làmmi xmo umimt; ms-m4

tradições de civismo, cultura e amor à denominará, por isso, Partido Democrático


verdadeira democracia. Brasileiro.
Redação e administração à Rua Itapecerica, Folha de bom aspecto material, com o for-
203. mato de 43 x 30, quatro páginas e seis colu-
Acompanhando o progresso da imprensa nas. Impresso nas oficinas de Tribuna de
moderna, Correio do Dia apresentou-se com Minas.

todas as seções próprias dos grandes jornais Só conhecemos o primeiro número e quer-

da atualidade. nos parecer que dele não passou.


Abaixo do título acrescentou: Órgão de im-
prensa para o povo brasileiro.
JORNAL P O FORO 835
A publicação de um só número não permite
O Dr. João Paulo de Lima, veterano jornalis-
maiores detalhes.
ta, ex-magistrado e atualmente um dos mais
ilustres causídicos militantes no nosso foro,
TRÂNSITO 836
teve a feliz iniciativa de fundar o Jornal do
órgão oficial do Serviço Estadual do Trânsito
Foro, posto em circulação a 9 de julho de
de Minas Gerais.
1953.
Publicação semestral. Primeiro número dis-
Trata-se de oportuna publicação, destinada
tribuído a 16 de julho de 1953-
a divulgar trabalhos forenses dos tribunais e
Diretor, Dr. Davidson Pimenta da Rocha; re-
juizes deste como de outros Estados, tais
dator-secretário, Dr. Jener José de Araújo.
como sentenças, despachos, decisões,
Formato de 23 x 15, 124 páginas e duas
petições, doutrina e jurisprudência. colunas. Impressa na Gráfica Santa Maria, à
Jornal do Foro, porém, não foi fundado so- Rua dos Goitacazes, 1887. Tiragem de 1.000
mente com este objetivo. Foi além, pois tem exemplares.
como segundo item de seu programa publi- A capa tem ao alto o triângulo da Inconfi-
citário propugnar a formação de um partido dência, o título e o sumário.
político, destinado a estar sempre ao lado do O cabeçalho da capa é reproduzido na pági-
povo, de suas justas reivindicações, e que se na de frente sem qualquer alteração.
mmasBosmióom 529

A revista Trânsito veio preencher sensível O cabeçalho traz, à esquerda, o emblema da


lacuna que se observava cm nosso meio. Federação e, à direita, um retângulo em bran-
Trata-se de publicação de grande utilidade, co, destinado ao endereço do destinatário da
tanto para profissionais do volante, como para folha.
o público em geral. A matéria contida no Roteiro do Comércio trata exclusivamente de
primeiro número é de alta relevância e dig- assuntos de interesse do comércio, publican-
na de ser lida com satisfação e proveito. Não do matéria selecionada e da alta relevância
conhecemos outra publicação desta nature- para a classe.
za, mas não acreditamos que as porventura O número 5 foi o último publicado até o
existentes lhe sejam superiores. encerramento deste trabalho.
De suas palavras de apresentação constou o
seguinte. DEBATE U V R E 838
Fazendo publicar a revista Trânsito, esta Revista israelita brasileira, de propriedade
Sufyerintendência tem por objetivo, es- da Editora Mineira Ltda.
pecialmente, oferecer às Delegacias de Apareceu em julho de 1953, sob a direção
Policia do interior do Estado uma fonle do ilustre escritor e historiador Sr. Isaías
valiosa de decisões, referências e Golgher.
legislação para que melhor possam Trata de assuntos literários e científicos de
orientar suas atividades. ordem sociológica e histórica.
O texto é em idish, idioma falado pelos ju-
R O T E I R O DO C O M É R C I O 837_ deus na Europa Oriental e escrito em
Primeiro número datado de 16 de julho de 1953. caracteres hebraicos
Órgão da Federação do Comércio, dirigido Mimeografada e com o formato de 26 x 18,
pelo Dr. Luís Carlos de Portilho, consultor 19 páginas escritas de um só lado da folha e
jurídico da entidade. com coluna aberta.
Publicação mensal com o formato de 33 x O cabeçalho contém o título e outras indica-
22,5, quatro páginas e quatro colunas. Im- ções próprias da publicação, tudo escrito em
pressão cia Tipografia Velloso. hebraico ou português.
530 niHmaiô BÍ IMPRIMÍ oí bííô m//om- ms-1954

Redação à Avenida Afonso Pena, 526. O primeiro número saiu nos últimos dias de
Pelo idioma em que é escrita esta revista, é agosto de 1953, com o formato de 27 x 20,
óbvio que sobre a matéria nela contida nada quatro páginas c três colunas.
podemos adiantar. As particularidades a seu Publicação mensal editada em oficinas pró-

respeito acima descritas nos foram ministra- prias. Tiragem bastante elevada por se des-
tinar aos escolares da Capital.
das por seu ilustre diretor.
A escolha do nome do jornal foi objeto de
Primeira publicação em hebraico aparecida
um concurso entre os escolares Receberam-
em Minas.
se mais de 7.500 nomes, dos quais foi feita
uma seleção de 417 e depois, de 12, reduzi-
O PISCA-PISCA _ 839
dos a quatro para a escolha final do título.
Órgão infantil do Semico Estadual do Trân- Saiu vencedor o nome Pisca-Pisca Redação
sito. Preço do exemplar, OS O. 50. Renda à Avenida João Pinheiro, 417.
em beneficio da caixa escolar. Aqui está a Escrito em artísticas letras, o tirulo tem à es-
reprodução da parte superior do cabeça- querda um poste sinaleiro do trânsito
lho. O jornalzinho está fadado a prestar os me-
Diretor, Dr. Davidson Pimenta da Rocha. Su- lhores ensinamentos ã infância, mostiando-
perintendente do Trânsito, e secretária, D. lhe como deve transitar pela via pública, pre-

Zilka M. Ealeiro. cavendo-se contra acidentes.


INDICES
INDICE ALFABÉTICO 373 ANNUARIO DO AUTOMÓVEL 131 ASSAWAB
DUB 159 ASSISTÊNCIA, A
009 ACADEMIA 824 ANUÁRIO DE BELO HORIZONTE 094 ASTRO, O ( L )FL

627 ACADÊMICO 657 ANUÁRIO COMERCIAL E 123 ASTRO, O ( 2 o )


330 ACADÊMICO, O ( I ) A INDUSTRIAL DE MINAS GERAIS 134 ASTRO, O ( 3 o )
560 ACADÊMICO, O ( 2 " ) 609 ANUÁRIO DA CÚRIA METRO- 236 ASTRO, O ( 4 ° )
722 ACA IA CA POLITANA 538 ATLÂNTIDA (I ) a

083 ACTUALIDADE 398 ANNUARIO ESTATÍSTICO POLICIAL 641 AÚÍmüds ( 2 ) 1

253 ADOREMOS E CRIMINAL AURORA


003
174 AEROPLANO, O 088 ANNUARIO DE MINAS GERAIS
315 AVANTE!
051 Á L B U M DE MINAS 309 ARALDO ITALIANO
311 BA-TA-CLAN, O
526 Á L B U M REVISTA 288 ARAUTO, O ( I )O

715 BATALHA, A
101 ALFINETE, O 658 ARAUTO, O (2 ) o

258 BATISTA MINEIRO, O


016 ALMANACK DA CIDADE D E 509 ARGUS
498 BEBÊ
MINAS 323 ARLEQUIM
183 BEIJA FLOR, O
156 ALMANACK GUIA DC BELLO 737 ARQUIDIOCESANO
001 BELLO HORIZONTE ( 1 ° )
HORIZONTE 503 ARQUITETURA ( 1 * )
080 BELLO HORIZONTE ( 2 ° )
577 ALTEROSA 676 ARQUITETURA ( 2 » )
208 HELLO HORIZONTE, O
224 ALTEROSAS, AS 6F)2 ARQUITETURA E ENGENHARIA
476 BELO HORIZONTE
768 ALTEROSAS, O 626 ARQUIVOS DA ESCOLA SUPERIOR
153 BI-CENTENÁRIO DE OURO
530 ALV<XADA DC VETERINANA
PRETO
559 ALVORADA 249 ARCHIVOS MINEIROS DE
117 BINÓCULO, O
466 AMA DERMA TO SYPHILIGRAPHIA E
AMADORTSTA, O 799 BINÔMIO
673 SCIENCIAS AFFINS
700 AMÉNCA 599 ARQUIVOS MINEIROS D E LEPRO- 081 BIOGRAPHO, O
740 BISTURI
455 ANAIS D E DIREITO LOGIA
419 ANNAES DA FACULDADE D E 221 ARCHIVOS MINEIROS D E M E D I - 344 BOA S E M E N T E , A

MEDICINA ANA 195 BOA VIAGEM

533 ANAIS DA FACULDADE D E 277 ARREPIADO, O 058 BOGARI, O


ODONTOLOGIA E FARMÁCIA 545 ARROTINO COLONIALE CL') 00 S LÍOHEMIO
382 ANAÚÊ! 703 ARTES GRÁFICAS 089 BOHEMIO, O
773 ANCHIETA 039 ARTHUR LOBO 726 BOLETIM, O
165 ANIMUS 477 ASAS 636 BOLETIM AGRÍCOLA
532 nmgiitô BÍ IMPKNSÍ DÍBHÕ HOSIIQHH: ms-mi

374 Boletim de Agricultura, 438 Boletim d o Rotary C l u b 815 Cenário


Zootecnia e Veterinária 485 Boletim d o Sindicato 565 Cerebro
578 Boletim da Associação d e 227 Boletim da Sociedade 349 Charleston, O (1°)
Assistência Mineira de Agricultura 213 Chicote, O (1°)
605 B o l e t i m da Associação 598 Boletim da Sociedade 278 Chicote, O (2°)
Comercial de Minas Mineira de Medicina e 178 Chnsto Redemptor
506 Boletim Bibliographico veterinária 366 Christus
552 Boletim Brasileiro 580 Boletim da U.M.E. 462 Chronista, O
516 Boletim Catcquetico 337 Brasil) 133 Cidade, A ( l )
u

625 Boletim d o Clube dos 461 Brasilien U n d Deutschland 448 Cidade, A


Ferroviários 068 Braza, A 437 Cidade Luz
774 Boletim d o Conselho 421 Brazil-Central 384 Cidade Verde
704 Boletim d o Contabilista 256 Briguela.O 355 Cidade Vergél
576 Boletim da Cooperativa 435 Bulgarinha, A 501 Cinco P'ras D e z
Previdência 622 Buleün 342 Cine-Jornal(l ) ü

695 Boletim d o D e p a r t a m e n t o 521 Butina! 442 Cine-Jomal (2°)


de Assistência aos Municí- 537 Cacique 464 Cine-Jornal (3°)
pios 646 Cadafalso, O 820 Cinema, O
567 Boletim d o D e p a r t a m e n t o 287 Calafate, O 328 Cinema, O
Estadual de Estatística 332 Calunga 822 Cinerama
531 Boletim Filatélico 679 Campanha 075 Garim, O
585 Boletim Fiscal 760 Campeão, O 782 Cobra Fumando, A
702 Boletim Informativo ( l ) u
656 Canticum N o v u m 507 Cock Tail
728 Boletim Informativo (2°) 002 Capital, A ( I )
o
049 Coisa, A
789 Boletim Informativo (3°) 043 Capital, A ( 2 )
o
334 Collegio, O
814 Boletim Informativo ( 4 ) o
103 Capital, A ( 3 )
o
459 CoUectaneas de Accordãos
550 Boletim da J.F.C. 172 Capital, A (4°) 063 Colibri, O
631 Boletim da Matriz dos 270 Capital, A ( 5 )
o
457 Colombina
Sagrados Corações 406 Capital Universitária, A 071 Colombo, O
346 Boletim Mensal 047 Caramuru 752 Columbofilia
139 Boletim Mensal de EsLitisoca 508 Caretinha 689 Comísate, O
Demographo-Sanitária 290 Carnaval 698 Comcrciário, O
649 Boletim Numismático 289 Carnaval, O (1°) 146 C o m m e r c i o , O (1°)
504 Boletim da O r d e m dos 339 Carnaval, O (2°) 177 Commercio, O (2 ) U

Advogados 324 Carrega! 299 Commercio, O (3 ) U

596 Boletim Quinzenal do 753 Ceapelista, O 217 Commercio e Lavoura


Comercio c d o Trabalho 826 CFJ 034 Commercio d e Minas
ftCÍCfMfiSllKQ 533

215 COMMERCIO D E MINAS, O 194 DEMOCRATA, O 247 ECHO


654 COMPIBÇÕCS 813 DENÚNCIA 327 ECHO, O
742 COMPRIMIDO 325 DESTEMIDOS 072 ECO DEL POPÓLO ( L ' )
105 CONFEDERAI, O 418 DEUTSCHE MINAS ZEITUNG 653 EDIFICIO

603 CONSOLAÇÃO 515 DIA, O 709 EDUCAÇÃO SANITARIA


680 CONSTRUINDO 097 DIABO, O 586 EDUCANDO
597 CONTADOR, O 397 DIARINHO - RECLAME 527 ENFERMAGEM E M MINAS, A
796 COOPERAMINAS ( 2 » FASE - 210 DIÁRIO, O ( L )U
825 ENIGMÁTICA, A
RULETIN) 497 DIÁRIO, O ( 2 ° ) 015 ENSAIO, O
129 CORREIO DO DIA ( I ) A
500 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA 061 EPOCHA, A ( I ) A

834 CORREIO DO DIA ( 2 ° ) 523 DIÁRIO DA CÂMARA MUNICI- 126 FPOCHA, A ( 2 ) A

499 CORREIO DOS ESTUDANTES PAL 204 ÉPOCA, A G ° )


147 CORREIO DAS LOCACS 367 DIÁRIO DO COMMERCIO 347 ÉPOCA, A ( 4 ) A

717 CORREIO D E MINAS 160 DIÁRIO DO CONGRESSO 588 ERA UMA VEZ...
348 CORREIO MINEIRO 645 DIÁRIO ESPORTIVO, O 244 ESCOLA, A ( I ) A

166 CORREIO DA NOITE 652 DIÁRIO DA JUSÚÇA 268 ESCOLA, A ( 2 ) A

454 CORREIO DO POVO 359 DIÁRIO DA MANHÃ 711 ESCOLA RURAL

351 CORREIO DA SEMANA 012 DIÁRIO D E MINAS ( 1 ° ) 430 ESCOLAR, O


232 CORREIO DA TARDE ( I ) A
743 DIÁRIO D E MINAS ( 2 ° ) 467 ESCOTEIRO, O
381 CORREIO DA TARDE ( 2 ) O
096 DIÁRIO MINEIRO ( I ) A 732 ESFINGE
199 CORTA - JACA 403 DIÁRIO MINEIRO ( 2 ° ) 555 ESPIÃO, O
093 CRAVO, O 769 DIÁRIO DA MUNICIPALIDADE 120 ESPIRITA MINEIRO, O
540 CRITICA ( 1 ° ) 099 DIÁRIO D E NOTICIAS ( 1 ° ) 529 ESPORTE, O
812 CRÍTICA ( 2 )A
286 DIÁRIO D E NOTICIAS ( 2 ) O
745 ESPORTE E M MARCHA, O
541 CRUZADA 275 DIÁRIO POPULAR 543 ESPUMAS
198 CRUZ VERMEÜUI 110 DIÁRIO DO POVO 264 ESQUELETO, O
556 CULTURA 136 DIÁRIO DA TARDE ( I ) A 260 ESQUINA, A
590 CULTURAL 189 DIÁRIO DA TARDE ( 2 ) A 154 ESTADO, O ( I ) A

294 CUPIDO, O 350 DIÁRIO DA TARDE ( 3 ) U 361 ESTADO, O ( 2 ° )


211 CURIÓ, O 436 DIÁRIO DA TARDE ( 4 ° ) 155 ESTADO D E MINAS ( 1 ° )
191 DEBATE, O ( I ) A
778 DIRETÓRIO ACADÊMICO 250 Fstaóo D E MINAS ( 2 ) A

486 DEBATE, O ( 2 ° ) 019 DISCÍPULO, O ( I ) A 376 ESTADO D E MINAS ( 3 ) A

838 D E B A T E LIVRE 305 DISCÍPULO, O ( 2 « ) 082 ESTADO D E MINAS, O


809 DEBATE, O ( 3 ) O
699 DITADOR, O 028 ESTRÉA, A
608 D.C.E. 206 DOMINGO 739 ESTUDANTE DE COMERCIO, O
514 DEFESA, A 640 DX 628 ESTUDANTE CM MARCHA, O
690 DEK 542 É A S S I M QUE S E COMEÇA... 053 EVOLUÇÃO
534 tMittitlQ Bi iffllHU DfBttO HOillOHU: 1895-1954

229 Evolução Militar, A 494 Folha de Minas 431 Ginásio Arnaldo


262 Ex.O 750 Folha de Minas Esportiva 426 Goal!
280 Excelsior' (1°) 396 Folha da Noite 362 G o y a z Académico
613 Fxcelsior(2°) 056 Folha Pequena 785 Grafico, O
24ó Ex-Pião, O 730 Folha Rural 412 Graphico Mineiro, O
130 Exposição, A 495 Folha da Tarde 226 Gremio, O
817 Face 510 Folha Universitária 617 G r ê m i o Afonso Celso, O
400 Facho, O 231 Foot-Ball, O 558 Grifo
465 Falsea (1°) 273 Footing 791 Grito, O
471 Faísca (2°) 024 Formiga, A 353 Grito de Minas
225 Faisca, A (1°) 006 Fórum 044 Heliantho
635 Faisca, A (2°) 040 Frango, O 119 High-Life
475 Fan, O 052 Freio, O 491 Hollywood
234 Farpa, A 803 Frente Trabalhista 084 Homeopathia, A
269 Heñíanos, Os 282 Fuheca, A 800 I lorizynre
242 Ferrão 434 Futebol 303 Horizonte, O
691 Ferroviário, O 414 Fuzarca 046 Horas
240 Festim, O 106 Galeno, O 409 Humanidade
214 Fieramosca 298 Gare, A 065 Idéa, A (Ex-A Pátria)
076 Filhote d o Reclamo, O 389 Gato Preto, O 151 Illustraçào Mineira (1*)
026 Fiore, U n 059 Gazeta, A (1°) 399 Illustraçào Mineira (2 )a

104 Fiammula, A 108 Gazeta, A (2°) 171 Illustraçào Mineira, A


502 Flâmula 193 Gazeta, A (3°) 196 Imprensa d e Minas
235 Flirt, O 308 Gazeta, A ( 4 )
o
651 Inconfidente, O ( l )
ü

029 Flor, A 723 Gazeta Bancária 744 Inconfidente, O (2°)


197 Floresta, A 549 Gazeta de Decretas e Leis 429 Infancia Moderna, A
261 Floresta-Jornal 370 Gazeta Esportiva 450 Informador Commercial
759 Florilegio 441 G a í e t a da Floresta 710 Informador Esportivo
062 Folha, A 561 Gazeta Mineira 216 Instituto Fundamental, O
184 Folha Académica 137 Gazeta d c Noticias 517 Instituto Pestalozzi
358 Folha Académica, A 393 Gazeta Pequena 314 Instrucçâo
140 Folha d o Dia ( l )
u 684 Gazeta Popular 724 Intercâmbio
420 Folha d o Dia (2 )
o
719 Gazeta Trabalhista 422 Intransigente, O
425 Follia Esportiva ( l )
u
456 gazeta universitária 780 Inúbta
675 Folha Esportiva (2 )
U
712 Gazeteiro, O 528 Inúbia, A
771 Folha Ferroviária 616 Geração 601 [peeme, O
766 Folha Infantil 489 Ginasial, O 443 Irradiador, O
(tmumÉfíco 535

830 IT 100 Lábaro, O 546 Mensagem


520 Italia 074 Labor, O 807 Mensagem Econômica
387 Italia N u o v a 663 Lanceta, A 705 Mensário Forense
570 Minas Magazine (Ex-Iíape- 832 La vou rense, O 336 Mercúrio
cenca) 401 leite criôlo 230 Methodista, O
357 Jahú, O 573 Leitura 548 Metrópole
239 Japecanga, O 107 Lettra, A 487 Mi-Carême
116 Jardim, O 522 Liberal, O (1°) 591 Microfone, O
007 Javary 731 Liberal, O (2°) 254 Minas Agrícola ( l ) 1

637 J.O.C.F. 440 Uberdade, (1°) 810 Minas Agrícola ( 2 * )


251 Jornal, O 634 Uberdade (2 )
o
793 Minas Agro-Peeuaria
150 Jornal d o Commercio 642 Libertador 036 Minas Artística
445 Jornal. . í c o 736 Libertas 804 Minas Católica
592 Jornal d o Estudante 424 Lida Minas Clube
779
835 Jornal d o Foro 686 Uder 354 Minas Esporte
451 Jornal da Manhã (1°) 708 Lira, A Minas Esportiva
619
802 Jornal da Manhã (2°) 018 Lotus
575 Minas Farmacêutica
801 Jornal d e Matemática e 176 Lourdes
238 Minas e m Foco ( I ) a

