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Pen Drive

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O que é e como funciona

O pendrive, é um dispositivo constituído por uma memória flash e que possui


a função de armazenamento de dados. Os pendrives possuem um formato
semelhante ao de um isqueiro e são bastante úteis hoje em dia, uma vez que
são pequenos e oferecem uma grande capacidade de armazenamento. Estes
produtos são capazes de levar músicas, filmes, documentos ou qualquer
outro arquivo de um computador para outro com uma grande facilidade.

Os pendrives são ativados quando ligados a uma entrada USB de um


computador, na qual os dispositivos encontram toda a energia necessária
para funcionar. Na maioria das máquinas, a detecção dos dispositivos é
automática; em alguns sistemas mais antigos é necessária a instalação de
drivers específicos.

Historia da pen drive


Antigamente, era usadas as disquetes para armazenamento de dados. Estes
antigos dispositivos tinham um tamanho relativamente grande, eram
propícios a apresentar defeitos com facilidade e o pior: tinham uma
capacidade minúscula. Para se ter uma ideia, os disquetes com maior
capacidade de armazenamento tinham apenas 2,88 MB.

O USB Flash Drive foi introduzido em 1998. O inventor do gadget, o


engenheiro elétrico israelense Dov Moran, de 60 anos, trabalhou para a M-
Systems e diz tê-lo criado porque sentia a necessidade de carregar arquivos
consigo, mas não podia. "Na época riram da ideia. Alguns falavam que tudo
estaria nos e-mails e que não precisava de um pendrive. Outros ainda diziam
que os 1,44 Mb de um disquete eram suficientes para guardar arquivos",
relata.

E apesar da patente da flashdrive ter sido registada em 1998, o primeiro


produto surgiu apenas em 2000, produzido pelas empresas Trek Technology
e IBM. O produto da IBM começou a ser vendido na América do Norte em
dezembro desse ano, com o nome DiskOnKey. O dispositivo tinha 8 MB de
capacidade, o que era algo realmente inovador para a época.

O produto foi um sucesso e Moran vendeu a sua empresa para a SanDisk em


2006, uma companhia norte-americana especializada em armazenamento,
por 1,6 mil milhões de dólares.
Em 2009, a Kingston lançou um pendrive com capacidade de 256 GB, o
Kingston 300, o maior até aquele ano com leitura a 20 MBps e gravação a 10
MBps.

A velocidade de transferência de dados pode variar dependendo do tipo de


entrada, sendo mais comum a USB 2.0, cuja velocidade é de 30 MB/s para
leitura e para gravação, podendo variar em função de marca ou modelo.
Atualmente já existe no mercado pen drives dispositivos com entrada do
tipo USB 3.0.

Tecnologia
O pen drive combina uma série de tecnologias flash mais antigas, com menor
custo, menor consumo de energia e tamanho pequeno possível graças aos
avanços na tecnologia de microprocessador. O armazenamento de memória
foi baseado em tecnologias EPROM (programavéis com raios
ultravioleta) e EEPROM (programavéis com sinais elétricos) anteriores. Estas
tinham capacidade limitada, eram lentas tanto para leitura quanto para
escrita, requeriam circuitos de alta tensão complexos, e só poderiam ser
reescrita depois de apagar todo o conteúdo do chip.
O desenvolvimento simultâneo de sistemas de microprocessadores
pequenos, de alta velocidade e baixo consumo permitiu a incorporação
destes interfaces em sistemas extremamente compactos. O seu acesso
requer muito menos conexões elétricas para os chips de memória, o que
simplificou a fabricação de discos de vários gigabyte.

Diferenciação (flash drive vs pen drive)


Um flash drive e um pen drive executam a mesma função essencial, por isso,
popularmente, as pessoas usam os dois termos como se tivessem o mesmo
significado. Contudo, os dois dispositivos são diferentes. Apesar de todos os
pen drive serem flash drives, nem todos os flash drivessão pen drives. Sendo
assim, é importante notar que flash drives possuem capacidades que
excedem as de um pen drive.
 Pen drive refere-se a uma unidade que pode ser conectada diretamente a
uma porta USB, enquanto a unidade flash pode ser acedida através de uma
conexão USB direta, uma conexão USB com fio ou armazenada internamente
num dispositivo.

Utilização
Para ter acesso aos dados armazenados no drive flash, este deve estar
conectado ao computador diretamente através de um hub USB. O drive fica
ativo apenas quando ligado à porta USB e obtém toda a energia necessária
através da corrente elétrica fornecida pela conexão. Alguns drives no
entanto, especialmente os modelos de velocidade mais alta, podem
necessitar de mais energia que a fornecida pelo hub USB, como os
disponíveis em teclados e monitores.
Em computadores com sistema operacional Windows 10, Windows
8, Windows 7, Windows Vista, Windows XP, ou com as versões recentes
do Linux ou do Mac OS X, os flash drives são reconhecidos automaticamente
como dispositivos de armazenamento removível. Em sistemas operacionais
mais antigos (como o Microsoft Windows 98), é necessário instalar um
pacote de software denominado "driver", específico para o dispositivo
utilizado, que permite seu reconhecimento pelo sistema operacional. Há
alguns "drivers" anunciados como genéricos ou universais para Windows 98,
mas nem sempre funcionam perfeitamente com qualquer dispositivo.
Alguns modelos de pen drives podem reproduzir música MP3 e
sintonizar rádio FM. Em contrapartida, são um pouco mais caros, volumosos
e pesados, por utilizar uma pilha (geralmente no tamanho AAA), ou bateria
interna. Vale salientar que esses modelos já podem ser "classificados"
como MP3 Player ou S1 MP3 Player.

