EPE DEE DEA NT 004 2020 Rev0
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Empresa pública, vinculada ao Ministério de Minas e Energia, instituída nos termos da Lei n° 10.847,
de 15 de março de 2004, a EPE tem por finalidade prestar serviços na área de estudos e pesquisas
destinadas a subsidiar o planejamento do setor energético, tais como energia elétrica, petróleo e gás
natural e seus derivados, carvão mineral, fontes energéticas renováveis e eficiência energética,
dentre outras.
URL: http://www.epe.gov.br
Sede
SCN, Quadra 1, Bloco C, nº 85, Sl. 1712/1714
70711-902 - Brasília – DF
Escritório Central
Praça Pio X, n. 54 – 5º andar, Centro Nº EPE-DEE=DEA-NT-004/2020rev0
Rio de Janeiro – RJ – CEP: 20091-040 Data: 15 de dezembro de 2020
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IDENTIFICAÇÃO DO DOCUMENTO
Projeto
Área de estudo
Sub-área de estudo
SUMÁRIO
I - OBJETIVOS ................................................................................................................................................ 8
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................... 47
3.2.3 Infraestrutura subterrânea existente – aplicável somente aos trechos de LT subterrânea e aérea
compacta em vias ............................................................................................................................................ 54
3.2.4 Tráfego e Sistemas de Transporte Urbano – aplicável somente aos trechos de LT subterrânea e
aérea compacta em vias .................................................................................................................................. 54
3.4.1 Informações sobre desligamentos forçados causados por queimadas, descargas atmosféricas,
ventos ou queda de árvores ............................................................................................................................. 58
3.5.6 Áreas sensíveis às obras de implantação da LT – aplicável somente aos trechos de LT subterrânea
e aérea compacta em vias ............................................................................................................................... 63
3.5.7 Restrições à emissão de Ruído e Material Particulado – aplicável somente aos trechos de LT
subterrânea e aérea compacta em vias ........................................................................................................... 64
7 REFERÊNCIAS .......................................................................................................................... 76
8 EQUIPE TÉCNICA..................................................................................................................... 76
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EPE- DEE-DEA-NT-004/2020-rev0 “Diretrizes para a Elaboração dos Relatórios Técnicos para a Licitação de Novas Instalações da Rede
Básica”
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
OBJETIVOS
Constitui função da EPE elaborar os estudos necessários para o desenvolvimento dos planos de expansão
da geração e transmissão de energia elétrica de curto, médio e longo prazos 1. Para tanto, são realizados
estudos de planejamento para a definição da melhor alternativa de expansão da rede de transmissão do
Sistema Interligado Nacional (SIN), cotejando, sob o ponto de vista técnico, econômico e socioambiental,
as diferentes hipóteses de expansão para cada área de atendimento do sistema de transmissão de energia
elétrica brasileiro.
Como produto desse processo, a EPE elabora o documento Programa de Expansão da Transmissão (PET) /
Plano de Expansão de Longo Prazo (PELP), que é composto por duas partes. A primeira parte contempla
as obras do PET, determinativas, e abrange os seis primeiros anos à frente do ano em curso. Já a segunda
parte trata das obras do PELP, de caráter indicativo (poderão ser reavaliadas), e compreende o período a
partir do sétimo ano.
Importante destacar que as obras apresentadas no PET são periodicamente avaliadas e consolidadas pelo
MME, considerando-se ainda as informações dispostas nos estudos do ONS, no sentido de estabelecer o
conjunto de instalações que deverá seguir para o processo de outorga. Esse processo pode ser conduzido
via licitação de novas concessões ou por meio de autorização de adicional de receita às empresas já
detentoras de concessão.
O presente relatório tem por objetivo apresentar as diretrizes para a elaboração da documentação técnica
necessária para a licitação de uma nova instalação de transmissão integrante da Rede Básica2, tratando
especificamente dos cinco relatórios técnicos denominados:
• O relatório R3 apresenta a diretriz de traçado para as LTs e localização das SEs, bem como a análise
socioambiental associada.
• O relatório R5 apresenta a estimativa dos custos fundiários referentes à região onde a nova instalação
será implantada.
O fluxograma abaixo sintetiza o processo de elaboração dos relatórios R1, R2, R3 R4 e R5. Na sequência,
são apresentadas as principais etapas/atividades ilustradas nesse fluxograma.
ETAPA 3 Não
Não
MME aprova e envia os
relatórios para a ANEEL ▪ EPE rejeita o Relatório e
encaminha Parecer ao MME
ETAPAS DO EDITAL E
PÓS-LEILÃO
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No início do processo será estabelecido um cronograma das atividades, com prazos de análise e tempos
de resposta para o agente, destacando as etapas que cabem para análise da documentação pela EPE e
MME. Também haverá a formalização de critérios técnicos objetivos de análise e avaliação dos relatórios
por parte da EPE. Durante a elaboração do relatório R1, são previstas interações entre EPE e ONS para
discutir condicionantes técnicas específicas à região de interesse do estudo, bem como conhecer condições
verificadas na operação do SIN para sua consideração nas etapas de planejamento da expansão. Essa
medida tem o intuito de evitar que as instalações planejadas causem impactos indesejáveis na operação
futura da rede.
Outros agentes do setor, transmissoras, distribuidoras e geradoras também poderão atuar no processo de
elaboração do R1, fornecendo informações de seus ativos, mercado e do sistema em estudo, além de
contribuir nos processos de simulação e formulação de alternativas de solução.
Em determinados casos, viagens de campo são demandadas visando verificar in loco eventuais dificuldades
associadas à implantação da alternativa de transmissão recomendada, particularmente quanto à localização
de novas subestações ou às novas conexões em subestações existentes.
Destaca-se que, nessa etapa do processo, a EPE vem sistematizando uma aproximação maior junto aos
órgãos ambientais e intervenientes no licenciamento ambiental, , no sentido de melhor qualificar a base
de informações utilizada e antecipar ou evitar questões que possam acrescentar complexidade na fase de
licenciamento.
A depender a complexidade das instalações planejadas, o relatório R1 pode destacar pontos relevantes a
serem observados e analisados com maior detalhe na elaboração dos relatórios R2, R3, R4 e R5
subsequentes ou, ao contrário, até mesmo recomendar a dispensa de elaboração de um ou mais desses
relatórios.
Como padrão, o relatório R1 apresenta tabelas de verificação contendo informações orientativas para o
desenvolvimento dos relatórios R2, R3 e R4 de cada empreendimento recomendado (o R5 não é
contemplado em função das suas especificidades), além de campos específicos para o preenchimento das
informações obtidas nesses relatórios, de modo a evidenciar eventuais diferenças.
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MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Importante salientar que o relatório R1 precisa ser atualizado sempre que os resultados das análises
efetuadas nos relatórios R2, R3, R4 e R5 impactarem a alternativa de transmissão recomendada, conforme
descrito nos itens que se seguem.
Nesta etapa do processo, são elaborados os relatórios R2, R3, R4 e R5. Em alguns casos, esses relatórios
são desenvolvidos ou coordenados pela EPE. No entanto, de forma geral, os estudos são solicitados pelo
MME a empresas do setor elétrico, as quais são ressarcidas posteriormente pelos vencedores dos leilões
em que tais instalações são licitadas.
Como referência para a elaboração dos relatórios R2, R3 e R4 (o R5 não é contemplado em função das
suas especificidades), o relatório R1 apresenta, conforme já comentado, anexos técnicos que contêm
tabelas de verificação que auxiliam na avaliação dos resultados obtidos em cada um desses relatórios em
relação ao preconizado originalmente.
Cumpre destacar que a EPE atua de forma ativa no acompanhamento da elaboração dos relatórios
complementares junto às empresas responsáveis, procurando assegurar a qualidade dos documentos
anteriormente ao seu encaminhamento ao MME pelas empresas. Diversas ações são previstas durante esse
processo. Nesta etapa, a EPE eventualmente interage com o ONS, visando a definição de condicionantes
técnicos e estudos específicos.
Inicialmente, a EPE realiza uma reunião de abertura3 com cada uma das empresas envolvidas na elaboração
dos relatórios, visando não só a apresentação sucinta do conteúdo do respectivo relatório R1 e das tabelas
de verificação dos empreendimentos recomendados, quando aplicável, mas também o nivelamento do
escopo e da metodologia para a elaboração dos Rs subsequentes, com base no presente documento
“Diretrizes para Elaboração dos Relatórios Técnicos para Licitação de Novas Instalações da Rede Básica”.
Além disso, visa a definir um canal de comunicação com e entre os agentes que participarão da elaboração
dos relatórios. Nesta reunião também podem ser discutidos os critérios, as premissas e os dados principais
a serem utilizados, ou quaisquer questões que necessitem esclarecimentos.
Contatos e/ou reuniões adicionais entre a EPE e as empresas responsáveis pelos relatórios complementares
podem ocorrer sempre que necessário para esclarecimentos de dúvidas, sendo fundamentais quando o
desenvolvimento dos relatórios apontar soluções diferentes das preconizadas no relatório R1. No caso do
relatório R3, prevê-se também interação específica da EPE com as empresas responsáveis pelos relatórios,
quanto à definição da diretriz de traçado das LTs e localização das subestações.
Sempre que os resultados das análises efetuadas nos relatórios R2, R3, R4 e R5 impactarem a alternativa
de transmissão recomendada, o relatório R1 precisa ser atualizado, em processo a ser conduzido
paralelamente ao desenvolvimento dos demais relatórios, evitando-se atrasos na entrega do conjunto dos
relatórios à ANEEL pelo MME. Esse procedimento reforça a importância das interações durante o
desenvolvimento desses relatórios.
Nesta etapa, a EPE efetua uma avaliação de consistência dos relatórios previamente disponibilizados pelas
empresas, a qual pode eventualmente gerar a necessidade de nova revisão nos relatórios R2, R3, R4 e R5
em caso de não conformidades.
Uma vez solucionadas as não conformidades, o relatório associado é liberado pela EPE para que as
empresas o encaminhem ao MME.
De forma geral, nesta fase, as seguintes ações estão previstas na avaliação de cada relatório:
• Relatório R2:
✓ Avaliar as tabelas de verificação R1 x R2;
✓ Avaliar a consistência dos principais resultados e conclusões, assim como a pertinência das
recomendações do estudo.
• Relatório R3:
✓ Avaliar as tabelas de verificação R1 x R3 e a figura da Introdução que apresenta o corredor
do R1 e a diretriz proposta no R3;
✓ Verificar o cumprimento da itemização estabelecida para o R3 no presente documento
“Diretrizes para Elaboração dos Relatórios Técnicos para Licitação de Novas Obras da Rede
Básica”;
✓ No capítulo de caracterização da diretriz, verificar os critérios norteadores da definição da
diretriz (inclusive o mapa de restrições socioambientais) e as tabelas de interferências;
✓ No caso de R3 de subestações, analisar o capítulo da caracterização da área das subestações;
✓ Verificar os mapas, em especial o de Uso e Cobertura do Solo;
✓ Verificar o relatório fotográfico, em especial as fotos de localização de subestação e dos pontos
críticos do traçado; e
✓ Verificar as Fichas-Resumo dos empreendimentos.
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• Relatório R4:
✓ Avaliar as tabelas de verificação R1 x R4; e
✓ Verificar o cumprimento da itemização estabelecida para o R4 no presente documento
“Diretrizes para Elaboração dos Relatórios Técnicos para Licitação de Novas Obras da Rede
Básica”;
• Relatório R5:
✓ Verificar se a diretriz preferencial da LT, a extensão da LT, e se a localização e as áreas de
subestação e de transição (quando aplicável) estão compatíveis com as indicadas no Relatório
R3, e se foi considerada, para a faixa de servidão, a largura da faixa de segurança estabelecida
no Relatório R1;
✓ Verificar se foram enviados os kml das instalações objeto de estudo (subestação, LT,
seccionamento, etc), dos trechos homogêneos e elementos amostrais conforme estabelecido
para o R5 no presente documento;
Cabe esclarecer que as etapas descritas acima, as quais preveem uma maior interação da EPE no processo
de desenvolvimento dos relatórios R2, R3, R4 e R5, não elimina as seguintes responsabilidades
institucionais: (i) das empresas executoras dos relatórios, a quem cabe assegurar a veracidade das
informações apresentadas; e (ii) do MME, a quem compete a aprovação final dos relatórios técnicos
elaborados.
A respeito do exposto, é importante ressaltar que o papel da EPE no processo consiste essencialmente em
assegurar a qualidade da documentação final, verificando se todas as análises esperadas em cada relatório
foram efetivamente realizadas e se os mesmos apresentam consistência entre si e com o relatório R1.
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RELATÓRIO R1:
VIABILIDADE TÉCNICO-ECONÔMICA E
SOCIOAMBIENTAL
O objetivo do relatório R1 é apresentar, por meio de análises específicas, a viabilidade técnico-econômica
e socioambiental de uma alternativa de referência, demonstrando a sua competitividade frente a outras
alternativas. O relatório R1 é dividido em duas partes: a primeira parte trata das análises técnico-
econômicas do estudo de planejamento (estudos elétricos), enquanto a segunda foca nas análises
socioambientais.
• Definir corredor para as linhas de transmissão, o qual é analisado quanto aos aspectos
socioambientais.
• Propor localização referencial para implantação das subestações novas vislumbradas no estudo.
Dentro desse contexto, a utilização de um Sistema de Informação Geográfica (SIG) para superposição e
análise das informações permite a identificação das áreas mais favoráveis à implantação do sistema de
transmissão, bem como daquelas áreas de maior complexidade socioambiental (unidades de conservação,
terras indígenas, terras quilombolas, núcleos urbanos, áreas de vegetação nativa etc.), configurando-se
em áreas que devem ser evitadas. Tais áreas condicionam o delineamento dos corredores 4 e a proposição
de áreas referenciais para as subestações.
4 Os corredores são definidos com largura, em geral, de 10 a 20 km, dependendo da extensão da linha e da
complexidade socioambiental da região.
5
No caso do R3, por exemplo, pode-se demandar análises mais detalhadas em caso de: instalações de transmissão
nas proximidades de áreas urbanas, interferência em áreas protegidas, áreas alagáveis, extensas travessias de corpos
d’água, etc.
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APRESENTAÇÃO
Este item deve contemplar, com linguagem acessível ao público em geral, os principais propósitos
do estudo, seus resultados gerais, eventuais dificuldades socioambientais já identificadas para a
implantação das obras planejadas, bem como as consequências sistêmicas caso as mesmas não
entrem em operação (corte de carga).
1 INTRODUÇÃO
1.1 Considerações Iniciais
Neste item é apresentada a motivação básica para a realização dos estudos bem como um resumo
dos estudos prévios realizados no âmbito dos Grupos de Estudos de Transmissão Regionais (GET)
da EPE com a colaboração das concessionárias de transmissão e de distribuição na sua área de
atuação. Pode-se fazer uma breve descrição socioeconômica da região em estudo, do sistema de
atendimento a essa região e dos problemas elétricos existentes. São entendidos como itens de
motivação básica, dentre outros:
1.2 Objetivo
Neste item devem ser listados os objetivos dos estudos, deixando claro o que se pretendeu atingir
ao final do processo.
1.3 Metodologia
Esclarecer como os objetivos do estudo foram alcançados, descrevendo, dentre outros aspectos:
▪ As análises efetuadas.
▪ As etapas das análises, se aplicável.
▪ As ferramentas computacionais utilizadas (software, versão, etc).
9 Análise de curto-circuito
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Itens no R1 que
SIM/
Conteúdo do Relatório R1 tratam do
NÃO
assunto
Avaliação junto às transmissoras, distribuidoras ou
geradoras disponibilidade de espaço nas instalações (SEs)
12 de sua responsabilidade que comportem o plano de obras
das alternativas consideradas pelo estudo, bem como da
superação de equipamentos de subestação.
No caso de seccionamento de linhas, avaliação, junto às
transmissoras, do impacto causado nas linhas de
13 transmissão seccionadas (cabos para-raios, estruturas,
transposição de fases, realocação de equipamentos de
compensação reativa da linha, por ex.)
Avaliação de Sensibilidade Socioambiental Preliminar e o
14 respectivo rebatimento técnico nas alternativas selecionadas
e na análise econômica.
3 CONCLUSÕES
Neste item devem ser apresentadas as principais constatações e conclusões do estudo (questões
elétricas, socioambientais e fundiárias), sendo explicitada qual foi a alternativa recomendada e a
justificativa. Deve também ser indicado o quantitativo de investimentos totais previstos.
4 RECOMENDAÇÕES
Neste item é apresentado, de forma clara e objetiva, o plano de obras recomendado no estudo,
distinguindo obras de Rede Básica e de Distribuição. Em adição, deve-se apontar pontos de atenção
a serem observados quando da elaboração dos relatórios R2, R3, R4 e R5, fazendo-se referência
para as fichas de verificação dos relatórios R2, R3 e R4 em relação às disposições do relatório R1,
apresentadas nos Anexos II, III e IV. Eventualmente, deve-se justificar quando não houver
necessidade de elaboração desses relatórios.
5 PREMISSAS E CRITÉRIOS
Neste item devem ser explicitados as premissas e critérios utilizados. Caso o sistema analisado
tenha particularidades que exijam premissas específicas, estas devem ser listadas neste item. É
também necessário especificar a base de dados utilizada, incluindo previsão de mercado, plano
indicativo da geração, critério de despacho, bem como obras futuras consideradas que possam
influenciar nos resultados.
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Utilizar a projeção de mercado constante do Plano Decenal em curso. Caso o estudo identifique
necessidade de atualizar o mercado na região de interesse, justificar. Da mesma forma, caso haja
alguma diferença em relação ao mercado utilizado pelo ONS no seu horizonte de análise, justificar.
Apresentar tabela com o mercado considerado.
Citar a versão do plano de geração que foi utilizado. Apresentar tabela com as usinas importantes
da região envolvida.
Indicar quais cenários de geração x carga foram avaliados e os motivos para a escolha. Mostrar o
tempo de permanência desses cenários, o que é um dos parâmetros para a análise econômica.
Explicitar como os cenários de geração foram estabelecidos. Indicar, se aplicável, a geração fixada
para usinas mais relevantes, para os diversos cenários.
5.7.1 Tensão
Apresentar tabela com os níveis de tensão admissíveis em regime permanente para cada classe de
tensão envolvida. Indicar os critérios que foram adotados para as análises de estabilidade, quando
for o caso.
5.7.2 Carregamento
Explicitar que os limites dos equipamentos existentes da Rede Básica estão de acordo com o
Contrato de Prestação de Serviços de Transmissão (CPST). Caso haja indicação de restrição,
ressaltar qual equipamento apresenta restrição para ser recomendada sua normalização.
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Indicar os valores de fator de potência que foram respeitados na Rede Básica de Fronteira.
Informar: a base de preço da Aneel que foi utilizada, o custo marginal de expansão que foi adotado,
a taxa de desconto, o ano de referência (ano em curso), o tempo de vida útil das instalações e o
ano horizonte. Explicitar o percentual adotado para configurar o empate entre alternativas (5 %).
Caracterizar as diferenças entre obras determinativas (não poderão ser alteradas) e indicativas
(poderão ser alteradas no futuro).
6 DIAGNÓSTICO DO SISTEMA
Neste item deve ser feita uma breve descrição da situação presente do suprimento à região em de
interesse.
Descrever o sistema que foi considerado nas análises; destacar as obras futuras (neste caso,
sinalizar o estudo que definiu a obra e, quando for o caso, indicar o leilão em que a instalação foi
licitada, o contrato de concessão e/ou a resolução autorizativa associada a ele).
Fazer um breve resumo sobre a situação atual de espaço das principais subestações envolvidas no
estudo.
Fazer um breve resumo sobre a vida útil dos transformadores de potência, das compensações de
reativos e das linhas de transmissão envolvidas no estudo.
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Neste item deve ser apresentada uma descrição das alternativas que serão analisadas nos estudos,
ilustrando-as por meio de diagramas unifilares simplificados, e indicando os critérios
socioambientais adotados para a definição da localização das alternativas de corredor de
passagem.
Neste item devem ser apresentadas as análises de fluxo de potência das alternativas, bem como a
apresentação dos resultados dos estudos que demonstrem o seu desempenho no período
analisado.
9 ANÁLISE ECONÔMICA
Neste item deve ser apresentada uma análise econômica das alternativas viáveis, indicando a
alternativa de referência.
Discutir os resultados obtidos e indicar a alternativa vencedora. Quando for o caso de empate entre
alternativas sob a ótica econômica, explicitar a análise complementar efetuada para fundamentar
a recomendação final.
Caso tenham sido realizadas análises desse tipo sobre todas as alternativas, anteriormente à
definição da alternativa vencedora, esse capítulo deve vir antes do capítulo referente à análise
econômica.
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Caso tenham sido realizadas análises desse tipo sobre todas as alternativas, anteriormente à
definição da alternativa vencedora, esse capítulo deve vir antes do capítulo referente à análise
econômica.
Caso tenham sido realizadas análises desse tipo sobre todas as alternativas, anteriormente à
definição da alternativa vencedora, esse capítulo deve vir antes do capítulo referente à análise
econômica.
Caso tenham sido realizadas análises desse tipo sobre todas as alternativas, anteriormente à
definição da alternativa vencedora, esse capítulo deve vir antes do capítulo referente à análise
econômica.
14 ANÁLISE DE CURTO-CIRCUITO
Caso tenham sido realizadas análises desse tipo sobre todas as alternativas, anteriormente à
definição da alternativa vencedora, esse capítulo deve vir antes do capítulo referente à análise
econômica.
15 ANÁLISES COMPLEMENTARES
16 REFERÊNCIAS
Devem ser listados todos os relatórios dos estudos que levaram à definição da alternativa
vencedora, bem como os relatórios utilizados como base de dados ou premissas.
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17 EQUIPE TÉCNICA
Inserir tabela com o nome dos participantes do estudo, indicando suas empresas de origem.
▪ Cabos Condutores
▪ Parâmetros Elétricos
▪ Fluxo Máximo
Para algumas instalações e com base em critérios complementares a este texto deverão ser
indicados os empreendimentos para os quais não se faz necessário a elaboração da totalidade ou
parcialidade dos estudos previsto no relatório R2.
▪ Layout Preliminar
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As análises de desempenho em regime permanente (fluxo de potência) visam avaliar os níveis de tensão
nos barramentos e os fluxos de potência nas linhas de transmissão/transformadores do sistema em
condições de operação normal e de contingências simples (em alguns casos, pode ser requerida a análise
de contingências duplas).
Essas análises devem contemplar os cenários mais críticos (associação de patamar de carga com despacho
de geração local e nível de intercâmbio regional) e, conforme a importância estratégica da região envolvida,
podem contemplar um horizonte superior ao 10º ano do Plano Decenal.
Análise Econômica
Através da análise de desempenho elétrico do sistema, pode-se estabelecer quais das alternativas de
expansão visualizadas são tecnicamente equivalentes.
Estas alternativas devem ser custeadas, tomando-se como referência, para os investimentos, o banco de
preços mais atual disponibilizado pela ANEEL e, para as perdas elétricas, o custo marginal de expansão
mais recentemente considerado nos estudos de planejamento da expansão da geração do Plano Decenal.
Caso a diferença entre os valores presente dos custos das alternativas não seja suficiente para a escolha
daquela de mínimo custo, o critério de desempate deverá ser explicitado e justificado.
A comparação econômica das alternativas deve contemplar eventuais aspectos específicos que possam
influenciar a recomendação final. Citam-se, dentre outros pontos, eventuais sobrecustos nas proximidades
de áreas urbanas devido a recapacitação/reconstrução de linhas e/ou devido a questões associadas a
dificuldades de caráter fundiário a serem enfrentadas, bem como a substituição de equipamentos de
subestação superados.
Dentre outros aspectos, esta avaliação acaba por definir o cabo condutor a ser utilizado como referência
em uma nova linha de transmissão. Essas avaliações podem ser realizadas sobre todas as alternativas do
estudo ou, conforme o caso, podem ser efetuadas apenas sobre a alternativa considerada vencedora após
a análise econômica geral.
No caso de linhas de transmissão aéreas, tal análise tem o objetivo principal de identificar, do ponto de
vista técnico e econômico, para as configurações de estrutura estabelecidas como referência para o estudo,
a solução de feixe/cabo condutor a ser indicada. Para tanto, são elaboradas:
• Análises dos fluxos de potência para identificar as previsões dos níveis de carregamentos das linhas
de transmissão e seus respectivos fatores de perdas, ano a ano. Ao definir o condutor econômico
deve-se estabelecer as capacidades operativas de longa e curta duração, a partir de critérios
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específicos de temperatura de projeto, as quais devem atender minimamente aos máximos fluxos
vislumbrados no horizonte de planejamento.
• Cálculo do campo elétrico na superfície dos cabos, no sentido de demonstrar que a linha de
transmissão apresenta níveis aceitáveis de corona visual, de acordo com normativos e critérios
vigentes.
• Cálculo dos níveis de emissões eletromagnéticas (rádio interferência, ruído audível, e campos
elétrico e magnético) e do balanço de cabos, no sentido de definir uma faixa de segurança
referencial, de acordo com normativos e critérios vigentes.
• Cálculo dos parâmetros elétricos de sequência por unidade de comprimento, para utilização em
estudos elétricos de sistema e definição de requisitos técnicos.
A definição do condutor econômico deve tomar como referência, para os custos de investimentos de linhas
de transmissão aéreas, o banco de preços mais atual utilizado pela EPE e, para as perdas elétricas, o custo
marginal de expansão mais recentemente considerado nos estudos de planejamento da expansão da
geração do Plano Decenal de Expansão de Energia. Para configurações de linhas de transmissão e/ou feixes
de condutores não contemplados no referido banco de preços, análises especificas devem ser elaboradas
para estabelecer os custos de investimentos a serem considerados.
No caso de linhas de transmissão subterrâneas e subaquáticas, esta análise tem o objetivo principal de
identificar, do ponto de vista técnico, para as configurações de instalação (corte de vala) definidas como
referência para o estudo, a solução de cabo condutor a ser indicada. Para tanto, são elaboradas:
• Análises dos fluxos de potência para identificar as previsões dos níveis de carregamentos das linhas
de transmissão e seus respectivos fatores de carga, ano a ano. Ao definir o cabo deve-se
estabelecer as capacidades operativas de longa e curta duração, a partir de critérios específicos de
tempo de sobrecarga e temperatura de projeto, as quais devem atender minimamente aos
máximos fluxos vislumbrados no horizonte de planejamento.
• Cálculo dos parâmetros elétricos de sequência por unidade de comprimento, para utilização em
estudos elétricos de sistema e definição de requisitos técnicos.
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Os eventos normalmente associados a esses tipos de análise são: (i) curto-circuito monofásico seguido da
abertura da linha; (ii) corte de geração momentâneo; (iii) fechamento de anel, neste caso, para verificar
se o religamento de uma linha acarreta esforços mecânicos excessivos nos eixos das máquinas síncronas
próximas.
Quando necessárias, as análises de estabilidade eletromecânica podem ser realizadas sobre todas as
alternativas do estudo ou, conforme o caso, podem ser efetuadas apenas sobre a alternativa considerada
vencedora após a análise econômica.
Os eventos que devem ser avaliados nesse tipo de análise são: (i) energização de linhas de transmissão e
(ii) rejeição de carga. Nos dois casos, as análises devem contemplar a manobra em qualquer um dos
terminais da linha e devem sempre considerar as condições mais desfavoráveis de pré-chaveamento (t0-)
Quando necessárias, as análises de sobretensões à frequência industrial podem ser realizadas sobre todas
as alternativas do estudo ou, conforme o caso, podem ser efetuadas apenas sobre a alternativa considerada
vencedora após a análise econômica.
Cumpre notar que, esta análise realizada dentro do relatório R1, tem o objetivo de estabelecer um
diagnóstico quanto à viabilidade de implementação dos reforços contidos nas alternativas de expansão e,
assim, caso necessário, busca propor soluções técnicas mitigadoras ou até mesmo define o descarte de
determinada alternativa frente à impossibilidade prática de implementação das obras internas às
subestações.
Nos casos em que a realização das análises de superação de barramentos e equipamentos se fizerem
necessárias, estas poderão englobar todas as alternativas do estudo ou, conforme o caso, podem ser
efetuadas apenas sobre a alternativa considerada vencedora após a análise econômica.
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Níveis de Curto-Circuito
As análises de curto-circuito podem ser realizadas sobre todas as alternativas do estudo ou, conforme o
caso, podem ser efetuadas apenas sobre a alternativa considerada vencedora após a análise econômica.
A análise de viabilidade de espaço físico em subestações tem o objetivo de verificar se todas as obras
vislumbradas nas alternativas do estudo são factíveis de implementação, identificando as ampliações que
possibilitem o compartilhamento das instalações existentes, e indicando, se necessária, a área
complementar a ser adquirida para a implantação das obras.
Essa análise deve ser realizada com base em consultas formais às empresas proprietárias das instalações,
envolvendo, em uma primeira etapa, as alternativas mais promissoras do estudo e, se necessário, num
segundo momento, com maior detalhe, a alternativa vencedora. Nesta avaliação devem ser também
contempladas eventuais ampliações futuras recomendadas por outros estudos que venham a impactar as
subestações que estão sendo consideradas.
Essas análises devem ser realizadas por meio de consultas formais às empresas proprietárias das
instalações, envolvendo as alternativas mais promissoras do estudo que contemplem esse tipo de obra.
Estudos Complementares
No âmbito do relatório R1, podem ser necessárias análises complementares em casos particulares. Análises
adicionais também podem ser necessárias em caso de empate econômico entre as alternativas, por
exemplo.
Neste caso específico, torna-se necessário melhor evidenciar as diferenças de desempenho das diferentes
alternativas de transmissão em estudo. Tais análises serviriam como subsídio adicional para a seleção da
alternativa a ser recomendada. Citam-se, dentre outros, os seguintes tipos de análise:
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▪ Estabilidade de Tensão
Em geral, esta margem de estabilidade é medida, preferencialmente a partir do ano horizonte do estudo,
em termos da variação da demanda do sistema em uma determinada direção, caracterizada pelas barras
que sofrem alteração na demanda e pelo comportamento do fator de potência durante a trajetória.
▪ Confiabilidade
A análise de confiabilidade visa avaliar os riscos probabilísticos de falha do sistema elétrico. O nível de
confiabilidade da rede é expresso por índices de desempenho, sendo os mais utilizados LOLP (Loss of
Load Probability) e EENS (Expected Energy Not Supplied).
Em alguns casos, como subsídio para a decisão quanto à alternativa de expansão do sistema a ser
recomendada, pode-se utilizar, por exemplo, o critério do mínimo arrependimento, tomando como base
de comparação, o valor presente dos investimentos para diferentes hipóteses de evolução da rede.
A análise preliminar de ressonância e extinção de arco secundário permite realizar os ajustes necessários
na compensação reativa em derivação de linhas de transmissão, ou a indicação prévia de reator de neutro,
visando a viabilização da habilitaação do religamento monopolar. Com isto mitiga-se o risco de alteração
dessa compensação quando do relatório R2, evitando-se assim revisões no relatório R1. Além disso, pode
dar subsídios para análises mais detalhadas ou condicionantes específicos a serem tratados nos relatórios
R2.Análises complementares específicas poderão também ser consideradas para os casos de
seccionamentos de linhas de transmissão, visando caracterizar o impacto sobre as linhas seccionadas,
algumas das quais seriam sugeridas para serem elaboradas pelo empreendedor/transmissora.
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A seguir é apresentada a itemização a ser observada na análise socioambiental no relatório R1, bem como
o conteúdo de cada item.
1. INTRODUÇÃO
Apresentar as linhas de transmissão e as subestações planejadas a serem analisadas sob a ótica
socioambiental. Deve conter uma figura com a localização do conjunto dos empreendimentos.
2. MÉTODOS ADOTADOS
Explicitar os procedimentos, critérios e base de dados utilizados para definição da localização das
subestações e dos corredores.
A partir da descrição dos corredores, apresentar para cada corredor recomendações a serem
observadas na definição da diretriz de traçado, no relatório R3.
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5. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
Resumir as características socioambientais do conjunto de corredores estudados, principalmente
aquelas que demandam cuidados especiais para definição da diretriz de traçado no relatório R3.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Listar as publicações e sítios da Internet utilizados na elaboração da Análise Socioambiental.
Inserir tabelas com pontos relevantes a serem observados na elaboração do relatório R3, com base em
características específicas do sistema em estudo. Essas tabelas correspondem às tabelas apresentadas
no capítulo relativo ao relatório R3, no Anexo IA e Anexo IB.
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RELATÓRIO R2:
DETALHAMENTO TÉCNICO DA ALTERNATIVA DE
REFERÊNCIA
A alternativa selecionada através dos estudos de planejamento pode ser objeto de detalhamento de suas
características técnicas, através do relatório R2.Tal detalhamento visa verificar a exequibilidade da mesma
sob o ponto de vista técnico sem, no entanto, se constituir em um projeto básico, normalmente conduzido
pelas empresas após o processo licitatório6, quando for o caso. Ainda, o relatório R2 visa: i) subsidiar a
definição dos requisitos técnicos mínimos das instalações; ii) validar ou indicar ajustes na solução de
referência definida no relatório R1, nos casos em que medidas mitigatórias típicas não se mostrem efetivas;
nivelar as transmissoras quanto à complexidade do empreendimento, reduzindo-se assimetria de
informações; e iii) indicar, quando identificada, a necessidade de especificações não convencionais.
Em casos especiais, para os quais uma abordagem de aspectos técnicos particulares se torna necessária,
um Termo de Referência específico, elaborado pela EPE em conjunto com a empresa responsável pela
elaboração do R2, deverá ser estabelecido no início dos trabalhos.
Caso a alternativa de referência estudada pelo R2 (cujo insumo foi o relatório R1) se mostre inviável ou
necessite ajustes, esta deverá ser remetida para ser reavaliada no âmbito do relatório R1 (realimentação
6 O projeto básico é, de acordo com o Contrato de Concessão, de inteira responsabilidade do agente que receba a
outorga de concessão ou autorização para a implantação da instalação.
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processual). Contudo, a análise e a justificativa para essa eventual alteração deverão estar registradas no
relatório R2, de forma que haja coerência entre as versões de todos os relatórios.
1 INTRODUÇÃO
São apresentadas, de forma sintética, as características do(s) empreendimento(s) com base nas
informações do relatório R1. São também apresentados os objetivos e o escopo do relatório,
informando:
2 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
Deve ser indicada a configuração da rede elétrica a ser estudada, correspondente à alternativa de
referência recomendada no relatório R1.
As características básicas das linhas de transmissão devem tomar como referência as configurações
típicas definidas nas análises técnico-econômicas realizadas no relatório R1, tanto para instalações
aéreas como subterrâneas/subaquáticas. Esta análise torna-se desnecessária no relatório R2
quando já tiver sido realizada no relatório R1, ou quando justificada sua dispensa, a qual deve ser
sempre explicitada pela EPE (por exemplo, nos casos em que se recomenda repetir uma solução
existente).
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Neste item devem ser apresentados as análises e resultados dos estudos de transitórios
eletromagnéticos.
Deve ser apresentada a configuração da rede equivalente a ser adotada nos estudos de transitórios
eletromagnéticos, conforme estabelecido na reunião inicial. Eventuais mudanças em relação aos
critérios e premissas estabelecidos nesta reunião (por exemplo, a consideração do afastamento
entre as barras de manobra e os equivalentes externos por meio de longas linhas de transmissão),
devem ser devidamente justificadas e acordadas previamente com a EPE. A rede equivalente
contempla: (i) a rede interna, que corresponde à parte da rede retida do sistema completo e (ii) o
equivalente externo, que corresponde à parte da rede substituída pelas impedâncias próprias e de
transferência (mútuas) equivalentes.
Nesta etapa, para a validação da modelagem, devem ainda ser comparados os níveis de curto-
circuito na rede representada no programa de simulação de transitórios eletromagnéticos com os
na rede equivalente representada no programa de cálculo de curto-circuito.
Um diagrama unifilar da rede representada deve ser apresentado, indicando claramente as novas
instalações em estudo no relatório R2.
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O diagrama unifilar completo da rede equivalente deve ser apresentado no corpo do relatório.
Quanto aos dados utilizados na modelagem de todo o sistema analisado, estão previstos na
composição dos anexos do relatório R2 (ANEXOS).
Neste item devem ser apresentados os critérios e premissas adotadas na execução do estudo, que
balizarão as recomendações a serem adotadas.
Para novas linhas de transmissão devem ser realizadas as análises elencadas abaixo.
Devem ser realizadas análises de ressonância e extinção de arco secundário, com vistas a verificar
a viabilidade de implantação do religamento monopolar. Essas análises devem ser conduzidas em
duas etapas, a saber:
• Avaliações em regime transitório da corrente e da tensão no ponto de falta, antes (último pico) e
após (primeiro pico) a extinção do arco secundário. A partir dos valores de ambas as variáveis
nestes instantes avalia-se a probabilidade de auto-extinção do arco secundário e,
consequentemente, viabilização do religamento monopolar em tempo morto mais reduzido.
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Estando vinculados à definição do esquema de compensação reativa, tais estudos devem ser
efetuados para todas as alternativas de transmissão em estudo.
Atenção especial deve ser dada aos casos de circuitos eletromagneticamente acoplados (estruturas
de circuito duplo, paralelismos etc), pois algumas condições de abertura (monopolar e tripolar não
aterrada) podem resultar em solicitações de tensão bastante severas (ressonância paralela).
De forma análoga, devem ser apresentados comentários, tabelas e gráficos que atestem a
pertinência dos resultados.
4.4.2 Energização
4.4.4Rejeição de carga
São apresentados os resultados das simulações, com e sem falta, verificando principalmente as
solicitações impostas aos para-raios de óxido de zinco e os níveis de sobretensão, tanto na linha
de transmissão como nos terminais em situação de rede íntegra e degradada. Caso seja necessário
o uso de reator de neutro para viabilizar o religamento monopolar, o mesmo deve ser representado
nas simulações 7. Para atestar a pertinência dos resultados, devem ser apresentados tabelas,
gráficos e recomendações necessárias.
7
Por essa razão, recomenda-se que análise de extinção de arco secundário e ressonância – viabilidade
de religamento monopolar – seja realizada antes das demais análises.
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Avaliar a pertinência, em concordância com a EPE, de quais dos estudos mencionados nos itens
anteriores (4.4.1 a 4.4.4) devem ser realizados para cada empreendimento de linhas de
transmissão subterrânea(s) e/ou subaquática(s) contendo trechos puramente em cabos isolados.
Nesses casos, a indicação preliminar para a realização dessas análises é que sejam dispensadas as
análises de religamento automático para essas linhas de transmissão. Não obstante essa indicação,
a decisão deve ser tomada caso a caso.
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No caso de subestações novas, quando se tratar de mais de uma unidade, deve ser analisada pelo
menos a energização da primeira unidade e na sequência da segunda unidade com a primeira já
energizada. No caso de subestações existentes, deve-se avaliar o impacto da energização de
nova(s) unidade(s) de transformação nas unidades existentes.
O uso de medida mitigatória para viabilizar a manobra deve ser justificado com ao menos um caso
que demonstre que a sua não adoção viola os critérios adotados. Devem ser apresentados
comentários, tabelas e gráficos que atestem a pertinência dos resultados.
Estudos ou análises específicas poderão ser indicadas para linhas de transmissão ou outros
componentes do sistema de transmissão, por exemplo, para situações em que as características
de compensação reativa série/paralelo da rede possam indicar a possibilidade de ocorrência de
ressonâncias no sistema de transmissão ou impor solicitações adicionais provocadas por manobras
de elementos.
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Para cada relatório R2, os resultados devem ser apresentados de forma clara e objetiva,
caracterizando adequadamente a simulação realizada, ilustrando resultados e destacando
severidades. Assim, recomenda-se a apresentação de resultados tabulados, de forma a permitir a
comparação entre casos, destacando-se sempre os casos mais severos e mais significativos. Em
adição, para ilustrar e caracterizar adequadamente as manobras mais críticas, nas situações em
que se investigam sobretensões e energias em para-raios de óxido de zinco, por exemplo, devem
ser reproduzidas as curvas para os casos de máxima tensão e máxima energia dissipada nestes
equipamentos.
5 REFERÊNCIAS
6 EQUIPE TÉCNICA
Em um dos anexos devem ser apresentados os dados utilizados na modelagem de todo o sistema
analisado, incluindo os elementos da rede interna e dos equivalentes externos, de forma ordenada
e clara, com suas respectivas unidades, através de tabelas e gráficos (quando se aplicar). Para o(s)
elemento(s) objeto(s) do estudo, linha de transmissão ou transformador, especialmente quando o
relatório R2 indicar alteração na concepção original do relatório R1, deve-se apresentar maiores
detalhes da modelagem, incluindo-se: silhueta típica, cabos condutor e para-raios, corte de vala,
cabo isolado, parâmetros elétricos de sequência, características magnéticas etc.
Resultados das simulações não apresentados no corpo do relatório e gráficos dos estudos de
transitórios também podem compor um anexo. Esses gráficos devem ser apresentados com
legendas que permitam identificar a simulação, assim como as variáveis simuladas e suas
respectivas unidades.
Finalmente deve ser inserida uma listagem do caso base dos arquivos de referência utilizados na
modelagem com o programa ATP/ATPDraw. Uma cópia desse arquivo base, factível de ser
utilizado em simulação de verificação, também deve ser entregue à EPE.
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O objetivo principal da tabela abaixo é documentar eventuais diferenças entre os dados constantes da versão original do relatório
R1 e os dados efetivamente utilizados nos estudos do relatório R2, por razões diversas, dentre as quais as decorrentes das
investigações do Relatório R3. Nesses casos de diferenças deve-se preencher a tabela abaixo, inserindo o dado original (R1) e o
dado utilizado no R2 com a correspondente justificativa para a alteração. Essas informações serão consideradas em posterior revisão
do relatório R1. Notar que o modelo de planilha apresentado é apenas referencial, podendo ser alterado de acordo com as
necessidades específicas de informações identificadas no relatório R1.
Reatância (Ω/km)
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Reatância (Ω/km)
Susceptância (µS/km)
OBSERVAÇÕES
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O objetivo principal da tabela abaixo é documentar eventuais diferenças entre os dados constantes da versão original do relatório
R1 e os dados efetivamente utilizados nos estudos do relatório R2, por razões diversas. Nesses casos de diferenças deve-se
preencher a tabela abaixo, inserindo o dado original (R1) e o dado utilizado no R2 com a correspondente justificativa para a
alteração. Essas informações serão consideradas em posterior revisão do relatório R1. Notar que o modelo de planilha apresentado
é apenas referencial, podendo ser alterado de acordo com as necessidades específicas de informações identificadas no relatório R1.
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Reatância, 60 Hz (Ω)
Defasador
Faixa de Steps
OBSERVAÇÕES
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Casos Exemplos
A título meramente de exemplo, com finalidade de ilustrar a estrutura, são relacionados, na sequência,
relatórios R2 elaborados ou coordenados pela EPE.
Observe-se que os resultados, conclusões e recomendações contidas nesses exemplos são específicos dos
estudos realizados para casos particulares, não se justificando a transposição generalizada para outros
estudos.
Quando a estrutura de algum desses exemplos guardar divergência com estas diretrizes, prevalecem as
recomendações destas diretrizes. Nesses casos, quando solicitada, a EPE prestará os esclarecimentos
necessários.
Oportunamente, por ocasião da reunião inicial para elaboração do relatório R2, a EPE poderá disponibilizar
outro exemplo mais aderente ao estudo que se inicia.
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RELATÓRIO R3:
DEFINIÇÃO DA DIRETRIZ DE TRAÇADO E
ANÁLISE SOCIOAMBIENTAL PARA LINHAS DE
TRANSMISSÃO E SUBESTAÇÕES
O presente capítulo define o conteúdo e critérios gerais para elaboração do “ Relatório de Definição da
Diretriz de Traçado e Análise Socioambiental – Relatório R3” para linhas de transmissão (LTs) e
subestações, que tem como objetivo fundamental definir diretriz referencial de traçado para LTs e
localização referencial de subestações planejadas, a serem consideradas no respectivo processo de licitação
pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O relatório R3 contempla também caracterização
socioambiental sucinta das áreas atravessadas pela diretriz de traçado das LTs e da área das subestações
planejadas, síntese das principais interferências socioambientais e recomendações.
Os itens subsequentes apresentam o conteúdo mínimo do Relatório R3, com citações a instrumentos
legais federais vigentes à época da elaboração destas diretrizes. Não obstante, devem ser observadas
as legislações estaduais e municipais pertinentes, além, é claro, de eventual(ais) atualização(ões) dos
instrumentos legais federais aqui mencionados.
Ao final são apresentados os respectivos anexos, , lista das siglas e das referências bibliográficas
utilizadas.
A seguir é apresentada a itemização de referência a ser observada na elaboração dos Relatórios R3 de LTs
aéreas e de subestações, bem como o conteúdo de cada item. Os textos são acompanhados por figuras,
tabelas, relatório fotográfico e caderno de mapas.
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1 INTRODUÇÃO
Indicar o Relatório R1 no qual foi estudado o empreendimento a ser detalhado no Relatório R3.
Fazer referência à Análise Socioambiental que integra o respectivo Relatório R1, a fim de validar o
entendimento de detalhamento progressivo, complementação ou atualização (quando for o caso) entre
os Relatórios R1 e R3 e que ambos constarão no rol da documentação do edital de licitação.
Para LTs, apresentar figura com o corredor estudado no Relatório R1, a diretriz preferencial delineada
no Relatório R3, as subestações a serem conectadas e a(s) linha(s) a ser(em) seccionada(s), quando
for o caso. Para as subestações, apresentar figura com a área referencial circular indicada no Relatório
R1 e terreno selecionado para a sua implantação. A figura deve apresentar, sobre imagem de satélite,
massas d’água, limites e nomes dos municípios.
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Citando sempre a fonte, utilizar informações e dados secundários a serem obtidos em órgãos oficiais,
universidades e demais instituições que produzem conhecimento. Essa s informações e dados deverão
ser complementados por informações levantadas na inspeção terrestre ao longo das alternativas de
diretriz para a LT e das opções de terreno para a SE, imagens de satélite e fotos aéreas. Deve ser
dado destaque à forma de obtenção das informações relativas à infraestrutura subterrânea existente,
caso aplicável.
Apresentar na forma da tabela abaixo a relação de órgãos, entidades ou empresas consultadas com a
finalidade de adquirir dados e informações relacionadas ao Relatório.
Este capítulo compreende caracterização socioambiental sucinta das áreas e elementos interceptados
pela diretriz de traçado ou cuja proximidade em relação à diretriz possa implicar complexidades ou
custos adicionais na construção e/ou no licenciamento ambiental. As tabelas abaixo estabelecem as
faixas de largura da diretriz para fins de caracterização, de acordo com os aspectos socioambientais.
Tabela 2 - Largura da faixa ao longo da diretriz para fins de caracterização de LTs aéreas
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Tabela 3 - Largura da faixa ao longo da diretriz para fins de caracterização de LTs subterrâneas
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Para definição da diretriz de traçado, considerar minimamente os critérios listados abaixo e apresentar
descrição consistente somente daqueles que definiram ou influenciaram o delineamento da diretriz ao
longo de toda sua extensão. Representar em figura no presente capítulo, bem como nas Cartas-
Imagens constantes do caderno de mapas (Anexo 4A) os critérios que concorreram para o
delineamento da diretriz, contendo o corredor do R1 e a diretriz de traçado.
• Sempre que possível, a rota da linha de transmissão deve buscar proximidade com
infraestrutura de apoio logístico e com acessos que permitam o tráfego de veículos motorizados
que transportam carga de grande porte e peso;
• Quando possível, simplificar a geometria do traçado, a fim de se evitar fortes deflexões da linha,
de modo a não conferir sinuosidade expressiva e desnecessária.
Para os trechos subterrâneos, considerar a largura da via, a fim de permitir o tráfego de veículos,
maquinários e operários para a fase de execução de obras. Quando possível, simplificar a geometria do
traçado da diretriz, no sentido de se evitar fortes angulações, considerando o diâmetro dos cabos a serem
utilizados e as suas características técnicas limitantes. Considerar ainda a disponibilidade locacional para
eventuais transições aéreo-subterrâneas e possibilidade de compartilhamentos de túneis ou galerias
técnicas de concessionárias de serviço público existentes ou planejadas.
Nos casos em que a empresa responsável pela elaboração do Relatório R3 optar por apresentar
alternativas alocação do empreendimento, representar a análise comparativa em forma tabela, como
se segue abaixo.
Devem ser indicados o estado e municípios onde se localiza a diretriz de traçado, por meio de tabela,
de acordo com modelo a seguir (Tabela 5). Indicar também, para cada município, a disponibilidade ou
não de plano diretor (IBGE, 2012).
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*Trânsito rápido, arterial, coletora ou local, conforme classificação do Detran e/ou do órgão municipal de controle de tráfego.
As coordenadas geográficas dos pontos de origem e destino e dos vértices, assim como as distâncias
parciais e progressivas da diretriz da linha de transmissão em estudo devem se r apresentadas de
acordo com o modelo da Tabela 7 a seguir.
Coordenadas Geográficas*
Datum Sirgas 2000 Distância (km)
Vértices
*As coordenadas geográficas deverão ser apresentadas em grau decimal, com precisão de cinco casas decimais.
Para os casos de LTs ou trechos subterrâneos, as coordenadas devem ser representadas em UTM
e estar associadas às caixas de emenda (não representam vértices), conforme a Tabela 8. Nas
situações de trechos ou LTs aéreas compactas, considerar tabela com representação por vértices e
coordenadas UTM.
Tabela 8 – Coordenadas UTM dos pontos de origem e destino e das caixas de emenda, e distâncias
parciais e progressivas da diretriz da LT
Coordenadas UTM /
Distância (km)
Vértices Datum Sirgas 2000
CX n
SE B 9581523 553717 24M 6636,7
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Para SEs, portos, usinas de geração elétrica, e sistemas de telecomunicação, localizar e identificar
aqueles com sobreposição à diretriz, sejam existentes ou planejados.
Caracterizar eventuais outros elementos de infraestrutura situados nas proximidades da diretriz que
possam constituir restrições para a passagem da linha de transmissão ou representar fatores de
aproximação e/ou paralelismo para o traçado.
Indicar e localizar as redes subterrâneas para as quais há cruzamento da diretriz e/ou paralelismo.
Sempre que possível, indicar características técnicas relevantes, como os mate riais das tubulações,
em especial quando se tratar de ferro fundido ou outros materiais sujeitos à corrosão induzida por
campos elétricos (corrosão eletrolítica), o diâmetro das tubulações e a que profundidade se encontram.
Sinalizar eventuais fatores de atenção/restrição para as travessias/paralelismos.
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Apresentar de maneira sucinta os sistemas de transporte urbano existentes na região (BRTs, metrô,
trem metropolitano, corredores exclusivos, ciclovias etc.). Caso aplicável, indicar estruturas viár ias não
convencionais que possuem interface com a diretriz, tais como túneis, pontes, viadutos e/ou outros.
3.2.5 Acessos
Descrever e caracterizar brevemente as condições gerais de apoio viário em cada trecho da diretriz,
considerando a disponibilidade e as características de rodovias, estradas vicinais e acessos.
Adicionalmente, identificar as áreas de maior deficiência de a cessos à diretriz, ilustrando tais trechos
e qualificando o uso e a ocupação do solo nos locais que demandarão a abertura de novos acessos,
na forma da Tabela que se segue. Caso o empreendimento se localize em área com ampla cobertura
de acesos, desconsiderar a tabela abaixo.
SE Caxias ao MV02
55
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MV08 ao MV09
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Identificar se há espécies ameaçadas que possuam restrições legais para supressão e respectivos
procedimentos.
Identificar e caracterizar as tipologias de uso do solo ao longo do traçado escolhido e nas proximidades
da diretriz, indicando a localização ou distribuição espacial de cada classe, considerando:
Para a definição de áreas de expansão urbana, considerar: i) vias periféricas que se mostrem como
vetores de expansão urbana, com base em imagens de satélite atualizadas; e/ou ii) presença de
continuum de novos loteamentos; e iii) o disposto no respectivo Plano Diretor Municipal e Zoneamento
Municipal, quando houver.
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Para os trechos subterrâneos e aéreos compactos em vias, descrever sucintamente o padrão de uso e
ocupação do solo na região atravessada pela diretriz, com relação aos usos e característ icas
predominantes (residencial, comercial, industrial, misto, grandes áreas institucionais, parques, áreas
de expansão urbana, áreas de chácaras etc.) e padrões de ocupação (predomínio de ocupação vertical
ou horizontal, assentamentos precários e outras características julgadas relevantes). Ao longo da
descrição, identificar as instalações mais sensíveis, localizadas nas proximidades da diretriz, tais como
Estações de Tratamento de Esgoto – ETE, Estações de Tratamento de Água – ETA, hospitais, postos
de saúde, Unidades de Pronto Atendimento – UPAs, escolas, creches e universidades.
Segundo a Portaria Interministerial n° 060/2015, que regulamenta a atuação dos órgãos e entidades
envolvidos no licenciamento ambiental, presume-se interferência socioambiental, entre outros casos,
“quando a atividade ou empreendimento localizar-se em municípios pertencentes às áreas de risco ou
endêmicas para malária” (artigo 3º). Assim, deverão ser indicados os municípios arrolados pelo
Ministério da Saúde como área de risco ou endêmica para malária, situados total ou parcialmente no
corredor.
3.3.4 Avifauna
Consultar transmissoras e companhias de distribuição de energia que atuam na região sobre dados de
desligamentos forçados causados por queimadas, descargas atmosféricas, ventos ou queda de árvores,
relatando de forma sistematizada as informações obtidas.
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Caracterizar de forma sucinta o regime de chuvas, com base em dados históricos da região de estudo,
destacando o período em que pode provocar eventuais atrasos ou interrupções na fase construtiva do
empreendimento, quando for o caso.
Avaliar necessidade de utilização de métodos diretos de sondagem de baixo custo, como tradagem,
para obtenção ou ratificação de informações sobre os solos ao longo da diretriz.
Para os trechos subterrâneos, pesquisar junto à(s) prefeitura(s), instituições de ensino e/ou
pesquisa e/ou concessionárias das rodovias sobre a existência de informações relacionadas aos
aspectos do solo, com foco na resistividade térmica, fração gasosa, teor de umidade, teor de matéria
orgânica e teor de quartzo, visto que influenciam a definição de tecnologia a ser utilizada e custos
envolvidos. Consultar as prefeituras e órgãos estaduais sobre a existência de relatórios de sondagem
do tipo Standard Penetration Test (SPT) e respectiva planta de locação de furos, além de outros
eventuais ensaios geotécnicos resultantes de obras viárias executadas ao longo ou próximos à diretriz
elaborada. Apresentar as informações obtidas de forma sistematizada e sucinta.
Para os trechos subterrâneos, considerar a utilização de métodos diretos, tal como a instalação de
piezômetro, para avaliar a profundidade do lençol freático, nas proximidades das alternativas de
diretriz. Na impossibilidade de execução dos serviços referidos, pesquisar dados e informações sobre
a profundidade do lençol freático junto às Prefeituras, instituições de ensino e/ou pesquisa e
concessionárias das rodovias, apresentando as informações obtidas de forma sistematizada.
8
Ecossistemas na interface entre ambientes terrestres e aquáticos, continentais ou costeiros, naturais ou artificiais, permanente ou periodicamente
inundados ou com solos encharcados. As águas podem ser doces, salobras ou salgadas, com comunidades de plantas e animais adaptados à sua
dinâmica hídrica (Recomendação do Comitê Nacional de Zonas úmidas - CNZU nº 7, de 11 de junho de 2015).
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Apresentar os tipos de relevo associados a faixas de declividade ao longo da diretriz com respectivos
percentuais de ocorrência, de acordo com o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos da Embrapa,
em sua versão mais recente, conforme exemplo destacado na Tabela 11 a seguir. As categorias
estabelecidas pela Embrapa e respectivas faixas de declividades são as que se seguem:
▪ Plano: ≤ 3%;
▪ Suave ondulado: > 3% a ≤ 8%;
▪ Ondulado > 8% a ≤ 20%;
▪ Forte ondulado: > 20% a ≤ 45%;
▪ Montanhoso: > 45% a ≤ 75%;
▪ Escarpado: > 75%.
* Fonte: Adaptado de FURNAS, 2015. Relatório R3 – Caracterização e Análise Socioambiental (LT 500 kV Estreito – Cachoeira Paulista)
Para trechos subterrâneos, verificar a existência de áreas sujeitas a processos resultantes de dinâmica
fluvial, como inundações ou solapamentos de margem de rios (desbarrancamentos) interceptadas pela
diretriz, cujo potencial destrutivo pode implicar risco à LT planejada. Considerar informações
disponíveis em mapeamentos produzidos por órgãos federais, estaduais e municipais, tais como as
cartas de suscetibilidade, perigo e mapas de riscos produzidos pela CPRM/MME.
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Com base nos dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), apresentar
os blocos exploratórios e campos de petróleo e gás interceptados pela diretriz.
Com base nos dados da Agência Nacional de Mineração (ANM), apresentar na forma de tabela dinâmica
os processos minerários interceptados pela diretriz com requerimentos ativos, considerando substância
e fase do processo, além de sua distribuição de ocorrência como exemplificado na tabela abaixo. A
Tabela 13 apresenta um exemplo de processos minerários interceptados por uma diretriz hipotética.
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Caso sejam identificadas substâncias para as quais sejam necessárias técnicas de extração que se
utilizem de explosivos, mencionar e localizar quais são os processos minerários associados.
Indicar se há sobreposição da diretriz com as áreas definidas no Mapa de Aplicação da Lei da Mata
Atlântica (Lei n° 11.428/2006 e Decreto n° 6.660/2008) e mencionar eventuais implicações/restrições.
Indicar as Terras Indígenas e os Territórios Quilombolas interceptados e/ou próximos à diretr iz. Indicar
se há necessidade de elaboração de estudos complementares associados ao licenciamento ambiental,
como o Estudo de Componente Indígena, conforme definido no Anexo I da Portaria Interministerial n°
60, de 24/03/2015.
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Indicar as cavidades naturais subterrâneas registradas nas proximidades da dire triz (a pesquisa deverá
ser realizada com base em dados secundários levantados junto a órgãos oficiais e fontes confiáveis e
informações eventualmente obtidas durante vistoria de campo). Realizar o levantamento das áreas de
influência dessas cavidades. No caso de inexistência de estudos técnicos que indiquem essa área de
influência, considerar um raio de 250 metros a partir dos limites das cavidades naturais subterrâneas
(Decreto n° 99.556/1990 e Resolução Conama n° 347/2004). Apresentar resultado do levantamento,
indicando se a diretriz atravessa a área de influência de alguma cavidade.
No caso de relevância do tema para definição do traçado da diretriz, apresentar figura ilustrativa com
a diretriz definida e o potencial de ocorrência de cavernas, conforme Centro Nacional de Pesquisa e
Conservação de Cavernas (CECAV, 2012).
Apresentar figura ilustrativa com áreas sensíveis, representando a diretr iz preferencial e indicando as
posições estimadas das caixas de emenda, conforme Anexo 4A.
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3.5.7 Restrições à emissão de Ruído e Material Particulado – aplicável somente aos trechos
de LT subterrânea e aérea compacta em vias
Identificar possíveis restrições em relação aos níveis de ruídos e materiais particulados gerados durante a
implantação do empreendimento, considerando as técnicas e equipamentos previstos para as obras.
Consultar regulamentos existentes sobre os temas (leis, decretos, Código de Posturas Municipal, Plano
Diretor e outros instrumentos normativos, plano diretor, etc.).
A seguir é apresentado o conteúdo mínimo a ser indicado, de acordo com as interfaces da diretriz.
Essa relação não é exaustiva, podendo ser complementada por informações adicionais, quando
identificada relevância.
Essas informações deverão também ser consolidadas na Ficha-Resumo constante do Anexo 2A.
4.1 TRAVESSIAS
a) Infraestruturas lineares
Travessia de linhas de transmissão em operação, indicando nome e tensão das LTs, conforme modelo
da Erro! Fonte de referência não encontrada.. Caso aplicável e relevante, informar na tabela
travessia com Linha de Distribuição de alta tensão e/ou LT planejada.
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Intervalo de
Rodovia/Ferrovia
Vértices
V7-V8 Rodovia PR-090
V10-V11 Rodovia BR-272
Travessia sobre áreas de proteção de aeródromos e/ou helipontos, conforme legislação vigente, de
acordo com modelo da Tabela 18.
c) Corpos d’água
Travessia dos principais corpos d´água, indicando o nome e o tipo, além da respectiva extensão da
travessia, conforme modelo apresentado na Erro! Fonte de referência não encontrada..
d) Processos Minerários
Indicação dos processos minerários atravessados pela diretriz, apresentando respectiva fase e
substância, conforme modelo apresentado na Tabela 20Erro! Fonte de referência não
encontrada..
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Travessia com áreas de influência de Cavidades Naturais, de acordo com o modelo de Erro! Fonte de
referência não encontrada.Tabela 25 abaixo. No caso de inexistência de estudos técnicos que
indiquem essa área de influência, considerar um raio de 250 metros a partir dos limites das cavidades
naturais subterrâneas (Decreto n° 99.556/1990 e Resolução Conama n° 347/2004).
4.2 PARALELISMOS
O termo aqui empregado refere-se à justaposição ou sobreposição com faixas de domínio ou servidão de
infraestruturas lineares.
b) Rodovias
Paralelismo com rodovias, indicando as respectivas denominações, conforme modelo da Tabela 27.
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a) Proximidade com Unidades de Conservação, indicando eventual incidência sobre as respectivas Zonas
de Amortecimento (ZA), de acordo com o modelo de Erro! Fonte de referência não encontrada.
abaixo. Para os casos de UCs que não possuem ZA definida por plano de manejo (exceto para APAs e
RPPNs, conforme Resolução Conama n° 428/2010), considerar 3 km a partir de seus limites.
c) Tabela 29 abaixo.
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Apresentar a extensão de travessia da diretriz em cada classe de cobertura vegetal e uso do solo,
identificadas com base em mapeamentos constantes nas fontes utilizadas para elaboração da análise
socioambiental do Relatório R1 ou a partir da interpretação de imagens de satélite (conforme
especificado nas orientações para elaboração do Mapa de Cobertura Vegetal e Uso do Solo no Anexo
4A – item 4A.6), e o percentual de cada uma das classes em relação à extensão total da linha de
transmissão.
Deverão ser consideradas formações florestais e campestres na categoria de uso natural, conforme
Manual Técnico de Uso da Terra elaborado pelo IBGE, de 2013. Caso a diretriz percorra mais de um
bioma, essa categoria deverá ser dividida de acordo com os biomas sobrepostos.
Em relação à categoria de uso antrópico, deverão ser consideradas as seguintes classes de uso e
ocupação: mineração, agricultura, agricultura irrigada por pivô (Embrapa, 2012), urbano, urbano de
baixa densidade, silvicultura e pastagem.
A Erro! Fonte de referência não encontrada. exibe um modelo de apresentação das classes de
cobertura vegetal e uso do solo atravessadas pela diretriz.
Tabela 32 - Extensão das classes de cobertura vegetal e uso do solo interceptadas pela diretriz
Categoria Classe Extensão (km) Percentual
Natural Florestal 4,2 7,00%
(Cerrado) Campestre 1,7 2,83%
Natural Florestal 2 3,33%
(Mata Atlântica) Campestre 2 3,33%
Mineração 1,3 2,17%
Agricultura 23,7 39,50%
Agricultura irrigada por pivô central 0,6 1,00%
Antrópico Urbano 0,35 0,58%
Urbano de baixa densidade 2 3,33%
Pastagem 12 20,00%
Silvicultura 7,7 12,83%
Para definição do local da SE, considerar minimamente os critérios listados abaixo e apresentar
descrição consistente daqueles que definiram ou influenciaram a escolha. Os critérios de seleção
devem ser adaptados aos ambientes rural ou urbano. Para ilustrar os fatores que concorreram para a
seleção do local da SE, apresentar Carta-Imagem (vide Anexo 4B – item 4B.1) no Caderno de Mapas
(fazendo referência no presente capítulo).
• Incidência, quando possível, sobre um menor número de terrenos, de modo a evitar impactos
diretos sobre vários proprietários e diminuir o nível de complexidade para implantação da
subestação, considerando a base de dados do CAR;
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• Facilidade de acesso e topografia dos terrenos, a fim de evitar maiores custos e complexidades
associados ao transporte e logística de máquinas, equipamentos e pess oal, bem como às
futuras chegadas/saídas de LTs.
• TIs e TQs, inclusive as zonas ao redor das mesmas onde há necessidade de elaboração de estudos
específicos para o licenciamento ambiental da LT;
• UCs e suas respectivas zonas de amortecimento previstas nos planos de manejo, quando houver,
ou na legislação vigente;
• Cavidades naturais subterrâneas e suas respectivas áreas de influência, de acordo com legislação
vigente; áreas de vegetação nativa;
• Assentamentos rurais;
• Áreas militares;
• Áreas de cone de aproximação de aeródromos ou áreas inseridas em regiões definidas como Plano
Básico de Zona de Proteção de Aeródromo (Ministério da Defesa/Comando da Aeronáutica -
Portaria n° 957/GC3, de 09/07/2015 e outras regulamentações pertinentes);
• Terrenos brejosos ou rochosos, que possam gerar sobrecustos com fundações e movimentações
de terra.
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Ressalta-se que, a critério do MME, poderá haver dispensa do Relatório R3 para os casos de licitação de
um novo pátio ou entradas de linhas em subestação existente, sem necessidade de aquisição de terreno
contíguo ou em área de baixa complexidade socioambiental.
Nos casos em que a empresa responsável pela elaboração do Relatório R3 opte por apresentar
alternativas de alocação do empreendimento, representar a análise comparativa em forma t abela,
como se segue abaixo. Quando for o caso, além dos critérios acima relacionados, con siderar possíveis
custos e complexidades construtivas eventualmente demandadas, como cortes e aterros, alteamento
do terreno, drenagem e fundações especiais, obras de contenção de taludes, melhoria de acessos,
necessidade de uso de explosivos e outras especificidades.
A(s) alternativa(s) locacional(is), quando apontada(s) no Relatório R1, deve(m) ser vistoriada(s) e
considerada(s) no Relatório R3.
Apresentar imagem(ns) de satélite com nível de detalhamento compatível com a(s) área(s) do(s)
terreno(s) avaliado(s) Opcionalmente, podem-se utilizar imagens de alta resolução obtidas a partir de
servidores de imagens online (Google Maps, Bing Maps, OpenStreetMap).
Apresentar fotografias dos terrenos analisados, indicando graficamente nas imagens e/ou em texto os
aspectos relevantes identificados na inspeção terrestre.
Deverá haver articulação com a equipe do Relatório R5 (custos fundiári os), de forma a se considerar
a situação fundiária e o custo dos terrenos.
Apresentar figura com a área referencial para a SE proposta no Relatório R1, com a indicação do local
escolhido no Relatório R3. A figura deve apresentar os limites político-administrativos municipais
eventualmente presentes nas proximidades, massas d’água, principais rios, além de áreas que
apresentam restrição para a implantação da subestação.
Poderão ser apresentadas alternativas fora da área referencial delimitada no Relatório R1, devendo-
se, nesse caso, justificar sua viabilidade e vantagem perante as alternativas existentes na área
referencial, de forma fundamentada e, se for o caso, circunstanciada.
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No caso de indicação de local de subestação fora da área circular indicada no Relatório R1, a EPE
deve ser consultada, pois tal alteração pode repercutir nos demais relatórios de planejamento da
subestação e/ou das LTs associadas.
Identificar o(s) município(s) que possui(em) interface com o local escolhido para a SE e indicar se há
possibilidade de ampliação futura. Apresentar figura, ilustrando, sobre imagem de satélite, a
delimitação do terreno com as dimensões de cada aresta e a área total a ser ocupada. Informar o
número de linhas planejadas e respectivas tensões que irão se conectar à subestação.
Analisar e caracterizar a ocupação e o uso do solo no local indicado e seu entorno, considerando
inclusive as eventuais restrições contidas no plano diretor do(s) município(s) sobreposto(s).
Uma vez identificada a presença de agricultura mecanizada no local ou em seu entorno, indicar o tipo de
cultivo.
Apresentar os limites das propriedades rurais, reservas legais e outras informações constantes da base
de dados do CAR que possam apoiar a análise, indicando o número de propriedades com sobreposição
ao local escolhido para a SE. Indicar eventuais benfeitorias rurais, edificações e moradias afetadas.
Identificar, principalmente em contextos urbanos ou de expansão urbana, se há previsão ou sinalização de
investimentos no local e seu entorno (Produção Habitacional, estacionamentos, estabelecimentos
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comerciais, outros). Informar se há proximidade com postos de gasolina, lixões e aterros sanitários, bem
como outras áreas que demandarão especial atenção durante a construção da SE.
Indicar, quando possível, a necessidade de execução de intervenções sobre o terreno escolhido, como
movimentação de terra, terraplenagem, alteamento, obras de estabilidade de taludes ou fundações.
No caso de local selecionado em superfície próxima a cursos d’água ou baixadas, consultar mapas ou
cartas de risco, perigo ou suscetibilidade existentes, além de realizar entrevistas com a defesa civil
municipal e moradores, a fim de verificar se a área é sujeita a inundações ou alagamentos.
Identificar proximidade e/ou interferências diretas do local selecionado com áreas protegidas, como
Unidades de Conservação, APPs, TIs, TQs, sítios arqueológicos e cavernas e analisar sucintamente as
eventuais implicações. Deverão também ser avaliadas outras áreas de relevância socioambiental, tais
como Assentamentos Rurais, zonas de amortecimento de Unidades de Conservação, áreas utilizadas
para turismo, lazer e de relevante beleza paisagística, sítios de reprodução e descanso de aves, dentre
outras.
6 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
Este capítulo deve apresentar uma síntese dos aspectos mais importantes levantados durante a
elaboração do relatório, do ponto de vista socioambiental e relacionados à construçã o da linha e/ou
da subestação. Devem ser ressaltados os principais fatores que possam ocasionar sobrecustos e/ou
complexidades construtivas e/ou complexidades no futuro licenciamento ambiental, identificados
durante a elaboração do relatório. Devem também ser apresentadas recomendações relativas a
medidas socioambientais ou de engenharia que a Aneel possa eventualmente incorporar no edital de
licitação, considerando, a título de exemplo:
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• Indicação de áreas que demandem maior supressão vegetação para a abertura de acessos.
• Apresentação de outras medidas que se julgarem relevantes para o contexto regional em que se
insere o empreendimento, tais como medidas para atender legislação específica.
A diretriz selecionada deverá considerar as áreas com menor interferência e conflitos socioambientais.
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Este capítulo deverá fazer referência aos Anexos 2A e/ou 2B, que consistem nas Fichas -Resumo do
empreendimento.
7 REFERÊNCIAS
Relacionar a bibliografia consultada para a realização dos estudos, conforme normas da ABNT.
8 EQUIPE TÉCNICA
Listar a equipe técnica multidisciplinar responsável pela elaboração do relatório, com as respectivas
áreas de atuação e número de inscrição nos órgãos de classe. Recomenda-se que integre a equipe,
além de profissionais atuantes nas diversas áreas que compõem o conhecimento
socioambiental demandado na elaboração do relatório, pelo menos um engenheiro com
experiência em definição de traçado e construção de linhas de transmissão.
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Recomendações do R1 e atendimento no R3
Foi atendida a recomendação? Se não,
Recomendações do R1
justificar.
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Relevo (declividade) em %
Plano (≤ 3%) Suave ondulado (> 3% a ≤ 8%) Ondulado (> 8% a ≤ 20%)
Extensão da diretriz (km)___ / Percentual (%) ___ Extensão da diretriz (km) ___ / Percentual (%) ___ Extensão da diretriz (km) ___ / Percentual (%) ___
Forte ondulado (> 20% a ≤ 45%) Montanhoso (>45% a ≤75%) Escarpado (> 75%)
Extensão da diretriz (km) ___ / Percentual (%) ___ Extensão da diretriz (km) ___ / Percentual (%) ___ Extensão da diretriz (km) ___ / Percentual (%) ___
Condições dos terrenos
Áreas úmidas (solos saturados com alto teor de matéria orgânica) Solos rasos e afloramentos de rocha
Extensão da diretriz (km) ___ / Percentual (%) ___ Extensão da diretriz (km) ___ / Percentual (%) ___
Processos Minerários
Interferência em processos minerários (fases mais avançadas) Interferência em processos minerários (substâncias relevantes)
Concessão de lavra ___ Requerimento de lavra ___ Autorização de pesquisa ____ Minerais metalíferos, gemas e pedras ornamentais, material para brita, combustíveis
fosseis sólidos ou rochas betuminosas
Interferência em Unidades de Conservação (UCs)
Uso Sustentável Categoria(s) ______________ Zona(s) de Amortecimento de UCs
Proteção Integral Quantidade ____
Esfera(s) ___________ Quantidade ____ Quantidade ____ Categoria(s) ______________
Categoria(s) ___________ Esfera(s) _____________
Esfera(s) _________________
Sobreposição e Proximidade com Terras Indígenas
Sobreposição em Terras Indígenas Proximidade (limites estabelecidos no Anexo I da Portaria 60/2015)
Quantidade _____ Quantidade _____
Sobreposição ou Proximidade com Territórios Quilombolas / Comunidades Remanescentes de Quilombos Certificadas
Proximidade com Territórios Quilombolas (limites estabelecidos no Anexo I da
Sobreposição em Territórios Quilombolas (RTID) Quantidade ____
Portaria 60/2015) Quantidade _____
Interferência direta em comunidades remanescentes de quilombos certificadas
Quantidade ____
Sobreposição com Projetos de Assentamento
Quantidade ____
Número de sítios arqueológicos situados a até 1 km da diretriz Número de cavidades naturais situadas a até 1 km da diretriz
Quantidade ____ Quantidade ____
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O Relatório Fotográfico de Linhas de Transmissão deverá conter fotos de todos os trechos em estudo,
cobrindo características socioambientais e construtivas de destaque, tais como principais travessias
(rodovias, corpos d’água, outros) e interferências (cobertura vegetal, benfeitorias, etc.) identificadas
ao longo da diretriz. Também deverão ser apresentadas fotografias dos locais dos vértices do traçado.
O relatório deve ser estruturado apresentando uma tabela índice de fotografias contendo o número, a
data, o local e breve descrição da foto, bem como coordenadas (geográficas para LTs aéreas e SEs e
UTM para LTs subterrâneas e compactas), conforme exemplo apresentado nas Tabelas 3 .1 (LTs
aéreas), 3.2 (SEs) e 3.3 (LTs subterrâneas).
Tabela 3.1: Exemplo da tabela índice de fotografias para Relatório Fotográfico de LTs
(Adaptado de Caruso (2020).
Tabela 3.2: Exemplo da tabela índice de fotografias para Relatório Fotográfico de SEs
Fotografia Data Local Coordenadas
geográficas
12 22/07/2019 Alternativa locacional 1 23°40'33.11"S;
54°29'46.48"O
13 22/07/2019 Alternativa locacional 2 23°39'10.11"S;
54°28'34.82"O
14 22/07/2019 Porção central da área 23°39'27.10"S;
circular delimitada pelo 54°30'22.88"O
Relatório R1
Tabela 3.3: Exemplo da tabela índice de fotografias para Relatório Fotográfico de LTs aéreas
subterrâneas
Fotografia Data Local Coordenadas UTM /
Datum Sirgas 2000
N E Zona
1 01/06/2019 Local previsto para 24M
9576535 550667
caixa de emenda n°1
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O relatório deve fazer referência ao Mapa de Relatório Fotográfico (vide Anexo 4A/4B). Para LTs, as
fotografias capturadas ao longo da diretriz deverão ser tomadas sobre seu eixo com visada de vante
e ré. O mesmo procedimento deve ser aplicado às fotografias do local selecionado para subestações
e eventuais alternativas locacionais.
As demais fotografias devem ser tomadas em locais que apresentem aspectos da região que possam
influenciar ou ser influenciadas pela passagem da linha ou construção da SE, tais como: estradas de
acesso, características topográficas da região, afloramentos rochosos, taludes de corte, culturas
agrícolas, indústrias, travessias de rios ou lagos, áreas de notável beleza cênica, vilas, regiões de sítios
e chácaras ou outro aspecto relevante identificado.
As fotografias deverão ser inseridas num quadro informativo contendo a imagem, número da
fotografia, coordenadas do local de registro, orientação, data e descrição dos aspectos relevantes
observados na região de tomada da fotografia, conforme exemplo apresentado a seguir. Rec omenda-
se representação gráfica sobre as fotografias dos aspectos mais relevantes.
Via de acesso não asfaltada e propriedade rural com plantação de soja. Pastagem e
Descrição
vegetação nativa ao fundo.
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Deverão ser apresentados, no mínimo, os mapas temáticos listados a seguir, com diagramação dos
elementos gráficos otimizada para folha formato mínimo A3 (orientação horizontal ou vertical) e em
escala apropriada, exceto para os mapas onde a escala é especificada. Os mapas deverão ser
numerados e citados ao longo do texto. Os dados secundários utilizados devem ser identificados nos
mapas e nas referências bibliográficas (instituição, data, acesso e escala original).
Os mapas deverão conter o nome do estudo, nome do empreendimento, título do mapa, legenda,
fontes dos dados, data, orientação geográfica, grade de coordenadas, escala utilizada, articulação de
folhas (caso aplicável), escala gráfica, enquadramento geográfico, logotipo da empresa responsável
pelo estudo e nome do responsável técnico pelo mapa. Importante: todos os mapas deverão
apresentar as SEs a serem conectadas, o corredor delineado no R1 e a diretriz proposta para a linha
de transmissão, discriminando graficamente as tipologias de LT utilizadas (aérea convencional,
compacta ou subterrânea). Os demais elementos temáticos de cada mapa, cuja localização esteja na
área de enquadramento, deverão ser representados – portanto, além daqueles apontados no item 3.
Deverão ser elaborados mapas no Sistema de Coordenadas Geodésica e/ou Projetada (UTM) e Sistema
de Referência Geodésica SIRGAS 2000. Todos os mapas dos estudos e relatórios deverão ser entregues
nos formatos PDF e de projeto (MXD ou similar).
Os mapas devem estar adequados à tipologia dos empreendimentos, quais sejam, linhas de
transmissão aéreas convencionais, linhas compactas (monotubulares) e subterrâneas ou nos casos em
que haja a combinação entre essas tecnologias. O presente capítulo apresenta alguns exemplos
relacionadas às tecnologias mencionadas.
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4A.1 – Carta-Imagem (LTs aéreas convencionais): a imagem utilizada deverá ter resolução espacial
mínima de 20 metros e apresentada em composição cor verdadeira. A escala mínima do mapa deverá ser
de 1:150.000 (considerar 1:200.000 para LTs de extensão maior que 300 km). Deverão ser utilizadas
imagens sem cobertura de nuvens e com a data mais recente possível. Deverão ser representados (por
meio de polígonos vazados, com transparência e/ou indicação gráfica) somente os elementos que
concorreram para o delineamento da diretriz, tais como áreas protegidas, processos minerários, uso do
solo, relevo, dentre outros.
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A4.2 Carta-Imagem (LTs subterrâneas e aéreas compactas): deverão ser utilizadas imagens
sem cobertura de nuvens, com a data mais recente possível e resolução espacial mínima de 1 metro.
A escala mínima do mapa deverá ser 1:10.000. Deverão ser representados somente os elementos que
concorreram para o delineamento da diretriz, tais como infraestrutura subterrânea, áreas protegidas,
dentre outros. Poderão ser utilizadas imagens de alta resolução obtidas a partir de servidores de
imagens online (Google Maps, Bing Maps, OpenStreetMap).
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4A.5 – Mapa de Sistema de Transporte e Tráfego Viário – aplicável somente aos trechos de LT
subterrânea e aérea compacta: representar os principais modais de transporte e respectivos terminais
existentes, incluindo, entre outros, sistemas de faixas exclusivas para ônibus, linhas de trem e metrô e
respectivas estações, linhas de veículos urbanos elétricos sobre trilhos e ciclovias, bem como os níveis de
tráfego nas vias, considerando horário de pico.
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4A.6 – Mapa de Cobertura Vegetal e Uso do Solo: a classificação do uso e ocupação do solo deverá
ser feita, pelo menos, na área do corredor apresentado no Relatório R1. A escala mínima do mapa deverá
ser de 1:150.000 (considerar 1:200.000 para LTs de extensão maior que 300 km). A apresentação (escala,
articulação e arranjo do mapa) deverá ser a mesma empregada na carta-imagem, permitindo a
comparação.
A classificação de imagens com resolução espacial mínima de 30 metros poderá ser feita a partir de técnicas
de classificação automática, desde que seguidas de correções manuais das inconsistências e conforme
recomendações descritas no Manual Técnico do Uso da Terra do IBGE (2013). O mapa deverá apresentar
precisão global mínima de 80%. As classes de uso a serem mapeadas estão descritas na Tabela 4A.6 de
modo exemplificativo e a Figura 4A.6 ilustra um exemplo.
Admite-se utilização de mapeamentos já disponíveis que sejam recentes (última atualização de no máximo
2 anos) e que atendam as características apontadas no parágrafo anterior.
Tabela 4A.6: Exemplo de apresentação dos polígonos das classes de uso do solo
Categoria Classe de uso e ocupação Cor
Área Antrópica Não Agrícola Ocupação de Baixa Densidade
Urbano
Mineração
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4A.7 - Mapa de Uso do Solo e de Relevância Socioambiental – aplicável somente aos trechos
de LT subterrânea e aérea compacta: indicar, nas áreas atravessadas pela diretriz, o zoneamento
definido no plano diretor (classes mais relevantes) e as tipologias de uso do solo atravessadas, como
grandes áreas institucionais, bairros residenciais, assentamentos precários, áreas de expansão urbana e
outros. Além disso, representar áreas protegidas e/ou tombadas e equipamentos urbanos sensíveis, como
unidades de saúde (hospitais, postos de saúde, unidades de pronto atendimento, outros), estabelecimentos
de ensino, instituições religiosas (templo, igreja, mosteiro, centro espírita, outros), bem como demais locais
relevantes.
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4A.11 Mapa de Meio Físico em região urbana - aplicável somente aos trechos de LT
subterrânea e aérea compacta: representar, quando possível, as áreas com indícios de complexidade
geotécnica (áreas úmidas, solos rasos ou afloramentos rochosos, solos expansivos ou colapsíveis), bem
como sujeitas a fenômenos hidrológicos, tendo por base dados do CPRM, Defesa Civil Municipal, ou demais
mapeamentos existentes. Deve ser representada a topografia do terreno ao longo da diretriz por meio de
curvas de nível e/ou relevo sombreado, tendo por base as cartas de suscetibilidade da CPRM, assim como
outros trabalhos existentes.
Figura 4A.11 - Exemplo de mapa de meio físico em região urbana para LT subterrânea
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Deverão ser apresentados, no mínimo, os mapas temáticos listados a seguir, com diagramação dos
elementos gráficos otimizada para folha formato mínimo A3 e em escala apropriada. Os mapas deverão
ser numerados e citados ao longo do texto. Os dados secundários utilizados devem ser identificados
nos mapas e nas referências bibliográficas (instituição, data, acesso e escala original).
Os mapas deverão conter o nome do estudo, nome do empreendimento, título do mapa, legenda,
fontes dos dados, data, orientação geográfica, grade de coordenadas, escala utilizada, escala gráfica,
enquadramento geográfico, logotipo da empresa responsável pelo estudo e nome do responsável
técnico pelo mapa. Importante: todos os mapas deverão representar os limites do espaço de estudo
apresentado no Relatório R1 e as alternativas locacionais identificadas no Relatório R3 .
Deverão ser elaborados mapas no Sistema de Coordenadas Geodésica e/ou Projetada (UTM) e Sistema
de Referência Geodésica SIRGAS 2000. Todos os mapas dos estudos e relatórios deverão ser ent regues
nos formatos PDF e de projeto (MXD ou similar).
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4B.1 - Carta-Imagem: deverão ser utilizadas imagens sem cobertura de nuvens e com a data mais
recente possível. Além da área referencial para a SE apresentada no Relatório R1 e do local definido (e as
alternativas locacionais, se for o caso), deverão ser apresentados os limites político-administrativos e
somente os elementos que concorreram para a definição do local para a SE (por meio de polígonos vazados,
com transparência ou indicação gráfica), tais como limite das propriedades rurais, reservas legais, principais
rodovias, aspectos de uso do solo, dentre outros. Poderão ser utilizadas imagens de alta resolução obtidas
a partir de servidores de imagens online (Google Maps, Bing Maps, OpenStreetMap e similares).
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4B.2 Mapa Síntese Socioambiental: representação dos aspectos socioambientais mais relevantes
observados em relação ao local escolhido para a implantação da SE e em seu entorno, tais como aspectos
topográficos, limite das propriedades, opções para saída/chegada de LTs, dentre outros. A figura 4B.2 a
seguir ilustra um exemplo.
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O Banco de Dados Geográficos deverá ser apresentado em mídia eletrônica e seguir as orientações
listadas na sequência.
I. Levantamento de Dados
As informações ambientais básicas deverão ser obtidas nos órgãos oficiais, universidades e demais
entidades locais e regionais, bem como em instituições nacionais que produzem conhecimento. Essas
informações devem, quando necessário, ser complementadas com trabalhos de campo para validação
ou refinamento.
As técnicas utilizadas para a produção e refinamento dos dados deverão ser sucintamente descritas.
Deverão ser observados os padrões e normas técnicas de cartografia adotadas pela Comissão Nacional
de Cartografia (Concar, 2007).
• Tabelas individuais. Nesta alternativa, a cada tema corresponderá uma única tabela.
• Relacionamento entre tabelas. Nesta alternativa deverá ser apresentado o modelo de dados,
documentando os relacionamentos e entidades da base de dados.
Os arquivos podem ser organizados com as classes agrupadas em categorias de informação adotando
agrupamento relacionado ao aspecto funcional comum ou por categorias temáticas. A Figura A.5.1
apresenta a nomenclatura dos arquivos do padrão adotado pela Concar (2007).
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Figura A.5.1 – Categorias de informação propostas pela Comissão Nacional de Cartografia (Concar,
2007).
Dados do tipo raster (imagens de satélite, cartas planialtimétricas, fotos aéreas, mapas escaneados,
superfícies contínuas, etc.) deverão ser entregues em formato Geotiff, geometricamente corrigidos
segundo projeção adotada no projeto. Cumpre observar que todos os dados adquiridos ou construídos
em formato raster não poderão ser apresentados com compactação de dados que resulte em perda
de informação radiométrica ou espacial.
Todas as imagens utilizadas no estudo deverão ser devidamente identificadas por sensor, data de
aquisição, composição, resolução radiométrica e espacial.
Os planos de informação utilizados nos mapeamentos deverão ser entregues em formato ESRI
shapefile ou ArcGIS Geodatabase.
As descrições dos dados deverão constar nas propriedades do arquivo vetorial ou raster (General -
Description) e deverão conter informações sobre os seguintes aspectos:
i. Título.
ii. Descrição do dado.
iii. Descrição sucinta dos procedimentos, refinamentos ou processos aplicados aos arquivos originais.
iv. Fonte do dado original.
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Conservação das Aves no Brasil. Parte I – Estados do Domínio da Mata Atlântica. São Paulo: SAVE Brasil.
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Disponível em: http://www.car.gov.br/publico/imoveis/index. Acesso: março de 2019.
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MATEUS, L. P. A., (2016). Projeto de Linha Subterrânea de Alta Tensão Subestação Maia – Subestação
Gueifães. 2016. 108 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores) – Faculdade
de Tecnologia, Universidade do Porto, Porto.
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, (2015). Recomendação CNZU Nº 07, de 11 de junho de 2015. Comitê
Nacional de Zonas Úmidas – CNZU. Disponível em:
https://www.mma.gov.br/biodiversidade/biodiversidade-aquatica/zonas-umidas-convencao-de-
ramsar/comit%C3%AA-nacional-de-zonas-%C3%BAmidas.html#legisla%C3%A7%C3%A3o. Acesso em
março de 2020.
OLIVEIRA, F. G., (2010). Estudo de Instalações de Linhas Subterrâneas de Alta Tensão com Relação a
Campos Magnéticos. 2010. 135 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia) – Escola Politécnica, Universidade
de São Paulo, São Paulo.
OSM. Open Street Map, 2019. Arquivos vetoriais da malha viária e corpos d’água no Brasil. Disponível em:
http://download.geofabrik.de/south-america/brazil.html. Acesso: março de 2020.
110
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RELATÓRIO R4:
CARACTERIZAÇÃO DO SISTEMA DE
TRANSMISSÃO
No processo de outorga de um novo empreendimento de transmissão, o MME deve requisitar aos
concessionários de transmissão proprietários das instalações que serão compartilhadas ou que ficarão
adjacentes a uma nova subestação, o fornecimento das características técnicas de suas instalações e os
requisitos necessários para que o novo empreendimento venha a operar de forma harmoniosa com o
sistema circunvizinho, atendendo à legislação, regulação e Procedimentos de Rede vigentes. O conjunto
destas informações constitui o escopo do relatório R4.
Não será necessária a elaboração do relatório R4 quando se tratar de uma subestação inteiramente nova,
bastando apenas que o R1 contemple as seguintes informações básicas da nova subestação: diagrama
unifilar simplificado, área estimada de terreno e coordenadas geográficas do local recomendado. Em casos
excepcionais, a critério da EPE e do MME, pode ser requisitada a elaboração do relatório R4 para
subestações novas. Nesses casos, o conteúdo do relatório será definido de acordo com a necessidade.
Visando organizar o relatório R4 e dessa forma propiciar um melhor entendimento dos tipos de
caracterização a serem abordados, é importante que se obedeça a seguinte classificação das instalações,
também ilustrada na Erro! Fonte de referência não encontrada.:
Ressalta-se que um mesmo relatório R4 poderá conter mais de uma instalação com diferentes tipos de
caracterização. Nesse caso, cada instalação deverá conter sua própria itemização separadamente,
conforme abordado a seguir.
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A seguir é apresentada a itemização a ser observada para o relatório R4, bem como o conteúdo de cada
item. Em seguida, é efetuada uma descrição geral dos diversos estudos contemplados nessa itemização.
1. INTRODUÇÃO
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Informações Necessárias
▪ Informar endereço e coordenadas geográficas da subestação
▪ Informar a área necessária para acomodação dos novos reforços na subestação
▪ Listar obras necessárias, tais como: terraplenagem, aquisição de terreno, drenagem, malha de
aterramento, extensão das barras, arranjos não convencionais, demolição ou realocação de
infraestrutura existente, etc.
▪ Apresentação de foto aérea atualizada ou imagem de satélite nítida e atualizada da subestação
analisada, identificando os obstáculos naturais, artificiais, relevos do terreno e área destinada
ao acessante
▪ Fornecer os seguintes arquivos digitalizados em formato DWG e pdf:
o Diagrama unifilar simplificado atualizado considerando os novos reforços
o Planta dos pátios da subestação atualizada, indicando os limites do terreno, acessos,
locais destinados à canteiro de obras, localização dos acessantes já instalados e
localização dos novos reforços
o Planta de situação que mostre as entradas e saídas de linha no entorno da subestação
existente (raio mínimo de 1,5 km)
Obs.: A solução ótima para o arranjo físico da expansão em instalações do tipo A deverá observar
a minimização de cruzamentos de LTs e/ou LDs, e a otimização dos espaços remanescentes na SE,
de acordo com as diretrizes de expansão de longo prazo apontadas no relatório R1, se for o caso.
Item de
Características Necessárias
Infraestrutura
▪ Fornecer diagrama topográfico da subestação existente ou, na falta
desse, imagem recente de satélite com detalhamento do relevo que
Terraplenagem possibilite a estimativa de corte e aterro
▪ Explicitar condições especiais de projeto (ex: presença de minas de
água, solo rochoso, etc)
Casa de
▪ Fornecer planta da casa de controle/relés, caso esteja disponível
Controle/Relés
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▪ Se flexível:
o Composição do feixe de condutores
o Corrente Máxima de projeto em Regime e sob Falta (KA, eficaz)
Barramentos
▪ Se rígido:
o Modelo e características do tubo de alumínio
o Corrente Máxima de projeto em Regime e sob Falta (KA, eficaz)
▪ Marca e Modelo/Tipo
▪ Passo de isoladores (mm)
▪ Cargas de ruptura de flexão (kgf)
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Para instalações do Tipo B, este item apresentará as características técnicas da linha de transmissão
seccionada e das subestações terminais existentes.
Informações Necessárias
▪ Informar endereço e coordenadas geográficas das subestações terminais da linha de
transmissão a ser seccionada
▪ Detalhar a LT a ser seccionada:
o Extensão da LT existente a ser seccionada (em km)
o Tipo(s) de torre que compõe(m) a LT existente
o Pontos de aplicação da transposição de fases na LT existente, se aplicável
o Feixe de condutores utilizados na LT existente
o Tipo e quantidade de isoladores utilizados
o Tipo do cabo para-raios existente (ponto do seccionamento e extremidades da LT a ser
seccionada)
o Características de Projeto da linhas de transmissão (distância média das torres, memória
de cálculo da ampacidade atual da linha), caso estejam disponíveis
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3. EQUIPAMENTOS
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4. DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA
Neste item, o executor do relatório R4 deverá listar todos os documentos técnicos anexos ao
relatório, tais como plantas, diagramas, memórias de cálculo, arquivos kmz etc. informando
número, título e revisão do documento.
5. EQUIPE DE TRABALHO
Neste item devem ser indicadas as referências dos profissionais que desenvolveram as seções que
compõem o R4.
6. REFERÊNCIAS
Neste item são apresentados os documentos que serviram de referência para elaboração do R4.
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Notar que o modelo de planilha apresentado é apenas referencial, podendo ser alterado de acordo com as necessidades específicas
de informações identificadas no relatório R1.
OBSERVAÇÕES
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O responsável pela elaboração do R4 deve solicitar todas as informações necessárias aos concessionários
de transmissão que operam as instalações existentes que serão compartilhadas, acessadas ou, ainda, que
serão adjacentes a uma nova subestação.
Essas informações são de extrema relevância tanto na composição dos requisitos mínimos dos Anexos
Técnicos dos Editais de Licitação, na modalidade de leilão, para a prestação do serviço público de
transmissão de energia elétrica e o adequado custeamento da obra, quanto para a interpretação dos
agentes interessados em participar do leilão no momento de elaborarem suas propostas técnicas que irão
se refletir nos lances obtidos no certame, incluindo, assim, a adequada mitigação de incertezas e riscos.
Todas as instalações, arranjos e características devem seguir os Procedimentos de Rede vigentes, na sua
última revisão, da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).
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O presente capítulo define o conteúdo e os critérios para elaboração do “Relatório de Custos Fundiários –
Relatório R5” para linhas de transmissão (LTs) e subestações (SEs), que tem por objetivo estimar os custos
fundiários decorrentes da implantação das novas instalações, considerando a localização prevista para as
SEs e a diretriz preferencial das LTs. Em virtude da necessidade de interação entre as equipes responsáveis
pela elaboração dos relatórios R3 e R5, recomenda-se que estes relatórios sejam elaborados paralelamente,
visando a utilização de uma diretriz preferencial única para ambos os relatórios e que leve em consideração,
além das questões socioambientais, os aspectos fundiários.
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Esta Diretriz não se aplica à LTs subterrâneas localizadas em vias públicas, para as quais não há custo
fundiário associado.
1 INTRODUÇÃO
Para efeito deste relatório, custos fundiários são aqueles referentes à instituição de servidão,
aquisições de propriedades, indenizações, cessão de uso em UCs de uso sustentável, despesas
legais, avaliação de danos do processo construtivo, dentre outros custos necessários à implantação
de LTs e SEs.
Neste item do relatório deverá estar descrito, de forma resumida, o empreendimento (LT e/ou SE).
Deverão ser identificados os municípios/estados interceptados pelas novas instalações de
transmissão (diretriz preferencial da LT e SE, por exemplo) objeto do relatório R5.
Como subsídios para a divisão do traçado em trechos homogêneos, poderão ser utilizadas as
informações de uso e ocupação do solo constantes no Relatório R3, além de informações do
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Para a divisão dos trechos homogêneos poderão ser consideradas, por exemplo, dimensões das
propriedades, áreas urbanas, áreas de expansão urbana, áreas industriais, pastagens, culturas
preponderantes no trecho, área de mineração, unidade de conservação, terras indígenas, territórios
quilombolas, relevo preponderante e o comportamento do mercado regional. Outras questões
também poderão ser incorporadas, caso impliquem em diferenças significativas no custo fundiário
entre os trechos homogêneos como, por exemplo, compartilhamento de faixa de servidão.
Este capítulo deverá descrever resumidamente como foram desenvolvidos os trabalhos em campo
e escritório, incluindo os trabalhos de escritório prévios (identificação das características da diretriz
por meio da interpretação de imagens de satélite, programação dos trabalhos de campo, interação
com o Relatório R3), as datas e locais percorridos nos trabalhos de campo e o processamento, em
escritório, dos dados obtidos em campo. Além disso, deverão ser indicados os critérios adotados
para definição dos trechos homogêneos.
Este capítulo deverá conter, ainda, uma breve descrição das características de cada trecho
homogêneo, incluindo municípios atingidos, as formas predominantes de ocupação e uso do solo
(urbano, rural, industrial, chácara urbana ou expansão urbana), principais atividades econômicas
desenvolvidas e informações pertinentes constantes do(s) plano(s) diretor(es).
...
Neste capítulo deverá ser apresentada a estimativa dos custos fundiários para liberação da faixa
de servidão, que contempla o custo da terra para a instituição da servidão e indenização das
benfeitorias reprodutivas e não reprodutivas.
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3.1. Terras
As estimativas de custos deverão ser apresentadas por trecho homogêneo, contendo determinação
dos coeficientes de servidão, a área do trecho e os preços unitários de terra nua, benfeitorias
reprodutivas e não reprodutivas.
Para áreas urbanas, por exemplo, é razoável considerar o coeficiente de servidão de 100%, uma
vez que, em geral, há a inviabilização da propriedade pela passagem da LT.
O mesmo pode ser considerado para propriedades que tenham sua atividade econômica
interrompida na faixa de servidão. Citando-se como exemplo uma propriedade voltada para a
cultura de eucalipto, entende-se que, mesmo que a aplicação de metodologia específica não resulte
em coeficiente de servidão de 100%, este poderia ser adotado quando essa atividade for a única
utilização econômica do imóvel. Cabe, portanto, ao avaliador a definição do coeficiente que melhor
reflita o prejuízo causado ao imóvel.
Neste item deverão ser apresentados os critérios para composição dos coeficientes de servidão
adotados para cada trecho. Adicionalmente, deverão ser indicadas as fontes de informação e
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A área de cada trecho homogêneo será dada pela multiplicação da extensão do trecho pela largura
da faixa de servidão. Para efeito de estimativa de custos fundiários, a largura da faixa de servidão
deverá ser igual à da faixa de segurança definida no Relatório R1. Caso não sejam definidos trechos
homogêneos, a área deverá ser calculada utilizando a extensão total da LT.
Neste item deverá ser definido o valor da terra nua (VTN) para áreas rurais ou o valor dos terrenos
(VT) para áreas urbanas, que será utilizado em cada trecho homogêneo para a estimativa do custo
da terra para liberação da faixa de servidão. Preferencialmente, deverá ser utilizado o método
comparativo direto de dados de mercado, conforme preconizado pela NBR 14653.
3. Os dados deverão ser obtidos por meio de levantamentos em campo, com visita aos
imóveis considerados para composição da amostra. No caso de justificada
impossibilidade, as amostras poderão ser compostas por meio de contatos telefônicos
com as imobiliárias situadas próximas ao local de implantação da LT e, no caso das
ofertas, através de anúncios disponíveis nos sites das imobiliárias na internet.
5. Buscar dados mais contemporâneos possíveis com a data de elaboração do Relatório R5.
Após a composição da amostra, seus dados deverão ser submetidos a tratamento estatístico. Para
tanto, poderá ser utilizado o tratamento por fatores ou o tratamento científico com identificação
de um modelo de regressão linear, que pressupõe a existência de relação entre o preço do imóvel
e alguns de seus atributos (variáveis independentes).
As planilhas editáveis contendo a memória de cálculo do tratamento dos dados deverão ser
enviadas como anexo digital do relatório R5, conforme recomendações apresentadas no Anexo 4.
O custo da terra para liberação da faixa de servidão em cada trecho homogêneo (CTsi) será
obtido pela equação abaixo:𝐶𝑇𝑠𝑖 = 𝐶𝑠𝑖 × 𝐴𝑠𝑖 × 𝑉𝑇𝑁𝑖∗
* para áreas urbanas, VTi – valor do terreno definido para o trecho homogêneo i.
Onde:
3.2. Benfeitorias
Neste item deverá ser apresentada estimativa da parcela do custo de instituição da servidão relativa
à indenização de benfeitorias reprodutivas e não reprodutivas presentes em cada trecho
homogêneo, incluindo a metodologia adotada.
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A indenização de benfeitorias reprodutivas refere-se às culturas que são incompatíveis com a faixa
de servidão e que, portanto, serão erradicadas para a implantação da LT. Destacam-se as culturas
sujeitas a queimadas, intencionais ou não (como a cana-de-açúcar) e silvicultura, com árvores de
grande porte e rápido crescimento (pinus, eucalipto, por exemplo). Para a estimativa da
indenização deverão ser observadas as seguintes recomendações:
Deverão ser informadas as fontes de consulta e metodologias adotadas para a definição dos custos
de indenização das benfeitorias reprodutivas. As planilhas editáveis contendo as memórias de
cálculo deverão ser enviadas como anexo digital do relatório R5, conforme recomendações
apresentadas no Anexo 4.
O custo de indenização de benfeitorias reprodutivas (CBr) será dado pela soma das indenizações
aplicáveis em cada trecho homogêneo. Os custos de indenização por cultura deverão ser
apresentados na Tabela 3, que deverá conter uma linha com o total do CBr para cada trecho
homogêneo.
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Algumas benfeitorias não reprodutivas também são incompatíveis com a faixa de servidão, como
moradias, pivôs de irrigação e pistas de pouso para aviação agrícola e particular. Em alguns casos,
poços artesianos também são incompatíveis, assim como áreas de mineração em fases mais
avançadas de licenciamento. A proibição de benfeitorias de apoio à agropecuária como currais e
silos varia conforme a concessionária da LT. Sendo assim, para a estimativa da indenização das
benfeitorias não reprodutivas deverão ser observadas as seguintes recomendações:
Deverão ser informadas as fontes de consulta e metodologias adotadas para a definição dos custos
de indenização das benfeitorias não reprodutivas. As planilhas editáveis contendo as memórias de
cálculo deverão ser enviadas como anexo digital do relatório R5, conforme recomendações
apresentadas no Anexo 4.
O custo de indenização de benfeitorias não reprodutivas (CBnr) será dado pela soma das
indenizações aplicáveis em cada trecho homogêneo. Os custos de indenização por tipo de
benfeitoria deverão ser apresentados na Tabela 4, que deverá conter uma linha com o total do
CBnr para cada trecho homogêneo.
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O custo fundiário para liberação da faixa de servidão em cada trecho homogêneo (CFsi) será dado
pela equação:
Onde:
O custo fundiário para liberação da faixa de servidão (CFs) será dado pela soma do custo de cada
trecho homogêneo como descrito na equação abaixo:
Onde:
A Tabela 5 deverá conter o resumo dos custos de terras, indenização de benfeitorias reprodutivas
e de benfeitorias não reprodutivas para liberação da faixa de servidão, por trecho homogêneo.
...
Total (CFs)
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Recomenda-se que seja pesquisada a situação documental das áreas indicadas para a subestação,
realizando consulta ao cartório de registro de imóveis para obter informações sobre a dominialidade
do(s) terreno(s) indicados para a(s) subestação(ões), e possíveis ônus que possam existir na
matrícula do imóvel, que impeçam ou dificultem sua aquisição. Complementar a pesquisa
realizando consulta da situação fiscal do imóvel junto à municipalidade (Certidão de situação
fiscal/IPTU).
As áreas de aquisição deverão ser compatíveis com as previstas nos demais Relatórios (R1, R2, R3
e R4).
Recomenda-se que seja pesquisada a situação documental das áreas indicadas para a subestação,
realizando consulta ao cartório de registro de imóveis para obter informações sobre a dominialidade
do(s) terreno(s) indicados para a(s) subestação(ões), e possíveis ônus que possam existir na
matrícula do imóvel, que impeçam ou dificultem sua aquisição. Complementar a pesquisa
realizando consulta da situação fiscal do imóvel junto à municipalidade (Certidão de situação
fiscal/IPTU).
Neste item deverão ser definidos os preços unitários para aquisição das propriedades.
Preferencialmente, deverá ser utilizado o método comparativo direto de dados de mercado.
A definição dos preços unitários deverá ser feita a partir de levantamento de elementos amostrais
representativos das áreas a serem adquiridas, seguido de tratamento estatístico da amostra.
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Na Tabela 6 deverão ser apresentados os quantitativos, preços unitários e custos de terra para
aquisição das áreas para cada nova instalação de transmissão. Recomenda-se, para as áreas de
SE, que sejam indicados os valores mínimo, médio e máximo do ha ou m² identificado na região.
Área de transição
...
4.3 As planilhas editáveis contendo as memórias de cálculo deverão ser enviadas como anexo
digital do relatório R5, conforme recomendações apresentadas no Anexo 4.Benfeitorias
Para o caso de existirem benfeitorias nas áreas a serem adquiridas, seus valores indenizatórios
deverão ser estimados e somados ao custo de aquisição do terreno para obtenção do valor final.
Este item deverá conter a estimativa do custo de indenização das benfeitorias reprodutivas
presentes nas áreas a serem adquiridas para a implantação das novas instalações de transmissão.
Recomenda-se que áreas das benfeitorias reprodutivas sejam identificadas em campo e que
sejam observadas as recomendações 3 e 4 do item 3.2.1 - Benfeitorias Reprodutivas.
Deverão ser informadas as fontes de consulta e metodologias adotadas para a definição dos
custos de indenização das benfeitorias reprodutivas. As planilhas editáveis contendo as memórias
de cálculo deverão ser enviadas como anexo digital do relatório R5, conforme recomendações
apresentadas no Anexo 4.
...
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Este item deverá conter a estimativa do custo de indenização das benfeitorias não reprodutivas
presentes nas áreas a serem adquiridas para a implantação das novas instalações de transmissão.
Recomenda-se que áreas das benfeitorias não reprodutivas sejam identificadas em campo e que
sejam observadas as recomendações 2 e 3 do item 3.2.2 - Benfeitorias Não Reprodutivas.
Deverão ser informadas as fontes de consulta e metodologias adotadas para a definição dos
custos de indenização das benfeitorias não reprodutivas. As planilhas editáveis contendo as
memórias de cálculo deverão ser enviadas como anexo digital do relatório R5, conforme
recomendações apresentadas no Anexo 4.
Na Tabela 8 deverá ser apresentado o resumo dos custos de indenização de benfeitorias não
reprodutivas nas áreas a serem adquiridas.
A parcela do custo fundiário referente às aquisições (CFa) será dada pela soma do custo estimado
para cada área de SE/trecho urbano/transição como descrito na equação abaixo:
Onde:
Ai = área de aquisição i;
A Tabela 9 deverá conter o resumo dos custos de terras, indenização de benfeitorias reprodutivas
e de benfeitorias não reprodutivas referentes à aquisição de áreas para a implantação das novas
instalações de transmissão.
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Neste capítulo deverá ser estimado o custo de danos às benfeitorias reprodutivas compatíveis com
a faixa de servidão da LT. Apesar de não erradicadas, essas culturas estarão sujeitas a danos
passíveis de indenização, como os decorrentes do trânsito de máquinas e equipamentos sobre
culturas localizadas nos acessos às áreas de torres e faixa de servidão.
Para efeito dessa estimativa, deverão ser considerados os danos incidentes na faixa de serviço da
LT, estimada em cinco metros de largura, sendo dois metros e meio para cada lado do eixo da LT.
A extensão da faixa de serviço a ser considerada será a das culturas perenes, semi perenes e
anuais presentes na faixa de servidão.
Total (CD)
As planilhas editáveis contendo as memórias de cálculo deverão ser enviadas como anexo digital
do relatório R5, conforme recomendações apresentadas no Anexo 4.
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6 DESPESAS LEGAIS
Neste item deverão ser estimadas as despesas cartoriais e de judicialização dos processos.
Neste item deverão ser estimados os custos com despesas cartoriais (DC) para liberação da faixa
de servidão da LT e aquisição das áreas de SE. Entende-se por despesas cartoriais os custos com
emissão de certidões dos imóveis, lavratura e registro de escritura ou contratos particulares,
reconhecimento de firmas e averbações no registro de imóveis, necessárias para a legalização das
servidões e aquisições. Para a estimativa das DC, recomenda-se:
2. As despesas cartoriais deverão ser estimadas com base nas tabelas de custas e
emolumentos, publicadas e corrigidas anualmente pelas Corregedorias Gerais de Justiça
dos Estados, atentando que, no caso de LTs que interceptem mais de um estado da
federação, deverão ser utilizados valores correspondentes ao estado onde se encontra o
imóvel;
As planilhas editáveis contendo a memória de cálculo das despesas cartoriais deverão ser enviadas
como anexo digital do relatório R5, conforme recomendações apresentadas no Anexo 4, onde se
encontra uma referência para a realização de sua estimativa.
Neste item deverão ser estimados os custos dos processos de judicialização decorrentes da
implantação da LT ou SE. O avaliador deverá atribuir valores ou percentuais sobre o custo fundiário
do empreendimento para a definição dos custos com: honorários advocatícios, despesas
decorrentes dos atos praticados no processo judicial (custas processuais) e outras despesas, tais
como honorários periciais e diária de testemunhas. Sugere-se o uso de tabelas oficiais de custos e
honorários (CREA, IBAPE, Tribunais de Justiça, etc.). A fonte de cada tabela utilizada deve ser
apresentada na Tabela 11 – Resumo dos Custos de Judicialização.
Para a estimativa das despesas judiciais (DJ) deverá ser definido, com base em projetos
anteriormente implantados na região, nas características dos imóveis atingidos (área urbana, rural,
industrial, entre outros) e na experiência do avaliador, o percentual de judicialização dos processos
para a instituição da servidão e aquisições das áreas necessárias à implantação de LT e SE. O
percentual de judicialização adotado incidirá sobre o número de propriedades atingidas pela LT ou
SE.
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Ressalta-se que podem ocorrer outras despesas durante a tramitação dos processos judiciais, mas
este documento ateve-se aos itens supracitados, com o objetivo de estabelecer uma padronização
básica para a estimativa das despesas judiciais decorrentes da implantação de novas instalações
de transmissão.
Os valores adotados deverão ser apresentados e justificados, conforme a Tabela 11. A memória
de cálculo deverá ser apresentada no Anexo 4.
Total (DJ)
A parcela do custo fundiário referente às despesas legais será a soma dos custos estimados das
despesas cartoriais (DC) e judiciais (DJ).
Neste capítulo deverá ser apresentado o custo fundiário total do empreendimento. Deverá ser
indicada a data de referência.
O custo fundiário total (CF) será dado pela soma do custo de servidão (Capítulo 3) com o custo de
aquisições (Capítulo 4), o custo de danos (Capítulo 5) e de despesas legais (Capítulo 6).
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8 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
É importante destacar que a estimativa de custos fundiários objeto do relatório R5 não substitui a
pesquisa de preços e a elaboração do caderno de valores a serem elaborados para aplicação nas
avaliações das indenizações das servidões dos imóveis interceptados pelas LTs e das aquisições
dos imóveis destinados à implantação das SEs ou demais áreas com necessidade de aquisição.
Cabe destacar ainda que, com a demarcação topográfica do eixo da LT e devido ao tempo decorrido
entre a elaboração do relatório R5 e a utilização dos dados, poderão ser observadas alterações
entre os custos estimados e os observados à época de implantação do empreendimento. Entre os
aspectos que podem influenciar na alteração dos custos estão: defasagem dos valores, eventuais
alterações de zoneamento e plano diretor, aprovação de projetos não existentes à época da
elaboração da estimativa, dentre outros aspectos correlatos.
Este capítulo deverá apresentar uma síntese dos aspectos mais importantes levantados durante a
elaboração do relatório, do ponto de vista dos custos fundiários e relacionados à construção da LT
e/ou da SE.
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Situações que possam acarretar alterações nos custos previstos na fase de planejamento, como a
proximidade de áreas urbanas ou de expansão urbana, áreas em unidades de conservação, áreas
de mineração, dúvidas quanto à compatibilidade de culturas com a faixa de servidão,
compartilhamento de servidão de LTs e rodovias entre outras, também deverão ser indicadas neste
item.
Para LTs mistas, ou seja, com trechos aéreos e subterrâneos, e cuja diretriz intercepte vias públicas
de municípios com cobrança de taxa pelo uso do subsolo municipal estabelecida, ou com trechos
localizados em faixas de domínio de rodovias, deverão ser indicados neste capítulo os dispositivos
legais que estabelecem a cobrança e a estimativa de custo mensal ou anual. Ressalta-se que este
custo não faz parte da estimativa de custos fundiários da LT, e o registro dos normativos legais e
da estimativa de custo futuro mensal ou anual, servirão para dar conhecimento aos agentes
interessados em participar do leilão da LT em questão.
9 BIBLIOGRAFIA
10 EQUIPE TÉCNICA
Listar a equipe técnica responsável pela elaboração do estudo, com as respectivas áreas de atuação
e número de inscrição nos órgãos de classe. A equipe deverá incluir profissionais capacitados para
a avaliação de imóveis urbanos e rurais, com experiência em liberação de faixa de servidão.
No final do relatório, deverá ser incluído local e data, além da assinatura dos responsáveis pela
elaboração do relatório R5.
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Este anexo deverá conter o relatório fotográfico da diretriz com enfoque nas questões relativas aos custos
fundiários da LT, visando à caracterização das benfeitorias reprodutivas e não reprodutivas interceptadas
pela faixa de servidão, relevo, entre outros. O anexo poderá fazer referência a fotografias constantes no
relatório R3.
O relatório deverá ser estruturado apresentando uma tabela índice de fotografias contendo o número, a
data, o local e breve descrição da foto, conforme exemplo apresentado na Tabela A.1.
As fotografias deverão ser inseridas num quadro informativo contendo a figura, código da fotografia,
coordenadas, data e descrição dos aspectos relevantes observados na região de tomada da fotografia,
conforme exemplo apresentado a seguir.
Fotografia
Foto nº 1
Coordenadas Latitude: xx° xx'xx.xx"S Longitude: xx° xx'xx.xx"O
Sentido (Ré ou Vante) Data 25/11/2020
Descrição Breve descrição da fotografia
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Adicionalmente, deverão ser entregues arquivos kml contendo os elementos amostrais e seus atributos
(preço, área, informante etc.) bem como os trechos homogêneos e seus atributos (tipo de uso, coeficiente
de servidão e VTN adotados, etc.). Caso outros dados georreferenciados (arquivos vetoriais ou raster
contendo superfícies de custo, cadastro ambiental rural – CAR, etc.) tenham sido utilizados na elaboração
do relatório, esses dados também deverão ser disponibilizados. É necessário que todos os arquivos
espaciais tenham seus respectivos metadados (fonte, data, etc.) preenchidos adequadamente.
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Neste anexo deverão ser apresentados os elementos amostrais utilizados para a definição dos preços
unitários adotados no relatório R5. Os elementos amostrais deverão ser representados em mapa que
contenha a diretriz proposta, a malha viária, massa d’água e limites político-administrativos com simbologia,
os trechos homogêneos e a delimitação das áreas de aquisição, quando aplicável, diferenciando, na
simbologia, os elementos amostrais utilizados para a definição de cada preço unitário.
Para cada elemento amostral deverá ser elaborada uma ficha conforme modelo a seguir:
Fotografias: Fotografias:
- Características físicas - Características físicas
- Localização - Localização
- Benfeitorias - Benfeitorias
Fotografias: Fotografias:
- Características físicas - Características físicas
- Localização - Localização
- Benfeitorias - Benfeitorias
Valor do imóvel
Área do imóvel (ha ou m²)
(R$)
Benfeitorias reprodutivas e não reprodutivas
1. descrição da benfeitoria 1. valor da benfeitoria (R$)
2. descrição da benfeitoria 2. valor da benfeitoria (R$)
3. (...) 3. (...)
Localização Município, bairro, endereço
Coordenadas Latitude: xx° xx'xx.xx"S Longitude: xx° xx'xx.xx"O
Tipo (oferta ou negociação) Data xx/xx/xxxx
Fonte/informante
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Este anexo contém as recomendações para apresentação das memórias de cálculo utilizadas para a
elaboração do relatório R5. As planilhas editáveis deverão ser enviadas em formato digital, anexas ao
relatório R5.
• tratamento dos dados amostrais e definição dos preços unitários dos itens 3.1.3. Valor da Terra
Nua ou dos Terrenos e 4.2 - Preços Unitários, contendo, minimamente, o(s) método(s) utilizado(s),
as características da amostra (quantidade de elementos utilizados, outliers); as variáveis de
homogeneização utilizadas, o cálculo dos fatores de homogeneização e a análise estatística.
• 3.2.2. Benfeitorias Não Reprodutivas; 4.3.2. Benfeitorias Não Reprodutivas, contendo preços de
insumos e mão-de-obra praticados na região de implantação do empreendimento. No caso de
utilização de banco de preços unitários de construção, estes deverão ser, preferencialmente, de
publicações específicas para a tipologia de benfeitoria não reprodutiva afetada. Deverão ser
apresentados os preços unitários considerados para cada tipo de benfeitoria não reprodutiva.
• 6.1. Despesas Cartoriais, contendo número de propriedades interceptadas pela LT, custos de
registros, averbações, reconhecimento de firma e demais informações consideradas relevantes;
𝐷𝐶 = ∑𝑛𝑖=1[𝑁𝑃𝑒𝑖 × (𝐶𝑒𝑟𝑡𝑖 + 𝐸𝑠𝑐𝑖 + 𝑁𝑅𝑓𝑖 + 𝐴𝑣𝑖 )] + ∑𝑛𝑖=1[𝑁𝑃𝑐𝑖 × (𝐶𝑒𝑟𝑡𝑖 + 𝐶𝑃𝑡𝑖 + 𝑁𝑅𝑓𝑖 + 𝐴𝑣𝑖 )]
Onde:
NRfi = custo do reconhecimento de firma no estado i. Deverão ser consideradas no mínimo quatro
firmas, sendo uma assinatura do representante legal da concessionária, uma do proprietário do
imóvel atingido e duas testemunhas por escritura/contrato particular. Poderão ser consideradas
assinaturas adicionais para outros representantes legais das concessionárias e demais proprietários
dos imóveis atingidos;
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Este anexo consiste na síntese das informações do R5. Trata-se de anexo digital, não sendo necessária sua
inclusão no corpo do relatório R5. A planilha de dados a ser preenchida será enviada por e-mail pela EPE
após a reunião inicial sobre os relatórios R3 e R5.
A planilha de síntese das informações do R5 deverá ser preenchida com informações sobre as instalações
de transmissão que compõe o estudo, sendo uma aba para cada LT (caso o R5 contemple apenas uma LT,
apenas uma aba deverá ser preenchida) e para cada SE. A planilha contém campos bloqueados para edição
e campos editáveis, além de instruções de preenchimento.
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REFERÊNCIAS
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2008.
Bencke, G. A., G. N. Maurício, P. F. Develey & J. M. Goerck (orgs.), 2006. Áreas Importantes para a
Conservação das Aves no Brasil. Parte I – Est ados do Domínio da Mata Atlântica. São Paulo: SAVE Brasil.
Disponível em: http://www.savebrasil.org.br/ibas/. Acesso em: Março de 2016.
CEMAVE/ Instituto Chico Mendes para a Biodiversidade - ICMBio, 2014. Relatório Anual de Rotas e Áreas
de Concentração de Aves Migratórias no Brasil. Cabedelo, PB. Disponível em:
http://www.icmbio.gov.br/portal/comunicacao/publicacoes.html? showall=&start=7. Acesso em Março de
2016.
Concar. Comissão Nacional de Cartografia, 2007. Especificações Técnicas para Estruturação de Dados
Geoespaciais Digitais Vetoriais.
De Luca, A. C., P. F. Develey, G. A. Bencke & J. M. Goerck (orgs.), 2009. Áreas importantes para a
conservação das aves no Brasil. Parte II – Amazônia, Cerrado e Pant anal. São Paulo: SAVE Brasil.
Disponível em: http://www.savebrasil.org.br/ibas/. Acesso em: Março de 2016.
Eletrosul. Metodologia para Avaliação de Servidão de Passagem Aérea de Cabos Condutores em Linhas de
Transmissão. 2006.
Empresa de Pesquisa Energética - EPE, 2005. EPE-DEE-RE-001/2005 - Diretrizes para Elaboração dos
Relatórios Técnicos Referentes às Novas Instalações da Rede Básica.
Empresa de Pesquisa Energética - EPE, 2014. EPE-DEA-25/2014. Termo de Referência para Elaboração de
“Relatório de Definição da Diretriz e Análise Socioambiental – Relatório R3” para Linhas de Transmissão e
Subestações.
Furnas Centrais Elétricas S.A.. Apostila do Curso de Implantação de empreendimentos de transmissão. Rio
de Janeiro, 2016.
Ministério da Defesa, Comando da Aeronáutica, 2015. Portaria n° 957/GC3, de 13 de julho de 2015. Dispõe
sobre as restrições relativas às implantações que possam afetar adversamente a segurança e a regularidade
das operações aéreas, e da outras providências.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, 2012 Pesquisa de Informações Básicas Municipais.
Disponível em: http://munic.ibge.gov.br/index.php?periodo=2012. Acesso em: Março de 2016.
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Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, 2013. Manual Técnico de Uso da Terra. Disponível
em: http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/recursosnaturais/ usodaterra/manual_usodaterra.shtm.
Acesso em: Janeiro de 2016.
Instituto Chico Mendes para a Biodiversidade - ICMBio. Planos de Ação Nacional para a Conservação das
Espécies Ameaçadas de Extinção para as espécies ameaçadas do corredor. Disponível em:
http://www.icmbio.gov.br/portal/biodiversidade/fauna-brasileira/planos-de-acao-nacional.html. Acesso em
Março de 2016.
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EQUIPE TÉCNICA
Coordenação Executiva
José Marcos Bressane – Superintendência de Transmissão de Energia (STE)
Elisângela Medeiros de Almeida – Superintendência de Meio Ambiente (SMA)
Equipe STE
Armando Leite Fernandes
Bruno Scarpa Alves da Silveira
Carolina Moreira Borges
Daniel José Tavares de Souza
Dourival de Souza Carvalho
Fábio de Almeida Rocha
Fabiano Schmidt
Igor Chaves
Lucas Simões de Oliveira
Marcelo William Henriques Szrajbman
Marcos Vinicius G. da Silva Farinha
Maria de Fatima Carvalho Gama
Maxwell Cury Jr.
Rafael Theodoro Alves e Mello
Rodrigo Ribeiro Ferreira
Rodrigo Rodrigues Cabral
Samir de Oliveira Ferreira
Sérgio Felipe Falcão Lima
Thais Pacheco Teixeira
Thiago de Faria Rocha Dourado Martins
Vinicius Ferreira Martins
Equipe SMA
Alfredo Lima Silva
André Viola Barreto
André Cassino Ferreira
Bernardo Regis G. de Oliveira
Clayton Borges da Silva
Daniel Filipe Silva
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