Física Elementares 067 Luar, O


833 Minas e m Foco ( 2 ) a

827 Jornal d o Mercado 496 Luminar


816 Minas Forense
078 Jornal de Minas ( I )a
518 Lucta ( Ü v r e ) , A
010 Minas Gerais
237 Jornal de Minas ( 2 )o
776 Luta Operária, A
483 M i n a s Ilustrada (Ex-Social
415 Jornal da Noite 513 I.ux
Revista)
386 Jornal de Policia 525 Lux et Vita
624 Minas Jurídica
014 Jornal d o Povo (1°) 066 Luz, A
570 Minas Magazine
316 Jornal d o Povo ( 2 )
a
764 Luz d o M u n d o , A
488 Minas Medica
682 Jornal d o Povo ( 3 )
a
734 Machenzie
554 Magazine de Turismo 447 Minas Philatelica
795 Jornal U P C
484 Manual de Jurisprudência 296 Minas Postal
341 Jornal d o Viajante
292 Judas, O Marreta, A 295 Minas Rural
173
762 Jurisprudência Mineira 045 Martello, 11 335 Minas Sport
121 Justiça, A 125 Maiakins 572 Minas Sportivo
767 Juvenil, O 696 Medicina 602 Minas Tenis
618 Juventude Mineira 659 Medicina e Farmácia 650 Minas Turfista
371 K-Louro, O 547 Memorias d o Instituto 579 Mineira
790 Kilowatt, O Biológico Ezequiel Dias 079 Mexia, A
692 Kriterion 581 Mensageiro da Luz, O 201 Momento, O (1 ) B
536 trmtíriô DÁ IMPMMU ofsfw aoniom: 1395-1954

363 M o m e n t o , O (2°) 245 Novo-Tcmpo 190 Pimpolho, O


408 M o m e n t o , O (3°) 672 Od-e-Fa 022 Pingo, O
365 M o m e n t o Mercantil 132 Odontogogono 385 Pirolito,O(l ) 0

170 Momo, O 707 O d o n to-Literária 701 Pirolito, O (2°)


148 Monitor, O 564 Odontólogo, O 839 Pisca-Pisca, O
320 Monitor Mercantil Mineiro 583 Oftalmos 647 Poder, O
410 M o n t a n h a , A (1°) 623 01impica(l ) a
787 Polegada
674 M o n t a n h a , A (2°) 681 Olímpica (2 ) a
200 Povo Mineiro
512 Monianheza 725 Onde c Quando 042 Prego, O
685 Montara Bulteno 021 Operario, O (1°) 112 Preludio, O
030 Mosquito, O 054 Operario, O (2°) 379 Preparatoriano, O
279 Movimento, O 263 Operario, O (3 ) o 364 Presidente A n t o n i o Carlos
169 Mutuaria, A 284 Opinião 158 Primeiro de M a i o
781 Muxiba 468 Opinião, A 472 P.R.M.
306 Nalx>, O 569 O Que H a 610 Proceder, O
683 Naçào 688 Paisagem 086 Progressista, O
633 N a c i o n a l Bancária 664 Palavra 115 Progresso, O ( I ) a

161 Noite, A 792 Pampulha 220 Progresso, O (2°)


037 Norte, O 539 Pandeiro 102 Propagador Mineiro, O
446 Nosso Jornal, O 694 Panorama 035 Propaganda, A
207 N o t a , A (I )a 770 P ã o d e Açúcar, O 265 Proteu
395 Nota, A (2') 218 Papagaio, O (1°) 098 Provincia, A
111 N o t i c i a , A (1°) 372 Papagaio, O (2) 032 Pyrilampo, O
127 Notícia, A ( 2 ) o
693 Paróquia 143 QuasL'...
181 Noticia, A (3°) 259 Pathé Jornal 713 15 d e M a i o
257 Noticia, A (4 ) Q 180 Patrocinio, O 772 Radar
595 N o t i c i a Espirita 741 Pau nele 797 Radar Esportivo
828 Notícias da A.E.C. 620 Paysandú 754 Rádio, O
756 N ótica s P a n c o l o r 718 PDC 329 Radiopholia
297 N o v a Estação, A 271 Pela Vidal 481 R a d i o Revista (1»)
291 Nova Idea, A 186 P e q u e n o Jornal 566 R a d i o Revista ( 2 )a

283 Novella Mineira 587 Pequeno Semeador, O 266 Radium


243 Novidades 025 Periquito, O 179 Raio X, O
574 Novidades (Ex-Rádio Novi- 669 Perspectiva 665 Raposa, A
dades) 377 Phoeníx 027 Rasão, A
141 N o v o Horizonte 655 PH-7 109 Reacção, A
248 N o v o Horizonte 302 Pierrot.O 285 Reacção, A
537

091 Rebate, O (1°) 423 Revista da Confederação 300 Revista Mineira ( 2 * )


274 Rebate, O (2°) Auxiliadora dos Operarios 784 Revista Mineira de Contabi-
070 Reclamo, O 594 Revista dos Constructores lidade
505 Record 639 Revista d o C E O . 553 Revista Mineira de Engenha-
312 Reflexo, O 582 Revista d o D.E.E. ria
033 Reforma, A 534 Revista d o D e p a r t a m e n t o 394 Revista Mineria de Medicina
212 Reforma, A de Assistência aos Munici- 493 Revista P.P.
219 Reformador, O pios 535 Revista da Produção
188 Renascença, A 568 Revista d o D e p a r t a m e n t o 470 Revista d o 5° Batalhão
677 Renovação de Estudos Econômicos e 536 Revista Social Traljallüsta
Legislação Fiscal 532 Revista Tributaria
751 Renovador
326 Revista d o Ensino 490 Revista da U.E.C.
383 Reporter Mineiro, O
416 Revista da Escola de Sar- 432 Revista da Universidade de
135 Republica, A
gentos Minas Gerais
733 Resenha Cinematográfica
095 Revista Escolar 452 Revista Universitária
671 Resenha Esportiva
011 Revista da Faculdade Livre 482 Rex!
738 Resistência
dc Direito 293 Ribalta, A
331 Revista, A
798 Revista da Faculdade de 611 Rio Branco, O (Ex-Vida Esco-
304 Revista da Academia Minei-
Ciências Econômicas lar)
ra de Letras
057 Revista Forense 794 Riqueza
152 Revista Acadêmica Revista de Identificação Risos e Sorrisos
563 333
060 Revista Agricola C o m m e r - 644 Revista de Identificação e 144 Roma
cial e Industrial Mineira Ciências Conexas 411 Ronda
041 Revista d o Arquivo Público 648 Kevista d o Instituto Histó- 203 Ronda, A
Mineiro rico e Geográfico de M i - 113 Rua, A
090 Revista da Associação Be- nas Gerais 604 Saci. O (1°)
neficíente Typographica 606 Revista d o Instituto da 755 Saci, O (2°)
749 Revista da Associação Médi- O r d e m dos Advogados 407 Sacré Coeur d e Marie, O
ca d e Minas Gerais 600 Revista Mariana 038 Sal, O
511 Revista A z u l 478 Revista Médica de Minas 806 Sandoval de Azevedo, O
643 Revista Bancária 149 Revista Militar 765 Santa Helena
375 Revista Carnavalesca 087 Revista d e Minas ( 1 * ) 404 S. Antonio
192 Revista Commercial 162 Revista d e Minas ( 2 * ) 721 Sarcoptes
544 Revista Comercial de Minas 281 Revista d e Minas ( 3 * ) 763 Seara Juvenil
Gerais 388 Revista d e Minas ( 4 ) a
831 Segredo, O
318 Revista d o C o m m e r c i o ( I )
a 660 Revista d e Minas ( 5 ) a
301 Seis Horas!
524 Revista d o C o m m e r c i o ( 2 )
1 055 Revista Mineira ( l ) 1
319 Sello.O
538 tfMãitlO Oi IMMHÍi Oi BUO H0BII0HK: 1895-1954

138 Semana, A ( 1 B ) 428 Tarde, A (2°) 786 U n i t e d Voice


223 Semana, A (2") 678 Teco-Teco 593 Universitário
252 Semana, A (3o) 008 Tela 013 Urtiga, A
360 Semana, A (4fi) 168 Tempo, O 469 UTLJ
811 Semana Esportiva, A 727 T e m p o Magazine, O 352 Vae Q u e b r a
356 S e m a n a Illustrada ( E x - A C a - 205 Tenentes d o D i a b o 748 Vagalume, O
veira) 571 Tentativa 085 Vanguarda, A
492 Semeador, O 0 U ) 380 Terra Mineira 668 Veneno, O
557 Semeador, O (28) 632 T e r r a d e Santa C r u z 378 Vcntarola, A
818 Senac M i n e i r o 661 Terrestrino, O 069 Verbo, O
729 Senai d e M i n a s G e r a i s 077 Theatro Alegre, O 720 Verbo Moço, O
758 Sesi 073 Theatro Moderno 345 Verdade, A (1°)
310 Sete d e S e t e m b r o , O 004 Tiradentes 480 Verdade, A (2°)
460 Silhueta 267 T o m Mix 819 Verdade, A (3o)
390 S i n o da C a t h e d r a l , O 747 Trabalhador Grafico, O 413 Verdade Operaria, A
391 Sino de Lourdes, O 808 Tração e Força 050 Viajante, O
402 Sino d e N S . da Conceição, O 836 Trânsito 118 Via-Lactea
392 S i n o d e N . S das D o r e s , O 233 Treno, O 124 Viçoso, O . D .
589 S i n o d e S. E p h i g ê n i a , O 439 3 de O u t u b r o 551 Vida
433 S i n o d e S. T h e r e z a , O 167 Tribuna, A (1°) 667 Vida Esportiva
519 S i n o d e S. A n t o n i o , O 321 T r i b u n a , A (2«) 222 Vida Forense
463 S i n o d e S. F r a n c i s c o das 427 Tribuna, A (3Ô) 777 Vida Industrial
Chagas, O 474 Tribuna, A (4°) 449 Vida Infantil
255 Sino de S.Jose, O 697 T r i b u n a , A (5 t f ) 202 Vida d e Minas
453 S i n o d e S ã o . J o s é d o Calafa- 788 T n b u n a Bancária 209 Vida de Minas, A
te 017 T r i b u n a C a l h o li ca 064 Vida Mineira
714 Sinopse 687 Tribuna de Minas ( 1 * ) 142 Vida Mineira, A
584 Síntese 761 Tribuna de Minas (2") 163 Vida Mutua, A
666 Sogra, A 805 Tribuna de Minas s p o r t i v a 322 Vida Nova, A (1°)
114 Sol, O 092 Tribuna d o Norte 562 Vida Nova, A (2o)
272 Som d o Evangelho, O 187 Tribuna D'Oeste 368 V i d a Sportiva
340 Squüla, La 122 Tribuna d o P o v o 746 Vigília
607 Sursum Corda 338 Trombeta, A 615 V i n c u l u m Unitatis
surto 716 Turista, O 020 Violeta, A ( 1 B )
479
Tabela 458 U.FX. 128 Violeta, A (2°)
621
241 Tank 313 U n i ã o dos Moços 031 Virgula, A
157 Tarde, A (1°) 145 União Popular 164 Vis Unira
iwzfMwtaco 539

175 VITA 775 VOZ DA CRIANÇA 307 VOZ D E MINAS, A ( 2 » )


638 VITAMINAS... 417 VÓZ DA ESCOLA 444 VOZ DO POVO
783 VOCAÇÃO 823 VOZ DO GRÁFICO, A 670 VOZES DA ENFERMAGEM
317 VOCE COLONIALE, LA 612 VOZ DO GRÊMIO, A 228 X..
048 VOCE D E I CUORE, LA 614 VOZ INFANTIL 369 YARA
343 VOCE LATINA 473 VOZ DO INSTITUTO 182 YÁYÁ, M E DEIXA...
735 VOSSA SENHORIA 630 VOZ DO INTERNATO, A 185 ZÁZ-TRAS!
629 VOZ, A 757 VOZ DO MARCONI, A 023 ZEPHYRO, O
706 VOZ DO ABRIGO, A 276 VOZ D E MINAS, A ( 1 » ) 405 ZÍNGARO, O
540 mimino OÍ tânatià «BUO HOMOHU: ms-mi

ÍNDICE DOS A S S U N T O S 577; 593; 600; 648; 660; 708; FILATELIA: 447; 531;
724; 727; 736; FÍSICA ver MATEMÁTICA
ALMANAQUES: 016, 156; EDIÇÕES COMEMORATIVAS: GEOGRAFIA: 041; 648;
ANUÁRIOS: 088, 398; 824; 039; 153; 158; 178; 297; 364; HISTÓRIA: 041; 279; 648;
ASSOCIAÇÕES 373; 423; 525; 526; INDÚSTRIA: 777; 833;
CLASSE: 074; 148; 296; 336; ESCOTISMO: 382; 467; JURISPRUDÊNCIA ver DIREITO
345, 458; 490; 562; 575; ESPECIALIZADOS LEGISLAÇÃO ver DIREITO
583; 690; 691; 698; 704; AGRICULTURA: 254; 374; MATEMÁTICA: 801;
713; 771; 788; 790; 808; AGROPECUÁRIA: 192; 227; NUMISMÁTICA: 649;
828; 832; 295; 557; 730; 793; 810; VETERINÁRIA: 374; 626;
COMERCIAL: 034; 285; 310; 833; ESPERANTO: 685;
318; 544; 605; ARQUITETURA: 503; 594; ESPORTES: 231; 233; 335, 354;
EX-COMBATENTES: 782; 662; 679; 368; 370; 385; 393; 425; 426;
FILANTRÓPICAS: 090; 198; ARTES: 055; 300; 669; 694; 434; 462; 466; 529; 572; 619;
578; ARTES GRÁFICAS: 703; 620; 621; 623; 645; 650; 66l;
RELIGIOSAS: 145; 176; 263; CIÊNCIAS MÉDICAS: 139; 665; 667; 671; 673; 675; 681;
305; 313:581; 550; 615; 637; 221; 249; 266; 394; 419; 700; 710; 728; 734; 745; 750;
795; 478; 488; 527; 533; 547; 752; 760, 805; 811;
ASSUNTOS MILITARES: 149; 564; 575; 583; 599; 659; ESTUDANTIS
229; 416; 470; 639; 696; 707; 749; ESCOLARES: 111; 124; 216;
CARNAVALESCOS: 086; 125; COMERCIO 167; 320; 450; 330; 334; 407; 429; 430;
170; 182; 205; 213; 269; 289; 535; 544; 657;807, 833; 431; 446; 449; 473; 482;
302; 323; 324; 325; 33«, 339, COOPERATIVISMO: 163; 489; 496, 502; 513; 517;
352; 389; 457; 164, 169; 180; 576; 726; 528; 542; 543; 555; 560;
COTIDIANO: 001; 002; 012; 014; 795; 601; 610; 611; 612; 6l3i
061; 078; 098; 102; 103; 117; DIREITO: 006; 011; 057; 083; 614, 622; 627; 628; 629;
129; 142; 146; 154; 157; 161; 152, 159; 222; 455; 459; 630, 656; 658; 677; 686;
166; 167; 172; 177; 193; 201; 484; 532; 536; 549; 585; 712; 714; 721; 737; 739;
207; 208; 215; 232; 270; 276; 606; 624; 657; 705; 753; 741; 744; 748; 766; 773;
287; 299; 308; 350; 356; 367; 762; 816; 826; 835; 837; 775; 780; 787; 806;
395; 396; 399; 403; 415; 421; ECONOMIA: 055; 087; 102; 365; UNIVERSITÁRIOS: 009; 109;
437; 451; 476; 486; 495; 537; 524; 544; 568; 633; 657; 794; 132; 152; 159; 184; 221;
548; 558; 577; 679; 688; 689; 798; 833; 254; 264; 266; 356; 358;
727; 802; 803; 812; EDUCAÇÃO: 095; 244; 268, 326; 427; 456; 479; 492; 499;
CULTURAIS: 041; 055; 142; 238; 417; 456; 586; 711; 836; 501; 503; 505; 510; 580;
265; 279, 281; 300; 412; 479; ENGENHARIA: 553; 582; 594; 592; 597; 608; 6l6; 640;
506; 520; 541; 549; 552; 571; 662; 655; 670; 672; 676; 680;
(ffl£OOS/WtW 541

697¡ 716; 740; 751; 753; 038; 039; 044; 046; 047; 055; 7 9 1 ; 803,
778; 782; 813; 817; 058; 068; 071; 100; 118; 142; POLICIAIS: 386; 509; 563; 644,
FEMININOS: 020; 024; 069; 101; 165; 171; 173; 175; 220; 226; 746;
128; 183; 465; 498; 827; 830; 236; 238; 266; 273; 277; 281; RELIGIOSOS: 017; 120; 212; 230;
GRANDE IMPRENSA: 250; 348; 283; 300; 304 ; 331; 369; 378; 253; 255; 258; 262; 272; 303;
359; 376; 436; 450; 486; 494; 401; 412, 437, 4 4 5 , 456; 474; i 344 ; 366; 390; 391; 392; 402;
497; 512; 577; 687; 743; 761; 4 7 7 , 4 7 9 ; 506; 546; 558; 5 7 7 ; 404; 433; 440; 453; 463; 480;
792; 809; 834; 607; 617; 641; 646; 653; 654; 516; 519; 551; 584, 589, 595;
HUMORÍSTICOS: 005, 013; 040; 669; 694; 707; 722; 724; 732; 603; 609; 618; 631; 632; 647;
042; 068; 143; 173; 185; 190; 736; 759; 767; 783; 800; 693; 720; 763; 764; 804; 819;
199; 220; 228; 240; 246; 273; MAÇONARIA: 033, 831; POLÍTICOS: 052; 059; 064; 082;
277; 278; 290, 292; 294; 306; MÚSICA: 708; 083; 085; 094; 117; 126; 129;
311; 327; 329; 332; 349; 356; NOTICIOSOS: 003; 007, 015; 019; I 134; 135; 189; 224; 270; 276;
357, 371, 372; 375; 414; 471; 022; 023; 025; 028; 030, 032; 279; 280; 282; 284; 286; 287;
487; 518; 521; 545; 638; 663; 037; 038; 042 ; 052; 053; 056, 288, 290; 291; 315; 337; 340;
666; 668; 699; 701; 781, 058; 059; 062; 063; 0Ó5; 068; 345; 383; 387; 400; 408; 409;
INFANTIS: 508; 588; 604; 755; 069; 071; 080; 083; 089; 091; 410; 414; 420, 422; 439; 444;
839; 092; 093, 094 ; 096; 097; 099; 454; 468; 472; 474; 493; 514;
INSTITUCIONAIS: 304; 314; 346, 104; 107, 108; 110; 112, 113; 522; 5:«); 540; 541; 561; 634;
438; 504; 553; 587; 598; 625; 114; 115; 116; 121; 123; 127; 642; 664; 674; 682; 683; 684;
641; 702; 706; 756; 729; 757; 133; 136, 137, 138; 140; 147, I 715; 717; 718; 719; 731; 738;
770; 772; 784; 786; 814; 818, 150, 165; 168; 174; 181; 186; 776, 799; 803; 809;
JORNAIS DE BAIRRO: 195; 197; 187; 188; 191; 196; 200; 203; PROPAGANDA: 029; 043; 050;
261; 362; 441; 635; 668; 678; 204; 206; 210; 211; 217; 2 1 9 , 051; 070; 075; 076; 079; 081;
JORNAIS DE IMIGRANTES: 026, 223; 225; 234; 236; 237, 240; 084; 106, 119, 130; 194; 239;
045; 048; 072; 144; 214; 309; 242; 245; 248; 252; 256; 257; 251; 256; 329; 341; 342; 352;
317; 343; 387; 418; 46l; 545, 260; 273; 274; 275; 288; 301; 378; 397; 405; 435; 443; 797;
838; 307; 308; 315; 3 1 6 ; 321; 327; SINDICAIS: 469; 485; 723; 747;
LAZER 3 3 7 ; 347; 349; 353; 357; 360; 823; 785; 789;
CINEMA: 259, 328; 442, 464; 361; 378; 411; 439; 499; 651; VARIEDADES: 027; 031; 035;
475; 491; 733; 815, 820; 663; 715; 735; 821, 066, 141; 162; 179; 209; 212;
822; OFICIAIS: 010; 041; 060; 139; 218; 241; 265; 271; 333; 355;
PASSATEMPO: 825; 160; 326; 374; 523, 534; 535; 356; 377; 388; 445; 44«; 460;
RADIOFONÍA: 481; 539; 566; 567; 568; 596; 636; 648; 652; 483; 509; 511; 538; 556; 559;
591; 754; 829; 762; 769; 695; 709; 726, 758; 569, 570; 573; 574; 590; 602;
TEATRO: 073; 077; 293; 774; 836; 641; 643; 660; 768; 779-
LITERARIOS: 003; 007; 018; 036; OPERÁRIOS: 021; 054; 105; 413;
542 mttitím oi immi ofsfto mt/Mf: ms-mi

