Civil II 012007
Civil II 012007
Civil II 012007
Prof. Márcia
Bibliografia:
Direito Civil Vol. I; Silvio Venosa
Direito Civil Vol. I; Carlos Roberto Gonçalves
Instituições do Direito Civil; Caio Mario da Silva Pereira (livro que serve de referência
para os outros autores)
Direito Civil Brasileiro Vol. I; Maria Helena Diniz
Direito Civil Vol. I; Washington de Barros Monteiro
Direito Civil Vol. I; Orlando Gomes
07/02
Código Civil Lei 10.406/02
Parte Geral
Parte Especial
Bens de Família
Arts. 1711/1722 CC
Lei 8.009/90
BENS DE FAMÍLIA
14/02
A instituição de um bem de família não gera de modo absoluto uma
inalienabilidade (alienação é todo e qualquer modo de disposição). Para que haja a
alienação é necessária uma autorização judicial (com consentimento dos
interessados e seus representantes legais, ouvido o ministério público).
O bem de família é isento de dívidas posteriores à sua instituição, exceto
se a dívida for de tributos relativos ao prédio ou despesas de condomínio.
LEI 8.009/90
Somente incidirá nas hipóteses em que não houver a proteção do código
civil. Ela dispõe sobre a impenhorabilidade do bem de família. Essa
impenhorabilidade da lei 8.009/90 atingiu as dívidas já contraídas. Ela dificultou a
obtenção de crédito, pois o banco não tinha garantia que a dívida seria paga.
Para se valer do benefício instituído pelo código civil é necessária a
manifestação do interessado. Já a lei 8.009/90 não requer nada para que obtenha
seus benefícios, eles são automáticos.
O código civil é mais abrangente. Nele pode-se escolher o bem a se
proteger. Nele há 2 exceções de dívidas, já na lei 8.009/90 há 7 exceções (7
incisos).
Se a família tiver mais de um imóvel como residência, a proteção
instituída pela lei 8.009/90 recairá sobre o de menor valor (desde que ela não tenha
registrado outro como bem de família conforme o código civil).
26/02
FATO, ATO, NEGÓCIO JURÍDICO
28/02
Ato Ilícito
• Responsabilidade Civil Objetiva
• Responsabilidade Civil Subjetiva
05/03
Ato Ilícito (Cont.)
• Excludentes
• Concorrência de Culpa
07/03
Negócio Jurídico
Classificação
• Unilateral:
o Receptício
o Não Receptício
• Bilateral
• Benéfico ou Gratuito
• Oneroso:
o Comutativo
o Aleatório
• Solene (Formal)
o Exclusivo
o Não Exclusivo
• Não solene (Não formal)
Negócio Jurídico corresponde a todo ato jurídico lícito que visa a criar,
modificar, resguardar ou restringir direito.
É possível classifica-lo de diversas maneiras.
A primeira classificação corresponde à quantidade de interessados. Pode
ser unilateral ou bilateral (preocupa-se com a formação).
Unilateral Receptício precisa ser conhecido pela pessoa que ele se
refere,a pessoa a que ele se dirige deve ter conhecimento da sua ocorrência. Ex:
demissão, revogação do mandato (contrato).
Negócio Jurídico Unilateral Não Receptício é o que basta a vontade e se
exauri, se aperfeiçoa em si mesmo.
O Negócio Jurídico Bilateral por excelência é o contrato. Existe nele duas
vontades convergentes. É possível a existência do negócio concreto em que as
vontades estão voltadas no mesmo sentido. Ex: sociedade.
12/03
Forma corresponde a um dos elementos essenciais gerais de validade do
negócio jurídico.
Prevalece a informalidade no negócio jurídico (por padrão, não tem
formalidade). Entretanto, a lei pode estabelecer a formalidade de determinado
negócio jurídico. Um excesso de formalidade geraria uma dificuldade para realizar o
negócio jurídico, por isso prevalece a informalidade. Mas sempre que a lei
estabelecer sua formalidade, será obrigatória.
