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Assuntos Diversos Do Bloco II

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DEFINIÇÃO DE ÉTICA EMPRESARIAL

RESPONSABILIDADE SOCIAL

RESPONSABILIDADE SOCIAL E SUA IMPLEMENTAÇÃO NAS EMPRESAS

BALANÇO SOCIAL

ETC.

ÉTICA NAS ORGANIZAÇÕES


 
a)    Conceituação
Segundo Joaquim Magalhães Moreira (Ética Empresarial no Brasil. São Paulo:
Pioneira, 1999, p. 28), a Ética Empresarial ou Ética nas Organizações pode ser
conceituado como o comportamento da empresa – entidade lucrativa – quando ela age
de conformidade com os princípios morais e as regras do bem proceder aceitas pela
sociedade (regras éticas).
Já vai longe o tempo em que as empresas resumiam suas ações à busca do lucro.
Atualmente, para que tenha viabilidade, uma empresa deve primar pela chamada Ética
Empresarial, professando condutas que ultrapassam as barreiras do mero interesse
interno. Assim, as empresas devem primar pelo relacionamento saudável entre seus
colaboradores; respeitar os direitos dos clientes; agir de forma honesta e proba em
relação ao Estado; observar a responsabilidade social e ambiental. É todo este conjunto
de boas práticas que vão formatar o conceito de Ética Empresarial.
 
b)   Formação Ética nas Empresas
Para que uma empresa observe os procedimentos éticos em suas atividades, não basta a
mera existência de recomendações a este respeito. Tampouco é suficiente a criação de
um Código de Ética. A formação ética em uma empresa reveste-se de complexidade e
deve ser buscada em todos os momentos.
A máxima de que o exemplo vem de cima é o ponto de partida para a formação ética
nas empresas. Não é possível exigir dos colaboradores que observem a ética e os bons
procedimentos se a cúpula da empresa faz exatamente ao contrário. Uma empresa cuja
cúpula não respeita os consumidores praticamente gera uma linha mestra de atuar de
seus colaboradores, neste mesmo sentido. Assim, pouco importa se no papel a empresa
se apresenta como gerenciadora de boas práticas, se na realidade despreza tais valores.
Outro ponto importante é a contínua orientação e treinamento dos colaboradores, que
devem ser treinados para observarem as boas práticas, em todos os sentidos, quer seja
no relacionamento interno, quer seja no relacionamento com clientes, com outras
Empresas, com a comunidade e com o próprio Estado.
A busca pela excelência de comportamento deve ser um dos vetores primordiais da
empresa, como base de uma formação ética.
O website “Significados” (www.significados.com.br) observa de forma bastante
pertinente a relação de importância na formação Ética das Empresas. Vejamos:
              "A ética empresarial fortalece uma empresa, melhorando a sua reputação e
tendo      também um impacto positivo nos seus resultados. Uma empresa que cumpra
determinados padrões éticos vai crescer,  e vai favorecer a sociedade, os seus
fornecedores, clientes, funcionários, sócios e até mesmo o governo. A ética
empresarial é uma prática essencial de uma empresa, assim como a responsabilidade
social e responsabilidade sócio-ambiental.
Um dos grandes benefícios da ética empresarial é que ela é reconhecida e valorizada
pelo cliente, sendo estabelecida uma relação de confiança. Essa relação, baseada na
satisfação do cliente, vai originar lucro para a empresa, ajudando a que ela cumpra
os seus objetivos. No entanto, a confiança com o cliente é uma coisa que demora
algum tempo a conseguir, e pode ser perdida com algum erro cometido a nível
empresarial.
A ética empresarial é a razão de ser de uma empresa, e as empresas que não
funcionam de forma ética, por exemplo, tentando ganhar dinheiro fácil enganando os
clientes, estão condenadas ao fracasso."

Bibliografia

http://profjorgeluiz.no.comunidades.net/definicao-de-etica-empresarial

Responsabilidade social

No cenário mundial contemporâneo percebe-se o processar de inúmeras transformações


de ordem econômica, política, social e cultural que, por sua vez, se adaptam aos novos
modelos de relações entre instituições e mercados, organizações e sociedade. No âmbito
das actuais tendências de relacionamento, verifica-se a aproximação dos interesses das
organizações e os da sociedade resultar em esforços múltiplos para o cumprimento de
objetivos compartilhados.
Sendo assim os primeiros estudos que tratam da responsabilidade social tiveram início
nos Estados Unidos, na década de 50, e na Europa, nos anos 60 [1] . As primeiras
manifestações sobre este tema surgiram, no início do século, em trabalhos de Charles
Eliot (1906), Arthur Hakley (1907) e John Clarck (1916). No entanto, tais
manifestações não receberam apoio, pois foram consideradas de cunho socialista. Foi
somente em 1953, nos Estados Unidos, com o livro Social Responsabilities of the
Businessman, de Howard Bowen, que o tema recebeu atenção e ganhou espaço. Na
década de 70, surgiram associações de profissionais interessados em estudar o tema:
American Accouting Association e American Institute of Certified Public Accountants.
É a partir daí que a responsabilidade social deixa de ser uma simples curiosidade e se
transforma num novo campo de estudo. A responsabilidade social revela-se então um
fator decisivo para o desenvolvimento e crescimento das empresas.
Segundo o Livro Verde da Comissão Europeia (2001), a responsabilidade social é um
conceito segundo o qual, as empresas decidem, numa base voluntária, contribuir para
uma sociedade mais justa e para um ambiente mais limpo. Com base nesse pressuposto,
a gestão das empresas não pode, e/ou não deve, ser norteada apenas para o cumprimento
de interesses dos proprietários das mesmas, mas também pelos de outros detentores de
interesses como, por exemplo, os trabalhadores, as comunidades locais, os clientes, os
fornecedores, as autoridades públicas, os concorrentes e a sociedade em geral. Afirma
Carlos Cabral-Cardoso (2002) que o conceito de responsabilidade social deve ser
entendido a dois níveis. O nível interno relaciona-se com os trabalhadores e, mais
genericamente, a todas as partes interessadas afetadas pela empresa e que, por seu turno,
podem influenciar no alcance de seus resultados. O nível externo tem em conta as
conseqüências das ações de uma organização sobre os seus componentes externos,
nomeadamente, o ambiente, os seus parceiros de negócio e meio envolvente. Fatores
que originaram o conceito a RSE São diversos os fatores que deram origem à
necessidade de se observar uma responsabilidade acrescida das organizações. Num
contexto da globalização e de mutação industrial em larga escala, emergiram novas
preocupações e expectativas dos cidadãos, dos consumidores, das autoridades públicas e
dos investidores. Os indivíduos e as instituições, como consumidores e/ou como
investidores, adotam, progressivamente critérios sociais nas suas decisões (ex: os
consumidores recorrem aos rótulos sociais e ecológicos para tomarem decisões de
compra de produtos). Os danos causados ao ambiente pelas atividades econômicas, (ex:
marés negras, fugas radioativas) tem gerado preocupações crescentes entre os cidadãos
e diversas entidades coletivas, pressionando as empresas para a observância de
requisitos ambientais e exigindo a entidades reguladoras, legislativas e governamentais
a produção de quadros legais apropriados e a vigilância da sua aplicação. Os meios de
comunicação social e as modernas tecnologias da informação e da comunicação têm
sujeitado a atividade empresarial e econômica a uma maior transparência. Daqui tem
resultado um conhecimento mais rápido e mais profundo das ações empresariais – tanto
as socialmente irresponsáveis (nefastas) como as que representam bons exemplos (e
que, por isso, são passíveis de imitação) – com consequências notáveis na reputação e
na imagem das empresas.
Face ao atual contexto económico débil, muitas empresas começaram a implementar e a
desenvolver a sua responsabilidade social, oferecendo os seus produtos ou serviços a
classes mais carenciadas. Potenciam o seu aumento de notoriedade empresarial ao
contribuírem na ajuda social, conceito muito em voga e por outro lado, desta forma
publicitam gratuitamente.
Responsabilidade Social diz respeito ao cumprimento dos deveres e obrigações dos
indivíduos e empresas para com a sociedade em geral.
Existem várias outras definições para o termo responsabilidade. Podemos citar, entre
elas, as seguintes:
Alguns sociólogos entendem como sendo responsabilidade social a forma de retribuir a
alguém, por algo alcançado ou permitido, modificando hábitos e costumes ou perfil do
sujeito ou local que recebe o impacto.
Podemos citar um exemplo: A implantação de uma fábrica em uma determinada
localidade, cujo espaço era utilizado pelos moradores como pasto para seus animais,
ocasionando perda desse acesso, exigindo a criação de novas forma de alcançar o que
estava posto e estabelecendo um novo cenário para o local.
Como compensar aos nativos e a natureza por essa "invasão"? Aplica-se no caso atos
contínuos que possam de uma forma adequada compatibilizar a perda dos antigos
moradores com meios compensatórios de forma a evitar o máximo mudanças bruscas.
Observe-se que há outras interpretações.
Um outro exemplo:
Uma empresa que patrocina um time de futebol ou vôlei que supostamente tem
condições de se manter sozinho é responsabilidade social?
Sim, desde que a relevância do fato de determinada empresa efetuar tal patrocínio tenha
relevância social e seja de amplo aspecto de aplicação. Tornando mais fácil ao acesso da
educação, esporte, cultura, entre outros a comunidade local envolvida.