ÍNDICE CRONOLÓGICO
N * ORDEM JORNAIS E REVISTAS Publícoçdo
Início Término
001 Bello Horizonte (1°) 07-09.1895 31.03.1899
002 A Capital (1°) 28.01.1896 04.08.1898
003 Aurora 15.11.1896 01.08.1897
004 Tiradentes 21.04.1897
005 Bohemio 04.07.1897 22.08.1897
006 Fórum 03.1898
007 Javary 20.04.1898 17.05.1898
008 Tela 21.04.1898 20.08.1898
009 Academia 13.05.1898 14.07.1898
010 Minas Gerais 12.07.1898
011 Revista da Faculdade Livre de Direito 10.1898
012 Diário de Minas (1°) 01.01.1899
013 A Urtiga 29.05 1899 13.06.1899
014 Jornal do Povo(l°) 03 12.1899 30.11.1900
015 O Ensaio 20.01.1900
016 Almanack da Cidade de Minas 01.1900 01.1900
017 Tribuna Catholica 19.03-1900 23.05.1902
018 Lotus 0504-1900 08.07.1900
019 O Discípulo (Ex-Minas) (1°) 17.04.1900
020 A Violeta (I )
o
14.07.1900 09-09-1900
021 O Operário (1°) 29-07.1900 07.10.1900
022 O Pingo 03.08.1900 01.01 1901
023 O Zephyro 10.10.1900 28.02.1901
024 A Formiga 01.11.1900 01.02.1901
025 O Periquito 08.11.1900 04.04.1901
026 Un Fiore 18.11.1900 06.01.1901
027 A Rasão 24.11.1900 24.11.1900
028 AEstréa 09.12.1900 09-12-1900
029 A Flor 12.1900
030 O Mosquito 01.01.1901 15.06.1902
031 A Virgula 01.1901
032 OPyrilampo 15.01.1901 15.07.1902
033 A Reforma 07.03.1901 05.05-1901
034 Commercio de Minas 03.05.1901 31.10-1903
kacfCPmóSKo 543

NP ORDEM JORNAIS E REVISTAS Publkoçõo


Início Término
035 A Propaganda 01-06-1901 01.01.1907
036 Minas Artística 01-06.1901 01.03-1902
037 O Norte 09.06.1901 31.10.1901
038 O Sal 07.09.1901 08.12.1901
039 Arthur Lobo 25-10.1901 25.10.1901
040 O Frango 11.1901 11.1901
041 Revista do Arquivo Público Mineiro 01-1902
042 O Prego 21.05.1902 18.10.1902
043 A Capitai (2°-) 03.06.1902 03-06.1902
044 lleliantho 15.06.1902 15.06.1902
045 11 Martello 27.07.1902 27.07.1902
046 Horus 07.1902 08.1902
047 Caramuru 18.08.1902 11-1902
048 La Voce Del Cuore 24.08.1902 21.09-1902
049 A Coisa 06-09 1902 06.09.1902
050 O Viajante 24.09 1902 25.12.1903
051 Álbum de Minas 11.08.1903 12.07.1906
052 O Freio 28.08.1903 2ÍJ.08.1903
053 Evolução 05.09-1903 21.09-1903
054 O Operário (2".) 1511 1903 03-08.1904
055 Revista Mineira Cl') 22.11.1903 02.1904
056 Folha Pequena 12.01.1904 01.10.1905
057 Revista Forense 15-01.1904 1935
058 O Bogari 03.04.1904 21.08.1904
059 A Gazeta (1°) 14.04.1904 15.01.1905
060 Revista Agrícola Commercial e Industrial Mineira 15.04.1904 12.1925
061 A Epocha (1°) 13.05 1904 12.08.1906
062 A Follia 20.06.1904
063 O Colibri 12.07.1904 12.07.1904
064 Vida Mineira 09-08-1904 02.06.1906
065 AIdéa,(Ex-A Pátria) 17.08.1904 10.01.1905
066 A Luz 02.09.1904 29 10.1904
067 O Luar 11.09.1904
068 ABraza 04.10.1904 13-11-1904
069 O Verbo 12.02.1905 16.04.1905
544 lUMsíwoà mim ofêfíõ «OSIIOHW MS-IM

N" ORDEM JORNAIS E REVISTAS Publicocõo


Início Término
070 O Reclamo 04.03-1905 27.06.1905
071 O Colombo 09.04.1905 18.06.1905
072 L*Eco Del Popolo 28.05 1905 20.06.1905
073 Theatro Moderno 07-06.1905
074 O Labor 18.06.1905 31.03.1906
075 O Clarim 22.06.1905 22.06.1905
076 O Filhote do Reclamo 13.07.1905 13.07.1905
077 O Theatro Alegre 08.08.1905
078 Jornal de Minas (1°) 1308.1905
079 A Moda 26.10.1905
080 Bello Horizonte (2°) 28.11.1905 28.01.1906
081 O Biographo 23.12.1905
082 O Estado de Minas 01.01.1906 12.07.1906
083 Actualidade 01.01.1906 19.03.1906
084 A Homeopathia 01.01.1906
085 A Vanguarda 20.01 1906
086 O Progressista 27.02.1906 02.02.1913
087 Revista de Minas (I )
a
15.03-1906 05.1906
088 Annuario de Minas Gerais 28.03 1 9 0 6 03-1919
089 O Bohemio 02.04.1906 24.05.1906
090 Revista da Associarão Beneficente Tvpographica 29.04.1906
091 O Rebate (1°) 01.05.1906 O9.O5.i906
092 Tribuna do Norte 04.06.1906 30.06.1907
093 O Cravo 08.06.1906 12.08.1906
094 O Astro (1°) 19061906 12.09.1906
095 Revista Escolar 08.1906 03.1908
096 Diário Mineiro (1°) 05.09.1906 05.12.1906
097 O Diabo 07.09.1906 23.09.1906
098 A Provinda 01.01.1907 15.06.1907
099 Diário de Noticias (l )
fl
21.02.1907
100 O Lábaro, (Ex Alfonso Celso) 14.03.1907 07.09.1907
101 O Alfinete 24.03-1907
102 O Propagador Mineiro 21.04.1907 1303 1911
103 A Capital (3 )
a
25.04.1907 12.07.1907
104 A Flammula 16.05.1907 10.07.1907
totcinmóm 545

N * ORDEM JORNAIS E REVISTAS Publicoçõo


Término
105 O Confederai 01-06.1907 07.08.1907
106 O Galeno 16.06.1907 16.06.1907
107 ALettra 23.07.1907 21.09.1907
108 A Gazeta (2 )
o
01.08.1907 08.07 1908
109 A Reacção 11.08.1907 05 07.1908
110 Diário do Povo 07.09 1907 07.09.1907
111 A Notícia (1°) 15.09.1907 15.09.1907
112 O Preludio 03 10.1907 02.11.1907
113 A Rua 12.11.1907 08.01.1908
114 O Sol 15 11.1907
115 O Progresso (l )fl
15.11.1907
116 O Jardim 21.11.1907 21.11.1907
117 O Binóculo 12.04.1908
118 Via-Láctea 13.05.1908 13.05.1908
119 High-Life 14.07 A90S 14.07.1908
120 O Espirita Mineiro 01.08.1908
121 A Justiça 06.09.1908 21.10.1909
122 Tribuna do Povo 19.01.1909
123 O Astro (2°) 05.02.1909 05.02.1909
124 O D. Viçoso 10.02.1909
125 Matakins 21.02.1909 15 02.1920
126 A Epocha (2°) 24.02.1909 I6.03.i909
127 A Notícia (2°) 04.03.1909
128 A Violeta (2°) 28.03.1909 24.06.1909
129 CorreiodoDiaO ) 0
14.07.1909 12.08.1910
130 A Exposição 10.09.1909 10.09.1909
131 AsSawab 11.09.1909
132 O Odontogogono 15.11.1909 15.05.1910
133 A Cidade (1°) 16.12.1909
134 O Astro (3°) 27.01.1910
135 A Republica 18.02.1910
136 Diário da Tarde (1 ) H
19.04.1910 06.1911
137 Gazeta de Noticias 06.05.1910
138 A Semana (1°) 29-05.1910
139 Boletim Mensal cie Estatística Demographo- Sanitária .06.1910
546 /mm/O Oi iâMMi OfBflÔ HQMOHW. ¡895-¡954

NP ORDEM JORNAIS E REVISTAS Publicação


Início Término
140 Folha do Dia (1°) 03.09.1910
141 Novo Horizonte 07.09.1910 01.1911
142 A Vida Mineira 07.09.1910
143 Quasü... 11.09.1910 15-01-19U
144 Roma 20.09.1910
145 União Popular 1910
146 OCommerciod ) 0
19 10.1910
147 Correio das Loca es 06.12.1910
148 O Monitor 08.01.1911 22.01.1911
149 Revista Militar 01.02.1911
150 Jornal do Commercio 02.02.1911 16.02.1911
151 Illustracão Mineira (I )
a
031911
152 Revista Acadêmica 13.051911
153 Bi-Centenário de Ouro Preto 08.07.1911 08.07.I9H
154 O Estado (1°) 23.07.1911
155 Estado de Minas (1°) 1511.1911 29-01-1915
156 Almanack Guia de Bello Horizonte 01.1912 01.1913
157 A Tarde (1°) 01.03-1912
158 Primeiro de Maio 01.051912 01.05.1912
159 A Assitencia 05.1912 06.1912
160 Diário do Congresso 23.06.1912 13-12.1914
161 A Noite 28.06.1912
162 Revista de Minas (2 )
a
07.08.1912
163 A Vida Mutua 15-08-1912 15-08-1912
164 Vis Unila 31-08.1912 31.08.1912
165 Animus 07-09-1912 02 11.1912
166 Correio da Noite 19.09-1912
167 A Tribuna (1°) 22.10.1912 23 04-1913
168 O Tempo 24.10.1912
169 A Mutuaria 15.01.1913
170 O Momo 04.02.1913 04.02.1913
171 A Ilrustracão Mineira 01.03.1913 Ol.O3.i9i3
172 A Capital (4 )
o
05.05.1913
173 A Marreta 07.06.1913 22.08.1913
174 O Aeroplano 06.1913 09-1913
fwKf omóítco 547

NP ORDEM JORNAIS E REVISTAS Publicação


Início Término
175 Vita 07.1913 07.09.1914
176 Lourdes 31-07.1913 12.1939
177 O Commercio ( 2 ) a
10.08.1913
178 Christo Redemptor 17.08.1913 17,08.1913
179 O Raio X 20.09.1913
180 O Patrocínio 01.11.1913
181 A Noticia (3°) 24.11.1913
182 Yáyá, Mc Deixa... 22.02.1914 22.02.1914
183 O Beija Flor 19.04.1914
184 Folha Acadêmica 28.04.1914
185 Zaz-Traz! 30.04.1914
186 Pequeno Jornal 02.05.1914
187 Tribuna D'Oeste 02.05.1914
188 A Renascença 03.05.1914
189 Diário da Tarde (2°) 08.05.1914 05.08.1914
190 O Pimpolho 05.06.1914
191 O Debate (1°) 17.06.1914
192 Revista 0)mmercial 30.06.1914 .02.1917
193 A Gazeta ( 3 ) o
15-09.1914 .02.1915
194 O Democrata 091914 15.10.1914
195 Boa Viagem 06 10.1914
196 Imprensa de Minas 28.10.1914
197 A Floresta 1511.1914
198 Cruz Vermellia 25.11.1914 25.111914
199 Gorta-Jaca 29.11.1914
200 Povo Mineiro 29-11.1914 17.01.1915
201 O Momento (1°) 01.01.1915 17.07.1915
202 Vida de Minas 01.01.1915 15.06.1915
203 A Ronda 25.01.1915
204 A Época ( 3 )
o
13.02.1915 12.08.1915
205 Tenentes do Diabo 14.02.1915 04.03-1924
206 Domingo 11.04.1915
207 A Nota (1°) 25.06.1915
208 O Bello Horizonte 07.1915
209 A Vida de Minas 15.07.1915 30.09.1916
548 imaino DA IMPIMÁ K BHO HOÍUOHH: ms-1954

NP ORDEM JORNAIS E REVISTAS Publicoçõo


Início Término
210 O Diário (1°) 26-07.1915
211 O Curió 06.10.1915 28.08.1916
212 A Reforma 01.01.1916 31-03.1919
213 O Chicotcd ) 0
07.02.1916 07.02.1916
214 Fieramosca 18.03-1916 12.06.1921
215 O Cornrnercio de Minas 13.05-1916
216 O Instituto Fundamental 13051916
217 Cornrnercio e Lavoura 28.05 1916 17.09.1916
218 O Papagaio (1°) 2506.1916
219 O Reformador 30.06.1916 10.07.1917
220 O Progresso (2°) 09.07.1916
221 Arclüvos Mineiros de Medicina 07.1916
222 Vida Forense 01.09-1916
223 A Semana ( 2 ) o
03.09 1916
224 As Alterosas 28.10.1916
225 A Faisca (1°) 11.1916
226 O Grêmio 25.12.1916
227 Boletim da Sociedade Mineira de Agricultura 12.1916
228 X. 11.03-1917 11.03-1917
229 A Evolução Militar 01.07.1917
230 O Methodisla 07.1917
231 O Foot-Ball 1309-1917
232 Correio da Tarde (1°) 05.111917 22.03.1918
233 O Treno 30-03 1918
234 A Farpa 10.04.1918
235 O Flirt 15.04.1918 15.04.1918
236 O Astro (4 )
o
01.05.1918
237 Jornal de Minas (2°) 03.07.1918
238 Minas em Foco ( l )1
15-08.1918
239 OJapecanga 07.09 1918
240 O Festim 07.10.1918 17.03-1919
241 Tank 01.01.1919
242 Ferrão 01.02.1919
243 Novidades 13-02.1919
244 A Escola 1502.1919
549

NP ORDEM JORNAJS E REVISTAS r\jfalicocdo


Inírio Término
245 Novo-Te mpo 15.02.1919
246 O Ex-Piao 16.02.1919
247 Echo 23.02.1919
248 Novo Horizonte 21.05.1919
249 Archivos Mineiros de Dermato Syphiligraphia e Sciendas Affins 06.1919
250 Estado de Minas (2°) 15.07.1919 12.09.1922
251 O Jornal 07.1919
252 A Semana (3°) 16.08.1919 15.11.1919
253 Adoremos 091919
254 Minas Agrícola (1*) 15.10.1919 06.1920
255 O Sino de S.José 28.12.1919 29.12.1940
256 O Briguela 02.01.1920
257 A Noticia (4") 12.01.1920
258 O Batista Mineiro 01.1920
259 Pathé Jornal 06.02.1920
260 A Esquina 22.04.1920
261 Floresta-Jornal, (O Palladio) 08.05 1920
262 O Ex 01.06.1920 15.08.1920
263 O Operario C3") 19.06.1920
264 O Esqueleto 18.07.1920
265 Proteu 19.09.1920
266 Radium 29.09.1920 10.1923
267 Tom Mix 08.10.1920
268 A Escola 01.1921 10.1921
269 Os Fenianos O6.O2.i92i 06.02.1921
270 A Capital (5°) 18.02.1921
271 Pela Vida! 12.03.1921
272 O Som do Evangelho 12.03.1921
273 Footing 05.06.1921
274 O Rebate (2°) 18.06.1921
275 Diario Popular 01.07.1921 01.10.1921
276 A Voz de Minas (1°) 16.07.1921
277 O Arrepiado 16.07.1921
278 O Chicote (2°) 24.07.1921
279 O Movimento 17.08.1921 02.10.1921
550 IfiMtíWBi íMMMi Dfêftõ HOmOHÍÍ: 1895-1954

N" ORDEM JORNAIS E REVISTAS Publicoçõo


Inicio Término
280 Excelsior! (1°) 08.1921
281 Revista de Minas (3") 01.09.1921 01.09 1921
282 A Fut>eca ll.09.i92i 11.09.1921
283 Novella Mineira 27.09.1921 1922
284 Opinião 01.01.1922
285 A Reacção 15.01.1922
286 Diário de Noticias (2°) 01.02.1922 29-07.1922
287 O Calafate 05.02.1922 02.04.1922
288 O Arauto (1°) 24.02.1922
289 O Carnaval (1°) 26.02.1922 26.02.1922
290 Carnaval 26.02.1922 19.02.1928
291 A Nova Idéa 26.03.1922
292 OJudas 15.04.1922 15-04.1922
293 A Ribalta 03.05.1922
294 O Cupido 04.06.1922 3007.1922
295 Minas Rural 16.06.1922 10.1922
296 Minas Postal 15.07.1922
297 A Nova Estação ll.ll.i922 11.11.1922
298 A Gare 15.11.1922
299 O Commercio (3°) 26.11.1922
300 Revista Mineira ( 2 )
l
11.1922 02.1924
301 Seis Horas! 01.02.1923
302 OPierrot ll.02.i923 11.02.1923
303 O Horizonte 04.1923
304 Revista da Academia Mineira de Letras 17.04.1923
305 O Discípulo ( 2 )
1
08.05.1923
306 O Nabo 13.05.1923
307 A Voz de Minas (2°) 18.05.1923
308 A Gazeta (4°) 25.05.1923
309 Araldo Italiano 22.07.1923
310 O Sete de Setembro 07.09.1923
311 Ba-Ta-Clan II.II.1923
312 O Reflexo 20.ll.i923
313 União dos Moços 21.11.1923
314 A Instrucção 22.12.1923
íwki cmtfcico 551

NP ORDEM JORNAIS E REVISTAS Publicação


Inicio Término
315 Avante! 08.06-1924
316 Jornal do Povo (2 ) a
21.06.1924
317 La Voce Coloniale 10.07.1924
318 Revista do CornmercioO ) 1
15.08.1924
319 OSello 20.12.1924
320 Monitor Mercantil Mineiro 1924
321 A Tribuna (2°) 04.01.1925
322 Vida Nova (1°) 25.01.1925
323 Arlequim 22.02.1925 22.02.1925
324 Carrega! 22.02 1925 22.02.1925
325 Destemidos 22.02.1925 24.02.1925
326 Revista do Ensino 08.03.1925
327 O Echo 22.03.1925
328 O Cinema 29.04.1925
329 Radiopholia 02.05-1925
330 O Acadêmico (l ) u
21 06.1925
331 A Revista 01.07.1925 01.1926
332 Calunga 12.07.1925
333 Risos e Sorrisos 01.08.1925
334 O Collegio 09.1925
335 Minas Sport 11.10.1925
336 Mercúrio 30.10.1925 30.10.1928
337 Brasil! 10.01.1926
338 A Trombeta 16.02.1926 16.02.1926
339 O Carnaval (2°) 16.02.1926 16.02.1926
340 La Squilla 02.1926
341 Jornal do Viajante 03 1926
342 Cine-Jomal(l )
fl
25.04.1926
343 Voce Latina 0905.1926 06.11.1927
344 A Boa Semente 01.06.1926
345 A Verdade (1°) 27.08.1926
346 Boletim Mensal 08.1926
347 A Época (4°) 19 09-1926
348 Correio Mineiro 11.11.1926 08.03.1936
349 O Charleston (1°) 19.12.1926
552 niNitino OÁ tânmi sftfw mmonu: ms-m4

NP ORDEM JORNAIS E REVISTAS Putdicocõo


Início Término
350 Diário da Tarde (3 ) o
31.01 1927
351 Correio da Semana 26.02.1927
352 Vae Quebra 27.02.1927 27.02.1927
353 Grito de Minas 04.05.1927
354 Minas Esporte 05.1927
355 Cidade Vergel 05.1927
356 Semana Illustrada, (Ex-A Caveira) 04.06.1927
357 OJahú 05.06.1927
358 A Folha Académica 07.07 1927
359 Diário da Manhã 16.07 1927
360 A Semana (4 ) o
01.08.1927 20.10.1929
361 O Estado (2 )
o
19-08.1927
362 Goyaz Académico 01.09-1927
363 O Momento (2 ) o
07.09 1927 23.10.1927
364 Presidente Antonio Carlos 07.09.1927 07.09.1927
365 Momento Mercantil 09.1927
366 Christus 10.1927 09.1932
367 Diário do Commercio 01.11.1927
368 Vida Sportiva 14.11.1927 13.02.1928
369 Yara 15.11.1927
370 Gazeta Esportiva 27.11.1927
371 O K-Louro 24.12.1927
372 O Papagaio (2°) 25.12.1927
373 Annuario do Automóvel Club 1927
374 Boletim de Agricultura, Zootecnia e Veterinária 01.1928
375 Revista Carnavalesca 19.02.1928 02.1934
376 Estado de Minas (3 ) o
07.03.1928
377 Phoenix 1503.1928
378 A Ventarola 03.1928
379 O Preparatoriano 05.1928
380 Terra Mineira 25.05.1928 08.1928
381 Correio da tarde (2 ) o
28.05.1928
382 Anaúê! 22.07.1928 22.07.1928
383 O Repórter Mineiro 12.08.1928
384 Cidade Verde 08.1928 04.1929
553

