O Fim Do Sistema Internacional Da Guerra-Fria e A Persistência Da Dicotomia Norte-Sul Correção
O Fim Do Sistema Internacional Da Guerra-Fria e A Persistência Da Dicotomia Norte-Sul Correção
O Fim Do Sistema Internacional Da Guerra-Fria e A Persistência Da Dicotomia Norte-Sul Correção
º ano
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História A 12.º ano
Coluna I Coluna II
1 – Andrei Sakharov A – Destacou-se na luta contra o regime comunista e na
defesa dos direitos humanos, tornar-se-á presidente da
Checoslováquia e depois da República Checa.
2 – Vaclav Havel B – Principal impulsionador da unificação alemã; chanceler da
República Federal Alemã.
3 – Lech Walesa C – Fundador do Comité para a Defesa dos Direitos do
Homem; lutou pela libertação dos presos políticos, foi exilado
em 1980.
4 - Helmut Kohl D – Dirigente grevista, participa na criação do Solidarnosc; foi
preso em 1981 e em 1989 participa nas negociações para as
eleições livres na Polónia. Eleito presidente em 1990.
5 - Boris Ieltsin E - Dirigiu a corrente reformadora dentro do PCUS, foi
presidente eleito da República da Rússia.
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Identifica a tipologia de sanções impostas pelos EUA, enquanto superpotência política e militar.
“Fora das suas fronteiras, a União Europeia vê-se confrontada com um mundo globalizado em rápida
mutação. Depois da queda do muro de Berlim, afigurou-se que iríamos viver por muito tempo numa
ordem mundial estável e isenta de conflitos, que assentaria nos direitos humanos. Ora, passados poucos
anos esta certeza desapareceu. O dia 11 de Setembro veio abrir-nos brutalmente os olhos. As forças
contrárias não desapareceram. O fanatismo religioso, o nacionalismo étnico, o racismo e o terrorismo
estão a ganhar terreno e continuam a ser alimentados pelos conflitos regionais, pela pobreza e pelo
subdesenvolvimento.
Qual o papel da Europa neste mundo alterado? Não deverá a Europa, agora que está unida, desempenhar
um papel de vanguarda numa nova ordem planetária, o de uma potência que está em condições de
desempenhar um papel estabilizador a nível mundial e de constituir uma referência para inúmeros países e
povos? A europa, continente dos valores humanos, da Magna Carta, da Bill of Rights, da Revolução
Francesa, da queda do muro de Berlim. O Continente da liberdade, da solidariedade e, acima de tudo da
diversidade, o que implica o respeito pelas línguas, culturas e tradições dos outros. A única fronteira que a
União Europeia estabelece é a da democracia e dos direitos humanos.”
Declaração de Laeken sobre o future da União Europeia, em
http://respublicaeuropeia.wordpress.com/2001/12/20/declaracao-de-laeken-sobre-futuro-da-uniao-europeia/
13. Associa o número do item da coluna I à letra identificativa do elemento da coluna II.
Considera a emergência do espaço económico da Ásia-Pacífico e estabelece a
correspondência correta.
Coluna I Coluna II
1 - 1ª fase. A – Países do sudeste - Tailândia, Malásia, Indonésia; República
Popular da China.
2 – 2ª fase. B – Japão.
3 - 3ª fase. C – 4 Tigres Asiáticos - Hong Kong, Singapura, Coreia do Sul,
Taiwan.
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Evolução do PIB
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“Os Estados Unidos são uma potência mundial e têm interesses em todas as regiões da Terra. Os Estados
Unidos devem ter um papel ativo no rumo mundial, de forma a contribuírem para a manutenção da paz e
da estabilidade e para promoverem a democracia. Sabemos que os outros países têm o olhar posto em
nós, não apenas pela dimensão e força do nosso país, mas pelo que representamos e por aquilo a que
estamos dispostos a opor-nos. Não somos nem podemos ser polícias do Mundo. Mas onde os nossos
interesses e os nossos ideais o exigem, e sempre que tivermos a possibilidade de deixar a nossa marca,
agiremos e, se necessário, assumiremos o papel de líder. […] Estamos decididos, em particular, a
favorecer o fluxo crescente da democracia e do livre mercado em todos os continentes. Isto reflete não só
os nossos ideais mas também os nossos interesses.”
