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Codigo de Obras

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PREFEITURA MUNICIPAL DE RIO GRANDE DA SERRA

Estado de São Paulo

LEI MUNICIPAL Nº. 2.220, DE 31 DE AGOSTO DE 2.017

“Dispõe sobre o Código de Obras e Edificações


do Município de Rio Grande da Serra, e dá
outras providências.”

Luis Gabriel Fernandes da Silveira Prefeito Municipal de Rio Grande


da Serra, Estado de São Paulo, no uso de suas atribuições legais, faço saber que a Câmara
Municipal aprovou e eu sanciono e promulgo a seguinte

LEI

TÍTULO I
DAS DISPOSIÇOES GERAIS

Artigo 1º. - Fica aprovado o Código de Obras e Edificações do


Município de Rio Grande da Serra – COE, que disciplina as regras gerais a serem observadas
no projeto, no licenciamento, na execução, na manutenção e na utilização de obras,
edificações e equipamentos, dentro dos limites do imóvel, bem como os respectivos
procedimentos administrativos, executivos e fiscalizatórios, sem prejuízo do disposto na
legislação estadual e federal pertinente.

Artigo 2º - A análise dos projetos e dos pedidos de documentos de


controle da atividade edilícia deve ser efetuada quanto à sua observância:

I – às normas do Plano Diretor e Lei Específica da Billings;

II – aos planos de melhoramento viário aprovados;

III – às servidões administrativas;

IV – às restrições decorrentes das declarações de utilidade pública e de


interesse social;

Artigo 3º - Para fins de aplicação das disposições deste Código ficam


adotadas as seguintes definições:

I. ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas;

II. Acessibilidade: condição de utilização, com segurança e


autonomia, total ou assistida, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida, de
edificação, espaço, mobiliário e equipamento;

III. Acessível: edificação, espaço, mobiliário e equipamento que


possa ser utilizado e vivenciado por qualquer pessoa, inclusive aquela com deficiência ou
mobilidade reduzida, conforme os parâmetros definidos em norma técnica pertinente;

Av. Dom Pedro I, nº 10, Centro, Rio Grande da Serra- SP – CEP 09450-000, fone 4820-8200
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IV. Adaptação razoável: modificações e ajustes necessários e


adequados que não acarretem ônus desproporcional ou indevido, quando requeridos em cada
caso, a fim de assegurar que as pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida possam gozar
ou exercer, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas, os direitos humanos e
liberdades fundamentais;

V. Alinhamento: linha divisória entre o terreno de propriedade


particular e a via ou logradouro público;

VI. Alvará: documento que autoriza a execução das obras sujeitas à


fiscalização da Prefeitura;

VII. Andar: volume compreendido entre dois pavimentos


consecutivos ou entre o pavimento e o nível superior de sua cobertura;

VIII. Apartamento: unidades autônomas de moradia em edificação


multifamiliar, dispostas por plantas sucessivas superpostas;

IX. Aprovação de Projeto: ato administrativo que precede o


licenciamento das obras de construção de edifícios ou de implantação de parcelamentos;

X. Área Construída: a soma das áreas cobertas dos pisos utilizáveis,


de todos os pavimentos de uma edificação;

XI. Área Ocupada: a projeção, em plano horizontal, da área


construída;
XII. Ático: parte do volume superior de uma edificação, destinada a
abrigar casa de máquinas, piso técnico de elevadores, equipamentos, caixa d’água e circulação
vertical;

XIII. Beiral: prolongamento da cobertura que se sobressai das paredes


externas da edificação;

XIV. Canteiro de obras: espaço delimitado pelo tapume, destinado ao


preparo e apoio à execução da obra ou serviço, incluindo os elementos provisórios que o
compõem, tais como estande de vendas, alojamento, escritório de campo, depósitos, galeria,
andaime, plataforma e tela protetora visando à proteção da edificação vizinha e logradouro
público;

XV. Coeficiente de Aproveitamento: a relação entre a soma das áreas


construídas sobre um terreno e a área do mesmo;

XVI. Croqui: esboço, em breves traços, de desenho ou de pintura, que


demarca a área construída.

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XVII. Demolição: derrubamento de uma edificação ou partes;

XVIII. Documento de Diretrizes Urbanísticas: documento informativo


para qualquer interessado que necessite de uma confirmação sobre a possibilidade de
ampliação ou instalação de uma nova atividade.

XIX. Edificação: obra coberta destinada a abrigar atividade humana


ou qualquer instalação, equipamento e material;

XX. Edificação transitória: edificação de caráter não permanente,


passível de montagem, desmontagem e transporte;

XXI. Embargo: ordem de paralisação dos trabalhos na obra ou serviço


em execução sem a respectiva licença ou por desatendimento à Legislação;

XXII. Equipamento: elemento não considerado como área construída,


destinado a guarnecer ou completar uma edificação, a ela se integrando, tais como
equipamentos mecânicos de transporte, tanques de armazenagem, bombas e sistemas de
energia, aquecimento solar e a gás, podendo ser:

a) equipamento permanente: equipamento de caráter duradouro;


b) equipamento transitório: equipamento de caráter não permanente, passível
de montagem, desmontagem e transporte;

XXIII. Faixa sanitária: área "non edificandi", cujo uso está vinculado à
servidão de passagem, para efeito de drenagem, captação de águas pluviais ou rede de esgoto.

XXIV. Garagens coletivas: são áreas cobertas, destinadas a estacionamento de


veículos, de uso privativo ou comum aos condôminos de uma edificação;

XXV. Garagens comerciais: são áreas cobertas, destinadas à locação de espaço


para estacionamento e guarda de veículos;

XXVI. Habite-se: Certificado de Conclusão da Obra, ato administrativo que


correspondente à autorização da Prefeitura para ocupação da edificação.

XXVII. Interdição: ordem e ato de fechamento e desocupação do imóvel em


situação irregular ou de risco em relação às condições de estabilidade, segurança ou
salubridade;

XXVIII. Lei Especifica da Represa Billings- Lei Estadual que define os


parâmetros urbanísticos das áreas de mananciais da Represa Billings;

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XXIX. Mobiliário: elemento construtivo que não se enquadra como edificação


ou equipamento, tais como:

a) guarita e módulo pré-fabricado;


b) jirau, elemento constituído de estrado ou passadiço, instalado a meia
altura em compartimento;
c) abrigo ou telheiro sem vedação lateral em pelo menos 50% (cinquenta
por cento) do perímetro;
d) estufas, quiosques, viveiros de plantas, churrasqueiras;
e) dutos de lareiras;
f) pérgulas.

XXX. Memorial Descritivo: descrição dos materiais e serviços empregados na


construção;

XXXI. Mezanino ou Jiraus: pavimento intermediário, executado entre o piso e


o forro;

XXXII. Moradia Econômica: são edificações de um único pavimento destinadas


exclusivamente para residência do proprietário, com área construída não superior a 50m²
(cinquenta metros quadrados);

XXXIII. Movimento de terra: modificação do perfil do terreno ou substituição do


solo em terrenos alagadiços ou que implique em alteração topográfica superior a 1,50 m (um
metro e cinquenta centímetros) de desnível ou a 1.000,00 m³ (mil metros cúbicos) de volume;

XXXIV. Muro de arrimo: muro resistente, que trabalha por gravidade ou flexão,
construído para conter maciço de terra, empuxo das águas de infiltração, sobrecarga de
construção, sobre aterro e situações similares;

XXXV. Notificação: ato administrativo que determina uma advertência sobre a


obra irregular.

XXXVI. Obra complementar: edificação secundária ou parte da edificação que,


funcionalmente, complemente a atividade desenvolvida no imóvel, tais como:

a) passagem coberta de pedestre sem vedação lateral;


b) abrigo de porta e portão, automóvel, lixo, recipiente de gás e entrada e
medidores de concessionárias;
c) casa de máquina isolada, cabine de força, cabine primária;
d) reservatório em geral, elevado e enterrado, chaminé e torre isoladas;
e) bilheteria, portaria, caixa eletrônico;

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XXXVII. Obras de emergência: obras de caráter urgente, essenciais à garantia das


condições de estabilidade, segurança ou salubridade do imóvel;

XXXVIII. Passeio: parte da via de circulação destinada ao trânsito de pedestres;

XXXIX. Patamar, superfície intermediária entre dois lances de escada;

XL. Pavimento: plano de piso; conjunto de dependências situadas em um


mesmo nível da edificação;

XLI. Pavimento térreo: cota do nível do alinhamento, podendo considerar


desnível de até 1,50m para mais ou para menos;

XLII. Pavimento de acesso: cota do nível do alinhamento principal;

XLIII. Pé-Direito: distância vertical entre o piso e o forro de um


compartimento;

XLIV. Peça gráfica: representação gráfica de elementos para a compreensão de


um projeto ou obra;

XLV. Pérgulas: vigas horizontais ou inclinadas, sem cobertura;

XLVI. Pessoa com deficiência: aquela que tem impedimento de longo prazo de
natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais
barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de
condições com as demais pessoas;

XLVII. Pessoa com mobilidade reduzida: aquela que tenha, por qualquer
motivo, dificuldade de movimentação, permanente ou temporária, gerando redução efetiva da
mobilidade, da flexibilidade, da coordenação motora ou da percepção, incluindo idoso,
gestante, lactante, pessoa com criança de colo e obeso;

XLVIII. Piso: superfície plana, não vertical, com características que propiciem
tráfego;

XLIX. Reconstrução: obra destinada à recuperação e recomposição de uma


edificação, motivada pela ocorrência de incêndio ou outro sinistro, mantendo-se as
características anteriores, observadas as condições de adaptação à segurança de uso e de
acessibilidade estabelecidas nesta lei;

L. Recuo: distância entre o limite externo da projeção horizontal da


edificação e a divisa do lote, medida perpendicularmente a esta;

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LI. Reforma: intervenção na edificação que implique alteração da área


construída ou da volumetria, com a simultânea manutenção de parte ou de toda a área
existente, com ou sem mudança de uso;

LII. Reforma sem acréscimo de área: intervenção na edificação sem


alteração da área construída, que implique em modificação da estrutura, pé-direito ou
compartimentação vertical, com ou sem mudança de uso;

LIII. Reparo: obra ou serviço destinado à manutenção de um edifício, sem


implicar mudança de uso, acréscimo ou supressão de área, alteração da estrutura, da
compartimentação horizontal e vertical, da volumetria, e dos espaços destinados à circulação,
iluminação e ventilação;

LIV. Requalificação: intervenção em edificação existente, visando à


adequação e modernização das instalações, com ou sem mudança de uso;

LV. Saliência: elemento arquitetônico, engastado ou aposto na edificação ou


muro, tais como aba horizontal e vertical, marquise, jardineira, floreira, ornamento e brise;

LVI. Tapume: vedação provisória usada durante a construção, visando à


proteção de terceiros e ao isolamento da obra ou serviço;

LVII. Terraço aberto: peça justaposta à edificação, constituída em balcão


aberto, sem ou com vedação, desde que retrátil ou vazada do tipo quebra-sol, em balanço ou
não, complementar à unidade residencial ou não residencial, não abrigando função essencial
ao pleno funcionamento da unidade;

LVIII. Uso privado: espaço ou compartimento de utilização exclusiva da


população permanente da edificação;

LIX. Uso restrito: espaço, compartimento, ou elemento interno ou externo,


disponível estritamente para pessoas autorizadas.

LX. Vaga: espaço horizontal para estacionamento de veículos, que permita o


seu acesso direto, sem necessidade de qualquer movimentação de outros veículos;

LXI. Vistoria: diligência efetuada pela Prefeitura, tendo por fim verificar as
condições de uma construção ou obra.

Parágrafo único. Ficam também adotadas as seguintes abreviações:

I – ART – Anotação de Responsabilidade Técnica perante o CREA;

II – CAU – Conselho de Arquitetura e Urbanismo;

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III – COE – Código de Obras e Edificações;

IV – CREA – Conselho Regional de Engenharia e Agronomia;

V – Prefeitura – Prefeitura do Município de Rio Grande da Serra;

VI – RRT – Registro de Responsabilidade Técnica perante o CAU.

TÍTULO II
DAS CONDIÇÕES GERAIS
CAPÍTULO I
DOS PROJETOS E PROCEDIMENTOS

Artigo 4º - Qualquer construção somente poderá ser executada dentro do


perímetro deste Município, após aprovação de Projeto e concessão de Alvará de construção
pela Prefeitura e sob a responsabilidade técnica de profissional legalmente habilitado inscrito
no seu respectivo órgão de classe, e cadastrado no Município de Rio Grande da Serra. A obra
é de inteira responsabilidade do profissional técnico contratado para execução da mesma.

§ 1° - Eventuais alterações em projetos serão considerados novos para os


efeitos desta Lei.

§ 2º - É permitido regularizar todo e qualquer serviço de movimentação de


terra, construção, reforma, ampliação e demolição, efetuada por particulares ou entidade
pública, a qualquer título, desde que obedecidas as normas federais, estaduais e municipais
relativas à matéria, naquilo que couber;

§ 3º - Os projetos deverão assegurar a observância e promover a melhoria de


padrões mínimos de segurança, higiene, salubridade e conforto das edificações de interesse da
comunidade.

§ 4º - A Prefeitura se exime do reconhecimento dos direitos autorais ou


pessoais referentes à autoria do projeto e à responsabilidade técnica.

§ 5º - A Prefeitura não se responsabiliza pela estabilidade da edificação e do


equipamento ou por qualquer sinistro ou acidente decorrente de deficiências do projeto, de
sua execução ou instalação, bem como de sua utilização.

§ 6º - Para a Regularização de Edificações e Reformas com Ampliação de Área


é necessária a apresentação de Laudo de Estabilidade da Edificação a ser elaborado e assinado
por Responsável Técnico, com recolhimento de ART / RRT.

Artigo 5º - Para obter Aprovação do Projeto e Alvará de Construção deverá o


interessado submeter à Prefeitura o projeto da obra.

Artigo 6º - Os projetos deverão estar em acordo com a legislação vigente sobre


saneamento do Município bem como outras exigências de órgãos Estaduais e Federais.

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Artigo 7 ° - De acordo com a espécie de obras, os respectivos requerimentos


serão apresentados com obediência às normas estabelecidas neste regulamento.

§ 1º - As pranchas com o Projeto Completo, deverão conter o carimbo


conforme o Anexo IV, e terão dimensões mínimas de 29,7cm x 42 cm (vinte e nove virgula
sete centímetros por quarenta e dois centímetros) (equivalente ao formato ABNT A3), e
deverão ser apresentadas em 02 (duas) cópias para análise e 05 (cinco) copias impressas para
aprovação. Constarão dos seguintes elementos:

a) Planta baixa de cada pavimento que comportar a construção, determinando


o destino de cada compartimento e suas dimensões, inclusive áreas pavimentadas;

b) Duas fachadas, sendo sempre uma delas a que estiver de frente para a via
pública;

c) Os cortes, transversal e longitudinal da construção, com as dimensões


verticais;

d) A Planta de cobertura com as indicações dos caimentos;

e) A Planta da situação (locação) da construção, indicando sua posição em


relação às divisas e logradouros públicos devidamente cotados e sua orientação;

f) - Cinco vias do memorial descritivo.

§ 2º - Para as construções de caráter especializado (cinema, fábrica, hospital,


templos religiosos, escolas particulares, e outros empreendimentos, o memorial descritivo
deverá conter especificações de iluminação, ventilação artificial de ar, equipamentos de
proteção contra incêndio, e toda a acessibilidade para deficientes visual e de mobilidade,
previstas em leis, além de outras inerentes a cada tipo de construção.

§ 3º - Será exigida a apresentação do projeto estrutural de obras onde houver


corte e aterro, aclive ou declive igual ou superior a 45 graus, assim como outros detalhes
necessários à boa compreensão da obra.

Artigo 8º - As escalas mínimas serão:

a) sem escalas para as plantas de situação;


b) de 1:100 para as plantas baixas e de cobertura;
c) de 1:100 para as fachadas;
d) de 1:100 para os cortes;

§ 1º - Haverá sempre escala gráfica.

§ 2º - A escala não dispensará a indicação de cotas.

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§ 6º - No caso de reformas, ampliações e regularização, deverá seguir-se a


convenção:

a) Preto – para as partes existentes regulares (com Habite-se);


b) Amarelo – para as partes a serem demolidas;
c) Vermelho – para as partes novas ou acréscimos;
d) Verde – para as partes a regularizar.

Artigo 9º - Quando se tratar de construção destinada à fabricação ou


manipulação de gêneros alimentícios, frigoríficos ou matadouros, bem como estabelecimento
hospitalares e congêneres, estabelecimentos químicos, e outros, deverá ser analisado pelo
órgão de Saúde do Estado ou do Município.

Artigo 10 - Serão sempre apresentados 02 (dois) jogos completos e assinados


pelo proprietário e o responsável técnico pela obra para serem analisados, depois de
analisados serão solicitados mais 05 (cinco) jogos ao requerente, onde serão entregues 03
(Três) jogos ao requerente junto com o alvará de construção e conservado na obra a ser
sempre apresentado quando solicitado por autoridades competentes da Prefeitura, bem como
de outros órgãos competentes, e 02 (Dois) ficarão no processo para serem arquivados, assim
que a obra obter o Habite-se.

Parágrafo Único – Poderá ser requerida a aprovação do projeto independente


da licença de construção.

Artigo 11 – O proprietário ou o responsável técnico pelo projeto, mediante


procuração, deverá requerer a aprovação de projeto no setor de protocolo mediante
preenchimento do requerimento específico fornecido no setor de protocolo, acompanhado dos
documentos constantes nos forme anexos I a IV desta lei.

Artigo 12 – Quando se tratar de aprovação de projeto sem a licença de


construção, a aprovação do projeto terá validade por 02 (dois) anos, para início das obras.
Passado esse período, sem que a obra tenha sido iniciada, o interessado deverá protocolar
novamente requerimento e documentação para análise.

CAPÍTULO II
DA EXECUÇÃO DA OBRA

Artigo 13 - Aprovado o projeto e expedida a Licença de Construção, a


execução da obra será objeto de acompanhamento pela fiscalização e, constatada a sua
inexecução, será intimado o proprietário para promover a revalidação do Alvará.

§ 1º – Considerar-se-á iniciada a obra assim que se der início aos alicerces.

§ 2º - Ao iniciar a obra, depois de expedida a Licença de Construção pela


Prefeitura, o requerente deverá afixar na frente da obra, de modo visível, uma placa de
identificação da mesma, mencionando o nome do responsável técnico com o número do seu

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registro inscrito no seu respectivo órgão de classe, com endereço e telefone, e com número do
alvará de construção da Prefeitura, com dimensão mínima de 40cm x 60cm.

§ 3° - Deverá o interessado, com anuência do responsável técnico, solicitar a


renovação do alvará de construção por mais 01 (Hum) ano, até o termino da obra. Caso não
haja solicitação por parte do interessado, o poder público notificará o proprietário a renovar.

Artigo 14 - Será obrigatória a colocação de tapumes sempre que se executar


obras de construção, reforma ou demolição no alinhamento da via pública, com altura mínima
de 2,00 (dois) metros, não podendo avançar além de 20 (vinte) centímetros no passeio
público.

