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CAPES-DEB-relatorio de gestão-PIBID-2009-2013

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2009‐2013

Diretoria de Formação de Professores


       

da Educação Básica - DEB

RELATÓRIO DE GESTÃO

PIBID 
Brasília, 2013 
1
Sumário

Apresentação _______________________________________________ 5 
1.  Introdução ____________________________________________ 11 
2.  Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência-
Pibid _________________________________________________ 27 
2.2.  Princípios pedagógicos e objetivos do Pibid _______________ 29 
2.3.  Referências legais _____________________________________ 31 
2.4.  Participantes __________________________________________ 32 
2.5.  Financiamento _________________________________________ 33 
2.6.  Resultados do Pibid: números e impactos do período 2009-
2013 _________________________________________________ 34 
2.6.1.  O período 2009-2013 (dados dos Editais 2013, no próximo
subtópico) ____________________________________________ 34 
2.6.1.1.  As IES participantes ________________________________ 37 
2.6.1.2.  As áreas de conhecimento do Pibid ___________________ 41 
2.6.2.  Editais 2013: os novos números do Pibid ________________ 42 
2.6.2.1.  As IES dos Editais lançados em 2013 _________________ 45 
2.6.2.2.  As áreas dos Editais lançados em 2013 ________________ 50 
2.6.3.  Acompanhamento e avaliação do programa em 2012 e
2013 _________________________________________________ 53 
2.6.3.1.  Análise dos questionários pela CGV/DEB ______________ 53 
2.6.3.2.  Avaliação externa do Pibid __________________________ 59 
2.6.3.3.  Avaliação dos relatórios anuais dos projetos apoiados __ 68 
2.6.4.  Gestão do Pibid _____________________________________ 69 
2.6.4.1.  Orientações às IES participantes _____________________ 69 
2.6.4.2.  Novo regulamento do Pibid: Portaria nº 96, de 18 de
julho de 2013 __________________________________________ 71 
2.6.4.3.  Visitas técnicas e participação em eventos do Pibid _____ 72 
2.6.4.4.  Eventos do Pibid na Capes __________________________ 73 
2.7.  O Pibid na Web.________________________________________ 74 
2.8.  Perspectivas para o Pibid em 2014 ________________________ 74 
2.9.  Alguns registros e fotos do programa _____________________ 75 
2
3.  Apoio ou parceria em Programas de outras diretorias e
órgãos _______________________________________________ 76 
3.2.  Britannica on line ______________________________________ 76 
3.3.  Revista Brasileira de Pós-Graduação ______________________ 77 
3.4.  Programa de Licenciaturas Internacionais – PLI _____________ 77 
3.5.  Estratégias de Comunicação _____________________________ 78 
3.6.  Semana Nacional de Ciência e Tecnologia _________________ 78 
3.7.  Parceria DEB - FNDE ___________________________________ 78 
4.  Acompanhamento e Avaliação dos Programas______________ 80 
5.  Novos Programas em análise na DEB _____________________ 84 
6.  Orçamento e Execução - Período de 2009 a 2013 ____________ 85 
7.  Desafios da DEB ______________________________________ 103 
8.  ANEXO I – IES Parceiras _______________________________ 110 
9.  ANEXO III – IES Pibid __________________________________ 123 
10.  ANEXO IV – IES - Pibid Diversidade ______________________ 129 
 

3
SIGLAS

AAE – Auxílio por Avaliação Educacional


ACT – Acordo de Cooperação Técnica
CGIN – Coordenação Geral de Informática – Capes
CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
CTC/EB - Conselho Técnico-Científico da Educação Básica - Capes
DEB - Diretoria de Educação Básica Presencial/Capes
DED - Diretoria de Educação a Distância/Capes
DPB - Diretoria de Programas e Bolsas no País/Capes
DRI - Diretoria de Relações Internacionais/Capes
DTI – Diretoria de Tecnologia da Informação/Capes
FNDE – Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação
IES - Instituição de Ensino Superior
IFES - Instituição Federal de Ensino Superior
IGC - Índice Geral de Cursos
INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
IPES - Instituição Pública de Ensino Superior
LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
Life – Laboratório Interdisciplinar de Formação de Educadores
LOA - Lei Orçamentária Anual
Paep - Programa de Apoio a Eventos no País - Capes
Parfor - Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica
Pibid - Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência
Prodocência - Programa de Consolidação das Licenciaturas
SAC – Sistema de Auxílios e Concessões (Capes)
SEB – Secretaria de Educação Básica
SESu - Secretaria de Educação Superior
Secadi - Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão
SGB – Sistema de Gestão de Bolsas
 

4
Apresentação

Esta Apresentação caracteriza-se como um Resumo Executivo e tem o propósito de dar


uma visão sucinta do Relatório de Gestão 2009-2013, da Diretoria de Formação de
Professores da Educação Básica – DEB, órgão da Coordenação de Aperfeiçoamento de
Pessoal de Nível Superior – Capes.
Optou-se por elaborar um Relatório consolidado pelo fato de a gestão da formação de
professores para a educação básica na Capes, no período 2009-2013, representar uma
linha de ação marcada pela continuidade dos programas e pela identidade de visão política
dos titulares da DEB sobre a relevância social da carreira do magistério da educação básica.
A consolidação das informações em poucas páginas tem o propósito de permitir ao leitor
uma visão de conjunto e perceber a evolução da área na Capes.
A Diretoria de Educação Básica Presencial (DEB) foi criada em 2007, quando a Lei 11.502,
de 11 de julho de 2007, conferiu à Capes as atribuições de induzir e fomentar a formação
inicial e continuada de profissionais da educação básica e estimular a valorização do
magistério em todos os níveis e modalidades de ensino.
Em 2012, o Decreto nº 7.692, de 2 de março, alterou o nome da diretoria para Diretoria de
Formação de Professores da Educação Básica, mantendo-se a sigla DEB, já consolidada na
Capes e nas instituições parceiras. A mudança não alterou o trabalho desta Diretoria, mas
revelou de modo mais claro o foco de sua missão: promover ações voltadas para a
valorização do magistério por meio da formação de professores.
Importa ressaltar que a diretoria considera que uma política de valorização do magistério
decorre de um conjunto articulado e orgânico que atraia novos profissionais e mantenha na
rede os já atuantes. Esse conjunto envolve plano de carreira, salário digno, formação inicial
e continuada articulada à progressão funcional, boa infraestrutura física e tecnológica na
escola, ambiente favorável à aprendizagem e ao convívio, gestão comprometida com o
sucesso escolar de todos e, ainda, reconhecimento social. Sendo, porém, a atribuição legal
da diretoria direcionada à formação, é nesse segmento que são concentrados os trabalhos.
Em 2013, a DEB buscou fortalecer seus principais programas, com o propósito de organizá-
los a partir de eixos comuns, de forma que o conjunto concretize uma política de Estado
voltada à formação inicial e continuada. O sucesso dessa política, acrescido dos demais
aspectos elencados no parágrafo anterior, certamente contribuirá para a valorização dos
professores da educação básica e de suas instituições formadoras e para a melhoria da
educação básica brasileira – condição não única, mas estruturante para a construção de um
país verdadeiramente democrático, inclusivo e social e economicamente desenvolvido.
Os eixos comuns a essa política são (a) a busca da excelência e da equidade na formação
de professores; (b) a integração entre instituições formadoras, escolas públicas de educação
básica e programas de pós-graduação e (c) a produção e disseminação do conhecimento
produzido.
A preocupação com excelência considera que formar um professor hoje exige alto grau de
complexidade científica, acadêmica, metodológica e prática; a busca pela equidade deve-se
ao fato de a Capes considerar o Brasil como um todo e a educação como um sistema
nacional democrático: portanto, a excelência do processo de ensino e aprendizagem deve
estender-se a todo o país.
Os princípios estruturantes da formação de professores induzida e fomentada pela DEB são:
conexão entre teoria e prática; integração entre instituições formadoras, escolas e
programas de pós-graduação; equilíbrio entre conhecimento, competências, atitudes e ética;
articulação entre ensino, pesquisa e extensão. Esses princípios básicos respeitam a
autonomia das instituições formadoras e das redes de ensino e, ainda, as características
locais e regionais, mas, ao serem intencionalmente traduzidos nos projetos pedagógicos de
5
cada instituição parceira, produzem uma dinâmica capaz de renovar e inovar a formação
dos professores do País.
Os dados registrados neste Relatório sinalizam a forte atuação da diretoria e apontam
perspectivas de trabalho que aumentam a cada dia ante os bons resultados que estão
sendo colhidos. O diferencial que a Capes traz à formação de professores e aos programas
de fomento a estudos, pesquisas e inovação na Educação Básica advém de sua experiência
de mais de seis décadas na qualificação, expansão e consolidação da pós-graduação no
Brasil e de uma visão sistêmica da educação brasileira.
Como decorrência dessa visão sistêmica, a Capes incentiva as instituições de educação
superior a reconhecerem nas escolas públicas um espaço de produção e de apropriação de
conhecimento, tornando-as, simultaneamente, partícipes e beneficiárias dos estudos e dos
programas desenvolvidos. Paralelamente, essa integração contribui para unir ensino,
pesquisa e extensão, respeitando o direito de aprender dos professores, valorizando os
atores envolvidos e comprometendo a comunidade educacional com a elevação do padrão
de qualidade da educação brasileira.
Em 2013, a DEB contabilizou parceria com 311 instituições de ensino superior, algumas
com participação em todos os programas fomentados pela Diretoria. Esse número significa
o alcance de 1.032 diferentes grupos de docentes de graduação e pós-graduação
envolvidos com formação de professores da educação básica. Em percentuais, 9% estão na
região Norte, 20% na Nordeste, 7% na Centro-Oeste, 42% na Sudeste e 22% na região Sul.
Em 13 estados (AC, AM, AP, RO, RR, BA, CE, AL, PB, RN, SE, MS, SC), a DEB tem
parceria com o total das IES públicas ali sediadas. Em sete estados (PA, MA, PI, DF, GO,
MT, RS), apenas uma não é alcançada pelos programas da diretoria. Percentualmente, na
região Norte, 81% das IES públicas participam dos programas; na Nordeste, 73%, na
Centro-Oeste, 80% e na Sul, 80%. Na região Sudeste é onde há maior participação de
instituições privadas nos programas: 64%, contra 36% de públicas.
No desenvolvimento de suas atividades de indução e fomento à formação de professores
para a Educação Básica, a DEB trabalha em quatro linhas de ação: (a) formação inicial; (b)
formação continuada e extensão, (c) formação associada à pesquisa e (d) divulgação
científica. A sinergia e a intersecção entre as linhas e os programas podem potencializar os
resultados educacionais, modificando o quadro brasileiro com maior velocidade.
É na formação inicial do professor que começa a qualidade da educação. A partir desse
pensamento, a DEB fomenta três programas importantes. O primeiro, o Plano Nacional de
Formação de Professores da Educação Básica – Parfor, destina-se a professores que já
atuam na rede pública, porém, sem a formação superior exigida pela Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional – LDB; o segundo, o Programa Institucional de Bolsa de
Iniciação à Docência – Pibid, alcança alunos de licenciaturas – professores ainda em
formação; e o terceiro, o Programa de Consolidação das Licenciaturas – Prodocência, busca
promover a melhoria e a inovação nas licenciaturas, inclusive incentivando a atualização dos
professores que formam professores.
Para a DEB, a formação continuada - nela incluída a extensão - responde à necessidade
contemporânea de pensar a formação profissional em um continuum que se estende ao
longo da vida. Na visão da diretoria, a educação continuada não decorre de um catálogo de
cursos prontos, mas de uma concepção de desenvolvimento profissional do professor que
leva em conta: (a) os problemas e os desafios da escola e do contexto onde ela está
inserida; (b) a necessidade de acompanhar a inovação e a evolução associadas ao
conhecimento, à ciência e à tecnologia; (c) o respeito ao protagonismo do professor e a um
espaço-tempo que lhe permita refletir criticamente e aperfeiçoar sua prática e (d) o diálogo e
a parceria com atores e instituições competentes, capazes de contribuir para alavancar
novos patamares de qualidade ao complexo trabalho de gestão da sala de aula e da escola.

6
Nessa linha, estão os programas Novos Talentos, a Cooperação Internacional para o
Desenvolvimento Profissional de Professores, a Residência Docente no Colégio Pedro II, os
programas de formação de professores e alunos medalhistas associados às Olimpíadas de
Matemática e Química e projetos de iniciação científica da Rede Nacional de Educação e
Ciência. O programa Residência Docente abre a linha de indução profissional, tema em
discussão nos países avançados, e propõe um acompanhamento especial e uma orientação
qualificada a docentes recém-iniciados na rede pública.
A formação stricto sensu associada à pesquisa concretiza-se com o Observatório da
Educação que, contudo, não forma somente doutores e mestres, mas envolve nos estudos e
nas pesquisas estudantes de licenciatura e graduação e professores da educação básica.
A divulgação científica busca valorizar a ciência, despertar vocações, propor metodologias
ativas e experimentais e, em boa parte, está associada aos demais programas de formação
inicial e continuada. Muitas propostas de Feiras de Ciências e Mostras Científicas decorrem
de participantes dos programas Pibid, Parfor, Novos Talentos, da Rede Nacional de
Educação e Ciência.
O programa de apoio a Laboratórios Interdisciplinares de Formação de Educadores – Life é
transversal a todas as linhas e, à semelhança do programa Pró-Equipamentos, da pós-
graduação, permite às IES públicas a formação de professores com domínio das novas
linguagens e tecnologias, em uma vivência de diálogo interdisciplinar.
O Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica – Parfor se insere
na primeira linha citada. É uma ação emergencial que visa estimular a formação em nível
superior de professores em exercício nas redes públicas de educação básica,
proporcionando-lhes oportunidades de acesso à qualificação profissional exigida pela Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
Desenvolvido em regime de colaboração entre a União – representada pela Capes -, os
Estados, o Distrito Federal e os Municípios, o Programa fomenta a implantação de turmas
especiais nos seguintes cursos e programas: a) primeira licenciatura – para docentes em
exercício na rede pública da educação básica que não tenham formação superior; b)
segunda licenciatura – para docentes em exercício há pelo menos três anos na rede pública
que atuem em área distinta da sua formação inicial; e c) formação pedagógica – para
docentes graduados, mas não licenciados.
O Parfor, na modalidade presencial1, apresenta evolução em seu processo de
institucionalização e crescimento na demanda e efetivação de matrículas. Em 2009, o
número de matriculados era de 4.273 professores, distribuídos em 140 turmas. O Programa
encerrou o ano de 2013 com 70.220 professores matriculados em 2.145 turmas especiais
ofertadas por 96 IES.
O Parfor é um exemplo do compromisso da Capes com equidade, redução de assimetrias e
crescimento inclusivo do Brasil: na modalidade presencial, há 2.480 professores
matriculados, oriundos de escolas localizadas em terra indígena dos estados do AC, AM,
BA, CE, MA, MT, PA, RR, RS, SC e TO. A região Norte lidera o ranking do número de
matrículas efetuadas com o percentual de 48,86%, seguida da Nordeste com 38,18%. No
estado do Pará, 71,5% dos professores sem formação estão sendo atendidos pelo Parfor,
no Amazonas, 62,4%.
O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – Pibid lançou oito editais,
entre 2007 e 2013. As atividades relativas ao primeiro edital somente foram iniciadas nos
primeiros meses de 2009. De um total de 3.088 bolsistas em dezembro de 2009, o programa
cresceu para a concessão de 49.321 bolsas, em 2012. Nos editais de 2013, foram
aprovadas a ampliação de projetos existentes, a inclusão de novos subprojetos/áreas e a

                                                            
1
A modalidade a distância é de responsabilidade da Diretoria de Educação a Distância – DED.
7
participação de bolsistas do ProUni, uma vez que nas instituições privadas são formados
cerca de 70% dos professores em exercício. As bolsas serão implementadas em 2014 e
alcançam o número de 90.254 concessões, distribuídas em 2.997 subprojetos e 855 campi.
Na região Nordeste está o maior percentual de bolsistas: 31%.
Mesmo com um tempo de maturação que ainda pode ser considerado pequeno, os
relatórios e os relatos das instituições participantes do Pibid mostram impactos significativos,
em especial:
a) integração entre teoria e prática e aproximação entre universidades e escolas
públicas de educação básica;
b) formação mais contextualizada e comprometida com o alcance de resultados
educacionais;
c) reconhecimento de um novo status para as licenciaturas na comunidade acadêmica e
elevação da auto-estima dos futuros professores e dos docentes envolvidos nos
programas;
d) melhoria no desempenho escolar dos alunos envolvidos;
e) articulação entre ensino, pesquisa e extensão;
f) aumento da produção de jogos didáticos, apostilas, objetos de aprendizagem e outros
produtos educacionais;
g) inserção de novas linguagens e tecnologias da informação e da comunicação na
formação de professores;
h) participação crescente de bolsistas de iniciação em eventos científicos e acadêmicos
no país e no exterior.
A avaliação externa do Pibid realizada em 2013 destaca: “Constata-se que o Pibid vem
possibilitando, na visão de todos os envolvidos com sua realização, um aperfeiçoamento da
formação inicial de docentes para a educação básica. Em particular destacamos a
apreciação dos Licenciandos que participam deste Programa os quais declaram
reiteradamente em seus depoimentos como o Pibid está contribuindo fortemente para sua
formação profissional em função de propiciar contato direto com a realidade escolar nos
inícios de seu curso, contato com a sala de aula e os alunos, possibilitando-lhes conhecer
de perto a escola pública e os desafios da profissão docente.” (Gatti, B.; André, M., 2013)
O Observatório da Educação é um exemplo claro da proposta de incentivo à articulação
entre programas de pós-graduação e educação básica. É desenvolvido em parceria com o
INEP e teve editais em 2006, 2008, 2010 e 2012. Em 2009, por solicitação da Secretaria de
Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade - Secadi, foi publicado o Observatório da
Educação Escolar Indígena, uma edição especial com foco nos territórios etnoeducacionais
indígenas. Os projetos do Obeduc podem ter de 2 a 4 anos. Em 2013, estavam vigentes 176
projetos, distribuídos em 136 projetos locais e 40 em rede. No exercício, foram alcançados
212 programas de pós-graduação e concedidas 2.846 bolsas, sendo 184 de doutorado, 491
de mestrado, 977 para professores da educação básica, 175 coordenadores dos projetos e
1.019 para alunos de graduação que se envolvem com as pesquisas. Como produtos do
Obeduc, contabilizam-se teses, dissertações, livros, capítulos de livros, artigos científicos,
publicações em periódicos e revistas, realização de seminários, simpósios... Impactos como
o aprimoramento de políticas públicas municipais, projetos inovadores nas escolas e
formação continuada de professores mostram a relevância educacional do Observatório da
Educação e seu potencial de contribuir para elevar a qualidade da educação brasileira.
Em 2013, a DEB lançou o segundo edital do programa Laboratório Interdisciplinar de
Formação de Educadores – Life, com o propósito de oferecer aos professores a
oportunidade de uma formação com tecnologias, em uma ambiente que promova o diálogo
interdisciplinar, a inovação didático-pedagógica e o domínio de equipamentos e das novas
linguagens presentes na sociedade contemporânea. Com os editais 2012 e 2013,
implantaram-se 254 laboratórios em instituições públicas de formação de professores. No

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Nordeste estão 30% dos Lifes. Os demais distribuem-se da seguinte forma: 13% no Norte,
11% no Centro-Oeste, 20% no Sudeste e 20% no Sul.
No ano de 2013, estavam vigentes 101 projetos do programa Novos Talentos, dos quais 16
do Edital 2010 e 85 do Edital 2012. As instituições participantes desenvolveram subprojetos
e atividades extracurriculares, aceitando o desafio de aproximar cursos de graduação e
programas de pós-graduação, de professores e alunos da rede pública de educação básica,
oferecendo cursos criativos, principalmente em períodos de férias e em ambientes
inovadores. É uma visão de educação continuada que leva em conta o contexto e o
compromisso com a qualidade da educação básica local.
O Programa de Consolidação das Licenciaturas – Prodocência busca fomentar a
inovação, a criatividade e o desenho de currículos e projetos pedagógicos de formação que
preparem professores para educar e educar-se junto a crianças e jovens de um mundo em
permanente mudança. Em 2013 foi lançado edital que selecionou 66 novas instituições.
Na vertente da cooperação internacional para professores da educação básica, a DEB
desenhou e implementa o Programa de Desenvolvimento Profissional de Professores,
uma proposta sólida de educação continuada que oferece aos professores da educação
básica oportunidade de inserção em universidades e instituições de pesquisa de renome
internacional. Algumas ações do programa são realizadas com a Diretoria de Relações
Internacionais – DRI. No período 2010 a 2013, 2.119 professores participaram de cursos no
exterior e o êxito educacional dessas missões incentiva a Capes a ampliar o programa em
número de beneficiados e em áreas atendidas.
Nos Projetos Especiais de Apoio à Educação Básica, a DEB investe em ações que
incorporem metodologias e estratégias pedagógicas de caráter inovador, principalmente
para professores e alunos da educação básica, em escolas e regiões de baixo IDEB e
renda. O apoio à Rede Nacional de Educação e Ciência, às ações de formação decorrentes
das Olimpíadas de Química e Matemática e a parceria com o CNPq para fomento a Feiras
de Ciências e Mostras Científicas e a Olimpíadas Científicas mostram o caráter plural e
estratégico dessa linha de ação. O Programa Residência Docente no Colégio Pedro II é um
exemplo de projeto inovador apoiado e seus resultados em 2012 e 2013 indicam ser
oportuna a extensão da proposta a outras escolas de referência.
Em relação à parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico - CNPq, a Capes participa anualmente com dois terços dos recursos do edital
de Feiras de Ciências e Mostras Científicas e do edital de Apoio a Olimpíadas Científicas.
No período 2010-2014 foram apoiadas 23 feiras e mostras de âmbito nacional, 99 na esfera
estadual, 250 na municipal e 33 feiras itinerantes.
Merece registro o trabalho que se iniciou em 2011, em articulação com a DAV e a DED de
incentivo aos mestrados profissionais para professores da educação básica que deve
promover significativo crescimento da oferta dessa linha de cursos para professores da rede
pública. Junto com o Conselho Técnico-Científico da Educação Básica – CTC-EB, a DEB
apoia, na avaliação trienal dos cursos de pós-graduação, a pontuação e o reconhecimento
do seu envolvimento com a educação básica. Na avaliação trienal de 2013, todas as áreas
da pós-graduação iniciaram esse processo que deve valorizar a docência e a educação
básica junto aos programas stricto sensu.
Em relação à execução orçamentária, a DEB vem consolidando seu trabalho com reflexos
positivos no volume de recursos aplicados e nos percentuais dessa execução. Em 2009,
foram aplicados R$ 44.811.805,00; em 2010, R$178.967.895,00; em 2011, R$
283.190.184,00, em 2012 R$ 439.807.162,10 e R$ 500.798.764,92. Nos dois últimos anos,
houve contingenciamento. A tendência precisa ser de aumento do montante de recursos
orçamentários, considerando (a) o impacto da formação de professores na qualidade da
educação; (b) a institucionalização dos programas nas instituições parceiras da DEB, (c) o
investimento na racionalização e na informatização dos procedimentos administrativos e no

9
acompanhamento dos programas, (d) as adequações promovidas pelas Leis 11.502/2007 e
12.695/2013 e (e) as condições institucionais de maior experiência da equipe técnica.
A atual gestão da Diretoria de Formação de Professores da Educação Básica– DEB
considera que, embora ainda haja muitos desafios a enfrentar, lançou, nesse período de
2009 a 2013, bases sólidas para concretizar a missão institucional da Capes no que se
refere à formação de docentes para a educação básica e à valorização do magistério. Há
que se destacar a visão sistêmica de educação do Presidente da Capes, Prof. Dr. Jorge
Almeida Guimarães e seu compromisso com a nova missão da agência e, ainda, o empenho
e a eficiência da equipe da DEB que movimenta um cotidiano exigente e plural, consciente
da ética de ser um servidor público responsável por tão relevante área.
A DEB trabalha ciente da complexidade da educação, das exigências do presente e dos
desafios do futuro, e segura de que a Capes será um diferencial no fomento a uma
formação de alto padrão, contribuindo para construir um sistema nacional de educação de
elevada qualidade.
Nas páginas a seguir, apresentam-se os programas com mais dados e informações.

Carmen Moreira de Castro Neves


Diretora da DEB

10
1. Introdução

A Lei nº 11.502, de 11 de julho de 2007, modificou os termos da Lei nº. 8.405, de 09 de


janeiro de 1992, ampliando as competências da Coordenação de Aperfeiçoamento de
Pessoal de Nível Superior – Capes e sua estrutura organizacional, para a agência assumir -
além do suporte ao Sistema Nacional de Pós-Graduação (SNPG) e ao desenvolvimento
científico e tecnológico do País – a indução e o fomento a ações de formação e valorização
dos profissionais do magistério da educação básica pública. Para responder pelas novas
atribuições, foram criadas duas diretorias: a Diretoria de Educação Básica Presencial – DEB e
a Diretoria de Educação a Distância – DED.
Em 2012, dois novos instrumentos introduziram mudanças, com o propósito de adequar a
estrutura da Capes a uma realidade que mostra um acentuado crescimento na demanda e no
desenvolvimento de programas de formação de docentes e de internacionalização do ensino
superior. Trata-se da Lei nº 12.695, de 25 de julho de 2012, artigo 15, e do Decreto 7.692, de
02 de março de 2012. O referido Decreto aprovou novo Estatuto da Capes e alterou a
denominação da Diretoria de Educação Básica Presencial para Diretoria de Formação de
Professores da Educação Básica - DEB.
Este Relatório refere-se à Diretoria de Formação de Professores da Educação Básica cujas
atribuições estão definidas no art. 24 do Estatuto da Capes, que estabelece:
Art. 24. À Diretoria de Formação de Professores da Educação Básica compete:
I - fomentar a articulação e o regime de colaboração entre os sistemas de
ensino da educação básica e de educação superior, inclusive da pós-
graduação, para a implementação da política nacional de formação de
professores de Magistério da Educação Básica;
II - subsidiar a formulação de políticas de formação inicial e continuada de
professores da educação básica;
III - apoiar a formação de professores da Educação Básica, mediante
concessão de bolsas e auxílios para o desenvolvimento de estudos, pesquisas,
projetos inovadores, conteúdos curriculares e de material didático;
IV - apoiar a formação de professores da Educação Básica mediante
programas de estímulo ao ingresso na carreira do magistério; e
V – fomentar o uso de tecnologias de informação e da comunicação nos
processos de formação de professores da Educação Básica.

Embasa, ainda, a atuação da DEB, o Decreto 6.755, de 29 de janeiro de 2009, em especial


seus artigos 8º, 10 e 11. O Decreto institui a Política Nacional de Formação de Profissionais
do Magistério da Educação Básica e disciplina a atuação da Capes no fomento a programas
de formação inicial e continuada.

De acordo com o Decreto 7.692/2012, a DEB está assim estruturada:

11
Figura 1: Estrutura da DEB

a. Os gestores da DEB

Ao iniciar suas atividades, após o Decreto 6.316/2007, hoje revogado, a DEB teve como
2007 
diretor o Prof. Dr. Dilvo Ristoff e como coordenadores-gerais os professores doutores
Helena Freitas (CGDOC) e José André Angotti (CGC).
Em fevereiro de 2009, assumiu a direção o Prof. Dr. João Carlos Teatini. Para as duas
2009  coordenações-gerais foram nomeadas a Professora Alba Rossi (CGDOC) e a
Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental, Carmen Moreira de Castro
Neves (CGC).
Estava, então, em processo inicial de desenvolvimento o Plano Nacional de Formação de
Professores da Educação Básica – Parfor, com execução orçamentária por meio do FNDE.
Com recursos da Secretaria de Educação Superior – SESu, era implementado o Edital 2008 do
Programa de Consolidação das Licenciaturas – Prodocência, e, com financiamento
compartilhado entre INEP e Capes, os editais 2006 e 2008 do Observatório da Educação. No
início de 2009, apenas o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – Pibid tinha
recursos próprios da Capes, mas seus descritores no PPA e na LOA limitavam sua
implementação e o programa ainda não se concretizara.
Na mudança de direção, em 2009, esses programas tiveram continuidade e a DEB trabalhou
para estabelecer uma base orçamentária que lhe assegurasse autonomia na execução e na
gestão dos programas e, ainda, ampliasse suas possibilidades de ação.
Em 2011, o diretor Prof. Dr. João Carlos Teatini assumiu a Diretoria de Educação a
2011  Distância e a Profª Carmen Moreira de Castro Neves foi nomeada Diretora de
Educação Básica Presencial. Com a mudança, passaram a responder pela CGDOC, a
Profª Drª Izabel Lima Pessoa, analista de C&T da Capes, e pela CGV, o Prof. Dr.
Hélder Eterno da Silveira, cedido à Capes pela Universidade Federal de Uberlândia.
A mudança do nome da DEB. Em 2012, o Decreto 7.692 alterou o nome da antiga Diretoria de
Educação Básica Presencial para Diretoria de Formação de Professores da Educação Básica,
mantendo-se a sigla DEB. Essa modificação evita confusões com a Secretaria de Educação
Básica (SEB), do MEC e revela de modo mais claro a missão desta Diretoria: promover a
formação e valorização de professores da Educação Básica.

12
b. Princípios de trabalho
A DEB considera que a formação de professores da educação básica é um componente
essencial para a universalização e a democratização da educação de qualidade, para o
desenvolvimento humano e social do país e para seu crescimento inclusivo e sustentável. O
cenário contemporâneo de alta complexidade impõe um sentido de urgência quanto ao
desenvolvimento de políticas públicas de valorização docente e, na esfera de suas
atribuições legais, a Capes, desde 2009 vem investindo de modo crescente na
concretização dessas políticas.
Assim, o conjunto dos programas da DEB organiza-se em uma matriz educacional que
articula três vertentes: busca pela excelência e pela equidade na formação dos professores
brasileiros; integração entre programas de pós-graduação, cursos de formação de
professores e escola básica; e produção e disseminação de conhecimento. Na base de cada
ação da DEB está o compromisso da Capes de valorizar o magistério da educação básica,
conforme ilustra a figura a seguir.

Valorização do Magistério 

Figura 2. Matriz educacional da DEB

Para a diretoria, é na formação inicial do professor que começa a qualidade da educação.


Os estudos, as pesquisas e as avaliações do ensino superior indicam a necessidade de
reformulação das licenciaturas, inclusive com ações que permitam o redesenho dos
currículos e a atualização dos professores que formam professores.
O incentivo à busca pela excelência na formação de professores em todo o país insere-se
no compromisso da Capes de reduzir as assimetrias regionais e de zelar pela equidade
como uma medida de igualdade de oportunidades e democracia plena. Dessa forma, os
programas induzem uma formação que garanta o direito de aprender dos professores, com
base em projetos pedagógicos que contemplem os seguintes princípios comuns:
a) conexão entre teoria e prática;
b) integração entre as escolas e as instituições formadoras;
c) equilíbrio entre conhecimento, competências, atitudes e a ética que realça a
responsabilidade social da profissão e
d) articulação entre ensino pesquisa e extensão.

13
Figura 3. Princípios articuladores da formação de docentes
Esses princípios devem ser respeitados pelas IES que façam adesão aos editais. Todavia,
eles não colocam uma camisa de força nos projetos institucionais, que devem ser
elaborados e desenvolvidos com respeito às especificidades locais e regionais e em
resposta às demandas e aos desafios dos sistemas de ensino e do mundo em mudança em
que vivemos.
Nessa mesma linha pedagógica, a DEB concebe a formação continuada. Na visão da
diretoria, a educação continuada não decorre de um catálogo de cursos prontos, mas de
uma concepção de desenvolvimento profissional do professor que leva em conta: (a) os
problemas e os desafios da escola e do contexto onde ela está inserida; (b) a necessidade
de acompanhar a inovação e a evolução associadas ao conhecimento, à ciência e à
tecnologia; (c) o respeito ao protagonismo do professor e a um espaço-tempo que lhe
permita refletir criticamente e aperfeiçoar sua prática e (d) o diálogo e a parceria com atores
competentes, capazes de contribuir para alavancar novos patamares de qualidade ao
complexo trabalho de gestão da sala de aula e da escola.
O foco na educação básica e na atração de novos profissionais para a educação ratifica-se
na promoção da formação stricto sensu associada à pesquisa. A ampliação do programa
Observatório da Educação visa não somente formar mais doutores e mestres em temáticas
da educação, mas envolve nos estudos e nas pesquisas estudantes de licenciatura e
graduação e professores da educação básica.
O apoio à divulgação científica busca valorizar a ciência, despertar vocações, propor
metodologias ativas e experimentais e facilitar o domínio das novas linguagens e
tecnologias. A divulgação científica associada a programas de formação inicial e continuada,
reforça uma política de valorização do magistério e mobiliza os jovens e a sociedade,
comprometendo-os com a agenda da educação brasileira.

c. As linhas de ação da DEB


Com base na matriz e nos princípios, e considerando a complexidade da formação de
docentes, a DEB organiza seus programas levando em conta diferentes momentos da
formação: (1) a inicial; (2) a continuada e a extensão, (3) a formação comprometida com a
pesquisa e (4) a divulgação científica. O programa de apoio a Laboratórios Interdisciplinares
de Formação de Educadores – Life é transversal a todos os demais.

14
A retroalimentação e a sinergia entre os programas e o fato de um programa poder ser
enquadrado em mais de um momento, dependendo do enfoque adotado (conforme sugere a
seta lateral à Figura 5), otimizam os resultados educacionais. O Pibid, por exemplo, é um
programa de formação inicial para os alunos de licenciatura, mas para coordenadores e
supervisores, pode adquirir o caráter de formação continuada e pesquisa.
Assim, os programas mantêm um eixo comum com base na matriz educacional e nos
princípios de trabalho da DEB, em um processo intencional, articulado e capaz de se
retroalimentar, gerando um movimento progressivo de aperfeiçoamento da formação
docente e de valorização dos profissionais que nela atuam.

L
I
F
E

Figura 4. As linhas de ação da DEB

d. Modelo de Gestão
Os programas sob responsabilidade da DEB são desenvolvidos com base no respeito à
autonomia das universidades e das redes de ensino; no diálogo com as instituições
parceiras; na responsabilidade compartilhada entre os envolvidos; na abertura à inovação, a
novas propostas e ao aperfeiçoamento dos processos; na disseminação das boas práticas e
do conhecimento produzido.
Destaque-se que o tradicional diálogo da Capes com as IES, as Fundações de Amparo à
Pesquisa e as associações científicas e de pesquisa, no caso desta diretoria foi ampliado
para alcançar o Conselho Nacional de Secretários de Estado de Educação – Consed e a
União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação – Undime.
15
Uma ação pouco visível da diretoria, mas intensa nos primeiros anos da educação básica na
Capes, foi disseminar a ideia da necessidade do pensamento sistêmico sobre a educação
nacional e de que a educação básica – e nela, a formação de professores – impacta em
todos os setores do desenvolvimento humano e econômico do Brasil. Assim, todas as áreas
da pós-graduação têm ações que se correlacionam com a educação básica e a consciência
dessa intersecção pode alavancar as melhorias de que a sociedade brasileira precisa. O
planejamento estratégico da Capes, as mudanças na sua legislação após 2007 e o
crescimento do orçamento para a área foram decorrentes dessa busca pela
institucionalização da educação básica na Capes e na comunidade acadêmica e científica
como um todo.
A Capes consolidou seu nome ao investir na indução, no fomento e na avaliação. Nos
primeiros anos, a DEB privilegiou a indução e o fomento, mostrando à comunidade
acadêmica e gestora da educação básica seu potencial de ação. A plataforma on line que
divulgará e compartilhará a produção decorrente dos programas, por motivos alheios à
diretoria, ainda não pode ser concretizada, mas a partir de 2012, iniciou-se um movimento
de avaliação externa dos programas que passará a ser rotina no cotidiano da DEB.

Figura 5. Ciclo de ação da Capes

A diretoria trabalha principalmente com editais. Posto que há limite orçamentário, a seleção
por meio de editais confere transparência e publicidade aos investimentos feitos e
reconhece o mérito das propostas elaboradas pelas instituições, tornando-se um modo de
operar democrático. Comissões ad hoc, formadas por especialistas em áreas afins e
nomeadas por portaria, garantem que o processo seletivo seja feito de maneira idônea.
A periodicidade no lançamento dos editais dos programas e o incentivo à construção de
redes colaborativas e de propostas interdisciplinares permitem que as instituições de
educação superior aperfeiçoem o desenho de novas propostas de investigação e de
trabalho, gerando uma dinâmica de aprimoramento recíproco e contínuo, com impactos
positivos na educação brasileira. Os Projetos Especiais representam uma exceção no uso
de editais por seu caráter diferenciado e, via-de-regra, por se caracterizarem como projetos-
piloto que, uma vez avaliados, podem se transformar em editais que estendam a proposta a
novas instituições.

