Assuntos Diversos Do Bloco II
Assuntos Diversos Do Bloco II
Assuntos Diversos Do Bloco II
RESPONSABILIDADE SOCIAL
BALANÇO SOCIAL
ETC.
Bibliografia
http://profjorgeluiz.no.comunidades.net/definicao-de-etica-empresarial
Responsabilidade social
Uma organização voltada para o desenvolvimento sustentável ela planeia nos seus
negócios um horizonte multidimensional, que engloba e assegura os direitos civis,
políticos, econômicos, sociais, culturais e ambientais, na medida em que todos fazem
parte de um sistema de obtenção de uma economia solidária.
Bibliografia:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Responsabilidade_social
Percebe-se que as duas etapas descritas até aqui se diferem quanto ao ambiente onde são
aplicadas, no entanto, as mesmas se complementam, alguns autores acreditam que é mais
adequado iniciar um processo de implementação de responsabilidade social pelo ambiente
interno, consolidá-la neste ambiente e após direcionar para o meio externo. Mas, devemos
lembrar que essa sequência não é uma regra, as empresas podem adotar suas ações e práticas
que julgarem interessantes e aplicáveis à organização naquele determinado momento,
independentemente da sequência (primeiro interna e depois externa).
SA 8000
A SA 8000 foi criada em 1997, pela Social Accountability Internacional (SAI), sendo uma das
primeiras normas de responsabilidade social. Ela tem como objetivo de regulamentar as relações
entre a organização e o seu ambiente interno, a partir das boas condições de trabalho e o bem-
estar dos colaboradores. Esta norma é apresentada por meio dos processos de auditoria no local
de trabalho, podendo ser aplicável a empresas de qualquer porte, região ou setor industrial.
Destaca-se como um instrumento de defesa dos direitos dos colaboradores, segue o princípio
básico de que a empresa deve seguir as leis nacionais, apoiando-se nas principais convenções da
Organização Internacional do Trabalho (OIT), as quais fornecem padrões mínimos de direitos
trabalhistas. A adoção da norma SA 8000 é vista por muitos, como garantia de adoção pelas
empresas do que foi convencionado pela OIT, no que se refere aos Direitos e Princípios
Fundamentais no Trabalho. Esta norma baseia-se em requisitos auditáveis e tem como tópicos:
trabalho infantil; trabalho forçado; segurança e saúde no trabalho; liberdade de associação e
direitos coletivos; discriminação; práticas disciplinares; carga horária de trabalho; remuneração
e sistema de gestão.
AA 1000
A norma AA 1000 foi elaborada em 1999 pelo Instituto of Social and Ethical Accountability –
ISEA, organização não governamental que busca promover e apoiar a implementação de
sistema de gestão ético e social nas organizações. A norma AA tem sua importância
fundamentada, principalmente, na definição de ações para prestação de contas, garantindo a
qualidade da auditoria e da contabilidade social e ética.
Além disso, esta norma amplia o foco da avaliação social, ela contribui para a interação da
empresa com a comunidade, monitora as relações da empresa com os seus stakeholders,
buscando a participação dos mesmos na identificação dos objetivos e metas e a melhoria na
gestão do desempenho.
São oito, os princípios de qualidade que a norma AA 1000 adota, agrupados por área de
referência, sendo que a primeira área consiste no escopo e natureza do processo e aborda os
princípios de: completude, materialidade, regularidade e conveniência. A segunda área é
definida pelo significado da informação e é composta por: garantia de qualidade dos dados,
acessibilidade e qualidade de informação. A terceira área chama-se gestão de processo contínuo
e é constituída de integração de sistemas e melhoria contínua.
O principal benefício da norma AA 1000 para as organizações que a adotam consiste no próprio
estabelecimento do sistema de gestão para a contabilidade, auditoria social e ética. Assim, a
implementação da norma traz como consequência para as empresas uma melhoria no
relacionamento com os stakeholders, pode possibilitar uma imagem positiva, a medição dos
resultados e do seu desempenho por variáveis mais abrangentes para a identificação de
melhorias contínuas.
ISO 14001
A norma ISO 14001 foi desenvolvida pela Organização Internacional de Normatização e sua
primeira versão foi publicada no ano de 1996, com o objetivo de implementar um sistema de
gerenciamento do meio ambiente nas organizações.
