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Apostila de Sistemas de Sonda

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SISTEMAS DE SONDA

Sistemas de Sonda Ronaldo Ribeiro

NDICE

1. Sistema de Movimentao de cargas 1.1. A Torre e a Subestrutura 1.2. Conjunto Bloco / Catarina 1.3. Guincho

...................................................................

1 1 4 10 17 17 23 24 26 27 27

............................................................................... ..............................................................................

.......................................................................................................... .............................................................................................. ......................................................................

2. Sistema de Rotao

2.1. Mtodo Rotativo Convencional 2.2. Top-drive

........................................................................................................ ............................................................................................. .......................................................................................... .......................................................................................... ...........................................................................................

2.3. Motor de Fundo 3. Sistema de Circulao 3.1. Tanques de Lama 3.2. Bombas de Lama 3.3. Manifold

.......................................................................................................... 33 .............................................................. 33 33 33

3.4. Tubo Bengala / Mangueira de Lama 3.5. Sada de Lama

............................................................................................... ...................................................................

3.6. Sistema de Tratamento de Lama

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SISTEMAS DE SONDA

1.

SISTEMA DE MOVIMENTAO DE CARGAS

A funo do sistema de movimentao de cargas permitir iar ou abaixar colunas de perfurao e de revestimento ou quaisquer outros equipamentos de sub-superfcie, para dentro ou fora do poo. Seus principais componentes so a torre e a subestrutura, o conjunto bloco/catarina e o guincho.

1.1.

A Torre e a Subestrutura

A torre prov a altura necessria ao iamento de uma seo de tubos a ser descida ou a ser retirada do poo. As torres mais comuns tm uma altura til de trabalho na faixa de 40 metros.

Como torres podemos designar as torres convencionais e os mastros terrestres ou para perfurao martima.

As torres convencionais so estruturas em trelia que exigem a desmontagem e a montagem das vigas uma a uma. Com isto, conseqentemente o custo operacional bastante significativo.

Os mastros so estruturas semelhantes s torres, s que montados ou desmontados em sees. Com isto, o tempo de DTM (Desmontagem -Transporte - Montagem) da sonda fica sensivelmente diminudo (fig. 1.0).

Alm da altura, as torres so tambm especificadas por sua resistncia aos esforos desenvolvidos, pelo peso suspenso no gancho, peso estaleirado na plataforma e ao do vento.

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Como exemplo para dimensionamento de uma torre vamos supor uma carga suspensa mxima (Pmax) correspondente ao peso imerso de uma coluna de revestimento na profundidade limite. Para descer esta coluna de revestimento a coluna de perfurao est toda estaleirada em sees apoiada na parte superior da torre. A torre tem que suportar, enquanto se movimenta livremente a carga Pmax, o momento de tombamento criado pelo peso das sees dos tubos em p e fora do vento. As torres para perfurao martima so projetadas para resistirem, tambm, aos esforos dinmicos que ocorrem durante as operaes de reboque das unidades de perfurao.

Fig. 1.0 Os mastros podem ser desmontados em duas, trs ou quatro sees para facilitar no transporte.

A torre se apoia na subestrutura, criando um espao de trabalho abaixo da plataforma, onde se instala o equipamento de segurana do poo - BOP (fig. 1.1).

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Fig. 1.1 A subestrutura deve ter altura suficiente que permita a movimentao do BOP sobre a cabea de poo.

1.2.

Conjunto Bloco/Catarina

O conjunto bloco/catarina compe-se do bloco de coroamento, da catarina e do cabo de perfurao. Sua principal funo permitir o manuseio fcil das elevadas cargas geradas nas operaes de perfurao.

Bloco de Coroamento

um conjunto de polias, em geral de 4 a 6, dispostas em linha atravs de um eixo central. Este eixo suportado por dois mancais de deslizamento apoiados sobre vigas de ao localizadas no topo da torre. Na extremidade do eixo existem graxeiros para a lubrificao dos rolamentos das polias e do prprio mancal de apoio (fig. 1.2).

Fig. 1.2 Bloco de coroamento

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As dimenses das polias esto relacionadas com os dimetros dos cabos de ao que podem passar por elas. Quanto maior o dimetro do cabo maior o dimetro da polia. Se a abertura do canal da polia estreita para o cabo ambos se desgastaro por abraso; se larga demais o cabo se achata ao passar pela polia pela falta de apoio lateral (veja API STANDARD BA).

