Modelo Pedagógico e de Gestão
Modelo Pedagógico e de Gestão
Modelo Pedagógico e de Gestão
CURRÍCULO EM AÇÃO
CADERNO DO GESTOR
MODELO PEDAGÓGICO E DE
GESTÃO DO PROGRAMA ENSINO
INTEGRAL
Secretaria da Educação
Governador
João Doria
Vice-Governador
Rodrigo Garcia
Secretário da Educação
Rossieli Soares da Silva
Secretário Executivo
Haroldo Corrêa Rocha
Chefe de Gabinete
Renilda Peres de Lima
Apresentação
Até a década de 1990, os principais desafios para a rede pública do Estado de São Paulo era
possibilitar o acesso de todas as crianças e jovens em idade escolar à Educação Básica e garantir
uma educação de qualidade para todos. Com a Constituição Federal de 1988 e a Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional de 1996 foi garantido esse acesso e a permanência desta população
jovem na escola. Dessa forma, o foco das políticas públicas educacionais se voltou ainda mais para
a qualidade da educação.
O Programa Ensino Integral foi criado como mais uma estratégia para a melhoria da
qualidade do ensino. Ele foi implementado pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo
pela Lei Complementar nº 1.164, de 04 de janeiro de 2012, alterada pela Lei Complementar nº
1.191, de 28 de dezembro de 2012 e, desde então, vem passando por um processo de expansão no
número de escolas participantes. No ano de 2020, o programa vivenciou um grande movimento de
expansão, alcançando o número de 664 escolas participantes e a tendência é que este número se
torne ainda maior nos próximos anos.
A exemplo do CEE pernambucano, o Programa Ensino Integral foi concebido como parte do
Programa Educação - Compromisso de São Paulo (SÃO PAULO, 2011), que se fundamenta em 5
pilares:
1. Valorização e investimento nos profissionais da educação;
Bom trabalho!
REFERÊNCIAS.................................................................................................................................85
8
O Programa Ensino Integral tem como uma de suas principais particularidades o foco na
elaboração e desenvolvimento do projeto de vida dos estudantes, que deve ser o eixo em torno do
qual a escola organiza suas ações, por meio da articulação interdisciplinar e multidisciplinar dos
componentes da Base Nacional Comum Curricular com a Parte Diversificada.
Para que as equipes escolares estejam alinhadas aos pressupostos do programa e para que
haja um processo permanente de aprimoramento das competências, ocorre a formação continuada
dos profissionais. O programa também prevê o acompanhamento da atuação dos profissionais por
meio de um processo de avaliação de desempenho.
Esse modelo de gestão é estruturado a partir do método PDCA (Plan, Do Check, Act
– Planejar, Fazer, Checar, Agir). O uso dessa metodologia permite, com a participação e a
responsabilização de todos os envolvidos, planejar, desenvolver, monitorar e avaliar resultados,
com o objetivo de corrigir os rumos e tomar novas decisões, tornando as ações pedagógicas mais
efetivas e possibilitando o cumprimento das metas estabelecidas.
Veremos agora, alguns detalhes dos Modelos Pedagógico e de Gestão do Programa Ensino
Integral.
9
Desde a década de 1980, a educação brasileira tem sido beneficiada com o estabelecimento
de leis e políticas públicas voltadas para a melhoria do processo educacional. Em 1988, a
Constituição Federal, em seu artigo 205, estabeleceu que:
Em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em seu artigo 4º, determinou a
obrigatoriedade da Educação Básica para todas as crianças e adolescentes, dos 4 aos 17 anos
(BRASIL, 1996). A LDB também previa a ampliação da jornada escolar no Ensino Fundamental no
2º parágrafo de seu artigo 34.
Assim nasceu, em 2006, a Escola de Tempo Integral (ETI) (SÃO PAULO, 2005),
oferecendo aos estudantes do Ensino Fundamental uma jornada escolar de 9 horas e o incremento
do currículo básico com a introdução de oficinas curriculares direcionadas para: orientação de
estudos, atividades artísticas e culturais, atividades desportivas, atividades de integração social e
atividades de enriquecimento curricular.
O Programa Ensino Integral tem como visão de futuro que até 2030, a rede paulista seja uma
referência internacional de ensino público integral e que esteja entre os 25 melhores sistemas
educacionais do mundo.
Diante desse desafio, o programa assume como missão que as escolas participantes garantam
a excelência na formação acadêmica, que respaldem o desenvolvimento dos projetos de vida dos
estudantes ao longo de sua trajetória escolar, que contribuam para o aprimoramento dos estudantes
como pessoa em todas as suas dimensões (cognitiva, física, socioemocional e cultural),
contribuindo assim, para sua formação ética, para o desenvolvimento da autonomia intelectual e do
pensamento crítico.
Dessa forma, a visão de futuro, a missão e os valores do programa, constituem a base para a
formação da identidade das escolas participantes e também orientam o desenvolvimento das
práticas pedagógicas e de gestão, garantindo a coerência das ações.
Os Quatro Pilares da Educação devem servir como norteadores para as ações desenvolvidas
nas escolas, pois o trabalho com as competências é essencial para garantir a formação integral dos
estudantes.
● Pedagogia da Presença
● Educação Interdimensional
● Protagonismo Juvenil
Nesse contexto, é função da escola proporcionar situações e espaços nos quais os estudantes
se envolvam com atividades direcionadas à solução de problemas reais. O jovem é estimulado a
agir, avaliar e tomar decisões, sempre com autonomia, liberdade e responsabilidade.
Esses são os princípios que constituem o Modelo Pedagógico do Programa Ensino Integral.
