Location via proxy:   [ UP ]  
[Report a bug]   [Manage cookies]                

Aps - Programação Engenharia

Fazer download em docx, pdf ou txt
Fazer download em docx, pdf ou txt
Você está na página 1de 5

A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NA ENGENHARIA CIVIL

RESUMO: A inteligência artificial (IA) tem desempenhado um papel cada vez mais
importante na engenharia, modificando a maneira de projetar, desenvolver e operar sistemas e
infraestruturas. Sendo ela um campo da ciência da computação que se concentra no
desenvolvimento de sistemas e algoritmos capazes de simular o pensamento humano e
realizar tarefas que normalmente exigem inteligência humana. A IA envolve a criação de
programas e sistemas que podem aprender, raciocinar, tomar decisões, reconhecer padrões,
compreender linguagem natural e interagir com o ambiente de forma autônoma.

Palavras-chave: Inteligência artificial. Engenharia. Tecnologia.

1 INTRODUÇÃO
O ser humano há muito tempo busca encontrar formas de replicar a capacidade
humana de raciocinar. Em busca de entender como nossa capacidade cerebral funciona e
desvendar uma maneira em que poderíamos torná-la mecanizada.
O termo inteligência artificial foi falado por John McCarthy em 1956, em uma
conferência sobre tecnologia no Dartmouth College, EUA. Mas, de acordo com Jacques Fux
(2019, online), mestre em computação pela UFMG, o assunto já era anteriormente discutido
por Alan Turing em 1930, considerado pai da computação.
O teste de Turing, o qual, consistia na pesquisa para saber se, em algum momento, a
máquina poderia exibir comportamento inteligente igual ou equivalente ao humano, podendo
se passar por tal, assim enganando seus interlocutores.
Depois, Turing apresenta a seguinte questão: “Máquinas podem pensar como seres
humanos?”, de outra forma, se uma das partes (X) ou (Y) fossem substituídos por uma
máquina, conseguiria esse sistema ser tão preciso ao ponto de conseguir enganar o
interrogador?
Turing acreditava que essa resposta poderia ser respondida de forma positiva em cerca
de 50 anos, e meio século depois, Fux (2019) aponta que estamos tão imersos nesses sistemas
que fazem parte do nosso dia-a-dia, com atuações tão reais, que já são capazes de nos
enganar; como é o caso de assistentes de celular, de bancos, sites e etc.
A aplicação da Inteligência artificial pode ser feita em diversas áreas, o que auxilia na
produção e a otimização do tempo gasto na realização do trabalho a ser desempenhado. Essas
ferramentas inovadoras servem para organizar informações e atividades repetitivas ou que
demonstrem determinando padrão (seja pelo uso de IA ou não), e precisam de
desenvolvimento contínuo (COELHO, 2019, online).
Por se tratar de um meio de facilitação do cotidiano, a inteligência artificial traz
diversas vantagens quanto ao seu uso. Já que de certa forma, o uso da inteligência artificial
como meio de substituição do ser humano no desenvolvimento de tarefas possíveis, gira tudo
em torno da forma em como podemos economizar o tempo. A máquina é alimentada com
informações necessárias para desempenhar o trabalho a ser feito, e devido a seus algoritmos
ela é capaz de realizar as tarefas com precisão e acertos, o que evita o retrabalho que poderia
acontecer caso um ser humano o realizasse.
Também, por se tratar de uma tecnologia recente e pouco explorada, existem alguns
pontos negativos. Dentre esses pontos entram os questionamentos éticos e morais. Visto que a
máquina é alimentada e trabalha de acordo com o conhecimento implantado, o perigo não está
nesse conhecimento e sim na possibilidade de que ele não vai mudar, ou evoluir juntamente
com o meio social em que foi criado. Se ele não se adapta de acordo com a época em que a
sociedade está vivendo, poderia gerar um caos de proporções inimagináveis.
No livro Inteligência Artificial (2013, p. 1189) os autores relatam, também, como
possível risco, que podemos enfrentar com o uso dessa tecnologia, a possibilidade das pessoas
perderem suas identidades, tornarem alienados, psíquicos ou autômatos; proposta também
levantada por Marques (2017)13, quando diz que uso contínuo da Inteligência Artificial gera
isolamento social e consequentemente, problemas físicos e mentais.
Posto isto, a União Europeia, afim de proteger a integridade humana, implementou,
em 2019, um guia ético com regras quanto a utilização da inteligência artificial, são eles:
 Garantir que a IA seja supervisionada por humanos.
 Segurança, transparência e responsabilidade.
 Que não seja baseado em preconceito, preconceito ou discriminação.
 Responsabilidade social e igualdade de gênero.
 Sustentabilidade ambiental.
 Privacidade e proteção de dados.
2 INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E A ENGENHARIA CIVIL
Inicialmente, a IA foi aplicada em campos como reconhecimento de padrões e
processamento de linguagem natural. À medida que a tecnologia avançou, a IA começou a ser
