Monografia Cientifica-Mordomia Crista
Monografia Cientifica-Mordomia Crista
Monografia Cientifica-Mordomia Crista
Levou-se a cabo um estudo sobre Mordomia Crista nas Igrejas e na Sociedade. Importa
referenciar que A mordomia cristã na Igreja e na Sociedade deve partir da verdade
fundamental de que Deus é o criador e sustentador de todas as coisas. Isso quer dizer
que Ele é o dono de tudo, e nada nos pertence. Temos o costume de nos enxergar como
donos das coisas, mas na verdade somos simplesmente mordomos. A Bíblia diz que
Deus é o possuidor dos céus e da terra (Génesis 14:22). Tudo o que há no universo é do
Senhor (Deuteronômio 10:14). O salmista ensina que “ao Senhor pertence a terra e
tudo o que nela se contém, o mundo e os que nele habitam” (Salmo 24:1).
Já em Génesis 1 a Bíblia mostra que o homem foi chamado à mordomia. Logo após ter
criado o homem, Deus lhe comissionou a cuidar, sujeitar e dominar sobre a criação
(Gênesis 1:28-30; 2:15). O salmista Davi também fala sobre a mordomia do homem no
sentido do domínio outorgado por Deus a ele sobre a criação (Salmo 8:3-9). Então como
mordomos de Deus, somos responsáveis por tudo o que Ele nos dá, tanto materialmente
como espiritualmente. Nossa mordomia se estende desde sobre o correcto uso dos
recursos do planeta, bem como sobre os bens, os dons, os talentos, o tempo e o
conhecimento que recebemos, e até sobre os nossos corpos.
Por outro lado Como seguidores de Cristo, somos conhecedores da vontade de Deus;
somos conhecedores de sua revelação especial através das Escrituras. Ignorar a nossa
responsabilidade quanto à mordomia cristã é desprezar a vontade do Senhor.
Na Parábola dos Dois Servos, Jesus ensina: “Quem é, pois, o mordomo fiel e prudente,
a quem o senhor confiará os seus conservos para dar-lhes o sustento a seu tempo?
Bem-aventurado aquele servo a quem seu senhor, quando vier, achar fazendo
assim” (Lucas 12:42,43).
Mas na mesma parábola Jesus adverte acerca do perigo da má mordomia cristã (Lucas
12:45,46). Além disso, quanto mais conhecimento o mordomo tem da vontade de seu
senhor, mais responsabilidade ele possui, de modo que no dia da prestação de contas ele
será tratado com mais rigor (Lucas 12:47,48).
A Parábola dos Talentos é outro texto bíblico que enfatiza que somos chamados à
mordomia cristã (Mateus 25:14-30). Todo crente recebe dons, oportunidades e recursos,
e deve administrá-los com diligência e responsabilidade. Essa mesma parábola ainda
ensina que uns recebem mais do que outros, mas todos recebem algo e devem ser bons
mordomos do que lhes fora confiado por Deus.
Para o crente, o grande objetivo da mordomia cristã na igreja e na sociedade é trazer
glória a Deus e contribuir com o avanço de sua obra na terra. Isso quer dizer que a causa
do Evangelho exige de nós o bom desempenho da mordomia cristã. Aqui podemos
aprender com as palavras do apóstolo Paulo: “Eu de boa vontade me gastarei e ainda
me deixarei gastar em prol da vossa alma” (2 Coríntios 12:15).
Por fim, encontramos no próprio Cristo nosso maior exemplo de Mordomo Fiel. Ele
desceu do Céu e veio ao mundo cumprir a vontade do Pai que o enviou. Se hoje temos
salvação é porque Ele respondeu a esse propósito com uma mordomia perfeita e eficaz
(João 6:38-40). Em termo estrutural, o trabalho contém três (3) capítulos, tais capítulos
estão ordenados da seguinte maneira:
Capítulo II: Fundamentação teórica. Neste capítulo são descritos os conceitos principais
que ajudam a compreender o tema em estudo.
Nas igrejas actuas e na sociedade, a arte ou dom de servir ou seja administrar tem
sofrido distorção nos últimos tempos, muitos so quer administrar sem perceber porque
servir e para que servem. Qualquer pessoa que observar atentamente, vai ver que há
algo de muito errado com o mundo. O ser humano que foi criado à imagem e
semelhança de Deus, parece que cada dia mais se comporta como um predador dentro
da criação de Deus. Parece que a espécie humana só encontra uma maneira de
sobreviver: Destruir, aniquilar e condenar tudo o que Deus fez, até mesmo a sua
espécie.
Mas nós como crentes e criaturas de Deus somos chamados a Servir a ele. Se tudo o que
somos e temos pertence a Deus, então devemos viver como bons mordomos,
administrando bem o que é do Senhor. O Dicionário Aurélio define “mordomo” como
sendo “o serviçal encarregado da administração duma casa”. É alguém que cuida do que
não é seu. Jesus usou o conceito de mordomia, aplicando-o a nós:
“Disse o Senhor: Quem é, pois, o mordomo fiel e prudente, a quem o senhor confiará os
seus conservos para dar-lhes o sustento a seu tempo? Bem-aventurado aquele servo a
quem seu senhor, quando vier, achar fazendo assim. Verdadeiramente vos digo que lhe
confiará todos os seus bens. Mas se aquele servo disser consigo mesmo: Meu senhor
tarda em vir, e passar a espancar os criados e as criadas, a comer, a beber, e a
embriagar-se, virá o senhor daquele servo em dia que não o espera, e em hora que não
sabe, e castigá-lo-á, lançando-lhe a sorte com os infiéis.” (Lucas 12.42-46).
1.2.1. Hipóteses
Segundo Cervo & Bervian (2002). a hipótese pode ser a suposição de uma causa ou de
uma lei destinada a explicar provisoriamente um fenómeno até que os fatos a venham
contradizer ou afirmar.
Segundo Artur (2011) “objectivo se pode definir como meta ou propósito que se deseja
alcançar. Essa pode ser uma definição correcta e quase completa e se completa se
definimos melhor ainda com o resultado que esperamos ao finalizar um trabalho ou uma
acção concreta” (p. 100).
Para a realização deste trabalho vários foram os caminhos (métodos) usados para
atingir os objectivos. Como é de referenciar que a metodologia é Metodologia científica
é um conjunto de etapas ordenamente dispostas que se deve vencer na investigação de
um fenómeno. Como a escolha do tema, o plano da investigação, o desenvolvimento
metodológico, a colecta de dados, análise dos resultados, a elaboração das conclusões e
sugestões e a divulgação dos resultados (Silva & Edna, 2001, p. 23).
1.6.2. Entrevista
De acordo com Gil (2010), a entrevista pode ser definida como uma técnica na qual o
investigador se apresenta frente ao investigado e formula perguntas para obter as
informações necessárias, sendo assim, uma forma de interacção social.
Gil, A. C. (2008). “Métodos e técnicas de pesquisa social” (6ª. Ed.). Atlas. São Paulo.