16
e. Vinculação da DEB com o Planejamento Estratégico da Capes e com o PNPG
No marco legal da ampliação de sua missão, em 2010 a Capes elaborou um Planejamento
Estratégico que serviu de referência às ações da DEB.
Já no estabelecimento da missão da Capes, percebe-se o papel da diretoria: “Promover a
formação de pessoal qualificado para a melhoria da educação básica (grifo nosso) e para o
fortalecimento e crescimento da ciência, da tecnologia e da inovação, visando ao
desenvolvimento sustentável do Brasil.”
A valorização e o olhar sistêmico sobre o papel da educação, da ciência e da tecnologia no
país estão presentes na visão: “Ser a instituição transformadora da qualidade da educação,
da ciência e da tecnologia para uma sociedade moderna e inovadora.”
Os objetivos identificados no Mapa Estratégico da Capes, decorrentes do Planejamento,
são:
1. Promover a qualidade da educação básica e da pós-graduação;
2. Promover a inovação e desenvolvimento educacional, científico e tecnológico;
3. Estimular a valorização do magistério em todos os níveis e modalidades;
4. Contribuir para a redução das assimetrias regionais;
5. Contribuir para as políticas de desenvolvimento do País.
Do ponto de vista da educação básica, a Capes comprometeu-se a:
1. Expandir o fomento à formação de professores e profissionais para a educação
básica;
2. Estimular e induzir a criação e a expansão de cursos de formação de professores
e profissionais para a educação básica em regiões com déficit de pessoal
qualificado;
3. Ampliar a cooperação internacional na área de formação de professores e
profissionais da educação básica;
4. Estimular e induzir a integração da pós-graduação com a educação básica
5. Fomentar e induzir a capacitação de recursos humanos em áreas consideradas
de alto interesse público.
Observa-se claramente a vinculação da DEB a todos os pontos elencados no Planejamento
Estratégico da Capes e essa vinculação não acontece por acaso: a diretoria participou
ativamente da elaboração desse documento que foi o primeiro a formalizar a inserção da
formação de professores da educação básica no âmbito da atuação da agência, após a
mudança da lei.
O Plano Nacional de Pós-Graduação 2011-2020 dedicou um capítulo à Educação Básica e
trouxe um conjunto de recomendações à DEB:
• Ampliação dos editais destinados à pesquisa em educação básica, nos moldes dos
programas em andamento, como o Observatório da Educação e o Observatório da
Educação Escolar Indígena.
• Ampliação da interlocução com os sistemas estaduais e municipais de ensino, em
especial no que se refere às ações do Plano Nacional de Formação dos Professores
da Educação Básica- PARFOR;
• Ampliação dos editais destinados à valorização e à formação dos profissionais do
magistério da educação básica, como PIBID, PARFOR, Prodocência, Novos
Talentos, entre outros.
• Estímulo ao desenvolvimento de estudos visando à formatação do ensino de
ciências na Educação Básica, instrumento fundamental para a construção da
cidadania.

17
Em agosto de 2013, diante da Comissão de Acompanhamento do PNPG, a DEB combinou
cada recomendação com as ações em andamento. As informações apresentadas nos
próximos capítulos deste Relatório mostrarão que a diretoria atendeu a todas as
recomendações propostas, em números e qualidade de seus programas.
Assim, as ações induzidas, fomentadas e desenvolvidas pela DEB guardam estreita relação
com as leis que amparam a ação da Capes, com seu Planejamento Estratégico e com o
Plano Nacional de Pós-Graduação que dedica um capítulo especial à educação básica.

f. Instituições e parcerias da DEB


Em 2013, a DEB alcançou o número de 311 instituições parceiras, somados todos os
programas sob responsabilidade da Diretoria. Algumas participam de todos; outras, todavia,
como é o caso das privadas, não podem concorrer, ainda, a todos os programas, por força
de limites nos editais. Ver IES no ANEXO I – IES Participantes de Programas da DEB.
Das 311 IES parceiras, 102 são federais, 41 estaduais, 18 municipais e 150 são
comunitárias ou privadas.
Na região Norte, há um total de 28 IES; na Nordeste, 61; na região Centro-Oeste, 23; na
Sudeste, 131 e na Sul, 68. Em percentuais, 9% estão na região Norte, 20% na Nordeste, 7%
na Centro-Oeste, 42% na Sudeste e 22% na região Sul.
Em 13 estados (AC, AM, AP, RO, RR, BA, CE, AL, PB, RN, SE, MS, SC), a DEB tem
parceria com o total das IES públicas ali sediadas. Em 7 estados (PA, MA, PI, DF, GO, MT,
RS), apenas uma não é alcançada pelos programas da diretoria. Na região Norte, 81% das
IES públicas participam dos programas; na Nordeste, 73%, na Centro-Oeste, 84% e na Sul,
85%. Na região Sudeste é onde há maior participação de instituições privadas nos
programas, em especial devido à inclusão dos bolsistas Prouni no Pibid: 64%, contra 36%
de públicas. Os maior volume de recursos, todavia, é destinado às públicas.

Gráfico 1. DEB: IES parceiras por região, 2013

18
Gráfico 2. Distribuição das IES parceiras por região e estados, 2013

Gráfico 3. IES parceiras, distribuição percentual por região, 2013

Gráfico 4. IES parceiras - total, todos os programas, por dependência administrativa, 2013

19
Gráfico 5. DEB: IES parceiras, todos os programas, 2013

A Tabela discriminando as informações anteriores está a seguir:

Tabela 1. DEB: Distribuição das IES parcerias por estado,


região e esfera administrativa, 2013
Região UF Total Federais Estaduais Municipais Privadas
AC 3 2 0 0 1
AM 4 2 1 0 1
AP 3 2 1 0 0
N PA 7 4 1 0 2
RO 4 2 0 0 2
RR 3 2 1 0 0
TO 4 2 0 1 1
AL 4 2 2 0 0
BA 12 6 4 0 1
CE 10 4 3 0 3
MA 3 2 1 0 0
NE PB 5 3 1 0 1
PE 15 4 1 4 5
PI 3 2 1 0 0
RN 7 3 3 0 1
SE 4 2 0 0 2
DF 5 3 0 0 2
GO 9 3 1 2 3
CO
MS 5 3 1 0 1
MT 4 2 1 0 1
ES 7 2 0 1 4
MG 38 17 2 0 19
SE
RJ 28 8 4 0 16
SP 62 4 3 8 43
PR 20 4 7 0 7
S RS 25 8 1 0 23
SC 25 4 1 2 11
Total 311 102 41 18 150

20
As 311 IES parceiras podem ter vários grupos envolvidos com os diferentes programas2. No
caso do Observatório da Educação, por exemplo, em uma mesma IES, podem participar
vários programas de pós-graduação (ver capítulo V, sobre o Observatório da Educação).

Nos gráficos e tabelas a seguir, apresenta-se a quantidade de parcerias, por programa e


sua distribuição por região. A soma alcança 1.032 parcerias, ampliando a capilaridade dos
programas e abrindo espaços para importantes ações de sinergia de atividades formativas.
O detalhamento dos números será encontrado nos capítulos sobre cada um dos programas.

Gráfico 6. Nº de parcerias por programas, 2013

Gráfico 7. Distribuição das parcerias, por região, 2013

                                                            
2
Optou-se por utilizar o termo “parcerias”, considerando que uma mesma instituição pode abrigar mais de um
projeto educacional ou de pesquisa gerenciados pela DEB/CAPES. Isso ocorre nos programas: Observatório da
Educação (94 instituições abrigando 240 grupos de pesquisa), Life (105 instituições abrigando 126 projetos de
implementação de laboratórios interdisciplinares), Prodocência (88 instituições abrigando 115 projetos de
melhoramento das licenciatura), Novos Talentos (61 instituições abrigando 101 projetos de apoio à educação
básica) e Projetos Especiais (34 instituições abrigando 37 parcerias). Nos casos do Parfor, do Pibid e do Pibid
Diversidade, o número bruto apresentado no gráfico 6 equivale ao número de instituições participantes, bem
como ao número de projetos institucionais. No total, 311 instituições abrigam 1.032 diferentes parcerias,
conforme Anexo I deste relatório.
21
Gráfico 8. Distribuição percentual dos programas, 2013, por região

Tabela 2. DEB: IES participantes e parcerias, por UF e região, 2013


DEB 2013 IES Programas/Parcerias
AC 3 5
AM 4 17
AP 3 9
N PA 7 42
RO 4 9
RR 3 14
TO 4 14
AL 4 16
BA 11 54
CE 10 30
MA 3 12
NE PB 5 23
PE 14 34
PI 3 16
RN 7 28
SE 4 14
DF 5 22
GO 9 25
CO
MS 5 26
MT 4 25
ES 7 13
MG 38 101
SE
RJ 28 79
SP 58 151
PR 18 73
S RS 32 110
SC 18 70
Total 311 1.032

22
Tabela 3. DEB: Distribuição de parcerias por programa e por região, 2013

Pibid Observatório Novos Projetos


Parfor Pibid Prodocência LIFE Total
Diversidade da Educação Talentos Especiais
N 16 28 5 19 15 9 14 5 110
NE 26 56 12 33 34 19 35 12 227
CO 5 21 5 24 12 16 11 4 98
SE 23 115 3 96 28 31 39 10 344
S 26 66 7 68 26 27 27 6 253
Total 96 285 32 240 115 101 126 37 1.032

g. A DEB no Sistema de Disseminação de Informações (SDI), da Capes


O crescimento da DEB no período 2009-2013 pode ser atestado nos números apresentados
neste Relatório e nos relatórios extraídos do Sistema de Disseminação de Informações –
SDI da Capes.
Com base no SDI, em 2013 o Pibid foi o segundo maior programa de bolsas da Capes. O
Parfor e o Observatório da Educação aparecem entre os 12 maiores, conforme extrato
abaixo. Para uma diretoria nova, trata-se de um resultado a ser considerado do ponto de
vista de potencial de impacto de mudança na formação de professores.

Tabela 4. Principais programas Capes e da DEB (bolsas/ano) em 2013


Programa Bolsistas
PROGRAMA DE DEMANDA SOCIAL 67.639
PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCENCIA - Pibid 62.070
UAB 35.942
CSF GRADUAÇÃO SANDUÍCHE 14.149
PLANO NACIONAL DE FORMAÇÃO DOS PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA - Parfor 13.683
PROGRAMA DE EXCELÊNCIA ACADÊMICA 11.156
PROGRAMA JOVENS TALENTOS PARA A CIÊNCIA 2013 10.109
REESTRUTURAÇÃO E EXPANSÃO DAS IES 8.012
PROGRAMA DE SUPORTE À PÓS-GRADUAÇÃO DE INSTITUIÇÕES DE ENSINO
PARTICULARES (MÓDULO TAXAS)
6.316
PROGRAMA JOVENS TALENTOS PARA A CIÊNCIA 2012 4.397
OBSERVATÓRIO DA EDUCAÇÃO - Obeduc 3.319
PROGRAMA DE MESTRADO PROFISSIONAL EM MATEMÁTICA 3.302
Fonte: SDI/Capes
Ao conceder bolsas nos programas que fomenta, a DEB estabelece uma cota fixa por IES.
No entanto, pode haver rotatividade de bolsistas. Exemplificando: se um coordenador de
área do Pibid afasta-se da universidade para um pós-doutorado, a bolsa que era ocupada
por ele deve ser concedida a outro coordenador. O mesmo acontece quando um licenciando
do Pibid completa o curso: sua bolsa é repassada a outro licenciando.
Portanto, se considerarmos a rotatividade de bolsistas ao longo de um ano, teremos
números superiores às concessões feitas. Isso, porém, não significa superposição ou duplo
pagamento, mas diferentes CPFs que passaram pelos programas, em diferentes períodos
de tempo.

Por programa, segundo o SDI, é a seguinte a evolução de bolsas pagas, por CPF:

23
Tabela 5. DEB: evolução de bolsistas por CPF, 2009-2013

Quantidade de Bolsistas por CPF


Programa
2009 2010 2011 2012 2013
Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à
3.544 18.166 32.188 57.252 62.070
Docência - Pibid
Programa Nacional de Formação dos
* * 8.047 13.016 13.912
Professores da Educação Básica - Parfor
Observatório da Educação - Obeduc 1.540 1.785 3.319
Programa Nacional Olimpíadas de Química 292 340 429
Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas
579
Públicas
Residência Docente no Colégio Pedro II 90 230
Programa de Aperfeiçoamento para Professores
534 1.075
de Língua Inglesa nos EUA
Programa de Desenvolvimento Profissional para
Professores de Língua Portuguesa e Ciências em 168
Portugal
Programa de Desenvolvimento Profissional para
31
Professores de Língua Francesa na França
Programa de Integração da Ciência - Pontos de
124
CTI-EB
Programa Projetos Especiais de Apoio à
23 34 11 11
Educação Básica
Total 3.544 18.189 42.101 73.028 81.948
* O Parfor era pago pelo FNDE.
Fonte: SDI/Capes

h. Processos de trabalho da DEB

As inúmeras atividades decorrentes da implementação e da gestão dos programas


envolvem a equipe da DEB em um fluxo contínuo de ações que demandam ritmo intenso de
trabalho e englobam vários processos, como mostra, de modo sucinto, a ilustração a seguir.

24
Figura 6. Processos de trabalho da DEB

25
Nas próximas páginas, são apresentados os programas desenvolvidos pela DEB, no
período 2009 a 2013, para preservar a memória dos cinco primeiros anos da educação
básica na CAPES.
 

26
2. Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à
Docência- Pibid

O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência3 –


Pibid é um programa de incentivo e valorização do magistério e de
aprimoramento do processo de formação de docentes para a educação básica.
O Pibid oferece bolsas para que alunos de licenciatura exerçam atividades pedagógicas em
escolas públicas de educação básica, contribuindo para a integração entre teoria e prática,
para a aproximação entre universidades e escolas e para a melhoria de qualidade da
educação brasileira. Para assegurar os resultados educacionais, os bolsistas são orientados
por coordenadores de área – docentes das licenciaturas - e por supervisores - docentes das
escolas públicas onde exercem suas atividades.
O diálogo e a interação entre licenciandos, coordenadores e supervisores geram um
movimento dinâmico e virtuoso de formação recíproca e crescimento contínuo.
A figura a seguir ilustra a dinâmica do Pibid.

Instituições Escolas
Formadoras Públicas

Figura 7. Pibid: Desenho do programa

Ao ser lançado, em 2007, a prioridade de atendimento do Pibid eram as áreas de Física,


Química, Biologia e Matemática para o ensino médio – dada a carência de professores
nessas disciplinas. No entanto, com os primeiros resultados positivos, as políticas de
valorização do magistério e o crescimento da demanda, a partir de 2009, o programa
passou atender a toda a Educação Básica, incluindo educação de jovens e adultos,
indígenas, campo e quilombolas. Atualmente, a definição dos níveis a serem atendidos e a
prioridade das áreas cabem às instituições participantes, em diálogo com as redes de
ensino e verificada a necessidade educacional e social do local ou da região.

                                                            
3
Optou-se por apresentar em caixas de textos, dispostas ao longo do item 3 deste relatório, os relatos de
coordenadores institucionais, bolsistas de iniciação à docência, supervisores e coordenadores de área devido à
importância desses relatos para compreensão do impacto do Pibid para formação de professores.

27
O Pibid se diferencia do estágio supervisionado por ser uma proposta extracurricular, com
carga horária maior que a estabelecida pelo Conselho Nacional de Educação - CNE para o
estágio e por acolher bolsistas desde o primeiro semestre letivo, se assim definirem as IES
em seu projeto. A inserção no cotidiano das escolas deve ser orgânica e não de caráter de
observação, como muitas vezes acontece no estágio. A vivência de múltiplos aspectos
pedagógicos das escolas é essencial ao bolsista.
A substituição das portarias que regulamentavam o Pibid pelo Decreto 7.219/2010 sinalizou
a preocupação do Ministério da Educação com a institucionalização do programa, com sua
consolidação e com sua continuidade na agenda das políticas públicas educacionais. A
proposta é a de que o Pibid, a exemplo do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação
Científica – Pibic, que valorizou a ciência nas universidades, seja uma política de Estado
voltada para formação de professores.
O acompanhamento que a Capes faz do Pibid levou esta agência a propor às instituições
participantes a concorrerem em edital simplificado, a partir de 2012. A manutenção ou o
crescimento dos projetos institucionais tem como base os relatórios apresentados, com
resultados já alcançados, justificativa e planilha com previsão de atendimento. Tal prática
evitará os lapsos de tempo e as lacunas no trabalho pedagógico decorrentes de
procedimentos operacionais demorados que acabam por atrasar a prática dos alunos.
Em 2013 foi construída, por meio de consulta pública aos coordenadores do programa, a
nova portaria de regulamentação do Pibid. Essa portaria dá ênfase à perspectiva
pedagógica da formação, convidando as instituições a elaborarem seus projetos primando
pela excelência pedagógica e pela diversificação das práticas formativas para a
profissionalização dos futuros professores. Também, no mesmo ano, foi lançado o Edital do
Pibid 2013, que se alinhou à nova Portaria de Regulamentação e selecionou projetos de IES
pública e privadas sem fins lucrativos de todo país. Outra novidade do edital foi a
abrangência do programa que passou a atender, também, licenciandos do Programa
Universidade para Todos (ProUni), do Ministério da Educação, e que estudam em IES
privadas.

2.1. Histórico dos editais Pibid:

 Edital MEC/CAPES/FNDE nº 01/2007 - para instituições federais de ensino superior -


IFES;
 Edital CAPES nº 02/2009 - para instituições federais e estaduais de ensino superior;
 Edital CAPES nº 18/2010 para instituições públicas municipais e comunitárias,
confessionais e filantrópicas sem fins lucrativos;
 Edital Conjunto nº 2/2010 CAPES/Secad - para instituições que trabalham nos
programas de formação de professores Prolind e Procampo.
 Edital nº1/2011, para instituições públicas em geral - IPES.
 Edital nº 11/2012 CAPES, de 20 de março de 2012: para instituições de Ensino
Superior que já possuem o Pibid e desejam sua ampliação e para IES novas que
queiram implementar o Pibid em sua instituição.
 Edital nº 61/2013 CAPES, de 02 de agosto de 2013: para instituições públicas,
comunitárias e privadas com bolsistas do ProUni;
 Edital nº 66/2013 CAPES, de 06 de setembro de 2013: Pibid-Diversidade.

28
2.2. Princípios pedagógicos e objetivos do Pibid
Os princípios sobre os quais se constrói o Pibid estão de acordo com estudos de NÓVOA
(2009)4 sobre formação e desenvolvimento profissional de professores e são:
1. formação de professores referenciada no trabalho na escola e na vivência de
casos concretos;
2. formação de professores realizada com a combinação do conhecimento teórico e
metodológico dos professores das instituições de ensino superior e o
conhecimento prático e vivencial dos professores das escolas públicas;
3. formação de professores atenta às múltiplas facetas do cotidiano da escola e à
investigação e à pesquisa que levam à resolução de situações e à inovação na
educação;
4. formação de professores realizada com diálogo e trabalho coletivo, realçando a
responsabilidade social da profissão (NEVES, 2012)5.

O Pibid, fundamentado em princípios pedagógicos claros e contemporâneos, possibilita que


diferentes sujeitos estejam envolvidos com a formação dos professores que atuarão na
educação básica. A figura a seguir esboça o desenho metodológico do programa.

Figura 8. Pibid: Desenho estratégico/interacionista do programa

O processo de modificação e (re)construção de uma nova cultura educacional que se


pretende alcançar com o Pibid é pautado em pressupostos teórico-metodológicos que
articulam teoria-prática, universidade-escola e formadores-formandos. Assim, o programa
considera como eixo orientador da formação a interação profícua de diferentes saberes
sobre a docência: conhecimentos prévios e representações sociais – manifestados
principalmente pelos alunos das licenciaturas –, o contexto, vivências e conhecimentos
teórico-práticos dos professores em exercício na educação básica; e, por fim, os saberes da
pesquisa e da experiência acadêmica dos formadores de professores, lotados nas
instituições de ensino superior. Essa interação enriquece o processo formativo da docência
                                                            
4
NOVOA, A. Para uma formação de professores construída dentro da profissão. Revista Educacion.
Madrid: 2009.
5
NEVES. C.M.C. A Capes e a formação de professores para a educação básica. In Revista Brasileira
de Pós-Graduação. Suplemento 2, volume 8, março de 2012. Educação Básica: Ensino de Ciências e
Matemática e a Iniciação à Docência, p. 353-373.
29
com a finalidade de aperfeiçoar os elementos teórico-práticos para o magistério e possibilitar
que o trabalho dos futuros professores seja mobilizado pela ação-reflexão-ação (SCHON,
D., NUNES, L. 2006; 2000; PIMENTA, S., 1999)6.
O Pibid, nessa vertente, tem como princípio a modificação das concepções dos sujeitos que
estão implicados no processo: licenciandos, professores da educação básica e professores
das IES. Para tanto, as atividades são organizadas de modo a valorizar a participação
desses sujeitos como protagonistas de sua própria formação, tanto na escolha das
estratégias e planos de ação, como, também, na definição e na busca dos referenciais
teórico-metodológicos que possam dar suporte à constituição de uma rede formativa.
Com as concepções afetadas a partir do diálogo, da interação e da socialização dos
saberes, dos modos de pensar, dos modos de agir e reagir à própria formação de maneira
proativa e dinâmica, os alunos da licenciatura poderão ter suas representações sobre o
exercício da docência modificadas pela reflexão-ação. Nessa linha, a formação ganha um
componente não mais pautado apenas na instrumentação para docência e, sim, na
orientação reflexivo-crítica do trabalho docente desencadeada pelo pensar a ação, pela
proposição e embate de ideias, pelo protagonismo, pelo reconhecimento do valor da
interatividade de diferentes sujeitos na formação.
Além do mais, a rede de colaboradores que se forma a partir do Pibid possibilita que não
apenas as concepções dos alunos das licenciaturas sejam afetadas, mas, igualmente sejam
tensionados os paradigmas dos formadores (professores da educação básica e das IES). O
intuito, neste caso, é que se estabeleça um movimento e uma “crise” nesses paradigmas, de
modo a fazer com que sua própria prática seja questionada, ressignificada e compreendida
em um novo cenário que valoriza elementos da rotina escolar, da ação possível e
transgressora dos discursos que desmantelam a escola e geram imobilismos nas práticas
didático-pedagógica dos professores.
Esse movimento, tão caro ao Pibid, provoca além da formação inicial, a formação
continuada dos docentes da educação básica e das IES. Novas formas de “olhar” a escola,
de interagir com o campo da atuação docente e de valorizar o inovador em educação -
mesmo que esse inovador seja o aprimoramento de abordagens e propostas já defendidas
em outras épocas – têm pautado o programa.
Defende-se uma ação que modifique os saberes, inove as práticas didático-pedagógicas e
que problematize a formação na e para escola, na busca de elementos teóricos objetivos,
propositivos e transformadores da realidade educacional brasileira. A cultura escolar, neste
sentido, poderá ser modificada a partir dos próprios sujeitos que comungam, reproduzem e
(de)formam essa cultura.
Esses são princípios norteadores do programa que tem como objetivos:
I - incentivar a formação de docentes em nível superior para a educação básica;
II - contribuir para a valorização do magistério;
III - elevar a qualidade da formação inicial de professores nos cursos de licenciatura,
promovendo a integração entre educação superior e educação básica;
IV - inserir os licenciandos no cotidiano de escolas da rede pública de educação,
proporcionando-lhes oportunidades de criação e participação em experiências
                                                            
6
SCHON, D. A. Educando o profissional reflexivo: um novo design para o ensino e a aprendizagem.
Porto Alegre: ARMED, 2000.
NUNES, L. J. R. A reflexão na prática docente: alguns limites para a sua efetivação. OEI – Revista
Iberoamericana de Educación, 2006.
PIMENTA, S. G. (org.). Saberes pedagógicos e atividade docente. São Paulo: Cortez, 1999.

30
metodológicas, tecnológicas e práticas docentes de caráter inovador e interdisciplinar
que busquem a superação de problemas identificados no processo de ensino-
aprendizagem;
V - incentivar escolas públicas de educação básica, mobilizando seus professores
como coformadores dos futuros docentes e tornando-as protagonistas nos processos
de formação inicial para o magistério; e
VI - contribuir para a articulação entre teoria e prática necessárias à formação dos
docentes, elevando a qualidade das ações acadêmicas nos cursos de licenciatura.
VII – contribuir para que os estudantes de licenciatura se insiram na cultura escolar do
magistério, por meio da apropriação e da reflexão de instrumentos, saberes e
peculiaridades do trabalho docente.
Esses objetivos foram traçados a partir do reconhecimento do bem mais precioso da escola
e da formação: os alunos e os professores da educação básica, com suas diferenças,
características e peculiaridades. O Pibid, portanto, é uma ação voltada para o humano, para
as práticas que cultivem os valores sociais, éticos, estéticos e educacionais da sociedade
brasileira.

2.3. Referências legais


 Portaria Normativa nº 38, de 12/12/2007, publicada no DOU de 13/12/2007:
institui o Pibid.
 Chamada Pública MEC/CAPES/FNDE nº 01/2007, publicada no DOU, em
13/12/2007: primeiro edital do Pibid.
 Portaria nº 122, de 16/09/2009, publicada no DOU de 18/09/2009: dispõe sobre o
Pibid no âmbito da CAPES.
 Edital nº02/2009, de 25/09/2009, amplia o Pibid à instituições públicas estaduais.
 Portaria nº 1.243, de 30/12/2009, reajusta os valores das bolsas de participantes
de programas de formação inicial e continuada de professores.
 Portaria nº 72, de 09/04/2010, estende o Pibid às públicas municipais e às
instituições comunitárias, confessionais e filantrópicas sem fins lucrativos.
 Portaria nº 136, de 1º/07/2010: altera modalidade de aplicação de dotação
orçamentária referente ao Pibid.
 Edital nº18/2010 CAPES, publicado no DOU nº 69, Seção 3. pág. 18 de
13/04/2010- Pibid para instituições públicas municipais e comunitárias, confessionais
e filantrópicas sem fins lucrativos.
 Decreto nº 7.219, de 24 de julho de 2010, que dispõe sobre Programa
Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – Pibid.
 Edital Conjunto CAPES/SECAD - Pibid Diversidade, de 22 de outubro de 2010: lança
o Pibid para alunos dos cursos de licenciatura dos programas da SECAD, Prolind e
Procampo.
 Portaria nº 260, de 30 de dezembro de 2010 - Aprova as normas do Programa
Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – Pibid.
 Edital nº 1/2011 CAPES, de 03 de janeiro de 2011: convida instituições públicas de
Ensino Superior a participarem do Pibid.

31
 Edital nº 11/2012 CAPES, de 20 de março de 2012: para IES que já possuem o Pibid
e desejam sua ampliação e para IES novas que desejem implementar o Pibid em
sua instituição.
 Portaria no 96/2013 CAPES, de 18 de julho de 2013: Aprova as novas normas do
Pibid.
 Edital no 61/2013 CAPES, de 02 de agosto de 2013 para seleção das instituições que
participarão do Pibid a partir de 2013.
 Edital nº 66/2013, de 06 de setembro de 2013, para instituições que trabalham com
educação escolar indígena, do campo e quilombolas – Pibid-Diversidade.

2.4. Participantes
Na configuração atual, podem participar do Pibid instituições públicas de ensino superior –
federais, estaduais e municipais – e instituições comunitárias, confessionais e filantrópicas e
privadas sem fins lucrativos, participantes de programas estratégicos do MEC, como o
REUNI, o ENADE, o Plano Nacional de Formação para o Magistério da Educação Básica –
Parfor e UAB. Os editais definem as instituições que podem participar em cada edição.
Em 2013, além dessas instituições, participaram, também, os alunos do Programa
Universidade para Todos (ProUni) das instituições privadas com fins lucrativos. A ampliação
do público deveu-se ao reconhecimento que esses alunos das licenciaturas desenvolvem
sua formação com o financiamento público, na mesma medida que os alunos que estudam
em IES estaduais, federais e municipais. O ProUni tem o objetivo de dar acesso à formação
superior, em IES privadas, a uma parcela da população –– que não conseguiu ingressar nas
universidades públicas, em boa parte pela baixa oferta dessas no campo das licenciaturas.
Ademais, os dados mostram que cerca de 70% dos professores são oriundos de instituições
privadas. Portanto, esse investimento do Estado justifica-se pelo impacto desses
professores na rede pública. Ressalta-se, porém, que as instituições privadas com fins
lucrativos participam do programa com a contrapartida de inserir todo o recurso de custeio
no desenvolvimento das ações do Pibid na IES. A responsabilidade da Capes, portanto, é
apenas com o pagamento das bolsas diretamente aos beneficiários.
São quatro os perfis de alunos e professores que podem concorrer às bolsas oferecidas
pelo Pibid, como informado a seguir.
 Os bolsistas de iniciação à docência são alunos matriculados em cursos de
licenciatura das instituições participantes e são o foco do Pibid.
Os orientadores: Além dos alunos de licenciaturas, a equipe do projeto é composta
por educadores que orientam os licenciandos no seu processo de formação, seja na
IES, seja na escola pública onde exercem a prática. Os educadores podem atuam
como:
 Coordenador institucional: docente responsável pela coordenação do projeto no
âmbito da IES e interlocutor da CAPES;
 Coordenadores de área: docentes das IES responsáveis pela coordenação e
desenvolvimento dos subprojetos, nas áreas de conhecimento que participam do
programa. Em IES com elevado número de bolsistas, podem ser definidos
coordenadores de área de gestão de processos educacionais, que atuam como
coordenador adjunto, apoiando o coordenador institucional para garantir a qualidade
do projeto e o bom atendimento aos bolsistas;
 Supervisores: professores das escolas públicas, onde acontece a prática docente,
designados para acompanhar os bolsistas de iniciação à docência.

32
Com a credibilidade alcançada pelo Pibid, tem sido registrada a participação de inúmeros
colaboradores – ex-bolsistas de iniciação e professores das IES e das escolas públicas,
inclusive diretores e coordenadores pedagógicos que, mesmo sem bolsa, participam de
atividades formadoras planejadas pelas instituições.
A lista de instituições participantes do Pibid, incluídas as selecionadas pelos editais
lançados em 2013, encontra-se no ANEXO III, deste Volume. No ANEXO IV destacam-se
as instituições que desenvolvem o Pibid Diversidade.

2.5. Financiamento
De acordo com o Decreto que o regulamenta, o Pibid repassa um recurso de custeio para as
instituições e efetua o pagamento diretamente aos bolsistas, por meio do SAC – Sistema de
Auxílios e Concessões, da Capes, nas seguintes modalidades de bolsas:
I – iniciação à docência (estudantes de licenciatura regularmente matriculados, com
dedicação mínima de trinta horas mensais ao Pibid) – R$ 400,00;
II - coordenação institucional (professor da IES responsável perante a CAPES pelo
projeto institucional, zelando por sua unidade e qualidade) – R$ 1.500,00;
III - coordenação de área (professor da IES responsável pelo planejamento,
organização, acompanhamento, orientação e avaliação dos bolsistas em sua área de
atuação acadêmica e pela articulação e diálogo com as escolas públicas nas quais os
bolsistas exercem suas atividades) – R$ 1.400,00;
IV - supervisão (docente da escola pública de educação básica que integra o projeto
institucional, responsável por acompanhar e supervisionar as atividades dos bolsistas
de iniciação à docência) – R$ 765,00.
O recurso de custeio baseia-se no número de bolsistas de iniciação à docência participantes
do projeto institucional. A base de cálculo para o valor do recurso de custeio é de R$
750,00/ano por bolsista de iniciação à docência participante do projeto institucional, até o
limite de R$30.000,00 por subprojeto/ano.
Exceto as instituições privadas com fins lucrativos, todas as públicas e privadas sem fins
lucrativos recebem recurso de custeio para realizar as atividades previstas no Plano de
Trabalho encaminhado. As instituições privadas, por sua vez, entram com o valor de custeio
como contrapartida para participarem do programa. A base para calcular o valor do custeio é
a mesma, independente da natureza jurídica da IES.

Importa esclarecer que o Pibid trabalha com:


 Bolsas aprovadas ou concedidas: refere-se ao número de bolsas aprovadas
(concedidas) por ocasião da avaliação do Projeto Institucional. O número representa
o teto que foi concedido pela Comissão de Seleção às instituições e está relacionado
ao orçamento aprovado para o programa (LOA).
 Bolsas ativas (indicador 548 no SIMEC): bolsas que estão sendo efetivamente
pagas. O número pode ser menor do que as bolsas aprovadas devido a oscilações
decorrentes de diversos fatores, entre os quais se destacam: prazos dos processos
seletivos de bolsistas; trâmite da documentação na CAPES e nas IES; tempo de
negociação com as redes estaduais e municipais para identificação e formalização
de acordos para atuação nas escolas das redes; formaturas; desistências e evasão
nas licenciaturas; baixo rendimento de bolsistas; lapsos de tempo entre as
substituições. Os números e os valores das bolsas ativas são extraídos
mensalmente do SAC - Sistema de Acompanhamento de Concessões, da Capes.

33
 Bolsistas por CPF: considerando a rotatividade de bolsas acima indicada, a Capes
extrai do SAC o número de bolsistas por CPF para saber quantos licenciandos e
educadores passaram pelo Pibid.

A execução orçamentária do Pibid – bolsas e custeio – nos quatro anos de seu


desenvolvimento foi a seguinte:

Tabela 6. Pibid: Evolução dos recursos executados


Ano Executado
2009 20.041.950,00
2010 80.398.941,22
2011 138.597.928,92
2012 219.084.614,74
2013 287.900.596,63
Total 746.024.031,51

2.6. Resultados do Pibid: números e impactos do período 2009-2013


Embora o primeiro edital do Pibid seja de 2007, o programa só começou a ser implementado
de fato em 2009. Para permitir ao leitor uma visão histórica do programa, os números a
seguir apresentados são de 2009 a dezembro de 2013. Esses quatro anos demonstram um
forte crescimento do Pibid, fato que só foi possível pela qualidade e impacto que o programa
vem gerando.
Chama-se atenção para o fato de que os dados da seleção do Edital 61/2013 serão
colocados no próximo subtópico, considerando que a implementação das novas bolsas
concedidas só pode ter início em 2014.
Os dados quantitativos mostram o Nordeste como a região com maior número de bolsistas e
de IES participantes, o que não é uma situação comum nos programas educacionais, haja
vista que as regiões Sul e Sudeste costumam ter maior número de participantes nos
programas de educação, inclusive em outros financiados pela Capes.
Os dados qualitativos indicam o impacto do Pibid nos cursos de formação de professores,
na autoestima dos seus agentes e sugerem que sua consolidação configura-se como uma
ação do Ministério da Educação verdadeiramente estruturante para a valorização do
magistério da educação básica.

2.6.1. O período 2009-2013 (dados dos Editais 2013, no próximo subtópico)


Os números a seguir apresentam a evolução de bolsas e participantes atuantes até
dezembro de 2013, o que inclui os editais até 2012. Como informado, embora a seleção do
edital 2013 tenha sido neste ano, a implementação das novas bolsas e IES só será
efetivada em 2014.

34
Gráfico 9. Pibid: evolução do número de bolsas concedidas e imlementadas no período 2009
a 2013

Tabela 7. Pibid: Todos os editais com total de bolsas aprovadas.


Acumulado Acumulado
EDITAIS 2007 2009 2010 2011 2012 com sem
Edital 2007 Edital 2007
Bolsista de
Iniciação à 2.326 8.882 2.441 10.526 18.221 42.396 40.070
Docência
Coordenador 259 557 165 1.039 1.241 3.261 3.002
Supervisor 503 1.167 414 1.727 2.941 6.752 6.249
7
Total 3.088 10.606 3.020 13.292 22.403 52.409 49.321

Gráfico 10. Pibid: Bolsas concedidas por edital

                                                            
7
No ano de 2011 encerraram-se as concessões referentes ao edital 2007. Desse modo, optou-se por apresentar
o total de concessões por modalidade (sem o quantitativo de 2007) e o acumulado de todos os editais.