Catarina/Gancho/Elevador

A catarina tambm um conjunto de polias justapostas num pino central mas que no fica fixa torre. Pela movimentao do cabo passado entre as polias do bloco de coroamento e as suas, a catarina se movimenta ao longo da altura da torre, iando ou descendo equipamentos no poo. Em sua extremidade inferior encontra-se uma ala que a liga ao gancho (fig. 1.3).

Fig. 1.3 Catarina

O gancho o elemento de ligao da carga ao sistema de polias (fig. 1.4). Seus principais elementos so:

a) Comando elemento responsvel pela transmisso da carga ao corpo do gancho;

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b) Mola e amortecedor hidrulico evitam choques elevados do batente do comando no corpo do gancho. Ao suspender a carga, a mola se comprime suavizando o choque alm de forar o leo para cima do elemento retentor da mola. Ao se liberar a carga, a mola fora o comando para sua posio original com velocidade atenuada pela passagem restringida do leo;

c) Trava dispositivo que permite ou no a rotao do comando.

Fig. 1.4 Gancho

O gancho pode ser integrado a catarina formando com ela um equipamento unitrio (fig. 1.5).

Fig. 1.5 Catarina com gancho integrado

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O elevador o equipamento usado para segurar a tubulao durante as movimentaes. O elevador bipartido, sendo as duas partes ligadas por dobradias, tendo um trinco para sua abertura e seu fechamento.

A ligao do elevador ao gancho feita por duas hastes com olhais nas duas extremidades os braos do elevador (fig. 1.6).

Fig. 1.6 Elevador e hastes do elevador

Cabo de Perfurao

O chamado cabo de perfurao um cabo formado por arames de ao. Na sua construo so observados os seguintes itens:

(1) Nmero de pernas e nmero de fios o cabo formado pelo enrolamento de pernas em torno de uma alma e as pernas pelo enrolamento de arames em torno de um arame central (fig. 1.7).

Fig. 1.7 O cabo 6 x 19, por exemplo, compe-se de 6 pernas de 19 fios cada

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(2) Composio disposio dos fios em cada perna (ex: seale, filler, warrington). A composio importante na seleo de um cabo em vista de sua aplicao. A flexibilidade de um cabo de ao est em proporo inversa ao dimetro dos arames externos, enquanto que a resistncia a abraso diretamente proporcional a este dimetro.

(3) Alma as almas dos cabos podem ser de fibra natural (AF), de sisal ou rami, ou de fibras artificiais (AFA), geralmente de polipropileno. As almas de fibra em geral do maior flexibilidade ao cabo de ao. J as almas de ao do maior resistncia aos amassamentos e aumentam a resistncia trao. A alma de ao pode ser formada por uma perna de caco (AA) Ou por um cabo de ao independente (AACI) (fig. 1.8).

Cabo com Alma de Fibra AF (fibra natural) ou AFA (fibra articifical)

Cabo com Alma de Ao Formada por cabo Independente AACI

Cabo com Alma de Ao formada por uma Perna AA

Fig. 1.8 Alma dos cabos

(4) Toro das pernas e do cabo o cabo de "toro direita" quando as pernas so torcidas da esquerda para a direita e de "toro esquerda" caso contrrio. No cabo de toro regular os fios de cada perna so torcidos em sentido oposto toro das prprias pernas (em cruz). No cabo de toro lang os fios de cada perna so torcidos no mesmo sentido que o das prprias pernas (em paralelo). A toro lang aumenta a resistncia abraso do cabo e sua flexibilidade. Por outro lado, a toro regular confere maior estabilidade (menor tendncia ao desenrolamento) ao cabo (fig. 1.9).

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Fig. 1.9 Toro dos cabos

(5) Passo de um cabo a distncia horizontal correspondente a uma volta completa de uma perna em torna da alma (fig. 1.10).

Fig. 1.10 Passo de um cabo.

(6) Preformao processo de fabricao adicional que faz com que os arames e pernas fiquem curvados na forma helicoidal. Na construo do cabo, tanto os arames como as pernas, permanecem curvados na posio natural com um mnimo de tenses internas (j que no h neles a tendncia de endireitar-se). Como as tenses internas so mnimas tambm so mnimos a frico interna e o conseqente desgaste interno.

