Location via proxy:   [ UP ]  
[Report a bug]   [Manage cookies]                

MAPA - 4 Ano - PF

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 168

MATERIAL DE

APOIO PEDAGÓGICO
PARA APRENDIZAGENS

4º Ano Ensino Fundamental

GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS


SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS
ESCOLA DE FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DE EDUCADORES
SUMÁRIO

LÍNGUA PORTUGUESA.............................................................................. pág 01


Planejamento 1: Gênero textual: Fatura.............................................. pág 01
Planejamento 2: Carta de Reclamação............................................... pág 06
Planejamento 3: Gênero Textual: Notícia............................................ pág 12
Planejamento 4: História em Quadrinhos............................................ pág 18
Planejamento 5: Leitura e interpretação de texto.............................. pág 27
Planejamento 6: Parágrafo e Organização do Texto............................ pág 34
Planejamento 7: Uso do H inicial e Grafia de palavras fonema-grafema
irregulares.......................................................................................... pág 41
Planejamento 8: Ortografia................................................................ pág 47
Planejamento 9: Oficina de produção de telejornais na escola........... pág 54

ARTE........................................................................................................ pág 59
Planejamento 1: Gravuras .................................................................. pág 59

EDUCAÇÃO FÍSICA.................................................................................... pág 64


Planejamento 1: Brincadeira Cabas-Maë............................................ pág 64
Planejamento 2: Telefone sem fio...................................................... pág 67
Planejamento 3: Heiné Kuputisü........................................................ pág 70
Planejamento 4: Circuito de Esportes................................................ pág 73
Planejamento 5: Jogo de base quatro................................................. pág 76

MATEMÁTICA............................................................................................ pág 80
Planejamento 1: Sistema de Numeração Decimal............................... pág 80
Planejamento 2: Medidas de comprimento, massa e capacidade.
Ângulos retos e não retos.................................................................. pág 85
Planejamento 3: Probabilidade e estatística...................................... pág 92

CIÊNCIAS.................................................................................................. pág 96
Planejamento 1: Misturas no cotidiano e suas propriedades............... pág 96
Planejamento 2: Transformações dos materiais - parte 1.................. pág 103
Planejamento 3: Transformação dos materiais - parte 2................... pág 108
GEOGRAFIA............................................................................................. pág 114
Planejamento 1: Diversidade cultural Brasileira................................. pág 114
Planejamento 2: Processos migratórios no Brasil............................. pág 118
Planejamento 3: Diversidade cultural em Minas Gerais...................... pág 122
Planejamento 4: Unidades político-administrativas do Brasil............ pág 126

HISTÓRIA................................................................................................. pág 130


Planejamento 1: Mudanças ocorridas na História da humanidade...... pág 130

ENSINO RELIGIOSO.................................................................................. pág 146


Planejamento 1: Identificando ritos – parte 1..................................... pág 146
Planejamento 2: Identificando ritos – parte 2.................................... pág 149
Planejamento 3: Ritos no cotidiano – parte 1..................................... pág 152
Planejamento 4: Ritos no cotidiano – parte 2.................................... pág 156
Planejamento 5: Ritos e religiões – parte 1........................................ pág 160
Planejamento 6: Ritos e religiões – parte 2........................................ pág 164
MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS
ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO
4 ano
o
Ensino Fundamental 2022
COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO
Língua Portuguesa Linguagens
UNIDADE TEMÁTICA
PRÁTICAS DE LINGUAGEM
Leitura/escuta
OBJETO(S) (compartilhada e autônoma).
DE CONHECIMENTO HABILIDADE(S)
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
Compreensão em (EF04LP09) Ler e compreender, com autonomia, boletos, fa-
Leitura. turas e carnês, dentre outros gêneros do campo da vida coti-
Reconhecer o gênero diana, de acordo com as convenções do gênero (campos, itens
discursivo. elencados, medidas de consumo, código de barras) e conside-
rando a situação comunicativa e a finalidade do texto.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Gênero textual: Fatura
DURAÇÃO: 50 minutos aproximadamente
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ ABERTURA:
O trabalho com o gênero textual escolhido, tem como objetivo que os alunos reconhe-
çam o que é uma fatura, a partir das informações contidas nas contas de água, energia
ou telefone da sua casa.
A proposta é de que seja realizada uma roda de conversa, ela pode ser aplicada em todas
as salas de aula. Para que a roda de conversa seja produtiva, é importante garantir que o
diálogo tenha a participação de todos os estudantes, possibilitando a interação e socia-
lização entre eles.
É importante que eles possam ter clareza do que é uma fatura, quais os pontos impor-
tantes entre as contas.

1
A produção do gênero textual fatura é realizada na empresa fornecedora do produto
ou serviços (água, luz, telefone). A emissão desse gênero é mensal, conforme critério
ou período determinado pela empresa. As faturas são dirigidas, nominalmente, ao
usuário. Para interagir com os consumidores, as faturas são encaminhadas às re-
sidências, aos setores públicos, às empresas privadas ou às entidades. A posição
social do locutor/emissor das faturas é uma empresa constituída juridicamente e o
interlocutor/receptor pode ser pessoa física ou jurídica.
O principal objetivo desse gênero textual é informar, ao usuário do(s) serviço(s) de
água, luz e/ou telefone, o histórico do consumo do produto, o vencimento, o valor e
o local do pagamento. Geralmente as faturas circulam por meio de folhas impressas,
envelope timbrado.

B) DESENVOLVIMENTO:
O texto que você vai ler é uma fatura de fornecimento de energia elétrica de uma re-
sidência (da sua residência) acompanhada de boleto para o pagamento dessa conta.
As faturas e boletos são documentos muito utilizados para pagar compras de produ-
tos ou serviços prestados.
Vamos conversar:
• Você sabe que elemento é necessário para manter a luz da sua casa acesa?
• De onde vem a energia elétrica?
• Você já viu uma fatura de perto? A que serviço ou produto ela se referia?
• Como o boleto pode ser usado na hora de fazer o pagamento?
• Você sabe ou já viu um código de barra e para que ele serve?
• Quando vai ao supermercado, como é que o funcionário do caixa costuma loca-
lizar o preço dos produtos?

Quando estiver fazendo a leitura preste atenção:


As faturas acompanhadas de boleto costumam apresentar: usuário/consumidor
(dados do consumidor do serviço - nome, endereço etc.). Total a pagar (valor que
deverá ser pago pelo usuário até o vencimento). Vencimento (data-limite para o pa-
gamento do boleto). Código de barras (representação gráfica da sequência numérica
do boleto para leitura através de leitor habilitado para tal função).

2
RECURSOS:
Caderno, fatura, xerox, lápis de cor ou canetinha, lápis de escrever.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
O processo de avaliação deverá ser contínuo, abrangendo todas as atividades pro-
postas, considerando os ítens: participação, socialização e interesse.

ATIVIDADES
1 - Observe a imagem a seguir.

Disponível em: <https://wgsol.com.br/wp-content/uploads/2019/06/conta-de-luz.jpg>. Acesso em 24 mar. 2022.

3
1 - Que produto o consumidor utilizou?

2 - Quem é o fornecedor do produto?

3 - Quem é o usuário/consumidor?

4 - Qual a data do vencimento da fatura?

5 - Qual é o total a pagar?

6 - Se o usuário pagar depois do vencimento, vai pagar juros e multa?

7 - Analise o gráfico de histórico de consumo dos últimos doze meses.

a) Em que mês o consumo foi mais alto?____________________________________


b) Em que mês o consumo foi mais baixo?___________________________________
8 - Observe o código de barras do boleto. Circule a sequência numérica que ele re-
presenta.
9 - Por que é importante compreender bem faturas e boletos?

4
REFERÊNCIAS
Minas Gerais. Secretaria de Educação. Plano de estudo tutorado 4º ano Ensino Fun-
damental. Disponível em: <https://escoladeformacao.educacao.mg.gov.br>. Acesso
em: 23 mar. 2022.
Currículo Referência de Minas Gerais. Disponível em: <https://curriculoreferencia.
educacao.mg.gov.br>. Acesso em: 23 mar. 2022.
JACINTO, Mônica Franco. Itororó: português: manual do professor / organizadora
Editora Moderna; obra coletiva concebida, desenvolvida e produzida pela Editora
Moderna – 2. ed. – São Paulo: Moderna, 2019.

5
PRÁTICAS DE LINGUAGEM
Leitura/escuta (compartilhada e autônoma).
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
Compreensão em lei- (EF04LP10) Ler e compreender, com autonomia, cartas
tura e interpretação de pessoais de reclamação, dentre outros gêneros do campo
carta de reclamação. da vida cotidiana, de acordo com as convenções do gêne-
Linguagem e cons- ro carta e considerando a situação comunicativa e o tema/
trução da carta. assunto/finalidade do texto.

Planejamento e pro- (EF15LP05A) Planejar, com a ajuda do professor, o texto que


dução de texto. será produzido, considerando a situação comunicativa, os
interlocutores (quem escreve/para quem escreve); a finali-
dade ou o propósito escrever para quê); a circulação (onde
o texto vai circular); o suporte qual é o portador do texto);
a linguagem, organização e forma do texto e seu tema.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Carta de Reclamação
DURAÇÃO: 2 aulas de aproximadamente 50 minutos cada
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ ABERTURA:
Inicie a aula conversando com os alunos sobre cartas.
Vocês conhecem o gênero textual Carta? Quais tipos de carta vocês conhecem?
Já leram uma carta de reclamação? Sabem qual é a finalidade desse gênero textual?
Já escreveram alguma carta? Foi uma tarefa difícil?
Há vários tipos de cartas e, para cada tipo existe uma finalidade. Temos cartas pes-
soais (quando escrevemos para amigos, parentes etc.), carta de solicitação (quando
escrevemos para pedir algo), carta comercial (quando uma empresa comunica infor-
mação importante para seus clientes), carta de reclamação, entre outras.
A carta de reclamação é utilizada quando alguém relata um problema, seja da comu-
nidade ou individual, sobre um produto, uma ação, uma atitude, para um destinatário
(uma pessoa) que pode resolver a situação.

6
B) DESENVOLVIMENTO:
O que é uma carta?
Existem diversos tipos de cartas que servem para diferentes propósitos sociocomu-
nitivos. Analisando pelo grau de proximidade entre os interlocutores, a carta pode
ser pessoal, empresarial ou comercial, e oficial ou pública. Essa divisão determina o
tipo de linguagem que se estabelece entre o remetente e o destinatário.
Vamos estudar nesta aula a carta de reclamação.
A carta de reclamação é usada pelo autor para conseguir algo do seu receptor. O tex-
to tem um tom de cobrança e o autor precisa usar argumentos que convençam seu
receptor de que ele é o responsável pelo problema e, logo, precisa resolvê-lo.
A carta de reclamação contém os seguintes elementos: local e data, vocativo/recep-
tor, assunto, encerramento e assinatura.
Características e estrutura da carta
Como exposto, a carta possui diferentes tipos, o que, consequentemente, implica
diferentes estruturas e linguagens em sua composição. Antes de analisar ou escre-
ver qualquer carta, é necessário observar as características específicas do subtipo
que está sendo utilizado. Desse modo, o texto será mais adequado às exigências do
contexto comunicativo.
Apesar dessa multiplicidade, é possível elencar algumas características comuns à
maioria dos tipos de carta:
Cabeçalho: a parte inicial da carta pode variar a depender do subtipo utilizado. En-
tretanto, o mais comum é que se identifique a cidade e a data em que a carta foi es-
crita no canto superior do texto. Em casos de cartas impessoais, é comum também
a presença do nome do destinatário, do cargo ocupado e da instituição. É possível,
ainda, que haja algum elemento visual, como logotipo.
Corpo do texto: é onde a mensagem é transmitida de fato. No caso das cartas pes-
soais, o tamanho e a organização dessa parte podem variar a depender de variáveis
individuais. Em cartas oficiais ou comerciais, o corpo do texto deve apresentar uma
mensagem clara e concisa, o que acarreta muitas cartas de curto tamanho.
Desfecho: é a parte final do texto, que pode estar acoplada ao corpo do texto ou des-
tacada abaixo dele. Nessa parte, o autor apresenta uma conclusão da sua mensa-
gem, expressa uma mensagem cordial e se despede.

7
Assinatura: as cartas são comumente assinadas ao final da página. A assinatura é
essencial principalmente nas cartas comerciais e oficiais. Sua localização pode ser
em um dos cantos ou centralizada.
A carta deve conter:
• Destinatário (quem receberá a carta)
• Endereço do destinatário.
• Remetente (quem envia a carta).
• Endereço do remetente.
• Data e local onde a carta foi escrita.
Organize a turma em duplas e entregue uma cópia da carta a seguir.

Disponível em: <http://3.bp.blogspot.com/-my6Z5Mbnryc/U2aQGtZQnsI/AAAAAAAAHYs/Ue2yRMmRtRI/s1600/


atividades+sociedade+e+consumo%25287%2529.jpg>. Acesso em: 24 mar. 2022.

Peça para os alunos lerem e discutirem os pontos importantes e problemas apre-


sentados na carta. Peça também que pesquisem no dicionário as palavras que não
conhecem e que as escrevam no caderno.
Faça um levantamento de quais problemas encontramos em serviços na cidade, ou
no bairro da escola, ou mercadorias adquiridas que podem nos inspirar a fazer uma
carta de reclamação. Pensar também para qual órgão podemos enviar a carta.
Peça que façam a escrita de uma carta de reclamação. Que devem explicar qual é o
problema que queira reclamar, não esquecer de colocar as informações detalhadas
sobre o que aconteceu e que levaram a escrever a carta. Que os fatos devem ser ditos
de forma clara, objetiva e sem ofensas.
Fazer a leitura e troca de informações das cartas escritas em sala de aula.

8
RECURSOS:
Cópias da carta de reclamação, papel e lápis.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
O processo de avaliação deverá ser contínuo, abrangendo todas as atividade propos-
tas, considerando os ítens: participação, socialização e interesse

ATIVIDADES
1 - Leia a carta de reclamação a seguir, em que um morador da cidade de Sorocaba,
no interior do estado de São Paulo, faz uma reclamação endereçada à Prefeitura na
seção “Opinião do Leitor” do Jornal Cruzeiro do Sul.

Iluminação Pública
09 de abril de 2019.
Há mais de dois anos o condomínio Parque Serrano, localizado na Alameda Reino
Unido 370, atrás do parque Chico Mendes, foi inaugurado; desde então várias soli-
citações foram encaminhadas à prefeitura de Sorocaba, com o intuito de resolver
o problema de fornecimento de energia pública para os 600 metros de rua e até o
momento dentro do governo Crespo nenhuma das solicitações foram atendidas.
Pagamos alto pelo fornecimento de energia pública e os administradores muni-
cipais não se preocupam com a população. O percurso feito pelos moradores até
o acesso ao condomínio é bastante extenso e repleto de árvores, o que facilita a
prática de atos de vandalismo e prática de furtos.
Solicito com a máxima urgência a resolução do problema, e busco o acesso a este
meio de circulação e comunicação, já que neste governo ficou claro que as ações
só são feitas depois de vir a público a problemática.
Rogério A. Piazzi

Disponível em: <https://www.jornalcruzeiro.com.br/opiniao/do-leitor/iluminacao-publica> Acesso em 23 mar. 2022.

2 - Responda:
a) Quem é o autor dessa carta de reclamação?

b) Em qual cidade ele mora?

9
c) Qual a reclamação feita por ele?

d) Na carta, o reclamante usou um bom argumento para que a prefeitura resolvesse


logo o problema. Que argumento foi esse?

e) Você se lembra de algum problema em sua cidade ou bairro que deveria ser resol-
vido pela prefeitura? Pense na iluminação das ruas, na coleta e separação de lixo, na
limpeza de parques e praças.

3 - Elabore uma carta de reclamação. Não se esqueça de:


• antes de iniciar a escrita, pense no problema escolhido e pense nas conse-
quências ruins que ele traz;
• inicie a carta indicando a cidade em que você mora e a data;
• remeta-se ao receptor, aquele a quem se destina a carta;
• use argumentos que convençam o destinatário quanto ao problema a ser re-
solvido e suas consequências;
• defina o que será pedido ao destinatário para resolver seu problema;
• encerre a carta com uma breve despedida.

10
Disponível em: <https://www.artecompapel.com/wp/wp-content/uploads/2019/12/image-45.png>. Acesso em: 24 mar. 2022.

REFERÊNCIAS
Minas Gerais. Secretaria de Educação. Plano de estudo tutorado 4º ano Ensino Fun-
damental. Disponível em: <https://escoladeformacao.educacao.mg.gov.br>. Vol.2
2021. Acesso em: 21 mar. 2022.
Currículo Referência de MG. Disponível em: <https://curriculoreferencia.educacao.
mg.gov.br>. Acesso em: 21 mar. 2022.
Oficinas de criação – carta de reclamação. Itororó português: manual do professor/
organizadora Editora Moderna; obra coletiva concebida, desenvolvida e produzida
pela Editora Moderna; editora responsável Mônica Franco Jacintho. – 2. ed. – São
Paulo: Moderna, 2019. Página 190.

11
PRÁTICAS DE LINGUAGEM
Leitura/escuta (compartilhada e autônoma)
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
Compreensão em lei- (EF04LP14) Identificar, em notícias, fatos, participantes,
tura. local e momento/tempo da ocorrência do fato noticiado.
Leitura e compreen- (EF35LP03) Identificar a ideia central do texto, demons-
são de texto. trando compreensão global.
Identificar os gêneros
textuais.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Gênero Textual Notícia
DURAÇÃO: 2 aulas de 50 minutos
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ ABERTURA:
A proposta do trabalho com o gênero textual notícia tem como objetivo que os alu-
nos reconheçam o gênero textual notícia, avancem na sua compreensão em leitura,
a partir do reconhecimento dos registros apresentados.
Nesta aula o aluno vai ler e compreender o gênero textual notícia que relata fatos
cotidianos para nos manter sempre bem informados, e terá também a oportunidade
de demonstrar sua criatividade e em dupla irão produzir um texto a partir das orien-
tações e discussão em sala, e o mesmo apresentado em um mural na escola.
A Notícia é um gênero textual jornalístico e não literário que está presente em nosso
dia a dia, sendo encontrada principalmente nos meios de comunicação.
Trata-se, portanto, de um texto informativo sobre um tema atual ou algum aconte-
cimento real, veiculado pelos principais meios de comunicação: jornais, revistas,
meios televisivos, rádio, internet, dentre outros. Por esse motivo, as notícias pos-
suem teor informativo e podem ser textos descritivos e narrativos ao mesmo tempo,
apresentando, portanto, tempo, espaço e as personagens envolvidas.

12
B) DESENVOLVIMENTO:
Entregar a notícia aos alunos ou projetar. Sugerir que inicie fazendo a leitura da notí-
cia sobre algo que ocorreu em uma cidade litorânea.

Baleia é encontrada morta com 40 quilos de plástico no estômago.


Carcaça foi encontrada nas Filipinas. Biólogo diz que animal morreu de fome e desi-
dratação.
Por G1 18/03/2019 11h10 Atualizado há um mês
Uma baleia da espécie bicuda de Cuvier foi encontrada em Mabini, na costa das
Filipinas, morta com 40 quilos de plástico em seu estômago. A informação foi di-
vulgada pelos cientistas do grupo D’Bone Collector Museum, organização que visa
educar as pessoas sobre a preservação do meio ambiente.
O biólogo marino Darrell Blatchley, fundador da organização, disse em entrevista
à rede americana “CNN” que a baleia morreu de desidratação e inanição e vomitou
sangue antes de morrer.
“Eu não estava preparado para a quantidade de plástico”, disse Blatchley. “Cerca de
40 quilos de sacas de arroz, sacolas de supermercado, sacolas de plantação de ba-
nana e sacolas plásticas em geral. Dezesseis sacas de arroz no total. ”Ele ressaltou
que havia tantos sacos plásticos no estômago do animal que alguns começaram a
se calcificar.
Blatchley explicou que os cetáceos – uma família de mamíferos aquáticos que inclui
baleias e golfinhos – não bebem água do oceano, mas obtêm a água dos alimentos
que comem. Como a baleia não era mais capaz de consumir grandes quantidades
de comida devido ao plástico ingerido, ela morreu de desidratação e fome.
Em um comunicado no Facebook, a organização declarou que foi a maior quanti-
dade de plástico que já registrou em uma baleia: “Uma lista completa dos itens de
plástico seguirá nos próximos dias. Esta baleia tinha a maior quantidade de plás-
tico que já vimos em uma baleia. É nojento. A ação deve ser tomada pelo governo
contra aqueles que continuam a tratar os rios e oceanos como lixeiras”.
Extraído do portal G1. Disponível em: <https://g1.globo.com/natureza/noticia/2019/03/18/baleiae-encontrada-morta-com-40-
quilos-de-plastico-no-estomago. ghtml> Acesso em: 2 maio 2019.

Organize os alunos em duplas e peça que conversem sobre o que entenderam do tex-
to e o que mais lhes chamou a atenção.

13
Depois de ler e fazer a interpretação do noticiário, as duplas vão trabalhar em parce-
ria seguindo as instruções:

a) Conversar sobre algum acontecimento importante que ocorreu na escola. Pode


ser um evento (festa, exposição, etc.) ou algo inusitado que tenha acontecido
recentemente.
b) Escolher o fato que vai virar notícia e realizar uma pesquisa sobre ele, conver-
sando com as pessoas envolvidas.
c) Anotar as informações e os nomes das pessoas que as forneceram. Durante a
fase de pesquisa, procurar fotos relacionadas ao fato noticiado.
Observação: Escrita
• Lembrem-se de destacar o quê, quando, onde, com quem aconteceu, como o
fato se desenrolou e quais foram suas consequências.
• Criem o título, o subtítulo, a lide da notícia e o corpo do texto. Em uma primeira
etapa, escrevam o rascunho, mas de maneira bem organizada, pois uma outra
dupla vai ler o texto de vocês.
• Selecionem uma imagem para acompanhar a notícia que vocês estão produ-
zindo e escrevam uma legenda para ela.

RECURSOS:
Lousa, jornal, revista, caderno, folha A4, cola, lápis de cor, recursos tecnológicos
(celular).
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
A avaliação será realizada por meio da observação, tendo em vista o compartilha-
mento dos textos elaborados, as análises realizadas, o texto final revisto e as orien-
tações que serão dadas aos alunos, conforme se apresentam a seguir:
• Peçam a outra dupla que leia o texto de vocês. Eles devem avaliar se as infor-
mações estão claras, se a ortografia e a pontuação estão corretas, se a lin-
guagem e a estrutura da notícia estão adequadas e se as pessoas com quem
conversaram foram citadas.
• Vocês farão o mesmo no texto de seus colegas. Releiam o texto de vocês, ana-
lisem as observações dos colegas, avaliando se ainda há melhorias a serem
feitas, e passem o texto a limpo em uma folha à parte, incluindo a imagem e sua
legenda no lugar mais adequado.

14
ATIVIDADES
1 - Leia a notícia a seguir.

Canoístas são surpreendidos com pulo de baleia na Barra


POR RIO DE BOAS NOTÍCIAS 18/06/2019
Sete canoístas estavam na orla da Barra quando uma baleia jubarte deu dois pulos
a cerca de cinco metros do grupo.
Uma baleia jubarte pegou de surpresa um grupo de sete canoístas que estava na
orla da Barra da Tijuca na manhã de segunda-feira (17). O mar estava tranquilo quan-
do, de repente, ela deu dois saltos a cerca de cinco metros de onde estavam. Um
deles foi filmado e divulgado nas redes sociais.
O barco chega a balançar com a queda da baleia no mar, mas a canoísta Marcela
Carrocino, que estava na água, não se abala e parece voltar calmamente para a
canoa. “Um verdadeiro presente de Moana avistar um belo salto de uma jubarte tão
de perto. Nossos corações transbordaram de emoção”, escreveu Marcela na publi-
cação do vídeo no Instagram.
Nesta época do ano, as baleias jubarte migram da Antártica, onde passaram uma
temporada se alimentando, em direção à Baía de Abrolhos, na Bahia, para se repro-
duzir. No dia 10 de junho, cinco delas foram filmadas na orla de Ipanema e nas proxi-
midades da Baía de Guanabara por uma equipe do Maqua-Uerj (Laboratório de Ma-
míferos Aquáticos e Bioindicadores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro).
Disponível em: <https://riodeboasnoticias.com.br/canoistas-sao-surpreendidos-com-pulo-de-baleia-na-barra/>.
Acesso em: 24 mar. 2022.

2 - Numere a segunda coluna de acordo com a primeira.

1. Título da notícia (  ) Sete canoístas estavam na orla da Barra quando


2. Subtítulo ou linha fina uma baleia jubarte deu dois pulos a cerca de cinco
metros do grupo.
(  ) Canoístas são surpreendidos com pulo de baleia
na Barra
3 - Responda:
a) Qual é o fato noticiado?

15
b) Onde aconteceu esse fato?

c) Quem divulgou essa informação?

d) Por que a baleia apareceu na orla da Barra?

e) Em que veículo de comunicação foi publicada essa notícia?

REFERÊNCIAS
Daniela Diana, Gêneros textuais. Disponível em: <https://www.todamateria.com.br/
gênero-textual-noticia/>. Acesso em: 10 fev. 2021.
Minas Gerais. Secretaria de Educação. Plano de estudo tutorado 4º ano Ensino Fun-
damental. Disponível em: <https://escoladeformacao.educacao.mg.gov.br>. Vol.1
2021. Acesso em: 17 mar. 2022.
Secretaria de Educação de São Paulo, Cadernos Didáticos Língua Portuguesa.
Disponível em: <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/cadernosDidaticos.html>.
Acesso em: 17 mar. 2022.

16
PRÁTICAS DE LINGUAGEM
Oralidade.
Leitura/escuta (compartilhada e autônoma).
Análise linguística/semiótica (Ortografização) .
Produção de textos(escrita compartilhada e autônoma).
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
Aspectos não linguís- (EF15LP12) Atribuir significado a aspectos não linguísti-
ticos (paralinguísti- cos (paralinguísticos) observados na fala, como direção do
cos) no ato da fala. olhar, riso, gestos, movimentos da cabeça (de concordân-
Leitura de imagens cia ou discordância), expressão corporal, tom de voz.
em narrativas visuais. (EF15LP14) Construir o sentido de histórias em quadrinhos
Construção do siste- e tirinhas, relacionando imagens e palavras e interpretan-
ma alfabético e da or- do recursos gráficos (tipos de balões, de letras, onomato-
tografia. peias).

Formação do Leitor. (EF35LP12) Recorrer ao dicionário para esclarecer dúvida


sobre a escrita de palavras, especialmente no caso de pa-
Oralidade pública/In-
lavras com relações irregulares fonema-grafema.
tercâmbio conversa-
cional em sala de aula. (EF35LP02) Selecionar livros da biblioteca e/ou do canti-
nho de leitura da sala de aula e/ou disponíveis em meios di-
Relato oral/Registro
gitais para leitura individual, justificando a escolha e com-
formal e informal.
partilhando com os colegas sua opinião, após a leitura.
Planejamento de texto.
(EF15LP09) Expressar-se em situações de intercâmbio oral
Utilização de tecnolo- com clareza, preocupando-se em ser compreendido pelo
gia digital. interlocutor e usando a palavra com tom de voz audível,
Identificar as marcas boa articulação e ritmo adequado.
linguísticas e não lin- (EF15LP13) Identificar finalidades da interação oral em di-
guísticas que permi- ferentes contextos comunicativos (solicitar informações,
tem a construção do apresentar opiniões, informar, relatar experiências, etc.).
sentido da história em
(EF15LP08) Utilizar software, inclusive programas de edi-
quadrinhos.
ção de texto, para editar e publicar os textos produzidos,
explorando os recursos multissemióticos disponíveis.

17
PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: História em Quadrinhos
DURAÇÃO: 2 aulas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ ABERTURA:
O desenvolvimento da leitura e da escrita é um trabalho sistemático e progressivo
que pode ser realizado pelo professor, por meio de gêneros textuais diversificados.
Eles apresentam características comuns em sua estrutura, em relação à linguagem
neles utilizada e em relação ao seu conteúdo.
As histórias em quadrinho e/ou “Tirinha’’ são gêneros textuais pertencentes ao Cam-
po artístico literário. Em geral apresentam linguagem verbal e não verbal. Por se-
rem atrativos e divertidos, elas motivam, engajam os estudantes e trazem consigo
múltiplas possibilidades para um trabalho representativo da diversidade cultural que
nosso país apresenta. O trabalho com eles, no cotidiano escolar, permite tanto aos
professores quanto às crianças a fruição e o desenvolvimento do senso estético. Po-
dem ser acessadas por meio físico e digital.
Para iniciar o trabalho é importante que você professor(a) reconheça o que a turma
já sabe sobre as histórias em quadrinhos e especificamente sobre tirinha. Se gostam
de ler e se divertem com o humor que elas apresentam.
Ouça o que as crianças têm a dizer, para incrementar o trabalho, elas lhe oferecerão
boas pistas para que a suas intervenções pedagógicas sejam realizadas por meio de
práticas que tenham centralidade nas demandas e possibilidades de sua turma.
Feito este trabalho de levantamento de conhecimento prévio, diga-lhes que este gê-
nero apresenta características próprias que podem ser reconhecidas pelas crianças
nesta etapa escolar, convide-as a ampliarem seu conhecimento e sua familiarida-
de. Em seguida aborde os suportes em que elas são apresentadas, enfatizando que
podem ser acessadas facilmente em meio físico e/ou digital e inicie, efetivamente,
o trabalho de aprofundamento com este gênero textual.

