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Atividade Cap 1

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ - UFPI

CAMPUS UNIVERSITÁRIO “MINISTRO PETRÔNIO PORTELLA”


CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E LETRAS - CCHL
CURSO - CIÊNCIAS ECONÔMICAS
PROFESSOR - FRANCISCO PRANCACIO
DISCENTE - FRANCISCO SILVA ASSUNÇÃO JUNIOR

QUESTÕES PARA REVISÃO


1ª. Considere a seguinte definição de Contabilidade Social: É uma técnica,
similar às dos sistemas convencionais de contabilidade, que se propõe a
apresentar uma síntese de informações, cifradas em unidades monetárias,
sobre os vários tipos de transações econômicas que se verificam, em
determinado período de tempo, entre os diversos setores e agentes do sistema
econômico de um país.
Esclareça por que, nessa definição, se usam as seguintes palavras e
expressões:
a) Uma técnica, não uma ciência.
A Contabilidade social não constitui, em si, uma ciência. Ela funciona como ferramenta
(técnica) de registro e mensuração dos montantes das transações econômicas verificadas em
determinada economia nacional.

b) Similar, não diretamente derivada dos sistemas convencionais de


contabilidade.
A Contabilidade Social não procede dos sistemas contábeis convencionais, ela deriva
da necessidade de quantificar as principais variáveis definidas pela teoria macroeconômica,
possui suas próprias bases técnicas, seus próprios sistemas de contas e registros e seus próprios
esquemas conceituais.

c) Síntese de informações, não informações excessivamente detalhadas e por


Menorizadas.
A Contabilidade Social cuida, com efeito, de grandes agregados e de medições globais.
Caracterizando-se, por sua vez, com a não preocupação com o excessivo detalhamento das
transações econômicas.

d) Unidades monetárias, não valores expressos em outras unidades de medida.


Como o objeto da Contabilidade Social é a mensuração, a níveis globais, das diferentes
transações econômicas verificadas no país, não há outra unidade de medida que não a
monetária.

e) Transações econômicas, não situações.


Por não revelar a situação econômica ou patrimonial dos diferentes tipos de agentes que
transacionam em determinado país em dado momento, fica evidente a utilização da expressão
“transações econômicas”, já que sua preocupação são as próprias transações.
2ª. Destaque as três principais etapas da evolução histórica da Contabilidade
Social. Diferencie as motivações que, em cada uma delas, impulsionaram os
trabalhos práticos e os avanços teóricos e metodológicos neste campo do
conhecimento econômico.
A primeira etapa tem início com os trabalhos pioneiros da segunda metade do século
XVII à década de 1930, onde tinha como motivações impulsionadoras a exacerbação do espírito
nacionalista, a avaliação de potenciais de guerra e o cálculo da capacidade de contribuição fiscal
da nação.
Já na segunda etapa, que perdurou da década de 1930 até o término da Segunda Grande
Guerra, O planejamento de políticas anti-depressão e o conhecimento da estrutura e do potencial
dos sistemas econômicos nacionais, sobretudo com vista à mobilização de guerra foram as
grandes motivações.
A terceira etapa, que se apresenta do último pós-guerra aos dias atuais, tem como
motivação o fornecimento de dados agregativos para a formulação e acompanhamento das
políticas econômicas governamentais, de curto e longo prazo;

3ª. A que se limitaram, de uma forma geral, os trabalhos pioneiros


desenvolvidos no campo da Contabilidade Social, pelos primeiros
pesquisadores do final do século XVII, como PETTY, KING e BOISGUILBERT?
Limitaram-se a tentativas de definição e de cálculo dos conceitos de renda nacional e de
fortuna nacional.