Parágrafo Único - Excetuam-se dessa exigência os muros e grades inferiores


a 1,80m (um metro e oitenta centímetros) de altura.

Artigo 15 - Não será permitida, em hipótese alguma a ocupação de qualquer


parte da via pública com materiais de construção, salvo na parte limitada pelo tapume.

Parágrafo único - Toda preparação de massa, ou concreto para a execução


da obra não poderá, em hipótese nenhuma, ser preparada diretamente sobre a via pública, ou
na calçada.sendo obrigatória a utilização de um caixote de madeira, ou similar, para a
preparação.

Artigo 16 - Qualquer obra, em qualquer das suas etapas de execução, sem a


devida licença concedida pela Prefeitura, estará sujeita a embargo, multa de 150 UMP (cento
e cinqüenta unidades monetária padrão), e sujeita a demolição.

§ 1º - A multa será elevada ao dobro se, em um prazo de 24 (vinte e quatro)


horas, não for paralisada a obra, além do acréscimo acrescida de 20 UMP (vinte unidades
monetária padrão) por dia, por não cumprimento da ordem de embargo.

§ 2º - Se decorridos 5 (cinco) dias da data do embargo, persistir a


desobediência, independentemente das multas aplicadas, será requisitada força policial para
impedir a construção e proceder a demolição.

§ 3º - Para se concretizar o embargo da obra o agente fiscal deverá não só


executar o auto de embargo como também isolar a obra embargada, com fitas de demarcação
de área (zebrada), anexar na frente da obra um aviso de embargo em impresso próprio do
Município, e elaborar relatório fotográfico da obra embargada.

§ 4º - O embargo da obra só terá validade se elaborado por um agente fiscal


efetivo da Prefeitura.

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Artigo 17 - A execução da obra em desacordo com o projeto aprovado


determinará o embargo e, se no prazo de 10 (dez) dias não for regularizada, incorrerá nas
multas e penalidades previstas no artigo 16.

Artigo 18 - O levantamento do embargo somente ocorrerá após a


comprovação do cumprimento de todas as exigências que o determinaram e o pagamento das
multas aplicadas.

Artigo 19 - Estarão sujeitos as penas de demolição total ou parcial os


seguintes casos:

a) Construção clandestina: entende-se como tais as que forem executadas


sem a prévia aprovação do Projeto e Licença de Construção;
b) Construção feita em desacordo com o projeto aprovado.
c) Obra julgada insegura e não que sejam tomadas as providências
necessárias à sua segurança.
Parágrafo único – A pena de demolição não será aplicada se forem
satisfeitas as exigências dentro do prazo concedido.

Artigo 20 - Uma obra só será considerada terminada quando estiver


concluída a fase de pintura da parte externa e com as instalações hidráulicas e elétricas
concluídas.

Artigo 21 - Após a conclusão da obra deverá ser requerida a vistoria da


Prefeitura Municipal.

Artigo 22 - A Prefeitura Municipal mandará proceder a vistoria e, caso as


obras estejam de acordo com o projeto e atendam aos requisitos do artigo 20, fornecerá ao
proprietário o “Habite-se” no prazo mínimo de 30 (trinta) dias, a contar da data da entrada do
requerimento.

Parágrafo Único - Uma vez fornecido o Habite-se, a obra considerada


aceita pela Prefeitura Municipal.

Artigo 23 – Poderá ser concedido o “Habite-se Parcial”, a critério da


repartição competente, para as obras que estiverem pendentes da conclusão de edificações
complementares, tais como: Abrigo de gás, de lixo, Garagem, Porão, Casa de Maquinas,
Piscinas.

Artigo 24 - Nenhuma edificação poderá ser utilizada sem a concessão do


habite-se.

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TITULO III
DAS CONDIÇÕES GERAIS RELATIVAS ÀS EDIFICAÇÕES.
CAPÍTULO I
DAS FUNDAÇÕES

Artigo 25 - Sem prévio saneamento do solo, nenhuma construção poderá


ser edificada sobre terreno.

a) Úmido e pantanoso.
b) Misturado a base ou substancias orgânicas e/ou químicas.

Parágrafo único - O proprietário deverá comprovar a recuperação do solo


por meio de Laudo Técnico assinado por profissional habilitado.

Artigo 26 - As fundações e muros de arrimo serão executados de modo que


a carga sobre o solo não ultrapasse os limites indicados nas especificações das normas
técnicas Brasileiras da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).

Parágrafo único – As fundações e muros de arrimo não poderão invadir o


leito da via pública e terrenos lindeiros, sem autorização do proprietário e mediante seguro
contra colapsos na edificação.

CAPÍTULO II
DAS PAREDES

Artigo 27 - A espessura mínima das paredes de alvenaria de tijolo para as


paredes externas será de 20 (vinte) centímetros.

Artigo 28 - Para as paredes internas a espessura mínima será a equivalente a


½ (meio) tijolo comum, podendo, no caso de parede divisória tipo “dry wall”, obedecer a
espessura estabelecida em normativo técnico da ABNT.

Artigo 29 - Quando enxertadas com outro material as espessuras deverão


ser equivalentes a 20 (vinte) centímetros, considerando impermeabilização, acústica,
resistência e estabilidade etc...

CAPÍTULO III
DOS PISOS

Artigo 30 - Os pisos ao nível do solo serão assentes sobre uma camada de


concreto de 0,10 (dez) centímetros, de espessura convenientemente impermeabilizada.

Artigo 31 - Os pisos de alvenaria, em pavimentos altos, não podem


repousar sobre material combustível nem sujeito à putrefação.

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§ 1º - É obrigatória a impermeabilização da estrutura do piso, quando


construído sobre terraplanagem.

§ 2 º - Quando houver estrutura de madeira para o piso, e a mesma for


fixada sobre barrotes, haverá entre a face inferior destes e a superfície de impermeabilização
do solo, a distância mínima de 0,50 (cinqüenta) centímetros.

Artigo 32 - Os barrotes terão espaçamento máximo de 0,50 (cinquenta)


centímetro de eixo e serão embutidos 0,15 (quinze) centímetros de eixo a eixo, pelo menos as
paredes, devendo a parte embutida receber pintura de piche ou outro material equivalente.

Artigo 33 - As vigas mestras metálicas deverão ser embutidas nas paredes e


apoiadas em coxins metálicos, de concreto ou de cantaria, com largura mínima de 30 (trinta)
centímetros, no sentido do eixo da viga.

CAPÍTULO IV
DAS FACHADAS

Artigo 34 - É livre a composição de fachada, executando-se as localizadas


em zonas históricas ou tombadas, devendo nestas zonas, serem ouvidas as autoridades que
regulamentam a matéria à respeito.

CAPÍTULO V
DAS COBERTURAS

Artigo 35 - As coberturas das edificações serão construídas com materiais


que permitam:

a) Perfeita impermeabilização;
b) Isolamento térmico;
c) Isolamento acústico.

Parágrafo único: as coberturas deverão ser projetadas e construídas de


acordo com as normas técnicas da ABNT vigentes.

Artigo 36 - Não será permitido que as coberturas ultrapassem os limites do


lote, avançando por terrenos lindeiros ou o alinhamento.

Parágrafo único: As águas pluviais provenientes das coberturas serão


esgotadas dentro dos limites do lote, não sendo permitido o desague sobre os lotes vizinhos ou
logradouros.

CAPÍTULO VI
DOS PÉS-DIREITOS

Artigo 37 - Como pé-direito será considerado a medida entre o piso e o


teto e dispõe-se o seguinte:

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a) Nas unidades residenciais unifamiliares: dormitórios, salas, copas e


cozinhas e banheiros: mínimo de 2,50 m (dois metros e cinqüenta centímetros), sendo a
dimensão indicada refere-se à altura mínima entre o piso e o forro acabados.
b) Nos escritórios e estabelecimentos de prestação de serviços, com
circulação coletiva: mínimo de 3,00 m (três metros)
c) lojas: mínimo de 4,00 m (quatro metros),
d) Porões: mínimo de 0,50 m (cinqüenta centímetros), a contar do ponto
mais baixo do nível inferior do piso do primeiro pavimento.
e) Porões habitáveis: mínimo de 2,60 m (dois metros e sessenta
centímetros), desde que possua obrigatoriamente aberturas para ventilação cruzada
permanente;
f) Prédios destinados a uso de coletivo tais como: cinemas, auditórios,
templos religiosos, salões de festas e etc.., mínimo de 6,00 m (seis metros);
g) Nas sobrelojas, que são pavimentadas imediatamente acima das lojas,
caracterizados por pés-direitos reduzidos; mínimo de 3,00 m (três metros).
§ 1º : Considera-se mezanino a subdivisão no plano vertical de um pé
direito com laje, passadiço, estrutura metálica ou de madeira, desde que possua no máximo
1/3 (um terço) da área do piso e que resulte em áreas com pé direito mínimo de 2,50 m (dois
metros e cinqüenta centímetros).

§ 2º - No projeto e construção de habitações de interesse social serã


admitidos os seguintes mínimos:

I - pé direito de 2,40 m (dois metros e quarenta centímetros) em todas as


peças;
II – área útil de 6,00 m2 (seis metros quadrados) nos quartos, desde que
um, pelo menos, tenha 8,00 m2 (oito metros quadrados);
III – área útil de 4,00 m2 (quatro metros quadrados na cozinha;
IV – área útil de 2,00 m2 (dois metros quadrados) no compartimento
sanitário

CAPITULO VII
DA VENTILAÇÃO E ILUMINAÇÃO DOS COMPARTIMENTOS.
SEÇÃO I
DAS AREAS DE ILUMINAÇÃO

Artigo 38 - Consideram-se suficientes para insolação, iluminação e


ventilação de quaisquer compartimentos, em prédios de um pavimento e de até 4,00 m (quatro
metros) de altura:

I - Espaços livres internos, com áreas não inferior a 6,00 m² e dimensão


mínima de 2,00 m;

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II - Espaços livres abertos nas duas extremidades ou em uma delas


(corredores), entre corpos edificados no mesmo lote, de altura não superior a 4,00 m;

Parágrafo único - A altura referida neste artigo será a altura média no


plano da parede voltada para a divisa do lote ou para outro corpo edificado.