18
B) DESENVOLVIMENTO:
1º Momento - Reconhecendo tirinhas variadas
Selecione o número de tirinhas tendo em vista o quantitativo de alunos. Lembre-se
de apresentá-las com formatos diversificados, coloridas e em preto e branco, com
balões e onomatopeias. Umas devem ser recortadas e outras devem ser apresenta-
das no seu suporte original (almanaques, revistas, entre outros suportes).
Organize as crianças em duplas e distribua, no contexto da sala de aula, uma tirinha
para cada dupla.
Convide-os a conhecerem as tirinhas previamente selecionadas e as incentivem a
conversarem sobre elas.
Faça um rodízio oferecendo, no mínimo, 4 oportunidades para as crianças reconhece-
rem tirinhas diferentes e socializarem, com seu colega, as suas opiniões sobre elas.

2º Momento - Entendendo a tirinha


Neste momento você vai conversar com as crianças sobre as características desse
gênero. Escolha uma tirinha e apresente-a quadro a quadro, mostrando que apre-
sentam uma sequência entre eles, conversando com as crianças sobre sua lin-
guagem e estrutura. Neste momento, aproveite para falar da norma padrão e das
possibilidades de escrita em textos do campo artístico literário, como é o caso das
tirinhas. Fale que esse gênero textual promove um diálogo sensível entre as lingua-
gens, associando frequentemente, a linguagem verbal com a linguagem não verbal
(imagens, símbolos e signos).
Informe às crianças que a fala dos personagens se desenvolve nos balões, que apre-
sentam formatos diferenciados. Cada balão tem um formato que aponta para signi-
ficados diferentes. Mostre às crianças a imagem abaixo e explore cada balão. Tendo
em vista o que elas já conhecem, que tipo de comunicação (fala corrente, pensamen-
to, xingamento) elas imaginam que poderá aparecer em cada tipo de balão.

19
Imagem disponível em:<https://pixabay.com/pt/images/search/bal%C3%B5es%20historia%20em%20quadrinho/>.
Acesso em: 17 mar. 2022.

Sinalize a presença de onomatopeias, convidando-as a consultarem o dicionário,


caso tenham dúvida quanto ao significado da palavra “onomatopeia”. Mostre que elas
produzem um efeito de sentido. Que efeito é esse? Explore-os em cada uma das ima-
gens. Para tanto, leia a onomatopeia, encene com elas, acentue o tom e repetida até
que todos compreendam o significado de cada uma e sua representação nas dife-
rentes tirinhas.

Imagens disponíveis em: <https://pixabay.com/pt/images/search/onomatopeias/>. Acesso em: 17 mar. 2022.

Converse o quanto é diverso os significados dos sinais de pontuação, diga-lhes que


se apresentam fortemente ressaltados, marcando de forma acentuada percepções,
questionamentos, sentimentos, etc.

Imagem disponível em: <https://pixabay.com/pt/illustrations/sinais-de-pontua%c3%a7%c3%a3o-ouro-apontar-3038383/>.


Acesso em:17 mar. 2022.

20
3º Momento - Entendendo as tirinhas
Apresente a tirinha às crianças interpretando-a quadro a quadro.

Disponível em: <https://arteemanhasdalingua.blogspot.com/2020/03/atividade-com-tirinhas-do-chico-bento.html>.


Acesso em: 17 mar. 2022.

Pergunte se elas conhecem o personagem central desta tirinha?


• Qual é o nome dele?
• O que sabem sobre ele?
• Quais as características que ele apresenta?
Diga-lhes que conhecer as características dos personagens é importante, porque
isso lhes ajuda a compreender a “Tirinha” e muitas vezes o humor é revelado por meio
dessas características.
• Por que na “Tirinha” essas palavras foram escritas desta forma?
(  ) Porque o autor da tirinha não sabia escrever esta palavra.
(  ) Porque o autor não consultou o dicionário para escrevê-la.
(  ) Porque o autor quis escrever da forma que o personagem fala.
Pergunte qual das alternativas as crianças consideram verdadeiras.

• O Chico Bento não queria ouvir história na hora de dormir porque:


(  ) Ele não gosta de História.
(  ) Ele queria conhecer os finais das histórias e dormia antes da narrativa terminar.

Conclua fazendo uma ampla discussão a partir da pergunta:


• Onde está o humor nessa tirinha?

21
RECURSOS:
Almanaques, revistas em quadrinho, tirinhas.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
Processo contínuo por meio da observação e registros com atenção aos aspectos:
Motivação e interesse;
• Participação individual e coletiva;
• Interação com a professora, com os colegas e com os objetos de conhecimento;
• Realização das atividades individuais

ATIVIDADES
1 - Observe atentamente a “Tirinha”.

Disponível em: <https://arteemanhasdalingua.blogspot.com/2020/03/atividade-com-tirinhas-do-chico-bento.html>.


Acesso em: 17 mar. 2022.

Mantenha sua atenção na linguagem utilizada pelos personagens. Observe as pala-


vras que representam falas do Chico Bento:
NUM CONTA MAIS HISTÓRIA PR’EU DRUMI
EU SEMPRE ACABO DRUMINDO NA METADE
Algumas palavras não foram escritas de acordo com a norma padrão entre elas:
DRUMI E DRUMINDO
Escreva essas palavras, de acordo com a norma padrão, se necessário consulte o
dicionário para registrar a sua escrita corretamente:
DRUMI: ___________________________________________________________________
DRUMINDO:_______________________________________________________________

22
2 - Observe a “tirinha” a seguir.

Disponível em: <https://arteemanhasdalingua.blogspot.com/2020/03/atividade-com-tirinhas-do-chico-bento.html>.


Acesso em: 17 mar. 2022.

a) Qual é o nome do personagem desta “Tirinha”?


(  ) Cascão (  ) Cebolinha (  ) Chico Bento
b) As “Histórias em quadrinho” e as “Tirinhas” apresentam personagens que têm ca-
racterísticas marcantes, você concorda? O Chico Bento, personagem desta tirinha
apresenta características marcantes?
(  ) SIM (  ) NÃO
c) Quais são as características que você reconhece no Chico Bento?

d) O Chico Bento lhe parece um personagem


(  ) do meio urbano (  ) do meio rural
e) Descubra nesta tirinha duas palavras escritas fora da norma-padrão e ao seu lado
escreva-as de acordo com a norma padrão:

Palavra extraída da Tirinha


Palavra escrita na norma-padrão
- Fora da norma-padrão

23
f) Assinale a alternativa incorreta:
(  ) O Chico Bento não fez o dever de casa.
(  ) O Chico Bento conduziu sua fala para livrar-se de um castigo.
(  ) O Chico Bento fez o dever de casa.

g) Onde está o humor nessa tirinha?

3 - Agora que você já conhece as “Tirinhas”, aprendeu quais são os elementos que as
constituem, eu te convido a criar, em meio físico ou digital, a sua própria tirinha com
dois (ou mais) quadros. Antes de iniciar faça um planejamento do texto a ser criado
- Quem será seu personagem? Que tipo de balão vai utilizar? Vai desenhar ou utilizar
imagens do meio digital? Que outros recursos te apoiarão nesta criação? É um gran-
de desafio, mas tenho certeza que você vai conseguir. Vamos lá:

Depois que criar sua “Tirinha” a professora vai organizar um momento em sala de aula
para você apresentá-la para os seus colegas. Lembre-se de expressar-se com clare-
za, usar palavras adequadas e regular o tom de voz, para que possa ser compreendido.

24
4 - Vamos conhecer outra tirinha engraçada? Leia a “Tirinha” a seguir.

Disponível em: <http://gibitecacom.blogspot.com.br/2010/09/mafalda-e-o-dicionario.html>. Acesso em: 17 mar. 2022.

a) Agora descubra e redija onde está o humor:

b) Observe a imagem:

Fonte: Ziraldo. O menino Maluquinho, n.2, São Paulo: Globo,2007. p. 38

c) Bocão e Junim são personagens do “O Menino Maluquinho”, obra de Ziraldo


Observe a pergunta que Bocão fez para Junim!
Junim, jeito é com g ou com j?
Por que você acha que surgiu essa dúvida?

25
d) Existe alguma fonte que podemos consultar para solucionar esse tipo de dúvida?
(  ) SIM (  ) NÃO
e) Escreva o nome desse livro que você pensou:

f) Use este instrumento e descubra a grafia correta das palavras:


Chico Bento mora na roça ele não mora na:
Cidade ou sidade? __________________________________________________________
O pai do Chico Bento utiliza uma ferramenta para plantar, o nome dela é:
Enchada ou enxada? ________________________________________________________
O rio que passa perto da casa do Chico Bento transbordou, aconteceu por lá uma:
Enxente ou enchente? ______________________________________________________
5 - Consulte a biblioteca de sua escola ou o cantinho de leitura da sua sala de aula e
selecione em revistas em quadrinho, almanaques, jornais ou outros suportes disponí-
veis, uma história em quadrinho. Faça a leitura silenciosa da história selecionada, re-
dija em seu caderno um pequeno texto com princípio, meio e fim, sobre a história lida,
identificando seus personagens, o enredo, o seu desfecho. Não esqueça de ilustrar
sua narrativa e prepare-se para contá-la na roda de conversa para os seus colegas.

REFERÊNCIAS
Minas Gerais. Secretaria de Educação. Plano de estudo tutorado 4º ano Ensino Fun-
damental. Disponível em: <https://escoladeformacao.educacao.mg.gov.br>. Vol2
2021. Acesso em: 17 mar. 2022.
MARINHO, Fernando. “História em quadrinhos“; Brasil Escola. Disponível em: <https://
brasilescola.uol.com.br/redacao/historia-quadrinhos.htm>. Acesso em 17 de março
de 2022.
Secretaria de Educação de São Paulo, currículo em Ação. Ler e escrever 4º ano do
Ensino Fundamental. História em quadrinhos. Disponível em: <https://efape.edu-
cacao.sp.gov.br/curriculopaulista/educacao-infantil-e-ensino-fundamental/mate-
riais-de-apoio-2>. Acesso em: 21 mar. 2022.
Ministério da Educação, Programa Gestão da Aprendizagem Escolar Gestar I, caderno
teoria e prática, Língua Portuguesa, histórias em quadrinhos. Brasilia 2007, página 9.

26
PRÁTICAS DE LINGUAGEM
Leitura/escuta (compartilhada autônoma).
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
Formação de leitor. (EF35LP01) Ler e compreender, silenciosamente e, em
Decodificação/Fluência seguida, em voz alta, com autonomia e fluência, textos
de leitura. curtos com nível de textualidade adequado.

Interpretação de textos. (EF35LP02) Selecionar livros da biblioteca e/ou do canti-


nho de leitura da sala de aula e/ou disponíveis em meios di-
Leitura de textos curtos.
gitais para leitura individual, justificando a escolha e com-
partilhando com os colegas sua opinião, após a leitura.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Leitura e interpretação de texto.
DURAÇÃO: 4 aulas de aproximadamente 50 minutos.
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ ABERTURA:
Nesta aula de hoje vamos trabalhar a leitura e o entendimento de textos curtos.
O aluno deve compreender a importância da leitura feita de forma correta e com
atenção.
Preparativos: organização da sala, apresentação do texto crônica por slides ou data
show, xerox para os alunos, fazer uma leitura oral e apresentação dos desenhos para
turma. Escolha dos livros para leitura na biblioteca, roda de conversa para apresen-
tação dos livros.
Quando lemos precisamos entender o que o texto quer dizer. Sobre o que fala o texto
(assunto), que gênero textual é, e o que você entendeu. Vamos continuar a entender
os textos que lemos?
Hoje o texto que vamos estudar é uma crônica.
A crônica é um gênero textual muito presente em jornais, revistas, portais de inter-
net e blogs.
Esse tipo de texto se destaca por abordar aspectos do cotidiano. Ou seja, questões
comuns do nosso dia a dia.

27
Quais as características da crônica?
A crônica se situa entre o jornalismo e a literatura.
Além da narração de situações banais, ela é caracterizada por:
• Textos curtos e de fácil compreensão.
• Linguagem simples e descontraída.
• Poucos (ou nenhum) personagens nas histórias.
• Análise crítica sobre contextos e circunstâncias.
• Humor crítico, irônico e sarcástico.
• Linha cronológica estabelecida.
Para que serve uma crônica?
Embora as crônicas retratem acontecimentos do dia a dia, elas não têm a finalidade
exclusiva de informar.
O objetivo da narrativa é, na verdade, provocar uma reflexão sobre o assunto abordado.
Os cronistas costumam identificar aspectos que, muitas vezes, passam despercebi-
dos pelo restante da sociedade, mas que merecem observação e análise.
A crônica é um gênero textual que pode ser dividido em diferentes tipos, exemplo:
Crônica descritiva, Crônica narrativa, Crônica humorística, Crônica poética, Crônica
jornalística entre outras...
Para fazer uma crônica, você deve, primeiramente, definir o tipo que será usado. Isso
porque o texto deve acompanhar as características do formato.
Mas, no geral, as crônicas seguem um roteiro básico, que contém:
• Introdução rápida.
• Descrição do fato/tema abordado.
• A grande sacada do cronista.
Você precisa, portanto, seguir essa estrutura usando o tema da sua escolha.

B) DESENVOLVIMENTO:
Iniciar explicando a importância de lermos com atenção, para melhor compreensão
de um texto.
Apresentar o tema do texto que será lido pela turma, uma crônica. Explicar o que é
uma crônica, suas características, tipos de crônicas, seu objetivo.

28
O texto que você vai ler é uma crônica. Crônicas são histórias curtas, escritas em
linguagem descontraída, e tratam de acontecimentos do dia a dia.
a) Que história pode ser contada a respeito de um vizinho?
b) Você conhece histórias a respeito de vizinhos?
c) Se você mora em casa ou sobrado, pergunte a um colega que more em apartamen-
to como é ter vizinhos em um prédio de apartamentos. Mas se você mora em apar-
tamento, pergunte a um colega que more em casa ou sobrado como é ter vizinhos
morando em uma casa.
Peça aos alunos que pesquisem sobre os cronistas do Brasil e tragam uma crônica
feita por eles para a próxima aula.
Aula 2
Retomando a aula anterior sobre a crônica, cada aluno irá apresentar por meio de lei-
tura individual, a crônica dos cronistas brasileiros que selecionaram para aula. Após
cada leitura, proponha uma discussão coletiva e solicite que o que a crônica ouvida
os leva a pensar, a refletir.
Aula 3
Retomando a aula com a crônica “Filho único”, trabalhar os tipos de moradia, ques-
tione sobre as diferenças entre morar em um prédio de apartamentos, em uma casa,
numa chácara. Como se caracterizam essas moradias?
Peça também que reflitam sobre as diferenças de morar na área rural e na área urba-
na. As pessoas são mais próximas morando em um prédio ou em uma casa?
Peça que registrem as respostas e façam uma ilustração de onde cada um mora e as
características desse lugar.
Aula 4
Aula de leitura, escolha de um livro, leitura e apresentação aos colegas em sala.
O que achou de mais interessante no livro?
Quais os personagens?
Qual a sua opinião sobre o tema?

RECURSOS:
Livros, caderno, lápis, lápis de cor, recursos tecnológicos, xerox, lousa.

29
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
O processo de avaliação deverá ser contínuo, abrangendo todas as atividades pro-
postas, considerando os ítens: participação, socialização, leitura, escrita, criativida-
de e interesse.

ATIVIDADES
1 - Leia o texto a seguir.

Filho único.
Oito anos de idade. Morava com os pais em um apartamento. Um dos 120 aparta-
mentos do prédio.
Estatisticamente, deviam morar mais de 400 pessoas ali. Só que na prática a teoria
é outra: a impressão que ele tinha às vezes é que, tirando o pai, mãe e ele, havia no
prédio apenas o zelador e o porteiro.
Porque zelador e porteiro ele via sempre.
Os outros moradores, muito de vez em quando.
O vizinho, por exemplo, nem sabia quem era.
— Quem é o vizinho, pai?
— Engraçado, agora que você perguntou é que me lembrei: nunca vi a cara dele.
Também deve ser alguém muito silencioso. Lembra quando demos aquela festa
de ano-novo aqui? Ele não apareceu nem pra cumprimentar, nem pra reclamar do
barulho. Melhor assim: ele lá, nós cá.
Um vizinho que não seja barulhento é muito bom pra gente dormir à noite.
No outro dia, hora do almoço:
— Mãe, quem é o vizinho?
— Sei lá. Nunca vi mais gordo, e também não faço questão. Já chega a vizinha de cima,
que é tão fofoqueira que vem pegar o elevador aqui embaixo só para espiar a gente.
Nesse dia, ele demorou pra dormir.
Ficou rolando na cama de um lado para outro, pensando em quem seria o vizinho.
Rolava de um lado, imaginava um velhinho sozinho assistindo televisão. Rolava de
outro, imaginava um grande aventureiro, desses com muitas histórias do mundo,
dos mares, expedições e cavernas desconhecidas.

30
Mas, como era um menino tímido demais para tocar a campainha do vizinho e ver
quem era, ficava assim como os meninos sozinhos aprendem a ficar desde cedo:
brincando de imaginar.
Uma semana de imaginação, porém, é demais para a cabeça de um garoto de oito
anos. E depois desse tempo ele abriu o jogo:
— Pai, me leva pra ver o vizinho?
Pai não topou. Não era homem de ficar incomodando os outros. Mãe também não.
Não era mulher de ficar espionando os outros.
Uma semana de insistência, porém, é demais pra cabeça de pai e mãe.
Resolveram levar o menino para conhecer o vizinho.
Apertaram a campainha uma vez. Duas vezes, três vezes.
— Vai ver que saiu — comentou o pai.
— Vamos tentar mais tarde — prometeu a mãe.
E tentaram que tentaram. Mas ninguém atendia a porta.
Desceram pra perguntar ao porteiro.
— O vizinho de vocês? Mas aquele apartamento está vago há um mês, vocês não
sabiam? Eles resolveram mudar daqui por causa do filho. Disseram que iam para
um lugar onde fosse mais fácil fazer amizade. O garoto era do tamanho do de vocês,
parece que filho único, meio tímido…
Ulisses Tavares. Histórias quentes de bichos e gentes. São Paulo: Geração Editorial, 2003. © by Ulisses Tavares.

2 - Durante a leitura, fique de olho: no texto, é empregada uma gíria que significa “ser
sincero”, “falar a verdade”. Identifique e sublinhe essa expressão.
3 - A personagem central do texto é um menino, que mora em um prédio com 120
apartamentos.
a) O texto informa que moram mais de 400 pessoas no edifício. Essa informação su-
gere que o menino deveria ter muita ou pouca companhia para brincar?

b) Por que o menino tinha a impressão de que não morava mais ninguém no prédio?

31
c) Como você acha que o menino se sentia com essa situação?

4 - O que o menino imaginava sobre o vizinho que ele nunca vira?

5 - Procure no texto o sinônimo das palavras a seguir e registre-o.

Futriqueira, mexeriqueira, bisbilhoteira.

Vocativo
6 - Releia estas frases do texto O vizinho.
a) “Pai, me leva pra ver o vizinho?”
Com quem o menino está falando? ___________________________________________
b) “Mãe, quem é o vizinho?”
A quem o menino se dirige, isto é, a quem ele faz uma pergunta? _________________

7 - Que sinal de pontuação foi utilizado para isolar as palavras em destaque do res-
tante da frase?

As palavras em destaque nessas frases são chamadas de vocativo. O voca-


tivo serve para chamar a atenção da pessoa com quem se está falando e,
geralmente, vem separado do resto da frase pela vírgula.

8 - Copie o vocativo presente nesta outra frase do texto:


Quem é o vizinho, pai?”

32
9 - Pense nos tipos de moradia que você conhece e suas características, o lugar onde
você mora e faça uma linda ilustração, apresente aos colegas e professor.

10 - Escolha na biblioteca um livro para leitura. Faça um breve resumo do mesmo,


o que você entendeu e achou mais interessante no livro, qual sua opinião sobre o
tema apresentado?

ATIVIDADES
Minas Gerais. Secretaria de Educação. Plano de estudo tutorado 4º ano Ensino Fun-
damental. Disponível em: <https://escoladeformacao.educacao.mg.gov.br>. 2021.
Acesso em: 21 mar. 2022.
Para ler, crônica. Itororó português: manual do professor /organizadora Editora Moder-
na; obra coletiva concebida, desenvolvida e produzida pela Editora Moderna; editora
responsável Mônica Franco Jacintho. – 2. ed. – São Paulo: Moderna, 2019. Página 106.
PUCPR, post o que é crônica. Disponível em: <https://ead.pucpr.br/blog/o-que-e-
-cronica>. Acesso em: 15 mar. 2022.

33
PRÁTICAS DE LINGUAGEM
Produção de textos (escrita compartilhada e autônoma).
OBJETO(S) DE HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
Planejamento de texto/ (EF35LP09) Organizar o texto em unidades de sentido,
Progressão. dividindo-o em parágrafos segundo as normas gráficas e
Temática e paragrafação. de acordo com as características do gênero textual.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Parágrafo e Organização do Texto
DURAÇÃO: 2 aulas de 50 minutos
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ ABERTURA:
Fazer a leitura individual do texto, sem organização dos parágrafos e depois uma roda
de conversa para discussão e compreensão do texto.
Espera-se que o aluno, na leitura, sinta estranheza, pela organização do texto.
É comum eles produzirem textos desse tipo, mas são capazes de perceber com faci-
lidade, quando lê outros textos que são incoerentes por não apresentar uma sequên-
cia lógica.
Ao final da atividade, devem perceber que um parágrafo é coerente quando suas
frases formam um todo ou se encaixam perfeitamente. Se um parágrafo é coeren-
te, o leitor passa de uma frase à outra sem vacilações, rupturas ou lacunas. Assim,
é importante que perceba a coerência interna do parágrafo, materializada nas cone-
xões entre as frases e no emprego de termos de referência, e a coerência entre os
parágrafos, em que se destaca a perfeita articulação entre o dado e o novo, ou seja,
a apresentação e retomada dos elementos do texto. Isso ajuda o leitor a distinguir
bem as partes do texto e entendê-lo melhor.

B) DESENVOLVIMENTO:
Iniciar com a pergunta: Você é Curioso? Costuma fazer muitas perguntas?
Você tem curiosidade de saber, por exemplo, por que a gente chora? Ou por que nos-
sas unhas crescem?

34
Por que a gente chora?
Quando passamos por uma emoção muito forte, essas glândulas podem ser esti-
muladas e, então, nós choramos. As lágrimas, no entanto, têm também outra utili-
dade. Nossos olhos possuem glândulas que produzem lágrimas, as chamadas glân-
dulas lacrimais. Elas lubrificam e limpam os globos oculares.
Revista Recreio. São Paulo: abril, Ano 1. Nº 12 – 1/6/2000

Você conseguiu entender o texto? Provavelmente, não, não é? Sabe por quê?
O texto acima é formado por quatro frases. Mas as frases não estão escritas em uma
ordem que permitam a você entendê-las com clareza.
Veja quais são as frases que compõem esse texto.
I. Quando passamos por uma emoção muito forte, essas glândulas podem ser esti-
muladas e, então, nós choramos.
II. As lágrimas, no entanto, têm também outra utilidade.
III. Nossos olhos possuem glândulas que produzem lágrimas, as chamadas glândulas
lacrimais.
IV. Elas lubrificam e limpam os globos oculares.
Antes de tentar colocar as frases na ordem, a fim de que o texto fique claro, fácil de
ser entendido, responda às questões abaixo.
• Na frase I, a que a palavra essas se refere?
• Releia, no texto, a frase II. O uso da palavra outra pressupõe que na frase ante-
rior já se tenha falado sobre uma utilidade?
• Na frase IV, a palavra elas se refere a algum termo de uma das frases anterio-
res. Que termo e em que frase esse termo aparece?
Observação:
O texto é formado por um único parágrafo, no qual se percebe a articulação entre as
frases. A frase I não poderia ser a primeira, pois o pronome essas, em “essas glândulas”,
faz referência a um outro termo do texto que aparece na frase III: glândulas lacrimais.
Para ser coerente, o texto deve se apresentar da seguinte forma:

Nossos olhos possuem glândulas que produzem lágrimas, as chamadas glândulas


lacrimais. Quando passamos por uma emoção muito forte, essas glândulas podem
ser estimuladas e, então, nós choramos. As lágrimas, no entanto, têm também ou-
tra utilidade. Elas lubrificam e limpam os globos oculares.
Revista Recreio. São Paulo: Abril, Ano 1. Nº 12 – 1/6/2000.

35
Continuação do tema, aula 2
Leia atentamente o texto abaixo. Observe que ele está dividido em três parágrafos.
Você sabe o que é um parágrafo? Se não souber, não se preocupe, pois, fazendo os
exercícios, em breve você saberá o que é um parágrafo.

Sítio do Pica-pau Amarelo


Numa casinha branca, lá no sítio do Pica-pau Amarelo, mora uma velha de mais de
sessenta anos. Chama-se Dona Benta. Quem passa pela estrada pode vê-la na va-
randa, de cestinha de costura ao colo e óculos de ouro na ponta do nariz.
Dona Benta vive em companhia de sua encantadora neta, Lúcia, a menina do Nari-
zinho arrebitado, ou Narizinho, como todos dizem. Narizinho tem sete anos, é mo-
rena como jambo, gosta muito de pipoca e já sabe fazer uns bolinhos de polvilho
bem gostosos.
Na casa ainda existem duas pessoas: tia Nastácia, que carregou Lúcia em peque-
na, e Emília, uma boneca de pano bastante desajeitada de corpo.
LOBATO, Monteiro. Sítio do Pica-pau Amarelo.

EXPLORANDO O TEXTO
Onde mora Dona Benta? Que caraterísticas temos do lugar onde ela mora?
Quando falamos da “casinha” de Dona Benta, o autor se refere a uma casa grande ou
de uma casa simples?
Como Dona Benta é descrita? Qual a sua idade?
Observe que na organização do parágrafo, destaca-se, primeiro, o lugar, para depois
apresentar a personagem.
1º parágrafo: Apresentação de Dona Benta
começa em: .................................
termina em: .................................
2º parágrafo: Apresentação de Narizinho
começa em: .................................
termina em: .................................
3º parágrafo: Apresentação de tia Nastácia e Emília
começa em: .................................
termina em: .................................

36
Observe que:
a) os três parágrafos começam com um pequeno distanciamento da margem;
b) os três parágrafos começam com letra maiúscula e terminam em ponto;
c) cada parágrafo forma um conjunto de ideais.
Veja que o primeiro parágrafo que você separou é formado por três frases. Lembre-se
de como fez na atividade anterior, lendo o parágrafo em voz alta e acompanhando a
melodia da frase.
A primeira frase começa com as palavras .................................................................
e termina com .................................................
A segunda frase começa com as palavras .................................................................
e termina com .......................................... .
A terceira frase começa com as palavras ..................................................................
e termina com ..................................................... .
O segundo parágrafo já tem frases maiores. Por isso é formado por .........................
frases somente.
A primeira começa com as palavras: ................................................... e termina com
........................................... .
A segunda começa com as palavras:................................................... e termina com
.......................................... .
Observe que o terceiro parágrafo é formado por uma só frase.

RECURSOS:
Lousa, Lápis, Caneta, Borracha, xerox.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO
O processo de avaliação deverá ser contínuo, abrangendo todas as atividade propos-
tas, considerando os ítens: participação, socialização, interesse, leitura e escrita.

37
ATIVIDADES
1 - Leia o texto a seguir.

Por que a gente chora?


Quando passamos por uma emoção muito forte, essas glândulas podem ser esti-
muladas e, então, nós choramos. As lágrimas, no entanto, têm também outra utili-
dade. Nossos olhos possuem glândulas que produzem lágrimas, as chamadas glân-
dulas lacrimais. Elas lubrificam e limpam os globos oculares.
Revista Recreio. São Paulo: abril, Ano 1. Nº 12 – 1/6/2000

2- Agora reescreva o texto organizando-o de forma clara, coerente.

3 - Pesquise o que é coerência e coesão textual.