Destacamos que os princípios são as ideias norteadoras; nesse sentido, eles devem servir como
parâmetro para a elaboração e para o desenvolvimento das ações pedagógicas nas escolas.
● Protagonismo
● Formação Continuada
● Corresponsabilidade
● Excelência em Gestão
No Programa Ensino Integral a gestão escolar direciona suas ações para o cumprimento das
metas estabelecidas em seu Plano de Ação, instrumento elaborado anualmente e revisto
periodicamente, o qual permite o monitoramento das ações da escola com o objetivo de melhorar a
qualidade do trabalho da equipe escolar.
● Replicabilidade
Essa premissa permite a troca de experiências bem sucedidas entre as escolas do programa e
também entre as demais escolas da rede. O objetivo é que essa prática possa promover o
aprimoramento das ações pedagógicas levando, assim, à melhoria da qualidade de ensino.
1
No contexto do século XXI, também é função da escola fornecer o apoio necessário para o
desenvolvimento do projeto de vida do estudante. Esse objetivo se cumpre quando a escola assume
o compromisso com a formação integral do jovem. Nas escolas participantes do Programa Ensino
Integral, a prática desse modelo de formação é favorecida por meio de um currículo diferenciado,
que articula de forma interdisciplinar e multidisciplinar a Base Nacional Comum Curricular com a
Parte Diversificada, proporcionando aos estudantes a construção de conhecimentos, competências e
habilidades que lhes permitirão elaborar e desenvolver seus projetos de vida. Esta Parte
Diversificada é composta pelos seguintes componentes: Projeto de Vida, Eletivas, Tecnologia e
Inovação, Práticas Experimentais, Orientação de Estudos e Protagonismo Juvenil.
A concretização do ideal de formação integral em toda a rede pública paulista é uma das
metas da Secretaria da Educação. Com o objetivo de oferecer um novo modelo de formação para
todos os estudantes da rede, a SEDUC-SP criou o Programa Inova Educação que, a partir de 2020,
promoveu inovações nos currículos do Ensino Fundamental Anos Finais e do Ensino Médio. Por
meio do Programa Inova Educação, foram incluídos os seguintes componentes no currículo das
escolas de tempo parcial: Projeto de Vida, Eletivas, Tecnologia e Inovação (SÃO PAULO, 2019,
Res. SE 66).
➢ Projeto de Vida
➢ Eletivas
As Eletivas, assim como o Projeto de Vida, estão presentes nos currículos de todas as
escolas da rede pública paulista e encontram sua fundamentação no artigo 26 da LDB:
As Eletivas são propostas e elaboradas pelos professores a partir dos projetos de vida dos
estudantes, considerando a relevância do tema e a possibilidade de ampliação, diversificação e
aprofundamento nos componentes da Base Nacional Comum Curricular. Nas escolas do Programa
Ensino Integral, as Eletivas podem ser oferecidas por dois ou mais professores, preferencialmente
de áreas do conhecimento diferentes; já nas escolas de tempo parcial, as Eletivas são ministradas
por um professor. Os estudantes podem escolher qual Eletiva que desejam cursar a cada semestre,
exercitando assim, a autonomia e o protagonismo. Para a realização das Eletivas, é desejável que
ocorra a reenturmação dos estudantes, considerando os seguintes agrupamentos: 6º e 7º anos, 8º e 9º
anos e todas as séries do Ensino Médio. Ao longo do semestre, o estudante é acompanhado pelo
professor, que monitora sua participação nas atividades propostas. Ao final do semestre, é
necessário que cada Eletiva tenha uma culminância, ou seja, um produto final a ser compartilhado
com a comunidade escolar.
➢ Tecnologia e Inovação
O componente Tecnologia e Inovação foi inserido nos currículos de todas as escolas da rede
pública paulista a partir de 2020. Este componente está fundamentado na competência geral 5 da
BNCC:
eixos temáticos: Mídias digitais, Cidadania digital e Robótica, programação e redes e se propõe a
apresentar os fundamentos do pensamento computacional, das Tecnologias Digitais de Informação
e Comunicação (TDIC) e do letramento digital e as interfaces do desenvolvimento tecnológico na
sociedade de forma a propiciar a compreensão crítica do conteúdo bem como sua produção. Cabe
ao professor acompanhar os estudantes na realização das atividades propostas e analisar os produtos
parciais e finais criados individualmente ou em grupo.
➢ Práticas Experimentais
➢ Protagonismo Juvenil
➢ Orientação de Estudos
➢ Nivelamento
➢ Tutoria
A Tutoria é uma das metodologias que integram o Programa Ensino Integral. Através dela,
colocamos em prática a Pedagogia da Presença e o Protagonismo Juvenil. A Tutoria tem por
finalidade atender os estudantes nas suas diferentes necessidades e expectativas e promover o
acompanhamento integrado das demais metodologias desenvolvidas na escola. A Pedagogia da
Presença deve ser o princípio norteador para o professor na prática da tutoria, pois é essencial que o
tutor seja uma referência e se faça presente na vida do estudante em todos os espaços e tempos
escolares. O tutor deve acompanhar sistematicamente o estudante e estimular seu aprimoramento
pessoal e educacional, visando a melhoria do seu desempenho escolar e o desenvolvimento do seu
projeto de vida.
