SA4 Versão1
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Esses agentes químicos podem oferecer risco à saúde dos trabalhadores, porém a exposição aos
agentes agressivos não implica, necessariamente, que os trabalhadores terão uma doença
ocupacional.
Para desencadear danos à saúde, os agentes químicos devem estar acima de uma determinada
concentração ou intensidade, em regra, e que o tempo de exposição a essa concentração ou
intensidade seja suficiente para uma atuação nociva desses agentes sobre o organismo humano.
1. O que são agentes químicos? Lembre-se que são vários os agentes considerados químicos.
Os agentes químicos podem ser classificados pela forma como se apresentam e pelos efeitos no
organismo humano.
Os agentes químicos podem se apresentar nos estados sólido, líquido, ou gasoso, o que define
a maneira de absorção pelo corpo humano (pelas vias respiratórias ou através da pele ou
ingestão).
Agentes irritantes: causam inflamação dos tecidos no local de contato, causando reações como
eczema ou dermatite e também as irritações respiratórias.
Gases: monóxido de carbono (CO), dióxido de carbono (CO2), hidrogênio(H2), nitrogênio (N2);
Fumos metálicos: provenientes do uso industrial de metais, como chumbo, manganês, ferro,
etc.
A exposição aos agentes químicos sem as medidas de controle apropriadas pode resultar em
danos à saúde do trabalhador, como irritação da pele e dos olhos, queimaduras leves ou severas,
causadas por incêndio ou explosão, asfixia, alergia, doenças respiratórias crônicas, doenças do
sistema nervoso, doenças nos rins e fígado e alguns tipos de câncer.
https://www.blogsegurancadotrabalho.com.br/agentes-quimicos/
Na descrição da mensagem não consta a delimitação de que medidas deveriam ser tomadas
para os riscos aos agentes químicos, ações básicas como bacia de contenção, proteção contra
intemperes e medidas de controle administrativas, coletivas e EPIs. O acesso as FISPQs está
restrito a local distante do local da manipulação dos produtos químicos, ainda os grupos
similares de exposição por risco. Na percepção pela mensagem há muitas melhorias a serem
realizadas nos documentos preventivos da empresa
4. Se os riscos estiverem descritos no PPRA, será que estes são apresentados para os
colaboradores que realmente realizam atividades que os exponham aos agentes químicos?
Da forma que foi solicitado o estudo e entregas sobre a demanda de trabalho os riscos não estão
mapeados corretamente nem apresentados aos funcionários.
De forma parcial em ter empresa contratada para analisar as atividades, porém há melhorias a
serem realizadas nos documentos e principalmente na prevenção aos riscos do processo.
6. Existe outro programa de prevenção de riscos ambientais implantados ou que poderiam ser,
na empresa? Quais?
O Gerenciamento de Riscos Ocupacionais (GRO) deve ser feito de maneira contínua para
promover a SST. Conforme a NR-01, essa continuidade caracteriza um programa (o PGR),
formado por duas partes fundamentais: inventário de riscos e plano de ação.
Dados referentes aos riscos ocupacionais devem constar no PGR, PCMSO, PPP e outros arquivos
elaborados por especialistas do SESMT. Ainda programas complementares Programa de
Proteção Respiratória (PPR) e Programa de Conservação Auditiva (PCA).
Para fazer um bom controle da exposição ocupacional aos agentes químicos é preciso conhecer
as concentrações desses agentes, então presentes no ambiente de trabalho, e identificar se
essas concentrações estão dentro dos limites permissíveis. Para isso, é preciso fazer uso de
equipamentos de medição.
Devemos ser capazes de definir nossa unidade de trabalho, que são os grupos homogêneos de
exposição (este é um conceito do NIOSH, a AIHA prefere o termo “grupos de exposição similar”,
que consideraremos equivalentes). Os grupos homogêneos de exposição deverão ser
identificados com relativa facilidade a partir da caracterização básica. Eles são definidos por
agente ambiental, e por local (edificação) de trabalho, ou sítio operacional (em plantas de
processo, por exemplo).