 Responsabilidade social corporativa

É o conjunto amplo de ações que beneficiam a sociedade e as corporações que são


tomadas pelas empresas, levando em consideração a economia, educação, meio
ambiente, saúde, transporte, moradia, atividade locais e governo, essas ações otimizam
ou criam programas sociais,trazendo benefício mútuo entre a empresa e a comunidade,
melhorando a qualidade de vida dos funcionários, quanto da sua atuação da empresa e
da própria população.

Responsabilidade Social Empresarial é a forma de gestão ética e transparente que tem a


organização com suas partes interessadas, de modo a minimizar seus impactos negativos
no meio ambiente e na comunidade. Ser ético e transparente quer dizer conhecer e
considerar suas partes interessadas objetivando um canal de diálogo.

Uma organização voltada para o desenvolvimento sustentável ela planeia nos seus
negócios um horizonte multidimensional, que engloba e assegura os direitos civis,
políticos, econômicos, sociais, culturais e ambientais, na medida em que todos fazem
parte de um sistema de obtenção de uma economia solidária.

Bibliografia:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Responsabilidade_social

Responsabilidade social e sua implementação nas empresas


Como vimos, na aula anterior, a responsabilidade social é um conceito inerente a qualquer
organização. Todas as organizações têm o dever de manter processos e oferecer produtos e
serviços à comunidade de forma socialmente responsável, a partir de uma conduta ética e cidadã
de suas operações. Temos que compreender que a responsabilidade social vai além de um
termo, de um conceito, ela é considerada um valor pessoal e organizacional que se reflete nas
atitudes das pessoas e na gestão da organização. As organizações verdadeiramente incumbidas
no processo de responsabilidade social implementam e gerenciam ações e projetos que busquem
o desenvolvimento social, a filantropia de forma permanente.

Assim, podemos dividir a implementação da responsabilidade social nas empresas, de acordo


com Ponchirolli (2007), em três etapas, envolvendo o ambiente interno da organização e o meio
externo.

2.1.1 Primeira etapa da implementação – interna


A primeira etapa diz respeito a ações específicas internas, primeiro passo que inicia esta
etapa é a existência da predisposição da gerência da empresa para implementar o
processo de responsabilidade social, e colocá-la em prática. Esta predisposição precisa
ser amplamente discutida e manifestada por todos os gestores que deverão assumir
como um compromisso, uma missão social da empresa. O passo seguinte é levar até os
demais colaboradores da organização este compromisso, utilizando os diversos canais
de comunicação. Após isso, é preciso sensibilizar e motivar os colaboradores para serem
parceiros deste compromisso. Muitas vezes, as empresas optam por desenvolver
programas internos por meio de palestras, caixa de sugestões buscando motivá-los e
proporcionar a educação para as práticas sociais, explicitando também seus principais
benefícios. Esta etapa se resume, então, a divulgar o conceito de responsabilidade
social, receber sugestões de possíveis práticas e melhorias. Após isso, deve avaliar as
suas viabilidades, expor as melhores ideias para todos os colaboradores, para depois de
discutidas e aprovadas, a empresa ter como compromisso executá-las e dar visibilidade
aos resultados.

Segunda etapa da implementação – externa


Nesta etapa, ocorre, também, um levantamento interno para identificar práticas e onde a
empresa pode agir no contexto externo. Após este levantamento interno, a empresa busca
discutir junto a seus parceiros, fornecedores e a comunidade, quais ações seriam interessantes na
visão deles. Após analisadas e aprovadas pela gerência, as práticas são implementadas. O plano
de execução das ações externas é posto em prática, sendo constantemente monitorado e
avaliado.

Percebe-se que as duas etapas descritas até aqui se diferem quanto ao ambiente onde são
aplicadas, no entanto, as mesmas se complementam, alguns autores acreditam que é mais
adequado iniciar um processo de implementação de responsabilidade social pelo ambiente
interno, consolidá-la neste ambiente e após direcionar para o meio externo. Mas, devemos
lembrar que essa sequência não é uma regra, as empresas podem adotar suas ações e práticas
que julgarem interessantes e aplicáveis à organização naquele determinado momento,
independentemente da sequência (primeiro interna e depois externa).

Terceira etapa da implementação – institucionalização


Esta etapa refere-se à institucionalização e consolidação da responsabilidade social e envolve,
geralmente, práticas amplas e que envolvem um maior planejamento e organização, além de
uma maior maturidade da organização frente à temática. Algumas ações são apresentadas a
seguir:

a) Elaboração do código de ética pela empresa.

b) Elaboração de um material físico com as normas e as ações de responsabilidade social.

c) Publicação do balanço social.

d) Programa de voluntariado envolvendo seus colaboradores.

e) Criação de institutos e fundações.

f) Adoção da certificação social.

É importante destacar que as empresas podem ter grau de institucionalização diferente,


normalmente são as primeiras ações as praticadas pelas empresas, são poucas ainda as que
conseguem aderir a todas essas ações, atingindo o grau máximo de institucionalização da
responsabilidade social.

Instrumentos de gestão de responsabilidade social


Para uma maior eficiência do processo de responsabilidade social, muitos instrumentos
gerenciais foram desenvolvidos a nível nacional e internacional. Estes instrumentos envolvem
as três dimensões da sustentabilidade: dimensão social, econômica e ambiental e são
representados por normas, selos, certificações. A seguir aprofundaremos o estudo dos principais
instrumentos de gestão para a responsabilidade social e ambiental.

SA 8000
A SA 8000 foi criada em 1997, pela Social Accountability Internacional (SAI), sendo uma das
primeiras normas de responsabilidade social. Ela tem como objetivo de regulamentar as relações
entre a organização e o seu ambiente interno, a partir das boas condições de trabalho e o bem-
estar dos colaboradores. Esta norma é apresentada por meio dos processos de auditoria no local
de trabalho, podendo ser aplicável a empresas de qualquer porte, região ou setor industrial.

