Lei Complementar N. 012 - Codigo de Obra
Lei Complementar N. 012 - Codigo de Obra
Lei Complementar N. 012 - Codigo de Obra
012
Dispõe sobre o CÓDIGO DE OBRAS DO MUNICÍPIO DE ASSIS CHATEAUBRIAND
e dá outras providências.
Capítulo I
Parágrafo Único. Para o licenciamento das atividades de que reza este Código,
serão observadas as disposições da Lei de Zoneamento de Uso e Ocupação do Solo Urbano, incidentes sobre o lote, aonde ele existir.
Seção I
Dos Objetivos
Seção II
Das Definições
Art. 3º. Para efeito do presente Código, serão adotadas as seguintes definições:
II - Alpendre: Área coberta, saliente da edificação cuja cobertura é sustentada por colunas, pilares ou consolos;
III - Alvará de Construção: Documento expedido pela Prefeitura que autoriza a execução de obras sujeitas a sua
fiscalização;
V- Andaime: Obra provisória destinada a suster operários e materiais durante a execução de obras;
XIII - Baldrame: Viga de concreto ou madeira que corre sobre fundações ou pilares para apoiar parede e/ou assoalho;
XV - Brise: Conjunto de placas de concreto ou chapas de material opaco que se põe nas fachadas expostas ao sol para
evitar o aquecimento excessivo dos ambientes sem prejudicar a ventilação e a iluminação;
XVI - Caixa de Escada: Espaço ocupado por uma escada, desde o pavimento inferior até o ultimo pavimento;
XVII - Caixilho: A parte de uma esquadria onde se fixam os vidros;
XVIII - Caramanchão: Construção de ripas, canas ou estacas com objetivo de sustentar plantas trepadeiras;
XIX - Certificado de Conclusão de Obra: Documento, expedido pela Prefeitura, que autoriza a ocupação de uma
edificação;
XXII - Corrimão: Peça ao longo e ao lado de uma escada que serve de resguardo, ou apoio para a mão, de quem sobe e
desce;
XXIV - Declividade: Relação percentual entre a diferença das cotas altimétricas de dois pontos e sua distância horizontal;
XXVI - Dependências de Uso Comum: Conjunto de dependências da edificação que poderão ser utilizadas em comum por
todos ou por parte dos titulares de direito das unidades de moradia;
XXVII - Dependências de Uso Privativo: Conjunto de dependências de uma unidade aos respectivos titulares de direito;
XXVIII - Edícula: Denominação genérica para compartimento acessório de habitação, separado da edificação principal;
XXXIV - Galpão: Construção constituída por uma cobertura fechada total ou parcialmente, pelo menos em três de suas faces
por meio de paredes ou tapumes, não podendo servir para uso residencial;
XXXVII - “Hall”: Dependência de uma edificação que serve de ligação entre outros compartimentos;
XXXIX - Jirau: Piso intermediário dividindo compartimento existente com área até ¼ da área do compartimento;
XL - Kit: Pequeno compartimento de apoio aos serviços de copa de cada pavimento nas edificações comerciais;
XLI - Ladrão: Tubo de descarga colocado nos depósitos de água, banheiros, pias etc., para escoamento automático do
excesso de água;
XLIV - Logradouro Público: Toda parcela de território de propriedade pública e de uso comum da população;
XLVII - Meio-Fio - Peça de pedra ou concreto que separa em desnível o passeio da parte carroçável das ruas;
XLVIII - Mezanino: Andar pouco elevado entre dois andares altos, com área de até 50% do compartimento;
XLIX - Parapeito: Resguardo de madeira, ferro ou alvenaria de pequena altura colocado nos bordos das sacadas, terraços e
pontes;
LV - Play-ground: Local destinado à recreação infantil, aparelhado com brinquedos e/ou equipamentos de ginástica;
LVII - Profundidade de um Compartimento: É a distância entre a face que dispõe de abertura para insolação à face
oposta;
LVIII - Reconstrução: Construir de novo, no mesmo lugar e na forma primitiva, qualquer obra em parte ou em todo;
LIX - Recuo: Distância entre o limite externo da área ocupada por edificação e a divisa do lote;
LX - Reforma: Fazer obra que altere a edificação em parte essencial por supressão, acréscimo ou modificação;
LXI - Sacada: Construção que avança em piso acima do térreo da fachada de uma parede;
LXII - Saguão: Parte descoberta, fechada por parede, em parte ou em todo o seu perímetro, pela própria edificação;
LXIV - Sobreloja: Pavimento situado acima do pavimento térreo e de uso exclusivo do mesmo;
LXIX - Unidade de Moradia: Conjunto de compartimentos de uso privativo de uma família, no caso de edifícios coincide com
apartamento;
LXXII - Vistoria: Diligência efetuada por funcionários habilitados para verificar determinadas condições das obras;
Capítulo II
Art. 4º. A execução de quaisquer das atividades, citadas no Artigo 1o deste Código,
com exceção de demolição, será precedida dos seguintes Atos Administrativos:
Parágrafo Único. O item IV deste Artigo poderá ser solicitado junto com o item III ou em separado, sendo que, no segundo
caso, o interessado apresentará um requerimento assinado e a cópia do projeto definitivo aprovado.