35
Gráfico 11. Pibid: Bolsas por modalidade

Tabela 8. Pibid: Nº de bolsistas por região e modalidade, 2013


Bolsistas de
Coordenadores
Região Iniciação à Total
e supervisores
Docência
N 4.408 1.000 5.408
NE 11.789 2.489 14.278
CO 3.565 906 4.471
SE 10.931 2.569 13.500
S 9.399 2.265 11.664
Total 40.092 9.229 49.321

Tabela 9. Pibid: Nº de bolsistas por UF e modalidades, 2013


Bolsistas de
Coordenadores
Região UF Iniciação à Total
e supervisores
Docência
AC 82 354 437
AM 258 1.156 1.417
AP 69 330 402
N PA 240 1.048 1.293
RO 84 355 442
RR 174 679 856
TO 93 486 582
AL 148 543 694
BA 693 3.182 3.885
CE 360 1.623 1.989
MA 129 679 810
NE PB 196 895 1.095
PE 311 1.302 1.623
PI 287 1.787 2.077
RN 264 1.272 1.540
SE 101 506 609
CO DF 76 360 438
36
GO 334 1.224 1.565
MS 303 1.214 1.521
MT 193 767 964
ES 137 580 720
MG 1081 4.687 5.788
SE
RJ 413 1.617 2.041
SP 938 4.047 5.012
PR 780 3.609 4.402
S RS 985 3.830 4.840
SC 500 1.960 2.474
Total 9.229 40.092 49.321

Tabela 10. Pibid: Média entre bolsistas e IES, por região, 2013

Média
Região Bolsistas IES
bolsistas/IES
N 5.408 21 258
NE 14.278 44 325
CO 4.471 17 263
SE 13.500 61 221
S 11.664 52 224
Brasil 49.325 195 253

2.6.1.1. As IES participantes

Gráfico 12. Pibid: Nº de IES participantes, por estado e região, 2013

37
Gráfico 13. IES por estado e região, 2013

Gráfico 14. Pibid: distribuição das IES por região, percentual, 2013

Gráfico 15. Pibid: IES participantes por esfera administrativa, 2013

38
Gráfico 16. Pibid: percentual de distribuição entre IES públicas e comunitárias, 2013

Gráfico 17. Pibid: Evolução do número de IES e escolas, 2009-2013

Gráfico 18. Pibid: Número de IES, campi e subprojetos, 2013

39
Gráfico 19. Pibid: IES, campi, subprojetos, por região, 2013

Tabela 11. Pibid: IES, campi e subprojetos, por UF, 2013

IES Campi Subprojetos


Acre 1 2 18
Amapá 3 19 16
Amazonas 3 7 70
Pará 5 21 65
Rondônia 3 12 24
Roraima 3 8 53
Tocantins 3 12 31
Alagoas 3 9 40
Bahia 9 43 166
Ceará 6 33 95
Maranhão 2 16 39
Paraíba 4 14 54
Pernambuco 11 26 72
Piauí 3 26 84
Rio Grande do Norte 4 25 63
Sergipe 2 6 29
Distrito Federal 2 4 21
Goiás 7 37 125
Mato Grosso 4 23 103
Mato Grosso do Sul 4 19 66
Espírito Santo 3 12 37
Minas Gerais 20 63 289
Rio de Janeiro 11 21 112
São Paulo 28 70 245
Paraná 13 45 221
Rio Grande do Sul 25 60 240
Santa Catarina 14 34 122
Total 196 667 2.500

40
2.6.1.2. As áreas de conhecimento do Pibid

Gráfico 20. Pibid: Bolsistas por área de conhecimento 1/2.

Gráfico 21. Pibid: Bolsistas por área de conhecimento 2/2.

Gráfico 22. Pibid: bolsistas em disciplinas onde há falta de professores no País, 2013

41
Gráfico 23. Pibid: bolsistas em Línguas Estrangeiras, 2013

2.6.2. Editais 2013: os novos números do Pibid


A partir da Portaria nº 96, de 18 de julho de 2013, a CGV/DEB/CAPES lançou dois novos
editais: 061, de 02 de agosto de 2013 e 066, de 06 de setembro de 2013. O primeiro edital
foi universal para convocar as instituições a apresentarem suas propostas. Esse edital
diferenciou-se dos demais por sua abrangência e alcance das as instituições de ensino
superior: públicas e privadas sem fins lucrativos e, ainda, alunos ProUni das instituições
privadas. Esses alunos recebem financiamento público para realizarem seus estudos em
instituições privadas cuja contrapartida para participar do programa foi o custeio das ações.
A Capes, portanto, fomentará as bolsas dos membros dos projetos aprovados. O edital 066,
de 06 de setembro de 2013 teve objetivo de convocar as instituições que possuem cursos
de licenciatura intercultural, indígena e campo. Os editais foram publicados separadamente
devido às especificidades destes cursos, bem como às características dos projetos a serem
apoiados pelo Pibid-Diversidade.
Na sequência apresentaremos os dados dos dois editais, considerando que os programas
Pibid e Pibid-Diversidade tem o mesmo foco: melhoria da formação praticada nos cursos de
licenciatura em todo o país.

Gráfico 24. Crescimento do Pibid entre 2009 e 2013

42
Tabela 12. Resumo dos projetos aprovados no âmbito do Pibid e Pibid Diversidade

Resumo Pibid Pibid Diversidade Total


Projetos Institucionais 284 29 313
Subprojetos 2.916 81 2.997
Bolsas 87.060 3.194 90.254
Escolas 5.398 Sem informação 5.398

Os editais selecionaram 313 projetos do Pibid e Pibid-Diversidade, conforme ANEXOS III e


IV. A meta física era de alcançar, em 2013, o quantitativo de 75.000 concessões. Essa meta
foi superada em mais de 15.000 bolsas que serão concedidas a partir de 2014.

Gráfico 25. Quantitativo de bolsas aprovadas nos editais Pibid 2013

Gráfico 26. Quantidade de concessões por região

43
Gráfico 27. Percentual de concessões de bolsas por região

Tabela 13. Demonstrativo de concessões por UF, em ordem decrescente, 2013/2014

Bolsas Bolsas Bolsas Total


UF Bolsas ID Bolsas CI %
SUP CA GG concessões
MG 8.289 1.465 539 49 39 10.381 12%
SP 7.565 1.200 542 49 53 9.409 10%
RS 5.878 1.050 423 44 32 7.427 8%
PR 5.436 906 397 36 20 6.795 8%
BA 5.557 907 372 31 12 6.879 8%
SC 3.716 631 242 26 20 4.635 5%
RJ 3.187 552 236 19 19 4.013 4%
PE 3.207 507 201 22 16 3.953 4%
CE 3.241 473 190 21 12 3.937 4%
PI 2.993 361 168 12 4 3.538 4%
GO 2.599 418 210 19 9 3.255 4%
AM 2.457 377 146 9 5 2.994 3%
MS 2.178 330 165 14 7 2.694 3%
RN 2.102 330 120 12 5 2.569 3%
MT 1.690 296 121 10 5 2.122 2%
PA 1.545 245 108 11 9 1.918 2%
AL 1.510 267 106 11 3 1.897 2%
PB 1.560 211 109 11 6 1.897 2%
MA 1.461 185 95 7 5 1.753 2%
SE 1.350 163 76 4 3 1.596 2%
ES 1.261 213 88 10 6 1.578 2%
AC 893 163 53 4 3 1.116 1%
RR 854 120 59 7 4 1.044 1%
TO 835 119 60 7 4 1.025 1%
DF 659 109 46 4 5 823 1%
RO 602 93 41 5 5 746 1%
AP 220 26 11 1 2 260 0%
Total 72.845 11.717 4.924 455 313 90.254 100%

Nos gráficos abaixo é possível observar o quantitativo de bolsas por categoria


administrativa:

44
Gráfico 28. Percentual de concessões por esfera administrativa

Gráfico 29. Concessões de bolsas por região e esfera administrativa

2.6.2.1. As IES dos Editais lançados em 2013


São 284 as instituições participantes do programa. Em 29 destas há também projetos
institucionais do Pibid-Diversidade. A seguir, apresentam-se dados sobre as IES
participantes.

Tabela 14. Pibid 2013/14: IES, Campi, subprojetos e bolsistas por região.
IES Campi Subprojetos Bolsistas
N 27 95 300 9.103
NE 56 232 780 28.019
CO 21 110 381 8.894
SE 114 243 849 25.381
S 66 175 687 18.857
Total 284 855 2.997 90.254

45
Tabela 15. Pibid 2013/14: Quadro-síntese: IES, campi, subprojetos e bolsistas, por UF

Região UF IES Campi Subprojetos Bolsistas


AC 3 7 25 1.116
AM 4 23 98 2.994
AP 2 3 7 260
N PA 7 25 66 1.918
RO 4 13 28 746
RR 3 6 38 1.044
TO 4 18 38 1.025
AL 3 17 66 1.897
BA 9 47 163 6.879
CE 10 37 103 3.937
MA 3 20 71 1.753
NE PB 5 19 77 1.897
PE 15 32 108 3.953
PI 3 28 85 3.538
RN 5 26 76 2.569
SE 3 6 31 1.596
DF 4 5 38 823
GO 8 45 154 3.255
CO
MS 5 31 104 2.694
MT 4 29 85 2.122
ES 6 21 50 1.578
MG 37 84 301 10.381
SE
RJ 19 33 139 4.013
SP 52 105 359 9.409
PR 17 49 219 6795
S RS 32 84 304 7427
SC 17 42 164 4635
Total 284 855 2.997 90.254

O mapa a seguir mostra a localização dos campi do Pibid, permitindo uma avaliação de sua
abrangência.

46
Figura 9. Mapa dos campi do Pibid 2013/14

Gráfico 30. Percentual de IES por esfera administrativa

47
Gráfico 31. Quantidade de instituições por Categoria Administrativa

Gráfico 32. Percentual de IES aprovadas nos Editais 2013

Gráfico 33. Número de IES por Região e esfera administrativa

48
Gráfico 34. Instituições por Região e categoria administrativa

O Pibid está presente em todas as regiões e estados brasileiros, conforme os gráficos


abaixo:

Gráfico 35. Percentual de instituições por região

Gráfico 36. Número de instituições por região

49
Gráfico 37. Instituições por região e UF

Gráfico 38. Quantitativo de IES participantes do Pibid, em ordem decrescente.

2.6.2.2. As áreas dos Editais lançados em 2013


As áreas que mais solicitaram concessões de bolsas do Pibid foram Pedagogia,
Matemática, Biologia, Interdisciplinar, Letras e Química (todas acima de 5.000 solicitações),
conforme gráficos que seguem:

50
Gráfico 39. Áreas que demandaram concessões de mais de 1000 bolsas de iniciação à
docência, editais 2013

Gráfico 40. Áreas que demandaram concessões de menos de 1000 bolsas de iniciação à
docência, editais 2013

Gráfico 41. Áreas com mais de 50 subprojetos, editais 2013

51
Gráfico 42. Áreas com mais de 50 subprojetos, editais 2013

Gráfico 43. Número de bolsistas em áreas onde há falta de professores

Gráfico 44. Bolsistas do Pibid em línguas estrangeiras

52
2.6.3. Acompanhamento e avaliação do programa em 2012 e 2013
Uma das metas da Diretoria de Formação de Professores da Educação Básica é o
acompanhamento e a avaliação de seus programas. Desse modo, em 2012 foram
realizadas atividades cujo foco foi acompanhar o desenvolvimento do programa nas IES
parceiras.
Entre as atividades de acompanhamento e avaliação estão: visitas técnicas às instituições,
participação nos eventos promovidos pelos programas, levantamento de dados sobre os
bolsistas e sobre os resultados alcançados pelo programa. Relevantes instrumentos
utilizados para esse levantamento foram os formulários preenchidos pelos membros do
programa e enviado por meio do Google Drive. Foram dois formulários encaminhados: um
para os coordenadores institucionais e de gestão (formulário 01) e o outro para os
coordenadores de área, supervisores e bolsistas de iniciação à docência (formulário 02).
As respostas a esses formulários foram analisadas pela Coordenação-Geral do programa,
como, também, por consultores externos contratados em 2013 com esta finalidade.
Na sequência, apresentam-se avaliações decorrentes:
a. da análise dos questionários enviados pelo Google Drive;
b. da avaliação externa;
c. da análise dos relatórios e acompanhamentos realizados.

2.6.3.1. Análise dos questionários pela CGV/DEB


 A visão dos coordenadores institucionais e de gestão
No formulário de acompanhamento enviado aos coordenadores institucionais e de gestão do
Pibid foram priorizadas questões referentes ao impacto do programa, aos resultados
alcançados e às propostas para o melhoramento e realinhamento da política pública.
Essas questões tinham como objetivo levantar e dar visibilidade ao impacto do Pibid nas
IES, nos cursos de licenciatura e nas escolas participantes do programa, de modo a permitir
à DEB avaliar alguns resultados e dar protagonismo aos coordenadores institucionais no
realinhamento e melhoramento da política pública. Todas as respostas estão sendo
consideradas nas avaliações do programa e na incorporação de novas estratégias de ação
para o crescimento do Pibid em 2013 e 2014.
Na ocasião do envio do Questionário, 195 instituições de ensino superior possuíam o Pibid,
abrigando 288 projetos institucionais. Todos os coordenadores receberam o formulário e
98% responderam no prazo solicitado. Desse modo, as respostas abaixo dizem respeito à
quase totalidade dos projetos existentes nas IES, refletindo o compromisso e o envolvimento
das instituições com o programa e a Capes. O quantitativo de respostas é maior que o
número total de projetos existentes, ao todo 356 respostas, devido ao preenchimento e
envio de mais de um formulário por alguns coordenadores institucionais de acordo com o
número de campus de sua IES.
As respostas foram sintetizadas em gráficos e tabelas a seguir.
a) Sobre os impactos do Pibid nas escolas participantes
Quantitativo significativo dos coordenadores institucionais reconhece e destaca impactos
positivos do Pibid nas escolas participantes do programa, em todo o Brasil.

53
Gráfico 45. Pibid: impacto nas escolas participantes, na visão dos coordenadores

Os coordenadores institucionais mostraram que o Pibid, além de aumentar a qualificação da


formação de professores, gera impactos diretos nas escolas de educação básica, conforme
descrito na tabela a seguir.
Os impactos nas escolas, creditados ao Pibid, apontam para um cenário de mudanças
positivas no tocante às escolas e à valorização do magistério da educação básica, foco
desta Diretoria. Desse modo, tais impactos reforçam a proposição de que o Pibid tem sido
uma importante política pública com alto potencial de melhoramento dos cursos de
licenciatura, justamente por inserir a formação no interior da escola e enfatizar a
complexidade da formação de professores no debate e nas ações voltadas à
profissionalização dos professores que atuarão nas escolas de educação básica.
Esses impactos também destacam que as escolas participantes do programa têm se
beneficiado com a presença dos bolsistas em seu interior, quer pela mobilização de
diferentes atividades que problematizam a formação docente a partir de questões
pertinentes à escola, quer pelo estreitando da relação teoria-prática. As ações de
revitalização dos espaços escolares e da capacidade didático-pedagógica da infraestrutura
educacional contribuem para o estabelecimento de um senso ampliado do papel das
instituições de ensino básico, atribuindo-lhe a característica de lugar privilegiado para a
profissionalização dos docentes que, a posteriori, atuarão nelas.
Isso foi verificado nas respostas dos coordenadores institucionais que apontaram, entre
outras questões, que a utilização dos espaços escolares foi potencializada a partir da
presença dos bolsistas do Pibid nas escolas. Os trabalhos realizados no interior das escolas
trazem benefícios para os laboratórios de ciências, de informática, bibliotecas e outros.
Importante destacar que a utilização dos espaços escolares está associada a uma formação
mais adequada dos profissionais que atuam na escola. Neste sentido, mesmo que as
escolas possuam excelente infraestrutura, porém, com quadro docente com formação frágil,
poderá haver um empobrecimento das práticas pedagógicas, em função da dificuldade de o
professor lidar com o potencial da infraestrutura.

54
Tabela 16. Síntese da contribuição do Pibid nas escolas participantes do programa
Número
Contribuição do Pibid nas escolas participantes do programa
de respostas
Otimização no uso de bibliotecas e espaços de leitura 248
Reabertura e melhoria da utilização de salas de mídias e
225
informática
Reabertura e melhoria da utilização de espaços de produção
207
artística (visual, musical, teatral, dança)
Reabertura e melhoria da utilização de laboratórios de ciências 205
Melhorias na utilização de espaços esportivos e de lazer 149
Reabertura e melhorias da utilização de brinquedotecas e espaços
129
de convivência

a) Sobre o IDEB das escolas participantes do Pibid


De acordo com o Portal do Ministério da Educação8,
O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) foi criado pelo Inep em
2007 e representa a iniciativa pioneira de reunir num só indicador dois conceitos
igualmente importantes para a qualidade da educação: fluxo escolar e médias de
desempenho nas avaliações. Ele agrega ao enfoque pedagógico dos resultados
das avaliações em larga escala do Inep a possibilidade de resultados sintéticos,
facilmente assimiláveis, e que permitem traçar metas de qualidade educacional
para os sistemas. O indicador é calculado a partir dos dados sobre aprovação
escolar, obtidos no Censo Escolar, e médias de desempenho nas avaliações do
Inep, o Saeb – para as unidades da federação e para o país, e a Prova Brasil –
para os municípios. (BRASIL, 2013)
O Pibid não tem como objetivo principal o melhoramento do IDEB das escolas brasileiras,
todavia, segundo os coordenadores institucionais, em 40% das escolas participantes do
Pibid houve um aumento nesse índice. Em amostragem, de 106 escolas o IDEB da 4º
série/5º ano apresentou a evolução abaixo.

Tabela 17. Evolução do IDEB de algumas escolas participantes do Pibid 4ª série/5º ano

Percentagem da amostra (%) Percentagem de aumento do Ideb (%)


80 Até25%
20 Entre 26% e 85%

A evolução do IDEB da amostra de 141 escolas de 8ª. série/9ºano é apresentada na tabela


abaixo:

Tabela 18. Evolução do Ideb de algumas escolas participantes do Pibid 8ªsérie/9º ano

Percentagem da amostra (%) Percentagem de aumento do IDEB (%)


78 Até 25
19 Entre 26 e 100
3 Entre 100 e 200

                                                            
8
BRASIL, 2013. Disponível em www.mec.gov.br. Acesso em 10 de janeiro de 2013.
55
O aumento dos índices no IDEB das escolas participantes do Pibid revela a conjugação de
esforços da própria instituição em melhorar suas avaliações educacionais. A presença dos
alunos do Pibid nas escolas e no debate sobre esses indicadores de avaliação educacional
auxilia os professores em formação no entendimento dos mecanismos de avaliação, bem
como a importância, os impactos e os limites desses instrumentos.
Nesse sentido, em vários relatos dos coordenadores institucionais as temáticas: avaliação,
IDEB, indicadores de qualidade da educação básica, entre outras têm sido pautados nas
reuniões de estudo e preparação das atividades dos bolsistas do Pibid.

b) Sobre os impactos do Pibid nos cursos de licenciatura


Além da contribuição do Pibid nas escolas participantes do programas, os coordenadores
institucionais também reconheceram melhorias nos cursos de licenciatura das IES.

Gráfico 46. Principais contribuições do Pibid para os cursos de licenciatura

O gráfico destaca que a principal contribuição do Pibid para as licenciaturas é a maior


articulação teoria-prática, problema enfrentado em diferentes cursos de graduação e, neste
particular, nas licenciaturas. Tal fato, contribui para que o formando adquira conhecimentos
próprios da docência no espaço de sua futura atuação profissional: a escola. Nesse sentido,
o Pibid colabora signficativamente que a formação de professores seja potencializada no
espaço escolar, trazendo novos elementos para os cursos de licenciatura. Esses cursos
também estão passando por moficações a partir do Pibid, seja na promoção de debates em
torno dos projetos pedagógicos, seja no aumento da utilização de tecnololgias para a
formação de professores.
Vale ressaltar, também, que o Pibid tem contribuido como uma importante política de fixação
dos alunos nos cursos, promovendo o maior interesse pela docência e diminuindo a evasão
nos cursos. Isso foi destacado por 45% dos coordenadores institucionais do programa. A
fixação dos alunos nos curso de graduação tem sido uma preocupação permanente das
políticas públicas do Ministério da Educação, considerando o alto índice de evasão e
abandono das IES brasileiras, especialmente, nos cursos de licenciatura. O Pibid, agindo
como colaborador nesta fixação, é uma importante mecanismo de manutenção das
licenciaturas e permanência dos cursos de formação docente.

56
c) Sobre o acompanhamento dos egressos do Pibid
Uma parcela importante das instituições participantes do Pibid possui instrumentos de
acompanhamento dos egressos do programa. Desse modo, 43% dos coordenadores
institucionais destacaram que os ex-alunos do Pibid estão:

Gráfico 47. Acompanhamento dos egressos do Pibid

Ressalta-se o expressivo contingente de respostas que destacaram a inserção dos egressos


do Pibid nas escolas de educação básica da rede pública, apesar da exigência de concurso
público, o que nem sempre ocorre sistematicamente. Esse dado reafirma que o programa
tem tido sucesso e alcance, tanto na qualificação dos professores, quanto em sua inserção
na rede pública de ensino, justificando o investimento público no programa. Importante
destacar, também, que uma parcela significativa tem buscado cursar a pós-graduação,
obtendo boas colocações nos processos seletivos de programas de mestrado e doutorado.
Considerando que no Brasil a formação pós-graduada tem inserido seus egressos nas IES,
destaca-se ser possível que os ex-bolsistas do Pibid atuando nas instituições possam
melhorar o ensino dos cursos de graduação bem como promover a articulação da
universidade com as escolas de educação básica - um impacto de longo prazo do programa.
Vale ressaltar que pesquisas futuras poderão verificar esse pressuposto e o impacto da
formação pelo Pibid nas IES.

d) Os coordenadores de área, supervisores e bolsistas de iniciação à docência


Do mesmo modo que fora aplicado questionário aos coordenadores institucionais e de
gestão, os demais membros do programa – coordenadores de área, supervisores e bolsistas
de iniciação à docência – responderam a questões específicas cuja finalidade foi conhecer o
perfil dos bolsistas, suas percepções sobre o programa, bem como contribuições para
melhoramento.
O link para acesso ao formulário foi encaminhado a todos os bolsistas ativos. Responderam
31.595 bolsistas de iniciação à docência, 4.559 supervisores e 2.778 coordenadores de área
- números expressivos que resultam em 38.932 formulários respondidos. O somatório dos
respondentes alcança 39.284, equivalendo a 79,64% do contingente de bolsistas – um
percentual expressivo para qualquer pesquisa.
Os dados foram encaminhados a especialistas em formação de professores e tecnologia da
informação e seu estudo subsidiará a avaliação externa do Pibid.

57
Esse formulário bem como outros que serão enviados ao longo de 2014 fazem parte da
dinâmica de avaliação e acompanhamento dos trabalhos, dos resultados e dos impactos do
programa para a formação de professores.
O primeiro formulário teve foco no perfil dos bolsistas de iniciação à docência e de
sugestões para o melhoramento e realinhamento do programa que foram incorporados na
nova regulamentação do programa estabelecida em 2013.
Corroborando com as pesquisas educacionais cujos resultados apontam para a
predominância feminina na docência, a síntese do formulário revelou que esse contingente
alcança 69% das bolsas concedidas, contra 31% de homens.

Tabela 19. Pibid: sexo dos bolsistas, 2012/2013

Sexo dos bolsistas Percentagem (%)


Feminino 69
Masculino 31

Tabela 20. Quantitativo de brancos, negros, pardos, mulatos, amarelos e indígenas no Pibid

Autodeclaração Porcentagem (%)


Branco(a) 51
Negro(a) 11
Pardo(a)/Mulato(a) 35
Amarelo(a) (de origem oriental) 1
Indígena ou de origem indígena 2

Do total de formulários respondidos, 99% afirmam não ter nenhum tipo de deficiência ou
necessidade especial. As necessidades especiais do 1% restante são de diferentes tipos:
cegueira, surdez e dificuldades motoras.
Quanto à natureza jurídica das escolas de origem dos bolsistas do Pibid, a partir das
respostas detectou-se que:

Tabela 21: Natureza jurídica das escolas de origem dos bolsistas do Pibid
Natureza jurídica da escola de origem Percentagem (%)
Pública 74
Privada 16
Pública/Privada 5
Não quiseram declarar 5

A grande percentagem de bolsistas do Pibid oriundos da escola pública dá indícios de que


as licenciaturas possuem predomínio desse grupo de estudantes. De certa forma, isso pode
reverter positivamente para a formação dos professores considerando que os bolsistas já
conhecem a realidade educacional do ensino público. Por outro lado, as representações
sociais sobre a escola pública também são forte neste grupo, podendo marcar a maneira
com que os bolsistas se aproximam da escola, interagem com ela e desenvolvem ali seus
trabalhos.
Nesse sentido, a função dos professores supervisores e coordenadores é fundamental para
colaborar no levantamento das representações sobre os saberes e práticas educativas que

58
estão no imaginário dos bolsistas do programa, de modo a possibilitar reflexões proativas e
positivas sobre a escola pública brasileira e surtir efeito nas práticas dos futuros professores.

2.6.3.2. Avaliação externa do Pibid


Em 2013, uma das ações empreendidas para acompanhar o Pibid foi a publicação de edital
da UNESCO para contratar consultores externos para avaliação do programa. Da
contratação derivaram-se os seguintes produtos:
Produto 1 – Documento Técnico contendo a análise qualitativa das informações dos
formulários respostas enviados pelos Coordenadores do Pibid, em 2012:
a) Analisar qualitativamente os formulários enviados pelos dirigentes do Pibid nas
Instituições de Ensino Superior participantes do programa em resposta à consulta realizada
por meio dos formulários Google-Drive pela Coordenação-Geral de Programas de
Valorização do Magistério;
b) Produzir documento-síntese dos resultados obtidos pelos formulários de acordo
com categorias analíticas que permitam agrupar as respostas das questões discursivas e
abertas de modo a possibilitar o tratamento dos dados obtidos.
Produto 2 – Documento técnico contendo indicadores qualitativos e quantitativos de
acompanhamento dos projetos e subprojetos do Pibid.
a) Avaliar os indicadores qualitativos e quantitativos já existentes e em uso pela
Coordenação-Geral de Programas de Valorização do Magistério no monitoramento e
avaliação do Pibid; b) Propor novos indicadores qualitativos e quantitativos que permitam
melhor monitoramento e avaliação do Pibid;
Produto 3 – Avaliar a estrutura do Pibid e propor melhoramentos no desenho metodológico
do programa com a finalidade de ajustes e realinhamentos na política pública.
a) Desenvolver análise crítica, a partir dos referenciais contemporâneos
educacionais, das normas do programa e seu desenho metodológico;
b) Desenvolver proposta metodológica de padronização em Grandes Áreas e
Áreas de Conhecimento que contemplem todos os projetos e subprojetos
fomentados pelo Pibid, visando prepará-los para uma avaliação externa que será
realizada por consultores ad hoc.
c) Apresentar proposta de melhoramento do programa, seu desenho estratégico
e sua estrutura interna.
Seguido os trâmites impetrados no edital, foram analisados vários currículos de
especialistas em formação de professores do Brasil. Desses, foram selecionadas duas
professores aposentadas: Profa. Dra. Bernardete A. Gatti e Profa. Dra. Marli E. D. A. André,
ambas da Fundação Carlos Chagas de São Paulo. A avaliação foi dividida por região: Sul e
Sudeste para uma consultora e Norte, Nordeste e Centro-Oeste para a segunda consultora.
O trabalho realizado gerou documentos que somam cerca de 500 páginas e discutem os
dados do formulário, a política pública, seus realinhamentos, as perspectivas, os
fundamentos, entre outros. Para este relatório de gestão, optou-se apresentar em linhas
gerais a avaliação realizada pelas consultoras sem a riqueza de detalhamento presente nos
produtos gerados.

a) Sobre os fundamentos teóricos utilizados no trabalho


As consultoras realizaram estudo sobre os fundamentos teóricos que deram suporte e
orientaram a análise dos dados presentes nos formulários. Apontam as pesquisadoras:

59
“Pesquisa realizada pela Fundação Carlos Chagas, que investigou propostas curriculares de
cursos de licenciatura em todo o Brasil (GATTI e NUNES, 2009), mostra que os cursos mantem-
se focados em modelos idealizados de aluno e de professor, com predominância dos estudos
teóricos e das disciplinas de formação genérica em relação à formação para a prática docente. A
relação teoria-prática é quase ausente nas dinâmicas curriculares, bem como estudos sobre a
escola, o que indica uma formação de caráter abstrato e desarticulada do contexto de atuação
do professor. As práticas educativas na escola e nas salas de aula são o cerne da educação
escolar, portanto, do trabalho do professor. No entanto, elas não são adequadamente abordadas
nas formações iniciais de professores. Nilda Alves (1992, p.64) ao discutir o conceito limitado de
prática que se prende ao senso comum lembra que “...é preciso assumir que a prática é
espaço/tempo de surgimento de conhecimentos vitais e de criação, não só de reprodução. “É,
portanto, necessário dar à prática a dignidade de fato cultural, relevante para o desenvolvimento
curricular pretendido.”

A perenidade do problema da formação – a desvinculação teoria-prática - é apontada pelas


pesquisadoras como uma fragilidade dos cursos de formação de todo o país. O espaço da
ação docente se distancia do espaço da formação, não sendo o primeiro mobilizador de
saberes para a profissionalização dos professores. Este fato fica marcado nos documentos
produzidos pelas consultoras que apontam ser o Pibid uma oportunidade robusta de fazer
com que a produção cultural da escola seja apropriada pelos futuros professores – os
alunos das licenciaturas que participam do programa.
Os pressupostos teóricos utilizados pelas consultoras indicam a necessidade de repensar os
atuais modelos de formação “a partir do diálogo com a realidade e as situações concretas
do trabalho docente, bem como a urgência de superar a relutância de muitas instituições
formadoras em reconhecer que esta nova epistemologia da formação de professores
precisa ser incorporada ao discurso e às práticas formativas no ensino superior, adotando
uma relação mais próxima e respeitosa com as escolas e comunidades docentes”. Gatti, B.;
André, M. Relatório de Avaliação qualitativa dos projetos Pibid implementados nas
Instituições Brasileiras de Ensino Superior. CAPES/UNESCO, 2013.

b) Sobre os procedimentos metodológicos


As consultoras optaram por identificar um grupo de respondentes que pudessem compor
uma amostra para análise, tendo em vista que tinham um universo de cerca de 38.000
respostas. Para as respostas abertas, o procedimento escolhido foi a análise de conteúdo,
com elaboração de categorias analíticas definidas a partir das próprias falas dos
respondentes. Algumas etapas da avaliação seguem descritas:
1 - seleção, a partir de uma amostra aleatória simples de um conjunto de
respostas/registros para cada uma das questões, de modo a servir como base para a
construção das categorias de análise, utilizando-se da metodologia de saturação (ir
até onde as respostas passam a se repetir sistematicamente);
2 - criação de subconjuntos aleatórios independentes de respostas para cada uma
das questões e por grupo de sujeitos respondentes, para as diferentes regiões do
país – N, NE, CO, SE, S;
3 - análise e classificação dos subconjuntos de respostas de cada uma das questões
e grupos/regiões, por meio das categorizações anteriormente construídas;
4 – tabulação das respostas às questões dos questionários, de acordo com as
categorias de análise elaboradas.
Destacam-se a seguir algumas categorias de análise utilizadas pelas consultoras,
estudando como os membros do programa avaliam o Pibid:
 Licenciandos:
 Articular teoria e prática.
60
 Aproximar os licenciandos do contexto da escola básica desde o início do
curso de licenciatura.
 Proporcionar formação qualificada aos licenciandos.
 Conhecer / usar metodologias aplicadas.
 Questionar a qualidade das práticas formativas no âmbito da docência.
 Estimular os licenciandos a buscar soluções, planejar e desenvolver
atividades de ensino /pesquisa e elaboração de materiais didáticos.
 Estimular os licenciandos para realizar pesquisa, participar de eventos
científicos ou de cursos de pós-graduação.
 Valorizar a docência por parte dos licenciandos.
 Diminuir a evasão e estimular a permanência dos estudantes em uma área
de conhecimento.
 Melhorar a fala, a escrita e a comunicação dos alunos bolsistas.

 Professor-supervisor:
 Articular teoria e prática.
 Formação continuada qualificada dos docentes das escolas e estímulo à
procura de novos conhecimentos.
 Questionar a qualidade das práticas formativas no âmbito da docência.
 Propiciar o amadurecimento tanto por parte dos bolsistas, do professor
supervisor, como por parte dos alunos das escolas parceiras, que se
sentiram motivados a ter curiosidade em relação aos conhecimentos de
áreas específicas.
 Valorizar e reconhecer o professor e seu trabalho na escola.

 Coordenadores de área:
 Articular teoria e prática.
 Questionar a qualidade das práticas formativas no âmbito da docência.
 Aproximar os professores das IES do contexto escolar.
 Aproximar o professor da IES dos licenciandos facilitando seu
acompanhamento.
 Buscar soluções, planejar atividades, experimentar metodologias,
estimulando e preparando melhor os bolsistas.
 Atualização pedagógica dos próprios professores das IES / formação
continuada /ou novas tecnologias. Modificar a postura dos docentes do
curso de licenciatura (postura, interesse, pontuações críticas, participação,
interesse na associação teoria e prática docente).
 Mediar as relações interpessoais.
 Considerar "defasados" todos ou grande parte dos professores, rotulados
como tradicionais, porém sem apresentar propostas inovadoras de ensino.

 Contribuições para IES/curso/escolas:


 Proporcionar espaço de discussão sobre a prática docente e exercitar as
práticas coletivas.
 Desenvolver estratégias de ensino diversificadas.
 Repensar o currículo das Licenciaturas e interligar saberes da ciência com
a ciência da educação.
 Desenvolver atividades interdisciplinares com reflexão de práticas
cotidianas.
 Recuperar da credibilidade da escola pública, reconhecendo-a como um
importante espaço de formação.
 Possibilitar o avanço nas pesquisas voltadas para o ensino.
61
 Fortalecer e valorizar as Licenciaturas.
 Promover o diálogo entre a IES e a escola.
 Ação compartilhada entre licenciandos, supervisores e professores da IES.

c) Alguns resultados da avaliação externa


Considerando que este relatório tem a finalidade de dar a conhecer aspectos gerais das
políticas públicas, bem como as ações gestoras para o acompanhamento e a avaliação dos
programas, optou-se por destacar em tabelas um panorama geral dos resultados
alcançados pelas consultoras na análise das respostas dos participantes do programa. As
tabelas apresentam qualitativamente esses resultados, sendo que no relatório produzido na
avaliação, e disponível na Diretoria de Formação de Professores da Educação Básica
(DEB/Capes) cada item foi aprofundado com o devido tratamento analítico.
Nas tabelas a seguir são apresentados alguns fragmentos do relatório com impactos
registrados e, para dar voz aos agentes do Pibid, transcrevem-se alguns relatos de
coordenadores de área, supervisores, coordenadores institucionais e licenciandos
analisados pelos avaliadores externos.

c.1. Análise do relato dos coordenadores de área


Tabela 22. Resultado da análise das respostas dadas pelos coordenadores de área
Os coordenadores de área concordam que o Pibid:
Colabora para a formação continuada ou atualização pedagógica dos docentes das IES
Aproxima a formação do Contexto da Escola Básica
Qualifica a formação dos licenciandos por meio do uso de metodologias aplicadas
Amplia o desenvolvimento de ações compartilhadas para o trabalho docente
Contribui para valorização a licenciatura e a profissão docente
Revitaliza a licenciatura
Contribui para formação dos docentes das IES
Estimula o fortalecimento do trabalho coletivo
Colabora para a formação continuada ou atualização pedagógica dos docentes das IES
Aproxima a formação do contexto da Escola Básica
Qualifica a formação dos licenciandos por meio do uso de metodologias aplicadas
Amplia o desenvolvimento de ações compartilhadas para o trabalho docente
Contribui para valorização a licenciatura e a profissão docente
Revitaliza as licenciaturas
Contribui para o desenvolvimento da pesquisa educacional e didática
Estimula a interdisciplinaridade
Aumenta da atratividade do magistério
Amplia os conhecimentos intelectuais dos professores da universidade, supervisores e alunos
da licenciatura

Tabela 23. Relatos de coordenadores de área sobre o Pibid

Área/Estado Relato
O PIBID veio valorizar o curso de Licenciatura em computação e ajudou na nota 4 no
Computação, PA
reconhecimento do curso, o curso valorizado, valoriza a instituição.
O PIBID é um Programa que (1) valoriza a formação nas licenciaturas; (2) valoriza e
reconhece o trabalho de professores da educação básica e (3) promove o diálogo entre a
Letras, RS Universidade e as escolas de educação básica. Por tudo isso, entendo que ele fomenta a
efetiva relação teoria e prática o que contribui sobremaneira para a formação dos licenciandos
e para nossa (como docentes, coordenadores de subprojetos) formação continuada.

