Dissertacao de Chiara Musso Ribeiro de Oliveira Souza
Dissertacao de Chiara Musso Ribeiro de Oliveira Souza
Dissertacao de Chiara Musso Ribeiro de Oliveira Souza
VITÓRIA – ES
2009
2
VITÓRIA
2009
3
CDU: 61
4
5
Aos acadêmicos de Medicina (e meus mais novos melhores amigos) Rafaela Batisti
Nery e Rafael Callil Salim.
Agradeço:
a meu marido, Aron e a minha mãe, Leda o apoio irrestrito, mesmo que, para isso,
tenham carecido de minha atenção, que lhes é tão necessária;
a minha mãe agradeço o estímulo desde muito cedo ao hábito da leitura, sua
presença e ajuda desde as primeiras pesquisas escolares, ensinando a produção
dos primeiros textos, insistindo para “ir fundo nas coisas” e o estímulo e apoio ao
meu crescimento cultural e intelectual;
a Dr. Paulo Roberto Merçon de Vargas, que não se limitou a ser o orientador da
tese, tendo sido orientador em sentido muito mais amplo, orientando para a vida,
despertando o espírito crítico, estimulando o crescimento intelectual, profissional e
científico, sempre contagiando os que estão ao seu redor com sua aguçada
“sensibilidade para se espantar diante de fatos corriqueiros, aliada à observação
apurada e perspicaz, que são as maiores armas do pesquisador na construção do
conhecimento médico.”GOULART 1998
a Dra. Patrícia Ribeiro Pinto a ajuda prestada no preparo dos protocolos deste
estudo;
a Rafaela Batisti Nery, acadêmica de Medicina, a aferição e digitação das áreas dos
esfregaços das lâminas do estudo e a imensurável ajuda prestada na confecção dos
gráficos e dos quadros pictóricos;
a Antonio Alfim Malanchini Ribeiro, Felipe Schwenck Galvão, Karina da Silva Araújo,
Lissa Severo Sakugawa, Rafael Calil Salim, Viviane Almeida Marchesi, acadêmicos
de Medicina, a ajuda prestada na aferição da área de intertrigo e das medidas
vulvares;
aos amigos Dra. Danieli Castro Oliveira Andrade e Dr. Victor Piana Andrade
agradeço a preocupação, as dicas e as palavras tranquilizadoras;
a Dra. Sonia Rabelo Doxsey, que, nos idos de 1987, num gesto espontâneo,
interveio para que me fosse concedida uma bolsa integral para estudo da Língua
Inglesa, a qual se tornou imprescindível em minha vida, sobretudo para o ingresso
na pós-graduação e realização da revisão bibliográfica desta dissertação e por esse
gesto sou-lhe eternamente grata;
8
“I never travel without my diary. One should always have something sensational to
read on the train.”
Oscar Wilde 1895
11
RESUMO
ABSTRACT
Vaginal health depends on complex interactions between the vaginal microbiota, the
squamous mucosa histophysiology, hormonal status and host defense mechanisms.
Several factors can alter these relationships, inducing cytolisis, infection and
inflammation, generally named vaginal infection (VI). VI manifests itself by
changeable degrees and combinations of burning, itching, dispareunia, disuria,
offensive odour and increase and change of the vaginal content. The clinical
approach has been taken only empirically and there is few perception of the potential
risk of VI. This is due to several factors, including a complex net of causes, few
specific manifestations, concept disagreements, difficulties on diagnostic approach,
intimate nature of sexual practices and limited diagnostic and therapeutic resources.
Objective: To evaluate in our environment the use of the following tools: self collect
of the vaginal content and diary of habits, symptoms and sexual practices and to
describe the diary changes of the microbiota, cytolisis, inflammatory exsudate and
symptoms. Casuistic: 18 non pregnant women during menacme, enlisted at
gynecological offices in metropolitan region of Vitória, ES. Study design: Descriptive
study consisted of an initial clinical evaluation, daily register of clothing, hygiene,
sexual practices and symptoms and self collect of vaginal content by at least 30
days. The vaginal smears were evaluated (Gram and Papanicolaou) and the findings
were summarized as lactobacillary grade, candidiasis, cytolisis and inflammation.
The historical, gynecological and sequential findings were registered on an individual
pictorial table and were summarized by simple frequency. Results: The median of
days with diary answers replys was higher than 87% in all of the participants. The self
collect of the vaginal content guaranteed adequate smears in more than 85% of the
days of the study in all of the participants. Anormal microbiota, candidiasis, cytolisis
and inflammation were observed in 27,8%, 50%, 83,3% and 94% of the participants
in any moment during the study period. The clothing and hygiene habits, sexual
practices, symptoms, anormal bacterial microbiota, candidiasis, cytolisis and
inflammation varied markedly between the participants and across the days in a
single woman. Conclusion: The daily register and the self collect were well accepted
and guaranteed adequate data and smears which, summarized on an individual
pictorial table, show that there are marked daily variation between the elements of
the nets of causes and effects of the VI, indicating that only sequential studies allow
the identification of the whole VI spectre.
LISTA DE TABELAS
LISTA DE GRÁFICOS
LISTA DE FIGURAS
vaginal .................................................................................
SUMÁRIO
1-INTRODUÇÃO ................................................................................. 20
1.1- ECOLOGIA VAGINAL .................................................................. 20
1.1.1- Histofisiologia e Microbiologia da Vagina .................................. 22
1.1.2- Microbiota Vaginal ..................................................................... 33
1.1.3- Mecanismos de Defesa da Vagina ........................................... 35
1.1.4- Relação Patógeno-Hospedeiro ................................................. 41
1.1.5- Infecção Vaginal ........................................................................ 44
1.1.5.1- Vaginose Bacteriana .............................................................. 44
1.1.5.2- Candidíase Vaginal ................................................................ 56
1.1.5.3- Vaginose Citolítica ................................................................. 68
1.1.5.4- Vaginite Descamativa Inflamatória ......................................... 70
1.1.5.5- O Problema Diagnóstico ........................................................ 73
1.2- JUSTIFICATIVA ........................................................................... 76
2- OBJETIVOS .................................................................................... 78
3- CASUÍSTICA E MÉTODOS ............................................................ 79
3.1- DELINEAMENTO DO ESTUDO .................................................. 79
3.2- CASUÍSTICA ................................................................................ 81
3.3- MÉTODOS ................................................................................... 82
3.3.1- Procedimentos Clínicos ............................................................ 82
3.3.2- Processamento Pré-Analítico dos Documentos e Espécimes... 86
3.3.3- Exames Microscópicos ............................................................. 90
3.3.4- Processamento dos Dados ....................................................... 93
3.3.5- Análise dos Dados .................................................................... 95
3.3.6- Modelo de Apresentação dos Resultados ................................ 98
4- RESULTADOS E DISCUSSÃO ...................................................... 101
4.1- RESULTADOS ............................................................................. 101
4.1.1- Achados Demográficos e Históricos ......................................... 102
4.1.2- Gráficos da Ocorrência dos Achados Demográficos e
Históricos Mais Relevantes ................................................................. 106
4.1.3- Achados dos Exames Clínico e Ginecológico ........................... 111
4.1.4- Gráficos da Ocorrência dos Achados Mais Relevantes dos
19
1- INTRODUÇÃO
1.1- ECOLOGIA VAGINAL
MACONES e cols. 2004, BABULA e cols. 2003, BABULA e cols. 2005, GIRALDO e cols. 2007, WITKIN e cols. 2007
Entendemos que a quebra do equilíbrio entre os fatores citados acima resultam nas
vulvovaginites (VV), processos inflamatórios e/ou infecciosos que acometem o trato
genital inferior (TGI).MONTEIRO e cols. 1992
As VV manifestam-se por graus variáveis de
ardor, prurido, dispareunia, disúria, aumento e modificação do conteúdo
vaginalMONTEIRO e cols. 1992 e sinais flogísticos como edema e hiperemia.PEIXOTO e cols. 1998
Podem ser didaticamente divididas em infecciosas (bacterianas, fúngicas,
protozoonoses, virais), não infecciosas (hipotrófica, alérgicas, químicas, infestações,
síndrome de Behçet, dermatoses, vestibulites) e idiopáticas.DUARTE e cols. 1998
PRIESTLEY e cols. 1997, SCHWEBKE; RICHEY; WEISS 1999, ESCHENBACH e cols. 2001; MORISON e cols. 2005
eo
HAY e cols. 1994,
comportamento e impacto das mudanças da flora vaginal na gravidez.
ROSENSTEIN e cols. 1996
A partir da década de noventa percebe-se na literatura nítida
tendência pela busca do entendimento da patogênese da vaginose bacteriana,
(VB)HAY; UGWUMADU; CHOWNS 1997, CAUCI e cols. 2002, MORISON e cols. 2005
levando, inclusive, à
falsa impressão de que essa entidade encerra a definição de flora anormal.DONDERS e
cols. 2000 a
estima-se gasto entre quatro e dez dias.PATTEN 1978, WRIGHT 1981, POTTEN 1992, DeMAY 1996,
A mucosa vaginal não possui glândulasKISTNER 1964, PAAVONEN 1983, ROSS; REITH; ROMRELL
1944
DIEGOLI 2000
e aumento do conteúdo vaginal.DIEGOLI; DIEGOLI 2000
Durante o puerpério imediato (até o décimo dia pós parto) o epitélio vaginal sofre
regressão rápida e intensa, passando ao aspecto de repouso, semelhante àquele
observado em situações de hipoestrogenismo: ausência de proliferação da camada
profunda, redução da camada intermediária a dez camadas ou menos e queda do
teor de glicogênio,MELO; NEME 2000
com pH vaginal neutro a alcalino.RAKOFF; FEO;
GOLDSTEIN 1944
No puerpério tardio (décimo primeiro dia à sexta semana pós-parto) ocorre atrofia
vaginal intensa nas lactantes, chamada por Alexim1941 apud MELO; NEME 2000
de
“colposdistrofia do aleitamento materno” e por Wisniewski e Wilkinson1991 de
vaginite atrófica pós-parto, caracterizada por queimação, secura, disúria,
dispareunia, dor pós-coito. Esse quadro regride progressivamente à medida que a
intensidade da lactação arrefece, até atingir a condição pré-gravídica.MELO; NEME 2000
Nas puérperas não lactantes o retorno ao aspecto pré-gravídico ocorre em seis
semanas.MELO; NEME 2000
26
Após o parto, assim como após o trauma cirúrgico, ocorre mudança dramática da
microbiota, com predomínio de anaeróbios, provavelmente devido ao trauma do
parto, aos lóquios, à contaminação por microbiota entérica e à súbita crise
hormonal.RAKOFF; FEO; GOLDSTEIN 1944, PAAVONEN 1983
ISAAC 2000
O transudato vaginal, por sua vez, é constituído por 90-95% de água, além
de sais, uréia, carbohidratos, ácidos graxos, aminoácidos, albumina e
GHIONE; DE PALO 1996, STEFANON;
imunoglobulinas (IgA, IgA secretora, IgM, IgG, IgE).
MONTANARI 1996, LINHARES e cols. 1998, OLIVEIRA e cols. 2000
As secreções oriundas das glândulas
de Bartholin e das glândulas sebáceas e sudoríparas do vestíbulo vulvar também
contribuem para a umidade vulvo-vaginal.COHEN 1969, PAAVONEN 1983, HALBE; RAMOS; ISAAC
2000
1992
Em macacos esses odores atuam como ferormônios, tendo propriedades de
atração sexual, porém em humanos o significado desses odores na atração sexual
não é ainda bem estabelecido.MICHAEL; BONSALL; WARNER 1974
Bastos1975 apud TORNERO e cols. 1981 considera corrimento vaginal o aumento do volume
do conteúdo vaginal ou sua manutenção persistente, chegando a exteriorizar-se e a
marcar a roupa da paciente. O corrimento pode dever-se a alterações quantitativas
ou qualitativas do conteúdo vaginal,HALBE; RAMOS; ISAAC 2000, BARROS e cols. 2003
sendo
considerado por esses autores um sintoma ou um sinal que indica a presença de
“secreção” vaginal excessiva ou anormal e os autores recomendam o termo
leucorréia para referir-se ao aumento excessivo, subjetivo ou objetivo, das
“secreções” normais. Para Barros e cols.2003 o corrimento vaginal é toda perda
líquida ou semi-líquida pela vagina, que não seja sangue, decorrente do exagero
das “secreções” normais ou devido a exsudato inflamatório. Diegoli e Diegoli2000
afirmam que o corrimento consiste no aumento considerável e permanente do
conteúdo vaginal, de forma a exteriorizar-se através dos órgãos genitais externos e
manchar as vestes íntimas, sendo a expressão mais relevante das vulvovaginites –
33
1.1.3.2- IMUNOLÓGICOS
O papel da mucosa do trato genital feminino no sistema imune foi aceito no início da
década de sessenta.COHEN; ANDERSON 1999
Acredita-se hoje que a vagina apresenta
imunidade compartimentalizada, com mecanismos inatos únicos e subpopulações de
37
linfócitos,FIDEL 1998, FIORE e cols. 2002 talvez operando de forma independente do sistema
imune celular sistêmico.OHMIT e cols. 2003
ANDERSON 2005
encontrando-se, porém, na lâmina própria e nos canais interepiteliais
WITKIN 1993
vaginais.
1.1.3.3- MICROBIOLÓGICOS
Lactobacillus mantêm o meio vaginal saudávelAROUTCHEVA; SIMÕES; FARO 2001 através de:
- produção de H2O2,ESCHENBACH e cols. 1989, KLEBANOF e cols. 1991, HILIER e cols. 1993 que é letal
contra G. vaginalis , Bacteróides bivia e E. coli;CANTONI e cols. 1989, KLEBANOFF e cols. 1991,
- produção de biosurfactantes;McGROARTY; REID 1988, REID e cols. 1988, VELRAEDS e cols. 1996
2007
Sabe-se que 95% das cepas de L. crispatus e L. jensenii produzem H2O2ANTONIO;
HAWES; HILLIER 1999
e essa característica parece associar-se à colonização lactobacilar
persistente.VALLOR e cols. 2001
2007
40
CENTERS OF DISEASE CONTROL AND PREVENTION (CDC) 2006, MINISTÉRIO DA SAÚDE (MS) 2006
os quais
alcançam concentração cem a mil vezes maior do que a encontrada em mulheres
normais,GHIONE; DE PALO 1996 tornando o ambiente vaginal pobre em íons de hidrogênio
e oxigênio.FARO 2000
Outros microorganismos recentemente identificados através de
biologia molecular foram associados à VB,BURTON e cols. 2004, FREDRICKS, FIEDLER, MARRAZZO
2005
mas acredita-se que nenhum microorganismo causa, isoladamente, a
doençaHILLIER; HOLMES 1999
e que ocorre interação entre G. vaginalis, anaeróbios e
HILLIER; HOLMES 1999
micoplasmas, sendo que a causa dessa alteração ainda não é
claramente entendida.HILLIER; HOLMES 1999, LARSSON e cols. 2005, CDC 2006 Para Faro2000 a VB
não é uma infecção, mas uma alteração da microbiota vaginal endógena, porém há
evidências epidemiológicas de que se trata de uma infecção exógena com vias de
transmissão semelhantes às de outras DST.LARSSON e cols. 2005
Salvo os polimorfimos citados acima, não foi identificado nenhum fator inerente ao
hospedeiro que aumente a susceptibilidade à VB,HILLIER; HOLMES 1999, JOSEY; SCHWEBKE 2008
porém sabe-se que espécies de LP H2O2 são mais freqüentes em mulheres normais
do que naquelas portadoras de VB.ESCHENBACH e cols. 1989, HILLIER e cols. 1992, HILLIER e cols. 1993,
HAY e cols. 1994, HAWES e cols. 1996
Não se sabe se o decréscimo de Lactobacillus precede
ou é conseqüente à proliferação de aneróbios.SOBEL 2000
Figura 1: Patogênese da VB
2000
Fonte: Sobel
O quadro clínico é caracterizado por corrimento vaginal e mau odor, ESCHENBACH e cols.
1988, HILLIER; HOLMES 1999, CDC 2006, MS 2006
porém mais de 50% das portadoras podem ser
assintomáticas.NELSON; MACONES 2002, CDC 2006, MS 2006 Observa-se conteúdo vaginal fino,
não viscoso, não flocular, branco e aderente às paredes vaginais e ao colo de forma
homogênea,ESCHENBACH e cols. 1988, HILLIER; HOLMES 1999, CDC 2006, MS 2006
porém uso de
duchas vaginais, relação sexual, menstruação e infecções concomitantes podem
alterar o aspecto do conteúdo vaginal na VB,HILLIER; HOLMES 1999 que aumenta pouco a
moderadamente.HILLIER; HOLMES 1999
BLACKWELL 1999
G. vaginalis foi isolado em amostras de sêmen,ISON; EASMON 1985,
O odor fétido do corrimento vaginal pode piorar após as relações sexuais e durante
o fluxo menstrualMS 2006 devido à liberação de aminas aromáticas voláteis, secundária
à alcalinização do meio.BRAND; GALASK 1986
A VB ou a ausência de Lactobacillus no meio vaginal podem aumentar o risco da
mulher adquirir HIV pela via sexual.HILLIER; HOLMES 1999 Segundo o MS2006 a VB dobra o
risco de transmissão do HIV. Foi demonstrado in vitro que alguns anaeróbios
associados à VB aumentam a expressão do HIV nas células T.HASHEMI e cols. 2000
A
alcalinidade vaginal observada na VB pode aumentar a ativação de linfócitos CD4,
células alvo do HIV.HILL; ANDERSON 1992 TNF-α e IL-1β, presentes no conteúdo vaginal
na VB, poderiam regular para cima a replicação viral do HIV na vagina.STURM-RAMIREZ e
cols. 2000
1.1.5.1.4- COMPLICAÇÕES
parto pré-termoGRATACÓS e cols. 1998 e de que sua ausência sugere baixa probabilidade
de mau desfecho.KURKI e cols. 1992
2004
inflamação das membranas e conseqüente evolução para o TPP.HILLIER e cols. 1995 b,
KROHN e cols. 1995
A mulher com VB tem elevados níveis de endotoxinas no meio vaginal
e sugere-se que endotoxinaSJOBERG; HAKANSSON 1991
e fosfolipase A2 produzidas por
alguns microorganismos associados à VBMARTIUS; ESCHENBACH 1990 ativem o sistema de
prostaglandinas, desencadeando o TPP.