(7) Resistncia os fabricantes fornecem para cada tipo e dimetro de cabo a carga de ruptura mnima efetiva. O quadro abaixo fornece as faixas de resistncia a trao e a correspondente denominao americana: Kg/mm2 "Extra Improved Plow Stell" (EIPS) .............................................................. 200 a 230 "Improved Plow Steel" (IPS) ......................................................................... 180 a 200 "Plow Steel" (PS) .......................................................................................... 160 a 180 "Mild Plow Steel" (MPS) .............................................................................. 140 a 160 "Traction Steel" ............................................................................................ 120 a 140 "Iron" ............................................................................................................ 60

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O cabo de perfurao apresenta alguns pontos crticos quanto ao desgaste devido ao uso como mostra a figura 1.11. Estes pontos esto nas polias do bloco de coroamento e nas da catarina, quando ela est parada nos extremos de seu curso, e os pontos no tambor do guincho em que se inicia nova camada de cabo (o cabo vai se enrolando no tambor "caminhando" de um flange a outro at que, ao encontr-la, uma nova camada se sobrepe a anterior "caminhando" em sentido contrrio. Os pontos de mudana de camadas junto aos flanges so crticos).

A fim de aumentar a vida til do cabo periodicamente feita uma corrida do cabo de perfurao de maneira que os pontos crticos sejam deslocados. Aps certo nmero de corridas, o comprimento de cabo deslocado passa a ser problema no tambor do guincho, obrigando ao corte deste comprimento de cabo. O parmetro usado no programa de corridas e corte de cabo o trabalho realizado na movimentao de cargas medido em tonelada x milha (ver API RP 98).

Fig. 1.11 Pontos crticos do cabo de perfurao.

Guincho

o equipamento da sonda responsvel pela movimentao vertical das tubulaes no poo. Suas partes principais so: (a) tambor principal, (b) freio, (c) caixa de marchas, (d) tambor auxiliar e molinetes.

(a) Tambor principal

o tambor onde se enrola (desenrola) o cabo de perfurao ao se iar (descer) uma carga.

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(b) Freio

Para o controle da velocidade de movimentao da carga existem dois sistemas de frenagem do tambor do guincho: o principal, por frico, e o secundrio, hidrulico ou eletromagntico.

O freio principal consiste de duas cintas ajustadas s do tambor com cerca de 270 de contato. As cintas so compostas por sapatas de amianto responsveis pela frenagem.

As extremidades frontais das cintas esto conectadas por dois parafusos a uma barra equalizadora que assegura a mesma tenso de contato das cintas nas duas jantes. O parafuso permite a regulagem do aperto das cintas s jantes.

As extremidades posteriores da cinta esto ligadas a alavanca do sondador. Quando o sondador empurra a alavanca para baixo a cinta do freio tracionada iniciando a frenagem. Para dissipar o calor produzido, as jantes so refrigeradas com circulao de gua internamente a elas (fig. 1.12).

Fig. 1.12 Freio principal: (1) cintas; (2) parafusos; (3) barra equalizadora: (4) alavanca do sondador.

Com o aumento da profundidade dos poos e conseqente aumento das cargas a serem movimentadas pelo guincho, desenvolveram-se sistemas de freios auxiliares a partir da dcada de 40.

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Os freios hidrulicos so mquinas hidrodinmicas que absorvem potncia pela converso de energia mecnica em calor dentro de um fluido (normalmente gua). Fica montado no mesmo eixo onde se localiza o tambor principal do guincho, na extremidade oposta alavanca do sondador. Quando acoplado a este eixo (atravs de embreagem pneumtica, por exemplo) o elemento rotor do freio impele a gua para o elemento estator criando resistncia ao seu movimento. Como a quantidade de energia mecnica a ser dissipada depende da quantidade e velocidade da gua dentro da carcaa do freio, um sistema de circulao de gua fresca montado. No exemplo da figura 1.13, medida que as cargas ficam mais pesadas o sondador aumenta o nvel de gua dentro do tanque aumentando a assistncia do freio hidrulico frenagem do tambor do guincho.

Fig. 1.13 Freio hidrulico.

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Outro sistema auxiliar de freio muito usado o freio eletromagntico. O princpio bsico usado neste tipo de freio a atrao existente entre os plos magnticos norte e sul. O freio eletromagntico consiste de um tambor de ao, que gira com o eixo do tambor principal do guincho quando o freio est acoplado, e de bobinas que permanecem estacionrias. Quando o sondador aciona o freio, corrente eltrica passa atravs das bobinas tornando-as plos magnticos. O campo magntico criado induz corrente eltrica no tambor do freio, onde so gerados campos magnticos de polaridade contrria aos plos estacionrios. Assim, a atrao entre as bobinas e o tambor causam o torque de frenagem no eixo e calor, que dissipado por sistema de refrigerao a gua. Atravs da variao do fluxo de corrente nas bobinas, o sondador pode controlar a intensidade de frenagem no tambor do guincho ao descer a tubulao no poo (fig. 1.14).