➢ Clubes Juvenis
e, por meio de sua atuação nos clubes desenvolvem competências e habilidades que permeiam o
comportamento protagonista, como: autogestão, autonomia, iniciativa, auto organização,
autoconfiança e determinação. Os gestores, diretor e vice-diretor, são responsáveis por formar os
estudantes, apoiar a criação dos Clubes e monitorar constantemente as ações realizadas até a
avaliação dos resultados previstos no Plano de Ação de cada Clube Juvenil da escola. Cada clube
possui presidente e vice-presidente; ambos são os responsáveis pela gestão e funcionamento do seu
Clube, por meio da execução do Plano de Ação do Clube Juvenil, no qual estão registrados os
objetivos, as metas e as estratégias do clube. Os gestores aplicam o método PDCA nas atividades de
todos os clubes; as metas não atingidas são reavaliadas e as boas práticas são compartilhadas com
todos os presidentes de clube.
➢ Acolhimento
➢ Líderes de Turma
Líder de turma é o estudante eleito pelos colegas para representá-los junto à equipe escolar,
principalmente junto à equipe gestora da escola, durante o ano letivo. O líder de turma, orientado
pelo diretor da escola, é responsável por ouvir os interesses e necessidades de sua turma, fazendo
com que essas ideias cheguem à equipe escolar ou diretamente à direção e por estimular a
participação dos colegas nas ações e decisões da escola. O líder de turma também é uma figura
fundamental nos conselhos participativos em que atua junto aos seus colegas, estimulando-os a
agirem como protagonistas de sua aprendizagem e buscando um maior comprometimento da turma
com os estudos.
Para que haja uma efetiva participação e comprometimento dos estudantes nas ações e
decisões da escola e para que possam exercer o Protagonismo Juvenil, a rotina escolar deve ser
organizada de uma maneira que possibilite a realização de reuniões periódicas dos líderes de turma
com a equipe gestora. Desse modo, espera-se que a equipe gestora, a partir do ideal de gestão
democrática, atue de forma a facilitar o contato entre os estudantes e entre eles e seus professores e
gestores, contribuindo, assim, para a criação de um ambiente escolar democrático e participativo.
O Programa Ensino Integral adota um Modelo de Gestão que fornece o apoio necessário ao
desenvolvimento e acompanhamento das ações pedagógicas realizadas nas escolas, tendo sempre
como referência os valores, princípios e premissas próprios do programa.
Esse Modelo de Gestão é estruturado a partir do método PDCA (Plan, Do, Check, Act –
Planejar, Fazer, Checar, Agir). O uso desta metodologia permite o planejamento, o
desenvolvimento, o monitoramento, a avaliação dos resultados das ações e a correção dos rumos.
Esses passos devem contar com a participação e responsabilização de toda a comunidade escolar,
tornando o trabalho pedagógico desenvolvido nas escolas mais eficaz e possibilitando o
cumprimento das metas estabelecidas.
Vejamos as etapas da aplicação do método PDCA nas escolas do Programa Ensino Integral.
2ª etapa: Do / Fazer
É o momento de colocar em prática as ações planejadas pela comunidade escolar. Essa etapa
depende inteiramente da anterior. Quando o planejamento é realizado com a devida atenção e
cuidado, a ação tem muito mais chance de ser eficaz. É importante destacar que as ações planejadas
podem ser revistas e os rumos podem ser corrigidos sempre que necessário.
Esta é a fase de monitoramento dos resultados preliminares ou finais das ações pedagógicas,
que deve ocorrer periodicamente, tendo como referência os indicadores de processo definidos no
Plano de Ação da escola. É um momento importante, pois permite um olhar para o caminho
percorrido, ou seja, possibilita a verificação da eficácia das estratégias adotadas. Caso as ações não
sejam adequadas para que se alcance os resultados esperados, é necessário que se façam adequações
para correção dos rumos. Nessa fase também é possível identificar a necessidade de ações
complementares ou corretivas de apoio e/ou formação para as equipes escolares, sempre tendo
como referência o cumprimento dos objetivos do programa e das metas da escola.
Após a fase de monitoramento e avaliação dos resultados parciais ou finais realizada na fase
anterior, é chegado o momento de fazer os ajustes necessários para o aprimoramento contínuo da
ação, até que ela seja bem sucedida ao final do processo. Nesta fase são colocadas em prática as
ações complementares ou as corretivas apontadas
2
como necessárias na etapa anterior. Uma ação exitosa garante que tanto a escola quanto o Programa
Ensino Integral alcancem seus objetivos. Entretanto, este não é o fim, depois do cumprimento das
metas, novos objetivos são estabelecidos e o ciclo recomeça.
A aplicação do método PDCA nas escolas do Programa Ensino Integral confere coerência e
eficácia às práticas pedagógicas. Além dessa metodologia, o Modelo de Gestão do programa prevê a
adoção de práticas e instrumentos de gestão que oferecem uma estrutura para a elaboração e o
desenvolvimento das ações.
As práticas envolvem atribuições, funções e responsabilidades que são essenciais para que o
trabalho pedagógico se desenvolva com comprometimento e cooperação. A atribuição dos
responsáveis por cada etapa do desenvolvimento das ações pedagógicas, bem como a definição das
funções e dos espaços de atuação no ambiente escolar são determinados durante os alinhamentos.
Os alinhamentos nada mais são do que os consensos, os acordos que facilitam a fluidez das
ações no cotidiano escolar e favorecem a organização da equipe. Por meio dos alinhamentos, por
exemplo, são estabelecidos os prazos de entregas de documentos diversos, modos de proceder em
determinadas situações, entre outros acordos específicos do ambiente escolar. Os alinhamentos
constituem-se em reuniões periódicas e planejadas, que conduzem à Excelência em Gestão e à
prática da Corresponsabilidade. Nesse contexto, os alinhamentos podem ser horizontais ou
verticais; o tipo de alinhamento é determinado a partir das atribuições, funções e responsabilidades
que cada profissional exerce dentro do sistema.