4ª. Discuta e esclareça as duas seguintes contribuições dos economistas


clássicos no campo da Contabilidade Social:
a) Revisão e crítica do conceito fisiocrata sobre as atividades consideradas
economicamente estéreis.
Desenvolvida por Adam Smith, a revisão do conceito fisiocrata de atividades estéreis
tinha como argumento principal que não só as atividades agrícolas deveriam ser consideradas
como produtivas, mas também as indústrias, por adicionar valor aos bens originários das
atividades primárias e o comércio por ser entendido como produtivo não só por ser
indispensável, como também pela sua integração na economia de trocas e divisão do trabalho.

b) Compreensão das inter-relações e da identidade dos circuitos da produção,


da renda e do dispêndio nacionais.
Ligeiramente mais expressivas, as contribuições de Jean Baptiste Say quanto a
compreensão das inter-relações e da identidade dos circuitos de produção, da renda e do
dispêndio se baseia na clara interdependência, simultaneidade e identidade existentes das
mesmas. Say mostrou que a magnitude monetária da produção nacional deveria ser
necessariamente igual à renda nacional, uma vez que a geração da renda se realiza à medida
que a produção se desenvolve. Evidenciou ainda a continuidade do circuito econômico, ao
mostrar que o montante global das rendas geradas por meio do processo de produção se
convertia em dispêndio, assegurando-se assim a manutenção dos níveis globais de atividade
econômica alcançados pelas nações.

5ª. Em que consistiu o "golpe misericordioso" de MARSHALL no conceito de


produção e de renda dos economistas clássicos?
Se constitui na identificação da produção com a criação de utilidades necessárias à
satisfação de necessidades sociais, abrangendo de forma bastante clara todos os bens e serviços
finais como componentes da produção nacional, decorrendo daí que todas as rendas geradas
durante o seu processamento deveriam integrar o conceito de renda nacional.
6ª. Em que medida e por que razão fundamental a Grande Depressão da década
de 1930 estimulou os estudos econômicos agregativos? Por que as tentativas
de aplicação e de teste da teoria keynesiana impulsionaram a estimação dos
agregados da produção e da renda das nações ocidentais?
Os efeitos da Grande Depressão de 1930 atuaram como motivadores ao estudo da
Contabilidade Social ao passo que se mostrava necessário que a análise econômica se
preocupasse com a exata caracterização dos fluxos agregativos da produção, da renda e do
dispêndio, procurando operacionalizar o cálculo de cada um desses conceitos básicos. Neste
contexto, os trabalhos práticos no campo da Contabilidade Social passaram a ser exigidos para
a mais adequada orientação da política econômica da época. E através das aplicações e testes
das teorias keynesianas teve início a uma crescente importância fundamental atribuída ao fluxo
global de dispêndio das nações (particularmente de investimento, devido ao seu caráter
multiplicador) e ao nível da renda nacional (particularmente em decorrência de sua atuação
como condicionante dos dispêndios globais de consumo). Os dispêndios do governo, no custeio
de seu aparato administrativo ou na realização de investimentos públicos, também passaram a
ser objeto de análises mais cuidadosas, devido à sua ponderável influência nos mecanismos de
sustentação do emprego e das atividades de produção.

7ª. De 1939 a 1945 foram definidos os primeiros Sistemas de Contabilidade


Social. Comente as quatro Contas Nacionais básicas do sistema norueguês,
desenvolvido por FRISCH, AUKRUST e BJERVE: produção, apropriação,
dispêndios e formação de capital.
O cálculo agregativo da produção era a base do seu Sistema de Contas Nacionais. Daí
eram derivadas as estimativas de apropriação das várias categorias de renda (notadamente
salários, juros, aluguéis e lucros) aos agentes envolvidos nas operações de produção.
Complementarmente, acompanhando a sequência do processo circular da vida econômica, o
sistema norueguês procurou desdobrar a destinação da renda apropriada pelos agentes da
atividade de produção em dois agregados principais: consumo e acumulação, englobando neste
último os investimentos destinados a aumentar a disponibilidade nacional de bens de capital e
expansão dos estoques disponíveis. Essa caracterização simplificada da vida econômica de uma
nação conduziu à organização de quatro Contas Nacionais básicas: produção, apropriação,
dispêndios e formação de capital.