explorada em outras áreas, incluindo a Engenharia Civil, e hoje estão cada vez mais
interligadas e influenciando uma a outra.
A utilização da Inteligência Artificial (IA) na Engenharia Civil é uma área em
constante evolução, e sua adoção prática começou a ganhar força nas últimas décadas. Segue
alguns marcos importantes na utilização da IA na Engenharia Civil:
Na década de 1980, a IA começou a ser aplicada na otimização de projetos e no
planejamento de rotas de transporte. Algoritmos genéticos e sistemas especialistas foram
utilizados para melhorar a eficiência do projeto e encontrar soluções ótimas para problemas de
engenharia.
Já em 1990, o uso da IA na Engenharia Civil expandiu-se para a análise de dados e a
simulação de sistemas complexos. Algoritmos de aprendizado de máquina foram aplicados
em áreas como a previsão de comportamento estrutural e a modelagem hidrológica.
Nos anos 2000, com o avanço da tecnologia e a disponibilidade de grandes
quantidades de dados, a IA começou a ser utilizada em sistemas de monitoramento de
infraestruturas. Sensores e sistemas de coleta de dados foram integrados com algoritmos de
IA para detectar anomalias, prever falhas e melhorar a manutenção preditiva.
Nos últimos anos, com o surgimento de técnicas mais avançadas de IA, como redes
neurais profundas e algoritmos de aprendizado profundo, a aplicação da IA na Engenharia
Civil expandiu-se ainda mais. Essas técnicas têm sido usadas para análise de imagens,
reconhecimento de objetos, processamento de grandes volumes de dados e tomada de
decisões automatizadas.
A inteligência artificial (IA) tem assumido um papel cada vez mais vital na engenharia,
transformando a maneira como projetamos, desenvolvemos e operamos sistemas e
infraestruturas. Como um ramo da ciência da computação que se concentra em criar sistemas e
algoritmos capazes de imitar o pensamento humano e realizar tarefas que normalmente exigiriam
inteligência humana, a IA abrange a criação de programas e sistemas que podem aprender,
raciocinar, tomar decisões, reconhecer padrões, compreender linguagem natural e interagir com o
ambiente de maneira autônoma. Em suma, a IA está revolucionando o campo da engenharia e
ampliando as possibilidades de soluções inovadoras para os desafios do mundo moderno.
Desde tempos imemoriais, a humanidade tem buscado replicar a capacidade de raciocínio
humana. Com o intuito de compreender o funcionamento do nosso cérebro e encontrar uma
forma de mecanizá-lo, surgiu o termo "inteligência artificial". Embora tenha sido mencionado pela
primeira vez em 1956, por John McCarthy, em uma conferência sobre tecnologia no Dartmouth
College, EUA, o assunto já era discutido anteriormente por Alan Turing, considerado o pai da
computação, em 1930, segundo Jacques Fux (2019, online), mestre em computação pela UFMG.
O teste de Turing, que consistia em pesquisar se uma máquina poderia exibir comportamento
inteligente igual ou equivalente ao humano, a ponto de enganar seus interlocutores, foi proposto
por Turing. Ele questionou se as máquinas poderiam pensar como seres humanos e se um sistema
substituído por uma máquina seria tão preciso a ponto de enganar o interrogador.
Há cerca de 50 anos, Turing previu que a resposta para a pergunta sobre a possibilidade de as
máquinas pensarem seria positiva. Hoje, Fux (2019) destaca que a inteligência artificial está
tão presente em nosso dia a dia que já é capaz de nos enganar. Assistentes virtuais, sites,
bancos e outras ferramentas inovadoras são capazes de otimizar o tempo gasto em atividades
repetitivas ou que seguem um padrão, seja com ou sem uso de IA. Embora traga vantagens,
como a precisão e a economia de tempo, a inteligência artificial ainda é pouco explorada e
levanta questionamentos éticos e morais. O perigo não está no conhecimento implantado, mas
na possibilidade de que ele não evolua junto com a sociedade, o que poderia gerar caos. Por
isso, é fundamental um desenvolvimento contínuo e uma abordagem profissional e ética na
aplicação da IA.
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Pelo apresentado, notamos que a inteligência artificial apresenta vantagens,
desvantagens e até mesmo riscos quanto ao seu uso. Desta maneira, precisamos utilizá-la em
cada área de forma a nos auxiliares e não para nos tornarmos dependentes dessas máquinas.

REFERÊNCIAS

DA SILVA, Jennifer Amanda Sobral; MAIRINK, Carlos Henrique Passos. Inteligência


artificial. LIBERTAS: Revista de Ciênciais Sociais Aplicadas, v. 9, n. 2, p. 64-85, 2019.
SALOMOM, Delcio Vieira. Como fazer uma monografia. 12. ed. São Paulo: Martins Fontes,
2010TARGINO, M. G. Comunicação científica: uma revisão de seus elementos básicos.
Revista Informação & Sociedade: Estudos, João Pessoa, v. 10, n. 2, p. 37-85, 2000.

LEE, Kai-Fu. Inteligência artificial. Globo Livros, 2019.

TEIXEIRA, João. O que é inteligência artificial. E-galáxia, 2019.

PESSIS-PASTERNAK, Guitta. Do caos à inteligência artificial. Unesp, 1993.

Você também pode gostar