Paloma Faria Seminário 1: Resposta Imune Aos Agentes Infecciosos
Paloma Faria Seminário 1: Resposta Imune Aos Agentes Infecciosos
Paloma Faria Seminário 1: Resposta Imune Aos Agentes Infecciosos
Paloma Faria
Imunoglobulinas:
- IgA: está presente na mucosa do trato digestório e no leite materno.
- IgE: envolvida em alergias e infecções por helmintos.
- IgM: primeira imunoglobulina a ser secretada em processos infecciosos.
- IgG: indica exposição passada e a materna é transportada para placenta.
- IgB: intermedeia a produção de anticorpos.
- IgD: envolvida em reações alérgicas.
Vírus
Replicação viral
SEMINÁRIO 3: ANTIMICROBIANOS
BACTERIOLOGIA
Bactérias são microrganismos procariontes e unicelulares. Reproduzem-se por fissão
binária e agrupam-se em colônias. Podem causar infecção, a depender do número de
microrganismos e a virulência.
Classificação
Morfológica: cocos (diplococos, estafilococos, estreptococos), vibriões, bacilos e
espiroquetas.
De acordo com a coloração: gram positivo (coradas em roxo) ou gram negativo
(coradas em vermelho).
→ Gram positivos:
o Cocos: stafilo, strepto, enterococos
o Bastonetes: listeria, Lactobacillus (Doderlein) e Clostridium
→ Gram negativos:
o Cocos: meningo, gonococo e moraxela
o Bastonetes: enterobactérias (E.coli, Klebsiela sp, Enterobacter),
Haemofilus, Pseudomonas, Acineto, Bacteroides
Bactérias atípicas: Não possuem parede celular. Exemplos: Mycoplasma e
Clamydia.
Sítios de infecção
Meningite: Neisseria meningitidis, Haemophilus influenzae
Infecção ocular: Neisseria gonorrhoeae
Infecção de pele: Sthaphylococcus aureus
Infecções pulmonares e otite: Streptococcus pneumoniae
Faringite: Haemophilus influenzae
DST: Chlamydia trachomatis
Gastrite: Helicobacter pylori
Diarreias infecciosas: Salmomonella, Shigella
ANTIMICROBIANOS
Mecanismo de ação
1. Inibição da síntese da parede bacteriana: Estes agentes bacterianos
correspondem aos mais seletivos, apresentando um elevado índice
terapêutico.
→ Beta-lactâmicos: Contém em sua estrutura um anel beta-lactâmico,
que interage com proteínas denominadas PBPs (proteínas ligadoras de
penicilina), inibindo a síntese do peptideoglicano, ocasionando uma
perda na rigidez da parede celular.
2. Alteração da permeabilidade de membrana citoplasmática: São agentes
antimicrobianos que muitas vezes exibem menor grau de toxicidade seletiva.
→ Polimixinas
3. Inibição da síntese de ácidos nucleicos: Possuem seletividade variável.
→ Quinolonas: Inibem DNA-girase, afetando a replicação, transcrição e
reparo.
4. Inibição da síntese proteica:
→ Macrolídeos: Liga-se a subunidade ribossomal 50S e inibe a
elongação.
→ Tetraciclinas: Liga-se a subunidade ribossomal 30S, impedindo a
ligação do aminoacil-tRNA.
Bloco Síndromes Infecciosas 5
Paloma Faria
RESISTÊNCIA BACTERIANA
Bactéria resistente: Capaz de crescer in vitro em presença da concentração média que
a droga atinge no sangue do hospedeiro durante o tratamento, quando administrada
por via oral.
Bactéria sensível: Não é capaz de crescer nas condições citadas.
Tipos de resistência
1. Natural ou intrínseca: Todos os indivíduos da espécie são resistentes a
determinado antimicrobiano. Podem ocorrer devido à ausência do sítio de ação
ou via metabólica alvo.
2. Adquirida: Há linhagens resistentes e sensíveis na mesma espécie de bactéria
para determinado antimicrobiano.
Cromossômica: por mutações espontâneas e seleção.
Simples: por recombinação após transferência de genes.
3. Extra-cromossômica: Ocorre com os plasmídeos, que são fragmentos duplos
de DNA circular, presente no citoplasma da célula. O plasmídeo pode ser
transmitido entre espécies diferentes (troca entre bactérias). Dessa forma, o
gene da resistência pode ser transmitido também.
Bloco Síndromes Infecciosas 6
Paloma Faria
Mecanismos de resistência
1. Redução da permeabilidade da membrana da bactéria aos fármacos: Ocorre
devido à mutações com perda de canais de porinas ou com diminuição da
síntese da molécula de transporte ativo, diminuindo a concentração intracelular
do fármaco.
2. Aumento da síntese do transportador de efluxo: Ocorre bombeamento da droga
por efluxo para fora, diminuindo a concentração intracelular do fármaco.
3. Produção de enzimas que inativam o fármaco: Por exemplo, a beta-lactamase,
que cliva o anel beta-lactâmico inativando a droga.
4. Modificação no sítio de ação da droga: Os sítios de ação podem ser PBP, DNA
girase e ribossomos. Com essa modificação, o fármaco perde afinidade.
CLASSES DE ANTIMICROBIANOS
Beta-lactâmicos
Ação: bactericida
Mecanismo de ação: Inibição da síntese da parede bacteriana por meio da
ligação à PBP, inbindo peptideoglicano e ocasionando uma perda na rigidez da
parede celular.
Age principalmente contra bactérias gram-negativas (pode agir contra gram
positivas).
Mecanismos de resistência:
Produção de beta-lactamase
Modificação da ligação do antibiótico com o PBP
Diminuição da permeabilidade da membrana ao antibiótico devido às
mutações com perda dos canais de porinas
Bomba de efluxo
Exemplos:
1. Penicilinas: Toxicidade extremamente baixa. Podem se combinar aos
inibidores de beta-lactamase (ácido clavulânico, sulbactan). Exemplos:
naturais (cristalina, benzatina, procaína) e semi-sintéticas (amoxicilina,
ampicilina).
2. Cefalosporinas: Primeira geração (ex. cefalotina) age melhor contra
bactérias gram-positivas. Segunda geração (ex. cefoxitina) age melhor
contra bactérias gram-positivas e apresenta atividade melhorada para
gram-negativas. Terceira geração (ex. ceftriaxona) possui amplo espectro,
agindo melhor contra bactérias gram-negativas. Quarta geração (ex.
cefepima) age contra bactérias gram-positivas e gram-negativas.
Macrolídeos
Ação: bacteriostático
Mecanismo de ação: Inibição da síntese proteica por meio da ligação a
subunidade ribossomal 50S.
Mecanismos de resistência:
Produção de beta-lactamase
Modificação da ligação do antibiótico com o PBP
Diminuição da permeabilidade da membrana ao antibiótico devido às
mutações com perda dos canais de porinas
Bomba de efluxo
Podem agir contra bactérias atípicas.
Cobertura para gram positivas e gram negativas.
Exemplos: eritromicina, azitromicina, claritromicina
Bloco Síndromes Infecciosas 7
Paloma Faria
Aminoglicosídeos
Ação: bactericida
Mecanismo de ação: Inibição da síntese proteica por meio da ligação a
subunidade ribossomal 30S.
Mecanismos de resistência:
Mutação do sítio de ligação do ribossomo
Diminuição da permeabilidade da membrana ao antibiótico
Inativação por enzimas
Geralmente são utilizados no tratamento de infecções graves causadas por
bacilos gram-negativos e alguns gram-positivos. Sua penetração através da
membrana citoplasmática é um processo aeróbio e, dessa forma,
microrganismos anaeróbios são resistentes aos aminoglicosídeos. Tem boa
penetração no trato urinário.
Exemplos: estreptomicina, gentamicina.
Quinolonas
Ação: bactericida
Mecanismo de ação: Inibem DNA-girase, afetando a replicação, transcrição e
reparo.
Mecanismos de resistência:
Diminuição da permeabilidade da membrana ao antibiótico
Bomba de efluxo
Mutações cromossômicas em genes estruturais da DNA girase e da
topoisomerase
Apresentam amplo espectro de ação, agindo principalmente contra bactérias
gram-negativas. Útil para infecções do trato urinário.
Exemplos: ácido nalidíxico, norfloxacina, levofloxacina, ciprofloxacina.
Sulfonamidas
Ação: bacteriostático
Mecanismo de ação: Inibição do ácido fólico, pela competição com o PABA.
Mecanismos de resistência:
Aumento da síntese de PABA
Diminuição da permeabilidade da membrana ao antibiótico
Alteração da via metabólica
Exemplos: sulfametoxazol, sulfadiazina.
Tetraciclinas
Ação: bacteriostático
Mecanismo de ação: Inibição da síntese proteica por meio da ligação a
subunidade ribossomal 30S.
São eficazes no tratamento contra bactérias gram-positivas.
Mecanismos de resistência:
Diminuição da permeabilidade da membrana ao antibiótico
Bomba de efluxo
Mutação do sítio de ligação do ribossomo
Inativação por enzimas
Exemplos: tetraciclina, doxiciclina.
Referências:
MURRAY et al. Microbiologia Médica. 4ª ed. | Cap. 20 – Agentes antibacterianos.
TORTORA et al. Microbiologia. 6° ed.
Bloco Síndromes Infecciosas 8
Paloma Faria
Abordagem sindrômica
Diagnóstico sindrômico: Identificação de um conjunto de sinais e sintomas facilmente
reconhecíveis, que se apresentam para definir uma entidade mórbida que pode ser
produzida por causas muito diversas.
Tratamento sindrômico: Tratar os principais organismos responsáveis por determinada
síndrome.
Vantagens: prevenção de complicações, redução da transmissão, manejo rápido
dos casos, padronização do tratamento, redução de custos e maior cobertura e
facilidade de implantação no nível primário.
Desvantagens e limitações: utilização de antimicrobianos para tratamento de mais
de uma doença em pacientes com apenas uma patologia ou até sem IST passível
de tratamento aumentando o custo do tratamento e induzindo uma pressão seletiva
para desenvolvimento de cepas resistentes.
Síndrome ISTs
Úlceras genitais Sífilis, cancro mole, herpes genital, donovanose
Corrimento uretral masculino Gonorreia, clamídia
Verrugas anogenitais HPV
Corrimento vaginal Tricomoníase, gonorreia, clamídia
Doença inflamatória pélvica Gonorreia, clamídia
1. ÚLCERAS GENITAIS
Lesões ulcerativas erosivas, precedida ou
não por pústulas e/ou vesículas,
acompanhada ou não de dor, ardor, prurido,
drenagem de material mucopurulento,
sangramento e linfadenopatia regional.
o SÍFILIS
Diagnóstico laboratorial
Pesquisa direta (campo escuro) das lesões cutâneo-mucosas.
VDRL: Teste não-treponêmico. Reativo após 4 sem do aparecimento do cancro
duro. Pode permanecer positivo com títulos baixos por toda a vida (cicatriz
sorológica).
FTA-Abs: Teste treponêmico. Reativo após 3 semanas de infecção. Geralmente
permanece positivo por toda a vida e por isso não serve para acompanhamento.
Hemaglutinação indireta: Teste treponêmico. Reativo após 2 semanas de infecção.
Geralmente também permanece positivo por toda a vida e por isso não serve para
acompanhamento.
Bloco Síndromes Infecciosas 11
Paloma Faria
Tratamento
Sífilis primária, secundária e latente recente: Penicilina G benzatina 2,4 milhões UI
intramuscular. Dose única. 1,2 UI em cada glúteo.
Sífilis latente tardia e terciária não-neurológica: Penicilina G benzatina 7,2 milhões
UI. Dose semanal de 2,4 milhões semanal, por 3 semanas.
Sífilis terciária neurológica: Penicilina G benzatina 18 a 24 milhões UI por 10-14
dias.
Controle do tratamento
Seguimento sorológico de 3 em 3 meses durante o primeiro ano.
Se ainda houver titulação decrescente, seguimento sorológico de 6 em 6 meses
durante o segundo ano.
Persistência de títulos baixos: significa cicatriz sorológica.
Elevação de 2 diluições: reinfecção → retratamento.
Estabilização sem queda: avaliar neurossífilis, sífilis ocular, coinfecção pelo HIV,
reinfecção.
Gestantes: seguimento mensal com retratamento, se aumento ou ausência de
queda.
o CANCRO MOLE
o HERPES GENITAL
o DONOVANOSE
3. VERRUGAS ANOGENITAIS
o HPV
Referência:
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Manual de Controle de Doenças Sexualmente
Transmissíveis. 4ᵃ ed., Cap. 5: Síndromes Clínicas Principais, Brasília, 2006.
Bloco Síndromes Infecciosas 14
Paloma Faria
HIV
Transmissão vertical
Quando pode ocorrer?
Intra-útero: 20 a 25% dos casos
Periparto: durante o parto (60-75% dos casos)
Pós-natal: aleitamento materno (14-29% dos casos)
Fatores de risco
Carga viral materna: é a variável que mais influencia na transmissão vertical
Fatores comportamentais maternos: uso de drogas e relações sexuais
desprotegidas.
Fatores obstétricos: via de parto (principalmente normal), rompimento precoce da
bolsa, condições de parto.
Fatores inerentes ao recém-nascido: prematuridade (mais chance de
contaminação)
Diagnóstico da gestante
Antes da gestação (60% dos casos ocorrem no pré-natal)
Durante a gestação (1ª consulta – último trimestre)
Teste rápido no parto
Abordagem da gestante
Triagem
Primeiro trimestre: primeira consulta do pré-natal
Último trimestre: verificar se a mãe não foi infectada na gestação
Teste rápido no parto: caso não tenha sido realizado no último trimestre
Aconselhamento
Seguimento
Solicitar todos os exames: hemograma, tipagem sanguínea, glicemia de jejum, teste
de tolerância à glicose, urina rotina, função renal, função hepática.
Solicitar todas as sorologias: carga viral, contagem de CD4, genotipagem, VDRL,
anti-HAV, anti-HCV, HBsAg, sorologia para citomegalovirose, sorologia para
toxoplasmose, sorologia para Chagas, PPD.
Imunização: pneumococo; tétano, coqueluche e difteria (tríplice bacteriana adulta);
hepatite B; hepatite A; influenza.
Tratamento da mãe HIV positivo
É igual ao de qualquer adulto infectado.
Objetivos: Suprimir replicação viral, melhorar qualidade de vida, reduzir risco de
progressão e restaurar sistema imune, prevenção precoce de transmissão vertical
em futuras gestações.
Bloco Síndromes Infecciosas 15
Paloma Faria
Assistência ao recém-nascido
Evitar monitorização invasiva durante o trabalho de parto
Lavar e secar o recém-nascido imediatamente após o nascimento
Aspirar delicadamente as vias aéreas, evitando traumatismo das mucosas
Lavagem gástrica se necessário
Avaliar possibilidade de anemia (hemograma com 0, 6 e 16 semanas)
Orientar suspensão do leite materno (prescrever fórmula)
Profilaxia:
1. Mãe tratada durante a gestação e com carga viral baixa: AZT para o
recém-nascido durante 4 semanas.
2. Mãe não tratada durante a gestação e com carga viral alta: AZT + NVP
(nevirapina – inibidor não análogo) para o recém-nascido durante 2 anos.
Diagnóstico do recém-nascido
Menores que 18 meses:
A carga viral não deve ser realizada na hora do parto, uma vez que essa é a via de
transmissão vertical mais comum, não havendo tempo de ocorrer a replicação viral.
1 a 2 meses: solicitar carga viral, e se o resultado for positivo, deve-se confirmar
imediatamente com uma segunda amostra.
4 a 6 meses: se a carga viral solicitada no 1º ao 2º mês for negativa, deve-se
repetir.
Maiores que 18 meses: A sorologia está indicada devido à presença de anticorpos
maternos. ELISA + WB ou IF (2 amostras).
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
SÍFILIS
Transmissão vertical
Quando pode ocorrer?
Transplacentária
Durante o parto: principalmente na presença de lesão
Pós-natal: aleitamento materno
Fatores de risco
Sífilis materna primária ou secundária: 100% de acometimento fetal
Sífilis materna latente precoce: 40% de acometimento fetal
Sífilis materna latente tardia: 6-14% de acometimento fetal
Abordagem da gestante
Triagem
Primeiro trimestre: primeira consulta do pré-natal
Início do terceiro trimestre (28 semanas)
No parto
Bloco Síndromes Infecciosas 17
Paloma Faria
Diagnóstico e conduta
Na ausência de métodos confirmatórios, qualquer VDRL positivo significa sífilis e
indica tratamento.
Pedir teste confirmatório, iniciar tratamento e repetir VDRL após 4 semanas para
avaliar queda dos títulos.
Tratamento adequado
Penicilina G benzatina na dose correta: 3 doses na fase latente, 2 na fase
secundária e 1 na fase primária.
Queda dos títulos de VDRL após tratamento
Tratamento antes dos 30 dias anteriores ao parto
Tratamento do parceiro
Sífilis congênita
Classificação
Recente: diagnóstico até 2º ano de vida
Tardia: diagnóstico após o 2º ano de vida – desencadeia sequelas ósseas
Diagnóstico
Definitivo: Identificação do T. pallidum; PCR.
Presuntivo: Recém-nascido sintomático; recém-nascido com VRDL quatro vezes
maior; recém-nascido com VDRL positivo; morte fetal.
Conduta
Mãe adequadamente tratada: Solicitar VDRL para o recém-nascido. Se o resultado
for positivo, realizar todos os exames necessários para avaliar lesão de órgãos alvo
(radiografia de ossos longos, líquor, fundo de olho, TGO, TGP, hemograma).
Mãe tratada inadequadamente: Realizar todos os exames necessários para avaliar
lesão de órgãos alvo.
Quadro clínico
50% dos recém-nascidos nascem sintomáticos.
Lesões de pele, conjuntivite, secreção nasal, pseudoparalisia, pênfigo laminar
(descamação), periostite, acometimento do SNC.
Tratamento
Recém-nascido assintomático e com todos os exames negativos: penicilina
benzatina.
Neurossífilis: penicilina cristalina.
Lesão óssea ou de outros órgãos: penicilina procaína.
Seguimento
Mensal até o 6º mês de vida e bimestral do 6º ao 12º mês.
Realização de VDRL após o 1º mês e aos 3, 6, 12, 18 meses (interrompendo se
houver dois resultados negativos).
Realização de LCR em caso de acometimento do SNC de 6 em 6 meses.
Realização de FTA-Abs após 18 meses para confirmação de caso.
Se sinais clínicos: repetir sorologia.
Se houver aumento do título sorológico ou não negativação até os 18 meses:
reinvestigar.
Acompanhamento oftalmológico, neurológico e fonoaudiológico semestral / 2 anos.
Crianças tratadas de forma inadequada: reavaliação e reiniciar tratamento.
Novo tratamento
Títulos de VDRL persistentes ou ascendentes
VDRL no líquor positivo aos 6 meses de vida
Rotina alterada do líquor aos 2 anos de idade