Location via proxy:   [ UP ]  
[Report a bug]   [Manage cookies]                

Revista Atualidades

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 60

antos reã

ua oinvil1e 11

Dota. _ .....

, . EUIEI O Jf:RÚ. '1:\10 FR.\�CISCO COELHO,


Fundador da Imprensa Catarinense

1�8 N. I FLORIANOPOLiS Julho


z

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina


A R P & C I A.. F I L I A L E M J O I N V I L L E

RUA LUIZ BROCKMANN, N°. 179 -


CAIXA POSTAL, 76

JOINVILLE

A G E N T E S PARA O ESTADO DE SANTA CATARINA:

"THE LO:NDON & LANCASHIRE INSURANCE COMPANY LIMITED"


"COlVIPANHIA DE SEGUROS "CRUZEIRO DO SUL"
"COMPANHIA DE SEGUROS "SAGRES"

INCmDIO TRA...VSPORTES
-
ACIDENTE PESSOAL -
CASCOS -

SUB-AGENTE EM FLORIANÓPOLIS: JAPY FERNANDES


RUA TRAJANO, N°. 33 SOBRADO -

VISTORIADORES: -
THE LONDON ASSURANCE
COMPANHIA DE SEGUROS "IMPERIAL"
COMPANHIA "ROCHEDO" DE SEGUROS

COMPANHIA
C MPA HIA
RV��SILEIRA
SIDERURGICA
'n
BELGO MINEIRA

DE TRIGO USINAS EM SABARA E MONLEVADE

ESTADO DE MINAS GERAIS


EJ.)1pREGUE SEU DINHEIRO

PRODUÇÃO ANUAL
COMPRANDO AÇÕES DESSA

125.000 TONELADAS DE AÇO


PODEROSA CO��ANEITA

PAULISTA
ESCRITÓRIO CENTRAL

AV. NILO PEÇANHA 26 -


5° ANDAR
CAPITAL CRS 60.000.000,00
RIO DE JANEIRO

"
PACOTES PARA A EURO]�
Entrega rápida, de stock já existente na Europa

Encaminhamento de pacotes feitos pelos interessados!

SERVIÇO RAPIDO E ENTREGA GARANTIDA!

Peçam infornnações a
�.
t· "- -

H. G. MOLENDA

Caixa Postal 152 -

Rua Cocaiuva 60 -
Telefone 1.352

FLORIANÓPOLIS

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina


_-------
-
..
-----

aos�. � __

Reg :
-- ...
--.-.-

Doto: __ __ . __
_._
_._
.

_./

PUBLICAÇAO MENSAL INICIADA EM 1945


REDAÇAO E OFICINAS: AVENIDA MAURO RAMOS, 301
FLORIANÓPOLIS -
S. CATARINA -
BRASIL

Vem por certo do tempo do


lmperio no Brasil, esta designa­ ajustar a nossa mentalidade e
cultura nova, realizando um obra
ção, para determinar a classifi­
de difusão e
projeção de grande

Jor�alismo
cação dos jornaes que se editam
Rio de alcance com notaveis resultados.
no
janeiro dos outros Entre os que fazem
que publicam nos Estados.
se propria­
Os jornais da Província»
.. -
mente imprensa em nosso Esta­
do estão os
que seja assim, até que se julgue jornalistas profissio­
reparar a injustiça, para a desi­ nais, registrados de acordo com a
gnação exata do «jornalismo bra­ legislação vigente e os que assi­
sileiro". duamente colaboram nas nossas
Nem por isso folhas e redatoriam jornais com
jornal deixou
o
muita proficiencia e
de ser o que efetivamente é, seja erudição.
editado Não sobra tempo para fazer-
na Capital da Repübli­
ca ouinterior do paiz. jor­
no o
mos aqui, deveram os, um
como
nal é jornal em toda a trabalho ordenado e digno de
parte
contribuição, para
...

No ano de 691, a.C. aparecer como


publica­ o historico de nosso jornalismo.
va-se em Roma
boletim dia­ um

Pro,i��ia
rio, que trazia notieias dos exer­ Fa-lo-ernos, entretanto, da ma­
citos neira mais franr.ll sincera, nu­
em
campanha.
1566, Em .

o
governo veneziano, pode-se
ma
recapitulcl'iao meio às pressas
e de ;'é7com os escassos
dizer, ampliava o campo ainda
dados que possuimos
inexplorado, para editar cNOTI­ mento.
no mo­
ZIE SCRITTE, considerado de
fato, O primeiro jornal de Santa
o
primeiro jornal, publican­
do noticias diversas Catarina saiu à luz da publici­
e até crôni­ OSVALDO MELO dade, dia 28 de julho de t83f
cas políticas... Anos depois, a
Europa enchia-se de pequenas na
antiga cidade do Desterro,
tolhas semanaes e depois mais hoje Florianópolis. Foi seu fun­
tarde, diarias. Começou a evo­ dador, o capitão Jeronimo Fran­
lução jornalistica no mundo nas­ cisco Coelho, que lhe deu o
cente para as letras e .as artes.
nome
expressivo de .0 CAT A­
O
que se quer aqui frisar é RINENSElO.
que tanto em 691, como em sistas politica, No seu cabeçalho
]56:5 e ainda
na nas letras, nas figurava,
hoje em 1948, o artes, nas indústrias. permanentemente, o distico pa­
jornal é uma publicação para O «jornalista provinciano lO
triotico : -

União e Liberdade.
divulgação de noticias, aconteci­ como tem acontecido em toda a lndependencia ou M.rte. Jeronimo
mentos, expressar opiniões, re­ parte e não poderia deixar de Coelho foi vulto proeminente na
gistrar impressões, etc. acontecer em nossa terra, mui­ politica de nosso Estado e de­
Evoluindo como todas as coi­ tas vezes tem brilhado na im­ pois com projeção no paiz.
sas, desde a composição carioca.
paulista
nsa
leronímo Coelho foi Deputado
.

inicial e rio-
dos tipos de madeira de grandense.
Guten­ Geral, Presidente do Pará e Rio
be g até as poderosas
rota ".' Torna-se, então, «jornalista» Grande do Sul, Ministro da
v
linotipos de nossos :.as,
S e sem que o
seja da Provincia ... Guerra e interino da Marinha,
a
'Íunção do jornal na Capi­ A influência direta e decidida tendo falecido no alto
tal da República, nas pôsto de
capitais
do jornalismo na
formação de Brigadeiro em Nova Friburgo, a
s
grandes e pequenos Esta­ todos os variados setores da 16 de
dos e até no vida
janeiro de 1860.
interior, tem sido pública tem determinado Em uma das praças da Ca­
e será Santa Catarina
sempre objetivação
a mesma. em a
O nosso pital do Estado, aqui, bem de­
Estado, pode-se afir­ e
concretização de valores in­ fronte
mar, hoje, apresenta um núme­ contesta veis. majestoso Palacio da
do
Assembléia Legislativa do Esta­
ro
já consideravel de jornaes, Os estudantes catarinenses de
do, onde escrevo estas linhas,
ocupando um lagar de destaque escolas superiores, secundarias e
encontra-se o seu busto em bron­
e muito
apreciável na imprensa até
primárias, mantêm
mesmo ze em artistico pedestal, que o
do paiz. seus jornais e, atraves de suas ardor patriotico e de estima in­
Desde, a
fundação da primei­ colunas, vêm, de maneira bri­ cansavel pelo seu Estado natal,
ra folha catarínense até os dias lhante, defendendo principios e mandou construir o
que vivemos, o
jornalismo em teses, que sobreelevam o nível inesquecivel
Santa Catarina tem sido incon­ intelectual da nossa terra.
josé Artur Boi.eux, com o con­
curso do
testavelmente, o
pioneiro de nos­ Varias publicações.
povo em
subscrições
so
progresso, o semeador revistas, populares.
e pre­ na Capital do Estado e no
Inte­ Essa
parador de movimentos
progres- rior, muito têm contribuido para homenagem, perpetuou o
inolvidavel patrono da Impren-

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina


��i,
sa Catarinense. dita, da Provin­ .....�w-w.............

ia, ainda ne te ano de 194-8 ...

Deve- e. também, a Jeronimo


o lho. a fundação nesta Capi­
ociedade Patriotica e

m�i
tal. da
da Loja Ma onica «Cordialidade".
O CATAR! ENSE propugnou
com energia e decidida coragem
pro destinos catarinenses. já ma­
nifestando opinião, antecipa­
sua
damente, sôbre problemas poli­ JOSÉ CORDEIRO
tícos que agitavam bravamente,
a terra e zente barriga-verde.
Éste nêgo � meu fío, seu dotô.
]eronimo Francisco Coelho, foi,
-

10 Secretário da Assem­ Não trabáia. E malandro, cachacêro,


ainda.
bléia Pro in ial, então, compos­ brigão, desaforado, baguncêro;
ta de :20 membros e instalada a e tem munto defeito, sim sinhô.
l° de março àe 1835.
Póde sê máu, sê farso, empuiadô,
Homem de tão notaveis qua­
assassino perverso e traiçoêro,
lidades de espirito, por certo,
que é capaz de matá só pur dinhêro,
não podia deixar à parte, um
póde sê tudo de mais ruim que fô !
-

problema, já. então de tamanha


projeção como a imprensa. Ti­ Mas é meu fio! Sabe? tle naceu
nha que ser ele mesmo, o seu de mim! Perto de mim creceu I
fundador e o nome que escolheu E gritava pru mim quando sofria!
para o primeiro jornal, em sua
terra. exprimia. sem dúvida al­ Hoje, coitado, sofre e me chamô!
guma, o amor que possuia pelo Pur isso é que eu lhe peço, seu dotô:
seu Estado. Trate êle bem! Deus pagará argum dia ...

Seguiu-se ao «O CATARI­
NENSE». quinze dias após o
aparecimento 00 "'fnimeiro jornal.
um outro, denorr. .f) CHA­
VECO que. segunão-rezam as
.

crônicas da epoca era uma folha .·_-.-.·.w -.-.- �...-••.- �••_-.·.- -_-.-__ __
.

de fazer tremer adversarios po­


liticos. . Santos. Em 31 de maio daque­ O «DIARIO OFICIAL» perten­
O celebre 7 de abril do ano le ano 1�64., «O MERCAN­
de ce ao Governo do Estado e está

seguinte, fez calar a boca do TIL» publicava o celebre mani­ magnificamente montado com
destemido CHAVECO, cujo nome festo do grande catarinense, dr. oficinas modernas e
superiormen­
não se perca ...
Delfino, que eletrisou a mocida­ te- instaladas.
de barriga-verde.
O jornalismo em Santa Cata­ Publica-se, tambem, na Oapi­
rina tomou um verdadeiro Desde então, ao correr dos tal, varios outros jornais, sema­
incremento no ano de 1 �61. A anos, ao sopro de novas menta­ narios, bem feitos orgãos de es­
primeiro de julho daquele ano, lidades, a imprensa em Santa tudantes das escolas superiores
sua publicação, Catarina foi crescendo sempre.
iniciava nesta e primarias e um orgão da
Capital, -O ARGOS como um ..
,
Revistas literarias, jornais de Faculdade Direito do Es­ de
dos mais €Iestemidos orgãos par­ pura critica política e social f .

tado. Quatro ótimas revistas


ram aparecendo e
Logo depois,
tidarios de então. morrendo, se­
eATUALIDADES», "ARTE E
no mesmo surgiram o ano, pultados com os seus ideais uns INDUSTRIA», «O SUL» e
-MERCADOR,., ",A gSTRELA,., e outros, até mesmo per falta "LEI -ME», que se ombream
e o «LIVRO NEGRo... O -u­ de ideais, quando não por falta Wijl as melhoras do Paiz.
VRO NEGRO» era de lingua­ daquilo com que se faz em
O jornalismo catarinense com
gem violentíssima e dizem as
rneir nrão; o ioraal, que é o os seus jornais e os seus
jorna­
crônicas daquele tempo, que diljheiro
.

esse tas, tem prestado inestimaveis


...

jornal só tivera um se elhante Hoj ,


iços à C31.'lSa do Estado, ao
Iuria m �erna
pela com que atacava os eu overnq e ao seu povo.
Estad
adversarios poli icos, 9 e fora nã ser o carn o onde se CI u-
�CHAVECO.. Em
.

o a almas politicas
.

em
.. .

cont das discuss


-

s os
jer alistas cat<1rin�ns'es são ir­
.

mã elÀtre.�Sl mes
_
s e a classe
'a q u pertencem se honra em
te-IQS -à á frente como ...

'0 nali a� provi CiélOOS, como


...,
� i en endern os rep hlican s
d ste Republiea em todos
qu
ive ,gra:as Deus
_ .re: .__

é fi -,,=i� saudavel
melpor bebi e
o Bre"""1_'],
a
Tecomen·
da
"'"
e pell)'i!t mais not8veis clentístas do
rnun o.

a 1 A J::.ég J..l
-

de!

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina


Batalha Naval do Riachuelo


Como foi comemorado em a nossa
_Capital o feito de
nossa gloriosa Marinha de Guerra
Tal como sucedeu no ano an­
terior, o Comando do 50 Distri­
- __ o •

pitão do Porto de Florianopolis,


-, srs. Comandantes do 14 B. C, da
o Naval, exercido dignamente­ I Base Aérea. da Polícia Militar
pelo estimado e valoroso marujo e da Escola de Aprendizes Ma­
Exrno. Sr. Almirante Antão Al­
vares Barata, rinheiros, chefe da 16a. C. R. e
comemorou, este
anal brilhantes festas, o
com respectivas oficialidades, chefes
grande memoravel
e aconteci­
de Repartições públicas federais,
mente de nossa historia
estaduais e municipais, dr. Pre­
militar,
que é atalha naval do Ria­
feito da Capital e inumeras ou­
tras pessoas de representação
ohuelo.
social e do mundo oficial.
Abrindo a solenidade, falou
o sr. Almirante Antão A.
Barata,
o qual,
depois de dizer das ra­
zões da comemoração. mandou
proceder à leitura da Ordem do
Dia e da Ata da solenidade. Em
seguida o sr. Almirante Coman­
dante do 50 Distrito, concedeu
a
palavra ao intelectual sr. Far­
maceutico Ildefonso Juvenal, des­
tacado membro do nosso Insti­
tuto Histórico e
Geografico, °
qual, convite de s. exa., discor­
a
\.Irniranle .v: TAo AL \'ARE. B reu sobre a
gloriosa data. produ­
-

I\.\T.-\. dd. Cornte. do 5' Distr. Naval zindo vibrante apologia à nossa
valorosa Marinha de Guerra, ma­
o Exmo. Sr. Dr. Governador do gnifica oração que foi justiceira­
Estado e seus Secretarios de Go­ mente aplaudida. Falaram tam­
verno, Dr. Presidente da Assem­ bem o sr. J. Herrêra,
digno consul
bléa Legislativa do Estado e
do Uruguai e
festejado intelectual,
todos os srs. deputados, Desern­ General Mario Travassos, em
hargador Presidente ds Tribunal seu nome e no do Exrno. Sr.
de Justiça do Estado e diversos General Comandante da 5a. Re­
srs.
desembargadores, General gião Militar e ainda o sr. Al­
Mario Travasses, Comandante mirante Antão Alvares Baata,
da Infantaria da 5a. R. M., Ca- que evidenciou o brilhante par

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina


e -l!e se revestiu de grande
sun sidade, tendo comparecido
ao mesmo as mais altas autori­
dades do Estado, oficialidade de
todas as corporações mi­
ossas
litares e mais finos e distin­
os
tos elementos do nosso mundo
elei{ante, constítuíndo sem dúvi­
da a ais bela e aristocratica reu­
nião realizada em a nossa Capi­
ta no corrente ano. Afim de
que 'GS nossos leitores avaliem
o-que foi aquela suntuosa e dis­
ti ta reu ião social, da noite de
11 de J unho, trasladamos
para
as 11 5S S ,,01 unas
alguns trechos
da, bela apreciação feita pelo
ti lentoso CC1I1\­
.

• �..

b rador sr. Antonio Sbissa, in-

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina


contestavelmente o nosso melhor estava muito elegante, toda de
cronista elegante, e publicada em branco; Sra. Major Mendes, num
as colunas do matutino «O Es­
modêlo de linhas retas, com um

H�I�j aria
tado», o qual poude colher, com blusão de bordado multicõr;
ajuda de uma ilustre beletrista Srita. Laurita Filomeno, num
e destacado elemento. do nosso gracioso conjunto: saia preta e
meio social, o seguinte, sobre as jaqueta de renda «cirée»; �ra.
ricas -toiletes» exibidas naquele Uilberto Gheur, muito distinta,
num modêlo de «uelour noir»,
ambiente de elegancia e tinissi­
ma sociabilidade:
com «clips» de brilhantes; Sra.
Hubert Beck, num belo vestido

GOME�
«Sra. Almirante Barata, amabi­
.de «lamée» rosado; Sra. Dr.
lissima, estava muito chie, num

sobrio vestido de setim marrou,


Cherern. num rieo modêlo de
distinto pentea­ renda azul prateada; Sra. Dr.
sobresaindo um
do, onde se via um rico pente Calvy Tavares, ostentava um lin­
do modêlo branco com bordado
sevilhano; Sra. Cte. Gonçalves,
de ouro; Sra. Cte. Marinho, muito'
elegante, apresentava um lindo distinta em setim «noir»; Sra.
vestido branco, inteiramente bor­
dado com vidrilhos de inspira­ Cei Lara Ribas, muito chie em
setim Senhoritas Darci
Rua Felipe Schrnidt,
chinesa; Sra. Dr. Mario de preto;
ção N' 42
Oliveira, numa bela «toileue» Linhares, muito graciosas com
encantadores modêlos juvenis;
de «lamée- ouro velho; Sra. Cte.
Quintanilha, estava muito bem
Sra. Heitor Ferrari, com seu por­ (ao lado da .Auto­
em «uetour chiffon noir», te
com
elegante, estava muito chie,
uma <toílette- de «chama­
Viação Catarinense)
guarnecido com babados de plu­
metis brancos; Sra. Cte. Balucier;
moderna -toüette» de
lote» morango; Srita. Dr. Abel Ca­
bral, muito bonita, vestindo um
II
numa

«taiue- negra; Sra. Cte. Rafael modêlo azul com rendas pretas;

Para
Leocádio dos Santos, numa en­
Sra. Manoel Gonçalves, com um
cantadora «toiüete .. de «taille»
vestido de «lamêe» ouro velho as
Sra. Dr. Rosário de Araujo, mui�
verde Nilo; Sra. Cap. Ten. An­
to elegante, numa bela «toilette»
gelo Couto, esguía e elegante,
vermelha; Srita. Veda Gama
trajava um encantador vestido
preto; Sra. Deputado Ribas Ra­ d'Eça, numa linda «toilette» ju­
mos, ostentava um «patou» bran­
venil; Sra. Oscar Pereira. num
modêlo muito gracioso, de «chi-'
guarnecido de plumas da
compras
co,
tons rosa; Srita. Carreírão, mui­
mesma côr; Sra. Cte. Cruzeiro,
to graciosa, «toüette»
numa
chie, num vestido de
estava muito
renda «chantilly» branca, guar­
moderna e juvenil; Baronesa
necido com um grande laço sul­
ferino; Sra. Belisario Ramos, num
von Wangenhein, muito distinta,
trazia vestido branco, completa­ dê
modelo de- -patou- bran­ do por linda Chantily da mesma
juvenil côr.»

preferência
co, trazendo como complemento
Com o suntuoso baile de gala
uma linda carteira dourada; Sra.
da noite de 11 de junho, na ex­
Dr. Paulo Fontes, num modelo
estilo em setírn» «duche­ pressão do referido cronista ,
-

de "

se» vermelho; Sra. Helvecia Vi­ expressão feliz e justa, com a


nhais, num encantador vestido qual concordamos, «foram íe­ -

a
chadas com chave de ouro e de
de brocado azul cinza; Sra. Tte.
um modo brilhante, as comemo­

Relojoaria
Anderson, muito elegante, num
vestido branco de renda francesa; rações da batalha do Riachuelo ,
I
Sra. Leoberto Leal, sobresaindo �m a nossa capital».
Felicitarnos ao ilustre e dis-,
com sua cabeleira doirada, esta­
chie num modêlo de oficial de nossa gloriosa
va muito
�.

GOMES
«[ersei» branco bem ajustaM, Armada, Exmo. Sr. Almirante,
«ioilet. Antão Alvares Barata, dignissimo.
Sra. Dr. Rirnza, numa d»,
e estimado Comandante do 50,
elegantíssima, em «patou»' gro,
combinado com blusa de crepe D!s�ri.to Naval, e
�os seus dignos
romano, recamado de lantejoilas,
oficiais, pelo brllhantlsmo das
onde
Ao

realçado por lindas jóias; Senho­ comemorações, as quais constí­


a casa voce
tuirarn notavel acontecimento so-.
rita Rovere, muito graciosa, em
brocado branco; Sra. Sálvio Gon­
cial em a nossa Capital, onde'

zaga, vestido negro, combinado o 5° Distrito -Naval honra e or-.

gulha as tradições de nossa que!


compra o que deseja,
com renda «cluny» do mesmo '

rida Marinha de Guerra.


tom; Sra. Mário Moura, num

rnodêlo antigo de veludo cereja, I pelo preço que pode


todo bordado ouro; Sra. Dr.
......... -_- -- -.- _.,.,. ..
a

Djalma Moellmann, sem­


pagar!
como

pre. muito chie, num modêlo de ALfAIATARIA


Senhoritas
«toille» framboesa;
Celso Ramos, cheias de imensa
fORNEROLLJ
graça, com vestidos encantado­ RUA TIRADENTES, 8.J
r
Rua f. Schmidt, 42
de «tulle» branco e tafetá
Elegância de seu corpo !
res
azul: Sra. Ten. Carlos Gomes, �

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina


A d m i n i s t ra ç ã o e P o I tt i c a
PROFESSOP ANTONIETA
GOVER ADOR ADERBAL GOVERNADOR JOSÉ
DE BARROS
BOABAID
RAMOS DA SILVA

o dr. José Boabaid, Presi­


dente da Assembléia Legisla­
tiva do Estado, como substitu­
A 16 do
As notícias qu gam
acêrca do estado de saúde do to legal do Governador Ader­
Governador Aderbal Ramos da bal Ramos da Silva, assumiu
Silva, são tranquilizadoras. a governança, no impedimento
O jovem Chefe do Executivo temporário dêste,
licenciado
Catarinense vai célebre e segu­ para tratamento de saúde.
ramente recuperando a saúde, Vulto de relêvo no cenário
o que não só para nós, mas estadual e, sem dúvida algu­
também para o nosso povo, é ma. dos legitimos valores que
motivo de grande satisfação. nos foram revelados nesta fa­

Esperando vê-lo em breve se de renascimento político.


na posse da plenitude de seu graças à instrução profunda
vigõr fisico e novamente à de Nerêu Ramos, ha de ser um
frente dos destinos do Estado. continuador da obra renova­
Atualidades faz votos por seu dora iniciada por seu ante­
completo restabelecimento . cessor.

neu

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina


rrRILHAS LITERÂRIA'S
ALTINO fLORES

rachando de madura vi­


Cada escrijor é um total repre­ nhas leituras, fui notando numero­ pés, ,
os

desses, dos quais passo a nhos entornados faziam regatos


sentado pela soma do seu próprio sos casos
mencionar alguns. Se. estes ou cheirosos na areia".
talento da cultura em que se abe­
e

berou nas obras alheias, não falan­ aqueles podem explicar-se pelo en­
torpecimento do subconsciente (ou
do na influência, nem sempre acti­
mesma tradução daquele livro
Na
taineanos: a da sub-memória ), outros pela
va, dos tres factores
...

imitação calculada, haverá tal­


.

de Flaubert, há isto a págs. 186:


raça, o meio e o momento. Aquela
uns
"

quando o intestino do se­


cu \tura é o trigo de que o génio
é vez que fujam a toda explicação
... ...

nhor se desenvolvia com estampi­


o fermento. Pode um indivíduo
ler plausível, servindo, portanto, para
do, universo atento ficava saben­
muito; porém, se lhe faltar o génio
demonstrar aquilo do Eclesiasta: o

não Nada há novo sob o sol. do que César tinha jantado !"
(ou, pelo menos, o talento),
..

E passo aos exemplos. Coisa parecidissirna é aquela pi­


levedará: será simplesmente trigo. .
lhéria que lá vem n'O Mandarim
Todos quantos bem ou mal escre­
(5:1. ed., pág. 59), também de Eça
vemos, somos, assim, devedores,
em
poemeto alegórico-satírico Le de Queiroz: "Quando o meu intes­
grande parte, consciente ou incons­
o
tino se aliviava com estampido
_

a
cujos Pape, tem Vítor Hugo este pedaço
_

cientemente, aos autores, em


de alexandrino: tâchez que
"
Humanidade sabia-o pelas gazetas".
livros fomos encontrar a imazern ...
.

fecundan­ l'ombre vous tolere".


vívida ou o pensamento
Guerra Junqueiro, no conhecido
para suavizar ou nortear a
te nos­

poema A Caridade e a Justiça,


tam­ Eça de Queiroz tem isto a págs.
sa passagem no mundo.
fugitiva
bém tem um alexandrino onde se 89 dos Ecos de Paris (21\. edição):
Muitas obras reputadas originais
lê: dize à sombra
"
que te "Todo-o-Mundo é um sujeito que
estão, por assim dizer, em estado
...

acoite !" tem muito mais espírito que o Sr.


de nebulosa em outras obras, às
de Voltaire".
vezes em um capitulo aparentemen­
Nos Estudos de Literatura Brasi­
te sem importância, quando não em
Na traducâo portuguesa da Ten­ leira de José Verissimo (sexta sé­
uma simples frase. A arte é a su­ .....

rie, 1907, pág. 1?' lOS topar o


·

tation de Saint-Antoine, de Gusta­


gestão por excelência. É ela quem o mundo tem
instila 'na imaginação a ânsia CI ja­ vo Flaubert, por João Barreira eguinte : ".�
_

mais es Sr. de Voltai-


dor a. Assim como cada seuu-nte (Porto, 1902), le-se a págs. 23: "O
re". Já nou ra obra sua, publicada
contém em si a emente futura. aroma de tudo aquilo lembra o
cheiro da maresia, a fre cura das em 1894 (Estudos Brasileiro, se­
também cada livro verd.idct ruu.c:i­
fontes, o vasto perfume do bos­ gunda série, págs, 47), e crevera:
te belo e belamente vcrdaIci ro le­
Dilata narinas o mais que
"
o público tem ruai espirito
va em si o germe de outro livro. ques. as ...

Voltaire".
[sso quanto às afinidades psico­ pode, baba-se, pensa que tem alí que
a vida!
estéticas gerais, e sem embar-go ti"" para um ano, dez, para toda
paródias, adaptações. À medida que percorre com olhos
imitações, Na ponderosa História do Ro­
etc., que, C0111 serem deliberadas e espantado tantas iguarias, outra
crescem, formando uma mantismo em Portugal de Teófilo
intencionais, não invalidam a tese. surgem e

pirâmide cujos ângulos se desmo­ Braga (Porto, 1890), lemos o se­


Descendo à técnica especializada
400: por isso
"

nela direi ronam. Os vinhos põem-se a correr, guinte a págs. ...

de escritor,
cada que
os peixes a palpitar, o sangue bor­
Corntc e com ele Maud lev enten­
com frequência entra certa dose ele
bulha nos pratos, a polpa dos fru­ dem que a morte é um factor natu­
subconsciente. Explico-me. A me­
tos aproxima- c como lábios apai­ ral do progresso, pela eliminação
mória retém, de todas as leituras
sobe-lhe até ao daquela individualidades que pos­
feitas de corrida, apenas o que xonados e a mesa
o maior poder e piritual na
mais a impressiona; o resto, porém, peito. até à barba, etc.". suem

Sabe-se que Eça de Queiroz ad­ idade em Que já não avançam."


não se perde: cai, mal comparando,
mirava profundamente o mestre do Esse conceito merece cotejo com
em escaninhos de fundo falso, ou
realismo francês. Leia- e, poi, o que o já citado José Verissimo
fica à maneira de brasa entre r-in­
trecho de Santo Onofre (últi­ emitiu a pag 255 da segunda série
zns e quase sempre esquece. Daí este .

falo ma" Páeinas, cd. de 1921, págs. 2()9):


dos Estudos de Literatura Bra ilei­
resulta ser muito ocorrente (
-le escr itores darem por sua uma '!'E a tentação era tão deliciosa e =-'1. (1899):. "Ati' em literatura a
diante, tre- morte é uma condição de progre
'_'�
-que Onofre,
-

ideia 011 imagem bebida e111


lima
/

nbr;;l alheia. porque essa imageru r: todo. com uma espuma na so, suprimindo aqueles cuja glória
e cuia preponderância acabam for­
ou ideia lhes veio ú pena, do
e- sa boca ressequida. e grossas lágri­
mas rolando pelas barbas. Fugia: çosarncnte por torn» los mais ou
fundo do subconsciente ou da sub­
..

do hostis desenvolvimento
memória (cOlllO (JUi'itTl'Ill.,. l. cCf a mesa reaparecia tão rente menos ao

ele sentia a fres- ulterior, como diria o filósofo."


todo () cncnnto de uma no vi
J'
(' seu peito. que
l. Outras vezes. (' UIlI pensa­ dafumo da carne, e
1W\'t', o
vi gir na cura

nu-nt o. uma metá fora que fazem IIIll aroma (h- pomar regado. e de
motúforns e pensamentos
í

lor de romãzciru. c de flor de la­ Apag 112 da segunda edição


brota r
..

d Prosas Bárbaras de Eça de


seme llumtos. É o cus o mais co- raulciru. Dava um brusco empur­ IS

Queiroz, lê-se isto: nestes tem­


"

rúo àque las delicias do Inferno: as


...

11111111.
frutas esboroa varu-se sôbre os seus pos livres em que. C0ll10 se não
/\ propósito. decurso das mi-
...

no

PARA FERIDAS,
E C Z E MAS,

INFLAMAÇOES,
C O C E I R A 5,
FRIEIRA 5 ,

NUNCR EXISTIU IGURL


E5PI NHA 5, ETC.

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina


E Barreiros, até então, não co­
necem a bordo. Quando a tempes­
tade rebenta... fecham todas as nhecia aquela obra camiliana!
escotilha e .,.
esperam h roíca­
mente a morte."
e momentos", diz de Amí­ Se abrirmos as Evocações de Cruz
ua rnulh res, encerradas e Sousa, lá encontraremos a pags,
no ebre batido pela chuva e
ca 74: condenado."

que... des­
... ..

pelo vento. cantam salmos," Nem prezou, para trás, para os tempos
outra coisa diz Ramalho: "Ao mes­
"
de outrora ... ,

mo tempo.. na cabanas sacudi­


. A "Introdução" d'A Musa em
da pelo tufão as mulheres, pá­ ... férias, de Guerra Junqueiro tem
H 1anda 1)3 a por cr a obra . lida de terror, cantam os salmos." este alexandrino: "Para trás, para
lrima (e Hamalho Ortigão. 1:, crita trás, para os tempos remotos."
em 1 ara u Gaze a de 'otícia •

do li) c. li pol po ta em volume. .

unta iii cerca le dez ediçõe Tum­


"ora nó ,o cá da terra. Come­
mim,
.

u por degrau mais baixo. Quando óthon d'Eça deu a lume


"
o
.

m entr l' o: I' "'1\ de 'ia �en de


Edmund) de Amici Em 1913 que saudades dos curiosíssimo livríto Cinza e
que foram o a seu
-

<iUC mais contribuíram para inter­


meus vinte e um ano ! quando -

Bruma, rebentou estrepitosa fuzi­


n cion: lizar o n me do prosador João do Rio dirigia com inexcedí­ laria polémica no campo literário
italiano. 11:\ um obre a terra neer­ .
vel talento a Gazeta de Notícias, de Jurirê-mirim. Foi isso em 1918.
land a e ue Ioi vertidc
lendo como ecretário de redação Também eu me lancei ao entrevere.
para a
'

Dinis
no a lincua, com truncamentos �únior.
convite de
en -iei àquele
jornal, Tive então oportunidade de compa­
imn r.loávci por Fcrrcirn .,."riin .
1 e ilu treconterrâneo, rar algumas imagens do jovem ·es­
t' editor' do
pela Li vrari» Bertr-md, uma página pe simista, A Voz da critor com outras de Fialho, Rama­
clt' Lisboa. ln õnia. que teve a honra de sair lho, etc.
Xum roso são n ponto de con n� primeira coluna da primeira pá­ lá por 1924 a República
Quando
gma ele uma edição festiva.
lado entre a (IU'l oura. Conter A li­ destacapital deu início a um "su­
alicntor () da dcscricã nhas tanta escrevera eu: "Só há
tO-'11e cm .

plemento literário", que inseriu


da praia edil. hr hitantes de ehe­ •
no mundo uma coisa poderosa: as coisas bem i nteressantes, foi óthon
veni nzucn. F prcci I) ter em vi ta lágr ima de mãe; ainda assim, nun­ o apresentou aos leito­
d'Eça quem
ca puderam reanimar o
que e I) livro de Ra ualho é de cadáver de res daquele matutino, com uma
1. :::. Il do l' cri tur itá lico é mai um filho." nota onde se lia: "Nem só de pão
v(,(I1., uuv de nove ano. �Iuito tempo depois. o meu velho
,
vive o homem."
Leí.unos de .\ 'nieis na tradução amigo Lui Oscar de Carvalho mos­ A frase é velha, ultra-velha. É ri­
dI' F{'IT 'ira :\Iartin. : "A flotilha da trou-me lima página do romance fão que a ferrugem dos séculos vem
p -sca II I arenque
de Camilo Castelo Branco
parte no. pr-i­ Onde mordendo. Teimoso filho de pais
nu-ir-os dia d' e tá felicidade?, na qual havia
acomnanha- .
a
incógnitos
esta
...

1,Ia por um 1"(' JI)


._,..,
«m di reçâo passagem: "Augusta aque­ José Maria Belo, n'À margem dos
ee�l-o com beijos e banhou-o de lá­

a CI1<,t3 da Fs '(wi: ,i"l11o


.

livros, pago 102, escreveu também:


fi
que diz Hamalho:
•.
\ (fo che- grul1a�, como se lágrimas e beijos "Nem só de pão vive o homem."
La da
:1 e ... tar"ilJ
no princi­ p"''ica� de mae pudessem
filho! "
ressuscitar um Já no Evangelho' segundo Mateus
nic de iunh ... II (1(' Sr-heveni nucn
(c. IV, v. 4) vemos Jesus dizer ao
...

l' Iril-'l1 prr: " luruo, att' os m.ms E (acredi tem ou não) não
eu
Diabo, que no deserto o tentava:
da r<,(· ·,cia. num-i flotilha <1(.' "úli­ h�\·ia. lido. COl1l0 até hoje ainda "Non in solo pane vivit homo. Nem
da., l'mlwrca('Il'<; prot('�' das por ...
nao h, o referido livro! só de pão vive o homem".
UIl ,I c"n'da de cucrra .....
Lucas repete-o (c. IV, v, 4),
Dl' Amici f da ('111 "1>:11"'0" 1-11'­
Se mais ainda recuarmos, pene­
_"". "":1\1,1" dl' mastr-o de
UIll "" c
1912, trando no Velho Testamento, ire­
.Pelt' \ l'la quadrada." H: ma-
mos descobrir no livro
l' l

h"H "
"l'llll,'
pseudo-mo­
saico Deuteronómio (c. VIII, v. 3):
, ("'-
.-, ('·'HI1,. 1Ir'-.' d' 1]111 �oI
que não só de pão viva o ho-
..

t l'l, l(u:'IdradJ."
, ..

1 I' r II uu: I \
111en1"
,

J) 1 ,r cI I J"d
,

� ndl) clt,
"I 1

lu z i I,
í

i n. l«-
Que 11 sabe lá Si o dito não é
1]11
mais antigo ainda e talvez houves­
se figurado no diálogo paradisíaco
«:1(' lgum Génesis -

apócrifo, já
se vê :

"';: ve U Eva à presença de Adão


(' disse: -
'Por níura terás cora-
1-1 11 OI" 1)1<1 ã Q

C ) 111"1' c
.

lt ( lhon dão para a ma-


ond ll, dizerido : Dá -

"" de pão há

==����"����. ��--�����==�,
1 Ir,. �.'t�

�11.

ao
...

Resfiríf3J.it .
'l.
Ilt .J
� ... �
.�""
.

jn� ..