Fig. 1.14 Freio eletromagntico

(c) Caixa de Marchas

A caixa de marchas do guincho permite adequar o binmio torque x velocidade no eixo do tambor principal a carga a ser iada.

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As caractersticas de uma caixa de marchas dependem do tipo da sonda quanto energia de acionamento (sonda mecnica ou diesel-eltrica) alm do projeto de cada fabricante. Tomemos como exemplo uma caixa de marchas projetada para sonda mecnica constituda por dois eixos paralelos. Na extremidade do primeiro eixo (eixo primrio) encontra-se uma roda dentada que recebe, por corrente, a potncia vinda dos motores. Ao longo de seu comprimento, encontram-se as rodas dentadas que iro transmitir as rodas dentadas do eixo secundrio s marchas a vante (eixos girando no mesmo sentido) e uma engrenagem que, acoplada a outra no eixo secundrio, transmite a marcha a r (eixos girando em sentidos contrrios) (fig. 1.15).

a) Vante

b) R

Fig. 1.15 Caixa de marchas de uma sonda mecnica.

Nas figuras 1.16 e 1.17, esto esquematizadas as caixas de marchas dos guinchos Gardner-Denver 2100 (sonda mecnica) e 2100 E (sonda diesel-eltrica).

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Fig. 1.16 Sonda Mecnica

Fig. 1.17 Sonda diesel-eltrica

(d) Tambor Auxiliar e Molinetes


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Estes elementos esto montados no eixo secundrio do guincho. No tambor auxiliar fica armazenado um cabo de ao mais fino que o cabo de perfurao (1/2 poI., por exemplo) que serve para descer pequenos equipamentos no poo ( utilizado na perfurao de poos direcionais para a descida de registradores de inclinao e direo por dentro da coluna de perfurao).

Nas extremidades do eixo secundrio esto instalados os dois tipos de molinetes: os "catheads", que acionam as chaves flutuantes, e os molinetes de frico, que servem para movimentar pequenas cargas na plataforma. Ao atuar o "cathead" , um cabo de ao enrolado puxando o rabo da chave flutuante transmitindo torque a conexo. No caso do molinete de frico, iam-se pequenas cargas por meio de um cabo conhecido por "catline", que tem um gancho numa extremidade e um pedao de corda na outra. O "catline" passa por urna polia fixada ao bloco de coroamento de modo que, ao se enrolar a corda no molinete de um lado, eleva-se uma carga presa no gancho do "catline" do outro (fig. 1.18).

Fig. 1.18 O tambor auxiliar e os molinetes fazem parte do guincho de perfurao.

2.

SISTEMA DE ROTAO

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Apresentaremos aqui os principais equipamentos do sistema de rotao da sonda quando operando com a sonda convencional, ou com TOP DRIVE ou com motor de fundo.

2.1.

Mtodo Rotativo Convencional

No mtodo rotativo convencional, o sistema de rotao composto pela mesa rotativa, a bucha do kelly, o kelly e o swivel.

(a) Mesa Rotativa

Funes

1)

Recebe

a energia de acionamento sob forma de rotao no plano vertical e a

transforma em rotao no plano horizontal e a transmite aos demais elementos do sistema rotativo.

2) Suporta por acunhamento o peso da coluna.

Acionamento

Pode ser de duas formas:

Atravs do guincho:

Nesse caso, uma roda dentada do guincho transmite por corrente a outra num eixo intermedirio. Ao ser acionada a embreagem desse eixo, outra roda dentada fixa nele transmite por corrente para a localizada no eixo de entrada da mesa rotativa (fig. 1.19).

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Fig. 1.19 Acionamento atravs do guincho.

Atravs de um conjunto independente:

Nesse caso, um conjunto independente composto por um motor diesel, um conversar de torque, uma embreagem, e uma caixa de marchas, gera e transmite ao eixo de entrada da mesa rotativa o movimento necessrio (fig. 1.20).

Fig. 1.20 Acionamento atravs de um conjunto independente.

Componentes Principais (fig. 1.21)

Eixo Pinho

A extremidade externa do eixo-pinho (ou eixo de entrada) contm o elemento receptor do acionamento (roda dentada ou flange).

Em sua extremidade oposta interna mesa, possui um pinho que ir transmitir a energia de acionamento.

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Rotor

o componente transmissor aos demais elementos do sistema de rotao.

A ele esto ligados mecanicamente a coroa engrenada no pinho e o casquilho superior do rolamento autocompensador, que suporta as cargas axiais e de compresso a que a mesa est submetida.

