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FEMINICÍDIO NO BRASIL1
convierte en víctima de asesinato sólo por ser mujer. Sin embargo femicidio como su
aplicabilidad plante a la controversia sistema legal brasileño como a la hora de
calificar el asesinato, en el que este ser cometidos contra lãs mujeres por razones de
sexo femenino, también podría ser-tipificado como motivo indigno, y em el caso de
asesinato contra transgénero no constituy el razón feminicidio pero torpe, la
discriminación y la intolerancia. La víctima feminicidio solo puede ser una mujer
cuando está presente la violencia o el desprecio o la discriminación a la condición de
mujer doméstica y familiar.
1 INTRODUÇÃO
2 FEMINICÍDIO NO BRASIL
3
BRASIL. Lei nº 11.340, de 7de 2006. Cria mecanismos para coibir a violência domestica e familiar
contra a mulher, nos termos do § 8º do art.226 da Constituição Federal, da Convenção sobre
Eliminação de todas as formas de Discriminação contra as Mulheres e da Convenção Interamericana
para Prevenir, Punir, e Erradicar a Violência contra a Mulher, dispõe sobre a criação dos Juizados de
Violência Domestica e Familiar contra a Mulher, altera o Código e Processo Penal, o Código Penal e
a Lei de Execução Penal; e dá outras providências. Disponível em:
<htttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/I11340.htm>. Acesso em: 20 jan.2016.
4
KRUG, E.G.et al. (Org).Relatório mundial sobre violência e saúde.Geneva: organização mundial
de saúde, 2002. p. 5. Disponível em: <http://www.opas.org.br/relatorio-mundial-sobre-violencia-e-
saude/>. Acesso em: 01 out. 2015.
4
9
CEBELA, Centro Brasileiro de Estudos Latino-Americanos; FLACSO, faculdade Latino-Americana
de Ciências Sociais. Mapa da violência 2012- atualização: homicídios de mulheres no Brasil.
Disponível em: <http://www.agenciapatriciagalvao.org.br/dossie/pesquisa/mapa-da-violencia-2012-
atualização-homicidios-de-mulheres-no-brasil-cebelaflacso-2012>. Acesso em: 20 dez.2015.
10
MIRANDA M, Carolina. Reflexões acerca da tipificação do femicídio da PUC Rio: Monografia
(bacharelado) – Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Programa de graduação em
Direito, Rio de Janeiro. Disponível em: <www.maxwell.vrac.puc-rio.br/22487//22487.pdf>. Acesso em:
09 out.2015.
11
GRECO,Rogério.Feminicídio- comentários sobre a lei nº 13.104, de 9 de março de 2015.
Disponível em: <http://www.rogeriogreco.com.br/?p=2906>. Acesso em: 09 out. 2015. p. 02.
12
GRECO, loc, cit.
6
3.1 ARGENTINA
21
MARCHIARO, Verônica. ONG luta contra feminicídio na argentina.DW, 03 jun. 2015. Disponível
em: <http://www.dw.com/pt/ong-luta-contra-o-feminicidio-na-argentina/a-18490832>. Acesso em: 28
jan.2016.
22
MARCHIARO, loc. cit.
23
MARCHIARO, loc. cit.
9
24
MARCHIARO, Verônica. ONG luta contra feminicídio na argentina.DW, 03 jun. 2015. Disponível em:
<http://www.dw.com/pt/ong-luta-contra-o-feminicidio-na-argentina/a-18490832>. Acesso em: 28
jan.2016.
25
MARCHIARO, loc. cit.
26
COMPROMISSO E ATITUDE.Legislações da América Latina que penalizam o feminicídio, 23
jun. 2015. Disponível em: <http://www.compromissoeatitude.org.br/legislações-da-america-latina-que-
penalizam-o-feminicidio>. Acesso em: 28 jan. 2016.
