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D19 - Reconhecer o efeito decorrente da exploração de recursos ortográficos e/ou

morfossintáticos.
Leia o texto para responder a questão abaixo: muito mais ricos se ela pusesse um ovo daqueles
por hora ou a todo momento que eles quisessem.
A CHUVA Falavam nisso sem parar, imaginando o que
A chuva derrubou as pontes. A chuva fariam com tanto ouro.
transbordou os rios. A chuva molhou os - Que bobagem a gente ficar esperando que
transeuntes. A chuva encharcou as praças. A todo dia saia dessa gansa um pouquinho... Ela
chuva enferrujou as máquinas. A chuva enfureceu deve ter dentro dela um jeito especial de fabricar
as marés. A chuva e seu cheiro de terra. A chuva ouro. Isso era o que a gente precisava.
com sua cabeleira. A chuva esburacou as pedras. - Isso mesmo. Deve ter uma maquininha,
A chuva alagou a favela. A chuva de canivetes. A um aparelho, alguma coisa assim. Se a gente
chuva enxugou a sede. A chuva anoiteceu de pegar pra nós, não precisa mais da gansa.
tarde. A chuva e seu brilho prateado. A chuva de - E... Era melhor ter tudo de uma vez. E ficar
retas paralelas sobre a terra curva. A chuva muito rico.
destroçou os guarda-chuvas. A chuva durou E resolveram matar a gansa para pegar todo
muitos dias. A chuva apagou o incêndio. A chuva o ouro.
caiu. A chuva derramou-se. A chuva murmurou Mas dentro não tinha nada diferente das
meu nome. A chuva ligou o pára-brisa. A chuva outras gansas que eles já tinham visto – só carne,
acendeu os faróis. A chuva tocou a sirene. A tripa, gordura...
chuva com a sua crina. A chuva encheu a piscina. E eles não pegaram mais ouro. Nem mesmo
A chuva com as gotas grossas. A chuva de ganharam um ovo de ouro, nunca mais.
pingos pretos. A chuva açoitando as plantas. A
chuva senhora da lama. A chuva sem pena. A A palavra Isso marcada no texto se refere a:
chuva apenas. A chuva empenou os móveis. A (A) Um pouquinho de tempo de que o casal
chuva amarelou os livros. A chuva corroeu as precisava para cuidar da gansa.
cercas. A chuva e seu baque seco. A chuva e seu (B) A bobagem de achar que dentro da gansa
ruído de vidro. A chuva inchou o brejo. A chuva tinha ouro.
pingou pelo teto. A chuva multiplicando insetos. A (C) Um modo de produzir ouro.
chuva sobre os varais. A chuva derrubando raios. (D) Uma maneira menos cruel de matar a
A chuva acabou a luz. A chuva molhou os gansa.
cigarros. A chuva mijou no telhado. A chuva regou
o gramado. A chuva arrepiou os poros. A chuva ------------------------------------------------------------
fez muitas poças. A chuva secou ao sol. (SAEMS). Leia o texto abaixo.
Domingo em Porto Alegre
Todas as frases do texto começam com "a (Fragmento)
chuva". Esse recurso é utilizado para Enquanto Luiza termina de pôr a criançada
(A) provocar a percepção do ritmo e da a jeito, ele confere o dinheiro que separou e o
sonoridade. prende num clipe. Tudo em ordem para o grande
(B) provocar uma sensação de relaxamento dos dia. Passa a mão na bolsa das merendas e se
sentidos.
apresenta na porta do quarto.
(C) reproduzir exatamente os sons repetitivos ─ Tá na hora, pessoal.
da chuva. ─ Já vai, já vai, - diz a mulher.
(D) sugerir a intensidade e a continuidade da
Mariana quer levar o bruxo de pano, Marta
chuva. não consegue afivelar a sandalinha, Marietinha
quer fazer xixi e Luiza se multiplica em torno
------------------------------------------------------------ delas.
(Equipe PIP). Leia o texto abaixo. ─ Espero vocês lá em baixo.
A gansa dos ovos de ouro Luiza se volta.
(Fábula de Esopo recontada por Ana Maria Machado)
─ Por favor, vamos descer todos juntos.
Todos juntos, como uma família, papai e
Era uma vez um casal de camponeses que