4 - Observe o texto a seguir e responda.

Sítio do Pica-pau Amarelo


Numa casinha branca, lá no sítio do Pica-pau Amarelo, mora uma velha de mais de
sessenta anos. Chama-se Dona Benta. Quem passa pela estrada pode vê-la na va-
randa, de cestinha de costura ao colo e óculos de ouro na ponta do nariz.
Dona Benta vive em companhia de sua encantadora neta, Lúcia, a menina do Nari-
zinho arrebitado, ou Narizinho, como todos dizem. Narizinho tem sete anos, é mo-
rena como jambo, gosta muito de pipoca e já sabe fazer uns bolinhos de polvilho
bem gostosos.
Na casa ainda existem duas pessoas: tia Nastácia, que carregou Lúcia em peque-
na, e Emília, uma boneca de pano bastante desajeitada de corpo.
LOBATO, Monteiro. Sítio do Pica-pau Amarelo.

38
Ao analisar o 1º parágrafo, você pôde observar que o autor o organizou apresentando
primeiro o lugar – sítio; depois a personagem – Dona Benta. Lugar e personagem são
descritos pelo autor, ou seja, podemos ter ideia de como é a senhora e o lugar em que
ela mora.
Agora, leia novamente o texto para responder às questões:
a) Você acha que existe alguma relação entre o segundo parágrafo e o primeiro?

b) Como o autor inicia o 2º parágrafo? A expressão Dona Benta já tinha sido usada no
primeiro parágrafo?

c) Releia a primeira frase do 2º parágrafo.


“Dona Benta vive em companhia de sua encantadora neta, Lúcia, a menina do Narizi-
nho arrebitado, ou Narizinho, como todos dizem.”
Nessa frase, há alguma ideia nova, que ainda não tinha aparecido? Qual?

d) Releia, agora, o 3º parágrafo do texto.


“Na casa ainda existem duas pessoas: tia Nastácia, que carregou Lúcia em pequena, e
Emília, uma boneca de pano bastante desajeitada de corpo.”
• O parágrafo começa com “Na casa...” Que casa é essa? _____________________
_________________________________________________________
• Há informações nos parágrafos anteriores que permitiram a identificação des-
sa casa? Em que parágrafo? ____________________________________________
_________________________

39
REFERÊNCIAS
Minas Gerais. Secretaria de Educação. Plano de estudo tutorado 4º ano Ensino Funda-
mental. Vol 2. 2021. Disponível em: <https://escoladeformacao.educacao.mg.gov.br>.
Acesso em: 24 mar. 2022.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Programa Gestão
da Aprendizagem Escolar - Gestar I. Língua Portuguesa: Caderno do Formador. Bra-
sília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2008. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/gestar/aaalinguaportuguesa/lp_aaa1.pdf>.
Acesso em: 24 mar. 2022.

40
PRÁTICAS DE LINGUAGEM
Oralidade.
Leitura/escuta (compartilhada e autônoma).
Análise linguística/semiótica (Ortografização).
Produção de textos (escrita compartilhada e autônoma).
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
Relato oral/ Registro (EF35LP13) Memorizar a grafia de palavras de uso frequen-
formal e informal. te nas quais as relações fonema-grafema são irregulares e
Construção do siste- com h inicial que não representa fonema.
ma alfabético e da or- (EF35LP12) Recorrer ao dicionário para esclarecer dúvida
tografia. sobre a escrita de palavras, especialmente no caso de pala-
vras com relações irregulares fonema-grafema.
(EF04LP02) Ler e escrever, corretamente, palavras com sí-
labas VV e CVV em casos nos quais a combinação VV (diton-
go) é reduzida na língua oral (ai, ei, ou).

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Uso do H inicial e Grafia de palavras fonema-grafema irregulares
DURAÇÃO: 2 aulas de 50 minutos aproximadamente
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ ABERTURA:
É importante que os alunos percebam a relação da grafia e som. A proposta desse
planejamento é levar o estudante a refletir se a letra H possui algum som ou não e que
para realizarem esta descoberta utilizarão o dicionário.
A atividade será introduzida por meio da apresentação de um texto (atividade 1): MA-
LUQUICES DO H, com o intuito de instigar a criança a pensar sobre o valor sonoro da
letra H. Após a leitura feita, trocar ideias com os estudantes sobre o valor sonoro da
letra H. Para isso, trabalhe com a atividade 2, listas de palavras, para que eles consi-
gam reformular a regra ortográfica: quando não está acompanhada de c (ch), de l (lh)
ou de n (nh), a letra h não tem som.

41
A Unidade enfatiza os casos de irregularidades da norma ortográfica. Se o profes-
sor propõe para o aluno momentos de reflexão sobre a ortografia, é possível que ele
aprenda que erros ortográficos podem e devem ser evitados. Mas para isto, é preciso
que, de um lado, a norma ortográfica seja compreendida, ou seja, o aluno possa saber
quando a correspondência entre som e letra tem um princípio comum que gera uma
regra e quando, por outro lado, há a necessidade de o aluno memorizar o jeito de es-
crever a palavra, pois não há uma regra que explique sua forma gráfica — ela depende
da etimologia ou da tradição de uso. Neste último caso, trata-se das irregularidades,
como o emprego do H em início de palavra: harpa, hoje, humano.
Quando surgem algumas dúvidas sobre como se escreve alguma palavra é normal e
que para isto, temos como amigo fiel, o dicionário.
Além de nos indicar o significado das palavras, ele também nos dá outras informa-
ções, como a língua original de onde provêm e ainda a grafia correta. Por esta indis-
cutível razão, devemos aprender a manuseá-lo, entendendo que:
O nosso alfabeto é constituído de 26 letras, e as palavras contidas no dicionário apa-
recem organizadas em ordem alfabética, assim como é o caso da lista telefônica, do
diário de classe, entre outros.

B) DESENVOLVIMENTO:
1º Momento
• Leia para a classe um trecho do poema de Pedro Bandeira - “Maluquices do H” -
com o intuito de instigá-los a pensar sobre o valor sonoro da letra H (o texto pode
ser projetado em mídia, ou apresentado em cartaz ou em folhas xerografadas).

Disponível em: <https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.


com/8RECEPTjsZ5F9GGKWhPtyHrUqQrDfuJJyXJVEvVajuN4n4xtPPnqkX3HEkjx/introducao>. Acesso em 24 mar. 2022.

42
Após a leitura, troque ideias com os aprendizes sobre o valor sonoro da letra H. Para
isso, trabalhe com duas listas de exemplos no quadro até os estudantes consegui-
rem reformular a regra ortográfica que, quando não está acompanhada de c (ch), de l
(lh) ou de n (nh), a letra h não tem som.
• Exemplos: - Homem, hoje, helicóptero. “Com que letra inicia estas palavras?
Quais são os sons iniciais? Podemos dizer se a letra h nestas palavras possui
algum som?”
• Chá, sonho, galho. “E agora, a letra h possui algum som nestas palavras?”, “Qual
a diferença de sono para sonho?” Conclua com a classe que a letra H para for-
mar algum som precisa da companhia das letras C, L e N.
• O h é a única letra do nosso alfabeto sem valor fonético, ou seja, sem som. Esta
consoante pode aparecer no início, no meio ou até mesmo no fim de algumas
palavras.
• No início das palavras, o h é utilizado por razões etimológicas, sendo mantido
o h inicial existente na palavra de origem, como nas palavras hotelaria, hones-
tidade e habilidade.
2º Momento
• Vamos trabalhar com o H inicial
• Distribuir o poema: Herculano e natureza, fazer a leitura silenciosa e em segui-
da em voz alta.
• Solicitar que os alunos repitam as palavras com H e observem que o som H não
aparece na fala.
• Fazer as atividades propostas.

RECURSOS:
Textos xerografados, projetados ou em cartaz, dicionário, caderno e lápis.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
O processo de avaliação deverá ser contínuo, abrangendo todas as atividade propos-
tas, considerando os ítens: participação, socialização, interesse, leitura e escrita.

43
ATIVIDADES
1 - Leia o texto com atenção.

Disponível em: <https://professoralarissafreitascom.files.wordpress.com/2020/05/image-2.png?w=1024>.


Acesso em: 24 mar. 2022.

a) Circule no texto as palavras onde aparece a letra H inicial.


b) Copie todas as palavras que você encontrou com a letra H no texto.

2 - Leia as palavras que estão dentro do lago do hipopótamo e escreva-as no quadro


abaixo de acordo com o número de sílabas.

Disponível em: <http://2.bp.blogspot.com/_gdByFNHRoWE/S-3wMD9K_dI/AAAAAAAALsQ/fq9AFRvczRk/w1200-h630-p-k-no-


nu/H.JPG>. Acesso em: 24 mar. 2022.

1 sílaba
2 sílabas
3 sílabas
4 sílabas
5 sílabas

44
3 - Complete as frases com as palavras corretas de acordo com o uso do H inicial.
a) Estudar deve ser um ________________ diário. (hábito / abito)
b) Amanhã só vamos fazer compras, _________________ vou só descansar. (hoje / oje)

4 - Leia as palavras do quadro e responda as charadas.

herói - hino - homem - habilidade - hotel - hélice - harpa

a) Tem cinco letras e termina com L: ______________________________________


b) Nesta palavra está a palavra idade: ______________________________________
c) Faz parte do helicóptero, tem acento agudo e tem 6 letras: _________________
d) É um instrumento musical e tem 5 letras: ________________________________
e) É o nome que se dá a alguém corajoso que salva e ajuda as pessoas: __________
f) É uma palavra que está relacionada à música e tem 4 letras: _________________
g) É a última palavra dos nomes acima: ____________________________________

5 - Agora encontre palavras com h inicial no CAÇA-PALAVRAS.

45
REFERÊNCIAS
Minas Gerais. Secretaria de Educação. Plano de estudo tutorado 4º ano Ensino Fun-
damental. Disponível em: <https://escoladeformacao.educacao.mg.gov.br>. Vol 1.
2020. Acesso em: 21 mar. 2022.
SÃO PAULO (SP). Secretaria Municipal de Educação. Diretoria de Orientação Técni-
ca.Recuperação Língua Portuguesa –Aprender os padrões da linguagem escrita de
modo reflexivo: unidade IV – Você sabia? – Livro do professor /Secretaria Municipal
de Educação. – São Paulo: SME/ DOT, 2011. - 56p. Disponível em: <http://portal.sme.
prefeitura.sp.gov.br/Portals/1/Files/16469.pdf>.
Letra H inicial. Itororó português: manual do professor /organizadora Editora Moder-
na; obra coletiva concebida, desenvolvida e produzida pela Editora Moderna; editora
responsável Mônica Franco Jacintho. – 2. ed. – São Paulo: Moderna, 2019. Página 29.

46
PRÁTICAS DE LINGUAGEM
Análise linguística / semiótica (ortografização).
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
Morfologia. (EF04LP08) Reconhecer e grafar, corretamente, palavras
Reconhecer, escre- derivadas com os sufixos -agem, -oso, -eza, -izar/-isar (re-
ver, pronunciar corre- gulares morfológicas).
tamente palavras com
OSO/OSA, AGEM, EZA,
IZAR/ISAR.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Ortografia
DURAÇÃO: 50 minutos
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ ABERTURA:
Na ortografia há palavras para as quais existem regras que explicam a escolha de
uma ou outra grafia (são as chamadas ocorrências ortográficas regulares) e outras
para as quais não há regras (as chamadas irregulares).
Para melhor entendimento e eficiência no estudo do tema é importante que os alu-
nos saibam o que é:
Substantivo é a classe gramatical que dá nome a seres, coisas, espaços, sentimen-
tos etc. O substantivo é assim chamado por dar significado a substâncias, sejam
concretas e palpáveis, sejam apenas mentalmente apreendidas como substâncias,
tais como nomes, qualidades, estados, processos, entre outros. Os substantivos
possuem a seguinte classificação: comum ou próprio, concreto ou abstrato, primiti-
vo ou derivado, simples ou composto e, por fim, coletivo.
Substantivo comum: é o nome genérico que se dá a um mesmo grupo de seres ou de
objetos. Costuma vir em letra minúscula.
Exemplos: sofá, café, amor, partida, livro, mar, lua.

47
Substantivo próprio: é o nome que se dá especificamente a um (ou alguns) indiví-
duo(s) ou objeto(s) de um grupo de seres ou de objetos, identificando-os em rela-
ção ao todo do grupo e tornando-os inconfundíveis. Costuma vir em letra maiúscula.
Veja: Belo Horizonte, Renato, Atlântico.
Adjetivo: É toda palavra que caracteriza o substantivo, indicando-lhe qualidade, de-
feito, estado, condição, etc. Ex.: homem bom (qualidade), menino traquina (defeito),
moça feliz (estado), família rica (condição).
Sufixos: Em gramática, sufixo é um afixo que se adiciona ao final de um radical. O
sufixo é o responsável pela criação de outras palavras, as chamadas palavras deriva-
das. Por exemplo: se adicionarmos o sufixo -eiro à palavra primitiva pedra, origina-
remos a palavra derivada, pedreiro.
Verbo é uma palavra que indica acontecimentos representados no tempo, como uma
ação, um estado, um processo ou um fenômeno. Os verbos flexionam-se em número,
pessoa, modo, tempo, aspecto e voz. As orações e os períodos desenvolvem-se em
torno de um verbo.
As palavras da língua portuguesa podem ser consideradas primitivas ou derivadas.
As palavras primitivas são aquelas que não são formadas a partir de outra palavra já
existente na língua. As palavras derivadas, entretanto, são aquelas que se formam a
partir de outras palavras da língua por meio da anexação de morfemas derivacionais
(afixos: prefixos e sufixos) ao radical da palavra primitiva.
Derivação Sufixal: quando acrescentamos um sufixo (partícula final) à palavra primi-
tiva alterando o sentido do radical (Beleza – bel (radical) + eza (sufixo).)

B) DESENVOLVIMENTO:
Apresente em cartaz ou no quadro o texto aos alunos e solicite que copiem no cader-
no. Peça que realizem uma leitura silenciosa do texto copiado e observem as pala-
vras destacadas.

48
Palmeira da praia

Palmeira da praia
Sacudindo as folhas
Com gestos graciosos,
Nervosa, palmeira,
Nervosa, graciosa,
Escondendo o rosto
Com verdes rubores
Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/
photo/2014/10/09/16/30/martinique-482103_960_720.jpg>. Ao vento que passa…
Acesso em: 24 mar. 2022. Henriqueta Lisboa. Luz da lua. São Paulo: moderna,2006.

Em seguida, explique que algumas palavras são derivadas de outras, ou seja, são for-
madas a partir de outras já existentes, como é o caso das palavras destacadas: ner-
vosa (derivada de nervo) e graciosa (derivada de graça). Destaque que essas palavras
derivadas foram formadas pelo acréscimo de sufixos -osa.
A terminação OSO/OSA forma adjetivos derivados de substantivos.
Graça (substantivo) :graci+ oso= Gracioso (adjetivo).
Nervo (substantivo): nerv+ osa=nervosa (adjetivo).
Amor (substantivo): amor+ oso= amoroso (adjetivo).

TERMINAÇÕES EM -AGEM
Leia em voz alta as palavras do quadro e reflita com os alunos.

Quilometragem - plumagem - folhagem - dosagem - arbitragem

O que essas palavras têm em comum?


• Essas palavras são substantivos ou adjetivos?
Peça aos alunos que escrevam os substantivos que deram origem a estas palavras.

a) Plumagem
b) Folhagem
c) Dosagem
d) Arbitragem

49
TERMINAÇÕES EM -EZ E -EZA
Passe a frase no quadro e peça aos alunos que leiam e observem o substantivo des-
tacado.

“Quando acordou, Ismar teve certeza de que aquele era o tesouro


que Alá lhe reservara.”
• O substantivo certeza é formado a partir de qual adjetivo?

As terminações -EZ e -EZA aparecem em substantivos


que indicam nomes de qualidades.
Observe os exemplos.
Rápido / rapidez     Limpo/ limpeza
Pálido / palidez     Mole/ moleza

TERMINAÇÕES EM -ISAR E -IZAR


Passe as palavras no quadro e peça aos alunos que leiam.

improvisar canalizar
1
Pergunte:
• Essas palavras são substantivos, verbos ou adjetivos?
• Nessas palavras, as terminações são as mesmas?
Resp.: Não. O som é o mesmo, mas as terminações são escritas com letras dife-
rentes: -isar e -izar.
• Improvisar e canalizar derivam de que outras palavras?
Peça aos alunos que observem o exemplo e continuem.
Analisar – análise

a) revisar
b) alisar
c) industrializar
d) concretizar
e) visualizar
f) finalizar
g) realizar

50
RECURSOS:
Caderno, lápis, borracha, lápis de cor.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
O processo de avaliação deverá ser contínuo, abrangendo todas as atividade propos-
tas, considerando os ítens: participação, socialização, interesse, leitura e escrita.

ATIVIDADES
1 - Forme adjetivos com estes substantivos.

a) sabor
b) apetite
c) rancor
d) jeito
e) perigo
f) fantasia
2 - Escreva os substantivos que deram origem a estes adjetivos.

a) esperançoso
b) atencioso
c) caprichosa
d) famoso
e) deliciosa
f) bondosa
3 - Crie uma legenda para a fotografia usando um adjetivo terminado em -oso ou
-osa.

Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2017/10/06/18/41/speedo-2824157_960_720.jpg>. Acesso em: 24 mar. 2022.

51
4 - Assinale a opção que completa corretamente a afirmação.
Todo adjetivo terminado em -oso ou -osa é escrito com a letra:
( ) z.   ( ) s.

5 - Forme substantivos a partir destes adjetivos -ez e -eza.


a) tímido: f) puro:
b) gentil: g) delicado:
c) ácido: h) rígido:
d) estúpido: i) honra:
e) franco: j) pobre:

6 - Leia a tirinha de Armandinho e responda às questões.


Armandinho Alexandre Beck

Disponível em: <https://tirasarmandinho.tumblr.com/>. Acesso em: 24 mar. 2022.

a) No primeiro quadrinho da tirinha acima aparece a palavra economiza. De que verbo


é derivada essa palavra?

b) Explique por que essa tirinha é engraçada.

52
7 - Leia as palavras do quadro.

analisar   finalizar   alisar


atualizar    realizar  revisar
fertilizar  paralisar

Agora complete a tabela com essas palavras.

Terminadas em ISAR Terminadas IZAR

REFERÊNCIAS
VIANA, Guilherme, Mundo Educação, substantivos. Disponível em: <https://mundoe-
ducacao.uol.com.br/gramatica/substantivo.htm>. Acesso em: 17 mar. 2021.
Estudo da língua, substantivos, sufixos, Itororó português: manual do professor /or-
ganizadora Editora Moderna; obra coletiva concebida, desenvolvida e produzida pela
Editora Moderna; editora responsável Mônica Franco Jacintho. – 2. ed. – São Paulo:
Moderna, 2019. Páginas 64,169,198,2.

53
PRÁTICAS DE LINGUAGEM
Oralidade.
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
Oralidade pública/ In- (EF15LP09) Expressar-se em situações de intercâmbio oral
tercâmbio conversa- com clareza, preocupando-se em ser compreendido pelo
cional em sala de aula. interlocutor e usando a palavra com tom de voz audível, boa
Forma de composição articulação e ritmo adequado.
de gêneros orais. (EF35LP10) Identificar gêneros do discurso oral, utilizados
Características da em diferentes situações e contextos comunicativos, e suas
conversação espon- características linguístico-expressivas e composicionais
tânea. (conversação espontânea, conversação telefônica, entre-
vistas pessoais, entrevistas no rádio ou na TV, debate, noti-
Aspectos não linguís-
ciário de rádio e TV, narração de jogos esportivos no rádio e
ticos (para linguísti-
TV, aula, debate, etc.).
cos) no ato da fala.
(EF15LP11X) Reconhecer características da conversação
espontânea presencial, respeitando os turnos de fala (mo-
mentos da fala), selecionando e utilizando, durante a con-
versação, formas de tratamento adequadas, de acordo com
a situação e a posição do interlocutor.
(EF15LP12) Atribuir significado a aspectos não linguísti-
cos (paralinguísticos) observados na fala, como direção do
olhar, riso, gestos, movimentos da cabeça (de concordân-
cia ou discordância), expressão corporal, tom de voz.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Oficina de produção de telejornais na escola.
DURAÇÃO: 5 aulas de aproximadamente 50 minutos cada
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ ABERTURA:
É importante apresentar o telejornalismo como um recurso midiático que pode ser
usado em ambientes educativos, com foco no exercício da coletividade e da cidada-

54
nia. Possibilitando o desenvolvimento da expressão comunicativa e do protagonismo
infanto-juvenil, através da roda de conversa e criação de um telejornal na escola, cola-
borando no exercício de autoria das crianças. Contribuindo para o desenvolvimento da
competência leitora e escritora e da expressão/comunicação oral dos participantes.
A fala, assim como a escrita, pertence a língua e estão interligadas ao nosso cotidia-
no. É importante que a pessoa saiba e consiga se expressar bem perante as diferen-
tes situações nos espaços sociais.
Praticamos a fala todos os dias, independente do lugar ou situação em que nos en-
contramos. É uma habilidade humana, que diariamente usamos na comunicação só-
cio comunicativa para alcançarmos objetivos diferenciados: seja uma conversa com
os colegas, pais, em público, no trabalho.
Na escola a linguagem oral é imprescindível para apresentações, debates, exposi-
ções, entrevistas, seminários dentre outras. Estas práticas exigem pesquisa sobre
o assunto, análise de metodologias de apresentação e exposição e, principalmente,
o exercício da fala perante os colegas de sala.
Expressar-se com clareza/comunicação oral nas interações da sala de aula, espa-
ços sociais, entre outros contribui com seu aprendizado, das pessoas ao seu redor e
favorece a construção coletiva de um ambiente educativo, democrático e cidadão.

B) DESENVOLVIMENTO:
A produção audiovisual em ambientes educativos pode colaborar no exercício de au-
toria das crianças e que se engajam na criação de um telejornal, por exemplo. Afinal,
eles serão os protagonistas de um projeto com foco educomunicativo. As ideias e o
formato do programa telejornalístico deverão respeitar o que a galera tem a dizer.
O foco está na realização de produções com tecnologias acessíveis, de forma cola-
borativa, a fim de que os participantes aprendam a técnica, mas também aprendam
valores e conhecimentos para exercitar a linguagem do telejornalismo em diferentes
situações. Trata-se também de um exercício de cidadania.
Para melhorar e conhecer suas habilidades relacionados à conversação espontânea/
intercâmbio oral, aspectos linguísticos, reconhecimento dos gêneros do discurso
oral. Iremos trabalhar com uma oficina de produção de um telejornal na escola, uti-
lizando de mídias com propósito educativo. Uma roda de conversa para identificar
os repertórios trazidos pelos participantes e os interesses do grupo em relação ao
processo. A dica é começar com perguntas-chave, como:

55
• Quais são as emissoras de televisão que você conhece?
• Quais são os telejornais a que assiste ou já viu alguém assistindo?
• Já visitou alguma página de telejornal na internet? Se sim, o que havia nela?
• Como seria criar um telejornal com a nossa cara, que trate da nossa realidade
e com nosso jeito de dialogar com o mundo?
Após a discussão, é interessante ressaltar que os telejornais são produções pré-for-
matadas e seriadas, feitas para um grande público que assiste aos mesmos progra-
mas em horários previsíveis. No entanto, é sempre bom lembrar a turma que o foco
da produção telejornalística na escola/comunidade não é, necessariamente, repetir
o padrão comercial, mas transformá-lo, adaptá-lo para a realidade em que vivem.
Dessa forma, é importante conhecer o modelo comercial para refletir sobre como
podemos alterá-lo, a fim de deixá-lo com a nossa “cara”.
Outra característica dos telejornais é a presença de um ou mais âncoras/apresen-
tadores, que são o “coração” deste tipo de programa. A figura à frente das câmeras
deve imputar credibilidade e seriedade aos fatos narrados, garantindo a atenção e a
confiança do telespectador.
Para começar a produção de um telejornal com a turma podem-se seguir as etapas
abaixo:

1) Dividir a turma em grupos.


2) Discutir com o grupo quais serão os quadros ou linha editorial ( tema a ser
apresentado).
3) Definir com a turma como será apresentado esse telejornal, e qual será o meio de
veiculação da produção, se será online podendo ser disponibilizado em um canal
(Youtube, blog, facebook da escola) ou ao vivo para sala e ou comunidade escolar.
4) Distribuir as funções entre os componentes da equipe e as tarefas a serem
cumpridas por cada integrante, sendo elas:
• Coordenador(a) de equipe ou produtor(a) – confere a pauta prévia, esclarece
a cada um o seu respectivo papel, controla os horários e o cumprimento de
metas, bem como garante que tudo esteja em ordem para o bom andamento
do programa.
• Operador(es) de câmera – responsabiliza(m)-se pelas câmeras/celulares e
sua operação, define(m) os ângulos, a iluminação e os ambientes adequa-
dos nas tomadas de cena, orienta(m) os entrevistadores e os entrevistados

56
quanto à postura e ao posicionamento.
• Auxiliar(es) – apoia(m) o(s) operador(es), carregando os acessórios e isolan-
do o espaço em volta da gravação, verifica(m) e anota(m) os detalhes impor-
tantes.
• Editor(es) de vídeo – faz(em) a organização do material bruto filmado, orga-
niza(m) a sequência das imagens, inserindo créditos e legendas.
• Repórter(es) – apresenta(m) e faz(em) perguntas aos entrevistados, respon-
sabiliza(m)-se pelos microfones, grava(m) os offs (locução das reportagens).
• Âncora(s) – apresenta(m) o telejornal, podendo estar em uma bancada – seguin-
do o modelo tradicional – ou ainda em pé, ou em outro formato mais criativo.

5) Criar um breve roteiro do que será apresentado no telejornal. Há modelos de


roteiros telejornalísticos disponíveis na internet, mas a equipe pode criar um
próprio, que deve conter definições de câmera – sobre enquadramentos (como
plano geral ou gravação de um ou outro âncora, por exemplo) –, texto de lo-
cução do(s) apresentador(es), entradas de reportagens externas e momentos
para colocação de vinhetas de abertura, de passagem de um quadro a outro e
de encerramento.
6) Conferir e testar todo o equipamento antes da saída para o evento. Para isso,
elabora-se um checklist, com conferindo todo material necessário (câmera/
celulares, cabos..)
7) Tomar cuidado com os ruídos no ambiente: quanto mais silencioso for o am-
biente melhor, pois os microfones das câmeras/celulares, geralmente, apre-
sentam baixa qualidade de captação.
8) Escolher um fundo que contraste com o que está sendo gravado.
Os objetivos dessa atividade é propiciar a reflexão crítica sobre o poder das mídias
na sociedade e sobre a necessidade de todas as pessoas terem voz legitimada nos
diversos espaços sociais. Promover o desenvolvimento da competência leitora, es-
critora e da expressão/comunicação oral entre as crianças e os jovens, colaborando
no exercício de autoria destes. Favorecer a construção coletiva de um ambiente edu-
cativo democrático e cidadão.
Para saber mais: CENPEC: Coleção Ensinar e Aprender no Mundo digital, fascículo 2:
“Arte e cultura: o audiovisual”

57
RECURSOS:
Recursos tecnológicos (celular, câmera...), computador, caderno, lápis, cadeiras,
carteiras, mesa, xerox.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
A avaliação das práticas apresentadas deve ser contínua, aplicada ao longo de todas
as etapas do processo, a fim de se construir ambientes dialógicos, que valorizem a
igualdade de oportunidades e opiniões de todos os envolvidos.

ATIVIDADES
1 - Pesquise sobre os textos jornalísticos, escolha um tema e faça uma entrevista
com alguém que você conheça. Use a criatividade para suas perguntas. A entrevista
deverá ser gravada e apresentada à turma. Observação: é necessário um termo de
autorização das imagens.

REFERÊNCIAS
Oficinas Cultura Digital. Disponível em: <https://www.cenpec.org.br/oficinas/tele-
jornal-da-galera>. Acesso em: 17 mar. 2022.
DIANA, Daniela. A argumentação. Disponível em: <https://www.todamateria.com.
br/a-argumentacao>. Acesso em: 17 mar. 2022.

