Slides - Psicodrama Com Adolescentes Gabrielly
Slides - Psicodrama Com Adolescentes Gabrielly
Slides - Psicodrama Com Adolescentes Gabrielly
adolescentes
Marieli Mezari Vitali
Doutoranda e Mestre em Psicologia – UFSC
Especialista em Psicodrama – Viver Mais Psicologia
Professora supervisora - ESUCRI
ABORRECENTES E
PROBLEMÁTICOS
A forma como entendemos a adolescência,
influenciará a forma como trataremos a
adolescência.
https://www.scielo.br/j/pee/a/LJkJzRzQ5YgbmhcnkKzVq3x/?lang=pt&format=pdf
FAMÍLIA
Quando a gente olha para o
adolescente, a gente trata a família toda.
- Matriz de identidade.
- Dinâmica das relações e vínculos.
- Clusters.
Os adolescentes revivem no espaço
terapêutico, limitações muito similares às
enfrentadas na escola, na família e demais
ambientes de convívio.
O psicodrama pode ser uma ferramenta de
autoconhecimento para os adolescentes,
propiciar fortalecimento e segurança nas
relações estabelecidas com seus pares,
além de contribuir para a identificação do
EU-TU nas relações.
O Psicodrama possibilita que o
adolescente experimente novas
possibilidades e papéis, rompendo com as
ideias que são concebidas como verdade
sobre o que é ser criança, adolescente e
adulto.
DE QUEM PARTIU A PROCURA?
ADOLESCENTE FAMÍLIA
Os pais sabem? É necessário o Já pontuam a demanda. O
contato e a assinatura do adolescente sabe e quer? É
Termo de consentimento. necessário que o A. deseje.
MOMENTOS DA PRIMEIRA SESSÃO
Conforme o
Não há mais sessões adolescente for
sozinha com os reconhecendo o EU
pais/responsáveis. Se vai sendo fortalecido,
necessário, marcar realizar a sessão
sessão em conjunto conjunta. Uma sessão
com o adolescente. antes trabalhar o que
será abordado.
SESSÃO INICIAL
COM ADOLESCENTE
O único objetivo é estabelecer
vínculo. "Me conta quem é
você. O que você gosta de
fazer. Quais são suas
características..." Mostrar-se
disponível e perguntar sobre
seus gostos.
SESSÃO COM ADOLESCENTE
Mesmo que passe uma sessão inteira conversando sobre uma série de livros,
porque é preciso que ele entenda que estamos disponíveis e interessadas.
Pode ser que tenha adolescente que já chegue falando sobre os problemas,
mas inicialmente é preciso escutar verdadeiramente esse adolescente.
O QUE GERALMENTE SE TRABALHA:
Os pais não permitem a individuação quando ocorre o abuso (diversas formas de
negligência) ou super protetores (não permite que o adolescente viva):
• Ajudar o adolescente a se reconhecer: seus gostos, seus valores, seus princípios.
• E depois desse fortalecendo, chamar os pais para que entendam que o filho cresceu e
tem ideias próprias, mas que isso não os afasta.
• E que os pais aceitem que o adolescente tenha ideias próprias e faça suas escolhas de
vida - permitir o processo de individuação saudável, mas assistindo o que está
acontecendo e apoiando.
https://revbraspsicodrama.org.br/rbp/article/view/334/328
Papéis na
adolescência
https://revbraspsicodrama.org.br/rbp/article/view/389
https://revbraspsicodrama.org.br/rbp/article/view/466
https://revbraspsicodrama.org.br/rbp/article/view/19
Matriz de
identidade
Artigo: A adolescência sob o olhar
psicodramático: a Teoria da Matriz
de Identidade
TEORIA DA MATRIZ
DE IDENTIDADE
Aborda a forma como os indivíduos
desenvolvem suas relações através dos grupos
em que se inserem. Sendo que os grupos são
importantes para o desenvolvimento pessoal,
estabelecimento dos vínculos e formação da
identidade dos adolescentes.
INDIFERENCIAÇÃO
● O indivíduo não tem consciência de si mesmo e necessita de alguém que
cuide dele com uma função de ego-auxiliar:
o Paradoxo de não ser criança, mas também não ser adulto, ter responsabilidades,
mas ainda não ser considerado responsável;
o Momento de estranhamento do corpo em processo de mudança, das emoções
que se amplificam e das relações que se tornam mais potencializadoras ou
destruidoras ao self;
o Fragilidade identitária: O adolescente se questiona sobre quem é;
o O adolescente precisa de alguém que lhe diga quem é, e essa tensão diante das
incertezas vividas nesta etapa, pode conduzir os adolescentes a processos de
ansiedade e depressão;
INDIFERENCIAÇÃO
NA PSICOTERAPIA
Viabilizar através de duplos e da exploração
de modelos de identificação, o caminho do
adolescente rumo ao autoconhecimento. Esse
caminho pode ser feito por meio de
personagens com os quais o adolescente se
identifica, seja de jogos, filmes ou séries. São
questões norteadoras: “Qual o propósito desse
personagem?” “Qual seu ponto forte?” “Qual
seu ponto fraco?” “Como ele lida com as
dificuldades da missão/da sua história?” Ainda
é possível concretizar com o adolescente as
características desses personagens, de modo a
reconhecer semelhanças e diferenças.
SIMBIOSE
● Começa a identificar o outro, mas há uma forte ligação com o ego-auxiliar
primário:
o Busca por alguém que diga ao adolescente quem é: alguém que use as mesmas
roupas, mesmos penteados, mesmos personagens em jogos - alguém que dê
sentido para a sua vida, já que não é criança, mas também não é adulto;
o Momento em que os adolescentes permanecem com pessoas que compartilhem
dos mesmos gostos, em busca de uma coerência com o que considera ser sua
identidade;
o Quando a simbiose ocorre com uma figura afetiva, vemos adolescentes mudando
drasticamente, de aparência, gostos, de modo a ganhar uma identificação se
misturando ao outro;
o Quando decorre do relacionamento familiar, observa-se um padrão de
retraimento social e dificuldade de lidar com a frustração, que se materializa na
ansiedade de separação;
SIMBIOSE NA
PSICOTERAPIA
Ficar atento ao realizar essa separação, que
conduzirá ao reconhecimento do EU, tendo
em vista que se o manejo terapêutico for
direto, pode causar reações de alarme e o
adolescente pode romper com a psicoterapia.
Usar objetos intermediários que possam
representar as particularidades do EU e do TU.
Concretizar as características do EU e do TU
em objetos, entrevistar cada uma das
características para entender como surgiu,
onde se mostra de forma mais ampla, em que
momento aquela característica se esconde,
conduzindo o adolescente ao reconhecimento
do EU.
RECONHECIMENTO DO EU
● Etapa em que o indivíduo descobre sua própria identidade, se percebe
separado da mãe, dos outros e dos objetos – regida pelo espelho:
o Busca fazer parte do mundo adulto, mas ainda não suporta a ideia de que os pais
adentrem em seu universo, que queiram saber o que faz e gosta, tratam isso como
“invasão ao EU”;
o Essa é uma importante etapa para que o adolescente possa, posteriormente,
circularizar e ingressar em outros grupos sem haver conflitos;
o O adolescente necessita de tempo para ajustar as novas aquisições, as mudanças,
para realizar a transição entre o mundo infantil e os pais da infância para o mundo
atual e os pais atuais.
PRÉ-INVERSÃO NA
PSICOTERAPIA
A orientação de pais se torna imprescindível,
tendo em vista a necessidade de negociação
de níveis de privacidade. É possível fazer o
exercício prático do estabelecimento de
limites, pedindo que o adolescente caminhe
passo a passo em direção aos pais, parando na
distância que considerar confortável.
Depois, convidar os pais para falarem sobre o
que sentem nessa distância e viabilizar a
inversão de papéis, para que pais e
adolescentes compreendam que privacidade
não significa ausência de regras ou perda de
afeto.
TRIANGULAÇÃO
● O indivíduo compreende que não é o único para o outro, que há um ele
em relação com o seu TU: