Práticas de Governança Corporativa Com Base Na Instrução CVM 586
Práticas de Governança Corporativa Com Base Na Instrução CVM 586
Práticas de Governança Corporativa Com Base Na Instrução CVM 586
Práticas de governança
corporativa com base
na Instrução CVM 586
Como as companhias abertas no Brasil
reportaram a aderência às recomendações do
Código Brasileiro de Governança Corporativa
Novembro de 2018
Índice
1. Introdução............................................................................................ 3
5. Temas emergentes............................................................................... 16
1. Introdução
Com a Instrução 586, editada em 2017, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) passou a exigir que
as companhias abertas registradas na Categoria A (“Companhia”) divulguem anualmente suas práticas
de governança corporativa, de forma padronizada em um modelo “pratique ou explique”, regra que já é
usualmente adotada em outros mercados.
O “Informe sobre o Código Brasileiro de Governança Corporativa - Companhias Abertas” (“Informe”) passa a ser
uma importante forma de comunicação complementar da companhia com o mercado sobre suas práticas de
governança corporativa. Torna-se também uma referência para que os administradores possam avaliar sua
estratégia, sua estrutura e as práticas de governança corporativa em suas companhias.
O Código Brasileiro de Governança Corporativa – Companhias Abertas (“Código”) foi produzido pelo Grupo
de Trabalho Interagentes (GT Interagentes), coordenado pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa
(IBGC) e formado por 11 importantes entidades do mercado de capitais. O conteúdo do Código foi distribuído
em cinco capítulos: 1. Acionistas; 2. Conselho de Administração; 3. Diretoria; 4. Órgãos de Fiscalização e
Controle; e 5. Ética e Conflito de Interesses, dos quais se originaram as práticas descritas neste material.
A seguir, apresentaremos o resultado das nossas análises com base nos Informes divulgados neste primeiro ano
de apresentação. Deveremos perceber uma evolução nos próximos anos, dado que o processo de avaliação de
aderência total, parcial ou não aderência de algumas práticas e também a forma de divulgação se baseiam em
um componente subjetivo de julgamento das Companhias e, a partir deste primeiro ano, referências começarão
a ser construídas.
Nossas análises foram realizadas sobre o universo das empresas que publicaram seus Informes em atendimento
à Instrução CVM 586, totalizando 95 Companhias (cujos nomes estão na lista completa disponível no Anexo).
Cabe destacar que nossa análise está fundamentada exclusivamente nas respostas apresentadas pelas
companhias nos seus Informes e não houve nenhuma verificação adicional pela EY sobre a completude ou
acurácia destas informações.
Por meio de nosso EY Center for Board Matters (CBM) promovemos discussões com os Conselheiros de
Administração e stakeholders sobre os principais temas que impactam a percepção de governança e valor destas
companhias pelo mercado. Nosso principal objetivo com estas análises é promover o debate sobre as melhores
práticas de governança corporativa em prol de um mercado de capitais cada vez mais maduro e que contribua
para o crescimento das empresas e o desenvolvimento econômico do País.
Boa leitura!
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EY Center for Board Matters
As respostas constantes nestes informes estavam restritas a quatro alternativas (Sim, Não, Parcialmente ou Não
se aplica). Consideramos aqui somente as respostas afirmativas, que entendemos representar que a companhia
pratica integralmente determinada recomendação do Código.
Companhias que
Prática
responderam “Sim”
2.9.3 - As atas de reunião do Conselho devem ser redigidas com clareza e registrar
98% as decisões tomadas, as pessoas presentes, os votos divergentes e as abstenções
(93 cias) de voto.
89% 3.2.1 - Não deve existir reserva de cargos de diretoria ou posições gerenciais para
(85 cias) indicação direta por acionistas.
3.4.3 - A estrutura de incentivos deve estar alinhada aos limites de risco definidos
88% pelo Conselho de Administração e vedar que uma mesma pessoa controle o
(84 cias) processo decisório e a sua respectiva fiscalização. Ninguém deve deliberar sobre
sua própria remuneração.
