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Aula 02 Biomoleculas

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POLITÉCNICO

DO PORTO
ESCOLA
SUPERIOR
DE SAUDE

ESTRUTURA E BIOQUÍMICA
DAS BIOMOLÉCULAS
02 Rúben Fernandes
Prof. Adjunto
Agregado em Biomedicina
Bibliografia
Leitura recomendada:

Stryer 6th Ed
2. Protein Composition and Structure
4. DNA, RNA, and the Flow of Genetic Information
11. Carbohydrates
12. Lipids and Cell Membranes

Lehninger 5th Ed
3. Amino Acids, Peptides, and Proteins
7. Carbohydrates and Glycobiology
8. Nucleotides and Nucleic Acids
10. Lipids

2
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SUPERIOR
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Biomoléculas

LÍPIDOS

3
Ácidos gordos saturados

Ácido palmítico (forma ionizada ou palmitato)

4
Ácidos gordos insaturados

Ácido oleico (forma ionizada ou oleato)

5
6
Ligação éster: Gordura
Ácidos gordos

Glicerol
Ácidos gordos

Ácidos gordos

§ É um tipo de ligação que ocorre entre um


ácido orgânico (grupo carboxílico) e um
grupo funcional álcool (hidroxilo).

§ É a ligação que ocorre, por exemplo, nas


gorduras – ligação de um ácido orgânico
(ácido gordo) com um álcool orgânico
(glicerol).
7
Esteróides

8
9
Vitaminas lipossolúveis

São substâncias essenciais necessárias em pequeníssimas quantidades para inúmeras


funções orgânicas. Caracterizam-se pelas suas propriedades lipossolúveis.

Em excesso podem provocar toxicidade, enquanto que em carência pode provocar


deficiências alimentares.

10
Vitaminas lipossoluúveis: A, D, E, K

11
Em resumo

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DE SAUDE

Biomoléculas

PROTEÍNAS

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Proteínas

§ polímeros de amino ácidos - cadeia linear

§ funções de suporte estrutural, protecção, catálise, transporte, defesa,


regulação, movimento

§ com uma forma tridimensional específica necessária para as suas funções


específicas

§ constituídas por cadeias lineares de combinações de 20 amino ácidos


diferentes ligados entre si por ligações peptídicas

14
As proteínas desempenham diversas
funções biológicas, nomeadamente de
catálise (enzimas), de sinalização,
movimento, regulação, defesa
(anticorpos), transporte e desempenha
ainda um importante papel estrutural
(músculos).

15
Cada aminoácido tem a mesma estrutura tetraédrica base:

Na sua forma não carregada Na forma duplamente carregada de


Zwitterião ou ião de Zwitter

16
Aminoácidos

- com um e um ligados ao mesmo carbono

- a sua variedade resulta da cadeia lateral também ligada ao mesmo carbono

as cadeias laterais dos aminoácidos é


que conferem à proteína propriedades
particulares sendo responsáveis pela sua
especificidade

17
Ligação peptídica (amida)

Estabelece-se entre o grupo carboxílico


de um aminoácido com o grupo amina
do aminoácido seguinte.

O grupo hidroxilo do primeiro


aminoácido junta-se com um hidrogénio
do aminoácido seguinte para formar uma
molécula de água.

18
Níveis de
organização das
proteínas

19
20
Estruturas secundárias: α-hélice

n=4

n=4

21
Estruturas secundárias: folhas-β

folhas-β paralela

22
Estruturas secundárias: folhas-β

folhas-β antiparalela
23
Estrutura terciária

24
Estrutura terciária: tipos de ligações

25
Durante o enrolamento assumem grande importância, para além das pontes de
hidrogénio e das interacções hidrofóbicas, as pontes dissulfureto

26
Desnaturação
Perda da estrutura terciária

27
Estrutura quaternária
A estrutura quaternária de uma proteína ocorre quando esta é constituída
por mais do que uma cadeia peptídica

N N
C C
+

N
N C
C

28
INVESTIGAÇÃO EM BIOQUÍMICA
Proteínas fluorescentes

Recentemente (2008) a academia sueca


que atribui o Nobel, galardoou com este
prémio (Nobel da Química) os investiga-
dores que descobriram green fluorescent
protein (GFP) e que desenvolveram
diversas aplicações no estudo da função
bioquímica das células a diferentes níveis.

A GFP foi descoberta entre os anos 60 e 70


do século passado de uma alforreca, a
Aequorea victoria. Hoje conhecem-se uma
grande diversidade de proteínas fluorescen-
tes além da GFP. A vantagem das proteínas
em relação a outras substâncias fluores-
centes, é que o seu decaimento é muito
menor sendo por isso muito mais estáveis
nas manipulações moleculares a nível de
laboratório, como vamos ver nas práticas.
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Biomoléculas

GLÍCIDOS

30
Carbohidratos

Monossacarídeos

Oligossacarídos

Polissacarídeos

(CH2O)n
3<n<9

31
Carbohidratos

Monossacarídeos nº de monossacarídeos
dissacarídos
Oligossacarídos trissacarídeos
tetrassacarídeos
Polissacarídeos pentassacarídeos
...

32
Carbohidratos

Monossacarídeos nº de carbonos
trioses (3C)
Oligossacarídos tetroses (4C)
pentoses (5C)
Polissacarídeos hexoses (6C)
heptoses (7C)
...

33
Monossacarídeo
É um aldeído ou uma cetona polihidroxilado

34
Monossacarídeos
aldose / cetose

35
Monossacarídeos
trioses

36
D-aldoses

37
D-cetoses

38
Carbono anomérico
com o grupo carbonilo

Carbonos assimétricos
carbonos quirais

Carbono de referência
último carbono assimétrico

39
Forma ciclíca

40
Ligação glicosídica

41
Polissacarídeos

42
Polissacarídeos
celulose (celobiose)n glc(β1→4)glc

43
Polissacarídeos
Glicogénio/Amido (maltose)n glc(a1→4)glc

Maltose
(a1→4)Glc repeats

44
Glicogénio

É a molécula animal responsável pelo


armazenamento de glicose. Apresenta uma
estrutura globular helicoidal ramificada. A
cadeias principais apresentam glucoses
unidas por ligações (a1→4) mas as
ramificações apresentam ligações (a1→6).

45
Glicogénio
Ramificação do glicogénio

46
Amido e glicogénio

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IMAGIOLOGIA METABÓLICA

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Radiofármacos

Glicose 18Fluorodesoxiglicose
(18F-FDG)

50
18Fluorodesoxiglicose

Metabolismo Cérebro e Coração (miocárdio)

PET (Positron Emissor Tomography)

51
18Fluorodesoxiglicose

PET (Positron Emissor Tomography)

52
Metabolic imaging

The use of PET in Alzheimer disease


Agneta Nordberg, Juha O. Rinne, Ahmadul Kadir & Bengt Långström
Nature Reviews Neurology 6, 78-87 (February 2010) 53
Dúvidas ?

Quarta-feira das 10h às 13h (sob marcação prévia)


Recursos web: www.rubenfernandes.pt
E-mail: ruben@rubenfernandes.pt

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