Artigo 39 - Consideram-se suficientes para insolação, iluminação e


ventilação de dormitórios, salas, salões e locais de trabalho, em prédios de mais de um
pavimento ou altura superior a 4,00 m:

I - os espaços livres internos, que contenham em plano horizontal, área


equivalente a H²/4 (H ao quadrado, dividido por quatro), onde H representa a diferença de
nível entre o teto do pavimento mais alto e o piso do pavimento mais baixo a ser insolado,
iluminado ou ventilado, permitindo-se o escalonamento;

II - os espaços livres abertos nas duas extremidades ou em uma delas


(corredores), junto às divisas do lote ou entre corpos edificados, de largura maior ou igual a
H/6, com o mínimo de 1,50 m.

Parágrafo único - A dimensão mínima do espaço livre interno, referido


no inciso I, será sempre igual ou superior a H/4 não podendo ser inferior a 2,00 m e sua área
não inferior a 10,00 m², podendo ter qualquer forma desde que nele possa ser inscrito, no
plano horizontal um círculo de diâmetro igual a H/4.

Artigo 40 - Para iluminação e ventilação de cozinhas, copas e despensas


serão suficientes:

I - os espaços livres internos com:

a) 6,00 m² em prédios de até 3 pavimentos e altura não superior a 10,00 m;

b) 6,00 m² de área mais 2,00 m² por pavimento excedente de três com


dimensão mínima de 3,00 m e relação entre seus lados de 1,5, em prédios de mais 3
pavimentos ou altura superior a 10,00 m:

II - espaços livres abertos de largura não inferior a :

a) 1,50 m em prédios de 3 pavimentos ou 10,00 m de altura;


b) 1,50 m mais 0,15 m por pavimento excedente de três, em prédios de
mais de 3 pavimentos.

Artigo 41 - Para ventilação de compartimento sanitário, caixas de escada e


corredores com mais de 10,00 m de comprimento será suficiente o espaço livre fechado com
área mínima de 4,00 m² em prédios de até 4 pavimentos, para cada pavimento excedente
haverá um acréscimo de 1,00 m² por pavimento, sendo que a dimensão mínima não será
inferior a 1,30 m e relação entre os seus lados de 1 para 1,5.

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Parágrafo único - Em qualquer tipo de edificação será admitida a


ventilação indireta ou ventilação forçada de compartimentos sanitários mediante:

I - ventilação indireta através de compartimento contiguo, por meio de


duto de seção não inferior a 0,40 m² com dimensão vertical mínima de 0,40 m e extensão não
superior a 4,00 m. Os dutos deverão se abrir para o exterior e ter as aberturas teladas;

II - ventilação natural por meio de chaminé de tiragem atendendo aos


seguintes requisitos mínimos:

a) seção transversal dimensionada de forma a que correspondam, no


mínimo, 6 cm² ( seis centímetros quadrados) de seção, para cada metro de altura da chaminé,
devendo em qualquer caso, ser capaz de conter um circulo de 0,60 m de diâmetro:

b) ter prolongamento de, pelo menos, um metro acima da cobertura;

c) ser provida de abertura inferior, que permita limpeza, e de dispositivo


superior de proteção contra a penetração de águas de chuva.

SECÇÃO II
DOS VÃOS DE ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO

Artigo 42 - Todos os compartimentos, seja qual for o seu destino, devem


ter abertura em plano vertical diretamente para a via pública ou área interna descoberta.

§ 1º - Não se aplica a disposição acima à peças destinados a corredores ou


caixas de escada.

§ 2º - Além de janelas, deverão os compartimentos, destinados a


dormitórios dispor nas folhas daquelas, ou sobre as mesmas, dos meios próprios para
provocar a circulação ininterrupta do ar.

§ 3º - Admite-se a consideração de ambientes integrados, tais como


cozinhas, áreas de serviço, copas e salas como um único ambiente, desde que as dimensões
mínimas de aeração, insolação e iluminação sigam as dimensões mínimas conforme esta lei.

§ 4º - As disposições destas normas podem sofrer alterações em


compartimento de edifícios especiais, como galerias de pinturas, ginásios, sala de reuniões,
átrios de hotéis e bancos, estabelecimentos industriais e comerciais, nos quais serão exigidas
iluminação e ventilação conforme a destinação de cada um.

Artigo 43 - A soma da área dos vãos de iluminação e ventilação de um


compartimento terá seu valor mínimo expresso em fração da área desse compartimento,
conforme a seguinte tabela:

I - nos locais de trabalho e nos destinados a ensino, leitura e atividades


similares: 1/5 da área do piso;

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II - nos compartimentos destinados a dormir, estar, cozinhar, comer e em


compartimentos sanitários: 1/8 da área do piso, com área do piso, com o mínimo de 0,60 m².

III - nos demais tipos de compartimento: 1/10 de área do piso, com o


mínimo de 0,60 m².

Artigo 44 - A área de ventilação natural deverá ser em qualquer caso de,


no mínimo, a metade da superfície de iluminação natural.

Artigo 45 - Não serão considerados insolados ou iluminados os


compartimentos cuja profundidade a partir da abertura iluminante for maior que três vezes seu
pé direito, incluída na profundida a projeção das saliências, alpendres ou outras coberturas.

Artigo 46- Em casos especiais poderão ser aceitas ventilação e iluminação


artificiais, em substituição às naturais, desde que comprovada sua necessidade e atendidas as
normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas.

Parágrafo único - Para os sub-solos, a autoridade sanitária competente


poderá exigir a ventilação artificial ou demonstração técnica de suficiência da ventilação
natural.

Artigo 47 - Poderá ser aceita, para qualquer tipo de edificação, como


alternativa ao atendimento das exigências dos artigos anteriores, referentes a insolação e
ventilação natural, demonstração técnica de sua suficiência, na forma que for estabelecida em
Norma Técnica Especial.

CAPITULO VII
DOS AFASTAMENTOS

Artigo 48 - Os prédios construídos dentro do perímetro do Município


deverá obedecer a um afastamento mínimo de 5,00m (cinco metros) em relação à via pública
principal, e 1,5m (um metro e meio) em relação à via secundária, quando de esquina.

§ 1º – Em se tratando de construções para fins comerciais, a critério do


órgão técnico da Prefeitura Municipal, poderá ser dispensado o recuo frontal , dependendo da
zona onde o imóvel se localiza.

§ 2º - Em havendo mais de um edifício no mesmo lote, a distância mínima


entre os corpos edificados deverá seguir os parâmetros contidos nos artigos referentes à
iluminação e ventilação;

§ 3º - Em havendo abertura para as laterais, deverá ser considerada uma


distância mínima de 1,50m (um metro e meio) da abertura para as divisas.

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Artigo 49 - Nas edificações será permitido o balanço acima do pavimento


do acesso, válido apenas para o recuo frontal, não podendo exceder o limite máximo de 1,20
(um metro e vinte centímetros).

Parágrafo Único - Quando a edificação apresentar diversas fachadas


voltadas para logradouros públicos, este artigo é aplicável apenas à fachada principal.

Artigo 50 - Os prédios comerciais construídos somente em áreas


previamente delimitadas pela municipalidade, que ocuparem a testada do lote deverão
obedecer ao seguinte:

a) o caimento da cobertura deverá sempre ser no sentido oposto ao passeio


ou paralelos a este; na hipótese do caimento da cobertura ocorrer no sentido do alinhamento, a
edificação deve ser provida de calha;

b) no caso de se fazer passagem lateral, em prédios comerciais, esta nunca


será inferior a 1,20m (um metro e vinte centímetros)
c) se essa passagem tiver como fim acesso público para o atendimento de
mais de três estabelecimentos comerciais será considerada galeria e obedecerá o seguinte:

I – largura mínima de 3,00 (três metros);


II – pé-direito mínimo de 4,50 m (quatro metros e cinquenta centímetros);
III – a profundidade máxima deverá observar cálculo da ventilação e
iluminação, e normas de bombeiros;
IV – no caso de haverem duas aberturas nas dimensões mínimas acima
citadas e serem em linha reta, a profundidade poderá ser de até 50,00 (cinqüenta metros).

Artigo 51 - Aos prédios industriais somente será permitida a construção


em áreas previamente determinadas pela municipalidade para este fim, devendo ter:

a) Afastamento de uma das divisas laterais de no mínimo de 3,00 (três


metros) sendo observado a não contiguidade das paredes, dos prédios e cabendo à Prefeitura
Municipal estabelecer o sentido obrigatório do afastamento.
b) Afastamento mínimo de 5,00 m (cinco metros) da divisa com o passeio,
sendo permitido, neste espaço, pátio de estacionamento.

CAPÍTULO VIII
DAS ALTURAS DAS EDIFICAÇÕES

Artigo 52 - O gabarito máximo de altura da edificação deverá estar de


acordo com os parâmetros dados pela Lei Específica da Billings, Plano Diretor e Lei de Uso e
Ocupação do Solo do Município.

Parágrafo Único – Não serão permitidos acréscimos nas coberturas de


qualquer espécie.