NP ORDEM JORNAIS E REVISTAS Publicação


Início Término
385 O Pirolito (1°) 03.09.1928
386 Jorrai de Policia 07.09-1928
387 Itália Nuova 25.09-1928 07.1929
388 Revista de Minas (4 ) a
12.1928
389 O Gato Preto 10.02.1929 10.02.1929
390 O Sino da Cathedral 24.02.1929 29.12.1940
391 O Sino de Lourdes 24.02.1929 29.12.1940
392 O Sino de N. S. das Dores 03.03-1929 29.12.1940
393 Gazeta Pequena 03.1929
394 Revista Mineira de Medicina .1929
395 A Nota (2°) 01.04.1929
396 Folha da Noite 01.04.1929 06.09.1930
397 Diarinho-Reclame 01.04.1929 30.08.1929
398 Annuário Estatístico Policial e Criminal 28.04.1929
399 lllustração Mineira (2 ) a
04.1929 06.1930
400 O Facho 01.05.1929
401 leite cnôlo 13-05.1929
402 O Sino de N.S. da Conceição 09-06.1929 29.12.1940
403 Diário Mineiro (2 )B
12.06.1929
404 S. Antonio 13.06.1929 27.10.1929
405 O Zíngaro 21.06.1929 24.06.1929
406 A Capital Universitária 24.06.1929
407 O Sacré Coeur de Marie 07.07.1929
408 O Momento (3 ) o
12-09.1929
409 Humanidade 27.09.1929
410 A Montanha (1°) 17.10.1929
411 Ronda 28.10.1929
412 O Graphico Mineiro 30.10.1929
413 A Verdade Operaria 02.11.1929
414 Fuzarca 09.11.1929
415 Jornal da Noite 11.11.1929
416 Revista da Escola de Sargentos 07.12.1929
417 Vóz da Escola 08.12.1929 08.12.1929
418 Deutsche Minas Zeitung 10.12.1929 11.12.1930
419 Annaes da Faculdade de Medicina 1929
554 IIM8ÁM Di IHmitii KBftO H08IIONH: 1895-1954

SP ORDEM JORNAIS E REVISTAS ftbllcoçõo


Início Término
420 Folha do Dia (2 )o
1901.1930 17.07.1930
421 Brazil - Central 3101.1930 30.06.1930
422 O Intransigente 13 02.1930 13.02.1930
423 Revista da Qjnfederaçào Auxiliadora dos Operários 12.03-1930 12.03.1930
424 Lida 16.03-1930
425 Folha Esportiva (1°) 21.04.1930
426 Goal! 02 06.1930
427 A Tribuna (3°) 14.07.1930
428 A Tarde (2°) 07.08.1930
429 A Infância Moderna 15-08 1930
430 O Escolar 15-08.1930 11.1940
431 Ginásio Arnaldo 1930
432 Revista da Universidade de Minas Gerais 1930
433 O Sino de S. Thereza 0101.1931 29.12.1940
434 Futebol 01.1931
435 A Bulgarinha 01.1931
436 Diário da Tarde (4°) 14.02.1931
437 Cidade Luz 15.02.1931
438 Boletim da Rotary Club 01.02.1931
439 3 de Outubro 20.04.1931
440 Liberdade (1°) 21.04.1931
441 Gazeta da Floresta 26.04.1931 30.07.1932
442 Cinc-Jomal (2 )
o
02.05.1931
443 O Irradiador 05 1931
444 Voz do Povo 06.1931 06.1942
445 Jornal... Eco 11.08.1931 26.08.1931
446 O Nosso Jornal 30.08.1931 05.1937
447 Minas Philatelica 08.1931
448 A Cidade 27.09-1931
449 Vida Irifanül 02.10 1931
450 Informador Com merda 1 18.10.1931
451 Jornal da Manhã (1°) 27.10.1931
452 Revista Universitária 11.1931
453 O Sino de São José do Calafate 1931 29-12.1940
454 Correio do Povo 26.01.1932 20.11.1933
iwcícsmòuco 55S

NP ORDEM JORNAIS E REVISTAS Publicação


Inicio Término
455 Anais de Direito 01.1932
456 gazeta universitaria 01.02.1932 1936
457 Colombina 07.02.1932 07.02.1932
458 U.E.C 02.1932
459 Collectaneas de Accordàos 19-03 1932 15.08.1936
460 Silhueta 22.03 1932
461 Brasilien Und Deutschland 20.05.1932
462 O Chronista 05-06.1932
463 O Sino de S. Francisco das Ciiagas 05-06.1932 29.12.1940
464 Cine-Jornal (3 ) o
25.09.1932
465 Faísca (1°) 09.1932
466 AMA 26.11 1932 01.1933
467 O Escoteiro 11.1932
468 A Opinião 23.01.1933 06.02.1933
469 UTLJ 25.01.1933
470 Revista do 5 Batalhão
o
01.1933 09.1933
471 Faisca (2°) 02.1933
472 RK.M. 13.031933
473 Voz do Instituto 28.03-1933
474 A Tribuna (4 ) o
11.04.1933 1946
475 O Fan 07-1933
476 Belo Horizonte 19.08.1933 1946
477 Asas 08.1933
478 Revista Médica de Minas 15.09.1933
479 surto 10.1933
480 A Verdade (2 ) o
10.1933 10.1933
481 Radio Revista ( I ) a
1933
482 Rex! 30.11.1933
483 Minas Ilustrada, (Ex-Social Revista) 01.1934
484 Manual de Jurisprudência 31.01.1934 03.1938
485 Boletim do Sindicato 01.1934
486 O Debate (2 ) o
14.03-1934
487 Mi-Caréme 31.031934 31.03.1934
488 Minas Medica 04.1934
489 O Ginasial 25.05-1934 25.05.1934
556 mnaiiio BÁ mm vfsfio HOWQHIL ws-mi

N ORDEM
8
JORNAIS E REVISTAS Publicoçõo
Início Término
490 Revista da U.E.C 05.1934
491 Hollywood 05.1934
492 O Semeador (1°) 03.06.1934
493 Revista RP. 01.10.1934 01.03-1935
494 Folha de Minas 14.10.1934
495 Folha da Tarde 26.11.1934 30.01.1935
496 Laminar 1934
497 O Diário (2 )
o
06.02.1935
498 O Bebê 23.02.1935
499 O Correio dos Estudantes 1935
500 Diário da Assembléia 04.04.1935
501 Cinco P'ras Dez 20.04.1935
502 Flâmula 04.1935 1943
503 Arquitetura (1°) 05.1935
504 Boletim da Ordem dos Advogados 06.1935
505 Record 18.08.1935 24.11.1935
506 Boletim Bibliograplüco 09.1935
507 CockTaü 05.10.1935 07.1936
508 Careõnlia 15.10.1935
509 Argus 22.10.1935 1939
510 Folha Universitária 01.12.1935 1939
511 Revista Azul 08.12.1935
512 Monlanheza 24.12.1935
513 Lux 1935
514 A Defesa 01.02.1936 28.06.1937
515 O Dia 21.04.1936 12.05.1936
516 Boletim Catcquetico 04.1936
517 Instituto Pestalozzi 0905.1936
518 A Lucta (livre) 31.05.1936
519 O Sino de S. Antonio 07.06.1936 29.12.1940
520 Itália 06.1936
521 Butína! 11.07.1936 011951
522 O Liberal (1°) 14.07.1936 1510.1936
523 Diário da Camara Municipal 28.08.1936
524 Revista do Commercio (2 )
a
08.1936
kmamnóaco 557

NP ORDEM JORNAJS E REVISTAS Publicaçõo


Início Término
525 Lux Et Vita 03.09-1936 03-09.1936
526 Álbum Revista 03.09-1936 03.09-1936
527 A Enfermagem cm Minas 03-09 1936 02.1938
528 A Inúbia 25-09-1936
529 O Esporte 19-10.1936
530 Alvorada 24.10.1936
531 Boletim Filatélico 12.1936
532 Revista Tributaria 12.1936
533 Anais da Faculdade de Odontologia e Farmácia 1936
534 Revista do [apartamento de Assistência aos Municípios 03.1937 091937
535 Revista da Produção 03.1937 08.1946
536 Revista Social Trabalhista 30.04.1937
537 Cacique 04.1937 04.1937
538 AÜanüda (l ) 4
05.1937
539 O Pandeiro 05 1937
540 Critica ( l )
c
15.07.1937 09.1945
541 Cruzada 07.1937 10.1937
542 É Assim que se Começa... 05.08.1937
543 Espumas 07.09.1937
544 Revista Comercial de Minas Gerais 09.1937
545 L'Arrotino Coloniale 11.1937
546 Mensagem 28.11.1937 01.01.1945
547 Memorias do Instituto Biológico Ezequiel Dias 1937
548 Metrópole 1937 06.1940
549 Gazeta de Decretos e Leis 01.1938 07.1938
550 Boletim da J.F.C 03.1938 06.1943
551 Vida 04.1938 04.1943
552
Boletim Brasileiro 05.1938 15.11.1940
553
Revista Mineira de Engenharia 05.1938
554
Magazine de Turismo 03-06.1938
555
O Espião 04.06 1938 04.06.1938
556
Cultura 07.1938
557
O Semeador (2°) 27.08.1938
558
Grifo 08.1938
559
Arvorada 03-09.1938 03.09.1938
558 UMtàHOÙi târtWà ûfSfiû mUIQHH: W5-I954

N" ORDEM JORNAIS E REVISTAS Publicoçõo


Infcío Término
560 O Académico (2 ) o
24.09.1938 09.1940
561 Gazeta Mineira 26.09-1938 1902.1939
562 Vida Nova (2 )
o
29 09.1938 22.02.1940
563 Revista de Identificação 09.1938 06.1942
564 O Odontólogo 10.1938
565 Cérebro 10.1938
566 Radio Revista (2 )
1
15.12 1938
567 Boletim do Departamento Estadual de Estatística 15.01.1939
568 Revista do Departamento de Estudos Económicos e Legislação Fiscal 02.1939 12.1939
569 O Que Ha 02.04.1939 02.04.1939
570 Minas Magazine, (Ex-Uapecerica) 04.1939
571 Tentativa 04.1939 10.1939
572 Minas Sporüvo 05.1939
573 Leitura 12.06.1939
574 Novidades, (Ex-Rádio Novidades) 05.1939
575 Minas Farmacêutica 07.1939
576 Boletim da Cooperativa Previdência 07.1939 07.1939
577 Alterosa 20.08.1939
578 Boletim da Associação de Assistência 08.1939 09.1940
579 Mineira 09.1939
580 Boletim da U.M.E. 10.1939
581 O Mensageiro da Luz 10.1939 02.1940
582 Revista do D.E.E. 12.1939
583 Oftalmos 1939
584 Síntese 1501.1940 31.08.1944
585 Boletim Fiscal 01.1940
586 Educando 02.1940
587 O Pequeno Semeador 16.03.1940
588 Era uma vez... 05.04.1940
589 O Sino de S. Ephigerüa 28.04.1940 29.12.1940
590 Cultural 06.1940 12.1940
591 O Microfone 01.07.1940 16.10.1940
592 Jornal do Estudante, (Ex-Folha do Estudante) 12.07.1940 08.1941
593 Universitário 24.08.1940 01.11.1940
594 Revista dos Constructores 08.1940
(momó&cõ 559

N" ORDEM JORNAIS E REVISTAS Publkoçõo


Inicio Término
595 Noticia Espirita 08.1940
596 Boletim Quinzenal do Comercio e do Trabalho 16.11 1940
597 O Contador 11.1940
598 Boletim da Sociedade Mineira de Medicina Veterinária 12.1940 12.1942
599 Arquivos Mineiros de Leprologia 02.1941
600 Revista Mariana 03-1941
601 OIPEEME 12.07.1941 07 09-1941
602 Minas Tênis 07.1941 04.1945
603 Consolação 07.1941
604 O Saci 08.1941
605 Boletim da Associação Comercial de Minas 10.12 1941 05.1952
606 Revista do Instituto da Ordem dos Advogados 12.1941
607 Sursum Corda 12 1941 12.1941
608 D.CE. 16.04.1942
609 Anuário da Cúria Metropolitana 04.1942 05-1943
610 O Proceder 15 06.1942 12.1943
611 O Rio Branco, (Ex-Vida Escolar) 03-1943
612 A Voz do Grêmio 06.1943 11.1945
613 Excelsior (2 )
o
31.07.1943
614 Voz Infantil 07 1943 06.1944
615 Vinculum Unitatis 07 1943
616 Geração 09.1943
617 O Grêmio Afonso Celso 09.1943
618 Juventude Mineira 09 1943
619 Minas Esportiva 11 1943 12.1944
620 Paysandú 02.1944
621 Tabela 26.03-1944 09 1945
622 Buletin 05-1944
623 Olimpica ( l )
1
05 1944 05 1944
624 Minas Jurídica 07.1944
625 Boletim do Clube dos Ferroviários 08.1944 09-1946
626 Arquivos da Escola Superior de Veterinária 08.1944
627 Acadêmico 05.09-1944 24.04.1946
628 O Estudante em Marcha 09.1944 09 1947
629 A Voz 09.1944
S60 lllHttíâlO U IMWNSà 0(8110 tiOmOHll: ws-mi

N * ORDEM JORNAIS E REVISTAS Publicoçõo


Intdo Término
630 A Voz do Internato 28.10.1944
631 Boletim da Matriz dos Sagrados Corações 12.11.1944
632 Terra de Santa Cruz 19.11.1944 25.12.1945
633 Nacional Bancária 20.12.1944 07.1945
634 Uberdade (2 ) o
12.1944 01.12.1945
635 A Faisca (2°) 04.03 1945 10.03-1945
636 Boletim Agrícola 03-1945 12.1946
637 J.O.CE 03-1945
638 Vitaminas... 21.04.1945 18.11.1947
639 Revista do CEO. 04.1945 02.1946
640 dx 21.05-1945
641 Atlântida (2 )
a
05.1945
642 Libertador 16.06.1945 06.10.1945
643 Revista Bancária 14.07.1945
644 Revista de Identificação e Ciências Conexas 23.07.1945
645 O Diário Esportivo 26.07.1945 28.11.1946
646 O Cadafalso 02.09.1945 02.09-1945
647 O Poder 18.10.1945
648 Revista do Instituto Histórico e Geográfico dc Minas Gerais 27.10.1945
649 Boletim Numismático 15.11.1945 07.1946
650 Minas Turfista 16.11.1945 27.09.1947
651 O Inconfidente (1°) 29.11 1945 29.11.1945
652 Diário da Justiça 14.12.1945
653 Edifício 02.1946 07.1946
654 Compilações 10.02.1946 10.02.1946
655 PH-7 21.03-1946
656 Canticum Novum 03-1946
657 Anuário Comercial e Industrial de Minas Gerais 03-1946
658 O Arauto (2°) 04-1946
659 Medicina e Farmácia 04.1946 07.1946
660 Revista de Minas (5 )
4 30.04.1946 04.1948
661 OTerrestrino 05-1946
662 Arquitetura e Engenharia 05-1946
663 A Lanceta 01.06.1946 13-07-1946
664 A Palavra 09.06.1946 14.12.1946
(mfomfcicô 561

N° ORDEM JORNAIS E REVISTAS Publicoçõo


Início Término
665 A Raposa 16.06.1946 01.07.1946
666 A Sogra 16.06.1946 09.08.1947
667 Vida Esportiva 10.07.1946 05.1950
668 O Veneno 20.07.1946 02.06.1950
669 Perspectiva 29.07.1946
670 Vozes da Enfermagem 07.1946
671 Resenha Esportiva 13.08.1946 25.12.1946
672 Od-e-Fá 23.08.1946
673 O Amadorista 26.08.1946 23.09-1946
674 A Montanha (2°) 22.09.1946 05.01.1947
675 Folha Esportiva (2 ) o
23.09-1946 16.12.1946
676 Arquitetura (2 ) a
09.1946
677 Renovação 10.1946
678 Teco-Teco 12.10.1946 01.11.1946
679 Campanha 04.11.1946 18.12.1946
680 Construindo 11.1946
681 Olímpica (2 )
a
16 11.1946 11.1949
682 Jornal do Povo (3°) 01.01.1947
683 Nação 01.01.1947 08.03-1947
684 Gazeta Popular 09.01.1947 23.02.1947
685 Montara Buheno 02.1947 06.1947
686 Üder 03.1947
687 Tribuna de Minas (1°) 14.04.1947 28.09,1947
688 Paisagem 31.05 1947 10.1951
689 O Combate 23.06.1947 25 11 1948
690 Dek 06.1947 12.1950
691 O Ferroviário 07.1947
692 Kriterion 07.1947
693 Paróquia 03.08.1947 17.08.1947
694 Panorama 08.1947 04.1949
695 Boletim do Departamento de Assistência aos Municípios 08.1947 12.1949
696 Medicina 08.1947 03-1948
697 A Tribuna (5 ) o
30.10.1947 27.04.1948
698 O Comerciário 10.1947 07.09.1948
699 O Ditador 05.11 1947
562 ílMtíW Bi mMi DfSftO HÕMOM: 1895-1954

N" ORDEM X)RNA1SE REVISTAS Publicocõo


Inibo Término
700 América 24.11.1947 01.1950
701 O Pirolito (2 )
o
12.12.1947 15.06.1949
702 Boletim Informativo (1°) 10.01.1948
703 Artes Gráficas 01.1948 12.1948
704 Boletim do Contabilista 31.03.1948 31.07.1948
705 Mensário Forense 05 05.1948
706 A Voz do Abrigo 31.05 1948 31.08.1948
707 Odonto-Literána 05.1949 01.1950
708 A Lira 22.06.1948 10.1953
709 Educação Sanitária 06.1948
710 Informador Esportivo 04.07.1948
711 Escola Rural 07.1948
712 O Gazeteiro 01.08.1948
713 15 de Maio 15.08.1948
714 Sinopse 30.08.1948
715 A Batalha 15.09 1948
716 O Turista 25.09.1948 02.10.1948
717 Correio de Minas 15.10.1948
718 PDC 25.10.1948
719 Gazeta Trabalhista 30.10.1948 01.10.1950
720 O Verbo Moço 10.1948 12.1951
721 Sarcoptes 05.11.1948
722 Acaiaca 25.11.1948
723 Gazeta Bancária 30.11.1948
724 Intercâmbio 01.12.1948 01.12.1948
725 Onde c Quando 18.12.1948
726 O Boletim 12.1948
727 O Tempo Magazine 15.01.1949 !
728 Boletim Informativo (2 )
o
31.01.1949
729 Senai de Minas Gerais 01.1949 08.1949
730 Folha Rural 25.02.1949
731 O Liberal (2 )
o
12.03 1949
732 Esfinge 14.03.1949 091949
733 Resenha Cinematográfica 02.04.1949 02.07.1949
734 Mackenzie 05.04.1949
totaamôm 563

NP ORDEM JORNAIS E REVISTAS Publicoçõo


Inicio Término
735 Vossa Senhoria 20.04.1949 25 12.1951
736 Libertas 04.1949 12.1950
737 Arquidiocesano 11.05 1949
738 Resistência 19.05.1949 13.05.1950
739 O Estudante de Comércio 05.1949 '
740 Bisturi 05.1949
741 Pau Nele 19.06.1949
742 Comprimido 06.1949
743 Diário de Minas ( 2 ) o
14.07.1949
744 O Inconfidente ( 2 )
o
07.1949
745 0 Esporte em Marcha 22.08.1949
746 Vigília 08.1949
747 O Trabalhador Gráfico 08.1949 08.1949
748 O Vagai ume 08.1949
749 Revista da Associação Médica de Minas Gerais 08.1949 I
750 Folha de Minas Esportiva 19.09 1949
751 Renovador 20.09 1949
752 Columbofilia 25.09 1949
753 O Ceapelista 25.091949
754 O Rádio 02.10.1949
755 O Saci ( 2 )
o
10.1949
756 Notícias Pancolor 10.1949
757 A Voz do Marconi 11.1949
758 Sesi 11.1949
759 Florilégio 20.12.1949 20.12.1949
760 O Campeão 12 1949
761 Tribuna de Minas ( 2 ) , (Ex-Minas Jornal e Jornal de Minas (3°))
o
29-12 1949
762 Jurisprudência Mineira 01.1950
763 Seara Juvenil 02.1950
764 A Luz do Mundo 02.1950 08.1950
765 Santa Helena 03 1950
766 Folha Infantil 04 1950
767 O Juvenil 05.1950
768 O Alterosas 01.06 1950
769 Diário da Municipalidade 05.06.1950 12.1951
564 ummioõi fmwá ofsíto HOMOM: ms-m4