Componentes
Um flash drive consiste numa pequena
placa de circuito impresso protegido
tipicamente por um invólucro de plástico
ou metal. O que o torna resistente para ser
carregado no bolso. Apenas o conector USB
fica exposto - muitas vezes protegido por
um tipo de capa - ou então é retrátil, sendo
recolhido para dentro do corpo do drive. A
maioria dos dispositivos usa o conector
padrão USB tipo-A permitindo que sejam
conectados diretamente à porta de um
computador pessoal.
Componentes internos de uma memória flash típica
Componentes essenciais (Modelo Saitek USB1.1 na imagem)

Existem normalmente três partes de um 1 Conector USB


pen drive: 2 Dispositivo de controle de armazenamento USB

 Conector USB macho do tipo A – 3 Pontos de teste

Interface com o computador. 4 Chip de memória flash


5 Oscilador de cristal
6 LED
7 Chave de proteção contra gravação
8 Espaço para um chip de memória flash adicional
 NAND flash – Armazena a informação, o mesmo tipo de memória é usado
em câmeras digitais.
 Oscilador de cristal – Produz um sinal de relógio com doze MHz, que é
usado para ler ou enviar dados a cada pulso; sincronizador entre
dispositivo e equipamento.

Componentes opcionais

Aparência interna do USB Flash Drive

Alguns drives podem também incluir:

 LEDs – Que indicam quando se está a ler ou a escrever no drive.


 Interruptor de modo de escrita – Para que não se possa apagar ou gravar
algo no dispositivo.
 Reconhecedor de impressão digital - Para que nenhuma pessoa não
autorizada utilize o dispositivo.
 Capa de proteção dos conectores - Evitam que os contatos do dispositivo
se sujem ou oxidem.

Porta USB
USB (abreviatura de Universal Serial Bus, em português, porta serial
universal) é um padrão de indústria que estabelece especificações para
cabos, conectores, e protocolos de comunicação para conexão, comunicação
e provimento de energia entre computadores pessoais e seus dispositivos
periféricos. Lançado em 1996, o padrão USB é atualmente mantido pelo USB
Implementers Forum (USB IF).
A USB foi criada pelo núcleo de empresas que consistiam em Intel, Compaq,
Microsoft, Digital, IBM e Northern Telecom.
A especificação USB 3.0 foi lançada em 17 de novembro de 2008 por o 3.0
Promoter Group USB. Ele tem uma taxa de transferência de até 10 vezes
mais rápido do que a versão USB 2.0 e tem sido apelidado de USB
SuperSpeed. O primeiro produto comercial Flash drive com conector USB
retrátil.
Atualmente existem quatro gerações de especificações USB: USB 1.x, USB
2.0 (com múltiplas atualizações e adições), USB 3.x, USB 4.x.[4]

Inovações

- San Disk

A SanDisk apresentou o seu novo protótipo de pendrive com 4TB de


armazenamento na CES 2019. A empresa divulgou o produto como a unidade
USB de maior capacidade de armazenamento do mundo no mercado.

O dispositivo de 4TB possui um conector USB-C para transferências super


rápidas, sem detalhes sobre velocidade, especificações ou preço.

- USB killer

Com uma aparência semelhante a uma unidade flash USB, um USB killer é
um circuito que sobrecarrega capacitores com alta tensão usando os pinos
da fonte de alimentação de uma porta USB e, em seguida, descarrega pulsos
de alta tensão nos pinos de dados. Este dispositivo completamente
autônomo pode danificar ou destruir instantânea e permanentemente
qualquer hardware host ao qual esteja conectado.

- Flash Drives para a Liberdade

A Human Rights Foundation, sediada em Nova York, colaborou com o Forum


280 e o USB Memory Direct para lançar o programa "Flash Drives for
Freedom". O programa foi criado em 2016 para contrabandear pen drives
com filmes e programas de televisão americanos e sul-coreanos, bem como
uma cópia da Wikipedia coreana, para a Coreia do Norte de forma a dar-lhes
a conhecer midia de que estavam a ser privados.

Se acederem ao código qr poderão ver o site do programa e ver que ele


continua ativo e qualquer pessoa pode participar.

E assim, acabamos de vos dar uma aula sobre a pen drive :)

Webgrafia

https://en.wikipedia.org/wiki/USB_flash_drive

https://www.techwalla.com/articles/the-differences-between-flash-drives-
pen-drives

https://www.usbmakers.com/history-of-the-usb-flash-drive/

https://flashdrivesforfreedom.org/

https://pplware.sapo.pt/gadgets/usb-killer-queima-pc-pode-comprada/

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