Bill Clinton, entrevista à revista Times, 1997
Equaciona o papel desempenhado pelos EUA a nível político e militar pós Guerra-Fria.
Considera os focos de tensão na África subsariana e a deterioração das condições de vida das
populações.
a) As condições de vida das populações agravaram-se determinadas pelo crescimento
elevado da população, pela deterioração do valor dos produtos africanos pela redução do
preço das matérias-primas e pela grande disparidade entre o valor das importações e o
das exportações.
b) A existência de avultadas dívidas externas provocou a deterioração dos rendimentos
nacionais.
c) O aumento das ajudas internacionais, sobretudo pós Guerra-Fria, iria proporcionar a
canalização de investimentos externos e o aumento da exportação de produtos
manufaturados nos países em desenvolvimento.
d) O atraso económico, a desertificação, a guerra, a regressão da esperança média de vida,
a proliferação de conflitos regionais, a pobreza e a miséria são indicadores do
subdesenvolvimento e da degradação das condições de existência destes povos.
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20. Associa o número do item da coluna I à letra identificativa do elemento da coluna II.
Coluna I Coluna II
1 – Tribalismo. A – Movimento político-religioso fundado no final do século XVIII
por Theodor Herzl com o objetivo de criar um Estado hebraico na
Palestina; advoga o regresso dos Judeus espalhados pelo Mundo à
sua pátria original.
2 – Fundamentalismo B – Reação extremista à ocidentalização das sociedades
islâmico muçulmanas durante o domínio estrangeiro, os seus seguidores
consideram-se depositários da única fé que pretendem conservar
na íntegra de acordo com o Corão.
3.- Sionismo. C – Apego a um grupo étnico, cultural, familiar que conduz à
rejeição de outros grupos: o sentimento de pertença a um grupo
impede a formação da identidade nacional, sempre que num
Estado coexistam várias “tribos”.
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1.
a), b), d).
2.
a)conjunto de profundas reestruturações do funcionamento do modelo soviético empreendido
por Mikhail Gorbatchev, assumindo, para além da vertente económica, um carácter político no
sentido de uma abertura democrática.
b) superar a estagnação económica, modernizando o sistema e descentralizando-o; promover a
gestão autónoma das empresas; incentivar a formação de um setor privado parcial, de modo a
estimular a concorrência e compensar a escassez de bens de consumo.
3.
a),c) d).
4.
1– C
2– A
3– D
4– B
5– E
5.
- Alemanha reencontra a unidade, retirada dos marcos entre os dois países; queda do
comunismo; fim do mais emblemático símbolo da Guerra Fria.
6.
a), c), d).
7.
- a extinção de empresas e de postos de trabalho; inflação galopante devido ao descontrolo
económico e liberalização de preços; o enriquecimento de grupos que se apoderam do controlo
das empresas privatizadas; a regressão económica dos países satélite e nos países nascidos da
desagregação da URSS; as disparidades regionais e nacionais.
8.
- o impacto reflete-se no Fim da Guerra-Fria – abertura das fronteiras do ocidente, queda do
Muro de Berlim, colapso dos regimes comunistas, na fragmentação política da URSS e a eclosão
de novos estados; o desaparecimento do "gigante soviético" catalisando a vaga
democratizadora na europa de leste e central, mas também grandes convulsões e instabilidade,
patentes nas sucessivas guerras na península balcânica. Surge uma Nova Ordem Mundial em
que assume destaque a única superpotência – EUA, cuja força aumentaria devido ao próprio
colapso do império soviético.
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9.
- EUA – assumem a defesa de uma nova ordem económica mundial, orientada pelos princípios
defendidos pela ONU; no 1º conflito pós Guerra-Fria, a guerra do Kuwait é aprovada pelas
nações unidas uma operação militar multinacional destinada a repor a soberania do Kuwait,
invadido pelo Iraque em 1991 – a Guerra do Golfo seria a primeira exibição do poderio militar
dos EUA, que não encontram rival no panorama político-militar. Este poderio é apoiado pelo
gigantismo económico, pelo investimento no complexo industrial e militar, na multiplicação de
sanções económicas, pela intervenção armada em numerosas causas ou cenários que
constituem ameaça à paz mundial – intervenções essas, mais frequentes do que sucedera
durante o período da Guerra-Fria.