NP ORDEM JORNAIS E REVISTAS Publicocõo


Início Término
770 O Pão de Açúcar 13-06-1950
771 Folíia Ferroviária 23-07.1950
772 Radar 01.08.1950
773 Anchieta 08.1950
774 Boletim do Conselho 08.1950 10.1950
775 Voz da Criança, (Fx-Abelha Operária) 08.1950
776 A Luta Operária 29.09-1950
777 Vida Industrial 10.1950
778 Diretório Acadêmico 10.1950
779 Minas Clube 11.1950 11.1950
780 Inúbia 12.1950
781 MUXÜM 09-01 1951
782 A Cobra Fumando 31-01.1951 07.1951
783 Vocação 01.1951 08.1951
784 Revista Mineira de Contabilidade 02.1951
785 O Gráfico 30.06.1951 30.06.1951
786 United Voice 06 1951
787 Polegada 08.1951
788 Tribuna Bancária 08.1951
789 Boletim Informativo (3 )
o
21.10.1951
790 O Kilowatt 10.1951 04.1952
791 O Grito 01.11.1951 15.12.1951
792 Pampulha 10.11.1951
793 Minas Agro-Pecuária 11.1951
794 Riqueza 11.1951 10.1952
795 Jornal UPC 11.1951
796 Ox)peramÍnas 12.1951
797 Radar Esportivo 1301.1952
798 Revista da Faculdade de Ciências Econômicas 01.1952
799 Binómio 17.02.1952
800 Horizonte 10.03 1952
801 Jornal de Matemática e Física Elementares 03.1952
802 Jornal da Manhã (2°) 01.05 1952 31.05 1952
803 Frente Trabalhista 13 05 1952 1307 1952
804 Minas Católica 05.1952 05.1952
bmaoHotó&co 565

N* ORDEM JORNAIS E REVISTAS Publicoçõo


Ink» Término
! Tribuna de Minas Esportiva 26.05-1952
O Sandoval de Azevedo 06.1952
Mensagem Econômica j 06.1952
Tração e Força ; 06.1952 06.1952
O Debate (3 )
o
O7.07.1952
:
11.08.1952
Minas Agrícola (2°) ; 07.1952
A Semana Esportiva 27.08.1952
Crítica (2 )
o
30.08.1952
Denúncia 08.1952
Boletim Informativo (4°) 01.09-1952
Cenário 1509 1952
Minas Forense 10.1952
Face 22.11.1952
Senac Mineiro 11.1952
A Verdade (3 ) o 11.1952
Cinema 12.1952
Vida dos Municípios 12.1952 12.1952
Cinerama 12.02.1953
A Voz do Gráfico 02.1953
Anuário de Belo Horizonte 01.05.1953
A Enigmática 09.05.1953
CEJ 10.05 1953
Jornal do Mercado 10.05.1953
Notícias AEC 05.1953 08.1953
Sinfonia 05.1953
rr 01.06.1953
O Segredo 01.06.1953
O Lavourense 06.1953
Minas em Foco (2°) 07.1953
Correio do Dia (2 ) o
01.07.1953 21.10.1954
Jornal do Foro 09-07.1953
Trânsito 16.07.1953
16.07.1953
Roteiro do Comércio
07.1953
Debate Livre
08.1953
O Pisca-Pisca
566 Sá lârUHSá 0( BUO HOUIONU. Í895-Í9S4

ÍNDICE ONOMÁSTICO ALMEIDA, Tomás de , 702; ANDRADE, Cleiber, 783;


ALMEIDA, Vítor Coelho, 262; ANDRADE, Danilo, 738;
ABRANCHES, Mauro Matos, 564; ALPHONSUS, João, 266; 281, 300; ANDRADE, Djalma, 209; 260; 273;
ABREU, Fernando Mello, 608; ALPHONSUS, Nazareno, 548; 281; 286; 333; 459; 569;
ABREU, Maurício Mello, 677; ALVARENGA, Beatriz Gonçalves, ANDRADE, Donato, 015;
AGUIAR, Irene Netto de , 611; 801; ANDRADE, Fábio, 512;
AGUIAR, Omar, 349; ALVARENGA, J. B., 479; ANDRADE, Hugo, 097;
AGUIAR, Roberto Pinto, 768; ALVARENGA, Otávio, 653; : ANDRADE, Martins de, 061,
ALBINO, Washington, 535; 807; ÁLVARES, Alcy, 773; ANDRADE, Moacir, 288; 348; 403;
ALBUQUERQUE, Cavalcanti de, ALVES, Antônio, 296, 507; 558;
196; ALVES, José Diniz, 452; 468; ANDRADE, Moacir M. 613,
;

ALBUQUERQUE, Newton Xavier, ALVES, Joào Luís, 012; 083; ANDRADE, Renato Elói de, 421;
701; ALVES, José Guimarães, 558; 834; ANDRADE, Rodrigo de Mello
ALEIXO, António, 249; 300, ALVES, Leopoldo Rodngues, 286; Franco, 694;
ALEIXO, Helton Brant, 552; 643; ALVES, Pedro T, 311; ANDRADE, Walter, 653;
ALEIXO, Pedro, 376; ALVES NETO; 284; ÂNGELO, Wilson, 539; 790;
ALEMAR, I>ario de, 298; ALVIM, Geraldo, 494; 834; ANJOS, Ciro dos, 384; 421; 479;
ALENCAR, Mcnton de, 157; ALVlM,Julinda,421; ANTUNES, Francisco, 834;
ALESSANDRINI, Mário, 520; ALVIM, Marcelo de Faria, 483; ANTUNES, J. Pinto, 011;
ALKIMIM, Estanislaw, 753; ALVIM, Sócrates, 421; APGAUA, Guilherme, 768;
ALKIMTN, Jose Maria, 365; 384; 474; ALVIM, Uriel de Resende, 491; APGAUA, Paulo, 738;
ALMADA, Isaias do V., 766; AMADO, Milton, 546; 669; AQUINO, AugustoJ., 790,
ALMEIDA, Abílio Lopes de, 426; AMARAL, 537; AQUINO, Hudson Andrade, 710;
ALMEIDA, Airton do Nascimento, AMARAL, Alexandre Gonçalves ARANTES, Euro Luiz, 799;
783; do, 560; ARANTES, Ramos, 206; 238; 388;
ALMEIDA, Daniel de, 543; AMARAL, Aloísio Campos do, 752; ARAÚJO, Cândido de, 002;
ALMEIDA, Euclides de, 512; AMARAL, Campos do, 099; 145; ARAÚJO, Gastão da Silva, 788;
ALMEIDA, Gaspar de, 688; AMARAL, Josué do, 776; ARAÚJO, J. C. Irineu de, 437;
ALMEIDA, Joaquim Brum de, 824; AMARAL, Luís Ferraz do, 671; ARAÚJO, Jener José de, 836;
ALMEIDA, José de, 762; AMARO, Aristeu, 300; ARAÚJO, José, 375;
ALMEIDA, L. Nobre de, 541; ANASTASIA, Edda, 708; ARAÚJO, Jose Oswaldo de, 012;
ALMEIDA, \jevi de, 690; ANASTASIA, Luís, 505; 510; 118; 127; 159; 162; 186; 202;
ALMEIDA, Martins de, 331; ANDRADE, Alderico, 264; 281; 283; 648;
ALMEIDA, Mauro Antônio Albino ANDRADE, Carlos Drummond de, ARAÚJO, Narciso Lara de, 165;
de, 806; 281; 283; 331; 421; 460; 479; ARAÚJO, Plácido Correa de, 600;
ALMEIDA, Romeu, 362; 507; ARAÚJO, Wilson C, 597;
ALMEIDA, Sidney, 740; ANDRADE, Celso A, 6l6; ARAÚJO NETO, J. G. de, 690;
fmtCf SHOMÁSfKÕ 567

ARCÍSIOJ.,452; AZEVEDO JÚNIOK, José Maria BARRETO, Heraldo, 065 ; 089;


ARINOS, Afonso, 153; Teixeira de, 001; 002; 005; 147; 166;
ARMANFLLI, Wellington, 696; 012, 014, BARRETO, Mário Augusto, 816;
ARMOND, Honório, 273; BABO, Sandoval, 497; BARRETO, Nelson Camargos, 608;
AROEIRA, Bernardo, 153; BADENES, Vicente, l6l; BARRETO. Osvaldo, 094,139;
AROEIRA, Luís Carlos Dias, 776, BAETA, Antônio L. R., 672; BARRETO, Otávio, 096;
AROEIRA, Luís Duarte de Paula, BAHIA, Almir Pereira,819, BARRROS, Ademar F. de, 578;
664; 684; BALENA, Alfredo, 221; 419; BARROS, Alípio Gonzaga, 262;
ASSIS, Cícero Patrício de, 702; BAN, Américo, 418; BARROS, Álvaro de, 266;
ASSIS, João Batista Lopes de, 522; BANDUCCI.6,214; BARROS, General de, 599;
ASSIS, Raimundo Silva de, 505; BARACíIO, Aderbal de Oliveira, BARROS, Dário Leite de, 142;
510; 552, BARROS, Geraldo Mendes, 479;
ASSUNÇÃO, Cyr Assis, 560; BAR ACHO, José Alfredo, 6l6; BARROS,J.C.,004;
ATAÍDE, Walter, 803; BARBI, Humberto Agrícola, 608; BARROS, João de Araújo, 649; 834;
780; BARROS, Sizenando de, 107;
AVELAR, Clemente de, 298;
BARBOSA, Aquiles, 258, BARROS, Zózimo Cabral de, 796;
AVELATO, Francisco, 171;
BARBOSA, A. L, 357; BARRROS JÚNIOR, Sabino, 011;
ÁVILA, Afonso, 783;
BARBOSA, Júlio, 6l6;
ANAD, Nagib, 742; 012;
BARBOSA, Juscelino, 376;
AURICHIO, Waldivim, 831; BARTELI,Gelso,811;
BARBOSA, Maria Lúcia Azevedo,
AVELAR, Lucídio, 266; BARTOLOTA, José;
806;
AZEREDO, Renato, 592; BASTOS, Aureliano Tavares, 488;
BARBOSA, Odilon, 635;
AZEREDO NETO, 141; BASTOS, Clenório, 375; 380,
BARBOSA, Orestes Dinis, 313;
AZEVEDO, Djalma Lourenço, 686; BASTOS, Délio Junqueira, 672;
BARBOSA, Rómulo, 672;
AZEVEDO, Fernando, 202, BASTOS, Sinésio, 776;
BARBOSA, Rui Ferreira, 661,
AZEVEDO, Francisco Bressane de, BATISTA. Wilson, 510;
BARBOSA, Zacarias Oliveira, 608;
286; BAUMGRAT2, Dclauro de Oliveira,
780,
AZEVEDO, Geraldo Afonso 720,
BARBOSA NETO, Manuel, 528;
Mendonça de, 633; BARCELOS, Milton, 114; BAUMGRATZ, Dclcides de
AZEVEDO, Joaquim de, 172; BARCELOS, Edelweiss, 507; Oliveira;
AZEVEDO, José Afonso Mendonça BARCELOS, Temistocles; BELEZA, Oloniel, 333;
de, 113; BARRA, Juraci, 498; 512; BELGA, Israel Franco, 236; 254;
AZEVEDO, Josias de, 053; 061; BARRETO, Abílio, 056; 080; 202; 271; 295, 301;
AZEVEDO, Mário de, 202; 460; BELO, Josafá, 060; 064; 283;
AZEVEDO, Sandoval Soares de, BARRETO, Adamastor, 412; BELO, Paulo Olímpio, 478;
151; BARRETO, Benito de Lima, 800; BENEDITO, José, 495;
AZEVEDO, Vasco, 099; BARRETO, Dalva; 658; BENIGNO. Marçal, 169;
568 HMlÁtlODÂ IMPtfNSi DF BFlõ HQMIQNIF: 18951954

BENTES, A, 719; BRAGA, Wilson Catete, 823; BRENER, Zigman,721;


BERALDO, João Tavares Correia, BRAGA JÚNIOR, J. F.,689; BRESSANE, Francisco, 083;
159; BRANCO, Wilson Castello, 625, BRESSEN, Paulino, 587;
BERNARDES, Artur da Silva, 009; BRANDÃO, Alvaro, 155; BRITO, Augusto de, 153;
BERNARDEZ, Manuel, 153; BRANDÃO, Ataliba, 014; BRITO, Sebastião de, 76l;
BERN1S, Ney Octaviani, 762; BRANDÃO, Carlos F, 751; BRUNO, Xavier, 411 ¡459;
BERTELLI, Gilson, 573; BRANDÃO, Carlos 0 , 6 7 2 ; BUENO, A. L. Pimenta, 221;
BESSA, Luís, 494; BRANDÃO, Célia, 604; BUENO, Wandyr Teixeira, 790;
BHERING, Mário, 171; BRANDÃO, Felipe Silviano; 032; BURATO, 339;
BICALHO, Blair Chagas, 570; 155; BURNIER, César, 558; 592;
BICALHO, Maurício Chagas, 624; BRANDÃO, Fernando Soares, Oól; CABERNAT1, Davi, 675;
BICALHO FILHO, Edmundo, 313; 140; CABRAL, Moacir, 264;
BILAC, Olavo, 153; BRANDÃO, João Lintz, 825; CAIRO, Renato, 619; 620; 667;
BIQUE, Alan, 666; BRANDÃO, José, 294; 696;
BIRCHAL, Hennio Morgan, 604; BRANDÃO, Ondina do Amaral,
CAIXETA, Maria Elmira, 597;
BITTENCOURT, José Alves da 586;
CALAZANS, João, 694; 812;
Silva, 612; BRANDÃO, Saul do Prado, 459; 515;
I CALAZANS FILHO, José, 660;
BOAS, José Ramos Villas, 819; BRANDÃO, Wagner, 801;
\ CALDEIRA, Olímpio Neto, 054;
BOECHAT, Newton, 764; BRANDÃO, Wellington, 209; 283;
BOLÍVAR, Arduíno, 012; 202; 281; 300; CALMON.João, 376;
648; BRANDÃO FILHO, Júlio Bueno, CÂMARA, Andrade, 384;
014; CÂMARA, Branca Sette, 407;
BOLTSHAUSER, João, 300; 421;
424; BRANQUINHO, Beatriz Maria, 502; CÂMARA, J. R. Sette, 363; 367;
BONCOMPAGN1, Giulio; 026; 045; BRANT, Armando Caldeira, 400; CÂMARA FTLHO.J Sette,608,
048; 340; 387; BRANT, Augusto Mário Caldeira, CAMARA NO, Maria Carmem, 708,
BONFIM JÚNIOR, Orlando, 682; 250; | CAMARÃO,JoãoUchôa,701;788,
BOMFÁCIO.José, 745; BRANT, Celso, 593; 688; 722; :
CAMATO, WALTER, 808;
BORGES, Araci, 448; 823; BRANT, Cícero Arpino Caldeira, CAMELO, João Elói, 003; 039; 044;
BORGES, Ivan, 685; 018; 061; 092; 118;
BORJALO, 660; 792; BRANT, João Edmundo Caldeira, ! CAMELO, Porfírio, 168; 201; 224;
BORSETI, Felipe; 266; 404; 459; CAMERA, Enéias, 420;
BOTELHO, Cândido José da Silva, BRANT, Juarez, 355; 459; CAMILLO, João, 558;
038; BRANT, Moacir Pimenta, 505; 510; CAMIIJ.O FILHO, 202; 209;
BOUÇAS, José, 161; BRANT, Oduvaldo, 127; 161; 201; CAMPISTA, Rui, 062;
BRAGA, Alexandre, 359; BRANT, Sílvio, 355; CAMPO LINA, Raimundo, 396;
BRAGA, Belini Florêncio, 741; BRASIL, Batista, 142; 558; CAMPOS, Abelardo H., 412;
BRAGA, Newton, 460; BRASIL, Hacsserre, 274; CAMPOS, Francisco, 142; 421;
IWKf OHOUÍVKO 569

CAMPOS, Francisco Luís da Silva, CARMO, Barros do, 569; CASTRO, Afonso de, 569;
152; CARNEIRO, Alberto, 691; 171; CASTRO, Antenor de, 334;
CAMPOS, Hipólito de Oliveira, CARNEIRO, Januário, 667, 681; CASTRO, Benjamim de, 379;
262; 700; 760; 779; CASTRO, Éden, 788;
CAMPOS, Ivar Vieira, 798; 819; CARNEIRO, Tomás, 188; CASTRO, Francisco de Assis, 432;
CAMPOS,J. A. da Sirva, 421, CARNEIRO FILHO, J. J., 598; CASTRO, José de Almeida, 376;
CAMPOS, Joaquim, 477; 512; 579; CARONE, Ibrahim, 300; CASTRO, José Elesbão de, 632;
CAMPOS, Letícia Chaves, 586; CARSALADE, J. W., 558; 669; CASTRO,JoséG.,767;
CAMPOS, Mário Mendes, 266; 273; CARUSO, Vicente, 483; CASTRO, Miranda e, 512; 540; 577;
419; CARVALHO, Antunes, 813; CASTRO, Noraldino de Mello, 584;
CARVALHO, Caio M. Franco, 687; CASTRO, Olinto Orsini de, 249;
CAMPOS, Marques, 413;
CARVALHO, Cid de, 539: 313;
CAMPOS, MJton, 226; 281; 421;
CARVALHO, Cipriano de; 153; CASTRO, Vera, 783;
CAMPOS, N P , 666;
CARVALHO, Daniel de, 202; CASTRO, Walporé de, 362;
CAMPOS, Olavo Jardim, 432;
CARVALHO, Elói, 223; CASTRO, Wcnio Balbino de, 831;
CAMPOS, Osvaldo da Motta, 627;
CARVALHO, Ferreira de. 012; CATÃO, Fduy, 598;
CAMPOS, Sandoval, 157; 187; 207,
! CARVALHO, F. Ribeiro de , 126; CATÃO, Guaraci, 726;
228; 237; 460; CARVALHO, Helvécio Ferreira de, CATÃO, Ruy, 810;
CAMPOS, Sebastião Marégola, 468;
619; CAVALCANTE, Santos Ferreira, 416;
490; 524; CAVALCANTI, Alberto, 488;
CARVALHO, J. Baeta de, 649;
CANGADO, Agenor Lopes, 659; CAVALCANTI, Carlos L., 763;
CARVALHO, João Luís de, 702,
CANÇADO, José Maria Lopes, 624; CAVALCANTI, Dorothy L. 763;
CARVALHO, Orlando Magalhães,
CÂNDIDO, Assis, 118; CAVALCANTI, Luís, 279;
011; 460; 695; 834;
CANEDO, Gregoriano, 3 3 1 ; 376; CAVALCANTI, Rodolfo, 188;
CARVALHO, Paulo, 333;
CANEDO, Pio Soares, 427; ' CARVALHO, Romeu de, 721; CAVALIERI, Newton, 582; 608;
CANEDO, Rui, 386; '. CARVALHO, Walter P. de, 667; CELSO, Lúcio, 660;
CAPANEMA, Gustavo, 460; . CASASANTA, Mário, 011; 421, 507; CERQUEIRA, Edson, 492,
CAPPIELO, Vincenzo, 317; 520; 546; 558, 569; 692; 694; CERQUEIRA, Ernesto, 018, 154;
CARAM, Abraham, 490; . CASASANTA, Manuel, 648; 175; 201 ; 202;
CARAN, Antônio, 792; . CASASANTA, Simão Pedro, 646; CERQUEIRA, Leôncio, 210;
CARDOSO, Augusto, 688; ; CASSÃO, Leopoldo, 008; CERQUEIRA, Levi, 132; 204; 210;
CARDOSO, F.S., 827; 1
CASSETE, Murilo, 658; CERQUEIRA, Luís Ernesto de; 210;
CARDOSO, João Batista, 702; CASSIMIRO, Vicente, 473; CÉSAR, Benjamim Ramos, 136;
CARDOSO, Osias E, 690; I CASTANHEIRA, Antônio A, 751; 154; 157; 172; 175; 326;
CARDOSO, Pedro Vicente, 672; í 778; CESAR, Guilhermino, 401, 421;
707; j CASTANHEIRA, SDvio, 708; 460; 479; 497; 507; 520; 546;
CARDOSO, Wilton, 692; :
CASTELO, Augusto Viana de, 046; CESAR JÚNIOR, 360;
570 tmtíiilO Bi IMftMi BfBfiO Wf/M/f: 1895-1954

