O documento resume a evolução do pensamento econômico desde a Grécia Antiga até os dias atuais, destacando as principais escolas de pensamento como o mercantilismo, fisiocracia, clássico, keynesiano, monetarista e outros. Também aborda pensadores importantes como Adam Smith, David Ricardo, John Maynard Keynes e suas contribuições.
O documento resume a evolução do pensamento econômico desde a Grécia Antiga até os dias atuais, destacando as principais escolas de pensamento como o mercantilismo, fisiocracia, clássico, keynesiano, monetarista e outros. Também aborda pensadores importantes como Adam Smith, David Ricardo, John Maynard Keynes e suas contribuições.
O documento resume a evolução do pensamento econômico desde a Grécia Antiga até os dias atuais, destacando as principais escolas de pensamento como o mercantilismo, fisiocracia, clássico, keynesiano, monetarista e outros. Também aborda pensadores importantes como Adam Smith, David Ricardo, John Maynard Keynes e suas contribuições.
O documento resume a evolução do pensamento econômico desde a Grécia Antiga até os dias atuais, destacando as principais escolas de pensamento como o mercantilismo, fisiocracia, clássico, keynesiano, monetarista e outros. Também aborda pensadores importantes como Adam Smith, David Ricardo, John Maynard Keynes e suas contribuições.
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ - UFPI
CAMPUS UNIVERSITÁRIO “MINISTRO PETRÔNIO PORTELLA”
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E LETRAS - CCHL CURSO - CIÊNCIAS ECONÔMICAS PROFESSOR - FRANCISCO PRANCACIO DISCENTE - FRANCISCO SILVA ASSUNÇÃO JUNIOR
VASCONCELLOS, M. A. Sandoval; GARCIA, M. Enriquez. Evolução do
Pensamento Econômico: Breve Restrospecto.In_Fundamentos de Economia. 5ª Ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2014. RESUMO A evolução do pensamento econômico se dá desde a antiguidade, na Grécia Antiga e também em Roma, quando era tratada de forma a ser incluída na filosofia social, da justiça, da moral e da ética, por entre os estudiosos da época, Aristóteles (384-322 a.C.), Platão (427-347 a.C.) e Xenofonte (440-335 a.C.), não tendo um estudo apenas direcionado a economia como uma ciência própria. A partir do século XVI nasce o mercantilismo, a primeira escola econômica, que apesar de não ser simplesmente um estudo da economia por si só, já a estudava e tinha preocupação com o acumulo de riquezas de uma nação. E no século XVIII, na fisiocracia, foi quando os estudos dividiram a economia em setores, evidenciando a relação entre eles.
No pensamento clássico, Adam Smith (1723-1790), foi considerado o
precursor da moderna teoria econômica, finalmente abordando a economia como uma ciência própria, e que na sua visão, o livre mercado em busca de máximo lucro, guiado por uma “mão invisível”, se ajustaria sozinho para o bem-estar de todos, com a divisão do trabalho e a especialização aumentando a produtividade e também a riqueza, e que o papel do estado na economia seria apenas para a proteção, criação e manutenção de instituições necessárias, sem intervir nas leis de mercado ou na prática econômica. David Ricardo (1772-1823), desenvolveu um importante estudo sobre o comércio internacional, chamado de “teoria das vantagens comparativas”, que analisa os motivos das nações negociarem entre si e quais produtos devem ser comercializados, e também fez estudos sobre a distribuição dos rendimentos da terra. John Stuart Mill (1806-1873) aprimorou todo o pensamento clássico, definindo melhor as restrições, vantagens e funcionamento de uma economia de mercado. Jean-Baptiste Say (1768-1832) criou a chamada “lei de Say: a oferta cria sua própria procura”, pois o aumento na produção gera renda aos trabalhadores e empresários, que seria gasto em produtos e serviços, sendo um dos pilares da macroeconomia clássica. Thomas Malthus (1766-1834) sistematizou uma teoria geral sobre a população, pois a população cresce de forma acelerada se comparada a produção de alimentos, sendo a favor ao adiamento de casamentos, que famílias pobres não tivessem filhos, e via benefícios na guerra como uma solução para o crescimento populacional. Porém Malthus não previu os avanços tecnológicos na agricultura, como também as técnicas de controle da natalidade que viriam.