58
MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS
ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO
4 ano
o
Ensino Fundamental 2022
COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO
Artes Linguagens
UNIDADE TEMÁTICA

UNIDADE TEMÁTICA
Artes visuais.
OBJETO(S) DE CONHECIMENTO HABILIDADE(S)
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
Artes Visuais. (EF15AR01P4) Identificar e apreciar formas distintas das artes
visuais tradicionais contemporâneas e regionais, se expres-
sando através do desenho colagem, pintura, dobradura, foto-
grafias, gravuras, histórias em quadrinhos, vídeos etc., culti-
vando a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e
o repertório imagético.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Gravuras.
DURAÇÃO: 4 aulas de 50 minutos
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Você sabia que muitos artistas se unem para criar clubes de arte? Aqui no Brasil temos
clubes de gravuras e fotografias onde os artistas compartilham materiais, trocam ideias
e fazem exposições coletivas de seus trabalhos.
Mas, o que são gravuras?
Gravura é o termo que designa, em geral, desenhos feitos em superfícies duras - como
madeira, pedra e metal - com base em incisões, corrosões e talhos realizados com ins-
trumentos e materiais especiais. Ao contrário do desenho, os procedimentos técnicos
empregados na gravura permitem a reprodução da imagem.
(Enciclopédia Itaú Cultural. Disponível em: <https://enciclopedia.itaucultural.org.br/termo4626/gravura>. Acesso em: 02 mar. 2022.).

59
B) DESENVOLVIMENTO:
Iniciar a aula com o seguinte questionamento:
• O que é um carimbo?
• Em um carimbo pode ter imagens?
• Para que serve?
• Com quais materiais podemos fazer um carimbo?

RECURSOS:
Folhas brancas.
Tinta guache em bandeja ou almofadas para carimbo.
Levar carimbos diversos para os estudantes conhecerem.
Retalho de EVA e papelão.
Durex e tesoura.
Bandejas de isopor.
Tinta guache.
Pincéis e rolinhos para pintura.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
Avaliação por participação, envolvimento, adequação ao tema e criatividade.

ATIVIDADES
Aula 1
Carimbar as digitais em um papel e transformá-las em desenhos.

Disponível em:<https://acrilex.com.br/wp-content/uploads/2017/05/26-projeto-06.jpg>. Acesso em: 23 mar. 2022.

60
Aula 2
A escola deverá disponibilizar retalhos de EVA e papelão para confecção de carimbos.
O professor deve auxiliar os estudantes na construção de carimbos diversos e criar
uma estampa em um painel coletivo.
Pedir aos estudantes que pesquisem o surgimento do primeiro carimbo. E trazer
para a próxima aula uma bandeja de isopor.
Aula 3
Retomar a pesquisa realizada em casa, é esperado que o nome Xilogravura surja na
sala. O professor deverá esclarecer sobre esse tipo específico de gravura.
Criar uma isogravura.
Isogravura é uma forma de produzir uma gravura usando isopor. Simplificando, é uma
forma de produzir um carimbo em uma placa de isopor e reproduzir esse desenho
quantas vezes quiser, podendo ter várias cópias do seu trabalho. Nesse caso, a placa
de isopor que recebe o desenho é a nossa MATRIZ.
Siga o passo a passo:
1. Faça um desenho forçando o lápis até afundar o isopor. Cuidado se for escrever,
pois as letras ficam invertidas.

Disponível em:<http://obviousmag.org/archives/uploads/2014/06/grav9.jpg>. Acesso em 23 mar. 2022.

61
2. Escolha a cor da tinta e passe com o rolinho ou pincel na placa de isopor, cobrindo
bem toda a superfície.

Disponível em:<http://obviousmag.org/archives/uploads/2014/06/grav7.jpg>. Acesso em 23 mar. 2022.

3. Vire o isopor na folha de papel e faça pressão sobre a placa para transferir o desenho.
4. Retire o isopor com cuidado para não borrar o desenho. Espere secar e está pronto!

Disponível em:<http://obviousmag.org/archives/uploads/2014/06/grav3.jpg>. Acesso em: 23 mar. 2022.

Aula 4
Conhecer o conceito de curadoria em arte e organizar uma exposição na escola.

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
Avaliação por participação, envolvimento, adequação ao tema e criatividade.

62
REFERÊNCIAS
Conheça Cuphead, o jogo com visual dos desenhos animados da década de 1930. Dis-
ponível em: <https://universoretro.com.br/conheca-cuphead-o-jogo-com-visual-
-dos-desenhos-animados-da-decada-de-1930/>. Acesso em: 16 mar. 2022.
Folioscópio. Disponível em: <http://animacaopencil.blogspot.com/2013/01/folios-
copio.html>. Acesso em: 16 mar. 2022.
Conheça Cuphead, o jogo com visual dos desenhos animados da década de 1930. Dis-
ponível em: <http://obviousmag.org/archives/2014/02/tecnica_de_como_fazer_xi-
logravura_com_isopor.html>. Acesso em: 16 mar. 2022.

63
MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS
ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO
4 ano
o
Ensino Fundamental 2022
COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO
Educação Física Linguagens
UNIDADE TEMÁTICA

UNIDADE TEMÁTICA
Brincadeiras
OBJETO(S) e Jogos.
DE CONHECIMENTO HABILIDADE(S)

OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
Brincadeiras e Jogos (EF35EF01P3) Experimentar e fruir Brincadeiras e Jogos popu-
populares do Brasil e lares do Brasil e do mundo, incluindo os afro-brasileiros e os de
do mundo. Brincadei- matriz indígena e africana.
ras e Jogos de matriz (EF35EF02P3) Experimentar estratégias para possibilitar a
indígena. participação de todos em Brincadeiras e Jogos populares do
Brasil e do mundo, incluindo os de matriz indígena, mobilizando
vivências e conhecimentos em prol da constituição de ativida-
des lúdicas e solidárias.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Cabas-Maë

Disponível em: < https://cutt.ly/eAYYSYj>. Acesso em: 04 mar. 2022.

DURAÇÃO: 50 minutos

64
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Explique para os estudantes que essa é uma brincadeira muito popular nas tribos in-
dígenas da Amazônia. Para começar, todas as crianças são divididas em dois grupos.
Uma delas representará os roçadores, que cuidam da roça, e a outra, as cabas, que
são espécies de ninhos de marimbondos.

B) DESENVOLVIMENTO:
Assim, as crianças que representam as cabas formam uma roda e se sentam na fren-
te das outras de mãos dadas. Elas vão cantando e balançando as mãos para cima e
para baixo, enquanto o outro grupo fica responsável em mover as mãos como se es-
tivessem trabalhando nas plantações da roça.
Aos poucos, elas vão se aproximando das outras e, no momento em que alguma delas
toca em uma criança que representa as cabas, os roçadores correm, enquanto as
cabas têm o objetivo de pegá-los.

RECURSOS:
Quadra ou quintal ou área livre.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
Avaliação procedimental, levando os(as) estudantes a refletirem sobre a vivência da
atividade e seu contexto sócio-cultural.

ATIVIDADES
1 – De acordo com o texto qual é a origem do jogo/brincadeira Cabas-Maë?

65
2 – Explique com suas palavras o que são roçadores. Peça ajuda para o(a) professor(a)
se tiver dúvidas.

3 – De acordo com a explicação do (a) professor (a) qual o significado de cabas?

REFERÊNCIAS
Jogos Populares Indígenas. Disponível em: <https://www.todamateria.com.br/brin-
cadeiras-indigenas/>. Acesso em 04 mar. 2022.

66
UNIDADE TEMÁTICA
Brincadeiras e Jogos.
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
Brincadeiras e Jogos (EF35EF01P3) Experimentar e fruir Brincadeiras e Jogos
populares do Brasil e populares do Brasil e do mundo, incluindo os afro-brasilei-
do mundo Brincadei- ros e os de matriz indígena e africana.
ras e Jogos de matriz (EF35EF02P3) Experimentar estratégias para possibilitar a
indígena. participação de todos em Brincadeiras e Jogos populares
do Brasil e do mundo, incluindo os de matriz indígena, mo-
bilizando vivências e conhecimentos em prol da constitui-
ção de atividades lúdicas e solidárias.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Telefone sem fio

Disponível em: <https://cutt.ly/uAYSckO>. Acesso em 05 mar. 2022.

DURAÇÃO: 50 minutos
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Explique aos estudantes que o telefone de lata ou “telefone sem fio”, como é chama-
do em algumas regiões do Brasil, surgiu em meados do século 17 e sua mecânica foi
criada pelo físico inglês Robert Hooke.
A ideia era transmitir o som a uma distância maior que a da fala normal, e isso só
acontece por conta da vibração que acontece a esse fio esticado e preso no fundo
do copo ou lata. O segredo é manter o barbante bem esticado. Dessa forma, nosso
ouvido capta as vibrações e envia a informação para o nosso cérebro “transformar”
isso em fala. Incrível, não é?
67
B) DESENVOLVIMENTO:
O telefone sem fio é uma brincadeira infantil muito utilizada para a integração e coo-
peração em equipe. O(a) professor(a) deverá reunir as crianças em círculos, de pre-
ferência pedir a elas que fiquem sentadas. Escolher uma frase e convidar uma das
crianças para transmitir o que foi falado para uma outra criança da roda, que deverá
repassar ao colega ao lado e assim, sucessivamente.
De forma simples, a brincadeira consiste em uma informação que deve ser transmi-
tida (ao ouvido) de um a um e chegar de forma perfeita no receptor final.
Em geral, as informações se alteram no meio do caminho, mudando seu sentido.
Pode gerar um debate sobre os desafios da comunicação entre as pessoas.

RECURSOS:
Quadra ou quintal ou área aberta.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
Avaliação atitudinal, levando os estudantes a refletirem sobre como uma informação
incorreta pode gerar transtornos e desentendimentos entre as pessoas.

ATIVIDADES
1 – Conforme a explicação do (a) professora qual outro nome é chamado a brincadeira
telefone sem fio em algumas regiões do Brasil?

2 – Quando surgiu a brincadeira telefone sem fio?

68
3 – Qual o nome do físico inglês que criou a mecânica do telefone sem fio?

REFERÊNCIAS
Dia das crianças, relembre algumas brincadeiras. Disponível em: <https://www.pa-
lato.com.br/post/dia-das-crian%C3%A7as-relembre-algumas-brincadeiras-anti-
gas>. Acesso em: 05 mar. 2022.
15 jogos e brincadeiras divertidas. Disponível em: <https://www.todamateria.com.
br/jogos-e-brincadeiras/>. Acesso em: 05 mar. 2022.

69
UNIDADE TEMÁTICA
Brincadeiras e Jogos.
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
Brincadeiras e Jogos (EF35EF03P3) Registrar, por meio de múltiplas linguagens
populares do Brasil e (corporal, oral, escrita, audiovisual), os elementos consti-
do mundo Brincadei- tuintes das brincadeiras e dos jogos populares do Brasil e
ras e Jogos de matriz do mundo, incluindo os de matriz indígena, valorizando a vi-
indígena. vência, a experimentação e a fruição como formas legítimas
de produção e reprodução de saberes sociais e culturais.
(EF35EF04P3) Experimentar com autonomia e em diversos
tempos e espaços, Brincadeiras e Jogos Brincadeiras e Jo-
gos populares do Brasil e do mundo, incluindo os de matriz
indígena, reconhecendo limites e possibilidades dos mate-
riais e espaços disponíveis.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Heiné Kuputisü.

Disponível em:<https://cutt.ly/0AIToEQ>. Acesso em 06 mar. 2022.

DURAÇÃO: 50 minutos

70
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Faça uma introdução para os estudantes sobre os Kalapalo que vivem no sul do Par-
que Indígena do Xingu, no Mato Grosso. Eles conhecem muitos jogos e brincadei-
ras, tanto individuais quanto coletivas. Algumas brincadeiras são disputas sérias e
importantes, outras são brincadeiras de faz de conta; umas são feitas no pátio da
aldeia, outras na água e algumas na mata; existem algumas em que participam adul-
tos, outras apenas as crianças e tem também aquelas em que todos jogam juntos.
As crianças costumam brincar todas as manhãs bem cedo. Por volta das oito horas
param de brincar e voltam para casa para ajudar no trabalho doméstico. As meninas
ajudam suas mães e irmãs mais velhas a preparar o mingau de mandioca e também
ajudam a cuidar dos irmãos menores. Os meninos, além de ajudar na fabricação dos
artefatos, acompanham seus pais nas pescarias.
No fim de tarde, os meninos costumam jogar futebol e para isso fazem suas próprias
bolas e inventam gols. O futebol é jogado no centro da aldeia, mas quando é época
do Kwarup (um ritual praticado por vários povos do Parque Indígena do Xingu), o jogo
tem que ser em outro lugar, pois é no centro da aldeia que se realiza uma luta chama-
da Ikindene.

B) DESENVOLVIMENTO:
Reúna os estudantes no final da quadra, quintal ou área aberta. Explique para eles
que o Heiné Kuputisü é jogo de resistência e equilíbrio. O corredor deve correr num
pé só, feito um saci, e não pode trocar de pé. Uma linha é traçada na quadra, quintal
ou área aberta para definir o local da largada e a outra, a uns 100 metros de distância,
aponta a meta a ser atingida.
Se os jogadores conseguirem ultrapassar a meta serão considerados vencedores,
mas se parar antes de chegar na linha final, devem reiniciar e tentar novamente.
Apesar de a velocidade não ser o mais importante, todos tentam fazer o caminho o
mais rápido que podem, mas no fim, vence quem foi mais longe. Esse jogo, na versão
original, acontece no centro da aldeia e participam adultos e crianças.

RECURSOS:
Quadra; quintal ou área aberta; giz.

71
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
Faça uma roda de conversa e proponha aos estudantes refletirem e debaterem com
os colegas a importância da cultura indígena para as brincadeiras que utilizamos no
dia a dia.

ATIVIDADES
1 – Diante da explicação do (a) professor (a), em que região vivem os Kalapalos?

2 – Conforme o texto e explicação do(a) professor(a) o que significa Kwarup?

3 – Faça uma pesquisa, com a ajuda da família ou um responsável sobre a luta indíge-
na Ikindene.

REFERÊNCIAS
Jogos e brincadeiras. Disponível em: <https://cutt.ly/nAInnoc>. Acesso em: 06
mar. 2022.

72
UNIDADE TEMÁTICA
Esportes.
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
Esportes de campo e (EF35EF05P3) Experimentar e fruir os elementos básicos
taco (tais como tacobol, constituintes dos diversos tipos de esportes de campo,
beisebol, críquete, golfe, taco, rede/parede e invasão prezando pela inclusão, coo-
entre outros). peração e solidariedade.
Esportes de rede/parede (EF35EF06P3) Reconhecer os conceitos de jogo e espor-
(tais como voleibol, tê- te identificando as formas de construção e aplicação de
nis, badminton, peteca, combinados e regras em cada uma destas práticas cor-
squash, entre outros). porais.
Esportes de invasão (tais
como basquetebol, fu-
tebol de campo, futsal,
handebol e pólo aquáti-
co, entre outros).

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Circuito de Esportes

Fonte da imagem: Disponível em:< https://cutt.ly/1AI4UXl>. Acesso em 07 de março de 2022.

DURAÇÃO: 50 minutos
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
O esporte é um fenômeno social que está extremamente difundido nas mídias e as-
sim, mobiliza um grande número de pessoas, movimenta economias nacionais e in-

73
ternacionais, envolvendo instituições públicas e privadas. Agrega ao consumidor e à
sociedade diversos valores, como o cuidado consigo mesmo.
O esporte é uma prática corporal integrante da cultura corporal de movimento, suas
modalidades são caracterizadas por competição, regras universais e federações e
confederações que organizam a prática esportiva nos níveis regional, estadual, fede-
ral e mundial. Existem inúmeras modalidades esportivas que podem ser classifica-
das de maneiras diferentes, dependendo da sua finalidade e intenção.
As modalidades esportivas podem ser classificadas de acordo com a lógica interna
que está relacionada à organização estrutural do jogo em si, à prática que envolve os
gestos motores, a relação com o adversário, entre outras.
A divisão entre esportes coletivos e individuais considera as relações de colabora-
ção. Nos esportes coletivos é necessária a colaboração de todos os companheiros
de equipe para que seja possível certo nível de desempenho dentro da competição,
como, por exemplo, o futsal, o vôlei, o beisebol, entre outros. Já nos esportes indivi-
duais, o atleta compete sozinho e seu desempenho só depende de si.

B) DESENVOLVIMENTO:
O (a) professor (a) deverá organizar em 4 estações um circuito de jogos reduzidos:
1 – Futsal: pode ser em um espaço reduzido, porém é importante que tenham duas
equipes, dois gols e pelo menos um (a) companheiro (a) e um (a) adversário(a) entre os
(as) jogadores(as) para contemplar as características dos esportes de invasão.
2 – Vôlei: pode ser em um espaço reduzido, porém é importante que tenham duas
equipes, uma rede divisória e pelo menos um (a) companheiro (a) e um (a) adversário
(a) entre os (as) jogadores (as) para contemplar as características dos esportes de
rede divisória ou parede de rebote.
3 – Luta de cócoras: o jogo acontece entre duas pessoas, ambas ficam na posição de
cócoras, uma de frente para a outra, de mãos dadas. O objetivo é fazer com que o (a)
adversário (a) saia dessa posição (fazendo com que toque, além dos pés, alguma ou-
tra parte do corpo no chão ou estendendo o joelho) para computar um ponto. Ao final
do tempo sugerido, computa-se a quantidade de pontos de cada pessoa.
4 – Bocha adaptada: O objetivo da bocha consiste na marcação de pontos, através
do lançamento das bolas, a fim de que elas se aproximem de um ponto, determinado
aleatoriamente pelo lançamento de um objeto (Bolas pequenas ou bolas de meia).
Pode ser jogado entre duas pessoas ou duas equipes.

74
ATENÇÃO: Cuidado com a segurança dos estudantes. Utilize colchonetes para a ativi-
dade de luta de cócoras. Tenha bastante atenção em todas as etapas do rodízio de es-
portes para que as crianças não se machuquem na execução das atividades propostas.

RECURSOS:
Bolas de futsal, vôlei, de tênis ou confeccionadas com meias; colchonetes.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
Avaliação atitudinal, levando os estudantes a valorizarem a aula de educação física
como um espaço de participação e inclusão de todos, como também a participarem
ativamente das aulas, com disponibilidade para as trocas, a convivência em grupo e
a construção coletiva, respeitando as diferentes formas de jogar de cada um, seus
potenciais e suas limitações.

ATIVIDADES
1 – Como os esportes são classificados, segundo a explicação do(a) professor(a)?

2 – Qual a definição de esportes coletivos?

3 – Faça uma pesquisa e cite alguns esportes que são considerados individuais.

REFERÊNCIAS
Classificação dos esportes. Disponível em: <https://www.institutoclaro.org.br/edu-
cacao/para-ensinar/planos-de-aula/classificacao-dos-esportes/>. Acesso em: 07
mar. 2022. (Adaptado).

75
UNIDADE TEMÁTICA
Esportes.
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
Esportes de campo e taco (EF35EF05P3) Experimentar e fruir os elementos
(tais como tacobol, beisebol, básicos constituintes dos diversos tipos de espor-
críquete, golfe, entre outros). tes de campo, taco, rede/parede e invasão prezando
Esportes de rede/parede (tais pela inclusão, cooperação e solidariedade.
como voleibol, tênis, badmin- (EF35EF06P3) Reconhecer os conceitos de jogo
ton, peteca, squash, entre e esporte identificando as formas de construção
outros). e aplicação de combinados e regras em cada uma
Esportes de invasão (tais destas práticas corporais.
como basquetebol, futebol de
campo, futsal, handebol e pólo
aquático, entre outros).

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Jogo de base quatro

Fonte da imagem: Disponível em:<https://cutt.ly/rAFrwDl>. Acesso em 07 de março de 2022.

DURAÇÃO: 50 minutos
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Faça uma aula expositiva para os estudantes e faça uma introdução sobre o esporte
Beisebol. Explique para os estudantes que, no Brasil o beisebol foi trazido no início
do Século XX por norteamericanos que vieram trabalhar por aqui. Há relatos da exis-
tência de uma liga de beisebol na década de 20.

76
A vinda dos imigrantes japoneses contribuiu para a disseminação do beisebol em vá-
rios estados brasileiros, criaram clubes e equipes para que os nipo-brasileiros pu-
dessem praticar o desporto.
Introduza informações sobre o jogo base 4 onde os participantes são divididos em
duas equipes, alternando-se entre ataque e defesa. Delimita-se um quadrado com
lados de aproximadamente 10 metros para ser o campo de jogo.
Em cada vértice e no baricentro do quadrado é desenhado um círculo, ou utilizam-se
arcos, para delimitar as bases e o espaço do arremessador.
Na primeira base, fica o rebatedor da equipe que está atacando (os outros vértices
são respectivamente as bases 2, 3 e 4 e o centro a base A). Os demais rebatedores
ficam fora do campo esperando a sua vez de realizar a ação de ataque.
A equipe que se encontra na defesa, espalha-se pelo campo de jogo visando apanhar
a bola rebatida e impedir que o ataque faça os pontos.

B) DESENVOLVIMENTO:

Disponível em: <beisbol_nas_aulas.gif (682×364) (efdeportes.com)>. Acesso em: 07 mar. 2022.

Organize a turma em duas equipes com o mesmo número de integrantes (procurando


equiparar o mesmo número de meninos e meninas) e, em seguida, realize um sorteio
para iniciar o jogo, definindo as equipes que vão começar no ataque e na defesa.
A equipe de ataque fica com o taco, e a de defesa, com a bola. Espalhe quatro arcos.
Espalhe quatro arcos (ou desenhe os círculos com giz) na quadra, no pátio ou em ou-

77
tro espaço amplo, numere de 1 a 4 a sequência das bases (arcos) que precisam ser
percorridas pelos atacantes.
A equipe que começa na defesa deve revezar o lançador a cada rebatida dos atacan-
tes, sendo permitidas três tentativas de lançamento para cada rebatedor. Depois de
todos os atacantes passarem pela posição de rebatedor, invertem-se as posições de
ataque e de defesa entre as equipes.
Uma boa alternativa para facilitar as rebatidas é realizar o jogo em duas rodadas
(que seriam os innings do beisebol). Determine que, em todos os lançamentos,
a bola tem de quicar uma vez no chão e chegar à altura do quadril do rebatedor,
o que facilita a rebatida.
Depois da rebatida, o jogador deve deixar o taco de lado e correr até a primeira
base (arcos) na tentativa de chegar a ela antes de ser “queimado(a)”. Enquanto isso,
a equipe defensora precisa pegar a bola com o intuito de “queimar” os oponentes.
Para isso, ela precisa colocá-la na base central quando um ou mais atacantes esti-
verem fora da base. Quem for queimado(a) continua no jogo, porém, quando chegar à
base quatro, marca 0,5 ponto; no caso de duas queimas, a pontuação cai para apenas
0,25 ponto; quem for queimado três vezes não pontua para a sua equipe.
ATENÇÃO PARA A SEGURANÇA: É muito importante que o(a) professor(a) oriente
os estudantes a tomarem cuidado com o movimento do taco (não colocarem muita
força) para trás, para que não coloque em risco o colega lançador. Quanto à firmeza
da empunhadura, para que o taco não escape da mão e seja lançado sem direção,
colocando em risco todos os que estiverem próximos ao campo de jogo, recomen-
da-se sempre que possível, colocar um cordão ou algo semelhante em formato de
laço na extremidade do taco, assim o rebatedor vai mantê-lo preso ao punho duran-
te suas ações.
Oriente os estudantes a não fazerem batidas de tacos na movimentação deles para
marcar os pontos, pois esse procedimento pode machucar o colega.
Defina com os estudantes outras adaptações possíveis nas regras para facilitar a vi-
vência desse jogo.

RECURSOS:
Arcos (bambolês) ou giz; bola de tênis ou de borracha pequena; bastões (tacos).

78
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
Avaliação atitudinal e conceitual – Reúna os estudantes e procure saber as dificulda-
des enfrentadas por eles em vivenciar um jogo pouco comum na nossa cultura. Suge-
rimos mostrar um vídeo curto sobre as regras do beisebol e/ou softbol. O vídeo está
disponível no seguinte link: <https://cutt.ly/1ADO97E>. Acesso em: 07 mar. 2022.

ATIVIDADES
1 – Como foi participar de um jogo pouco praticado no Brasil?

2 – Foi difícil assimilar as regras? Justifique sua resposta.

3 – O que você acha que poderia ser feito para esse jogo ser mais reconhecido em
nosso país?

REFERÊNCIAS
É possível o beisebol ser trabalhado nas aulas de Educação Física Escolar? Disponí-
vel em:<efdeportes.com>. Acesso em: 07 mar. 2022.

79
MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS
ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO
4 ano
o
Ensino Fundamental 2022
COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO
Matemática Matemática
UNIDADE TEMÁTICA

UNIDADE TEMÁTICA
Números DE CONHECIMENTO
OBJETO(S) HABILIDADE(S)

OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
Sistema de numeração (EF04MA01X) Ler, escrever e ordenar números naturais até a
decimal: leitura, escrita, ordem de centena de milhar.
comparação e ordena- (EF04MA29MG) Ler e escrever números romanos até mil (M).
ção de números naturais
de até cinco ordens. Sis-
tema de numeração ro-
mano.
Propriedades das ope- (EF04MA03A) Analisar, interpretar e resolver situações pro-
rações para o desenvol- blemas com números naturais envolvendo adição e subtra-
vimento de diferentes ção, utilizando estratégias diversas, como cálculo, cálculo
estratégias de cálculo mental e algoritmos, além de fazer estimativas do resultado.
com números naturais. (EF04MA03B) Formular e resolver situações problemas com
números naturais envolvendo adição e subtração, utilizando
estratégias diversas, como cálculo, cálculo mental e algorit-
mos, além de fazer estimativas do resultado.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Sistema de numeração decimal. Sistema de numeração romano.
DURAÇÃO: 3 aulas

80
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ ABERTURA:
Professor (a), para introduzir o assunto sistema de numeração decimal, traga para
a sala de aula um ábaco e mostre aos estudantes, retomando o que foi aprendido.
Estimule-os a investigar a origem do sistema de numeração indo-arábico e se ele é
posicional. Registre na lousa vários números exibindo unidade, dezena, centena e
milhar. Com a dezena de milhar, faça o mesmo registro dos números no ábaco. Enfa-
tize a continuidade da sequência dos números e peça-os para registrarem no cader-
no a sua decomposição. Classifique cada número conforme a ordem em que ele se
encontra no sistema de numeração decimal (da ordem dos milhares ou da ordem das
centenas). Questione os estudantes: Como seria uma peça do Material Dourado para
representar a dezena de milhar? Seria uma barra formada por 10 cubos grandes (10 x
1000) do Material?
Professor (a), para introduzir o assunto sistema de numeração romano, apresente o
vídeo “Tudo sobre Números Romanos”, disponível em: <https://www.youtube.com/
watch?v=of8kQYam4V4>. Traga para a aula a imagem de um relógio com algarismos
romanos e questione os estudantes: Que horas são? Retome a função dos números
do relógio. Separe a classe em grupos e distribua fichas com os algarismos romanos
e com os indo-arábicos. Diga um número e os estudantes deverão encontrar seus
pares. Peça a eles que finalizem fazendo o registro, no caderno, dos algarismos ro-
manos junto com os indo-arábicos correspondentes.

B) DESENVOLVIMENTO:
Sistema de Numeração Indo-Arábico
Observe a posição ocupada pelos algarismos indo-arábicos que compõem o número
829619 em nosso sistema de numeração:
Centenas Unidades
Dezenas de Centenas Dezenas Unidades
de Milhar de Milhar
Milhar (DM) (C) (D) (U)
(CM) (UM)
8 2 9 6 1 9
Fazendo a leitura desse número por ordens, temos: 8 centenas de milhar, 2 dezenas
de milhar, 9 unidades de milhar, 6 centenas, 1 dezena e 9 unidades.

81
Disponível em: <https://lh4.googleusercontent.com/MbLMCfPvOKkoVbuBvJvLvuC_-50LWyH0EdCD8_7U3cRaYbt7p6X5m1iCbX6b
R_78Kgbl5K2lZOOeK0orqt0vV__e_Q3E1hRR8SGW-dOnCal2q_UlVRASlIE7MLgCOQ>. Acesso em: 24 mar. 2022.

Também podemos ler esse número da seguinte maneira: oitocentos e vinte e nove
mil, seiscentos e dezenove.

Sistema de Numeração Romano


Observe o relógio abaixo. Você já viu algum igual a este?

Os símbolos que você vê neste relógio são chamados


de algarismos romanos. Atualmente, a numeração
romana ainda pode ser encontrada em alguns reló-
gios, em datas de construção de monumentos, na
Disponível em: <https://www.elo7.com.br/ numeração de capítulos de livros e na representação
relogio-de-paredes-monte-voce-mesmo-
grande-algarismo-romano/dp/14230A0> de números dos séculos.
Acesso em: 07 de mar. de 2022.

Veja os símbolos romanos com seus respectivos valores em nosso sistema de nume-
ração:

I V X L C D M
1 5 10 50 100 500 1000
No sistema de numeração romano, os símbolos I, X, C e M não devem ser usados mais
de três vezes seguidas.