CHAGAS, O., 231; CORREIA, Maria do Céu, 417; COUTO, Augusto, 648; 700
CHAGAS, Paulo Pinheiro, 478,486; CORREIA, Oscar Dias, 722; COUTO, Júlio Pires do, 368;
CHAGAS, Zcmbla Pinlieiro, 586; CORREIA, Paulo Dias, 722; COV1ERE, Enoré, 214; 343;
CHALUP, Miguel, 476; CORTES, Elói, 023; CROSLAND, D. F, 258;
CrlATEAUBRIAND, Oswaldo, 376; COSTA, Afonso, 209; CRUZ, A, 312;
CHAVES, Carlos, 556; COSTA, Aguinaldo, 219; CRUZ.J. Fernando, 719;
CHAVES, Guaraciaba, 597; COSTA, Aníbal Bonifácio da, 655; CRUZ, Milton Medeiros, 399;
CHAVES, Hermenegildo, 384; 4Ó0; COSTA, Antônio Brasiliano da, 558; CRUZ, Roberto da, 217;
CHAVES, Joào, 201; 688; CUBA, Mansur, 687;
CHAVES, Mauro,. 602; COSTA, Borges da, 221; CUNHA, Aécio FERREIRA da, 793;
CHAVES, Pedro Gonçalves, 006, ' COSTA, Edson Bonifácio, 476,761, •- CUNHA, Fernando Pinto da, 806;
Cl N A W , Costa, 448, COSTA, Ferrando Dias, 616; CUNHA, Lcontina.221;
CHJAVONT, Maria, 788; : COSTA, Geraldo Teixeira da, 545, CUNHA Maria Luísa de Almeida, 586;
CIRILO, 537; 468, 558; . CUNHA, Roberto de Almeida, 432;
CLARK JÚNIOR, 138; COSTA, Henrique Lima da, 262; CURYJ. Lopes, 354; 370;
CMELKA, Leopoldo, 418; ' COSTA, Jose, 450, CURY, João Jorge, 503;
COELHO, Copérnico Pinto, 243; COSTA, José Maria Monteiro, 697; DABÉS, Nelson, 445;
284; 648; COSTA, José Miranda, 552; DABUS, José Carlos, 766;
COELHO, Geraldo Dias, 539; COSTA, José Sátero, 691 ; D'ALENQUER, Tomás, 245,
COELHO, Geraldo G. Nunes, 437; COSTA, Leandro Castilho de Moura, DAMACENO, Orestcs Fraga, 466;
COELHO, José Severiano 012; D'AMICIS, Genaro, 701,
Machado, 062; COSTA, Marta A, 513; D'ANGELO, Antônio, 387;
COFJ.HO, Olegário Dias, 093; 104, COSTA, Pinheiro, 512; D'ANGELO, Domingos, 476;
UB-, COSTA, Silas Augusto, 732, O ANTAS, Paulo, 456,
COELHO, Rafael Caio Nunes, 427, COSTA, Silva, 745, D"ASSL'NÇÀO, Herculano T., 229;
COELHO FILHO, Joaquim, 264, COSTA, Sílvio, 792, D'AVE LAR, Romeu, 265, 279;
COELHO JÚNIOR, Diderot, 456; I COSTA , Vasconcelos, 761 ; • D'AVTLA, Afonso Celso, 666;
COELHO JÚNIOR, J., 216; !
COSTA, walcternar de Oliveira, 107; I D'AVIIA, Celso, 171; 172,
COIMBRA, João Stocker, 066; 069; I COSTA FILHO, 745; D'ÁVILA, Hugo, 360; 382;
COLEN, Maria José, 468; COSTA JÚNIOR, 111; 150; 157; 597; D'ÁVILA, Paulo, 242;
COMINI, José, 655, COSTA NETO, Pedro, 740; DAVIS, Otaviano, 300;
CONCEIÇÃO, 248; COTTA, José de Araújo, 619; 645; DE MARCO, Armando, 560;
CONTINENTINO, Nícias, 488; COUIINHO, Antônio Carlas de DEI JTNO, Aldo, 143; 171; 283; 399;
CORDEIRO, CJarimundo, 327; 347; Azeredo; 664; 684; DFLPINO, 512;
CORDEIRO, D'Alva, 171; , COUTINHO, Heitor, 653; DELPINO JÚNIOR, 421; 479; 558;
CORDEIRO, Isidoro, 360; I COUTINHO, Luís de Azeredo, 685; . DEODATO, Alberto, 011; 348;
CORREA, Hiran dos Reis, 608; 780; COUTO, Alair, 700; • 396; 479; 558; 569; 580;
êmomís/B 571

DESÍUO, 829; DRUMMOND, Magalhães, 012; FALFJRO, Zilka M, 839;


D ES LANDES, Francisco Antônio, 279; 300; 423; FARHAT, Issam, 720;
029; 344; DRUMMOND, Olavo, 022; ! FARIA, 792;
DETALONDE, Eugênio, 184; 202; DUARTE, A. Teixeira, 109; 209; FARIA, José Cupertino de, 562;
205; DUARTE, Antônio Edílio, 794; FARIA, Nelson, 273;
DEU DOPPER, Henrique, 175; DUARTE, Columbano, 175; 286; FARIA, Raul de, 136; 154;
DIANA, Getúlio, 831; . DUARTE, Epaminondas, 531; FARIA JÚNIOR, Leão de, 358;
DIAS, Aguiar, 369, DUARTE, José Fonseca, 732; FARINHA, José Egídio, 687;
DIAS, Flávio de Salles, 713; DUARTE, Romero Rotier, 230; FARNESE, Gustavo, 201;
DIAS, Francisco, 772; DUMANOIR, André, 329; 333, FEITOSA, Miguel, 832;
DIAS, Francisco Martins, 001; DUTRA, Joaquim H, 825; FELICÍSSIMO, Alfeu, 421;
DIAS, Maria José Alkimim, 708; DUTRA, Osório, 171; FELICÍSSIMO, Juarez, 421,460;
DIAS, Guilherme, 033; DUTRA, Waltencyr, 800; FELICÍSSIMO, Milton, 287;
DIAS, Júlio, 345; DUTRA FILHO, Aimoré, 640; FELICÍSSIMO, Raimundo N-, 025;
DIAS, Mário, 012, 439; 472; DUVAL, Guerra, 046; FERNANDES, Clemente Medrado,
DIAS, Mário de Carvalho, 802; ENRICH, Osvaldo, 569; 273;
DIAS, Nicanor, 412; EPPENSTEIN, WÜly, 341; FERNANDES, Francisco, 540; 602;
DIAS, Paulo, 658; ERNESTO, Bento, 039; 283; 792;
DINIS, Erotides, 313; ERNESTO, Pedro Paulo, 653; FERNANDES, Gastão, 490;
DINIS, Valdemar, 412; ERNESTO JÚNIOR, Bento, 014; FERNANDES, Magno, 723;
DINIZ, Rui, 790; 570; FERNANDES, Otavianojosé, 6 5 1 ;
DINIZ FILHO, Henrique, 468; ERSE, Gustavo, 161; FERNANDES, Sílvio José, 448;
DOMINICIS, Cláudio de, 572; ESPECHTT, Lindolfo, 412; FERNANDES, Virgílio Rosa, 313;
DONAGEMMA, Estélio Orlando, ESPECHIT, Vianna, 541; FERNANDES FILHO, Félix, 638;
697; ESTEVES, Antônio Viçoso Horta, 660;
DONATI, Donato, 021; 379; FEROLA.José, 488;
DONATO, Messias P, 565; ESTEVES, Januário, 347; 397; 423; FERRAZ, Fausto, 196;
DORNAS, João, 414; 485; FERRAZ, Luís, 737,
DORNAS FILHO, João, 283; 348; ETIENNE FILHOJ. 546, 571; 601; FERREIRA, A-Paula, 375; 487;
401; 460; 507; 558; 569; 660; 601; FERREIRA, Adélio Gomes, 608;
DORNELLAS, Edson, 769; FABREGAS, Ismael de Oliveira, I FERREIRA, Alcides Batista, 105;
DOURADO, Autran, 816; 569; FERREIRA, Jacinto Marcelino, 802;
DOURADO, Valdomiro Autran, FABRINO, J., 193; FERREIRA, Lúcia, 656;
653; FAGUNDES, Cecílio, 557; 580; FERREIRA, Newton de Paiva, 330;
DOYLE, Fábio Proença, 697; FALABELL, Nicolau, 570; 376; 436; 515;
DRUMMOND, Amaro Horta, 024; FALCI.José, 200; FERREIRA, Paulo Pinto, 817;
171; 172; I FALCI, Renato, 807; FERREIRA NETO, 592;
572 IIMBÍBIO BA làttfHSA Bf ¡ftO HOBIlQHIf: 1895-1954

FIGUEIREDO, Heli Duarte, 489; FRANZEN, Ismael, 006; 1


GOMES. Francisco A. de
FIGUEIREDO, Jacksori de, 541; FREIRE, Jurandir, 258; ; Magalhães, 546; 582;
FIGUEIREDO, João Kubitschek de, FREITAS, 792; : GOMES, Francisco S. Magalhães,
676; FREITAS, Jorge Lopes de, 808; 460;
FIGUEIREDO, Wilson, 6 l 6 ; 653; FREITAS, M. A. Teixeira de, 300; ; GOMES, José Bezerra, 330; 479;
750; FREITAS, Plínio de, 307; ; GOMES, José Lucas de
FIGUEIREDO, Wilson Augusto de, FREITAS, Raimundo de, 337; Vasconcellos A, 613;
642; FREITAS, Saturnino R. de, 732; , GOMES, José Maria, 587;
FILGUEIRAS, Carlos, 539; 566; FREITAS, Tomé de, 135; GOMES, Juaracei Barros, 6l6; 617;
FLECHA, Anüdoro Arco e, 531; FREITAS, Walter de, 762; GOMES, Lauro Vidal, 544;
FLEMING, J- Borges, 178; FREYRE, Gilberto, 694; . GOMES, Undolfo, 154;
FLEURY, Leopoldo, 536; FRIEIRO, Eduardo, 304; 432; 479; : GOMES, Osvaldo, 133;
FLEURY, Sabino Brasileiro, 371; 479; 506; 692; '. GOMES, Paulo, 528; 593;
536; FULGÊNCIO, Tito, 083; :
GOMES, Shakespeare, 503;
FLORESTA, Paulino, 717; FURST, Osvaldo, 201; i GOMES FILHO, José, 490;
FONSECA, Ana, 417; FURTADO, Afrânio Vieira, 777; GONÇALVES, Ernesto, 4l6;
FONSECA, Danilo Ferreira, 832; FURTADO, Pedro Dutra, 416; GONÇALVES, Roberto, 528;
FONSECA, Edmur, 653,800; FURTADO, Tancredo A, 665; GONDIM, Hugo Gouthier e
FONSECA, Getúlio da, 149; GAETANI, Paulo, 640; Oliveira, 330;
FONSECA, José Eduardo da, 279; GALVÃO, Roberto A, 558; 640; GONTIJO, Hugo, 655;
281; 300; GAMA, Carmo; 153; GONTÏJO, Maria Helena, 656;
FONSECA, Juscelino Dermeval, GAMA, Züda.417; GONTIJO, Paulo Macedo, 807;
535; GASPARINI, Américo, 318; GONZALEZ, Cândido Ubaldo, 698;
FONTES, Miguel, 790; GENESCO, 209; 660; GORCE1X, Henrique, 153;
FORTINI, Ricardo, 330; GEORGI, J , 175; I GOYATÁ, Célio, 479; 624; 798;
FOSCOLO, Avelino, 283; GIL JÚNIOR, 423; ' GRANADA, Jarbas Carneiro, 832;
FOU1JCES, Edward, 622; GODÓI, Mauro, 604; GUALBERTO, Alberto da Sirva, 549;
FRANÇA, Oswaldo, 406; GODÓI, Romeu Moreira de, 509, GUARANI, Noronha, 012-, 056;
FRANÇA JÚNIOR, Américo, 400; GÓES, Carlos, 142; 171; 202; 266; GUEDES, ManuelJ.,724;
FRANCK, Roberto, 669; 281; 300; GUERRA, Nilo, 209;
FRANCO, Afonso Arinos de Melo, GOLGHER, Isaías, 838; GUERRA, Rubens, 242;
376; 479; 494; 694; GOMES, Antônio Barroso, 691; GUIMARAENS, Alphonsus de, 046;
FRANCO, Augusto, 064; GOMES, Arquelào da Silva, 294; 142; 209; 273;
FRANCO, Caio de Melo, 209; GOMES, Carlos S.,441; GUIMARAENS, José Alphonsus de,
FRANCO, Cícero, 552; GOMES, F.C, 248; 535; 807;
FRANCO, João Huniade de Melo, GOMES, Fábio Lucas, 753; GUIMARAENS, Nazareno
062; 100, GOMES, Fernando Magalhães, 498; Alphonsus, 582;
tottoimisim 573

GUIMARÃES, Anchieta, 636; HENRIQUES FILHO, Ely Doval, JORGE, Lourenço, 706;
GUIMARÃES, Antônio de Castro, 666; JOVIANO, Artur, 034; 055;
740; HENRIOT, Raul, 440; LABARRERE.J.,357;
GUIMARÃES, Arcângelo, 046, 202; HENRIQUES, Etervino Tibúrcio, I ACER DA, Miguel Pereira de, 597;
209; 300, 499, IACORTE, Benedito, 808;
HENRIQUES, Lidio Diniz, 803; LAGES, Afonso Teixeira, 816;
GUIMARÃES, Artur, 060; 432;
HENRIQUES, Waldemar Diniz, LAGES, Júlio A., 491;
GUIMARÃES, Canuto, 316;
803, LAGO, Ataliba, 277; 278;
GUIMARÃES, Darcy Mumz, 580;
HERMANY, Hilda Oliveira, 502; LAGO, Ramon, 688;
GUIMARÃES, Edgard, 358; 409;
HERMETO, Honório, 553; LAMOUNIER, Newton, 456,
GUIMARÃES, Fernando Emiliano,
HERMÓGENES, Luís, 265, LANA, João Bosco Cavalcanti, 655;
793; 740;
HORTA, Antônio Carlos, 599;
GUIMARÃES, Honório, 268; 314,
HORTA, Cid Rebello, 762; 777; LANA, José Dias, l6l; 167; 189;
GUIMARÃES, Horácio; 036; 046;
HORTA, Jair Rebello, 571; 660; LAPFRTOSA, Mariza, 733;
135; 193; 283;
HORTA, Lauro, 313; LARANJA, Cláudio;
GUIMARÃES, Ivahy, 746, HORTA, Melquíades Lílrano, 416; LAS CASAS, Álvaro de, 541;
GUIMARÃES, Pedro P^mardo, 030; HORTA, Onofre Rebelo, 468; 479; LAS CASAS, J., 356;
054; 351; 460; HORTA JÚNIOR, Gouveia, 27; LEAL, Celestino, 479;
GUIMARÃES, René, 491; IGLESIAS, Francisco, 653; LEÃO, F de Areia, 187;
GUIMARÃES, Silva, 113; 143; 185; INÁCIO, José, 792, LEÃO, José, 730;
260; 273; 279; 281; 283; 548; INÁCIO FILHO, José; LF1ÀO, José Tomás, 723;
GUIMARÃES, Tancredo, 818; INIROCASO, Garibaldi, 530, LEÃO, Vito, 410;
GUIMARÃES, Vicente, 498; 508; IORI, Otelo, 509; LEITE, Armando Más, 571;
546; 554; 588, ISAÍAS, Nilton, 619, 667; 792; LEITE, César Augusto, 825;
GUIMARÃES FII.HO, Alphonsus ISAÍAS, Walter, 792, LEITE, Maneta, 586,
de, 304, ITABIRANO, Gastão, 118; 127; 144; LEITE, Otávio Dias, 800;
GUIMARÃES FILHO, Bernardo, 144; 162; 162; 172; 181; 202; LEITE, Rulíen de Castro, 466;
143; 283; 460; 468; 558; 209; 333; LÉUS, 479;
GUSMAN JÚNIOR, João, 421; 553, ITAMAR, Ari, 358; LEUS, Adilson de, 806;
HAAS, Alberto, 241, JACOB, Emílio, 300; LEMOS, Gil Morais, 531,
HAAS, George, 409; JACQUES, Lauro, 420; LEMOS, Júlio, 061;
HARGREAVES, H.J.,497; JADER JÚNIOR, 792; LEMOS, Juventino, 571;
HARINGTON, José Arnaldo, 258; JARDIM JÚNIOR, David, 400; IEMOS, Plínio, 358;
HAROLDO, 804; 821; JESUS, Otávio Basílio, 673; LFNOIR, 483;
HEENAN, James, 622; JEUNAU JÚNIOR, Joào, 702; LESSA, Demerval, 092;
HÉLIO, 792; JORGE, Argemiro Augusto Araújo, LESSA.José Vítor, 675;
HENRIQUES, J. Milton, 705; 399; UClNlO, Walter, 717;
574 nmtímOÍ imwá «mo UOMOHW. ms-m4

UMA, Alcides Curtisss de, 529; UMA, Mário de, 064; 068; 118; 153; ' LUÍS, Edmundo, 011;
UMA, Altamiro, 672; 202; 209; 283; LUZ, Adalberto Dias Ferraz da, 012;
UMA, Antônio, 120; UMA, Mário Wcrneck de Alencar, LUZ, Clemente, 546; 558; 642;
UMA, Antônio Augusto de, 011; 553; 682;
059; 117; UMA, Noraldino, 202; 209; :
LUZ, Custódio Ribeiro da, 226;
UMA, Arnaud Sousa, 678; LIMA, OtacíUo Negrão de, 421; MACEDO, Vítorjoão, 788;
UMA, Ataliba de Miranda, 332; UMA, Oscar de Oliveira, 191; MACHADO, Abílio, 056; 064; 153;
UMA, Augusto de, 012; 039; 055; UMA, Rui de Araújo, 512,730; 202; 333;
118; 421; UMA, Santacruz, 486; 495, MACHADO, Aníbal, 138; 281;
UMA FILHO, Augusto de, 080; 103; MACHADO, Armando V, 505;
UMA, B.311;
UMA JÚNIOR, Augusto, 142; 359; MACHADO, Arnaldo Vianna, 541;
LIMA, Benjamim, 009; 018; 286;
UNHARES, Marcelo Jardim, 522; MACHADO, Brito, 333;
UMA, Benvindo, 277;
UNHARES, Mário C, 058; 103; 118; MACHADO, Edgar Godói da Matta,
UMA, Bernardino Machado de, 616; LINHARES JÚNIOR, José, 104; 107; 694;
LIMA, C- de Freitas, 557; LINS, Álvaro, 694; MACHADO, Fausto, 510;
LIMA, Cleber V, 720; USBOAJ. Carlos, 546; 577; 1
MACHADO, Fausto Godoy da
LIMA, Daisy V-, 720; USBOA, Otávio Marques, 578; 580; Mata, 6l6,
LIMA, Durval, 336, LÍVIO, Tito, 809; MACHADO, G , 437;
UMA, E. Curtiss de, 425; 458; 459; LOBATO, José Maria, 358; MACHADO, Geraldo, 565;
UMA, Edgard de Oliveira, 152; 155; LOBO, A. Marcos, 039; MACHADO, Gilka, 209;
LIMA, Elza Machado de, 670; LOBO, Estevão, 011; MACHADO, Hermínio, 779, 792;
UMA, Everaldo Dayrell de, 479; LODIJefferson, 676; MACHADO, J. G., 179;
UMA, Francisco de Souza, 498; LOPES, Alceu Ferreira, 218, M A C H A D O , JOÃO DA MATA, 793;
UMA, Geraldo Martins de , 686; LOPES, Benedito, 238; MACHADO, I-ucas M, 749;
UMA, Homero, 540; LOPES, Cícero, 286; ; MACHADO, l-uci Cristofaro, 670;
LIMA, J. Ribamar Peres de, 491; LOPES, Eduardo, 223; 280; MACHADO, Maria Tereza, 616;
LIMA, Jair Negrão de, 363; 367; LOPES, João Batista, 745; MACHADO, Manuel da Mata, 135;
UMA, Jairo Anatólio, 811; LOPES, Milton, 454; MACHADO, MassÜon, 266;
UMA, Javert de Sousa, 330; LOPES, Paulo de Oliveira, 775; i MACHADO, Paulo da Mata, 296;
UMA, João Anatólio, 220; 236; 236; LOPES, Prado, 039; \ 432;
LOPES SOBRINHO, J , 140;
254; 295; 460; : MACHADO, Pedro da Mata, 444;
LOUREIRO, Álvaro Sandro, 792;
UMAJ- E. Franzen dc, 226; 497; i MACHADO, Perosi Paula, 393;
LOUREIRO, Jair Correia da Silva,
834; MACHADO, Rafael, 197;
UMA, João Paulo de, 222; 237; 484; 683; 687; MACHADO, Torquato, 254,
835; LOUREIRO, Omir Correia da Silva, MACHADO, Waldomiro, 287;
UMA, José Roberto Tamm de, 762; 687; MACHADO FILHO, Aires da Mata,
UMA, Luís Franzen de, 152; LUCAS, Fábio, 783; 479; 506; 546; 694;
llWfOHQMÁWO 575