Além disso, VB tem sido associada a endometrite, DIP e celulite da cúpula vaginal
após procedimentos invasivos como biópsia endometrial, histerectomia,SOPER; BUMP;
HURT 1990
histerossalpingografia, inserção de DIU, cesareana e curetagem
uterina.HILLIER; HOLMES 1999, CDC 2006 Foi demonstrado que mulheres com VB submetidas
a parto vaginalNEWTON e cols. 1990 e a cesareanaWATTS e cols. 1990 apresentaram maior risco
para desenvolver endometrite pós-parto e infecção de parede, tendo sido essas
infecções causadas por anaeróbios. Soper, Bump e Hurt1990 e Larsson e cols.1991
demonstraram ocorrência quatro vezes maior de celulite de cúpula vaginal após
histerectomia entre mulheres com VB do que entre mulheres com FPL. Da mesma
forma, DIP pós-aborto é mais comum entre mulheres com VB do que entre aquelas
com FPLLARRSON e cols. 1989 e o tratamento da VB pode reduzir esse risco.LARRSON 1992
1.1.5.1.5- DIAGNÓSTICO
As clue cells são células epiteliais cobertas densamente por bactérias (G. vaginalis,
Mobiluncus, pequenos cocos e bacilos) que obscurecem as bordas celulares,
conferindo à célula aspecto granulado.HILLIER; HOLMES 1999
Swidsinski e cols.2005
demonstraram a presença de biofilme aderido ao epitélio vaginal, através do qual os
microorganismos formam agregados unicelulares, gerando estruturas multicelulares
que aderem a superfícies, em resposta a diversas condições ambientais.O’TOOLE;
KAPLAN; KOLTER 2000
Assim, as clue cells são células epiteliais descamadas recobertas
por esse biofilme.SWIDSINSKI e cols. 2005
O teste das aminas consiste na adição de uma gota de KOH a 10% ao conteúdo
vaginal, o que aproxima o pH dessa mistura ao pKa das aminas presentes no
conteúdo vaginal e volatiliza as aminas que estão protonadas.HILLIER; HOLMES 1999
O
teste das aminas positivo consiste na liberação de odor de peixe resultante da
volatilização das aminas aromáticas putrescina, cadaverina e trimetilaminaCHEN e cols.
1979, BRAND; GALASK 1986
O esfregaço corado pelo Gram pode ser avaliado pelos critérios de:
- Spiegel: escassez ou ausência de Lactobacillus (0 a 2+) e predomínio de G.
vaginalis (3 a 4+).SPIEGEL; AMSEL; HOMES 1983
1.1.5.1.5.3.2- CULTURA
Testes rápidos podem ser úteis em consultórios que não dispõem de microscópio e
têm a vantagem de ser objetivos e relativamente simples.HILLIER; HOLMES 1999 Mulheres
em maior risco poderiam beneficiar-se de diagnóstico rápido e tratamento
imediato.BRADSHAW e cols. 2005
Os testes colorimétricos para detecção de aminas são
53
mais sensíveis que o tradicional teste das aminas.HILLIER; HOLMES 1999 Hillier e cols.1997
encontraram 86% de S e 92% de E para teste que detecta a trimetilamina e pH
elevado (FemExam ). Outro teste para medida do pH e detecção de trimetilamina
1.1.5.1.6- EPIDEMIOLOGIA
1999, MURTA e cols. 2000, ELYAN; RUND 2004, WATTS e cols. 2005
O tabagismo pode ser associado
devido ao seu efeito antiestrogênicoWILSON e cols. 2007 ou ao comportamento social da
tabagista. Pode ser que a infecção pelo HPV modifique o meio vaginal e facilite o
desenvolvimento da VB e/ou que mulheres com VB sejam mais susceptíveis à
aquisição ou reativação do vírus.WATTS e cols. 2005
porém não está claro ainda se essa conduta reduz o índice de desfechos adversos
em gestantes com baixo risco para prematuridade,HILLIER; HOLMES 1999, McDONALD e cols.
Estima-se gasto de 1,4 bilhões de dólares por anos nos EUA em complicações
gestacionais associadas à VB.OLLEN-BURKEY; HILLIER 1995
Contudo, Larsson e cols.2005
lembram que a prematuridade é apenas um dos objetivos da abordagem da VB; o
objetivo mais amplo deve ser reduzir a morbidade e mortalidade perinatais. Quando
esse objetivo mais amplo é buscado, há evidências de que é válido rastrear a VB na
gravidez.KEKKI e cols. 2004
Sugere-se também o rastreamento da VB antes de
56
Cerca de 103 a 104 organismos de Candida sp por ml de conteúdo vaginal podem ser
isolados nas fases sintomáticas ou assintomáticas.ODDS 1988
Os sintomas não são
estritamente relacionados à carga fúngica, embora haja uma tendência à associação
entre sintomas e alto número de organismos de Candida sp, em especial na fase
germinada.MERSON-DAVIES e cols. 1991, SOBEL 1999
Dan, Poch e Levin2002 e Consolaro e cols.2005 associaram a presença de sintomas ao
isolamento de C. albicans e ausência de sintomas ao isolamento de espécies não-
albicans. Já Barousse e cols.2004 observaram baixa incidência de CV em
adolescentes com altas concentrações de C. albicans, sugerindo alta resistência de
alguns indivíduos à infecção.
cols. 2000
Os índices de colonização vaginal por Candida sp. entre mulheres infectadas por
HIV é maior do que entre as não infectadas e os índices de colonização
correlacionam-se com a severidade da imunossupressão.OHMIT e cols. 2003, CDC 2006
WATERWORTH 1975
devido à eliminação da microbiota vaginal protetora, em especial
lactobacilos aeróbios e anaeróbios,SOBEL 1999 que conferem resistência à colonização
por Candida sp e prevenir a germinação e a invasão da mucosaSOBEL 1999 através de
bacteriocinas.AUGER; JOLY 1980
Ocorre interação entre Lactobacillus e Candida sp,
através da competição por nutrientes e receptores do epitélio vaginal.SOBEL e cols. 1981 b
Na proporção de cinco bacilos por dez células escamosas os Lactobacillus são
considerados protetores contra a CV.OSSET e cols. 2001
No entanto, a maioria das
mulheres que usa antibiótico não desenvolve CV, assim como a maioria das
mulheres com CV não usou antibiótico recentemente, o que sugere que apenas uma
subpopulação colonizada por espécies de Candida sp potencialmente virulentas
esteja em risco para desenvolver CV após o uso de antibióticos.SOBEL 1999
2002
60
A resposta Th1 (IL-2, IFNγ, IL-12) é a principal defesa contra a infecção da mucosa
por Candida sp, inibindo a germinaçãoKALO-KLEIN; WITKIN 1990, SOBEL 1999
e mantendo a
colonização assintomática.SANTONI e cols. 2002
Além disso, óxido nítrico liberado por
macrófagos ativados geram radicias tóxicos e letais para Candida sp.MacMICKING; XIE;
NATAN 1997
Algumas circuntâncias podem desviar a resposta para Th2 (IL-4, IL-10, IgG,
histamina, PGE2)WITKIN; GIRALDO; LINHARES 2000 a qual bloqueia a ativação de macrófagos
e a produção de citocinas pró-inflamatórias,ESSNER e cols. 1989, CENCI e cols. 1993 diminuindo
a capacidade da imunidade celular de regular a proliferação de Candida spWITKIN;
GIRALDO; LINHARES 2000, MÅRDH e cols. 2002
e gerando reações de hipersensibilidade.BINGHAM
1999
Assim, a CVR decorre da inabilidade crônica ou periódica de induzir uma
resposta Th1 sustentada contra Candida sp.BABULA e cols. 2003
62
Parece, contudo, que o quadro clínico é espectral, variando entre o quadro florido,
com alto número de fungos germinados até os mínimos sintomas ou mesmo
ausência de sintomas, com pequeno número de fungos.SOBEL 1999
É possível que
mecanismos de hipersensibilidade e outros mecanismos imunes estejam associados
aos casos que apresentam apenas prurido.KUDELKO 1971, PALACIOS 1976, RIGG e cols. 1990
O
quadro da CVR tende a ser menos exuberante.ALEIXO NETO; HAMDAN; SOUZA 1999, MÅRDH e
cols. 2002
1.1.5.2.4- COMPLICAÇÕES
A CV pode causar infecção amniótica,DELPRADO; BAIRD; RUSSELL 1982, HONORÉ 1984, CHAIM;
1.1.5.2.5- DIAGNÓSTICO
1.1.5.2.5.1- DIAGNÓSTICO CLÍNICO
O quadro clínico, justamente por ser inespecífico, não basta para firmar o
diagnóstico de CV,SCHAAF e cols. 1990 embora essa abordagem seja comum.SOBEL 1999
O exame a fresco com solução salina a 0,9% ou com KOH a 10% (que aumenta a S
do exame para identificar fungos germinados)SOBEL 1999
e a coloração pelo Gram
permitem a visualização de esporos e pseudohifas.CDC 2006
C. glabrata não forma
hifas ou pseudohifas e não é facilmente reconhecida na microscopia.CDC 2006
1.1.5.2.5.3.2- CULTURA
Pacientes com CVR devem ter amostra vaginal colhida para cultura para
identificação de espécies não-albicans, particularmente C. glabrata, pois essas
espécies costumam ser observadas em 10 a 20% das pacientes com CVR.CDC 2006
1.1.5.2.5.3.4.1- CITOPATOLOGIA
A coloração de Papanicolaou não deve ser empregada para rastreio de Candida sp.,
pois apresenta cerca de 40 a 50% de falso-negativos.PEIXOTO; RAMOS 2008 O achado de
Candida sp. em esfregaços de Papanicolaou, por sua vez, não indica infecção
sintomática.SHURBAJI, BURJA E SAWYER 1998
1.1.5.2.6- EPIDEMIOLOGIA
A maioria das mulheres saudáveis com CV não tem nenhum fator predisponente
identificável,CDC 2006 assim como aquelas que apresentam CVR.SOBEL 1999, MÅRDH e cols.
2002
O quadro não cursa com processo inflamatório e observa-se lise e fragmentação das
células vaginais, com exposição de núcleos desnudos.WIED 1955 A citólise é resultado
do metabolismo do glicogênio pelas células epiteliaisCIBAS 2003
e não é conhecido o
mecanismo que a acarreta e leva à fragmentação celular.CERIKCIOGLU; BEKSAC 2004 Para
Wied1955 a citólise ocorre apenas quando a proliferação celular chega até pelo
menos a camada intermediária mas não atinge a cornificação completa. Essa
situação seria decorrente de um estímulo estrogênico insuficiente para atingir a
cornificação, o que ocorreria, por exemplo, na gravidez, na fase lútea do ciclo
menstrual, no climatério, na pré-menarca, no uso de progesterona ou de estrogênio
e progesterona.WIED 1955 Já Donders1999 atribui o dano celular (epiteliólise) à produção
excessiva de lactato e acidez devido à ação da hidrogênio-peroxidase.
A maioria das mulheres não é afetada por esse supercrescimento, o que pode
dever-se a diferentes metabólitos produzidos pelas diferentes espécies de
Lactobacillus.CIBLEY; CIBLEY 1991
69
1.1.5.3.4- DIAGNÓSTICO
1.1.5.3.4.1- DIAGNÓSTICO CLÍNICO
1.1.5.3.5- EPIDEMIOLOGIA
70
A VDI é uma vaginite crônica incomum, de dificil manejo.OATES; ROWEN 1990, SOBEL 1994 Já
foi chamada de vaginite exfoliativa, hydrorrhea vaginalis, vaginite erosiva e vaginite
hemorrágica.PAAVONEN 1995
Donders e cols.2000 a
propõem chamá-la de vaginite
aeróbica (VA). Para os autores a VDI representaria a forma mais grave da
VA.DONDERS e cols. 2002
O quadro pode arrastar-se por muitos meses ou anos, sendo refratário a vários
tratamentos.OATES; ROWEN 1990
Caracteriza-se por corrimento vaginal purulento,
amarelo-esverdeado, às vezes sanguinolento,GARDNER 1968
irritação e queimação
vulvovaginais e dispareunia.SOBEL 1994 O odor não é característico como ocorre na VB
e pode haver prurido.SOBEL 1994
Observa-se eritema e equimose vulvovaginais e
colpite macular.GARDNER 1968, SOBEL 1994 A vagina pode apresentar ulcerações.DONDERS e
cols. 2002
Formação de membrana branco-acinzentada, aderência das paredes
vaginais e estenose, principalmente do terço superior da vagina foram
descritos,GARDNER 1968 o que Sobel1994 atribui ao líquen plano.
1.1.5.4.2.2- COMPLICAÇÕES
1.1.5.4.3- DIAGNÓSTICO
Além do quadro clínico descrito acima observa-se pH maior que 4,5, tendendo a
variar entre 5,5 e 7.GARDNER 1968, OATES; ROWEN 1990, SOBEL 1994
O teste das aminas é
negativo.DONDERS e cols. 2002
1.1.5.4.3.2.2- CULTURA
Observa-se leucocitose PMN, com granulações tóxicas,DONDERS e cols. 2002 com índice
maior que um leucócito por célula epitelial e aumento das células parabasais, com
núcleos nus.GARDNER 1968, SOBEL 1994
As células parabasais são importantes
73
1.1.5.4.3.3.2- BIÓPSIA
1.1.5.4.4- EPIDEMIOLOGIA
Sobel1994 relatou série de 51 casos e a grande maioria era branca, o que causou
estranheza, pois a população usualmente atendida no local do estudo constitui-se
por negras em mais de 60% dos casos. Acomete mulheres no menacme e na pós-
menopausa.OATES; ROWEN 1990
Wied1956 já dizia que a citologia não é utilizada com toda a extensão merecida, uma
vez que pode oferecer ao clínico informações diversas e úteis como a interpretação
hormonal e a avaliação microbiológica. Feitoza2003 alerta para a necessidade de
ampliar o foco dos laudos bacterioscópicos, dando também atenção ao exsudato.
1.2- JUSTIFICATIVA
A complexidade do manejo das infecções vaginais repousa nos fatos de que existe
fraca correlação entre sintomas e identificação de microorganismo causal: mulheres
podem ser portadoras assintomáticas de microorganismos potencialmente
patogênicos, diversas mulheres sintomáticas permanecem sem diagnóstico e muitos
sintomas associados às vaginites nem sempre representam doença
infecciosa.KARASZ; ANDERSON 2003 Além disso, a maioria das infecções genitais apresenta
um espectro de atividade da doença, podendo passar por fases sem sinais ou
sintomas.JOSEY; SCHWEBKE 2008
O estudo de vários momentos, durante um ciclo menstrual, com registro diário dos
fatores das redes de causas e conseqüências poderá permitir conhecer quais fatores
determinam modificações da microbiota, fazem surgir ou exacerbam os fenômenos
inflamatórios e as manifestações clínicas.
77
2- OBJETIVOS
2.1- OBJETIVO GERAL
3- CASUÍSTICA E MÉTODOS
3.1- DELINEAMENTO DO ESTUDO
3.1.1- SUJEITOS DO ESTUDO
3.2- CASUÍSTICA
3.2.1- SELEÇÃO E TAMANHO DA AMOSTRA
3.2.1.1- RECRUTAMENTO
3.3- MÉTODOS
3.3.1- PROCEDIMENTOS CLÍNICOS
3.3.1.1- PROCEDIMENTOS USUAIS
3.3.1.1.1- CONSULTA GINECOLÓGICA INICIAL
o Exame do abdômen;
o Exame da vulva;
o Colposcopia;
84
o
Aferição das distâncias ano-genitais através da demarcação dos
marcos anatômicos comissura anterior dos grandes lábios (CA), glande
do clitóris (GC), fúrcula (F), comissura posterior dos grandes lábios
vulvares (CP) e ânus (A) (Figuras 12 e 13) sobre tira de plástico
transparente e flexível, para posterior aferição das dimensões;CALLEGARI
e cols. 1987, LLOYD e cols. 2005
Assim, para a consecução dos objetivos deste estudo foi solicitado que durante pelo
menos trinta dias, cada participante realizasse em casa os seguintes procedimentos:
aferição das distâncias foram feitas pela Autora e por mais quatro acadêmicos de
Medicina sob supervisão do Orientador.
Uma vez que apenas duas pacientes exibiam áreas de intertrigo, essa dimensão não
foi categorizada, mas a existência (presença ou ausência) de intertrigo constituiu
uma variável do estudo.
• ausente;
• discreta: leucócitos em menor número que células epiteliais; ausência de
alterações celulares;
92
Os achados dos esfregaços corados pelo Gram foram categorizados para definir
uma variável do estudo, o grau lactobacilar. A opção por esse indicador da
microbiota bacteriana segue uma tendência recente,DONDERS e cols. 1996, DONDERS 1999,
DONDERS e cols. 2000 a, b, DONDERS e cols. 2002, DONDERS e cols. 2008, GIACOMINI 1989, 1998 e 2000, GIRALDO
Os dados foram digitados pela Autora nas planilhas Excel. A consistência dos dados
foi assegurada por várias conferências, realizados em conjunto pela Autora e pelo
Orientador, variável a variável, consultando-se os documentos primários e
procedendo-se às correções necessárias.
A análise dos dados compreendeu tanto uma análise estatística como uma análise
substantiva.
Nesta abordagem foi descrita a ocorrência das variáveis da história pregressa, como
registrada na consulta ginecológica inicial, tomando como denominador as 18
mulheres do estudo. O objetivo foi comparar a ocorrência pregressa com a
ocorrência aferida durante o estudo, de modo a saber, por exemplo, que 10 (55,5%)
mulheres relatavam queixa de fluxo vaginal com mau odor.
O objetivo foi explicitar a ocorrência das variáveis do estudo, em sua descrição mais
primária, isto é, considerada em sua menor unidade temporal, o dia. Com isso, se
pode saber quantos dias, em quais dias e qual relação com as demais variáveis, por
exemplo: a participante X queixou-se de fluxo vaginal com mau odor em 10/30
(33,33%) dias, nos cinco primeiros e nos cinco últimos dias do ciclo menstrual,
concomitante, portanto, com o momento de menor nível hormonal, cinco dos quais
também concomitantes com a menstruação.
97
Embora se pudesse aferir o número de dias por mulher em que ocorreu a categoria
de interesse de cada variável em estudo, consultando-se o quadro pictórico descrito
98
4- RESULTADOS E DISCUSSÃO
4.1- RESULTADOS
Tabela 1- Distribuição da freqüência relativa (%) de dias com dados por variável.