Chamamos ainda a atenção para o fato de a terminologia ocupacional já contemplar “Grupo
Homogêneo de Exposição” como termo a ser usado, pelas suas aparições no Anexo 13-A da NR-
15, na NR-22 e nas Instruções Normativas do INSS.
Amostradores para gases e vapores: para avaliação quantitativa de gases e vapores, existem
diversos amostradores de leitura, sendo ela direta ou não. Primeiramente, é preciso conhecer
muito bem o agente de risco presente no ambiente, escolher o método de amostragem e a
finalidade dos resultados para depois fazer a escolha do equipamento.
Outro método para amostragem de agentes químicos como os vapores orgânicos (benzeno,
tolueno e xileno), consiste na utilização da bomba gravimétrica com amostrador composto de
carvão ativado, o qual deve ser enviado posteriormente para realização, em laboratório, de
análise dos vapores adsorvidos, por meio do método de cromatografia gasosa.
Outra maneira de realizar amostragem de agentes químicos é com o uso de amostradores
passivos, os quais contêm em seu interior uma determinada quantidade de material adsorvente
(geralmente carvão ativo). Eles são fixados na lapela do trabalhador (zona respiratória) e o
processo de adsorção do contaminante se dá por difusão. Após a avaliação ambiental, esses
amostradores devem ser encaminhados para análise em laboratório.
8. Após realizadas as avaliações quantitativas (medições), o que você faria com os resultados?
Sempre que forem identificados riscos potenciais à saúde, deverão ser adotadas as medidas
necessárias e suficientes para a eliminação, a minimização ou o controle dos riscos químicos
existentes nos ambientes de trabalho. Medidas de proteção devem ser adotadas sempre que a
concentração dos agentes químicos no ar atinja a metade do valor recomendado como LT
(Limite de Tolerância), valor esse denominado “nível de ação”, de acordo com a NR-15 da
Portaria 3214/78. As ações devem incluir a adoção de medidas de proteção coletiva e individual,
além da realização periódica de avaliações ambientais (medições) para o monitoramento da
exposição, o controle médico sistemático e a informação aos trabalhadores. Após os resultados
deveria ser estabelecido os grupos de riscos, comparar os resultados com os limites de
tolerância nas normas e referências estabelecidas na NR-15 e seus anexos, a classificação dos
agentes químicos, as medidas de controle, as orientações sobre uso das medidas de proteção
em suas escalas, o planejamento de ações de controle e um PAE – plano de atendimento a
emergência, o treinamento dos funcionários tanto quanto aos riscos, a manipulação de
produtos químicos (NR20 mínimo nível básico) e do PAE.
Sim -
Nível de ação
É o valor acima do qual devem ser iniciadas ações preventivas de forma a minimizar a
probabilidade de que as exposições a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposição.
Além das medidas de proteção coletiva e individual, as ações devem incluir também avaliações
ambientais (medições) para o monitoramento periódico da exposição, a informação aos
trabalhadores e o controle médico. Para os agentes químicos, o nível de ação equivale à metade
dos limites previstos na NR-15 da Portaria 3214/78 ou, na ausência destes, os valores de limites
de exposição ocupacional adotados pela ACGIH – American Conference of Governmental
Industrial Hygenists.
Controle médico
Para todos os trabalhadores expostos a agentes químicos, nos exames médicos ocupacionais
(admissional – periódico – demissional) devem ser realizados os exames clínicos e toxicológicos,
nos moldes previstos no Quadro I (Parâmetros para Controle Biológico) da Norma
Regulamentadora nº 7 da Portaria 3214/78. O exame clínico dever ser realizado pelo menos
anualmente enquanto os exames toxicológicos devem ter uma periodicidade no mínimo
semestral.