10.
- interdição de venda de produtos tecnológicos, alimentares; punição dos infratores acusados de
violação dos direitos humanos, repressão política ou suportes de organizações terroristas ou
agressões militares.
11.
a) Os acordos celebraram-se com o objetivo de estabelecer a paz no Médio Oriente.
b) estas negociações destacam a importância da hegemonia americana como superpotência a
nível mundial, embora a presidência de Bill Clinton se tivesse destacado pela redução das
intervenções no estrangeiro; foi durante a sua presidência que se celebraram os primeiros
acordos entre Rabin e Arafat.
12.
a) papel de vanguarda numa nova ordem planetária, de luta contra as formas de violência,
terror e fanatismo; desempenha um papel estabilizador a nível mundial e deverá instituir-se
como referência no desenvolvimento da democracia e dos direitos humanos.
b) apresenta inúmeras dificuldades, nomeadamente o combate ao euroceticismo, patente nas
medidas que implicam transferências de soberania; na fraca implantação popular do sentimento
europeísta, no alargamento da comunidade e na conjugação dos diversos interesses e a
necessária revisão do funcionamento das instituições – reforma institucional; estas dificuldades
condicionaram a realização da Convenção para o Futuro da Europa, no Conselho Europeu de
Laeken, 2002; entretanto o Tratado de Lisboa – recuperará as propostas da constituição,
ampliando o direito de participação dos cidadãos na política comunitária.
13.
1–B
2–C
3-A
14.
b)
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15.
d) - e) - f) - i) - g) - c) - h) - j) - a) - b)
16.
- a independência política não seria suficiente, como se veio posteriormente a verificar. O novo
país independente teria que consolidar ainda a Libertação do Povo; a nova onda de violência, a
grave crise política e militar que surge em 2006 e a pobreza, são disso reflexo – grandes
hostilidades étnicas, a fuga de milhares de timorenses para campos de refugiados improvisados,
iriam ditar o destacamento de uma nova missão da ONU para o território, bem como a
necessidade de apoio ao desenvolvimento (cooperação na formação de quadros técnicos e
ajudas financeiras).
17.
- A descolagem chinesa integra-se no contexto do desenvolvimento das novas economias
asiáticas, tendo como principal impulsionador Deng Xiaoping que promove uma modernização
radical do tecido industrial através da criação de zonas de desenvolvimento estratégico e da
prioridade concedida à indústria de produtos de consumo; o processo de aproximação aos dois
gigantes económicos do pacífico – paz com o Japão e o reatar das relações diplomáticas com os
EUA; o processo de integração nos circuitos económicos mundiais (adesão ao FMI, Banco
Mundial e ao GATT) –tiveram como consequências – o crescimento exponencial do PIB, cerca de
10% ao ano e o considerável papel da China na economia mundial, patente na multiplicidade de
relações comerciais, como destinatária mundial de investimentos diretos estrangeiros, como
país produtor competitivo e de qualidade num universo cada vez maior de indústrias
(informática, eletrónica, automóvel) e até o papel desempenhado na diplomacia internacional.
18.
-. Os EUA desenvolveram um grande contributo na resolução de grandes conflitos mundiais,
recusando tolerar ameaças que poderiam pôr em causa os princípios que presidiram à formação
da ONU, (defesa e alargamento a todo o mundo dos valores da democracia e liberdade) contudo
a recusa mais veemente diz respeito as ameaças que colidissem com os interesses
geoestratégicos do Ocidente e dos EUA em particular, são assim, considerados os polícias do
mundo. A hegemonia mundial americana inaugura-se com a invasão do Iraque. Esta
intervenção fortemente mediatizada tinha como objetivo a destruição do regime repressivo de
Saddam Hussein, não se tendo contudo conseguido provar a existência de armas de destruição
maciça, nem a implantação de um regime democrático com sucesso. Os EUA assumem-se como
os únicos capazes de assegurar a liderança mundial, decorrente da própria implosão da URSS.
19.
a), b), d).
20.
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