Ordem Rótulo da variável fNefa Órdem Sumário de 5 números
menor p25 p50 p75 maior
1 MOMENTO FUNCIONAL (HORMONIO) 100,0 1 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
2 VESTUARIO ÍNTIMO NOTURNO 60,6 2 60,6 97,7 100,0 100,0 100,0
3 VESTUARIO ÍNTIMO DIURNO 100,0 3 31,4 95,0 100,0 100,0 100,0
4 VESTUARIO EXTERNO DIURNO 100,0 4 87,1 100,0 100,0 100,0 100,0
5 TIPO DE ABSORVENTE 100,0 5 41,9 97,1 100,0 100,0 100,0
6 USO DE ABSORVENTE INADEQUADO 100,0 6 41,9 100,0 100,0 100,0 100,0
7 USO DE ABSORVENTE FORA DA MENSTRUAÇÃO 100,0 7 41,9 100,0 100,0 100,0 100,0
8 DEPILAÇÃO TOTAL, VULVAR E/OU PERIANAL 100,0 8 25,8 100,0 100,0 100,0 100,0
9 LAVA GENITÁLIA COM 100,0 9 58,8 100,0 100,0 100,0 100,0
10 PAPEL HIGIÊNICO 100,0 10 87,1 100,0 100,0 100,0 100,0
11 USO DE LENÇO OU DESODORANTE ÍNTIMO 100,0 11 87,1 100,0 100,0 100,0 100,0
12 ATIVIDADE FÍSICA 100,0 12 58,1 100,0 100,0 100,0 100,0
13 USO DE ANTIMICROBIANOS 100,0 13 87,1 100,0 100,0 100,0 100,0
14 USO DE ANTI-INFLAMATÓRIOS 100,0 14 87,1 100,0 100,0 100,0 100,0
15 FLUXO VAGINAL - QUANTIDADE 100,0 15 8,8 44,0 91,0 100,0 100,0
16 FLUXO VAGINAL - COR 100,0 16 48,6 69,6 87,3 100,0 100,0
17 PRURIDO 100,0 17 6,5 100,0 100,0 100,0 100,0
18 DOR/ARDOR 100,0 18 3,2 100,0 100,0 100,0 100,0
19 MAU ODOR 100,0 19 3,2 100,0 100,0 100,0 100,0
20 HEMORRAGIA GENITAL 100,0 20 80,7 100,0 100,0 100,0 100,0
21 DISURIA 100,0 21 0,0 100,0 100,0 100,0 100,0
22 DOR PÉLVICA 100,0 22 16,1 100,0 100,0 100,0 100,0
23 COITO 100,0 23 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
24 USO DE PRESERVATIVO 100,0 24 94,3 100,0 100,0 100,0 100,0
25 LUBRIFICANTE 100,0 25 94,3 100,0 100,0 100,0 100,0
26 CONTATO DA GENITÁLIA COM SALIVA 100,0 26 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
27 CONTATO DA GENITÁLIA COM SÊMEN 100,0 27 97,1 100,0 100,0 100,0 100,0
28 SINUSORRAGIA 100,0 28 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
29 CITÓLISE 97,0 29 37,1 94,2 97,0 100,0 100,0
30 FLORA BACTERIANA (GRAU LACTOBACILAR) 87,9 30 34,3 84,9 90,6 96,3 100,0
31 CANDIDÍASE 97,0 31 37,1 94,2 97,0 100,0 100,0
32 INFLAMAÇÃO 97,0 32 37,1 94,2 97,0 100,0 100,0
a: freqüência relativa do número de dias com dados (número efetivo).
102
Onze (61,1%) pacientes eram nulíparas, 4 (22,2%) tiveram partos pela via alta e 3
(16,7%) pela via baixa; dessas, 2 (11,1%) tiveram um parto vaginal a fórceps. Cinco
(17,8%) participantes referiram eletrocauterização prévia do colo uterino e 1 (5,6%)
apresentava prevenção inadequada do câncer cervical (QUADRO PICTÓRICO 1 e
GRÁFICO 4).
103
Raça/etnia B B M M B B M M B M N M B B B M B B
Faixa etária (anos) 21-30 31-45 21-30 31-45 21-30 31-45 31-45 21-30 21-30 31-45 21-30 31-45 21-30 31-45 31-45 21-30 31-45 21-30
Anos de estudo >12 >12 9-11 >12 >12 9-11 >12 >12 >12 >12 0-8 9-11 >12 9-11 0-8 9-11 >12 0-8
Ocupação P M L M P M P 9 9 M M M P L P M P L
Renda pessoal 3 1 9 2 1 1 2 1 2 1 1 1 2 9 2 1 3 1
Alergia respiratória A A A P A A A A A P A A P A A P P A
Cirurgia ginecológica O O C C O O C O C O O O O O LT O C O
Teste de Papanicolaou A A A A A A A A A A A A A A A A A I
Status marital C S E E S S C 9 E 9 E E S E S C 9 C
IFSF inicial 34 30 29 32 32 28 22 29 32 31 33 33 29 25 36 27 12 28
Anticoncepção - tipo H H H H H L H H H H O O H H L C E H
DST prévia O C O O O O O C O O O O P O O P O O
Número de parceiros
1 4 4 1 1 4 1 3 1 5 5 9 3 3 3 3 4 3
sexuais (total)
Número de parceiros
1 1 1 1 1 2 1 1 1 2 1 1 1 1 2 1 0 1
sexuais no último ano
Tempo com o parceiro
3 1 3 2 3 1 3 3 3 3 2 2 2 3 1 3 0 3
sexual atual
Parceiro postectomizado O O O O O 9 9 X 9 X . . 9 X 9 9 . X
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 15 16 18 19 20
80%
7 9
70% 10
31 - 45 a
60%
21 - 30 a
50%
> 12 a
40%
9 - 11 a
30% 5 0-8a
10
9
20%
Negra
10% Parda
3
Branca
0%
Raça Anos de estudo Faixa etária
100%
2
90%
80% 6
70% 5
60%
50%
> R$ 5000
40% 7 R$ 1000 - R$ 5000
30% < R$ 1000
9
20% Profissional liberal
10% Trabalho manual ou auxiliar
3
Do lar
0%
Ocupação Renda pessoal
107
100%
90%
80%
70%
13
60%
50%
40%
30%
20%
5
10% Ausente
0% Presente
Alergia respiratória
90%
80%
70% 11
12 Nulípara
60%
Cesárea
50%
17 Vaginal
40%
Adequado
30% 1 Inadequado
4
20% Nenhuma
5 LT
10%
3
Cauterização
0%
1
Cirurgia ginecológica Teste de Paridade
Papanicolaou
108
90%
6
80%
70%
0
13
60%
50%
Nenhum
40% Tabaco
12 Álcool
30%
Ambos
20%
5 Nenhuma droga
10% Drogas Psicotrópicas
Drogas ilícitas
0% 0 0
Uso de drogas ilícitas e/ou Uso de álcool e/ou tabaco
psicotrópicas
109
70%
10
60%
6
50%
70%
60%
14 6
50% Nenhum parceiro
1 parceiro
40%
De 2 a 3 parceiros
30% Mais de 3
90%
4
80%
4
70%
60%
50%
40%
11
30%
5
20%
10%
Sim
0% Não
Parceiro postectomizado Parceiro com sintoma
relacionável ao coito
90% 3
4
80%
1
70%
6 Não
60%
Sim
50%
17
Adequado
40% Parcialmente adequado
13
30% Inadequado
9
20% Raro
10% Freqüente
Predominandte
0%
1
Uso de roupa justa Lava roupa íntima Uso de ducha vaginal
com
111
A paciente 10, que teve um parto a fórceps, apresentou ruptura da fossa navicular e
da comissura posterior dos grandes lábios e a paciente 8, que teve dois partos
vaginais, apresentou ruptura da fúrcula (QUADRO PICTÓRICO 2).
A medida de pH foi menor que 4,5 em 14 pacientes e o teste das aminas foi negativo
em todas elas (QUADRO PICTÓRICO 2 e GRÁFICO 17). Foi levantada hipótese de
conteúdo vaginal citolítico nos casos 12 e 19, pelo aspecto do fluxo, embora o pH da
paciente 19 tenha sido maior que 4,5, pois apresentava spotting. Essas duas
pacientes apresentaram, de fato, citólise moderada a intensa durante todo o estudo,
com exceção de três dias para a paciente 12 e de 1 dia para a paciente 19
(QUADROS PICTÓRICOS 14 e 19).
IMC 22,9 21,8 27,4 24,8 23,2 19,7 31,1 20,2 18,8 22,9 20,5 22,9 19,8 25,1 22,3 26,4 35,1 24,5
Circunferência da cintura
81 84 87 75 73 64 94 67 74 74 70 75 70 82 76 84 107 77
(cm)
Índice de atratividade
-3 -6 1 -3 -3 -6 0,5 -4 -5 -5 -4 -5 -4 -3 -5 -4 14 -2
feminina (Tovee 1998)
Rima vulvar O X O X O X O O O O O O O O O O O X
Fúrcula N E E E E E E R N E E N N E N N N N
Fossa navicular N N R N E E N R N R N N N N N N N N
Hímen P P T P P P P T P P P P P P P T P T
Distância fúrcula-ânus 19 43 26 28 32 42 54 26 15 24 19 13 27 37 9 23 26 21
Intertrigo ínguino-genito-
O O O O O O X O O O O O O O O X O O
crural
Mucosa vaginal N N N N N N N N N N N N N N N N N N
Conteúdo vaginal -
2 2 2 1 1 2 2 1 2 2 2 3 2 1 2 1 2 1
quantidade
Conteúdo vaginal -
C C C C C C C M C C C A C C C B C C
textura
Conteúdo vaginal - pH <4,5 <4,5 <4,5 ≥ 4,5 <4,5 <4,5 <4,5 ≥ 4,5 <4,5 <4,5 <4,5 <4,5 <4,5 <4,5 <4,5 <4,5 ≥ 4,5 <4,5
Impressão da paciente
N N A N N A N N N A N A A N N A A N
sobre o fluxo vaginal
Hipótese diagnóstica N N N N N N N N N N N C N N N N C N
Laceração cervical A A P A A A A P A P A A A A A A A A
Eversão A A A A A A A A A A A A A A A A A A
Cervicite clínica A A A A P A A A A A A A A A A A A A
Colposcopia A N N N N N A N A N A N A N N A N A
Toque ginecológico N N N N N N N N N N N N N N N N N N
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 15 16 18 19 20
80% 3
70% Atraente
11
Não-atraente
60%
15
50% Ótima
Sub-ótima
40% Anormal
13
30%
5 Obesidade
20% Sobrepeso
Normal
10%
3 Magreza
2
0% 0
IMC Circunferência da Índice de atratividade
cintura
90%
80%
8
70%
13
60% 14
50%
40%
30% 9
20% 2
3 Normal
10% Evanecente
3
0%
1 1 Rota
Comissura posterior Fúrcula Fossa navicular
dos grandes lábios
116
80%
70%
60% 14 14
16 Ausente
50% Presente
40%
Íntegro
30% Rotura parcial
Rotura total
20%
10% 4 4 Normal
2 Aberta
0%
Rima vulvar Hímen Intertrigo Ínguino-
gênito-crural
100%
90%
4
80%
70%
60%
50%
8
40%
30%
20%
5 > 32mm
10% Entre 21 e 32mm
0% < 21mm
Distância fúrcula -ânus
117
90% 1
80%
70% 1
60%
50% 18
Normal
40%
Anormal
30% 3
20%
Condiloma
10% Escoriação e/ou fissura
Foliculite
0% 0
Lesões vulvares Mucosa vaginal
70%
60%
50%
15
Aquoso
40%
11 Mucóide
30% Cremoso
Bolhoso
20%
10% 1+/3+
1 1 2+/3+
0%
3+/3+
Conteúdo vaginal - quantidade Conteúdo vaginal - textura
118
80%
30% Transparente
Branco-leitoso
20% Marrom
Amarelado
10%
3 Amarelo-esverdeado
0%
1
0 0
Conteúdo vaginal - Conteúdo vaginal - Conteúdo vaginal -
cor odor pH
90%
80%
70% 11
60%
16 Normal
50% 18 Vaginose citolítica
Bacteriose vaginal
40%
30% Normal
Anormal
20% 7
10% Negativo
2 Positivo
0% 0 0
Teste das aminas Impressão da Hipótese diagnóstica
paciente sobre o fluxo
119
90%
80%
70%
60% 15
50%
17
18
40%
30%
20%
10% 3 Ausente
0% 0 1 Presente
Laceração cervical Eversão Cervicite clínica
90%
80%
70% 11
60%
50% 18 17 Transparente
Branco-leitoso
40%
Marrom
30% Amarelado
Amarelo-esverdeado
20% 7
10% Normal
0 Anormal
0%
1
0
Colposcopia Toque ginecológico Muco cervical - cor
120
Legenda das Figuras 22 a 39: Variáveis e respectivos códigos e categorias (tons mais clarios
indicamm variável adequada e tons mais escuros indicam variável parcialmente adequada ou
inadequada)
121
PARTICIPANTE 01
A Adequado x Sim ou presente (rede de causas) x Sim ou presente (rede de efeitos) Não ou ausente 9 Dado faltante . Dado não aplicável
Achados HPP Dias sequenciais do estudo
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35
Momento funcional . P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P . .
Vestuário diurno I I I I I I I I I I I I A I I I I A I I I I A I I I I I I I I I I A . .
Tipo de absorvente O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . .
Uso de absorvente
O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . .
inadequado
Uso de absorvente fora
O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . .
da menstruação
Depilação total, vulvar
VP O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . .
e/ou perianal
Papel higiênico . A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A . .
Atividade física . U G U U U U G U G U U U U G U G U U U U U U U G U U U U U G G U U . .
Uso de antimicrobianos O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . .
Uso de anti-inflamatórios O O O o o o o O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . .
Fluxo vaginal -
2 N N N N N N N N N N N N A N A A A A A N N N N N N N N N A A N N N . .
quantidade
Prurido O O O O O X O O X O O O X X X X X X X O O O O O O O O O O X O O O O . .
Dor/ardor O O X O O O O O O O O X X O O X X X X X O O X O O O O O O X O O O O . .
Mau odor O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . .
Hemorragia genital . O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . .
Disúria O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O X O O O O . .
Dor pélvica O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . .
Coito . O V O O O O O O O O V V O O O O O O O O O V O O O O O O O O O O O . .
Uso de preservativo . O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . .
Lubrificante . O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . .
Sinusorragia O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . .
Citólise epitelial
. O O O O O O O O 1 1 O O O O O O O O 1 O 1 O O O O 1 O O O O O O 9 . .
escamosa
Flora bacteriana . 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 9 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 9 . .
Candidíase . X X X X X X X X X X O X X O X O O X X X X X O X X X X X X X X O 9 . .
Inflamação . 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 0/1 3 3 3 3 2 3 3 3 2 2 2 3 2 3 3 3 3 2 9 . .
PARTICIPANTE 02
A Adequado x Sim ou presente (rede de causas) x Sim ou presente (rede de efeitos) Não ou ausente Dado faltante . Dado não aplicável
Achados HPP Dias sequenciais do estudo
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35
Momento funcional . EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP .
Vestuário diurno A I P P A A A I I A I I A I A A I I P P I I I A A A P A P A I A I A A .
Tipo de absorvente E O O O O O O O O O O O O O O O O O O O E E E E O O O O O O O O O O O .
Uso de absorvente
O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O .
inadequado
Uso de absorvente fora
O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O .
da menstruação
Depilação total, vulvar
O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O .
e/ou perianal
Papel higiênico . A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A .
Atividade física . U U U U U U U U U G U I U U G U G U I I U U U U U U U G U U U U I U .
Uso de antimicrobianos O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O .
Uso de anti-inflamatórios X X O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O X O X X .
Fluxo vaginal -
1 9 9 9 9 N N N N N N N O O N N 9 9 N 9 . . . . N N N N N 9 9 N 9 N N .
quantidade
Prurido O 9 O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O .
Dor/ardor O X O X O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O X O X O O O O O O O .
Mau odor O 9 O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O .
Hemorragia genital O O O O O O O O O O O O O O O O O O O M M M M O O O O O O O O O O O .
Disúria O 9 O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O .
Dor pélvica O 9 O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O .
Coito . V O O O V V O O V O O V O O O O V O O O O O O V O O O V O O O O O V .
Uso de preservativo . O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O X .
Lubrificante . S O O O L O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O C .
Sinusorragia O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O .
Citólise epitelial
. 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 O O O O O O O O O O O O O O O O O O 3 O O O .
escamosa
Flora bacteriana . 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 .
Candidíase . O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O .
Inflamação . 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 2 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 2 0/1 0/1 0/1 0/1 .
PARTICIPANTE 03
A Adequado x Sim ou presente (rede de causas) x Sim ou presente (rede de efeitos) Não ou ausente Dado faltante . Dado não aplicável
Achados HPP Dias sequenciais do estudo
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35
Momento funcional . EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP . . . .
Vestuário diurno P P A A A A A P P A A I A P I A A A I P I A A I I I I A I P I I . . . .
Tipo de absorvente E O E E E E E O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . . . .
Uso de absorvente
O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . . . .
inadequado
Uso de absorvente fora
O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . . . .
da menstruação
Depilação total, vulvar
VP O O O O O O O O O O O O O O O O VP O O O O O O O O O O O O O O . . . .
e/ou perianal
Papel higiênico . A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A . . . .
Atividade física . U U U U U I U U U U U U U U U U U U U U U 9 9 9 U U U U U I U . . . .
Uso de antimicrobianos O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . . . .
Uso de anti-inflamatórios O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . . . .
Fluxo vaginal -
2 9 . . . . . N N N N N N A A A A A A A A A A A A A A A A A A A . . . .
quantidade
Prurido O O O O O O X X X O O O O X O X X X O O O O O O O O O O O O O O . . . .
Dor/ardor O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . . . .
Mau odor O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . . . .
Hemorragia genital . O M M M M M O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . . . .
Disúria O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . . . .
Dor pélvica O O X X O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . . . .
Coito . O O O O V O O O O V O O O V O O O O O V O O V O O O O V O O O . . . .
Uso de preservativo . O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . . . .
Lubrificante . O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O S O O O O S O O O . . . .
Sinusorragia O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . . . .
Citólise epitelial
. O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . . . .
escamosa
Flora bacteriana . 1 1 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 9 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 . . . .
Candidíase . O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . , , ,
Inflamação . 0/1 0/1 2 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 2 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 . . . .
PARTICIPANTE 04
A Adequado x Sim ou presente (rede de causas) x Sim ou presente (rede de efeitos) Não ou ausente Dado faltante . Dado não aplicável
Achados HPP Dias sequenciais do estudo
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35
Momento funcional . EP EP EP EP O O O O EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP O . . .
Vestuário diurno I I I I P I I I I I I I I P A P P P P I I I I I P I A A A I P A A . . .
Tipo de absorvente E E O O O E O E E E E E E O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . . .
Uso de absorvente
O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . . .
inadequado
Uso de absorvente fora
X X O O O X O X O O O O X O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . . .
da menstruação
Depilação total, vulvar
V O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . . .
e/ou perianal
Papel higiênico . A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A . . .
Atividade física . U U U U I U U U U U U U U U U U U U U U U I U U I U U U U U U U . . .
Uso de antimicrobianos O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . . .
Uso de anti-inflamatórios O O X X O O O X X X O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . . .
Fluxo vaginal -
2 N N N N N N N . . . N O O O N N N N N N N N N N N N N N O N N N . . .
quantidade
Prurido O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . . .
Dor/ardor O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . . .
Mau odor O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . . .
Hemorragia genital O O O O O O O M M M O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . . .
Disúria O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . . .
Dor pélvica O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . . .
Coito . V O V O O O O O O O O O O O V O V O O O O O V O O O O O O V O O . . .
Uso de preservativo . O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . . .
Lubrificante . O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . . .
Sinusorragia O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . . .
Citólise epitelial
. O O O O O 1 1 O O O O O O 2 O O O O O O 1 3 1 1 O 1 1 1 O O O O . . .
escamosa
Flora bacteriana . 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 . . .
Candidíase . O O X O O O O X O O O O O X O O O O O O O O O O O O O O O O O O . , ,
Inflamação . 0/1 0/1 2 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 . . .
PARTICIPANTE 05
A Adequado x Sim ou presente (rede de causas) x Sim ou presente (rede de efeitos) Não ou ausente Dado faltante . Dado não aplicável
Achados HPP Dias sequenciais do estudo
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35
Momento funcional . EP EP EP EP O O O O EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP . . .
Vestuário diurno I I I I I I I I I A I I I I I I I I I I I I I I I P I I I A A A A . . .
Tipo de absorvente EI O O O O O O E E E E E O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . . .
Uso de absorvente
X O O O O O O X X X X X O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . . .
inadequado
Uso de absorvente fora
X O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . . .
da menstruação
Depilação total, vulvar
VP O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O VP O O O O O . . .
e/ou perianal
Papel higiênico . A A A A A P A P A A A A A A I P P P A A A A A P P A A A I I I I . . .
Atividade física . U U U U U U U U U U U U U U U U U U U U U U U U U U U U U U U U . . .
Uso de antimicrobianos O O O O O O O O O O B O O O O O O O O O O O O O O O O O B B B B B . . .
Uso de anti-inflamatórios O O O O O O O O X X X O O O O O O O O O O O O O O O O O X X X X X . . .
Fluxo vaginal -
2 N N N N N N . . . . . A N N N N N N N N N N N N N N N N N N N N . . .
quantidade
Prurido O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . . .
Dor/ardor O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . . .
Mau odor O O O O O O O O X X O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . . .
Hemorragia genital O O O O O O M M M M M O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . . .
Disúria O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . . .
Dor pélvica O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . . .
Coito . O O O O O O O O O V O O O O O O O O O O V O O V O V O O O O O O . . .
Uso de preservativo . O O O O O O O O O X O O O O O O O O O O X O O X O X O O O O O O . . .
Lubrificante . O O O O O O O O O C O O O O O O O O O O C O O C O C O O O O O O . . .
Sinusorragia X O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . . .
Citólise epitelial
. 2 1 1 1 1 3 3 2 O O O O O O 1 1 3 2 2 3 2 2 3 3 3 2 3 1 O O 3 3 . . .
escamosa
Flora bacteriana . 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 1 1 1 . . .
Candidíase . O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O X O O O O O O . . .
Inflamação . 0/1 2 2 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 2 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 . . .
PARTICIPANTE 06
A Adequado x Sim ou presente (rede de causas) x Sim ou presente (rede de efeitos) Não ou ausente Dado faltante . Dado não aplicável
Achados HPP Dias sequenciais do estudo
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35
Momento funcional . EP EP EP EP EP EP EP EP E E E E E E E E E EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP E E E E
Vestuário diurno A P P P P P A A P P P P P A A P P P P P A A P P P P P A A P P P P P A A
Tipo de absorvente E O O O O O O O E E E EI EI E E E E O O O O O O O O O O O O 9 9 O E E EI E
Uso de absorvente
X O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O
inadequado
Uso de absorvente fora
O O O O O O O O X O O O X X X X X O O O O O O O O O O O O O O O O O O O
da menstruação
Depilação total, vulvar
O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O
e/ou perianal
Papel higiênico . A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A
Atividade física . U U U U U I U U U U U U I U I U U U U I U U U U U U I I U U U U U I U
Uso de antimicrobianos O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O B B B O O O O O O
Uso de anti-inflamatórios O O O O O O O O O O O O O O O O O X X X O O O O O O O O O O O O O O O O
Fluxo vaginal -
2 N A N A N 9 N N . . . N N N N N N N N N N N N N N N N N 9 N N . . . .
quantidade
Prurido X O X O X O O O O X X X X X X O O O O O O O O O O O O O O O O O O O X X
Dor/ardor X X O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O
Mau odor O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O
Hemorragia genital O O O O O O O O M M M O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O M M M M
Disúria O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O
Dor pélvica O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O
Coito . O O O O O O V O O O O O O O O O O O O O O O O O O O V O O O O O O O O
Uso de preservativo . O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O
Lubrificante . O O O O O O S O O O O O O O O O O O O O O O O O O O S O O O O O O O O
Sinusorragia o O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O
Citólise epitelial
. O O O O 9 O O 9 O O O O O O O O 2 O O 1 O 1 1 1 2 1 O O O O O O O O O
escamosa
Flora bacteriana . 1 3 9 1 1 1 1 9 3 2 2 3 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 9 9 9 9
Candidíase . O O O O 9 X O 9 O O O X O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O
Inflamação . 3 3 3 3 9 3 3 9 2 0/1 3 3 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 2 0/1 2 2 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1
PARTICIPANTE 07
A Adequado x Sim ou presente (rede de causas) x Sim ou presente (rede de efeitos) Não ou ausente Dado faltante . Dado não aplicável
Achados HPP Dias sequenciais do estudo
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35
Momento funcional . EP EP O O O O O O O EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP O O O . .
Vestuário diurno I I I I P P I P P I I P P I I P P P A A P P P I P A A P P I I P P I . .
Tipo de absorvente EI O O O O O E E E E E O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . .
Uso de absorvente
O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . .
inadequado
Uso de absorvente fora
O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . .
da menstruação
Depilação total, vulvar
VP O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . .
e/ou perianal
Papel higiênico . A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A . .
Atividade física . U U U G G U U U U U G U U U U U U U U U U U U U U U U U U U U U U . .
Uso de antimicrobianos O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O F F B O O O O O O O O . .
Uso de anti-inflamatórios O O O O X O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . .
Fluxo vaginal -
1 A N N N N . . . . . 9 9 A A A N A A A N N 9 A A A A A A A N N N N . .
quantidade
Prurido O O X O X X O O O O O O O O O O O X O O O O X X X X X O O O O O O X . .
Dor/ardor O O X X O O O O O O O O O O O O O O O O O O X X X X O O O O O O O O . .
Mau odor O O O O O O O O O O O O O X O O O O O O X X X X X X X X X X X X X X . .
Hemorragia genital . O O O O O M M M M M O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . .
Disúria O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . .
Dor pélvica O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O X X X O O O O O O O . .
Coito . O V O O V O O O O V O V O O O V O V O O O O O O O O V O O V O O O . .
Uso de preservativo . O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . .
Lubrificante . O L O O L O O O O L O L O O O L O L O O O O O O O O L O O L O O O . .
Sinusorragia O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . .
Citólise epitelial
. O 9 9 O O O O O O O O O O O O O 9 O O O O O O O O O O O O O O O O . .
escamosa
Flora bacteriana . 3 2 3 3 1 1 3 3 3 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 . .
Candidíase . O 9 9 O O O O O O O O O O O O O 9 O O O X X X X O O O O O O O O O . .
Inflamação . 0/1 9 9 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 9 0/1 0/1 0/1 3 3 3 3 0/1 0/1 0/1 2 0/1 0/1 0/1 0/1 2 . .
PARTICIPANTE 08
A Adequado x Sim ou presente (rede de causas) x Sim ou presente (rede de efeitos) Não ou ausente Dado faltante . Dado não aplicável
Achados HPP Dias sequenciais do estudo
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35
Momento funcional . P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P . . . .
Vestuário diurno I I I I P P P 9 9 9 9 I I I I P P P I I I I P I I I I I I I P P . . . .
Tipo de absorvente E O O O O O O 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 O O O O O O O . . . .
Uso de absorvente
O O O O O O O 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 O O O O O O O . . . .
inadequado
Uso de absorvente fora
X O O O O O O 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 O O O O O O O . . . .
da menstruação
Depilação total, vulvar
P O 9 9 O O O 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 O O O O 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 . . . .
e/ou perianal
Papel higiênico . P P P A A A 9 9 9 9 A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A . . . .
Atividade física . U U U U U U 9 9 9 9 U U U U U U U U U U U 9 9 9 9 9 9 9 9 9 G . . . .
Uso de antimicrobianos O O O O O O O 9 9 9 9 O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . . . .
Uso de anti-inflamatórios O O O O O O O 9 9 9 9 O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . . . .
Fluxo vaginal -
2 O O O N 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 . . . .
quantidade
Prurido O X 9 O 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 . . . .
Dor/ardor O 9 9 9 9 O 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 . . . .
Mau odor O 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 x 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 . . . .
Hemorragia genital O O O H O O 9 9 9 9 9 9 O O H H O O O O O O O H O O O O O O H . . . .
Disúria O 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 . . . .
Dor pélvica O 9 9 X X 9 9 9 9 9 9 9 9 9 x 9 9 9 x 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 X . . . .
Coito . O O O V O O O O O O O V V O O O O O O V O O O O O V O O V O O . . . .
Uso de preservativo . O O O X O O O O O O O X X O O O O O O X O O O O O X O O X O O . . . .
Lubrificante . O O O C O O O O O O O C C O O O O O O C O O O O O C O O C O O . . . .
Sinusorragia O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . . . .
Citólise epitelial
. O O O O O O O O O O O O O O O 1 O O O 9 O O O O O O O O O O 9 . . . .
escamosa
Flora bacteriana . O O O O O O O O 1 1 O O O O O O O O 1 O 1 O O O O 1 O O O O O O 9 . .
Candidíase 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 9 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 9 . .
PARTICIPANTE 09
A Adequado x Sim ou presente (rede de causas) x Sim ou presente (rede de efeitos) Não ou ausente Dado faltante . Dado não aplicável
Achados HPP Dias sequenciais do estudo
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35
Momento funcional . EP EP EP EP EP EP EP O O O O O O O EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP . . .
Vestuário diurno I I I P P I I I I I P P I I I I I I I I P I I I I I I I P I I P P . . .
Tipo de absorvente EI O O O O O O O O O O O E E EI E E E O O O O O O O O O O O O O O O . . .
Uso de absorvente
X O O O O O O O O O O O X X X X X O O O O O O O O O O O O O O O O . . .
inadequado
Uso de absorvente fora
X O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . . .
da menstruação
Depilação total, vulvar
VP P O O O O O O O P O O O O O O VP O O O O O O O O O O P O O O O O . . .
e/ou perianal
Papel higiênico P A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A . . .
Atividade física I U U I U G G G G G U U U U G G U U U G G G U U U U G G U G G U U . . .
Uso de antimicrobianos O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . . .
Uso de anti-inflamatórios O O O O O O O X X O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . . .
Fluxo vaginal -
2 N N A N N N N N N N N . . . . N N N N N N N N N N N N N N N N N . . .
quantidade
Prurido O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . . .
Dor/ardor O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . . .
Mau odor O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . . .
Hemorragia genital O O O O O O O O O O O M M M M M O O O O O O O O O O O O O O O O . . .
Disúria O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . . .
Dor pélvica O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . . .
Coito . O O O V O O O O V O V O O O O O V O O O O O O 3 O O O V O O O O . . .
Uso de preservativo . O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . . .
Lubrificante . O O O L O O O O L O O O O O O O O O O O O O O L O O O O O O O O . . .
Sinusorragia O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . . .
Citólise epitelial
. 3 O 1 2 3 2 2 3 3 3 2 2 3 O 1 2 O 3 2 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 O O O , , ,
escamosa
Flora bacteriana . 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 . . .
Candidíase . O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O , , ,
Inflamação . 0/1 2 3 0/1 2 2 2 2 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 2 0/1 2 0/1 0/1 0/1 0/1 , , ,
PARTICIPANTE 10
A Adequado x Sim ou presente (rede de causas) x Sim ou presente (rede de efeitos) Não ou ausente Dado faltante . Dado não aplicável
Achados HPP Dias sequenciais do estudo
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35
Momento funcional . O O O O O O O O O EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP O O O . .
Vestuário diurno I I I I P I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I P I I I I I I 9 . .
Tipo de absorvente EI O O O O E E E E E E O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O E E . .
Uso de absorvente
O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . .
inadequado
Uso de absorvente fora
O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . .
da menstruação
Depilação total, vulvar
VP O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O VP O O O O O O O O . .
e/ou perianal
Papel higiênico . A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A . .
Atividade física . G G U U U G G G U U U U G G G G U U U G G U U U U U G G G G G U U . .
Uso de antimicrobianos O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . .
Uso de anti-inflamatórios O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . .
Fluxo vaginal -
2 9 9 A A 9 9 9 9 9 9 9 9 A A A A A A N 9 9 9 9 9 9 9 O A A A N 9 9 . .
quantidade
Prurido O O O O O O O O X X O X X X X X X O O O O X X O O O O O O X X O X X . .
Dor/ardor O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O X O O X O . .
Mau odor O O O O O O O O O O O O O O X X X X X O O O O O O O O O O O O O O O . .
Hemorragia genital O O O O M M M M M M O O O O H O O O O H H H H H O O O O O O O M M . .
Disúria O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O X X X X O X X . .
Dor pélvica O O O O X X X X O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . .
Coito . O O O O O O O O O O O O O O V O O 3 V O O O V O V V O O O O O O O . .
Uso de preservativo . O O O O O O O O O O O O O O X O O X X O O O O O O O O O O O O O O . .
Lubrificante . O O O O O O O O O O O O O O C O O C C O O O O O S S O O O O O O O . .
Sinusorragia X O O O O O O O O O O O O O O X O O O O O O O O O O O O O O O O O O . .
Citólise epitelial
. O 1 O 1 1 2 O O O O O 1 2 O 3 2 3 O O O O O O O O O O 1 2 1 3 O 9 . .
escamosa
Flora bacteriana . 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 3 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 . .
Candidíase . X O O O O X O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O 9 . .
Inflamação . 0/1 2 2 3 0/1 0/1 0/1 2 2 0/1 3 3 2 0/1 0/1 3 0/1 2 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 2 0/1 2 0/1 0/1 9 . .
PARTICIPANTE 11
A Adequado x Sim ou presente (rede de causas) x Sim ou presente (rede de efeitos) Não ou ausente Dado faltante . Dado não aplicável
Achados HPP Dias sequenciais do estudo
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35
Momento funcional . EP EP EP EP E E E E E E EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP E E E E E E E E E E .
Vestuário diurno I I I I I I A I I I I I 9 I I I A I P P P I I I P P P I I I P I I P I .
Tipo de absorvente EI O O O O I I I I O O O O O O O O O O O O O O O O O I I I I I I O O O .
Uso de absorvente
O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O .
inadequado
Uso de absorvente fora
O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O .
da menstruação
Depilação total, vulvar
VP VP O V O O O O V O V O O O V O O V O V O O O O O VP O O V O O VP O V O .
e/ou perianal
Papel higiênico . A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A .
Atividade física . U U U U U U G G G G U U U G G G G G U U G G G G U U I G U U U U U U .
Uso de antimicrobianos O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O .
Uso de anti-inflamatórios O O O X O O X X X X X X O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O .
Fluxo vaginal -
1 9 A A 9 . . . . A N N A A A A A A A A A N N N N . . . . . . . . 9 N .
quantidade
Prurido O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O .
Dor/ardor O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O .
Mau odor O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O .
Hemorragia genital . O O O O M M M M O O O O O O O O O O O O O O O O M M M M M M M M O O .
Disúria O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O .
Dor pélvica O X O O O O O O O X O X X O X O X O O O X X O O O X O X O X O O O O O .
Coito . O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O .
Uso de preservativo . O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O .
Lubrificante . O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O .
Sinusorragia X O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O .
Citólise epitelial
. O 9 O O 1 O O O 1 2 2 2 3 3 2 3 3 3 3 2 3 3 3 1 3 2 1 O O O O O O 9 .
escamosa
Flora bacteriana . 1 9 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 .
Candidíase . O 9 O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O 9 .
Inflamação . 0/1 9 3 2 3 0/1 0/1 0/1 0/1 2 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 9 .
PARTICIPANTE 12
A Adequado x Sim ou presente (rede de causas) x Sim ou presente (rede de efeitos) Não ou ausente Dado faltante . Dado não aplicável
Achados HPP Dias sequenciais do estudo
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35
Momento funcional . EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP E E E E E E E E E E E EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP .
Vestuário diurno A I I P I P P I I P I I P P I P I I I P P I P I I I P P I I I I I P P .
Tipo de absorvente I O O O O O O O O O O I I I I I I I I O O O O O O O O O O O O O O O O .
Uso de absorvente
O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O .
inadequado
Uso de absorvente fora
O O O O O O O O O O O X X X O O O O X O O O O O O O O O O O O O O O O .
da menstruação
Depilação total, vulvar
VP O VP O VP O VP O VP O VP O O VP O VP O VP O VP O VP O VP VP O VP O VP O O VP O VP O .
e/ou perianal
Papel higiênico . A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A .
Atividade física . U U U U U U U U U U U U U U U U U U U U U U U U U U I U U U U U U U .
Uso de antimicrobianos O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O .
Uso de anti-inflamatórios O O O O O O O O O O O O O O X O O O O O X O O O O O O O O O O O O O X .
Fluxo vaginal -
3 A A A A A A A A A A A A A . . . . A A A A A A A A A A A A A A A A N .
quantidade
Prurido O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O X O O O O O O O O X X .
Dor/ardor O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O .
Mau odor O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O .
Hemorragia genital . O O O O O O O O O O O O O M M M M O O O O O O O O O O O O O O O O O .
Disúria O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O .
Dor pélvica O O O O O O O O O O O X O O X O O O O O X O O O O O O O O O O O O O O .
Coito . O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O .
Uso de preservativo . O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O .
Lubrificante . O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O .
Sinusorragia O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O .
Citólise epitelial
. 3 1 3 3 3 3 3 2 3 3 1 3 O O 1 1 1 2 1 3 3 3 3 O 3 3 3 3 3 3 3 3 3 2 .
escamosa
Flora bacteriana . 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 .
Candidíase . O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O .
Inflamação . 0/1 0/1 3 3 0/1 2 3 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 2 2 3 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 .
PARTICIPANTE 13
A Adequado x Sim ou presente (rede de causas) x Sim ou presente (rede de efeitos) Não ou ausente Dado faltante . Dado não aplicável
Achados HPP Dias sequenciais do estudo
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35
Momento funcional . O O O O O O O EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP O O O O O O O
Vestuário diurno I I I I I I P I I I I I I P I I I I I P I P I I I I P P P I I I I I I P
Tipo de absorvente E E O O E E E E E E E E O E E E O O O O E O O O O O O E O O O O O O E E
Uso de absorvente
O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O
inadequado
Uso de absorvente fora
X X O O O O O O O O O X O X X X O O O O X O O O O O O X O O O O O O X X
da menstruação
Depilação total, vulvar
VP O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O VP O O O O O
e/ou perianal
Papel higiênico . A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A
Atividade física . U G G G U U U U G G G U U U U G G G U U U G G G G U U U G G G G U U U
Uso de antimicrobianos O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O
Uso de anti-inflamatórios O O O O O O O O O O O O O O O O X O O O O O O O O O O O O O O O O O O O
Fluxo vaginal -
2 N A N . . . . . . . 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N N N N N N N
quantidade
Prurido O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O X O O O X O O O O O O X
Dor/ardor O X O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O X O O O O O O O O
Mau odor X O X O O X X X X X O O O O O X O O O O O O O O O O O O O O O O O O O X
Hemorragia genital . O O O M M M M M M M O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O
Disúria O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O
Dor pélvica X O O X X X X O X O O O O O O X O O O O X X O X X X O O O O O O O O O X
Coito . O O O O V V O O O O O V V O O O O O O O O O O O O V O V O O O O O O O
Uso de preservativo . O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O
Lubrificante . O O O O S S O O O O O S S O O O O O O O O O O O O S O S O O O O O O O
Sinusorragia x O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O
Citólise epitelial
. O O 2 3 O O O 3 3 3 3 3 2 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 1 2 3 3 3 3 3 3 9
escamosa
Flora bacteriana . 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Candidíase . O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O 9
Inflamação . 0/1 2 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 2 0/1 0/1 0/1 0/1 9
PARTICIPANTE 15
A Adequado x Sim ou presente (rede de causas) x Sim ou presente (rede de efeitos) Não ou ausente Dado faltante . Dado não aplicável
Achados HPP Dias sequenciais do estudo
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35
Momento funcional . EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP . .
Vestuário diurno I I I A I A I I I I I I I P I I I A A A A P I I I A I I I I I I I P . .
Tipo de absorvente EI O E E E E E O I O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O E . .
Uso de absorvente
O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . .
inadequado
Uso de absorvente fora
O O O O O O O O X O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . .
da menstruação
Depilação total, vulvar
O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . .
e/ou perianal
Papel higiênico . A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A . .
Atividade física . U U U 9 9 U U U U U U U U U U U I U U U U I U U U U U U U U I U U . .
Uso de antimicrobianos O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . .
Uso de anti-inflamatórios O O O O O O O O O O O O X X O O O O O O O O O O O O O O O O O O O X . .
Fluxo vaginal -
2 A . . . . . N N N N N N N N N N N N N N N N N N N N N A A A N N A . .
quantidade
Prurido O O X O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . .
Dor/ardor O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . .
Mau odor O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . .
Hemorragia genital . O M M M M M O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O M . .
Disúria O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . .
Dor pélvica O O O O X O O O O O O O O O O O O O X O X O O O O O O O O O O O O O . .
Coito . O O O O O O V O V O O O O V O O V V O O V O O O V O O O O O O O O . .
Uso de preservativo . O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . .
Lubrificante . O O O O O O S O O O O O O O O O S 9 O O S O O O S O O O O O O O O . .
Sinusorragia O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . .
Citólise epitelial
. O O O O O O O O O O O O 2 O O O O O O O 9 O O O 1 O O O O O O 1 O . .
escamosa
Flora bacteriana . 1 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 . .
Candidíase . O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O 9 O O O O O O O O O O O o . .
Inflamação . 2 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 2 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 2 9 2 0/1 0/1 0/1 2 2 2 0/1 0/1 0/1 2 0/1 . .
PARTICIPANTE 16
A Adequado x Sim ou presente (rede de causas) x Sim ou presente (rede de efeitos) Não ou ausente Dado faltante . Dado não aplicável
Achados HPP Dias sequenciais do estudo
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35
Momento funcional . E E E E E E EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP E E E E E E E E E E E E E E .
Vestuário diurno I I I I I I I P P P P P P P P I I I I P P P I I I I I P P I I I I I P .
Tipo de absorvente EI O O O O O O O E O O O O O O E E E E O O E E E E E E E E I E E E 9 9 .
Uso de absorvente
O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O .
inadequado
Uso de absorvente fora
X O O O O O O O X O O O O O O X X X X O O O O O O O O O O O O O O O O .
da menstruação
Depilação total, vulvar
P O O O O O O O O O O O P 9 O O O O O O O 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 P 9 9 .
e/ou perianal
Papel higiênico . A A A A A A A A A 9 9 9 A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A .
Atividade física . G G G U U U I U I U I U U I U I U I U U U I I I U U U U U U I U U U .
Uso de antimicrobianos O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O .
Uso de anti-inflamatórios O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O .
Fluxo vaginal -
2 A A A 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 .
quantidade
Prurido O 9 9 9 9 9 9 O X O O O O O X X O X O O O O O O O O O O O 9 9 9 9 9 9 .
Dor/ardor O 9 9 9 9 9 9 X O O O O O X X X X O O O O O O O O O O O O 9 9 9 9 9 9 .
Mau odor O 9 9 9 9 9 9 O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O 9 9 9 9 9 9 .
Hemorragia genital . O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O M M M M M M M M M M M M M M .
Disúria O 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 O O O O O O O O O O O O O O O 9 9 9 9 9 9 .
Dor pélvica X X X X O O O 9 9 9 9 9 9 9 O O O O O O O O O O O O O O O 9 9 9 9 9 9 .
Coito . V O V O V O O V V V V O O O O V O V O O O V O O V V O O O V O V V O .
Uso de preservativo . X O X O X O O O X O X O O O O X O X O O O X O O X O O O O X O X O O .
Lubrificante . C O C O O O O O O O C O O O O C O O O O O C O O C O O O O C O C O O .
Sinusorragia O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O X X O O O O O O O O .
Citólise epitelial
. O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O 9 O O O O O O O O O O .
escamosa
Flora bacteriana . 1 3 2 1 1 3 3 3 1 1 1 1 2 2 3 3 3 3 3 3 3 3 1 1 3 3 3 3 1 1 9 9 1 9 .
Candidíase . O O O O O O O O O O O O O X O O O O O O O O O 9 O O O O O O O O O O .
Inflamação . 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 2 3 3 3 3 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 9 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 .
PARTICIPANTE 18
A Adequado x Sim ou presente (rede de causas) x Sim ou presente (rede de efeitos) Não ou ausente Dado faltante . Dado não aplicável
Achados HPP Dias sequenciais do estudo
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35
Momento funcional . E EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP E E E E E E E E E E E E E EP EP EP EP EP EP EP
Vestuário diurno I I I I I I P I P I P I I P I I I I I I I I I I I I I 9 9 I I I I I I I
Tipo de absorvente E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E 9 9 E E E E E E E
Uso de absorvente
O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O
inadequado
Uso de absorvente fora
X X X X X X X X X X X X X X X X O O O O O O O X X X 9 9 9 X X X X X X X
da menstruação
Depilação total, vulvar
VP O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O
e/ou perianal
Papel higiênico . A A A A A A A P A P A A P P P P A A A A A A P P A A A A A A A A A A A
Atividade física . I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I
Uso de antimicrobianos O O O O O O O O O O O O O O B B B O O O O O O O O O O O O O O O O O O O
Uso de anti-inflamatórios O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O
Fluxo vaginal -
2 N N N N N N N N N N N N N N 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9
quantidade
Prurido X X X X X X X X X X X O O O X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
Dor/ardor X X O O O O O O O X O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O
Mau odor O O O O O O O O O O O O O O O O X X X X X X X O O O O O O O O O O O O O
Hemorragia genital . O O O O O O O O O O O O O O O M M M M M M M O O O 9 9 9 O O O O O O O
Disúria X O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O X
Dor pélvica O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O
Coito . O O V O V O O O O V O O O O O O O O O O O O V O V O O O O 3 O O O O V
Uso de preservativo . O O X O X O O O O X O O O O O O O O O O O O X O X O O O O X O O O O X
Lubrificante . O O C O C O O O O C O O O O O O O O O O O O C O C O O O O C O O O O C
Sinusorragia o O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O
Citólise epitelial
. O O O 9 9 9 9 3 3 3 3 2 3 1 3 9 9 9 9 9 9 9 2 2 1 2 O 1 O 1 2 1 2 3 3
escamosa
Flora bacteriana . 1 1 1 1 9 9 9 1 1 1 1 1 1 1 1 9 9 9 9 9 9 9 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Candidíase . O O O 9 9 9 9 O O O O O O O O 9 9 9 9 9 9 9 O O O O O O O O O O O O O
Inflamação . 0/1 0/1 0/1 9 9 9 9 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 2 9 9 9 9 9 9 9 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1
PARTICIPANTE 19
A Adequado x Sim ou presente (rede de causas) x Sim ou presente (rede de efeitos) Não ou ausente Dado faltante . Dado não aplicável
Achados HPP Dias sequenciais do estudo
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35
Momento funcional . P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P . . .
Vestuário diurno I A P A A A I I I A A A A I I A I A A A I I I I A A A I I I I A A . . .
Tipo de absorvente O O O O O O O O E O O O O E O O O O O O O O O E O O O E O O E O O . . .
Uso de absorvente
O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . . .
inadequado
Uso de absorvente fora
O O O O O O O O X O O O O X O O O O O O O O O X O O O X O O O O O . . .
da menstruação
Depilação total, vulvar
O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . . .
e/ou perianal
Papel higiênico . A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A . . .
Atividade física . U U U G G U U U G U G U U U G U G G U G U U G U G U U U U U U U . . .
Uso de antimicrobianos O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . . .
Uso de anti-inflamatórios O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . . .
Fluxo vaginal -
3 A A N N N 9 9 9 A A N N A A N A A N N N A A A A N N A A N A N A . . .
quantidade
Prurido O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O X O . . .
Dor/ardor O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . . .
Mau odor X X X X O O X X X X X O X X X X X X O O O X X X X O O X X X X X X . . .
Hemorragia genital . O O O O O O H O O O O O O O O O O O O O O O O O H O O H O H H H . . .
Disúria O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . . .
Dor pélvica X X X X O O X X O X O O O X O O X X X O X O O X X O O X X X X O X . . .
Coito . O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . . .
Uso de preservativo . O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . . .
Lubrificante . O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . . .
Sinusorragia O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . . .
Citólise epitelial
. 1 1 2 O 2 2 O 1 1 1 2 2 O 9 2 2 2 3 2 3 3 3 3 2 3 3 1 2 3 1 3 3 . . .
escamosa
Flora bacteriana . 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 . . .
Candidíase . O O O X O O O O O O O O O 9 O O O O O O O O O O O O O O O O O O . . .
Inflamação . 0/1 3 0/1 3 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 9 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 . . .
PARTICIPANTE 20
A Adequado x Sim ou presente (rede de causas) x Sim ou presente (rede de efeitos) Não ou ausente Dado faltante . Dado não aplicável
Achados HPP Dias sequenciais do estudo
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35
Momento funcional . EP EP EP EP EP O O O O O O O EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP EP O O
Vestuário diurno A A I I I A P A I I I I I I I I I I A I I I I I I I I I I A I I I A I I
Tipo de absorvente E E E O O O E 9 O O 9 9 9 9 9 O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O
Uso de absorvente
O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O
inadequado
Uso de absorvente fora
X O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O
da menstruação
Depilação total, vulvar
VP 9 O O O O O O O O O O O O O O O O O O 9 9 O O O O O O O 9 O O O O O O
e/ou perianal
Papel higiênico . 9 A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A
Atividade física . 9 U U U U U U U U U U U U U U U U U U U U U U U U U U U U U U U U U U
Uso de antimicrobianos O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O
Uso de anti-inflamatórios O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O
Fluxo vaginal -
1 9 N 9 9 9 9 9 N N 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9
quantidade
Prurido X 9 9 O O 9 9 9 O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O
Dor/ardor O 9 9 O O X 9 9 O O O O X X X O O X O O O X O O O O O O O X X X X X X X
Mau odor O 9 9 O O 9 9 9 O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O
Hemorragia genital . H H H H H H H O O O O O O O O O O O H O O O O O O O H H H H H H O O O
Disúria X 9 9 O O 9 9 9 O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O X X X X X
Dor pélvica O 9 X O O 9 X X X X X X O O O X X O X X X O X X O O O O O O O X O O O O
Coito . O O O O O O O O A V O O O O O O A O O O O O O O O O O O O O O O O O O
Uso de preservativo . O O O O O O O O 9 9 O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O
Lubrificante . O O O O O O O O 9 9 O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O
Sinusorragia o O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O
Citólise epitelial
. 1 O 3 O 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 1 2 O O O O 9 O O 3 9 9 9 9 9 9
escamosa
Flora bacteriana . 1 1 1 1 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 1 1 1 1 1 1 1 9 1 9 9 9 9 9 9 9
Candidíase . O O O O 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 O O O O O O 9 O O O 9 9 9 9 9 9
Inflamação . 0/1 0/1 0/1 0/1 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 0/1 9 0/1 0/1 0/1 9 9 9 9 9 9
100%
1
90%
5
80%
9
70% 319
60%
50% 8
17
40%
30%
9
20% 247
5
10%
0%
História Mulheres Mulheres/dia Dias/mulher
100% 0 24
90% 3
80%
70%
60%
10
17
50% 18 524
40%
30%
20%
5
10%
1
0%
História Mulheres Mulheres/dia Dias/mulher
140
100% 0
90% 90
4
5
80%
70%
60%
8
50% 18
40% 500
13
30%
20%
6
10%
0%
História Mulheres Mulheres/dia Dias/mulher
100%
90% 3
80%
3
70% 10
12
60%
50% 544
40%
12
30%
20% 8
6
10%
0% 24
História Mulheres Mulheres/dia Dias/mulher
141
100%
2
90%
80%
70%
60% 15
16
50% 570
16
40%
30%
20%
10% 3
2
0% 10
História Mulheres Mulheres/dia Dias/mulher
100%
90% 4
80%
70% 10 10
4
60%
519
50%
40%
30%
10
20% 8 8
10%
58
0%
História Mulheres Mulheres/dia Dias/mulher
142
100%
90% 4 4
80%
70% 10
4
60%
520
50%
40% 14
30%
10
20% 8
10%
37
0%
História Mulheres Mulheres/dia Dias/mulher
100%
1
2 61
90%
5
80%
70%
60%
50% 8
17
16 518
40%
30%
20%
5
10%
0%
História Mulheres Mulheres/dia Dias/mulher
143
100%
90% 3
80%
70%
60% 15
50% 567
40% 15
30%
20%
10% 3
0% 23
Mulheres Mulheres/dia Dias/mulher
100%
90% 3
80%
70%
60% 15
16
50% 581
40% 15
30%
20%
10% 3
2
0% 17
História Mulheres Mulheres/dia Dias/mulher
144
100%
2
90%
5
80%
70%
422
60%
50% 8
16
40%
30%
20%
157 5
10%
0%
Mulheres Mulheres/dia Dias/mulher
100%
90% 4
80%
70%
60% 14
50% 18 579
40% 14
30%
20%
10% 4
0% 0 15
Consulta Mulheres Mulheres/dia Dias/mulher
145
100%
90% 4
80% 8
70%
60% 6
17 557
50%
40%
30%
10
20% 8
10%
1 37
0%
Consulta Mulheres Mulheres/dia Dias/mulher
100%
90% 4
5 5
80%
70%
246
60%
50% 8
12
40%
13
30%
20%
122
5
10%
2
0%
História Mulheres Mulheres/dia Dias/mulher
146
100%
90%
5
6
80%
70%
11
60%
376
7
50%
40%
12
30%
20%
6 6
10%
53
0%
História Mulheres Mulheres/dia Dias/mulher
100%
90%
5
6
80%
70%
60% 15 455
7
50%
40%
12
30%
20%
6
10% 3 96
0%
História Mulheres Mulheres/dia Dias/mulher
147
100%
90%
5
80%
9
70%
60% 4
16 507
50%
40%
30%
9 9
20%
10%
2 45
0%
História Mulheres Mulheres/dia Dias/mulher
100%
90%
5
80%
70% 11
2
60%
16 488
50%
40%
30% 11
20% 7
10%
2 62
0%
História Mulheres Mulheres/dia Dias/mulher
148
100%
90% 4
80%
70%
60% 14
558
50%
40% 14
30%
20%
10% 4
31
0%
Mulheres Mulheres/dia Dias/mulher
100%
90% 4
80%
70%
60% 14
16
50% 529
40% 14
30%
20%
10% 4
2
0% 13
História Mulheres Mulheres/dia Dias/mulher
149
100%
90%
5
80% 7
70%
60% 15 477 6
50%
40%
30% 11
20% 7
10% 3 79
0%
História Mulheres Mulheres/dia Dias/mulher
100%
90% 3
5
80%
70%
60% 503
50% 8
40% 15
30%
20%
5
10% 95
0%
Mulheres Mulheres/dia Dias/mulher
150
100%
90%
5
80%
70% 1
12
60%
564
50%
40%
12
30%
20%
6
10%
32
0%
Mulheres Mulheres/dia Dias/mulher
100%
90%
5
6
80%
70%
60%
537 7
50%
40%
12
30%
20%
6
10%
58
0%
Mulheres Mulheres/dia Dias/mulher
151
100%
1
90% 4
80%
70%
60%
521
9
50%
17
40%
30%
20%
5
10%
77
0%
Mulheres Mulheres/dia Dias/mulher
100%
90%
5
80% 7
70%
60%
538 6
50%
40%
30% 11
20% 7
10%
59
0%
Mulheres Mulheres/dia Dias/mulher
152
100%
2
90%
80%
70%
60% 14
16
50% 595
16
40%
30%
20%
10% 4
2
0% 3
História Mulheres Mulheres/dia Dias/mulher
100%
90% 3
5
80%
70%
389
60% 9
50%
40%
13
30%
20%
161 6
10%
0%
Mulheres Mulheres/dia Dias/mulher
153
100%
90% 4
80%
70% 10
4
60%
500
50%
40%
30%
10
20% 8
10%
49
0%
Mulheres Mulheres/dia Dias/mulher
100%
90% 3
80%
9
70%
6
60%
508
50%
40%
30%
9 9
20%
10%
42
0%
Mulheres Mulheres/dia Dias/mulher
154
100%
1
90% 4
80%
70%
60% 418
7
50%
17
40%
30%
20% 7
10% 132
0%
Mulheres Mulheres/dia Dias/mulher
30
escore FSFI
36
34 32 32 34
33 33 33 33 33
20 31 30
28 31 31
30
29 29 32 29 29 29
28 28 27 28
26
24 25
24
22 22
20
18
12
10
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 15 16 18 19 20
participantes
155
4.2- DISCUSSÃO
Os diários sexuais (ou SASD - self-administered sexual diaries) vêm sendo utilizados
desde 1982 para coleta seqüencial de dados e permitem avaliar o timing entre a
prática sexual e a ocorrência de infecções,COXON 1999
de gravidezWILCOX e cols. 1995,
Outros estudos demonstram o uso de diários para acessar outros hábitos, práticas e
sintomas, além do comportamento sexual (Figura 40). Miller e cols.2004 utilizaram
diário para registro do uso antibiótico, episódios de sangramento e relato de
sintomas. Barbone e cols.1990 conduziram estudo para avaliar o uso de nonoxynol-9
na profilaxia de DST e utilizaram um diário-calendário no qual as participantes
registravam cada relação sexual e uso de espermicida, durante seis meses. Hensel
e cols.2004 utilizaram diários por até sete meses em adolescentes para registro das
práticas sexuais, parceiros novos, uso de preservativo e sangramento vaginal.
Priestley e cols.1997 utilizaram diário em seu estudo, para registro de MAC,
menstruação, uso de tampões, relações sexuais, vestuário, produtos de higiene e
registro de sintomas como corrimento, irritação e odor, mas os autores não
obtiveram detalhes sobre as relações sexuais. González Pedraza e cols.2004 referem
que a grande maioria dos estudos falha em precisar a freqüência de realização das
duchas vaginais, o que poderia afetar as conclusões; essa falha poderia ser
amenizada pelo uso de diários para registro dos hábitos de higiene.
Outro viés que pode ocorrer é o de recrutamento, pois voluntários tendem a ter
maior nível socioeconômico e educacional, maior motivaçãoCOXON 1994 e tendem a ser
mais ativos e liberais sexualmente.DUNNE e cols. 1997
É possível que essa seja uma
explicação para a grande adesão e qualidade das informações do diário do presente
estudo.
Esses efeitos podem ser minimizados pela utilização de variáveis discretas ao invés
de contínuas, pelo registro de mais de um comportamento e pelo registro de
comportamentos que o participante não tenha intenção de modificar e não seja
desafiado a fazê-lo.GILLMORE 2001 Gillmore,2001 por exemplo, observou em avaliação de
oito semanas que houve redução progressiva dos relatos de relações sexuais,
porém não de outros comportamentos pesquisados, o que não caracterizou,
portanto, o “efeito fadiga”.GILLMORE 2001
160
Autores ano
Estudos da microbiota
Bartlett e cols. 1977
Elegbe; Botu 1982
Schwebke; Morgan; Weiss 1997
Schwebke; Morgan; Pinson 1997
Hay; Ugwumadu; Chowns 1997
Priestley e cols. 1997
Schwebke; Richey; Weiss 1999
Sturm e cols. 2002
Nelson e cols. 2003
Tanksale e cols. 2003
Miller e cols. 2004
Oakeshott e cols. 2004
Strauss e cols. 2005
Morison e cols. 2005
Figura 41: Estudos que utilizaram autocoleta vaginal com objetivos diversos
162
WILANDER 2007
que chegam mesmo a preferi-lo ao exame pélvico,WIESENFIELD e cols. 2001,
SANDELOWSKI 2000
“The vaginal speculum has been to the diseases of the womb what
the printing press is to civilisation, what the compass is to the mariner, what the
steam is to navigation, what the telescope is to astronomy.”
O uso do DIU pode ser um fator de susceptibilidade à VB, ainda que através de
mecanismos desconhecidos,AVONTS e cols. 1990 tendo sido associado ao predomínio de
microbiota anaeróbia.PAAVONEN 1983, AMSEL e cols. 1983, MOI 1990 González Pedraza e cols.2004
encontraram a maior prevalência de VB entre usuárias de DIU e a menor entre
usuárias de preservativos. Ceruti e cols.1994 observaram maior índice de VB entre
usuárias de DIU do que entre usuárias de ACO, de preservativos e não usuárias de
MAC. Diversos outros autores observaram maior colonização por Candida sp entre
usuárias de desse método.PAREWIJCK e cols. 1988
Allen-Davis1998 lembra que 10% das pacientes com queixa de corrimento vaginal
apresentam cervicite mucopurulenta, quadro que passaria despercebido sem
adequado exame físico. Pacientes têm, muitas vezes, queixa de corrimento vaginal
166
n Ânus-fúrcula (mm)
Adulto 10 30,1 ± 7,5 *
média ± desvio padrão.
1987
Figura 42- Dimensões ano-genitais em adultos, segundo Callegari e cols.
n Ânus-fúrcula (mm)
Adulto 50 31,3 ± 8,5*
média ± desvio padrão.
2005
Figura 43- Dimensões ano-genitais em adultos, segundo Lloyd e cols.
por lesões perineais, a não ser que alguma conformação congênita favorecesse a
contaminação. Questionamos a possibilidade de que a proximidade entre o intróito
vaginal e o ânus possa interferir no grau da contaminação do reto para a vagina e
acreditamos que estudos nesse sentido se fazem necessários.
Duas (11,1%) pacientes referiram lavar a vulva apenas com água; as demais
(88,9%) referiram uso de sabonete comum e/ou uso de sabonete íntimo e/ou uso de
sabão de côco (QUADROS PICTÓRICOS 3 a 20 e GRÁFICO 28). Duas (11,1%)
referiram uso de lenços íntimos e/ou uso de desodorante íntimo para higiene da
vulva (QUADROS PICTÓRICOS 3 a 20 e GRÁFICO 30). Apenas a paciente 3
relatou, à consulta, prática de ducha vaginal após a menstruação, porém não houve
nenhum registro dessa prática no diário de hábitos.
Almeida e cols.1983 recomendam que a higiene genital feminina adequada deve ser
realizada com água e sabão neutro, deixando que a espuma atinja os sulcos
interlabiais, o intróito vaginal, o corpo perineal e a região perianal, não
recomendando o uso de sabonetes e talcos perfumados nem desodorantes íntimos,
pois podem determinar irritação e reações alérgicas.ACOG 1989, PINCUS 1992, UNIVERSITY of
germicidas podem causar pressão seletiva sobre a flora cutânea.ALY; MAIBACH 1977
Priestley e cols.1997 não observaram associação entre VB, CV, flora normal e uso de
espuma de banho, porém verificaram que mulheres com VB utilizaram sabonete
perfumado com maior freqüência do que aquelas com CV; mulheres com VB
utilizaram, espumas de banho e sabonete perfumado em número maior ou igual a
três vezes por semana. O uso freqüente de sabonete pode dever-se a queixa de
odor, mas os autores não observaram essa relação em seu estudo. Já no estudo de
Keane, Ison e Taylor-Robinson1997 mulheres com flora anormal persistente não
utilizaram sabonete líquido ou espuma de banho, enquanto 20% das mulheres com
flora normal e com flora oscilante utilizaram esses produtos. Cordeiro e cols.2003 não
observaram relação entre freqüência e tipo de higiene genital e VVR.
Lavar a genitália com água e sabão já foi uma prática recomendada para prevenção
de DST, muito difundida entre prostitutas e militares.DONOVAN 2000 A higiene deve, no
entanto, respeitar os mecanismos naturais de proteção do organismo, pois seu
desequilíbrio pode levar ao surgimento de fissuras na pele e mucosa vulvares,
transformando o hábito em fator facilitador da aquisição de DST através de portas de
entrada para microorganismos sexualmente transmissíveis: HSV, HPV, HIV, entre
outros.ALMEIDA 2000
irritativos.ALMEIDA 2000
Cordeiro e cols.2003 não observaram relação entre o uso de
papel higiênico e VVR.
Alguns absorventes externos possuem três camadas: a que fica em contato com a
pele da vulva, constituída de algodão; a camada intermediária, constituída por uma
almofada de celulose com elevada capacidade de absorção e a terceira camada,
constituída de plástico impermeável, cuja função é impedir vazamentos do fluxo
menstrual,ALMEIDA e cols. 1983
impedindo, porém, adequado arejamento dos genitais e
favorecendo a proliferação bacteriana.ALMEIDA 2000
eritema após o seu uso. Eason e Feldman1996 relataram série de casos em que o
absorvente Always foi identificado como potencial causa de vulvite recorrente cujo
quadro era prurido e queimação no monte púbico, grandes lábios e períneo, sem
odor ou corrimento, sem lesões em pequenos lábios e vestíbulo e alguns casos de
erupção papular eritematosa. Nenhuma das pacientes da série de casos identificou
o absorvente como causa dos sintomas, referindo “infecção vaginal todos os
meses”.EASON; FELDMAN 1996
Poucos médicos atentam para essa potencial causa de
prurido vulvar.EASON; FELDMAN 1996 Os sintomas podem começar dias após a descida do
fluxo menstrual e permanecer dias após cessação do mesmo, o que faz diminuir
ainda mais o índice de suspeita.EASON; FELDMAN 1996
174
Nove (50%) pacientes relataram uso de sabão em pó e/ou amaciante para lavar as
roupas íntimas, seis (33,3%) relataram uso de sabonete e três (16,7%), uso de
sabão de côco (QUADRO PICTÓRICO 1 e GRÁFICO 10). Detergentes utilizados na
lavagem de roupas íntimas podem atuar como irritantes da pele.ACOG 1989, PINCUS 1992,
ALMEIDA 2000
Recomenda-se sabões livres de corantes, enzimas e perfumes em
qualquer peça de roupa que entre em contato com a pele vulvar; usar entre um terço
e metade da quantidade recomendada pelo fabricante ao lavar as peças e não usar
amaciantes, secantes ou removedores de manchas nessas peças.UNIVERSITY OF IOWA
2001
Stallworthy1971 já afirmava que o uso de roupas apertadas favorece a irritação da
pele pelos produtos químicos utilizados durante a lavagem das roupas e que essa
irritação predispõe à CV; o autor propõe o enxágüe abundante das roupas, uso de
roupas largas até a resolução do quadro e sabões apropriados para a lavagem das
peças.
As fibras são a menor unidade dos materiais têxteis, sendo transformadas em fios
pela fiação; os fios se estruturam em tecidos, que ainda são submetidos ao
beneficiamento – pintura, estamparia e acabamento.HARRIES; HARRIES 1976, RIBEIRO 1984 As
fibras possuem várias propriedades e algumas são de especial interesse na área da
ginecologia: capacidade de absorver, hidrofilidade, hidrofobicidade,
higroscopicidade, capacidade de umectação, condutibilidade térmica, retenção
térmica e potencial alergênico.HARRIES; HARRIES 1976
A Indústria Têxtil utiliza diferentes espécies de fibras, oriundas dos reinos vegetal,
animal e mineral, existindo ainda aquelas que são quimicamente fabricadas, a partir
de matéria prima dos reinos vegetal e mineral.RIBEIRO 1984 Mistura é a combinação de
fibras de natureza e/ou propriedades diferentes, a fim de obter características
desejadas para os tecidos.RIBEIRO 1984
A porcentagem de cada fibra numa mistura
depende da espécie da fibra e do desempenho esperado para o tecido, sendo as
composições mais utilizadas poliéster e algodão, nas seguintes proporções: 50%-
50%, 55%-45%, 60%-40%, 65%-35%, 67%-33%, 80%-20%, 85%-15%.RIBEIRO 1984
Metade das pacientes referiu hábito de dormir sem roupa íntima e metade referiu
usar roupa íntima para dormir. Dessas, oito utilizavam calcinhas de tecido sintético
e/ou colorido. Dezessete (94,4%) reportaram uso de roupa íntima inadequada para
dormir e 18 (100%) mantiveram vestuário íntimo inadequado durante o estudo
(QUADROS PICTÓRICOS 3 a 20 e GRÁFICOS 21 e 22).
178
- Marca Darling
- Marca DeMillus
“Informamos que as calcinhas têm fundo forrado em 100% algodão. Os tecidos
usados nas calcinhas - diferentes composições de poliamida e elastano/algodão e
elastano/poliamida, poliéster e elastano - conforme a coleção.”;
- Marca Jogê
“(...). Há um erro constante entre o meio médico e pensamos que isto aconteça por
falta de informações técnicas sobre o produto underwear, o que é absolutamente
normal e adequado, uma vez que não é de obrigação do médico ginecologista
entender da confecção e criação de peças íntimas. Hoje há muitos tecidos
tecnológicos, microfibras com acabamentos que proporcionam a transpiração, neste
caso chamamos este processo de: tratamento hidrófilo e há acabamentos que
favorecem o toque e o conforto, porém toda esta tecnologia esta em contato com a
pele da consumidora, no caso da calcinha, em contato com o bumbum e com o baixo
ventre , em alguns modelos, em contato com a barriga, porém JAMAIS em contato
com a mucosa ou com o órgão vaginal. (...) só utilizamos FORROS, também
conhecidos popularmente como FUNDINHOS em tecido 100% algodão. A fibra
natural proporciona transpiração e higiene, além de muito conforto ao longo do uso.
Sendo assim a mulher não precisa usar uma lingerie que seja 100% algodão, como
os médicos recomendam, porque esta lingerie é feia, não traz conforto e tem aspecto
não atrativo ao adocicado olhar feminino. O que é importante frisar é que a
consumidora (mulher) deve certificar-se SEMPRE de que o forro de sua calcinha é
100% algodão, e apenas isto. (...).”;
- Marca Valisère
“Usamos: Poliamida (mais conhecido como nylon) Elastano (é uma fibra sintética
formada por, no mínimo, 85% de poliuretano, conhecida por LYCRA), Poliéster (nos
forros dos bojos), Algodão (nos fundinhos de calcinhas e bojos).”.
179
A pele da vulva pode ser alterada pelo uso de roupas íntimas apertadas e sintéticas
que dificultam a adequada evaporação e predispõem a maior umidade local, criando
um microclima artificial, que facilita a instalação de processos inflamatórios e
infecciosos.MONTEIRO e cols. 1992
Outra possibilidade é que organismos de Candida sp
permaneçam no tecido, pois Lycra e outros tecidos sintéticos não podem ser
Acreditamos que o ginecologista deve sim ter noções de tecnologia têxtil a fim de
que possa orientar adequadamente suas pacientes quanto a hábitos de vestuário. É
importante lembrar que o tecido utilizado na fabricação da peça íntima recobre
externamente o fundo da peça. Assim, mesmo que o fundo seja de algodão, a
ventilação poderá ser obstruída na dependência das propriedades das fibras do
tecido que recobre o fundo da mesma.
Em estudo que avaliou durante seis anos a recorrêcia da VB mais mulheres com VB
relataram novos parceiros,BORIS; PAHLSON; LARSSON 1997 o que também foi observado por
Larsson, Platz-Christensen e Sundström.1991 Hawes e cols.1996 reportaram, em
seguimento de dois anos, o dobro do risco em adquirir VB quando a mulher teve
novo parceiro sexual. Da mesma forma, Bradshaw e cols.2005 e Schwebke e
Desmond2005 encontraram associação entre novo parceiro e VB. Schwebke, Richey e
Weiss1999 observaram associação entre maior número de parceiros no último ano,
maior freqüência de relações sexuais vaginais e uso menos freqüente de condom e
mudanças freqüentes da flora vaginal. Josey e Schwebke2008 discutem a etiologia
polimicrobiana da VB oposta ao perfil epidemiológico da doença, que é de uma DST.
Schwebke e Desmond2005 ressaltam que a exposição a novo parceiro é o maior fator
de risco para aquisição de nova infecção.
Questionamos, no entanto, se a maior freqüência de relações sexuais, que
provavelmente ocorre com um novo parceiro, levaria à VB. Em nosso estudo a
182
paciente 16, que apresentou maior freqüência de atividade sexual estava com o
atual parceiro há menos de um ano. Já as pacientes 2 e 6, também com menos de
um ano com o atual parceiro tiveram nove e dois coitos, respectivamente. A paciente
2 manteve flora tipo I durante o estudo e a paciente 6 apresentou flora anormal
(tipos II e III) durante 6 dias e flora tipo I durante 23 dias.
Pacientes com flora normal estável (mais de 85% dos dias) tiveram, menos
episódios de sexo oral passivo ao longo de estudo seqüencial.SCHWEBKE; RICHEY; WEISS
1999
Markos e cols.1992 apud SOBEL 1999 relacionaram a CV ao sexo oral passivo, embora
forneçam evidências limitadas de que o sexo oral transmita Candida sp. Em estudo
com universitárias a prática de sexo oral foi o fator que mais diferenciou os grupos
com e sem infecção por Candida sp.GEIGER; FOXMAN 1996
Bradshaw e cols.2005
evidenciaram associação entre sexo oral passivo e CV. Já Mårdh, Novikova e
Stukalova2003 não evidenciaram associação entre prática de sexo oral e colonização
genital e extra-genital por Candida sp. em pacientes com CVR. Hellberg e cols.1995
encontraram associação entre atividade sexual durante a menstruação e CVR e
entre prática regular de sexo oral e VVR.
183
Keane, Ison e Taylor-Robinson1997 obervaram que entre quatro pacientes com flora
anormal persistente três eram lésbicas. No presente estudo as duas pacientes
lésbicas, que eram um casal, apresentaram menor freqüência de sexo oral (contato
da saliva com a vulva) do que várias outras pacientes heterossexuais e
apresentaram flora tipo 1 todo o tempo (QUADROS PICTÓRICOS 13 e 14). Berger e
cols.1995 evidenciaram que em uma relação monogâmica entre MSM, quando uma
parceira tem VB o RR para que sua parceira também tenha VB é 19. Estudo
conduzido por Marrazzo e cols.2002 contou com a participação de 58 casais
monogâmicos de lésbicas e evidenciou que 95% eram concordantes para a
184
A prática de sexo anal foi associada ao maior risco para infecção por HIV com OR
2,3 (IC 1,1-4,7) entre prostitutas na África do Sul.KARIM 1998
É possível que a
colagenase e a espermina presentes no sêmenNAFTALIN 1992 e o atrito e consequente
laceração das mucosas anal e retal sejam responsáveis por esse risco
aumentado.KARIM 1998 Almeida2000 ressalta a importância de não realizar coito vaginal
imediatamente após o coito anal, o que determinaria contaminação da microbiota
vaginal pela entérica; recomenda que ao passar da modalidade anal para a vaginal
deve-se intercalar higiene prévia do pênis com água e sabonete e em caso de uso
de preservativo, esse deve ser trocado.
Além da paciente 18, usuária de preservativo como MAC (QUADRO PICTÓRICO 1),
4 (22,2%) pacientes utilizaram preservativos (QUADROS PICTÓRICOS 3 a 20 e
GRÁFICO 43).
oito semanas não utilizaram preservativos, sendo que 50% daquelas com CV e 63%
daquelas com flora normal, não o utilizaram. Schwebke, Richey e Weiss1999 e
Calzolari e cols.2000 também encontraram menor prevalência de VB entre usuárias de
preservativos. Já Giraldo e cols.2005 evidenciaram que mulheres profissionais do
sexo, que relataram uso de preservativos com clientes e parceiro habitual,
apresentaram com mais freqüência flora anormal (tipos II e III) do que as não
profissionais do sexo. Acredita-se que o uso de preservativo proporciona acréscimo
de substâncias químicas locais e eventuais microtraumatismos vaginais, podendo
também interferir no ecossistema vaginal.GIRALDO e cols. 2005
Nesse caso, a maior
freqüência sexual do grupo de profissionais do sexo também pode ter influenciado
esse achado.GIRALDO e cols. 2005
Rodrigues Júnior e Castro1991 chamam atenção para o fato de que não foi estudada
a utilização e adequação de muitas substâncias utilizadas como lubrificantes
vaginais e as mesmas carecem de aprovação pelos órgãos competentes de saúde
pública. Diretrizes para cuidados com a pele da vulva da preconizam o uso de óleos
vegetais como lubrificantes, pois lubrificantes à base de água podem secar antes do
término do ato sexual, além de conter produtos químicos que tendem a irritar a pele
vulvar.UNIVERSITY of IOWA 1999 Porém, o CDC2006 recomenda que o uso de preservativos
com o intuito de anticoncepção ou prevenção de DST não deve ser associado ao
uso de qualquer lubrificante à base de óleo pois destroem o látex.RODRIGUES JÚNIOR;
CASTRO 1991
Incluímos uma avaliação da função sexual por acreditar que os sintomas das IV
podem interferir nesse aspecto e para avaliar o impacto dos instrumentos autocoleta
e diário na vida sexual das pacientes.
4.2.3.4- SINTOMAS
À consulta ginecológica inicial 2 (11,1%) pacientes referiram dor e/ou ardor vulvar; 3
(16,7%) referiram prurido, 2 mau odor (11,1%); 2 disúria (11,1%); 3 (16,7%) dor
pélvica; 4 (22,2%) sinusorragia e uma (5,6%) referiu úlcera genital (QUADROS
PICTÓRICOS 3 a 20). Cinco (27,8%) apresentavam mais de um sintoma. Não
observamos clara correlação entre os sintomas relatados ao longo do estudo e os
achados da microbiota vaginal.
Todas referiram apresentar fluxo vaginal e sete (38,8%) consideraram esse fluxo
patológico (QUADRO PICTÓRICO 2 e GRÁFICO 18). Dessas, 4 (57,1%) tinham
renda menor que mil reais, 1 (14,2%) tinha renda entre mil e cinco mil reais, 1
(14,2%) tinha renda maior que cinco mil reais e uma não informou; 4 (57,1%)
estudaram entre 9 e 11 anos e 3 (42,8%) estudaram mais que 12 anos.
A percepção da paciente sobre o que é normal pode ser influenciada por fatores
culturais e sociais, entre outros.BRO 1993
Em estudo sobre as opiniões acerca do
corrimento vaginal, abrangendo três populações de diferentes níveis sócio-
econômicos, evidenciou-se que 75.5% da população de menor nível sócio-
econômico consideraram o corrimento vaginal doença, enquanto no grupo de maior
nível sócio econômico, em maior proporção o corrimento foi considerado
normal.WESTPHALEN e cols. 1981
Boris e cols.1997 observaram que 25% das mulheres sem VB referiram corrimento
com odor ruim apenas quando questionadas, o que os autores atribuem ao tabu e
culpa suscitados pelas “secreções corporais” e ao fato de que muitas mulheres
consideram qualquer odor genital ofensivo. Muitas mulheres toleram sintomas
vaginais como “destino ou sorte” inerente à mulher.RIYAMI; AFIFI; FATHALLA 2003
Outras
mulheres não suportam nem mesmo a umidade fisiológica da vagina e da vulva,
considerando o conteúdo vaginal fisiológico sujeira.ALMEIDA 2000
Giraldo e cols.1997
lembram que a mulher muitas vezes vê no corrimento vaginal a concretização de
premissas de sujeira e pecado impostas por questões sociais, culturais e religiosas,
podendo resultar em desajustes sociais, conjugais e disfunções sexuais. Para
algumas mulheres os sintomas vaginais parecem representar um campo de batalha
simbólico para conflitos com parceiros, funcionando como evidência de infidelidade
ou como indicador de que a mulher não é merecedora da afeição de seu
parceiro.KARASZ; ANDERSON 2003
vaginal, tanto normal quanto alterado, sendo necessário lançar mão de exames
laboratoriais microbiológicos.
Uma vez encontrada microbiota normal, cabe ao ginecologista tranqüilizar a
paciente, explanando sobre as oscilações fisiológicas do conteúdo vaginal e
corrigindo as distorções de interpretação e de conduta.HALBE; RAMOS; ISAAC 2000, ALMEIDA
2000, KARASZ; ANDERSON 2003
Afastadas ou curadas causas infecciosas, a educação da
paciente e a modificação ambiental são fundamentais para o controle e cura de
lesões irritativas.WELSH; HOWARD; COOK 2004 É também de suma importância esclarecer
essas questões em consultas de crianças e adolescentes, pois percebe-se na
prática clínica que essas distorções de interpretação passam de mãe para filha, de
geração em geração, perpetuando problemas decorrentes do desconhecimento da
fisiologia da genitália feminina. Bingham1999 afirma que é possível curar algumas
pacientes e ajudar muitas outras e pontua: “remember the art of medicine”.
A leitura das lâminas foi feita de forma que o Orientador, leitor das lâminas, não
conhecesse nenhum dado dos diários, como sintomas ou relato de atividade sexual,
a fim de evitar viés, assim como nos estudos de Hay, Ugwumadu e Chowns1997 e
Morison e cols.2005
Donders 1999
2000 4 I, IIa, IIb, III
2008
Larsson e cols. 2000 7 1a7
Ison e Hay 2002 4 I,II,III,IV
Verhelst 2005 6 I, Ia, Ib, Iab, I-like, II, III
Verstraelen e cols. 2007 4 Normal, VB, I-like, I-purulento
Figura 44: Propostas de classificação da flora vaginal
A maioria das pacientes apresentou, todos os dias, esfregaços normais, tipo I, tendo
sido perceptível alguma variação nos morfotipos lactobacilares, com episódios de
um a dois dias de floras tipo II e III, na maioria das vezes de forma oligo ou
assintomática (QUADROS PICTÓRICOS 3 a 20 e GRÁFICO 49). Esse mesmo
padrão foi observado por Keane, Ison e Taylor-Robinson,1997 Priestley e cols.,1997
Hay, Ugwumadu e Chowns,1997 Schwebke, Morgan e Weiss,1997 Schwebke, Richey e
Weiss1999 e Morison e cols.2005 Hay, Ugwumadu e Chowns1997 inclusive observaram
diminuição e alteração morfológica dos Lactobacillus antes de surgir flora tipo II e
dessa evoluir para o tipo III. Esses autores observaram flora tipo II alternando-se
com flora I e flora III, com duração máxima de dez dias em uma paciente.
TAYLOR-ROBINSON 1997
SCHMID 2004
VB, definida como grau lactobacilar III, foi observada em algum momento, em 5
(27,8%) participantes, com mediana de 0 dias (menor: 0; quartil 1: 0; mediana: 0;
quartil 3: 1; maior: 16). Grau lactobacilar II foi observado em sete (38,9%)
participantes, com mediana 0 dias (menor: 0; quartil 1: 0; mediana: 0; quartil 3: 1 e
maior: 3). Grau lactobacilar II ou III foi observado em algum dia em oito pacientes
(GRÁFICO 49).
ROBINSON 1997, PRIESTLEY e cols. 1997, SCHWEBKE; MORGAN; WEISS 1997, HAY; UGWUMADU; CHOWNS 1997,
CV, definida pela presença de pseudo-hifas compatíveis com Candida sp, foi
observada em algum momento, em 9 (50,0%) das participantes (GRÁFICO 50), com
mediana de 1 dia (menor: 0; quartil 1: 0; mediana: 1; quartil 3: 2; maior: 26),
indicando ser essa uma infecção rara neste conjunto de mulheres.
Uma correlação identificada na análise dos Quadros Pictóricos 3 a 20 foi que citólise
intensa ocorreu nas pacientes 9, 11, 12, 13 e 19 (QUADROS PICTÓRICOS 11, 13,
14, 15 e 20) sendo as duas primeiras usuárias de MAC hormonal de estrógeno e
progestágeno e as duas seguintes não usuárias de qualquer MAC. A paciente 19,
usuária de endoceptivo, apresentou citólise expressiva, (exceto em um dia do
estudo), de moderada a intensa, mantendo flora tipo I durante todo o estudo e não
apresentando sintomas compatíveis com VC e sim queixa de mau odor a maioria
dos dias.
4.2.3.8- INFLAMAÇÃO
A segunda limitação decorre de três fatores: (1) o objetivo pretendido desde o início
de fazer um estudo preliminar descritivo; (2) o tipo de paciente recrutada, que não
selecionou pacientes de acordo com alguma das clássicas condições (gestantes) ou
doenças (VB e CV) vaginais associadas com IV; (3) as dificuldades inerentes às
condições em que foi realizado o estudo. Os dois primeiros fatores são inerentes à
proposta inicial do projeto. O último fator, requer as explicações que se seguem.
5- CONCLUSÃO
6. O quadro pictórico permite uma análise visual simples e direta das relações
temporais e das correlações entre os elementos da rede de causas e efeitos,
inclusive aferições de ocorrência uni e bi-variada, em estudos de até 35 dias,
revelando-se ótimo instrumento para a descrição das variações diárias da
microbiota, da citólise, do exsudato inflamatório e dos sintomas.
199
6- PERSPECTIVAS
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adolescents. Sex Transm Dis. 2001 Jun;28(6):321-5. PMID: 11403188.
230
Prezada participante,
Agradecemos sua concordância em participar desta pesquisa. Ficamos satisfeitos em saber que você entendeu
nossos objetivos e a importância do estudo e decidiu colaborar conosco. Com sua ajuda esperamos aumentar
nosso conhecimento sobre o ecossistema e as infecções vaginais.
A pasta que você está recebendo, contém instruções, formulários e os materiais que você vai precisar para a sua
participação na pesquisa.
Nos parágrafos abaixo, vamos explicar todos os aspectos que são importantes para você entender como
faremos para garantir total confidencialidade. Nosso tema de estudo envolve informações muito pessoais e
íntimas. Sabemos que você deseja vê-las preservadas. Somos médicos e juramos preservar a privacidade de
nossos pacientes. Para isto, precisamos da sua ajuda. E queremos que fique claro para você como faremos para
garantir sua privacidade.
Esta pesquisa foi delineada e será total e exclusivamente desenvolvida por médicos. O projeto que a descreve
foi aprovado pela Comissão de Ética em Pesquisa do Centro das Ciências da Saúde da UFES
(CEP/CCS/UFES). Isto significa que ela está de acordo com as boas práticas de pesquisa clínica e com as
normas legais que regem as pesquisas com seres humanos em nosso país (Resolução 106/2000 e seguintes do
Conselho Nacional de Ética em Pesquisa, Agência Nacional de Saúde, Ministério da Saúde, Brasil). Caso você
tenha alguma dúvida sobre este aspecto, por favor, entre em contato conosco ou com o CEP/CCS/UFES.
O tema desta pesquisa requer que conheçamos, minuciosamente e diariamente, seus hábitos de higiene e
vestuário, suas práticas sexuais e seus sintomas. Para isto, pedimos que você responda um questionário (o
diário de hábitos e sintomas), registrando estes dados e também que colha material de sua vagina, durante o
período de um ciclo menstrual (cerca de 30 dias). Os seus hábitos, práticas e sintomas serão comparados com
as características da microbiota vaginal, isto é, com os microrganismos que ali vivem, com as células da vagina e
com a resposta inflamatória que estudaremos ao microscópio.
Sabemos que estas informações não são reveladas por você a ninguém. Talvez nem para o seu ginecologista.
Como faremos para garantir sua privacidade? Depois de estudar e refletir por cerca de dois anos sobre esse
problema, achamos que a melhor solução é a que se descreve a seguir.
Os pesquisadores precisam saber seus hábitos e práticas íntimas e precisam correlacioná-las com os achados
do exame microscópico, mas não precisam saber de quem elas são! Não precisam saber o seu nome. Basta
sabermos que as respostas dos formulários e os espécimes são de uma mesma pessoa. Preparamos, então, um
elaborado sistema para garantir isso. Ele consiste no seguinte: você será convidada a fazer uma consulta
ginecológica rotineira com um dos pesquisadores (a Dra Chiara). Os achados desta consulta serão escritos nos
prontuários médicos da forma usual. Os dados específicos para a pesquisa (história ginecológica e achados do
exame ginecológico) serão anotados pela Dra. Chiara em formulário da pesquisa, distinto do prontuário médico
rotineiro. O formulário da pesquisa não será identificado (não se escreverá seu nome nem nenhum outro
dado que possa identificar você) e será entregue a você, que o levará para sua casa.
Em casa, você escreverá um código de três letras e três números não repetidos e não seqüenciais em cada
formulário. Por exemplo, caso você decida que "XZA497" será o seu código, ao final da pesquisa, você
entregará aos pesquisadores todo o material identificado com esse código. Repare que a Dra. Chiara conhecerá
você, terá feito o exame ginecológico, mas, ao receber o formulário do exame, não saberá de qual paciente ele
é!
Se, na consulta ou durante a época da coleta do material alguma doença for diagnosticada em você, você
poderá optar por tratá-la com a Dra. Chiara ou ser encaminhada para o seu próprio ginecologista. Nenhuma
informação das consultas rotineiras serão incluídas nesta pesquisa (os dados colhidos pela Dra. Chiara no
formulário da pesquisa serão entregues a você). Para conhecermos estes dados, pedimos que você mesma
escreva nos formulários os motivos e os achados destas eventuais consultas e o tratamento, se for prescrito. A
pesquisa, portanto, não interfere com nenhuma assistência à sua saúde.
233
Os formulários que você preencherá e os espécimes que você colherá de sua vagina, em sua casa, pedimos que
você mesma identifique com o mesmo código de letras e números que você escolheu (por exemplo "XZA497").
Você saberá que "XZA497" é o código do seu caso, mas os pesquisadores não saberão que "XZA497" é você.
Em outras palavras, os pesquisadores não precisam saber quem você é, mas precisam saber que sua história,
os achados do seu exame ginecológico e os seus espécimes vaginais são de uma mesma paciente (e de
nenhuma outra). Nós saberemos isto porque tanto os formulários como os materiais terão o mesmo código. Não
é necessário saber seu nome.
Sugerimos que você guarde todos os documentos (instruções e formulários) na pasta que você está recebendo.
Os espécimes, isto é, o material que você colherá de sua vagina e distenderá nas lâminas devem ser guardados
até o final da sua participação, no vidro com álcool (etanol a 95%). Enquanto estiverem com você, sugerimos que
os guarde em sua casa, no lugar em que guarda suas roupas ou seu material íntimo (cosméticos, absorventes,
etc).
Para que este sistema funcione, é fundamental que você identifique todos os formulários e o vidro onde você
depositará as lâminas com o mesmo código. Tudo depende disso. E basta isso! Para que tudo funcione, então,
pedimos que você nunca escreva seu nome ou qualquer coisa que a identifique, nos formulários nem nas
lâminas. Se quiser, disfarce sua letra, escrevendo em letra de forma.
No período de análise dos dados, os pesquisadores poderão constatar (por exemplo), que o caso "XZA497" tem
flora anormal em todas as lâminas associada com resposta inflamatória e saberão que "XZA497" usa pílula de
progesterona, mas os pesquisadores não sabem quem é a paciente "XZA497".
Se, durante ou ao final do período da pesquisa, você mudar de idéia e não quiser mais colaborar, não tem
problema. Basta jogar no lixo os espécimes e destruir os papéis! Confiamos, no entanto, que você entendeu
nossos objetivos e nosso procedimento para preservar sua privacidade. Só você saberá de quem são os
formulários e os espécimes.
É claro que sabemos que você participou da pesquisa e assinou um termo de consentimento que nós somos
obrigados a conservar. Somos gratos por sua participação. Lembre-se que o termo de consentimento não
contém o seu código. Em resumo, só você, se desejar, pode quebrar o código e revelar quem você é. Você não
é obrigada e pedimos que não faça isto.
Ao final da pesquisa, os pesquisadores vão elaborar um laudo minucioso de cada caso (identificado pelo código).
Este laudo ficará à sua disposição, no meio de todos os demais, em envelope lacrado, na recepção do
Laboratório de Patologia, no HUCAM (Hospital das Clínicas), Centro das Ciências da Saúde, UFES, numa
caixa assim identificada: “Pesquisa sobre Infecção Vaginal – Dra Chiara”. Se você desejar, poderá solicitar
acesso a esse conjunto de laudos e, sozinha na sala, retirar o que estiver identificado com o seu código (que só
você conhece). E caso você queira receber orientações ou tirar dúvidas sobre as informações do seu caso, você
pode agendar uma consulta com a Dra Chiara, gratuita, para receber explicações sobre os achados do seu caso.
Todo este cuidado se justifica para proteger você e demonstra que estamos cumprindo com nosso juramento.
Estamos estudando para ajudar nossas pacientes. Esperamos que você nunca tenha uma infecção vaginal, mas
se tiver, teremos aprendido com você mesma para poder ter ajudar melhor.
Caso você tenha alguma dúvida ou queira se consultar com a Dra. Chiara, por favor, entre em contato através do
telefone.
234
APÊNDICE 2
UFES/CCS/NDI
“Infecção cérvico-vaginal: hábitos, microbiota, inflamação e sintomas. Estudo com
autocoleta diária ao longo do ciclo menstrual.”
Orientanda: Dra. Chiara Musso R de O Souza. Orientador: Dr. Paulo Roberto Merçon de
Vargas.
1. Durante um mês, pedimos que você colha as amostras de sua vagina e responda aos questionários sobre
seus hábitos de vestuário, higiene, sintomas e o diário sexual.
2. Você receberá as lâminas, lápis, clips, Cotonetes® e um vidro com álcool a 95% (etanol a 95%). O clips de
metal serve para separar uma lâmina da outra, de modo que não se juntem ao serem colocadas no vidro
com álcool. Você deverá colher duas lâminas por dia, no mesmo momento.
3. Sugerimos que você proceda a autocoleta à noite e que no mesmo momento responda o questionário.
Assim, ficará mais fácil recordar os eventos do dia e da noite anterior.
4. Você deve escrever, a lápis, na parte fosca, a hora do dia em que fez a coleta. Por favor, escreva as horas
de um dia de 24 horas (22h e não 10h da noite), com dois algarismos (07h e não 7h). Não precisa escrever
os minutos: entre 07:01h e 07:59h, escreva apenas 07h. Veja o esquema abaixo.
lâmina).
5. No primeiro dia, escreva o seu código, a lápis, na etiqueta que está pregada no vidro. Não precisa escrever
o seu código nas lâminas, porque todas as suas lâminas serão colocadas em um mesmo frasco.
6. Você receberá sessenta lâminas previamente identificadas com a data, de forma sequëncial, a partir da data
da sua consulta, presas por um clips a um cartão. Serão duas lâminas para cada dia, uma marcada com a
letra G (para a coloração de Gram) e outra marcada com a letra P (para a coloração de Papanicolaou). Você
receberá algumas lâminas a mais, sem identificação alguma. Caso alguma lâmina seja quebrada, você
deverá usar uma dessas lâminas extra, porém você deverá identificá-la com a data, além da hora.
7. Em cada dia, você deverá colher o material da vagina somente uma vez (introduzir o Cotonete® apenas
uma vez por dia) e fazer duas lâminas com este Cotonete®.
8. Antes de colher, você deve retirar as duas lâminas do dia do cartão juntamente com o clips (ele deverá
continuar preso à lâmina, para que as lâminas não grudem uma na outra dentro do vidro).
9. Escreva a hora do dia na parte fosca (áspera) da lâmina, com lápis.
Para colher as amostras você deve estar sem calcinha, lavar as mãos e escolher uma posição em que você
se sinta
confortável. Por exemplo (veja os desenhos a seguir):
i)com uma perna apoiada em um lugar mais alto;
235
APÊNDICE 3
Lembre-se: só você sabe o seu código!
Obrigada pela sua colaboração. Sua participação é muito importante.
UFES/CCS/NDI
“Infecção cérvico-vaginal: hábitos, microbiota, inflamação e sintomas. Estudo com autocoleta diária ao
longo do ciclo menstrual.”
Orientanda: Dra. Chiara Musso R de O Souza. Orientador: Dr. Paulo Roberto Merçon de Vargas.
APÊNDICE 4 Código
UFES/CCS/NDI/Pesquisa Infecção cérvico-vaginal
Diário de hábitos, higiene e sintomas
Diário do mês: set/out/08
dia: 29 30 1 2 3 4 5
hora do dia da anotação:
1 Dormi e hoje eu acordei:
(marque todas as respostas pertinentes) segunda terça quarta quinta sexta sábado domingo
sem calcinha c c c c c c c
com calcinha de algodão? c c c c c c c
com calcinha de outro tecido(poliamida,lycra, renda)? c c c c c c c
com calcinha branca: c c c c c c c
com calcinha colorida: c c c c c c c
2 Hoje, durante o dia, eu usei:
(marque todas as respostas pertinentes) segunda terça quarta quinta sexta sábado domingo
Vestido/saia? c c c c c c c
Bermuda/calça justa? c c c c c c c
Bermuda/calça folgada? c c c c c c c
Bermuda/calça jeans? c c c c c c c
Bermuda/calça de outros tecidos (poliamida ou
lycra)? c c c c c c c
Bermuda/calça de algodão? c c c c c c c
branco: c c c c c c c
colorido: c c c c c c c
sem perfume: c c c c c c c
perfumado: c c c c c c c
7 Hoje, meu(s) banho(s) foram:
(anote e marque todas as respostas pertinentes) segunda terça quarta quinta sexta sábado domingo
9 Hoje, eu fiz depilação (retirada de todo o pêlo) ou corte (aparar) de pêlos genitais:
(marque todas as respostas pertinentes) segunda terça quarta quinta sexta sábado domingo
Ardência:
Queimação:
Coceira:
Mau cheiro:
Dor “no pé da barriga”:
Ardência ao urinar:
Outro (descreva)*:(escreva na última folha)
12 Hoje, meu fluxo vaginal está: veja a cor no cotonete sobre fundo branco
(marque todas as respostas pertinentes) segunda terça quarta quinta sexta sábado domingo
Ausente: c c c c c c c
Normal: c c c c c c c
Aumentado: c c c c c c c
Transparente: c c c c c c c
Cor branco-leitosa: c c c c c c c
Cor amarelada: c c c c c c c
Cor amarelo-esverdeada: c c c c c c c
Cor castanha (marrom): c c c c c c c
Outro (descreva na última folha)*: c c c c c c c
13 Hoje, eu me senti (ou não) excitada sexualmente:
(marque apenas uma das respostas) segunda terça quarta quinta sexta sábado domingo
Nenhuma vez: c c c c c c c
Uma vez, mas não fiz sexo: c c c c c c c
240
Não: c c c c c c c
Sim: c c c c c c c
Nome da(s) medicação (ões)(escreva na última
folha)
15 Especifique os ítens marcados com asterisco.
Use o campo vertical de cada dia para especificar os ítens marcados com asterisco. Anote o nome comercial de produtos e substâncias. Se for
preciso mais espaço, use o verso da folha 4. Por exemplo: 15/08/08: USEI CANDICORT PELA MANHÃ.
segunda terça quarta quinta sexta sábado domingo
Use este espaço para descrever algum problema médico
(por exemplo: estou gripada; tomei aspirina), consultas ou
para anotar algum comentário.
5- SINTOMAS: os sintomas, o que você sente, durante ou após uma sessão sexual.
Dor no “pé da barriga”, na vulva ou na Mau odor vaginal Fluxo vaginal Hemorragia
vagina, durante ou após o ato sexual. Prurido (coceira) (corrimento)
242
O diário sexual é escrito em um formulário (uma tabela) em uma folha de papel. Cada sessão deve
ser escrita em uma folha. Portanto, se você tiver duas relações (sessões) sexuais no dia, deverá
utilizar duas folhas, uma para cada sessão deste dia. Por favor, atente para o modo correto de
preencher cada campo (quadrinho).
• No ítem 1 - modalidade e comportamento, você deve marcar com um "X" os quadrinhos
pertinentes e numerar (1, 2, 3, etc) a ordem em que cada ato foi praticado, de modo que, ao ler o
diário, os pesquisadores possam saber o que e em que ordem foi praticado em cada sessão.
• No ítem 2- desfecho, você deve preencher o quadrinho com apenas um código (a letra em
negrito sublinhado) que descreve o defecho do ejaculado.
• No ítem 3- complementos, podem ser usados um ou mais códigos por linha. Por exemplo:
Substâncias: se você fumou e ingeriu álcool, escreva "CA".
• Nos ítens 4 e 5- Sintomas, gostaríamos que você quantificasse cada sintoma. Por exemplo: Se
sentiu um pouco de dor no “pé da barriga”: escreva 1 no quadradinho correspondente. Se você
não sentir nada, escreva "0" em todos os quadradinhos; nós entenderemos que você não sentiu
nada.
• Os ítens marcados com asterisco (*), devem ser especificados no verso do formulário. Escreva o
nome comercial (marca) dos preservativos, lubrificantes, drogas, os sintomas, etc. Exemplo: O
parceiro usou preservativo Jontex (o nome comercial) lubrificado (a especificação do produto).
Por favor, não se esqueça de identificar cada sessão (folha) do diário com o código que você
escolheu.
Outros* c c c c c
4- Sintomas durante esta sessão: Anote: "0"- não "X"- sim 1"- pouco "2"- moderado "3"- muito
Sangramento:
Outro* c
5- Sintomas após esta sessão: Anote: "0"- não "X"- sim 1"- pouco "2"- moderado "3"- muito
Por favor, não se esqueça de colocar o seu código e a data no local indicado, na
parte superior direita de cada folha.
APÊNDICE 8
UFES/CCS/NDI
“Infecção cérvico-vaginal: hábitos, microbiota, inflamação e sintomas. Estudo com autocoleta diária ao
longo do ciclo menstrual.”
Orientanda: Dra. Chiara Musso R de O Souza. Orientador: Dr. Paulo Roberto Merçon de Vargas.
Obs.: Caso você só possa ir na parte da tarde, peço que entre em contato com a
recepção do Laboratório de Patologia para se certificar se haverá algum funcionário
no setor nesse horário. O telefone é 3335-7179.
ANEXO – 1
UFES/CCS/NDI
“Infecção cérvico-vaginal: hábitos, microbiota, inflamação e sintomas. Estudo com autocoleta diária ao longo do ciclo
menstrual.”
Orientanda: Dra. Chiara Musso R de O Souza. Orientador: Dr. Paulo Roberto Merçon de Vargas.
Termo de consentimento
Estamos convidando você para participar de um projeto de pesquisa. Sua participação é inteiramente voluntária. Caso você
decida não participar, isto não acarretará nenhum prejuízo, discriminação ou mudança de tratamento.
Objetivos: Esta pesquisa tem a finalidade de determinar quais são os fatores responsáveis pela mudança do padrão da
microbiota vaginal (microorganismos como bactérias e fungos existentes na vagina) e pela inflamação vaginal, que podem
favorecer a infecção vaginal (doença). Com estas informações pretendemos melhorar nossos procedimentos (questionários,
método de coleta e análise) para prevenir e tratar as infecções vaginais.
Pacientes: A pesquisadora principal (Dra. Chiara) convidará pacientes do seu consultório, acadêmicas de medicina e
enfermagem, amigas e parentes a participar da pesquisa como voluntárias por um período de 30 dias, durante os meses de
julho e agosto de 2008.
Procedimentos: Os procedimentos desta pesquisa já são empregados em clínica de ginecologia e obstetrícia e não causam
nenhuma dor ou desconforto além do pequeno desconforto inerente ao exame ginecológico. As voluntárias serão orientadas a
fazer, diariamente, uma autocoleta do conteúdo vaginal como Cotonete® e a anotar em formulários os seus hábitos de higiene
e de vestuário, sexuais e sintomas.
Confidencialidade: Todas as informações sobre o seu caso serão mantidas confidenciais através de um elaborado sistema de
códigos que manterá a sua identidade (seu nome) em segredo. Para isto, você mesma identificará os formulários e lâminas
colhidas com um código escolhido por você (que só você conhece). Deste modo os pesquisadores saberão os seus hábitos e
sintomas e irão compará-los com alterações microscópicas do material coletado de sua vagina, mas não saberão o seu nome.
As informações obtidas no estudo serão publicadas, porém a sua identidade, isto é, o seu nome ou qualquer outra informação
que a identifique serão mantidos em sigilo (afinal, somente você sabe o seu código). Você deverá entregar o seu material
(lâminas colhidas e questionários) na recepção do Laboratório de Patologia, no HUCAM (Hospital das Clínicas), Centro
das Ciências da Saúde, UFES, onde você depositará o seu material numa caixa assim identificada: “Pesquisa sobre
Infecção Vaginal – Dra Chiara”.
Riscos: Nenhum procedimento desta pesquisa acarretará risco adicional à sua saúde.
Benefícios: A sua participação não trará nenhum malefício para você e pode não trazer nenhum benefício direto, mas nos
ajudará a conhecer mais a respeito da microbiota vaginal e da infecção vaginal. Este conhecimento é importante para: a)
diminuir o custo e os problemas causados pelo uso desnecessário de antibióticos e antimicóticos (por exemplo: os
microorganismos ficam resistentes e a infecção não se cura ou a paciente faz reações alérgicas às medicações); b)
conscientizar o profissional da necessidade de, frente a uma queixa de corrimento ou desconforto vaginal, estabelecer um
diagnóstico correto embasado em evidências científicas; c) diminuir a morbimortalidade perinatal decorrente dos transtornos da
microbiota vaginal durante a gestação e da infecção congênita; d) diminuir a susceptibilidade à infecção pelo HIV (vírus da
imunodeficiência humana) e a outras doenças sexualmente transmissíveis.
Custos e pagamentos: participando desta pesquisa você não precisará pagar, nem irá receber nenhum pagamento.
Para informações adicionais sobre esta pesquisa você pode entrar em contato com:
Dra Chiara Musso R. de O. Souza – consultório médico à Av. Nossa Senhora da Penha, 570, sala 911, (Centro da Praia
Shopping), Praia do Canto, Vitória, ES - Tel.: 3225-0306/9972-4582
Comissão de Ética em Pesquisa do Centro das Ciências da Saúde, UFES - Av. Mal. Campos, 1468, Maruípe, Vitória.
CEP 29040-091 – Tel.: 3334-7210
Declaro que li, entendi as explicações, tive oportunidade de tirar dúvidas e minha decisão é (escreva na linha seguinte
Vitória, ____/____/____
_______________________________________________ _____________________________________
DATA: ___/___/___
250
ANEXO – 2
UFES/CCS/NDI
“Infecção cérvico-vaginal: hábitos, microbiota, inflamação e sintomas. Estudo com autocoleta diária ao longo do ciclo
menstrual.”
Orientanda: Dra. Chiara Musso R de O Souza. Orientador: Dr. Paulo Roberto Merçon de Vargas.
INSTRUÇÕES: essas questões falam sobre seus sentimentos e respostas sexuais durante as últimas
4 semanas, por favor respondas as seguintes questões tão honesta e claramente quanto possível.
Suas respostas serão mantidas em completo sigilo. Ao responder estas questões considere as
seguintes definições:
Atividade sexual – pode incluir carícias preliminares, masturbação e relações sexuais;
Relação sexual – é definida como a penetração (entrada) do pênis na vagina;
Estimulação sexual – inclui situações como carícias preliminares com um parceiro,
auto-estimulação (masturbação) ou fantasia sexual;
Desejo ou interesse sexual é um sentimento que inclui querer ter uma experiência
1) Nas últimas 4 semanas, com que freqüência você sentiu desejo ou interesse sexual?
2) Nas últimas 4 semanas, como você classificaria seu nível (grau) de desejo ou interesse
sexual?
( ) Muito alto
( ) Alto
( ) Moderado
( ) Baixo
( ) Muito baixo ou nenhum
Excitação sexual é um sentimento que inclui aspectos físicos e mentais de excitação sexual.
Pode incluir sentimento de calor ou formigando nos órgãos genitais, lubrificação (umidade),
ou contrações de músculo.
251
3) Nas últimas 4 semanas, quantas vezes você se sentiu excitada durante a atividade sexual
ou a relação sexual?
4) Nas últimas 4 semanas, como você classificaria seu nível (grau) de excitação durante a
atividade sexual ou a relação sexual?
5) Nas últimas 4 semanas, o quanto confiante você esteve (sua segurança) quanto a ficar
excitada durante a atividade sexual ou a relação sexual?
6) Nas últimas 4 semanas, quantas vezes você ficou satisfeita com sua excitação durante a
atividade sexual ou a relação sexual?
7) Nas últimas 4 semanas, quantas vezes você ficou lubrificada (vagina molhada) durante a
atividade sexual ou a relação sexual?
8) Nas últimas 4 semanas, o quanto foi difícil ficar lubrificada (vagina molhada) durante a
atividade sexual ou a relação sexual?
252
9) Nas últimas 4 semanas, quantas vezes você se manteve lubrificada até o final da
atividade sexual ou da relação sexual?
10) Nas últimas 4 semanas, o quanto foi difícil manter sua lubrificação até o final da
atividade sexual ou da relação sexual?
11) Nas últimas 4 semanas, quando você teve estimulação sexual ou relação sexual,
quantas vezes você atingiu o orgasmo (clímax)?
12) Nas últimas 4 semanas, quando você teve estimulação sexual ou relação sexual,
o quanto foi difícil atingir o orgasmo (clímax)?
13) Nas últimas 4 semanas, o quanto satisfeita você esteve com a sua habilidade de atingir
o orgasmo (clímax) durante a atividade sexual ou a relação sexual ?
( ) Moderadamente satisfeita
( ) Igualmente satisfeita e insatisfeita
( ) Moderadamente insatisfeita
( ) Muito insatisfeita
14) Nas últimas 4 semanas, o quanto satisfeita você esteve com a intensidade de intimidade
emocional entre você e seu parceiro durante a atividade sexual?
15) Nas últimas 4 semanas, o quanto satisfeita você esteve com a relação sexual com seu
parceiro?
( ) Muito satisfeita
( ) Moderadamente satisfeita
( ) igualmente satisfeita e insatisfeita
( ) Moderadamente insatisfeita
( ) Muito insatisfeita
16) Nas últimas 4 semanas, o quanto satisfeita você esteve com a sua vida sexual como um
todo?
( ) Muito satisfeita
( ) Moderadamente satisfeita
( ) Igualmente satisfeita e insatisfeita
( ) Moderadamente insatisfeita
( ) Muito insatisfeita
17) Nas últimas 4 semanas, com que freqüência você experimentou dor ou desconforto
durante a penetração vaginal?
18) Nas últimas 4 semanas, com que freqüência você experimentou dor ou desconforto
após a penetração vaginal?
19) Nas últimas 4 semanas, como você classificaria o seu nível (grau) de desconforto ou dor
durante ou após a penetração vaginal?
ANEXO – 3
255
ANEXO 4
256
257
ANEXO 5
1992
Fonte: Coxon
258
ICONOGRAFIA
Figura 16 (à direita): Pasta com protocolos do estudo, vidro com etanol a 95%, lápis, lâminas e swabs
de algodão entregues a cada participante.
264
Figura 17: Vidro contendo lâminas com esfregaços obtidos por autocoleta. O frasco de plástico
contém a citologia cérvico-vaginal colhida pela pela Autora no dia da consulta ginecológica e os
delaminados.