Manual de Normas, Rotinas e POP - S de Enfermagem Do Pronto-Socorro Municipal - PSM DONA MARIA ANTONIETA - 12.08.2019
Manual de Normas, Rotinas e POP - S de Enfermagem Do Pronto-Socorro Municipal - PSM DONA MARIA ANTONIETA - 12.08.2019
Manual de Normas, Rotinas e POP - S de Enfermagem Do Pronto-Socorro Municipal - PSM DONA MARIA ANTONIETA - 12.08.2019
I. Introdução..................................................................................................................8
II. Horário de trabalho.................................................................................................12
III. Normas e rotinas gerais.........................................................................................13
IV. Manutenção e organização das salas em geral.....................................................15
V. Normas e rotinas para sala de acolhimento com classificação de risco................16
VI. Normas e rotinas para sala de procedimentos......................................................19
VII. Normas e rotinas para sala de medicação adulto/soroterapia/inalação................23
VIII. Normas e rotinas para sala de medicação infantil/soroterapia/inalação...............26
IX. Normas e rotinas para a observação/enfermaria feminina e eletrocardiograma....29
X. Normas e rotinas para a observação/enfermaria masculina...................................37
XI. Normas e rotinas para a observação/enfermaria pediátrica...................................44
XII. Normas e rotinas para a sala de emergência .......................................................51
XIII. Normas e rotinas para a sala de expurgo.............................................................60
XIV. Normas e rotinas para a sala de preparo de materiais e esterilização.................62
I. INTRODUÇÃO
CATEGORIAS: PROFISSIONAL DE
ENFERMAGEM CARGA HORÁRIA SEMANAL
ENFERMEIRO RT 40 HORAS
ENFERMEIRO
36 HORAS 12X36
TÉCNICO DE ENFERMAGEM
36 HORAS 6X1
AUXILIAR DE ENFERMAGEM
Finalidade:
Rotinas:
11. Verificar sinais vitais conforme queixa do paciente avaliando o protocolo e risco
epidemiológico;
13. Acionar o serviço social sempre que um paciente apresentar vulnerabilidade social,
violência, abandono, necessidade de reinserção na RAS entre outras
necessidades do ser humano no aspecto social;
Observação:
1. Realizar a chamada das senhas pelo sistema FILA e a classificação de risco pelo
TEIA. (Qualquer problema que impeça a classificação no sistema, comunicar
imediatamente a chefia imediata);
2. Realizar a passagem de plantão no sistema sempre ao termino de cada plantão;
3. É na sala de acolhimento que fica a equipe de Enfermagem, e para onde são
encaminhados os pacientes após a abertura da Ficha de Atendimento (FA), e assim,
passar pela a avaliação da equipe e priorizar o atendimento conforme a cor de
classificação.
Finalidade:
Rotinas
Enfermeiro:
Observações:
ADULTO/SOROTERAPIA/INALAÇÃO
Finalidade:
Rotinas:
Observações
INFANTIL/SOROTERAPIA/INALAÇÃO
Finalidade:
Rotinas:
Observações
Finalidade:
Rotinas
Enfermeiro:
10. Conferir e questionar sobre paciente que esteja em observação próximo das 24
horas;
11. Manter CENSO atualizado;
12. Realizar a identificação dos leitos;
13. Realizar admissão do paciente e alta no prontuário e livro;
14. Conferir a realização de coleta de exames de acordo solicitação médica;
15. Supervisionar a entrega dos exames de acordo com contrato estabelecido com a
CienfificaLab;
16. Atentar-se para alterações nos resultados de exames laboratoriais, comunicar ao
médico;
17. Certificar-se da presença da equipe de higiene no setor;
18. Orientar o controlar o fluxo no horário de visita e acesso de acompanhante;
19. Agilizar transferência do paciente ao hospital de referência;
20. Realizar visita nas salas 30 minutos antes de passar o plantão conforme a rotina
e fornecer declaração de horas aos acompanhantes;
21. Comunicar a administração da unidade qualquer intercorrência.
ELETROCARDIOGRAMA
Finalidade:
Rotinas
Enfermeiro:
10. Conferir e questionar sobre paciente que esteja em observação próximo das 24
horas;
11. Manter CENSO atualizado;
12. Realizar a identificação dos leitos;
13. Realizar admissão do paciente e alta no prontuário e livro;
14. Conferir a realização de coleta de exames de acordo solicitação médica;
15. Supervisionar a entrega dos exames de acordo com contrato estabelecido com a
CienfificaLab;
16. Atentar-se para alterações nos resultados de exames laboratoriais, comunicar ao
médico;
17. Certificar-se da presença da equipe de higiene no setor;
18. Orientar o controlar o fluxo no horário de visita e acesso de acompanhante;
19. Agilizar a transferência do paciente para o hospital de referência;
20. Realizar visita nas salas 30 minutos antes de passar o plantão conforme a rotina e
fornecer declaração de horas aos acompanhantes;
21. Comunicar a administração da unidade qualquer intercorrência.
32. Ao final do plantão, checar a sala e garantir que esteja ordem para o início do
próximo plantão;
33. Equipe de Enfermagem – Limpeza concorrente diária – Higienização diária e
sempre que necessário, de bancadas e superfícies com água e sabão e
desinfecção com álcool a 70%;
34. Serviço de Higiene - Limpeza terminal – Utilizar técnica estabelecida pela
empresa contratada, sendo que a periodicidade deverá ser – Semanal;
Finalidade:
Rotinas
Enfermeiro:
29. Trocar os frascos de álcool, anotando data de abertura e data abertura (7 dias).
Mantê-los sempre tampados;
30. A cada banho, forrar a banheira com saco plástico, desprezar a água após o
banho, lavá-la com água e sabão e fazer a desinfecção com álcool a 70%;
31. Garantir limpeza, organização, reposição dos materiais e medicamentos na
passagem de plantão;
32. Equipe de Enfermagem – Limpeza concorrente diária – Higienização diária e
sempre que necessário, de bancadas e superfícies com água e sabão e desinfecção
com álcool a 70%;
33. Serviço de Higiene - Limpeza terminal – Utilizar técnica estabelecida pela
empresa contratada, sendo que a periodicidade deverá ser – Semanal.
Finalidade:
Rotinas
Enfermeiro:
19.Chamar a equipe de limpeza para realizar terminal do leito após alta do paciente e
sempre que necessário;
31. Solicitar ambulância UTI ou extra, quando indicação médica prescrita, e anotar
solicitação na planilha;
4. Chamar a equipe de limpeza para realizar terminal do leito após alta do paciente e
sempre que necessário;
10. Aspirar vias aéreas dos pacientes conforme prescrição médica e de enfermagem
(Técnico de Enfermagem);
19. Realizar a limpeza da geladeira todas as sextas feiras conforme POP Limpeza da
geladeira;
Finalidade:
Rotinas:
Observações:
Finalidade:
Rotinas:
1. Checagens e testes:
1.6. Realizar o teste de Bowie Dick, após arquivar em pasta específica. Caso haja
alguma alteração no teste comunicar imediatamente o enfermeiro;
2.5. Montar as caixas cirúrgicas e kits de acordo com o tipo e número de instrumentais
e peças. Atentar para colocar 01 integrador químico dentro de caixa e kit. Na
embalagem, colocar aproximadamente 10 cm de fita zebrada nas caixas cirúrgicas e
3 cm nos kits, e colocar etiqueta, nome do material, quantidade de instrumentais e
peças e nome do profissional que preparou;
2.6. Montar LAPs de acordo com o kit cirúrgico e colocar um integrador químico dentro.
Após embalar, colocar aproximadamente 10cm de fita zebrada;
Observação:
Finalidade:
Local onde se armazena o material estéril, para posterior distribuição aos diversos
setores da unidade.
Rotinas:
Observação:
HOSPITALAR
Finalidade:
Rotinas:
Observações:
As ambulâncias extras e UTI devem ser solicitadas diretamente para a empresa Dez
emergências no seguinte telefone:
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS
PADRÃO
1. Abreviaturas:
ANVISA Agência nacional de vigilância sanitária
IRAS Infecção relacionada à assistência à saúde
2. Introdução:
Higiene das mãos é um termo geral, que se refere a qualquer ação de higienizar as
mãos para prevenir a transmissão de microrganismos e consequentemente evitar que
pacientes e profissionais de saúde adquiram IRAS.
3. Objetivos:
• Remoção de sujidade, suor, oleosidade, pelos, células descamativas e microbiota
da pele, interrompendo a transmissão de infecções veiculadas ao contato;
prevenção e redução das infecções causadas pelas transmissões cruzadas.
4. Materiais:
• Sabão líquido;
• Porta papel toalha;
• Papel toalha descartável;
• Pia ou lavatório;
• Lixeira com tampa acionada com pedal.
5. Conteúdo:
Descrição Técnica:
1. Abrir a torneira e molhar as mãos, evitando encostar-se à pia;
2. Aplicar na palma da mão quantidade suficiente de sabão líquido para cobrir toda
a superfície das mãos (seguir a quantidade recomendada pela fabricante e com
cuidado para não tocar o orifício dosador);
3. Ensaboar as palmas das mãos, friccionando-as entre si;
4. Esfregar a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda, entrelaçando
os dedos e vice-versa;
5. Entrelaçar os dedos e friccionar os espaços interdigitais;
6. Esfregar o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta,
segurando os dedos, com movimento de vai e vem e vice-versa;
7. Esfregar o polegar direito com o auxílio da palma da mão esquerda, realizando
movimento circular, e vice-versa;
8. Friccionar as polpas digitais e unhas da mão esquerda contra a palma da mão
direita, fechada em concha, fazendo movimento circular e vice-versa;
9. Esfregar o punho esquerdo com o auxílio da palma da mão direita, realizando
movimento circular e vice-versa;
10. Enxaguar as mãos e punhos; Retirando o resíduo do sabão e evitando o contato
direto das mãos ensaboadas com a torneira.
11. Secar as mãos com papel toalha descartável, iniciando pelas mãos e seguindo
pelos punhos;
12. Fechar a torneira com papel toalha (torneiras mecânicas);
13. Desprezar o papel toalha nas lixeiras para resíduos comuns.
Observação:
• Profissionais com lesões nas mãos ou dermatites, devem evitar o contato direto
com pacientes e a manipulação de instrumentos, aparelhos ou qualquer material
potencialmente contaminado.
6. Bibliografia Consultada:
• BRASIL. Agência Nacional De Vigilância Sanitária – ANVISA. - Assistência
Segura: Uma Reflexão Teórica Aplicada à Prática. Série Segurança do Paciente e
Qualidade em Serviços de Saúde. Brasília, 2013;
• BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Higienização das mãos em
serviços de saúde/ Agência Nacional de Vigilância Sanitária. – Brasília: ANVISA,
2007.52 p. ISBN 978-85-88233-26-3 Vigilância Sanitária. 2;
• BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Segurança do Paciente em
Serviços de Saúde: Higienização das Mãos / Agência Nacional de Vigilância
Sanitária. Brasília: ANVISA, 2009.105p;
• Manual técnico: normatização das Rotinas e Procedimentos de enfermagem nas
Unidades Básicas de Saúde / Secretária da Saúde, Coordenação da Atenção
Básica. - 2ª Edição São Paulo: SMS, 2015.
• SOBECC- Práticas recomendadas – Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e
Centro de Material Esterilizado - 5° Edição Revisada e atualizada;
1. Abreviaturas:
ANVISA Agência nacional de vigilância sanitária
IRAS Infecção relacionada a assistência à saúde
2. Introdução:
Higiene das mãos é um termo geral, que se refere a qualquer ação de higienizar as
mãos para prevenir a transmissão de microrganismos e consequentemente evitar que
pacientes e profissionais de saúde adquiram IRAS.
3. Objetivos:
• Promover a remoção de sujidades e de microrganismos reduzindo a carga
microbiana das mãos com auxílio de um antisséptico.
4. Materiais:
• Gel alcoólico a 70%;
• Sabão líquido;
• Porta papel toalha;
• Papel toalha descartável;
• Pia ou lavatório;
• Lixeira com tampa acionada com pedal.
5. Conteúdo:
Descrição Técnica:
Observação
• A higienização das mãos com álcool gel pode ser realizada 3 a 5 vezes (quando
não for possível higienizá-las com água e sabão);
6. Bibliografia consultada:
• BRASIL. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA – ANVISA. -
Assistência Segura: Uma Reflexão Teórica Aplicada à Prática. Série Segurança
do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde. Brasília, 2013;
• BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Higienização das mãos em
serviços de saúde/ Agência Nacional de Vigilância Sanitária. – Brasília: ANVISA,
2007.52 p. ISBN 978-85-88233-26-3 Vigilância Sanitária. 2;
• BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Segurança do Paciente em
Serviços de Saúde: Higienização das Mãos / Agência Nacional de Vigilância
Sanitária. Brasília: ANVISA, 2009.105p;
• SOBECC- Práticas recomendadas – Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e
Centro de Material Esterilizado - 5°Edição Revisada e atualizada;
Ferreira de Barros
POP n°: 03 Elaboração: Data da
Marcia Vasconcelos Leite Revisão:
08/2020
Análise e validação: Colaboração:
Cicero Vicente Esperança Humberto Cezar Nigre Nerivânia Cordeiro Silva
Alves Santos de Abreu
1. Abreviaturas:
Microbiota Conjunto dos microrganismos que habitam em um ecossistema
2. Introdução:
É realizado para remoção de detritos, eliminação da microbiota transitória e redução
da microbiota residente das mãos. Recomenda-se o uso de escovas apropriadas
devendo ser descartáveis e com cerdas macias.
3. Objetivos:
• Eliminar a microbiota transitória da pele e reduzir a microbiota residente, além de
proporcionar efeito residual na pele do profissional. A antissepsia cirúrgica ou
preparo pré-operatório das mãos deve durar de três a cinco minutos para a
primeira cirurgia e de dois a três minutos para as cirurgias subsequentes.
4. Materiais:
• Lavatórios ou pias com torneiras com comandos que dispensem o contato das
mãos;
• Escova descartável impregnada com Clorexidine Degermante 2%;
• Campos de mão ou compressa estéril;
5. Conteúdo:
Responsável: Médico, Enfermeiro, técnico de enfermagem
Descrição Técnica:
1. Retirar os adornos (anéis, alianças, pulseiras, relógios e outros);
2. Abrir ou acionar a torneira e molhar as mãos, antebraços e cotovelos,
executando os seguintes passos;
3. Pressionar a parte impregnada com clorexidine da esponja contra a pele e
espalhar por todas as partes das mãos, antebraços e cotovelos;
4. Limpar sob as unhas com as cerdas da escova;
5. Friccionar as mãos, observando os espaços interdigitais e braço por 3 a 5
minutos (1ªcirurgia) e por 2 a 3 minutos (a partir da 2ª cirurgia), mantendo as
mãos acima dos cotovelos;
6. Enxaguar as mãos em água corrente, no sentido das mãos para os cotovelos,
retirando todo o resíduo do produto;
7. Fechar a torneira com o cotovelo, joelho ou pés se a torneira não possuir foto
sensor;
8. Enxugar as mãos com os campos de mão ou compressa estéril, com
movimentos compressivos, iniciando pelas mãos e seguindo pelos antebraços
e cotovelos, atentando para utilizar as diferentes dobras do campo ou
compressa para regiões distintas;
9. Desprezar o campo de mão ou compressa no saco coletor de Hamper.
6. Bibliografia Consultada:
• BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Higienização das mãos em
serviços de saúde/ Agência Nacional de Vigilância Sanitária. – Brasília: ANVISA,
2007.52 p. ISBN 978-85-88233-26-3 Vigilância Sanitária;
• BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Segurança do Paciente em
Serviços de Saúde: Higienização das Mãos. Agência Nacional de Vigilância
Sanitária. Brasília: ANVISA, 2009.105p;
• Manual técnico: procedimento e legislação para risco biológico – Biossegurança
na saúde nas Secretária Municipal de Saúde. Unidades Básicas de Saúde/
Secretaria da Saúde, Coordenação da Atenção Básica. 2. ed. - São Paulo: SMS,
2015. Atualizado em 2016.
1. Abreviaturas:
EPIs Equipamento de proteção individual
2. Introdução:
É uma solução para desinfecção química de alto nível, de ação rápida de artigos
médico-hospitalares semicríticos (aqueles que entram em contato com pele não
íntegra ou com mucosas), por meio de imersão.
3. Objetivos:
Proceder à desinfecção de materiais de saúde prevenindo infecções.
4. EPIs:
• Avental impermeável longo de mangas compridas;
• Luvas grossas de borracha de cano longo;
• Luvas de procedimento;
• Máscara;
• Óculo protetor;
• Gorro;
• Sapatos fechados.
5. Materiais:
• Recipiente grande de plástico transparente com tampa de uso exclusivo para essa
solução química;
• Solução de ácido peracético 0,2%;
• Fita reagente para controle da solução;
• Fita adesiva para identificação dos recipientes plásticos;
• Caderno de controle do registro da fita reagente.
6. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiro, Técnicos e Auxiliares de Enfermagem
Descrição Técnica:
Expurgo: Descontaminação prévia / limpeza
1. Higienizar as mãos com água e sabão liquido;
2. Vestir os EPI’s;
3. Abrir o frasco do produto e adicionar o sachê inibidor de corrosão, homogeneizar
até que desapareçam todos os grumos, transferir a solução para o recipiente
plástico transparente com tampa em quantidade suficiente para cobrir todo
material a ser desinfetado;
4. O tempo de imersão dos artigos é de 3 a 5 minutos ou de acordo com a
orientação do fabricante;
5. Identificar o recipiente com fita adesiva com nome do produto, data do preparo,
validade do produto ativo (conforme orientação do fabricante), nome do
profissional (carimbo e assinatura) de quem fez o procedimento;
6. Monitorar e validar sua concentração, diariamente, por meio da fita teste
específica, conforme orientações do fabricante;
7. Imergir a fita teste na solução de ácido peracético, aguardar 30 segundos e após
fazer a validação com a legenda contida no frasco e anotar no caderno de
controle;
8. Trocar a solução ao término da validade (30 dias ou conforme orientação do
fabricante), ou antes, se a concentração de ácido peracético estiver menor que
0,2%, medida por meio de fita teste específica; Caso ocorra essa necessidade
de troca, comunicar ao enfermeiro responsável;
9. Antes do uso leia atentamente as instruções no rótulo do produto;
10. Descartar conforme orientação do fabricante.
7. Bibliografia Consultada:
• APECIH. Associação Paulista de Epidemiologia e controle de Infecção relacionada
a assistência à saúde. Limpeza, desinfecção e esterilização de artigos, 2ª edição,
2010;
• Graciano, Kazuko Uchikawa; Psaltikidis, Arlete; Costa, Vera Regina de Paiva.
Central de material, limpeza, desinfecção e esterilização;
• Manual de Normas, Rotinas e Procedimentos de enfermagem. Secretaria da
Saúde, Coordenação de Atenção Básica. 2ª edição, São Paulo, SMS, 2015.
1. Abreviaturas:
EPI Equipamento de proteção individual
ML Milímetro
2. Introdução:
O detergente enzimático é um produto à base de enzimas, não é esterilizante. A
limpeza, desincrustação e remoção de resíduos orgânicos se fazem pela imersão dos
instrumentais e materiais ou utensílios. Atua através da quebra das moléculas,
retirando a sujidade.
3. Objetivos:
Padronizar os procedimentos de limpeza com o uso de detergente enzimático;
Facilitar a limpeza dos materiais e instrumentais ou utensílios removendo ou
amolecendo a matéria orgânica de acordo com a orientação do fabricante.
4. EPIs:
• Avental impermeável longo de mangas compridas;
• Luvas grossas de borracha de cano longo antiderrapante;
• Luvas de procedimento;
• Máscara;
• Óculos protetor;
• Gorro;
• Sapatos fechados.
5. Materiais:
• Recipiente exclusivo, grande de plástico preferencialmente transparente com
tampa;
• Papel toalha;
• Fita adesiva para identificação dos recipientes plásticos;
• Detergente enzimático;
• Escova de acordo com o tipo de material.
6. Conteúdo:
Responsável Enfermeiro, Técnicos e Auxiliares de Enfermagem
Descrição Técnica:
7. Bibliografia Consultada:
• Associação Paulista De Epidemiologia E Controle De Infecção Hospitalar
(APECIH). Limpeza, desinfecção e esterilização de artigos em Serviços de Saúde,
1ª ed. São Paulo 2010;
• BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Norma Regulamentadora – NR 6.
Equipamento de Proteção Individual – EPI. Brasília, 1983. Acesso: agosto/2010.
Disponível no endereço:
http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr06.pdf. Acesso em
13/12/2018;
• Graciano, Kazuko Uchikawa; Psaltikidis, Arlete; Costa, Vera Regina de Paiva.
Central de material, limpeza, desinfecção e esterilização.
• SOBECC – Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material
Esterilizado – Práticas Recomendadas – 5ª edição – São Paulo, 2009;
1. Abreviaturas:
POP Protocolo operacional padrão
2. Introdução:
3. Objetivos:
É indicado para desinfecção de artigos não críticos como: plásticos, borracha,
máscara de inalação e chicotes, nebulizadores com traqueias e superfícies fixas não
metálicas.
4. EPIs:
• Avental impermeável longo de mangas compridas;
• Luvas grossas de borracha de cano longo antiderrapante;
• Luvas de procedimento;
• Máscara;
• Óculos protetor;
• Gorro;
• Sapatos fechados.
5. Materiais:
• Recipiente grande de plástico transparente opaco com tampa para a solução;
• Recipiente grande de plástico transparente com tampa, com água para
desimpregnarão do hipoclorito de sódio a 1%;
• Fita adesiva para identificação dos recipientes plásticos.
6. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiro, Técnico e Auxiliar de Enfermagem.
Descrição Técnica:
1. Higienizar as mãos;
2. Vestir os EPIs;
3. Colocar a solução de hipoclorito de sódio a 1% em recipiente grande de plástico
opaco ou conforme orientação do fabricante;
4. Não diluir a solução quando for a 1%;
5. Identificar o recipiente com a fita adesiva com o nome do produto, data da
validade, horário de diluição/ativação, nome, carimbo e assinatura do
profissional que fez o procedimento;
6. A solução de hipoclorito de sódio a 1% deve ser descartada a cada 6 horas;
7. Ler sempre as instruções do fabricante antes do uso de cada solução.
7. Bibliografia Consultada:
• Associação Paulista de Epidemiologia e controle de Infecção relacionada à
assistência à saúde. Limpeza, desinfecção e esterilização de artigos, 2ª edição,
2010;
1. Abreviaturas:
EPI Equipamento de proteção individual
% Porcentagem
ML Mililitro
2. Introdução:
O processo de limpeza consiste na remoção de sujidade visível aderida nas
superfícies, nas fendas, nas serrilhas, nas articulações e nos lumens de instrumentos,
dispositivos e equipamentos, por meio de um processo manual ou mecânico utilizando
sabão liquido e água. A limpeza de artigos tem como finalidade reduzir o número de
microrganismos e remover os resíduos (químicos, proteínas, sangue e endotoxinas)
e outros fragmentos orgânicos que aderem ao lúmen e na superfície externa dos
artigos.
3. Objetivos:
• Padronizar a limpeza de todos os artigos médicos hospitalares;
• Garantir o manuseio e utilização segura dos insumos para a saúde dos
profissionais e para os pacientes diminuindo o risco de contaminação.
4. EPIs:
• Avental longo impermeável de manga longa;
• Luva grossa de borracha antiderrapante de cano longo;
• Luvas de procedimento;
• Máscara;
• Óculos protetor;
• Gorro;
• Sapatos fechados.
5. Materiais:
• Sabão líquido;
• Esponjas não abrasivas;
• Escovas com cerdas macias de tamanhos diferentes;
• Baldes;
• Papel toalha;
• Recipiente plástico resistente e transparente as soluções de detergente
enzimático;
• Falso tecido descartável ou papel absorvente que não solte partículas;
• Armário fechado para acondicionamento do material utilizado na sala;
• Lixeira com tampa acionado por pedal;
• Detergente enzimático;
• Álcool a 70%;
• Papel grau cirúrgico ou crepado;
• Seringa de 20ml;
• Seladora;
• Saco plástico de lixo branco e preto (20 litros);
• Caixa de perfurocortante.
6. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiro, Técnico e Auxiliar de Enfermagem.
Descrição Técnica:
1. Higienizar as mãos;
2. Utilizar os EPIs;
3. Sempre a primeira água para a lavagem do material deve ser fria tanto na
limpeza manual como na automatizada;
4. Os materiais novos devem ser limpos antes do primeiro uso, obedecendo ao
mesmo rigor de limpeza e desinfecção;
5. O material sujo precisa ser coberto durante o transporte para evitar
contaminação do ambiente;
6. Separar artigo por tipo instrumental, material plástico e borracha;
7. Diluir o detergente enzimático de acordo com orientação do fabricante;
8. Desmontar cuidadosamente todos os artigos e proceder à sua imersão em
recipiente plástico transparente com detergente enzimático para evitar
incrustação de matéria orgânica conforme orientação do fabricante;
9. Imergir todo instrumental e outros materiais na solução detergente e injetar essa
solução dentro dos lúmens dos mesmos com seringa de 20 ml, mantendo a
solução em contato com os materiais conforme orientação do fabricante;
10. Após o tempo de imersão realizar a limpeza mecânica ou manual por meio de
escovas especificas para cada tipo de material usando detergente enzimático
ou sabão líquido;
11. Estabelecer frequência de limpeza e desinfecção das escovas e trocá-las
quando estiverem em más condições;
12. Enxaguar os artigos com água corrente até que o material esteja totalmente
limpo. Secar com ar comprimido, tecido ou papel absorvente que não solte
partícula;
13. Verificar a presença de sujidade, separando os que não estiverem em condições
de uso;
7. Bibliografia Consultada:
• Associação Paulista de Epidemiologia e Controle de Infecção Hospitalar
(APECIH). Limpeza, desinfecção e esterilização de artigos em Serviços de Saúde,
1ª ed. São Paulo 2010;
• BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Norma Regulamentadora – NR 6.
Equipamento de Proteção Individual – EPI. Brasília, 1983. Acesso: agosto/2010.
Disponível no endereço:
http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr06.pdf. Acesso em
13/12/2018;
• Manual de Normas, Rotinas e Procedimentos de enfermagem. Secretaria da
Saúde, Coordenação de Atenção Básica. 2ª edição, São Paulo, SMS, 2015.
1. Abreviaturas:
POP Procedimento operacional padrão
EPI Equipamento de proteção individual
2. Introdução:
O processo de limpeza de materiais consiste em reduzir a carga microbiana, a
remoção de sujidade visível orgânica e inorgânica aderida à superfície dos materiais,
nas fendas, nos lumens, dispositivos e equipamentos, por meio de processo manual
ou mecânico utilizando água e detergente.
Desinfecção é processo de eliminação de microrganismos presentes em artigos e
superfícies, mediante a aplicação de agentes físicos ou químicos, porém com menor
poder letal que a esterilização, pois não destrói esporos.
3. Objetivos:
• Padronizar a limpeza e desinfecção de todos os materiais respiratórios;
• Garantir o manuseio e utilização segura dos insumos para a saúde dos
profissionais e para pacientes diminuindo o risco de contaminação.
4. EPIs:
• Avental impermeável longo e de mangas compridas;
• Luvas grossas de borracha antiderrapante de cano longo;
• Luvas de procedimento;
• Máscara;
• Óculos protetor;
• Gorro;
• Sapatos fechados.