I→1 X → 10
II → 2 XX → 20
III → 3 XXX → 30

82
Além disso, os símbolos V, L e D podem aparecer, no máximo, uma vez.
Para usar os algarismos romanos, é preciso organizar os símbolos. Em alguns casos,
será necessário adicionar. Isso ocorrerá quando o símbolo de menor valor estiver po-
sicionado ao lado direito do símbolo de maior valor. Observe abaixo:

VI → 5 + 1 = 6 VII → 5 + 1 + 1 = 7

Em outros, será preciso subtrair. Isso ocorrerá quando o símbolo de menor valor es-
tiver posicionado ao lado esquerdo do de maior valor.

IV → 5 - 1 = 4

Os símbolos I, X e C só poderão ser subtraídos quando o símbolo à sua direita tiver


maior valor. Observe:

IV → 4 XC → 90
IX → 9 CD → 400
XL → 40 CM → 900

RECURSOS:
Instrumentos como ábaco e Material Dourado e imagem de relógio com algarismos
romanos.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
Avalie todas as práticas e atividades realizadas: registros escritos, leitura de textos,
bem como a participação e envolvimento dos estudantes.

ATIVIDADES
1 - Complete com o que falta:

a) 32432 = __________+ 2000+400+__________+__________


b) 85604= __________+5000+__________+__________+4
c) 23986= 2x10000+3x1000+__________x100+__________+__________
d) 99471= 9x10000+__________+__________+__________+__________

83
2 - O município de Quixadá, localizado no Estado do Ceará, é conhecido pela prática
de esportes radicais e pela formação rochosa que lembra uma galinha. A população
desse município é de 80604 habitantes. Represente, por extenso e no quadro de or-
dens, a quantidade de habitantes de Quixadá.

Disponível em: <https://biblioteca.ibge.gov.br/biblioteca-catalogo.html?id=438473&view=detalhes> Acesso em 25 de fev. de 2022.

Por extenso: ______________________________________________________________


Quadro de ordens:

DM UM C D U

3. Na primeira coluna do quadro abaixo as contas foram feitas com palitos de sorvete
utilizando-se a numeração romana. Todas elas estão erradas. Corrija-as, mudando
apenas um palito de sorvete de lugar:

Encontre o erro Corrija a conta


IX + II = XIII
XI - II = XI
VII + II = XI
XI - III = VI

REFERÊNCIAS
RIBEIRO, Jackson. PESSÔA, Karina. Novo Pitanguá: matemática. 1. ed. São Paulo:
Moderna, 2017.
REIS, Lourisnei Fortes. MARTINS, Helena do Carmo Borba. FRANÇA, Susana Maris.
LOUREIRO, Katiani da Conceição. Aquarela Matemática: manual do professor. São
Paulo: Kit’s Editora, 2018.
“Tudo sobre Números Romanos”, 2016. Disponível em: <https://www.youtube.com/
watch?v=of8kQYam4V4>. Acesso em: 07 mar. 2022.

84
UNIDADE TEMÁTICA
Grandezas e medidas.
Geometria.
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
Medidas de comprimen- (EF04MA20) Medir e estimar comprimentos (incluindo
to, massa e capacidade: perímetros), massas e capacidades, utilizando unidades
estimativas, utilização de medida padronizadas mais usuais, valorizando e res-
de instrumentos de me- peitando a cultura local.
dida e de unidades de
medida convencionais
mais usuais.
Ângulos retos e não re- (EF04MA18) Reconhecer ângulos retos e não retos em fi-
tos: uso de dobraduras, guras poligonais com o uso de dobraduras, esquadros ou
esquadros e softwares. softwares de geometria.
(EF04MA32MG) Reconhecer ângulos nos objetos e nas fi-
guras geométricas planas.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Medidas de comprimento, massa e capacidade. Ângulos retos e
não retos.
DURAÇÃO: 3 aulas / 3 horas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ ABERTURA:
Professor (a), introduza o assunto Grandezas e Medidas por meio de atividades lúdi-
cas. Para auxiliar a abordagem sobre comprimento, utilize como suporte instrumen-
tos de medição como trena, fita métrica e régua. Estimule os estudantes a investigar
qual é o instrumento mais apropriado para medir, por exemplo, o comprimento da
sala de aula ou do lápis, a largura de uma borracha, etc. Para auxiliar a abordagem
sobre medidas de capacidade, leve para a sala de aula potes de vidro transparente
com diferentes capacidades e uma jarra medidora de 1 L.

85
Professor(a), ângulo é um assunto fundamental para a compreensão de muitas proprie-
dades das figuras e relações geométricas. Antes de dar início a esse conteúdo, assis-
ta com os estudantes ao vídeo: <https://www.youtube.com/watch?v=ToMtI4h9nHo>.
Solicite que procurem pela sala de aula o que se parece com ângulos retos, tais como
o encontro de duas paredes ou do piso com a parede, o canto da lousa ou das mesas.
Estimule-os a interagir de forma cooperativa com seus pares, de modo a investigarem
situações do cotidiano em que os ângulos podem ser localizados (por exemplo, cantos
da janela, ponteiros do relógio, abertura da tesoura etc). Solicite que façam um cartaz
com uma lista de todos os exemplos de ângulos retos que identificaram.

B) DESENVOLVIMENTO:
Grandezas e medidas
1 - Separe três mesas. Em cada uma delas, coloque instrumentos utilizados para efe-
tuar medições, por exemplo:
• mesa 1: balança;
• mesa 2: fita métrica, trena e régua;
• mesa 3: uma jarra medidora graduada com medida de 1 L ou mais.
Coloque alguns materiais no chão, tais como corda, cadarço de tênis, uma caixa de
leite, um pedaço de barbante, uma maçã, uma caixa de suco, um pacote de farinha
de trigo, um pacote de sal.
Peça aos estudantes que separem os materiais usando como critério o instrumento
adequado para medi-los. Informe que as grandezas estudadas nesta atividade são
comprimento, massa ou capacidade. Questione: Qual unidade de medida utilizamos
para o comprimento? Que instrumentos utilizamos para medir a massa? Qual unidade
de medida utilizamos para medir os líquidos? Com o auxílio de uma trena ou fita mé-
trica, meça a altura dos estudantes e registre em uma tabela.
2 - As medidas de capacidade são utilizadas para quantidades de líquidos como água,
leite, gasolina, azeite etc. O litro (L) é uma unidade que utilizamos para medir a capa-
cidade. As medidas de capacidade mais usadas são o litro (L) e o mililitro (mL).

86
Em um recipiente, traga água colorida com anilina ou guache, por exemplo. Coloque
dois potes vazios um ao lado do outro e questione: Qual deles tem maior capacida-
de? Aguarde a resposta. Encha os potes e, com a jarra medidora, verifique quantos
mililitros (mL) cada recipiente comporta. Explique que cada recipiente tem uma ca-
pacidade, que pode ser igual ou não. Explique que 1 L corresponde a 1000 mL, ½ L a
500 mL e ¼ L a 250 mL.
RECURSOS: Trena, fita métrica, régua, jarra medidora, balança, corda, cadarço de
tênis, uma caixa de leite, um pedaço de barbante, uma maçã, uma caixa de suco, um
pacote de farinha de trigo, um pacote de sal, potes de vidro transparente com dife-
rentes capacidades.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: Avalie todas as práticas e atividades realizadas:
registros escritos, leitura de textos, bem como a participação e envolvimento dos
estudantes.

ATIVIDADES
1 - Observe na imagem abaixo o que Ana, Bruno e Laura estão dizendo sobre o peso
deles.

(Adaptado). Disponível em: <https://connect.learnpad.com/content/activity.cfm?id=193584>. Acesso em: 23 fev. 2022.

Agora responda:
Qual é o peso do Bruno? ____________________________________
Qual é o peso da Laura? _____________________________________

87
2 - A professora mediu a altura de alguns estudantes da escola. Veja no quadro abaixo
a altura deles e responda às perguntas:

Disponível em: <https://ensinarhoje.com/medidas-de-comprimento-metros-centimetro-quilometro-atividades/>.


Acesso em: 23 fev. 2022.

a) Desses estudantes, quem é o mais alto? Quanto ele mede? _________________


b) Quem é o mais baixo? Quanto ele mede? _________________________________
c) Qual é a diferença entre a altura de Márcio e a de Gustavo? _________________
d) Quantos centímetros Gustavo é mais baixo que Fernando? _________________
e) Quantos centímetros Fábio é mais baixo que Paulo? _______________________

3 - Chegando a uma cidade, Fabiano visitou a igreja local. De lá, ele se dirigiu à pra-
cinha, visitando em seguida o museu e o teatro, retornando finalmente para a igreja.
Ao fazer o mapa do seu percurso, Fabiano descobriu que formava um quadrilátero
com dois lados paralelos e quatro ângulos diferentes.

Disponível: <http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=7997-provamodelo-
5ano&category_slug=maio-2011-pdf&Itemid=30192>. Acesso em: 23 fev. 2022.

88
O quadrilátero que representa o percurso de Fabiano é um:

a) quadrado.
b) losango.
c) trapézio.
d) retângulo.
4 - Faça aos estudantes perguntas como: Vocês sabem o que são expressões popu-
lares? Conhece a expressão “Onde a coruja dorme”? Sabe dizer onde essa expressão
se originou? Conhece outras expressões populares? Vamos conhecer um pouco so-
bre essa expressão “Onde a coruja dorme”.
Onde a coruja dorme
A expressão “onde a coruja dorme” é bastante conhecida no meio do futebol. É usada
para indicar quando a bola chutada entra em um dos ângulos retos superiores da tra-
ve do gol. Por exemplo: Que golaço do Neymar! Ele colocou a bola onde a coruja dorme!
Ou seja, é um dos lugares mais difíceis para um
goleiro defender uma bola. Este tipo de chute
também é conhecido como “chute na gaveta” ou
“chute no ângulo”. Antigamente, alguns narrado-
res também falavam “onde a coruja faz o ninho”.
Mas afinal, qual é a origem desta expressão?
A história que circula entre os entusiastas de fu-
tebol é que, nos anos 70, em uma fria noite de garoa, o Palmeiras enfrentava um time
de menor expressão. Como o time do Palmeiras era muito superior, os fotógrafos se
posicionaram atrás do gol do adversário, esperando que o Palmeiras fizesse o gol.
Enquanto isso, o goleiro do Palmeiras, com pouco trabalho a fazer, se encostou em
uma das traves e cruzou os braços para se proteger do frio. No canto superior oposto,
pousou uma coruja. O conhecido fotógrafo Domício Pinheiro percebeu a coruja e foi
até o outro lado do campo. Captou então, por trás do gol, a coruja no canto esquerdo
do goleiro, lá em cima, no ângulo, encolhida pela chuva fina e fria, como se estivesse
sintonizada com a monotonia que o goleiro enfrentava. Em seguida, espantou a co-
ruja para que nenhum outro fotógrafo fizesse essa mesma foto, que posteriormente
foi publicada e ilustrava bem o que foi o jogo.

89
A partir daí, quando um jogador acertava o ângulo, alguns locutores diziam “onde a
coruja dorme”. Afinal, os locutores de futebol também são artistas, parte do espetá-
culo e verdadeiros “jogadores de palavras”, então acabaram adotando a expressão.
Mas, será que a coruja dorme lá mesmo?
Na realidade, o local “onde a coruja dorme” não é
exatamente no ângulo onde a bola é chutada, até
porque as corujas não dormem de cabeça para
baixo. Para dizermos com exatidão, poderia ser
“onde o morcego dorme”, já que o morcego é quem
costuma ficar de cabeça para baixo! Porém, nunca
ninguém viu um morcego dormindo naquele local.
Agora, se estivéssemos falando do gol do futebol america-
no (os postes onde ocorre o field goal), aí a bola poderia en-
trar com exatidão no local onde a coruja dorme, visto que
esses postes são virados para cima.
De qualquer forma, mesmo que exista essa imprecisão,
ela é mínima. Afinal, no futebol, a bola entra logo abaixo de
onde a coruja dorme ou faz seu ninho.
Disponível em: <https://www.soportugues.com.br/secoes/proverbios/coruja.php>. Acesso em: 03 mar. 2022.

5 - Assim como medimos comprimento, massa e tempo, podemos medir também os


ângulos. A unidade de medida utilizada para isso é o grau, que é indicado pelo sím-
bolo °. O grau originou-se da divisão de um círculo em 360 partes iguais. Cada uma
dessas partes corresponde a 1 grau, que representamos por 1°.

Disponível em: <http://www.profmarcovargas.com. Disponível em: <https://matika.com.br/angulo/medidas-e-


br/2012/07/o-grau.html>. Acesso em: 25 fev. 2022. classificacoes>. Acesso em: 25 fev. 2022.

90
Agora, escreva quantos graus tem o giro de meia volta e o giro de uma volta:

Disponível em: <https://i0.wp.com/ensinoregular.com/wp- Disponível em: <https://img1.colorirgratis.


content/uploads/2019/05/desenho-angulo-180%C2%BA. com/%C3%A2ngulo-de-360-graus_53283fa5a27be-p.gif>.
png?resize=450%2C112&ssl=1>. Acesso em: 24 mar. 2022. Acesso em: 24 mar. 2022.

Meia volta: ____________________ Uma volta: _______________________

REFERÊNCIAS
RIBEIRO, Jackson. PESSÔA, Karina. Novo Pitaguá: matemática. 1. ed. São Paulo:
Moderna, 2017.
REIS, Lourisnei Fortes. MARTINS, Helena do Carmo Borba. FRANÇA, Susana Maris.
LOUREIRO, Katiani da Conceição. Aquarela Matemática: manual do professor. São
Paulo: Kit’s Editora, 2018.
“Onde a coruja dorme - Origem da Expressão” em Só Português. Virtuous Tecnologia
da Informação, 2007-2022. Disponível em: <https://www.soportugues.com.br/se-
coes/proverbios/coruja.php>. Acesso em: 03 mar. 2022.
Construindo o conceito de ângulo. Revista Nova Escola. Disponível em: <https://
www.youtube.com/watch?v=ToMtI4h9nHo>. Acesso em: 03 mar. 2022.

91
UNIDADE TEMÁTICA
Probabilidade e estatística.
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
Leitura, interpretação e (EF04MA27) Ler, interpretar e analisar dados apresenta-
representação de dados dos em tabelas simples ou de dupla entrada e em gráfi-
em tabelas de dupla en- cos de colunas ou pictóricos, com base em informações
trada, gráficos de colu- das diferentes áreas do conhecimento, e produzir texto
nas simples e agrupadas, com a síntese de sua análise.
gráficos de barras e colu-
nas e gráficos pictóricos.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Probabilidade e estatística
DURAÇÃO: 3 aulas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ ABERTURA:
Professor (a), introduza o assunto Probabilidade e Estatística contando para os estu-
dantes a história de como começou o estudo da probabilidade, ressaltando que o in-
teresse do ser humano nos fenômenos que envolviam certas possibilidades fez sur-
gir a probabilidade. Consulte no dicionário o significado das palavras probabilidade
e estatística, peça aos estudantes para registrarem no caderno e escreverem qual a
relação entre elas. Apresente aos estudantes situações-problema em múltiplos con-
textos, incluindo situações imaginadas. Estimule-os a refletir, expressar suas res-
postas e sintetizar conclusões de modo que ele possa utilizar diferentes registros e
linguagens, tais como gráficos e tabelas.

B) DESENVOLVIMENTO:
Interpretando e construindo gráficos e tabelas
Apresente a situação problema para os alunos.

92
Todos os anos é realizada uma gincana na escola em que Lucas estuda, e uma
das provas é a arrecadação de alimentos para instituições que cuidam de pessoas
carentes.
A pontuação de cada equipe nessa prova depende da quantidade de alimentos
arrecadados, de maneira que, para cada quilograma de alimento a equipe ganha
um ponto.
Após a pesagem dos alimentos foi divulgada a pontuação de cada equipe: a equi-
pe azul marcou 210 pontos, a equipe amarela 190 pontos, a equipe verde 260 pon-
tos e a equipe vermelha 120 pontos.
As pontuações das equipes também podem ser organizadas em uma tabela.

Podemos, também, organizar e apresentar essas informações em um gráfico de co-


lunas.

Tanto na tabela quanto no gráfico as informações são organizadas, permitindo me-


lhor visualização e análise dos valores apresentados. Além disso, ambos possuem
título informando o assunto principal tratado e fonte referindo-se à origem das pes-
quisas apresentadas.

93
RECURSOS:
Imagens de gráficos e tabelas diversos.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
Avalie todas as práticas e atividades realizadas: registros escritos, leitura de textos,
bem como a participação e envolvimento dos estudantes.

ATIVIDADES
1 - Veja a quantidade de alguns produtos necessários para produzir 1000 kg de papel
novo e 1000 kg de papel reciclado.

Produção de 1000 kg de papel


Papel novo Papel reciclado
10 a 20 árvores 1500 kg de papel usado
10000 L de água 2000 L de água

a) Qual é a diferença entre a quantidade de água gasta para produzir 1000 kg de papel
novo e 1000 kg de papel reciclado? ___________________________________________
b) Quantos quilogramas de papel usado são necessários para a produção de 3000 kg
de papel reciclado? _________________________________________________________
2 - O professor de Ciências das turmas do 4º ano A e B pretende realizar uma visita
com seus estudantes. Como existem três opções de locais para visitar, foi realizada
uma votação. Sabendo que todos os estudantes de cada turma votaram uma única
vez, veja o resultado da votação.

Locais que os estudantes do 4º ano preferem visitar


Quantidade de votos recebidos
Turma
Museu Aquário Planetário
A 10 15 11
B 13 12 10

a) Quantos estudantes há em cada turma? _____________________________________


b) Qual local foi o mais votado pelos estudantes do 4º ano A? _____________________
  E pelos estudantes do 4º ano B? ____________________________________________

94
c) Qual foi o local escolhido para a visita, sabendo que ele recebeu a maior quantidade
de votos? _______________________________________________________________
d) Construa um gráfico que represente o total de votos recebidos por cada uma das
opções de locais para visita.

REFERÊNCIAS
RIBEIRO, Jackson. PESSÔA, Karina. Novo Pitaguá: matemática. 1. ed. São Paulo:
Moderna, 2017.
REIS, Lourisnei Fortes. MARTINS, Helena do Carmo Borba. FRANÇA, Susana Maris.
LOUREIRO, Katiani da Conceição. Aquarela Matemática: manual do professor. São
Paulo: Kit’s Editora, 2018.

95
MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS
ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO
4 ano
o
Ensino Fundamental 2022
COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO
Ciências Ciências da Natureza
UNIDADE TEMÁTICA
UNIDADE TEMÁTICA
Matéria e DE
OBJETO(S) Energia.
CONHECIMENTO HABILIDADE(S)
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
Misturas no cotidiano. (EF04CI01) Identificar misturas na vida diária, com base em
Tipos de misturas. suas propriedades físicas observáveis, reconhecendo sua
composição.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Misturas no cotidiano e suas propriedades
DURAÇÃO: 1 hora e 40 minutos (duas aulas).
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Nesta sequência didática, serão abordados misturas e suas propriedades; o estudante
poderá identificar as misturas presente no seu cotidiano, utilizando receitas culinárias,
textos informativos e práticas experimentais. Durante o processo de identificação das
misturas, o estudante também poderá exercitar sua curiosidade e criatividade, obser-
vando as propriedades físicas dos materiais envolvidos e sua composição.
O desenvolvimento das atividades desta sequência, visa promover a identificação de
misturas do cotidiano e suas propriedades. Para isso, serão realizados trabalhos em gru-
pos, práticas experimentais simples, que proporcionam o desenvolvimento de habilida-
des específicas como observar, registrar e interpretar dados experimentais.

96
B) DESENVOLVIMENTO:
As misturas estão presentes no nosso cotidiano. Estamos realizando misturas o tem-
po todo. Na cozinha da nossa casa, por exemplo, percebemos vários tipos de misturas.
• Você sabia que, quando juntamos duas ou mais substâncias, estamos fazendo
uma mistura?
• Percebe algumas misturas feitas na cozinha da sua casa?
• Consegue identificar as substâncias que foram misturadas?
• Você consegue identificar todas as substâncias que foram misturadas?
• Você sabia que a mistura de arroz com feijão é um prato típico do povo brasi-
leiro?
• Ao fazer o café estamos realizando uma mistura?
• Uma receita de pão também são consideradas misturas?

1º momento
Inicie a aula propondo aos estudantes que participem de uma roda de conversa acer-
ca do assunto “misturas”.
Em seguida, comente sobre a atividade que eles irão realizar: “hoje vocês farão uma
atividade em duplas para descobrir outras misturas realizadas no nosso dia a dia”.
Anote as misturas citadas. É importante observar as misturas realizadas e as carac-
terísticas das substâncias que foram misturadas, antes e após as misturas.
Após os estudantes listarem as misturas, converse sobre as características das
substâncias envolvidas, antes da mistura e após a mistura fazendo as considerações
necessárias.
Após a explanação das diferentes misturas conhecidas pelos estudantes, propor aos
estudante a realização de algumas misturas.
Informe aos estudantes que eles vão realizar um procedimento experimental utili-
zando materiais do cotidiano: sal, areia, água e óleo. Em seguida, organize os es-
tudantes em grupos com quatro integrantes e forneça uma folha, previamente pre-
parada, com o texto “Dissolve ou não dissolve”, descrito a seguir, para cada aluno.
Oriente cada grupo a pegar o material necessário para a realização do experimento e
leia o procedimento na folha.
Verifique se os grupos apresentam alguma dúvida em relação ao procedimento e,
então, permita que eles realizem o experimento. Oriente os estudantes a anotarem
na folha as observações feitas .

97
“Dissolve ou não dissolve?”
Materiais:
• 1 frasco conta-gotas com óleo;
• 2 colheres de chá;
• 4 copos transparentes;
• água;
• areia;
• caneta marcadora;
• folhas de papel toalha;
• sal.
Procedimento
A. Utilizem a caneta marcadora para numerar os copos plásticos de 1 a 4.
B. Coloque água nos copos de 1 a 4 até a metade do volume de cada um.
C. Reservem o copo 1, que ficará apenas com água. Nos copos de 2 a 4, adicionem:
a. Copo 2: 20 gotas de óleo.
b. Copo 3: 1 colher de sal.
c. Copo 4: 1 colher de areia.
D. Anotem ou desenhem no caderno o aspecto de cada copo, após a adição de cada
material.
E. Em seguida, mexa com uma colher as misturas dos copos 2 a 4.
F. Escrevam ou desenhem no caderno o aspecto de cada copo.
G. Aguarde alguns minutos e observem novamente os copos 2 a 4.
Após a realização da atividade experimental, peça aos estudantes que respondam
às questões:
1. Por que foi necessário reservar o copo 1?
2. Com base nos resultados obtidos, analise se o parágrafo abaixo é correto e justifi-
que a sua resposta.
• O sal é solúvel na água, mas o óleo e a areia não.
• O sal e a água formam uma mistura e não conseguimos identificar o sal dissol-
vido na água.
• O óleo e a água formam uma mistura e identificamos a água e o óleo, é possível
observar separadamente cada um dos dois componentes na mistura.
• A mistura de areia e água também é visível, pois seus componentes formam
camadas distintas após certo tempo.

98
3. Houve alguma alteração no aspecto das misturas, comparando o estado inicial,
logo depois de mexê-las, e a aparência depois de alguns minutos ? Qual?
4. Considere a seguinte situação: no copo 1 com água foram adicionadas 1 colher de
areia, 1 colher de sal e 20 gotas de óleo. Os componentes foram agitados e, em segui-
da, deixados descansando por alguns minutos.
Ao final, qual seria o aspecto visual da mistura?

Dialogando…
1) O copo 1 com água serve apenas como um controle comparativo.
2) Os estudantes devem ter observado que o óleo e a água não se misturam, forman-
do um sistema de duas fases. O sal, quando misturado com água, “desaparece”, ou
seja, se dissolve, formando uma mistura.
3) A areia e a água não se misturam, mas as duas fases ficam mais evidentes após
alguns minutos. Espera-se que o copo 4 mude de aspecto depois de alguns minutos,
quando a areia deve se depositar no fundo, evidenciando as duas fases.
4) Com base nos resultados obtidos no experimento, espera-se que os estudantes
criem uma hipótese na qual o sal se dissolve na água, a areia se depositará no fundo
do copo e o óleo formará uma outra fase acima da água.
Após a criação da hipótese, peça aos estudantes que façam a mistura, desenhando
o resultado.
Para finalizar a aula, proponha aos estudantes que respondam em uma folha indivi-
dual à questão:
• Quais são os tipos de misturas obtidas? Explique citando exemplos.
• Registre as informações no caderno.

2º momento
Após os estudantes identificarem vários tipos de misturas, conversem com eles so-
bre os experimentos realizados. Propor a realização de mais uma mistura muito usa-
da no nosso cotidiano.
Quando fazemos qualquer receita culinária, estamos realizando misturas.

99
Mão na massa…
Receita de um pão caseiro
Tudo junto vira pão
Ingredientes:
• 1 kg de farinha de trigo aproximadamente;
• 1 e 1/2 xícara de leite morno;
• 1/2 xícara de água morna;
• 1/2 xícara de óleo;
• 4 colheres (sopa) de açúcar;
• 1 colher (sopa) de sal;
• 2 ovos;
• 30 g de fermento biológico fresco ou 10 g de fermento biológico seco.
Como Preparar:
1. Em uma tigela, coloque o fermento, o açúcar, o sal, os ingredientes líquidos, os
ovos e misture muito bem.
2. Acrescente aos poucos a farinha até formar uma massa macia e sove bem a massa.
3. Deixe a massa descansar por aproximadamente 1 hora.
4. Após o crescimento, divida a massa, coloque nas formas e deixe crescer até do-
brar de volume.
5. Leve para assar em forno médio (200° C), preaquecido, por aproximadamente 30
minutos.
6. Retire o pão do forno e pincele leite para a casca ficar mais macia.

Conversando sobre a mistura realizada:


Quais os ingredientes usados na receita?
Como eram as características desses ingredientes antes de serem misturadas?
Quais os ingredientes sólidos usados na receita e quais são os líquidos?
Você consegue identificar os ingredientes usados após a mistura?
Qual a sua conclusão ao realizar esse experimento?

100
RECURSOS:
Para a realização dessa sequência didática você vai precisar dos seguintes mate-
riais: 1 frasco conta-gotas com óleo; 2 colheres de chá; 4 copos transparentes; água;
areia; caneta marcadora; folhas de papel toalha; sal; folha de papel ofício; 1 kg de
farinha de trigo aproximadamente; 1 e 1/2 xícara de leite morno; 1/2 xícara de água
morna; 1/2 xícara de óleo; 4 colheres (sopa) de açúcar; 1 colher (sopa) de sal; 2 ovos;
30 g de fermento biológico fresco ou 10 g de fermento biológico seco.

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
O processo avaliativo deverá ser processual e contínuo, abrangendo todas as ativi-
dades. As produções coletivas e individuais, orais (debates, roda de conversa etc)e
escritas (atividades, avaliação escrita, relatório das aulas experimentais), deverão
ser avaliadas. A participação e o empenho durante as atividades, também deverão
ser considerados no processo avaliativo.

ATIVIDADES
1) Quando dois ou mais componentes se misturam posso dizer que vão formar:

a) Substância.
b) Materiais.
c) Misturas.
d) Ingredientes.
2) De acordo o que você aprendeu sobre misturas. Verifique se as alternativas abaixo
são falsas ou verdadeiras:

a) Em qualquer mistura é possível identificar os materiais envolvidos após a mistura.


b) Nas misturas ocorrem quando duas ou mais substâncias se juntam.
c) As misturas podem ser percebidas somente entre componentes líquidos e sólidos.
d) Ao fazer um bolo estamos utilizando misturas.

101
REFERÊNCIAS
Planos de aula Nova Escola. Disponível em: <https://planosdeaula.novaescola.org.
br/?gclid=Cj0KCQjwuMuRBhCJARIsAHXdnqO1cfDEfMMI8qhhlL_Euw7_t778le7pvL4r-
po-cf4e8uhXRlvVJzosaAr7oEALw_wcB>. Acesso em: 22 fev. 2022.
Currículo Referência de Minas Gerais. Disponível em: <https://drive.google.com/file/
d/1ac2_Bg9oDsYet5WhxzMIreNtzy719UMz/view>. Acesso em: 22 fev. 2022.
Base Nacional Comum Curricular. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.
gov.br/>. Acesso em: 22 fev. 2022.
Sistema de Educação da Educação Básica. Disponível em: <https://download.inep.
gov.br/educacao_basica/saeb/2018/documentos/saeb_documentos_de_referen-
cia_versao_1.0.pdf>. Acesso em: 22 fev. 2022.