8ª. O Sistema de Contas Nacionais de STONE, esboçado no início da década de


1940, foi considerado como um "trabalho decisivo" no campo da Contabilidade
Social, servindo de base para organizações internacionais que, no pós-guerra,
passaram a se interessar pela matéria. Destaque as principais vantagens do
trabalho de STONE.
As principais vantagens do trabalho de Stone foram as seguintes:
1 - Oferecer consistência lógica às estimativas de produção e das rendas nacionais;
2 - Possibilitou os trabalhos de cross-checks (comprovações de cálculo);
3 - Proporcionou uma base para a coleta sistemática de materiais estatísticos de interesse
da Contabilidade Social;
4 - Estabeleceu vários pontos de união entre a teoria macroeconômica e a medição
prática do desempenho global dos sistemas econômicos;
5 - E foi de fácil adaptação nas economias ocidentais, facilitando os posteriores trabalhos
de comparações internacionais.
9ª. Após a Segunda Grande Guerra, a Contabilidade Social, teve notável
desenvolvimento. Historie os esforços de padronização de métodos de trabalho
então desenvolvidos pelas Nações Unidas e outros organismos internacionais.
Com a Organização das Nações Unidas, um escritório de pesquisa e estatística
econômica, com uma unidade de Contabilidade Nacional, foi estabelecido no Economic and
Social Council. A unidade passou a dar assistência aos países-membros para a implementação
de Sistemas de Contabilidade Social. Esta iniciativa promoveu a padronização de métodos,
facilitando a posterior comparação internacional de resultados.
O mesmo papel foi exercido pelo grupo de Contabilidade Social da Organization for
European Economic Cooperation (OEEC), que estimulou a preparação de Contas Nacionais
nos países-membros, de forma compatível com um modelo padronizado. O sistema divulgado
pela OEEC foi semelhante ao das Nações Unidas, devido à direta participação de RICHARD
STONE na formulação de ambos.
Em 1952, as Nações Unidas, com o objetivo de padronizar a metodologia Das Contas
Nacionais, publicou o United Nations System of National Accounts And Supporting Tables.
Este trabalho de divulgação baseou-se na experiência adquirida no pós-guerra, nas nações que
pioneiramente implantaram os sistemas padronizados sugeridos, procurando atender não
apenas às nações mais avançadas, onde são abundantes e abrangentes os levantamentos
estatísticos de dados econômicos, como também às economias pouco desenvolvidas,
geralmente carentes de uma rede nacional de coleta e processamento de estatísticas econômicas.
O sistema pioneiro de Contas Nacionais da ONU (SCN-52) forneceu uma estrutura coerente
para os trabalhos de levantamento e apresentação dos principais fluxos relacionados à produção,
consumo, acumulação, atividades econômicas do governo e transações econômicas com o
exterior. Esta estrutura tomou a forma de um conjunto de seis contas suficientemente simples.
Detalhes adicionais foram delegados a um conjunto de doze tabelas de suporte, que subdividiu
o sistema em mais elementos. O objetivo principal do trabalho foi o fornecimento de uma base
uniforme para as nações que tivessem interesse em empreender estudos e em processar dados
nesse campo. O SCN-52, essencialmente, foi um importante passo para o estabelecimento claro
e conciso de uma estrutura de trabalho dentro da qual as informações estatísticas necessárias à
análise do processo econômico, sob todos os aspectos, pudessem ser relacionadas e
organizadas.
Em 1968, as Nações Unidas publicaram uma nova versão do SCN-52, ampliando-o
consideravelmente. As novas bases metodológicas (A System of National Accounts, SNA-68,
United Nations, Studies in Methods, Série F, N.2) foram desenvolvidas no sentido de abranger
novas categorias de informações macroeconômicas, reais e financeiras, tanto em nível de
variáveis-fluxo, como de variáveis-estoque. O SNA-68 engloba, de forma integrada e
articulada, os quadros de relações Inter-industriais (insumo-produto), os fluxos de geração,