mamãe de braços dados à frente do pequeno
tinha uma gansa muito especial. De vez em
cortejo de meninas de tranças.
quando, quase todo dia, ela botava um ovo de
─ Chama um carro – o passeio de táxi
ouro. Era uma sorte enorme, mas em pouco
também faz parte do domingo. As meninas vão
tempo ele começaram achar que podiam ficar
com a mãe no banco de trás. Na frente, ele
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D19 - Reconhecer o efeito decorrente da exploração de recursos ortográficos e/ou
morfossintáticos.
espicha as pernas, recosta a nuca, que conforto (Atenção – a voz cavernosa interrompe a
um automóvel e o chofer não é como o do ônibus, conversa. – É claro que essa história de papa e
mudo e mal-humorado, e até puxa conversa. Vaticano é uma senha, pois o assunto é grave, é
─ Dia bonito, não? coisa de sociedade secreta ou grupo terrorista! E
─ Pelo menos isso. continua a conversa... [...]
─ É, a vida tá dureza... – Hein, Pellegrini? – a voz cavernosa e
Dureza é apelido e do Alto Petrópolis ao vitoriosa. – Quanto acha que vale essa fita? E o
Bom Fim viajam nesse tom, tom de domingo e na que acha que a gente devia fazer com ela?...
sua opinião não é verdade que esse país já tá PELLEGRINI, Domingos. Ladrão que rouba ladrão e outras crônicas.
In: Para gostar de ler. São Paulo: Ática, 2005. V. 33. *
com a vela? Adaptado:Reforma Ortográfica.
Na calçada, Luiza lhe passa o braço e
comenta que o choferzinho era meio corredor. Ele Nesse texto, a escrita da palavra “com-pro-me-te-
concorda e acha também que era meio do-ras” (ℓ. 12) sugere
comunista. A) crítica.
E caminham. B) gravidade.
Nas vitrinas do Bom Fim vão olhando os C) hesitação.
ternos da sala, as mesinhas de centro, os quartos D) musicalidade.
que sonham comprar um dia. Luiza se encanta
num abajur dourado, que lindo, ficaria tão bem ao ------------------------------------------------------------
lado da poltrona azul. E caminham. [...] (PAEBES). Leia o texto abaixo.
FARACO, Sérgio. Majestic hotel. Porto Alegre: L&PM, 1991, p. 47.
O uso da palavra chofer (l. 21) no diminutivo Porquinho-da-índia
revela um tom de Quando eu tinha seis anos
A) confiança. Ganhei um porquinho-da-índia.
B) desprezo. Que dor de cabeça me dava
C) intimidade. Porque o bichinho só queria estar debaixo do
D) nervosismo. fogão!
Levava ele pra sala
Pra os lugares mais limpinhos
------------------------------------------------------------
Ele não gostava:
(SAEMS). Leia o texto abaixo e responda.
Queria era estar debaixo do fogão.
Grampo na linha
Não fazia caso nenhum das minhas
Me grampearam! A voz era cavernosa:
ternurinhas...
– Senhor Domingos?
– O meu porquinho-da-índia foi a minha
– Sim.
primeira namorada.
– Nós grampeamos seu telefone. BANDEIRA, Manuel. Libertinagem & Estrela da manhã. Rio de
– O quê? Quem está falando? Janeiro: Nova Fronteira, 2000.
– O senhor vai receber a fita já-já.
Desligou, e eu ainda estava pensando quem No poema, o uso dos diminutivos “porquinho” (v.
poderia me passar um trote assim, tocou a 2), “bichinho” (v. 4), “limpinhos” (v. 6) e
campainha. Era um mototaxista, que nem tirou o “ternurinhas” (v. 9) indica
capacete: A) afetividade.
– Senhor Domingos? Para o senhor. B) deboche.
Me deixou nas mãos uma caixinha e se foi. C) desconsideração.
Abri, é uma fita que começa com a voz cavernosa D) insatisfação.
avisando: você vai ouvir agora trechos
selecionados de algumas conversas ao telefone. ------------------------------------------------------------
Ouça bem se não são conversas com-pro-me-te- (SPAECE). Leia os textos abaixo.
do-ras... – a voz solta amplas reticências, em
seguida vêm as gravações: [...]
Conspiração
– Pellegrini?
– Não, o papa! Você não ligou pro Vaticano?
Sabe que hora é?
– Certo, certo...

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D19 - Reconhecer o efeito decorrente da exploração de recursos ortográficos e/ou
morfossintáticos.
Ficou a lagoa encantada, cheia de luzes e de
vozes. Ninguém podia morar na beira, porque, a
noite inteira, subia do fundo d’água um choro de
criança, como se chamasse a mãe para amamentar.
Ano vai e ano vem, o choro parou e, vez por
outra, aparecia um homem moço, airoso, muito
claro, menino de manhã, com barbas ruivas ao
meio-dia e barbado de branco ao anoitecer.
Muita gente o viu e tem visto. Foge dos
homens e procura as mulheres que vão bater roupa.
Agarra-as só para abraçar e beijar. Depois, corre e
pula na lagoa desaparecendo.
NEVES, Libério. Pedra solidão. Belo Horizonte: Movimento Nenhuma mulher bate roupa e toma banho
Perspectiva, 1965. sozinha, com medo do Barba Ruiva. Homem de
respeito, doutor formado tendo encontrado o Filho
A disposição das últimas palavras desse texto da Mãe-d’Água, perde o uso de razão, horas e
sugerem horas.
A) dor. Mas o Barba Ruiva não ofende a ninguém.
B) giro. Corre sua sina nas águas de Paranaguá,
C) queda. perseguindo mulheres e fugindo dos homens.
D) volta. Um dia desencantará. Se uma mulher atirar na
cabeça dele água benta e um rosário indulgenciado.
Barba Ruiva é pagão e deixa de ser encantado
------------------------------------------------------------ sendo cristão.
(SAEPI). Leia o texto abaixo. CASCUDO, Luís Câmara. Lendas brasileiras. Rio de Janeiro:
Barba Ruiva Ediouro, 2000. p. 39-40.

Aqui está a lagoa de Paranaguá, limpa como No trecho “As águas foram crescendo, subindo e
um espelho e bonita como noiva enfeitada. correndo...” ( . 14), a ordem em que as palavras
Espraia-se em quinze quilômetros por cinco de destacadas aparecem nesse texto sugere
largura, mas não era, tempo antigo, assim grande, A) exagero.
poderosa como um braço de mar. Cresceu por B) gradação.
encanto cobrindo mato e caminho, por causa do C) oposição.
pecado dos homens. D) repetição.
Nas salinas, ponta leste do povoado de
Paranaguá, vivia uma viúva com três filhas. O rio
Fundo caía numa lagoa pequena no meio da ------------------------------------------------------------
várzea. (SAEPI). Leia o texto abaixo e responda.
Um dia, não se sabe como, a mais moça das Nino quer um AMIGO
filhas da viúva adoeceu e ninguém atinava com a
moléstia. Ficou triste e pensativa. – Nino, por que você está sempre tão sério
Estava esperando menino e o namorado e cabisbaixo?
morrera sem ter ocasião de levar a moça ao altar. Nino vivia triste. Ele se sentia sozinho.
Chegando o tempo, descansou a moça nos Ninguém queria ser amigo dele. Pobre menino.
matos e querendo esconder a vergonha, deitou o Um dia, na praia, ele ficou esperançoso de
filhinho num tacho de cobre e sacudiu-o dentro da encontrar um amigo.
lagoa. – Ah, um menino. Quem sabe..., e tentou
O tacho desceu e subiu logo, trazido por uma chegar perto dele.
Mãe-d’Água, tremendo de raiva na sua beleza Mas o menino virou para o lado, cavou um
feiticeira. Amaldiçoou a moça que chorava, e buraco.
mergulhou. E ainda jogou areia no Nino.
As águas foram crescendo, subindo e Coitado dele. [...]
correndo, numa enchente sem fim, dia e noite, Até que um dia, ele tinha desistido de
alagando, encharcando, atolando, aumentando sem procurar.
cessar, cumprindo uma ordem misteriosa. Tomou Pensando em por que quanto mais tentava
toda a várzea, passando por cima das carnaubeiras encontrar um amigo, mais sozinho se sentia...
e buritis, dando onda como maré de enchente na Ficou distraído, pensando, e adormeceu.
lua.
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D19 - Reconhecer o efeito decorrente da exploração de recursos ortográficos e/ou
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Quando acordou, olhou-se no espelho.
Enquanto escovava os dentes, percebeu
que fazia muitas caretas.
Achou engraçado. Enxugou a boca e
continuou brincando com o espelho.
Era riso daqui, riso de lá. Era língua do Nino
BROWNE, Dik. O melhor de Hagar, o Horrível. v. 3. Porto Alegre:
e língua do espelho. Piscadela aqui, piscadela ali. L&PM, 2008. p. 54.
Começou ali uma verdadeira folia. Era um jogo de
reconhecimento entre Nino e sua imagem no No quarto quadrinho, no trecho “O pobrezinho
espelho. E não é que Nino era bem não entende”, a palavra destacada sugere
engraçadinho? Ele mesmo nunca tinha reparado A) carinho.
nisso antes. B) crítica.
Que cara legal era o Nino. C) deboche.
Que garoto charmoso, bem-humorado! D) impaciência.
Nino ficou encantado com seu espelho.
Fez-se ali uma grande amizade. ------------------------------------------------------------
E, depois dessa amizade, surgiram muitas Leia o texto abaixo.
outras. Patricinhas do skate
Nino hoje é um cara cheio de grandes
amigos. Incluindo ele mesmo. De unhas pintadas e roupas da moda, elas
Valeu, Nino. enterram o estereótipo rebelde Você já deve ter
CANTON, Kátia. Nova Escola. v. 4, 2007. se deparado com uma delas. Estão sempre de
unhas pintadas, cabelo arrumado, calça de
Nesse texto, no trecho “E não é que Nino era bem cintura baixa e camiseta baby look. Nas mãos, o
engraçadinho?” (ℓ. 27-28), a palavra destacada longboard – a versão mais comprida do skate
foi empregada no diminutivo para indicar tradicional. Sim, essas princesinhas estão se
A) afetividade. fazendo notar por aí.
B) desprezo. Por muito tempo, o visual das skatistas foi
C) ironia. propositalmente desleixado. Usavam camisetas
D) tamanho. de bandas hardcore, bermudões no joelho e tênis
rasgados, que misturavam o estilo grunge com
------------------------------------------------------------ um ar rebeldezinho. Agora, as novas skatistas
(SEAPE). Leia o texto abaixo. têm cara de saudáveis, roupas limpinhas e pouca
afinidade com as manobras radicais do skate.
“Não é porque eu estou andando de skate que
vou mudar meu estilo”, diz Mitzi Iannibelli, 18, que
adora reggae e faz as unhas toda semana –
“sempre quadradas e sem cutícula’’. Mitzi se diz
adepta do estilo mulherzinha, que ela define como
“short com a barriga de fora e camisa baby look’’.
Recém-formada em estilismo, Amanda
Assunção, 21, também critica o guarda-roupa
rebelde: “Aquelas roupas grunges não tem nada a
ver. Não gosto de estar largadona’’, diz, ajeitando
o colar de pedrinhas azuis no pescoço.
O que se vê nas ruas já chama atenção das
lojas especializadas. Na Kelly Connection, na
Galeria River (Arpoador), de cada 10 skates
vendidos, 7 são comprados por mulheres.
“É impressionante como tem menina
começando’’, diz Nathalia Despinoy, 29, dona da
loja e skatista amadora. Segundo afirma, houve
uma mudança notável no perfil das skatistas:

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morfossintáticos.
“Elas têm um envolvimento menor com o esporte, Observe: “— E agora, com vocês, Ar-qui-bal-do, o
não usam nada muito louco, nada grunge.’’ maior mágico do mundo!”
As novas skatistas divergem de suas
antecessoras até no gosto musical. Dead (SARESP – 2010) A palavra grifada foi dividida em
Kennedys e Pennywise já não têm mais lugar no sílabas para
porta-CDs, que guarda agora discos de Bob (A) imitar o modo como o apresentador fala em
Marley, Billie Hollyday, Natiruts, Cássia Eller e circo.
Marisa Monte. Além do visual e da música, as (B) explicar direito como se pronuncia o nome
longboarders têm uma relação menos profissional Arquibaldo.
com o skate, em que a performance não é tão (C) criar uma dúvida sobre os poderes do mágico.
importante. Isabelle Valdes, 21, gosta de descer (D) indicar que a mágica será muito perigosa.
as Paineiras no seu long. Mas não faz pose e
assume que só encara a versão light da descida. ------------------------------------------------------------
“Lá de cimão, eu ainda não tenho coragem’’, diz. Leia o texto abaixo e responda:
Jornal do Brasil. Disponível em:
<http://quest1.jb.com.br/jb/papel/cadernos/domingo/2001/07/07/jordo
m20010707005.html>Acesso em: 08 jul. 2001.
No trecho “Usavam camisetas de bandas
hardcore, bermudões no joelho e tênis rasgados,
que misturavam o estilo grunge com um ar
rebeldezinho.”(ℓ. 10-11-12-13), o diminutivo é
utilizado com o intuito de
A) demonstrar ternura e afeto pelas garotas que
se vestem desse modo.
B) fazer uma crítica às garotas que se vestem
como rebeldes, mas não são.
C) identificar as patricinhas skatistas como
sendo mais saudáveis e limpas.
D) indicar uma progressão de alguém novato
para outro mais experiente.

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LEIA O TEXTO A SEGUIR E RESPONDA:
O MÁGICO ERRADO
Arquibaldo era um mágico. Exatamente. Um
Para mostrar a diminuição da luz, o autor do poema
homem capaz de realizar maravilhas. Ou de maravilhar
(A) deixou a palavra diminuindo cada vez mais clara,
outras pessoas, se preferir. Mas havia um probleminha.
E probleminha é modo de dizer, porque ele achava um até que ela sumisse por completo.
(B) escreveu apenas uma letra da palavra diminuindo
proble-mão. Arquibaldo era um mágico diferente. Um
e foi acrescentando mais letras, até que a palavra
mágico às avessas, sei lá como dizer.
Esse era o problema de Arquibaldo. Ele não aparecesse por completo.
sabia. Não conseguia, por mais que se concentrasse. (C) foi reduzindo a palavra diminuindo até que suas
letras ficassem todas grudadas.
Ele tirava bichos da cartola e do lenço. Era capaz de
(D) começou escrevendo a palavra diminuindo
passar o dia inteirinho tirando bichos. Mas, se falasse:
"Vou tirar..." Pronto! Tirava tudo que era bicho, menos completa e foi retirando letra por letra, até que
restasse apenas a primeira letra da palavra.
o bicho
anunciado. Por isso, andava tristonho da vida.
Arquibaldo recordava-se dos espetáculos no circo. ------------------------------------------------------------
Embora preferisse nem lembrar. O apresentador (3ª P.D – SEDUC-GO). Leia o texto abaixo e
apresentava com ar solene e voz emocionada. responda.
— E agora, com vocês, Ar-qui-bal-do, o maior mágico Belém do Pará
do mundo!
Fonte: GALDINO, Luiz. O mágico errado. São Paulo: FTD, 1996. Bembelelém!
Adaptado. Fonte: SARESP, 2010. Viva Belém!

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D19 - Reconhecer o efeito decorrente da exploração de recursos ortográficos e/ou
morfossintáticos.
Belém do Pará porto moderno integrado na
equatorial

Beleza eterna da paisagem


Bembelelém!
Viva Belém!

Cidade pomar
(Obrigou a polícia a classificar um tipo novo de
delinqüente: O apedrejador de mangueiras)

Bembelelém!
Viva Belém!

Belém do Pará onde as avenidas se chamam


Estradas:
Estrada de São Jerônimo
Estrada de Nazaré (...)

BANDEIRA, Manuel. Os melhores poemas de Manuel


Bandeira.SeleçãoFrancisco de Assis Barbosa. São Paulo:
Global.1984.p.78.

As palavras “Bembelelém, Belém”, com


repetição de sons semelhantes sugerem
A) brincadeira com palavras.
B) evocação do repicar de sinos.
C) homenagem a Belém do Pará.
D) leveza da estrutura do poema.

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