62
Com a implantação do PIBID Ciências Sociais, alguns alunos de Licenciatura puderam ter
mais clareza sobre o campo de trabalho de um cientista social, em Alagoas. Também significa
Ciências Sociais, AL a efetividade de um apoio ao Curso, uma vez que esta Licenciatura não gozava de muito
prestígio dentro do ICS (vejam as publicações e os grupos de pesquisa deste Instituto), da
mesma forma que ocorre em muitas outras universidades brasileiras.
As atividades desenvolvidas com os alunos permitem uma proximidade maior com a
problemática do ambiente escolar de nível médio, possibilitando verificar os pontos positivos e
negativos das estratégias/metodologias de ensino abordadas nas disciplinas do curso de
Física, MS licenciatura. O desenvolvimento de atividades colaborativas com docentes em ação e futuros
docentes tem propiciado a busca por novos referenciais e principalmente a reflexão sobre o
papel desempenhado no processo de formação.
O PIBID tem um importante papel na formação dos alunos de licenciatura, proporcionando
também uma experiência extremamente valiosa com os alunos do Ensino Médio, ao mesmo
tempo em que serve como um incentivo à investigação pedagógica e filosófica. Do ponto de
vista do Coordenador, também o PIBID mostra-se útil na medida em que possibilita um
Filosofia, SC
trabalho integrado junto com os bolsistas no desenvolvimento de material didático, ao mesmo
tempo em que abre a possibilidade de pesquisar novas metodologias de ensino.
Foi observado maior empenho em atividades que demandavam criatividade e autonomia dos
licenciandos quanto ao planejamento dos temas e conteúdos a serem desenvolvidos em
projetos de ensino nas escolas por meio de Mini Cursos e Oficinas Temáticas de Geografia, o
que tem demandado trabalho de planejamento semanal intenso. Também foi evidente que o
Geografia, SE
trabalho permanente (encontros semanais na escola dos licenciandos com um mesmo grupo
de alunos em período extra turno) foi imprescindível para o melhor acompanhamento dos
licenciandos do desenvolvimento cognitivo e social dos alunos ao longo de 4 meses de ações
semanais.
Outra vertente importante é a valorização das licenciaturas, com realização de eventos
científicos da área, aumento da produção científica dos docentes na área de ensino, aumento
Biologia, MG
da procura pelos cursos de licenciatura e diminuição da evasão.
Observo, em diálogo com os gestores institucionais da instituição e com outros coordenadores
de área dos subprojetos, que o PIBID vem proporcionando ao licenciandos, aos supervisores,
Pedagogia, RJ
aos coordenadores de área, a possibilidade de contribuir para uma maior visibilidade das
Licenciaturas no âmbito do quadro de formação dos profissionais na Universidade.
As aprendizagens ocorrem dentro de uma cultura escolar, envolta em valores e só respeitando
estes, é que se consegue ensinar. Não respeitar essa cultura escolar é um erro das políticas
públicas que não reproduzimos no PIBID do subprojeto de Física. No entanto, trata-se de um
trabalho que absorve grande quantidade de tempo e os resultados não são verificados de
imediato. A relação entre a Escola e Universidade tem sido ampliada e melhorada com o
Física, GO PIBID. No entanto, muitas vezes a Universidade se comporta de forma, digamos, muito
pedante, como se soubesse como resolver todos os problemas. Essa postura precisa ser
mudada em benefício de um reconhecimento da necessidade de uma parceria genuína, na
qual a cultura na qual a escola está inserida seja considerada verdadeiramente pela
universidade e seja articulada com a Universidade. Esse é um ponto que esperamos poder
construir via PIBID.

c.2. Análise do relato dos supervisores


Foram analisadas, também, as respostas dos professores supervisores do Pibid. De modo
geral, essas análises incidiram sobre as linhas dispostas na tabela abaixo.

Tabela 24. Resultado da análise das respostas dadas pelos supervisores ao questionário
Os supervisores concordam que o Pibid promove:
Conhecimento e uso de novas práticas didático-pedagógicas nas escolas públicas
Formação continuada dos professores da educação básica
Atualização teórico-prática
Envolvimento e participação em grupos de pesquisa educacional e didática
Trocas de experiências didático-pedagógicas
Participação em congressos científicos
Conhecimento da realidade escolar e dos problemas educacionais
Melhoria no planejamento de atividades didáticas
Qualificação do processo formativo dos licenciandos e dos supervisores
Aproximação do conhecimento acadêmico e do conhecimento científico
Ampliação da reflexão sobre a prática didático, com a inserção de novas questões não
abordadas nos cursos de licenciatura
Melhoria da qualidade do ensino e das aprendizagens, trazendo benefícios para a escola e
63
para os alunos da educação básica
Integração entre universidade e escola
Dinamização das aulas dos supervisores, de seu planejamento para o exercício da docência e
de sua formação
Melhoria da qualidade dos cursos de licenciatura

Na sequência são apresentados alguns relatos dos supervisores que estão contidos no
relatório de avaliação do programa.

Tabela 25. Relatos dos supervisores sobre o Pibid


Área de
atuação do Relato
supervisor, UF
Avaliar o Pibid vai além do julgamento das vivências oportunizadas pelos trabalhos
concluídos, em desenvolvimento e do esforço diário daquilo que queremos realizar na escola.
Na verdade, consiste em uma mudança profissional, na aquisição de novos comportamentos e
Matemática, PE
avanço na construção de minha formação. O Pibid também refletiu na atitude tanto do
supervisor como do aluno bolsista e também professor colaborador, pois está havendo uma
interação com o alunado em busca de uma melhor aprendizagem.
O Pibid é uma grande oportunidade para os bolsistas terem o primeiro contato com a sala de
aula, adquirindo experiência e é também uma grande oportunidade para enriquecer o currículo
Pedagogia, RS dos supervisores e bolsistas, dando oportunidade para continuarmos a frequentar cursos de
especialização e aperfeiçoamento contribuindo assim para realizar um trabalho de qualidade
nas escolas.
Considero o PIBID uma excelente forma de vincular a Universidade às práticas da Escola de
nível Fundamental e Médio, oportunizando ao bolsista vivenciar o cotidiano das salas de aula,
complementando sua formação e ampliando sua experiência de aprendizagem. Para os
Artes, BA
supervisores considero relevante como aprimoramento de sua formação continuada como
educador, trazendo uma nova reflexão para suas práticas e atualização do processo ensino-
aprendizagem.
Considero positiva, porque me incentiva a ser um professor reflexivo sobre a minha prática
Português, SP
profissional e preocupado com a formação de novos docentes dentro do Projeto.
Hoje a escola tem expectativas que antes não existiam, podemos dar aos estudantes uma
condição um pouco mais favorável aos estudos que antes. Pois a partir do Pibid podemos ter
aulas práticas, visita a universidade, intervenções dinâmicas do grupo. Isso pode ser simples
Biologia, MG
para muitos estudantes, mas na minha instituição é quase um outro mundo que o Pibid
proporciona e com isso dá ao estudante uma nova perspectiva de vida, onde ele vê a escola
com outros olhos.
O Pibid Diversidade tem contribuído para minha formação profissional nas dimensões prática e
teórica. Ao acompanhar e supervisionar os estudos, leituras e reflexões dos alunos a partir das
referências indicadas pela coordenação, tenho me apropriado de conceitos e categorias
Licenciatura teóricas novas, o que tem me possibilitado uma maior compreensão do contexto da educação
Intercultural, RO intercultural. Por sua vez, as visitas às comunidades dos alunos me puseram em contato com
a realidade das escolas indígenas, bem como possibilitaram-me compreender ainda mais as
especificidades da educação escolar indígena, e isso tem impactado minhas ações enquanto
professor.
Por outro lado, na escola, as atividades realizadas pelos bolsistas aproximam mais os
Química, RJ conteúdos de Química do cotidiano dos alunos, fazendo, dessa maneira, aumentar o interesse
dos alunos por essa disciplina.
Um projeto de suma importância para todos os envolvidos, em especial aos bolsistas, pois o
envolvimento desses bolsistas nas atividades desenvolvidas os incentivarão a assumir carreira
Educação Física, docente e consequentemente contribuirão para a elevação da qualidade do ensino público.
MT Para supervisores e coordenadores é uma oportunidade de nos manter num processo de
conhecimento contínuo, em forma de elaboração de artigos, leitura, avaliação, enfim
atividades estas, fundamentais para uma boa formação continuada.
A importância do PIBID incentiva os alunos o gosto pela leitura de forma interpretativa e crítica
de textos literários e filosóficos, desperta também observações que norteiam os problemas
Filosofia, AC ocorridos no meio do alunado, que eles tenham uma visão diferente e saibam o seu papel
perante a comunidade em que vivem.

c.3. Análise do relato dos coordenadores institucionais


Os coordenadores institucionais do Pibid também foram inquiridos. As linhas gerais
presentes na tabela abaixo foram analisadas e emergiram do relato desses professores.

64
Tabela 26. Resultado da análise das respostas dadas pelos coordenadores institucionais do
Pibid
Os coordenadores institucionais concordam que o Pibid:
Intensifica o diálogo entre a universidade e escola
Eleva a autoestima dos licenciandos e dos professores da educação básica
Contribui para modificar as formas tradicionais do estágio supervisionado
Valoriza a licenciatura na comunidade acadêmica
Diminui a evasão nas licenciaturas
Aumenta o interesse das redes de ensino na formação de professores
Melhora a prática pedagógica dos supervisores
Contribui para o uso de tecnologias nas escolas de educação básica e na formação de
professores
Colabora na reorganização dos conteúdos curriculares e nas práticas didático-pedagógicas
desenvolvidas nas escolas
Aumenta o interesse dos professores e gestores educacionais na formação dos futuros
docentes
Aumenta a procura pelos cursos de licenciatura
Colabora para o aumento da procura dos professores da educação básica pela pós-graduação
Dinamiza as estratégias utilizadas no processo de ensino-aprendizagem dos conteúdos
curriculares
Apoia pedagogicamente as atividades dos docentes das escolas envolvidas
Envolve os alunos na dinâmica escolar e na compreensão do cotidiano das escolas públicas

A seguir, registram-se alguns relatos de coordenadores institucionais destacados no


documento de avaliação. Pela quantidade e extensão dos textos, optou-se por apresentar
apenas um relato por região, todavia, o documento de avaliação apresenta número
expressivo de depoimento dos coordenadores institucionais.

Tabela 27. Relatos dos coordenadores institucionais sobre o Pibid

Região Relato

Não há dúvidas de que este programa é a melhor política pública direcionada para a Ed.
Básica dos últimos anos, pois o professor da rede é muito valorizado ao receber a bolsa. Em
nossa IES as licenciaturas passaram inclusive a ser oferecidas na modalidade presencial após
nossa inserção no PIBID e alguns cursos que já não eram mais ofertados, cujas turmas
estavam nos últimos períodos, passaram a ser. Ganhamos um novo status na universidade.
Nosso reitor tem um carinho muito especial pelo PIBID e sempre somos convidados para falar
dele nos conselhos e reuniões com os prefeitos e secretarias. Hoje, as prefeituras agendam
horário com a reitoria para solicitar PIBIDs nas suas escolas, o que nos dá um bom fôlego na
Norte instituição. Além disso, as licenciaturas passaram a veicular nas mídias, especialmente na
rádio e na TV, notícias sobre as bolsas do PIBID, divulgando os cursos de licenciatura,
aumentando assim a procura por eles. No que diz respeito à formação dos licenciandos,
muitos deles declaram que não saberiam como entrar na sala de aula se não tivessem
passado pelo PIBID e que este programa foi fundamental para que ele soubesse como agir no
estágio, indicando que o estágio precisaria ter uma dinâmica como a do PIBID. O PIBID trouxe
a valorização dos cursos de licenciatura, principalmente na instituição; aumentou a autoestima
dos acadêmicos; proporcionou a educação continuada dos supervisores e coordenadores;
fortaleceu a formação do licenciando por meio da vivência prática precoce concomitante com a
teoria, na maioria dos casos.
Numa rápida pesquisa realizada nas escolas participantes do PIBID/UE, os gestores
apontaram os seguintes avanços ou impactos: 1) aulas mais dinâmicas; 2) alunos mais
participativos; 3) desenvolvimento de projetos de ensino que incentivam os professores para a
Nordeste realização de atividades didáticas mais interativas; 4) a presença de alunos universitários na
escola desperta o interesse dos alunos da educação básica para a continuidade dos estudos e
para a vida acadêmica; 5) planejamento significativo das atividades escolares; 6) os alunos
têm demonstrado melhoria na qualidade da aprendizagem da leitura e escrita; 7) os alunos
têm demonstrado mais interesse pelas aulas.
... Alguns alunos/as do ensino médio têm se mostrado bastante interessados/as em relação,
por exemplo, à disciplina de Física (fato ressaltado pelos professores da disciplina), em
decorrência das ações que foram desenvolvidas neste ano de 2012: aulas experimentais,

65
monitoria de Física e mostra de experimentos. Percebe-se que com o Pibid, nas escolas teve-
se maior interesse e envolvimento por parte dos professores nas atividades como feira de
Centro-Oeste Ciências, mostras e outras e nas aulas do dia-a-dia. A aprendizagem dos/as alunos/as teve
uma melhora significativa além do envolvimento deles/as em diversas atividades relacionadas
não só ao ensino de Química como em todas as disciplinas. A escola parceiraacredita no
trabalho desenvolvido pelo PIBID e como avanço tem permitido maiores intervenções no
processo pedagógico. Existe uma abertura para o desenvolvimento de ações e projetos dentro
e fora da escola. A comunidade escolar se envolve com o programa.
Pudemos realizar feira científica e tecnológica com apoio do Pibid; realização de experimentos
e aulas práticas no laboratório da universidade; aumentou a motivação dos alunos para as
aulas; favoreceu a execução de projetos, a integração da escola com a universidade, a
Sudeste aquisição de materiais para as práticas pedagógicas, maior utilização dos recursos
pedagógicos da escola (data show, vídeo, som..), revitalização de espaços (biblioteca,
laboratórios), atendimento diferenciado aos alunos, incentivo a formação continuada dos
professores, incentivo a leitura e a escrita e houve melhor participação do alunos nas aulas.
Melhoria nas práticas pedagógicas dos docentes das escolas envolvidos no programa, com a
adoção de práticas didáticas inovadoras (práticas de laboratório, desenvolvimento de projetos
didáticos, materiais didáticos mais estimulantes, produções e atividades que envolvem maior
participação dos estudantes no processo de ensino-aprendizagem, etc.), maior compromisso
com a escola e estudantes, melhoria na autoestima dos docentes; - Maior envolvimento e
estímulo dos estudantes da educação básica em relação às áreas curriculares envolvidas no
Sul programa, em função da melhoria na qualidade das aprendizagens;
- estudantes da educação básica que nunca pensaram em ingressar na
Universidade sentem-se estimulados a isso a partir da relação que estabelecem com os
bolsistas de iniciação à docência;
- a prática de planejamento, muitas vezes inexistente ou realizada de forma
individual, passou a reunir, no mínimo, supervisores e professores colaboradores e bolsistas
de iniciação à docência.

c.4. Análise do relato dos bolsistas de iniciação à docência


As consultoras analisaram os relatos de bolsistas de iniciação à docência de diferentes
estados e regiões. A tabela apresenta impactos que foram identificados.

Tabela 28. Resultado da análise das respostas dadas pelos bolsistas de iniciação à docência
Os bolsistas de iniciação concordam que o Pibid:
Possibilita vivenciar a escola e a sala de aula
Permite conhecer e desenvolver metodologias diversificadas
Promove o conhecimento da realidade das condições do trabalho docente
Amplia a visão para várias possibilidades e problemáticas relacionadas ao ato de ensinar
Permite planejar, preparar e aplicar ações pedagógicas em sala de aula
Favorece a aquisição de uma nova visão sobre a relação professor-aluno e professor-
disciplina
Permite verificar dificuldades e facilidades para o ensino
Promove a compreensão da profissão docente
Aperfeiçoa e melhora a profissionalização para a prática didática
Oportuniza a aquisição de instrumentos e saberes para a ação docente
Coloca a escola pública no protagonismo da formação de professores
Enriquece as experiências em tecnologias educacionais
Possibilita crescimento profissional

Na sequência são apresentados alguns relatos dos bolsistas de iniciação à docência que
estão contidos no relatório de avaliação do programa.

66
Tabela 29. Relatos dos bolsistas de iniciação à docência sobre o Pibid
Área do bolsista
de iniciação à Relato
docência
O Pibid é um excelente programa que mistura sonhos, prática e realidade de uma forma única.
Ciências Biológicas Com o passar dos dias me sinto mais atraída e estimulada a exercer a profissão de
professora. A convivência com os alunos em sala de aula me deixa mais envolvida com uma
realidade que se aproxima e mais capaz para enfrentar dificuldades e obstáculos que possam
vim futuramente. Sem falar do interesse dos alunos que aumenta a cada dia com esse
direcionamento que o programa nos oferece.
Com essa experiência, aproximação, com os alunos em sala de aula, temos mais segurança
Artes Visuais para assumir uma turma posteriormente. Podemos vivenciar todas as etapas em sala de aula,
digo, desde a elaboração dos planejamentos até a execução destes, e assim também seus
percalços, fazendo com que tenhamos mais segurança.
O Pibid é importante para instituição e para o meu curso não só por todas as possibilidades de
Ciências Sociais aproximação do universo escolar que ele nos proporciona, mas também o de conhecermos o
verdadeiro trabalho de professor.
O PIBID é um projeto que pode contribuir muito tanto para minha formação acadêmica quanto
Matemática profissional. Por meio desta bolsa, posso ter um contato direto com a sala de aula e
desenvolver atividades e práticas pedagógicas nas escolas públicas aprimorando o meu
conhecimento e aperfeiçoando-me para que quando me graduar, tornar-se uma profissional
qualificada e experiente na área da educação, sendo mais uma a contribuir com a melhoria da
qualidade nas escolas e consequentemente a elevar o índice do IDEB.
O PIBID trouxe a Instituição de Ensino novas possibilidades de refletir a prática pedagógica,
Química buscando incorporar a esse contexto questões ligadas à importância do preparo do professor;
do planejamento de aulas; das formas de condução de uma atividades; etc. De uma forma
geral, o PIBID proporcionou a licenciatura uma nova maneira de estabelecer vínculo com a
educação básica, de forma reflexiva planejada.
O PIBID é, a meu ver, um projeto de suma importância para qualquer aluno de licenciatura. No
História caso do meu curso (História), tem muita importância para uma formação mais qualificada, pois
o nosso curso é muito voltado apenas para atividades de leitura e debates de bibliografias
dentro da sala de aula, além de avaliações que mais nos preparam para a pesquisa do que
para a docência. Portanto o PIBID tem um papel fundamental na nossa formação, pois nos dá
a oportunidade de ter contato com a sala de aula, trabalhar na construção de projetos que
visem a melhoria da qualidade do ensino nas escolas públicas e, acima de tudo, nos insere em
atividades que vão além da sala de aula e da simples leitura de bibliografias e pesquisas, nos
proporcionando os primeiros contatos com o nosso futuro ofício.

O documento de avaliação aponta ainda algumas considerações sobre o programa, dos


quais se destacam dois fragmentos.
1. Analisando os depoimentos dos coordenadores de área, dos professores
supervisores e dos coordenadores institucionais do PIBID observa-se que há muitas
convergências. De modo geral eles expressam um julgamento muito positivo sobre o
programa, chegando, em muitos casos a afirmar: é a melhor política pública
direcionada para a Educação Básica nos últimos anos...ou... é a melhor política para
incremento da licenciatura... Ou ainda: O PIBID é certamente uma das mais
significativas políticas públicas de indução e de fortalecimento da formação docente
já implantadas no Brasil. São expressões fortes, carregadas de emoção, de quem
vive intensamente o programa e reconhece seu valor.
2. Constata-se que o Pibid vem possibilitando, na visão de todos os envolvidos com sua
realização, um aperfeiçoamento da formação inicial de docentes para a educação
básica. Em particular destacamos a apreciação dos Licenciandos que participam
deste Programa os quais declaram reiteradamente em seus depoimentos como o
Pibid está contribuindo fortemente para sua formação profissional em função de
propiciar contato direto com a realidade escolar nos inícios de seu curso, contato
com a sala de aula e os alunos, possibilitando-lhes conhecer de perto a escola
pública e os desafios da profissão docente.

A avaliação externa do programa mostra que a política pública tem sido exitosa para os
diferentes atores e tem alcançado seu propósito de valorizar a formação de professores, o
protagonismo da escola e os cursos de licenciatura.
67
2.6.3.3. Avaliação dos relatórios anuais dos projetos apoiados
Em Relatórios de Gestão da DEB, a partir de depoimentos, questionários e relatórios anuais
dos projetos das IES, foram feitas sínteses sob vários pontos de vista. É interessante
verificar que há sintonia com os resultados da avaliação externa.
Embora redundante, optou-se por manter esse registro, uma vez que esse Relatório
consolidado 2009-2013 pode ser ponto de partida para análises mais aprofundadas do
programa, por mestrandos, doutorandos e especialistas em políticas públicas, como, de fato,
já vem ocorrendo.
Todos esses dados mostram a preocupação da DEB em acompanhar o Pibid e apoiar seu
aperfeiçoamento seja na gestão interna, seja no apoio às IES. Em síntese, destacam-se os
seguintes impactos:
1) Do ponto de vista das licenciaturas:
a) diminuição da evasão e aumento da procura pelos cursos de licenciatura;
b) integração entre teoria e prática, ação e reflexão;
c) aproximação entre instituições de ensino superior – IESs e escolas públicas de
educação básica;
d) valorização das licenciaturas na comunidade acadêmica e científica;
e) articulação entre ensino, pesquisa e extensão;
f) revisão de currículos das licenciaturas;
g) inserção de novas metodologias e tecnologias educacionais na formação de
docentes;
h) sinergia com o Prodocência, Observatório da Educação, Parfor e outros
programas que valorizam a formação e o exercício da docência;
i) realização de eventos interdisciplinares para aprimoramento das licenciaturas;
j) realização de eventos entre Pibids, envolvendo instituições do estado, região,
áreas afins.

2) Do ponto de vista dos bolsistas de iniciação à docência:


a) formação contextualizada e comprometida com o alcance de resultados
educacionais;
b) melhoria no desempenho acadêmico;
c) descoberta do espaço de autonomia que o professor tem na escola;
d) adoção de atitudes inovadoras e criativas;
e) definição pelo exercício do magistério por parte de alunos que fizeram
licenciatura como opção secundária;
f) aprovação de ex-bolsistas em concursos públicos, em cursos de especialização
e em mestrados;
g) contratação de ex-bolsistas pela direção das escolas onde atuaram;
h) produção de jogos didáticos, apostilas, objetos de aprendizagem e outros
produtos educacionais;
i) crescente participação de trabalhos de bolsistas do Pibid em eventos
acadêmicos e científicos no país e no exterior;
j) adoção de linguagens e tecnologias da informação e da comunicação no
cotidiano da escola e da própria formação (uso de ferramentas como Google
Maps, abertura de laboratórios de Ciências e Informática então fechados nas
escolas etc).

68
3) Do ponto de vista dos coordenadores de área:
a) motivação e oportunidade de formação continuada e de desenvolvimento
profissional;
b) elevação da auto-estima e reconhecimento entre os pares;
c) diálogo com as escolas onde os futuros professores trabalharão;
d) revisão de projetos pedagógicos das disciplinas;
e) adoção de novas linguagens e tecnologias da informação e da comunicação e
incentivo à inovação na formação de professores;
f) produção, publicação e apresentação de artigos científicos sobre formação de
professores.

4) Do ponto de vista dos supervisores:


a) motivação e oportunidade de formação continuada e de desenvolvimento
profissional;
b) incentivo à continuidade de estudos: matrícula de supervisores em cursos de
especialização, mestrado profissional e outros;
c) elevação da auto-estima e reconhecimento entre os pares;
d) diálogo com as instituições formadoras;
e) renovação da prática pedagógica no cotidiano das escolas.

5) Do ponto de vista das escolas públicas participantes:


a) incentivo à mudança e à inovação;
b) elevação do desempenho dos alunos e motivação dos professores;
c) elevação do IDEB;
d) bolsistas Pibid como inspiração para alunos das escolas públicas que buscam
cursos superiores que não estavam em seu projeto de vida;
e) demanda por mais bolsistas Pibid;
f) apoio a vestibulandos e preparação para o ENEM;
g) uso, renovação e adequação de laboratórios de Física, Ciências, Química,
Informática;
h) revitalização de bibliotecas;
i) feiras de ciências, mostras de literatura e outras.

2.6.4. Gestão do Pibid

2.6.4.1. Orientações às IES participantes


O crescimento do programa tem induzido que todos os processos internos sejam revistos,
bem como as normativas e as orientações para as instituições parceiras de modo a auxiliá-
las no gerenciamento dos projetos apoiados pela Capes. Esta tem sido uma preocupação
constante da Diretoria de Formação de Professores da Educação Básica: construir manuais,
instruções e alternativas para otimizar o trabalho interno e externo dos projetos.
No Pibid foram construídos diferentes Manuais, disponíveis no site da Capes.
 Orientações para troca de coordenador institucional
http://www.capes.gov.br/images/stories/download/bolsas/Orientacoes-para-coordenadores-troca-
de-coordenador-institucional.pdf

 Orientações para remanejamento de rubrica


http://www.capes.gov.br/images/stories/download/bolsas/Orientacoes-para-coordenadores-
remanejamento.pdf

69
 Orientações encerramento dos projetos – Pibid
http://www.capes.gov.br/images/stories/download/diversos/Orientacoes-encerramento-dos-
projetos-PIBID-11122013.pdf

 Manual de Devolução de Bolsa – GRU


http://www.capes.gov.br/images/stories/download/bolsas/Manual-Devolucao-Bolsa-Pibid-GRU-
1792013.pdf

 Manual de Orientações para Execução de Despesas do Pibid - Elaboração


do Plano de Trabalho
http://www.capes.gov.br/images/stories/download/bolsas/2212014-Manual-OEDP-EPT.pdf

 Manual de Concessão de Bolsas do Pibid


http://www.capes.gov.br/images/stories/download/bolsas/422014-Manual-CBP.pdf

Além dos manuais que foram produzidos, também, estão sendo preparadas
videoconferências que auxiliarão os coordenadores do Pibid na organização das
propostas no primeiro semestre de 2014.
Outro importante avanço na gestão do programa é a utilização do Sistema Integrado
Capes - Sicapes (Sistema Capes) para todas as etapas de submissão das propostas em
2013. Desse modo, desde a inscrição, análise das propostas, divulgação do resultado,
interposição de recurso, disponibilização dos pareceres etc, foram veiculados por meio
do Sicapes.

Figura 10. Tela do Sistema Integrado Capes (Sicapes), 2013


O Sicapes representou um avanço para o processo de seleção do programa, pois reuniu
em um único lugar todas as etapas: dede a análise técnica até a inserção do Plano de
Trabalho, mantendo o histórico da submissão de cada proposta. O sistema monitorou o
certame e permitiu que os gestores acompanhassem em tempo real toda participação
das IES no Edital 2013 e na implementação das propostas aprovadas.
A página eletrônica do Pibid tem sido outra ferramenta importante na divulgação das
informações do programa, compondo, com o Sicapes e o Sistema de Acompanhamento
de Concessões (SAC) veículos de comunicação da Capes com as instituições parceiras
para a gestão do programa.

70
2.6.4.2. Novo regulamento do Pibid: Portaria nº 96, de 18 de julho de 2013
Em 2013, a equipe da CGV/DEB promoveu diversos encontros internos para discutir o novo
regulamento do programa. O objetivo foi ressaltar os aspectos pedagógicos do Pibid e
prepará-lo para expansão que ocorreu no final de 2013. Também, o novo regulamento
voltou-se para a institucionalização do programa nas IES, de modo a garantir a manutenção
da excelência nas ações desenvolvidas pelos projetos apoiados pela Capes.
A minuta, discutida no evento, foi aberta à consulta pública em maio e junho de 2013. Foram
compiladas sugestões de todas as instituições que participam do programa, por meio da
contribuição de cerca de 2.500 coordenadores de área do programa. As sugestões foram
reunidas por IES que encaminharam para os representantes regionais finalizarem a
compilação das contribuições e, na sequência, enviarem à Capes.
Todas as contribuições foram lidas pela equipe da Coordenação-Geral de Programas de
Valorização do Magistério que, por sua vez, incorporou tais sugestões respeitando a
legislação vigente e as diferentes nuanças dos programas.
Desse modo, em 2013, a Portaria 260, de 30 de dezembro de 2010 é modificada para dar
ênfase aos aspectos pedagógicos do programa. As novas regras do programa, Portaria 96,
de 18 de julho de 2013, dá maior ênfase à dimensão e característica da iniciação à
docência, entre as quais, no Art. 6º.:
I – estudo do contexto educacional envolvendo ações nos diferentes espaços
escolares, como salas de aula, laboratórios, bibliotecas, espaços recreativos e desportivos,
ateliers, secretarias;
II – desenvolvimento de ações que valorizem o trabalho coletivo, interdisciplinar e com
intencionalidade pedagógica clara para o processo de ensino-aprendizagem;
III – planejamento e execução de atividades nos espaços formativos (escolas de
educação básica e IES a eles agregando outros ambientes culturais, científicos e
tecnológicos, físicos e virtuais que ampliem as oportunidades de construção de
conhecimento), desenvolvidas em níveis crescentes de complexidade em direção à
autonomia do aluno em formação;
IV – participação nas atividades de planejamento do projeto pedagógico da escola,
bem como participação nas reuniões pedagógicas;
V – análise do processo de ensino-aprendizagem dos conteúdos ligados ao subprojeto
e também das diretrizes e currículos educacionais da educação básica;
VI – leitura e discussão de referenciais teóricos contemporâneos educacionais para o
estudo de casos didático-pedagógicos;
VII – cotejamento da análise de casos didático-pedagógicos com a prática e a
experiência dos professores das escolas de educação básica, em articulação com seus
saberes sobre a escola e sobre a mediação didática dos conteúdos;
VIII – desenvolvimento, testagem, execução e avaliação de estratégias didático-
pedagógicas e instrumentos educacionais, incluindo o uso de tecnologias educacionais e
diferentes recursos didáticos;
IX – elaboração de ações no espaço escolar a partir do diálogo e da articulação dos
membros do programa, e destes com a comunidade.
X – sistematização e registro das atividades em portfólio ou instrumento equivalente
de acompanhamento;
XI – desenvolvimento de ações que estimulem a inovação, a ética profissional, a
criatividade, a inventividade e a interação dos pares.

71
O objetivo de a Capes apresentar sua compreensão sobre as dimensões da iniciação à
docência é contribuir para que as instituições executoras do programa possam ordenar suas
ações de modo a manter a equidade e a excelência nas ações nas diferentes IES e, ainda,
respeitando a autonomia dos projetos propostos. Por esse motivo, a consulta pública foi
realizada para que o debate sobre esse e outros aspectos da nova portaria ocorre
nacionalmente e com a maior participação possível dos membros do programa. Esse
documento destaca, também, a importância de os projetos do Pibid, incluir aspectos
relacionados à ampliação e ao aperfeiçoamento do uso da língua portuguesa e à
capacidade comunicativa, oral e escrita, como elementos centrais da formação dos
professores, bem como questões socioambientais, éticas e a diversidade como princípios de
equidade social, que devem perpassar transversalmente todos os subprojetos.
A Portaria 96, de 18 de julho de 2013, reforça o trabalho já desenvolvido pela Capes em prol
da valorização da formação de professores, do estreitamento das relações entre as IES e as
redes de ensino, da institucionalização do Pibid e da manutenção de princípios pedagógicos
claros que possam nortear as ações dos projetos que estão sendo executados pelas
instituições parceiras.
Importante destacar que esta normativa também direciona questões operacionais do
programa, do ponto de vista de uma reorganização interna de modo a aperfeiçoar a gestão
do programa em torno de um único regulamento para os projetos que terão vigência a partir
de 2014. Assim, a Coordenação-Geral de Programas de Valorização do Magistério, da
Diretoria de Formação de Professores da Educação Básica, orientou as instituições a
encerrarem a vigência de todos os projetos dos editais 2009, 2010, 2011 e 2012. A partir daí
todas as IES submeteram suas propostas ao novo certame, em 2013, cujo regramento –
construído coletivamente –, direcionará a sistemática de gestão interna e externa dos
projetos aprovados.

Figura 11. : Página eletrônica do Pibid no site da Capes

2.6.4.3. Visitas técnicas e participação em eventos do Pibid


Ao longo de 2013 foram realizadas várias visitas às IES que desenvolvem o Pibid. O
objetivo dessas visitas foi, além de fazer o acompanhamento das atividades, socializar a
abrangência das ações desenvolvidas na Capes e que têm como foco a melhoria da
formação docente e a valorização do magistério.

72
2.6.4.4. Eventos do Pibid na Capes
Uma das estratégias de acompanhamento do programa é a de promover Encontros
Nacionais, com os objetivos de proporcionar a troca de experiências e boas práticas entre
as instituições de educação superior participantes, avaliar os resultados alcançados e
discutir propostas de melhoria na gestão do programa.
Foram realizados os seguintes eventos:
 Em 2009, foi realizado o I Encontro Nacional do PIBID, nos dias 28 e 29 de
outubro.
 O II Encontro Nacional de Coordenadores Institucionais do Pibid, realizado nos
dias 27 a 29 de setembro de 2011. O evento integrou as comemorações dos 60
anos da Capes e reuniu cerca de 200 participantes das 146 instituições
participantes no programa.
 Em 2013, foi realizado o III Encontro de Coordenadores do Pibid, com a
participação de cerca de 250 professores que gerenciam o programa nas IES. O
tema do encontro foi: "Pibid: Investindo na ética, na excelência e na equidade da
Formação de Professores do País"
O objetivo do evento foi a troca de experiências entre as instituições participantes do Pibid e
a promoção de diálogo entre estas e a Capes, com vistas à institucionalização do programa
como política pública prioritária de formação de professores. Foram tratados temas como o
modelo do programa e o alinhamento das ações entre as IES.
No evento foi ressaltada a importância de o Pibid não perder o foco pedagógico da
formação. Nesse sentido, a minuta da nova portaria que regulamenta o programa foi
discutida com os coordenadores institucionais que colaboraram na construção do
documento que foi publicado no ano de 2013.

Figura 12: Composição da mesa de abertura do III Encontro do Pibid, maio 2013

Dos diversos aspectos debatidos no evento destaca-se a criação do Fórum Nacional de


Coordenadores Institucionais do Pibid – ForPibid. A proposta deste fórum é congregar os
coordenadores do programa em torno de questões de interesse institucional, de modo a
auxiliar na consolidação do programa, na proposição de estratégias de melhoria da política
pública e em sua institucionalização nas IES de todo o país. O evento possibilitou um
espaço de trocas e diálogos entre os coordenadores institucionais do Pibid e deu início ao
fórum que foi organizado pelos representantes regionais no III Encontro Nacional do Pibid,
promovido pela UFTM em Uberaba, no mês de dezembro de 2013.

73
2.7. O Pibid na Web.
Há muitos sites, blogs, comunidades do Pibid na Web, mostrando uma geração de
professores que está mais familiarizada com a produção e o uso de tecnologias
contemporâneas. O número de 992.000 resultados no buscador Google mostra o dinamismo
das instituições participantes. Importa lembrar que esse número não inclui as novas IES que
foram selecionadas pelos editais 2013.

Figura 13. Pibid: 992.000 resultados no Google, em 20/02/2014

2.8. Perspectivas para o Pibid em 2014


As perspectivas do Pibid para o ano de 2014 incluem desde a organização interna dos
processos até sua preparação para a expansão. Desse modo, internamente, o programa
passará por uma reorganização na gestão, de modo que a Capes possa avançar na análise
dos relatórios de cumprimento de objeto e na socialização dos resultados do programa. Para
tanto, a equipe tem preparado diferentes manuais internos de gestão, cuja finalidade é
aperfeiçoar a operacionalidade dos processos, a agilidade nas respostas e o trabalho dos
analistas e assistentes.
A equipe promove reuniões periódicas para discutir o melhoramento dos procedimentos
internos, a eficiência dos mecanismos de gestão, o acompanhamento e a avaliação dos
processos. Os manuais já produzidos em 2013 serão revisados em 2014 e visam socializar
e instruir os servidores quanto à rotina do programa, ao atendimento das instituições e os
prazos para repasses de recursos e pagamento de bolsas. Esta etapa é fundamental para a
orientação contínua e sistemática que a equipe tem dado aos coordenadores do programa.
No ano de 2014, também, será publicado novo edital, cujo foco é atender a demanda das
IES quanto ao crescimento do programa em 2015 para alcançar a meta de 100.000
concessões de bolsas. Igualmente, em 2014, pretende-se traçar estratégias de
acompanhamento e avaliação em loco, por meio da construção de indicadores de avaliação
dos projetos em vigência. Um importante marco para a construção desses indicadores foi a
avaliação realizada pelos consultores externos que apontaram diferentes caminhos para o
debate sobre uma avaliação contínua do programa.
Importante destacar que em 2014 pretende-se acompanhar a experiência pioneira do Pibid
nas instituições privadas que possuem estudantes do Programa Universidade para Todos. O

74
objetivo é que a partir desse acompanhamento o programa possa beneficiar novos
estudantes das licenciaturas – ProUni.
Planeja-se, para o Pibid, que o ano de 2014 seja marcado pela participação democrática na
gestão do programa, no processo de avaliação, no melhoramento operacional, na
organização interna dos processos, na avaliação qualitativa e no acompanhamento dos
projetos vigentes. Prevê-se, ainda, a análise do cumprimento de objeto dos processos
encerrados em 2013, alinhando-os às regras do novo Edital.

