Roteiros para Consultas de Supervisão de Crianças e Adolescentes: Um Guia para Médicas e Médicos de Família e Comunidade
Roteiros para Consultas de Supervisão de Crianças e Adolescentes: Um Guia para Médicas e Médicos de Família e Comunidade
Roteiros para Consultas de Supervisão de Crianças e Adolescentes: Um Guia para Médicas e Médicos de Família e Comunidade
de Supervisão de
Fonte: Freepik.com
Crianças e Adolescentes:
um Guia para Médicas
e Médicos de Família e
Comunidade
Lidiane de Oliveira Vilela
Maria Teresa Garcia Alves
Marcelo Pellizaro Dias Afonso
Roteiros para Consultas
de Supervisão de
Crianças e Adolescentes:
um Guia para Médicas
e Médicos de Família e
Comunidade
Lidiane de Oliveira Vilela
Maria Teresa Garcia Alves
Marcelo Pellizaro Dias Afonso
Belo Horizonte
NESCON - UFMG
2022
© 2022, Núcleo de Educação em Saúde Coletiva
A reprodução total ou parcial do conteúdo desta publicação é permitida desde que seja citada a fonte, e a finalidade não seja comercial. Os créditos
deverão ser atribuídos aos respectivos autores.
ATUALIZE-SE
Novos protocolos editados por autoridades sanitárias, pesquisas e experiências clínicas indicam que
atualizações e revisões nas condutas clínicas são necessárias. Os autores e os editores desse curso
fundamentaram-se em fontes seguras no sentido de apresentar evidências científicas atualizadas para
o momento dessa publicação. Leitores são, desde já, convidados à atualização. Essas recomendações são
especialmente importantes para medicamentos e protocolos de atenção à saúde.
V699 Roteiros para Consultas de Supervisão de Crianças e Adolescentes: um Guia para Médicas e
Médicos de Família e Comunidade / Lidiane de Oliveira Vilela, Maria Teresa Garcia Alves, Marcelo
Pellizzaro Dias Afonso. Organização por Marcelo Pellizzaro Dias Afonso. - Belo Horizonte: Nescon, 2022.
ISBN:978-65-86593-10-5
CDU: 614.2
NLM: W 84
CRÉDITOS
Faculdade de Medicina
Diretor: Alamanda Kfoury Pereira
Vice-Diretora: Cristina Gonçalves Alvim
Apresentação
Caros colegas Médicas e Médicos de Família e Comunidade,
Este material foi produzido para servir como um guia rápido para as consultas de supervisão
de crianças e adolescentes, tanto pelos profissionais médicos quanto pelos demais integrantes
das Equipes Saúde da Família (ESF).
As ações propostas para cada idade podem ser feitas todas em uma só consulta de supervisão,
se houver tempo disponível, como também podem ser realizadas em momentos e formatos
diferentes por todos os integrantes das ESF: consultas individuais, visitas domiciliares,
teleatendimentos, grupos operativos, disponibilização de material informativo para as
famílias – sempre adaptando a linguagem ao contexto cultural das pessoas.
Os atributos da Atenção Primária à Saúde (APS) devem estar sempre em mente para a
organização dos cuidados à saúde das crianças e dos adolescentes (ALVES, 2020).
Enfim, esperamos que o material seja útil e desejamos a vocês uma trajetória carregada de
afeto, ternura, experiências significativas e realizações enquanto médicas e médicos de família
e comunidade – Em uma sociedade onde grande parte dos profissionais tem um trabalho
alienado, sem vínculo com o que se produz, ter um trabalho criativo e integrado com seus
principais propósitos de vida é um grande privilégio. (VASCONCELOS, 2017).
Os autores.
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SAIBA MAIS:
Lattes: http://lattes.cnpq.br/1298796612864016
Lattes: http://lattes.cnpq.br/7645042430298004
Lattes: http://lattes.cnpq.br/2143500321613029
1. Agressões físicas (machucam por fora e por dentro, são o mais alto grau de
desrespeito a que se pode chegar, violando o corpo físico de um indivíduo) – gritos,
castigos, ameaças e punições.
2. Cantinhos da disciplina ou do pensamento –- expectativa do cuidador: “realmente
meu cuidador tem razão, eu agi mal, não deveria ter feito assim, vejo as consequências
danosas das minhas escolhas equivocadas, da próxima vez devo pensar melhor no
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que for fazer...” versus pensamentos frequentes nas crianças: “é tudo culpa minha,
eu nunca consigo acertar, não sou bom o suficiente, sou muito burro mesmo” ou “eu
não gosto desse cuidador, ele não é meu amigo, eu quero ir embora, eu não queria
ter essa família.”
3. Prêmios para comprar a criança – são aquelas promessas de premiação que são
feitas para conseguir o silêncio ou o bom comportamento da criança em situações
específicas; fazem a criança aprender a “vender” o bom comportamento sem
desenvolver valores e princípios de educação.
um pedido, antes de responder “não”, pense “por que não?”, refletindo se realmente
não é possível; antes de negar uma experiência à criança pense no real motivo para
a negativa; se for porque suja, molha ou bagunça, lembre-se de que muitas dessas
vivências são importantes para o desenvolvimento dela.
7. Dar opções positivas – esse recurso permite que você pule a frustração na cabeça da
criança, levando-a diretamente para as opções disponíveis; por exemplo: a criança
pede uma maçã, que não está disponível. Ao invés de dizer que não tem maçã e levar a
criança a uma frustração, dizer: “temos banana e laranja, qual você quer?”
8. Humor – a vida com crianças tem tudo para ser leve, divertida e engraçada; tente fazer
graça com as situações, levar na brincadeira, tudo pode ficar mais fácil assim.
9. Metáforas – em vez de conversar diretamente com a criança sobre um comportamento
inadequado, o adulto usa a linguagem que a criança entende e conta uma história sobre
a situação com outros personagens envolvidos, sem dar lição de moral ou sermão,
deixando a própria criança chegar às conclusões; exemplo: “uma criança que eu
conheci, chamada Luís, contou uma mentira para o amigo da escola e, por causa disso,
ele acabou perdendo a confiança do amigo, que não sabia mais se poderia acreditar
nele.”
10. Rapport – entrar em conexão com a criança com interesse genuíno pelas coisas que lhe
interessam (“entrar no mundo da criança”) contribui para que ela tenha abertura para
seguir o que você disser.
11. Reciprocidade – dar aquilo que deseja receber, ser modelo para a criança: se quer que
a criança seja gentil, seja gentil com ela; se quer que a criança peça desculpas quando
errar, então peça desculpas a ela quando você errar.
12. Interação – passar tempo com a criança, brincando, conversando, observando.
13. Estímulo à concentração – quando a criança estiver concentrada em algo como
observando um objeto ou brincando, não a interrompa, nem mesmo para elogiar;
esses são momentos muito importantes para o desenvolvimento dela.
14. Vínculo – para criar um vínculo saudável com a criança, é preciso se interessar pelas
coisas que interessam à criança: brincar com ela do que ela escolher, sentar-se no chão,
entrar na cabana de cadeiras e lençóis feita na sala, contar histórias, ler livros, etc.
15. Busca de informações para entender as fases das crianças – conhecer as características
e compreender as necessidades de cada fase do desenvolvimento é muito importante
para ajudá-las.
16. Tempo junto – as crianças precisam da presença dos cuidadores: presença real, sem
distrações como celular e televisão; conversando, querendo saber como foi o dia delas,
brincando junto, abraçando e se enrolando na cama ou no chão, jogando um jogo,
contando história, ajudando-as a tomar banho sozinhas ou a trocar de roupa, etc.
14
17. Exploração conjunta – muitas situações de birra se dão porque a criança quer
manusear objetos que oferecem riscos; nesses casos, o melhor é deixar que a
criança os explore sob a sua supervisão, explicando como se usa aquele objeto e
quais os riscos, orientando que, para lidar com esse objeto, sempre é necessário ter
um adulto junto.
18. Entender a demanda por trás do comportamento – quando o comportamento da
criança é inadequado, geralmente há por trás disso alguma necessidade ou demanda
que precisa ser atendida, mas que a criança não está conseguindo expressar (como
colo, atenção, presença, conversar sobre um assunto que a está incomodando, etc.)
19. Liberdade para expressar emoções – permitir que a criança sinta todas as emoções
sem censurar, como medo, raiva, tristeza; dizer coisas como “é feio sentir raiva”,
“homem não sente medo”, “homem não chora” e outras formas de inibir o sentir,
confunde a criança a respeito das próprias emoções; e não adianta conversar com a
criança na hora em que ela está tomada pela raiva, pois isso é improdutivo; espere
passar esse momento para depois lançar mão do recurso da educação emocional.
20. Educação emocional – conversar com a criança sobre a total liberdade que todos
têm de sentir o que sentem, as conexões entre ações e consequências, dando
recursos para ela lidar com as emoções; um exemplo: “filho, isso que fez você ficar
assim foi a raiva, eu te entendo e também sinto raiva em situações assim...Você falou
uma coisa para mim, enquanto estava com raiva, que me deixou muito triste, você
disse que não gostava de mim, eu vou ficar melhor se você me pedir desculpas por
isso”; “na hora da raiva sentimos vontade de falar ou fazer coisas de que podemos
nos arrepender depois, porque tudo o que falamos ou fazemos tem consequências,
por isso é sempre bom esperar a raiva passar antes de falar ou fazer alguma coisa...
Podemos sair um pouco de perto da pessoa da qual estamos com raiva; podemos
tomar um copo de água, ou respirar bem fundo várias vezes”.
Fichas azuis:
recém-nascido
• Visita domiciliar ao recém-nascido e
sua família
• Consulta de supervisão do recém-
nascido
16
família
Avaliar:
- Estado geral
Visita Domiciliar ao RN
- FC normal: 120 a 160bpm; FR normal: 40 a 60irpm
- Pele (icterícia, considerar anormal se iniciada nas primeiras 24
horas de vida ou após o 7º dia de vida, se tiver duração maior
que 1 semana no recém-nascido a termo; se a tonalidade for
amarelada com matiz intenso; se a icterícia ultrapassar a linha
do umbigo; lesões de pele mais comuns).
- Crânio (fontanela anterior mede de 1 a 4cm e fecha-se entre o 9º
e o 18º mês; fontanela posterior mede cerca de 0,5cm e fecha-se
Exame físico até o 2o mês).
- Face (desvio ocular: reavaliar nos próximos meses e encaminhar
para avaliação de estrabismo a partir dos 4 meses, se
necessário).
- Pescoço (torcicolo congênito: encaminhar à fisioterapia para
orientações de posicionamento, adaptações ambientais,
alongamento passivo).
- Tórax (mamas ingurgitadas ou com presença de secreção leitosa:
orientar sobre involução espontânea).
- Abdome (problemas do umbigo).
- Genitália, ânus e reto - Sistema osteoarticular e coluna vertebral.
Visita Domiciliar ao RN
- Nunca bata ou sacuda o bebê (O que você faz para acalmar o
bebê? E quando isso não funciona?). (Apêndice 9)
- Tenha um termômetro em casa; planeje aonde e como levar o
bebê em caso de emergências.
Segurança:
- Coloque o bebê para dormir com a barriga para cima, no berço,
no mesmo quarto em que você dorme; não use roupas de cama
Orientações macias e soltas.
antecipatórias - Nunca use álcool ou drogas se for dirigir; use cinto de segurança.
- No carro, use cadeirinhas viradas para trás, no banco de trás;
nunca tire o bebê da cadeirinha durante a viagem.
- Nunca deixe o bebê sozinho no carro devido ao risco de inso-
lação grave.
- Não beba líquidos quentes com o bebê no colo.
- Aprenda sobre os riscos dos animais de estimação.
- Mantenha a casa segura para o bebê (quais mudanças você fez
na sua casa para garantir a segurança do bebê?).
FONTE: Adaptado de: HAGAN; SHAW; DUNCAN; 2017; BRASIL, 2012; BRASIL, 2018
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Medir:
- Peso (consideram-se normais uma perda de peso de até 10%
ao nascer e sua recuperação até o 15º dia de vida)
- Estatura
- IMC
Exame físico - Perímetro cefálico
Valores de referência:
- FC normal: 120 a 160bpm
- FR normal: 40 a 60 mrm
- Curvas de crescimento (Anexo 1)
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Avaliar:
- Pele (atenção à icterícia – considerar anormal se iniciada nas
Consulta supervisão do RN
primeiras 24 horas de vida ou após o 7º dia de vida, se tiver
duração maior que 1 semana no recém-nascido a termo, se
a tonalidade for amarelada com matiz intenso, se a icterícia
ultrapassar a linha do umbigo).
