Location via proxy:   [ UP ]  
[Report a bug]   [Manage cookies]                

Obturação Endodôntica: Etapas Do Tratamento Endodôntico Etapas Do Tratamento Endodôntico

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 22

24/10/22

Centro Universitário CESMAC


Curso de Odontologia
Disciplina: Fundamentos de Reabilitação Bucal II DIVISÃO DIDÁTICA

P ARTE I
PRINCÍPIOS

OBTURAÇÃO ENDODÔNTICA P ARTE II


MATERIAIS OBTURADORES

P ARTE III
Profa. Dra. Fernanda Freitas Lins TÉCNICAS DE OBTURAÇÃO

1 2

Etapas do Tratamento Endodôntico Etapas do Tratamento Endodôntico

1 Abertura coronária 1 Abertura coronária

2 Preparo químico - mecânico 2 Preparo químico - mecânico

3 Obturação radicular 3 Obturação radicular

4 Selamento coronário 4 Selamento coronário

Endodontia-FOP-UNICAMP Endodontia-FOP-UNICAMP

3 4

1
24/10/22

OBTURAÇÃO
DEFINIÇÃO

É o preenchimento de todo o espaço anteriormente ocupado pelo


tecido pulpar, isto é, o canal dentinário.
Endodontia-FOP-UNICAMP

Lopes & Siqueira, 2015

5 6

OBJETIVOS

•Selar o canal hermeticamente em todos os sentidos, eliminando espaços Estado periapical de dentes tratados endodonticamente através de
vazios
análise radiográfica

•Prevenir a reinfecção por microrganismos provenientes da cavidade Restauração coronária Tratamento Lesão periapical
bucal
endodôntico

• Sepultar microrganismos persistentes no interior dos túbulos dentinários Boa Bom 8,6 %
Boa Ruim 32,4 %
Evitar percolação dos fluidos perirradiculares, estimulando o processo de
reparo apical e periapical Ruim Bom 55,9 %

Lopes e Siqueira, 2015 Ruim Ruim 81,9 %

7 8

2
24/10/22

Constrição apical X forame apical


LIMITE APICAL DA OBTURAÇÃO
0,534 a 0,659mm - Kuttler, 1955
0,89mm – Dummer et al., 1984

“É consensual entre a maioria limite CDC


dos autores que o material
obturador deva se limitar ao constrição
interior do sistema de canais apical
radiculares, atingindo as
proximidades do forame apical.”
forame apical
Grecca & Scarparo (UFRGS) Lopes e Siqueira, 2015
Endodontia-FOP-UNICAMP

9 10

MATERIAIS OBTURADORES
PARTE II

✓ Ser facilmente introduzido no canal.


✓ Selar lateral, apical e coronariamente o canal.
✓ Ser estéril ou passível de esterilização.
MATERIAIS ✓ Não sofrer retração após a inserção.
OBTURADORES ✓ Ser impermeável a umidade e insolúvel no interior do
canal.
Grossman, JADA, 1953

Nicastro, 2016

17 18

3
24/10/22

MATERIAIS OBTURADORES MATERIAIS OBTURADORES

✓ Não ser irritante aos tecidos periapicais. Histórico:

✓ Ter efeito antimicrobiano. Algodão Resinas de polietileno


Nailon
✓ Ser radiopaco. Bambu
Pixe Teflon
✓ Não manchar o dente.
Amianto Resinas acrílicas, epóxicas
✓ Ser facilmente removido do interior do canal, se Chumbo em folha
Ionômero de vidro
Prata
necessário.
Guta-percha Hidróxido de cálcio
Grossman, JADA, 1953

+ de 250 materiais
Nicastro, 2016

19 20

MATERIAIS OBTURADORES MATERIAIS OBTURADORES


TIPOS DE MATERIAIS CONES DE PRATA

Estado sólido:
https://www.dentalcremer.com.br/

✓ Cones de prata
✓ Cones de guta-percha
✓ Cones de resina

Estado plástico:
✓ Cimentos endodônticos

Berger et al., 2018


Endodontia-FOP-UNICAMP

21 22

4
24/10/22

MATERIAIS OBTURADORES
GUTA PERCHA
GUTA-PERCHA
HISTÓRICO

ISÔMERO DA BORRACHA - Mais dura, quebradiça e menos elástica.