Alinhamento horizontal
O alinhamento horizontal ocorre quando são definidas ações semelhantes para profissionais
de funções iguais ou semelhantes. Na prática, nas escolas do Programa Ensino Integral, o
alinhamento horizontal pode acontecer em vários níveis, desde que respeitada a premissa de que,
durante o alinhamento, estejam profissionais com funções relacionadas e cujas responsabilidades
estejam diretamente interconectadas para a execução de determinada ação. Veja os seguintes
exemplos de como podem ocorrer os alinhamentos horizontais:
2
Alinhamento vertical
● Vice-diretor
I
Professor de Projeto de Vida
● PCG
I
Professores da Parte Diversificada
● PCG
I
PCA
I
Professores da Base Nacional Comum Curricular
Nas escolas do Programa Ensino Integral, todos os profissionais devem ter como base os
valores, princípios e premissas próprios do programa, além de serem responsáveis por estimular o
Protagonismo Juvenil e pela prática da Pedagogia da Presença. Além desses pontos em comum,
cada profissional desempenha funções específicas1, resumidas a seguir.
1
As funções de cada profissional são detalhadas pela Lei Complementar nº 1.164, de 04 de janeiro de 2012, alterada pela Lei
Complementar nº 1.191, de 28 de dezembro de 2012 (SÃO PAULO, 2012).
3
Diretor
● Apoiar toda a equipe escolar, mantendo-a coesa, motivada e alinhada com os valores,
princípios e premissas do programa;
● Articular o Plano de Ação com os Programas de Ação dos professores e projetos de vida dos
estudantes;
Vice-diretor
● Auxiliar o vice-diretor na articulação dos projetos de vida dos estudantes com os demais
componentes curriculares;
Professor
Plano de Ação
adotadas pela escola, visando sempre a educação integral dos estudantes. Esse documento pode
e deve ser revisto sempre que necessário.
Programa de Ação
Guias de Aprendizagem
2
De acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), os Temas Contemporâneos Transversais (TCT) são:
educação ambiental, educação para o consumo, trabalho, educação financeira, educação fiscal, saúde, educação
alimentar e nutricional, vida familiar e social, educação para o trânsito, educação e direitos humanos, direito da criança
e do adolescente, processo de envelhecimento, respeito e valorização do idoso, diversidade cultural, educação para
valorização do multiculturalismo nas matrizes históricas e culturais brasileiras, ciência e tecnologia.
3
Agenda da Escola
Agenda Individual
Este documento deve ser elaborado individualmente, com frequência mensal, pelos
seguintes profissionais: Diretor, Vice-Diretor, Professor Coordenador Geral, Professor Coordenador
de Área e demais professores; além disso, cada estudante também deve elaborar sua Agenda
Individual. De acordo com as funções e atribuições de cada um, este documento deve conter: as
datas e horários das aulas, das horas de estudo, da Tutoria, do Nivelamento, do Clube Juvenil, das
Eletivas, dos alinhamentos e outras atividades desenvolvidas na escola.
Os Procedimentos Passo a Passo (PPP) são os instrumentos de gestão utilizados para apoiar
as escolas do Programa Ensino Integral na elaboração, desenvolvimento e monitoramento das ações
apontadas no Plano de Ação. Cada PPP é estruturado em passos baseados no método PDCA,
conforme segue:
3
● P (Plan /Planejar)
● D (Do/Fazer)
● C (Check/Checar)
● A (Act/Agir)
➢ Ajustar desvios;
Os PPP servem como apoio para o monitoramento coletivo das ações desenvolvidas na
escola em determinado período, garantindo que seja possível identificar os pontos de atenção e as
necessidades formativas da equipe escolar.
O uso dos instrumentos de gestão nas escolas do Programa Ensino Integral possibilita a
obtenção de melhores resultados; isso porque eles orientam o processo de tomada de decisões,
norteando as ações e intervenções pedagógicas para que estas incidam diretamente nos pontos de
atenção. Dessa forma, um possível cenário desfavorável é convertido em uma boa prática que,
inclusive, pode e deve ser replicada em
3
Esse processo é complexo e exige uma constante reflexão sobre as decisões tomadas, as
ações desenvolvidas e os resultados obtidos pela escola em determinado período. Por meio dessa
reflexão, é possível alcançar cada vez mais, uma maior eficácia no rendimento dos estudantes,
alcançando assim, melhores resultados e, consequentemente, contribuindo para a melhoria da
qualidade do ensino ofertado nas escolas do Programa Ensino Integral.
● Protagonismo
● Formação Continuada
● Corresponsabilidade
● Excelência em Gestão
● Replicabilidade
Para que esse objetivo se cumpra, é necessário que os profissionais envolvidos nas escolas
participantes do programa estejam alinhados e comprometidos com as cinco premissas.
Como dito anteriormente, a Formação Continuada é umas das cinco premissas do Programa
Ensino Integral. Podemos defini-la, resumidamente, como o processo contínuo de aprimoramento
profissional. Nas escolas do programa, toda equipe escolar precisa estar comprometida com seu
autodesenvolvimento e com sua função. De modo geral, as ações dos profissionais são avaliadas
conforme o Modelo de Gestão de Desempenho (o qual trataremos no próximo capítulo). Para que
essas ações estejam alinhadas aos princípios e premissas, garantindo o sucesso do programa, se faz
necessário e fundamental que haja um processo formativo contínuo, acompanhado e monitorado
pelos gestores imediatos de cada profissional.
Destacamos que, mais do que uma premissa do Programa Ensino Integral, a Formação
Continuada é um direito de todo profissional da educação; segundo o inciso II, artigo 67 da LDB:
I - (...);
Portanto, o Programa Ensino Integral demanda profissionais que atuem como sujeitos de sua
aprendizagem, que estejam cientes de sua importância e comprometidos com seu
autodesenvolvimento, para que possam, permanentemente, refletir sobre suas práticas,
confrontando-as com novas informações e inovações.
