Ética e Responsabilidade Social
Ética e Responsabilidade Social
Ética e Responsabilidade Social
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 2
1 ORIGEM ............................................................................................................. 3
2.1 Conceitualização................................................................................................. 5
3 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................. 30
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INTRODUÇÃO
Prezado aluno!
Bons estudos!
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1 ORIGEM
Fonte: https://bit.ly/3DM0Sji
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Regulamentações governamentais, taxas, restrições e regulamentações ambientais
diferentes da "exploração do trabalho" são problemas que podem custar milhões às
empresas. Algumas questões éticas são simplesmente vistas como um incômodo
caro, enquanto algumas empresas usam a metodologia de RSE como uma tática
estratégica para angariar apoio público para sua presença em mercados globais e
ajudá-los a manter uma vantagem competitiva, alavancando suas contribuições
sociais para criar um nível subconsciente de publicidade.
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2 RESPONSABILIDADE SOCIAL EMPRESARIAL
Fonte: https://bit.ly/30HRDlz
2.1 Conceitualização
- Interno: Refere-se aos colaboradores e todas as partes afetadas pela empresa que
podem influenciar na obtenção de seus resultados.
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- Externo: é o impacto das ações de uma organização nos componentes externos, o
meio ambiente, seus parceiros de negócios e o ambiente em que operam.
2.2 Atuação
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As áreas que recebem essa atuação vão desde o meio ambiente (realizando o
reflorestamento no local onde as árvores foram derrubadas, por exemplo), projetos
educacionais da preservação da natureza, programas sociais de desenvolvimento
sustentável, bem estar animal, trabalhos voluntários por parte dos funcionários,
preservação do patrimônio público, obras que beneficiam a área que está presente a
empresa, patrocínio de projetos culturais, ceder espaço para atividades, filantropia,
etc. Uma empresa que trabalha com o conceito de que um bom relacionamento com
a comunidade e a natureza é tão importante quanto a apresentação de produtos de
qualidade ao mercado torna seu produto bem mais valorizado por grande parte dos
consumidores, aumentando a satisfação do cliente e os fidelizando à marca, que que
resulta numa vantagem competitiva sobre os concorrentes. A sociedade tende a
valorizar as empresas filantrópicas ou ambientalmente conscientes, o que muitas
vezes a deixa disposta até a pagar mais por produtos politicamente e ecologicamente
corretos.
As ações sociais podem e vão além do altruísmo. Uma ideia generosa pode ser
baseada em incentivos do governo, como redução, imunidades ou isenções da carga
tributária (ex.: redução do imposto de renda) e, ainda, uma empresa que possui um
programa de sustentabilidade não só garante a conservação dos seus próprios
recursos, mas também evita possíveis processos ambientais. A iniciativa privada tem
um papel no desenvolvimento da sociedade em que está inserida. É uma via de mão
dupla: ambas precisam uma da outra. As empresas socialmente responsáveis
agregam valor ao seu produto e a comunidade que recebe ajuda. As empresas que
não o fazem desperdiçam a oportunidade de melhorar sua imagem perante o público.
Logo, essa tendência de valorização da responsabilidade é contínua e definitiva e não
é mais possível conceber um cenário mercadológico frutífero sem ela.
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- Como atitude e comportamento empresarial ético e responsável: É dever e obrigação
da organização ser transparente, responsável e ética no relacionamento com seus
diversos públicos (clientes, fornecedores, comunidade, governo, etc.).
- Como um conjunto de valores: Abrange não apenas conceitos éticos, mas uma série
de outros conceitos que proporcionam sustentabilidade, como autoestima do
funcionário, desenvolvimento social, dentre outros.
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- Como estratégia de inserção na comunidade: A empresa busca aprimorar seu
relacionamento com a comunidade, além de buscar novas formas de continuar
fazendo parte dela.
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comunidade, este empenho só leva a um fortalecimento constante, reforçando seu
conceito perante a ela.
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2.4 Evolução do Conceito de RSC
Por parte doa acadêmicos, a discussão também foi elevada a outro nível, mais
abrangente, o que colocou a reflexão sobre como a gestão corporativa pode
desempenhar de forma mais eficiente seu papel nas questões sociais.
Sobre o Greenwashing:
É um termo muito utilizado pelas empresas que querem criar uma falsa
aparência de sustentabilidade, sem necessariamente aplicá-la na prática.
Essas organizações, através de rótulos, certificados ou propagandas utilizam
termos que o levam o consumidor a acreditar que ao comprar um produto
está contribuindo para a sustentabilidade ambiental. Mas na verdade essa
empresa não adota nenhuma prática sustentável em seus processos. Ou
aquele determinado produto não traz nenhuma proteção ambiental, pelo
contrário, gera sérios impactos negativos ao meio ambiente.
Essa má pratica de marketing sustentável surgiu juntamente com o aumento
de consumidores preocupados com o meio ambiente, que só compram de
empresas sustentáveis.
Para conquistar esse mercado consumidor e de grande expressão na
economia diversas organizações passaram a utilizar uma comunicação com
apelo ecológico em seus rótulos. (VGR, 2020)
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2.6 A diferença entre os conceitos de responsabilidade social e investimento
social
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Responsabilidade Social Empresarial refere-se ao desenvolvimento do próprio
processo de gestão empresarial. É uma forma de conduzir os negócios da empresa
de forma que ela se torne parceira e corresponsável pelo desenvolvimento social, na
concepção clara do Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social.
Fonte: ethos.org.br
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alvo de suas ações, e em relação às empresas privadas, este público refere-se
principalmente à comunidade do entorno da empresa.
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distinguindo entre investimento social privado comunitário ou corporativo, pois o foco
não está diretamente na comunidade, mas sim na empresa por meio de suas
fundações ou institutos.
Nesse viés, o investimento social deve ser visto como algo benéfico para
sociedade, através das instituições governamentais e da sociedade civil. Não só as
empresas podem fazer investimentos sociais, mas todas as instituições. Destaca-se
que na definição do conceito de investimento social privado corporativo, é necessário
quebrar a frase, definir o conceito de cada palavra separadamente e, em seguida,
recompô-la, para então definir o conceito da frase como um todo, já que, conceito é o
ato de formular a ideia através de palavras. Este exercício facilita a formulação de um
conceito novo, como o que estamos tratando.
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Assim, dá se o conceito de investimentos sociais privados corporativos como
recursos que são alocados com aproveitamento à sociedade, através de pessoas
jurídicas que atuam no setor privado, especificamente na segmentação de empresas.
O marketing social é uma ferramenta usada para abraçar uma ideia ou prática
social, portanto, não se confunde com investimento social. As organizações que
aplicam investimentos sociais podem e devem usar o marketing social para obter
melhores resultados de seus investimentos sociais.
O conceito de ação social empresarial também não pode ser confundido com o
de investimento social privado corporativo, uma vez que a ação social empresarial
nem sempre é voltada para a comunidade/público externo às organizações. Pode se
voltar ao público interno, como por exemplo, os funcionários e sua educação formal,
implementação de creches para seus filhos, investimentos na saúde dos
colaboradores, etc.
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da necessidade de se pagar dívidas sociais, como é o caso da institucionalização de
crianças carentes. Porém, investimento não se associa a gastos emergenciais, então
a impressão é que essas atividades não geram prosperidade econômica, apenas
despesas financeiras.
2.8 Motivações
Fonte: https://bit.ly/3DM0Sji
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São vários os fatores que conduzem ao conceito de responsabilidade social:
no contexto de mudança e globalização das indústrias, surgem novas preocupações
e expectativas dos cidadãos, consumidores, investidores e autoridades em relação às
organizações. Consumidores e investidores passaram a repreender danos ambientais
causados pela atividade econômica (ex: marés negras, fugas radioativas) e pressionar
as empresas para cumprir as normas ambientais, bem como exigir dos órgãos
reguladores, legislativos e governamentais a criação de leis adequadas e fiscalização
de sua aplicação. Assim, como consumidores e/ou investidores, indivíduos e
instituições estão gradualmente incorporando critérios sociais em suas decisões (por
exemplo, os consumidores usam rótulos sociais e ecológicos para tomar decisões de
compra).
Neste caso, para compensar os nativos e a natureza por esta "invasão", são
aplicadas medidas contínuas que podem compensar adequadamente a perda de ex-
moradores com medidas de compensação para evitar o máximo de mudanças
bruscas possível.
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Um outro exemplo, quando uma empresa patrocina um time esportivo mesmo
que ele supostamente tenha condições de se manter sozinho. Também é
responsabilidade social, desde que a relevância do fato para a empresa assumir o
patrocínio seja também socialmente relevante e tenha um aspecto de ampla aplicação
que facilite o acesso da comunidade local ao esporte, cultura, educação, etc.
Fonte: https://bit.ly/30J0q7e
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das implicações ambientais e sociais de suas escolhas de consumo diário e, portanto,
estão tomando decisões de compra onde suas preocupações ambientais e éticas são
um fator decisório; no entanto, essa prática está distante de ser tangível ou universal.
Quem causar dano a terceiro deve arcar com os custos do dano causado em
relação ao sofrimento ou prejuízo infligido ao terceiro. Em termos de proteção do meio
ambiente, existem diferentes tipos de responsabilidades ambientais. Em primeiro
lugar, a responsabilidade por danos ambientais é dividida em três categorias:
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- Penal;
- Civil;
- Administrativa.
Isso faz parte de uma concepção redutiva de conter o direito à saúde nas
normas programáticas, conferindo eficácia limitada aos dispositivos constitucionais
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que o abrangem. Isso, pela forma como esses direitos têm sido afirmados na
Constituição, visto que, segundo o entendimento de uma parte da doutrina, esses
direitos dependem da implementação legislativa para sua aplicação, conforme
menciona Ingo Sarlet, in verbis:
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delimitação devendo servir de parâmetro para avaliar qual o padrão mínimo dos
direitos sociais a ser reconhecido, como destaca Daniel Sarmento:
O Estado tem não apenas o dever de se abster de praticar atos que atentem
contra a dignidade humana, como também o de promover esta dignidade
através de condutas ativas, garantindo o mínimo existencial para cada ser
humano em seu território. O homem tem a sua dignidade aviltada não apenas
quando se vê privado de alguma das suas liberdades fundamentais, como
também quando não tem acesso à alimentação, educação básica, saúde,
moradia etc. (SARMENTO, 2010. p. 71)
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mina a confiança no setor empresarial e atrai a atenção dos indivíduos para o
desempenho social e ético das empresas (COM, 2011), tendo neste momento as
empresas alguns deveres sociais em “suas mãos”.
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- Committed: responsabilidade para com a prevenção de doenças e a promoção da
saúde (bens sociais);
Deste modo, e uma vez que a justiça social é pilar da saúde pública (KRIEGER;
BIRN. apud MACKIE, 2010), esta também se torna fundamental no combate às
desigualdades, com ainda mais importância quando se fala em ações desenvolvidas
em consonância com a saúde pública.
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Ao nível da promoção da saúde pública, as empresas podem investir
diretamente em projetos que beneficiam comunidades específicas ou toda a
população. Este investimento visa o desenvolvimento local ou a manutenção de
objetivos sociais públicos.
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tendencialmente gratuitas e dirigidas à comunidade e não especificamente ao
indivíduo singular.
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Fonte: MIGUEL, 2020.
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Fonte: https://bit.ly/3D22Qv6
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3 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MACKIE, P. Social justice and social responsibility: Towards a value-base for global
public health. Elsevier Ltd. Public Health 124, 2010.
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