O Impacto Dos Princípios Do Equador Na Gestão de Risco de Bancos No Brasil.
O Impacto Dos Princípios Do Equador Na Gestão de Risco de Bancos No Brasil.
O Impacto Dos Princípios Do Equador Na Gestão de Risco de Bancos No Brasil.
Bancos no Brasil.
Meio ambiente
Sociedade
Economia
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Daí também a criação do tratado de BASILÉIA II
Banco do Brasil e Bradesco. Segundo o IFC aderir a esses princípios deixou de
ser um custo para se tornar uma vantagem comparativa.
Risco de Risco de reputação pode ser definido como risco de prejuízo à reputação da
reputação empresa
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IFC – International Finance Corporation, Competitive Business Advantage.
Workshop realizado pela FGV em novembro de 2005
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IFC – International Finance Corporation, Competitive Business Advantage.
Workshop realizado pela FGV em novembro de 2005
Risco ... influenciarem o nível ou a volatilidade dos preços.
de mercado
Risco de ... causarem a obrigação de pagamentos que não possam ser cobertas
liquidez pela instituição financeira.
Risco legal e ... causarem prejuízo aos ativos da instituição financeira, por exemplo, um
operacional desastre natural
Risco de ... forem mal geridos e, portanto, causarem prejuízo à reputação da instituição
reputação financeira
Enfim, seja por pressões externas, seja porque as IFs realmente perceberam o
impacto econômico do tema, o fato é que este assunto vem tomando cada vez
mais importância. Assim, inúmeras iniciativas vêm sendo tomadas por
organismos multilaterais como o IFC, Unep IF (United Nations Environment
Programme) em sua “força tarefa” para o mercado financeiro (LATF – Latin
American Task Force). Essas organizações vêm realizando pesquisas,
treinamentos e capacitações para que instituições financeiras entendam e
incorporem a avaliação de riscos socioambientais em seus processos de
gestão rotineiros.
Além dos PE e Basiléia II, outros fatos têm contribuído para a adoção de
práticas que incorporem a visão socioambiental no setor financeiro. Um
exemplo é o próprio IFC que já vinha sendo um forte indutor deste
comportamento visto que há mais de 5 anos já impõe cláusulas de
compromissos com meio ambiente e responsabilidade social à empresas
beneficiárias de seus créditos.
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Segundo o Instituto Ethos "Responsabilidade social empresarial é a forma de gestão que se define pela
relação ética e transparente da empresa com todos os públicos com os quais ela se relaciona e pelo
estabelecimento de metas empresariais compatíveis com o desenvolvimento sustentável da sociedade,
preservando recursos ambientais e culturais para gerações futuras, respeitando a diversidade e
promovendo a redução das desigualdades sociais.“
Ação Social : é o recurso direcionado pelas organizações privadas para desenvolver ou apoiar projetos
públicos de caráter social que contam com maior ou menor envolvimento do doador. Há uma
preocupação em estabelecer parcerias com organizações do terceiro setor (ONGs), poder público e
comunidade.
A bibliografia específica da relação entre gestão de risco e sustentabilidade é
escassa e por isso constitui um dos maiores desafios a ser ultrapassado na
pesquisa do tema. Mais comum é a abordagem do respeito ao meio ambiente e
a responsabilidade social, porém dificilmente são estudados do ponto de vista
de benefícios ao negócio. São antes vistas como bandeiras restritivas à
atividade empresarial. Mesmo assim, pretende-se utilizar estudos de casos e
publicações internacionais que tratam a questão de forma mais abrangente . É
o caso por exemplo do estudo “Criando Valor” produzida pelo IFC junto com a
SutainAbility (consultoria em desenvolvimento sustentável britânica) e o
Instituto Ethos onde procuraram mapear as relações diretas de investimentos
em projetos sustentáveis e seus impactos nas variáveis tradicionais de sucesso
do negócio.
Ademais, nos propomos a realizar pesquisas diretas junto a organismos oficiais
do Banco Mundial, IFC, organizações como SustainAbility e BSR (Business for
Social Responsability) e dos bancos acima citados que trarão elementos
importantes para a identificação das motivações deste novo tipo de análise.
Objetivos e Justificativa
Metodologia
Cronograma de Execução
Uma visão global do projeto de pesquisa pode ser visto como a seguir:
Pressões da Sociedade Impactos Econômicos, Novas
Civil, Ambientalistas, Regulações, Basileia II,
Pesquisa Governos Valorização de ativos
conceitual
/teórica e
análise Impactos indiretos Impactos diretos Impactos indiretos
Sociedade
Economia
PRINCÍPIOS DO EQUADOR
Impactos
Análises
comparativas CONCLUSÕES
Referência Bibliográfica.
Abbott, Howard. Taking the Rap. Vol. 5, No. 4, International Risk Management,
April 1998, p. 24.
Barbuti, Jim. A new philosophy: Risk financing for the middle market. Risk
Management, New York, Apr. 1996.
CARROL, Archie B. & BUCHOLTZ, Ann K. Business & Society: Ethics and
Stakeholder Management. Cincinatti: South-Western College Publishing. 4a
ed., 2000. (muito bom, mas muito caro…)
HOBSBAWM, Eric J. Era dos Extremos - O Breve Sec.XX. Editora: Cia das
Letras, 1996
Liethhead, Barry S. Managing "people" risks. Vol. 55, No. 6, 1998 UMI, Inc.,
Institute of Internal Auditors Inc. 1998, Internal Auditor, pp.66-67.
Mills, Evan, Deering, Ann and Vine, Edward. Energy Efficiency: Proactive
Strategies for Risk Managers. Risk Management, March 1998, pp. 12-16.
WAAGE, Sissel (ed). Ants, Galileo and Gandhi: designing the future of
business through nature, genius, and compassion. Greenleaf Publishing,
2003.