102
UNIDADE TEMÁTICA
Matéria e Energia.
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
Transformação dos (EF04CI02A) Testar transformações nos materiais do dia a
materiais. dia quando expostos a diferentes condições (aquecimento,
Transformação rever- resfriamento, luz e umidade).
sível e irreversível.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Transformações dos Materiais
DURAÇÃO: 1hora e 40 minutos (duas aulas).
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Nesta sequência didática, o aluno vai focar sua atenção para o estudo das trans-
formações ocorridas nos materiais no seu cotidiano, investigando essas transfor-
mações através de práticas experimentais simples. Quando as transformações dos
materiais ocorrem sem alterar suas características podendo voltar ao seu estado
anterior, dizemos que essa transformação é reversível. Em alguns momentos perce-
bemos transformações que alteram as características dos materiais envolvidos, não
podendo voltar ao seu estado anterior, essas transformações são irreversíveis.
• Você percebe alguns materiais que passam por transformações no seu dia a dia?
• Quais transformações ocorrem nos materiais?
Ao passar por transformações os materiais podem mudar suas características?
É importante que as crianças percebam que existem transformações reversíveis e ir-
reversíveis, e que o aquecimento, resfriamento, luz e umidade , interferem na trans-
formação de alguns materiais.
A realização das práticas experimentais serão realizadas em grupo , utilizando mate-
riais alternativos do seu dia a dia. É importante dialogar com os estudantes sobre a
prática realizada e registrar no caderno observações e conclusões feitas.

103
B) DESENVOLVIMENTO:
Você já percebeu o que acontece quando colocamos:
• Um prego de ferro exposto ao ambiente e a umidade.
• O leite ao ser retirado da geladeira é colocado por algumas horas na pia à tem-
peratura ambiente.
• A água é colocada no congelador.
• Acender uma vela com o fósforo.
• Rasgar um pedaço de papel.
Você percebe que os materiais acima citados, podem passar por transformações re-
versíveis e irreversíveis.
Mãos à obra…
É possível realizar estas atividades na sala de aula, dividindo os estudantes em grupos
de forma que cada grupo tenha 4 a 5 participantes. Separe a quantidade necessária
do material listado a seguir, de acordo com o número de estudantes da sala de aula,
de forma que os materiais sejam divididos e organizados nos grupos. Por motivos de
segurança, sugerimos chamar a atenção dos estudantes para não ingerir o compri-
mido efervescente, não manipular fogo. Nesse caso, o professor pode demonstrar o
procedimento que envolve sua utilização.
Materiais necessários:
• Colheres.
• Copos plásticos transparentes.
• Comprimidos efervescentes.
• Folha de papel.
• Vela.
• Recipiente para queimar o papel (lata ou prato de porcelana).
• Água.
• Gelo.
• Vinagre.
• Fósforos.
• Prego.
Procedimento 1: coloque o gelo retirado da geladeira em cima da pia, perceba que o
gelo ao derreter a água passou para o estado líquido.

104
Procedimento 2: adicione um comprimido efervescente a um copo com água e ob-
serve a formação de bolhas.
Procedimento 3: acenda uma vela, observe as transformações ocorridas e anote no
caderno.
Procedimento 4: queime um papel. Acenda um fósforo e aproxime o papel, deixe
queimar. Anote as observações feitas.
Procedimento 5: coloque um copo d’ água, uma colher de vinagre e um prego. Aguar-
de alguns dias.
Dialogando…
As transformações reversíveis ocorrem com a mudança de forma, tamanho, aparên-
cia e estado físico. Discuta com os estudantes os resultados obtidos e registrados
sobre as diversas transformações ocorridas nos experimentos realizados.
• Analisar o comportamento do gelo: transformação reversível, já que água e
gelo são apenas estados físicos diferentes. No caso do gelo derretendo houve
apenas a mudança de estado físico da água. O gelo (estado sólido) derreteu
e percebemos a água (estado líquido), a substância não alterou, permaneceu
sendo água.
• Adicione um comprimido efervescente a um copo com água e observa-se a
formação de bolhas”. Aproveite o momento para fazer essa verificação de co-
nhecimentos prévios e proponha uma discussão entre os estudantes sobre as
observações que fizeram e as hipóteses/explicações levantadas para explicar
o que observaram. Após a discussão, faça os esclarecimentos necessários.
• Acender uma vela: transformação química da parafina, em face da liberação
de chama (luz e calor); transformação física na parafina, que se torna líquida e
escorre pela vela com o passar do tempo. Vale lembrar que, durante a transfor-
mação, são formadas novas substâncias, como gás carbônico e vapor de água.
• Queimar o papel: transformação irreversível, liberação de chama (luz e calor),
mudança na coloração. Nessa transformação também há formação de gás
carbônico, carvão residual (resíduo de cor escura) e vapor de água. O gás e o
vapor não podem ser visualizados, mas também ocorre a formação de carvão
(fuligem), que pode ser evidenciado com a colocação de um pires de porcelana
acima da chama.

105
• Prego ao ser colocado em um copo com água e vinagre por alguns dias. Para
ampliar a discussão, menciona que alguns objetos de ferro, como pregos e pa-
rafusos, presentes, por exemplo, nos portões de residências, quando expos-
tos por muito tempo à umidade (chuva, sereno), mudam sua coloração. Nessa
transformação, o ferro desses materiais transforma-se em ferrugem, o que
constitui, portanto, uma transformação irreversível.
RECURSOS:
Para a realização dessa sequência didática você vai precisar dos seguintes mate-
riais: Colheres; copos plásticos transparentes; comprimidos efervescente; folha de
papel; vela; recipiente para queimar o papel (lata ou prato de porcelana); água; gelo;
vinagre; fósforos; prego.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
O processo avaliativo deverá ser processual e contínuo, abrangendo todas as ativi-
dades. As produções coletivas e individuais, orais (debates, roda de conversa etc)e
escritas (atividades, avaliação escrita, relatório das aulas experimentais), deverão
ser avaliadas. A participação e o empenho durante as atividades, também deverão
ser considerados no processo avaliativo.

ATIVIDADES
1 - Observe a imagem.

Por que a transformação ocorrida é irre-


versível?

Disponível em: <https://images.app.goo.gl/


SFs9EL2Fi9uMAid88>. Acesso em: 23 mar. 2022.

106
2 - Vamos analisar cada transformação abaixo e classificá-las em reversível ou irre-
versível.

Papel picado Água fervendo


Disponível em: <https://br.freejpg.com.ar/imagens/ Disponível em: <https://i.ytimg.com/vi/swC36S5Lh2A/
premium/172291119/dia-de-muertos-decoracao>. hqdefault.jpg>. Acesso em: 23 mar. 2022.
Acesso em: 23 mar. 2022.

REFERÊNCIAS
3º bimestre – Sequência didática 1 Título: As transformações e a química. Disponível
em: <https://plurall-content.s3.amazonaws.com/oeds/PNLD2019/APIS/Apis_Cien-
cias%204/20_AP_CIE_4ANO_3BIM_Sequencia_didatica_1_TRTA.pdf>. Acesso em:
14 mar. 2022.
Currículo Referência de Minas Gerais. Disponível em: <https://drive.google.com/file/
d/1ac2_Bg9oDsYet5WhxzMIreNtzy719UMz/view>. Acesso em: 22 fev. 2022.
Base Nacional Comum Curricular. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.
gov.br/>. Acesso em: 22 fev. 2022.

107
UNIDADE TEMÁTICA
Matéria e Energia.
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
Transformação dos (EF04CI02B) Relatar transformações nos materiais do dia a
materiais. dia quando expostos a diferentes condições (aquecimento,
Como a luz, a tempe- resfriamento, luz e umidade).
ratura e a umidade in- (EF04CI03) Concluir que algumas mudanças causadas por
terferem na transfor- aquecimento ou resfriamento são reversíveis (como as mu-
mação dos materiais. danças de estado físico da água) e outras não (como o cozi-
mento do ovo, a queima do papel etc).

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Transformação dos materiais
DURAÇÃO: 1 hora e 40 minutos (duas aulas).
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Nesta sequência didática, serão abordadas as transformações de alguns materiais
presentes no seu cotidiano. Através de experimentos simples, o estudante poderá
identificar as transformações nos materiais do dia a dia, quando expostos a diferen-
tes condições (aquecimento, resfriamento, luz e umidade). É importante perceber
como a umidade, luz e temperatura interferem nas transformações dos materiais.
Propõe-se aqui algumas práticas de caráter investigativo, que serão realizadas em
grupo, discutindo com os colegas, as observações feitas e os resultados esperados.
• Você sabia que os materiais na natureza passam por constantes transformações.
• Quais os fatores que interferem na transformação dos materiais?

B) DESENVOLVIMENTO:
Inicie a aula propondo aos estudantes que participem de uma roda de conversa sobre
a transformação dos materiais. Explore os conhecimentos adquiridos na aula ante-
rior, retomando algumas práticas realizadas sobre transformações reversíveis e irre-

108
versíveis. Em seguida, comente sobre as práticas experimentais de observação que
irão realizar para verificar algumas transformações que ocorrem no nosso dia a dia.
Alguns experimentos terão resultado imediato, outros, necessitarão de mais tempo
para observação.
É importante observar as transformações ocorridas em alguns materiais em diferen-
tes situações e como alguns fatores como calor, aquecimento, resfriamento e umi-
dade, podem interferir nas transformações dos materiais. A proposta é dialogar com
os estudantes sobre algumas transformações vivenciadas no cotidiano.
Analisaremos algumas situações como por exemplo, a decomposição dos alimentos.
• Porque alguns alimentos estragam com mais facilidade em relação a outros?
• Quais os fatores que contribuem para que os alimentos entrem em decompo-
sição?
• Porque devemos colocar os alimentos na geladeira?
• Por que é necessário cozinhar os alimentos para impedir que eles estraguem?
• A decomposição dos alimentos é uma transformação reversível ou irreversível?
• Como podemos evitar que os alimentos estraguem?

Mãos à obra…
Transformação dos alimentos por umidade
Materiais Necessários:
• Pães de forma.
• Água Dois recipientes.
• Lente de Aumento.
• Saco de plástico ou plástico filme.
Organize os estudantes em duplas para que realizem uma atividade prática.
• Coloque fatias de pão de forma (seca e úmida) dentro de sacos plásticos e guar-
de-o longe do sol, de preferência dentro do armário ou num cantinho na sala.
• Coloque etiquetas para indicar a data em que as fatias de pão foram colocadas
no saquinho. Observe as transformações que ocorrem com o passar do tempo.
A proposta é que façam o registro, por meio de desenhos, do que observam no mo-
mento inicial.
A cada dois dias, aproximadamente, reserve um tempo da aula para que as duplas
observem os alimentos que foram deixados dentro do saco plástico.

109
Observe as mudanças, colocando os pães sobre um pedaço de papel. O bolor deve,
rapidamente, aparecer e possuir um cheiro forte. Incentive os estudantes a refle-
tirem sobre as observações feitas e as diferenças entre os saquinhos de pão. Esse
procedimento deve durar de uma a duas semanas, portanto, as próximas etapas
acontecerão no tempo determinado pelo professor.
Investigando...
• Qual alimento parece estar mais estragado?
• Como podemos avaliar se a umidade é um fator importante para a transforma-
ção dos pães?
Discutam sobre a conclusão do experimento, expliquem as etapas da transformação
do pão pela umidade, utilizando o registro final na tabela.
Esse tipo de transformação com o pão ocorre de forma natural, porém, para fazer o
experimento acontecer de maneira mais rápida, estimulamos todo o processo utili-
zando água para manter o pão sempre úmido, lembrando que a umidade é um pro-
cesso que acelera a transformação dos alimentos. Com o experimento concluído,
mostre o pão mofado aos estudantes e a tabela com as observações. Promova uma
comparação entre o pão preservado e o mofado e que a umidade é um fator impor-
tante para a ação de fungos e bactérias decompositoras que promovem a transfor-
mação do pão.
Transformação dos materiais pelo calor: evaporação
Abordaremos situações do cotidiano em que percebemos a transformação dos ma-
teriais pelo calor. Nesse caso pode abordar a respeito da roupa secando no varal,
a água fervendo na chaleira entre outras situações vivenciadas do dia a dia. Esse é
um momento de discussão e observação.
Propõe uma roda de conversa com os estudantes.
A mãe de Lúcia colocou a roupa molhada no varal em um dia de sol.
• Será o que aconteceu com a roupa no varal no final do dia?
• Para onde foi a água que estava na roupa?
• A roupa seca mais rápido nos dias quentes ou nos dias frios?
Transformação dos materiais pela temperatura: aquecimento
Ao colocar um ovo na panela com água e levado ao fogo, ele vai endurecer, pois as
substâncias de que é composto se modificam com o aumento da temperatura. Assim,
o ovo passa a ter novas características após passar pelo aquecimento.

110
Transformação dos materiais pela temperatura: resfriamento
O resfriamento de um material também pode causar transformações. A água, por
exemplo, muda de estado físico quando é colocada no congelador durante algum
tempo. Após certo tempo em ambiente de baixa temperatura, a água congela e pas-
sa para o estado sólido.
Fernanda queria tomar um suco geladinho. Pediu para sua mãe que fizesse o sabor
de sua fruta preferida: manga. Só que ela acabou esquecendo e, quando foi buscar,
o suco tinha virado picolé! Fernanda ficou surpresa com o acontecido e decidiu in-
vestigar para saber o que fez o suco de manga empedrar.
Vamos ajudá- la ?
• O que você imagina que aconteceu com o suco da Fernanda?
• Por que isso aconteceu? Quais as causas?
• Você já viu isso acontecer na sua casa?
Uma característica dos materiais é que eles podem sofrer transformações de acordo
com as condições do ambiente, como no caso em que há variação de temperatura
(se estiver quente ou frio).

Dialogando...
Nas situações acima, a temperatura foi o fator determinante para que os materiais
se transformassem. Entretanto, existe uma diferença entre essas transformações:
a água, depois de congelada, podendo voltar ao estado anterior (líquido), ou mesmo
se levar uma vasilha de água (estado líquido) ao congelador ela mudará o seu estado
físico, do estado líquido a água passa para o sólido (gelo).
O suco da Fernanda que também alterou o seu estado físico (empedrou) por exemplo,
é uma transformação reversível.
Ao aquecer a água, ocorre a mudança do estado físico do líquido para o gasoso (vapor).
Nesse caso, as mudanças de estado físico da água são transformações reversíveis, po-
rém, isso não ocorre com o ovo que depois de passar pelo cozimento em alta tempera-
tura, o ovo não voltará mais ao estado inicial (transformação irreversível).
Os materiais passam por constantes transformações, podendo voltar às caracterís-
ticas anteriores (reversível) ou podendo também transformar em um novo material,
com características diferentes, (irreversível), isto é, aquela em que há alteração das

111
substâncias componentes do material. Diversos materiais podem receber aumento
(aquecimento) ou diminuição de temperatura (resfriamento) podendo alterar ou não
as características dos materiais .
Outro fator importante para a transformação dos materiais é a umidade que é um
fator importante para a ação de fungos e bactérias decompositoras que promovem a
transformação dos alimentos.
Alguns tipos de mofos são fungos que causam danos à saúde humana, como é o caso
do bolor de pão, o apodrecimento das frutas e outros alimentos que entram em de-
composição.
RECURSOS:
Para a realização dessa sequência didática você vai precisar dos seguintes mate-
riais: pães de forma; água; dois recipientes; lente de aumento; saco de plástico ou
plástico filme.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
O processo avaliativo deverá ser processual e contínuo, abrangendo todas as ativi-
dades. As produções coletivas e individuais, orais (debates, roda de conversa etc.)
e escritas (atividades, avaliação escrita, relatório das aulas experimentais), deverão
ser avaliadas. A participação e o empenho durante as atividades, também deverão
ser considerados no processo avaliativo.

ATIVIDADES
1 - Proponha aos estudantes que escrevam um relatório para a investigação realiza-
da, dando um título à investigação. Descreva os procedimentos realizados, as obser-
vações feitas e os resultados esperados.
2 - Considere os itens citados abaixo e analise quais deles poderiam se manter pre-
servados ou não em caso de aquecimento.
Em caso de aquecimento, Esta mudança é reversível
Itens
o que ocorre? ou não reversível?
Chocolate
Milho
Água
Papel Tecido

112
REFERÊNCIAS
Currículo Referência de Minas Gerais. Disponível em: <https://drive.google.com/file/
d/1ac2_Bg9oDsYet5WhxzMIreNtzy719UMz/view>. Acesso em: 22 fev. 2022.
Plano de curso 2022 - Anos Finais. Disponível em: <https://drive.google.com/file/
d/1DgYAFj8twNKfGKDCb-cMJ5iuS6kY-I7a/view>. Acesso em: 22 fev. 2022.
Base Nacional Comum Curricular. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.
gov.br/>. Acesso em: 22 fev. 2022.
Sistema de Educação da Educação Básica. Disponível em: <https://download.inep.
gov.br/educacao_basica/saeb/2018/documentos/saeb_documentos_de_referen-
cia_versao_1.0.pdf>. Acesso em: 22 fev. 2022.
Planos de aula / Ciências / 4º ano / Matéria e Energia Transformações de materiais do
dia a dia Nova escola. Disponível em: <https://plurall-content.s3.amazonaws.com/
oeds/PNLD2019/APIS/Apis_Ciencias%204/20_AP_CIE_4ANO_3BIM_Sequencia_di-
datica_1_TRTA.pdf>. Acesso em 14 mar. 2022.

113
MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS
ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO
4 ano
o
Ensino Fundamental 2022
COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO
Geografia Ciências Humanas
UNIDADE TEMÁTICA
UNIDADE TEMÁTICA
O sujeito e
OBJETO(S) DEseu lugar no mundo.
CONHECIMENTO HABILIDADE(S)
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
Território e diversida- (EF04GE01X) Identificar e selecionar, em seus lugares de vivência
de cultural. e em suas histórias familiares e/ou da comunidade, elementos de
distintas culturas (indígenas, quilombolas, afro-brasileiras, de ou-
tras regiões do país, latinoamericanas, europeias, asiáticas etc.),
valorizando o que é próprio em cada uma delas e sua contribuição
para a formação da cultura local, regional e brasileira.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Diversidade cultural Brasileira
DURAÇÃO: 2 aulas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Inicie apresentando à turma o tema da aula. Exponha que iniciarão os seus estudos so-
bre a diversidade cultural brasileira, porém agora observando as contribuições destas
em nosso espaço de vivência, na nossa história familiar e também na nossa comunidade.
Em seguida leia para a turma qual a habilidade do Currículo Referência de Minas Gerais a
sequência didática visa a auxiliá-los a desenvolver. Contextualize que a nação brasileira
é miscigenada e três grupos étnicos possuem um papel principal em nossa composição
étnica, a saber, os indígenas, os negros africanos e os portugueses. Entretanto, ao longo
da sua história o Brasil recebeu imigrantes de outras nacionalidades que com seus hábi-
tos, costumes e tradições que também contribuíram para a nossa herança cultural. Rea-

114
lize perguntas do tipo: Vocês sabem quem são os outros povos imigrantes do Brasil?
Vocês conseguem dizer algumas das contribuições desses povos para a nossa cul-
tura? Convide-os a conhecer um pouco mais sobre a diversidade cultural brasileira.

B) DESENVOLVIMENTO:
Comece a aula relembrando com os estudantes alguns conceitos importantes para a
compreensão do tema como miscigenação e grupos-étnicos. Diga sobre a extensão
territorial do Brasil, que é um país imenso sendo o 5º maior país do mundo e que, ao lon-
go da sua história, recebeu e ainda recebe, muitas pessoas de outros países, os quais
chamamos de imigrantes. Apresente que devido a sua extensão territorial, o Brasil
possui vários climas, vegetações, características naturais distintas umas das outras
que também refletem na cultura. Essas características somadas aos hábitos, costu-
mes e tradições dos imigrantes compõem a nossa riquíssima diversidade cultural.
Contextualize que no nosso dia a dia realizamos algumas ações e práticas que nem
imaginamos que possuem influência de outros povos, de tão enraizadas que estão
em nossos hábitos, por exemplo, o banho diário que é uma herança cultural indígena.
Com o auxílio de um projetor reproduza os seguintes vídeos para a turma “O que é
diversidade cultural? Aula completa - dia 21 de maio [dia mundial da diversidade cul-
tural]” e “Diversidade Cultural Brasileira dos Imigrantes”. Organize os estudantes em
círculo para que seja feita uma roda de conversa com o objetivo de discutir o assunto
tratado no vídeo. Para fomentar a discussão inicie com perguntas do tipo vocês já co-
nheciam algumas das informações trazidas no vídeo? Vocês sabiam que a população
brasileira é formada por tantos povos? Quais dos hábitos e costumes apresentados
nos vídeos vocês colocam em prática no dia a dia? Vocês têm o costume de comer ou
já comeram alguma das comidas que aparecem nos vídeos? Vocês sabiam da origem
deste prato? Vocês conhecem alguém pertencente ou descendente dos povos retra-
tados? Vocês sabem de alguma outra tradição ou costume de outro povo que adota-
mos aqui no Brasil? Vocês conseguem identificar em nossa comunidade elementos
desta cultura? Permita que o grupo se expresse e traga suas contribuições.
Reflita com o grupo sobre a importância da diversidade em nossa nação e como ela
se materializa na cultura, nos espaços, nos lugares e na paisagem. Explique que nos-
sa cultura se materializa em nosso espaço de vivência, seja na forma como cons-
truímos as nossas casas, como as decoramos, no nosso bairro, na nossa cidade. Im-
prima imagens de diferentes tipos de moradias de distintas culturas que vemos no

115
Brasil e também de pessoas dessas culturas, montando uma espécie de cartão para
ser repassado entre os estudantes na roda. Imagens de pessoas com trajes típicos e
também de moradias, bairros, comunidades com influências alemãs, árabes, italia-
nas, indígenas, ribeirinhos, quilombolas, asiáticas. Proponha que juntos eles tentem
associar cada moradia e pessoas a uma cultura. Ao final da dinâmica, pergunte quais
elementos os influenciaram a realizar tais associações e faça as devidas correções.
Para finalizar convide-os a realizar as atividades abaixo propostas.

RECURSOS:
Computador com acesso à internet; projetor; caixas de som; impressora colorida;
folhas de papel A4 branco para impressão.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
Processual e contínua.

ATIVIDADES
Leia o trecho abaixo e responda às questões:
ÁRABES NO BRASIL: Riqueza cultural e capacidade de adaptação são suas marcas
“[...] Embora pouca gente saiba, pimenta, noz-moscada, cravo e canela que ressal-
tam o sabor na culinária brasileira, o uso do azeite no lugar da banha de porco e até
o sagrado cafezinho são marcas da cultura árabe, uma influência que vai muito além
das esfihas e quibes, totalmente incorporadas em nossa mesa. Os primeiros traços
culturais árabes no Brasil chegaram com os portugueses, resultado da influência que
absorveram em quase oito séculos de dominação árabe na Península Ibérica. [...]”
Cienc. Cult. vol.63 no.3 São Paulo July 2011. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.21800/S0009-67252011000300022 >.
Acesso em: 10 mar. 2022.

1 - Sobre qual povo o trecho acima está tratando?

2 - Quais são as influências culturais árabes na culinária brasileira segundo o trecho


acima?

116
3 - Você ou sua família mantém algum hábito ou tradição que seja influenciado por
elementos de distintas culturas? Quais?

4 - Ligue os elementos culturais aos seus respectivos povos:

Italianos

Árabes

Japoneses

Mexicanos

Alemães

Dissponível em: Canva.com

REFERÊNCIAS
Diversidade Cultural Brasileira dos Imigrantes. Disponível em: <https://www.youtu-
be.com/watch?v=1fZ7PT2v9f8>. Acesso em: 10 mar. 2022.
O que é diversidade cultural? Aula completa - dia 21 de maio [dia mundial da diver-
sidade cultural]. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=U-kBqPNp-
f14&ab_channel=BisnagasKids>. Acesso em: 10 mar. 2022.

117
UNIDADE TEMÁTICA
O sujeito e seu lugar no mundo.
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
Processos migrató- (EF04GE02X) Descrever processos migratórios e suas con-
rios no Brasil. tribuições para a formação da sociedade brasileira, enfati-
zando a sociedade mineira.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Processos migratórios no Brasil
DURAÇÃO: 2 aulas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Inicie apresentando à turma o tema da aula. Contextualize que iniciarão os seus estu-
dos sobre os importantes processos migratórios que ocorreram no Brasil e influen-
ciaram na formação da nossa sociedade. Além de aspectos atuais da população que
são marcas dos processos migratórios passados.
Em seguida, leia para a turma qual a habilidade do Currículo Referência de Minas Ge-
rais a sequência didática visa a auxiliá-los a desenvolver. Pergunte-os além dos indí-
genas, negros africanos e portugueses, conhecem algum outro povo que migrou em
grande quantidade para o Brasil. Ouça as suas contribuições.

B) DESENVOLVIMENTO:
Comece a aula relembrando com os estudantes alguns conceitos importantes para a
compreensão do tema, como imigração e grupos-étnicos. Com o apoio de um proje-
tor, reproduza imagens da chegada dos povos citados a seguir. Relembre o contexto
do povoamento do território brasileiro, colocando que os povos originários do país
são os indígenas, quando os portugueses chegaram às terras brasileiras sua popula-
ção era de cerca de 5 milhões de pessoas. Os portugueses, vindos da Europa, inva-
diram e colonizaram o Brasil, e nesse processo trouxeram numa imigração forçada
cerca de 4,8 milhões de africanos para o país em 300 anos de escravidão.

118
Com as medidas para a abolição da escravatura chegaram ao país principalmente
alemães, italianos e espanhóis para ocupar os postos de trabalho dos escravizados,
porém agora como funcionários. Já no século XX vieram os japoneses para trabalhar
nas lavouras de café. Especifique que além destes povos, pessoas de outras nacio-
nalidades também vieram para o nosso jovem país, porém em números bem menos
expressivos. Pergunte à turma: vocês já ouviram falar destes povos? Conhecem al-
guém que seja descendente deles? Sabem dizer sobre alguma tradição vinda destes
povos que hoje faz parte da nossa cultura?
Realize com a turma a seguinte problematização: sabemos que o Brasil é um país
imenso. As pessoas que imigraram para o nosso país foram todos para o mesmo
lugar? Permita que a turma exponha as suas hipóteses. Em seguida, apresente um
mapa do Brasil dividido por regiões. Faça a leitura do mapa com a turma observando
os seus principais elementos (título, legenda, escala, orientação e fonte) e explique
sobre o que ele se trata. Apontando os seguintes locais no mapa: mostre que os indí-
genas inicialmente ocupavam todo o território brasileiro, entretanto, com a coloniza-
ção para se protegerem eles foram se concentrando no interior do território. Faça a
relação com a concentração da população indígena no Norte e Centro-Oeste do país.
Apresente que os negros africanos desembarcavam dos navios negreiros no Brasil
principalmente em portos nos estados do Rio de Janeiro, Pernambuco, Bahia e Mara-
nhão. Realize a relação com a Região Nordeste ser a que concentra o maior número de
negros no país e do estado do Rio de Janeiro ter uma representativa população negra.
E por fim apresente que os alemães, italianos e espanhóis se instalaram nas regiões
Sul e Sudeste do Brasil. Já os japoneses se instalaram em São Paulo e no Paraná, tam-
bém nas regiões Sudeste e Sul. Isso explica a presença de colônias alemãs, italianas,
japonesas nas regiões além de juntas às regiões possuírem a maioria da população
branca e amarela do país. É interessante que em sua apresentação contenha imagens
atuais das populações destas regiões ilustrando a sua fala. Em seguida pergunte: Vo-
cês já haviam observado essa distribuição? Como? Ouça suas contribuições.
No segundo momento, realize com a turma a seguinte problematização: Já conhe-
cemos a chegada dos imigrantes no Brasil, mas e no estado de Minas Gerais, como
foi esta imigração? Quais rastros ela deixou em nossa população? Em seguida, apre-
sente que em Minas Gerais, assim como no Brasil, os processos migratórios contri-
buíram para a composição étnica do nosso estado conforme é atualmente. Projete
um mapa de Minas Gerais e explique que o estado em sua composição étnica possui
povos indígenas; e como imigrantes recebeu os portugueses; negros africanos, sen-
do um dos estados que mais recebeu esse grupo étnico em virtude da escravidão nas
119
minas de extração de ouro e pedras preciosas; e italianos para trabalhar nas lavouras
de café no sul do estado. Explique que atualmente o estado de Minas Gerais possui
uma população negra e uma população branca quase que equivalentes, além de uma
pequena população indígena. Faça perguntas do tipo: vocês já haviam observado
em nossa população estas diferentes características? Vocês conhecem algum outro
grupo de imigrantes que veio para Minas Gerais? Permita que façam suas colocações
e para finalizar convide-os a realizar a atividade aqui proposta.

RECURSOS:
Computador e projetor.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
Processual e contínua.