É importante ressaltar que, ainda que o processo formativo seja uma construção individual
de conhecimento, ele também se constitui coletivamente, com colaborações de outros agentes.
Podemos afirmar que a socialização do conhecimento e o compartilhamento das experiências
educativas é essencial para o processo de Formação Continuada.
Espera-se que a Formação Continuada, nas escolas do Programa Ensino Integral, consista
em um processo colaborativo de reflexão de toda uma equipe que parte do mesmo contexto e
compartilha desafios e anseios. Ora, sabemos que a maior parte das demandas escolares são
resolvidas com a participação dos educadores durante as reuniões pedagógicas que acontecem nas
escolas!
Enfim, o Programa Ensino Integral almeja que a Formação Continuada possa contribuir para
o alinhamento entre os profissionais, seus saberes e os valores, princípios e premissas do programa,
garantindo, dessa forma, a qualidade do trabalho pedagógico desenvolvido nas escolas e a melhoria
dos resultados.
A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo oferece vários espaços para a Formação
Continuada. Um olhar atento possibilita o apontamento de opções de formação tanto para quem
ingressa na rede, como para quem já está nela e busca uma atualização.
necessitam rever as práticas, visando seu aprimoramento, além de promover a disseminação de boas
práticas.
Além disso, faz parte da rotina de trabalho dos Supervisores e dos PCNP o monitoramento
de todas as escolas da rede. Essas visitas de acompanhamento assumem um caráter formativo e, nas
escolas do Programa Ensino Integral, elas estão voltadas ao alinhamento com os valores, princípios
e premissas próprios do programa.
PCNP, sempre fundamentada nos valores, princípios e premissas do Programa Ensino Integral.
Nas escolas do Programa Ensino Integral, há dois tipos de reuniões pedagógicas: a Aula de
Trabalho Pedagógico Coletivo Geral (ATPCG) e a Aula de Trabalho Pedagógico Coletivo por Área
(ATPCA), ambas inseridas na carga horária dos professores em regime de dedicação plena e
integral.
As ATPCG são coordenadas pelo PCG; delas participam todos os professores da escola e
são reuniões mais gerais, que visam o aprimoramento das competências dos educadores, o
alinhamento com o Currículo Paulista, tanto no que se refere aos componentes da Base Nacional
Comum Curricular quanto aos da Parte Diversificada e a articulação com os valores, princípios e
premissas do Programa Ensino Integral.
As ATPCA são coordenadas pelo PCA de cada área do conhecimento, delas participam os
professores divididos em suas áreas. O PCA é um profissional que desempenha duas funções nas
escolas do Programa Ensino Integral: é docente de seu componente curricular específico e
coordenador de sua área do conhecimento. Dessa forma, a ATPCA é uma reunião pedagógica que
visa atender às demandas específicas dos componentes da Base Nacional Comum Curricular de
cada área do conhecimento.
Lembramos que, nas escolas do Programa Ensino Integral, a Formação Continuada não
ocorre apenas durante as reuniões pedagógicas. Todos os espaços e todos os tempos da escola
devem ser vistos como oportunidades formativas. Essa é a máxima da Pedagogia da Presença: se
fazer presente em todos espaços e durante todo o tempo.
4
Nesse sentido, ganha destaque o Programa de Ação, já que esse é o documento que orienta a
prática dos profissionais, tendo em vista o alcance dos resultados apontados no Plano de Ação da
escola. Sendo assim, a Formação Continuada fornece o apoio necessário para a elaboração,
desenvolvimento, acompanhamento e avaliação dos Programas de Ação. Para que cada profissional
elabore seu Programa de Ação de uma forma coerente e adequada às demandas da escola, é
necessário que os alinhamentos, tanto os horizontais quanto os verticais, ocorram periódica e
sistematicamente.
Os alinhamentos foram descritos no capítulo anterior, mas eles são essenciais para a
Formação Continuada. O alinhamento vertical gera o compromisso entre os diversos sujeitos que
atuam na escola, promovendo a Corresponsabilidade. O alinhamento horizontal fortalece a
comunicação e o convívio entre aqueles que desempenham funções semelhantes na escola,
garantindo, assim, uniformidade e coerência nas ações.
os dados necessários para a que prática da Formação Continuada seja direcionada e assertiva.
Além de se constituir como uma guia pessoal de formação continuada, esse documento é
fundamental para o levantamento das demandas formativas dos profissionais, possibilitando a
elaboração do Plano de Formação Continuada da escola. Lembramos que a Formação Continuada
tem por objetivo o aprimoramento de cada profissional, bem como o desenvolvimento coletivo dos
diversos sujeitos, por meio da socialização dos conhecimentos, saberes e experiências. Dessa forma,
o PIAF permite que, nas interações entre os membros da equipe escolar, estejam evidentes quais são
as expectativas e os resultados esperados, possibilitando traçar caminhos para o seu alcance.
Esse plano tem como referência a Avaliação de Desempenho realizada na escola, na qual o
profissional é avaliado nas competências do Programa Ensino Integral pelos diversos atores com os
quais interage no processo educativo.
O PIAF tem como pressuposto a autogestão de cada educador em sua formação continuada,
promovendo o desenvolvimento e o aprimoramento das competências adequadas à sua função no
Programa Ensino Integral. Para isso, é fundamental que haja clareza sobre os pontos positivos
desenvolvidos por cada profissional e os pontos de melhoria, identificando possíveis lacunas no
desenvolvimento das competências. Essas
4
Este documento deve ser o fruto de uma conversa aberta e franca entre o profissional e seu
gestor, no intuito de identificar os pontos positivos e os de melhoria e, a partir deles, elaborar ações
para o desenvolvimento ou ampliação das competências que levarão à melhoria no desempenho de
suas funções.