Seção I
Da Consulta Prévia
§ 2º. À Prefeitura cabe a indicação das normas urbanísticas incidentes sobre lote,
(zona de uso, taxa de ocupação, coeficiente de aproveitamento, taxa de permeabilidade, altura máxima e recuos mínimos) de acordo
com a Lei de Zoneamento de Uso e Ocupação do Solo.
Seção II
Do Anteprojeto
Art. 6º. A partir das informações prestadas pela Prefeitura na Consulta Prévia, o
requerente poderá solicitar a aprovação do Anteprojeto mediante requerimento, plantas e demais documentos exigidos para a
aprovação do Projeto Definitivo, conforme Seção III deste Capítulo.
Art. 7º. As Plantas para a aprovação do Anteprojeto serão entregues em 3 (três) vias
uma das quais ficará com a Prefeitura para comparar ao Projeto Definitivo.
Seção III
Do Projeto Definitivo
Art. 8º. Após a consulta Prévia e/ou após a aprovação do Anteprojeto (se houver), o
requerente apresentará o projeto definitivo composto e acompanhado de:
a) Orientação do Norte;
c) Relação contendo a área do lote, área de projeção de cada unidade, incluindo as já existentes e a taxa de
ocupação;
a) As dimensões e áreas de todos os compartimentos inclusive dimensões dos vãos de iluminação, ventilação,
garagens e áreas de estacionamento;
c) Indicação das espessuras das paredes e dimensões internas e externas totais da obra;
VII - Elevação das fachadas voltadas para as vias públicas na mesma escala da planta
baixa;
a) Projeção da edificação ou das edificações dentro do lote, configurando rios, canais ou outros elementos que
possam orientar a decisão das autoridades municipais;
b) As dimensões das divisas do lote, os recuos da edificação em relação às divisas:
§ 1º. Em todas as peças gráficas descritas nos itens IV, V, VI e VII, deverão constar
as especificações dos materiais utilizados.
§ 3º. Todas as folhas relacionadas nos incisos anteriores deverão ser apresentadas em 3 (três) vias, uma das quais será arquivada no
órgão competente da Prefeitura e as outras serão devolvidas ao requerente após a aprovação e as rubricas dos funcionários
encarregados.
§ 4º. Os projeto da obra e a Anotação de Responsabilidade Técnica – ART – deverão ser apresentados conforme Ato nº 37 do Conselho
Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – CREA -, devendo ser observando o Anexo 1, parte integrante e complementar deste
Código.
Seção IV
Do Alvará de Construção
§ 1º. Caso no processo conste a aprovação do anteprojeto, caberá a Prefeitura a comparação do anteprojeto com o Projeto Definitivo
para sua aprovação;
a) Nome do proprietário;
d) Local da obra;
f) Nome e assinatura da autoridade da Prefeitura assim como qualquer outra indicação que for julgada
necessária.
Art. 10. O Alvará de Construção será válido pelo prazo de 12 (doze) meses, contados
da data de sua expedição, e se a obra não for iniciada dentro do prazo, o Alvará perderá sua validade;
§ 1º. Para efeito do presente Código, uma obra será considerada iniciada, quando
suas fundações estiverem construídas até os baldrames;
§ 2º. Considera-se prescrito o Alvará de Construção que após ser iniciada, a obra
sofrer interrupção superior a 360 (trezentos e sessenta) dias;
Art. 12. Se no prazo fixado, a construção não for concluída, deverá ser requerida a
prorrogação de prazo, sendo pagos os emolumentos respectivos.
II - Obras de reparos em fachadas quando não compreenderem alteração das linhas arquitetônicas, tais como, aplicação de massa,
pintura, requadramentos, etc.
Art. 16. A Prefeitura Municipal terá o prazo máximo de 30 (trinta) dias para
aprovação do Projeto Definitivo e Expedição do Alvará de Construção, a contar da data da entrada do requerimento no Protocolo da
Prefeitura ou da última chamada para esclarecimento, desde que o projeto apresentado esteja em condições de aprovação.
Seção V
Art. 17. Os projetos somente serão aceitos quando legíveis e de acordo com as
normas usuais de desenho arquitetônico estabelecidas pela Associação de Brasileira de Normas – ABNT.
d) indicação do nome e assinatura do requerente, do autor do projeto e do responsável técnico pela execução da
obra sendo estes últimos, com indicação dos números do Registro no Conselho Regional de engenharia, Arquitetura
e Agronomia – CREA e Prefeitura;
e) data;
f) escala;
g) nome do desenhista;
h) no caso de vários desenhos de um projeto que não caibam em uma única folha, será necessário numerá-las em
ordem crescente;
i) declaração do proprietário de que a aprovação do projeto por parte da Prefeitura não implica no
reconhecimento do Direito de Propriedade do terreno.
Seção VI
Art. 18. Para modificações em projeto aprovado, assim como para alteração do
destino de qualquer compartimento constante do mesmo, será necessária a aprovação de projeto modificativo.
§ 1º. O requerimento solicitando aprovação do projeto modificativo deverá ser
acompanhado de cópia do projeto anteriormente aprovado e do respectivo “Alvará de Construção”.
Seção VII
Art. 19. Nenhuma edificação poderá ser ocupada sem que seja procedida a vistoria
da Prefeitura e expedido o respectivo Certificado de Conclusão de Obra.
§ 3º. A Prefeitura tem um prazo de 7 dias úteis após o pedido, para vistoriar a obra e
para expedir o Certificado de Conclusão da Obra.
Art. 20. Por ocasião de vistoria, for constatado que a edificação foi construída,
ampliada, reconstruída ou reformada em desacordo com o projeto aprovado, o responsável técnico será notificado, de acordo com as
disposições deste Código, e obrigado a regularizar o projeto, caso as alterações possam ser aprovadas, ou fazer a demolição ou as
modificações necessárias para regularizar a situação da obra.
Seção VIII
Das Vistorias
Seção IX
Da Responsabilidade Técnica
Art. 23. Para efeito deste Código somente profissionais habilitados, devidamente
inscritos e quites com a Prefeitura Municipal poderão projetar, orientar, administrar, e executar qualquer obra no Município.
Art. 25. Os profissionais responsáveis pelo projeto, e pela execução da obra, deverão
colocar em lugar apropriado uma placa, com a indicação dos seus nomes, Títulos e Números de Registros no CREA, nas dimensões
exigidas pelas normas legais.
Parágrafo Único. A aprovação do projeto por parte da Prefeitura não isenta de responsabilidade o autor do projeto, do cumprimento
desta Lei.
Parágrafo Único. A aprovação do projeto por parte da Prefeitura não isenta de responsabilidade o autor do projeto, do cumprimento
desta Lei.
Seção X
I - Nome do proprietário;
§ 3º. É dispensada a licença para demolição de muros de fechamento com até 3,00
m (três metros) de altura.
§ 4º. Poderá ser exigida a construção de tapumes e outros elementos que, de acordo
com a Prefeitura Municipal, sejam necessários, a fim de garantir a segurança dos vizinhos e pedestres:
§ 5º. É obrigatório o cumprimento deste parágrafo nos casos previstos pela Seção
XIII do Capítulo III.
Capítulo III
Seção I
Art. 30. No caso de materiais cuja aplicação não esteja definitivamente consagrada
pelo uso, a Prefeitura poderá exigir análises e ensaios comprobatórios de sua adequacidade.
Seção II
Art. 32. Nas escavações e aterros deverão ser adotadas medidas de segurança para
evitar o deslocamento de terra nas divisas do lote em construção ou eventuais danos às edificações vizinhas.
Seção III
Das Paredes
Art. 34. As paredes, quando executadas em alvenaria de tijolos comum, deverão ter
espessura mínima acabada de:
§ 2º. Estas espessuras poderão ser alteradas quando forem utilizados materiais de
natureza diversa, desde que possuam comprovadamente, no mínimo, os isolamentos térmico e acústico, conforme o caso.
Seção IV
II – quando de uso coletivo, a largura mínima deverá corresponder a 0,01m (um centímetro) por pessoa da lotação prevista para os
compartimentos, respeitando o mínimo de 1,20m (um metro e vinte centímetros).
Parágrafo Único. As portas de acesso a gabinetes sanitários e banheiros, terão largura mínima de 0,60m (sessenta centímetros).
Seção V
Art. 36. As escadas de uso comum ou coletivo deverão ter largura suficiente para
proporcionar o escoamento do número de pessoas que dela dependem, exceto para as atividades específicas detalhadas na própria
seção, sendo:
I – a largura mínima das escadas de uso comum ou coletivo será de 1,20m (um metro e vinte centímetros) e não inferior às portas e
corredores de que trata o Artigo 34;
II – as escadas de uso privativo ou restrito do compartimento, ambiente ou local, poderão ter largura mínima de 0,80m (oitenta
centímetros);
III – as escadas deverão oferecer passagem com altura mínima nunca inferior a 2,10m (dois metros e dez centímetros);
IV – só serão permitidas escadas em leque ou caracol e do tipo marinheiro quando interligar dois compartimentos de uma mesma
habitação;
V – nas escadas em leque, a largura mínima do degrau será de 0,07m (sete centímetros), devendo, a 0,50m (cinqüenta centímetros),
da borda interna, o degrau apresentar a largura mínima do piso de 0,25m (vinte e cinco centímetros);
VI – as escadas deverão ser de material incombustível, quando atenderem a mais de dois pavimentos;
VII – as escadas deverão ter seus degraus com altura máxima de 0,20m (vinte centímetros) e largura mínima de 0,27m (vinte e sete
centímetros);
VIII – ter um patamar intermediário, de pelo menos 1,00m (um metro) de profundidade, quando o desnível vencido for igual ou maior
que 2,80m (dois metros e oitenta centímetros) de altura.
I – manter-se-ão a uma altura constante, situada entre 0,75m (setenta e cinco centímetros), acima do nível da borda do piso dos
degraus;
Art. 38. Os edifícios com 04 (quatro) ou mais pavimentos, deverão dispor de:
II – iluminação natural ou sistema de emergência para alimentação da iluminação artificial da caixa da escada.
§ 1º. As rampas poderão apresentar inclinação máxima de 20% (vinte por cento) para uso de veículos e de 12% (doze por cento) para
uso de pedestres.
§ 2º. As rampas de acesso para pedestres, quando externas e se excederem a 6% (seis por cento) terão piso revestido com material
antiderrapante.
§ 3º. As rampas de acesso para veículos deverão ter seu início, no mínimo, 3,50m (três metros e cinqüenta centímetros) do
alinhamento, para edificações comerciais, de prestação de serviços e multifamiliares, caso as edificações sejam construídas no
alinhamento do lote.
Art. 41. Em todo edifício com altura superior a 12m (doze metros), será obrigatória a
instalação de no mínimo 02 (dois) elevadores, obedecidas as disposições de Seção III do Capítulo IV, e demais normas pertinentes.
Seção VI
II – terão a altura mínima de 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros), contados da linha do solo;
III – a projeção da face externa do balanço deverá ser igual a 1,20m (um metro e vinte centímetros), não podendo ser superior nem
inferior a esta dimensão;
IV – nas ruas para pedestres as projeções máximas e mínimas poderão obedecer a outros parâmetros, de acordo com o critério a ser
estabelecido pela Prefeitura Municipal.
Parágrafo Único. Os elementos mencionados no caput deste Artigo poderão projetar-se além do alinhamento predial a distancia máxima
de 0,60m (sessenta centímetros)
Seção VII
Dos recuos
Art. 44. Os recuos das edificações construídas no Distrito Sede do Município deverão
estar de acordo com o disposto na Lei de Zoneamento de Uso e Ocupação do Solo.
Parágrafo Único. Os recuos para edificações nas Sedes dos demais Distritos deverão cumprir o que for especificado pelo órgão
competente da Prefeitura Municipal.
Art. 45. Os edifícios situados nos cruzamentos dos logradouros públicos, aonde não
houver recuo frontal obrigatório, serão projetados de modo que, no pavimento térreo deixem livre um canto chanfrado de 2,00m (dois
metros), em cada testada, a partir do ponto de encontro das duas testadas.
Seção VIII
Dos compartimentos
§ 1º. As edificações ou compartimentos de um modo geral, para uso de Prestação de Serviços, terão os mesmos índices e normas
respeitante as edificações residenciais.
§ 2º. Os conjuntos populares, seguirão normas próprias do agente financeiro em questão, não contrariando, contudo, as normas
mínimas deste Código.
§ 3º. Todas as edificações isoladas que possuem as mesmas características das edificações dos conjuntos habitacionais, seguirão as
dimensões mínimas construídas nestes conjuntos.
Seção IX
II – para as demais Sedes de Distritos o número de vagas para estacionamento será especificado pelo órgão competente da Prefeitura
Municipal.
III – ter vão de entrada com a largura mínima de 3,00 (três metros) e o mínimo de 02 (dois) vãos quando comportarem mais de 50
(cinqüenta) veículos;
IV – ter vagas de estacionamento para cada veículo locadas em planta e numeradas, com largura mínima de 3,00 (três metros) e
comprimento mínimo de 5,00m (cinco metros);
V – ter o corredor de circulação com largura mínima de 3,00m (três metros), 3,50m (três metros e cinqüenta centímetros) e cinco
metros (cinco metros), quando o local das vagas de estacionamento formar em relação aos mesmos, ângulos de 30º (trinta graus), 45º
(quarenta e cinco graus) ou 90º (noventa graus), respectivamente.
Parágrafo Único. Não será permitido que as vagas de estacionamento ocupem a faixa correspondente ao recuo obrigatório do
alinhamento predial.
Seção X
§ 1º. Em todas as edificações com 04 (quatro) ou mais unidades residenciais, será exigida uma área de recreação coletiva, equipada,
aberta ou coberta, com pelo menos 6,00m² (seis metros quadrados) por unidade habitacional, localizada em área de preferência
isolada, sobre os terraços ou no térreo.
§ 2º. Não será computada como área de recreação coletiva a faixa correspondente ao recuo obrigatório do alinhamento predial, porém
poderá ocupar os recuos laterais e de fundos, desde que sejam no térreo, abaixo deste ou sobre a laje da garagem.
Seção XI
Art. 51. Os proprietários de imóveis que tenham frente para ruas pavimentadas ou
com meio-fio e sarjeta, são obrigados a pavimentar os passeios à frente de seus lotes. Os passeios deverão ser construídos em
concreto desempenado ou piso antiderrapante na cor cerâmica (para efeito de padronização) e com declividade transversal de 2% (dois
por cento).
§ 1º. Não pode haver descontinuidade entre calçadas em desnível superior a 0,20m (vinte centímetros).
§ 2º. Quando os passeios se acharem em mau estado, a Prefeitura intimará os proprietários a consertá-los. Se estes não os
consertarem, a Prefeitura realizará o serviço, cobrando do proprietário as despesas totais, acrescidas do valor da correspondente multa.
Art. 52. Os lotes baldios situados em logradouros pavimentados devem ter, nos
respectivos alinhamentos, muros de fecho em bom estado e aspecto.
§ 1º. O infrator será intimado a construir o muro dentro de 30 (trinta) dias. Findo este prazo, não sendo atendida a intimação, a
Prefeitura executará as obras, cobrando do proprietário as despesas feitas, acrescidas do valor da correspondente multa.
§ 2º. Nos terrenos de esquina os muros terão canto chanfrado de 2,00m (dois metros) em cada testada, a partir do ponto de encontro
das duas testadas.
Seção XII
Da Iluminação e Ventilação
§ 1º. As aberturas para os efeitos deste Artigo, devem distar 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) no mínimo, de qualquer parte
das divisas do lote medindo-se esta distância na direção perpendicular à abertura, da parede à extremidade mais próxima da divisa.
§ 2º. Para edificações com 3 (três) ou mais pavimentos deverão ser observados os recuos de iluminação e ventilação, conforme dispõe
a Lei de Zoneamento de Uso e Ocupação do Solo.
III – comprimento máximo de 6,00m (seis metros), exceto no caso de serem abertos nas duas extremidades, quando não haverá
limitação àquela medida;
V – as bocas voltadas para o exterior poderão ter tela metálica e proteção contra água da chuva.
Seção XIII
Art. 59. Será obrigatório a colocação de tapumes sempre que se executem obras de
construção, reforma, ampliação ou demolição nos lotes voltados para as vias de maior tráfego de veículos ou pedestres, ou ainda nas
zonas definidas pela Lei de Zoneamento de Uso e Ocupação do Solo, e a critério da Prefeitura.
Parágrafo Único. Enquadram-se nesta exigência todas as obras que ofereçam perigo aos transeuntes, a critério da Prefeitura e,
obrigatoriamente, todos os edifícios com mais de 02 (dois) pavimentos.
Art. 60. Os tapumes deverão ter altura mínima de 2,00m (dois metros) podendo
avançar até a metade da largura do passeio, não ultrapassando 3,00m (três metros).
Parágrafo Único. Serão permitidos os avanços, regulamentados no caput deste artigo, somente quando tecnicamente indispensáveis
para a execução da obra, desde que devidamente justificados e comprovados pelo interessado junto a repartição competente.
Parágrafo Único. As “bandejas-salva-vidas” constarão de um estrado horizontal de 1,20m (um metro e vinte centímetros) de largura
mínima com guarda-corpo até a altura de 1,00m (um metro), este tendo inclinação aproximada de 135º (cento e trinta e cinco graus),
em relação ao estrado horizontal.
Art. 62. No caso de emprego de andaimes mecânicos suspensos, estes deverão ser
dotados de guarda-corpo com altura de 1,20m (um metro e vinte centímetros) em todos os lados livres.
Art. 63. Após o término das obras ou no caso de sua paralisação por prazo superior a
03 (três) meses, os tapumes deverão ser recuados e os andaimes retirados.
Capítulo IV
Parágrafo Único. As entradas ou tomadas das instalações prediais referidas no caput deste artigo, deverão obedecer as normas técnicas
exigidas pelas consessionárias locais.
Art. 66. O escoamento de águas pluviais do lote edificado para a sarjeta será feito
em canalização construída sob o passeio.
§ 1º. Em casos especiais de inconveniência ou impossibilidade de conduzir as águas pluviais às sarjetas, será permitido o lançamento
dessas águas nas galerias de águas pluviais, após aprovação, pela Prefeitura, de esquema gráfico apresentado pelo interessado.
§ 2º. As despesas com a execução da ligação às galerias pluviais correrão integralmente por conta do interessado.
§ 3º. A ligação será concedida a título precário, cancelável a qualquer momento pela Prefeitura caso haja qualquer prejuízo ou
inconveniência.
Parágrafo Único. Os condutores nas fachadas lindeiras à via pública serão embutidos até a altura mínima de 2,50m (dois metros e
cinqüenta centímetros), acima do nível do passeio.
Art. 68. Não será permitida a ligação de condutores de águas pluviais à rede de
esgoto.
Seção I
Art. 70. Quando a rua não tiver rede de água, a edificação deverá possuir poço
adequado para seu abastecimento, devidamente protegido contra as infiltrações de águas servidas.
Art. 71. Quando a rua não possuir rede de esgoto, a edificação deverá ser dotada de
fossa séptica cujo efluente será lançado em poço absorvente.
Art. 72. Toda unidade residencial deverá possuir, no mínimo um vaso sanitário, um
chuveiro, um lavatório e uma pia de cozinha, que deverão ser ligados à rede de esgoto ou à fossa séptica.
Art. 73 Todos os aparelhos sanitários deverão ter superfícies lisas, serem facilmente
laváveis e impermeáveis.
Parágrafo Único. Será obrigatório o uso do tubo de ventilação nos vasos sanitários
e mictórios, com diâmetro mínimo de 2”(duas polegadas).
Art. 76. Todos os encanamentos de esgotos em contato com o solo deverão ser
feitos com PVC, ou com material equivalente.
Art. 78. A declividade mínima dos ramais de esgoto será de 3% (três por cento).
Art. 79. Não será permitida a ligação de canalização de esgoto ou de águas servidas
às galerias de águas pluviais.
Seção II
Art. 80. Será obrigatório a instalação de, no mínimo, 01 (um) elevador nas
edificações com mais de 04 (quatro) pavimentos e de 02 (dois) elevadores nas edificações de mais de 07 (sete) pavimentos.
§ 1º. O térreo conta como um pavimento, bem como cada pavimento abaixo do nível
de acesso de pedestres;
§ 5º. Quando a edificação tiver mais de um elevador, as áreas de acesso aos mesmos
devem estar interligadas em todos os pavimentos.
§ 6º. Os elevadores não poderão ser o único meio de acesso aos pavimentos
superiores de qualquer edificação.
§ 8º. Não será considerado para efeito de altura, o último pavimento coberto, quando
este for de uso exclusivo do penúltimo, ou destinado ao uso comum, ou ainda, servir de moradia do zelador.
Seção III
Art. 81. As edificações deverão prever local no térreo para armazenagem de lixo,
onde o mesmo deverá permanecer até o momento da apresentação à coleta.
Art. 82. Nas edificações com mais de 02 (dois) pavimentos haverá para cada
pavimento, local para armazenagem de lixo, se:
Capítulo V
Art. 83. Para cada compartimento das edificações residenciais são definidos o
diâmetro mínimo do círculo inscrito, a área mínima, a iluminação mínima, a ventilação mínima, o pé-direito mínimo, os revestimentos
de suas paredes, os revestimentos de seu piso, verga máxima e observações conforme Tabela I, parte integrante e complementar
deste Código.
Parágrafo Único. As edificações residenciais multifamiliares - edifícios de
apartamentos - deverão observar, além de todas as exigências cabíveis, especificadas neste Código, as exigências da Tabela II, no que
couber, para as partes comuns.
Seção I
Art. 84. As residências poderão ter dois compartimentos conjugados, desde que o
compartimento resultante tenha, no mínimo, a soma das dimensões mínimas exigidas para cada um deles.
Art. 86. Não serão consideradas como aberturas para ventilação as janelas que se
abrirem para terraços cobertos, alpendres e avarandados e se tiverem paredes opostas ou ortogonais à abertura, numa distância
inferior a 1,50 m (um metro e cinqüenta centímetros) da projeção dos beirais, medido desta, em direção oposta ao terraço coberto.
Seção II
§ 1º. O lote das residências geminadas, só poderá ser desmembrado quando cada
unidade tiver as dimensões mínimas de lote estabelecidas pela Lei de Parcelamento do Solo Urbano e as moradias, isoladamente,
estejam de acordo com este Código.
Seção III
Alinhamento Predial
Seção IV
ao Alinhamento Predial
a) 10,00m (dez metros), quando as edificações estiverem situadas em um só lado do corredor de acesso;
b) 13,00m (doze metros), quando as edificações estiverem dispostas em ambos os lados do corredor de acesso.
III - Quando houver mais de 5 (cinco) moradias no mesmo alinhamento, será feito
um bolsão de retorno com diâmetro inscrito mínimo de 12,00m (doze metros);
Seção V
II - A largura dos acessos será determinada em função do número de moradias a que irá servir;
III - O lote terá área mínima estabelecida pela Lei de Uso e Ocupação do Solo e Lei de Parcelamento do Solo
Urbano;
V- Deverá possuir “playground”, com área equivalente a 6,00m² (seis metros quadrados), por unidade de moradia;
VIII - A infra-estrutura exigida será regulamentada pela Lei de Parcelamento do Solo Urbano;
X - O terreno, no todo ou em parte poderá ser desmembrado em várias propriedades, de uma só pessoa ou
condomínio, desde que cada parcela mantenha as dimensões mínimas permitidas pela Lei de Uso e Ocupação do
Solo e Lei de Parcelamento do Solo Urbano e as construções estejam de acordo com este Código;
XI - Exigir-se-á, ainda, a reserva de áreas e outras obrigações contempladas pela Lei de Parcelamento do Solo
Urbano.
Capítulo VI
Seção I
Do Comércio em Geral
a) 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros), quando a área do compartimento não exceder a 25,00 m² (vinte
e cinco metros quadrados);
b) 3,20m (três metros) quando a área do compartimento estiver entre 25,00m² (vinte e cinco metros quadrados)
a 75,00 m²(setenta e cinco metros quadrados);
c) 4,00 m (três metros e meio) quando a área do compartimento for superior a 75,00 m² (setenta e cinco metros
quadrados).
a) Quando houver um só elevador, terá no mínimo 12,00m²(doze metros quadrados) e diâmetro mínimo de 3,00m
(três metros);
b) A área do “Hall” será aumentada em 30% (trinta por cento) por elevador excedente;
c) Quando os elevadores se situarem no mesmo lado do “Hall” este poderá ter diâmetro mínimo de 2,50m (dois
metros e cinqüenta centímetros);
Art. 95. As galerias comerciais, além das disposições do presente Código que lhes
forem aplicáveis, deverão:
II - Ter largura não inferior a 1/12 (um doze avos) do seu maior percurso e no
mínimo de 3,00m(três metros);
II - Sua área não deverá exceder a 50% (cinqüenta por cento) da área do compartimento;
III - O pé-direito deverá ser, tanto na parte superior quanto na parte inferior, igual ao estabelecido no Artigo 92,
Seção II
Lanchonetes e Congêneres
Art. 98. As cozinhas, copas, despensas e locais de consumação não poderão ter
ligação direta com compartimentos sanitários ou destinados à habitação.
Art. 99. Os compartimentos sanitários para o público, para cada sexo, deverão
obedecer as seguintes condições:
Capítulo VII
Art. 100. As edificações destinadas a indústria em geral, fábricas e oficinas, além das
disposições constantes na Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, deverão:
I - Ser de material incombustível, tolerando-se o emprego da madeira ou outro material combustível apenas nas
esquadrias e estrutura de cobertura;
II - Ter os dispositivos de prevenção contra incêndio de conformidade com as determinações deste Código;
III - Os seus compartimentos, quando tiverem área superior a 75,00m² (setenta e cinco metros quadrados),
deverão ter pé-direito mínimo de 3,20m (três metros e vinte centímetros);
IV - Quando seus compartimentos forem destinados à manipulação ou depósito de inflamáveis, os mesmos deverão
localizar-se em lugar convenientemente separados, de acordo com normas específicas relativas a segurança na
utilização de inflamáveis líquidos ou gasosos, ditados pelos órgãos competentes.
I- Uma distância mínima de 1,00m (um metro) do teto, sendo esta distância aumentada para 1,50m (um metro e cinqüenta
centímetros), pelo menos, quando houver pavimento superposto;
II - Uma distância mínima de 1,00 m (um metro) das paredes da própria edificação ou das edificações vizinhas.
Capítulo VIII
Art. 103. Todas as edificações consideradas especiais, pela Prefeitura ou por órgãos
Federal e Estadual, terão a anuência da Prefeitura, somente após a aprovação pelo órgão competente.
Seção I
a) local de recreação coberto, com área mínima de 1/3 (um terço) da soma das áreas das salas de aula;
b) local de recreação descoberto, com área mínima igual a soma das áreas das salas de aula.
Seção II
I - Ter instalações sanitárias, na proporção de um vaso sanitário, um chuveiro e um lavatório no mínimo, para
cada grupo de 04 (quatro) quartos, por pavimento, devidamente separados por sexo:
II- os quartos que não tiverem instalações sanitárias privativas, deverão possuir
lavatório com água corrente.
III - Ter, além dos apartamentos ou quartos, dependência para vestíbulo e local para
instalação de portaria e sala de estar;
Seção III
a) Para o sanitário masculino, um vaso sanitário, um lavatório e um mictório para cada 100 (cem) lugares;
b) Para o sanitário feminino, um vaso sanitário e um lavatório para cada 100 (cem) lugares;
c) Para efeito de cálculo do número de pessoas será considerado, quando não houverem lugares fixos a proporção
de 1,00m² (um metro quadrado) por pessoa, referente a área efetivamente destinada as mesmas.
V- estas larguras mínimas serão acrescidas de 0,10 m (dez centímetros) por fração
de 50 lugares.
a) As escadas deverão ter largura mínima de 2,00 m (dois metros), para salas de até 100 (cem) lugares, e ser de
acrescidas de 0,10 m (dez centímetros) por fração de 50 lugares excedentes.
b) Sempre que a altura a vencer for superior a 2,80m (dois metros e oitenta centímetros), devem ter patamares,
os quais terão profundidade de 1,20m (um metro e vinte centímetros);
VII As escadas poderão ser substituídas por rampas, com no máximo 12%
(doze por cento) de declividade, cumpridas, entretanto, as exigências para escadas estabelecidas no item V, deste Artigo.
Seção IV
e Abastecimento de veículos
II - Ter pé-direito mínimo de 3,00m (três metros), inclusive nas partes inferior e superior dos jiraus ou mezaninos;
III - Ter compartimentos sanitários e demais dependências aos empregados, de conformidade com as
determinações deste Código;
IV - Ter acessos e saídas devidamente sinalizados e sem barreiras visuais.
II - Ter as partes internas das paredes, revestidas de material impermeável, liso e resistente a freqüentes lavagens
até a altura de 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros), no mínimo;
III - Ter pé-direito mínimo de 3,00m (três metros) ou de 4,50m (quatro metros e cinqüenta centímetros) quando
houver elevador para veículo;
IV - Ter as paredes externas fechadas em toda a altura ou ter caixilhos fixos sem aberturas;
V - Ter aberturas de acesso distantes, 6,00m (seis metros) no mínimo, dos logradouros públicos ou das divisas do
lote;
VI - Ter um filtro de areia destinado a reter óleos e graxas provenientes da lavagem de veículos, localizados antes do
lançamento no coletor de esgoto.
Art. 113. A área não edificada dos postos será pavimentada em concreto, asfalto,
paralelepípedo, ou similar, tendo declividade máxima de 3% (três por cento), com drenagem que evite o escoamento das águas de
lavagem, graxa e resíduos ou derrame de combustível para os logradouros públicos.
Art. 114. Quando não houver muros no alinhamento do lote, este terá mureta ou
proteção com 0,50m (cinqüenta centímetros) de altura para evitar a passagem de veículos sobre os passeios.
§ 1º. Não haverá mais de uma entrada e uma saída com largura máxima de 6,00
(seis metros), mesmo que a localização seja em terreno de esquina e seja prevista mais de uma fila de veículos para abastecimento
simultâneo, e não permitido acesso ou saída por esquina;
§ 2º. Nos postos de serviços serão implantados canaletas e ralos, de modo a impedir
que as águas da lavagem ou da chuva possam correr para a via pública.
Art. 115. Os postos situados às margens das estradas de rodagem, poderão ter
dormitórios localizados em edificações isolada, distante 10,00m (dez metros) no mínimo de sua área de serviço, obedecidas as
prescrições deste Código, referentes aos Hotéis e Congêneres.
Capítulo IX
SANÇÕES E MULTAS
Seção I
Dos Emolumentos
Art. 118. Os emolumentos referentes aos atos definidos no presente Código, serão
cobrados em conformidade com o Código Tributário do Município.
Seção II
Dos Embargos
III - Estiver em risco a sua estabilidade, com perigo para o pessoal que a execute, ou para as pessoas e edificações
vizinhas;
§ 3º. Se ocorrer decurso do prazo ou o não cumprimento do embargo comunicado ao infrator através da Notificação de Embargo, o
Seção III
Das Sanções
III - Hajam incorrido em 03 (três) multas por infração cometida na mesma obra;
V - Assinarem projetos como executores de obras que não sejam dirigidas realmente
pelos mesmos;
VI - Iniciarem qualquer obra sem o necessário Alvará de Construção;
Seção IV
Das Multas
I- Quando as obras forem iniciadas sem licença da Prefeitura e sem correspondente Alvará;
III - Quando as obras forem executadas em desacordo com as indicações apresentadas para a sua aprovação;
IV - Quando a edificação for ocupada sem que a Prefeitura tenha feito sua vistoria e expedido o respectivo Certificado
de Conclusão de Obra;
b) As suas circunstâncias;
c) Os antecedentes do infrator.
Art. 123. Lavrado o Auto de Infração e Comunicado o infrator, este a partir da data
da comunicação, deverá efetuar o recolhimento amigável da multa, dentro de 05 (cinco) dias úteis, findo os quais se não atender, far-
se-á cobrança judicial.
Capítulo X
Art. 125. Os casos omissos no presente Código, serão estudados e julgados pelo
órgão competente aplicando-se Leis, Decretos e Regulamentos Especiais.
Prefeita Municipal
SGEM/fo/zlo
INTEC/fpf
ATO Nº 37 DO CREA-PR
Anexo I
EH 2 Habitação Coletiva
EH 3 Conjunto Habitacional
Auditórios
Edifícios Públicos
Edificações para outros fins: piscinas, caixa d’água elevada, cisterna, muro de arrimo, cortina réptil com altura superior a
2,00m)
EO Obras especiais
Anexo II
lei complementar nº. 012
QUADRO 1
Tub. Prev.
B-Tipo Área Arquitet. Estrut. Elétrico Hidráulico
Telef. Incêndio
EH Até 100m² X
Acima de X X X X X
EH1
100m²
EH2 Qualquer X X X X X X
EH3 Qualquer X X X X X X
Acima de X X X X X X
EC2
100m²
Acima de X X X X X X
EI2
100m²
EE Qualquer X X X X X X
(1) Somente para piscinas, caixa d’água, cisterna e outras obras quando necessário.
Obs.: No caso de 2 pavimentos para qualquer área e tipo de obra é necessário projeto estrutural.
TABELA I
EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS
Corredo
Descrição Demai
Sanitário r Sótã Porã Escada
Vestíbul Lavanderi 1ºquart s
Sala Cozinha s (6) (7) o (6) o
(1) (2) (3) o (6) a (6) (7) o quarto
(9) (6) (7) (10) (10) (11)
(4) (5) s
(9)
Círculo Insc.
Diâmetro 0,80 2,00 1,20 1,50 2,00 1,60 1,00 0,80 1,60 1,20
Mín.
Área Mín. 1,00 6,00 2,00 4,00 6,00 4,00 2,00 4,00
Pé-direito 2,20 2,40 2,40 2,40 2,40 2,40 2,40 2,20 1,90 2,10
Min.
Verga 1/6 Pé- 1/6 Pé- 1/6 Pé- 1/6 Pé- 1/6 Pé- 1/6 Pé- 1/6 Pé- 1/6 Pé-
Máxima direito direito direito direito direito direito direito direito
TA
Observações:
1. Todas as dimensões são expressas em metros;
2. Todas as áreas são expressas em metros quadrados;
3. As linhas Iluminação Mínima e Ventilação Mínima referem-se à relação entre a área da
abertura e a área do piso;
4. A linha Verga Máxima refere-se à relação entre a altura da verga e a altura do pé-
direito;
5. Pé-direito é a distancia medida entre o piso e a face das vigas;
6. Toleradas iluminação e ventilação zenital, conforme artigo 56, deste código;
7. Toleradas chaminés de ventilação e dutos horizontais, conforme artigo 54 e 55, deste
Código;
8. Devem observar as exigências da seção II, do capítulo IV, deste Código;
9. Devem observar as exigências da seção IV, do capítulo III, deste Código;
10. Deverá obedecer às condições exigidas para a finalidade a que se destina;
11. Devem obedecer as exigências da Seção V, do Capítulo III, deste Código.
TABELA II
EDIFICAÇÕES COMERCIAIS
LEI COMPELEMENTAR Nº. 012
(Parte Integrante e Complementar da Lei que dispõe sobre o Código de Obras)
ulo
.
metro 3,00 2,00 1,20 0,80 1,20 1,80 2,40 0,90 0,90 3,00 3,00
direito 2,50 2,20 2,20 2,20 2,10 2,50 2,50 2,20 2,20 2,50 2,50
Observações:
3. As linhas Iluminação Mínima e Ventilação Mínima referem-se à relação entre a área da abertura e a área do piso;
4. A linha Verga Máxima refere-se à relação entre a altura da verga e a altura do pé-direito;
5. Pé-direito é a distancia medida entre o piso e a face das vigas;
6. Será permitida a construção de jiraus ou mezaninos, quando a sua área não exceder de 50% da área do compartimento;
8. Para o pé-direito deverá ser observado o que dispõe no Inciso I do Artigo 92, deste Código;
11. Será tolerada ventilação por meio de chaminés de ventilação e dutos horizontais, conforme artigo 54 e 55, deste Código;
2. Quando o comprimento do corredor exceder a 10,00 m deverá ser ventilado na relação 1/10 da área do piso;
13. Devem observar as exigências da seção IV e XII do Capítulo III, deste Código;