Com Uv
Com Uv
Com Uv
Orientadores:
Doutora Maria Celeste Serra
Doutora Maria da Graça S. Bento M. Leitão Dias
Júri:
Presidente: Profª Doutora Rita Pacheco
Vogais:
Mestre Mariana Santos
Prof. Doutor Amin Karmali
Prof.ª Doutora Maria Celeste Serra
Dezembro de 2014
ISEL
INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA
ÁREA DEPARTAMENTAL DE ENGENHARIA QUÍMICA
Orientadores:
Doutora Maria Celeste Serra
Doutora Maria da Graça S. Bento M. Leitão Dias
Júri:
Presidente: Profª Doutora Rita Pacheco
Vogais:
Mestre Mariana Santos
Prof. Doutor Amin Karmali
Prof.ª Doutora Maria Celeste Serra
Dezembro de 2014
O trabalho apresentado nesta dissertação foi
realizado no âmbito do 2º Ciclo em Engenharia
Química e Biológica – ramo de Bioprocessos do
Instituto Superior de Engenharia de Lisboa, no
Departamento de Alimentação e Nutrição do
Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo
Jorge, IP sob a orientação da Doutora Maria da
Graça Dias e da Professora Doutora Maria
Celeste Serra.
Determinação de carotenoides, vitamina A e vitamina E em diferentes matrizes alimentares 2014
Agradecimentos
Ao projeto TDSExposure, sem o qual este trabalho não seria possível realizar.
Às minhas orientadoras, Doutora Maria da Graça Dias e Doutora Maria Celeste Serra
por todo o apoio, orientação, disponibilidade e amizade demonstrados ao longo destes
meses de trabalho, e principalmente na sua fase final.
Aos meus colegas de laboratório, João Costa, Denise Costa e Rita Reis, por todo o
apoio demonstrado nos momentos difíceis, pelas palavras de incentivo e por terem
ouvido todos os meus receios e estarem sempre disponíveis para ajudar.
A todos os meus amigos, por estarem sempre disponíveis, pela amizade e pelo apoio
demonstrados, e por ouvirem todos os meus medos, indecisões e pequenas
conquistas, não só ao longo da realização deste trabalho mas também durante todo o
meu percurso académico.
Por último, mas não menos importante, à minha família, em especial aos meus pais e
irmão, por estarem sempre ao meu lado em todas as etapas da minha vida, por não
me deixarem desistir e por acreditarem sempre em mim e me incentivarem a continuar
e a fazer mais e melhor. Obrigada pelo apoio, compreensão e amor incondicionais.
Resumo
Abstract
This work aims to optimize an analytical method that was previously accredited
in the INSA laboratory for the determination of carotenoids (α-carotene, β-carotene, β-
cryptoxanthin, lycopene, lutein and zeaxanthin) in fruit and vegetables in order to
improve their control and extend the scope of its application to the simultaneous
determination of vitamins A and E.
The analytical process included extraction steps of the analytes of the
respective matrices and a saponification step. The separation and quantification of the
analytes have been made using a reverse phase high-performance liquid
chromatography (HPLC) with detection by UV / Vis for vitamin A and carotenoids and
fluorescence for vitamin E.
The analytical method has been optimized from the perspective of cost
reduction through the development of an internal reference material based on carrots,
broccoli, peaches and tomatoes. The homogeneity of the material was proven to
carotenoids studied using statistical tests such as the Cochran test and the test of
"sufficient homogeneity".
To extend the range of application of the method to the determination of
vitamins A and E validation parameters were evaluated, including detection and
quantification limits, sensitivity, precision (repeatability and intermediate precision) and
accuracy. The results showed that the validated method is suitable for the analysis of
vitamins A and E in different food matrices.
The method was applied to the analysis of various food matrices gathered
under TDSExposure project and the results obtained in this thesis contribute to achieve
the ultimate goal of evaluating carotenoids, vitamin A and vitamin E intake by
Portuguese population.
Taking into account the acquired knowledge, in the scope of Ibercarot project,
scientific literature about carotenoids analysis by HPLC of food produced in Ibero-
American countries was analysed, contributing to a carotenoid composition table of
these foods.
Índice
Agradecimentos ............................................................................................................. i
Resumo ........................................................................................................................iii
Abstract ........................................................................................................................ v
Índice ...........................................................................................................................vii
Índice de Figuras ......................................................................................................... ix
Índice de Tabelas ........................................................................................................ ix
Lista de Abreviaturas ................................................................................................... xi
1. Objetivos do Trabalho ............................................................................................ 1
2. Enquadramento do Tema ...................................................................................... 3
3. Introdução.............................................................................................................. 5
3.1. Carotenoides .................................................................................................. 5
3.1.1. Carotenoides nos alimentos .................................................................... 6
3.1.2. Características dos carotenoides ............................................................. 7
3.1.3. Biodisponibilidade e metabolismo dos carotenoides ................................ 9
3.1.4. Efeitos dos carotenoides na saúde ........................................................ 11
3.1.4.1. Efeito pró-vitamina A ...................................................................... 12
3.1.4.2. Efeito Antioxidante .......................................................................... 13
3.1.4.3. Prevenção de doenças cardiovasculares........................................ 15
3.1.4.4. Prevenção da degeneração macular .............................................. 15
3.1.4.5. Efeitos sobre o cancro .................................................................... 16
3.2. Vitamina A .................................................................................................... 17
3.2.1. Deficiência em vitamina A...................................................................... 18
3.3. Vitamina E .................................................................................................... 19
3.4. Métodos Analíticos para a Determinação de Carotenoides, Vitamina A e
Vitamina E ............................................................................................................... 21
3.5. Princípios de Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (HPLC) .................... 25
3.5.1. Modos de Separação............................................................................. 26
3.6. Validação de um Método Analítico ................................................................ 27
3.7. Material de referência interno ....................................................................... 38
4. Materiais e Métodos ............................................................................................ 42
4.1. Reagentes e Padrões ................................................................................... 42
4.2. Equipamento ................................................................................................ 43
4.3. Preparação de soluções ............................................................................... 45
4.3.1. Soluções de trabalho e fase móvel ........................................................ 45
Índice de Figuras
Índice de Tabelas
Tabela 1 – Fontes naturais dos principais carotenoides) .................................................... 6
Tabela 2- Recomendações nutricionais de vitamina A ..................................................... 19
Tabela 3 – Recomendações nutricionais de vitamina E .................................................... 20
Tabela 4 - Coeficientes de extinção dos carotenoides ...................................................... 47
Tabela 5 - Constituição das soluções padrão de trabalho para os carotenoides e
respetiva concentração ........................................................................................................... 48
Tabela 6 – Constituição das soluções padrão de calibração para a Vitamina A e
Vitamina E e respetiva concentração .................................................................................... 49
Tabela 7 – Condições aplicadas na eluição em gradiente ................................................ 52
Tabela 8 - Teores dos carotenoides presentes nas amostras analisadas ...................... 57
Tabela 9 – Composição do material de referência interno ................................................ 57
Tabela 10 - Teor em carotenoides nas amostras analisadas............................................ 58
Tabela 11 – Resultados do Teste de Cochran .................................................................... 59
Lista de Abreviaturas
ACN- Acetonitrilo
ADN - Ácido desoxirribonucleico
AMD – Age Macular Degeneration (Degeneração Macular relacionada com a Idade)
APCI – Atmospheric-Pressure Chemical Ionization (Ionização Química à Pressão
Atmosférica)
BHT – Hidroxitolueno Butilado
CV – Coeficiente de Variação
DAD – Diode Array Detector (Detetor de Rede de Díodos)
DAN – Departamento de Alimentação e Nutrição
DCM – Diclorometano
DDR – Dose Diária Recomendada
ESI – Electrospray
EtOH – Etanol
HPLC – Cromatografia Líquida de Alta Resolução
Iberocarot - Iberoamerican network for the study of carotenoids as food ingredients
INSA – Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, IP
LD – Limite de Deteção
LDL – Lipoproteínas de Baixa Densidade
LQ – Limite de Quantificação
MeOH- Metanol
MRC – Material de Referência Certificado
MS – Espetrometria de Massa
ms – Matéria seca
NIST - National Institute of Standards Technology
NP-HPLC – Cromatografia Líquida de Alta Eficiência de fase normal
R- recuperação do padrão interno
RAE – Equivalente de Atividade do Retinol
RE – Equivalente de Retinol
ROS – Reactive Oxigen Species (Espécies Reativas de Oxigénio)
RP-HPLC – Cromatografia Líquida de Alta Eficiência de fase inversa
TDSExposure – Total Diet Study Exposure
TEA- Trietilamina
THF- Tetrahidrofurano
UHPLC – Cromatografia Líquida de Ultra Eficiência
UV/Vis – Ultravioleta/ Vísivel
1. Objetivos do Trabalho
2. Enquadramento do Tema
3. Introdução
3.1. Carotenoides
Tabela 1 – Fontes naturais dos principais carotenoides (Tanaka, 2012; Krinsky, 2005;
Rodriguez-Amaya, 2006)
Carotenoides Fontes
relacionados com as suas concentrações nos tecidos e sangue, que por sua vez,
estão relacionados com a eficiência de absorção e metabolismo. Estudar a
biodisponibilidade dos carotenoides é bastante complexo devido ao facto desta ser
extremamente variável, sendo influenciada por vários fatores, tais como: quantidade
e estrutura do carotenoide, natureza da matriz, preparação do alimento ou método de
processamento, interação com outros carotenoides e a presença de outros
componentes na dieta (a biodisponibilidade aumenta na presença de gordura mas
diminui pela existência de fibra). Em relação ao indivíduo também existem fatores
que influenciam os estudos sobre a biodisponibilidade, como por exemplo, o seu
estado nutricional (a biodisponibilidade aumenta pela deficiência em vitamina A mas
diminui pela deficiência em proteína), má absorção de lípidos, infeções e fatores
genéticos (Stahl, 2005; Stinco, 2012; Rodriguez-Amaya, 2006).
Nos tecidos das plantas, os carotenoides encontram-se no interior das
células, em organelos como os cromoplastos cuja estrutura precisa de ser destruída
para que os carotenoides venham a ser absorvidos pelos enterócitos.
Uma vez que os carotenoides são de natureza lipofílica, a sua digestão ocorre
em paralelo com a digestão lipídica. Uma absorção adequada dos carotenoides
presentes numa dieta alimentar requer em primeiro lugar a digestão da matriz
alimentar, por ação mecânica e enzimática. Em seguida, os carotenoides são
solubilizados em micelas lipídicas formadas no trato gastrointestinal e são absorvidos
pelas células da mucosa intestinal. Depois de absorvidos pelos enterócitos, os
carotenoides são incorporados em quilomicrons e vão para o sangue, através do
sistema linfático.
Os carotenoides podem também sofrer diferentes conversões durante a sua
passagem através do trato gastrointestinal, como por exemplo a clivagem do β-
caroteno em vitamina A (van der Berg, 2000; Castenmiller, 1998; Parker, 1996).
Os métodos para avaliar a biodisponibilidade devem incluir estudos em seres
humanos e em animais. No entanto, os estudos feitos em seres humanos são
bastante dispendiosos, muitas vezes invasivos, com um tempo de duração
significativo e eticamente discutíveis. A adequação da utilização dos modelos
animais para estudos desta natureza é questionável, uma vez que a
biodisponibilidade, metabolismo e a utilização dos carotenoides são diferentes nos
seres humanos e nos animais. Apesar disso, muitas pesquisas têm-se centrado em
técnicas mais simples, como modelos in vitro. O modelo mais amplamente utilizado
para avaliar a biodisponibilidade dos carotenoides, desenvolvido por Garrett et al., é
o modelo de digestão estática acoplada com uma absorção celular, em células Caco-
(1)
podem prevenir e/ou retardar esta doença degenerativa (Chucair, 2007; Snodderly,
1995).
A luteína e zeaxantina atuam na retina como poderosos antioxidantes,
limitando os danos do stress oxidativo para as células da retina e inibindo a apoptose
(Chucair, 2007; Snodderly, 1995).
O interesse por estes dois carotenoides tem crescido consideravelmente nos
últimos anos, principalmente devido ao seu papel na visão dos seres humanos
(Granado, 2003).
3.2. Vitamina A
Idade µg/dia
0 a 6 meses 400
Lactentes
7 a 12 meses 500
1 a 3 anos 300
Crianças 4 a 8 anos 400
9 a 13 anos 600
Homens Acima de 14 anos 900
Acima de 14 anos 700
Grávidas ≤ 18 anos 750
Mulheres Grávidas acima dos 19 anos 770
Lactação ≤ 18 anos 1200
Lactação acima de 19 anos 1300
3.3. Vitamina E
Idade mg/dia
0 a 6 meses 4
Lactentes
7 a 12 meses 5
1 a 3 anos 6
Crianças 4 a 8 anos 7
9 a 13 anos 11
Homens Acima de 14 anos 15
Acima de 14 anos 15
Mulheres Grávidas 15
Lactação 19
aos obtidos com a coluna C18, mas com tempos de análise bastante superiores
(Rivera, 2012; Daood, 2013).
O acetonitrilo é o solvente mais utilizado devido à sua reduzida viscosidade,
baixa absorção sob a luz UV e pelo facto de não induzir pressões muito elevadas na
coluna. Por outro lado, o metanol proporciona recuperações mais elevadas, sendo
também menos tóxico e menos dispendioso (Amorim-Carrilho, 2014).
Por vezes são utilizadas pequenas percentagens de solventes menos polares
para melhorar a resolução e aumentar a solubilidade dos analitos, incluindo água, 2-
propanol, acetona, acetato de etilo, THF, diclorometano (DCM) e clorofórmio (Rivera,
2012; Rodriguez-Amaya, 2004).
A eluição dos carotenoides pode ser isocrática ou em gradiente. Embora os
sistemas de gradiente melhorem a resolução da análise, aumentando a
sensibilidade, apresentam algumas desvantagens, uma vez que tornam a análise
mais complexa e requerem equipamento dispendioso. A eluição isocrática apresenta
algumas vantagens muito importantes tais como um menor tempo total de análise,
uma vez que não é necessário equilibrar a coluna após cada injeção. Assim, os
métodos isocráticos são mais adequados para análises de rotina. Além disso, a
reprodutibilidade da análise é maior devido a uma menor variação dos tempos de
retenção (Meléndez-Martínez, 2007).
Recentemente foram observadas melhorias no desempenho cromatográfico
utilizando o método de cromatografia líquida de ultra eficiência (UHPLC). Este
método utiliza colunas de menor diâmetro cujo enchimento são partículas muito
pequenas (inferior a 2 µm). Enquanto em HPLC a pressão é da ordem dos 35-40
MPa, dependendo do aparelho, em UHPLC a pressão pode chegar até 103,5 MPa.
UHPLC apresenta várias vantagens em relação a HPLC, tais como análises mais
rápidas (com tempos de retenção mais curtos), obtenção de picos mais estreitos
(permitindo uma relação sinal-ruído maior) e maior sensibilidade.
Vários métodos de HPLC já foram adaptados para UHPLC. Esse facto faz
com que esta técnica seja uma ferramenta altamente promissora para a otimização
da separação e posterior quantificação de carotenoides, enquanto economiza no
tempo de análise e nos solventes necessários.
Chauveau-Duriot et al., num dos primeiros estudos sobre a separação de
carotenoides utilizando um sistema cromatográfico de UHPLC, validou a
transferência de um método de HPLC, utilizado para analisar em simultâneo vitamina
A, vitamina E e carotenoides para um sistema de UHPLC, apresentando melhores
resultados na qualidade de separação dos analitos. Não se verificaram, no entanto,
no leite através do método de HPLC com deteção por MS (Plozza, 2012; Gleize,
2012).
No Anexo 1 encontram-se alguns dos métodos reportados na literatura para a
determinação de carotenoides, vitamina A e vitamina E, nas mais variadas matrizes
alimentares.
o Gama de trabalho
o Linearidade
(2)
em que
y = resposta medida (absorvância, área ou altura do pico);
x = concentração;
a = declive da curva de calibração;
b = intersecção com o eixo y.
(3)
(4)
o Limite de Deteção
(5)
em que
– – média aritmética do teor medido de uma série de brancos (entre 10 a
20 ensaios), preparados de forma independente e lidos ao longo de vários dias de
trabalho
- desvio padrão associado a
o Limite de quantificação
(6)
em que
– – média aritmética do teor medido de uma série de brancos (entre 10 a
20 ensaios), preparados de forma independente e lidos ao longo de vários dias de
trabalho
- desvio padrão associado a
o Sensibilidade
o Precisão
(7)
em que
s – desvio padrão
– concentração média determinada
Repetibilidade
(8)
em que
– variância de repetibilidade associada aos resultados considerados, para
cada laboratório;
- variância associada aos resultados considerados, para cada laboratório;
– graus de liberdade da série de análises;
p – número de laboratórios participantes.
(9)
em que
Sri – desvio padrão dos valores de concentração das tomas analisadas em
condições de repetibilidade;
– média dos valores de concentração obtidos.
Precisão Intermédia
(10)
em que
- desvio padrão de precisão intermédia
t – total de amostras ensaiadas
n – total de ensaios efetuados por amostra;
j – nº da amostra, j = 1,t
k – nº do ensaio da amostra j, k = 1,n
(11)
em que
Sri – desvio padrão da precisão intermédia;
– média dos valores de concentração obtidos.
o Exatidão
(12)
em que
Xlab – valor obtido pelo laboratório;
Xv – valor aceite como verdadeiro (valor certificado do MRC);
s – desvio-padrão dos resultados dos ensaios realizados.
o Recuperação
(13)
em que
C1 – concentração do analito na amostra fortificada;
C2 – concentração do analito na amostra não fortificada;
C3 – concentração do analito adicionada.
(14)
em que
- desvio padrão de precisão intermédia obtido a partir da equação 10
– média da concentração determinada
(15)
em que
– concentração média de uma série de análises do MRC
– valor certificado do MRC
(16)
em que
– desvio padrão da série de análises do MRC
n – número de análises do MRC
– incerteza padrão associada ao teor certificado do MRC (referenciada no
certificado do MRC)
(17)
em que
– incerteza combinada expandida relativa
y – fator de expansão igual a 2, para um intervalo de confiança de 95%. Quando a
precisão e a exatidão são estimadas através de um número reduzido de ensaios
(inferior a 6), utiliza-se um fator de expansão extraído de uma tabela t-student
bilateral para um nível de confiança igual a 95% e um número de graus de liberdade
igual ao menor número de ensaios menos 1.
(18)
em que
Di – diferença entre cada par de duplicados para i=1,…, m, com m = número de sub-
amostras
(19)
(20)
em que
vs – variância da soma de cada par de duplicados
(21)
em que
– desvio padrão alvo, tendo sido atribuído o valor de 10% da média do teor obtido
para cada analito
(22)
em que
F1 e F2 são valores tabelados (Tabela A3.1 do anexo 3).
4. Materiais e Métodos
Nas análises, foi utilizada água com uma pureza de, pelo menos, grau II,
obtida a partir de um sistema de purificação Mili-Q (Millipore).
Os reagentes utilizados foram os seguintes:
Acetato de amónio, CH3COONH4, p.a., pureza ≥ 98,0%, Merck
Acetonitrilo (ACN), CH3CN, para HPLC, pureza ≥ 99,9%, Merck
Azoto, N2, com mínimo de pureza 99,9990%
Carbonato de magnésio básico, 4MgCO3Mg (OH)2 · 5H2O, p.a., Merck
Diclorometano (DCM), CH2Cl2, para HPLC, pureza ≥ 99,8%, Merck
Etanol (EtOH), C2H5OH, p.a., pureza ≥ 99,9%, Merck
Éter de petróleo, p.a., ponto de ebulição 40-60ºC, CAS 64749-49-0, Merck
Hexano, C6H14, p.a.,pureza ≥ 99,0%, Merck
4.2. Equipamento
o Solução de reconstituição
Carotenoides
Vitamina A
Vitamina E
(23)
em que
Cp é o teor do padrão em µg/mL
A é a absorvância
é o coeficiente de extinção ou coeficiente de absorção (absorvância de
uma solução com um teor de 1 g/100 mL medida numa célula de percurso
ótico - 1 cm)
Solvente λ (nm)
α-caroteno Hexano 444 2800
β-caroteno Hexano 450 2560
β-criptoxantina Hexano 451 2460
licopeno Hexano 472 3450
luteína Etanol 445 2550
zeaxantina Etanol 450 2540
all-trans-retinol Etanol 325 1830
dl-α-tocoferol Metanol 292 76
Carotenoides
Vitamina A
Vitamina E
o β-apo-8’-carotenal
o Equinenona
4.4. Amostras
4.4.1.1. Extração
4.4.1.2. Saponificação
A quantificação dos analitos foi efetuada a partir das áreas dos respetivos
picos utilizando as curvas de calibração construídas para o efeito.
O software “Empower” integrado no sistema de HPLC “Waters” permite o
cálculo dos teores dos três analitos na amostra, utilizando as curvas de calibração
construídas para o efeito.
(24)
em que
10 é um fator de conversão de unidades.
Csi é o teor do analito na solução de amostra analisada no cromatógrafo (µg/mL).
Vf é o volume final em que se reconstitui a amostra (mL).
m é a massa da toma de amostra (g).
R é a recuperação do padrão interno (%).
d é a diluição efetuada na solução de amostra após reconstituição da amostra.
(25)
(26)
em que
CVitA – Concentração final de vitamina A na amostra (µg/100 g).
CVitE – Concentração final da vitamina E na amostra (mg/100 g).
CSI – Concentração da solução analisada no cromatógrafo (µg/mL).
Vr – Volume em que a toma de amostra foi reconstituída (mL).
m – massa da toma de amostra (g).
d – diluição efetuada na solução para análise.
5. Resultados e Discussão
5
6
6
1
2 4
Tabela 13 – Teor médio dos carotenoides (mg/100 g ms) no material de referência interno
liofilizado e fresco
Analito p
α-caroteno 0,1147
β-caroteno 0,1242
β-criptoxantina 0,6802
licopeno 0,7197
luteína 0,0345
zeaxantina 0,0679
600000
500000
100000
0
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5
Concentração (µg/mL)
500000
400000
Área do Pico
300000
200000
y = 14902x + 5226,4
100000 R² = 0,9992
0
0 5 10 15 20 25 30
Concentração (µg/mL)
A partir dos resultados obtidos foi realizada uma comparação entre o modelo
linear e o modelo polinomial para verificar qual o ajuste mais adequado. Aplicou-se o
teste de Mandel que, através da equação (4), permitiu calcular os valores de PG para
as duas curvas de calibração. Os valores de PG para as vitaminas A e E foram -8,99
e -9,00, respetivamente.
Por comparação dos valores de PG calculados com o valor tabelado de F. de
Snedecor/Fisher para n-3 graus de liberdade, 10,56, é possível concluir que o ajuste
linear é adequado aos pontos experimentais, uma vez que os valores de PG que
foram obtidos são inferiores a F.
2
Resíduos (%)
0
0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5
-2
-4
-6
Concentração (µg/mL)
7
6
5
4
Resíduos (%)
3
2
1
0
0 5 10 15 20 25 30
-1
-2
-3
Concentração (µg/mL)
Vitamina A Vitamina E
Limite de Deteção (µg/mL) 0,065 0,78
Limite de Quantificação (µg/mL) 0,20 2,4
Sensibilidade
Vitamina A Vitamina E
Sensibilidade 170600 16150
Desvio Padrão 4903,5 1493,9
CV (%) 2,9 9,3
Precisão
Repetibilidade
Precisão Intermédia
Vitamina A Vitamina E
CVr (%) 11,4 10,0
CVR (%) 14,4 10,3
Exatidão
Vitamina A Vitamina E
Carotenoides
1 7
6
5
4
6
0,3
0,25
Teor (mg/100 g)
0,2
0,15
0,1
0,05
0
Laranja Maçã Morango Pera Pêssego/ Figo
Ananás
zeaxantina. No caso da pera foi possível identificar β-caroteno, mas o seu teor
encontrava-se abaixo do limite de quantificação.
Através da observação do gráfico de barras é possível verificar que a luteína
e a zeaxantina são os carotenoides que se encontram presentes em todos os frutos
analisados. Só a laranja, maçã e pêssego/ananás apresentaram β-criptoxantina.
A amostra composta por pêssego e ananás foi a que apresentou os teores de
β-caroteno e β-criptoxantina mais elevados.
No caso da zeaxantina, foi a laranja que apresentou um maior teor enquanto
em relação à luteína, o morango foi a amostra que apresentou teores mais elevados.
Uma comparação com os resultados obtidos por outros autores é
apresentada na Tabela 21.
1,8
1,6
1,4
Teor (mg/100 g)
1,2
1
0,8
0,6
0,4
0,2
0
Favas Ervilhas Grão Tremoços
Os valores obtidos por El-Qudah (2014) para as amostras de favas e grão são
mais elevados que os obtidos neste trabalho, com exceção do teor de zeaxantina,
cujos valores se encontram concordantes.
Os teores obtidos por Wang et al. (2008) para a amostra de tremoços não são
concordantes com os obtidos neste trabalho, sendo que existem diferenças
significativas relativamente à ordem de grandeza de ambos os valores.
Na amostra de amendoins e na amostra de ovos só foi detetada a presença
de luteína.
Na amostra de batata, o carotenoide presente em maior teor foi a luteína.
Murillo et al. (2010) também estudaram o teor de luteína e zeaxantina na batata e
obtiveram um teor de 0,07 ± 0,01 mg/100 g para a luteína e 0,77 ± 0,06 mg/100 g
para a zeaxantina. O teor obtido para a zeaxantina, no presente trabalho, não é da
mesma ordem de grandeza que o referenciado pelos autores, sendo
significativamente inferior e o teor de luteína apresenta um desvio de cerca de 61%.
Na amostra de salmão foi detetada e quantificada luteína e zeaxantina; na
amostra de carne de vaca, para além desses dois carotenoides, também se
quantificou o β-caroteno.
Nas amostras de cereais de pequeno-almoço, pipocas, pão-de-ló e
marmelada, foi possível detetar os mesmos carotenoides, β-caroteno, β-
criptoxantina, luteína e zeaxantina. Nos pastéis de nata apenas o β-caroteno e a
luteína foram detetados.
Uma comparação com os resultados obtidos para outros autores é
apresentada na Tabela 23.
Alimentos
Referências β-caroteno β-criptoxantina luteína zeaxantina
Processados
Este trabalho 0,063 0,010 0,069 0,077
Heinonen et al. 2,7 ±
0,170 ± 0,0056 - -
Cereais (1989) 0,080
Perry et al.
- 0,011 0,040 0,049
(2009)
Este trabalho 0,0096 0,012 0,10 0,17
Pipocas Heinonen et al. 1,3 ±
0,063 ± 0,0011 - -
(1989) 0,015
Perry et al.
0,017 0,024 0,064 0,141
(2009)
Este trabalho 0,022 0,0023 0,2463 0,26
Pão-de-ló Heinonen et al. 0,066 ±
0,120 ± 0,0083 - -
(1989) 0,0024
Amendoins Este trabalho - - 0,054 -
Tabela 24 - Teores dos carotenoides presentes nas três amostras de uvas analisadas
Mês da recolha
Novembro Abril/Maio Agosto/Setembro
Analito 2013 2014 2014
Teor de carotenoides (mg/100 g)
α-caroteno ND ND ND
β-caroteno 0,020 0,027 0,032
β-criptoxantina ND ND ND
Licopeno ND ND ND
Luteína 0,022 0,038 0,037
zeaxantina ND 0,0054 0,0087
ND- Não detetado (limites de deteção em mg/100 g: α-caroteno-0,0009, β-caroteno-0,001, β-
criptoxantina-0,0006, licopeno-0,0008, luteína- 0,0007 e zeaxantina-0,0008)
0,09
0,08
0,07
0,06
Teor (mg/100 g)
0,05
0,04
0,03
0,02
0,01
0
novembro 13 Abril/Maio 2014 Agosto/Setembro 2014
Tabela 25 - Teores dos carotenoides presentes nos quatro sumos de laranja analisados
0,07
0,06
0,05
Teor (mg/100 g)
0,04
0,03
0,02
0,01
0
Sumo Concentrado Sumo Polpa Marca 1 Sumo Polpa Marca 2 Sumo Natural
A análise de resultados que foi apresentada mostra que existe uma grande
variabilidade nos teores de carotenoides, não só no presente trabalho mas também
comparando diferentes trabalhos publicados na literatura. Essas diferenças podem
ser justificadas pelos vários fatores que influenciam o perfil de carotenoides, como a
espécie, variedade, condições do solo, entre outras. Assim, torna-se importante
analisar os alimentos consumidos no próprio país, não sendo adequado recorrer ao
uso de tabelas de composição de outros países para os carotenoides analisados.
Vitaminas A e E
Teores de vitamina A e E
determinados
Amostras laboratorialmente (mg/100 g)
Vitamina A Vitamina E
Ovos 0,18 ± 0,05 2,2 ± 0,7
Ervilhas ND 0,20 ± 0,06
Carne Vaca ND 0,12 ± 0,04
Pasteis Nata 0,07 ± 0,02 0,8 ± 0,2
Salgados ND 1,7 ± 0,5
Uvas Novembro 2013 ND 0,30 ± 0,09
Pão-de-ló 0,20 ± 0,08 0,6 ± 0,2
Laranja ND 0,10 ± 0,03
Salada de Frutas ND 0,09 ± 0,03
Uvas Abril/Maio 2014 ND 1,0 ± 0,3
Cereais ND 0,3 ± 0,1
ND- Não detetado (limite de deteção: vitamina A-0,0016 mg/100 g)
Laranja 0,0073
Maçã 0,0020
Morango 0,00076
Pera 0,00010
Pêssego/Ananás 0,023
Figo 0,0016
Salada de Frutas 0,0087
Néctar 0,0097
Sumo 0,0025
Favas 0,0083
Ervilhas 0,030
Batata 0,00040
Carne Vaca 0,0012
Salgados 0,0016
Empadão 0,0046
Ovos 0,18
Cereais 0,0057
Marmelada 0,0028
Pipocas 0,0013
Pão-de-ló 0,21
Pastéis Nata 0,076
Uvas Abril/Maio 14 0,0022
Uvas Novembro 13 0,0016
Uvas Agosto/Setembro 14 0,0027
6. Conclusão
Esta técnica é bastante promissora para a determinação destes analitos, uma vez
que permite a redução da quantidade de solventes necessários, assim como o tempo
necessário para as análises, os principais problemas na utilização da técnica de
HPLC.
De acordo com a análise bibliográfica realizada no âmbito do contributo para
uma base de dados Ibero-Americana, o teor de carotenoides em alimentos deve
sempre incluir a identificação tão completa quanto possível do alimento (espécie,
variedade), assim como o local e data de produção, e ainda o detalhe do método
analítico como é evidenciado pela grande variabilidade encontrada para um mesmo
alimento.
8. Referências Bibliográficas
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Tabela A1.1 – Métodos analíticos para a determinação de carotenoides, vitamina A e vitamina E em várias matrizes
Método Analítico
Amostras Referência
Analitos Fase Método Bibliográfica
utilizadas Extração Saponificação Fase Móvel
Estacionária Utilizado
1 g + 0,001 g azeite virgem + 4 mL
Clorofila a,
de n-hexano. Coluna lavada com 5 (A) MeOH:H2O (8:2,
clorofila b,
mL de n-hexano. Eluição da v/v) contendo 0,025%
luteína, Coluna ODS2
coluna com 3 mL de acetona; acetato de amónio e
Azeite virgem anteraxantina, - (250 x 4,6 mm, HPLC-DAD Mateos, 2006
solvente evaporado num 0,05% TEA (B)
violaxantina, 5 µm)
evaporador rotativo e MeOH:acetona (1:1,
neoxantina, β-
reconstituição em 0,3 mL de v/v)
criptoxantina
acetona
Extrato de n-
2,5 g de amostra homogeneizada hexano/acetato de etilo
Coluna RP-18
durante 1 min com 10 mL de n- evaporado sob vácuo a (A) ACN:MeOH (7/3) HPLC-DAD-
Azeitonas β-caroteno (100 x 3 mm, 2 Sagratini, 2013
hexano; centrifugação a 4000 rpm 40˚C e resíduo dissolvido (B) i-propanol ESI/MS
µm, 3 µm)
durante 5 min. em 10 mL de i-
propanol/THF (7/3)
2 g de amostra + 0,2 g carbonato
de magnésio + 15 mL MeOH:THF Contendo 0,1% BHT
Luteína,
(1:1, v/v) contendo 0,1% BHT. e 0,05% TEA: (A)
zeaxantina, Coluna RP C18
Centrifugação durante 3 min a ACN:MeOH (95:5,
Bagas licopeno, β- (150 x 4,6 mm,
3000 rpm. Recolha dos - v/v) (B) HPLC-DAD Marinova, 2007
Búlgaras caroteno, β- 5 µm) com
sobrenadantes; pellets extraídos ACN:MeOH:Acetato
criptoxantina, coluna C18
até ficarem incolor; dissolução em de etilo (60:20:20,
α-caroteno
ACN:MeOH:Acetato de etilo v/v/v)
(60:20:20, v/v/v)
200 mg de amostra + 5 mL de n-
hexano:éter dietílico (1:1), vortex
durante 1 min. Deixar repousar
durante 20 min a 20˚C, com
C18 (250 x 4,6
agitação a cada 5 min. (A) ACN:H2O (90%)
mm, 5 µm);
Chás Luteína Centrifugação a 4000 rpm, 20˚C - (B) Acetato de etilo HPLC-DAD Loranty, 2010
com coluna
durante 10 min. 2 extrações com 5 Eluição de gradiente
C18
mL n-hexano: éter dietílico (1:1).
Evaporação do sobrenadante a
40˚C. Resíduo reconstituído em 1
mL de n-hexano:acetona (1:1)
Zeaxantina,
luteína, β-
criptoxantina,
β-citraurino, 300-500 g de amostra extraídas 3 (A) Sol. Aq. de MeOH
Citrinos Coluna C18
β-caroteno, α- vezes com MeOH e duas vezes (12%, v/v) (B) MeOH
(diferentes 30% KOH:MeOH (250 x 4,6 mm, HPLC-DAD Agócs, 2007
caroteno, com éter dietílico. Extratos (C) MeOH:DCM
espécies) 5 µm)
violaxantina, evaporados (30%, v/v)
(9z)-
violaxantina,
mutatoxantina
Adição de 2 mL de sol. de
KOH (40%) em MeOH
durante 16 horas, sob
azoto. Adição de 15 mL de
n-hexano e agitação
durante 10 min. Adição de
extração com 30 mL n- 15 mL de sol. de sulfato de
Erva chinesa (A) MeOH:ACN:H2O Coluna C30
25 hexano:EtOH:acetona:tolueno sódio (10%) e agitação HPLC-DAD-
(Taraxacum (79:14:7, v/v/v) (B) (250 x 4,6 mm, Kao, 2012
carotenoides (10:6:7:7, v/v/v/v). Agitação durante 1 min. APCI/MS
formosanum) DCM 5 µm)
durante 1h. Sobrenadante + 15 mL de
n-hexano, agitação durante
10 min (4 repetições até
ficar incolor).
Sobrenadante evaporado e
dissolvido em 5 mL de
MeOH:DCM (1:1, v/v)
10 g amostra + 50 mL de 10% de
Erva chinesa n-hexano:EtOH:acetona:tolueno
(A) MeOH:ACN:H2O
tradicional 10 (10:6:7:7, v/v/v/v) + 5 mL de 40% Coluna YMC
- (81:14:5, v/v/v) (B) HPLC-MS Wang, 2010
(Lycium carotenoides MeOH sob N2, no escuro durante C30
DCM
barbarum) 6h. Extrato evaporado e dissolvido
em 20 mL de DCM
Adição de 0,19 mL de sol.
de KOH (10M). Tubos
colocados em gelo + 3 mL
de NaCl (1M) + 3 mL de n-
0,10 g de amostra + 3 m de EtOH hexano; vortex e
Coluna (150 x
Farinha de Luteína e α- com 0,1 % TBHQ, vortex durante centrifugação. Extração MeOH:ACN:H2O
3,9 mm, 3,5 HPLC-DAD Whent, 2012
trigo integral tocoferol 10 s e aquecimento a 85˚C com n-hexano repetida. (22,5:48:29,5)
µm)
durante 5 min. Sobrenadantes lavados
com carbonato de sódio e
H2O. Evaporação sob N2 e
reconstituição em 0,25 mL
de álcool isopropílico
10 g de amostra + 30 mL
MeOH:THF (1:1, v/v) contendo 0,1
% BHT durante 30 min a 45 rpm;
Farinhas de
centrifugação a 3000 g, 12˚C, 5 250 x 4,6 µm, 5
batata-doce Total de
min. Extrato separado com éter de MeOH:THF:H2O µm diâmetro
extrudadas e carotenoides - HPLC-DAD Waramboi, 2013
petróleo (40 mL) e 300 mL H2O (67:27:6) interno da
não e β-caroteno
durante 15 min. Fase superior coluna
extrudadas
seca com 5g de Na2SO4 anidro;
reconstituição em 1 mL de
MeOH:THF
Adição de KOH:MeOH
(10%), durante a noite, à
temperatura ambiente.
Polpa extraída com acetona, MeOH com 0,1% Coluna C30
Frutas 60 Antes da transferência, o HPLC-DAD-
transferida para éter de TEA:MTBE Eluição (250 x 4,6 mm, De Rosso, 2007
amazónicas carotenoides extrato é congelado (- MS/MS
petróleo:éter dietílico. de gradiente 3 µm)
18˚C) durante 2h, seguido
de filtração e lavagem com
acetona fria
Luteína, α-
caroteno, β-
caroteno,
0,5 mL EtOH:n-hexano (4:3, v/v),
trans- (A) H2O (B) MeOH Coluna C30
Gaspacho e centrifugação a 2140 g durante 15 HPLC-DAD- Vallverdú-
licopeno, 5- - (C) MTBE Eluição de (250 x 4,6mm,
ketchup min, a 4˚C. Reconstituição com ESI-MS/MS Queralt, 2012
cis-licopeno, gradiente 5 µL)
MTBE.
9-cis-licopeno,
13-cis-
licopeno
Adição de 10 mL sol. KOH
(40%) em MeOH (1:1, v/v)
durante 1 hora, a 50ºC,
0,5 g de amostra homogeneizada com agitação a 100 rpm.
β-caroteno, β- Coluna RP C30
em 10 mL de n-hexano:DCM (1:1, Adição de 10 mL de sulfato HPLC-DAD-
Mamão criptoxantina, (A) MeOH (B) MTBE (150 x 4,6 mm, Sancho, 2011
v/v); centrifugação a 9000 g de sódio (10%); Extrato APCI/MS
licopeno 3 µm)
durante 10 min a 5˚C (3 vezes). evaporado num
evaporador rotativo a 30˚C;
reconstituição em 2 mL de
acetona
3 g de amostra homogeneizada +
Licopeno,
30 mL de acetona. Lavagem com
luteína,
acetona até ficar incolor. Adição (A) Acetato de etilo
violaxantina, Coluna OSD2
Melância (20 de n-hexano (50 mL) e 300 mL (B) ACN:H2O (9:1,
neurosporeno, - (250 x 4,6 mm, HPLC-DAD Yoo, 2012
genotipos) H2O. Extratos de n-hexano v/v) contendo 0,1%
zeacaroteno, 5 µm)
evaporados com N2 e TEA
fitoflueno,
reconstituídos com 0,5 mL de
fitoeno
acetona.
Folhas de amaranto (150 mg),
polpa de nozes de palma (200 mg)
Molhos à β-caroteno,
e água homogeneizadas 4 vezes
base de luteína, (A) MeOH:H2O
com 10 mL EtOH:n-hexano (4:3, Coluna C30 Amoussa-
folhas de violaxantina, (60:40, v/v) (B)
v/v). Lavagem com 10 mL de NaCl - (250 x 4,6 mm, HPLC-DAD Hounkpatin,
amaranto e 9-cis-β- MeOH:MTBE:H2O
a 10% e 10 mL H2O destilada. 5 µm) 2013
nozes de caroteno, 13- (28,5:67,5:4, v/v/v)
Fase orgânica seca com N2;
palma cis-β-caroteno
reconstituição em 2 mL de
acetona.
7 g de Nopal ou 14 g de
marmelada + 45 mL de acetona
fria filtrados em vácuo. (2
extrações) Adição ao filtrado de 50
Nopal e β-caroteno, Coluna ODS2
mL de éter de petróleo e 200 mL ACN:MeOH:THF
marmelada luteína, α- - (250 x 4,6 mm, HPLC-DAD Leopoldo, 2012
de H2O destilada. Fase etérea (58:35:7)
de Nopal criptoxantina 5 µm)
lavada 4 vezes com H2O. Adição
de sulfato de sódio anidro. Extrato
concentrado em N2 e reconstituído
em 5 mL de acetona
Adição de 2 mL de sol. de
KOH (9M) em EtOH:H2O
(50%) durante 10h. Adição
de 10 mL H2O destilada; 3
2 g de amostra + b-apo-8' extrações com hexano (12
carotenal + 10 mL acetona: banho mL). Frações com n- (A) MeOH:MTBE:H2O
Coluna RP C30
Pasta de 12 ultrassónico durante 2 min; hexano lavadas 10 vezes (81:15:4, v/v) (B) Jacobo-
(250 x 4,5 mm, HPLC-DAD
abacate carotenoides filtração sob vácuo. Extratos de com 10 mL de H2O MTBE:MeOH:H2O Velázquez, 2012
5 µm)
acetona concentrados num destilada até a (90:6:4, v/v)
evaporador a 37˚C durante 1h. neutralidade. Fração com
hexano concentrada a
37˚C durante 1h: seco com
N2 e reconstituído com 1
mL álcool isopropílico
Luteína,
Zeaxantina,
criptoxantina,
5-licopeno, 9-
licopeno, 13- (A) MeOH:MTBE:H2O
0,5-1 g amostra liofilizada + 5 mL
licopeno, 15- (895:3:2, v/v/v) com
MeOH; centrifugação a 800g
cis-licopeno, sol. Aq de acetado de
durante 10 min. Adição de 5 mL Coluna C30
Peixe, frutos trans- amónio (1,5%) (B) Rasmussen,
THF ao resíduo; centrifugação 800 - (150 x 4,6 mm, HPLC-DAD
do mar licopeno, α- MeOH:MTBE:H2O 2012
g durante 5 min; Secagem sob N2 3 µm)
caroteno, all- (8:90:2, v/v/v) com
de 10 mL a 4˚C; reconstituição em
trans- Sol. aq. de Acetato de
500 µL de EtOH
caroteno, β- amónio (1%)
caroteno, 9-
cis-β-
caroteno, 13-
cis-β-caroteno
10 g + 1 g bicarbonato de sódio.
Extração com acetona até ficar
incolor. Extratos de acetona
evaporados sob vácuo a 35˚C até (A) MeOH:MTBE:H2O
Coluna C30
52 50 mL. Concentração com 100 mL (82:16:2, v/v/v) (B) HPLC-DAD-
Pimento - (250 x 4,6 mm, Giuffrida, 2013
carotenoides de éter dietílico. Solução de NaCl MeOH:MTBE:H2O APCI/MS
5 µm)
(10%) + solução Na2SO4 (2%). (10:88:2, v/v/v)
Fase etérea evaporada a 30ºC.
Resíduo reconstituído em
MeOH:MTBE (1:1, v/v)
1 g de amostra + 20 mL acetona
fria (5˚C); filtração sob vácuo.
Separação com éter de petróleo e
Violaxantina,
H2O. Fase superior lavada várias ACN:MeOH:THF Coluna ODS
Pimentos β- Hernández-
vezes com H2O; adição de sulfato - (58:35:7) Eluição (250 x 4,6 mm, HPLC-DAD
secos criptoxantina, Ortega, 2012
de sódio anidro. Adição de éter de Isocrática 5 µm)
β-caroteno
petróleo até perfazer 10 mL;
concentração com N2 e
reconstituição em 1 mL acetona.
Saponificação com sol. de
KOH (10%), durante a
noite, à temperatura ACN contendo 0,05%
Pimentos Coluna C18
20 15-20 g de amostra + acetona, ambiente. Extrato lavado e TEA:MeOH:Acetato HPLC- Azevedo-Meleiro,
vermelho e (150 x 4,6 mm,
carotenoides transferido para éter de petróleo. seco com sulfato de sódio. de etilo Eluição de DAD/MS 2009
amarelo 3 µm)
Concentração e gradiente
evaporação com N2.
Reconstituído em acetona
400 µL de KOH (20%);
Luteína, α-
Banho 85˚C durante 10
caroteno,
min; banho de gelo e 3 mL
zeaxantina, β-
de H2O desionizada; Após (A) MeOH:H2O (92:8,
Produtos criptoxantina, 0,6 g de amostra aquecida a 85˚C Coluna C30
saponificação adição de v/v) com 10 mmol/L
hortícolas all-trans- durante 5 min em EtOH com BHT (250 x 4,6 mm, HPLC-DAD Djuikwo, 2011
Apo-8' carotenil decanoato. acetato de amónio (B)
(folhosos) caroteno, 13- (0,1% w/v) 3 µm)
4 Extrações com n-hexano; MTBE
cis-caroteno,
Secagem sob árgon;
9-cis-β-
Reconstituição em 1 mL
caroteno
(50:50) MeOH:DCM
Precipitado dissolvido em
50 mL de éter dietílico + 5
5 g + 100 mL solução de
mL de 60% KOH (w/v).
DCM:MeOH (2:1, v/v).
Luteína, β- Adição de 50 mL de
Centrifugação a 17000 g. 2 Coluna 5C18
Repolho caroteno, solução n-hexano: éter HPLC-DAD-
extrações com 100 mL de DCM. ACN:EtOH (8:2, v/v) ODS (250 x 4,6 Watanabe, 2011
chinês fitoeno, dietílico (1:1, v/v) e NaCl APCI/MS
Filtração. Adição de 100 mL de n- mm)
prolicopeno (5%). Solvente orgânico
hexano e 100 mL de NaCl 5%.
tratado com NaCl (5%),
Sobrenadante evaporado.
evaporado e dissolvido em
éter dietílico.
1 g de amostra liofilizada extraída
(A) ACN:MeOH:DCM, Coluna RP (250
Rosa em 20 mL de solução contendo
14 (80:15:5, v/v) (B) x 4,6 mm, 4
mosqueta EtOH (99,7%):n-hexano:BHT - HPLC-DAD Andersson, 2011
carotenoides ACN:MeOH:DCM µm) com coluna
(Rosa spp.) (75:25:0,01). Centrifugação a
(30:20:50, v/v) C18
10000 g durante 10 min
Sob N2, adição de 2 mL de
EtOH a 95 %, 1-2 mL de
cloreto de sódio (10 g/L) e
2-3 mL de sol. KOH (600
g/L); banho a 70ºC durante
30/45 min. Banho de gelo
Tocóis, 2 g de amostra + 5 mL solução n-hexano/Álcool
+ 15 mL de NaCl (10 g/L). Coluna (250 x HPLC-
Semolina carotenoides, pirogalol em EtOH (60 g/L); isopropilico (5%) Fratianni, 2012
extração com 15 mL de n- 4,6 mm, 5 µm) UV/Vis
retinóis guardado a -20˚C. Eluição de gradiente
hexano:acetato de etilo
(9:1, v/v) (2 vezes). Fases
orgânicas evaporadas;
resíduo dissolvido em
álcool isopropílico (10%)
em n-hexano
10 g de amostra + 200 mg de
carbonato de magnésio + 35 mL
EtOH:n-hexano (4:3, v/v). Resíduo
(A)
re-extraído com 35 mL EtOH:n-
ACN:MeOH:Clorofór
hexano (4:3, v/v) e lavado com 30
mio (50:35:15, v/v)
Licopeno, α- mL de n-hexano puro. Extratos +
contendo 0,01% BHT Coluna RP C18
caroteno, β- 150 mL H2O destilada + 100 mL UHPLC- Meulebroek,
Tomate - e 0,05% TEA Eluição (100 x 2,1 mm,
caroteno, α- de solução de cloreto de sódio MS/MS 2012
isocrática; (B) 1,9 µm)
tocoferol 10% (w/v). Fase inferior tratada
ACN:MeOH:isopropa
com 20 mL de n-hexano. 100 µL
nol Eluição de
de sobrenadantes diluídos com
gradiente
ACN:MeOH (50:50, v/v) + 0,01%
BHT até fazer um volume final de
1 mL
25 mg de amostra extraídas com
all-trans- 4,5 mL de MeOH:CHCl3 (2,5:2,
licopeno, β- v/v) e 2,5 mL de Tampão tris (pH MeOH e MTBE Coluna YMC
Tomate - HPLC-DAD Capanoglu, 2008
caroteno, 7,5). Frações de CHCl3 secas sob Eluição de gradiente C30
luteína N2 e reconstituídas em acetato de
etilo
0,5 g de amostra seca + 10 mL de
EtOH:n-hexano (4:3, v/v), agitação
a 150 rpm durante 1h,
all-trans-
centrifugação, separação do (A) MeOH:MTBE:H2O
Tomate (20 luteína, C18 (100 x 2,1
sobrenadante, 2 extrações com 10 (90:5:5, v/v/v) (B)
cultivares e Licopeno, β- mm, 1,7 µm); UHPLC-
mL de hexano. Sobrenadantes - MeOH:MTBE:H2O Li, 2012
linhagens caroteno, com coluna DAD
lavados com 50 mL de H2O (90:5:5, v/v/v) Eluição
diferentes) Isómeros cis C18
destilada e 50 mL de sol. aq. NaCl de gradiente
de β-caroteno
(10%). Evaporação sob azoto do
sobrenadante. Reconstituição em
1 mL com fase móvel
Tomate após
0,2 g de amostra liofilizada + 5 mL
tratamento
de EtOH: n-hexano (4:3, v/v);
com campo (A) H2O, MeOH (C) HPLC-
10 centrifugação a 4000 rpm, a 4˚C, C30 (250 x 4,6 Vallverdú-
elétrico - MTBE Eluição de UV/Vis-
carotenoides durante 15 min. Evaporação sob mm, 5 µm) Queralt, 2013
pulsado de gradiente API/MS
N2 do sobrenadante. Resíduo
moderada
reconstituído em 1 mL de MTBE.
intensidade
3 g de amostra + 15 mL de
EtOH/acetona/n-hexano (1:1:2).
Filtração. Lavagem com 3 mL da
Luteína, mistura de extração. Filtrado Coluna C30
Trigo zeaxantina, β- transferido para frascos de 25 mL - MeOH:H2O:MTBE (150 x 3 mm, 5 HPLC-DAD Lachman, 2003
caroteno e adição da mistura de extração. µm)
Evaporação. Resíduo dissolvido
em 2-3 mL EtOH/acetona (6:4)
com 0,2% BHT
50 g de amostra + 25 µL BHA
(12,66 mg/mL em EtOH).
Homogeneização durante 5 min
Isómeros de
com 3g de carbonato de (A) TEA:H2O (0,05%)
luteína, Coluna RP C30
magnésio. Adição de padrão (B) TEA:MeOH
isómeros cis (250 x 3mm, 5 HPLC-DAD-
Uvas interno (100 µg de b-apo-8'- - (0,05%) (C) Crupi, 2010
de luteína, µm) com coluna ESI/MS
carotenal). Diluição com 40 mL de TEA:MTBE (0,05%)
Isómeros cis C30
H2O; extração com 40 mL de n- Eluição de gradiente
de β-caroteno
hexano:éter dietílico (1:1, v/v).
Resíduo dissolvido em 2 mL
MTBE:hexano (1:1, v/v)
10 g de amostra + 20 mL acetona
fria. Adição de 10 mL padrão
interno b-apo-8' carotenal e n-
hexano (6 mg/200 mL);
Luteína,
centrifugação a 1500 g durante 5 (A) MeOH:MTBE
Vegetais (25 zeaxantina, β- Coluna C30
min. Precipitado reconstituído em (85:15, v/v) (B)
variedades caroteno, - (250 x 4,6 mm, HPLC-DAD Kao, 2012
20 mL de acetona; centrifugação. MeOH:MTBE (6:94,
diferentes) trans e cis-β- 5 µm)
Extração com acetona até ficar v/v)
caroteno
incolor. Sobrenadantes secos sob
vácuo e a temperaturas inferiores
a 30˚C. Resíduo dissolvido em
acetona até volume final de 20 mL
Anexo 2
νx
k
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
2 0,9985 0,9750 0,9392 0,9057 0,8772 0,8534 0,8332 0,8159 0,8010 0,7880 0,5700 0,5400
Anexo 3
m 20 19 18 17 16 15 14 13 12 11 10 9 8 7
F1 1,59 1,6 1,62 1,64 1,67 1,69 1,72 1,75 1,79 1,83 1,88 1,94 2,01 2,1
F2 0,57 0,59 0,62 0,64 0,68 0,71 0,75 0,8 0,86 0,93 1,01 1,11 1,25 1,43
Anexo 4
A base de dados foi construída com base nas seguintes referências bibliográficas:
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Anexo 5
Anexo 6
Anexo 7
Anexo 8
Anexo 9
DADOS DE PRECISÃO
Dia 1 2 3 4 5 6 7 8
Data de análise 7_05 8_07 9_07 29_5 04_06
Carne Pasteis
Matriz Porco Nata Pao Lo Ovos Ovos NIST NIST NIST
4,6679 137,92 258,4 359,8 373,27 122,78 73,45 100,56
7,6862 71,15 310,35 375,99 421,2 102,9 79,86 106,15
CÁLCULOS
ximédio 6,17705 104,535 284,375 367,895 397,235 112,84 76,655 103,355
si 2,1342604 47,21352 36,734197 11,448059 33,891628 14,057283 4,5325545 3,9527269
vi 4,5550674 2229,1165 1349,4013 131,05805 1148,6425 197,6072 20,54405 15,62405
i 1 1 1 1 -1 1 1 1
2
vmédia rep (sr ) 466,5439
Anexo 10
Folha de cálculo para a determinação da incerteza relativa associada à precisão
intermédia
DADOS DE PRECISÃO
Desvio
padrão da sr µg/100 g 8,82751947
repetibilidade
Coeficiente
de variação
CVr % 9,043045385
da
repetibilidade
Limite da Lr µg/100 g 24,71705452
repetibilidade
Desvio
padrão da
spi µg/100 g 20,73547705
precisão
intermédia
Coeficiente
de variação CVpi % 21,24173848
da precisão
intermédia
Limite da
precisão Lpi µg/100 g 58,05933573
intermédia
Incerteza
padrão
relativa
ur(C) µg/100 g 0,212417385
associada à
precisão
intermédia
DADOS DE EXACTIDÃO
Material
Referência NIST 2383
Certificado
Incerteza
expandida 15 µg/100 g
(certificado)
Incerteza
padrão 7,5 µg/100 g
(estimada)*
MAS 73,5
MAS 79,9
MAS 100,6
MAS 106,1
MAS 122,8
MAS 102,9
Coeficiente de
CV %
variação 18,5411458
2 2
Variância V µg /(100 g) 327,694667
z-score** 0,66100454
Incerteza padrão
relativa da ur(Ex) 0,12049328
exactidão
Incerteza padrão
relativa da
exactidão, não ur(Ex)_p 0,07569391
considerando a
incerteza do MRC
Analito vitamina A
Incerteza do Incerteza do
MRC MRC não
Unidades contabilizada contabilizada
Anexo 11