A parte superior do rotor vazada de forma quadrada, onde se encaixa a extremidade inferior da bucha da mesa.

Corpo

a carcaa que contm os componentes da mesa e por onde esta fixada na subestrutura da sonda. Contm o depsito de leo que lubrifica o engrenamento e os rolamentos.

Fig. 1.21 Mesa Rotativa

Piso

Construdo de chapa antiderrapante, cobre a mesa e a protege de entrada de corpos estranhos. onde circulam os elementos da equipe que operam na boca do poo.

(b) Bucha do Kelly

o elemento de ligao entre a mesa rotativa e a coluna de perfurao.

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Descrio

Sua parte inferior, de seo quadrada se aloja na parte superior do rotor da mesa, de modo que seu movimento se transfere bucha do kelly devido s arestas do encaixe.

Seu centro vazado de fora-a-fora com um orifcio quadrado, por onde passa o kelly (haste quadrada).

O contato bucha do kelly/kelly feito atravs de roletes existentes no interior da bucha, montados em eixos horizontais, que permitem o livre movimento vertical do kelly (fig. 1.22).

Fig. 1.22 Bucha do kelly

(c) Kelly

a haste ligada coluna de perfurao, que lhe transmite diretamente rotao e torque.

Sua seo quadrada possibilita a transmisso e seu centro vazado, por onde passa o fluido de perfurao.

(d) Swivel

Funes

1) Liga as partes girantes s no girantes; 2) Permite livre rotao da coluna de perfurao; 3) Injeta o fluido de perfurao no interior da coluna.

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Componentes Principais (fig. 1.23)

Ala

aquele que liga o swivel ao gancho.

Pescoo de ganso

um tubo encurvado que liga o swivel ao mangote condutor do fluido de perfurao, sem que este seja submetido flexo.

Corpo

a pea inteiriada que contm todos os componentes do swivel, onde se mantm o leo lubrificante das partes internas.

vedado em suas extremidades por gaxetas para evitar vazamentos e entrada de corpos estranhos.

Mandril

Localizado na parte inferior do swivel, est ligado haste quadrada, e portanto, um elemento girante. Sua parte superior flangeada, o que serve de batente para seu apoio no rolamento principal do swivel.

Rolamento Principal

Conforme acima citado, onde o mandril se apoia. Como este est ligado coluna de perfurao, o rolamento suporta o peso da coluna, que pode girar em rotaes considerveis.

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Devido a essas cargas, o rolamento determina a capacidade do swivel. Deve trabalhar sempre imerso em leo, evitando desgaste excessivo.

Camisa

um tubo de ao com superfcie cromada que liga o pescoo de ganso (fixo) ao mandril (girante), permitindo o fluxo do fluido de perfurao.

Engaxetamento

o que promove a vedao entre o mandril e a camisa. As gaxetas esto contidas na caixa de gaxetas ligada ao mandril. Assim as gaxetas giram tambm, em torno da camisa. Esse movimento relativo provoca um desgaste nas gaxetas e na superfcie da camisa (da sua superfcie ser cromada), que, quando excessiva, causa um vazamento de fluido de perfurao, o que implica em parada da operao para substituio. Por isso, deve-se controlar a situao do desgaste, prevendo com antecedncia a melhor ocasio para a troca desses sobressalentes, evitando paradas desnecessrias da operao.

Fig. 1.23 Swivel

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2.2.

Top-drive

O sistema de perfurao com Top-drive elimina o uso da mesa rotativa, kelly e bucha do kelly. A coluna de perfurao gira movida por um motor conectado diretamente no seu topo. Este motor, eltrico de corrente contnua, montado com o swivel convencional e desliza sobre trilhos, fixados torre, permitindo a movimentao vertical da coluna (fig. 1.24).

Fig. 1.24 Top-drive.

O Top-drive apresenta, alm do motor e transmisso, um sistema de manuseio de tubos - "Pipehandler" - que permite iar e descer a coluna de perfurao, alm de conectar ou desconectar a coluna do motor. composto pelo adaptador dos braos do elevador, de elevador e braos de elevador convencionais e da chave de torque (fig. 1.25).

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Fig. 1.25 Top-drive.

chave

de

torque

("Torque

Wrench")

atuada

hidraulicamente

pode

conectar/desconectar a coluna em qualquer altura da torre.

2.3.

Motor de Fundo

Quando se perfura com motor de fundo, o torque aplicado diretamente broca, sem necessidade de girar a coluna de perfurao, reduzindo o desgaste dos tubos de perfurao e do revestimento j descido no poo.

Tipicamente, um motor de fundo constitudo de uma vlvula de desvio (bypass valve), o motor propriamente dito e o conjunto de rolamentos.

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A vlvula de desvio, colocada no topo da ferramenta, permite a entrada de fluido durante a descida e a drenagem do fluido durante a retirada da coluna de perfurao.

O motor de fundo pode ser de deslocamento positivo ou turbina.

Os motores de deslocamento positivo operam segundo o princpio de Moineau. O fluido de perfurao bombeado atravs de cavidades entre o rotor de ao e o estator de elastmero, ambos helicoidais, provocando o giro do rotor, que se acopla broca na sua extremidade inferior (fig. 1.26). Os motores de deslocamento positivo convencionais tm estatores com dois lobos para um rotor de um lobo. Atualmente existem motores com rotores e estatores de mltiplos lobos, sempre o rotor com um lobo a menos que o estator. O maior nmero de lobos permite obter-se maior potncia a menores rotaes e maior torque (fig. 1.27).

Fig. 1.26 Motor de deslocamento positivo.

Fig. 1.27 Vista em corte de um motor de deslocamento positivo.

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As turbinas so compostas de 50 a 300 estgios de rotores e estatores. Cada estgio consiste num conjunto de aletas fixas ao eixo movido, o rotor, e outro conjunto fixado ao corpo da turbina, o estator. medida que o fluido de perfurao passa pelo estator, o correspondente rotor forado a girar. Como a vazo mssica de fluido constante, a potncia desenvolvida funo do nmero de estgios da turbina (fig. 1.28).

Fig. 1.28 Turbina.

O conjunto de rolamentos ajuda a transmisso de peso e rotao para a broca. Absorvem, alm de axiais, esforos radiais provenientes da vibrao e dobramento da coluna.

3.

SISTEMA DE CIRCULAO

O Sistema de Circulao o responsvel pelo bombeamento do fluido de perfurao presso e vazo adequadas para as operaes de perfurao. Alm disso, neste sistema esto os equipamentos que promovem o tratamento do fluido de perfurao aps a sada do poo, livrando-o de slidos e fluidos indesejveis.

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Os principais elementos que o compe so (fig. 1.29):

tanques de lama bombas de lama manifold tubo bengala/mangueira de lama sada de lama sistema de tratamento da lama

3.1.

Tanques de lama

Os tanques de lama, feitos de chapas de ao, armazenam a lama na superfcie. So interligados entre si por tubos de ao ou mangotes flexveis e conectados aos equipamentos do sistema de tratamento.

3.2.

Bombas de Lama

As bombas de lama so as responsveis pelo fornecimento de energia ao fluido para a circulao. So bombas volumtricas alternativas de pistes horizontais constitudas fundamentalmente de duas partes:

parte mecnica (power end), que recebe a energia de acionamento na forma rotativa e a transforma em movimento alternativo;

parte hidrulica (fluid end), onde a potncia mecnica alternativa transferida ao fluido na forma presso x vazo.

O acionamento das bombas de lama feito por motores independentes, tanto nas sondas diesel-eltricas como nas mecnicas (fig. 1.30).

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Tubo Bengala

Mangueira

Swivel Bomba

Kelly

Tanques de Lama Interior da Coluna

Anular

Jatos da Broca

Fig. 1.29 Sistema de circulao

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Fig. 1.30 Esquema de acionamento da bomba de lama.

As bombas de lama podem ser de dois tipos:

Duplex, que possuem dois cilindros horizontais, ou seja, dois pistes, de duplo efeito; o bombeamento realizado nos dois sentidos do curso do pisto. Assim, em cada cilindro, enquanto num dos lados do pisto se est succionando, no outro se est descarregando (fig. 1.31 e 1.32).

Fig. 1.31 Fluid-end de uma bomba duplex.

Fig. 1.32 Esquema de um fluid-end de uma bomba duplex.

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Triplex, com trs pistes de simples efeito: apenas na face anterior do pisto se succiona e se descarrega (fig. 1.33 e 1.34).

Fig. 1.33 Fluid-end de uma bomba triplex.

Fig. 1.34 Esquema de um fluid-end de uma bomba triplex.

As bombas triplex vm substituindo gradativamente as duplex de mesma potncia, pois so menores, mais leves e tem custo menor, tanto de aquisio como de manuteno.

Na figura 1.35 podemos observar as partes constuintes da bomba de lama.