Mais de 123 países, incluindo o Brasil fazem parte da ISO, sendo a Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) a representante brasileira na instituição. A ISO,
além de se apresentar como um processo de gerenciamento e não
como uma norma de desempenho ou produto, busca desenvolver normas e padrões mundiais
por meio do consenso entre os países e facilita, assim, as trocas comercias no âmbito
internacional.
Desse modo, o foco da ISO 14001 é o gerenciamento das atividades que impactam o meio
ambiente, por meio de um padrão internacional, envolvendo auditoria ambiental, certificação e
um comércio consciente quanto aos aspectos ecológicos.
Os principais princípios dessa norma são baseados nas seguintes variáveis, conforme o ciclo
PDCA: exigências gerais; política ambiental; planejamento; execução e operação; verificação e
ação corretiva e revisão da administração. Para melhor compreensão, entenderemos um pouco
do que se tratam cada uma delas.
Assim, finalizamos o estudo sobre a ISO 14001 lembrando que ela é uma ferramenta
desenvolvida para ajudar as empresas a identificar, priorizar e gerenciar os impactos ambientais,
e deve ser uma prática usual. Esta norma possibilita estabelecer o compromisso e a
responsabilidade da empresa para com a preservação do meio ambiente.
Os principais benefícios dessa norma envolvem a maior abrangência dos requisitos do conceito
de responsabilidade social, a análise das três dimensões da sustentabilidade permite um maior
envolvimento com seus fornecedores, clientes, acionistas. Além disso, é considerada uma
oportunidade para que as organizações que pretendem atender as normas de responsabilidade
social internacionais iniciem seu processo de adequação.
ISO 26000
A ISO 26000 é uma norma de caráter internacional, publicada em 2010, e desenvolvida pela
International Organization for Standartization (ISO), organização que é líder global em
desenvolvimento de padrões e normas técnicas, por meio de um grupo de trabalho de
responsabilidade social, conduzido pelo Brasil e pela Suécia. É importante destacar que foi a
primeira vez que um país em desenvolvimento liderou um grupo de trabalho para o
desenvolvimento de uma norma técnica de cunho internacional.
O objetivo da ISO 26000 é definir uma melhor prática de responsabilidade social, considerando
as definições de responsabilidade social reconhecidas internacionalmente e já existentes,
especialmente os princípios da declaração universal dos direitos humanos e as convenções da
OIT.
A ISO 26000 envolve questões aplicáveis a todos os tipos e portes de organi zações, tanto em
países desenvolvidos quanto em países em desenvolvimento. Os princípios de responsabilidade
social estabelecidos na norma são: accountability (que corresponde à prestação de contas à
sociedade), transparência, comportamento ético, respeito e consideração aos interesses dos
stakeholders, cumprimento das leis e normas internacionais e atendimento dos direitos
humanos.
Bibliografia
Morcelli, Aier Tadeu
Responsabilidade social / Aier Tadeu Morcelli, Lucas Veiga Ávila. – Santa Maria : Universidade Federal de Santa
Maria, Colégio Politécnico : Rede e-Tec Brasil, 2016.
Sobre o Instituto
O Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social é uma
Oscip (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) cuja missão é
mobilizar, sensibilizar e ajudar as empresas a gerirem seus negócios
de forma socialmente responsável, tornando-as parceiras na
construção de uma sociedade justa e sustentável.
Criado em 1998 por um grupo de empresários e executivos da
iniciativa privada, o Instituto Ethos é um polo de organização de
conhecimento, troca de experiências e desenvolvimento de
ferramentas para auxiliar as empresas a analisar suas práticas de
gestão e aprofundar seu compromisso com a responsabilidade social
e o desenvolvimento sustentável.
Missão
A missão do Instituto Ethos é mobilizar, sensibilizar e ajudar as
empresas a gerir seus negócios de forma socialmente responsável,
tornando-as parceiras na construção de uma sociedade sustentável e
justa.
