O documento descreve os conceitos fundamentais da terapia cognitivo-comportamental, incluindo: 1) O modelo cognitivo que explica como pensamentos influenciam emoções e comportamentos; 2) Como crenças, atitudes, regras e pressupostos influenciam a percepção das situações; 3) A relação entre pensamentos automáticos e reações emocionais e comportamentais.
O documento descreve os conceitos fundamentais da terapia cognitivo-comportamental, incluindo: 1) O modelo cognitivo que explica como pensamentos influenciam emoções e comportamentos; 2) Como crenças, atitudes, regras e pressupostos influenciam a percepção das situações; 3) A relação entre pensamentos automáticos e reações emocionais e comportamentais.
O documento descreve os conceitos fundamentais da terapia cognitivo-comportamental, incluindo: 1) O modelo cognitivo que explica como pensamentos influenciam emoções e comportamentos; 2) Como crenças, atitudes, regras e pressupostos influenciam a percepção das situações; 3) A relação entre pensamentos automáticos e reações emocionais e comportamentais.
O documento descreve os conceitos fundamentais da terapia cognitivo-comportamental, incluindo: 1) O modelo cognitivo que explica como pensamentos influenciam emoções e comportamentos; 2) Como crenças, atitudes, regras e pressupostos influenciam a percepção das situações; 3) A relação entre pensamentos automáticos e reações emocionais e comportamentais.
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FASURGS – Faculdade da Área da Saúde do Rio Grande do Sul
Curso de Psicologia Disciplina: Teoria Cognitivo-comportamental Professora: Karine Cabreira Bona Aluno: Lucas Henrique Freitas Chaves 2022/I
Atividade II – Referente ao capítulo 3 do livro Teoria cognitivo-
comportamental: Teoria e prática
O MODELO COGNITIVO
A TCC (terapia cognitivo-comportamental) está baseada no modelo de cognitivo
sendo parte da hipótese de que as emoções, comportamentos e fisiologia do ser humano acabam sendo influenciados pelas percepções que se tem. Como por exemplo: Situações/eventos, pensamentos automáticos, reações (emocionais, comportamentais e fisiológicas). Não sendo então a situação o determinante para o que a pessoa sente, mas sim como é interpretado. Podemos ter como um exemplo o local de trabalho aonde o chefe realiza uma reunião sobre reclamações das rotinas do trabalho e as falas são interpretadas de formas diferentes pelas por cada um do grupo, tendo respostas emocionais e comportamentais diferentes da mesma situação, tendo como base o que está passando em suas “cabeças (mentes)”. Um funcionário na reunião pode achar que as falas do chefe todas são direcionadas sobre a sua rotina enquanto outro pode achar que nada do que está sendo falado sobre a sua rotina, enquanto um terceiro já acha que algumas coisas são sobre a sua rotina. Um exemplo simplificado é quando estamos realizando uma leitura, podendo ser notado dois níveis no que pensamos. Parte da mente acaba focando nas informações lidas – pois estamos tentando entender as informações e outra parte estamos tendo pensamentos rápidos e considerados avaliativos sendo esses chamados de pensamentos automáticos que surgem de forma espontânea e geralmente de forma rápida e breve que por muitas vezes nem são percebidos, não sendo nem questionados. Mas tem forma para poder aprender como identificar esses pensamentos se questionando em determinada situação conseguindo ter uma interpretação de uma situação e vendo que por exemplo sua interpretação não está certa, provavelmente vai ter uma resposta diferente do seu humor e as reações fisiológicas acabam diminuindo. CRENÇAS Na infância as crianças desenvolvem algumas ideias sobre si mesmas e sobre outras pessoas e o seu mundo. Sendo as crenças centrais/nucleares, que são compreensões de gerações e que acabam sendo de importância e estabelecidas, mas que por muitas vezes não são articuladas para si mesmo, considerando essas ideias até como verdade absoluta como por exemplo, usar em fala – “É como as coisas são”, “É por isso que tem que ser assim...” Um leitor que ao realizar uma leitura e por não conseguir entender, frequentemente apresenta uma preocupação quando tem que realizar uma nova tarefa por exemplo: Quando tem que aprender a mexer em um celular novo, descobrir como montar um móvel que comprou desmontado ou ter que resolver algum problema com o cartão de crédito, pois ele parece ter uma “crença “nuclear – “Eu sou incompetente”. Essa crença pode ser que opere apenas quando a pessoa