- Crânio (fontanela anterior mede de 1 a 4cm e fecha-se entre
o 9º e o 18º mês; fontanela posterior mede cerca de 0,5cm e
fecha-se até o 2o mês).
- Face (desvio ocular: reavaliar nos próximos mesese
Exame físico encaminhar para avaliação de estrabismo a partir dos 4 meses,
se necessário).
- Pescoço (torcicolo congênito: encaminhar à fisioterapia para
orientações de posicionamento, adaptações ambientais,
alongamento passivo).
- Tórax (mamas ingurgitadas ou com presença de secreção
leitosa: orientar sobre involução espontânea).
- Abdome (atenção a problemas do umbigo).
- Genitália, ânus e reto.
- Sistema osteoarticular e coluna vertebral.
Sociofamiliares:
- Você tem tudo que precisa para cuidar do bebê?
- Você está passando por dificuldades financeiras?
- O uso de cigarro, álcool e drogas pelos familiares é prejudicial
para o bebê. Alguém na família precisa de ajuda para deixar de
Orientações usar algum desses itens?
antecipatórias - Você sente segurança em casa? Já ocorreu algum episódio de
violência doméstica contra você ou seu bebê?
- Procure descansar e dormir enquanto o bebê dorme; peça e
aceite ajuda de familiares e amigos.
- Procure passar um tempo com seus outros filhos; manter a
rotina familiar os ajuda na adaptação à chegada do bebê.
Consulta supervisão do RN
dele, e evite ao máximo o uso de TV/celular/computador.
- Nunca bater ou sacudir o bebê (O que você faz para acalmar o
bebê? E quando isso não funciona?).
- Tenha um termômetro em casa; planeje aonde e como levar o
bebê em caso de emergências.
Segurança:
-Coloque o bebê para dormir com a barriga para cima, no berço,
no mesmo quarto em que você dorme; não use roupas de cama
Orientações macias e soltas.
antecipatórias -Nunca use álcool ou drogas se for dirigir; use cinto de
segurança.
-No carro, use cadeirinhas viradas para trás, no banco de trás;
nunca tire o bebê da cadeirinha durante a viagem.
-Nunca deixe o bebê sozinho no carro devido ao risco de
insolação grave.
-Não beba líquidos quentes com o bebê no colo.
-Aprenda sobre os riscos dos animais de estimação.
-Mantenha a casa segura para o bebê (Quais mudanças você fez
na sua casa para garantir a segurança do bebê?).
FONTE: Adaptado de: HAGAN; SHAW; DUNCAN; 2017; BRASIL, 2012; BRASIL, 2018
Fichas amarelas:
lactente
1 mês, 2 meses, 4 meses, 6 meses,
9 meses, 12 meses, 18 meses
26
Avaliar:
- Lesões cutâneas / marcas de nascença / hematomas,
deformidades cranianas; fontanelas; olhos/pálpebras,
acuidade visual, opacificação da pupila; sopros cardíacos;
pulsos femorais; massas abdominais, umbigo; assimetrias
neurológicas, qualidade do movimento / tônus / postura, tônus
e estado do neurodesenvolvimento; reflexo de Moro; reflexo
Exame físico
tônico-cervical; reflexo da marcha reflexa; reflexo de Galant/
posição testicular.
- Um exame físico completo deve ser realizado na primeira
consulta de puericultura, não havendo evidência científica de
que isso deva ser repetido em todas as consultas, embora seja
recomendado, empiricamente, em muitos protocolos. Veja
o exame físico completo na ficha de consulta de supervisão
do RN. É consenso que o exame físico e seus achados devem
ser descritos e compartilhados com os pais, como forma de
facilitar-lhes a percepção das necessidades do bebê.
Sociofamiliares:
- Atender às preocupações dos pais.
- Conte-me sobre sua situação de vida? Você tem o que precisa
para o bebê?
- Verificar os determinantes sociais da saúde: riscos (situação
de vida e segurança alimentar, exposição ambiental ao tabaco,
umidade e mofo, pesticidas, violência por parceiro íntimo, uso
de álcool e substâncias pela mãe), pontos fortes e fatores de
proteção (apoio familiar).
- Peça ajuda se houver preocupação ou tiver sofrido violência
doméstica ou de outra pessoa importante em sua vida. Você
Orientações
sente segurança em sua casa? Alguma pessoa que integra
antecipatórias
seu núcleo familiar já bateu, chutou ou empurrou você, ou
machucou fisicamente você ou o bebê?
- Pergunte sobre os recursos da comunidade para cuidar das
crianças.
- Oriente cuidadores a lavar as mãos com frequência e não usar
tabaco, cigarros eletrônicos, álcool e/ou drogas.
- Converse sobre ansiedade e depressão que são comuns após o
nascimento; dormir/praticar atividade física e comer de forma
saudável ajuda no quadro. “Fale comigo se estiver se sentindo
triste ou sobrecarregada”.
- Encontre tempo para si e para sua parceria.
29
Segurança
- Os pais e cuidadores devem ser alertados quanto ao risco de
morte súbita em crianças de até 4 meses e de que a melhor
Orientações maneira de a prevenir é colocando a criança para dormir com
antecipatórias as costas apoiadas na cama (posição supina), e não de lado ou
de bruços.
- Deve-se evitar o coleito, porém recomenda-se que a criança
fique em uma cama/berço no mesmo quarto dos pais ou
cuidadores, e este deve ser firme; não deve haver lençóis ou
cobertores frouxos ou objetos macios em volta da criança.
Escolha um berço com ripas e proteção lateral.
- Nunca use álcool ou drogas se for dirigir; use cinto de
segurança.
- No carro, use cadeirinhas viradas para trás, no banco de trás;
nunca tire o bebê da cadeirinha durante a viagem.
- Nunca deixe o bebê sozinho no carro devido ao risco de
insolação grave.
- Não beba líquidos quentes com o bebê no colo.
- Mantenha as mãos no bebê ao trocar fraldas e roupas.
- Mantenha pulseiras, brinquedos com presilhas e cordões longe
do bebê.
- Aprenda primeiros socorros em bebês e saiba números de
emergência.
FONTE: Adaptado de: HAGAN; SHAW; DUNCAN; 2017; BRASIL, 2012; BRASIL, 2018
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Consulta supervisão 1 mês
Avaliar:
Exame físico
- Lesões cutâneas / marcas de nascença / hematomas,
deformidades cranianas; fontanelas; olhos / pálpebras,
acuidade visual, opacificação da pupila; sopros cardíacos;
pulsos femorais; massas abdominais, umbigo; assimetrias
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Sociofamiliares:
-Atender às preocupações dos pais.
- Conte-me sobre sua situação de vida? Você tem o que precisa
para o bebê?
- Verificar os determinantes sociais da saúde: riscos (situação
de moradia e segurança alimentar), pontos fortes e fatores de
proteção (apoio familiar, cuidado infantil).
- Peça ajuda se houver preocupação ou tiver sofrido violência
doméstica ou de outra pessoa importante em sua vida.
- Pergunte sobre os recursos da comunidade para cuidar das
crianças.
- Escolha creches de qualidade; reconheça que a separação é
difícil.
- O que você acha de deixar seu bebê com outra pessoa?
- Lide com conselhos indesejados reconhecendo e mudando de
Orientações assunto.
antecipatórias - Oriente cuidadores a lavar as mãos com frequência e não usar
tabaco, cigarros eletrônicos, álcool e/ou drogas.
- Converse sobre ansiedade e depressão, que são comuns após
o nascimento; dormir / praticar atividade física e comer de
forma saudável ajuda no quadro. “Fale comigo se estiver se
sentindo triste ou sobrecarregada”.
- Encontre tempo para si e para sua parceria. Mantenha
contatos sociais.
- Converse com sua parceria sobre planejamento familiar.
- Passe tempo com seus outros filhos; envolva-os no cuidado do
bebê, se apropriado.
Segurança:
Orientações - Coloque a criança para dormir com as costas apoiadas na
antecipatórias cama (posição supina), e não de lado ou bruços. Deve-se evitar
o coleito, porém recomenda-se que a criança fique em uma
cama/berço no mesmo quarto dos pais ou cuidadores, e este
deve ser firme; não deve haver lençóis ou cobertores frouxos
ou objetos macios em volta da criança. Escolha um berço com
ripas e proteção lateral.
- Nunca use álcool ou drogas se for dirigir; use cinto de
segurança.
- No carro, use cadeirinhas viradas para trás, no banco de trás;
nunca tire o bebê da cadeirinha durante a viagem. Nunca deixe
o bebê sozinho no carro.
- Não beba líquidos quentes com o bebê no colo.
- Não deixe o bebê sozinho na banheira, em lugares altos
(trocadores, camas, sofás); mantenha a mão no bebê durante
troca de fralda ou de roupa.
- Mantenha pulseiras, brinquedos com presilhas e cordões longe
do bebê.
- Aprenda primeiros socorros em bebês e saiba números de
emergência.
FONTE: Adaptado de: HAGAN; SHAW; DUNCAN; 2017; BRASIL, 2012; BRASIL, 2018
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Avaliar:
- Lesões cutâneas / marcas de nascença / hematomas,
deformidades cranianas; fontanelas; olhos / pálpebras,
acuidade visual, opacificação da pupila; sopros cardíacos;
pulsos femorais; massas abdominais, umbigo; assimetrias
neurológicas, qualidade do movimento / tônus / postura,
tônus e estado do neurodesenvolvimento; reflexo de Moro;
Exame físico
reflexo preensão palmar plantar/posição testicular (Apêndice
2).
- Um exame físico completo deve ser realizado na primeira
consulta de puericultura, não havendo evidência científica
de que isso deva ser repetido em todas as consultas, embora
recomendado, empiricamente, em muitos protocolos. Veja
o exame físico completo na ficha de consulta de supervisão
do RN. É consenso que o exame físico e seus achados devem
ser descritos e compartilhados com os pais, como forma de
facilitar-lhes a percepção das necessidades do bebê.
36
Sociofamiliares:
-Atender às preocupações dos pais.
- Verificar os determinantes sociais da saúde: riscos (situação
de moradia e segurança alimentar), pontos fortes e fatores de
proteção (apoio familiar, cuidado infantil).
- Pergunte sobre os recursos da comunidade para cuidar das
crianças. Veja opções de creches; reconheça que a separação é
difícil. O que você acha de deixar seu bebê com outra pessoa?
- Lide com conselhos indesejados, reconhecendo e mudando de
assunto.
- Oriente cuidadores a lavar as mãos com frequência e não usar
tabaco, cigarros eletrônicos, álcool e/ou drogas.
- Encontre tempo para si e para sua parceria. Mantenha
contatos sociais.
- Passe tempo com seus outros filhos; envolva-os no cuidado do
bebê, se apropriado.
Segurança
Consulta supervisão 4 meses
FONTE: Adaptado de: HAGAN; SHAW; DUNCAN; 2017; BRASIL, 2012; BRASIL, 2018
39
Sociofamiliares:
- Você está passando por dificuldades financeiras?
- O uso de cigarro, álcool e drogas pelos familiares é prejudicial
para o bebê.
- Você se sente segura em casa? Seu parceiro já machucou você
ou o bebê?
- Procure descansar e dormir enquanto o bebê dorme; peça e
aceite ajuda de familiares e amigos.
- Procure passar um tempo com seus outros filhos; manter a
rotina familiar os ajuda na adaptação à chegada do bebê.
Orientações
antecipatórias - A quem você pode recorrer em sua família quando precisar de
ajuda?
- Já voltou a trabalhar ou está prestesa isso? Como se sente?
- Escolha creche ou cuidador confiável e responsável.
Segurança:
-Use a cadeira de segurança no carro voltada para trás no banco
de trás; nunca coloque o bebê no banco da frente do veículo.
- Os bebês que atingirem altura/peso permitidos para
uma cadeira de segurança maior devem fazer a mudança
obedecendo às regras.