5. Materiais:
• Recipiente plástico grande transparente com tampa para o material limpo;
• Recipiente plástico grande transparente com tampa para o detergente enzimático;
• Recipiente plástico transparente com tampa para água potável;
• Recipiente plástico grande transparente com tampa para ácido peracético a 0,2%;
• Recipiente plástico grande transparente opaco com tampa para hipoclorito de
sódio a 1%;
• Álcool a 70%;
• Solução de hipoclorito de sódio a 1%;
• Solução de ácido peracético a 0,2%;
• Detergente enzimático ou sabão liquido;
• Falso tecido descartável ou papel toalha absorvente que não solte partículas;
• Esponja não abrasiva;
• Escovas de tamanhos diferentes;
• Fita reagente para controle da eficácia da solução química (ácido peracético);
• Papel grau cirúrgico;
• Seladora;
• Impresso de controle de ciclo para identificação dos recipientes plásticos com:
nome do produto, data de validade, nome do funcionário, número do ciclo.
6. Conteúdo:
Descrição Técnica:
➢ Limpeza:
1. Higienizar as mãos com água e sabão;
2. Identificar o recipiente com o nome da solução que será utilizada, data de
validade, carimbo e assinatura;
3. Colocar os EPIs;
4. Imergir o material respiratório no detergente enzimático e deixar por no mínimo
5 minutos ou conforme orientação do fabricante;
5. Na falta do detergente enzimático, utilizar o sabão líquido e realizar a lavagem
minuciosa do equipamento;
6. Após o tempo de imersão, lavar o material com esponjas ou escovas macias de
acordo com o tamanho do material;
7. Estabelecer frequência de limpeza e desinfecção ou instituir tempo para troca
das esponjas e escovas;
8. Enxaguar os materiais respiratórios em água corrente;
9. Os materiais devem estar totalmente limpos e secos antes de serem imersos na
solução desinfetante;
10. Realizar secagem rigorosa com tecido absorvente ou papel toalha dos materiais
para não diluir o desinfetante,
11. Encaminhar os materiais para fazer a desinfecção.
➢ Desinfecção:
7. Bibliografia Consultada:
• Associação Paulista de Estudos de Infecção Hospitalar (APECIH), Limpeza
Desinfeção e Esterilização de Artigos em Serviços de Saúde São Paulo, 2010;
1. Abreviaturas:
EPIs Equipamento de proteção individual
RT Responsável técnico
2. Introdução:
A limpeza e desinfecção de produtos para a saúde é de essencial importância na
prevenção de processos infecciosos relacionados ao uso de laringoscópios.
3. Objetivos:
Garantir a limpeza e desinfecção de cabos e lâminas de laringoscópio;
Prevenir infecções relacionadas à assistência à saúde.
4. EPIs:
• Luvas de procedimentos;
• Máscara;
• Avental.
5. Materiais:
• Água e sabão neutro;
• Álcool a 70%;
• Gazes;
• Lixeira com saco de lixo branco (infectante).
6. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiro, Técnicos e Auxiliares de Enfermagem
Descrição Técnica:
1. Higienizar as mãos;
2. Vestir os EPI’s;
10. Realizar a desinfecção do cabo com gaze umedecida com álcool a 70%;
11. Realizar a desinfecção das lâminas com gaze umedecida com álcool a 70%;
12. Passar uma gaze umedecida em álcool a 70% em volta da lâmpada, esperar
secar e rosqueá-la na lâmina do laringo;
13. Montar o laringoscópio, testar o seu funcionamento e certificar-se que não há
sujidade ou umidade;
15. Retirar os EPI’s e descartá-los juntamente com as gazes em saco de lixo branco
(infectante);
16.Higienizar as mãos;
➢ Observações:
7. Bibliografia Consultada:
• ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária: Manual de Limpeza e
Desinfecção da ANVISA, 2010.
• Associação Paulista de Estudos e Controle de Infecção Hospitalar. Limpeza,
desinfecção e esterilização de artigos em serviços de saúde. 1ª Ed. São Paulo:
APECIH; 2010. p. 265 - 302.
• Procedimento Operacional Padrão (POP). Limpeza e Desinfecção do
Laringoscópio. Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina no
Hospital Universitário da UNIFESP. São Paulo, 2015.
1. Abreviaturas:
EPIs Equipamento de proteção individual
2. Introdução:
É um procedimento realizado diariamente em todas as salas e consultórios da unidade
de saúde com a finalidade de limpeza e organização do ambiente. Também é
realizada a reposição de insumos médicos hospitalares (enfermarias e sala de
medicação e inalação, etc.).
3. Objetivos:
Evitar a proliferação e disseminação de microrganismos responsáveis pelas infecções
relacionadas à assistência à saúde.
4. EPIs
• Luva de procedimento.
5. Materiais:
• Bandeja;
• Tecido multiuso (perflex);
• Álcool a 70%.
6. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiro, Técnicos e Auxiliares de Enfermagem
Descrição Técnica:
1. Reunir material necessário para o procedimento na bandeja;
2. Higienizar as mãos;
3. Calçar as luvas de procedimentos;
4. Desligar da tomada os equipamentos elétricos;
5. Realizar a desinfecção com tecido multiuso (perflex) umedecido em álcool a
70% em todo mobiliário e equipamentos, obedecendo à técnica asséptica do
mais limpo para o mais sujo;
6. Desprezar o tecido multiuso (perflex) em saco de lixo preto, exceto em caso de
contato com fluidos corpóreos que deve ser descartado em saco branco
(infectante);
7. Retirar as luvas e higienizar as mãos;
8. Organizar o ambiente.
➢ Observação:
7. Bibliografia Consultada:
• APECIH – Associação Paulista de Estudos e Controle de infecção Hospitalar.
Monografia: Higiene, Desinfecção ambiental e Resíduos Sólidos em Serviços de
Saúde. São Paulo: APECIH, 2013.
1. Abreviaturas:
POP Procedimento operacional padrão
EPI Equipamento de proteção individual
CME Centro de Material Esterilizado
2. Introdução:
A limpeza consiste na remoção da sujidade por meios físicos, químicos e/ou
mecânicos, para reduzir a população microbiana no ambiente e promover o bem-estar
dos pacientes.
Tipos de limpeza:
3. Objetivos:
• A principal finalidade é a sala de procedimento limpa, proporcionando segurança
e conforto ao paciente e aos profissionais;
• Zelar pelo bom funcionamento para evitar infecção cruzada.
4. EPIs:
• Avental;
• Luvas de procedimento;
5. Materiais:
• Tecido multiuso (perflex);
• Álcool 70%;
• Sacos de hampers;
• Sacos de resíduos branco e preto;
• Caixa de perfurocortante.
6. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiro, Técnico e Auxiliar de Enfermagem
Descrição Técnica:
1. Higienizar as mãos com água e sabão liquido;
2. Reunir material necessário para o procedimento;
3. Calçar as luvas de procedimento;
4. Desligar da tomada todos os equipamentos elétricos
5. Retirar os materiais sujos utilizados em procedimentos cirúrgicos, instrumentais,
equipamentos e encaminhá-los para o expurgo;
6. Manusear os materiais perfurocortantes com atenção e desprezá-los em
recipiente próprio, rígido, impermeável e que possa ser lacrado após o uso
(caixa de perfurocortante);
7. Recolher as roupas utilizada, coloca-las em sacos de hamper e leva-las para o
expurgo;
8. Retirar o lixo e limpar o piso (funcionário do serviço de higiene);
9. Realizar a desinfecção com tecido multiuso (perflex) umedecido com álcool à
70% em todo mobiliário e equipamentos (carro de emergência, foco, mesas
auxiliares e leito do paciente), obedecendo a técnica do mais limpo para o mais
sujo;
10. Realizar a limpeza concorrente sempre antes do primeiro procedimento do dia,
e sempre após o término de cada procedimento;
11. Ao terminar a limpeza proceder a montagem da sala de acordo com o
procedimento subsequente;
Observação:
• Certificar-se que não haja resíduos de sangue ou nenhum outro fluido corpóreo;
• Em casos de derramamento de sangue e secreções em superfícies, chamar a
equipe de higiene e limpeza para retirar o excesso com papel toalha e realizar
a desinfecção com hipoclorito de sódio a 1%, aguardar por 10 minutos e após
proceder a limpeza normalmente.
7. Bibliografia consultada:
• Associação Paulista de Estudos e Controle de Infecção Hospitalar (APCIH)
Limpeza, desinfecção de artigos e áreas hospitalares e antissepsia. São Paulo, 2ª
edição. Revisada 2004;
• Limpeza, Desinfecção e Esterilização EM Serviços de Saúde. Associação Paulista
de Epidemiologia e Controle de Infecção relacionada a Saúde (APECIH) São Paulo
2010;
• Manual Técnico: Normatização das rotinas e procedimentos de enfermagem das
unidades básicas de saúde/secretaria da saúde, coordenação da Atenção básica
2ª edição. São Paulo: SMS, 2015.
1. Abreviaturas:
EPIs Equipamento de proteção individual
2. Introdução:
É um procedimento realizado diariamente em todas as salas e consultórios da unidade
de saúde com a finalidade de limpeza e organização do ambiente. Também é
realizada a reposição de insumos médicos hospitalares (sala de curativos, sala de
medicação etc.).
3. Objetivos:
Evitar a proliferação e disseminação de microrganismos responsáveis pelas infecções
relacionadas à assistência à saúde.
4. EPIs
• Luva de procedimento;
• Óculo protetor.
5. Materiais:
• Bandeja;
• Tecido multiuso (perflex);
• Papel toalha;
• Sabão liquido;
• Álcool a 70%.
6. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiro, Técnicos e Auxiliares de Enfermagem
Descrição Técnica:
1. Reunir material necessário para o procedimento na bandeja;
2. Higienizar as mãos;
3. Vestir os EPIs;
➢ Limpeza
• Colchões, colchonetes, travesseiros, cadeira de rodas divãs e poltronas;
• Bancadas, mesas e cadeiras de fórmica;
• Mobiliários de metal (braçadeiras e mesas auxiliares etc.);
4. Fazer a limpeza com tecido multiuso (perflex) úmido com água e sabão ou
detergente;
5. Retirar o sabão com outro tecido multiuso (perflex) e secar com outro tecido
multiuso (perflex) ou papel toalha;
➢ Desinfecção
• Colchões, colchonetes, travesseiros, cadeira de rodas divãs e poltronas;
• Bancadas, mesas e cadeiras de fórmica;
• Mobiliários de metal (braçadeiras e mesas auxiliares etc.);
6. Friccionar com álcool a 70%, repetindo três vezes.
8. Obedecer à técnica do mais limpo para o mais sujo;
➢ Observação:
7. Bibliografia Consultada:
• APECIH – Associação Paulista de Estudos e Controle de infecção Hospitalar.
Monografia: Higiene, Desinfecção ambiental e Resíduos Sólidos em Serviços de
Saúde. São Paulo: APECIH, 2013.
• BASSO M. Abreu ES. Limpeza, desinfecção de artigos e áreas hospitalares e
antissepsia. 2ª ed. São Paulo: APECIH – Associação Paulista de Estudos e
Controle de Infecção Hospitalar, 2004. P 18-33.
• BRASIL. Ministério da Saúde. Agencia Nacional de Vigilância Sanitária. Segurança
do Paciente em Serviços de Saúde: Limpeza e Desinfecção de Superfícies.
Brasília: ANVISA, 2012.
• LIMPEZA, DESINFECÇÃO E ESTERILIZAÇÃO EM SERVIÇOS DE SAÚDE.
Associação Paulista de Epidemiologia e Controle de Infecção Hospitalar (APCIH),
São Paulo, 2010.
1. Abreviaturas:
EPI Equipamento de proteção individual
2. Introdução:
Consiste no descongelamento e limpeza interna e externa da geladeira de
medicações.
3. Objetivos:
• Manter a geladeira sempre limpa, possibilitando um adequado armazenamento
dos medicamentos.
4. EPIs:
• Luva de procedimento;
• Óculo protetor;
• Avental descartável.
5. Materiais:
• Tecido multiuso (perflex);
• Detergente neutro;
• Álcool a 70%;
• Planilha de controle de limpeza.
6. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiro, Técnicos e Auxiliares de Enfermagem
Descrição Técnica:
1. Programar o dia de limpeza da geladeira;
2. Higienizar as mãos com água e sabão liquido;
3. Retirar os medicamentos da geladeira e colocar na caixa de isopor com gelox a
temperatura de 2 a 8° controlado por termômetro, ou deixar na geladeira da
farmácia;
4. Desligar a geladeira e abrir a porta até que o gelo se desprenda;
5. Retirar o termômetro;
6. Higienizar as mãos com água e sabão liquido;
7. Calçar luvas de procedimento;
8. Após o descongelamento, realizar a limpeza interna e externa com tecido
multiuso (perflex) umedecido em solução de água e detergente neutro, incluindo
a borracha da porta e o puxador;
9. Passar tecido multiuso (perflex) umedecido com água para retirar o detergente;
10. Secar a geladeira com compressa limpa e seca, internamente e depois a área
externa;
11. Friccionar as superfícies internas e externas com álcool a 70% no tecido
multiuso (perflex);
12. Retirar as luvas de procedimento e higienizar as mãos;
13. Recolocar o termômetro, religar a geladeira e manter a porta fechada para
alcançar a temperatura adequada (2 a 8°C):
14. Higienizar as mãos;
➢ Observações:
7. Bibliografia Consultada:
• BRASIL. ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária: Manual de Limpeza e
Desinfecção da ANVISA, 2010.
1. Abreviaturas:
EPI Equipamento de proteção individual
° Graus
% Porcentagem
2. Introdução:
Desinfecção: É o processo de eliminação de microrganismos presentes em artigos e
superfícies, mediante a aplicação de agentes físicos e químicos. Possui um menor
poder letal que a esterilização, pois não destrói esporos. A desinfecção é classificada
em três níveis de ação: alto, intermediário e baixo.
Por meios físicos: A desinfecção pelo calor é considerada de alto nível, podendo ser
utilizada em acessórios de assistência respiratória e outros utensílios, tais como:
comadre, papagaio, bacias e jarros.
Artigos Críticos: São aqueles que penetram em tecidos estéreis e possuem alto risco
para aquisição de infecção. Esses artigos devem ser esterilizados para uso. Nesta
categoria estão incluídos, instrumentais cirúrgicos e odontológicos.
Artigos Semi Críticos: São artigos ou produtos que entram em contato com
membrana íntegra ou pele não íntegra; exigem desinfecção de alto nível. Exemplos:
nebulizadores, umidificadores, inaladores, circuitos respiratórios e endoscópios.
Artigos Não Críticos: São artigos ou produtos destinados ao contato com pele
íntegra e mesmo aqueles que não entram em contato com o paciente. Exigem
processo de limpeza e/ou desinfecção de baixo nível entre um uso e outro. Exemplos:
termômetro axilar, esfigmomanômetro, garrotes e comadres.
3. Objetivos:
● Padronizar o procedimento de desinfecção;
● Garantir o manuseio e utilização segura dos insumos para a saúde dos
profissionais e pacientes, diminuindo o risco de contaminação.
4. EPIs:
• Avental longo impermeável de manga longa;
• Luva grossa de borracha antiderrapante de cano longo;
• Luvas de procedimento;
• Máscara;
• Óculos protetor;
• Gorro;
• Sapatos fechados.
5. Materiais:
● Recipiente plástico resistente transparente com tampa para cada tipo de solução;
● Recipiente plástico opaco resistente com tampa se for Hipoclorito de Sódio a 1%;
● Recipiente plástico resistente com tampa para o ácido peracético a 0,2%;;
● Recipientes plásticos com tampa para armazenamento de materiais;
● Seringa de 20 ml;
● Solução química (ácido peracético 0,2%);
● Solução química de hipoclorito de sódio a 1%;
● Falso tecido descartável ou perflex;
● Fita reagente para controle da solução de ácido peracético;
● Caderno de controle do registro da fita reagente;
● Fita adesiva para identificação dos recipientes com soluções;
● Lixeira com tampa acionada por pedal.
7. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiro, Técnicos e Auxiliares de Enfermagem
Descrição Técnica:
1. Higienizar as mãos;
2. Colocar EPI’s proporcionando barreira física entre o profissional e o agente
químico;
3. Realizar limpeza concorrente no início e término do plantão;
8. Bibliografia Consultada:
• ANVISA. NR 32 Norma Regulamentadora aprovada pela Portaria do Ministério do
Trabalho e Emprego nº 485 de novembro de 2005. Segurança e Saúde no
trabalho em estabelecimentos de saúde;
• ANVISA. RDC nº 306 de 7 de dezembro de 2004. Dispõe sobre o regulamento
técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde;
• Associação Paulista De Epidemiologia E Controle De Infecção Hospitalar
(APECIH). Limpeza, desinfecção e esterilização de artigos em Serviços de Saúde,
1ª ed. São Paulo 2010;
• BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Norma Regulamentadora – NR 6.
Equipamento de Proteção Individual – EPI. Brasília, 1983. Acesso: agosto/2010.
Disponível no endereço:
http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr06.pdf. Acesso em
13/12/2018;
• Coordenadoria de Vigilância em Saúde (COVISA). Informe Técnico nº 40. Central
de Material, Limpeza, Desinfecção e Esterilização. Unidades da Atenção Básica
da Secretaria Municipal de Saúde, São Paulo.
• Manual técnico: normatização Rotinas e Procedimentos de enfermagem
Coordenação de Atenção Básica nas Unidades Básicas / Secretária da Saúde, da
Atenção Básica. 2ª edição – São Paulo: SMS, 2015;
• SOBECC – Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material
Esterilizado – Práticas Recomendadas – 5ª edição – São Paulo, 2009.
1. Abreviaturas:
Recipiente pequeno em forma de tubo contendo esporos de
Tubete microrganismos, utilizado como forma de teste para avaliação de
crescimento de bactéria em material já esterilizado.
2. Introdução:
O indicador biológico tem forma de tubete contendo uma tira de papel com uma
população microbiana mínima de cem mil esporos secos e calibrados de Geobacillus
Stearothermophillus. É indispensável a garantia da qualidade do processamento do
material esterilizado. É um dado valioso porque é um indicador direto da letalidade do
ciclo de esterilização, mas é necessário saber o que um resultado positivo ou negativo
significa para este processo.
3. Objetivos:
• Monitorar a funcionalidade plena da autoclave e incubadora;
• Validar biologicamente o processo de esterilização.
4. EPIs:
• Luvas de procedimento;
• Máscara;
• Óculos protetor;
• Sapatos fechados.
5. Materiais:
• Ampolas de teste biológico;
• Incubadora;
• Papel grau cirúrgico;
• Seladora;
• Papel crepado;
• Fita crepe;
• Controle de registro.
6. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiro, técnicos e auxiliares de enfermagem, cirurgião
dentista, técnico da saúde bucal e auxiliar da saúde bucal
Descrição Técnica:
1. Higienizar as mãos;
2. Ligar a incubadora com antecedência mínima de 1 hora;
3. Identificar a ampola com data e número do ciclo do material;
4. Embalar a ampola com grau cirúrgico ou papel crepado e colocar o integrador
químico no pacote;
5. Fechar o pacote de acordo com o papel disponível;
6. Colocar o pacote no meio da carga, alternando entre a porta e o fundo da
autoclave;
7. Realizar esterilização de acordo com o ciclo indicado;
1. Anexos:
7. Bibliografia Consultada:
• ATTEST. Controle de resultados e manual de procedimentos do indicador
biológico Attest 1262. 3M®;
• Manual de Norma de Rotinas e Procedimentos de Enfermagem- Atenção Básica /
SMS-SP – 2ª ed RDC 15, de 15 de março de 2012, disponível em
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2012/rdc0015_15_03_2012.html
Acesso em 05/08/2018, São Paulo, SP;
1. Abreviaturas:
EPI Equipamento de proteção individual
Cm Centímetro
2. Introdução:
A segurança do processo de esterilização depende de todas as fases do
processamento dos produtos para a saúde. A fase de limpeza é fundamental para
garantir a qualidade deste processo. A esterilização pelo vapor saturado sob pressão
é o procedimento de esterilização de artigos realizados em autoclaves que oferece
maior segurança.
3. Objetivos:
Garantir o manuseio e utilização segura dos insumos para a saúde dos profissionais
e para os pacientes diminuindo o risco de contaminação;
Garantir o procedimento adequado e padronizado de esterilização, estocagem e
acondicionamento dos artigos.
4. EPIs:
• Avental;
• Máscara;
• Luvas térmicas próprias para a retirada de material da autoclave;
• Luvas de procedimento;
• Gorro;
• Sapatos Fechados;
5. Materiais:
• Papel grau cirúrgico, campo em tecido, papel crepado e/ou manta polipropileno;
• Tesoura;
• Indicador químico classe 1 (fita adesiva “zebrada”) ou embalagem impregnada;
• Indicador/integrador químico, para monitorar as condições específicas do ciclo de
esterilização;
• Indicador biológico;
• Caderno de registros do controle de esterilização;
• Caderno de registro de controle do indicador biológico.
6. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiro, Técnicos e Auxiliares de Enfermagem
Descrição Técnica:
1. Checar a autoclave quanto ao funcionamento elétrico e reservatório de água;
2. Higienizar as mãos e colocar as luvas de procedimento;
3. Proceder diariamente a limpeza da câmara interna e externa com água e
detergente, removendo o resíduo do detergente com pano umedecido com água;
4. Antes de colocar os artigos dentro da autoclave verificar se nos pacotes consta
fita adesiva zebrada (10 cm de fita zebrada nas caixas cirúrgicas e 3 cm nos
kits);
5. Utilizar até 70% da capacidade da câmara da autoclave, deixando as paredes
da câmara livres sem apoiar os pacotes;
6. Deixar espaço de 1,5cm para facilitar a circulação do vapor e drenagem do ar
dentro da câmara;
7. Colocar os pacotes dentro da câmara contendo nome do material, número do
ciclo, data e nome do profissional que preparou;
8. Colocar integrador químico nos pacotes;
9. Ordenar os pacotes mais pesados embaixo;
10. Colocar o indicador biológico diariamente no 1º ciclo do dia;
11. Ligar o aparelho conforme orientações do fabricante, fixadas em local de fácil
acesso;
12. Aguardar o ciclo de esterilização, observando se a temperatura e pressão
corretas foram atingidas;
13. Ao término do ciclo e, após o manômetro ter indicado ausência total de pressão,
calçar as luvas térmicas e entreabrir a porta da autoclave e esperar por 10
minutos para a saída do vapor;
14. Após esse período, ainda com as luvas térmicas, retirar o carrinho de dentro da
autoclave;
15. Retirar as luvas e higienizar as mãos;
7. Bibliografia Consultada:
1. Abreviaturas:
2. Introdução:
3. Objetivos:
Padronização de rotinas de recebimento e entrega da rouparia fornecida pela empresa
de Lavanderia;
Padronização da rotina interna sobre o armazenamento e dispensação.
4. EPIs:
• Avental;
• Luvas de procedimento;
PSM DONA MARIA ANTONIETA FERREIRA DE BARROS PÁGINA 138 DE 424
Rua Antônio Felipe Filho, 180 – CEP: 04845-000
Jardim Somará - Tel. (11) 5972-4881
São Paulo- SP
MANUAL DE NORMAS E ROTINAS E POPS DO
PSM DONA MARIA ANTONIETA FERREIRA DE BARROS
• Óculos de proteção;
• Máscara descartável.
5. Material:
• Carro de roupa limpa (gaiola);
• Sacos de hamper;
• Balança;
• Container (roupa suja).
6. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiro, Técnico e Auxiliar de Enfermagem
Descrição:
1. As roupas que foram utilizadas são embaladas dentro de um saco plástico (saco
para hamper) e amarradas no local de origem;
2. São encaminhadas para o expurgo e colocadas em container específico de
roupa suja;
3. Posteriormente o técnico ou auxiliar da CME recebe o funcionário da lavanderia
que deve estar uniformizado, com crachá e deverá acompanhá-lo até o
expurgo para retirada dos sacos de roupas sujas;
4. Após a retirada das roupas sujas, o técnico ou auxiliar de enfermagem deve
calçar luvas de procedimento e realizar limpeza concorrente no container;
5. Manter o expurgo limpo e organizado.
Observações:
7. Bibliografia Consultada:
• Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Processamento de roupas em
serviços de saúde: prevenção e controle de riscos / Agência Nacional de Vigilância
Sanitária. Brasília: ANVISA, 2009;
• Como instituir um programa de controle de infecção hospitalar APECIH -
Associação Paulista de Estudos e Controle de Infecção Hospitalar – São Paulo –
2007.
1. Abreviaturas:
EPI Equipamento de proteção individual
EPC Equipamento de proteção coletiva
PP Precaução padrão
2. Introdução:
É um conjunto de medidas aplicadas no atendimento de todos os pacientes
(independente de diagnóstico). Devem ser utilizadas quando houver risco de contato
com: sangue, todos os fluidos corpóreos, secreções e excreções, pele não integra e
mucosas; Exceto suor e lágrima. Quando houver sangue em urina, fezes e vômitos
passa a ser infectante.
3. Objetivos:
• Descrever as principais recomendações para a prevenção de infecções nos
profissionais da área da saúde, relacionando patógenos, vias de transmissão e
precauções a serem adotadas para a prevenção de infecção.
• Óculos de proteção;
• Máscara cirúrgicas descartável e máscara com filtro - PFF 2 (N95);
• Avental;
• Sapato fechado de material impermeável;
• Álcool 70% ou álcool gel;
• Água e sabão;
• Toalhas descartáveis;
• Recipiente de material perfurocortante;
• Borrifadores de água;
• Fita zebrada;
• Placas sinalizadoras.
5. Conteúdo:
Responsável: Todos os Profissionais da Saúde
Descrição:
1. Higienização das mãos
• Deve ser realizada antes e após contato com paciente, e entre dois
procedimentos realizados no mesmo paciente;
• Higienizar as mãos com água e sabonete líquido, ou friccione as mãos com
álcool a 70% se não estiverem visivelmente sujas;
• Utilizar álcool gel antes e após o contato com qualquer paciente, após a
remoção das luvas, e após o contato com sangue ou secreções.
2. Uso de Luvas
• Utiliza-se luvas, sempre que houver risco de contato com sangue, secreções
e excreções ou líquidos corpóreos;
• Calce-as imediatamente antes do contato com o paciente e retire-as logo
após o uso, higienizando as mãos em seguida;
3. Uso de Avental
• Utiliza-se avental, sempre que houver risco de contato com a pele ou roupa
do profissional com sangue, secreções e excreções e líquidos corpóreos.
6. Ambiente
• Estabelecer e garantir procedimentos de rotina para a limpeza e
descontaminação das superfícies ambientais, que incluem camas, colchões,
grades, mobiliários dos quartos, equipamentos de cabeceiras e superfícies.
Pisos e paredes devem receber limpeza sistemática com agua e sabão. A
aplicação de desinfetantes deve ser feita após a limpeza e sempre que
houver derramamento ou respingos de matéria orgânica em pisos e paredes.
8. Materiais perfurocortantes
• Deve haver educação quanto ao uso e descarte destes materiais;
9. Etiqueta respiratória
• Pacientes que apresentem tosse devem ser orientados a cobrir a boca com
lenço de papel;
• A higienização deve ser enfatizada após o manejo de lenços contaminados
com secreção respiratória. Pacientes sintomáticos respiratórios devem ser
alocados separadamente dos demais, pelo menos a 1 metro de distância. O
paciente deve descartar o lenço em lixo infectante e depois higienizar as
mãos.
6. Bibliografia Consultada:
• APECIH. Precauções e Isolamento. 2º Ed. 2012.