Destaca-se como um instrumento de defesa dos direitos dos colaboradores, segue o princípio
básico de que a empresa deve seguir as leis nacionais, apoiando-se nas principais convenções da
Organização Internacional do Trabalho (OIT), as quais fornecem padrões mínimos de direitos
trabalhistas. A adoção da norma SA 8000 é vista por muitos, como garantia de adoção pelas
empresas do que foi convencionado pela OIT, no que se refere aos Direitos e Princípios
Fundamentais no Trabalho. Esta norma baseia-se em requisitos auditáveis e tem como tópicos:
trabalho infantil; trabalho forçado; segurança e saúde no trabalho; liberdade de associação e
direitos coletivos; discriminação; práticas disciplinares; carga horária de trabalho; remuneração
e sistema de gestão.

No Quadro 2.1, apresenta-se os principais princípios defendidos nos diferentes tópicos,


conforme a norma SA 8000.

Quadro 2.1: Norma AS 8000


Tópicos Princípios
Trabalho infantil É dever da empresa não utilizar ou apoiar o
trabalho, por crianças com idade inferior a 15 anos,
excetos os casos admitidos pela convenção da OIT.
Trabalho forçado A empresa não deve utilizar ou apoiar o trabalho
forçado, bem como não reter documentos pessoais
dos colaboradores no início do seu trabalho.
Saúde e segurança A empresa deve nomear um responsável para gerir
as condições do ambiente de trabalho, propiciar um
ambiente seguro e saudável, prevenir os acidentes e
os riscos à saúde do trabalhador, além de garantir o
treinamento de segurança, para toda equipe.
Liberdade de associação e direito à negociação A empresa deve garantir a seus colaboradores o
coletiva direito de formação ou associação a sindicatos de
trabalhadores, e negociar com o mesmo sempre que
necessário.
Discriminação É proibido qualquer forma ou tipo de
discriminação, seja ela de raça, nacionalidade,
sexo, de contratação, de remuneração, entre outros.
Práticas disciplinares A empresa não deve utilizar ou apoiar a prática de
punição corporal, mental e abuso mental. Ela deve
priorizar a utilização de práticas disciplinares
gradativas como advertência verbal, seguida de
advertência escrita e suspensão.
Carga horária de trabalho A empresa tem o dever de cumprir a jornada de
trabalho conforme a lei, ou seja, 48 horas semanais,
e também não exceder às duas horas extras diárias
permitidas.
Remuneração A empresa deve fornecer salários justos e dignos,
compatíveis com a realidade do mercado e que
atenda as necessidades básicas dos colaboradores.

Fonte: Oliveira; Pinto; Lima, 2008; Ponchirolli, 2007

Como principais benefícios da SA 8000, destacam-se a nomeação de um representante da alta


gerência para monitorar o cumprimento das leis, a empresa deve escolher um representante dos
trabalhadores, por meio de eleição, para a fiscalização da execução dos processos envolvendo a
responsabilidade social. Assim, esperam-se muitos benefícios com essa norma, como a melhoria
na reputação da empresa; melhoria na qualidade e produtividade; melhoria nas relações com os
stakeholders; melhoria nas condições de trabalho, entre outros.
Foi a partir da elaboração da SA 8000 que as demais iniciativas de normalização na área da
responsabilidade social começaram a ser desenvolvidas.

AA 1000
A norma AA 1000 foi elaborada em 1999 pelo Instituto of Social and Ethical Accountability –
ISEA, organização não governamental que busca promover e apoiar a implementação de
sistema de gestão ético e social nas organizações. A norma AA tem sua importância
fundamentada, principalmente, na definição de ações para prestação de contas, garantindo a
qualidade da auditoria e da contabilidade social e ética.

Além disso, esta norma amplia o foco da avaliação social, ela contribui para a interação da
empresa com a comunidade, monitora as relações da empresa com os seus stakeholders,
buscando a participação dos mesmos na identificação dos objetivos e metas e a melhoria na
gestão do desempenho.

São oito, os princípios de qualidade que a norma AA 1000 adota, agrupados por área de
referência, sendo que a primeira área consiste no escopo e natureza do processo e aborda os
princípios de: completude, materialidade, regularidade e conveniência. A segunda área é
definida pelo significado da informação e é composta por: garantia de qualidade dos dados,
acessibilidade e qualidade de informação. A terceira área chama-se gestão de processo contínuo
e é constituída de integração de sistemas e melhoria contínua.

O principal benefício da norma AA 1000 para as organizações que a adotam consiste no próprio
estabelecimento do sistema de gestão para a contabilidade, auditoria social e ética. Assim, a
implementação da norma traz como consequência para as empresas uma melhoria no
relacionamento com os stakeholders, pode possibilitar uma imagem positiva, a medição dos
resultados e do seu desempenho por variáveis mais abrangentes para a identificação de
melhorias contínuas.

ISO 14001
A norma ISO 14001 foi desenvolvida pela Organização Internacional de Normatização e sua
primeira versão foi publicada no ano de 1996, com o objetivo de implementar um sistema de
gerenciamento do meio ambiente nas organizações.

Mais de 123 países, incluindo o Brasil fazem parte da ISO, sendo a Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) a representante brasileira na instituição. A ISO,
além de se apresentar como um processo de gerenciamento e não
como uma norma de desempenho ou produto, busca desenvolver normas e padrões mundiais
por meio do consenso entre os países e facilita, assim, as trocas comercias no âmbito
internacional.

Desse modo, o foco da ISO 14001 é o gerenciamento das atividades que impactam o meio
ambiente, por meio de um padrão internacional, envolvendo auditoria ambiental, certificação e
um comércio consciente quanto aos aspectos ecológicos.

Os principais princípios dessa norma são baseados nas seguintes variáveis, conforme o ciclo
PDCA: exigências gerais; política ambiental; planejamento; execução e operação; verificação e
ação corretiva e revisão da administração. Para melhor compreensão, entenderemos um pouco
do que se tratam cada uma delas.

Quadro 2.2: Norma ISO 14001


Tópicos Princípios
Exigências gerais As exigências gerais são definidas como os
princípios essenciais para gerenciar o atendimento
da legislação correspondente, são os objetivos, por
exemplo, redução dos riscos, melhoria da imagem
da organização...
Política ambiental Elaboração de um documento formal, pela alta
administração da organização, onde a mesma
exponha seu compromisso e a sua forma de
atuação.
Planejamento Corresponde a identificação das questões
ambientais envolvidas nos processos e atividades
da organização. Assim são analisados quais podem
ser controlada bem como os que possuem maiores
impactos ao meio ambiente, a empresa pode optar
por atuar além do que a legislação exige.
Execução e operação O treinamento e a comunicação são fundamentais
para as organizações, e devem ser algo constante.
Os colaboradores devem receber treinamento
adequado e ter a consciência dos impactos
ambientais gerados e do seu papel para o
cumprimento das metas operacionais definidas.
Verificação e ação corretiva A empresa deve manter procedimentos
documentados facilitando assim o monitoramento e
a verificação de ações corretivas e preventivas para
garantir a eficiência do sistema de gestão
ambiental. Após a aplicação das medidas corretivas
é importante verificar se a não conformidade irá se
repetir e, caso for necessário, aplicar novas
medidas corretivas e preventivas, buscando a
eficiência do sistema.
Revisão da administração A organização deve implantar um comitê ambiental
composto pelo mais alto executivo da empresa,
diretores, gerentes, supervisores e pelo coordenador
do sistema, os quais farão revisões e
acompanhamentos periódicos do funcionamento do
sistema de gestão ambiental.
Fonte: Oliveira; Pinto; Lima, 2008

Assim, finalizamos o estudo sobre a ISO 14001 lembrando que ela é uma ferramenta
desenvolvida para ajudar as empresas a identificar, priorizar e gerenciar os impactos ambientais,
e deve ser uma prática usual. Esta norma possibilita estabelecer o compromisso e a
responsabilidade da empresa para com a preservação do meio ambiente.

