Economia Aplicada Aos Negocios
Economia Aplicada Aos Negocios
Economia Aplicada Aos Negocios
NÚCLEO COMUM
ECONOMIA APLICADA
AOS NEGÓCIOS
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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
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PROGRAMA DA DISCIPLINA
Ementa
Abordagem de temas relevantes para a atividade do gestor financeiro
dentro da esfera das ciências econômicas: Políticas Públicas que afetam o meio
empresarial e Órgãos Governamentais com poder de fiscalização e atuação no
mercado financeiro.
Objetivos
Conteúdos
Bibliografia Básica
ROSSETTI, José Pascoal. Introdução à economia. 20. ed. São Paulo. Atlas, 2010
Bibliografia Complementar
CANO, Wilson. Introdução à economia: uma abordagem crítica. São Paulo.
Unesp, 1998.
MANKIW, N. Gregory. Introdução à economia: princípios de micro e
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MARX, Karl (1859). Para a crítica da economia política. In MARX, K. Para a crítica
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UNIDADE 01. INTRODUÇÃO AOS CONCEITOS BÁSICOS
Objetivo
Abordar os tópicos básicos em economia.
BEBENDO NA FONTE
Introdução
de Obra), que são escassos e podem ser utilizados de diversas maneiras, para
produzir bens variados. O estudo da economia pode ser separado em duas
grandes áreas:
Macroeconomia – analisa o desempenho da economia como um todo,
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Esses problemas não existiriam se os fatores de produção fossem
outro.
Outro conceito importante que envolve essas questões é a Lei da Oferta
preço, menor a quantidade de bens que será ofertada. Seus determinantes são:
os custos de produção, monopólios, concorrências de outros bens, imprevistos
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O chamado preço de equilíbrio verifica-se quando a quantidade
procurada for igual à quantidade oferecida, o que ocorre quando as duas curvas
se cruzam.
geral de preços”.
e de externalidades.
Sistemas Econômicos
Em toda sociedade organizada, misturam-se, em maior ou menor
implica preços justos, uma vez que tanto no monopólio quanto na concorrência
as empresas detêm o poder de determinação dos preços.
subsídios, até o controle dos salários e dos preços dos sistemas em uma
economia centralizada, como as que imperam nos países comunistas.
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Entretanto, em ambos os sistemas, ocorrem divergências: no primeiro sistema,
burocracia e a corrupção.
A chamada economia mista é uma situação intermediária entre a
redistribuir a renda.
AMPLIANDO HORIZONTES
Aproveitando a discussão dessa unidade, irei inserir aqui alguns trechos
do texto do economista Luiz Carlos Bresser-Pereira publicado na revista
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agentes racionais dotados de vontade, há um objetivo econômico adicional: o
estar ou do desenvolvimento. Sua lógica é a dos juros (...). Enquanto nos países
desenvolvidos a taxa de juros real para aplicações seguras em títulos de renda fixa
externos do Estado, a entender consensualmente que essa taxa lhes é devida. E foi
certamente a política frouxa, submissa, dos diversos governos, que legitimou essa
pretensão.
(...) Evidentemente, não é esse o entendimento dos interessados e das autoridades
monetárias. Para eles, o objetivo está claro: é a meta de inflação, que seria
condição para o desenvolvimento. Não há dúvida que manter o controle da
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inflação é fundamental, mas para isso não é necessário manter a taxa de juros
seus diretores, que adotam um modelo onde a taxa de juros de equilíbrio estaria
economia brasileira. Mas também essa medida está fora da agenda do Ministério
da Fazenda e do Banco Central.
(...) Nos quadros dessa lógica, o crescimento não é esquecido. A taxa de juros
básica que vem prevalecendo nos últimos dez anos inviabiliza os investimentos e
Social (BNDES) garante uma taxa de juros para as grandes empresas inferior à
Selic. Além do custo dos juros abusivos, o país deve, portanto, financiar esse outro
valor com tributos. O governo, por sua vez, que já levou quase a zero o
investimento publico, recusa-se a reduzir despesas correntes. Pelo contrário, as
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taxa de crescimento muito baixa produz um alto nível de desemprego. O objetivo
para essa taxa (aquele que seria correspondente ao Produto Interno Bruto (PIB)
potencial em face do atual nível de poupança e de investimentos) seriam os 2%
reais per capita. Todavia, essa taxa de crescimento (e mesmo um pouco mais,
como aconteceu em 2004) só é viável quando a taxa de câmbio está em um nível
Essa taxa, entretanto, só foi alcançada no passado recente devido a duas crises
(1998 e 2002). Desde meados de 2003, porém, a taxa de câmbio vem baixando
devido à manutenção da política de juros elevados. Com a apreciação do real, as
PIB se desacelera para em torno dos 1% per capita já referidos – ou seja, para a
quase-estagnação.