A parte mecnica, power end, recebe a energia atravs do eixo de entrada, apoiado na carcaa da bomba por dois rolamentos em suas extremidades. Este eixo, atravs de um pinho, transmite a uma coroa colocada num eixo de manivelas. Em cada manivela deste eixo colocado um eixo excntrico, onde se conecta uma das extremidades da biela. Na outra extremidade da biela se conecta a cruzeta, que apenas uma caixa metlica que se move alternativamente sobre uma telha. Na cruzeta se enrosca a haste intermediria, elemento fraco dimensionado para proteger a parte mecnica de danos no caso de qualquer irregularidade.

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A parte hidrulica, fluid end, um corpo de ao fundido, fixado ao power end por prisioneiros, composto pela rede de dutos de suco e descarga da bomba. Cada cilindro revestido com uma camisa de ao, cuja superfcie interna normalmente cromada, onde trabalha o pisto. Cada cilindro tem para cada efeito (simples ou duplo) um duto de suco e outro de descarga (potes). Assim, nas bombas duplex temos dois potes de suco e dois de descarga por cilindro, totalizando oito potes. Da mesma maneira, nas bombas triplex tm-se seis potes no total.

Cada pote, seja de suco ou descarga, tem um alojamento onde fica assentada a sede da vlvula, que dar passagem lama. Na suco, por exemplo, as vlvulas nos potes de suco so empurradas para cima permitindo a entrada de lama na camisa, ao mesmo tempo que a vlvula de descarga empurrada para baixo, vedando a entrada de lama pelo pote de descarga.

Fig. 1.35 Bomba triplex aberta

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O acesso aos cilindros e aos potes para substituio de sobressalentes e inspeo visual se d atravs de tampes enroscadas e vedados com juntas que garantem a estanqueidade da bomba.

A vazo de lama no sistema de circulao depende do nmero de bombas em operao (normalmente as bombas operam em paralelo), da velocidade, dimetro e curso dos pistes. O comprimento do curso e o dimetro das hastes dos pistes so fixados para uma dada bomba. O dimetro dos pistes pode ser mudado (trocando-se os prprios pistes) forando, bvio, mudana da camisa correspondente.

A vazo de uma bomba de lama no constante dentro de um ciclo. Ela pulsante devido variao da velocidade dos pistes: no incio do ciclo igual a zero, atingindo o valor mximo prximo metade do curso. Para atenuar os efeitos danosos das conseqentes vibraes na descarga da bomba, so utilizados amortecedores de pulsao na linha de recalque (fig. 1.36).

Fig. 1.36 Amortecedor de pulsao.

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3.3.

Manifold

um conjunto de vlvulas que recebe os mangotes de descarga das bombas e a linha de recalque para o tubo bengala, permitindo direcionar o fluxo para o poo por qualquer uma das bombas.

3.4.

Tubo Bengala / Mangeira de Lama

O tubo bengala (standpipe) um tubo vertical fixado torre. Conjuntamente com a mangueira de lama, que uma mangueira flexvel, permitem que se bombeie lama em qualquer altura dentro da faixa de movimentao do swivel.

3.5.

Sada de Lama

A sada de lama (flowline) um tubo que conecta o espao anular do poo com os tanques de lama. A lama ao sair do poo passa pela sada de lama e vai para a peneira vibratria, primeiro equipamento do sistema de tratamento da lama que a lama forada a percorrer antes de retornar para o tanque de suco.

3.6.

Sistema de Tratamento da Lama

O sistema de tratamento da lama equipado para remover slidos, resfriar, misturar, adicionar aditivos qumicos e remover ar ou gs do fluido de perfurao. Geralmente composto pelos seguintes equipamentos (fig. 1.37):

Fig. 1.37 Sistema de tratamento de lama.

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(a) Peneira Vibratria

A peneira vibratria processa a separao dos slidos grosseiros (cascalhos). equipada com telas com aberturas variando de 10 a 150 mesh (mesh = nmero de aberturas por polegada linear), adequadas ao tipo de rocha perfurada. Com o movimento vibratrio, os cascalhos "andam" pela tela inclinada at um defletor que os descarta. Os slidos que passam atravs das telas so removidos por decantao no primeiro tanque de lama do sistema.

O acionamento da peneira feito por um motor eltrico de corrente alternada, de 2 a 5 HP, que ligado a um vibrador excntrico (fig. 1.37).

Fig. 1.37 Peneira vibratria.

(b) Degaseificador

composto por um motor eltrico ligado por um eixo vertical a uma bomba centrfuga submersa no tanque de lama, que descarrega a lama diretamente sobre uma placa de desgaste. Esse impacto forma um leque circular de spray de lama, desprendendo o gs. A lama desliza pela parede interna e segue por gravidade a calha de descarga, retornando para o tanque (fig. 1.38).