ATIVIDADES
1 – Leia com atenção a letra da canção:
Sonho imigrante
Milton Nascimento e Fernando Brant
A terra do sonho é distante
e seu nome é Brasil
plantarei a minha vida
debaixo de céu anil.
Minha Itália, Alemanha
Minha Espanha, Portugal
talvez nunca mais eu veja
minha terra natal.
Aqui sou povo sofrido
lá eu serei fazendeiro
terei gado, terei sol
o mar de lá é tão lindo
natureza generosa
que faz nascer sem espinho
o milagre da rosa.
[...]
BRANT. F., Nascimento. M. Sonho Imigrante. Disponível em: <http://construtor.aprendebrasil.com.br/up121780 001/7910605/
Sonho%2520Imigrante.pdf>. Acesso em: 10 dez. 2020. (Adaptado).

120
a) Sobre o que a letra da canção fala?

b) Qual a nacionalidade dos imigrantes citados na canção?

c) O que o autor da música quis dizer com “Aqui sou povo sofrido, lá eu serei fazen-
deiro”?

REFERÊNCIAS
ROSSI, Amanda. Navios portugueses e brasileiros fizeram mais de 9 mil viagens com
africanos escravizados. Da BBC News Brasil. Disponível em: <https://www.bbc.com/
portuguese/brasil-45092235>. Acesso em: 10 mar. 2022.
ESCOLA, Equipe Brasil. “Imigração no Brasil”; Brasil Escola. Disponível em: <https://
brasilescola.uol.com.br/brasil/imigracao-no-brasil.htm>. Acesso em: 14 mar. 2022.

121
UNIDADE TEMÁTICA
Conexões e escalas.
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
Diversidade cultural (EF45GE01MG) Compreender e relacionar as diversidades
mineira. regionais existentes no Estado de Minas Gerais com a di-
versidade sociocultural brasileira.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Diversidade cultural em Minas Gerais
DURAÇÃO: 2 aulas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ ABERTURA:
Iniciar apresentando à turma o tema da aula. Contextualize que neste momento
iniciarão os seus estudos sobre a diversidade cultural do estado de Minas Gerais.
Explique que irão aprender sobre o estado, a mineiridade e nossas manifestações
culturais. Em seguida, leia para a turma qual a habilidade do Currículo Referência
de Minas Gerais a sequência didática visa a auxiliá-los a desenvolver. Contextualize
que Minas Gerais é um estado de grande extensão territorial, sendo o 4º maior esta-
do brasileiro. O seu tamanho pode ser comparado com o país europeu França. Com
toda essa dimensão o estado possui uma grande diversidade de paisagens, climas,
aspectos naturais que, combinados com a cultura dos diferentes povos que para Mi-
nas migraram, tem-se as diversidades regionais mineiras. Pergunte à turma: vocês
conhecem alguma manifestação cultural mineira?

B) DESENVOLVIMENTO:
Comece a aula apresentando que o estado de Minas Gerais é mundialmente famo-
so por suas manifestações culturais, seus patrimônios culturais imateriais, cidades
consideradas Patrimônio Mundial da Humanidade e até mesmo pelo jeito hospita-
leiro de ser do mineiro. Traga que assim como nosso país Brasil, Minas Gerais tam-
bém possui grande diversidade cultural, herança dos diferentes povos e imigrantes
de diferentes nacionalidades que escolheram nosso estado para viver. Pergunte à

122
turma o que eles entendem ser “cultura”. Ouça as colocações que eles trouxerem e
comente-as. Traga a definição de cultura para a turma. Explique a sua relação com
a transmissão de saberes, hábitos e costumes e que todas as pessoas possuem cul-
tura, somos seres socioculturais. Sendo assim, as pessoas imprimem a sua cultura
no espaço, nas paisagens, na culinária, nos modos de ser, de se vestir, de falar etc.
Em seguida, realize a seguinte problematização com os estudantes: quais são as
manifestações culturais de Minas Gerais?
Explique brevemente para o grupo o que significam as manifestações folclóricas.
Coloque que cada uma delas recebeu influências de culturas e saberes de outros
povos que imigraram para o nosso estado e o povoaram. Relembre com a turma que
existem três principais grupos étnicos formadores da população brasileira, e conse-
quentemente a mineira – os indígenas, os negros africanos e os portugueses. Porém,
ao longo de sua história e ainda hoje Minas Gerais recebe imigrantes também de ou-
tros povos e nacionalidades que deixaram, e ainda deixam, contribuições da sua cul-
tura em nossos costumes e tradições, como os italianos, os libaneses, e mais atual-
mente os haitianos e colombianos. Escolha algumas manifestações folclóricas que
acontecem no estado, sugerimos que dê preferência a pelo menos uma que ocorra
na região onde está localizada a escola. E com o auxílio de um projetor apresente
imagens destas manifestações explicando sua origem, localização e o que signifi-
ca cada uma delas. Após a apresentação, pergunte à turma: vocês já haviam ouvido
falar em alguma dessas manifestações? Já tiveram a oportunidade de participar de
alguma delas?
Em seguida mostre que além de manifestações folclóricas, Minas Gerais possui tam-
bém um patrimônio imaterial. Explique estes são práticas e domínios da vida social
que se manifestam em atividades, ofícios e seus modos de fazer; celebrações; ex-
pressões teatrais, plásticas, musicais ou lúdicas e também em lugares tradicionais,
que fazem parte da história do estado como mercados, feiras e santuários, que abri-
gam práticas culturais coletivas. Traga imagens e exemplos para a turma desses
bens culturais, por exemplo, o modo artesanal de fazer o queijo da região do Serro;
o toque dos sinos em São João Del-Rei; a Comunidade dos Arturos em Contagem.
Apresente que Minas é tão rica em sua história e cultura que possui cidades conside-
radas Patrimônios Mundiais da Humanidade. Sendo o estado brasileiro com o maior
número de títulos de Patrimônio Mundial da Humanidade concedidos pela Unesco.
Explique à turma o que significa um patrimônio mundial e fale sobre as cidades de

123
Ouro Preto que foi a primeira cidade do Brasil a receber a distinção (1980), seguida
por Congonhas (1985), Diamantina (1999) e Belo Horizonte (2016). Sugerimos repro-
duzir para a turma os vídeos “Patrimônio Mundial da Unesco - Congonhas do Campo
(Minas Gerais)”; “Patrimônio Mundial da Unesco :: Ouro Preto (Minas Gerais)”; “Patri-
mônio Mundial da Unesco :: Diamantina (Minas Gerais)”; “BELO HORIZONTE - BRA-
ZIL (2020)”. Link disponível nas referências desta sequência didática. Pergunte aos
estudantes: Vocês já tiveram a oportunidade de conhecer algumas destas cidades?
Assistindo aos vídeos o que acharam delas? De qual vocês gostaram mais? Convide
os estudantes a realizarem uma reflexão sobre como nosso estado é diverso e rico
culturalmente e como tais características se manifestam de diferentes maneiras. Fi-
nalize propondo que realizem a atividade proposta abaixo.

RECURSOS:
Computador e projetor.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
Processual e contínua.

ATIVIDADES
1 - Leia abaixo o trecho da música Saudades de Minas:
Saudades de Minas
Composição: César Menotti / Pinocchio / Fabiano Menotti / Fábio Lacerda
[...]
Ouro Preto tem histórias de um passado distante
O Serro, terra do queijo,
Coromandel do diamante
Me desculpem as cidades que não falei nessas rimas
Meus queridos conterrâneos na verdade nós amamos
Todas as cidades de Minas
Montes Claros lá no norte, Janaúba e Pirapora
Monte Carmelo quem visita, não tem vontade de ir embora
Quem ainda não conhece suas belezas naturais
nesses versos eu convido, pois todos serão bem-vindos
Ao chão de Minas Gerais.
124
a) Na música os compositores citam um patrimônio imaterial mineiro e um patrimô-
nio mundial da humanidade. Quais são eles?

b) Qual o sentimento que os compositores da música possuem por Minas Gerais?

c) Muitos autores, compositores, poetas já escreveram sobre o carinho que mantêm


por Minas Gerais. O escritor Guimarães Rosa fez uma declaração de amor ao estado
de Minas Gerais. Você também nutre sentimentos por nosso estado? Escreva sobre
a sua relação de afeto com Minas Gerais.

REFERÊNCIAS
BELO HORIZONTE - BRAZIL (2020). Disponível em: <https://www.youtube.com/wat-
ch?v=fa1SDOF_Ayo&ab_channel=MatheusAmaral>. Acesso em: 11 mar. 2022.
Patrimônio Mundial da Unesco - Congonhas do Campo (Minas Gerais). Disponível
em: <https://www.youtube.com/watch?v=HzoGRVBMyM8&ab_channel=VisitBrasil>.
Acesso em: 11 mar. 2022.
Patrimônio Mundial da Unesco: Diamantina (Minas Gerais). Disponível em: <https://
www.youtube.com/watch?v=G1Jld39zNpE&ab_channel=VisitBrasil>. Acesso em: 11
mar. 2022.
Patrimônio Mundial da Unesco: Ouro Preto (Minas Gerais). Disponível em: <https://
www.youtube.com/watch?v=4u_mxZDfxy0&ab_channel=VisitBrasil>. Acesso em: 11
mar. 2022.
Turismo em Minas. 7 patrimônios imateriais de minas gerais. Disponível em: <https://
turismodeminas.com.br/o_que_fazer/patrimonios-imateriais-minas-gerais/>.
Acesso em: 11 mar. 2022.

125
UNIDADE TEMÁTICA
Conexões e escalas.
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
Unidades político-admi- (EF04GE05) Distinguir unidades político-administrativas
nistrativas do Brasil. oficiais nacionais (Distrito, Município, Unidade da Fede-
ração e grande região), suas fronteiras e sua hierarquia,
localizando seus lugares de vivência.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Unidades político-administrativas do Brasil
DURAÇÃO: 2 aulas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Iniciar apresentando à turma o tema da aula. Contextualize que neste momento ini-
ciarão os seus estudos sobre o nosso território. Vamos aprender sobre o território
brasileiro e suas fronteiras, seus estados e municípios. Em seguida leia para a turma
qual a habilidade do Currículo Referência de Minas Gerais a sequência didática visa
a auxiliá-los a desenvolver. Levante os conhecimentos prévios dos estudantes com
perguntas do tipo: Vocês sabem o nome do nosso município? E do nosso estado?
E do nosso país?

B) DESENVOLVIMENTO:
Para uma melhor aprendizagem do estudante sobre o tema que esta sequência di-
dática aborda é muito importante a utilização de mapas. O uso destes irá contribuir
para a familiarização do estudante com as representações cartográficas e suas lin-
guagens. Entregue para cada estudante um mapa político do Brasil impresso em pre-
to e branco, com o nome das Unidades Federativas e suas respectivas capitais. Per-
gunte à turma se eles sabem o que é o desenho representado na folha, se já o viram
anteriormente e em qual situação. Com o auxílio de um projetor, apresente o mesmo
mapa colorido. Explique que o que estão visualizando é o mapa do nosso país, a Re-
pública Federativa do Brasil. Contextualize de maneira superficial que um mapa é

126
uma representação, um desenho, de uma determinada parte da superfície terrestre
de maneira reduzida que tem como finalidade apresentar informações da realidade.
Diga que neste mapa conseguimos enxergar o contorno, o formato dos lugares. E que
aquele é o formato do nosso país e de suas Unidades Federativas.
Convide-os a fazer o traçado do contorno do Brasil explicando que estas são as fron-
teiras do país. Mostre que a Leste o Brasil não faz fronteira com nenhum país, é tudo
litoral. Situe dizendo que é onde estão as praias. Entretanto, ao Norte, Sul e Oeste ele
faz fronteiras com outros países e traga alguns exemplos como Argentina. Faça isso
tendo o mapa projetado como apoio. Em seguida, traga perguntas do tipo: Vocês
acham que o Brasil é um país grande ou pequeno? Por quê? Ouça as suas impressões
e coloque que o Brasil é um país imenso com uma grande diversidade de paisagens
e pessoas, e que ele é dividido em 27 Unidades Federativas. São os 26 estados e o
Distrito Federal. Explique que os contornos que vemos dentro do mapa do Brasil são
as suas Unidades Federativas, mostre que as palavras no mapa escritas em letras
maiores são os nomes destas. Convide-os a ler estes nomes e a localizar Minas Ge-
rais, em seguida fazer um traçado no contorno de Minas Gerais. Traga que os estados
possuem divisas, diferentemente dos países que possuem fronteiras. Indague-os se
sabem o que são divisas, explique o conceito e peça-os para localizar no mapa os
estados que fazem divisa com Minas Gerais.
Apresente que os estados são agrupados em regiões. Projete agora um mapa do Bra-
sil por regiões explicando que o país possui cinco regiões, mostre cada uma e seus
respectivos nomes. Apresente brevemente as regiões com suas características mais
conhecidas, exemplo “Região Norte onde fica a Floresta Amazônica, Região Nordes-
te as praias mais famosas do país etc.” Peça para a turma localizar Minas Gerais no
mapa e em qual região está. Pergunte aos estudantes: Alguém já viajou para além
das divisas de Minas Gerais conhecendo outro estado? Em qual região este estado
fica? Vocês possuem familiares em outras Unidades da Federação? Quais? Vocês
gostariam de conhecer outro estado brasileiro? Em qual região ele se localiza?
Em seguida proponha para a turma colorir o mapa. Escolham juntos cinco cores di-
ferentes e façam a pintura com cada cor correspondendo a uma região. Construa
com eles uma legenda para o mapa com estas cores e também dêem um título a ele.
Em seguida faça perguntas do tipo: todos os estados que fazem divisa com Minas
Gerais estão na Região Sudeste? Em quais outras Regiões eles estão? Quais são os
estados de cada Região? Ouça suas colocações e intervenha quando necessário.

127
No segundo momento, com o auxílio de um projetor, apresente o mapa de Minas Ge-
rais. Mostre o seu contorno explicando para a turma que é a Unidade da Federação
onde moram. Diga que assim como o nosso país Brasil, ele também possui divisões
internas as quais chamamos de municípios. Projete agora o mapa de Minas com seus
municípios dizendo que o estado conta com 853 municípios, e que diferentemente
do Brasil que tem fronteiras, e dos estados que têm divisas os municípios possuem
limites, que é a separação entre dois municípios. Aponte no mapa do estado a área
onde está localizado o município da escola.
Em seguida, projete um mapa onde seja possível visualizar o município onde a escola
está localizada e os municípios vizinhos. Também entregue este mapa impresso em
preto e branco aos estudantes. Pergunte a turma: Vocês sabem dizer qual o nome do
município onde moramos? Localizem juntos no mapa e solicite que façam o contorno
deste. Em seguida pergunte: quais são os municípios que fazem limite com o nosso?
Vocês já visitaram algum destes? Possuem familiares que moram em algum destes
municípios? Em seguida, peça que pintem no mapa o município onde moram e os ad-
jacentes, cada um de uma cor diferente, dando um título e construindo uma legenda
para este mapa. Ao final convide-os a realizar a atividade aqui proposta.

RECURSOS:
Projetor; computador; impressora; folhas de papel A4 branco; lápis de cor.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
Avaliação processual e contínua.

ATIVIDADES
Responda às questões a seguir:
1 - Em qual Unidade Federativa você reside?

2 - Qual o nome do município onde está localizada a sua escola?

128
3 - Qual o nome dos municípios que fazem limite com o município onde está localiza-
da a sua escola?

4 - Observe o mapa do Brasil abaixo e responda:

Disponível em: <https://suburbanodigital.blogspot.com/2018/07/mapa-do-brasil-com-estados-e-capitais-


para-imprimir-e-colorir.html>

a) Pinte de amarelo o estado de Minas Gerais.


b) Quais Unidades da Federação fazem fronteira com Minas Gerais?
––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
c) Contorne de vermelho os estados da Região Sudeste.

REFERÊNCIAS
Mapa do Brasil para imprimir e colorir. Disponível em: <https://suburbanodigital.
blogspot.com/2018/07/mapa-do-brasil-com-estados-e-capitais-para-imprimir-e-
-colorir.html>. Acesso em: 10 mar. 2022.

129
MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS
ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO
4 ano
o
Ensino Fundamental 2022
COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO
História Ciências Humanas
UNIDADE TEMÁTICA
UNIDADE TEMÁTICA
Transformações
OBJETO(S) e permanências nasHABILIDADE(S)
DE CONHECIMENTO trajetórias dos grupos humanos.
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
A ação das pessoas, (EF04HI01) Reconhecer a história como resultado da ação do
grupos sociais e comu- ser humano no tempo e no espaço, com base na identifica-
nidades no tempo e no ção de mudanças e permanências ao longo do tempo.
espaço: nomadismo, (EF04HI02X) Identificar e comparar mudanças e permanên-
agricultura, escrita, na- cias ao longo do tempo, discutindo os sentidos dos grandes
vegações, indústria, en- marcos da história da humanidade (nomadismo, desenvolvi-
tre outras. mento da agricultura e do pastoreio, criação da indústria etc.).
O passado e o presente: (EF04HI03X) Identificar e conhecer as transformações ocor-
a noção de permanência ridas na cidade ao longo do tempo e discutir suas interferên-
e as lentas. cias nos modos de vida de seus habitantes, tomando como
Transformações sociais ponto de partida o presente.
e culturais.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Mudanças ocorridas na História da humanidade
DURAÇÃO: 7 aulas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Abordaremos nesta sequência didática as habilidades EF04HI01, EF04HI02 e EF04HI03
do CRMG. Ela foi dividida em 7 momentos sendo: os momentos 1 e 2 (EF04HI01), os mo-
mentos 3 e 4 (EF04HI02) e os momentos 5, 6 e 7 (EF04HI03). Ressalto que essas habi-

130
lidades não se esgotam aqui e que elas deverão ser desenvolvidas ao longo de um
período, dando continuidade aos temas nas aulas subsequentes.
Iremos identificar as transformações e as permanências nas trajetórias dos grupos
humanos e a circulação de pessoas, produtos e culturas. Os estudantes serão incen-
tivados a comparar acontecimentos no tempo e no espaço relacionado à circulação
de diversos grupos sociais no planeta.
É fator importante o reconhecimento pelos estudantes dos processos históricos,
identificando as permanências e mudanças ao longo do tempo na sociedade. Nesse
sentido, as migrações são fatores de mudanças importantes.
Trabalhe oralmente ou com dicionário, escrevendo na lousa ou painéis visíveis os
conceitos e significados das palavras antes de iniciar o estudo do tema.
A análise do mapa-múndi das migrações humanas, sob a perspectiva da procura de
melhores condições de vida, leva os estudantes a compreender que os modos de
vida e as sociedades são construídos no contexto em que as pessoas vivem.

B) DESENVOLVIMENTO:
1º momento: Os primeiros grupos humanos
Comece a sua aula questionando os estudantes sobre o que eles sabem sobre a His-
tória da humanidade, fazendo perguntas como:

1) Vocês sabem o que é a Pré-História?


2) Como eram as primeiras mulheres e os primeiros homens que habitaram o
planeta?
3) Onde eles surgiram?
4) Qual a descoberta que nossos ancestrais fizeram que modificou positiva-
mente a sua forma de viver?
5) Será que eles se pareciam com os seres humanos atuais?
6) Como chegaram aos territórios que hoje formam a América?
7) O que significa nomadismo?
8) O que é a arte rupestre? (comente sobre a importância dos vestígios rupes-
tres e que eles existem em vários países do mundo, inclusive no Brasil (Lagoa
Santa (MG) e Parque Nacional da Serra da Capivara (PI)).
9) Qual o significado das palavras migração ou imigração?

131
Faça uma tempestade de ideias, colocando na lousa as palavras chave das respos-
tas dos estudantes.
Em seguida, discuta com eles a importância de reconhecer as migrações no decorrer
da história, pois através delas é possível identificar as permanências, as mudanças
sociais e culturais nas sociedades humanas ao longo do tempo.
Projete em slides ou mostre imagens de pintura rupestre, que eram feitas nas pare-
des das cavernas, com tintas à base de plantas, carvão, terra, entre outros.

Disponível em: <https://br.pinterest.com/pin/704461566688418219/>. Acesso em: 06 mar. 2022.

Em seguida, pergunte aos estudantes:

• Que elementos você identifica na pintura? Você reconhece algum dos ani-
mais representados?
• Em sua opinião, que situação a cena retrata?
• Você acha que a vida dos primeiros seres humanos era parecida com a sua ou
diferente? Por quê?
As respostas são pessoais, mas você poderá ampliar a visão que eles tiveram da pintura rupestre.

Professor(a), faça uma explanação dialogada com os estudantes, sobre a dificuldade


de responder a pergunta acima.

132
Atualmente há muitos registros da nossa existência, como fotos, vídeos, jornais, rou-
pas, músicas, brinquedos, moradias, entre outros, que são documentos históricos.
Porém os seres humanos que habitaram a Terra num passado muito distante, dei-
xaram registros bem diferentes dos de hoje, e esses registros quase foram total-
mente apagados com o passar do tempo. Por isso, ainda não é possível responder
a pergunta acima com precisão.
Explique a eles que, analisando os vestígios muito antigos deixados por esses pri-
meiros seres humanos, foi possível aos cientistas desenvolver algumas teorias
para que a resposta à pergunta seja mais precisa.
Hoje, acredita-se que a vida tenha surgido no nosso planeta há cerca de 3,5 bilhões
de anos e os primeiros hominídeos teriam surgido no continente africano há apro-
ximadamente 5 milhões de anos.
Por isso, o continente africano é chamado de ”berço da humanidade’’.
Você poderá falar das teorias e que elas podem mudar de acordo com os resultados
de novas pesquisas.
Sugiro você mostrar imagem ou desenhar na lousa uma linha de tempo da evolução
dos hominídeos.
Fonte: Fragmentos adaptados. Retirado dos livros citados na bibliografia.

Disponível em: <http://www.ufjf.br/ladem/files/2014/10/evolu%C3%A7%C3%A3o.jpg>. Acesso em: 06 mar. 2022.

133
Faça cópias do texto abaixo para os estudantes. Peça a eles para colarem no caderno.

Da África para o mundo


O estudo dos vestígios como restos de esqueletos, pegadas e utensílios variados,
encontrados em diversas partes da África e do mundo, permitiram aos cientistas
elaborar várias teorias para explicar como os seres humanos povoaram outros con-
tinentes além do continente africano.
Algumas tecnologias atuais permitem identificar a idade aproximada desses vestí-
gios. De acordo com as datações, teorias são elaboradas, confirmadas, refeitas ou
abandonadas pelos cientistas.
Um exemplo, são as teorias sobre a data da chegada dos primeiros seres humanos
à América que variam entre 11 mil e 50 mil anos.
Fonte: Fragmentos adaptados retirados dos livros citados na bibliografia.

2º momento:

Leve os estudantes para a sala de infor-


mática para pesquisarem sobre os nossos
ancestrais. Em seguida, faça as pergun-
tas abaixo. Os estudantes deverão anotar
as perguntas e as respostas no caderno.

Aproveite o ambiente da sala de informática e acesse o vídeo: O que foi o período


Paleolítico e o Período Neolítico? Disponível em: www.youtube.com/watch?v=n_mp_
zFjpP8 – duração 2:11. O que foi o período Paleolítico e o período Neolítico? Pré-His-
tória. Vídeo Aula de História. Acesso em 04 mar. 2022.

134
Depois de assistirem o vídeo, faça uma roda de conversa sobre as respostas da pes-
quisa, dando oportunidade de todos participarem do diálogo e também de falarem
sobre o que viram no vídeo.

3º momento: Características dos Períodos Pré-Históricos


Se os estudantes tiverem livro didático, peçam a eles que acompanhem pelo livro.
Oriente os estudantes em qual página está o tema. Se não tiverem o livro didático,
faça cópias e entregue para os estudantes colarem no caderno.

CARACTERÍSTICAS DOS PERÍODOS


PALEOLÍTICO
• Economia baseada na caça e na coleta de alimentos.
• Estilo de vida nômade.
• Habitação em cavernas.
• Criação do fogo.
• Faziam pinturas rupestres nas cavernas mostrando cenas do cotidiano des-
ses grupos humanos.
• Suas vestimentas eram de peles e couros de animais que conseguiam abater
com suas armas rudimentares.

Pintura rupestre
Disponível em: <https://br.pinterest.com/pin/848436017280237586/>. Acesso em: 04 mar. 2022.

Vestimenta no Período Paleolítico.


Disponível em: <https://i.pinimg.com/originals/6f/cd/7e/6fcd7e928142a36f6d029db94bdef218.jpg>. Acesso em: 04 mar. 2022.

135
NEOLÍTICO
• Economia baseada na agricultura e criação de animais.
• Estilo de vida sedentário.
• Habitação em casas.
• Surgimento do comércio.
• Construíam casas, faziam artesanato com o barro e a argila, fabricavam ces-
tos e ferramentas.
• Surgem os povoados que combinam as atividades agrícolas e pastoris.
• Surge a divisão especializada do trabalho e do poder organizado, com chefes
de autoridades.

1- Habitação Neolítica (reconstrução)        2- Artefatos de cozinha do Período Neolítico


1- Disponível em: <https://i.pinimg.com/originals/f9/6c/64/f96c64cd70f93690c4462f42aa760335.jpg>. Acesso em: 04 mar. 2022.
2- Disponível em:<https://www.suapesquisa.com/uploads/site/artefatos_neolitico.jpg>. Acesso em: 04 mar.2022.

IDADE DOS METAIS


• Caçavam, criavam ovelhas e gado.
• Formação das aldeias de agricultores.
• Dominação dos metais (cobre, bronze e ferro).
• Fabricação de artesanato e jóias em metais.
• Formação dos núcleos urbanos.
• Disputas entre comunidades.

Na idade dos Metais o homem desenvolveu ferramentas que mudaram a História.


Disponível em: <www.historiadetudo.com/idade-dos-metais>. Acesso em: 04 mar. 2022.

136
Vamos agora fazer uma atividade, comparando a organização dos homens na anti-
guidade e na atualidade, lembrando que várias descobertas e vários aspectos da vida
deles no passado são extremamente importantes para o homem atual. Pense na sua
realidade, no seu meio de convívio e preencha a tabela a seguir.
COMO VIVIAM NOSSOS ANCESTRAIS NA
ANCESTRAIS NÓS
PRÉ-HISTÓRIA E COMO VIVEMOS
(PASSADO) (ATUALIDADE)
NA ATUALIDADE

MORADIAS

FABRICAÇÃO DE OBJETOS DIVERSOS

REGISTROS

ALIMENTAÇÃO

EDUCAÇÃO

4º momento: As migrações na História


Vamos fazer uma leitura compartilhada do texto abaixo. Faça cópias do texto e en-
tregue para os estudantes.
As migrações foram muito importantes para o desenvolvimento das sociedades hu-
manas ao longo do tempo.
Sabemos que os seres humanos surgiram na África há cerca de 200 mil anos atrás.
Foi a migração dos indivíduos que viviam na África que iniciou o povoamento de todo
o planeta.
O mapa abaixo mostra as principais rotas de migração que os seres humanos utilizaram
para povoar o planeta, processo que se iniciou há aproximadamente 70 mil anos atrás.

137
Disponível em: <https://pt-static.z-dn.net/files/dd5/b67ddb0459bea5e93729ed8632b7cfe6.jpg>. Acesso em: 05 mar. 2022.

Vamos agora, utilizando os conhecimentos adquiridos, observar o mapa, e se preciso


for, retome os textos acima, para responder o que se pede.
1 - É possível dizer que só existiu uma rota de migração dos primeiros seres humanos
pelo mundo?

2- Quando os seres humanos chegaram à América?

3 - Qual foi o último continente povoado pelos seres humanos?

5º momento: Grupos nômades


Professor(a), leia o texto explicando os pontos mais relevantes. Deixo em negrito as
palavras chaves do texto.

138
Os primeiros hominídeos eram nômades, isto é, não viviam muito tempo no mesmo
lugar.
Como dependiam da coleta de frutas e da caça, sempre que o inverno chegava ou
os alimentos se esgotavam, eles migravam em busca de locais com clima ameno e
mais opções para coletar e caçar.
Inicialmente, eles consumiam os alimentos encontrados ao acaso, como frutas e
restos de animais. Com o tempo, desenvolveram técnicas de caça e pesca que en-
volviam o trabalho em grupo.
Alguns tipos de pedras começaram a ser utilizados como instrumentos. Começa-
ram a notar que, uma pedra quando se chocava com outra pedra ou com o chão,
poderia ficar com uma extremidade pontiaguda. Essa pedra lascada se tornaria
uma ferramenta útil para cortar frutas e raízes.
Ao perceber isso, os próprios hominídeos começaram a lascar as pedras, ossos e
outros materiais disponíveis para criar ferramentas (lâminas) cada vez mais finas
e cortantes e, com elas começaram então a fabricar instrumentos como pontas
de flechas, facas, machados, lanças, entre outros.
A carne dos animais abatidos era consumida crua. Somente quando eles descobri-
ram o fogo e conseguiram controlá-lo foi que passaram a aquecer e cozinhar os
alimentos.
É importante explicar para os estudantes que, em nossos dias atuais, há inúme-
ros povos nômades no mundo, como os beduínos (árabes que vivem em desertos
do Oriente Médio e Norte da África, especialmente), os aborígenes australianos,
os bosquímanos (no sul da África, que são caçadores-coletores), os ciganos (boa
parte deles na Índia, mas temos ciganos aqui no Brasil), os andarilhos do século
XXI, nômades digitais, entre outros.
Fonte: Texto montado e adaptado de fragmentos dos livros citados na bibliografia.