Disponível em:
http://www.bresserpereira.org.br/Works/SmallPapers/5.SistemaEconomicoBrasileiro-
ConjEc.p.pdf
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UNIDADE 02. MACROECONOMIA
Objetivo
Proporcionar conhecimento sobre macroeconomia aplicada aos gestores
financeiros.
BEBENDO NA FONTE
Poucas instituições abordam tópicos de economia voltados aos
emergencial.
Como ele irá fundamentar suas decisões? Como ele irá coletar e analisar
os dados necessários? Quais dados ele irá coletar? Como ele vai elaborar um
plano estratégico financeiro sem possuir conhecimento algum sobre o
funcionamento do sistema financeiro nacional, das taxas de juros, das metas de
inflação e como as políticas econômicas do governo afetam a empresa onde
trabalha.
Além disso, atualmente, existe uma oferta muito vasta de notícias e
Macroeconomia
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• Mercado de Trabalho: Nível de geral de oferta/demanda de mão de
A contabilidade nacional
O estudo da macroeconomia ampara-se nos apontamentos estatísticos
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A primeira tentativa séria de uniformizar a base da contabilidade dos
macroeconômica entre si. É com elas que o Estado vai analisar a sua economia e
embasar as suas políticas econômicas.
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A. Valor Bruto de Produção (VBP): Somatório de todos os bens e serviços
de produção nacionais.
F. Produto Interno Líquido: PIB descontando as depreciações. Medida mais
H. PIB ou Renda per capita: PIB ou Renda total da economia dividida pela
população nacional.
AMPLIANDO HORIZONTES
Antes de 1936, quando a obra do economista John Maynard Keynes,
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eram determinadas pelas estruturas rígidas do mercado de trabalho, que
"pleno emprego". Além disso, baseados na Lei de Say, que estabelecia que
"toda oferta cria sua própria demanda", eles acreditavam que toda a renda
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A ênfase do keynesianismo na demanda, como determinante chave do
consumo e suas relações com os níveis da renda, assim como sua dependência
dos tipos de interesses existentes.
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UNIDADE 03. MICROECONOMIA
Objetivo
BEBENDO NA FONTE
É o ramo da economia voltado ao estudo do comportamento das
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Os mercados entram em retração quando há desaceleração do
desenvolvimento econômico.
Os preços no mercado são a expressão monetária do valor de
decisivamente no mercado.
Os produtos são homogêneos, podendo ser fabricados por qualquer dos
produtores.
Produtores e consumidores têm mobilidade e não há acordo de preço
Monopólio
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Oligopólios
A procura no mercado
A procura de um produto está relacionada às quantidades que os
tendem a substituí-lo.
3. Utilidade marginal: Quanto maior for a quantidade de um produto
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modificações observadas, nas quantidades procuradas decorrentes das
alterações de preço.
Quando as quantidades procuradas aumentam na mesma proporção de
Teoria da produção
Empresa: unidade que produz bens ou serviços para a sociedade e que tem
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Função da produção: é a relação que indica a quantidade máxima de produto
de produção se altera.
Eficiência produtiva: é a utilização do método de produção mais eficiente
produção.
Eficiência econômica: é um método de trabalho que permite a obtenção da
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Lei dos rendimentos decrescentes: elevando-se a quantidade de um fator
Produtividade
Terra (fator Mão-de-obra Produto Produtividade
marginal (Mão
fixo) (fator variável) total média
de obra)
10 1 6 6.0 6
10 2 14 7.0 8
10 3 24 8.0 10
10 4 32 8.0 8
10 5 38 7.6 6
10 6 42 7.0 4
10 7 44 6.2 2
10 8 44 5.4 0
10 9 42 4.6 -2
Tipos de Custos:
Custos fixos totais (custos indiretos): correspondem aos recursos de
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Custo total médio: é obtido mediante a divisão do custo fixo total pela
quantidade produzida.
Receita da Empresa: é obtida por meio da multiplicação da quantidade de
marginal da empresa, ou seja, quanto ela irá faturar a cada unidade adicional
produzida e vendida.
AMPLIANDO HORIZONTES
Se tiver maiores interesses em compreender os preceitos teóricos da
Microeconomia, pesquise as obras de Robert Pindyck, Daniel Rubinfeld, Prentice
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UNIDADE 04. POLÍTICAS ECONÔMICAS
Objetivo
Proporcionar conhecimento sobre microeconomia aplicada aos gestores
financeiros.
BEBENDO NA FONTE
As políticas econômicas são um conjunto de medidas tomadas pelo
as receitas são superiores à soma das despesas, diz-se que o governo tem um
superávit fiscal primário e, caso sejam inferiores, um déficit fiscal primário.
da receita.
De acordo com a teoria Keynesiana, o governo de um país, em vez de
da demanda e da produção.
Política Cambial: instrumento da política de relações comerciais e financeiras
atuação do Governo sobre essa taxa, com mecanismos que podem valorizá-la
ou desvalorizá-la, afeta diretamente as exportações, importações e o
menor do que a remuneração paga internamente nos títulos federais. Uma boa
política cambial deve permitir um elevado fluxo de moedas com o exterior nos
dois sentidos.
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Política de Rendas: é a política que o governo exerce, estabelecendo controles
dos preços.
controlando a taxa de juros pela alteração nos critérios e nas taxas cobradas em
operações de redesconto do Banco Central, regulando as operações de
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bancário e na redução dos prazos de pagamento dos empréstimos. As práticas
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de depósitos à vista ou a prazo. O banco, antes de fazer um novo empréstimo,
federais no Selic.
Linha de Redesconto: de acordo com os seus objetivos, promoverá o
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financeiras mais dependentes desta linha atuem de uma maneira menos
Mercado Aberto (Open Market): o Brasil, como a maioria dos países que
adotam um regime de metas para a inflação, utiliza a taxa de juros básica como
agreements).
Operacionalmente, a mesa de operações efetua leilões informais, de
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AMPLIANDO HORIZONTES
Para saber mais sobre como o estado pode atuar na economia, procure
ler os relatórios que o próprio governo publica em seus websites, muitos desses
relatórios apresentam o ponto de vista teórico do governo e são uma ótima
fonte de conhecimento.
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UNIDADE 05. INDICADORES ECONÔMICOS
Objetivo
BEBENDO NA FONTE
PIB ou PNB
Um equívoco em torno do PIB é a que mistura taxas trimestrais de
Essa taxa, por sua vez, é anualizada, ou seja, indica o quanto o PIB cresceria no
ano todo se esse ritmo de crescimento continuasse o mesmo. Para se evitar
renda interna bruta é de fato menor do que PIB. Nos Estados Unidos, ao
contrário, o PNB é maior do que PIB porque as rendas obtidas pelas empresas
Indicadores de Conjuntura
borracha, vestuário, veículos, etc), e por tipos de bens: bens de capital, bens
intermediários, bens de consumo duráveis e os não duráveis. Os indicadores do
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IBGE ressentem-se da pequena amostragem, da não inclusão de serviços e da
comércio.
economia.
Elaborados pela FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DE SÃO
PAULO (FIESP):
Nível de Atividade Industrial
capacidade instalada.
DA CONFEDERAÇÃO NACIONAL DAS INDÚSTRIAS (CNI):
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empregado, horas trabalhadas na produção, total de salários pagos e ocupação
da capacidade instalada.
OUTROS INDICADORES:
Nível de Investimentos: investimentos em bens de produção são o melhor
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discutível, que se vale de dados acessíveis e de compilação rápida, dados esses
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Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), do IBGE
para as metas de inflação. Para rendas até quarenta salários mínimos, qualquer
que seja a fonte de rendimentos e residentes nas áreas urbanas das regiões.
Balanço de pagamento
É uma conta que registra todas as transações comerciais e financeiras de
Balança comercial
Registra todos os fluxos correspondentes às importações e exportações de
Balança de serviços
Registra os pagamentos e recebimentos por compra e venda de serviços
lucros remetidos ao exterior pelas firmas estrangeiras e pelo lado da receita são
contabilizados os fretes pagos a navios brasileiros, os prêmios de seguros a
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A BALANÇA DE SERVIÇOS e a BALANÇA COMERCIAL conjuntamente
AMPLIANDO HORIZONTES
Para maiores informações sobre esses indicadores, utilize o website do IPEA, no
endereço www.ipeadata.gov.br.
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POLOS EAD
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