01 FGV Economia Apostila
01 FGV Economia Apostila
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Adicionalmente, qualquer problema com sua turma/curso deve ser resolvido, em primeira
instância, pela secretaria de sua unidade. Caso você não tenha obtido, junto a sua
secretaria, as orientações e os esclarecimentos necessários, utilize o canal institucional da
Ouvidoria.
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SUMÁRIO
2. INTRODUÇÃO.................................................................................................. 3
2.1 APRESENTAÇÃO ............................................................................................... 3
2.2 PRINCÍPIOS DE ECONOMIA ............................................................................... 3
2.3 FUNDAMENTOS DE ECONOMIA MODERNA ........................................................... 4
3. MACROECONOMIA APLICADA ......................................................................... 7
3.1 MENSURAÇÃO DO DESEMPENHO ECONÔMICO ..................................................... 8
3.2 NÍVEL DE PREÇOS E INFLAÇÃO .......................................................................... 9
3.3 MOEDA, JUROS E DINÂMICA FINANCEIRA. .........................................................11
3.4 ECONOMIA E SETOR PÚBLICO ..........................................................................13
6. EXERCÍCIOS ................................................................................................. 29
6.1 EXERCÍCIOS CONCEITUAIS ..............................................................................29
6.2 RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS ..........................................................................39
1. PROGRAMA DA DISCIPLINA
1.1 Ementa
Sistema econômico. Conceitos microeconômicos: demanda, oferta e mercado. Produção,
custos e rendimentos. Estruturas de mercado: concorrência perfeita, oligopólio e
monopólio. Conceitos macroeconômicos: medidas de performance da economia, demanda
e oferta agregadas. Moeda e preço. Juros e inflação. Inflação, desemprego e crescimento
econômico. Economia aberta: taxas de câmbio nominal e real. Balança comercial e balanço
de pagamentos.
1.3 Objetivos
Identificar os principais conceitos microeconômicos e macroeconômicos. Reconhecer a
aplicabilidade dos conceitos econômicos no universo individual, empresarial e social.
Estabelecer base de conhecimento que permita a análise econômica das relações entre
indivíduos, empresas e países. Propiciar condições para a análise de políticas micro e
macroeconômicas essenciais à tomada de decisão e ao planejamento estratégico das
empresas. Avaliar objetivos e implicações das principais políticas macroeconômicas.
1.5 Metodologia
Aula expositiva com discussão coletiva sobre conceitos econômicos aplicados à realidade
empresarial brasileira e internacional. Aplicação de exercícios de compreensão e de fixação
dos conceitos.
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Economia Empresarial
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2. INTRODUÇÃO
2.1 Apresentação
A crescente complexidade das relações entre indivíduos, empresas e países exige
dos profissionais de diferentes áreas uma clara compreensão dos fenômenos econômicos.
Em especial, os responsáveis pela gestão de empresas, necessitam formação econômica
consistente e alto nível de informação qualificada para que executem uma tomada de
decisão mais segura.
Nesse sentido, o texto a seguir apresenta uma visão ampla dos principais conceitos
econômicos, diferenciados entre micro e macroeconômicos. Espera-se com isso, criar
ambiente favorável à discussão da natureza, alcance e consequências dos eventos
econômicos no ambiente individual, empresarial e social. A formatação do conteúdo
procura facilitar a compreensão dos aspectos inerentes à gestão comercial, tecnológica e
econômico-financeira das empresas.
Adicionalmente, a apostila contém anotações de aula onde estão assinalados e
ilustrados os principais conceitos econômicos abordados na bibliografia recomendada.
Definição de Economia
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Conceitos Fundamentais
Escassez significa que uma determinada necessidade não está sendo atendida a
contento pelo ambiente econômico, o que pode ser interpretado como uma demanda
superior à oferta. Esse descompasso entre ambas pode ser natural ou induzido.
Exemplo: a escassez pode ocorrer devido à redução natural da oferta em períodos de
entressafra, como é comum aos produtos da agricultura. É possível também que seja
gerada pela redução na quantidade ofertada induzida pelos ofertantes de modo a elevar o
valor e o preço do produto, bem como de seus resultados de negócio. Nesse caso, um bom
exemplo é a ação dos países-membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo
– OPEP.
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Economia Empresarial
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3. MACROECONOMIA APLICADA
A macroeconomia pode ser compreendida, em linhas gerais, como a ação
simultânea de todos os agentes econômicos. Em temos específicos, representa o campo
da economia dedicado ao estudo do conjunto das decisões de todos os agentes
econômicos, com reflexos sobre o crescimento econômico, a inflação, a taxa de juros e a
taxa de câmbio. Seu objetivo é explicar as mudanças econômicas que afetam muitas
famílias, empresas e mercados, simultaneamente.
