Farmacológico
Farmacológico
Farmacológico
Utiliza-se o sistema métrico decimal para a prescrição dos medicamentos, como por exemplo:
Normas da Anvisa:
Há o controle especial das seguintes listas: A (A1, A2 e A3), B (B1 e B2), C
(C1, C2, C3, C4 e C5), D (D1 e D2), E e F.
As listas A1 (relaciona as “substâncias entorpecentes”, como morfina e
análogos), A2 (relaciona as “substâncias entorpecentes de uso
permitido somente em concentrações especiais”, como codeína e
tramadol) e A3 (relaciona as “substâncias psicotrópicas”, como
anfetamina e análogos).
A lista B1 (relaciona as “substâncias psicotrópicas”, como
benzodiazepínicos e barbitúricos). A lista B2 (relaciona as “substâncias
psicotrópicas anorexígenas”, como anfepramona, femproporex,
mazindol e sibutramina).
A lista C1 relaciona “outras substâncias sujeitas a controle especial”,
como os neurolépticos. As listas C2 (relaciona as “substâncias
retinoicas para uso sistêmico”, como acitretina, adapaleno,
bexaroteno, isotretinoína e tretinoína), C3 (“substâncias
imunossupressoras” – talidomida) e C4 (“substâncias antirretrovirais”,
como abacavir, darunavir, didanosina, estavudina, zidovudina) A lista
C5 (“substâncias anabolizantes”, como androstanolona, boldenona,
clostebol, estanolona, metenolona, nandrolona, testosterona,
trembolona).
A lista D1 (“substâncias precursoras de entorpecentes e/ou
psicotrópicos”). A lista D2 (insumos químicos utilizados como
precursores para fabricação e síntese de entopercentes e/ou
psicotrópicos”).
A lista E relaciona as “plantas que podem originar substâncias
entorpecentes e/ou psicotrópicas”.
A lista F contém as “substâncias de uso proscrito no Brasil”, com
cocaína, etorfina, MDMA.
Normas do MAPA
No artigo primeiro do MAPA, há a proibição da importação, produção,
comercialização e o uso de substâncias naturais ou artificiais, com
atividades anabolizantes hormonais, para fins de crescimento e ganho
de peso em bovinos de abate.
No artigo segundo é facultativo a importação, a produção,
comercialização e o uso de anabolizantes hormonais ou
assemelhados, naturais ou sintéticos, com atividades estrogênica,
androgênica e progestogênica, exclusivamente para fins terapêuticos,
de sincronização do estro, de transferência de embriões, de
melhoramento genético e de pesquisa experimental em medicina
veterinária.
Referências:
IMUNOMODULADORES – Consulta Dog Vet (wordpress.com)
Diferença entre medicamento de uso veterinário genérico, similar e referência. – Vet Vocation
SEÇÃO 2
SEÇÃO 3
Anestésicos inalatórios
Estágios clínicos da anestesia geral:
Estágio I – analgesia: esta fase inicia-se com a administração do anestésico
geral e termina com a perda de consciência. O paciente perde
progressivamente a sensação da dor, porém a atividade motora e os reflexos
estão presentes.
Estágio II – delírio: esta fase se segue à perda de consciência e apresenta
como característica respiração irregular e espástica, findando com o retorno à
respiração regular e automática. O animal pode apresentar aumento da
atividade motora e do tônus muscular, debatendo-se intensamente. Os
reflexos palpebrais estão presentes; observam-se movimentos oculares
erráticos, pupilas dilatadas, porém que reagem à luz, e, às vezes,
movimentos de deglutição, náuseas e vômitos. Com frequência, esta fase
apresenta riscos para os animais, tanto na indução anestésica como na
recuperação da anestesia. Uma das funções mais importantes da medicação
pré-anestésica é evitar ou minimizar esta fase ao máximo. A excitação
observada parece ser consequente à inibição de vias inibidoras
reticuloespinais, ou, segundo alguns autores, decorrente da liberação
paradoxal de um neurotransmissor excitatório.