apropriação e uso da renda, os fluxos financeiros e os balanços nacionais (conceito patrimonial).
Trata-se de um sistema completo, cuja implantação exige um apreciável desenvolvimento das
estatísticas primárias dos países dispostos a implantá-lo. Esta nova metodologia sugere três
grupos de contas: Contas Consolidadas para a Nação: Produto interno bruto, renda nacional
disponível, formação de capital e transações com o Exterior. Contas de Produção de Bens e
Serviços, por setor de atividade, e Contas de Oferta e Utilização de Bens e Serviços, por
categorias de bens e serviços. Contas de Apropriação e Uso da Renda e Contas Financeiras.
10ª. Quando se iniciou e como evoluiu a experiência brasileira no campo da
Contabilidade Social? Especifique os principais passos dados pelo país neste
campo, desde a preparação das primeiras estimativas da renda nacional até as
últimas revisões das bases metodológicas do Sistema de Contas Nacionais
Consolidadas adotado pelo Brasil.
A experiência brasileira no campo da Contabilidade Social originou-se com alguns
trabalhos individuais, elaborados para fins específicos em bases não contínuas. As primeiras
estimativas da fortuna nacional do Brasil foram preparadas por ROBERTO SIMONSEN em
1935, tendo sido divulgadas naquele mesmo ano em um ensaio sob o título Aspectos da Política
Econômica Nacional. Ainda naquele ano, os serviços econômicos do Ministério das Relações
Exteriores fizeram uma estimativa do valor global da produção nacional. Entretanto, até o ano
de 1947 não haviam sido oficialmente organizadas no país equipes para cuidar da implantação
de um sistema de cálculo dos principais agregados econômicos. O primeiro passo nessa direção
foi dado com a criação, na Fundação Getúlio Vargas, do Núcleo de Economia, ao qual foram
confiados os estudos com vista à implantação no Brasil de um Sistema de Contabilidade Social.
O cálculo da renda nacional, do balanço de pagamentos e da evolução dos preços foram suas
metas de curto prazo. Em fins de 1948, o Núcleo de Economia passou a contar, embora ainda
em bases precárias, com a Equipe de Estudos da Renda Nacional, que concluiria, um ano mais
tarde, uma primeira estimativa da renda nacional líquida ao custo dos fatores para 1947.
No início de 1950, foi concluída a revisão dessa primeira estimativa e mantidos
entendimentos com as Nações Unidas para obtenção de assistência técnica, com vista à
continuidade e ao aperfeiçoamento dos trabalhos. Esse organismo enviou então ao Brasil o
chefe da Seção da Renda Nacional de seu Serviço de Estatística, J. B. D. DERKSEN. Como
resultado direto da assessoria técnica de DERKSEN registraram-se significativos avanços
qualitativos na estimativa dos agregados macroeconômicos internos. Subsequentemente, em
1952, a Equipe de Estudos da Renda Nacional apresentou a primeira estimativa da renda
nacional por unidades da federação para os anos de 1950 e 1951. Um ano mais tarde foram
publicadas as primeiras estimativas do produto nacional. Mas somente em 1956 é que seria
publicado um material mais extenso e completo, abrangendo o período 1948-55, baseado, em
sua essência, no Sistema de Contas Nacionais recomendado em 1953 pelas Nações Unidas.
Com a implantação do Sistema de Contas Nacionais, segundo a padronização proposta
pelas Nações Unidas, a Equipe de Estudos da Renda Nacional, já então anexada ao Instituto
Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas, seria absorvida pelo Centro de Contas
Nacionais, unidade organizada para cumprir um extenso programa de revisão, com base em
novos esquemas metodológicos, dos cálculos agregativos até então realizados no Brasil. Em
1960, o Centro de Contas Nacionais publicou uma série de dados, agrupados em um sistema
básico de contas articuladas, abrangendo o período de 1947-1958. Dois anos depois, apresentou
uma nova revisão, abrangendo os anos de 1947-60, juntamente com a qual foram publicadas