está em um estado depressivo, ou pode ser ativada a maior parte do tempo, tendo esse “pensamento” várias vezes na sua rotina. Quando esse leitor percebe a sua dificuldade ao entender a leitura, ele não considerou que outras pessoas inteligentes e competentes poderiam não entender completamente o material na primeira-leitura, não levou em consideração a possibilidade de que o autor poderia não ter apresentado o material adequadamente ou de que não é uma leitura escrita nos tempos atuais, ou de uma forma que fosse de fácil compreensão. O mesmo não considera também que a dificuldade de entendimento a leitura pode ser devido a sua falta de concentração em vez da falta de capacidade mental, esquecendo até mesmo as dificuldades iniciais de quando tem que realizar algo novo ou até mais difícil do que já estava acostumado a realizar, mas que tem um bom domínio sobre o assunto. Como foi ativada a sua crença de “incompetência”, assim foi interpretado automaticamente a forma altamente negativa e autocrítica, sendo sua crença mantida, mesmo que incorreta e disfuncional. O que acaba sendo importante observar que não é proposital, não é de uma forma que ele quer processar essas informações, mas está ocorrendo de maneira automática. ATITUDES, REGRAS E PRESSUPOSTOS As crenças acabam influenciando de maneira direta o desenvolvimento de uma classe intermediária de crenças como em atitudes, regras e pressupostos (frequentemente não articulados). Ainda utilizando o exemplo do leitor, o mesmo tendo como crença intermediária como atitude o quanto é negativo falhar, como regra tendo que se o desafio for muito grande. Como pressupostos o pensamento de se tentar algo difícil, irá falhar, e evitando vai ficar bem. Essas crenças influenciam de maneira direta como a pessoa vai pensar, sentir e se comportar. RELAÇÃO ENTRE COMPORTAMENTO E PENSAMENTOS AUTOMÁTICOS Podemos dizer que a ordem da hierarquia da cognição são: Crenças nucleares, pensamentos intermediários (regras, atitudes, pressupostos), situação, pensamentos automáticos, reação (emocional, comportamental, fisiológica). Quando se tem uma situação específica, o que influencia na percepção da pessoa são as crenças subjacentes, e acaba expressando pelos pensamentos automáticos em situações específicas. São esses pensamentos que acabam influenciando a reação emocional além de comportamental e também fisiológica. Um Modelo Cognitivo Mais Complexo Pode ser observado que a sequência da percepção de diferentes situações leva aos pensamentos automáticos, e esses influenciam a reação da pessoa, sendo por vezes uma supersimplificação, pois os pensamentos, o humor, comportamento, fisiologia e o ambiente podem afetar uns aos outros, as situações que podem desencadear são: Eventos específicos (receber uma advertência no trabalho). Um fluxo de pensamentos (pensar em não se atrasar no trabalho ou pensamentos intrusivos). Uma lembrança (ter recebido uma advertência no trabalho no passado. Uma imagem (a cara de reprovação/negação do chefe). Uma emoção (como notar como é intensa a própria disforia). Um comportamento (ficar deitado no sofá). Uma experiência fisiológica ou mental (observar o batimento cardíaco rápido ou até mesmo o pensamento ficando lento). Temos que saber conceituar as dificuldades do paciente em termos cognitivos para determinar como conduzir na terapia principalmente em um problema ou objetivo específico, pensamento automático, crenças ou comportamento, qual a técnica escolher, como melhorar a relação terapêutica e se colocar no lugar do paciente para desenvolver a empatia pelo o que ele está passando. Exemplo: Lisi fica sempre nervosa no hospital em que trabalha pois quando aparece algum problema (evento específico) que ela teria que ajudar a resolver, ela já pensa que não é competente (crença nuclear), nisso ela lembra que na adolescência quando apareceu um problema pessoal sua mãe disse para ela que ela não era capaz de resolver, nisso ela acaba tendo o pensamento que é terrível falhar (atitude), então ela começou ter o comportamento de se distanciar do problema com o pensamento que deve desistir quando aparecer alguma situação difícil, pois ela tem o pensamento que não vai dar conta. (pressupostos). Tendo como pensamento que a situação é muito difícil e se sente incapaz e que nunca vai conseguir resolver um problema sozinha (pensamento automático). Referências: BECK, Judith S. Terapia cognitivo-comportamental: Teoria e prática. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.