- Coloque o bebê para dormir de costas; escolha um berço com
Orientações ripas (grades) menos altas; não use roupa de cama macia e
antecipatórias
solta; abaixe o colchão do berço; nunca deixe o bebê no berço
com risco de queda.
- Faça verificações de segurança em casa (portões de escada,
barreiras ao redor de locais de risco, produtos de limpeza).
- Não deixe o bebê sozinho na banheira, em lugares altos
(trocadores, camas, sofás).
-Mantenha os produtos domésticos (produtos de limpeza,
remédios) trancados e fora de alcance do bebê.
- Mantenha o bebê na cadeira alta/cercadinho quando estiver
na cozinha.
- Evite o risco de queimaduras (beber líquidos quentes,
cozinhar, passar a ferro, fumar).
- Mantenha objetos pequenos e todos os sacos plásticos longe
do bebê.
- Para evitar asfixia, limite os petiscos a pedaços macios.
- Evite a exposição ao sol; usar chapéu/protetor solar infantil.
FONTE: Adaptado de: HAGAN; SHAW; DUNCAN; 2017; BRASIL, 2012; BRASIL, 2018
43
Avaliar:
Consulta supervisão 9 meses
Sociofamiliares:
- Você está passando por dificuldades financeiras?
- O uso de cigarro, álcool e drogas pelos familiares é prejudicial
para o bebê.
- Você sente segurança em casa? Já ocorreu algum episódio de
violência doméstica contra você ou seu bebê?
- Procure descansar e dormir enquanto o bebê dorme; peça e
aceite ajuda de familiares e amigos.
- Procure passar um tempo com seus outros filhos; manter a
rotina familiar os ajuda na adaptação à chegada do bebê.
- A quem você pode recorrer quando precisar de ajuda em sua
família?
- Já voltou a trabalhar? Como se sente?
- Como está a adaptação da criança com o novo cuidador ou a
creche?
Orientações
antecipatórias
Cuidados com o bebê:
- Mantenha rotinas diárias consistentes.
- Oferecer oportunidades para exploração segura; seja realista
quanto às habilidades.
- Reconhecer novas habilidades sociais, ansiedade de separação;
seja sensível ao temperamento do bebê.Como seu bebê se
adapta a novas situações, pessoas, lugares?
- Brinque com brinquedos de causa e efeito; falar/cantar/ler
juntos; responder às dicas do bebê.Como você acha que o bebê
está aprendendo? Como ele está se comunicando com você?
- Evite TV, vídeos, computadores; considere fazer um plano de
uso de mídia familiar.
- Use disciplina positiva e consistente (limite o uso da palavra
não).
- Mantenha a rotina de higiene bucal.
46
Segurança:
Consulta supervisão 9 meses
FONTE: Adaptado de: HAGAN; SHAW; DUNCAN; 2017; BRASIL, 2012; BRASIL, 2018
47
Sociofamiliares:
- Você está passando por dificuldades financeiras?
- O uso de cigarro, álcool e drogas pelos familiares é prejudicial
para o bebê.
- Você sente segurança em casa? Já ocorreu algum episódio de
violência doméstica contra você ou seu bebê?
- Procure descansar e dormir enquanto o bebê dorme; peça e
aceite ajuda de familiares e amigos. Mantenha laços de apoio.
- Procure passar um tempo com seus outros filhos; manter a
rotina familiar os ajuda na adaptação à chegada do bebê.
- Discuta com o seu cuidador as necessidades médicas do seu
Orientações filho, seus sentimentos sobre dieta / disciplina / saúde bucal /
antecipatórias atividade física / uso da mídia.
Segurança:
- Use a cadeira de segurança no carro voltada para trás no banco
de trás; nunca coloque o bebê no banco da frente do veículo.
- Os bebês que atingirem altura/peso permitidos para uma
cadeira de segurança maior e voltada para frente, devem fazer
a mudança obedecendo às regras do fabricante.
- Retire as armas de fogo de casa; se a arma de fogo for
necessária, armazene-a descarregada e trancada, com munição
Orientações trancada separadamente. Alguém em sua casa tem arma de
antecipatórias fogo? Você já pensou em não possuir uma arma de fogo por
causa do perigo para seu filho e outros membros da família?
- Não deixe o bebê sozinho na banheira, em lugares altos
(trocadores, camas, sofás).
-Mantenha os produtos domésticos (produtos de limpeza,
remédios) trancados e fora de alcance do bebê.
- Não deixe objetos pesados, líquidos quentes nas toalhas de
mesa.
- Use portas de escada; mantenha os móveis longe das janelas;
instalar protetores de janela.
- Fique ao alcance de um braço quando a criança estiver perto
da água (“supervisão de toque”); mantenha baldes, piscinas e
banheiras imediatamente vazios após o uso.
- Usar chapéu/roupa de proteção solar, protetor solar; evitar a
exposição prolongada quando o sol está mais forte, entre 11h e
15h.
- Mantenha a criança longe da área de alimentação do animal de
estimação; monitorar as interações entre criança e animal de
estimação.
FONTE: Adaptado de: HAGAN; SHAW; DUNCAN; 2017; BRASIL, 2012; BRASIL, 2018
51
Sociofamiliares:
Consulta supervisão 15 meses
Segurança:
- Use a cadeirinha voltada para trás até que a criança atinja maior
peso ou altura permitidos pelo fabricante para mudar o assento
para a frente.
- Remover venenos / produtos domésticos tóxicos.
FONTE: Adaptado de: HAGAN; SHAW; DUNCAN; 2017; BRASIL, 2012; BRASIL, 2018
55
Sociofamiliares:
- Há algo no desenvolvimento ou comportamento da criança
que lhe cause preocupação?
- Quando possível, permita que a criança escolha entre 2 opções
aceitáveis.
- A ansiedade aestranhos e à separação reflete novos ganhos
cognitivos; fale com a criança de maneira tranquilizadora.
- Reserve um tempo para si e sua parceria. Procure apoio de
outros pais.
- Use palavras e frases simples e claras para promover o
desenvolvimento da linguagem da criança e melhorar a
comunicação com ela. Como seu filho comunica o que quer?
Ele aponta para algo que deseja e, em seguida, observa se você
vê o que ele está fazendo?
Segurança:
- Use a cadeirinha voltada para trás até que a criança atinja
Orientações maior peso ou altura permitida pelo fabricante para mudar o
antecipatórias assento para a frente.
- Remover venenos / produtos domésticos tóxicos.
- Retire as armas de fogo de casa; se a arma de fogo for
necessária, armazene-a descarregada e trancada, com munição
trancada separadamente.
- Deixe a casa à prova de crianças (medicamentos, material de
limpeza, aquecedores, cabos pendurados, objetos pequenos /
pontiagudos, sacos plásticos); mantenha a criança afastada de
objetos pesados / quentes.
- Fique ao alcance de um braço quando a criança estiver perto
da água (“supervisão de toque”); mantenha baldes, piscinas e
banheiras imediatamente vazios após o uso.
- Usar chapéu / roupa de proteção solar, protetor solar; evite a
exposição prolongada quando o sol está mais forte, entre 11h e
15h.
- Mantenha a criança longe da área de alimentação do animal de
estimação; monitorar as interações entre criança e animal de
estimação.
58
Consulta supervisão 18 meses
FONTE: Adaptado de: HAGAN; SHAW; DUNCAN; 2017; BRASIL, 2012; BRASIL, 2018
Fichas verdes:
pré-escolar
• Consultas de supervisão: 2 anos a 5 anos
60
Avaliar/ observar:
Sociofamiliares:
- Há algo no desenvolvimento ou comportamento da criança
que lhe cause preocupações?
- Avalie os determinantes sociais da saúde: riscos (violência por
parceiro/a íntimo/a situação de vida e segurança alimentar;
tabaco, álcool e drogas), pontos fortes e fatores de proteção
(bem-estar dos pais).
- Peça ajuda se estiver preocupada ou tiver sofrido violência de
seu parceiro ou de outra pessoa importante em sua vida. Você
sente segurança em casa? Quais são seus recursos para cuidar
da criança?
- Não use tabaco / cigarros eletrônicos / álcool / drogas.
- Cuide de si mesma; mantenha contatos sociais.
- Crie oportunidades para passar um tempo com a família.
- Passe algum tempo com cada criança; resolva o conflito entre
Orientações irmãos sem tomar partido.
antecipatórias - Aprenda como a criança reage às pessoas / situações. Como
seu filho se comporta com os membros da família?
FONTE: Adaptado de: HAGAN; SHAW; DUNCAN; 2017; BRASIL, 2012; BRASIL, 2018
64
3 anos
Planejar:
- Preencher adequadamente a Caderneta da Criança.
- Técnicas para tranquilizar as crianças nas consultas e melhorar
a precisão do exame físico.
Orientações para o
profissional - Avaliar, com atenção, todos os problemas trazidos pelos
cuidadores (“Você está com alguma preocupação em relação à
criança?”).
- Abordar adequadamente problemas detectados na consulta de
supervisão.
Observar:
- Como os cuidadores e a criança se comunicam?
- Os cuidadores dão oportunidades de escolhas à criança?
Interação criança- - Os cuidadores encorajam a cooperação da criança?
cuidadores - Os cuidadores reconhecem os comportamentos positivos da
criança?
- Comportamentos inaceitáveis são adequadamente abordados
pelos cuidadores?
Avaliar:
Linguagem social e autocuidado:
- Entra no banheiro e urina sozinha.
- Veste blusa ou casaco sozinha.
- Come independentemente.
- Envolve-se em brincadeiras de imaginação.
- Brinca em cooperação e compartilha.
Linguagem verbal:
- Forma frases com 3 palavras.
Vigilância do
- Fala a maioria das palavras de forma compreensível para
desenvolvimento
estranhos.
- Conta histórias de livros ou TV.
- Compara coisas usando palavras como maior ou menor
- Compreende expressões simples, como em cima ou embaixo.
Motor bruto:
- Pedala um triciclo.
- Sobe e desce do sofá ou cadeira.
- Pula para frente.
65
Motor fino:
- Desenha um círculo.
Avaliar:
- Peso (pesar com roupas leves e sem calçados)
- Altura (medir com a criança em pé, com roupas leves e sem
calçados)
- IMC
- Pressão arterial (atenção ao uso de manguito adequado para a
idade)
Exame físico - Exame físico geral
Valores de referência:
-FC normal: 80 a 120bpm
-FR normal: até 40mrm
-Curvas de crescimento (Anexo 1)
- Consultar tabela com valores de referência para PA (Anexo 4).
Realizar:
- Avaliação da acuidade visual: testes para estrabismo
(Cobertura e Hirschberg) (Apêndice 10); teste para erros de
Rastreamento refração (Snellen) (Apêndice 9).
- Avaliação de cárie dentária : encaminhar para Equipe de Saúde
Bucalpara avaliação e aplicação de flúor tópico nos dentes
decíduos (dentes de leite) .
Orientar o cuidador:
- Tenha sempre água filtrada disponível para a criança.
- Forneça em torno de 600mL de leite por dia.
- Evite oferecer sucos para a criança devido à associação com
obesidade e cáries, inclusive sucos naturais; se oferecer, limite
ao máximo de 120mL por dia.
Alimentação e - Ofereça alimentos variados e saudáveis, especialmente
atividade física vegetais, frutas e carne magra; não substitua o almoço e o
jantar por laticínios.
- Restrinja, ao máximo, o consumo de guloseimas.
- Confie na criança para que ela decida quanto comer nas
refeições oferecidas.
- Incentive brincadeiras e atividades ao ar livre para a criança e
a família.
66
Avaliar indicação:
Consulta pré-escolar 3 anos
Verificar:
- Sem vacinas específicas para essa idade; conferir na Caderneta
da Criança se a vacinação está em dia.
Imunização - Atenção: O Calendário Vacinal Nacional é atualizado com
frequência, verifique a versão mais recente.
Consulte técnicas para reduzir dor durante as imunizações
(Apêndice 7 e Anexo 2).
Brincadeiras:
- Como costumam ser as brincadeiras da sua criança?
- Incentive a brincadeira com brinquedos apropriados e seguros.
- Incentive a exploração do ambiente de forma segura.