O Instituto Ethos propõe-se a disseminar a prática da responsabilidade
social empresarial, ajudando as instituições a:
1. compreender e incorporar de forma progressiva o conceito
do comportamento empresarial socialmente responsável;
2. implementar políticas e práticas que atendam a elevados critérios
éticos, contribuindo para o alcance do sucesso econômico
sustentável em longo prazo;
3. assumir suas responsabilidades com todos aqueles que são
atingidos por suas atividades;
4. demonstrar a seus acionistas a relevância de um comportamento
socialmente responsável para o retorno em longo prazo sobre seus
investimentos;
5. identificar formas inovadoras e eficazes de atuar em parceria com
as comunidades na construção do bem-estar comum;
6. prosperar, contribuindo para um desenvolvimento social,
econômica e ambientalmente sustentável.
Visão
As empresas são importantes agentes de promoção do
desenvolvimento econômico e do avanço tecnológico e possuem
importante influência nas transformações do planeta. Por isso, sua
participação e engajamento são cruciais para a construção de um
mundo melhor, ao lado dos esforços do Estado e da sociedade civil.
As ações cooperativas – tanto em âmbito local quanto regional,
nacional ou internacional – são cada vez mais necessárias para a
manutenção do bem-estar da humanidade. A consciência global é
fundamental no processo de preservação do meio ambiente e do
patrimônio cultural, na promoção dos direitos humanos e na
construção de uma sociedade economicamente próspera e
socialmente justa. As empresas, adotando um comportamento
socialmente responsável, são poderosas agentes de mudança para,
juntamente com os Estados e a sociedade civil, construir um mundo
melhor.
Ao adicionar às suas competências o comportamento ético e
socialmente responsável, a iniciativa privada conquista o respeito das
pessoas e das comunidades que são impactadas por suas atividades,
e o resultado é o reconhecimento da sociedade às suas atitudes.
A responsabilidade social está se tornando cada vez mais fator de
sucesso empresarial, o que cria novas perspectivas para a construção
de um mundo economicamente mais próspero e socialmente mais
justo.
Princípios e Compromissos
São os termos estabelecidos para orientar a relação de
associação entre a empresa associada e o Instituto Ethos, com o
objetivo de facilitar o desenvolvimento da missão da entidade e
consolidar e aperfeiçoar as políticas e práticas de responsabilidade
social das empresas.
A observância e a aceitação destes princípios e compromissos são
imprescindíveis para a associação ao Instituto Ethos.
Compromisso do Instituto Ethos
O Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social é uma
organização não-governamental criada com a missão de mobilizar,
sensibilizar e ajudar as empresas a gerir seus negócios de forma
socialmente responsável, tornando-as parceiras na construção de uma
sociedade sustentável e justa.
O objetivo do Instituto Ethos é disseminar a prática da
responsabilidade social empresarial, ajudando as organizações a:
1. compreender e incorporar de forma progressiva o conceito do
comportamento empresarial socialmente responsável;
2. implementar políticas e práticas que atendam a elevados critérios
éticos, contribuindo para o alcance do sucesso econômico sustentável
em longo prazo;
3. assumir suas responsabilidades com todos aqueles que são atingidos
por suas atividades;
4. demonstrar a seus acionistas a relevância de um comportamento
socialmente responsável para o retorno em longo prazo sobre seus
investimentos;
5. identificar formas inovadoras e eficazes de atuar em parceria com as
comunidades na construção do bem-estar comum;
6. prosperar, contribuindo para um desenvolvimento social, econômica e
ambientalmente sustentável.
Esclarecimentos sobre as atividades do Instituto Ethos:
1. O trabalho de orientação oferecido pelo Instituto Ethos às empresas e
sua participação em palestras, eventos e seminários têm como
objetivo disseminar a cultura da responsabilidade social, sendo,
portanto, voluntários e não remunerados.
2. O Instituto Ethos não faz consultoria e não autoriza nem credencia
profissionais a oferecer qualquer tipo de serviço em seu nome.
3. O Instituto Ethos não intermedia projetos sociais, ambientais ou
profissionais entre as empresas associadas.
4. O Instituto Ethos não é entidade certificadora de responsabilidade
social ou de conduta ética e não fornece nenhum tipo de selo.