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Artigo 53 - Como altura das edificações será considerada a medida


vertical do nível do passeio até ao ponto mais elevado da edificação e deverá estar de acordo
com a legislação.

Artigo 54 - O terreno circulante à edificações será preparado de modo que


permita franco escoamento das águas pluviais para a via pública

§ 1º - No caso do escoamento das águas pluviais para o terreno a jusante,


deve ser previsto canalização conforme normativo técnico vigente.

§ 2º - É vedado o escoamento, para a via pública ou para o terreno jusante,


de águas servidas de qualquer espécie.

§ 3º - Os edifícios situados no alinhamento deverão dispor de calhas e


condutores e as águas serem canalizadas por baixo do passeio até a sarjeta

CAPÍTULO X
DAS CIRCULAÇÕES EM UM MESMO NÍVEL

Artigo 55 - As circulações em um mesmo nível de utilização privativa em


uma unidade residencial terão largura mínima de 0,90 (noventa centímetros.

Parágrafo único – Quando tiverem mais de 10,00 m (dez metros) de


comprimento, deverão receber a luz direta.

Artigo 56 - As circulações em um mesmo nível de utilização coletiva terão


seguintes dimensões mínima para:

a) Uso residencial – largura mínima de 1,20 m (um metro e vinte


centímetros), para uma extensão máxima de 10,00 (dez metros). Excedido esse cumprimento
será de 2,00 (dois) metros:

b) Uso comercial – largura mínima de 1,20 m (um metro e vinte


centímetros), para uma extensão máxima de 10,00 m (dez metros). Excedido esse
comprimento haverá um acréscimo de 0,05 m (cinco centímetros), largura, para cada metro ou
fração de excesso.

CAPÍTULO XI
DAS CIRCULAÇÕES DE LIGAÇÃO DE NÍVEIS DIFERENTES

SECÇÃO I
DAS ESCADAS

Artigo 57 - As escadas deverão obedecer as normas técnicas vigentes e


aos parágrafos seguintes:

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§ 1º - As escadas em residências terão uma largura mínima de 0,90


(noventa centímetros).

§ 2º - As escadas para uso coletivo terão largura mínima livre de 1,20 m


(um metro e vinte centímetros) e, deverão ser construídas de material incombustível.

§ 3º As escadas não poderão apresentar trechos em leque;os lances serão


retos, não ultrapassando a 16 (dezesseis) degraus, e estes não terão espelhos com mais de 0,16
m (dezesseis centímetros), nem piso com menos de 0,30 m (trinta centímetros), e os
patamares terão extensão não inferior a 1,50 m (um metro e cinqüenta centímetros).

Artigo 58 - O dimensionamento dos degraus obedecerá os parâmetros da


fórmula de Blondel e/ou a normativa técnica dos bombeiros.

SECÇÃO II
DOS ELEVADORES

Artigo 59 - A existência de elevador na edificação não dispensa a


existência de escada.

§ 1º: o projeto de elevador deverá obedecer à Norma Técnica da ABNT


pertinente e às resoluções do Corpo de Bombeiros vigentes;

§ 2º: A edificação com mais de 5 (cinco) andares ou que apresente


desnível superior a 12,00 m (doze metros) contado do piso do último andar até o piso do
andar inferior, incluídos os pavimentos destinados a estacionamento, deve ser servida por
elevador de passageiro, observadas as seguintes condições:

I - no mínimo, 1 (um) elevador, em edificação com até 10 (dez) andares ou


com desnível igual ou inferior a 24,00 m (vinte e quatro metros);

II - no mínimo, 2 (dois) elevadores, em edificação com mais de 10 (dez)


andares ou com desnível superior a 24,00 m (vinte e quatro metros).

§ 3º - Todo andar deve ser servido pelo número mínimo de elevadores


exigidos, inclusive aquele destinado a estacionamento

Artigo 60 - Os elevadores tanto em seus carros, como em sua aparelhagem


de movimentação e segurança e em sua instalação, deverão estar de acordo com as normas em
vigor da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).

SEÇÃO III
DS RAMPAS

Artigo 61 - As rampas, para uso coletivo, não poderão ter largura inferior
a 1,20 m (um metro e vinte centímetros) e sua inclinação atenderá, no máximo à inclinação
longitudinal de 8,33% e no máximo a inclinação transversal de 2%.

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Parágrafo único - O disposto acima, no que tange à inclinação, se aplica


a qualquer rampa, inclusive passeios públicos.

CAPÍTULO XIII
DOS VÃOS DE ACESSO

Artigo 62 - Os vãos de acesso obedecerão no mínimo ao seguinte:

1 – dormitórios, salas, destinadas a comércio, negócios e atividades


profissionais – 0,80m (oitenta centímetros);
2 - lojas – 1,00 m (um metro);
3 – cozinhas e copas – 0,70 m (setenta centímetros);
4 – banheiros e lavatórios – 0,60 (sessenta centímetros).

CAPÍTULO XIII
DOS MATERIAIS

Artigo 63 - As especificações dos materiais a serem empregados em obras,


e o modo de seu emprego, serão estabelecidos pelas Normas Técnicas Brasileiras da ABNT.

CAPÍTULO XIV
DAS TAXAS DE OCUPAÇÃO

Artigo 64 - A Taxa de Ocupação será obtida mediante relação entre


Coeficiente de Aproveitamento e Taxa de Permeabilidade mínima, definida para cada Zona
conforme Lei Específica da Billings, Plano Diretor e Lei de Uso e Ocupação do Solo.

CAPÍTULO XV
DO COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO

Artigo 65 - O Coeficiente de Aproveitamento será definido para cada


Zona conforme Lei Específica da Billings, Plano Diretor e Lei de Uso e Ocupação do Solo.

Artigo 66 - A construção de marquises da fachada das edificações


obedecerá as seguintes condições:

a) serão sempre em balanço;


b) a face extrema do balanço deverá ficar afastada do meio-fio, no mínimo
0,50 (cinquenta centímetros);
c) ter a altura mínima de 2,80 m (dois metros e oitenta centímetros), a
partir do ponto mais alto do passeio, e o máximo de 4,00 m (quatro metros);
d) permitirão o escoamento das águas pluviais, exclusivamente, para
dentro dos limites dos lotes por meio de calhas ou outra solução, de forma que não haja
destinação de águas pluviais ou respingos no logradouro;

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e) não prejudicarão a arborização e iluminação pública, assim como não


ocultarão placas de nomenclatura ou numeração.

TITULO IV
DOS HABITANTES EM GERAL
CAPÍTULO I
DA HABITAÇÃO MÍNIMA

Artigo 67 - A habitação mínima é composta de uma sala, dormitório, uma


cozinha e um compartimento de instalação sanitária.

CAPÍTULO II
DAS SALAS E DOS DORMITÓRIOS

Artigo 68 - As salas terão dimensão mínima para inserção de um círculo


de 2,40m (dois metros e quarenta centímetros) de diâmetro.

Artigo 69 - Se a habitação dispuser de apenas um dormitório este terá


obrigatoriamente, dimensão mínima para inserção de um círculo de 2,40m (dois metros e
quarenta centímetros) de diâmetro (dormitório principal); havendo mais de um dormitório, o
segundo poderá ter sua dimensão transversal mínima (menor lado) de 2,00m (dois metros).

Artigo 70 - A profundidade dos cômodos não poderá exceder a 2,5 (duas e


meia) vezes o pé-direito.

CAPÍTULO III
DAS COZINHAS E DAS COPAS

Artigo 71 - As cozinhas terão largura mínima transversal (menor lado) de


1,50m (um metro e cinqüenta centímetros).

§ 1º - a parede junto à pia deverá ser revestida de material resistente, liso e


impermeável, pelo menos até a altura de 1,50m (um metro e meio).

§ 2º - Os pisos serão ladrilhados ou equivalentes.

CAPITULO IV
DAS INSTALAÇÕES SANITÁRIAS

Artigo 72 - É obrigatória a ligação da rede domiciliar às redes gerais de


água e esgoto, quando tais rede existirem na via pública em frente a construção.

Parágrafo Único - Em situação em que não haja rede de esgoto, será


exigida a construção de fossas sépticas, filtro anaeróbio e poço sumidouro.

Artigo 73 - É obrigatória a ligação da rede domiciliar às redes gerais de


água e esgoto, quando tais rede existirem na via pública em frente a construção.

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§ 1º - Em situação em que não haja rede de esgoto, será exigida a


construção de fossas sépticas, filtro anaeróbio e poço sumidouro.

§ 2º - Em caso de não haver rede de distribuição de água esta poderá ser


obtida por meio de poços (com tampas) perfurados em parte mais alta em relação à fossa, dela
afastada no mínimo 15,00 m (quinze metros).

Artigo 74 - Todos os serviços de água e esgoto serão feitos em


conformidade com os regulamentos dos órgãos governamentais, responsáveis.

Artigo 75 - Toda a unidade habitacional será provida de banheiro


contendo, no mínimo, um chuveiro, uma bacia (vaso sanitário) e um lavatório.

Parágrafo único: a edificação deve possuir sempre que for possível,


reservatório de água, dimensionado de forma a atender aos ocupantes da edificação.

Artigo 76 - Toda edificação deve dispor de instalações sanitárias em


função da atividade desenvolvida e do número de usuários.

Artigo 77 - A edificação destinada a uso residencial deve dispor de


instalações sanitárias na seguinte quantidade mínima:

I - residência unifamiliar e unidade residencial em condomínio: 1 (uma)


bacia, 1 (um) lavatório e 1 (um) chuveiro;

II - áreas de uso comum de edificações multifamiliares: 1 (uma) bacia, 1


(um) lavatório e 1 (um) chuveiro, para cada sexo, sendo, no mínimo, uma das instalações
adaptadas ao uso por pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida.