2.9. Alguns registros e fotos do programa

Figuras 14. Turmas de Pibid da FURG e da PUC/RS

Figuras 15. Encontros Nacionais do Pibid na Capes, 2011 e 2013 

75

Figuras 16. Bolsistas em ação no DF e no PIBID


 

3. Apoio ou parceria em Programas de outras diretorias e órgãos

H á um conjunto de programas em que a DEB atua não como gestora nem protagonista,
mas como apoiadora ou parceira de outras diretorias da Capes ou outros órgão do MEC,
sempre que demandado. Na sequência, apresentam-se algumas dessas parcerias.

3.1. Programa de Apoio a Eventos no País – Paep

O Programa de Apoio a Eventos no País – Paep está sob responsabilidade da Diretoria de


Bolsas no País – DPB e visa impulsionar a realização de eventos científicos, tecnológicos e
culturais de curta duração, de abrangência local, estadual, regional, nacional e/ou
internacional, por meio da concessão de auxílio financeiro às comissões organizadoras.
Na origem, o programa era voltado apenas a eventos de pós-graduação. A partir de 2010, o
edital passou a contemplar também instituições que trabalham com formação de docentes
da educação básica.
Importa ressaltar a sinergia do Paep com outros programas da DEB, em especial, Pibid e
Observatório da Educação. O crescimento do Pibid, por exemplo, tem gerado seminários de
âmbito estadual, regional e nacional ou grandes eventos que unem áreas de conhecimento,
com o apoio do Paep.
Já no primeiro ano de acolhimento de propostas de educação básica, a demanda por
eventos relacionados à educação básica surpreendeu. Em 2010 foram homologadas 76
propostas com estimativa de público de 143.488 pessoas; em 2011, foram acolhidos 122
pedidos, com alcance potencial de 162.620 pessoas; em 2012, 133 eventos foram
recomendados e em 2013, 224.

3.2. Britannica on line


Em colaboração com a Coordenação-Geral do Portal de Periódicos, a DEB articulou o
projeto Britannica on line, um portal para crianças de seis a onze anos, que cursam o ensino
fundamental. Essa proposta sinaliza uma abertura do Portal de Periódicos a professores da
educação básica.
Em 2013, a DEB continuou atuando em parceria com o Portal de Periódicos, buscando o
aperfeiçoamento contínuo do projeto e motivação para o uso do Portal.
(http://escola.britannica.com.br/ )

76
Figura 17. Portal Britannica on Line, no stand da Capes, na Semana Nacional de
Ciência e Tecnologia, 2013

3.3. Revista Brasileira de Pós-Graduação


Em 11 de julho de 2012, data do aniversário da Capes, foram lançados três volumes da
Revista Brasileira de Pós-Graduação que tratam da relação pós-graduação/educação
básica.
Os textos mostram como os programas coordenados pela DEB, mesmo em um espaço de
tempo curto, estão realmente promovendo a aproximação entre pós-graduação e educação
básica, além de gerarem produção de conhecimento e disseminação de boas práticas. As
obras sinalizam, também, o potencial de impacto e de aceitação da nova missão da Capes:
a formação de professores da educação básica.
 RBPG 16
Trata da articulação entre a pós-graduação e a educação básica e abre espaço para a
apresentação de pesquisas que vêm sendo realizadas nos programas apoiados pela Capes,
como também para a discussão dos desafios da política brasileira de apoio à formação e
valorização do docente; e promove a inserção da temática em círculos nacionais
especializados.
 RBPG – Educação Básica – Suplemento 1
O Suplemento 1aborda o tema "Políticas Públicas e Diversidade Cultural", engloba 11
artigos apresentados em duas seções: "Políticas, Sociedade e Educação" e "Diversidade
Cultural: Educação Indígena".
 RBPG – Educação Básica – Suplemento 2
O Suplemento 2 da RBPG destaca o tema "Ensino de Ciências e Matemática e a Iniciação à
Docência", e apresenta 11 artigos organizados em duas seções: "Ensino de Ciência e da
Matemática: formação e práticas" e "PIBID: experiências e reflexões".
Volumes encontrados em: http://www2.capes.gov.br/rbpg/

3.4. Programa de Licenciaturas Internacionais – PLI


O Programa de Licenciaturas Internacionais (PLI) é gerenciado pela Diretoria de Relações
Internacionais (DRI). A DEB atuou em algumas reuniões no Brasil e em Portugal e na
contratação de uma avaliação externa do programa, atuando como parceira sempre que
demandada.
Os dados do PLI são encontrados na DRI.
77
3.5. Estratégias de Comunicação
Desde 2009, com o apoio da Assessoria de Comunicação Social – ACS, da Capes, a DEB
buscou ampliar sua estratégia de comunicação com seus parceiros. Assim, complementou o
tradicional envio de documentos impressos com a comunicação on line direcionada a
reitorias, pró-reitorias, dirigentes municiais e estaduais, com foco especial na Undime e
Consed, e a potenciais parceiros e formadores de opinião. Em decorrência dessa
ampliação, cresceu a submissão de propostas aos editais, como mostram os dados em
cada programa.
Em 2012 e 2011, novas marcas e banners foram criados, para sinalizar uma revitalização
dos programas e promover sua divulgação em eventos científicos e educacionais.
A parceria com o Conselho Nacional de Secretários de Estado de Educação – Consed e
com a União dos Dirigentes Municipais de Educação - Undime tem levado a DEB a
participar dos eventos desses dois indispensáveis parceiros nos programas de formação e
valorização de professores da educação básica.

3.6. Semana Nacional de Ciência e Tecnologia


Desde 2010, por iniciativa da DEB, a CAPES conquistou um espaço na Semana Nacional
de Ciência e Tecnologia, promovida pelo Ministério da Ciência e Tecnologia – MCTI.
Em 2013, a DEB esteve presente ao longo de todo o evento. O stand da Capes destacou-
se graças ao apoio do Prof. Dr. Eloi Teixeira César, diretor do Centro de Ciências da UFJF,
da Universidade Federal de Juiz de Fora, e coordenador do programa Novos Talentos. Os
equipamentos financiados pelo programa, com as orientações da equipe do prof. Eloi e de
servidores da Capes foram um incentivo às crianças e jovens que circularam nos pavilhões
da feira.

Figura 18. Fotos do stand da Capes na SNCT 2013

3.7. Parceria DEB - FNDE


Em 2011, a DEB procurou a Secretaria Executiva do MEC e o FNDE, solicitando que os
mesmos equipamentos que fossem distribuídos nas escolas de educação básica da rede
pública fossem também enviados aos cursos de formação de professores.
A estratégia visa assegurar que os professores, em especial os participantes do Parfor e do
Pibid, saibam, desde seu processo de formação, operar e utilizar pedagogicamente esses
recursos didáticos que contribuem para tornar mais lúdico, contemporâneo e efetivo o
processo de ensino e aprendizagem.
78
Assim, evita-se cobrar do professor o uso de recursos e metodologias que não estiveram
presentes em sua formação e garante-se que os investimentos do MEC nas escolas
públicas sejam aproveitados pelos alunos e professores.
Sensível à questão, a Secretaria Executiva autorizou e o FNDE repassou, em 2012, para as
instituições públicas participantes do Parfor e do Pibid dois computadores interativos do
Proinfo por IES.
Em 2013, coleções do Catálogo Raisonée, de Cândido Portinari também foram enviadas,
incluindo os Lifes. A parceria precisa ser estendida ao programa de tablets, ao Programa
Nacional de Biblioteca Escolar e Programa Nacional do Livro Didático, buscando sinergia
entre a formação e a prática do professor da escola pública.

79
4. Acompanhamento e Avaliação dos Programas

A lém das tradicionais atividades de análise de relatórios parciais e de cumprimento de


objeto, a DEB adota como forma de acompanhamento dos programas que fomenta visitas in
loco, atendimento por email e telefonemas, orientações por webconferência, participação em
eventos locais, estaduais, regionais e a realização de seminários nacionais. Ademais, a DEB
colocou-se a atribuição de buscar apoio para o desenvolvimento de um sistema
informatizado de acompanhamento e avaliação das ações que executa com o propósito de:
 acompanhar e avaliar quantitativa e qualitativamente os programas;
 conhecer e dar visibilidade às produções de cada instituição;
 oferecer um espaço de compartilhamento de experiências, materiais educacionais e
boas práticas;
 permitir às instituições autoavaliação e benchmarking;
 integrar programas e ações;
 ampliar o diálogo interinstitucional;
 aperfeiçoar os indicadores educacionais dos programas.

Em 2010-2011, a DEB já havia feito uma pré-proposta no Moodle. Todavia o crescimento


dos programas e do número de usuários potenciais levou os especialistas em TI a
desaconselharem o uso do Moodle, dadas suas limitações. A imagem a seguir ilustra a
página inicial do ambiente.

Figura 19. Imagem do ambiente Comunidades no Moodle.

Em 2012, a Diretoria de Tecnologia da Informação – DTI sugeriu a migração para a


plataforma Google, de modo a facilitar o acesso de todos os parceiros. A navegabilidade e o
uso da nuvem na Internet levaram a essa sugestão e iniciou-se o processo de migração do
Moodle para o Google.
No entanto o trabalho ainda não pode ser completado. O desafio atual é receber o apoio da
DTI para possibilitar o uso do portal Comunidades pelos servidores e gerentes da DEB e

80
pelos coordenadores, bolsistas e demais participantes diretos e indiretos dos programas,
concretizando, assim, os objetivos que levaram à sua construção.
Com a consolidação de um sistema informatizado de acompanhamento e avaliação de seus
programas, a DEB poderá integrar suas ações, ampliando seu alcance, gerando sinergia e
promovendo impactos educacionais positivos na educação brasileira.
A logomarca que identifica o Portal Comunidades, sugere o mapa do Brasil com um
conjunto de objetos que representam os diversos programas da Capes, gerando um
movimento dinâmico de renovação da formação de professores da educação básica.

Figura 20. Logomarca do Portal Comunidades, no Google

Figura 21. Portal Comunidades: página inicial

81
Figura 22. Portal Comunidades: estatística de produções postadas

4.1. Avaliação de Riscos frente aos objetivos estratégicos

Nas demandas dos órgãos de controle, solicita-se que as diretorias apresentem suas
estratégias de atuação para minimizar riscos e otimizar recursos para atingir os objetivos
estratégicos do órgão.
A DEB atua da seguinte forma no tocante à avaliação de riscos:

 Avaliação Preliminar:
A Avaliação Preliminar é primeira etapa no processo de elaboração de políticas públicas. A
DEB analisa as bases de dados do INEP, principalmente as que tratam (1) da formação de
professores, (2) o Censo Escolar; (3) os dados do ENADE e do IGC; (4) a evolução do
IDEB; e (5) as matrículas e conclusões nos cursos de licenciatura.
Além disso, examinam-se as alterações na LDB, as normas, as políticas e os programas do
MEC relacionados com formação de professores. Nesse aspecto, a Lei 12.796/2013, o
Ensino Médio Inovador, a Escola de Tempo Integral e as metas do PNE – Plano Nacional da
Educação sinalizam a necessidade de ampliação do número de professores e de
investimento na melhoria de qualidade da formação de docentes.
As tendências de taxas de aposentadoria de professores e a atração de novos profissionais
são também acompanhadas pela DEB.
As boas práticas encontradas no Brasil e a compreensão e o conhecimento de experiências
exitosas de outros países – visto que o tema da formação docente é hoje uma preocupação
global – também colaboram para a definição da agenda da DEB.
Essa avaliação preliminar do cenário possibilita à DEB documentar evidências e fatos que a
levem ao desenho de programas que respondam às atribuições da Capes em harmonia com
o contexto legal, técnico e político do setor Educação, minimizando riscos e vulnerabilidades
no desenho da programação a ser desenvolvida.
Um indicador de sucesso dessa Avaliação Preliminar é o crescimento do número de
instituições de ensino superior (IES) formadoras que são parceiras da DEB: de 43 em 2009,
para 311 em 2013. Ou seja, a agenda proposta tem sido acolhida pela comunidade
acadêmica. Dessas 311, muitas participam de mais de um programa, o que significa a
assinatura de convênios e instrumentos similares com 1.036 grupos que atuam nas IES com
formação de professores. Outro exemplo é o aumento do número de concessões: o Pibid já

82
é o segundo maior programa de bolsas da Capes. Com a implementação das 90.254 bolsas
em 2014, passará a ser o maior.
A Capes mantinha intenso diálogo com as IES, em especial com as pós-graduações, com
as Fundações de Amparo à Pesquisa e as associações científicas e de pesquisa. A DEB
ampliou esse diálogo incluindo pró-reitorias de graduação e extensão, Fóruns Estaduais de
Formação Docente, o Conselho Nacional de Secretários de Estado de Educação – Consed,
a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação – Undime, entidades e
associações ligadas ao magistério e instituições formadoras de opinião.

 Avaliação de processo:
Além das atividades relatadas no primeiro parágrafo deste capítulo, o acompanhamento
contínuo dos programas e dos projetos e a avaliação das frequências de ocorrências levam
a DEB a propor um conjunto de ações que resolvem situações, previnem problemas, evitam
a vulnerabilidade e mitigam riscos. Nesse contexto, a DEB liderou a redação da Lei nº
12.695/2012 e elaborou, em conjunto com a DED, a proposta de normatização das bolsas
de educação básica da Capes.
A diretoria trabalha constantemente na intensificação da comunicação com os beneficiários
de seus programas e projetos visando melhorar os controles dos recursos repassados e a
repassar. Uma ferramenta que tem permitido a aproximação DEB/beneficiários é o uso do
Google Drive cujos formulários têm mostrado excelentes resultados. Por meio dessa
ferramenta, são enviados aos beneficiários da DEB questionários nos quais são
pesquisadas questões referentes ao desenvolvimento dos programas, aos recursos
disponíveis – utilização/ percentual de execução, necessidades futuras etc. Essa estratégia
de controle tem permitido acompanhar resultados, estabelecer um melhor fluxo de caixa dos
recursos, evitar a devolução de recursos não aplicados pelos beneficiários ao final do ano
fiscal e monitorar aqueles que estão com dificuldades de implementar os programas e
projetos, e, nesse caso, intervir de forma preventiva.

 Avaliações externas.
Outro mecanismo que tem mostrado bons resultados são as avaliações externas dos
programas implementados pela DEB. Uma amostra de turmas do Parfor teve seus projetos
pedagógicos avaliados por meio de consultores da UNESCO no ano de 2012.
Em 2013, foi realizada uma avaliação quanti e qualitativa do Pibid, por consultores da
Fundação Carlos Chagas, especialistas em formação de professores. A base do trabalho
foram aproximadamente 20.000 formulários de respostas enviados, por meio do Google
Drive, pelos beneficiários do programa (coordenadores, supervisores e bolsistas de iniciação
à docência). Além de avaliarem os resultados alcançados pelo programa, os consultores
propuseram indicadores que permitirão um melhor acompanhamento técnico-pedagógico.
Destaque-se que o maior risco ao trabalho da Capes é a ausência de bons planos de
carreira do magistério e as condições de trabalho em muitas escolas da rede pública. De um
modo geral, os planos existentes não contemplam adequadamente o reconhecimento da
formação docente e não atraem jovens para a carreira do magistério. Os programas
fomentados pela Capes visam modificar as representações sociais a respeito do papel do
professor da educação básica. A aproximação e o diálogo da Capes com o Consed e a
Undime e com a Secretaria de Articulação dos Sistemas Educacionais, do MEC, revelam-se
estratégicos para apoiar a construção de planos de carreira que valorizem o docente e sua
formação.

83
5. Novos Programas em análise na DEB

O s programas a seguir listados estão em discussão na DEB. Alguns já poderiam estar em


andamento, caso os recursos financeiros acompanhassem o crescimento da diretoria.
 Programa Nacional de Formação de Professores para a Educação Infantil: Edital
de fomento à formação de professores para a educação infantil, considerando a
necessidade e as normas em vigor para a expansão da oferta.
 Programa de Bolsa de Iniciação Júnior: Edital de chamada a alunos do Ensino
Médio para se incorporarem ao Pibid, aos Novos Talentos, às ações de formação das
Olimpíadas de Matemática e Química e a outros programas, com o objetivo de atraí-
los para a docência e a ciência, a partir de ações de monitoria orientada pelos
participantes dos programas citados.
 Programa Residência Docente: Expansão do projeto-piloto do Colégio Pedro II a
Colégios de Aplicação e outras instituições de referência na Educação Básica. Essa
ação insere-se na tendência atual de acompanhar e orientar o professor nos anos
iniciais da carreira, etapa em que acontece alto percentual de abandono. A exemplo
da residência médica, o programa é indutor da permanência na carreira e de formação
continuada do professor, a partir de ações concretas e transformadoras do processo
de ensino e aprendizagem.
 Programa Escolas Afilhadas – Consiste na adoção de escolas da rede pública de
educação básica por programas de Pós-Graduação, especialmente em áreas de
Física, Química, Matemática e em outras onde há falta de professores.
Reconhecimento do trabalho dos programas de pós na Avaliação Trienal.
 Programa de Complementação Pedagógica, on line, em rede nacional, para
bacharéis e profissionais já formados (engenheiros, químicos, médicos,
economistas...) que queriam dar aulas em escolas públicas de ensino médio. O curso
combinaria a formação on line com a prática nas escolas, concomitantemente. A
formação deve trazer temas inovadores, como a contribuição da neurociência para a
compreensão dos adolescentes e dos jovens, uso qualificado das TICs na educação e
outros. A elaboração dos módulos seria feita por nomes nacionalmente reconhecidos.
 Programa de Fomento a Projetos Escolares – Edital para seleção de propostas de
escolas públicas de educação básica, organizadas individualmente ou em rede, para
apoio à realização de projetos que se configurem como um conjunto de ações
intencionalmente planejadas, com caráter pedagógico, científico ou cultural, visando
alcançar objetivos educacionais para o coletivo da escola.
Essas e outras propostas serão debatidas e construídas com o CTC – EB e dependem de
recursos adicionais e novos servidores.

84
6. Orçamento e Execução - Período de 2009 a 2013

O orçamento da DEB vem crescendo a cada ano, como se observa na tabela a seguir.

Tabela 30. Evolução da Execução Orçamentária da DEB


Execução DEB Crescimento
Ano Dif( t=1,t)
(R$) (t,t+1)
2009 44.811.805,39
2010 178.967.895,29 134.156.089,90 299,38%
2011 283.190.183,90 104.222.288,61 58,24%
2012 439.807.162,10 156.616.978,20 55,30%
2013 500.798.764,92 60.991.602,81 13,87%

Em 2013, em função do contingenciamento orçamentário e recolhimento de recursos com PI


detalhado, houve uma desaceleração no ritmo de crescimento da DEB. Em face dessa
situação, muitos programas não puderam ser implementados em sua plenitude e alguns
não chegaram a ser iniciados.
Nos principais programas da DEB foram investidos:

Tabela 31. Recursos investidos na DEB - Período 2009-2013

DEB* 2009 2010 2011 2012 2013 Totais


Parfor 12.394.341,09 70.914.408,33 110.987.220,82 162.895.436,02 171.919.765,09 529.111.171,35
Pibid 20.041.950,00 80.398.941,22 138.597.928,92 219.084.614,74 287.900.596,63 746.024.031,51
Obeduc 8.195.310,63 5.851.075,25 18.863.568,37 16.676.004,54 22.687.483,34 72.273.442,13
Prodocência 4.180.203,67 6.729.426,08 2.431.199,85 2.470.474,44 36.200,00 15.847.504,04
Novos Talentos - 7.788.894,45 2.798.072,00 4.330.579,63 3.265.992,04 18.183.538,12
Projetos Especiais - 6.329.639,03 9.512.193,94 15.664.809,77 14.133.778,29 45.640.421,03
Life - - - 14.314.025,20 0,00 14.314.025,20
Outras despesas
(AAE, diárias, - 955.510,93 - 4.371.217,76 854.949,53 6.181.678,22
passagens etc)
Totais 44.811.805,39 178.967.895,29 283.190.183,90 439.807.162,10 500.798.764,92 1.447.575.811,60
* Os totais não incluem os valores inscritos em restos a pagar não processados.

 Breve histórico das Ações Orçamentárias


Na Lei Orçamentária Anual - LOA, para o período de 2009 a 2011, o Programa que ancorou
o trabalho da DEB foi o 1448- Qualidade na Escola. Nele, estavam incluídas a Ação 009U –
Concessão de Bolsa de Iniciação à Docência – Pibid; a Ação 20CV - Fomento a Estudos e
Pesquisas para o Desenvolvimento da Educação Básica e a Ação 6333 - Apoio à
Capacitação e Formação Inicial e Continuada de Professores e Profissionais da Educação
Básica, todas sob responsabilidade da CAPES/DEB.

85
Em 2009, a Ação 6333 foi executada pelo FNDE, mas a partir de 2010, a CAPES tornou-se
a unidade gestora dessa ação utilizada na execução dos recursos de custeio do Parfor. A
Ação 20CY – Cooperação Internacional para a Educação Básica - cabe à DRI.
No Programa 1061, Brasil Escolarizado, Ação 0A30, foram pagas as bolsas do Parfor.
No Programa 1449, Estatísticas e Avaliações Educacionais, a Ação 4000 foi utilizada pelo
INEP para repassar os recursos de custeio do Observatório da Educação – OBEDUC em
editais que são fruto da parceria CAPES/INEP.
No Programa 1375, Desenvolvimento do Ensino da Pós-Graduação e da Pesquisa
Científica, por meio da Ação 4019, que está sob responsabilidade da DPB, custearam-se
Editais do Programa Projetos Especiais - Feiras de Ciências e Mostras Científicas e
Olimpíadas Científicas – e recursos de capital para o Observatório da Educação.

Tabela 32. DEB: Programas e Ações do Orçamento, 2009-2011


Programa 1448 – Qualidade na Escola
 009U – Concessão de Bolsa de Iniciação à Docência – Pibid
 20CV - Fomento a Estudos e Pesquisas para o Desenvolvimento da Educação Básica
 6333 - Apoio à Capacitação e Formação Inicial e Continuada de Professores e Profissionais da Educação Básica
 20CY – Concessão de Bolsas de Cooperação Internacional para o aprimoramento dos profissionais da Educação
Básica
Programa 1061 - Brasil Escolarizado
 0A30 - Concessão de Bolsa de Incentivo à Formação de Professores para a Educação Básica
Programa 1449 – Estatísticas e Avaliações Educacionais
 4000 – Estudos e Pesquisas Educacionais
Programa 1375 – Desenvolvimento do Ensino da Pós-Graduação e da Pesquisa Científica
 4019 – Fomento à Pós-Graduação

O PPA 2012 – 2015 trouxe alterações significativas em relação à estrutura adotada pelos
planos plurianuais anteriores. Na nova lógica proposta, o Plano Plurianual não deveria
espelhar o orçamento, mas sim ser um instrumento de formulação, gestão e implementação
das políticas públicas. Para a operacionalização do plano, diversas Ações orçamentárias de
órgãos federais foram fundidas e agrupadas em Programas temáticos que reuniram políticas
publicas afins. Isso levou a uma redução significativa no número de Ações.
No âmbito da Capes, as ações voltadas à educação básica e que operacionalizam o
trabalho da DEB e da DED, foram ancoradas pelo Programa 2030- Educação Básica, por
meio das Ações 20RO – Concessão de Bolsas de Apoio à Educação Básica – e 20RJ –
Apoio à Capacitação e Formação Inicial e Continuada de Professores, Profissionais,
Funcionários e Gestores para a Educação Básica.
Na sequência, são apresentadas informações orçamentárias referentes ao período de 2008
a 2013.

a) Ano de 2008
Como já informado, na gestão 2007-2008, não foram feitos investimentos, conforme indica
extração do SIAFI, atualizado em: 31/12/2008 às 17:31:18 h, a seguir.

86
Tabela 33. Investimentos DEB em 2008

Grupo Dotação
PT Créditos Créditos Dotação Destaques Empenho Empenho a Crédito
da Inicial Empenhado
Projeto/Atividade Suplementares Reduzidos Autorizada Concedidos Liquidado Liquidar Disponível
Despesa (LEI)

009U - CONCESSAO DE 39.000.000,00 0 -38.400.000,00 600.000,00 0 0 0 0 600.000,00


BOLSA DE INICIACAO A
DOCENCIA - PIBID 39.000.000,00 0 -38.400.000,00 600.000,00 0 0 0 0 600.000,00

b) Ano de 2009
No ano de 2009, a redação do orçamento não atendia adequadamente ao trabalho da
diretoria. Somente o Pibid possuía recursos alocados na Capes; Prodocência e Observatório
da Educação recebiam recursos descentralizados da SESu e INEP, respectivamente. Para
viabilizar a operacionalização dos Programas Prodocência, Novos Talentos, Observatório da
Educação e os Projetos Especiais, em 2010, depois de inúmeros esforços junto à
Subsecretaria de Planejamento e Gestão do MEC, foi incluída a ação 20CV que permitiu à
DEB assumir, com recursos próprios, os referidos programas. A medida deu mais
visibilidade aos recursos aplicados.
Em 2009, a DEB investiu os recursos a seguir indicados, por programa.

Tabela 34. Investimentos DEB em 2009.

DEB – Execução 2009 R$


Plano Nacional de Formação dos Professores da Educação Básica – Parfor 12.394.341,09
Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – Pibid Edital 2007 20.041.950,00
Programa de Consolidação das Licenciaturas – Prodocência* 4.180.203,67
Programa Observatório da Educação - Edital 2006** 1.269.501,05
Programa Observatório da Educação - Edital 2008** 4.230.122,38
Programa Observatório da Educação Escolar Indígena 2.695.687,20
Total executado em 2009 44.811.805,39
* Inclui repasse da SESu/MEC, parceira do programa.
** Inclui repasse do INEP, parceiro do programa.

c) Ano de 2010
Em 2010, a DEB executou programas com recursos das Ações 009U e 20CV e das Ações
da CAPES 0A30 e 6333. Contou, também, com recursos descentralizados do INEP e da
SECAD para o Observatório da Educação e Observatório da Educação Escolar Indígena. O
FNDE foi parceiro no pagamento das bolsas e custeio do Plano Nacional de Formação de
Professores para a Educação Básica.
O quadro a seguir apresenta os recursos aplicados em cada Ação, referentes ao ano de
2010.

Tabela 35. Investimentos DEB em 2010


Programa Ação Dotação Autorizada Despesas Empenhadas %
Execução
1448 009U 111.462.000,00 80.398.941,22 72,13%
1448 20CV 49.860.000,00 32.788.477,97 65,76%
87
1448 6333 15.554.200,00 7.780.476,10 50,02%
1061 0A30 58.000.000,00 58.000.000,00 100,00%
Total 234.876.200,00 178.967.895,29 66,73%
Fonte: SIAFI, Jan a Dez, 2010, Extração: 10/01/2011.

* Na Ação 20CV – Custeio, foram empenhados recursos dos editais: Novos Talentos,
Prodocência e Observatório da Educação, além dos Projetos Especiais de Apoio à
Educação Básica.
Observações sobre o pagamento do capital do Observatório da Educação:
1) O capital do Observatório da Educação foi pago na ação 4019, pois não houve
liberação de cota financeira na 20CV no final do ano de 2010;
2) Capital do Observatório da Educação pago na 4019 - Despesa Empenhada - R$
628.432,25, Despesa Liquidada - R$ 560.832,25, Valor Pago - R$ 491.125,25, Empenho
a liquidar - R$ 67.600,00;
O quadro a seguir apresenta os recursos aplicados nos programas da DEB, em 2010.
Tabela 36. Recursos aplicados por Programa da DEB em 2010.
Despesas
Ação Programa DEB
Empenhadas
20CV Projetos Especiais - Bolsas 58.100,00
20CV Projetos Especiais - AUXPE 843.721,00
20CV Projetos Especiais - Fomento 5.427.818,03
Projetos Especiais - Total 6.329.639,03
20CV Prodocência - AUXPE 4.715.687,55
20CV Prodocência - Fomento 517.287,44
20CV Prodocência - Convênios (Capital) 1.496.451,09
Prodocência - Total 6.729.426,08
009U Pibid - Bolsa 68.693.201,04
009U Pibid - AUXPE 6.224.825,68
009U Pibid - Fomento 2.118.649,50
009U Pibid - Convênios 3.362.265,00
Pibid - Total 80.398.941,22
20CV Observatório da Educação - AUXPE 1.815.754,69
20CV Observatório da Educação Indígena - AUXPE 3.406.888,31
20CV Observatório da Educação - AUXPE (Capital) 628.432,25
Observatório da Educação - Total 5.851.075,25
20CV Novos Talentos - AUXPE 7.788.894,45
Novos Talentos - Total 7.788.894,45
20CV Despesas diversas (AAE e outros) 955.510,93
Despesas Diversas - Total 955.510,93
20CV Parfor - Convênios (Capital) 5.133.932,23
0A30 Parfor Bolsas 58.000.000,00
6333 Parfor - Fomento 987.094,36
6333 Parfor - Convênios 6.793.381,74
Parfor - Total 70.914.408,33
Total geral 178.967.895,29
Fonte: SIAFI, Jan a Dez, 2010, Extração: 10/01/2011.

88
 Sobre a execução em 2010
Da dotação autorizada para o Pibid na Ação 009U - R$ 111.462.000,00 -, foram
empenhados R$80.398.941,22, o que representou 72,13%.
Os valores não executados nessa Ação referem-se a bolsas e custeio de instituições de
educação superior - IES que atrasaram o início dos trabalhos, seja devido ao período
eleitoral, seja por questões de articulação com as secretarias de educação e com as escolas
que recebem os bolsistas do Pibid. Entre as 33 instituições comunitárias que foram
aprovadas pela Comissão que avaliou os projetos, seis tiveram pendências com a União e
não puderam firmar convênio. É importante ressaltar que a CAPES somente repassa os
recursos quando todos os documentos obrigatórios estão devidamente assinados e
entregues. Com todos esses fatores, os recursos de AUXPEs, convênios e bolsas não
começam a ser pagos de forma simultânea. Esses lapsos de tempo, que fogem à
governabilidade da CAPES, geram uma perda de execução orçamentária.
Há que se considerar que o Pibid é um programa novo (o Edital de 2007 começou
efetivamente a ser pago em 2009) e já representa o segundo maior volume de recursos para
bolsas da CAPES. Ressalte-se, ainda, que na graduação muitos professores não tinham
experiência de trabalho com a CAPES, tendo sido o Pibid seu primeiro projeto institucional
fora do âmbito da docência. Esta Diretoria considera que a experiência adquirida nesses
dois anos pelas 124 IES participantes e o trabalho de padronização de procedimentos
técnico-administrativos deve contribuir para elevar a tempestividade da execução
orçamentária em 2011.
A Ação 20CV começou a ser utilizada em 2010 e sua finalidade é “Contribuir para o
desenvolvimento de estudos e pesquisas voltados para a melhoria da Educação Básica”.
Nessa Ação incluem-se, principalmente, os Programas Prodocência, Observatório da
Educação, Novos Talentos, Projetos Especiais de Apoio à Educação Básica e o pagamento
de AAEs relativos às atividades da DEB.
A dotação autorizada foi de R$49.860.000,00. Por solicitação da DEB, uma parte do recurso
de custeio foi remanejada para capital (R$ 10.160.000,00). Somente em outubro foi
confirmado esse remanejamento. Segundo dados extraídos do SIAFI, em 10 de janeiro de
2011, foram empenhados R$ 32.788.477,97, um percentual de 65,76%. Como os editais do
Prodocência, Observatório da Educação e Novos Talentos só puderam ser publicados em
meados do ano e os resultados foram divulgados em outubro, houve uma retenção dos
recursos, com início dos pagamentos acontecendo no final do ano. Em alguns casos, as
instituições atrasaram o envio da documentação e não chegou a ser firmado o convênio em
2010 (por exemplo, as 14 instituições estaduais e 3 municipais do Prodocência). Esses fatos
geraram impacto na execução orçamentária.
Considerando-se que a 20CV é uma Ação orçamentária nova; que os programas estão em
consolidação e expansão; que já existe o desdobramento de recursos de custeio e capital, a
equipe gestora da DEB julga que o percentual de 65,76% alcançado em 2010 será
fortemente ampliado em 2011. Fundamentam esse julgamento os resultados qualitativos
que os programas fomentados por essa Ação estão alcançando no contexto educacional e
os processos de padronização de procedimentos técnico-administrativos em andamento na
DEB.
As Ações 0A30 (do Programa 1061) e 6333 financiam o Programa Parfor. Na primeira são
executados os pagamentos das bolsas do programa e na segunda o custeio. O capital do
Parfor - cujo montante em 2010 foi de R$ 5.133.932,23 - foi pago na Ação 20 CV.
Para a Ação 6333, a dotação autorizada foi de R$ 15.554.200,00 e as despesas
empenhadas foram no valor de R$ 7.780.476,10, representando uma execução de 50,02%.

89
Em relação à baixa execução verificada na ação 6333, relativa à execução do Plano
Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor), cabe destacar:
 Os cursos de licenciatura do Parfor são destinados aos professores em exercício das
redes públicas da educação básica sem formação inicial adequada à LDB/1996. A
projeção de ofertas de vagas em cursos especiais presenciais, para previsão de
fomento dos cursos pela CAPES/MEC, foi superestimada por várias Instituições de
Ensino Superior (IES) formadoras. Os planos estratégicos da formação inicial,
tomados como base pelas IES e elaborados pelos Fóruns Estaduais de Apoio à
Formação Docente, apresentam imprecisões e omissões nas demandas, pela
ausência de dados confiáveis nos sistemas de ensino, estaduais e municipais, ou por
terem como informação principal os dados do Educacenso/INEP, também
imprecisos.
 A pré-inscrição dos candidatos aos cursos de formação inicial é feita por meio da
Plataforma Freire, sistema informatizado criado pelo MEC para a gestão dos cursos
do Parfor. As pré-inscrições dos professores devem ser validadas pela Secretaria de
Educação do respectivo sistema de ensino, para envio posterior das inscrições às
IES, realização dos processos seletivos e eventual matrícula. A conjugação desses
fatores - pré-inscrição, validação e seleção - gera divergências entre as metas físicas
- estimada e executada.
A DEB trabalha para superar os problemas apresentados, com um diagnóstico extenso das
várias atividades do Parfor. Entre as medidas tomadas e previstas estão a preparação e
emissão de documentos normativos, a promoção de reuniões de orientação na CAPES e
nos estados, visando melhorar a articulação com os Fóruns Estaduais, IES participantes e
Secretarias de Educação.
Para a Ação 0A30, a dotação autorizada foi de R$ 58.000.000,00 e as despesas
empenhadas foram no valor de R$ 58.000.000,00, representando uma execução de
100,00%.

d) Ano de 2011
Em 2011,a DEB executou programas com recursos próprios nas Ações 009U, 20CV e 6333.
Também foram utilizadas outras Ações da CAPES - 0A30 e 4019 – no fomento de suas
atividades. Contou, também, com recursos descentralizados pelo INEP por meio da Ação
4000 para o financiamento do Observatório da Educação.
O quadro a seguir apresenta os recursos aplicados em cada Ação, em 2011.
Tabela 37. Investimentos da DEB em 2011
Recursos
Orçamento DEB
Empenhados +
PROGRAMA AÇÃO (Recursos % Execução
Destaques
Executáveis)
Concedidos
1448 009U 145.061.654,60 144.972.858,28 99,94%
1061 0A30 80.000.000,00 77.617.300,00 97,02%
1448 20CV 27.653.663,40 26.733.477,65 96,67%
1448 6333 27.500.000,00 25.366.575,38 92,24%
1375 4019 4.000.000,00 4.000.000,00 100,00%
1449 4000 4.500.000,00 4.499.972,59 100,00%
Total 288.715.318,00 283.190.183,90 98,09%
Fonte: SIAFI, Jan a Dez, 2011, Extração: 6/1/2012.

