Absorção de CO2
Absorção de CO2
Absorção de CO2
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Centro Universitário do Leste de Minas Gerais, Departamento de Engenharia Química
E-mail para contato: klismansoares@yahoo.com.br, camilacarneiro_31@hotmail.com
1. INTRODUÇÃO
2. MATERIAIS E MÉTODOS
2.1. Materiais
Os materiais e reagentes utilizados para a realização da prática foram: módulo
multipropósito, béquer 100 mL, pera, pipeta de 10 mL, pipeta de 5 mL, erlenmeyer 250
m, bureta 50 mL, garra castaloy, suporte universal, agitador magnético, solução de
KOH, solução buffer – padronizada NaOH 0,5 mol/L, solução padronizada de HCl 0,1
mol/L e fenolftaleína.
2.2. Procedimentos
2.2.1. Circulação e absorção de CO2
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES
A concentração do hidróxido de potássio (KOH) contida no tanque TQ2 foi
calculada através da média do volume gasto de ácido clorídrico (HCl), como mostra a
tabela1, para titular a primeira amostra retirada do módulo multipropósito, obedecendo
à equação 1.
Compostos iônicos, que são formados por íons, quando colocados na presença de
um solvente, separam os íons positivos dos negativos, seja pela solvatação promovida
pelo solvente ou simplesmente pelo aumento da distância intermolecular. Nesse caso,
quando os íons são separados, ocorre o processo de dissociação iônica. É o que acontece
com as bases. Segundo a Teoria de Arrhenius, uma base pode ser definida como toda
substância que em solução aquosa sofre dissociação iônica, liberando como único tipo
de ânion a hidroxila (OH-). Assim sabendo-se as fórmulas das substâncias dissolvidas
que geraram os íons e a concentração em quantidade de matéria (também chamada de
molaridade) de suas soluções, é possível determinar as concentrações molares dos íons
presentes nessas soluções.
Sendo assim, calculou-se a concentração total de íons hidroxila que foi de 1,23
mol/L, pela soma das concentrações dissociadas pelo NaOH e pelo KOH.
Ao adicionar o gás na coluna sua vazão foi ajustada para 400 NL/h essa unidade é
usada para indicar que a vazão se encontra nas condições normais de pressão e
temperatura, sendo que no Sistema Internacional (S.I.) é convencionado a temperatura
de 20ºC (293ºK) e a pressão de 100KPa (1bar) . A vazão ou o consumo sempre é dado
em Nm³/h ou NL/h e a temperatura na escala absoluta Kelvin, sendo que o
fracionamento pode ser indicado em graus ºC (Celsius). Abaixo um foto do
equipamento utilizado:
A solução buffer de NaOH, que é capaz de impedir a variação brusca de pH, foi
utilizada para que não houvesse a perda, para o meio atmosférico, do CO 2 presente na
solução.
[ produtos ]
Ki= (3)
[reagentes]
−¿¿
HA ⇄ H +¿+ A ¿
K a =¿ ¿ ¿
−¿¿
BOH ⇄ B+¿+OH ¿
K b =¿ ¿ ¿
[H 2 CO3 ]
Ka= (4)
[ KOH ] [ H 2 O]
[ H 2 CO3 ]
Ka=
[ KOH ] [ H 2 O]
[H 2 CO3 ]
4,47 × 10−7 =
0,477
Com base nos dados da titulação no ponto de saturação, foi determinada a massa
de CO2 absorvida pela solução.
X −0,048 L
−3
X =4,8 ×10 mol gasto de HCl
1 mol−44 g
−3
4,8 × 10 − X
PV =nRT (5)
massa de CO 2 absorvida
Eficiência= ×100 % (6)
massatotal
0,2112
Eficiência= ×100 %
0,2501
Eficiência=84,45 %
V
K y a= (8)
H OG × A
299,55
K y a= −3
0,55 × 3,019 x 10
5 3
K y a=1,8× 10 mol/ mim m
A partir do volume gasto de HCl para titular, cada amostra, foi possível calcular o
número de mols de HCl, com relação à concentração do ácido, que corresponde ao
número de mols de CO2, de acordo com a regra de três feita abaixo.
n VHCl
1 mol 44 g
nCO2 m
0.217
0.216
0.215
0.214
0.213
0.212
0.211
0.21
0.209
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45
Tempo (min)
0.217
0.216
0.215
0.214
0.213
0.212
0.211
0.21
0.209
40 45 50 55 60 65 70
Temperatura (°C)
4. CONCLUSÃO
Pode-se analisar no decorrer da prática que o processo de absorção ocorreu como
esperado, onde a quantidade de dióxido de carbono absorvido é maior quando o sistema
opera em temperaturas elevadas, mostrando que o hidróxido de sódio é um excelente
absorvente do CO2. Foi analisado também que quando o sistema ficou estável em uma
determinada temperatura o hidróxido de sódio passou a absorver a mesma quantidade de
CO2.
5. REFERÊNCIAS
CREMASCO, Marco Aurélio. (2002) Fundamentos de Transferência de Massa. 3. ed.
Campinas: Editora da Unicamp, 2011. 627 p.
FOUST, A; S.; WENZEL, L. A.; CLUMP, C. W.; MAUS, L.; ANDERSEN, L. B.(1982) Princípios
das operações unitárias. 2 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011. 12 p.