Alguns tipos de indústrias se destacam na adoção dessa certificação, é o caso do setor


automotivo, petroquímico, químico e de prestação de serviço. Um exemplo de empresa
brasileira destaque na ISO 14001 é a Petrobras.

ABNT NBR 16001:2012


A norma ABNT NBR 16001:2012 foi desenvolvida em 2004 pela Associação Brasileira de
Normas e Técnicas e tem como intuito estabelecer padrões para a implantação de um sistema de
gestão de responsabilidade social.

A norma define os requisitos mínimos relacionados a um sistema de gestão de responsabilidade


social, obedecendo aos seguintes compromissos: a responsabilização (accoutability), a
transparência, o comportamento ético, o respeito pelos interesses das partes interessadas, o
atendimento aos requisitos legais e outros requisitos subscritos pela organização, o respeito às
normas internacionais de comportamento, o respeito aos direitos humanos e a promoção do
desenvolvimento sustentável.

Os principais benefícios dessa norma envolvem a maior abrangência dos requisitos do conceito
de responsabilidade social, a análise das três dimensões da sustentabilidade permite um maior
envolvimento com seus fornecedores, clientes, acionistas. Além disso, é considerada uma
oportunidade para que as organizações que pretendem atender as normas de responsabilidade
social internacionais iniciem seu processo de adequação.

ISO 26000
A ISO 26000 é uma norma de caráter internacional, publicada em 2010, e desenvolvida pela
International Organization for Standartization (ISO), organização que é líder global em
desenvolvimento de padrões e normas técnicas, por meio de um grupo de trabalho de
responsabilidade social, conduzido pelo Brasil e pela Suécia. É importante destacar que foi a
primeira vez que um país em desenvolvimento liderou um grupo de trabalho para o
desenvolvimento de uma norma técnica de cunho internacional.

O objetivo da ISO 26000 é definir uma melhor prática de responsabilidade social, considerando
as definições de responsabilidade social reconhecidas internacionalmente e já existentes,
especialmente os princípios da declaração universal dos direitos humanos e as convenções da
OIT.

A ISO 26000 envolve questões aplicáveis a todos os tipos e portes de organi zações, tanto em
países desenvolvidos quanto em países em desenvolvimento. Os princípios de responsabilidade
social estabelecidos na norma são: accountability (que corresponde à prestação de contas à
sociedade), transparência, comportamento ético, respeito e consideração aos interesses dos
stakeholders, cumprimento das leis e normas internacionais e atendimento dos direitos
humanos.

Quadro 2.3: Quadro resumo


SA 8000 AA 1000 ISO 14001 ABNT NBR ISO 26000
16001:2012
Criada pela SAI Criada pelo ISEA Criada pela Desenvolvida em Desenvolvida pela
em 1997. em 1999. Organização 2004 pela ABNT. ISO em parceria
Internacional de com a ABNT
Normatização em (Brasil) e SIS
1996. (Suécia) em 2010.
Norma voluntária Norma voluntária Norma voluntária Norma voluntária Norma voluntária
que certifica sem propósito de e que certifica o certificável. sem propósito de
requisitos de certificação. sistema de gestão certificação.
responsabilidade ambiental.
certificáveis.
Foco: público Foco: assegurar a Foco: Foco: estabelecer Foco: desenvolver
interno, atender às qualidade da gerenciamento das padrões para a diretrizes para
leis trabalhistas e contabilidade, atividades que implantação de ajudar empresas
princípios de auditoria e relato impactam o meio um sistema de de diferentes
convenções e social e ético. ambiente, por gestão de portes, origens e
recomendações da meio de um responsabilidade localidades, na
OIT. padrão social. implantação e
internacional. desenvolvimento
de políticas
baseadas na
sustentabilidade.
Fonte: Autores

Bibliografia
Morcelli, Aier Tadeu
Responsabilidade social / Aier Tadeu Morcelli, Lucas Veiga Ávila. – Santa Maria : Universidade Federal de Santa
Maria, Colégio Politécnico : Rede e-Tec Brasil, 2016.

O que é Instituto ETHOS

Sobre o Instituto
O Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social é uma
Oscip (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) cuja missão é
mobilizar, sensibilizar e ajudar as empresas a gerirem seus negócios
de forma socialmente responsável, tornando-as parceiras na
construção de uma sociedade justa e sustentável.
Criado em 1998 por um grupo de empresários e executivos da
iniciativa privada, o Instituto Ethos é um polo de organização de
conhecimento, troca de experiências e desenvolvimento de
ferramentas para auxiliar as empresas a analisar suas práticas de
gestão e aprofundar seu compromisso com a responsabilidade social
e o desenvolvimento sustentável.

Missão
A missão do Instituto Ethos é mobilizar, sensibilizar e ajudar as
empresas a gerir seus negócios de forma socialmente responsável,
tornando-as parceiras na construção de uma sociedade sustentável e
justa.
O Instituto Ethos propõe-se a disseminar a prática da responsabilidade
social empresarial, ajudando as instituições a:
1. compreender e incorporar de forma progressiva o conceito
do comportamento empresarial socialmente responsável;
2. implementar políticas e práticas que atendam a elevados critérios
éticos, contribuindo para o alcance do sucesso econômico
sustentável em longo prazo;
3. assumir suas responsabilidades com todos aqueles que são
atingidos por suas atividades;
4. demonstrar a seus acionistas a relevância de um comportamento
socialmente responsável para o retorno em longo prazo sobre seus
investimentos;
5. identificar formas inovadoras e eficazes de atuar em parceria com
as comunidades na construção do bem-estar comum;
6. prosperar, contribuindo para um desenvolvimento social,
econômica e ambientalmente sustentável.
 
 

Visão
As empresas são importantes agentes de promoção do
desenvolvimento econômico e do avanço tecnológico e possuem
importante influência nas transformações do planeta. Por isso, sua
participação e engajamento são cruciais para a construção de um
mundo melhor, ao lado dos esforços do Estado e da sociedade civil.
As ações cooperativas – tanto em âmbito local quanto regional,
nacional ou internacional – são cada vez mais necessárias para a
manutenção do bem-estar da humanidade. A consciência global é
fundamental no processo de preservação do meio ambiente e do
patrimônio cultural, na promoção dos direitos humanos e na
construção de uma sociedade economicamente próspera e
socialmente justa. As empresas, adotando um comportamento
socialmente responsável, são poderosas agentes de mudança para,
juntamente com os Estados e a sociedade civil, construir um mundo
melhor.
Ao adicionar às suas competências o comportamento ético e
socialmente responsável, a iniciativa privada conquista o respeito das
pessoas e das comunidades que são impactadas por suas atividades,
e o resultado é o reconhecimento da sociedade às suas atitudes.
A responsabilidade social está se tornando cada vez mais fator de
sucesso empresarial, o que cria novas perspectivas para a construção
de um mundo economicamente mais próspero e socialmente mais
justo.

Princípios e Compromissos
São os termos estabelecidos para orientar a relação de
associação entre a empresa associada e o Instituto Ethos, com o
objetivo de facilitar o desenvolvimento da missão da entidade e
consolidar e aperfeiçoar as políticas e práticas de responsabilidade
social das empresas.
A observância e a aceitação destes princípios e compromissos são
imprescindíveis para a associação ao Instituto Ethos.
 
