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Dor Torácica

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⚕ Clarissa Formigheri Moretto XLIV

Tópicos Abordagem inicial


Conceitos iniciais ...............................................1 • História clínica/anamnese
Abordagem inicial ..............................................1
Causas graves ...................................................1 • Exame físico
Síndrome coronariana aguda (SCA) ....... 1 • M- monitorização
Dissecção de aorta.................................. 2 • O- Oximetria
Tromboembolismo pulmonar (TEP) ......... 2 • V- venóclise
Pericardite................................................ 3 • ECGà deve ser feito em toda dor toracica
Pneumotórax ............................................ 3
Ruptura esofágica com mediastinite ....... 3 • Radiografia de tórax
Considerações finais ..........................................3 Causas graves

Anotações • SCA
• Prof. Dra. Rochele Lorenzi Pol • Dissecção e aorta
Conceitos iniciais • Embolia
• Pneumotórax
• O que veremos? • Pericárdica/tamponamento
o Principais causas • Ruptura esofágica/mediastinite
o Abordagem inicial
o Causas graves Síndrome coronariana aguda (SCA)
• É a 3ª causa mais frequente de procura à • Mais frequentes no sexo masculino, idosos,
emergência hipertensos e diabéticos
• 10-25% esta associada a SCA • 2% a 10% dos pacientes são liberados
• É uma situação de alto risco inadivertivamente
• Atentar para dados que auxiliam no • Dor/ desconforto torácico, tipo queimação/
diagnostico de causas graves peso/ aperto (em crescente)
• História e exame físico bem-feito • Retroesternal, com irradiação para MSE/
• Exames complementares direcionadas aos ombros/ mandíbula
diagnósticos • Dor anginosa (tpo A, B, C ou D)/ sintomas
associados
o A: anginosa
o B: provavelmente anginosa
o C: provavelmente não anginosa
o D: não anginosa
• Manifestações atípicas (idosos, diabéticos,
sexo feminino)
• B4, sopro carotídeo, diminuição de pulsos em
MMII

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Clarissa Formigheri Moretto XLIV

Síndrome coronariana com supra ST. As


síndromes coronarianas aguda podem ser
classificadas em três. São elas: IAM com supra e
desnivelamento do segmento ST, IAM sem supra
e desnivelamento do segmento ST e angina
instável.
• Com supra:
o ECG + marcadores de crise • Exames complementares: ECG, RX tórax e
miocárdica
angiotc
• Sem supra:
o Reperfusão do miocárdio- trombólise
ou ATC ou CRM
Ascendente
Dissecção de aorta
descendente

• Doença normalmente de caráter agudo, a


dissecção de aorta surge quando há a
delaminação das camadas da parede da
aorta. Acontece, basicamente, porque o
sangue perfura essa artéria, porém, não
totalmente, e entra na parede da aorta, São essas linhas na aorta ascentente (a maior) e
criando duas camadas, ou seja, dissecando. a descendente (menor)
• O principal fator de risco para dissecção de • Tratamento: redução da PA (betabloqueador
aorta é HAS, pois a pressão muito alta pode + nitroprussiato) / avaliação cirúrgica
causar rompimento do endotélio. Tromboembolismo pulmonar (TEP)
• Dor de início súbito, de forte intensidade,
lancinante. • Síndrome clínica definida como a presença
o Dor pode migrar, seguindo o percurso de trombos que impactam e ocluem vasos
da aorta arteriais pulmonares, levando a uma grande
o Palidez cutânea, sudorese, agitação e variedade em suas manifestações clínicas
faces de dor geralmente estão • Dor torácica pleurítica, dor retroesternal,
associados. Pode haver síncope origem súbita
o Diferença de PA entre MMSS → aferir • Dispneia, taquipneia, hemoptise
pressão em ambos os MMSS
o Sopro de insuficiência aórtica quando • Sinal de TVP no exame físico
há divulsão da valva • Fatores de risco para TEV
• Tipo A ou B de Stanford/ Tipo I, II e III de • ECG, raio X de tórax e angiotc
debakey • O tratamento é anticoagulação

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Clarissa Formigheri Moretto XLIV

• Hipertensivo
o Dor torácica intensa, dispneia,
distensão jugular, desvio de traqueia,
desvio de ictus, sinais de choque e
sinais de insuficiência respiratória
aguda
o Não esperar o RX para iniciar o
tratamento, faz-se punção de alívio →
abocath no 5o espaço intercostal, sem
anestesia
o Pressão, sem anestesia (mais ou
menos na linha axilar anterior)-

Pericardite
• Inflamação do pericárdio
• Dor torácica do tipo pleurítica, piora com
posição supina, melhora na posição sentada
com corpo inclinado para frente
• Quadro crônico, progressivo
• Atrito pericárdico Ruptura esofágica com mediastinite
• Alterações do ECG • Dor excruciante, retroesternal ou no terço
• O acúmulo de líquido no pericárdio pode superior do abdome, associada à ingestão de
levar à compressão cardíaca cáusticos e Síndrome de Boerhave.
o Diagnóstico: tríade de Beck - estase o Quadro crítico, associado a sepse
jugular, abafamento de bulhas e grave e alta mortalidade
hipotensão o Paciente evolui com
o Tratamento: pneumomediastino (presença de ar no
pericardiocentese(pericárdio com mediastino)
líquido) /pericardiotomia (pericárdio
duro- retirada dele)
Pneumotórax
• Presença de ar entre as duas camadas da
pleura, resultando em colapso parcial ou total
do pulmão.

• Síndrome de Boerhave: perfuração esofágica


transmural espontânea, geralmente
associada a múltiplos episódios de vomito.
Considerações finais
• Dor torácica é sempre uma urgência
• Espontâneo:
o Associação com tabagismo, HIV, • História e exame físico direcionados e bem-
tuberculose, DPOC, endometriose, feitos
fibrose pulmonar e bronquiectasia • Sempre palpar pulsos nos 4 membros/PA em
o Dor torácica intensa, localizada no MMSS
hemitórax afetado, pleurítica • Descartar diagnósticos graves
o EF: redução da expansibilidade, • ECG deve ser feito em todos
ausência de frêmito, redução do MV e • RX é importante para os diagnósticos
timpanismo à percussão
o Diagnóstico com RX torácico e • Exames complementares devem ser feitos
tratamento por drenagem direcionados para as suspeitas

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