26 Filmes Sobre Esporte Que Você Não Pode Deixar de Ver Oito Momentos em Que Política e Esporte Entraram em Campo Juntos
26 Filmes Sobre Esporte Que Você Não Pode Deixar de Ver Oito Momentos em Que Política e Esporte Entraram em Campo Juntos
26 Filmes Sobre Esporte Que Você Não Pode Deixar de Ver Oito Momentos em Que Política e Esporte Entraram em Campo Juntos
INTERVENÇÃO:
o Campanhas midiáticas governamentais para incentivar a prática esportiva, seja para atletas de alto rendimento,
seja para amadores;
o Mais estímulo fiscal a empresas privadas que patrocinarem projetos/equipes esportivas, assim como atletas e
técnicos;
o Redirecionamento de mais recursos financeiros ao Ministério do Esporte e integração com Ministério da
Educação para melhorar a formação de atletas profissionais e a infraestrutura esportiva;
o Iniciativa das Secretarias Estaduais e Municipais de Esporte para a instalação de mais equipamentos públicos
(como as Academias da Cidade), para a realização de eventos esportivos e para a disponibilização de mais
profissionais capacitados na área gratuitamente.
o Garantia da preservação dos direitos da criança e do adolescente, estes que pertencem à classe de atletas, por
meio de maior fiscalização de leis.
BULLYINGECYBERBULLYING
INTERVENÇÃO
o Maior divulgação e discussão das leis sobre bullying nas grandes mídias, inclusive nas redes sociais, para trazer a
devida seriedade ao problema aos olhos da sociedade;
o Maior capacitação técnica da comunidade escolar (professores, psicólogos, coordenadores, disciplinários) e das
famílias para identificarem o problema e agirem de forma eficaz, por meio de eventos promovidos pelo
Ministério e pelas Secretarias de Educação, com o auxílio de profissionais de saúde;
o Mais projetos educativos de orientação aos alunos, especialmente sobre relacionamentos sociais e sobre uso
consciente da internet.
MERCADO DE TRABALHO
PARA REFLETIR
o A tecnologia é um dos fatores cruciais para a recente discussão em relação ao mercado de trabalho, ou seja,
hoje grande parte das profissões estão ou em constante modificação ou em desaparecimento devido ao
surgimento de inteligências artificiais, por exemplo, aplicativos que realizam os mesmos processos que um ser
humano;
o O surgimento de novas profissões é um ponto a ser trabalhado, que envolve não apenas os profissionais
atuantes, mas também aqueles que ainda escolherão as suas carreiras e os seus cursos superiores;
o A procura pela capacitação permanente dos profissionais - é preciso pensar que alguém que não está além do
que é exigido atualmente em seu emprego é facilmente substituído pela máquina, seguindo numa perspectiva
conhecida como “darwinismo tecnológico”, em que quem não se adapta não consegue sobreviver. Além disso, o
olhar autônomo e à frente de sua realidade é uma cacterística que será muito requisitada nas empresas, para
que estas sejam pioneiras em seus âmbitos;
o Os “workaholics”: a sociedade promove, dentre tantos padrões, o de excessivamente trabalhar, seja para
adequar ao padrão de vida financeiro ou até mesmo para mostrar produção do empregado de maneira
desenfreada, como se manter on-line para responder e-mails na madrugada, resolver situações de trabalho fora
do horário. Refletir também quanto à positividade e à noção criada de maneira fantasiosa sobre todas as metas
serem possíveis e alcançáveis.
PROBLEMÁTICAS ATUAIS
o A educação básica brasileira não oferece, ainda, base para o letramento tecnológico: grande parte das escolas
públicas não possuem infraestrutura adequada para esse objetivo, prejudicando na formação dos alunos e na
preparação para um mercado de trabalho essencialmente tecnológico;
o Não só a educação básica, mas também a superior não disponibiliza essa aproximação com a tecnologia e nem
mesmo consegue acompanhar as revoluções do próprio mercado, o que dificulta mais ainda na entrada e na
permanência desses profissionais em seus ambientes de trabalho e no desenvolvimento de carreiras;
o A 4ª revolução industrial: globalização, rapidez, automação, esses são muitos dos benefícios gerados por uma
revolução tecnológica expansiva, entretanto, o impacto causado na perda de milhões de empregos será
devastador, principalmente para os jovens, que já enfrentam dificuldades em conseguir o primeiro emprego.
o O fato de haver a possibilidade de se trabalhar em ambientes como em casa - homeworking - públicos,
compartilhados e até mesmo virtuais - por exemplo, estar no Brasil e desenvolver projetos para uma indústica
na Suécia - é possível para demonstrar os benefícios de um mercado de trabalho pautado na tecnologia;
o A possibilidade de uma única pessoa perpassar por diversas carreiras profissionais devido à maior conectividade
entre empregos;
o O conceito de emprego no século XXI será altamente questionado: o número de horas trabalhadas num único
dia, os ambientes de trabalho, as relações entre colegas de trabalho, inteligência artificial em uma posição de
maior hierarquia;
o Diversas doenças ocasionadas devido ao excesso de trabalho: burnout, tendinite, LER, alergias
INTERVENÇÃO
• Campanhas mais frequentes e impactantes do Ministério da Saúde na grande mídia, inclusive com o
auxílio de figuras públicas, tratando dos perigos que a obsessão estética traz à saúde;
• Projetos educativos escolares que debatam o assunto e proponham intervenções junto aos adolescentes
e jovens, especificamente;
• Criação de leis similares à francesa, que notifiquem ou punam, por exemplo, o uso excessivo de edição
de imagens e de modelos muito magros, e fiscalizem mais rigidamente a oferta de produtos e
procedimentos estéticos arriscados.
PATRIOTISMO E IDENTIDADE NACIONAL
PARA REFLETIR
o O uso e a valorização de estrangeirismos na língua escrita ou falada, por exemplo, em telejornais, em rádios. É
interessante refletir sobre como essa ação desqualifica a língua nativa e traz à tona a eterna discussão sobre os
malefícios causados em abrir mão de vocábulos da língua portuguesa do Brasil para serem substituídos por
outros da língua inglesa;
o A comparação repetitiva feita pelos brasileiros em relação a qualquer outro país, considerando que os demais
são superiores em todos os âmbitos em relação ao Brasil;
o A relação intríseca entre cidadão e os seus representantes políticos;
o A Instalação e a permanência de indústrias alimentícias estrangeiras;
o O pouco envolvimento dos jovens com política e questões nacionais;
o A imagem reproduzida no exterior do Estado e do cidadão;
o Currículo da escola básica pouco aprofunda na História do Brasil, o que, de fato, afasta os discentes,
prejudicando no interesse destes e na representatividade;
o A miscigenação vista como prejudicial para uma unidade cultural;
o Exportação de commodities e a importância do produto final.
PROBLEMÁTICAS ATUAIS
o A influência de modelos culturais estrangeiros: resquícios da própria colonização portuguesa no Brasil, que
trouxe uma nova língua, nova cultura, novos comportamentos e hábitos, procurando exterminar traços dos
povos que viviam no país. Isso acabou por resultar em um permanente desestímulo do brasileiro em ressaltar a
sua cultura, já que ele não reconhece como sendo dele própria, mas a mistura de várias sem clara delimitação;
o As crises vivenciadas em diversos níveis afeta diretamente o reconhecimento entre o cidadão e o Estado;
o A mudança de hábitos de consumo alimentar, alterando o reconhecimento de comidas típicas - por exemplo, a
cidade de São Paulo - de uma dieta regrada de frutas, de sementes, de produtos orgânicos, para uma baseada
em fast-foods, gordura e refrigerante.
o A insatisfação popular devido a diversas crises em todos os níveis estruturais brasileiros, resultando, assim, em
uma afastamento por completo do sistema político, gerando a desmotivação juvenil em se reconhecer como
cidadão do país;
o A indústria brasileira sucateada, fazendo com que o país exporte muita matéria-prima, com valores mais baixos,
e importe, com valores exorbitantes e pouco próximos da realidade brasileira, o produto final, como celulares,
televisões, computadores;
o A valorização excessiva midiática da cultura estrageira, em filmes, em séries, principalmente a do americano.
INTERVENÇÃO
• Maior discussão do currículo do ensino básico para exaltar a relevância de uma identidade nacional e o
patriotismo, por meio de alterações na Lei de Diretrizes e Bases da Educação;
• Campanhas midiáticas, apresentando as riquezas culturais do país;
• Rodas de discussão em locais públicos, em escolas, com a atuação de filósofos e de sociólogos, com
disseminação quanto à história do Brasil, à política, à cultura em geral.
SUICÍDIO, DEPRESSÃO E ANSIEDADE
INTERVENÇÃO
o Maior esclarecimento sobre o assunto, de forma acessível, na grande mídia e na comunidade escolar, a fim de
mostrar que esses sintomas não são “frescura” e quebrar tabus;
o Maior investimento em políticas públicas na área da saúde para receber pacientes com esses transtornos e para
capacitar periodicamente profissionais da Psicologia e Psiquiatria ao correto atendimento;
o Maior divulgação dos canais gratuitos de acolhimento, como o CVV (Centro de Valorização da Vida);
Incentivo a campanhas em empresas, escolas e universidades para promover bem-estar e qualidade de vida.
MOBILIDADEURBANA
o Uso excessivo do carro individual, favorecido por um histórico incentivo à indústria automobilística;
o Baixa qualidade, pouca abrangência, lentidão e alto preço do transporte coletivo;
o Pouca segurança e conforto, na maioria das regiões, para o deslocamento de bicicleta ou a pé;
o Falhas históricas no planejamento urbano das cidades: expansão desenfreada e desordenada;
o Jornadas de estudo e trabalho em rotinas pouco flexíveis, o que estimula os horários de pico no trânsito;
o Falta de educação para o trânsito e de exercício de valores como paciência e gentileza.
INTERVENÇÃO
o Campanhas educativas para a formação de consumidores mais conscientes, dentro da escola ou na grande
mídia, por meio do incentivo a alternativas como a economia de compartilhamento;
o Apoio orçamentário e técnico do Ministério do Meio Ambiente aos municípios mais necessitados para
adequação aos itens básicos da PNRS, como a extinção dos lixões;
o Incentivo fiscal às empresas que praticarem logística reversa;
o Maior investimento governamental em termelétricas movidas a biogás;
o Ampliação/consolidação das cooperativas de coleta seletiva e reciclagem, especialmente com o auxílio de
ONGs;
o Capacitação da sociedade civil para instalação de composteiras domésticas.
SISTEMAPRISIONAL
PROBLEMAS DO SISTEMA CARCERÁRIO BRASILEIRO:
o Ciclo de violência, marginalização e criminalidade, especialmente entre jovens negros e pobres raiz do
problema;
o Superlotação e indignidade: péssimas condições infraestruturais (saúde, alimentação, lazer, etc.);
o Poucos programas de formação escolar ou de capacitação profissional, que funcionariam como estratégia
para a não reincidência;
o Falta de assistência jurídica eficiente e rápida aos presos de baixa renda, o que gera excesso de prisões
provisórias e as poucas penas alternativas;
o Disputas entre facções criminosas e massacres internos (poder paralelo);
o Aumento questi onável do número de presos com a Lei Antidrogas, de 2006 (traficantes ou
usuários?) buscar soluções para a questão das drogas é urgente para se repensar o sistema prisional
brasileiro.
INTERVENÇÃO
o Investimentos em programas sociais complexos e de longo prazo, aliando poder público e sociedade civil, que
diminuam a desigualdade e a procura pela criminalidade;
o Investimento governamental e privado em sistemas mais humanizados e ressocializadores, como as APACs
saiba mais em Presídios sem polícia, uma utopia real no Brasil
o Pressão popular para revisão da Lei Antidrogas, a fim de evitar encarceramentos dispensáveis (estabelecendo
critérios mais objetivos para distinção entre traficantes e usuários), e para maior investimento governamental
na questão das drogas como um problema de saúde pública, e não como uma questão criminal, sobretudo;
o Expansão do número de defensores públicos e das Varas Penais, para garantir celeridade aos julgamentos, e
ampliação de penas alternativa.
FAMÍLIA
o A importância da família como primeira instituição social a garantir a formação/educação básica do indivíduo,
sobretudo quanto a valores e a hábitos pessoais e coletivos;
o A relação conflituosa e superficial entre responsáveis e crianças/adolescentes;
o Relações humanas bastante fluidas, sem a construção de um ambiente que garanta segurança, estabilidade
emocional e troca afetiva;
o Reconhecimento de parâmetros como convívio, amor e respeito para uma concepção mais ampliada de família,
que não se firma somente em laços consanguíneos;
o Violência familiar/doméstica em todas as suas facetas;
o Gravidez na adolescência e educação sexual.
PROBLEMÁTICAS ATUAIS
o As famílias desestruturadas econômica, social ou emocionalmente, gerando prejuízos à formação dos sujeitos,
especialmente no que tange ao sustento, à ética e às habilidades socioemocionais dos indivíduos/cidadãos;
o Os novos modelos familiares, como os núcleos monoparentais ou homoafetivos, que ainda sofrem preconceito,
apesar de serem basais à formação de tantas pessoas;
o A responsabilidade de educar dos responsáveis sendo destinada à escola, o que interfere, claramente, no
desenvolvimento socioemocional do jovem, que acaba por ficar sem um modelo familiar;
o O conceito de família sendo atualizado e problematizado em diversos âmbitos - colocam-se em pauta as
modificações até mesmo dos nomes das comemorações no espaço escolar, como "Dia das Mães" e "Dia dos
Pais" sendo substituídos por um só momento e sendo conhecidos como "Festa da Família", "Dia do
Responsável";
o A perpetuação de uma sociedade patriarcal, em que deve se ter respeito ao representante masculino, como
sendo a base da família -- o que acaba por gerar abusos físicos, sexuais, psicológicos, assim como a sobrecarga
da responsabilidade feminina no cuidado com os filhos.
o Embate sobre o ensino sexual na escola, vinculado a uma moral conservadora, que não reconhece a importância
do esclarecimento sobre o assunto, acaba por desencadear diversas consequências negativas para a sociedade,
uma delas sendo a própria gravidez precoce, agravada em situações de maior fragilidade socioeconômica.
o Como sexo ainda é considerado um assunto tabu na sociedade brasileira, pouco se discute em casa e na escola,
obtendo-se resultados trágicos.
INTERVENÇÃO
o Campanhas midiáticas relacionadas à violência doméstica/familiar, com telefones para denúncia e tentativa de
reconhecimento dessas situações;
o Maior discussão da educação sexual no ensino básico, objetivando diminuição nos índices de gravidezes
precoces;
o Debates públicos sobre cidadania e a necessidade da garantia desta, a partir do uso de locais públicos por todos,
principalmente crianças e jovens;
o Garantia da representatividade em campanhas quanto à diversidade dos núcleos familiares, por meio das
Secretarias municipais relacionadas à família;
o Expansão das políticas públicas de assistência social voltadas a famílias em situação de risco psicossocial,
incluindo a ação mais efetiva dos Conselhos Tutelares.
MORADIA
CAUSAS PARA O PROBLEMA DA MORADIA NO BRASIL:
o Problemas históricos em cadeia decorrentes do crescimento dos centros urbanos: desigualdade, pouca
escolarização, desemprego e baixa renda dos setores mais vulneráveis da população conduziu à favelização, à
expulsão dos centros (gentrificação) ou ao desabrigo, habitações precárias ou insuficientes; migração rural-
urbana.
o Problemas mais recentes decorrentes da gestão capitalista do espaço urbano: especulação imobiliária, imóveis
ociosos (ocupações), altos preços dos aluguéis (crise econômica), insuficiência/inadequação de programas de
moradias populares.
