Frei Boaventura - OFM - Por Que o Catolico Nao Pode Ser Espírita
Frei Boaventura - OFM - Por Que o Catolico Nao Pode Ser Espírita
Frei Boaventura - OFM - Por Que o Catolico Nao Pode Ser Espírita
VII Edição
1954
EDITORA VOZES L TOA.
Caixa Postal 23 - Petrópolis, R. J.
Católico!
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ção de continuar a frequentar a Igreja, re
ceber a Comunhão e mandar dizer missa por
alma do falecido Fulano.
Por causa de tudo isso não compreen
dem a intransigência da Igreja em proibir
o Espiritismo. E cc,ntinuam a frequentar as
sessões, e a erncar os mortos e a consi
derar-se bons católicos.
Mas não sabem que estão sendo víti
mas da habilíssima. e falsíssima propagan
da espírita. Não percebem que, pouco a pou
co, .vão perdendo a fé em Cristo. Não se
dão conta que, na realidade, o Espiritismo
é, em sua doutrina, radicalmente anticris
tão. Não vêem que toda aquela fachada es
pirita, os nomes de Santos inscritos em seu
frontispício, os quadros e as estátuas que
lhe enfeitam a sala de sessões, as preces
que aí rezam, as piedosas recomendações
que de quando em quando ouvem, os pou
cos textos da Bíblia que citam, o próprio
"meigo, bondoso e doce Jesus" que lhes
é proposto, que tudo é puríssimo engodo,
simples isça para atrair os católicos des
prevenidos e incautos. O que os espíritas
querem na realidade aí está, claro e in
sofismável, no artigo primeiro de seus esta
tutos: A propaganda ilimitada da Doutri
na Espírita, por todos os meios que ofe
rece a palavra escrita, falada e exemplifi
cada.
3
E que Doutrina! E' a negação radical dos
fundamentos da Doutrina Cristã. Peço ao
leitor que acompanhe o rápido cotejo que
adiante se fará entre a Doutrina Cristã e
a Doutrina Espirita. Todas as doutrinas e
negaçôes ai imputadas ao Espiritismo fo
ram extraídas diretamente das obras de
Allan Kardcc, o pai, fundador, codifaador
e mestre supremo dos espíritas. Se o leitor
desejar maior documentação, poderá encon
trá-la na hrochura Por 11ue a Igreja co11úc-
11ou o Espiritismo, da Ed. Vozes, C. Pos
tal 23, Petrópolis, R. J.
Veja, pois, e julgue o leitor se é pas
sivei ser católico e espírita ao mesmo tempo.
Ou católico ou espírita!
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Revelação; o espírita rejeita a possibilida
de do milagre e dogmatiza que também Deus
deve obedecer às leis da natureza.
3) O católico crÊ: que os livros da Sagra
da Escritura foram inspirados por Deus e
que, por isso, não podem ter erros em
questões de fé e moral; o espírita declara
que a Bíblia está cheia de erros e con
tradições e que nunca foi inspirada por Deus.
4) O católico crê que Jesus enviou o Es
pírito Santo aos Apóstolos e seus sucessores
para que os ajudasse a transmitir e conser
var fielmente as verdades divinamente reve
ladas; o espírita declara que os Apósto
los e seus sucesso;es (o Papa e os Bispos)
não entenderam os ensinamentos de Cristo e
que tudo que eles nos transmitiram está er
rado e falsificado.
5) O católico crê que o Papa, sucessor
de S. Pedro, é infalível sempre que, com sua
suprema autoridade, decide solenemente
questões de fé ou moral; o espírita proclama
que os Papas só ,2spalharam o erro e a in
credulidade.
6) O católico c;-ê que Jesus instituiu uma
Igreja com o fim de continuar através dos
séculos Sua obra de santificação dos ho
mens; o espírita declara que até a vinda de
Allan Kardec a obra de Cristo estava per
dida e inutilizada.
7) O católico crê que Jesus nos ensinou
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todas as verdades religiosas necessárias e
suficientes para a nossa eterna salvação;
o espírita proclama que o Espiritismo é a
Terceira Revelação, destinada a retificar e
mesmo a substituir o Evangelho de Cristo.
8) O católico crê que em Deus há uma só
natureza e Três Pessoas: Pai, Filho e Es
pírito Santo; o espírita nega este augusto
e fundamental mistério da Santíssima Trin
dade.
9) O católico crê que Deus é o Criador
de todas as coisas, realmente distinto do
mundo e um Ser Pessoal e Consciente; gran
de parte dos espíritas afirmam que Deus é a
alma do mundo e que os homens são par
tículas de Deus, professando assim um per
feito panteísmo.
10) O católico crê que Deus é libérrimo
para criar ou não criar o mundo e fazê-lo
como melhor Lhe parece; o espírita dog
matiza que Deus devia necessàriamente criar
desde toda a eternidade e devia fazer to
das as almas iguaizinhas.