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5.4.1 - A companhia deve adotar, por deliberação do Conselho de Administração,
uma política de negociação de valores mobiliários de sua emissão, que, sem prejuízo
87%
do atendimento às regras estabelecidas pela regulamentação da CVM, estabeleça
(83 cias)
controles que viabilizem o monitoramento das negociações realizadas, bem como a
apuração e punição dos responsáveis em caso de descumprimento da política.
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EY Center for Board Matters
Com base nas respostas apresentadas, destacamos um Comitê de Conduta de acordo com o Código,
alguns pontos a seguir. sendo o principal motivo da adoção parcial a falta
de independência ou de reporte direto ao Conselho
Na divulgação inicial de 2018, as Companhias de Administração.
demonstraram que estão alinhadas com a importância
da segregação das funções de gestão da Companhia Ponto de vista: Destaca-se aqui a importância da
(Conselho e Diretoria), bem como com a necessidade independência do Canal de Denúncias e seu reporte
de clareza nas informações registradas em atas aos Comitês de Assessoramento e ao Conselho de
de reuniões do Conselho de Administração e de Administração. Com base na experiência da EY, há um
assembleias de acionistas. espaço importante para que as Companhias estabeleçam
um programa de integridade que contemple o desenho
Ponto de vista: As explicações, quando disponíveis, de modelos e processos que assegurem uma estrutura
deixam clara a segregação dos papéis do Conselho de identificação e monitoramento independente
de Administração e da Diretoria. Contudo, entendemos para acompanhamento dos casos e sua aderência às
que há espaço para maior detalhamento destas políticas da Companhia e legislação aplicável.
responsabilidades e também de segregação das
atividades (ou responsabilidades, quando aplicável) Quanto à estrutura de incentivos e à remuneração
dos Comitês de Assessoramento. dos Administradores, as respostas positivas nos
mostram uma evolução no tema, que será abordado
Em relação à reserva de cargos, embora 85 novamente adiante. Os Informes indicam que as
Companhias adotem a prática de não realizá-la, Companhias têm zelado por não permitir que os
algumas relataram possuir, por força de Acordos de Diretores definam sua própria remuneração, bem como
Acionistas, a indicação de Diretores, em sua maioria por remunerar os Conselheiros de Administração de
do cargo de Diretor Presidente, sob determinadas forma proporcional a suas contribuições, evitando
condições. Algumas Companhias reportam a pagamentos variáveis. Contudo, com base em um
necessidade de criação de uma lista tríplice e também levantamento1 recente, houve um incremento de
aprovação final do Conselho de Administração o pagamento de bônus a Conselheiros de Administração.
que justifica terem apontado que não estão em Uma boa notícia, baseada neste mesmo levantamento1,
conformidade com a recomendação do Código. é que as Companhias informaram o aumento da
implantação de Comitês de Remuneração de 29% para
Sobre o canal de denúncias, a boa notícia é que
56%, sendo 34% destes Comitês presididos por um
a maioria já o possui. As poucas Companhias que
membro independente.
responderam negativamente (ou parcialmente) estão
em processo de reformulação ou de implantação
1
de seu canal, a ser concluído nos próximos anos. Levantamento: Anuário de Governança Corporativa das
Importante ressaltar que 51 Companhias informaram Companhias Abertas 2018-2019 produzido pela revista
que não possuem ou, possuem parcialmente, Capital Aberto, cujo fechamento foi realizado em 20/09/2018.
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3. Ranking das 10 recomendações
menos praticadas
Apresentamos a seguir as principais práticas que foram relatadas nos Informes como não adotadas pelas
Companhias. Novamente, por conta de empate na quantidade de Companhias que adotam duas determinadas
recomendações, a lista está composta de 12 práticas e não somente de 10.
Mais uma vez, as respostas estavam restritas a quatro alternativas (Sim, Não, Parcialmente e Não se aplica).
Consideramos nesta seção inicialmente apenas as respostas negativas, que em nosso entendimento representam
que a Companhia não pratica uma recomendação específica do Código, em nenhum grau.
Embora essas Companhias informem uma não aderência a determinadas práticas, em sua maioria informam também
que irão revisar seus modelos de governança corporativa para implementação das práticas abaixo mencionadas.
Companhias
que responderam Prática
“Não”
40% 3.1.2 - A diretoria deve ter um regimento interno próprio que estabeleça sua estrutura,
(38 cias) seu funcionamento e seus papéis e responsabilidades.
5.5.2 - A política [sobre contribuições e doações, conforme item 5.5] deve prever que
38%
o Conselho de Administração seja o órgão responsável pela aprovação de todos os
(36 cias)
desembolsos relacionados às atividades políticas.
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EY Center for Board Matters
4.1.1 - O Comitê de Auditoria estatutário deve: (i) ter entre suas atribuições a de
assessorar o Conselho de Administração no monitoramento e controle da qualidade
das demonstrações financeiras, nos controles internos, no gerenciamento de riscos e
compliance; (ii) ser formado em sua maioria por membros independentes e coordenado
36%
por um conselheiro independente; (iii) ter ao menos um de seus membros independentes
(34 cias)
com experiência comprovada na área contábil-societária, de controles internos, financeira
e de auditoria, cumulativamente; e (iv) possuir orçamento próprio para a contratação
de consultores para assuntos contábeis, jurídicos ou outros temas, quando necessária a
opinião de um especialista externo.
33%
1.1.1 - O capital social da companhia deve ser composto apenas por ações ordinárias.
(31 cias)
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4.3.1 - A companhia deve estabelecer uma política para contratação de serviços extra-
auditoria de seus auditores independentes, aprovada pelo Conselho de Administração,
28% que proíba a contratação de serviços extra-auditoria que possam comprometer
(27 cias) a independência dos auditores. A companhia não deve contratar como auditor
independente quem tenha prestado serviços de auditoria interna para a companhia há
menos de três anos.
Com base nas respostas acima, é interessante observar 51% das companhias abertas do Brasil possuem um
que as três primeiras práticas menos adotadas pelas membro independente como presidente do Comitê
Companhias estão vinculadas à agenda de pessoas. de Auditoria.
Em um ambiente corporativo como o brasileiro, com
uma representatividade alta de empresas que possuem Ponto de vista: Principalmente para as Companhias
presença de acionistas controladores definidos, sejam listadas no Novo Mercado da B3, e dado o cenário de
familiares ou não, este tema é, muitas vezes, sensível. aprimoramento regulatório e das boas práticas, as
atribuições dos Comitês de Auditoria, mesmo que não
Ponto de vista: A EY entende que o tema de estatutários, passaram a incluir temas que requerem
pessoas é central para as agendas dos Conselhos de novas competências e mais dedicação dos membros
Administração que liderarão as companhias daqui para que possam exercer a sua função com a diligência
em diante. As buscas por diversidade (no sentido mais necessária. Conselhos de Administração, globalmente,
amplo desta palavra) e por aderência às competências têm demonstrado preocupação sobre o aumento da
do futuro são chaves para a sustentabilidade dos carga de trabalho e a necessidade de especificidade
modelos de negócios. Trataremos mais sobre este técnica dos membros destes Comitês.
tema a seguir, mas entendemos que uma Política de
Indicação e o processo de sucessão e de avaliação dos Assim como a política de indicação, outras políticas
Conselhos e Comitês são ferramentas que instigam apareceram como práticas menos adotadas,
discussões produtivas sobre o perfil de pessoas e o sendo elas: “Política de Transações com Partes
programa de desenvolvimento dos líderes que trará Relacionadas”, “Política de Destinação de Resultados”
ou aprofundará o conhecimento necessário para a e “Política para Contratação de Serviços Extra-Auditoria”,
Companhia continuar relevante no seu mercado e indicando que as Companhias terão que desenvolver
liderar a transformação dos modelos de negócios que nos próximos anos para adaptação às recomendações
todos os setores enfrentarão. do Código.
Quanto ao Comitê de Auditoria estatutário, somando
Diversas companhias informaram que não possuem
às 34 Companhias que indicaram que não seguem a
um Regimento Interno para sua Diretoria e que
recomendação, outras 30 Companhias mencionam
entendem que este documento não é necessário,
um atendimento parcial a esta recomendação. Após
uma vez que o Estatuto Social em geral já dispõe
análise dos comentários adicionais, muitas indicam
sobre a estrutura e o funcionamento deste órgão.
ter a estrutura do Comitê nos moldes recomendados,
contudo não atendem totalmente à recomendação
Ponto de vista: Um exercício abrangente de
por não terem transformado o Comitê em estatutário.
aprofundamento sobre papéis, responsabilidades
Os outros pontos apresentados para a não aderência
e interdependências tende a trazer mais clareza e
à recomendação foram a previsão para a formação
accountability para a estrutura, facilitando o diálogo,
por maioria independente e a alocação de orçamento
o acompanhamento e a avaliação dos Diretores pelo
específico a este Comitê. Uma informação adicional,
Conselho de Administração.
baseada no levantamento1 já mencionado, é que
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4. Novo Mercado:
quão longe estamos?
Nesta seção, apresentamos os resultados dos Informes em comparação a
algumas das novas regras do Novo Mercado, o segmento diferenciado de
governança corporativa da B3, que entram em vigor a partir do exercício
social de 2020, com reporte em 2021.
Uma vez que cerca de 65% das Companhias sujeitas à divulgação do Informe
em 2018 (por fazerem parte do Ibovespa e do IBrX-100) estão listadas neste
segmento, consideramos que a comparação das recomendações do Código
Brasileiro de Governança Corporativa com algumas regras do Novo Mercado
valeria um destaque adicional. Buscamos correlações entre determinadas
regras e práticas, mesmo que não exatas, a fim de trazer luz a temas que
serão tratados pelas Companhias em suas adaptações ao novo Regulamento
do Novo Mercado.
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Companhias listadas
no Novo Mercado não
Regulamento do Novo Mercado Código Brasileiro de Governança Corporativa aderentes ao Código
(regras selecionadas) (práticas selecionadas)
(responderam “Não”
ou “Parcialmente”)
Art. 18 A companhia deve estruturar e divulgar 2.4.1 - A companhia deve implementar um processo anual de avaliação do
um processo de avaliação do Conselho de desempenho do Conselho de Administração e de seus comitês, como órgãos
70,97%
Administração, de seus comitês colegiados, do presidente do Conselho de Administração, dos conselheiros,
e da diretoria. individualmente considerados, e da secretaria de governança, caso existente.
4.1.1 - O Comitê de Auditoria estatutário deve: (i) ter entre suas atribuições
a de assessorar o Conselho de Administração no monitoramento e controle
da qualidade das demonstrações financeiras, nos controles internos, no
gerenciamento de riscos e compliance: (ii) ser formado em sua maioria por
Art. 22 A companhia deve instalar Comitê de Auditoria, membros independentes e coordenado por um conselheiro independente:
estatutário ou não estatutário... (iii) ter ao menos um de seus membros independentes com experiência 72,58% 2
comprovada na área contábil-societária, de controles internos, financeira e de
auditoria, cumulativamente: e (iv) possuir orçamento próprio para a contratação
de consultores para assuntos contábeis, jurídicos ou outros temas, quando
necessária a opinião de um especialista externo.
2
Algumas Companhias indicam que já possuem o Comitê de Auditoria nos moldes descritos na recomendação, contudo não atendem ao requisito de ser estatutário, não requerido pelas
novas regras do Novo Mercado. Há expectativa de adequação na atuação dos Comitês.
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EY Center for Board Matters (LATAM South)
4.2.1 - O conselho fiscal deve ter um regimento interno próprio que descreva
sua estrutura, seu funcionamento, programa de trabalho, seus papéis e 14,52% 3
responsabilidades, sem criar embaraço à atuação individual de seus membros.
3
Apesar da previsão em lei, o Código traz pontos de detalhamento do regimento do Conselho de Administração e o Novo Mercado pede a criação e a divulgação dos regimentos dos Comitês
de Assessoramento ou Conselho Fiscal, geralmente praticado, em alguma extensão, pelas Companhias.
12 | Novembro - 2018
Companhias listadas no Novo
Regulamento do Novo Mercado Código Brasileiro de Governança Corporativa Mercado não aderentes ao
(regras selecionadas) (práticas selecionadas) Código (responderam “Não”
ou “Parcialmente”)
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EY Center for Board Matters (LATAM South)
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Companhias listadas no Novo
Regulamento do Novo Mercado Código Brasileiro de Governança Corporativa Mercado não aderentes ao
(regras selecionadas) (práticas selecionadas) Código (responderam “Não”
ou “Parcialmente”)
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EY Center for Board Matters
5.
Temas
emergentes
Alguns dos temas tratados neste documento têm sido foco das nossas interações com companhias de capital
aberto e entidades de mercado e, por isso, apresentamos a seguir nosso ponto de vista.
16 | Novembro - 2018
Outro questionamento sendo feito no mercado requerimentos regulatórios e rito de aprovação destas
e nas salas de Conselhos é o tempo dedicado aos transações. Contudo, em vários casos, percebemos
temas relacionados à estratégia e à performance que o processo que suporta a identificação, a avaliação
do negócio versus os riscos e a necessidade de e a aprovação destas transações nem sempre está
cumprimento de requisitos regulatórios e obrigações robusto o suficiente para dar tempestividade, assegurar
fiduciárias do Conselheiro. O mercado e as empresas completude da informação a ser analisada, aprovações e
têm demandado mais direcionamento e atenção arquivamento destas aprovações. Com base nas nossas
dos seus conselheiros (e alta liderança), dada a interações com companhias abertas, entendemos que
agilidade das mudanças dos negócios, das novas os Conselhos de Administração deveriam atentar para:
tecnologias e dos riscos emergentes. Esta equação
• Abrangência da definição de Partes Relacionadas.
está desafiando modelos de trabalho e de pensamento
dos Conselheiros de Administração. • Liderança interdepartamental do processo.
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Questões para o
Conselho considerar
Para finalizar, a EY recomenda algumas reflexões aos Conselheiros
de Administração:
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EY Center Grupo de Trabalho de Governança Corporativa
for Board Matters
Denise Giffoni José Carlos Pinto
+55 11 2573 3154 +55 213263 7132
EY CBM Latam South Leader
denise.giffoni@br.ey.com jose.c.pinto@br.ey.com
Guilherme Sampaio
+55 11 2573 5253
Henrique Silva Ricardo Belo
guilherme.sampaio@br.ey.com
+55 21 3263 7315 +55 81 3201 4817
henrique.c.silva@br.ey.com ricardo.s.belo@br.ey.com
EY CBM Latam South Manager
Agnyz Bueno
+55 11 2573 6654
agnyz.bueno@br.ey.com
Contatos regionais
Belo Horizonte Goiânia
Flavio Machado Wagner Santos
flavio.a.machado@br.ey.com wagner.santos@br.ey.com
Brasília Recife
Luis Pontes Francisco Pimentel
luis.pontes@br.ey.com francisco.s.pimentel@br.ey.com
Curitiba Salvador
Alexandre Rubio Shirley Silva
alexandre.rubio@br.ey.com shirley.n.silva@br.ey.com
Fortaleza
Carlos S. Mota
carlos.s.mota@br.ey.com
EY
Auditoria | Impostos | Transações Corporativas | Consultoria
Sobre a EY
A EY é líder global em serviços de Auditoria, Impostos, Transações Corporativas
e Consultoria. Nossos insights e os serviços de qualidade que prestamos ajudam
a criar confiança nos mercados de capitais e nas economias ao redor do mundo.
Desenvolvemos líderes excepcionais que trabalham em equipe para cumprir
nossos compromissos perante todas as partes interessadas. Com isso,
desempenhamos papel fundamental na construção de um mundo de negócios
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