TCC 5.0
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TCC 5.0
Salvador
2017
IASMIM LUCENA MONTEIRO
RAILYM FONSECA DE SOUSA
Salvador
2017
RESUMO:
Palavras-chave:
ABSTRACT:
1
Discentes do Curso de Biomedicina com habilitação em Banco de Sangue, 2017/2- Universidade Salvador –
UNIFACS/Ba.
2
Doutora em Imunologia Universidade Federal Da Bahia; Faculdade de Ciências e Tecnologia, UNIRB e professora
UNIFACS Laureaute
*E-mail para contato: railymsousa@gmail.com
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ______________________________________________________
2 OBJETIVOS _________________________________________________________
Objetivo geral
Objetivos específicos
3 MATERIAL E MÉTODOS ____________________________________________
4 RESULTADOS ______________________________________________________
5 DISCUSSÃO ________________________________________________________
REFERÊNCIAS _____________________________________________________
1 INTRODUÇÃO
Na prática terapêutica, a terapia com células tronco hematopoiéticas (CTH) é uma das
modalidades de terapia celular que vem apresentando grande efetividade ao longo dos
anos no tratamento de doenças malignas e benignas. O transplante de células tronco
hematopoiéticas é rotineiramente usado no tratamento de linfomas e leucemias e certas
condições não-malignas, como imunodeficiências congênitas (SILVA JR et al, 2009).
Uma das complicações que ainda se mantem no TCTH é a doença enxerto contra
hospedeiro (DECH), que ocorre em transplantes alogênicos, essa síndrome é um
resultado do reconhecimento de antígenos leucocitários humano (HLA) dos tecidos do
receptor pelas células T implantadas do doador (BALMAN et al., 2009; VIZONI et al.,
2008). Devido ser uma doença intermediada por fatores imunológicos e tem por
definição como uma enfermidade sistêmica de rápida progressão, que acomete injúria
tissular em vários órgãos como pele, fígado e intestinos (INCA, 2012).
Frente ao exposto, o estudo tem como objetivo analisar pesquisas que abordam sobre a
DECHa, evidenciando a importância do estudo, levando em consideração ainda a falta
de conhecimento por ser uma das maiores causas da morbidade dos pacientes que
realizam o TCTH.
2 OBJETIVOS
Geral
Frente ao exposto, o estudo tem como objetivo analisar pesquisas que abordam sobre a
DECHa, evidenciando a importância do estudo, levando em consideração ainda a falta
de conhecimento por ser uma das maiores causas da morbidade dos pacientes que
realizam o TCTH.
Específico
● Reconhecer as manifestações clínica que desencadeiam a doença;
● Descrever a fisiopatologia da DECHa;
● Identificar o principal método utilizado para o diagnóstico
● Apontar as melhores formas profiláticas e terapêuticas para a DECHa.
3 MATERIAL E MÉTODOS
Os artigos analisados foram apurados a partir de material já elaborado, constituído de
artigos científicos.
Para a seleção das fontes, foram consideradas como critério de inclusão para este estudo
artigos publicados em português e inglês com resumos disponíveis nas bases de dados
selecionados, no período de 1990 a 2017, as bibliografias que abordassem sobre o
enxerto contra hospedeiro aguda e consequentemente a temática, e foram excluídas
aquelas que não atenderam a temática, relacionando com a crônica, transfusão ou outros
tipos de etiologias.
4 RESULTADOS
Foram inclusos 23 (100%) artigos utilizados no presente estudo, em relação ao idioma
de divulgação dos artigos 17 (74%) foram publicados em português e 6 (26%) em
inglês, disponíveis online em texto completo, com publicações aceitas nos últimos 27
anos, iniciando no ano 1990 a 2017.
5 DISCUSSÃO
Manifestações Clínicas
Através de estudos, ficou evidenciado que com o transplante de células tronco pode-se
devolver a DECH. Essa síndrome, normalmente, acontece a partir do resultado do
reconhecimento dos antígenos leucocitário humano (HLA) dos tecidos do receptor pelas
células T transplantados do doador, ou seja, a doença expressa quando células
imunocompetentes do doador atacam tecidos do receptor, por serem geneticamente
distintos, ocasionando a alta morbidade e mortalidade ainda relatada em pacientes
transplantados (AZEVEDO, 2010).
A mortalidade referente ao TCTH tem reduzido nos últimos anos, porem no transplante
alogênico ainda se existe a estimativa de 10% a 40% que vão a óbito nos primeiros 100
dias após realização do transplante e no caso de doação autóloga é de 5% a 20%,
correlacionando com a doença de base e das condições clínicas do paciente. Desta
forma, a DECH pode ser dividida em tempo de ocorrência e manifestações clínicas. Em
pacientes que manifestam a forma aguda, a doença se desenvolve no intervalo de tempo
do primeiro ao terceiro mês após transplante (NUCCI et al, 2000; INCA, 2012).
Segundo o NIH (National Institute oh Health) a DECH tem por classificação quatro
graus: leve (I), moderada (II), severa (III) e risco de vida (IV), que segue de acordo com
o acometimento agravante de cada órgão atingido, sabendo-se que o zero simboliza
nenhuma manifestação e quatro é quando o paciente está com o grau mais grave e
funcional. Os órgãos apontados para avaliação da pontuação referente ao estagio da
doença são: a pele, boca, TGI, fígado, articulações, trato genital feminino e pulmões.
Assim, são considerados pacientes de grau leve na DECH, quando um ou dois órgãos,
com exceção do pulmão, são afetados, recebendo a pontuação no máximo de 1. Já em
relação ao estágio moderado, ocorre quando pelo menos um órgão apresenta pontuação
2 ou mais de dois órgãos sofrem danos pela doença. Seguindo a classificação, a doença
considerada no estágio grave, ocorre quando qualquer órgão possua pontuação 3, ou o
pulmão possua a nota 2. Visto que, mais de 30% dos pacientes transplantados que
possuam HLA idênticos ou não aparentados desenvolvem a DECH grau II,
independente da profilaxia imunossupressora (INCA, 2012; VIZONI et al, 2008).
Fiosiopatologia
Vários estudos mostram que na DECHa, a expressão de Fas quanto a de FasL (Fas
Ligante) se encontram aumentadas nas células T CD4 e CD8, oriundas dos doadores,
onde os níveis séricos dessas moléculas solúveis estão correlacionados com a gravidade
severa da doença. Por outro lado, linfócitos T citolíticos (CTLs) CD4 utilizam a via
Fas/FasL, enquanto CTLs CD8 usam a via perfurina/granzima, possuem a capacidade
de induzir a DECH aguda. Isso sugere que, o TNF-α pode produzir necrose ou apoptose
pela via do Fas, e, juntamente com a IL-1, IL-6 e IL-8, pode ser um importante
mediador da desnutrição, febre e outras manifestações inflamatórias da DECH. Sendo
importante salientar que, um dos tratamentos para a DECHa é a administração de
anticorpos antiTNF, afim de bloquear sua atividade (JAKSCH et al, 2005; VIZONI et
al, 2008).
Diagnóstico
Profilaxia e Tratamento
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