Apesar dos assuntos abordados pela macroeconomia serem familiares aos agentes
econômicos, sua análise é mais complexa, devido à magnitude dos eventos tratados. Isso
exige maior capacidade dos gestores de empresas na abordagem e no tratamento da
macroeconomia. A vantagem desse conhecimento se mostra na elaboração de cenários
econômicos consistentes que possam orientar o planejamento estratégico dos
investimentos, das operações e dos resultados da empresa, ao longo do tempo.
O passo inicial para compreender a macroeconomia é a definição de um modelo
macroeconômico.
Modelo Macroeconômico
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empresas na oferta dos bens e serviços e suportam os gastos da contratação dos insumos
necessários ao novo ciclo de produção e comercialização. A presença da moeda na
economia cria a chamada “economia monetária”, onde são negociados os ativos
financeiros. Esses ativos representam os diversos serviços oferecidos pelas instituições
financeiras, tais como: poupança, fundos de investimentos em renda fixa e em ações,
aplicações em renda pré e pós-fixada, dentre outros. A utilização da moeda na economia,
disponível em diferentes ativos financeiros, possibilita a valoração e a precificação dos
ativos reais da economia e constitui o preço médio da economia conhecido como nível
geral de preços.
PIB = C + I + G + EL
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Quando o PIB é referenciado pela população do país, estima-se o PIB per capita
que mostra a renda e os gastos médios de uma pessoa na economia. Em geral, quanto
maior, mais elevado é o padrão de vida da população. Contudo, o PIB não reflete aspectos
distributivos da renda e nem inclui itens que contribuem para o bem-estar social, mas que
não são negociados nos mercados como o meio ambiente. Diante disso, percebe-se que o
PIB é um indicador eficiente de crescimento econômico, mas não de desenvolvimento
econômico. O desenvolvimento econômico pressupõe a distribuição do produto produzido,
ou seja, do crescimento econômico.
O PIB relaciona a capacidade de uma economia. Sob essa ótica, ele pode ser
interpretado como o equilíbrio macroeconômico que resulta da interação entre a demanda
de todos os agentes econômicos, denominada Demanda Agregada e a oferta de todos os
agentes, denominada Oferta Agregada. Assim, a demanda agregada é composta pelas
demandas internas e externas e a oferta agregada é composta pelas ofertas privadas e
públicas, internas e externas. Dessa interação resulta o equilíbrio macroeconômico em
quantidades e preços dos bens e serviços da economia. No caso dos preços, o resultado
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agregado é dado pelo Nível Geral de Preços que representa o preço médio de todos os
bens e serviços produzidos pela economia. Ele á apurado a partir dos preços praticados
sobre bens e serviços da economia, ao longo do tempo.
Inflação
Inflação é definida como o aumento no Nível Geral de Preços. Ela reflete o aumento
dos preços médios e não somente o aumento de preços de alguns poucos bens. É um
evento que afeta, basicamente, o valor dos meios de troca da economia real, ou seja, os
ativos reais da economia. Ela reflete a incapacidade da oferta agregada atender à demanda
agregada.
As causas típicas da inflação são o aumento atípico da demanda agregada, gerando
uma inflação de demanda ou o repasse dos aumentos dos custos de produção aos preços
ao consumidor, produzindo uma inflação de custos. A figura 10 ilustra a inflação de
demanda, gerada pelo aumento da demanda agregada, sem o aumento da oferta
agregada. Nessa situação, o Nível Geral de Preços se eleva, refletindo a inflação. Vale
observar que se a demanda agregada tivesse diminuído, para a mesma oferta agregada,
o Nível Geral de Preços teria diminuído, refletindo deflação, ou seja, queda dos preços
médios da economia.
A inflação produz impactos econômicos que se traduzem em diferentes custos
explícitos e implícitos, contábeis e não contábeis. Quando presente, ela:
▪ aumenta os custos de captação e operação dos recursos financeiros da economia;
▪ distorce os preços relativos entre os ativos reais;
▪ causa distorções tributárias pelo aumento da carga tributária sobre os ganhos de
capital;
▪ gera confusão sobre os valores, dificultando a comparação de receitas, custos e
lucros ao longo do tempo;
▪ promove distribuições arbitrárias de riqueza, com transferência de riqueza dos mais
pobres para os mais ricos; e,
▪ diminui o poder aquisitivo da renda e o padrão de vida individual.
A inflação se revela pela elevação do nível de preços e é mensurada através do
acompanhamento dos chamados Índices de Preços. Esses índices refletem a evolução dos
preços de uma cesta de bens e serviços consumida por um público determinado, situado
em um local específico e em intervalos definidos de tempo.
No Brasil, os índices de preços são elaborados e publicados por diferentes
instituições privadas ou públicas, com objetivos específicos, tendo uma abrangência
setorial, regional ou nacional e diferentes grupos de consumo estudados. Alguns exemplos
de índices de preços:
▪ INDICE NACIONAL DE PREÇOS AO CONSUMIDOR (INPC) - Fundação IBGE;
▪ INDICE DE PREÇOS AO CONSUMIOR AMPLO (IPCA) - Fundação IBGE;
▪ INDICE GERAL DE PREÇOS – DISPONIBILIDADE INTERNA (IGP/DI)- da FGV;
▪ INDICE DE PREÇOS AO CONSUMIDOR – FIPE/USP.
Um aspecto que vale a pena salientar sobre a inflação é sua relação com o
desemprego na economia. Essa relação impõe, muitas vezes, à sociedade uma escolha de
curto prazo entre ambos. Nesse contexto, políticas fiscais ou monetárias que aumentem a
disponibilidade de recursos financeiros na economia e expandam a demanda agregada
impulsionando a atividade econômica diminuem o desemprego, mas podem elevar a
inflação. Por outro lado, quando essas políticas provocam a redução da disponibilidade
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Moeda
Moeda pode ser definida como um ativo de alta liquidez que os agentes econômicos
utilizam na troca de bens e serviços entre si. Ela funciona como meio de troca devido ao
fato de representar reserva de valor para os agentes econômicos. Isso garante sua
aceitação nas operações comerciais, permite a utilização como unidade de conta e
fracionamento dos valores, facilitando o troco na economia. Além disso, possibilita
pagamentos diferidos no tempo (prestações).
A liquidez de um ativo real ou financeiro é a capacidade que ele exibe de se
transformar em dinheiro na economia. No caso da moeda, a liquidez é perfeita, uma vez
que ela é, por natureza, dinheiro. Ao longo do espaço e do tempo, vários ativos reais foram
utilizados como moeda pelo seu valor intrínseco e representaram a chamada “moeda-
mercadoria”, como por exemplo: pedras, sal, prata, ouro, cigarros, etc. Esses ativos,
entretanto não foram capazes de atender a quantidade demandada pelos agentes
econômicos, a medida que a economia se expandiu. Diante disso, a sociedade estabeleceu
a chamada “moeda de curso forçado”, cujo lastro é fiduciário (confiança na economia).
Essa moeda tem uso e aceitação impostos por determinação do governo, não possui valor
intrínseco e é representada por papel-moeda, moedas metálicas e cheques.
A quantidade de moeda disponível na economia precisa ser gerida com eficiência,
uma vez que influencia o nível geral de preços, através de seu uso nos mercados de
insumos e produtos da economia real. Diante disso, as autoridades monetárias,
representadas pelo Conselho de Política Monetária (COPOM) avaliam continuamente o risco
de inflação na economia real e decidem a quantidade de moeda a ser disponibilizada pelo
Banco Central (BACEN).
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Taxa de Juros
A decisão sobre a oferta monetária, por sua vez, se reflete na taxa de juros básica
da economia (taxa SELIC) e referencia a taxa de juros de mercado. A taxa SELIC é a taxa
de juros média que incide sobre os financiamentos diários com prazo de um dia útil
(overnight) lastreados por títulos públicos registrados no Sistema Especial de Liquidação e
de Custódia. Definida mensalmente pelo COPOM e executada pelo BACEN, a SELIC
referencia operações no mercado interbancário e o serviço financeiro de parte da dívida
pública interna.
O mercado interbancário é constituído pelas instituições financeiras e tem por
finalidade atender à equalização diária das posições financeiras das instituições
participantes do Sistema. Nele, as instituições podem realizar captações e empréstimos de
modo a cobrir eventuais posições deficitárias ou a diluir posições superavitárias. Isso
garante a “saúde” do sistema por viabilizar recursos e liquidez ao mercado financeiro.
A dívida pública interna é o valor devido pelo governo aos agentes econômicos
nacionais pelos recursos captados para bancar as despesas de investimento e custeio do
poder público. Como assinalado, ela está lastreada em títulos públicos oferecidos no
mercado financeiro.
Dado que a demanda por moeda é sensível à taxa de juros, pois à medida que os
juros crescem, a quantidade demandada de moeda diminui. Por outro lado, a oferta de
moeda é executada pelo BACEN em termos de quantidade ofertada constante. Da interação
entre ambas, demanda e oferta, resulta a taxa de juros SELIC.
A natureza institucional da SELIC serve ao sistema financeiro como referência para
a taxa de juros de mercado. Os juros de mercado são aqueles praticados nas operações
entre as instituições financeiras e os agentes da economia real. A correlação entre ambas
é direta, ou seja, os juros de mercado tendem a variar no mesmo sentido da SELIC.
Observa-se que a taxa SELIC é utilizada nas operações entre o BACEN e as
instituições financeiras, entre o Governo e as instituições financeiras e entre as próprias
instituições no mercado interbancário. A taxa de juros de mercado, por sua vez, é praticada
entre as instituições financeiras e os agentes da economia de produção.
Dinâmica Financeira
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Economia Empresarial
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Recursos ambientais são os melhores exemplos de recursos comuns, tais como: madeira
em florestas nativas, peixes nos rios, minérios no solo, petróleo, etc. Nesse caso, o governo
também precisa intervir de modo a regular o consumo através de estratégias de
preservação e utilização dos recursos comuns.
A definição dos recursos comuns envolvidos, direta ou indiretamente, nos processos
produtivos da empresa é fundamental para a avaliação e condução desses processos. Uma
vez que esses recursos se tornam escassos ao longo do tempo, podem inviabilizar os
processos tecnológicos e comprometer os resultados econômico-financeiros esperados pela
empresa.
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4. ECONOMIA ABERTA
A busca de novas oportunidades comerciais tem estimulado os empresários a
prospectar mercados cada vez mais distantes de suas bases. O propósito deste capítulo é
posicionar os principais aspectos econômicos que, tanto os técnicos que orientam a gestão
empresarial, quanto os gestores que a realizam precisam conhecer e dominar para projetar
atividades de comércio internacional.
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Economia Empresarial
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Câmbio
Segundo o Banco Central do Brasil (BACEN), câmbio é toda operação em que ocorre
troca de moeda nacional por moeda estrangeira ou vice-versa. A troca é realizada pelos
agentes econômicos no mercado cambial. Esse mercado é formal, legalizado, controlado
pelo BACEN e divide-se em “comercial” e “turismo”. Nele os agentes econômicos atendem
sua demanda por moeda estrangeira.
O “comercial” está associado à operações decorrentes de comércio exterior, ou seja,
de exportação e de importação; relacionadas às atividades dos governos, nas esferas
federal, estadual e municipal; relativas aos investimentos estrangeiros no País e aos
empréstimos a residentes sujeitos a registro no Banco Central; e, referentes aos
pagamentos e recebimentos de serviços.
O "turismo" é utilizado para as operações relativas à compra e venda de moeda
estrangeira para o turismo internacional, bem como para outras transferências tais como
contribuições a entidades associativas, doações, heranças, aposentadorias e pensões,
manutenção de residentes e tratamento de saúde.
Política cambial
Política cambial pode ser definida como o conjunto de ações do Governo que
influenciam o comportamento do mercado de câmbio e da taxa de câmbio. Nesse contexto,
o BACEN executa a política cambial definida pelo Conselho Monetário Nacional da seguinte
forma:
a) autoriza as instituições operadoras, regulamenta e fiscaliza o mercado de câmbio;
e,
b) atua diretamente no mercado, comprando e vendendo moeda estrangeira de forma
ocasional e limitada, com o objetivo de conter movimentos desordenados da taxa
de câmbio.
Regime cambial
O regime cambial é o modelo de atuação do BACEN no mercado cambial, definido
em cada país ao longo do tempo. Diante disso, três regimes podem ser aplicados:
a) câmbio fixo, com intervenção direta do BACEN para manter a paridade entre a
moeda nacional e a estrangeira;
b) banda cambial, com faixas de variação da taxa de câmbio definidas e sujeito à
intervenção do BACEN, caso a taxa de câmbio praticada no mercado exceda os
limites pré-estabelecidos; e,
c) câmbio flutuante, definido pelo mercado cambial, sem regras definidas de
intervenção pelo BACEN;
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Exemplo:
𝑹$ 𝑿, 𝑿𝑿
𝑻𝑪𝑵 =
𝑼𝑺$ 𝟏, 𝟎𝟎
No caso da moeda nacional, quando a demanda por moeda dos agentes econômicos
públicos e privados supera a oferta de moeda realizada pelo BACEN, ocorre excesso de
demanda pela moeda. Isso eleva seu valor e preço tornando-a apreciada. Caso contrário,
quando a oferta de moeda nacional supera a demanda por moeda dos agentes econômicos,
ocorre excesso de oferta, queda do valor e do preço, tornando-a depreciada.
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em que:
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Balança comercial é o resultado obtido pela diferença entre o valor das exportações
e o valor das importações efetuadas por um país, em um determinado período de tempo.
É também conhecida como o saldo das Exportações Líquidas de um país.
A evolução da taxa de câmbio nominal, ao longo do tempo, afeta a Balança
Comercial. Na medida em que a moeda nacional se aprecia, as importações de bens e
serviços são favorecidas em detrimento das exportações. Esse contexto pode levar à
formação de um déficit comercial, refletindo-se numa balança comercial negativa. Por
outro lado, quando a moeda nacional se deprecia, as exportações se expandem e as
importações recuam, favorecendo a formação de superávit comercial, tornando a balança
comercial positiva.
O gestor empresarial, ao observar o encaminhamento dos resultados do comércio
exterior pode melhorar sua capacidade de planejamento e adaptação ao contexto
internacional. As tendências da exportação e da importação podem orientá-lo quanto ao
momento de adquirir insumos e/ou vender os produtos da empresa.
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=/=/=/=/=/=
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5. MICROECONOMIA APLICADA
A microeconomia é o campo de estudo da economia que se preocupa com os
seguintes aspectos:
▪ o comportamento dos consumidores e das empresas em seus mercados;
▪ as razões que levam um consumidor a adquirir um bem ou serviço;
▪ os motivos que levam uma empresa a produzir uma mercadoria e a definir o preço
cobrado; e,
▪ os tipos de mercado nos quais empresas e consumidores atuam;
Nesse campo, dois ambientes distintos podem ser percebidos: um afeto às relações
de demanda e oferta em mercado e, outro, às questões da empresa que envolvem aspectos
tecnológicos e econômico-financeiros relacionados à produção dos bens e serviços. Esses
ambientes são tratados nas Unidades a seguir.
Demanda
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e o preço torna-se indireta, ou seja, para preços menores, quantidades maiores e vice-
versa.
Uma vez que o consumidor procura utilizar sua renda de modo a ampliar seu elenco
de bens ou serviços consumidos e, com isso, o seu nível de bem-estar (padrão de conforto),
faz-se necessário monitorar tanto o preço dos substitutos próximos, quanto o dos
complementares ao que deseja.
Substitutos próximos são aqueles bens ou serviços que oferecem satisfação
aproximada da obtida quando do consumo dos itens principais. Essa pequena diferença se
reflete nos preços finais e permite ao consumidor optar entre eles, segundo sua
conveniência. Nesse caso, a queda de preço de um diminui a quantidade demandada do
outro, uma vez que estimula a substituição pelo consumidor. Como exemplo, assinala-se
a decisão entre dois refrigerantes ou duas cervejas do mesmo tipo cujas diferenças, mesmo
que mínimas, são perceptíveis ao consumidor. A decisão de consumo, nesse caso, se
estabelece pela comparação entre a maior ou menor fração de renda a ser desembolsada
e a satisfação obtida ou perdida, respectivamente.
Bens ou serviços complementares são aqueles que ampliam o efeito da utilidade
dos principais no contexto do consumidor, elevando seu bem-estar. Consciente dessa
possibilidade, o indivíduo age no sentido de adquiri-los em condição complementar e
equivalente. Diante disso, avalia o preço dos bens complementares ao que pretende
consumir, de modo a ponderar sua decisão de compra. Quando o preço dos
complementares é reduzido, aumenta a quantidade demandada do principal e vice-versa.
Numa visão ampla, ele procura condições de consumir, simultaneamente, bens ou serviços
que atendam suas necessidades de alimentação, habitação, vestuário, transporte, saúde,
educação, cultura e lazer. O consumo de vestuário pelas mulheres ilustra muito bem a
percepção de complementaridade, pois a compra de uma única blusa é ponderada pela
possibilidade de compor um conjunto que impõe a combinação com saias, calças, sapatos
e acessórios.
A percepção sobre gostos e preferências também é importante na decisão de
consumo. Aspectos emocionais e subjetivos podem influenciar a atribuição de valor e,
consequentemente, de preços aos bens ou serviços pelo consumidor, modificando sua
disposição de desembolso. A aquisição de presentes para serem distribuídos nos dias das
mães, dos namorados, dos pais e das crianças é um bom exemplo da força dos gostos e
preferências na decisão de consumo. Vale notar que para a mesma renda, o consumidor
que assume esse desembolso, se não tiver poupança realizada com esse fim, deixa de
consumir algo de sua cesta de consumo típica para atender ao chamamento desses “dias”.
Isso também vale para a decisão baseada no atendimento especial que algumas empresas
desenvolvem e que levam o consumidor a aceitar um preço maior na compra do bem ou
serviço, ainda que outros ofertantes o disponibilizem a um preço menor no mercado. O
valor agregado pela empresa na forma de atendimento e/ou de parceria comercial explica
a preferência do consumidor e sua opção por um desembolso maior.
Oferta
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disponível para a produção, pelo preço dos insumos necessários à geração do bem ou
serviço, pelo seu preço de venda no mercado e pela expectativa de rentabilidade na
atividade, ao longo do tempo.
A disposição em ofertar um bem ou serviço pode ser entendida como o grau de
afinidade entre o ofertante e seu negócio. Quanto maior essa afinidade, maiores a
satisfação pelos esforços e a possibilidade de resultados da oferta. Vale lembrar que a
decisão é sempre de caráter pessoal. Abrir uma casa de shows, por exemplo, exige que o
empreendedor tenha disposição para o trabalho noturno e para a lida com um público
noctívago.
Em termos de capacidade de oferta, a tecnologia instalada reflete o potencial
produtivo da empresa, em termos de condições físicas e humanas. Em si, a plataforma
tecnológica representa o espaço potencial para a produção efetiva. É condição necessária
para a transformação adequada dos insumos em bem ou serviço, a partir do padrão de
qualidade definido.
Uma vez que o esforço de produção exige a aquisição de quantidades de insumos,
o preço de aquisição junto aos fornecedores, no mercado de fatores de produção, torna-
se fundamental na decisão de oferta por definir o desembolso e refletir os custos do
processo. Por outro lado, o preço de venda no mercado de bens e serviços permite estimar
a receita (faturamento) do negócio. Diante de ambos, custos e receita, o empreendedor
estima o lucro e avalia a rentabilidade do negócio, decidindo se oferta ou não o bem ou
serviço. Note-se que o ofertante carrega a expectativa de que os preços de venda sejam
crescentes e por isso, espera vender maiores quantidades no tempo. Essa relação direta
entre preço e quantidade ofertada é conhecida como Lei da Oferta. Note-se que a função
oferta é positivamente inclinada.
Tecnologia
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Produção
Produtividade
Equilíbrio de Mercado
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máximo é determinado pelo consumidor, através da maior parcela de sua renda que
pode/deseja desembolsar pelo bem ou serviço. De outro lado, o preço mínimo é
determinado pelo ofertante, em função da necessidade de cobrir os custos de produção e,
ainda, gerar um lucro mínimo esperado na atividade. O preço de equilíbrio resultante da
negociação será definido nesse intervalo entre o maior e menor preço aceito pelos
negociantes. A parte que detiver melhor condição imporá sua barganha e influenciará o
preço para um ou outro patamar.
Como se pode observar, a negociação pode se iniciar a partir de um excesso de
demanda (quantidade demandada superior à ofertada) ou de oferta (quantidade
demandada inferior à ofertada). Independente da origem, a tendência é de que, pela
negociação do preço, a quantidade negociada tenda ao equilíbrio (quantidade demandada
igual à ofertada). Esse equilíbrio será favorável ao consumidor (menor preço) ou ao
ofertante (maior preço) dependendo de suas capacidades de negociação.
Concorrência Perfeita
As empresas classificadas nessa estrutura de mercado produzem produtos que são
substitutos perfeitos entre si, ou seja, oferecem a mesma utilidade ao consumidor,
independente do ofertante que o disponibilize. Essa igualdade no produto se deve ao fato
de que os ofertantes utilizam plataformas tecnológicas e processos produtivos semelhantes
que tanto possibilitam, quanto garantem a substituição perfeita. A semelhança tecnológica
é resultado da acessibilidade da tecnologia, seja no domínio do processo, seja no aporte
de capitais físicos, humanos e financeiros. Os produtos da agricultura são bons exemplos
de concorrência perfeita, pois o processo produtivo é reproduzido pelos diferentes
produtores e o produto final de cada um é idêntico ao dos demais. No ambiente urbano-
industrial, os chamados produtos populares são os que mais se aproximam do ambiente
de concorrência perfeita.
A acessibilidade tecnológica dos produtos de concorrência perfeita facilita a entrada
de novos ofertantes, o que se traduz em um grande número de empresas concorrentes
entre si. Isso acaba por diluir o poder de barganha individual sobre o preço de venda.
Nesse caso, a demanda se caracteriza como elástica e induz à queda do preço de mercado.
Economia Empresarial
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Concorrência Monopolística
Economia Empresarial
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mercados existe, mas não é explícita, dadas às capacidades tecnológica e financeira das
empresas envolvidas. Para evitar riscos econômicos decorrentes dos enfrentamentos
diretos, as empresas de um oligopólio procuram desenvolver suas atividades através de
concessões dos serviços a terceiros, estabelecendo um zoneamento dos mercados que
viabiliza a presença de todas e minimiza a concorrência predatória.
Vale destacar que a presença de oligopólios na cadeia produtiva provoca elevação
dos preços dos insumos e dos produtos e dificulta a operação das empresas menos
capitalizadas.
Outro aspecto a ser destacado é a possibilidade das empresas decidirem operar em
regime de cooperação para estabelecer controle total sobre os preços de mercado. Essa
forma de atuação é conhecida como cartel e é considerada ilegal. O combate a esse tipo
de comportamento na economia é feito pelos órgãos de defesa da concorrência, tais como
o Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE, vinculado ao Ministério da Justiça.
Monopólio
Economia Empresarial
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6. EXERCÍCIOS
Questão 1
Economia pode ser entendida como a alocação de recursos escassos entre finalidades
alternativas e competitivas entre si. Diante disso, observa-se que o que motiva a ação
econômica é
a) atitude
b) vontade
c) escassez
d) equilíbrio
Questão 2
a) da vontade de comprar
b) do comércio e dos mercados
c) da vontade de vender
d) do ambiente econômico
Questão 3
A interação através dos mercados tem o objetivo de realizar as expectativas dos diferentes
agentes econômicos. Quando isso não acontece, são identificadas falhas de mercado que
precisam ser atenuadas ou eliminadas pelo
a) governo
b) consumidor
c) vendedor
d) mercado
Questão 4
a) público e privado
b) presente e passado
c) compra e venda
d) valor e preço
Economia Empresarial
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Questão 5
a) preço
b) quantidade
c) custo de oportunidade
d) qualidade
Questão 6
a) cor
b) utilidade
c) formato
d) textura
Questão 7
A atividade econômica pode gerar efeitos adicionais não previstos para os agentes
econômicos. Esses efeitos, positivos ou negativos, oriundos da produção e/ou distribuição
dos bens e serviços são denominados:
a) externalidades
b) aspectos
c) especificidades
d) natureza
Questão 8
a) parâmetro
b) processo
c) critério
d) mercado
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Questão 9
a) força de negócio
b) tamanho do negociante
c) poder de mercado
d) altura do negociador
Questão 10
a) consumidor
b) empresa
c) fornecedor
d) intermediário
Questão 11
a) demanda
b) empresa
c) utilidade
d) barganha
Questão 12
a) escassez
b) margem
c) barganha
d) renda
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Questão 13
a) resposta
b) caixa
c) oferta
d) base
Questão 14
a) ambiente
b) tecnologia
c) concorrência
d) ponto
Questão 15
A relação entre o comprador e o vendedor está baseada no poder de barganha que cada
um tem na negociação e, a partir disso, converge para a definição de quantidades e preços
a serem realizados. O ambiente que permite essa negociação é:
a) elasticidade-preço
b) demanda
c) oferta
d) mercado
Questão 16
a) nulo
b) rígido
c) longo
d) alto
Economia Empresarial
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Questão 17
a) mão-de-obra direta
b) linha de produção
c) produtividade
d) capacidade instalada
Questão 18
a) infinito
b) nulo
c) limitado
d) ocioso.
Questão 19
a) diminui
b) permanece constante
c) aumenta
d) dobra
Questão 20
a) produção popular
b) produção de refrigerantes
c) produção agrícola
d) indústria farmacêutica
Economia Empresarial
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Questão 21
a) parâmetro de escala
b) referencial de medida
c) indicador de atividade econômica
d) índice de preços
Questão 22
a) meio ambiente
b) poupança e investimento
c) estradas e cidades
d) combustível
Questão 23
Questão 24
Inflação é definida como o aumento no Nível Geral de Preços. Ela reflete o aumento dos
preços médios e não somente o aumento de preços de alguns poucos bens. É um evento
que afeta, basicamente, o valor dos meios de troca da economia real, ou seja, dos ativos
reais da economia. Nesse contexto, existem dois tipos de inflação:
a) de alimentos e de transporte
b) de energia e de saneamento
c) de habitação e de vestuário
d) de demanda e de custos
Economia Empresarial
35
Questão 25
Questão 26
Moeda pode ser definida como um ativo de alta liquidez que os agentes econômicos
utilizam na troca de bens e serviços entre si. Diante disso, as autoridades monetárias
avaliam o risco de inflação na economia real e decidem a quantidade de moeda a ser
disponibilizada pelo BACEN utilizando como instrumento de oferta monetária:
Questão 27
a) ambas se reduzem
b) ambas permanecem constante
c) ambas se elevam
d) ambas se diferenciam
Questão 28
Economia Empresarial
36
Questão 29
Bens Públicos podem ser definidos como aqueles que estão disponíveis ao uso de todos os
agentes da economia e cujo uso por um agente não prejudica o uso por outro, sendo não
excludentes e não rivais. Eles oferecem oportunidades de parcerias entre a iniciativa
privada e o poder público na exploração de.
a) papelarias
b) restaurantes
c) rodovias
d) supermercados
Questão 30
Questão 31
Questão 32
Economia Empresarial
37
Questão 33
Questão 34
a) crédito e débito
b) transações correntes e do movimento de capitais
c) ativos e passivos
d) de movimentações internacionais
Questão 35
Câmbio é toda operação que envolve troca de moeda nacional por moeda estrangeira ou
vice-versa. A troca é realizada pelos agentes econômicos no mercado cambial. Esse
mercado é formal, legalizado, controlado pelo BACEN e divide-se em:
a) comercial e turismo
b) formal e informal
c) oficial e paralelo
d) nacional e estrangeiro
Questão 36
a) cara
b) barata
c) estável
d) apreciada
Economia Empresarial
38
Questão 37
O gestor empresarial deve estar atento à evolução da taxa de câmbio nominal devido ao
fato de que ela afeta, diretamente, a capacidade comercial da empresa no ambiente
internacional. Quando a moeda nacional se aprecia, diminui a quantidade de moeda
nacional equivalente a uma unidade de moeda estrangeira. Isso facilita a:
a) balança comercial
b) exportação
c) importação
d) negociação
Questão 38
O resultado líquido obtido pela diferença entre o valor das exportações e o valor das
importações efetuadas por um país, em um determinado período de tempo é conhecido
como:
a) Balanço de Pagamentos
b) Balança Comercial
c) Balanço de Ativos
d) Balança de Passivos
Questão 39
Questão 40
Economia Empresarial
39
Questão 1
Gabarito: c
Comentário: Escassez significa que uma determinada necessidade não está sendo
atendida a contento pelo ambiente econômico, o que pode ser interpretado como uma
demanda superior à oferta. Esse descompasso entre ambas pode ser natural ou induzido
e motiva a ação econômica entre os agentes.
Questão 2
Gabarito: b
Comentário: A interação entre os agentes econômicos leva em conta que o comércio pode
melhorar a situação de todos os envolvidos e os mercados, em geral, podem organizar a
atividade econômica e resolver a maior parte das expectativas individuais.
Questão 3
Gabarito: a
Questão 4
Gabarito: d
Comentário: A economia tenta captar as bases de formação do valor dos bens ou serviços
para as pessoas e definir os seus preços para as empresas. Valor, variável qualitativa,
expressa a importância dos bens ou serviços nos diferentes contextos pessoais e preço,
variável quantitativa, representa a dimensão monetária de desembolso, necessária para a
aquisição dos bens ou serviços. É fácil perceber que quanto mais importante é o produto
para o interessado, maior é seu valor na negociação e, por isso, maior pode ser o preço
cobrado por quem o detém e disponibiliza.
Economia Empresarial
40
Questão 5
Gabarito: c
Questão 6
Gabarito: b
Questão 7
Gabarito: a
Questão 8
Gabarito: d
Comentário: Mercado é um espaço real ou virtual destinado à negociação entre agentes
econômicos interessados em consumir e ofertar determinado bem ou serviço.
Questão 9
Gabarito: c
Gabarito: b
Economia Empresarial
41
Economia Empresarial
42
Questão 11
Gabarito: a
Questão 12
Gabarito: d
Questão 13
Gabarito: c
Questão 14
Gabarito: b
Questão 15
Gabarito: d
Economia Empresarial
43
Questão 16
Gabarito: d
Comentário: Nesse caso, o poder de barganha do comprador é alto dado que existem,
no mercado, substitutos para o bem ou serviço ou para o ofertante.
Questão 17
Gabarito: c
Questão 18
Gabarito: c
Questão 19
Gabarito: a
Questão 20
Gabarito: d
Economia Empresarial
44
Questão 21
Gabarito: c
Comentário: O PIB é o valor total de mercado de todos os bens finais e serviços produzidos
dentro de um país, em um dado período de tempo. Sua evolução serve como indicador
de atividade econômica.
Questão 22
Gabarito: b
Questão 23
Gabarito: a
Questão 24
Gabarito: d
Questão 25
Gabarito: c
Questão 26
Gabarito: b
Economia Empresarial
45
Questão 27
Gabarito: a
Questão 28
Gabarito: d
Questão 29
Gabarito: c
Questão 30
Gabarito: b
Comentário: No que respeita aos impostos, pode-se interpretá-los como o preço dos
recursos e serviços públicos necessários ao processo produtivo. Sempre que um
imposto é lançado, seja sobre compradores ou vendedores, ambos compartilham o ônus.
O preço cobrado aos consumidores se eleva quanto o preço recebido pelos ofertantes
diminui. A diferença entre eles representa a receita tributária do governo.
Economia Empresarial
46
Questão 31
Gabarito: a
Questão 32
Gabarito: d
Questão 33
Gabarito: c
Questão 34
Gabarito: b
Questão 35
Gabarito: a
Economia Empresarial
47
Questão 36
Gabarito: d
Comentário: Quando uma moeda apresenta valor e preço elevados diz-se que está
apreciada. Caso contrário, ela está depreciada.
Questão 37
Gabarito: c
Questão 38
Gabarito: b
Comentário: Balança comercial é o resultado obtido pela diferença entre o valor das
exportações e o valor das importações efetuadas por um país, em um determinado período
de tempo. É também conhecida como o saldo das Exportações Líquidas de um país.
Questão 39
Gabarito: a
Questão 40
Gabarito: d
Economia Empresarial
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7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ROSSETTI, J.P. Introdução à Economia. 18. Edição. São Paulo: Atlas, 2000.
SAMUELSON, P.A.; NORDHAUS, W.D.. Economia. 16. Edição. Lisboa: McGraw-Hill, 1999.
VICECONTI, P.E.V.; NEVES, E.. Introdução à Economia. 3. Edição. São Paulo: Frase, 1999
Economia Empresarial