Compromisso da empresa associada
Uma vez que o Instituto Ethos é uma entidade criada e mantida por
um grupo de empresas interessadas em promover o desenvolvimento
sustentável, sua missão somente se realiza numa ótica de conjunto e
de co-responsabilidades. Assim, espera-se que a empresa associada:
1. divulgue por seus meios de comunicação corporativa o conceito de
responsabilidade social empresarial, conforme formulado pelo Instituto
Ethos, para os públicos com os quais interage (acionistas,
colaboradores, consumidores, fornecedores, comunidades e
governos);
2. comprometa-se com o tema e busque progressivamente a excelência
em políticas e práticas de responsabilidade social;
3. participe de atividades e eventos promovidos pelo Instituto Ethos;
4. comprometa-se com a contribuição associativa ao Instituto Ethos,
conforme freqüência e valor de pagamento escolhidos na ficha de
associação (o não-pagamento dessa contribuição implicará na
desassociação da empresa);
5. não utilize o logotipo do Instituto Ethos em nenhum meio, eletrônico ou
impresso;
6. disponibilize os dados para contato de seus representantes no
Instituto Ethos (titulares e suplentes) para o Diretório de Empresas
Associadas, oferecido exclusivamente para acesso das demais
empresas associadas;
7. mantenha seu cadastro atualizado por meio da área exclusiva para
associados do site do Instituto Ethos.
Contribuição associativa
O Instituto Ethos mantém e organiza suas atividades principalmente
com recursos provenientes da contribuição dos associados. Atrasos
no pagamento podem ter um impacto significativo no orçamento. Com
o objetivo de criar uma sistematização para as contribuições dos
associados, adotam-se os seguintes critérios para o pagamento:
1. o boleto deve ser pago até o dia 15 do mês; após o vencimento, não
sendo constatado o pagamento, será solicitada a efetivação da
regularização até o último dia útil do mês vigente;
2. a permanência da pendência por dois meses consecutivos, sem
nenhum acordo para regularização, implicará o desligamento da
empresa do quadro associativo do Instituto Ethos.
Desassociação
A empresa associada deve comunicar com pelo menos um mês de
antecedência a intenção de desassociação. A solicitação deve ser
feita por escrito, via carta, fax ou e-mail.
Carta de Princípios
Considerando que nossa empresa é associada ao Instituto Ethos de
Empresas e Responsabilidade Social e que compartilhamos a visão
de que cabe às empresas o desafio de aperfeiçoar suas práticas de
gestão, de modo a gerar impactos sociais e ambientais positivos e a
reduzir e minimizar eventuais impactos negativos, resolvemos adotar
os seguintes princípios:
Primazia da ética
O princípio ético do recíproco respeito aos direitos de cidadania e à
integridade física e moral das pessoas constitui a base que orienta e
fundamenta nossas relações com toda e qualquer pessoa envolvida
e/ou afetada por nossas ações.
Responsabilidade social
Reconhecemos a responsabilidade pelos resultados e impactos das
ações de nossa empresa no meio natural e social afetados por nossas
atividades empresariais e envidaremos todos os esforços no sentido
de conhecer e cumprir a legislação e de, voluntariamente, exceder
nossas obrigações naquilo que seja relevante para o bem-estar da
coletividade. Procuraremos desenvolver e divulgar a todas as partes
interessadas um programa ativo e contínuo de aperfeiçoamento ético
de nossas relações com as pessoas e entidades públicas ou privadas
envolvidas em nossas ações.
Confiança
A confiança recíproca entre as partes envolvidas é um valor básico e
fundamental sobre o qual se assentam todas as nossas relações. A
observância aos compromissos assumidos e a sinceridade em
assumir apenas aqueles compromissos que somos capazes de
cumprir são condições que sempre podem ser cobradas de nós e que
cobraremos dos demais. Procuraremos identificar, discutir e agir em
situações, atuais ou potenciais, que ponham em risco a coerência e a
consistência de nossos princípios e valores.
Integridade
Procuraremos conduzir todas as nossas atividades com integridade,
combatendo a utilização do tráfico de influência e o oferecimento ou o
recebimento de suborno ou propina por parte de qualquer pessoa ou
entidade pública ou privada; buscaremos influenciar nossos
fornecedores e parceiros para que também combatam práticas de
corrupção, nas esferas pública e privada.