67
Orientações disciplinares:
- Crianças dessa idade são curiosas, fazem muitas perguntas,
distraem-se facilmente e gostam de independência; precisam
de apoio com atenção positiva, elogios e oportunidades de
praticar novas habilidades para construírem confiança e
autoestima; estão desenvolvendo a autorregulação, mas
precisam de ajuda para expressar sentimentos fortes
de maneira adequada e controlar o comportamento,
especialmente em situações desafiadoras.
Cuidados:
- Estimule a criança a escovar seus dentes sob supervisão,
mas lembre-se de que a responsabilidade pela higiene bucal
continua sendo dos cuidadores; a escovação noturna (antes de
dormir) deve ser realizada pelos cuidadores; complemente a
escovação passando o fio dental entre todos os dentes.
- Utilize creme dental fluoretadoem pequena quantidade
(na medida de um grão de arroz); seu uso deve ser sempre
supervisionado pelos cuidadores; tomar cuidado para evitar a
ingestão.
68
Consulta pré-escolar 3 anos
Segurança:
- Corte os alimentos em pedaços pequenos para evitar asfixia.
- Supervisione todas as brincadeiras perto de ruas/ calçadas/
garagens; não permita que a criança ande na rua sozinha e
segure-a pelo pulso.
Orientações - Afaste os móveis da janela; instale grades ou redes de proteção
antecipatórias nas janelas.
- Mantenha espaços que tenham banheiras e piscinas
inacessíveis à criança quando sozinha.
- Não deixe a criança aproximar-se de cães desconhecidos ou
que estejam se alimentando.
- No carro, use cadeirinha presa com o cinto e no banco traseiro
do veículo,
- Não tenha armas de fogo em casa; se não for possível,
armazene a arma descarregada e trancada; pergunte se há
armas de fogo em outras casas que a criança frequente.
FONTE: Adaptado de: HAGAN; SHAW; DUNCAN; 2017; BRASIL, 2012; BRASIL, 2018
69
Observar:
- Como os cuidadores e a criança se comunicam?
- Como a criança interage com os cuidadores e irmãos?
Interação criança- - Os cuidadores permitem que a criança responda a perguntas?
cuidadores - A criança se separa dos cuidadores durante a consulta?
- A criança tira e põe a roupa sozinha?
- Se forem oferecidos objetos (livros, brinquedos), os cuidadores
deixam a criança escolher?
Avaliar:
Linguagem social e autocuidado:
- Entra no banheiro e evacua sozinha.
- Escova os dentes.
- Veste e tira a roupa sem precisar de muita ajuda.
- Envolve-se em brincadeiras de imaginação bem desenvolvidas.
Linguagem verbal:
- Responde a perguntas como “O que você faz quando está com
Vigilância do
frio?”
desenvolvimento
- Forma frases com 4 palavras.
- Fala todas as palavras de forma compreensível para estranhos.
- Desenha imagens reconhecíveis.
- Segue regras simples ao jogar tabuleiro/jogos de cartas.
- Conta aos cuidadores uma história do livro.
Motor bruto:
- Pula em 1 pé só.
- Sobe escadas alternando os pés sem apoio.
70
Motor fino:
Consulta pré-escolar 4 anos
Avaliar:
- Peso (pesar com roupas leves e sem calçados)
- Altura (medir com a criança em pé, com roupas leves e sem
calçados)
- IMC
- Pressão arterial (atenção ao uso de manguito adequado para a
idade)
Exame físico - Exame físico geral
Valores de referência:
-FC normal: 80 a 120bpm
-FR normal: até 40mrm
-Curvas de crescimento (Anexo 1)
-Tabela com valores de referência para PA (Anexo 4)
Realizar:
- Avaliação da acuidade visual : testes para estrabismo (Cobertura
e Hirschberg - Apêndice 10); teste para erros de refração
Rastreamento
(Snellen - Apêndice 9) - Avaliação de cárie dentária: encaminhar
para Equipe de Saúde Bucal para avaliação e aplicação de flúor
tópico nos dentes decíduos (dentes de leite) .
Orientar o cuidador:
- Tenha sempre água filtrada disponível para a criança.
- Forneça em torno de 600mL de leite por dia.
- Evite oferecer sucos para a criança devido à associação com
obesidade e cáries, inclusive sucos naturais; se oferecer, limite ao
máximo a 120mL por dia.
Alimentação e - Ofereça alimentos variados e saudáveis, especialmente vegetais,
atividade física frutas e carne magra; não substitua o almoço e o jantar por
laticínios.
- Restrinja, ao máximo, o consumo de guloseimas.
- Confie na criança para que ela decida quanto comer nas refeições
oferecidas.
- Incentive brincadeiras e atividades ao ar livre para a criança e a
família.
71
Avaliar indicação:
Verificar:
- DTP (segundo reforço)
- VOP (segundo reforço)
- Febre amarela (primeiro reforço)
Imunização - Varicela (reforço)
- Conferir na Caderneta da Criança se as vacinas anteriores estão
em dia.
- Atenção: O Calendário Vacinal Nacional é atualizado com
frequência, verifique a versão mais recente. Consulte técnicas
para reduzir dor durante as imunizações (Apêndice 7 e Anexo 2).
Prontidão escolar:
Consulta pré-escolar 4 anos
Orientações disciplinares:
- Crianças dessa idade são curiosas, fazem muitas perguntas,
distraem-se facilmente e gostam de independência; precisam de
apoio com atenção positiva, elogios e oportunidades de praticar
novas habilidades para construírem confiança e autoestima;
estão desenvolvendo a autorregulação, mas precisam de ajuda
para expressar sentimentos fortes de maneira adequada e
controlar o comportamento, especialmente em situações
desafiadoras.
Cuidados:
- Estimule a criança a escovar seus dentes sob supervisão, mas
lembre-se de que a responsabilidade pela higiene bucal continua
sendo dos cuidadores; a escovação noturna (antes de dormir)
deve ser realizada pelos cuidadores; complemente a escovação
passando o fio dental entre todos os dentes.
- Utilize creme dental fluoretadoem pequena quantidade
(na medida de um grão de arroz); seu uso deve ser sempre
supervisionado pelos cuidadores; tomar cuidado para evitar a
ingestão.
73
Segurança:
- Supervisione todas as brincadeiras perto de ruas/ calçadas/
garagens; não permita que a criança ande na rua sozinha e
segure-a pelo pulso.
- Afaste os móveis da janela; instale grades ou redes de proteção
Orientações nas janelas.
antecipatórias - Mantenha espaços que tenham banheiras e piscinas inacessíveis
à criança quando sozinha; use boias quando for brincar na água;
considere aulas de natação para a criança.
- Não deixe a criança aproximar-se de cães desconhecidos ou que
estejam se alimentando.
- No carro, use cadeirinha presa com o cinto e no banco traseiro
do veículo (Pergunte à criança: onde você se senta quando anda
de carro?).
- Não tenha armas de fogo em casa; se não for possível, armazene
a arma descarregada e trancada; pergunte se há armas de fogo
em outras casas que a criança frequente.
FONTE: Adaptado de: HAGAN; SHAW; DUNCAN; 2017; BRASIL, 2012; BRASIL, 2018
74
5 anos
Planejar:
- Preencher adequadamente a Caderneta da Criança.
- Avaliar, com atenção, todos os problemas trazidos pelos
Orientações para o
profissional cuidadores (“Você está com alguma preocupação em relação à
criança?”).
- Abordar adequadamente problemas detectados na consulta de
supervisão.
Observar:
- Como os cuidadores e a criança interagem?
Interação criança- - Os cuidadores apoiam a criança positivamente e de forma
cuidadores apropriada para a idade?
- Como os cuidadores e a criança interagem com os profissionais
de saúde?
Avaliar:
- Equilibra-se e pula em 1 pé só.
- Consegue dar um nó; desenha uma pessoa com pelo menos 6
Vigilância do
partes do corpo; escreve algumas letras e números; consegue
desenvolvimento
copiar quadrados e triângulos.
- Possui boas habilidades de linguagem; conta até 10; sabe o nome
de 4 ou mais cores.
Avaliar:
- Peso (pesar com roupas leves e sem calçados)
- Altura (medir com roupas leves e sem calçados)
- IMC
- Pressão arterial (atenção ao uso de manguito adequado para a
idade)
Exame físico - Exame físico geral
Valores de referência:
-FC normal: 75 a 115bpm
-FR normal: até 40mrm
-Curvas de crescimento (Anexo 1) .
-Tabela com valores de referência para PA (Anexo 4)
75
Realizar:
Orientar o cuidador:
- Tenha sempre água filtrada disponível para a criança.
- Procurem fazer as refeições em família, com alimentos variados
e saudáveis, especialmente vegetais, frutas e carne magra.
- Restrinja, ao máximo o consumo de guloseimas.
Alimentação e -Diga à criança: o café da manhã é uma refeição muito
atividade física
importante,lembre-se de comer frutas e vegetais; coma quando
estiver com fome e pare de comer quando estiver satisfeito(a);
beba leite 2 ou 3 vezes por dia; evite as bebidas e os alimentos
com açúcar.
- Incentive brincadeiras e atividades ao ar livre para a criança e a
família.
- Diga à criança: faça sempre atividades que movimentem o corpo.
Avaliar indicação:
- Vitamina D: 200 a 400UI/dia de vitamina D em crianças com
Suplementação
fatores de risco, como exposição inadequada à luz solar e pele
escura.
Verificar:
- Sem vacinas específicas para esta idade; conferir na Caderneta
da Criança se a vacinação está em dia.
Imunização
- Atenção: O Calendário Vacinal Nacional é atualizado com
frequência, verifique a versão mais recente. Consulte técnicas
para reduzir dor durante as imunizações (Apêndice 7 e Anexo 2).
ou a criança?
- Incentive a independência e a responsabilidade da criança;
elogie apropriadamente.
- Procure reservar um tempo para você e sua parceria.
- Procure criar oportunidades para a família passar mais tempo
com a criança; crie oportunidades para conversar com a criança.
- Ensine a criança a resolver os conflitos sem violência. Diga à
criança: converse com um adulto de sua confiança se você se
sentir ameaçado.
- Ensine à criança regras de segurança com adultos : (1) nenhum
adulto pode dizer a uma criança que mantenha segredos dos
cuidadores; (2) nenhum adulto pode expressar interesse nas
partes íntimas de uma criança; (3) nenhum adulto pode pedir
ajuda com suas próprias partes íntimas para uma criança;
explique à criança o que são partes íntimas, usando os nomes
corretos para cada região do corpo.
- Pergunte à criança:O que você faria se um adulto fizesse alguma
coisa que te assustasse? Para quem você poderia contar? Quem
Orientações te ajudaria?
antecipatórias
Saúde mental:
- Crie rotinas familiares e inclua a criança em algumas tarefas
domésticas.
- Use disciplina para ensinar, não para punir.
- Ajude a criança a lidar com a raiva e a tristeza.
- Diga à criança: Resolva os problemas e a raiva conversando ou
indo brincar um pouco sozinha; O que te deixa triste ou com
raiva? E o que você faz quando isso acontece?
Escola:
- Certifique-se de que a criança está bem para conseguir ter bom
aproveitamento na escola (sono adequado, alimentação saudável
com atenção ao café da manhã, rotinas familiares).
- Visite a escola da criança e envolva-se nas atividades. O que te
preocupa em relação desenvolvimento escolar da criança?
- Assegure-se de que as atividades extracurriculares sejam
positivas e seguras.
- Converse com a criança sobre a escola.
Orientações disciplinares:
- Crianças dessa idade são curiosas, fazem muitas perguntas,
distraem-se facilmente e gostam de independência; precisam de
apoio com atenção positiva, elogios e oportunidades de praticar
novas habilidades para construírem confiança e autoestima;
estão desenvolvendo a autorregulação, mas precisam de ajuda
para expressar sentimentos fortes de maneira adequada e
controlar o comportamento, especialmente em situações
desafiadoras.
Cuidados:
- Estimule a criança a escovar seus dentes sob supervisão, usando
creme dental fluoretado em pequena quantidade, mas lembre-
Orientações se de que a responsabilidade pela higiene bucal continua sendo
antecipatórias dos cuidadores; a escovação noturna (antes de dormir) deve ser
complementada pelo adulto após a escovação feita pela criança;
usar fio dental entre todos os dentes; diga à criança: escove os
dentes pelo menos 2 vezes por dia e use fio dental pelo menos 1
vez por dia.
- Minimize a exposição à radiação ultravioleta (UV) de crianças
com tipos de pele clara para reduzir o risco de câncer de pele.
- Crie um ritual calmo na hora de deitar e certifique-se que a
criança dorme de 10 a 14 horas por dia.
Segurança:
- Ensine à criança regras de segurança nas ruas: andar no passeio,
atravessar ruas nas faixas de pedestre, olhando para os dois
lados antes de atravessar.
- Supervisione todas as atividades na água; considere aulas de
natação para a criança.
- Não deixe a criança aproximar-se de cães desconhecidos ou que
estejam se alimentando.
- No carro, utilize um assento de elevação no banco de trás do
veículo e cinto de segurança.
- Não tenha armas de fogo em casa; se não for possível, armazene
a arma descarregada e trancada; pergunte se há armas de fogo
em outras casas que a criança frequente.
FONTE: Adaptado de: HAGAN; SHAW; DUNCAN; 2017; BRASIL, 2012; BRASIL, 2018
FONTE: Adaptado de: HAGAN; SHAW; DUNCAN; 2017; BRASIL, 2012; BRASIL, 2018
Fichas roxas:
Consulta de
supervisão do
escolar
• 6 a 7 anos
• 8 a 9 anos
80
6 e 7 anos
Planejar:
- Preencher adequadamente a Caderneta da Criança.
- Avaliar com atenção todos os problemas trazidos pelos
Orientações para o
profissional cuidadores (“Você está com alguma preocupação em relação à
criança?”).
- Abordar adequadamente problemas detectados na consulta de
supervisão.
Observar:
- Como os cuidadores e a criança interagem?
Interação criança- - Os cuidadores apoiam a criança positivamente e de forma
cuidadores apropriada para a idade?
- Como os cuidadores e a criança interagem com os profissionais
de saúde?
Avaliar:
- Demonstra bom comportamento social e emocional(incluindo
autorregulação das emoções).
Vigilância do
desenvolvimento - Tem engajamento com comportamentos saudáveis, como
alimentação equilibrada e atividade física.
- Tem relacionamentos de carinho e apoio com familiares, outros
adultos e colegas.
Avaliar:
- Peso (pesar com roupas leves e sem calçados)
- Altura (medir com roupas leves e sem calçados)
- IMC
- Pressão arterial (atenção ao uso de manguito adequado para a
idade)
Exame físico - Exame físico geral
Valores de referência:
-FC normal: 75 a 115bpm
-FR normal: até 30mrm
-Curvas de crescimento (Anexo 1)
-Tabela com valores de referência para PA (Anexo 4)
81
Realizar:
Orientar o cuidador:
- Tenha sempre água filtrada disponível para a criança.
- Ajude a criança a identificar e escolher alimentos saudáveis;
seja um modelo para ela; procurem fazer as refeições em
família, com alimentos variados e saudáveis, especialmente
vegetais, frutas e carne magra.
- Restrinja, ao máximo, o consumo de guloseimas.
Alimentação e - Diga à criança: o café da manhã é uma refeição muito
atividade física importante, lembre-se de comer frutas e vegetais; coma quando
estiver com fome e pare de comer quando estiver satisfeito(a);
beba leite 2 ou mais vezes por dia; evite as bebidas e os
alimentos com açúcar.
- Incentive brincadeiras e atividades ao ar livre para a criança e a
família.
- Diga à criança: faça sempre atividades que movimentem o
corpo
Avaliar indicação:
- Vitamina D: 200 a 400UI/dia de vitamina D em crianças com
Suplementação
fatores de risco, como exposição inadequada à luz solar e pele
escura.
Verificar:
- Sem vacinas específicas para essa idade; conferir na Caderneta
da Criança se a vacinação está em dia.
Imunização - Atenção: O Calendário Vacinal Nacional é atualizado com
frequência, verifique a versão mais recente. Consulte técnicas
para reduzir dor durante as imunizações (Apêndice 7 e Anexo
2).
82
Consulta escolar 6 e 7 anos
Saúde mental:
- Incentive a capacidade, independência e
autorresponsabilidadeda criança.
- Converse sobre regras e consequências.
- Seja um modelo positivo para a criança; não agrida a criança e
nem deixe outras pessoas agredirem-na.
- Pergunte à criança: Com quem você fala sobre suas
preocupações ecoisas que te deixam com raiva?
83
Escola:
Orientações disciplinares:
- Crianças dessa idade adoram ser independentes, mas
também precisam de limites para sentirem-se seguras e
prontas para as novas regras, rotinas e responsabilidades;
nesta fase estão desenvolvendo habilidades que as ajudam a
fazer amigos, o que inclui a autorregulação dos sentimentos
e a capacidade de se colocar no lugar de outras pessoas;
elas também começam a prestar atenção por tempo maior e
ter mais paciência;ainda precisam de ajuda para expressar
emoções e controlar comportamentos, especialmente
quando estão cansadas ou em situações desafiadoras; a
compreensão maior do mundo pode levar a alguns medos,
como medo de errar ou medo de fantasmas.
84
Consulta escolar 6 e 7 anos
Cuidados:
-Diga à criança: escove os dentes pelo menos 2 vezes por dia e
use fio dental pelo menos 1 vez por dia.
- Minimize a exposição à radiação ultravioleta (UV) de crianças
com tipos de pele clara para reduzir o risco de câncer de pele .
- Crie um ritual calmo na hora de deitar-se e certifique-se de que
a criança dorme de 9 a 12 horas por dia.
Orientações
antecipatórias Segurança:
- Supervisione todas as atividades na água; considere aulas de
natação para a criança.
- No carro, utilize um assento de elevação no banco de trás do
veículo e cinto de segurança.
- Não tenha armas de fogo em casa; se não for possível, armazene
a arma descarregada e trancada; pergunte se há armas de fogo
em outras casas que a criança frequente.
FONTE: Adaptado de: HAGAN; SHAW; DUNCAN; 2017; BRASIL, 2012; BRASIL, 2018
85
Observar:
Interação criança- - Como os cuidadores e a criançainteragem?
cuidadores - Como os cuidadores e a criança interagem com os profissionais
de saúde?
Avaliar:
- Demonstra bom comportamento social e emocional (incluindo
autorregulação das emoções).
- Tem engajamento com comportamentos saudáveis como
Vigilância do alimentação equilibrada e atividade física.
desenvolvimento - Tem relacionamentos de carinho e apoio com familiares,
outros adultos e colegas.
- Tem habilidades para tomada de decisões e resolução de
problemas.
- Demonstra senso de autoconfiança e esperança.
Avaliar:
- Peso (pesar com roupas leves e sem calçados)
- Altura (medir com roupas leves e sem calçados)
- IMC
- Pressão arterial (atenção ao uso de manguito adequado para a
idade)
Exame físico - Exame físico geral
Valores de referência:
-FC normal: 75 a 115bpm
-FR normal: até 30mrm
-Curvas de crescimento (Anexo 1)
-Tabela com valores de referência para PA (Anexo 4)
86
Realizar:
Consulta escolar 8 e 9 anos
Orientar o cuidador:
- Tenha sempre água filtrada disponível para a criança.
- Ajude a criança a identificar e escolher alimentos saudáveis;
seja um modelo para ela; procurem fazer as refeições em
família, com alimentos variados e saudáveis, especialmente
vegetais, frutas e carne magra; restrinja, ao máximo, o
consumo de guloseimas.
- Pergunte à criança: Você tem alguma preocupação em relação
Alimentação e ao seu peso? Como você se sente em relação à sua aparência?
atividade física - Diga à criança: O café da manhã é uma refeição muito
importante, lembre-se de comer frutas e vegetais; coma
quando estiver com fome e pare de comer quando estiver
satisfeito(a); beba leite 2 ou mais vezes por dia; evite as
bebidas e os alimentos com açúcar e ricos em gordura; se
quiser perder peso, converse comigo antes.
- Incentive atividades ao ar livre para a criança e a família.
- Diga à criança: faça sempre atividades que movimentem o
corpo.
Avaliar indicação:
- Vitamina D: 200 a 400UI/dia de vitamina D em crianças com
Suplementação
fatores de risco, como exposição inadequada à luz solar e pele
escura
Verificar:
- 9 anos: Febre amarela (1 dose de reforço).
HPV (em meninas, 2 doses com intervalo de 6 meses entre as
doses).
- Conferir na Caderneta da Criança se as vacinas anteriores
Imunização
estão em dia.
- Atenção: O Calendário Vacinal Nacional é atualizado com
frequência, verifique a versão mais recente. Consulte técnicas
para reduzir dor durante as imunizações (Apêndice 7 e Anexo
2).
87
Saúde mental:
- Converse com a criança sobre a adolescência e a
importância de ter amigos.
- Reforce valores positivos; encoraje a criança a falar sobre
seus pensamentos e sentimentos.
- Tente providenciar um espaço exclusivo para a criança em
casa.
- Converse sobre regras e consequências; ajude a criança a
controlar a raiva.
- Seja um modelo positivo para a criança.
- Supervisione as atividades da criança com os amigos.
88
Escola:
- Mostre interesse pelas atividades escolares; se achar que a
criança está tendo dificuldades, converse com o professor.
- Pergunte à criança: Em que tipo de atividade você é bom
(boa)?
- Providencie um espaço apropriado em casa para a criança
fazer as tarefas escolares.
Orientações disciplinares:
- Crianças dessa idade adoram ser independentes, mas
também precisam de limites para sentirem-se seguras e
prontas para as novas regras, rotinas e responsabilidades;
nesta fase estão desenvolvendo habilidades que as ajudam a
fazer amigos, o que inclui a autorregulação dos sentimentos
e a capacidade de se colocar no lugar de outras pessoas;
89
Cuidados:
- Diga à criança: escove os dentes por 2 minutos pelo menos
2 vezes por dia, use fio dental pelo menos 1 vez por dia.
Orientações - Minimize a exposição à radiação ultravioleta (UV) de
antecipatórias crianças com tipos de pele clara para reduzir o risco de
câncer de pele .
- Certifique-se que a criança dorme de 9 a 12 horas por dia.
Segurança:
- Supervisione todas as atividades na água; considere aulas
de natação para a criança.
- No carro, utilize cinto de segurança no banco de trás do
veículo.
- Não tenha armas de fogo em casa; se não for possível,
armazene a arma descarregada e trancada; pergunte se há
armas de fogo em outras casas que a criança frequente.
FONTE: Adaptado de: HAGAN; SHAW; DUNCAN; 2017; BRASIL, 2012; BRASIL, 2018
Ficha marrom:
Pré-adolescente
• 10 a 14 anos
92
10 a 14 anos
Planejar:
- Preencher adequadamente o Cartão do Adolescente.
- Abordar adequadamente as preocupações trazidas pelo
adolescente e pelos cuidadores.
- É interessante conduzir a primeira parte da consulta com o
Orientações para o adolescente e os cuidadores no consultório, seguida de um
profissional tempo apenas com o adolescente, o que favorece a construção
de vínculos de confiança com o profissional, a troca de
informações mais assertivas e o estímulo ao autocuidado;
geralmente, os cuidadores apoiam essa configuração da
consulta quando a abordagem é feita dentro do contexto de
supervisão da saúde do adolescente.
Observar:
Interação pré- - Como o adolescente e os cuidadores interagem?
adolescentes -
cuidadores - Quem pergunta e responde à maioria das perguntas?
- O adolescente demonstra interesse por sua própria saúde?
Avaliar:
- Tem relacionamentos de apoio e carinho com familiares e
colegas.
- Envolve-se de forma positiva em atividades na comunidade.
- Tem comportamentos que otimizam o bem-estar e contribuem
para uma vida saudável.
Vigilância do -Demonstra bom comportamento social e emocional (incluindo
desenvolvimento autorregulação das emoções).
- Demonstra compaixão e empatia.
- Demonstra resiliência quando confrontado com estressores da
vida.
- Tem habilidades para tomada de decisões e resolução de
problemas.
- Demonstra senso de autoconfiança e esperança.
Avaliar:
- Peso (pesar com roupas leves e sem calçados)
Exame físico
- Altura (medir com roupas leves e sem calçados)
- IMC
93
Realizar:
- Avaliação de depressão a partir de 12 anos.
- Avaliação da acuidade visual: teste para erros de refração
(Snellen - Apêndice 9).
Rastreamento - Avaliação de cárie dentária: encaminhar para Equipe de Saúde
Bucal para avaliação e aplicação de flúor tópico nos dentes.
- Avaliação do perfil lipídico: solicitar 1 vez entre os 9 e 11 anos
(Anexo 3).
- Avaliação quanto ao uso de tabaco, álcool e drogas.
Verificar:
- Hepatite B: 3 doses(esquema 0-1-6 meses).
- Febre Amarela: verificar se tomou 1 dose de reforço aos 9
Imunização anos(aplicar se não houver comprovação).
- Tríplice Viral: verificar se tomou 2 doses na infância (Tríplice
Viral e/ou Tetra Viral; aplicar se não houver comprovação ou
completar dose faltante, esquema 0-1 mês).
94
Consulta pré-adolescente 10 a 14 anos
Saúde mental:
- Diga ao cuidador: conte-me se você tiver preocupações
com a saúde mental do adolescente, com seu humor,
comportamento, uso de drogas.
- Diga ao adolescente: procure encontrar maneiras de lidar com
o estresse.
- Diga ao adolescente: tudo na vida passa, tempos difíceis vêm e
vão; procure conversar com adultos da sua confiança.
- Pergunte ao adolescente: você tem se sentido entediado, triste
ou irritado? O tempo todo? Você já se sentiu tão chateado que
desejou que não estivesse vivo?
- Diga ao adolescente: procure informações em fontes
confiáveis sobre desenvolvimento físico e emocional na
adolescência, sexualidade e relacionamento entre pessoas do
sexo oposto ou pessoas do mesmo sexo; você pode conversar
96
assuntos.
- Diga ao cuidador: converse com o adolescente sobre as
mudanças no corpo durante a puberdade, incluindo a
menstruação com as meninas.
- Diga ao cuidador: se você tiver perguntas sobre sexualidade
na adolescência, orientação sexual ou identidade de gênero,
diga-me.
Redução de risco:
- Diga ao adolescente: não fume ou use cigarros eletrônicos ou
tabaco vaporizado; não use álcool ou drogas; evite lugares
onde as pessoas usem álcool ou drogas; apoie seus amigos
que não fumam/ não usam drogas ou álcool; fale comigo se
você estiver preocupado com você mesmo ou com alguém de
sua família que os use.
- Pergunte ao adolescente: o que você pensa sobre fumar, beber
ou usar drogas? Alguém já te ofereceu? Se sim, como você
reagiu? Se não, como você reagiria?
Orientações
antecipatórias - Diga ao cuidador: converse com o adolescente sobre uso de
tabaco/álcool/drogas; elogie-o por não usar; seja um modelo
a seguir.
- Pergunte ao cuidador: você supervisiona regularmente as
atividades sociais do adolescente?
- Diga ao adolescente: a maneira mais segura de evitar gravidez
e DSTs é não fazer sexo, inclusive sexo oral; planeje como
evitar situações de risco; se for sexualmente ativo, proteja-se
contra DSTs] e gravidez (abordar métodos disponíveis).
- Pergunte ao adolescente:você já esteve em algum
relacionamento afetivo? Algum desses relacionamentos
envolveu práticas sexuais? Alguém já te tocou de forma que
tenha se sentido desconfortável? Alguém já te pressionou a
ter alguma prática sexual?
- Diga ao cuidador: conheça os amigos do adolescente;
converse claramente sobre regras e expectativas com ele; crie
oportunidades para que ele tenha atividades seguras.
- Diga ao cuidador: fale com o adolescente sobre
relacionamentos, sexo, valores; encoraje a abstinência sexual.
97
FONTE: Adaptado de: HAGAN; SHAW; DUNCAN; 2017; BRASIL, 2012; BRASIL, 2018
Ficha vermelha:
Consulta de
supervisão do
adolescente
• 15 a 17 anos
100
15 a 17 anos
Planejar:
- Preencher adequadamente o Cartão do Adolescente.
- Abordar adequadamente as preocupações trazidas pelo
adolescente e pelo cuidador.
- É interessante conduzir a primeira parte da consulta com o
Orientações para o adolescente e o cuidador no consultório, seguida de um tempo
profissional apenas com o adolescente, o que favorece a construção de
vínculos de confiança com o profissional, a troca de informações
mais assertivas e o estímulo ao autocuidado; geralmente, os
cuidadores apoiam essa configuração da consulta quando a
abordagem é feita dentro do contexto de supervisão da saúde do
adolescente.
Observar:
- Como o adolescente e o cuidador interagem?
Interação - O cuidador estimula a tomada de decisão independente do
adolescente -
cuidadores adolescente sobre sua saúde?
- Quem pergunta e responde à maioria das perguntas?
- O adolescente demonstra interesse em sua própria saúde?
Avaliar:
- Tem relacionamentos de apoio e carinho com familiares e
colegas.
- Envolve-se de forma positiva em atividades na comunidade.
- Tem comportamentos que otimizam o bem-estar e contribuem
para uma vida saudável.
Vigilância do - Demonstra bom comportamento social e emocional (incluindo
desenvolvimento autorregulação das emoções).
- Demonstra compaixão e empatia.
- Demonstra resiliência quando confrontado com estressores da
vida.
- Tem habilidades para tomada de decisões e resolução de
problemas.
- Demonstra senso de autoconfiança e esperança.
101
Avaliar:
Valores de referência:
-FC normal: 60 a 90bpm
-FR normal: até 20mrm
-Curvas de crescimento (Anexo 1)
-Consulte a Tabela com valores de referência para PA (Anexo 4)
-Critérios para estadiamento puberal
Realizar:
- Avaliação de depressão.
- Avaliação da acuidade visual: teste para erros de refração
(Snellen - Apêndice 9).
- Avaliação de cárie dentária: encaminhar para Equipe de Saúde
Bucal para avaliação e aplicação de flúor tópico nos dentes.
Rastreamento
- Avaliação do perfil lipídico: solicitar 1 vez, entre os 17 e 21 anos
(Anexo 3).
- Avaliação quanto à testagem para HIV, sífilis, hepatite B e
hepatite C.
- Avaliação quanto ao uso de tabaco, álcool e drogas.
Verificar:
Consulta adolescente 15 a 17 anos
Cuidados:
- Diga ao adolescente: escove os dentes por 2 minutos pelo
menos 2 vezes por dia, use fio dental pelo menos 1 vez por
dia.
- Diga ao adolescente: mantenha os fones de ouvido em volume
moderado.-
- Diga ao cuidador: minimize a exposição à radiação
ultravioleta (UV) de adolescentes com tipos de pele clara para
reduzir o risco de câncer de pele .
- Diga ao cuidador: certifique-se de que o adolescente dorme
de 8 a 10 horas por dia.
Saúde mental:
- Diga ao cuidador: conte-me se você tiver preocupações
com a saúde mental do adolescente, com seu humor,
comportamento, uso de drogas.
- Diga ao adolescente: procure encontrar maneiras de lidar com
o estresse.
- Diga ao adolescente: tudo na vida passa, tempos difíceis vêm e
vão; procure conversar com adultos da sua confiança.
104
Redução de risco:
- Diga ao adolescente: não fume ou use cigarros eletrônicos ou
tabaco vaporizado; não use álcool ou drogas; evite lugares
onde as pessoas usem álcool ou drogas; apoie seus amigos
que não fumam/ não usam drogas ou álcool; fale comigo se
você estiver preocupado com você mesmo ou com alguém de
Orientações sua família que os use.
antecipatórias - Pergunte ao adolescente: o que você pensa sobre fumar, beber
ou usar drogas? Alguém já te ofereceu? Se sim, como você
reagiu? Se não, como você reagiria?
- Diga ao cuidador: converse com o adolescente sobre o uso de
tabaco/álcool/drogas; elogie-o por não usar; seja um modelo
a seguir.
- Pergunte ao cuidador: você supervisiona regularmente as
atividades sociais do adolescente?
- Diga ao adolescente: a maneira mais segura de evitar gravidez
e DSTs é não fazer sexo, inclusive sexo oral; planeje como
evitar situações de risco; se for sexualmente ativo, proteja-se
contra DSTs e gravidez (abordar métodos disponíveis).
- Pergunte ao adolescente: você já esteve em algum
relacionamento afetivo? Algum desses relacionamentos
envolveu práticas sexuais? Alguém já te tocou de forma que
tenha se sentido desconfortável? Alguém já te pressionou a
ter alguma prática sexual?
- Diga ao cuidador: conheça os amigos do adolescente;
converse claramente sobre regras e expectativas com ele; crie
oportunidades para que ele tenha atividades seguras.
- Diga ao cuidador: fale com o adolescente sobre
relacionamentos, sexo, valores; encoraje a abstinência sexual.
105
Segurança:
FONTE: Adaptado de: HAGAN; SHAW; DUNCAN; 2017; BRASIL, 2012; BRASIL, 2018
Referências
108
Referências
HAGAN J.F.; SHAW J.S.; DUNCAN P.M. (orgs). Bright Futures: Guidelines for Health Supervi-
sion of Infants, Children, and Adolescents. 4. ed. Elk Grove Village, IL: American Academy
of Pediatrics, 2017. Disponível em: https://brightfutures.aap.org/Bright%20Futures%20
Documents/BF4_POCKETGUIDE.pdf. Acesso em 01 jun. 2022.
MINATEL, I. Temperamento sem limites: como conseguir resultados com crianças da raiva e
com crianças da tristeza. São Paulo: Figurati, 2019. 128 p.
FONTE: GRUENBERG, B. U. Baby in hospital crib. 2012. Wikimedia Commons. Disponível em: https://com-
mons.wikimedia.org/wiki/File:Hospital_newborn_5_by_Bonnie_Gruenberg.jpg.
SAIBA MAIS:
Para saber mais sobre o Reflexo de Moro acesse o vídeo produzido pela Universidade de São Paulo
disponível em: “https://eaulas.usp.br/portal/video.action?idItem=7239” e-Aulas da USP :: Reflexo
de moro.
112
SAIBA MAIS:
Técnica
Em uma sala escura, sentar-se na frente da criança e dos pais com o braço estendido: use
um oftalmoscópio de luz halógena de boa qualidade, ajustado próximo a zero e focado nos
olhos dos pais. Isso mostra que o teste não é invasivo e permite reconhecimento dos reflexos
vermelhos normais nesse grupo étnico específico. Em seguida, examine a criança. O reflexo
da córnea pode ser verificado ao mesmo tempo. Se houver dúvida quanto à normalidade do
reflexo, podem-se dilatar as pupilas com gotas.
FONTE: PeterPan23. Glaring Red Eye; demonstration of red-eye effect in flash photography. 2007. Wikimedia
Commons. Disponível em: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:BoldRedEye.JPG. Acesso em 06 jul.
2022.
114
FONTE: NATIONAL CANCER INSTITUTE. Retinoblastoma. 1989. Visuals Online - National Cancer Institute. Dis-
ponível em: https://visualsonline.cancer.gov/details.cfm?imageid=2418. Acesso em 22 jun. 2022.
FONTE: MORLEY-SMITH, J. A child with a white eye reflection as a result of retinoblastoma. 2008. Wikimedia
Commons. Disponível em: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:A_child_with_a_white_eye_reflec-
tion_as_a_result_of_retinoblastoma.jpg. Acesso em 06 jul. 2022.
REFERÊNCIAS:
MOLINARI, L. C.; BOTEON, J. E. Curso de Oftalmologia na Atenção Básica à Saúde. Belo Horizonte: Núcleo
de Educação em Saúde Coletiva/UFMG. 2016. Disponível em: https://ares.unasus.gov.br/acervo/html/
ARES/3697/1/Oftalmologia-na-ABS-2016.pdf. Acesso em: 8 jun. 2022.
116
Técnica de amamentação:
BRASIL. Ministério da Saúde. Caderneta da criança: menino. 2.ed. Brasília/DF: Ministério da Saúde,
2020. 110 p. (Série Passaporte da Cidadania). Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/
publicacoes/caderneta_crianca_menino_2ed.pdf. Acesso em 22 jun. 2022.
118
Para crianças com até 6 meses de vida que não recebem aleitamento materno, é indicado
o uso de fórmulas de partida, também chamadas de fórmulas de primeiro semestre. Após
o sexto mês de vida, passa a ser recomendada a fórmula infantil de seguimento, ou de
segundo semestre (BRASIL, 2004). Essas fórmulas são compostas de leite de vaca modificado
e suplementado para atender às necessidades nutricionais da criança.
119
- Não indicada
- Iniciar alimentação complementar
Alimentação alimentação
(orientações no tópico “Introdução à
complementar: complementar
Alimentação Complementar” a seguir)
- Oferecer água filtrada
- Fórmula de 1º semestre
- Fórmula de 2º semestre com diluição
Fórmula: com diluição de acordo
de acordo com o rótulo do produto
com o rótulo do produto
O leite de vaca não é recomendado para crianças no seu primeiro ano de vida, pois pode
ocasionar sensibilização precoce intestinal e resultar em hipersensibilidade às proteínas do
leite de vaca com consequentes doenças alérgicas (LIMA; GERLACH; VOGEL, 2014; WEFFORT,
2006). Sua composição nutricional também é inadequada para essa faixa etária, como
mostrado no quadro a seguir (SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. DEPARTAMENTO DE
NUTROLOGIA, 2006; WEFFORT, 2006).
120
Apesar de todos esses malefícios relatados, o consumo de leite de vaca no Brasil é elevado nos
primeiros seis meses de vida devido ao alto preço das fórmulas lácteas. Na impossibilidade de
adquirir a fórmula infantil, você deve orientar a família quanto à maneira correta de diluição
do leite de vaca, fazendo correção da deficiência de ácido linoleico, usando óleo vegetal e
suplementando vitamina C e ferro (BRASIL, 2015a):
121
- Iniciar alimentação
- Não indicada complementar (orientações
Alimentação
- Oferecer água filtrada no tópico “Introdução à
complementar:
Alimentação Complementar” a
seguir)
- A partir de 2 meses:
suplementação com vitamina
- Sem suplementação devido
C na dosagem de 30 mg/
Vitamina C: à introdução da alimentação
dia, feita com suco de fruta
complementar
(laranja, caju, abacaxi) ou
suplemento medicamentoso
122
- A partir de 6 meses:
ver orientações para os
Vitamina A: - Não indicada municípios que participam
do Programa Nacional de
Suplementação de Vitamina A
REFERÊNCIAS:
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Dez pas-
sos para uma alimentação saudável: guia alimentar para crianças menores de dois anos: um guia para o
profissional da saúde na atenção básica. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2015. Disponível em: http://
bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_dez_passos_alimentacao_saudavel_2ed.pdf . Acesso em: 1
dez. 2021.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde
da criança: aleitamento materno e alimentação complementar. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2015
(Cadernos de Atenção Básica nº 23). Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/
saude_crianca_aleitamento_materno_cab23.pdf. Acesso em 22 jun. 2022.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Guia
prático de preparo de alimentos para crianças menores de 12 meses que não podem ser amamenta-
das. Brasília: Ministério da Saúde, 2004. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/
guia_pratico_alimentos1.pdf .Acesso em: 1 dez. 2021.
LIMA, L. A.; GERLACH, A.; VOGEL, T. Alimentação saudável. In: LENZ, M. L. M.; FLORES, R. (org.). Atenção à
saúde da criança de 0 a 12 anos. 2. ed. Porto Alegre, RS: Hospital Nossa Senhora da Conceição S.A, 2014.
p. 81–106.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Departamento de Nutrologia. Manual de orientação para alimen-
tação do lactente, do pré-escolar, do escolar, do adolescente e na escola. São Paulo: Sociedade Brasileira
de Pediatria, 2006. Disponível em: https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/1562.
pdf Acesso em: 01 dez. 2021.
WEFFORT, V. R. S. Alimentação láctea no primeiro ano de vida. [S.l: s.n.], 2006.
123
• O pessoal da saúde que administra vacinas deve se manter calmo e permitir que as
crianças e os pais colaborem;
• Deve-se usar uma linguagem neutra ao mencionar elementos possivelmente negativos:
“Um, dois e já!”, em vez de “Lá vai a agulha”, por exemplo;
• Evite frases que possam aumentar a ansiedade ou a desconfiança, ou ainda, que possam
não ser verdade, como “Não vai doer nada!”;
• No caso de vacinas intramusculares, deve-se evitar a aspiração pelo fato de aumentar a
dor;
• Ao agendar a aplicação de diversas vacinas em uma mesma sessão, essas devem ser
administradas da menos dolorida para a mais dolorida;
• Se possível, deve-se respeitar a privacidade e evitar vacinações em grupo;
• Sugerir que a mãe amamente (ou dê a mamadeira) alguns minutos antes, durante e
após a vacinação;
• Caso vacinas orais sejam administradas juntamente com injetáveis na mesma sessão,
sugere-se começar com a vacina oral;
• É aconselhável distrair essas crianças com brinquedos, mostrando vídeos ou tocando
música, ou ainda, estimulando a conversa com um adulto.
REFERÊNCIA:
REFERÊNCIAS:
KARP, H. The happiest baby on the block: the new way to calm crying and help your newborn
baby sleep longer. 2ª ed. New York: Bantam, 2015.
125
Aplicação da técnica
• Se a pessoa que for avaliada usar óculos para longe, esse deve ser mantido durante o
teste. Os optotipos podem ser apontados com um objeto. O examinador deve colocar o
objeto em posição vertical passando-o em cima e repousando-o abaixo do optotipo.
• O objeto deve ser movido com segurança e de forma rítmica de um optotipo para
outro.
• Deve-se iniciar a medida da acuidade no olho direito, com o esquerdo devidamente
coberto com o oclusor; o exame deve ser iniciado com os optotipos maiores,
sequenciando a leitura até onde a pessoa consiga enxergar sem dificuldade.
• O mesmo procedimento deve ser adotado para medir a acuidade visual do olho
esquerdo.
• Atentar-se à anotação dos dados. Pode ocorre a troca da anotação dos dados do olho
direito com o olho esquerdo. Portanto, é recomendado anotar sempre os resultados do
olho direito, antes de iniciar a avaliação no olho esquerdo.
• Deverão ser mostrados pelo menos dois optotipos de cada linha. Se o examinado tiver
dificuldade em determinada linha, mostrar um número maior de sinais da mesma linha.
Caso a dificuldade persista, deve-se voltar à linha anterior.
A acuidade visual registrada será o número decimal ao lado esquerdo da última linha em
que a pessoa consiga enxergar mais da metade dos optotipos. Exemplo: numa linha com 6
optotipos, o examinado deverá enxergar, no mínimo, 4. (BRASIL, 2008, p.21).
128
Encaminhamento prioritário:
• Acuidade visual inferior a 0,1 em qualquer dos olhos;
• Quadro agudo (olho vermelho, dor, secreção abundante, dentre outros sinais e
sintomas);
• Trauma ocular recente.
Encaminhamento regular:
• Acuidade visual inferior ou igual a 0,7 em qualquer olho;
• Diferença de duas linhas ou mais entre a acuidade visual dos olhos;
• Estrabismo (olho torto ou vesgo);
• Paciente com mais de 40 anos de idade, com queixa de baixa acuidade visual para perto;
• Paciente diabético;
• História de glaucoma na família;
• Outros sintomas oculares (prurido, lacrimejamento ocasional, cefaleia).
REFERÊNCIAS:
BRASIL. Ministério da Saúde. Projeto Olhar Brasil: triagem de acuidade visual: manual de orientação.
Brasília: Ministério da Saúde, 2008. 24 p. (Série A. Normas e Manuais Técnicos). Disponível em http://
portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=1863-pse-manual-
olharbrasil&Itemid=30192. Acesso em: 7 jun. 2022.
CORRÊA, E. J.; MOLINARI, L. C.; BOTEON, J. E. Programa Saúde na Escola: promoção da saúde e
identificação de educandos com possíveis sinais de alteração. Belo Horizonte: Nescon/UFMG, 2020. 46p.
Disponível em: https://ares.unasus.gov.br/acervo/html/ARES/18665/1/REA%20Programa%20
Sa%c3%bade%20na%20Escola%20Promo%c3%a7%c3%a3o%20da%20Sa%c3%bade%20
Ocular.pdf. Acesso em: 08 jun. 2022.
MOLINARI, L. C.; BOTEON, J. E. Curso de Oftalmologia na Atenção Básica à Saúde. Belo Horizonte:
Núcleo de Educação em Saúde Coletiva/UFMG. 2016. Disponível em: https://ares.unasus.gov.br/
acervo/html/ARES/3697/1/Oftalmologia-na-ABS-2016.pdf. Acesso em: 8 jun. 2022.
129
Teste de Cobertura
Teste de Hirscheberg
REFERÊNCIAS:
MOLINARI, L. C.; BOTEN, J. E. Curso de Oftalmologia na Atenção Básica à Saúde. Belo Horizonte: Núcleo
de Educação em Saúde Coletiva/UFMG. 2016. Disponível em: https://ares.unasus.gov.br/acervo/
html/ARES/3697/1/Oftalmologia-na-ABS-2016.pdf. Acesso em: 8 jun. 2022.
130
Peso (kg)
Peso (kg)
Comprimento (cm)
Comprimento (cm)
45 45
-2
44 44
43 -3 43
42 42
41 41
40 40
39 39
38 38
b. Gráfico de perímetro cefálico para idade de 0 a 2 anos
35 35
34 34
33 33
32 32
31 31
30 30
Meses 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
ANOS Nascimento 1 2
Idade (meses) Idade (meses)
131
132
18 18
17 +3 17
16 16
15 +2 15
14 14
13 +1 13
12 12
0
11 11
-1
c. Gráfico de peso para idade de 0 a 2 anos
10 10
-2
Peso (kg)
9 9
8 -3 8
7 7
6 6
5 5
4 4
3 3
2 2
1 1
Meses 2 4 6 8 10 2 4 6 8 10
ANOS Nascimento 1 2
Idade (meses e anos completos)
Comprimento para Idade 0 a 2 anos
+3
95 95
+2
90 90
0
85 85
80 -2 80
-3
75 75
70 70
d. Gráfico de comprimento para idade de 0 a 2 anos
65 65
60 60
55 55
50 50
45 45
Meses 2 4 6 8 10 2 4 6 8 10
ANOS Nascimento 1 2
133
134
21 21
20
+3 20
19 19
+2
18 18
17 17
+1
e. Gráfico de IMC para idade de 2 a 5 anos
16 16
IMC(kg/m2)
15 15
14 -1 14
13 -2 13
12 -3 12
11 11
10 10
Meses 2 4 6 8 10 2 4 6 8 10
ANOS Nascimento 1 2
Idade (meses e anos completos)
Peso para Idade 2 a 5 anos
34 34
33 33
32 32
31 31
30 30
+3
29 29
28 28
27 27
26 26
25 +2 25
24 24
23 23
f. Gráfico de peso para idade de 2 a 5 anos
22 22
21 +1 21
20 20
19 19
Peso (kg)
18 0 18
17 17
16 -1 16
15 15
14 14
-2
13 13
12 -3 12
11 11
10 10
9 9
8 8
7 7
6 6
Meses 2 4 6 8 10 2 4 6 8 10 2 4 6 8 10
ANOS 2 3 4 5
Idade (meses e anos completos)
135
136
130 130
125 125
+3
120 120
+2
115 +1 115
110 0 110
105 -1 105
100 100
Estatura (cm)
-2
g. Gráfico de estatura para idade de 2 a 5 anos
95 -3 95
90 90
85 85
80 80
75 75
Meses 2 4 6 8 10 2 4 6 8 10 2 4 6 8 10
ANOS 2 3 4 5
Idade (meses e anos completos)
IMC para Idade 2 a 5 anos
Obesidade > escore-z +3 | |
22 22
21 +3 21
20 20
19 19
+2
18 18
h. Gráfico de IMC para idade de 2 a 5 anos
17 17
+1
16 16
IMC(kg/m2)
15 15
14 14
-1
13 13
-2
12 12
-3
11 11
10 10
Meses 2 4 6 8 10 2 4 6 8 10 2 4 6 8 10
ANOS 2 anos 3 4 5
Idade (meses e anos completos)
137
138
55 55
50 50
+2
45 45
40 40
+1
35 35
i. Gráfico de peso para criança de 5 a 10 anos
Peso (kg)
0
30 30
-1
25 25
-2
20 -3 20
15 15
Meses 2 4 6 8 10 2 4 6 8 10 2 4 6 8 10 2 4 6 8 10 2 4 6 8 10
ANOS 5 6 7 8 9
Idade (meses e anos completos)
FONTE: Brasil, 2020a.
Estatura para Idade 5 a 10 anos
|
185 185
180 180
175 175
170 170
165 165
160 160
+3
155 155
150
+2 150
145 +1 145
140 140
0
j. Gráfico de estatura para idade de 5 a 10 anos
135 135
Estatura (cm)
-1
130 130
125 -2 125
120 120
-3
115 115
110 110
105 105
100 100
95 95
Meses 2 4 6 8 10 2 4 6 8 10 2 4 6 8 10 2 4 6 8 10 2 4 6 8 10
ANOS 5 6 7 8 9 10
Idade (meses e anos completos)
139
140
27 27
26 26
25 25
24 24
23 23
+2
22 22
21 21
20 20
k. Gráfico de IMC para idade de 5 a 10 anos
2
19 +1 19
18 18
17 17
IMC(kg/m )
0
16 16
15 -1 15
14 14
-2
13 13
-3
12 12
11 11
10 10
Meses 2 4 6 8 10 2 4 6 8 10 2 4 6 8 10 2 4 6 8 10 2 4 6 8 10
ANOS 5 6 7 8 9 10
Idade (meses e anos completos)
141
1.2 Menino
a. Curvas internacionais de crescimento para crianças nascidas pré-termo
44
-3 44
43 43
42 42
41 41
40 40
39 39
38 38
b. Gráfico de perímetro cefálico para idade de 0 a 2 anos
35 35
34 34
33 33
32 32
31 31
30 30
Meses 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
ANOS Nascimento 1 2
Idade (meses) Idade (meses)
Peso para Idade 0 a 2 anos
Peso elevado para idade > escore-z +2 |
18 18
17
+3 17
16 16
+2
15 15
14 +1 14
13 13
12 0 12
11 11
-1
10 10
c. Gráfico de peso para idade de 0 a 2 anos
-2
9 9
Peso (kg)
-3
8 8
7 7
6 6
5 5
4 4
3 3
2 2
1 1
Meses 2 4 6 8 10 2 4 6 8 10
ANOS Nascimento 1 2
Idade (meses e anos completos)
143
144
+3
95 95
+2
90 90
0
85 85
80 -2 80
-3
75 75
70 70
d. Gráfico de comprimento para idade de 0 a 2 anos
65 65
60 60
55 55
50 50
45 45
Meses 2 4 6 8 10 2 4 6 8 10
ANOS Nascimento 1 2
IMC para Idade 0 a 2 anos
Obesidade > escore-z +3 | |
|
21 21
+3
20 20
19 19
+2
18 18
17 17
+1
e. Gráfico de IMC para idade de 2 a 5 anos
16 16
0
IMC(kg/m2)
15 15
-1
14 14
-2
13 13
-3
12 12
11 11
10 10
Meses 2 4 6 8 10 2 4 6 8 10
ANOS Nascimento 1 2
Idade (meses e anos completos)
145
146
34 34
33 33
32 32
31 31
30 30
29 29
28 +3 28
27 27
26 26
25 25
24 +2 24
23 23
f. Gráfico de peso para idade de 2 a 5 anos
22 22
21 +1 21
20 20
19 19
Peso (kg)
18 0 18
17 17
16 -1 16
15 15
14 -2 14
13 13
12
-3 12
11 11
10 10
9 9
8 8
7 7
6 6
Meses 2 4 6 8 10 2 4 6 8 10 2 4 6 8 10
ANOS 2 3 4 5
Idade (meses e anos completos)
Estatura para Idade 2 a 5 anos
|
130 130
125 125
+3
120 +2 120
115 +1 115
110 0 110
105 -1 105
-2
g. Gráfico de estatura para idade de 2 a 5 anos
100 100
Estatura (cm)
-3
95 95
90 90
85 85
80 80
75 75
Meses 2 4 6 8 10 2 4 6 8 10 2 4 6 8 10
ANOS 2 3 4 5
Idade (meses e anos completos)
147
148
22 22
21 +3 21
20 20
19 19
+2
18 18
h. Gráfico de IMC para idade de 2 a 5 anos
17 17
+1
16 16
IMC(kg/m2)
15 15
14 14
-1
13 13
-2
12 12
-3
11 11
10 10
Meses 2 4 6 8 10 2 4 6 8 10 2 4 6 8 10
ANOS 2 3 4 5
Idade (meses e anos completos)
Peso para Idade 5 a 10 anos
Peso elevado para idade > escore-z +2 |
50 50
45 +2 45
40 40
+1
35 35
i. Gráfico de peso para criança de 5 a 10 anos
Peso (kg)
0
30 30
-1
25 25
-2
20 -3 20
15 15
Meses 2 4 6 8 10 2 4 6 8 10 2 4 6 8 10 2 4 6 8 10 2 4 6 8 10
ANOS 5 6 7 8 9
Idade (meses e anos completos)
149
150
175 175
170 170
165 165
160 160
+3
155 155
150
+2 150
145 +1 145
140 140
0
135 135
-1
130 130
j. Gráfico de estatura para idade de 5 a 10 anos
125 -2 125
Estatura (cm)
120 120
-3
115 115
110 110
105 105
100 100
95 95
90 90
85 85
Meses 2 4 6 8 10 2 4 6 8 10 2 4 6 8 10 2 4 6 8 10 2 4 6 8 10
ANOS 5 6 7 8 9
Idade (meses e anos completos)
151
16
17
26
25
24
23
22
21
20
19
18
15
14
13
12
10
11
+1
+3
+2
-3
-2
-1
0
10
10
8
6
4
2
9
10
8
6
4
2
4
2
Obesidade grave > escore-z +3 |
IMC para Idade 5 a 10 anos
6
10
8
6
4
2
5
16
17
26
25
24
23
22
21
20
19
18
15
14
13
12
10
11
IMC(kg/m2)
ANOS
Meses
REFERÊNCIAS:
BRASIL. Ministério da Saúde. Caderneta da criança: menina. 2.ed. Brasília/DF: Ministério da Saúde, 2020.
110 p. (Série Passaporte da Cidadania). Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/
caderneta_crianca_menina_2ed.pdf. Acesso em 22 jun. 2022.
BRASIL. Ministério da Saúde. Caderneta da criança: menino. 2.ed. Brasília/DF: Ministério da Saúde, 2020.
110 p. (Série Passaporte da Cidadania). Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cad-
erneta_crianca_menino_2ed.pdf. Acesso em 22 jun. 2022.
152
Vacinação
IDADE VACINA DOSE DOENÇAS EVITADAS
Vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis, hepatite B Difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e infecções causadas pelo
1ª dose
(recombinante) e Haemophilus influenzae b (conjugada) - (Penta) Haemophilus influenzae b
3 meses Vacina meningocócica C (conjugada) - (Meningo C) 1 1ª dose Doença invasiva causada pela Neisseria meningitidis do sorogrupo C
Vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis, hepatite B Difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e infecções causadas pelo
2ª dose
(recombinante) e Haemophilus influenzae b (conjugada) - (Penta) Haemophilus influenzae b
5 meses Vacina meningocócica C (conjugada) - (Meningo C) 2ª dose Doença invasiva causada pela Neisseria meningitidis do sorogrupo C
Vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis, hepatite B Difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e infecções causadas pelo
3ª dose
(recombinante) e Haemophilus influenzae b (conjugada) - (Penta) Haemophilus influenzae b
1 ou 2 doses
Vacina Influenza² Infecções pelo vírus influenza
(anual)
9 meses Vacina febre amarela (atenuada) - (FA)3 Dose única Febre amarela
Vacina pneumocócica 10 - valente (Conjugada) - Infecções invasivas (como meninigite, pneumonia e otite média aguda),
Reforço
(Pneumo 10) causadas pelos 10 sorotipos Streptococus pneumoniae
12 meses
Vacina meningocócica C (conjugada) - (Meningo C) Reforço Doença invasiva causada pela Neisseria meningitidis do sorogrupo C
Vacina sarampo, caxumba, rubéola (Tríplice viral) 1ª dose Sarampo, caxumba e rubéola
Vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis (DTP) 1º reforço Difteria, tétano e coqueluche
Vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis (DTP) 2º reforço Difteria, tétano e coqueluche
5 anos Vacina pneumocócica 23 - valente - (Pneumo 23) 1 dose6 Para a proteção contra infecções invasivas pelo pneumococo na
população indígena
1
Administrar 1 (uma) dose da vacina Pneumocócica 10V (conjugada) e da vacina Meningocócica C (conjugada) em crianças entre 1 e 4 anos (4 anos 11 meses e 29 dias), que não
tenham recebido o reforço ou que tenham perdido a oportunidade de se vacinar anteriormente.
²É ofertada durante a Campanha Nacional de Vacinação contra Influenza, conforme os grupos prioritários definidos no Informe da Campanha. As crianças de 6 meses a 8 anos, que
estarão recebendo a vacina pela 1a vez, deverão receber 2 (duas) doses.
³Indicada às pessoas residentes ou viajantes para as áreas com recomendação de vacinação. Atentar às precauções e contraindicações para vacinação. Esta vacina está indicada
para todos os povos indígenas independente da Área com Recomendação para Vacinação (ACRV).
4
Para crianças entre 2 e 4 anos (4 anos 11 meses e 29 dias), que tenham perdido a oportunidade de se vacinar anteriormente, administrar 1 dose da vacina hepatite A.
5
A vacina tetra viral corresponde à 2a dose da tríplice viral e à dose da vacina varicela. Esta vacina está disponível para crianças até 4 anos 11 meses e 29 não oportunamente
vacinadas aos 15 meses.
6
Uma dose a depender da situação vacinal anterior com a PNM10v.
Obs.: Meninos de 9 anos de idade vivendo com HIV/AIDS, transplantados de órgãos sólidos, de medula óssea e pacientes oncológicos, deverão receber 3 (três) doses administradas
com intervalo de 2 meses entre a 10 e a 20 dose, e 6 meses entre a 10 e a 30 dose da vacina papilomavírus humano 6, 11, 16 e 18 (recombinante) – (HPV).
A instrução normativa - Calendário Nacional de Vacinação da Criança deverá ser consultada nas páginas: http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/vacinacao.
101
FONTE: BRASIL. Ministério da Saúde. Caderneta da criança: menina. 2.ed. Brasília/DF: Ministério da Saúde, 2020.
110 p. (Série Passaporte da Cidadania). Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderne-
ta_crianca_menina_2ed.pdf. Acesso em 22 jun. 2022.
153
CT LDL-C HDL-C TG
Percentil/
2-5 6-9 10-14 15-19 25 6-9 10-14 15-19 2-5 6-9 10-14 15-19 2-5 6-9 10-14 15-19
Faixa etária
90 199 194 183 173 141 132 111 110 60 62 66 55 132 110 132 102
95 208 212 194 175 150 156 116 122 62 68 72 56 143 130 147 128
CT LDL-C HDL-C TG
Percentil/
Faixa etária 2-5 6-9 10-14 15-19 2-5 6-9 10-14 15-19 2-5 6-9 10-14 15-19 2-5 6-9 10-14 15-19
90 205 188 198 207 145 126 123 123 57 64 62 62 117 119 148 141
95 220 200 206 239 160 131 131 137 61 65 66 71 147 126 184 178
FONTE: ROVER, M. R. M.et al. Perfil lipídico de pacientes pediátricos. Revista Brasileira de Análises Clínicas, v.
48, n. 1, p. 46-52, 2016. Disponível em: http://www.rbac.org.br/artigos/perfil-lipidico-de-pacientes-pedi-
atricos/. Acesso em 22 jun. 2022.
154
Pressão
Anexo Arterial
C – Valores de pressãona faixa
arterial etáriaoupediátrica
para meninas meninos
de 1 a 17 anos, de acordo com o percentil de estatura
a. Valores de pressão arterial para meninas
262
263
REFERÊNCIAS: