TCC Gabriel Rocha Ribeiro PDF
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CAXIAS DO SUL
2015
GABRIEL ROCHA RIBEIRO
Supervisor:
Prof. Dr. Eng. Oscar Alfredo Garcia de Suarez.
CAXIAS DO SUL
2015
AGRADECIMENTOS
The operational stability of the knuckle boom crane is the point which bounds its free
operation area. The biggest challenge to be overcome in its cargo moving operations is the
instability of the knuckle boom truck , and taking into account the human lives during the
operation, any mistake may be fatal. Many components contribute to the stability of the
knuckle boom truck. This paper, having as its objective to improve the operational stability of
the knuckle boom truck, will focus on the analysis of the subframe, used to increase the
torsion stiffness of the knuckle boom truck. Two subframe models will be presented; one built
over a truss, used presently and the other a new proposal to use a subframe plate beam model.
The models are measured according to the present regulations NBR 14768:2012 e EN
12999:2002. After measuring the models and the analytical verification of the operational
stability, the model was represented in its discretization shape using FEA for the verification
of the vertical displacement of the knuckle boom truck stabilizers.
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 12
1.1 JUSTIFICATIVA ....................................................................................................... 13
1.2 OBJETIVOS ............................................................................................................... 14
1.2.1 Objetivo geral .............................................................................................................. 14
1.2.2 Objetivos específicos ................................................................................................... 14
2 REVISÃO BIBLIOGRAFICA. ............................................................................... 15
2.1 GUINDASTE ARTICULADO .................................................................................. 15
2.2 MODELOS DE SOBRECHASSI .............................................................................. 15
2.2.1 Modelo Treliça. ........................................................................................................... 15
2.2.2 Modelo alma cheia. ..................................................................................................... 18
2.3 ESTABILIDADE OPERACIONAL .......................................................................... 20
2.3.1 Área de estabilidade operacional .............................................................................. 20
2.3.2 Cálculo teórico de estabilidade operacional ............................................................. 21
2.4 BREVE INTRODUÇÃO AO MEF ........................................................................... 22
2.4.1 Método dos Elementos Finitos (MEF) ...................................................................... 22
2.4.2 Definição matemática do MEF .................................................................................. 23
2.4.3 Representação geométrica do problema ................................................................... 24
2.4.4 Tipos de elementos finitos .......................................................................................... 25
2.4.5 Modelagem com elementos de casca ......................................................................... 26
2.4.6 Elemento sólido degenerado ...................................................................................... 27
2.4.7 Tipo de elemento utilizado ......................................................................................... 28
2.4.8 Teoria de primeira ordem (Mindlin) ........................................................................ 30
2.4.9 Modelo cinemático para o elemento degenerado ..................................................... 31
3 DESENVOLVIMENTO DA PROPOSTA DE ESTAGIO ................................... 36
3.1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................... 36
3.2 SELEÇÃO DOS COMPONENTES DE MONTAGEM ........................................... 36
3.2.1 Guindaste articulado .................................................................................................. 36
3.2.2 Caminhão..................................................................................................................... 37
3.2.3 Estabilizadores Adicionais ......................................................................................... 38
3.3 ETAPAS ..................................................................................................................... 38
3.3.1 Determinação da seção do sobre chassi conforme NBR 14768(2012) .................... 38
3.3.2 Modelagem computacional dos modelos de sobre chassi ........................................ 39
3.3.3 Cálculo para estabilidade operacional conforme Norma NBR 14768(2012) ........ 39
3.3.4 Criação dos modelos de elementos finitos ................................................................ 39
3.3.5 Comparação dos deslocamentos verticais da sapata ............................................... 39
3.3.6 Proposta de melhorias no estudo de integração veicular para garantir a
estabilidade operacional ao cliente. ........................................................................... 39
4 RESULTADOS NUMÉRICOS ............................................................................... 41
4.1 Calculo analítico e dimensionamento do sobre chassi .......................................... 41
4.1.1 Cálculo analítico e dimensionamento do sobre chassi modelo treliça ................... 42
4.1.2 Cálculo analítico e dimensionamento do sobre chassi modelo Alma cheia ........... 43
4.2 Cálculo analítico de estabilidade ................................................................................ 44
4.3 Verificação analítica da rigidez torcional do conjunto guindastes caminhão para os
dois modelos propostos de sobre chassi. .................................................................... 46
4.3.1 Verificação analítica da rigidez torcional para o modelo de sobrechassi treliça .. 47
4.3.2 Verificação analítica da rigidez torcional para o modelo de sobrechassi alma
cheia. ............................................................................................................................ 48
4.4 Modelo numérico, condições de contorno e carregamentos. ..................................... 49
4.5 Resultados e discussões .............................................................................................. 52
5 Conclusão .................................................................................................................. 56
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................... 57
12
1 INTRODUÇÃO
1.1 JUSTIFICATIVA
1.2 OBJETIVOS
2 REVISÃO BIBLIOGRAFICA.
Esta seção será destinada a abordar o estado da arte sobre o tema proposto e a
fundamentos teóricos necessários para atingir os objetivos específicos. Na mesma serão
abordados os seguintes tópicos: Modelos de sobrechassi; estabilidade operacional; introdução
ao método dos elementos finitos (MEF); elementos de casca e sólidos degenerados.
tipo de perfil comercial não consegue ser satisfatoriamente utilizado em equipamentos com
elevada capacidade de carga devido a limitação da sua geometria e baixa tensão de
escoamento do material.