MACHADO FILHO, Jose A., 511; MA RIZA, Déa, 569; MEDEIROS, Luís de, 573;
MACIEL, Amónio, 219; MARONI, Jourbcrt, 672; MEDEIROS, Raimundo de, 336;
MACIEL, Acácio, 672; MARQUES JÚNIOR, Carlos, 287, MEDRADO, Maria Eunice, 628;
MACIEL, Ademar Dias, 499; MARTINS, Batista, 055; 064; 118; MEIRA, 792;
MACIEL, Djalma, 574; MARTINS, Cipião, 675; MEIRA, João Amónio, 665; 677;
MACIEL, Gualler Gontijo, 494; MARTINS, Claudiano, 155; MEIRELLES, Guilherme Junqueira,
MACIEL, Joaquim Soares, 302; 385; MARTINS, Cristiano, 479; 761;
561; MARTINS, Domício de Sousa, 608; MEIRELES, Olinto,419;
MACIEL, Waldemar Gontijo, 489; MARTINS, Francisco, 355; 421; 688; MEIRELES FILHO, C, 159;
798; MARTINS, J. Silva, 408; MELO, Amarílio Bandeira de, 556;
MAFALDO, Sílvio, 677, MARTINS, João Batista, 014; MELLO, Carmem, 580;
MAGALDI, Sábato, 653; MARTINS, Júlio César de, 448; MELLO, Cisar Burnier Pessoa de,
MAGALHÃES, Antero de, 189; MARTINS, Lcony Lessa, 763; 532,
MAGALHÃES, Dinorah, 724; MARTINS, Tancredo, 023, MELLO, Hélio Vaz de, 537; 554;
MAGALHÃES, Dario de Almeida, MARTINS FILHO, Francisco, 384; 577; 590;
376; 460; MELLO, Manoel Guimarães Ferreira
MAGALHÃES, Edgard, 330; MARTINS JÚNIOR, Claudino, 404; de, 813;
MAGALHÃES, Edson, 333; MASCARENHAS, Heleno Penha, MELLO, Mário Carlos de, 614;
MAGALHÃES, Franklin, 142; 734; MELLO, Tiago Sebastião, 560;
MAGALHÃES, Otávio, 266; MASCARENHAS, Ricardo, 792; MELO, Agápio Vaz de, 254;
MAGALHÃES, Rafael, 432; MASSOTE,J,666; MELO, Alfredo Pinto Vieira de, 002;
MAGONJ. Batista, 512; M A S S O N , Carlo, 026; MELO, Aníbal Vaz dc, 353; 360;
MAlA,Joelda,242; MATOS, Aníbal, 283; 507, 580; 379; 408; 798;
MAIA, Julieta G, 258; MATOS, F, 231; MELO, Hélio Vaz de, 460,
MAIA, Munelar M., 258; MATOS, Füocelina,417; MELO, J. Barbosa, 425; 459;
MAIA, Murtinho Costa, 528; MATOS, Mário, 300; MELO, José Mosqueira Pereira de,
MAIA, Newton F., 565; MATTAR, Seme, 699; 468;
MAIORGA, Ricardo, 262; MATTOS, Helton, 744; MELO.Joviano, 148;
MALACO, Éder, 773; MATTOS, João Uma de, 619; 667; MELO, L Gonzaga de, 228;
MALAQUIAS, Bolívar, 570; 760; MENDES, Armando, 450;
MALTA, Seme, 666; 699; MATTOS, José Carreira de, 664; MENDES, Artur, 039;
MANGABEIRA, Leão, 699; MATTOS, Marco Aurélio de Moura, MENDES, Lincoln, 821;
MANTANDON, Leonilda, 586, 776; MENDES, Oscar, 304; 497; 541;
MARCO, Sílvio de, 818; MATTOS, Mário, 577; 546; 669; 694;
MARCO FILHO, Luís, 818; MATTOS, Murilo de, 555; MENDES, Jíaimundo, 279;
MARIANO, José, 599; MAURÍCIO, Dulce Alves, 713; MENDES, Raul, 102;
MARINI, E. M. de Araújo, 674; MEDEIROS, José da Silva, 313, MENDES, Rodovalho, 498;
576 fWftJt/O Bà IMPiMi BfBftÕ UOmOHH: 1895-1954

MENDES, SânzioV.,623; MORAIS, "Waldir Caldeira de, 783; MUROCH, Meier, 604;
MENDES JÚNIOR, Onofre, 705: MOREIRA, Athos, 570; MUZZI, Hezick, 762;
MENEGALE, Heli, 602; MOREIRA, Edson, 558,833; NASCENTE, Mário de Paula, 720;
MENEGALE, J. Guimarães, 348; MOREIRA, Euler, 791; 753;
377; 384; 403; 415; 460; 474; MOREIRA, José Sebastião, 826; NASOMENTO, João Lino do, 678;
479; 506; 558; MOREIRA, Marcos Cláudio, 806; NASCIMENTO, Trindade, 661;
MENEZES, Agrípio Martins de, 590; MOREIRA, Mauro, 791; NAVA, José, 456;
MENEZES, Aménco C. de, 219; MOREIRA, Merccdo, 498; NAVARRO, N. T. de Morais, 152;
MENEZES, Furtado de, 423; MOREIRA, Milton Campos e Motta, 184; 202; 209;
MENEZES, Zora de, 680; 624; NAVARRO, Tibaji, 109;
MENICON1, Márcio, 778; MOREIRA, Pedro da Mota, 296; NAVES, Francisco de Oliveira, 713;
MEN1CONI, Mozart, 318, 622; MOREIRA, Vasco da Costa, 632; NAZÁRIO, Edwar, 257;
MERUN, Cosinc Persine, 736; MOREIRA, Venceslau de, 172; NEGROMONTE, Álvaro, 516; 541;
MEYER, Vinícius, 832-, MORFIRA, Vivaldi Wenceslau, 558, NER1, Fábio Prevost, 177;
MIGUEL, 537; 657; 833; NEVES, Álvaro, 319;
MILO, Rodolfo, 808; MOREIRA, Wander M., 604; 719; NEVES, Eden, 635;
MIRAGLIA, Tolentino, 266; \ MOREIRA, Wilson Prado, 698; 719; NEVES, João Baeta, 009;
MIRANDA, A.M.de, 452; 828; NEVES, G. Serrano, 409; 427;
MIRANDA, Alberto Mourão, 568; MOREIRA JÚNIOR, Assis, 132; NEVES, José, 056; 209;
MIRANDA, Heráclito Mourão de, MORETT, Antônio, 156; NEVES, Lopes, 153;
380; MORETZON, Sebastião, 817; NEVES, Paulo Baeta, 336;
MIRANDAJoséC.,825; MOTA, Mendes, 118; NICOLAU, José, 688; 792;
MIRANDA, Nicolau C. de, 655; MOTA, Rufino; 157; NOBRE, Oswaldo, 76l; 700; 809;
MIRANDA NETO, 165; MOTTA, Plínio, 460; NOGUEIRA, Antônio, 009;
MONSÃ, 512; 524; 574; MOURA, 512; NOGUEIRA, Alhos, 745;
MONTE, Oscar, 335; MOURA, Emilio, 266; 331; 507; NOGUEIRA, E, 587;
MONTEIRO, FranciscoJ. S., 755; 558; 660; 692; NOGUEIRA, J. A., 281;
MORAIS, Albano de, 333; MOURA, J. Americano B. de, 166; NOGUEIRA, Lincoln, 187,
MORAIS, Álvaro Afonso de, 460; MOURÃO, Francisco de Sales NOGUEIRA FILHO, João, 665;
MORAIS, Aurino de, 348; Correia, 018; NORONHA, Antônio, 456;
MORAIS, Delorizano de, 265; 356; MOURÃO, Ramos, 254; NORONHA, Jaime, 038;
428; MOURÃO, Rui, 783; NORONHA, Nicanor, 118;
MORAIS, Geraldo Dutra, 441; 493; MOURÃO, S. Jesus de Miranda, NORONHA, Sebastião, 722;
507; 538; NORONHA FILHO, 558;
MUCELLI, Menorri, 451; NOVAIS, Álvaro, 014;
MORAIS, Hilarino de, 570;
MURAD, José, 672; NOVAIS, José Rotxirto Duque,
MORAIS, João Ferreira de, 287;
MORAIS, José, 537; MURAD, Miguel, 131; 822;
fmtíí OHOAÁSÍKO 577

NOVAIS, José Roberto O, 741; OUVEIRA, Rubens Vianna, 585; PAMPLONA, Confúcio Augusto,
NOVAIS, Tito de Sousa, 008; OUVEIRA, Simão Salomé de, 570; 296,
NOVAIS, Ubirajara Viana, 432; 380; OUVEIRA, Tibúrcio de, 069, 080; I PANCRÁCIO, Gustavo, 764;
MJNAM, Berardo, 498; OLIVEIRA, Vítor de, 788, PAOLI, Roberto de, 559;
NUNES, Nicodemos, 819; I OLIVEIRA, Waldemar Malburgues PARAGUASSÚ, Aleixo, 173;
NUNES, Rivadária Xavier, 753; 778; de, 570; PARDINI, Aldo, 466;
OUVEIRA, Aluízio de, 674; OLIVEIRA, Wilson Bacelar de, 608; PASSIG, A. Alves, 266;
OUVEIRA, Antenor, 133; 738; PASSOS, Alcindo, 336;
OLIVEIRA, Antônio de, 128; OUVEIRA JÚNIOR, Antônio B. I PASSOS, Gabriel, 421;
OUVEIRA, A.C, 440; I Barlxísa de, 627; PASSOS, Raul Pedreira, 563; 644;
OLIVEIRA, P^njamim Magalhães, OUVEIRA JÚNIOR, Pedro A, 701; PASSOS, Vital Pacífico dos, 315;
497; 723; 788; PAULA, I>ario de, 753;
OLIVEIRA, Casimiro Gomes de, OUVEIRA, Luís, 142; PAULA, Érico de, 355; 459;
258; OMEGNA, Constâncio, 262; • PAULA, Floriano de, 460; 476;
OUVEIRA, Clodoveu de, 428; 1
OSWALDO, 537; PALTA.Joaquim Francisco de, 157;
OUVEIRA, Feliciano, 597, OTTONI, Décio Vieira, 616; PAULA, MarceloJ. de, 778;
OLIVEIRA, FranciscoJ. de, 345; PACE, Armando, 808; PAULA, Oliveira, 522;
OUVEIRA, Geraldo Alves de, 704; PACHECO, F. Damásio, 788; | PEDRA, Miguel, 672;
723; 784; I PACHECO, José Fialho, 665; PEDRO, Francisco, 490;
OUVEIRA, Guilhermino, 425; PÁDUA, João de Lima, 619; PEDROSO, Tabajara, 580;
OUVEIRA, Hiltonde, 621; 663; PAES, Alberto, 574; 580; PEUJ-GR1NO, Hélio, 6l6; 634; 776;
OLIVEIRA, Itagiba de, 100; PAGANO, Sebastião, 541; | PENA, Fernando Goncalves, 103;
OLIVEIRA, J. Lourenco de, 692; I PAIVA, 537; 108;
OLIVEIRA, José Pedro de, 288; PAIVA, Antônio E, 26l; PENA, Gustavo, 064;
OUVEIRA, José Procópio de, 570; PATVA, Álvaro Benício de, 648; PENA, Leonan,211 ;

OLMEIRA, Juvenal M. de, 383; 492; PAIVA, Dídimo, 791; | PENA, Lincoln, 279;
OUVEIRA, Leopoldinode, 157; I PAIVA, Francisco Américo M, 689; PENA, Manuel, 141;
OUVEIRA, Iigia de, 672; PAIVA, Humberto de, 677, PENA, Otávio, 022;
OUVEIRA, Luís, 142; PAIVA, João Cirino, 682; 700; 760; PENALVA, Raul, 242;
OUVEIRA, Marcelo Flora de, 752; PAIVA, Soares de, 660; I PENIDO, Agostinho, 085;
OLVIERA, Mário de, 801; 1
PAIXÃO, José da Rocha, 809; PENIDO, Juarez Nogueira, 727;
OUVEIRA, Martins de, 233; PAIXÃO, Walda, 501; 776;
OUVEIRA, Mendes de, 012; 039; PALADINI, Heleni,417; PENNA, Afonso Arinos Rocha, 734;
096; 099; 153; 155; 202; 209; FALHARES, Tomé, 604; PENNA, Gislanc, 680;
OUVEIRA, Nísio Baptista de, 762; PALOMBO, Ariosto, 191; 210; PENNA, José Ribeiro, 570;
OLIVEIRA, Paulo, 007; PALOMBO, R., 512; PERALVA, Martins, 763;
OLIVEIRA, Paulo Batista de, 655; PAMPLONA, Augusto, 359; PEREIRA, A. Batista, 046;
578 mmtilQ Bi IMPÍMi BI BHO HõilIMl: 1895-1954

PEREIRA, Adónis Martins, 778; í PIERUCCETTI, Carlos, 226; PIRES Aroldo, 092; 157; 162, 166;
PEREIRA, Armando, 266; PIERUCCETTI, Fernando, 660; 181; 193, 207; 350; 361; 380;
PEREIRA, Benjamim Costa, 548; PIMENTA, Antônio, 708; 427;
PEREIRA, Brito, 279; PIMENTA, Demerval, 553; PIRES, Artur, 580;
PEREIRA, Cícero, 120; 423; PIMENTA, José, 604; PIRES, Áurea. 118;
PEREIRA, Geminiano Alves, 458; PIMENTEL, Álvaro Mendes, 376; PIRES, Aurélio, 039; 202; 209; 266;
491; PIMENTEL, Francisco Antônio de, I 419; 432;
PEREIRA, Jair Soares, 345; 012; PIRES, Francisco, 264;
PEREIRA, João Mauso, 264; PIMENTEL, Francisco Mendes, PIRES, Gudesteu, 100; 155; 279;
PEREIRA, Jorge da Cunha, 564; 057; i 288,
PEREIRA. Luís Gomes, 215; 330; I PIMENTEL, Iago, 421,• PIRES, João Paulo, 824;
PEREIRA, Luís Gonzaga Alves, 399; PIRES, Simeão Ribeiro, 582;
PINHEIRO, José, 623,
422; 468; PONTES, Alberto, 816;
PINHEIRO, José Maria, 580;
PEREIRA, Manuel Gomes, 177; | PONTES, Breno, 283;
PINHEIRO FILHO, João, 279;
215; 420; PONTES, Hélio, 778;
I PINHO, 792;
PEREIRA, Mário, 092; PONTES, Manuel, 133; 134;
PINHO, Antônio Nunes, 471;
PEREIRA, Newton Antônio da Silva, PONTES, Rubens, 777,
PINTO, Artur, 274;
798; PORTILHO, Luís Carlos de, 544;
• PINTO, Cristiano Alves, 149; 837;
PEREIRA, Orbaio, 555;
! PINTO, Estêvão Leite de PORTO, Eduardo, 595;
PEREIRA, Omélio Alves, 368;
PEREIRA, Simão Vianna da Cunha, Magalhães, 057; PORTO, José Cordeiro, 6 l 6 ;
PINTO, Henrique Magalliães, 009; PORTO, Raimundo, 142; 151;
634;
PEREIRA, Teódulo, 561; 577; • PINTO, Hermínio F., 266; POTHIER, Maurício, 138;
PEREIRA, Tito Fulgêncio Alves, P I N r O , J. Damasceno, 491; POZZOIJNI, Orlando, 491;
592; PINTO, João, 580; PRADO, José Mourão, 675;
PEREIRA, Zeno, 225; PINTO, João Morais, 531; I PRADO, Luís Libânio, 459;
PEREIRA FILHO, A. Luciano, 507; I PINTO, José F P.,744; PRATES, Berenice, 580;
PEREIRA JÚNIOR, Pedro Gonçalves, ' PINTO.Jovelino Nunes, 832; PRATES, Camilo, 279,
006; PINTO, Lisandro, 425; PRATES, Carlos, 558,
PÉRET, Amédée, 118, 209; PINTO, Nilo Aparecida; 558; | PRATES, Carlos Felinto, 722,
PÉRETJ., 209; PINTO, Raimundo Alves, 102; 151; PRATES, Geraldo Spyer, 459;
PÉRET, Rubens Romeiro, 705; I PINTO, Roberto Magalhães, 681; PRATES, Laércio, 250;
PERILOJoão Augusto. 313; PINTO.Wania Dantas, 806; PRATES, Lincoln, 142; 152; 202,
PERRIM, Dimas, 627; 703; 739; PINTO JÚNIOR, Ricardo A., 240; 279; 432;
PERTENCE, Paulo, 6l4; 324; I PRATES, Milton, 209; 256; 283;
PFEIFFER, Uns, 418; , PINTO JÚNIOR, Salvador, 053; I PRATES, Newton, 384; 436; 494;
PIANCOSTEU, Bruno, 252; I PIO SOBRINHO, Ageo, 266; 273; I 574;
IWtCf OHOMÁSJKO 579

PROCÓPIO, Spencer, 742; REIS, Virgílio, 443; ROCHA, Antônio, 476;


PROFETA, Otacílio, 689; RENAULT, Abgar, 266; 273; 281; ROCHA, Ari, 737;
PUREZA, Salustiano, 530; 288; 479; 507; ROCHA, Augusto, 668;
QUEIROZ, Ademar, 509; 569; RENAULT, Leon, 288; ROCHA, Davidson Pimenta da,
QUEIROZ, Hélio, 703; RENAULT, Lívio, 749; 836; 839;
QUEIROZ, Jaime Electo de, 377; RENO, Cilo, 457; ROCHA, 688;
384; RESENDE, Antônio Lara, 587; ROCHA, Décio, 571;
QUEIROZ, Mittermeycr de Paiva, RESENDE, Augusto, 537, ROCHA, Dilermando, 468;
478; RESENDE, Geraldo Dinis, 574; ROCHA, Francisco, 209;
RABELO, Aquiles Correia, 445; RESENDE, íris, 417; ROCHA, Germano, 155;
RABELLO, José Maria, 727; 776; RESENDE, José Augusto do, 470, ROCHA, Gd de Sousa, 641;
794; RESENDE, Marina A. de, 407, ROCHA, Halley Garcia, 616;
RAQOPP1, Vicente, 146; 155; 167; RESENDE, Otto Ura, 616; 653; ROCHA, Hílton, 583; 749;
181; RESENDE, Silvestre, 580; 592; ROCHA, Milton, 558;
RAGAZZI, Artur, 118; 460, RESENDE, Valério T, 599; ROCHA, Moisés da Cunha, 783;
RAMALHO, Raul, 521; 529, RESENDE JÚNIOR, 358; ROCHA, Nelza Amélia, 597;
RAMIREZ, Ricardo P, 703; RIBEIRO, Átila Schultz, 100; ROCHA, Osíris, 778;
RAMOS, Cícero, 679; RIBEIRO, Camilo, 205; 269; 275; ROCHA, Saul S-, 679,
RAMOS, Ismael, 590; 291; ROCHA, Sílvia Pereira, 496;
RAMOS, Júlio, 155; RIBEIRO, Cícero de Castro, 252; ROCHINHA, 566;
RANGEL, Godofredo, 283; 558; RIBEIRO, Edson Dias, 580; RODOLFO, 532; 538; 541; 548;
694; RIBEIRO, Euler, 571; 552; 569,
RANGEL, HervalS, 258, RIBEIRO, Geraldo, 821, RODRIGUES, Abdias, 654;
RANGEL, Moacir de, 381, RIBEIRO, Geraldo Lopes, 512; RODRIGUES, Augusto, 783;
RAPOSO, Carlos, 036, RIBEIRO, Hamilton, 580; RODRIGUES, Débora Horta, 417;
REBOUÇAS, Adauto Junqueira, RIBEIRO, Hélio, 571; RODRIGUES, Evágrio, 300;
723, RIBEIROJ. C. Gomes, 153; RODRIGUES, João, 562; 742; 813;
RECEOLINO, Cid, 796; RIBEIRO, Leopoldo, 570; RODRIGUES, José, 4l6;
REGO, Costa, 171; RIBEIRO, Nielsen, 580; RODRIGUES, Lopes, 478; 520;
REGOJosé Luis do, 660; RIBEIRO, Paulo, 623; RODRIGUES, Pedro A., 825;
REHFELD, Paulo, 283; RIBEIRO, Severo, 570; RODRIGUES JÚNIOR, Alcides,
REIS, Arnaldo, 209; RIBEIRO, Teófilo, 006, 011; 110; 427;
REIS, Colatino Teixeira dos, 336, RIBEIRO FILHO, Joaquim, 605; ROLLA, Joaquim, 396,
REIS, Franklin Pereira, 580; 807; ROLLA, Mário, 012;
REIS, Inocêncio, 352; RIOS, Marcos, 018; 021; ROMANELLI, Antônio, 778;
REIS, José de Alencar, 445; RIVERA, Bueno de, 725; 729; ROMANELLI, José Viana, 155; 232;
REIS, Luís Ad vincula, 762; ROBERTO, Bruno, 792; 237;
580 HfflftítW Bi lãrtmi BfãfW HOMõMÍ: J895-J954