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Fig. 1.38 Degaseificador.

(c) Desareiador

um conjunto de dois ou trs hidrociclones de 8" ou 10". O hidrociclone cnico e possui duas sadas: a inferior, para as partculas slidas descartadas, e outra superior, muito maior que a inferior, para o fluxo de lama.

Uma bomba centrfuga impele a lama tangencialmente circunferncia interna da cmara superior do hidrociclone. O fluxo desce espiraladamente pela parede cnica at a abertura inferior, quando inverte o sentido e passa a subir espiraladamente pela parte central do hidrociclone. As partculas slidas, devido sua maior massa e foras inerciais, no invertem o fluxo e continuam o movimento espiralado para baixo at serem descartadas pelo desareiador (fig. 1.39).

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Fig. 1.39 Desareiador.

(d) Dessiltador

Compe-se de uma bateria de 8 a 12 hidrociclones de 4 ou 5. Sua funo descartar partculas menores que 74 microns que tenham passado pelo desareiador (fig. 1.40).

Fig. 1.40 Dessiltador.

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(f) Centrfuga

A centrfuga retira partculas ainda menores que no tenham sido descartadas pelos hidrociclones. Consta de um tambor que ao girar cria uma fora centrfuga no fluido, forando os slidos para as paredes. As paredes so raspadas internamente descartando as partculas slidas por um lado do tambor enquanto que a lama sai pelo outro (fig. 1.41).

Fig. 1.41 Esquema de uma centrfuga.

Fig. 1.42a Esquema de circulao de um agitador de fundo.

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Fig. 1.42b Agitador de fundo.

Fig. 1.42c Pistola de lama.

(g) Misturadores

Servem para homogeneizar a lama nos tanques.

Podem ser de dois tipos: agitadores de fundo ou pistolas de lama.

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No primeiro, um motor eltrico aciona um eixo vertical cuja extremidade inferior, acoplada a um conjunto de palhetas, fica submersa no tanque.

A pistola de lama um tubo colocado na borda do tanque com um jato na extremidade. A lama injetada atravs de uma bomba centrfuga para o tanque provocando turbulncia (fig. 1.42).

(h) Funil de Mistura

ligado a um compartimento do tanque de suco e serve para adicionar aditivos em p ao fluido de perfurao. Possui uma restrio ao fluxo bem abaixo da extremidade inferior o que aumenta a turbulncia na lama ao receber o material pelo funil provocando a mistura (fig. 1.43).

Fig. 1.43 Funil de mistura.

Quando se utiliza a tcnica de Perfurao a Ar algumas adaptaes devem ser efetuadas na sonda rotativa convencional. O termo Perfurao a Ar engloba 4 tcnicas distintas.

Perfurao com ar puro ou com gs Perfurao com nvoa Perfurao com espuma Perfurao com fluidos aerados

(Air Drilling) (Mist Drilling) (Foam Drilling) (Aerated Fluids Drilling)

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Os equipamentos bsicos so (fig. 1.44):

(a) Compressor Primrio

Normalmente alternativos de curso completo, com 4 cilindros e 3 estgios. So montados em paralelo e a presso mxima de operao fica em torno de 300 psi.

(b) Compressor Secundrio (Booster)

Tambm alternativos de curso completo, 2 cilindros e 2 estgios. Recebe o ar comprimido dos compressores primrios e o processa para presses da ordem de 1500 psi.

(c) Unidade de Espuma

composta essencialmente de reservatrio para gua e bombas para injeo de gua, aditivos lquidos e slidos pulverizados na linha principal de ar.

(d) Unidade Registradora das Presses

Registra numa carta as presses ao longo de 24 horas de operao.

(e) Linha Principal de Ar, Vlvulas e Manifold

Instalados de modo a permitir fcil controle do fluxo do fluido circulante. O manifold e as vlvulas so geralmente instalados na plataforma da sonda com o manmetro voltado para o operador. Na linha principal de ar deve ser instalada uma linha de alvio das presses dos compressores.

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(f) Cabea Rotativa (Rotating Head)

Este equipamento mantm um selo constante ao redor da coluna de perfurao, exceto nos comandos e broca. Um anel de borracha impede a passagem de poeira e de slidos perfurados para a plataforma de trabalho, desviando-se para a linha de descarga.

(g) Linha de Descarga

Esta linha tem cerca de 60m de comprimento com seo transversal correspondente do espao anular do poo. Tem a finalidade de conduzir os cascalhos at o dique.

Fig. 1.44 Sistema de circulao de ar.

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