Compromisso do Instituto Ethos
O Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social é uma
organização não-governamental criada com a missão de mobilizar,
sensibilizar e ajudar as empresas a gerir seus negócios de forma
socialmente responsável, tornando-as parceiras na construção de uma
sociedade sustentável e justa.
O objetivo do Instituto Ethos é disseminar a prática da
responsabilidade social empresarial, ajudando as organizações a:
1. compreender e incorporar de forma progressiva o conceito do
comportamento empresarial socialmente responsável;
2. implementar políticas e práticas que atendam a elevados critérios
éticos, contribuindo para o alcance do sucesso econômico sustentável
em longo prazo;
3. assumir suas responsabilidades com todos aqueles que são atingidos
por suas atividades;
4. demonstrar a seus acionistas a relevância de um comportamento
socialmente responsável para o retorno em longo prazo sobre seus
investimentos;
5. identificar formas inovadoras e eficazes de atuar em parceria com as
comunidades na construção do bem-estar comum;
6. prosperar, contribuindo para um desenvolvimento social, econômica e
ambientalmente sustentável.
 
Esclarecimentos sobre as atividades do Instituto Ethos:
1. O trabalho de orientação oferecido pelo Instituto Ethos às empresas e
sua participação em palestras, eventos e seminários têm como
objetivo disseminar a cultura da responsabilidade social, sendo,
portanto, voluntários e não remunerados.
2. O Instituto Ethos não faz consultoria e não autoriza nem credencia
profissionais a oferecer qualquer tipo de serviço em seu nome.
3. O Instituto Ethos não intermedia projetos sociais, ambientais ou
profissionais entre as empresas associadas.
4.  O Instituto Ethos não é entidade certificadora de responsabilidade
social ou de conduta ética e não fornece nenhum tipo de selo.
 
Compromisso da empresa associada
Uma vez que o Instituto Ethos é uma entidade criada e mantida por
um grupo de empresas interessadas em promover o desenvolvimento
sustentável, sua missão somente se realiza numa ótica de conjunto e
de co-responsabilidades. Assim, espera-se que a empresa associada:
1. divulgue por seus meios de comunicação corporativa o conceito de
responsabilidade social empresarial, conforme formulado pelo Instituto
Ethos, para os públicos com os quais interage (acionistas,
colaboradores, consumidores, fornecedores, comunidades e
governos);
2. comprometa-se com o tema e busque progressivamente a excelência
em políticas e práticas de responsabilidade social;
3. participe de atividades e eventos promovidos pelo Instituto Ethos;
4. comprometa-se com a contribuição associativa ao Instituto Ethos,
conforme freqüência e valor de pagamento escolhidos na ficha de
associação (o não-pagamento dessa contribuição implicará na
desassociação da empresa);
5. não utilize o logotipo do Instituto Ethos em nenhum meio, eletrônico ou
impresso;
6. disponibilize os dados para contato de seus representantes no
Instituto Ethos (titulares e suplentes) para o Diretório de Empresas
Associadas, oferecido exclusivamente para acesso das demais
empresas associadas;
7. mantenha seu cadastro atualizado por meio da área exclusiva para
associados do site do Instituto Ethos.
 
Contribuição associativa
O Instituto Ethos mantém e organiza suas atividades principalmente
com recursos provenientes da contribuição dos associados. Atrasos
no pagamento podem ter um impacto significativo no orçamento. Com
o objetivo de criar uma sistematização para as contribuições dos
associados, adotam-se os seguintes critérios para o pagamento:
1. o boleto deve ser pago até o dia 15 do mês; após o vencimento, não
sendo constatado o pagamento, será solicitada a efetivação da
regularização até o último dia útil do mês vigente;
2. a permanência da pendência por dois meses consecutivos, sem
nenhum acordo para regularização, implicará o desligamento da
empresa do quadro associativo do Instituto Ethos.
 
Desassociação
A empresa associada deve comunicar com pelo menos um mês de
antecedência a intenção de desassociação. A solicitação deve ser
feita por escrito, via carta, fax ou e-mail.

Carta de Princípios
Considerando que nossa empresa é associada ao Instituto Ethos de
Empresas e Responsabilidade Social e que compartilhamos a visão
de que cabe às empresas o desafio de aperfeiçoar suas práticas de
gestão, de modo a gerar impactos sociais e ambientais positivos e a
reduzir e minimizar eventuais impactos negativos, resolvemos adotar
os seguintes princípios:
Primazia da ética
O princípio ético do recíproco respeito aos direitos de cidadania e à
integridade física e moral das pessoas constitui a base que orienta e
fundamenta nossas relações com toda e qualquer pessoa envolvida
e/ou afetada por nossas ações.
Responsabilidade social
Reconhecemos a responsabilidade pelos resultados e impactos das
ações de nossa empresa no meio natural e social afetados por nossas
atividades empresariais e envidaremos todos os esforços no sentido
de conhecer e cumprir a legislação e de, voluntariamente, exceder
nossas obrigações naquilo que seja relevante para o bem-estar da
coletividade. Procuraremos desenvolver e divulgar a todas as partes
interessadas um programa ativo e contínuo de aperfeiçoamento ético
de nossas relações com as pessoas e entidades públicas ou privadas
envolvidas em nossas ações.
Confiança
A confiança recíproca entre as partes envolvidas é um valor básico e
fundamental sobre o qual se assentam todas as nossas relações. A
observância aos compromissos assumidos e a sinceridade em
assumir apenas aqueles compromissos que somos capazes de
cumprir são condições que sempre podem ser cobradas de nós e que
cobraremos dos demais. Procuraremos identificar, discutir e agir em
situações, atuais ou potenciais, que ponham em risco a coerência e a
consistência de nossos princípios e valores.
Integridade
Procuraremos conduzir todas as nossas atividades com integridade,
combatendo a utilização do tráfico de influência e o oferecimento ou o
recebimento de suborno ou propina por parte de qualquer pessoa ou
entidade pública ou privada; buscaremos influenciar nossos
fornecedores e parceiros para que também combatam práticas de
corrupção, nas esferas pública e privada.
Valorização da diversidade e combate à discriminação
Respeitamos e valorizamos as diferenças como condição fundamental
para a existência de uma relação ética e de desenvolvimento da
humanidade. Procuraremos estimular a promoção da diversidade
cultural, social e étnica como um diferencial positivo de
desenvolvimento da nossa missão. Não toleraremos a discriminação
sob nenhum pretexto.
Diálogo com as partes interessadas
Acreditamos que o diálogo é o único meio legítimo de realização da
persuasão, superação de divergências e resolução de conflitos.
Buscaremos identificar e atender aos legítimos interesses das várias
partes interessadas – pessoas ou grupos de pessoas e organizações
afetadas pela nossa atuação – de maneira equânime, transparente e
sem subterfúgios, garantindo-lhes veracidade e objetividade nas
informações.
Transparência
Consideramos indispensável que a sociedade tenha acesso às
informações sobre o comportamento ético e responsável das
empresas. Buscaremos disponibilizar, de forma satisfatória e
acessível, os dados e informações que permitam a avaliação das
contribuições e impactos sociais e ambientais de nossas atividades,
ressalvadas as informações confidenciais.
Marketing responsável
Buscaremos orientar nossa política de marketing e comunicação pelo
respeito à veracidade, consistência e integridade das afirmações,
refletindo nossos valores e estimulando o comportamento ético e
responsável do público.
Interdependência
Consideramos que o sucesso do nosso empreendimento é
interdependente com o bem-estar da sociedade. A saudável disputa
nos negócios deve promover a sustentabilidade social, econômica e
ambiental.
Comunidade de aprendizagem
Somos parte de uma comunidade em processo de aprendizagem e
evolução baseadas no contínuo aperfeiçoamento das práticas e
processos de gestão das empresas. Participar do Instituto Ethos é
participar dessa comunidade.

