W de Couve - Final
W de Couve - Final
W de Couve - Final
Módulo:
Turma: CV3 A
Formador:
Daniel Sengai
Capitulo I: Introdução.................................................................................................................2
1.1. Contextualização.................................................................................................................2
1.2. Objectivos............................................................................................................................3
1.2.1. Geral..................................................................................................................................3
1.2.2. Específicos........................................................................................................................3
Capitulo II: Metodologia.............................................................................................................4
2.1. Tipo de estudo......................................................................................................................4
2.1.1. Quanto ao problema: qualitativa.......................................................................................4
2.1.2. Quanto aos Objectivos: descritiva e Explicativa..............................................................4
2.1.3. Quanto aos procedimentos: bibliográfica.........................................................................4
2.2. Técnica de recolha de dados................................................................................................4
Capitulo III: Fundamentação teórica..........................................................................................5
3.1. Descrição da couve..............................................................................................................5
3.2. Classificação e variedades da couve....................................................................................5
3.3. Tipos de couve.....................................................................................................................6
3.4. Sistema de classificação e taxonomia..................................................................................7
3.4.1. Classificação taxonómica..................................................................................................8
3.5. Condições de crescimento da couve....................................................................................8
3.6. Principais infestantes da couve............................................................................................8
3.6.1. As principais doenças da cultura da couve.......................................................................9
3.6.2. Métodos de controlo das infestantes da couve..................................................................9
3.7. Vantagens e desvantagem da couve.....................................................................................9
3.7.1. Vantagens..........................................................................................................................9
3.7.2. Desvantagem da couve...................................................................................................10
Capitulo IV: Conclusão.............................................................................................................11
4.1. Considerações finais..........................................................................................................11
5. Referências Bibliográficas....................................................................................................12
6.Anexos...................................................................................................................................14
Capitulo I: Introdução
1.1. Contextualização
Em Moçambique, o repolho é uma hortícola bem conhecida e estabelecida, produzida
principalmente pelos agricultores do sector familiar. O cultivo de hortaliças se tornou uma
prática intensiva com os recursos disponíveis, entre eles estão o solo, a água e os nutrientes,
assim aumentando cada vez mais a necessidade de investimentos. Seu consumo vem
aumentando de maneira gradativa devido, provavelmente, às novas maneiras de utilização na
culinária e às recentes descobertas da ciência quanto às suas propriedades nutricionais e
medicinais.
Diante disso, o presente trabalho faz uma abordagem inerente a planta da couve, visto que é
necessária uma busca de conhecimentos referente a esta hortaliça devido maior consumo sem
prévios conhecimento do benefício que ela traz para a qualidade de saúde humano.
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1.2. Objectivos
1.2.1. Geral
Estudar a planta de couve.
1.2.2. Específicos
Descrever a couve;
Compreender o sistema de classificação e taxonomia da couve;
Identificar principais infestantes da cultura de couve.
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Capitulo II: Metodologia
Segundo TURATO (2003, p.153), define metodologia como o conjunto de regras que
elegemos num determinado contexto, para se obter dados que nos auxiliem nas explicações ou
compreensões dos aspectos ou fenómenos constituintes do mundo.
Segundo GIL (2007), Este tipo de pesquisa explica o porquê das coisas através dos resultados
oferecidos. Segundo o autor, uma pesquisa explicativa pode ser a continuação de outra
descritiva, posto que a identificação de factores que determinam um fenómeno exige que este
esteja suficientemente descrito e detalhado.
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Capitulo III: Fundamentação teórica
3.1. Descrição da couve
Couve é o nome vulgar, genérico, das diversas variedades cultivares da espécie Brassica
oleracea L. da família das Brassicaceae, a que também pertence o nabo e a mostarda. É uma
planta muito utilizada como verdura na cozinha, para sopas (como a couve-galega para
o caldo verde) e conservas (como o repolho para o chucrute), entre outros acompanhamentos,
como a couve à mineira.
Caracterizada por possuir longas folhas comestíveis de formato oblongo e ondulado, que
podem ser encontradas em tons de verde-claro, verde-escuro e até mesmo verde azulado, com
limbo de aspecto frisado ou crespo, as couves são cultivadas por serem consideradas um
alimento altamente nutritivo e cheio de propriedades medicinais, (PELISER; RODRIGUES;
MOURA; FERREIRA e COSTA, 2018).
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Brassica oleracea, Grupo Acephala - ou couves, propriamente ditas, com grandes
semelhanças à espécie-tipo - como a couve-galega;
Brassica oleracea grupo Alboglabra - couve-chinesa-kairan, bróculos chineses ou
Kai-lan;
Brassica oleracea, grupo Botrytis - couve-flor e brócolos romanesco;
Brassica oleracea, grupo Capitata - ou repolhos;
Brassica oleracea, grupo Capitata Rubra (Repolho-de-erfurte ou couve-roxa)
Brassica oleracea, grupo Costata - couve-portuguesa ou tronchuda.
Brassica oleracea, grupo Gemmifera - ou couve-de-bruxelas;
Brassica oleracea, grupo Gongylodes - ou couve-rábano, couve-nabo ou couve-naba;
Brassica oleracea, grupo Italica - brócolos ou bróculos;
Subrupo Albida;
Subgrupo Cymosa;
Subrupo Flava;
Subgrupo Italica;
Brassica oleracea, grupo Medullosa - couve-cavaleiro, couve-forrageira ou couve-
repolho-branca;
Brassica oleracea, grupo Nanofimbriata - couve-frisada-anã;
Brassica oleracea, grupo Palmifolia - couve-palmeira;
Brassica oleracea, grupo Ramosa- outro tipo de couve-cavaleiro;
Brassica oleracea, grupo Sabauda - couve-lombarda, lombardo, couve-crespa, couve-
de-sabóia ou couve-de-milão;
Brassica oleracea, grupo Sabellica - couve-frisada ( bem como a couve-galega, ambas
pertencentes também ao tipo Acephala, nem sempre consideradas como grupo, mas
como "variante");
Brassica oleraceae, grupo Viridis - couve-forrageira;
3.3. Tipos de couve
A população de couves é algo que realmente surge em abundância. No entanto, nenhum novo
tipo foi descoberto, até o momento. Por conta disso, algumas acabaram se destacando e
estando presentes na dieta de muitas pessoas. Confira em seguida, (NOVO; PRELA-
PANTANO; TRANI e BLAT, 2010).
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Couve chinesa: A couve chinesa, conhecida também como repolho chinês, é rica em
potássio e vitamina C. Como é muito pobe em calorias, é óptima para ser utilizada durante
o processo de emagrecimento ou simplesmente para servir como uma óptima opção para
manter o peso.
Couve-de-bruxelas: A couve-de-bruxelas é caracterizada por possuir um sabor mais
amargo que o normal.
Couve-flor: A couve-flor é um dos tipos menos característicos da couve tradicional. Ou
seja, é a que menos tem aparência de couve, já que se assemelha muito mais a um brócolis
branco.
Couve-galega: Conhecida como couve portuguesa, a couve-galega se caracteriza pelas
folhas largas e rijas. Na verdade, é uma das poucas características que a diferenciam da
couve manteiga.
Couve kale: Pouco conhecida, mas muito versátil, a couve kale é óptima. Com altos níveis
de vitamina, é muito utilizada no preparo de sopas e quiches.
Couve roxa: Extremamente rica em proteína, a couve roxa está entre os tipos de couve
mais ricos e saudáveis. Entre suas vitaminas, estão a vitamina A, B6, B12, C e D. Dessa
forma, agrega incríveis benefícios ao corpo humano e combina muito com saladas e
carnes, já que seu gosto é mais forte.
A taxonomia ou taxionomia surgiu como Ciência das leis da classificação de formas vivas e,
por extensão, ciência das leis da classificação. No ambiente dos sistemas de classificação, das
ontologias, da inteligência artificial, é entendida como classificação de elementos de variada
natureza. Neste sentido, são diferentes dependendo do tipo de organização e de informações
que pretendem representar.
As taxonomias actualmente são estruturas classificatórias que têm por finalidade servir de
instrumento para a organização e recuperação de informação nas empresas. Estão sendo vistas
como meios de acesso actuando como mapas conceituam dos tópicos explorados em um
serviço de recuperação (BAILEY, 2007).
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3.4.1. Classificação taxonómica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Brassicales
Família: CRUCIFERAE (Brassicaceae)
Gênero: Brassica
Espécie: Brassica oleracea
De acordo com, HENDGES (2016), A couve que toleram temperaturas altas, mas a
preferência é pelo clima ameno ou frio, que permite plantio durante o ano inteiro.
O desenvolvimento da hortaliça se dá melhor em locais com alta luminosidade, inclusive com
incidência directa dos raios solares, porém, com sombreamento parcial. Sendo uma planta
herbácea de clima frio, a couve é resistente para se desenvolver em locais com temperatura
acima dos 25 ºC. Em regiões quentes, a recomendação é cultivar a hortaliça durante o inverno
e em área com parte sombreada. Sob calor acentuado, a qualidade das folhas fica prejudicada,
com crescimento reduzido e aparência e sabor alterados.
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3.6.1. As principais doenças da cultura da couve
Podridão negra das crucíferas (PNC)
É uma doença causada por Xanthomonas campestrtris pv. campestris, uma bactéria
Gramnegativa, aeróbica obrigatória, baciliforme e móvelatravés de flagelos monótricos. É
considerada uma das doenças economicamente mais importante das brássicas em todo o
mundo. Os sintomas podem aparecer em qualquer estágio de desenvolvimento da planta,
sendo um dos mais comuns, o aparecimento de lesões amarelas em forma de ”V”, com o
vértice voltado para o centro da folha. O desenvolvimento da doença, conduz ao
amarelecimento das folhas que podem derivar em subdesenvolvimento, mancha, necrose,
queda prematura e apodrecimento das plantas afectadas (AGRIOS, 2005).
Outras doenças
Além da podridão negra das cruciferas podem ocorrer outras doenças tais como:
Murchidão das plântulas causada por vários fungos dos géneros Pythium, Rhizoctonia,
Sclerotium e Fusarium, Podridão mole causada por Erwinia carotovora e o Míldio causado
por Peronospora (AGRIOS, 2005)
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5. Referências Bibliográficas
AGRIOS, G.N. (2005). Plant Pathology. 5ª ed. Academic press. San Diego. Department of
plant pathology. University of Florida. EUA, p 922.
GIL, A. C. (2007). Como elaborar projectos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas.
HARCOMBE, ZOE (2015). Nutrição vegetal: Legumes e hortícola. Cotez. São Paulo
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SOUZA, L.S.; CARVALHO, F.L.C.; CALDAS, R.C. & MATTOS, P.L.P. (2012). Produção
da cultura de Couve: Componentes do rendimento. R. Bras. Mandioca
TURATO, A. (2003). Como elaborar projetos de Pesquisa. 2 ed. São Paulo: Atlas
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6. Anexos
Figura 1: a esquerda: Cultura de couve; a direita: uma cabeça de couve-flor branca e roxo.
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