ROMANELLI, Rubens, 558; 584; SAMPAIO, Costa, 767; I SANTOS, Lauro, 348; 403; 415;
ROSA, Alcides, 197; 207; SAMPAIO, Jamil, 479; 1
455;
ROSA, Maurício Garcia, 697; SAMPAIO, Wilson de Vasconcelos, SANTOS, Lívia, 580;
ROSARIO, Paulo do, 793; 783; SANTOS, Luciano dos, 580;
ROSEMBURG, Cornélio, 008; SANTANA, Antônio, 416; SANTOS, Lúcio dos, 202; 303; 432;
ROSSI, Newton, 759; SANTANA, Newton, 623; SANTOS, Manoel Higino dos, 732;
ROUSSOULIERES, Armando, 066; SANTIAGO, João Batista, 281; 326; SANTOS, Manuel Pedro dos, 470;
RUBIÃO, Murilo, 571; 660; SANTIAGO, Silviano, 822; SANTOS, Navantino, 044;
SÁ, A. Lopes de, 784; SANTOS, Adelino Deícola dos, 381; SANTOS, Oscar Coelho dos, 595;
SÁ, Alexina Leitão, 580; SANTOS, Antônio Heliodoro dos, SANTOS, Ovídio José dos, 548;
SÁ, Alfredo, 037; 288; 736; SANTOS, R- de Azevedo, 367;
SÁ, Auto, 044; SANTOS, Teresinha, 604;
SANTOS, Argemiro Augusto dos,
SÁ, Francisco, 014; SARANDV, Alfredo de, 036; 055;
416;
SÁ, Paulo Campolina de, 769; SARMENTO, Hélio d'Alessandro,
' SANTOS, Arlindo Veiga dos, 541;
SÁ, Nogueira de, 169; 476;
SANTOS, Ataliba, 207;
SABINO, Alberto, 722; SARTORI, Taís, 708;
SANTOS, Benedito dos, 421;
SACHETTO, Duarte, 353; SEGANTTNI, Luís, 492;
SANTOS, Benedito Quintino dos,
SALES, Antônio, 142; SELMAN, Nilson, 608,
553;
SALES, Francisco Antônio de, 012; SENA, Agenor de, 023; 100;
SANTOS, Da Costa, 185; 202; 759; . SENA, Nelson de, 088; 098; 423;
SALES, S- Oliveira, 571;
SANTOS, Cristiano E. Barsante dos, SENNAJosé Flávio Nelson de, 761;
SALES, Teixeira de, 080; 118; 152;
330; SERRANO, Pelayo, 039;
162; 209;
SALIBA,Tânios,456, SANTOS, Cristóvão, 580; SETA, Cordélia Fontainha, 724;
SALLES, Franklin Teixeira de, 569, SANTOS, E, 371; SEVERINO, José, 209,
660; 762; • SANTOS, Edson Eden dos, 775; SCHIMITD, Edgard, 022;
SALLES, Fritz Teixeira de, 642; 800, . SANTOS, Eurico, 447; SCHWINTD, Leônidas, 735;
812; SANTOS, Ézio Távora dos, 817; SIFFERT, Celso, 768;
SALLES, José Bento Teixeira de, SANTOS, G, 382; SIGNORELLI, Margarida, 421;
616, SANTOS, Gastão Fernandes dos, SIGAUD, Maria,
SALLES, Nilton, 571; 540; 602, SILVA, A., 457;
SALLES, Pedro, 488; SANTOS, Helton, 772; SILVA, A. Régis, 377;
SAIJ.ES, Sebastião de Oliveira, 738; SANTOS, J- M. de Carvalho, 455; ' SILVA, A. Soares, 275;
SALOMÃO, Abrahão, 599; SANTOS, Jeso Dionísio dos, 765; SILVA, Abreu e, 157;
SALOMÉ, Elias, 591; SANTOS, João, 369; STLVA, Álvaro Mário Teixeira da, 641;
SALOMÉ, Francisco, 503, SANTOS, José Lomeu dos , 321 SILVA, Antônio Angarita da, 753;
SALOMON, Evaristo, 569; : SANTOS, José de Paula, 379; SILVA, Antônio Ferreira da, 416;
SAMPAIO, Antônio, 612; I SANTOS, Júlio César, 667; 792; SILVA, Arlindo Correia da, 803;
581

SILVA, Cisalpino de Sousa e, 152; SILVA, Ulisses, 814; SOUSA, Higino T. de, 258;
184; 202; 209; SILVA, Vasco da Costa e, 577, SOUSA, Jacy Garrido e, 597;
SILVA, Cláudio César Pereira da, 676; SILVEIRA, Adeodato, 788; SOUSA, José de Uma, 252;
SILVA, da Costa e, 143; 162; 202; SILVEIRA, Álvaro da, 060; 153; 300; SOUSA, João Batista de, 823;
273; SILVEIRA, Guaraci, 262; SOUSA, Luís Alberto de, 6l6;
SILVA, Elias Lopes da, 831; SILVEIRA, Helvécio, 821; SOUSA, Osvaldo Gomes de, 134;
SILVA, Eugênio H-, 688; SILVEIRA, Jorge, 244, SOUSA, Pedro A. de, 324;
SILVA, Frederico Zacarias Álvares SILVEIRA, Lauro Esteves da, 733; SOUSA, Sebastião, 705;
da, 100; SILVEIRA, Mário Ribeiro da, 696; SOUSA, Ubaldino F. de, 258;
SILVA, G. P, 591; 721; SOUSA, Viana e, 358;
SILVA, Generoso Gonçalves da, SOUSA, Vicente Teodoro, 673;
SILVEIRA, Pedro, 552; 690;
788; SOUZA, Andrade, 353;
SILVEIRA, Vítor, 348;
SILVA, Hélio de Paula e, 790; STUDARTJoão, 688;
SILVEIRA NETO, 804; 826;
SILVA,J. Pereira da, 574; SUAID, Salim, 335;
SIMPLÍCIO, Mata, 293;
SILVA, J. A. Vieira da, 558; SUZANO, A. ,452;
SIQUEIRA, Amadeu H. Teixeira de, TAMIETTl, Fernando, 505; 510;
SILVA, J. P. Pereira da, 486; 512;
315; 337; 538;
SILVA, Jair, 348; 460,
SIQUEIRA, Augusto, 476; TARNOPOLSKY, Rafael, 655;
SILVA, Janir, 358;
SILVA, João Augusto da, 034; SIQUEIRA, Ciro, 783; TASSINI, Raul, 831; 832;
SILVA, João Pinheiro da., 011; SIQUEIRA, Constantino, 803; TAVARES, Marcelo Coimbra, 592;
SILVA, Joaquim de Oliveira e, 336; SOARES, Felisberto, 27; 616;
SlLVA,Joséda,825; SOARES, Gasparino, 258; TAVARES, Osolino, 796;
SILVA, José Mamede da, 346; 562; SOARES, Hugo Pinheiro, 489; TAVARES, Paulo, 811;
802; SOARES, Humtx-rto P, 634, TAVARES, Pedro, 580;
SILVA, Lila Aires da, 766; SOARES, Murilo, 386; TAVES, Euclides, 399;
SILVA, Luís, 002; SOARES, Sigefredo Man|ues, 491; 537; TEIXEIRA, Amadeu, 345; 383;
SILVA, Miguel de Una, 009; SOARES, Tupi Coutinho, 498; TEIXEIRA, Ananias Ataliba, 313;
SILVA, Oity, 660; SOARES, Vicente, 266; TEIXEIRA, Argemiro, 261; 299;
SILVA, Olinto Martins da, 100; SOARES JÚNIORJosé, 406; TEIXEIRA, Carlos Couto, 828;
SILVA, Orozimbo Nonato, 107; 152; SOBRAL, José Damasceno, 832, TEIXEIRA, Domingos Moutinho,
279; 283; 300; SOLTvA, Salvador, 175; 336;
SILVA, Paulo Dutra da, 541, SOMBRA, Mário, 541; TEIXEIRA, Felipe Néri, 814;
SILVA, Pedro Carlos da, 154; SOTO, Luís de, 175; TEIXEIRA, José de Mello, 488;
SILVA, Plínio, 539; SOUCASAUX, Francisco, 051; TEIXEIRA, Morsc de Belém, 812;
SILVA, Raimundo Lima c, 677; SOUSA, Francisco de Paula, 008; TELLES, Roque Moret, 594;
SILVA, Raimundo V. Couto e, 697; 153; TENENTE, 829;
SILVA, Túlio Freire, 655; SOUSA, Genésio B. de, 696; TERTULIANO, Horácio, 195;
582 niHttilie BÁ iãPSWi BÍBflõ HÕMÕMf: 1895-1954

TINOCO, Moacir, 226; VASCONCELOS, Antônio, 718; VIEIRA, Araújo, 441;


TITO JÚNIOR, Clóvis, 702; VASCONCELOS, Salomão de, 648; VIEIRA, Caio Júlio César, 460,
TOGNINI, Enéas, 618; VASCONCELOS, Sílvio, 580; 592; VIEIRA, Cid Infante, 555; 597;
TOLENTINO, Edson Guimarães, VASCONCELOS, Ubirajara, 706; VIEIRA, Edgard, 425;
570; 580; VAZ, Armando; 385; 395; VIEIRA, Emerenciana, 465;
TOLENTINO, Maria de Lourdes, 496; VEADO, Wilson, 593; 685; VIEIRA, Iracema Gonçalves, 558;
TOMA2ZI, José, 757; VEIGA, Borges da, 514; VIEIRA, J. Coelho, 454;
TORA, Francisco, 264; VEIGA, Pimenta da, 816; VIEIRA, Miguel Batista, 107;
TORRES, Alzir do Nascimento, 188; VEIGA, João Pimenta da, 515; VTLANI, Marialba, 708;
TORRES, João Camillo de Oliveira, VELLOSO, Arthur Versiani, 541; VILARES, Luís, 570;
541; 558; 692; 694; VILELA, Ana Rosa Martino, 502;
TORRES, José Augusto Câmara, 543; VELLOSO, Mário S., 723; ; VILLAÇA, Hildebrando, 570;
TORRES, Maria de Lourdes, 672; VELLOSO, Wilson F, 672; VILLAR, Aluízio Aragão, 777; 794;
TORRES, Sebastião Ferreira, 416; VELOSO, Augusto, 092; 099; 136; VILLELA, Mauro, 773;
TOURINHO, Walter, 754; VELOSO, Galba Moss, 421; VIROTEJ.,307;
TRAVASSOS, Renato, 197; VELOSO.J. Dionísio, 217; VITARELLI, Marino, 468;
TREBOR, Lynn, 660; VERAS, Felipe, 156; VÍTOR, Efigênio de Salles, 584; 595;
TRINDADE, Eurico, 624; VERÇOZA, Marcondes, 761, ' VITRAL, Hilário, 285;
VALADÃO, Alfredo, 064; VERSIANI, Oscar, 432; VTVACQUA, Aquiles, 355; 401;
VALE, Francisco, 279; 421; VIANA, A. de Pinto Fernandes, 353; WAQUIL, Abdul Mossih, 671 ;
VALE, Freitas, 046; 361; WASHINGTON JÚNIOR, 792;
VALE, Sena, 108; VIANA, Álvaro, 036; 046; 06l; 082; WEISSMANN, Karl, 558;
VAI .ENTE, Gurgel do Amaral, 491; VIANA, Assis, 202; 209; WERNECK, Hugo, 221;
VAJENTIM, Carmo, 829; VIANA, Dulce Kanitz, 586; WESTIN, Cid Vasconcellos, 655;
VAI.ER10, Francisco Gonçalves, 531; VIANA, Fernandes, 512; WILWEKTH, Alberto Monteiro,
VALLADÂO.João Luís Alves, 746; VIANA, Hélio, 319; 626;
VAI.LE, Flausino, 460; VIANA, José, 028, XAVIER, Alcindo Chaves, 784;
VALLE, Gustavo, 683; 687; VIANNA, Artur Lourenço, 574; XAVIER, Alcino, 788;
VALLE, Sadi Laborne, 556; VIANNA, Fernandes, 724; XAVIER JÚNIOR, Iindolfo, 536;
VARGAS, Júlio, 696; VTANNA, Heitor Gomes, 790; YORI, Fidé, 039,
VASCONCELLOS, Agripa de, 558; VIANNA, Hilton Guerra, 782; ZATS, W., 537;
VASCONCELOS, Antônio, 718; VIANNA, Marinho, 536; ZEBRAL, Paula Baeta, 491;
VASCONCELOS, Bahia, 558; VIANNA, Mauro Guizan, 597; ZENAIDE, Ivan, 706;
VASCONCELOS, Carlos, 207; VIANNA, Saulo Pires, 640; ZILLER, Adelchi, 643;
VASCONCELOS, Diogo de, 118; VIDIGAL, Antônio, 574; ZILLER, João Trentino, 262; 272;
VASCONCELOS, Francisco Diogo VIEGAS, Aulo Pinto, 488; 749; ZIV1ANI, Atílio, 595;
de, 021; VIEGAS, Geraldo Armando, 537; ZOLTNI, Mariza, 708;
GLOSSÁRIO
AJOUJADO: curvado ao jugo, curvado ao peso dc GAIFONA: trejeito; caretas, momiccs
uma carga física ou moral HEBDOMADÁRIO: semana); semanário
AJOUJO: união forcada c incômoda HERMA: busto em que as ombros, as costas e o
ALFIM: enfim peito são cortados por planos verticais
ALMOCREVE: homem que tem por ofício alugar c EVÚBIA-- nome atribuído pelos poetas à trombeta
conduzir Ixístas de carga de guerra dos índios tupis-guararüs, que era
ATICISMO: delicadeza de gosto, pureza e concisão memtri ou, como aparece nos escritos, mibu c
da linguagem mubu-
BODOCADA: insinuação, indireta LÁBARO: pendão; bandeira
CALIGCSOSO: muito denso, tenebroso LOUVAM INHEIRO: adulador
CALUNGA: qualquer coisa pequena; boneco MALUDO: garanhão
pequeno MÚNUS: cargo, ofício
CARRANCISMO: atraso ONAGRO: burro, jumento
CÉRBERO: guarda severo, intratável PENATES: a casa paterna, lar, família
CERVIZ: pescoço, a parte posterior do pescoço; cabeça PLÊIADE: grupo, reunião de homens ou poetas
CIBO: pequena cjuantidade (de alimento ou de célebres
qualquer outra coisa) PLETORA: abundância qualquer que produz efeito
CURIAL: relativo à cúria, conveniente, próprio nocivo
CURUL: cadeira de marfim na qual se assentavam POLIANTÉIA: antologia referente a algum
os magistrados romanos; cadeira acontecimento notável
DITIRAMBO: poesia lírica em estâncias irregulares POLÍGRAFO: diz-se da pessoa que escreve sobre
para exprimir o delírio do entusiasmo, da alegria diversos assuntos
DOBRAR A CERVIZ: submeter-se ã autoridade, à POTESTADE: pessoa que tem grande autoridade e
escravidão poder; poder, força, potência
EFEMÉRIDES: diário, livro ou agenda onde se PRÉLIO: batalha, combate, luta
mencionam os fatos de cada dia; notícia diária PRÓCER: cada um dos grandes de uma nação, de
(no singular) uma classe, de uni partido
EGRÉGIO: insigne; nobre PRÓDROMO: Preâmbulo, coisa que serve de
ENCÓMIO: louvor, elogio entrada ou de transição para outra; primeira obra
ESTRÉNUO: valente; corajoso, denodado de um autor
FRONTISPÍCIO: página de um livro na qual se PROFLIGAR: procurar destruir com argumentos;
acham impressos apenas, ou principalmente, o verberar
título da olwa e o nome do autor PROTOMÁRTIR.- designação especial de Tiradentes
584 mnaiuo OÍ IMHMÍ OÍBÍIO HÕMÕM: ws-mi

PUGIlXh porção, magote, grupo (PRM). É um termo castelhano, derivado do


REGOUGO: protesto, reclamação francês e se refere a animal fabuloso, monstro,
RESPIGAR; apanhar aquém e além, coligir, compilar sendo usado na designação de mulher feia, mal
SABENÇA: sabedoria, ciência, saber; erudição comportada ou de mau gênio. F. também
SODAliOO: scoedade de pessoas que vivem juntas utilizado para designar a pessoa que come
ou em comum muito e com voracidade; o que consome e
SOEZ: ordinário, vulgar, baixo, vil aniquila
TAMINA: aos poucos TREPAÇÀO: crítica; maledicência; caçoada
TARASCA: denominação jocosa da Comissão TURIFERARIOS: diz-se daquele que vive
Executiva do Partido Republicano Mineiro incensando ou adulando alguém
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALEIXO, P. Página de evocação. Estado de Minas, Belo
Horizonte, 7 mar., 1935. 2* seção, p.3-

ANDRADE, M. de A. A cidade que Guttemberg esqueceu.


A Manhã. Rio de Janeiro, 1925. apud Estado de Minas,
Belo Horizonte, 7 mar. 1977. Suplemento, p. 7.

ANJOS, C. dos. A menina do sobrado. 2. ed. Rio de janeiro:


José Oiympio, 1979-

ANTIJNES, F. Um jornal no meio do caminho, os arquitetos


da imprensa na Belo Horizonte dos anos 20 e 30. Belo
Horizonte: C)epartarnento de Sociologia e Antropologia
da UFMG, 1995- (Dissertação, Mestrado em Sociologia).

BELO HORIZONTE. Decreto, n. 752 de 21 de jan. 1959.


Dá a denominação de Joaquim Linhares a uma rua da
Capital. Legislação Municipal de 1950. 1960. p. 185-186.
Câmara Municipal de Belo Horizonte.

BELO Horizonte: de curral dei Rei à Pampulha. Belo Horizonte:


Centrais Elétricas de Minas Gerais/Ibérica, 1982.

BELO HORIZONTE. Prefeitura Municipal. Cenas de um Belo


Horizonte. Belo Horizonte, PBH, 1994.

BENJAMIN, W. Obras escolhidas: magia e técnica, arte e


política Tradução de Sérgio Paulo Rouanet; Prefácio de
Jeanne Marie Gagnebin. 4 ed. São Paulo: Brasiliense,
a

1985. 253 p.
5B6 tlWtíKW B& IMPKHSÂ Of BUO H0U20H1Í: 1895-1954

BOMENY, H. Guardiães da razão, modernistas mineiros.


Rio de Janeiro. lUPERJ/Tempo Brasileiro, 1994. 204 p.

CAMPOS, S., LOBO, A. Imprensa mineira, memória


histórica. Belo Horizonte: Oliveira & Costa, 1922. 169
p. ( E d i ç ã o comemorativa do c e n t e n á r i o da
independência).

DAVIS, N. Z. Culturas do povo: sociedade e cultura no inicio


da França moderna. São Paulo: Paz e Terra, 1990.

DIAS, F. C. literatura e(m) mudança. In: SEMINÁRIO SOBRE A


A J L T U R A MINEIRA, 2, 1979, Belo Horizonte. [Anais do n
Seminário sobre a cultura mineiral Belo Horizonte: Conselho
Estadual de Cultura de Minas Gerais, 1979- p- 123-144.

FRANCO, A. A. de M. Um estadista da República: Afrânio


Arinos de Melo Franco. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1976.

FRANCO, A. A. de M. Alma do tempo. Memórias: formação


e mocidade. Rio de Janeiro: José Olympio, 196l.

FRIEIRO, F. Notas sobre a imprensa em Minas. Revista da


UFMG, Belo Horizonte, n.12, p.64-83, jan. 1962.

HABERMAS, J . Mudança estrutural da esfera pública Rio


de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1984.

JOÃO, DO RIO. João do Rio.- O momento literário. Rio de


Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional/Depto. Nacional
do Livro, 1994.

LE VEN, M. As classes sociais e o poder político na formação


espacial de Belo Horizonte (1893-1914). Belo Horizonte:
587

Departamento cie Ciências Política da UFMG, 1978.


(Dissertação, Mestrado em Ciência Política).

LINHARES, J.N. Mudança da capital. Belo Horizonte:


Imprensa Oficial do Estado de Minas Gerais, 1905. 44 p.

LINHARES, J.N. A imprensa em Bello Horizonte (1895-


1 9 0 2 ) . Revista do Archivo Público Mineiro, Belo
Horizonte, v.8, p.585-614, 1903.

MAGALHÃES, B. de A., ANDRADE, R. F. Belo Horizonte, um


espaço para a República. Belo Horizonte: UFMG, 1989.

MENDONÇA, J . A imprensa de Belo Horizonte na fase


revolucionária (1925-1937). SEMINÁRIO DF, ESTUDOS
MINEIROS, 4, 1980, Belo Horizonte. [Anais do IV
Seminário de estudos mineiros] Belo Horizonte: Centro
de Estudos Mineiros da UFMG, 1980. p.45-81.

NAVA, P. Balão cativo. Rio de Janeiro: José Olympio, 1977.

NECROLÓGIO de Joaquim Nabuco Linhares. Estado de Minas,


Belo Horizonte, 13 jun., 1956. p.13-14.

PILÓ, C. Palácio da liberdade, dos campos gerais dos


Goitacases ao Belo Horizonte das Minas Gerais de nossos
dias. Belo Horizonte: Imprensa Oficial do Estado de
Minas Gerais, 1987.

ROUANET, S. P. As razões do iluminismo. São Paulo:


Companhia das Letras, 1987.

WERNECK, H. O desatino da rapaziada São Paulo:


Companhia das Letras, 1992.
Apítartii&óe,(0fflfifo§«fflá«1 000 utmplortv foi imiwätio
p« ttoáarin it CoromÍMióo Soáof 4a üfW, botem do CW q 1
f APUUG, MI nptrvMo a< CturaU Almiioa COÎIM, da Eil ore
\m, m IM» G o t a torpe I ]/] t. soft»» Mn hgtMétr
50. ftMmprwsèo p« Manga Worm Compov tmpreí» en ptptJ pólen
« ofoiwmrrtfl par lona EAort,
Belo Horiionti «cntthmbroit 1995, OK 100 «im Ja puUkaçòo 4c
primeiro ¡omol Wo-hofãomino.

Você também pode gostar