Estágio III – anestesia cirúrgica: estende-se do final do estágio II, quando
cessam os movimentos espontâneos e a respiração torna-se automática e
regular, e termina com o aparecimento de movimentos erráticos do globo
ocular. Além disso, os reflexos desaparecem gradativamente, advém um
relaxamento muscular completo e, com o aumento da concentração do
anestésico, a respiração torna-se pouco a pouco mais superficial. Esta fase
foi dividida em quatro planos, cujos sinais físicos são específicos para cada
um deles. Para diferenciá-los levam-seem conta: tipo de respiração,
movimentos do globo ocular, presença ou ausência de reflexos e tamanho
das pupilas. No 1° plano observam-se respiração regular e automática,
associada a movimentos errantes do globo ocular (nistagmo), observados
principalmente no cavalo, desaparecimento dos reflexos laringotraqueal e
interdigital. Ainda no equino verifica-se lacrimejamento. No 2° plano verifica-
se que a respiração gradativamente se torna menos profunda e cessam os
movimentos do globo ocular. O reflexo palpebral se torna ausente no final
deste plano, assim como o laringotraqueal nos gatos. No 3° plano, a
respiração se torna preferencialmente abdominal, com esforço inspiratório
torácico. O reflexo corneal torna-se ausente neste plano. Finalmente, no 4°
plano o animal apresenta respiração exclusivamente abdominal, pupilas
dilatadas, sem reação à luz, e total flacidez muscular.
Estágio IV – paralisia respiratória: esta fase se inicia com a parada
respiratória e termina com insuficiência respiratória. Este último sintoma é
característico desta fase, porém poderá ocorrer também colapso vasomotor,
se a respiração for suprida artificialmente. As pupilas ficam dilatadas,
podendo sobrevir a morte caso se mantenha a administração do anestésico e
a respiração não seja assistida.
Anestésicos intravenosos e outros parentais:
Barbitúricos: são substâncias derivadas do ácido barbitúrico, que é
combinação do ácido malônico e da ureia.
Compostos imidazólicos:
Etomidato: O etomidato é potente agente hipnótico, sem propriedades analgésicas.
Alquilfenóis:
Propofol: não produz analgesia, além de ser menos dolorido, durar mais tempo na
prateleira e reduzida propensão ao crescimento bacteriano devido à ausência do
óleo de soja como nutriente.
Derivados da fenciclidina:
Cetamina: é três vezes mais potente como anestésico e duas a quatro vezes mais
potente como analgésico quando administrado por via sistêmica.
Cloridrato de tiletamina :conhecido quimicamente como 2 (etilamino) 2(2 tienil) ciclo-
hexanona. Comercialmente, está associado ao zolazepam, potente
benzodiazepínico.
SEÇÃO 5
Referências:
untitled (sbahq.org)
Corticosteroide - Anti-inflamatórios esteroidais - Portal Educação
(portaleducacao.com.br)
SEÇÃO 6
Sistema renal:
Diuréticos: inúmeras são as funções atribuídas ao rim, como a excreção de
metabólitos tóxicos, a síntese de hormônios que interferem no mecanismo
endócrino e metabólico, citando entre eles a eritropoetina, imprescindível na
maturação dos eritrócitos, e a renina que ativa o sistema angiotensinaaldosterona,
também a ativação da 25 hidroxicolecalciferol em 1,25dihidroxicolecalciferol, além
da manutenção do equilíbrio acidobásico, eletrolítico e hídrico.A principal fonte
determinante da filtração glomerular é a pressão hidrostática do leito capilar e esta
pressão se contrapõe à pressão osmótica do plasma e à pressão hidrostática dos
túbulos dos néfrons. Ainda, a filtração glomerular depende da superfície do tufo
glomerular e da permeabilidade da membrana glomerular.
Túbulo contornado proximal: o túbulo contornado proximal está localizado dentro do
córtex renal e é contínuo com o espeço capsular. O túbulo reto proximal (ou ramo
descendente espesso) estende-se até à medula. Ambas as partes são compostas
por epitélio cúbido simples, rico em mitocôndrias e microvilosidades (borbadura em
escova).
Alça de Henle: tubo em forma de U presente nos néfrons dos mamíferos. Tem como
função a absorção de água e sais minerais.
Túbulo contornado distal: segmento final do túbulo distal, segundo padronização da
International Union of Physiological Sciences, trata-se de uma estrutura tubular
microscópica e retorcida.
Ducto coletor: seguimento do túbulo renal subsequente ao túbulo da conexão é uma
estrutura tubular microscópica que faz parte do sistema de ductos coletores dos
túbulos renais. Os ductos coletores medulares se unem formando tubos cada vez
mais calibrosos, seguindo uma trajetória retilínea até desembocarem na papila
renal.
Referências:
Histologia do rim - Néfron, glomérulo, córtex e medula | Kenhub
O que é Alça de Henle - Anatomia, função - Planeta Biologia
SEÇÃO 8
SEÇÃO 9
Sistema endócrino:
Ciclo estral nas diversas espécies animais:
Usos e posologia do hormônio liberador de tireotrofina (TRH) em Medicina
Veterinária. Ha análogos sintéticos (taltirelin e rovatirelin) que são mais potentes,
apresentam maior meiavida e podem ser administrados pela via oral:
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