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Manual de Normas, Rotinas e POP - S de Enfermagem Do Pronto-Socorro Municipal - PSM DONA MARIA ANTONIETA - 12.08.2019

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MANUAL DE NORMAS, ROTINAS E POPS

DE ENFERMAGEM DO PSM MARIA


ANTONIETA FERREIRA DE BARROS

SÃO PAULO, 2019


MANUAL DE NORMAS E ROTINAS E POPS DO
PSM DONA MARIA ANTONIETA FERREIRA DE BARROS

LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS

AB: Atenção Básica;


ACCR: Acolhimento com Classificação de Risco;
ACLS: Suporte Avançado de Vida Cardiovascular;
AGPP: Assistente de Gestão de Políticas Públicas;
APS: Atenção Primária à Saúde;
ASA: American Society of Anestesiology;
ASF: Associação Saúde da Família;
CAPS: Centro de Atenção Psicossocial;
CM: Centímetro;
COREN: Conselho Regional de Enfermagem;
CK: Creatinoquinase;
CKMB: É uma das 3 formas em que a enzima CK (creatinoquinase) é encontrada no
sangue;
CNS: Cartão Nacional de Saúde;
COREN: Conselho Regional de Enfermagem;
DHL: Desidrogenase láctica;
DML: Depósito de Material de Limpeza;
ECG: Eletrocardiograma;
EPI: Equipamento de Proteção Individual;
FA: Ficha de Atendimento;
H: Horas;
INR: Razão Normalizada Internacional;
IRAS: Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde;
LAP: Pacote com campos e aventais cirúrgicos;
MNH: Material Médico Hospitalar;
PCR: Parada Cardiorespiratório;
PMSP: Prefeitura Municipal de São Paulo;
PNI: Programa Nacional de Imunização;
PNH: Política Nacional de Humanização;

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POP: Procedimento Operacional Padrão;


RAS: Redes de Atenção à Saúde;
RAPS: Rede de Atenção Psicossocial;
RH: Recursos Humanos;
RT: Responsáveis Técnicos;
RT: Responsável Técnico;
RUE: Rede de Urgência e Emergência;
SAE (IST / AIDS): Serviço de Atendimento Especializado em Infecções Sexualmente
Transmissíveis e Síndrome da Imunodeficiência Adquirida;
SAE: Sistematização da Assistência de Enfermagem;
SAME: Serviço de Arquivo Médico e Estatístico;
SAS: Sistema de Assistência à Saúde;
SF: Soro Fisiológico;
SIGA: Sistema Integrado de Gestão de Assistência à Saúde;
SMS: Secretaria Municipal de Saúde;
SUS: Sistema Único de Saúde;
TGO: Transaminase Glutâmico Oxalacética;
TGP: Transaminase Glutâmico Pirúvica;
UBS: Unidade Básica de Saúde;
UTI: Unidade de Terapia Intensiva.

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INDICE – NORMAS E ROTINAS

I. Introdução..................................................................................................................8
II. Horário de trabalho.................................................................................................12
III. Normas e rotinas gerais.........................................................................................13
IV. Manutenção e organização das salas em geral.....................................................15
V. Normas e rotinas para sala de acolhimento com classificação de risco................16
VI. Normas e rotinas para sala de procedimentos......................................................19
VII. Normas e rotinas para sala de medicação adulto/soroterapia/inalação................23
VIII. Normas e rotinas para sala de medicação infantil/soroterapia/inalação...............26
IX. Normas e rotinas para a observação/enfermaria feminina e eletrocardiograma....29
X. Normas e rotinas para a observação/enfermaria masculina...................................37
XI. Normas e rotinas para a observação/enfermaria pediátrica...................................44
XII. Normas e rotinas para a sala de emergência .......................................................51
XIII. Normas e rotinas para a sala de expurgo.............................................................60
XIV. Normas e rotinas para a sala de preparo de materiais e esterilização.................62

XV. Normas e rotinas para a sala de arsenal...............................................................66

XVI. Normas e rotinas para a remoção de pacientes extra hospitalar.......................71

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INDICE - PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO

1. Higienização simples das mãos......................................................................77


2. Higienização das mãos com preparação alcoólica..........................................81
3. Degermação com escovação das mãos..........................................................85
4. Uso do ácido peracético 0,2%.........................................................................88
5. Uso de detergente enzimático.........................................................................91
6. Uso do hipoclorito de sódio a 1%....................................................................94
7. Limpeza de artigos médicos hospitalares........................................................97
8. Limpeza e desinfecção de material respiratório............................................102
9. Limpeza e desinfecção do laringoscópio.......................................................107
10. Limpeza concorrente de ambientes assistenciais.........................................110
11. Limpeza concorrente da sala de procedimentos e sala de emergência……113
12. Limpeza e desinfecção do mobiliário hospitalar............................................117
13. Limpeza da geladeira de medicação..............................................................120
14. Desinfecção de artigos médico hospitalares................................................ 123
15. Uso do indicador biológico.............................................................................128
16. Esterilização de artigos médico-hospitalares................................................134
17. Lavanderia, recebimento, armazenamento e entrega de roupas..................138
18. Precauções padrão........................................................................................143
19. Paramentação cirúrgica.................................................................................147
20. Caixa de perfurocortante...............................................................................150
21. Monitorização de oximetria de pulso.............................................................153
22. Monitorização cardíaca..................................................................................156
23. Mensuração de peso.....................................................................................159
24. Aferição de temperatura corpórea.................................................................162
25. Aferição da glicemia capilar...........................................................................165
26. Aferição da frequência respiratória ...............................................................168
27. Aferição da pressão arterial...........................................................................171
28. Aferição de frequência cardíaca (pulso) .......................................................176
29. Medição de estatura......................................................................................179

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30. Administração de medicamentos por via intramuscular................................182


31. Administração de medicamentos por via intramuscular no vasto lateral da
coxa de crianças............................................................................................189
32. Administração de medicamentos por via sublingual......................................194
33. Administração de medicamentos por via subcutânea...................................198
34. Administração de medicamentos por via oral................................................202
35. Terapia de reidratação oral............................................................................206
36. Administração de medicamentos por via endovenosa ou intravenosa......…209
37. Anotação de enfermagem.............................................................................216
38. Curativo ........................................................................................................222
39. Curativo de ferida infectada...........................................................................228
40. Preparo do corpo após o óbito e tramites administrativos ...........................234
41. Retirada de pontos .......................................................................................241
42. Reanimação cardiopulmonar.........................................................................244
43. Tricotomia......................................................................................................248
44. Cateterismo vesical masculino de alívio, demora e retirada de sonda
vesical............................................................................................................251
45. Cateterismo vesical feminino de alívio, demora e retirada de sonda
vesical............................................................................................................258
46. Admissão de pacientes nos setores de observação adulta e infantil............265
47. Admissão de pacientes críticos na emergência............................................269
48. Alta.................................................................................................................275
49. Evasão...........................................................................................................280
50. Transferência Intra - hospitalar......................................................................284
51. Transferência extra - hospitalar.....................................................................289
52. Biossegurança...............................................................................................295
53. Inalação.........................................................................................................301
54. Censo Hospitalar...........................................................................................304
55. Oxigenoterapia por cânula ou cateter nasal..................................................319
56. Oxigenoterapia por máscara facial simples...................................................324
57. Eletrocardiografia...........................................................................................327

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58. Conferência dos equipamentos de emergência............................................333


59. Conferência do carro de emergência............................................................336
60. Classificação de risco....................................................................................339
61. Higiene corporal.............................................................................................343
62. Contenção Mecânica.....................................................................................350
63. Assistência na dor torácica............................................................................357
64. Exame de escarro para bacilo de Koch.........................................................367
65. Teste Rápido para HIV, Sífilis, Hepatites e Dengue......................................374
66. Sondagem nasoenteral..................................................................................388
67. Sondagem nasogástrica................................................................................394
68. Descarte de resíduos na unidade..................................................................399
69. Isolamento respiratório com ênfase em sarampo e rubéola..........................404
70. Aspiração de Vias Aéreas.............................................................................410
71. Lavagem intestinal (Enteroclisma e Enema) ................................................416
72. Prova do Laço................................................................................................422

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I. INTRODUÇÃO

A Associação Saúde da Família – ASF, CNPJ 68 311 216/0001-01 é pessoa jurídica


de direito privado, sem fins lucrativos, com sede na Praça Marechal Cordeiro de
Farias, 45/65, no Bairro de Higienópolis, CEP 01244- 050, São Paulo, fundada em 8
de outubro de 1992, cuja finalidade principal é a elevação da qualidade de vida
humana por meio de assistência e atendimento à população na área da saúde,
incluindo a promoção de atividades científicas, culturais, educacionais e literárias nas
áreas de saúde, meio-ambiente, cidadania e desenvolvimento socioeconômico de
comunidades no Brasil.
No curso de sua atuação, com a adesão da cidade de São Paulo ao Sistema Único
de Saúde (SUS) no ano de 2001, a ASF passa a ser uma das instituições parceiras
da Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo (SMS/SP), cuja experiência prévia
permitiu firmar vários Termos de Convênios com aquele município, voltados à
população de alta vulnerabilidade, além de firmar parceria com o Município de
Guarulhos para o gerenciamento de ações voltadas à saúde mental daquela cidade.
Não obstante, ao longo dos anos, a ASF foi reconhecida e declarada como
Organização Social de Saúde(OSS) desde 11/07/2007, pela Prefeitura do Município
de São Paulo, bem como, pelas Prefeituras de Araçatuba em 09/04/2014; Americana
em 24/02/2011; Santa Isabel em 20/06/2011; Arujá em 17/10/2011; Barueri em
10/04/2013; Diadema em 21/12/2017; e Guarulhos em 29/09/2017, permitindo a
celebração de parcerias, através de Contratos de Gestão junto do Poder Público
municipal de São Paulo e Araçatuba, com o intuito de promover as ações das quais
se norteia.
O Pronto Socorro Dona Maria Antonieta Ferreira de Barros está localizado no distrito
do Grajaú que pertence a Prefeitura Regional de Capela do Socorro. Fica a cerca de
30 km do centro de São Paulo, sendo sua área demográfica de 134,20 km². É um
serviço de urgência e emergência inaugurado no final de 1980, inicialmente como
UBS, pelo prefeito Ademar de Barros que na ocasião homenageou colocando o nome
de sua mãe Maria Antonieta Ferreira de Barros. Posteriormente foi transformado em

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pronto socorro, em virtude da carência de recursos destinados à saúde. Hoje, somos


o único Pronto Socorro da região que atende a população local, sendo o hospital geral
do Grajaú a referência, recebendo os casos mais complexos.
Desde janeiro de 2015 é administrado pela OSS - ASF onde atende uma área de
abrangência de aproximadamente 680 mil pessoas, que buscam atendimento nas
especialidades de Clínica Médica, Cirurgia, Pediatria, Ortopedia, Enfermagem,
Farmacêutica e de Serviço Social.
O PS está inserido em um território de grande vulnerabilidade social e carência de
serviços na área da saúde.
Possui estrutura de complexidade intermediária entre as unidades básicas de
saúde/ESF e a rede hospitalar, devendo funcionar 24h/dia, 365 dias por ano, com
capacidade de manter pacientes em observação por 24h, o referido serviço compõe
uma rede organizada de atenção ás urgências e emergências, com pactos e fluxos
previamente definidos, com o objetivo de garantir o acolhimento aos pacientes, intervir
em sua condição clínica e contra referenciá-lo para os demais pontos de atenção da
RAS (rede de atenção à saúde), para os serviços de atenção básica ou especializada,
ou para internação hospitalar, proporcionando a continuidade do tratamento.
Atende por livre demanda e tem atendimento médio mensal de 20.000 mil pacientes
(2018), A unidade utiliza desde junho/2015 o ACCR (Acolhimento com Classificação
de Risco), que é um processo dinâmico que consiste em identificar o
risco/vulnerabilidade do paciente, após escuta qualificada realizada por enfermeiro
(a), neste atendimento leva-se em consideração dimensões subjetivas, biológicas e
sociais do adoecer, para nortear e priorizar a tomada de decisão de acordo com a
necessidade do paciente.
A Classificação de Risco do Pronto Socorro Municipal – D. Maria Antonieta Ferreira
de Barros teve como referência o modelo Manchester onde foi feito uma adaptação
definindo apenas 4 (quatro) cores de classificação: Azul, verde, amarelo e vermelho.
Em 2018, foi realizada uma padronização nos serviços de urgência e emergência pela
ASF Sul adaptando o protocolo Manchester a partir da orientação do Ministério da
Saúde através de Cartilha de acolhimento com classificação de risco e ajustada às
características do território.

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A unidade dispõe de exames de apoio ao diagnostico, tais como: Eletrocardiograma,


Raio X analógico e exames laboratoriais (hemograma, VHS, Glicemia de jejum, Ureia,
Creatinina, sódio, Potássio, Magnésio, TGO, TGP, TAP, DHL, Amilase, Bilirrubina e
Frações, CPK, CKMB, Troponina, Cálcio, TTPA, Urina tipo I, BTHG em casos de HD:
abdômen agudo, baciloscopia e sorologias, podendo ser solicitado pelo profissional
da unidade caso necessário.
Em caso de necessidade de transferência de pacientes entre os serviços de saúde de
referência, a unidade dispõe através de contrato celebrado com empresa terceirizada,
de 3 (três) ambulâncias com suporte básico e 1 (uma) ambulância UTI para transporte
de pacientes, distribuídas de forma estratégica durante as 24 horas de atendimento.
Tem como referência os seguintes serviços: Hospital Geral do Grajaú; UPA Santo
Amaro para avaliações de pacientes da psiquiatria.
O quadro médico é dividido por especialidades básicas, como: Clínica Médica,
Pediatria, Cirurgia Geral e Ortopedia, todas disponíveis prioritariamente para
atendimentos com características de urgência e emergência, com acesso 24 horas.
Além das especialidades médicas já citadas, o quadro de RH (recursos humanos) é
composto por Gerente, Diretor Clínico, Diretor Técnico, Enfermeiros RT (responsável
técnico), Enfermeiros Assistenciais, Técnicos e Auxiliares de Enfermagem,
Farmacêuticos, Técnicos de Farmácia, Auxiliares de Farmácia, Assistentes Sociais,
Técnicos de Radiologia, Técnicos de Gesso, Auxiliares de manutenção, Auxiliares
Técnicos Administrativos II, Analista III, AGPP, Auxiliares de Serviços Gerais e
Agentes de Apoio.
A unidade também conta com sala de ACCR, recepção, SAME, farmácia, consultórios
médicos e de residentes, observação pediátrica, observação adulta, sala de
medicação/inalação adulta, sala de medicação/inalação infantil, sanitários masculinos
e femininos para funcionários, sanitários masculinos e femininos para pacientes,
sanitário unissex para pacientes com acessibilidade, copa, refeitório,
almoxarifado/farmácia, sala de administração, sala de RH, sala do serviço social,
esterilização, expurgo, DML, sala de manutenção, necrotério, depósito de materiais
inservíveis, sala de gesso, sala de emergência, sala de coleta de exames

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laboratoriais, sala de RX, conforto médico, conforto de enfermagem, rouparia,


vestiários, abrigo de lixo comum e infectante.

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II. HORÁRIO DE TRABALHO

CATEGORIAS: PROFISSIONAL DE
ENFERMAGEM CARGA HORÁRIA SEMANAL

ENFERMEIRO RT 40 HORAS

ENFERMEIRO

36 HORAS 12X36
TÉCNICO DE ENFERMAGEM
36 HORAS 6X1

AUXILIAR DE ENFERMAGEM

OBS.: A equipe de enfermagem com carga horária de 36 horas semanais poderá


trabalhar regime de escala 12x36 diurno ou noturno e escala 6x1 no período diurno e
vespertino desde que, compreendidos durante o horário de funcionamento 24 horas,
de acordo com a necessidade do serviço.
Os enfermeiros com carga horária de 40 horas semanais trabalham de segunda a
sexta-feira nos horários das 7:00 às 16:00.

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III. NORMAS E ROTINAS GERAIS

As informações dispostas abaixo referem-se ao conjunto de normas gerais a serem


observadas por todos os funcionários de enfermagem, a saber:

1. Iniciar suas atividades laborais no horário preestabelecido, conforme contrato de


trabalho e necessidade do serviço;
2. Nos atendimentos realizados aos pacientes deverá ser respeitada a
individualidade e a privacidade;
3. Os funcionários, quando em serviço, deverão estar uniformizados de acordo com
a padronização estabelecida, uso de avental fornecido pela ASF estando este
limpo e em condições de uso, conforme regimento interno;
4. Todos os funcionários deverão usar identificação (crachá), durante sua jornada de
trabalho estando sempre de forma visível ao paciente;
5. Prestar informação ao paciente e ao público em geral de maneira clara, objetiva,
cordial e respeitosa, procurando, sempre que possível, atender às suas
necessidades;
6. Todo o paciente deverá ser acolhido, objetivando a resolução da sua necessidade;
7. Apresentar-se pelo nome e função para o paciente ou acompanhante, explicar o
procedimento e colocar-se à disposição;
8. Todo o atendimento desta unidade de saúde será norteado pelos princípios do
SUS;
9. É vedada a utilização de máquinas fotográficas ou qualquer aparelho que faça a
captura de imagens dos setores, aparelhos e pacientes, exceto com autorização
expressa e antecipada da administração da ASF e PMSP;
10. Os profissionais deverão manter a organização de seu setor, bem como a
higienização de seus instrumentos de trabalho;
11. Quanto a apresentação pessoal, o funcionário deverá cumprir com as normas do
manual técnico de procedimentos e legislação para risco biológico –
Biossegurança na saúde nas Unidades Básicas de Saúde da Secretaria Municipal

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da Saúde de São Paulo, Coordenação da Atenção Básica. 2. ed. - São Paulo:


SMS, 2014, item 1.2 – Orientações gerais:
11.1. Cabelos: Quando cumpridos, devem ficar permanentemente presos na
sua totalidade.
11.2. Joias, bijuterias, brincos grandes: Não devem ser utilizados adereços
que possam interferir com a higiene adequada das mãos, como anéis e
pulseiras;
11.3. Unhas: Devem ser curtas e bem cuidadas. Não podem ultrapassar a
“ponta dos dedos” e preferencialmente sem conter esmaltes. O Esmalte libera
partículas por microfraturas, em cujas reentrâncias acomodam sujidades. Não
usar unhas postiças
11.4. Sapatos: Sempre fechados e impermeáveis;

12. É proibido consumo e armazenamento de alimentos nos setores;

13. O quadro funcional de enfermagem deverá registrar em livro ata as ocorrências


do seu respectivo plantão;

14. Zelar pelo patrimônio da instituição;

15. Tratar sempre o paciente pelo nome;

16. Todo atendimento de Enfermagem deverá ter anotação, carimbo e assinatura no


prontuário ou ficha de atendimento do paciente, do profissional que prestou o
atendimento.

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IV. MANUTENÇÃO E ORGANIZAÇÃO DAS SALAS EM GERAL

1. Organizar sua estação de trabalho antes de iniciar o atendimento aos pacientes


e ao público em geral, e ao término do plantão;
2. Realizar limpeza concorrente a cada início de plantão;
3. Manter as salas limpas e organizadas. Macas e divãs forrados com lençol (TNT,
de papel ou tecido);
4. Realizar o checklist de sala e checar o funcionamento dos equipamentos a
cada início do plantão, comunicando o enfermeiro caso identifique problemas
em instalações e/ou equipamentos;
5. É função exclusiva do enfermeiro realizar teste de funcionamento dos
laringoscópios, desfibriladores / cardioversores e checagem dos lacres dos
carros de emergência;
6. A reposição de materiais e insumos no setor se dará diariamente as 8:00 h pela
equipe de farmácia. As conferências e solicitações para reposição do MMH
deverão ser preenchidas pela enfermagem no início do plantão e entregues no
setor de farmácia;
7. Trocar frascos de álcool e Clorexedina® semanalmente, com data de abertura
e validade de (07 dias). Mantê-los sempre fechados;
8. Repor impressos ao final do plantão;
9. Verificar a data de validade dos materiais;
10. Realizar checagem de temperatura da geladeira de medicação da emergência
a cada 2 horas;
11. Equipe de Enfermagem – Limpeza concorrente diária – Higienização diária e
sempre que necessário, de bancadas e superfícies com água e sabão e
desinfecção com álcool a 70%;
12. Serviço de Higiene – Limpeza terminal – Utilizar técnica estabelecida pela
empresa contratada, sendo que a periodicidade deverá ser – semanal.

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V. NORMAS E ROTINAS PARA SALA DE ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO


DE RISCO

Finalidade:

O acolhimento com classificação de risco é um dispositivo que opera concretamente


os princípios da Política Nacional de Humanização (PNH), que tem como meta
implantar uma assistência com responsabilidade e vinculo, ampliando o acesso do
paciente ao Sistema Único de Saúde (SUS), por meio da implantação do acolhimento
resolutivo, baseado em critérios de risco.

Rotinas:

1. Organizar a sala no início e término de cada plantão;


2. Realizar o checklist de sala no início de cada plantão conforme anexo1;
3. Realizar limpeza concorrente no início de cada plantão;
4. Checar o funcionamento dos equipamentos da sala no início do plantão
(Computadores, impressora, oxímetro, aparelhos multiparâmetros, balança,
adultos e infantil, aparelho de glicemia capilar; comunicar equipe administrativa
caso haja necessidade de troca de tonner da impressora);
5. Apresentar-se para o paciente ou acompanhante e colocar-se à disposição;
6. Realizar acolhimento e classificação de risco conforme POP e o protocolo de
classificação de risco da ASF de todos os pacientes que irão passar por
atendimento na unidade;
7. Checar e repor materiais e impressos utilizados na sala de acolhimento/
classificação de risco no término do plantão, ou quando solicitado;
8. Encaminhar o paciente ao local e/ou ao profissional que pretende acessar, de
acordo com a demanda apresentada;
9. Realizar encaminhamento de pacientes com classificação vermelha para a sala de
emergência;

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10. Realizar encaminhamento de pacientes para realização de ECG conforme


protocolo institucional;

11. Verificar sinais vitais conforme queixa do paciente avaliando o protocolo e risco
epidemiológico;

12. Realizar mensuração de glicemia sempre que necessário e conforme protocolo;

13. Acionar o serviço social sempre que um paciente apresentar vulnerabilidade social,
violência, abandono, necessidade de reinserção na RAS entre outras
necessidades do ser humano no aspecto social;

14. Realizar mensuração de peso sempre que necessário ou conforme protocolo;

17. Equipe de Enfermagem – Limpeza concorrente diária – Higienização diária e


sempre que necessário, de bancadas e superfícies com água e sabão e desinfecção
com álcool a 70%;

18. Serviço de Higiene – Limpeza terminal – Utilizar técnica estabelecida pela


empresa contratada, sendo que a periodicidade deverá ser – Semanal.

Observação:

1. Realizar a chamada das senhas pelo sistema FILA e a classificação de risco pelo
TEIA. (Qualquer problema que impeça a classificação no sistema, comunicar
imediatamente a chefia imediata);
2. Realizar a passagem de plantão no sistema sempre ao termino de cada plantão;
3. É na sala de acolhimento que fica a equipe de Enfermagem, e para onde são
encaminhados os pacientes após a abertura da Ficha de Atendimento (FA), e assim,
passar pela a avaliação da equipe e priorizar o atendimento conforme a cor de
classificação.

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Anexo 1 - Checklist da sala de Acolhimento com Classificação de Risco

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VI. NORMAS E ROTINAS PARA SALA DE PROCEDIMENTOS

Finalidade:

Sala destinada ao atendimento médico e de enfermagem para realização de pequena


e média sutura, curativo de feridas e pequenas queimaduras, consulta médica, vítimas
de traumas e violência.

Rotinas

Enfermeiro:

1. Receber o plantão da sala conferindo limpeza e a presença de material


permanente;
2. Supervisionar e assegurar o funcionamento adequado durante o plantão;
3. Garantir que os atendimentos à pacientes trazidos pelo SAMU em maca, grandes
queimados, e suturas profundas e extensas com risco de instabilidade
hemodinâmica sejam avaliados e acompanhados na sala de emergência;
4. Utilizar e supervisionar o uso de EPIs para todos os procedimentos com risco
biológico;
5. Acionar a equipe de higiene quando necessário;
6. Supervisionar a reposição de insumos para passagem de plantão.

Técnico de Enfermagem / Auxiliar de Enfermagem:

1. Receber o plantão com antecedência;


2. Conferir a reposição do consultório com impressos, materiais e medicamentos;
3. Chamar o paciente pelo nome completo, conferir o nome e a data de nascimento
como rege a segurança do paciente;
4. Utilizar EPIs para todos os procedimentos com risco biológico;

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5. Acionar a equipe de higiene quando necessário;


6. Manter materiais e medicamentos nos armários limpos e organizados;
7. Comunicar à farmácia a falta de insumos (materiais e medicamentos);
8. Comunicar o enfermeiro a necessidade da ausência do setor;
9. Manter a privacidade dos pacientes durante os procedimentos;
10. Identificar com nome (produto), data e assinatura a abertura das almotolias,
frascos e pomadas.
11. Orientar os pacientes que aguarda atendimento a rotina do setor minimizando
conflitos;
12. Direcionar as FAs para medicação, exames, transferência, alta ou retorno de sinais
vitais;
13. Passar o plantão garantindo a limpeza, organização e reposição dos materiais e
medicamentos;
14. Organizar a sala no início e término de cada procedimento;
15. Realizar o curativo e/ou retirada de pontos conforme prescrição médica solicitada
na consulta do dia;
16. Realizar anotação de enfermagem na Ficha de Atendimento dos pacientes que
realizaram o procedimento, anotando data, horário, n° do COREN e nome legível;
17. Encaminhar kit curativo e/ou retirada de pontos utilizados para o expurgo;
18. Repor o material utilizado no final do plantão, se necessário.

23. Equipe de Enfermagem – Limpeza concorrente diária – Higienização diária e


sempre que necessário, de bancadas e superfícies com água e sabão e desinfecção
com álcool a 70%;
24. Serviço de Higiene - Limpeza terminal – Utilizar técnica estabelecida pela
empresa contratada, sendo que a periodicidade deverá ser - Semanal.

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Observações:

1. Se realizar curativo em ferida contaminada, solicitar a equipe de limpeza e higiene


que procedam a limpeza terminal de sala;
2. Se na ferida operatória e na retirada de pontos observar sinais de processo
inflamatório ou infeccioso, solicitar avaliação do enfermeiro;
3. Retirada e passagem de sonda vesical de demora, pode ser realizada nesta sala
desde que seja após limpeza terminal;
4. Qualquer dúvida, alteração ou intercorrência comunicar imediatamente ao
enfermeiro de plantão e/ou responsável técnico.

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Anexo 1 – Checklist da Sala de Procedimentos

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VII. NORMAS E ROTINAS PARA SALA DE MEDICAÇÃO

ADULTO/SOROTERAPIA/INALAÇÃO

Finalidade:

Aplicar medicações via nasal, intramuscular, subcutânea, sublingual, oral e


endovenosa conforme prescrição médica.

Rotinas:

1. Organizar a sala no início e término de cada procedimento;


2. Realizar o checklist da sala de medicação adulto/soroterapia e inalação conforme
anexo 1;
3. Chamar o paciente pelo nome completo e conferir nome e data de nascimento,
garantindo a segurança do paciente e do profissional;
4. Apresentar-se pelo nome e função ao paciente ou acompanhante, explicar o
procedimento e colocar-se à disposição;
5. Administrar as medicações utilizando os 11 certos;
6. Administrar medicação conforme prescrição médica;
7. Realizar anotação de enfermagem na Ficha de Atendimento dos pacientes que
realizaram o procedimento, anotando data, horário, n° do COREN e nome
legível;
8. Repor o material utilizado no final do plantão, se necessário.
9. Checar funcionamento da rede de ar comprimido/oxigênio testando a saída de
oxigênio e ar comprimido das válvulas;
10. Solicitar ao almoxarifado reposição de inaladores sempre que necessário;
11. Trocar kits de inalação a cada uso e acondicionar em caixa plástica transparente
com tampa;

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12. Encaminhar kits de inaladores contaminados para o expurgo em caixa fechada


com tampa;
13. Manter as boas práticas de segurança do paciente;
14. Organizar o material reposto pelo setor da farmácia nos horários pré-
determinados;
15. Ao final do plantão, checar a sala e observar que esteja em ordem para o início
do próximo plantão;
16. Equipe de Enfermagem – Limpeza concorrente diária – Higienização diária e
sempre que necessário, de bancadas e superfícies com água e sabão e
desinfecção com álcool a 70%;
17. Serviço de Higiene - Limpeza terminal – Utilizar técnica estabelecida pela
empresa contratada, sendo que a periodicidade deverá ser – Semanal.

Observações

1. Todas as medicações de uso fracionado deverão ser identificadas com data de


abertura e validade;
2. Realizar apenas administração de medicações prescritas em FA com carimbo e
assinatura do profissional solicitante desta unidade ou se a prescrição for de outro
serviço, atentar para a validade da prescrição;
3. Qualquer dúvida, alteração ou intercorrência comunicar imediatamente o
enfermeiro de plantão e/ou responsável técnico.

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Anexo 1 - Checklist da Sala de Medicação Adulto / Soroterapia / Inalação

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VIII. NORMAS E ROTINAS PARA SALA DE MEDICAÇÃO

INFANTIL/SOROTERAPIA/INALAÇÃO

Finalidade:

Aplicar medicações via nasal, intramuscular, subcutânea, sublingual, oral e


endovenosa conforme prescrição médica.

Rotinas:

1. Organizar a sala no início e término de cada procedimento;


2. Realizar o checklist da sala de medicação infantil/soroterapia e inalação conforme
anexo 1;
3. Chamar o paciente pelo nome completo e conferir nome e data de nascimento,
garantindo a segurança do paciente e do profissional;
4. Apresentar-se pelo nome e função ao paciente ou acompanhante, explicar o
procedimento e colocar-se à disposição;
5. Realizar medicações utilizando os 11 certos;
6. Administrar medicação conforme prescrição médica;
7. Realizar anotação de enfermagem na Ficha de Atendimento dos pacientes que
realizaram o procedimento, anotando data, horário, n° do COREN e nome legível;
8. Repor o material utilizado no final do plantão, se necessário.
9. Checar funcionamento da rede de ar comprimido/oxigênio testando a saída de
oxigênio e ar comprimido das válvulas;
10. Solicitar ao almoxarifado reposição de inaladores sempre que necessário;
11. Trocar kits de inalação a cada uso e acondicionar em caixa plástica transparente
com tampa;
12. Encaminhar kits de inaladores contaminados para o expurgo em caixa fechada
com tampa;

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13. Manter as boas práticas de segurança do paciente;


14. Organizar o material reposto pelo setor da farmácia nos horários pré-
determinados;
15. Ao final do plantão, checar a sala e observar que esteja em ordem para o início do
próximo plantão;

16. Equipe de Enfermagem – Limpeza concorrente diária – Higienização diária e


sempre que necessário, de bancadas e superfícies com água e sabão e
desinfecção com álcool a 70%;
17. Serviço de Higiene - Limpeza terminal – Utilizar técnica estabelecida pela
empresa contratada, sendo que a periodicidade deverá ser – Semanal.

Observações

1. Todas as medicações de uso fracionado deverão ser identificadas com data de


abertura e validade;
2. Realizar apenas administração de medicações prescritas em FA com carimbo e
assinatura do profissional solicitante desta unidade ou se a prescrição for de outro
serviço, atentar para a validade da prescrição;
3. Qualquer dúvida, alteração ou intercorrência comunicar imediatamente o
enfermeiro de plantão e/ou responsável técnico.

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ANEXO 1 - Sala de Medicação Infantil / Soroterapia / Inalação

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IX. NORMAS E ROTINAS PARA A OBSERVAÇÃO / ENFERMARIA FEMININA E


ELETROCARDIOGRAMA

Finalidade:

Esta enfermaria é destinada para observação das pacientes em antibioticoterapia,


surto psicótico, sob monitorização de sinais vitais, analgesia, acolhida social e
oxigenoterapia, provenientes dos consultórios ou da emergência tendo sua
permanência prevista no período máximo de 24 horas.

Rotinas

Enfermeiro:

1. Receber o plantão com antecedência próximo ao leito conferindo:


1.1. Prescrição médica (checagem das medicações noturno-diurna);
1.2. Identificação completa no leito;
1.3. Identificação do paciente com pulseira;
1.4. Identificação do rótulo de soro e equipo com data;
2. Garantir limpeza e organização da sala e do banheiro;
3. Solicitar a imediata limpeza terminal no leito à equipe de higiene assim que
disponibilizado;
4. Solicitar a realização da prescrição médica, dos pacientes em observação, e
realizar aprazamento das medicações;
5. Realizar visita aos pacientes em observação e orientá-lo quanto às rotinas do setor;
6. Apresentar-se pelo nome e função ao paciente ou acompanhante, explicar o
procedimento e colocar-se à disposição;
7. Realizar a SAE (anexo 2) de todos os pacientes admitidos e evolução de
enfermagem a cada troca de plantão;
8. Solicitar avaliação médica ou do serviço social se julgar necessário;
9. Entregar para copeira cópia da prescrição da dieta do paciente;

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10. Conferir e questionar sobre paciente que esteja em observação próximo das 24
horas;
11. Manter CENSO atualizado;
12. Realizar a identificação dos leitos;
13. Realizar admissão do paciente e alta no prontuário e livro;
14. Conferir a realização de coleta de exames de acordo solicitação médica;
15. Supervisionar a entrega dos exames de acordo com contrato estabelecido com a
CienfificaLab;
16. Atentar-se para alterações nos resultados de exames laboratoriais, comunicar ao
médico;
17. Certificar-se da presença da equipe de higiene no setor;
18. Orientar o controlar o fluxo no horário de visita e acesso de acompanhante;
19. Agilizar transferência do paciente ao hospital de referência;
20. Realizar visita nas salas 30 minutos antes de passar o plantão conforme a rotina
e fornecer declaração de horas aos acompanhantes;
21. Comunicar a administração da unidade qualquer intercorrência.

Técnico de Enfermagem / Auxiliar de Enfermagem:

1. Receber o plantão com antecedência próximo ao leito, conferindo:


1.1. Prescrição médica (checagem das medicações noturno-diurna);
1.2. Identificação completa no leito;
1.3. Identificação do paciente com a pulseira;
1.4. Identificação do rótulo de soro e equipo com data;
2. Garantir limpeza e organização das salas e dos banheiros;
3. Conferir nome e data de nascimento antes da realização de procedimentos
4. Aplicar o checklist de sala conforme (anexo 1);
5. Solicitar a imediata limpeza terminal no leito à equipe de higiene assim que
disponibilizado;
6. Checar e seguir o que se pede na Prescrição de Enfermagem;

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7. Apresentar-se pelo nome e função ao paciente ou acompanhante, explicar o


procedimento e colocar-se à disposição;
8. Estar atento aos níveis neurológicos dos pacientes;
9. Verificar sinais vitais de 4/4 horas e comunicar enfermeiro qualquer alteração;
4. Realizar medicações utilizando os 11 certos;
5. Aspirar vias aéreas dos pacientes se necessário (Técnico de Enfermagem);
6. Realizar banho no leito ou encaminhar o paciente para banho de aspersão;
7. Realizar limpeza no acesso venoso com clorexidine alcoólico uma vez ao dia,
observando a presença de sinais flogísticos;
8. Realizar mudança de decúbito ou massagem de conforto se necessário;
9. Anotar tipo de dieta via e aceitação, queixas ou referência de dor pelo paciente;
10. Manter o paciente em observação com a camisola da unidade garantindo sua
segurança;
11. Só liberar paciente da observação após consentimento do enfermeiro;
12. Viabilizar a execução de exames acionando a equipe de coleta;
13. Efetuar curativo de pequena e média complexidade;
14. Acompanhar o paciente ao RX até o termino do procedimento;
15. Identificar materiais respiratórios conforme protocolo da instituição;
16. Estar atento e cobrar do laboratório os resultados de exames;
17. Utilizar EPIs para todos os procedimentos com risco biológico;
18. Receber o paciente para procedimento de enteroclisma ou fleet, anotar os
resultados na ficha de atendimento e encaminhá-lo para retorno médico;
19. Comunicar ao enfermeiro e a farmácia a falta de insumos;
20. Trocar frascos de álcool, anotando a data de abertura e validade (7 dias). Mantê-
los tampados;
21. Realizar a limpeza concorrente e checagem das planilhas;
22. Garantir limpeza, organização, reposição dos materiais e medicamentos na
passagem de plantão.
23. Repor impressos no final do plantão;
24. Ao final do plantão, checar a sala e garantir que esteja ordem para o início do
próximo plantão;

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25. Equipe de Enfermagem – Limpeza concorrente diária – Higienização diária e


sempre que necessário, de bancadas e superfícies com água e sabão e
desinfecção com álcool a 70%;
26. Serviço de Higiene - Limpeza terminal – Utilizar técnica estabelecida pela
empresa contratada, sendo que a periodicidade deverá ser – Semanal;

ELETROCARDIOGRAMA

1. Checar os cabos, conexões, pás e peras;


2. Apresentar-se para o paciente e esclarecer o procedimento que será feito;
3. Realizar o exame e proceder com o registro em ficha de atendimento;
4. Manter a sala organizada;
5. Realizar limpeza concorrente da maca a cada realização do exame conforme
POP de Limpeza e desinfecção do mobiliário hospitalar;
6. Realizar desinfecção com álcool a 70% das pás e peras a cada utilização;
8. Realizar eletrocardiograma em livre demanda conforme POP de
Eletrocardiografia.

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Anexo 1 – Checklist da Enfermaria / Observação Feminina

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Anexo 2 – Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE)

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X. NORMAS E ROTINAS PARA A OBSERVAÇÃO / ENFERMARIA MASCULINA

Finalidade:

Esta Enfermaria é destinada para observação dos pacientes em antibioticoterapia,


surto psicótico, sob monitorização de sinais vitais, analgesia, acolhida social e
oxigenoterapia, proveniente dos consultórios ou da emergência tendo sua
permanência prevista no período máximo de 24 horas.

Rotinas

Enfermeiro:

1. Receber o plantão com antecedência próximo ao leito, conferindo:


1.1. Prescrição médica (checagem das medicações noturno-diurna);
1.2. Identificação completa no leito;
1.3. Identificação do paciente com pulseira;
1.4. Identificação do rotulo de soro e equipo com data
2. Garantir limpeza e organização do quarto e banheiro.
3. Solicitar a imediata limpeza terminal no leito à equipe de higiene assim que
disponibilizado;
4. Solicitar a realização da prescrição médica, dos pacientes em observação, e
realizar aprazamento das medicações;
5. Realizar visita ao paciente em observação e orientá-lo quanto às rotinas do setor;
5. Apresentar-se pelo nome e função ao paciente ou acompanhante, explicar o
procedimento e colocar-se à disposição;
6. Realizar a SAE (anexo 2) de todos os pacientes admitidos e evolução de
enfermagem a cada troca de plantão;
7. Inserir protocolo da instituição de acordo a necessidade de cada paciente;
8. Solicitar avaliação médica ou do serviço social se julgar necessário;
9. Entregar para copeira cópia da prescrição da dieta do paciente;

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10. Conferir e questionar sobre paciente que esteja em observação próximo das 24
horas;
11. Manter CENSO atualizado;
12. Realizar a identificação dos leitos;
13. Realizar admissão do paciente e alta no prontuário e livro;
14. Conferir a realização de coleta de exames de acordo solicitação médica;
15. Supervisionar a entrega dos exames de acordo com contrato estabelecido com a
CienfificaLab;
16. Atentar-se para alterações nos resultados de exames laboratoriais, comunicar ao
médico;
17. Certificar-se da presença da equipe de higiene no setor;
18. Orientar o controlar o fluxo no horário de visita e acesso de acompanhante;
19. Agilizar a transferência do paciente para o hospital de referência;
20. Realizar visita nas salas 30 minutos antes de passar o plantão conforme a rotina e
fornecer declaração de horas aos acompanhantes;
21. Comunicar a administração da unidade qualquer intercorrência.

Técnico de Enfermagem / Auxiliar de Enfermagem:

1. Receber o plantão com antecedência próximo ao leito, conferindo:


1.1. Prescrição médica (checagem das medicações noturno-diurna);
1.2. Identificação completa no leito;
1.3. Identificação do paciente com a pulseira;
1.4. Identificação do rotulo de soro (com ou sem medicação) e equipo com data;
2. Garantir limpeza e organização das salas e dos banheiros;
3. Conferir nome e data de nascimento antes da realização de procedimentos;
4. Aplicar o checklist de sala conforme (anexo 1);
5. Solicitar a imediata limpeza terminal no leito à equipe de higiene assim que
disponibilizado;
6. Checar e seguir o que se pede na prescrição de enfermagem;

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7. Apresentar-se pelo nome e função ao paciente ou acompanhante, explicar o


procedimento e colocar-se à disposição;
8. Estar atento aos níveis neurológicos dos pacientes;
9. Verificar sinais vitais de 4/4 horas e comunicar enfermeiro qualquer alteração;
10. Administrar as medicações utilizando os 11 certos;
11. Aspirar vias aéreas dos pacientes se necessário (Técnico de Enfermagem);
12. Realizar banho no leito ou encaminhar o paciente para banho de aspersão;
13. Realizar limpeza no acesso venoso com clorexidine alcoólico uma vez ao dia,
observando a presença de sinais flogísticos;
14. Realizar mudança de decúbito ou massagem de conforto se necessário;
15. Anotar tipo de dieta via, aceitação e queixas ou referência de dor pelo paciente;
16. Anotar e comunicar o enfermeiro qualquer anormalidade ou intercorrência;
17. Manter o paciente em observação com a camisola da unidade garantindo sua
segurança;
18. Só liberar paciente da observação após consentimento do enfermeiro;
19. Viabilizar a execução de exames acionando a equipe de coleta;
20. Efetuar curativo de pequena e média complexidade;
21. Acompanhar o paciente ao RX até o termino do procedimento;
22. Identificar materiais respiratórios conforme protocolo da instituição;
23. Medicar o paciente no horário estabelecido;
24. Estar atento e cobrar o laboratório resultado de exames;
25. Utilizar EPIs para todos os procedimentos com risco biológico;
26. Receber o paciente para procedimento de enteroclisma ou fleet, anotar os
resultados na FA e encaminhá-lo para retorno médico;
27. Comunicar ao enfermeiro e a farmácia a falta de insumos;
28. Trocar frascos de álcool, anotando a data de abertura e validade (7 dias). Mantê-
los sempre tampados;
29. Realizar a limpeza concorrente e checagem das planilhas;
30. Garantir limpeza, organização, reposição dos materiais e medicamentos na
passagem de plantão;
31. Repor impressos no final do plantão;

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32. Ao final do plantão, checar a sala e garantir que esteja ordem para o início do
próximo plantão;
33. Equipe de Enfermagem – Limpeza concorrente diária – Higienização diária e
sempre que necessário, de bancadas e superfícies com água e sabão e
desinfecção com álcool a 70%;
34. Serviço de Higiene - Limpeza terminal – Utilizar técnica estabelecida pela
empresa contratada, sendo que a periodicidade deverá ser – Semanal;

Anexo 1 - Checklist da Enfermaria / Observação Masculina

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Anexo 2 – Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE)

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XI. NORMAS E ROTINAS PARA A OBSERVAÇÃO / ENFERMARIA PEDIÁTRICA

Finalidade:

Esta enfermaria é destinada a crianças de 0 a 12 anos em observação,


acompanhadas de seu representante legal, para recebimento de antibioticoterapia,
em surto psicótico, sob monitorização de sinais vitais, analgesia, acolhida social,
oxigenioterapia, proveniente dos consultórios ou da emergência tendo sua
permanência no período máximo de 24 horas.

Rotinas

Enfermeiro:

1. Receber o plantão com antecedência próximo ao leito, conferindo:


1.1. Prescrição médica (checagem das medicações noturno-diurna);
1.2. Identificação completa no leito;
1.3. Identificação do paciente com pulseira;
1.4. Identificação do rotulo de soro (com ou sem medicação) e equipo com data;
2. Garantir limpeza e organização das salas e dos banheiros;
3. Solicitar a imediata limpeza terminal no leito à equipe de higiene assim que
disponibilizado;
4. Solicitar a realização da prescrição médica, dos pacientes em observação e
aprazamento das medicações;
5. Realizar visita aos pacientes em observação orientá-los quanto às rotinas do setor;
6. Apresentar-se pelo nome e função ao paciente ou acompanhante, explicar o
procedimento e colocar-se à disposição;
7. Realizar a SAE (anexo 2) de todos os pacientes admitidos e evolução de
enfermagem a cada troca de plantão;
8. Solicitar avaliação médica ou do serviço social se julgar necessário;

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9. Entregar para copeira cópia da prescrição da dieta do paciente;


10. Conferir e questionar sobre paciente que esteja em observação próximo das 24
horas;
11. Manter CENSO atualizado;
12. Realizar a identificação dos leitos;
13. Realizar admissão do paciente e alta no prontuário e livro;
14. Conferir a realização de coleta de exames de acordo com a solicitação médica;
15. Supervisionar a entrega dos exames de acordo com contrato estabelecido com a
CienfificaLab;
16. Atentar-se para alterações nos resultados de exames laboratoriais e comunicar ao
médico;
17. Certificar da presença da equipe de higiene no setor;
18. Orientar o controlar o fluxo no horário de visita e acesso de acompanhante;
19. Agilizar transferência do paciente para o hospital de referência;
20. Realizar visita nas salas 30 minutos antes de passar o plantão conforme a rotina
e fornecer declaração de horas aos acompanhantes;
21. Comunicar a administração da unidade qualquer intercorrência.

Técnico de Enfermagem / Auxiliar de Enfermagem:

1. Receber o plantão com antecedência próximo ao leito, conferindo:


1.1. Prescrição médica (checagem das medicações noturno-diurna);
1.2. Identificação completa no leito;
1.3. Identificação do paciente com a pulseira;
1.4. Identificação do rotulo de soro (com ou sem medicação), equipo, bureta e
materiais de inaloterapia com data;
2. Garantir a limpeza e organização das salas e banheiros;
3. Conferir nome e data de nascimento antes da realização dos procedimentos;
4. Aplicar checklist de sala conforme (anexo 1);

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5. Solicitar a imediata limpeza terminal no leito à equipe de higiene assim que


disponibilizado;
6. Checar e seguir o que se pede na prescrição de enfermagem;
7. Apresentar-se pelo nome e função ao paciente ou acompanhante, explicar o
procedimento e colocar-se à disposição;
8. Estar atento aos níveis neurológicos dos pacientes;
9. Verificar sinais vitais de 4/4 horas e comunicar ao enfermeiro qualquer alteração;
10. Administrar as medicações prescritas utilizando os 11 certos;
11. Aspirar vias aéreas dos pacientes se necessário (Técnico de Enfermagem);
12. Realizar banho no leito ou encaminhar o paciente para banho de aspersão;
13. Realizar limpeza no acesso venoso com clorexidine alcoólico uma vez ao dia,
observando a presença de sinais flogísticos;
14. Realizar mudança de decúbito ou massagem de conforto se necessário;
15. Anotar tipo de dieta via e aceitação;
16. Observar, registrar e comunicar ao enfermeiro e médico se o paciente apresenta
queixas de dor;
17. Anotar e comunicar o enfermeiro qualquer anormalidade ou intercorrência.
18. Manter o paciente em observação com a camisola do hospital garantindo sua
segurança;
19. Viabilizar a execução de exames acionando a equipe de coleta;;
20. Efetuar curativo de pequena e média complexidade;
21.Acompanhar o paciente ao RX até o termino do procedimento;
22. Identificar materiais respiratórios conforme protocolo da instituição;
23. Medicar o paciente no horário estabelecido;
24. Estar atento e cobrar do laboratório os resultados dos exames;
25. Utilizar EPIs para todos os procedimentos com risco biológico;
26. Receber o paciente para procedimento de enteroclisma ou fleet, anotar os
resultados na FA e encaminha-lo para retorno médico;
27. Comunicar ao enfermeiro e a farmácia a falta de insumos;
28. Realizar a limpeza concorrente e checagem das planilhas;

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29. Trocar os frascos de álcool, anotando data de abertura e data abertura (7 dias).
Mantê-los sempre tampados;
30. A cada banho, forrar a banheira com saco plástico, desprezar a água após o
banho, lavá-la com água e sabão e fazer a desinfecção com álcool a 70%;
31. Garantir limpeza, organização, reposição dos materiais e medicamentos na
passagem de plantão;
32. Equipe de Enfermagem – Limpeza concorrente diária – Higienização diária e
sempre que necessário, de bancadas e superfícies com água e sabão e desinfecção
com álcool a 70%;
33. Serviço de Higiene - Limpeza terminal – Utilizar técnica estabelecida pela
empresa contratada, sendo que a periodicidade deverá ser – Semanal.

Anexo 1 - Checklist da Enfermaria / Observação Pediátrica

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Anexo 2 – Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE)

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XII. NORMAS E ROTINAS PARA A SALA DE EMERGÊNCIA

Finalidade:

Unidade destinada ao atendimento de urgências e emergências, realização de


tratamento de largo espectro de diversas doenças, algumas das quais podem ser
ameaçadoras a vida, requerendo intervenção imediata.

Rotinas

Enfermeiro:

1. Receber o plantão com antecedência próximo ao leito, conferindo:

1.1. Prescrição médica (checagem das medicações noturno-diurna);


1.2. Identificação completa no leito;
1.3. Identificação do paciente com pulseira;
1.4. Identificação do rotulo de soro (com ou sem medicação) e equipo com data;
2. Checar o funcionamento e supervisionar a necessidade de manutenção dos
equipamentos do setor;
3. Garantir limpeza e organização da sala;
4. Apresentar-se pelo nome e função ao paciente ou acompanhante, explicar o
procedimento e colocar-se à disposição
5. Prestar assistência ao paciente juntamente com o médico;

6. Prestar assistência ao paciente até a sua estabilização hemodinâmica;

7. Liderar a equipe de enfermagem no atendimento a pacientes críticos e não críticos;

8. Manter leito de "Choque" disponível para receber pacientes;

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9. Coordenar a equipe de enfermagem na PCR, aplicando a ACLS;

10. Testar ventiladores, ambús, laringos, aspiradores e desfibriladores;

11. Conferir com prioridade o kit de intubação e drogas de alta vigilância;

12. Receber e checar a caixa de psicotrópicos após a passagem de cada plantão;

13. Conferir e anotar a temperatura da geladeira de medicamentos conforme planilha


de controle;

14. Realizar a Classificação de Risco dos pacientes de todos os pacientes inclusive


dos que chegam em “Ambulâncias ou veículo particular”;

15. Aplicar protocolos da instituição de acordo com a necessidade de cada paciente;

16. Conferir a de coleta de exames de acordo solicitação médica, e supervisionar a


entrega dos resultados de acordo com contrato estabelecido com a CienfificaLab;

17. Atentar-se para alterações nos resultados de exames laboratoriais, comunicar ao


médico;

18. Instalar cateteres em geral de acordo solicitação médica;

19.Chamar a equipe de limpeza para realizar terminal do leito após alta do paciente e
sempre que necessário;

20. Solicitar a realização da prescrição médica dos pacientes, aprazando o horário


das medicações;

21. Orientar os pacientes quanto as rotinas do setor;

22. Realizar a SAE conforme (anexo 1) na admissão;

23. Realizar evolução do paciente a cada plantão;

24. Transferir paciente para as observações só após liberação médica e registrar no


prontuário;

25. Efetuar curativo de grande complexidade;

26.Solicitar avaliação médica ou do serviço social se julgar necessário;


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27. Entregar para copeira cópia da prescrição da dieta do paciente;

28.Admitir e dar alta ao paciente no prontuário e livro;

29. Supervisionar e garantir o preenchimento correto no prontuário;

30. Agilizar via telefone transferência de paciente de alta complexidade ao hospital de


referência;

31. Solicitar ambulância UTI ou extra, quando indicação médica prescrita, e anotar
solicitação na planilha;

32. Comunicar a administração da unidade qualquer intercorrência.

Técnico de Enfermagem / Auxiliar de Enfermagem:

1. Receber o plantão com antecedência próximo ao leito, conferindo:

1.1. Prescrição médica (checagem das medicações noturno-diurna);


1.2. Identificação completa no leito;
1.3. Identificação do paciente com a pulseira;
1.4. Identificação do rotulo de soro e equipo com data;
2. Garantir a limpeza e organização da sala;
3. Conferir nome e data de nascimento dos pacientes antes da realização de
procedimentos;

4. Chamar a equipe de limpeza para realizar terminal do leito após alta do paciente e
sempre que necessário;

5. Checar e seguir o que se pede na Prescrição de Enfermagem;

6. Apresentar-se pelo nome e função ao paciente ou acompanhante, explicar o


procedimento e colocar-se à disposição

7. Estar atento aos níveis neurológicos dos pacientes;

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8. Verificar sinais vitais de 2/2hs, ou de acordo com a gravidade do paciente e


comunicar enfermeiro qualquer alteração;

9. Medicar o paciente no horário estabelecido utilizando a regra dos 11 certos;

10. Aspirar vias aéreas dos pacientes conforme prescrição médica e de enfermagem
(Técnico de Enfermagem);

11. Realizar mudança de decúbito ou massagem de conforto nos pacientes se


necessário;

10. Anotar tipo de dieta via e aceitação;

11. Informar ao médico e enfermeiro se paciente referir dor;

12. Anotar e comunicar o enfermeiro qualquer sinal de instabilidade hemodinâmica;

13. Manter o paciente em observação com a camisola da unidade garantindo sua


segurança;

14. Descrever o rol de pertences dos pacientes;

15. Preencher a Planilha de "Coleta de Exames" e encaminhar pedido ao laboratório,


conforme protocolo;

16. Acompanhar o paciente ao RX até o termino do procedimento;

17. Utilizar EPI's para todos os procedimentos com risco biológico;

18. Comunicar ao enfermeiro e a farmácia a falta de insumos;

19. Realizar a limpeza da geladeira todas as sextas feiras conforme POP Limpeza da
geladeira;

20. Manter a temperatura do ambiente conforme a hemodinâmica do paciente.

21. Diurno: Conferir os kits e solicitar a farmácia a reposição em impresso próprio,


após a assinatura do Enfermeiro;

22. Noturno: Conferir os Kits e passar em plantão ao auxiliar de enfermagem a


requisição dos materiais utilizados durante a noite;

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23. Verificar a necessidade de manutenção (monitores, ECG, desfibriladores,


aspiradores, ventilador mecânico, dextro, bomba de infusão entre outros) realizar a
limpeza, embalar o equipamento completo (cabos e extensões) e comunicar a
Enfermeiro para que seja aberta a ordem de serviço de acordo com o protocolo;

24. Aplicar o Checklist de Limpeza Concorrente da Emergência (anexo 2);

25. Equipe de Enfermagem – Limpeza concorrente diária – Higienização diária e


sempre que necessário, de bancadas e superfícies com água e sabão e desinfecção
com álcool a 70%;
26. Serviço de Higiene - Limpeza terminal – Utilizar técnica estabelecida pela
empresa contratada, sendo que a periodicidade deverá ser – semanal.

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Anexo 1 – Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE)

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Anexo 2 – Checklist de Limpeza Concorrente da Emergência

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XIII. NORMAS E ROTINAS PARA A SALA DE EXPURGO

Finalidade:

Denomina-se sala de expurgo a área física destinada para recepção, separação,


lavagem e desinfecção de artigos de saúde, visando o adequado processamento dos
artigos médicos hospitalares.

Rotinas:

1. Higienizar as mãos e calçar luvas de procedimento;


2. Realizar limpeza concorrente no início de cada plantão;
3. Checar rede de gases;
4. Checar a validade e quantidade dos insumos e soluções necessários para a
lavagem e/ou desinfecção dos artigos médico-hospitalares da unidade;
5. Retirar as luvas de procedimento e higienizar as mãos;
6. Paramentar-se com EPIs: avental impermeável longo de mangas compridas, luvas
grossas de borracha antiderrapante de cano longo, luvas de procedimento,
máscara, óculos protetor, gorro e sapatos impermeáveis fechados;
7. Preparar a solução de detergente enzimático, conforme orientações do fabricante
e POP “Uso do Detergente Enzimático”;
8. Monitorar e validar diariamente a concentração do ácido peracético por meio da
fita teste específica, conforme orientações do fabricante. Quando a solução estiver
alterada, preparar outra solução de ácido peracético, conforme orientações do
fabricante e POP “Uso do ácido peracético 0,2%”;
9. Ao receber o material sujo, proceder a limpeza e/ou desinfecção, de acordo com
POP “Limpeza e desinfecção de Artigos Médicos Hospitalares”;
10. Realizar limpeza concorrente ao término de cada plantão;
11. Equipe de Enfermagem – Limpeza concorrente diária – Higienização diária e
sempre que necessário, de bancadas e superfícies com água e sabão e
desinfecção com álcool a 70%;

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12. Serviço de Higiene - Limpeza terminal – Utilizar técnica estabelecida pela


empresa contratada, sendo que a periodicidade deverá ser – semanal.

Observações:

1. Caso identifique instrumental, material cirúrgico e/ou respiratório faltante,


comunicar o enfermeiro imediatamente;
2. Nesta sala fica acondicionada em container próprio os sacos de hamper com roupa
suja, que são retirados diariamente pela firma de limpeza e levados para a
lavanderia terceirizada;
3. É necessário que haja um exaustor no expurgo, uma vez que se trata de um
ambiente com risco de contaminação alto.