Código de Conduta
O novo Código de Conduta do Instituto Ethos, elaborado pela equipe
do instituto com apoio da ICTS – empresa de consultoria, auditoria e
serviços em gestão de riscos –  contou com um processo de
construção colaborativo, onde cada ponto foi minuciosamente
discutido e aprovado nos Conselhos Deliberativo e de Ética do Ethos.
Consiste em um documento que incorpora a Carta de Princípios do
Ethos e nesta nova versão considera também as boas práticas de
governança das Organizações da Sociedade Civil de Interesse
Público (OSCIPs).
IBASE

O Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase) é uma organização de cidadania ativa, sem fins lucrativos.
Efetiva a partir de 1981, foi fundada após anistia política por Herbert de Souza, o Betinho, e os companheiros de exílio Carlos
Afonso e Marcos Arruda.
O Ibase, tem uma história institucional muito ligada à democratização do Brasil, em particular às lutas que permeiam a
emergência da cidadania e a constituição da diversificada sociedade civil brasileira das três últimas décadas. Os grandes
movimentos e campanhas cívicas deste período, foram também compromissos do Ibase e, por isto, foram momentos históricos
de adaptação da sua agenda e das formas de atuação. Este legado está no ethos do Ibase.
O Ibase se pensa mais como ator na sociedade civil, autônomo e público, do que como instituição. Seu compromisso
intelectual e prático fundante e sempre renovado é pela radicalização da democracia como modo de vida em sociedade. Define
sua missão como de uma organização de cidadania ativa, que produz e formula conhecimentos, análises, questões e
propostas como argumentos para a ação democrática transformadora. Seu campo prioritário de ação é o espaço público.
Analisar e propor, debater e agir, trabalhar em rede e construir fóruns coletivos, tudo visando movimentos políticos e culturais
irresistíveis, que tenham os direitos, a cidadania, a democracia e a sustentabilidade socioambiental como suas agendas, é o
rumo que orienta o Ibase desde a sua fundação.

VISÃO E MOTIVAÇÃO: Fundamentos
 Guiar-se por princípios e valores éticos da democracia e da sustentabilidade da vida e do planeta;
 Engajar-se pela igualdade, direitos e emancipação social de todas e todos;
 Promover justiça socioambiental, cuidado de bens comuns e territórios sustentáveis.
MUDANÇA ALMEJADA A LONGO PRAZO: Transição Transformadora
 Desde aqui e agora, construir democraticamente paradigmas biocivilizatórios de cuidado, compartilhamento e convivência
entre todas e todos, como alternativas ao predatório e excludente modelo capitalista de sociedade, individualista, machista e
guerreiro, mercantilista, produtivista e consumista;
 Radicalizar a democracia com cidadania instituinte e constituinte – combinando formas de ação direta, participativa e
representativa, de baixo para cima, com respeito ao princípio de subsidiariedade do local ao mundial – na definição do poder e
do Estado republicano, suas leis e normas, suas instituições, recursos e práticas, e suas políticas;
 Apoiar economias tendo como base os “comuns”, includentes e territorializadas, produzindo para as necessidades de todas e
todos nos limites da integridade da vida e do planeta, compartindo trabalho e resultados.
ESTRATÉGIAS DE TRANSFORMAÇÃO
Objetivos estratégicos:
 Desenvolver a cultura democrática de direitos e responsabilidades, de cuidado, convivência e compartilhamento;
 Fortalecer o tecido associativo da diversidade de sujeitos coletivos, identidades, formas de organização e vozes;
 Apoiar a cidadania ativa, instituinte e constituinte, na ação direta, participativa e no voto;
 Meios prioritários:
 Produção e uso de pensamento social voltado à ação político-cultural;
 Incidência com e na comunicação e na animação do debate público;
 Defesa fundada e apaixonada de causas públicas da democracia e da cidadania; Controle social e pressão sobre poderes
públicos constituídos e seus representantes;
 Controle social sobre as empresas.
Atuação em rede:
 O Ibase prioriza sua atuação local, no Rio de Janeiro e no Brasil, com raízes de solidariedade e parceria no campo de
organizações de cidadania ativa e de movimentos da sociedade civil;
 A partir do local, o Ibase continua engajado em movimentos de cidadania de dimensões planetárias, funcionando como nodo
numa extensa rede de referência e ressonância de questões de democracia e cidadania, tanto do Rio de Janeiro para o Brasil
e o mundo, como do mundo para o Brasil e, especialmente, para o Rio de Janeiro.
 

Para os próximos 4 anos (2015 a 2019), o Ibase está organizado em áreas de incidência, como prevê o documento  Diretrizes
estratégicas 2015-2018, que funcionam como espaços aglutinadores de projetos e atividades:
 Cidades, territórios, justiça ambiental e cidadania;
 Disputa por outro desenvolvimento;
 Universalização de políticas públicas e direitos;
 Democracia, debate público e reforma política; e
 Brasil, mudanças geopolíticas e desafios para a cidadania

Isso significa que, além de projetos e atividades focados especificamente nessas áreas, estas questões também orientam a
participação em atividades, fóruns e redes.
 

O que é Sustentabilidade Empresarial?


A Sustentabilidade Empresarial define-se em uma soma de práticas industriais e empresariais, que visam
desenvolver sustentavelmente a sociedade onde está inserido o negócio. O foco desse desenvolvimento está
voltado para um planejamento em conjunto e para a criação de uma nova organização econômica.

O fundamento da sustentabilidade, está baseado no conceito de atender todas as necessidades do momento,


sem comprometer as próximas gerações. Ou seja, fazer o possível para que as ações de hoje não interfiram ou
prejudiquem o planeta no futuro.
Os 3 pilares da Sustentabilidade Empresarial
Existem 3 pilares fundamentais, o Social, o Econômico e o Ambiental, que são associados diretamente a
sustentabilidade empresarial. Esses componentes atuam separadamente e juntos são responsáveis por atuar na
preservação do meio ambiente no meio corporativo.

Social

O pilar social, trata sobre o apoio dos colaboradores e comunidade. Lidar com funcionários de maneira correta e
justa, conduz os mesmos ao aumento de produção e a maior criatividade. O apoio da comunidade em que
está inserida a empresa, também é algo que faz parte de uma organização sustentável.

Praticar a sustentabilidade no meio de convívio local, só tende a agregar para o negócio, uma vez que a
comunidade abraça a causa, facilitam-se as etapas para o desenvolvimento.

Econômico

Economia não traduz lucro, esse pilar é sobre gerenciar os riscos da corporação, e sobre a importância de
equilibrar a ética com os lucros da empresa. Provocar uma mudança grande na logística empresarial, mesmo
que exista possibilidades de lucros futuros, deve ser muito bem avaliada no caso de haver riscos à reputação da
empresa.

O pilar econômico também é onde as medidas obrigatórias para a corporação aparecem, com as leis que
exigem certos abandonos e novos hábitos para o andamento legal do negócio.

Ambiental

O mais importante dos três pilares, serve de base para todo desenvolvimento sustentável. As empresas mais
inovadoras geralmente são sustentáveis, o motivo é que estão revisando processos constantemente, em busca
de alternativas melhores e mais ecológicas.

A conscientização privada e pública a respeito da sustentabilidade empresarial é o que vai modificar a atuação
corporativa. Entender que o cuidado com o meio ambiente é necessário, agrega não só a empresa, mas também
a sua reputação e aos resultados financeiros da mesma, pois fica visível os benefícios que a redução de
poluentes pode trazer.

Práticas da Sustentabilidade Empresarial


 Não usar descartáveis;
 Reciclagem;
 Reduzir o uso de papel;
 Lâmpadas de Led;
 Projetos de conscientização para a comunidade;
 Equipamentos e máquinas funcionando apenas em horário de trabalho;
 Certificação ISO 14001;
 Avaliar a cadeia de fornecedores;
 Não emitir qualquer gás ou fumaça poluente;
 Cultivar a natureza na região entorno da empresa;

Essa são algumas das práticas para quem está buscando ter seu negócio de maneira mais sustentável, porém
esse processo é interminável, o meio ambiente assim como as organizações está em constante transformação.

Vantagens da Sustentabilidade Empresarial


Grandes empresas tem apresentado melhorias significativas quanto ao seu desenvolvimento após
aplicações sustentáveis. O retorno dos consumidores para esses negócios são visíveis, hoje ninguém
mais procura apenas uma boa imagem, ou só um serviço de qualidade, as exigências atuais são de
como a marca se diferencia das outras e o que ela faz para mover o mundo.

A questão de escritórios por exemplo, passa inevitavelmente pela transformação da sustentabilidade


empresarial. Os processos de papelada, através da tecnologia estão se tornando digitais, e otimizando
toda cadeia que a organização está envolvida.
Sustentabilidade no escritório sem papel
O escritório sem papel, é uma solução revolucionária para quem busca aplicar medidas sustentáveis ao
seu negócio. Não apenas por organizar consideravelmente melhor os documentos, mas também
pelo incentivo a reciclagem e ao descarte de maneira correta.

Bibliogarfia:

Disponível em https://blog.ged.taugor.com.br/sustentabilidade-empresarial/. Acesso 02/06/21

Quem são os stakeholders de um projeto?


Os stakeholders (partes interessadas, em português) são as pessoas e as organizações que
podem ser afetadas por um projeto ou empresa, de forma direta ou indireta, positiva ou
negativamente. Os stakeholders fazem parte da base da gestão de comunicação e são importantes para
o planejamento e execução de um projeto.

É sabido que um projeto envolve diversos interesses. Por causa disso, é essencial que se descubra logo
no início como ele será gerenciado — afinal, para melhorar seu desempenho e elaboração, é muito
importante saber quem são as pessoas ou organizações mais interessadas ou que mais influenciarão
seus processos. E, nesse aspecto, é quase certo ouvir falar em stakeholders.

Um projeto ou uma empresa pode ter dois tipos de stakeholders: internos ou externos. Veja exemplos de
stakeholders:

Stakeholders internos
São os stakeholders que estão dentro do ambiente da empresa. Alguns exemplos de stakeholders
internos são:
 Gestores da empresa;
 Colaboradores;
 Acionistas.
Stakeholders externos
São os stakeholders que estão fora do ambiente da empresa, mas que interagem com ela de alguma
forma. Alguns exemplos de stakeholders externos são:
 Fornecedores;
 Concorrentes;
 Clientes;
 Familiares dos clientes;
 Governo;
 ONG’s;
 Mídia;
 Sindicatos;
 Meio ambiente.
Todos esses exemplos, além de outras empresas ou pessoas que estejam associados a eles, podem ser
impactados pelo projeto. Depois que o gestor do projeto identifica os stakeholders, vale a pena classificá-
los conforme a afetação — se será direta ou indireta.

Bibliografia:

Disponível em: https://www.euax.com.br/2017/02/o-que-sao-e-como-identificar-os-stakeholders-do-seu-projeto/. acesso:


02/06/21

Aprenda como funciona a gestão de Stakeholders na


 

Construção Civil
A gestão dos Stakeholders na Construção Civil tem a ver com os relacionamentos entre uma organização e
suas partes interessadas. Esses relacionamentos afetam os indivíduos e suas organizações, que podem ser
positivos ou ter uma influência negativa em qualquer projeto.
Portanto, os Stakeholders de qualquer projeto devem ser gerenciados pelas organizações com o objetivo de
minimizar os impactos negativos e garantir que não haja obstáculos no caminho para um projeto ser bem-
sucedido.

No momento, a gestão de Stakeholders é considerada por grande parte da Construção Civil como ponto
importante para seus negócios, tanto quanto outras áreas, como contratação de mão de obra, segurança ou
meio ambiente.

Mas, quem são os Stakeholders da Construção Civil e como eles influenciam na gestão, execução e
apresentação dos projetos? É sobre isso que falaremos hoje! Acompanhe:

Quem são os Stakeholders

O Project Management Institute (2001) define os Stakeholders como: “indivíduos e organizações que estão
ativamente envolvidos no projeto, ou cujos interesses podem ser afetados de forma positiva ou negativa como
resultado da execução do projeto ou conclusão bem-sucedida do mesmo”.

Os Stakeholders em um projeto podem ser divididos em:

** Internos para a organização, que são os membros da equipe do projeto ou aqueles que fornecem o
financiamento do mesmo;
** Externos, como as pessoas que não trabalham na organização, mas estão diretamente conectadas ao
projeto de forma significativa.

Na maioria dos projetos do setor de construção, haverá muitas partes interessadas e a diversidade de sua
natureza e demandas produzirão conflitos de interesses. A lista de verificação das partes interessadas em um
projeto de construção é muitas vezes grande e inclui:

>> os proprietários e usuários da instalação;


>> gerenciamento de projetos;
>> membros da equipe;
>> gerentes de instalações;
>> designers;
>> empresas de loteamento
>> acionistas;
>> administração pública,
>> trabalhadores,
>> subcontratados,
>> fornecedores de serviços,
>> concorrentes,
>> bancos, companhias de seguros, mídia, representantes da comunidade;
>> vizinhos da obra,
>> público em geral,
>> clientes,
>> agências de desenvolvimento regional;
>> entre outros.

Cada um deles pode influenciar no decorrer do projeto. Embora alguns tenham maior poder de influência e
poderão usá-lo com mais frequência, a maioria deles o fará em algum momento.

Fonte

Disponível em: https://halonotoriedade.com.br/aprenda-como-funciona-a-gestao-de-stakeholders-na-construcao-civil/. Acesso


em 02/06/21.

Sustentabilidade Empresarial: da Introdução aos Princípios


Você sabe o que significa o termo sustentabilidade? O termo hoje, diz respeito ao atual modelo de

desenvolvimento e crescimento econômico que vem comprometendo o meio ambiente e seguramente

prejudica o próprio crescimento. Isto por que, inviabiliza um dos fatores de produção: o capital natural.

Além de que, um desenvolvimento sem inclusão social e responsabilidade ambiental e social que não visam o

bem estar, não pode ser considerado um modelo de desenvolvimento. Mas, apenas de crescimento.

Sustentabilidade Empresarial: Pensando nas


gerações futuras
O desenvolvimento sustentável interliga as variáveis econômica, social e ambiental. Eles são os responsáveis

por garantir equilíbrio econômico e qualidade de vida.  Assim, a prática da sustentabilidade empresarial,

conhecida também como, Tripé da Sustentabilidade, que garante práticas responsáveis relacionadas

aos aspectos econômicos, ambientais e sociais do seu negócio, instigam a um modelo

viável de desenvolvimento econômico.

“O desenvolvimento sustentável é aquele que atende às necessidades das presentes gerações sem

comprometer a capacidade das gerações futuras de atenderem suas próprias  necessidades.” World

Commission on Environment and Development (WCED), 1986 (Bruntland Report).

O conceito de desenvolvimento sustentável, surge da necessidade das empresas adaptarem seus procedimentos

ou até mesmo mudarem sua maneira de agir. Desse modo, empresas que passaram a se comprometer com

práticas mais sustentáveis, adequando-as aos valores do conceito sustentabilidade, tiveram

crescimento econômico muito maior do que aquelas empresas que ignoram.