Então, foi a partir do pensamento clássico que a economia passou a ser
estudada como uma ciência própria e a desenvolver instrumentos de análise específico para as questões econômica. O período neoclássico levou ao desenvolvimento de aspectos da microeconomia, procurando isolar fatos econômicos de aspectos da realidade social, como o desejo do consumidor de maximizar sua satisfação no consumo e do produtor de maximizar seu lucro, para deduzir o equilíbrio de mercado. E como se fundamenta em conceitos marginais, essa corrente teórica também se chama teoria marginalista, sendo uma análise muito rica e variada, com alguns economistas privilegiando aspectos de muitos mercados simultaneamente, como no caso de Léon Walras, o equilíbrio geral, enquanto outros, aspectos de equilíbrio parcial, caso de Francis Edgeworth.
A teoria keynesiana surge logo após uma grande crise econômica na
realidade dos principais países capitalistas, com o desemprego chegando a níveis alarmantes. Como a teoria econômica vigente da época não conseguia mais explicar o que estava acontecendo naquele novo contexto econômico, a teoria geral de Keynes veio para inverter o sentido da lei de Say (a oferta cria sua própria procura), onde, para Keynes, numa economia em recessão era necessário a intervenção do estado por meio de política de gastos públicos, pondo um fim na crença do laissez-faire como regulador do mercado, sendo então chamado de princípio da demanda efetiva. O trabalho de Keynes deu origem a grupos de teóricos que duram até hoje, sendo três deles os com maiores destaque: Os monetaristas, os fiscalistas e os pós-keynesianos. De maneira geral, os monetaristas privilegiam o controle da moeda e um baixo grau de intervenção do Estado, os fiscalistas recomendam o uso de politicas fiscais ativas e acentuado grau de intervenção do Estado, já os pós-keynesianos procuram defender as ideias de Keynes e mostrar que ele não negligenciou o papel da moeda e da politica monetária. E embora as diferenças entre essas várias correntes de pensamento que surgiu após a obra de Keynes, há um consenso quanto aos pontos fundamentais de sua teoria.
Com grandes mudanças e transformações na tecnologia a partir de 1970 e
nos avanços ao conteúdo empírico da economia, surge o período recente, que é possibilitado agora pelo rápido processamento de informações e sua precisão sem precedentes, lhe conferindo maior aplicação prática, aprimorando cada vez mais a teoria existente e abrindo novas frentes teóricas importantes. A análise econômica agora em um outro patamar impacta estudos para melhoria dos padrões de vida e do bem-estar da sociedade. Quanto a abordagens alternativas da teoria econômica, se destacam os Marxistas e os Institucionalistas. O marxismo defende que a burguesia se apropriou dos meios de produção, impossibilitando o proletariado de produzir o necessário para sobreviver. Como os burgueses possuem os meios de produção, se apropriam do excedente produzido (mais-valia) e os trabalhadores são obrigados a vender sua força de trabalho. Isso explica o processo de acumulação e a evolução das relações entre classes sociais. Os institucionalistas dirigem suas criticas às abstrações da teoria econômica e ao fato de ela não incorporar em sua análise as instituições sociais, rejeitam a ideia neoclássica de racionalidade e dos ganhos e perdas marginais, pois defende que as decisões das pessoas refletem muito mais de uma influência das instituições dominantes e do próprio desenvolvimento tecnológico.
O Prêmio Nobel de Economia foi instituído em 1969, sendo seus primeiros
ganhadores Ragnar Frisch e Jan Tinbergen, constituindo a maioria dos ganhadores desse prêmio os economistas que trouxeram uma contribuição empírica ao conhecimento econômico.