INTERVENÇÃO
o Maior investimento governamental, sobretudo em esfera federal, em programas diversificados de moradias
para combater o déficit (habitações populares, como o projeto Minha Casa Minha Vida, aluguel social,
concessão de imóveis e terrenos ociosos), adequados às diferentes realidades urbanas brasileiras;
o Cobrança popular junto às Prefeituras por maior rigidez na aplicação do Estatuto das Cidades, para controlar o
preço dos aluguéis e a especulação imobiliária, e aplicação de IPTU progressivo a imóveis ociosos (saiba mais
sobre essa medida em O que é IPTU progressivo. E como tem sido sua aplicação em São Paulo
o Implantação do Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social: http://
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11124.htm;
o Desenvolver uma maior compatibilidade entre a legislação urbanística com a legislação ambiental e legislação
de acessibilidade envolvendo os ministérios das Cidades, Meio Ambiente e a Comissão Nacional de
Desenvolvimento Urbano do Congresso Nacional.
IDOSOS
PARA REFLETIR
o O papel do idoso na cultura brasileira e na cultura de outros povos, a partir de sua bagagem de saberes e
vivências;
o O envelhecimento populacional brasileiro e a relação com a saúde e a previdência social;
o A rejeição ao envelhecimento devido a padrões estéticos e a uma cultura que valoriza o que é novo;
o Extorsão e violência financeira contra idosos;
o A relativa exclusão digital da terceira idade.
PROBLEMÁTICAS ATUAIS
o A perpetuação de saberes tradicionais por meio da transmissão oral, feita, principalmente, pelos idosos;
o A frágil relação entre filhos e pais idosos, que facilmente é colocada em risco, devido ao não preparo por parte
da família em se ter um familiar necessitado de maiores cuidados;
o A prática da violência financeira entre familiares, por exemplo, é bastante usual, principalmente, devido ao fato
de haver uma falsa compreensão das necessidades do próximo na atualidade, sendo ele idoso ou não, e ao ônus
financeira às novas gerações;
o Pela fragilidade emocional e pelo pouco domínio tecnológico por parte dos idosos, estes acabam estabelecendo
uma relação bastante próxima e de entrega total de bens até mesmo com pessoas desconhecidas, o que facilita
o processo de extorsão;
o Não apenas familiares ou pessoas próximas, mas as próprias empresas, principalmente bancárias, provocam
grandes prejuízos para os idosos, ao não esclarecer ou aproveitar do pouco entendimento da situação financeira
deles;
o Como há a necessidade de se ter maior número de trabalhadores ativos no mercado para manter a previdência
social, com o envelhecimento populacional, há o risco de as despesas populacionais serem maiores do que as
receitas, o que sinaliza para a necessidade de revisão dos padrões previdenciários;
o Como há, cientificamente, a comprovação da relação entre idosos e doenças crônicas, há de se refletir, também,
quanto à sobrecarga do sistema público de saúde e à disponibilidade de cirurgias, de remédios, o que requer
investimentos em saúde preventiva também.
INTERVENÇÃO
o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos deve realizar campanhas e anúncios públicos
não sazonais sobre a valorização do idoso na sociedade e sobre as penas relacionadas aos crimes
cometidos contra essa população;
o Maior rigor quanto ao cumprimento do Estatuto do Idoso, com fiscalização mais acentuada e intervenção
do Ministério Público;
o Ampliação de políticas públicas de convivência, lazer e saúde para a terceira idade, em colaboração entre
União, estados e municípios
PRECONCEITOLINGUÍSTICO
ARGUMENTAÇÃO
o Causas do preconceito linguístico na sociedade brasileira:
o Construção escolar, acadêmica e midiática, de séculos atrás até a contemporaneidade: a norma-padrão, a
norma chamada “culta”, a variante de prestígio associada à instrução e às elites, seria oposta às variantes
informais, inferiorizadas, associadas às classes baixas e ao pouco estudo preconceito linguístico é também um
preconceito socioeconômico (Marcos Bagno) e sustenta uma dinâmica de poder (pensar novamente em
Foucault, “Microfísica do Poder”, e no conceito de “capital cultural”, de Pierre Bourdieu);
o Exemplos: o reforço da estigmatização pela mídia (o falar interiorano caricatural nas novelas, propagandas e
quadrinhos, como em Chico Bento) e pela escola tradicional (que ainda sustenta, frequentemente, a ideia do
“falar errado” e a de que “a escrita informal na internet está acabando com o Português”).
PROPOSTAS DE INTERVENÇÃO
o Cobrança de trabalho mais intenso e reflexivo com o conteúdo de variação linguística nas escolas e
universidades, a partir da iniciativa do MEC: formação atualizada do professor e projetos pedagógicos
mais próximos da realidade da língua;
o Debates frequentes nos meios de comunicação de massa, especialmente na TV e nas redes sociais, sobre
a importância da variação linguística e sobre o combate a esse preconceito;
o Investimentos governamentais federais, estaduais e municipais a longo prazo para melhorar a qualidade
da educação, combater o analfabetismo funcional e proporcionar inserção no mercado de trabalho,
minimizando o ciclo de exclusão.
DOAÇÃODEÓRGÃOSETECIDOS
PROPOSTAS DE INTERVENÇÃO
o Campanhas educativas mais frequentes, eficientes e esclarecedoras, na escola e na grande mídia, inclusive
com a participação de figuras públicas, para desmistificar o assunto e incentivar a aceitação das famílias;
o Criação de lei que estabeleça ainda em vida, como regra, o desejo do sujeito de ser doador,
independentemente da família;
o Melhoria da infraestrutura pública de saúde, especialmente de regiões mais afastadas, para a logística da
doação;
o Formação mais humanizada dos profissionais de saúde para abordagem das famílias.
o *Obs: as dificuldades para a doação de sangue no Brasil também podem configurar um tema correlato.
ADOÇÃO
PROPOSTAS DE INTERVENÇÃO
o Mais campanhas nos grandes meios de comunicação, especialmente na TV e nas redes sociais, inclusive
contando com figuras públicas que adotaram crianças e adolescentes fora do perfil mais procurado, a fim de
promover a quebra dos preconceitos e o esclarecimento sobre a facilitação do processo de adoção;
o Expansão dos Juizados de Infância e Juventude, para agilizar os processos de adoção;
o Incentivo à denúncia ao Ministério Público por famílias que sofreram discriminação nesses trâmites.
o Campanhas midiáticas quanto aos grupos existentes de apoio à adoção nos municípios, para incentivar,
conhecer;
A R T E, C U L T U R A, P A T R I M Ô N I O E C I D A D A N I A
INTERVENÇÃO
o Campanhas informativas do Ministério da Educação, da Cultura/do IPHAN, na grande mídia e nas escolas e
universidades, para maior reflexão sobre a importância da arte, da cultura e do patrimônio, inclusive visando
romper preconceitos contra as vertentes populares dessas manifestações;
o Ampliação e melhor divulgação de projetos públicos de arte e cultura em parceria com a iniciativa privada,
como o Vale Cultura e as Campanhas de Popularização do Teatro e da Dança, especialmente para as regiões e
para o público que mais carecem;
o Maior capacitação dos docentes para um ensino de arte e cultura mais reflexivo e engajado nas escolas básicas;
o Maior direcionamento de recursos ao MinC/IPHAN para a ampliação de seus trabalhos, como por meio do
CONSUMISMO
INTERVENÇÃO
o Ministério do Meio Ambiente, instituições de ensino, famílias e ONGs voltadas à questão ambiental devem se
envolver em campanhas educativas que apresentem os malefícios do consumismo e defendam a redução dessa
prática, estimulando iniciativas alternativas, como a economia de compartilhamento;
o Os governos federal, estadual e municipal devem investir na revitalização dos espaços públicos de lazer e dos
eventos gratuitos, como forma de atrair a população para atividades menos consumistas;
o O Ministério da Saúde deve capacitar profissionais do SUS e da rede privada, como psiquiatras e psicólogos,
para o correto acolhimento aos pacientes acometidos pelos transtornos associados ao consumismo.
SAÚDE