Parágrafo único: Na edificação de uso não residencial, a quantidade de


instalações sanitárias deve ser calculada em função da natureza das atividades exercidas e de
sua população, garantido o mínimo de 1 (uma) bacia e 1 (um) lavatório para cada sexo, e pelo
menos uma unidade adaptada para pessoas com deficiência.

Artigo 78 - A distribuição das instalações sanitárias para cada sexo deve


decorrer da atividade desenvolvida.

§ 1º - A largura mínima dos banheiros deve ser de 1,10m (um metro e dez
centímetros).

§ 2º - Para os banheiros atenderem requisitos de acessibilidade a pessoas


com deficiência deverão observar a NBR 9050

Artigo 79 - Os compartimentos de instalações sanitárias terão, no mínimo,


as paredes até a altura de 1,50m (um metro e cinquenta centímetros), e os pisos, revestidos de
material liso, resistente e impermeável (azulejo, ladrilho, barra lisa, etc..)

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CAPÍTULO V
DOS PORÕES

Artigo 80 - Nos porões, qualquer que seja a sua utilização serão


observadas as seguintes disposições:

a) deverão dispor de ventilação permanente por meio de redes


metálicas de malha estreita e sempre que possível diametralmente opostas;
b) deverão todos os compartimentos terem comunicação entre si,
com aberturas que garantam a ventilação.

Artigo 81 - Nos porões habitáveis serão respeitadas as exigências fixadas


para os compartimentos de outros planos.

CAPÍTULO VI
DAS GARAGENS E OUTRAS DEPENDÊNCIAS

Artigo 82 - As garagens em residências destinam-se exclusivamente à


guarda de automóveis.

§ 1º - Deverá comportar a dimensão de uma vaga de automóvel (5,0 x


2,50m – cinco metros por dois metros e meio), acrescido de espaço para circulação de, no
mínimo, 1,0m (Hum metro).

§ 2º - O pé-direito, quando houver teto, será de 2,50m (dois metros e


cinquenta centímetros), no mínimo.

§ 3º - Não poderão ter comunicação direta com dormitório e, caso sejam


cobertas, serão dotadas de aberturas, que garantam a ventilação permanente.

Artigo 83 - As edículas destinadas à permanência diurna, noturna ou


depósito, obedecerão as disposições deste código como se fossem edificação principal.

Artigo 84 - As lavanderias obedecerão às disposições referentes a


cozinhas para todos os efeitos.

CAPÍTULO VII
DAS LOJAS

Artigo 85 - Nas lojas, e estabelecimentos comerciais e de prestação de


serviços, serão exigidas as seguintes condições gerais:

a) possuírem, pelo menos, um sanitário para cada sexo,


convenientemente instalado e adequado aos padrões mínimos de acessibilidade confirme
NBR 9050;

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b) não terem comunicação direta com os gabinetes sanitários ou


vestuários.

§ 1º – A natureza de revestimento do piso e das paredes das lojas


dependerá do gênero do comércio para que forem destinados.

§ 2º - Estes revestimentos serão executados de acordo com as leis


sanitárias do Estado

CAPÍTULO VIII
DAS HABITAÇÕES COLETIVAS
SECÇÃO I
DAS CONDIÇÕES GERAIS

Artigo 86 - As habitações coletivas serão dimensionadas conforme


normativo sanitário estadual e normas técnicas da ABNT vigentes.

SEÇÃO II
DOS HOTÉIS E CASA DE PENSÃO

Artigo 87 - Os dormitórios deverão ter as paredes revestidas até 1,50 m


(um metro e cinquenta centímetros) de altura de no mínimo material resistente, liso, não
absorvente e capaz de resistir a frequentes lavagens.

Parágrafo Único – São proibidas as divisões precárias de tábuas tipo


tapume.

Artigo 88º - As copas, cozinhas, dispensas, e instalações sanitárias e para


banho terão as paredes revestidas com azulejos até a altura de 2,00 (dois metros), o piso terá
revestimentos de material cerâmico.

Artigo 89 - Haverá na proporção de cada um para cada dez hospedes,


gabinetes, sanitários e instalações para banho quente e frio, devidamente separados, para
ambos os sexos.

Artigo 90 - Haverá instalações próprias para os empregados com


sanitários completamente isolados da secção de hóspedes.

Artigo 91 - Em todos os pavimentos haverá instalações visíveis e de fácil


acesso contra incêndio.

Artigo 92 – As instalações para hotéis, motéis e casa de pensão serão


dimensionadas conforme normativo sanitário estadual e normas técnicas da ABNT vigentes.

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SEÇÃO III
DAS EDIFICAÇÕES VERTICAIS PARA FINS HABITACIONAIS E DE COMÉRCIO
E/OU SERVIÇOS

Artigo 93 - as edificações verticais para fins habitacionais e de comércio


e/ou serviços serão dimensionados conforme normativo sanitário estadual e normas técnicas
da ABNT vigentes.

a) Em habitações multifamiliares verticais, caso ultrapasse cinco


pavimentos será instalado um elevador, dimensionado conforme normativo técnico ABNT
vigente;

b) Em edifícios comerciais verticais, será necessária a instalação de, no


mínimo, um elevador, dimensionado conforme normativo técnico ABNT vigente;

c) Cada sala comercial autônoma deverá ter pelo menos uma instalação
sanitária privativa. Caso seja de acesso ao público, deverá ter instalações sanitárias separadas
por sexo e dispor de unidades adequadas aos padrões de acessibilidade da NBR 9050.

CAPÍTULO IX
DOS POSTOS DE SERVIÇOS E DE ABASTECIMENTOS DE VEÍCULOS, POSTOS
DE SERVIÇO, LAVA RÁPIDO, OFICINAS MECÂNICAS, TROCA DE ÓLEO E
SIMILARES

Artigo 94 - Nas edificações para postos de abastecimento de veículos,


trocas de óleo, oficinas mecânicas, lava-rápidos e similares, além das normas que forem
aplicáveis por esta lei, serão observadas as concernentes à legislação sobre inflamáveis.

Artigo 95 - A limpeza, lavagem e lubrificação de veículos devem ser


feitas em boxes isolados, de modo a impedir que a poeira e as águas sejam levadas para o
logradouro ou neste se acumulem. As águas de superfície serão conduzidas para caixas
separadas de galeria.

Artigo 96 - Os postos de serviços e de abastecimentos de veículos deverão


possuir compartimentos para uso dos empregados, e instalações sanitárias com chuveiros.

Artigo 97 - Deverão possuir instalações sanitárias para os usuários,


separadas dos (as) empregados(as), com pelo menos uma unidade adaptada a pessoas com
deficiência.

CAPÍTULO X
DAS OBRAS NAS VIAS PÚBLICAS

Artigo 98 - A Prefeitura poderá exigir dos proprietários as construções de


muros de arrimos, sempre que o nível do terreno diferir da via pública.

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Artigo 99 - A construção e a conservação dos passeios serão feitas pelos


proprietários de acordo com as especificações da Prefeitura.

Parágrafo único: O pavimento do passeio deverá ser de material


antiderrapante e não possuir inclinação transversal de mais de 2%. Os proprietários deverão
impedir obstáculos no passeio nas divisas de lotes.

Artigo 100 - Para a entrada de veículos no interior do lote deverá ser


rebaixada a guia e rampeado o passeio.

Parágrafo único - O rampeamento não poderá avançar mais do que 50 cm


(cinqüenta centímetros), a contar da guia.

TÍTULO IV
CAPÍTULO I
DOS PROCEDIMENTOS FISCAIS

Artigo 101. Toda obra deverá ser vistoriada pelo Poder Público, devendo
ser garantido ao servidor municipal incumbido dessa atividade o livre acesso ao local.

Artigo 102 - A vistoria consiste em diligência realizada pelo agente fiscal


do Município, que expedirá um relatório contendo informações prévias, as quais servirão para
determinar a ação fiscalizatória cabível.

Artigo 103 - Havendo qualquer irregularidade, em desacordo com a


legislação municipal, o proprietário ou possuidor, ou ainda o responsável técnico, será
notificado preliminarmente para em prazo certo proceder com a devida regularização.

§ 1º - Deverá ser mantido no local da obra o documento que comprove sua


regularidade, sob pena do proprietário ser autuado e multado.

§ 2º - Constatada irregularidade na execução da obra, pela inexistência dos


documentos necessários, pelo desvirtuamento da atividade, autorizada ou licenciada, ou pelo
desatendimento de quaisquer das disposições desta Lei, o proprietário ou possuidor e o
responsável técnico serão notificados a proceder a regularização, devendo a obra ser
embargada.

§ 3º - O prazo máximo para o início das providências pendentes à solução


das irregularidades apontadas será de 10 (dez) dias.

§ 4º - Durante o embargo só será permitida a execução dos serviços


indispensáveis à eliminação das irregularidades.

§ 5º - Não poderão ser objeto de regularização as edificações que, em


razão da infringência à legislação edilícia, sejam objeto de ação judicial, bem como não
poderão ser anistiadas as multas aplicadas em razão aos embargos nelas impostas.

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Artigo 104 - Em se tratando de obra autorizada ou licenciada pela


Prefeitura, o embargo somente cessará após a eliminação das irregularidades que o motivaram
e o pagamento das multas impostas.

Artigo 105 – Considerar-se-á resistência ao embargo, para os efeitos desta


Lei, a continuação dos trabalhos no imóvel sem a adoção das providências exigidas na
intimação.

Artigo 106 - O agente fiscal responsável pela lavratura do "Auto de


Embargo" será responsável pela inexatidão dos dados que possam prejudicar as medidas
administrativas ou judiciais cabíveis.