Valorização da diversidade e combate à discriminação
Respeitamos e valorizamos as diferenças como condição fundamental
para a existência de uma relação ética e de desenvolvimento da
humanidade. Procuraremos estimular a promoção da diversidade
cultural, social e étnica como um diferencial positivo de
desenvolvimento da nossa missão. Não toleraremos a discriminação
sob nenhum pretexto.
Diálogo com as partes interessadas
Acreditamos que o diálogo é o único meio legítimo de realização da
persuasão, superação de divergências e resolução de conflitos.
Buscaremos identificar e atender aos legítimos interesses das várias
partes interessadas – pessoas ou grupos de pessoas e organizações
afetadas pela nossa atuação – de maneira equânime, transparente e
sem subterfúgios, garantindo-lhes veracidade e objetividade nas
informações.
Transparência
Consideramos indispensável que a sociedade tenha acesso às
informações sobre o comportamento ético e responsável das
empresas. Buscaremos disponibilizar, de forma satisfatória e
acessível, os dados e informações que permitam a avaliação das
contribuições e impactos sociais e ambientais de nossas atividades,
ressalvadas as informações confidenciais.
Marketing responsável
Buscaremos orientar nossa política de marketing e comunicação pelo
respeito à veracidade, consistência e integridade das afirmações,
refletindo nossos valores e estimulando o comportamento ético e
responsável do público.
Interdependência
Consideramos que o sucesso do nosso empreendimento é
interdependente com o bem-estar da sociedade. A saudável disputa
nos negócios deve promover a sustentabilidade social, econômica e
ambiental.
Comunidade de aprendizagem
Somos parte de uma comunidade em processo de aprendizagem e
evolução baseadas no contínuo aperfeiçoamento das práticas e
processos de gestão das empresas. Participar do Instituto Ethos é
participar dessa comunidade.
Código de Conduta
O novo Código de Conduta do Instituto Ethos, elaborado pela equipe
do instituto com apoio da ICTS – empresa de consultoria, auditoria e
serviços em gestão de riscos – contou com um processo de
construção colaborativo, onde cada ponto foi minuciosamente
discutido e aprovado nos Conselhos Deliberativo e de Ética do Ethos.
Consiste em um documento que incorpora a Carta de Princípios do
Ethos e nesta nova versão considera também as boas práticas de
governança das Organizações da Sociedade Civil de Interesse
Público (OSCIPs).
IBASE
O Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase) é uma organização de cidadania ativa, sem fins lucrativos.
Efetiva a partir de 1981, foi fundada após anistia política por Herbert de Souza, o Betinho, e os companheiros de exílio Carlos
Afonso e Marcos Arruda.
O Ibase, tem uma história institucional muito ligada à democratização do Brasil, em particular às lutas que permeiam a
emergência da cidadania e a constituição da diversificada sociedade civil brasileira das três últimas décadas. Os grandes
movimentos e campanhas cívicas deste período, foram também compromissos do Ibase e, por isto, foram momentos históricos
de adaptação da sua agenda e das formas de atuação. Este legado está no ethos do Ibase.
O Ibase se pensa mais como ator na sociedade civil, autônomo e público, do que como instituição. Seu compromisso
intelectual e prático fundante e sempre renovado é pela radicalização da democracia como modo de vida em sociedade. Define
sua missão como de uma organização de cidadania ativa, que produz e formula conhecimentos, análises, questões e
propostas como argumentos para a ação democrática transformadora. Seu campo prioritário de ação é o espaço público.
Analisar e propor, debater e agir, trabalhar em rede e construir fóruns coletivos, tudo visando movimentos políticos e culturais
irresistíveis, que tenham os direitos, a cidadania, a democracia e a sustentabilidade socioambiental como suas agendas, é o
rumo que orienta o Ibase desde a sua fundação.
VISÃO E MOTIVAÇÃO: Fundamentos
Guiar-se por princípios e valores éticos da democracia e da sustentabilidade da vida e do planeta;
Engajar-se pela igualdade, direitos e emancipação social de todas e todos;
Promover justiça socioambiental, cuidado de bens comuns e territórios sustentáveis.