�3czgtdaó n"�lonal6li czótt'lan�CZlllaó


t:oÓtnl{a a la '�at'lt�'-'
Asseio e -prontidão
ALDÊM.;r o
A
.
4".'
," Praça 15 de Novembro
,

......
"''''
�" "l
...
� '.t
'-.6. t:-
''''f -

.. 1

'�f:
.-"

..
.. �-......- •.
� �
-

'"
.�_
-_
��r
.. ,
-
0.0

'"ir

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina


o Conselheiro Jerônimo Francisco Coelho,
fundador da Imprensa Catarinense

nente Coronel e logo a seguir, em mem de ciência, engenheiro que


Francis-
O Conselheiro Jerônimo Ministério deixou numerosos trabalhos da
1844, elevado ao que
co Coelho ocupa na história cata- profissão; foi administra­um
alguma, um Almeida Torres, depois Marquez sua
rínense, sem dúvida dor probo e adeantado nas inicia­
destacados lugares. Ne- de Macaé, organizou, ocupando a
dos mais
Catari- pasta da Marinha e interinamente tivas; foi um militar brioso e disci­
nhum outro filho de Santa plinado e foi um politico honesto
teve nume- a da Guerra, conservando-se nesta
e a Província os e integro, fiel aos seus
na
até o ano seguinte. Na Câmara, co- sempre
-

rosos ilustres
e projetou
-
se com
Minis- ideais da mocidade.
.mo Deputado e membro do
maior brilho na sua vida política Estadista na verdadeira acepção
XIX. tério, foi um dos mais ativos parla-
e social, no Século da palavra, Jerônimo Francisco
Nascido na vila da Laguna, a 30
mentares, até a dissolução do Con-
184-5. Coelho, além de ludo: amava pro­
gresso,: em
de setembro de 1806, com três
anos
Derrotado em Santa Casarína no fundamente a sua terra, a nossa
da
de idade, apenas, ausentou-se terra. Era catarinense cento por
sua terra natal e a ela
só v.ilta: ia pleito de 1847, já Coronel, como

candidato do Partido Judeu, no cento.


homem feito, tendo a ornar-lhe
os
Presi- Homem de rígidos prmcípios,
galões de capitão do ano seguinte foi nomeado
punhos os
dente da do Pará, con-
Província tinha a ornar-lhe o caráter uma

Exército. das mais belas qualidades que po­


à Província de sua servando-se posto até 1850. Foi
no
Ao regressar
Presidente honesto, progressis- de possuir uma alma bem formada:
origem, engenheiro militar,
como
um
gratidão.
enérgico, tendo deixado o alto
-
a
ta e
tornou-se logo pela sua ínteligên- Era amigo, em todas as horas,
conheci- cargo de simpatias.
cercado
cia, capacidade e perfeito de seus amigos e sabia retribuir a
Regressando à tropa foi premo-
menta da situação do país, o
cen-
vido Coronel, em 1852, e, no ano dedicação com a dedicação. Quan­
de patrio-
tro de um grupo moços
seguinte,nomeado Diretor do Ar- do, em 1837, se viu indicado á depu­
tas que, no Desterro, constituiam o
tação por Santa Catarina. deveu-a
enal de Guerra. Em 1855, era Ge-
nucleo adeantado da sua atividade a José da Silva Mafra, que desi tiu
Sovie- neral, logo após distinguido com a
política. Fundou com êles a da mesma em s('�"" '. Jerônimo
..

de Presidente da Pro-
,

dade Patriótica de Santa Catarina,


nomeação to do seu
guardou merné ge
vincia do Rio Grande do Sul, mas,
espécie de reduto de resistência às parti·,
:
E, quando
,.#
o
de decorrido um ano, via-se

antes
tendências dos cararnurús, partídá- Padre Lour ço Rodrigues de An­
novamente eleito Deputado por
rios da volta de Pedro 1 ao trono drade faleceu, abrindo vaga de se­
Santa Catarina, o que o levou a
do Brasil. nador, viu seu nome naturalmente
época lançou à deixar aquele cargo. No mesmo
E foi nessa que
de indicado para ocupá-la.
ano, 'no Gabinete do Marquez
luz da publicidade o primeiro jor-
Olinda, passou a ocupar a pasta
da Mas, não deixou que assim fosse.
nal em nossa' terra, "O Catarinen- dívida de gra­
circulou Guerra, subindo, pela segunda vez, E, resgatando a sua
se", cuio primeiro número Ministério. tidão, empregou todo o seu prestí­
1831. ao
28 de julho de
a
Em 58, o seu estado de saúde gio e o consezuíu -

para que
1835. elegeu-se deputado pro-
-

Em
obrigou-o a abandonar a pa ta que fosse elevado à Câmara Vitalícia
vi ncial, primeiro posto da brilhan-
realizaria na brilhantemente ocupava, morrendo José da Silva Mafra. aquele que,
tissima trajetória que
nacional. Foi um parla- dois anos depois, em Friburgo, pa- 'com o cu gesto desinteressado e
política
eloquente, claro ra onde se mudara cm busca
de um nobre, havia permitido que ele pas­
mentar sóbrio, mas
clima compatível com a sua íraail sa e da modesta deputação provin­
e preciso nasorações, par la-
suas
[aclonal
cial Parlamento e se
mcntar à moda do Império.
Em constituição. ao J.

foi eleito depuu«lo Este, ligeiras linhas, o curri-


em tornasse conhecido da Nação.
1838, iI) major.
culurn vitae do grande eatarinense.
às Cortes. como filiado à corrente 'o dia em que e comemora a
Mas, não dizem elas do alto va-
J.

liberal do parlarucr-to. fundação da impren catarinense, a


101' de Jerôni-
intelectual moral
,_:àmHra PfOl 11-:42,
e
Dissolvida a homenagem ao seu fundador não
a
e foi
mo Coelho. O Ilu tre lagunen
Jerônimo Coelho voltou às suas
poderia ser outra inão esta: re­
homem de letras, orador Iluen-
.

atividades engenheiro
de militar, um
lembrar-lhe a vida luminosa, que é
te, rápido réplicas, elegante
prestando serviços em Santa Cata-
nas

debate severo nos conceitos, um dos mai legítimos orgulho da


ri na e Hio Grande do Sul, 'lendo, =os
R. :\1.
terra barriga-verde.
preciações; f oi um 110-

_n_t'_s_:";'_l_<_>P_t_)J"_t_l_l l_i_d_a_d_e_,_p_r_o_l_l1_O_V_id_o_T_e_-_�/
"-...
-

,a

LIVRARIA ATLAS

Schmidt, 52 -

FLORI. NÓPOLIS

Novidades Literár'ias

Firmin Roz, História do Estados Unidos Cr' 20,00


Cr$ 40,00
...

\Yillialll Fuulkner, o SANTVÁHIO .

Heformador Cidade do
Cr. 35,00 José Vieira. Um na
.I Ol'gl' Waltz, Vida de Júlio Verne .

c-s 35,00
Mundo Cr., 40,00 Vicio
,

lknl' :Vlilh'r, Os Santos que abalaram o


, . ,

Pearl Buck, Pavilhão de Mulhere (seleção do


AJJ1,1'alll Schcinf'e ld, Você e a Sexualidade (Mu- Cr$ 4-0,00
livro do Mê ) coleção 'obel
c-s 40,00 l. .. ,.
.,.,.,.,

lheresHomens)
e Cr 50,00
Bastide, Sociologia e P icanalise
.

C:-� 40,00 Reger


... ,.

Dona Benta, Comer Bem .

Indústria Cerâmica (ri­


'Paul Grnbei n, No Brazeir» dos Trúpicos c-s 211,00 Eng, Armando Arruda,
Cr: 150,00
.

Cr. 35.00 came-ite ilus rada) 450 pago .. , ...

Dr. O'Shea, Como Educar mel! F''Iho


.... "

Brasileiro edição
.
'
c-s 40,00 Secretário En iclopéd o
James Bvrnes. Falando Francamente .

Cr. 30,00
Cr: 35.00 19t8 , .

James Bur nham, A Luta pelo Munrlo


,
_
.,

Socic-
Fi- bio Luz Filho, Teor ia e Prática das
.

Josef Lunl. A Eletricidade ao Alcance de Todos \.,'13 �O,oo


da le,> Cooperativa
Cr: 60,00
c-s 30,00
.

Richard Hirsch, Espiões Soviéticos


(Coletàn a de Lei do
.

Cr õ.oo Y.ld€'ml.ul1l fo" nse


José Lins do ltego, 'Pureza Cr 185,00
.

CI'''\ 30,00 ira .il)


tua Missão í:- curar
.

Godoy Ferraz, Médi c


"

:
Carvalho S nt s, Itepcrtórto Enciclopédico do
- ..

Sthendal, A Caríucha de Parma (da bíhliotéca Cr 150,00


Cr: 50,00 Direito Brasileiro, vols, 1°, 2° e 3° ..... ,.

dos Séculos , .

CO rEliCl IS E LITE:(lÁRIA Atendemos qualquer obra,


obras .TPRmICAS, Tf:CNIC S,
-

Estoque pe-rmanente de
'ervilHa-lu
estrangeira, pelo reembolso postal,
com prazer.
nacional ou

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina


Confraternização dos Vereadores de
Florianópolis

A pécto do jantar no Lira Tenis Clube

erf'eita hurmonia reinante na Cântara de Vcrcadurcs,

íe que compartilharam

I'Z, a simpa-

,
.


.. ..
-- .....

..
.�
#.
'.'
í •
." ;.

-,
-

da

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina


Visita�.du_dr. Nerêu Harnus.au P.S.D.,sno Estreito -

colhidos por ocasião da re-


Apresentamos. nesta página, dois flagrante

Diretório do P. S. D., do Estreito, por S. Excia. o Sr. Dr. Ne­


ce nte visita feita ao

réu Ramos. Vice-Presidente da República.


-
S. Excia. foi saudado pelo jornalis­

i tên-
cujas palavras foram bastante aplaudidas pela grande
as
ta Jairo Callado,

cia. -

Agradecendo a homenagem, S. Excia. produziu bilhante improviso, percor-

várias dependência da séde do Diretório.


rendo após. demoradamente, as

,,_ ...
"
.'.\...

..;
.

i �-

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina


;.

PELA
.

HISTORIA

São .João nafisffl��


fi
o jornali ta amigo Alvaro Tolentino de Souza

(J. LUPÉRCIO LOPES)


Feteja-se a �-l 00 c rrcnte o dia A orque tr ..

,ao inal do marcan­ teiro João Luiz, [u tamente


do popular ão João Bati ta. Em quando
te, tóca prim ira parte, tóca a se­
a retiravam as tainhas das brazas.
ca a
particulare ão rezada no- gunda e terceira, e finalmente a No alão dansavam
vena em honra d anto de
c dia.
quarta, tudo na maior alegria. O
animadamente;
Fogueiras. Iog etc bomba i ol a­
mas não obstante, alguns do salão
João Luiz, no so amigo, sempr ra­ fazer parte dos
se passaram
.
:
a
da busca-p balõe con­
.
, pi tola
, e diante, não sabia mui como fl,,!:I­ vidados do "sereno".
outro fogo de artifício ao alcan­ dar o pre ente E manda, no" i 11- O assado era, na verdade, o me­
ce da
rneninada, no Iolsruedo e co­
.

tervalo da quadrilha, oferecer ao lhor e mais apetitoso dos


lar. ão queimado por t da parte: belo não dan ava
petiscos,
exo que e aos Aos poucos, "os malandros" deixa­
Em ca a, na rua. praça jardin • seus compadre mais idosos, pra­ vam a danças e vinham
e ate e quina para
na
urpreendendo to repleto de aulodices diversas, "observar" as tainhas ; outros vi­
o transeunte e quecido do dia como aipins, batatas, melado. r.i­ nham para se "esquentar"
outrora antificado, que tran corre. padura carás, pinhões e até a cé­ juntos
.
á fogueira; outro para "contar" o
TO alões familiare ao anoite- lebre "caninha velha"

,
tão habil­ que foi Passa Vinte em
cer comparecem elite da localida­
a mente escondida' e tempos
de e outros convidado da redon­ apreciada... e ido. E dest'arte, o músico João
não demóra o entusiasmo; levan­
de a
Francisco Parnplona, o trompa da
tam vivas ao São João, ao dono da
.

Doce amendoa orque tra, queria ouvir a história


frutas e toda senhor
casa e ao
Henrique Esteta­
,

do lugar, contada pelo músico


,

orle de gulodices, são fartamente que


no Kõer ig. Prosseguem as
di. Iribuidus às pe: ôas danças executava o clarinete (que era o
presentes. sempre animadas. E o nosso in­ cronista desta crônica). E o bon­
Lugo ap JS, comparece a orque: tra.
Em homenagem ao dono da casa.
comparável João Luiz, alisando doso João Luiz queria ouvir a his­
seus bigodes, manda para o bra­ tória, mas a história certa do São
hor João Luiz da
,

zeiro das fogueiras


.
algumas deze­ João Batista, sua devo­ o sanlo de
marcha e nas- J\!' ,'âirliia� -sscalada
e"'lC();Tl�a­ .ão e que estava
altar ao "ouvir no
.\lIQj{!lllp :, nhadas de laranjas e limões
para o o que se dizia". Como
'---"�.lúado tivessem da­
em pes oaI do "sereno", que as recebe do meia hora de descanço à or­
com entusiásticas demonstrações questra co npareccm também o
-

de agrado. Os peixes são colocados


bombardi no da mesma, Benevenu­
sôbre as brazas, exalando um chei­
lo Goncal. da Silva, atualmente
ro
auradável e apetitoso. essor público em
E tudo isto se passava, meu caro
pro Garopaba, di­
zendo estar caucado ti
Alvaro, ne Passa
Vint«, nes ãr­
"soprar" e
raio I dt' movas bonitas e de
poria to vinha descançar próximo­
gente Ú 0guf'ira. n uanto no salão
hóa. ISI\ ia Iar ur I iâo l' ordem, joga-
.
v a es
"iel" de prendar", de "dis-
tua lu 'iH' ·'0 sei que vai po pantl s"·
.

lá: n. nta-ea-se anedotas e di-


.'e! €. 1;1' (lr:! um out o .Jo{i
tos píl h � .ic tudo r d
.f�
u
com
r ;,l li
-
I .

aten do êIe
alloç •. u I �,' .

'r1ido fi pa-
eu
':a ÔQ
"

rgos
,

sereno,
r'i;"a Verdadetra
.

t do
"Ta' de
àp .J .

atista, o velho
"Citará" rio .1 tti.'z,., Há então
verdadeiro, ent de- atenção ...

pal O Venn o, que

mais

e
meagem de café
,
:: ..:'. Indust Exportadores
..

,!
''t'

Madeiras beneficiadas
..

.: -Forro. as oilfh rs.


'
..

bas, caibrt eguas e


'.
dernai ma eira para constru es.
CalAarias pinho. Resserrados.
ESCRflo'mO E DEPUSI OS.
Rua 24 de Maio
1 el. 23
246/258.
Estreito
-

Ftortanõpolís.
Café
-

MIMI" End. Telegr. "TELMO" -

Caixa Postal 1
ribrica: C A M B I R É l A, de
muno Palh6ça

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina


OU menos, seis meses antes de Je­
I
MATiRNIDADE HtLIO MILTON PEREIRA
sus Cristo. No dia em que
Izabel
DR. CARLOS CORItiA
deu à luz um menino, discutiam os Emde seus últimos nú­
um
devia
parentes qual o nome que êle Em assembléia geral que se
meros, Diário Oficial
o da
ter, e insistindo muito pelo
nome
êle
realizou em 18 de maio passa­ União" publica a relação dos
paterno, suá mãe observou que
do, "Maternidade de Flo­
na candidatos que obtiveram
devia chamar-se João, o que -

causou viva oposição, por nunca rianópolis" , � i c o u resolvido aprovação no concurso para
usado por nenhum dos
ter sido
que se mudasse o nome daque­ Oficial Administrativo do Ser­
seus.
la instituição para "Materni­ viço Público Federal.
Com geral assombro, Zacharias,
de ter dade Dr. Carlos Corrêa", em Vinte foram os candidatos
que tudo assistia e depois
escrito que João é o seu -nome
-
honra à memória do saudoso aprovados, dentro mais de 130
fala que perdera
-
recobrou a médico e grande poeta Dr. concorrentes de todo o país.
quando, aô ouvir a noticia que lhe Carlos Corrêa.
mulher Em primeiro lugar classificou­
dera um Anjo de que sua

daria à luz a um menino, duvidára homenagem póstuma que


A se o nosso conterrâneo, acadê­
dessa notícia, por causa de sua ida­ se presta ao antigo diretor da mico Hélio Milton Pereira, que
de avançada. Maternidade de Florianópolis, exerce, interinamente, o cargo
Ninguém mais insisti" e compre­ é mais que justa. É um verda­ de oficial administrativo na
enderam todos que a criança nas­
deiro tributo de gratidão. Car­ Delegacia Fiscal do Tesouro
cera predestinada. Zacharias en­

toou então o cântico seguinte: los Corrêa não foi só um gran­ Nacional desta Capital e vem
"Bendito sejas ó Deus de Israel de médico e literato de valor, há muito dirigindo a secção
visitou remiu po­
Foi, e antes de tudo, um fa­
e ao seu
porque
vo, Tú, filho meu serás chamado esportiva de "A Gazeta", sen­
cultativo dedicado o despren­ do, ainda, secretário da Asso­
"

o Profeta do Altíssimo, porque


dido que exercia a medicina
irás adiante do Senhor, preparar­ ciação dos Cronistas Esporti­
lhe os caminhos e ensinar a seu
como verdadeiro sacerdócio, vos de Santa Catarina e da Fe­
povo a ciência da salvação".
O jovem São João ficou com seus
deração Atlética Catarínense
Paes até a idade viril e entrou de­ o nome de Batista -

o batisador, de Estudante .

pois no deserto, afim de preparar isto, é, que purifica. Jesu


o tinha Hélio Mlltcn Pereira, vê o

o seu espírito para a missão tal afeto a São João, que não só
que
justo prêmio de seus esforços
ia empreender. O seu único alimen­ dêle recebeu o Batismo nas águas
e da sua dedicação aos estu­
to foram gafanhotos, hervas sil­ do Jordão, como também sempre
dos.
vestres e mel de abelhas bravas. que a êle se referia, dizia que era
Vestia um saco áspero, feito de o maior dos filhos dos homens e Aos cumprimentos que rece
que e!'9_ Profeta e, ITI�is_ q.ue
Pro- de "Atua'.
beu, juntare=
H'

lã de camelo aperta o por uma



e

grosseira. Su -"'a'4,-=
4,
cinta rude e
J

d des"_--'
era o chão duro e nú, Com trinta O Venuto todo satisfeito, de bom­
anos apresentou-se, pela primeira bardino de baixo do braço esquer­
vez, a povo e começou então a do, recebia com o direito, os am­
para receber plexos dos ouvintes, que o felicita­ AUTORES & LIVROS
:preparar os homens
o Iessías, exortando a todos com vam e do João Luiz, o festeiro, a

palavras e exemplos para: a peni­ melhor tainha assada. Está sendo distribuído nesta
tência. Que recordaçõe experimenta- o semanarlO 'A u t ores
"

C aplít a I
·

'oi à cônte d Herodes e censu­ mos ao narrar êstes fatos, que fo-
em o Pa sa
& Livros", que se edita na Ca-
rou-lhe a sua torpe vida, sendo en­ ram levados a efeito
tã preso e metido num cárcere, de Vinte, arraial da Palhoça, em a
pital da República, dirigido
1� onde nunca mais saiu e depois de noite enluarada e fria de vinte e pelo escritor Múcio Leão.

. '?I".'_
.:
mó 'to, OI' ordem deste foi, a pe- quatro de junho de mil oitocentos "Autores & Livros", que já
did de sua fi lt a Herodiades, de- e noventa e cinco, abrilhantados

nol do s ndo trazida à presença por uma orquestra de escóI, previa-
tem 9 circulação inin-
anos de
fi
'g"' ta "a cabeça do Santo em mente organizada e ensaiada, terrupta, apresenta nêste nú-
um

':.:�,.
••
II
prato ..i .
;.J
Que saudades comoventes. ao no-
mero, como sempre, matéria

,·"-t J� São João tarmos atualmente a falta daqueles


ao., em que variada e interessante, desta-
atista cri al� va a sua missa no que a compuzeram e que já deixa-
't'.�
nundo, pr parava-se Jesus Cristo ram este vale de lágrimas e de mi- cando-se, pela sua importân-
estudo sô-
'-

_
I.
à 'a s esernpenhar da sua gran- sérias .para ingressarem na grande cia histórica, num
I.
filarmônica celestial, e lá .pa altu- carta de Pero Vaz de Ca-
(I' osa bre

: em reza. a
impe netra veis,
,s�o�b�a.:.;.!�ft�
"�'���_..,;::MiIiWl�tM/:.;::��i;!tI:l&"":���elis
..

,�+
� o eserto, João Batista não se ras

::_� Cr-
-

f imitav só à pregação e aos exem- bi l e seaur


A... anta
de Vasconcelos.
anjinhos
....
a !penitência, mas batisava I'ilia. de e Que-
"pl a os

>
entoarem hinos de q)ória Ao belctrista, dr, O to n
quãntns de.le se aproximavam
".

e 1S,

penit n raud -se, uirn formando a ,' e cânticos de louvores ao popular d'Eça, que nos brindou com
orte ([U �ie' São João Batista!
pa exemp I ar,
er avr a
r a
um o nossos agra-
do Divino M· sía Cidade de Caçador, 15 de junho
decimentos.
. <'

se'motn,
..

P r :r �beu Sã,9' ão de 1948,

RELOJOARIA DIAMA TE AZUL


De OTAVIO F. DA SILVA
I

Rua Trajano n. 19 (antigo prédio da Cia. Souza Cruz)

finos para presentes Anéis Canetas


Bíjouteria Artigos
- -
-

Parker -
Tintas Louças de Porcelana Mauá
-

POLAROID -
O moderno óculo para o sol

Para suas compras, procure nossa Relojoaria, que atenderemos com

a maior solicitude.

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina


BI-CENTENARIO DA COLÓ·

Impren a na Vida Moderna NIZAÇAO AÇOREANA


SELO COMEMORATIVO
Por proposta de deputado
(Esp 'ial para "Atualidade-" por Wald:r til' Oliv 'ira ... anlo )
sr. dr. Osvaldo Cabral, Vice­
Presidente da Comissão Exe-
Imprens foi Por io dela, dilatam- e fron-
sempre atrav
cutiva das Comemorações do
es m

do t -mp ,ú veículo da Concór- ira e cre cem nações. É ela a bi-centenário da Colonização
dia d olídarícdade humana. cartl1ha cio mundo, pois, que por Assembléia
Açoreana, a nossa
seu Interrnédi lev'a-se à, mais re-
Cabe portanto, a ela, a tarefa ,
aprovou por unanimidade, no
i < ntes a de aproximar o" }lO\ os cõndita regiõe da terra a P&M... início de sua legislatura uma
rata que o� mesmos cc nh çarn­ vra de um tribuno e a
qualidades proposta no sentido de ser so-
e a i me mos. de um ábio. licitada ao Governo Federal a
Dela, vale- e, tôdas a" profissões É a Imprensa o porta-voz de tô- emissão de um selo comemora-
liberai para con ezuir o eus in­ das ao: competícõe que exta iam tivo d� acontecimento.
tento-, pro ou contra a matéria em
a alma popular e a faz vibrar dian- Agora vem o sr. ministro da
debate, te às belezas do Belo. Viação de comunicar á Assem-
É 1)01' meio dela que se desen­
É ainda a Imprensa, que arregi- bléia Legislativa do Estado, ter
cadeia menla em tórno da sua bandeira autorizado ao
Departamento
a guerra, mas, também, é
dos Correios
com ela que e
consegue a paz.
legião de povo �stigmalizario pe- e
Telégrafos, emí-
Ia Fome. tír selos para o referido e
Xa Impren .a, re ide a alavanca pa-
Com ela avança o operário na triótico fim.
propu I ora do progre so de uma
dire ito
cnnqurs t a d o, seus" Nada se sabe ainda sôbre o
.

e pI'pr .

'açã,o e da altivez de um povo. desenho que simbolizará tão


Com ela, combate-se
rogativas sociais.
idéia­
justa homenagem, p o r é m,
as
É com ela, mai uma vez, que a
rrals j., que amear am scravizar ,)
quanto ao seu valor do selo,
t
Religião cresce e se dis emina. A
homem à condição de irracional.
Irnpren a, desfruta pela sua utili- que circulará em Outubro, por
É ela. a arma primeira e de ex­
dade, de pr-esl ígio ímpar, entre as ocasião do Congresso de His-
cepc ional r-andeza tória
com que se
demais Artes. Catarinense, será de
.
açula do esconderljo o
inimigo au­ Diante da Impr en a, caem por Cr$ 3,80 .

daz perni Destinar-se-á referido selo,


'

e
terra �T'''('onceitos C"f'iais que
O

\::tu�loam o�T;Np�M� -�'-----"""-,'f-porte


••
� .la •
"- t.:,_ ...

aéreo
_

rmpren de
.
.\
correspon-
�,'m o po­ A Imprensa abre a todos novas
dência para os Estados Unidos,
\ o e o def'ende do- revezvs sofri­ I,prsppcti\as de Paz e de Trabalho. Portugal e
Açores.
rk.s. lambem elp\ Diante nela exércitos
como o a nos poderosos
seu- ideais cri tão e democrát i- tornam-se pigmeus. A sua única
RESULTADOS DISCRIMINA­
co=. arma lig-a antírnnniaca. onde ('
é a

Por funde os tipos que irão


DOS, DAS ELEIÇÕES MU­
int ermé dpla,
í

io ruíram pregar
ao l'ni\ erso, o que é a Paz, o
NICIPAIS
tronos poderosos e varram vr-ncr­ que
lo s cida iitus qUE'
amea-ararn a es­
r('prl'. e nl a LI C:uelTa. o que s ign i­
Teve o
desembargador Gui­
fica Df re il o. lherme Abry, Presidente do
t r t 1"3 do Est.l 111.
() n
que apregoa a
Tribunal Regional Eleitoral de
Justiça p
Iínalmento. o qu« P a
Santa Catarina, a
Liltf'l'dade. gentileza de
ofertar-nos um exemplar, de
folheto contendo "Resultados ,

discrrminados, das eleições


municipais realizadas em 23
de novembro de 1947".
Valioso, pelos quadros e ma­
pas que contém, êsse trabalho
permite rrna
completa
inter­
fetação do
panorama eleito-
ra atarmense.

Bu1t Felipe
Schhriãt, 33

��/
J1ÔVEI5 fiNOS
Florianópolis
Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina
Ildefonso JUVEIAL escreveu para "ATUALIDADES"

ALMEIDA COELHO,
Herodàto
HII"' .-. t ....
susuec=ii •• MiI" ••• "'"""
........ ,"_...

o nosso w.H ..,_.


n
rt'Ullrn'IIIIII""""'.ttfIII'IItft1tMlI""HID'" "mn
................................ "

das mercado da cidade do


Naquele celebre sermão dos rina, esquecido pela injustiça ou no

Pretendentes, pregado em 1569, incompreensão dos secs coesta- Desterros.valioso trabalho, digno
duanos, muitos dos quais, não de cientista de comprovado
na Capela Real, referindo-se o
vacilaram evidenciar valores merecimento; em 1853, a precio-
insigne padre Antonio Vieira,
em
sa «)'Iemoria Historica do Anti-
eminente pontifice das belas le- secundários, deixando à margem,
Pro-
tras e do nosso querido idioma, impatrioticamente, os verdadeiros go Regimento de Linha da
olvidado o reais valores. vinda de Santa Catarina», obra
que vêm
aos re- e

conhecimento pelas obras salu- Que poderia ensinar -aos seus pela qual o Brasil inteiro poude
então admirar e louvar os feitos
tares que edificam ou feitos discipulos, sobre a vida e a obra
lhes do homenageado, o professor extraordinarios de- abnegação e
admiraveis que realizam,
de estabelecimento de ensino, heroismo do lenda rio -Regimen-
recordou,como consolação, o um

fosse nome obs- to Barriga Verde», que tanto or-


eaemplo de Catão, a quem os cujo patrono um

romanos não testemunharam gra- curo, vasio de cultura e modelar gulhou e engrandeceu o nosso

passado; em 1854 deu a lume a


tidão, erigindo-lhe, como o fize- operosidade, de ações apreciaveis
notavel «Historia da Provincia
ram a outros de menor mereci- ou feitos edificantes, falto de
evidencia- de Santa Catarina», a sua obra
mento, estatua no Capitolio :
-

exemplos capazes de
imitação?1 mais prima, admirável manancial
«Vinham os estrangeiros a Roma, dos como dignos de
de criteriosas informações sobre
viam as estatuas daqueles va- Que explicação poderiam os dar
rões famosos e perguntavam pela ao forasteiro visitante que, ao o passado da terra catarinense,
de Catão- l. ler obscuro nome em uma placa cujo trabalho foi impresso, em
pergunta»,- observou-
«Esta de rua ou praça pública, nos in- segunda edição, no ano de 1877.
Cinco anos ""<:Iis tarde, isto é,
lhes Vieira, «era a maior
-
es- querisse do valor da contribuição
tatua de todas. Aos outtm�ur"'--:"""""rra..t::rn-.�-n:uir·Tc:TlráP'g'êeaããio[)1e em !_850" ��� -(I. ..

/
ultimo livro, en-
lhes estatuas o Senado; a Catão ficio da coletividade?!
cerran o a «Biografia dos Senho-
o Mundo, Porisso, somos de opinião, (já
Coronel Fernando da Gama
'Tal como acontecêra ao ama- por vezes expendida), que tais res

ten- Lobo Coelho e seu filho o briga-


do discípulo do incomparavel homenagens consagradoras,
dente à perpetuação de nomes, deiro José da Gama Lobo d'Eça>.
Socrates, alguem ao visitar a
devem ser prestadas preferenci- O Estado de Santa Catarina
ter a querida de Santa Catarina,
ao se lhe deparar tantos monu- ai mente aos mortos, cabendo ao precisa dar a um dos seus tutu-
Instituto Histórico e Geografico, ros estabelecimentos de ensino,
mentes: tantas inscrições hono-
� bem como o Municipio de Flo-
ificas, tantas placas hornenagea- como orgão competente, pronun-
rianopolis a uma de suas praças
oras, contendo nomes por vezes etar-se sobre a justeza ou o não
de Almeida Coe-
obscuros, de par com alguns ilus- merecimento da homenagem, eví- ou ruas, o nome

lho, resgatando assim, divida


Jres e oütros ilustrados, e não ven- tando-se assim, sejam os mais
�;;" do eot e estes ultimos, o de Ma- dignos e merecedores, jogados ao de gratidão à memoria inolvi-
u-'

r;;;.r�eb, O���!ra dJo ;a����j��rT�


A
��i,";�����t�e��u���:�����t�� �:s�el i1��t�a�o�o: s��:n�:i�i1i���:
tanto engrandeceu pela
Varnhagen Manoel de Joaquim ALMEIDA o qual
p.IVCCatannense, como o
cultura excelsas qualidades,
.',",;:�fôra da Historia Nacional, per- COELHO, nascêra em a nossa e

•. __:;.o!:,n:.;.rI;_·ft_,_,_·�<.,.�:Ji.::;:�cwn��_h���bllr�pro-
,,-

.• .:rgttntou-nos qual
,,;�.�, a homenagem antiga Desterro,
vada ãde,
..

.�<,,- calmos on ez e o I o
.• estada por Santa Catarina à os seu=; vezes
.

,
"

atribulados passado de sua terra, levantan-


nosso Hero- errzes, por outras
."';�
;:�. :;.-!�.
.,
moria augusta do
do, como historiador emento, os
inquietos, pois, dado o reconhe-
,

0J{>, daquele do passado (1,--- e


do magestoso templo
alicerces
�', ,ii1a.}o lrlstoríador, cujas obrze, cido valor de sua abalisada cu 1-
,

da Historia Catarinense, cuja obra


que a�+' de
,;.ic,:J1lIS ._precisas do tura, bem merecia guindar à po-
recebera mais tarde, a contrí-
�,';�Sâ'� Ilaire,
for'. sa- foram a sições elevadas, naqueles tempos
buição de obreiros dignos e
.{l.:L\f�J:,
hoje, obtidas
�.�!
ainda
.

on e muitos se '�esseden- como nem

tanto pela comprovada cultura abnegados como José e Henrique


�'" f<.t:ta run da sêde de �'.t)er da
his-
-Ó:

Boiteux, Saul U1isséa e Luis


Oll ilustração, como pelas injun-
éo.;-,.: atarinense'
�,tofja
�.

Ferreira Gualberto, e agora,


�f;:#J
a
�.' '_�IDad� não (".e fôra a satisfa- ções inconsideravels da afeição. valiosa de
Almeida Coelho os ajuda não menos ou-
'C�á
de ver, a efigie do Exercêra
.. '"

;;
de membro substituto do tros, lambem abnegados, como
�:,:.......... ist r,iador catarinense, perpetua-
bronze, ilustre
cargos
Conselho Diretor da Instrução Lucas Boiteux, Alfredo Taunay,
� .-9a no nem o seu
Liberato Bittencourt, Osvaldo
�).�
..
nome em uma das placas de Pública, Secretario da Camara

Cabral, Henrique Fontes, Carlos


nossas ruas ou praças, nem tam- Municipal e Deputado à Assem-
bléa Provincial. Era tambem da Costa Pereira, Lupercio Lopes,
pouco na fachada de algum dos
Alvaro Tolentino e outros.
nossos estabelecimentos de ensi- Major da extinta Guarda Na-
cionial. Almeida Coelho, como o divi-
no; mas, para nós, catarinenses,
no Platão, é muito maior no irn-
aquela pergunta se nos apresen- Dotado de admiravel inteligen-
tava, a exemplo do que aconte- ela, primorosamente cultivada, patriotico olvido a que foi rele-
cêra celebre filosofo grego,
com o dedicou-se com muito carinho à gado, mas, Santa Catarina a quem
como uma das maiores consa- Botanica e à Historia., Em 1 49 êle tanto engrandecera, não póde
deve continuar cometendo
grações prestadas à memoria de publicou «Discrição sucinta de nem

um filho ilustre de Santa Cata- algumas madeiras mais conheci- tão lamentavel injustiça.

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina


Comemorações do
.

Bi-centenário da Co­

Ionização Açoreana

A Comi
• • •

ão Executiva das Come­


Viver
morações do Segundo Centenário da
Colonização Açoriana recebeu a Se­
Morrer é nada. O não viver
guinte mensagem do Instituto His­
tórico da Ilha Terceira � é que é medonho.
VICTOR HUGO
"Angra do Heroismo, 21 de- maio
doe 1948.
uma vontade
Exmo. Senhor Presidente da :0- Viver é simplesmente
missão Executiva das Comemora­ Por qualquer força oculta alimentada.
liberdade
Vive a rês pelo campo em
ções Centenárias da chegada dos

primeiros açoreanos Dr. Henri -


..
Como vive a serpente envenenada.
que da ilva Fontes, Flortanópolls,
Mas viver não é tal. Não é verdade
Que'
Brasil.
viva a viver, sem viver nada.
se
O Instituto Hi tórico da Ilha Tt'r­
Viver é ter-se n'alma a faculdade
eeira ter conhecimento da
t;azê-Ia
ao come­
De na treva iluminada.
moração bicentenária da chegada
,

dos primeiros colonos açoreanos ao


todo
Viver -

é discernir, compôr-se um
Rio Grande do Sul e Santa Catari­
indiferente
De I�z, não de materia, e nem no lôdo
não pode ficar a
sinais dos rastros.
Deixar plasmados
na.
os
tão honrosa homenagem e de cora­

enternecido ela
Viver, é sentir com sentimento.

ção grato e a se -
se
associa entusiàsticamente. Viver, -
é se fazer do pensamento
dos astros!
,r,-'1'l,l';tp"�:7��_,,
J..f

coube no POVOanle'L'"
arte que nos .•
�---lJtn.�-�de.-� cnm
a,rl.lJz
��
florescente Pais com�() UJm-. _;a "nús­
sas glórias e disso
mais brilhantes ANTENOR MORAES
justamente orgulhamos. Mas ao
nos

desvanecido orgulho vem juntar-se


o agradecimento por ver como JS

brasileiros de hoje celebram o IWS-


so esforço dentão.

Se no fundo da atual prosperida de


do Sul do Brasil está a inicial ação
tenaz decidida dos casais açorea-
e

que consolidaram o dominio Pais


nos
mente do seu e maior honra goma grande festa de família, ou­

português, desbravaram e cultiva­ r.50 podemos ter do que sabê-los, tros netos que na terra de orrgem
ram a terra e formaram os pruneí. cm maioria, descendentes de açorea- ficaram. levam agradecidos a ex­

ros núcleos populacionais. sôbre da nos. pressão da sua solidariedade e os


eleva-se o árduo traba o das gera­ votos mais ardentes e sinceros de
ções que se lhe se�\,llra o patFio- A vossa
f�ta é. assi� também
futuras prosperidades.
�larividência_ c_onjun�o
��.
do
_�o�sa
tismo imperrosa neces-
.� A Bem da Nação.
de aHb!> 1't,,'lTI\fl � »", (\l!1"')"'f'L. naue y�
�er.
)
a. _ •• <H'

dos pelos homens da atualídaríe, Aos r


e.nses-��ns�s,
dos
icgrarí
1...:",......!>..
Luis da Silva lli-
obreiros dedicados o engrandeci- netos casai açoreanos,

de PRAZERES

Dlarlalnente
Atende servic;os externos Cozinhe de 18,

Confôrto -

Higiene Ótima vista Ambiente próprio


= •

Para
homenagear uma família ou amigos de fõra

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina


CASTORINA LOBO DE S. THIAGO

dêsse Além, que extasia minh'alma, Mesquinha humanidade, em face do Universo!


..

Na visão
mistérios escondem insondaveis profundos! No culto exagerado, extéril, pueril
Que se
Dos instintos grosseiros e interêsse vil,
Rutilâncias de sois, estilhaços de mundos,
Deixa que se estiole a energia benéfica,
Gravitando na imensa amplidão
sideral!
do amor,
A veloz contradança, infinita, dos astros Definhe a conciência à mingua
Desperdiçando esforços em inuteis,
missões
Da harmonia, essas leis regulares perfeitas,
Material estudo, ensinamentos futeis,
A' sublime ciência, ao poder são sujeitas
Do Magnanimo Deus, Criador Genial! Injunções da fatal inspiração maléfica!

Da Natureza, Livro imenso, abre, no entanto,


o
Quem poderá, jamais, duvidar da Entidade
A' mente sequiosa, as fontes do Saber
Que aos destinos dos orbes orienta e imprime Desvendando o mistério oculto em cada ser
A trajetória eterna, imutavel, sublime?
E do Destino, a meta, apontando segura
Na imensidade, além, com vigor e firmeza,
...

O pigmeu imortal, desbravador dos seculos,


Rodopiam serenos, em torno do Sol, Vibrando ao pensarnente eterno de Jesus,
ESSeS globos de luz, que, suspensos no espaço,
atendendo ao compasso, Canta, ao ritmo da Vida, a epopéia de luz,
Largos ciclos descrevem, de sofrer para encontrar ventura!
Do Divino Arquitéto, Imortal da Beleza! ...
A glória ...

aé-- reva� �e�

(
Cantar:t�-u���" das af\F
No turbilhão dos orbes, erran es no
Seus levantamêntos e '. redentores
A Terra vai singrando as vastidões ignotas
Para bater as azas em vôos de condores
Em busca do ideal, que lhe orienta as rotas
E subir; cada vez mais, para os altos cumes!
Para a méta final na liça progressiva. -
.

dessa harpa universal­


E a partícula obscura, anelante da luz,
Nas cordas geniais
Cantará as maravilhas espirituais,
Que exubéra de Vida, estremece ao embate
Sublimes concepções dos mundos siderais,
Das paixões que se chocam e ao bem dão combate,
Procurando entravar a marcha evolutiva. Sentindo, já, de perto, os divinos perfumes! ...

A bela apoteose, imensa e magestosa,


No raio visual da mente, em abstração,
Sombria perspectiva oferece uma esíéra, Do resplendor do Sol, dos cimos alterosos,
Dos mares e dos rios, bramindo fragorosos;
Em plena eonvulsão, a girar na atmosféra,
Das noites estreladas, as amplidões dos céus,
Quebrando a melodia excelsa do Infinito!
Da terra as melodias, as vozes do invisível,
Nas colossais entranhas, insanos, famélicos,
Vozes da conciência, eco da Voz Divina;
Engalfinham-se, os homens, em luta feroz,
Porfiando exceder na crueldade atroz
Tudo é que a mente humana inclina
revelação
A'P cão da Grande e F erna Causa Deus
E na Terra atingir, da prepotência, o mito!
1)11 e
-

.

"�"�"��������"�"�"��'
.
.
,

. ,

Dr. Ivo Mosimann


Cirurgião. Dentista

Praça 15 de Novembro, N,' 12

Florianópolis

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina


trovas e um
Potes, rendas,
História
congresso de
HONROSA CARTA

Do ritor e jornalista Nereu


es
R. CABRAL
Correa, residente em Itajaí, re­
,OSWALDO
cebemos a seguinte carta:
Do In.tituto Hlstõriee
«Prezado confrade João Kuehne.
Tenho em meu poder o últi- I

número de -Atualidades- pequenos trabalhos sobre os


publiquei alguns
mo Há tempos
dois séculos a Santa Catarina
haviam chegado ha
por sinal que um bom número, açorianos que da Tarde. de 18
e, embora tardiamente, não quero Pobre das Ilhas» (-Dlárlo
e, num deles, -Oente
Bartolomeu Furtado, natural de
perder a oportunidade de asso­ de fevereiro) perguntava si aquele
ciar-me às justas homenagens São Miguel, filho de Gonçalo
e de Borbon Souza,
Pur!ado de.
teria sido o mestre que ensinou na
que a intelectualidade da nossa mestre fiscal de oleiro, não
da louça de barro.
Capital prestou revista,
à sua
nossa terra
a Iabrlcação
que vem prestando, incontesta­ de um nobre amigo, o sr. Desenbarga­
Agorapor gentileza
velmente, um grande serviço às dor SlIvelr;
Nunes que encerrado na sua thebalda não esquece
letras catarinenses,
nem as letras nem'
os amigos, venho de conhecer um interessante
Um apertado abraço do ami­ -As Ilhas Desconbecrdas-, de Raul
livro sobre os Açores
-

go e admirador,
Brandão.
(a) Nereu Correa>.
E lá encontrei, sobre uma delas, esta descrição que bem
na Ponte de 8&1)(0, nos arredores
Muito gratos pela gentileza e poderia ter sido inspirada ali,
mesmlssima coisa.
esperamos que o brilhante con- I de S. José, onde eu vi a
-E' aqui que os barcos de tres velas veem buscar o barro
frade continue a prestigiar nossa
em bolas, para S. Miguel
fabricar grandes talhas, canecas porosas
publicação com suas excelentes feitios. Santa Maria não sõ fornece
colaborações vasuhss de todas as formas e
fabrica tambem cântaros, púcaros, ca­
os oletr os dos Açores
mas
ruazinha escondida da Vila. Processos primitivos:
o
boucos, numa

homem numa oficina escura prepara e amassa o barro, a que


• *
Trabalha mão
_'-4._�dand.?.leUlo B0..lJ1genhtl,
a
(l"4. :_-
o pé nagr-aõ(íe"""rnaa quetiZ girar
o prato com o bar'
11
e o pé: -

ro ainda Informe, e a mão


dando-lhe forma •.
E' o que se vê ainda hoje. O oleiro senta-se, apoiando
08
ROTARY CLUBE movimento rapldo. O pra­
pés sobre a roda grande. Imprime-lhe
o

«O desenvolvimento do qua­ to, sobre o eixo, com o barro Informe em cima, gira vertiginosa­
mente. E artista, com as mãosmolhadas, o espreme e o sus­
dro de sócios Rotary em I o
-

pende. A gente vê o barro subir e abaixar, afinar e engordar. to­


I Processo de informação rotãría-, hum idas mer­
forma sob os nossos olhos. Depois as mãos
� é o título da tese oficial do Rotary mar
cavidade vai sendo aberta, o
Clube de Florianópolis, à 1 a. gulham os dedos no seu Interior. A
de dentro mão de fora
vaso cresce e vai ficando fino. A mão
e a
Conferência Distrital do Distrito I
regulam- lhe a espessura. E, nem cinco minutos passados, aquele
29, realizada em Curitiba, apre­
cabocllnho humilde encabulado realizou com uma habilidade de
e
sentada pelo rotariano Amoldo
Suarez Cuneo, pasmar aquele 'que parece uma ânfora I
vaso

Gratos pelo exemplar gue nos Era em S. Miguel que se faziam, e se fazem ainda, as gran­
e !IS vasilhas de todas as formas e feitios. De São
foi en iado. des talhas
veio mestre oleiro Bartolomeu Furtado. O que exis-
Miguel nos ()

pés,mesmo pra­
e lá, existe aqul, A mesma roda, os mesmos o

bola de barro que sob os mesmos dedos se des­


��2.,l")l11P-- 'r ... c:.:
��mesma
.�<cl'._rn_.formas varias de a poterte que ali da praia se compra
ê!lrL
·

a poucos .. • ..-....c""'_

E, quando duzen já apagaram quasi os vestlgios


'

lhas, dlluíndo-a em gerações


velu su­
daquela nobreza que m
LEITORES arte do mestre Bartoomeu Purtado ainda subsiste
AOS NOSSOS cessivas, a
e
como ele a trouxe, nas mesmas tornas, nos mesmos processos
omunicamos aos �n05SOS lei ....

n38 mesmas tnstataçães, slnão n08 seu,descendentes, pelo menos

tores ue não nos re o sa jli­ nos seus dtsclputos.


A lcéa do sr. Othon d'Eça, de reallZllI urna exposição não
sa.m s
po qu�isquer .J'�o pro­
sõ de figurinhas de barro mas tambem da e fabricada pelos POlo>
mlSSPS assumidos em nosso
descentes dos açorianos aqui radicados é excele e deve ser le­
nome, :J10 interior do' Estado,
I
vada avante.
por pessoas que não estejam
devidame te habilitadas Utll seria si pudessem vir dos Açores, si não exemplares
para
da que lá se fabrica, pelo menos fotografias de todas elas, para
-
I
isso.
de cá e verificar
Assim, no próprio interess que possamos comparar a louça de lá e a louça
as modlficaçOes que o tempo e as necessidades do uso Introduzi­
dos leitores,
devem iXlglr a sub-comlssão femi­
ram na Industria. E seria Interessante si uma
apresentação de documento com­ amos­
nina fosse consUtuida, com o fito de conseguir exemplares,
probatório de estar o' solícitan-
I

tras da nossa renda de almofada. As rendeiras da Madeira são


te autorizado a efetuar cobran­
celebres todo o Mundo e a sua renda
em estlmadlsslma. Tal co­
ças ou contratar publicidade. rendeiras do
A direção. mo no Brasil estas que saem das mãos das nossas
Saco dos Limões, da Trindade e do Saco Orande.
'':; o)(:r'o: Interessante o e tudo co-r
J
",'\.",- �e'5t(\8 pontos,
..

Conclue na penultima pagina

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina


,

A �osse �o fo�o. na mitolo�ia taJUá


EGON SCHADEN

(da Universidade de São Paulo)

Uma das funções preponderantes


de tôda mi­ Cem versei váriassobre êsse assunto
vezes

tologia é
de fornecer
a ao homem um sistema de com jovem
um kayuá de Mato
índio Grosso. Era
referência que lhe sirva de orientação no mundo um homem inteligente e bastante versado na mi­
que o cerca. E' evidente que isto vale em primei­ tologia de sua tribo.
ro lugar para os povos de cultura tribal, cujas De há muito, os Kayuá se habituaram ao uso
tradições míticas se entrelaçam com tôdas as es­
feras da vida. Combinando os dados da experiên­
dos fósforos, mas, segundo Antônio João (assim
se chamava o meu informante), ainda sabem -tírar
cia com os frutos de sua fantasia, o espírito prí­

mítico-filosófico fogo» com um aparelho simples de duas peças


mítivo forja um sistema de conhe­
de madeira, uma de cipó e outra de canelão ou
cimentos e imagens, que, servindo de base à vi­
haste de folha de palmeira. O processo emprega­
da religiosa da comunidade, define também o lu­
do é o que se maioria das tribos sul­
observa na
gar do homem no espaço e no tempo, com refe­ americanas. A vareta, quase sempre de ca­
uma
rência ao ambiente geográfico e a outros povos, e
nelão, segura verticalmente entre as palmas das
em face de sua própria cultura e do mundo mis­
mãos, apoiada numa cavidade da segunda peça,
terioso do Além. E' verdade que as explicações
variam de uma mitologia para outra, mas em seus
e apertada contra o solo, o Kayuá imprime um
temas capítais tôdas elas se preocupam de algum
rápido movimento rotatório, proauzindo fogo em
poucos minutos. Na opinião dêsses índios, a técnica
modo com o enigma da existência humana, ora foi ensinada «aos velhos- pelo grande deus da
indagando a origem dos homens ou o destino das +,.:ho. chamado Nhandedjara' Senhor») O'J
-

almas dos mortos, ou e :- :


·

Nhancei U ....... .: (c Nosso o •• de»), e àS veze�


.. _�_ _ __o ...
v

mano em confronto com as outras criaturas. identificado com o sc..


Muitos povos primitivos admitem uma estrei­
ta afinidade entre o próprio grupo e o mundo ani­ Segundo a mitologia kayuá, a primeira huma­
mal, considerando-se mesmo, em determinados ca­ nidade que povoou o mundo foi destruída por um
sos, como descendentes ou parentes de certas es­ grande dilúvio: <Choveu muito. O mundo se en­
pécies de animais. E' o que se dá, por exemplo, cheu de água, que não podia mais escorrer tôda.
maioria das tribos de Aí se afogaram todos. Não havia mais gente. O
com a organização totêmlca.
também se apagou todo. Aí ficaram só dois».
Outros povos, acentuando de preferência certas ca­ fogo
racterísticas da vida humana, estabelecem uma Estes dois eram Koarahy e Djacy (o Sol e a Lua),
barreira bastante nítida entre os homens e outros que foram céu pela seriema. Depois
levados ao
seres vivos. Em muitas mitologias tribais, a posse a terra tornou a povoar-se por ordem de Nhande­
do fogo se destaca como elemento decisivo dessa ruvuçu. Do céu vieram os primeiros casais de vá­

caracterização. Os animais, portanto, não são ho­ rias «nações», a cujos descendentes o Sol mandou
mens em primeiro lugar por não possuirem ou não dar tôdas as coisas de que precisavam. Em pri­
saberem fazer fogo; são, obrigados, por isso, a meiro lugar menciona-se o fogo. «Então o Sol
comer alimentos crus e não podem aquecer-se nas disse à Lua, irmão dele: Agora dê togo a esses
noites frias de inverno. E' evidente que não se filhos do Kayuá, do brasileiro e do paraguaio.
ignoram as outras diferenças. Mas em geral atri­ /J. ·",J.�n
os três deu f"lO''- S de oí isso é
bui-se-Ihes uma importância in -omparãvelm-r+ que receberam u.enstlios, t .:>upa, ementes e udas
para plantar.
,

rgenor .

,.,. ·
·_-.·.-,.rr... ,
..................................................""...,....,
- -
w

A CAPITAL
Oscar Cardoso S. A.
Confecção D ISTI N TA Marca registrada
..

Da fábrica ao consumidor, distribuída pela casa


A CAPITAL
Endereço Telegráfico: CAPITAL

Filieis: Blumenau e Lages


O melhor sortimento em artigos para homens, senhoras e crianças
� .;.
. , , , , _ , '
.......,.
.

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina


. ••••••••• S9l •••••••
•••••••••f

A mitologia dos
fala também de uma Kayuá
época em que não havia diferença entre os homens
e os animais. A fauna atual é remanescente duma
primitiva humanidade E os atuais modos de
.vida
lhe foram impostos pelos heróis Koarahy e Djacy.
Antônio João me ditou uma longa história do
tempo em que «todos os bichos eram
gente�. A Cem Filial
Casa fundada em 1869 em
posse do fogo figura �red?m1Dan­
-

entre os temas
tes da narrativa. Os personagens Blumenau.
manduá e a onça, que
centra�s sao o t�­ FLORIANÓPOLIS Caixa Postal, 96
naquela. épo�a al�da. �e ali­
-

mentava de carne cozida. A história prrncrpra as­


sim: «A onça foi caçar para matar
bich.os. A ci­ Secção de Artigos para

iI
garra estava lá emcima, trepada numa arvore. A
cigarra gritou para ela: Ó onç�, ve�ha log.o, com­ Presentes:
Esquiná Rua Joao.�mto

.
T _

Praça lS de Novembro
padre, que seu fogo não esta f!1als aqUI., Che­
-

Tapetes Malas fi��s para A v.lao -

gou a onça, ficou brava com a cigarra e qUl� m�­


-

tá-la. Aí Geladeira5 Utensilios Domesh.cos


-

Por que foi que


onça falou: d�l­
-

a voce
e Cristais Objetos de Arte Vahses e
-

fogo? A
cig�rra dis�e: Eu
-

xou apagar nao

I
o meu
tenho nada que cuidar de seu togo. Dizem que o Bolsas Aparelhos de Porcelana para
Chá e Jantar
-

Jogos de Cristal para


I
E?
o
sapo estava escondido, estava perto do rio.
-

coelho estava junto. O coelho mostrou o fogo a



• Mesa e infinidade de outros Ar­
uma I

I I
tigos para Uso Domestico e Ornamento
onça: Está aqui o seu fogo, disse a ela. Ai a on­
do Lar.
ça atropelou e o sapo caiu nágua e o coelho tam­
bém. O sapo enguliu brasa e o coelho amarrou um :

i
Secção deRua ferragens:

i!
tição nas costas. Os dois foram para o outro la­
do. E a onça ficou do lado de cá e até agora co­ João PInto, 2
Oleos Materlal
.

me carne crúa. Aí a onça chorava. Passou por


-

Ferragens Tintas - - -

um caminho e encontrou o tamanduá num trilho».


para Construções Cimento Lou�a
-
-

O encontro com o tamanduá deu ensejo a vários Esmaltada e de Aluminio Cutelana -


:
""':5/ ,.I�I,,�
o"
� ('-
papel de
00 ,..ar rrn lOP' íe olhos". •

• Secção de A utomoveis :
11. ç JuGE.
....
entrega
"C "JloCa olhos

I i
-..

Q�ua. Depois reaparecem o


S, mas reuos ce Peças Ford, Chevrolet e Dodge.
o e o sapo. Vêm dizer ao tamanduá: "O
coe
fogo
:
i
e está lá no outro lado", E o tamanduá: "Dei- Acessorios para Automoveis.

pode ficar lá mesmo. Ela já começou a co­


,
I
� ��se �
me. carne crua". No fim da narrativa volta-se ao
assunto. Diz-se então que o tamanduá
judia da
onça incentivado pelo macaco. E, depois de a fa­
zer perder os olhos, «o tamanduá-bandeira tirou
fogo dela e
entregou-o ao sapo. O sapo levou o f(l­
go para dentro da terra, para não vir mais fogo ayuá outros índios é costume «batizar"
·

e as plan­
para ela. Pera comer cru». -oara crescer bonito»). Assim como a posse
Em outro mito, c ta- e como Koarahy também a lavoura é um distintivo da vida
Sol) 2" ��
�"...,-�
Dor isso deve ser negada àqueles seres
mão j. ) : +nstormar-se em animais.
chr 't
ntrararn casa do taman­
na
Sl
macuco sabe dos verdadei­
h eu
,
havido com os olhos da
vir -

do veado. O
�acuco: Se os olhos da
casa
gritou,... r t II (
':
.galho, a onça
(l
no
Sol: Nao mexa no nreu to o, não. Aí o:-,So me- arranjaria ·1.mand uá-bandei­
xeu e espalhou toq,p �ô foge.
A'p.agpu í o
1i...Cfo- ra não ti ras,
Sol falou: Você é comida d Q� ago a" é ISSO
.

arranjaria fo-
g0 outra vez •
r, �'); nr isso
que você vai vi(aF'�
..:..
'ode ir _embora, você não é
que o Sol a mG.;L!_
mais gente. Você á é bicho
.

3g�ra Aí 0-' guaçu agora, apaga lo jl


(veado) foi em'betra,..
.
r
ônid
(A�
.me""dltp·� .tam­ J?ãó
. I •

água»
bém uma outra versao ges.s�
"eprsódfoJ
.

que p':GQrre Esta. e xplicaçãt, 'i


igualmente na itologia .,ç1e outt s grupos in�íge­ Qq
... .

nas de li gua guarani e espirita do Gênese Kay. '/ qi.,


�q� j!eixo de !SWa uzir
..

cataclismol gia. Pat;,p se compreenu l., o


aqui por ser muito extensa). Depdis ro' � vez. da basta recordar que a idenf!
.. 1

icação do .aguar c .m
onça: «Aí a onça falou com o Sol '�E I quero virar
a lua
.

"um traço
gente. Aí Sol falou: Não, você de ir corriqueir da mitologia sulamê­
você vai comer carne crua
'embpra ricana, Na parte final do
gênese, depois de confia­
agora, você .ln-ªQ
.

em
do o govêrno do mundo ao Sol e à
mais fogo, você vai andar no escuro. Defiaixc de Lua, esta in­
siste em
aniquilar de
qualquer pau você vai dormir. Você não tem mais a terra qualquer maneira.
Ora quer vira-Ia de
casa. Você anda no mato, tudo, só no mato: Seu cabeça para baixo, ora pro­
filho vai nascer debaixo de qualquer pau'. põe a sua
distruiçãp por um incêndio ou então por
Em outras casas, o Sol se recusa a benzer o
um
segundo dilúvio. Entretanto, o Sol, que tem
mais fôrça e é
milho, a moranga, a mandioca e outras plantas amigo dos homens, não permite
(tu'; ".\,.,:) sejam .. íumas de um Simples cüiJlld,o
...

que lhe são apresentadas para êste fim. (Entre os do irmão.

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina


ESTER DE MELO LENTZ

escreoeu especialmentn para. "Atualidades"

o ti r e' v i s t a
A noite de chuva tornara-se Sim, ela sabia que na semana contra a morte a luz apagára.- -

mais fria, quando o vento co­ passada uma. criança perdera a -


"E agora, doutor? Que -

meçou a assobiar pelas táboas vida, vitimada por aquela mo­ fazer? Uma vela serve? di­ -

léstia. E agora, sua filha! Mas, zia -a mulher, numa terrivel an­
que formavam a parede daquela
humilde casinha. era necessário andar depressa, gustia.
Lá dentro. lutando com a fal­ quem sabe
menina não a se a
-

"Sim, uma vela, depressa.


ta de recursos, u'a mulher, ain­ estaria chamando? Oh, Deus, tambem a minha lanterna está
da moça, com os olhos cança­ que ela tivesse forças para che­ aqui no bolso; um lampião, qual­
dos pela vigilia e o coração cheio gar a casa! E que médico o quer coisa que clareie o quarto,

de ansiedade, fitava a criança cumprisse a palavra! Sua filha preciso acab-r a operação".
ardia em febre, sem que não poderia morrer, era tudo Encontrada a vela, colocou
que
pudesse compreender a razão para ela. perto da cabeça da menina Com
daquela moléstia repentina. Que tristeza, a criança estava a lanterna do médico, foi buscar

Um gemido fe-Ia chegar para pior; a respiração cançada, dava­ o candieiro, mas faltava combus­

perto da filhinha e sua angustia lhe a impressão de estar se as­ tivel. «Meu Deus, está vasio.
-

aumentou; a febre tornara- se fixiando. Não temos querozene em casa-,


mais alta e sons roucos partiam Afinal, o médico chegou. Olhan­ Bateu na caso do lado e foi
da boquinha inocente, como se do a doente, constatou ser ver­ atendida. Trouxe o precioso com­

dadeiro o diagnóstico. «Vou ope­ bustível, durante sua curta


quizesse dizer alguma cousa. mas.

faltava-lhe tudo: remédios, rá-Ia imediatamente», disse êle. ausência, o inevitável acontece-
(,M Hos- Daque' l!l Jllt;l �.:Irr,;:
t
dlnheirove o auxilio ele o ra.
e.
""
....
" -���

dias E' tão longt, l.Vn.


·,ut6r r 11)0 da Morte. h
.

marido, pois há dois sa., a , <' "enr� .

para a fábrica e não soubera êsre mau tempo é necessário um poth ..


,a�, vencida pela dor, já
mais noticias. Recordava-se, ago­ automóvel e eu não tenho di­ não chorava. Compreendeu que
uma vizinha havia dito nheiro li o destino fôra inexorável; seu
ra. que ...

os operários estavam em «Não se preocupe, vou sacrificio. suas preces, a boa von­
que
-

operá-Ia aqui Trouxe tade do médico, transformaram­


greve. Talvez seu marido fôsse
mesmo.
se em fatores importância
um dos grevistas. cabeça até,
o o necessário; arranje uma lâm­ sem

pada mais forte para colocar diante da crua realidade!


pois dizia
ele sempre que qual­
dia seus patrões haviam de neste fio e improvisarei u'a mesa O médico, compungido, tentou
quer
atender às exigências dos ope­ afim de deitar a menina». consolá-Ia. -Pacíencía, fiz o pas­
rários, por bem ou por mal ... A mulher não compreendia sivei, a senhora bem viu. Se
A menina continuava a gemer mais nada. Operar sem ser no não fôsse a falta de luz no mo­
e a pobre mãe percebeu que de­ Hospital? O que importava é mento exato em que comecei a
via procurar recursos de qual­ que a vida de sua filha talvez operar, sua filha estaria salva".
maneira. Pediu à vizinha dependesse da precisão com que *
quer • •
olhasse a doente, e ela cumprisse as ordens do mé­
para que .

saiu, pela noite escura e fria, dico. Trouxe a lâmpada com que No quarto humilde, quatro ve­

em busca de um médico. costumava costurar, c,..locando-a Ias vertiam


.
-Iagrímas de cera"
:_-
.

fio que vinha norta.


,.1-
Andou daqui para ali, bateu no .v
uaql.< _ ... _

.
__
,_

numa e noutra casa, até ser Ia S;11- "l".latúria improvisada. Vizinhas piedosas vieram ajudar
atendida. O facultativo, depois Imediatamente, fez o médico a preparação da mortalha, quan­
de perguntar pelos sintomas d os preparativos. A
necessários do, o silêncio foi quebrado por
mulher nem olhava; não tinha uma voz forte, vinda de fóra:
doença, mandou-a depressa para
de ver o resultado' da­ -Luiza, Lulza, onde estás mu­
casa, pois talvez se
t
)asse de coragem
quele trabalho. O silêncio que Iher? Vencemos! A greve ter­
"

um caso crupe. de

;--p
... lila não esperav I.. aquele se tornára profundo, dentro de minou! O mais valente fui eu t

:iâ 1X01ne!
15 ct'
Em seu cé ·1
r
. cansado poucos minutos foi quebrado Alguem seria encarregado de cor­
p r um oh! de espanto e de tar a energia da cidade e eu me
(,
a terrivel palav: .1 d o as
_. _

ri "ma que agonia, emitido pelas duas cria­ ofereci. Eu fui o grevista mais
proporções III d ...

,,_ : u ...... natar a filhinha. turas que ali estavam lutando corajoso!

OOMEROIO E INDÚSTRIA

K. R A M TO U R
Florianópolis -
S. talarln6
FA'BRICA !>E BANHA

Produtos suínos -
Conservas Comestiveis -
Salsicharia -
Laticínios Aves frigorificadas -
Ovos etc.

MER(;ADO PUDL. O HUN CIPAl

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina


WILLY ZUMBLICK EXPõE NOVAMENTE EM

FWRUNóPOLIS

c rio Hoepcke Zedar Perfeito da Silu

S. A. A abertura, no último domingo, ás tO horas da manhã.


Comércio e Indústria da exposição de pintura do jovem artista tubaronense
um acontecimen­
WilIy Zumblick, foi, para gaudio nosso.
Telegramas: ''HOEPCKE''
to inédito em nossa vida arfistica, pelo grande interêsse

• • que despertou. Lá, compareceu o que Florianópolis conta


mundo social. Verdadei­
de mais representativo no seu

MATRIZ -
Florianópolis Santa Catarina.
-

ra procissão de curiosos e de a-ímíradores da pintura per­


FILIAIS Blumenau Santa Catarina. iluminado salão. Consola
intervalo, amplo
- -

') e
correu, sem
Joaçaba Santa Catarina
-

livro de presença
Joinvile Santa Catarina.
- saber que só no primeiro dia o
registrou
São Fco. do Sul Santa Catarina.-
cêrca de mil assinaturas.
Lajes Santa Catarina.
-

segunda exposição, Willy Zumblick catalogou


Nesta
Laguna Santa Catarina.
sessenta e expôs setenta e cinco quadros. O comentário! era
-

Tubarão Santa Catarina.


-

de que o pintor progredira sensivelmente. Agora, a lu­


minosidade de seus quadros se mostrava mais natural. O
ESCRITóRIO mI CURITffiA Paraná. Praça Ge­ é de notar que
Contudo,
-

vermelho menos berrante. a sua


BtU"060 Marques, 138.
SAO PAULO -
São Paulo, rua 15 de Novembro, 200, sensibilidade continua fascinada pela claridade tropical.
oro andar. Wi11v Znmblick vp;'-
Inegavelmente, c ,. e veu-

SANTOS -
São Paulo, Praça da República, 33, 1· cendo ?(lT"';', II . I r' trpa d
..
:>ucl. maturi.dade
andar.
L I '1 ti 'luadro: "1 ol!õ' -.", Iiandeira (. Divino". Boi
':0", cp (;��'nl"í, ('O; folcIo-
-

(t' J11�1 Ilulró\�' i nosso

"... • 'n ,I tr"" ! 1"1 jc(,(. ) tempo conser-

" atu ,} 1111111. :�ao d� � •


por cento. Asslm
I. j I
,JI I (. .... �fjrmava r II'':, • carnente que WiJly
11 1-;:;1 diuo extraornmáriamente com a sua segunda
mostra de pintura? Presumivelmente, a referência era

endereçada ao gênero paisagem. Ê possivel que no ti-aba­


SECÇAO DE FAZENDAS
lho perseverante e na observação de todas as horas, hou­
Tecidos em geral.
o jovem pintor encontrado a técnica para colorir c
Armarinhos Tapeçarias
- vesse

Panos para cortinas e estofamentos. harmonizar a composição de seus quadros. As' suas novas
paisagens ao mesmo tempo que representam aspectos de
um país encantado e maravilhoso, surpreendiam-nos ao
SECÇAO DE DROGAS
vermos trechos e sitios familiares.
Perfumarias.
Produtos químicos e farmacêuticos.
Dos nov
r
quadros de Willy, destacamos: "Chico e -

O chimarrã "Volta ao trabalho", "Carpinteiro da ri­


". "Subindo a serra", "Rio Tuba­
"�-

"Surpresa", "Descendo
" "
(i,(J a

e muitos outros. Temos vontade


'no porque bdos mereceram a

Os tipos populares foram


.

a.

IH 'iC0S muito bem ex lorados.


-" nos grandes cen­
.'
tros, 1 Foi vitima da in·
SECÇAO AUTOSHELL
como

Automóveis e caminhões Chevrolet OldsmobUe


-
veja, o que que. ue -nais algum
Cadilac Peças e acessõrtos "GM". dias, estará -lo d4
.

exponu
-

Prodntos de petróleo da Anglo �iexican.


Paraná. Lá, l! sua amo 'ln
.

Pneus e produtos "Goodyear".


Oficinas e Postos de Servi�Q na pr ncipa1B cidades de ° devido apreço por aque.e nu- f

Santa Cata a. Dessa maneira, tale


o
I_!os o

um especia e bril nte ernbaixa [

ticu f (13 taflQ,


SECÇAO MARíTIMA Willy Zumblick é afirmação tio 1. I
uma
Estaleiro Arataca Vapores Nunea \''1 it 'ses ricos de tradições artrs
-
.

Aparelhamentos completos para cargas e dMeIU'IIM


ca istit a urna aula de pintura. Nunca conhec"
em Florianópolis e São Francisco do Sul.
que realizou foi
,1111-
Despachos marítimos em Plortanôpolís, São Franclsee Iessor. Tudo (f) que aprcn eu e tUQr; o

'0 Sul, Laguna e Santos. vocação para 1\


irresistivel
carncnte inspirado ela s a

pintor. Mes­
pintura. Ele é um simples e despretencioso
Fábricas de Gêlo e de Pontas 'Rita Maria' mo assim, deve sentir-se, .sati eito pelos aplausos que o
mcrecidarnent.e lhe tributando ao visitar
a
nORIANÓPOLlS
nosso povo está
de
sua exposição, a <lua enaltece seu céspede natal, a cidade
e aumenta o renome do Estado de Santa Catarina
Tubarão,
nu terreno ('<t� belas artn�;.

ê@@@@@êê@@t#JêêlFlS D'A Gazela ,de 9-6-48)

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina



fi
/

o Par de Luvas
BARRY PAIN

..

Surpreendeu-se um pouco ao Primeiro, diga-me uma contrariedade. Só preciso da lu­


ver entrar na loja a jovem es­ coisa. As luvas da Suecia são va da mão direita.
tudante, com uma pasta cheia tão suecas quanto eu ? -

Que poderíamos fazer com


de livros debaixo do braço. Su­ Não se pode descobrir a
-

a luva da mão esquerda se­


pôs que ela estaria cumprindo origem das expressões comer­ nhorita?
uma determinação de sua mãe. ciais.
Meu
Na realidade, porem, a adoles­ Abrindo
-
caro senhor, quando
uma caixa, ofereceu
cente de cachos dourados tinha
eu compro luvas não me preo­
um par de luvas à jovem. cupo em absoluto com o que vo­
apenas o proposito de matar o -

Não gosto
destas disse -

cês fazem com as luvas que dei­


tempo e dedicar-se ao seu di­ ela. -
São de um cinza muito xo de comprar. No caso pre­
verti mente predileto, ou seja, escuro.
sente, explico que se trata de
pôr à prova a paciência do O homem um tio meu, que é maneta e não
próximo. trepou num tambo­
-

Certamente, senhorita - rete, apanhou uma segunda cai­ 'precisa de um par de luvas.
respondeu á pergunta que ela
xa e apresentou outras luvas, Exasperado, o negociante de­
lhe fez. -
Temos luvas. Que que eram, entretanto, de um cin­ clarou:
za muito claro. Voltou a trepar Infelizmente, senhorita, não
luvas deseja? De cabrito?
-

de
no tamborete, pegou uma tercei­ posso atende-la. E' inteiramente
pele da Suecia ? ra r!lixa e exibiu li"'!!" luvas côr
-

De cabrito? ind�-"'''
-
I .. __
ímpossívet 'e deseia ...

ocorate. A moça ]UIÕ"- ? Parece-me ir.


- --

,. H, .;
candor
II",
todo
í

-:
......
com o .e
.' q
de um tom muito fechado. O ho­ ·'·;el. Sobretudo quan-
grandes olhos ingenuos. \..1" COlht- _

não. Não gosto de usar luvas


mem desapareceu por trás da do e:,.' .posta a pagar por
feitas vitrine, entreabriu uma quarta uma só l ao preço de um
com a pele desses ani­ ....
par.
caixa e trouxe luvas côr de bau­ No rosto do dono da loja re­
maizinhos.
nilha. A jovem observou que elas
Ele sorriu, otimista. apareceu o sorriso.
facilmente se. sujavam. Mas. afi­
-

Senhorita, não dê muito -

Ah, muito bem, senhorita.


valor às minhas palavras. Em naI, compadecendo-se do suor Islo agora é outra coisa. Com
gera], luvas não são feitas que corria pela testa do comer­ E'
as muito gosto. a luva direita
ciante, declarou, com uma vozi­
com a pele de cabritos novos,
nha suave, que ficaria com que me pediu? Pois aqui a tem.
as
mas com a pele de bodes velhos. Foi então que a jovem estu­
ultimas luvas apresentadas.
-

Então, como é que ven­ dante recolheu sua pasta de li­


dem luvas de bodes como se Um' sorriso de reconhecimen­ vros e com a maior ai ti vez de­
fossem luvas de cabrito? Isto to iluminou o semblante do ho­ clarou:
me parece desonesto mem.
...

Custa 7 shillings,
-

Desculpe, caro senhor. Dis­


Um momento, senhorita. o par.
-

ainda agora que não podia


-

se
Se lhe desagrada o fato de ser -
Muito bem -

concordou desfazer um par. Disse-me isso


muito jovem ou muito velho o a moça.
-
Ficarei c' .., uma. duas VP7"C;:, E azora me oferece
animal de cuja pele se fazem Com ".. ( Perfeita- a luva ln ... na r V sennor não é
tJaf
-

as luvas, posso oferecer-lhe ar­


coerente. Por isso, sou -obrigada
igos muito usados ...
-

Perdão. Uma luva. A luva a procurar outra loja. Depois


-

Qual, não gosto de artíg- J


direita. desta ocorrencia, o senhor ha de
muito usados. reconhecer que exagerou muito­
O sorriso de reconhecimento
O sorriso do homem já era
desertou da face congesta do co­ quando deu à sua loja a deno­
forçado; contudo, aind> era um merciante. minação de «O Diluvio das Lu­
sorriso. Irnperturbav •. e pacien­ va», quando não é capaz de ven­
te, insistiu. Mas, senhorita, isto é irn­
-

der-me uma só luva... Passe


Quer que prefere
diz> as possível disse, peremptoria­ bem,
-

senhor.
.-

meu caro
_

luvas da .cia ?
c
mente. Nunca vendemos uma E estudante, fazendo uma
-

a
�U� significa isso? luva só. Não podemos desfazer
graciosa saudação, deixou sor­
-

os pares.
-
Esta é uma expressão para rindo a loja. Instantes depois, a
designar certa especie de luvas. Por que não vendem
-

uma empegada da Caixa corria a


Estou certo de que lhe agradarão. só luva? indagou ela, -

num acudir o pobre negociante, que


Vou apanhar um par. tom de candida inocencia. -

Que se estatelara no chão.

o FLORISBELO Alfaiate
, .

UnlCO
Rua João Pinto. 21

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina


ELO COMEMORATIVO
e Pros,ápia
o sr. Ministro da Viação au­
torizou o Departamento dos Cor­
reios e Telegrafos a emitir um
sei postal comemorativo ao V
Congresso Eucaristico Nacional,
a realísar-se em Porto Alegre,
em Outubro próximo.
históricas regionais
Todo aquele que e entregar a ínve ti�al:õe
o 'UMERO DE ELEITORES acaba, fatalmente, mais ou menos genealogísta.
ivelmente,
,
.

De tanto profundar detalhes e mmucias, passa msen


NO BRASIL em

esmerilhar, curio a e talvêz ind,iscretament,e, passado linhagem o e a


a

Segundo cálculos estatísticos de certo indivíduo, de determmada famtlias, sobretudo daqueles


feitos pelo TSE o número de cujos repre entantes, pelo seu des�aque SOCIal, pelos �eus tal�nto� e
virtude pela sua acentuada atuação, mór ou menor influência tive-
eleitores que votaram em 1945 ram, em' o seu tempo, sôbre a coleti,vidade.
foi de 6.160.245; em 1946- Foi o que aconteceu comigo. Depois de estudar, em conjunto, a evolu­
.

5.451.111. Cão histórica do no so extremecido Estado, da noss� encantadora "terrí­


Presentemente em todo o Bra­
Ilha", comecei por e merilhar certo ratos, vár ios ep isódios, determinados
personagens em mais ou menos longas monografias e, depois de haver
sil o numero de eleitores eleva­
pacientemente revolvido diferentes arqUIVOS, Iederais, estad�aIS, �u­
se a 7.710.543. nicipais e eclesiásticos, apresento-me também agora como línbagísta,
bem canhestro na verdade, a desvendar à geração de hoje alguns dos
principais troncos de Famílias catarinensM, cujo apelido venerável
MEIAS MODERNAS ainda figura com brilho entre vários de seus portadores.
Há algum tempo fornecí a patrícios e amigos os esclarecimentos
E� -') sendo fabricadas nos Es- ao meu alcance, relativos aos seus dignos antepassados. Hoje volto a
l
n;ti"l:: ",,o.
.lrnt:1r dplps em i,1 I,· f. rm"l
C 11 l' •. I ir ria (1 ... " ;0,1;, açê;.:"
"

I
q PI qu '" •

11" 11 culnrda- po n 1In no, Irq 1\ "lle_l:1-!i�() pr-ínclp Imcnf


,
, �
PI,); ii i�.1 freglleLÍa- vísinhas,
" .

• I "n •• 'i r
I�

tl tJ I. ,
1!t', no t-rnpo de n
, l': -

'··,ll'il1ho�d
.1 Ylgil nte de
C I,,)r 1. "lleTT'0"18 alma h fifI! 'ma,
It
"\ ') Il
() r cal
ôllas, i Ião cons-
, I " 1
4�
.g .. ;).
neta. Como zelo pároco dessa CClp� L,
o ''''l� 4. e StUS antec SSI.'
novidade integral, pois de
..

oo

brasileiros. muitos dos quais barrigas-verdes, é preciso que se diga,


nuito os japoneses fabricam salvou de fatal destruição o pouco que nos resta do precioso reposi­
tório de t.anta valia histórica.
elas com a separação para o
Tempo é' de formar-se nes a capital o Arquivo Geral do Arcebis­
edo grande, apenas.
pado, à guisa do que se f(lz em S. Paulo, reunindo todos os livros de
assentos de batismos, crismas, casamentos e óbitos, atirados à fúria
EMISSÃO ESPECIAL DE destruidora dos cupins, das traças e outros papirofagos nos gavetões
SELOS dos arcazes existentes nas sacristias das igrejas de nossas antigas fre­
guezias. Minhas pesquizas rezumir am-so ao período decorrente entre
O Presidente da Re ·.hlica os anos de 17f4.-1835.
Contentar-rne-e i, por enquanto. em es udar, apenas as cêpas viva­
enviou ao Congresso' ... a
zes e as primeiras estipites de várias famílias radicadas no
de município
uma mensagem acornps, de Florianópolis e seus aros.
ante-projeto de lei i. ..
Se interessados por esta class» rlp. estudos encontrarem qual-
-

os
'�"�ência 011 lal',.,.., s'
,

IS e prováveis em traba-
-.
....
pr
f" ,'. I J d'antemão e sobremanei­
nreci a documentação, Entre-

.JNTO
� dos COSTA de Santa
f ll .... Miguel Vieira
,

O dr Robert Katz, de Nova ae ,J.'lc;t. ...