90
A dotação inicial da ação 009U foi de R$ 178.531.624,00. Desse total foram
contingenciados, ainda no início de 2011, R$ 10.000.000,00, restando uma dotação de R$
R$ 168.531.624,00. Em agosto/2011 foi solicitado um remanejamento de recursos entre as
ações da DEB – a ação 009U cedeu R$ 23.469.969,40, sendo que a ação 20CV receberia
R$ 11.369.969,40 e a 6333 receberia R$ 12.100.000,00. Síntese abaixo:

Tabela 38. Síntese dos Remanejamentos Orçamentários nas Ações da DEB


Dotação
Decreto (10%
Total do Remanejada
do Total da Dotação Pós-
Dotação Repasse da Projeto de Lei com Cota
Ação Ação Remanejamento
Atualizada (R$) Ação Doadora (R$) Orçamentária
Receptora) (R$)
(R$) para Execução
(R$)
(R$)
009U 168.531.624,00 23.469.969,40 145.061.654,60 145.061.654,60
20CV 25.139.694,00 2.513.969,40 8.856.000,00 36.509.663,40 27.653.663,40
6333 25.000.000,00 2.500.000,00 9.600.000,00 37.100.000,00 27.500.000,00

O remanejamento solicitado por decreto foi liberado dentro do exercício de 2011 e


executado nas ações 20CV e 6333. No entanto, o restante do remanejamento de recursos
que ocorreria por meio de Projeto de Lei só ocorreu em 27/12/2012 e não foi disponibilizada
cota orçamentária para que as ações receptoras do recurso, ações 20CV e 6333, pudessem
executá-los. Dessa forma, consideraremos como dotação prevista na ação 009U o valor de
R$ 145.061.654,60, na ação 20CV o valor de R$ 27.653.633,40 e na ação 6333 o valor de
R$ 27.500.000,00.
Na Ação 20CV – Custeio, foram empenhados recursos dos últimos editais realizados: Novos
Talentos, Prodocência e Observatório da Educação, além dos Projetos Especiais de Apoio à
Educação Básica.
A ação 4000 não está sob responsabilidade da DEB. Por meio desta ação, o INEP repassou
à CAPES recursos de custeio no valor de R$ 4.500.000,00 que foram utilizados para o
pagamento de despesas de projetos do Programa Observatório da Educação, edições 2008
e 2010, que são fruto da parceria CAPES/INEP.
Os recursos executados no valor de R$ 4.000.000,00 na Ação 4019 foram aplicados no
financiamento dos projetos selecionados por meio dos Editais
MCTI/CNPq/MEC/CAPES/SEB/FNDE nº 24/2011 - Apoio à realização de Olimpíadas
Científicas e MCTI/CNPq/MEC/CAPES/SEB/FNDE nº 25/2011 - Apoio à realização de
Feiras de Ciências e Mostras Científicas. Quando foi firmada a parceria
CAPES/CNPq/FNDE para o apoio aos referidos editais foi acordado que a CAPES apoiaria
o primeiro edital com R$ 1.000.000,00 e o segundo com R$ 3.000.000,00 por meio da Ação
20CV. O FNDE contribuiria com iguais valores para cada edital. No entanto, depois de
publicado o edital, o FNDE teve problemas com a liberação de recursos em rubrica
compatível com o repasse de recursos ao pesquisador. Visando resolver a questão, a
CAPES financiou ambas as partes. Dessa forma, a CAPES repassou um valor total
correspondente a R$ 6.000.000,00 (Seis milhões de Reais) para a chamada nº 25/2011, de
apoio à realização de Feiras de Ciências (R$ 3.000.000,00 da Ação 20CV e igual valor na
Ação 4019) e um valor equivalente a R$2.000.000,00 (dois milhões de Reais) para a
chamada nº 24/2011, de apoio a Olimpíadas Científicas (R$ 1.000.000,00 por meio da Ação
20CV e igual valor na Ação 4019).
O quadro a seguir apresenta os recursos aplicados em cada programa da DEB, referentes
ao ano de 2011.

91
Tabela 39. Recursos aplicados por Programa da DEB em 2011
Empenhado +
Programa Destaques
Ação PI Empenhado destaques
DEB concedidos
concedidos
20CV NT Novos Talentos - AUXPE 2.798.072,00 0,00 2.798.072,00
Novos Talentos - Total 2.798.072,00 0,00 2.798.072,00
20CV Obeduc Obeduc - Graduação 6.773.130,00 0,00 6.773.130,00
20CV Obeduc Obeduc - Doutorado 1.445.400,00 0,00 1.445.400,00
20CV Obeduc Obeduc -Mestrado 2.856.000,00 0,00 2.856.000,00
20CV Obeduc Obeduc -AUXPE 713.666,50 0,00 713.666,50
20CV Obeduc Obeduc - Indígena - AUXPE 2.575.399,28 0,00 2.575.399,28
4000 Obeduc Obeduc -AUXPE (INEP) 4.499.972,59 0,00 4.499.972,59

Obeduc- Total 18.863.568,37 0,00 18.863.568,37


6333 Parfor Parfor - Fomento 1.655.536,49 12.298.204,11 13.953.740,60
6333 Parfor Parfor - Convênios 11.412.834,78 0,00 11.412.834,78
009U Parfor Parfor - Fomento 0,00 6.374.929,36 6.374.929,36
0A30 Parfor Parfor - Bolsas 0,00 37.610.100,00 37.610.100,00
0A30 Parfor Parfor - Bolsas 40.007.200,00 0,00 40.007.200,00
20CV Parfor Parfor - Fomento 13.365,00 1.476.091,08 1.489.456,08
20CV Parfor Parfor - Convênios 138.960,00 0,00 138.960,00
Parfor - Total 53.227.896,27 57.759.324,55 110.987.220,82
Projetos
20CV Proj. Especiais - Bolsas 557.495,00 0,00 557.495,00
Especiais
Projetos
20CV Proj. Especiais - AUXPE 885.049,00 0,00 885.049,00
Especiais
Projetos
20CV Proj. EspeciaisFomento 0,00 4.069.649,94 4.069.649,94
Especiais
Projetos Proj.Especiais - Fomento
4019 4.000.000,00 0 4.000.000,00
Especiais (Termo de Cooperação)
Projetos Especiais - Total 5.442.544,00 4069649,94 9.512.193,94
009U Pibid PIBID - AUXPE 11.512.553,91 0,00 11.512.553,91
009U Pibid PIBID - Fomento 1.201.357,50 1.118.496,28 2.319.853,78
009U Pibid PIBID - Convênios 2.635.924,50 0,00 2.635.924,50
Pibid - Total 137.479.432,64 1.118.496,28 138.597.928,92
20CV Prodocência Prodocência - AUXPE 1.405.165,53 0,00 1.405.165,53
20CV Prodocência Prodocência - Fomento 729.858,27 0,00 729.858,27
20CV Prodocência Prodocência - Convênios 296.176,05 0,00 296.176,05
Prodocência - Total 2.431.199,85 0,00 2.431.199,85
DEB 2011: Total geral 220.242.713,13 62.947.470,77 283.190.183,90
Fonte: SIAFI, Jan a Dez, 2011, Extração: 6/1/2012.

92
 Sobre a execução em 2011
A execução orçamentária do exercício fiscal de 2011 foi muito superior a de 2010. Em todas
as ações orçamentárias a utilização de recursos ultrapassou 90%. Esse sucesso na
execução de 2011 está associado a uma melhor estruturação dos Programas Pibid e Parfor
– Ações 009U, 6333 e 0A30 – e a um acompanhamento mais eficiente dos programas
executados na Ação 20CV.
Nas Ações 6333 e 20CV o volume executado poderia ter sido maior, caso o remanejamento
solicitado por meio de projeto de lei tivesse ocorrido em tempo hábil e tivesse vindo
acompanhado da disponibilidade orçamentária (a liberação ocorreu dia 27 de dezembro de
2011). Dos R$ 23.469.969,40 disponibilizados pela ação 009U para remanejamento, apenas
R$5.013.969,40 - remanejados por decreto - foram utilizados. O restante, que corresponde a
R$ 18.456.000,00 – R$ 8.856.000,00 para a Ação 20CV e R$ 9.600.000,00 para a Ação
6333 - não puderam ser utilizados.
Da dotação autorizada para o Pibid na Ação 009U – R$ 145.061.654,60 – foram executados
R$ 144.972.858,28 (valores empenhados e descentralizados), o que representa uma
execução de 99,94%.
Na Ação 20CV incluem-se, principalmente, os Programas Prodocência, Observatório da
Educação, Novos Talentos, Projetos Especiais de Apoio à Educação Básica e o pagamento
de AAEs relativos às atividades da DEB. Nessa Ação são pagas despesas de custeio para
todos os programas acima listados e investimentos de Capital para os programas Parfor e
Prodocência.
A dotação autorizada acrescida do remanejamento por decreto para esta Ação foi de R$
27.653.663,40. Desse total foi executado R$ 26.733.477,65 (valores empenhados e
descentralizados), o que representa uma execução de 96,67 %.
As Ações 0A30 (do Programa 1061) e 6333 financiam o Programa Parfor. Na primeira são
executados os pagamentos das bolsas do programa e na segunda, o custeio. O capital do
Parfor - cujo montante em 2011 foi de R$ 1.628.416,08 - foi pago na Ação 20CV.
Para a Ação 6333, a dotação autorizada acrescida do remanejamento por decreto foi de R$
27.500.000,00. Desse total foram executados R$ 25.366.575,38 (valores empenhados e
descentralizados), o que representa uma execução de 92,24%.
Para a Ação 0A30, a dotação autorizada foi de R$ 80.000.000,00. Desse total foi executado
R$ 77.617.300,00 (valores empenhados e descentralizados), o que representa uma
execução de 97,02%.
O INEP utilizou a Ação 4000 para honrar a parceria firmada com a CAPES com o objetivo
de apoiar o Programa Observatório da Educação (Editais 2008 e 2010). Dos R$
4.500.000,00 repassados foram executados R$4.499.972,59, tendo uma execução próxima
de 100%.
Por meio da Ação 4019, que é de responsabilidade da DPB, foram apoiados os Editais
MCTI/CNPq/MEC/CAPES/SEB/FNDE nº 24/2011 - Apoio à realização de Olimpíadas
Científicas – R$ 1.000.000,00 – e MCTI/CNPq/MEC/CAPES/SEB/FNDE nº 25/2011 - Apoio
à realização de Feiras de Ciências e Mostras Científicas – R$ 3.000.000,00. Essa Ação foi
utilizada em caráter emergencial, tendo em vista que os referidos editais já tinham sido
publicados quando o FNDE comunicou a impossibilidade de repassar os recursos
previamente acordados. Portanto, dos R$ 8.000.000,00 destinados aos Editais nº 24/2011 e
nº 25/2011, R$ 4.000.000,00 foram provenientes da Ação 20CV e R$ 4.000.000,00 da Ação
4019. Face ao exposto, não se apresenta o percentual de execução da última Ação, tendo
em vista que a mesma é da DPB e que inclui vários outros programas.

93
e) Ano de 2012

Em 2012, o orçamento da DEB trouxe incertezas. Uma síntese do orçamento destinado às


Ações 20RJ e 20RO, que no âmbito da Capes englobam os recursos da DEB e da DED, é
apresentada a seguir:

Tabela 40. Recursos orçamentários destinados às Ações 20RJ e 20RO – Ano de 2012
CRED.DE
PROJETOS
GRUPO DE DOTACAO CREDITOS CRÉDITOS DOTACAO DOTAÇÃO
AÇÃO BLOQUEADO
DESPESA INICIAL (LEI) SUPLEMENTARES REDUZIDOS AUTORIZADA DISPONÍVEL
P/CONTROLE
INTERNO
20RJ Custeio 183.942.444,00 169.331.125,00 -39.608.507,00 313.665.062,00 5.944.618,00 307.720.444,00
20RJ Capital 15.115.979,00 16.277.634,00 0,00 31.393.613,00 7.046.732,00 24.346.881,00

20RJ Total 199.058.423,00 185.608.759,00 -39.608.507,00 345.058.675,00 12.991.350,00 332.067.325,00

20RO Bolsas 503.914.935,00 154.690.109,00 0,00 658.605.044,00 0,00 658.605.044,00

20RO Total 503.914.935,00 154.690.109,00 0,00 658.605.044,00 0,00 658.605.044,00

Total Geral 702.973.358,00 340.298.868,00 -39.608.507,00 1.003.663.719,00 12.991.350,00 990.672.369,00

Fonte: SIMEC para execução física e SIAFI para a execução financeira (extração de 12/4/2013)

A dotação inicial da Ação 20RJ foi de R$ 199.058.423,00 e após receber créditos


suplementares e sofrer bloqueio de créditos para controle interno resultou em recursos de
R$ 332.067.325,00. Um crescimento de 67% em relação ao orçamento definido no PLOA
2012. Esses recursos destinaram-se ao pagamento de despesas com custeio e de capital
da DEB e da DED e ao pagamento das chamadas despesas administrativas, tais como
passagens, diárias, dentre outras. Todas foram lançadas na Ação 20RJ.
A Ação 20RO teve uma dotação inicial de R$ 503.914.935,00 e finalizou o ano fiscal com
recursos de R$ 658.605.044,00. Um crescimento de 31% em relação ao orçamento definido
no PLOA2012. Esses recursos foram utilizados para o pagamento das bolsas da DEB e da
DED.
As informações referentes às aplicações dos recursos orçamentários, que serão
apresentadas em sequência, referem-se aos programas da DEB operacionalizados por meio
das Ações 20RO, 20RJ, 4019 e 4000. Nas sínteses estão contabilizados apenas a aplicação
de recursos realizadas pela DEB - diretoria foco deste relatório - e os recursos empenhados,
descentralizados e inscritos em restos a pagar. As despesas administrativas – passagens,
diárias e outras, que não puderam ser desmembradas por diretoria, não foram
contabilizadas.
Em 2012, a DEB executou programas com recursos próprios nas Ações 20RO e 20RJ e
recebeu recursos da Diretoria de Programas e Bolsas – DPB para complementar recursos
de capital para o LIFE. Recursos externos foram descentralizados pelo INEP para o
financiamento do Observatório da Educação.

94
O quadro a seguir apresenta os recursos aplicados em cada Ação, em 2012.

Tabela 41. Investimentos da DEB em 2012


Recursos
Orçamento Empenhados +
Origem DEB Destaques %
Programa Ação
Recurso (Recursos Concedidos+ Execução
Executáveis) Inscritos em
RP
DEB 2030 20RO 247.692.680,00 315.487.266,87 127,37%
DEB 2030 20RJ 89.185.046,00 119.842.444,47 134,38%
DEB Total 336.877.726,00 430.958.494,34
DPB 2032 4019 1.977.450,00 1.977.450,00 100,00%
DPB Total 1.977.450,00 1.977.450,00
INEP 2032 4000 2.500.000,00 2.500.000,00 100,00%
INEP Total 2.500.000,00 2.500.000,00
Total Geral 341.355.176,00 439.807.161,34 128,84%
Fonte: SIMEC para execução física e SIAFI para a execução financeira (extração de 12/4/2013)

O montante de recursos próprios e recebidos de outros setores aplicados por programa da


DEB está assim distribuído:

Tabela 42. Recursos aplicados por programa da DEB em 2012


EMPENHADO + DESCENTRALIZADO + RP NÃO PROCESSADO (R$)
AÇÕES EXTERNAS À %
Programa AÇÕES DA DIRETORIA Recursos
DIRETORIA
DEB TOTAL (R$) por
20RO 20RJ 4019 4000 Programa
Bolsa (R$) Custeio (R$) Capital (R$) Capital (R$) Custeio (R$)

Pibid 198.099.682,33 19.131.399,06 1.853.533,35 0,00 0,00 219.084.614,74 50,31%


Parfor 102.769.312,00 60.011.686,68 114.437,34 0,00 0,00 162.895.436,02 37,41%
OBEDUC 13.513.827,54 207.550,00 454.627,00 0,00 2.500.000,00 16.676.004,54 3,83%
Projetos
1.104.445,00 14.560.364,77 0,00 0,00 0,00 15.664.809,77 3,60%
Especiais
Life 0,00 12.336.575,20 0,00 1.977.450,00 0,00 14.314.025,20 3,29%
Novos
0,00 4.330.579,63 0,00 0,00 0,00 4.330.579,63 0,99%
Talentos

Prodocência 0,00 2.090.283,10 380.191,34 0,00 0,00 2.470.474,44 0,57%

Total 315.487.266,87 112.668.438,44 2.802.789,03 1.977.450,00 2.500.000,00 435.435.944,34 100,00%


Fonte: SIMEC para execução física e SIAFI para a execução financeira (extração de 12/4/2013)

 Ação 20RO
Na Ação 20RO ocorre a execução orçamentária das bolsas pagas aos programas Pibid,
Parfor, Observatório da Educação e Projetos Especiais. Esses programas estão inseridos no
objetivo 0597 do PPA 2012 – 2015 e são implementados por meio da iniciativa 02BQ.

95
No PLOA 2012 estavam previstos recursos na ordem de R$ 247.692.680,00 para o fomento
de bolsas no âmbito da DEB. Após diversas operações orçamentárias, nas quais os
recursos para a Ação 20RO foram contingenciados no início do ano e suplementados ao
longo do ano fiscal, antes mesmo que os recursos contingenciados fossem liberados em sua
totalidade, a execução orçamentária foi de R$ 315.487.266,87, aproximadamente 127 % do
valor inicial disponibilizado.
O quadro a seguir apresenta os recursos aplicados em bolsas em cada programa da DEB,
referentes ao ano de 2012.

Tabela 43. Recursos da Diretoria aplicados em bolsas por Programa da DEB em 2012

%
Bolsas
Recursos Empenhados
RAP NÃO Programa
AÇÃO PROGRAMA EMPENHADO +
PROCESSADO (R$)/
Inscritos em RP
Total de
Bolsas (R$)
20RO PIBID 95.401.210,00 15.422.327,00 110.823.537,00
20RO PIBID 27.166.069,33 4.171.426,00 31.337.495,33
20RO PIBID 27.850.590,00 4.479.840,00 32.330.430,00
62,79%
20RO PIBID 4.574.740,00 0,00 4.574.740,00
20RO PIBID 19.033.480,00 0,00 19.033.480,00
PIBID Total 174.026.089,33 24.073.593,00 198.099.682,33
20RO PARFOR 85.505.500,00 17.263.812,00 102.769.312,00
32,57%
PARFOR Total 85.505.500,00 17.263.812,00 102.769.312,00
20RO Obeduc 2.094.700,00 387.600,00 2.482.300,00
20RO Obeduc 3.610.945,00 346.437,90 3.957.382,90
20RO Obeduc 1.482.876,64 132.000,00 1.614.876,64
4,28%
20RO Obeduc 1.729.400,00 184.000,00 1.913.400,00
20RO Obeduc 3.222.300,00 323.568,00 3.545.868,00
Obeduc Total 12.140.221,64 1.373.605,90 13.513.827,54
20RO PE 770.320,00 0,00 770.320,00
20RO PE 241.100,00 57.900,00 299.000,00
20RO PE 25.860,00 0,00 25.860,00 0,35%
20RO PE 9.265,00 0,00 9.265,00
PE Total 1.046.545,00 57.900,00 1.104.445,00
Total Geral 272.718.355,97 42.768.910,90 315.487.266,87 100,00%
Fonte: SIMEC para execução física e SIAFI para a execução financeira (extração de 12/4/2013)

 Ação 20RJ
A Ação 20RJ deve ser vista em conjunto com a Ação 20RO que representa a concessão de
bolsas. Por meio da 20RJ são financiadas as atividades vinculadas aos programas que, em
conjunto com as bolsas, viabilizam o dia-a-dia dos projetos institucionais. Em programas onde
não há concessão de bolsas, a Ação 20RJ engloba a totalidade das atividades a serem
induzidas e fomentadas. Esses programas estão inseridos no objetivo 0597 do PPA 2012 –
2015 e são implementados por meio da iniciativa 02BQ.

96
Assim, o custeio e o capital do Parfor, do Pibid, do Observatório da Educação e o custeio
dos processos formativos decorrentes das Olimpíadas de Química e do Programa
Residência Docente no Colégio Pedro II são pagos com recursos desta Ação. Os programas
Novos Talentos, Laboratórios Interdisciplinares de Formação de Educadores - LIFE,
Programa de Consolidação das Licenciaturas - Prodocência, a Rede Nacional de Educação
e Ciência e os Projetos Especiais de Apoio à Educação Básica também são viabilizados
com recursos da Ação 20RJ.

O quadro a seguir apresenta os recursos aplicados em custeio e capital no ano de 2012.

Tabela 44. Recursos da Diretoria aplicados em custeio e capital por Programa da DEB em 2012
RECURSOS %
EMPENHADOS CUSTEIO E
+ CAPITAL
RAP NÃO
AÇÃO PROGRAMA PLANO INTERNO FOMENTO DESTAQUES (R$)/
PROCESSADO
CONCEDIDOS TOTAL CUSTEIO
+ E CAPITAL
INSCRITOS EM RP (R$)
20RJ PARFOR PARFOR - AUXPE Custeio 0,00 1.380.000,00
20RJ PARFOR PARFOR - FOMENTO Custeio 16.388.417,13 58.631.686,68
50,13%
20RJ PARFOR PARFOR - FOMENTO Capital 51.662,50 114.437,34
PARFOR Total 16.440.079,63 60.126.124,02
20RJ PIBID PIBID - AUXPE Custeio 95.807,81 431.849,07
20RJ PIBID PIBID - AUXPE Custeio 235.758,00 10.666.686,68
20RJ PIBID PIBID - FOMENTO Custeio 336.897,29 1.471.614,73
20RJ PIBID PIBID - INSTITUCIONAL Custeio 4.260.831,67 6.561.248,58 17,49%
20RJ PIBID PIBID - AUXPE Capital 265.280,00 1.545.382,77
20RJ PIBID PIBID - INSTITUCIONAL Capital 32.000,00 308.150,58
PIBID Total 5.226.574,77 20.984.932,41
20RJ PE Projetos Especiais - AUXPE Custeio 5.781.444,94 14.162.994,94
20RJ PE Projetos Especiais- PNOQ - AUXPE Custeio 0,00 200.000,00
20RJ PE Projetos Especiais- SBF - AUXPE Custeio 0,00 167.939,03 12,14%
20RJ PE Projetos Especiais- RD - INSTITUCIONAL Custeio 12.134,80 29.430,80
PE Total 5.793.579,74 14.560.364,77
20RJ LIFE LIFE - AUXPE Capital 399.871,85 12.336.575,20
4019 LIFE LIFE - AUXPE Capital 1.977.450,00 11,93%
LIFE Total 399.871,85 14.314.025,20
20RJ NT NOVOS TALENTOS - AUXPE Custeio 0,00 4.330.579,63
3,61%
NT Total 0,00 4.330.579,63
20RJ Prodocência Prodocência- AUXPE Custeio 57.553,85 1.406.260,23
20RJ Prodocência Prodocência- INSTITUCIONAL Custeio 556.470,87 684.022,87
20RJ Prodocência Prodocência- AUXPE Capital 0,00 38.179,87 2,06%
20RJ Prodocência Prodocência- INSTITUCIONAL Capital 0,00 342.011,47
ProdocênciaTotal 614.024,72 2.470.474,44
20RJ OE Observatório da Educação - AUXPE Custeio 40.000,00 132.550,00
Observatorio da Educacao-Indígena -
20RJ OE Custeio 0,00 25.000,00
AUXPE
Observatorio da Educacao-Indígena - 2,64%
4000 OE Custeio 0,00 2.500.000,00
AUXPE
20RJ OE Observatório da Educação- AUXPE Custeio 0,00 50.000,00
20RJ OE Observatório da Educação- AUXPE Capital 56.000,00 446.627,00

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20RJ OE Observatório da Educação- AUXPE Capital 0,00 8.000,00
OE Total 96.000,00 3.162.177,00
Total Geral 28.570.130,71 119.948.677,47 100,00%
Fonte: SIMEC para execução física e SIAFI para a execução financeira (extração de 12/4/2013)

 Sobre a execução em 2012


A execução orçamentária anual da DEB no período de 2009 a 2012 reflete o processo de
consolidação pelo qual a Diretoria passa. Com uma baixa execução orçamentária em 2009,
que em 2010 subiu para 66,73 %, finda o ano de 2011 num patamar superior a 98 %. Essa
tendência crescente de capacidade de execução é confirmada em 2012, cuja execução foi
superior a 127%.
O ritmo de crescimento da execução orçamentária no período 2009 – 2012 foi expressivo –
aproximadamente 900% em quatro anos. No entanto, o crescimento dos recursos humanos
que operacionalizam e fiscalizam esse montante de recursos não acompanhou essa
tendência.
Em 2012, diversos programas adiaram sua implementação ou expansão em função de
indefinições orçamentárias. Logo no início do ano, foi determinado o contingenciamento
orçamentário que perdurou por todo o ano fiscal de 2012. Suplementações orçamentárias
foram autorizadas, antes que os recursos contingenciados fossem liberados. Essa ausência
de lógica orçamentária dominou o cenário por todo o ano e dificultou o planejamento das
ações da Diretoria. Apesar de todas as dificuldades, a execução orçamentária da DEB pode
ser considerada excelente – média superior a 127 %. Em suas ações próprias, a execução
foi superior a 134,38% na 20RJ e acima de 127,37% na 20RO. Os recursos externos,
recebidos de outras diretorias ou descentralizados por outros órgãos, por meio das ações
4019 e 4000, respectivamente, foram executados em sua totalidade (100%).

f) Ano de 2013
O ano fiscal de 2013 foi marcado por diversas incertezas durante a execução das Ações
20RO e 20RJ. Foi um ano caracterizado por disponibilidade orçamentária e ausência de
cotas financeiras. Na prática, as Ações 20RO e 20RJ, que são utilizadas para fomentar na
CAPES os programas da DEB e da DED, não puderam ser executadas na íntegra e
diversos programas das referidas diretorias não foram lançados ou tiveram reduzidas suas
abrangências.
Uma síntese dos recursos recebidos pelas duas diretorias em 2013 é apresentada a seguir:

Tabela 45. Recursos orçamentários destinados às Ações 20RJ e 20RO – Ano de 2013
GRUPO
DOTAÇÃO CRÉDITOS CRÉDITOS DOTAÇÃO
AÇÃO DE
INICIAL (LEI) SUPLEMENTARES REDUZIDOS AUTORIZADA
DESPESA
20RJ Custeio 92.406.260,00 172.606.086,00 0,00 265.012.346,00
20RJ Capital 7.593.740,00 90.769.011,00 -2.531.247,00 93.300.257,00
20RJ Total 100.000.000,00 263.375.097,00 -2.531.247,00 358.312.603,00
20RO Bolsas 700.268.052,00 241.471.674,00 -30.000.000,00 911.739.726,00
20RO Total 700.268.052,00 241.471.674,00 -30.000.000,00 911.739.726,00
Total Geral 800.268.052,00 504.846.771,00 -32.531.247,00 1.270.052.329,00
Fonte: SIMEC para execução física e SIAFI para a execução financeira (extração de 31/12/2013)

O orçamento conjunto das duas diretorias atingiu o montante de R$ 1.270.052.329,00 após


duas suplementações orçamentárias: a primeira liberada em agosto/2013 por meio de
decreto no valor de R$ 113.334.941,00; e a segunda por meio da publicação em 6/12/2013 do

98
Projeto de Lei 12.889/13 no valor R$ 358.980.583,00. Esses créditos foram reduzidos em R$
32,5 milhões. No entanto, os recursos suplementados vieram com a cota orçamentária e a
cota financeira tinha que ser negociada caso a caso, o que impediu que eles fossem
executados em sua totalidade. Ao final do ano, R$ 88.866.880,87 foram colocados em
restos a pagar a processar – RAP 2014 — R$ 53.961.311,01 da Ação 20RJ (custeio e
capital) e R$ 34.905.569,86 da Ação 20RO(bolsas) — e R$ 325.394.963,66 foram recolhidos
pela SPO/MEC.
Um montante de R$ 1.709.899,05 foi gasto em despesas administrativas (passagens,
diárias, auxílio avaliação educacional – AAE) e repartidos igualmente entre as duas
diretorias, pois não há como separar por diretoria essas despesas. O orçamento da DEB
para 2013 foi de R$ 634.294.767,38 e o da DED foi de R$ 635.757.561,62.

 Recursos orçamentários recebidos pela DEB e suas aplicações – Ano 2013


No ano de 2013 a DEB executou recursos que foram alocados nos Programas 2030 -
Educação Básica — Ações 20RO, 20RJ — e no Programa 1449 - Estatísticas e Avaliações
Educacionais — Ação 4000.
Os recursos disponibilizados na Ação 20RO somaram um total de R$ 481.155.877,29 e
foram utilizados no pagamento das bolsas aos programas fomentados pela DEB. Na Ação
20RJ foram alocados R$ 153.138.890,09, sendo R$ 94.347.429,65 em recursos de custeio e
R$ 58.791.460,44 em recursos de capital. A Ação 4000 foi utilizada para receber R$
7.000.000,00 do INEP, oriundos de uma parceria estabelecida entre CAPES/INEP para
fomentar o Programa Observatório da Educação. A seguir é apresentada uma síntese dos
recursos orçamentários disponibilizados para a DED no ano de 2013, considerando recursos
próprios e os resultantes de parceria.

Tabela 46. Recursos orçamentários destinados à DEB – 2013


AÇÕES
EXTERNAS
AÇÕES DA DIRETORIA Total
À
DIRETORIA Ações
20RO 20RJ 4000 (Próprias e
Total
Externas)
(Ações
Bolsa (R$) Custeio (R$) Capital (R$) Diretoria) Custeio (R$)

481.155.877,29 94.347.429,65 58.791.460,44 634.294.767,38 7.000.000,00 641.294.767,38


Fonte: SIMEC para execução física e SIAFI para a execução financeira (extração de 31/12/2013)

O montante de recursos próprios e recebidos de parceiros aplicados por programa da DEB


está resumido na tabela a seguir.

99
Tabela 47. Recursos orçamentários executados por programa pela DEB – 2013
EMPENHO LIQUIDADO + DESCENTRALIZADO + RAP 2014 - NÃO PROCESSADO (R$)

AÇÕES
EXTERNAS %
AÇÕES DA DIRETORIA RAP 2014 - NÃO PROCESSADO TOTAL (R$) Recursos
À (Ações
Programa DEB DIRETORIA executados
Diretoria, por
Externas e Programa
20RO 20RJ 4000 20RO 20RJ RAP-2014)
Total (Ações
Total (RAP2014)
Bolsa (R$) Custeio (R$) Capital (R$) Diretoria) Custeio (R$) Bolsa (R$) Custeio (R$) Capital (R$)

Pibid 279.492.640,61 8.398.456,02 9.500,00 287.900.596,63 17.928.960,86 752.162,00 8.000,00 18.689.122,86 306.589.719,49 55,68%
Parfor 125.335.138,00 46.439.917,09 144.710,00 171.919.765,09 7.886.700,00 415.990,19 4.500,00 8.307.190,19 180.226.955,28 32,73%
OBEDUC 22.014.949,10 372.677,24 299.857,00 22.687.483,34 6.315.115,80 2.352.080,00 80.000,00 2.432.080,00 31.434.679,14 5,71%
Projetos
5.170.279,29 8.963.499,00 14.133.778,29 915.260,00 870.000,00 0,00 1.785.260,00 15.919.038,29 2,89%
Especiais

Novos Talentos 3.265.992,04 3.265.992,04 6.277.049,90 6.277.049,90 9.543.041,94 1,73%

Prodocência 36.200,00 36.200,00 4.579.713,57 4.579.713,57 4.615.913,57 0,84%


Life 0,00 0,00 0,00 1.403.006,11 1.403.006,11 1.403.006,11 0,25%
Despesas
854.949,53 854.949,53 0,00 854.949,53 0,16%
Administrativas
Total 432.013.007,00 68.331.690,92 454.067,00 500.798.764,92 6.315.115,80 29.083.000,86 14.297.921,77 92.500,00 43.473.422,63 550.587.303,35 100,00%
Fonte: SIMEC para execução física e SIAFI para a execução financeira (extração de 31/12/2013)

100
 Análise da aplicação dos recursos disponibilizados – ano 2013

 Ação 20RO
Na Ação 20RO ocorre a execução orçamentária das bolsas pagas aos programas Pibid,
Parfor, Observatório da Educação e Projetos Especiais.
Na LOA 2013 estavam previstos na Ação 20RO recursos na ordem de R$ 481.155.877,29
para o fomento de bolsas no âmbito da DEB. A execução orçamentária foi de R$
432.013.007,00 e R$ 29.083.000,86 foram alocados em restos a pagar – RAP – 2014.

 Ação 20RJ
Por meio da Ação 20RJ são financiadas as atividades vinculadas aos programas que, em
conjunto com as bolsas pagas na Ação 20RO, viabilizam o dia-a-dia dos projetos fomentados
pela DEB.
Assim, o custeio e o capital do Parfor, do Pibid, do Observatório da Educação e o custeio
dos processos formativos decorrentes das Olimpíadas de Química, Olimpíadas Brasileiras
de Matemática e do Programa Residência Docente no Colégio Pedro II são pagos com
recursos desta Ação.
Os programas Novos Talentos, Laboratórios Interdisciplinares de Formação de Educadores
- LIFE, Programa de Consolidação das Licenciaturas - Prodocência, a Rede Nacional de
Educação e Ciência e os Projetos Especiais de Apoio à Educação Básica também são
viabilizados com recursos da Ação 20RJ.
Na LOA 2013 estavam previstos na Ação 20RJ recursos na ordem de R$ 153.138.890,09
para o fomento de custeio e capital no âmbito da DEB – R$ 94.347.429,65 para custeio e R$
58.791.460,44 para capital. A execução orçamentária foi de 68.785.757,92 e R$
14.390.421,77 foram colocado em restos a pagar – RAP – 2014.

 Ação 4000
Por meio da Ação 4000 foram repassados pelo INEP à Capes R$ 7.000.000,00 destinados
ao custeio do Programa Observatório da Educação. Desse total, R$ 2.500.000,00
destinaram-se aos projetos fomentados pelo Edital 2010 e R$ 4.500.000,00 aos projetos do
Edital 2012. A execução orçamentária foi de R$ 6.315.115,80.

 Sobre a execução em 2013


As dificuldades orçamentárias enfrentadas pela DEB ao longo de 2013 já foram descritas no
tópico referente ao ano de 2013. Vale salientar que programas importantes deixaram de ser
expandidos em 2013 em função das incertezas orçamentárias. Como exemplo citamos o
Pibid, que deveria ter passado de 49.321 bolsistas para 75.000 já em 2013, e o Programa
Residência Docente, que foi implementado inicialmente no Colégio Pedro II e que deveria
ser expandido para os 17 Colégios de Integração. A não expansão também alcançou o
Parfor cuja modalidade voltada à educação infantil foi adiada. Em situação crítica ficou o
LIFE, que teve todo o recurso de capital recolhido pela SPO/MEC e o edital do programa
que já tinha selecionado e divulgado o resultado do processo seletivo não pode ser
implementado em 2013.
Apesar de todos os problemas enfrentados, pode-se considerar que a DEB teve uma boa
execução orçamentária em 2013. A tabela a seguir sintetiza os recursos aplicados em cada
Ação e informa o percentual de execução.

101
Tabela 48. Execução orçamentária das Ações da DEB – 2013
EXECUÇÃO
EMPENHO
DI EXECUÇÃO (EMPENHO
LIQUIDADO
+ EMPENHO (EMPENHO LIQUIDADO
+
AÇÃO MODALIDADE DECRETO LIQUIDADO LIQUIDADO RAP 2014 +
DESTAQUE
+ + + DESTAQUE
+
PL DESTAQUE DESTAQUE) +
RAP2014
RAP2014)
20RO Bolsas 481.155.877,29 432.013.007,00 89,79% 29.083.000,86 461.096.007,86 95,83%
Custeio 94.347.429,65 68.331.690,92 72,43% 14.297.921,77 82.629.612,69 87,58%
20RJ
Capital 58.791.460,44 454.067,00 0,77% 92.500,00 546.567,00 0,93%
4000 Custeio 7.000.000,00 6.315.115,80 90,22% 0 6.315.115,80 90,22%
Total 634.294.767,38 507.113.880,72 79,95% 43.473.422,63 550.587.303,35 86,80%
Fonte: SIMEC para execução física e SIAFI para a execução financeira (extração de 31/12/2013)

Analisando o total de recursos orçamentários executados, tem-se uma execução média de


79,95%. Quando são considerados os recursos alocados no RAP2014, esse percentual de
execução sobe para 86,80%.
A execução orçamentária na Ação 20RO foi de 89,79%. Quando são considerados os
recursos alocados no RAP2014, esse percentual de execução sobe para 95,83%. O custeio
da Ação 20RO também teve uma boa execução, 72,43% se não for considerado o RAP
2014. Considerando essa parcela, sobe para 87,58%. Os recursos externos, recebidos por
meio da Ação 4000 e aplicados em custeio, tiveram uma execução de 90,22%. Esses
números mostram que, apesar de todas as dificuldades orçamentárias, a execução
orçamentária foi eficiente quando consideramos os recursos destinados às bolsas e ao
custeio.
O grande problema na execução orçamentária está na Ação 20RJ na rubrica capital, cujo
valor é inferior a 1%. Embora a cota orçamentária de R$ 58.791.460,44 tenha sido liberada,
não foi disponibilizada a cota financeira. Dessa forma, recursos que estavam reservados
para os programas LIFE, Pibid, Parfor, Prodocência e Observatório da Educação não
puderam ser empenhados e foram recolhidos pela SPO/MEC.

102
7. Desafios da DEB

E m 2013, a equipe responsável pela Diretoria de Formação de Professores da Educação


Básica– DEB manteve seu trabalho de consolidação, expansão e implantação dos
programas de indução e fomento à formação dos professores da educação básica, e tendo
como norte a valorização do magistério e a elevação da qualidade da educação brasileira.
Nesse período de cinco anos, já se observam resultados significativos e a sociedade
percebe na Capes um agente capaz de fomentar e impulsionar mudanças na formação de
professores e, por extensão, na educação básica do País.
Registre-se a sensibilidade para o tema da educação básica e o apoio irrestrito e
competente do presidente da Capes, Prof. Dr. Jorge Almeida Guimarães, às políticas e aos
programas desenvolvidos pela DEB. Sem dúvida, o desafio de induzir e fomentar a
formação inicial e continuada de professores, na perspectiva de valorizar a carreira docente
e de buscar a qualidade da educação no Brasil, foi simplificado pelo entusiasmo e pelo
sentido de urgência que o presidente conferiu à nova missão da Capes.
Além de desenvolver programas, a DEB cuida de questões estruturantes para a inserção
plena da educação básica na Capes. Um primeiro cuidado, ainda em 2009, foi a revisão do
orçamento, negociando as ações e os recursos destinados à área. Ações novas foram
incluídas na Lei Orçamentária e mantidas no PPA 2012-2015. A garantia de recursos
financeiros que suportem o crescimento dos programas ainda é um assunto que merece
cuidado, já que a cada ano torna-se necessário pedir suplementação.
Em 2011, a DEB liderou a proposta de mudança na Lei 11.502/2007, reivindicando para a
educação básica as mesmas condições dadas à pós-graduação e a possibilidade de o
presidente da agência estabelecer as bolsas necessárias ao pleno desenvolvimento da
missão do órgão. Em 2012, com a promulgação da Lei 12.695, esta diretoria, em conjunto
com a Diretoria de Educação a Distância, elaborou proposta de regulamentação das bolsas
pagas pela Capes, nas ações de formação de professores da educação básica. A
autonomia concedida à presidência, a exemplo do que acontece no FNDE e no CNPq, é
essencial para assegurar agilidade e transparência à Capes.
Com o Conselho Técnico-Científico da Educação Básica, a DEB discute os grandes
desafios e os caminhos para a formação docente, inclusive no tocante a uma pontuação na
avaliação trienal da Capes que reconheça o envolvimento e o compromisso da pós-
graduação com a educação básica.
Junto ao Conselho Superior, ao Conselho Técnico-Científico da Educação Superior e a
todos os Comitês de Área de Capes, a DEB mostrou o cenário da educação básica no país
e a necessidade de investimentos na formação de professores como estratégia essencial
para a busca da qualidade do sistema nacional de educação. Os primeiros resultados já
começam a aparecer: todas as grandes áreas apresentaram propostas de articulação da
pós-graduação com a educação básica e cresce o número de mestrados profissionais para
professores da educação básica.
Nesse contexto de mudanças e inovações, e buscando atingir os objetivos previstos no
planejamento estratégico e alinhar suas ações à sistemática de trabalho da Capes -
indução, fomento, avaliação, com flexibilidade, agilidade e responsabilidade pública - os
principais desafios que se colocam para a DEB são:
a) resolver questões ligadas ao número de analistas e assistentes de C&T em exercício da
diretoria, tendo em vista o crescimento de seus programas e os recursos a serem
executados (em recursos humanos a DEB é a menor diretoria da Capes);
103
b) buscar apoio da DTI para reduzir o volume de trabalho não informatizado, tornando o
Sicapes um sistema completo, que ofereça aos parceiros e ao corpo técnico respostas
simples e amigáveis aos processos de recebimento e análise de propostas,
acompanhamento e monitoramento em tempo real, prestação de contas, relatórios
parciais e de cumprimento de objeto e outros, de modo a liberar os analistas de C&T
para o acompanhamento pedagógico mais intenso e qualitativo das atividades
desenvolvidas;
c) manter, junto à DTI, as negociações para a implantação do ambiente virtual
Comunidades Capes, que será um importante instrumento de gestão, visibilidade e
compartilhamento dos programas que induz e fomenta, integrando-o ao Sicapes para
que as informações e os produtos nele postados sejam parte do Relatório Técnico de
Cumprimento de Objeto, simplificando o trabalho das IES parceiras e dos técnicos da
Capes;
d) acompanhar sistematicamente a implementação do PPA (Plano Plurianual) de modo a
garantir uma execução orçamentária sempre acima de 90%;
e) consolidar e, em alguns programas da DEB, implantar a cultura de acompanhamento e
avaliação de processo e efetividade, com olhares externos;
f) valorizar a educação básica na avaliação da pós-graduação;
g) incentivar a integração e a sinergia dos programas apoiados;
h) ampliar o diálogo e o compartilhamento dos programas com os parceiros responsáveis
pela sua execução e destes entre si;
i) buscar junto aos setores competentes o estabelecimento de uma base financeiro-
orçamentária compatível com o tamanho dos programas e as projeções de crescimento
estabelecidas para cada ano;
j) expandir seu trabalho com a implantação de novos programas que contribuam para
consolidar a missão da Capes na educação básica de induzir e fomentar, em regime de
colaboração com os Municípios, os Estados e o Distrito Federal, a formação inicial e
continuada de profissionais de magistério e sua valorização.
Para a DEB, o desafio da melhoria da qualidade da educação relaciona-se diretamente com
a qualidade da formação de professores, com a estruturação da carreira, com as condições
de trabalho dos profissionais e com a valorização do magistério nas instituições de ensino,
na comunidade científica e na sociedade em geral. Embora não sendo responsável por todo
esse arcabouço, a DEB considera que, se cada um fizer seu trabalho no presente, o futuro
poderá trazer a mudança que o Brasil espera. A DEB está fazendo sua parte e sua visão de
futuro inclui a expansão e a consolidação do que vem sendo feito e o crescimento inovador
que levará à excelência e à equidade na formação docente.
Pautam o trabalho da Diretoria os ensinamentos de dois grandes brasileiros: Paulo Freire e
Anísio Teixeira. O primeiro conclama à criatividade e a uma ação comprometida com o fazer
responsável, com o aqui-agora: “Na medida em que o homem cria, recria e decide, vão se
formando as épocas históricas. E é também criando, recriando e decidindo como deve
participar nessas épocas. É por isso que obtém melhor resultado toda vez que, integrando-
se no espírito delas, se apropria de seus temas e reconhece suas tarefas concretas.” (Paulo
Freire, 1979, p. 64).
Anísio Teixeira, criador da Capes, lembra a necessidade de universalizar uma formação que
prepare o educador que se forma e forma cidadãos de um mundo complexo: “O desafio
moderno é sobretudo este: conseguir que todos os homens adquiram a disciplina intelectual
de pensamento e estudo que, no passado, conseguimos dar aos poucos especialistas
dotados para essa vida intelectual. O conhecimento e a vida adquiriram complexidade
tamanha que só uma autêntica disciplina mental poderá ajudá-lo a se servir da ciência, a

104
compreender a vida em sua moderna complexidade e amplitude e a dominá-la e submetê-la
a uma ordem humana.”
Reconhecendo a complexidade de formar um profissional de alta competência para as
exigências da educação do século XXI, o papel estruturante dos professores da educação
básica na concretização de um Brasil democrático e inclusivo, a necessidade de construção
de um sistema nacional de educação de elevado grau de qualidade e equidade, a DEB
enfrenta suas tarefas concretas e seus desafios com a certeza de estar contribuindo para
escrever um novo capítulo na história dessa sexagenária e respeitada Fundação, a Capes.

Figura 23. Equipe DEB 2012

105
DIRETORIA DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA –
DEB

CARMEN MOREIRA DE CASTRO NEVES


Diretora

PAULO SÉRGIO PARRO


Assessor da Diretoria

Érika Sousa Dias - Secretária


Margareth Lopes Alves – Secretária

106
COORDENAÇÃO DE APOIO À FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃO DOCENTE
DA EDUCAÇÃO BÁSICA - CGDOC

IZABEL LIMA PESSOA


Coordenadora-Geral

Alcione Rodrigues da Silva - Secretária

LORENA LINS DAMASCENO


Coordenadora de Apoio à Formação de Profissionais do Magistério – CAF

Mariana Gomes Candido Fontes – Analista em Ciência e Tecnologia


Paloma Siqueira Fonseca – Analista em Ciência e Tecnologia
Guilherme Henrique Barata Macedo - Assistente em Ciência e Tecnologia
Barbara França Gontijo – Assistente em Ciência e Tecnologia
Sofia de Brito Ferreira - Analista em Ciência e Tecnologia
Regiane Kawakami - Analista em Ciência e Tecnologia
Stefany Matie Martins - Apoio Administrativo
Alexandre Ferreira da Costa – Apoio Administrativo

NINNA CARLA ZAMARIOLLI ARAÚJO


Coordenadora de Apoio a Programas de Valorização das Licenciaturas – CAL

Ruy Gonçalves Silva - Analista em Ciência e Tecnologia


Isabela Ramos Coelho Pimentel - Assistente em Ciência e Tecnologia
Ana Paula Bezerra - Assistente em Ciência e Tecnologia
Cleide Isaias dos Santos Soares - Apoio Administrativo
Bruna Fernanda Pamplona - Apoio Administrativo

107
COORDENAÇÃO-GERAL DE PROGRAMAS DE VALORIZAÇÃO DO MAGISTÉRIO
– CGV

HÉLDER ETERNO DA SILVEIRA


Coordenador-Geral

Kelly Vieira Flores - Secretária

FERNANDA LITVIN VILLAS BOAS


Coordenadora de Apoio a Inovação e a Pesquisa em Educação – CINPE

Betúllia Mariano de Oliveira Souto – Apoio Administrativo


Carine Pereira Mariani – Assistente em Ciência e Tecnologia
Cláudia Barbosa Santos Ferreira de Souza – Analista em Ciência e Tecnologia
Daniela Amorim Meira – Assistente em Ciência e Tecnologia
Felipe Formiga Tavares – Analista em Ciência e Tecnologia
Giulliano Amaral Viana - Analista em Ciência e Tecnologia
João de Deus Francisco de Almeida - Analista em Ciência e Tecnologia
Marcel Garcia de Souza - Assistente em Ciência e Tecnologia
Patrícia Amaral – Analista em Ciência e Tecnologia
Silvia Helena Rodrigues – Analista em Ciência e Tecnologia
Talysson Andrey Rocha Santos – Assistente em Ciência e Tecnologia
–Matheus de Siqueira Xavier - Estagiário

CLAUDETE BATISTA CARDOSO


Coordenadora de Valorização da Formação Docente - CVD

Adriano Marini - Analista em Ciência e Tecnologia


Alex Frank de Oliveira Ferreira
Ana Carolina Villares Barral Villas Boas - Analista em Ciência e Tecnologia
Andreisa de Oliveira Cardoso - Analista em Ciência e Tecnologia
Elivelton de Oliveira – Apoio Administrativo
Fabrício Gonçalves Silva Filho – Analista em Ciência e Tecnologia
Gabriela Sousa Dias – Apoio Administrativo
Gisele Ferreira Esteves Peixoto – Analista em Ciência e Tecnologia
Inaê Murrieta Costa – Assistente em Ciência e Tecnologia
Josélia Paulino Borges - Analista em Ciência e Tecnologia
Lucas Lopes de Santana - Analista em Ciência e Tecnologia
Rose Cleide Mendes Monteiro – Analista em Ciência e Tecnologia
Simone Rodrigues da Rocha - Analista em Ciência e Tecnologia
Thailisa Sousa Bernardes – Assistente em Ciência e Tecnologia
Yuri Ghobad da Silva – Analista em Ciência e Tecnologia
Kariny Cristina Pereira – Estagiária
Letícia Del Pilar Lastras Batalha - Estagiária

108
Diretoria de
Formação de Professores da Educação Básica - DEB

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES

Ministério da Educação - MEC Setor Bancário Norte, Quadra 02, Bloco L, Lote 6, 4º. Andar
CEP: 70.040-020 - Brasília/DF
Fone: (0055 61) 2022-6550; (0055 61) 2022-6565
Fax: (0055 61) 2022-6560

http://www.capes.gov.br/educacao-basica

109
8. ANEXO I – IES Parceiras
Observatório
Pibid Novos Projetos
Natureza Parfor Pibid da Educação Prodocência LIFE Total de
Região UF Instituição Nº de IES Diversidade Talentos Especiais
Jurídica (IES) (projetos) (Grupos de (projetos) (projetos) Parcerias
(projetos) (projetos) (projetos)
Pesquisa)
Total de projetos-grupos de pesquisa/IES 311 96 285 32 240 115 101 126 37 1032
NORTE 28 16 28 5 19 15 8 14 5 110
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO,
N AC Federal IFAC 0 1 0 0 0 0 0 0 1
CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO ACRE
N AC Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE UFAC 1 1 0 0 0 0 1 0 3
N AC Privada FACULDADE BARÃO DO RIO BRANCO FAB 0 1 0 0 0 0 0 0 1
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO,
N AM Federal IFAM 1 1 0 0 1 0 1 0 4
CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAZONAS
N AM Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS UFAM 1 1 1 1 1 0 0 1 6
N AM Estadual UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS UEA 1 1 0 1 0 2 1 0 6
N AM Privada CENTRO UNIVERSITÁRIO NILTON LINS UNINILTON 0 1 0 0 0 0 0 0 1
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO,
N AP Federal IFAP 1 1 0 0 0 0 0 0 2
CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAPÁ
N AP Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ UNIFAP 1 1 0 1 0 0 1 1 5
N AP Estadual UNIVERSIDADE ESTADUAL DO AMAPÁ UEAP 1 1 0 0 0 0 0 0 2
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO,
N PA Federal IFPA 1 1 1 0 1 1 1 1 7
CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ
UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO
N PA Federal UFOPA 1 1 0 0 2 1 1 0 6
PARÁ
N PA Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ UFPA 1 1 1 10 1 2 2 0 18
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA
N PA Federal UFRA 1 1 0 0 1 0 0 0 3
AMAZÔNIA
N PA Estadual UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ UEPA 1 1 0 2 1 0 1 0 6
CENTRO UNIVERSITÁRIO LUTERANO DE
N PA Privada CEULS 0 1 0 0 0 0 0 0 1
SANTARÉM
N PA Privada UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA UNAMA 0 1 0 0 0 0 0 0 1
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO
N RO Federal IFRO 0 1 0 0 0 0 0 0 1
CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE RONDÔNIA
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE
N RO Federal UNIR 1 1 1 1 1 0 0 1 6
RONDÔNIA
CENTRO UNIVERSITÁRIO LUTERANO DE JI-
N RO Privada CEULJI/ULBRA 0 1 0 0 0 0 0 0 1
PARANÁ
N RO Privada FACULDADE CATÓLICA DE RONDÔNIA FCR 0 1 0 0 0 0 0 0 1
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO,
N RR Federal IFRR 1 1 0 0 0 0 1 0 3
CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE RORAIMA
N RR Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA UFRR 0 1 1 1 2 1 0 0 6
N RR Estadual UNIVERSIDADE ESTADUAL DE RORAIMA UERR 1 1 0 0 1 1 1 0 5
N TO Federal INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, IFTO 0 1 0 0 0 0 1 0 2

110
Observatório
Pibid Novos Projetos
Natureza Parfor Pibid da Educação Prodocência LIFE Total de
Região UF Instituição Nº de IES Diversidade Talentos Especiais
Jurídica (IES) (projetos) (Grupos de (projetos) (projetos) Parcerias
(projetos) (projetos) (projetos)
Pesquisa)
CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TOCANTINS
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO
N TO Federal UFT 1 1 0 2 2 0 1 1 8
TOCANTINS
N TO Municipal CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIRG UNIRG 0 1 0 0 1 0 1 0 3
CENTRO UNIVERSITÁRIO LUTERANO DE
N TO Privada CEULP 0 1 0 0 0 0 0 0 1
PALMAS
NORDESTE 61 26 56 12 33 34 19 35 12 227
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO,
NE AL Federal IFAL 0 1 0 0 1 1 1 1 5
CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE ALAGOAS
NE AL Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS UFAL 0 1 0 4 1 1 1 0 8
NE AL Estadual UNIVERSIDADE ESTADUAL DE ALAGOAS UNEAL 0 1 0 0 0 0 1 0 2
NE AL Estadual FUNDAÇÃO DE AMPARO DE ALAGOAS FAPEAL 0 0 0 0 0 0 0 1 1
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO,
NE BA Federal IFBA 0 1 1 0 1 1 1 0 5
CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA BAHIA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO,
NE BA Federal IFBAIANO 0 1 0 0 2 0 1 0 4
CIÊNCIA E TECNOLOGIA BAIANO
NE BA Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA UFBA 1 1 1 4 0 1 1 1 10
UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DA
NE BA Federal UFOB 0 1 0 0 0 0 0 0 1
BAHIA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO
NE BA Federal UFRB 1 1 1 0 1 1 1 0 6
DA BAHIA
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO
NE BA Federal UNIVASF 0 1 0 0 1 1 1 0 4
VALE DO SÃO FRANCISCO
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE
NE BA Estadual UEFS 1 1 0 0 0 1 1 0 4
SANTANA
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE
NE BA Estadual UESB 1 1 0 0 1 1 1 0 5
DA BAHIA
NE BA Estadual UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ UESC 1 1 0 1 2 1 1 0 7
NE BA Estadual UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA UNEB 1 1 1 2 0 0 2 0 7
NE BA Privada UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SALVADOR UCSAL 0 0 0 1 0 0 0 0 1
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO,
NE CE Federal IFCE 0 1 0 0 1 0 0 0 2
CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO CEARÁ
NE CE Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DO CARIRI UFCA 0 1 0 0 0 0 0 0 1
NE CE Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ UFC 0 1 1 1 1 1 1 1 7
UNIVERSIDADE DA INTEGRAÇÃO
NE CE Federal INTERNACIONAL DA LUSOFONIA AFRO- UNILAB 0 1 0 0 1 0 1 0 3
BRASILEIRA
NE CE Estadual UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ UECE 1 1 0 1 1 1 2 0 7
NE CE Estadual UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI URCA 1 1 1 0 1 0 0 0 4
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO VALE DO
NE CE Estadual UVA-CE 1 1 0 0 0 0 1 0 3
ACARAÚ

111
Observatório
Pibid Novos Projetos
Natureza Parfor Pibid da Educação Prodocência LIFE Total de
Região UF Instituição Nº de IES Diversidade Talentos Especiais
Jurídica (IES) (projetos) (Grupos de (projetos) (projetos) Parcerias
(projetos) (projetos) (projetos)
Pesquisa)
NE CE Privada FACULDADE DO VALE DO JAGUARIBE FVJ 0 1 0 0 0 0 0 0 1
NE CE Privada FACULDADE SETE DE SETEMBRO FA7 0 1 0 0 0 0 0 0 1
INSTITUTO SUPERIOR DE TEOLOGIA
NE CE Privada INTA 0 1 0 0 0 0 0 0 1
APLICADA
NE MA Federal INSTITUTO FEDERAL DO MARANHÃO IFMA 1 1 1 0 1 0 1 0 5
NE MA Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO UFMA 1 1 0 0 1 0 1 1 5
NE MA Estadual UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO UEMA 1 1 0 0 0 0 0 0 2
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO,
NE PB Federal IFPB 1 1 0 0 0 0 0 0 2
CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA
NE PB Federal UFCG 0 1 1 0 2 0 1 0 5
GRANDE
NE PB Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA UFPB 0 1 0 1 2 2 1 1 8
NE PB Estadual UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA UEPB 1 1 0 2 1 0 1 1 7
NE PB Privada CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA UNIPÊ 0 1 0 0 0 0 0 0 1
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO,
NE PE Federal IFPE 1 1 0 0 0 0 0 0 2
CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO,
NE PE Federal CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO SERTÃO IFSertãoPE 0 1 0 0 1 0 1 0 3
PERNAMBUCANO
NE PE Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO UFPE 1 1 1 2 0 1 1 0 7
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE
NE PE Federal UFRPE 1 1 0 1 0 1 1 1 6
PERNAMBUCO
NE PE Estadual UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO UPE 1 1 0 0 0 0 1 0 3
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DE
NE PE Municipal CESA 0 1 1 0 1 0 0 0 3
ARCOVERDE
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO VALE
NE PE Municipal CESVASF 0 1 1 0 1 0 0 0 3
SÃO FRANCISCO
FACULDADE DE FORMAÇÃO DE
NE PE Municipal PROFESSORES DE AFOGADOS DA FAFOPAI 0 1 0 0 0 0 0 0 1
INGAZEIRA
FACULDADE DE FORMAÇÃO DE
NE PE Municipal FABEJA 0 1 0 0 0 0 0 0 1
PROFESSORES DE BELO JARDIM
NE PE Privada FACULDADE ASCES ASCES 0 1 0 0 0 0 0 0 1
NE PE Privada FACULDADE DA ESCADA FAESC 0 1 0 0 0 0 0 0 1
NE PE Privada FACULDADE FRASSINETTI DO RECIFE FAFIRE 0 1 0 0 0 0 0 0 1
NE PE Privada FACULDADE SANTA CATARINA FASC 0 1 0 0 0 0 0 0 1
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE
NE PE Privada UNICAP 0 1 0 0 0 0 0 0 1
PERNAMBUCO
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO,
NE PI Federal IFPI 1 1 0 0 1 0 2 0 5
CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PIAUÍ

112
Observatório
Pibid Novos Projetos
Natureza Parfor Pibid da Educação Prodocência LIFE Total de
Região UF Instituição Nº de IES Diversidade Talentos Especiais
Jurídica (IES) (projetos) (Grupos de (projetos) (projetos) Parcerias
(projetos) (projetos) (projetos)
Pesquisa)
NE PI Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ UFPI 1 1 1 1 2 0 1 1 8
NE PI Estadual UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ UESPI 1 1 0 0 0 0 1 0 3
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO,
NE RN Federal CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE IFRN 1 1 0 0 1 0 0 0 3
DO NORTE
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-
NE RN Federal UFERSA 1 1 0 0 0 1 0 0 3
ÁRIDO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
NE RN Federal UFRN 1 1 0 6 1 3 1 1 14
DO NORTE
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR
NE RN Estadual IFESP 1 0 0 0 0 0 0 0 1
PRESIDENTE KENNEDY
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO
NE RN Estadual UERN 1 1 0 1 1 0 1 0 5
GRANDE DO NORTE
NE RN Estadual FUNDAÇÃO DE AMPARO DO RN FAPERN 0 0 0 0 0 0 0 1 1
NE RN Privada CENTRO UNIVERSITÁRIO FACEX UNIFACEX 0 1 0 0 0 0 0 0 1
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO,
NE SE Federal IFS 0 1 0 0 1 0 0 0 2
CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SERGIPE
NE SE Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE UFS 0 1 0 4 2 0 2 1 10
NE SE Privada FACULDADE JOSÉ AUGUSTO VIEIRA FJAV 0 1 0 0 0 0 0 0 1
NE SE Privada UNIVERSIDADE TIRADENTES UNIT 0 0 0 1 0 0 0 0 1
CENTRO-OESTE 23 5 21 5 24 12 16 11 4 98
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO,
CO DF Federal IFB 1 1 0 0 0 0 0 0 2
CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE BRASÍLIA
CO DF Federal UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA UNB 1 1 1 6 2 3 2 0 16
CO DF Privada FACULDADE JESUS MARIA JOSÉ FAJESU 0 1 0 0 0 0 0 0 1
CO DF Privada UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA UCB 0 1 0 0 0 0 0 0 1
CONSELHO NACIONAL DE
CO DF Federal DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO E CNPq 0 0 0 0 0 0 0 2 2
TECNOLÓGICO
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO,
CO GO Federal IF Goiano 0 1 0 0 1 0 1 0 3
CIÊNCIA E TECNOLOGIA GOIANO
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO,
CO GO Federal IFG 0 1 0 0 0 0 0 1 2
CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE GOIÁS
CO GO Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS UFG 0 1 1 5 0 1 1 0 9
CO GO Estadual UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UEG 0 1 0 0 1 0 2 0 4
CO GO Municipal UNIVERSIDADE DE RIO VERDE FESURV 0 1 0 0 1 0 1 0 3
CO GO Municipal CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MINEIROS UNIFIMES 0 0 0 0 1 0 0 0 1
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE
CO GO Privada PUC/GO 0 1 0 0 0 0 0 0 1
GOIÁS
CO GO Privada CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ANÁPOLIS UNIEVANGÉLICA 0 1 0 0 0 0 0 0 1

113
Observatório
Pibid Novos Projetos
Natureza Parfor Pibid da Educação Prodocência LIFE Total de
Região UF Instituição Nº de IES Diversidade Talentos Especiais
Jurídica (IES) (projetos) (Grupos de (projetos) (projetos) Parcerias
(projetos) (projetos) (projetos)
Pesquisa)
INSTITUTO APHONSIANO DE ENSINO
CO GO Privada IAESUP 0 1 0 0 0 0 0 0 1
SUPERIOR
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO,
CO MS Federal CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MATO GROSSO IFMS 0 1 0 0 0 0 0 0 1
DO SUL
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DA
CO MS Federal UFGD 0 1 1 1 0 0 1 0 4
GRANDE DOURADOS
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO
CO MS Federal UFMS 0 1 1 4 2 3 2 1 14
GROSSO DO SUL
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MATO
CO MS Estadual UEMS 1 1 0 1 1 0 0 0 4
GROSSO DO SUL
CO MS Privada UNIVERSIDADE CATÓLICA DOM BOSCO UCDB 0 1 0 2 0 0 0 0 3
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO,
CO MT Federal IFMT 0 1 0 0 1 0 0 0 2
CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MATO GROSSO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO
CO MT Federal UFMT 1 1 0 4 2 2 1 0 11
GROSSO
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO
CO MT Estadual UNEMAT 1 1 1 1 0 7 0 0 11
GROSSO
INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO
CO MT Privada AJES 0 1 0 0 0 0 0 0 1
VALE DO JURUENA
SUDESTE 131 23 114 3 96 28 31 39 10 344
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO,
SE ES Federal CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO ESPÍRITO IFES 1 1 0 0 0 0 2 0 4
SANTO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO
SE ES Federal UFES 0 1 0 2 0 0 1 0 4
SANTO
FACULDADE DE FILOSOFIA CIÊNCIAS E
SE ES Municipal FAFIA 0 1 0 0 0 0 0 0 1
LETRAS DE ALEGRE
SE ES Privada ESCOLA DE ENSINO SUPERIOR FABRA FABRA 0 1 0 0 0 0 0 0 1
CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO - SÃO CAMILO -
SE ES Privada 0 1 0 0 0 0 0 0 1
ESPÍRITO SANTO ES
SE ES Privada FACULDADE FUCAPE FUCAPE 0 0 0 1 0 0 0 0 1
ESCOLA SUPERIOR SÃO FRANCISCO DE
SE ES Privada ESFA 0 1 0 0 0 0 0 0 1
ASSIS
CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO
SE MG Federal CEFETMG 0 0 0 1 0 0 0 0 1
TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO,
IF SUL DE
SE MG Federal CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO SUL DE MINAS 0 1 0 0 0 1 1 0 3
MINAS
GERAIS
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO,
SE MG Federal IFMG 0 1 0 0 2 0 0 0 3
CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MINAS GERAIS
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO,
SE MG Federal CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO NORTE DE IFNMG 0 1 0 0 0 0 0 0 1
MINAS GERAIS
SE MG Federal INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, IFSEMG 0 1 0 0 2 0 1 0 4

114
Observatório
Pibid Novos Projetos
Natureza Parfor Pibid da Educação Prodocência LIFE Total de
Região UF Instituição Nº de IES Diversidade Talentos Especiais
Jurídica (IES) (projetos) (Grupos de (projetos) (projetos) Parcerias
(projetos) (projetos) (projetos)
Pesquisa)
CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO SUDESTE DE
MINAS GERAIS
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO,
SE MG Federal CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO IFTM 0 1 0 0 0 0 1 0 2
MINEIRO
SE MG Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA UFJF 0 1 0 4 1 1 1 0 8
SE MG Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS UFLA 0 1 0 0 0 0 1 0 2
SE MG Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS UFMG 0 1 1 6 2 1 1 1 13
SE MG Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO UFOP 0 1 0 1 1 1 0 0 4
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL
SE MG Federal UFSJ 0 1 0 0 0 0 2 0 3
REI
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO
SE MG Federal UFTM 0 1 0 0 1 2 1 0 5
MINEIRO
SE MG Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA UFU 0 1 0 3 2 1 2 1 10
SE MG Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA UFV 0 1 0 0 0 2 1 0 4
UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO
SE MG Federal UFVJM 0 1 1 0 0 0 1 0 3
JEQUITINHONHA E MUCURI
SE MG Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS UNIFAL 0 1 0 0 0 0 1 0 2
SE MG Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ UNIFEI 0 1 0 0 2 0 1 0 4
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES
SE MG Estadual UNIMONTES 0 1 0 0 1 1 1 0 4
CLAROS
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS
SE MG Estadual UEMG 0 1 0 0 0 0 0 0 1
GERAIS
CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO
SE MG Privada UNIFEG 0 1 0 0 0 0 0 0 1
EDUCACIONAL GUAXUPÉ
SE MG Privada CENTRO UNIVERSITÁRIO DE FORMIGA UNIFORMG 0 1 0 0 0 0 0 0 1
SE MG Privada CENTRO UNIVERSITARIO DE ITAJUBA FEP 0 1 0 0 0 0 0 0 1
CENTRO UNIVERSITARIO DO LESTE DE
SE MG Privada UNILESTE 0 1 0 0 0 0 0 0 1
MINAS GERAIS
FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS
SE MG Privada FACICA 0 1 0 0 0 0 0 0 1
DE CAMPOS GERAIS
FACULDADE DE CIÊNCIAS GERENCIAIS DE
SE MG Privada FACIG 0 1 0 0 0 0 0 0 1
MANHUAÇU
FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E
SE MG Privada FUCAMP 0 1 0 0 0 0 0 0 1
SOCIAIS
SE MG Privada FACULDADE DE PARÁ DE MINAS FAPAM 0 1 0 0 0 0 0 0 1
SE MG Privada FACULDADE DO FUTURO FAF 0 1 0 0 0 0 0 0 1
SE MG Privada FACULDADE PRISMA FAP 0 1 0 0 0 0 0 0 1
FACULDADES INTEGRADAS DE
SE MG Privada FIC 0 1 0 0 0 0 0 0 1
CATAGUASES
SE MG Privada FACULDADES VALE DO CARANGOLA - FAVALE 0 1 0 0 0 0 0 0 1

115
Observatório
Pibid Novos Projetos
Natureza Parfor Pibid da Educação Prodocência LIFE Total de
Região UF Instituição Nº de IES Diversidade Talentos Especiais
Jurídica (IES) (projetos) (Grupos de (projetos) (projetos) Parcerias
(projetos) (projetos) (projetos)
Pesquisa)
FAVALE
FAI - CENTRO DE ENSINO SUPERIOR EM
SE MG Privada FAI-MG 0 1 0 0 0 0 0 0 1
GESTÃO, TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO
SE MG Privada UNIVERSIDADE FUMEC FUMEC 0 1 0 0 0 0 0 0 1
INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE
SE MG Privada 0 1 0 0 0 0 0 0 1
DIVINÓPOLIS ISED
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE
SE MG Privada PUC/MG 0 1 0 1 0 0 0 0 2
MINAS GERAIS
SE MG Privada UNIVERSIDADE VALE DO RIO DOCE UNIVALE 0 1 0 0 0 0 0 0 1
SE MG Privada UNIVERSIDADE DO VALE DO SAPUCAI UNIVAS 0 1 0 0 0 0 0 0 1
SE MG Privada UNIVERSIDADE DE UBERABA UNIUBE 0 1 0 4 0 0 0 0 5
CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO
SE RJ Federal TECNOLÓGICA CELSO SUCKOW DA CEFET/RJ 0 1 0 1 0 0 0 0 2
FONSECA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO,
SE RJ Federal IFFluminense 1 1 0 0 1 0 1 0 4
CIÊNCIA E TECNOLOGIA FLUMINENSE
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO,
SE RJ Federal CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO DE IFRJ 0 1 0 0 0 1 0 0 2
JANEIRO
SE RJ Federal UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE UFF 0 1 0 1 0 5 1 0 8
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE
SE RJ Federal UFRJ 0 1 0 7 2 2 1 2 15
JANEIRO
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE
SE RJ Federal UFRRJ 1 1 0 2 0 1 1 0 6
JANEIRO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO
SE RJ Federal UNIRIO 0 1 0 2 0 0 1 0 4
RIO DE JANEIRO
SE RJ Federal COLÉGIO PEDRO II CPII 0 0 0 0 0 0 0 1 1
INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO
SE RJ Estadual ISEPAM 0 1 0 0 0 0 1 0 2
PROFESSOR ALDO MUYLAERT
INSTITUTO SUPERIOOR DE EDUCAÇÃO
SE RJ Estadual ISERJ 1 0 0 0 0 0 0 0 1
SUPERIOR DO RIO DE JANEIRO
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE
SE RJ Estadual UENF 1 1 0 2 0 0 1 0 5
FLUMINENSE DARCY RIBEIRO
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE
SE RJ Estadual UERJ 0 1 0 3 2 2 1 0 9
JANEIRO
ASSOCIAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE
SE RJ Privada IMPA 0 0 0 0 0 0 0 1 1
MATEMÁTICA PURA E APLICADA
SE RJ Privada FACULDADE ARTHUR SA EARP NETO FASE 0 1 0 0 0 0 0 0 1
FACULDADE DE FILOSOFIA CIÊNCIAS E
SE RJ Privada FFCLDB 0 1 0 0 0 0 0 0 1
LETRAS DOM BOSCO
SE RJ Privada ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS SOCIAIS FGV 0 1 0 0 0 0 0 0 1
FACULDADES INTEGRADAS CAMPO-
SE RJ Privada FIC 0 1 0 0 0 0 0 0 1
GRANDENSES

116
Observatório
Pibid Novos Projetos
Natureza Parfor Pibid da Educação Prodocência LIFE Total de
Região UF Instituição Nº de IES Diversidade Talentos Especiais
Jurídica (IES) (projetos) (Grupos de (projetos) (projetos) Parcerias
(projetos) (projetos) (projetos)
Pesquisa)
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO
SE RJ Privada PUC/RJ 0 1 0 2 0 0 0 0 3
RIO DE JANEIRO
SE RJ Privada ABEU - CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIABEU 0 1 0 0 0 0 0 0 1
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA
SE RJ Privada UNIFOA 0 1 0 0 0 0 0 0 1
REDONDA
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI
SE RJ Privada UGB 0 1 0 0 0 0 0 0 1
BIASE
SE RJ Privada CENTRO UNIVERSITÁRIO AUGUSTO MOTTA UNISUAM 0 0 0 2 0 0 0 0 2
SE RJ Privada UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA UNIVERSO 0 0 0 1 0 0 0 0 1
SE RJ Privada UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA UVA 0 0 0 1 0 0 0 0 1
CENTRO UNIVERSITÁRIO SERRA DOS
SE RJ Privada UNIFESO 0 1 0 0 0 0 0 0 1
ORGÃOS
SE RJ Privada UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES UNICAM 0 0 0 1 0 0 0 0 1
SE RJ Privada SOCIEDADE BRASILEIRA DE MATEMÁTICA SBM 0 0 0 0 0 0 0 2 2
SE RJ Privada SOCIEDADE BRASILEIRA DE FÍSICA SBF 0 0 0 0 0 0 0 1 1
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO,
SE SP Federal IFSP 0 1 0 0 2 0 2 0 5
CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO
SE SP Federal UFABC 0 1 0 2 0 0 0 0 3
ABC
SE SP Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS UFSCAR 0 1 0 8 1 0 1 0 11
SE SP Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO UNIFESP 0 1 0 1 2 2 1 0 7
SE SP Estadual UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS UNICAMP 0 1 0 4 1 1 1 0 8
SE SP Estadual UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO USP 0 1 0 11 1 3 1 1 18
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO
SE SP Estadual UNESP 1 1 0 7 1 2 2 0 14
DE MESQUITA FILHO
FACULDADES INTEGRADAS DE SANTA FÉ
SE SP Municipal FUNEC 0 1 0 0 0 0 1 0 2
DO SUL
FACULDADES ADAMANTINENSES
SE SP Municipal FAI 0 1 0 0 0 0 0 0 1
INTEGRADAS
CENTRO UNIVERSITÁRIO FUNDAÇÃO
SE SP Municipal CUFSA 1 1 0 0 0 2 1 0 5
SANTO ANDRÉ
ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA
SE SP Municipal ESEFJ 0 1 0 0 0 0 0 0 1
DE JUNDIAÍ
SE SP Municipal CENTRO UNIVERSITÁRIO DE FRANCA UNI-FACEF 0 1 0 0 0 0 0 0 1
SE SP Municipal UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ UNITAU 1 1 1 1 1 0 2 0 7
FACULDADE DE CIÊNCIAS E LETRAS DE
SE SP Municipal FESB 0 1 0 0 0 0 0 0 1
BRAGANÇA PAULISTA
UNIVERSIDADE MUNICIPAL DE SÃO
SE SP Municipal USCS 0 1 0 0 0 0 0 0 1
CAETANO DO SUL
UNIVERSIDADE PRESBITERIANA
SE SP Privada UPM 1 1 0 0 0 0 0 0 2
MACKENZIE

117
Observatório
Pibid Novos Projetos
Natureza Parfor Pibid da Educação Prodocência LIFE Total de
Região UF Instituição Nº de IES Diversidade Talentos Especiais
Jurídica (IES) (projetos) (Grupos de (projetos) (projetos) Parcerias
(projetos) (projetos) (projetos)
Pesquisa)
FACULDADE DE FILOSOFIA CIÊNCIAS E
SE SP Privada FFCL 1 1 0 0 0 0 0 0 2
LETRAS DE ITUVERAVA
SE SP Privada UNIVERSIDADE DO SAGRADO CORAÇÃO USC 0 1 0 0 0 0 0 0 1
CENTRO UNIVERSITÁRIO CLARETIANO DE
SE SP Privada CEUCLAR 1 0 0 0 0 0 0 0 1
BATATAIS
SE SP Privada Centro Universitário UNIFAFIBE FAFIBE 0 1 0 0 0 0 0 0 1
FACULDADE DE PRESIDENTE EPITÁCIO -
SE SP Privada FAPE 0 1 0 0 0 0 0 0 1
FAPE
SE SP Privada FACULDADE DE PINDAMONHANGABA FAPI 0 1 0 0 0 0 0 0 1
SE SP Privada FACULDADE DE SÃO VICENTE FSV 0 1 0 0 0 0 0 0 1
SE SP Privada FACULDADE DE EDUCAÇÃO SÃO LUÍS FESL 0 1 0 0 0 0 0 0 1
SE SP Privada FACULDADES INTEGRADAS CLARETIANAS FIC 2 0 0 0 0 0 0 0 2
ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS
SE SP Privada FGV-EAESP 0 0 0 1 0 0 0 0 1
DE SÃO PAULO
SE SP Privada FACULDADE PAULISTA DE ARTES FPA 0 1 0 0 0 0 0 0 1
FACULDADE SALESIANA DOM BOSCO DE
SE SP Privada FSDB 0 1 0 0 0 0 0 0 1
PIRACICABA
SE SP Privada FACULDADE SANTA MARCELINA FASM 0 1 0 0 0 0 0 0 1
SE SP Privada FACULDADE SEQÜENCIAL SEQUENCIAL 0 1 0 0 0 0 0 0 1
SE SP Privada FACULDADES ATIBAIA FAAT 0 1 0 0 0 0 0 0 1
FACULDADES INTEGRADAS DE
SE SP Privada FIFE 0 1 0 0 0 0 0 0 1
FERNANDÓPOLIS
FACULDADES INTEGRADAS TERESA
SE SP Privada FATEA 0 1 0 0 0 0 0 0 1
D´ÁVILA
INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO VERA
SE SP Privada ISE VERA CRUZ 0 1 0 0 0 0 0 0 1
CRUZ
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE
SE SP Privada PUC/CAMP 1 1 0 0 0 0 0 0 2
CAMPINAS
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE
SE SP Privada PUC/SP 1 1 0 4 0 0 0 0 6
SÃO PAULO
SE SP Privada UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO UNAERP 1 1 0 0 0 0 0 0 2
CENTRO UNIVERSITÁRIO ADVENTISTA DE
SE SP Privada UNASP 1 1 0 0 0 0 0 0 2
SÃO PAULO
UNIVERSIDADE BANDEIRANTE DE SÃO
SE SP Privada UNIBAN 0 0 0 3 0 0 0 0 3
PAULO
SE SP Privada UNIVERSIDADE CAMILO CASTELO BRANCO UNICASTELO 0 1 0 0 0 0 0 0 1
SE SP Privada UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL UNICSUL 0 1 0 1 0 0 0 0 2
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE
SE SP Privada UNIFEV 1 1 0 0 0 0 0 0 2
VOTUPORANGA
SE SP Privada CENTRO UNIVERSITÁRIO FIEO UNIFIEO 0 1 0 0 0 0 0 0 1

118
Observatório
Pibid Novos Projetos
Natureza Parfor Pibid da Educação Prodocência LIFE Total de
Região UF Instituição Nº de IES Diversidade Talentos Especiais
Jurídica (IES) (projetos) (Grupos de (projetos) (projetos) Parcerias
(projetos) (projetos) (projetos)
Pesquisa)
SE SP Privada UNIVERSIDADE DE FRANCA UNIFRAN 0 1 0 1 0 0 0 0 2
SE SP Privada UNIVERSIDADE METODISTA DE PIRACICABA UNIMEP 1 0 0 0 0 0 0 0 1
CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO
SE SP Privada UNISALESIANO 1 1 0 0 0 0 0 0 2
SALESIANO AUXILIUM
CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO
SE SP Privada UNIFEB 0 1 0 0 0 0 0 0 1
EDUCACIONAL DE BARRETOS
CENTRO UNIVERSITÁRIO SALESIANO DE
SE SP Privada UNISAL 0 1 0 0 0 0 0 0 1
SÃO PAULO
SE SP Privada UNIVERSIDADE DE SANTO AMARO UNISA 0 1 0 0 0 0 0 0 1
SE SP Privada UNIVERSIDADE DE SOROCABA UNISO 1 1 0 0 0 0 0 0 2
SE SP Privada UNIVERSIDADE DO VALE DO PARAÍBA UNIVAP 0 1 0 0 0 0 0 0 1
SE SP Privada UNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO USF 1 0 0 2 0 0 0 0 3
SE SP Privada UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES UMC 0 1 0 0 0 0 0 0 1
SE SP Privada UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO UMESP 0 1 0 0 0 0 0 0 1
SE SP Privada UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SANTOS UNISANTOS 1 1 0 1 0 0 0 0 3
SE SP Privada UNIVERSIDADE PAULISTA UNIP 0 1 0 0 0 0 0 0 1
SE SP Privada UNIVERSIDADE SANTA CECÍLIA UNISANTA 0 1 0 0 0 0 0 0 1
SE SP Privada UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO UNINOVE 0 1 0 1 0 0 0 0 2
SUL 68 26 66 7 68 26 27 27 6 253
S PR Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ UFPR 1 1 0 5 0 3 1 1 12
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO
S PR Federal UTFPR 1 1 1 0 1 1 2 0 7
PARANÁ
UNIVERSIDADE FEDERAL DA INTEGRAÇÃO
S PR Federal UNILA 0 1 0 0 0 0 0 0 1
LATINO-AMERICANA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO,
S PR Federal IFPR 0 1 0 0 0 0 1 0 2
CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARANÁ
S PR Estadual UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ UEM 1 1 1 3 1 0 1 0 8
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE DO
S PR Estadual UENP 1 1 0 0 1 0 0 0 3
PARANÁ
S PR Estadual UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ UNESPAR 0 1 0 0 0 0 1 0 2
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA
S PR Estadual UEPG 0 1 0 0 1 1 0 0 3
GROSSA
S PR Estadual UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA UEL 1 1 0 5 1 2 1 0 11
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO
S PR Estadual UNICENTRO 0 1 1 1 2 1 1 0 7
OESTE
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO
S PR Estadual UNIOESTE 1 1 1 3 1 1 1 0 9
PARANÁ
S PR Privada FACULDADE CENECISTA DE CAMPO LARGO FACECLA 0 1 0 0 0 0 0 0 1

119
Observatório
Pibid Novos Projetos
Natureza Parfor Pibid da Educação Prodocência LIFE Total de
Região UF Instituição Nº de IES Diversidade Talentos Especiais
Jurídica (IES) (projetos) (Grupos de (projetos) (projetos) Parcerias
(projetos) (projetos) (projetos)
Pesquisa)
FACULDADE DE ENSINO SUPERIOR DOM
S PR Privada FACDOMBOSCO 0 1 0 0 0 0 0 0 1
BOSCO
S PR Privada FACULDADE GUAIRACÁ FAG 0 1 0 0 0 0 0 0 1
S PR Privada FACULDADE SANT´ANA IESSA 0 1 0 0 0 0 0 0 1
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO
S PR Privada PUC/PR 0 1 0 0 0 0 0 0 1
PARANÁ
S PR Privada CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER 0 1 0 0 0 0 0 0 1
S PR Privada UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ UTP 0 0 0 2 0 0 0 0 2
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO,
S RS Federal IFFarroupilha 0 1 0 0 2 0 2 0 5
CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO,
S RS Federal CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE IFRS 1 1 0 0 2 1 2 0 7
DO SUL
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO,
S RS Federal CIÊNCIA E TECNOLOGIA SUL-RIO- IFSul 1 1 0 0 0 0 1 1 4
GRANDENSE
S RS Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE FURG 1 1 0 2 2 2 1 0 9
S RS Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS UFPEL 0 1 0 4 2 1 2 0 10
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
S RS Federal UFRGS 0 1 0 5 1 0 2 1 10
DO SUL
S RS Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA UFSM 1 1 0 4 1 2 1 1 11
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO
S RS Federal UNIPAMPA 0 1 0 2 1 4 2 1 11
PAMPA - UNIPAMPA
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO GRANDE
S RS Estadual UERGS 1 1 0 1 0 0 0 0 3
DO SUL
S RS Privada CENTRO UNIVERSITÁRIO METODISTA IPA 0 1 0 0 0 0 0 0 1
S RS Privada FACULDADES INTEGRADAS DE TAQUARA FACCAT 0 1 0 0 0 0 0 0 1
S RS Privada UNIVERSIDADE FEEVALE FEEVALE 0 1 0 2 0 0 0 0 3
S RS Privada UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PELOTAS UCPEL 0 1 0 0 0 0 0 0 1
S RS Privada FACULDADE CENECISTA DE OSÓRIO FACOS 0 1 0 0 0 0 0 0 1
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO
S RS Privada PUC/RS 0 1 0 3 0 0 0 0 4
RIO GRANDE DO SUL
S RS Privada UNIVERSIDADE DA REGIÃO DA CAMPANHA URCAMP 0 1 0 0 0 0 0 0 1
S RS Privada UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL ULBRA 0 1 0 1 0 0 0 0 2
S RS Privada UNIVERSIDADE DE CRUZ ALTA UNICRUZ 1 1 0 0 0 0 0 0 2
S RS Privada CENTRO UNIVERSITÁRIO FRANCISCANO UNIFRA 0 1 0 0 0 0 0 0 1
S RS Privada FACULDADE TRÊS DE MAIO SETREM 0 1 0 0 0 0 0 0 1
S RS Privada CENTRO UNIVERSITÁRIO LA SALLE UNILASALLE 0 1 0 0 0 0 0 0 1
S RS Privada INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO IVOTI ISEI 0 1 0 0 0 0 0 0 1

120
Observatório
Pibid Novos Projetos
Natureza Parfor Pibid da Educação Prodocência LIFE Total de
Região UF Instituição Nº de IES Diversidade Talentos Especiais
Jurídica (IES) (projetos) (Grupos de (projetos) (projetos) Parcerias
(projetos) (projetos) (projetos)
Pesquisa)
S RS Privada CENTRO UNIVERSITÁRIO RITTER DOS REIS UNIRITTER 0 1 0 0 0 0 0 0 1
S RS Privada FACULDADES EST EST 0 1 0 0 0 0 0 0 1
S RS Privada UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL UCS 0 1 0 0 0 0 0 0 1
UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE
S RS Privada UNIJUI 0 1 0 0 0 0 0 0 1
DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
S RS Privada FACULDADE PALOTINA FAPAS 0 1 0 0 0 0 0 0 1
S RS Privada UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL UNISC 1 1 0 0 0 0 0 0 2
S RS Privada UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS UNISINOS 1 1 0 2 0 0 0 0 4
S RS Privada CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES UNIVATES 1 1 0 2 0 0 0 0 4
S RS Privada UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO UPF 1 1 0 1 0 0 0 0 3
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO
S RS Privada URI 1 1 0 0 0 0 0 0 2
ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO,
S SC Federal CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA IF-SC 0 1 0 0 0 1 0 0 2
CATARINA
UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA
S SC Federal UFFS 0 1 1 1 2 2 2 0 9
SUL
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA
S SC Federal UFSC 0 1 1 9 1 3 1 1 17
CATARINA
INSTITUTO FEDERAL DE
S SC Federal EDUCAÇÃO,CIÊNCIA E TECNOLOGIA IFC 0 1 0 0 1 0 0 0 2
CATARIENSE
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO ESTADO DE
S SC Estadual UDESC 0 1 0 2 1 1 1 0 6
SANTA CATARINA
S SC Municipal UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU FURB 1 1 0 1 1 1 1 0 6
CENTRO UNIVERSITÁRIO MUNICIPAL DE
S SC Municipal USJ 0 0 0 0 1 0 0 0 1
SÃO JOSÉ
S SC Privada UNIVERSIDADE DO CONTESTADO UNC 1 1 0 0 0 0 0 0 2
S SC Privada CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BRUSQUE UNIFEBE 0 1 0 0 0 0 0 0 1
CENTRO UNIVERSITÁRIO PARA O
S SC Privada DESENVOLVIMENTO DO ALTO VALE DO UNIDAVI 1 1 0 0 0 0 0 0 2
ITAJAÍ
UNIVERSIDADE DO PLANALTO
S SC Privada UNIPLAC 0 1 0 0 0 0 0 0 1
CATARINENSE
UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA
S SC Privada UNISUL 1 1 0 3 0 0 0 0 5
CATARINA
UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL
S SC Privada UNESC 1 1 0 1 0 0 0 0 3
CATARINENSE
S SC Privada UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ UNIVALI 1 1 0 1 0 0 0 0 3
S SC Privada UNIVERSIDADE DA REGIÃO DE JOINVILLE UNIVILLE 1 1 0 0 0 0 0 0 2
S SC Privada UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO UNOCHAPECÓ 1 1 1 0 0 0 0 0 3

121
Observatório
Pibid Novos Projetos
Natureza Parfor Pibid da Educação Prodocência LIFE Total de
Região UF Instituição Nº de IES Diversidade Talentos Especiais
Jurídica (IES) (projetos) (Grupos de (projetos) (projetos) Parcerias
(projetos) (projetos) (projetos)
Pesquisa)
DE CHAPECÓ
UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA
S SC Privada UNOESC 1 1 0 2 0 0 0 0 4
CATARINA
S SC Privada FACULDADE DE ITAPIRANGA SEI/FAI 0 1 0 0 0 0 0 0 1

122
9. ANEXO III – IES Pibid
Natureza Pibid
Região UF Instituição Nº de IES
Jurídica (projetos)
Total de projetos-grupos de pesquisa/IES 285
NORTE 28
N AC Federal INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO ACRE IFAC 1
N AC Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE UFAC 1
N AC Privada FACULDADE BARÃO DO RIO BRANCO FAB 1
N AM Federal INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAZONAS IFAM 1
N AM Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS UFAM 1
N AM Estadual UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS UEA 1
N AM Privada CENTRO UNIVERSITÁRIO NILTON LINS UNINILTON 1
N AP Federal INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAPÁ IFAP 1
N AP Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ UNIFAP 1
N AP Estadual UNIVERSIDADE ESTADUAL DO AMAPÁ UEAP 1
N PA Federal INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ IFPA 1
N PA Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ UFOPA 1
N PA Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ UFPA 1
N PA Federal UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA UFRA 1
N PA Estadual UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ UEPA 1
N PA Privada CENTRO UNIVERSITÁRIO LUTERANO DE SANTARÉM CEULS 1
N PA Privada UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA UNAMA 1
N RO Federal INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE RONDÔNIA IFRO 1
N RO Federal FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA UNIR 1
N RO Privada CENTRO UNIVERSITÁRIO LUTERANO DE JI-PARANÁ CEULJI/ULBRA 1
N RO Privada FACULDADE CATÓLICA DE RONDÔNIA FCR 1
N RR Federal INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE RORAIMA IFRR 1
N RR Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA UFRR 1
N RR Estadual UNIVERSIDADE ESTADUAL DE RORAIMA UERR 1
N TO Federal INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TOCANTINS IFTO 1
N TO Federal FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS UFT 1
N TO Municipal CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIRG UNIRG 1
N TO Privada CENTRO UNIVERSITÁRIO LUTERANO DE PALMAS CEULP 1
NORDESTE 61 56
NE AL Federal INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE ALAGOAS IFAL 1
NE AL Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS UFAL 1
NE AL Estadual UNIVERSIDADE ESTADUAL DE ALAGOAS UNEAL 1
NE BA Federal INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA BAHIA IFBA 1
NE BA Federal INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA BAIANO IFBAIANO 1
NE BA Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA UFBA 1
NE BA Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DA BAHIA UFOB 1
NE BA Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA UFRB 1
NE BA Federal FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO UNIVASF 1
NE BA Estadual UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA UEFS 1
NE BA Estadual UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA UESB 1
NE BA Estadual UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ UESC 1
NE BA Estadual UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA UNEB 1
NE CE Federal INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO CEARÁ IFCE 1
NE CE Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DO CARIRI UFCA 1
NE CE Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ UFC 1
UNIVERSIDADE DA INTEGRAÇÃO INTERNACIONAL DA LUSOFONIA AFRO-
NE CE Federal UNILAB 1
BRASILEIRA
NE CE Estadual UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ UECE 1
NE CE Estadual UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI URCA 1
NE CE Estadual UNIVERSIDADE ESTADUAL DO VALE DO ACARAÚ UVA-CE 1
NE CE Privada FACULDADE DO VALE DO JAGUARIBE FVJ 1
NE CE Privada FACULDADE SETE DE SETEMBRO FA7 1
NE CE Privada INSTITUTO SUPERIOR DE TEOLOGIA APLICADA INTA 1
NE MA Federal INSTITUTO FEDERAL DO MARANHÃO IFMA 1

123
Natureza Pibid
Região UF Instituição Nº de IES
Jurídica (projetos)
NE MA Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO UFMA 1
NE MA Estadual UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO UEMA 1
NE PB Federal INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA IFPB 1
NE PB Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE UFCG 1
NE PB Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA UFPB 1
NE PB Estadual UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA UEPB 1
NE PB Privada CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA UNIPÊ 1
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE
NE PE Federal IFPE 1
PERNAMBUCO
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO SERTÃO
NE PE Federal IFSertãoPE 1
PERNAMBUCANO
NE PE Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO UFPE 1
NE PE Federal UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO UFRPE 1
NE PE Estadual UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO UPE 1
NE PE Municipal CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DE ARCOVERDE CESA 1
NE PE Municipal CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO VALE SÃO FRANCISCO CESVASF 1
NE PE Municipal FACULDADE DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE AFOGADOS DA INGAZEIRA FAFOPAI 1
NE PE Municipal FACULDADE DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE BELO JARDIM FABEJA 1
NE PE Privada FACULDADE ASCES ASCES 1
NE PE Privada FACULDADE DA ESCADA FAESC 1
NE PE Privada FACULDADE FRASSINETTI DO RECIFE FAFIRE 1
NE PE Privada FACULDADE SANTA CATARINA FASC 1
NE PE Privada UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO UNICAP 1
NE PI Federal INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PIAUÍ IFPI 1
NE PI Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ UFPI 1
NE PI Estadual UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ UESPI 1
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO
NE RN Federal IFRN 1
GRANDE DO NORTE
NE RN Federal UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO UFERSA 1
NE RN Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE UFRN 1
NE RN Estadual UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE UERN 1
NE RN Privada CENTRO UNIVERSITÁRIO FACEX UNIFACEX 1
NE SE Federal INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SERGIPE IFS 1
NE SE Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE UFS 1
NE SE Privada FACULDADE JOSÉ AUGUSTO VIEIRA FJAV 1
CENTRO-OESTE 23 21
CO DF Federal INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE BRASÍLIA IFB 1
CO DF Federal UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA UNB 1
CO DF Privada FACULDADE JESUS MARIA JOSÉ FAJESU 1
CO DF Privada UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA UCB 1
CO GO Federal INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA GOIANO IF Goiano 1
CO GO Federal INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE GOIÁS IFG 1
CO GO Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS UFG 1
CO GO Estadual UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UEG 1
CO GO Municipal UNIVERSIDADE DE RIO VERDE FESURV 1
CO GO Privada PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS PUC/GO 1
CO GO Privada CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ANÁPOLIS UNIEVANGÉLICA 1
CO GO Privada INSTITUTO APHONSIANO DE ENSINO SUPERIOR IAESUP 1
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MATO
CO MS Federal IFMS 1
GROSSO DO SUL
CO MS Federal FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS UFGD 1
CO MS Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL UFMS 1
CO MS Estadual UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MATO GROSSO DO SUL UEMS 1
CO MS Privada UNIVERSIDADE CATÓLICA DOM BOSCO UCDB 1
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MATO
CO MT Federal IFMT 1
GROSSO
CO MT Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO UFMT 1
CO MT Estadual UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO UNEMAT 1
CO MT Privada INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE DO JURUENA AJES 1
SUDESTE 131 114
SE ES Federal INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO ESPÍRITO IFES 1

124
Natureza Pibid
Região UF Instituição Nº de IES
Jurídica (projetos)
SANTO
SE ES Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO UFES 1
SE ES Municipal FACULDADE DE FILOSOFIA CIÊNCIAS E LETRAS DE ALEGRE FAFIA 1
SE ES Privada ESCOLA DE ENSINO SUPERIOR FABRA FABRA 1
SÃO CAMILO -
SE ES Privada CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO - ESPÍRITO SANTO 1
ES
SE ES Privada ESCOLA SUPERIOR SÃO FRANCISCO DE ASSIS ESFA 1
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO SUL DE
SE MG Federal IF SUL DE MINAS 1
MINAS GERAIS
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MINAS
SE MG Federal IFMG 1
GERAIS
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO NORTE DE
SE MG Federal IFNMG 1
MINAS GERAIS
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO SUDESTE
SE MG Federal IFSEMG 1
DE MINAS GERAIS
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO
SE MG Federal IFTM 1
MINEIRO
SE MG Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA UFJF 1
SE MG Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS UFLA 1
SE MG Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS UFMG 1
SE MG Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO UFOP 1
SE MG Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI UFSJ 1
SE MG Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO UFTM 1
SE MG Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA UFU 1
SE MG Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA UFV 1
SE MG Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI UFVJM 1
SE MG Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS UNIFAL 1
SE MG Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ UNIFEI 1
SE MG Estadual UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS UNIMONTES 1
SE MG Estadual UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS UEMG 1
SE MG Privada CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO EDUCACIONAL GUAXUPÉ UNIFEG 1
SE MG Privada CENTRO UNIVERSITÁRIO DE FORMIGA UNIFORMG 1
SE MG Privada CENTRO UNIVERSITARIO DE ITAJUBA FEP 1
SE MG Privada CENTRO UNIVERSITARIO DO LESTE DE MINAS GERAIS UNILESTE 1
SE MG Privada FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS DE CAMPOS GERAIS FACICA 1
SE MG Privada FACULDADE DE CIÊNCIAS GERENCIAIS DE MANHUAÇU FACIG 1
SE MG Privada FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS FUCAMP 1
SE MG Privada FACULDADE DE PARÁ DE MINAS FAPAM 1
SE MG Privada FACULDADE DO FUTURO FAF 1
SE MG Privada FACULDADE PRISMA FAP 1
SE MG Privada FACULDADES INTEGRADAS DE CATAGUASES FIC 1
SE MG Privada FACULDADES VALE DO CARANGOLA - FAVALE FAVALE 1
SE MG Privada FAI - CENTRO DE ENSINO SUPERIOR EM GESTÃO, TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO FAI-MG 1
SE MG Privada UNIVERSIDADE FUMEC FUMEC 1
SE MG Privada INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE DIVINÓPOLIS ISED  1
SE MG Privada PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS PUC/MG 1
SE MG Privada UNIVERSIDADE VALE DO RIO DOCE UNIVALE 1
SE MG Privada UNIVERSIDADE DO VALE DO SAPUCAI UNIVAS 1
SE MG Privada UNIVERSIDADE DE UBERABA UNIUBE 1
CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA CELSO SUCKOW DA
SE RJ Federal CEFET/RJ 1
FONSECA
SE RJ Federal INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FLUMINENSE IFFluminense 1
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO DE
SE RJ Federal IFRJ 1
JANEIRO
SE RJ Federal UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE UFF 1
SE RJ Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO UFRJ 1
SE RJ Federal UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO UFRRJ 1
SE RJ Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO UNIRIO 1
SE RJ Estadual INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO PROFESSOR ALDO MUYLAERT ISEPAM 1
SE RJ Estadual UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE FLUMINENSE DARCY RIBEIRO UENF 1
SE RJ Estadual UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO UERJ 1
SE RJ Privada FACULDADE ARTHUR SA EARP NETO FASE 1
SE RJ Privada FACULDADE DE FILOSOFIA CIÊNCIAS E LETRAS DOM BOSCO FFCLDB 1

125
Natureza Pibid
Região UF Instituição Nº de IES
Jurídica (projetos)
SE RJ Privada ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS SOCIAIS FGV 1
SE RJ Privada FACULDADES INTEGRADAS CAMPO-GRANDENSES FIC 1
SE RJ Privada PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO PUC/RJ 1
SE RJ Privada ABEU - CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIABEU 1
SE RJ Privada CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA UNIFOA 1
SE RJ Privada CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE UGB 1
SE RJ Privada CENTRO UNIVERSITÁRIO SERRA DOS ORGÃOS UNIFESO 1
SE SP Federal INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO IFSP 1
SE SP Federal FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC UFABC 1
SE SP Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS UFSCAR 1
SE SP Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO UNIFESP 1
SE SP Estadual UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS UNICAMP 1
SE SP Estadual UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO USP 1
SE SP Estadual UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO UNESP 1
SE SP Municipal FACULDADES INTEGRADAS DE SANTA FÉ DO SUL FUNEC 1
SE SP Municipal FACULDADES ADAMANTINENSES INTEGRADAS FAI 1
SE SP Municipal CENTRO UNIVERSITÁRIO FUNDAÇÃO SANTO ANDRÉ CUFSA 1
SE SP Municipal ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA DE JUNDIAÍ ESEFJ 1
SE SP Municipal CENTRO UNIVERSITÁRIO DE FRANCA UNI-FACEF 1
SE SP Municipal UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ UNITAU 1
SE SP Municipal FACULDADE DE CIÊNCIAS E LETRAS DE BRAGANÇA PAULISTA FESB 1
SE SP Municipal UNIVERSIDADE MUNICIPAL DE SÃO CAETANO DO SUL USCS 1
SE SP Privada UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE UPM 1
SE SP Privada FACULDADE DE FILOSOFIA CIÊNCIAS E LETRAS DE ITUVERAVA FFCL 1
SE SP Privada UNIVERSIDADE DO SAGRADO CORAÇÃO USC 1
SE SP Privada Centro Universitário UNIFAFIBE FAFIBE 1
SE SP Privada FACULDADE DE PRESIDENTE EPITÁCIO - FAPE FAPE 1
SE SP Privada FACULDADE DE PINDAMONHANGABA FAPI 1
SE SP Privada FACULDADE DE SÃO VICENTE FSV 1
SE SP Privada FACULDADE DE EDUCAÇÃO SÃO LUÍS FESL 1
SE SP Privada FACULDADE PAULISTA DE ARTES FPA 1
SE SP Privada FACULDADE SALESIANA DOM BOSCO DE PIRACICABA FSDB 1
SE SP Privada FACULDADE SANTA MARCELINA FASM 1
SE SP Privada FACULDADE SEQÜENCIAL SEQUENCIAL 1
SE SP Privada FACULDADES ATIBAIA FAAT 1
SE SP Privada FACULDADES INTEGRADAS DE FERNANDÓPOLIS FIFE 1
SE SP Privada FACULDADES INTEGRADAS TERESA D´ÁVILA FATEA 1
SE SP Privada INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO VERA CRUZ ISE VERA CRUZ 1
SE SP Privada PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS PUC/CAMP 1
SE SP Privada PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PUC/SP 1
SE SP Privada UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO UNAERP 1
SE SP Privada CENTRO UNIVERSITÁRIO ADVENTISTA DE SÃO PAULO UNASP 1
SE SP Privada UNIVERSIDADE CAMILO CASTELO BRANCO UNICASTELO 1
SE SP Privada UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL UNICSUL 1
SE SP Privada CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOTUPORANGA UNIFEV 1
SE SP Privada CENTRO UNIVERSITÁRIO FIEO UNIFIEO 1
SE SP Privada UNIVERSIDADE DE FRANCA UNIFRAN 1
SE SP Privada CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO SALESIANO AUXILIUM UNISALESIANO 1
SE SP Privada CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE BARRETOS UNIFEB 1
SE SP Privada CENTRO UNIVERSITÁRIO SALESIANO DE SÃO PAULO UNISAL 1
SE SP Privada UNIVERSIDADE DE SANTO AMARO UNISA 1
SE SP Privada UNIVERSIDADE DE SOROCABA UNISO 1
SE SP Privada UNIVERSIDADE DO VALE DO PARAÍBA UNIVAP 1
SE SP Privada UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES UMC 1
SE SP Privada UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO UMESP 1
SE SP Privada UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SANTOS UNISANTOS 1
SE SP Privada UNIVERSIDADE PAULISTA UNIP 1
SE SP Privada UNIVERSIDADE SANTA CECÍLIA UNISANTA 1

126
Natureza Pibid
Região UF Instituição Nº de IES
Jurídica (projetos)
SE SP Privada UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO UNINOVE 1
SUL 68 66
S PR Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ UFPR 1
S PR Federal UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ UTFPR 1
S PR Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DA INTEGRAÇÃO LATINO-AMERICANA UNILA 1
S PR Federal INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARANÁ IFPR 1
S PR Estadual UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ UEM 1
S PR Estadual UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE DO PARANÁ UENP 1
S PR Estadual UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ UNESPAR 1
S PR Estadual UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA UEPG 1
S PR Estadual UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA UEL 1
S PR Estadual UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO OESTE UNICENTRO 1
S PR Estadual UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ UNIOESTE 1
S PR Privada FACULDADE CENECISTA DE CAMPO LARGO FACECLA 1
S PR Privada FACULDADE DE ENSINO SUPERIOR DOM BOSCO FACDOMBOSCO 1
S PR Privada FACULDADE GUAIRACÁ FAG 1
S PR Privada FACULDADE SANT´ANA IESSA 1
S PR Privada PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ PUC/PR 1
S PR Privada CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER 1
S RS Federal INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA IFFarroupilha 1
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO
S RS Federal IFRS 1
GRANDE DO SUL
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA SUL-RIO-
S RS Federal IFSul 1
GRANDENSE
S RS Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE FURG 1
S RS Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS UFPEL 1
S RS Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL UFRGS 1
S RS Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA UFSM 1
S RS Federal FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA - UNIPAMPA UNIPAMPA 1
S RS Estadual UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO GRANDE DO SUL UERGS 1
S RS Privada CENTRO UNIVERSITÁRIO METODISTA IPA 1
S RS Privada FACULDADES INTEGRADAS DE TAQUARA FACCAT 1
S RS Privada UNIVERSIDADE FEEVALE FEEVALE 1
S RS Privada UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PELOTAS UCPEL 1
S RS Privada FACULDADE CENECISTA DE OSÓRIO FACOS 1
S RS Privada PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL PUC/RS 1
S RS Privada UNIVERSIDADE DA REGIÃO DA CAMPANHA URCAMP 1
S RS Privada UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL ULBRA 1
S RS Privada UNIVERSIDADE DE CRUZ ALTA UNICRUZ 1
S RS Privada CENTRO UNIVERSITÁRIO FRANCISCANO UNIFRA 1
S RS Privada FACULDADE TRÊS DE MAIO SETREM 1
S RS Privada CENTRO UNIVERSITÁRIO LA SALLE UNILASALLE 1
S RS Privada INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO IVOTI ISEI 1
S RS Privada CENTRO UNIVERSITÁRIO RITTER DOS REIS UNIRITTER 1
S RS Privada FACULDADES EST EST 1
S RS Privada UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL UCS 1
UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO
S RS Privada UNIJUI 1
SUL
S RS Privada FACULDADE PALOTINA FAPAS 1
S RS Privada UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL UNISC 1
S RS Privada UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS UNISINOS 1
S RS Privada CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES UNIVATES 1
S RS Privada UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO UPF 1
S RS Privada UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES URI 1
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA
S SC Federal IF-SC 1
CATARINA
S SC Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL UFFS 1
S SC Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA UFSC 1
S SC Federal INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO,CIÊNCIA E TECNOLOGIA CATARIENSE IFC 1
S SC Estadual FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA UDESC 1

127
Natureza Pibid
Região UF Instituição Nº de IES
Jurídica (projetos)
S SC Municipal UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU FURB 1
S SC Privada UNIVERSIDADE DO CONTESTADO UNC 1
S SC Privada CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BRUSQUE UNIFEBE 1
CENTRO UNIVERSITÁRIO PARA O DESENVOLVIMENTO DO ALTO VALE DO
S SC Privada UNIDAVI 1
ITAJAÍ
S SC Privada UNIVERSIDADE DO PLANALTO CATARINENSE UNIPLAC 1
S SC Privada UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA UNISUL 1
S SC Privada UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE UNESC 1
S SC Privada UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ UNIVALI 1
S SC Privada UNIVERSIDADE DA REGIÃO DE JOINVILLE UNIVILLE 1
S SC Privada UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ UNOCHAPECÓ 1
S SC Privada UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA UNOESC 1
S SC Privada FACULDADE DE ITAPIRANGA SEI/FAI 1

128
10. ANEXO IV – IES - Pibid Diversidade
Pibid
Natureza
Região UF Instituição Nº de IES Diversidade
Jurídica
(projetos)
Total de projetos-grupos de pesquisa/IES 32
NORTE 5
N AM Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS UFAM 1
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
N PA Federal IFPA 1
DO PARÁ
N PA Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ UFPA 1
N RO Federal FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA UNIR 1
N RR Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA UFRR 1
NORDESTE 61 12
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
NE BA Federal IFBA 1
DA BAHIA
NE BA Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA UFBA 1
NE BA Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA UFRB 1
NE BA Estadual UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA UNEB 1
NE CE Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ UFC 1
NE CE Estadual UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI URCA 1
NE MA Federal INSTITUTO FEDERAL DO MARANHÃO IFMA 1
NE PB Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE UFCG 1
NE PE Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO UFPE 1
NE PE Municipal CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DE ARCOVERDE CESA 1
NE PE Municipal CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO VALE SÃO FRANCISCO CESVASF 1
NE PI Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ UFPI 1
CENTRO-OESTE 23 5
CO DF Federal UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA UNB 1
CO GO Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS UFG 1
CO MS Federal FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS UFGD 1
CO MS Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL UFMS 1
CO MT Estadual UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO UNEMAT 1
SUDESTE 131 3
SE MG Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS UFMG 1
UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E
SE MG Federal UFVJM 1
MUCURI
SE SP Municipal UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ UNITAU 1
SUL 68 7
S PR Federal UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ UTFPR 1
S PR Estadual UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ UEM 1
S PR Estadual UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO OESTE UNICENTRO 1
S PR Estadual UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ UNIOESTE 1
S SC Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL UFFS 1
S SC Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA UFSC 1
S SC Privada UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ UNOCHAPECÓ 1

129

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