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Tereza de Benguela Identidade e Representatividade Negra

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Revista de Estudos Acadêmicos de Letras

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TEREZA DE BENGUELA: IDENTIDADE E REPRESENTATIVIDADE NEGRA

Thays de Campos LACERDA (FAPEMAT/UNEMAT)1

Resumo: O presente texto tem como intuito trabalhar com a história de vida da matriarca
Tereza de Benguela, uma representatividade feminina negra que viveu no período
escravocrata nos anos de 1750 á 1770 no estado do Mato Grosso, que se tornou um símbolo
nacional de resistência e de luta contra a escravidão. Nesta perspectiva, acreditamos que a
história de vida de Tereza de Benguela é de suma importância para a construção de uma
representatividade negra no Brasil, e também, é uma forma de se combater o imaginário de
que a população negra sempre foi muito passiva no período escravista. E tem muito a
corroborar com o ensino de História Afro-brasileira, pois é através do ensino que se busca
levar conhecimento dos personagens negros que contribuíram muito para que a escravidão no
Brasil chegasse ao fim.
Palavras-Chaves: História. Cultura afro-brasileira. Tereza de Benguela.

Abstract: The present text has as intent to work with the life history of the matriarch Tereza
de Benguela, a black feminine representativeness who lived in the slave period in the years
1750 to 1770 in the state of Mato Grosso, which became a national symbol of resistance and
struggle against slavery. In this perspective, we believe that the life history of Tereza de
Benguela is of the utmost importance for the construction of a black representativeness in
Brazil, and also, it is a way of fighting the imaginary that the black population has always
been very passive at the slave period . And it has much to corroborate with in teaching of
Afro-Brazilian History, because it is through teaching that it seeks to take knowledge of the
black characters who contributed so much that the slavery in Brazil came to an end.
Keywords: History. Afro-Brazilian culture. Tereza de Benguela.

1. Representatividade Negra: Tereza de Benguela.

A intolerância racial é um dos grandes percussores das práticas de violência na


atualidade, é notável que todo o avanço que a população negra vem adquirindo com muita
luta, está incomodando a grande massa social e, além de causar violência, o racismo também
vem matando muitos jovens negros, os números são alarmante, segundo o secretário especial
de políticas de promoção da igualdade racial da Presidência, Ronaldo Barros “O número de
mortes de jovens negros no Brasil é maior do que em regiões em guerra”. Ele afirma que, em
2015, as mortes de jovens negros já chegam a 70 mil por ano no País. O número é quase seis

1
Graduanda em História pela Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT). Bolsista FAPEMAT pelo
projeto de Extensão “Axé pra quem é de Axé” sob orientação da Prof.ª Dr.ª Fernanda Martins da Silva.
Residente no Brasil, morando atualmente na cidade de Cáceres/MT. - Thayscposlacerda17@gmail.com

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vezes maior do que as perdas em Gaza, por exemplo, que chegam a 12 mil por ano. Isso,
segundo ele, reflete “um sistema de desigualdade racial” 2

Nessa conjuntura sociocultural é que propomos esta pesquisa. Acreditamos que as


representatividades negras são de suma importância na construção de uma identidade negra,
assim as biografias têm se configurado como um importante campo historiográfico no qual
tais questões podem e devem ser debatidas.
A pesquisa tem por finalidade o levantamento e a análise da biografia da matriarca
quilombola Tereza de Benguela, uma das principais personagens do cenário de resistência e
de luta mato-grossense. Vivenciou no Estado de Mato Grosso, nas margens do rio Guaporé,
no qual está localizado na cidade de Vila Bela da Santíssima Trindade, a que foi primeira
capital do estado de Mato Grosso dos anos de 1752 á 1820, Vila Bela teve um grande
destaque político e econômico, garantindo a expansão e preservação do território fronteiriço.
A matriarca Tereza de Benguela se torna uma personagem conhecida nacionalmente, pelos
seus feitos nos anos de 1750 á 1770.
Tereza de Benguela que vivia no quilombo de Quariterê, que até hoje não se sabe sua
localização correta, mas sabe que se encontrava na beira do rio Guaporé um lugar de difícil
acesso pelas grandes árvores que se encontrava no local, o lugar tem uma passagem estreita,
tudo isso corroborou para que o quilombo se mante-se bem escondido e tornasse assim um
ambiente seguro. Vivenciou ali juntamente com seu esposo José Piolho e com os negros que
viam fugidos das minas de ouro e das fazendas, também abrigava indígenas que fugiam dos
trabalhos forçados, era um quilombo multiétnico. José piolho liderou o quilombo nos anos de
1740, mas após sua morte a rainha Tereza de Benguela acaba por assumir este posto, seu
comando começa nos anos de 1750 e perdura até ao ano de 1770, no seu comando houve um
aumento na produção de milho, mandioca e outros alimentos que serviam para alimentar as
200 pessoas livres que moravam no quilombo, mas também para fazer troca com
comerciantes que se encontravam nas proximidades, e o cultivo de algodão quais faziam
tecidos e vestimentas para todos os integrantes do quilombo.
Tereza de Benguela se mostrou muito inteligente e perdurou no comando por
aproximadamente 20 anos, também criou um modo parlamentar diferenciado, pois segundo os
anais de Vila Bela da Santíssima Trindade:

2
Secretaria Nacional de políticas de promoção a igualdade racial. - Entrevista concedida ao Portal R7, assinada
pelos jornalistas Giorgia Cavicchioli e Plínio Aguiar. – 23/11/2015. -http://www.seppir.gov.br/central-de-
conteudos/noticias/novembro/o-racismo-no-brasil-e-escancarado-e-envergonhado-dizem-especialistas-.

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Governava esse quilombo a modo de parlamento, tendo para o


conselho uma casa destinada, para a qual, em dias assinalados de
todas as semanas, entravam os deputados, sendo o de maior
autoridade, tido por conselheiro, José Piolho, escravo da herança do
defunto Antônio Pacheco de Morais. Isso faziam, tanto que eram
chamados pela rainha, que era a que presidia e que naquele negral
Senado se assentava, e se executavam à risca, sem apelação nem
agravo.3

No ano de 1770, Quariterê sofreu um grandioso ataque, houve muita morte, e além
dos mortos um total de 79 negros e 30 indígenas foram capturados e levados á cidade de Vila
Bela, lá sofreram humilhação pública, e foram todos marcados com um F que significa
“Fujão” e também foram todos devolvidos aos seus respectivos donos, em meio aos
capturados estava Tereza de Benguela, que teve um fim trágico, segundo os documentos
coloniais:

Posta em uma prisão, á vista de todos aqueles a quem governou


naquele reino, lhe diziam estes, palavras injuriosas, de forma que,
envergonhada, se pôs muda ou, para melhor dizer amuada. Em poucos
dias expirou de pasmo. Morta ela, se lhe cortou a cabeça e se pôs no
meio da praça daquele quilombo, em um alto poste onde ficou para
memória e exemplo dos que a vissem4

Mas esse ainda não era o fim do quilombo Quariterê, os quilombolas que
conseguiram fugir para a mata, após a investida da companhia, tentam se reorganizar ali
dentro da mata mesmo, e tornam por reerguer o quilombo do Quariterê, mas o quilombo não
ficou muito mais tempo em pé, no ano de 1795 sofre um duro ataque da companhia que desta
vez contou com um ajuda de um negro alforro, e desta maneira o quilombo Quariterê se acaba
de uma vez. E é a partir dos teus feitos que Tereza entra pra História de luta e resistências dos
negros no período colonial.

3
Palmares, fundação Cultural 30 anos. 25 de julho de 2017. http://www.palmares.gov.br/?p=46450.
4
Aventuras na História. Teresa de Benguela: Rainha do quilombo escrito por Dimalice Nunes no dia
08/03/2019.https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/consciencia-negra-teresa-de-
benguela.phtml.

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2. Biografia da Matriarca.

Oriundo do grego bios = Vida e graphein = escrever, inscrever, este termo foi
utilizado tardiamente na cidade de Damásio, cerca de 500 d.C e era um termo utilizado para
designar relatos de vidas, a biografia transita por muitos campos como a literatura, a
sociologia, a antropologia, a psicanálise e também pelo campo historiográfico. Quando se
trata de biografia no campo da História se considera a escolha do personagem como uma
fonte para se conhecer a história pela qual o personagem transitou, mas não se concentra
apenas nisto, pois também se acaba adquirindo conhecendo da época estudada e da formação
social do período, mas acaba também sendo uma forma de se conhecer o ser humano, pois
não há maneira melhor de se conhecer o ser humano do que dando conta de sua grande
variedade, em espaços e tempos diferentes. E é através destas e outras motivações que a
pesquisa se propõe conhecer a história de vida da Matriarca Tereza de Benguela.
A análise e o levantamento biográfico da Matriarca Tereza de Benguela, é de
fundamental importância para esta pesquisa, à escolha de se fazer uma biografia transita no
seu sentido mais profundo que não é apenas trabalhar a vida do biografado, mas que a partir
dessa vivencia nos possibilite o caminhar entre o passado e o presente, possibilitando desta
forma o caminhar nos sentimentos e acontecimentos mais profundos da população negra, para
que sejamos capazes de compreender todo o sofrimento pelo qual a população negra passou e
como esse sofrimento vem se refletindo na nossa atual sociedade, e como os negros se
articulavam em questões de resistência e de luta, o qual este cenário ainda é muito presente na
conjuntura atual.
A grande luta hoje, travada pela comunidade negra é o grande avanço do racismo, da
intolerância na qual se cabe citar a religiosa. E também um levante biográfico anda
transitando por muitos campos como já mencionado, mas a literatura é um dos campos de
estudos mais antigos que além de estudar, produzem muitos trabalhos no campo da biografia,
os jornalistas também ganham um papel de destaque, quando o assunto é escrever biografia.
Na atualidade as biografias têm sido muito consumidas, as vitrines estão sempre
cheias e sempre ocupam papeis principais nas resenhas dos jornais, e também é um material
com ótima saída, pois na atualidade o querer saber o que se passa na vida do outro se tornou
uma leitura prazerosa, a escolha desta fonte de pesquisa também se enreda no seu bom
aceitamento social, quanto mais se consome esse tipo de leitura mais fácil será chegar a um
grande numero de leitor, para que desta maneira possamos levar o nosso intuito que é levar o

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conhecimento da luta de Tereza de Benguela através da sua história de vida e também contar
como foi seu modo de resistir ao período escravocrata.
Para que seja possível a realização da biografia da Tereza, trabalharemos com fontes
orais, documentos de época e representações construídas acerca da história da matriarca.
Poucos são os trabalhos que visam trabalhar a história de vida da matriarca, muitas das
informações, que aqui utilizamos são encontrados em blogs, que tem como intuito se trabalhar
e levar ao conhecimento a cultura da população negra.
A fonte oral começou a ser considerada uma fonte com validade pra produção de
estudos, com a chegada da escola dos Annales, esse movimento tem como característica
principal a renovação da historiografia, que se iniciou na França no final da década de 1920 e
contou com a ajuda, para sua fundação, os historiadores Marc Bloc e Lucien Febve. A partir
dos Annales toda produção humana passa a ser objeto de pesquisa historiográfica, nessa
conjuntura a interdisciplinaridade e a transdisciplinaridade tornam se pilares fundamentais na
construção do saber histórico. A oralidade, antes desconsiderada por ser um relato de
memória, portanto, não confiável, agora torna-se uma fonte fundamental na ausência de outras
documentações. No entanto, nenhuma fonte histórica deve ser trabalhada de forma isolada, as
fontes devem ser cruzadas com outras fontes, pois só assim poderemos chegar o mais
próximo possível do fato real, ou melhor, da verossimilhança. Nessa conjuntura, fotografias,
relatos orais, contos, cordel e toda forma de registro documental acerca de Tereza de
Benguela é fonte histórica desta pesquisa.

3. História das Mulheres e o Ensino de História.

Outro ponto importante na construção desta pesquisa é campo historiográfico


denominado História das Mulheres. Não longe das discussões realizadas no subtítulos a cima,
cultura afro-brasileira, biografia e oralidades, a história das mulheres é um marco na
historiografia. Ela surge em meio a um movimento que tenta romper com a história dos
dominantes e propõem um olhar para os, até então excluídos da história, uma das principais
representantes desse momento historiográfico é a historiadora Michelle de Perrot com o
celebre A História das Mulheres no Ocidente (1990).
A história das Mulheres, sempre foi pouco debatida e pouco trabalhada na história, e
mesmo com o movimento da escola dos Annales a história das mulheres não é logo integrada
à nova historiografia, mas com o desenvolvimento de novos campos tal como a história das

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mentalidades e a história cultural fazem com que haja um reforço no avanço das abordagens
do feminino, que se apoiam em outras disciplinas, como a literatura, a psicanalise e a
antropologia, e a onda de manifestações feminista, ocorrida a partir dos anos 60, também
contribuiu ainda mais para o surgimento da história das mulheres.
A história das mulheres se faz muito importante neste trabalho, pois existem milhares
de mulheres como a Tereza, e muitas dessas histórias de vidas estão fadadas ao esquecimento,
por isso é de suma importância, que nós empenhamos cada vez mais para que personagens,
como a Tereza de Benguela não se percam e sejam esquecidas, como muitas outras já foram.
Tereza de Benguela se torna conhecida nacionalmente no ano de 2014, que após a
instituição da lei 12.987, que foi sancionada no dia dois de junho, que decreta que o dia 25 de
julho como dia internacional de Tereza de Benguela e da Mulher negra. E na atualidade é
reconhecida e homenageada através de escolas que levam seu nome. Em Cuiabá, atual capital
do estado de Mato Grosso, existe uma escola que leva o nome da Matriarca, a Emeb Tereza
de Benguela que está localizada no Jardim Comodoro. Tereza também vem inspirando teses,
e contos de cordéis também, um dos mais conhecidos é o Heroínas Negras Brasileiras da
autora Jarid Arraes (2017), a autora em uma entrevista concedida pela Revista Cult, diz que
seu objetivo principal com as Heroínas Negras Brasileiras em 15 cordéis é ocupar o espaço
escolar e quebrar o racismo enraizado no ensino, que aparece principalmente na forma de
aprender história do Brasil: excluindo os feitos da população negra e, principalmente, de suas
mulheres.
Talvez uma das representações mais simbólicas do tamanho da representatividade de
Tereza de Benguela, a nível nacional, seja o fato dela ter sido retratada no sambódromo com o
enredo escrito pelo carnavalesco Joãozinho Trinta, que foi apresentado pela escola Viradouro
no ano de 1994, tinha como titulo Tereza de Benguela – Uma Rainha Negra do Pantanal, este
é um dos últimos trechos do samba enredo “Vai clarear, Oi vai clarear, Um sol dourado de
Quimera, A luz de Tereza não apagará e a Viradouro Brilhará a nova era”.
Neste texto enfocamos especificamente a utilização do conto de cordel de Arraes no
ensino de história da cultura afro-brasileira. O ensino desta cultura tem respaldo legal que
possibilita trabalhar a pesquisa na área de ensino de história, esta ambarado pela lei 10.639
sancionada no ano de 2003, que alterou a lei de diretrizes curriculares que torna obrigatório o
ensino de história e cultura afro-brasileira e Africana, nos ensinos fundamentais e médios, das
escolas públicas e privadas. A lei sofreu alterações para que os professores ressaltassem em
sala de aula a cultura afro-brasileira como constituinte e formadora da sociedade brasileira,

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para que se desnaturalizasse a ideia de que os escravos eram passivos e submissos. Com a
instituição da lei, foi institucionalizado o dia 20 de novembro, um feriado nacional, criado
com o intuito de haver uma conscientização das lutas contra o racismo no Brasil, este dia é
comemorado em homenagem ao líder negro quilombola Zumbi dos palmares, está data ficou
conhecida como dia Nacional da Consciência Negra.
A aprovação da lei 10.639/2003 foi de suma necessidade para garantir dentro do
ambiente escolar a valorização das culturas das matrizes africanas, que formam a diversidade
que existe no Brasil, e esta pesquisa tem como intuito a valorização dessa cultura por meio do
trabalho com a escrita biográfica da matriarca Tereza de Benguela. Buscamos também criar
um ponto de referencia para se trabalhar com essa biografia nas escolas, pois é sabido que a
escola é um dos meios que mais se propaga a manutenção da desigualdade racial e da
discriminação, e é por esta motivação que esta pesquisa tem como intuito a desmistificação
dos estereótipos e estigmas que se criaram ao longo da história, para que possamos criar um
ambiente que crie um sentimento de identificação e de pertencimento por parte dos alunos.
A opção pelo conto de cordel se faz por estes serem constituídos por poemas
populares, folhetos impressos ou pela oralidade, além de que no ano de 2018 os contos de
cordéis são tombados como patrimônio cultural brasileiro. O conto de cordel de Arraes
também traz um linguajar de fácil compreensão, e é um material para didático pouco utilizado
no estado de Mato Grosso, pois como é algo de origem nordestina, pouco se tem contato, e
também por ser uma forma divertida e diferenciada que pode está chamando a atenção dos
alunos e que assim se formule uma aula produtiva e interessante.
As discussões sobre a sociedade negra é o grande objetivo desta pesquisa,
trabalhando em conjunto a lei 10.639/2003 para que através do conhecido possamos combater
o racismo institucionalizado na sociedade e principalmente no ambiente escolar, e em
conjunto com a biografia da matriarca se tem como perspectiva o empoderamento da
sociedade negra e a representatividade do povo negro sejam cada vez maior na formação da
história Brasil.

REFERÊNCIAS:

ALMEIDA, P. 25 de julho: Dia Nacional de Tereza de Benguela, a líder do Quilombo de


Quariterê, 2018. Disponível em: < https://www.esquerdadiario.com.br/25-de-julho-Dia-
Nacional-de-Tereza-de-Benguela-a-lider-do-Quilombo-de-Quaritere>. Acessado em 14 de
abril de 2019.

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ANGELO, H. D'. Apagadas da história, heroínas negras se tornam protagonistas em coletânea


de cordéis. Revista Cult, UOL, 2017. Disponível em <
https://revistacult.uol.com.br/home/heroinas-negras-se-tornam-protagonistas-em-coletanea-
de-cordeis/>. Acessado em 14 de abril de 2019

BORGES, V. P. Grandezas e Misérias da Biografia. In: PINSKY, C. B. (org.). Fontes


Históricas. 2. Ed., 1° reimpressão. - São Paulo., Contexto, 2008.

CARVALHO, L. LEI 10.639/03 E O ENSINO DA HISTÓRIA E CULTURA AFRO-


BRASILEIRA E AFRICANA. Disponível em: <
https://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/lei-10639-03-ensino-historia-
cultura-afro-brasileira-africana.htm >. Acessado em 14 de abril de 2019

Concurso Brasileiro de Enredo. TEREZA DE BENGUELA - Viradouro 1994, 2017.


Disponível em: <http://concursobrasileirodeenredos.blogspot.com/2017/03/hc1125-tereza-de-
benguela-viradouro-1994.html>. Acessado em 14 de abril de 2019

NUNES, D. Aventuras na História, 2019. Disponível em:


<https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/consciencia-negra-teresa-de-
benguela.phtml>. Acessado em 14 abril 2019.

SCOTT, J. História das Mulheres. In: BURE, P. (org.); tradução de Magda Lopes. A Escrita
da História: Novas perspectivas. – São Paulo: Editora UNESP, 1992 (Biblioteca Básica).

SOIHET, R. História das Mulheres. In: CARDOS, C. F., VAINFAS, R. (orgs.). Domínios da
História: Ensaios de Teoria e Metodologia. - Rio de Janeiro: Elsevier, 1997- 21°
reimpressão.

Tereza de Benguela, a Rainha Tereza. Fundação Cultural Palmares, 2017. Disponível em: <
http://www.palmares.gov.br/?p=46450>. Acessado em 14 de abril de 2019.

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