27
ARGENTINA. Ley 11.179 (1984). Codigo Penal de lanacion argentina. Disponível em:
<http://www.infoleg.gov.ar/infoleginternet/anexos/15000-19999/16546/texact.htm#15>. Acesso em: 20
jan. 2016.
28
MACHADO, M. R. A. Et. al. A violência doméstica fatal: o problema do feminicídio íntimo no Brasil.
Diálogos Sobre Justiça, Brasília: ministério da justiça, 2015. p. 19. Disponível em:
<http://www.agenciapatriciagalvao.org.br/dossie/pesquisa/a-violencia-domestica-fatal-o-problema-do-
feminicidio-intimo-no-brasil-cejus-srj-mjfgv-2015/>. Acesso em: 09 out. 2015.
10
contra a população LGBTI, se a vítima não for mulher e o agressor não for um
homem.
3.2 CHILE
No Chile a violência contra a mulher também tem suas origens mais
intensificadas no âmbito doméstico, sendo comum no país a ocorrência do
feminicídio íntimo.
Dados registrados sobre os índices de violência contra a mulher no
país entre os anos de 2010 e 2012 revelam que cerca dos 50;6% dos feminicídios
ocorridos, a mulher assassinada mantinha uma relação de convivência com o
agressor, enquanto que 22,4% das vítimas haviam rompido o relacionamento, outros
tipos de relacionamentos (relações extra-conjugais, vizinhos) foram registrados
como homicídio e não como feminicídio, cerca de 14,1%, além de outras situações
ligados ao consumo de álcool e drogas alcançaram 5,8%29.
O crime de feminicídio no país é regulamentado pela lei nº 20.480,
de 14 de dezembro de 2010 que modificou o artigo 390 do Código Penal do Chile
com a seguinte redação:
29
NAZARIT, Paula Santana; PÉREZ, Lorena Astudillo.Violencia extrema hacialasmujeresen Chile:
(2010-2012).Santiago: Red Chilena, 2014, p. 46. Disponível em:
<www.feminicidio.net/sites/default/files/chile_estudio-violencia_extrema-finalde.pdf>. Acesso em: 10
fev. 2016.
30
CHILE, Ministério da Justiça. Código Penal. Santiago: BCN, 1874. Disponível em:
<http://www.leychile.cl/Navegar?idNorma=1984&r=6>. Acesso em: 10 fev. 2016.
31
CHILE. Lei 20.480 de 14 de dezembro 2010. Modifica o Código Penal e a Lei nº 20.066 sobre
Violência Intrafamiliar, estabelecendo o “Feminicídio”, aumentando as penas aplicáveis a este delito e
reforma as normas sobre Parricídio. Disponível em:<
http://www.leychile.cl/Navegar?idNorma=1021343&idParte-90805991&idVersion=2010-12-18>.
Acesso em: 10 fev. 2016.
11
3.3 COLÔMBIA
32
SILVA, Vanessa Martin a. Com punição de até 50 anos, lei que tipifica o feminicídio é sancionada
na Colômbia. Operamundi, São Paulo 06 jul. 2015. Disponível
em:<http://operamundi.uol.com.br/conteudo/noticias/40944/com+punicao+de+ate+50+anos+lei+que+t
ipifica+o+feminicidio+e+sancionada+na+colombia.shtml>. Acesso em: 17 mar. 2016.
33
ESPANHA, Ley nº 1671. 06 jul. 2015. Por lacual se creael tipo penal de feminicidio como delito
autónomo y se dictanotrasdisposiciones (Rosa Elvira Cely). Disponível em:
12
<http://wp.presidencia.gov.co/sitios/normativa/leyes/Documents/LEY%201761%20DEL%2006%20DE
%20JULIO%20DE%202015.pdf>. Acesso em: 17 mar. 2016.
34
XXIV CONGRESSO NACIONAL DO CONPEDI /DOM HELDER CÂMARA, 25., 2015, Belo
Horizonte. A lei n.º 13.104/2015 (feminicídio): simbolismo penal ou uma questão de direitos
humanos? Belo Horizonte:UFMG, 2015. p. 339. Disponível em:
<http://www.conpedi.org.br/publicacoes/66fsl345/278k6xco/15daJp4p1BszHNm5.pdf>. Acesso em: 21
jan.2016.
35
BIANCHINE, Alice; GOMES, Luiz Flávio. Feminicídio: entenda as questões controvertidas da Lei
13.104/2015. Disponível em: <http://professorlfg.jusbrasil.com.br/artigos/173139525/feminicidio-
entenda-as-questoes-controvertidas-da-lei-13104-2015>. Acesso em: 19 abr. 2016.
13
36
BIANCHINE; GOMES. Loc. cit.
37
TELES, Maria A. de Almeida; MELO, Mônica. O que é violência contra a mulher. São Paulo:
Brasiliense, 2002, p. 30.
38
XXIV CONGRESSO NACIONAL DO CONPEDI /DOM HELDER CÂMARA, 25., 2015, Belo
Horizonte. A lei n.º 13.104/2015 (feminicídio): simbolismo penal ou uma questão de direitos
humanos? Belo Horizonte: UFMG, 2015. p.339. Disponível em:
<http://www.conpedi.org.br/publicacoes/66fsl345/278k6xco/15daJp4p1BszHNm5.pdf>. Acesso em: 21
jan. 2016.p. 341.
39
PRADO, Luiz Regis. Curso de direito penal, volume 2: parte especial. 4.ª ed. São Paulo: Revista
dos Tribunais, 2005, p.62.
40
FRAGOSO. Heleno. Homicídio qualificado. Motivo torpe e motivo fútil. Disponível em:
<http://egov.ufsc.br/portal/sites/default/files/anexos/11330-11330-1-PB.pdf>. Acesso em: 19 abr.
2016. p. 02.
41
BRASIL. Decreto lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940. Código Penal. Disponível em:
<http://www.plamalto.gov.br/ccivil_03_decreto-lei/del2848compilado.htm>. Acesso em: 23 jan.2016.
14
42
JESUS, Damásio de. Direito Penal, parte geral. 20ªed. São Paulo: Saraiva, 1997, p. 286.
43
MIRABETE, JulioFabrini. Manual de direito penal, parte especial. 23ª ed. São Paulo: atlas, 2005,
p. 64.
44
CAPEZ, Fernando. Curso de direito penal, volume I, parte geral. 16.ªed. São Paulo: Saraiva,
2012, p. 292.
45
BRASIL. Decreto lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940. Código Penal. Disponível em:
<http://www.plamalto.gov.br/ccivil_03_decreto-lei/del2848compilado.htm>. Acesso em: 23 jan.2016.
46
DINIZ, Gláucia Ribeiro Starling; ALVES, Cláudia Oliveira. Gênero, conjugalidades e violência: uma
proposta de intervenção sistêmica-feminista. In: STEVENS, Cristina; OLIVEIRA, Susane Rodrigues
15
de; ZANELLO, Valeska. Estudos feministas e de gênero: articulações e perspectivas. Ilha de Santa
Catarina: Mulheres, 2014. p. 162.
47
BRASIL, lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006. Cria mecanismos para coibir a violência doméstica
e familiar contra a mulher, nos termos do § 8o do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção
sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da Convenção
Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher; dispõe sobre a criação
dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; altera o Código de Processo Penal,
o Código Penal e a Lei de Execução Penal; e dá outras providências. Diário Oficial da União,
Brasília, 07 ago. 2006. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-
2006/2006/lei/l11340.htm>. Acesso em: 20 jan. 2016.
48
BRASIL, lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006. Cria mecanismos para coibir a violência doméstica
e familiar contra a mulher, nos termos do § 8o do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção
sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da Convenção
Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher; dispõe sobre a criação
dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; altera o Código de Processo Penal,
o Código Penal e a Lei de Execução Penal; e dá outras providências. Diário Oficial da União,
Brasília, 07 ago. 2006. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-
2006/2006/lei/l11340.htm>. Acesso em: 20 jan. 2016.
16
5 CONCLUSÃO
49
XXIV CONGRESSO NACIONAL DO CONPEDI /DOM HELDER CÂMARA, 25., 2015, Belo
Horizonte. A lei n.º 13.104/2015 (feminicídio): simbolismo penal ou uma questão de direitos
humanos? Belo Horizonte: UFMG, 2015. p. 339. Disponível em:
<http://www.conpedi.org.br/publicacoes/66fsl345/278k6xco/15daJp4p1BszHNm5.pdf>. Acesso em: 21
jan. 2016. p. 342.
50
ALIMENA, Carla Marrone. A tentativa do impossível: Feminismos e criminologias. Rio de Janeiro:
Lumen Juris, 2010, p. 81.
51
SILVA, Rêidric Víctor da Silveira Condé Neiva e. O uso da analogia nas normas penais
incriminadoras para extensão do tipo penal. Disponível em: <http://www.ambito-
juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=7178>. Acesso em: 20 abr.
2016.
17
REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei nº 11.340, de 7de 2006. Cria mecanismos para coibir a violência
domestica e familiar contra a mulher, nos termos do § 8º do art.226 da Constituição
Federal, da Convenção sobre Eliminação de todas as formas de Discriminação
contra as Mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir, e Erradicar
a Violência contra a Mulher, dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência
Domestica e Familiar contra a Mulher, altera o Código e Processo Penal, o Código
Penal e a Lei de Execução Penal; e dá outras providências. Disponível em:
18
<htttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/I11340.htm>. Acesso
em: 20 jan.2016.
_______. Lei nº 13.104, de março de 2015. Altera o art. 121 do Decreto Lei nº
2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal, para prever o feminicídio como
circunstancia qualificadora do crime de homicídio, e o art. 1º da Lei nº 8.072, de 25
de julho de 1990, para incluir o feminicídio no rol dos crimes hediondos. Disponível
em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03_Ato2015-2018/2015/lei/L13104.HTM>>.
Acesso em: 24 ago. 2015.
CAPEZ, Fernando. Curso de direito penal, volume I, parte geral. 16.ªed. São
Paulo: Saraiva, 2012.
CHILE, Ministério da Justiça. Código Penal. Santiago: BCN, 1874. Disponível em:
<http://www.leychile.cl/Navegar?idNorma=1984&r=6>. Acesso em: 10 fev. 2016.
ESPANHA, Ley nº 1671. 06 jul. 2015. Por lacual se creael tipo penal de feminicidio
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em:<http://wp.presidencia.gov.co/sitios/normativa/leyes/Documents/LEY%201761%2
0DEL%2006%20DE%20JULIO%20DE%202015.pdf>. Acesso em: 17 mar. 2016.
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<http://www.opas.org.br/relatorio-mundial-sobre-violencia-e-saude/>. Acesso em: 01
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mujeres en Chile. Santiago: Red Chilena, 2014, p. 46. Disponível em:
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Acesso em: 10 fev. 2016.
PRADO, Luiz Regis. Curso de direito penal, volume 2: parte especial. 4.ª ed. São
Paulo: Revista dosTribunais, 2005. 719p.
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sancionada na Colômbia. Operamundi, São Paulo 06 jul. 2015. Disponível
em:<http://operamundi.uol.com.br/conteudo/noticias/40944/com+punicao+de+ate+50
+anos+lei+que+tipifica+o+feminicidio+e+sancionada+na+colombia.shtml>. Acesso
em: 17 mar. 2016.
SILVA, Rêidric Víctor da Silveira Condé Neiva e. O uso da analogia nas normas
penais incriminadoras para extensão do tipo penal. Disponível em:
<http://www.ambito-
juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=7178>.
Acesso em: 20 abr. 2016.