<'''lecidos na
vila do Dester, O go­
Orleans, Lousiana, descobriu
vernador Teixeira
,'',

(l f'_

após longas e pacientes pesqui­ nanças. infor01ava ati


sas, um tratame o eficaz contra lista, tem o defeito do :.l
"

a gangrena que ataca diabeticos (sic) (Antônio Henriques Q", 1\


,

'ârteri scleroticos. Para tais tre das obras; h je he homem PICO, h :

e
se faz respeitar no seu
cargo dr Juiz". Foi nes �.)o
casos até então, só existia

uma o posto de
Sargento-mór d Ordenanças. Arrema
solução: a amputação. Segundo Casa da Câmara do Desterro. Casou na vila do Desterro a _

afirma o dr. Katz, uma 1750 com sua patrjcia Mariana Jacinta da
e prova Vitória, filha de Francisco
mistura de eter diluído em agua ,ra de Faria (Vide 'I'it. .) e Maria de Faria. Faleceu aos 7';, anos de
,

idade, em 15 de Junho (Sanf os Silva diz a 14) de 1796. Sua viUV8 e


distilada, benzocaína contra a

pirou a 24 de Fever-e ir de 82 "-


dôre penicilina centra a infecção FILHOS,
injetada nas veias do paciente r. Alltônio José da Costa.
-

Nacido r m 1751 (no Rio de Janei­ -

elimina a grangrena incipiente e ro?),


Prestou_ excelentes
do nosso sertão, Casou a
crviços, principalment.e no desbravamento
7 de Janeiro di' 1770 com Pascoa Maria de
alivia os diabeticos antes im­
Jesus, filha de Caetano Silveira de. Matos e CaJarina de Jesus. Faleoeu
possibilitadosde dormir, devido
a dôr e às ulceras. Em mais de
co�o Coronel de Mi lfcias a 27 rle Maio de 1817: e sua mulher a 28 de
MaIO de 1834. Corre a lenda que essa senhora muitos anos
depois de
cem casos de diabettcos e arte­
seu
enterram,enlo,
Ir.
foi
encontrada em estado de conservação. perfeito'
rioscleroticos. o tratamento sur­ Miçuei FranCISCo dos Anjos.
-

Bati7�rlo A 16 de Julho de _

1?�2, no Desterro, e chrismado a 21 de ALl'i1 Ih: i 16". Cap.tão de Au­


tiu efeito. xi liares em 1792. Casou com Dorotéa
Maria Clara de Jesus, filha do

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina


I-�- CléHa Lopee de Meadoll(8
r

Especial para" ATUALIDADES"

NÃO
Por que vées embora, quando mel começamos a viver?!
Por que tão cêdo essim já nos vamos seperer ? !
Por que, meu amôr, fico sozinha

DEVES
Sem dS tues mãos nas minhas?
O nosso sonho mel começa a ser sonhado ...

A cortine dos nossos desêjos

PARTIR I
Aindd não abrimos com d valse do nosso ideel !
Por que? Por que váes embora pere longe de mim?

Não! Tú não deves pertir !


Não deves, assim destruir nosso início de lellcidede l
l.ernbre-te dos nossos beijos
E dos nossos sonhos !
Recordd-te do luar das estrêles tão belas
. ..
...

De brise ecericiente que escutou nossos segrêdos !

Não! Tú não deves pertir ]


N�f) dp' es partir pere longe de mim!
r-C
eu sentirei o, tédio e d
.

desolação,
»rture e J"d!nto !

João Pessôe, Junho de 1948 .

-.-.._-.
. ..-.-_..-_-.- -_- .- --.-..-.._-.._- _- -..-.-.-_-.-,_-

Distribuidores no Estado de Santa Catarí­


na dos Produtos de Ferro e Aço da Cia. Side­
rúrgica Nacional (Volta Redonda).
Equipamentos completos para constru­
-

ção de estrada de rodagem.


Motores à 6leo crú, gasolina e quero­
-

zene.

I
Material de rádio-recepção.
-

Material de garage: Macacos,


-

Ferra-
mentas, Carregador de Baterís .

E todos,
"�6nl1i""'1)

��il;
--' ...
.........a_.. '4''«_ •• '.
-

pedirão
----

a ptl; na para gravar. "'rrrt.· n�


-

Grupos E_ T _. ieos, para fornecer luz


para si tios,

«� r no»
-
Talhas elétricas. Guinchos.

d Id Máquinas para olarias.


-

Porcelana técnica.
-
Produtos vet'erinários. .

Arados, cultivadores, grades de dJscoa


e de dentes. Pás, enxadas.
-

Insecticidas. Carrapatecidas.
-
Cimento. Arame farpado.
-

Valvulas Iguassú.
-

Folha de fibra de madeira comprimida.


-
M6veis Rio Negrinho.
-
Cereais.

oSNY GAMA & CIA •

Representações -
Conta Própria -
Impor­
tação -
ExportaçAo
Rua Conselheiro Mafra, 84 -
C. Postal, 239
Telefone 1.607
FI.. OBIANÓPOLIS

........................................... .- -_- -_ -_-. -_-_._-.-w-_-..- _-.- _.-.-.;

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina


()Venciáo
Sociedade
1 'enhum in toma de vida velava nas paisagens lon-

gmquas, que e escondiam pelos picos altos e azulados.


Ao contrário, um sentido de entorpecimento pairava pela
estrada branca, sinuo a e sem fim.

Beneficiadora
Era poeta, e como tal, amava e sofria. O seu co­
ração e tava mergulhado no mistério da natureza morta,
com um sol ra gando o horizonte e se metendo
pelas que­
bradas à Iéra,

de Madeiras
Ainda não compreendera bem o capítulo da página
da vida. O mundo não parece ter horizontes para o
coração dessa gente.
Uma casa com formas quadriculadas e listas negras,

Ltda.
surgia agora. deitando fumaça branca para o céu vasio
de núvens, Havia poucos dias apenas que se julgára o
mais feliz dos mortais, E pela sua imaginação em alvo­
roço deslizava suavemente a mais ditosa das recordações.
Sentira naquela noite um prazer imenso, um delírio
infantil. Rememorando, corria pela espinha, pelos pés e
TELEFONE 1248 -
RUA 7 DE SETEM­
por todo corpo, um frio etéreo e entontecedor. E assim,
varria depressa uma idéia e logo outra se colocava amea­ BRO
çadora ali bem dentro do seu espírito, torturando-o in­

Blumenau
cessamente. E uma anzustíosa espectativa, moía tudo por
dentro.
Ah I a mulher. Quantas vezes evitara aquela pai­
xão sufocante e que lhe queimava mais que todo o fogo
do universo. Enfim. ali estava, com aquela tristeza agres­
siva, tomando conta de tudo. Não achava decente retro­
ceder. Quando na vida. um homem encontra um cora-
".
,l", ��,.
lhe tritl1r;>� : :.'
'o
I


- �-
..,<>r" � ..

.: ot'

u\"nl']�_1.
, ) um ( ,
-cngdnliJ
t' 1 desauno, Par i : Lo p

cabe j nu'

�_a s -u..."nlO. eh (' 1""1'


u '"
-

"..,

de uma Vida.
.-.0 As por. s da ieucidade não se
'"
em, sinão quando um desgraçado espreita do outro
1 u s,
fornecedores de Madeiras
já não existia. 'Aquelas casas com simetria­
O sol
r )r058, pareciam restos de um campo de batalha. Ha­
mesmo um cheiro de morte naquêles telhados negros,
no mortalha de um
do até lá!
defunto pobre. Podia ter chega­
Para que? E uma sensação de angústia
-
I em geral
comprimia su'alma. Queria fugir, gritar, escandalizar o
mundo egoista e indiferente, Olhava o rio manso, beijan­
do a lama nojenta e sua vida era mesmo tediosa e pun­ forro paulista
gente. Porque o amor lhe castigava com tanto sofrimen­
to? im, decididamente tivera a desgraça de nascer
poeta. E o mundo dos poetas é um mundo diferente,
com cintila-ões r'- "�trPI-as. Que teria sua vida com o
t;'
Encantoneiras de qualquer
J" 1-� ""rnr?" ') "'�'l"'lp"
r
� .

e
.....
rantes [l) Vf'n,
) 1ru:' , ,
1
" l.i , �·tLr".la? 1 -rqu-

S

"tos, etc.
o
_ _
c; ·1� arr fi -e
De nada lhe val�Tiam 8pl_0 'L1-. _
n _ ho. "

nada. Aquela mul�r huroilha a-o como a um cão vadio,


Seu destino era à lama e nela. ia mergulhar.

Yl': A

S. l
Especialidade [
J. B. BONASSlS
A. 'O. DE A MEIDA �

F. MAY FILHO
ADVOGADOS

Causas cíveis, comerciais, criminais, traba­


soalho marca
Ihistas, contratos, naturalizações, consultas
e pareceres

Escritórios:
STROBEL
Rua Felipe Schmidt 34 sala 3 -
-

Florianópolis
Rua Pedro Demoro 971 -

Estreito

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina


).Votas
v
• Rádio Guarujá
Por HENRIQUE OURIQUE A Rádio Guarujá, a querida
emissora catarinense, cuja onda
No difícil período do alvorecer do século XVIII. cru
e melindroso se espalha por todo o sul do
em Portugal, das delapidações à Fa­
que o erário começava a resentir-se
Brasil, é o resultado do. esforço
zenda, da liberdade do Rei, da reverberante ostentação da côrte, cam­ e dá tenacidade de Ivo Serrão
Açores aperceberam-se da Vieira.
peando feericamente o luxo prazer, e o os

crise, experimentaram-lhe o efeito e a inexorável lógica das necessidades, Nascida numa modesta sala
Fugindo ao nefando conformismo que agravaria o ciclo eco­ só dos altos da Confeitaria Chiqui­
nômico para uma maior depressão, fascinados pela fecundia das Ter­ nho, sob a forma de -Pubtic
ras de Santa Cruz, os açoreanos buscaram as ribas orientaes do seu
Adress-, cresceu lenta, mas se­
n1lt,r Oceano. guramente, até o que é hoje:
uma potente -broadcastíng- que

Assim foi, quando em 1748, consentaneo à in doi e da raça, o in­


canrínho enche os céus regionais de es­
tento de cinco mil almas, encetou através as glaucas ondas, o
ria expansão, numa vontade instintiva da conservação ,própria,
no plendidas melodias.
e riqueza.
Seu aniversário, portanto, ocor­
encanto dum sonho feito esperança
rido a 14 de maio, foi motivo
então, o declinar do reinado de D. João y, o Magnanimo,
Corria
de geral contentamento, o
-

o faustuoso, o grande; cognomes que


lhe couberam inteiramente.
que, com efeito se justifica, vis­
Já o Tejo não regorgítava das famosas náus da 1ndia e do magoo
to ser ela uma emíssera querida
Empório escasseavam as especiarias. do nosso povo.
mais rica fonte.
O oiro brasileiro, tornara-se para Portugal, a
er-

t,'rbilhão lmrif(>r0 1'1"1 onf> f ou na Aos cumprimentos que enche­


,
j-n"l �I'l- i o '"l,.� (\
I ,
C;:prr�o V'ei-
_

.�

de � ii I o
1'11,
�,
L '�::> o
<, Js' o que e v, u::;( •

d... ciências. Ta,


Ps, lu C m� I) tias J
f
r�, da artes e

ri torado ("""lnl TiOS t ,1 n 1 ão V.


1 I n lo ai nr ,h o rr-aior

nr
cerebre pr ", s I ne

IoJ
111
asne
graç . .1 j" SI}, est <t)}f"1 n.

lixem. A I l\'la,.).. .1t;;U


qne a11 se

Como tal, e abrigo da munificência regia,


ao criou-se nos Açcres um aniversário da fundação ar

migratoria nossa Policia Militar, tendo s.: o


um ambiente magnifico da juventude física e a corrente

sncedeu-se num ritmo crescente.


a data condignamente come I
-

'seiva de assemelhações agre­ rada.


É Santa Catarina, transbordante de e
• • •
climáticas, que atrae os Ilhéus.
esfolhando saudades na encruzilhada
Como [ograis e trovadores, BOLETIM COMERCIAL
da vida, levam eles consigo a viola, o sabor das romarias, dos baila­

r' cos, das cantigas ao desafio onde a ironia morde e soluça, as canções O vitorioso Boletim Comercial,
dolentes repassadas pela melopeia mar, do toda a expressão estética que se edita nesta Çapital, des­
das nove Ilhas, díssemí­ de ha 8 anos, de propriedade
a luz, do céu, da paisagem, das gentes
suas

llud.as à flôr dágua no centro Atlântico. do jornalista e professor Odilon


r.�- �.,... �I
"t� c::ob �
-� ......
-.
..

hist
-

Esta linguagem musical, enraizou-se como marco 1 o ql I


,

do povoamento daquele Estado-sul do


P-- OI issin In
. N m á d .

)·t tumdo emoro 1 com e'xCI!I 1-


a sua c íitinuidade através o tei um

de labor e faculdades investiga or


co
d,I, etnogr pe�o I a

a
colectanea das cancõ t ri
.,'} no s as ado
igor oso etnicismo. -c

" 11 aor
o mi' I' fi I na
com fácil des- rni ner a ...

ésín s6 de assuntos ecenõrnr, �." com


marrita, O u,
..
..

ótima feição material, fartamen­


te ilustrado, «Boletim Comercial.
11 ,," I, I ., � \.erlÍ decerto, cl formal construção, ritmo e
tem correspondido plenamente
<

,., ']10 mt- Indrvidualisam a música dos Açore".


aos seus inumeros leitores e
nto II, •
un ental, o estilo das vozes e o bailado,
anunciantes
características similares às
.

\Indq -;ill açoreanas,


Para bens e que a data se re­


ração de adaptações
�l f ao correr do sentimento
produza
di
-ad multas anos -.
I
ot

1�1O� ,� popular, dos influxos modernos que originam


"
sem-

o ,,' um no, i _uto evolutivo,


°

na orgânica musical e sobretudo na -

l "r;) ; ,) 'J -eografica,


'las, o estudo critico e cientifico do folclore oatarinense perten­
'l-e aos seus e etnografos.
musicistas BOLETIM MENSAL
Infelizmente análise técnica sôbre motivos populares açoreanos,
a

nao
_

tem :gassado nas Ilhas Açóricas, de meros ensaios da caracteris­


Da Associação Comercial des­
tica regional. ta Capital, recebemos o número
Não é s6 poném, na musicalidade que encontramos esta manifesta correspondente a março deste
tlssimilação. ano, do «Boletim Mensal», conten­
do matéria altamente interessan­
No eclodir da sua sensibilidade artistica como na pesquísa ar­
te para o nosso comércio e in­
(Continúa na penültíma página) dústria.

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina


m Episódio

José Cordeiro

o austero sisudo Professor


e lhe batia descompassado. A res­ E sua voz foi-se abafando len­
Onestaldo Quintela já tinha re­
piração era ofegante. tamente. Cessara, afinal, tôda e
parado bem na fisionomia e Tomou uma das mãos da cria­
fórmas da criadinha Maria das
nas
qualquer resistência.
dita e abriu-se numa torrente Onestaldo Quintela saira vito­
Dôres, Esteve durante muito de disparates, para acrescentar, rioso
tempo
...

a sonhar e a imaginar
por fim: Quando D. Felícia se levantou,
coisas. Passou noites claro,
fazendo pIanos
em -

Escute, Maria. .. Eu gos­ a mesa tinha sido posta. Ela e


k- Certa manhã, bem
...
to de você ...
o irmão comeram com bom ape­
cêdo, à hora -

Me deixe, seu Onestaldo! tite.


em que sua mana, D. Felícía, Fique
deveria estar ferrada no quieto. . .
Sua irmã, Ambos pareciam sorridentes.
sono, D. Feltcla póde vir Maria das Dôres,
levantou-se e foi ati a cozinha, por ai ...
porém, apre­
Não vem, não.
-

Ela está sentava no olhar certa melan­


pé ante pé.
..

dormindo. Olhe, pequena, eu colia


Maria
..

das Dôres
...

terminara estou louco por você Eu amo


de fazer café,
...
*
o
...

e
preparava-se E foi abraçando a
para arranjar moça, que • •
Distraida,
a mesa.
resistia. A pouco e
pouco foi
deu com o Onestaldo, e assus­
tou-se: dominando-a; e prendeu-a por Na manhã seguinte, Onestaldo
Ai!
completo nos braços longos e levantou-se ainda mais cedo.
fortes, a dizer frases sem nexo:
-

Vê � Que foi I Tem mêdo Quase não dormira, na antevisão


.Tenho
-

caixão você, das delícias da véspera.


-

T)0"
-

a à cozinha. Maria das


...

Medo,

não Me largue! es ainda não se acordara.


-
-
...
L
Então por que se ass.rstou ?

tando! Me
'largue! h:-
-

Não lhe farei mal. Antes pelo .. �sperou cêrca de meia hora, a
Não, Mar�zzi'õaa! Não lar­ fumar cigarros uns atraz dos
contrário ...

go' Você é minha! E' minha! outros.


Ao vê-lo tremulo, vermelho e E' minha! Mostrava-se inquieto. Os mi­
agitado, a fitá-Ia com olhos bri­ E excitado, fóra de si, domi­
lhantes e esgazeados, ela emen­ nado inteiramente
nutos escoavam-se com preguiça.
dou: pelo desejo, Impaciente, já se resolvia a
foi levando, foi arrastando a ra­ bater
Mêdo sim... O senhor
do quarto para
na porta
pariga para banco que havia chamá-Ia, quando Maria apareceu.
-

um
está tão esquisito hoje ...
próximo à porta da despensa. Pressuroso, atirou-se em dire­
-

Eu estou esquisito? Não! Não! Assim nãn, seu ção a ela, na esperança de abra­
-

Está Onestaldo çá-la.


...

...

Perto de você quem é que


Sim, Maria! Sim! Você é
-

Mas ela, detendo-o, disse ris­


-

não üca esquisito? minha! Minha pidamente:


Onestaldo
...

achegou-se
mais. Não! Isto não! Assim não!
-

Não quero mais nada! Nem


-

Parecia nervoso. Tornara-se lí­ Não quero assim! Não! Não quero conversa."
vido repentinamente. O coração
quero. Não quero
.. •.. ...
Vê! Por que?
-

A
Drogaria 8 Farllaci a -"Catariflb;I��" S. A.-
rnaio.r orgeoiz6<;ão farmecêutica do eu

..

l�j
1
10 Brasil
1)"
r:

Dislribui'dor,�
---'_�:3::::::;::::::H�
�ra o Estado de S. Catarina
dos produtas dOS "�oratórios:
s. A. de Perfumam, Roger Chéramy
EIy Lilly & CO. OI v_ ',,;1 Inc.
Laboratório Xaviér
Quimica Baruel Ltda.
E. C. de \\'itt & Cia. Ltda. (Fixbr.Il)
.

Johnson & Johnson do Brasil, Prod.


Cirúrgicos
Laboratórios Andrómaco S. A.
A. ]. Ferreira & C. Lt. (Urodorial e tc.)
Bernard Bruggemann (Perl-It)
Perfllma�i� A�hangá Ltda.
Laboratório Vitex Ltda.

-_-

SE"DE A �lATRIZ. em
construção
Renato Guimarães (SafroI etc.)
MATRIZ: ]OINVlLLE
-

STA. CATARINA C. Postal 9S

FILIAIS. •
FLORIANÓPOLIS
BRUSQUE
-

Av.
Rua Trajano,
JOão Pessoa,
n: 5
n' 47
BLUMENAV -

Rua 15 de Nov., n 508


JOAÇABA,
-

Rua Paraná, 5

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina


Atualidades
Catarinense Por LUC ALEXANDRE BQITEUX
Reda.çio
RamOI
S.
PubUeqlo .......
e

301
Catarina
onclDàl:
-
PlortaD6polll
-
BruO
T. "'1IJ'0

A' minha formosa ierrn, (Í minha boa gente e MS inâe­


nosso passado, Propriedade -

Direção -
Re­
[esses oariml)eiros do Gerência:
dação e
dos mortos que criou Pátria. E. I. KUEHNE
Foi a
Cir1if a
--o-
Lamartine
.
"
Assinaturas:
Anual ... _ . . . . . . ..
Cr$ 18,00
Número avulso ....
Cr$ 1,50
Capm. João Pereira Cardoso, alentejano, e
Maria Josefa. Segundo San­
to Silva, faleceu em 1831. Anúncios de acôrdo com a
III. Ana, batizada a 13 de Julho de 1754 - e falecida de menor
tabela de preços
idade.
José Francisco de Farra e Cosia. Batizado a 15 de Marco
..

--()--
IV.
-

1757. Não encontrei nenhuma outra indicação sObre êle. Diz Santos "
ATUALIDADES" acolherá
-de
5 de Setem­
Silva que êle passou ao Rio Grande do Sul e lá faleceu a de boa vontade todos os origi­
bro de 1811.
V. Ana Maria Francisca de Jesus. - Batizada a 15 de Janeiro -

nais, não se responsabilisando,


de 1759. Consorciou-se com o Tte. Coronel José Luiz do Livramento, porém, pelos conceitos emiti­
filho de Vicente Luiz da Costa, nato de Paranaguâ, e Sebastiana Tere­ dos em artigos etc. assinados.
za de Jesus, da ilha Terceira.
Ana-Maria faleceu aos 56 anos em 19 de
Os originais mesmo 011 -

Março de 1815.
Nacido a 20 (sexta­ não publicados ficarão em
Joaquim Francisco do Livramento.
-

VI.
-
-

feira da Paixão) e batizado a 22 de Março de 1761. Foi um verdadeiro poder da Redação.


sem de­
apóstolo da caridade. Conhecido por Irmão Joaquim. Faleceu
rendPncia, em Marselha, em 1829 ,..
..

'Nacido em 176'-l'>
� "
P n01
....
T�T
Mm11,r' ...
_
,

, .' _. .I da
( I 1 ilaf .• , J), '('1'1'0, f il , 1 Silv ir
a
" .1 r" Ferr-az. Casou ',,'Ii 'e7.. m er I) de 17 2, com
(' f

� "1 fim�rl'1 I .' '[lr'lJ en+o I ilh el d ..


a -

Tr.� 'I, R <;



,
r'

dI' I,. 'tI, Balizada 16 e F reiro !\p i


.

... , T r,"7)', 'I. 11-10110 -


3 1'0
ue T, C- r, f)11 < ,� c _r. e c o "Ifere
evereiro (T � 7R� m fi "'"

1795, Capm. em 1797 e Sargento-mór em 1816, José Ceserino da Rosa


), filho elo qp_pm. André Vieira da Rosa e Ana de Souza
de Florianópolis
(Vide: Til ...

Furtado, naL do Rio de Janeiro. Ela faleceu a 26 de Junho de 1832.


IX, Tomás Francisco da Costa. Bat. a 19 de
-
Fevereiro de -

t76"7, Presbitero secular e 2° Arcipreste da província a 22 de Novem­ Bebidas nacionais


bro de 1832, Faleceu aos 77 anos, em f O de Maio de 1843.
e estrangeiras
-0-

FILHOS de I. (Antônio José e Páscoa Maria) : Petiscos em gerar


A, Domingos José da Costa. primogênito; Major de Ordenan­
-
-

morador na "Fazenda da Tapera", na barra do Sul. Não tenho


ças;
dêle outras indicações.
B. Ana Maria, nacida no Desterro. Casou com o Capm. Manuel
-
Rua João Pinto, 19
Soare Coimbra (Vide: Tit. ) Faleceu em 1854? ..

O: Francisca Maria das Chagas. Casou a 25 de Maio de 1800


-
-
Fone 1428
OQ Cap, (lo Regimento n. 17 de 2a linha Francisco de Souza Fagun­
haeido em 1775 na ilha do Faial, filho de Raimundo Xavier de
de,s!
Souza e Genoveva Tomázia Silvei Fagun-í q fa e"eP 't(' m _

10 de Junho de f86L
i(!>, Caetano José da Ccs -

s a
pri a E erenciana Fra
,) ii
M 'ª .I iS'ta e Caetana M8�1" i
!ta eoido na Bnseadr .u

Agôsto de 1863.
(.J."novevf' .
'(III -
ri .. T,- i\ti7. 1 a 17 de J u iro t.. '

0a,.oll a 13 " )1"'; ,ie 7.\ com Capm. (Major em 1801 e Brt- 8
RUA TIRADENTES,
,
,

1P' 'lf"ilio Jo (>. Fdi6 e Silva, filho do Oapm. Domin-


.

a o em

gn _:" ins r JO' Rl Maria Tereza, viuvo de Francisca


í

1 t
s ncã-o <\IIT'l{'id dOS 40 anos em 17 de Outubro de
Elegância de seu corpo !
I
PI'IU •

"7=9 'deixo I) 1 fi l!,'


_
<' n v eva Maria faleceu aos 40 anos, em 4 de
Abril cf p ! < o I

1 bérn quatro filhos. O então Coronel Feijó •

\ (' I f.i overnbro de 1811 com uma filha do Bargen- •

f ,,'Ij . "hr,\ (Vide: TiL ..


) .

' vt» Faleceu aos 13 anos em 22 de Maio de 1796.


11,

Dr. Remigio
.
-

'I' .JOtO da Costa Frade. Casado com Elena Benedita -

11 em Fevereiro de 1862.
,

-o-
II Miguel Francisco e Dorotéa) :
, I, I

, ( 11 eis Cardoso da Cos ta. Batizado a 31 de Dezembro de - MolesUas Internas eDa O.nl -
DoeIl·
;c 1..1 com Rufina Maria do Livramento ('1) oas das Senhor.. e CrlaaOU
João Antônio da Costa. Major de Milíoias. Casou a H de -

Ju ,(:1 .. de 1818 com Maria Luiza do Livramento, filha do Tte. Coro­ CONSULTóRIO:
nel Jo � triz elo Livramento e Ana Maria. Francisoa de Jesus. Joio Rua Felipe Schmfdt
Antônio faler.ell com 72 anos a 26 de Julho de 1858. EdU. Am6Ua Meto -
"... : ...
a. j'[ol!i(wa Benedita. Nacida na Lagoa; casou a 2( de Janeí­
� -
ConsaJtu: • U U -
1t la 1. bera
T'O de 18-'( 'Com o
Tte. Coronel ntônío Carlos Pereira de Macedo.
D. ,'� Froncisca Luiza da Co ta. Também naoida na Lagoa; oa­ -
BalDl:NCIA:
.s�u a 2 de utubro de 1810 com Jú é Xavier de Souza, nato do Faial, Lgo. Bajamin Consta." e
fIlho de Raimundo Xavier de Souza e Genoveva Tomázía da Silveira Fone: 13.
(Vide I-e).

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina •


De Tudo, um POUCOI.I
FILIilOS de III -
Sem decendência. FILHOS de IV -
Nada alcan­
cei de sua geração.
-o-
Fll..HOS DE V (Ana Maria e José Luiz) :
N o BEBEM Miguel Joaquim do Livramento. Nacido a 27 �e Marco e
.

A. _
-

batizado II. 27 de bril de 1795. Capitão. Casou a 4 de .Aprll �e 1836-


Os papagaios podem passar
muito tempo sem beber liquides.
com Mariana Cândida de Barros Oavalcanti, nato do Recífe, fIll)a do
então Presidente da província, Tte. José Mariano de Albuquerque Ca­
No Jardim Zoologico de Berlim valcantí, um do chefes da revolução pernambucana de 181.7, e de Can-
houve um que viveu 50 anos, dida Ro a de Melo e Albuquerque.
Rifa Maria d'Assunção. Casou a 1.6 de MaIO de 1.799 com
.

B. - -

sem unica gota


uma de agua Francisco Pedro de Miranda e Castro, fUho de. Francisco José. de Cas­
que retiram dos alimentos soli­ tro e Gaetana da Bncamação de Jesus. '.FrancIsco Pedro, enviuvando,
dos que ingerem, graças a rnoe­ ca ou egunda vez, em 29 de Junho de 1801, com Maria da Anuncia­
Ia que possuem. Cão, filha de?
C. Ana Francisca Maria de Iesus do Livramento.
-
Casou a 2 -

de Junho de 1788 com o Major Torquato de Freitas Noronha,


POR PESO na�. da
Laguna, filho de Manuel de Freitas Noronha, nato da I. da Madeira, e
Nas estradas de ferro do Co­ Brite ntõnia da Conceição.
D. Antônio Luiz, falecido a 21 de Maio de 1813.
lorado, t.stados Unidos, os pre­
-

E. Maria Luiza do Livramento. Nacida a 7 de Fevereiro de


.

ços das passagens eram cobra­


-
-

1772? Batizada a 18 de Fevereiro de 1793 e casou com seu primo João


dos na razão do peso dos res­ Antônio da Co ta (Vide: II-B).
pectivos passageiros. Esse cos­ F. e G. Tomás e Mariana.
-

Gêmeos. Batizados a 8 de Setem­ -

tume durou até 1904. bro de 1799.


H. Joaquim Luiz do Livramento.
-

Capm. de 29. linha. Casou a -

4 de Novembro de 1807 com Ana Maria de Jesus. Faleceu aos 74 anos


CARACOL GIGANTESCO em 26 de Setembro de 1862.
No Museu doJardim das Plan­ I. Francisco Luiz do Livramento.
-

Major. Casou a 21 de Ja­ -

tas Tropicais, em Paris, há a neiro de 1815 com Joana Leonor de Campos, filha do Coronel Alexan­
dre José de Campos e Ana Soares de Campos (Vide: Tit.
carcassa de um grande caracol, ). Teve o­ ..

título de Comendador.
procedente do Congo. Esse mo­ J. Domingos Luiz do Livramento.
-

Casado com Ana Maria -

lusco, que viveu alguns anos no Joaquina da Costa. Julgo que casou segunda vez.
K. José Luiz do Livramento. Casado com Ana Maria Francis­
cativeiro, desenvolveu-se de tal
-
-

ca de Jesus. Recebeu o hábito de Christo a 5 de Fevereiro


modo que chegou a de 1824.
pesar um
Capitão a 6 de Dezembro de 1798. Faleceu no Rio a 8 de Abril de 1846.
quilo. Atualmente do caracol gi­ -o-

gante s6 existe a casa deshabi­ FILHOS de VI -


sem decendência.
tada, iá se v� -o-
1"LLHO
.

e Caetana
U\J v J.J.
\ uu:v. 4' U.UV"'l-V .... _

Maria):
......

ÜS PAIS NA orn-; A. Emerenciana Francisca de Jesus (1° leito).


-

Con::oc:xiG�.se­
com seu primo Caetano José da Costa
FILHOS (Vide I-C).
B. Manuel (20 leito). Bat. a 27 de Fevereiro e falo a 5 de Ou-
-

Umcurioso inquerito publi­ tubro de 1797. •

cado pela revista -Quen's Work>. C. Joaquim (20 leito). FaI. a 3 de Dezembro de 1793.
-

D. Antônio Francisco da Costa (20 leito). Nacido a 13 e bat, a


orgão das Congregações Maria­
-

30 de Novembro de 1794. Casou a 22 de Setembro de 1821 com


nas nosEstados Unidos, que in­ Fran­
cisca Pereira da Cunha, filha do Major José Pereira da Cunha e Leo­
dagou sobre o conceito que os narda P. da Cunha.
filhos formam de seus pais, re­ -0-

vela que o bom genio, a gene­ --FILHOS de VIII (Francisca Maria e José Ceserino):
A. Mariana. Bat. a 3 de Janeiro de 1795.
rosidade e a compreensão são
-
-

B. Gertrudes Bernardo. da Conceição. Bat. a 25 de Julho de


qualidades paternais
-

as mais
-

1797. Casou a 30 de Agõsto de 1816 com o Alferes Luiz


Antônio Ribeiro
apreciadas. Bonjardim, nat. de Lisbõa, filho de Antônio da Silva Ribeiro Bonjar­
Outras virtudes que os jovens riirn e Lucia Eufrasia Madeira.
assinalaram em seus pais: res­ C. -

Francisca. Bat. a 24 de Maio de 1799.


-

D. Genoveva Ceserina da Rosa. Bat. a 9 de Julho de 1.801-


peito pela mãe. abnegação, in­
-

Casou a 9 de Julho de 1830 com o Alferes


Joaquim José Machado da
teresse pela familia, altas ideias, Cunha, nat. da Bahia, filho de Lourenço Machado Barros e Rosa da
equanimidade. sentido pratico, es- Coneeicão.
piríto ,4��::-�r+;
_.,
-0-
•• �

L' L� rx. Sem gera"


mulher, sobriedade. o.
� -

o-
O mau humor, segundo o in­
FILHOS de I-A (Domin... ,
Nada encontrei sõbre sua ge-
querito, traz o desapego dos fi­
-

ração. Talvez os livros das u-eguez«, do Ribeirão e Enseada rle Brito


lhos. O alcoolismo, maus ha15itos, digaJI).. sõbre ela.
irritabilidade sem razão e sobre­ FILHOS de I-;B:

tudo injustiça, tornam Ji­ .1. Manuel oare Coimbra. Nas,», II.? e faleceu a 12 de Fe­
-

a os
-

ver-en-o de 1801�

lhos indiíeren-es ao pai. 2.-

Manuel Soare» Coimbra (20).


bnt. a 7 d Dezembro de 1795.
Nasc 'a 28 de Novembro e' -

Faleceu a 18 de Ma.; de 1796.


CURA PELO OURU 3. -

José oares imbra. Nasceu a 10 e fv� '1atizado a 26 de


-

Mar ço de 799.
Os antigos, e mesma ainda Capitão �anuel Soares Coimbra te que descobri
dois filho naturaís.: !1ariau
que faleceu a 22 de Julho de- "'(\!'í e Lui;
hoje, acreditavam que o ouro nascido a 3 e falecido a 11 de Fever ira
de 1796.
_

tinha propriedades curativas e -o-


medicinais, principalmente no FILHOS de -c. (Fr,ancͧ a Maria- Souza Fagundes) : .

1. An ,Onio dr> Sou


tratamento da erisipela da ic­
e Frujuruies; Gasou a 21 de Fevereiro de
-

183t. com Feltcida e Fernán es da Co


tericia. Na China e na India di­ ta, filha de João Francisco da
Costa e Tereza Fernandes de Jesus.
luia-se o pó de ouro em agua e 2. Francisca. Bat. a 47 de bril de i801.
-
-

dava-se aos recem-nascidos, co­ 3.


-

Domingos. Fala. a 10 de aio de 18it


-

4. João. FalO. a 11 de 'Mai


mo preventivo para todas as de iSU.
-
-

5. Luiz de Souza Ftunmdrs,


doenças. Uma coisa porém está NB.$ eu em 181�. Major. Casou
-

com Clara Emilia da Gama


Lobo d'Eça,
provada: o ouro. em injeções é .6. João de Souza Faqunde«
(20.). Brigadeiro. Casou com sua
-

utilisado, êxito,
-

com bom no sobr-inha Raquel 1'1(' Souza


Fagundes. Sem decendênêla.
tratamento das 7. Clara de Souza Faoundes.
doenças pulmo­ Casou com o seu primo o Mare�
-

nares.
chal
8.
Guilherm� Xavier de Souza, Sem
geração.
-

klaria Augusta Fagundes. Casou


-

com Antônio Varella .

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina



(

9. -
Maria do Carmo Fagundes. -

Casou com João Francisco de o


Melo.
-o- LaboralDrlo Radio
FILHOS de I-D (Caetano José-Emerenciana)
TeCDIco
:

1. Laurentino José da Costa.


-
Bat. em 1812. Casou com Pru­ -

dência Emília Machado, filha de António Caetano Machado (nat. de executa conserto de vosso radio
S. Paulo). Ela faleceu em Lages em 1872.
com a máxima garantia e per­
2. Dominaos José da Costa SObrinho, nacido em 1816. Casou
-

com Luiza Firmina Neves, filha do Coronel Joaquim Xavier Neves. feição, a preços razoaveís .

3. Felicidade Prudência da Costa.


-
Casou com Roberto von -

Trompowsky. Tecnicos: B. BOUSON


4. -
Ana da Costa. Casou com José Inávío de?
-

H. SALOLOMONI
5. Genoueua.
-
-
Casou com Francisco Martins. ex-radio-técnico da
6. Páscoa. Casou com Marciano da Silva; casou 2&
vez com
Cruzeiro do Sul
-
-

Miguel Pelck.
7. Maria Leopoldina,
-
Naceu em 1823; casou com Manuel Jo­ - Anéxo oficina de conserto de
sé da Silveira, naoido em 1818 e falecido a 26 de Julho de 1908. Ela máquinas de escrever
Ela faleceu a 26 de Agõsto de 1891.
8. Francisca Costa.
-
Casou com Domingos José da Costa Bar­ -

Rg Vitor Meireles, 1 a, Sal. 2 • I


bosa. Olkiaa: Til1dlnlls; 22 A
-0-
FILHOS de I-.E (Genoveva A. J. Feijó e Silva) : -
_(�)�04••()�()4••0'"
1. Francisco de Assis Feijó e Silva.
-

Naceu a 2 de Julho de -

1801. Casou a 5 de Outubro de '1822 com Leocádía Bernardina da Cos­ CLlNICA MÉDICO-CIRURGICA
ta, nacída em 1805, filha do Capm. Manuel da Costa Pereira e Marce­ -
do-
lina Bernardina da Costa. Major de 2& linha. Sua mulher faleceu a 25

Dr. Saulo Ramos


de Agôsto de 1891.
2. Dominqos.
-
Bat. a 24 de Agôsto de 1799. -

3. João.
-

BaL a 25 de Janeiro de f796.


-

4. Francisca Benedita da Conceição Feijó. Bat. a 2 de Outu­


Ex-assistente do
-
-

bro de 1797. Casou aos 13 de Julho de 1816 com o Cadete Roque de


Moraes Sarmento, nat. de Lamego, filho de Bernardo de Moraes Sar­ Professor Brandão Filho Rio -

mento e Liberata Joaquina de Melo. Consultório:


-a-
RUA VIDA L RAMOS, 28
FILHOS de I-G.(José Antônio-Elena Benedita) :
1. João da Costa Frade.
Consultas:
-

Brigadeiro. Era proprietário da -

"Fazenda da Restinga da Marambaia", estado do Rio, que f(\i posta em Das 9,30 12 e das lô �(
-

praça 25 em J'lTI o ,. I"J�.


2. 411tón
-
lmunrin da (,0 (I. Naceu em .81.c; C SuU -

')/G 0'"
Setembro de 1 '�l;) cor» f;:lrlf'f::l T."nnf\l·" ,,> '"' Ç<' r" Tqc::,i ,

de Souza Fr-eitas <' 'l'(1'{I�llt J. (j .,,, e em


de 1862.
3. nflT(' ;T!'J(),� .To,�é a« ('o to C'L'OU com o\n Joaqui dó) LI-

-
-

vrarnento.
4. J U3e u.l ta Cs

- ,
c_�
-
I r. 3 O Coa . ..L' rauc.sc., cn.e-
dita da Costa. Ele faleceu em 1853.

FILHOS deH-A (Tomáz Cardoso-Rufina Maria) :


-0-
«Aperl.ivo KNO
Miguel Cardoso da Costa. Casou a 29 de Novembro de 1835
1.
Senhorita!
-
-

com Maria Idalina, filha do Major José Pereira da Costa e Florinda


Rosa de Jesus. Ele faleceu em 17 de Dezembro de i853. O Eleitorado feminino el u
2. Tomáz Cardoso da Costa, (2°). Naceu em 1813. Casou a 19
Iider majoritàrio
-
-

de Janeiro de 1839 com Maria Jacinta da Conceição, filha do Capm.


Jacinto Martins Lourenço e Ana Joaquina. Casou segunda vez (?) com
Isabel de Bittencourt Costa, falecida em Setembro de 1852. «GuaraDA KNOT,.
3. José Cardoso da Costa.
-

Não tenho dêle outras indicações. -

v...._...._.. ....-_._._....-.:rr--,_..._._-
-
·-_."'"
-a-
FILHOS de H-B. (João Antônio-Maria Luiza). -

Nada alcancei
de ua geração.
FlIDHOS de TT_" rVnr·'" n. tór-io arlos' -
Sem qnalen-er i -

formação. _

WILlIOS de TI-D. IF, ru.'


_' v ..
,..: Da f o f":)
..
-
mesma

ILHQS do V-A (Migue'


1. -
Mal1uP! Lui': do I.' de f8i8.
Casou Rita �f\.ndida rl
com aria
Jo uina dos I c
'

2. Domi iJ
-
1 UI� â; , d('(' 1 it -ro lato.

1806. Casou com Maria J(1� -

i ta do Li l' .mento.
--r--

FILHOS de V-FI ,HI .' .ncisco Pedro). -


Nada enoontrei.
F' HOS de -1., r', 1<'� r sca-Torquato) :
1. F: -
11'i Bat, a 28 de Julho de 1799. Casou a
I o -

) de '\"1 il Tenente José Ramon Maiul, nato de Mon-


r, O
�I /1 HJS Maiul e Ema Hernandez.
_

Falecido a 8 de Janeiro de 1810.


:> (2°). Falecido a 18 de Abril de i810.
-

.arâino, FaI. a 7 de Abril de f8t3.


-

-0-
,LHOS de V-E. (Maria Luiza-João Antônio). Nada alcan­
-
-

uesta gera cão.


FILH08' de V-H. (Joaquim Luiz e Ana Maria) : -

1. Rita Luiza do Livramento.


-
Casou a 5 de Novembro de 1853 -

com José -'Fl'liciano de


Proença, {ilho de Hipólito José de Menezes ..
Ana Jann ria de Prosnça,
2. Iori na Joaquina do Livramento. Casou a 20 de Janeiro -

de 1831 nm Drimingcs Dias de Souza Medeiros, filho do Capm. Manuel


Antônio ele Sotjz,a Medeiro e Maria Efigênia de Campos.
3. Luisa.
-

Faleceu a 20 de Março de t8t5.


-

4. ?. -

Casou com o Coronel Antônio de Souza Cunha.


..
-

5, Francisco Emflio do Livramento.


-

Nacído em 183,. -

Conclui na pemultima pagina

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina


As cinco provaveis catástrofes que poderiam dar cabo da terra

Como a abafá o mundo? onde por modesta


Eis uma quantia de do Satelite que a bombardearia
pergunta que se faz 75 centavos, assistirá de
cadeira, com varias' trilhões de meteoros
con tantemente, pondo em se­ comoa «Terra morre», isto é, a velo. idades superiores a 70
rioapuros os sabios e os es­ a film que ali se exibe.
um
tudiosos para responde-lo com quilo metros por segundo.
A película de um realismo
logica. E se o visitante quizer guar­
E não são somente os homen
horripilante devido aos efeitos dar uma lembrança mais suave­
fantasticos de luz, e a Ceno­ desse contato visual e espiritual
de cíencia que se
preocupam grafia magistral. mostra os cin­
com o transcendental assunto. modos
com os astros, poderia deixar a
Tambem
co
pelo qual o nosso sala exibições e visitar o
de
o vulgo anceia por mundo poderá desaparecer, isto
saber orno terminará essa ve­ 10 andar, onde poderá então,
é, pela transformação do Sol nu­ todo
lha convulsionada
e carcassa. ver sistema planetario
o
ma nova estrela, pelas reações
pondo assim, termo a uma se­ em cadeia,
de Copernico, inclusive o Sol.
pela desintegração a Lua os
planetas e seus satelites
rie de
complicações na vida dos da energia atorníca, a
qual incen­
homens, que, sem coragem para com a velocidade que lhes é
diaria aTerra; a perda de ener­
«acabarem- eles mesmos com a
gia do Sol, (Cerca de 20.000.000 propria, relativamente é claro.
vida. esperam que um cataclis­ No seu de aço branco, fe­
teto
de
mo o
faça, passando em nume­
graus centigrados de calor
rido pela projeçãodas imagens
em seu nucleo) que se irá res­
rosa
companhia, desta para me­
friando e fazendo chover sobre
dos corpos celestes, a ilusão da
lhor. ou pior. imensidade do espaço é perfeita,
terra morta e
congelada,
.

a
bi­ auxiliada pelos raios cosmicos
Fntretan (\ r:» r
"lizer ter lhões (iI" t,,_�I�,J,," dE;:
impressão Uh.
(la ev»
: fadOS que fazem bri­
.• .( .....

t')rte 'V L um astro erran-



que poderá suceder
0
.J;)SO te lhar as estrelas
co: ,:)01; o embate com
.. � .

_)
modesto planeta, pode, sem
maiores despezas, dar um
um cometa e, finalmente pela Depois disso, certamente o
pulo queda da Lua sobre a orbita visitante não mais precisará
ali ao Planetarium per­
Hayden, no terrestre, devido á atração guntar como o Mundo acabará.
Central Park em Nova York, da Terra e
consequete explosão E' só esperar a hora .

•••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
i I
:
• :
i

COMPANHIA FLORESTAL i
i BRASILEIRA I
: Indústria e Comércio de Madeiras


:

• •
�Iatriz:
: l<'T nq T , ,-
',D0T Q r>
'O,,'! 14 np T

:._'



�.I!..streito)
: Caixa T -tal na 225 Telefone na 1520

:
-


• Telegramas: F: ORESTAL

• •
• •
: F i li t

:
a s:
TOIKVILE S C. Rua Jacob Richlin
(Edifício
: Çolon)

• Caixa Postal na 155 Telefone nO 51 :
:
-


Telegramas' FLORESTAL
• SPA ULO.
:
P, Ru@ B Vista, 65. 4°. sala 4
:
.


Caixa Postal 4,569 le cone 2-1633
: 2-5024
-

-
oe
Telegramas: FLDRESBRA


:-

: •


Ag ê c tas: :

• ITAJ>\ S C
• Rua Blumenau, nO 4.56
..


egramas: FLORESTAL
i
e

BOM RETIRO. S. e,
I
•J1
-

Telegramas:

São Judas Tadeu


::::
-

Espíríto.Santo -
São José I

. :
.......................................... :
Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina
E segurou-lhe numa das mãos, Meio atrapalhado, Onestaldo
puxando-a para si. Quintela gaguejava, sem saber
-
Me largue! o que dissesse:
Escritório Imobiliârio
-
Mas que é isso? Você -

Não, Maria. Eu ... Você •..


A. L. Alves •

ontem deixou Sim. Você está exagerando.


Rua Deodoro n' 35
... ..

Não senhor! Não deixei! Eu nunca me hei de fartar de vo­


Florianópolis
-

-: :-
Fui dominada! Não tive fôrças cê. Além disso, eu sou um ho­
reagir. Fraquejei... Mal­ mem de bem. Encarrega se de: compra,
-

para '.

dita hora! De pé frente a êle, erecta, fir­ venda, hipoteca, legatísação,


-
E hoje póde ser também me, rosto contraido, em atitude avaliação e administração
como ontem ... de revolta, ela olhava-o com de imóveis.
Num brusco movimento, Maria desdém. Organiza, também, papeis
livrou-se da mão que prendia Depois sorriu com desprêso, para compra de proprieda­
a sua, e com raiva afirmou: e respondeu : des pelos Institutos de Pre-
-
Nem hoje, nem nunca mais Homem de bem?! Homem
-
vidência e Montepio
será como ontem! Se continuar de bem I?� Um homem de bem Estadual.
teimando, eu grito .•. não persegue u'a moça durante
-

Por que, Maria? Eu gosto anos, como você me perseguiu!


tanto de você. Eu posso pro­ .. Um homem de bem não se apro­
teger você. Posso alugar-lhe veita dela, sabendo que ela é
estáme ouvindo? Não quero
uma casa Posso dar-lhe tudo. direita! Um homem de bem não
minha irmã ouça e desconfie.
...

faz o que você fez! Um homem que


Posso
Não quero que ela saiba
.. ,

Póde casar comigo? de bem, quando infelicita u'a


...

Maria das IDóres, entretanto,


-

Onestaldo pensou um pouco. moça, repara o mal, casando nada escutava


Atrapalhara-se com a pergunta. ela I Homem de bem
.

com
.

Imersa profundamente em sua


...

Uma" resposta exata, verdadeira, Um canalha, um nojento, é o


dôr, apercebia-se da realidade:
seria evidentemente negativa. que você é! Ouviu? Canalha! Seu êrro e sua irremediavel des­
E uma negativa poria tudo a Nojento! Ouviu bem? Ouviu?
E desvairada,
graça!
perder ... a soluçar, correu

Contudo, ná me l or a l'
,
11'1
plr '"

resposta veio cabeça : One taldo qui


à

que '°I m e

6asar? I..JJIlCC! pen�e e não ô e. Ela


casamento ...

-
Então só 4. .
a. rúV�1 • r ti chamou-a I
se de mim! Só J\.o! mo ues ltc -t
.
I ....
" v .. � •

graça E quando esuver dl LI.)


r ! -
Maria! Marta! Maria! E' mistér que as Marias
de mim, rua! Dá me um ponta­ Escute, Maria! Tenha calma.
... Dôres, quê também são mu.
pé! Não é isso? Tudo se há de arranjar. Você se precavenham contra êle

"---ii iC •

____
� �_�

·eIA. WETZEL INDUSTRIAL Banco de Crédito Popu­



Joinvile lar e Agrícola de

Ias do I
r'··"4"I""

tio "t � I 1


ill � ue eecemcro ele l�
.U 1 U
Endereço telegraf.: BANCREPOLA Códigos usados: -

MASCOTE 1& e 2& edição

a a atai FLORIANóPOLIS
; Ii ..- ')

Empréstimos especiais a agricultores


EMPRÉSTIMOS -
DESCONTOS -

COBRANÇAS E

fL .....RG� ESPECIALIDADE» ORDENS DE PAGAMENTO


�.
em 3 típos -

1/1 -
1/2 -
1/3
Tem correspondentes em todos os munlcípíos do Estado.
repartições Pdbllcas, Federais, Estaduais e Municipais
Mantém carteira especial para administração de prédio.
Glicerina Recebe dinheiro em depósito pelas melhores taxas .

CIC à disposição (retirada llvre) 2%


«BRANCA-
f
«LOURA PINA» e
CIC Limitada 5�
CIC Aviso Prévio 6"
Massa para rolos CIC Prazo Fixo 7"

para tipografias. Aceita procuração para receber vencImeIltos em tõdas u

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina


eigarr Está Vingada Bazar de Módas
Rua Felipe Schmidt, 34- Fone 755
Teleg: M A F R A
FLORIANOPOLIS
Os tecnicos do Museu de His­ seu comportamento individual
tória Natural de Nova Iorque Coníeoções alta costura
nos formigueiros. e

estão, atualmente, empenhados administrada por competente


Assim í que chegaram a
numa tarefa
inglória e suma­ profissional.
conclusão de que 500/0 dos ha­
mente antipatica: a de demo­ Apresenta sempre as ultimas
bitantes da Republica não tra­
lir a
reputação de trabalha­ novidades em cortes de sedas e
balham em absoluto. Outros 40
dora infatigavel, econerníca e lãs nacionais e estrangeiras,
previdente de que goza a I"'or­ desempenham regularmente suas
bolsas, luvas, etc.
míga, que era sempre, chamada obrigações e os restantes 10'1.
-trabalham ocasionalmente- ou
a terreno quando se fazia mister
Trajes sob medida
em outras palavras, quando se

Guaspari
um exemplo para os demais se­
lhes dá na veneta de o fazer
res viventes. Essa campanha
que fará certamente estremecer Quanto do amor,à mística
de horror nos seus tumulos, a respeito e acatamento à «rai­ _-. �

Lafontaine e a Michelet e de en­ nha», os aludidos cientistas afir­


cher de indignação a Maeterlinck, mam também, que se as for­ PEROLAS
não é certamente, financiada
pela miga� se reunem sob a
egide
Cigarra. Mas, íncontestavelmen­ real e trabalham para a -sobe­ Existem três tipos de perolas:
te virá causar isso
uma sensação de­ rana- não passa de uma as legitimas, as cultivadas e as
cepcionante e amarga a milhões «peculiar atração química>. que contêm, corpo central,
como
de criaturas que acreditam, pia­ uma conta de vidro.
A causa desse fenomeno, ou
mente na tradicional operosidade A perola verdadeira é
que outro nome tenha, é, ainda produ­
da formiga, segundo o modelo zida por varios tipos de molus­
classico. Aqueles naturalistas, objeto de pesquisas, tanto por
parte da Entomologia. como. da
cos principalmente a ostra. De­
após acompanharem, atenta i
Quimica. Pobres formigas. Ainda
sen�olve-se quando uma parti­
cuidadosamente, atividade de �

há outro J-.n.."em
cuIa de materias estranha ao
...l-'- pouco ""VIrpl'eu
penetra-lhe
_,."
-

atra- valvas
-

-"S,
.. C'�_
.... '"
as
...:_ �H;ncia que 'tentou plVvar
....
o -.-
--- '"

"és das selvas do _.


Disso resulta secreção que
urna
por A mais � «�ntelig�n­

_

rante cinco dias, razão de que a vai envolvendo


a
cia» das formigas era corsa muito corpo estranho
o
meio quilometro por dia, afirma­ discutivel,
em capas alternadas de carbo­
ram que a maioria desses mi­ passando de pro­
não
nato de calcio, e um material
nusculos seres passam o tempo paganda... Agora vêm esses e claro e corneo.
tentam desce-la do pedestal da
sem nada fazer, isto é, em com­ IA pérola cultivada é identica
sua reputação!
pleta ociosidade, num «íolce à; genuina, e resulta da introdu­
far niente» capaz de fazer a in­
ção nas valvas do molusco,
veja de maior madraço do ge­ Ia mão dos homens, da parti­
p�­
nero humano. cuIa causante da irritação.
A equipe dos naturalistas do MAGNESIO E NÃO ALUMfNIO Para o terceiro tipo, existe
useu de Nova Iorque registrou uma essencia de perola, "subs­
os movimentos de ambos os Ao contrario do que afirmam tancia retirada das escamas do
grupos daqueles anirnacules, os os fabricantes, 80% cerca de peixe, composto organico ,
que
quais eram identificados por mar­ dos utensílios domesticos deno­ contêm nitrogeno e diminutos
cas sinais especiais e obser­
e minados de aluminio, deste me­ cristais do produto qui mico ge­
vou que as formigas tem uma tal só têm o nome, O nuino.
<ordem sor-i ô I ::IIpn -"Ii,."ri
.- magnesio,
ferro,
r:
é

,.,.-
,

-()m
..
o o ma­
e
apresentam notavets diferen­ terial empregaco, r"
-
«"or f!1ai� tV
8e ricos quereis ficar
De modo facll e legal,
ças de metodos, habitos e cos­ barato, mais abundante e, Fazei hoje uma inscrição,
tumes, no que se relaciona com tudo mais manejavel. 'I: CRJl:DITO MUTUO PREDIAL
Md"

'\0

'"'
'"

FARMAelA M O D E R
De EDUARDO S4NTOS

'A Farmácia que mais lhe convem pelos seus módicos


verfedede em seu estoque de tudo quanto diz
preços, escrupulo e enorme
respeito a esse ramo de negocio.
Aviamento de receitas feita com todo escrupulo e sempre por preços sem concurrencie.
P�rfumarias dos melhores fabricantes.

Agora à Rua João Pinto D. 4 -.-

Telefone, 1375

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina


Osvaldo Melo

Valinhos, a pequena localida­ já foi muito pi6 e hoje é mes­


de de Canoinhas, àquela hora mo um rancho.
recolhia-se ao silêncio habitual.
O tempo começava a transtor­
Um novo relampago como si
nar-se, fechando-se. Pelo céu,
o céu se houvera rasgado e um
onde raras estrelas ainda bri­
estrondo de fim de mundo. Tu­
lhavarn baçamente, nuvens gros­
do tremeu. O cãosinho dispara
sas, ameaçadoras, já se acumu­ da cozinha e se enrosca ganindo
lavam.
debaixo da velha mesa. Depois,
-

Tá escurecendo, João. E'


um barulho surdo, como um ur­
mi6 recoiê as coisa aí pru perto.
Deixa-te está
ro longinquo que viesse da mata
��: Nã�
-

v..&�l(l d.ake1.1<J_O .��ali!:.,os ga-


n

ISSO e ti\7-
,

te consu _--;..
_ �<ll".
lhos" (:1a�"'á'tvofes�aõqúimal. O
�a 'qU'é-- passa. céu abriu-se em novos clarões.
-

Agora, não
tem geito. A
Faiscas elétricas
luz da candeia está tão sumida sucediam,
se

após outras, multiplicando­


...

umas
Pois bota mais corozene e
se, quasi sem intermitências, de
-

come descançada. maneira apavorante, acompanha­


das de um canhoneio infernal,
. ...

Um clarão ilumina tôda a ca­


como si centenas de aviões es­
sinha e logo, um ribombo forte
tivessem impiedosamente despe­
de trovoada baixa, faz estreme­
cer a humilde morada,
jando toneladas de bombas sô­
rangendo bre Valínhos,
nos velhos gonzos, as janelas de
na repetição das
cenas dantescas da última guer­
páu. 1 Desencadeavam-se
Santa Bárbara, São
ra. as fúrias
Jerôni­
-

apocalipticas, desenfreadamente.
mo credo, que estouro feio.
João, João, é o fim do
...
-

Isso passa e amanhã cedo


mundo.
temos que ir prá roça. O rapaz
Tudo pro quarto. Vamos
q ue se acorde com o canto do
-

rezar. Isso passa, passa


galo, que muito temos que fazê. ...

Pae, a maiáda está no As creanças não falavam mas,


rancho? tremiam dos pés à cabeça, es­
No rancho, piá? pantadas, assustadiças, comple­
. . . . .
-

Ora, purque não? Aquilo tamente be tíl.cadas. E o tem-

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina


poral continuava aumentando,
crescendo espantosamente.
.. . .. . .. . . . .

A chuva caía em catadupas,


farta, grossa, doida e em tõdas
as direções. O vento, o tufão, o
ciclone... Tôdas as grossas ca­
madas de ar se haviam concen­
trado naquele céu da pacata vila.
Era a fúria do desconhecido aba­
lando céus e terras. Valinhos
estava ferida de morte trágica.
Voavam em rodopio pelos ares,
de maneira em contorsões ter­

riveis, as velhas arvores e os


arbustos floridos. entre eles, o
manacá e ipê da serra. Até
o
os pinheiros pareciam gravetos,
arrancados da terra e jogados
longe com arremesso de fúria
indômita. As casas, apanhadas e
mais expostas ao vendaval, eram
derrubadas e arremessadas em
tôdas as direções, numa dança Aqui existiam diver as casa. que foram totalmente destruídas
fantástica e em turvelinho si­
nistro.
Era uma batalha de todos os te nús, corriam sem direção le­ do-se a si mesmos, o porque
demonios, de todos os gênios vados pela ventania. Gritos es­ daquela fúria selvagem.
maus, num assalto cruel e em tertorisantes de socorro, desferi­
fúria sem igual, numaagressão dos d esmo na defesa instintiva
inopinada, irresistível, que se e na inconciência do inesperado
A noite tôda fôra assim. Uma
agi�an!av!l <te mi .� ,�m rninu- se fazia "ir p rnistura-v-orn
.:. -��-�!llJstra, como
nenhuma ou­
vé�. LTIJUlOtlefp numa -.:.,.,-�Rithos sinis
...

I radança macábra. Peda


Ir deira,
�.rtr--
zunindo no
as coisas. Emfim, o arrasamen­
tra. Depois,
tudo foi-se acalman­
do, serenando, pacificando- se. Vi­
I
cruzavam-se
to, a desolação, o quasi irnpossi­ nha a madrugada. Uma madru­
.
espaço negro' Corpos humanos vel, a morte.
e de animais eram jogados à gada sem o canto do galo, nem
o mugido do
distância incrivel, enquanto al­ gado, sem nada a
guns projetados como simples A
escola, a igrejinha local, as não ser o gemido abafado dos
folhas iam-se fisgar nas pontas árvores, as casas, tudo, um mon­ flagelados e o medo, o terror, o
dos arames farpados de restos tão de ruinas. Os que haviam silêncio, passeando vagarosamen­
de cercas. Homens, mulheres, escapado à morte trágica, ge­ te por sôbre escombros e cor­

creanças aos gritos, inteirarnen- miam dolorosamente, perguntan- pos deformados.

Onde estava aquela familia


que reunira para
se o jantar que
{t não terminaram?

� Onde o "seu» João, a mulher


� que já havia pensado no que
mprar, os filhos, 0 cãozinho,
a vaquinha malhada, o rancho,
a plantação viçosa, a casa on­
de moravam ?
Ningu Nada, ali
Todos mo '')s. Tudo destrui­
do.
Valin desolação.
-

os era u

DesolaÇ.ãQ imensa\\�i!T"'I�"';"_';; __
r.
-

um manto escuro e t gran-


de, cobrindo tôda �la loca-
lid-ade ·nfeliz_,.
��.�t����� � Alí, etn
Canoinhàaqut em

1 udo
nosso Estado.
o qu restou de Valinhos ...

Neste pedaço de c do nos­


so Brasil.

Dizendo nas lojas que foi guiada em seu desejo de comprar pela leitu.:,a de "Atu dades·L• m

Exm.a. leitora prestará a esta revista inavallável servíço,

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina


Troncos Açorêanos

A FAMILIA COSTA Por ANTONIO TAULOIS DE MESQUITA

Ao erudito professor ANTONIO MANCIO DA COSTA

Quando se verifica as gerações dos primeiros iniciado- O Visconde Sanches de Baena no seu esplendido Ar-
..

res das antigas famílias radicadas neste Estado chega-se chivo Heraldico, Genealogico" quando se refere à famma
à concensão que ao título COSTA cabe a primazia de ter COSTA diz ser ela "muito antiga e nobre. Tem o seu solar
deixado a mais numerosa descendencia, toda oriunda de na quinta da costa na Comarca de Guimarães, com torre

dois açorêanos do RaiaI, aqui chegados, ha duzentos anos, e casa forte, de que foi senhor Gonçalo da Costa, no tem­

com os primeiros colonísadores. po de el-reí D. Affonso I, e o possuiram seus descendentes.


Sua enormeincompleta genealogia, por mim
e ainda até o anno de 1400 em que o perderam por crimes. É fa.,
pacientemente organisada pelo método descendente, que, mílía muito extensa, que se devide em muitos ramos com
como se sabe, começa pelo antepassado mais remoto e casas muito illustres".

menciona toda a sua geração até nossos dias, já se eleva a E o erudito Gaspar Frutuoso assim, descreve, em
mais de tres mil de descendentes em linha reta
nomes Saudades da Terra, o Brazão da família COSTA.
masculina e feminina
número não ultrapassado
-

por "Um escudo com um campo de vermelho, com

qualquer outro dos antigos troncos açorêanos. Tantos são seis COSTAS de prata 16m facha, em duas palas e al-
os valôr es culturais existentes nesta enorme família que guns tem diferença por uma flór de liz de ouro, élmo
se não pode deixar de colocá-la no primeiro plano das que de prata aberto, guarnecido de ouro, paquife de prata
mais se evidenciam. Temos, assim, uma excelente oportu- e vermelho, e por timbre duas COSTAS em aspas".
nidade para o estudo de valôres pela hereditariedade de No conjunto que abaixo menciono acredito tenha pre-
acordo com as "leis biológicas fundadas sobre a comunída- ponderado mais o sangue masculino do antigo casal faia­
de do sangue", Devo ainda assinalar, para comprovar tal lense, pois, pelo lado feminino família Dutra de Faria
-

fato, que as novas gerações continuam sempre a apresen- -


não são tantos os valõres que se possam cotejar com os da
tar novas personalídadea ern evidencia não importa-
família COSTA. Um apanhado rápido permite-me foealísar
qual seja o Estado, ou cidade, onde seus descendentes se alguns de seus deséendentes, catalogando-os quer pela pro­
tenham radicado demonstração clara que ao sangue íni-
-

fissão a que se especialisaram, quer pelos trabalhos seus


cial do velho e rijo tronco português deve-se em grande dados à publicidade.
parte o merito de tais gerações. MILITARE� r 6�
De quem teria herc;'··A� ·ft."c:o.�I'»uLw� Mar e chal �
;__,....
..

u·:�w ..
<�.
,,-."�-"
�� .•.
-

zs � c
�,1.. l. ":'
J.,oet""" rrUllJ.pv D..;,}
.. ......
-

aquí dessa grande árvore genealogic,a? Foi el� o


to-Mór Tomaz FranCISCo da Costa, filho de MIguel Víelra Sar.g�n- de Almeida qu
.:�: I-�
11""" 'ue seus alunos "mert.
_

oe especial destaque o vulto uv:f"e gigante cerebral, que fOI


de Melo e de sua mulher d. Helena de Jesus.
um legítimo padrão dos mais altos valores culturaes de
eus antepassados de outros troncos descendiam, pOIS,
. .

nossa Pátr-ia" Brigadeiro João de Souza Fagundes; Gene­


Domingo Vieira e sua mulher Da Isabel de Melo, foram
seus avós pelo lado paterno e pelo lado materno foram
rais João N"epomuceno
da Costa, Pedro Maria Trompowky
Tauloís Tito de Oliveira Ramos' Coroneis Antenor TAU�
L)omi�g3 Guerreiro de
Agu�ar e sua I!l�lher, pa Mqria da LOIS d� Mesquita, Engenio TromQowskY
TauIois, Horácio
Conceição. Sómente desta nao consegui ídentificar sua as- de Bittencourt Cotrim Victor Francisco Lapagesse ; Te­
cendencia pelo cognome de família. A identificação desses nentes.Cornneis Carlos' 'I'rompowsky TauIois, Virgílio Cae­
an epassados do Sargento Mór Tomaz Francisco da Costa
tano da Cunha' Majores Joaquim Olympio Cardoso da Cos­
p,oude .ser feita pelo manuscrito original �m que ele soli- ta; João Alves' Corrêa Neto, Pedrq Luis Taulois Neto. Ca­
cítára lDgres�o n� Veneravel Ordem 'I'erceíra de São Fran- pitães Adhemar de Mesquita Rocha, Adroaldo Argeu Alves,
GISCO da Peni tenoia
de�ta Ilha de Santa Catarina em 31 de Afonso Jorge Von Trompowsky, Arthur Cavalcanti do Li­
àesem�ro de 1752,
.cuJo documento foi encontrado pelo vramento, David Trompowsky Taulois, Eliezer Henrique
no
o. Iustne histor-iador Dr. qswaldo Rodrigues Cabral, e da Costa, Hilnor Canguçú Taulois de Mesquita, Morivalde
acha. auq�lvado na Secretaria da mencionada ordem. E Calvet Fagundes, Otalíoítío dos Reis da Costa; 1°s Tenentes
.

se
como d' o Ilustre genealogista
açorêanista Snr. Ferreira Antônio Taulois de Mesquita Filho e João Nepomuceno
d� 5e1'1)a que "era costume os filhos segundos usarem os da Costa Filho; 2° Tenente Hélio Pederneiras TauJois Al­
ap�Lidos materno�", é o caso de perguntar: seria Da He- f'eres João Francisco do Livramento; aspirante
-

Ant�nor
léria de Je US, mae do Sargento-Mór Tomaz
Fra-ncisco da Canguçu Taulois de Mesquita; alunos da Escola Militar de
Oosta, d scendente dos COSTAS, senhores de grande prosa- Rezende Ary Canguçu Taulois de Mesquita e Heitor Fran-
pi nascído e terras
d� T?rre de Moncorvo, Arcebíspa- císn Old" T-�·"!'llmento Stein. e

ll,gaL
-

o,
a
uns. dos prrmerros povoadores das Ilh�·.
E1. �o MIguel? Parece-me o;"'�.
���mtrtr�tfãPi'oença e

�l 11�0 :;':'T'�do
Quintino Francisco da Costa; Contra-Alm.irante Eduardo
fIlJ.bva. .A:.J.
,

�-r�
,

Conclue na penuluma pagína


f:!'l:"�
,."

�f!'';'.;o.,:

GI'!�'! �'� ',� !� .


-q4I-.c:"�-t94I_���-.o--"<)�._����>ellIIiO..
.��",V
.o.._�-"<)4II.o_,
' "'
� .�r
"''i.
'" '"

I, : �" MADEIRAS E FÉCULA

,
t 'r <'

Madeiras
lUlZ OlSEN S, A, End telegr.: ·WIZINHO·
.

Códigos: «Ribeiro" e «Mascotte"


bruto e beneficiadas
ESCRITÓRIO EM JOINVILLE
RIO NEGRINHO
Caixa Postal, 190
Santa Catarina -

Brasil

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina


f�·�··'_'_w.w.v.w.�
A Exposição de
Wi1ly Zumblick


•••

CClnstltulu um verdadeiro su­


.

MINHA VIl)A
cesso a mostra Que o pintor C8-
tartnense Wllly Zumbllck acaba
de fazer nesta Capital. Para o acatado poeta e distinto
A grande afluencla de amado' amigo Antenor Mor().is.
res da arte Que encheu a galeria
em Que o jovem pintor tubaro­
nense expOz as suas obras,
deve ter concedido momentos de
As mágoas e as
torturas que em meu peito
Já seabrigaram
desde longos anos
setlslação ao mesmo Que, antes Criaram em mim um mundo já desfeito,
de Ir expO -las ao público do
De desenganos
Paraná e de sse Paulo, Qulz dar
...

à Eua terra a primazia de con­ E choro à noite, ao recordar, no leito,


templa-las. Todos os males, todos os enganos
Com efeito, WfIly Zumbllck
Que forem meu viver já contrafeito
não desmereceu do alto conceito Por tantos danos!
Que onosso publico fazia das
suas Qualidades ds artista. Bem Assim é minha vida: dissabores,
ao contrário, entre as duas ex­
Amargo sofrimento, acerbas dores,
poslçOes Que realizou nesta Cs­ Negros caminhos ...

pital, i primeira ha anos, na

I
Associação Catarlnense de Im­ Tortllósa via-crucis, corolário
prensa, esta agora, sente-se o
e De duras penas, tal como um calvário
grande progresso que fez o ar­ Feito de espinhos! .. °

tista.
,Auto.ditad3. o não te- S. VIEIRA
-.

'''ue
_o.w".--
.,.�'t Um mêsue à�
..
"'c;
pas­
..

r<'sos e a encamlnhar'�_ m·-


-�
-

r
ção, só o trabalho, o treino, a .· ·.· ·.·.·.·.·.· ·
..· ·
·.· ·
·.·.w �

contemplação grandes
dos mes­

tres do pincei, a analise das


suas concepções e reallzaçOes,
poderlarn ter dado ao pintor ca-
Alem da atluencla dos apre-
tarlnense II oportunidade de aprt-
morar-se na sua arte. ciadores, Zumblick contou. tam- Dr.
Dai, não se prender Zumbllck bem, coo; bom numero de ad·
A. DAMASCENO DA SILVA
a escolas e a estilos e só um qulrentes, o Que constitue um
outro sucesso. ADVOGADO
artista de grandes qualidades
inatas pode realizar o gue ele Estamos certos de Que, no Ações· cívei. e comerciais,
Paraná e em S. Paulo, o pintor ESe:-':8ua Ja.o
realiza.
tubaronense encontrará a sua es
Pinto. 5�T��re.;:
E m sua mostra h* quadros (AnIlO ào jomal .• 0 Eslado .. )
-Rio Seco", gue poderia pera o mesmo exilo Quem vem
'.
.�
r"
.,'
como '..
.

\
_ .

••.
• .

trazer a assinatura (je um estre de obter nesta Capital. .

Florianópolis-Sanla Cali'rina
da escola Iranceza: a quadro nova. geração de artistas
como�l'�� d]1'>-'hl<"Q .. rt-..Jn�..2Ahs.. que conta com
poderiam ser assinados por um nomes de AgôSli a.A
.llnverni
Batista Costa; e naturezas
da Filhg, Martinho de Haro, -. ... nandes. Tem realizado ela as es-
mortas que se pode-riam atribuir clr Fernandes, Ávila filho, Wlt- oeranças de todos os catarlnen·
'lO

a uma Georgina de Albuquerque.


Iy Zumbl1ck e outroS: vaI, assim es e oxalá encontre nevas no-
·Polla co Espirlto Santo>, -Fa- reconquistando para a sua terra engrossar- lhe as fileiras.
zenda-, «Briga de Galos>, são os louros colhidos õutrór no H. J.
coisas tipicamente nossas. Vitor
Me!reles e 'Sebasjlão -Fer- qa Ta 'de» de- 8.6 )
.............................. 0............ �����..�..�..�M..����

I �I'
L
.

....

.�" C SA ; � r �'. EMPRESA COMERC A

I �� :-�Rí GROSS'6NBACHER S.
.....
n _

TO· M AOOR-·=-t� r:

i O. Scholz BEBJD�
':lI
-

AR�ARINHOS -

'FERRAGENS

I

Rua 15 de Novembro, 596 ��-:-
• ....-'j .)
m é r c i o P o r �A t a c a d o -:-

: Telefone 1010
� I POR.TAÇÃO
0'""
-!-
EXPORTAÇÃO
• �
• Rua l"" de t-iovenWro, 857 C. Postal, 15

I
BLUMENAU
-

...........................................
! i BLUMENAU
Oi
���
.

..�..�..�..�..�..�...

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina


NOMÊS 1
.....

DL SOAS
(De preparo)
um livro em

HENRIQUE FONTES
-.

(Continaaçâo) Albbert e que é o de um santo que o AlIgemeines Marty­


ABELARDO, Francês Abailard ou Abélard.
m. roginrn menciona a 15 de janeiro. Há, por outro lado, um
nome composto de alb, alf ou
Nome por que é conlhecido Pedro de Palai ou Pedro alp e de hart, que aparece
com as forma' Albhart, Alfart,
Abelardo, teólogo e filósofo francês, célebre por suas con­ Alphart (Tetzner, Na-
".
menbuch). Alfbal'd (Max Gottschald, Deutsche Namen-
trovérsias e por seus amores com Heloísa (1079-1142). kunde) e Alpart (Bogislav von Selchow, Das Namen­
"Muito se tem fantasiado, -
diz Fumagallí, -
sôbre a
buch) ; e no calendário figura um santo de nome Alfardo,
etimologia dêste nome. Provàvelmente é nome céltico, mártir Noruega,
na no século XI (Allg. �lart.).
que significa somente "o filho
de Eilard", pois que na
Se Abelardo proceder de Albhat'd, tem o significado
língua céltica ab ou ap quer dizer "filho". Resta agora
de "forte como um elfo" ou "forte entre os elfos".
saber o que quer dizer Eila.rd!" (Piccolo Di.zionario dei
Quanto ao nome Eitard, a que se refere a explicação
nomi propri italiani di per one, vb, Abelardo).
de Fumagalli, nenhuma díficuldade oferece, porque tem
Há quem ligue o nome a abeilJe "abelha". Para
uns,
Abélard será "abelheiro", isto é, "homem que trata de composição e significação conhecidas: é composto de
abelhas" (Dr. Rudolf Kleinpaul, Díe deutschen
agil-, que é uma das formas que toma o elemento ekka
Per 0-
nennamen, pág. 39). Para outros, entra o nome do inseto
"espada", e de hart "forte, duro"; quer, pois, dizer "forte
elemento de pela espada".
como composição. "Segundo M. Bourdonné,
informa dr. Pedro ABENEZRA lBNE EZRA, Arabe.
..
Filho de
-
o Felipe Monlau, é formado de -
ou m.

aboel, abotle, em romano "a abelha", e do teutônico a1'(L Ezra". 'Ezra' é hebraico, transcrito em latim por
nome

art "terra, natureza"; isto é, "da natureza da abelha", Esdras. V. Esdra Os judeus e os árabes não usavam no­
.

porque os antigos fizeram da abelha o símbolo da elo- IlWS de


família; como um dos meios de distinguir os indi­
qüência, comparando encantos desta viduos, tinham o de lhes dar um sobrenome
os com a doçura do em que era
mel". "É muito formosa, mencionado o nome do pai, precedido de ben e também
-

comenta, -

esta etimologia,
mas Génin sustenta que a verdadeira é aboíe-Ie-Jard "que bar, cnn-e os judeus, e de ibn, entre os árabes, palavra
é guloso toucinho" ("que significam filho de". De Ibn Ezra
..

por se alampa lardo"),


por el que se fêz Abenezra. V.
sobrenome imposto ilustre filósofo Averroes Avicena. Cp, Ahu Becre.
ao
....
pelo muito que c

Abcnezra é
gostava dessa substância
�.�l�����a_l"l? �.�I�?����o
é conhecido Abraao ben Meu ibne
"
."
o nome por que
_
.
..

leugua castellana, vb. .•


_

��
_�<xiOgU
d� a1f
�a..
�.n'\ "Abraão, filho de Melr, filho de F..ttIII!ti (',!o)p re
em?:ito�.t;-

rfodo ju .da Espanha,. �',
}>oeta, matemático, astr.u
desenvolvida Encyclopedia Americana, que, relativa-
,

na
lu 167).
mente a Abelardo, diz o seguinte: "Seu verdadeiro nome
era Pierre de Palais, o outro é uma alcunha, escrita de ABÉRCIO, m. Latim Abercius.
várias maneiras, mas originalmente Bajolardus "lambeoor Bispo e mártir em Hlerápolls, na Frigia, comemorado a 22 de ou­
tubro (Mart. Rom).
de toucinho" ("bacon-licker"),
proveniente de pilhéria
escolar, que êle, em réplica, mudou para Habelardus ABGAR, 111. Latim Abgar, Abgarus. Segundo Ragy Ba-
"possuidor de toucinho" ('·bacon-haver"). .

silo, provém do árabe al-bághi e significa "homem pode­


É engenhosa a anedota; resta é
provar que seja verí­ roso, que não respeita preceitos" (Dic, etim., vb, Abágaro).
dica. A dificuldade principal que
apresenta a etimologia É denomi nação dos reis de Edessa, usada como César em
do nome está em se ter o famoso filósofo como seu pri­
Roma, Faraó e Ptolomeu no Egito e Antíoco na Síria.
meiro portador. O nome já era,
porém, conhecido e usado Conforme respeitável tradição,Abgar V, rei de Osroena (capital
a tes êle, pois afirma. A. Bongioanni que "a hi tória co­ Edessa), teria sido batizado por S. Tadeu. no século I. Refere essa
nhece um Abailardo, filho de tradição que o rei. atacado de doença incurável,
Drogon d'Altavilla, rebelde enviou a Jesus
Cristo mensaeetros com uma carta
a pai e fugitivo em Constantinopla, onde morreu pou('(l em que lhe oferecta hospitalidade
para o proteger da malevolência. dos judeus, pedindo-lhe também
depoí de 1080". Parece-lhe que o nome é uma forma fran- que lhe restituísse a saúde. Jesus Cristo ter-lhe-Ia
respondido por
ce a
.IDl,)e-rllal·d e a êle liga os cognomes italianos Bellal'- carta. dizendo que não podia aceitar o orerecímento:
prometeu, po-
di, .\-al 'di lVelal'di Bajardí Bajardíni e Boiardo (Nomi e
< rém, enviar-lhe um díscrpulo, para o curar. Pouco mais
tarde, teria
". o ar';tolo S. Tomé
cumprido a promessa do Senhor, mandando S.
cogllOW· vb. Abelal'do, Abaitardo) Dada essa
.

a�t.��.�.��
..

têfltl
.

'�':.!
.

dade �t!l. Estas


,.

Er. é de se admitir qU( êle não


�u
o __

car�as
. duas parecem apócrrrns (L. Marlon, Hlstoire de l'Église, 5". ed
à f'a ta v] a do iló sof'o. Por TI;';
'.

';.c �ordem foné-


..

vol. I. págs. 62 e 63). :Este rei


_

figura como bem-aventurado no caten-


ti
,pare ã porém, mais aceitáv _i' étimo não Eber- dárlo a 28 de outubro (Allg. l\Iart.).
li '-AI' ouüro DOmE' germânico,
a saber: Albhart, for­
!llad0·.' : IP; p a U "elfo", e ele hart "forte", em que
alf ABI, f. Hebraico ... Jeová é pai". f: forma abreviada de
Abia. V. Abia.
11r..gca
Q de lugar com a consoante vizinha. Não
_.

é gr Nome da mãe de Ezequlas,


tult,a. hi.Rót� e .')t'�sa transposição, pois ela não só mada Abia.
em 4Rels 18, 2; em 2Par. 29, 1, é ena-

ê
çi>rrj.um � ernersco adal, que freqüentemente passa a
alei, 'i"in a, ."e verifica com o próprio elemento alb, ABIA, f. Hebraico ... Jeová é
111. e
pai". Forma abrevia­
'.

.Sã, btebertus, nome que há de ter saido de da: Abi. 'Ab significa pai". Em vários nomes, 'ab não
..

I. �
._ .. .,.,.. .. --_ ...--..

CONtRA CASPA,
.

QUEDA DOS CA-


..

8ELOS E DEMAIS

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina


ABIGAiL, f. Hebraico, "Pai é alegre",
ou "Pai é ale-
indíc, o pai natural. ma o p,ü divino, i é, Deu. "L'm
to

\. tum' muit nU.,.,) é o de chamar a Deu de ab = pai. grHl .

irmão, membro da mesma tribu. mulher de Nabal. ··E esta uma mulher prudentlsslma
ab = irmã). parente. am = NOme da
3). CaSOll-se depois reI David. No­
muit mplo que e tcs sub tnn­ tormosrssíme,' \lRels 25.
com o
P dcr-s e-ia provar ("\)01 I. c e

irmã de David (Bíblta).


ti" -'-1) de fato tcofór ico •
i to r. que não dcsiannm pai me de uma

ou irmão humano. ma ti Deu Bastam doi c, ernplo :


Para J, J, Nunes é "nome gentilício (ou
.

Pai é Deu mmi-êl = Ir­ .\BíLIO. m.


Io-êl lah 'e e Deu Abi-êl =

cujo sentido se ignora" (Os nomes de


'
.•
= ..

i-nadab Pai de Iannlia) romano.


D u : Io-nadab = Iahvé foi lib('ral., =
m �
\ Lu itana, \'01. XX� I).
Leite de Vas­
.\mmi-nadab = br pti mo, na h.
foi li rs l. .\Jli-nndab = Irmão foi liberal,
nome gentilício romano (An­
do conce llos dá-o tan '111 como
Irmão r i liber I" (P. Erne to YOgt. S. J Interpretação
Belize interpreta-o
..

Anuâ rio de 1946 do emina­


troponímia portuguesa, pág, 71), (,.


aomes próprio hebraicos, no
fel" (Diction­
como "qui n'a point de fiel", "que
não tem
rio Central da Imaculada Conceição. ão Leopoldo).
er rejeitada a
naire d s noms de baptême); deve, porém,
'a Bíblia. há duas mulheres e sete homens de nome Abia.
Inter pretaçúo, por cr difícil de explicar a formação do hi­
bridismo, pois a t' grego c bili é palavra latina,
fúrça .•. Pai
"

ABL\IL, ABI.\IEL, f. Hebraico ... Pai é ha um nome de pessoa grego


e, entretanto, que
m. e , 'ote-

é podere 'o ". Latim Abihail, Abihahiel. tem LI s igni iicaçâo de "sem fel": é Acólio (Achólios),
Que
Nomes blbllcos.
fOI mado de a e holê "bílis, Icl ),

"Pai é Iorte ". Nome de bispo de AlexandrIa, comemorado a 22 de abrü. Dê­


ÂBL\LRO�', rn. Hebraico, um

também chamado Abiel, le diz o ,Iartirolõgio Romano que foi o segundo da mesma cidade,
Um dos valentes do exército de Dav íd,
bem-aventurado S. Marcos. e que governou o bíspado com
depois do
nome de 19ua.I s1gultlcação.
grande santidade .

\RI.:\1 BIÁO, m. Hebraico. "Pai do mar", isto é,


Hebraico. "Meu Pai é fôrça", segundo
. •.

,\RL\1AEL, m.
"homem da borda. do mar".
Dict. de la Bible ; Gescuius, Lexicon manuale
Nome de um rei de Judá (Biblia). iguuroux ,

He'Jraicum et Chaldaicum, não lhe dá a significação .

bíbllco.
• \BIASAF, m. Hebraico. "Pai reuniu", ou "Pai acres­ Nome

centou". Y. Elia aI, "Cada novo filho é andado com ale­


ABDiÉLEQl"E, 111. Hebraico. "Pai é rei". Em assírio
zrla e amor: El-Iasáf, Ab-ia áf = Deus acre centou (outro
família" há um nome que lhe corr-esponde: Abi-milki. Y. Eliméleque
filho I. e de pe ta o de ejo de novo aumento na

c Aquiméleque,
(P. Ernc to 'ofrt, ob. cit.).
Rei de Ju(la (
�.�-
..
._ ........

fe �

ABIAT_\R, .1tJ'>ai<"dcu abtlndantementc".


ABINAD.\B, m. Hebraico, "Pai foi liberal". V. Aquina­
Nome bi.bllco.
dab, _\minadab c Jonadab.

ABIRAAL. m. Fcnicio. "Meu pai i: Baal". Nome bibllco.

Rei de Tiro

_\fiL OEM, ..
\BIl'iO.-UI, ABIN010, m, Hebraico. "Pai é
ABIBO�, estes talvez se cncanto ". Y \quinoam Noemi,
ABIB. ,ABIBO, m. nome:
a.t;lad:l\el", "Pai e delícia, .. e

relacionem com o hebraico 'abib "espiga, c'ipiga madura, Nome bíblico.

e pi a com sua ha. te, frutos maduros e nov (I�", c, por me­

torumia. "o tempo em que o� t rut o-, amadurccem ": e tarn­


Hebraico. "Pai é ele­
.\IHIL\:\I, .\P.lRAO, ABIRON, 111.

bém de um ml�", prim. ir« do l'alelllhrio hebraico. lxo ". E variante de Abrâo. Y. Abraão.
II nome (I
va.Io ", P.ti
..

e e x cc

chamado mais turdl' nisa n, que cnrrcsporuh- ao novso mê-,


.\birnn levIta enguttdo pela terra juntamente com Datan e
conf'orrnt- lua ... (porque nu- ... es ;utlai('(J'i
-

,,�
til' março e, as
Cor. por se terem rebelado contra Molses e Aarão. Ablrão -
filho
eram c Intutlos pela. IU<1 I. abrangi' tulnhém os pri ncipios Jerico; quando pat
prrmocenrto de Hícl qUE' reconsrrutu morreu. seu

de abril. Em gn'�o, h;1 nome.'" dl' Í mifÍe<l\,'iio sl'lllelhant�:


..

la!1. 0.1 os flllldam('nto� da cidade (Bíblia).

:tá�hy "t'..,pi":d". l' Eú tach) ... "de belas eSpit;d .... carn'gado
(Continúa)
dt' l''ipi�as''. Di,. tI' Ultlll I prf)( edl' Eu táqulO.
--..[1.u-.... - • '''''-,,_,.n'' n.

�"o
-
_ _

_
o .lartirologio"}{oÍiillbl> craz S�n tIa. 1m Ablbus) 1;) �s-".�--------IIII!--...

Santo �bibon lia im \bibo. onls) a 3 de agosto o All!"e­


novembro e

m .. ines .lartvrolo�lIlm traz outros sant/)o de nome Abibo a 13 de

6 de setembro e 22 de outUbro e um de nome Abíbas a 29 de


março
!nnelIC MAQUINAS DE COSTURA

ABIDA. m, Hebraico. "Pai .lbl''', "Pai e ..,;'dJÍo·', ou

"Pai da clencia", i�lf) e ...... úbio ... (de pé e de mão)


Nome blbllco.

ABIDA_ '. 111, Hehraico. "I'ai é juiz", (IIJ "Pdi jlJkou".


de diversas marcas, fabricaça italiana e

O "l'rlJo dan Ijuer' dizer ·'jul:..ar. �'Jh'a_lIdrd Ir 'l dirl'il" de


sueca, novas e garantida
alauf:m", t'. por 1""'0, aJ :1lma� Yl'7I'<;, "aiudar": Abi-dan l'
Peçam informações detalhadas, inclusive
"['di iul'.!ou. a'udou": Dani-êl i: "I)l'u,> jUL.!oll, ajudrJU" (P.
Ernest" "fI,..!t. oL. Clt. I. quanto a facilidade de pagamentos, a

_ -orne bibl.co
COSTA & SCHADEN
.\RIEL. Ill. Hd,r,JÍ('(l, 'l':lÍ (' f'lrh", (lll "Pai I' Ih ",,". Y.
Eliab.
Rua Alvaro de Carvalho, 21 -

C. Postal 338
-orne do avó dI' Sául e de UIn dus v lent do exérc .to de O-""Id
Florianópolis
.

ta:r.bém chsmado Ablalbun (Blbli.1)

ARIEZER, III. Ht'brail'o, '.[';.t\ I' "'(ln,rr,,". Y. Eliezt'r I

J(Jezer.

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina


literário

egt
l
'
S
=
n

,J. t:.

Alice Afra de Carvalho, O mogênese e à antropogêne e universais, de acõrdo


DIVóRCIO, Rio de Janeiro, 1947. abor-ígenes. Pesquisou-Ines as lenda e os co�
as
crenças mitos,
Edição da autora. Não lhes perdeu uma só
palavra. Tomou nota de tudo. E
ordenando tais nota e acrescentando-lhes
Há mais de três quartos de século que observações ex­
,

o divórcio, no plicativas, deu-nos um magnífico trabalho, um resumo de


Brasil de quando em vez, volve ao verdadeiro cientista,
cartaz; e depois de digno de leitura cuidadosa e atenta
causal:
-

grande alarido, sái dêle, sem, contudo, abalar Iun­ por parte do leitor normal, e de
damentahnente o lastro mental do povo brasilelro, à base comparação, e meditação
profundas, pelos estudiosos do assunto. estes, ou 08 que
exr lusi va de preconceito
religioso e tradi ão. tenham per íustrado obras de Wilhclm
Humboldt, White,
Mormente nos períodos de reviravoltas Blavat sky, Jacoitlot, Balis,
políticas, quan­ Bucheli, Domingos Jaguaríbe,
do as câmaras legislativas voltam a M. Hoso de Luna, Fabre d'Olivet e
reunir-se, e tomam a outros, hão de chegar,
si o encargo de elaborar novas leis como nós, ao término da leitura do
orgânicas, é fatal: trabalho de Egon Scha­
aproveita-se
-

a
oportunidade torna-se a falar na separa­
e deu, à seguinte conclusão: há perfeita unidade entre a mi­
ção legal e defini ti va de cônjuges mala vindos, Tenta-se in­ tologia e a símbolo' ia dos povos americanos, e a dos euro­
variavelmente introduzir no texto constitucional um artigo peu e orientais, o que mostra haver uma
origem comum
-

de lei que permita a adoção da medida salvadora e remota


da paz para lodos êsses povos: o ancestral atlante.
conjugal no dizer de seus partidários mais ferrenhos. Foi Concitamos Egon Schaden a que continue a brindar-no",
assim'" e� 1893, em 1934, em 1937 e em1947. Será assim com novos c ótimos estudos, moldes de
sempre, até que mentalidade do
nos
"Fragmentos
a
povo mude. E, também da mitologia Kayuá".
invariavelmente, maiorias
parlamentares
as
rebelam. Va­ se São lavores que o tempo custará a destruir
lem-se da "lógica do poder" e não do
...

"poder da lógica".
Vetam o alvitre; e o divórcio continúa a
-

ser uma ques­


tão vencida Arnaldo S.
...

Tiago, IBIPORAN­
Entre os literatos, tal como entre os GA,
legisladores, não poenetos. Florianópolis, 1947.
há unidade de vistas. Uns são a favor e outros
contra. Aque- Editora Atualicfades •.
les fundamentados na gênese contratual dó
casamento, de-
fel;dida por Rousseau; estes na tese eclesiástica da origem Arnaldo S. Tiago é, a par de Huberto Rhoden e
de
divina e, portanto, da indissolubilidade do matrimônio. Oswaldo Cabral, dos mais fecundos intelectuais
catarinen-
À voz dos
primeiros,naodos que clam�m pela ruptura dado,Orador, poeta, filó oro, e en aista erudito, já nos tem
ses.

dêsscs em letra de
fôrma, uns quantsl� volumes de mérito
los
débeI�,
é
_

que
raro. forjam ao. �alor
da roblf"" f' .da l:·:SI'!."H!..� .de
se
sentimentos i ní'eriores, incontestável; e graças a eles, e ao êxito das con-
lJ..Ov·-·ferênclll que rl'l) Iiza amiuqf'�'\,
-

Afra de Carvalho vem juntar a sua: rtal da República, seu


uf!la vo� bem modula- i
nome, que de há muito f

da, clara e nitida o âmbito


que, nã<:? obstante a
.mtensI?ade com que
passou, de
estadual, ultra-
sóe ferir talvez igual modo,
ares,
chegue ronteiras do país.
os nao as
Im�resslOnar-o
a nervo
audiri vo dos que nada querem OUVIr, Dá-nos êle, agora, um livro de -erso
a nao ser a voz rouca "Ibiporanga",
-

e grave da tradição... que enfeixa pocmetos escritos em várias


épocas, glorifican-
(1,0 a terra natal, São Francisco do Sul. -

Nêste regi to singelo, não nos cabe


estudar o autor,
um querido
Do
�onto-d(:'-\'i,sta amigo, c muito meno julgar do livro, um bom
opúsoulo bem escrito.
literári?
lc
"O
DIVÓRCIO". é um
livro, mas
simplesmente anotar-Ih o aparecimento.
enfado,
-

que se sem e, ate, com


pra'lIr; se 'hem que a autora não aduza
novos argumen ...
Há, contudo, nêste punhado de páginas e nê te milhar
to.:! cê roa da necessidade rio divórcio, de c .trofes, tanta beleza, tanta
suavidade verbal e de ritmo,
.

obro fi lit·
apresenta bem, com tanta unção poética,
elegância, os argumentos já consazrado refle. os evidente da
grande alma
.
-

do autor, c, por outro


I. em síntese. o mérito principal da obra. lado, tanto colorido e tauta grandio­
.

sidade de critiva e
emocional, que não exilamo em dar
ao leitor amostras
colhidas ao acaso.
Egon Schaden, FRAGMENTOS
DA MITOLOGIA KAYUÁ.
Separa­ Aqui vai um trecho, aquele
ta da Revista do Museu
..

Paulis­
com que e inicia Alvorada:
ta". São Paulo, 19.t7_
"Moldura natural da Babitonga,
a verde serrania se prolonga
desde o Estaleiro às praias lo
norte
ltapema.
o e ergue, qual balisa extrema,
.• .> lJ acid=nt ado 010 d .. t·:'
('lll ângulo obtuso, uma colina,
.:J1P -<,

cuja coloração viva contrasta


C0111 () azul de uma
outra que. e afasta
mais para o centro, além. na
escalonada
suce 'silo de colina
projetada ,

pela extensa cadeia de montanha,


tão altas, tão cimeiras. e
tamanhas,
que percorrem a litorânea costa".

São versos magi trai onde Arnaldo S. Tiago e revela .

ótimo paisagista,
perfeitamente
ra Pinto, a Santa Rita
comparável a Bento Teixei­
Durão e a Ba ílio da
os antigos. e a Vicente
Gama, entre
de Carvalho, entre o
quando êste descreve as escarpas zrnnítica e a moderno,
luxuriante da Serra do Mar. vegetação
?llais adiante. pintando, ainda em
Alvorada, 'I ccruu-i»

FERNANDES
19 -

sobrado.

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina


perquire, expõe, emociona-
mui lindo do xouada, vibratil, nervosa,
-

d lumbrante ti a t rra. um do recanto


um mal que, país, é
e af'li e- e; e quer remediar em, no so
Bra ii. o poêt e, cl ma, entusia mudo: sivel, delicada, melga, enter­
Irr-emediável. E ta. en ..
-

'

nece- e simple
ante coisas ; e compõe cromo delicado, à
tudo Quanto póde a Ianta ia
maneira de B. Lopes :
arquit taro e ced a realidade!
'in�'Uém de cr ver pode a mage tade

A quem, nê te mundo. cura,


.,

do enário divino! b orto III prece,


nunca se paga na vida,
ap na ao prrito apar ce
a não ser com alma pura,
a uhlime e prc ão de tal grandeza.
cele te natureza,
de joelhos agradecida".
.ontemplando a

maí humilde e torna a criatura l"


"O médic, bu ca a aúde

do Quadro que para inimigo viver;


o
Depoi em Ocaso, ao concluir o e boço
,
arranca à morte o ataúde,
conte a- e incapaz
o apai: onou de de a infàn ia, o poeta lira que pena o sofrer'.
\'1'1'-0 toda a beleza que há no fin de ao
de traduzir m

tarde outonai' de ua qu rida Ibiporanga :


Ou contando episódios de outros tempos tira,
de sua
de UIlI', I' '(,:-i:.t
e perder no azul.
tr-ivialidade, em ritmo suave, e na doçura
"Gin7ento-ro eo, a
quase bucólica, motivos
de grande beleza:
um ruinarete obe lá do uI
ao crente
para o alto do céu. lembrando característico:
Manacá é um exemplo
mage to a me quita do'
oriente
brilhando em mil coloraçõ dífu a .

"Lá na casa onde eu mora va,


a projetar cintilaçô profu a
de crevc desta vida descuidosn,
de ardente Iurninúr ias. QlU'JIl
eu plantei um manacá,
I) OC3 o de abril"!. quem e deve
para o ver enf'lorescido
tôda c a infinda gama de beleza'!"
e o seu perfume aspirar.
E manacá foi crescendo,
o
"A mão da 'atureza. perdulária.
foi crescendo mais e mais,

te ouro di tr ibúi pelo Univer o.


humilde vêrso". com a promessa risonha
que de cr ,'1'1' não póde
da IIóres que me daria".

Por fim. ao encerrar o livro. à lembrança do "ninua­


"L'rn dia. meio à tormenta
no" que, no inverno. oprava, furío o, agitando a água
da em

abe ? nos dias da vida, que tudo muda,


Baía de Babitonga, forçando quem
-

mudei-me também da casa


afa tado da meninice. o poeta a interromper eu pa seios
numa canôa Iragil, que êle me mo remava,
Ar- onde estava o manacá., ...
marítimo
naldo Tia o d "e-o. em um oneto magnifico, � t.....
"ira não he itariam em til> crever :
-�_,

Bilac ou lberto de
l 'ma por lá passei.
..

vez

\'i o manacá viçoso,


"Invadem o meu er nu emoções naves
mas sem flor, como a dizer-me
Quando opra, iracundo. o rijo minuano,
e a audade desperta um rccondito arcano que ali me estava esperando
flor desabrochar".
e dos bo ques no cheua o preludio da" aves". para em

"Vem-rue à recordação como sinaram as naves "Tempos depois eu voltando


em visita ao manacá,
de volta ao mesmo pórto, o límpido occano :

inteiro. ano por ano. não mais o vi, nem à casa".


reavivando um pas ado
onhar, sonhando sem entraves". Tudo estava transformado !
percorrido a
-

Com o tempo tudo muda!


Deu. dos tempos de meninos!
audade. O tempo sim só não muda
"Que
-
-

meu
uma saudade latente
Pa a varuo ., então, lal como 0" bedui n-».
a vida de cuidada e alczre dos sertões !"
de uma lembrança perene
do tem po que não vem mais l"
Fuuiram, como Ioae uma vela no oceano.
..

aaora () minuano Posto que certos problemas mereçam descutidos, não o


0\ bun tempos de infância, Ie -

s,', de perta audade 1'111 nos 'os cora 'c)es l" devem ser, entretanto. scnào por quem sinta que o cs­

piri!o do assunto se coaduna com sua natureza pessoal.


Arnaldo S, Tiaz«, em Santa Catarina, e pouco conheci­ Ora. Alice Af ra de Carvalh» é poetiza inata, como se
verá da leitura de Bordejos. na de, l', portanto. jú que lhe
do como pnvta.
t.:� é, entr ·tO:::l1 __ nosso tempo, e sr-rn dúvi ,1"11- não faltam, nem cstro nem talento, dedicar-se intcirumcn­
ma. o maior poeta caí .rínensc. Quem quer uue lhe l' ami­ � poesia. (' dei ,)1' as qucstõc-, sociais aos sociólogos. E
ne a obra poctitica nnter ior e, a.,:ora, leiJ " livrinho IBIPO­
na psieo!.,.!iíl ( '1,úrl'Ío não hú poesia alauma . , ,

R\. 'G\. 11ú de concordar plenamente. Ape fpicll< ']lois, na arte poética. estudando, me-
di la 11<10, se nt indo pr ndame nt I:' a rca lidude, () númer-o de
Alice \.Cra de Carvalho. BOR­ tod,os os fr-nonu-nos, poderá ainda vir a ser astro de pri­
DEJO.�. RIO de Janeiro. 194 , Edi­ Jllenu gl ndeza no paI na..,(, naciona I.
ti

�ão da autora, •
',-
o lhe faltam. pura isto, ((lia lídadcs naturais",

Em Bordt'jo". pC'queno \'"lu II de nlc:nll .{" l '111 p�'I�J­


na retlnlll .\Iic(' Arra de (.3n�tll.1I
,
ll'l pn .. llw�, lol'1ic:I. ] ccehido,:
monta elll perto de ci lllfllCI11.1 PO('SlaS subre yúrio. uno D'J:r<l
Um ca�a] ilustre, <;\\'al(lo Cabral
quc'
-

temas. Tura de Tldefl'nso Jll\Tllal


IiI (>fdade. Eduardo Dias.
f: bem diferente a li('(' Ir de l:'ln .lh,) dI.' O di, ór­
• CI)IT".,p(Jrllll�n("ia para "l<egisto Literário". Cai�a Postal n,
cio, ôa Alice Arra dt Can 3Ih() ,I· Bordejo... \quela apai, :W� Fllll"ian()poli<;,
-

LABORATÓRIO ELECTRO TÉC� 'ICO "ELECTROr-;"

01 O\t \I{ (; EOHGES BüH,\l

Profjs�jonal Formado na Europa com �o nos de J)r<Ítj('a

J:slw .. i di/ad" elll rt CIlI1 ... t, l"'.IO dl'

:'.10'11 )lIi_·'. ))1. \ lOS, TH \, ',!'OH\I\I OIU:S, ('( ...

Hapidez e (;arantia

Florian,' p(.Jis -
I�strt il", Estndo dl San!iI Catarina

Hua O \'aldo Cruz, n. (jl:�

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina


FRAGMENTOS FILOSóFICOS

Meditando Apenas. • •

Recordando o que foi uma vez


pressa nos esquecemos da lição an­
Esquecemos milagre
...

como por os
I.' que cntão juramos [árnais olvi­ terior. E por mais dura que tenha dias tristes, as horas cheias de me­
dar. -

Voltar com os pensamentos sido, pOI' mais atroz achamos nosso Iancolia, tédio e desespero; já não
que transpõem distân­
as maiores sofrimento, por maior que tenha lembramos aquela dôr superior às
cias no mais curto tempo, sem sido nossa decepção, em breve tudo
nossas furças, Em nosso semblante,
harreiras alf'andcgarias entre pai­ esquecemos, tornando a errar, para nenhum vestígio denuncia o que
sc s e povos, ao passado, às ho- em seguida sofrer novamente
-

as acabamos por sofrer, e sim, todo


ras fclizr-s de nossa vida.
'

consequênclas de nossa imprudên­ ele iradia felicidade, uma felicida­


cia. Assim continuaremos sempre,
Estas horas que nos parecem tão de tão granoe, parecendo até supe­
num eterno ciclo vicioso do qual rior às nossas forças, e o mundo
raras, e (jUC procuramos segurar e não há aída, f: como si nos en­
prolongar o mais possível com uma pequeno para abrangê-Ia. Eis por­
contrassernos num enorme labirin­
aridez egoísta, A faculdade de esquecer é (
..
e avareza mas que to em que que:
todos carrrínhos são
nem porisso podemos reter eterna­ maior dom que recebemos, e o sim­
iguais, onde de olhos vedados ta­
mente.
teamos ao longo de paredes humi­ plcs e o vulgar, é o que nos foram
das e pegajosas, para apó designados para demento e mora­
Mesmo porcue, si diariamente longo dia de nossas almas".
fOSSPll1oS Iclizes, em breve aquilo esforço inútil, sacrifício e desespe­
ro, voltarmos ao lugar de partida.
que mais almejamos na vida -

Como somos voluveís e fracos.


felicidade por tantos ignora­
uma
Sou ainda muito jovem, si bem desamparados imprudentes e mes­
da e nunca sentida
se nos tor­ mo ingratos e egoístas.
que a vida nem sempre me foi um Mal uma
-

naria insuportavcl. por mais ina­ nuvem imprevista turva nosso


doce leito de rosas, muitas vezes ca­
crcditá vcl que nos pareça.
antes UIll leito dI' rcsas com milha­ minho de
.... ade,
' um pequeno
res de espinhos dolorosos. Cedo. eouívoco, engano ou desaponta­
Sim, a pr ópr ia natureza humana
assim estabcleccu : tudo que nos
o
muito cedo me tornei discípulo da ment
"':"-,_sanimamos e deixamos
é dado facilmente não
Escola da Vida. impiedosa e rea­ pender a
cabeça,
calamos e queda­
perdura;
tude crue conseguimos lista,
que desconhecendo grandes e mo-nos sentidos. Aliás, sem razão
SCIll luta
nem sacrifício. apenas por pouco pequenos, ricos ou pobres, raças c e iustificaçâo de causa, apena por­

tempo no' consegue entusiasmar, origens, lapida a todos sem distí n­ que somos mimados. mal acostuma­
cão. f: ela a Escola da Vida, supe­ dos e fracos, porque apezar de
nos arr-obatar ç' turvar os sentidos, rior e insupera vel pelo conjunto de todo seu rigor, ainda é por demais
para em seg:ui(la se tornar o objeto
de nos. : io e desprezo.
todas as demais escolas do mundo complacente e tolerante a prúpi iu
acima da critica de quem quer que Escola da Vida, porquanto esr» -

seja, que forma, educa e ensina a cernos mui depres a seus sábios {.))­
cada um; cria e adapta uma cor­ sinarnentos, para nos entregarmos
rcspondcnte moldura para cada in­ levianos aos vícios e pecados. As­
dividuo. lapida pcnera e embeleza sim também esquecemos de novo a
o caráter de cada um dos dolorosa penitencia, durante a qual
seus alu­
nos, qual diamante nas mãos expe­ abjuramos nossa faltas, mas é ape­
rimcntadus dum joalheiro. Planta na na dor e no perigo que faze­
l' Ira nsplnnta como flores as cria­ mos tais promessas ...

tOI':::) humanas, para finalmente


:lil1Dar:'I-'b.s e criá-las em seu ver­ "Juro para sempre" é exprcs-
dadciro melo-ambiente. Impõe-lhes são vulgar que todos conhecem.
'I)fr iricntos C' difíceis Somos
passagens •
POI' demais levianos tarn­
1'('h vi.la com ') duras' \Jl'dVaS, mo­ hém em uossas expressões] fala­
"!t'ntos de nnsicrladc e dcsesncro mos sem pensar. maaoarnos e ofen­
'Ira cx por iruo ntnr nossa fi' (' força demos sem refletir. E como reagi­
vo r l.ulc. C";a. o que chamamos mos n'l
."

quando no' ofendem, ai


,
d,'
ii�cllplll túvcl. (!P n"1iqlliJador e guém nos critica ? E consideramo-
tl'l'rl) pnr:; dar-nos, n nos pró­
"

111)', sempre inocentes, ii icrccido 'I


'i

,I';. r-: ilil' I ll", h'a ,1(' J1 Issa rcxistê n- :1,;ti�I,. Apcna. não fomos c IIl1-
ptl ler. ;:\"l ntuntu
'L' quan­ prccndidos, h:'1 sempre um e(lI I \ r r­
I'
l

(: j':I"c'l" superior às forças, quan­ CI) 1)1>1' parles dos nossos juizes '.' !
(I" () l'IIIlS'th';':IIlIOS o rim de tudo,
(1111) P')I' t'IH um o vencemos, En') :l111('l1t(,. então, um mundo
,11' plu ur. a passagem do­
podl'1' cx dI' iufcliciclade de aba sôbre nossa
,"ilh, () ai'i<;l'lO julgado Intrnnspo­
,

pobre cabeça, querendo nos sufo­


n i vcl. Desaparece a dôr que pare­ car e soterrar. I
onda de inius­ ma
(ia nos c·.)J1�;ulllir, dilacerar nosso
tiça nos faz e. clamar: "Isto é de­
pcit". seguem então c dias felizes, mnis l' superior às minha
-

for­
1I11:11enlos acr.ulúvc!s. minutos de n;'jo n�11(,llto mais
"

ç:,h -
...

("ll;Jringuez. de paixão e
I
, I'" :1 c

,,'I,,'(alidadt' que nos arcbata. nos ('''I'lO YO t�


errada. pobre
est:
�(lr ma
( :1,1" c por sua -ez parece CI intnru blH1l<\I'U,
errada e ao �1l'S­
1 I' ( .nsumir. no sentido o [01'111, 'Y>
l h"'l ln iniu ta. nnrcce até QlH'
',l, ;
IIS, porem. Sail.am pois: O jú e" .ueceu fi Irnse acima.
iI!l ,1I1iSJl11l de nossa alma hui una
i' xutrlmcntc construido c oferece ,'ão hú motivo para desânimo, (
1111111H'raS vúlvula de ('scape piedo­ nor maior que par ca nosso infor­
samente. A ninguém cabe maior túnio, no (lUul a1t ,'1.lé-m nos mergu­ ..

pt'na, ou carga mais pesada fi que lha do alto dum precipício, é pl'E'-
pode suportar. A natureza pro\'i­ i 'o r('a 'ir, do ('Imtrârio apenas au­
denela ,niscricordiosaOlentc narcó­ menta1l1us no a dôr, e quem as· _

ticos
H
•••
im proecde é um fraco que nó

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina


o AMOR SEMP 'E VENCE
)IHI 'li ''\0 do ,
tu N" a ,{U, ser H'­

lhante .

...
1...'11 caro I itor ! Talve 1ll1'11l' i li

a c hc a t' um 11.'\ e orr-iso Irom')


vmoldura teu lábios, ao dizeres
baixlnho. IoU t'nhio an -na IX'n, à­ mais encher
"O Serenamente êle colocou o na, viéra ainda
r� que equivale o 1lIt'.I1lU:
semblante
de nuvens aquêle
.

pap ,I é paciente, t' Ia ii -scrcvcr


cigarro no cinzeiro esmaltado
e ta C,'U à Bonitas teor íus. e o .

e voltando-se para o visitante


docê e lindo de menina-moça.
autor, viv 101\.' de acôrdo -om a molesa: E os candidatos ricos foram
exclamou com
filo, nfla que aeara til' l':l.pnr·!" Ê afastados sucessiva­
l�l(' de fato (\ per nnu,gl'l1l que dei n
por ela
"O que senhor quer é ím­
o crescendo
Ir. n parecer ne: 'l'. crito ? Que "P
mente, sempre e

e conde na cntr 'linha. e aparece po sivel Espere mais algum sempre a fidelidade ao seu

por detraz de (',lffa pala Ta d" 'Ilh' tempo. Quem sabe si a sorte amor a proporção que os anos
Cu posi+ivo : Nas atuais condi­
aqui ficou (fito? o
o ajudará. rolaram vertiginosamente",
crtatura-modê lo !" darei mão de
que
ções não lhe a
A roda da fortuna tem ca­

E quando lcscobrtres qUI' minha filha!"


prichos inconcebiveis. E
I) au­
um
tor é icual a ti') '�rra, pr:,tí(':1
dia guapo "sportrnan" sur­
"

comete os me mo pecado- (' \'I(':u . "Poi bem, senhor milioná­ o

onha l' vjv» ,'(1111) tu '? Mas não vá giu na arena da vida como
ama. ente, rio: esperarei! es­
Talvez �r:lnlle dt',','!)('.10
lima c .

ta espera custar a sua felici­ destemeroso industrial, que


apodera de ti. L'ma protuu-tu de"i­ em decididos lances conseguiu
dade !"
lu ão terá: que te roub» .1 fe cm esfé­
desde logo se impôr nas
tudo que acaba de ler'! J)e troi ()
ideal que dê le fizeste. e mu.Ia por ras financeiras.

completo I) juizo que 100'1;L It' ao Manuel Durão Carvalhosa,


lei' e a p'jgina. '! capitalista largos recursos,
de Durão Carvalhosa roido pelo
pela inflexibilidade de
I, iI"r. vivia em invejosa opulência, tempo e
Esquec cntâ«, Jll.ll (",r'

realidade não .011 'I autor Os saráus dados no seu imen­ Marina em não aceitar preten­
cue na
dentes endinheirados, esbanja­
de ta fi lo of'ia i axsirn I queres .

so solar, eramgabados e co­


dcnomiru r Eh " t', velha IllWI'­ va a fortuna em constantes
ti mundo e milhar-c de pe n' .. a
mentados pelo grande mundo.
viajens á Europa, onde,
'

to com a
entirarn. til "1l' 'nh) talve-. Poren.,
E um dêles, o mais fulgurante,
o mais concorrido, o mais lu­ filha diléta corria por Cannes,
em te-h 'CPlpn' i1r
Nice, Evian ou mesmo Mona­
...

la cada dia xuoso, merecera mesmo as

co, Nápoles, EstoriL. E, como


I-i tória o
honras de sei' crit.cado nas

páginas de um livro extraordi­ dinheiro foi feito para girar,


Quanto ú minha própr-ia condu­
ta. aibu. que er rar e hun-un I, I nano, de um não menos extra­ Durão viu de um momento pa­
que eu niio p." o (hlnl er 11'1:'11'11.
ordinário escritor! ra outro seu casarão faustoso
próximo. fú­
com» tu t' no o ('OIIlO

dostaque na vida so­


_\ tanto hipotecado, as ações de suas
rla cr iaturu uue n. ce r J nu
algum, con­
as
valor
.•

usinas sem
ar:i elíal'ío da 'Ida ('I,tidl.Pl I. fllll' cial daquela cidade, a tanto
( 1111 I 11' entem. amam, "ffl' II,
bafejo inconcebível da sorte, sequente paralizacão dos ser­
(to 11 vau Ia I <; I c-per .m •• 1-, h , \.
antepunha-se uma infinita viços e uma angustia tremen­
Jlt'C •• ". I II ,·;-tll· '.lll' da a medrar naquêle cérebro
de
,

tu, di' _,',I trai ... tristeza nos esgarços olhos


acostumada sempre a vencer !
(''111'1) h
(,d!); -v,

l' n hn dl' ato,> suhluue e m­ Marina, mimoso e perfumado


ai'lr "Ir toda
.licno botão de Ilôr
IC; '11
uns ('1111' I' I (
que era a
antigo capitalista bem
O
.

menr r i nte n idade. r UIl,,,, It i i rrv-


razão da prozneridade sempre tarde lobrigou o dêdo do ex­
cre cent na VIda de Durão. O E
"sportrnan" naquilo tudo.
'a ita ísta lidava e rebatia os bem tarde compreendeu que
zoipes falsos da fortuna:, só­ no mundo é mais forte
nada
mente sorriso mais
por o poder da vontade, aliado
um
que
larzo de r rina E no entanto do
.

á perseverança inabalável
a sen sível e amorosa, se dei­
amôr E Carvalhosa afinal, te-
a prender pelos arroubos
,

ve de se c-urvar ante a vitória


x •

ele corto guapo "sportrnan", quêle que lhe derruiu a for­


a racão domingueira dos cam- roubou o amôr de sua
tuna e
de "Ioot ball", como ínvic­ filha Marina !
+0 centro-médio que era!
A re usa de Carvalhosa ao 1925,
da mão de Mari- Antônio Sbissa
"altt'r' olf_an� \011 Buettl r pr tendent

c
FILIAL

3 A
'1-\ TrUZ

.b.o "33 Rua João Pinto 9-A


R 5 "!t O'J

Fone 1407-Calxa postal. 309

Il I :Bc TIU.\ E (0\1 EI{< 10 Florlan6polls-Sta Catarina

End telegr "Slewert"

IMPRESSOS EM TIPOGRAFIA E OFF ETT -

L!VRARIA -

PAPELARIA -

ARTIGOS DE ES�

CRITÓRIO E ESCOLAR

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina


rUONTEIRO LOBATO
FILOLOGIA
Vítima de um colapso car­

A BOA LINGUAGEM
díaco, faleceu em São Paulo,
a 4 dêste mês, o grande escri­

tor brasileiro Monteiro Lobato.


Personalidade vibrante, do­
"Já assistiu o jôgo?" tada de alta dose de idealismo
patriótico e servida por grande

saber descomunal
e talento
TRAJANO SOUSA Monteiro Lobato foi o mais
eclético dos nossos escritores
Na sociedade das idéias cumpre pendentemente reclama de. Aten­ tendo explorado todos os gêne­
às palavras ocupar posição deter­ tc-se à diferença de acepção moti­ todos
vada pela mudança ros, salientando-se em
minada, à maneira do que ocorre de colocação
nas sessões magnas das àgrernia­ das palavras: Minha residência êles, notadamente na literatu­
ções humanas. aqui é conhecida, e, minha residên­ ra infantil.
Também na jerarquia vocabular cia é conhecida aqui.
avulta soberana, a presidir-lhe as Ainda cumpre mcncíonada uma Deixando grande bagagem
fu nçõcs, uma como diretoria, casta das mais características anomalias literária e grandes serviços
de palavras de primeira plana, as­
siri como as há de segunda catego­
da regência, a que se dá o nome de
prestados as letras pátrias, seu
anacolutia ou frase quebrada. E
nome passará à posteridade ao
ria a completar, explicar ou real­ realmente importa em uma quebra
lado do de José de Alencar e
çar o sentido das orações. ou interrupção do seguimento ló­
pr-imeiras, que governam
As a
zico das idéias. e. com ser um dos Machado de Assis.
proposição, dizem-se regentes, cu­
caprichos da língua e escapar aos
quanto denominam regidas
se as
tipos normais da análise, não dei­
st''.(undas. que se lhes subordinam xa de imprimir certo cunho de re­
SOCo DE ASSIST�NCIA AOS
C0!l10 inferiores Oll subalternas. levo c originalidade à frase.
Fi�,,'lJra ainda esta parte da sin­ Do que sirva de exemplo a sen­
LAZAROS E DEF. CONTRA A
taxe (a uuc cabe a primazia e se
tença: Eu, parece-me que você não LEPRA
dWlIIU ree;ência) como sede de ccr­ tem razão, construcão esta tida c
Ias ddor1naç{)es e irr-egular-idades havida por português de lei e. além Assumiu a presidência da
yúria,.; {IUt' apar-entemente desali­
disso, considerada uma das figuras Sociedade de Assistência aos
nham estrutura da sentença, mas, de
a
pensamento. Lázaros e .(M� contra a Le­
cru com pcusação, trazem mais gra­
ça e urriginalidad(' ao írascado. Em conclusão. evitem-se os sole­ pra, em nosso Estado, a D. Sa­
O vinculo pelo qual opera o
se cismos de regência abaixo. substi­ ríta l-� neíras, viúva do Dr.
...

enhre têr mos subordinan­ tuindo-os pelos equivalentes certos.


Humberto Pederneiras. A ilus­
ne xu os

te o'subordinados é Formado, Passo a responder "o" seu car­


no ,geral. po r part iculas ínvari-ivcis tão. por: passo a responder ao seu tre dama exerceu, por muito
� a,� preposições. Pode. outr-ossim, cartão. Assisti "o" ato solene,
-

tempo, a presidência da filial


vir in:dk;ldo IJcl:1 e o lo cacâo c por por: assisti ao ato solene. O menino da Sociedade no município de
mc,io <I'c conjunção subordinativa. não obedece "o" pai, por o menino
Blumenau.
1l5t'llla', oii sxo. ver-bos há que rc- não obedece ao pai. Ele as­
ela n;'lll c '!e.pninado n C\illll' prc- pira "ser" arando homem, por:
a (' cx ntu elll'll­ l� le aspi ra a ser grande homem
.

t'�lo t ai s com» o Sede- () mó-tico atende "chama­ PINTOR CATARINENSE


I II r e a f'or rua (1,),,". p(1�: o médico atende a cha­ EXPONDO NO RIO
as' 'u -

de que mado", Pauuci "o" armazém por:


1�<'J' ('\"llIplifi('tlr.<io pa��ul'i ao armazém. Visei "ti­ -

propósito da exposição de
A
lin�b um urêrnio. por: visei a tirar
"

ti, rur
<

'a'l un: prêmio. Prefiro "antes" o


- pintura realizada na Capital
i.i!'') "do que" o cinema. ou. prefi­ da República pelo nosso talen­
ro "runis o' ;ClgO "do que" o clno- toso conterrâneo Curto G. Her­
'

I)lH" prefiro () jôgo ao cinema. "A


111<1
mann, diz o vespertino
,�i" "]>I·inca". por: não brinque;
Noite" o seguinte:
_

lI'i" "io).!n". nor : não [o-rue : não


"faz". por: não faça (imperativo
Jl('I.!a1i\,(1). () larápio estava cn-
-
"Chegado de Santa Catari­
de onde é filho, está expon­
'lt'" 'I:H!() "ruuna úrvorc, nor : o la­ na,
"

�)io t'sh, ";, encostado a uma ár­ do, presentemente, no Auto­


'ore, -

O nu-nino atirou pedra móvel Clube, o pintor Curto O.


"1];1" vidrara. por: o menino ati-
Hermann. Artista por vocação,
1'011 l'edra II vldrnen ou contra a
\ idr.rcn. Hecebi sua participação
-
tem orientado sua técnica no
"r-u ii me deu urundc prnzcr. por: sentido realista, buscando na
"

J'('('('hi 'lia partici pncfio que (ou a natureza os belos temas que
(luaI111H' deu I.!I'andC' rir aze r Es-
ela nos proporciona. É um au­
-
,

1;1 frula i: pura "mim" COl11er, por:


Há to-didata por isso, não tem a
l";!�l fruta (' parn eu comer. -

dias que não "lhe" veio. por: 11ú influência de nenhuma escola
dias «uc não o vejo. Irei "c(m­ ou mestre e revela o êxito de
-

<i�o", por: irei com o c;pnhor. irei


em =ua companhia. ;'\;Ío "se o"
seu notável esfôrço pessoal.
Sendo de tendência acadêmi­
-

(" plica, por: plicam, ou,


11;10 o e

nâo 1("11 l',plic:1ci'ío. f: tcruno -


ca, foge à academia pelo tra­
"do" m-ssonl sair, nor : i' tcnmo ço pessoal que lhe caracteriza
,In (\ ]ll'S'd)!,1 S'1Íl', YOIl "nn 10-
"

a algumas telas, re­


obra, Em
_

j'" por: VOII à lo in. () lugar "011-


vela ingenuidade de seu tem­
-

a
d,'" chcuou, por: () luunr no nde

('lH'C!()u, \ cnsu l,,,tú "sita à" nUH


-

peramento, o que, sob certos


Ouinzc por: a casa cstú sita
, ou aspéctos, é qualidade. Sua vo­
Antônin
"it'lat'h na ]\U'1 Ouinzc.
cação nos autoriza prevêr,
a
-

nnturn l P TPc;iflE'nf'" "r-ru" '\. Paulo.


I)()I" Ant n in 1\:1tur81 de S. Paulo.
ó nêsse artista, asequência de
onde I'l'"idl'. ou. \nlúnio. residen­
uma obra segura. com apreciá­
te em S. Paulo, donde (- natural, veis atributos".

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina


ARTES E ARTISTAS

Uma e iquia de Eduardo Dias, o saudoso


artista conterrâneo

1 'm pitorc emotivo trecho ela praça


I u e
inesquecível mestre sem mestre, reproduzida

15. nu pd ado. prdim ostentando. neste clichê, é


com IJ seu uma forte e vigorosa expressão
então, cerno " afirmou Vu-ira da Husa, várias d" valor artistico do laureado extinto que, vi

e r ara e pecu <, fI·,rt tai .ticas. malsinada- "ida bóa


ex vcu, uma e santa, rica de glórias, mal>,

me nt destruídas a ordem de Que111 nada arrastando


i-n- uma pobreza que a todos co nduia,
tendia de hotarucn. 'l'-SL' o Café .' ataI um menos a êle ...

'IrI�lnall1l('nl(' montados, na-


feil;;Io da oura cultural de

11111 d dI) 111.lhl 1"<'0 [ardin Eduardo Dias, xcmpre mereceu da Imprensa
ce rcado l'''1I1 r, " �ra\'t'''' �rad (· ... 111., Iartos
I •• e 'S, .,
aplauso , co nsu ar-adorcs do me rito do

!III \ t n Ir ,,111/1 '.1 J'( II[ Bt'I'1 �l'st" 11'\'\' II nos\O conterrâneo se-

nhur I Icrma II n ndqui r i ndo o quad 1'0 em apre-


hO"ifIUt' hc ralrl« (11)\'1, l llllpl,1l1 f.(lre<l.ll\ ('O. paru 'IlIe n:i" ln assem f'óra da terri
o para

r .... (1 'oh) 1'11' pie (,' 1'l.l'lo'i i ntr h-


'I cum atarmenve.
,
In f n.! hn

I 1 1 1Ie1' ern das •
f:IS, não (.' tudo, Ih necessidade, todavia.
record i 11(''1 rlaque la ej ica, nada e I te rnai s, I
lU!' o strtuto l l ixlorir o, ou o Gover-no cio E�-
) (ar ti r real nentc '(1
., I qu- I adquira
()
a propr icdudc do rico quadro d.·
(' 11 I : f. ( r(' r. to riel rio r, ado Eduarrlr

I
Oras para aSila necessár-ia continui-
A ma OIrl(';,I pmtura de Eduardo Dias. riade
"
na terra barriga-verde,
(Do BOLETD-t CO. lERCIAL)

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina


A Exposição de Pintura
de Willy Zumblick
Inaugurada último domingo, continua atraindo numerosas vi:.i­
no
HERMES GUEDES
CASA
BORBA
tas, o que, de certo modo, evidencia o êxito de que foi coroada, a exposi­

ção de pintura do artista Willy Zumblick, no edifício, à Praça 15, onde


existiu o "Pérola".
Levados, mais pela curiosidade do que própr iamente pela necessi­
dade ou simplesmente prazer de recrear o espírito, também lá entrámos

c, apesar da exiguidade do tempo de que dispunhamos, fomos régia­


mente compensados.
pintor, o é por pendor. Não cursou "Belas Artes". De algumas de
O
Rua Padre Miguelinho
suas telas, porém, dificilmente olhares profanos poderão deduzir essa
n. 25
cJrcunstância, tal a harmonia e a naturalidade, que nelas suprem, quiçá,
a falta de técnica,

trc os leigos nosso


(se é que há nelas falta de técnica), pois que é cu­
lugar. Mas nem por isso deixaremos de arr-i car o
Florianópolis
despretensioso comentário, que outra coisa não visa sinão dar as 1105-
sas desvaliosas impressões, a título de incentivo, ao esfôrço já vito­
rioso do artista coestaduano, cujo nome, merecidamente consagrado,
de muito fronteiras do nosso Estado, e que estamos certos,
transpô as

se delas não precisar, não as menosprezará, todavia.

Assim é, que da olhada, pra que digamos, sumária, por nós dada it
ex]}osiç'- () de Zumhlick, ficou-nos a impressão de que o festejado .u·­

Fazeo
tista é menos forte em aquarela que em óleo, e neste material o seu for­
te são (JS ambientes noturnos. Entretanto, pareceram-nos quadros Je
rér-ito, LIns c outros pela sobriedade das tintas, empregada
grande
-

sem exagêr o de tons, dando ao colorido doce suavidade de matiz, pela

p(\pfe' a distribuição da luz, pela magntfica perspectiva, pela cc erênciu

Bôas
anibient vela exatidão na projeção das sombras,
,
entre outros, "Fo­ -

líões ". Ban eira do Divino" e "Cigana", tendo, de resto, o fadare


..

sertaneio, no artista, fidelíssimo intérprete. E quando a paisagem Iol­


clórlea é registada à noite, sóbe então de ponto a sua perícia na dis­

Baoilas·
a arenternente fácil de luz e de sombra. "Contando Caçadas",
res e Caçadores" (êste revelando impulsos, que geralmente
ocor <"1'0 Iu tesJ, nu serrano e raramente no homem da beira-mar) c

Pouso", são cenas vividaspelo intérprete, que de outro

Baratas
s
poderia transmitir aquele cunho de impressionante rea­

cvccas, paradoxalmente, no observador a úusão de viver I)

momen .

'ii'
.
M:bJ,'wente quanto a qual tôda e qualquer
êste último, ante o

preôcUj?!l ã análíse de que por ventura se haja a gente premunido.


desa 'ar�ã
-

UI)) repente, cedendo lugar à estesia, que abruptamente nos

ali,
impele grandiosidade do conjunto, que num relance
no
o p ser para a

abran,g o'" ,
aravilbados e só aos poucos, nos reconduzimos à l'rali­
dn<l ........ ..,.len e. notando que em derredor, como nós, outros se deliciam

80n8A
.qf:
1
atI' ",Cl _ntemplaç:ão dos quadros que, ao rés do chão ou sôbre ca-
vã1et� é s '''eede

em profusão. Volt novamente a admirar a té-

.� �t?i p�I;,é
.. .

I�, ,
com o entendinjs menos nimbado da obnubilu-
çâo .IffA, ·pr· lm� flagrante realidade. Só então.
_
pelo ineditismo da sua

�olb,à inspiração, ad nitindo obra de verdadeira


.

e v � mesmo a

aiI '1 õ tista na disposição das figuras, no caso, os tropeiros


.

..

p eQGupadamellte, no primeiro plano, pelo chão


ou em cepo',

mi'n"'i�··do·. §. bancos, à roda do "fogo" crepitante, onde uma laba­


à
ii m.';'sl
._,�
#
vj a aquece uma lata pendente. Estão todos muito atentos
e S'e é' ola da sanfona, esperando cada qual a sua vez de
.

rm·r o........
.
h'l· -rã que um dêles, no segundo plano, vai "cevando"
,
e
�.
Rua Padre Miguelinho
ás dêste, lá no fundo, um terceiro, deitado cm plano supe-
c tnvêlo assente sôbre
tábua onde repousa, tendo a dextra a

s o rosto em descanso, fita a tunda o fogo, como que imer-

refunda meditação, deixando-nos a impressão de que é a músí­


('8 dolente da sanfona que imprime naquela alma simples de caboclo, a
25
Pllnogente o0.stal�a do "pago" distante, onde no seu devaneio, através
do bruxol ai' 616
parece vislumbrar a "china" nos últimos aía­
labareda,
zercs
quiçá metida sob a coberta de penas, gozando o
(ol1léstico , ou

mere ido
descanso, depois de um interminável dia de lida na Fazenda.
Tudo isto muito objetivo, no galpão de paredes enfumaradas, onde uma Florianópolis
t
fi""l .:.� I tur-a que dá para o campo livre, deixa ao observador o pra­

:r.r.r de
desfrutar, como remate, a cúpula de um azul meio indeciso fio

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina


Hi túria· Es�ort�
dear a raça, para emprestar os


seus esforços
auxilio aos nos­
no

sos, em pró! do futuro e do pro­


gresso da terra dadivossa, boa
e hospitaleira.
Aboli ção; libertação dos es­
cravos, indiscutível esporte, por­
assa terra pode-se or­
joven porque naqueles tempos não exis­ que a compreensão do dever é
e deve ser o apanagio dos for­
gulhar na cido com boa
de ter tiam guerras como as modernas
estrela esp rtiva, e de ter forne­ onde imperam as maquinas. tes, e os fortes são esportistas.
cido valores impares ... Só se destacava o valor, a O homem é igual e côr não in­
ão discorrendo sobre o espor­ fibra e a resistencia dos homens. flue, o caracter é que deve ser
reconhecido para quem o possue.
te propriamente dito de Santos -

Surgiram os lendários e sem­


A intrepidez e perseverança uni­
Dumont, Gusmão, Maria Lenke, pre lembrados bandeirantes, os
dos venceram o pareo.
Piedade Coutinho, tenente Para­ verdadeiros poli-atlétas da na­

ense etc., que são recentes


-

po­ cionalidade, cavaleiros, andari­ Republica: -

Deodoro, Cons­
demos falar sôbre fatos de nossa lhos, nadadores, alpinistas, pe­ tant, Rui e muitissimos outros,
historia. Desde o seu nascimento, destrianistas, atiradores, mergu­ esportistas todos pela causa que
tem incentivado -cracks- alieni­ lhadores, caçadores. lutadores
.. lutaram; desejaram a modifica­
genas e produzido -ãses- nati­ intemeratos que, com audacia çãos dos <estatutos» e «regula­
vos, em todos os ramos da es­ incrivel, desenharam em defini­ mentos», para a melhoria da na­
pecie humana. tivo o geografico mapa patrio. ção esportiva, que nasceu do es­
Em 1500, o nauta português A nossa história, o nosso es­ porte.
Cabral, aventurando-se ao acaso, porte progredindo
veio ... Floriano, o marechal de ferro,
com o auxilio de barcos à vela, Tiradentes, nome magico de herculeo e energico como a ver­
descobriu o nosso Brasil. Quer homem, esportista digno, dono dade, jamais teve receio de coi­
dizer, veio velejando, modalida­ de um imenso amor ao Brasil e sa alguma, o tipo do autentico
de esportiva. Portanto, fomos
.. de grande coragem espirito de
e esportista.
secundados esportivamente. 1922 Dezoito bravos idea­
sacrificio, lutou como perfeito
-

Viéram os primeiros coloniza­ atléta. listas derramaram o seu sangue


Em 1 22, vontade ferrea e in­ alvas praias de Copacabana,
dores, e no novo pais. terra
em nas

forte e virgem, uzeram de­ domavel de lutador da nossa verdadeiros heróis esportistas!
nodadamente a tr balhar, en­ adversário Tudo isso é esporte! Por­
gente; o não quiz acei­
-

que o esporte é a escola de to­


-
,

frentando a robus reza. tar o combate, no desafio, e fi­


Foi portanto, uma peleja que camos inteiramente possuidores das as boas virtudes. Lealdade,
deve ser considerada esportiva, do q ue já era nosso. bondade, disciplína, dignidade,
pois o trabalho é esporte, onde José Bonifacio, outra grande honestidade, abnegação, fé, co­
se aperfeiçoam os musculos ... e excepcional
figura da nossa ragem, patriotismo, perseveran­
As infiltrações pelo nosso exten­ história, esportista guerreiro (lu­ ça, são qualidades que o espi­
so litoral, abaixo e acima, foram tou de armas na mão em ou­ rita sadio transporta consigo. E
se alastrando, organizando-se em tras plagas). o espirita sadio com o corpo
marchas firmes, povoados e vilas, D. Pedro II, sabia e impera­ são formam o perfeito homem:
e marcha não deixa de ser es­ dor, um devotado esportista por «Mens sana in corpore sano-.
porte. ser estimulador das boas quali­ Os historiadores, sociólogos,
Os estranhos foram se mistu­ dades. politicas, etc., estudiosos e eru­
rando selvicolas, e desta
aos Revolução farroupilha, exube­ ditos, poderão contestar o que
<sui-generis- esportividade, foi rante ãemonstração da vitalida­ está escrito acima.
se iniciando a nossa nacionali­ de nacional. E os lutadores guas­ Não discutiremos: somos es­
dade. cas realçaram a fibra e o tuta­ portistas, tolerantes... e obser­
Olhos cobiçosos de além Atlan­ no do que é nosso. vamos tudo pelo lado bom das
tico, voltaram-lhe para o nosso ampanha do Paraguai,
.

Ca­ coisas ...

lado de ouro, e tivemos as inva­ xias o nosso condestavel, Q. nos- CABOCLO


sões e consequentes guerras. so inegualavel e invicto guerr"_'_-.:.II.
Então, valentes nacionais, Cama­ roo Humaitá,
Curupaiti, Lamas
rão, Vidal, Vieira aliados a -

Valentinas, Laguna, onde o va-


estrangeiros aqui residentes, tam­ lor dos homens aparece,
nossos BICICLETAS Dç5MONTAVEIS
bem brasileiros por adoção com amor, à patrla e alimentados Está sendo construido nas
porque quem sentir cheiro
o unicamente par laranjas, se sal­ oficinas de uma ex-fabrica de
agradavel e o abraço carinhosa varam numa exihição de bravos
aviões do Japão, um modelo de
e fraternal da terra brasileira, efortaleza de corpo e de alma. bicicletas leves que resol vem o
adére e aqui pen;paRece, he­ fins do século passado. No­
problema do espaço para guar­
-

roicamente guerrearam e ficaram vos contin entes de laboriosos


livres. Luta legitima e bela,
da-Ias, coisa que num país su­
.

imigrantes. chegaram para cal-


per-habitado como 0 Japão, se
tor a precioso. São fabricadas
de duraluminio e facilmente des­
céu da Serra. Plasmado tudo com mnita sobriedade, com muita arte
montáveis. o que lhes permite
e
com umtraço muito pessoal, a denunciar em Zumhlick uma forte per­
ser guardadas num espaço re­

sonalidade, com direito a aspirar aos lauréis da Glória. duzido. A presente produção é
Aos olhos profanos ainda, as passagens bíblicas do
de 600 bicicletas mensais, po­
.�ossos Presépio
rém, essa quota poderá ser mul­
e do beijo de Judas, na bra de Zumblick, rivalizam com trabalhos
clássicos. tiplicada caso as autoridades
norte-americanas permitam o
São pois, essas, as nossas irrprelsóe..
:. I .ccimento da borracha ne­
(D"'O Estado" de 9-6-48).
cessaria aos pneumaticos.

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina


"BAUDELAIRE" (Bio­ -CONTOS E LENDAS DO
-

grafia escrita por Alessandre edu­


Pellegrini Coleção "Vidas DESERTO., do conhecido
de Sá
-

Livros
Extraordinárias" -
Editôra. cador Renato Sêneca
Rio, 19j8). de ser lançado­
acaba
Vecchi Fleury,
-

Melhoramentos".
pelas -Edtções
Da vida do homem, vimos for­ livro sõbre os tão

Novos
Mais um
a visão inspiradora do poe-
mar-se orientais,
ta" frisa Alessandro Pellegr-ini apreciados motivos
em sua já famosa biografia d� com todos aqueles
elementos que
leito­
"BAUDELAIRE", o excelso poeta têm conquistado inúmeros
das "Flores do Mal", que acaba de res. O volume ora lançado re­
em língua verná­
ver a luz pública
sume outros três. já publicados­
cula. editora,.
autor e
A atormentada existência de
todosA o� tumores, pólipos e ex­ pelos mesmo

poeta satânico, sôbre mesmo assunto.


Baudelaire, que a incorri­
o O crescencías com o
•••
poeta maldito, aparece vigorosa e
givel estupidez humana afeou o
sinceramente refletida nesta bio­
Amor. Mais um interessante livro
grafia, sem deformações, sem exa­
-

gerado anedotário, atendo-se o seu E. � ,Amor, restituido por Pi­ para infância vem de ser pu­
a
tigrlllí condição original, blicado pelas «Edições Melhora­
.

autor, muito mais que ao externo a sua


e pinturesco, à vida animica do recobra assim a graça clássica mentos». Trata-se de cA DES­
criador dos "Paraisos Artificiais".
Os amôres, lutas, triunfos, ilu­
de sua beleza eterna, expande FORRA DOS COELHINHOS·,
sões, fracassos e sofrimentos de dionisíaca alegria e dá-nos segu­ texto e ilustração de Kurt Wiese.
Baudelaire, têm o relêvo e o traço ra promessa de um futuro infi­
Algumas dezenas de boas ilus­
nítido da verdade nas páginas nitamente melhor. cores, tornando
suma­
trações a
emotivas e empolgantes desta in­ «A Virgem de 18 Quilates" é mente atraente uma historia sim­
vulgar biografia já traduzida para com li­
numerosos idiomas e agora fiel­
o romance mais empolgante do ples, porém original.
e

mente vertida para o nosso por grande escritor italiano, e o mais ção de que os pequenos, quan­
Silvestre Filippi. divulgado e discutido de tôda a do unidos e dispostos, podem
"BAUDELAIRE" é mais um vo­ sua obra. vencer os grandes e poderosos.
lume da conhecida coleção "Vidas - ......

Extraordinárias", que a Editôra


«DECAD�NCIA E REGE­
Vecchi, do Rio de Janeiro, vem pu­
-

.COMO DESENHAR ANI­


NERAÇÃO DA CULTURA,., de
-

blicando com crescente êxito.


Albert Schweitzer, numa tradu­
MAIS,. -

(Esboços Zoologicos)
Eis inte­
"A virgem de 18 quilates" ção de Pedro de Almeida Mou­
-

Otto Ge.iiiiir. um

ressante e �tuno lançamento.


Editôra Vechi ra, é o mais recente lançamen­
Reun ro, conforme indica

f\
to das «Edições Melhoramen­
Acaba de publicar-se em ele­ seu su título, esboços zoológi­
tos-. Schweitzer é um nome que
-

gante volume, em sexta edição cos muito bem caracterizados,


cA Virgem de 18 Quilates", Es­ enche sua época,' com profundas
de todos os animais, inclusive
te celebradissimo de
romance lições de arte, de saber, de hu­ li­
e antediluvianos.
assim manismo. Seu livro presente, re­ mitológicos
Pitigrilli vem a algo
ser
vro parautil deos professores
sumo de conferências proferidas
como uma estupenda lição de todos os graus, estudantes de
anatsmía sentimental. na famosa Universidade de Up­
curso normal, artistas e aprecia­
...

O Amor está estendido no lei­ sala, é considerada a sua obra dores do desenho estilisado.
to de operações bisturi im­ e o prima. Parte o autor de uma
placáv I e certeiro do romancis­ análise da filosofia responsável
ta põe- l)e a descoberto a pro­ pela decadência da cultura, es­
tuda O" fatores de obstrução à
pria entranha, Isso nos permite Parabens !
ver como t o Amor por dentro, cultura na vida econômica e es­ nascê­
Multas felicidades pelo
como nunca nos ocorreu pu­ piritual, o fator moral como base mento de seu tllhtnbo t
déssemos chegar a vê-lo. da cultura, terminando por apon­

Cirurgíão genial, Pitigrilli


dei­ tar os caminhos a serem segui­ Ma8, não se esqueça, que o me­
dos para regeneração. Há ain­ lhor presente para o seu PIMPO­
xa intacto no Amor, o que êle LHO é uma caderneta do CR:IU)I­
tem de natural, porém escarifica da um capitulo final dedicado à
TO MUTUO PREDIAL.
e ex [rpa, nesta sábia operação, cultura e concepção do mundo.

Modarn a
J�Tjpografia -

Encadernação
-

Pautação

Schmidt, 8 -

Cxa. Postal 129


Telefone 1418

PAPELARIA -
MIUDEZAS -
ARTIGOS

ESCOLARES -
FIGURINOS -
REVISTAS

ESTAMPAS -
ARTIGOS DE PINTURA

E DE ESCRITÓRIO E DE DESENHO etc

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina


CIl�1 Senhorinha Nelcí Lopes Chaiben
Aniversários
rans rreram em Junho r. findo. 0-; aniver ano
A 30 do rnê 1). pa ado, com­
preze no, leitores :
: sras Id arneiro da Cunha Ferro e Maria pletou15 risonha primavera, �
'ilw: rta. délia Grarns; r. Inarná Pinto: gentiü ima enhorinha Nelci Lo­
a 2: ra Maria O. -rams e Jovem Carla .-\lWU to pes Chaiben, querida filha do 'r.
minha; Jorge A. Chaiben, aba tado co­
,

3' OIO'a de Freita mer iante em Ponta Gros a, Esta­


• ras. ardo o e Ioulde da
\ ei : _ rta. I rusia 'liamos. sr. Peri do Guarani Cami ao do do Paraná e ua exrna. e diana
e po a Da. Neusa
lui Boiteu:
PIazZ3: Lope Chaiben.
Iaria A. Rupp: srta
4: Lea �Ia!i� Macuco.
...
ra .. .
Nclci é querida neta do nos o
OI iqueira e Ceíia Bu _ChI; 'r. 0.10.11 \ ieira e Ma- diano e e timado
patrício r. De,
noel Paes Faria. esnrnado chefe da" Oficina da I. O.; putado Coronel Lope Vieira e
Exma. e
a v rs. Attamiro B. foreira. Evaldo Schaefer,
,
ua
Hermo ila Lope
dig-na e po a Da.
Lindoít �'nUJ:. Yi tor Bu eh e menino' Mauro Seraio Vieira.
Fra Para o album de Nelcí, no dia
de l)'iveira,
Henrülu josé Fonte : feliz do eu natalício. escreveu o
a tl: ra Pia Ides ardoso e Dora dell'\'ale Arau­
... .

nos O colaborador
jo: sr, Ja.-. Jor,"'e .lo ..: e jovem Amauri ilva: ...

r. Farmaceuti­
co Ildcfon o juvenal, a
sra, Maria Lizia Pereira: Don Brueg­ seguinte
.

a rta,
e in
mana: sras. Ro -erto Oliveira, Roberto Moritz e Ma- piradas quadras:
noel Basto au: ;
ra. Juha Silveira
a
Ortll\a; srs. Nel 00 i 'une�,
.

O Dl Gama d'Eça. Orlando unha, Alvaro Soare de Oli­ Nelct faz anos hoje! Oh ! que alegria
eira: joven ,'arbal Vilela Filho e Walter Miranda:
Para o bom coração dos pais queridos;
a (J: ra. fonia da C,) ta Lima; enhorinha- Ale­
ndra Chr ssakis: Exa. Re\'da D. Pio de Freita : .
E dos ternos avós extremecidos!
a II} sra Luiza Rihl e Amálie Marie Boehrn: .
r. Como é grato e feliz tão belo dia!
Fernando Faria: jovens Edy .leira. Nilda Carioni, Sergio
Roberto todieck. �[aria Palmira Soares; São quinze
a I. rtas. Waldivía de Oliveira autos, Velma
primaveras que Nelcí
faria Moreira: sr. dr. Marinho Lobo; Antonio Bessa:
jo­
Completa neste dia risonho e lindo,
v en Zuleica Lima. Ieda Maria Barbo a; Em que tudo é prazer, tudo sorrí;
a 12: r. de utado dr. Arolde Carvalho e Atamar Até a Natureza está sorrindo!
.abrera: menino -.no Schlernper;
a 13: -r
der dr. Barro lemos e Erico Cou-
.

Ao despertar da aurora os passarinhos,


to; menino Paulo Ram :
a 14: rãs, proíesã .-, 'a Madalena Moura Ferro,
Belos hinos trinando em frenesi,
Maria PIre Zvtkuewisz e Ro inha Faustino da Silva; Saudaram os verdes anos de Nelcí !
rtas. Eli A!, are Cabral e Zilda Goulart; Como era linda a musica dos ninhos!
a 1 sras Lidia Boabaid Daux e Maria Carreirão
-

Reais: srs. Ten. Carlos Pacheco e Industrial Orlando


Nelcí é joven, bela e cativante;
Scarpelli: srta. Eudice Lídice f. Lima: •

E' f1ôr mimosa e pura, imaculada.


a , i. memno Antonio Alves:
a 1 R: rãs. Hilda Pedreira d'Eca e
Olga Araujo da Pelos céus há-de ser aquinhoada
,Ih'elra, C'urn futuro risonho e fulgurante �
a 19. ras Laura I'Irs ea e Helena C. Borba; se­
nhorinha Dulciclea P. da Silva: r. Protasio Leal, João
A' bondosa Nelcí toda meiguice
Serratini. Artur Pires e Hans Beckmann;
<J :!o). sras Iarta de Almeida Correa. srtas, Maria Desejamos venturas sem iguais.
Pelo seu doce amor e garridice
.

Helena ':-chaefer; sr. Lauro Vieira:


jovens Luiz Carlos
SIlva e ,'ebon �lurilo Souza; Será sempre alegria de seus pais!
a 2,. "na �O'1ld Moellmann:
a 22 srs. dr. Polidoro
Santiago e Artur Galetu; •
.

23 srs Dirceu COmes f" João �1 Vieira;


jovem
a
Jo_ aldo chaefer:
.

a 2� srta Aluonée Batista da Silva; srs.


deputa­
SE O CORAÇÃO
do Guilherme I· rban, José Polli, João Batista
Francisco Berto da Silveira: Jovens João Carlos Rebelo,
Espindula: fALASSE ...

Artur Rudolfo ullivan, Irene Duarte Silva:

�V �NAL MELCHIADES DE SOUZA)


a 2" ras. C ora oares GUImarães, Orminda Silva
Nicolich e Alzira Gomes Mendes Arantes;
jovens Ligia
..

J 10m Ferro. lolanda Gonçalves e José Guilherme de


a:26 -rta. Olguinha Ramos: e
Souza;
Dulce de Oliveira;
Á m�nte ...

srs. Laercio Caldeira de Andrada, Felipe Daura;


Sandra 'unes Pires. Aristeu Eloi.
jovens Se o
coração falasse, se pudesse êle contar
andra Maria Daux f'
\\' alrnor Pacheco; tudo que nos vai na alma; se pudesse êle dizer
a '.!j sr". dr Murilo Ramos. Abílio Mafra e Irt·
Ulisséa: menina Yara Pedrosa. Jovem Eduardo Pedro
os segredos que guardamos. Se tentasse revelar
as infamias e as miserias que êle deve conhecer.
Carneiro da Cun Ia Luz, dr. José
a 2B
Felipe êoabaid.
sen'iorinha Anita Silva e jovem Dons Santo":
a '1!-' sr as, Ulga RarT)os de
Se falasse o
coração, envez de sómente pulsar;
Paula, AlvlOa Schroedt r
tachado: "r. Joãu Perlro \'I(:lra; jo\'en EIi PeFelra Comi,
('holl.
se conversasse conosco, se nos pudesse entender
a 30: me
jamais alguem se iludia -

não se deixava enganar


FalJlo Ramos:
...

·no
O coraç�o se falasse, logo nos faria vêr
a 1· j ('plia l>pe7irp Laus: "r.
ra
professor Ar-
naldo � Thla�UJ. n05<,0 I reziido (olaborador, atualmente
rr"IIHndo na Cap'tdl rt'de[�l. Que um
gigéUlte, muitas vezes, é menor que um
A lodos. f'IT\', ,r" tardiamente, Os no,,<;o<;
�incero" I pigmeu,
pardben. e votos dI' lwrerpnf'!> feliCldadec;;. quando e vê acusado pela voz do prorio «eu 1).
Fale cimentos O'! Se o
coração falasse, nós veríamos então,
Com profundo fl"Zdr. rF gl ... tamr." OI> faleCimento" do�
r". Honorino Ansplp10 Bp( kl"r. funcIOnário Várías mãos enraivecidas, apontadas para nós
da :::e�urança Puoll( a do Estado,
apo:;entado e num gesto tresloucad
Capitao J05f> AtanasIO
de J relias. reforma J() da Pol-< Ia �lilit<1r f' c;;r
...
certamente, logo após, ,

Laudf'lmo muita gente apunhalando


r.alotti" ocorndo� durar'f' o ;. 'e ,I Junr (l p. i.ndo, ...
o seu proorio coração.
As distintas famílIas C'nlull.ld; s. envwmos
pezam(·s.
Florianópolis, 21-5�48

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina


DEPUTADO CORONEL LOPES
VIEIRA

) estimado e digno patrício sr.


Deputado CeI. Pedro Lopes Vieira,
um dos mais conceituados campo­
nentcs do Purtaruento Estadual, viu
trans OITer a 9 (lo corrente entre
a alegria dos que lhe são caros e
cxtrcmecidos, a data feliz do St>U
natalício.
SS. prevendo, tal vez, que a sua
resldência cria pequena para com­
portar o grande número de amigo.

o corrente rnõs é assinalarlo no lar feliz do no o


estimado e digno conterrâneo Sr. joruali ta JOão Kuchne,
Opero o funcionário da Ordem Política e .ocia), e nosso
incan ável redator, pelo transcur-so a �1 e 25, r espectiva­
mente, cio s aniver ários natalicios de -ua virtuo a e
.

digna e .po a Da. Elvira, n quem e encontra ai ita a


direção do no so mensário, r- do intere sante e inteli­
gente Mário, querido Iilhinho do ilustre casal, e que­
por certo, receberão inúrnera-, felicilaçõe.;'11 quais. por
antecipação, juntamos as nossus, com o. melhorcs c x otos
de lelicidade .

Senhorita
Yola nda
c admiradores. que lhe iriam levar,
em expontânea
testemunho do grande apreço, es­
manifestação. o Gonçalves
tima e alegria pelo feliz aconteci­
mento. resolveu passar Ióru desta Festejou, ajunho último, o
25 de
Capital, o dia tão gratamc ntc assi­ seu aniversário natalício, a gracio­
nalado, o que não impediu que a
muni Iestuçâo
sa senhorita Yolanda Gonçal ves,
se processasse por
meio de um milhar de curtas. l'CI)'­ cu]o cliché estampamos acima,
tões c telegramas.
Yolanda. que (, lima das mais
lncontestaveltnent c o sr. CeI. Lo­
pes Vieira, i' uma indivldualidadc aplicadas aluna cio Instituto Co­
que se impôs pelas suas excelsas
ração de Jcsu é filha do sr, João
qualidades c virtudes, pelo acen­
,
I

tirado amôr :1. ter-ra catarincnse, Benigno Gonçalves e de sua e ma.


.�J
-

terrn que tem sido dos seus filhos,


c posa, D. Nicolina Silveira 10n-

�j�.
-

ú estima I' admiração de todos.


Embora militando CI11 UIIl partido calves. --------__ __

poli tico, SS. i' o homem do povo, ()


homem 00111, amigo de todos, ver­
dade iro espírito de harmonia e

concordiu, que não Vl� côr politica


no indivíduo quando se trata de
1�J'()porcionar () bem ou fazer ius- �
lIll'I'CCilllento.,
I ica ao devido
,\0 sr. Deputado Ce1. Lopes \'il'1_

ra, que t âo bons ser-viços há prcv-
lado a Santa Catarina. desde quan-
...

do oficial l' depois Comauduntc ..

i'"
(;('ra I e remodclador da nossa Po-
licin :\Iililar, estão. por certo, 1'('­
<ervada-, missócs de ainda maior
rcspousubil idudc no cenário politi-
(lO 11M nossa terra. pois li sua reco- �
nhecidu operosidade. o seu patrio- �
t rsruo, a sua probidade l' i nf'at igu­
hi lirladc

.�
COIllO de iniciati­
homem
'as e dl' trabalho,
recomendam o
('OIHO
capal de muito l'azer pelo
lu-tu da tcrru e da coletividmh. cu-
1<1l'1nel1s(',
Ao nobre c digno Iirladnr. as
Ill)�sas fcltcitaçôes e votos sinceros
pvlo prolongamento de sua util e
PI'l'('losa e xistê nciu.

Maria Palmira e Paulo Roberto, filhinhos do casal Doraléck


A venda avulsa de "AtuaUdade.e'" Soares e lná da Veiga Soares.
ó feita pela Agência Progre880,
Praça 15. ......v•..,.............-........,...- ........----.....--..--..........,..-.-.·...,._............w....... ._.......-."......__-.-.. �

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina


DR . HEL. F Administrativo do S. P. F. En­
KATH R tre êle se acha a nossa con­
terrânea Hela Fanny Kather.
O Diário Oficial da União ,

de 24 de maio último, troux o


resultado de Santa Catarin
do concurso de
Guarda-Livros,
sendo Hela Fanny
Kather a
única candidata aprovada.
Além de ser êste acontecimen­
to motivo de satisfação
para o
Estado, é. também, para o
Brasil, por haver sido a úníc
de todos os candidatos da Fe­
deração Brasileira, cujas no­
tas, sem excepção, foram su­
periores a (90) noventa. A su
média final foi 92,3, sendo a
primeira do Brasil classificada
em
Português e Direito Admi­
nistrativo, com nota 96.
Hela Fanny Kather, como se
A edição de 16 de junho. expressou o "Clan", órgão ofi­
cial do Centro Acadêmico "Ho­
de "A Gazeta" publicou uma
rácio Berlink", da Faculdade
relação dos candidatos apro­ de Ciências Econômicas de São
vados no concurso de Oficial
Paulo. em sua edição de abril
último é uma das mais belas
Cirurgião-dentista do- ma seu jovem filho Marcos, foram expressões da atual geração
competente . residente ha 1 n­ os amigos cumulados de gen­ catarinense.
gos anos ne
t2-·.cap·ta . com tilezas, prolongando-se a reu­ Por ser a única
representan­
seu fino modo dêi'tra ar cor­ nião até tarde. tendo sido abri­ te da mulher catarinense nas
seguiu grangear e1€'-.-'-;" n ,i­ lhantada pela excelente or­ fileiras do trinta e dois Econo­
de amizades mistas, formados
mero
questra Hugo Freyesleben que pela Facul­
Comemorando c acontec> deliciou a assistência com nú­ dade de Ciências Econômicas
mento da entrega do itulc meros de música, de Santa Catarina, seu nome.
num 'Progra­
reuniram-se em sua residên­ organizado que ora registamos, é
ma a capricho. um or­
cia. à Rua Nerêu Ramos. seus "Atualidades" esteve gulho não só para o
que nosso en­
amigos. entre os quais autori­ presente. agradecendo as gen­
sino Superior, como
para o
dades, industriais. cornercian­ tilezas com que foi cumulada, Brasil.
teso jornalistas e partícu.ares reitera ao dr Eduardo Moen­ A Hela Fanny
Recebidos pe o dr. Ioenruch
Kather, os
À
c,
nich os votos de felicidades nossosvotos de pleno êxito


--
_._

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina


MONTEIRO LOBATO
DRA. ILSE KREILlNG DESEMBARGADOR URBANO
MUELLER SALLES
Transcorreu a 2 de Julho a
data natalícia do sr. Desembar­
o Brasil está de luto; foi gran­ Mueller Salles,
de a perda que vem de sofrer gador Urbano
Presidente do Egregio Tribunal
nossa Patria.
de Justiça do Estado e Diretor
a
O coração que palpita no pei­
da Faculdade de Direito.
to do brasileiro puro, está en­
DR. LEOBERTO LEAL
volto em crepe e. o Brasil
A 4- do corrente transcorreu o
"

chora com seus filhos a morte dr.


aniversario natalicio do r.
de um dos maiores brasileiros,
Leoberto Leal, Secretario de Es­
um grande democrata que viveu
tado dos Negocios da Viação,
para o Brasil e para o seu povo Obras Publicas e Agricultura.
MONTEIRO LOBA TO.
LOURIV AL ALMEIDA
-

Sim, Monteiro Lobato sempre A data de 5 do corrente assi­


colocou a sua vida e a sua pena mais um aniversario do
nalou
ao serviço do Brasil, lutou he­
nosso estimado colaborador, sr.
roicamente empunhando a espa­ Lourival Almeida, organizador e

da da inteligencia contra os ini­


figura central da <Hora Ltterã­
migos da democracia, por uma rla-. da Rádio Guarujá.
causa elevada e justa -

a eman­
Em jornada de recreio e A todos os nossos mais sin­
cipação economica do Brasil e
ceros parabens e votos de feli­
dos seus filhos.
gôzo de merecidas férias deve­
rá seguir, dentro de breves cidades.
Não foi Monteiro Lobato so­
dia, para Capital Federal, a
a •. __ r. _ ...........
mente um escritor, no sentido
comum da palavra, não foi ele
dra. Kreiling, cirurgiã
Ilse

apenas, um contador de histo­


dentista, figura de destaque
em nossos meios sociais.
Festa íntima
rias para o recreio espiritual do
Inteligente, culta, gentílíssí­ Como vem a ontecendo ha uma
seu público ledor. Bem em con­

trário: -
Monteiro Lobato foi ma, possuidora de raros dotes trintena de anos, a estimadissima

iluminado à frente de de espírito e de coração, a dra. família Desembargador Henrique


um guia Ilse Kreiling tem o dom natu­ mais distintas
sentine­ Fontes, u s
seus compatriótas, uma
ral de cativar, de atrair a to­ e bem relacionadas do nosso meio
la avançada, guarnecendo com
niu na noite de São
_dos que dela se aproximam. soci<t,
.

os
invencíveis da suacul­
Pedro, em torno de festiva to­
as armas

tura as riquesas da nesga de É, portanto, mais que justi­


terra êle soube honrar e ficado o largo círculo de ami­ gueira. pessoas de suas rela­
que
soube amar.
zades com que conta e o gran­ ções e amizade, tendo sido as
resíden­
de número de seus admirado­ espaçosas salas de sua
Foi a sua võz. aprimeira a onde
da e o pateo se encon­
gritar bem alto: -

«U BRASIL res.
trava a fogueira, acanhados para
tem petroleo !- E o seu brado, Os de "Atualidades", que se
conter todas as pessoas que com­
ecoando longos anos, foi incluem entre êles, fazem vo­
por
tos de bôa viagem e feliz per­ pareceram à interessante festi­
o grande batalhador compreen­
maravi­ nha, as Quais foram cumuladas
manência cidade
dido por um punhado de since­ na

lhosa.
com as maiores gentilezas.
ros democratas, morrendo com
Moças e rapazes dansaram ao
a certeza de que não foram vãos onde
fogueira,
-_ .... �
._.
clarão da eram
os seus esforços e que o seu
pinhão, batata doce,
codsubstan­ cosidos o a
sonho dia será
um
MAJOR PEDRO CUNHA o aipim e o cará.
alado em realidade.
Na sala de jantar, como em
oje todo brasileiro afirma, Em data de 12 de julho trans- outros compartimentos, não fal­
sem medo de errar;
correu mais um aniversário do tavam nas mesas, frutas, pinhão
O BRASIL TEM PETRO- particular amigo e colega nosso cosido, melado, batatas, saboro­
O ' e imprensa, Major Pedro Cu- sas rapaduras, pés de moleque
O incomparável MONTEIRO,.&...;� nha, que, por esse motivo, teve e guloseimas apetitosas.
outras
LOBATO disse: «o petroleo do grata satisfação de receber
soberania
a Moços da cidade e da socie­
Btasíl é alicerce da
Q cumprimentos de seus inúmeros dade, incarnando o nosso caipi­
naetonar-. amigos e admiradores.
ra, deram multa graça à
festi­
Sim, o petroleo na-de ser um nha, onde não faltou cantos ao

d!:S fatores capitais da indepen- som da viola e do violão.


dencia deste povo sacrificado que foi uma festa magnifica, que
carne a arden-
própria O BRASIL TEM PETRO­
seQ e na encheu de satisfação a lodos que
-

da do azorrague dos explorado­ LEO., .

dela coopartlcíparam, mui espe­


do seu suor, lia-de ser a Continuemos pois, a luta ini­ cialmente à petizada, que encheu
c ave que um dia
nos abrirá ciada por MONTEIRO LOBATO o ambiente com a sua alacrida­
S' portas da liberdade .. e o petroleo do Brasil na-de de, gosando a pirotecnia das ro­
Brasil. dia, quando então,
Sim, ha petroleo no
jorrar um
dinhas de fogo, das estrelinhas
Hoje ninguém mais o ignora todos os brasileiros entrelaçados
fogos multicores, as diabru­
...

e
Anos são já passados, quando pela união nacional saberão,
re­
ras dos "busca-pés. e o estam­
MONTEIRO LOBATO, conhecidos. colocar num sólido
grande pido das bombas e dos foguetes.
pedestal, bem alto, o nome digne
"*
o precursor da proxima eman- A fogueira festiva de São Pedro
cipação ecun mica da Nação era de MONTEIRO LOBATO. é tradicional na farnilia Desem­
rid1cnlarízado, criticado, vilmen­ Brasileiros, o Brasil está de
Monteiro Lobato morreu
bargador Fontes, pots, sua rea­
te caluniado, por péssimos bJa­ luto
lização dei ta LI e 1881, ZJna J pro­
- ..

sih ter àfllll.��) '1uc movida pelo seu saudoso genltor.


l)ur JUVENAL MElCHIADES D� SOUZA
,)
.. 1 ,)::,

hoje todos os brasileiros afirmam:

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina


IR IL no L no D o V AtDO MELO
• TR GO
O dia 21 do rnê p. passado •
Uma grande organização
foi agradavelmente evidenciado de sorteios
com tran curso do natalício
o
Por várias vezes, ultimamente,.
pelo di tínto e talentoso con­
terrâneo Jornalista O valdo Melo, temos tido oportunidade de ver

que muito n05 honra e desvanece


noticiada distribuição de prêmios
ua valiosa
da Construtora Universal, te
com a
colaboração. ne

,\U1to estimado e querido em Estado.


o nosso meios ocial e cultu­ Tratando-se de uma
grande
ral O valdo Melo teve nesse dia. organização de sorteios de pre­
a arata oportunidade de consta­ mios em «construções», não po
demos deixar de prestar
tar o elevado
gráu de estima e aos
nossos leitores alguns esclare­
consideração que desfruta. pelas
cimentos.
e, celsa
qualidades e virtudes e A Empreza Construtora Uni­
comprovado talento, testemunhos versal já funciona desde ha mui­
de aprêço a que nos associámos.
formulando melhores tos anos, em todo o País, com
os votos
séde instalada à Avenida Ran­
pelo prolongamento de ua pre­
ciosa e útil existência, gei Pestana, 1533, em São Pau­
lo, sendo seu diretor, o dr. Al­
fredo Aloe ..
RUA E CIDADES Nesta Capital, a Empreza Cons­
trutora Universal mantém. à Rua
Em nosso proximo número,
daremos publicidade a valioso
Felipe Schmidt, UIll bem insta­
lado escritório,
trabalho do conceituado enge­ superiormente di­
rigido pelo sr. Alberico Talartco.
nheiro dr. Castulio do Amaral Somente em Santa Catarina.
do Departamento das Munici­ onde é regular o numero de as­
palidades e com escritório de sociados, já foram distribuídos
construções localizado no Es­ ultimamente os seguintes pre­
treito. mios: sr. José Candido de Bor­
Sob título
"Ruas e cida­
o
ba, nesta Capital; sr. Joaquim
des", trata autor do desen­ o Ennes Torres, em [oaçaba: srta.
volvimento das cidades e seus Gertrudes Wunderlich, em Porto
vários traçados de ruas. como União; sr. Luiz Candido de An­
(idade til" Porto Aleure. seja em xadrez, radial, linear drade, em
Lages, todos da im­
O Dr. :ihi" Lol>o dl' S_ 1
hiago, e sanitário, mostrando as van­ portância de Cr$ 20.000,00.
fi lho ti .. 1'lln("eitua!1( comer­
qut I.'
tagens resultantes da aplica­ A entrega dos
premios é feita
.... r Vicc nív
nt« Olav o de S cão deste último, tudo
r ia
acom­ em imovel construção, adqui­
ou
TllI:'..;" 1,1 Ialecido I .le sua EXIll3.
c po ,I D" Castoriua Lobo de S. panhado dos respectivos cli­ rida ou executada pela Ernpreza,
Tllla!:. .. intelectual catarrnen c,
, e ches. em local de escolha e de acor­
muito IllII�'('. <linda, l' muito temos do
que esperar Ih' sua robu ta inteli­
com os
desejos dos premia­
dos.
CI nr-ia I' da "lia :.:r:mdp c apacidade
honroso Prefacio: -
1'0 melhor Além dos sorteios mensais a
II c rnca.
pl'ld'e\sor c. sem dúvida, aquêle
" Hrpvrv Llllc;i I' IIm,1 cu ncia que concorrem os prestamistas.
que envina. pensando nas dif icul­
que .lllfl·"t'nta lIiCi- estes ainda gozam da
vantagem
]lI \ I ,,'I'W'
d<l(h'" que encontrou quando estu­
11111<1111''> pJr.1 aquele que dl.'''l.'jam do reembolso
lq.ur ir mlu-cuue ntov dos
IIOll assunto :
()
procura, então. "integral» decorri­
seu"
dos dez anos de
..
apresenta-lo
"
Il\TI.'
pagamentos
,

de passagens de
II )li", d,' ('.Jkuln .... n-fim-rh- po­
obscuras, dcsen volvendo-se num mensalidades.
.lr-r apItLI-).'" pratH amcnu-.
cncadciamcnto "',gICo e simples.
(I ... l tud.mí e ... de "',1 mat ér i a tii" Aos prestamistas ultimamente
I')rnnndo-() ;)('('s,i\'el sem esfúrçe e
I' Iria ,I' "II trtlliil 1111)<I('t­ 14rall,I\'I.:1 aos Iniciantes. O livro premiados e aos dignos dirigen­
,
,)llIli,IiI' II púr ,In,> 11\ [." "t- cio I'nl.(rnlH'iro Si lvio Lobo de tes da Empreza em S. Paulo e
II'Irt'''' , 11,'11:..,"1 II
S
I 11,1 lia m 1111-
lhuu,» todo (',>('rito l�.,,,e nesta Capital, os
parabens de
I
COIll e<,­
r I .I, 'll,i(
pi rit o fac[lilal
«Atualidades», com votos de que
:

au., que (·()Ill('(·<lIll.


\h I, 41, 1I1.,rt ru I' III :1'0 .t1l!1 ul- L, j)(JI', um hum Iivio.
1111 d .. loIlIIlll I. lutan tumbern II,' teve continue a Empreza distribuin­
f.t1t I di' 111111,,, , id�dl" (' cor­
orig(1ll em lima excelente
\ 1.1I I
I ]1>!lIl"raf!,1 que I> auto!' apr eve ntou
do mensalmente em Santa Cata­
r e- I.II,', ",ti"''' t ,di, pr(lblt:>IIl:lS rina prêmios que
I (
1 !:II:!.
• III.! Id .. 'o.
1'111
ndidato ao con­
(O11l0 (a
contribuirão
() O[
r-ur-,o nhcirn do quadro
para cnuc
para solucionar a grave crise de
<"'!l\l' I I), dI.'.... I h[,I�I) ti., De-partamento
..

Nac io nal de
CI 11 ,-!\Ill1 n, '11.1 )IH,' }I[ II revtn­ Obra-, d(' Sanc.uncnto. em cujo cs­ habitações
t ua .vna ht u ,I tt'lllatIZ<l[ "" me­
I
cr-itór i» técnico iii trabalhava. (")
,,,II, 'nal" imp. I tant"" dr-seu­
I
xi cnat.uro dl'�ta., linha, fazia
"h r-r I', I I ,,1ft "' <r-u-, oIl't.1lhe<;
le. ,nt:lo, da cornivsão
par­ ,lIl1'pt,,\ r ntusiastas. E com Isto 01e
II "I. dl (.111 re nc ra Llllt ',r fa-
p ,I julgar!e)ra I' t('r:! prcstado um
serviço relevante
h \t ,) \'n'll'jo de ('onf('rir ao
I ii [c'lIdo a o.lJlH r-n ,'jo I 'Ir" autor, a Iitcratura técnica do Br-asil.
II>Iwu- ii li o !;, mal'> di tinta
1.']1-
(' " .ralu;. In l'l!i,tta que p 'nnitJa rrqucccndo-u com um bom livr» c
fi
['I'!.!tIlallll'nt" ti" E OltO
() Ih rll .Ipft '>, nt .. nUI a IH I, (n·
ti
('OI1ClIr�l.
ampliando a divulgação de um as­
motrvox
arrvpcnrh-r
\ e
1'1l'rnaeiio UIIl 11l3:...mfÍl'II "('f\ ir o para ,(, xunl o cle grande
I
d{'"se jul;-WIlH'nto. importância para
d( ln pn <;,>ã'J l II lIihl prrf('i<',le. ne,s n, ('Ollst rucór-s modernas.".
,';i(, ,)P'IT('\'t·Tllf.S ,)
d,,,t'nh(),> (frt!wd(,<; Encerr" .,in­ phlnlJ do li­ o Ji\T() do Dr. SihlO LOD() de
S,
da. hralllh nun 11'1) dl' Talwla que
no ]lorqllr (I
proprio auto!' o fez na I'hiago tem lido grande "aida. niio
.:'\()fa q Il (",('f("'('lI l' que
1 .[[1 ..
• fa( ilrl.1I1l u'> (alcul(,!). segu(' ("­ "') para torto,> o ('stados do Brasil
(, prd lI'iadn[ ri.)
te prf'fa('i". Lilllitar-no')-emos lambi'uI para Portugal.
HIIx:n LltIC:1 ;1(T<'>('I'nl",r.
a I'flllll,
de
\n.lliti( a flli () ("Ill"pll-n1t' en�l'­ Ijur o dcsen\ol\'I'u (.fH!(' 1<'111 \indn inllllll'ros
('fllll r,ft'ilicl:ld(' l' alto pedidos.
ohl ire) :\lau.rI('[II .loppnt di! '-)I)\'a, rspíritl) didú­ \0 illl',tn'
engenlwiro conterl'â­
ti( e, o
11m' l'o[]('or['('I'<I para alistar
(' ·-lllim.,tro (Ia Yide .1(1 l
')qul trans­
I]rl>
apr('St'ntallHIS ::JS [w""as sincc-
11')('�J[dl'0 !t' t ,>lUl!"" ri,) Hill( ['('st(l­
(.'iC',\,,('rl'mn almrn<, tH'l hos 11(1 "1'11 1 as
fdil'itae()('<; por t:lo lIli) t'lIIJlrc­
tica, mais mn graDlle IlUIIl"rO fie ('ncliuH'nto.

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina


Potes, rendas, trovas e um congresso NOSSOS AMIGUINHOS
de Historia
(Conclusão)
destes desenhos, destas flllgramas nos bicos, entremelos e toalhas
de cá e de lá?
fica ai a Idéa. O Congresso de Historia a reunir-se em ou­

tubro está a pedir colaboradores. Uns poucos não podem arcar


com a responsabilidade de tudo. As portas estilo abertas aos que
qulzerem contribuir com 08 seus trabalhos.
falta quem reuna a p aesla esparsa, que se canta no Esplrlto
Santo,nos desatlos.nas Chama Rltas (assim se escreve nos Açores)
nos -Pão por Deus- . Palta quem reuna os potes de melado, as

panelas barro, os botões e


de os alguldares. falta quem colecione
estas tradlções, quem organlze o folk lore catarlnense para o estu­
do comparativo.
Porque não realizar agora? A oportunidade é excelente para
os estudiosos, pua os colecionadores, muslcos e poetas, historia­
dores e folk tortstas.
Ou será preciso que venha gente de fora, descobrir no cas­
calho da nossa tradição o ouro das belezas que ele encerra?

Prosápia catarinense Içara Maria Nocetti, filhinha do


casal Sidnl'� .:\()(:l'tti t' e. ma. l'�­

FILHOS de V-I. (Francisco Luiz-Joana Leonor) :


-o--
(Conclusão) j

I po a.

1. Francisco Luiz do Livramento Campos.


-

Nacido em 1815. -

Casou em 1834 com Vitorina Cândida Pereira, nacida a 3 de Setembro


de 1820 na Colónia do Sacramneto, filha do Brigadeiro José dos San­
tos Pereira e Suzana Garcia.
-0-
FILHOS de V-J. e V-K. Os apontamentos que dêles possuo são
-

muito incompletos, o que acontece com os demais ramos da grande


Família Costa.
Ao ilustrado patrício e provecto genealogista A. Taulois de Mes­
quita solicito o favor de preencher as possíveis lacunas dêste modes­
to trabalho e corrigir-lhe os senões.

Crônicas Açorianas
(Conclusão) ,

queolúgica, há
pormenorizações que merecem
as mora- estudo. Assim,
dias antigas e o seu tipico telhado; o processo expressionista na es­
cultura, embora pobre, da primeira capela de Nossa Senhora, nos re­
motos tempos em que a linda Florianópolis era apenas vila e já se
confiava ao patrocinio da Senhora do Desterro; e, como nota
excelso
enter-necedor-a, falaremos
por final, na mulher açoreana, fisiológica­
mente sã, guardando em escrmio precioso o amor e o sacrificio, pos­
sui ra desses grandes olhos e esbeltesa que são apanágio das actuais
catar irrenses, pois foi ela, e só ela, que em terras tão distantes indus­
triosamente introduzio os mimos decorativos em penas, conehínhas e

es mas, e o afamado segredo das rendas de bilro, productos de cunho


tradicional desde os tempos da col�ão de Santa Catarina, to­
cados de maneira tão original e arth�que ainda ali perduram, num

ate tildo vfvo de bom gosto e apurada técnica. •

Romeu Vieira, filhinho do casal


Romeu Vieira e exma esposa Zilá
Gevaerd Vieira.

393 CONVENÇAO DO "RO­


r�AOU[ZA TARY INTERNATIONAL"
()
ANEMIA Recebemos um folheto con­
tendo a contríbuíçãe do sr.
ABATlMfNTO Marcos Konder, que resou
sôbre o tema: Póde o Rotary
MAGREZA 1 incentivar a paz universal?

II) I�J\I
1'1( Agradecendo a gentileza sô­
CONVALfSCrNCA

. � ..
bre êle falaremos mais detida­

FALTA deAP[TITf mente em nosso Registo Lite­


rário, a cargo de J. C.

-
Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina
Linhos Para "Ternos de Cavalheiros •

da fabrica diretamente consumidor. vende-se pelo


ao

erviço de Reembolso Postal


Aceita- e
agentes em todas as cidades
F BRI A DE TRCIDOS DE LINHO
I T A J A I anta Catarina Caixa postal 2 I
t
-

_�_�_�_M>04_M>04_�_�_�_.04_O(M_"""(�(�(��(�(�""(�o""(",,,

s gunda vitória do -Brasil,


na "Copa oca"
Nelson Maia Machado

egunda -itoria do Brasil tantes, o ponteiro direito centra, nacional e extende a Brasileiro,
na -Copa Ro a-, f i obtida em o meia e querda avança e sõsi­ que contra forte ao arco argen­
1922, em São Paulo. no mesmo nho com Mesquita, nosso arquei­ tino. A linha brasileira cerra e
dia em que o «onze" brasileiro ro, chuta, a bola bate no poste um zagueiro visitante acossado
'en ia o Paraguai. torna­
no Rio, e volta. Desta vez Francia ati­ pelos avantes locais aninha a
va-se bi-campeão sul-americano ra na certa e marca o
ponto de pelota dentro de seu proprio
Pôde-se dizer que vencemos honra para a seleção portenha. arco.
essa partida com oselecionado No segundo tempo, Gamba Nova saida e os argentinos
-B paulista. Tres -ãses- do passou a dirigir melhor o ataque fortemente...
Os bra­
reagem
Rio sómente o r�aram: Leite sileiros atacam com grande vi­
de Castro, Nesi e Zezé. ... .......,.- -- -_-.- .

gor; Gamba recebe o couro de


Aos -! minutos de..... , Leite
de Castro foi po to fóra de com­
Faragassi edesloca-se para o
MOTOCICLETA APERFEI­ flanco Finta o zagueiro
direito.
bate, devido a um violento cho­ ÇOADA esquerdo argentino e com forte
que que teve c m centro-médio Ensaios com uma motocicleta chute enviezado vence a pericia
contrário. Seu posto foi ocupa­ de Tesorieri, ao faltarem poucos
do por Brasileiro.
capturada aos alemães e equi­
pada com um eixo, de trans­ minutos para terminar a luta.
A. onze
argentino, que jogou missão na reda do side-car, de­ Os argentinos replicam, desta­
em peso, atuou sem sorte nos cidiram o Departamento do Co­ cando-se o seu centro-médio que
primeiros minutos da peleja, per­ mércio da União a recomendar foi a maior figura em campo,
dendo diversas oportunidades de este sistema para aperfeiçoa­ mas a partida termina com a
marcar tento Depois, os brasi­ mento das motos de fabricação contagem de 2 a I pró Brasil.
leiros firmaram-se e os ataques norte-americana. A máquina O quadro brasileiro foi o se­
Iorarn de parte a parte Ambas alemã pesa -!-50 quilos e pode guinte: Mesquita (S. Bento),
as defesas, purém, Jogam muito conduzir um carga de meia to­ Grané (Corintians) e Clodoaldo
bem surgindo um pequeno do­ nelada, a uma velocidade de (Paulistano), Nesi (Vasco), Fara­
mínio brasileiro. mas.. Teso­ 120 quilometros por hora. Tem gassi (Ipíranga) e Abate (Paulis­
neri, arqueiro argentino anulou oito velocidades e marcha a ré;
tano). Leite de Castro (Botatogo),
um por perigos.
um os Em um consome pouco oleo e percorre depois Brasileiro (Ipiranga), Zezé
dos ataques argentinos, sofremos 56 quilometros 3
o único tento.
com e meio
(Fluminense), Gamba (Palestra),
Descem os visi- litros de gasolina.
Tepet (Ipiranga) e Osses(Ipiranga).

Rhein de Rudolfo Rhein


Fundada em
1913
FLORIANÓPOLIS -;r ESTREITO Ru� CeI, Pe(�ro Demoro, 1170
Telefone 19

ecolD.enda-se p roa fuo içA0 de peças


e COD truçã de lDáquln-
Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina
A familia Costa Conclusão
Dr. Rafael G. Cruz Lima
Justino de Proença; Capitão de Mar e Guerra Adalberto
Cotrim Coimbra; Capitães-Tenentes Afonso Cavalcanti do -E-
Livramento e Mário Trompowsky do Livramento; 1° Te­
nente Arthur Augusto de Carvalho; 2° Ten. Alvaro Au­ Dr. Carlos Loureiro da Luz
gusto de Carvalho;e Guarda Marinha Luiz Mário da Costa
Freyesleben. ADVOGADOS
Aeronáutica:-
Na Tenente-Brigadeíro Armando
Trompowsky ministro da Aeronãutíca desde 1943; Te­
- Escritório: -
RUA JOÃO PINTO N. J8
nente Haroldo CoLrim Velloso.
MÉDICOS Organização Comercial Catarinense
Drs. Aujor Avila da Luz, Augusto Maximo Batista Ju­
nior, Cezar Agusto da Costa Avila, Cezar Vieira da Costa,
Djalma da Costa Moellmann que mantem nesta capital,
-

com proficiencia e dedicação, a excelente Casa de Saude São


Sebastião, Durval do Livramento Barreto, Durval do Livra­
mento Prado, Edgar Campos, Emílio Emiliano Gomes,
Francisco Eugenio Coutinho, Hugo Gomes Ribeiro, João
José Theodoro da Costa Neto, João Ladislau Ramos, New­
ton Costa, Oscar Trompowsky, Sydney Trajano de Carva­
lho.
ADVOGADOS
Drs. Abelardo Fonseca, Afonso Ribeiro Neto, Aldo Luz,
Antonio do Livramento Barreto, Antonio Paranhos, Carlos
do Livramento Barreto, Fulvio Coriolano Aducci, Hercu­
lano do Livramento Barreto, João Jacíntó da Costa, Joaquim
Augusto do Livramento, Mario Paranhos, Mario Simões Lo­
pes, Milton Costa, Moacyr Lobo da Costa, Roberto Trom­
powsky, Leitão de Almeida Junior, Ronald de Carvalho. Tu­
lio Campos, Waldir Pederneiras Taulois, Waldomiro Lobo CASTULIO DO AMARAL
da Costa.
ENGENHEIROS Engenheiro Civil
Arnaldo Vieira de Castro, Celso Léon Saltes, Edmun­ Casas prefabricadas casas eco­
rio Campos, Hernani Cotrim, Ivo Gomes Ribeiro, João Au­
-

nômícas casas popnlares


-

gusto de Mello Guilhon, João Gomes Ribeiro, José da Cos­ Loteamento Armamento
ta Moellmann, Movivalde Lobo da Costa, Orlando Trom­
-

irmão do Marechal
Engenharia SanJtárfa
powsky Taulois, Oscar Trompowsky
CoAII:,
-

Trompowsky, Waldemiro Léon Salles. Rua Raymundo 81


MAGISTRADOS
Drs. Alfredo von Trompowsky, Eugenio Trompowsky ES�
Taulo is Filho, Sylvio de Freitas Noronha. Caixa Postal 9Florianópolis
-

POETAS, ESCRITORES E JORNALISTAS •


Afonso Cavalcanti do Livramento, Antonio Maneio da I[I..",.�"""'-......... 1IIIII!!I'__...:11
..........
Costa, Alfredo Theotonio da Costa, Edesia Aducci, Fir­
mino Theotonio da Costa, Edmundo Costa, João Batista
Pereira, José Lupercio Lopes, Caetano Vieira da Costa, Ly­
curgo Ramos da Costa, Mario Vieira da Costa, Octacilío
Vieíra da Costa, Ronald de Carvalho, Francisco Lobo da
eJt#i@t#ir#Jr#Jélélr#lr#lr#lélélr#Jr#J
Gosta.
I

DIPLOMACIA
Drs. Narbal Costa e Ronald de Carvalho,
FORÇA POLICIAL DO ESTADO
Coronel Gastão de Bittencourt Cotrim, Major Aste­
ide- da Costa Arantes, capitão Waldemiro Bonifacio (to
i:wramento.
SACERDOTES E RELIGIOSOS
Padres Tomar. Francisco da Costa Filho, Francisco

a e
do Livramento e o ex Bispo de Maura D. Carlos Du­
a Cost a Encontramos ainda nesta familia a figura
..
MASS-A·S
ve l rio santo varão Joaquim Francisco do Livramento,
conhecido por Irmão Joaquim. Varias são as desceu­
desta familia que ingressam em diversas ordens re-
o

AL I MENTíCIAS
ARTES _
Roberto Von Trompowsky, Gilberto Trom­
mt ra : -

sli: .

Música: Professoras Lconie Lapagesse e Dulce


-
do
ivrarnerrtn Moritz, Francisco Otaviano do Livramento,
El:n;li ia do Livramento.
NA ANTIGA MILICIA DA ILHA
a gentos-Móres foram Tomaz Francisco da Costa,
J ã �Luiz do Livramento, Domingos Lulz do Livramento e
'a. "isco 1,. iz do Livramento; Coronel Antônio
Jose da
ost :a c. CeI. José Luiz do Livramento; Capitães-M6res
Manoel Francisco da Costa, João Anto­

SEMPRE
en ontl'êi lres: -

niCi da Costa Miguel Francisco dos Anjos da Costa.


Dois descendentes desta ilustre familia ocuparam o
mlÜs aJ o cargo em Santa Catarina: o Comendador -

Fi' nris:C!l Luiz do Livramento, que por duas vezes assu­


n�u
d. ('ui
Presidência da Província, e o Dr. Fulvio Coriolano
.

eleito Governador do Estado em 1930.


--.,
AS MELHORES
':':F
EHR A: ar ter escapado à revisão, fazemos as se­

�ui tes 'Ullreçiies da 111• parte do presente artigo: 3R, linha:


'à (' jcljisão ", onde se lê "i! conceução "; 5a.linha: "Faial",
oope se lê "Bnial "; 3111, "Domingos", onde se lê "Domín­
"
"', 33P. "Don 'ngos", onde se lê "Domingo"; 48a• "nasci­
ps", onc e se lê "nascido"; 553• "quinta da Costa", onde se
ê 'qltinta da cosia"; "Trompowsky", onde se lê "Trom­
powk , ".

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina


pouco de
HUMORISMO
PERGU TA LOGICA NA VENDA De quem é esse retrato que
Durante certa reunião em casa Mamãe mandou pedir para levas cigarreira?
-

na
dos Fonseca, a filhinha do casal. o senhor lhe trocar vinte cru­ -

De minha sogra.
tida por ele como garota
prodi­ zeiros depois ela manda ..
-

Homem, deves ser o uni-


gio. execute u ao piano, para QUE MODESTIA! co genro do mundo
certo visitante, uma que conse­
peça musi­ Preciso de uma empregada gue carregar o retrato da sogra,
-

cal. Assim que ela terminou, a


que seja devota. economica, tra­ Gostas dela tanto assim?
mãe. muito orgulhosa,
perguntou balhadora e bem educada. Você Não é nada disso. E' que
-

à vísrta :
é tudo isso? eu quero deixar de fumar.
E agora, diga-me sincera­
Não senhora.
-

Sou apenas
-

mente O que é que ,') senhor ESSES PINTORES


cozinheira ...

acha da execução de minha fi­


...

PEDIDOS Perdão... o senhor é


-

o
lha? -

Minha sobrinha faz o que Pincelutti, o grande pintor de


E o visitante: animais?
Para
quer com o piano!
quando está marcada, Sim. Deseja que lhe faça
-

Então diga-lhe fe­


-

que o
-

minha senhora? o seu retrato?


che o mais depressa possível-
FORÇA DO HABITO
-

Seu marido entra sempre


pela janela?
Força do """;to. Quando
As dlgemds
-

jovem ele foi ladrão ..


PARA CONTR "R
Aquele condutor era muito
impatico. Mas só para contra­
riar, casou-se com uma mulher

a levar '1· .�;


? ..

_f
�.
"

'fi
da fGNORANCIA
podem
.

�. �!'1
t'
. SQ.r des'Jruidds
A {t"l'u. o. a& dtAlX1

RUd Deodoro, 33
mais um
,
i .
fLOR IANOPOl! S

üer

nhecê-íe, Arend� pelo Serviço


de Reembolso Po stal.

J. e
'''''_ ,O.j��..L'ITAÇÕES
'

r
,,' ..

Bu'Joãorme,5�
. . ..
d.
l' L uJOJ'T� FLORl POLIS Caixa Po tal 37�
.
.
,
s r·bt.:d "dos Produtos K N O T

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina

Você também pode gostar