Uma História Da Razão
Uma História Da Razão
Uma História Da Razão
SÍNTESE
cONcLUSÃO
A obra de François châtelet, Uma História da Razão, pretende, como por ele
mesmo airmado, traçar e analisar o desenvolvimento da racionalidade
ocidental, desde sua invenção, na antiga Grécia, até a sua orma atual.
De orma genérica, concluo que a “evolução”, na alta de outro termo, dessa
racionalidade se deu concomitantemente à gradativa redução de explicações
metaísicas acerca do ser. Historicamente, assistimos à uma “laicização” cada vez
maior da ilosoia, na medida em que esta passa a indagar questões cada vez mais
materiais.
Esse processo ica claro, para mim, se pensarmos os principais ilósoos ou
pensadores abordados na obra: Sócrates, Platão, Aristóteles, Descartes, Maquiavel,
Thomas Hobbes, John Locke, Emmanuel Kant, Hegel, Karl Marx, Nietzsche e Freud.
Concluo evidente que, ao passar dos séculos, os que se diziam – ou oram assim
denominados – ilósoos tornaram a preocupar-se cada vez mais com a realidade
sensível, material.
Da mesma orma, a ilosoia toma uma posição cada vez mais crítica acerca
do seu próprio papel e ao da razão. O último capítulo da obra dedica-se,
principalmente, a entender as críticas eitas por Friedrich Nietzsche e Sigmund
Freud ao racionalismo que, até então, se pretendia absoluto.
Por im, se o objetivo da obra era responder à pergunta “Como é que
chegamos até aqui?”, ou, como desenvolveu-se a racionalidade técnica atual, acredito
que este objetivo não oi atingido com êxito na sua totalidade.
Os primeiros capítulos concentram-se, de ato, na constituição da razão. Na
etapa platônica, aristotélica, cartesiana, enim, até em Hegel, talvez, acredito que é
possível encontrar alguns aspectos relevantes ao objetivo proposto para a obra.
Contudo, gradativamente, a discussão, a meu ver, perde o oco central.