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XIV. NORMAS E ROTINAS PARA A SALA DE PREPARO DE MATERIAIS E


ESTERILIZAÇÃO

Finalidade:

Nesta sala os materiais e instrumentais são preparados, acondicionados, esterilizados


e distribuídos para os setores. Neste espaço é feito a revisão dos materiais verificando
suas condições de conservação e limpeza.

Rotinas:

1. Checagens e testes:

1.1. Higienizar as mãos e paramentar-se com EPIs: roupa privativa, luvas de


procedimento e gorro;

1.2. Ler o livro de passagem de plantão do setor;

1.3. Aplicar checklist de atividades de esterilização (anexo 1) e ficha de controle de


resultados diários (anexo 2);

1.4. Checar a autoclave quanto ao funcionamento elétrico e reservatório de água


(osmose);

1.5. Limpar a câmara interna e externa da autoclave com água e detergente,


removendo o resíduo do detergente com compressa umedecida com água, seguindo
a recomendação especifica do fabricante do equipamento;

1.6. Realizar o teste de Bowie Dick, após arquivar em pasta específica. Caso haja
alguma alteração no teste comunicar imediatamente o enfermeiro;

1.7. Realizar o teste “flash” na autoclave;

1.8. A utilização de indicadores biológicos deve acontecer preferencialmente uma vez


ao dia;

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1.9. Realizar a leitura do teste biológico;

1.10. Checar o funcionamento da incubadora.

2. Preparo de materiais e esterilização:

2.1. Higienizar as mãos com água e sabão liquido;

2.2. Calçar novo par de luvas de procedimento;

2.3. Checar quantidade de instrumental, material cirúrgico e/ou respiratório;

2.4. Checar limpeza, integridade, funcionalidade e corte de instrumentais;

2.5. Montar as caixas cirúrgicas e kits de acordo com o tipo e número de instrumentais
e peças. Atentar para colocar 01 integrador químico dentro de caixa e kit. Na
embalagem, colocar aproximadamente 10 cm de fita zebrada nas caixas cirúrgicas e
3 cm nos kits, e colocar etiqueta, nome do material, quantidade de instrumentais e
peças e nome do profissional que preparou;

2.6. Montar LAPs de acordo com o kit cirúrgico e colocar um integrador químico dentro.
Após embalar, colocar aproximadamente 10cm de fita zebrada;

2.7. Retirar as luvas e higienizar as mãos;

2.8. Colocar os pacotes dentro da câmara da autoclave sendo os mais pesados em


baixa;

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Equipe de Enfermagem – Limpeza concorrente diária – Higienização diária e sempre


que necessário, de bancadas e superfícies com água e sabão e desinfecção com
álcool a 70%;

Serviço de Higiene - Limpeza terminal – Utilizar técnica estabelecida pela empresa


contratada, sendo que a periodicidade deverá ser – Semanal.

Observação:

• Caso identifique instrumental, material cirúrgico e/ou respiratório faltante,


comunicar o enfermeiro imediatamente.
• Executar o processo de esterilização na autoclave, conforme instrução do
fabricante;

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Anexo 1 – Checklist de Atividades de Esterilização

Anexo 2 – Sistema de Monitorização para controle da esterilização – Ficha de


controle de resultados diários

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XV. NORMAS E ROTINAS PARA A SALA DE ARSENAL

Finalidade:

Local onde se armazena o material estéril, para posterior distribuição aos diversos
setores da unidade.

Rotinas:

1. Higienizar as mãos com água e sabão liquido;


2. Paramentar-se com EPIs: roupa privativa, luvas de procedimento e gorro;
3. No início do plantão realizar checklist de sala, limpeza concorrente e forrar a
bancada com campo cirúrgico;
4. Aplicar os instrumentos de controle diário de materiais (anexo 1), passagem de
plantão (anexo 2), controle de envio de material para esterilização quando houver
necessidade de esterilização externa (anexo 3) os impressos do anexo 4 para
identificação dos materiais e instrumentais;
5. Checar datas de validade dos materiais, aqueles que estiverem com seu
vencimento para o dia e não forem ser utilizados, encaminhar para o expurgo
para reiniciar o processo de esterilização;
6. Retirar as luvas de procedimento e higienizar as mãos;
7. Ao término do ciclo da autoclave e após o manômetro ter indicado ausência total
de pressão, entreabrir a porta da autoclave e esperar por 10 minutos para a
saída do vapor;
8. Calçar as luvas térmicas;
9. Após esse período, ainda com as luvas térmicas retirar o material de dentro da
autoclave;
10. Dispor os materiais na bancada, um ao lado do outro, com espaçamento, e
aguardar secar;
11. Após o total resfriamento dos materiais, higienizar as mãos e calçar luvas de
procedimento;

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12. Checar a integridade da embalagem, presença de manchas e de umidade;


13. Armazenar os materiais em armários.

Observação:

Não colocar os pacotes quentes em superfícies frias, para evitar a condensação do


vapor que ainda resta dentro deles.

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Anexo 1- Controle Diário de Materiais

Anexo 2 - Passagem de Plantão

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Anexo 3 - Controle de envio de material para esterilização

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Anexo 4 - Identificações dos Instrumentais

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XVI. NORMAS E ROTINAS PARA REMOÇÃO DE PACIENTES EXTRA

HOSPITALAR

Finalidade:

Realizar a transferência para hospital de referência em que haja recursos necessários


para o atendimento adequado do paciente de modo a assegurar sua integridade física,
minimizando riscos de agravos à saúde e mantendo seu estado clínico estável.

Rotinas:

1. O profissional médico avalia necessidade de remoção e preenche a ficha de


encaminhamento hospitalar (anexo 1);
2. O enfermeiro recebe a ficha e solicita a equipe de remoção que realize a
transferência;
3. Verificar nível de consciência, sinais vitais, monitorizar o paciente se necessário,
caso o paciente esteja desacompanhado verificar se ele possui algum familiar para
entrar em contato, realizar o contato telefônico e informar que ele será transferido.
Auxiliar o médico durante todo atendimento ao paciente, até a alta ou transferência
para a unidade referência;
4. Realizar anotação de enfermagem na FA do paciente, anotando data, horário, n°
do COREN e nome legível;
5. Identificar a equipe que está realizando a transferência (placa do veículo e
motorista);
6. Preencher os dados na planilha “Planilha de controle de remoção” (anexo 2);
7. Enfermeiros deverão preencher SAE (Sistematização da Assistência de
Enfermagem) específica para todos os pacientes que forem removidos (anexo 3).

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Observações:

1. Caso o paciente se recuse a aguardar a ambulância, preencher FA com o motivo


da recusa e solicitar assinatura do responsável;
2. É de responsabilidade do enfermeiro solicitar ambulância nas unidades de apoio
(AMAs da Região e P.S Balneário São José) antes da solicitação de ambulância
extra;
3. Ao pedir ambulâncias para as unidades de apoio, sempre solicitar o enfermeiro
responsável pelo plantão ou gerente da unidade;
4. A ambulância UTI Extra só será solicitada em casos de pacientes que necessitem
de transferência para o Hospital Beneficência Portuguesa;
5. Qualquer alteração ou intercorrência comunicar imediatamente o Enfermeiro RT.

Telefones para contato hospitais de referência:

Hospital Geral do Grajaú (11) 5661-7162 / 3544-9414/ 3544-9444


Hospital Maternidade Interlagos (11) 5666-0222 / 56681210 / 5668-1239
Hospital Pedreira (11) 5613-5923 / 5613-4891 / 5613-5936
UPA Santo Amaro (11) 5521-2553
Hospital Vital Brasil (11) 2627-9529 / 3723-6969 / 3726-7962

Ambulâncias Extras e UTI:

As ambulâncias extras e UTI devem ser solicitadas diretamente para a empresa Dez
emergências no seguinte telefone:

➢ DEZ Emergências - 3348 -1008

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Anexo 1 – Solicitação de Transferência Médica

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Anexo 2 – Planilha de Controle de Remoção

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Anexo 3 - Sistematização da Assistência de Enfermagem

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PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS
PADRÃO

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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: Sul Título: Versão:1.0 Data da Efetivação:
Higienização 08/2019
Unidade:
simples das
PSM Dona Maria Antonieta
mãos
Ferreira de Barros

POP n°: 01 Elaboração: Marcia Data da Revisão:


Vasconcelos Leite 08/2020
Análise e validação: Colaboração:
Cicero Vicente Esperança Santos Humberto Cezar Nerivânia Cordeiro Silva
Alves de Abreu Nigre

1. Abreviaturas:
ANVISA Agência nacional de vigilância sanitária
IRAS Infecção relacionada à assistência à saúde

2. Introdução:
Higiene das mãos é um termo geral, que se refere a qualquer ação de higienizar as
mãos para prevenir a transmissão de microrganismos e consequentemente evitar que
pacientes e profissionais de saúde adquiram IRAS.

➢ Quando higienizar as mãos?


• Quando estiverem visivelmente sujas ou contaminadas com sangue e outros
fluidos corporais;
• Ao iniciar e terminar o turno de trabalho;
• Antes e após ir ao banheiro;
• Antes e depois das refeições;
• Antes de preparar e manipular medicamentos;
• Antes e após o contato com o paciente;
• Antes e após a realização de procedimentos e entre procedimentos no mesmo
paciente;

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• Após contato com material biológico;


• Após contato com o mobiliário e equipamentos próximos ao paciente;
• Após tossir ou espirrar;
• Após várias aplicações consecutivas de produto alcoólico.

➢ Hábitos importantes são necessários:


• Higienizar as mãos ao chegar à unidade de trabalho;
• Manter as unhas limpas e curtas;
• Não usar unhas postiças quando no ambiente de trabalho;
• Evitar uso de esmalte nas unhas;
• Dispensar o uso de anéis, pulseiras e outros adornos quando assistir o paciente;
• Não abrir ou fechar portas com luvas ou com sujidades nas mãos;
• Não atender telefone com luvas;
• As luvas não devem ser utilizadas em substituição da higienização das mãos, as
mãos devem ser lavadas antes e após seu uso.

3. Objetivos:
• Remoção de sujidade, suor, oleosidade, pelos, células descamativas e microbiota
da pele, interrompendo a transmissão de infecções veiculadas ao contato;
prevenção e redução das infecções causadas pelas transmissões cruzadas.

4. Materiais:
• Sabão líquido;
• Porta papel toalha;
• Papel toalha descartável;
• Pia ou lavatório;
• Lixeira com tampa acionada com pedal.

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5. Conteúdo:

Responsável: Todos os profissionais que atuam no serviço de saúde

Descrição Técnica:
1. Abrir a torneira e molhar as mãos, evitando encostar-se à pia;
2. Aplicar na palma da mão quantidade suficiente de sabão líquido para cobrir toda
a superfície das mãos (seguir a quantidade recomendada pela fabricante e com
cuidado para não tocar o orifício dosador);
3. Ensaboar as palmas das mãos, friccionando-as entre si;
4. Esfregar a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda, entrelaçando
os dedos e vice-versa;
5. Entrelaçar os dedos e friccionar os espaços interdigitais;
6. Esfregar o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta,
segurando os dedos, com movimento de vai e vem e vice-versa;
7. Esfregar o polegar direito com o auxílio da palma da mão esquerda, realizando
movimento circular, e vice-versa;
8. Friccionar as polpas digitais e unhas da mão esquerda contra a palma da mão
direita, fechada em concha, fazendo movimento circular e vice-versa;
9. Esfregar o punho esquerdo com o auxílio da palma da mão direita, realizando
movimento circular e vice-versa;
10. Enxaguar as mãos e punhos; Retirando o resíduo do sabão e evitando o contato
direto das mãos ensaboadas com a torneira.
11. Secar as mãos com papel toalha descartável, iniciando pelas mãos e seguindo
pelos punhos;
12. Fechar a torneira com papel toalha (torneiras mecânicas);
13. Desprezar o papel toalha nas lixeiras para resíduos comuns.

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Observação:

• Profissionais com lesões nas mãos ou dermatites, devem evitar o contato direto
com pacientes e a manipulação de instrumentos, aparelhos ou qualquer material
potencialmente contaminado.

6. Bibliografia Consultada:
• BRASIL. Agência Nacional De Vigilância Sanitária – ANVISA. - Assistência
Segura: Uma Reflexão Teórica Aplicada à Prática. Série Segurança do Paciente e
Qualidade em Serviços de Saúde. Brasília, 2013;
• BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Higienização das mãos em
serviços de saúde/ Agência Nacional de Vigilância Sanitária. – Brasília: ANVISA,
2007.52 p. ISBN 978-85-88233-26-3 Vigilância Sanitária. 2;
• BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Segurança do Paciente em
Serviços de Saúde: Higienização das Mãos / Agência Nacional de Vigilância
Sanitária. Brasília: ANVISA, 2009.105p;
• Manual técnico: normatização das Rotinas e Procedimentos de enfermagem nas
Unidades Básicas de Saúde / Secretária da Saúde, Coordenação da Atenção
Básica. - 2ª Edição São Paulo: SMS, 2015.
• SOBECC- Práticas recomendadas – Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e
Centro de Material Esterilizado - 5° Edição Revisada e atualizada;

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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: Sul Título: Versão:1.0 Data da Efetivação:
Higienização das 08/2019
Unidade:
mãos com
PSM Dona Maria Antonieta
preparação
Ferreira de Barros
alcoólica
POP n°: 02 Elaboração: Data da Revisão:
Marcia Vasconcelos Leite 08/2020

Análise e validação: Colaboração:


Cicero Vicente Esperança Humberto Cezar Nigre Nerivânia Cordeiro
Alves Santos de Abreu Silva

1. Abreviaturas:
ANVISA Agência nacional de vigilância sanitária
IRAS Infecção relacionada a assistência à saúde

2. Introdução:
Higiene das mãos é um termo geral, que se refere a qualquer ação de higienizar as
mãos para prevenir a transmissão de microrganismos e consequentemente evitar que
pacientes e profissionais de saúde adquiram IRAS.

➢ Quando higienizar as mãos?


• Quando estiverem visivelmente sujas ou contaminadas com sangue e outros
fluidos corporais;
• Ao iniciar e terminar o turno de trabalho;
• Antes e após ir ao banheiro;
• Antes e depois das refeições;
• Antes de preparar e manipular medicamentos;
• Antes e após o contato com o paciente;
• Antes e após a realização de procedimentos e entre procedimentos no mesmo
paciente;
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• Após contato com material biológico;


• Após contato com o mobiliário e equipamentos próximos ao paciente;
• Após tossir ou espirrar;
• Entre procedimentos realizados no mesmo paciente;
• Após várias aplicações consecutivas de produto alcoólico.

➢ Hábitos importantes são necessários:


• Higienizar as mãos ao chegar à unidade de trabalho;
• Manter as unhas limpas e curtas;
• Não usar unhas postiças quando entrar em contato direto com os pacientes;
• Evitar uso de esmalte nas unhas;
• Dispensar o uso de anéis, pulseiras e outros adornos quando assistir o paciente;
• Não abrir ou fechar portas com luvas ou com sujidades nas mãos;
• Não atender telefone com luvas;
• As luvas não devem ser utilizadas em substituição da higienização das mãos, as
mãos devem ser lavadas antes e após seu uso.

3. Objetivos:
• Promover a remoção de sujidades e de microrganismos reduzindo a carga
microbiana das mãos com auxílio de um antisséptico.

4. Materiais:
• Gel alcoólico a 70%;
• Sabão líquido;
• Porta papel toalha;
• Papel toalha descartável;
• Pia ou lavatório;
• Lixeira com tampa acionada com pedal.

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5. Conteúdo:

Responsável: Todos os profissionais que atuam no serviço de saúde

Descrição Técnica:

1. Aplicar na palma da mão quantidade suficiente do produto para cobrir todas as


superfícies das mãos (quantidade recomendada é de acordo com o fabricante);
2. Friccionar as palmas das mãos entre si;
3. Friccionar a palma da mão direita com o dorso da mão esquerda entrelaçando
os dedos e vice e versa;
4. Friccionar a palma das mãos entre si com os dedos entrelaçados;
5.Fricionar o dorso dos dedos de uma mão com a palma da outra mão oposta,
segurando os dedos e vice e versa;
6. Friccionar o polegar esquerdo, com o auxílio da palma da mão direita, utilizando-
se movimento circular e vice e versa;
7. Friccionar as poupas digitais e unhas da mão direita contra a palma da mão
esquerda, fazendo movimento circular e vice e versa;
8. Friccionar os punhos com movimentos circulares;
9. Friccionar até secar naturalmente. Não utilizando o papel toalha.

Observação

• A higienização das mãos com álcool gel pode ser realizada 3 a 5 vezes (quando
não for possível higienizá-las com água e sabão);

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6. Bibliografia consultada:
• BRASIL. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA – ANVISA. -
Assistência Segura: Uma Reflexão Teórica Aplicada à Prática. Série Segurança
do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde. Brasília, 2013;
• BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Higienização das mãos em
serviços de saúde/ Agência Nacional de Vigilância Sanitária. – Brasília: ANVISA,
2007.52 p. ISBN 978-85-88233-26-3 Vigilância Sanitária. 2;
• BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Segurança do Paciente em
Serviços de Saúde: Higienização das Mãos / Agência Nacional de Vigilância
Sanitária. Brasília: ANVISA, 2009.105p;
• SOBECC- Práticas recomendadas – Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e
Centro de Material Esterilizado - 5°Edição Revisada e atualizada;

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Regional: Sul Título: Versão:1.0 Data da

Unidade: Degermação com escovação Efetivação:

PSM Dona Maria Antonieta das mãos 08/2019

Ferreira de Barros
POP n°: 03 Elaboração: Data da
Marcia Vasconcelos Leite Revisão:
08/2020
Análise e validação: Colaboração:
Cicero Vicente Esperança Humberto Cezar Nigre Nerivânia Cordeiro Silva
Alves Santos de Abreu

1. Abreviaturas:
Microbiota Conjunto dos microrganismos que habitam em um ecossistema

2. Introdução:
É realizado para remoção de detritos, eliminação da microbiota transitória e redução
da microbiota residente das mãos. Recomenda-se o uso de escovas apropriadas
devendo ser descartáveis e com cerdas macias.

3. Objetivos:
• Eliminar a microbiota transitória da pele e reduzir a microbiota residente, além de
proporcionar efeito residual na pele do profissional. A antissepsia cirúrgica ou
preparo pré-operatório das mãos deve durar de três a cinco minutos para a
primeira cirurgia e de dois a três minutos para as cirurgias subsequentes.

4. Materiais:
• Lavatórios ou pias com torneiras com comandos que dispensem o contato das
mãos;
• Escova descartável impregnada com Clorexidine Degermante 2%;
• Campos de mão ou compressa estéril;

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• Hamper com saco coletor.

5. Conteúdo:
Responsável: Médico, Enfermeiro, técnico de enfermagem

Descrição Técnica:
1. Retirar os adornos (anéis, alianças, pulseiras, relógios e outros);
2. Abrir ou acionar a torneira e molhar as mãos, antebraços e cotovelos,
executando os seguintes passos;
3. Pressionar a parte impregnada com clorexidine da esponja contra a pele e
espalhar por todas as partes das mãos, antebraços e cotovelos;
4. Limpar sob as unhas com as cerdas da escova;
5. Friccionar as mãos, observando os espaços interdigitais e braço por 3 a 5
minutos (1ªcirurgia) e por 2 a 3 minutos (a partir da 2ª cirurgia), mantendo as
mãos acima dos cotovelos;
6. Enxaguar as mãos em água corrente, no sentido das mãos para os cotovelos,
retirando todo o resíduo do produto;
7. Fechar a torneira com o cotovelo, joelho ou pés se a torneira não possuir foto
sensor;
8. Enxugar as mãos com os campos de mão ou compressa estéril, com
movimentos compressivos, iniciando pelas mãos e seguindo pelos antebraços
e cotovelos, atentando para utilizar as diferentes dobras do campo ou
compressa para regiões distintas;
9. Desprezar o campo de mão ou compressa no saco coletor de Hamper.

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6. Bibliografia Consultada:
• BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Higienização das mãos em
serviços de saúde/ Agência Nacional de Vigilância Sanitária. – Brasília: ANVISA,
2007.52 p. ISBN 978-85-88233-26-3 Vigilância Sanitária;
• BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Segurança do Paciente em
Serviços de Saúde: Higienização das Mãos. Agência Nacional de Vigilância
Sanitária. Brasília: ANVISA, 2009.105p;
• Manual técnico: procedimento e legislação para risco biológico – Biossegurança
na saúde nas Secretária Municipal de Saúde. Unidades Básicas de Saúde/
Secretaria da Saúde, Coordenação da Atenção Básica. 2. ed. - São Paulo: SMS,
2015. Atualizado em 2016.

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Regional: Sul Título: Versão:1.0 Data da Efetivação:
Unidade: PSM Dona Uso do ácido 08/2019
Maria Antonieta Ferreira peracético 0,2%
de Barros
POP n°: 04 Elaboração: Data da Revisão:
Marcia Vasconcelos Leite 08/2020

Análise e validação: Colaboração:

Cicero Vicente Alves Esperança Santos Humberto Cezar Nerivânia Cordeiro


de Abreu Nigre Silva

1. Abreviaturas:
EPIs Equipamento de proteção individual

2. Introdução:
É uma solução para desinfecção química de alto nível, de ação rápida de artigos
médico-hospitalares semicríticos (aqueles que entram em contato com pele não
íntegra ou com mucosas), por meio de imersão.

3. Objetivos:
Proceder à desinfecção de materiais de saúde prevenindo infecções.

4. EPIs:
• Avental impermeável longo de mangas compridas;
• Luvas grossas de borracha de cano longo;
• Luvas de procedimento;
• Máscara;
• Óculo protetor;
• Gorro;
• Sapatos fechados.

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5. Materiais:
• Recipiente grande de plástico transparente com tampa de uso exclusivo para essa
solução química;
• Solução de ácido peracético 0,2%;
• Fita reagente para controle da solução;
• Fita adesiva para identificação dos recipientes plásticos;
• Caderno de controle do registro da fita reagente.

6. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiro, Técnicos e Auxiliares de Enfermagem

Descrição Técnica:
Expurgo: Descontaminação prévia / limpeza
1. Higienizar as mãos com água e sabão liquido;
2. Vestir os EPI’s;
3. Abrir o frasco do produto e adicionar o sachê inibidor de corrosão, homogeneizar
até que desapareçam todos os grumos, transferir a solução para o recipiente
plástico transparente com tampa em quantidade suficiente para cobrir todo
material a ser desinfetado;
4. O tempo de imersão dos artigos é de 3 a 5 minutos ou de acordo com a
orientação do fabricante;
5. Identificar o recipiente com fita adesiva com nome do produto, data do preparo,
validade do produto ativo (conforme orientação do fabricante), nome do
profissional (carimbo e assinatura) de quem fez o procedimento;
6. Monitorar e validar sua concentração, diariamente, por meio da fita teste
específica, conforme orientações do fabricante;
7. Imergir a fita teste na solução de ácido peracético, aguardar 30 segundos e após
fazer a validação com a legenda contida no frasco e anotar no caderno de
controle;
8. Trocar a solução ao término da validade (30 dias ou conforme orientação do
fabricante), ou antes, se a concentração de ácido peracético estiver menor que

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0,2%, medida por meio de fita teste específica; Caso ocorra essa necessidade
de troca, comunicar ao enfermeiro responsável;
9. Antes do uso leia atentamente as instruções no rótulo do produto;
10. Descartar conforme orientação do fabricante.

7. Bibliografia Consultada:
• APECIH. Associação Paulista de Epidemiologia e controle de Infecção relacionada
a assistência à saúde. Limpeza, desinfecção e esterilização de artigos, 2ª edição,
2010;
• Graciano, Kazuko Uchikawa; Psaltikidis, Arlete; Costa, Vera Regina de Paiva.
Central de material, limpeza, desinfecção e esterilização;
• Manual de Normas, Rotinas e Procedimentos de enfermagem. Secretaria da
Saúde, Coordenação de Atenção Básica. 2ª edição, São Paulo, SMS, 2015.

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MANUAL DE NORMAS E ROTINAS E POPS DO
PSM DONA MARIA ANTONIETA FERREIRA DE BARROS

Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: Sul Título: Versão:1.0 Data da Efetivação:
Unidade: PSM Dona Maria Uso de 08/2019
Antonieta Ferreira de Barros detergente
enzimático
POP n°: 05 Elaboração: Data da Revisão:
Marcia Vasconcelos Leite 08/2020
Análise e validação: Colaboração:
Cicero Vicente Esperança Humberto Cezar Nigre Nerivânia Cordeiro
Alves Santos de Abreu Silva

1. Abreviaturas:
EPI Equipamento de proteção individual
ML Milímetro

2. Introdução:
O detergente enzimático é um produto à base de enzimas, não é esterilizante. A
limpeza, desincrustação e remoção de resíduos orgânicos se fazem pela imersão dos
instrumentais e materiais ou utensílios. Atua através da quebra das moléculas,
retirando a sujidade.

3. Objetivos:
Padronizar os procedimentos de limpeza com o uso de detergente enzimático;
Facilitar a limpeza dos materiais e instrumentais ou utensílios removendo ou
amolecendo a matéria orgânica de acordo com a orientação do fabricante.

4. EPIs:
• Avental impermeável longo de mangas compridas;
• Luvas grossas de borracha de cano longo antiderrapante;
• Luvas de procedimento;
• Máscara;

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• Óculos protetor;
• Gorro;
• Sapatos fechados.

5. Materiais:
• Recipiente exclusivo, grande de plástico preferencialmente transparente com
tampa;
• Papel toalha;
• Fita adesiva para identificação dos recipientes plásticos;
• Detergente enzimático;
• Escova de acordo com o tipo de material.

6. Conteúdo:
Responsável Enfermeiro, Técnicos e Auxiliares de Enfermagem

Descrição Técnica:

1. Higienizar as mãos com água e sabão liquido;


2. Identificar o recipiente com fita adesiva com o nome do produto, data de
validade, horário, nome e assinatura legível do profissional que fez o
procedimento e carimbo.
3. Utilizar os EPI;
4. Colocar o detergente enzimático em recipiente de plástico transparente;
5. Adicionar em ml o detergente enzimático conforme orientação do fabricante para
cada litro de água, o suficiente para cobrir o material a ser limpo;
6. O tempo de imersão varia conforme o fabricante para a remoção integral da
carga orgânica;
7. Após a remoção da matéria orgânica de qualquer artigo com detergente
enzimático, empregar o processo de limpeza mecânica e depois desinfecção ou
esterilização conforme o artigo (se for artigo crítico ou semicrítico).

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7. Bibliografia Consultada:
• Associação Paulista De Epidemiologia E Controle De Infecção Hospitalar
(APECIH). Limpeza, desinfecção e esterilização de artigos em Serviços de Saúde,
1ª ed. São Paulo 2010;
• BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Norma Regulamentadora – NR 6.
Equipamento de Proteção Individual – EPI. Brasília, 1983. Acesso: agosto/2010.
Disponível no endereço:
http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr06.pdf. Acesso em
13/12/2018;
• Graciano, Kazuko Uchikawa; Psaltikidis, Arlete; Costa, Vera Regina de Paiva.
Central de material, limpeza, desinfecção e esterilização.
• SOBECC – Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material
Esterilizado – Práticas Recomendadas – 5ª edição – São Paulo, 2009;

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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: Sul Título: Versão:1.0 Data da Efetivação:
Uso do 08/2019
Unidade: PSM Dona hipoclorito de
Maria Antonieta sódio a 1%
Ferreira de Barros
POP n°: 06 Elaboração: Marcia Vasconcelos Data da Revisão:
Leite 08/2020

Análise e validação: Colaboração:


Cicero Esperança Humberto Cezar Nigre Nerivânia Cordeiro Silva
Vicente Santos
Alves de Abreu

1. Abreviaturas:
POP Protocolo operacional padrão

EPI Equipamento de proteção individual

2. Introdução:

O hipoclorito a 1% é um desinfetante para serviços de saúde à base de cloro. Possui


ação bactericida, atuando como elemento oxidativo em cadeias proteicas de
microrganismos.

3. Objetivos:
É indicado para desinfecção de artigos não críticos como: plásticos, borracha,
máscara de inalação e chicotes, nebulizadores com traqueias e superfícies fixas não
metálicas.

4. EPIs:
• Avental impermeável longo de mangas compridas;
• Luvas grossas de borracha de cano longo antiderrapante;
• Luvas de procedimento;

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• Máscara;
• Óculos protetor;
• Gorro;
• Sapatos fechados.

5. Materiais:
• Recipiente grande de plástico transparente opaco com tampa para a solução;
• Recipiente grande de plástico transparente com tampa, com água para
desimpregnarão do hipoclorito de sódio a 1%;
• Fita adesiva para identificação dos recipientes plásticos.

6. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiro, Técnico e Auxiliar de Enfermagem.

Descrição Técnica:
1. Higienizar as mãos;
2. Vestir os EPIs;
3. Colocar a solução de hipoclorito de sódio a 1% em recipiente grande de plástico
opaco ou conforme orientação do fabricante;
4. Não diluir a solução quando for a 1%;
5. Identificar o recipiente com a fita adesiva com o nome do produto, data da
validade, horário de diluição/ativação, nome, carimbo e assinatura do
profissional que fez o procedimento;
6. A solução de hipoclorito de sódio a 1% deve ser descartada a cada 6 horas;
7. Ler sempre as instruções do fabricante antes do uso de cada solução.

7. Bibliografia Consultada:
• Associação Paulista de Epidemiologia e controle de Infecção relacionada à
assistência à saúde. Limpeza, desinfecção e esterilização de artigos, 2ª edição,
2010;

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• Manual de Normas, Rotinas e Procedimentos de enfermagem. Secretaria da


Saúde, Coordenação de Atenção Básica. 2ª edição, São Paulo, SMS, 2015.

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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: Sul Título: Versão:1.0 Data da
Limpeza de Efetivação:
Unidade: PSM Dona Maria Antonieta
artigos médicos 08/2019
Ferreira de Barros
hospitalares

POP n°: 07 Elaboração: Data da Revisão:


Marcia Vasconcelos Leite 08/2020

Análise e validação: Colaboração:


Cicero Vicente Esperança Santos Humberto Cezar Nigre Nerivânia Cordeiro
Alves de Abreu Silva

1. Abreviaturas:
EPI Equipamento de proteção individual

% Porcentagem

ML Mililitro

POP Procedimento Operacional Padrão

2. Introdução:
O processo de limpeza consiste na remoção de sujidade visível aderida nas
superfícies, nas fendas, nas serrilhas, nas articulações e nos lumens de instrumentos,
dispositivos e equipamentos, por meio de um processo manual ou mecânico utilizando
sabão liquido e água. A limpeza de artigos tem como finalidade reduzir o número de
microrganismos e remover os resíduos (químicos, proteínas, sangue e endotoxinas)
e outros fragmentos orgânicos que aderem ao lúmen e na superfície externa dos
artigos.

3. Objetivos:
• Padronizar a limpeza de todos os artigos médicos hospitalares;
• Garantir o manuseio e utilização segura dos insumos para a saúde dos
profissionais e para os pacientes diminuindo o risco de contaminação.

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PSM DONA MARIA ANTONIETA FERREIRA DE BARROS

4. EPIs:
• Avental longo impermeável de manga longa;
• Luva grossa de borracha antiderrapante de cano longo;
• Luvas de procedimento;
• Máscara;
• Óculos protetor;
• Gorro;
• Sapatos fechados.

5. Materiais:
• Sabão líquido;
• Esponjas não abrasivas;
• Escovas com cerdas macias de tamanhos diferentes;
• Baldes;
• Papel toalha;
• Recipiente plástico resistente e transparente as soluções de detergente
enzimático;
• Falso tecido descartável ou papel absorvente que não solte partículas;
• Armário fechado para acondicionamento do material utilizado na sala;
• Lixeira com tampa acionado por pedal;
• Detergente enzimático;
• Álcool a 70%;
• Papel grau cirúrgico ou crepado;
• Seringa de 20ml;
• Seladora;
• Saco plástico de lixo branco e preto (20 litros);
• Caixa de perfurocortante.

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PSM DONA MARIA ANTONIETA FERREIRA DE BARROS

6. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiro, Técnico e Auxiliar de Enfermagem.

Descrição Técnica:
1. Higienizar as mãos;
2. Utilizar os EPIs;
3. Sempre a primeira água para a lavagem do material deve ser fria tanto na
limpeza manual como na automatizada;
4. Os materiais novos devem ser limpos antes do primeiro uso, obedecendo ao
mesmo rigor de limpeza e desinfecção;
5. O material sujo precisa ser coberto durante o transporte para evitar
contaminação do ambiente;
6. Separar artigo por tipo instrumental, material plástico e borracha;
7. Diluir o detergente enzimático de acordo com orientação do fabricante;
8. Desmontar cuidadosamente todos os artigos e proceder à sua imersão em
recipiente plástico transparente com detergente enzimático para evitar
incrustação de matéria orgânica conforme orientação do fabricante;
9. Imergir todo instrumental e outros materiais na solução detergente e injetar essa
solução dentro dos lúmens dos mesmos com seringa de 20 ml, mantendo a
solução em contato com os materiais conforme orientação do fabricante;
10. Após o tempo de imersão realizar a limpeza mecânica ou manual por meio de
escovas especificas para cada tipo de material usando detergente enzimático
ou sabão líquido;
11. Estabelecer frequência de limpeza e desinfecção das escovas e trocá-las
quando estiverem em más condições;
12. Enxaguar os artigos com água corrente até que o material esteja totalmente
limpo. Secar com ar comprimido, tecido ou papel absorvente que não solte
partícula;
13. Verificar a presença de sujidade, separando os que não estiverem em condições
de uso;

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14. Embalar individualmente em grau cirúrgico ou papel crepado os e selar as


embalagens;
15. Não utilizar elástico para segurar as embalagens, pelo risco de
comprometimento do processo de esterilização;
16. Guardar o material não crítico em local fechado, limpo e seco;
17. Encaminhar o material semicrítico para fazer desinfecção;
18. Encaminhar o material crítico para esterilização;
19. Descartar a solução de detergente enzimático, limpar as caixas e ou baldes de
plástico ao término do período de estabilidade da solução com água e
detergente e depois fazer desinfecção por fricção com álcool a 70%;
20. A bancada após a lavagem do material deve ser lavada com detergente e
desinfetada por fricção com álcool a 70%;
21. Os resíduos devem ser segregados e acondicionados corretamente em sacos
plásticos de acordo os materiais se infectante ou não, nunca ultrapassando 2/3
da capacidade, fechados com nó e levados ao local de guarda estipulado pela
instituição;
22. O descarte do material biológico e perfurocortante deve ser realizado conforme
POP de Descarte de resíduos;
23. Remover os resíduos observando a periocidade e horário de acordo com a
necessidade do serviço;
24. Após realizar limpeza dos materiais, anotar em planilha e livro próprio o
procedimento realizado, carimbar e assinar com letra legível.

7. Bibliografia Consultada:
• Associação Paulista de Epidemiologia e Controle de Infecção Hospitalar
(APECIH). Limpeza, desinfecção e esterilização de artigos em Serviços de Saúde,
1ª ed. São Paulo 2010;
• BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Norma Regulamentadora – NR 6.
Equipamento de Proteção Individual – EPI. Brasília, 1983. Acesso: agosto/2010.
Disponível no endereço:

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http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr06.pdf. Acesso em
13/12/2018;
• Manual de Normas, Rotinas e Procedimentos de enfermagem. Secretaria da
Saúde, Coordenação de Atenção Básica. 2ª edição, São Paulo, SMS, 2015.

• SOBECC – Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material


Esterilizado – Práticas Recomendadas – 5ª edição – São Paulo, 2009;

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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: Sul Título: Versão:1.0 Data da Efetivação:
Limpeza e desinfecção 08/2019
Unidade:
de material respiratório
PSM Dona Maria
Antonieta Ferreira de
Barros
POP n°: 08 Elaboração: Data da Revisão:
Marcia Vasconcelos Leite 08/2020

Análise e validação: Colaboração:


Cicero Vicente Esperança Santos de Humberto Cezar Nerivânia Cordeiro
Alves Abreu Nigre Silva

1. Abreviaturas:
POP Procedimento operacional padrão
EPI Equipamento de proteção individual

2. Introdução:
O processo de limpeza de materiais consiste em reduzir a carga microbiana, a
remoção de sujidade visível orgânica e inorgânica aderida à superfície dos materiais,
nas fendas, nos lumens, dispositivos e equipamentos, por meio de processo manual
ou mecânico utilizando água e detergente.
Desinfecção é processo de eliminação de microrganismos presentes em artigos e
superfícies, mediante a aplicação de agentes físicos ou químicos, porém com menor
poder letal que a esterilização, pois não destrói esporos.

3. Objetivos:
• Padronizar a limpeza e desinfecção de todos os materiais respiratórios;
• Garantir o manuseio e utilização segura dos insumos para a saúde dos
profissionais e para pacientes diminuindo o risco de contaminação.

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4. EPIs:
• Avental impermeável longo e de mangas compridas;
• Luvas grossas de borracha antiderrapante de cano longo;
• Luvas de procedimento;
• Máscara;
• Óculos protetor;
• Gorro;
• Sapatos fechados.

5. Materiais:
• Recipiente plástico grande transparente com tampa para o material limpo;
• Recipiente plástico grande transparente com tampa para o detergente enzimático;
• Recipiente plástico transparente com tampa para água potável;
• Recipiente plástico grande transparente com tampa para ácido peracético a 0,2%;
• Recipiente plástico grande transparente opaco com tampa para hipoclorito de
sódio a 1%;
• Álcool a 70%;
• Solução de hipoclorito de sódio a 1%;
• Solução de ácido peracético a 0,2%;
• Detergente enzimático ou sabão liquido;
• Falso tecido descartável ou papel toalha absorvente que não solte partículas;
• Esponja não abrasiva;
• Escovas de tamanhos diferentes;
• Fita reagente para controle da eficácia da solução química (ácido peracético);
• Papel grau cirúrgico;
• Seladora;
• Impresso de controle de ciclo para identificação dos recipientes plásticos com:
nome do produto, data de validade, nome do funcionário, número do ciclo.

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6. Conteúdo:

Responsável: Enfermeiro, Técnico e Auxiliar de Enfermagem.

Descrição Técnica:
➢ Limpeza:
1. Higienizar as mãos com água e sabão;
2. Identificar o recipiente com o nome da solução que será utilizada, data de
validade, carimbo e assinatura;
3. Colocar os EPIs;
4. Imergir o material respiratório no detergente enzimático e deixar por no mínimo
5 minutos ou conforme orientação do fabricante;
5. Na falta do detergente enzimático, utilizar o sabão líquido e realizar a lavagem
minuciosa do equipamento;
6. Após o tempo de imersão, lavar o material com esponjas ou escovas macias de
acordo com o tamanho do material;
7. Estabelecer frequência de limpeza e desinfecção ou instituir tempo para troca
das esponjas e escovas;
8. Enxaguar os materiais respiratórios em água corrente;
9. Os materiais devem estar totalmente limpos e secos antes de serem imersos na
solução desinfetante;
10. Realizar secagem rigorosa com tecido absorvente ou papel toalha dos materiais
para não diluir o desinfetante,
11. Encaminhar os materiais para fazer a desinfecção.

➢ Desinfecção:

1. Identificar o recipiente com o nome da solução que será utilizada, data de


validade, carimbo e assinatura;
2. Higienizar as mãos e calçar luvas de procedimento;
3. Inspecionar o material quanto à integridade, limpeza e funcionalidade;
4. Imergir o material na solução química:

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4.1. Se ácido peracético, imergi-lo por 10 minutos ou conforme recomendação


do fabricante do produto. A solução deve ser desprezada a cada 30 dias e/ou
quando o teste de eficácia mostrar níveis de concentrações abaixo do indicado
na fita teste;
4.2. Se hipoclorito de sódio a 1%, imergi-lo por 30 minutos ou conforme
recomendação do fabricante. Controlar os horários de início e término do
processo. Não diluir a solução de hipoclorito de sódio a 1% e fazer o descarte a
cada 6 horas;
5. Enxaguar abundantemente com água corrente, inclusive o lúmen do extensor
do inalador ou ''chicote'';
6. Enxugar com falso tecido descartável ou papel absorvente que não solte
partículas;
7. Secar o lúmen dos extensores com fluxo de ar comprimido; se necessário usar
álcool a 70%;
8. Embalar com invólucro individual do tipo grau cirúrgico;
9. Selar a embalagem;
10. Guardar o material em local limpo e fechado;
11. Descartar as soluções químicas, limpar e desinfetar os baldes ou recipientes de
plástico após o término do período com água e detergente e depois fazer
desinfecção por fricção com álcool a 70%;
12. A bancada após lavagem e desinfecção do material deve ser lavada com
detergente e desinfetada com álcool a 70%.

7. Bibliografia Consultada:
• Associação Paulista de Estudos de Infecção Hospitalar (APECIH), Limpeza
Desinfeção e Esterilização de Artigos em Serviços de Saúde São Paulo, 2010;

• Manual de Normas, Rotinas e Procedimentos de enfermagem. Secretaria da


Saúde, Coordenação de Atenção Básica. 2ª edição, São Paulo, SMS, 2015;

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• NR 32 Norma Reguladora aprovada pela Portaria do Ministério do Trabalho e


Emprego nº 485 de novembro de 2005. Segurança e Saúde no trabalho em
estabelecimentos de assistência à saúde.
• SOBECC. Práticas recomendadas para Centro Cirúrgico, Recuperação
Anestésica e Centro de Material e Esterilização, 5ª ed. Revisada e atualizada, SP,
2009;

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Regional: Sul Título: Versão:1.0 Data da Efetivação:
Limpeza e desinfecção 08/2019
Unidade: do laringoscópio
PSM Dona Maria Antonieta
Ferreira de Barros
POP n°: 09 Elaboração: Data da Revisão:
Marcia Vasconcelos Leite 08/2020

Análise e validação: Colaboração:


Cicero Vicente Esperança Santos Humberto Cezar Nigre Nerivânia Cordeiro
Alves de Abreu Silva

1. Abreviaturas:
EPIs Equipamento de proteção individual

RT Responsável técnico

2. Introdução:
A limpeza e desinfecção de produtos para a saúde é de essencial importância na
prevenção de processos infecciosos relacionados ao uso de laringoscópios.

3. Objetivos:
Garantir a limpeza e desinfecção de cabos e lâminas de laringoscópio;
Prevenir infecções relacionadas à assistência à saúde.

4. EPIs:
• Luvas de procedimentos;
• Máscara;
• Avental.

5. Materiais:
• Água e sabão neutro;
• Álcool a 70%;

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• Gazes;
• Lixeira com saco de lixo branco (infectante).

6. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiro, Técnicos e Auxiliares de Enfermagem

Descrição Técnica:
1. Higienizar as mãos;

2. Vestir os EPI’s;

3. Desmontar todo o conjunto do laringoscópio e retirar as pilhas e lâmpada;

4. Limpar o cabo do laringoscópio com gaze umedecida em água e sabão;

5. Remover o sabão com gaze umedecida em água;

6. Secar o cabo com gaze seca;

7. Limpar as lâminas em toda sua extensão com gaze umedecida em água e


sabão;

8. Enxaguar abundantemente as lâminas com água corrente;


9. Secar a lâmina com gaze sem deixar umidade ao redor da lâmpada;

10. Realizar a desinfecção do cabo com gaze umedecida com álcool a 70%;

11. Realizar a desinfecção das lâminas com gaze umedecida com álcool a 70%;

12. Passar uma gaze umedecida em álcool a 70% em volta da lâmpada, esperar
secar e rosqueá-la na lâmina do laringo;
13. Montar o laringoscópio, testar o seu funcionamento e certificar-se que não há
sujidade ou umidade;

14. Guardar o laringoscópio protegido em saco plástico ou recipiente com tampa;

15. Retirar os EPI’s e descartá-los juntamente com as gazes em saco de lixo branco
(infectante);

16.Higienizar as mãos;

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17.Registrar no impresso próprio a data da limpeza, assinar e carimbar

➢ Observações:

• Durante o teste de funcionamento do laringoscópio, se a luz não acender, confira


o contato e/ou troque as pilhas do cabo. Se o problema persistir, comunique
imediatamente a Enfermeira RT;
• Deve-se fazer a limpeza e desinfecção do laringoscópio a cada uso, ou caso
não seja utilizado dentro de 30 dias, mensalmente no último dia útil do mês;
• O laringoscópio não pode ser deixado imerso em soluções;
• O registro da limpeza e desinfecção do laringoscópio deve ser feito na Planilha
do Checklist.

7. Bibliografia Consultada:
• ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária: Manual de Limpeza e
Desinfecção da ANVISA, 2010.
• Associação Paulista de Estudos e Controle de Infecção Hospitalar. Limpeza,
desinfecção e esterilização de artigos em serviços de saúde. 1ª Ed. São Paulo:
APECIH; 2010. p. 265 - 302.
• Procedimento Operacional Padrão (POP). Limpeza e Desinfecção do
Laringoscópio. Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina no
Hospital Universitário da UNIFESP. São Paulo, 2015.

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MANUAL DE NORMAS E ROTINAS E POPS DO
PSM DONA MARIA ANTONIETA FERREIRA DE BARROS

Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: Sul Título: Versão:1.0 Data da
Unidade: Limpeza concorrente Efetivação:
PSM Dona Maria Antonieta de ambientes 08/2019
Ferreira de Barros assistenciais
POP n°:10 Elaboração: Data da Revisão:
Marcia Vasconcelos Leite 08/2020
Análise e validação: Colaboração:
Cicero Vicente Esperança Santos Humberto Cezar Nigre Nerivânia Cordeiro Silva
Alves de Abreu

1. Abreviaturas:
EPIs Equipamento de proteção individual

2. Introdução:
É um procedimento realizado diariamente em todas as salas e consultórios da unidade
de saúde com a finalidade de limpeza e organização do ambiente. Também é
realizada a reposição de insumos médicos hospitalares (enfermarias e sala de
medicação e inalação, etc.).

3. Objetivos:
Evitar a proliferação e disseminação de microrganismos responsáveis pelas infecções
relacionadas à assistência à saúde.

4. EPIs
• Luva de procedimento.

5. Materiais:
• Bandeja;
• Tecido multiuso (perflex);
• Álcool a 70%.

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MANUAL DE NORMAS E ROTINAS E POPS DO
PSM DONA MARIA ANTONIETA FERREIRA DE BARROS

6. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiro, Técnicos e Auxiliares de Enfermagem

Descrição Técnica:
1. Reunir material necessário para o procedimento na bandeja;
2. Higienizar as mãos;
3. Calçar as luvas de procedimentos;
4. Desligar da tomada os equipamentos elétricos;
5. Realizar a desinfecção com tecido multiuso (perflex) umedecido em álcool a
70% em todo mobiliário e equipamentos, obedecendo à técnica asséptica do
mais limpo para o mais sujo;
6. Desprezar o tecido multiuso (perflex) em saco de lixo preto, exceto em caso de
contato com fluidos corpóreos que deve ser descartado em saco branco
(infectante);
7. Retirar as luvas e higienizar as mãos;
8. Organizar o ambiente.

➢ Observação:

• Quando houver presença de matéria orgânica, remover o excesso com papel


toalha e desprezar no lixo infectante, na sequencia passar água e sabão e após
secar, realizar fricção com álcool a 70%;
• Na presença de quantidade maior de matéria orgânica no piso, solicitar a
presença do serviço de higiene e limpeza.

7. Bibliografia Consultada:
• APECIH – Associação Paulista de Estudos e Controle de infecção Hospitalar.
Monografia: Higiene, Desinfecção ambiental e Resíduos Sólidos em Serviços de
Saúde. São Paulo: APECIH, 2013.

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• BASSO M. Abreu ES. Limpeza, desinfecção de artigos e áreas hospitalares e


antissepsia. 2ª ed. São Paulo: APECIH – Associação Paulista de Estudos e
Controle de Infecção Hospitalar, 2004. P 18-33.
• BRASIL. Ministério da Saúde. Agencia Nacional de Vigilância Sanitária. Segurança
do Paciente em Serviços de Saúde: Limpeza e Desinfecção de Superfícies.
Brasília: ANVISA, 2012.
• Limpeza, Desinfecção e Esterilização em Serviços de Saúde. Associação Paulista
de Epidemiologia e Controle de Infecção Hospitalar (APCIH), São Paulo, 2010.

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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: Sul Título: Versão: 1.0 Data da Efetivação:
Limpeza concorrente 08/2019
Unidade: da sala de
PSM Dona Maria procedimentos e sala
Antonieta Ferreira de de emergência
Barros
POP n°:11 Elaboração: Data da Revisão:
Márcia Vasconcelos Leite 08/2020

Análise e validação: Colaboração:


Cicero Vicente Esperança Santos Humberto Cezar Nerivânia Cordeiro
Alves de Abreu Nigre Silva

1. Abreviaturas:
POP Procedimento operacional padrão
EPI Equipamento de proteção individual
CME Centro de Material Esterilizado

2. Introdução:
A limpeza consiste na remoção da sujidade por meios físicos, químicos e/ou
mecânicos, para reduzir a população microbiana no ambiente e promover o bem-estar
dos pacientes.

Classificação das Áreas Físicas Hospitalares:

Áreas Crítica - Área na qual existe um risco maior de desenvolvimento de infecções


relacionadas à assistência, seja pela execução de processos envolvendo artigos
críticos ou material biológico, pela realização de procedimentos invasivos ou pela
presença de pacientes com suscetibilidade aumentada aos agentes infecciosos ou
portadores de patógenos de importância epidemiológica (ex: CME e Isolamento).

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Área Semicrítica - Área de moderado a baixo risco para infecções relacionadas à


assistência seja pela execução de processos envolvendo artigos semicríticos, ou pela
realização de atividades assistenciais não invasivas em pacientes não críticos e que
não apresentam infecção ou colonização por patógenos de importância
epidemiológica (ex: Enfermarias).

Área não crítica - Área na qual o risco de desenvolvimento de infecções relacionadas


à assistência é mínimo ou inexistente seja pela não realização de atividades
assistenciais, ou pela ausência de processos envolvendo artigos críticos e
semicríticos, exceto quando devidamente embalados e protegidos (ex: Áreas
administrativas).

Tipos de limpeza:

Limpeza Concorrente: É realizada diariamente antes de cada troca de plantão e


sempre que necessário, utilizando álcool a 70%;
Limpeza Terminal: Trata-se de um processo de limpeza e desinfecção, tem por
objetivo a redução da sujidade e da população microbiana reduzindo a contaminação
ambiental. Aplica-se a superfícies horizontais e verticais. Deve ser realizada
semanalmente e sempre que houver necessidade. É indicado que se inicie do local
mais limpo para o mais sujo, como teto, paredes, portas e chão. Deve ser realizada
pelo funcionário do serviço de higiene, usando EPIs adequados.

3. Objetivos:
• A principal finalidade é a sala de procedimento limpa, proporcionando segurança
e conforto ao paciente e aos profissionais;
• Zelar pelo bom funcionamento para evitar infecção cruzada.

4. EPIs:
• Avental;
• Luvas de procedimento;

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5. Materiais:
• Tecido multiuso (perflex);
• Álcool 70%;
• Sacos de hampers;
• Sacos de resíduos branco e preto;
• Caixa de perfurocortante.

6. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiro, Técnico e Auxiliar de Enfermagem

Descrição Técnica:
1. Higienizar as mãos com água e sabão liquido;
2. Reunir material necessário para o procedimento;
3. Calçar as luvas de procedimento;
4. Desligar da tomada todos os equipamentos elétricos
5. Retirar os materiais sujos utilizados em procedimentos cirúrgicos, instrumentais,
equipamentos e encaminhá-los para o expurgo;
6. Manusear os materiais perfurocortantes com atenção e desprezá-los em
recipiente próprio, rígido, impermeável e que possa ser lacrado após o uso
(caixa de perfurocortante);
7. Recolher as roupas utilizada, coloca-las em sacos de hamper e leva-las para o
expurgo;
8. Retirar o lixo e limpar o piso (funcionário do serviço de higiene);
9. Realizar a desinfecção com tecido multiuso (perflex) umedecido com álcool à
70% em todo mobiliário e equipamentos (carro de emergência, foco, mesas
auxiliares e leito do paciente), obedecendo a técnica do mais limpo para o mais
sujo;
10. Realizar a limpeza concorrente sempre antes do primeiro procedimento do dia,
e sempre após o término de cada procedimento;
11. Ao terminar a limpeza proceder a montagem da sala de acordo com o
procedimento subsequente;

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Observação:

• Certificar-se que não haja resíduos de sangue ou nenhum outro fluido corpóreo;
• Em casos de derramamento de sangue e secreções em superfícies, chamar a
equipe de higiene e limpeza para retirar o excesso com papel toalha e realizar
a desinfecção com hipoclorito de sódio a 1%, aguardar por 10 minutos e após
proceder a limpeza normalmente.

7. Bibliografia consultada:
• Associação Paulista de Estudos e Controle de Infecção Hospitalar (APCIH)
Limpeza, desinfecção de artigos e áreas hospitalares e antissepsia. São Paulo, 2ª
edição. Revisada 2004;
• Limpeza, Desinfecção e Esterilização EM Serviços de Saúde. Associação Paulista
de Epidemiologia e Controle de Infecção relacionada a Saúde (APECIH) São Paulo
2010;
• Manual Técnico: Normatização das rotinas e procedimentos de enfermagem das
unidades básicas de saúde/secretaria da saúde, coordenação da Atenção básica
2ª edição. São Paulo: SMS, 2015.

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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: Sul Título: Versão:1.0 Data da Efetivação:
Limpeza e 08/2019
Unidade: PSM Dona Maria
desinfecção do
Antonieta Ferreira de Barros
mobiliário
hospitalar
POP n°: 12 Elaboração: Data da Revisão:
Marcia Vasconcelos Leite 08/2020

Análise e validação: Colaboração:


Cicero Vicente Esperança Santos Humberto Cezar Nerivânia Cordeiro
Alves de Abreu Nigre Silva

1. Abreviaturas:
EPIs Equipamento de proteção individual

2. Introdução:
É um procedimento realizado diariamente em todas as salas e consultórios da unidade
de saúde com a finalidade de limpeza e organização do ambiente. Também é
realizada a reposição de insumos médicos hospitalares (sala de curativos, sala de
medicação etc.).

3. Objetivos:
Evitar a proliferação e disseminação de microrganismos responsáveis pelas infecções
relacionadas à assistência à saúde.

4. EPIs
• Luva de procedimento;
• Óculo protetor.

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5. Materiais:
• Bandeja;
• Tecido multiuso (perflex);
• Papel toalha;
• Sabão liquido;
• Álcool a 70%.

6. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiro, Técnicos e Auxiliares de Enfermagem

Descrição Técnica:
1. Reunir material necessário para o procedimento na bandeja;
2. Higienizar as mãos;
3. Vestir os EPIs;

➢ Limpeza
• Colchões, colchonetes, travesseiros, cadeira de rodas divãs e poltronas;
• Bancadas, mesas e cadeiras de fórmica;
• Mobiliários de metal (braçadeiras e mesas auxiliares etc.);

4. Fazer a limpeza com tecido multiuso (perflex) úmido com água e sabão ou
detergente;
5. Retirar o sabão com outro tecido multiuso (perflex) e secar com outro tecido
multiuso (perflex) ou papel toalha;

➢ Desinfecção
• Colchões, colchonetes, travesseiros, cadeira de rodas divãs e poltronas;
• Bancadas, mesas e cadeiras de fórmica;
• Mobiliários de metal (braçadeiras e mesas auxiliares etc.);
6. Friccionar com álcool a 70%, repetindo três vezes.
8. Obedecer à técnica do mais limpo para o mais sujo;

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10.Desprezar tecido multiuso (perflex) em saco de lixo preto, exceto em casos


de contato com secreções, excreções e fluidos corpóreos;
11.Retirar as luvas e descartar no lixo infectante;
12. Higienizar as mãos;
13.Organizar o ambiente.

➢ Observação:

• Todos os colchões, colchonetes, travesseiros, divãs e poltronas precisam


ser encapados com plástico;
• Quando houver presença de matéria orgânica, remover o excesso com papel
toalha e desprezar no lixo infectante, na sequencia passar água e sabão e
após secar, realizar fricção com álcool a 70%;
• Na presença de quantidade maior de matéria orgânica no piso, solicitar a
presença do serviço de higiene e limpeza.

7. Bibliografia Consultada:
• APECIH – Associação Paulista de Estudos e Controle de infecção Hospitalar.
Monografia: Higiene, Desinfecção ambiental e Resíduos Sólidos em Serviços de
Saúde. São Paulo: APECIH, 2013.
• BASSO M. Abreu ES. Limpeza, desinfecção de artigos e áreas hospitalares e
antissepsia. 2ª ed. São Paulo: APECIH – Associação Paulista de Estudos e
Controle de Infecção Hospitalar, 2004. P 18-33.
• BRASIL. Ministério da Saúde. Agencia Nacional de Vigilância Sanitária. Segurança
do Paciente em Serviços de Saúde: Limpeza e Desinfecção de Superfícies.
Brasília: ANVISA, 2012.
• LIMPEZA, DESINFECÇÃO E ESTERILIZAÇÃO EM SERVIÇOS DE SAÚDE.
Associação Paulista de Epidemiologia e Controle de Infecção Hospitalar (APCIH),
São Paulo, 2010.

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Regional: Sul Título: Versão:1.0 Data da Efetivação:
Unidade: Limpeza da geladeira 08/2019
PSM Dona Maria Antonieta de medicação
Ferreira de Barros
POP n°: 13 Elaboração: Data da Revisão:
Marcia Vasconcelos Leite 08/2020

Análise e validação: Colaboração:


Cicero Vicente Esperança Santos de Humberto Cezar Nigre Nerivânia Cordeiro
Alves Abreu Silva

1. Abreviaturas:
EPI Equipamento de proteção individual

2. Introdução:
Consiste no descongelamento e limpeza interna e externa da geladeira de
medicações.

3. Objetivos:
• Manter a geladeira sempre limpa, possibilitando um adequado armazenamento
dos medicamentos.

4. EPIs:
• Luva de procedimento;
• Óculo protetor;
• Avental descartável.

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PSM DONA MARIA ANTONIETA FERREIRA DE BARROS

5. Materiais:
• Tecido multiuso (perflex);
• Detergente neutro;
• Álcool a 70%;
• Planilha de controle de limpeza.

6. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiro, Técnicos e Auxiliares de Enfermagem

Descrição Técnica:
1. Programar o dia de limpeza da geladeira;
2. Higienizar as mãos com água e sabão liquido;
3. Retirar os medicamentos da geladeira e colocar na caixa de isopor com gelox a
temperatura de 2 a 8° controlado por termômetro, ou deixar na geladeira da
farmácia;
4. Desligar a geladeira e abrir a porta até que o gelo se desprenda;
5. Retirar o termômetro;
6. Higienizar as mãos com água e sabão liquido;
7. Calçar luvas de procedimento;
8. Após o descongelamento, realizar a limpeza interna e externa com tecido
multiuso (perflex) umedecido em solução de água e detergente neutro, incluindo
a borracha da porta e o puxador;
9. Passar tecido multiuso (perflex) umedecido com água para retirar o detergente;
10. Secar a geladeira com compressa limpa e seca, internamente e depois a área
externa;
11. Friccionar as superfícies internas e externas com álcool a 70% no tecido
multiuso (perflex);
12. Retirar as luvas de procedimento e higienizar as mãos;
13. Recolocar o termômetro, religar a geladeira e manter a porta fechada para
alcançar a temperatura adequada (2 a 8°C):
14. Higienizar as mãos;

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15. Retornar os medicamentos na geladeira;


16. Registrar no impresso próprio a data da limpeza, assinar e carimbar.

➢ Observações:

1. O termômetro deverá ser fixado na geladeira em região central e permanecer


sempre no mesmo local e posição;
2. Não estocar medicamentos na porta da geladeira. Motivo: Variação de
temperatura ao abrir e fechar a geladeira;
3. Durante o procedimento não se deve usar faca ou objeto pontiagudo para
remoção mais rápida do gelo, uma vez que esses objetos podem danificar o
tubo de refrigeração;
4. Nunca utilizar a geladeira de medicamentos para armazenar alimentos e
exames de laboratório.

7. Bibliografia Consultada:
• BRASIL. ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária: Manual de Limpeza e
Desinfecção da ANVISA, 2010.

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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: Sul Título: Versão:1.0 Data da
Unidade: : PSM Dona Maria Desinfecção de artigos Efetivação:
Antonieta Ferreira de Barros médico hospitalares 08/2019

POP n°: 14 Elaboração: Data da Revisão:


Marcia Vasconcelos Leite 08/2020
Análise e validação: Colaboração:
Cicero Vicente Esperança Humberto Cezar Nigre Nerivânia Cordeiro Silva
Alves Santos de
Abreu

1. Abreviaturas:
EPI Equipamento de proteção individual

° Graus

% Porcentagem

2. Introdução:
Desinfecção: É o processo de eliminação de microrganismos presentes em artigos e
superfícies, mediante a aplicação de agentes físicos e químicos. Possui um menor
poder letal que a esterilização, pois não destrói esporos. A desinfecção é classificada
em três níveis de ação: alto, intermediário e baixo.

A desinfecção pode ser:

Por meios físicos: A desinfecção pelo calor é considerada de alto nível, podendo ser
utilizada em acessórios de assistência respiratória e outros utensílios, tais como:
comadre, papagaio, bacias e jarros.

Por meio químico: A desinfecção por meio químico é realizada em materiais


termossensíveis, que não suportam a exposição a temperaturas acima de 60 °C.

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Classificação dos artigos:

Artigos Críticos: São aqueles que penetram em tecidos estéreis e possuem alto risco
para aquisição de infecção. Esses artigos devem ser esterilizados para uso. Nesta
categoria estão incluídos, instrumentais cirúrgicos e odontológicos.

Artigos Semi Críticos: São artigos ou produtos que entram em contato com
membrana íntegra ou pele não íntegra; exigem desinfecção de alto nível. Exemplos:
nebulizadores, umidificadores, inaladores, circuitos respiratórios e endoscópios.

Artigos Não Críticos: São artigos ou produtos destinados ao contato com pele
íntegra e mesmo aqueles que não entram em contato com o paciente. Exigem
processo de limpeza e/ou desinfecção de baixo nível entre um uso e outro. Exemplos:
termômetro axilar, esfigmomanômetro, garrotes e comadres.

3. Objetivos:
● Padronizar o procedimento de desinfecção;
● Garantir o manuseio e utilização segura dos insumos para a saúde dos
profissionais e pacientes, diminuindo o risco de contaminação.

4. EPIs:
• Avental longo impermeável de manga longa;
• Luva grossa de borracha antiderrapante de cano longo;
• Luvas de procedimento;
• Máscara;
• Óculos protetor;
• Gorro;
• Sapatos fechados.

5. Materiais:
● Recipiente plástico resistente transparente com tampa para cada tipo de solução;

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● Recipiente plástico opaco resistente com tampa se for Hipoclorito de Sódio a 1%;
● Recipiente plástico resistente com tampa para o ácido peracético a 0,2%;;
● Recipientes plásticos com tampa para armazenamento de materiais;
● Seringa de 20 ml;
● Solução química (ácido peracético 0,2%);
● Solução química de hipoclorito de sódio a 1%;
● Falso tecido descartável ou perflex;
● Fita reagente para controle da solução de ácido peracético;
● Caderno de controle do registro da fita reagente;
● Fita adesiva para identificação dos recipientes com soluções;
● Lixeira com tampa acionada por pedal.

6. Soluções para Desinfecção:


Os artigos devem ser bem secos quando forem colocados na solução desinfetante
para não diluir a solução.
• Ácido peracético a 0,2%: Imersão conforme a recomendação do fabricante do
produto;
• Hipoclorito de sódio a 1%: Imersão conforme recomendação do fabricante do
produto; não diluir a solução e descartar a cada período de 6 horas;
• Álcool a 70%: Para artigos não críticos e para superfícies.

7. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiro, Técnicos e Auxiliares de Enfermagem

Descrição Técnica:
1. Higienizar as mãos;
2. Colocar EPI’s proporcionando barreira física entre o profissional e o agente
químico;
3. Realizar limpeza concorrente no início e término do plantão;

4. Utilizar recipiente plástico resistente, transparente e com tampa para as


soluções. No caso do hipoclorito de sódio a 1% o recipiente deve ser opaco;

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5. Identificar os recipientes com nome da solução, data e horário, prazo de validade


e assinatura do responsável pela diluição do produto;
6. Imergir o material na solução desinfetante, acondicionando os materiais leves
embaixo dos materiais mais pesados;
7. Quando houver lúmen nos materiais, este deve ser preenchido com a solução
desinfetante; recomenda-se utilizar uma seringa de 20 ml para este fim;
8. Após a desinfecção, enxaguar abundantemente os artigos com água corrente;
9. Realizar a secagem rigorosa com ar comprimido, tecido absorvente do tipo
compressa e encaminhar para área limpa;
10. Fazer inspeção do material quanto à integridade, limpeza e funcionalidade
separando os que não estiverem em condições de uso;
11. Embalar com invólucro individual do tipo grau cirúrgico e ou papel crepado;
12. Selar a embalagem;
13. Guardar o material em local limpo, seco e fechado;
14. Limpar e desinfetar os baldes e/ou caixas de plástico após o término do período
com água e sabão e depois fazer fricção com álcool a 70%;
15. Registrar o processo de desinfecção em documento específico, carimbar e
assinar com letra legível.

8. Bibliografia Consultada:
• ANVISA. NR 32 Norma Regulamentadora aprovada pela Portaria do Ministério do
Trabalho e Emprego nº 485 de novembro de 2005. Segurança e Saúde no
trabalho em estabelecimentos de saúde;
• ANVISA. RDC nº 306 de 7 de dezembro de 2004. Dispõe sobre o regulamento
técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde;
• Associação Paulista De Epidemiologia E Controle De Infecção Hospitalar
(APECIH). Limpeza, desinfecção e esterilização de artigos em Serviços de Saúde,
1ª ed. São Paulo 2010;
• BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Norma Regulamentadora – NR 6.
Equipamento de Proteção Individual – EPI. Brasília, 1983. Acesso: agosto/2010.

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Disponível no endereço:
http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr06.pdf. Acesso em
13/12/2018;
• Coordenadoria de Vigilância em Saúde (COVISA). Informe Técnico nº 40. Central
de Material, Limpeza, Desinfecção e Esterilização. Unidades da Atenção Básica
da Secretaria Municipal de Saúde, São Paulo.
• Manual técnico: normatização Rotinas e Procedimentos de enfermagem
Coordenação de Atenção Básica nas Unidades Básicas / Secretária da Saúde, da
Atenção Básica. 2ª edição – São Paulo: SMS, 2015;
• SOBECC – Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material
Esterilizado – Práticas Recomendadas – 5ª edição – São Paulo, 2009.

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Regional: Sul Título: Versão:1.0 Data da Efetivação:
Uso do indicador 08/2019
Unidade: PSM Dona
biológico
Maria Antonieta Ferreira
de Barros
POP n°: 15 Elaboração: Data da Revisão:
Marcia Vasconcelos Leite 08/2020

Análise e validação: Colaboração:


Cicero Vicente Alves Esperança Santos de Humberto Cezar Nerivânia Cordeiro
Abreu Nigre Silva

1. Abreviaturas:
Recipiente pequeno em forma de tubo contendo esporos de
Tubete microrganismos, utilizado como forma de teste para avaliação de
crescimento de bactéria em material já esterilizado.

2. Introdução:
O indicador biológico tem forma de tubete contendo uma tira de papel com uma
população microbiana mínima de cem mil esporos secos e calibrados de Geobacillus
Stearothermophillus. É indispensável a garantia da qualidade do processamento do
material esterilizado. É um dado valioso porque é um indicador direto da letalidade do
ciclo de esterilização, mas é necessário saber o que um resultado positivo ou negativo
significa para este processo.

3. Objetivos:
• Monitorar a funcionalidade plena da autoclave e incubadora;
• Validar biologicamente o processo de esterilização.

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PSM DONA MARIA ANTONIETA FERREIRA DE BARROS

4. EPIs:
• Luvas de procedimento;
• Máscara;
• Óculos protetor;
• Sapatos fechados.

5. Materiais:
• Ampolas de teste biológico;
• Incubadora;
• Papel grau cirúrgico;
• Seladora;
• Papel crepado;
• Fita crepe;
• Controle de registro.

6. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiro, técnicos e auxiliares de enfermagem, cirurgião
dentista, técnico da saúde bucal e auxiliar da saúde bucal
Descrição Técnica:
1. Higienizar as mãos;
2. Ligar a incubadora com antecedência mínima de 1 hora;
3. Identificar a ampola com data e número do ciclo do material;
4. Embalar a ampola com grau cirúrgico ou papel crepado e colocar o integrador
químico no pacote;
5. Fechar o pacote de acordo com o papel disponível;
6. Colocar o pacote no meio da carga, alternando entre a porta e o fundo da
autoclave;
7. Realizar esterilização de acordo com o ciclo indicado;

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8. Ao final, esperar esfriar por 10 minutos. Observar se a fita da etiqueta do


indicador biológico mudou da cor rosa para o marrom.
9. Abrir o pacote, grampear o integrador químico no livro de registro de controle de
resultados do indicador biológico;
10. Colocar o indicador biológico autoclavado no compartimento específico da
incubadora para quebrar a ampola interna. A mesma permanecerá por 48 horas
para validação do processo. Neste período deve ser observado se mantém a
cor roxa. Isto significará que não ocorreu crescimento bacteriano (resultado
negativo);
11. Separar uma segunda ampola (ampola teste ou controle). Preencher com data,
número do ciclo, hora e assinatura. Identificar como primeira amostra;
12. Quebrar a ampola no local indicado;
13. Colocar para incubar. Esta permanecerá por 24 horas para validação do
processo e deverá evoluir para cor amarela em até 24 horas. Isto significa que
houve crescimento bacteriano (resultado positivo).

➢ Horas após o início da incubação:

❖ Lembrar que a ampola autoclavada permanecerá incubando:

14. Retirar a ampola teste (1ªamostra), observar se continuará amarela


(crescimento bacteriano- resultado positivo);
15. Retirar etiqueta do tubete e colar no livro de registro, preenchendo os demais
campos;
16. Identificar uma segunda ampola e preencher com data, número do ciclo e
assinatura. Identificar como 2ª amostra;
17. Quebrar a ampola no local indicado;
18. Incubar (esta permanecerá por mais 24 horas - até o final do processo) para
validação da incubadora deverá permanecer amarela, isto significa que houve
crescimento bacteriano- resultado positivo);

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➢ Horas após o início da incubação:

19. Retirar a ampola autoclavada da incubadora, observar a permanência da


coloração roxa, retirar a etiqueta do tubete e colar no caderno de registro -
resultado negativo;
20. Retirar a ampola teste da incubadora (2ª amostra), observar a permanência
da coloração amarela, retirar a etiqueta do tubete e colar no caderno de registro –
resultado positivo;
21. Os indicadores biológicos utilizados deverão ser descartados em caixa de
perfurocortantes.

1. Anexos:

Observe sempre a mudança da cor rosa para marrom na etiqueta da ampola


autoclavada.

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Não deixe de fazer a anotação na ampola antes de colocá-la na incubadora.

É imprescindível que a ampola seja quebrada no momento exato do início da


incubação.

Antes de finalizar o processo, observe se a coloração está adequada.

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O registro deve ser realizado no caderno específico preenchendo todos os campos e


indicando teste positivo e/ou negativo.

Qualquer alteração nas cores dos tubetes em processo de incubação impedirá a


utilização do material e deverá ser comunicada imediatamente ao enfermeiro
responsável, para que medidas cabíveis sejam adotadas.

7. Bibliografia Consultada:
• ATTEST. Controle de resultados e manual de procedimentos do indicador
biológico Attest 1262. 3M®;
• Manual de Norma de Rotinas e Procedimentos de Enfermagem- Atenção Básica /
SMS-SP – 2ª ed RDC 15, de 15 de março de 2012, disponível em
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2012/rdc0015_15_03_2012.html
Acesso em 05/08/2018, São Paulo, SP;

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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: Sul Título: Versão:1.0 Data da
Esterilização de artigos médico- Efetivação:
Unidade: PSM Dona
hospitalares 08/2019
Maria Antonieta Ferreira
de Barros
POP n°: 16 Elaboração: Marcia Vasconcelos Leite Data da Revisão:
08/2020
Análise e validação: Colaboração:
Cicero Vicente Esperança Santos de Humberto Cezar Nigre Nerivânia
Alves Abreu Cordeiro Silva

1. Abreviaturas:
EPI Equipamento de proteção individual

Cm Centímetro

2. Introdução:
A segurança do processo de esterilização depende de todas as fases do
processamento dos produtos para a saúde. A fase de limpeza é fundamental para
garantir a qualidade deste processo. A esterilização pelo vapor saturado sob pressão
é o procedimento de esterilização de artigos realizados em autoclaves que oferece
maior segurança.

Esterilização: é o processo que promove a completa destruição de toda a forma de


vida: vírus, bactérias, fungos, protozoários, esporos.

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➢ Tipo de Esterilização mais utilizada:

Autoclave a vapor: o processo baseia-se na transformação das partículas de água


em vapor sob a mesma temperatura. A atividade esterilizante da autoclave tem como
princípio a morte celular pela coagulação das proteínas por meio do calor, de modo
que os microrganismos percam suas funções.

3. Objetivos:
Garantir o manuseio e utilização segura dos insumos para a saúde dos profissionais
e para os pacientes diminuindo o risco de contaminação;
Garantir o procedimento adequado e padronizado de esterilização, estocagem e
acondicionamento dos artigos.

4. EPIs:
• Avental;
• Máscara;
• Luvas térmicas próprias para a retirada de material da autoclave;
• Luvas de procedimento;
• Gorro;
• Sapatos Fechados;

5. Materiais:
• Papel grau cirúrgico, campo em tecido, papel crepado e/ou manta polipropileno;
• Tesoura;
• Indicador químico classe 1 (fita adesiva “zebrada”) ou embalagem impregnada;
• Indicador/integrador químico, para monitorar as condições específicas do ciclo de
esterilização;
• Indicador biológico;
• Caderno de registros do controle de esterilização;
• Caderno de registro de controle do indicador biológico.

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6. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiro, Técnicos e Auxiliares de Enfermagem

Descrição Técnica:
1. Checar a autoclave quanto ao funcionamento elétrico e reservatório de água;
2. Higienizar as mãos e colocar as luvas de procedimento;
3. Proceder diariamente a limpeza da câmara interna e externa com água e
detergente, removendo o resíduo do detergente com pano umedecido com água;
4. Antes de colocar os artigos dentro da autoclave verificar se nos pacotes consta
fita adesiva zebrada (10 cm de fita zebrada nas caixas cirúrgicas e 3 cm nos
kits);
5. Utilizar até 70% da capacidade da câmara da autoclave, deixando as paredes
da câmara livres sem apoiar os pacotes;
6. Deixar espaço de 1,5cm para facilitar a circulação do vapor e drenagem do ar
dentro da câmara;
7. Colocar os pacotes dentro da câmara contendo nome do material, número do
ciclo, data e nome do profissional que preparou;
8. Colocar integrador químico nos pacotes;
9. Ordenar os pacotes mais pesados embaixo;
10. Colocar o indicador biológico diariamente no 1º ciclo do dia;
11. Ligar o aparelho conforme orientações do fabricante, fixadas em local de fácil
acesso;
12. Aguardar o ciclo de esterilização, observando se a temperatura e pressão
corretas foram atingidas;
13. Ao término do ciclo e, após o manômetro ter indicado ausência total de pressão,
calçar as luvas térmicas e entreabrir a porta da autoclave e esperar por 10
minutos para a saída do vapor;
14. Após esse período, ainda com as luvas térmicas, retirar o carrinho de dentro da
autoclave;
15. Retirar as luvas e higienizar as mãos;

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16. Aguardar o total resfriamento dos materiais, checar a integridade do material,


presença de manchas e ausência de umidade dos pacotes;
17. Não colocar os pacotes quentes em superfícies frias, para evitar a condensação
do vapor que ainda resta dentro deles;
18. Encaminhar os materiais para o arsenal;
19. Registrar em planilha específica os testes diários (integradores químicos e o
indicador biológico), número do ciclo, itens que foram esterilizados por ciclo e o
profissional que executou o processo;
20. A validade depende do invólucro utilizado, sendo 07 dias para tecido e papel
crepado e 07 dias para grau cirúrgico.

7. Bibliografia Consultada:

• ANVISA. NR 32 Norma Regulamentadora aprovada pela Portaria do Ministério do


Trabalho e Emprego nº 485 de novembro de 2005, Segurança e Saúde no trabalho
em estabelecimentos de saúde;
• ANVISA. RDC nº 306 de 7 de dezembro de 2004. Dispõe sobre o Regulamento
Técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde;
• Associação Paulista de Estudos de Infecção Hospitalar (APECIH). Limpeza,
Desinfecção e Esterilização de Artigos de Saúde, 1ª ed. 2010, São Paulo;
• Coordenadoria de Vigilância em Saúde (COVISA). Informe Técnico nº 40. Central
de Material, Limpeza, Desinfecção e Esterilização. Unidades da Atenção Básica
da Secretária Municipal de Saúde, São Paulo;
• Manual de Normas, Rotinas e Procedimentos de enfermagem. Secretaria da
Saúde, Coordenação de Atenção Básica. 2ª edição, São Paulo, SMS, 2015.
• Sociedade Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico, Recuperação
Anestésica e Centro de Material e Esterilização (SOBECC). Práticas
Recomendadas. 5ª edição revisada e atualizada, 2009, São Paulo;

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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: Sul Título: Versão:1.0 Data da
Lavanderia, Efetivação:
Unidade:
recebimento, 08/2019
PSM Dona Maria
armazenamento
Antonieta Ferreira de
e entrega de
Barros
roupas
POP n°: 17 Elaboração: Data da
Marcia Vasconcelos Leite Revisão:
08/2020
Análise e validação: Colaboração:
Cicero Esperança Humberto Cezar Nerivânia Cordeiro
Vicente Santos Nigre Silva
Alves de Abreu

1. Abreviaturas:

CME Central de material e esterilização


EPI Equipamento de proteção individual

2. Introdução:

O serviço de lavanderia é realizado por uma empresa terceirizada, sendo um serviço


de apoio ao atendimento dos pacientes, responsável pelo processamento da rouparia
e sua distribuição em perfeitas condições de higiene e conservação e em quantidade
adequada. As roupas utilizadas nos serviços de saúde incluem lençóis, fronhas,
cobertores, toalhas, compressas, campos cirúrgicos, aventais, entre outros.

3. Objetivos:
Padronização de rotinas de recebimento e entrega da rouparia fornecida pela empresa
de Lavanderia;
Padronização da rotina interna sobre o armazenamento e dispensação.

4. EPIs:
• Avental;
• Luvas de procedimento;
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• Óculos de proteção;
• Máscara descartável.

5. Material:
• Carro de roupa limpa (gaiola);
• Sacos de hamper;
• Balança;
• Container (roupa suja).

6. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiro, Técnico e Auxiliar de Enfermagem

Descrição:

➢ Recebimento de roupa limpa

1. Ao chegar na unidade o motorista da empresa deverá estar uniformizado e


identificado com crachá, devendo dirigir-se a CME e apresentar-se ao técnico
ou auxiliar de enfermagem para juntos realizarem a conferência das roupas
recebidas;
2. O funcionário da empresa de rouparia deverá estar com o romaneio (ROL) a
serem entregues para conferência;
3. O técnico ou auxiliar de enfermagem realiza a pesagem das roupas junto com
o funcionário da empresa de lavanderia;
4. O técnico ou auxiliar de enfermagem responsável pelo recebimento da
rouparia deverá comunicar o enfermeiro de plantão sobre a chegada das
roupas e se estão em conformidade ou não, de acordo com o rol;
5. Antes do manuseio das roupas o técnico ou auxiliar de enfermagem deverá
fazer a higienização das mãos;
6. Se estiver em conformidade de acordo com o rol, realizar a pesagem das
roupas limpas recebidas;

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7. Após a pesagem, registrar em impresso de controle de peso, e assinar


juntamente com o funcionário (motorista) da empresa de lavanderia
Anexo 1;
8. Acondicionar as roupas no carro de roupa limpa (gaiola) para posteriormente
ser distribuída de forma organizada nos setores;
9. Guardar em pasta própria da lavanderia, cópia assinada do rol recebido com
as anotações de inconsistência quando houver.

➢ Distribuição de roupa limpa

1. O técnico ou auxiliar de enfermagem deverá higienizar as mãos, calçar luvas de


procedimento e distribuir as roupas limpas para os setores seguindo um fluxo de
horário de abastecimento já pré-estabelecido, obedecendo as especificações,
tamanhos e tipos, sempre mantendo fácil visualização para toda a equipe.

➢ Retirada da roupa suja

1. As roupas que foram utilizadas são embaladas dentro de um saco plástico (saco
para hamper) e amarradas no local de origem;
2. São encaminhadas para o expurgo e colocadas em container específico de
roupa suja;
3. Posteriormente o técnico ou auxiliar da CME recebe o funcionário da lavanderia
que deve estar uniformizado, com crachá e deverá acompanhá-lo até o
expurgo para retirada dos sacos de roupas sujas;
4. Após a retirada das roupas sujas, o técnico ou auxiliar de enfermagem deve
calçar luvas de procedimento e realizar limpeza concorrente no container;
5. Manter o expurgo limpo e organizado.

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Observações:

• Os sacos de hampers são fornecidos pela empresa de lavanderia (terceirizada),


sendo de plástico resistente com alças para amarrá-los após o
acondicionamento das roupas sujas;
• A retirada da roupa suja da unidade, deve ter o mínimo de agitação e manuseio,
observando as precauções padrão, independente de sua origem ou do paciente
que a usou. Isso ajuda a prevenir acidentes e dispersão de microrganismos para
o ambiente, trabalhadores e pacientes;
• A separação entre a roupa limpa e suja deve ser rigorosa, envolvendo
preferencialmente, veículos diferentes ou pelo menos, com áreas separadas
(dois ambientes com acesso independente para separar a roupa limpa da roupa
suja);
Anexo 1 - Impresso Pesagem do Enxoval

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7. Bibliografia Consultada:
• Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Processamento de roupas em
serviços de saúde: prevenção e controle de riscos / Agência Nacional de Vigilância
Sanitária. Brasília: ANVISA, 2009;
• Como instituir um programa de controle de infecção hospitalar APECIH -
Associação Paulista de Estudos e Controle de Infecção Hospitalar – São Paulo –
2007.

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Procedimento Operacional Padrão – POP


Regional: Sul Título: Versão: 1.0 Data da Efetivação:
Precauções 08/2020
Unidade:
padrão
PSM Dona Maria
Antonieta Ferreira de
Barros
POP n°: 18 Elaboração: Data da Revisão:
Marcia Vasconcelos Leite 08/2020

Análise e validação: Colaboração:


Cicero Vicente Esperança Santos de Humberto Cezar Nerivânia Cordeiro Silva
Alves Abreu Nigre

1. Abreviaturas:
EPI Equipamento de proteção individual
EPC Equipamento de proteção coletiva
PP Precaução padrão

2. Introdução:
É um conjunto de medidas aplicadas no atendimento de todos os pacientes
(independente de diagnóstico). Devem ser utilizadas quando houver risco de contato
com: sangue, todos os fluidos corpóreos, secreções e excreções, pele não integra e
mucosas; Exceto suor e lágrima. Quando houver sangue em urina, fezes e vômitos
passa a ser infectante.

3. Objetivos:
• Descrever as principais recomendações para a prevenção de infecções nos
profissionais da área da saúde, relacionando patógenos, vias de transmissão e
precauções a serem adotadas para a prevenção de infecção.

4. Materiais, EPI’s e EPC’s:


• Luvas de procedimento;

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• Óculos de proteção;
• Máscara cirúrgicas descartável e máscara com filtro - PFF 2 (N95);
• Avental;
• Sapato fechado de material impermeável;
• Álcool 70% ou álcool gel;
• Água e sabão;
• Toalhas descartáveis;
• Recipiente de material perfurocortante;
• Borrifadores de água;
• Fita zebrada;
• Placas sinalizadoras.

5. Conteúdo:
Responsável: Todos os Profissionais da Saúde

Descrição:
1. Higienização das mãos
• Deve ser realizada antes e após contato com paciente, e entre dois
procedimentos realizados no mesmo paciente;
• Higienizar as mãos com água e sabonete líquido, ou friccione as mãos com
álcool a 70% se não estiverem visivelmente sujas;
• Utilizar álcool gel antes e após o contato com qualquer paciente, após a
remoção das luvas, e após o contato com sangue ou secreções.

2. Uso de Luvas
• Utiliza-se luvas, sempre que houver risco de contato com sangue, secreções
e excreções ou líquidos corpóreos;
• Calce-as imediatamente antes do contato com o paciente e retire-as logo
após o uso, higienizando as mãos em seguida;

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3. Uso de Avental
• Utiliza-se avental, sempre que houver risco de contato com a pele ou roupa
do profissional com sangue, secreções e excreções e líquidos corpóreos.

4. Uso de Máscara, óculos, protetor facial


• Recomenda-se uso de máscara e óculos ou protetor facial, caso haja
possibilidade de respingos de sangue ou líquidos potencialmente infectantes
atingirem a face do profissional de saúde.

5. Artigos e equipamentos de assistência ao paciente


• Artigos e equipamentos utilizados devem ser submetidos à limpeza e
desinfecção ou esterilização de acordo com a sua classificação (crítico,
semicrítico ou não crítico), antes de serem utilizados em outro paciente.

6. Ambiente
• Estabelecer e garantir procedimentos de rotina para a limpeza e
descontaminação das superfícies ambientais, que incluem camas, colchões,
grades, mobiliários dos quartos, equipamentos de cabeceiras e superfícies.
Pisos e paredes devem receber limpeza sistemática com agua e sabão. A
aplicação de desinfetantes deve ser feita após a limpeza e sempre que
houver derramamento ou respingos de matéria orgânica em pisos e paredes.

7. Cuidado com as roupas


• Manipular roupas de pacientes e as roupas de cama com o mínimo de
movimentação, colocar roupas sujas em sacos impermeáveis, para prevenir
vazamentos e contato com a pele e ambientes. O transporte deve ser em
carro fechado com tampa, até o local da roupa suja na lavanderia.

8. Materiais perfurocortantes
• Deve haver educação quanto ao uso e descarte destes materiais;

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• Descarte, em recipientes apropriados, seringas e agulhas, sem desconectá-


las ou reencapá-las;
• O reencape de agulha é estritamente proibido;
• As caixas de descarte devem ser dispostas em locais visíveis, de fácil acesso
sempre observando a linha pontilhada na caixa de perfurocortante;
• O transporte destes materiais deve ser feito com cuidado, evitando-se
acidentes.

9. Etiqueta respiratória
• Pacientes que apresentem tosse devem ser orientados a cobrir a boca com
lenço de papel;
• A higienização deve ser enfatizada após o manejo de lenços contaminados
com secreção respiratória. Pacientes sintomáticos respiratórios devem ser
alocados separadamente dos demais, pelo menos a 1 metro de distância. O
paciente deve descartar o lenço em lixo infectante e depois higienizar as
mãos.

6. Bibliografia Consultada:
• APECIH. Precauções e Isolamento. 2º Ed. 2012.
• BRÊTAS, Ana. PEREIRA, Ana. Gestão em unidades básicas de saúde. In:
COREN. Gestão em enfermagem: Ferramenta para prática segura. São Paulo:
Yendis, 2011.
• FELDMAN, Lilian. Gestão de risco: implicações para a prática. In: COREN. Gestão
em enfermagem: Ferramenta para prática segura. São Paulo: Yendis, 2011.
• Precaução Padrão, Precaução De Contato E Precauções Respiratórias.
Disponível em: www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/precaucoes_a3.pdf.
Acesso em 14/02/2019.
• SALLES, Carmen. SILVA, Arlete. Gestão de resíduos de serviços de saúde. In:
COREN. Gestão em enfermagem: Ferramenta para prática segura. São Paulo:
Yendis, 2011.

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Paramentação 08/2019
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cirúrgica
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Cicero Vicente Esperança Santos Humberto Cezar Nerivânia Cordeiro
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1. Abreviaturas:
SO Sala operatória
EPI Equipamento de proteção individual
CME Central de material e esterilização
S/N Se necessário
OPA Avental que se coloca por cima do capote
LAP Pacote de campo cirúrgico

2. Introdução:
Paramentação cirúrgica é o processo específico e padronizado, que envolve técnicas
de degermação das mãos, vestimenta de avental ou roupas esterilizadas e calçar
luvas.

2. Objetivos:
• Tem como objetivo a formação de barreira microbiológica contra penetração de
microrganismos no sítio cirúrgico, e do paciente oriundos dele mesmo, dos
profissionais, materiais, equipamentos e ar ambiente e consequentemente causar
infecções.

3. EPIs:
• Roupa privativa;

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• Avental;
• Luvas estéreis;
• Óculos protetor;
• Máscara;
• Propé;
• Gorro.

4. Materiais:
• Lavabo próximo a SO com torneira acionada por pé ou cotovelo;
• Compressas estéreis,
• Opa cirúrgica;
• Aventais descartáveis estéreis;
• Escova descartável impregnada com Clorexidine Degermante a 2% ou escova
esterilizada.

5. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiro, Técnico e Auxiliar de Enfermagem

Descrição Técnica:
1. Colocar a máscara e o óculos protetor, e realizar a degermação com escovação
das mãos. A máscara deve cobrir totalmente a boca, nariz e face.
2. Após o término da degermação com escovação das mãos, encaminhar-se para
a sala de cirurgia com os braços fletidos, elevados e afastados do corpo;
3. Já estará aberto o LAP (pacote contendo campos e aventais), cada avental
possui no seu interior uma compressa;
4. Usar a compressa para secar as mãos, iniciando, pelos dedos, palma da mão,
dorso da mão e antebraço;
5. Iniciar a colocação do avental cirúrgico que é confeccionado com material
resistente e que tem fechamento atrás;
6. Segurar o avental pela parte superior, com o dedo indicador e o polegar de cada
mão, balançar suavemente para que se abra;

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7. Vestir cuidadosamente sem tocar na parte externa dele;


8. Solicitar que o Técnico de enfermagem/ Auxiliar que ajuste e amarre o avental;
9. Calçar as luvas estéreis após degermação das mãos e a colocação do avental
cirúrgico;
10. Trocar as luvas estéreis em caso de perfuração, contaminação antes e/ou
durante o procedimento cirúrgico;
11. As luvas devem cobrir mãos e dedos, estendendo sobre os punhos do avental;
12. Após o término do procedimento cirúrgico, retirar os aventais e luvas estéreis
e realizar o descarte em local apropriado.

6. Bibliografia Consultada:
• SOBECC Sociedade Brasileira de Enfermagem de Centro de Material,
Recuperação Pós-Anestésica e Centro de Material e Esterilização 5ª edição S.P.
2009.
• Manual de Normas e Rotinas, Centro Cirúrgico Centro de Material de
Esterilização. Centro Universitário de Lavras –MG – 2007.

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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: Sul Título: Versão: 1.0 Data da Efetivação:
Caixa de 08/2019
Unidade: PSM Dona Maria
perfurocortante
Antonieta Ferreira de
Barros
POP n°: 20 Elaboração: Marcia Vasconcelos Leite Data da Revisão:
08/2020

Análise e validação: Colaboração:


Cicero Vicente Alves Esperança Santos Humberto Cezar Nerivânia
de Abreu Nigre Cordeiro Silva

1. Abreviaturas:
EPI Equipamento de proteção individual

CM Centimetros

2. Introdução:
A caixa de perfurocortante acomoda objetos pontiagudos ou escarificantes (ex:
agulhas, bisturi, vidros quebrados, cateteres agulhados e lâminas de barbear).

3. Objetivos:

● Prevenir acidentes com materiais perfurocortantes.

4. EPIs:
● Luva de procedimento;
● Avental;
● Óculos de proteção.

5. Materiais:
● Caixa de perfurocortante;
● Suporte para caixa de resíduos perfurocortante.

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6. Conteúdo:
Responsável: Equipe Multiprofissional

Descrição Técnica:
Caixa perfurocortante:

1. A enfermagem deve montar a caixa de perfurocortante e colocar data e carimbo


com assinatura;

2. Os resíduos deverão ser acondicionados, em recipiente rígido, impermeável e


com tampa;
3. O recipiente não deve ser preenchido acima da linha pontilhada da caixa de
perfurocortante;
4. Deve ser mantido em local seguro, estratégico e longe do chão e/ou de
superfícies úmidas ou molhadas. Preferencialmente instaladas em suporte
especifico a 1,20cm do chão.

Uso da caixa de perfurocortante:

1. Descartar agulhas e seringa descartáveis;


2. Não reencapar, entortar, quebrar ou desconectar a agulha da seringa após o uso;
3. Não utilizar os dedos como anteparo durante a realização de procedimentos
que envolvam material perfurocortante;
4. Nunca retirar da caixa o perfurocortante já descartado;
5. Nunca exceder o volume máximo permitido na caixa;
6. Descartar ampolas, escalpes, lâminas e/ou agulhas, mesmo que estéreis.
7.
Transporte:

1. A enfermagem retira a caixa do suporte, fecha com fita crepe acondiciona a caixa
no saco branco leitoso com símbolo de biossegurança e transporta até o expurgo.

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Observações:

• Cada um descarta seu material perfurocortante;


• Não descartar luvas, papeis, algodão ou gazes dentro desta caixa;
• Sempre que terminar um procedimento com material perfurocortante, descarte-o
imediatamente no local correto e de maneira apropriada;
• O paciente portador de Diabetes Mellitus, que produza resíduos perfurocortantes
domiciliares infectantes (seringas, agulhas, algodão e fitas de glicemia) deve ser
orientado quanto à ida à Unidade Básica de Saúde de sua área de abrangência
para entrega do material que deve ser acondicionado em frascos de vidro, ou
plástico rígido, com tampa rosqueada e preenchido apenas 2/3 de sua capacidade,
na ausência do recipiente.

7. Bibliografia Consultada:
● BRÊTAS, Ana. PEREIRA, Ana. Gestão em unidades básicas de saúde. In:
COREN. Gestão em enfermagem: Ferramenta para prática segura. São Paulo:
Yendis, 2011.
● FELDMAN, Lilian. Gestão de risco: implicações para a prática. In: COREN. Gestão
em enfermagem: Ferramenta para prática segura. São Paulo: Yendis, 2011.
● São Paulo (SP). Secretaria Municipal da Saúde. Coordenação de Epidemiologia e
Informação - CEInfo. Painel de Monitoramento - SMS-SP | Documentos Básicos.
São Paulo: CEInfo,2012,147p.
● Manual de Normas, Rotinas e Procedimentos de enfermagem. Secretaria da
Saúde, Coordenação de Atenção Básica. 2ª edição, São Paulo, SMS, 2015;
● MOTTA, Ana Letícia Carnevalli. Normas, rotinas e Técnicas de Enfermagem. 6º
ed. Revisada. Iátria. São Paulo, SP. 2011, p. 133;
● SALLES, Carmen. SILVA, Arlete. Gestão de resíduos de serviços de saúde. In:
COREN. Gestão em enfermagem: Ferramenta para prática segura. São Paulo:
Yendis, 2011.

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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: Sul Título: Versão:1.0 Data da
Monitorização de Efetivação:
Unidade:
oximetria de pulso 08/2019
PSM Dona Maria Antonieta
Ferreira de Barros
POP n°: 21 Elaboração: Data da Revisão:
Marcia Vasconcelos Leite 08/2020

Análise e validação: Colaboração:


Cicero Vicente Esperança Santos Humberto Cezar Nerivânia Cordeiro Silva
Alves de Abreu Nigre

1. Abreviaturas:
SpO2 Saturação periférica de oxigênio

FA Ficha de atendimento

% Porcentagem

COREN Conselho regional de enfermagem

ACCR Acolhimento com classificação de risco

2. Introdução:
A oximetria de pulso é um recurso não invasivo, usado para medir o percentual de
oxigênio ligado à hemoglobina nos vasos pulsantes. Oferece o valor da saturação de
oxigênio em SpO2. A oximetria de pulso permite a avaliação e a detecção de uma
hipoxemia em tempo real e alerta para a mudança brusca de oxigenação no corpo do
paciente. Portanto, o nível de saturação esperado de oxigênio do sangue equivale a
98%.

3. Objetivos:
Monitorar continuamente o nível de saturação do oxigênio no sangue contribuindo,
assim, para a vigilância eficaz do paciente. Isto é feito através de um sensor especial

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que é colocado em um dedo ou lóbulo da orelha e conectado a um módulo


computadorizado, ou por aparelho digital sem necessidade de módulo complementar;
Detecção precoce de hipóxia por qualquer causa.

4. Materiais:
• Gaze ou algodão;
• Álcool 70% ou swab;
• Sensor para oximetria;
• Cabo intermediário;
• Monitor ou visor;
• Removedor de esmalte.

5. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiro, Auxiliar e Técnico de Enfermagem

Descrição Técnica:
1. Chamar o paciente pelo nome, confirmar o nome completo, data de nascimento
e apresentar-se, explicando o procedimento que será realizado;
2. Orientar o paciente e/ou acompanhante quanto ao procedimento;
3. Higienizar as mãos com água e sabão ou álcool gel;
4. Colocar o paciente em posição confortável, sentado com o antebraço e a mão
voltada para baixo;
5. Escolher e preparar a região em que será colocado o sensor;
6. Remover sujidade ou excesso de suor da região escolhida como o dedo das
mãos, pés ou lóbulo da orelha;
7. Remover o esmalte das unhas dos dedos dos pacientes;
8. Ligar o monitor;
9. Manter alarmes acionados e em limites adequados;
10. Manter vigilância da área na qual o sensor foi colocado;
11. Realizar alternância do local do posicionamento do sensor no paciente que está
em observação;

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12. Interpretar os dados e anotar em impresso próprio FA, prontuário e/ou folha de
sinais vitais;
13. Quando a saturação em crianças e adultos estiver < 92%, encaminhar o
paciente para sala de emergência para que seja melhor acompanhado conforme
protocolo (ACCR);
14. O enfermeiro deverá comunicar o médico quando o paciente apresentar
saturação baixa;
15. Realizar as anotações de enfermagem com data, hora e procedimentos feitos
com a assinatura legível, número do COREN e carimbo.

6. Bibliografia Consultada:
• CINTIA, E. A. Assistência de Enfermagem ao paciente gravemente enfermo. 2ª ed.
Atheneu: São Paulo, 2008;
• KNOBEL, E. Terapia Intensiva Enfermagem. Atheneu: São Paulo, 2006;
• POTTER P.A.; PERRY A.G. Fundamentos de Enfermagem. 6 ed., Rio de Janeiro.
Guanabara Koogan, 2006.

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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: Norte Título: Versão:1.0 Data da Efetivação:
Monitorização 08/2019
Unidade: PSM Dona Maria
cardíaca
Antonieta Ferreira de Barros

POP n°: 22 Elaboração: Data da Revisão:


Marcia Vasconcelos Leite 08/2020

Análise e validação: Colaboração:


Cicero Vicente Esperança Santos Humberto Cezar Nerivânia Cordeiro
Alves de Abreu Nigre Silva

1. Abreviaturas:
ECG Eletrocardiograma

IAM Infarto agudo do miocárdio

S/N Se necessário

FC Frequência Cardíaca

RA Right Arm (braço direito)

LA Left Arm (braço esquerdo)

RL Right Leg (perna direita)

LL Left Leg (perna esquerda)

2. Introdução:
A monitorização cardíaca é o emprego de eletrodos acoplados ao cabo do monitor
cardíaco no qual se visualiza o potencial elétrico gerado pelo coração. A
monitorização é realizada para todos os pacientes que apresentem alterações
hemodinâmicas ou pulmonares com complicações.

3. Objetivos:
Manter a visualização contínua da atividade elétrica (ritmo e frequência) do coração
através de um equipamento, sendo possível também a detecção da pressão arterial;
Avaliar a evolução do quadro clínico do paciente na sala de emergência;

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Registrar a atividade cardíaca (ritmo e frequência);


Detectar arritmias, isquemia e outras complicações cardíacas.

4. EPIs:
• Avental;
• Luvas de procedimento.

5. Materiais:
• Monitor de ECG, monitor do cardioversor ou monitor multiparâmetro;
• Cabo de ECG; três ou cinco derivações;
• Eletrodos;
• Álcool a 70% ou swab com álcool;
• Gel condutor s/n;
• Aparelho de barbear s/n.

6. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiro, auxiliar e técnico de enfermagem

Descrição Técnica:

1. Chamar o paciente pelo nome, confirmar o nome completo, data de nascimento


e apresentar-se, explicando o procedimento que será realizado;
2. Orientar o paciente e/ou acompanhante quanto ao procedimento;
3. Orientar o paciente a retirar todos os objetos de metal, no caso de inconsciência
ou mobilidade física prejudicada, o profissional deverá fazer a vistoria e retirar
estes objetos;
4. Higienizar as mãos;
5. Calçar as luvas de procedimento;
6. Realizar tricotomia na região do tórax, se necessário;
7. Realizar a antissepsia do local com álcool a 70%;
8. Ligar o monitor;

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9. Verificar os cabos e conectores que podem variar de 3 ou 5 derivações;


10. Conectar os eletrodos ao cabo de monitorização;
11. Monitor de 3 derivações: Colocar o polo positivo no quarto espaço intercostal,
no limite direito do externo; o eletrodo negativo logo abaixo da clavícula
esquerda, próximo a junção do braço esquerdo com o tórax; e o terra no quinto
espaço intercostal, na linha axilar média esquerda;
12. Monitor de 5 derivações: Colocar os eletrodos RA / LA abaixo da clavícula direita
e esquerda, próximo a junção dos braços e tórax; os RL/ LL na parte inferior do
abdome, junto ao ponto de encontro das pernas e tórax; o eletrodo C no quarto
espaço intercostal no limite direito do esterno;
13. Ligar e ajustar alarme e parâmetros conforme as condições clínicas desejadas;
14. Retirar as luvas;
15. Higienizar as mãos;
16. Documentar o procedimento na folha de controle ou prontuário do paciente;
17. Comunicar o médico ou enfermeiro em caso de alteração;
18. Quando o paciente estiver em sala de emergência anotar os parâmetros de 15’
em 15’ minutos;
19. Registrar o procedimento na folha/ficha de atendimento e as suas
intercorrências;
20. Realizar anotações de enfermagem em impresso próprio, anotando parâmetro
da FC, assinar, datar e carimbar.

7. Bibliografia Consultada:
• KNOBEL, E. Terapia intensiva Enfermagem. Atheneu: São Paulo, 2006;
• Manual de Normas, Rotinas e Procedimentos de enfermagem. Secretaria da
Saúde, Coordenação de Atenção Básica. 2ª edição, São Paulo, SMS, 2015.
• SCHELL, Hildy M; PUNTILLO, Kathleen A. Segredos em Enfermagem na Terapia
Intensiva. Trad. Regina Garcez – Porto Alegre. Artmed, 2005 pág. 35-37;

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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: Sul Título: Versão:1.0 Data da Efetivação:
Unidade: Mensuração de 08/2019
PSM Dona Maria Antonieta peso
Ferreira de Barros
POP n°: 23 Elaboração: Data da Revisão:
Marcia Vasconcelos Leite 08/2020

Análise e validação: Colaboração:


Cicero Vicente Esperança Santos de Humberto Cezar Nerivânia Cordeiro
Alves Abreu Nigre Silva

2. Abreviaturas:
FA Ficha de atendimento

3. Introdução:
A antropometria não é apenas um método de obtenção de medidas corporais de
indivíduos, mas é um olhar atento para o estado nutricional, permitindo uma ação
precoce, quando constatada alguma alteração. São medidas que irão subsidiar ações
voltadas para promoção e assistência à saúde tanto individual quanto coletiva.

4. Objetivos:
• Detectar variações patológicas do peso;
• Melhor condução terapêutica do paciente pediátrico, adultos e idosos;
• Padronizar o procedimento de mensuração de peso.

5. Materiais:
• Balança infantil – mecânica ou eletrônica;
• Balança de adulto com régua antropométrica vertical acoplada;
• Papel toalha.

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6. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiro, Técnico e Auxiliar de Enfermagem.

Descrição Técnica:
➢ Crianças menores de 02 anos
1. Chamar o paciente, confirmar o nome e apresentar-se, explicando o
procedimento que será realizado ao responsável pela criança;
2. Higienizar as mãos com água e sabão ou gel alcoólico;
3. Ligar a balança e esperar que chegue ao valor 0;
4. Forrar a base da balança com papel toalha;
5. Pedir para a mãe ou responsável retirar excesso de roupa da criança;
6. Colocar a criança deitada ou sentada na balança (atentar para a sua segurança).
Orientar a mãe ou responsável a manter-se próximo, sem tocar na criança, nem
no equipamento;
7. Aguardar que o valor do peso esteja fixado no visor e realizar a leitura;
8. Retirar a criança;
9. Desprezar o papel toalha na lixeira;
10. Higienizar as mãos;
11. Documentar o valor obtido na folha de controle ou prontuário do paciente.

➢ Crianças maiores de 02 anos, adolescentes e adultos

1. Chamar o paciente, confirmar o nome e apresentar-se, explicando o


procedimento que será realizado;
2. Higienizar as mãos com água e sabão ou gel alcoólico;
3. Ligar a balança e esperar que chegue ao valor 0;
4. Forrar a base da balança com papel toalha;
5. Ajudar os adolescentes/ adultos/ idosos a subir na balança;
6. Colocar a criança, adolescente ou adulto, no centro do equipamento, com o
mínimo de roupa possível, descalço, ereto, com os pés juntos e os braços
estendidos ao longo do corpo. Mantê-lo parado nessa posição;

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7. Aguardar que o valor do peso esteja fixado no visor e realizar a leitura;


8. Retirar a criança ou auxiliar a descida do adolescente/ adulto/ idoso da balança;
9. Desprezar o papel toalha na lixeira;
10. Higienizar as mãos;
11. Documentar o valor obtido na folha de controle ou prontuário do paciente.

Observações:

• Aferir periodicamente as balanças;


• Certificar-se de que as balanças se encontram apoiadas em uma superfície
plana, lisa e firme;
• Caso haja desnível no solo/superfície, ajustar os pés da balança.

7. Bibliografia Consultada:
• BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de
Atenção Básica. Orientações para a coleta e análise de dados antropométricos em
serviços de saúde;
• Norma Técnica do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional - SISVAN /
Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção
Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2011. 76 p.: il. – (Série G. Estatística e
Informação em Saúde).

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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: Sul Título: Versão:1.0 Data da Efetivação:

Unidade: Aferição de 08/2019

PSM Dona Maria temperatura

Antonieta Ferreira de corpórea

Barros
POP n°: 24 Elaboração: Data da Revisão:
Marcia Vasconcelos Leite 08/2020

Análise e validação: Colaboração:


Cicero Vicente Esperança Santos Humberto Cezar Nerivânia
Alves de Abreu Nigre Cordeiro Silva

1. Abreviaturas:
T Temperatura

°C Graus celsius

2. Introdução:
Temperatura corpórea é o equilíbrio entre o calor produzido pelo organismo e o calor
dissipado para o ambiente, mediado pelo centro termorregulador (hipotálamo). A febre
é a reação do organismo diante de uma determinada agressão que pode ser de origem
infecciosa, neurogênica, desidratação ou tóxica.

➢ Valores a serem considerados:


• Hipotermia: temperatura abaixo de 35°C;
• Febre: temperatura igual ou superior à 37,8 °C;
• Hipertermia: temperatura acima de 40°C;
• Afebril:36,1°C a 37,7°C.

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3. Objetivos:
• Aferir a temperatura corporal dando subsídio para intervenções diagnósticas e
medicamentosas;
• Padronizar procedimento de aferição da temperatura corporal.

4. Materiais:
• Álcool a 70%;
• Bolas de Algodão;
• Termômetro digital;
• Bandeja.

5. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiro, Técnico e Auxiliar de Enfermagem

Descrição Técnica:
1. Chamar o paciente, confirmar o nome completo, data de nascimento e
apresentar-se, explicando o procedimento que será realizado;
2. Higienizar as mãos com água e sabão ou gel alcoólico;
3. Colocar o paciente em posição deitada ou sentada;
4. Realizar desinfecção do termômetro com algodão embebido em álcool a 70%;
5. Colocar o termômetro digital na região axilar com o sensor em contato direto na
pele do paciente, pedindo para ele comprimir o braço;
6. Aguardar a emissão do sinal sonoro que indica que a aferição terminou;
7. Retirar o termômetro e realizar a leitura da temperatura;
8. Realizar desinfecção do termômetro com algodão embebido em álcool a 70%;
9. Higienizar as mãos;
10. Documentar o valor obtido na folha de controle ou prontuário do paciente;
11. Comunicar o resultado ao médico ou enfermeiro para conduta.

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6. Bibliografia Consultada:
• CARMAGNANI, Maria I. S. et al. Procedimentos de enfermagem - guia prático. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009;
• LYNN P. Manual de habilidades de Enfermagem clínica de Taylor. Porto Alegre:
Artmed,300-302.2012;
• Manual técnico: normatização Rotinas e Procedimentos de enfermagem
Coordenação de Atenção Básica nas Unidades Básicas / Secretária da Saúde, da
Atenção Básica. 2ª edição – São Paulo: SMS, 2015;
• MOTTA, Ana Letícia Carnevalli. Normas, rotinas e Técnicas de Enfermagem. 6º
ed. revisada. Iátria. São Paulo, SP. 2011, pag. 133.
• POTTER P.A.; PERRY A.G. Fundamentos de Enfermagem. 7 ed., Rio de Janeiro:
Elsevier, 2009;

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PSM DONA MARIA ANTONIETA FERREIRA DE BARROS

Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: Sul Título: Aferição da Versão:1.0 Data da
glicemia capilar Efetivação:
Unidade: PSM Dona
08/2019
Maria Antonieta Ferreira
De Barros
POP n°: 25 Elaboração: Marcia Vasconcelos Leite Data da Revisão:
08/2020

Análise e validação: Colaboração:


Cicero Vicente Esperança Santos Humberto Cezar Nerivânia Cordeiro
Alves de Abreu Nigre Silva

1. Abreviaturas:
EPI Equipamento de proteção individual

SN Se necessário

% Porcentagem

2. Introdução:
A aferição da glicemia capilar consiste da punção puntiforme nas polpas digitais dos
dedos dos membros superiores, com equipamento apropriado (lanceta). Importante
no auxílio ao controle e avaliação de pacientes diabéticos e para atender
imediatamente os quadros clínicos cuja sintomatologia seja sugestiva de hipoglicemia
e hiperglicemia em pacientes suspeitos e diagnosticados com diabetes e/ou outra
patologia que provoque a disfunção da insulina endógena.

3. Objetivos:
• Padronizar o procedimento de monitorização da glicemia capilar;
• Detectar alterações no nível de glicose sanguínea.

4. EPIs:
• Luvas de procedimento;

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• Óculos de proteção.

5. Materiais:
• Bandeja ou Cuba Rim;
• Algodão;
• Álcool a 70%;
• Fita teste;
• Lanceta descartável ou agulha 13x4,5 estéril (s/n);
• Glicômetro / Glicosímetro;
• Caixa de perfurocortante.

6. Conteúdo
Responsável: Enfermeiro, Técnico e Auxiliar de Enfermagem
Descrição Técnica:
1. Chamar o paciente pelo nome, confirmar o nome completo, data de nascimento
e apresentar-se, explicando o procedimento;
2. Orientar o paciente e/ou acompanhante quanto ao procedimento que será
realizado, lembrando que apesar de baixo risco que ele oferece, há sempre o
desconforto decorrente da perfuração necessária para obter a gota de sangue;
3. Higienizar as mãos com água e sabão ou gel alcoólico;
4. Calçar luvas de procedimento;
5. Ligar o glicosímetro e introduzir a fita reagente, conforme orientação do
fabricante;
6. Fazer assepsia do local com algodão levemente embebido em álcool a 70%, e
deixar secar completamente antes de iniciar o teste;
7. Puncionar a face lateral da polpa digital do dedo com a lanceta ou agulha, sem
ordenhar o local da punção;
8. Ao formar uma gota de sangue, aproximá-la da tira reagente para absorção;
9. Realizar leve compressão no local puncionado com algodão seco;

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10. Desprezar imediatamente após o uso a lanceta na caixa de perfurocortante;


11. Aguardar o resultado pelo glicosímetro;
12. Desprezar a fita reagente em lixo infectante;
13. Retirar as luvas e higienizar as mãos;
14. Documentar o valor obtido na folha de controle ou prontuário do paciente;
15. Comunicar o resultado ao médico ou enfermeiro em caso de alteração;

Observação:

• Certificar-se de que a fita teste esteja na validade;

7. Bibliografia Consultada:
• Manual técnico: normatização das Rotinas e Procedimentos de enfermagem nas
Unidades Básicas de Saúde / Secretária da Saúde, Coordenação da Atenção
Básica. - 2ª Edição São Paulo: SMS, 2015;
• MOTTA, Ana Letícia Carnevalli. Normas, rotinas e Técnicas de Enfermagem. 6º
ed. revisada. Iátria. São Paulo, SP. 2011, pag. 133.

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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: Sul Título: Aferição Versão:1.0 Data da Efetivação:
da frequência 08/2019
Unidade:
respiratória
PSM Dona Maria Antonieta
Ferreira de Barros
POP n°: 26 Elaboração: Data da Revisão:
Marcia Vasconcelos Leite 08/2020

Análise e validação: Colaboração:


Cicero Vicente Esperança Santos de Humberto Cezar Nerivânia
Alves Abreu Nigre Cordeiro Silva

1. Abreviaturas:
FR Frequência respiratória

IPM incursões respiratórias por minuto

RPM Respirações por minuto

2. Introdução:
É o número de vezes que a pessoa respira por minuto (um ciclo completo). Observa-
se a expansibilidade e retração da parede torácica e abdominal. Segundo PALOMO,
2007; POTTER, 2009, Frequência respiratória é o mecanismo que o corpo utiliza para
troca de gases entre a atmosfera e o sangue, e entre o sangue e as células.

➢ Terminologia:

• Taquipneia ou polipneia: Aumento da respiração acima do normal;


• Bradipneia: Diminuição do número de movimentos respiratórios;
• Apneia: Parada respiratória, pode ser instantânea ou transitória, prolongada,
intermitente ou definitiva;
• Ortopneia: Respiração facilitada em posição vertical;

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• Respiração ruidosa, estertorosa: Respiração com ruídos semelhantes à


“cachoeira”;
• Respiração laboriosa: Respiração difícil envolvendo músculos acessórios;
• Respiração sibilante: Com sons que se assemelham a assobios;
• Respiração de Cheynes Stokes: Respiração em ciclos, que aumentam e
diminuem, com períodos de apneia;
• Respiração de Kussmaul: Respiração profunda, seguida de apneia e expiração
suspirante característica de acidose metabólica (diabética) e coma;
• Dispneia: Dificuldade respiratória ou “falta de ar”.

➢ Frequência respiratória de referência para a idade:


RN 40 a 60 RPM
Lactente 30 a 40 RPM
Criança 20 a 25 RPM
Adulto 14 a 20 RPM

3. Objetivos:
• Verificar a eficiência do processo respiratório quanto à frequência, amplitude e
ritmo dos movimentos ventilatórios;
• Monitorar a frequência do paciente com comprometimento das vias aéreas
superiores e inferiores, dando subsídios às intervenções diagnósticas e
medicamentosas.

4. Materiais:
• Relógio de pulso ou de parede que tenham demonstrador de segundos.

5. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiro, auxiliar e técnico de enfermagem

Descrição Técnica:

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1. Chamar o paciente, confirmar o nome completo, data de nascimento e


apresentar-se, explicando o procedimento que será realizado;
2. Orientar o paciente quanto ao procedimento. Não se deve contar ao paciente
que sua FR está sendo verificada, uma vez que inconscientemente alteramos o
nosso padrão respiratório;
3. Higienizar as mãos com água e sabão ou gel alcoólico;
4. Manter o paciente em posição confortável;
5. Colocar a mão no pulso do paciente simulando sua aferição;
6. Contar os movimentos respiratórios por 60 segundos, observando ritmo e
profundidade;
7. Higienizar as mãos;
8. Documentar o valor obtido na folha de controle ou prontuário do paciente;
9. Comunicar o resultado ao médico ou enfermeiro em caso de alteração.

Obs.: Exemplo de como escrever:18 rpm (respirações por minuto).

6. Bibliografia Consultada:
• CARMAGNANI, Maria I. S. et al. Procedimentos de enfermagem - guia prático. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009;
• LYNN P. Manual de habilidades de Enfermagem clínica de Taylor. Porto Alegre:
Artmed,300-302.2012;
• Manual de Normas, Rotinas e Procedimentos de enfermagem. Secretaria da
Saúde, Coordenação de Atenção Básica. 2ª edição, - São Paulo: SMS, 2015.
• POTTER P.A.; PERRY A.G. Fundamentos de Enfermagem. 7 ed., Rio de Janeiro:
Elsevier, 2009;

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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: Sul Título: Versão:1.0 Data da Efetivação:
Unidade: PSM Dona Maria Aferição da 08/2019
Antonieta Ferreira de Barros pressão
arterial
POP n°: 27 Elaboração: Marcia Data da Revisão:
Vasconcelos Leite 08/2020

Análise e validação: Colaboração:

Cicero Vicente Esperança Santos de Humberto Cezar Nerivânia Cordeiro


Alves Abreu Nigre Silva

1. Abreviaturas:
mmHg Milímetro de Mercúrio
FA Ficha de atendimento
SIGA Sistema Integrado de Gestão de Assistência à Saúde
Cm Centímetros
ACCR Acolhimento com classificação de risco
% Porcentagem

2. Introdução:
A pressão arterial é a força exercida pelo coração (por meio do bombeamento)
fazendo com que o sangue circule pelas artérias chegando a todos os tecidos. O pico
de pressão máxima ocorre no momento da ejeção, denominada de pressão arterial
sistólica. Quando os ventrículos relaxam, o sangue que permanece nas artérias
exerce uma pressão mínima ou pressão diastólica.

➢ Locais para Aferição da Pressão Arterial:


• Membros Superiores: artéria braquial;
• Membros Inferiores: artéria pediosa e poplítea;

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➢ Classificação da Pressão Arterial para Adultos Maiores de 18 Anos:

Pressão arterial inicial (mmhg) Classificação Seguimento


Sistólica Diastólica
<120 <80 Ótima
< 130 < 85 Normal Reavaliar em 1 ano
130 - 139 85 - 89 Limítrofe Reavaliar em 6
meses
140 - 159 90 - 99 Hipertensão estádio 1 Confirmar em 2
meses
160 - 179 100 - 109 Hipertensão estádio 2 Confirmar em 1 mês
≥ 180 ≥ 110 Hipertensão estádio 3 Intervenção imediata
ou reavaliar em uma
semana
Fonte: (SBC; suplemento 3, 2016)

3. Objetivos:
• Avaliar a condição física do sistema cardiovascular e fornecer dados para
determinar o estado de saúde do (a) paciente;
• Padronizar o procedimento da aferição da pressão arterial.

4. Materiais:
• Bandeja
• Esfigmomanômetro aneroide digital tamanho adequado ao paciente ou aparelho
multiparâmetros;
• Estetoscópio;
• Álcool gel e/ou 70% ou água e sabão líquido;
• Relógio com marcação de segundos;
• Algodão;
• FA para anotação.

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5. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiro, auxiliar e técnico de enfermagem.

Descrição Técnica:
1. Chamar o paciente pelo nome, confirmar o nome completo, data de nascimento
e apresentar-se, explicando o procedimento que será realizado;
2. Higienizar as mãos com água e sabão ou gel alcoólico;
3. Fazer a desinfecção das olivas e diafragma com algodão embebido em álcool a
70%;
4. Orientar o paciente a manter as pernas descruzadas com os pés apoiados no
chão e dorso encostado na cadeira, e não falar durante o procedimento;
5. Certificar-se que não esteja com a bexiga cheia, que não tenha feito exercícios
físicos, ingerido bebida alcoólica, café ou outros alimentos ou fumado na última
meia hora;
6. Manter o braço do paciente na altura do coração, livre de roupas, com a palma
da mão voltada para cima e cotovelo ligeiramente estendido;
7. Utilizar manguito de tamanho adequado ao braço do paciente, cerca de 2 a 3
cm acima da fossa cubital, sem deixar folgas, localizando a artéria braquial; A
largura da bolsa de borracha do manguito deve corresponder a 40% da
circunferência do braço e seu comprimento, envolvendo pelo menos 80% do
braço;
8. Proceder o método palpatório para identificação de pressão arterial sistólica.
Aguardar 30 segundos e inflar novamente;
9. Colocar estetoscópio nos ouvidos e posicionar a campânula do estetoscópio
sobre a artéria braquial, evitando a compressão excessiva da mesma. Inflar
rapidamente de 10mmhg até o nível estimado de pressão arterial;
10. Soltar lentamente a válvula da pera, que ao liberar a pressão do manguito,
ocorrerá o som inicial, primeiro som, seguidos de batidas regulares > é o pico
de pressão arterial, durante a contração sanguínea (sístole);

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11. Continuar a descompressão considerando a pressão diastólica quando houver


um abafamento do som e seu desaparecimento, observando sua equivalência
no manômetro;
12. Abrir a válvula da pera e após a saída de todo ar, retirar o manguito;
13. Fazer a desinfecção das olivas e diafragma com algodão embebido em álcool a
70%;
14. Higienizar as mãos;
15. Documentar o valor obtido na folha de controle ou prontuário do paciente;
16. Informar o paciente os valores obtidos na aferição;
17. Comunicar o resultado ao médico ou enfermeiro em caso de alteração,
encaminhar o paciente conforme protocolo de ACCR.

➢ Observações:

• Não aferir quando houver punção venosa na fossa cubital, líquidos sendo
infundidos, fístula arteriovenosa, mastectomia, lesões de pele, plegia e
cateterismo;
• A higiene do manguito deve ser realizada com álcool a 70%;
• É fundamental a adequação do tamanho do manguito em crianças e obesos;
• Caso o método palpatório seja utilizado, insuflar lentamente apenas até 180
mmHg;
• Caso sejam necessárias novas medidas, desinsuflar o manguito e aguardar de
1 a 2 min para realizar nova mensuração.

6. Bibliografia Consultada:
• MANUAL TÉCNICO: normatização das rotinas e procedimentos de enfermagem
nas Unidades Básicas de Saúde / Secretaria da Saúde, Coordenação da Atenção
Básica/Estratégia Saúde da Família. 2. ed. - São Paulo: SMS, 2012. 126 p. – (Série
Enfermagem);
• MOTTA, Ana Letícia Carnevalli. Normas, rotinas e técnicas de Enfermagem. 6 ed.
Revisada. Editora Iátria. São Paulo,SP. 2011, pág.133;
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• Sociedade brasileira de cardiologia; sociedade brasileira de hipertensão;


sociedade brasileira de nefrologia. VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão. Arq.
Bras. Cardiol. [online]. 2010, vol.95, n.1, suppl.1;
• V DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPERTENSÃO ARTERIAL. Arq. Bras.
Cardiol., São Paulo, v. 89, n. 3, p. e24-e79, Sept. 2007. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066
782X2007001500012&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 11 Dec. 2018.
http://dx.doi.org/10.1590/S0066-782X2007001500012.

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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: Sul Título: Versão:1.0 Data da Efetivação:

Unidade: PSM Dona Aferição de frequência 08/2019

Maria Antonieta cardíaca (pulso)

Ferreira de Barros

POP n°: 28 Elaboração: Data da Revisão:


Marcia Vasconcelos Leite 08/2020

Análise e validação: Colaboração:


Cicero Vicente Alves Esperança Santos Humberto Cezar Nerivânia Cordeiro
de Abreu Nigre Silva

1. Abreviaturas:
BPM Batimentos por minuto.

PCR Parada Cardiorrespiratória

FA Ficha de Atendimento

2. Introdução:
É a verificação da frequência e da intensidade dos batimentos cardíacos, podendo
ser verificados nas artérias superficiais através da palpação para avaliar condições
hemodinâmicas do paciente e detectar arritmias cardíacas. A ausência do pulso pode
indicar uma oclusão arterial ou uma PCR. A avaliação do pulso inclui a determinação
da frequência de pulso e a análise de sua qualidade, que inclui ritmo e força.
A frequência cardíaca pode ser aferida através da palpação das artérias: Braquial,
Carótida, Temporal, Femoral, Poplítea, Pediosa ou Apical (com auxílio do
estetoscópio: denominado Pulso Apical);

3. Objetivos:
Detectar precocemente desvios de anormalidade das batidas do coração, indicar
variações de ritmo, amplitude e frequência cardíaca.

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Parâmetros de referência e alterações na frequência cardíaca:

• Adulto: 60 a 100 bpm (Normocardica), menor que 60 bpm (Bradicardia), maior que
100 bpm (Taquicardia);
• Abaixo de 07 anos: 80 a 120 bpm (Normocardica);
• Superior a 07 anos: 70 a 90 bpm (Normocardica);
• Puberdade: 80 a 95 bpm (Normocardica).

4. Materiais:
• Relógio de pulso ou de parede que tenham analógico para demonstrar os
segundos;
• Caneta e papel.

5. Conteúdo:
Responsável Médico, Enfermeiro, auxiliar e técnico de enfermagem.

Descrição Técnica:
1. Reunir o material;
2. Chamar o paciente pelo nome, confirmar o nome completo, data de
nascimento e apresentar-se, explicando o procedimento que será realizado;
3. Higienizar as mãos com água e sabão ou gel alcoólico;
4. Orientar o paciente para deitar ou sentar;
5. Observar o grau de agitação do paciente e, se for necessário, esperar
de 5 a 10 minutos antes de verificar o pulso;
6. Pedir que o paciente relaxe e não fale durante a verificação;
7. Colocar as polpas digitais dos dedos médio e indicador sobre uma artéria
superficial, comprimindo-a levemente. Não usar o dedo polegar, pois sua
pulsação poderá ser confundida com a do paciente;
8. Contar os batimentos cardíacos por 60 segundos;
9. Observar o ritmo (regular ou irregular), a frequência e a qualidade do pulso
(cheio, normal ou filiforme);

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10. Higienizar as mãos;


11. Documentar o valor obtido na folha de controle ou prontuário do paciente;
12. Comunicar o resultado ao médico ou enfermeiro em caso de alteração.

➢ FREQUÊNCIA CARDÍACA APICAL:

• Palpar o 5º espaço intercostal na linha hemiclavicular para a colocação do


estetoscópio;
• Contar os batimentos por um minuto;
• Observar o ritmo, a fonese das bulhas, bem como os sons cardíacos
(Sopros);
• Higienizar as mãos;
• Registrar o procedimento.

6. Bibliografia Consultada:
• MANUAL TÉCNICO: normatização das rotinas e procedimentos de enfermagem
nas Unidades Básicas de Saúde / Secretaria da Saúde, Coordenação da Atenção
Básica/Estratégia Saúde da Família. 2. ed. - São Paulo: SMS, 2012. 126 p. – (Série
Enfermagem);
• POTTER P.A.; Perry A.G. Fundamentos de Enfermagem. 7 ed., Rio de Janeiro:
Elsevier, 2009.

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Regional: Sul Título: Versão: Data da Efetivação:
Unidade: PSM Dona Maria Medição de 1.0 08/2019
Antonieta Ferreira de Barros estatura
POP n°: 29 Elaboração: Data da Revisão:
Marcia Vasconcelos Leite 08/2020

Análise e validação: Colaboração:

Cicero Vicente Esperança Santos Humberto Cezar Nerivânia Cordeiro


Alves de Abreu Nigre Silva

1.Abreviaturas:
FA Ficha de atendimento

% Porcentagem

2. Introdução:
A antropometria não é apenas um método de obtenção de medidas corporais de
indivíduos, mas é um olhar atento para o estado nutricional, permitindo uma ação
precoce, quando constatada alguma alteração. São medidas que irão subsidiar ações
voltadas para promoção e assistência à saúde tanto individual quanto coletiva.

3. Objetivos:
• Padronizar o procedimento para todos os pacientes (crianças, adultos e idosos);
• Fornecer parâmetros para avaliação do estado nutricional, condições de saúde,
crescimento e desenvolvimento do paciente.

4. Materiais:
• Lençol descartável;
• Papel toalha;
• Fita métrica ou régua antropométrica horizontal para crianças de 0 a 2 anos;

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• Antropômetro vertical (deve ser fixado numa parede lisa sem rodapé);
• Álcool a 70%;
• Álcool gel.

5. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiro, Técnico e Auxiliar de Enfermagem.

Descrição Técnica:

➢ Crianças menores de 02 anos:

1. Chamar o paciente, confirmar o nome e apresentar-se, explicando o


procedimento que será realizado ao responsável pela criança;
2.Higienizar as mãos com água e sabão ou gel alcoólico;
3.Pedir para a mãe ou responsável retirar o calçado e adereços da cabeça da
criança;
4.Deitar a criança (maca com lençol descartável) no centro do antropômetro/ toesa
descalço e com a cabeça livre de adereços; se for necessário pedir ajuda ao
acompanhante para manter a criança na posição a ser descrita, até realizar;
5.Manter a cabeça apoiada firmemente na parte fixa do equipamento, com o
pescoço reto, queixo afastado do peito e ombros totalmente em contato com a
superfície onde está apoiado o antropômetro/ toesa;
6.Pressionar levemente com cuidado os joelhos para baixo (neste momento use
uma das mãos), juntar os pés da criança de forma que as pernas e os pés formem
um ângulo reto e levar a parte móvel do antropômetro /toesa para junto à planta dos
pés;
7.Realizar a leitura (quando estiver seguro de que a criança não se moveu da
posição);
8.Retirar a criança da posição e anotar a estatura no prontuário;
9.Higienizar as mãos;
10.Documentar o valor obtido na FA ou prontuário do paciente;

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11.Realizar a limpeza da maca ou divã com álcool a 70%.

➢ Crianças maiores de 02 anos, adolescentes e adultos:

1.Chamar o paciente, confirmar o nome com o acompanhante e apresentar-se,


explicando o procedimento que será realizado;
2.Higienizar as mãos com água e sabão ou gel alcoólico;
3.Orientar o paciente para retirar o chapéu, acessórios para o cabelo e os sapatos;
4.Forrar a balança com papel toalha se for criança;
5.Ajudar os adolescentes/ adultos/ idosos a subir na balança;
6.Posicionar o paciente de costa para a régua, colocando calcanhares, nádegas e
ombros do paciente em contato com a parede ou com a barra de medição da
balança, com a cabeça alinhada ao corpo, olhando para frente e mantendo os
joelhos juntos;
7.Proceder à leitura e anotar em prontuário ou FA;
8.Retirar a criança ou auxiliar a descida do adolescente/ adulto/ idoso da balança;
9.Desprezar o papel toalha na lixeira;
10.Higienizar as mãos;
11.Documentar o valor obtido na FA ou prontuário do paciente.

6.Bibliografia Consultada:
• BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de
Atenção Básica. Orientações para a coleta e análise de dados antropométricos em
serviços de saúde: Norma Técnica do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional
- SISVAN / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de
Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2011. 76 p.: il. – (Série G.
Estatística e Informação em Saúde);
• Manual de Normas, Rotinas e Procedimentos de enfermagem. Secretaria da
Saúde, Coordenação de Atenção Básica. 2ª edição, São Paulo, SMS, 2015.

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São Paulo- SP
MANUAL DE NORMAS E ROTINAS E POPS DO
PSM DONA MARIA ANTONIETA FERREIRA DE BARROS

Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: Sul Título: Administração Versão:1.0 Data da
de medicamentos por Efetivação:
Unidade:
via intramuscular 08/2019
PSM Dona Maria Antonieta
Ferreira de Barros
POP n°: 30 Elaboração: Data da
Marcia Vasconcelos Leite Revisão:
08/2020
Análise e validação: Colaboração:
Cicero Vicente Esperança Santos de Humberto Cezar Nigre Nerivânia Cordeiro
Alves Abreu Silva

1. Abreviaturas:
EPI Equipamento de proteção individual
° Graus
% Porcentagem
ML Mililitro
FA Ficha de atendimento

2. Introdução:
A via intramuscular é utilizada para administrar medicamentos irritantes, por ser
menos dolorosa, considerando-se que existe menor número de terminações nervosas
no tecido muscular profundo. O volume a ser administrado deve ser de até 4ml,
considerando a massa muscular, que varia de acordo com a idade, localização e
estado nutricional.
Para crianças na faixa etária de 0 a 3 anos o melhor é o músculo vasto lateral da coxa,
pois são constituídos de maior massa muscular e apresentam menor quantidade de
vasos sanguíneos e nervos. O volume a ser administrado varia de 0,5 a 2 ml.
É o procedimento realizado para tratar / prevenir qualquer tipo de lesão de cutânea.

PSM DONA MARIA ANTONIETA FERREIRA DE BARROS PÁGINA 182 DE 424


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PSM DONA MARIA ANTONIETA FERREIRA DE BARROS

3. Objetivos:
Administrar mediante prescrição médica, medicamentos que não podem ser
absorvidos diretamente pela mucosa gástrica;
Proporcionar absorção mais rápida de medicamentos, devido à maior vascularização
do músculo.

4. EPIs:
• Luva de procedimento;
• Óculos de Proteção.

5. Materiais:
• Bandeja ou cuba rim;
• Seringa de 3 a 5 ml;
• Agulha 40 x 12 (para aspiração);
• Agulha 25x7, 25x8,30x7 ou 30x8 (para aplicação);
• Micropore;
• Algodão ou Swab;
• Álcool a 70%;
• Material para curativo;
• Caixa de perfurocortante.

6. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiro, Técnicos e Auxiliares de Enfermagem

Descrição Técnica:
1. Conferir a prescrição médica com nome do paciente, local onde se encontra e
checar os 11 certos;
• Paciente certo;
• Aspecto da medicação;
• Validade da medicação;

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MANUAL DE NORMAS E ROTINAS E POPS DO
PSM DONA MARIA ANTONIETA FERREIRA DE BARROS

• Compatibilidade do medicamento;
• Direito de recusar o medicamento;
• Orientações ao paciente;
• Anotação correta;
• Medicamento certo;
• Dose certa;
• Via certa;
• Hora certa.

2. Higienizar as mãos com gel alcoólico;


3. Realizar a desinfecção da bandeja com álcool a 70%;

4. Separar o frasco ou a ampola e fazer a limpeza dele com algodão embebido em


álcool etílico a 70%;
5. Abrir seringas e agulhas com técnica asséptica;
6. Montar seringa e agulha, aspirar o conteúdo do frasco, se necessário diluir,
certificando -se da quantidade máxima de absorção (5ml);
7. Trocar a agulha de aspiração pela agulha de aplicação;
8. Retirar o ar da seringa;
9. Higienizar as mãos;
10. Calçar luvas de procedimento;
11. Reunir o material em uma bandeja;
12. Identificar-se para o paciente e/ou acompanhante e explicar o procedimento que
será realizado;
13. Perguntar ao paciente se ele tem alergia a algum medicamento;
14. Expor e avaliar a área de aplicação, delimitando o local;
15. Fazer antissepsia do local com algodão embebido em álcool a 70%, em sentido
único na mesma direção;
16. Com o dedo indicador e polegar da mão não dominante, esticar a pele afastando
o tecido subcutâneo ou fazer a prega profunda no local selecionado entre os
dedos;

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16. Com a mão dominante, inserir a agulha num ângulo de 90º em relação ao
músculo;
17. Soltar o músculo e segurar a seringa com a mão não dominante, aspirar
lentamente o êmbolo da seringa com a mão dominante e certifique-se de que
não atingiu nenhum vaso sanguíneo; (nessa situação deve-se trocar o local de
aplicação);
18. Injetar lentamente o conteúdo da seringa, empurrando o êmbolo com a mão
oposta à que segura a seringa;
19. Retirar a agulha com único movimento, rápido e firme;

20. Comprimir levemente o local com algodão seco, sem massagear;

21. Observar a presença de edema, hematoma ou sangramento no local;

22. Observar o local da aplicação e colocar o curativo;

23. Recolher o material e descartar os resíduos em recipientes adequados (sem


desconectar a agulha da seringa), conforme POP descarte de resíduos;

24. Orientar o paciente quanto aos efeitos colaterais, cuidados pós aplicação e
liberá-lo;

25. Lavar a bandeja com água e sabão, secar com papel toalha e higienizá-la com
álcool a 70%;
26. Retirar as luvas de procedimento;

27. Higienizar as mãos;

28. Organizar a sala;

29. Realizar anotação de enfermagem e checagem da administração do


medicamento na prescrição médica em Ficha de Atendimento (F.A.) contendo
horário da realização do procedimento, local da administração, assinatura e
carimbo do profissional;
30. Proceder a anotação em ficha de produção;

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Observações:

• A escolha da agulha deve seguir o biótipo (magro / normal / obeso) e tipo de


solução (aquosa / oleosa);
• Em crianças o músculo escolhido depende do peso e do tipo da medicação;
• Em crianças menores de 3 anos a região indicada é o vasto lateral da coxa;
• Evite a administração de medicamentos em áreas inflamadas, hipotróficas, com
nódulos, membros paréticos, plégicos e/ou outros, pois podem dificultar a
absorção do medicamento.
• Volumes que excedam o máximo estipulado devem ser divididos em duas
aplicações;
• Volumes máximos:

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7. Bibliografia Consultada:
• BERALDO, Marisa; LUNA, Patrícia. Manual de Normas, Rotinas e Procedimentos
- Coordenação de Atenção Básica do Município de SP – Prefeitura SP, 05/2015.
pág. 129;
• BRUNNER, Lillian Sholtis. Prática de Enfermagem. Rio de Janeiro, Ed. Guanabara
Koogan - 7ª edição, volume 2 - 2003. Pag .673 – 677;

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• Manual técnico: normatização das rotinas e procedimentos nas de enfermagem


nas Unidades Básicas de Saúde / Secretária da Saúde, Coordenação da Atenção
Básica. 2ª edição – São Paulo: SMS, 2015.
• POTTER, Patrícia Ann. Fundamentos de Enfermagem. Rio de Janeiro, Ed. Mosby
Elsevier – 6ª edição, volume 2 – 2005. pag. 1413 e 1420;

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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: Sul Título: Versão:1.0 Data da Efetivação:
Administração de 08/2019
Unidade: PSM Dona
medicamentos por via
Maria Antonieta Ferreira
intramuscular no vasto
de Barros
lateral da coxa em
crianças
POP n°: 31 Elaboração: Data da Revisão:
Marcia Vasconcelos Leite 08/2020

Análise e validação: Colaboração:


Cicero Vicente Esperança Santos Humberto Cezar Nigre Nerivânia Cordeiro
Alves de Abreu Silva

1. Abreviaturas:
EPIs Equipamento de proteção individual

°C Graus Celsius

% Porcentagem

ML Mililitro

FA Ficha de atendimento

IM Intramuscular

2. Introdução:
A administração de medicamentos por via intramuscular é um procedimento
frequentemente realizado na prática de enfermagem, que envolve uma série de
decisões complexas relacionadas ao volume a ser injetado, medicação a ser usada,
técnica de administração, seleção do local e dispositivo. Deve-se avaliar o músculo
de cada paciente a fim de selecionar o comprimento da agulha e o medicamento a ser
administrado para que se garanta a transposição do tecido subcutâneo. O vasto lateral
está localizado na região anterolateral da coxa, não evidenciando nesta área grandes

PSM DONA MARIA ANTONIETA FERREIRA DE BARROS PÁGINA 189 DE 424


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nervos ou vasos sanguíneos. É o local de escolha para aplicação IM nos lactentes já


que é localização que representa maior massa muscular nessa faixa etária.

3. Objetivos:
Administrar o medicamento diretamente na massa muscular do lactente ou criança;
Utilizar técnica segura para a administração de medicamentos em lactentes e crianças
de até dois anos de idade e eventualmente em adultos quando necessário.

4. EPIs:
• Luva de procedimento;
• Óculos de Proteção.

5. Materiais:
• Bandeja ou cuba rim;
• Algodão ou Swab;
• Álcool a 70%;
• Seringa descartável de 3 ou 5 ml conforme o volume a ser injetado;
• Agulha 40x12 para aspiração;
• Agulha 25/7, 30x7 ou 30x8 para aplicação (comprimento, calibre compatível com
a massa muscular e solubilidade do liquido a ser injetado);
• Micropore® e fita adesiva;
• Caixa de perfurocortante.

6. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiro, Técnicos e Auxiliares de Enfermagem

Descrição Técnica:
1. Conferir a prescrição médica com nome do paciente, local onde ele se encontra
e checar os 11 certos;
• Paciente certo;

PSM DONA MARIA ANTONIETA FERREIRA DE BARROS PÁGINA 190 DE 424


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Jardim Somará - Tel. (11) 5972-4881
São Paulo- SP
MANUAL DE NORMAS E ROTINAS E POPS DO
PSM DONA MARIA ANTONIETA FERREIRA DE BARROS

• Aspecto da medicação;
• Validade da medicação;
• Compatibilidade do medicamento;
• Direito de recusar o medicamento;
• Orientações ao paciente;
• Anotação correta;
• Medicamento certo;
• Dose certa;
• Via certa;
• Hora certa;

2. Realizar a higienização das mãos;


3. Realizar a desinfecção da bandeja com álcool a 70%;
4. Separar o medicamento conferindo nome, data de validade e apresentação do
fármaco;
5. Realizar assepsia do frasco/ampola com álcool a 70%;
6. Abrir a embalagem da seringa e conectar a agulha para aspirar o medicamento,
observando a técnica asséptica e protegendo em sua embalagem original;
7. Aspirar o medicamento (se necessário diluir);
8. Higienizar as mãos;
9. Calçar luvas de procedimento;
10. Reunir o material em uma bandeja;
11. Identificar-se para o paciente ou responsável e confirmar mais uma vez o nome
do paciente;
12. Perguntar ao paciente ou responsável se possui alergia ao medicamento;
13. Orientar o responsável sobre o procedimento que será realizado, lembrando que
apesar de baixo risco que a injeção oferece, sempre há desconforto decorrente
da perfuração;
14. Posicionar o paciente de forma adequada ao procedimento;
15. Avaliar e delimitar a área de aplicação;

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16. Realizar a antissepsia da pele com a mão dominante, realizando sempre


movimentos no mesmo sentido utilizando-se, para tanto, de uma bola de
algodão embebida em álcool a 70%, que não deve ser encharcada para evitar
que escorra pela pele;
17. Firmar o músculo utilizando dedo indicador e o polegar da mão não dominante;
com a mão dominante segurar o corpo da seringa;
18. Introduzir a agulha lentamente, num só movimento, em ângulo de 90°, com bisel
posicionado em lateral, seguindo anatomicamente as fibras musculares na
região do terço médio do músculo vasto lateral da coxa;
19. Aspirar lentamente, se refluir sangue, retirar a agulha do local, desprezar todo
material e reiniciar o procedimento. Se não houver refluxo de sangue continuar
o procedimento normalmente;
20. Soltar a prega;
21. Injetar a medicação lentamente;
22. Ao término da introdução do líquido, retirar a agulha/seringa com movimento
rápido e preciso, comprimindo o local com algodão. Não massagear e observar
a presença de edema, hematoma ou sangramento no local;
23. Realizar curativo oclusivo local com algodão e micropore;
24. Orientar o responsável quanto a possíveis reações;
25. Deixar o ambiente em ordem;
26. Descalçar as luvas e realizar a higienização das mãos;
27. Checar prescrição médica com data, horário, assinar com letra legível e
carimbar;
28. Realizar anotação de enfermagem no prontuário ou FA do paciente: via de
administração, horário e intercorrências.

Observação:

1. Não realizar medicações sem assinatura e carimbo na prescrição.

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7. Bibliografia Consultada:
• Enfermagem prática. Procedimentos de Enfermagem. Reichmann & Autores
Editores Ltda. Volume II, p. 499 – 502;
• Manual técnico: normatização das rotinas e procedimentos nas de enfermagem
nas Unidades Básicas de Saúde / Secretária da Saúde, Coordenação da Atenção
Básica. 2ª edição – São Paulo: SMS, 2015.

PSM DONA MARIA ANTONIETA FERREIRA DE BARROS PÁGINA 193 DE 424


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PSM DONA MARIA ANTONIETA FERREIRA DE BARROS

Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: Sul Título: Administração Versão:1.0 Data da
de medicamentos por Efetivação:
Unidade: PSM Dona Maria
via sublingual 08/2019
Antonieta Ferreira de Barros

POP n°: 32 Elaboração: Marcia Vasconcelos Leite Data da Revisão:


08/2020

Análise e validação: Colaboração:


Cicero Vicente Esperança Santos Humberto Cezar Nerivânia Cordeiro
Alves de Abreu Nigre Silva

1. Abreviaturas:
EPI Equipamento de proteção individual

FA Ficha de atendimento

EPI Equipamento de proteção individual

° Graus

2. Introdução:
Medicamentos sublinguais são comprimidos que se desintegram ao serem colocados
sob a língua. Após dissolverem, são rapidamente transferidos à corrente sanguínea
diretamente das membranas mucosas da boca, permitindo a rápida absorção dos
componentes e evitando que a potência do remédio seja diminuída, algo que ocorre
no metabolismo após a primeira passagem no estômago e fígado. Os médicos podem
recomendar os medicamentos sublinguais para o tratamento de certas condições
emergenciais ou se o paciente tiver dificuldades em engolir ou digerir os comprimidos.

3. Objetivos:
Auxiliar no tratamento utilizando a mucosa oral como via de absorção para efeito mais
rápido ou em situações em que o medicamento via oral é inativado pelo suco gástrico.

PSM DONA MARIA ANTONIETA FERREIRA DE BARROS PÁGINA 194 DE 424


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MANUAL DE NORMAS E ROTINAS E POPS DO
PSM DONA MARIA ANTONIETA FERREIRA DE BARROS

4. EPIs:
• Luva de procedimento.

5. Materiais:
• Bandeja;
• Copo descartável.

6. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiro / Técnicos e Auxiliares de Enfermagem

Descrição Técnica:
1. Conferir a prescrição médica com nome do paciente, local onde ele se encontra
e checar os 11 certos:
● Paciente certo;
● Aspecto da medicação;
● Validade da medicação;
● Compatibilidade do medicamento;
● Direito de recusa do medicamento;
● Orientações ao paciente;
● Anotação correta;
● Medicamento certo;
● Dose certa;
● Via certa;
● Hora certa.
2. Higienizar as mãos com álcool gel;

3. Reunir o material em uma bandeja;


4. Explicar o procedimento ao paciente e colocá-lo na posição sentado;
5. Orientar o paciente a não comer ou beber líquidos durante a tomada do
medicamento;
6. Abrir a cartela ou frasco, retirar a quantidade necessária de comprimidos e
colocar em recipiente descartável sem tocar com as mãos;

PSM DONA MARIA ANTONIETA FERREIRA DE BARROS PÁGINA 195 DE 424


Rua Antônio Felipe Filho, 180 – CEP: 04845-000
Jardim Somará - Tel. (11) 5972-4881
São Paulo- SP
MANUAL DE NORMAS E ROTINAS E POPS DO
PSM DONA MARIA ANTONIETA FERREIRA DE BARROS

7. Entregar o medicamento ao paciente, orientando-o a colocar sob a língua e não


mastigar ou deglutir;
8. Caso o paciente tenha dificuldade em colocar o medicamento embaixo da
língua, auxiliá-lo com as mãos enluvadas;
9. Orientar o paciente para que aguarde a absorção sem conversar;

10. Orientar o paciente quanto aos efeitos colaterais e liberá-lo;


11. Descartar o material utilizado conforme POP de descarte de resíduos;
12. Lavar a bandeja com água e sabão, secar com papel toalha e higienizá-la
com álcool a 70%;
13. Organizar a sala;
14. Higienizar as mãos;
15. Realizar anotação de enfermagem e checagem da administração do
medicamento na prescrição médica em FA contendo horário da realização,
assinatura e carimbo;
16. Proceder a anotação em ficha de produção.

Observação:

• Não se deve oferecer líquidos com a medicação sublingual.

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7. Bibliografia Consultada:
• COSTA, Alexia. Os 9 certos na administração segura de medicamentos pela
enfermagem. Disponível em: http://www.ibes.med.br/os-9-certos-na-
administracao-segura-de-medicamentos-pela-enfermagem/. Acessado em:
26/12/2018;
• Secretaria Municipal Da Saúde. Manual técnico: normatização das rotinas e
procedimentos de enfermagem nas Unidades Básicas de Saúde / Secretaria da
Saúde, Coordenação da Atenção Básica. 2. ed. - São Paulo: SMS, 2014. 162 p. –
(Série Enfermagem);
• Prefeitura Municipal De Campinas. Secretaria Municipal de Saúde. Manual de
normas e rotinas de procedimentos para Enfermagem. Campinas/SP, 2009;
• CARMAGNANI, Maria I. S. et al. Procedimentos de enfermagem: guia prático. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009;
• NERI, E.D.R, et al. Protocolos de preparo e administração de medicamentos:
pulsoterapia e hospital dia. – Fortaleza: Universidade Federal do Ceará, Hospital
Wlater Cantídio, 2008. 32p.

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PSM DONA MARIA ANTONIETA FERREIRA DE BARROS

Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: Sul Título: Administração de Versão:1.0 Data da
medicamentos por via Efetivação:
Unidade: PSM Dona Maria
subcutânea 08/2019
Antonieta Ferreira de Barros

POP n°: 33 Elaboração: Data da


Marcia Vasconcelos Leite Revisão:
08/2020
Análise e validação: Colaboração:
Cicero Vicente Esperança Santos Humberto Cezar Nerivânia Cordeiro Silva
Alves de Abreu Nigre

1. Abreviaturas:
FA Ficha de Atendimento
S/N Se necessário
POP Procedimento operacional padrão
CM Centímetro
% Porcentagem
ML Mililitro
EPI Equipamento de proteção individual

2. Introdução:
É a administração de medicamentos no tecido subcutâneo, cuja absorção é mais lenta
do que a via intramuscular. Doses pequenas são recomendadas, variando entre 0,5
ml a 1ml.

➢ Considerações importantes:
• Os locais indicados para administração da medicação subcutânea são: Face
anterior do antebraço, região subescapular e abdômen;
• Utilizar esta via para administração de insulina, heparina e algumas vacinas;
• A quantidade aconselhada é de até 3 ml.

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PSM DONA MARIA ANTONIETA FERREIRA DE BARROS

3. Objetivos:
Utilizar a via subcutânea para aplicação de medicamentos, quando indicado na
terapêutica do paciente;
Proporcionar uma absorção mais lenta.

4. EPIs:
• Luvas de procedimento.

5. Materiais
• Bandeja;
• Seringa de 1ml;
• Agulha para aspiração;
• Agulha 13 x 4,5;
• Bolas de Algodão;
• Álcool etílico a 70%;
• Medicamento prescrito;
• Curativo oclusivo compatível;
• Coletor para perfurocortantes.

5. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiro, Técnicos e Auxiliares de Enfermagem

Descrição Técnica:
1. Conferir a prescrição médica com nome do paciente, local onde ele se encontra
e checar os 11 certos;
● Aspecto da medicação;
● Validade da medicação;
● Compatibilidade do medicamento;
● Direito de recusar o medicamento;
● Orientações ao paciente;
● Anotação correta;

PSM DONA MARIA ANTONIETA FERREIRA DE BARROS PÁGINA 199 DE 424


Rua Antônio Felipe Filho, 180 – CEP: 04845-000
Jardim Somará - Tel. (11) 5972-4881
São Paulo- SP
MANUAL DE NORMAS E ROTINAS E POPS DO
PSM DONA MARIA ANTONIETA FERREIRA DE BARROS

● Medicamento certo;
● Dose certa;
● Via certa;
● Hora certa.
2. Higienizar as mãos;
3. Separar Material;

4. Preparar o medicamento utilizando a agulha de aspiração e a seringa de 1ml;

5. Fazer a desinfecção da ampola ou do frasco com algodão embebido em álcool


a 70%;

6. Quebrar a ampola envolvendo-a com gaze ou algodão para evitar acidentes,


pressionando-a com o dedo indicador e o polegar da mão dominante;

7. Trocar a agulha de aspiração pela agulha de aplicação (13 x 4,5 mm);

8. Reunir o material na bandeja;

9. Explicar o procedimento ao paciente e realizar em ambiente reservado;


10. Higienizar as mãos;

11. Calçar as luvas de procedimento;

12. Expor a área de aplicação e delimitar o local;

13. Fazer antissepsia do local com algodão embebido em álcool a 70%, em


sentido único na mesma direção;
14. Pinçar o local selecionado entre os dedos;

15. Insira rapidamente a agulha em ângulo de 90º com bisel da agulha


lateralizado;

16. Aspirar lentamente o êmbolo da seringa para certificar-se de que não atingiu
nenhum vaso sanguíneo; se ocorrer essa situação, trocar o local de aplicação
e a medicação;
17. Injetar lentamente o medicamento com a mão oposta que segura a seringa;

18. Retirar a agulha com um movimento rápido e único, aplicando um pouco de

PSM DONA MARIA ANTONIETA FERREIRA DE BARROS PÁGINA 200 DE 424


Rua Antônio Felipe Filho, 180 – CEP: 04845-000
Jardim Somará - Tel. (11) 5972-4881
São Paulo- SP
MANUAL DE NORMAS E ROTINAS E POPS DO
PSM DONA MARIA ANTONIETA FERREIRA DE BARROS

pressão no local com bola de algodão;


19. Observar o local da aplicação;
20. Colocar o curativo;

21. Recolher o material e descartar os resíduos em recipientes adequados (sem


desconectar a agulha da seringa);
22. Retirar as luvas de procedimento;

23. Lavar a bandeja com água e sabão, secar com papel toalha e higienizá-la
com álcool a 70%;
24. Higienizar as mãos;

25. Organizar a sala;

26. Realizar anotação de enfermagem e checagem da administração do


medicamento na prescrição médica em FA contendo horário da realização,
assinatura e carimbo;

Observação:
● O ângulo de aplicação dependerá do tamanho e diâmetro da agulha:
Ângulo de 90º: agulha 13 X 4,5 ou 13 X 3,8;
Ângulo de 45º: agulha 20 X 6/7 ou 25x7.

6. Bibliografia Consultada:
• BERALDO, Marisa; LUNA, Patrícia. Manual de Normas, Rotinas e Procedimentos
- Coordenação de Atenção Básica do Município de SP – Prefeitura SP, 05/2015.
Pág. 129;
• BRUNNER, Lillian Sholtis. Prática de Enfermagem. Rio de Janeiro, Ed. Guanabara
Koogan - 7ª edição, volume 2 - 2003. Pág. .673 – 677;
• Manual técnico: normatização das rotinas e procedimentos nas de enfermagem
nas Unidades Básicas de Saúde / Secretária da Saúde, Coordenação da Atenção
Básica. 2ª edição – São Paulo: SMS, 2015.
• POTTER, Patrícia Ann. Fundamentos de Enfermagem. Rio de Janeiro, Ed. Mosby
Elsevier – 6ª edição, volume 2 – 2005. Pag. 1413 e 1420;

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MANUAL DE NORMAS E ROTINAS E POPS DO
PSM DONA MARIA ANTONIETA FERREIRA DE BARROS

Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: Sul Título: Versão:1.0 Data da Efetivação:
Administração 08/2019
Unidade: PSM Dona Maria
de
Antonieta Ferreira de
medicamentos
Barros
por via oral
POP n°: 34 Elaboração: Data da Revisão:
Marcia Vasconcelos Leite 08/2020

Análise e validação: Colaboração:


Cicero Vicente Esperança Santos Humberto Cezar Nerivânia Cordeiro
Alves de Abreu Nigre Silva

1. Abreviaturas:
EPI Equipamento de proteção individual
ML Mililitro
S/N Se necessário
FA Ficha de atendimento

2. Introdução:
Consiste na administração de medicamentos pela boca para serem absorvidos no
trato gastrointestinal (estômago e intestino) sob a forma de comprimidos, drágeas,
cápsula, líquidos, suspensão, óleos, granulados e pós. Para preparo da medicação
usa-se a técnica limpa. A maioria das drogas de administração oral é feita para serem
ativadas no estômago e absorvidas através da mucosa gástrica.

3. Objetivos:
Auxiliar no tratamento, utilizando o trato gastrointestinal para a absorção do
medicamento;
Melhorar a segurança do paciente minimizando erros na administração de
medicamentos por via oral;

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PSM DONA MARIA ANTONIETA FERREIRA DE BARROS

Fornecer subsídios para implementação e acompanhamento da terapêutica


medicamentosa.

4. EPIs:
• Luvas de procedimento S/N.

5. Materiais:
• Bandeja;
• Copos graduados S/N;
• Material acessório: seringa, conta-gotas ou copo dosador;
• Medicação prescrita;
• Água filtrada;
• Papel Toalha.

6. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiro / Técnicos e Auxiliares de Enfermagem

Descrição Técnica:

1. Conferir a prescrição médica com nome do paciente, local onde ele se encontra
e checar os 11 certos:
● Paciente certo;
● Aspecto da medicação;
● Validade da medicação;
● Compatibilidade do medicamento;
● Direito de recusar o medicamento;
● Orientações ao paciente;
● Anotação correta;
● Medicamento certo;
● Dose certa;
● Via certa;

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● Hora certa.
2. Higienizar as mãos;
3. Separar a medicação evitando tocar com as mãos no medicamento. Usar a
própria tampa do frasco ou gaze para auxiliar;
4. Reunir o material em uma bandeja;
5. Posicionar o paciente com a cabeceira elevada, em uma posição favorável à
deglutição (deitado ou sentado);
6. Explicar o procedimento ao paciente;
7. Solução oral, xarope ou suspensão: diluir, agitar s/n o frasco e colocar a
dose prescrita com auxílio de copo graduado ou seringa;
8. Drágeas ou comprimidos: abrir a cartela ou frasco, retirar a quantidade
necessária, colocar em recipiente descartável sem tocar com as mãos. Caso a
pessoa tenha dificuldade em engolir uma fórmula sólida, deve-se colocar o
medicamento na parte posterior da língua para estimular melhor o reflexo de
deglutição;
9. Gotas: abrir o frasco, observar a forma de contagem das gotas oferecida pelo
fabricante;
10. Pastilhas/ comprimidos para mastigar: são formas sólidas destinadas a se
dissolverem lentamente na boca constituída por grande quantidade de açúcar e
mucilagem associada a princípios medicamentosos;
11.Permanecer na presença do paciente até que tenha certeza da deglutição do
medicamento;
12. Descartar o material utilizado, lavar a bandeja com água e sabão, secar com
papel toalha e higienizá-la com álcool a 70%;
13. Organizar a sala;
14. Higienizar as mãos;
15. Realizar anotação de enfermagem e checagem da administração do
medicamento na prescrição médica em FA contendo horário da realização,
assinatura e carimbo;

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Observações:

● Não deve ser administrada medicação oral em pacientes com vômitos,


inconscientes ou incapacidade de deglutir;
● Avaliar o paciente antes de preparar os medicamentos, verificando as
condições ou fatores que influenciam a administração por essas vias, como
jejum, náusea ou vômitos.

Equivalência de medidas:
1 colher de sopa = 15 ml
1 colher de sobremesa = 10 ml
1 colher de chá = 5 ml
1 colher de café = 3 ml
1 ml = 20 gotas
1 gota = 3 microgotas

7. Bibliografia Consultada:
• BRUNNER, Lilian Sholtis. Práticas de Enfermagem. Rio de Janeiro. Ed.
Guanabara Koogan, 7º ed. Vol.2. 2003;
• Manual de Normas, Rotinas e Procedimentos de enfermagem. Secretaria da
Saúde, Coordenação de Atenção Básica. 2ª edição, São Paulo, SMS, 2015;
• MOTTA, Ana Letícia Carnevalli. Normas, rotinas e técnicas de Enfermagem. 6º ed.
revisada. Iátria. São Paulo, SP. 2011, pag. 133.

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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: Sul Título: Terapia de Versão: 1.0 Data da Efetivação:
reidratação oral 08/2019
Unidade: PSM Dona Maria
Antonieta Ferreira de
Barros
POP n°: 35 Elaboração: Marcia Vasconcelos Leite Data da Revisão:
08/2020
Análise e validação: Colaboração:
Cicero Vicente Esperança Santos Humberto Cezar Nerivânia Cordeiro Silva
Alves de Abreu Nigre

1. Abreviaturas:
PS Pronto Socorro

SRO Soro de reidratação oral

SN Se necessário

EPI Equipamento de proteção individual

TRO Terapia de reidratação oral

FA Ficha de atendimento

Gr Gramas

Kg Kilograma

2. Introdução:
Reposição de líquidos e eletrólitos, através de solução composta de glicose, sódio,
citrato e potássio em forma de pó. O soro deve ser ofertado em temperatura ambiente,
o que retarda o esvaziamento gástrico. As crianças com desidratação devem
permanecer na unidade até a reidratação total.

3. Objetivos:
Corrigir desequilíbrios hidroeletrolíticos pela reidratação oral;
Prevenção da desidratação e dos agravos decorrentes.

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4. EPIs:

● Luvas de procedimentos s/n.

5. Materiais:

● Envelope de Solução de Reidratação Oral – SRO;

● Água filtrada ou fervida (fria);

● Jarra de 1 litro (vidro ou plástico com tampa);

● Copo descartável;

● Colher de plástico de cabo longo ou seringa;

● Colher de sopa ou de chá;

● Balança adulto e infantil.

6. Conteúdo:
Responsável Enfermeiro, Técnico e Auxiliar de Enfermagem
Descrição Técnica:

1. Higienizar as mãos;

2. Diluir um envelope de SRO em 1 litro de água filtrada ou fervida (fria), conforme


prescrição médica;

3. Apresentar-se ao paciente ou responsável e explicar o que será feito;


4. Oferecer a SRO, toda vez que a criança desejar, no volume que aceitar e toda
a vez que a criança evacuar;
5. Se a criança vomitar, aguardar 10 minutos e depois continuar a oferta de

SRO, porém de forma mais lenta;


6. Observar se os sinais de desidratação permanecem, tais como: criança inquieta
e irritada, olhos fundos, boca seca (ausência de saliva), ausência de lágrima e

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presença do sinal da prega (a pele retorna lentamente ao estado anterior);


7. O enfermeiro deve reavaliar a criança e classificá-la quanto à desidratação a
cada 30 minutos;

8. Anotar o procedimento realizado em FA, como aceitação e intercorrências,


assinar com letra legível e carimbar.

Observações:

● Pesar a criança no início da Terapia de Reidratação Oral e a cada hora;

● Para uma Terapia de Reidratação Oral (TRO) ser eficaz, a criança deverá
receber de 50 a 100 ml/Kg em um período de 4 a 6 horas;
● Em situações/condições onde não houver tempo hábil para realização da
TRO, o caso deverá ser discutido com a Equipe Médica para conduta
Adequada.

Soro Caseiro:

• 1 (um) litro de água filtrada ou fervida e fria;


• 1 (uma) colher de sopa (20gr) de açúcar;
• 1 (uma) colher de café (3,5gr) de sal.

7. Bibliografia Consultada:
● Manual de Normas, Rotinas e Procedimentos de enfermagem. Secretaria da
Saúde, Coordenação de Atenção Básica. 2ª edição, São Paulo, SMS, 2015;
● MOTTA, Ana Letícia Carnevalli. Normas, rotinas e Técnicas de Enfermagem. 6º
ed. Revisada. Iátria. São Paulo, SP. 2011, p. 133.
● Associação Saúde da Família. Procedimento Operacional Rede Hora Certa
Freguesia do Ó. terapia de reidratação oral 1° edição, São Paulo, 2019.

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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: Sul Título: Administração Versão:1.0 Data da
de medicamentos por Efetivação:
Unidade: PSM Dona Maria
via endovenosa ou 08/2019
Antonieta Ferreira de Barros
intravenosa

POP n°:36 Elaboração: Marcia Vasconcelos Leite Data da Revisão:


08/2020

Análise e validação: Colaboração:


Cicero Vicente Alves Esperança Santos de Humberto Cezar Nerivânia Cordeiro
Abreu Nigre Silva

1. Abreviaturas:
EPI Equipamento de proteção individual

Cm Centímetros

% Porcentagem

°C Graus Celsius

EV Endovenosa

FA Ficha de atendimento

IV Intravenosa

SN Se necessário

2. Introdução:
A via intravenosa é utilizada quando se deseja uma ação rápida e/ou imediata do
medicamento ou quando outras vias não são propícias. As soluções administradas
por essa via devem ser cristalinas, não oleosas e sem flocos em suspensão. Locais
indicados: Veia Basílica, Cubital Mediana, Antibraquial, entre outras. São veias
calibrosas facilmente acessíveis.

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3. Objetivos:
• Administrar medicamentos que irritam o tecido muscular;
• Obter efeito sistêmico rápido;
• Melhorar a segurança do paciente minimizando erros na administração de
medicamento;
• Padronizar condutas relacionadas às técnicas de medicamentos por via
endovenosa.

4. EPIs:
• Luvas de procedimento.

5. Materiais:
• Bandeja;
• Cadeira, maca ou divã;
• Suporte para braço;
• Algodão ou Swab;
• Álcool a 70%;
• Micropore;
• Garrote;
• Seringas descartáveis;
• Agulhas 40x12;
• Frasco da medicação prescrita;
• Etiqueta para identificar o medicamento s/n;
• Suporte de soro s/n;
• Equipo de macro ou microgotas (conforme medicação prescrita);
• Cateter sobre agulha ou Cateter agulhado adequado (s) ao calibre da veia do
paciente;
• Caixa de perfurocortante;
• Curativo pronto oclusivo.

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6. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiro / Técnicos e Auxiliares de Enfermagem

Descrição Técnica:
1. Conferir a prescrição médica com nome do paciente, local onde ele se encontra
e checar os 11 certos;
● Aspecto da medicação;
● Validade da medicação;
● Compatibilidade do medicamento;
● Direito de recusar o medicamento;
● Orientações ao paciente;
● Anotação correta;
● Medicamento certo;
● Dose certa;
● Via certa;
● Hora certa.
2. Higienizar as mãos;
3. Separar o frasco ou a ampola e fazer a limpeza dele com algodão embebido em
álcool 70%; Nos casos de frasco ampola retirar a proteção metálica com auxílio de
um pedaço de algodão ou extrator de grampos e após, fazer antissepsia;
4. Escolher as seringas conforme a necessidade do medicamento prescrito e via
de administração;
5. Abrir a embalagem da seringa e conectar a agulha para aspirar o medicamento,
observando técnica asséptica, protegendo-a em sua embalagem original;
6. Quebrar a ampola, envolvendo-a com um pedaço de algodão ou gaze,
pressionando-a com os dedos indicador e polegar da mão dominante;
7. Aspirar o medicamento (se for necessário diluir, certificar-se do movimento para
homogeneização);
8. Desprezar a ampola ou frasco ampola na caixa de perfurocortante;
9. Não deixar o ar no cilindro, trocar a agulha se necessário, proteger a agulha com
embalagem;

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10. Fazer o rótulo do medicamento contendo nome do paciente, nome do


medicamento., dose, via, horário de início e término;
11.Reunir o material em uma bandeja;
12. Higienizar as mãos;
13. Calçar as luvas de procedimento;
14. Apresentar-se pelo nome e função para o paciente ou acompanhante, explicar
o procedimento e colocar-se à disposição;
15. Colocar o paciente em posição confortável (sentado ou deitado);
16. Perguntar ao paciente se ele tem alergia à algum medicamento;
17. Escolher a veia ideal, garrotear sem compressão exagerada, acima do local
escolhido (aproximadamente 10 cm);
18. Pedir ao paciente para fechar a mão e manter o braço imóvel;
19. Realizar a antissepsia do local em sentido único na mesma direção com algodão
embebido em álcool a 70%;
20. Solicitar ao paciente que mantenha o braço imóvel;
21. Com a mão não dominante, esticar a pele abaixo do local de aplicação, fixar a
veia e segurar o algodão;
22. Com a mão dominante, colocar o bisel da agulha voltado para cima e segurar e
a seringa;
23. Introduzir a agulha num ângulo de 25° a 45° e, após o refluxo de sangue na
seringa, pedir para o paciente abrir a mão e com a mão não dominante retirar o
garrote;
24. Administrar a medicação lentamente, retirar o cateter e comprimir com algodão
seco, sem massagear;
25. Observar o local da aplicação e colocar o curativo com Micropore® ou curativo
pronto oclusivo;
26. Recolher o material e descartar os resíduos em recipientes adequados (sem
desconectar a agulha da seringa);
27. Orientar o paciente quanto aos efeitos colaterais, cuidados pós aplicação e
liberá-lo;

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28. Lavar a bandeja com água e sabão, secar com papel toalha e higienizá-la com
álcool a 70%;
29. Retirar as luvas de procedimento;
30. Higienizar as mãos;
31. Realizar anotação de enfermagem e checagem da administração do
medicamento na prescrição médica em Ficha de Atendimento (F.A.) contendo
horário da realização do procedimento, local da administração, assinatura e
carimbo;
32. Proceder anotação em ficha de produção;

❖ Jelco:

Com número de acordo com o biótipo do paciente. Os Jelcos são dispositivos


flexíveis em que, após a punção, a agulha é retirada ficando na luz da veia apenas
o mandril. São numerados em pares, sendo o 14 o maior e mais calibroso, até o
24 que é menor e mais fino.

Observações:
● Orientar o paciente a não utilizar com esforços o membro em que recebeu a
aplicação por pelo menos uma hora;
● Não realizar medicações sem assinatura e carimbo na prescrição.
Locais de aplicação Intra ou Endovenosa:

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7. Bibliografia Consultada:
• Manual de Normas, Rotinas e Procedimentos de enfermagem. Secretaria da
Saúde, Coordenação de Atenção Básica. 2ª edição, São Paulo, SMS, 2015;
• Volpato, Andrea Cristine Bressane; Passos, Vanda Cristina dos Santos. Técnicas
Básicas de Enfermagem. Martinari, 4 ed., São Paulo. p. 411-415.

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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: Sul Título: Versão:1.0 Data da
Anotação de Efetivação:
Unidade: PSM Dona Maria
enfermagem 08/2019
Antonieta Ferreira de Barros

POP n°: 37 Elaboração: Data da


Marcia Vasconcelos Leite Revisão:
08/2020
Análise e validação: Colaboração:
Cicero Vicente Esperança Santos de Humberto Cezar Nerivânia Cordeiro Silva
Alves Abreu Nigre

1. Abreviaturas:
SAE Sistematização da assistência de enfermagem

FA Ficha de atendimento

SVO Serviço de verificação de óbito

IML Instituto médico legal

COFEN Conselho Federal de Enfermagem

2. Introdução:
As anotações de enfermagem fornecem dados que irão subsidiar o enfermeiro no
estabelecimento do plano de cuidados / prescrição de enfermagem; suporte para
análise reflexiva dos cuidados ministrados; respectivas respostas do paciente e
resultados esperados e desenvolvimento da evolução de enfermagem (Cofen, 2016).
Assim, a anotação de enfermagem é fundamental para o desenvolvimento da
Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), pois é fonte de informações
essenciais para assegurar a continuidade da assistência.

3. Objetivos:
As anotações de enfermagem têm como objetivo assegurar a comunicação entre os
membros da equipe de saúde e possibilitar a continuidade do processo de trabalho

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multiprofissional, garantindo segurança para o paciente e respaldo do ponto de vista


legal e ético (DRAGANOV & REICHERT,2007).

4. Materiais:
• Prontuário, FA ou impresso padronizado;
• Caneta azul ou preta;
• Carimbo pessoal (com nome do profissional, categoria e número de registro no
conselho de classe).

5. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiro, Técnico e Auxiliar de Enfermagem.

Descrição Técnica:
➢ Admissão:

1. Nome completo do paciente, data, hora da admissão;


2. Condição de chegada (deambulando, maca ou cadeira de rodas,
ambulância, meios próprios);
3. Presença do acompanhante ou responsável;
4. Queixas relacionadas ao motivo da procura pelo serviço ou internação para
procedimento e condições de higiene;
5. Procedimentos e cuidados, tais como: sinais vitais, punção de acesso
venoso, e outros;
6. Orientações prestadas.

➢ Transferência de Unidade/ Setor:

1. Motivo da transferência;
2. Data e horário da transferência;
3. Setor de destino (observação leito, sala de emergência, hospital de
referência);

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4. Forma de transporte (maca, cadeira de rodas, deambulando);


5. Procedimentos/cuidados realizados (punção de acesso venoso, sinais vitais,
oxigenioterapia, entre outros);
6. Condições (consciente, orientado, contactuando);
7. Acompanhado (com quem), sozinho;
8. Queixas (algias, desconforto respiratório).

➢ Alta:

1. Data e horário da saída;


2. Condições da saída (deambulando, maca, cadeira de rodas);
3. Acompanhado (com quem), sozinho;
4. Procedimentos/cuidados realizados, conforme prescrição ou rotina
institucional (mensuração de sinais vitais, retirada de dispositivos);
5. Orientações prestadas.

➢ Óbito:

1. Assistência prestada durante a constatação;


2. Data e horário do óbito;
3. Identificação do médico que constatou o óbito;
4. Comunicação do óbito ao setor responsável, conforme rotina institucional;
5. Procedimentos post-mortem (retirada de dispositivos, identificação do
corpo);
6. Encaminhamento do corpo para necrotério, caso não haja, acomodar o
corpo em local adequado;
7. Preencher as documentações relacionadas ao SVO ou IML para liberação
do corpo.

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➢ Como Anotar:

1. A anotação deve ser clara, objetiva, precisa, com letra legível e sem rasuras;
2. Não usar corretivo, por ser um documento legal. Se fizer anotações erradas,
colocar entre vírgulas a palavra digo e anotar logo em seguida o texto
correto. Se a anotação errada for extensa, escrever com letra de imprensa
e maior do que a escrita anteriormente a palavra “Sem efeito” registrando
logo em seguida o horário que aquela anotação estava errada;
3. Escrever as palavras por extenso;
4. Só usar abreviaturas padronizadas. Utilizar terminologia científica;
5. Evitar termos genéricos como: sem queixas, sem intercorrências até o
momento. Essas anotações não fornecem informações objetivas a respeito
das condições do paciente;
6. Não deixar espaços em branco entre uma e outra anotação. Não passar
traço entre o final e a identificação do profissional;
7. O ato de checar “V” utilizado sobre o horário, nas prescrições de
enfermagem e médica, significa que a ação foi realizada, e o “O” significa
que a ação prescrita não foi realizada. Acima do sinal “V” é indispensável
colocar as iniciais do nome do profissional que realizou a ação, o que permite
a identificação do responsável pelo cuidado. Quando um horário esta
circundado é importante anotar a justificativa da não realização do cuidado;
8. Checar as prescrições e proceder à anotação em tempo real. A anotação
deve seguir modelo cronológico, ou seja, a anotação do que aconteceu às
10h não deve aparecer após anotação que ocorreu às 13h. Em casos
excepcionais, poderá ser feito o registro fora do horário contendo a
expressão “em tempo” à frente da anotação;
9. A anotação deverá ser realizada apenas pelos funcionários do seu
respectivo plantão e que tenham realizado o cuidado prestado. Jamais
delegar aos outros o que é da própria responsabilidade;

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10. Após a anotação, devem constar a assinatura e o carimbo. Na falta do


carimbo, devem-se anotar todas as informações citadas abaixo, até que ele
seja providenciado;
11. O carimbo deve ter as seguintes informações: nome completo, categoria
profissional, número do COREN-SP. Não deve conter desenhos ou
símbolos;
12. Na anotação de enfermagem não devem constar dados de evolução de
enfermagem. A anotação registra somente aquilo que foi observado ou
executado, sem comparação de dados anteriores, enquanto a evolução
exige do enfermeiro reflexão para comparar dados. A evolução é de
responsabilidade exclusiva do enfermeiro;
13. As anotações realizadas por estudantes de enfermagem devem conter na
sua identificação: nome, curso, instituição e o carimbo do responsável pelo
aluno naquele estágio (professor responsável);
14. As anotações devem fazer obrigatoriamente parte do prontuário do paciente
e servem de fonte de dados para os processos administrativos, legais, de
ensino e pesquisa.

6. Bibliografia Consultada:
• BRASIL. COFEN (Conselho Federal de Enfermagem) nº 191 de 31 de maio de
1996. Dispõe sobre a forma de anotação e o uso de inscrição ou autorização, pelo
número pessoal de enfermagem. Rio de Janeiro; maio 31 [2005 setembro 10].
Disponível em: http/www.corensp.com.br/Legislação/soluções/res 191.htm.
• BRASIL. COREN (Conselho Regional de Enfermagem) DIR/001 de 18 janeiro de
2000. Normatiza no Estado de São Paulo os princípios gerais para ações que
constituem a documentação de enfermagem. São Paulo: 2000 janeiro 18
[2005setembro 10]. Disponível:
http://corensp.org.br/072005/legislações/legilações;
• Conselho Federal De Enfermagem. Resolução Cofen n°358, de 15 de outubro de
2009. Brasília: COFEN, 2009;

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MANUAL DE NORMAS E ROTINAS E POPS DO
PSM DONA MARIA ANTONIETA FERREIRA DE BARROS

• Guia de boas práticas de enfermagem na atenção básica: norteando a gestão e a


assistência / Rosana Aparecida Garcia ... [et al.]. – São Paulo: COREN -SP, 2017.
• VOLPATO, Andrea Bressane. Técnicas Básicas de Enfermagem. Martineri, 4ª ed,
São Paulo. P. 76-79.

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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: Sul Título: Curativo Versão:1.0 Data da Efetivação:
08/2019
Unidade: PSM Dona
Maria Antonieta Ferreira
de Barros
POP n°: 38 Elaboração: Data da Revisão:
Márcia Vasconcelos Leite 08/2020

Análise e validação: Colaboração:


Cicero Vicente Esperança Santos Humberto Cezar Nerivânia Cordeiro
Alves de Abreu Nigre Silva

1. Abreviaturas:
EPI Equipamento de proteção individual
SIGA Sistema integrado de gestão da assistência
s/n Se necessário
SF Soro fisiológico
% Porcentagem
SMS Secretaria municipal de sáude

2. Introdução:
Curativo é um meio terapêutico que consiste na limpeza e aplicação de uma
cobertura em uma ferida quando avaliado e prescrito pelo profissional médico ou
enfermeiro, com a finalidade de promover a cicatrização e prevenir a contaminação
ou infecção.
Tipos de curativo: O tipo de curativo a ser realizado varia de acordo com a natureza,
a localização e o tamanho da ferida. Em alguns casos é necessária uma compressão,
em outra lavagem exaustiva com solução fisiológica e outros exigem imobilização com
ataduras. Nos curativos em orifício de drenagem e os de fístulas entéricas, a proteção
da pele em torno da lesão é o objetivo principal.

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Curativo semi – oclusivo: Esse tipo de curativo é absorvente, e comumente


realizado em feridas cirúrgicas, drenos e feridas exsudativas, absorvendo exsudato e
isolando-o da pele adjacente saudável;
Curativo oclusivo: Impede a entrada de ar ou fluidos, atua como barreira mecânica,
impede a perda de fluidos, promove o isolamento térmico, veda a ferida, a fim de
impedir enfisema e a formação de crostas.
Curativo compressivo: Utilizado para reduzir o fluxo sanguíneo, promover a estase
e ajudar na aproximação das extremidades da lesão.
Curativo aberto: São realizados em ferimentos que não há necessidade de oclusão.
Feridas cirúrgicas limpas após as 24 horas, cortes pequenos, suturas, escoriações,
são exemplos deste tipo de curativo.

3. Objetivos:
• Reduzir carga microbiana, promover meio favorável a cicatrização;
• Drenar exsudato, promover conforto e aliviar a dor;
• Manter temperatura ideal para estimular a regeneração celular e proteger contra
agentes externos que possam dificultar o processo de cicatrização.

4. EPIs:
• Avental;
• Luvas de procedimento;
• Luvas estéreis;
• Óculos de proteção;
• Máscara;
• Gorro.

5. Materiais:
• Compressas de gazes estéreis;
• Atadura de rayon estéril se necessário;
• Atadura de crepe;
• Soro fisiológico 0,9% morno (aquecido);
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• Álcool a 70%;
• Agulha 40x12;
• Kit curativo (uma pinça anatômica, uma pinça Kelly reta e uma tesoura Íris);
• Fita crepe;
• Micropore®;
• Mesa auxiliar ou bandeja;
• Biombo s/n;
• Tesoura;
• Coberturas padronizadas pela SMS, prescritas pelo médico ou pelo enfermeiro;
• Bacia ou balde;
• Saco plástico;
• Chuveiro com água morna;
• Bolas de algodão;
• Lixeiras com pedal (lixo comum e infectante);
• Biombo s/n;

6. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiro, auxiliar e técnico de enfermagem

Descrição Técnica:
1. Higienizar as mãos;
2. Chamar o paciente pelo nome, confirmar nome completo e data de nascimento,
orientar quanto ao procedimento;
3. Preparar o material;
4. Aquecer o SF0,9% e fazer assepsia com algodão umedecido em álcool á 70%
no local do frasco onde será feita a perfuração;
5. Realizar perfuração única na parte superior do frasco de SF 0,9% com agulha
40X12 (sentir a temperatura do soro colocando um pouco no dorso da mão antes
de utilizá-lo);
6. Levar o material próximo ao paciente;
7. Abrir o material a ser utilizado com técnica asséptica;

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8. Apresentar-se pelo nome e função para o paciente e/ou acompanhante explicar


o procedimento e colocar-se à disposição;
9. Calçar as luvas de procedimento e outros EPIs necessários;
10. Garantir a privacidade do paciente, expondo apenas a área a ser tratada, e abrir
o biombo s/n;
11. Proteger a maca das soluções que serão utilizadas na limpeza da lesão,
utilizando saco plástico branco entre a superfície da ferida e do colchonete;
12. Acomodar o paciente na maca sentado ou deitado de acordo com a área da
ferida;
13. Caso seja ferida em membros superiores ou inferiores acomodar dentro de bacia
ou balde vestido com saco plástico branco;
14. Retirar fita crepe, micropore e faixas que prendem o curativo;
15. Umedecer com SF 0,9% as gazes que estão em contato direto com a ferida
antes de removê-las, porque a umidade minimiza a dor e o traumatismo da pele
e ou tecido de granulação em feridas;
16. Remover o curativo inspecionando e avaliando a ferida, bem como a lesão
quanto a presença de sinais florísticos e de infecção (calor, rubor, hiperemia), e
secreção além do odor e sangramento;
17. Retirar as luvas e higienizar as mãos;
18. Abrir o kit curativo e compressas de gazes;
19. Calçar luvas de procedimento ou luvas estéreis de acordo com a ferida;
20. Limpar o leito da ferida irrigando com jatos de SF 0,9% aquecido, removendo
detritos, microrganismos, exsudatos, corpos estranhos e resíduos de agentes
tópicos da superfície da ferida;
21. Limpar a pele circundante da ferida com gaze umedecida em SF 0,9%;
22. Secar a pele peri-lesão com gaze;
23. Aplicar cobertura primária conforme prescrição médica ou do enfermeiro de
acordo com o protocolo da SMS;
24. Se necessário aplicar cobertura secundária com gaze e atadura, fixando-a com
fita crepe e/ou Micropore®, de acordo com a prescrição;

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25. Desprezar os líquidos acumulados no saco plástico branco da maca, bacia ou


balde no vaso sanitário do banheiro da observação;
26. Descartar saco plástico branco utilizado no curativo, em lixo infectante;
27. Retirar as luvas e higienizar as mãos;
28. Calçar luvas de procedimento;
29. Fazer limpeza com água e detergente da maca, mesa auxiliar e bancada e após
realizar desinfecção por fricção com perflex embebido em álcool a 70%;
30. Retirar as luvas e lavar as mãos;
31. Calçar luvas de procedimento novamente;
32. Encaminhar a bandeja, kit curativo e a bacia ou balde para o expurgo;
33. Realizar a limpeza com água e detergente da bandeja, bacia ou balde e após
fazer a desinfecção por fricção com perflex embebido em álcool a 70%;
34. Retirar as luvas e lavar as mãos;
35. Registrar na ficha de atendimento as características da ferida, se estava limpa
ou não, integridade dos pontos e condições do curativo anterior, se havia
secreção tipo e quantidade;
36. Comunicar ao enfermeiro qualquer alteração;
37. Descrever o procedimento, tamanho do curativo, datar, assinar e carimbar.
38. Chamar a equipe de higiene para a limpeza da sala se necessário.

Observações:

• Quando o paciente apresentar mais de uma lesão, a realização dos curativos


deve seguir a mesma orientação para o potencial de contaminação: do menos
contaminado para o mais contaminado;
• Antes de iniciar a limpeza da ferida, remover a cobertura anterior, de forma não
traumática;
• Após o curativo chamar a equipe de higiene para realizar a limpeza do piso com
hipoclorito de sódio a 1% do piso;

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• Os pacientes que necessitam de acompanhamento, devem ser contra


referenciados para a UBS de referência.

7. Bibliografia Consultada:
• BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de
Atenção Básica. Procedimentos / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à
Saúde, Departamento de Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde, 2011;
• SANTOS, J.B.D.; PORTO, S. G.; SUZUKI, L. M.; SOSTIZZO, L. Z.; ANTONIAZZI,
J. L. Hospital das Clínicas de Porto Alegre, RS. Avaliação e tratamento de feridas:
Orientações aos profissionais de saúde. 2011.
• Secretaria Municipal De Saúde. Manual técnico: normatização das Rotinas e
Procedimentos de enfermagem nas Unidades Básicas de Saúde / Secretária da
Saúde, Coordenação da Atenção Básica. - 2ª Edição São Paulo: SMS, 2015.

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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: Sul Título: Versão:1.0 Data da
Curativo de ferida infectada Efetivação:
Unidade:
08/2019
PSM Dona Maria
Antonieta

POP n°: 39 Elaboração: Márcia Vasconcelos Leite Data da Revisão:


08/2020

Análise e validação: Colaboração:


Cicero Vicente Esperança Santos Humberto Cezar Nerivânia Cordeiro
Alves de Abreu Nigre Silva

1.Abreviaturas:
SIGA Sistema Integrado de gestão da assistência
s/n Se necessário
SF Soro fisiológico
% Porcentagem
EPI Equipamento de proteção individual
SMS Secretaria municipal de saúde

2. Introdução:
Curativo é um meio terapêutico que consiste na limpeza e aplicação de uma cobertura
na ferida quando avaliado e prescrito pelo profissional médico ou enfermeiro, com a
finalidade de promover a cicatrização e prevenir a contaminação.
Ferida é a perda da continuidade dos tecidos, ou seja, é a quebra da sua integridade
pelo rompimento de suas camadas.
Ferida com Infecção ou inflamação - Trata-se aqui do tecido com alta contagem
bacteriana ou inflamação prolongada, com número elevado de citocinas inflamatórias.
Atividade das proteases e baixa atividade dos fatores de crescimento são prejudiciais
para a cicatrização. Nessa situação é necessário realizar a limpeza da ferida e avaliar
as condições tópicas sistêmicas e o uso de anti-inflamatórios e antimicrobianos.

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3. Objetivos:
• Remover secreções, reduzir a infecção das lesões contaminadas diminuindo a
carga microbiana e promover meio favorável a cicatrização;
• Drenar e/ou absorver secreções e exsudatos inflamatórios;
• Promover conforto e alivio da dor;

4. EPIs:
● Avental;
● Luvas de procedimento;
● Luvas estéreis s/n;
● Óculos de proteção;
● Máscara;
● Gorro.

5. Materiais:
● Bandeja média;
● Compressas de gaze estéreis;
● Compressa de algodão tipo Zobec se necessário;
● Atadura de rayon estéril se necessário;
● Atadura de crepe;
● Saco plástico branco;
● Bacia ou balde;
● Soro fisiológico 0,9% morno (aquecido);
● Álcool a 70%;
● Coberturas padronizadas pela SMS, prescritas pelo médico ou pelo enfermeiro;
● Agulha 40X12;
● Kit curativo (uma pinça anatômica, uma pinça Kelly reta e uma tesoura Íris);
● Fita crepe e/ou Micropore®;
● Mesa auxiliar ou bandeja;
● Biombo s/n;
● Tesoura;

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PSM DONA MARIA ANTONIETA FERREIRA DE BARROS

● Bolas de algodão;
● Lixeiras com pedal (lixo comum e infectante);
● Medicação prescrita s/n.

6. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiro, Técnicos e Auxiliares de Enfermagem

Descrição Técnica:
• Higienizar as mãos;
• Chamar o paciente pelo, confirmar nome completo e data de nascimento, e
orientar quanto ao procedimento;
• Preparar o material;
• Aquecer o SF 0,9% e fazer assepsia com algodão umedecido em álcool a 70%
no local do frasco onde será feita a perfuração;
• Realizar perfuração única na parte superior do frasco de SF 0,9% com agulha
40X12 (sentir a temperatura do soro colocando um pouco no dorso da mão antes
de utilizá-lo);
• Levar o material próximo ao paciente;
• Abrir o material a ser utilizado, com técnica asséptica;
• Apresentar-se para o paciente ou acompanhante pelo o nome e função,
explicando o procedimento e colocar-se a disposição;
• Calçar as luvas de procedimento e outros EPIs necessários;
• Garantir a privacidade do paciente, expondo apenas a área a ser tratada, e abrir
o biombo s/n;
• Proteger a maca das soluções que serão utilizadas na limpeza da lesão,
utilizando saco plástico branco entre a superfície da ferida e do colchonete;
• Acomodar o paciente na maca sentado ou deitado de acordo com a área da
ferida;
• Caso seja ferida de membros superiores ou inferiores acomodar dentro de bacia
ou balde vestida com saco plástico branco;
• Retirar a fita crepe, micropore e faixas que prendem o curativo;

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• Umedecer com soro fisiológico as gazes que estão em contato direto com a
ferida antes de removê-las, porque a umidade minimiza a dor e o traumatismo
da pele e ou o tecido de granulação em feridas;
• Remover o curativo inspecionando e avaliando a ferida, bem como a lesão
quanto a presença de sinais florísticos e de infecção (calor, rubor, hiperemia),
secreção além do odor e sangramento;
• Retirar as luvas e higienizar as mãos;
• Abrir kit curativos e compressas de gaze;
• Calçar luvas de procedimento ou luvas estéreis;
• Limpar primeiramente a pele circundante da ferida com gaze umedecida de SF
0,9%;
• Limpar o leito da ferida irrigando com jatos de SF 0,9%, removendo detritos,
microrganismos, exsudatos, corpos estranhos e resíduos de agentes tópicos
da superfície da ferida;
• Secar a pele peri-lesão com gaze;
• Aplicar cobertura primária conforme prescrição médica ou do enfermeiro de
acordo com o protocolo da SMS;
• Aplicar cobertura secundária com gaze e atadura, fixando-a com fita crepe e/ou
Micropore de acordo com a prescrição;
• Desprezar os líquidos acumulados no saco plástico branco da maca, bacia ou
balde no vaso sanitário do banheiro da observação;
• Descartar saco plástico branco utilizado no curativo, em lixo infectante;
• Retirar as luvas e higienizar as mãos;
• Calçar luvas de procedimento;
• Fazer limpeza com água e detergente da maca, mesa auxiliar e bancada e após
realizar desinfecção por fricção com perflex embebido com (Sulfa Self) Cloreto
de Didecildimetilamônio (0,30%) ou álcool a 70%;
• Retirar as luvas e higienizar as mãos;
• Calçar novamente luvas de procedimento;
• Encaminhar o kit curativos e bacia ou balde para o expurgo;

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• Realizar a limpeza com água e detergente da bandeja, bacia ou balde e após


fazer a desinfecção por fricção com perflex embebido em álcool a 70%;
• Retirar as luvas e higienizar as mãos;
• Registrar na ficha de atendimento as características da ferida, se estava limpa
ou não, integridade dos pontos e condições do curativo anterior, se havia
secreção tipo e quantidade;
• Comunicar ao enfermeiro qualquer alteração;
• Descrever o procedimento, tamanho do curativo, datar, assinar e carimbar.

• Solicitar a equipe de limpeza e higiene que procedam a limpeza da sala com


hipoclorito de sódio a 1%;

Observações:

• Quando o paciente apresentar mais de uma lesão, a realização dos curativos


deve seguir a mesma orientação para o potencial de contaminação: do menos
contaminado, para o mais contaminado;
• Antes de iniciar a limpeza da ferida, remover a cobertura anterior, de forma não
traumática;
• Os pacientes que necessitam de acompanhamento, devem ser contra
referenciados para a UBS de referência.

7. Bibliografia Consultada:
• BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de
Atenção Básica. Procedimentos / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à
Saúde, Departamento de Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde, 2011;
• http://www.hu.ufsc.br/pops/pop-externo/download?id=205, acesso em 16/05/2019.
• MANUAL DE NORMAS ROTINAS E PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM -
ATENÇÃO BÁSICA /SMS-SP – 2ª ed;

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• SANTOS, J.B.D.; PORTO, S. G.; SUZUKI, L. M.; SOSTIZZO, L. Z.; ANTONIAZZI,


J. L. Hospital das Clínicas de Porto Alegre, RS. Avaliação e tratamento de feridas:
Orientações aos profissionais de saúde. 2011;
• Secretaria Municipal De Saúde. Manual técnico: normatização das Rotinas e
Procedimentos de enfermagem nas Unidades Básicas de Saúde / Secretária da
Saúde, Coordenação da Atenção Básica. - 2ª edição São Paulo: SMS, 2015;

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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: Sul Título: Preparo do corpo Versão:1.0 Data da
após o óbito e tramites Efetivação:
Unidade: PSM Dona Maria administrativos 08/2019
Antonieta Ferreira de
Barros
POP n°: 40 Elaboração: Data da Revisão:
Marcia Vasconcelos Leite 08/2020

Análise e validação: Colaboração:


Cicero Vicente Esperança Santos de Humberto Cezar Nigre Nerivânia
Alves Abreu Cordeiro Silva

1. Abreviaturas:
POP Protocolo operacional padrão

EPI Equipamento de proteção individual

SUS Sistema único de saúde

FA Ficha de atendimento

BO Boletim de ocorrência

SVO Serviço de verificação de óbito

SIGA Sistema Integrado de Gestão de Assistência à Saúde

CROSS Central de regulação de ofertas de serviços de saúde

IML Instituto médico legal

2. Introdução:
Nascimento e morte são fenômenos universais e acontecimentos únicos da
experiência humana. A morte é o cessar da vida, difícil para o próprio indivíduo, sua
família, amigos e as pessoas que cuidam dele.
A Declaração de óbito tem dois objetivos principais: Ser o documento padrão para a
coleta das informações sobre mortalidade, que servem de base para o cálculo das

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estatísticas vitais e epidemiológicas do Brasil e o segundo de caráter jurídico, é o de


ser o documento hábil conforme preceitua a Lei dos Registros Públicos – Lei 6.015/73,
para lavratura pelos Cartórios de Registro Civil da Certidão de Óbito, indispensável
para as formalidades legais do sepultamento

3. Objetivos:
• Manter o corpo limpo e identificado, evitar a saída de odores e secreções, e dispor
o corpo em posição adequada antes da rigidez cadavérica;
• Nortear os enfermeiros quanto ao fluxo a ser aplicado na Alta por óbito dos
pacientes internados.

4. EPIs:
• Avental de mangas compridas;
• Luvas de procedimentos;
• Máscara;
• Óculos de proteção;
• Sapatos fechados.

5. Materiais:
• Rolo de fita crepe;
• Biombo, se necessário;
• Hamper;
• Algodão ou gaze;
• Fita crepe ou micropore;
• Atadura de crepe de 15cm ou 20 cm;
• Lâmina de bisturi ou tesoura;
• Cobertura descartável para cadáver com tamanho adequado;
• Lençol descartável ou de tecido;
• Etiquetas para identificação do corpo;
• Saco plástico descartável.

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• FA ou prontuário do paciente;
• Declaração de Óbito, atestado de óbito composta de três vias autocopiativas, pré-
numeradas sequencialmente;
• Guias de SVO e IML;
• Livro de registro de óbitos.

6.Conteúdo:
Responsável: Enfermeiro, Técnico e Auxiliar de Enfermagem.

Descrição Técnica:
Técnico e Auxiliar de Enfermagem:

1. Higienizar as mãos;
2. Vestir os EPI’s;
3. Colocar biombo, se necessário;
4. Realizar eletrocardiograma após constatação do óbito, se solicitado pelo
médico;
5. Desligar todos os equipamentos, após a constatação escrita do óbito pelo
médico responsável;
6. Posicionar o corpo em decúbito dorsal horizontal;
7. Fechar as pálpebras com as mãos;
8. Retirar a roupa, colocando-a em um saco identificado e separar para entregar a
família;
9. Retirar cateteres, cânulas e drenos com auxílio de tesoura ou bisturi, se
necessário;
10. Ocluir sítios de inserção de dispositivos e lesões com gaze e Micropore®, se
necessário, para que não haja vazamento de líquidos orgânicos;
11. Alinhar o corpo, com braços fletidos sobre o tórax;
12. Fixar mandíbula, pulsos e tornozelos, com atadura de crepe;
13. Preencher impresso de identificação do cadáver (nome, data de nascimento, N°
do cartão SUS, data e horário do óbito), em 3 vias e fixar 01 via no corpo;

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14. Envolver o corpo na cobertura para óbito, fixando externamente outra via da
identificação do cadáver;
15. Aproximar a maca e transferir o corpo com cuidado;
16. Cobrir o corpo completamente com lençol, e fixar outra via da identificação do
cadáver;
17. Encaminhar o corpo para o morgue (necrotério);
18. Retirar os EPI’s;
19. Higienizar as mãos;
20. Realizar anotação de enfermagem em prontuário ou FA, anotando data, horário,
COREN e nome legível.

➢ Enfermeiro:

1. O enfermeiro ao receber a informação do médico da constatação do óbito,


deverá verificar se a família está na unidade e se necessário convocar por
telefone para que compareçam imediatamente a unidade e sejam acomodados
em sala reservada acolhidos com sensibilidade, respeito, levando em
consideração suas crenças.
2. É responsabilidade do médico efetuar a notícia do ocorrido à família. O médico
deverá preencher a declaração de óbito, atestado de óbito (caso o médico
decida atestar), ou encaminhamento de cadáver ao SVO ou IML;
3. Realizar o rol de pertences do cadáver, em duas 02 vias, entregar ao
familiar/acompanhante e solicitar que assine o recebimento, anexando em
prontuário ou FA esta via assinada;
4. No caso de cadáver sem familiar/acompanhante, realizar o rol de pertences do
cadáver, em duas 02 vias, anexar 01 via em prontuário ou FA, e a outra anexar
no saco plástico com os pertences dele;
5. Anotar em livro ata: data, nome, horário, destino do corpo, placa e modelo do
veículo e nome do motorista;
6. Em seguida o Enfermeiro deve realizar a atualização no CENSO (Anexo 1);
6.1. Tipo de Alta: selecionar o tipo de alta óbito do paciente;

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6.2. Data do óbito: Inserir data do óbito;


6.3. Horário da Alta por Óbito: Inserir horário do óbito.

➢ Enfermeiro e/ou assistente social:

• Paciente com familiar/acompanhante:

1. Chamar o familiar/acompanhante em uma sala reservada e solicitar que


aguarde o médico, acolhendo com sensibilidade e respeito, levando em
consideração suas crenças;
2. Após o médico conversar com o familiar/acompanhante, entregar os exames e
pertences do cadáver;
3. Entregar o relatório médico e orientar o familiar/acompanhante a comparecer na
delegacia para abertura do BO. Orientar levar a guia de encaminhamento de
cadáver, o documento original do falecido e o próprio documento;
4. Solicitar telefone de contato do familiar/acompanhante e orientar que o corpo
será levado por viatura para SVO ou IML;
5. Comunicar o familiar/acompanhante por telefone quando a viatura do SVO ou
de IML chegar a unidade para remoção do corpo;
6. Preencher o livro “Registro de óbitos”, com nome do paciente, data de
nascimento, N° do Cartão do SUS, data e hora do óbito, nome do médico que
constatou o óbito, data e hora da retirada do corpo pelo SVO ou IML, número da
viatura e nome do motorista do SVO ou IML.

• Paciente sem familiar / acompanhante:

• Acionar autoridade policial através do telefone 190 ou deslocar-se a delegacia


para registro de BO referente ao óbito.

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• Paciente identificado sem familiar / acompanhante:

1. Consultar no SIGA ou CROSS dados de contato do paciente;


2. Se a consulta for positiva, falar por telefone com familiar e solicitar que ele
compareça à unidade sem comunicar o óbito;
3. Se a consulta for negativa, acionar autoridade policial através do telefone 190
e deslocar-se a delegacia para registro de BO referente ao óbito;
4. Aguardar SVO ou IML e anotar a retirada do cadáver, horário, nome do
responsável pelo transporte do corpo, placa do carro e nº da viatura;
5. Preencher o livro “Registro de óbitos”, com nome do paciente, data de
nascimento, cartão SUS, data e hora do óbito, nome do médico que constatou
o óbito, data e hora da retirada do corpo pelo SVO ou IML, número da viatura e
nome do motorista do SVO ou IML;

“Permitir que a família permaneça algum tempo junto ao seu ente querido,
antes de envolver o corpo na cobertura de óbito”

• Observações:

• Após a chegada e retirada do corpo pelo SVO ou IML, solicitar ao técnico/


auxiliar de enfermagem que retire o lençol utilizado, alocando-o no hamper e
encaminhar para o expurgo;
• Solicitar a equipe de enfermagem para realizar limpeza da maca com água e
sabão e álcool a 70%;
• Solicitar a equipe de limpeza e higiene para realizar limpeza terminal da sala
onde estava o corpo.

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Anexo 1:

7. Bibliografia Consultada:
• POTTER, Patrícia A; PERRY, Anne G. Grande Tratado de Enfermagem Prática
Clínica e Prática Hospitalar. 3º ed. Ed. Santos São Paulo, 1998, p.388 – 399;
• RIBEIRO, M. C.; BARALDI, S.; SILVA, M. J. P. A percepção da equipe de
enfermagem em situação de morte: ritual do preparo do corpo “pós-morte”. Rev.
Esc. Enfermagem., v. 32, n. 2, p. 117-23, 1998.
• ROSS, Elisabeth Kubler. Sobre a Morte e o Morrer. Traduzido por Paulo Menezes.
4ª Tiragem. Ed. Fontes, 2005, p. 12 – 13;

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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: Sul Título: Versão:1.0 Data da
Retirada de pontos Efetivação:
Unidade: PSM Dona Maria
08/2019
Antonieta Ferreira de Barros

POP n°: 41 Elaboração: Data da


Marcia Vasconcelos Leite Revisão:
08/2020
Análise e validação: Colaboração:
Cicero Vicente Esperança Santos de Humberto Cezar Nerivânia Cordeiro
Alves Abreu Nigre Silva

1. Abreviaturas:
SIGA Sistema Integrado de Gestão de Assistência à Saúde

SF Soro fisiológico

FA Ficha de atendimento

2. Introdução:
Consiste na retirada de fios, colocados para aproximar as bordas de uma lesão, com
intuito de facilitar a cicatrização.

3. Objetivos:
Retirar os pontos cirúrgicos após o processo de cicatrização.

4. EPIs:
• Luva de procedimento.

5. Materiais:
• Avental;
• Tesoura íris;
• Gaze;

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• Pinça Kelly ou anatômica ou dente de rato ou kocher;


• Soro Fisiológico 0,9%;
• Lâmina de bisturi, se necessário.

6. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiro / Técnicos e Auxiliares de Enfermagem

Descrição Técnica:
1. Preparar a sala separando o material que irá utilizar;
2. Chamar paciente pelo nome e sobrenome e explicar o procedimento;
3. Preparar o material (abrir kit de retirada de ponto usando técnica asséptica e
colocar o cabo das pinças voltadas para a borda proximal do campo);
4. Higienizar as mãos e calçar as luvas de procedimento;
5. Expor a região da retirada de pontos, proporcionando privacidade ao paciente;
6. Realizar antissepsia do local de retirada dos pontos - umedecer a gaze com SF
0,9% promovendo a limpeza do local, a partir da incisão cirúrgica (área menos
contaminada), se a ferida estiver limpa, deverá ser iniciada a limpeza no sentido
de dentro para fora);
7. Tracionar o ponto pelo nó e cortá-lo, com a tesoura ou bisturi, em um dos lados
junto ao nó;
8. Realizar retirada dos pontos alternadamente, e proceder a retirada total no caso
de não haver alterações;
9. Na presença de alterações, comunicar imediatamente ao enfermeiro;
10. Colocar os pontos retirados sobre uma gaze para conferência e após desprezá-
los;
11. Fazer leve compressão no local com gaze seca;
12. Encaminhar kit curativo ao expurgo;
13. Retirar as luvas e higienizar as mãos;
14. Realizar anotação de enfermagem no prontuário conforme legislação
profissional;
15. Realizar a baixa do procedimento no SIGA.

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7. Bibliografia Consultada:
• Secretaria Municipal Da Saúde. Manual técnico: normatização das rotinas e
procedimentos de enfermagem nas Unidades Básicas de Saúde / Secretaria da
Saúde, Coordenação da Atenção Básica. 2. ed. - São Paulo: SMS, 2014. 162 p. –
(Série Enfermagem).

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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: Sul Título: Versão: Data da Efetivação:
Reanimação
1.0 08/2019
Unidade: PSM Dona Maria cardiopulmonar
Antonieta Ferreira de Barros

POP n°:42 Elaboração: Marcia Data da Revisão:


Vasconcelos Leite 08/2020

Análise e validação: Colaboração:


Cicero Vicente Esperança Santos Humberto Cezar Nerivânia Cordeiro Silva
Alves de Abreu Nigre

1. Abreviaturas:
RCP Ressuscitação cardiopulmonar

RCR Reanimação cardiorrespiratória

s/n Se necessário

EPI Equipamento de proteção individual

CM Centímetros

NR Norma reguladora

ECG Eletrocardiograma

COREN Conselho regional de enfermagem

2. Introdução:
A reanimação cardiopulmonar (RCP) ou reanimação cardiorrespiratória (RCR) é um
conjunto de manobras destinadas a garantir a oxigenação dos órgãos quando a
circulação do sangue de uma pessoa para (parada cardiorrespiratória). Nesta
situação, se o sangue não for bombeado para os órgãos vitais, como o cérebro e o
coração, esses órgãos acabam por entrar em necrose, pondo em risco a vida da
pessoa.

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3. Objetivos:
Capacitar todos profissionais de saúde para atendimento de suporte básico de vida
em urgências e emergências.

4. EPIs:
• Avental;
• Luvas de procedimento;
• Óculos de proteção.

5. Materiais:
• Carro de emergência;
• Desfibrilador;
• Gel condutor;
• Ambú com reservatório de oxigênio;
• Materiais para intubação orotraqueal s/n;
• Oxigênio.

6. Conteúdo:
Responsável: Médico, Enfermeiro, Auxiliar e Técnico de Enfermagem

Descrição Técnica:
1. Ao abordar o paciente verifique se ele tem consciência (ALERTA), chamando
por duas vezes com estímulo auditivo e tátil (na altura dos ombros), também
verifique a respiração com avaliação da elevação do tórax (ver, ouvir e sentir);
2. Faça a verificação do pulso carotídeo, A checagem do pulso não deve ser
demorada, recomendando-se o máximo de 10 segundos.
3. O paciente que não responde, não tem pulso central e não respira, está em
Parada Cardiorrespiratória (PCR);
4. Com a PCR confirmada, o profissional deverá pedir AJUDA, solicitando
desfibrilador e carrinho de emergência e iniciar imediatamente a Reanimação
Cardiopulmonar (RCP), aplicando compressões torácicas efetivas e contínuas,

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com profundidade de 4 a 5 cm, lembrando que o paciente deve estar sobre uma
superfície rígida (tábua ou chão se o evento ocorrer no chão);
5. Abra as vias aéreas com a técnica da hiperextensão da cabeça (dois dedos no
queixo e a outra mão na testa); ventile 2 vezes com dispositivo bolsa válvula
máscara (Ambu®), preferencialmente conectado ao oxigênio; segurando de
maneira firme a máscara contra a face do paciente para evitar extravasamento
de oxigênio, prendendo-a com uma mão, ao mesmo tempo em que faz a
hiperextensão do pescoço;
6. Realize uma frequência de 30 compressões e 2 ventilações caso o paciente não
esteja (intubado). Caso esteja intubado, a ventilação e a compressão não
precisam ter sincronismo, sendo 1 ventilação a cada 6 segundos e no mínimo
de 100 compressões por minuto;
7. Após o início da RCP, monitore o paciente pelo multiparâmetros, faça a leitura
do ritmo;
8. A equipe de enfermagem, deverá providenciar o acesso venoso periférico e
administrar as drogas vasoativas conforme solicitação médica;
9. Caso esteja em PCR com ritmo chocável, faça a confirmação da leitura pelo
aparelho desfibrilador, ele deve ser ligado ao paciente, na seguinte sequência:
ligar o aparelho; aplicar gel nas pás e as pás no tórax, sendo uma no tórax
superior direito e outra no tórax lateral esquerdo; aguardar a análise do ritmo;
se for recomendado o choque, aguardar o médico solicitar a carga e antes de
aplicar, ter certeza de que ninguém está tocando no paciente ou na maca;
aplicar o choque; retomar a RCP. Continuar o atendimento conforme orientação
médica e diretrizes vigentes;
10. A cada dois minutos de RCP, o profissional deve parar o procedimento e checar
o pulso central por 5 a 10 segundos.
11. Os procedimentos de RCP deverão ser suspensos quando houver
restabelecimento de ritmo cardíaco organizado, quando os profissionais
estiverem esgotados fisicamente ou o médico constatar o óbito.
12. Fazer o registro de enfermagem na ficha de atendimento, com horário de início
do atendimento, procedimentos realizados, medicações administradas e

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qualquer outra ocorrência. Assinar e carimbar a anotação com N°COREN e a


categoria do profissional;
13. Após o uso, desligar os aparelhos utilizados, realizar higienização dos mesmos
e limpeza terminal na sala. (Seguir POP de limpeza concorrente da sala de
procedimentos e sala de emergência);
14. Encaminhar o ambú e demais materiais esterilizáveis para o expurgo;
15. Realizar conferência e reposição do carro de emergência.

Observações:

• Se o paciente apresentar PCR fora do leito, deverá ser atendido no mesmo local;
• Lembre-se que as compressões não devem ser interrompidas;
• EPIs devem ser utilizados de acordo com a indicação determinada para cada
paciente conforme diretrizes preconizadas NR32.

7. Bibliografia Consultada:
• America Heart Associacion. Suporte Básico de Vida para profissionais de saúde.
ILCOR, 2010;
• Suporte básico de vida para profissionais de saúde, ILCOR, AHA, 2010.

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Procedimento Operacional Padrão - POP

Regional: Sul Título: Versão:1.0 Data da Efetivação:


Unidade: Tricotomia 08/2019
PSM Dona Maria Antonieta Ferreira de
Barros
POP n°: 43 Elaboração: Data da Revisão:
Marcia Vasconcelos Leite 08/2020

Análise e validação: Colaboração:


Cicero Vicente Esperança Santos Humberto Cezar Nigre Nerivânia Cordeiro
Alves de Abreu Silva

1. Abreviaturas:
EPI Equipamento de proteção individual

s/n Se necessário

2. Introdução:
Tricotomia é a raspagem dos pelos em determinada região do corpo com a finalidade
de preparar o paciente para cirurgia, curativos e procedimentos.

3. Objetivos:
Retirar os pelos reduzindo o risco de infecção e facilitando o acesso ao local do
procedimento;
Preparar a pele do paciente para execução de cirurgia, curativos e outros
procedimentos.

4. EPIs
• Óculos protetor;
• Avental;
• Luvas de procedimento.

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5. Materiais:
• Aparelho de barbear descartável;
• Cuba rim ou bandeja;
• Gazes;
• Sabonete líquido;
• Papel toalha;
• Biombos s/n.

6. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiro, Técnicos e Auxiliares de Enfermagem

Descrição Técnica:
1. Higienizar as mãos com água e sabão liquido;
2. Reunir o material a ser utilizado na bandeja;
3. Apresentar-se ao paciente e explicar o procedimento que será realizado;
4. Respeitar a privacidade do paciente, usando biombo se necessário;
5. Calçar as luvas;
6. Posicionar o paciente;
7. Expor a área a ser tricotomizada para verificar as condições da pele;
8. Umedecer a região com água e sabonete líquido, com o uso de gazes, até
formar espuma abundante;
9. Raspar os pelos no sentido da sua inserção, evitando pressionar o aparelho
contra a pele prevenindo irritação e/ou cortes;
10. Tracionar a pele com auxílio de gazes ao passar o aparelho para evitar cortar o
paciente e facilitar a raspagem;
11. Limpar a região para retirar os pelos com o auxílio de gaze seca;
12. Enxugar a região com papel toalha;
13. Desprezar o aparelho de barbear na caixa de perfuro cortante e o restante do
material no lixo (conforme POP Descarte de resíduos na unidade);
14. Retirar as luvas e higienizar as mãos;

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15. Registrar o procedimento no prontuário ou impresso próprio conforme legislação


profissional.

7. Bibliografia Consultada:
• Manual de Normas, Rotinas e Procedimentos de enfermagem. Secretaria da
Saúde, Coordenação de Atenção Básica. 2ª edição, São Paulo, SMS, 2015.
• OLIVEIRA, J. F. Manual de Procedimentos Operacionais Padrão (POP) de
Enfermagem - Tricotomia. Secretaria Municipal de Campinas. SP, 2014;
• POTTERE, Patrícia. PERREY, Anne. Procedimentos e Competências de
enfermagem. 8°ed. Rio Janeiro: Elsevier, 2015;
• VOLPATO, Andréa Cristina Bressane; Passos, Vanda Cristina dos Santos.
Técnicas Básicas de enfermagem. Martinari. 4 ed. São Paulo, 2015;

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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: Sul Título: Cateterismo Versão:1.0 Data da Efetivação:
vesical masculino de 08/2019
Unidade: PSM Dona Maria
alívio, demora e retirada
Antonieta Ferreira de
de sonda vesical
Barros
POP n°: 44 Elaboração: Data da Revisão:
Marcia Vasconcelos Leite 08/2020

Análise e validação: Colaboração:


Cicero Vicente Esperança Santos Humberto Cezar Nerivânia Cordeiro
Alves de Abreu Nigre Silva

1. Abreviaturas:
FA Ficha de atendimento
Cm Centímetros
EPI Equipamento de proteção individual
PVPI Iodopovidona ou povidona-iodo
S/N Se necessário
SVD Sondagem vesical de demora
% Porcetagem
SAE Sistematização da assistência de enfermagem

2. Introdução:
É a introdução de um cateter estéril através da uretra até bexiga, com o intuito de
esvaziamento vesical. Este procedimento é indicado para a obtenção de urina
asséptica para exame, descompressão da bexiga em pacientes com retenção
urinária, monitoramento do débito urinário de horário, no diagnóstico das patologias
traumáticas do trato urinário, em reparos cirúrgicos e no pós operatório, em pacientes
inconscientes , para instalar medicação no interior da bexiga, para mensurar a urina
residual e nos casos de bexiga neurogênica, por falta de controle esfincteriano
adequado, entre outras indicações.

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➢ Este procedimento pode ser:

Demora: quando há necessidade por período prolongado de esvaziamento vesical,


até que o paciente consiga urinar completa e voluntariamente ou até quando as
mensurações precisas sejam necessárias.
Alívio: consiste na introdução de um cateter estéril (cateter de Folley ou sonda
Levine) na bexiga, através da uretra, com técnica asséptica para drenar a urina em
pacientes com retenção urinária, coletar urina para exames, instalar medicamentos.
Intermitente: quando há esvaziamento periódico da bexiga ou de um reservatório
criado cirurgicamente;
Em ambas as situações a enfermagem realiza este procedimento conforme
prescrição médica. Esta prescrição deve conter a necessidade e a frequência que
deverá ser realizada a troca, em caso de paciente crônico. A solicitação deverá ser
acompanhada por histórico médico, quando na primeira vez na unidade para o
referido procedimento. Também pode ser realizado pelo paciente (auto cateterismo)
mediante o treinamento com a equipe de enfermagem.
O caso deve ser acompanhado preferencialmente pelo próprio prescritor, pois a
realidade de cada paciente pode mudar mediante as possibilidades de infecção
(qualquer alteração ele deve ser contatado – o cateterismo não é procedimento
independente).
Deverá ser aberto um prontuário, se o paciente não o tiver, seu acompanhamento
deve ser devidamente registrado através do uso da SAE.

3. Objetivos:

• Alívio imediato do paciente na excreta da urina e também tratar as incontinências


e a retenção urinária;
• Coleta de amostra de urina para exame.

4. EPIs:
• Avental;

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• Óculos de proteção;
• Máscara;
• Luva de procedimento;
• Luva estéril.

5. Materiais:
• Bandeja;
• Pacote de cateterismo vesical esterilizado contendo cuba rim, cuba redonda, gaze,
pinça Cheron ou Pean, campo fenestrado;
• Cateter vesical (cateter de Folley de 2 ou 3 vias conforme prescrição médica) de
tamanho adequado ao paciente, observando idade, peso, altura;
• Bolsa coletora de urina (sistema fechado);
• Material para higiene íntima (toalha ou gaze, luvas para procedimento, sabão
líquido, jarro com água morna);
• Solução tópica antisséptica (PVPI tópico) ou clorexidina aquosa à 0,2% para
pacientes alérgicos;
• Seringas de 10 ou 20 ml;
• Água destilada;
• Gaze estéril;
• Gel lubrificante anestésico (lidocaína 2% gel);
• Agulha 40 x12 para aspiração;
• Fita adesiva hipoalérgica;
• Bolsa coletora (sistema fechado);
• Biombo;
• Saco plástico para lixo branco;
• Lençol descartável.

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6. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiro (privativo do enfermeiro)

Descrição Técnica:
1. Explicar o procedimento e sua finalidade, ao paciente;
2. Promover um ambiente iluminado;
3. Higienizar as mãos;
4. Vestir avental, colocar máscara, óculos e calçar as luvas para procedimento;
5. Preservar a privacidade do paciente e usar o biombo s/n;
6. Encaminhar o paciente para a higiene íntima, caso seja possível ele realizá-la;
7. Realizar a higiene íntima com água e sabão líquido ou outro produto para
higiene, caso não tenha sido realizada previamente;
8. Colocar o paciente em decúbito dorsal e com as pernas afastadas, protegendo-
o com lençol;
9. Retirar as luvas de procedimento;
10. Higienizar as mãos;
11. Abrir com técnica asséptica o pacote do cateterismo sobre o leito, entre as
pernas do paciente, em posição diagonal com a ponta próxima à região glútea;
12. Colocar sobre o campo as seringas, agulhas e as gazes. Abrir o invólucro do
cateter vesical, colocando-o na cuba rim;
13. Colocar o antisséptico na cuba redonda;
14. Realizar assepsia da ampola de água destilada com álcool a 70%;
15. Abrir a ampola de água destilada e deixá-la sobre a mesa de cabeceira;
16. Abrir a embalagem do coletor, colocando a ponta da extensão sobre o campo;
17. Colocar a geleia anestésica sobre uma gaze;
18. Calçar as luvas estéreis com técnica asséptica;
19. Aspirar a água destilada com a seringa e agulha com auxílio de outra pessoa
s/n e colocá-la sobre o campo;
20. Testar o balão e válvula do cateter introduzindo a quantidade de água
recomendada pelo fabricante;
21. Conectar a extensão do coletor a sonda;

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22. Lubrificar a sonda em torno de 7 cm com a geleia anestésica e aproximar a cuba


rim;
23. Segurar o pênis com uma gaze, com a mão não dominante, mantendo-o
perpendicular ao abdome;
24. Afastar o prepúcio com o polegar e o indicador da mão não dominante. Essa
mão deve permanecer imóvel no local até o término do procedimento;
25. Com a pinça montada com gaze e solução antisséptica, fazer antissepsia,
obrigatoriamente, do meato uretral para a periferia (trocar as luvas se usar
material descartável);
26. Injetar a geleia anestésica na uretra com a seringa e pressionar a glande de 30
a 60 segundos, a fim de evitar o refluxo da geleia;
27. Com a mão dominante, inserir suavemente o cateter até a sua bifurcação (18 a
20 cm) com movimentos circulares, mantendo o pênis elevado
perpendicularmente, e baixá-lo lentamente facilitando a passagem na uretra
bulbar;
28. Diante de resistência, não tentar inserção forçada do cateter;
29. Após o retorno da urina, insuflar o balão e tracionar delicadamente a sonda até
encontrar resistência. Observar o retorno da urina;
30. Remover o excesso de geleia da glande e recobri-la com o prepúcio, a fim de
evitar edema da mesma;
31. Fixar o cateter na parte inferior do abdome com micropore para o lado onde
estiver a bolsa coletora, ou na região hipogástrica (profilaxia de fístulas uretrais);
32. Orientar o paciente quanto aos cuidados com o cateter e a bolsa coletora: não
elevar a bolsa coletora acima do nível vesical e comunicar em caso de sinais
inflamatórios;
33. Recolher o material e retirar as luvas;
34. Higienizar as mãos;
35. Realizar anotações de enfermagem no prontuário ou na FA do paciente com
data, horário, procedimento realizado, número da sonda utilizada, aspecto da
urina, quantidade drenada, intercorrências e orientações dadas. Carimbar e
assinar com letra legível;

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36. Deixar o ambiente e o material em ordem;


37. Proceder à limpeza concorrente, caso haja contaminação de superfície.

➢ No cateterismo de Alívio: (Utilizar a técnica de SVD)


• Retirar o cateter (terminada a drenagem) e anotar o volume urinário;
• Colher amostra de urina, s/n.

➢ Remoção ou retirada - Cateterismo vesical:


Materiais:
1. Seringa de 20 ml;
2. Pacote de gaze;
3. Luvas de procedimento;
4. Recipiente para lixo;
5. Máscara e óculos.

➢ Técnica de Retirada:
1. Explicar, orientar o paciente sobre o procedimento a ser realizado;
2. Na troca da sonda de demora, clampear a sonda, em uso, 20 minutos antes
de preparar o material para a retirada da mesma;
3. É importante, antes de proceder a troca da sonda, investigar junto ao
paciente como foi a última troca, ou seja, quais foram as intercorrências.
4. Preparar o material a ser utilizado;
5. Higienizar as mãos;
6. Calçar as luvas;
7. Remover cuidadosamente a fita de fixação da sonda;
8. Desinflar totalmente, o balão com auxílio da seringa;;
9. Remover lentamente o cateter;
10. Realizar higiene íntima;
11. Organizar o ambiente;
12. Retirar as luvas e higienizar as mãos;

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13. Registrar todo procedimento executado em prontuário ou FA, o tempo de


permanência da sonda e alterações existentes;
14. Desprezar o resíduo em local apropriado;

➢ Observações:
1. Não insuflar o cuff caso não haja drenagem da urina a partir do cateter para
evitar lesões uretrais. Se necessário, retirar a sonda e reiniciar a técnica;
2. Para retirada da sonda vesical de demora, esvaziar o balonete e tracioná-la
cuidadosamente;
3. O anestésico para a lubrificação de sonda deve ser estéril e de uso único;
4. Não forçar a passagem do cateter, quando encontrar resistência;
5. Pacientes com lesão medular não devem pressionar a barriga na altura da
bexiga (pé da barriga) para acelerar o esvaziamento;
6. Se houver necessidade de geleia anestésica, ela pode ser prescrita pelo
enfermeiro;
7. Em casos de sangramento, calafrios, febre, urina turva ou com cheiro forte,
procurar atendimento médico;
8. Após a retirada da SVD, deve-se orientar o aumento de ingesta hídrica e
estimular o paciente a realizar a micção espontânea ainda na unidade, e só
assim ser liberado para o domicilio.

7. Bibliografia Consultada:
• BRASILEIRO, Marislei de Souza Espindola. Procedimentos Operacionais Padrão:
Semiologia e Semiotécnica em Enfermagem. Goiânia, 2013.
• Manual de Normas, Rotinas e Procedimentos de enfermagem. Secretaria da
Saúde, Coordenação de Atenção Básica. 2ª edição, São Paulo, SMS, 2015;
• MOTTA, Ana Letícia Carnevalli. Normas, rotinas e Técnicas de Enfermagem. 6º
ed. revisada. Iátria. São Paulo, SP, 2011;

Procedimento Operacional Padrão - POP

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Regional: Sul Título: Cateterismo Versão:1.0 Data da


vesical feminino de Efetivação:
Unidade: PSM Dona Maria
alívio, demora e retirada 08/2019
Antonieta Ferreira de Barros
de sonda vesical

POP n°: 45 Elaboração: Data da Revisão:


Marcia Vasconcelos Leite 08/2020

Análise e validação: Colaboração:


Cicero Vicente Esperança Santos Humberto Cezar Nerivânia Cordeiro
Alves de Abreu Nigre Silva

1. Abreviaturas:
CVA Cateterismo vesical de alívio
SF Soro Fisiológico
FA Ficha de Atendimento
Cm Centímetros
SAE Sistematização da assistência de enfermagem
EPI Equipamento de proteção individual
PVPI Iodopovidona ou povidona-iodo
S/N Se necessário
SVD Sondagem vesical de demora
% Porcentagem

2. Introdução:
É a introdução de um cateter estéril através da uretra até bexiga, com o intuito de
esvaziamento vesical. Este procedimento é indicado para a obtenção de urina
asséptica para exame, descompressão da bexiga em pacientes com retenção urinária,
monitoramento do débito urinário de horário, no diagnóstico das patologias
traumáticas do trato urinário, em reparos cirúrgicos e no pós operatório, em pacientes
inconscientes , para instalar medicação no interior da bexiga, para mensurar a urina
residual e nos casos de bexiga neurogênica, por falta de controle esfincteriano
adequado, entre outras indicações.

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➢ Este procedimento pode ser:

Demora: quando há necessidade por período prolongado de esvaziamento vesical,


até que o paciente consiga urinar completa e voluntariamente ou até quando as
mensurações precisas sejam necessárias.
Alívio: consiste na introdução de um cateter estéril (cateter de Folley ou sonda Levine)
na bexiga, através da uretra, com técnica asséptica, para drenar a urina em pacientes
com retenção urinária, coletar urina para exames, instalar medicamentos;
Intermitente: quando há esvaziamento periódico da bexiga ou de um reservatório
criado cirurgicamente;
Em todas as situações a enfermagem realiza este procedimento conforme prescrição
médica. Esta prescrição deve conter a necessidade e a frequência que deverá ser
realizada a troca, em caso de paciente crônico. A solicitação deverá ser acompanhada
por histórico médico, quando da primeira vez na unidade para o referido procedimento.
Também pode ser realizado pelo paciente (auto cateterismo) mediante o treinamento
com a equipe de enfermagem.
O caso deve ser acompanhado preferencialmente pelo próprio prescritor, pois a
realidade de cada paciente pode mudar mediante as possibilidades de infecção
(qualquer alteração ele deve ser contatado – o cateterismo não é procedimento
independente).
Deverá ser aberto um prontuário, se o paciente não o tiver, o seu acompanhamento
deve ser devidamente registrado através do uso da SAE.

3. Objetivos:
Alívio imediato do paciente na excreta da urina e também tratar as incontinências e
retenção urinária;
Coleta de amostras de urina para exame.

4. EPIs:
• Luvas de procedimento;

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• Luvas estéreis;
• Óculos de proteção;
• Máscara;
• Gorro;
• Avental.

5. Materiais:
• Bandeja;
• Pacote de cateterismo vesical esterilizado contendo cuba rim, cuba redonda, gaze,
pinça Cheron ou Pean, campo fenestrado;
• Cateter vesical (cateter de Folley de 2 ou 3 vias conforme prescrição médica) de
tamanho adequado à paciente, observando idade, peso, altura);
• Material para higiene íntima (toalha ou gaze, luvas para procedimento, sabão
líquido, jarro com água morna);
• Solução tópica antisséptica (PVPI tópico) ou clorexidina aquosa à 0,2% para
pacientes alérgicos;

• Seringas de 10 e 20 ml;
• Água destilada;
• Gaze estéril;
• Gel lubrificante anestésico (lidocaína 2% gel);
• Agulha 40x12 para aspiração;

• Fita adesiva hipoalérgica;


• Bolsa coletora de urina (sistema fechado);

• Lençol descartável;
• Biombo, s/n;
• Saco plástico para lixo (branco).

6. Conteúdo:

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Responsável: Enfermeiro (privativo do enfermeiro)

Descrição Técnica:
1. Explicar o procedimento e sua finalidade, a paciente;
2. Promover um ambiente iluminado;
3. Higienizar as mãos;
4. Vestir avental, colocar máscara, óculos e calçar as luvas para procedimento;
5. Preservar a privacidade da paciente e usar o biombo s/n;
6. Encaminhar a paciente para a higiene íntima, caso seja possível a mesma
realizá-la;
7. Realizar a higiene íntima com água e sabão líquido ou outro produto para
higiene, caso não tenha sido realizada previamente;
8. Colocar a paciente em posição ginecológica, protegendo-a com lençol;
9. Retirar as luvas de procedimento;
10. Higienizar as mãos;
11. Abrir com técnica asséptica o pacote do cateterismo sobre o leito, entre as
pernas da paciente, em posição diagonal com a ponta próxima à região glútea;
12. Colocar sobre o campo as seringas, agulhas e as gazes. Abrir o invólucro do
cateter vesical, colocando-o na cuba rim;
13. Colocar o antisséptico na cuba redonda;
14. Abrir a embalagem do coletor, colocando a ponta da extensão sobre o campo;
15. Realizar assepsia da ampola de água destilada com álcool a 70%;
16. Abrir a ampola de água destilada e deixá-la sobre a mesa de cabeceira;
17. Colocar a geleia anestésica na gaze;
18. Calçar as luvas estéreis com técnica asséptica;
19. Aspirar a água destilada com a seringa e agulha com auxílio de outra pessoa
s/n, e colocá-la sobre o campo; caso necessite de fazer sem auxilio, troque as
luvas estéreis para dar continuidade ao procedimento;
20. Testar o balão e válvula do cateter introduzindo a quantidade de água
recomendada pelo fabricante;
21. Conectar a extensão do coletor à sonda;

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22. Lubrificar a sonda em torno de 7 cm, com a geleia anestésica e aproximar a


cuba rim;
23. Afastar os grandes lábios com o polegar e o indicador da mão não dominante,
expondo o vestíbulo vaginal e o meato uretral, permanecendo nesta posição até
o final da técnica e com a mão dominante fazer antissepsia;
24. Higienizar a região usando gaze embebida em solução antisséptica e a pinça
Cheron ou Pean (sentido púbis-ânus na sequência: grandes lábios, pequenos
lábios e vestíbulo). Usar uma gaze para cada região e desprezá-la;
25. Limpar a região com soro fisiológico, obedecendo aos mesmos princípios
descritos acima;
26. Afastar com a mão dominante a cuba redonda e a pinça;
27. Continuar a manter exposto o vestíbulo com a mão não dominante e introduzir
o cateter, com a mão dominante, mais ou menos de 4 cm a 5 cm. Observar no
coletor se há presença de resíduo urinário;
28. Insuflar o balão e tracionar a sonda até encontrar resistência;
29. Orientar a paciente quanto aos cuidados com o cateter e bolsa coletora: não
elevar a bolsa coletora acima do nível vesical e procurar assistência médica no
caso de sinais inflamatórios;
30. Fixar o cateter com micropore na face externa da coxa;
31. Recolher o material usado e retirar as luvas;
32. Higienizar as mãos;
33. Realizar anotação de enfermagem no prontuário ou na FA da paciente com data,
horário, procedimento realizado, número da sonda utilizada, aspecto da urina,
quantidade de urina drenada, intercorrências e orientações fornecidas. Carimbar
assinar com letra legível;
34. Deixar o ambiente e o material em ordem.

➢ Cateterismo de Alívio:
1. Retirar o cateter (terminado a drenagem) e anotar o volume urinário;
2. Colher amostra de urina, se necessário.
➢ Remoção ou retirada: Cateterismo Vesical

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➢ Materiais:
1. Seringa de 20 ml;
2. Pacote de gaze;
3. Luvas de procedimento;
4. Recipiente para lixo;
5. Máscara e óculos.

➢ Técnica de Retirada:
1. Preparar o material a ser utilizado;
2. Explicar à paciente sobre o procedimento a ser realizado;
3. Higienizar as mãos;
4. Calçar as luvas;
5. Na troca da sonda de demora, clampear a sonda em uso, 20 minutos antes de
preparar o material para a retirada da mesma;
6. É importante, antes de proceder à troca da sonda, investigar junto à paciente,
como foi a última troca, ou seja, quais foram as intercorrências;
7. Remover a fita de fixação da sonda, cuidadosamente;
8. Desinflar totalmente o balão com auxílio da seringa;
9. Remover lentamente o cateter;
10. Realizar higiene íntima;
11. Organizar o ambiente;
12. Retirar as luvas e higienizar as mãos;
13. Registrar todo procedimento executado no prontuário ou FA, o tempo de
permanência da sonda e alterações existentes, assinar e carimbar com letra
legível.
14. Desprezar o resíduo em local apropriado conforme POP de Descarte de
resíduos.

➢ Observações:

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• Não insuflar o cuff caso não haja drenagem da urina a partir do cateter para
evitar lesões uretrais. Se necessário, retirar a sonda e reiniciar a técnica;
• Para retirada da sonda vesical de demora, esvaziar o balonete e tracioná-la
cuidadosamente;
• O anestésico para a lubrificação de sonda deve ser estéril e de uso único;
• Não forçar a passagem do cateter, quando encontrar resistência;
• Pacientes com lesão medular não devem pressionar a barriga na altura da
bexiga (pé da barriga) para acelerar o esvaziamento;
• Em casos de sangramento, calafrios, febre, urina turva ou com cheiro forte,
procurar atendimento médico.
• Após a retirada da sonda vesical de demora, deve-se orientar o aumento da
ingestão hídrica e estimular o paciente a realizar micção espontânea ainda na
unidade, e só assim ser liberada para o seu domicilio;
• Se houver necessidade de geleia anestésica, a mesma pode ser prescrita pelo
enfermeiro.

7. Bibliografia Consultada:
• BRASILEIRO, Marislei de Souza Espíndola. Procedimentos Operacionais Padrão:
Semiologia e Semiotécnica em Enfermagem. Goiânia, 2013.
• Manual de Normas, Rotinas e Procedimentos de enfermagem. Secretaria da
Saúde, Coordenação de Atenção Básica. 2ª edição, São Paulo, SMS, 2015;
• MOTTA, Ana Letícia Carnevalli. Normas, rotinas e Técnicas de Enfermagem. 6º
ed. revisada. Iátria. São Paulo, SP. 2011, p. 112;

Procedimento Operacional Padrão - POP

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Regional: Sul Título: Admissão de Versão: 1.0 Data da


pacientes nos setores de Efetivação:
Unidade: PSM Dona Maria
observação adulta e infantil 08/2019
Antonieta
POP n°: 46 Elaboração: Data da Revisão:
Marcia Vasconcelos Leite 08/2020

Análise e validação: Colaboração:


Cicero Vicente Esperança Santos Humberto Cezar Nigre Nerivânia Cordeiro
Alves de Abreu Silva

1. Abreviaturas:
PS Pronto Socorro

SAE Sistematização da assistência de enfermagem

EPI Equipamento de proteção individual

2. Introdução:
A sala de observação é o local onde o paciente fica em observação após atendimento
de uma urgência ou emergência, a pedido médico após uma consulta com a
administração de medicamentos ou para realização de procedimentos ambulatoriais.
A admissão do paciente na enfermaria é o procedimento de recepção e internação
que ocorre quando há necessidade de ocupar um leito por 24 horas ou mais. É
indicado quando há necessidade de observação e/ou tratamentos específicos de
acordo com seu diagnóstico, quando não há condições seguras de acompanhamento
ambulatorial.

3. Objetivos:
• Fornecer segurança ao paciente;
• Facilitar a adaptação do paciente ao ambiente;
• Otimizar a assistência de enfermagem;
• Atender ao Programa Nacional de Segurança do Paciente.

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4. EPIs:
• Luvas de procedimento.

5. Materiais:
• Ficha de atendimento;
• Kit para acesso venoso;
• Termômetro;
• Estetoscópio;
• Esfigmomanômetro;
• SAE de enfermagem;
• Folha de recolhimento de pertences e valores;
• Glicômetro, fita teste e lanceta;
• Oxímetro digital;
• Pulseira de identificação do paciente;
• Álcool a 70%;
• Algodão ou gaze.

6. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiros , Técnicos e Auxiliares de Enfermagem

Descrição Técnica:
Enfermeiro:

1. Apresentar-se pelo nome e função para o paciente ou acompanhante, explicar


o procedimento e colocar-se à disposição;

2. Conferir a identificação do paciente na ficha de atendimento e na pulseira,


levá-lo ao leito e acomodá-lo de forma que fique confortável;
3. Colher com o paciente o histórico do ocorrido quando consciente;

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4. Orientá-lo quanto aos motivos que o levaram ao setor, explicar as normas e


rotinas do pronto socorro e horários de visitas;
5. Orientar em relação aos horários de refeições, instalações sanitárias e nome
dos profissionais no plantão;
6. Orientar o acompanhante quanto as rotinas da unidade, horários de visitas e
horário de atendimento médico;
7. Puncionar acesso venoso se necessário;
8. Solicitar ao médico a prescrição médica assim que possível;
9. Informar a dieta do paciente ao serviço de nutrição;
10. Caso haja exames para coleta, comunicar ao laboratório e registrar no livro do
laboratório;
11. Realizar a Sistematização de Assistência de Enfermagem (SAE);
12. Assinar e carimbar no final das anotações e evoluções;
13. Inserir o paciente no Censo da instituição.

Técnico / Auxiliar de Enfermagem:

14. Apresentar-se de forma cordial e identificar-se;


15. Conferir a identificação do paciente na ficha de atendimento e na pulseira,
levá-lo ao leito e acomodá-lo de forma que fique confortável;
16. Providenciar a troca de roupa do paciente pela roupa fornecida na unidade;
17. Puncionar acesso venoso se necessário;
18. Identificar o leito;
19. Verificar os sinais vitais e registrar na SAE;
20. Realizar os procedimentos conforme prescrição médica e de enfermagem;
21. Encaminhar a segunda via da prescrição médica assinada e carimbada à
farmácia;
22. Verificar se há valores e/ou pertences não autorizados com o paciente e
entregá-los ao acompanhante, caso este não esteja presente, deve-se
registrar os pertences em formulário específico e providenciar a guarda
temporária;

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23. Caso haja exames para coleta, comunicar ao laboratório e registrar no livro do
laboratório;
24. Realizar anotação de enfermagem (todos os cuidados prestados);
25. Assinar e carimbar no final das anotações.

Observações:

• Caso a identificação do paciente esteja incorreta na ficha ou na pulseira


comunicar o setor responsável e providenciar a correção;
• Comunicar o enfermeiro sobre qualquer informação relevante, alteração de
SSVV, intercorrências ou observação de qualquer problemática com o paciente
e/ou acompanhante;
• O profissional de enfermagem deve estar preparado para eventuais contenções
mecânica ou medicamentosa quando necessário e prescrito pelo médico (Vide
POP Contenção Mecânica).

7. Bibliografia Consultada:
• Associação Saúde da Família. Procedimento Operacional Padrão AMA
Parelheiros, Admissão e alta do paciente na sala de observação e sala de
emergência 1° edição, São Paulo, 2019.
• POP: Normas e Rotinas da Enfermagem produzido pelo Serviço de Educação em
Enfermagem do Hospital Getúlio Vargas. Disponível em:
http://www.hgv.pi.gov.br/download/201207/HGV20_d747ba8b2b.pdf. Acesso em
01/05/2019;
• POP: Normas e Rotinas da Enfermagem produzido pelo Serviço de Educação em
Enfermagem da Divisão de Enfermagem do HC-UFTM- Uberaba, 2016. 241p.
Acesso em 01/05/2019;
• POTTER, P.A.; PERRY, A.G. Fundamentos de Enfermagem: conceitos, processo
e prática. 6 ed. Rio de Janeiro. Guanabara, Koogan, 2006;

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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: Sul Título: Versão: 1.0 Data da Efetivação:
Admissão de 08/2019
Unidade: pacientes críticos na
PSM Dona Maria Antonieta emergência
POP n°: 47 Elaboração: Data da Revisão:
Marcia Vasconcelos Leite 08/2020

Análise e validação: Colaboração:


Cicero Vicente Esperança Santos Humberto Cezar Nerivânia Cordeiro
Alves de Abreu Nigre Silva

1. Abreviaturas:
PS Pronto Socorro

SAE Sistematização da assistência de enfermagem

EPI Equipamento de proteção individual

2. Introdução:
A sala de emergência ou urgência é a zona de uma unidade de cuidados que presta
com intervenção imediata aos casos de urgência e emergência em pacientes com
risco imediato ou com patologias e situações graves que requerem cuidados
intensivos.
A admissão do paciente crítico na emergência é o procedimento de recepção e
internação que ocorre quando há necessidade de ocupar um leito para intervenção
imediata e monitorização cardíaca. É indicado quando há necessidade de observação
e/ou tratamentos específicos, de acordo com seu diagnóstico, que o coloquem em
risco de morte.

3. Objetivos:
• Intervenção imediata ao paciente;

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• Acolher o paciente incondicionalmente de forma humanizada e segura, seguindo


o protocolo de atendimento;
• Prestar assistência nas urgências e emergências;
• Fornecer segurança ao paciente;
• Otimizar a assistência de enfermagem;
• Atender ao Programa Nacional de Segurança do Paciente.

4. EPIs:
• Luvas de procedimento.

5. Materiais:
• Ficha de atendimento;
• Monitor cardíaco;
• Kit para acesso venoso;
• Termômetro;
• Estetoscópio;
• Esfignomanômetro;
• SAE de enfermagem;
• Folha de recolhimento de pertences e valores;
• Glicômetro, fita teste e lanceta;
• Oxímetro digital;
• Pulseira de identificação do paciente;
• Álcool a 70%;
• Algodão ou gaze.

6. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiros, técnicos e Auxiliares de Enfermagem

Descrição Técnica:

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Enfermeiro:
1. Apresentar-se pelo nome e função para o paciente ou acompanhante, explicar
o procedimento e colocar-se à disposição;
2. Monitorizar o paciente e puncionar acesso venoso;

3. Colher com o paciente o histórico do ocorrido quando consciente;


4. Orientá-lo, caso esteja consciente, quanto aos motivos que o levaram ao setor;
5. Verificar os documentos pessoais e resultados de exames, confirmar a
presença de acompanhante ou responsável;
6. Solicitar ao médico a prescrição médica assim que possível;
7. Caso haja exames para coleta, comunicar ao laboratório;
8. Realizar a Sistematização de Assistência de Enfermagem conforme anexo 1;
9. Assinar e carimbar no final das anotações e evoluções;
10. Inserir o paciente no Censo da instituição.

Técnico / Auxiliar de Enfermagem:


1. Apresentar-se pelo nome e função para o paciente ou acompanhante, explicar
o procedimento e colocar-se à disposição;

2. Encaminhar o paciente ao leito;


3. Monitorizar o paciente e puncionar acesso venoso;
4. Identificar o leito;
5. Realizar os procedimentos conforme prescrição médica e de enfermagem;
6. Encaminhar a segunda via da prescrição médica assinada e carimbada à
farmácia;
7. Verificar se há valores e/ou pertences não autorizados com o paciente e
entregá-los ao acompanhante, caso este não esteja presente, deve-se registrar
os pertences em formulário específico e providenciar a guarda temporária;
8. Realizar anotação de enfermagem (todos os cuidados prestados, e
orientações);
9. Assinar e carimbar no final das anotações.

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Anexo 1 – SAE – Sistematização da Assistência de Enfermagem

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7. Bibliografia Consultada:
• POTTER, P.A.; PERRY, A.G. Fundamentos de Enfermagem: conceitos, processo
e prática. 6 ed. Rio de Janeiro. Guanabara, Koogan, 2006;
• POP: Normas e Rotinas da Enfermagem produzido pelo Serviço de Educação em
Enfermagem do Hospital Getúlio Vargas. Disponível em:
http://www.hgv.pi.gov.br/download/201207/HGV20_d747ba8b2b.pdf. Acesso em
01/05/2019;
• POP: Normas e Rotinas da Enfermagem produzido pelo Serviço de Educação
em Enfermagem da Divisão de Enfermagem do HC-UFTM- Uberaba, 2016. 241p.
Acesso em 01/05/2019;

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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: Sul Título: Alta Versão: 1.0 Data da Efetivação:
08/2019
Unidade: PSM Dona Maria
Antonieta

POP n°:48 Elaboração: Data da Revisão:


Marcia Vasconcelos Leite 08/2020

Análise e validação: Colaboração:


Cicero Vicente Esperança Santos Humberto Cezar Nerivânia Cordeiro
Alves de Abreu Nigre Silva

1. Abreviaturas:
AM Alta médica

PS Pronto Socorro

COREN Conselho Regional de Enfermagem

CAT Comunicação de Acidente de Trabalho

POP Procedimento Operacional Padrão

2. Introdução:

Alta Médica:
A alta médica, como o próprio termo diz, é prerrogativa do médico. Quando
hospitalizado, o paciente tem o médico como responsável direto pela sua internação,
assistência e acompanhamento até a alta das dependências do Pronto Socorro.

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Alta a Pedido:

Conforme descrito pelo conselho Regional de Medicina e no parecer do COREN-SP


CAT n°015/2009, existem situações nas quais a alta hospitalar pode ser solicitada
pelo paciente ou por seus responsáveis, denominada alta a pedido.

No caso da alta a pedido, sem colocar em risco a vida do paciente, nem o médico
responsável nem o Pronto Socorro Dona Maria Antonieta podem ferir o princípio da
autonomia dele, cerceando seu direito de "ir e vir". A instituição e o médico devem, de
maneira clara, documentar fartamente a decisão do paciente, quanto a sair da
Unidade de Saúde.

Entretanto, em caso de iminente de perigo à vida do paciente, o médico pode se


recusar a conceder a alta a pedido. Essa é uma exceção prevista no Código de Ética
Médica (Art. 56) para que o médico possa intervir contrariamente à vontade do
paciente, em situações de "iminente risco à vida". Portanto, é a gravidade ou a
iminência de perigo à vida que deve condicionar a aceitação ou recusa da alta a
pedido.

3. Objetivos:
• Protocolo a ser aplicado na Alta Médica e Alta a Pedido de todos os pacientes
internados nos setores do Pronto Socorro Municipal Dona Maria Antonieta. É
responsabilidade do Enfermeiro o registro das orientações de cuidados após a alta,
a entrega dos resultados de exames e pertences, e a coleta da assinatura do
paciente ou acompanhante durante a saída, no impresso institucional.

4. Materiais:
• Impresso institucional de registro Alta Médica/ ou Alta a Pedido em duas vias;
• Prontuário do paciente;
• Resultados de exames e pertences do paciente que irá receber a alta;
• Livro de admissão e alta.

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5. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiros, Técnico e Auxiliares de Enfermagem

Descrição Técnica:

➢ Enfermeiro:

1. Deve receber a informação do Médico que o paciente irá receber Alta;


2. Deverá comunicar ao técnico/auxiliar de enfermagem responsável para que
sejam retirados todos os dispositivos desnecessários na continuidade dos
cuidados domiciliares como, por exemplo, acesso venoso periférico, pulseira de
identificação e camisola da instituição;
3. Registrar na FA e/ou prontuário e no livro de admissão e alta. Nele deve
conter o horário, o nome do acompanhante (se houver), os documentos,
exames, receitas e encaminhamentos entregues;
4. Realizar orientações pós-alta e coleta de assinatura dos envolvidos na ação e
carimbo do enfermeiro responsável pelo setor;
5. Realizar SAE;
6. Em seguida o Enfermeiro deve realizar a atualização no CENSO (vide na íntegra
no impresso POP Censo) anexo 1.

➢ Técnicos e Auxiliares de Enfermagem:

1. Retirar todos os dispositivos desnecessários na continuidade dos cuidados


domiciliares como, por exemplo, acesso venoso periférico, pulseira de
identificação e camisola da instituição;
2. Se for necessário auxiliar o paciente na troca de roupa;
3. Entregar valores e pertences se estiver sob a guarda da enfermagem;
4. Seguir prescrição médica e de enfermagem;
5. Encaminhar o paciente até a saída da unidade;
6. Realizar anotação de enfermagem;

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Anexo 1 – Censo:

• Tipo de Alta: Selecionar a alta residencial.

6.16- Data da Alta: Inserir data da alta do setor;


6.17- Horário da Alta: Inserir horário da alta do setor;

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Observações:

Na alta a pedido:

• O enfermeiro plantonista ao receber a informação que o paciente solicita a alta


a pedido do Pronto Socorro Dona Maria Antonieta, deverá comunicar
imediatamente o médico e toda a equipe de enfermagem para seja realizada as
orientações pertinentes. Caso o médico esteja de acordo, o paciente e familiar
(se houver) deverá preencher o impresso institucional Termo de
responsabilidade, em seguida, retirar todos os dispositivos desnecessários na
continuidade dos cuidados domiciliares como, por exemplo, acesso venoso
periférico, pulseira de identificação e camisola da instituição.

6. Bibliografia Consultada:

• Associação Saúde da Família. Procedimento Operacional Padrão do Pronto


Socorro da Lapa. Censo 1° edição, São Paulo, 2019;
• Conselho Regional de Medicina. Alta Médica. Disponível em:
http://www.cremesp.org.br/novaHome.php?siteAcao=Publicacoes&acao=detalhe
s_capitulos&cod_capitulo=60. Acesso em 04/05/2019;
• Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo. Parecer COREN-SP nº
015/2009. Disponível em: https://portal.coren-
sp.gov.br/sites/default/files/parecer_coren_sp_2009_15.pdf;. Acesso em
04/05/2019
• Manual de Normas, Rotinas e Procedimentos de enfermagem. Secretaria da
Saúde, Coordenação de Atenção Básica. 2ª edição, São Paulo, SMS, 2015.

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Procedimento Operacional Padrão - POP

Regional: Sul Título: Evasão Versão: 1.0 Data da Efetivação:


08/2019
Unidade: PSM Dona Maria
Antonieta

POP n°: 49 Elaboração: Data da Revisão:

Marcia Vasconcelos Leite 08/2020

Análise e Validação Colaboração:

Cicero Vicente Esperança Santos Humberto Cezar Nerivânia Cordeiro Silva


Alves de Abreu Nigre

1. Abreviaturas:
EV Evasão

PS Pronto Socorro

POP Procedimento Operacional Padrão

2. Introdução:

A finalidade deste instrumento é normatizar as condutas de enfermagem frente à


saída voluntária do paciente do Pronto Socorro Municipal Dona Maria Antonieta sem
autorização médica e sem comunicação da saída para os profissionais da equipe.

É necessário registrar O boletim de ocorrência de “Preservação de Direitos” e registro


no prontuário. Esses documentos poderão auxiliar na preservação jurídica de
conflitos.

3. Objetivos:
Compartilhar tais informações com a equipe do Pronto Socorro Municipal Dona Maria
Antonieta (Enfermagem, Recepção, Agentes de Apoio, Controladores de Acessos,
Médicos, Assistente Social e Gerência) para que seja intensificado o
acompanhamento dos vulneráveis e com risco de Evasão;

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4. Materiais:
• Prontuário do paciente.

5. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiros, Técnico e Auxiliares de Enfermagem

Descrição Técnica:
Enfermeiro:

1. Na suspeita de evasão, comunicar a equipe multiprofissional (Recepção,


Agentes de Apoio, Controladores de Acessos, Médicos, Assistentes Social e
Gerência);
2. Caso seja possível, abordar o paciente e realizar ás orientações de riscos e
agravos ao seu estado geral pela descontinuidade do tratamento;
3. Registrar no prontuário o fato ocorrido (data, horário, descrição detalhada do
ocorrido e medidas adotadas, incluindo o contato com os outros profissionais),
no prontuário do paciente, com a assinatura de uma testemunha;
4. Notificar a evasão como evento adverso;
5. Em caso de paciente vulnerável o enfermeiro deverá informar o serviço social,
que deverá comunicar aos órgãos responsáveis;
6. Em seguida, o enfermeiro deve realizar a atualização no CENSO, caso (vide na
íntegra no impresso POP Censo) Anexo 1;

Técnicos e Auxiliares de Enfermagem:

• Em caso de evasão ou suspeita da intenção de evasão comunicar o enfermeiro;


• Na suspeita da intenção ou evasão realizar anotação de enfermagem;

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• Anexo 1 - Censo:

1- Tipo de Alta: Selecionar Evasão.

Data da Alta: Inserir data da alta do setor;


Horário da Alta: Inserir horário da alta do setor;

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6. Bibliografia Consultada:

• Associação Saúde da Família. Procedimento Operacional Padrão do Pronto


Socorro da Lapa. Censo 1° edição, São Paulo, 2019;
• Conselho Regional de Medicina. Alta Médica. Disponível em:
http://www.cremesp.org.br/novaHome.php?siteAcao=Publicacoes&acao=detalhes
_capitulos&cod_capitulo=60. Acesso em 04/05/2019.

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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: Sul Título: Transferência Versão: 1.0 Data da Efetivação:
Intra - hospitalar 08/2019
Unidade: PSM Dona Maria
Antonieta Ferreira de
Barros
POP n°: 50 Elaboração: Data da Revisão:
Marcia Vasconcelos Leite 08/2020

Análise e aprovação: Colaboração:


Cicero Vicente Esperança Santos Humberto Cezar Nigre Nerivânia Cordeiro
Alves de Abreu Silva

1. Abreviaturas:
PS Pronto Socorro

SAE Sistematização da assistência de enfermagem

EPI Equipamento de Proteção Individual

2. Introdução:
Procedimento que consiste na transferência, temporária ou definitiva, do paciente
dentro da unidade de saúde. É indicado quando há necessidade de cuidados,
observação e/ou tratamentos específicos de acordo com seu diagnóstico.

3. Objetivos:
• Fornecer segurança ao paciente;
• Otimizar a assistência de enfermagem;
• Otimizar a administração de leitos;
• Atender ao Programa Nacional de Segurança do Paciente.

4. EPIs:
• Luva de procedimento se necessário;

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• Máscara se necessário.

5. Materiais:
• Ficha de atendimento;
• Ficha de transferência;
• Prescrição médica;
• Exames realizados;
• Medicações do paciente;
• Presença do acompanhante, quando paciente idoso ou criança;
• SAE de enfermagem;
• Folha de recolhimento de pertences e valores;
• Cadeira de rodas ou maca para transporte.

6. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiros, Técnicos e Auxiliares de enfermagem

Descrição Técnica:
➢ Enfermeiro:

Setor de Origem:

1. Após solicitação médica prescrita para a transferência intra - hospitalar o


enfermeiro deve verificar com o responsável do setor de destino se há vaga
disponível para que o leito seja preparado;
2. Orientar o paciente quanto a transferência e explicar o procedimento;
3. Conferir a documentação, exames, prescrições, medicações, evoluções ficha de
transferência;
4. Orientar sobre a transferência de setor e suas finalidades;
5. Realizar a SAE;
6. Atualizar o Censo da instituição (anexo 1).

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Setor de Destino:

1. Após solicitação de vaga, reservar o leito e comunicar o técnico de enfermagem


que ficará responsável em receber o paciente;
2. O enfermeiro deve receber com cordialidade o paciente, demonstrando respeito,
interesse, empatia e profissionalismo, criando um vínculo de segurança;
3. Conferir a documentação, exames, prescrições, medicações, evoluções e ficha
de transferência;
4. Orientá-lo quanto aos motivos que justificaram a transferência, explicar as
normas e rotinas da unidade de saúde e horários de visitas;
5. Orientar em relação aos horários de refeições, instalações sanitárias e nome
dos profissionais no plantão.;
6. Realizar a SAE;
7. Atualizar o Censo da instituição, anexo 1.

➢ Técnico/ Auxiliar de Enfermagem:

Setor de Origem:

1. Confirma com o enfermeiro a liberação da transferência;


2. Realizar anotação de transferência;
3. Encaminha-lo ao setor de destino em cadeira de rodas ou maca para
transporte;
4. Entregar a documentação, exames, prescrições, medicações, evoluções e
ficha de transferência;

Setor de destino:

1. Técnico/ Auxiliar de enfermagem do setor responsável deve receber o paciente


com cordialidade, conferir a identificação do paciente na ficha de atendimento
e na pulseira, levá-lo ao leito e acomodá-lo de forma que fique confortável;

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2. Verificar os sinais vitais e registrar na SAE;


3. Seguir prescrição médica e de enfermagem;
4. Identificar o leito;
5. Encaminhar a segunda via da prescrição médica assinada e carimbada à
farmácia;
6. Informar a dieta do paciente ao serviço de nutrição;
7. Caso haja exames para coleta, comunicar ao laboratório;
8. Realizar anotação de enfermagem.

• Anexo - Censo:

Data da transferência: Inserir data da transferência do setor;


Horário da Transferência: Inserir horário da transferência do setor;

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Observações:

• Caso a identificação do paciente esteja incorreta na ficha ou na pulseira


comunicar o setor responsável e providenciar a correção;
• Caso haja inconformidade em algum documento comunicar o enfermeiro
responsável pelo setor de origem para que seja providenciada a correção.

7. Bibliografia Consultada:
• Associação Saúde da Família. Procedimento Operacional Padrão do Pronto
Socorro da Lapa. Censo 1° edição, São Paulo, 2019;
• Manual de Normas, Rotinas e Procedimentos de enfermagem. Secretaria da
Saúde, Coordenação de Atenção Básica. 2ª edição, São Paulo, SMS, 2015;

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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: Sul Título: Versão: 1.0 Data da Efetivação:
Transferência extra - 08/2019
Unidade: hospitalar
PSM Dona Maria Antonieta
POP n°: 51 Elaboração: Marcia Vasconcelos Leite Data da Revisão:
08/2020

Análise e validação: Colaboração:


Cicero Vicente Esperança Santos Humberto Cezar Nerivânia Cordeiro Silva
Alves de Abreu Nigre

1. Abreviaturas:
PS Pronto Socorro
SAE Sistematização da assistência de enfermagem
SN Se necessário

COREN Conselho Regional de Enfermagem

EPI Equipamento de Proteção Individual


FA Ficha de Atendimento

2. Introdução:
Procedimento que consiste na transferência, temporária ou definitiva, do paciente para
outro local. É indicado quando há necessidade de cuidados, observação e/ou
tratamentos específicos com maior complexidade de acordo com seu diagnóstico.

3. Objetivos:
• Fornecer segurança ao paciente;
• Otimizar a assistência de enfermagem;
• Agilizar o processo de transferência do paciente;
• Atender ao Programa Nacional de Segurança do Paciente.

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4. EPIs:
• Luvas de procedimento s/n.
• Máscara se necessário;
• Avental se necessário.

5. Materiais:
• Ficha de atendimento;
• Ficha de transferência;
• Prescrição médica;
• Exames realizados;
• Medicações do paciente;
• SAE de enfermagem;
• Folha de recolhimento de pertences e valores;
• Cadeira de rodas ou maca para transporte se necessário;

6. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiros, Técnicos e Auxiliares de Enfermagem

Descrição Técnica:

➢ Enfermeiro:

1. Após o médico preencher a solicitação para a transferência externa e solicitar


para que o administrativo da sala de remoção realize o contato com o Hospital
de destino, o enfermeiro é acionado e deve verificar se a solicitação está
devidamente preenchida;
2. Solicitar ao responsável pelo setor de remoções que acione a ambulância para
o transporte;
3. Enfermeiro, deve certificar-se, juntamente com o médico, que o paciente esteja
estável para o transporte;

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4. Orientar o paciente quanto a transferência e explicar o procedimento quando


consciente, demonstrando respeito, empatia e profissionalismo, criando um
vínculo de segurança;
5. Preencher SAE (Sistematização da Assistência de Enfermagem) específica
para remoção (anexo 1);
6. Preencher a planilha de controle de remoção (Anexo 2).

➢ Técnicos e auxiliares de enfermagem:

1. Conferir a identificação do paciente na ficha de atendimento e na pulseira;


2. Conferir a documentação, exames, prescrições, medicações, evoluções e ficha
de transferência;
3. Orientar quanto a necessidade de um acompanhante no transporte;
4. Em conjunto com a equipe de transporte, transferir o paciente da cama para a
maca e certificar-se que ele está bem acomodado e seguro;
5. Em conjunto com a equipe de transporte encaminhar o paciente e o
acompanhante, quando houver, com segurança à ambulância;
6. Entregar valores e pertences se estiver em nossa guarda;
7. Realizar anotação de Enfermagem no prontuário ou FA do paciente, anotando
data, horário, n° do COREN, nome legível e carimbo.

Observações:

• Caso a identificação do paciente esteja incorreta na ficha ou na pulseira


comunicar o setor responsável e providenciar a correção; caso haja
inconformidade em algum documento providenciar a correção antes do
transporte.

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Anexo 1 - SAE de remoção:

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Anexo 2 - Controle de remoção

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7. Bibliografia Consultada:
• Associação Saúde da Família. Procedimento Operacional Padrão do Pronto
Socorro da Lapa. Censo 1° edição, São Paulo, 2019;
• Manual de Normas, Rotinas e Procedimentos de enfermagem. Secretaria da
Saúde, Coordenação de Atenção Básica. 2ª edição, São Paulo, SMS, 2015.
• POP: Normas e Rotinas da Enfermagem produzido pelo Serviço de Educação em
Enfermagem do Hospital Getúlio Vargas. Disponível em:
http://www.hgv.pi.gov.br/download/201207/HGV20_d747ba8b2b.pdf. Acesso em
01/05/2019;
• POP: Normas e Rotinas da Enfermagem produzido pelo Serviço de Educação em
Enfermagem da Divisão de Enfermagem do HC-UFTM- Uberaba, 2016. 241p.
Acesso em 01/05/2019;

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PSM DONA MARIA ANTONIETA FERREIRA DE BARROS

Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: Sul Título: Versão:1.0 Data da Efetivação:
Biossegurança 08/2019
Unidade: PSM Dona Maria
Antonieta Ferreira de Barros
POP n°: 52 Elaboração: Data da Revisão:
Marcia Vasconcelos Leite 08/2020

Análise e validação: Colaboração:


Cicero Vicente Esperança Santos Humberto Cezar Nerivânia Cordeiro
Alves de Abreu Nigre Silva

1. Abreviaturas:
CME Central de Material e Esterilização
EPI Equipamento de Proteção Individual
EPC Equipamento de Proteção Coletiva
FIE Ficha de Investigação Epidemiológica
UVIS Unidade de vigilância em Saúde
HIV Vírus da imunodeficiência humana
VHB Vírus da hepatite B
VHC Vírus da hepatite C
SAE Serviço de assistência especializada
SINAN Sistema de informação de agravos de notificação
CAT Comunicação de acidente de trabalho
RH Recursos humanos
PEP Profilaxia pós exposição
SESMET Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho
ASF Associação Saúde da Família

2. Introdução:
A Biossegurança nos serviços de saúde visa reduzir o risco de transmissão de
microrganismos a partir de fontes conhecidas ou não, propondo a utilização de
precauções padrão. As precauções padrão incluem o uso de barreiras, como os EPI’s

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e EPC’s, que devem ser aplicadas toda vez que houver a possibilidade de contato
com sangue, secreções, excreções e/ou fluídos corpóreos, de pele não íntegra e
mucosas, com exceção do suor.

3. Objetivos:
Oferecer fundamentos sobre biossegurança para que os profissionais possam reduzir
os riscos de exposição a materiais biológicos e agravos infecciosos.

4. Conteúdo:
Responsável: Todo Profissional que tem contato direto com paciente

Descrição:
Exposição a material de risco de acidente biológico:

Cuidados ao manusear perfurocortantes: agulhas, scalpes, vidrarias, lâminas de


bisturi e outros:
1. Ter máxima atenção durante a realização de procedimentos invasivos;
2. Jamais utilizar os dedos como anteparo durante a realização de procedimento
que envolva material perfurocortante;
3. Nunca reencapar, entortar, quebrar ou desconectar a agulha da seringa;
4. Não utilizar agulhas para fixar papéis;
5. Sempre desprezar na caixa de perfurocortante, agulhas, escalpes, lâminas de
bisturi e vidrarias, mesmo que estéreis;
6. Não descartar material perfurocortante em saco de lixo comum, mesmo que seja
branco; Sempre na caixa de perfurocortante;
7. Usar sapatos fechados (não de tecido) para proteção dos pés em locais úmidos,
com presença de material biológico ou onde haja risco de acidente percutâneo
(Ex.: consultório médico, sala de coleta de exames, centro cirúrgico, centro de
material e esterilização e outros).

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Procedimentos recomendados pós-exposição a material biológico:

8. Lavar abundantemente o local com água e sabão. O contato com pele íntegra
possivelmente não constitui situação de risco;
9. Após exposição da mucosa lavar com soro fisiológico 0,9% ou água corrente
em abundância, repetindo a operação por várias vezes;
10. Não fazer espremedura do local ferido, pois há um aumento da área lesada e,
consequentemente, aumento da exposição ao material infectante;
11. Não usar soluções irritantes como hipoclorito de sódio;
12. Se o profissional se acidentar com o paciente tendo sorológica desconhecida,
aconselhar o paciente a colher material para realização das sorologias (HIV,
VHB e VHC);
13. Realizar abertura de ficha de atendimento e encaminhar o funcionário para
atendimento médico. Em caso de fonte conhecida e o paciente autorizar, realizar
teste rápido de HIV, Hepatite B e C. Se o resultado da fonte for positivo ou a
fonte for desconhecida, iniciar PEP em até 72 horas;
14. O enfermeiro de plantão deve realizar a abertura da ficha de notificação de
acidente com exposição ao material biológico, com ou sem identificação da fonte
do acidente;
15. Notificar o setor de RH da unidade, que deverá preencher a comunicação de
acidente de trabalho (CAT ou similar) e encaminhar para o SESMET da ASF ou
Autarquia Municipal de Saúde;
16. Encaminhar o funcionário para acompanhamento no SAE/AIDS mais próximo
de sua residência;
17. Realizar o acompanhamento sorológico do funcionário acidentado por 6 meses
(data do acidente, 6 semanas, 3 meses e 6 meses) e encaminhar os resultados
para a UVIS;
18. A recusa do profissional acidentado em realizar as sorologias ou profilaxias
específicas quando indicadas ou o acompanhamento sorológico, deve ser
registrada em prontuário funcional, comunicada ao SESMET e repassado a
recusa para UVIS para que assim a ficha possa ser encerrada;

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19. O funcionário deve ser atendido nas primeiras 2 horas após o acidente e no
máximo, até 72 horas após o acidente;
20. A indicação terapêutica deve ser cautelosa e precisa.

Orientação pós-exposição ao material biológico:

21. Orientar o funcionário a usar preservativos nas relações sexuais durante o


acompanhamento;
22. Se o funcionário acidentado for do sexo feminino: evitar gravidez, não
amamentar durante o acompanhamento;
23. Não doar sangue e órgãos;
24. Se for do sexo masculino, orientar a não doar sêmen durante o
acompanhamento;
25. Não há necessidade de restringir as atividades do profissional exposto.

Observações:

• Levar um (1) via do atestado médico para o RH da empresa que emitirá o


CAT no momento do acidente ou até no máximo no 1º dia útil após o
acidente.

Ficha de Notificação:

• Deverá ser preenchida em 3 vias:


• A primeira será levada pelo trabalhador exposto ao SAE (IST/AIDS),
• A segunda será encaminhada para a UVIS.
• A terceira será arquivada na própria unidade.
• Todos os campos são de preenchimento obrigatório;
• Utilizar o campo informações complementares e observações para
descrever como ocorreu o acidente.

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Atenção:

• A Unidade deverá avaliar os casos de Acidentes de Trabalho com Exposição à


Material Biológico, investigar as causas e propor ações de biossegurança junto
aos funcionários;
• Dúvidas em relação à emissão do CAT devem ser esclarecidas junto à empresa
e a Supervisão Técnica de Saúde.

Fluxo do encaminhamento do agravo: acidente de trabalho com exposição à


material biológico
Comunicar imediatamente ao enfermeiro de plantão;

• Realizar abertura de ficha de atendimento e

Caso ocorrido encaminhar o funcionário para atendimento

Investigação na unidade de médico.

saúde • Em caso de fonte conhecida e paciente autorizar,


realizar teste rápido de HIV.
• Se resultado da fonte for positivo ou a fonte for
desconhecida, iniciar PEP em até 72 horas.
• Encaminhar o funcionário para acompanhamento
com número do SINAN para a Unidade SAE/IST
(dias úteis das 07 às 17h) para acompanhamento.
Deverá ser preenchida em 3 vias:
A primeira será levada pelo trabalhador exposto ao SAE (IST/AIDS),
FIE A segunda será encaminhada para a UVIS.
A terceira será arquivada na própria unidade.
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

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Utilizar o campo informações complementares e observações para


descrever como ocorreu o acidente.
Levar um (1) via do atestado médico para o RH da
Trabalhador
CAT empresa que emitirá o CAT no momento do acidente ou
celetista
até no máximo no 1º dia útil após o acidente.
A Unidade deverá avaliar os casos de Acidentes de Trabalho com Exposição
Medidas de à Material Biológico, investigar as causas e propor ações de biossegurança
controle junto aos funcionários.
observação Dúvidas em relação à emissão do CAT devem ser esclarecidas junto à
empresa e a Supervisão Técnica de Saúde.

5. Bibliografia Consultada:
• Brasil, Ministério da Saúde, secretaria de ciências, tecnologia e insumos
estratégicos, esplanada dos ministérios, brasilia-DF-2017.
• Brasil, Ministério da saúde, Secretaria de vigilância em saúde, departamento de
vigilância, prevenção e controle das infecções sexualmente transmissíveis, do HIV-
AIDS e das Hepatites virais –Brasília/DF- 2017;
• BRÊTAS, Ana. PEREIRA, Ana. Gestão em unidades básicas de saúde. In:
COREN. Gestão em enfermagem: Ferramenta para prática segura. São Paulo:
Yendis, 2011;
• FELDMAN, Lilian. Gestão de risco: implicações para a prática. In: COREN. Gestão
em enfermagem: Ferramenta para prática segura. São Paulo: Yendis, 2011;
• SALLES, Carmen. SILVA, Arlete. Gestão de resíduos de serviços de saúde. In:
COREN. Gestão em enfermagem: Ferramenta para prática segura. São Paulo:
Yendis, 2011;
• Secretaria da Saúde de São Paulo. Manual técnico: procedimento e legislação
para risco biológico – Biossegurança na saúde nas Unidades Básicas de Saúde/
Secretaria da Saúde, Coordenação da Atenção Básica. 2. ed. - São Paulo: SMS,
2015. Atualizado em 2016 104 p. – (Série Enfermagem);

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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: Sul Título: Inalação Versão: 1.0 Data da Efetivação:
08/2019
Unidade: PSM Dona Maria
Antonieta Ferreira de
Barros
POP n°: 53 Elaboração: Data da Revisão:
Marcia Vasconcelos Leite 08/2020

Análise e validação: Colaboração:


Cicero Vicente Esperança Santos Humberto Cezar Nigre Nerivânia Cordeiro
Alves de Abreu
Silva

1. Abreviaturas:
FA Ficha de Atendimento

CME Central de Material e Esterilização

CO2 Gás Carbônico

SF Soro Fisiológico

O2 Oxigênio

DPOC Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica

2. Introdução:
Consiste na administração de oxigênio em concentração superior de pressão à
encontrada na atmosfera ambiental ou na administração de drogas diretamente ao
trato respiratório;

3. Objetivos:
Umidificar as vias aéreas, fluidificar secreções da membrana mucosa do trato
respiratório facilitando sua expulsão e ajudar no tratamento medicamentoso de
doenças, reduzindo o esforço ventilatório e prevenindo lesões causadas por hipóxia.

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4. EPIs:
● Luvas de procedimento;
● Máscara.

5. Materiais:

● Bandeja;
● Máscara e reservatório para inalação;
● Extensão de látex;
● Régua de gases ou torpedo de oxigênio ou ar comprimido;
● Fluxômetro;
● Frasco ampola de SF 0,9%;
● Seringa descartável de 10ml;
● Agulha 40 x 12;
● Medicamento prescrito; (se houver);
● Toalha descartável;
● Prescrição médica.

6. Conteúdo:
Responsável Enfermeiro, Técnico e Auxiliar de Enfermagem
Descrição Técnica:

1. Preparar o material em uma bandeja;


2. Higienizar as mãos;
3. Calçar luvas de procedimento;
4. Colocar o paciente em decúbito elevado ou sentado e orientá-lo quanto ao
procedimento;
5. Verificar o funcionamento da saída de oxigênio ou ar comprimido;
6. Com o uso de uma seringa e agulha, colocar a solução fisiológica 0,9% no
reservatório do inalador e medicação conforme prescrição médica;
7. Conectar o inalador ao tubo extensor e conectá-lo ao fluxômetro;

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8. Abrir o fluxômetro entre 3 a 7 l/min de oxigênio e verificar se há saída de névoa


do inalador;
9. Colocar a máscara de inalação no paciente;
10. Orientar o paciente a respirar tranquilamente e atentar-se ao posicionamento
correto da cabeça e do inalador junto à face;
11. Colocar o paciente em posição confortável;
12. Lavar a bandeja com água e sabão, secar com papel toalha e passar álcool
70%;
13. Organizar a sala;
14. Higienizar as mãos;
15. Realizar anotação de enfermagem e checagem da administração do
medicamento na prescrição médica em F.A ou receita médica contendo horário
da realização, assinatura e carimbo;
16. Proceder à anotação em ficha de produção;

Observação:

• Em pacientes com alteração do padrão respiratório, verificar e registrar: sinais


vitais, nível de consciência e perfusão periférica;
• Em pacientes portadores de DPOC é indicado o uso de ar comprimido por
fazerem retenção de CO2;
• A posição sentada ou decúbito elevado facilita a expectoração.

7. Bibliografia Consultada:
● Manual de Normas, Rotinas e Procedimentos de enfermagem. Secretaria da
Saúde, Coordenação de Atenção Básica. 2ª edição, São Paulo, SMS, 2015;
● MOTTA, Ana Letícia Carnevalli. Normas, rotinas e Técnicas de Enfermagem. 6º
ed. Revisada. Iátria. São Paulo, SP. 2011, p. 133.

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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: Sul Título: Versão:1.0 Data da Efetivação:
Censo 08/2019
Unidade: PSM Dona Maria
hospitalar
Antonieta
POP n°: 54 Elaboração: Data da Revisão:
Marcia Vasconcelos Leite 08/2020

Análise e validação: Colaboração:


Cicero Vicente Esperança Santos Humberto Cezar Nigre Nerivânia Cordeiro Silva
Alves de Abreu

1. Abreviaturas:
CD Censo diário

PS Pronto Socorro

UBS Unidade Básica de Saúde

CAPS Centro de atenção psicossocial

HD Hipótese diagnóstica

CID Classificação internacional de doenças

RAS Rede de Assistência a Saúde

2. Introdução:
É a contagem e o registro diário do número de leitos ocupados e vagos, além de
informações clínicas, tempo de permanência e tipo de alta oferecido a cada paciente
nas observações/emergência do Pronto Socorro Municipal Dona Maria Antonieta.
Trata-se ainda de uma importante ferramenta para coleta de dados epidemiológicos,
assistenciais, de gestão de leitos e outros recursos de forma sistematizada, devendo
ser abastecida diariamente e em tempo real.

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3. Objetivos:
Controle da disponibilidade e taxa de ocupação dos leitos de observação/emergência;
Dimensionar recursos humanos e materiais com foco na melhoria da qualidade da
assistência;
Facilitar o acesso à informação dos pacientes junto a equipe multiprofissional da
unidade, e quando necessário, com a Rede de Assistência à Saúde (RAS) da região
para alinhamento de fluxos de referência e contra referência;
Proporcionar subsídio de informação que possibilite o planejamento estratégico, o
plano terapêutico singular e a melhoria dos processos de trabalho nas
observações/emergência.

4. Materiais:
● Mesa;
● Cadeira;
● Computador;
● Mouse;
● Teclado;
● Caneta;

5. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiro (privativo do enfermeiro)

Descrição Técnica:
O enfermeiro plantonista ao receber o plantão nos setores de
observação/emergência deve realizar a identificação do leito/paciente, se atentando
as seguintes informações constantes nas planilhas de passagem de plantão e
planilha virtual (Drive) de Censo de Observação: Data do dia, nome do paciente, data
de nascimento, idade, sexo, UBS ou CAPS de origem, data da admissão, hora, setor,
leito, HD, Grupo de CID, especialidade médica, tipo de alta, destino, data e hora da
alta. O mesmo processo deve ser repetido a cada movimentação de pacientes no
setor de observação/emergência, por admissão, alta, evasão, óbito ou transferência

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interna e externa., devendo as planilhas serem atualizadas em tempo real da


movimentação de cada paciente do setor de observação/emergência.
1. Entrar no e-mail institucional pelo Gmail (pessoal);

2. Na tela do e-mail, clicar no ícone de opções localizado na parte superior à direita


da tela, e logo após a opção Drive;

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3. Na tela do Google Drive acessar > Compartilhados Comigo > Controle de


observação e Censo de Observação > Censo de Observação; Ou o link
https://docs.google.com/spreadsheets/d/1gJ4zpadrfejPbn4b5HqPZw-
6FeC65nxQBxp-yVT33-E/edit#gid=1686532207

4. Ao abrir a planilha para preenchimentos, os setores estarão separados por abas,


sendo separados por setor, onde cada enfermeiro responsável pelo setor irá
preencher as informações necessárias
5.1 - Setores - Observação Adulta - Lilás
Observação Infantil - Cinza
Observação Psiquiátrica - Laranja
Emergência/Sala Amarela/Corredor - Roxo

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5.2. Após a consulta e adequação da planilha de passagem de plantão o enfermeiro


deve fazer a conferência das informações no sistema de censo informatizado e
mantê-lo atualizado durante o plantão.

6.Observar o Setor onde serão inseridos às informações, a data atualizada do dia e


horário real, após isso inserção de pacientes no Censo:
6.1- Data: Data da entrada do paciente na unidade de saúde (Abertura da Ficha de
Atendimento), digitar somente os números sem barras, traço ou ponto;
6.2- Paciente: Nome do paciente completo;
6.3- Data Nasc.: Data de nascimento do paciente (a data encontrasse na ficha de
atendimento) digitar somente os números sem barras, traço ou ponto;
6.4- Idade: Para idade não será preciso preencher, pois já será calculado
automaticamente;
6.5- Sexo: Selecionar a opção do paciente;

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6.6 - UBS/CAPS de referência - Selecionar a opção de origem do paciente em sua


referência UBS/CAPS, ou quando não estiver elencado na lista digitar no campo
assinalado;

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6.6.1 - UBS/CAPS de referência - Caso o paciente não saiba a UBS de origem,


entrar no site http://buscasaude.prefeitura.sp.gov.br/ , digitar o endereço do paciente
que irá informar qual a unidade de referência do paciente.

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6.7. Data admissão: Inserir a data que o paciente foi admitido no setor da unidade,
digitar somente os números sem barras, traço ou ponto;
6.8. Hora: Inserir o horário em que o paciente foi admitido no setor da unidade, digitar
somente os números sem barras, traço ou ponto;
6.9. Setor: Selecionar o Setor ao qual o paciente foi admitido na unidade;

6.10- Leito: Selecionar o Leito ao qual o paciente foi admitido no setor da unidade;

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6.11- Diagnóstico: Inserir o diagnóstico médico informado na ficha de atendimento


do paciente;
6.12- CID: Inserir o CID informado pelo médico na ficha de atendimento do paciente.
6.13 - CID: Selecionar O CID dividido por capítulos, selecionar o grupo de CID
informado pelo profissional médico);

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6.14 - Especialidade: Selecionar a especialidade médica que realizou a solicitação


de observação;

6.15 - Enfermeiro Responsável pela admissão: Selecione profissional

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6.16- Tipo de Movimentação: Selecionar o tipo de movimentação do paciente. (Obs:


ao selecionar o tipo de movimentação, a célula mudará de cor para facilitar a
visualização do tipo de movimentação);

6.17 - Tipo de movimentação: Definição por cor;

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Observação: Todo paciente admitido deve ser considerado aguardando status

Exemplo:

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6.18- Destino: Inserir o destino do paciente, transferência interna ou externa, óbito,


evasão, alta residencial ou alta a pedido.
6.19- Data da Alta: Inserir data da alta do setor, transferência interna ou externa;
6.20- Horário da Alta: Inserir horário da alta do setor, transferência interna ou
externa;
Atenção: O preenchimento da data e hora da movimentação é obrigatório pois
contabiliza automaticamente o tempo de permanência no setor.

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6.21 Enfermeiro responsável pela movimentação: Selecione profissional

Observações:

Deve-se levar em consideração os leitos bloqueados e os leitos extras, bem como a


contagem e o registro do número de internações, altas, óbitos, transferências internas
e externas, evasão e desistência do tratamento ocorridos nas 24 horas relativas ao
censo. Para efeito de censo, às unidades de observação devem ser consideradas
unidades de internação. Considerando-se a realidade de muitos hospitais brasileiros,
em que pacientes iniciam o período de internação na unidade de emergência, às
vezes lá permanecendo internados, também devemos incluir no censo diário
pacientes internados nos setores de sala amarela e medicação adulto ou sala
improvisada, caso seja necessário.

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7. Bibliografia Consultada:
● Manual de Normas e Rotinas de Enfermagem. Disponível em:
https://www.ebah.com.br/content/ABAAABkn0AH/manual-normas-rotinas-
enfermagem acesso em: 30/04/2019.

● Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de


Vigilância de Doenças e Agravos não Transmissíveis e Promoção da Saúde.
Sistema de Vigilância de Violências e Acidentes (Viva): 2009, 2010 e 2011 [recurso
eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde,
Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos não Transmissíveis e
Promoção da Saúde. – Brasília: Ministério da Saúde, 2013. Acesso em
30/04/2019.
● http://www.saude.sp.gov.br/resources/ses/perfil/gestor/homepage/auditoria/reunio
es/nomenclatura_de_censo_hospitalar_portaria_312.pdf consultado em
30/04/2019.
● Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Informe técnico.
Disponível em:
sna.saude.gov.br/legisla/legisla/informes/SAS_CP4_01_informes.doc. Acesso em
30/04/2019.

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PSM DONA MARIA ANTONIETA FERREIRA DE BARROS

Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: Sul Título: Versão:1.0 Data da Efetivação:
Oxigenoterapia por 08/2019
Unidade: PSM Dona Maria
cânula ou cateter
Antonieta Ferreira de Barros
nasal
POP n°: 55 Elaboração: Data da Revisão:
Marcia Vasconcelos Leite 08/2020

Análise e validação: Colaboração:


Cicero Vicente Esperança Santos de Humberto Cezar Nerivânia Cordeiro Silva
Alves Abreu Nigre

1. Abreviaturas:
EPI Equipamento de proteção individual

L/min Litros por minuto

O2 Oxigênio

% Porcentagem

SF Soro fisiológico

° Graus

FA Ficha de Atendimento

2. Introdução:
A oxigenoterapia refere-se à administração de oxigênio suplementar, com o objetivo
de aumentar ou manter a saturação de oxigênio acima de 90%, corrigindo assim os
danos causados pela hipoxemia. A administração de O2 numa concentração de
pressão superior à encontrada na atmosfera ambiental é utilizada para corrigir e
atenuar a deficiência de O2 ou hipóxia, aplicada tanto em situações clínicas agudas
quanto crônicas. O Cateter nasal permite um fluxo de 1-5 L/min.

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3. Objetivos:
Melhorar e aumentar a oxigenação e perfusão tecidual.

4. EPIs:
• Luva de procedimento.

5. Materiais:

● Bandeja;
● Umidificador;
● Extensão de látex;
● Água destilada se prescrito;
● Micropore;
● SF 0,9%;
● Cânula Nasal 6, 8 ou 10; ou cateter de O2 tipo óculos;
● Fita adesiva hipoalérgica;
● Régua de gazes ou torpedo de oxigênio;
● Álcool a 70%;
● Fluxômetro.

6. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiro, Técnicos e Auxiliares de Enfermagem

Descrição Técnica:
1. Higienizar as mãos;
2. Preparar o material em uma bandeja;
3. Apresentar-se e explicar o procedimento ao paciente, deixando-o em posição
confortável (sentado ou semi-fowler);
4. Montar o umidificador, colocando água destilada até o nível indicado no
recipiente, e conectar o cateter e extensão de látex;

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5. Conectar o umidificador à rede de oxigênio através do fluxômetro;


6. Higienizar as mãos;
7. Calçar as luvas de procedimento;
8. Limpar as narinas do paciente com gaze umedecida em soro fisiológico 0,9%;
9. Introduzir o cateter nasal na narina (4 a 6 cm); ou colocar o cateter tipo óculos
de acordo com a orientação do fabricante;
10. Limpar o nariz externamente com álcool a 70% para retirar a oleosidade e fixar
o cateter no nariz ou face; No caso do cateter tipo óculos não há fixação com
fita, encaixa-se na parte posterior das orelhas, conforme figuras abaixo;
11. Abrir o fluxômetro regulando a quantidade de oxigênio em litros por minuto
(l/min), de acordo com a prescrição médica e verificar se há borbulhamento no
frasco umidificador;
12. Observar o paciente por alguns minutos, verificar a pressão arterial, frequência
cardíaca e a frequência respiratória (ritmo e amplitude respiratória);
13. Organizar a sala;
14. Lavar a bandeja com água e sabão, secar com papel toalha e passar álcool a
70%;
15. Retirar as luvas de procedimento;
16. Higienizar as mãos;
17. Realizar anotação de enfermagem e checagem da realização do
procedimento na prescrição médica em FA, contendo horário da realização do
procedimento, assinatura e carimbo;

Observação:

● O frasco/extensão do umidificador, quando utilizado com água, deve ser


trocado a cada 24hs;
● Realizar revezamento do cateter nasal nas narinas a cada 8 horas e observar
integridade e o fluxo do cateter.

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Cânula de oxigênio:

Cateter nasal tipo óculos para oxigênio:

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7. Bibliografia Consultada:
• Protocolo Operacional Padrão: Oxigenoterapia Hospitalar em Adultos e Idosos –
Unidade de Reabilitação do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do
Triângulo Mineiro – Uberaba: EBSERH – Empresa Brasileira de Serviços
Hospitalares, 2015;
• Oxigenioterapia. Disponível em https://sbpt.org.br/portal/publico-
geral/doencas/oxigenoterapia/. Acesso em: 03/12/2018.

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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: Sul Título: Versão: Data da
Oxigenoterapia por 1.0 Efetivação:
Unidade: PSM Dona Maria Antonieta
máscara facial 08/2019
Ferreira de Barros
simples

POP n°:56 Elaboração: Data da


Marcia Vasconcelos Leite Revisão:
08/2020
Análise e validação: Colaboração:
Cicero Vicente Esperança Santos Humberto Cezar Nigre Nerivânia Cordeiro
Alves de Abreu Silva

1. Abreviaturas:
EPIs Equipamento de proteção individual
L/min Litros por minuto
O2 Oxigênio
% Porcentagem
SF Soro fisiológico
° Graus

2. Introdução:
A oxigenoterapia consiste na administração de O2 numa concentração de pressão
superior à encontrada na atmosfera ambiental para corrigir e atenuar deficiência de
O2 ou hipóxia, aplicada tanto em situações clínicas agudas quanto crônicas. Permite
fluxos mais altos de 4 a 15L/min, sendo que na literatura visa-se utilizar essa máscara
com um fluxo até 8 L/min.

3. Objetivos:
• Aumentar a quantidade de O2 carreado no sangue pelas hemoglobinas até o
tecido.
4. EPIs:

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• Luva de procedimento.

5. Materiais:
• Bandeja;
• Frasco com água destilada;
• Frasco de nebulização;
• Máscara de nebulização;
• Traqueia;
• Fluxômetro;
• Seringa de 20ml.

6. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiro, Técnicos e Auxiliares de Enfermagem

Descrição Técnica:
1. Higienizar as mãos;
2. Reunir o material a ser utilizado na bandeja;
3. Apresentar-se ao paciente e explicar o procedimento que será realizado;
4. Elevar a cabeceira do leito entre 30 à 45º;
5. Abrir o reservatório do nebulizador e colocar água destilada até o nível indicado
e fechar;
6. Conectar o nebulizador em régua de gases própria, com fluxômetro;
7. Higienizar as mãos e calçar as luvas;
8. Segurar a traqueia/máscara e abrir/regular o fluxômetro, conforme prescrição
médica. Verifique se há borbulhamento no frasco;
9. Posicionar a máscara na face do paciente e encaixar o elástico;
10. Manter oximetria de pulso, observando por alguns minutos a saturação e
avaliando quanto a alívio dos sinais e sintomas, comunicando ao enfermeiro ou
médico a aferição da saturação;
11. Recolher o material na bandeja, desprezar os materiais e proceder a
desinfecção da bandeja com álcool a 70%;

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12. Retirar as luvas e higienizar as mãos;


13. Realizar anotação de Enfermagem na ficha ou prontuário do paciente
assinando e carimbando.

Observação:
• Higienizar sempre que necessário a máscara e cordão que a fixa ao paciente, e
verificar a integridade da pele que entra em contato com a máscara e fixação;

7. Bibliografia Consultada:
• Protocolo Operacional Padrão: Oxigenoterapia Hospitalar em Adultos e Idosos –
Unidade de Reabilitação do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do
Triângulo Mineiro – Uberaba: EBSERH – Empresa Brasileira de Serviços
Hospitalares, 2015.

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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: Sul Título: Versão:1.0 Data da
Eletrocardiografia Efetivação:
Unidade:
08/2019
PSM Dona Maria Antonieta
Ferreira de Barros

POP n°: 57 Elaboração: Márcia Vasconcelos Leite Data da Revisão:


08/2020

Análise e validação: Colaboração:


Cicero Vicente Esperança Santos Humberto Cezar Nerivânia Cordeiro Silva
Alves de Abreu Nigre

1. Abreviaturas:
Clamps (cardioclip) ou Eletrodo utilizado como terminal para conectar um circuito elétrico
pás a uma parte metálica ou não metálica ou solução aquosa.
s/n Se necessário

° Graus

ECG Eletrocardiograma

FA Ficha de atendimento

2. Introdução:

É o exame que registra a representação gráfica da atividade elétrica do coração,


usualmente realizado em repouso. O eletrocardiograma é usado para avaliar o ritmo
do coração e o número de batimentos por minuto, permitindo ao médico identificar
arritmias cardíacas (alterações do ritmo do coração) e distúrbios na condução elétrica
deste órgão. Também é utilizado para avaliar os efeitos de uma doença ou lesão sobre
a função cardíaca, avaliar a função do marca-passo, a resposta a medicamentos
(antiarrítmicos) e obter um registro basal antes de um procedimento médico através
de representação gráfica.

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3. Objetivos:
• Analisar o ritmo cardíaco;
• Avaliar a condução do estímulo através do sistema de condução elétrica do
coração e das suas cavidades;
• Avaliar a integridade ou anormalidades do sistema de condução;
• Detectar eventuais sobrecargas das cavidades cardíacas e zonas
correspondentes à ausência de atividade elétrica.

4. EPIs:
• Luva de Procedimento s/n.

5. Materiais:
● Eletrocardiógrafo;
● Álcool a 70%;
● Papéis registro;
● Eletrodos reutilizáveis com ventosa e clamps plásticos e/ ou eletrodos
descartáveis;
● Gel condutor;
● Papel toalha;
● Lençol descartável;
● Gaze ou algodão seco;
● Material de tricotomia descartável ou aparelho de barbear descartável s/n;
● Biombo s/n.

6. Conteúdo:
Responsável Enfermeiro, Técnico de Enfermagem e Auxilio de Enfermagem

Descrição Técnica:
1. Conferir se o aparelho está em funcionamento na tomada indicada e com o fio
terra ligado;

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2. Calibrar o aparelho conforme instruções do fabricante;


3. Chamar o paciente pelo nome completo e apresenta-se a ele;
4. Conferir documento de identificação;
5. Explicar o procedimento que será realizado ao paciente e ao acompanhante;
6. Solicitar que retire adornos de metal (brincos, relógios, pulseiras, entre outros);
7. Instruir o paciente a deitar na maca, relaxar e respirar normalmente durante o
exame, evitar movimentar-se, tossir ou conversar enquanto o ECG está sendo
registrado a fim de evitar intercorrências;
8. Expor o tórax, tornozelos e pulsos para a colocação dos clamps e eletrodos;
9. Certificar-se de que não há contato do paciente com as partes metálicas do leito
e se foi retirado todos os metais;
10. Assegurar a privacidade do paciente com biombo s/n;
11. Orientar a não falar e não se movimentar durante o procedimento;
12. Manter o paciente em decúbito dorsal. Se ele não puder suportar essa posição,
colocá-lo em posição semi-fowler;
13. Higienizar as mãos e calçar luvas de procedimento;
14. Limpar a pele do paciente com álcool 70%, desengordurando o local de
contato com os eletrodos ou peras;
15. Realizar tricotomia, se necessário, nas áreas com maior concentração de pelos;
16. Aplicar gel para ECG na face ventral dos pulsos e na face medial das pernas
(cuidado com proeminências ósseas);
17. Utilizar os eletrodos periféricos (clamps) em MMSS e MMII da seguinte forma:
● Braço Direito - Vermelho;
● Braço Esquerdo - Amarelo;
● Perna Direita - Preto;
● Perna Esquerda - Verde;
18. Utilizar os eletrodos (peras) em tórax conforme figura abaixo:

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Derivações Posteriores

● Os eletrodos V1 e V2 posição normal;


● Os eletrodos V4, V5 e V6 são colocados no mesmo espaço intercostal e
continua para as costas do paciente;
● V7: no quinto espaço intercostal esquerdo (mesmo nível que V4, V5 e V6);
● V8: no mesmo nível que o eletrodo V7, na linha média escapular, no ângulo
inferior da escápula;
● V9: no mesmo nível que o eletrodo V7 e V8 na linha paravertebral esquerda.

Observações:

Escrever a palavra posterior no cabeçalho do ECG e sinalizar as devidas


substituições.

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Derivações direitas

● V1 e V2: posição normal;


● V3R: entre os eletrodos V1 e V4R;
● V4R - entre V3 e V5;
● V5R: no quinto espaço intercostal direito, na linha axilar anterior;
● V6R: no quinto espaço intercostal direito, na linha axilar média;

Observações:
Anotar no cabeçalho do ECG com derivações a direita ou a letra R.

Observações:

1. Acompanhar o registro de todas as derivações, certificando-se de que estejam


representadas na impressão.
2. Caso alguma das derivações não esteja corretamente representada,
reposicione, coloque o fio terra em outro local e recomece;
3. Caso o paciente faça uso de Marcapasso, anotar na ficha de atendimento;
4. Qualquer anormalidade, comunicar o enfermeiro e/ou médico;
5. Explicar ao paciente a finalização do exame;
6. Retirar clamps e eletrodos;
7. Finalizar o procedimento, auxiliando o paciente a levantar-se da maca e vestir-
se; nesse momento ele se arruma e recebe os adornos, caso os tenha;

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8. Solicitar ao paciente que aguarde para ser encaminhado ao consultório médico;


9. Anotar com letra legível na fita registro do ECG: nome completo do paciente,
data e horário da realização do exame, carimbar e assinar;
10. Realizar o registro do procedimento em FA, contendo assinatura e carimbo;
11. Anexar a fita registro do ECG junto a FA do paciente;
12. Colocar a ficha de atendimento no local específico para retorno médico;
13. Proceder à limpeza dos clamps com álcool a 70% antes do próximo uso;
14. Organizar a sala;
15. Higienizar as mãos;
16. Registrar a realização do procedimento em livro específico da unidade;

7. Bibliografia Consultada:
• Manual de Normas, Rotinas e Procedimentos de enfermagem. Secretaria da
Saúde, Coordenação de Atenção Básica. 2ª edição, São Paulo, SMS, 2015;
• MOTTA, Ana Letícia Carnevalli. Normas, rotinas e Técnicas de Enfermagem. 6º
ed. Revisada. Iátria. São Paulo, SP. 2011, p. 133.

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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: Sul Título: Versão:1.0 Data da
Conferência dos Efetivação:
Unidade: PSM Dona Maria
equipamentos de 08/2019
Antonieta Ferreira de Barros
emergência

POP n°: 58 Elaboração: Márcia Vasconcelos Leite Data da Revisão:


08/2020

Análise e validação: Colaboração:


Cicero Vicente Esperança Santos Humberto Cezar Nigre Nerivânia
Alves de Abreu Cordeiro Silva

1. Abreviaturas:
EPI Equipamento de Proteção Individual

RT Responsável técnico

2. Introdução:
É a verificação de todos os equipamentos a serem utilizados no atendimento de
emergência.

3. Objetivos:
• Conferir diariamente o correto funcionamento dos equipamentos de uso em
atendimentos de urgência e emergência, bem como mantê-los organizados,
realizando o registro em planilha específica.

4. Materiais:
• Checklist sala de emergência.

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5. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiro, Técnico de Enfermagem e Auxiliar de
Enfermagem
Descrição:

1. Realizar a conferência da rede de gases (fluxômetro, frasco aspirador, extensão


e sonda);
2. Realizar o teste dos laringoscópios (colocar as pilhas adequadas conforme tipo
de laringoscópio, conectar uma lâmina por vez e verificar seu encaixe e o
funcionamento da lâmpada;
3. Registrar o teste de funcionamento do laringoscópio na Planilha “Checklist
Emergência”, conforme anexo 1);
4. Realizar a conferência do lacre do carro de emergência, caso esteja rompido,
proceder a conferência de todos os itens existente nele e fazer anotação no livro
de passagem do plantão sobre o que foi encontrado e realizado, bem como
comunicar o Enfermeiro RT;
5. Registrar o número do novo lacre na Planilha “Checklist Emergência”, conforme
anexo 1;
6. Realizar o teste do desfibrilador (verificar se as pás estão conectadas ao
aparelho e encaixadas na base, ligar o botão ON, colocar a carga em 10 joules,
esperar o aparelho carregar e ao final efetuar o disparo da carga, verificar a tela
de monitorização do aparelho e a luz de teste.
7. Após deligue no botão OFF e registre o teste na Planilha “Checklist
Emergência”, conforme anexo 1);
8. Verificar integridade do cabo de monitorização do desfibrilador;
9. Verificar funcionamento do monitor multiparâmetro;
10. Verificar funcionamento do ventilador mecânico;
11. Verificar o funcionamento da bomba de infusão;
12. Verificar quantidade de oxigênio do torpedo de transporte;
13. Conferir caixa de entubação;

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14. Conferir os ambús.

Observação:

Qualquer alteração ou intercorrência comunicar imediatamente o enfermeiro RT ou


enfermeiro assistencial.

Anexo 1- Conferência de Equipamentos da Sala de Emergência

6. Bibliografia Consultada:
• BRASIL, Ministério da Saúde. Organização do material de emergência nos
serviços de unidades de saúde. Orientação da direção geral de saúde, Brasília,
2011.
• Manual técnico: normatização das rotinas e procedimentos nas de enfermagem
nas Unidades Básicas de Saúde / Secretária da Saúde, Coordenação da Atenção
Básica. 2ª edição – São Paulo: SMS, 2015;

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Regional: Sul Título: Versão:1.0 Data da
Conferência do carro de Efetivação:
Unidade: PSM Dona Maria
emergência 08/2019
Antonieta Ferreira de Barros

POP n°: 59 Elaboração: Márcia Vasconcelos Leite Data da Revisão:


08/2020

Análise e validação: Colaboração:


Cicero Vicente Esperança Santos Humberto Cezar Nerivânia Cordeiro
Alves de Abreu Nigre Silva

1. Abreviaturas:

EPI Equipamento de proteção individual


NTF Não tem na farmácia
RT Responsável técnico

2. Introdução:
É a verificação de todos os medicamentos e materiais existentes no carro de
emergência.

3. Objetivos:
• Conferir semanalmente a validade e o lote dos medicamentos e materiais de uso
em atendimentos de emergência e providenciar a substituição dos mesmos.

4. Materiais
• Checklist do Carro de Emergência

5. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiro, Técnico de Enfermagem e Auxiliar de
Enfermagem
Descrição:

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MANUAL DE NORMAS E ROTINAS E POPS DO
PSM DONA MARIA ANTONIETA FERREIRA DE BARROS

1. Verificar semanalmente a presença e o número do lacre antes de abrir o carro


de emergência para conferência;
2. Verificar semanalmente a data de validade dos materiais e medicações (ou
após atendimento de urgência/emergência), repondo o que foi utilizado;
3. Retirar mensalmente todos os itens do carro de emergência e limpar com
perflex umedecido em água e detergente, retirar com pano úmido com água e
em seguida fazer desinfecção com a 70%;
4. Verificar a data de validade da desinfecção do circuito respiratório,
laringoscópios e Ambús® (mensalmente ou após o uso, encaminhar ao
expurgo para desinfecção). Após a desinfecção, alocar no mesmo local de
guarda;
5. Observar a validade dos medicamentos e materiais e retirar aqueles com data
de validade de até 90 dias, a contar da data que a inspeção/reposição está
sendo realizada. Na planilha de controle do carro de emergência deverá
constar em negrito os medicamentos e materiais com data de validade de até
90 dias, e se estiver em falta, escrever em negrito “NTF” (não tem na farmácia)
e comunicar a Enfermeira RT e Médico RT (responsável técnico);
6. Repor todos os itens, lacrar, digitar, imprimir e assinar a planilha “Conferência
do carro de emergência”, conforme anexo 1.

QUANDO O CARRINHO DE EMERGÊNCIA ESTIVER EM OUTRO AMBIENTE


ASSISTENCIAL DA UNIDADE, PRECISA TER NA SUA BANCADA TODOS OS
KITS EMERGENCIAIS.

Observações:

• Após a utilização do carro de emergência, a reposição dos medicamentos e


materiais deve ser realizada imediatamente;
• Na falta de qualquer item deve ser lacrado normalmente.

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Anexo 1 - Conferência Diária do Carro de Parada

6. Bibliografia Consultada:
• Manual técnico: normatização das rotinas e procedimentos nas de enfermagem
nas Unidades Básicas de Saúde / Secretária da Saúde, Coordenação da Atenção
Básica. 2ª edição – São Paulo: SMS, 2015;
• CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO (COREN). Parecer
COREN-SP Ementa: Carro de emergência: composição, responsabilidade pela
montagem, conferência e reposição. COREN, São Paulo, 2013;
• PASTI, M. J.; VENDRUSCOLO, A. C. S. Carro de emergência: ferramenta para
qualidade assistencial segura para qualidade assistencial segura em parada
cardiorrespiratória. Revista Qualidade HC, Ribeirão Preto, 2011;
• PONTES, V. O.; FREIRE, I. L. S.; MENDONÇA, A.; E.; O.; SANTANA, S.I.S.;
TORRES, G.V.; Atualização bibliográfica sobre protocolos para instituição dos
carros de emergência. FIEP BULLETIN., v. 80, n. 2, Natal/RN, 2010.

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MANUAL DE NORMAS E ROTINAS E POPS DO
PSM DONA MARIA ANTONIETA FERREIRA DE BARROS

Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: Sul Título: Versão:1.0 Data da Efetivação:
Classificação 08/2019
Unidade: PSM Dona Maria
de risco
Antonieta Ferreira de Barros
POP n°: 60 Elaboração: Data da Revisão:
Márcia Vasconcelos Leite 08/2020

Análise e validação: Colaboração:


Cicero Vicente Esperança Humberto Cezar Nerivânia Cordeiro
Alves Santos de Abreu Nigre Silva

1. Abreviaturas:
PNH Política Nacional de Humanização
ACCR Acolhimento com classificação de risco
TEIA Tecnologia integrada de atendimento
S/N Se necessário
AVC Acidente vascular cerebral
IAM Infarto agudo do miocárdio
HAS Hipertensão Arterial Sistólica
0² Oxigênio
DPOC Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
SUS Sistema Único de Saúde
EPI Equipamento de Proteção Individual
PS Pronto Socorro
EPI Equipamento de proteção individual

2. Introdução:
A Classificação de Risco é um processo dinâmico que consiste em identificar o
risco/vulnerabilidade do paciente, na perspectiva do processo de enfermagem,
considerando as dimensões subjetivas, biológicas e sociais do adoecer, desta forma,
orientar, priorizar e decidir sobre os encaminhamentos necessários para a
resolução do problema do paciente.

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O acolhimento deve permear todas as práticas de atenção e gestão, os desafios a


serem superados no atendimento em saúde são inúmeros e cabe aos profissionais de
saúde repensarem e criarem novas formas de agir em saúde que levem a uma
atenção resolutiva e humanizada a partir da compreensão da inserção dos serviços
de urgência e emergência na rede local.

3. Objetivos:
Compreender as diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS) e os dispositivos da
Política Nacional de Humanização (PNH);
Normatizar e unificar os procedimentos de avaliação e classificação de risco para que
seja realizado de forma padronizada por todos os enfermeiros;
Reorganizar o processo de trabalho;
Avaliar o paciente ao chegar no Pronto Socorro (PS);
Priorizar o atendimento de enfermagem e médico para resolutividade precoce de
acordo com a sua gravidade;
Promover a apropriação das tecnologias de classificação de risco;
Construir redes que garantam a continuidade do cuidado em saúde;
Envolver as equipes e gerentes dos serviços no processo de reflexão crítica sobre as
práticas de saúde.

4. EPIs:
• Avental s/n;
• Luvas de procedimento s/n;
• Máscaras s/n.

5. Materiais:
● Aparelho multiparâmetros ou esfigmomanômetro aneroide;
● Termômetro;
● Balança adulto e infantil;
● Aparelho glicômetro / glicosímetro;
● Estetoscópio.

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6. Conteúdo:

Responsável: Enfermeiro (privativo do enfermeiro)

Descrição Técnica:
1. Chamar o paciente pelo painel eletrônico na recepção utilizando senha por ordem
de chegada;
2. Observar o fluxo de pacientes na recepção e mediar possíveis situações de conflito
ou urgências que demandem sua avaliação prioritária, tomando as providências
cabíveis;
3. Acolher o paciente e apresentar-se (nome e função) e explicar o objetivo desta
fase do atendimento;
4. Acomodar o paciente em cadeira de forma confortável;
5. Coletar e registrar os dados referentes a queixa e duração no aplicativo TEIA;
6. Realizar a avaliação do escore de dor;
7. Investigar se o paciente possui alergia a alguma medicação;
8. Anotar os antecedentes pessoais como: AVC, IAM, HAS, Diabetes, Asma/ ou
DPOC, Convulsão/ ou Epilepsia, Distúrbio de comportamento, Etilismo,
dependência química, Tabagismo, Neoplasia/ Câncer, Antecedentes de Cirurgia,
Cardiopatias, Hiper / Hipotireoidismo e outros;
9. Medicamentos em uso;
10. Verificar os sinais vitais;
• Pressão Arterial;

• Frequência cardíaca e pulso;

• Frequência respiratória;

• Temperatura;

• Saturação de O2;

• Peso;

11. Avaliar prioridade de acordo com legislação;

12. Aplicar a classificação de risco, conforme protocolo;

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13. Realizar evolução e anotação de enfermagem.

7. Bibliografia Consultada:
● Barbosa, LCV et al. Implantação de acolhimento com avaliação e classificação de
riscos no pronto socorro do Hospital das Clínicas Luiza de Pinho Melo. Mogi das
Cruzes. São Paulo (SP): Unifesp; 2007;
● Wong, Donna L. Enfermagem Pediátrica: Elementos essenciais à intervenção
efetiva. 5 edição. Rio de Janeiro (RJ): Guanabara Koogan,1997;
● Brasil. Ministério da Saúde. Acolhimento com avaliação e classificação de risco.
Brasília: Ed. Ministério da Saúde, 2004;
● São Paulo. Diretrizes Técnicas da Assistência Médica Ambulatorial da Secretaria
Municipal de Saúde do Município de São Paulo, 2008.

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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: Sul Título: Versão:1.0 Data da Efetivação:
Higiene corporal 08/2019
Unidade:
PSM Dona Maria
Antonieta Ferreira de
Barros
POP n°: 61 Elaboração: Data da Revisão:
Márcia Vasconcelos Leite 08/2020

Análise e validação: Colaboração:


Cicero Vicente Esperança Santos Humberto Cezar Nerivânia Cordeiro Silva
Alves de Abreu Nigre

1. Abreviaturas:
CME Central de material de esterilização
EPIs Equipamentos de proteção individual
SNE Sonda nasoenteral
IOT Intubação orotraqueal

2. Introdução:
A higiene corporal é um conjunto de cuidados que devemos ter com o corpo para ter
melhores condições de vida, manutenção da integridade física, bem-estar,
relaxamento, conforto e saúde mental. Estimula a circulação, oportuniza exercícios
ativo-passivos, viabiliza a inspeção corporal e a educação para a saúde.

3. Objetivos:
Orientar a equipe de enfermagem quanto à promoção de higiene e conforto ao
paciente com a finalidade de manter a integridade da pele e controlar odores
produzidos pelas glândulas sudoríparas, garantindo o atendimento da necessidade
humana básica de higiene e conforto.

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4. EPIs:
• Luvas de procedimentos;
• Máscara cirúrgica;
• Avental descartável;
• Touca.

5. Materiais:
• Biombos (se necessário);
• Hamper com saco plástico;
• Jarro com água morna;
• 02 Bacias (em caso de banho no leito);
• Sabonete;
• Shampoo e condicionador (quando necessário e disponível);
• Luvas de banho/pano;
• Gazes não estéril;
• Toalhas;
• Creme hidratante se disponível;
• Roupas de cama;
• Camisola ou pijama;
• Fralda descartável (se necessário);
• Travesseiros ou coxins;
• Protetores de calcâneos (se necessário/ se disponível);
• Escova de cabelo/pente/ desodorante (se disponível);
• Aparelho de barbear descartável (conforme necessidade);
• Escova dental ou espátula com creme dental;
• Cadarço, se necessário;
• Papel toalha.

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6. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiro, auxiliar e técnico de enfermagem

Descrição Técnica:

➢ HIGIENE CORPORAL NO LEITO EM PACIENTES DEPENDENTES

1. Confirmar o paciente e o procedimento a ser realizado;


2. Certificar que o paciente não está recebendo dieta no momento;
3. Se consciente, explicar o procedimento ao paciente e confirmar a aceitação, ou
comunicar ao acompanhante caso presente sobre o procedimento a ser
realizado;
4. Reunir o material e levar ao leito do paciente;
5. Promover a privacidade do paciente colocando biombo e/ou fechando a porta
do setor;
6. Higienizar as mãos;
7. Verificar a temperatura da água (testar na região medial do antebraço);
8. Colocar os EPI´s conforme necessidade e condições do paciente;
9. Abaixar as grades da cama;
10. Higienizar o cabelo e couro cabeludo: Umedecer com água, aplicar o shampoo,
enxaguar, aplicar o condicionador, enxaguar novamente, secar com uma toalha
e pentear os cabelos;
11. Se o paciente/ acompanhante consentir e for do gênero masculino, fazer a barba
caso seja necessário;
12. Realizar ou auxiliar na Higiene Oral conforme nível de dependência do paciente;
13. Lavar o rosto, orelhas e pescoço com água e sabonete, enxaguar com água e
secar com a toalha;
14. Trocar as fixações da SNE, IOT ou traqueostomia, caso o paciente esteja
utilizando estes dispositivos;
15. Trocar as luvas de procedimento;
16. Desamarrar o lençol da cama;

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17. Retirar as roupas e fralda do paciente;


18. Realizar a higiene corporal sempre da mesma forma, em cada parte do corpo;
19. Utilizar compressa com água morna e sabonete, em seguida enxaguar e secar
com uma toalha;
20. Higienizar o tórax e o abdome e em seguida os membros superiores: axila,
braço, antebraço e mão;
21. Higienizar os membros inferiores na seguinte sequência: coxa, perna e pé;
22. Ao lateralizar o paciente, higienizar o dorso e as nádegas;
23. Higienizar a região supra púbica e inguinal e proceder a higiene íntima, que deve
ser a última a ser realizada;
24. Cobrir o paciente com um lençol ao término de cada região higienizada, para
evitar exposição;
25. Trocar as luvas de procedimento;
26. Virar o paciente em decúbito lateral;
27. Retirar a metade do lençol sujo, enrolando-o de modo a passar por baixo do
paciente;
28. Realizar limpeza concorrente do colchão com álcool 70% e secar com papel
toalha;
29. Colocar um lençol limpo conforme técnica (o lençol deve ser estendido no
sentido do paciente com o lençol móvel na região do quadril, estando enrolado
e sendo estendido conforme for retirando o lençol sujo);
30. Mudar o decúbito do paciente;
31. Retirar a outra metade do lençol e desprezar no hamper;
32. Finalizar a troca do lençol, esticando as bordas de modo que não fiquem dobras
sob o paciente e amarre suas pontas para não sair do lugar;
33. Trocar as luvas de procedimento;
34. Hidratar a pele do paciente;
35. Colocar a fralda/ roupa íntima, camisola e/ou pijama;
36. Deixar o paciente em posição confortável, utilizar travesseiros e/ou coxins para
posicionar o paciente no decúbito mais adequado;
37. Colocar protetores de calcâneos, se necessário;

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38. Cobrir o paciente com o lençol, se necessário;


39. Elevar a grade da cama;
40. Desprezar a água utilizada do banho no vaso sanitário;
41. Recolher as roupas sujas, colocar no hamper e transportar para o expurgo;
42. Descartar os resíduos de acordo com sua classificação, se comum em sacos
pretos e se infectantes em sacos brancos para serem recolhidos pela equipe de
higiene e limpeza;
43. Higienizar as mãos;
44. Checar e registrar o procedimento realizado.

➢ BANHO DE ASPERSÃO AOS PACIENTES SEMIDEPENDENTES

1. Confirmar o paciente e o procedimento a ser realizado;


2. Certificar-se que o paciente não está recebendo dieta no momento;
3. Explicar o procedimento ao paciente e confirmar a aceitação;
4. Reunir o material e levar ao banheiro;
5. Promover a privacidade do paciente fechando a porta do setor;
6. Encaminhar o paciente ao banheiro;
7. Higienizar as mãos;
8. Colocar os EPI´s conforme necessidade e as condições do paciente;
9. Abrir o chuveiro, regular a temperatura da água e orientar o paciente sobre o
manuseio do chuveiro;
10. Ajudar o paciente a se despir, caso não consiga fazer sozinho;
11. Iniciar o banho e se a situação permitir, deixar o paciente realizar o procedimento
sozinho apenas mantendo uma supervisão;
12. Enxugar ou ajudar o paciente a fazê-lo, observando as condições da pele e a
reação no banho;
13. Vestir e pentear o paciente caso não consiga fazê-lo sozinho;
14. Se o paciente consentir e for do gênero masculino, fazer a barba;
15. Conduzir o paciente ao seu leito, colocando-o em posição confortável na
cadeira;

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16. Arrumar o leito e deixar a unidade em ordem;


17. Higienizar as mãos;
18. Trocar as fixações da SNE, IOT ou traqueostomia, caso o paciente esteja
utilizando estes dispositivos;
19. Anotar no prontuário o que foi feito e as anormalidades detectadas, se
houverem;
20. Elevar a grade da cama.

➢ BANHO DE ASPERSÃO DOS PACIENTES INDEPENDENTES

1. Confirmar o paciente e o procedimento a ser realizado;


2. Explicar o procedimento ao paciente/ acompanhante e confirmar a aceitação;
3. Reunir o material e roupas e entregar ao paciente/ acompanhante;
4. Promover a privacidade do paciente fechando a porta do setor;
5. Encaminhar o paciente ao banheiro;
6. Abrir o chuveiro, regular a temperatura da água e orientar o paciente sobre o
manuseio dele;
7. Anotar no prontuário o que foi feito e as anormalidades detectadas, se
houverem.

Observações:

• A higiene e conforto é de responsabilidade da equipe de enfermagem. Utilizar


EPIs para realização da Higiene Corporal;
• As portas do banheiro não devem ser trancadas durante o banho;
• Proteger as incisões/ lesões com plástico caso haja.

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➢ BANHO PARA PACIENTE COM PRECAUÇÃO DE CONTATO

1. Utilizar técnica de higiene corporal conforme necessidade do paciente;


2. Utilizar EPIs para precaução de contato (Avental e luvas de procedimento);
3. Após o término do procedimento descartar os EPIs em lixo infectante
conforme POP Descarte de resíduos;
4. No caso do banho no leito, a água deve ser desprezada no vaso sanitário e
outros resíduos no lixo infectante conforme POP de Descarte de resíduos; A
roupa deve ser desprezada no Hamper de roupa suja e levada para o expurgo;
5. Após higiene corporal de um paciente com precaução de contato é obrigatória
a limpeza do banheiro pela equipe de higiene terceirizada fazendo água e
detergente e hipoclorito de sódio a 1%.

Observações:

• Recomenda-se que o paciente em isolamento de contato esteja sempre sozinho


em uma enfermaria;
• Na enfermaria que tiver pacientes em isolamento de contato junto com outros,
este fará sua higiene corporal por último;
• Após Higiene Corporal de um paciente com precaução de contato é obrigatória
a limpeza do banheiro pela equipe de higiene;
• Caso o banho seja realizado no leito a equipe de enfermagem deve higienizar
grades e cabeceira com álcool a 70%.

7. Bibliografia Consultada:
• PRADO, Marta Lenise do. Fundamentos para o cuidado profissional de
enfermagem. 3. ed. Florianópolis: Ufsc, 2013. 548 p. Revisada e ampliada;
• Universidade Federal de Santa Catarina. Disponível em:
http://www.hu.ufsc.br/pops/pop-externo/download?id=223. Acesso em
31/05/2019.
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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: Sul Título: Versão: 1.0 Data da Efetivação:
Contenção mecânica 08/2019
Unidade: PSM Dona Maria
Antonieta Ferreira de
Barros
POP n°: 62 Elaboração: Data da Revisão:
Márcia Vasconcelos Leite 08/2020

Aprovação: Colaboração:
Cicero Vicente Esperança Santos Humberto Cezar Nigre Nerivânia Cordeiro
Alves de Abreu Silva

1. Abreviaturas:
COFEN Conselho Federal de Enfermagem

MMSS Membros Superiores

MMII Membros Inferiores

2. Introdução:
Procedimento terapêutico que consiste em conter o paciente com a finalidade de evitar
danos a sua integridade física, de outros pacientes, da equipe e do ambiente no qual
se encontra.

➢ Tipos de contenção:

• Verbal: se caracteriza pela tentativa verbal, com objetivo de acalmar, impondo os


limites ao paciente;
• Espacial: se utiliza de redução do espaço do paciente com abordagem
comunicacional para tentar diminuir o estado de agitação. Deve-se dar prioridade
a contenção verbal e espacial, e somente após o fracasso das mesmas optar pela
contenção física.

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• Química: são utilizados medicamentos com o objetivo de diminuir o grau de


agitação e de agressividade, desde que se assegure que não há risco de
complicações para o paciente;
• Física: se caracteriza pela imobilização do paciente por várias pessoas ou pelo
uso de dispositivos mecânicos, que são interpostos para limitar a mobilidade física
do indivíduo ou por ambos os modos.

➢ Indicações:
• Intensa agitação psicomotora;
• Auto agressividade;
• Heteroagressividade;
• Risco de queda;

➢ Riscos Assistenciais:

• Lesão de pele;
• Isquemia de membro;
• Fraturas;
• Desidratação;
• Morte súbita;
• Queda;
• Rabmiólise;
• Engasgo;
• Sufocamento;
• Úlcera de pressão;
• Compressão da caixa torácica.

3. Objetivo:
• Prevenir a descontinuidade do tratamento;
• Garantir segurança do paciente;
• Auxiliar o início do tratamento em casos de surto.

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4. EPIs:
• Luvas de procedimento;
• Avental descartável se necessário;
• Máscara se necessário;
• Óculos se necessário.

5. Materiais:
• Faixas de contenção apropriadas;
• Leito ou maca;
• Biombo s/n;
• Lençol (para tórax se necessário);

6. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiros , Técnicos e Auxiliares de Enfermagem e
equipe multiprofissional
Descrição Técnica:

➢ Avaliação do ambiente:

• Avaliar se o ambiente oferece risco, e proporciona segurança, retirando objetos


próximos ao paciente, entre outras ações de segurança.

➢ Avaliação do paciente

• A conteção mecânica deve ser prescrita pelo médico e/ou enfermeiro e deve se
considerar, do ponto de vista ético e legal, aumenta a responsabilidade da
equipe sobre o contido, visto que perde a autonomia e a equipe assume a tutela
do paciente, agora considerado indefeso de outrem;
• Na presença de consciência lúcida: É necessária a abordagem do paciente;
• Sem consciência lúdica: não é possível abordar o paciente;

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• Em estado de delirium, deve-se avaliar a real necessidade de contenção física


ou outras medidas de contenção menos complexas. Como neste quadro não há
consciência lúcida faz se necessária rigorosa observação do paciente e verificar
adequada condição para a contenção física.

1. O procedimento de ser feito pela equipe de enfermagem e equipe


multiprofissional, com supervisão direta do enfermeiro conforme resolução do
COFEN Nº 427/2012, deve-se iniciar com abordagem verbal, explicando para o
paciente de forma clara o porquê de o procedimento ser realizado;
2. Avaliar a necessidade de contenção do paciente;

3. A contenção mecânica do paciente será empregada quando for o único meio


disponível para prevenir dano imediato ou iminente ao paciente ou aos demais;
4. Conversar com o médico a respeito da contenção e realizar quando prescrito;
5. Orientar o paciente e acompanhante quanto à necessidade de contenção para
sua própria segurança;
6. Reúna equipe de enfermagem para o procedimento;
7. Reúna cinco pessoas da equipe multiprofissional;
8. Higienize as mãos e vista os EPIs;
9. Separe as faixas de contenção e deixe no local onde será realizado o
procedimento;
10. O leito deve ser mantido em posição baixa e de rodas travadas;
11. Agir sempre de forma calma;
12. O coordenador (enfermeiro) deverá permanecer à frente do paciente e os
demais em semicírculo;
13. Avaliar o local e colocar o paciente voltado para área/espaço seguro;
14. Tente contenção verbal (enfermeiro). O enfermeiro deverá impor limites ao
paciente com tom de voz firme e seguro;
15. Mantenha distância de um braço e meio (medida considerando o tamanho do
braço do paciente). Todos devem estar olhando para o paciente sem demonstrar
atitude desafiadora ou submissa;

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16. Os dois profissionais nas laterais do paciente devem segurar os MMSS em


cotovelo e punho, os dois profissionais posicionados na diagonal devem segurar
MMII na região patelar e no tornozelo;
17. O enfermeiro deve se posicionar atrás do paciente imobilizando cabeça e tórax;
18. Provocar ligeiramente o desequilíbrio do paciente para carrega-lo ao leito. Ao
colocar o paciente no leito, mantê-lo com MMII ligeiramente afastado e MMSS
ao longo do corpo com as palmas das mãos para cima;
19. O enfermeiro iniciará a contenção física no membro que o paciente apresentar
maior risco de soltura;
20. Se necessário realize contenção torácica. Na contenção torácica: colocar faixa
no homem acima do diafragma na linha mamilar e nas mulheres na linha infra
mamária sem que atinja o diafragma e jamais sobre as mamas. Nunca coloque
faixas de contenção nas axilas, evitando assim a compressão do plexo braquial;
21. Estar atento a sinais de garroteamento dos membros e tórax;
22. Cobrir o paciente com lençol, deixando as partes que devem ser bem
observadas descobertas (pulsos e tornozelos);
23. Avalie e registre a perfusão periférica, movimentos respiratórios, integridade da
pele, sinais vitais, estado de consciência e justifique a continuidade da
contenção;
24. Retirar as luvas de procedimentos;
25. Higienizar as mãos;
26. Cheque a prescrição médica e registre o procedimento no prontuário do
paciente/anotação de enfermagem;
27. O paciente deve ser observado em relação ao seu conforto e segurança;

➢ Pós Execução

28. Avaliar o paciente periodicamente a cada uma hora, quanto ao seu


comportamento, eficácia da restrição, presença de complicações e necessidade
de outras medidas terapêuticas;

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29. Ajudar o paciente em relação as suas necessidades de nutrição, excreção,


hidratação, higiene etc.;
30. Monitorar as condições de pele e circulação nos locais e membros contidos,
retirar as contenções do paciente quando for indicado;
31. Avaliar as condições da faixa de contenção e trocá-las quando estiver suja;

➢ Cuidados importantes para o procedimento de contenção:

1. Usar faixas apropriadas para contenção;


2. Manter o decúbito elevado a 45° para evitar broncoaspiração;
3. Deve-se ter mais atenção e rigor na monitorização de pacientes que foram
submetidos à contenção química, monitorar os efeitos colaterais dos
medicamentos ministrados;
4. Nunca colocar faixa de contenção nas axilas, evitando assim a compressão do
plexo braquial;
5. É contraindicada a contenção física em locais do paciente com ferida operatória,
cateteres, tubos etc.;
6. Manter cabeceira elevada, exceto em condições neurológicas que causam
danos ao paciente: hipertensão intracraniana, etc.
7. Auxiliar o paciente contido na alimentação, observando a capacidade de
deglutição, higiene pessoal e eliminações;
8. Realizar reposicionamento no leito (mudança de débito com mudanças de
posicionamento das faixas) a cada 2 horas utilizando coxim para alívio da
pressão, caso haja a necessidade do paciente permanecer contido por um longo
período.
9. Após constatação de que o paciente não oferece mais risco de agressividade a
si próprio, equipe ou outros pacientes, com manutenção do estado de
consciência lúcida, estudar a hipótese de retirada das faixas;
10. A retirada das faixas de contenção deverá ser feita de forma alternada;

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11. Quanto maior for à experiência da equipe, menor a chance de concretização de


erros, coibindo atos violentos que não deve ocorrer em nenhuma hipótese;
12. A contenção mecânica deve ser mantida o menor tempo possível. A contenção
quando realizada sem a indicação correta, pode trazer danos físicos para o
paciente;
13. O controle e a segurança do paciente devem ser rigorosamente checados.

7. Bibliografia Consultada:
• Carta de Serviços ao Cidadão do Hospital de Clínicas da UFTM. Disponível em:
http://www2.ebserh.gov.br/documents/147715/0/conten%C3%A7%C3%A3o+mec
%C3%A2nica.pdf/eac0687f-44a2-440a-828c-418a6d5fc084. Acesso em
31/05/2019.
• Conselho Federal de Medicina. Resolução CFM n 1407/94. Dispõe sobre a adoção
dos princípios para proteção de pessoas acometidas de transtorno mental e para
a melhoria da assistência à saúde mental. Diário Oficial da República Federativa
do Brasil. Brasília, DF, 15 de junho 1994. Seção 1, p.8799;
• Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo. Câmara técnica ética. Parecer
28, de 10 de junho de 1999. Contenção de enfermagem na contenção física.
Disponível em: www.corensp.org.br/resolucoes/etica.pdf consultado em
16/01/2019 às 16:24;
• MUSSEL, E; et al. Diretrizes clínicas, procedimento operacional padrão – Protocolo
clínico. Contenção clínica dos pacientes em quadro de agitação psicomotora.
Fundação hospitalar do estado de Minas Gerais – 2012;
• Resolução nº 1952/2010 do Conselho Federal de Medicina - Diretrizes para um
modelo de assistência integral em saúde mental no Brasil;

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Procedimento Operacional Padrão - POP

Regional: Sul Título: Versão:1.0 Data da Efetivação:


Unidade: PSM Dona Maria Assistência 08/2019
Antonieta Ferreira de Barros na dor
torácica
POP n°: 63 Elaboração: Data da Revisão:
Márcia Vasconcelos Leite 08/2020

Análise e validação: Colaboração:


Cicero Vicente Esperança Santos Humberto Cezar Nigre Nerivânia Cordeiro Silva
Alves de Abreu

1. Abreviaturas:
EPI Equipamento de proteção individual
s/n Se necessário
IAM Infarto Agudo do Miocárdio
SCA Síndrome coronariana aguda
ECG Eletrocardiograma
SCACSST Síndrome Coronariana Aguda com Supra desnivelamento do segmento ST
DAC Doença Arterial Coronariana
IAMST Infarto Agudo do Miocárdio em Segmento ST
MSD Membro Superior Direito
RCP Ressuscitação Cardiopulmonar

INCOR Instituto do Coração


EP Embolia Pulmonar

2. Introdução:
Estima-se que cerca de 5 a 10% de todos os atendimentos emergenciais no país são
devido à dor torácica. Entre 5 – 15% dos pacientes com dor torácica na unidade de
emergência apresentam o diagnóstico de síndrome coronariana aguda. Entre os
pacientes com síndrome coronariana aguda, cerca de 2 a 3% acabam sendo

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inapropriadamente liberados da sala de emergência por não ter a sua doença


reconhecida.
A variedade e possível gravidade das condições clínicas que se manifestam com dor
torácica fazem com que seja primordial um diagnóstico rápido e preciso das suas
causas.
O Infarto Agudo do Miocárdio é uma emergência médica com cerca de 25% de
mortalidade decorrente da morte por necrose isquêmica de uma parte do miocárdio
devido a obstrução coronária (mais da metade das mortes ocorrem antes do
atendimento médico). A Angina Instável é uma situação intermediária e grave em que
os fenômenos obstrutivos provocam isquemia intermitente grave, mas sem necrose.
O Sintoma mais comum da isquemia miocárdica e do infarto é o desconforto torácico
retroesternal. O paciente pode perceber esse desconforto mais como uma pressão ou
um aperto do que uma dor propriamente dita.
Pacientes com arteriosclerose coronária podem desenvolver um espectro de
síndromes clínicas que apresentam graus variados de oclusão da artéria coronária.
Essas síndromes incluem SCA sem supradesnivelamento do seguimento ST (SCA –
SSST) e IAMST. A morte cardíaca súbita pode ocorrer em uma dessas síndromes.
A sobrevivência dos pacientes com uma dessas síndromes depende
fundamentalmente da rapidez com que o diagnóstico é feito e o paciente conduzido
a um atendimento com medidas de repercussão (fibrinolíticos, angioplastia) o quanto
antes.

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Fluxograma de dor torácica

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➢ Casos Suspeitos

• O IAM deve ser reconhecido precocemente para abordagem terapêutica


eficiente. A anamnese, o exame físico e ECG devem ser concluídos 5 minutos
após o paciente ser admitido na sala de emergência, para que sejam tomadas
medidas imediatas e assim mudar o prognóstico do IAM;
• Os casos suspeitos consistem na definição de casos por meio da anamnese
(caracterização da dor torácica), exame físico direcionado e eletrocardiograma
de 12 derivações;
• A base da suspeita é a dor precordial típica e intensa, em forma de pressão,
aperto ou opressão, parecida com a dor da angina, mas ininterrupta, com
duração maior de 30 minutos, que não melhora ou que tem alívio parcial com
repouso. Predominantemente localizada em região retroesternal ou a sua
esquerda, podendo haver irradiação para o braço esquerdo e pescoço, mais
raramente em região epigástrica, MSD, dorso, ombros ou mandíbula. Pode vir
acompanhada por dispneia, náusea, vomito sudorese, palidez, taquicardia ou
palpitações por arritmia;
• O paciente deve receber avaliação diagnóstica imediatamente após o
primeiro contato com a equipe (Médica) e realização de ECG;
• O infarto sem dor pode ocorrer, sobretudo em pacientes diabéticos e
idosos. Neste caso atentar para as queixas de náuseas, mal-estar, dispneia
taquicardia e confusão mental;
• Maior probabilidade de IAM em pacientes com história previa de angina,
múltiplos fatores de risco, histórico de doença cardiovascular e idade
avançada.

➢ Fatores de Risco

• Diabéticos;
• Hipertensos;
• IAM Prévio;

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• Tabagismo;
• Sedentarismo;
• Obesidade;
• Dislipidemia.

➢ Características indicativas de SCA

Principais achados na história e exame físico:

• Dor característica (em região precordial, em opressão, aperto ou queimação);


• Dor que irradia para MMSS, dorso, pescoço, mandíbula ou região epigástrica;
• Dor sem melhora com duração superior a 30 minutos;
• Dor intermitente que tem alivio parcial com repouso;
• Ansiedade;
• Inquietação;
• Sensação de morte;
• Náusea, vômito;
• Mal-estar;
• Palidez e sudorese;
• Taquicardia;
• Palpitação;
• Hipertensão;
• Tosse;
• Soluço;
• Dispepsia, azia, pirose.

➢ Tipos de Dor Torácica

• TIPO A (DEFINITIVAMENTE ANGINOSA). As características dão certeza do


diagnóstico de SCA. Dor ou desconforto ou queimação ou sensação opressiva

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localizada na região precordial ou retroesternal, que pode ter irradiação para o


ombro e/ou braço esquerdo, braço direito, pescoço ou mandíbula, acompanhada
frequentemente de diaforese, náuseas, vômitos ou dispneia.
• TIPO B (PROVAVELMENTE ANGINOSA). As características fazem a SCA a
principal hipótese, porém é necessária a complementação por exames.
• TIPO C (PROVALMENTE NÃO ANGINOSA). As características não fazem a SCA
a principal hipótese, porém precisa de exames complementares para a exclusão.
• TIPO D (DEFINITIVAMENTE NÃO ANGINOSA). As características não incluem a
SCA como hipótese diagnóstica.

3. Objetivos:
• Padronização do atendimento da dor torácica no Pronto Socorro Municipal Dona
Maria Antonieta;
• Redução da morbidade e mortalidade dos pacientes;
• Reconhecer causas potencialmente fatais de dor torácica que requerem atenção
imediata;
• Identificação rápida dos pacientes com dor torácica sugestivas de SCA;
• Realização e interpretação de ECG em até 10 minutos após a chegada do paciente
ao serviço;
• Viabilizar em tempo oportuno a administração do trombolítico.

4. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiro, Técnicos e Auxiliares de Enfermagem

Descrição Técnica:

➢ Protocolo de atendimento e classificação de risco vermelho

1. Realizar anamnese objetiva, exame físico direcionado e dados vitais com


rapidez;

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2. Se presença de pelo menos uma das características indicativas e idade de


40 anos ou mais, atendimento prioritário, Classificação vermelha;
3. Abrir ficha conforme fluxograma de atendimento;
4. Encaminhar paciente para sala de emergência e mantê-lo em repouso
absoluto;
5. Solicitar avaliação médica imediata;
6. Instalar máscara de O2 (4-6 litros por minuto);
7. Realizar ECG em até 5 minutos após admissão;
8. Instalar Monitorização cardíaca;
9. Punção venosa;
10. Administrar medicações conforme prescrição médica;
11. Aguardar confirmação médica e priorizar transferência para o serviço de
referência (Hospital Geral do Grajau), atentar sobretudo para os casos de
IAMCSST que precisam se submeter a terapia fibrinolítica e
transferência para o Hospital Beneficência Portuguesa conforme
ANEXO 1;

➢ Protocolo de Atendimento e classificação de risco amarelo

1. Realizar anamnese objetiva, exame físico direcionado e dados vitais com


rapidez;
2. Se presença de pelo menos uma das características indicativas e idade
inferior a 40 anos, realizar ECG com prioridade;
3. Abrir ficha com fluxograma de atendimento;
4. Solicitar avaliação de ECG ao médico e discutir o caso;
5. Se mantida suspeita de doença coronariana, seguir protocolo de
atendimento classificação vermelha (itens 4, 5, 7,8, 9, 10 e 11);
6. Para pacientes com protocolo de classificação amarela que após avaliação
de ECG este não tenha alterações ou seja inespecífico devem seguir o fluxo
habitual considerando conduta específica para dor não cardíaca;

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Observações:

• Todos os funcionários do PSM Dona Maria Antonieta (Médicos, Enfermeiros,


auxiliares e técnicos de enfermagem, ATAs e Apoios) são utilizadores em
potencial e devem conhecer o protocolo;
• Critério para exclusão do protocolo: Pacientes com Idade inferior a 18 anos
(Descartar uso de drogas ilícitas).

Anexo 1

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Anexo 2

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5. Bibliografia Consultada:
• Blackbook - Clínica Médica - 2ª Ed. 2014 - Enio Roberto Pietra Pedroso, Reynaldo
Gomes de Oliveira;
• Brunner & Suddarth - Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica - 2 Vols. - 13ª Ed.
2015, Cheever,Kerry H.; Hinkle,Janice L. - Guanabara Koogan.
• Diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia (II edição, 2007) – Atualização
2013/2014, Sociedade Brasileira de Cardiologia • ISSN-0066-782X Volume 102,
Nº 3, Supl. 1, março 2014;

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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: Sul Título: Versão: 1.0 Data da Efetivação:
Unidade: Exame de escarro 08/2019
PSM Dona Maria Antonieta para bacilo de
Ferreira de Barros Koch

POP n°: 64 Elaboração: Data da Revisão:


Márcia Vasconcelos Leite 08/2020

Análise e validação: Colaboração:


Cicero Vicente Esperança Santos Humberto Cezar Nigre Nerivânia
Alves de Abreu Cordeiro Silva

1. Abreviaturas:
FA Ficha de Atendimento
TB Tuberculose
ACCR Acolhimento com classificação de risco
SF Soro Fisiológico
AMA Assistência Médica Ambulatorial
IAL Instituto Adolfo Lutz
SUS Sistema Único de Saúde
RT Responsável Técnico
RX Exame com imagem radiográfica
MM Milímetro
COREN Conselho Regional de Enfermagem
CEP Código de Endereçamento Postal

2. Introdução:
A tuberculose é uma doença infecciosa que acomete geralmente os pulmões, mas
pode ocorrer em qualquer outro órgão ou ainda se desenvolver ao mesmo tempo, em
vários órgãos do corpo humano.
É causada por cinco espécies de bactérias pertencentes ao gênero Mycobacterium:
M. tuberculosis, M. bovis, M. africanum, M. microti e M. canetti. Essas espécies estão
agrupadas e definidas como "complexo M. tuberculosis". Gênero Mycobacterium
(Micobactéria) - designa as bactérias que apresentam algumas características

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semelhantes aos fungos quando cultivadas em meio líquido. No Brasil, quase todos
os casos têm como agente etiológico o M. tuberculosis conhecido como bacilo de
Koch (BK).
A Tuberculose Pulmonar, além de mais frequente, é a mais importante e preocupante
em termos de Saúde Pública, porque é a forma que produz as partículas infectantes
responsáveis pela transmissão da doença. As demais formas são relatadas como
Tuberculose Extrapulmonar e, no Brasil, acometem em torno de 15% dos doentes.
O bacilo da tuberculose é adquirido, principalmente, pela inalação de partículas
infectantes suspensas no ar. Através da respiração, os bacilos chegam aos alvéolos
pulmonares onde podem ser destruídos, permanecer em estado de latência ou se
multiplicar.
A baciloscopia é obrigatória na tuberculose pulmonar porque identifica a maioria dos
casos bacilíferos, que são as fontes mais importantes de transmissão da doença,
além de ser um método simples, rápido e de baixo custo. No Brasil, conforme
estimativas do Ministério da Saúde, em torno de 70% dos portadores de tuberculose
pulmonar possuem amostras de escarro com grande quantidade de bacilos.

3. Objetivos:
• Identificar e tratar precocemente a tuberculose pulmonar;
• Notificar Vigilância Epidemiológica;
• Prevenir a disseminação e transmissão da doença.

4. EPIs:
• Avental;
• Luva de procedimento;
• Máscara cirúrgica;
• Máscara N95.

5. Materiais:
• Etiqueta com identificação do paciente: nome completo, data nascimento, SUS;

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• Pote plástico descartável com boca larga (50 mm de diâmetro), transparente,


tampa de rosca (40 mm), capacidade de 35 a 50 ml (Anexo 1);
• Requisição de exame para TB (Anexo 2);
• Rótulo (etiqueta ou fita adesiva);
• Papel toalha;
• Saco plástico transparente para acondicionar o pote com a amostra de escarro;

6. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiro, Técnico e Auxiliar de Enfermagem

Descrição Técnica:

1. Os profissionais da unidade com ênfase na recepção através da observação e


escuta ao acolher os pacientes, devem perguntar se apresentam tosse a mais
de três semanas e caso apresentem, encaminhá-los para a sala de classificação
de risco;
2. Na classificação de risco o enfermeiro deverá acolher os pacientes e perguntar:
Se tosse há mais de três semanas, se tem produção de catarro, febre no fim da
tarde, sudorese intensa, cansaço, dor no peito ao tossir, falta de apetite e
emagrecimento;
3. Se confirmado os sintomas, o enfermeiro (a) calça as luvas de procedimento,
coloca a máscara N95 e avental se necessário, deverá entregar uma máscara
cirúrgica para o paciente e se necessário auxiliá-lo na colocação;
4. Durante a avaliação do paciente deverá solicitar baciloscopia direta de escarro
para detecção do bacilo de Koch;
5. Enfermeiro deverá acompanhar o paciente até o consultório médico para
consulta prioritária com o clínico informando sobre sinais e sintomas do paciente
e agilizando o atendimento. Levar uma máscara N95 para o médico;
6. Após a consulta médica, o enfermeiro deverá encaminhar o paciente ao setor do
RX se necessário agilizando atendimento;
7. Se o paciente realizou exame de imagem, o enfermeiro deverá encaminhá-lo ao

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clínico;
8. Após reavaliação clínica direcioná-lo ao local de coleta na área externa da
unidade (Local coberto por toldo próximo ao necrotério), observar a distância
visível e esperar ele realizar o procedimento;
9. Orientar e simular com o paciente a técnica de coleta, utilizando para isto o pote,
aproveitando este momento para indicar a quantidade a ser colhida;
10. Orientar o paciente sobre a diferença entre escarro e saliva;
11. Orientar o paciente a retirar a prótese dentária, se fizer uso, antes de realizar a
coleta;
12. Solicitar ao paciente que repita verbalmente as informações;
13. Entregar pote identificado na lateral do frasco (não identificar na tampa) ao
paciente juntamente;
13. Orientar o paciente a inspirar profundamente, retendo por alguns instantes o ar
nos pulmões por cerca de 3 segundos e tossir em seguida com o objetivo de
escarrar o material diretamente no pote;
14. Orientar o paciente a repetir o procedimento por três vezes para atingir a
quantidade necessária (5 a 10 ml);
15. Orientar o paciente ao final da coleta para rosquear a tampar do pote firmemente
para não abrir, envolver em papel toalha e entregar ao profissional de saúde que
receberá com as mãos enluvadas;
16. O profissional deverá receber do paciente o pote identificado envolto em papel
toalha verificar se a quantidade e qualidade da amostra estão de acordo, porém,
não deve abrir o pote;
17. Ao final, o paciente deverá higienizar as mãos;
18. O paciente que não conseguir escarrar ou tossir cabe ao enfermeiro solicitar
nebulização apenas com SF 0,9%, para estimular umidificação da secreção; se
necessário realizar tapotagem;
19. O profissional deverá conferir se a requisição do exame está preenchida com
letra legível;
20. A requisição deverá conter as seguintes informações: Unidade requisitante;
Nome (completo e legível); N° do SUS; endereço com CEP; Telefone;

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28 . O enfermeiro fica responsável em orientar o paciente quanto ao resultado. O


Serviço Social da unidade entrará em contato com a UBS do paciente caso o
resultado for positivo;
29 29. O profissional de enfermagem deverá anotar na FA, procedimento realizado,
assinar com letra legível, datar e colocar o Nº do COREN;
30. As amostras são acondicionadas na geladeira do laboratório e encaminhadas ao
laboratório de Santo Amaro.

Notificação:

• Todo caso suspeito, deve se realizar a investigação do paciente e registrar no


programa “GARANTINDO O SEGUIMENTO DO CUIDADO”. O Serviço Social
fica responsável em realizar o relatório e encaminhar a UBS.

Anexo 1 – Frasco de coleta de Escarro

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Anexo 2 – Impresso de solicitação de Baciloscopia

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7. Bibliografia Consultada:
• Manual técnico: normatização das rotinas e procedimentos de enfermagem nas
Unidades Básicas de Saúde /Secretária da Saúde, Coordenação da Atenção
Básica. 2ª edição – São Paulo: SMS, 2015.
• SOUZA, Marcia de. Assistência de em Infectologia. Ed. Atheneu São Paulo. 2004.
Pag 280 - 285

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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: Sul Título: Versão: 1.0 Data da Efetivação:
Unidade: Teste Rápido para 08/2019
PSM Dona Maria Antonieta HIV, Sífilis,
Ferreira de Barros Hepatites e Dengue

POP n°: 65 Elaboração: Data da Revisão:


Márcia Vasconcelos Leite 08/2020

Análise e validação: Colaboração:


Cicero Vicente Esperança Santos Humberto Cezar Nerivânia Cordeiro
Alves de Abreu Nigre Silva

1. Abreviaturas:
FA Ficha de Atendimento
EPI Equipamento de Proteção Individual
TR Teste Rápido
HIV Human Immunodeficiency Vírus
°C Graus Celsious

2. Introdução:
Teste qualitativo utilizado na triagem da infecção por meio da detecção do antígeno
específico.

3. Objetivos:
Fornecer resultado no mesmo dia em uma variedade de situações e locais, fora do
ambiente de laboratório, por pessoal capacitado;
Detectar precocemente a infecção, permitindo a antecipação do início do tratamento;
Evitar a progressão ou disseminação da doença.

4. EPIs:
• Óculos de proteção;
• Luvas de procedimento;
• Avental descartável;
• Máscara cirúrgica.

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5. Materiais:
• Kit diagnóstico: lanceta para punção digital, pipeta ou tubo capilar, dispositivo ou
placa de teste, frasco de solução tampão;
• Manual de instrução disponível na embalagem pelo fabricante;
• Álcool a 70%;
• Algodão ou gaze não estéril;
• Cronômetro ou relógio;
• Caneta esferográfica;
• Caneta de tinta permanente;
• Recipiente para descarte de material biológico e perfurocortante;
• Papel absorvente para forrar a área onde serão feitos os testes rápidos;
• Laudo diagnóstico (anexo).

6. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiro

Descrição Técnica:
1. Ler o manual de instrução;
2. Observar as orientações de acordo com cada laboratório;
3. Higienizar as mãos;
4. Colocar os EPIs;
5. Verificar o kit disponível se é por amostra de sangue ou coleta e fluído oral;
6. Conferir o prazo de validade do kit e anotar o número do lote (caixa do kit*) no
prontuário ou FA e na folha de laudo de realização dos Testes Rápidos,
garantindo a qualidade e rastreabilidade do teste; Cada componente do kit
diagnóstico (dispositivo ou placa de teste, diluente, etc.) possui um número de
lote. Sendo assim deve-se considerar o número de lote da embalagem do
conjunto de kit.
7. Manter os reagentes em temperatura ambiente antes de iniciar o teste;

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8. Separar todos os componentes do kit, sobre uma superfície plana, limpa, livre de
vibrações, seca e forrada com material absorvente;
9. Retirar da embalagem os componentes do kit e inspecionar a integridade do
dispositivo de teste. Se houver rachaduras despreze esse material e recomece;
10. Escrever com caneta de tinta permanente as iniciais do nome do paciente, no
dispositivo ou placa de teste;
11. Recepcionar o paciente com atenção de forma acolhedora;
12. Orientar o paciente quanto ao procedimento e sobre as limitações do teste.

13. Para amostras com coleta de sangue:

13.1. Realizar a punção digital com a lanceta fornecida no kit;


13.2. Fazer a coleta da amostra utilizando o tubo capilar ou pipeta;
13.3. Para eficiente aspiração do sangue, mantenha o tubo capilar na posição
horizontal e colete o sangue até o completo preenchimento do capilar, sem que haja
a formação de bolhas de ar;
13.4. Colocar o tubo capilar na posição vertical e dispensar as gotas da amostra no
poço (S) conforme orientação do fabricante do dispositivo de teste;
13.4. Adicionar a solução tampão ou diluente sobre a amostra conforme orientação
do fabricante do dispositivo teste;
13.5. Aguardar o período indicado na orientação do fabricante e realizar a leitura do
teste em local iluminado; Se resultado negativo aguardar mais 15 minutos e fazer a
releitura.

14. Para amostras com coleta de fluido oral:

14.1. Orientar o paciente quanto ao procedimento e sobre as limitações do teste;


14.2. Questionar o paciente, antes de iniciar o teste, para saber se ele comeu,
fumou, bebeu, inalou qualquer substância, escovou os dentes ou praticou qualquer
atividade oral 30 minutos antes do teste. Em caso afirmativo, orientar o paciente a
lavar a boca com água e aguardar 30 minutos para fazer a coleta de fluido oral;

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14.3. Solicitar a retirada total de batom antes do teste, fornecendo gaze não estéril;
14.4. Orientar o paciente a inserir o coletor acima dos dentes, no espaço que fica
entre o final da gengiva e o começo da bochecha, realizar ligeira fricção, passando
o coletor gentilmente, quatro vezes, tanto na arcada superior quanto na arcada
inferior, e, ao término, entregar ao profissional para continuação do teste;
14.5. Inserir o coletor no frasco de eluição, identificado, quebrar a haste, fechar o
frasco e agitar suavemente por 10 segundos;
14.6. Colocar o frasco na posição vertical e dispensar as gotas da amostra no poço
(S) conforme orientação do fabricante do dispositivo de teste.
14.7. Adicionar a solução tampão ou diluente sobre a amostra conforme orientação
do fabricante do dispositivo teste;
14.8. Aguardar o período indicado na orientação do fabricante e realizar a leitura do
teste em local iluminado; Se resultado negativo aguardar mais 15 minutos e fazer a
releitura.

15. Ao término da leitura:

15.1. Descartar o material utilizado em recipiente apropriado para descarte de


materiais com risco biológico;
15. 2. Retirar os EPIs;
15.3. Higienizar as mãos;
15.4. Solicitar ao paciente que aguarde no saguão de espera até emissão do laudo;
15.5. Realizar anotação no prontuário ou FA, assinar e carimbar;
15.6. Emitir o laudo diagnóstico em duas vias, assinar e carimbar, uma será
entregue ao paciente e a outra anexada em prontuário ou FA;
15.7. Encaminhar o paciente e a FA com o laudo ao clínico para retorno médico;
15.8. Manter o ambiente de trabalho limpo e organizado.

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Observações:

• Um resultado não reagente no teste rápido não permite excluir uma infecção.
Este resultado deve ser sempre interpretado em conjunto com outras
informações clínicas disponíveis;
• O teste deve ser armazenado entre 2°C e 30°C. Não armazenar em geladeira.
Não congelar o kit ou os seus componentes;
• O teste é sensível a umidade e à alta temperatura;
• Realizar o teste imediatamente após removê-lo da embalagem de alumínio
individual;
• Não utilizar o teste após a data de validade;
• Não utilize o kit se a embalagem individual estiver danificada ou o selo violado;
• Descartar o teste se houver qualquer alteração de cor do dessecante (sílica) de
amarelo para verde. Essa alteração indica excesso de umidade;
• Não reutilize o dispositivo de teste;
• A utilização do produto deve ocorrer em temperatura ambiente entre 15°C e
30°C.

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Anexos 1 – Encaminhamento ao SAE

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Anexo 2 – Termo de Orientação

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Anexo 3 – Termo de Consentimento paciente fonte

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Anexo 4 – Laudo – Testes rápido de triagem para detecção de sífilis Amostra


Reagente

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Anexo 5 – Laudo – Testes rápido de triagem para detecção de sífilis Amostra


não Reagente

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Anexo 6 – Laudo – Amostra Não reagente Fluido Oral Anti - HIV

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Anexo 7 - Laudo – Amostra não reagente sangue total Anti- HIV

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Anexo 8 - Laudo – Amostra reagente para HIV sangue total

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7. Bibliografia Consultada:
• BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de treinamento para teste rápido hepatites
B (HBsAg) e C (anti-HCV). Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de
DST, Aids e Hepatites Virais. Brasília, 2011. Disponível em:
http://www.aids.gov.br/sites/default/files/anexos/page/2012/50770/manual_para_c
apacita cao_de_tr_para_as_hepatites_b__17745.pdf. Consultado em 05/06/2019
às 21:22;
• Secretaria do Estado da Saúde de Campinas. Procedimento operacional padrão
POP. Enfermagem. Disponível em:
http://www.saude.campinas.sp.gov.br/saude/enfermagem/Manual_Procedimento
s_Operacionais_Padrao_POP_Enfermagem_2016.pdf. Acesso em: 05/06/2019.
• Secretaria do Estado da Saúde Fortaleza. Diretrizes clínicas. Disponível em:
https://saude.fortaleza.ce.gov.br/images/Diretrizes_Clinicas_2016/pops-1.pdf
consultado em 05/06/2019.

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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: Sul Título: Versão:1.0 Data da Efetivação:
Sondagem nasoenteral 08/2019
Unidade:
PSM Dona Maria
Antonieta Ferreira de
Barros
POP n°: 66 Elaboração: Márcia Vasconcelos Leite Data da Revisão:
08/2020

Análise e validação: Colaboração:


Cicero Vicente Esperança Santos Humberto Cezar Nerivânia Cordeiro
Alves de Abreu Nigre Silva

1. Abreviaturas:
SNE Sonda Nasoenteral
EPI Equipamento de proteção individual

2. Introdução:
O conhecimento da anatomia é importante para a realização dos procedimentos de
passagem de sondas pelo trato digestório e prevenção de complicações relacionadas
à introdução do dispositivo.
Denominada por passagem de sonda pós-pilórica (Dubbhoff em adultos; Freka,
Nutritube e/ou Pedtube em crianças e bebê na pediatria através da introdução de um
dispositivo de poliuretano (ou outro material, por exemplo: silicone), pela cavidade
nasal ou oral, posicionada no fundo gástrica na cavidade duodenal ou jejunal.

Indicações:
• Preconiza-se sondagem com posicionamento pós-pilórico indicado para pacientes
que necessitam de suporte nutricional de forma contínua ou intermitente pela
sonda ou administração de medicamentos.

● Aporte calórico/Nutricional;

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● Gastroparesia;
● Hérnia de hiato de grande extensão;
● Dependência de ventilação não-invasiva;
● Disfagia Grave.

Contraindicações:

● Recusa do paciente (por questões culturais, não aceitarem a utilização);


● Paciente com suspeita ou confirmação de fratura de base de crânio ou face (pelo
risco de desvio para dentro do crânio);
● Paciente com estenose esofágica;
● Paciente com varizes esofágicas.

3. Objetivos:
Atender as necessidades básicas de alimentação e hidratação do paciente;
Sistematizar a passagem de sonda enteral, através da cavidade nasal/oral nos
pacientes adulto e pediátricos;
Promover a segurança dos pacientes.

4. EPIs:
• Luva estéril;
• Luvas de procedimento;
• Máscara;
• Avental;
• Óculos.

5. Materiais:
• Bandeja inox;
• Sonda de Dobbhoff, maleável, radiopaca, com fio-guia e extremidade com peso de
tungstênio, que permite a migração da sonda;
• Seringa de 20ml (para adultos);

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• Pacote de gazes não estéreis;


• Anestésico em gel;
• Micropore para fixação;
• Estetoscópio;
• Tesoura.

6. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiro (privativo do enfermeiro)

Descrição Técnica:
Pré-procedimento:

1. Orientar familiar/responsável legal e/ou paciente sobre o procedimento,


informando os passos a serem seguidos para maior colaboração e conforto
dele;
2. Orientar familiar/responsável legal e/ou paciente do possível desconforto
durante a passagem da sonda enteral (sensação de náuseas).

Descrição do Procedimento:

3. Higienizar as mãos;
4. Preparar material e ambiente;
5. Paramentar-se adequadamente;
6. Certificar-se da identificação do paciente (conferindo dois itens de identificação,
por exemplo, nome completo e data de nascimento);
7. Explicar ao paciente/família os benefícios, riscos e objetivos do procedimento;
8. Assegurar a privacidade do paciente com biombos se necessário;
9. Posicionar o paciente confortavelmente sentado ou na posição de fowler;
10. Verificar a integridade da mucosa nasal;
11. Realizar higiene nasal;

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12. Medir a sonda da ponta do nariz ao lóbulo da orelha, do lóbulo da orelha até o
apêndice xifoide e acrescentar cerca de 20cm, a fim de permitir que a sonda
migre até o local desejado (duodeno ou jejuno);
13. Marcar com fita adesiva;
14. Certificar-se da presença do fio-guia;
15. Lubrificar a ponta da sonda;
16. Introduzir a sonda levemente em uma das narinas, sem foçar;
17. Fletir a cabeça do paciente quando a sonda ultrapassar o primeiro obstáculo
(parede nasofaríngea);
18. Solicitar ao paciente (se possível) que faça movimentos de deglutição enquanto
a sonda é introduzida até atingir a marca estipulada;
19. Retirar o fio guia segurando firmemente a sonda próximo ao nariz para que não
saia;
20. Verificar se a sonda está bem posicionada no estômago: aspirando o conteúdo
gástrico ou injetando 20 ml de ar através da sonda e com o estetoscópio sobre
o epigástrio, auscultar a presença de som estridente;
21. Ajustar a sonda na posição correta e fixá-la com micropore sobre a pele do
paciente (região nasal);
22. Identificar a data da sondagem com um pequeno pedaço de esparadrapo;
23. Deixar o paciente preferencialmente em decúbito lateral direito e mantê-lo a fim
de facilitar a migração da sonda ao duodeno;
24. Recolher o material;
25. Retirar as luvas e higienizar as mãos;
26. Anotar o procedimento realizado registrando intercorrências, sinais de resíduos
e posicionamento da sonda;
27. Encaminhar o paciente para controle radiológico após 2 horas da passagem da
sonda. É importante destacar que a liberação do uso da sonda enteral para
infusão deve ocorrer somente após avaliação médica do exame radiológico.

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Pós-procedimento:

28. Orientar familiar/responsável legal e/ou paciente sobre a posição adequada da


sonda enteral (até a marca estabelecida) e sobre os cuidados para evitar sua
saída (não a tracionar);
29. Quando necessário, orientar familiar/responsável legal quanto às medidas
alternativas de manter o paciente restrito;
30. Orientar sobre a necessidade de manter o paciente em decúbito elevado e
lateralizado.

Observações:

1. A realização do exame radiológico e sua verificação antes da liberação da


sonda enteral para infusões é considerado padrão ouro na certificação do
posicionamento correto do dispositivo;
2. A sonda nasoenteral é recomendada para a alimentação por um período de 3
a 4 semanas, por ser flexível e com menores calibres quando comparada à
sonda de nasogástrica;
3. A utilização de sondas com menores calibres, flexíveis e adequada fixação
previnem ulcerações nasais e necrose;
4. O risco de perfuração do esôfago ou estômago, embora seja raro, é uma
complicação grave que pode ocorrer na vigência de obstrução anatômica do
trato digestório, paredes do esôfago e estômago finos, por exemplo, em
pacientes que recebem terapia de radiação no pescoço, tórax e abdome;
5. Sempre que possível a cabeceira da cama deve ser mantida a 45° durante a
infusão de dieta;
6. As sondas devem ser lavadas com 20 a 30ml de água filtrada, antes e após
administração de alimentação intermitente e a cada 4 a 6 horas quando se
empregar infusão contínua e antes e após administração de medicamentos;
7. O fio-guia não deve ser introduzido na sonda na tentativa de desobstrui-la,
porque pode perfurá-la e lesar a mucosa digestiva;

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8. O uso de sondas enterais com a finalidade de se administrar alimentos deve


ser feito sempre que houver contraindicação ou impossibilidade de se utilizar a
via oral fisiológica, porém, o tubo digestivo deve estar com capacidade de
absorção, total ou parcial, conservada.

6. Bibliografia Consultada:
• Anziliero F, Corrêa APA, Silva BA, Soler BED, Batassini E, Beghetto MG.
Nasoenteral tube: factors associated with delay between indication and use in
emergency services. Rev Bras Enferm [Internet]. 2017;70(2):326-34. DOI:
http://dx.doi.org/10.1590/0034-7167-2016-0222;
• Kavakli AS; Ozturk NK; Karaveli A; Onuk AA, Ozyurek L; Inanoglu K. Comparac¸ão
de diferentes métodos de inserc¸ão de sonda nasogástrica em pacientes
anestesiados e intubados. Rev Bras Anestesiol. 2017;67(6):578-583.
• Neto AS, Dias RD, Velasco IT. Procedimentos em emergências. 2ed. Barueri, SP:
Manole 2016 p. 166-72;
• Waitzberg Dl, Dias MCG, Isosaki M. Passagem de sonda nasoenteral. In___.
Manual de boas práticas em terapia nutricional, enteral e parenteral. São Paulo:
Atheneu, 2014. P.291-4;

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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: Oeste Título: Versão: 1.0 Data da Efetivação:
Sondagem 08/2019
Unidade: PSM Dona
nasogástrica
Maria Antonieta
Ferreira de Barros
POP n°: 67 Elaboração: Data da Revisão:
08/2020

Análise e validação: Colaboração:


Cicero Vicente Esperança Santos Humberto Cezar Nerivânia Cordeiro Silva
Alves de Abreu Nigre

1. Abreviaturas:
SNG Sonda Nasogástrica
EPI Equipamento de proteção individual
ML Mililitro
COFEN Conselho federal de enfermagem
° Graus

2. Introdução:
O conhecimento da anatomia é importante para a realização dos procedimentos de
passagem de sondas pelo trato digestório e prevenção de complicações relacionadas
à introdução do dispositivo.
Por se tratar de um procedimento invasivo e que envolve riscos ao paciente, a
sondagem deve ser prescrita pelo médico e no âmbito da equipe de enfermagem,
atribuição privativa do enfermeiro na execução, regulamentado pela Resolução
COFEN n. 453, de 16/01/2014.

Indicações:
● Intoxicações exógenas;
● Vômitos;
● Obter amostras de secreções para testes diagnósticos;

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● Remover substâncias tóxicas (lavagem);


● Promover descompressão gastrointestinal.

Contraindicações:
● Recusa do paciente (por questões culturais, não aceitarem a utilização);
● Paciente com suspeita ou confirmação de fratura de base de crânio ou face (pelo
risco de desvio para dentro do crânio);
● Paciente com estenose esofágica;
● Paciente com varizes esofágicas;
● Lesões esofagianas;
● lesões na cavidade oral.

3. Objetivos:
• Drenar o conteúdo gástrico;
• Realizar lavagem gástrica;
• Prevenir complicações no pós-operatório gastrintestinal;
• Medir resíduo gástrico.

4. EPIs:
• Luva de procedimento;
• Avental;
• Máscara.

5. Materiais:
• Bandeja;
• Sonda de Levine 12 a 20 Fr (calibre de acordo com a idade do paciente);
• Seringa de 20ml (para adultos);
• Anestésico em gel;
• Fita adesiva para fixação da sonda;
• Estetoscópio;
• Gazes não estéreis;
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6. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiro (privativo do enfermeiro)

Descrição Técnica:
1. Verificar na prescrição médica a indicação da sondagem;
2. Revisar o histórico do paciente para condições nasais que contraindiquem a
passagem da sonda pelo nariz (nesse caso faz-se a passagem pela cavidade
oral);
3. Avaliar o estado mental do paciente; explicar o procedimento ao paciente
(mesmo inconsciente);
4. Realizar a higienização das mãos com água e sabão liquido;
5. Avaliar as narinas verificando algum fator que contraindique sua passagem
(obstrução nasal, desvio de septo acentuado, presença de secreção);
6. Avaliar a capacidade do paciente para deglutição;
7. Realizar a higienização das mãos com água e sabão liquido;
8. Calçar as luvas de procedimento;
9. Realizar a desinfecção da bandeja com álcool a 70%;
10. Separar o material necessário para o procedimento na bandeja;
11. Levar a bandeja até a unidade do paciente e colocá-la na mesa de cabeceira;
12. Assegurar a privacidade do paciente com biombos se possível;
13. Colocar o paciente em posição sentada ou elevar a cabeceira da cama a 45º,
colocando o lençol sobre o tórax (pacientes com rebaixamento do nível de
consciência colocar a cabeceira da cama no mínimo a 30º);
14. Verificar o uso de prótese dentária (devem ser retiradas com o consentimento
do paciente);
15. Solicitar ao paciente que faça, ou fazer por ele a higiene das narinas;
16. Realizar a medida da sonda (da ponta do nariz ao lóbulo da orelha, do lóbulo
da orelha até o apêndice xifoide, acrescentando 2 cm marcados com fita
adesiva);
17. Lubrificar a sonda com xilocaína;
18. Introduzir a sonda levemente em uma das narinas, não forçar;

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19. Fletir a cabeça do paciente quando a sonda ultrapassar o primeiro obstáculo


(parede nasofaringea);
20. Voltar a cabeça para a posição ereta;
21. Continuar introduzindo a sonda até o ponto marcado na sonda;
22. Para certificar o posicionamento correto da sonda, utilizar os métodos abaixo:
22.1. Injetar 10ml de ar pela sonda e auscultar em região gástrica por meio de
estetoscópio para certificar o posicionamento (som específico);
22.2. Conectar uma seringa de 20ml à extremidade da sonda e aspirar para
confirmar o posicionamento correto da sonda no estômago (deve refluir resíduo
gástrico);
23. Fixar a sonda;
24. Posicionar o paciente de forma confortável;
25. Recolher o material utilizado, deixando a unidade do paciente em ordem;
26. Desprezar os resíduos conforme POP de Descarte de resíduos;
27. Encaminhar o material permanente para o expurgo, onde a bandeja deverá ser
lavada com água e sabão, secada com papel toalha e desinfectada com álcool
a 70%;
28. Retirar as luvas de procedimento;
29. Realizar a higienização das mãos com água e sabão liquido;
30. Registrar e checar a execução do procedimento na prescrição médica, assinar,
carimbar e informar as características do resíduo gástrico aspirado, e se houve
alguma intercorrência.

Cuidados Relacionados

1. É privativo ao enfermeiro na equipe de enfermagem a instalação da sonda


nasogástrica;
2. Cianose, tosse e dispneia são indicativos de que a sonda está sendo dirigida
para o trato respiratório (retirar a sonda imediatamente);
3. Trocar a fixação da sonda diariamente ou sempre que estiver solta ou suja;

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4. O procedimento em pacientes entubados acoplados a ventilação mecânica


é a mesma;
5. Evitar lesões orais, nasais, esofágicas e gástricas realizando o procedimento
com a sonda do tamanho ideal ao paciente específico.

Observações:

• A sonda nasogástrica deve ser utilizada, sobretudo para esvaziamento e


lavagem gástrica;
• A sonda gástrica deve ter seu uso limitado a um curto período de tempo e
substituído por uma enteral, mais flexível, sempre que a finalidade for
alimentação.

7. Bibliografia Consultada:
• Anziliero F, Corrêa APA, Silva BA, Soler BED, Batassini E, Beghetto MG.
Nasoenteral tube: factors associated with delay between indication and use in
emergency services. Rev Bras Enferm [Internet]. 2017;70(2):326-34. DOI:
http://dx.doi.org/10.1590/0034-7167-2016-0222;
• Kavakli AS; Ozturk NK; Karaveli A; Onuk AA, Ozyurek L; Inanoglu K. Comparação
de diferentes métodos de inserção de sonda nasogástrica em pacientes
anestesiados e intubados. Rev Bras Anestesiol. 2017;67(6):578-583.
• Neto AS, Dias RD, Velasco IT. Procedimentos em emergências. 2ed. Barueri, SP:
Manole 2016 p. 166-72;
• Waitzberg Dl, Dias MCG, Isosaki M. Passagem de sonda nasoenteral. In___.
Manual de boas práticas em terapia nutricional, enteral e parenteral. São Paulo:
Atheneu, 2014. P.291-4;

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ocedimento Operacional Padrão - POP


Regional: Sul Título: Versão:1.0 Data da Efetivação:
Descarte de 08/2019
Unidade: PSM Dona Maria
resíduos na
Antonieta Ferreira de Barros
unidade

POP n°: 68 Elaboração: Márcia Vasconcelos Data da Revisão:


Leite 08/2020
Análise e validação: Colaboração:
Cicero Vicente Esperança Santos Humberto Cezar Nerivânia Cordeiro
Alves de Abreu Nigre Silva

1. Abreviaturas:
RDC Resolução da Diretoria Colegiada
EPI Equipamento de Proteção Individual
PC Perfurocortante

2. Introdução:
Resíduo hospitalar é todo tipo de lixo proveniente do atendimento a pacientes,
materiais descartados por farmácias, hospitais, clínicas, postos de saúde, estúdios
de tatuagem, laboratórios de análises clínicas e demais organizações que produzem
quaisquer tipos de resíduos contendo secreções ou contaminações com restos
cirúrgicos humanos ou animais ou de qualquer estabelecimento de saúde.
De acordo com a Resolução RDC nº 306/2004 revisada pela RDC 222/2018,
os resíduos hospitalares são classificados como:

• Grupo A (potencialmente infectantes) – Resíduos com possível presença de


agentes biológicos que, por suas características de maior virulência ou
conservação, pode apresentar risco de infecção sendo subdividido em 5
subgrupos: A1, A2, A3, A4 e A5;

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• Grupo B (químicos) – resíduos contendo substâncias químicas capazes


de causar risco à saúde pública e ao meio ambiente, independentemente
de suas características inflamáveis, de corrosividade, reatividade e
toxicidade;
• Grupo C (rejeitos radioativos) – Quaisquer materiais resultantes de
atividades humanas que contenham radionuclídeos em quantidades
superiores aos limites de eliminação especificados nas normas da comissão
nacional de energia nuclear (CNEN) e para os quais a reutilização é
imprópria ou não prevista;
• Grupo D (resíduos comuns) - Qualquer lixo hospitalar que não tenha sido
contaminado ou possa provocar acidentes, como gesso, luvas, gazes,
materiais passíveis de reciclagem e papéis ou seja embalagens de um
modo geral;
• Grupo E (perfurocortantes) - objetos e instrumentos que possam furar ou
cortar, como lâminas, bisturis, agulhas, lancetas, tubos capilares, ampolas
de vidro, brocas e limas endodônticas.

Para a enfermagem tem importância fundamental no descarte correto de


grande parte dos resíduos produzidos no Grupo A, D e E na unidade de saúde.

3. Objetivos:
• Separar, acondicionar e identificar resíduos em embalagens adequadas para
coleta, transporte, armazenamento e disposição final. Deve ser de acordo com o
tipo do resíduo e os limites de enchimento devem ser obedecidos.

4. EPIs:
• Luvas de procedimentos;
• Máscara comum;
• Óculos.

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5. Materiais:
• Saco plástico branco com sinal de infectante;
• Caixa de perfurocorte;
• Saco plástico preto.

6. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiro, Técnico e Auxiliar de Enfermagem

Descrição Técnica:
Grupo A:

1 Utilizando os EPI’s, após o manejo com materiais que contenham resíduos com
presença de agentes biológicos que, por suas características, podem apresentar
risco de infecção, por exemplo: subgrupo A1 descarte de vacinas de
microrganismos vivos ou atenuados;
2 Deve desprezar os resíduos em lixeira com saco plástico branco leitoso, sacos
devem estar identificados com simbologia da substância infectante. É proibido o
esvaziamento dos sacos ou seu reaproveitamento;
3 Utilizando o pedal da lixeira para abertura da tampa, o profissional deve
desprezar o material de forma que os mesmos preencham até 2/3 do volume da
embalagem, possibilitando que esta seja amarrada com um nó acima do
conteúdo, para evitar o transbordamento na hora da coleta;
4 O procedimento precisa ser realizado de forma a não permitir rompimento.

Grupo D:

1. Utilizando os EPI’s, após manipulação de materiais que não apresentem risco


biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente, exemplo: fralda,
absorventes higiênicos, peças descartáveis de vestuário, resto alimentar de
pacientes, material utilizado em antissepsia e hemostasia de venóclises,
equipamento de soro, outros similares e todas as embalagens. O profissional deve

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acondicionar os resíduos em lixeira com saco de lixo preto, respeitando o limite do


saco para evitar o transbordamento na hora da coleta;
2. O procedimento precisa ser realizado de forma a não permitir rompimento.

Grupo E:

1. Utilizando os EPI’s, após a manipulação de materiais, exemplo: lâminas de


barbear, agulhas, escalpes, ampolas de vidro, brocas, lâminas de bisturi,
lancetas, tubos capilares e materiais similares, o profissional deve acondicionar
o material em recipientes resistentes (ver POP Caixa Perfurocortante)
reforçados impermeáveis e grandes o suficiente para receber o material de uso
diário do local;
2. As agulhas não devem ser desconectadas das seringas, a fim de evitar acidente
biológico, respeitar o limite da caixa para descarte de material (ver POP Caixa
Perfurocortante);
3. Os recipientes que acondicionam os materiais perfurocortantes, devem ser
descartados quando o preenchimento atingir 2/3 de sua capacidade da linha
pontilhada da caixa, sendo proibido o seu esvaziamento e reaproveitamento;
4. Todos os resíduos devem estar corretamente acondicionados e identificados
oferecendo condições adequadas para manuseio;
5. Retirar a caixa do suporte e fechar com fita crepe;
6. Acondicionar a caixa no saco branco leitoso com símbolo de biossegurança e
transportar até o expurgo;
7. Os sacos com as caixas são recolhidos pela equipe de limpeza e transportados
até o espaço adequado na área externa da unidade.

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7. Bibliografia Consultada:
• Associação Paulista de Epidemiologia e Controle de Infecção Relacionada a
Assistência à Saúde (APECIH), Higiene, Desinfecção Ambiental e Resíduos
Sólidos em Serviços de Saúde, in: C.B. Santos, Resíduos de Serviço de Saúde, –
3ª edição São Paulo, 2013.
• BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Resolução da
diretoria colegiada - RDC Nº 222: Boas Práticas de Gerenciamento dos Resíduos
de Serviços de Saúde e dá outras providências. Brasília: ANVISA, 2018.
• Gestão em enfermagem: ferramentas para prática segura. Gestão dos resíduos
nos serviços de saúde. Disponível em:
https://www.vgresiduos.com.br/blog/residuo-hospitalar-como-classificar-e-qual-
legislacao-a-respeito/. Acesso em 06/06/2018.

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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: Sul Título: Versão:1.0 Data da
Isolamento respiratório Efetivação:
Unidade: PSM Dona com ênfase em 08/2019
Maria Antonieta Ferreira sarampo e rubéola
de Barros

POP n°: 69 Elaboração: Márcia Vasconcelos Leite Data da Revisão:


08/2020

Análise e validação: Colaboração:


Cicero Vicente Esperança Santos Humberto Cezar Nerivânia Cordeiro
Alves de Abreu Nigre Silva

1. Abreviaturas:
FA Ficha de Atendimento

EPI Equipamento de proteção individual

SRC Síndrome da rubéola congênita

UVIS Unidade de vigilância a saúde

POP Procedimento operacional padrão

2. Introdução:
Sarampo é uma doença viral aguda com alto nível de transmissibilidade e que pode
cursar com complicações graves como pneumonia, encefalite, otite média,
laringotraqueobronquite, infecções secundárias bacterianas e, tardiamente,
panencefalite esclerosante subaguda. Caracteriza-se por febre alta, exantema
maculo-papular generalizado, tosse, coriza, conjuntivite e manchas de Koplik (pontos
brancos na mucosa oral que precedem o exantema). O exantema surge entre o 2º e
4º dias de doença e se inicia na região retroauricular. O período de incubação do
sarampo é geralmente de 10 dias, podendo variar de 7 a 18 dias. O período de

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transmissibilidade dura de 4 a 6 dias antes do exantema até 4 dias após seu


aparecimento.
Caso suspeito de sarampo - Todo paciente que, independentemente da idade e da
situação vacinal, apresentar febre e com ou sem exantema maculopapular,
acompanhados de um ou mais dos seguintes sinais e sintomas: tosse/ou coriza e/ou
conjuntivite; ou todo indivíduo suspeito com história de viagem ao exterior nos últimos
30 dias ou de contato, no mesmo período, com alguém que viajou para locais de
circulação do vírus do sarampo”.
Atenção para as manchas de Koplic sinais patognomônicos (característicos e
próprios) do sarampo.
Rubéola é uma doença de etiologia viral aguda, contagiosa e que acomete
principalmente crianças, caracterizada com quadro clínico de exantema maculo-
papular difuso, que se inicia na face e posteriormente acomete tronco e membros. A
Febre baixa e linfadenopatia occipital, retroauricular e cervical podem ocorrer
cerca de 5 a 10 dias antes do exantema. O período de incubação da rubéola varia de
14 a 21 dias (média 17 dias). O período de transmissibilidade é de 5 a 7 dias antes do
início do exantema até 7 dias após o exantema.
Congênita - A Síndrome da Rubéola Congênita (SRC) é uma doença congênita, que
significa uma particularidade de algo que está presente desde o nascimento. Ela é
decorrente da infecção da mãe pelo vírus da Rubéola durante as primeiras semanas
da gravidez. Quanto mais precoce for a infecção em relação à idade gestacional,
mais grave pode ser a doença.
Caso suspeito de rubéola - Todo paciente que apresente febre e exantema
maculopapular, acompanhado de linfoadenopatia retroauricular, occipital e cervical,
independentemente da idade e situação vacinal; ou todo indivíduo suspeito com
história de viagem ao exterior nos últimos 30 dias ou de contato, no mesmo período,
com alguém que viajou ao exterior.

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➢ Isolamento respiratório

Isolamento ou precauções por Aerossóis (Sarampo) - Ocorre pela


disseminação de partículas de tamanho igual ou menor de 5 micras que percorrem
longas distancias e são geradas por espirro, tosse e durante broncoscopia e
inalação. O profissional deve utilizar a máscara N95, o paciente a máscara
cirúrgica, a sala deve ser privativa e ter ventilação (porta fechada e janela aberta);

Isolamento ou precauções por Gotículas (Rubéola) – São partículas maiores


que 5 micras, pesadas, que percorrem pequenas distancias e elas são geradas
por espirro, tosse e durante broncoscopia e inalação. O profissional deve utilizar
a máscara cirúrgica.
No caso de rubéola congênita o isolamento é de gotículas e de contato.
Na prevenção, a medida mais importante é a vacinação com a tríplice viral
(SCR) que protege contra sarampo, rubéola e caxumba.

Isolamento ou precauções por contato - São medidas aplicadas para


prevenção de transmissão de agentes infecciosos e através do contato direto e
indireto. É o modo mais comum de transmissão de infecções na área de saúde,
envolvendo cuidado com artigos e equipamentos, superfícies ambientais, e itens
de uso dos pacientes e roupas. O profissional deve utilizar avental, luvas podendo
também ser necessário óculos, máscara e gorro.

3. Objetivo:
Detectar oportunamente todo caso de sarampo importado, bem como adotar as
medidas de controle.

4. EPIs:
• Máscara N95 ou PFF2 para os profissionais envolvidos no cuidado;
• Máscara cirúrgica;
• Avental;

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• Óculos de proteção;
• Luvas de procedimento.

5. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiro, Técnico e Auxiliar de Enfermagem.

Descrição Técnica:
Acolhimento e atendimento do paciente com suspeita:

1. A equipe de recepção e controle de fluxo através da observação e escuta, ao


acolher pacientes com queixas de sintomas da rubéola e sarampo, encaminhar
imediatamente para a sala de classificação de risco.
2. A enfermeira higieniza as mãos, calça as luvas de procedimento e coloca a
máscara N95, acolhe o paciente e coloca a máscara cirúrgica nele;
3. Aplicar a classificação de risco e acompanhar o paciente imediatamente ao
consultório médico;
4. O médico higieniza as mãos, põe máscara N95, calça as luvas de procedimento
e examina o paciente;
5. Caso haja necessidade de observação ou transferência o paciente será
acomodado em leito de isolamento respiratório, ficando sob os cuidados da
enfermagem até reavaliação médica;
6. Manter fechada a porta do quarto ou consultório onde o paciente se encontra
com o ambiente ventilado;
7. A enfermeira realiza a notificação compulsória e encaminha para a UVIS em até
24 horas;
8. Conforme conduta médica providenciar orientação de alta ou transferência para
serviço de referência.

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Transporte de paciente com diagnóstico ou suspeita de sarampo

1. Profissional e paciente deve intensificar a higienização das mãos com álcool


gel a 70%;
2. O paciente deve ser transportado em veículo com compartimentos separados
entre o motorista e o paciente;
3. O paciente deve usar máscara cirúrgica durante todo o transporte;
4. Os profissionais de saúde que prestarem assistência ao paciente durante o
transporte deverão utilizar os EPIs recomendados (Máscara N95, luvas de
procedimento e avental);
5. O veículo utilizado no transporte deverá sofrer limpeza e desinfecção de todas
as suas superfícies com álcool 70%, e para o piso com hipoclorito de sódio 1%,
antes do próximo uso;
6. Os resíduos gerados deverão ser descartados conforma a POP Descarte de
resíduos na unidade.

Observações:

• Orientar os profissionais do serviço quanto às medidas de precaução a serem


adotadas (precaução respiratória para aerossóis, gotículas e por contato);
• Fazer contato prévio com a central de regulação e notificar previamente o
serviço referenciado, se houver necessidade de encaminhamento do paciente
para outro serviço de saúde;
• Em qualquer tipo de remoção e transporte do paciente internamente ou
externamente deve haver comunicação prévia para devidos cuidados;
• A máscara N95 deve ser bem ajustada na boca e nariz do profissional.

6. Bibliografia Consultada:
• Brasil. Ministério da Saúde. Biossegurança no atendimento de pacientes com
Sarampo nos estabelecimentos assistenciais de saúde. Disponível em:

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https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/Informe%20tecnico%20
06%20dve%202018%20sarampo_ALTERADO.pdf. Acesso: 27/06/19;
• Brasil. Ministério da Saúde. Informe Técnico: sarampo e rubéola. Disponível em
https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/saude/Informe%20tecni
co%2007%20dve%202018%20sarampo.pdf. Acesso em: 27/06/19;
• Brasil. Ministério da Saúde. Informe Técnico: síndrome da rubéola congênita.
Disponível em: http://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/sindrome-da-rubeola-
congenita/. Acesso em: 27/06/19.

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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: Sul Título: Versão:1.0 Data da Efetivação:
Aspiração de 08/2019
Unidade: PSM Dona Maria
vias aéreas
Antonieta Ferreira de Barros

POP n°: 70 Elaboração: Data da Revisão:


Márcia Vasconcelos Leite 08/2020
Análise e validação: Colaboração:
Cicero Vicente Esperança Santos Humberto Cezar Nerivânia Cordeiro Silva
Alves de Abreu Nigre

1. Abreviaturas:
EPI Equipamento de proteção individual
SN Se necessário
SF Soro fisiológico
Fio² Fração de oxigênio inspirado
IOT Intubação orotraqueal
SpO2 Saturação capilar periférica de oxigênio
FR Frequência respiratória
FC Frequência cardíaca
PA Pressão arterial
EAP Edema agudo de pulmão
DPOC Doença pulmonar obstrutiva crônica

2. Introdução:
É uma técnica para a remoção de secreções respiratórias e manutenção da ventilação
e oxigenação em pacientes submetidos ou não à ventilação mecânica, apresentando
dificuldade para expelir secreções voluntariamente.
Este procedimento envolve a inserção de um cateter de sucção dentro da traqueia e
a aplicação de uma pressão negativa para remoção de secreções.

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No caso de presença de “rolha”, instilar SF0,9% (até 5ml) por via intrabronquica para
promover fluidificação, mobilizar as secreções e estimular a tosse, sendo este
procedimento privativo do enfermeiro ou fisioterapeuta.

3. Objetivos:
• Manter as vias aéreas permeáveis;
• Reestabelecer as trocas gasosas melhorando a oxigenação arterial e pulmonar;
• Prevenir infecção.

4. EPIs:
• Avental;
• Luva estéril:
• Luvas de procedimento;
• Óculos de proteção,
• Gorro;
• Máscara cirúrgica.

5. Materiais:
• Fluxômetro para aspiração;
• Fonte de vácuo e oxigênio;
• Frasco de aspiração;
• Extensão de silicone;
• Sonda de aspiração 14 ou 16 (adulto), 8 ou 10 (pediátrico);
• Ampola de SF 0,9%;
• Ressuscitador manual de respiração (Ambú);
• Gaze estéril;
• Biombo s/n;
• Cânula de Guedel;
• Oxímetro de pulso.

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6. Conteúdo:

Responsável: Enfermeiro e Técnico de Enfermagem

Descrição Técnica:
1. Preparar o material;
2. Orientar o paciente e/ou acompanhante sobre o procedimento;
3. Garantir a privacidade do paciente com biombo s/n;
4. Posicionar o paciente de acordo com a orientação da enfermeira após a ausculta
pulmonar;
5. Higienizar as mãos com água e sabão liquido;
6. Monitorar a oxímetria de pulso;
7. Posicionar-se ao lado do leito de forma que a mão não dominante fique mais
próxima à fonte de vácuo;
8. Colocar EPIs (gorro, óculos, máscara e avental descartável);
9. Abrir o invólucro sem retirar o cateter totalmente (preservando a sua
esterilidade) e conectá-lo à extensão ligada ao frasco coletor;
10. Encher a cuba rim ou redonda com SF 0,9%;
11. Regular o vácuo do aspirador antes de iniciar o procedimento;
12. Hiperoxigenar o paciente antes do procedimento e reoxigenar antes de cada
nova aspiração, de acordo com a orientação da enfermeira e se houver
indicação médica;
13. Calcar luvas de procedimento na mão não dominante e a luva estéril na mão
dominante. Considerar contaminada a mão não dominante. O papel da luva
estéril deve ser colocado sobre o peito do paciente para deixar a sonda e a
conexão Y do circuito protegida;
14. Segurar o cateter com a mão dominante e a extensão de látex com a mão não
dominante;
15. Ligar o aspirador;
16. Fechar o cateter de aspiração com o polegar da mão dominante;
17. Introduzir o cateter de aspiração na cânula cerca de 5 cm (endotraqueal), ou
até encontrar resistência (possivelmente a carina traqueal);

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18. Fechar a conexão Y com o polegar da mão dominante;


19. Aspirar recuando o cateter com movimento rotatório;
20. Aspirar por no máximo 10 segundos e deixar o paciente descansar por 20 a 30
segundos antes de reiniciar nova aspiração. Hiperventilar e / ou se estiver com
ventilação mecânica aumentar o Fio² conforme orientação da enfermeira;
21. Repetir o procedimento de aspiração quantas vezes necessário;
22. Se necessário, enxaguar o cateter no SF 0,9% ou água destilada em frasco
rígido;
23. Aspirar a cavidade nasofaríngea após o término da aspiração traqueal;
24. Aspirar a cavidade orofaríngea após o término da aspiração nasofaríngea;
25. Reavaliar a ausculta pulmonar, se o procedimento estiver sendo realizado pelo
enfermeiro;
26. Lavar o cateter e a extensão de látex do frasco de aspiração;
27. Retirar a luva estéril envolvendo o cateter de aspiração antes de desprezá-lo;
28. Fechar o vácuo e retirar a luva de procedimento;
29. Calçar nova luva de procedimento se necessário trocar o cadarço de fixação da
cânula, tomando cuidado para não garrotear o pescoço;
30. Retirar as luvas e reposicionar o paciente confortavelmente;
31. Higienizar as mãos com água e sabão liquido;
32. Realizar anotação em prontuário (cor, odor, aspecto, quantidade da secreção);
33. Encaminhar o material contaminado para o expurgo.

Observação:

• O enfermeiro deve realizar ausculta pulmonar antes e após o procedimento para


avaliação da necessidade de aspiração;
• Quando o paciente estiver em IOT, ficar atento aos dados vitais como SpO2, FR,
FC, PA;
• Monitorar os parâmetros do ventilador, caso esteja em ventilação mecânica.
Essa monitoração deve ser feita antes, durante e após procedimento.

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Coloração da secreção
• Branca – muco (normal)
• Amarelada – muco + inflamação crônica
• Esverdeada – muco denso + substânicas
• inflamatórias + infecção)
• Marrom – muco + subtânicas inflamatórias +
fragmentos de parênquima (DPOC)
• Rósea – muco + hemácias destruídas (EAP)
• Hemoptise – hemorragia árvore brônquica

Espessura / Quantidade
• Fluída (fisiológico)
• Semi – espessa
• Espessa
• Pequena (+)
• Média (++)
• Grande (+++)

IMPORTANTE - SEQUÊNCIA PARA ASPIRAÇÃO:


1º Aspiração endotraqueal
2° Aspiração nasofaríngea
3° Aspiração orofaríngea

Sempre limpar a sonda com compressa de gazes estéril da parte proximal para
distal sem contaminar.

Terapia Nutricional - SEMPRE antes de iniciar a aspiração:

• Interromper a dieta no mínimo 15 minutos antes;

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• Lavar a sonda enteral com água filtrada.

Presença de secreção espessa, tampão e “rolha” (privativo do enfermeiro ou


fisioterapeuta) instilar SF 0,9% e hiperventilar com ambú, provocando tosse, aspirar
imediatamente e a cada vez hiperventilar.

6. Bibliografia Consultada:
• BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de treinamento para teste rápido hepatites
B (HBsAg) e C (anti-HCV). Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de
DST, Aids e Hepatites Virais. Brasília, 2011. Disponível em:
http://www.aids.gov.br/sites/default/files/anexos/page/2012/50770/manual_para_c
apacita cao_de_tr_para_as_hepatites_b__17745.pdf. Consultado em 05/06/2019
às 21:22;
• Secretaria do Estado da Saúde de Campinas. Procedimento operacional padrão
POP. Enfermagem. Disponível em:
http://www.saude.campinas.sp.gov.br/saude/enfermagem/Manual_Procedimento
s_Operacionais_Padrao_POP_Enfermagem_2016.pdf. Acesso em: 05/06/2019.
• Secretaria do Estado da Saúde Fortaleza. Diretrizes clínicas. Disponível em:
https://saude.fortaleza.ce.gov.br/images/Diretrizes_Clinicas_2016/pops-1.pdf
consultado em 05/06/2019.

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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: Sul Título: Versão:1.0 Data da Efetivação:
Lavagem 08/2019
Unidade: PSM Dona Maria
intestinal
Antonieta Ferreira de Barros
(Enteroclisma e
Enema)
POP n°: 71 Elaboração: Márcia Data da Revisão:
Vasconcelos Leite 08/2019
Análise e validação: Colaboração:
Cicero Vicente Esperança Santos Humberto Cezar Nerivânia Cordeiro Silva
Alves de Abreu Nigre

1. Abreviaturas:
EPI Equipamento de proteção individual

2. Introdução:
É o processo de introdução de líquido com medicamentos ou não, por catéter na
região retal. Quando a quantidade infundida é menor de 50ml a 500ml o procedimento
é denominado enema ou clister. Quando a quantidade infundida é maior de 500ml é
denominado enteroclisma.

Contraindicações:
• Em caso de apendicite;
• Obstrução intestinal;
• Hemorragia retal não diagnosticada;
• Lesões intestinais.

3. Objetivos:
Esse procedimento tem com finalidade de auxiliar /viabilizar a exteriorização do
conteúdo fecal, em caso de constipação, aliviar flatulência, preparar o intestino para
exames, intervenções cirúrgicas e remover fecalomas.

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4. EPIs:
• Luvas de procedimento;
• Avental;
• Óculos;
• Máscara.

5. Materiais:
• Frasco de solução prescrita;
• Sonda retal;
• Equipo macrogotas;
• Geleia anestésica;
• Gazes;
• Lençol;
• Forro de papel;
• Rolo de papel higiênico;
• Biombo se necessário;
• Comadre e/ou fralda;
• Suporte de soro;
• Frasco de enema prescrito;
• Rolo de papel higiênico;
• Comadre e/ou fralda.

5. Conteúdo:

Responsável: Enfermeiro, Técnico e Auxiliar de Enfermagem

Descrição Técnica:
Enteroclisma

1. Verificar a solução e o volume prescrito;


2. Avaliar o paciente, verificar frequência cardíaca e pressão arterial;

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3. Reunir o material;
4. Aquecer a solução prescrita a 37°C antes de administrá-lo;
5. Orientar o paciente e/ou cuidador sobre o procedimento, solicitando sua
colaboração;
6. Promover a privacidade ao paciente com utilização de biombo se necessário;
7. Higienizar as mãos com água e sabão liquido;
8. Colocar óculos e a máscara;
9. Calçar Luvas para procedimento;
10. Proteger o colchão e lençol com forro de papel;
11. Conectar o equipo macrogotas com a solução prescrita, mantê-lo pinçado;
12. Conectar a sonda na extensão, retirar todo ar do circuito;
13. Colocar o frasco de solução no suporte a uma altura de mais ou menos 50cm
acima do colchão;
14. Posicionar o paciente em posição SIMS com membro inferior esquerdo
estendido e membro inferior direito fletido;
15. Lubrificar a sonda com geleia anestésica;
16. Segurar a sonda com uma gaze;
17. Inserir a ponta da sonda retal lentamente apontando a extremidade na direção
do umbigo do paciente;
18. Introduzi-la no reto de 5 cm a 7cm para crianças e 10 a 13 cm para adultos;
19. Abrir a pinça e infundir lentamente a solução ou gota-a-gota conforme prescrito;
20. Pinçar a sonda antes que o frasco esvazie completamente;
21. Deixar o paciente na mesma posição por 10 minutos para manter o líquido
retido;
22. Oferecer comadre, ou colocar fralda, ou encaminhar o paciente ao vaso
sanitário (solicitar não dar descarga) conforme condições clínicas do paciente;
23. Observar o aspecto e a quantidade da eliminação (cor, consistência das fezes,
volume de retorno e presença de sangue, muco, outros);
24. Caso paciente independente, encaminhar para o banheiro para fazer sua
higiene intima, se dependente o profissional deverá realizar a higiene íntima dele;

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25. Realizar a limpeza concorrente do colchão com água e detergente utilizando


papel toalha para secá-lo, fazer a desinfecção com álcool a 70% e trocar a roupa
de cama;
26. Deixar o ambiente em ordem;
27. Recolher a roupa suja colocando no hamper e encaminhando para o expurgo;
28. Descartar os resíduos no lixo infectante conforme POP Descarte de resíduos;
29. Encaminhar a comadre para ser limpa e desinfetada no expurgo;
28. Retirar as luvas e higienizar as mãos;
29. Anotar horário, quantidade e aspecto da eliminação no prontuário ou fichas do
paciente (carimbar, assinar e datar).

Enema

1. Higienizar as mãos com água e sabão liquido;


2. Orientar o paciente e o cuidador sobre o procedimento, solicitando sua
colaboração;
3. Promover a privacidade do paciente com a utilização do biombo se necessário;
4. Preparar o material e a solução;
5. Aquecer a solução prescrita a 37°C antes de administrá-la;
6. Colocar o paciente em posição de SIMS (decúbito lateral esquerdo, com perna
esquerda estendida e direta flexionada);
7. Calçar as luvas de procedimento;
8. Proteger o leito com forro de papel;
9. Lubrificar a ponta do frasco com a geleia anestésica;
10. Afastar os glúteos com auxílio das gazes;
11. Introduzir delicadamente toda a extremidade do frasco no ânus, apertando o
frasco até seu total esvaziamento, retirando-o ao término da administração do
líquido;
12. Solicitar ao paciente que enrijeça a musculatura dos glúteos a fim de evitar a
liberação do liquido;

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13. Orientar o paciente para que retenha o líquido no intestino por aproximadamente
2 a 5 minutos até sentir urgência em defecar;
14. Oferecer comadre ou colocar fralda ou encaminhar o paciente ao vaso sanitário
(solicitar não dar descarga), conforme condições clínicas do paciente;
15. Observar o aspecto e a quantidade da eliminação (cor, consistência das fezes,
volume e características como presença de sangue, muco, etc.);
16. Caso paciente independente, encaminhar para o banheiro para fazer sua
higiene intima, se dependente o profissional deverá realizar a higiene íntima dele;
17. Realizar a limpeza concorrente do coxão com água e sabão com água e
detergente utilizando papel toalha para secá-lo e fazer a desinfecção com álcool
70% e trocar a roupa de cama;
18. Recolher a roupa suja colocando no Hamper e encaminhar para o expurgo;
19. Descartar os resíduos no lixo infectante conforme POP de Descarte de resíduos
na unidade;
2. Encaminhar a comadre para ser limpa e desinfetada no expurgo;
20. Deixar o ambiente em ordem;
21. Retirar as luvas e higienizar as mãos;
22. Anotar no prontuário ou ficha de atendimento o procedimento realizado, horário,
quantidade e aspecto da eliminação das fezes (carimbar, assinar e datar).

Observação:
• Se for encontrado algum obstáculo à introdução da sonda, não forçar, retira-la
e informar ao médico e ao enfermeiro;
• Na impossibilidade do paciente ir ao banheiro, colocar a comadre e auxiliá-lo
se necessário;
• Caso o liquido não corra, faça pequenos movimentos com a sonda ou substitua
na presença de obstrução;
• Deve-se evitar soluções frias, pois provocam espasmos violentos da
musculatura intestinal;
• Observar lesões de pele e mucosa antes e após o procedimento;

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• Na ocorrência de desconforto abdominal, suspender o uso imediatamente.

6. Bibliografia Consultada:
• Secretaria Municipal Da Saúde. Manual técnico: normatização das rotinas e
procedimentos de enfermagem nas Unidades Básicas de Saúde / Secretaria da
Saúde, Coordenação da Atenção Básica. 2. ed. - São Paulo: SMS, 2014. 162 p. –
(Série Enfermagem);
• Prefeitura Municipal De Campinas. Secretaria Municipal de Saúde. Manual de
normas e rotinas de procedimentos para Enfermagem. Campinas/SP, 2009;
• CARMAGNANI, Maria I. S. et al. Procedimentos de enfermagem: guia prático. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009;

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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: Sul Título: Versão:1.0 Data da
Prova do laço Efetivação:
Unidade: PSM Dona Maria 08/2019
Antonieta Ferreira de Barros
POP n°: 72 Elaboração: Marcia Vasconcelos Leite Data da
Revisão:
08/2020
Análise e validação: Colaboração:
Cicero Vicente Esperança Santos Humberto Cezar Nerivânia Cordeiro
Alves de Abreu Nigre Silva

1. Abreviaturas:
AMA Assistência Médica Ambulatorial
FA Ficha de Atendimento
mmHg Milímetro de mercúrio
Cm Centímetro
PAD Pressão Arterial Diastólica
PAS Pressão Arterial Sistólica

PL Prova do laço

2. Introdução:
A técnica da Prova do Laço é utilizada no estadiamento clínico e no auxílio à conduta
nos casos de suspeita de dengue. A PL positiva é uma manifestação frequente nos
casos de dengue, principalmente nas formas graves e, apesar de não ser específica,
serve como alerta, devendo ser utilizada rotineiramente na prática clínica como um
dos elementos de triagem na dengue e, na prova positiva, alertar ao médico que o
paciente necessita de um monitoramento clínico e laboratorial mais estreito.

3. Objetivos:
• Auxiliar no diagnóstico de gravidade da Dengue;
• Avaliar a fragilidade capilar.

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4. EPIs:
• Luvas de procedimento.

5. Materiais:
• Bandeja;
• Esfigmomanômetro;
• Estetoscópio;
• Relógio;
• Algodão ou gazes;
• Álcool a 70%.

6. Conteúdo:
Responsável: Médico, Enfermeiro, Técnico e Auxiliar de Enfermagem

Descrição Técnica:
1. Recepcionar o paciente/acompanhante;
2. Apresentar-se pelo nome e função para o paciente/acompanhante;
3. Orientar o paciente e/ou acompanhante quanto ao procedimento que será
realizado, inclusive sobre dormência, formigamento e cianose do membro;
4. Realizar a desinfecção das olivas e diafragma com álcool a 70%;
5. Higienizar as mãos;
6. Verificar se o paciente apresenta qualquer tipo de lesão no antebraço e dorso da
mão que possa ser confundida com petéquias;
7. Aferir a pressão arterial e calcular o valor médio pela fórmula PAS + PAD ÷ 2;
8. Insuflar novamente o esfigmomanômetro no braço do paciente até atingir a
pressão média durante cinco (5) minutos nos adultos e três (3) minutos em
crianças, controlando sempre o pulso que deve ser palpável;
9. Enquanto o manguito estiver insuflado, desenhar um quadrado com 2,5 cm x 2,5
cm no antebraço do paciente (faça um quadrado imaginário no tamanho);
10. Após os 5 minutos em adulto e 3 minutos em crianças, retirar o
esfigmomanômetro e verificar o aparecimento de petéquias dentro do quadrado
desenhado no antebraço do paciente;

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11. A prova do laço será positiva se houver 20 ou mais petéquias em adultos e 10


ou mais em crianças.
12. Anotar procedimento realizado na FA do paciente com resultado positivo ou
negativo;
13. Nos casos positivos comunicar ao médico e/ou enfermeiro;
14. Assinar e carimbar com letra legível a FA do paciente.

Observação:

• Atenção para surgimento de possíveis petéquias em todo o antebraço, dorso


das mãos e nos dedos. Se a prova do laço apresentar-se positiva antes do
tempo preconizado para adultos e crianças, a mesma pode ser interrompida.

7. Bibliografia Consultada:

• MINISTÉRIO DA SAÚDE. Dengue: diagnóstico e manejo clínico – adulto e criança.


Brasília/DF, ed 4ª, Ano 2013. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br. Acesso
em: 30/06/2016.

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