139
Leia o poema “Andanças” de Cristiane de Oliveira. Em seguida vamos responder o que
se pede no seu caderno.
“Andanças” - Cristiane de Oliveira Moura
Sem ter mais como colher, Novo local encontrar,
caçar, pescar e sobreviver. para novamente se ter:
Meu povo não vai mais poder, como colher, caçar, plantar
neste local permanecer! podendo, de novo…
Nos resta agora aqui, Sobreviver!
Andar, andar, andar… Disponível em: <https://pt-static.z-dn.net/files/
d34/2593da42e4096452b31334e1d1b54000.png>.
Saindo a procurar Acesso em: 05 mar. 2022.

1 - Qual o assunto tratado no poema?


2 - O poema tem alguma relação com o significado da palavra NÔMADE?
3 - Quais motivos levaram os seres humanos a se movimentar?
4 - Por que será que eles se movimentam?
5 - Quais são os grupos ou pessoas que se movimentam na atualidade?

6º momento: As migrações humanas

Explique para os estudantes, que as migrações humanas são fenômenos tão an-
tigos como nós próprios. A prova disso são as primeiras migrações pré-históricas
durante o Paleolítico, que marcaram a saída do Homo Sapiens da África há 200 mil
anos e a sua expansão para o resto do planeta.
Muitas pessoas mudam de cidade, de região e até de país.
Muitas dessas pessoas esperam melhorar de vida e morar em um lugar onde tenha
paz e segurança.

Entregue uma cópia para os estudantes e depois leia a canção da Edilene Toledo,
sobre os italianos que vieram para o Brasil no século XIX. Séc. (19).

140
Itália bela
Itália bela, mostre-se gentil
Não abandone seus filhos,
Senão, eles vão todos para o Brasil,
E não se lembrarão de retornar.
Aqui haveria ainda no que trabalhar.
Sem ter que para a América emigrar.
[...]
A todo momento nós ouvimos dizer:
Eu vou lá onde tem a colheita do café.
Edilene Toledo
Disponível em: (FERREIRA, José Roberto Martins). História: 7ª série. Ed. Reform. São Paulo: FTD, 1997, p. 47).
Acesso em: 18 mar. 2022.

1 - Por que o italiano do texto queria deixar o país onde nasceu?

2 - Quais seriam os motivos que levam as pessoas a deixar o país em que moram para
viver em outro?

7º momento: Migrações hoje


Quando um lugar não oferece as condições necessárias para uma pessoa viver, ela
procura um novo lugar para morar, dentro do próprio país ou em outro.

Migração:______________________________________________________________________________

Emigração:____________________________________________________________________________

Imigração:_____________________________________________________________________________

Refugiados:____________________________________________________________________________

141
Depois de discutirem sobre o significado das palavras acima, mostre para os estu-
dantes que os seres humanos sempre migraram, desde as suas origens até os dias
de hoje. Primeiro, à procura de locais mais seguros e melhores para caçar e plantar;
depois, à procura de melhores condições de vida e de trabalho.
Nos dias atuais há inúmeras razões para as pessoas migrarem. As migrações po-
dem ser:

Voluntárias, quando são feitas por vontade própria por pessoas que
poderiam continuar vivendo em seus países ou regiões.
Forçadas, quando as pessoas migram para fugir de catástrofes natu-
rais, guerras ou perseguições políticas e religiosas.

Vamos exemplificar com o caso mais recente de migração, que é o caso dos ucrania-
nos migrando por causa da invasão da Rússia no território da Ucrânia.
Leve os estudantes para a sala de informática ou peça a eles para pesquisarem em
jornais e revistas sobre a situação dos imigrantes ucranianos.
Você pode também projetar essa reportagem do jornal Folha uol. Disponível em:
<https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2022/03/guerra-na-ucrania-provoca-on-
da-de-migracao-mais-rapida-da-europa-em-30-anos.shtml>. Acesso em: 04 mar.
2022, mostrando a reportagem e as imagens dos imigrantes.
Ao menos 660 mil pessoas, a maioria mulheres e crianças, fugiram do país nos dias
após a invasão russa.

Imagem 1 Imagem 2

142
Imagem 3

Imagem 4

Imagem 5

Depois da leitura faça uma discussão sobre o assunto com perguntas como:
1 - Qual o motivo que os ucranianos estão migrando?

2 - Vocês sabem de outras ondas migratórias acontecidas no mundo ou no Brasil?

3 - Qual é o tipo de imigração no caso dos imigrantes ucranianos?

RECURSOS:
Quadro ou lousa; giz ou pincel; Imagens; computador com internet; projetor de vídeo
e slides; notebook; folha branca lápis de cor; celular; cópias de imagens e textos;
lápis de cor; tesoura; papel craft; revistas; jornais; mapas; entre outros.

143
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
A avaliação deverá ser processual e contínua, permeando todas as atividades pro-
postas pelo professor. Desta forma, ao longo do processo, o professor poderá avaliar
o estudante segundo sua participação nas atividades realizadas: leitura, interpreta-
ção de texto, debates, pesquisas, apresentações de trabalho, produção de textos e
imagens críticas e também por outras atividades escritas a respeito do tema traba-
lhado nas aulas.

ATIVIDADES
1 - Identifique cada período dos primeiros grupos humanos, colocando P para as ca-
racterísticas do PALEOLÍTICO e N para as características do NEOLÍTICO.
(  ) nomadismo (  ) sedentarismo (  ) economia predatória
(  ) revolução agrícola (  ) uso da cerâmica (  ) domesticação de animais
(  ) uso de pedras lascadas (  ) descoberta do fogo (  ) pinturas rupestres

2 - Procure no caça palavras, circulando ou colorindo os termos sobre imigração.

144
REFERÊNCIAS
VASCONCELOS, L.R.S. Buriti Mais História. Obra coletiva- 4º ano Ensino Fundamen-
tal. São Paulo: Editora Moderna, 2017.
BRODBECK, M.S.L. Coleção Eu Gosto-História. 4º ano Ensino Fundamental. São Pau-
lo: Editora IBEP, 2017.
Currículo Referência de Minas Gerais (CRMG). Disponível em: <https://curriculorefe-
rencia.educacao.mg.gov.br>. Acesso em: 18 mar. 2022.
Planos de Curso-SEE/MG- 2022. Disponível em: <https://curriculoreferencia.educa-
cao.mg.gov.br>. Acesso em: 18 mar.2022.
Referências de imagem - 01 ao 05. Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/
mundo/2022/03/guerra-na-ucrania-provoca-onda-de-migracao-mais-rapida-da-
-europa-em-30-anos.shtml>. Acesso em: 04 mar. 2022.

145
MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS
ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO
4 ano
o
Ensino Fundamental 2022
COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO
Ensino Religioso Ciências Humanas
UNIDADE TEMÁTICA

UNIDADE TEMÁTICA
OBJETO(S) DE CONHECIMENTO
Manifestações culturais e religiosas.HABILIDADE(S)
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
Ritos religiosos. (EF04ER01) Identificar ritos presentes no cotidiano pessoal, fa-
miliar, escolar e comunitário.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Identificando ritos (parte 1)
DURAÇÃO: 01 aula
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Inicie a aula assistindo o vídeo (se possível) e analisando a letra da música “Cotidiano”.
Ressalte que a música retrata uma rotina e que outros elementos cooperam para mos-
trar que era tudo muito repetitivo: o retorno ao início da letra várias vezes, a melodia,
a expressão do cantor.
A partir de então, convide a classe a refletir sobre as atitudes/atividades que se repetem
no cotidiano dos estudantes .

B) DESENVOLVIMENTO:
Convide os estudantes a mapear suas atividades cotidianas, identificando quais se re-
petem diariamente.

146
RECURSOS:
Projetor e/ou equipamento de som.
Letra da música impressa.
Modelos impressos do mapeamento.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
Você deverá avaliar a produção escrita e a participação dos estudantes durante a
aula, garantindo que todos estejam incluídos na atividade.

ATIVIDADES
1 - Ouça a música e leia com atenção sua letra, no quadro abaixo.
Cotidiano a) Sobre o que fala a letra desta música?
Todo dia ela faz tudo sempre igual
Me sacode às seis horas da manhã
Me sorri um sorriso pontual
E me beija com a boca de hortelã

Todo dia ela diz que é pr’eu me cuidar


E essas coisas que diz toda mulher
Diz que está me esperando pr’o jantar
E me beija com a boca de café b) Você reparou que, na gravação, a letra é
repetida muitas vezes? Por que você acha
Todo dia eu só penso em poder parar
Meio-dia eu só penso em dizer não
que isso acontece?
Depois penso na vida pra levar
E me calo com a boca de feijão

Seis da tarde como era de se esperar


Ela pega e me espera no portão
Diz que está muito louca pra beijar
E me beija com a boca de paixão
c) Na sua vida existem coisas que se repe-
Toda noite ela diz pr’eu não me afastar
Meia-noite ela jura eterno amor
tem diariamente? Cite três exemplos.
E me aperta pr’eu quase sufocar
E me morde com a boca de pavor
CHICO BUARQUE. Cotidiano. Rio de Janeiro:
Phillips Records, 1971. LP (2:49).

Assista o cantor executando a música em HYPERLINK


https://www.youtube.com/watch?v=plDmRyYjXgQ.
Acesso em: 04 mar. 2022.

147
2 - Agora, vamos construir um cronograma de suas atividades diárias. Pense naque-
las atividades que você repete todos os dias, marque o horário no relógio e escreva
quais são essas atividades.

ATIVIDADE:_________________________________________________
___________________________________________________________

ATIVIDADE:_________________________________________________
___________________________________________________________

ATIVIDADE:_________________________________________________
___________________________________________________________

ATIVIDADE:_________________________________________________
___________________________________________________________

ATIVIDADE:_________________________________________________
___________________________________________________________

Disponível em: <https://pixabay.com/pt/vectors/rel%c3%b3gio-tempo-hora-minuto-n%c3%bameros-42809/>.


Acesso em: 04 mar. 2022.

REFERÊNCIAS
CHICO BUARQUE. Cotidiano. Rio de Janeiro: Phillips Records, 1971. LP (2:49).
CRUZ, Eval. Sobre símbolos e rituais: uma revisão conceitual antropológica. Café
com Sociologia, v. 8, n. 2, p. 11-20, ago./dez. 2019. Disponível em: <https://revistaca-
fecomsociologia.com/revista/index.php/revista/article/view/1132>. Acesso em: 04
mar. 2022.

148
UNIDADE TEMÁTICA
Manifestações culturais e religiosas.
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
Ritos religiosos. (EF04ER01) Identificar ritos presentes no cotidiano pes-
soal, familiar, escolar e comunitário.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Identificando ritos (parte 2)
DURAÇÃO: 01 aula
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Inicie a aula relembrando a atividade feita na aula passada. A seguir, convide os estu-
dantes a observar o calendário e verificar que, apesar de existir uma rotina todos os
anos, existem dias especiais em que a rotina é alterada.

B) DESENVOLVIMENTO:
Cada estudante deverá escolher uma data especial em que a rotina é alterada, e fazer
um desenho que a represente. Em seguida, deverá apresentar o desenho à turma, e
explicar por que gosta dessa data específica.
Se possível, construa um mural com os desenhos dos estudantes.
É importante ressaltar, para os estudantes, que essas datas não se repetem todos os
dias, mas se repetem todos os anos.

RECURSOS:
Calendário.
Papel; lápis de cor; fita adesiva.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
Avalie a qualidade da apresentação dos estudantes, incentivando a participação e
garantindo que todos estejam incluídos na atividade.

149
ATIVIDADES
1 - Observe o calendário a seguir.

Disponível em: <https://calendarena.com/pt/calendario-2022-do-brasil-com-feriados-gratis/>. Acesso em: 04 mar. 2022.

a) Na aula passada, falamos sobre coisas que se repetem no cotidiano. Após obser-
var o calendário, o que você percebe que se repete ao longo do ano?

150
b) Apesar de ter muitas coisas que se repetem todos os dias, existem dias, ao longo
do ano, em que a rotina é alterada, e fazemos coisas completamente diferentes do
que temos costume. Escolha um dia em que sua rotina muda ao longo do ano. Faça
um desenho que o represente. Apresente seu desenho para a turma e explique por
que você gosta dessa data. Vamos lá?

REFERÊNCIAS
CALENDÁRIO 2022 do Brasil com feriados grátis. Calendarena, 28 maio 2021. Dis-
ponível em: <https://calendarena.com/pt/calendario-2022-do-brasil-com-feriados-
-gratis/>. Acesso em: 04 mar. 2022.
CRUZ, Eval. Sobre símbolos e rituais: uma revisão conceitual antropológica. Café
com Sociologia, v. 8, n. 2, p. 11-20, ago./dez. 2019. Disponível em: <https://revistaca-
fecomsociologia.com/revista/index.php/revista/article/view/1132>. Acesso em: 04
mar. 2022.

151
UNIDADE TEMÁTICA
Manifestações culturais e religiosas.
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
Ritos religiosos. (EF04ER11MG) Listar os diversos rituais cotidianos que
constituem os ambientes de convivência, como celebra-
ções de aniversário, formaturas, etc.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Ritos no cotidiano (parte 1)
DURAÇÃO: 01 aula
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ ABERTURA:
Inicie a aula relembrando as atividades feitas nas aulas passadas. Em seguida, re-
lembre os estudantes que há atividades que repetimos todos os dias, e atividades
que repetimos apenas em contextos determinados.

B) DESENVOLVIMENTO:
Peça que os estudantes procurem no dicionário o significado das palavras rito e ri-
tual. Em seguida, compare o significado dessas palavras com as atividades analisa-
das na primeira e segunda aulas.
Prossiga com a apresentação de outras situações cotidianas em que existem ritos
e rituais. Os estudantes deverão colaborar com a recordação de como esses ritos/
rituais acontecem, e o reconhecimento das partes que os compõem.
O registro dos resultados pode ser feito de forma coletiva ou individual. Escolha a
que for mais adequada em seu contexto.

RECURSOS:
Dicionário.
Cartolina, caneta hidrográfica (opcional).

152
A aula “O rito e a vida”, exibida no Se Liga na Educação, pode ser utilizada como ma-
terial complementar.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
Avalie a participação dos estudantes durante a aula, garantindo que todos estejam
incluídos na atividade.

ATIVIDADES
1 - Procure no dicionário as palavras abaixo e copie seu significado.
a) Rito: ___________________________________________________________________

b) Ritual:__________________________________________________________________

2 - Você reconhece algum rito ou ritual na sua vida cotidiana? Qual?

153
3 - Você já parou para pensar que o cotidiano na escola pode ser considerado um rito?
Existe uma rotina que se repete, com o objetivo de organizar o tempo e tornar mais
fácil o aprendizado dos estudantes. Normalmente, existe uma forma como acontece
a entrada dos estudantes, a chegada na sala de aula, o início dos estudos, o intervalo,
o retorno aos estudos e a saída. Embora toda escola possua essa estrutura, em cada
escola pode acontecer de uma forma diferente. Vamos registrar como é o ritual coti-
diano de um dia de aula em sua escola?
a) Entrada dos estudantes: __________________________________________________

b) Chegada na sala de aula:__________________________________________________

c) Início da aula: ___________________________________________________________

d) Intervalo:_______________________________________________________________

e) Retorno às aulas: _________________________________________________________

f) Saída: __________________________________________________________________

154
REFERÊNCIAS
CRUZ, Eval. Sobre símbolos e rituais: uma revisão conceitual antropológica. Café
com Sociologia, v. 8, n. 2, p. 11-20, ago./dez. 2019. Disponível em: <https://revistaca-
fecomsociologia.com/revista/index.php/revista/article/view/1132>. Acesso em: 04
mar. 2022.
SILVA, Samara Mendes Araújo. Ritos, rituais e rotina: educação feminina nos colé-
gios confessionais católicos no século XX. Educar em Revista, Curitiba, v. 34, n. 70,
p. 17-136, jul./ago. 2018. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/0104-4060.58767>.
Acesso em: 04 mar. 2022.

155
UNIDADE TEMÁTICA
Manifestações culturais e religiosas.
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
Ritos religiosos. (EF04ER11MG) Listar os diversos rituais cotidianos que
constituem os ambientes de convivência, como celebra-
ções de aniversário, formaturas, etc.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Ritos no cotidiano (parte 02)
DURAÇÃO: 01 aula
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Inicie a aula relembrando os estudantes dos conceitos de rito e ritual. Para ajudar,
mostre aos estudantes imagens de outros rituais presentes na sociedade, e solicite
que eles identifiquem que tipo de celebração está sendo mostrada.

B) DESENVOLVIMENTO:
Uma vez que os estudantes estejam familiarizados com outros exemplos de rituais,
descreva algum ritual, sem dizer seu nome. Os estudantes deverão reconhecer a ce-
lebração, e procurar seu nome no diagrama de caça-palavras. Caso você disponha
de material e condições para a preparação, essa atividade pode ser feita em forma
de bingo.
RECURSOS:
Imagens de rituais presentes na sociedade (impressas ou exibidas através de meios
eletrônicos).
Uma cópia do diagrama de caça-palavras impressa para cada estudante.
Cartelas de bingo com nomes de ritos e rituais (caso você opte por fazer o bingo).
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
Avalie a capacidade de utilização dos conceitos através da participação ativa dos
estudantes na primeira atividade, e do registro escrito na segunda atividade.

156
ATIVIDADES
1 - Hoje, vamos continuar falando sobre ritos e rituais. Além do que vimos nas aulas
anteriores, existem vários outros ritos e rituais presentes em nosso cotidiano. Iden-
tifique alguns deles representados nas imagens a seguir.

Disponível em: <https://pixabay.com/pt/photos/ Disponível em: <https://pixabay.com/pt/photos/fogos-de-


anivers%c3%a1rio-bolo-velas-947438/>. artif%c3%adcio-1953253/>. Acesso em: 04 mar. 2022.
Acesso em: 04 mar. 2022.

_________________________________________ _________________________________________

Disponível em: <https://pixabay.com/pt/photos/casamento- Disponível em: <https://pixabay.com/pt/photos/festa-junina-


casado-esposo-esposa-2595862/>. Acesso em: 04 mar. 2022. s%c3%a3o-jo%c3%a3o-comemora%c3%a7%c3%
a3o-1490376/>.
Acesso em: 04 mar. 2022.

_________________________________________ _________________________________________

157
Disponível em: <https://pixabay.com/pt/illustrations/ Disponível em: <https://pixabay.com/pt/photos/samba-
jack-o-lanternas-ab%c3%b3boras-5674148/>. k%c3%bchlungsborn-2946331/>. Acesso em: 04 mar. 2022.
Acesso em: 04 mar. 2022.

_________________________________________ _________________________________________

2 - Vamos encontrar o nome de alguns ritos e rituais no caça-palavras?


Mas, como vocês já aprenderam muito sobre esse tema, não vamos colocar aqui os
nomes dos rituais a serem encontrados, e sim a sua descrição. Vamos lá?

1) Pessoas se vestem com roupas que lembram como era a vida no campo no
passado e participam de uma festa de rua em que há uma fogueira, bandeiri-
nhas, danças e alimentos típicos.
2) Abóboras são enfeitadas com velas. Crianças fantasiadas pedem doces pela
vizinhança.
3) Celebração cultural muito comum em Minas Gerais, em que as pessoas re-
criam a coroação de um rei do Congo.
4) Quando se aproxima da meia-noite, é iniciada uma contagem regressiva.
No final da contagem, são estourados fogos de artifício. Muitas pessoas se
vestem de branco.
5) Pessoas se fantasiam e saem às ruas para dançar, brincar e se divertir.
6) Celebração em que duas pessoas que se amam prometem fidelidade uma à
outra, e depois iniciam uma nova família.
7) Uma vez ao ano, amigos e família se reúnem para celebrar a nova idade de
uma pessoa.
8) Algumas semanas antes do dia especial, uma árvore é enfeitada com luzes e
bolas brilhantes. No dia, é servida uma ceia especial e presentes são trocados.

158
A B C C A R N A V A L D E
F G H I J K L M N O P Q R
C O N G A D O S T U V W X
Y Z B C E G I K M O A D V
Ç W U A F I V C D G W Y I
C D I A D A S B R U X A S
A D F G J H Ç W T I P N D
S E T U O Q W T I P Ç A U
A A D G J L Z C B M S T D
M F H K Ç X V N Q S W A K
E Q S C W D V E F B R L P
N G N T H M Y J U K I L Q
T A F E S T A J U N I N A
O Z A X Q S C P O Ç I L E
U Y T H M R G N R N A D F
S F H I P S D G Q E G S W
A N O N O V O F D D F S U
A F D Y A W M E W F T H B
S O A N I V E R S Á R I O
A F J L W Ç Z V M E G S U

REFERÊNCIAS
CRUZ, Eval. Sobre símbolos e rituais: uma revisão conceitual antropológica. Café
com Sociologia, v. 8, n. 2, p. 11-20, ago./dez. 2019. Disponível em: <https://revistaca-
fecomsociologia.com/revista/index.php/revista/article/view/1132>. Acesso em: 04
mar. 2022.

159
UNIDADE TEMÁTICA
Manifestações culturais e religiosas.
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
Ritos religiosos. (EF04ER02) Identificar ritos e suas funções em diferentes
manifestações e tradições religiosas.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Ritos e religiões (parte 1)
DURAÇÃO: 01 aula
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Inicie convidando os estudantes à leitura da história do Chico Bento.
Introduza a discussão convidando os estudantes a citar exemplos de rituais religiosos.

B) DESENVOLVIMENTO:
Explique que os rituais religiosos têm uma função muito importante na organização
da vida das pessoas e das celebrações religiosas.
Apresente a música “Êta, butina!” e ajude os estudantes a compreender o sentido da
letra (recontar a história pode ser um recurso útil). Explique que, em um culto evan-
gélico, é mais comum que as pessoas utilizem expressões como “aleluia”, “amém”,
“glória a Deus” para demonstrar fé e alegria. Por viver distante da igreja, Bento não
conhecia “a doutrina”, ou seja, os ritos daquela igreja. Dessa forma, a expressão que
ele usava para demonstrar alegria causava perplexidade e mal-entendidos em sua
comunidade religiosa.
Atenção especial, também, quanto aos regionalismos: devem ser explicados para a
turma caso não sejam expressões usuais em sua região.
Através de aula dialogada, ajude a classe a compreender que, em um ambiente de
culto, praticar os rituais corretamente ajuda a incluir os participantes na celebração.
É importante evitar, nessa atividade, que manifestações proselitistas ou preconcei-
tuosas ocorram na sala de aula.

160
RECURSOS:
História do Chico Bento (impressa ou exibida através de projetor).
Letra da música “Êta, butina!” (impressa ou exibida através de projetor).
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
Avalie a participação dos estudantes durante a aula, garantindo que todos estejam
incluídos na atividade.

ATIVIDADES
1 - Leia com atenção os quadrinhos a seguir.

ALMANAQUE DO CHICO BENTO. 1ª série. São Paulo: Panini Brasil, nº 45, jun. 2014. p. 44.

161
a) Reconte a história com suas palavras.

b) O que Chico Bento pretendia fazer no início da história?

c) Rezar antes de dormir é um ritual religioso praticado por muitas pessoas. Você já
presenciou algum outro ritual religioso em seu cotidiano? Qual?

2 - Ouça a música a seguir e preste bastante atenção em sua letra.


Êta, butina!
Numa de nossas igrejas Êta, butina! Não deixo Jesus
Lá em Minas Gerais De jeito maneira
O Bento se converteu Tô indo pro céu
E ele ficou alegre demais O mundo é bobiça
Mas ele era da roça Uai, sô, que bênção!
E não conhecia a doutrina Jesus vem aí!
Quando Deus abençoava
O Bento gritava: O pastor preocupado
“Êta, butina!” Deu um par de sapato pra ele
“Vê se ocê se comporta,
Êta butina é muita alegria Vai vir um pastor do Rio de Janeiro!”
É demais da conta Quando o pastor chegou
Tô feliz na roça E pregava na unção divina
Paguei minha conta O Bento esqueceu do sapato
Jesus curou meu calo no pé E gritou bem alto:
“Êta, butina!”
ELIZEU GOMES. Êta, butina! Rio de Janeiro: MK Publicitá, 1997. LP (2:04).

162
a) Sobre o que fala a letra desta música?

b) Que sentimento fazia Bento gritar “Êta, butina!”?

c) As pessoas conseguiam compreender por que Bento gritava “Êta, butina!”?

d) Você conhece alguma expressão que seja mais comum as pessoas gritarem em
um culto evangélico do que “êta, butina!”?

e) Por que Bento usava uma expressão incomum para manifestar seus sentimentos
no culto?

f) Na sua percepção, como as pessoas aprendem os ritos de sua religião?

REFERÊNCIAS
CRUZ, Eval. Sobre símbolos e rituais: uma revisão conceitual antropológica. Café
com Sociologia, v. 8, n. 2, p. 11-20, ago./dez. 2019. Disponível em: <https://revistaca-
fecomsociologia.com/revista/index.php/revista/article/view/1132>. Acesso em: 04
mar. 2022.
ELIZEU GOMES. Êta, butina! Rio de Janeiro: MK Publicitá, 1997. CD (2:04). Disponível
em: <https://www.youtube.com/watch?v=J8MKTwlQe-s>. Acesso em 04 mar. 2022.

163
UNIDADE TEMÁTICA
Manifestações culturais e religiosas.
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
Ritos religiosos. (EF04ER02) Identificar ritos e suas funções em diferentes
manifestações e tradições religiosas.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Ritos e religiões (parte 2)
DURAÇÃO: 01 aula
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Relembre os estudantes os conceitos de rito e ritual. Em seguida, convide-os a pen-
sar e escolher uma festa típica de seu município ou região que tenha origem religiosa.

B) DESENVOLVIMENTO:
A partir de sua própria escolha, os estudantes realizarão uma pesquisa sobre a fes-
ta típica, ressaltando sua origem, seu significado religioso, os ritos de sua celebra-
ção e possíveis sinais de secularização. Essa pesquisa pode ser realizada através de
consulta à biblioteca, à internet ou entrevistando moradores da cidade. Também é
possível realizar trabalho de campo, com excursão ao local onde essa festa é realiza-
da e observação de elementos relacionados a ela. O resultado da pesquisa pode ser
apresentado em portfólio, cartaz ou mural.

RECURSOS:
Recursos para a pesquisa (biblioteca, acesso à internet ou entrevista com morado-
res da cidade).
Papel e material de escrita para os registros (portfólio, cartaz ou mural).
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
Avalie o engajamento e participação dos estudantes no projeto. Incentive-os sem-
pre, garantindo que todos estejam incluídos na atividade.

164
ATIVIDADES
1 - Os ritos e rituais com significado religioso estão presentes em nosso cotidiano.
Muitas festas típicas surgiram através da tradição e celebração de rituais religiosos,
e se tornaram parte da cultura de nossa cidade ou região.
Hoje, vamos fazer um trabalho diferente. A turma deve escolher uma festa típica que
se originou de um ritual religioso e construir uma apresentação sobre ela, que deve
conter os seguintes elementos:

a) Nome da festa.
b) Tradição religiosa a que se relaciona.
c) Época em que é celebrada.
d) Descrição dos rituais praticados.
e) Significado da celebração.
f) Existem festas semelhantes em outros lugares?
g) Fotos da festa.
h) Depoimentos de pessoas que já participaram, com sua opinião sobre a festa.
i) Curiosidades (opcional).
j) Tente identificar se as pessoas participam da celebração apenas pelo sentido
religioso, ou se há pessoas que participam apenas pela festa.
Reúna as informações e materiais coletados e construa uma apresentação bem bo-
nita sobre essa celebração.
Vamos lá?

REFERÊNCIAS
CRUZ, Eval. Sobre símbolos e rituais: uma revisão conceitual antropológica. Café
com Sociologia, v. 8, n. 2, p. 11-20, ago./dez. 2019. Disponível em: <https://revistaca-
fecomsociologia.com/revista/index.php/revista/article/view/1132>. Acesso em: 04
mar. 2022.

165

Você também pode gostar