Grupo19 PL2
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Escola de Engenharia
Especificação e Comando de
Grupo Nº 19
Carlos Martins Salgado nº88511
Índice .............................................................................................................................. ii
1. Introdução .................................................................................................................. 1
3. GEMMA..................................................................................................................... 5
4. Conclusão ................................................................................................................. 17
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1. INTRODUÇÃO
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2.1. COMPONENTES
Pretende-se automatizar uma instalação de mistura de dois tipos de areia com resina que é
constituída por dois misturadores rotativos (misturador 1 e misturador 2), três tapetes de transporte
(tapete 1, tapete 2 e tapete 3) e três válvulas de corte ON/OFF (Ev1, Ev2 e Ev3).
Misturadores
Motores
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• Motor 4 (M4): motor responsável pela mistura contínua das areias presentes no
interior do misturador 1, provenientes dos tapetes 1 e 2.
• Motor 5 (M5): motor responsável pela mistura contínua das areias com a resina no
interior do misturador 2.
Electroválvulas
Sensores
• Sensor U (U): sensor que deteta quando o misturador 1 estiver totalmente cheio de
areia.
• RESINA: sensor que deteta quando o depósito de resina esta vazio.
• Misturador_1: sensor que deteta quando o misturador 1 se encontra vazio.
• Misturador_2: sensor que deteta quando o misturador 2 se encontra vazio.
Botões
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2.2 FUNCIONAMENTO
A mistura processa-se em duas fases, em primeiro lugar são misturados os dois tipos de areia
(A e B) e posteriormente adicionada resina. Para tal, o misturador 1 é alimentado através do débito
simultâneo dos tapetes 1 e 2 (atuados pelos motores M1 e M2), com tempos de funcionamento pré-
definidos e distintos. A areia está armazenada em dois silos e a sua queda sobre os tapetes 1 e 2, faz-
se por gravidade. Por outro lado, o misturador 2, é alimentado de areia pelo tapete 3, que está em
contínuo funcionamento por ação do motor M3 e por resina através da abertura da válvula Ev2.
• O início do ciclo dá-se com a atuação do botão start. Os dois tapetes são postos em marcha
por ação dos motores respetivos e debitam simultaneamente areia de dois tipos, sobre o
misturador 1.
• O misturador 1 vai enchendo. Ao fim de 20 segundos do início do ciclo, o tapete 1 deve parar
o seu funcionamento. O tapete 2 deve continuar o débito por mais 25 segundos.
• Findo este tempo, a válvula Ev1 abre e debita a areia misturada para o tapete de transporte;
após 2 segundos da abertura de Ev1 deve começar a alimentação de resina no misturador 2
que só deverá terminar após dez segundos do processo de despejo do misturador 1 que deve
durar 20 segundos. Após terminar o fornecimento de resina, a mistura deverá permanecer no
misturador 2 durante mais 20 segundos antes de ser despejada.
• Enquanto se encontra em processamento a mistura no misturador 1, também se encontra em
processamento a mistura no misturador 2, deste modo, a transferência da mistura do
misturador 1 para o misturador 2 só pode ocorrer quando o misturador 2 estiver vazio.
• A máquina deve continuar a produzir a mistura dos dois tipos de areia mesmo com a
impossibilidade de fornecimento de resina (por falta ou por deficiência desta).
• Caso seja atuado o botão stop, a máquina parará no fim-de-ciclo e para recomeçar o seu
funcionamento terá de ser pressionado o botão re-start.
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3. GEMMA
A1 (Paragem no estado inicial): estado de repouso de todo o sistema, ou seja, todos os motores
parados, todas as electroválvulas fechadas e todos os misturadores vazios.
A3 (Paragem ordenada num determinado estado): este modo é utilizado para a realização
de uma paragem após o final de ciclo da produção normal
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A5 (Preparação para a colocação após falha): neste modo devem ser realizadas quaisquer
reparações necessárias de eventuais falhas que tenham levado à paragem de emergência.
F2 (Modo de preparação): Aqui apenas atua o motor 1, o motor 2 e o motor 4, que por sua
vez faz funcionar o misturador 1, quando o botão START é acionado.
F3 (Modo de encerramento): Aqui apenas atua o motor 3 e motor 5, que por sua vez faz
funcionar o misturador 2, e as electroválvulas 2 e 3, quando o botão STOP é acionado, dando a ordem
para que a produção pare.
D3 (Produção de qualquer forma): Caso falte resina durante o ciclo, a produção continuará
normalmente pois a resina poderá ser adicionada posteriormente.
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3.3. TRANSIÇÕES
Tabela 1 - Transições GEMMA
Transição Acontecimento
F2 -> F1 45 s depois do botão START ser ativado, termina a mistura das areias com resina.
A3 -> A4 =1
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O modo A1 tem como único requisito verificar o estado inicial, daí não serem elaborados os
GRAFCETS dos modos A1, A5 e D1. O modo D1 é apenas necessária a paragem dos motores e fecho
das electroválvulas, fazendo-o no GRAFCET de nível superior, associando os modos de
funcionamento (F1, F2, F3, F4) ao modo de emergência D1. Como o modo A5 depende da
necessidade do sistema, não é predefinido um procedimento de falha.
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Figura 16 – Sensores
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Em caso de avaria do PLC ou este ficar sem alimentação é necessário o modo manual para fazer
essa verificação. O modo manual é também necessário em qualquer sistema de produção para
verificar o correto funcionamento do sistema. É fundamental a criação de botões com o objetivo de
direta atuação de todos os componentes, sejam estes, motores, que comandam os misturadores e
tapetes, e as electroválvulas.
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Nas figuras 19,20 e 21 foram adicionadas lâmpadas para que quando feita a simulação no
Fluidsim seja mais fácil perceber quais os motores/válvulas/sensores estão ativos, quer esteja em
modo manual ou modo automático.
Figura 19 - Motores
Figura 20 – Electroválvulas
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Figura 21 - Sensores
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4. CONCLUSÃO
Concluído o trabalho, ficamos com uma visão mais real do funcionamento das máquinas
automatizadas, sentindo que como futuros engenheiros mecânicos estamos mais bem preparados para
enfrentar desafios ao nível da automatização de máquinas e componentes que nos surjam.
Acreditamos que apesar de sermos apenas dois elementos superamos todos os requisitos propostos
na elaboração deste trabalho, onde o trabalho de equipa e dedicação foram fundamentais para a
concretização deste mesmo.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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