Artigo 107 - Verificada a inexistência de condições de estabilidade,


segurança e salubridade de uma obra, será o proprietário ou possuidor, intimado a promover o
início das medidas necessárias à solução de irregularidade, no prazo máximo de 5 (cinco)
dias, devendo a Prefeitura, nos dias subseqüentes, proceder vistoria a fim de constatar a
execução das medidas exigidas.

Artigo 108 - O descumprimento da intimação para regularização ou


interdição, implicará na responsabilização exclusiva do intimado, eximindo-se a Prefeitura de
responsabilidade por eventuais danos decorrentes de sinistro.

Parágrafo Único - Durante a interdição, somente será permitida a


execução dos serviços indispensáveis à eliminação da irregularidade constatada.

Artigo 109 - Decorrido o prazo concedido sem o cumprimento da


intimação ou verificada desobediência à interdição, deverá o agente fiscal municipal:

a) expedir o "Auto de Infração" e aplicar as multas diárias ao infrator até


serem adotadas as medidas exigidas;

b) requisitar força policial, requerendo imediatamente a abertura de


inquérito policial para apuração da responsabilidade do infrator pelo crime de desobediência,
previsto no Código Penal, bem como para adoção das medidas judiciais cabíveis.

Artigo 110 - Não sendo atendida a intimação, estando o proprietário ou o


possuidor autuado e multado, os serviços, quando imprescindíveis à estabilidade da
edificação, poderá ser demolido pela Prefeitura Municipal, e cobrados em dobro do
proprietário ou possuidor, com correção pelo índice oficial, sem prejuízo da aplicação das
multas cabíveis.

CAPÍTULO II
DAS PENALIDADES E RECURSOS

Artigo 111 - Constitui infração a inobservância de qualquer dispositivo


desta Lei, ensejando a lavratura do competente "Auto de Embargo, Multa, Interdição, e
outros", com notificação simultânea do infrator para, no prazo de 10 (dez) dias corridos, pagar

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ou apresentar defesa, sob pena de confirmação da penalidade imposta e de sua subsequente


inscrição como dívida ativa.

Artigo 112 - Considera-se infrator, para os efeitos desta Lei, o proprietário


ou possuidor do imóvel e, ainda, quando for o caso, usuário, o responsável pelo uso e o
responsável pela execução e/ou direção da obra.

Artigo 113 - A notificação far-se-á ao infrator pessoalmente, ou por via


postal, com aviso de recebimento, ou ainda, nas hipóteses de recusa do recebimento ou da não
localização do notificado, por qualquer meio em direito permitido, que constitua devidamente
cientificado do ato.

Artigo 114 - Por infração aos dispositivos da presente Lei, serão aplicadas
as penalidades previstas no artigo 16 e seus parágrafos.

Parágrafo único – Os valores das multas serão reajustados anualmente,


pela variação da UMP (Unidade Monetária Padrão) do Município.

Artigo 115 - A aplicação das penas pecuniárias não exime o infrator das
demais sanções e medidas administrativas ou judiciais cabíveis, inclusive a apuração de sua
responsabilidade pelo crime de desobediência contra a Administração Pública, previsto na
legislação penal.

Artigo 116 - Caberá ao profissional habilitado a responsabilidade ao


cumprimento das normas deste Código, conforme dispõe o artigo 1º, desta Lei.

Parágrafo único - Caso seja constatada pela Prefeitura a reincidência de


infrações ao presente Código, serão aplicadas ao profissional técnico, a penalidade de
suspensão pelo período de 01 (um) ano do registro do profissional no Município, com a
concomitante comunicação ao CREA/CAU, nos seguintes casos:as seguintes penalidades:

a) Desrespeito ao embargo
b) Construção em desacordo com o projeto aprovado;
c) Constatação de abandono, ou seja, não acompanhamento da obra,
exceto regularização de obra.

Artigo 117 - Caberá recurso com efeito suspensivo no prazo de 15


(quinze) dias corridos, contados da notificação do despacho decisório que desacolher a defesa,
que será interposto à autoridade superior à notificante, mediante prévio depósito do valor da
multa discutida.

Parágrafo único - O valor do depósito, se julgado procedente o recurso,


será atualizado monetariamente de conformidade com o disposto na legislação municipal
pertinente.

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TÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Artigo 118 - Para fins de aprovação de projetos de arquitetura e expedição


de alvará de construção, todos os requerimentos deverão seguir os critérios estabelecidos nos
anexos desta lei

Parágrafo único – Para aprovação de projetos de obras e


empreendimentos, o proprietário deverá juntar, no ato do protocolo, além da documentação
exigida na legislação municipal vigente, os seguintes documentos:

I – Anexo I - Relação de documentos para aprovação de planta;


II – Anexo II - Termo de Compromisso aprovado e assinado;
III – Anexo III - Relatório fotográfico do imóvel;
IV - Anexo IV – Modelo de carimbo para folha para apresentação de
projetos.

Artigo 119 - Todos os projetos arquitetônicos de construção, de reforma


ou de ampliação de edificação existente deverão observar ao disposto na legislação municipal,
nas normas técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT e nas demais leis
e regulamentos relativos às edificações.

Parágrafo único – Os profissionais responsáveis pela autoria do projeto


de arquitetura e pela execução da obra e o proprietário do imóvel deverão assinar perante a
Secretaria de Obras e Planejamento o Termo de Compromisso, constante do Anexo I, e
assumem toda a responsabilidade pela elaboração e execução do projeto.

Artigo 120 - Os projetos arquitetônicos submetidos à aprovação pela


Secretaria de Obras e Planejamento serão analisados com o objetivo de se verificar a
conformidade desses com a legislação vigente, em relação ao uso e ocupação do solo e aos
aspectos urbanísticos e construtivos relevantes.

Parágrafo único – Poderá o interessado requerer a emissão do Documento


de Diretrizes urbanas previamente à aquisição do terreno ou aprovação do projeto, que
constará os parâmetros urbanísticos de usos permitidos para o lote.

Artigo 121 – Fica facultado à autoridade competente a exigência de


reconhecimento em cartório das assinaturas constantes nos Anexos I à IV desta lei, a qualquer
tempo e sempre que julgar necessário.

Artigo 122 - As taxas e emolumentos para Execução de Obras,


Arruamento, loteamento e desdobros ou desmembramentos, aprovações de projetos,
regularização, obtenção de Certificado de Conclusão (Habite-se), entre outros, estão indicadas
no anexo V.

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Artigo 123 – Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação,


revogadas todas disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Rio Grande da Serra, 31 de agosto de 2.017 -


53º. Ano de Emancipação Político-Administrativa do Município.

Luis Gabriel Fernandes da Silveira


Prefeito Municipal

PjLei nº. 25/2017 = PM


Autógrafo nº. 033.08.2017 = CM
Processo nº. 1.750/17

Publicado no quadro de editais na mesma data e pela imprensa na forma da lei.

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ANEXO I
RELAÇÃO DE DOCUMENTOS PARA A ABERTURA DE PROCESSOS

PARA APROVAÇÃO DE PLANTA

1. Requerimento preenchido (Prefeitura);


2. Cópia do RG, CPF do proprietário ou CNPJ (pessoa jurídica), legível;
3. Cópia Carnê de IPTU (ano em vigência);
4. Certidão de Matricula (atualizada e original ou cópia autenticada);
5. Escritura ou Contrato de compra e venda (desde a matricula), contendo claramente
medidas e confrontações e identificação do lote;
6. Certidão negativa de débitos (Prefeitura);
7. Procuração, (no caso do Responsável Técnico e/ou terceiros darem entrada no
processo);
8. Cópia do ISS (atualizado) e do CRP do responsável técnico;
9. Cópia da carteirinha do responsável técnico Crea/CAU;
10. ART ou RRT do Projeto e Execução ou Direção de Obra; (deve constar na ART / RRT
todos os serviços que estão sendo apresentados no projeto)
11. 02 vias para analise, assinadas pelo Responsável Técnico do Memorial descritivo.
Após feita a análise, apresentar 05 copias para aprovação.
12. 02 vias para analise, assinadas pelo Responsável Técnico, do Projeto Arquitetônico
com cortes, fachadas, implantação, quadro de áreas, quadro de vãos, carimbo
(conforme Anexo IV), legenda e perfil original do terreno. Após feita a análise,
apresentar 05 copias para aprovação.
13. Laudo de Estabilidade da Edificação no caso de pedido de Regularização ou Reforma
com Ampliação de Área;
14. Planta de localização do terreno na carta da EMPLASA em folha A4;
15. Termo de Compromisso (Modelo Prefeitura – Anexo II);
16. Relatório fotográfico (Modelo Prefeitura – Anexo III).

PARA APROVAÇÃO DE DESDOBRO

1. Requerimento preenchido (Prefeitura);


2. Cópia RG, CPF do proprietário ou CNPJ (pessoa jurídica), legível;
3. Cópia Carnê de IPTU (ano em vigência);
4. Certidão de Matricula (atualizada e original ou cópia autenticada);
5. Certidão negativa de débitos (Prefeitura);
6. Procuração, (no caso do Responsável Técnico e/ou terceiros darem entrada no
processo);
7. Cópia do ISS (atualizado) e do CRP do responsável técnico;
8. Cópia da carteirinha do responsável técnico Crea/CAU;
9. ART ou RRT do Projeto de Desdobro; (deve constar na ART / RRT todos os serviços
que estão sendo apresentados no projeto)
10. 02 vias do Projeto arquitetônico contendo situação atual, e situação pretendida (para
analise), com carimbo (conforme Anexo IV), Após feita a análise, apresentar 03 copias
para aprovação.