Portanto, a aplicação da sustentabilidade empresarial hoje, além de garantir que as empresas se estabeleçam no

mercado, a longo prazo, contribui para com o cumprimento dos requisitos legais vigentes, passando a ser o

diferencial para que as empresas se sobressaiam em ambientes cada vez mais competitivos.

 Consumo sustentável
Os padrões de consumo da sociedade atual e o modelo produtivo insustentável são ameaças constantes para a

disponibilidade dos recursos do planeta. A destruição de ecossistemas e a exploração social são realidades

desta sociedade que evidencia a disparidade da entrada de recursos e o consumo. Segundo o Programa das

Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), o Consumo Sustentável é definido como:

“O uso de bens e serviços que atendam às necessidades básicas, proporcionando uma melhor qualidade

de vida, enquanto minimizam o uso dos recursos naturais e materiais tóxicos, a geração de
resíduos e a emissão de poluentes durante todo ciclo de vida do produto ou do serviço, de modo que
não se coloque em risco as necessidades das futuras gerações”.

O Consumo Sustentável é, portanto, identificado como um fator fundamental para se alcançar um

desenvolvimento sustentável. Faz-se necessário que os padrões de consumo e produção sejam mais

equitativos e que os países se adaptem aos padrões sustentáveis, tanto no aspecto social como no ambiental,

com base em uma melhoria da qualidade de vida.

Sustentabilidade Econômica e Ecoeficiência


A ecoeficiência é alcançada mediante o fornecimento de bens e serviços à preços competitivos, desde que

satisfaçam as necessidades humanas e tragam qualidade de vida.

Embora, ao mesmo tempo, deseja-se a redução progressiva do impacto ambiental e o consumo de recursos ao

longo do ciclo de vida, em condições, no mínimo, equivalentes à capacidade de sustentação estimada da Terra.

(Conceito elaborado pelo World Business Council for Sustainable Development – WBCSD, em 1992).
É a eficiência no uso de materiais e energia com o intuito de reduzir os custos econômicos e os impactos

ambientais. Elementos da Ecoeficiência

 Reduzir o consumo de materiais com bens e serviços.


 Reduzir o consumo de energia com bens e serviços.
 Reduzir a dispersão de substâncias tóxicas.
 Intensificar a reciclagem de materiais.
 Maximizar o uso sustentável de recursos renováveis.
 Prolongar a durabilidade dos produtos.

Estratégias para Sustentabilidade e


Responsabilidade Social
A prática da sustentabilidade deve ser incorporada às estratégias das empresasm visando o conceito do

desenvolvimento sustentável. Esta prática visa desenvolver para o negócio, soluções inovadoras. A proposta é

aliar a redução de riscos e custos e ao mesmo tempo minimizar impactos ambientais e sociais. Assim, é

possível otimizar recursos e maximizar as oportunidades.

Para se aplicar a sustentabilidade em um determinado negócio, é fundamental que a primeira medida a ser

adotada seja a elaboração de um planejamento e de um estudo minucioso dos processos produtivos da própria

empresa e de seus fornecedores, tendo sempre como foco os trê pilares: respeito ao meio ambiente, valorização

social e lucratividade.

Ao começar a aplicar as estratégias de sustentabilidade, o empresário estará investindo em lucratividade e em

redução de custos operacionais futuros, pois serão identificadas as oportunidades de redução de gastos com a

manutenção e funcionamento da empresa e das rotinas diárias de operação. A empresa passará a trabalhar com

o princípio da prevenção, ao contrário do modelo utilizado atualmente, onde a empresa arca com custos de

tratamento e de disposição final.

As estratégias, a seguir, devem ser adotadas pelas empresas que querem aplicar a sustentabilidade
ao seu negócio.
Conscientização: sustentabilidade econômica
 A sustentabilidade dentro de uma organização deve ser entendida de maneira holística, envolvendo todos os

setores da empresa, desde a alta diretoria até colaboradores, acionistas e fornecedores.

É fundamental que o primeiro passo a ser dado, para se estabelecer a sustentabilidade empresarial, seja a

conscientização destas partes interessadas.  Políticas ambientais sérias e ações diretas devem ser fomentadas e

aplicadas de forma contínua.

Análise Custo x Sustentabilidade


Através de ferramentas específicas para tomada de decisão é possível avaliar um projeto, estudo ou alguma

inovação. Tendo como base, no entanto os parâmetros financeiros e ambientais. 

Cada possibilidade é avaliada de acordo com seu custo (implantação e operação). Assim como, seu impacto

ambiental, favorecendo a correta tomada de decisão.


Aplica-se a avaliação de projetos ou de um determinado negócio, sob a ótica eco socioeconômica. Nesta,

incorpora-se, no momento da tomada de decisões, as variáveis sociais e ambientais em contraponto às questões

econômicas. .

Necessidade da geração de Produção Mais Limpa


A Produção Mais Limpa (P+L) foi definida pelo PNUMA, no início da década de 1990. Esta é a aplicação

contínua de uma estratégia ambiental preventiva e integrada aos processos, produtos e serviços. Busca-se dessa

forma aumentar a ecoeficiência e reduzir os riscos ao homem e ao meio ambiente.

Deve-se entender que todos os resíduos que a empresa gera, ocasionam custos. Isto significa que foram

comprados a preço de matéria-prima e consumidos insumos como água e energia. Uma vez gerados,

continuam a consumir recursos, seja sob a forma de gastos com tratamento, nas formas de disposição final, ou

sob a forma de passivo ambiental gerado. Consequentemente, acarreta-se infrações ou ainda danos à imagem e

à reputação da empresa.

O objetivo da Produção mais Limpa é a redução dos impactos ambientais atuando de maneira

preventiva.

Aplicações da Sustentabilidade Econômica


 Processos produtivos: inclui conservação de recursos naturais e energia. Bem como, a eliminação de
matérias-primas tóxicas e redução da quantidade e da toxicidade dos resíduos e emissões antes do final dos
processos;
 Produtos: redução dos impactos negativos ao longo do ciclo de vida de um produto, desde a extração de
matérias-primas até a sua disposição final;
 Serviços: estratégia para incorporação de considerações ambientais no planejamento e entrega dos serviços.

Benefícios
 Redução de custos pela otimização no consumo de matérias-primas, energia, água e outros insumos;
 Aumento de eficiência do processo e competitividade;
 Minimização dos danos ambientais e consequente redução de riscos;
 Redução das infrações aos padrões ambientais previstos em lei;
 Melhoria da imagem e aumento de confiabilidade;
 Melhor relacionamento com clientes, órgãos ambientais, com a comunidade e outros públicos.

Técnicas de Produção mais limpa


 Mudança de Tecnologia
 Práticas de Operação
 Troca de Matérias-Primas e Insumos
 Mudança no Produto
 Reutilização/Reciclagem de Resíduos

Com sua implantação, as empresas se tornam mais competitivas, transparentes, inovadoras e ambientalmente

responsáveis.

Portanto, a Produção mais limpa deve estar no centro do pensamento estratégico de


qualquer empresa. De um lado, ela traz, comprovadamente, benefícios econômicos. O que significa
perdas, quase sempre danosas ao meio ambiente, bem como redução de custos – o que, por sua vez, influencia
a posição competitiva do negócio. Por outro lado, a empresa que produz limpo tem sua imagem em harmonia

com a comunidade.

Contudo, essa associação poderosa é capaz de reforçar a sua competitividade, no mercado.

Fonte
Disponibilidade em: https://www.verdeghaia.com.br/sustentabilidade-empresarial/. Acesso em 02/06/21

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