MUDANÇA ALMEJADA A LONGO PRAZO: Transição Transformadora
Desde aqui e agora, construir democraticamente paradigmas biocivilizatórios de cuidado, compartilhamento e convivência
entre todas e todos, como alternativas ao predatório e excludente modelo capitalista de sociedade, individualista, machista e
guerreiro, mercantilista, produtivista e consumista;
Radicalizar a democracia com cidadania instituinte e constituinte – combinando formas de ação direta, participativa e
representativa, de baixo para cima, com respeito ao princípio de subsidiariedade do local ao mundial – na definição do poder e
do Estado republicano, suas leis e normas, suas instituições, recursos e práticas, e suas políticas;
Apoiar economias tendo como base os “comuns”, includentes e territorializadas, produzindo para as necessidades de todas e
todos nos limites da integridade da vida e do planeta, compartindo trabalho e resultados.
ESTRATÉGIAS DE TRANSFORMAÇÃO
Objetivos estratégicos:
Desenvolver a cultura democrática de direitos e responsabilidades, de cuidado, convivência e compartilhamento;
Fortalecer o tecido associativo da diversidade de sujeitos coletivos, identidades, formas de organização e vozes;
Apoiar a cidadania ativa, instituinte e constituinte, na ação direta, participativa e no voto;
Meios prioritários:
Produção e uso de pensamento social voltado à ação político-cultural;
Incidência com e na comunicação e na animação do debate público;
Defesa fundada e apaixonada de causas públicas da democracia e da cidadania; Controle social e pressão sobre poderes
públicos constituídos e seus representantes;
Controle social sobre as empresas.
Atuação em rede:
O Ibase prioriza sua atuação local, no Rio de Janeiro e no Brasil, com raízes de solidariedade e parceria no campo de
organizações de cidadania ativa e de movimentos da sociedade civil;
A partir do local, o Ibase continua engajado em movimentos de cidadania de dimensões planetárias, funcionando como nodo
numa extensa rede de referência e ressonância de questões de democracia e cidadania, tanto do Rio de Janeiro para o Brasil
e o mundo, como do mundo para o Brasil e, especialmente, para o Rio de Janeiro.
Para os próximos 4 anos (2015 a 2019), o Ibase está organizado em áreas de incidência, como prevê o documento Diretrizes
estratégicas 2015-2018, que funcionam como espaços aglutinadores de projetos e atividades:
Cidades, territórios, justiça ambiental e cidadania;
Disputa por outro desenvolvimento;
Universalização de políticas públicas e direitos;
Democracia, debate público e reforma política; e
Brasil, mudanças geopolíticas e desafios para a cidadania
Isso significa que, além de projetos e atividades focados especificamente nessas áreas, estas questões também orientam a
participação em atividades, fóruns e redes.
Social
O pilar social, trata sobre o apoio dos colaboradores e comunidade. Lidar com funcionários de maneira correta e
justa, conduz os mesmos ao aumento de produção e a maior criatividade. O apoio da comunidade em que
está inserida a empresa, também é algo que faz parte de uma organização sustentável.
Praticar a sustentabilidade no meio de convívio local, só tende a agregar para o negócio, uma vez que a
comunidade abraça a causa, facilitam-se as etapas para o desenvolvimento.
Econômico
Economia não traduz lucro, esse pilar é sobre gerenciar os riscos da corporação, e sobre a importância de
equilibrar a ética com os lucros da empresa. Provocar uma mudança grande na logística empresarial, mesmo
que exista possibilidades de lucros futuros, deve ser muito bem avaliada no caso de haver riscos à reputação da
empresa.
O pilar econômico também é onde as medidas obrigatórias para a corporação aparecem, com as leis que
exigem certos abandonos e novos hábitos para o andamento legal do negócio.
Ambiental
O mais importante dos três pilares, serve de base para todo desenvolvimento sustentável. As empresas mais
inovadoras geralmente são sustentáveis, o motivo é que estão revisando processos constantemente, em busca
de alternativas melhores e mais ecológicas.
A conscientização privada e pública a respeito da sustentabilidade empresarial é o que vai modificar a atuação
corporativa. Entender que o cuidado com o meio ambiente é necessário, agrega não só a empresa, mas também
a sua reputação e aos resultados financeiros da mesma, pois fica visível os benefícios que a redução de
poluentes pode trazer.
Essa são algumas das práticas para quem está buscando ter seu negócio de maneira mais sustentável, porém
esse processo é interminável, o meio ambiente assim como as organizações está em constante transformação.
Bibliogarfia:
É sabido que um projeto envolve diversos interesses. Por causa disso, é essencial que se descubra logo
no início como ele será gerenciado — afinal, para melhorar seu desempenho e elaboração, é muito
importante saber quem são as pessoas ou organizações mais interessadas ou que mais influenciarão
seus processos. E, nesse aspecto, é quase certo ouvir falar em stakeholders.
Um projeto ou uma empresa pode ter dois tipos de stakeholders: internos ou externos. Veja exemplos de
stakeholders:
Stakeholders internos
São os stakeholders que estão dentro do ambiente da empresa. Alguns exemplos de stakeholders
internos são:
Gestores da empresa;
Colaboradores;
Acionistas.
Stakeholders externos
São os stakeholders que estão fora do ambiente da empresa, mas que interagem com ela de alguma
forma. Alguns exemplos de stakeholders externos são:
Fornecedores;
Concorrentes;
Clientes;
Familiares dos clientes;
Governo;
ONG’s;
Mídia;
Sindicatos;
Meio ambiente.
Todos esses exemplos, além de outras empresas ou pessoas que estejam associados a eles, podem ser
impactados pelo projeto. Depois que o gestor do projeto identifica os stakeholders, vale a pena classificá-
los conforme a afetação — se será direta ou indireta.
Bibliografia:
Construção Civil
A gestão dos Stakeholders na Construção Civil tem a ver com os relacionamentos entre uma organização e
suas partes interessadas. Esses relacionamentos afetam os indivíduos e suas organizações, que podem ser
positivos ou ter uma influência negativa em qualquer projeto.
Portanto, os Stakeholders de qualquer projeto devem ser gerenciados pelas organizações com o objetivo de
minimizar os impactos negativos e garantir que não haja obstáculos no caminho para um projeto ser bem-
sucedido.
No momento, a gestão de Stakeholders é considerada por grande parte da Construção Civil como ponto
importante para seus negócios, tanto quanto outras áreas, como contratação de mão de obra, segurança ou
meio ambiente.
Mas, quem são os Stakeholders da Construção Civil e como eles influenciam na gestão, execução e
apresentação dos projetos? É sobre isso que falaremos hoje! Acompanhe:
O Project Management Institute (2001) define os Stakeholders como: “indivíduos e organizações que estão
ativamente envolvidos no projeto, ou cujos interesses podem ser afetados de forma positiva ou negativa como
resultado da execução do projeto ou conclusão bem-sucedida do mesmo”.
** Internos para a organização, que são os membros da equipe do projeto ou aqueles que fornecem o
financiamento do mesmo;
** Externos, como as pessoas que não trabalham na organização, mas estão diretamente conectadas ao
projeto de forma significativa.
Na maioria dos projetos do setor de construção, haverá muitas partes interessadas e a diversidade de sua
natureza e demandas produzirão conflitos de interesses. A lista de verificação das partes interessadas em um
projeto de construção é muitas vezes grande e inclui:
Cada um deles pode influenciar no decorrer do projeto. Embora alguns tenham maior poder de influência e
poderão usá-lo com mais frequência, a maioria deles o fará em algum momento.
Fonte
prejudica o próprio crescimento. Isto por que, inviabiliza um dos fatores de produção: o capital natural.
Além de que, um desenvolvimento sem inclusão social e responsabilidade ambiental e social que não visam o
bem estar, não pode ser considerado um modelo de desenvolvimento. Mas, apenas de crescimento.
por garantir equilíbrio econômico e qualidade de vida. Assim, a prática da sustentabilidade empresarial,
conhecida também como, Tripé da Sustentabilidade, que garante práticas responsáveis relacionadas
“O desenvolvimento sustentável é aquele que atende às necessidades das presentes gerações sem
O conceito de desenvolvimento sustentável, surge da necessidade das empresas adaptarem seus procedimentos
ou até mesmo mudarem sua maneira de agir. Desse modo, empresas que passaram a se comprometer com
Portanto, a aplicação da sustentabilidade empresarial hoje, além de garantir que as empresas se estabeleçam no
mercado, a longo prazo, contribui para com o cumprimento dos requisitos legais vigentes, passando a ser o
diferencial para que as empresas se sobressaiam em ambientes cada vez mais competitivos.