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11. 02 vias para analise, assinadas pelo Responsável Técnico do Memorial descritivo.
Após feita a análise, apresentar 03 copias para aprovação.
12. Quando existir edificação no lote, apresentar projeto aprovado ou de regularização, na
Prefeitura e na CETESB.
13. Aprovação do desdobro na CETESB.
14. Planta de localização do terreno na carta da EMPLASA em folha A4;
15. Relatório fotográfico (Modelo Prefeitura – Anexo III).

PARA SOLICITAÇÃO DE DOCUMENTO DE DIRETRIZES URBANÍSTICAS

1. Requerimento preenchido (Prefeitura);


2. Cópia RG, CPF do interessado ou CNPJ (pessoa jurídica), legível;
3. Cópia Carnê de IPTU (ano em vigência) – para informação da inscrição imobiliária.

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ANEXO II
TERMO DE COMPROMISSO
Redigir e imprimir em papel timbrado do responsável técnico

Eu, __________________________, proprietário do imóvel sito à


Rua/Av.________________________Lote________Quadra__________Bairro____________
______,e_______________________________Responsável Técnico, abaixo assinados e
identificados, respectivamente, NOS COMPROMETEMOS:

1. Estamos cientes que a aprovação do projeto não gera direito ao desdobro do lote, não é
permitido mais do que uma residência no lote e que receberá 01 ligação de água e
energia elétrica;
2. Responsabilizamo-nos em garantir a acessibilidade à edificação pretendida e aos seus
equipamentos a toda a população, priorizando pedestre, idosos, crianças, gestantes e
principalmente a Pessoas com Deficiência. Conforme estabelecidos nas normas da
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT 9050/2015, os critérios da Lei
Federal nº 10.048 de 08 de novembro de 2000 e Decreto Federal nº 5.296 de 02 de
dezembro de 2004.
3. ATENDEREMOS e CONDUZIREMOS a obra de acordo com as Leis Municipais,
Estaduais e Federais bem como todas as Normas técnicas vigentes;
4. Afixaremos em local visível a PLACA DE IDENTIFICAÇÃO do profissional
responsável, antes do início da execução;
5. Executaremos a obra em exata CONFORMIDADE com o projeto licenciado e
aprovado e comunicaremos previamente qualquer alteração que se faça necessária.
6. Não deixaremos MATERIAL DE CONSTRUÇÃO e ENTULHO no passeio público,
assim como NÃO PREPARAREMOS argamassa no logradouro público;
7. Não iniciaremos qualquer serviço relativo à EXECUÇÃO DA OBRA antes da
emissão do Alvará de Construção;
8. Não permitiremos que as ÁGUAS PLUVIAIS dos telhados, pátios ou áreas
pavimentadas em geral escoem para os lotes vizinhos, nem para os passeis públicos,
bem como não despejaremos para a rede de esgoto;
9. Não executaremos MURO de fechamento (divisa) com altura superior a 2,00 metros;
10. No caso da movimentação de terra prevista em projeto, vir a ser contratado por
empresas de terceiros, a mesma será devidamente registrada na Prefeitura e com
responsável técnico (se houver);
11. Cabe ao responsável técnico da obra orientar a execução do serviço de terraplanagem e
construção do muro de arrimo em conformidade com as mais atualizadas tecnologias e
normas técnicas vigentes de acordo com o projeto técnico e em conformidade com as
dimensões indicadas no projeto (se houver);
12. A realizar as obras de movimentação de terra dentro das Normas de Segurança,
previstas na NR-18 da Portaria 3214 do Ministério do Trabalho de 08 de junho de
1978 e demais Legislações, sem comprometermos a integridade do solo onde haverá a
intervenção e/ou das áreas vizinhas nos diferentes planos e cotas topográficas (se
houver);
13. Que, em caso de qualquer acidente/incidente que venha ocorrer por força do
serviço/obra, objeto deste Termo, será de NOSSA INTEIRA RESPONSABILIDADE,

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cabendo-nos todo o imediato planejamento e desenvolvimento das atividades


reparatórias e/ou de ressarcimento de prejuízos econômico-financeiros;
14. A movimentação de terra será somente corte para um local credenciado (se houver).
15. A manter cursos d’água, calçadas, pátios, terrenos, ruas, avenidas, bueiros, parques,
jardins e demais logradouros públicos, devidamente limpos e se danificados forem, a
recuperação será por nossa responsabilidade;
16. A respeitar a REGRA BÁSICA de que qualquer movimentação de terra, salvo as
autorizadas formal e especificamente pela Prefeitura, não será realizada durante os
períodos críticos de chuvas, notadamente nos meses de Dezembro à Março, ou que
corra riscos a vizinhos;
17. Manter na obra durante a execução os documentos referentes ao Licenciamento
Municipal e Estadual (Alvará e Projeto Arquitetônico);
18. Não executar corte ou supressão de árvores sem autorização prévia do Órgão
Municipal, se exceder o limite permitidos pela Municipalidade, deverá solicitar ao
Órgão Ambiental Estadual (CETESB);
19. Dispor o armazenamento de gás fora da edificação;
20. Apresentar projeto de fossa séptica com sumidouro anexado ao processo se no local
não haver rede de esgoto recolhido pela concessionária;
21. Não utilizar na edificação, materiais que contenham amianto, conforme Lei Municipal
1.341 de 23 de maio de 2.001;
22. Instalar no lote caixa de correspondência conforme disposto na Lei Municipal nº
932/96 de 17 de abril de 1.996;
23. De que a porcentagem da área do lote deve permanecer sem pavimentação e
impermeabilização obrigatoriamente não inferior a _____%, e que a área vegetada do
imóvel deverá atender ___%, conforme Lei Estadual nº 13.579/09;
24. Ter ciência deque a aprovação do projeto pela Prefeitura não isenta a obrigatoriedade
da aprovação nos demais órgãos competentes;

Rio Grande da Serra, ____de_________ de 20___.

_________________________________ ___________________________________
Proprietário: Responsável Técnico:
RG.: RG.:
CPF.: ART/RRT

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ANEXO III
RELATORIO FOTOGRAFICO DO IMOVEL
Elaborar e imprimir em papel timbrado do responsável técnico

Foto 01 -Frente Foto 02 – Vizinho lado Direito

(Dimensão da imagem: 6 x 8 cm) (Dimensão da imagem: 6 x 8 cm)

Foto 03 – Vizinho Lado Esquerdo Foto 04 – Fundos

(Dimensão da imagem: 6 x 8 cm) (Dimensão da imagem: 6 x 8 cm)

Declaro que este relatório fotográfico é do meu lote _______da Quadra_______ situado
na Rua______________________ Bairro__________________________, e que foram
tiradas a menos de 30 dias.
Rio Grande da Serra, ___de ___________de_________

Nome do Proprietário

______________________________
Assinatura

Nome do Responsável Técnico pelo projeto

______________________________
Assinatura

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ANEXO IV
MODELO DE CARIMBO
Elaborar de acordo com as dimensões indicadas para utilização nas plantas de projetos

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ANEXO V
TABELA DE TAXAS

ITEM SERVIÇO UMP

I Diretrizes de loteamento, desmembramento e arruamento 115


II Aprovação de aruamento e loteamento até 50.000 m2 500
III de 50.001 a 100.000 m2 750
IV de 100.001 a 250.000 m2 1500
1500 + 95 por h
V acima de 250.001 m2 mais excedente por hectare a
VI Substituição de projeto de loteamento ou arruamento aprovado por m2 12
Desdobro/Desmembramento
VII Área até 500m² 70
VIII Área de 501 a 1.000 130
IX Área de 1.001 m2 a 2.000 m2 200
X Área de 2.001 m2 a 10.000 m2 600
XI Área de 10.001 m2 a 20.000 m2 800
XII Área acima de 20.000 m2 1000
Acrescentar R$ 0,25 (vinte e cinco centavos) para cada m² que
XIII exceder, conforme fórmula
Vd=1000 UMP + (0,25 (A-20.0000))
Sendo: Vd = Valor do desmembramento em reais
A= área do lote ou gleba a ser desmembrada
Aprovação de projeto para edificação
XIV Documento de Diretrizes Urbanísticas 10
XV Aprovação de projeto até 50 m2 46
XVI Aprovação de projeto e/ou ampliação acima de 50m2 por m2 1
XVII Galpões industriais e comerciais por m2 1
XVIII Regularização de edificação por m2 2
Habite-se:
XIX Habite-se de Prédio Novo e Prédio Regularizado por m2 0,5
XX Demolição de edificação por m2 0,5
XXI Reformas sem acréscimo de áreas por m2 0,5
XXII Reformas com acréscimo de áreas por m2 1
Alinhamento e nivelamento:
XXIII Certidão de Número de Imóveis 20
Rebaixamento de guias
XXIV Sem mão-de-obra da Prefeitura por metro linear 10
XXV Com mão-de-obra da Prefeitura por metro linear 40

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ITEM SERVIÇO UMP

XXVI Marquises e toldos (quando fora do alinhamento) por metro linear 50


Movimentação de terra: Corte e Aterro
XXVII até 200,00 m3 46
XXVIII de 201,00 à 1.000 m3 109
XXIX acima de 1.000 m³ 137
XXX + 0,89 UMP p/ m³ excedente
Aprovação de Projeto de Muro de Arrimo por m2
XXXI muro arrimo até 200m² 35
XXXII de 201,00 à 1.000 m² 85
XXXIII acima 1.000m² 115
Cemitério
XXXIV Alvará de construção de jazigo 25
Limpeza e Capinação
XXXV Remoção de Lixo não domiciliar até 5,00 m3 viagem 70
XXXVI Capinação geral do terrreno por m2 0,5
Solicitação de ligações de água / luz
XXXVII Ligação de Água - 01 medidor 10
XXXVIII Ligação de Luz - 01 medidor 10

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