Quimicamente, é encontrada em DUAS FORMAS CRISTALINAS:

ALFA BETA
Estável e flexível à temperatura
Quebradiça à temperatura ambiente
1843: José D’Almeida apresentou à Royal Asiatic Society ambiente
Aquecida- pegajosa e aderente
Aquecida- não apresenta
1867: Bowman introduziu na Endodontia Apresenta maior escoamento adesividade
Ponto de fusão é de 65o C
Apresenta menor escoamento
Ponto de fusão é de 56o C
Lopes & Siqueira, 2015
Lopes & Siqueira, 2015

23 24

MATERIAIS OBTURADORES MATERIAIS OBTURADORES


GUTA PERCHA GUTA PERCHA
APRESENTAÇÃO
COMPOSIÇÃO:
✓ Cones padronizados
✓ Guta-Percha (19 a 20%)
✓ Óxido de Zinco (60 a 75%) ✓ Cones auxiliares
✓ Sulfatos Metálicos (1,5 a 17%)
✓ Cera e Resinas (1 a 4%)
Lopes & Siqueira, 2015

Endodontia-FOP-UNICAMP

26 27

5
24/10/22

MATERIAIS OBTURADORES MATERIAIS OBTURADORES


GUTA PERCHA GUTA PERCHA

✓ Cones de guta-percha padronizados ✓ Cones de guta-percha auxiliares

✓ (ISO 6877, 1995)

Endodontia-FOP-UNICAMP
Endodontia-FOP-UNICAMP

28 29

MATERIAIS OBTURADORES MATERIAIS OBTURADORES


GUTA PERCHA GUTA PERCHA

✓ Outras apresentações Thermafil


Núcleo plástico revestido por guta-percha alfa.

Zapata, 2007

30 31

6
24/10/22

MATERIAIS OBTURADORES MATERIAIS OBTURADORES


GUTA PERCHA GUTA PERCHA
VANTAGENS DESVANTAGENS

✓ Pouca rigidez
✓ Adaptam-se às irregularidades do canal ✓ Pouca adesividade
✓ Bem tolerados pelos tecidos apicais ✓ Podem ser deslocados pela pressão
✓ Radiopacos ✓ Leve elasticidade
✓ Estabilidade dimensional ✓ Contração durante o resfriamento e quando da
✓ Não alteram a cor da coroa do dente evaporação de solventes
✓ Fácil manuseio e manipulação ✓ Sofrem oxidação com exposição à luz e calor,
✓ Facilmente removidos tornando-se frágil e quebradiço

Lopes & Siqueira, 2015 Lopes & Siqueira, 2015

32 33

MATERIAIS OBTURADORES MATERIAIS OBTURADORES


RESILON DESCONTAMINAÇÃO
Polímero sintético termoplastificável
✓ NaOCl ou Clorexidina - 1 minuto;
✓ Lavagem com álcool;
✓ Secos em gaze estéril

Leonardo, 2005

Leonardo, 2005

Endodontia-FOP-UNICAMP Endodontia-FOP-UNICAMP

34 35

7
24/10/22

MATERIAIS OBTURADORES
CIMENTOS ENDODÔNTICOS
CIMENTOS ENDODÔNTICOS Características ideais
01- Deve ser fácil de ser introduzido no canal radicular.
02- Deve obliterar o canal, tanto lateral como apicalmente.
03- Não deve apresentar contração.
04- Impermeável à umidade.
05- Deve ser bacteriostático ou impróprio ao crescimento microbiano.
06- Deve ser radiopaco.
07- Não deve manchar a estrutura dentária.
08- Deve ser estéril ou passível de ser esterilizado
Devem reduzir a interface existente existente entre a guta-percha Leonardo, 2005

09- Não deve irritar o tecido periapical.


e as paredes do canal e entre os próprios cones de guta. Leonardo, 2005

10- Deve ser de fácil remoção do canal radicular


Grossman, 1974
Nicastro, 2016

36 37

MATERIAIS OBTURADORES MATERIAIS OBTURADORES


CIMENTOS ENDODÔNTICOS ÓXIDO DE ZINCO E EUGENOL
Classificação

✓ à base de óxido de zinco e eugenol ✓ Reação ácido-base


✓ resinosos ✓ Após a presa: 5% de eugenol livre
✓ à base de ionômero de vidro ✓ Zn2+: inibidor bacteriano
✓ à base de silicone ✓ Eugenol: citotóxico
✓ contendo hidróxido de cálcio
✓ biocerâmicos (silicato de cálcio)
anestésico vasodilatador
Leonardo, 2005
anti-inflamatório
Leonardo, 2005
parestesia
Leonardo, 2005 Leonardo, 2005

Berger et al., 2018


Berger et al., 2018

38 39

8
24/10/22

MATERIAIS OBTURADORES MATERIAIS OBTURADORES


ÓXIDO DE ZINCO E EUGENOL ÓXIDO DE ZINCO E EUGENOL
Cimento de Grossman Cimento de Grossman
Propriedades físico-químicas
✓ Boa capacidade seladora
https://www.dentalcremer.com.br/
✓ Baixa permeabilidade
✓ Estabilidade dimensional
✓ Boa adesividade
✓ Baixa solubilidade Benatti et al., 1978
Grassman, JADA 1958
✓ Baixa desintegraçãot al. 1975 Leal et al. 1975

Leonardo, 2005
Propriedades físico-químicas
Leonardo, 2005

Leonardo, 2005
✓ Devido a presença do eugenol possui pronunciada atividade Leonardo, 2005

antibacteriana Al - Khatib et al. Oral Surg. 1990


Siqueira JR. et al. 1996

40 41

MATERIAIS OBTURADORES MATERIAIS OBTURADORES


ÓXIDO DE ZINCO E EUGENOL ÓXIDO DE ZINCO E EUGENOL
Cimento de Rickert Cimento de Rickert
Composição: NÃO USAR EM DENTES ANTERIORES
Líquido:
Pó:
✓ Óleo de cravo
✓ Óxido de Zinco
✓ PRATA PRECIPITADA ✓ Bálsamo do Canadá

✓ Subcarbonato de Bismuto
✓ Sulfato de Bário
Leonardo, 2005 Leonardo, 2005

Leonardo, 2005 Leonardo, 2005

Silva, 2017
Endodontia-FOP-UNICAMP

42 43

9
24/10/22

MATERIAIS OBTURADORES MATERIAIS OBTURADORES


ÓXIDO DE ZINCO E EUGENOL CIMENTOS RESINOSOS
Endométhasone N
Composição:
Pó: Líquido: ✓ Pasta/pasta
✓ Acetato de Hidrocortisona ✓ Óleo de cravo ✓ Proporção de 1:1
https://www.dentalcremer.com.br/

✓ Paraformaldeído X ✓ Excelente adesão


Diiodotimol ✓ Pode apresentar expansão volumétrica de 0,4 a 0,9%
✓ Sulfato de Bário
✓ Óxido de Zinco Leonardo, 2005 Leonardo, 2005

✓ Estearato de Magnésio Orstavik et al. 2001


Saleh et al., 2002
Lopes & Siqueira, 2015

44 45

MATERIAIS OBTURADORES MATERIAIS OBTURADORES


CIMENTOS RESINOSOS CIMENTOS RESINOSOS
Epiphany
ftp://ftp.endoco.com/Links/Pentron

✓ Cura dual
ex.php?route=product/product&product
http://www.tmglobalequipment.com/ind

https://www.dentalcremer.com.br/

✓ Presa em 40 minutos
Epiphany.pdf

✓ Fotopolimerizar 40 seg
_id=3071

✓ Acompanha primer
✓ Usar com cones Resilon
Leonardo, 2005 Leonardo, 2005

Lopes & Siqueira, 2015 Lopes & Siqueira, 2015

46 47

10
24/10/22

MATERIAIS OBTURADORES MATERIAIS OBTURADORES


CIMENTOS IONÔMERO DE VIDRO CIMENTOS DE SILICONE
Ketac-Endo Guttaflow
Não é mais fabricado! ✓ Contém guta-percha moída (< 30 µm de diâmetro) e
cimento de polidimetilsiloxano.

https://www.net32.com/ec/guttaflow -2-cold-
flowable-filling-system-automix -d-135311
✓ Não contém eugenol.
✓ Expande cerca de 2% após a presa.
✓ Guttaflow 2 (mesmos componentes, proporções diferentes)

Leonardo, 2005 Leonardo, 2005

Lopes & Siqueira, 2015


Berger et al., 2018
Endodontia-FOP-UNICAMP

48 49

MATERIAIS OBTURADORES MATERIAIS OBTURADORES


CIMENTOS DE Ca(OH)2 CIMENTOS BIOCERÂMICOS
https://dentaleader.com/sealapex.html

✓ Ótimas propriedades biológicas ✓ Osteoindutores pois absorvem substâncias que têm esta capacidade
✓ Pobres propriedades físico-químicas durante a cicatrização.
✓ Umidade do canal acelera presa ✓ Biocompatíveis por apresentar similaridade com o processo de
✓ Preconiza-se misturar iodofórmio (3:1) formação da hidroxiapatita.
✓ Ótimo selamento apical.
✓ Capacidade antimicrobiana maior do que os cimentos de óxido de
Leonardo, 2005
zinco e eugenol. Leonardo, 2005

Lopes & Siqueira, 2015

http://www.dentalweb.com.br/cimento-endodontico-c- Delboni et al., 2017


hidroxido-de-calcio-sealer-26-dentsply.html

50 51

11
24/10/22

MATERIAIS OBTURADORES MATERIAIS OBTURADORES


CIMENTOS BIOCERÂMICOS CIMENTOS BIOCERÂMICOS
MTA-Fillapex EndoSequence BC Sealer

https://optident.co.uk/product/endosequence-bc-sealer/
✓ Escurece o dente
✓ Alta liberação de Ca2+ favorece a remineralização. ✓ Não altera a cor do dente.
✓ Alto pH reduz E. faecalis. ✓ Toma presa na umidade do canal.
✓ Difícil remoção em casos de retratamento. ✓ Aumenta o pH ao longo do tempo.
✓ Não atinge presa total. ✓ Biocompatível.
✓ Citotóxico.
Leonardo, 2005 Leonardo, 2005

Scelza et al., 2012


Faria Jr. et al., 2013 Delboni et al., 2017
Alzrait et al., 2016 Berger et al., 2018
Lee et al, 2017
http://angelus.ind.br/MTA-Fillapex-11.html

52 53

MATERIAIS OBTURADORES MATERIAIS OBTURADORES


PROPRIEDADES BIOLÓGICAS PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS

Cimentos endodônticos
✓ Guta-percha é bem tolerada pelos tecidos periapicais;
✓ Adesividade.
✓ Caso haja extrusão de cimento, eles podem ser fagocitados ou se
✓ Estabilidade dimensional.
dissolver;
✓ Selamento.
✓ Os cimentos de hidróxido de cálcio provocam necrose por
✓ Solubilidade.
coagulação;
✓ Escoamento.
✓ O hidróxido deve estar livre para exercer suas propriedades.
Leonardo, 2005 ✓ Radiopacidade. Leonardo, 2005

Lopes & Siqueira, 2015 Lopes & Siqueira, 2015

54 55

12
24/10/22

TÉCNICAS OBTURADORAS
PARTE III

“A melhor técnica é aquela que o profissional domina”

TÉCNICAS “Em situações convencionais, não existem evidências


científicas de que uma técnica seja superior às
OBTURADORAS demais”

“O selamento do SCR está mais relacionado à


geometria do preparo mecânico e às propriedades do
material obturador, do que propriamente à técnica
escolhida”

56 57

TÉCNICA DE COMPACTAÇÃO LATERAL TÉCNICA DE COMPACTAÇÃO LATERAL

CONTRA-INDICAÇÕES
•Proposta por Callahan, em 1914
• Curvaturas extremas
•Refere-se à colocação sucessiva de cones
auxiliares lateralmente a um cone principal bem Bueno C, 2001 • Aberrações anatômicas
adaptado e cimentado no canal
• Reabsorção interna
Cohen & Burns, 2000
• Uso de espaçadores

•Utilizada na grande maioria das situações clínicas


Nestas situações, a técnica de compactação lateral deve ser
substituída por uma que empregue a termoplastificação da guta-
percha.

Endodontia-FOP-UNICAMP

58 59

13
24/10/22

TÉCNICA DE COMPACTAÇÃO LATERAL TÉCNICA DE COMPACTAÇÃO LATERAL


SEQUÊNCIA OPERATÓRIA

SEQUÊNCIA OPERATÓRIA
• SELEÇÃO DO ESPAÇADOR

• SELEÇÃO DO ESPAÇADOR
✓ Função de abrir espaços para colocação de
• SELEÇÃO DO CONE PRINCIPAL cones acessórios.

• SECAGEM DO CANAL ✓ Digitais devem ser preferidos.

• PREPARO DO CIMENTO OBTURADOR ✓ Devem ser utilizados com cursores (limitam


penetração).
• OBTURAÇÃO DO CANAL RADICULAR

Espaçadores digitais ✓ Aço inoxidável x níquel-titânio.

60 61

TÉCNICA DE COMPACTAÇÃO LATERAL TÉCNICA DE COMPACTAÇÃO LATERAL


SEQUÊNCIA OPERATÓRIA SEQUÊNCIA OPERATÓRIA

• SELEÇÃO DO CONE PRINCIPAL


ESPAÇADOR DIGITAL CONE ACESSÓRIO

AMARELO (20) XF ✓ Critério visual

VERMELHO(25) FF
✓ Critério tátil
AZUL(30) MF
✓ Critério radiográfico
VERDE(35) F
PRETO(40) Seleção do cone deve ser realizado com o canal umedecido pela
solução química auxiliar à semelhança do que será proporcionada
pelo cimento obturador e para modelagem apical do cone.

62 63

14
24/10/22

TÉCNICA DE COMPACTAÇÃO LATERAL TÉCNICA DE COMPACTAÇÃO LATERAL


SEQUÊNCIA OPERATÓRIA SEQUÊNCIA OPERATÓRIA

• MODELAGEM DO CONE • MODELAGEM DO CONE

Endodontia-FOP-UNICAMP
Lopes & Siqueira, 2015

64 65

TÉCNICA DE COMPACTAÇÃO LATERAL


SEQUÊNCIA OPERATÓRIA Hipoclorito de sódio Clorexidina gel
S oro
fisiológico

• REMOÇÃO DA SMEAR LAYER


EDTA 3 minutos
S oro
fisiológico

✓ EDTA 17%
Hipoclorito de sódio Clorexidina gel
✓ 3 minutos
Soro
✓ Agitação manual ou dinâmica fisiológico

Nicastro KSM

66 67

15
24/10/22

TÉCNICA DE COMPACTAÇÃO LATERAL TÉCNICA DE COMPACTAÇÃO LATERAL


SEQUÊNCIA OPERATÓRIA SEQUÊNCIA OPERATÓRIA

• PREPARO DO CIMENTO OBTURADOR

• SECAGEM DO CANAL Feita conforme recomendação do fabricante

MANIPULAÇÃO (GROSSMAN)
• Ocorre após abundante irrigação-aspiração. • Leve resistência.

• Utiliza-se pontas aspiradoras seguida de • Levantando-se o cimento,


cones de papel absorvente de diâmetros este não deverá cair antes de
compatíveis com o do preparo apical. 16 segundos.

• Disponíveis na conicidades 0,02; 0,04; 0,06. • O cimento deve formar um


fio de cerca de 2,5mm.

68 69

TÉCNICA DE COMPACTAÇÃO LATERAL TÉCNICA DE COMPACTAÇÃO LATERAL


SEQUÊNCIA OPERATÓRIA SEQUÊNCIA OPERATÓRIA

• OBTURAÇÃO DO CANAL (passos)

Inserção do cimento obturador: ✓ O espaçador selecionado é introduzido no canal


lateralmente ao cone de guta-percha principal.
✓ Instrumento de diâmetro imediatamente menor
doOque o último instrumento usado no preparo ✓ DeveO penetrar no canal até 2 a 3 mm aquém do limite
apical de obturação.

✓ Espiral Lentulo - cuidados com extravasamento ✓ Remove-se o espaçador, inserindo-se imediatamente


no espaço criado um cone acessório lubrificado com
✓ Cone principal seguro com pinça e realizando-se cimento.
movimentos curtos de avanços e retrocessos até
atingir o limite de obturação

70 71

16
24/10/22

TÉCNICA DE COMPACTAÇÃO LATERAL TÉCNICA DE COMPACTAÇÃO LATERAL


SEQUÊNCIA OPERATÓRIA SEQUÊNCIA OPERATÓRIA

• COMPACTAÇÃO VERTICAL

✓ Os cones são cortados com instrumento


aquecido em sentido lateral, de encontro à
parede dentinária
O O
✓ Em seguida, realiza-se uma compactação no
sentido apical com um compactador frio

✓ Compactação vertical final - 3 minutos,


devido alta taxa resfriamento da GP

✓ Remove-se a guta-percha 2mm além da


entrada do canal - avaliar limite
Endodontia-FOP-UNICAMP

72 73

TÉCNICA DE COMPACTAÇÃO LATERAL TÉCNICA DE COMPACTAÇÃO LATERAL


SEQUÊNCIA OPERATÓRIA SEQUÊNCIA OPERATÓRIA

• COMPACTAÇÃO VERTICAL • LIMPEZA DA CÂMARA PULPAR

- Mecha de algodão estéril


O O
- Esponja estéril

- Álcool etílico

Endodontia-FOP-UNICAMP
Endodontia-FOP-UNICAMP

74 75

17
24/10/22

TÉCNICA DE COMPACTAÇÃO LATERAL


SEQUÊNCIA OPERATÓRIA

• SELAMENTO CORONÁRIO

Endodontia-FOP-UNICAMP

76 77

Proservação
✓ Sucesso da terapia deve ser avaliado periodicamente, de
seis em seis meses, através de exames clínicos e
radiográficos.

✓ Biopulpectomia: até 1 anos após conclusão do tratamento.

✓ Necropulpectomia: até no mínimo 2 anos após o


tratamento.

03/2002 07/2002 03/2003 10/200


78 79 5
Luciano A. T.
Cintra

18
24/10/22

Sucesso
OUTRAS TÉCNICAS
1. Ausência de sensibilidade à palpação e percussão
✓ Técnica de Schilder (1967);
2. Mobilidade dentária normal
✓ Técnica do Thermafill (Johnson, 1978);
3. Ausência de fístula
✓ Técnica de McSpadden (1980);
4. Função dentária normal
✓ Técnica Híbrida de Tagger (1984);
5. Ausência de tumefação
6. Normalidade do espaço do ligamento periodontal ✓ Onda contínua de compactação (Buchanan, 1996);
✓ Técnicas de injeção de guta-percha termoplastificada;
7. Regressão da lesão, se presente
✓ Outros sistemas de termoplastificação (2 em 1).
8. Ausência ou paralisação da reabsorção radicular

80 81

Recapitulando… Recapitulando…

82 83

19
24/10/22

Recapitulando… Recapitulando…

Nicastro KSM

84 85

Recapitulando… Recapitulando…

86 87

20
24/10/22

Recapitulando… Recapitulando…

88 89

Recapitulando… Recapitulando…

90 91

21
24/10/22

Recapitulando… Recapitulando…

92 93

Considerações finais

Obrigada pela atenção!

94

22

Você também pode gostar