11) O católico crê que Deus fez o mundo
do nada, com o simples império de Sua
Vontade Onipotente; o espírita dogmatiza
que o mundo ou sempre existiu e ape
nas se aperfeiçoou. ou é urna emanação de
Deus.
12) O católico crê que Deus criou a alma
humana no momento de sua união com o cor-
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po; o espírita dogmatiza que a nossa al
ma é o resultado de lenta e longa evolução,
tendo passado pelo reino mineral, vegetal e
animal.
13) O católico cr,� que Deus interveio di
retamente na forma;ão do primeiro homem;
o espírita dogmatiza que o primeiro homem
era um macaco evoluído.
14) O católico crê que o homem é uma
composição substancial entre corpo e alma;
o espírita dogmatiza que é um composto en
tre perispírito e alua e que o corpo é ape
nas um invólucro temporário, um "alamhi
que para purificar o espírito".
15) O católico crê que a alma é um es
pírito sem matéria; o espírita dogmatiza
que a alma "é a matéria quintessenciada"'.
16) O católico crê que todos os homens
são irmãos e filhos de Adão e Eva; o
espírita dogmatiza que Adão foi apenas um
mito e nunca existiu.
17) O católico crê na existência de an
jos, seres espirituais mais perfeitos que o
homem; o espírita dogmatiza que não há
anjos, mas apenas espíritos mais evoluí
dos e que eram ho'mens.
18) O católico crê que uma parte dos
anjos (os d2mônios) se revoltou contra
Deus, sendo condenados ao inferno; o es
pírita dogmatiza que não há demônios, mas
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apenas espíritos imperfeitos, mas que al
carn;ari"10 a perfeiçi"w
19) O cafolico crê Wt.' Jest:s Cristo é
verdadeiramente <J Fi!h() Uiligénito d.: Deus,
a Segunda h:;,sc,a eia S:i111issim,, T1 indade,
Deus igual ;10 Pai e ac, Espirito Santo;
o espirifa ilC'..'.,'.I c:-:ta \ ° t'.id:1d�· fondamental d,t
fé crist:'1 e li<,<:11,itÍZ'.l qu,: Cristo era ape
nas 11n1 grande 111L·dit1n!, nadê·:. rnais.
20) O rn/ó/inJ crfi que _ks11s fez \·crdadei
ros rn:1:t�r {:s ( JT:3:;uscituu n1urt1;�) pa r:1
comprov,1.r Sua lllissiio di\'in::: o espírita ne
ga as n:ssurrei<..;,:::_·s e os uuin,s 1nil�1gres ope
rados i ". -'r Cri:::i u.
21) O cutóíi'.·o ,.-rê Cjl:c Jcs\is Cristo é tam
bém verdadcir:1.Jiie11t;.:- ho;:1cn1 1 coni corpo real
e ain1�1 l�urn�nn, gr,?i;í...k p::r�c dus tspíritas
dogmatiza que L'ri,-to tini1:1 apen,i� um cor
po apare:1tc ou nuídico.
22) () cafrj.Jico crê cp.1L' :\ \�ria S:u1tíssima
é Mãe L 1 <� Deus ( isto (·. Lk Crisw que é
Deus) L' por iss,0 imarnL•lia, sempre virgem
e ass11n1id:t ao c(·11 ern corpo e alma; o es
pírita 11ef�a e ridic11!ari1.a todos os privilé
gios da e:�cels.J .\�,�e de jc�'.15.
23) O catcífico cn; q11l'. C·i,;to n:io pélra
salvar e remir a :11:rnanidade por suil vida,
paixão e morte na Cru1; u espirilo dogma
tiza que Jesus 11::u é nussu Redentor, mas
que aprnas veio para eusinar algumas ver-
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dadcs e isso mesmo ainda de um modo
obscuro e incerto e que cada um precisa
ele remir-se a si mE:smo.
24) O católico crê que o filho de Adão
nasce sem os dons da graça com que Deus
adornara generosamente a natureza humana,
isto é, que nascemos todos com o pecado
original; o espirita dogmatiza que Deus as
sim seria injusto e por isso nega o pecado
original.
25) O católico c::ê que Deus está sempre
disposto a nos ajudar com sua graça e seus
favores; o espirita dogmatiza que Deus não
pode conceder nem graças nem favores, mas
tem que dar a todos exatamente o mes
mo.
26) O catálico �rê que Deus pode per
doar os pecados ao pecador que a Ele
se \'Olta arrependido e contrito, com o pro
pósito sincero de não tornar a pecar; o es
pírita dogmatiza que Deus não pode per
doar pecados sem que preceda rigorosa ex
piação e reparação feita pelo próprio pe
cador, em sempre novas encarnações.
27) O católico crê que a vida de pe
nitência e ele orarão e contemplação aper
feit;oa o homem: o espírita dogmatiza que
a penitência voluntária e a contemplação
nada ralem pcran:e Deus.
28) O católico crê que, cm atenção aos
superabundantes merecimentos de Cristo e
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mediante os Sacramentos por Ele determi
nados e instituídos, o homem pode ser ele
vado à ordem da vida sobrenatural, que nos
torna filhos adotivos de Deus, templos vi
vos do Espírito Santo e herdeiros do céu;
o espírita nega qualquer graça santificante
e a vida sobrenatural.
29) O católico crê que Jesus instituiu se
te Sacramentos como meios por Ele deter
minados de santificação; o espirita nega
toda eficácia sobrenatural dos Sacramen
tos.
30) O católico crê que é pelo Batismo que
o homem deve iniciar sua santificação; o
espírita nega que Jesus mandou se bati
zassem todos os homens para a remissão
dos pecados e infusão da vida sobrenatural.
31) O católico crê que Jesus está verda
deiramente presente no Pão Eucarístico,
para ser o alimento da nossa vida sobre
natural; o espírita ridiculariza a Eucaristia
como pura "pantomina e palhaçada do Ca
tolicismo".
32) O católico crê que a Confissão é um
meio determinado por Cristo para perdoar
os pecados cometidos depois do Batismo e
de que sinceramente nos arrependemos; o
espírita dogmatiza que cada qual precisa
reparar o mal por meio de novas encarna
ções, sem o que Deus não pode perdoar
pecados.
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33) O católico crê que o Matrimônio é
um Sacramento instituído por Cristo para es
tabelecer uma santa e indissolúvel união en
tre o homem e a mulher; o espírita procla
ma que o casamento é solúvel e que o
divórcio é uma lei natural.
34) O católico crê que o homem vive uma
só vez sobre a terra e que desta única
existência depende a vida eterna; o espírita
dogmatiza que a gente nasce, vive, morre,
renasce ainda e progride continuamente.
35) O católico crê que depois da morte
o homem deve comparecer perante Deus e
prestar contas de sua vida; o espírita dog
matiza que este juízo particular é pura fan
tasia e imaginação.
36) O católico crê na existência de um es
tado e lugar, chamado Purgatório, onde se
purificam as almas dos justos que mor
reram com pecados leves não arrependidos
ou com castigos temporais não satisfeitos;
o espírita decreta que este Purgatório não
existe, mas foi inventado pela Igreja para
ganhar dinheiro.
37) O católico crê na existência do céu,
estado e lugar de felicidade sem fim, para
onde vão todos aqueles que morreram ple
namente justificados com Deus; o espírita
ridiculariza e zomba deste céu como de um
lugar de "eterna e fastidiosa ociosidade".
Il
38) O católico rr� q1:e todo aquele que
morrer irr:;:;c�:t�nte e obstinado em pecado
grave deliberada e voluntàriamente come
tido será condenado ao inferno; o espírita
dogmatiza que o inferno foi imaginado pa
ra assustar crianças.
39) O católico crê que no fim do mun
do todos hão de ressuscitar com seus pró
prios corpos; o espírita dogmatiza que não
pode haver ressurreição dos mortos.
40) O católico crê que no fim do mun
do haverá um juízo final, presidido por
Cristo; o espírita dogmatiza que Jesus não
virá para julgar todos os homens.
O católico ohi'dcce a Deus que, sob pe
nas severas, proibiu· a evocação dos mor
tos; o espírita faz desta c1·ocaçiio uma no-
1·a religiiio.
Católico-Espírita?
Está agora claro por que o Católico não
pode ser Espírita? "Ninguém pode servir a
dois senhores" (Mt 6, 24). Ou católico ou
espírita! Ou Cristo ou Allan Kardec. Ou o
Evangelho todo ou as fantasias de Kardec.
Ou a Igreja ou o Espiritismo. Ou a Missa
ou a Sessão espírita. Ou a mesa eucarística
do Salvador ou a mesa dançante de Sata
nás. Os dois juntos não dá. E' inteiramen
te impossível. Ser católico de manhã e es-
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pirita à tarde; mandar rezar a missa por um
falecido e ir evocá-lo depois; frequentar a
Igreja e ir ao Centro, seria servir a dois
senhores opostos. E isso não pode ser. Se
ria como querer ser preto e branco, frio e
quente, quadrado e redondo ao mesmo tem
po. Para ser verdadeiro cristão, não basta
a fachada somente: não basta dar nome de
Santo a um Centro; não basta expor uma
imagem de Cristo; não basta recitar algu
mas preces; não basta falar apenas do
"meigo e doce Nazareno"; não basta ci
tar um ou outro texto do Evangelho. Tu
do isso, quando for sincero, pode ser bom
e louvável; mas nüo é o essencial, não é
o Cristianismo. O principal é aceitar e vi
ver quotidianamente toda a doutrina de Cris
to (e não apenas o que agrada ao pró
prio pensamento), observar todos os man
damentos de Deus e obedecer a todas as
ordens e determinações de Jesus, tais co
mo Ele as deixou aos Apóstolos e tais co
mo os Apóstolos e seus legítimos sucessores
as transmitiram até nós. Jesus falou claro.
Mas nem sempre era apenas bondade, sua
vidade e amor. Era também severo, aus
tero e mesmo tremendo.
Sendo a Doutrina Espirita manifestamen
te anticristã; e sendo a principal e pri
meira finalidade de todos os Centros e
Institutos espíritas a propaganda ilimitada
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desta herética Doutrina, é clara, é lógi
ca, é coerente a atitude das Autoridades
Eclesiásticas em condenar o Espiritismo.
E fizeram ainda muito bem em declarar
proibido, ilícito e gravemente pecaminoso:
1) professar as doutrinas ou princípios
do espiritismo, ou entregar-se às práticas
espíritas;
2) defender ou apoiar o espiritismo, ou
prestar-lhe qualquer auxílio moral ou ma
terial;
3) assistir às sessões espíritas, ainda que
seja por mera curiosidade ou com assis
tência meramente passiva; é pecado de co
nivência, de aplauso e cooperação indireta
para uma coisa essencialmente má;
4) assistir a conferências ou discursos
espíritas, pela mesma razão e ainda porque
é coisa injuriosa e perigosa à própria fé;
5) escutar programas espíritas pelo rá
dio;
6) consultar, por si ou por outros, e de
qualqüer forma, médicos espíritas em dis
pensários espíritas, ou pedir-lhes receitas ou
remédios;
7) procurar obter, por meio do espiri
tismo, notícias ou comunicações de almas
de pessoas falecidas;
8) adquirir, ler, conservar, emprestar ou
propagar livros, folhetos ou revistas em fa
vor do espiritismo, bem corno revistas jor-
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nais ou periódicos de qualquer espécie edi
tados pelo espiritismo;
9) admitir como padrinhos de batismo ou
de crisma pessoas reconhecidamente espí
ritas;
10) auxiliar moral ou pecuniàriamente as
instituições, os asilos, os hospitais, etc.,
mantidos pelo espiritismo.
Sendo evidentemente o espmt1smo um
complexo de velhas e muitas vezes condé
nadas heresias, valem para os espíritas as
penas infligidas pelo Código do Direito
Canônico contra os hereges, isto é:
1) São excomungados, isto é, excluídos
da comunhão dos fiéis e privados de muitos
benefícios espirituais, enquanto não se ar
rependerem e nãc receberem a absolvição
da competente autoridade eclesiástica:
a) todos aqueles que ciente e voluntària
mente aderem ao espiritismo ou se fazem
espíritas (cân. 2314);
b) todos aqueles que editam livros que
expõem ou defendem o espiritismo, embora
eles mesmos prot1!skm não serem espíritas
(câ n. 2318 § 1) ;
c) todos aqueles que dcf endem tais livros
espíritas (cân. 23 18 § 1);
d) todos aqueles que lêem livros espíri
tas, sem terem para isso licença especial
do Bispo, muito embora eles mesmos deve-
15
rem não serem nem quererem ser espíritas
(cân. 231 8 § 1) ;
e) todos aqueles que guardam consigo ou
fazem guardar com outrem livros espíritas,
sabendo que são livros espíritas, ainda que
eles mesmos não os leiam nem queiram ler
( cân. 231 8 § 1 ) ;
2) não podem 0s espíritas r�ceber os Sa
cramentos, ainda que os peçam e estejam
de boa vontade, sem previamente abjurarem
o espiritismo e se reconciliarem com a igre
ja (cân. 731 § 2);
3) não podem ser admitidos como padri
nhos de Hatismo ( cân. 765 n. 2) nem de
Crisma ( cân. 795 n. 2);
4) não podem ser enterrados pela Igre
ja (cân. 1240 § 1 n. 1);
5) não podem receber Missa exequial, nem
de sétimo dia nem qualquer outro: ofício fú
nebre (cân. 1241);
6) nem podem os espíritas casar com ca
tólicos nem os católicos com espíritas ( cân.
1060).
I M P H I M A T U R
POR CO.",IISS,"\O ESPECIAL DO EX.\10.
E REVMO. SR. DOA\ AlA!\UEL PEDRO DA
CUNHA CINTRA. BISPO DE PETRóPOLIS.
FREI LAlJRO OSTER.\\ANN, O. F. ,\1.
· PETRóPOLIS, 9 DE ABRIL DE 1954.