O sobre chassi de alma cheia atualmente pode ser utilizado em dois diferentes tipos
de instalação. Sendo a primeira como um sobre chassi normal de alma cheia e a segunda um
sobre chassi com base integrada, onde a base do implemento a ser instalado é acoplada junto
ao sobre chassi, assim diminuindo o centro de gravidade do conjunto e proporcionando uma
instalação mais compacta conforme Figura 9.
significa que para lateral a área de operação teórica se reduz a 75% da área útil de operação e
para a traseira a 60 %.
Figura 12 - Verificação da estabilidade operacional
soluções são somente conhecidas para alguns casos, com geometrias conhecidas e hipóteses
simplificadoras conforme Figura 13.
= ∑ (1)
=∑ (2)
Existem diversos tipos de elementos finitos que podem ser utilizados e também
existem diversas maneiras de se modelar um componente utilizando-se diversos tipos de
elementos a partir da complexidade do modelo e da precisão da resposta que se procura. Estes
elementos podem ser:
i. Unidimensionais, para avaliar esforços axiais em componentes axiais como:
molas e barras de treliça conforme Figura 17.
ii. Bidimensionais, para elementos de cascas ou placas conforme Figura 17.
iii. Tridimensionais utilizados para modelar estruturas tridimensionais complexas
conforme a Figura 16 é possível verificar os elementos mais comuns
Para Fish e Belytschko (2007), os elementos de casca são uma parte muito
importante dos softwares de elementos finitos. Com estes elementos é possível modelar
estruturas e componentes com uma dimensão (espessura) muito menor do que as outras. Os
elementos de casca podem ser aplicados em:
a) Vigas e colunas de grande comprimento e altura;
b) Chassis e carrocerias de automóveis, caminhões, trens e tratores;
c) Cascos de navios e fuselagem de aviões.
Segundo Batoz e Dhatt (1992) uma casca é um sólido de volume Ω gerado pela
superfície média e sua normal estendendo-se por um comprimento ℎ = medido a partir
desta superfície média como mostrado na Figura 17. A geração da casca neste caso é definida
pelos pontos da superfície média descritos pelo vetor posição, pelo raio de curvatura e pelo
vetor normal conforme mostrado na Figura 18 para um ponto “p”.
27
≪ 1 , ≪ 1 (3)
= 2+345 − 2+ , 8-+ = ‖
6 9:
-+
9: ‖
(4)
2>+ = 1 + 0 2+345 + 1 + 0 2+ ,
6
(6)
(7)
2>+ = 2+ + 8-+ 0.
BC6 :
(8)
30
u ( x, y, z ) = − zθ x ( x, y ) (a )
v ( x, y, z ) = − zθ y ( x, y ) ( b ) ; (11)
w ( x, y , z ) = wo ( x, y ) (c )
∂w
γ xz = − θ x (a)
∂x
; (12)
∂w
γ yz = − θ y (b)
∂y
VWWX Z = U ^
] V[[X\ Z O
Y _ Y\
(13)
^
`3a = eR) f = bd
a -W ^
d i gh
(14)
`3 = @eR) A f=
6 6 W^
d i d gh
deslocamento transversal; (ii) a tensão normal na direção transversal é desprezível; (iii) retas
normais ao plano médio da casca indeformada permanecem retas, mas não necessariamente
normais ao plano médio.
O modelo cinemático para o elemento de casca utilizando degeneração será mostrado
para a teoria cinemática de primeira ordem com deformação cisalhante (teoria de Reissner-
Mindlin) segundo a formulação de Zienkiewicz(2000) .
Segundo a formulação supracitada a descrição do deslocamento de um ponto sobre
uma superfície de coordenada paramétrica 0 é obtido por interpolação dos deslocamentos de
pontos sobre as arestas do elemento com a mesma coordenada paramétrica 0.
Para descrever o movimento de pontos sobre as arestas do elemento são analisados
os deslocamentos e rotações sofridas por um ponto definido pelo vetor posição j5 localizado
a uma cota local z medida na direção v3k a partir do ponto I+ conforme indicado na Figura
21.
k̀+ `+ 1 0
K l+ L = M + N + zαp M0N − qβp M1N
mk) m+ 0 0
(15)
33
s`+ + m+ t (16)
A Eq.(16) descreve o movimento do ponto sobre a aresta com relação ao sistema local
Uˆ k U 1 0
k
Vˆk = Vk + zα k Q 0 − zβ k Q 1
ˆ W
Wk k 0 0
; (17)
v1k v2 k v3k
Na Eq.(17), a matriz de rotação Q é obtida pelas componentes dos vetores , e
conforme Eq.(18).
34
h h
z (ζ ) = − (1 − ζ ) + (1 + ζ )
2 2 ; (20)
ou ainda,
h
z (ζ ) = ζ ; (21)
2
Substituindo a Eq.(21) na Eq.(19) e descrevendo os vetores na forma compacta se obtém:
35
Uˆ k U
k hk α
Vˆk = Vk + ζ [v1k − v2 k ] k
ˆ W 2 βk
Wk k (22)
Interpola-se os valores obtidos em cada aresta por meio da Eq.(23) como segue,
8
U = ∑ N k (ξ ,η )Uˆ k ; (23)
k=1
U 8 U k
hk α
V = ∑ N k (ξ ,η ) Vk + N k (ξ ,η ) ζ [v1k − v2 k ] k ; (24)
W k=1 W 2 βk
k
3.1 INTRODUÇÃO
3.2.2 Caminhão
3.3 ETAPAS
u{ = <= ez
wC
x
(26)
Onde uv, são as tensões dos esforços de tração e u{ são as tensões dos esforços de
compressão, W1 é o módulo da seção das fibras externas do sobrechassi com chassi, pois está
sendo tratado o conjunto como uma montagem rígida.
A criação dos modelos de elementos finitos será realizada através do software Ansys
13, os modelos 3D irão ser desenvolvidos através de software especifico e transportado para o
software de CAE. Utilizando o método de casca, o modelo global será simplificado a fim de
analisarmos somente a geometria do sobre chassi, assim o tempo de processamento e recurso
computacional da análise será reduzido, porém mantendo uma análise fiel ao problema
apresentado.
Após análise via software CAE os deslocamentos verticais das sapatas foram
comparados para as duas propostas de sobre chassi apresentado. As tensões serão verificadas
e seguidas conforme especificação da NBR 14768(2012)
Após a análise dos desempenhos de cada sobre chassi será feito uma proposta de
modelo padrão de sobre chassi, assim como correções a ser implementadas no estudo de
integração veicular afim de melhorar a estabilidade exigida pelo cliente em potencial.
41
4 RESULTADOS NUMÉRICOS
Neste capitulo será feita a verificação analítica e numérica, utilizando o Método de
Elementos Finitos, da estabilidade operacional dos dois modelos de sobrechassi propostos no
capítulo 3. A partir dos resultados de estabilidade e para aquela configuração que atenda as
especificações propostas será feita uma verificação do estado de tensões e deslocamentos
produzidos por efeitos torcionais do sobrechassi. O escopo do capítulo é apresentado os
seguintes resultados:
i. Cálculo analítico e dimensionamento do sobrechassi para a configuração de
equipamento selecionada para o estudo;
ii. Calculo analítico da estabilidade da configuração guindaste caminhão para a
configuração atual considerando sobrechassi treliçado e para a configuração
proposta com sobrechassi de alma cheia.
iii. Calculo da estabilidade das configurações estruturais supracitadas utilizando
modelos numéricos por meio do Método de Elementos Finitos;
iv. Verificação do estado de tensões e deslocamentos produzidos por efeitos
torcionais no para a configuração de sobrechassi que atende os requisitos
mínimos de estabilidade.
O componente estrutural nesta verificação é considerado com rigidez infinita seja ele um
sobre chassi treliça ou de alma cheia. Esta verificação será descrita para um sistema guindaste
caminhão conforme indicado na Figura 26.
O esquema estático do sistema caminhão guindaste está sendo representado pela Fig.
27, onde o peso do guindaste e a carga transportada são substituídos por um sistema força
momento na sapata z2 como indicado na Figura 27. A função dos momentos fletores
decorrentes do sistema equivalente é indicado na Figura 27.
caminhão considerando o modelo de treliça por ser o que apresenta a situação mais crítica de
estabilidade a torção. A análise numérica de estabilidade ao tombamento será feita através do
Método de elementos finitos onde a estabilidade será verificada através do contato da sapata
do guindaste com o solo.
O momento de estabilidade (Mstab) é o momento causado pela distribuição de todas
massa que contribuem para a estabilidade do conjunto guindaste caminhão. Para fins de
cálculo analítico os itens como caminhão, sobre chassi, estabilizadores adicionais, tanque de
combustível e itens fixo do caminhão serão tratados como apenas uma massa especifica,
retirado seu centro de gravidade por meio de software especifico.
O momento de tombamento (Mtip) é causado pelas massas que se encontram fora da
linha de estabilidade. Analiticamente a estabilidade deve ser verificada na última extensão
hidráulica do guindaste, conforme Figura 30.
45
|} z~ ≥ 1.1 | € (27)
46
4.3 Verificação analítica da rigidez torcional do conjunto guindastes caminhão para os dois
modelos propostos de sobre chassi.
Para guindastes montados sobre caminhões, o conjunto pode ser submetido a grandes
deformações torcionais que podem fazer com que uma ou mais sapatas estabilizadoras percam
o contato com o solo, afetando a estabilidade do conjunto.
A rigidez torcional do conjunto chassi sobrechassi será verificada, analiticamente
utilizando o procedimento prescrito por norma e posteriormente será ratificada com modelo
numérico utilizando o MEF.
A seguir é apresentada uma tabela de deslocamento relativo entre as longarinas do
conjunto chassi e sobrechassi decorrentes dos efeitos torcionais produzidos pela posição
crítica da lança do guindaste.
De acordo com (HYVA, 2010), a deformação f pode ser verificada através da tabela 4
Neste caso, a rigidez torsional das travessas de conexões são muito limitadas e para
efeito de cálculos analíticos será feito uma simplificação deste modelo. O efeito da torção é
compensado por uma deformação linear do conjunto chassi/sobrechassi, assumindo uma
montagem rígida para esta aplicação.
De acordo com (HYVA, 2010) a deformação f pode ser determinada
aproximadamente usando a seguinte formula conforme Eq. (28).
•=- . |
a9
‚ƒ],„
(28)
Onde:
E Módulo de elasticidade do matéria (206000)[MPa];
Lc Distância entre a Coluna do guindaste e a sapata auxiliar (área livre)[mm];
Jt,c Momento de inércia do chassi/sobrechassi[mm³];
Md Máximo momento dinâmico do guindaste [Nmm]
t Distância entre eixos da longarina do chassi [mm]
f = { ˆ •Ž
v …†.‡
(29)
‡‰Š.‹Œ
Sendo:
G’ Modulo de elasticidade do material (78400) [MPa];
Lc Distância entre a Coluna do guindaste e a sapata auxiliar (área livre)[mm];
Jtor Fator de rigidez de torção do sobrechassi [mm³];
Md Máximo momento dinâmico do guindaste [Nmm];
t Distância entre eixos da longarina do chassi [mm];
•g ^
• ”
“
Jtor= (30)
‘’ ‘^
Tabela 5 - Carregamentos
Um aspecto relevante desta análise que pode ser notado nas Figuras 38 e Figuras 39,
é a comparação do deslocamento da sapata para o modelo de sobrechassi tipo treliça em
relação ao modelo alma cheia. Embora este resultado não seja o objetivo desta analise visto
que o mesmo é uma consequência da rigidez torcional do sistema chassi sobrechassi, contudo,
dá uma ideia da magnitude dos deslocamentos verticais das sapatas.
A Figura 40, representa o gráfico de força aplica ao sistema x reação na sapata para o
modelo de sobrechassi treliça. O gráficos mostra o instante de tempo ao qual a reação na
sapata começa a ser negativa para o modelo de sobrechassi treliça, indicando que o conjunto
está entrando em colapso de instabilidade operacional e perdendo o contato com o solo.
Devido aos grandes deslocamentos apresentados nesta análise o problema convergiu os
resultados até no máximo 70% da carga nominal aplica ao sistema.
54
•1 = = {™–, – •š1
–—˜
v,™
(31)
Nas Figutas 41 e 42 é possível verificar que nas secções próximas da face onde
momento foi aplicado, apresenta tensões maiores que as secções mais afastadas, isto porque o
momento aplicado tende a gerar tensões maiores próximas da local em que foi aplicado.
Entretanto, como o momento permanece constante ao longo de toda a geometria, podem-se
desconsiderar estas regiões com tensões maiores próximas da face de aplicação da carga,
considerando o princípio de Saint-Venant, que diz que quanto mais distante da extremidade
em que a carga está atuando, mais uniforme será a distribuição das tensões.
56
5 Conclusão
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Alves filho, A. Elementos finitos: a base da tecnologia CAE. SP: Érica. São Paulo (2007)
DHATT, J. B. Modélisation des structures par éléments finis, (Vol. 3). Paris: Editions
Hermès. 1992
FISH J. & BELYTSCHKO T. A first course in finite Element. Wiley & Sons Ltda. 2007.
REDDY, J. N. Mechanics of Laminated Composite Plates and Shells. Boca Raton, Flórida:
Corporate Blvd. 2000