não apenas as Contas Nacionais do Brasil, mas também diversas tabelas complementares de
suporte.
Como introdução a essa última revisão foram divulgados os métodos de cálculo
empregados e evidenciados os critérios de adaptação da estrutura teórica fundamental das
Nações Unidas às características específicas da economia brasileira e à disponibilidade interna
de estatísticas econômicas básicas. Uma nova revisão de bases metodológicas, criteriosa e
substancial, foi iniciada em 1966 e concluída em outubro de 1969. A conclusão desse trabalho
coincidiu com a publicação de A System of National Accounts, por meio do qual as Nações
Unidas propuseram a reformulação do sistema original de 1952. Os resultados dessa última
revisão, sobretudo a nível de conceitos e metodologia, foram publicados em 1972, numa obra
em que o Centro de Contas Nacionais observou que o Sistema de Contabilidade Social do Brasil
se encontrava ainda em fase de completar o conjunto das estimativas sugeridas pelo sistema
original das Nações Unidas de 1952. Assinalando que “a maioria dos países, até o presente
momento, nem sequer alcançou este estágio”, o Centro de Contas Nacionais do Instituto
Brasileiro de Economia reconheceria que, no Brasil, o desenvolvimento das estatísticas não tem
permitido acompanhar a evolução recomendada nos manuais da ONU. E acrescentaria que a
incorporação das recomendações propostas pelo novo Manual (de 1969), considerado por
muitos como excessivamente ambicioso, dependerá de diversos fatores, avultando, dentre eles,
a obtenção de resultados censitários satisfatórios, a par de melhorias substanciais nas estatísticas
correntes.
Em julho de 1977 foram divulgados os resultados de uma profunda revisão das Contas
Nacionais do Brasil, trazendo novas estimativas do produto e da renda nacional. Nessa revisão,
além da correção de dados resultante de novas disponibilidades estatísticas, o Instituto
Brasileiro de Economia procurou “preservar a coerência interna do sistema de contas”,
considerando-a essencial para os principais fins a que se destinam – análise da estrutura e
evolução econômica do país e orientação da política econômica governamental. Nesse mesmo
ano, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística concluiria estudos iniciados no primeiro
semestre de 1972, com vista à elaboração da matriz de relações interindustriais do Brasil. Com
a publicação, no último trimestre de 1976, da matriz de relações interindustriais da produção de
bens e serviços da economia brasileira, foi estabelecido um dos mais importantes marcos na
evolução dos trabalhos desenvolvidos no País nesse campo.
Em 1984, o Instituto Brasileiro de Economia (IBRE) publicou nova versão da
metodologia empregada para as estimativas das Contas Nacionais do Brasil, e em 1986, as
Contas Nacionais do Brasil passaram a ser calculadas pelo IBGE, Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística, que à época procedeu não só a uma nova revisão na metodologia de
estimação dos principais agregados macroeconômicos do sistema de contas consolidadas, como
ainda a um conjunto de reformulações em sua estrutura. Apesar dessas mudanças mais recentes,
o sistema brasileiro não apresenta ainda as contas relativas aos fluxos financeiros e de
rendimentos, que fazem parte do novo sistema recomendado pelas Nações Unidas. As Contas
Nacionais do Brasil ainda se limitam a mensurar os fluxos básicos da produção renda, dispêndio
e acumulação. As atuais Contas Nacionais Consolidadas do Brasil correspondem, assim, com
algumas variações, contas do primeiro grupo da última versão divulgada pela ONU, o SNA 68.
O sistema tem sido revisto, no sentido de evoluir em direção das novas bases metodológicas e
da nova estrutura sugeridas pela ONU.

Referência
ROSSETTI, J. P. Definições e desenvolvimento conceitual da Contabilidade Social.
In_Contabilidade Social. 7ª Ed. São Paulo: Atlas, 1996.

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