Após elaborado o PIAF, o educador e seu gestor imediato devem considerar a realização de
reuniões bimestrais para o acompanhamento e a atualização das ações em desenvolvimento. Esse é
o momento em que se verifica se as ações planejadas foram realizadas, de que forma e quais foram
os resultados alcançados pelo profissional. É importante ressaltar que o PIAF pode ser atualizado,
visando maior efetividade no desenvolvimento das competências apontadas.
É importante ressaltar que, para garantir que as ações do Programa Ensino Integral resultem
em efetiva ampliação da qualidade de ensino ofertada aos estudantes, é indispensável o
monitoramento contínuo dos resultados alcançados pela equipe escolar em cada função que faz
parte dessa engrenagem.
4
Objetivos do PIAF
● Monitorar o desempenho dos profissionais que atuam no Programa Ensino Integral, a fim de
indicar objetivamente as expectativas e resultados esperados.
Elaboração do PIAF
premissas do PEI e suas competências, serão escolhidas duas competências como foco de
estudos. Os diretores, vice-diretores, PCG e PCA serão acompanhados e monitorados por
seus gestores imediatos.
Após tratar da Formação Continuada dos profissionais, veremos como se delineia o modelo
de Gestão do Desempenho no Programa Ensino Integral.
4
Premissas
● Protagonismo
● Formação Continuada
● Excelência em Gestão
● Corresponsabilidade
● Replicabilidade
Competências
Premissas Competências
Protagonismo Protagonismo
Difusão e multiplicação
Macroindicadores
QUADRO DE COMPETÊNCIAS
Respeito à individualidade
Protagonismo Protagonismo
Promoção do Protagonismo
Juvenil
Protagonismo Sênior
Contextualização
Didática
Formação
Continuada Contextualização
Devolutivas
Reavaliação
Corresponsabilidade
Visão crítica
Solução e criatividade
Criatividade
Difusão e multiplicação
Difusão
Multiplicação
Protagonismo
5
Formação Continuada
Excelência em Gestão
5
Corresponsabilidade
Replicabilidade
5
Microindicadores
PROTAGONISMO
3
A avaliação por competências está descrita na Resolução SE 68, de 17-12-2014. SÃO PAULO. Resolução SE nº 89,
de 09 de dezembro de 2005. Disponível em: http://siau.edunet.sp.gov.br/ItemLise/arquivos/68_15.HTM?
Time=11/08/2020%2011:09:26. Acessado em 11 ago. 2020.
58
socioeconômicas, um ambiente de
religiosa). respeito às diferenças
individuais (por
exemplo: diferenças
de personalidade,
gênero, orientação
sexual, racial,
socioeconômicas,
religiosa).
1.3 Protagonismo -Reflete sobre o seu -Reflete sobre o seu -Reflete sobre o seu
sênior propósito de atuação, propósito de atuação, propósito de atuação,
relacionando-o ao seu relacionando-o ao seu relacionando-o ao seu
papel como professor papel como professor. papel como PCA.
de sala de leitura. - -Atua como modelo a -Atua como modelo
Atua como modelo a ser seguido pelos a ser seguido pelos
ser seguido pelos estudantes e professores de sua
estudantes e profissionais da área.
profissionais da escola.
escola.
59
PROTAGONISMO
1.3 Protagonismo -Reflete sobre o seu -Reflete sobre o seu -Reflete sobre o seu
sênior propósito de propósito de propósito de atuação,
atuação, atuação, relacionando-o ao seu
relacionando-o ao relacionando-o ao papel como diretor.
seu papel como seu papel como -Atua como modelo a
PCG. vice-diretor. ser seguido pelos
-Atua como -Atua como estudantes e
modelo a ser modelo a ser profissionais da escola.
seguido pelos seguido pelos
estudantes e estudantes e
profissionais da profissionais da
escola. escola.
6
de exigência
na correção).
2.3 -Incentiva a leitura -Consegue -Orienta os professores
Contextualização e a pesquisa como relacionar os sobre como relacionar os
forma de conceitos do conceitos do componente
aprofundar o componente à à realidade prática
entendimento dos realidade prática (contexto do estudante,
componentes. (contexto do Projeto de Vida etc.).
-Mostra como os estudante, -Orienta os professores
recursos de Projeto de Vida sobre como relacionar o
tecnologia podem etc.). conteúdo de seu
ser usados para -Explora as componente com o de
facilitar o processo disciplinas da outros componentes.
de ensino e Parte
aprendizagem. Diversificada
como forma de
aprofundar o
entendimento
dos conceitos do
currículo.
-Relaciona o
conteúdo de seu
componente
com o de outras
disciplinas da
Base Nacional
Comum.
4.3 Reavaliação -Revisa sua prática -Revisa sua -Revisa sua prática
para aumentar a prática para para atingir melhores
leitura e pesquisa atingir melhores resultados.
realizadas pelos resultados de -Reavalia as práticas
estudantes, visando aprendizagem. empregadas pelos
atingir
6
pelos PCA e
professores.
4.3 Reavaliação -Revisa sua -Revisa sua -Revisa sua prática
prática para prática para para atingir melhores
atingir melhores atingir melhores resultados.
resultados. resultados. -Reavalia as
-Reavalia as -Reavalia as práticas empregadas
práticas práticas na escola e apoia
empregadas pelos empregadas na estudantes,
professores em escola e apoia professores e
conjunto com eles estudantes, gestores de forma a
e PCA e os apoia professores e sempre buscar
de forma a sempre gestores de forma melhores
buscar melhores a sempre buscar resultados.
resultados de melhores
aprendizagem. resultados.
RELACIONAMENTO E CORRESPONSABILIDADE
Relacionamento e Professor de Professor de Professor
Corresponsabilidade sala de disciplina Coordenador de
Leitura. Área (PCA)
5.1 Relacionamento e -Busca se -Mostra-se -Auxilia na integração
colaboração relacionar com os próximo e e bom relacionamento
estudantes e constrói vínculo entre os professores da
profissionais da positivo com os área.
escola, estudantes e
construindo com profissionais da
eles, um vínculo escola estando
positivo. disponível dentro
-É capaz de ouvir e fora da sala de
e valorizar outras aula.
pessoas. -É capaz de ouvir
-Colabora com e valorizar outras
profissionais da pessoas.
escola no dia a -Colabora com
dia (apoia e os outros
oferece ajuda). profissionais da
escola no dia a
dia (apoia e
oferece ajuda).
5.2 -Busca construir -Busca construir -Incentiva a
projetos projetos construção de
Corresponsabilidade
pedagógicos em pedagógicos em projetos conjuntos
conjunto com conjunto com pelos professores da
estudantes e estudantes e área com estudantes e
outros outros outros professores.
professores, por professores.
7
RELACIONAMENTO E CORRESPONSABILIDADE
RELACIONAMENTO E Professor Vice-Diretor Diretor
CORRESPONSABILIDADE Coordenador
Geral
(PCG)
5.1 Relacionamento e -Busca se -Busca se -Busca se
colaboração relacionar com os relacionar com os relacionar
estudantes e estudantes e com os
profissionais da profissionais da estudantes e
escola, escola, profissionais
construindo construindo da escola,
71
resultados
conjuntos.
-Mostra-se
disponível e
orienta pais ou
responsáveis
dos estudantes,
incentivando
sua
participação
como
corresponsáv
eis.
SOLUÇÃO E CRIATIVIDADE
Solução e Professor de sala Professor de Professor Coordenador
Criatividade de disciplina de
Leitura. Área (PCA)
6.1 Visão crítica -Tem visão crítica, -Tem visão -Incentiva os professores
sendo capaz de crítica, sendo da área a desenvolverem
identificar avanços capaz de a visão crítica.
e pontos de identificar -Incentiva os
melhoria. avanços e professores da área a
-Pondera suas pontos de ponderarem suas
colocações tendo melhoria. colocações tendo em
em vista o contexto -Pondera suas vista o contexto.
(avalia o que é colocações tendo
viável ou não em vista o
dentro da realidade contexto (avalia o
dos estudantes e da que é viável ou
escola, leva em não dentro da
consideração o realidade dos
momento mais estudantes e da
adequado). escola, leva em
consideração o
momento mais
adequado).
6.2 Foco em -Quando -Quando identifica -Incentiva os professores
solução identifica um um ponto de da área a desenvolverem
ponto de melhoria, melhoria, propõe e a postura de foco em
propõe e implementa ações solução (não foca no
implementa ações para melhorar os problema, mas em sua
para melhorar os resultados. solução).
resultados. -Quando identifica uma
dificuldade ou ponto de
7
SOLUÇÃO E CRIATIVIDADE
Solução e Professor Vice-diretor Diretor
Coordenador
Criatividade
Geral
(PCG)
6.1 Visão crítica -Tem visão crítica, -Tem visão -Tem visão crítica,
sendo capaz de crítica, sendo sendo capaz de
identificar avanços capaz de identificar avanços e
e pontos de identificar pontos de melhoria.
melhoria. avanços e -Pondera suas colocações
-Pondera suas pontos de tendo em vista o contexto
colocações tendo melhoria. (avalia o que é viável ou
em vista o contexto -Pondera suas não dentro da realidade
(avalia o que é colocações tendo dos estudantes e da
viável ou em vista o escola, leva em
contexto (avalia consideração o
74
criação de sugestões e
estratégicas reconhecendo as
inovadoras de boas ideias.
ensino. -Ao identificar um
-Incentiva os problema que não
professores e pode ser
PCA testarem solucionado por
novas práticas e vias comuns, é
atividades. capaz de criar
-Ao identificar um soluções
problema que não alternativas.
pode ser
solucionado por
vias comuns, é
capaz de criar
soluções
alternativas.
DIFUSÃO E MULTIPLICAÇÃO
Difusão e Professor de sala Professor de Professor
Multiplicação de disciplina Coordenador de
Leitura. Área (PCA)
7.1 Registro de -Documenta as -Documenta as -Incentiva os
boas práticas boas práticas boas práticas professores da área a
adotadas, adotadas, documentarem as boas
possibilitando o seu possibilitando o seu práticas adotadas tendo
compartilhamento compartilhamento em vista o seu
(experiências e (experiências e compartilhamento
ferramentas). ferramentas). (experiências e
ferramentas).
-Organiza as boas
práticas adotadas pelos
professores da área tendo
em vista o seu
compartilhamento.
ações de apoio
ao nivelamento
etc.).
7.3 Multiplicação -Dissemina as -Dissemina as -Incentiva os
boas práticas boas práticas professores a
adotadas na adotadas na multiplicarem as boas
escola com escola com práticas e difundirem
professores de professores de positivamente o
outras escolas. outras escolas. Programa Ensino
-Difunde -Difunde Integral.
positivamente o positivamente o
Programa Ensino Programa Ensino
Integral, sendo Integral, sendo
um embaixador um embaixador
para rede e para para rede e para
a comunidade. a comunidade.
DIFUSÃO E MULTIPLICAÇÃO
Difusão e Professor Vice-diretor Diretor
Multiplicação Coordenador
Geral
(PCG)
7.1 Registro de -Documenta as -Documenta as -Documenta as boas
boas práticas boas práticas boas práticas práticas adotadas
adotadas, adotadas possibilitando o seu
possibilitando o seu possibilitando o seu compartilhamento
compartilhamento compartilhamento (gestão escolar, gestão
(experiências e (gestão do Projeto dos Clubes
ferramentas). de Vida, prevenção Juvenis, Grêmios e
-Incentiva os e mediação de Líderes de Turma).
professores e conflitos e gestão -Incentiva estudantes e
PCA a escolar). profissionais da escola a
documentarem as documentarem as boas
boas práticas práticas adotadas tendo
adotadas tendo em em vista o seu
vista o seu compartilhamento
compartilhamento. (experiências e
-Organiza as boas ferramentas).
práticas adotadas -Organiza as boas práticas
pelos professores adotadas pelos
tendo em vista o profissionais da escola
seu tendo em vista o seu
compartilhamento. compartilhamento.
Nesse tipo de avaliação, é recomendável que cada educador seja avaliado em todas as
perspectivas de sua atuação, ou seja, Supervisores de Ensino, PCNP, gestores, professores e
estudantes são avaliadores, permitindo a avaliação mais completa das competências e possibilitando
a definição de ações mais efetivas e articuladas com as premissas do Programa Ensino Integral.
Há também a realização de uma autoavaliação por parte do próprio profissional, que é tão
importante quanto a avaliação 360º. Ela permite que cada profissional reflita sobre sua prática,
comparando os comportamentos que se espera dele com os resultados
7
Uma outra etapa avaliativa, que pode ser realizada concomitantemente à Avaliação de
Competências, é a Avaliação de Resultados. Essa avaliação é feita pelos gestores diretamente
articulados com a ação do profissional e busca encontrar evidências do resultado esperado do
exercício das competências. A avaliação de resultados é de responsabilidade dos gestores do
profissional, conforme definido pelo alinhamento vertical e ocorre somente ao final do ano letivo.
4
É importante sempre consultar as orientações vigentes no momento da avaliação de desempenho.
8
➔ pontuação baixa: de 1 a 2.
1. Pontuação entre 1 e 2.
Q6 – Alto desempenho por competência: profissional que apresenta resultados parciais, mas
desenvolve as competências esperadas de forma consistente. Pode ser considerado um modelo de
referência em algumas competências para outros profissionais. Além disso, apresenta resultados do
seu Programa de Ação, ainda que parciais. É recomendável colocá-lo em projetos desafiadores ou
com papel de liderança para estimular suas entregas e potencializar o uso de suas competências.
Q7 – Requer análise: profissional que apresenta ótimos resultados, mas não desenvolve as
competências esperadas. É um ótimo profissional em termos de execução do seu Programa de
Ação, mas precisa desenvolver as competências. Pode ser alguém que conhece bem sua função, mas
que não está se adaptando ao Programa Ensino Integral. É necessário elaborar um plano de
desenvolvimento que o estimule a desenvolver as competências esperadas.
Q8 – Alto desempenho por resultado: profissional que apresenta ótimos resultados, bem
como as competências esperadas para a função. É alguém que desenvolve as competências
necessárias para a função, ainda que parcialmente, e entrega resultados do
8
Q9 – Potencial além da função: profissional que apresenta ótimos resultados, bem como as
competências esperadas de forma consistente. É um profissional excepcional em termos de
competências e resultados. É uma pessoa que ajuda a escola a evoluir e atingir melhores resultados.
É possível avaliar se poderia assumir uma função de maior complexidade. É necessário oferecer
oportunidades de potencializar seu desenvolvimento (cursos, projetos etc.) e papéis que lhe
permitam desenvolver o potencial de outros profissionais.
5.4. Devolutiva
É a partir da devolutiva que o profissional avaliado toma ciência da perspectiva dos diversos
sujeitos que o avaliaram, permitindo que faça uma comparação entre sua autopercepção e a de
outras pessoas.
******
Esperamos que este Caderno os tenha apoiado na compreensão das metodologias específicas
do Programa Ensino Integral, possibilitando aos gestores e demais profissionais envolvidos, a
construção de espaços de ação e formação, tanto nas Diretorias de Ensino, como nas Unidades
Escolares. Dessa forma, esperamos sua contribuição para que o Programa Ensino Integral alcance
seus objetivos e metas, garantindo o desenvolvimento integral dos estudantes e a melhoria da
qualidade de ensino nas escolas da rede pública do Estado de São Paulo.
Até a próxima!
REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei nº 9.394, 20 dez. 1996. Brasília, 20 dez. 1996. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Acessado em 19 mar. 2020.
SÃO PAULO. Lei Complementar nº 1.164, de 04 de janeiro de 2012. Alterada pela Lei
Complementar nº 1.191, de 28 de dezembro de 2012. Palácio dos Bandeirantes,
Coordenador
Caetano Pansani Siqueira
Elaboração:
Roberta Fernandes dos Santos - COPED/CEM/PEI
Leitura Crítica
Isis Fernanda Ferrari - COPED/CEM/PEI
Eliette Lucas - Parceiros da Educação
Joyce Marins Araujo Santos - Parceiros da Educação
Revisão
Isis Fernanda Ferrari - COPED/CEM/PEI
Coordenação e Organização
Isis Fernanda Ferrari - COPED/CEM/PEI
Roberta Fernandes dos Santos - COPED/CEM/PEI
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