Consumo sustentável
Os padrões de consumo da sociedade atual e o modelo produtivo insustentável são ameaças constantes para a
disponibilidade dos recursos do planeta. A destruição de ecossistemas e a exploração social são realidades
desta sociedade que evidencia a disparidade da entrada de recursos e o consumo. Segundo o Programa das
Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), o Consumo Sustentável é definido como:
“O uso de bens e serviços que atendam às necessidades básicas, proporcionando uma melhor qualidade
de vida, enquanto minimizam o uso dos recursos naturais e materiais tóxicos, a geração de
resíduos e a emissão de poluentes durante todo ciclo de vida do produto ou do serviço, de modo que
não se coloque em risco as necessidades das futuras gerações”.
desenvolvimento sustentável. Faz-se necessário que os padrões de consumo e produção sejam mais
equitativos e que os países se adaptem aos padrões sustentáveis, tanto no aspecto social como no ambiental,
Embora, ao mesmo tempo, deseja-se a redução progressiva do impacto ambiental e o consumo de recursos ao
longo do ciclo de vida, em condições, no mínimo, equivalentes à capacidade de sustentação estimada da Terra.
(Conceito elaborado pelo World Business Council for Sustainable Development – WBCSD, em 1992).
É a eficiência no uso de materiais e energia com o intuito de reduzir os custos econômicos e os impactos
desenvolvimento sustentável. Esta prática visa desenvolver para o negócio, soluções inovadoras. A proposta é
aliar a redução de riscos e custos e ao mesmo tempo minimizar impactos ambientais e sociais. Assim, é
Para se aplicar a sustentabilidade em um determinado negócio, é fundamental que a primeira medida a ser
adotada seja a elaboração de um planejamento e de um estudo minucioso dos processos produtivos da própria
empresa e de seus fornecedores, tendo sempre como foco os trê pilares: respeito ao meio ambiente, valorização
social e lucratividade.
redução de custos operacionais futuros, pois serão identificadas as oportunidades de redução de gastos com a
manutenção e funcionamento da empresa e das rotinas diárias de operação. A empresa passará a trabalhar com
o princípio da prevenção, ao contrário do modelo utilizado atualmente, onde a empresa arca com custos de
As estratégias, a seguir, devem ser adotadas pelas empresas que querem aplicar a sustentabilidade
ao seu negócio.
Conscientização: sustentabilidade econômica
A sustentabilidade dentro de uma organização deve ser entendida de maneira holística, envolvendo todos os
É fundamental que o primeiro passo a ser dado, para se estabelecer a sustentabilidade empresarial, seja a
conscientização destas partes interessadas. Políticas ambientais sérias e ações diretas devem ser fomentadas e
Cada possibilidade é avaliada de acordo com seu custo (implantação e operação). Assim como, seu impacto
econômicas. .
contínua de uma estratégia ambiental preventiva e integrada aos processos, produtos e serviços. Busca-se dessa
Deve-se entender que todos os resíduos que a empresa gera, ocasionam custos. Isto significa que foram
comprados a preço de matéria-prima e consumidos insumos como água e energia. Uma vez gerados,
continuam a consumir recursos, seja sob a forma de gastos com tratamento, nas formas de disposição final, ou
sob a forma de passivo ambiental gerado. Consequentemente, acarreta-se infrações ou ainda danos à imagem e
à reputação da empresa.
O objetivo da Produção mais Limpa é a redução dos impactos ambientais atuando de maneira
preventiva.
Benefícios
Redução de custos pela otimização no consumo de matérias-primas, energia, água e outros insumos;
Aumento de eficiência do processo e competitividade;
Minimização dos danos ambientais e consequente redução de riscos;
Redução das infrações aos padrões ambientais previstos em lei;
Melhoria da imagem e aumento de confiabilidade;
Melhor relacionamento com clientes, órgãos ambientais, com a comunidade e outros públicos.
Com sua implantação, as empresas se tornam mais competitivas, transparentes, inovadoras e ambientalmente
responsáveis.
com a comunidade.
Fonte
Disponibilidade em: https://www.verdeghaia.com.br/sustentabilidade-empresarial/. Acesso em 02/06/21