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TRABALHO 1°S ANOS CRÔNICA Mulherão Martha Medeiros

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Plano de aula

PROFESSORA: Cristina Severo Soares

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A professora apresenta gravuras de diferentes mulheres e em situações diversas aos alunos.


A seguir, a professora faz perguntas que façam os alunos refletirem sobre as diferenças
entre as mulheres das gravuras e serão feitas perguntas que estimulem os alunos a chegar ao
conceito de mulherão:

1-Qual a diferença que vocês percebem entre as mulheres das gravuras?


2-Qual (is) destas imagens representa, para vocês, um mulherão? Por quê?
3-Na opinião de vocês homens e mulheres têm o mesmo conceito sobre o que é ser um
“mulherão”?
4-Se existe diferença de opinião entre homens e mulheres, porque motivos acham que
existe esta diferença?
5- Como vocês definem um mulherão?

Atividades detalhadas:

A professora retoma o que foi abordado na 1ª aula.


Leitura descoberta: Crônica de Martha Medeiros “Mulherão”
A professora lê a crônica em voz alta para os alunos. Depois da leitura, os alunos recebem
uma cópia do texto.
A professora faz algumas perguntas orais:
1- Vocês perceberam que há mais de uma visão sobre o que é considerado um
“mulherão”? Quantas e quais são essas visões?
2- Vocês concordam com a opinião da autora sobre a visão masculina sobre o termo
“mulherão?
3- E quanto à visão feminina?
4- As mulheres apontadas como “mulherão” na visão feminina podem ser consideradas
“mulherão” na visão masculina? Como e por quê?
5- Que diferença vocês conseguem perceber dos conceitos que surgiram com as imagens e
depois da leitura do texto?

Depois desta discussão introdutória do texto, os alunos receberão um questionário


para ser respondido no caderno:

1) Qual é o assunto que aborda o texto “Mulherão”?


2) Quais são os dois conceitos apresentados pela autora para o termo mulherão?

3) De acordo com o texto, qual a visão masculina de mulherão?


4) De acordo com o texto, qual a visão feminina de mulherão?
5) Segundo a autora, não existem muitas mulheres consideradas mulherões de acordo com
o primeiro conceito, no entanto, ela salienta que existem muitas de acordo com o segundo.
Por quê? Dê exemplos de mulherões que você conhece para os dois conceitos
apresentados.
6) Será que a autora escreve considerando apenas algumas mulheres, ou está
considerando todas as mulheres?
7)Qual o ponto de vista da autora sobre o que é ser um “mulherão”? Diga com suas
palavras.
8) Qual argumento dentre os que a autora utiliza para convencer o leitor sobre o que é ser
um mulherão, mais o chamou à atenção?
9) Você acha que a autora escreve com base em suas experiências ou será que ela leu
sobre o assunto?
10) Na sua opinião, qual foi o objetivo de Martha Medeiros ao escrever esta crônica?
11) Em que tipo de leitor a autora pensou para escrever este texto?
12) Em que trecho do texto estudado podemos perceber que a autora não está criticando a
mulher que cuida de si mesma quanto à beleza? Ela abordou  este assunto para fazer que
tipo de reflexão?
13) O que a autora do texto pretende com a pergunta "E aí Mulherão, o que anda
fazendo?"
14) Onde podemos encontrar textos deste gênero?
15)A linguagem utilizada no texto é de fácil compreensão? Justifique.
16) Por que a autora repete tantas vezes a palavra mulherão?
17) Em que lugares encontramos textos como “Mulherão”?
18) Quem é Martha Medeiros?

Atividades detalhadas:

Correção de questões que ficaram por corrigir.


Um pouco sobre Martha Medeiros
Martha Medeiros (1961) é gaúcha de Porto Alegre, onde reside desde que nasceu. Fez sua carreira
profissional na área de Propaganda e Publicidade, tenho trabalhado como redatora e diretora de criação em
várias agências daquela cidade. Em 1993, a literatura fez com que a autora deixasse de lado essa carreira e se
mudasse para Santiago do Chile, onde ficou por oito meses apenas escrevendo poesia.
De volta ao Brasil, começou a colaborar com crônicas para o jornal Zero Hora, de Porto Alegre, onde até hoje
mantém coluna no caderno ZH Donna. Escreve, também, uma coluna semanal para o sítio Almas Gêmea e
colabora com a revista Época. A autora é casada e tem duas filhas.

Elementos indispensáveis em um texto argumentativo

p. 136 – texto “Não” – LIVRO VERDE


p. 137 – nº 1, 2, 3, 4, 5 e 6.
p. 138 - Características do texto argumentativo escrito.
p. 139 – Leitura.

Texto argumentativo

O texto muitas vezes é utilizado com o intuito de fazer com que o ouvinte/leitor
aceite, acredite, não simplesmente compreenda, o que está sendo dito.
A língua não é apenas um instrumento de comunicação; ela é também um
instrumento de ação sobre o outro, isto é, uma estratégia que tem como objetivo
convencer, persuadir e levar a uma determinada ação.

Resumindo
Um texto argumentativo precisa trazer um ponto de vista, uma ideia, e
argumentos.

Caracterização do texto

PARTE TEÓRICA

A crônica é o resultado da visão pessoal subjetiva do cronista ante um


fato qualquer, colhido no noticiário do jornal ou no cotidiano.
Quase sempre explora o humor; às vezes, diz as coisas mais sérias por
meio de uma aparente conversa fiada; outras vezes, despretensiosamente,
faz poesia da coisa mais banal e insignificante.
Registrando o circunstancial do nosso cotidiano mais simples,
acrescentando, aqui e ali, fortes doses de humor, sensibilidade, ironia,
crítica e poesia, o cronista, com graça e leveza, proporciona ao leitor
uma visão mais abrangente, que vai além do fato; mostra-lhe, de outros
ângulos, os sinais de vida que diariamente deixamos escapar.
A crônica é quase sempre um texto curto, apressado (geralmente o
cronista escreve para o jornal alguns dias da semana ou tem uma coluna
diária), redigido numa linguagem descompromissada, coloquial, simples,
muito próxima do leitor. No caso de “A última crônica”, o cronista revela
ao leitor, no 1º parágrafo, suas angústias diante do fato de, naquele
dia, estar adiando o momento de escrever por lhe faltar assunto.
A crônica apresenta poucas personagens e se inicia quando os fatos
principais da narrativa estão por acontecer. Por essa razão, o espaço e o
tempo da crônica são limitados: as ações ocorrem num espaço e o tempo não
dura mais do que alguns minutos ou, no máximo, algumas horas. Veja, na
crônica em estudo, que as ações ocorrem num botequim da Gávea (Rio de
Janeiro); no breve tempo de se tomar um café junto ao balcão.
A crônica admite narrador em 1ª e 3ª pessoas, isto é, o narrador
pode participar dos fatos e refletir sobre eles como personagem ou ser
observador daquilo que narra ou comenta. É comum também haver crônicas
cujo narrador se ausenta; nesse caso, toda a crônica se estrutura no
discurso direto de duas ou mais personagens. Observe, na crônica em
estudo, que o narrador é personagem.

CARACTERÍSTICAS DA CRÔNICA:
 é publicada geralmente em jornais e revistas;
 relata de forma artística e pessoal fatos colhidos no noticiário
jornalístico e no cotidiano;
 consiste em um texto curto e leve;
 tem por objetivo divertir e/ou refletir criticamente sobre a vida e
os comportamentos humanos;
 pode apresentar os elementos básicos da narrativa: fatos,
personagens, tempo e lugar;
 o tempo e o espaço são normalmente limitados;
 pode apresentar narrador-observador ou narrador-personagem; às
vezes. Emprega a 2ª pessoa;
 linguagem geralmente de acordo com a variedade padrão informal da
língua.

Atividades detalhadas:

Produção final:
Título: “Homão”
Deve aparecer na produção, como eles pensam que se diferencia a visão masculina e a
feminina de o que “é ser homem...”, levando em consideração o sentido estudado com base
no texto: “ Mulherão” de Martha Medeiros.

Atividades detalhadas:
Comentários sobre a produção.
Reescrita das produções.

Em anexo, texto mulherão e texto Homão. Este pode ser lido para os alunos, após a
produção deles.

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