Alguns doutrinadores utilizam a expressão “solene” como sinônimo da
expressão “formal”. Outros consideram expressões distintas.
Para aqueles que consideram formal e solene sinônimos, atos solenes ou
formais são aqueles que a lei estabelece forma.
Para aqueles que consideram formal e solene diferentes, atos solenes
são aqueles os quais a lei exige, como forma específica, instrumento público. E atos
formais são aqueles que a lei exige uma forma que não seja instrumento público.
Um contrato de registro de imóveis se dá por escritura pública. A lei exige
a formalidade deste ato.
O casamento é um ato formal. O reconhecimento voluntário de filho
também é, seja pelo registro na certidão de nascimento ou por testamento.
A lei estabelece para o negócio jurídico solene exclusivo uma única via.
Já o não exclusivo pode ter mais de uma maneira de se realizar.
Para os que diferenciam solene e formal, o ato não solene é aquele cuja
forma não seja de instrumento público. O ato não formal é aquele que a lei não exige
forma.
Para os que não diferenciam solene e formal, ato não formal ou não
solene é aquele que a lei não exige forma.
Negócio Jurídico
Aquisição:
• Originária
o Nunca existiu
o Direito anterior não importa
• Derivada
• Direito Atual
• Direito Futuro
o Deferido
o A termo
o Condicional
o Eventual
Dentro desta relação de direito iremos trabalhar com direito atual e com
direito futuro. Direito atual é o que já foi adquirido. Se ele já foi adquirido, pode ser
exercido plenamente. Direito futuro se distancia do direito atual porque falta a
ocorrência de alguma coisa que venha completá-lo, venha integralizá-lo.
14/03
Direito futuro deferido é aquele cuja complementação decorre unicamente
do comportamento do titular do próprio direito. Ex: o que muda com a titularidade no
contrato de compra e venda é a entrega, o contrato apenas não muda a titularidade.
O contrato de compra e venda de imóvel se dá por instrumento público. No momento
em que ele levar a escritura no cartório de registro de imóveis se dá a mudança de
titularidade.
Negócio Jurídico
Modificar
• Subjetivo
• Objetivo
• Qualitativo
• Quantitativo
Defender
Modificar
Para ocorrer uma sublocação é necessária autorização prévia e expressa
do locador. Ele deixa de ser locatário, agora é o cedente. Houve, portanto, uma
mudança no negócio jurídico.
É possível que haja mudança no negócio jurídico tanto no aspecto
subjetivo quanto no aspecto objetivo. O aspecto subjetivo diz respeito ao sujeito
(mudou o sujeito).
A modificação pode se dar também quanto ao objeto. É a mudança
objetiva. Ex: dívida de 100 mil a ser paga em 01/10/08 em moeda corrente. O
devedor, entretanto, resolve antecipar a quitação e faz acordo para pagar 85 mil em
obras de arte já. Houve modificação quantitativa (de valor) e qualitativa (de espécie).
A mudança só ocorre mediante vontade de ambas as partes. Pode haver
mudança subjetiva e objetiva simultaneamente.
19/03
Negócio Jurídico
Defesa
21/03
Extinção
• Alienação
• Renúncia
• Abandono
o Inércia
• Morte
• Confusão
Representação
• Legal
• Convencional
• Judicial
Núncio
Extinção
Parte da doutrina diferencia as expressões perda e extinção. Para o curso
não faremos distinção entre ambas.
Representação
Normalmente os negócios jurídicos são realizados pelo próprio titular do
direito. No entanto, nem sempre isso vai acontecer. Ele pode ser realizado através
da representação.
O representante fala em nome do representado. O ato é praticado pelo
representante em nome do representado. O direito é do representado.
Algumas situações não admitem representação, como o testamento.
São 3 possibilidades: legal (lei), convencional (vontade) e judicial (ato do
juiz). Os 3 modos ocorrem indiretamente da lei e diretamente da respectiva
possibilidade.
Será legal quando decorrer diretamente da lei. Ex: o absolutamente
incapaz será representado. Se for absolutamente incapaz por causa da idade, os
representantes serão os pais. Os limites da representação legal estão impostos pela
própria lei. O representante não poderá executar certos atos porque a lei proíbe. Ex:
o menor pode participar de um ato de doação como donatário, mas não como
doador.
Na representação convencional a representação ocorre diretamente da
vontade. Ex: contratos em virtude da vontade, as partes estabelecem um
instrumento de contrato. O representado suporta as conseqüências dentro dos
limites, e o representante suporta as conseqüências fora do limite.
A representação judicial é uma situação excepcional. Ocorre através da
vontade do juiz.
26/03
Negócio Jurídico
Existência
Validade
Eficácia
Existência
Vontade
O estudo do negócio jurídico passa por 3 etapas. É necessário estudar
sua existência, validade e eficácia.
O que distingue um negócio jurídico dos demais atos lícitos é a vontade.
Esta vontade deve ser uma vontade séria. Pode ser uma vontade expressa (escrita,
verbal ou gestual). Também é possível reconhecer essa vontade do silêncio (art. 111
CC), desde que a lei não exija vontade expressa e as circunstâncias ou os usos o
autorizem.
A vontade se verifica em 2 momentos. O primeiro é quando a pessoa
pensa, e o segundo é quando ela manifesta sua vontade.
Para estudar a vontade temos 2 teorias:
a) Teoria Subjetiva: a vontade se verifica a partir da intenção.
b) Teoria Objetiva (concreta): reconhece a vontade como aquela
externada, manifestada.
De acordo com o art. 112 CC, nosso código estabelece que se adotam as
duas teorias.
Validade
Elementos Essenciais de Validade do Negócio Jurídico
• Capacidade
• Objeto Lícito
• Forma
Não basta que o negócio jurídico exista. É necessário que seja válido.
Encontramos duas categorias de elementos. Os elementos essenciais devem estar
presentes em todos os negócios jurídicos. A inobservação de elementos essenciais
corresponde a um vício e implica em nulidade do negócio jurídico (não significa que
não exista o negócio jurídico). Os elementos essenciais gerais (devem estar
presentes em qualquer negócio jurídico) são a capacidade do agente, a licitude do
objeto e a forma.
Capacidade
Foi instituída para garantir os direitos da pessoa. A pessoa deve ser
capaz. O legislador reconheceu que, dentre os que não são capazes, existe um
grupo que possui capacidade relativa, os relativamente incapazes. Eles podem
exercer atos da vida civil (desde que sejam assistidos). Já os absolutamente
incapazes podem exercer atos da vida civil representados. Nosso legislador se vale
dos dois critérios (objetivo e subjetivo) para definir a capacidade. Objetivamente
quem tem 18 anos é capaz (idade como critério objetivo). Quanto ao aspecto
subjetivo, uma pessoa pode ser declarada incapaz (ex: pessoa idosa com mal de
Alzheimer). Tirando a idade, todas as hipóteses de capacidade serão subjetivas. Um
pródigo pode ser considerado incapaz para os atos patrimoniais, mas capaz para os
atos pessoais. Emancipar é tornar capaz o relativamente incapaz (por defeito de
idade).
Falta de Legitimidade
A falta de capacidade diz respeito à capacidade da pessoa, é pessoal. A
falta de legitimação diz respeito à circunstância em que se encontra a pessoa, é
circunstancial. Ex: para ser tutor é necessário que a pessoa seja capaz (pessoal). O
tutor não pode adquirir bens do tutelado (circunstancial). Falta ao tutor legitimação
para a realização daquele ato devido à circunstância de ser tutor. Outro exemplo é o
casamento com comunhão de bens, em que um cônjuge não pode vender um bem
do casal sem a outorga do outro cônjuge, falta a legitimidade apesar de ter a
capacidade.
28/03
Elementos Essenciais de Validade (cont.)
• Agente Capaz
• Objeto
• Forma
Objeto
O objeto do negócio jurídico deve atender às expectativas de quem o
realiza. No entanto, deve observar algumas limitações:
1. Licitude. Ex: contratar uma pessoa para matar alguém
2. Possibilidade
a. Possibilidade Física. Ex: contratar uma viagem para Marte
b. Possibilidade Jurídica: se o meio escolhido é compatível
com o objeto pretendido. EX: contrato de comodato para
empréstimo em dinheiro (o correto é utilizar contrato de
mútuo, pois dinheiro é um bem fungível).
3. Interesse Público e Bons Costumes. Ex: abrir mão da licença
paternidade ao efetuar o contrato de trabalho (contraria o interesse
geral); prostituta que na hora H se recusa a fazer o programa
(prostituição contraria os bons costumes).
Forma
Nossa lei adota a forma livre, os negócios jurídicos podem ser realizados
de qualquer forma, desde que seja uma forma lícita. Entretanto, alguns negócios
prevêem forma obrigatória. Nestes casos, não sendo observada a forma prevista em
lei implica em nulidade.
Se o negócio jurídico é de forma livre, qualquer meio de prova serve.
Entretanto, o art. 227 CC estabelece que, salvo os casos expressos, a prova
exclusivamente testemunhal só será aceita se o valor do negócio jurídico não
ultrapassar 10 vezes o valor do salário mínimo na época da celebração do negócio.
09/04
Elementos Acidentais Gerais
Condição
• Voluntariedade
• Futuridade
• Incerteza
• Ilícitas
• Impossíveis
• Incompreensíveis/Contraditórias
Potestativas
• Puramente
• Simplesmente
• Suspensiva
• Resolutiva
Os elementos acidentais são facultativos. A lei não obriga o seu uso,
apenas possibilita. É opção daquele que irá realizar o negócio jurídico. No entanto,
se houver a opção para aquela situação concreta, se torna obrigatória.
A regra é que o direito de cunho patrimonial admite a inserção de
elemento acidental. Não é possível a utilização de elemento acidental em direito de
personalidade ou direito de família.
A parte geral do código elenca 3 elementos acidentais: condição, termo e
encargo (também chamado ônus ou modo).
11/04
Elementos Acidentais (cont.)
Condição
Encargo
A condição suspensiva, quando é fisicamente impossível, é causa de
nulidade do negócio.
A condição resolutiva, quando é fisicamente impossível, torna inexistente
a condição, mas o negócio jurídico permanece. Deixa de ser condicional e se torna
um direito atual.
Termo
Tem em comum com a condição que ambos exigem a futuridade. É
cabível nos negócios relacionados a direito patrimonial. O que difere o termo da
condição é que ele é um evento futuro certo. A imprecisão é apenas quanto à data
de seu acontecimento.
O prazo não se confunde com o termo. O prazo corresponde ao lapso
temporal entre a declaração da vontade e o evento futuro certo.
É possível fixar o termo como termo inicial (“a quo” = começo, início).
Também pode ser fixado como termo final (“ad quem”).
Art. 132CC. O prazo sempre terá início e fim em dias úteis. Caso o
primeiro dia não seja útil, considera-se como início o primeiro dia útil seguinte. O
mesmo vale para o último dia. O início da contagem se dá a partir do dia seguinte ao
da celebração (ex: celebro o negócio hoje, a contagem se dá a partir de amanhã).
Meado do mês corresponde ao dia 15. Para os prazos contados em meses, o prazo
finda no dia correspondente. Para os prazos contados em horas, conta-se minuto
por minuto.
Encargo
Só é compatível com os negócios benéficos (gratuitos). Não caracteriza
contraprestação. Corresponde unicamente a uma limitação, uma restrição ao direito.
No encargo, o direito se verifica desde logo. Exemplo de encargo é a doação de
terreno com a condição de construir uma escola no local.
O encargo pode ser meramente honorífico. Ex: dôo terreno para a
construção de uma praça e exijo que coloquem meu nome nela.
O encargo pode alcançar o aspecto material do benefício. Ex: doação de
casa de baixo valor exigindo que se alimente 50 famílias durante 10 anos.
23/04
Vícios ou Defeitos do Negócio Jurídico
Consentimento
• Erro
• Dolo
• Coação
• Lesão (CC/2002)
• Estado de Perigo (CC/2002)
Social
• Fraude contra Credores
• Simulação (CC/2002 -> invalida)
Vícios de Consentimento
Coação: Se o negócio é realizado em virtude da coação, significa dizer
que o negócio não teria ocorrido se não tivesse havido a coação. A pessoa
consentiu em virtude da coação. Quem tem legitimidade para propôr a ação
anulatória é o coagido.
Recai:
• Natureza do Negócio
• Objeto
• Elemento Essencial do Objeto
• Elemento Essencial da Pessoa
- Erro de Direito
- Falso Motivo
Com relação ao erro, de acordo com o CC art. 139, ele pode recair em
algumas situações:
• Natureza do negócio. Ex: era um empréstimo e achou que era uma
doação.
• Objeto principal da declaração. Ex: comprou um quadro achando
que se tratava de outro. O objeto em questão não pode estar com
defeito, senão o vício é outro, não seria vício de consentimento
• Qualidade essencial do objeto. Ex: a compra do anel de latão
achando que era de ouro.
• Qualidade essencial da pessoa. Ex: sujeito se casa com a noiva e
descobre que ela é homem.
02/05
Erro de direito
O erro de direito é causa de anulação. É previsto expressamente em lei. A
LICC diz que a ignorância não pode servir para o descumprimento da lei. O erro de
direito difere dessa situação.
Ex: comprou mercadoria no exterior. Ao chegar o produto no país, uma lei
havia determinado que aquele produto era ilegal.
Falso motivo
Como regra, não é causa de anulação. Ele vicia numa hipótese
específica. Só permite a anulação quando está expresso no negócio jurídico.
Ex: alugo um imóvel para abrir uma lanchonete, pois no prédio ao lado
vão construir um hospital. Não constroem o hospital. Não posso anular o negócio.
Entretanto, se no contrato de locação tiver colocado expressamente que estou
locando o imóvel para abrir uma lanchonete devido ao hospital que vai ser
construído ao lado, aí posso pedir a anulação.
Dolo de terceiro
O terceiro é alguém estranho ao negócio viciado. Ex:vou comprar um anel
de ouro e na loja tem um cliente especialista em minérios. Conversando com ele eu
conto que quero comprar um anel de ouro e ele, sabendo que o anel escolhido não
era de ouro, incentiva a levar aquele anel. Neste caso, o negócio permanece e cabe
uma indenização a ser exigida contra aquele que agiu com dolo (o terceiro).
Dolo bilateral
Ele parte de ambas as pessoas envolvidas no negócio jurídico, os dois
têm vontade de enganar. A lei não vai reconhecer o direito de ninguém, não cabe
ação anulatória e nem tampouco ação indenizatória. Os dois agiram de má fé.
07/05
Coação (art. 151 a 155 CC)
“Estado de espírito em que o agente, perdendo a energia moral e a
espontaneidade do querer, realiza ato que lhe é exigido”
• “Vis Absoluta”
• “Vis Relativa”
Requisitos
• Essencialidade
• Intencionalidade
• Gravidade do mal
• Injustiça
• Dano atual ou iminente
• Recaia sobre a pessoa, bens, familiares ou não?
Coação de Terceiro
14/05
Estado de Perigo (art. 156 CC)
• Necessidade de salvar-se...
• Obrigação excessivamente onerosa
Requisitos
• Objetivo – desproporcionalidade
• Subjetivo – dolo de aproveitamento
• Aproveitamento do negócio
16/05
Existe uma maneira para evitar que a fraude aconteça. É a fraude não
ultimada. A fraude não aconteceu. Não tem vício. Só tem uma situação em que é
possível evitá-la: nos negócios realizados a título oneroso.
O adquirente deverá realizar um pagamento conveniente. Ao invés de
efetuar o pagamento diretamente ao devedor insolvente, ele deposita esse valor em
juízo para que esse dinheiro seja disponibilizado aos credores. O adquirente evitou,
com seu comportamento, que o vício ocorresse.