• BRÊTAS, Ana. PEREIRA, Ana. Gestão em unidades básicas de saúde. In:
COREN. Gestão em enfermagem: Ferramenta para prática segura. São Paulo:
Yendis, 2011.
• FELDMAN, Lilian. Gestão de risco: implicações para a prática. In: COREN. Gestão
em enfermagem: Ferramenta para prática segura. São Paulo: Yendis, 2011.
• Precaução Padrão, Precaução De Contato E Precauções Respiratórias.
Disponível em: www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/precaucoes_a3.pdf.
Acesso em 14/02/2019.
• SALLES, Carmen. SILVA, Arlete. Gestão de resíduos de serviços de saúde. In:
COREN. Gestão em enfermagem: Ferramenta para prática segura. São Paulo:
Yendis, 2011.
1. Abreviaturas:
SO Sala operatória
EPI Equipamento de proteção individual
CME Central de material e esterilização
S/N Se necessário
OPA Avental que se coloca por cima do capote
LAP Pacote de campo cirúrgico
2. Introdução:
Paramentação cirúrgica é o processo específico e padronizado, que envolve técnicas
de degermação das mãos, vestimenta de avental ou roupas esterilizadas e calçar
luvas.
2. Objetivos:
• Tem como objetivo a formação de barreira microbiológica contra penetração de
microrganismos no sítio cirúrgico, e do paciente oriundos dele mesmo, dos
profissionais, materiais, equipamentos e ar ambiente e consequentemente causar
infecções.
3. EPIs:
• Roupa privativa;
• Avental;
• Luvas estéreis;
• Óculos protetor;
• Máscara;
• Propé;
• Gorro.
4. Materiais:
• Lavabo próximo a SO com torneira acionada por pé ou cotovelo;
• Compressas estéreis,
• Opa cirúrgica;
• Aventais descartáveis estéreis;
• Escova descartável impregnada com Clorexidine Degermante a 2% ou escova
esterilizada.
5. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiro, Técnico e Auxiliar de Enfermagem
Descrição Técnica:
1. Colocar a máscara e o óculos protetor, e realizar a degermação com escovação
das mãos. A máscara deve cobrir totalmente a boca, nariz e face.
2. Após o término da degermação com escovação das mãos, encaminhar-se para
a sala de cirurgia com os braços fletidos, elevados e afastados do corpo;
3. Já estará aberto o LAP (pacote contendo campos e aventais), cada avental
possui no seu interior uma compressa;
4. Usar a compressa para secar as mãos, iniciando, pelos dedos, palma da mão,
dorso da mão e antebraço;
5. Iniciar a colocação do avental cirúrgico que é confeccionado com material
resistente e que tem fechamento atrás;
6. Segurar o avental pela parte superior, com o dedo indicador e o polegar de cada
mão, balançar suavemente para que se abra;
6. Bibliografia Consultada:
• SOBECC Sociedade Brasileira de Enfermagem de Centro de Material,
Recuperação Pós-Anestésica e Centro de Material e Esterilização 5ª edição S.P.
2009.
• Manual de Normas e Rotinas, Centro Cirúrgico Centro de Material de
Esterilização. Centro Universitário de Lavras –MG – 2007.
1. Abreviaturas:
EPI Equipamento de proteção individual
CM Centimetros
2. Introdução:
A caixa de perfurocortante acomoda objetos pontiagudos ou escarificantes (ex:
agulhas, bisturi, vidros quebrados, cateteres agulhados e lâminas de barbear).
3. Objetivos:
4. EPIs:
● Luva de procedimento;
● Avental;
● Óculos de proteção.
5. Materiais:
● Caixa de perfurocortante;
● Suporte para caixa de resíduos perfurocortante.
6. Conteúdo:
Responsável: Equipe Multiprofissional
Descrição Técnica:
Caixa perfurocortante:
1. A enfermagem retira a caixa do suporte, fecha com fita crepe acondiciona a caixa
no saco branco leitoso com símbolo de biossegurança e transporta até o expurgo.
Observações:
7. Bibliografia Consultada:
● BRÊTAS, Ana. PEREIRA, Ana. Gestão em unidades básicas de saúde. In:
COREN. Gestão em enfermagem: Ferramenta para prática segura. São Paulo:
Yendis, 2011.
● FELDMAN, Lilian. Gestão de risco: implicações para a prática. In: COREN. Gestão
em enfermagem: Ferramenta para prática segura. São Paulo: Yendis, 2011.
● São Paulo (SP). Secretaria Municipal da Saúde. Coordenação de Epidemiologia e
Informação - CEInfo. Painel de Monitoramento - SMS-SP | Documentos Básicos.
São Paulo: CEInfo,2012,147p.
● Manual de Normas, Rotinas e Procedimentos de enfermagem. Secretaria da
Saúde, Coordenação de Atenção Básica. 2ª edição, São Paulo, SMS, 2015;
● MOTTA, Ana Letícia Carnevalli. Normas, rotinas e Técnicas de Enfermagem. 6º
ed. Revisada. Iátria. São Paulo, SP. 2011, p. 133;
● SALLES, Carmen. SILVA, Arlete. Gestão de resíduos de serviços de saúde. In:
COREN. Gestão em enfermagem: Ferramenta para prática segura. São Paulo:
Yendis, 2011.
1. Abreviaturas:
SpO2 Saturação periférica de oxigênio
FA Ficha de atendimento
% Porcentagem
2. Introdução:
A oximetria de pulso é um recurso não invasivo, usado para medir o percentual de
oxigênio ligado à hemoglobina nos vasos pulsantes. Oferece o valor da saturação de
oxigênio em SpO2. A oximetria de pulso permite a avaliação e a detecção de uma
hipoxemia em tempo real e alerta para a mudança brusca de oxigenação no corpo do
paciente. Portanto, o nível de saturação esperado de oxigênio do sangue equivale a
98%.
3. Objetivos:
Monitorar continuamente o nível de saturação do oxigênio no sangue contribuindo,
assim, para a vigilância eficaz do paciente. Isto é feito através de um sensor especial
4. Materiais:
• Gaze ou algodão;
• Álcool 70% ou swab;
• Sensor para oximetria;
• Cabo intermediário;
• Monitor ou visor;
• Removedor de esmalte.
5. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiro, Auxiliar e Técnico de Enfermagem
Descrição Técnica:
1. Chamar o paciente pelo nome, confirmar o nome completo, data de nascimento
e apresentar-se, explicando o procedimento que será realizado;
2. Orientar o paciente e/ou acompanhante quanto ao procedimento;
3. Higienizar as mãos com água e sabão ou álcool gel;
4. Colocar o paciente em posição confortável, sentado com o antebraço e a mão
voltada para baixo;
5. Escolher e preparar a região em que será colocado o sensor;
6. Remover sujidade ou excesso de suor da região escolhida como o dedo das
mãos, pés ou lóbulo da orelha;
7. Remover o esmalte das unhas dos dedos dos pacientes;
8. Ligar o monitor;
9. Manter alarmes acionados e em limites adequados;
10. Manter vigilância da área na qual o sensor foi colocado;
11. Realizar alternância do local do posicionamento do sensor no paciente que está
em observação;
12. Interpretar os dados e anotar em impresso próprio FA, prontuário e/ou folha de
sinais vitais;
13. Quando a saturação em crianças e adultos estiver < 92%, encaminhar o
paciente para sala de emergência para que seja melhor acompanhado conforme
protocolo (ACCR);
14. O enfermeiro deverá comunicar o médico quando o paciente apresentar
saturação baixa;
15. Realizar as anotações de enfermagem com data, hora e procedimentos feitos
com a assinatura legível, número do COREN e carimbo.
6. Bibliografia Consultada:
• CINTIA, E. A. Assistência de Enfermagem ao paciente gravemente enfermo. 2ª ed.
Atheneu: São Paulo, 2008;
• KNOBEL, E. Terapia Intensiva Enfermagem. Atheneu: São Paulo, 2006;
• POTTER P.A.; PERRY A.G. Fundamentos de Enfermagem. 6 ed., Rio de Janeiro.
Guanabara Koogan, 2006.
1. Abreviaturas:
ECG Eletrocardiograma
S/N Se necessário
FC Frequência Cardíaca
2. Introdução:
A monitorização cardíaca é o emprego de eletrodos acoplados ao cabo do monitor
cardíaco no qual se visualiza o potencial elétrico gerado pelo coração. A
monitorização é realizada para todos os pacientes que apresentem alterações
hemodinâmicas ou pulmonares com complicações.
3. Objetivos:
Manter a visualização contínua da atividade elétrica (ritmo e frequência) do coração
através de um equipamento, sendo possível também a detecção da pressão arterial;
Avaliar a evolução do quadro clínico do paciente na sala de emergência;
4. EPIs:
• Avental;
• Luvas de procedimento.
5. Materiais:
• Monitor de ECG, monitor do cardioversor ou monitor multiparâmetro;
• Cabo de ECG; três ou cinco derivações;
• Eletrodos;
• Álcool a 70% ou swab com álcool;
• Gel condutor s/n;
• Aparelho de barbear s/n.
6. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiro, auxiliar e técnico de enfermagem
Descrição Técnica:
7. Bibliografia Consultada:
• KNOBEL, E. Terapia intensiva Enfermagem. Atheneu: São Paulo, 2006;
• Manual de Normas, Rotinas e Procedimentos de enfermagem. Secretaria da
Saúde, Coordenação de Atenção Básica. 2ª edição, São Paulo, SMS, 2015.
• SCHELL, Hildy M; PUNTILLO, Kathleen A. Segredos em Enfermagem na Terapia
Intensiva. Trad. Regina Garcez – Porto Alegre. Artmed, 2005 pág. 35-37;
2. Abreviaturas:
FA Ficha de atendimento
3. Introdução:
A antropometria não é apenas um método de obtenção de medidas corporais de
indivíduos, mas é um olhar atento para o estado nutricional, permitindo uma ação
precoce, quando constatada alguma alteração. São medidas que irão subsidiar ações
voltadas para promoção e assistência à saúde tanto individual quanto coletiva.
4. Objetivos:
• Detectar variações patológicas do peso;
• Melhor condução terapêutica do paciente pediátrico, adultos e idosos;
• Padronizar o procedimento de mensuração de peso.
5. Materiais:
• Balança infantil – mecânica ou eletrônica;
• Balança de adulto com régua antropométrica vertical acoplada;
• Papel toalha.
6. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiro, Técnico e Auxiliar de Enfermagem.
Descrição Técnica:
➢ Crianças menores de 02 anos
1. Chamar o paciente, confirmar o nome e apresentar-se, explicando o
procedimento que será realizado ao responsável pela criança;
2. Higienizar as mãos com água e sabão ou gel alcoólico;
3. Ligar a balança e esperar que chegue ao valor 0;
4. Forrar a base da balança com papel toalha;
5. Pedir para a mãe ou responsável retirar excesso de roupa da criança;
6. Colocar a criança deitada ou sentada na balança (atentar para a sua segurança).
Orientar a mãe ou responsável a manter-se próximo, sem tocar na criança, nem
no equipamento;
7. Aguardar que o valor do peso esteja fixado no visor e realizar a leitura;
8. Retirar a criança;
9. Desprezar o papel toalha na lixeira;
10. Higienizar as mãos;
11. Documentar o valor obtido na folha de controle ou prontuário do paciente.
Observações:
7. Bibliografia Consultada:
• BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de
Atenção Básica. Orientações para a coleta e análise de dados antropométricos em
serviços de saúde;
• Norma Técnica do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional - SISVAN /
Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção
Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2011. 76 p.: il. – (Série G. Estatística e
Informação em Saúde).
Barros
POP n°: 24 Elaboração: Data da Revisão:
Marcia Vasconcelos Leite 08/2020
1. Abreviaturas:
T Temperatura
°C Graus celsius
2. Introdução:
Temperatura corpórea é o equilíbrio entre o calor produzido pelo organismo e o calor
dissipado para o ambiente, mediado pelo centro termorregulador (hipotálamo). A febre
é a reação do organismo diante de uma determinada agressão que pode ser de origem
infecciosa, neurogênica, desidratação ou tóxica.
3. Objetivos:
• Aferir a temperatura corporal dando subsídio para intervenções diagnósticas e
medicamentosas;
• Padronizar procedimento de aferição da temperatura corporal.
4. Materiais:
• Álcool a 70%;
• Bolas de Algodão;
• Termômetro digital;
• Bandeja.
5. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiro, Técnico e Auxiliar de Enfermagem
Descrição Técnica:
1. Chamar o paciente, confirmar o nome completo, data de nascimento e
apresentar-se, explicando o procedimento que será realizado;
2. Higienizar as mãos com água e sabão ou gel alcoólico;
3. Colocar o paciente em posição deitada ou sentada;
4. Realizar desinfecção do termômetro com algodão embebido em álcool a 70%;
5. Colocar o termômetro digital na região axilar com o sensor em contato direto na
pele do paciente, pedindo para ele comprimir o braço;
6. Aguardar a emissão do sinal sonoro que indica que a aferição terminou;
7. Retirar o termômetro e realizar a leitura da temperatura;
8. Realizar desinfecção do termômetro com algodão embebido em álcool a 70%;
9. Higienizar as mãos;
10. Documentar o valor obtido na folha de controle ou prontuário do paciente;
11. Comunicar o resultado ao médico ou enfermeiro para conduta.
6. Bibliografia Consultada:
• CARMAGNANI, Maria I. S. et al. Procedimentos de enfermagem - guia prático. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009;
• LYNN P. Manual de habilidades de Enfermagem clínica de Taylor. Porto Alegre:
Artmed,300-302.2012;
• Manual técnico: normatização Rotinas e Procedimentos de enfermagem
Coordenação de Atenção Básica nas Unidades Básicas / Secretária da Saúde, da
Atenção Básica. 2ª edição – São Paulo: SMS, 2015;
• MOTTA, Ana Letícia Carnevalli. Normas, rotinas e Técnicas de Enfermagem. 6º
ed. revisada. Iátria. São Paulo, SP. 2011, pag. 133.
• POTTER P.A.; PERRY A.G. Fundamentos de Enfermagem. 7 ed., Rio de Janeiro:
Elsevier, 2009;
1. Abreviaturas:
EPI Equipamento de proteção individual
SN Se necessário
% Porcentagem
2. Introdução:
A aferição da glicemia capilar consiste da punção puntiforme nas polpas digitais dos
dedos dos membros superiores, com equipamento apropriado (lanceta). Importante
no auxílio ao controle e avaliação de pacientes diabéticos e para atender
imediatamente os quadros clínicos cuja sintomatologia seja sugestiva de hipoglicemia
e hiperglicemia em pacientes suspeitos e diagnosticados com diabetes e/ou outra
patologia que provoque a disfunção da insulina endógena.
3. Objetivos:
• Padronizar o procedimento de monitorização da glicemia capilar;
• Detectar alterações no nível de glicose sanguínea.
4. EPIs:
• Luvas de procedimento;
• Óculos de proteção.
5. Materiais:
• Bandeja ou Cuba Rim;
• Algodão;
• Álcool a 70%;
• Fita teste;
• Lanceta descartável ou agulha 13x4,5 estéril (s/n);
• Glicômetro / Glicosímetro;
• Caixa de perfurocortante.
6. Conteúdo
Responsável: Enfermeiro, Técnico e Auxiliar de Enfermagem
Descrição Técnica:
1. Chamar o paciente pelo nome, confirmar o nome completo, data de nascimento
e apresentar-se, explicando o procedimento;
2. Orientar o paciente e/ou acompanhante quanto ao procedimento que será
realizado, lembrando que apesar de baixo risco que ele oferece, há sempre o
desconforto decorrente da perfuração necessária para obter a gota de sangue;
3. Higienizar as mãos com água e sabão ou gel alcoólico;
4. Calçar luvas de procedimento;
5. Ligar o glicosímetro e introduzir a fita reagente, conforme orientação do
fabricante;
6. Fazer assepsia do local com algodão levemente embebido em álcool a 70%, e
deixar secar completamente antes de iniciar o teste;
7. Puncionar a face lateral da polpa digital do dedo com a lanceta ou agulha, sem
ordenhar o local da punção;
8. Ao formar uma gota de sangue, aproximá-la da tira reagente para absorção;
9. Realizar leve compressão no local puncionado com algodão seco;
Observação:
7. Bibliografia Consultada:
• Manual técnico: normatização das Rotinas e Procedimentos de enfermagem nas
Unidades Básicas de Saúde / Secretária da Saúde, Coordenação da Atenção
Básica. - 2ª Edição São Paulo: SMS, 2015;
• MOTTA, Ana Letícia Carnevalli. Normas, rotinas e Técnicas de Enfermagem. 6º
ed. revisada. Iátria. São Paulo, SP. 2011, pag. 133.
1. Abreviaturas:
FR Frequência respiratória
2. Introdução:
É o número de vezes que a pessoa respira por minuto (um ciclo completo). Observa-
se a expansibilidade e retração da parede torácica e abdominal. Segundo PALOMO,
2007; POTTER, 2009, Frequência respiratória é o mecanismo que o corpo utiliza para
troca de gases entre a atmosfera e o sangue, e entre o sangue e as células.
➢ Terminologia:
3. Objetivos:
• Verificar a eficiência do processo respiratório quanto à frequência, amplitude e
ritmo dos movimentos ventilatórios;
• Monitorar a frequência do paciente com comprometimento das vias aéreas
superiores e inferiores, dando subsídios às intervenções diagnósticas e
medicamentosas.
4. Materiais:
• Relógio de pulso ou de parede que tenham demonstrador de segundos.
5. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiro, auxiliar e técnico de enfermagem
Descrição Técnica:
6. Bibliografia Consultada:
• CARMAGNANI, Maria I. S. et al. Procedimentos de enfermagem - guia prático. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009;
• LYNN P. Manual de habilidades de Enfermagem clínica de Taylor. Porto Alegre:
Artmed,300-302.2012;
• Manual de Normas, Rotinas e Procedimentos de enfermagem. Secretaria da
Saúde, Coordenação de Atenção Básica. 2ª edição, - São Paulo: SMS, 2015.
• POTTER P.A.; PERRY A.G. Fundamentos de Enfermagem. 7 ed., Rio de Janeiro:
Elsevier, 2009;
1. Abreviaturas:
mmHg Milímetro de Mercúrio
FA Ficha de atendimento
SIGA Sistema Integrado de Gestão de Assistência à Saúde
Cm Centímetros
ACCR Acolhimento com classificação de risco
% Porcentagem
2. Introdução:
A pressão arterial é a força exercida pelo coração (por meio do bombeamento)
fazendo com que o sangue circule pelas artérias chegando a todos os tecidos. O pico
de pressão máxima ocorre no momento da ejeção, denominada de pressão arterial
sistólica. Quando os ventrículos relaxam, o sangue que permanece nas artérias
exerce uma pressão mínima ou pressão diastólica.
3. Objetivos:
• Avaliar a condição física do sistema cardiovascular e fornecer dados para
determinar o estado de saúde do (a) paciente;
• Padronizar o procedimento da aferição da pressão arterial.
4. Materiais:
• Bandeja
• Esfigmomanômetro aneroide digital tamanho adequado ao paciente ou aparelho
multiparâmetros;
• Estetoscópio;
• Álcool gel e/ou 70% ou água e sabão líquido;
• Relógio com marcação de segundos;
• Algodão;
• FA para anotação.
5. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiro, auxiliar e técnico de enfermagem.
Descrição Técnica:
1. Chamar o paciente pelo nome, confirmar o nome completo, data de nascimento
e apresentar-se, explicando o procedimento que será realizado;
2. Higienizar as mãos com água e sabão ou gel alcoólico;
3. Fazer a desinfecção das olivas e diafragma com algodão embebido em álcool a
70%;
4. Orientar o paciente a manter as pernas descruzadas com os pés apoiados no
chão e dorso encostado na cadeira, e não falar durante o procedimento;
5. Certificar-se que não esteja com a bexiga cheia, que não tenha feito exercícios
físicos, ingerido bebida alcoólica, café ou outros alimentos ou fumado na última
meia hora;
6. Manter o braço do paciente na altura do coração, livre de roupas, com a palma
da mão voltada para cima e cotovelo ligeiramente estendido;
7. Utilizar manguito de tamanho adequado ao braço do paciente, cerca de 2 a 3
cm acima da fossa cubital, sem deixar folgas, localizando a artéria braquial; A
largura da bolsa de borracha do manguito deve corresponder a 40% da
circunferência do braço e seu comprimento, envolvendo pelo menos 80% do
braço;
8. Proceder o método palpatório para identificação de pressão arterial sistólica.
Aguardar 30 segundos e inflar novamente;
9. Colocar estetoscópio nos ouvidos e posicionar a campânula do estetoscópio
sobre a artéria braquial, evitando a compressão excessiva da mesma. Inflar
rapidamente de 10mmhg até o nível estimado de pressão arterial;
10. Soltar lentamente a válvula da pera, que ao liberar a pressão do manguito,
ocorrerá o som inicial, primeiro som, seguidos de batidas regulares > é o pico
de pressão arterial, durante a contração sanguínea (sístole);
➢ Observações:
➢
• Não aferir quando houver punção venosa na fossa cubital, líquidos sendo
infundidos, fístula arteriovenosa, mastectomia, lesões de pele, plegia e
cateterismo;
• A higiene do manguito deve ser realizada com álcool a 70%;
• É fundamental a adequação do tamanho do manguito em crianças e obesos;
• Caso o método palpatório seja utilizado, insuflar lentamente apenas até 180
mmHg;
• Caso sejam necessárias novas medidas, desinsuflar o manguito e aguardar de
1 a 2 min para realizar nova mensuração.
6. Bibliografia Consultada:
• MANUAL TÉCNICO: normatização das rotinas e procedimentos de enfermagem
nas Unidades Básicas de Saúde / Secretaria da Saúde, Coordenação da Atenção
Básica/Estratégia Saúde da Família. 2. ed. - São Paulo: SMS, 2012. 126 p. – (Série
Enfermagem);
• MOTTA, Ana Letícia Carnevalli. Normas, rotinas e técnicas de Enfermagem. 6 ed.
Revisada. Editora Iátria. São Paulo,SP. 2011, pág.133;
PSM DONA MARIA ANTONIETA FERREIRA DE BARROS PÁGINA 174 DE 424
Rua Antônio Felipe Filho, 180 – CEP: 04845-000
Jardim Somará - Tel. (11) 5972-4881
São Paulo- SP
MANUAL DE NORMAS E ROTINAS E POPS DO
PSM DONA MARIA ANTONIETA FERREIRA DE BARROS
Ferreira de Barros
1. Abreviaturas:
BPM Batimentos por minuto.
FA Ficha de Atendimento
2. Introdução:
É a verificação da frequência e da intensidade dos batimentos cardíacos, podendo
ser verificados nas artérias superficiais através da palpação para avaliar condições
hemodinâmicas do paciente e detectar arritmias cardíacas. A ausência do pulso pode
indicar uma oclusão arterial ou uma PCR. A avaliação do pulso inclui a determinação
da frequência de pulso e a análise de sua qualidade, que inclui ritmo e força.
A frequência cardíaca pode ser aferida através da palpação das artérias: Braquial,
Carótida, Temporal, Femoral, Poplítea, Pediosa ou Apical (com auxílio do
estetoscópio: denominado Pulso Apical);
3. Objetivos:
Detectar precocemente desvios de anormalidade das batidas do coração, indicar
variações de ritmo, amplitude e frequência cardíaca.
• Adulto: 60 a 100 bpm (Normocardica), menor que 60 bpm (Bradicardia), maior que
100 bpm (Taquicardia);
• Abaixo de 07 anos: 80 a 120 bpm (Normocardica);
• Superior a 07 anos: 70 a 90 bpm (Normocardica);
• Puberdade: 80 a 95 bpm (Normocardica).
4. Materiais:
• Relógio de pulso ou de parede que tenham analógico para demonstrar os
segundos;
• Caneta e papel.
5. Conteúdo:
Responsável Médico, Enfermeiro, auxiliar e técnico de enfermagem.
Descrição Técnica:
1. Reunir o material;
2. Chamar o paciente pelo nome, confirmar o nome completo, data de
nascimento e apresentar-se, explicando o procedimento que será realizado;
3. Higienizar as mãos com água e sabão ou gel alcoólico;
4. Orientar o paciente para deitar ou sentar;
5. Observar o grau de agitação do paciente e, se for necessário, esperar
de 5 a 10 minutos antes de verificar o pulso;
6. Pedir que o paciente relaxe e não fale durante a verificação;
7. Colocar as polpas digitais dos dedos médio e indicador sobre uma artéria
superficial, comprimindo-a levemente. Não usar o dedo polegar, pois sua
pulsação poderá ser confundida com a do paciente;
8. Contar os batimentos cardíacos por 60 segundos;
9. Observar o ritmo (regular ou irregular), a frequência e a qualidade do pulso
(cheio, normal ou filiforme);
6. Bibliografia Consultada:
• MANUAL TÉCNICO: normatização das rotinas e procedimentos de enfermagem
nas Unidades Básicas de Saúde / Secretaria da Saúde, Coordenação da Atenção
Básica/Estratégia Saúde da Família. 2. ed. - São Paulo: SMS, 2012. 126 p. – (Série
Enfermagem);
• POTTER P.A.; Perry A.G. Fundamentos de Enfermagem. 7 ed., Rio de Janeiro:
Elsevier, 2009.
1.Abreviaturas:
FA Ficha de atendimento
% Porcentagem
2. Introdução:
A antropometria não é apenas um método de obtenção de medidas corporais de
indivíduos, mas é um olhar atento para o estado nutricional, permitindo uma ação
precoce, quando constatada alguma alteração. São medidas que irão subsidiar ações
voltadas para promoção e assistência à saúde tanto individual quanto coletiva.
3. Objetivos:
• Padronizar o procedimento para todos os pacientes (crianças, adultos e idosos);
• Fornecer parâmetros para avaliação do estado nutricional, condições de saúde,
crescimento e desenvolvimento do paciente.
4. Materiais:
• Lençol descartável;
• Papel toalha;
• Fita métrica ou régua antropométrica horizontal para crianças de 0 a 2 anos;
• Antropômetro vertical (deve ser fixado numa parede lisa sem rodapé);
• Álcool a 70%;
• Álcool gel.
5. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiro, Técnico e Auxiliar de Enfermagem.
Descrição Técnica:
6.Bibliografia Consultada:
• BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de
Atenção Básica. Orientações para a coleta e análise de dados antropométricos em
serviços de saúde: Norma Técnica do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional
- SISVAN / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de
Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2011. 76 p.: il. – (Série G.
Estatística e Informação em Saúde);
• Manual de Normas, Rotinas e Procedimentos de enfermagem. Secretaria da
Saúde, Coordenação de Atenção Básica. 2ª edição, São Paulo, SMS, 2015.
1. Abreviaturas:
EPI Equipamento de proteção individual
° Graus
% Porcentagem
ML Mililitro
FA Ficha de atendimento
2. Introdução:
A via intramuscular é utilizada para administrar medicamentos irritantes, por ser
menos dolorosa, considerando-se que existe menor número de terminações nervosas
no tecido muscular profundo. O volume a ser administrado deve ser de até 4ml,
considerando a massa muscular, que varia de acordo com a idade, localização e
estado nutricional.
Para crianças na faixa etária de 0 a 3 anos o melhor é o músculo vasto lateral da coxa,
pois são constituídos de maior massa muscular e apresentam menor quantidade de
vasos sanguíneos e nervos. O volume a ser administrado varia de 0,5 a 2 ml.
É o procedimento realizado para tratar / prevenir qualquer tipo de lesão de cutânea.
3. Objetivos:
Administrar mediante prescrição médica, medicamentos que não podem ser
absorvidos diretamente pela mucosa gástrica;
Proporcionar absorção mais rápida de medicamentos, devido à maior vascularização
do músculo.
4. EPIs:
• Luva de procedimento;
• Óculos de Proteção.
5. Materiais:
• Bandeja ou cuba rim;
• Seringa de 3 a 5 ml;
• Agulha 40 x 12 (para aspiração);
• Agulha 25x7, 25x8,30x7 ou 30x8 (para aplicação);
• Micropore;
• Algodão ou Swab;
• Álcool a 70%;
• Material para curativo;
• Caixa de perfurocortante.
6. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiro, Técnicos e Auxiliares de Enfermagem
Descrição Técnica:
1. Conferir a prescrição médica com nome do paciente, local onde se encontra e
checar os 11 certos;
• Paciente certo;
• Aspecto da medicação;
• Validade da medicação;
• Compatibilidade do medicamento;
• Direito de recusar o medicamento;
• Orientações ao paciente;
• Anotação correta;
• Medicamento certo;
• Dose certa;
• Via certa;
• Hora certa.
16. Com a mão dominante, inserir a agulha num ângulo de 90º em relação ao
músculo;
17. Soltar o músculo e segurar a seringa com a mão não dominante, aspirar
lentamente o êmbolo da seringa com a mão dominante e certifique-se de que
não atingiu nenhum vaso sanguíneo; (nessa situação deve-se trocar o local de
aplicação);
18. Injetar lentamente o conteúdo da seringa, empurrando o êmbolo com a mão
oposta à que segura a seringa;
19. Retirar a agulha com único movimento, rápido e firme;
24. Orientar o paciente quanto aos efeitos colaterais, cuidados pós aplicação e
liberá-lo;
25. Lavar a bandeja com água e sabão, secar com papel toalha e higienizá-la com
álcool a 70%;
26. Retirar as luvas de procedimento;
Observações:
7. Bibliografia Consultada:
• BERALDO, Marisa; LUNA, Patrícia. Manual de Normas, Rotinas e Procedimentos
- Coordenação de Atenção Básica do Município de SP – Prefeitura SP, 05/2015.
pág. 129;
• BRUNNER, Lillian Sholtis. Prática de Enfermagem. Rio de Janeiro, Ed. Guanabara
Koogan - 7ª edição, volume 2 - 2003. Pag .673 – 677;
1. Abreviaturas:
EPIs Equipamento de proteção individual
°C Graus Celsius
% Porcentagem
ML Mililitro
FA Ficha de atendimento
IM Intramuscular
2. Introdução:
A administração de medicamentos por via intramuscular é um procedimento
frequentemente realizado na prática de enfermagem, que envolve uma série de
decisões complexas relacionadas ao volume a ser injetado, medicação a ser usada,
técnica de administração, seleção do local e dispositivo. Deve-se avaliar o músculo
de cada paciente a fim de selecionar o comprimento da agulha e o medicamento a ser
administrado para que se garanta a transposição do tecido subcutâneo. O vasto lateral
está localizado na região anterolateral da coxa, não evidenciando nesta área grandes
3. Objetivos:
Administrar o medicamento diretamente na massa muscular do lactente ou criança;
Utilizar técnica segura para a administração de medicamentos em lactentes e crianças
de até dois anos de idade e eventualmente em adultos quando necessário.
4. EPIs:
• Luva de procedimento;
• Óculos de Proteção.
5. Materiais:
• Bandeja ou cuba rim;
• Algodão ou Swab;
• Álcool a 70%;
• Seringa descartável de 3 ou 5 ml conforme o volume a ser injetado;
• Agulha 40x12 para aspiração;
• Agulha 25/7, 30x7 ou 30x8 para aplicação (comprimento, calibre compatível com
a massa muscular e solubilidade do liquido a ser injetado);
• Micropore® e fita adesiva;
• Caixa de perfurocortante.
6. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiro, Técnicos e Auxiliares de Enfermagem
Descrição Técnica:
1. Conferir a prescrição médica com nome do paciente, local onde ele se encontra
e checar os 11 certos;
• Paciente certo;
• Aspecto da medicação;
• Validade da medicação;
• Compatibilidade do medicamento;
• Direito de recusar o medicamento;
• Orientações ao paciente;
• Anotação correta;
• Medicamento certo;
• Dose certa;
• Via certa;
• Hora certa;
Observação:
7. Bibliografia Consultada:
• Enfermagem prática. Procedimentos de Enfermagem. Reichmann & Autores
Editores Ltda. Volume II, p. 499 – 502;
• Manual técnico: normatização das rotinas e procedimentos nas de enfermagem
nas Unidades Básicas de Saúde / Secretária da Saúde, Coordenação da Atenção
Básica. 2ª edição – São Paulo: SMS, 2015.
1. Abreviaturas:
EPI Equipamento de proteção individual
FA Ficha de atendimento
° Graus
2. Introdução:
Medicamentos sublinguais são comprimidos que se desintegram ao serem colocados
sob a língua. Após dissolverem, são rapidamente transferidos à corrente sanguínea
diretamente das membranas mucosas da boca, permitindo a rápida absorção dos
componentes e evitando que a potência do remédio seja diminuída, algo que ocorre
no metabolismo após a primeira passagem no estômago e fígado. Os médicos podem
recomendar os medicamentos sublinguais para o tratamento de certas condições
emergenciais ou se o paciente tiver dificuldades em engolir ou digerir os comprimidos.
3. Objetivos:
Auxiliar no tratamento utilizando a mucosa oral como via de absorção para efeito mais
rápido ou em situações em que o medicamento via oral é inativado pelo suco gástrico.
4. EPIs:
• Luva de procedimento.
5. Materiais:
• Bandeja;
• Copo descartável.
6. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiro / Técnicos e Auxiliares de Enfermagem
Descrição Técnica:
1. Conferir a prescrição médica com nome do paciente, local onde ele se encontra
e checar os 11 certos:
● Paciente certo;
● Aspecto da medicação;
● Validade da medicação;
● Compatibilidade do medicamento;
● Direito de recusa do medicamento;
● Orientações ao paciente;
● Anotação correta;
● Medicamento certo;
● Dose certa;
● Via certa;
● Hora certa.
2. Higienizar as mãos com álcool gel;
Observação:
7. Bibliografia Consultada:
• COSTA, Alexia. Os 9 certos na administração segura de medicamentos pela
enfermagem. Disponível em: http://www.ibes.med.br/os-9-certos-na-
administracao-segura-de-medicamentos-pela-enfermagem/. Acessado em:
26/12/2018;
• Secretaria Municipal Da Saúde. Manual técnico: normatização das rotinas e
procedimentos de enfermagem nas Unidades Básicas de Saúde / Secretaria da
Saúde, Coordenação da Atenção Básica. 2. ed. - São Paulo: SMS, 2014. 162 p. –
(Série Enfermagem);
• Prefeitura Municipal De Campinas. Secretaria Municipal de Saúde. Manual de
normas e rotinas de procedimentos para Enfermagem. Campinas/SP, 2009;
• CARMAGNANI, Maria I. S. et al. Procedimentos de enfermagem: guia prático. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009;
• NERI, E.D.R, et al. Protocolos de preparo e administração de medicamentos:
pulsoterapia e hospital dia. – Fortaleza: Universidade Federal do Ceará, Hospital
Wlater Cantídio, 2008. 32p.
1. Abreviaturas:
FA Ficha de Atendimento
S/N Se necessário
POP Procedimento operacional padrão
CM Centímetro
% Porcentagem
ML Mililitro
EPI Equipamento de proteção individual
2. Introdução:
É a administração de medicamentos no tecido subcutâneo, cuja absorção é mais lenta
do que a via intramuscular. Doses pequenas são recomendadas, variando entre 0,5
ml a 1ml.
➢ Considerações importantes:
• Os locais indicados para administração da medicação subcutânea são: Face
anterior do antebraço, região subescapular e abdômen;
• Utilizar esta via para administração de insulina, heparina e algumas vacinas;
• A quantidade aconselhada é de até 3 ml.
3. Objetivos:
Utilizar a via subcutânea para aplicação de medicamentos, quando indicado na
terapêutica do paciente;
Proporcionar uma absorção mais lenta.
4. EPIs:
• Luvas de procedimento.
5. Materiais
• Bandeja;
• Seringa de 1ml;
• Agulha para aspiração;
• Agulha 13 x 4,5;
• Bolas de Algodão;
• Álcool etílico a 70%;
• Medicamento prescrito;
• Curativo oclusivo compatível;
• Coletor para perfurocortantes.
5. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiro, Técnicos e Auxiliares de Enfermagem
Descrição Técnica:
1. Conferir a prescrição médica com nome do paciente, local onde ele se encontra
e checar os 11 certos;
● Aspecto da medicação;
● Validade da medicação;
● Compatibilidade do medicamento;
● Direito de recusar o medicamento;
● Orientações ao paciente;
● Anotação correta;
● Medicamento certo;
● Dose certa;
● Via certa;
● Hora certa.
2. Higienizar as mãos;
3. Separar Material;
16. Aspirar lentamente o êmbolo da seringa para certificar-se de que não atingiu
nenhum vaso sanguíneo; se ocorrer essa situação, trocar o local de aplicação
e a medicação;
17. Injetar lentamente o medicamento com a mão oposta que segura a seringa;
23. Lavar a bandeja com água e sabão, secar com papel toalha e higienizá-la
com álcool a 70%;
24. Higienizar as mãos;
Observação:
● O ângulo de aplicação dependerá do tamanho e diâmetro da agulha:
Ângulo de 90º: agulha 13 X 4,5 ou 13 X 3,8;
Ângulo de 45º: agulha 20 X 6/7 ou 25x7.
6. Bibliografia Consultada:
• BERALDO, Marisa; LUNA, Patrícia. Manual de Normas, Rotinas e Procedimentos
- Coordenação de Atenção Básica do Município de SP – Prefeitura SP, 05/2015.
Pág. 129;
• BRUNNER, Lillian Sholtis. Prática de Enfermagem. Rio de Janeiro, Ed. Guanabara
Koogan - 7ª edição, volume 2 - 2003. Pág. .673 – 677;
• Manual técnico: normatização das rotinas e procedimentos nas de enfermagem
nas Unidades Básicas de Saúde / Secretária da Saúde, Coordenação da Atenção
Básica. 2ª edição – São Paulo: SMS, 2015.
• POTTER, Patrícia Ann. Fundamentos de Enfermagem. Rio de Janeiro, Ed. Mosby
Elsevier – 6ª edição, volume 2 – 2005. Pag. 1413 e 1420;
1. Abreviaturas:
EPI Equipamento de proteção individual
ML Mililitro
S/N Se necessário
FA Ficha de atendimento
2. Introdução:
Consiste na administração de medicamentos pela boca para serem absorvidos no
trato gastrointestinal (estômago e intestino) sob a forma de comprimidos, drágeas,
cápsula, líquidos, suspensão, óleos, granulados e pós. Para preparo da medicação
usa-se a técnica limpa. A maioria das drogas de administração oral é feita para serem
ativadas no estômago e absorvidas através da mucosa gástrica.
3. Objetivos:
Auxiliar no tratamento, utilizando o trato gastrointestinal para a absorção do
medicamento;
Melhorar a segurança do paciente minimizando erros na administração de
medicamentos por via oral;
4. EPIs:
• Luvas de procedimento S/N.
5. Materiais:
• Bandeja;
• Copos graduados S/N;
• Material acessório: seringa, conta-gotas ou copo dosador;
• Medicação prescrita;
• Água filtrada;
• Papel Toalha.
6. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiro / Técnicos e Auxiliares de Enfermagem
Descrição Técnica:
1. Conferir a prescrição médica com nome do paciente, local onde ele se encontra
e checar os 11 certos:
● Paciente certo;
● Aspecto da medicação;
● Validade da medicação;
● Compatibilidade do medicamento;
● Direito de recusar o medicamento;
● Orientações ao paciente;
● Anotação correta;
● Medicamento certo;
● Dose certa;
● Via certa;
● Hora certa.
2. Higienizar as mãos;
3. Separar a medicação evitando tocar com as mãos no medicamento. Usar a
própria tampa do frasco ou gaze para auxiliar;
4. Reunir o material em uma bandeja;
5. Posicionar o paciente com a cabeceira elevada, em uma posição favorável à
deglutição (deitado ou sentado);
6. Explicar o procedimento ao paciente;
7. Solução oral, xarope ou suspensão: diluir, agitar s/n o frasco e colocar a
dose prescrita com auxílio de copo graduado ou seringa;
8. Drágeas ou comprimidos: abrir a cartela ou frasco, retirar a quantidade
necessária, colocar em recipiente descartável sem tocar com as mãos. Caso a
pessoa tenha dificuldade em engolir uma fórmula sólida, deve-se colocar o
medicamento na parte posterior da língua para estimular melhor o reflexo de
deglutição;
9. Gotas: abrir o frasco, observar a forma de contagem das gotas oferecida pelo
fabricante;
10. Pastilhas/ comprimidos para mastigar: são formas sólidas destinadas a se
dissolverem lentamente na boca constituída por grande quantidade de açúcar e
mucilagem associada a princípios medicamentosos;
11.Permanecer na presença do paciente até que tenha certeza da deglutição do
medicamento;
12. Descartar o material utilizado, lavar a bandeja com água e sabão, secar com
papel toalha e higienizá-la com álcool a 70%;
13. Organizar a sala;
14. Higienizar as mãos;
15. Realizar anotação de enfermagem e checagem da administração do
medicamento na prescrição médica em FA contendo horário da realização,
assinatura e carimbo;
Observações:
Equivalência de medidas:
1 colher de sopa = 15 ml
1 colher de sobremesa = 10 ml
1 colher de chá = 5 ml
1 colher de café = 3 ml
1 ml = 20 gotas
1 gota = 3 microgotas
7. Bibliografia Consultada:
• BRUNNER, Lilian Sholtis. Práticas de Enfermagem. Rio de Janeiro. Ed.
Guanabara Koogan, 7º ed. Vol.2. 2003;
• Manual de Normas, Rotinas e Procedimentos de enfermagem. Secretaria da
Saúde, Coordenação de Atenção Básica. 2ª edição, São Paulo, SMS, 2015;
• MOTTA, Ana Letícia Carnevalli. Normas, rotinas e técnicas de Enfermagem. 6º ed.
revisada. Iátria. São Paulo, SP. 2011, pag. 133.
1. Abreviaturas:
PS Pronto Socorro
SN Se necessário
FA Ficha de atendimento
Gr Gramas
Kg Kilograma
2. Introdução:
Reposição de líquidos e eletrólitos, através de solução composta de glicose, sódio,
citrato e potássio em forma de pó. O soro deve ser ofertado em temperatura ambiente,
o que retarda o esvaziamento gástrico. As crianças com desidratação devem
permanecer na unidade até a reidratação total.
3. Objetivos:
Corrigir desequilíbrios hidroeletrolíticos pela reidratação oral;
Prevenção da desidratação e dos agravos decorrentes.
4. EPIs:
5. Materiais:
● Copo descartável;
6. Conteúdo:
Responsável Enfermeiro, Técnico e Auxiliar de Enfermagem
Descrição Técnica:
1. Higienizar as mãos;
Observações:
● Para uma Terapia de Reidratação Oral (TRO) ser eficaz, a criança deverá
receber de 50 a 100 ml/Kg em um período de 4 a 6 horas;
● Em situações/condições onde não houver tempo hábil para realização da
TRO, o caso deverá ser discutido com a Equipe Médica para conduta
Adequada.
Soro Caseiro:
7. Bibliografia Consultada:
● Manual de Normas, Rotinas e Procedimentos de enfermagem. Secretaria da
Saúde, Coordenação de Atenção Básica. 2ª edição, São Paulo, SMS, 2015;
● MOTTA, Ana Letícia Carnevalli. Normas, rotinas e Técnicas de Enfermagem. 6º
ed. Revisada. Iátria. São Paulo, SP. 2011, p. 133.
● Associação Saúde da Família. Procedimento Operacional Rede Hora Certa
Freguesia do Ó. terapia de reidratação oral 1° edição, São Paulo, 2019.
1. Abreviaturas:
EPI Equipamento de proteção individual
Cm Centímetros
% Porcentagem
°C Graus Celsius
EV Endovenosa
FA Ficha de atendimento
IV Intravenosa
SN Se necessário
2. Introdução:
A via intravenosa é utilizada quando se deseja uma ação rápida e/ou imediata do
medicamento ou quando outras vias não são propícias. As soluções administradas
por essa via devem ser cristalinas, não oleosas e sem flocos em suspensão. Locais
indicados: Veia Basílica, Cubital Mediana, Antibraquial, entre outras. São veias
calibrosas facilmente acessíveis.
3. Objetivos:
• Administrar medicamentos que irritam o tecido muscular;
• Obter efeito sistêmico rápido;
• Melhorar a segurança do paciente minimizando erros na administração de
medicamento;
• Padronizar condutas relacionadas às técnicas de medicamentos por via
endovenosa.
4. EPIs:
• Luvas de procedimento.
5. Materiais:
• Bandeja;
• Cadeira, maca ou divã;
• Suporte para braço;
• Algodão ou Swab;
• Álcool a 70%;
• Micropore;
• Garrote;
• Seringas descartáveis;
• Agulhas 40x12;
• Frasco da medicação prescrita;
• Etiqueta para identificar o medicamento s/n;
• Suporte de soro s/n;
• Equipo de macro ou microgotas (conforme medicação prescrita);
• Cateter sobre agulha ou Cateter agulhado adequado (s) ao calibre da veia do
paciente;
• Caixa de perfurocortante;
• Curativo pronto oclusivo.
6. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiro / Técnicos e Auxiliares de Enfermagem
Descrição Técnica:
1. Conferir a prescrição médica com nome do paciente, local onde ele se encontra
e checar os 11 certos;
● Aspecto da medicação;
● Validade da medicação;
● Compatibilidade do medicamento;
● Direito de recusar o medicamento;
● Orientações ao paciente;
● Anotação correta;
● Medicamento certo;
● Dose certa;
● Via certa;
● Hora certa.
2. Higienizar as mãos;
3. Separar o frasco ou a ampola e fazer a limpeza dele com algodão embebido em
álcool 70%; Nos casos de frasco ampola retirar a proteção metálica com auxílio de
um pedaço de algodão ou extrator de grampos e após, fazer antissepsia;
4. Escolher as seringas conforme a necessidade do medicamento prescrito e via
de administração;
5. Abrir a embalagem da seringa e conectar a agulha para aspirar o medicamento,
observando técnica asséptica, protegendo-a em sua embalagem original;
6. Quebrar a ampola, envolvendo-a com um pedaço de algodão ou gaze,
pressionando-a com os dedos indicador e polegar da mão dominante;
7. Aspirar o medicamento (se for necessário diluir, certificar-se do movimento para
homogeneização);
8. Desprezar a ampola ou frasco ampola na caixa de perfurocortante;
9. Não deixar o ar no cilindro, trocar a agulha se necessário, proteger a agulha com
embalagem;
28. Lavar a bandeja com água e sabão, secar com papel toalha e higienizá-la com
álcool a 70%;
29. Retirar as luvas de procedimento;
30. Higienizar as mãos;
31. Realizar anotação de enfermagem e checagem da administração do
medicamento na prescrição médica em Ficha de Atendimento (F.A.) contendo
horário da realização do procedimento, local da administração, assinatura e
carimbo;
32. Proceder anotação em ficha de produção;
❖ Jelco:
Observações:
● Orientar o paciente a não utilizar com esforços o membro em que recebeu a
aplicação por pelo menos uma hora;
● Não realizar medicações sem assinatura e carimbo na prescrição.
Locais de aplicação Intra ou Endovenosa:
7. Bibliografia Consultada:
• Manual de Normas, Rotinas e Procedimentos de enfermagem. Secretaria da
Saúde, Coordenação de Atenção Básica. 2ª edição, São Paulo, SMS, 2015;
• Volpato, Andrea Cristine Bressane; Passos, Vanda Cristina dos Santos. Técnicas
Básicas de Enfermagem. Martinari, 4 ed., São Paulo. p. 411-415.
1. Abreviaturas:
SAE Sistematização da assistência de enfermagem
FA Ficha de atendimento
2. Introdução:
As anotações de enfermagem fornecem dados que irão subsidiar o enfermeiro no
estabelecimento do plano de cuidados / prescrição de enfermagem; suporte para
análise reflexiva dos cuidados ministrados; respectivas respostas do paciente e
resultados esperados e desenvolvimento da evolução de enfermagem (Cofen, 2016).
Assim, a anotação de enfermagem é fundamental para o desenvolvimento da
Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), pois é fonte de informações
essenciais para assegurar a continuidade da assistência.
3. Objetivos:
As anotações de enfermagem têm como objetivo assegurar a comunicação entre os
membros da equipe de saúde e possibilitar a continuidade do processo de trabalho
4. Materiais:
• Prontuário, FA ou impresso padronizado;
• Caneta azul ou preta;
• Carimbo pessoal (com nome do profissional, categoria e número de registro no
conselho de classe).
5. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiro, Técnico e Auxiliar de Enfermagem.
Descrição Técnica:
➢ Admissão:
1. Motivo da transferência;
2. Data e horário da transferência;
3. Setor de destino (observação leito, sala de emergência, hospital de
referência);
➢ Alta:
➢ Óbito:
➢ Como Anotar:
1. A anotação deve ser clara, objetiva, precisa, com letra legível e sem rasuras;
2. Não usar corretivo, por ser um documento legal. Se fizer anotações erradas,
colocar entre vírgulas a palavra digo e anotar logo em seguida o texto
correto. Se a anotação errada for extensa, escrever com letra de imprensa
e maior do que a escrita anteriormente a palavra “Sem efeito” registrando
logo em seguida o horário que aquela anotação estava errada;
3. Escrever as palavras por extenso;
4. Só usar abreviaturas padronizadas. Utilizar terminologia científica;
5. Evitar termos genéricos como: sem queixas, sem intercorrências até o
momento. Essas anotações não fornecem informações objetivas a respeito
das condições do paciente;
6. Não deixar espaços em branco entre uma e outra anotação. Não passar
traço entre o final e a identificação do profissional;
7. O ato de checar “V” utilizado sobre o horário, nas prescrições de
enfermagem e médica, significa que a ação foi realizada, e o “O” significa
que a ação prescrita não foi realizada. Acima do sinal “V” é indispensável
colocar as iniciais do nome do profissional que realizou a ação, o que permite
a identificação do responsável pelo cuidado. Quando um horário esta
circundado é importante anotar a justificativa da não realização do cuidado;
8. Checar as prescrições e proceder à anotação em tempo real. A anotação
deve seguir modelo cronológico, ou seja, a anotação do que aconteceu às
10h não deve aparecer após anotação que ocorreu às 13h. Em casos
excepcionais, poderá ser feito o registro fora do horário contendo a
expressão “em tempo” à frente da anotação;
9. A anotação deverá ser realizada apenas pelos funcionários do seu
respectivo plantão e que tenham realizado o cuidado prestado. Jamais
delegar aos outros o que é da própria responsabilidade;
6. Bibliografia Consultada:
• BRASIL. COFEN (Conselho Federal de Enfermagem) nº 191 de 31 de maio de
1996. Dispõe sobre a forma de anotação e o uso de inscrição ou autorização, pelo
número pessoal de enfermagem. Rio de Janeiro; maio 31 [2005 setembro 10].
Disponível em: http/www.corensp.com.br/Legislação/soluções/res 191.htm.
• BRASIL. COREN (Conselho Regional de Enfermagem) DIR/001 de 18 janeiro de
2000. Normatiza no Estado de São Paulo os princípios gerais para ações que
constituem a documentação de enfermagem. São Paulo: 2000 janeiro 18
[2005setembro 10]. Disponível:
http://corensp.org.br/072005/legislações/legilações;
• Conselho Federal De Enfermagem. Resolução Cofen n°358, de 15 de outubro de
2009. Brasília: COFEN, 2009;
1. Abreviaturas:
EPI Equipamento de proteção individual
SIGA Sistema integrado de gestão da assistência
s/n Se necessário
SF Soro fisiológico
% Porcentagem
SMS Secretaria municipal de sáude
2. Introdução:
Curativo é um meio terapêutico que consiste na limpeza e aplicação de uma
cobertura em uma ferida quando avaliado e prescrito pelo profissional médico ou
enfermeiro, com a finalidade de promover a cicatrização e prevenir a contaminação
ou infecção.
Tipos de curativo: O tipo de curativo a ser realizado varia de acordo com a natureza,
a localização e o tamanho da ferida. Em alguns casos é necessária uma compressão,
em outra lavagem exaustiva com solução fisiológica e outros exigem imobilização com
ataduras. Nos curativos em orifício de drenagem e os de fístulas entéricas, a proteção
da pele em torno da lesão é o objetivo principal.
3. Objetivos:
• Reduzir carga microbiana, promover meio favorável a cicatrização;
• Drenar exsudato, promover conforto e aliviar a dor;
• Manter temperatura ideal para estimular a regeneração celular e proteger contra
agentes externos que possam dificultar o processo de cicatrização.
4. EPIs:
• Avental;
• Luvas de procedimento;
• Luvas estéreis;
• Óculos de proteção;
• Máscara;
• Gorro.
5. Materiais:
• Compressas de gazes estéreis;
• Atadura de rayon estéril se necessário;
• Atadura de crepe;
• Soro fisiológico 0,9% morno (aquecido);
PSM DONA MARIA ANTONIETA FERREIRA DE BARROS PÁGINA 223 DE 424
Rua Antônio Felipe Filho, 180 – CEP: 04845-000
Jardim Somará - Tel. (11) 5972-4881
São Paulo- SP
MANUAL DE NORMAS E ROTINAS E POPS DO
PSM DONA MARIA ANTONIETA FERREIRA DE BARROS
• Álcool a 70%;
• Agulha 40x12;
• Kit curativo (uma pinça anatômica, uma pinça Kelly reta e uma tesoura Íris);
• Fita crepe;
• Micropore®;
• Mesa auxiliar ou bandeja;
• Biombo s/n;
• Tesoura;
• Coberturas padronizadas pela SMS, prescritas pelo médico ou pelo enfermeiro;
• Bacia ou balde;
• Saco plástico;
• Chuveiro com água morna;
• Bolas de algodão;
• Lixeiras com pedal (lixo comum e infectante);
• Biombo s/n;
6. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiro, auxiliar e técnico de enfermagem
Descrição Técnica:
1. Higienizar as mãos;
2. Chamar o paciente pelo nome, confirmar nome completo e data de nascimento,
orientar quanto ao procedimento;
3. Preparar o material;
4. Aquecer o SF0,9% e fazer assepsia com algodão umedecido em álcool á 70%
no local do frasco onde será feita a perfuração;
5. Realizar perfuração única na parte superior do frasco de SF 0,9% com agulha
40X12 (sentir a temperatura do soro colocando um pouco no dorso da mão antes
de utilizá-lo);
6. Levar o material próximo ao paciente;
7. Abrir o material a ser utilizado com técnica asséptica;
Observações:
7. Bibliografia Consultada:
• BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de
Atenção Básica. Procedimentos / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à
Saúde, Departamento de Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde, 2011;
• SANTOS, J.B.D.; PORTO, S. G.; SUZUKI, L. M.; SOSTIZZO, L. Z.; ANTONIAZZI,
J. L. Hospital das Clínicas de Porto Alegre, RS. Avaliação e tratamento de feridas:
Orientações aos profissionais de saúde. 2011.
• Secretaria Municipal De Saúde. Manual técnico: normatização das Rotinas e
Procedimentos de enfermagem nas Unidades Básicas de Saúde / Secretária da
Saúde, Coordenação da Atenção Básica. - 2ª Edição São Paulo: SMS, 2015.
1.Abreviaturas:
SIGA Sistema Integrado de gestão da assistência
s/n Se necessário
SF Soro fisiológico
% Porcentagem
EPI Equipamento de proteção individual
SMS Secretaria municipal de saúde
2. Introdução:
Curativo é um meio terapêutico que consiste na limpeza e aplicação de uma cobertura
na ferida quando avaliado e prescrito pelo profissional médico ou enfermeiro, com a
finalidade de promover a cicatrização e prevenir a contaminação.
Ferida é a perda da continuidade dos tecidos, ou seja, é a quebra da sua integridade
pelo rompimento de suas camadas.
Ferida com Infecção ou inflamação - Trata-se aqui do tecido com alta contagem
bacteriana ou inflamação prolongada, com número elevado de citocinas inflamatórias.
Atividade das proteases e baixa atividade dos fatores de crescimento são prejudiciais
para a cicatrização. Nessa situação é necessário realizar a limpeza da ferida e avaliar
as condições tópicas sistêmicas e o uso de anti-inflamatórios e antimicrobianos.
3. Objetivos:
• Remover secreções, reduzir a infecção das lesões contaminadas diminuindo a
carga microbiana e promover meio favorável a cicatrização;
• Drenar e/ou absorver secreções e exsudatos inflamatórios;
• Promover conforto e alivio da dor;
4. EPIs:
● Avental;
● Luvas de procedimento;
● Luvas estéreis s/n;
● Óculos de proteção;
● Máscara;
● Gorro.
5. Materiais:
● Bandeja média;
● Compressas de gaze estéreis;
● Compressa de algodão tipo Zobec se necessário;
● Atadura de rayon estéril se necessário;
● Atadura de crepe;
● Saco plástico branco;
● Bacia ou balde;
● Soro fisiológico 0,9% morno (aquecido);
● Álcool a 70%;
● Coberturas padronizadas pela SMS, prescritas pelo médico ou pelo enfermeiro;
● Agulha 40X12;
● Kit curativo (uma pinça anatômica, uma pinça Kelly reta e uma tesoura Íris);
● Fita crepe e/ou Micropore®;
● Mesa auxiliar ou bandeja;
● Biombo s/n;
● Tesoura;
● Bolas de algodão;
● Lixeiras com pedal (lixo comum e infectante);
● Medicação prescrita s/n.
6. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiro, Técnicos e Auxiliares de Enfermagem
Descrição Técnica:
• Higienizar as mãos;
• Chamar o paciente pelo, confirmar nome completo e data de nascimento, e
orientar quanto ao procedimento;
• Preparar o material;
• Aquecer o SF 0,9% e fazer assepsia com algodão umedecido em álcool a 70%
no local do frasco onde será feita a perfuração;
• Realizar perfuração única na parte superior do frasco de SF 0,9% com agulha
40X12 (sentir a temperatura do soro colocando um pouco no dorso da mão antes
de utilizá-lo);
• Levar o material próximo ao paciente;
• Abrir o material a ser utilizado, com técnica asséptica;
• Apresentar-se para o paciente ou acompanhante pelo o nome e função,
explicando o procedimento e colocar-se a disposição;
• Calçar as luvas de procedimento e outros EPIs necessários;
• Garantir a privacidade do paciente, expondo apenas a área a ser tratada, e abrir
o biombo s/n;
• Proteger a maca das soluções que serão utilizadas na limpeza da lesão,
utilizando saco plástico branco entre a superfície da ferida e do colchonete;
• Acomodar o paciente na maca sentado ou deitado de acordo com a área da
ferida;
• Caso seja ferida de membros superiores ou inferiores acomodar dentro de bacia
ou balde vestida com saco plástico branco;
• Retirar a fita crepe, micropore e faixas que prendem o curativo;
• Umedecer com soro fisiológico as gazes que estão em contato direto com a
ferida antes de removê-las, porque a umidade minimiza a dor e o traumatismo
da pele e ou o tecido de granulação em feridas;
• Remover o curativo inspecionando e avaliando a ferida, bem como a lesão
quanto a presença de sinais florísticos e de infecção (calor, rubor, hiperemia),
secreção além do odor e sangramento;
• Retirar as luvas e higienizar as mãos;
• Abrir kit curativos e compressas de gaze;
• Calçar luvas de procedimento ou luvas estéreis;
• Limpar primeiramente a pele circundante da ferida com gaze umedecida de SF
0,9%;
• Limpar o leito da ferida irrigando com jatos de SF 0,9%, removendo detritos,
microrganismos, exsudatos, corpos estranhos e resíduos de agentes tópicos
da superfície da ferida;
• Secar a pele peri-lesão com gaze;
• Aplicar cobertura primária conforme prescrição médica ou do enfermeiro de
acordo com o protocolo da SMS;
• Aplicar cobertura secundária com gaze e atadura, fixando-a com fita crepe e/ou
Micropore de acordo com a prescrição;
• Desprezar os líquidos acumulados no saco plástico branco da maca, bacia ou
balde no vaso sanitário do banheiro da observação;
• Descartar saco plástico branco utilizado no curativo, em lixo infectante;
• Retirar as luvas e higienizar as mãos;
• Calçar luvas de procedimento;
• Fazer limpeza com água e detergente da maca, mesa auxiliar e bancada e após
realizar desinfecção por fricção com perflex embebido com (Sulfa Self) Cloreto
de Didecildimetilamônio (0,30%) ou álcool a 70%;
• Retirar as luvas e higienizar as mãos;
• Calçar novamente luvas de procedimento;
• Encaminhar o kit curativos e bacia ou balde para o expurgo;
Observações:
7. Bibliografia Consultada:
• BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de
Atenção Básica. Procedimentos / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à
Saúde, Departamento de Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde, 2011;
• http://www.hu.ufsc.br/pops/pop-externo/download?id=205, acesso em 16/05/2019.
• MANUAL DE NORMAS ROTINAS E PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM -
ATENÇÃO BÁSICA /SMS-SP – 2ª ed;
1. Abreviaturas:
POP Protocolo operacional padrão
FA Ficha de atendimento
BO Boletim de ocorrência
2. Introdução:
Nascimento e morte são fenômenos universais e acontecimentos únicos da
experiência humana. A morte é o cessar da vida, difícil para o próprio indivíduo, sua
família, amigos e as pessoas que cuidam dele.
A Declaração de óbito tem dois objetivos principais: Ser o documento padrão para a
coleta das informações sobre mortalidade, que servem de base para o cálculo das
3. Objetivos:
• Manter o corpo limpo e identificado, evitar a saída de odores e secreções, e dispor
o corpo em posição adequada antes da rigidez cadavérica;
• Nortear os enfermeiros quanto ao fluxo a ser aplicado na Alta por óbito dos
pacientes internados.
4. EPIs:
• Avental de mangas compridas;
• Luvas de procedimentos;
• Máscara;
• Óculos de proteção;
• Sapatos fechados.
5. Materiais:
• Rolo de fita crepe;
• Biombo, se necessário;
• Hamper;
• Algodão ou gaze;
• Fita crepe ou micropore;
• Atadura de crepe de 15cm ou 20 cm;
• Lâmina de bisturi ou tesoura;
• Cobertura descartável para cadáver com tamanho adequado;
• Lençol descartável ou de tecido;
• Etiquetas para identificação do corpo;
• Saco plástico descartável.
• FA ou prontuário do paciente;
• Declaração de Óbito, atestado de óbito composta de três vias autocopiativas, pré-
numeradas sequencialmente;
• Guias de SVO e IML;
• Livro de registro de óbitos.
6.Conteúdo:
Responsável: Enfermeiro, Técnico e Auxiliar de Enfermagem.
Descrição Técnica:
Técnico e Auxiliar de Enfermagem:
1. Higienizar as mãos;
2. Vestir os EPI’s;
3. Colocar biombo, se necessário;
4. Realizar eletrocardiograma após constatação do óbito, se solicitado pelo
médico;
5. Desligar todos os equipamentos, após a constatação escrita do óbito pelo
médico responsável;
6. Posicionar o corpo em decúbito dorsal horizontal;
7. Fechar as pálpebras com as mãos;
8. Retirar a roupa, colocando-a em um saco identificado e separar para entregar a
família;
9. Retirar cateteres, cânulas e drenos com auxílio de tesoura ou bisturi, se
necessário;
10. Ocluir sítios de inserção de dispositivos e lesões com gaze e Micropore®, se
necessário, para que não haja vazamento de líquidos orgânicos;
11. Alinhar o corpo, com braços fletidos sobre o tórax;
12. Fixar mandíbula, pulsos e tornozelos, com atadura de crepe;
13. Preencher impresso de identificação do cadáver (nome, data de nascimento, N°
do cartão SUS, data e horário do óbito), em 3 vias e fixar 01 via no corpo;
14. Envolver o corpo na cobertura para óbito, fixando externamente outra via da
identificação do cadáver;
15. Aproximar a maca e transferir o corpo com cuidado;
16. Cobrir o corpo completamente com lençol, e fixar outra via da identificação do
cadáver;
17. Encaminhar o corpo para o morgue (necrotério);
18. Retirar os EPI’s;
19. Higienizar as mãos;
20. Realizar anotação de enfermagem em prontuário ou FA, anotando data, horário,
COREN e nome legível.
➢ Enfermeiro:
“Permitir que a família permaneça algum tempo junto ao seu ente querido,
antes de envolver o corpo na cobertura de óbito”
• Observações:
Anexo 1:
7. Bibliografia Consultada:
• POTTER, Patrícia A; PERRY, Anne G. Grande Tratado de Enfermagem Prática
Clínica e Prática Hospitalar. 3º ed. Ed. Santos São Paulo, 1998, p.388 – 399;
• RIBEIRO, M. C.; BARALDI, S.; SILVA, M. J. P. A percepção da equipe de
enfermagem em situação de morte: ritual do preparo do corpo “pós-morte”. Rev.
Esc. Enfermagem., v. 32, n. 2, p. 117-23, 1998.
• ROSS, Elisabeth Kubler. Sobre a Morte e o Morrer. Traduzido por Paulo Menezes.
4ª Tiragem. Ed. Fontes, 2005, p. 12 – 13;
1. Abreviaturas:
SIGA Sistema Integrado de Gestão de Assistência à Saúde
SF Soro fisiológico
FA Ficha de atendimento
2. Introdução:
Consiste na retirada de fios, colocados para aproximar as bordas de uma lesão, com
intuito de facilitar a cicatrização.
3. Objetivos:
Retirar os pontos cirúrgicos após o processo de cicatrização.
4. EPIs:
• Luva de procedimento.
5. Materiais:
• Avental;
• Tesoura íris;
• Gaze;
6. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiro / Técnicos e Auxiliares de Enfermagem
Descrição Técnica:
1. Preparar a sala separando o material que irá utilizar;
2. Chamar paciente pelo nome e sobrenome e explicar o procedimento;
3. Preparar o material (abrir kit de retirada de ponto usando técnica asséptica e
colocar o cabo das pinças voltadas para a borda proximal do campo);
4. Higienizar as mãos e calçar as luvas de procedimento;
5. Expor a região da retirada de pontos, proporcionando privacidade ao paciente;
6. Realizar antissepsia do local de retirada dos pontos - umedecer a gaze com SF
0,9% promovendo a limpeza do local, a partir da incisão cirúrgica (área menos
contaminada), se a ferida estiver limpa, deverá ser iniciada a limpeza no sentido
de dentro para fora);
7. Tracionar o ponto pelo nó e cortá-lo, com a tesoura ou bisturi, em um dos lados
junto ao nó;
8. Realizar retirada dos pontos alternadamente, e proceder a retirada total no caso
de não haver alterações;
9. Na presença de alterações, comunicar imediatamente ao enfermeiro;
10. Colocar os pontos retirados sobre uma gaze para conferência e após desprezá-
los;
11. Fazer leve compressão no local com gaze seca;
12. Encaminhar kit curativo ao expurgo;
13. Retirar as luvas e higienizar as mãos;
14. Realizar anotação de enfermagem no prontuário conforme legislação
profissional;
15. Realizar a baixa do procedimento no SIGA.
7. Bibliografia Consultada:
• Secretaria Municipal Da Saúde. Manual técnico: normatização das rotinas e
procedimentos de enfermagem nas Unidades Básicas de Saúde / Secretaria da
Saúde, Coordenação da Atenção Básica. 2. ed. - São Paulo: SMS, 2014. 162 p. –
(Série Enfermagem).
1. Abreviaturas:
RCP Ressuscitação cardiopulmonar
s/n Se necessário
CM Centímetros
NR Norma reguladora
ECG Eletrocardiograma
2. Introdução:
A reanimação cardiopulmonar (RCP) ou reanimação cardiorrespiratória (RCR) é um
conjunto de manobras destinadas a garantir a oxigenação dos órgãos quando a
circulação do sangue de uma pessoa para (parada cardiorrespiratória). Nesta
situação, se o sangue não for bombeado para os órgãos vitais, como o cérebro e o
coração, esses órgãos acabam por entrar em necrose, pondo em risco a vida da
pessoa.
3. Objetivos:
Capacitar todos profissionais de saúde para atendimento de suporte básico de vida
em urgências e emergências.
4. EPIs:
• Avental;
• Luvas de procedimento;
• Óculos de proteção.
5. Materiais:
• Carro de emergência;
• Desfibrilador;
• Gel condutor;
• Ambú com reservatório de oxigênio;
• Materiais para intubação orotraqueal s/n;
• Oxigênio.
6. Conteúdo:
Responsável: Médico, Enfermeiro, Auxiliar e Técnico de Enfermagem
Descrição Técnica:
1. Ao abordar o paciente verifique se ele tem consciência (ALERTA), chamando
por duas vezes com estímulo auditivo e tátil (na altura dos ombros), também
verifique a respiração com avaliação da elevação do tórax (ver, ouvir e sentir);
2. Faça a verificação do pulso carotídeo, A checagem do pulso não deve ser
demorada, recomendando-se o máximo de 10 segundos.
3. O paciente que não responde, não tem pulso central e não respira, está em
Parada Cardiorrespiratória (PCR);
4. Com a PCR confirmada, o profissional deverá pedir AJUDA, solicitando
desfibrilador e carrinho de emergência e iniciar imediatamente a Reanimação
Cardiopulmonar (RCP), aplicando compressões torácicas efetivas e contínuas,
com profundidade de 4 a 5 cm, lembrando que o paciente deve estar sobre uma
superfície rígida (tábua ou chão se o evento ocorrer no chão);
5. Abra as vias aéreas com a técnica da hiperextensão da cabeça (dois dedos no
queixo e a outra mão na testa); ventile 2 vezes com dispositivo bolsa válvula
máscara (Ambu®), preferencialmente conectado ao oxigênio; segurando de
maneira firme a máscara contra a face do paciente para evitar extravasamento
de oxigênio, prendendo-a com uma mão, ao mesmo tempo em que faz a
hiperextensão do pescoço;
6. Realize uma frequência de 30 compressões e 2 ventilações caso o paciente não
esteja (intubado). Caso esteja intubado, a ventilação e a compressão não
precisam ter sincronismo, sendo 1 ventilação a cada 6 segundos e no mínimo
de 100 compressões por minuto;
7. Após o início da RCP, monitore o paciente pelo multiparâmetros, faça a leitura
do ritmo;
8. A equipe de enfermagem, deverá providenciar o acesso venoso periférico e
administrar as drogas vasoativas conforme solicitação médica;
9. Caso esteja em PCR com ritmo chocável, faça a confirmação da leitura pelo
aparelho desfibrilador, ele deve ser ligado ao paciente, na seguinte sequência:
ligar o aparelho; aplicar gel nas pás e as pás no tórax, sendo uma no tórax
superior direito e outra no tórax lateral esquerdo; aguardar a análise do ritmo;
se for recomendado o choque, aguardar o médico solicitar a carga e antes de
aplicar, ter certeza de que ninguém está tocando no paciente ou na maca;
aplicar o choque; retomar a RCP. Continuar o atendimento conforme orientação
médica e diretrizes vigentes;
10. A cada dois minutos de RCP, o profissional deve parar o procedimento e checar
o pulso central por 5 a 10 segundos.
11. Os procedimentos de RCP deverão ser suspensos quando houver
restabelecimento de ritmo cardíaco organizado, quando os profissionais
estiverem esgotados fisicamente ou o médico constatar o óbito.
12. Fazer o registro de enfermagem na ficha de atendimento, com horário de início
do atendimento, procedimentos realizados, medicações administradas e
Observações:
• Se o paciente apresentar PCR fora do leito, deverá ser atendido no mesmo local;
• Lembre-se que as compressões não devem ser interrompidas;
• EPIs devem ser utilizados de acordo com a indicação determinada para cada
paciente conforme diretrizes preconizadas NR32.
7. Bibliografia Consultada:
• America Heart Associacion. Suporte Básico de Vida para profissionais de saúde.
ILCOR, 2010;
• Suporte básico de vida para profissionais de saúde, ILCOR, AHA, 2010.
1. Abreviaturas:
EPI Equipamento de proteção individual
s/n Se necessário
2. Introdução:
Tricotomia é a raspagem dos pelos em determinada região do corpo com a finalidade
de preparar o paciente para cirurgia, curativos e procedimentos.
3. Objetivos:
Retirar os pelos reduzindo o risco de infecção e facilitando o acesso ao local do
procedimento;
Preparar a pele do paciente para execução de cirurgia, curativos e outros
procedimentos.
4. EPIs
• Óculos protetor;
• Avental;
• Luvas de procedimento.
5. Materiais:
• Aparelho de barbear descartável;
• Cuba rim ou bandeja;
• Gazes;
• Sabonete líquido;
• Papel toalha;
• Biombos s/n.
6. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiro, Técnicos e Auxiliares de Enfermagem
Descrição Técnica:
1. Higienizar as mãos com água e sabão liquido;
2. Reunir o material a ser utilizado na bandeja;
3. Apresentar-se ao paciente e explicar o procedimento que será realizado;
4. Respeitar a privacidade do paciente, usando biombo se necessário;
5. Calçar as luvas;
6. Posicionar o paciente;
7. Expor a área a ser tricotomizada para verificar as condições da pele;
8. Umedecer a região com água e sabonete líquido, com o uso de gazes, até
formar espuma abundante;
9. Raspar os pelos no sentido da sua inserção, evitando pressionar o aparelho
contra a pele prevenindo irritação e/ou cortes;
10. Tracionar a pele com auxílio de gazes ao passar o aparelho para evitar cortar o
paciente e facilitar a raspagem;
11. Limpar a região para retirar os pelos com o auxílio de gaze seca;
12. Enxugar a região com papel toalha;
13. Desprezar o aparelho de barbear na caixa de perfuro cortante e o restante do
material no lixo (conforme POP Descarte de resíduos na unidade);
14. Retirar as luvas e higienizar as mãos;
7. Bibliografia Consultada:
• Manual de Normas, Rotinas e Procedimentos de enfermagem. Secretaria da
Saúde, Coordenação de Atenção Básica. 2ª edição, São Paulo, SMS, 2015.
• OLIVEIRA, J. F. Manual de Procedimentos Operacionais Padrão (POP) de
Enfermagem - Tricotomia. Secretaria Municipal de Campinas. SP, 2014;
• POTTERE, Patrícia. PERREY, Anne. Procedimentos e Competências de
enfermagem. 8°ed. Rio Janeiro: Elsevier, 2015;
• VOLPATO, Andréa Cristina Bressane; Passos, Vanda Cristina dos Santos.
Técnicas Básicas de enfermagem. Martinari. 4 ed. São Paulo, 2015;
1. Abreviaturas:
FA Ficha de atendimento
Cm Centímetros
EPI Equipamento de proteção individual
PVPI Iodopovidona ou povidona-iodo
S/N Se necessário
SVD Sondagem vesical de demora
% Porcetagem
SAE Sistematização da assistência de enfermagem
2. Introdução:
É a introdução de um cateter estéril através da uretra até bexiga, com o intuito de
esvaziamento vesical. Este procedimento é indicado para a obtenção de urina
asséptica para exame, descompressão da bexiga em pacientes com retenção
urinária, monitoramento do débito urinário de horário, no diagnóstico das patologias
traumáticas do trato urinário, em reparos cirúrgicos e no pós operatório, em pacientes
inconscientes , para instalar medicação no interior da bexiga, para mensurar a urina
residual e nos casos de bexiga neurogênica, por falta de controle esfincteriano
adequado, entre outras indicações.
3. Objetivos:
4. EPIs:
• Avental;
• Óculos de proteção;
• Máscara;
• Luva de procedimento;
• Luva estéril.
5. Materiais:
• Bandeja;
• Pacote de cateterismo vesical esterilizado contendo cuba rim, cuba redonda, gaze,
pinça Cheron ou Pean, campo fenestrado;
• Cateter vesical (cateter de Folley de 2 ou 3 vias conforme prescrição médica) de
tamanho adequado ao paciente, observando idade, peso, altura;
• Bolsa coletora de urina (sistema fechado);
• Material para higiene íntima (toalha ou gaze, luvas para procedimento, sabão
líquido, jarro com água morna);
• Solução tópica antisséptica (PVPI tópico) ou clorexidina aquosa à 0,2% para
pacientes alérgicos;
• Seringas de 10 ou 20 ml;
• Água destilada;
• Gaze estéril;
• Gel lubrificante anestésico (lidocaína 2% gel);
• Agulha 40 x12 para aspiração;
• Fita adesiva hipoalérgica;
• Bolsa coletora (sistema fechado);
• Biombo;
• Saco plástico para lixo branco;
• Lençol descartável.
6. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiro (privativo do enfermeiro)
Descrição Técnica:
1. Explicar o procedimento e sua finalidade, ao paciente;
2. Promover um ambiente iluminado;
3. Higienizar as mãos;
4. Vestir avental, colocar máscara, óculos e calçar as luvas para procedimento;
5. Preservar a privacidade do paciente e usar o biombo s/n;
6. Encaminhar o paciente para a higiene íntima, caso seja possível ele realizá-la;
7. Realizar a higiene íntima com água e sabão líquido ou outro produto para
higiene, caso não tenha sido realizada previamente;
8. Colocar o paciente em decúbito dorsal e com as pernas afastadas, protegendo-
o com lençol;
9. Retirar as luvas de procedimento;
10. Higienizar as mãos;
11. Abrir com técnica asséptica o pacote do cateterismo sobre o leito, entre as
pernas do paciente, em posição diagonal com a ponta próxima à região glútea;
12. Colocar sobre o campo as seringas, agulhas e as gazes. Abrir o invólucro do
cateter vesical, colocando-o na cuba rim;
13. Colocar o antisséptico na cuba redonda;
14. Realizar assepsia da ampola de água destilada com álcool a 70%;
15. Abrir a ampola de água destilada e deixá-la sobre a mesa de cabeceira;
16. Abrir a embalagem do coletor, colocando a ponta da extensão sobre o campo;
17. Colocar a geleia anestésica sobre uma gaze;
18. Calçar as luvas estéreis com técnica asséptica;
19. Aspirar a água destilada com a seringa e agulha com auxílio de outra pessoa
s/n e colocá-la sobre o campo;
20. Testar o balão e válvula do cateter introduzindo a quantidade de água
recomendada pelo fabricante;
21. Conectar a extensão do coletor a sonda;
➢ Técnica de Retirada:
1. Explicar, orientar o paciente sobre o procedimento a ser realizado;
2. Na troca da sonda de demora, clampear a sonda, em uso, 20 minutos antes
de preparar o material para a retirada da mesma;
3. É importante, antes de proceder a troca da sonda, investigar junto ao
paciente como foi a última troca, ou seja, quais foram as intercorrências.
4. Preparar o material a ser utilizado;
5. Higienizar as mãos;
6. Calçar as luvas;
7. Remover cuidadosamente a fita de fixação da sonda;
8. Desinflar totalmente, o balão com auxílio da seringa;;
9. Remover lentamente o cateter;
10. Realizar higiene íntima;
11. Organizar o ambiente;
12. Retirar as luvas e higienizar as mãos;
➢ Observações:
1. Não insuflar o cuff caso não haja drenagem da urina a partir do cateter para
evitar lesões uretrais. Se necessário, retirar a sonda e reiniciar a técnica;
2. Para retirada da sonda vesical de demora, esvaziar o balonete e tracioná-la
cuidadosamente;
3. O anestésico para a lubrificação de sonda deve ser estéril e de uso único;
4. Não forçar a passagem do cateter, quando encontrar resistência;
5. Pacientes com lesão medular não devem pressionar a barriga na altura da
bexiga (pé da barriga) para acelerar o esvaziamento;
6. Se houver necessidade de geleia anestésica, ela pode ser prescrita pelo
enfermeiro;
7. Em casos de sangramento, calafrios, febre, urina turva ou com cheiro forte,
procurar atendimento médico;
8. Após a retirada da SVD, deve-se orientar o aumento de ingesta hídrica e
estimular o paciente a realizar a micção espontânea ainda na unidade, e só
assim ser liberado para o domicilio.
7. Bibliografia Consultada:
• BRASILEIRO, Marislei de Souza Espindola. Procedimentos Operacionais Padrão:
Semiologia e Semiotécnica em Enfermagem. Goiânia, 2013.
• Manual de Normas, Rotinas e Procedimentos de enfermagem. Secretaria da
Saúde, Coordenação de Atenção Básica. 2ª edição, São Paulo, SMS, 2015;
• MOTTA, Ana Letícia Carnevalli. Normas, rotinas e Técnicas de Enfermagem. 6º
ed. revisada. Iátria. São Paulo, SP, 2011;
1. Abreviaturas:
CVA Cateterismo vesical de alívio
SF Soro Fisiológico
FA Ficha de Atendimento
Cm Centímetros
SAE Sistematização da assistência de enfermagem
EPI Equipamento de proteção individual
PVPI Iodopovidona ou povidona-iodo
S/N Se necessário
SVD Sondagem vesical de demora
% Porcentagem
2. Introdução:
É a introdução de um cateter estéril através da uretra até bexiga, com o intuito de
esvaziamento vesical. Este procedimento é indicado para a obtenção de urina
asséptica para exame, descompressão da bexiga em pacientes com retenção urinária,
monitoramento do débito urinário de horário, no diagnóstico das patologias
traumáticas do trato urinário, em reparos cirúrgicos e no pós operatório, em pacientes
inconscientes , para instalar medicação no interior da bexiga, para mensurar a urina
residual e nos casos de bexiga neurogênica, por falta de controle esfincteriano
adequado, entre outras indicações.
3. Objetivos:
Alívio imediato do paciente na excreta da urina e também tratar as incontinências e
retenção urinária;
Coleta de amostras de urina para exame.
4. EPIs:
• Luvas de procedimento;
• Luvas estéreis;
• Óculos de proteção;
• Máscara;
• Gorro;
• Avental.
5. Materiais:
• Bandeja;
• Pacote de cateterismo vesical esterilizado contendo cuba rim, cuba redonda, gaze,
pinça Cheron ou Pean, campo fenestrado;
• Cateter vesical (cateter de Folley de 2 ou 3 vias conforme prescrição médica) de
tamanho adequado à paciente, observando idade, peso, altura);
• Material para higiene íntima (toalha ou gaze, luvas para procedimento, sabão
líquido, jarro com água morna);
• Solução tópica antisséptica (PVPI tópico) ou clorexidina aquosa à 0,2% para
pacientes alérgicos;
• Seringas de 10 e 20 ml;
• Água destilada;
• Gaze estéril;
• Gel lubrificante anestésico (lidocaína 2% gel);
• Agulha 40x12 para aspiração;
• Lençol descartável;
• Biombo, s/n;
• Saco plástico para lixo (branco).
6. Conteúdo:
Descrição Técnica:
1. Explicar o procedimento e sua finalidade, a paciente;
2. Promover um ambiente iluminado;
3. Higienizar as mãos;
4. Vestir avental, colocar máscara, óculos e calçar as luvas para procedimento;
5. Preservar a privacidade da paciente e usar o biombo s/n;
6. Encaminhar a paciente para a higiene íntima, caso seja possível a mesma
realizá-la;
7. Realizar a higiene íntima com água e sabão líquido ou outro produto para
higiene, caso não tenha sido realizada previamente;
8. Colocar a paciente em posição ginecológica, protegendo-a com lençol;
9. Retirar as luvas de procedimento;
10. Higienizar as mãos;
11. Abrir com técnica asséptica o pacote do cateterismo sobre o leito, entre as
pernas da paciente, em posição diagonal com a ponta próxima à região glútea;
12. Colocar sobre o campo as seringas, agulhas e as gazes. Abrir o invólucro do
cateter vesical, colocando-o na cuba rim;
13. Colocar o antisséptico na cuba redonda;
14. Abrir a embalagem do coletor, colocando a ponta da extensão sobre o campo;
15. Realizar assepsia da ampola de água destilada com álcool a 70%;
16. Abrir a ampola de água destilada e deixá-la sobre a mesa de cabeceira;
17. Colocar a geleia anestésica na gaze;
18. Calçar as luvas estéreis com técnica asséptica;
19. Aspirar a água destilada com a seringa e agulha com auxílio de outra pessoa
s/n, e colocá-la sobre o campo; caso necessite de fazer sem auxilio, troque as
luvas estéreis para dar continuidade ao procedimento;
20. Testar o balão e válvula do cateter introduzindo a quantidade de água
recomendada pelo fabricante;
21. Conectar a extensão do coletor à sonda;
➢ Cateterismo de Alívio:
1. Retirar o cateter (terminado a drenagem) e anotar o volume urinário;
2. Colher amostra de urina, se necessário.
➢ Remoção ou retirada: Cateterismo Vesical
➢
➢ Materiais:
1. Seringa de 20 ml;
2. Pacote de gaze;
3. Luvas de procedimento;
4. Recipiente para lixo;
5. Máscara e óculos.
➢ Técnica de Retirada:
1. Preparar o material a ser utilizado;
2. Explicar à paciente sobre o procedimento a ser realizado;
3. Higienizar as mãos;
4. Calçar as luvas;
5. Na troca da sonda de demora, clampear a sonda em uso, 20 minutos antes de
preparar o material para a retirada da mesma;
6. É importante, antes de proceder à troca da sonda, investigar junto à paciente,
como foi a última troca, ou seja, quais foram as intercorrências;
7. Remover a fita de fixação da sonda, cuidadosamente;
8. Desinflar totalmente o balão com auxílio da seringa;
9. Remover lentamente o cateter;
10. Realizar higiene íntima;
11. Organizar o ambiente;
12. Retirar as luvas e higienizar as mãos;
13. Registrar todo procedimento executado no prontuário ou FA, o tempo de
permanência da sonda e alterações existentes, assinar e carimbar com letra
legível.
14. Desprezar o resíduo em local apropriado conforme POP de Descarte de
resíduos.
➢ Observações:
➢
• Não insuflar o cuff caso não haja drenagem da urina a partir do cateter para
evitar lesões uretrais. Se necessário, retirar a sonda e reiniciar a técnica;
• Para retirada da sonda vesical de demora, esvaziar o balonete e tracioná-la
cuidadosamente;
• O anestésico para a lubrificação de sonda deve ser estéril e de uso único;
• Não forçar a passagem do cateter, quando encontrar resistência;
• Pacientes com lesão medular não devem pressionar a barriga na altura da
bexiga (pé da barriga) para acelerar o esvaziamento;
• Em casos de sangramento, calafrios, febre, urina turva ou com cheiro forte,
procurar atendimento médico.
• Após a retirada da sonda vesical de demora, deve-se orientar o aumento da
ingestão hídrica e estimular o paciente a realizar micção espontânea ainda na
unidade, e só assim ser liberada para o seu domicilio;
• Se houver necessidade de geleia anestésica, a mesma pode ser prescrita pelo
enfermeiro.
7. Bibliografia Consultada:
• BRASILEIRO, Marislei de Souza Espíndola. Procedimentos Operacionais Padrão:
Semiologia e Semiotécnica em Enfermagem. Goiânia, 2013.
• Manual de Normas, Rotinas e Procedimentos de enfermagem. Secretaria da
Saúde, Coordenação de Atenção Básica. 2ª edição, São Paulo, SMS, 2015;
• MOTTA, Ana Letícia Carnevalli. Normas, rotinas e Técnicas de Enfermagem. 6º
ed. revisada. Iátria. São Paulo, SP. 2011, p. 112;
1. Abreviaturas:
PS Pronto Socorro
2. Introdução:
A sala de observação é o local onde o paciente fica em observação após atendimento
de uma urgência ou emergência, a pedido médico após uma consulta com a
administração de medicamentos ou para realização de procedimentos ambulatoriais.
A admissão do paciente na enfermaria é o procedimento de recepção e internação
que ocorre quando há necessidade de ocupar um leito por 24 horas ou mais. É
indicado quando há necessidade de observação e/ou tratamentos específicos de
acordo com seu diagnóstico, quando não há condições seguras de acompanhamento
ambulatorial.
3. Objetivos:
• Fornecer segurança ao paciente;
• Facilitar a adaptação do paciente ao ambiente;
• Otimizar a assistência de enfermagem;
• Atender ao Programa Nacional de Segurança do Paciente.
4. EPIs:
• Luvas de procedimento.
5. Materiais:
• Ficha de atendimento;
• Kit para acesso venoso;
• Termômetro;
• Estetoscópio;
• Esfigmomanômetro;
• SAE de enfermagem;
• Folha de recolhimento de pertences e valores;
• Glicômetro, fita teste e lanceta;
• Oxímetro digital;
• Pulseira de identificação do paciente;
• Álcool a 70%;
• Algodão ou gaze.
6. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiros , Técnicos e Auxiliares de Enfermagem
Descrição Técnica:
Enfermeiro:
23. Caso haja exames para coleta, comunicar ao laboratório e registrar no livro do
laboratório;
24. Realizar anotação de enfermagem (todos os cuidados prestados);
25. Assinar e carimbar no final das anotações.
Observações:
7. Bibliografia Consultada:
• Associação Saúde da Família. Procedimento Operacional Padrão AMA
Parelheiros, Admissão e alta do paciente na sala de observação e sala de
emergência 1° edição, São Paulo, 2019.
• POP: Normas e Rotinas da Enfermagem produzido pelo Serviço de Educação em
Enfermagem do Hospital Getúlio Vargas. Disponível em:
http://www.hgv.pi.gov.br/download/201207/HGV20_d747ba8b2b.pdf. Acesso em
01/05/2019;
• POP: Normas e Rotinas da Enfermagem produzido pelo Serviço de Educação em
Enfermagem da Divisão de Enfermagem do HC-UFTM- Uberaba, 2016. 241p.
Acesso em 01/05/2019;
• POTTER, P.A.; PERRY, A.G. Fundamentos de Enfermagem: conceitos, processo
e prática. 6 ed. Rio de Janeiro. Guanabara, Koogan, 2006;
1. Abreviaturas:
PS Pronto Socorro
2. Introdução:
A sala de emergência ou urgência é a zona de uma unidade de cuidados que presta
com intervenção imediata aos casos de urgência e emergência em pacientes com
risco imediato ou com patologias e situações graves que requerem cuidados
intensivos.
A admissão do paciente crítico na emergência é o procedimento de recepção e
internação que ocorre quando há necessidade de ocupar um leito para intervenção
imediata e monitorização cardíaca. É indicado quando há necessidade de observação
e/ou tratamentos específicos, de acordo com seu diagnóstico, que o coloquem em
risco de morte.
3. Objetivos:
• Intervenção imediata ao paciente;
4. EPIs:
• Luvas de procedimento.
5. Materiais:
• Ficha de atendimento;
• Monitor cardíaco;
• Kit para acesso venoso;
• Termômetro;
• Estetoscópio;
• Esfignomanômetro;
• SAE de enfermagem;
• Folha de recolhimento de pertences e valores;
• Glicômetro, fita teste e lanceta;
• Oxímetro digital;
• Pulseira de identificação do paciente;
• Álcool a 70%;
• Algodão ou gaze.
6. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiros, técnicos e Auxiliares de Enfermagem
Descrição Técnica:
Enfermeiro:
1. Apresentar-se pelo nome e função para o paciente ou acompanhante, explicar
o procedimento e colocar-se à disposição;
2. Monitorizar o paciente e puncionar acesso venoso;
7. Bibliografia Consultada:
• POTTER, P.A.; PERRY, A.G. Fundamentos de Enfermagem: conceitos, processo
e prática. 6 ed. Rio de Janeiro. Guanabara, Koogan, 2006;
• POP: Normas e Rotinas da Enfermagem produzido pelo Serviço de Educação em
Enfermagem do Hospital Getúlio Vargas. Disponível em:
http://www.hgv.pi.gov.br/download/201207/HGV20_d747ba8b2b.pdf. Acesso em
01/05/2019;
• POP: Normas e Rotinas da Enfermagem produzido pelo Serviço de Educação
em Enfermagem da Divisão de Enfermagem do HC-UFTM- Uberaba, 2016. 241p.
Acesso em 01/05/2019;
1. Abreviaturas:
AM Alta médica
PS Pronto Socorro
2. Introdução:
Alta Médica:
A alta médica, como o próprio termo diz, é prerrogativa do médico. Quando
hospitalizado, o paciente tem o médico como responsável direto pela sua internação,
assistência e acompanhamento até a alta das dependências do Pronto Socorro.
Alta a Pedido:
No caso da alta a pedido, sem colocar em risco a vida do paciente, nem o médico
responsável nem o Pronto Socorro Dona Maria Antonieta podem ferir o princípio da
autonomia dele, cerceando seu direito de "ir e vir". A instituição e o médico devem, de
maneira clara, documentar fartamente a decisão do paciente, quanto a sair da
Unidade de Saúde.
3. Objetivos:
• Protocolo a ser aplicado na Alta Médica e Alta a Pedido de todos os pacientes
internados nos setores do Pronto Socorro Municipal Dona Maria Antonieta. É
responsabilidade do Enfermeiro o registro das orientações de cuidados após a alta,
a entrega dos resultados de exames e pertences, e a coleta da assinatura do
paciente ou acompanhante durante a saída, no impresso institucional.
4. Materiais:
• Impresso institucional de registro Alta Médica/ ou Alta a Pedido em duas vias;
• Prontuário do paciente;
• Resultados de exames e pertences do paciente que irá receber a alta;
• Livro de admissão e alta.
5. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiros, Técnico e Auxiliares de Enfermagem
Descrição Técnica:
➢ Enfermeiro:
Anexo 1 – Censo:
Observações:
Na alta a pedido:
6. Bibliografia Consultada:
1. Abreviaturas:
EV Evasão
PS Pronto Socorro
2. Introdução:
3. Objetivos:
Compartilhar tais informações com a equipe do Pronto Socorro Municipal Dona Maria
Antonieta (Enfermagem, Recepção, Agentes de Apoio, Controladores de Acessos,
Médicos, Assistente Social e Gerência) para que seja intensificado o
acompanhamento dos vulneráveis e com risco de Evasão;
4. Materiais:
• Prontuário do paciente.
5. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiros, Técnico e Auxiliares de Enfermagem
Descrição Técnica:
Enfermeiro:
• Anexo 1 - Censo:
6. Bibliografia Consultada:
1. Abreviaturas:
PS Pronto Socorro
2. Introdução:
Procedimento que consiste na transferência, temporária ou definitiva, do paciente
dentro da unidade de saúde. É indicado quando há necessidade de cuidados,
observação e/ou tratamentos específicos de acordo com seu diagnóstico.
3. Objetivos:
• Fornecer segurança ao paciente;
• Otimizar a assistência de enfermagem;
• Otimizar a administração de leitos;
• Atender ao Programa Nacional de Segurança do Paciente.
4. EPIs:
• Luva de procedimento se necessário;
• Máscara se necessário.
5. Materiais:
• Ficha de atendimento;
• Ficha de transferência;
• Prescrição médica;
• Exames realizados;
• Medicações do paciente;
• Presença do acompanhante, quando paciente idoso ou criança;
• SAE de enfermagem;
• Folha de recolhimento de pertences e valores;
• Cadeira de rodas ou maca para transporte.
6. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiros, Técnicos e Auxiliares de enfermagem
Descrição Técnica:
➢ Enfermeiro:
Setor de Origem:
Setor de Destino:
Setor de Origem:
Setor de destino:
• Anexo - Censo:
Observações:
7. Bibliografia Consultada:
• Associação Saúde da Família. Procedimento Operacional Padrão do Pronto
Socorro da Lapa. Censo 1° edição, São Paulo, 2019;
• Manual de Normas, Rotinas e Procedimentos de enfermagem. Secretaria da
Saúde, Coordenação de Atenção Básica. 2ª edição, São Paulo, SMS, 2015;
1. Abreviaturas:
PS Pronto Socorro
SAE Sistematização da assistência de enfermagem
SN Se necessário
2. Introdução:
Procedimento que consiste na transferência, temporária ou definitiva, do paciente para
outro local. É indicado quando há necessidade de cuidados, observação e/ou
tratamentos específicos com maior complexidade de acordo com seu diagnóstico.
3. Objetivos:
• Fornecer segurança ao paciente;
• Otimizar a assistência de enfermagem;
• Agilizar o processo de transferência do paciente;
• Atender ao Programa Nacional de Segurança do Paciente.
4. EPIs:
• Luvas de procedimento s/n.
• Máscara se necessário;
• Avental se necessário.
5. Materiais:
• Ficha de atendimento;
• Ficha de transferência;
• Prescrição médica;
• Exames realizados;
• Medicações do paciente;
• SAE de enfermagem;
• Folha de recolhimento de pertences e valores;
• Cadeira de rodas ou maca para transporte se necessário;
6. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiros, Técnicos e Auxiliares de Enfermagem
Descrição Técnica:
➢ Enfermeiro:
Observações:
7. Bibliografia Consultada:
• Associação Saúde da Família. Procedimento Operacional Padrão do Pronto
Socorro da Lapa. Censo 1° edição, São Paulo, 2019;
• Manual de Normas, Rotinas e Procedimentos de enfermagem. Secretaria da
Saúde, Coordenação de Atenção Básica. 2ª edição, São Paulo, SMS, 2015.
• POP: Normas e Rotinas da Enfermagem produzido pelo Serviço de Educação em
Enfermagem do Hospital Getúlio Vargas. Disponível em:
http://www.hgv.pi.gov.br/download/201207/HGV20_d747ba8b2b.pdf. Acesso em
01/05/2019;
• POP: Normas e Rotinas da Enfermagem produzido pelo Serviço de Educação em
Enfermagem da Divisão de Enfermagem do HC-UFTM- Uberaba, 2016. 241p.
Acesso em 01/05/2019;
1. Abreviaturas:
CME Central de Material e Esterilização
EPI Equipamento de Proteção Individual
EPC Equipamento de Proteção Coletiva
FIE Ficha de Investigação Epidemiológica
UVIS Unidade de vigilância em Saúde
HIV Vírus da imunodeficiência humana
VHB Vírus da hepatite B
VHC Vírus da hepatite C
SAE Serviço de assistência especializada
SINAN Sistema de informação de agravos de notificação
CAT Comunicação de acidente de trabalho
RH Recursos humanos
PEP Profilaxia pós exposição
SESMET Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho
ASF Associação Saúde da Família
2. Introdução:
A Biossegurança nos serviços de saúde visa reduzir o risco de transmissão de
microrganismos a partir de fontes conhecidas ou não, propondo a utilização de
precauções padrão. As precauções padrão incluem o uso de barreiras, como os EPI’s
e EPC’s, que devem ser aplicadas toda vez que houver a possibilidade de contato
com sangue, secreções, excreções e/ou fluídos corpóreos, de pele não íntegra e
mucosas, com exceção do suor.
3. Objetivos:
Oferecer fundamentos sobre biossegurança para que os profissionais possam reduzir
os riscos de exposição a materiais biológicos e agravos infecciosos.
4. Conteúdo:
Responsável: Todo Profissional que tem contato direto com paciente
Descrição:
Exposição a material de risco de acidente biológico:
8. Lavar abundantemente o local com água e sabão. O contato com pele íntegra
possivelmente não constitui situação de risco;
9. Após exposição da mucosa lavar com soro fisiológico 0,9% ou água corrente
em abundância, repetindo a operação por várias vezes;
10. Não fazer espremedura do local ferido, pois há um aumento da área lesada e,
consequentemente, aumento da exposição ao material infectante;
11. Não usar soluções irritantes como hipoclorito de sódio;
12. Se o profissional se acidentar com o paciente tendo sorológica desconhecida,
aconselhar o paciente a colher material para realização das sorologias (HIV,
VHB e VHC);
13. Realizar abertura de ficha de atendimento e encaminhar o funcionário para
atendimento médico. Em caso de fonte conhecida e o paciente autorizar, realizar
teste rápido de HIV, Hepatite B e C. Se o resultado da fonte for positivo ou a
fonte for desconhecida, iniciar PEP em até 72 horas;
14. O enfermeiro de plantão deve realizar a abertura da ficha de notificação de
acidente com exposição ao material biológico, com ou sem identificação da fonte
do acidente;
15. Notificar o setor de RH da unidade, que deverá preencher a comunicação de
acidente de trabalho (CAT ou similar) e encaminhar para o SESMET da ASF ou
Autarquia Municipal de Saúde;
16. Encaminhar o funcionário para acompanhamento no SAE/AIDS mais próximo
de sua residência;
17. Realizar o acompanhamento sorológico do funcionário acidentado por 6 meses
(data do acidente, 6 semanas, 3 meses e 6 meses) e encaminhar os resultados
para a UVIS;
18. A recusa do profissional acidentado em realizar as sorologias ou profilaxias
específicas quando indicadas ou o acompanhamento sorológico, deve ser
registrada em prontuário funcional, comunicada ao SESMET e repassado a
recusa para UVIS para que assim a ficha possa ser encerrada;
19. O funcionário deve ser atendido nas primeiras 2 horas após o acidente e no
máximo, até 72 horas após o acidente;
20. A indicação terapêutica deve ser cautelosa e precisa.
Observações:
Ficha de Notificação:
Atenção:
5. Bibliografia Consultada:
• Brasil, Ministério da Saúde, secretaria de ciências, tecnologia e insumos
estratégicos, esplanada dos ministérios, brasilia-DF-2017.
• Brasil, Ministério da saúde, Secretaria de vigilância em saúde, departamento de
vigilância, prevenção e controle das infecções sexualmente transmissíveis, do HIV-
AIDS e das Hepatites virais –Brasília/DF- 2017;
• BRÊTAS, Ana. PEREIRA, Ana. Gestão em unidades básicas de saúde. In:
COREN. Gestão em enfermagem: Ferramenta para prática segura. São Paulo:
Yendis, 2011;
• FELDMAN, Lilian. Gestão de risco: implicações para a prática. In: COREN. Gestão
em enfermagem: Ferramenta para prática segura. São Paulo: Yendis, 2011;
• SALLES, Carmen. SILVA, Arlete. Gestão de resíduos de serviços de saúde. In:
COREN. Gestão em enfermagem: Ferramenta para prática segura. São Paulo:
Yendis, 2011;
• Secretaria da Saúde de São Paulo. Manual técnico: procedimento e legislação
para risco biológico – Biossegurança na saúde nas Unidades Básicas de Saúde/
Secretaria da Saúde, Coordenação da Atenção Básica. 2. ed. - São Paulo: SMS,
2015. Atualizado em 2016 104 p. – (Série Enfermagem);
1. Abreviaturas:
FA Ficha de Atendimento
SF Soro Fisiológico
O2 Oxigênio
2. Introdução:
Consiste na administração de oxigênio em concentração superior de pressão à
encontrada na atmosfera ambiental ou na administração de drogas diretamente ao
trato respiratório;
3. Objetivos:
Umidificar as vias aéreas, fluidificar secreções da membrana mucosa do trato
respiratório facilitando sua expulsão e ajudar no tratamento medicamentoso de
doenças, reduzindo o esforço ventilatório e prevenindo lesões causadas por hipóxia.
4. EPIs:
● Luvas de procedimento;
● Máscara.
5. Materiais:
● Bandeja;
● Máscara e reservatório para inalação;
● Extensão de látex;
● Régua de gases ou torpedo de oxigênio ou ar comprimido;
● Fluxômetro;
● Frasco ampola de SF 0,9%;
● Seringa descartável de 10ml;
● Agulha 40 x 12;
● Medicamento prescrito; (se houver);
● Toalha descartável;
● Prescrição médica.
6. Conteúdo:
Responsável Enfermeiro, Técnico e Auxiliar de Enfermagem
Descrição Técnica:
Observação:
7. Bibliografia Consultada:
● Manual de Normas, Rotinas e Procedimentos de enfermagem. Secretaria da
Saúde, Coordenação de Atenção Básica. 2ª edição, São Paulo, SMS, 2015;
● MOTTA, Ana Letícia Carnevalli. Normas, rotinas e Técnicas de Enfermagem. 6º
ed. Revisada. Iátria. São Paulo, SP. 2011, p. 133.
1. Abreviaturas:
CD Censo diário
PS Pronto Socorro
HD Hipótese diagnóstica
2. Introdução:
É a contagem e o registro diário do número de leitos ocupados e vagos, além de
informações clínicas, tempo de permanência e tipo de alta oferecido a cada paciente
nas observações/emergência do Pronto Socorro Municipal Dona Maria Antonieta.
Trata-se ainda de uma importante ferramenta para coleta de dados epidemiológicos,
assistenciais, de gestão de leitos e outros recursos de forma sistematizada, devendo
ser abastecida diariamente e em tempo real.
3. Objetivos:
Controle da disponibilidade e taxa de ocupação dos leitos de observação/emergência;
Dimensionar recursos humanos e materiais com foco na melhoria da qualidade da
assistência;
Facilitar o acesso à informação dos pacientes junto a equipe multiprofissional da
unidade, e quando necessário, com a Rede de Assistência à Saúde (RAS) da região
para alinhamento de fluxos de referência e contra referência;
Proporcionar subsídio de informação que possibilite o planejamento estratégico, o
plano terapêutico singular e a melhoria dos processos de trabalho nas
observações/emergência.
4. Materiais:
● Mesa;
● Cadeira;
● Computador;
● Mouse;
● Teclado;
● Caneta;
5. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiro (privativo do enfermeiro)
Descrição Técnica:
O enfermeiro plantonista ao receber o plantão nos setores de
observação/emergência deve realizar a identificação do leito/paciente, se atentando
as seguintes informações constantes nas planilhas de passagem de plantão e
planilha virtual (Drive) de Censo de Observação: Data do dia, nome do paciente, data
de nascimento, idade, sexo, UBS ou CAPS de origem, data da admissão, hora, setor,
leito, HD, Grupo de CID, especialidade médica, tipo de alta, destino, data e hora da
alta. O mesmo processo deve ser repetido a cada movimentação de pacientes no
setor de observação/emergência, por admissão, alta, evasão, óbito ou transferência
6.7. Data admissão: Inserir a data que o paciente foi admitido no setor da unidade,
digitar somente os números sem barras, traço ou ponto;
6.8. Hora: Inserir o horário em que o paciente foi admitido no setor da unidade, digitar
somente os números sem barras, traço ou ponto;
6.9. Setor: Selecionar o Setor ao qual o paciente foi admitido na unidade;
6.10- Leito: Selecionar o Leito ao qual o paciente foi admitido no setor da unidade;
Exemplo:
Observações:
7. Bibliografia Consultada:
● Manual de Normas e Rotinas de Enfermagem. Disponível em:
https://www.ebah.com.br/content/ABAAABkn0AH/manual-normas-rotinas-
enfermagem acesso em: 30/04/2019.
1. Abreviaturas:
EPI Equipamento de proteção individual
O2 Oxigênio
% Porcentagem
SF Soro fisiológico
° Graus
FA Ficha de Atendimento
2. Introdução:
A oxigenoterapia refere-se à administração de oxigênio suplementar, com o objetivo
de aumentar ou manter a saturação de oxigênio acima de 90%, corrigindo assim os
danos causados pela hipoxemia. A administração de O2 numa concentração de
pressão superior à encontrada na atmosfera ambiental é utilizada para corrigir e
atenuar a deficiência de O2 ou hipóxia, aplicada tanto em situações clínicas agudas
quanto crônicas. O Cateter nasal permite um fluxo de 1-5 L/min.
3. Objetivos:
Melhorar e aumentar a oxigenação e perfusão tecidual.
4. EPIs:
• Luva de procedimento.
5. Materiais:
● Bandeja;
● Umidificador;
● Extensão de látex;
● Água destilada se prescrito;
● Micropore;
● SF 0,9%;
● Cânula Nasal 6, 8 ou 10; ou cateter de O2 tipo óculos;
● Fita adesiva hipoalérgica;
● Régua de gazes ou torpedo de oxigênio;
● Álcool a 70%;
● Fluxômetro.
6. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiro, Técnicos e Auxiliares de Enfermagem
Descrição Técnica:
1. Higienizar as mãos;
2. Preparar o material em uma bandeja;
3. Apresentar-se e explicar o procedimento ao paciente, deixando-o em posição
confortável (sentado ou semi-fowler);
4. Montar o umidificador, colocando água destilada até o nível indicado no
recipiente, e conectar o cateter e extensão de látex;
Observação:
Cânula de oxigênio:
7. Bibliografia Consultada:
• Protocolo Operacional Padrão: Oxigenoterapia Hospitalar em Adultos e Idosos –
Unidade de Reabilitação do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do
Triângulo Mineiro – Uberaba: EBSERH – Empresa Brasileira de Serviços
Hospitalares, 2015;
• Oxigenioterapia. Disponível em https://sbpt.org.br/portal/publico-
geral/doencas/oxigenoterapia/. Acesso em: 03/12/2018.
1. Abreviaturas:
EPIs Equipamento de proteção individual
L/min Litros por minuto
O2 Oxigênio
% Porcentagem
SF Soro fisiológico
° Graus
2. Introdução:
A oxigenoterapia consiste na administração de O2 numa concentração de pressão
superior à encontrada na atmosfera ambiental para corrigir e atenuar deficiência de
O2 ou hipóxia, aplicada tanto em situações clínicas agudas quanto crônicas. Permite
fluxos mais altos de 4 a 15L/min, sendo que na literatura visa-se utilizar essa máscara
com um fluxo até 8 L/min.
3. Objetivos:
• Aumentar a quantidade de O2 carreado no sangue pelas hemoglobinas até o
tecido.
4. EPIs:
• Luva de procedimento.
5. Materiais:
• Bandeja;
• Frasco com água destilada;
• Frasco de nebulização;
• Máscara de nebulização;
• Traqueia;
• Fluxômetro;
• Seringa de 20ml.
6. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiro, Técnicos e Auxiliares de Enfermagem
Descrição Técnica:
1. Higienizar as mãos;
2. Reunir o material a ser utilizado na bandeja;
3. Apresentar-se ao paciente e explicar o procedimento que será realizado;
4. Elevar a cabeceira do leito entre 30 à 45º;
5. Abrir o reservatório do nebulizador e colocar água destilada até o nível indicado
e fechar;
6. Conectar o nebulizador em régua de gases própria, com fluxômetro;
7. Higienizar as mãos e calçar as luvas;
8. Segurar a traqueia/máscara e abrir/regular o fluxômetro, conforme prescrição
médica. Verifique se há borbulhamento no frasco;
9. Posicionar a máscara na face do paciente e encaixar o elástico;
10. Manter oximetria de pulso, observando por alguns minutos a saturação e
avaliando quanto a alívio dos sinais e sintomas, comunicando ao enfermeiro ou
médico a aferição da saturação;
11. Recolher o material na bandeja, desprezar os materiais e proceder a
desinfecção da bandeja com álcool a 70%;
Observação:
• Higienizar sempre que necessário a máscara e cordão que a fixa ao paciente, e
verificar a integridade da pele que entra em contato com a máscara e fixação;
7. Bibliografia Consultada:
• Protocolo Operacional Padrão: Oxigenoterapia Hospitalar em Adultos e Idosos –
Unidade de Reabilitação do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do
Triângulo Mineiro – Uberaba: EBSERH – Empresa Brasileira de Serviços
Hospitalares, 2015.
1. Abreviaturas:
Clamps (cardioclip) ou Eletrodo utilizado como terminal para conectar um circuito elétrico
pás a uma parte metálica ou não metálica ou solução aquosa.
s/n Se necessário
° Graus
ECG Eletrocardiograma
FA Ficha de atendimento
2. Introdução:
3. Objetivos:
• Analisar o ritmo cardíaco;
• Avaliar a condução do estímulo através do sistema de condução elétrica do
coração e das suas cavidades;
• Avaliar a integridade ou anormalidades do sistema de condução;
• Detectar eventuais sobrecargas das cavidades cardíacas e zonas
correspondentes à ausência de atividade elétrica.
4. EPIs:
• Luva de Procedimento s/n.
5. Materiais:
● Eletrocardiógrafo;
● Álcool a 70%;
● Papéis registro;
● Eletrodos reutilizáveis com ventosa e clamps plásticos e/ ou eletrodos
descartáveis;
● Gel condutor;
● Papel toalha;
● Lençol descartável;
● Gaze ou algodão seco;
● Material de tricotomia descartável ou aparelho de barbear descartável s/n;
● Biombo s/n.
6. Conteúdo:
Responsável Enfermeiro, Técnico de Enfermagem e Auxilio de Enfermagem
Descrição Técnica:
1. Conferir se o aparelho está em funcionamento na tomada indicada e com o fio
terra ligado;
Derivações Posteriores
Observações:
Derivações direitas
Observações:
Anotar no cabeçalho do ECG com derivações a direita ou a letra R.
Observações:
7. Bibliografia Consultada:
• Manual de Normas, Rotinas e Procedimentos de enfermagem. Secretaria da
Saúde, Coordenação de Atenção Básica. 2ª edição, São Paulo, SMS, 2015;
• MOTTA, Ana Letícia Carnevalli. Normas, rotinas e Técnicas de Enfermagem. 6º
ed. Revisada. Iátria. São Paulo, SP. 2011, p. 133.
1. Abreviaturas:
EPI Equipamento de Proteção Individual
RT Responsável técnico
2. Introdução:
É a verificação de todos os equipamentos a serem utilizados no atendimento de
emergência.
3. Objetivos:
• Conferir diariamente o correto funcionamento dos equipamentos de uso em
atendimentos de urgência e emergência, bem como mantê-los organizados,
realizando o registro em planilha específica.
4. Materiais:
• Checklist sala de emergência.
5. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiro, Técnico de Enfermagem e Auxiliar de
Enfermagem
Descrição:
Observação:
6. Bibliografia Consultada:
• BRASIL, Ministério da Saúde. Organização do material de emergência nos
serviços de unidades de saúde. Orientação da direção geral de saúde, Brasília,
2011.
• Manual técnico: normatização das rotinas e procedimentos nas de enfermagem
nas Unidades Básicas de Saúde / Secretária da Saúde, Coordenação da Atenção
Básica. 2ª edição – São Paulo: SMS, 2015;
1. Abreviaturas:
2. Introdução:
É a verificação de todos os medicamentos e materiais existentes no carro de
emergência.
3. Objetivos:
• Conferir semanalmente a validade e o lote dos medicamentos e materiais de uso
em atendimentos de emergência e providenciar a substituição dos mesmos.
4. Materiais
• Checklist do Carro de Emergência
5. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiro, Técnico de Enfermagem e Auxiliar de
Enfermagem
Descrição:
Observações:
6. Bibliografia Consultada:
• Manual técnico: normatização das rotinas e procedimentos nas de enfermagem
nas Unidades Básicas de Saúde / Secretária da Saúde, Coordenação da Atenção
Básica. 2ª edição – São Paulo: SMS, 2015;
• CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO (COREN). Parecer
COREN-SP Ementa: Carro de emergência: composição, responsabilidade pela
montagem, conferência e reposição. COREN, São Paulo, 2013;
• PASTI, M. J.; VENDRUSCOLO, A. C. S. Carro de emergência: ferramenta para
qualidade assistencial segura para qualidade assistencial segura em parada
cardiorrespiratória. Revista Qualidade HC, Ribeirão Preto, 2011;
• PONTES, V. O.; FREIRE, I. L. S.; MENDONÇA, A.; E.; O.; SANTANA, S.I.S.;
TORRES, G.V.; Atualização bibliográfica sobre protocolos para instituição dos
carros de emergência. FIEP BULLETIN., v. 80, n. 2, Natal/RN, 2010.
1. Abreviaturas:
PNH Política Nacional de Humanização
ACCR Acolhimento com classificação de risco
TEIA Tecnologia integrada de atendimento
S/N Se necessário
AVC Acidente vascular cerebral
IAM Infarto agudo do miocárdio
HAS Hipertensão Arterial Sistólica
0² Oxigênio
DPOC Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
SUS Sistema Único de Saúde
EPI Equipamento de Proteção Individual
PS Pronto Socorro
EPI Equipamento de proteção individual
2. Introdução:
A Classificação de Risco é um processo dinâmico que consiste em identificar o
risco/vulnerabilidade do paciente, na perspectiva do processo de enfermagem,
considerando as dimensões subjetivas, biológicas e sociais do adoecer, desta forma,
orientar, priorizar e decidir sobre os encaminhamentos necessários para a
resolução do problema do paciente.
3. Objetivos:
Compreender as diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS) e os dispositivos da
Política Nacional de Humanização (PNH);
Normatizar e unificar os procedimentos de avaliação e classificação de risco para que
seja realizado de forma padronizada por todos os enfermeiros;
Reorganizar o processo de trabalho;
Avaliar o paciente ao chegar no Pronto Socorro (PS);
Priorizar o atendimento de enfermagem e médico para resolutividade precoce de
acordo com a sua gravidade;
Promover a apropriação das tecnologias de classificação de risco;
Construir redes que garantam a continuidade do cuidado em saúde;
Envolver as equipes e gerentes dos serviços no processo de reflexão crítica sobre as
práticas de saúde.
4. EPIs:
• Avental s/n;
• Luvas de procedimento s/n;
• Máscaras s/n.
5. Materiais:
● Aparelho multiparâmetros ou esfigmomanômetro aneroide;
● Termômetro;
● Balança adulto e infantil;
● Aparelho glicômetro / glicosímetro;
● Estetoscópio.
6. Conteúdo:
Descrição Técnica:
1. Chamar o paciente pelo painel eletrônico na recepção utilizando senha por ordem
de chegada;
2. Observar o fluxo de pacientes na recepção e mediar possíveis situações de conflito
ou urgências que demandem sua avaliação prioritária, tomando as providências
cabíveis;
3. Acolher o paciente e apresentar-se (nome e função) e explicar o objetivo desta
fase do atendimento;
4. Acomodar o paciente em cadeira de forma confortável;
5. Coletar e registrar os dados referentes a queixa e duração no aplicativo TEIA;
6. Realizar a avaliação do escore de dor;
7. Investigar se o paciente possui alergia a alguma medicação;
8. Anotar os antecedentes pessoais como: AVC, IAM, HAS, Diabetes, Asma/ ou
DPOC, Convulsão/ ou Epilepsia, Distúrbio de comportamento, Etilismo,
dependência química, Tabagismo, Neoplasia/ Câncer, Antecedentes de Cirurgia,
Cardiopatias, Hiper / Hipotireoidismo e outros;
9. Medicamentos em uso;
10. Verificar os sinais vitais;
• Pressão Arterial;
• Frequência respiratória;
• Temperatura;
• Saturação de O2;
• Peso;
7. Bibliografia Consultada:
● Barbosa, LCV et al. Implantação de acolhimento com avaliação e classificação de
riscos no pronto socorro do Hospital das Clínicas Luiza de Pinho Melo. Mogi das
Cruzes. São Paulo (SP): Unifesp; 2007;
● Wong, Donna L. Enfermagem Pediátrica: Elementos essenciais à intervenção
efetiva. 5 edição. Rio de Janeiro (RJ): Guanabara Koogan,1997;
● Brasil. Ministério da Saúde. Acolhimento com avaliação e classificação de risco.
Brasília: Ed. Ministério da Saúde, 2004;
● São Paulo. Diretrizes Técnicas da Assistência Médica Ambulatorial da Secretaria
Municipal de Saúde do Município de São Paulo, 2008.
1. Abreviaturas:
CME Central de material de esterilização
EPIs Equipamentos de proteção individual
SNE Sonda nasoenteral
IOT Intubação orotraqueal
2. Introdução:
A higiene corporal é um conjunto de cuidados que devemos ter com o corpo para ter
melhores condições de vida, manutenção da integridade física, bem-estar,
relaxamento, conforto e saúde mental. Estimula a circulação, oportuniza exercícios
ativo-passivos, viabiliza a inspeção corporal e a educação para a saúde.
3. Objetivos:
Orientar a equipe de enfermagem quanto à promoção de higiene e conforto ao
paciente com a finalidade de manter a integridade da pele e controlar odores
produzidos pelas glândulas sudoríparas, garantindo o atendimento da necessidade
humana básica de higiene e conforto.
4. EPIs:
• Luvas de procedimentos;
• Máscara cirúrgica;
• Avental descartável;
• Touca.
5. Materiais:
• Biombos (se necessário);
• Hamper com saco plástico;
• Jarro com água morna;
• 02 Bacias (em caso de banho no leito);
• Sabonete;
• Shampoo e condicionador (quando necessário e disponível);
• Luvas de banho/pano;
• Gazes não estéril;
• Toalhas;
• Creme hidratante se disponível;
• Roupas de cama;
• Camisola ou pijama;
• Fralda descartável (se necessário);
• Travesseiros ou coxins;
• Protetores de calcâneos (se necessário/ se disponível);
• Escova de cabelo/pente/ desodorante (se disponível);
• Aparelho de barbear descartável (conforme necessidade);
• Escova dental ou espátula com creme dental;
• Cadarço, se necessário;
• Papel toalha.
6. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiro, auxiliar e técnico de enfermagem
Descrição Técnica:
Observações:
Observações:
7. Bibliografia Consultada:
• PRADO, Marta Lenise do. Fundamentos para o cuidado profissional de
enfermagem. 3. ed. Florianópolis: Ufsc, 2013. 548 p. Revisada e ampliada;
• Universidade Federal de Santa Catarina. Disponível em:
http://www.hu.ufsc.br/pops/pop-externo/download?id=223. Acesso em
31/05/2019.
PSM DONA MARIA ANTONIETA FERREIRA DE BARROS PÁGINA 349 DE 424
Rua Antônio Felipe Filho, 180 – CEP: 04845-000
Jardim Somará - Tel. (11) 5972-4881
São Paulo- SP
MANUAL DE NORMAS E ROTINAS E POPS DO
PSM DONA MARIA ANTONIETA FERREIRA DE BARROS
Aprovação: Colaboração:
Cicero Vicente Esperança Santos Humberto Cezar Nigre Nerivânia Cordeiro
Alves de Abreu Silva
1. Abreviaturas:
COFEN Conselho Federal de Enfermagem
2. Introdução:
Procedimento terapêutico que consiste em conter o paciente com a finalidade de evitar
danos a sua integridade física, de outros pacientes, da equipe e do ambiente no qual
se encontra.
➢ Tipos de contenção:
➢ Indicações:
• Intensa agitação psicomotora;
• Auto agressividade;
• Heteroagressividade;
• Risco de queda;
➢ Riscos Assistenciais:
• Lesão de pele;
• Isquemia de membro;
• Fraturas;
• Desidratação;
• Morte súbita;
• Queda;
• Rabmiólise;
• Engasgo;
• Sufocamento;
• Úlcera de pressão;
• Compressão da caixa torácica.
3. Objetivo:
• Prevenir a descontinuidade do tratamento;
• Garantir segurança do paciente;
• Auxiliar o início do tratamento em casos de surto.
4. EPIs:
• Luvas de procedimento;
• Avental descartável se necessário;
• Máscara se necessário;
• Óculos se necessário.
5. Materiais:
• Faixas de contenção apropriadas;
• Leito ou maca;
• Biombo s/n;
• Lençol (para tórax se necessário);
6. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiros , Técnicos e Auxiliares de Enfermagem e
equipe multiprofissional
Descrição Técnica:
➢ Avaliação do ambiente:
➢ Avaliação do paciente
• A conteção mecânica deve ser prescrita pelo médico e/ou enfermeiro e deve se
considerar, do ponto de vista ético e legal, aumenta a responsabilidade da
equipe sobre o contido, visto que perde a autonomia e a equipe assume a tutela
do paciente, agora considerado indefeso de outrem;
• Na presença de consciência lúcida: É necessária a abordagem do paciente;
• Sem consciência lúdica: não é possível abordar o paciente;
➢ Pós Execução
7. Bibliografia Consultada:
• Carta de Serviços ao Cidadão do Hospital de Clínicas da UFTM. Disponível em:
http://www2.ebserh.gov.br/documents/147715/0/conten%C3%A7%C3%A3o+mec
%C3%A2nica.pdf/eac0687f-44a2-440a-828c-418a6d5fc084. Acesso em
31/05/2019.
• Conselho Federal de Medicina. Resolução CFM n 1407/94. Dispõe sobre a adoção
dos princípios para proteção de pessoas acometidas de transtorno mental e para
a melhoria da assistência à saúde mental. Diário Oficial da República Federativa
do Brasil. Brasília, DF, 15 de junho 1994. Seção 1, p.8799;
• Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo. Câmara técnica ética. Parecer
28, de 10 de junho de 1999. Contenção de enfermagem na contenção física.
Disponível em: www.corensp.org.br/resolucoes/etica.pdf consultado em
16/01/2019 às 16:24;
• MUSSEL, E; et al. Diretrizes clínicas, procedimento operacional padrão – Protocolo
clínico. Contenção clínica dos pacientes em quadro de agitação psicomotora.
Fundação hospitalar do estado de Minas Gerais – 2012;
• Resolução nº 1952/2010 do Conselho Federal de Medicina - Diretrizes para um
modelo de assistência integral em saúde mental no Brasil;
1. Abreviaturas:
EPI Equipamento de proteção individual
s/n Se necessário
IAM Infarto Agudo do Miocárdio
SCA Síndrome coronariana aguda
ECG Eletrocardiograma
SCACSST Síndrome Coronariana Aguda com Supra desnivelamento do segmento ST
DAC Doença Arterial Coronariana
IAMST Infarto Agudo do Miocárdio em Segmento ST
MSD Membro Superior Direito
RCP Ressuscitação Cardiopulmonar
2. Introdução:
Estima-se que cerca de 5 a 10% de todos os atendimentos emergenciais no país são
devido à dor torácica. Entre 5 – 15% dos pacientes com dor torácica na unidade de
emergência apresentam o diagnóstico de síndrome coronariana aguda. Entre os
pacientes com síndrome coronariana aguda, cerca de 2 a 3% acabam sendo
➢ Casos Suspeitos
➢ Fatores de Risco
• Diabéticos;
• Hipertensos;
• IAM Prévio;
• Tabagismo;
• Sedentarismo;
• Obesidade;
• Dislipidemia.
3. Objetivos:
• Padronização do atendimento da dor torácica no Pronto Socorro Municipal Dona
Maria Antonieta;
• Redução da morbidade e mortalidade dos pacientes;
• Reconhecer causas potencialmente fatais de dor torácica que requerem atenção
imediata;
• Identificação rápida dos pacientes com dor torácica sugestivas de SCA;
• Realização e interpretação de ECG em até 10 minutos após a chegada do paciente
ao serviço;
• Viabilizar em tempo oportuno a administração do trombolítico.
4. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiro, Técnicos e Auxiliares de Enfermagem
Descrição Técnica:
Observações:
Anexo 1
Anexo 2
5. Bibliografia Consultada:
• Blackbook - Clínica Médica - 2ª Ed. 2014 - Enio Roberto Pietra Pedroso, Reynaldo
Gomes de Oliveira;
• Brunner & Suddarth - Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica - 2 Vols. - 13ª Ed.
2015, Cheever,Kerry H.; Hinkle,Janice L. - Guanabara Koogan.
• Diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia (II edição, 2007) – Atualização
2013/2014, Sociedade Brasileira de Cardiologia • ISSN-0066-782X Volume 102,
Nº 3, Supl. 1, março 2014;
1. Abreviaturas:
FA Ficha de Atendimento
TB Tuberculose
ACCR Acolhimento com classificação de risco
SF Soro Fisiológico
AMA Assistência Médica Ambulatorial
IAL Instituto Adolfo Lutz
SUS Sistema Único de Saúde
RT Responsável Técnico
RX Exame com imagem radiográfica
MM Milímetro
COREN Conselho Regional de Enfermagem
CEP Código de Endereçamento Postal
2. Introdução:
A tuberculose é uma doença infecciosa que acomete geralmente os pulmões, mas
pode ocorrer em qualquer outro órgão ou ainda se desenvolver ao mesmo tempo, em
vários órgãos do corpo humano.
É causada por cinco espécies de bactérias pertencentes ao gênero Mycobacterium:
M. tuberculosis, M. bovis, M. africanum, M. microti e M. canetti. Essas espécies estão
agrupadas e definidas como "complexo M. tuberculosis". Gênero Mycobacterium
(Micobactéria) - designa as bactérias que apresentam algumas características
semelhantes aos fungos quando cultivadas em meio líquido. No Brasil, quase todos
os casos têm como agente etiológico o M. tuberculosis conhecido como bacilo de
Koch (BK).
A Tuberculose Pulmonar, além de mais frequente, é a mais importante e preocupante
em termos de Saúde Pública, porque é a forma que produz as partículas infectantes
responsáveis pela transmissão da doença. As demais formas são relatadas como
Tuberculose Extrapulmonar e, no Brasil, acometem em torno de 15% dos doentes.
O bacilo da tuberculose é adquirido, principalmente, pela inalação de partículas
infectantes suspensas no ar. Através da respiração, os bacilos chegam aos alvéolos
pulmonares onde podem ser destruídos, permanecer em estado de latência ou se
multiplicar.
A baciloscopia é obrigatória na tuberculose pulmonar porque identifica a maioria dos
casos bacilíferos, que são as fontes mais importantes de transmissão da doença,
além de ser um método simples, rápido e de baixo custo. No Brasil, conforme
estimativas do Ministério da Saúde, em torno de 70% dos portadores de tuberculose
pulmonar possuem amostras de escarro com grande quantidade de bacilos.
3. Objetivos:
• Identificar e tratar precocemente a tuberculose pulmonar;
• Notificar Vigilância Epidemiológica;
• Prevenir a disseminação e transmissão da doença.
4. EPIs:
• Avental;
• Luva de procedimento;
• Máscara cirúrgica;
• Máscara N95.
5. Materiais:
• Etiqueta com identificação do paciente: nome completo, data nascimento, SUS;
6. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiro, Técnico e Auxiliar de Enfermagem
Descrição Técnica:
clínico;
8. Após reavaliação clínica direcioná-lo ao local de coleta na área externa da
unidade (Local coberto por toldo próximo ao necrotério), observar a distância
visível e esperar ele realizar o procedimento;
9. Orientar e simular com o paciente a técnica de coleta, utilizando para isto o pote,
aproveitando este momento para indicar a quantidade a ser colhida;
10. Orientar o paciente sobre a diferença entre escarro e saliva;
11. Orientar o paciente a retirar a prótese dentária, se fizer uso, antes de realizar a
coleta;
12. Solicitar ao paciente que repita verbalmente as informações;
13. Entregar pote identificado na lateral do frasco (não identificar na tampa) ao
paciente juntamente;
13. Orientar o paciente a inspirar profundamente, retendo por alguns instantes o ar
nos pulmões por cerca de 3 segundos e tossir em seguida com o objetivo de
escarrar o material diretamente no pote;
14. Orientar o paciente a repetir o procedimento por três vezes para atingir a
quantidade necessária (5 a 10 ml);
15. Orientar o paciente ao final da coleta para rosquear a tampar do pote firmemente
para não abrir, envolver em papel toalha e entregar ao profissional de saúde que
receberá com as mãos enluvadas;
16. O profissional deverá receber do paciente o pote identificado envolto em papel
toalha verificar se a quantidade e qualidade da amostra estão de acordo, porém,
não deve abrir o pote;
17. Ao final, o paciente deverá higienizar as mãos;
18. O paciente que não conseguir escarrar ou tossir cabe ao enfermeiro solicitar
nebulização apenas com SF 0,9%, para estimular umidificação da secreção; se
necessário realizar tapotagem;
19. O profissional deverá conferir se a requisição do exame está preenchida com
letra legível;
20. A requisição deverá conter as seguintes informações: Unidade requisitante;
Nome (completo e legível); N° do SUS; endereço com CEP; Telefone;
Notificação:
7. Bibliografia Consultada:
• Manual técnico: normatização das rotinas e procedimentos de enfermagem nas
Unidades Básicas de Saúde /Secretária da Saúde, Coordenação da Atenção
Básica. 2ª edição – São Paulo: SMS, 2015.
• SOUZA, Marcia de. Assistência de em Infectologia. Ed. Atheneu São Paulo. 2004.
Pag 280 - 285
1. Abreviaturas:
FA Ficha de Atendimento
EPI Equipamento de Proteção Individual
TR Teste Rápido
HIV Human Immunodeficiency Vírus
°C Graus Celsious
2. Introdução:
Teste qualitativo utilizado na triagem da infecção por meio da detecção do antígeno
específico.
3. Objetivos:
Fornecer resultado no mesmo dia em uma variedade de situações e locais, fora do
ambiente de laboratório, por pessoal capacitado;
Detectar precocemente a infecção, permitindo a antecipação do início do tratamento;
Evitar a progressão ou disseminação da doença.
4. EPIs:
• Óculos de proteção;
• Luvas de procedimento;
• Avental descartável;
• Máscara cirúrgica.
5. Materiais:
• Kit diagnóstico: lanceta para punção digital, pipeta ou tubo capilar, dispositivo ou
placa de teste, frasco de solução tampão;
• Manual de instrução disponível na embalagem pelo fabricante;
• Álcool a 70%;
• Algodão ou gaze não estéril;
• Cronômetro ou relógio;
• Caneta esferográfica;
• Caneta de tinta permanente;
• Recipiente para descarte de material biológico e perfurocortante;
• Papel absorvente para forrar a área onde serão feitos os testes rápidos;
• Laudo diagnóstico (anexo).
6. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiro
Descrição Técnica:
1. Ler o manual de instrução;
2. Observar as orientações de acordo com cada laboratório;
3. Higienizar as mãos;
4. Colocar os EPIs;
5. Verificar o kit disponível se é por amostra de sangue ou coleta e fluído oral;
6. Conferir o prazo de validade do kit e anotar o número do lote (caixa do kit*) no
prontuário ou FA e na folha de laudo de realização dos Testes Rápidos,
garantindo a qualidade e rastreabilidade do teste; Cada componente do kit
diagnóstico (dispositivo ou placa de teste, diluente, etc.) possui um número de
lote. Sendo assim deve-se considerar o número de lote da embalagem do
conjunto de kit.
7. Manter os reagentes em temperatura ambiente antes de iniciar o teste;
8. Separar todos os componentes do kit, sobre uma superfície plana, limpa, livre de
vibrações, seca e forrada com material absorvente;
9. Retirar da embalagem os componentes do kit e inspecionar a integridade do
dispositivo de teste. Se houver rachaduras despreze esse material e recomece;
10. Escrever com caneta de tinta permanente as iniciais do nome do paciente, no
dispositivo ou placa de teste;
11. Recepcionar o paciente com atenção de forma acolhedora;
12. Orientar o paciente quanto ao procedimento e sobre as limitações do teste.
14.3. Solicitar a retirada total de batom antes do teste, fornecendo gaze não estéril;
14.4. Orientar o paciente a inserir o coletor acima dos dentes, no espaço que fica
entre o final da gengiva e o começo da bochecha, realizar ligeira fricção, passando
o coletor gentilmente, quatro vezes, tanto na arcada superior quanto na arcada
inferior, e, ao término, entregar ao profissional para continuação do teste;
14.5. Inserir o coletor no frasco de eluição, identificado, quebrar a haste, fechar o
frasco e agitar suavemente por 10 segundos;
14.6. Colocar o frasco na posição vertical e dispensar as gotas da amostra no poço
(S) conforme orientação do fabricante do dispositivo de teste.
14.7. Adicionar a solução tampão ou diluente sobre a amostra conforme orientação
do fabricante do dispositivo teste;
14.8. Aguardar o período indicado na orientação do fabricante e realizar a leitura do
teste em local iluminado; Se resultado negativo aguardar mais 15 minutos e fazer a
releitura.
Observações:
• Um resultado não reagente no teste rápido não permite excluir uma infecção.
Este resultado deve ser sempre interpretado em conjunto com outras
informações clínicas disponíveis;
• O teste deve ser armazenado entre 2°C e 30°C. Não armazenar em geladeira.
Não congelar o kit ou os seus componentes;
• O teste é sensível a umidade e à alta temperatura;
• Realizar o teste imediatamente após removê-lo da embalagem de alumínio
individual;
• Não utilizar o teste após a data de validade;
• Não utilize o kit se a embalagem individual estiver danificada ou o selo violado;
• Descartar o teste se houver qualquer alteração de cor do dessecante (sílica) de
amarelo para verde. Essa alteração indica excesso de umidade;
• Não reutilize o dispositivo de teste;
• A utilização do produto deve ocorrer em temperatura ambiente entre 15°C e
30°C.
7. Bibliografia Consultada:
• BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de treinamento para teste rápido hepatites
B (HBsAg) e C (anti-HCV). Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de
DST, Aids e Hepatites Virais. Brasília, 2011. Disponível em:
http://www.aids.gov.br/sites/default/files/anexos/page/2012/50770/manual_para_c
apacita cao_de_tr_para_as_hepatites_b__17745.pdf. Consultado em 05/06/2019
às 21:22;
• Secretaria do Estado da Saúde de Campinas. Procedimento operacional padrão
POP. Enfermagem. Disponível em:
http://www.saude.campinas.sp.gov.br/saude/enfermagem/Manual_Procedimento
s_Operacionais_Padrao_POP_Enfermagem_2016.pdf. Acesso em: 05/06/2019.
• Secretaria do Estado da Saúde Fortaleza. Diretrizes clínicas. Disponível em:
https://saude.fortaleza.ce.gov.br/images/Diretrizes_Clinicas_2016/pops-1.pdf
consultado em 05/06/2019.
1. Abreviaturas:
SNE Sonda Nasoenteral
EPI Equipamento de proteção individual
2. Introdução:
O conhecimento da anatomia é importante para a realização dos procedimentos de
passagem de sondas pelo trato digestório e prevenção de complicações relacionadas
à introdução do dispositivo.
Denominada por passagem de sonda pós-pilórica (Dubbhoff em adultos; Freka,
Nutritube e/ou Pedtube em crianças e bebê na pediatria através da introdução de um
dispositivo de poliuretano (ou outro material, por exemplo: silicone), pela cavidade
nasal ou oral, posicionada no fundo gástrica na cavidade duodenal ou jejunal.
Indicações:
• Preconiza-se sondagem com posicionamento pós-pilórico indicado para pacientes
que necessitam de suporte nutricional de forma contínua ou intermitente pela
sonda ou administração de medicamentos.
● Aporte calórico/Nutricional;
● Gastroparesia;
● Hérnia de hiato de grande extensão;
● Dependência de ventilação não-invasiva;
● Disfagia Grave.
Contraindicações:
3. Objetivos:
Atender as necessidades básicas de alimentação e hidratação do paciente;
Sistematizar a passagem de sonda enteral, através da cavidade nasal/oral nos
pacientes adulto e pediátricos;
Promover a segurança dos pacientes.
4. EPIs:
• Luva estéril;
• Luvas de procedimento;
• Máscara;
• Avental;
• Óculos.
5. Materiais:
• Bandeja inox;
• Sonda de Dobbhoff, maleável, radiopaca, com fio-guia e extremidade com peso de
tungstênio, que permite a migração da sonda;
• Seringa de 20ml (para adultos);
6. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiro (privativo do enfermeiro)
Descrição Técnica:
Pré-procedimento:
Descrição do Procedimento:
3. Higienizar as mãos;
4. Preparar material e ambiente;
5. Paramentar-se adequadamente;
6. Certificar-se da identificação do paciente (conferindo dois itens de identificação,
por exemplo, nome completo e data de nascimento);
7. Explicar ao paciente/família os benefícios, riscos e objetivos do procedimento;
8. Assegurar a privacidade do paciente com biombos se necessário;
9. Posicionar o paciente confortavelmente sentado ou na posição de fowler;
10. Verificar a integridade da mucosa nasal;
11. Realizar higiene nasal;
12. Medir a sonda da ponta do nariz ao lóbulo da orelha, do lóbulo da orelha até o
apêndice xifoide e acrescentar cerca de 20cm, a fim de permitir que a sonda
migre até o local desejado (duodeno ou jejuno);
13. Marcar com fita adesiva;
14. Certificar-se da presença do fio-guia;
15. Lubrificar a ponta da sonda;
16. Introduzir a sonda levemente em uma das narinas, sem foçar;
17. Fletir a cabeça do paciente quando a sonda ultrapassar o primeiro obstáculo
(parede nasofaríngea);
18. Solicitar ao paciente (se possível) que faça movimentos de deglutição enquanto
a sonda é introduzida até atingir a marca estipulada;
19. Retirar o fio guia segurando firmemente a sonda próximo ao nariz para que não
saia;
20. Verificar se a sonda está bem posicionada no estômago: aspirando o conteúdo
gástrico ou injetando 20 ml de ar através da sonda e com o estetoscópio sobre
o epigástrio, auscultar a presença de som estridente;
21. Ajustar a sonda na posição correta e fixá-la com micropore sobre a pele do
paciente (região nasal);
22. Identificar a data da sondagem com um pequeno pedaço de esparadrapo;
23. Deixar o paciente preferencialmente em decúbito lateral direito e mantê-lo a fim
de facilitar a migração da sonda ao duodeno;
24. Recolher o material;
25. Retirar as luvas e higienizar as mãos;
26. Anotar o procedimento realizado registrando intercorrências, sinais de resíduos
e posicionamento da sonda;
27. Encaminhar o paciente para controle radiológico após 2 horas da passagem da
sonda. É importante destacar que a liberação do uso da sonda enteral para
infusão deve ocorrer somente após avaliação médica do exame radiológico.
Pós-procedimento:
Observações:
6. Bibliografia Consultada:
• Anziliero F, Corrêa APA, Silva BA, Soler BED, Batassini E, Beghetto MG.
Nasoenteral tube: factors associated with delay between indication and use in
emergency services. Rev Bras Enferm [Internet]. 2017;70(2):326-34. DOI:
http://dx.doi.org/10.1590/0034-7167-2016-0222;
• Kavakli AS; Ozturk NK; Karaveli A; Onuk AA, Ozyurek L; Inanoglu K. Comparac¸ão
de diferentes métodos de inserc¸ão de sonda nasogástrica em pacientes
anestesiados e intubados. Rev Bras Anestesiol. 2017;67(6):578-583.
• Neto AS, Dias RD, Velasco IT. Procedimentos em emergências. 2ed. Barueri, SP:
Manole 2016 p. 166-72;
• Waitzberg Dl, Dias MCG, Isosaki M. Passagem de sonda nasoenteral. In___.
Manual de boas práticas em terapia nutricional, enteral e parenteral. São Paulo:
Atheneu, 2014. P.291-4;
1. Abreviaturas:
SNG Sonda Nasogástrica
EPI Equipamento de proteção individual
ML Mililitro
COFEN Conselho federal de enfermagem
° Graus
2. Introdução:
O conhecimento da anatomia é importante para a realização dos procedimentos de
passagem de sondas pelo trato digestório e prevenção de complicações relacionadas
à introdução do dispositivo.
Por se tratar de um procedimento invasivo e que envolve riscos ao paciente, a
sondagem deve ser prescrita pelo médico e no âmbito da equipe de enfermagem,
atribuição privativa do enfermeiro na execução, regulamentado pela Resolução
COFEN n. 453, de 16/01/2014.
Indicações:
● Intoxicações exógenas;
● Vômitos;
● Obter amostras de secreções para testes diagnósticos;
Contraindicações:
● Recusa do paciente (por questões culturais, não aceitarem a utilização);
● Paciente com suspeita ou confirmação de fratura de base de crânio ou face (pelo
risco de desvio para dentro do crânio);
● Paciente com estenose esofágica;
● Paciente com varizes esofágicas;
● Lesões esofagianas;
● lesões na cavidade oral.
3. Objetivos:
• Drenar o conteúdo gástrico;
• Realizar lavagem gástrica;
• Prevenir complicações no pós-operatório gastrintestinal;
• Medir resíduo gástrico.
4. EPIs:
• Luva de procedimento;
• Avental;
• Máscara.
5. Materiais:
• Bandeja;
• Sonda de Levine 12 a 20 Fr (calibre de acordo com a idade do paciente);
• Seringa de 20ml (para adultos);
• Anestésico em gel;
• Fita adesiva para fixação da sonda;
• Estetoscópio;
• Gazes não estéreis;
PSM DONA MARIA ANTONIETA FERREIRA DE BARROS PÁGINA 395 DE 424
Rua Antônio Felipe Filho, 180 – CEP: 04845-000
Jardim Somará - Tel. (11) 5972-4881
São Paulo- SP
MANUAL DE NORMAS E ROTINAS E POPS DO
PSM DONA MARIA ANTONIETA FERREIRA DE BARROS
6. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiro (privativo do enfermeiro)
Descrição Técnica:
1. Verificar na prescrição médica a indicação da sondagem;
2. Revisar o histórico do paciente para condições nasais que contraindiquem a
passagem da sonda pelo nariz (nesse caso faz-se a passagem pela cavidade
oral);
3. Avaliar o estado mental do paciente; explicar o procedimento ao paciente
(mesmo inconsciente);
4. Realizar a higienização das mãos com água e sabão liquido;
5. Avaliar as narinas verificando algum fator que contraindique sua passagem
(obstrução nasal, desvio de septo acentuado, presença de secreção);
6. Avaliar a capacidade do paciente para deglutição;
7. Realizar a higienização das mãos com água e sabão liquido;
8. Calçar as luvas de procedimento;
9. Realizar a desinfecção da bandeja com álcool a 70%;
10. Separar o material necessário para o procedimento na bandeja;
11. Levar a bandeja até a unidade do paciente e colocá-la na mesa de cabeceira;
12. Assegurar a privacidade do paciente com biombos se possível;
13. Colocar o paciente em posição sentada ou elevar a cabeceira da cama a 45º,
colocando o lençol sobre o tórax (pacientes com rebaixamento do nível de
consciência colocar a cabeceira da cama no mínimo a 30º);
14. Verificar o uso de prótese dentária (devem ser retiradas com o consentimento
do paciente);
15. Solicitar ao paciente que faça, ou fazer por ele a higiene das narinas;
16. Realizar a medida da sonda (da ponta do nariz ao lóbulo da orelha, do lóbulo
da orelha até o apêndice xifoide, acrescentando 2 cm marcados com fita
adesiva);
17. Lubrificar a sonda com xilocaína;
18. Introduzir a sonda levemente em uma das narinas, não forçar;
Cuidados Relacionados
Observações:
7. Bibliografia Consultada:
• Anziliero F, Corrêa APA, Silva BA, Soler BED, Batassini E, Beghetto MG.
Nasoenteral tube: factors associated with delay between indication and use in
emergency services. Rev Bras Enferm [Internet]. 2017;70(2):326-34. DOI:
http://dx.doi.org/10.1590/0034-7167-2016-0222;
• Kavakli AS; Ozturk NK; Karaveli A; Onuk AA, Ozyurek L; Inanoglu K. Comparação
de diferentes métodos de inserção de sonda nasogástrica em pacientes
anestesiados e intubados. Rev Bras Anestesiol. 2017;67(6):578-583.
• Neto AS, Dias RD, Velasco IT. Procedimentos em emergências. 2ed. Barueri, SP:
Manole 2016 p. 166-72;
• Waitzberg Dl, Dias MCG, Isosaki M. Passagem de sonda nasoenteral. In___.
Manual de boas práticas em terapia nutricional, enteral e parenteral. São Paulo:
Atheneu, 2014. P.291-4;
1. Abreviaturas:
RDC Resolução da Diretoria Colegiada
EPI Equipamento de Proteção Individual
PC Perfurocortante
2. Introdução:
Resíduo hospitalar é todo tipo de lixo proveniente do atendimento a pacientes,
materiais descartados por farmácias, hospitais, clínicas, postos de saúde, estúdios
de tatuagem, laboratórios de análises clínicas e demais organizações que produzem
quaisquer tipos de resíduos contendo secreções ou contaminações com restos
cirúrgicos humanos ou animais ou de qualquer estabelecimento de saúde.
De acordo com a Resolução RDC nº 306/2004 revisada pela RDC 222/2018,
os resíduos hospitalares são classificados como:
3. Objetivos:
• Separar, acondicionar e identificar resíduos em embalagens adequadas para
coleta, transporte, armazenamento e disposição final. Deve ser de acordo com o
tipo do resíduo e os limites de enchimento devem ser obedecidos.
4. EPIs:
• Luvas de procedimentos;
• Máscara comum;
• Óculos.
5. Materiais:
• Saco plástico branco com sinal de infectante;
• Caixa de perfurocorte;
• Saco plástico preto.
6. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiro, Técnico e Auxiliar de Enfermagem
Descrição Técnica:
Grupo A:
1 Utilizando os EPI’s, após o manejo com materiais que contenham resíduos com
presença de agentes biológicos que, por suas características, podem apresentar
risco de infecção, por exemplo: subgrupo A1 descarte de vacinas de
microrganismos vivos ou atenuados;
2 Deve desprezar os resíduos em lixeira com saco plástico branco leitoso, sacos
devem estar identificados com simbologia da substância infectante. É proibido o
esvaziamento dos sacos ou seu reaproveitamento;
3 Utilizando o pedal da lixeira para abertura da tampa, o profissional deve
desprezar o material de forma que os mesmos preencham até 2/3 do volume da
embalagem, possibilitando que esta seja amarrada com um nó acima do
conteúdo, para evitar o transbordamento na hora da coleta;
4 O procedimento precisa ser realizado de forma a não permitir rompimento.
Grupo D:
Grupo E:
7. Bibliografia Consultada:
• Associação Paulista de Epidemiologia e Controle de Infecção Relacionada a
Assistência à Saúde (APECIH), Higiene, Desinfecção Ambiental e Resíduos
Sólidos em Serviços de Saúde, in: C.B. Santos, Resíduos de Serviço de Saúde, –
3ª edição São Paulo, 2013.
• BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Resolução da
diretoria colegiada - RDC Nº 222: Boas Práticas de Gerenciamento dos Resíduos
de Serviços de Saúde e dá outras providências. Brasília: ANVISA, 2018.
• Gestão em enfermagem: ferramentas para prática segura. Gestão dos resíduos
nos serviços de saúde. Disponível em:
https://www.vgresiduos.com.br/blog/residuo-hospitalar-como-classificar-e-qual-
legislacao-a-respeito/. Acesso em 06/06/2018.
1. Abreviaturas:
FA Ficha de Atendimento
2. Introdução:
Sarampo é uma doença viral aguda com alto nível de transmissibilidade e que pode
cursar com complicações graves como pneumonia, encefalite, otite média,
laringotraqueobronquite, infecções secundárias bacterianas e, tardiamente,
panencefalite esclerosante subaguda. Caracteriza-se por febre alta, exantema
maculo-papular generalizado, tosse, coriza, conjuntivite e manchas de Koplik (pontos
brancos na mucosa oral que precedem o exantema). O exantema surge entre o 2º e
4º dias de doença e se inicia na região retroauricular. O período de incubação do
sarampo é geralmente de 10 dias, podendo variar de 7 a 18 dias. O período de
➢ Isolamento respiratório
3. Objetivo:
Detectar oportunamente todo caso de sarampo importado, bem como adotar as
medidas de controle.
4. EPIs:
• Máscara N95 ou PFF2 para os profissionais envolvidos no cuidado;
• Máscara cirúrgica;
• Avental;
• Óculos de proteção;
• Luvas de procedimento.
5. Conteúdo:
Responsável: Enfermeiro, Técnico e Auxiliar de Enfermagem.
Descrição Técnica:
Acolhimento e atendimento do paciente com suspeita:
Observações:
6. Bibliografia Consultada:
• Brasil. Ministério da Saúde. Biossegurança no atendimento de pacientes com
Sarampo nos estabelecimentos assistenciais de saúde. Disponível em:
https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/Informe%20tecnico%20
06%20dve%202018%20sarampo_ALTERADO.pdf. Acesso: 27/06/19;
• Brasil. Ministério da Saúde. Informe Técnico: sarampo e rubéola. Disponível em
https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/saude/Informe%20tecni
co%2007%20dve%202018%20sarampo.pdf. Acesso em: 27/06/19;
• Brasil. Ministério da Saúde. Informe Técnico: síndrome da rubéola congênita.
Disponível em: http://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/sindrome-da-rubeola-
congenita/. Acesso em: 27/06/19.
1. Abreviaturas:
EPI Equipamento de proteção individual
SN Se necessário
SF Soro fisiológico
Fio² Fração de oxigênio inspirado
IOT Intubação orotraqueal
SpO2 Saturação capilar periférica de oxigênio
FR Frequência respiratória
FC Frequência cardíaca
PA Pressão arterial
EAP Edema agudo de pulmão
DPOC Doença pulmonar obstrutiva crônica
2. Introdução:
É uma técnica para a remoção de secreções respiratórias e manutenção da ventilação
e oxigenação em pacientes submetidos ou não à ventilação mecânica, apresentando
dificuldade para expelir secreções voluntariamente.
Este procedimento envolve a inserção de um cateter de sucção dentro da traqueia e
a aplicação de uma pressão negativa para remoção de secreções.
No caso de presença de “rolha”, instilar SF0,9% (até 5ml) por via intrabronquica para
promover fluidificação, mobilizar as secreções e estimular a tosse, sendo este
procedimento privativo do enfermeiro ou fisioterapeuta.
3. Objetivos:
• Manter as vias aéreas permeáveis;
• Reestabelecer as trocas gasosas melhorando a oxigenação arterial e pulmonar;
• Prevenir infecção.
4. EPIs:
• Avental;
• Luva estéril:
• Luvas de procedimento;
• Óculos de proteção,
• Gorro;
• Máscara cirúrgica.
5. Materiais:
• Fluxômetro para aspiração;
• Fonte de vácuo e oxigênio;
• Frasco de aspiração;
• Extensão de silicone;
• Sonda de aspiração 14 ou 16 (adulto), 8 ou 10 (pediátrico);
• Ampola de SF 0,9%;
• Ressuscitador manual de respiração (Ambú);
• Gaze estéril;
• Biombo s/n;
• Cânula de Guedel;
• Oxímetro de pulso.
6. Conteúdo:
Descrição Técnica:
1. Preparar o material;
2. Orientar o paciente e/ou acompanhante sobre o procedimento;
3. Garantir a privacidade do paciente com biombo s/n;
4. Posicionar o paciente de acordo com a orientação da enfermeira após a ausculta
pulmonar;
5. Higienizar as mãos com água e sabão liquido;
6. Monitorar a oxímetria de pulso;
7. Posicionar-se ao lado do leito de forma que a mão não dominante fique mais
próxima à fonte de vácuo;
8. Colocar EPIs (gorro, óculos, máscara e avental descartável);
9. Abrir o invólucro sem retirar o cateter totalmente (preservando a sua
esterilidade) e conectá-lo à extensão ligada ao frasco coletor;
10. Encher a cuba rim ou redonda com SF 0,9%;
11. Regular o vácuo do aspirador antes de iniciar o procedimento;
12. Hiperoxigenar o paciente antes do procedimento e reoxigenar antes de cada
nova aspiração, de acordo com a orientação da enfermeira e se houver
indicação médica;
13. Calcar luvas de procedimento na mão não dominante e a luva estéril na mão
dominante. Considerar contaminada a mão não dominante. O papel da luva
estéril deve ser colocado sobre o peito do paciente para deixar a sonda e a
conexão Y do circuito protegida;
14. Segurar o cateter com a mão dominante e a extensão de látex com a mão não
dominante;
15. Ligar o aspirador;
16. Fechar o cateter de aspiração com o polegar da mão dominante;
17. Introduzir o cateter de aspiração na cânula cerca de 5 cm (endotraqueal), ou
até encontrar resistência (possivelmente a carina traqueal);
Observação:
Coloração da secreção
• Branca – muco (normal)
• Amarelada – muco + inflamação crônica
• Esverdeada – muco denso + substânicas
• inflamatórias + infecção)
• Marrom – muco + subtânicas inflamatórias +
fragmentos de parênquima (DPOC)
• Rósea – muco + hemácias destruídas (EAP)
• Hemoptise – hemorragia árvore brônquica
Espessura / Quantidade
• Fluída (fisiológico)
• Semi – espessa
• Espessa
• Pequena (+)
• Média (++)
• Grande (+++)
Sempre limpar a sonda com compressa de gazes estéril da parte proximal para
distal sem contaminar.
6. Bibliografia Consultada:
• BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de treinamento para teste rápido hepatites
B (HBsAg) e C (anti-HCV). Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de
DST, Aids e Hepatites Virais. Brasília, 2011. Disponível em:
http://www.aids.gov.br/sites/default/files/anexos/page/2012/50770/manual_para_c
apacita cao_de_tr_para_as_hepatites_b__17745.pdf. Consultado em 05/06/2019
às 21:22;
• Secretaria do Estado da Saúde de Campinas. Procedimento operacional padrão
POP. Enfermagem. Disponível em:
http://www.saude.campinas.sp.gov.br/saude/enfermagem/Manual_Procedimento
s_Operacionais_Padrao_POP_Enfermagem_2016.pdf. Acesso em: 05/06/2019.
• Secretaria do Estado da Saúde Fortaleza. Diretrizes clínicas. Disponível em:
https://saude.fortaleza.ce.gov.br/images/Diretrizes_Clinicas_2016/pops-1.pdf
consultado em 05/06/2019.
1. Abreviaturas:
EPI Equipamento de proteção individual
2. Introdução:
É o processo de introdução de líquido com medicamentos ou não, por catéter na
região retal. Quando a quantidade infundida é menor de 50ml a 500ml o procedimento
é denominado enema ou clister. Quando a quantidade infundida é maior de 500ml é
denominado enteroclisma.
Contraindicações:
• Em caso de apendicite;
• Obstrução intestinal;
• Hemorragia retal não diagnosticada;
• Lesões intestinais.
3. Objetivos:
Esse procedimento tem com finalidade de auxiliar /viabilizar a exteriorização do
conteúdo fecal, em caso de constipação, aliviar flatulência, preparar o intestino para
exames, intervenções cirúrgicas e remover fecalomas.
4. EPIs:
• Luvas de procedimento;
• Avental;
• Óculos;
• Máscara.
5. Materiais:
• Frasco de solução prescrita;
• Sonda retal;
• Equipo macrogotas;
• Geleia anestésica;
• Gazes;
• Lençol;
• Forro de papel;
• Rolo de papel higiênico;
• Biombo se necessário;
• Comadre e/ou fralda;
• Suporte de soro;
• Frasco de enema prescrito;
• Rolo de papel higiênico;
• Comadre e/ou fralda.
5. Conteúdo:
Descrição Técnica:
Enteroclisma
3. Reunir o material;
4. Aquecer a solução prescrita a 37°C antes de administrá-lo;
5. Orientar o paciente e/ou cuidador sobre o procedimento, solicitando sua
colaboração;
6. Promover a privacidade ao paciente com utilização de biombo se necessário;
7. Higienizar as mãos com água e sabão liquido;
8. Colocar óculos e a máscara;
9. Calçar Luvas para procedimento;
10. Proteger o colchão e lençol com forro de papel;
11. Conectar o equipo macrogotas com a solução prescrita, mantê-lo pinçado;
12. Conectar a sonda na extensão, retirar todo ar do circuito;
13. Colocar o frasco de solução no suporte a uma altura de mais ou menos 50cm
acima do colchão;
14. Posicionar o paciente em posição SIMS com membro inferior esquerdo
estendido e membro inferior direito fletido;
15. Lubrificar a sonda com geleia anestésica;
16. Segurar a sonda com uma gaze;
17. Inserir a ponta da sonda retal lentamente apontando a extremidade na direção
do umbigo do paciente;
18. Introduzi-la no reto de 5 cm a 7cm para crianças e 10 a 13 cm para adultos;
19. Abrir a pinça e infundir lentamente a solução ou gota-a-gota conforme prescrito;
20. Pinçar a sonda antes que o frasco esvazie completamente;
21. Deixar o paciente na mesma posição por 10 minutos para manter o líquido
retido;
22. Oferecer comadre, ou colocar fralda, ou encaminhar o paciente ao vaso
sanitário (solicitar não dar descarga) conforme condições clínicas do paciente;
23. Observar o aspecto e a quantidade da eliminação (cor, consistência das fezes,
volume de retorno e presença de sangue, muco, outros);
24. Caso paciente independente, encaminhar para o banheiro para fazer sua
higiene intima, se dependente o profissional deverá realizar a higiene íntima dele;
Enema
13. Orientar o paciente para que retenha o líquido no intestino por aproximadamente
2 a 5 minutos até sentir urgência em defecar;
14. Oferecer comadre ou colocar fralda ou encaminhar o paciente ao vaso sanitário
(solicitar não dar descarga), conforme condições clínicas do paciente;
15. Observar o aspecto e a quantidade da eliminação (cor, consistência das fezes,
volume e características como presença de sangue, muco, etc.);
16. Caso paciente independente, encaminhar para o banheiro para fazer sua
higiene intima, se dependente o profissional deverá realizar a higiene íntima dele;
17. Realizar a limpeza concorrente do coxão com água e sabão com água e
detergente utilizando papel toalha para secá-lo e fazer a desinfecção com álcool
70% e trocar a roupa de cama;
18. Recolher a roupa suja colocando no Hamper e encaminhar para o expurgo;
19. Descartar os resíduos no lixo infectante conforme POP de Descarte de resíduos
na unidade;
2. Encaminhar a comadre para ser limpa e desinfetada no expurgo;
20. Deixar o ambiente em ordem;
21. Retirar as luvas e higienizar as mãos;
22. Anotar no prontuário ou ficha de atendimento o procedimento realizado, horário,
quantidade e aspecto da eliminação das fezes (carimbar, assinar e datar).
Observação:
• Se for encontrado algum obstáculo à introdução da sonda, não forçar, retira-la
e informar ao médico e ao enfermeiro;
• Na impossibilidade do paciente ir ao banheiro, colocar a comadre e auxiliá-lo
se necessário;
• Caso o liquido não corra, faça pequenos movimentos com a sonda ou substitua
na presença de obstrução;
• Deve-se evitar soluções frias, pois provocam espasmos violentos da
musculatura intestinal;
• Observar lesões de pele e mucosa antes e após o procedimento;
6. Bibliografia Consultada:
• Secretaria Municipal Da Saúde. Manual técnico: normatização das rotinas e
procedimentos de enfermagem nas Unidades Básicas de Saúde / Secretaria da
Saúde, Coordenação da Atenção Básica. 2. ed. - São Paulo: SMS, 2014. 162 p. –
(Série Enfermagem);
• Prefeitura Municipal De Campinas. Secretaria Municipal de Saúde. Manual de
normas e rotinas de procedimentos para Enfermagem. Campinas/SP, 2009;
• CARMAGNANI, Maria I. S. et al. Procedimentos de enfermagem: guia prático. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009;
1. Abreviaturas:
AMA Assistência Médica Ambulatorial
FA Ficha de Atendimento
mmHg Milímetro de mercúrio
Cm Centímetro
PAD Pressão Arterial Diastólica
PAS Pressão Arterial Sistólica
PL Prova do laço
2. Introdução:
A técnica da Prova do Laço é utilizada no estadiamento clínico e no auxílio à conduta
nos casos de suspeita de dengue. A PL positiva é uma manifestação frequente nos
casos de dengue, principalmente nas formas graves e, apesar de não ser específica,
serve como alerta, devendo ser utilizada rotineiramente na prática clínica como um
dos elementos de triagem na dengue e, na prova positiva, alertar ao médico que o
paciente necessita de um monitoramento clínico e laboratorial mais estreito.
3. Objetivos:
• Auxiliar no diagnóstico de gravidade da Dengue;
• Avaliar a fragilidade capilar.
4. EPIs:
• Luvas de procedimento.
5. Materiais:
• Bandeja;
• Esfigmomanômetro;
• Estetoscópio;
• Relógio;
• Algodão ou gazes;
• Álcool a 70%.
6. Conteúdo:
Responsável: Médico, Enfermeiro, Técnico e Auxiliar de Enfermagem
Descrição Técnica:
1. Recepcionar o paciente/acompanhante;
2. Apresentar-se pelo nome e função para o paciente/acompanhante;
3. Orientar o paciente e/ou acompanhante quanto ao procedimento que será
realizado, inclusive sobre dormência, formigamento e cianose do membro;
4. Realizar a desinfecção das olivas e diafragma com álcool a 70%;
5. Higienizar as mãos;
6. Verificar se o paciente apresenta qualquer tipo de lesão no antebraço e dorso da
mão que possa ser confundida com petéquias;
7. Aferir a pressão arterial e calcular o valor médio pela fórmula PAS + PAD ÷ 2;
8. Insuflar novamente o esfigmomanômetro no braço do paciente até atingir a
pressão média durante cinco (5) minutos nos adultos e três (3) minutos em
crianças, controlando sempre o pulso que deve ser palpável;
9. Enquanto o manguito estiver insuflado, desenhar um quadrado com 2,5 cm x 2,5
cm no antebraço do paciente (faça um quadrado imaginário no tamanho);
10. Após os 5 minutos em adulto e 3 minutos em crianças, retirar o
esfigmomanômetro e verificar o aparecimento de petéquias dentro do quadrado
desenhado no antebraço do paciente;
Observação:
7. Bibliografia Consultada: