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CorrenteEletrica 1 1 1 1 (2) 2

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IF – 4300270– Eletricidade e Magnetismo

Fonte de energia corrente


Introdução aos circuitos elétricos elétron

Um circuito elétrico consiste de três elementos básicos:


uma fonte de energia, um dispositivo que usa esta energia + –
e o circuito propriamente, isto é, um trajeto contínuo
formado por um dispositivo condutor.
Representação
Fonte esquemática do circuito Dispositivo que
de energia corrente usa a energia

Alguns elétrons no fio condutor movem-se em resposta a um campo elétrico


aplicado, deslocando-se rapidamente para anular o campo elétrico aplicado.
Dispositivo que No entanto, se ‘retirarmos’ os elétrons de uma extremidade e os ‘colocarmos’
usa a energia na outra, teremos um fluxo contínuo de elétrons – uma corrente elétrica. Note
que neste processo os elétrons estão se deslocando estacionariamente;
Representação simbólica do circuito
dizemos que temos uma corrente elétrica estacionária. Este é o papel da
bateria como fonte de energia. No apêndice 2 estudamos a célula de Weston
para entender o que está acontecendo no interior da bateria, onde será
introduzido o importante conceito de força eletromotriz.

dQ A unidade de corrente
A corrente elétrica, I, num fio é a razão que a carga elétrica, Q, I= elétrica é o ampère, A.
flui através de qualquer seção transversal do fio. dt 1 A = 1 C/s
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Exemplo Quantos elétrons atravessam a secção transversal de um fio com uma corrente de 1 A
a cada segundo?
−19 onde n é o número de elétrons. Portanto:
C n 1,6 10 C
1A = 1 = n=
1
 6, 2  10 18
elétrons
s s 1,6 10 −19

Com este número enorme de elétrons, devemos esperar algum tratamento estatístico para a o processo de
condutividade e considerar médias das grandezas envolvidas (da velocidade dos elétrons, por exemplo).

Vejamos um modelo ‘ideal’ da condutividade.

Na figura ao lado representamos um trecho de um fio condutor de tamanho Δl, com um corte
 para visualizar o que está ocorrendo em seu interior.
vd  Observe que
v d é a velocidade de deslocamento (já em média)
  Dl
 DQ ene ADl
j E E é o campo elétrico I= = = ene vd A = jA
j é a densidade de corrente elétrica Dt Dt
onde ne é o número de elétrons por unidade
de volume e A é a área da seção
transvesrsal do filamento.
I

Sentido da corrente convencional, onde a


corrente não é um vetor
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corrente
Na figura ao lado representamos um trecho de um fio condutor de tamanho Δl, com um corte
para visualizar o que está ocorrendo em seu interior.
 Observe que
 v d é a velocidade de deslocamento (já em média)
vd  DQ ene ADl
 Δl
E é o campo elétrico I= = = ene vd A = jA
E j é a densidade de corrente elétrica Dt Dt
onde ne é o número de elétrons por unidade
de volume e A é a área da seção transvesral
do filamento.
A distribuição de corrente é definida como a corrente
que flui por unidade de área da seção transversal.

Note também que a diferença de potencial elétrico neste trecho é ΔV = EΔl

Podemos também definir um vetor densidade de corrente que inclui o sentido da


corrente de deslocamento:

onde
Definimos a resistividade r de um material como a razão entre o módulo do campo
elétrico e o módulo da densidade de corrente:

Para certos materiais, especialmente os metais, para uma dada temperatura, J é proporcional a
E, e a razão entre os módulos de E e J permanece constante. Esta e a chamada Lei de Ohm que,
na verdade, é válida somente para uma classe de materiais chamados condutores ôhmicos ou
condutores lineares. Os materiais que não obedecem a Lei de Ohm são chamados condutores
não ôhmicos ou não lineares.

Unidades da resistividade
O inverso da resistividade é a condutividade s.

Lei de Ohm
ou

Quando r for constante, como nos casos dos materiais ôhmicos, vemos que a resistência
R também será constante. Neste caso, a equação denomina-se Lei de Ohm (V=RI).

Resistividade e temperatura, Resistência e temperatura

Para intervalos pequenos de temperatura (cerca de 100°C), a resistividade de um metal pode


ser aproximadamente representada pela equação:

Onde a é coeficiente de temperatura da Resistividade e r0 e R0 são os valores de


referência (0 °C ou 20 °C.)
Exemplos de Resistores usados em circuitos
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ρ =ρ20[1 + α(T – 20°C)]

A seguir vamos estudar circuitos elétricos e utilizaremos símbolos


(veja o apendice 2):

– +
voltagem da resistor interruptor terra
fonte
Resistência, diferença de potencial e campo elétrico em um fio
Exemplo 1- Um fio de cobre possui seção reta com área 8,20×10-7 m2 e diâmetro igual a 1,02
mm. Ele conduz uma corrente de 1,67 A. Calcule: (a) o módulo do campo elétrico no fio;
(b) a diferença de potencial entre dois pontos do fio separados por uma distância igual a 50,0
m; (c) a resistência de um segmento do fio de comprimento igual a 50,0 m. Considere a
resistividade do Cu como 1,72 × 10-8 Ω.m.
A resistência radial de um cabo coaxial

Exemplo 2- O espaço entre os dois condutores cilíndricos de um cabo coaxial é


completamente preenchida com sílica (r= 640 Ω.m) como mostrado na figura, e a corrente
radial é algo indesejado. O raio do condutor interno é a=0,500 cm, o raio do condutor externo
é 1,75 cm e o comprimento do cabo é L=15,0 cm. Calcule a resistência da sílica entre os dois
condutores.
Força eletromotriz (fem)

Pilhas, baterias, geradores, celulas solares são exemplos de dispositivos que fornecem
uma fem.
Baterias reais

Bateria ideal: fem=e (não existe)

R
Potência nos circuitos elétricos
Baterias e fem

Quando se carrega uma bateria por meio de um gerador ou por outra bateria, a carga no
interior dela passa de região de potencial alto para a de potencial baixo e perde energia
potencial eletrostática. A energia perdida se converte em energia química, que fica
retido na bateria carregada
Baterias reais
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Representação esquemática do bulbo de uma lâmpada


Exemplo Qual a corrente elétrica que estaria está 15 Ω ιιιιιιιιι
fluindo no circuito representado na figura? D C
A lâmpada ‘queimaria’ ?
I
V 12V – +
I= = = 0,8 A A B
R 15
12 V
D
Para respondermos se a lâmpada ‘queimaria’ ou não C
precisamos entender o que é conhecido como efeito Joule. A
B
Ao transportarmos uma quantidade de carga dq = I dt através – +
do resistor teremos, mantendo a corrente I, que fornecer uma Bateria
energia dU = dqV. Portanto

dU
= VI = P Potência consumida pela lâmpada, cuja unidade é o watt, W. (1 W = 1J/1s)
dt 2
Usando a lei de Ohm podemos expressar a potência também como: P =
V
= I 2 R =9,6 W
R
Portanto a resposta depende da especificação da lâmpada. Se for uma lâmpada de automóvel com especificação
12 V e 9,6 W, não queimaria.
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Circuitos costumam ser constituídos de associações de diversos dispositivos e associações complexas são
reduzidas a dois tipos de associações. Vamos ilustrar isto com dois resistores associados em série e em paralelo.
Associação em série Associação em paralelo
R1
i1
R1 R2 i2 I = i1 + i2
I R2 I
– + – +
V V
V
A queda de tensão em cada resistor será A lei de Ohm pode ser escrita como: I =
V1 = R1I e V2 = R2I , pois a mesma Como a queda de tensão é a mesma R
corrente atravessa ambos resistores. Por em ambos resistores, temos:
outro lado, a queda de tensão total nos V V 1 1
resistores é igual a tensão fornecida pela I = i1 + i2 = + = ( + )V
fonte, V: R1 R2 R1 R2

V = V1 + V2 = R1I + R2I = (R1 + R2)I Dizemos que temos um circuito equivalente


com um só resistor, cuja inverso da resistência vale:
Dizemos que temos um circuito equivalente
com um só resistor, cuja resistência vale: 1 1 1
=( + )
R = R1 + R2 R R1 R2
N resistores em série:

N resistores em paralelo:
Em um circuito de fonte e resistores podemos encontrar as resistência equivalente e as
correntes.
Exemplos de circuitos que não se reduzem atravé de resistores em série e em
paralelo. Nestes casos, como encontrar as correntes e as diferenças de potencial em
cada elemento do circuito?
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I1 I3 Regras de Kirchoff
a
1) Em um nó do circuito (pontos em que correntes se adicionam
I2 ou se subtraem), a soma das correntes que chegam é igual a
soma das correntes que saem.

2) A soma algébrica das variações de potencial em uma


malha fechada é sempre nula.

Regras auxiliares:
I1
• Escolha um sentido para percorrer a malha. O sinal de e será
positivo se o sentido de percurso for de – para +. Será -e se o
sentido do percurso for de + para -.

• Para os resistores, se o sentido percorrido ocorrer no mesmo


sentido da corrente, ocorre diminuição da voltagem, isto é, -RI.
Se for oposto ao da corrente, ocorre aumento da voltagem, +RI

• Escolhendo a equação dos nós e um número suficiente de malhas,


é possível determinar as correntes do circuito.
Exemplo 1- Calcule os valores das correntes I, I 1 e I2
Exemplo 1- Calcule os valores das correntes I, I 1 e I2
Exemplo 2- Encontre as corrente em cada elemento do circuito.

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